#não que eu seja santa
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doce pecado feito mel nos meus lábios.
[smut]
seus lábios eram macios como um novelo de lã, seu cheiro doce embriagava sua mente, como um mel selvagem que melava seus paladar enquanto beijava-lhe o busto liso, um vale de ondas de pele arrepiada que transbordava um calor acolhedor que pulsava o sangue impuro até os campos cavernosos que um dia jurou perante a Deus, castidade.
celibato.
palavra ruidosa, que esticava na língua e pinicava sua moral. porém para padre charlie aquilo não significava tanta coisa – na realidade ele desejava quebrar as antigas estruturas que erguiam as tradições anciãs da igreja que ele congregava.
as mãos firmes deslizavam pelas ondulações do corpo, estava zonzo de tesão e desejo, a respiração quente tocando-lhe o rosto angelical, a forma como ela lamuriava com os olhos fechados e os lábios torcidos de desejos o enlouquecia. seu corpo grande, feito uma fortaleza de ossos duros e músculos forjados por horas e horas de exercícios físicos e uma alimentação impecável, que encaixava tão bem para um ser humano tão vaidoso quanto ele, ergueu as pernas esguias dela para seus ombros, na posição que estava era só penetrar nela, quente e molhada, macia e tão receptiva a ele e desfrutar do prazer eterno.
prazer eterno que perdurava por minutos inconstantes. por que Deus permitiu que um dos maiores prazeres da carne fosse finito? ele se questionava, a mão no pau de veias grossas que circulava todo o sangue até lá, a sensação de topor era grande: como se ele estivesse de cabeça para baixo, o sangue indo todo para a cabeça num instante para logo descer em cascata para o pau. melado, babado, lubrificado. posicionou a cabeça rosada na buceta que o acolhia em um abraço tepido, fixou o olhar para a mulher deitada, rendida a ele, os bicos dos seios apontados para cima, a pele arrepiada, o suor brotando na testa, ela gemendo de tesão e anseio.
ele se curvou encima dela, ainda segurando o pau com a destra, a canhota indo de encontro no queixo dela firmando-o para sua direção. a fez encarar o carvão em brasa de suas íris, pupilas dilatadas quase comendo o céu nublado do olhar, sussurrou, a voz grave retubando no quarto em chamas:
— me diga de quem você pertence.
— você.
saiu em um sussurro fraco. padre charlie riu entredentes, negou com a cabeça, molhou os os lábios, encostou a cabecinha do pau na entradinha da mulher que retorceu debaixo dele. a mão canhota desceu para o pescoço dela e apertou ali. repetiu autoritário:
— repete de novo. quero fuder essa bucetinha sabendo de quem ela é.
— sua! completamente sua charlie! me fode agora porra!
padre charlie riu. um sorriso malicioso. tremeu dos pés às cabeça, assentiu satisfeito com a ansiedade dela, os olhos pidões para ele. tão indefesa e vulnerável feito um cordeirinho que se afastou do seu bando e está na mira de um lobo voraz, sedento por carne fresca.
ele acariciou o rosto dela. seus lábios encontraram com os dela, um beijo casto demais enquanto ele enfiava seu pau dentro dela, numa investida brusca que a fez resfolegar antes de aliviar a tensão.
era tanto prazer que fugia da órbita. o ar era quente, em brasas. o sabor mel dos lábios misturava agora ao sabor agridoce de porra e orgasmo. respiração descontrolada, corpos em sincronia, vai e vêm numa dança lascívia. o desejo queimando cera pelas veias, deslizando em forma de gemidos de seus lábios entreabertos, olhares dengosos e amores surrupiados um pelo outro naquela comunhão herege em busca da plenitude divina do êxtase.
e mais uma vez, no meio dos braços dela, padre charlie mayhew se perdia completamente de si: sua humanidade, virtude, sua santidade se tornavam vãs. pequeninas demais para o grande prazer que o enchia enquanto metia e fodia uma mulher que jurou jamais amar como a amava naquele momento, em sua cama, berço de rezas e choros de arrependimentos. mas ele se arrependia de fazer aquilo?
não.
ele queria mais.
provar do fruto proibido uma vez atrás da outra, até se fartar. cometer o pecado da gula com luxúria de braços abertos feito um jesus cristo na cruz. aceitando sua humanidade como um pecador que no dia seguinte iria se ajoelhar, clamar por clemência e se açoitar até tirar o sangue impuro e imputar a dor do pecado de si mesmo.
tão simples.
[trechos (imagens) do livro “o crime do padre amaro”, eça de queiróz (1875).]
#charlie mayhew#nicholas alexander chavez#padre charlie mayhew fanfic#nicholas alexander chavez fanfic#smut#apenas muito smut#blasphemy kink#priest kink#grotesquerie#eu preciso disso#não que eu seja santa#deus me perdoe mas não consigo controlar a mim mesma#nicholas alexander chavez × reader#father charlie mayhew is her messiah#× reader#Spotify
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oii sunshyni 🩷 vc pode fazer mais fics sobre o jake sim do enhypen?pfv
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Jake Sim × Fem!Reader
“Você até tentava esconder, mas meio que Jake já tinha certeza que de santinha você não tinha nada”
Warnings: um pouquinho sugestivo e acredito que seja só isso!!
Notinha da Sunsun: desculpa, procrastinei pra escrever hoje KKKKK Só queria ficar o dia inteiro no sofá sem fazer nada, mas enfim, eu nem tinha plot muito bem definido pra essa, só tava com o drive-in na cabeça (porque lembrei daquele vídeo do tiktok do Enhypen), então se estiver ruim, por favor, ignorem KKKKKKK Mas acho que dá pra ler. Espero que você curta, amor!! 🙏
— Você não tava morrendo de vontade de assistir esse filme? — você perguntou para Jake, mas ele nem prestava atenção nas suas palavras. Estava ocupado marcando cada centímetro da sua pele exposta com os lábios. Ao mesmo tempo em que seu corpo relaxava com a sensação dos lábios macios contra sua pele, perfumada pelo creme corporal, você estava nervosa. Tinha medo de perder o controle e fazer uma loucura, tipo empurrá-lo contra o banco do motorista e subir no colo dele.
Você fechou os olhos, sentindo o corpo esquentar cada vez mais. Queria muito transformar sua fantasia em realidade.
— Eu? — ele perguntou, inocente, como se houvesse uma terceira pessoa naquele carro. Jake se afastou minimamente para contemplar seu rosto preocupado. Ele sorriu, mostrando a coleção de dentes brancos e bonitos. Provavelmente, sua dentista era orgulhosa. — Eu realmente tava. É meu filme favorito, e faz tempo que não assisto. Mas você me provocou com tudo aquilo que disse. Que queria brincar comigo no escuro.
— Eu falei isso? — você perguntou, confusa. Ele te olhou, os olhos tão escuros que mal se via a íris. A pupila ocupava quase todo o espaço, e ele parecia um cachorrinho dengoso precisando de carinho, algo que você com certeza estava disposta a oferecer.
— Aham, na nossa ligação ontem. Antes de você começar a roncar no meu ouvido.
— Ai meu Deus, eu ronquei? — você o segurou pela jaqueta, mantendo-o perto enquanto arregalava os olhos. Definitivamente, isso não era um dos seus traços mais atraentes. Estavam no início do namoro, e você se sentia envergonhada por mostrar algo tão íntimo. Tinha medo de ele te achar uma completa maluca. Mas você não fazia ideia do quanto Jake te olhava com carinho e devoção, exatamente como um animalzinho de estimação.
Ele também não sabia que você levava a sério aquela frase da Ariana Grande: *"Ain't you ever seen a princess been a bad bitch?"*. Apesar de ser adorável e bonitinha da cabeça aos pés, ninguém sabia o que se passava na sua mente. Nem ele sabia o quanto você gostava quando ele te pegava com firmeza nos momentos de paixão ou sobre os sonhos que tinha com ele. E era melhor que continuasse sem saber.
— Foi um ronquinho fofo — ele disse com um sorriso, deixando um selinho casto nos seus lábios. — Não lembra mesmo?
— Eu devia estar com sono, sei lá. Falei besteira... — você desconversou, mas sua mão desceu até o abdômen dele e permaneceu ali, seus olhos parando no ponto de contato.
— Cê acha que vai me enganar com esse papinho, princesa? Tô ligado que cê não é santa. — Jake começou a distribuir beijos pelo seu rosto, nas bochechas, cantinhos dos lábios e pela linha do maxilar. Então, levou uma mão até o seu pescoço, formando um "colar" suave ao redor da sua pele. Não pressionou, apenas observou sua expressão. Você sorriu, surpresa, mas satisfeita.
— O que que você imaginou? Me fala.
Ele te puxou para um beijo lento, saboreando o momento, devorando sua boca com calma. Pressionou levemente os dedos contra sua pele, e você quase arfou, mas se afastou para recuperar o fôlego.
— Fala, vai — ele pediu com um beicinho, descendo a mão até o seu colo e procurando sua mão.
— Me imaginei no seu colo — você disse, mas começou a rir logo em seguida. Jake te acompanhou, encostando a testa no seu ombro enquanto sentia você tremer de tanto rir. — Desculpa. Eu quero muito transar com você.
— Sério? Que coincidência, eu também. — Ele riu, mas o clima no carro pesou. Sua respiração acelerou, e seu coração seguiu o mesmo ritmo. Jake plantou a palma da mão na sua nuca, sorrindo, e te beijou devagar, provocando com selinhos rápidos, se afastando sempre que você buscava mais, te deixando na vontade e fazendo todo o seu interior pegar fogo.
— Mas, realmente, faz tempo que eu não assisto esse filme — Jake se afastou, e você respirou fundo enquanto ele recostava as costas no banco do motorista com um sorriso descarado. Você abriu o porta-luvas e pegou um saquinho de balas Skittles que tinha comprado, mas decidiu não oferecer nenhuma para ele.
— Eu te odeio.
— Calma, amor — ele disse, se aproximando de novo e deixando um beijo no seu pescoço. Então abriu a boca, esperando que você entregasse uma bala. Com relutância, você deu, mas ele ainda chupou seu dedo com uma falsa inocência.
— A gente tem plateia agora... Espera um pouquinho — ele disse com um sorriso travesso.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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🏖️ ⋆˚࿔ COMO É IR À PRAIA COM O ENZO? ˚⋆
🌊。˚⋆ ele vai querer escolher a cor do seu biquíni, além de que sempre vai comprar biquínis das mais diversas cores/estampas para você.
🐚。˚⋆ faz questão de passar protetor solar em você, e fazer uma carinha em sua pele com o produto.
🌊。˚⋆ gosta de ficar deitadinho de bruços com você na canga, pegando solzinho.
🐚。˚⋆ esse homem é perdidamente apaixonado, então ele não esconde as carícias nem mesmo em público — contanto que você queira —, e fica sempre acariciando sua coxa.
🌊。˚⋆ gosta de ficar procurando e avaliando conchinhas com você.
🐚。˚⋆ ele ama quando você se senta no colo dele e fica de costas, assim ele pode abraçar sua cintura e dar beijinhos no seu ombro, sentindo levemente o sal do mar.
🌊。˚⋆ às vezes esse uruguaio é meio esquecido, então ele sempre chega para você e fala "mi amor, você lembrou de trazer? eu esqueci, tá na sua bolsa?".
🐚。˚⋆ uma coisa que ele nunca esquece é creme de pentear, já que vocês dois passam no cabelo para "reduzir" os impactos do sal.
🌊。˚⋆ pode ter certeza que +30 fotos e vídeos vão ser adicionados à galeria do celular dele toda santa vez que forem à praia.
🐚。˚⋆ foto sua nos stories dele é algo garantido, virou praticamente uma regra.
🌊。˚⋆ quando vão no mar, gostam de ficar brincando de jogar água um no outro.
🐚。˚⋆ ele sempre fica te segurando no colo na água, com as suas pernas ao redor do quadril dele, e as mãos dele em sua bunda para ter apoio.
🌊。˚⋆ se você quiser, ele te carrega nas costas o tempo todo, caminhando pela areia com você.
🐚。˚⋆ quando você pensar em sugerir tomar um sorvete, seu namorado já está vindo com duas casquinhas/dois picolés nas mãos.
🌊。˚⋆ caipirinha é de lei, vocês sempre tomam.
🐚。˚⋆ vocês tem colares de búzios combinando, que compraram na praia uma vez.
🌊。˚⋆ ele sempre tá apertando os nós do seu biquíni pra se certificar de que está tudo bem.
🐚。˚⋆ as vezes vocês constroem castelinhos de areia e decoram com conchinhas e gravetos.
🌊。˚⋆ de vez em quando, ele gosta de deitar com a cabeça na sua bunda.
🐚。˚⋆ pegam gravetos e ficam desenhando coisas aleatórias na areia, como por exemplo um coração com suas iniciais.
🌊。˚⋆ como esse homem é extremamente putífero, ele vai querer foder na praia, principalmente se for uma que não seja tão movimentada.
🐚。˚⋆ ele vai encontrar algum local mais "reservado" da praia pra foder, seja colocando a canga debaixo de palmeiras mais isoladas ou atrás das pedras.
🌊。˚⋆ apesar dele amar passar protetor solar em você, ele quase sempre esquece de reaplicar, então é você quem fica encarregada disso — inclusive de reaplicar nele.
🐚。˚⋆ as vezes, quando estão na água, ele gosta de desamarrar o nó das costas do seu biquíni pra poder soltar uma parte e ele poder cobrir seus seios com as mãos e ficar apertando.
🌊。˚⋆ já aconteceu dele usar seu chapéu/boné e você usar os óculos escuros dele, o importante é saber dividir.
🐚。˚⋆ se forem passar o dia todo na praia, assistir o por do sol abraçadinhos é essencial, e todas as vezes são tão reconfortantes e mágicas quanto a primeira foi.
🌊。˚⋆ e não pense que vocês só vão à praia durante o dia, gostam muito de ir durante a noite também.
🐚。˚⋆ gostam de apreciar a lua nascendo no horizonte, e a forma como sua luz prateada beija o mar.
🌊。˚⋆ quando está muito calor, vocês entram no mar durante a noite.
🐚。˚⋆ nessas situações, vocês geralmente ficam somente com as peças íntimas.
🌊。˚⋆ são grandes apreciadores de um bom luau.
🐚。˚⋆ há várias festas em casas na praia que seus amigos dão também, e vocês estão sempre lá.
🌊。˚⋆ certa vez, depois de algumas boas doses de tequila, estavam descalços e dançando "bailando" de enrique inglesias na areia.
🐚。˚⋆ se estão na praia durante a noite as chances de foderem aumenta.
🌊。˚⋆ geralmente tem que fazer mais silêncio quando isso acontece, então vocês estão sempre abafando os gemidos um do outro com beijos intensos.
🐚。˚⋆ isso sempre termina com vocês dois ofegantes e um sorriso cafajeste nos lábios de seu namorado, que fica te elogiando demais.
🌊。˚⋆ ir à praia com ele é sempre uma experiência incrível, experiência essa que você nunca vai se cansar ou trocar por outra coisa.
[...]
𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: pois é morceguinhos, juntei duas coisas que eu amo, esse uruguaio desgraçado de gostoso e praia 😭🤏🏼
#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic moodboard#enzo vogrincic x you#lsdln cast#enzo vogrincic x reader#lsdln imagine#enzo vogrincic x fem!reader#Spotify#divider by nietleuk
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SANTA MENEFREDA???
TA, MAS E SE A SANTA MENEFREDA FOR UMA SANTA REALMENTE CULTUADA NO UNIVERSO DE ORDEM???????? Ela não precisa fazer parte da religião católica, que seria majoritariamente da onde o Diabo de ordem vem, eu assumo. Pq a gente já sabe que existem cultos ao paranormal, tipo a familia strach em EDM (que sai MES QUE VEM!!), que eles cultuam o Medo ou o Deus do Medo (n tem como saber muito, já que o jogo não lançou ainda), mas da pra assumir muita coisa, baseado no que a gente já vou antes! Pra resumir, pq eu já me perdi legal aqui. Possivelmente a Santa Menefreda seja realmente uma salta cultuada, pode ser só ela, ou ela pode ser parte de uma religião, isso ai realmente n tem muito como saber. Mas considerando que o nome dela tava num orfanato, ela poderia ser uma santa que cuida crianças orfãs, ou algo parecido. Mas é isso ai, só jogando palavras num post do tumblr e tentando fazer algum sentido delas. Basicamente o que eu tenho feito esse tempo todo! :D
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@brargweek
Sangue sob o luar
Dia 6- Vampiros
Luciana não acredita no que vê.
Desde que saiu da faculdade e passou a lecionar história, ela tem um estudo que parece não ir para conclusão nehuma: Quem é ela?
Em 1793, uma pintura foi exposta em um palacete na Letônia. Ele mostrava uma mulher deitada, parecendo doente, mas com um brilho insano nos olhos e uma mecha de cabelo elevada na frente da testa. Hoje em dia, a pintura está em um museu. Outro museu guarda uma pintura, datada de 1825, de uma mulher em um salão, usando um vestido elegante e um penteado cheio de cristais; uma mecha rebelde, porém, se destaca. Quem é essa mulher?
Existem, ao todo, oito quadros mostrando um jovem mulher loira com uma mecha na testa, além de outras características que revelam que, provavelmente, os oito representam a mesma mulher: cabelo loiro, alta estatura, um nariz que não é reto e uma paisagem sempre noturna atrás dela.
A primeira teoria de Luciana foi que a mulher era uma imagem santa. Foi logo refutada por si mesma, percebendo que os cabelos expostos e as curvas marcadas não combinariam. Pensou também na possibilidade de ser uma imagem da realeza, mas as diferenças do lugar onde as pinturas foram feitas, além da falta do nome da mulher, fizeram ela descartar a hipótese. Estudou figuras folclóricas importantes, mas cada pintura foi encontrada em um lugar diferente. A mulher sempre era pintada em um cenário noturno, poderia ser uma representação das prostitutas.
Luciana estuda até hoje quem é ela. Tem as pinturas impressas coladas em seu caderno, mapas na gaveta e históricos dos museus impressos, cópias de cartas de artistas, e, mesmo com tudo isso, parece sempre se perder e ficar enrolada na mecha loira da jovem.
Exceto agora.
Ela acha que pode ter localizado algo que nunca teria nem passado perto: uma descendente da jovem registrada em tinta.
Luciana, sentada sozinha no banco do bar, numa sexta-feira, olha de rabo de olho para a cliente que está na outra ponta do balcão, olhando distraidamente para o homem que pega sua bebida. De perfil, a mecha na frente de sua testa e a ondulação do nariz são perfeitamente identificáveis.
Luciana nunca teve dificuldade em falar com as pessoas. Mas essa será um desafio para conhecer, já que Luciana a vê como uma borboleta: maravilhosamente intrigante, mas que pode ir embora e nunca mais voltar de for pega pelas mãos erradas. Ela encara o copo à sua frente.
Ela pensa. Se prestar atenção no homem do bar, pode escutar o nome da mulher, procurar nas redes sociais e descobrir o sobrenome. Ela confia pensando sendo interrompida por uma voz que claramente não é do homem.
— Boa noite.
Luciana se vira, dando de cara com uma pintura viva.
A mulher está com um vestido azul que delinea seu corpo. A cor lembra a do traje na pintura de 1825. Os cabelos loiros caem pelas costas, brilhantes, e só mudam esse padrão na mecha rebelde.
— Eu estou apenas passeando na cidade — A mulher começa, sentando no banco ao lado do de Luciana. Seus lábios cobertos de batom hionotizam-a — Imagino que você seja daqui. Sabe de algum bom lugar para passar a noite?
"Na minha casa".
Luciana não fala o que gostaria, então pensa nas pousadas do lugar. Fora da temporada, a cidade litorânea tinha bons estabelecimentos calmos e disponíveis.
— Boa noite. Eu conheço uma pousada perto daqui — Luciana sorri levemente enquanto fala — São três quadras de distância, para frente, um lugar bastante bonito.
— Fico feliz que seja por perto — Ela responde. Luciana não identifica o sotaque dela, mas sabe que é de longe — Acabei nem perguntando seu nome, não é? Sou Martina.
Mar-ti-na reverba em sua cabeça.
— Me chamo Luciana.
— Mulher de luz, variando do latim lux, lembrando Lúcifer, um lindo nome. Eu adoro o significado das coisas.
— Sou professora de história — Luciana comenta — Podemos ter algo em comum, mulher de coragem. Veio de longe?
Martina sorri ao ouvir o significado de seu nome. Ah, se Luciana soubesse o quão corajosa ela precisou ser um dia.
— Muito longe, na verdade. Imagino que estará livre amanhã à noite, não é? Eu adoraria conhecer a cidade.
Luciana sorri para ela e grita por dentro.
— Claro, Martina. Nos vemos aqui e saímos?
— Parece ótimo. Oito horas.
Luciana acha que é um pouco tarde, mas não se importa.
Elas conversam um pouco mais, com Martina às vezes batendo suas longas unhas na mesa ou chacoalhando a perna coberta pelo tecido fino do vestido. Luciana não se apressa, gostando da presença da outra. Algo em Martina entorpecia-a.
O relógio marca as horas na parede, fazendo Luciana lembrar de uma pasta cheia de provas para corrigir. Martina segue o olhar dela, assustando-se com os ponteiros. Ela bebeu bastante, mas não corou.
Ambas pagam a comanda, sorrindo para o atendente.
— Se quiser, posso te acompanhar até a pousada — Luciana oferece.
Martina sorri, concordando.
Juntas, elas caminham pela rua movimentada. Martina é bastante elegante, parecendo até ser mais velha do que realmente é por conta da imponência que, na opinião de Luciana, ela passa.
— Você não é do país, certo? — Luciana não se conteve.
— Bom, eu me chamo Martina Hernández, então você presumia que eu sou dos países vizinhos, Argentina, Uruguai, Paraguai... Mas sou da Letônia, vim de uma família originária da Espanha que se instalou lá. É muito frio.
A cabeça de Luciana explode em pedaços. Ela achou. A possível tataraneta de alguma mulher das pinturas está ao seu lado, voltando de um bar.
Mas, como tantas gerações passaram em anonimato? Um família nobre sem registro, estranho.
— Tenho vontade de conhecer os bálticos. Já visitou a Estônia e a Lituânia?
— Um parente distante meu se instalou na Lituânia. A família foi morta na Guerra, uma tragédia, apesar de ter sobrevivido à batalhas e doenças — Martina comenta, olhando o para o nada. É como se ela estivesse estado lá — Aquela é a pousada? — Martina aponta para uma placa. Sua unha em estiletto reluz.
— Essa mesmo — Luciana se decepciona ao ver que Martina já vai — Nos vemos amanhã?
— Amanhã, oito horas.
Luciana sorri antes de ir embora, sem perceber que Martina não tem uma única bagagem ou meio de transporte.
Após caminhar até o prédio em que fica seu pequeno apartamento, tomar banho e verificar os peixinhos neon, Luciana liga seu computador e puxa uma pasta transparente cheia de papéis e uma caderneta.
Mais uma vez, ela procura famílias na Letônia, mas com um sobrenome em mente. Ela acha algumas pessoas soltas, nada que lembre a pintura. Procura registros desde a ocupação alemã até sua integração à Rússia, tentando conectar com a população da Península Ibérica. Ela encontra um arquivo com uma lista de desaparecidos escrita à mão e com pinturas pretas malfeitas, organizadas pelo sobrenome. Registros dos tempos de guerra antes da independência da Letônia.
A-B-C, Luciana rola rápido com o mouse, indo direto para o X. Ela sobe. K-J-I-H.
O documento digitalizado foi muito comprometido. Ela não encontra as datas de desaparecimento, apenas os nomes e as imagens precárias gastas.
"Martina Hernández" ao lado de uma pintura rápida, que registra uma mecha sobre o rosto. Aparentemente, ela não teve descendentes e sumiu em 1793.
— Puta que pariu.
Ou esse site está muito equivocado sobre a descendência Hernández na velha Letônia, ou ela se deparou com uma coincidência perturbadora. Uma miragem.
Ela imprime algumas fotos reduzidas e cola em sua caderneta. Sua cabeça pesa. Talvez a mulher das pinturas não seja ninguém e ela perdeu metade da sua sanidade buscando-a.
.................
A manhã de Luciana foi cheio de provas corrigidas com dificuldade. Seus alunos precisam, urgentemente, de uma aula de caligrafia. Ela aproveitou a tarde para limpar a casa antes de se arrumar.
Ela não sabe para onde vai, nem pegou o número de Martina. Na dúvida, escolheu uma roupa arrumada, mas básica. Ela combinou com sua correntinha de ouro e brincos de argola. Passou uma maquiagem leve, mas que aparecesse, e calçou um sapato com um salto baixo. Luciana sabe que é bonita.
Ela pega o celular e abre o contato do irmão, apertando para mandar um áudio.
— Ângelo, vou sair com uma mulher que acabou de chegar na cidade. Se eu sumir, chama a Polícia — É uma tradição deles mandar um áudio com esse conteúdo toda vez que conhecem um lugar novo.
Luciana pega sua bolsa, o capacete e alimenta os peixes antes de sair de casa.
Dessa vez, ela pega a Biz lilás e destrava o pequeno compartimento para pegar a touca de cetim que usa sob o capacete, tentado bagunçar menos o cabelo. O capacete de Ângelo ficou ali dentro por conta da última vez que ele precisou de uma carona e dormiu na sala de Luciana.
Ela sente frio, mas tenta não aparecer tremendo na frente da pousada. Martina está sob um poste, fazendo com que ela pareça uma fantasma. Dessa vez, ela usa uma calça solta e uma blusa justa, com uma bolsa de fechos dourados no ombro.
— Luciana!
Martina sorri ao ver ela descendo da Biz. Luciana tira o capacete e puxa a touca rápido, deixando seu cabelo cair pelas costas.
— Boa noite, Martina — Ela se aproxima — Vamos onde?
— Para um lugar muito legal — Ela responde — Estou morrendo de fome.
Ela batia as unhas nos quadris, ansiosa. Luciana agradece mentalmente por não ter desligado o motor.
— Eu posso levar a gente. Onde é?
— Acho que eu prefiro pilotar. Tem outro capacete?
— É do meu irmão, pode usar o meu.
Martina aceita e ajusta o capacete na cabeça. Sua mão treme levemente. Luciana coloca a touca antes de usar o capacete surrado de Ângelo.
Martina sobre, batendo a mão na parte de trás do banco para Luciana subir. Ela sobe e segura nas alças de ferro. Martina demora para dar partida.
— Tudo bem? — Luciana pergunta, ouvindo a voz abafada pelo capacete.
— Vai ir sem segurar?
— Eu já estou me segurando.
— Aí você vai cair — Martina tira as mãos do guidão e segura os pulsos de Luciana, sem olhar — Segura em mim, é mais seguro, essa blusa não fica amassada.
Luciana, contente, envolve o tronco de Martina, sentindo o perfume doce perto de si. Ela está estranhamente fria onde deveria ser quente.
— Segura!
Martina dá partida na Biz e Luciana entende porque ela foi alertada de um risco de queda.
O motorzinho chora enquando Martina acelera. Ela passa pulando pelas lombadas e freando bruscamente pelos sinais. Luciana acha que ela deveria ser proibida de chegar perto até de uma bicicleta.
Elas saem da rua principal, entrando no labirinto de ruas velhas, até chegarem em estradas rodeadas por mato e abandono. Luciana não conhece nenhum lugar por perto dali além da parte que serve de "entrada de serviço" para a favela.
— Onde fica esse lugar? — Luciana pergunta, tendo a voz cortada pelo vento.
— Ninguém conta o lugar do piquenique!
Luciana se sente um pouco melhor. O tom de Martina era sorridente.
Martina finalmente diminui a velocidade, na frente de um antigo hotel. Ela oferece a mão fria para Luciana descer mais facilmente.
— Eu nunca vim aqui — Luciana comenta, olhando para Martina. Ela sorri de um jeito contido, mas feliz.
— É um lugar exclusivo. Único lugar em que eu sei que estaremos sozinhas sob a lua.
Ela entrega a chave da moto para Luciana e segura o capacete. Seu cabelo loiro está arrepiado, combinado com a mecha rebelde. Luciana não tira os olhos dela, como se fosse hipnotizada por seus olhos brilhantes.
Ela oferece a mão para Luciana. Elas entram na construção, o que Luciana não gostou muito, mas, como professora de história, tentou ver o lado de Martina. Alguns quadros antigos ainda estão no hotel. Elas chegam até o térreo de hotel, onde conseguem ver as luzes da cidade e um espelho antigo encostado no suporte da caixa d'água, que Luciana sequer olhou para analisar seu próprio reflexo. Luciana abre sua bolsa e encosta a cabeça no ombro de Martina.
— Posso te mostrar uma coisa, Martina?
— Claro.
Luciana pega a caderneta. Talvez, a chave para sua pesquisa seja encontrada no Hotel detonado. Ela explica para Martina sobre as pinturas e mostra as fotos, até chegar no registro da desaparecida.
— É sua parente?
— Sou eu, mulher de luz.
Luciana ri, olhando para ela.
Martina ri, mostrando um par de caninos afiados. Ela puxa o cabelo de Luciana, fazendo-a olhar para o espelho. Luciana está lá, mas ela não vê Martina, apenas as roupas. Seu coração gela.
— Olha como você é linda, Luciana. Sabia que sangue de mulher é mais amargo e o de homem é azedo? Sabia? Eu não gosto do sangue de homem... Já imaginou passar a eternidade bebendo leite velho quando existe uísque por aí?
Luciana geme, mas não tem força para se debater. A voz de Martina parece prendê-la.
— Você disse que Martina significa "Mulher de Coragem". Eu fui muito corajosa um dia, Luciana... — Martina olha nos olhos dela. Um brilho assustador tomou conta deles — Minha irmã foi entregue em casamento jovem demais por puro capricho do conde. Ela morreu sangrando três dias depois.
Luciana tenta murmurar algo.
— Não se lamente, querida. Eu adoeci quando soube, mas queria me vingar. Na região onde eu morava, havia uma lenda de que se um doente não colocasse alho na janela, um homem entraria por ela e o doente desapareceria — Martina beija a testa de Luciana, fazendo os dentes dela arranharem a pele escura — Eu queria sumir dali, ficar forte e matar ele. Cambaleando, eu tirei o ano da minha janela, e caí logo em seguida. Eu acordei com um homem sussurrando no meu ouvido, dizendo que, se eu tivesse uma razão, viveria para sempre, mas do jeito que eu estava, pálida, dormindo durante o dia, corpo frio. Eu disse o nome da minha irmã, e ele entendeu tudo... Eu não lembro do que aconteceu depois, mas acordei com todos chorando em torno da minha cama. Essa é a cena da primeira pintura. Quando eles saíram, eu fugi pela janela e fui até a casa do conde. Não sei se foi instinto, mas meus dentes cresceram e eu soube o que fazer.
— Por que você vai se alimentar de mim?
Martina beija-a de novo, nos lábios, espetando-os com seus dentes para fora da boca.
— Você tem razão para viver, Luciana? O que te move, senão seu salário? Ou seu irmão, que é um marmanjo? Ou as mulheres e homens que você canta por aí?
— O que te move, Martin, além do sangue de mulher?
Martina ri para ela. Uma lágrima corre pelo olho de Luciana.
— Não vê o noticiário? Cinquenta homens já morreram misteriosamente nos arredores. Mulheres com razão para viver agora têm liberdade e uma chance, graças às minha presas. Sabe as pinturas com meu rosto? São feitas pelas pessoas que são gratas por mim. Transformar é diferente de matar, diferente do que você pensa. Olhe no espelho, e saiba que você morreu por algo bom, mas que não é mais que o cadáver mirrado que eu vou deixar quando acabar.
Luciana vira os olhos para o espelho, sentindo as presas de Martina em sua jugular.
No espelho, seu corpo está meio deitado, apoiado nos braços da vampira.
De repente, uma mancha vermelha surge no seu pescoço. O sangue escorre até o decote da blusa, molhando seus seios.
— Você iria gostar da sensação — Martina murmura contra o pescoço dela — Parece que eu estou mordendo uma ameixa. Você vai morrer como uma pintura, Luciana... Nem todas têm essa honra.
Ela crava os dentes mais forte, sorvendo o sangue. Luciana apenas olha sua imagem no espelho, vendo que o sangue parece preto. A sensação é estranha, como se um vácuo estivesse em suas veias. Martina aperta seu corpo com mais força, fazendo seu perfume envolvê-la outra vez.
Ela sente sua visão embaçar e encher de pontos pretos. Se ela pudesse dizer qual a última coisa que ela viu em vida, não iria saber se foi seu sangue, preto por ilusão da lua, ou o brilho nos olhos de Martina.
.
Talvez eu poste outra fic com essa vampirona. Talvez.
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PARADOR -- EXPRESSO
Gosto de dizer que é dentro do ônibus onde desenvolvemos nossa consciência de classe.
Dependendo da linha, as situações mais sórdidas podem acontecer. Água caindo do teto, do ar condicionado, pingando em bancos vazios ou nos artistas que se escondem em meio à multidão. Artista como um sinônimo de trabalhador. Feito de palhaço, mal apreciado e incompreendido perante a raiva exalada do próprio corpo em forma de suor. Quantas vezes não vimos algum surto às sete horas da manhã? Ou quem sabe até mais cedo, despertando com o grito de imploração para parar no próximo ponto. Nessas idas e vindas, aprendemos, por meio dos olhares, da observação, que nosso sonho de conforto está tão distante quanto o ponto final, e em pé, agarrados a qualquer coisa que nos segure em meio a bruscas freadas de um motorista tão cansado quanto nossos ombros, é quando sentimos a conformidade finalmente acordando.
Mas no trem é onde me sinto pertencente à minha classe.
Os sôfregos e desalmados, mas ainda esperançosos pelo dia de amanhã, caminham entre um vagão e outro carregando suas necessidades, seus desencontros, em seus bolsos e mochilas. Logo de manhã, no breve momento que termina a hora azul, eu não consigo fazer jus à minha carteira de sonhador. São tantos no meio do caminho, ocupando o mesmo lugar no espaço, que minha respiração fica pesada. Mas, como largo cedo do trabalho, consigo pegar o trem na hora de retornar à minha casa, sem fazer quase esforço algum em meu psicológico.
No último dia da semana que estive no Méier, por exemplo, passei pela catraca com uma mulher ao seu lado anunciando sua desistência de pegar o trem.
“Passa aqui, menino,” ela disse a mim sem saber que poderíamos ter quase a mesma idade. “Que aí não perde a passagem. Pode passar!” Ela afirma confiante, e eu, renegando os absurdos da tarifa imposta pela empresa que tantos nós, cariocas, odiamos, agradeço à sua bondade.
Desço as escadas rolantes, que não funcionam, e sento em um banco de madeira para aguardar o trem. Há uma leve palpitação em meu peito, mas procuro me distrair com as pessoas do outro lado da estação, grade afora, concentradas em suas próprias vidas. Vejo o ônibus que pego de manhã, na ida ao trabalho, e evito não me arrepender. Penso em coisas boas, como no quão cedo chegarei em casa e conseguirei almoçar com minha esposa. Noto o clima se fechando, o céu começando a ficar nublado, mas pouco deixo me afetar.
Entre uma conversa e outra com mais de uma pessoa em meu celular, vejo o famigerado se aproximando pelos trilhos. Há muitas pessoas no aguardo dele, comigo, mas dessa vez presto a devida atenção nos dizeres do primeiro vagão:
“DEODORO
PARADOR”
Opto por não entrar.
Volto a sentar, mas em outro banco. Um de concreto dessa vez. E nisso penso, que, de acordo com a placa ao meu lado, há a possibilidade de passar o trem para Santa Cruz. Não que esse seja meu destino, mas Deodoro ainda fica duas estações antes da minha. Penso se coloco ou não os fones de ouvido para ouvir música e me acalmar melhor; lidar com a ansiedade dessa maneira sempre foi melhor para mim. Só que é preciso sempre estar com a atenção dobrada na estação de trem. Ou pelo menos foi o que me ensinaram desde criança.
Vejo o segundo trem chegar em menos de meia hora, e acaba sendo o mesmo que o anterior, para meu infortúnio. São duas e meia da tarde. Se eu não entrar nesse, chegarei em casa muito tarde.
Então tomo minha decisão.
Tão vazio quanto o futuro do cidadão médio brasileiro, me sento no primeiro lugar que vejo e, apesar de toda a ansiedade tremendo em meu peito devido a anos de abalos psicológicos sobre este transporte em questão, consigo fazer uma viagem tranquila. Estou sentado ao lado de uma janela à minha esquerda. Sinto-me calmo, bem comigo mesmo e com uma certa empolgação por dentro, como se eu tivesse vencido uma batalha importantíssima num front que perdura há 5 anos, mesmo que meu coração esteja acompanhando o barulho dos trilhos. De estação a estação o trem para e recolhe pouquíssimas pessoas. Talvez devido ao horário. Bom, certamente devido ao horário, eu penso procurando agir feito um cidadão comum, mais uma vez. E minha imaginação voa, visto que a mente do ser ansioso não para de trabalhar. Não tenho metáforas adequadas para essa comparação; ou sequer uma inadequada. Mas, talvez você, leitor, possa imaginar–e logo em seguida me perdoar–que devido a tanto trabalho, na hora que eu escrevi essas palavras em uma noite de domingo, minha cabeça já estava tão cheia que tudo o que eu queria era apenas deitar. E não se engane! Eu não quero apenas descansar todos os verbos e advérbios, sujeitos e predicados, períodos e versos, mas também a carcaça que carrega toda essa gramática; meus ombros, sobretudo. Eu quero descansar meus olhos, que veem tantas pessoas todos os dias e ainda não acreditam nos sonhos da madrugada. Eu quero descansar minha garganta; ou melhor, minhas cordas vocais. O ser humano passa dois anos para aprender a falar, e sessenta aprendendo a calar a boca. Isso sim é inacreditável! Eu quero descansar, principalmente, meus ouvidos. São tantas vozes, tantos barulhos confundidos em frequências diferentes, que de vez em quando, mesmo em casa, eu me pego tonto. Pois então, talvez em Bento Ribeiro, eu lembro de avisar à minha esposa que estou a caminho de casa, finalmente.
“Quando o homem não tem nada na vida, ele tem um vazio dentro dele,” as palavras de um ambulante me despertam ao mundo real. “Aí ou ele encontra Deus ou encontra o crack.”
Eu olho ao meu redor, procurando o homem de tais palavras, para então ver um sujeito de cabelos brancos e cego de um olho. Ele carrega seus doces, balas e chocolates em uma dessas coisas que tem vários saquinhos presos e dá para pendurar com um gancho no ferro do teto. Não faço a menor ideia de como isso se chama, e penso até em perguntar. Comento o que está acontecendo com um amigo, mais jovem do que eu, através do WhatsApp, e ele me sugere colocar um fone de ouvido e segurar firme a mochila. Dou uma risada cansada até que o trem chega ao seu destino final e eu desembarco, junto com os poucos comigo e o homem de um olho só.
A linha que procuro fica literalmente do outro lado; ou à minha frente, assim que saio do vagão.
“Boa tarde, amigão,” eu falo para um sujeito próximo a mim. “O Santa Cruz eu pego aqui?” Mesmo sabendo que estou no lugar certo, tenho em mim a necessidade da confirmação pela minha falta de costume.
“Então,” fodeu, eu penso. “Não sei, não,” ele arrasta sua resposta olhando para o sentido oposto. Como assim tu não sabe, caralho? Tá escrito ali. Eu sei que tá escrito ali, aqui, em quase todo lugar nessa porra de estação. Mas essa operadora é maluca. Tem manutenção todo dia, toda hora. Os trens tão tudo caindo aos pedaços. “Mas eu acho que sim. Só sei que tô aqui esperando há um tempão.”
“Valeu. Brigadão,” afasto-me logo em seguida, e, com a mochila à minha frente, subo as escadas para o banheiro.
Sem mais delongas, assim que eu volto às plataformas, o tão esperado Santa Cruz se aproxima. À essa altura do campeonato eu já desisti de contar as horas. Apenas aceito o meu destino. De Deodoro são duas estações.
“Deixai toda a esperança, vós que entrais”, eu consigo ler, nos segundos mais rápidos que consigo contar, ao abrir das portas.
Vejo o sujeito que me aproximei anteriormente, com a necessidade de confirmação de uma dúvida ansiosa, entrando uns vagões à frente daquele meu. Ao contrário do anterior, não há lugar para me sentar. Permaneço, então, em pé em frente às portas. Não irei ficar aqui por muito tempo, tudo bem. São duas e meia da tarde, eu verifico no celular de um senhor ao meu lado. As letras são tão grandes que todos conseguem ler a infidelidade das conversas que ele mantém com uma mulher chamada Lindalva. Mas não noto ninguém tão fofoqueiro quanto eu, mesmo que sem querer. Penso no quão interessante a vida de cada uma dessas pessoas pode ser, mas me permanecendo autoconsciente o suficiente para saber que todos nós estamos apenas buscando sobreviver um dia após o outro.
Ao meu lado direito vejo a articulação entre os vagões e alguns homens sentados no chão. Em pé, neste mesmo lugar, há uma mulher de pele bronzeada, porém rosto branco, e cabelos loiros. Viro minha cabeça para a esquerda e então vem um, dois, três ambulantes anunciando seus produtos, gritando em nossos ouvidos. Para minha surpresa, um dos vendedores possui um microfone conectado a um pequeno alto-falante preso em sua cintura. Esse sujeito em particular, então, para de frente para a loira.
“É você aquela atriz?” ele pergunta.
Algumas pessoas viram os olhos para a mulher. Eu sou uma delas, tentando entender o que está acontecendo, mas não consigo ouvi-la.
“Daquele filme, pô!”
A mulher balança a cabeça dando um sorriso. Consigo notar que ela está constrangida, o que não é muito difícil visto a quantidade de olhares.
“É tu quem não deu moral pro Ken!” o homem insiste. “Atenção, senhores passageiros, por gentileza!” ele faz seu anúncio. “Olha só quem tá no trem com a gente hoje! Vamos dar uma olhada nessa Barbie aqui, gente! Vamos dar uma salva de palmas pra essa pose toda,” mas ninguém acompanha seu pedido. Confesso que fico um pouco enojado mediante ao assédio e viro minha cabeça para o lado oposto, de novo. O que me faz notar outro homem peculiar. Dessa vez, um sujeito vestido de Michael Jackson, preparando uma caixa de som no chão e ajeitando seu microfone de cabeça. Quando Billie Jean começa a tocar eu custo a acreditar em todo esse caos. À minha frente, finalmente sem outro lugar para olhar, um homem reclama de toda essa palhaçada enquanto um jovem ao seu lado, que eu julgo ter aproximadamente quinze anos, está de pé lendo Triste Fim de Policarpo Quaresma.
O trem pára. Falta uma estação para eu descer.
Lembro de Nelson Rodrigues.
Se a vida é mais profunda depois da praça Saens Peña, se é na zona norte que ainda se morre por amor, então o que sobrou para a zona oeste? Minha pergunta é respondida no momento que piso dentro do vagão.
Veja bem, como posso considerar subúrbio um lugar onde suas cafeterias cobram R$15,00 por um café pequeno e um salgado de queijo com presunto, ambos mornos? Essa foi a profundidade que Nelson encontrou? Cuspir em minha mão e depois lambe-la me deixaria mais acordado e saciado. Além do mais que, meu avô, paulista por si só, teve o mesmo fim teatral após sessenta anos de casado com a mesma mulher, falecida seis meses antes dele, e doze filhos adultos. Creio que o Suicídio de Amor, essa figura personificada, bípede, de dois olhos fundos, nariz, boca e orelhas, se mudou. Talvez seja meu vizinho, ou esteja em situação de rua no calçadão de Campo Grande, pedindo ajuda. Talvez eu o veja todo dia empurrando um carrinho de mão, se desfazendo de móveis antigos da própria casa, ou esteja vendendo toalhas no centro do Rio entre jovens de terno e gravata e crianças vendendo bala. Mas ainda, sobretudo, completamente apaixonado pelo ser humano tal qual aquele que se sacrificou por nós, de acordo com a fé cristã.
As portas se abrem pela segunda vez.
Há pessoas apontando o celular para o cover de Michael Jackson. Sua jaqueta é, de fato, uma cópia daquela icônica preta de detalhes cintilantes. Ele está da cabeça aos pés incorporado no que julgo ser seu músico favorito. Afinal, quem faria uma coisa dessas para um monte de gente, cansada e dilacerada do trabalho, em uma quinta-feira? Ele canta e dança, mas não canta tão bem. Acaba abaixando a voz quando não consegue acompanhar o tom da música, o que não impede seu show. Surpreendo-me com a habilidade em conseguir rodopiar e fazer um moonwalk com o trem em movimento e cheio de pessoas.
As portas se abrem ao meu destino.
Eu saio, ouvindo a música do rei do Pop se afastando à medida que subo as escadas da estação. Não lembro em qual parada meu coração se acalmou, e quando percebo essa tranquilidade já estou olhando para o céu, ainda nublado. Nisso, dou um sorriso.
Cleber Junior
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O Rio Grande do Sul está embaixo d'água.
E ainda não parou de chover.
Os rios estão cobrindo pontes e estradas.
97,5 mil pessoas estão fora de casa nesse momento.
15,1 mil em abrigos.
80,5 mil desalojados.
De 496 municípios, 332 foram de alguma forma afetados pela chuva.
O nível do rio Guaíba atingiu 5,3 metros. A maior cheia da história.
Sei que existem muitas pessoas que estão evitando doar porque não sabem ao certo quais organizações são de confiança, então, eu separei algumas pessoas e organizações que estão ajudando os gaúchos nesse momento. Meu alcance é minúsculo mas, se pelo menos um de vocês puder ajudar, acredito que fará diferença!
VAKINHA MATTEUS E BADIN:
Nome: Vakinha
HUMUS - MISSÃO RIO GRANDE DO SUL:
PIX: 46.265.388/0001-53
BRUNA MOLZ - RESGATE DE ANIMAIS E DOAÇÃO DE RAÇÃO - REGIÃO DE SANTA CRUZ:
PIX: [email protected]
PAOLA SALDIVIA - RESGATE DE ANIMAIS E DOAÇÃO DE RAÇÃO - REGIÃO DE CANOAS:
PIX: [email protected]
Doe se não te fizer falta e se você não tiver como ajudar financeiramente, veja se seu amigo que mora na região está bem. Converse e ofereça apoio mesmo que seja em algumas palavras.
COZINHA SOLIDÁRIA DO MTST - AZENHA, PORTO ALEGRE:
PIX: [email protected]
Você também pode escolher uma faixa recompensa pelo apoia.se por esse link bem aqui.
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Se você me olhasse de longe, sem ter me tido tão perto um dia voce iria se atrair? e se tudo que vivemos fosse só um pesadelo, e eu nao fosse a garota ingênua e problemática que voce largou um dia.. Eu iria chamar sua atencao? De longe, sempre mechendo no celular distraída, ou lendo algum livro bobo. De cabelo amarrado, e calça no sol. O que você diria, e como tentaria chegar perto de mim? E Se eu n gostasse de jovens e fosse apatica com os idosos.. voce curtiria logo de cara esse estilo? Ou se assustaria com tamanha autoconfiança e cogitaria algumas mudanças? Você me aceitaria se eu te falasse que estava afim de um amor pra vida inteira ou iria correr quando eu tentasse te procurar? Sera que o que vc viu em mim um dia foi meu coracao puro e uma paz incomparável, ou sera q viu um bom sexo e belas coxas? Um cabelo desenhado, com um corpo atrativo bem facil de se conseguir e que voce nao precisava pagar no final. Como todos os jovens sem noção e velhos babacas almejam. Sera que no final, vc é um jovem sem noção ou um velho babaca? Não. Nao me sinto bem ao pensar assim. Embrulha meu estomago tem q te comparar com todo o resto do mundo,mesmo que talvez vc seja igual. Eu prefiro renegar minhas ideias e concluir que voce é um tipo único, para achar que eu fui única combinando com seu genio forte.. me entristece pensar q na verdade eu fui mais uma. E nem to falando de ser a primeira. Talvez eu fosse a decima quinta e olhe la. Essa fila é extensa,e do começo ao fim, você não vê nada em comum entre todas. Mais se tantas antes de mim nao foram suficientes, porque eu seria? Porque eu te amarraria em mim pra sempre, se nao existe essa corda ou nenhum laço que te prenda! Qualquer elo com voce é quebravel, frágil e fino. Eu sempre te perguntei sobre elas, e a cada uma, uma nova história diferente. Voce dizer que nao eram sua vibe, me entrigava. O que sera que é a sua vibe? Se nem as mais santas e as mais loucas foram boas pro seu ego. Talvez sua vibe era alguem unico. E de novo voltamos ao assunto principal..Eu te achar único era a razão de imaginar que eu também era,por isso estávamos juntos, unidos. Éramos únicos e do outro lado até os Deuses paravam para nós apreciar. Conexão que só duas pessoas únicas conseguiam ter. Sera que numa sala cheia seus olhos procurariam os meus olhos ou escolheriam belas bundas? Eu sei que voce sempre odiou que eu falasse essas asneiras. E que eu nao citasse nosso caso como um passatempo, brincadeirinha ou não tenho nada melhor pra fazer então vou te ligar. Mais voce nao esta mais aqui e deixou uma fila de perguntas e conclusões. Se voce pudesse voltar no tempo, você escolheria ficar? Ou melhor, você ainda me escolheria?Ou será que isso foi mais um caso superficial, quanto as garotas malhadas que você olha por ai? Sera que voce é do bem? Me pego pensando nisso, uma pessoa do bem jamais iria destruir a vida de alguém.. mais talvez a sua vibe seja poder destruir pra vê-las implorando pra reconstruir depois.
Mary Salomao
#projetonovosautores#mentesexpostas#lardepoetas#meus versos#autorias#arquivopoetico#pequenospoetas#projetomardeescritos#mardeescritos#clubepoetico
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Se jesus respirasse, puxava os pé, doía. Se ele soltasse o ar, puxava os braços, doía. O sangue da pessoa mais inocente, mais santa que já pisou na terra, foi derramado pra salvar VOCÊ, sim, você! Você mesmo que está lendo esse comentário. " Ah, mas na época eu não existia" Deus te conhecia antes da criação do mundo, antes dele criar tudo o que hoje existe, ele já pensava em você (Jeremias 1:5). Volta pra ele, 0 mundo só pode te oferecer felicidade passageira, e dores eternas... Agora Deus, te oferece a vida eterna, e fardos que você pode carregar. Deus não é um Deus de condenação, ele é justo sim, mas ele é o Deus de salvação. Para de fugir dele porque você pecou, seja diferente, isso TODOS fazem, tente diferente: pecou? Se aproxima de Deus que quanto mais perto de Deus, mais longe do pecado. O inferno não é lugar de pecador, é lugar de quem não se arrepende
Tainá.
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Uma vez eu fi alguém falando que o Enzo odiaria Carnaval, mas pra mim ele seria muito o amigo que toma corote de maracujá, que ama o Carnaval de Salvador e que segue trio elétrico do lado na namorada usando um short tactel, havaianas, a bolsinha da câmera (óbvio) e que foca sem camisa pra se pintar todo. e todo Carnaval ele posta alguma foto com a namorada com uma legenda de música do Bell Marques.
ps: ele com certeza aluga uma casa no mato com os amigos pra passar o feriado.
nossa, pra mim ele é o mais puro suco do carnaval de santa teresa aqui no rio, nesses bloquinhos mais tradicionais ou que tocam músicas da mpb em estilo de marchinha. mas também super vejo ele acompanhando um trio elétrico por aí, especialmente se for de axé. mesmo que seja um tumulto sem igual e ele tenha aversão a multidão, acho que ele sempre abre uma exceção durante o carnaval ─ ele é encantado por toda a mística e cultura por trás, ainda que, quando adolescente, tenha jurado a festa de morte.
consigo super imaginar ele vestindo um abadá, segurando uma latinha de cerveja e seu bom cigarro enquanto canta baianidade nagô da bamdamel (não foi à toa que coloquei essa na playlist dele rs). enzo sabe todas as músicas de axé antigas, e canta todas agarradinho em você, debaixo do sol de quarenta graus. e com um sorriso no rosto, tá? os óculos escuros na cara e a pochete com a câmera e protetor solar. e ainda acho que, se ele estiver muuuito no clima, ainda vai pedir pra você colocar um pouquinho de glitter nas bochechas dele pra vocês saírem combinando na rua.
acho que ele é apaixonado pelos desfiles de escola de samba. não só vai ficar acordado até de madrugada pra assistir todas elas, mas também sabe todos os samba-enredo, mesmo que tenha uma preferência pela vila. não vejo ele desfilando, mas o maior sonho dele é assistir um desfile na sapucaí.
#AMO falar de carnaval#literalmente minha época favorita do ano#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#enzo vogrincic#lsdln#⭒ ݁ . you've got mail!#◟♡ ˒ bradshawcity
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Quem somos nós? De onde viemos? O que fazemos?
Olá! Seja bem-vindo ao nosso blog, 3 Reviews Demais! Somos Luiza Moser, Mariana Genovezzi Godoy e Victor Hugo Broglio, três estudantes de Produção Audiovisual na Univali, a Universidade do Vale do Itajaí. Este blog parte de uma iniciativa da disciplina de Produção Audiovisual Digital, ministrada pelos professores Carlos Roberto Praxedes e Vanessa Silva Alves Ferreira. Aqui, você encontrará resenhas críticas sobre produções literárias, cinematográficas e musicais publicadas em texto, foto e vídeo.
A ideia de criar um blog de reviews veio de Luiza, após discutirmos em grupo sobre qual seria a temática da nossa página. Acreditamos que seja uma oportunidade para compartilharmos os nossos gostos e opiniões sobre diversos tipos de mídia, enquanto exercitamos um gênero textual tão peculiar quanto a resenha crítica. Entre nossas referências estão Isabela Boscov, jornalista especializada em crítica de cinema que possui um canal no YouTube onde publica resenhas e entrevistas, além de uma coluna na revista Veja. Anthony Fantano, o crítico e "nerd de música mais ocupado da internet" que publica resenhas desde 2007 e, desde 2009, atualiza seu canal do YouTube The Needle Drop, também é uma inspiração. Não podemos deixar de citar Nick Canovas, dono do canal Mic The Snare, que provoca discussões em vídeo-análises sobre assuntos pertinentes do mundo da música, tanto no âmbito cultural quanto industrial, assim como resenhas críticas e estudos sobre catálogos de artistas e suas histórias nos vídeos Deep Discog Dive. Temos também inspirações oriundas do TikTok, com as criadoras de conteúdo Michelle Jun, que compartilha opiniões sobre filmes, assim como Lorena Simili e Ana Cristina Cabral, que fazem parte do famoso Booktok, indicando e falando sobre livros.
Agora, conheça um pouco mais sobre cada um de nós!
Eu me chamo Luiza Moser Danielewisz, tenho 20 anos, sou estudante de Produção Audiovisual na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Nasci em Joinville, em Santa Catarina, mas vivi a minha vida inteira entre Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Sou atriz iniciante e cantora. Tenho duas músicas lançadas, vocês podem me achar nas redes como @luizabellocchi. Desde que me conheço por gente, sempre amei séries, livros e músicas e o mundo artístico em geral. Não tenho nenhum ator ou atriz preferidos, mas amo o trabalho da atriz brasileira Larissa Manoela e da atriz internacional Zendaya. De livros tenho dois favoritos, o primeiro é o livro “Assim Que Acaba” da autora Colleen Hoover (não me julguem). O segundo livro seria “O Fantasma da Ópera” do autor Andrew Lloyd Webber. Minha música preferida do momento acho que seria “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift, que inclusive é minha cantora preferida. Amo também ir ao shopping, para poder ir ao cinema. Minha série favorita é “The Vampire Diaries” e meu filme preferido, seriam todos os filmes da saga de “Jogos Vorazes”. Tudo me deixa um pouco curiosa e interessada, gosto de sempre estar a par do que acontece no mundo e, principalmente, sobre filmes e séries que estão sendo produzidos ou serão lançados. Sou uma pessoa bem eclética, então não me atenho a só um gênero, seja de filmes ou de músicas. Essa eu diria que sou eu, viciada por séries, livros, Taylor Swift (músicas em gerais).
Meu nome é Mariana Genovezzi Godoy, tenho 25 anos, nasci e vivo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Sou formada em Artes Cênicas pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e, atualmente, trabalho como CLT na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no setor de Arte e Cultura, colaborando também para o Grupo de Teatro da Univali (GTU). Além disso, faço o curso Tecnólogo em Produção Audiovisual pela Universidade.
Gosto de praticar esportes no tempo livre, porém uma outra coisa que me agrada muito é poder assistir a séries, filmes, documentários, e ouvir muita música. É um dos meus passatempos favoritos, quando preciso relaxar, descansar, principalmente depois daquela semaninha de trabalho. Isso é uma das coisas que me desperta interesse, porque geralmente procuro assistir coisas que eu não assisti ainda. Além, é claro, de viajar, conhecer novos lugares dentro e fora do Brasil.
Dentro das minhas áreas, tanto a minha de formação, quanto a que eu estou cursando, sempre há um interesse de fazer cursos, e aperfeiçoar os campos de trabalho que eu mais gosto. Minha segunda graduação, por exemplo, foi uma escolha para que eu pudesse ampliar meu currículo, minha área de atuação no mercado e para ter novas experiências dentro de um mesmo universo.
Me chamo Victor Hugo, também sou estudante do segundo período de Produção Audiovisual, na Univali, e tenho 19 anos de idade. Possuo uma enorme paixão por fotografia e música e estou desenvolvendo um grande gosto por cinema e outros tipos de produção audiovisual. Acredito que aquilo que é diferente e estranho me atrai. Gosto de coisas que me fazem pensar e revirar conceitos na cabeça ou também expandir meus gostos. Sou muito fã da Björk, artista que me acompanha desde meus 15 anos, quando a descobri. Foi um frenesi! Ouvir todos aqueles sons diferentes e desafiadores foi, de certo modo, reconfortante e reafirmador. Ela faz sentimentos e sensações se transformarem em som e, pra mim, isso é mágico. Nunca me vi tão espelhado na obra de alguém. Ela me assegura que ser quem eu sou, sem esconder as partes atípicas, é normal e isso me inspira demais.
#resenha crítica#blog#produção audiovisual#univali#universidade do vale do itajaí#produção audiovisual digital#review#música#livros#filmes#mídias digitais#3 reviews demais
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Eu não sou fiel ao que me prende. Eu não tenho fé no que me limita. Eu não sou devota do querem me controlar. Eu não sou adepta do que me usa. Eu não sou ovelha para viver com medo de lobo.Eu prefiro uivar a me curvar. Eu não sou ovelha negra.Eu sou ovelha roxa, mística espiritual.Eu não sou o que querem que eu seja.
O meu propósito nunca foi o de ser santa. Não esperem que eu carregue uma cruz, pois, eu nasci pra bater minhas asas e voar. Eu sou fonte divina. Eu sou a imensidão nesse mundo minúsculo de ilusão. E se estou neste "mundo" é porque eu descobri que tenho uma missão aqui neste plano. É que eu não consigo mais usar as vendas. É que não tem como deixar de ver e sentir depois de ter sentido. E sentir muito é uma das minhas qualidades mais lindas que recebi da minha ancestralidade.
Eu me pergunto como que consegui viver uma boa parte da minha vida presa a ilusão?
Desculpa sistema, mas deu falha na matrix. Eu agora consigo enxergar pela lente ocular da pineal. Eu ouço a voz do meu coração, eu ouço a voz da alma. Eu não faço mais parte das marionetes, eu descobri que vocês nos querem presos a um sistema totalmente capitalista e desumano. Eu odeio esse sistema!!!!
Eu não preciso de intermediários para contatar a fonte. Eu não estou à espera de um paraíso, ou até mesmo de um salvador para me livrar do "diabo" que criaram para tentar me intimidar.
Eu já me libertei (graças a todas as fontes universais divina) me libertei dessa ideia de céu e inferno.
Eu não acredito em verdades prontas, dogmas e doutrinas. Eu não sou obrigada a NADA! E muito menos a dar continuidade às crenças dos meus antepassados. Eu sou o meu próprio caminho, eu sou minha própria cura, eu sou fonte de amor, eu sou a própria medicina. Eu sou a terra mãe. Eu jamais vou me trair para validar as crenças de ninguém. O meu espírito e minha alma são livre e a minha espiritualidade, também.
Daniele KokAma🦋🏹
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Naquela noite
Seu Zé Pilintra perguntou:
O que é o amor?
Eu não sei...
Só sei que ela é tudo
Pra mim.
Fico esperando ela chegar
De um lugar escuro
Um lugar que só ela
Pode andar.
A busca por si mesma.
E choro de medo,
De ódio de mim!
Por não tá ao lado
Por não ser o cara
Esse outro cara que não sou eu!
Que é mais forte,
Que pode.
Embora pensar assim
Seja ridículo.
Ela não precisa de um homem
Ela não precisa de ninguém
Não pra ser feliz...
Ela sabe o caminho
E olha pra cima
Oxum enche o poço
Pra flutuar a sua filha,
Pra trazer ela de volta
Ainda mais bonita
E enfeitada
De ouro e de jóias.
Das palavras de Exu,
Com que batalha.
Da força de Ogum,
Com que permeia.
Da força que só as travestis tem
Por isso estão sempre um passo
A frente de nós.
Então minto.
Digo que sou paciente,
Mas por dentro
Sou fervente.
Vapor que dói e que marca
E que amolece,
Pra esperá-la.
Nessa em outras vidas
Debaixo de um jaqueira
Perto da cachoeira
Como um menino esquisito.
Pensando
E respirando o cheiro dela
Nas roupas e nas cobertas
Nos instantes e nas lembranças
Rogando como uma santa
Petrificada.
Mas sempre com uma vela
Acesa por toda a vida
Mais forte que uma lanterna
Mais quente que a Padilha.
Tem mais não.
Iury Aleson
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O futuro do Brasil vai ser exatamente como este livro se a religião continuar influenciando a política e a sociedade em geral. É incrível como o Brasil é o país perfeito para abusadores,veja bem mulheres...Não existe justiça atualmente para punir essa laia desgraçada já que o judiciário é conivente com eles e a maioria das pessoas são alienadas em costumes conservadores com raízes religiosas,e eu digo e repito não é porquê é mulher que você deve votar há inúmeras mulheres misóginas que aderem a essa "doença" e defendem canalhas,principalmente quando o canalha enche o cu arrombado delas de dinheiro é a mesma coisa que uma prostituta a diferença é que a prostituta tem caráter e bom senso.
Não tem um canto desse país que não haja a influência mesmo que indiretamente de costumes conservadores e esse conceito de submissão feminina,onde tudo o que foge dessa margem coloca a mulher como "imprestável" exceto às crentinhas safadas que ao mesmo tempo que rezam no off chupa uma rola e enche a cara de porra,que delícia né irmã? Resumindo não tem moral para apontar o dedo.
É muita hipocrisia querer pagar de santa conservadora mas ao mesmo tempo elas batem siririca até o clitóris ficar inchado e doendo e outras rebolam igual a Sasha Grey numa piroca,essas mulheres não me enganam,adoram ser uma cachorra só não tem coragem de expor,convivi no meio delas sei do que estou falando.
Pior são esses homens conservadores adeptos dessa religião de doentes são os que mais consomem material pornográfico e adoram uma puta peituda e rabuda e ainda querem pregar bíblia, vai pregar na casa do caralho e ainda opinar e ditar regras sobre o corpo feminino,vai lavar o pau fedido e rapar o saco cabeludo,lavar essas cueca cheia de freio de merda,cambada de hipócrita arrombado do cu fedido de azedo.
Os cara se arrebenta em punheta vendo gostosa e quer pagar de Santo Agostinho,só idiota pra acreditar nessas patifaria de "santificação" e "puritanismo" todos que conheci deste meio não salva um. Um bando de burguês branquelo sem útero querendo opinar no corpo de uma mulher o que é incrível é que caso a amante deles venha engravidar daí o aborto é liberado no off né?
A mentalidade desses idiotas,entregar uma criança que não sabe se defender para um abusador,tem que pegar uma marreta e partir a cabeça deles no meio,doentes e nojentos,o judiciário todos os dias condena crianças e mulheres nesse aspecto quem vive entre eles sabem do que eu estou falando,eles entregam crianças tranquilamente para seus abusadores e cagam para a vítima,só não fariam isso se a vítima fosse o filho deles aí é diferente o tratamento.
Eu vi a Damares falando em um vídeo que basta acionar a justiça caso você seja abusada que tudo "ficará bem" KKKKKKKK, olha a bolha que essa desgraçada vive fazer um denuncia ainda mais quando você é pobre e fora dos padrões deles e principalmente fora dos padrões religiosos o juiz vai cagar encima de você e chamar o seu estuprador para tomar café,quem tem dinheiro faz o que quer aqui não acontece nada o sistema é elitista e defende eles se ele dizer que é crente então melhor ainda,crente adora abusador eles sentem tesão por tudo o que não presta e entre eles essa nojeira é normal já que a bíblia defende estupro e é sexista.
Essa direita conservadora vive numa bolha,assim como o sistema a sociedade interpreta que a vítima deve submissão, obediência e silêncio,ser saco de pancadas e rezar por merda fedida o judiciário também interpreta assim,se você não aceitar ser saco de pancadas de bandido burguês eles darão um jeito de foder você e sujar você,tínhamos que reunir todas às vítimas e fazer justiça com às próprias mãos até porquê quem estudou sabe,nada nesse país de merda funciona e o sistema está aqui para escravizar,oprimir e espalhar injustiças e é machista em todas às esferas.
Lugar de abusador é no colo do capeta,você defende? Vai junto também,tá fazendo peso na terra. Pau no cu da moral cristã e seus "bons costumes".
E lembre-se,você mulher que quer pagar de santa e conservadora,santas não rebolam em pirocas menos ainda engole porra,Deus está vendo você chupar a rola do seu macho,safadinha do caralho.
#feminismo#pl 1904#feministas#escritores#escritoras#palavras#sentimentos#religião#cristianismo#política#filosofía#sociologia
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Romanos 15: 1-3
“Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam”.
O que renunciamos por amor a Deus?
O maior desejo de Deus é que possamos adorá-lo e ama-lo na glória, juntos na eternidade, mas nosso pecado o machuca e impede que estejamos na presença dEle. O nosso Criador é o ser mais poderoso que existe e nada real ou imaginável pode se comparar ao poder de Deus. Por amor a nós Ele “delimitou” seu poder para compreender sua criação, nos ensinar sobre santidade e abrir um caminho para a comunhão com o Pai, privilégio que a humanidade perdeu na queda do Éden. No Velho testamento Deus escolheu uma nação santa para ser a porta até Ele para as outras nações, mas Israel não conseguiu, o povo escolhido perdeu a comunhão por causa dos desejos da carne e da idolatria. Então o próprio Deus se tornou carne, Ele se tornou a porta, o Caminho.
O Deus do velho testamento é o mesmo Deus que se fez carne, nos amou e nos concedeu perdão pela graça. Deus é forte, muito forte! Por isso veio suportar nossas fraquezas e nos ensinar como vencer o pecado e o mundo. O Deus Pai e Criador representado no Velho testamento é visto como rígido, exigente e fogo consumidor, mas esquecemos que esse mesmo Deus também é o Filho, o Cristo e Redentor da criação, aquele mesmo que andou com os pobres, perdoou prostitutas e comeu à mesa com pecadores, um Deus que amou incondicionalmente. Jesus é Deus! Em João 10:30 Ele diz “Eu e o Pai somo um...” e em João 10:38 “... o Pai está em Mim e Eu estou nEle”. Jesus é a forma visível do Deus abnegado, renunciando a sua forma poderosa e invisível, tudo por amor a nós, porque Ele quer que estejamos com Ele, na presença dEle. Jesus veio mostrar o caminho e ser a porta, porque se Deus vem aos homens em toda a sua Glória seriamos consumidos por causa de nossos pecados.
No versículo estudado quando o apóstolo Paulo diz para suportar, ele se refere a dar suporte, apoio, um sustento, seja com ajuda de custo, comida ou oração, e o edificar os outros nos edifica também, pois edificar, em seu sentido literal, significa levantar uma construção; conduzir à virtude, ou seja, hábitos que levam o homem para o bem. Porque ações sempre irão valer mais do que palavras. O Velho testamento é sobre a palavra de Deus para o povo escolhido, e o Novo Testamento é a ação do próprio Deus no meio de seu povo, ele se tornou o exemplo. Quando Deus diz para termos uma vida santa, é para sermos exemplos, como Jesus foi. As vezes as pessoas observam nossa vida cristã para se basear nela e nem percebemos. Estamos atravessando o deserto ou em meio a tempestade, mas mesmo assim louvamos, glorificamos e permanecemos firmes na fé, isso é testemunho, isso é ser exemplo para quem está tentando se fortalecer em Deus.
Mas a Igreja dessa Era está desmoronando por dentro, os próprios Cristão estão se destruindo, e as vezes nem é por religião ou política, mas por liturgias ou doutrinas erráticas. Essa é uma estratégia clássica e antiga do inimigo de nossas almas, jogar Cristãos contra Cristãos. Porém, ele tem uma estratégia mais atual que é o de distrair a Igreja, seja com futebol, redes sociais, séries, jogos etc. O pior é que os Cristãos nem percebem que estão trazendo os conceitos do mundo para dentro da Igreja, um local que deveria ser separado do mundo e não misturado a ele. Estão pregando somente o amor e esquecendo a obediência à palavra de Deus. Antigamente o povo pecava por uma idolatria de imagens de madeira, ferro ou barro, mas hoje isso foi trocado por uma idolatria simbólica onde são adorados influencers, artistas ou a própria imagem que, geralmente, leva a soberba e o orgulho.
No versículo 3 Paulo relata como Jesus foi o maior exemplo que sempre colocou os outros em primeiro lugar. Ele tomou sobre si as nossas dores, lavou os nossos pecados com seu sangue e, nos comprou com a sua morte. Morte de cruz! Lembrem-se, Deus, o ser mais poderoso e autossuficiente, que não precisa de nada e nem ninguém para existir se limitou por amor de nós, só para estarmos com Ele na casa dEle. Dá para imaginar um amor assim? O amor de Deus é equivalente a sua grandeza, por isso ambos são infinitos.
Deus nos ama incondicionalmente! Mas podemos nos perguntar, se é incondicionalmente então porque há leis no Velho Testamento? Elas não seriam condições? As leis serviam para nos tornar santos porque o nosso Deus é Santo, e para estarmos na presença dEle sem sermos consumidos precisamos ser santos também. Deus nos ama, ama a igreja, sua noiva e quer estar conosco, mas o pecado não deixa. Isso não quer dizer que Deus está fazendo acepção de pessoas, é só que o nosso pecado não é compatível com a santidade. Imagine o quão doloroso é querer estar com a pessoa amada e não poder, morrer por ela e ve-la se perder, se afastar, sofrer na eternidade. Por isso, Deus criou formas para estarmos com Ele sem sermos consumidos, no Velho testamento foi a lei e no Novo testamento o sacrifício de seu próprio filho, Jesus.
Deus ama a toda criatura, mas abomina o pecado, Ele ama o pecador e rejeita o pecado, porque isso o fere, o machuca. Por isso Deus se entristece quando um ímpio morre, porque Ele perdeu mais um dos seus amados, será mais um que não estará com Ele na Glória. Em Lucas 15:10 diz: “assim voz digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. A palavra grifada significa: na frente, à vista. Sabe o que está na frente dos Anjos? À vista deles? O trono do Senhor, então essa passagem quer dizer que o próprio Deus se alegra quando um pecador se arrepende. Então eu volto a perguntar, consegue imaginar um amor assim?
Esse Deus poderoso, que nos ama, que nos quer com Ele, na casa dEle, o dono de todo o ouro e prata, criador dos céus e da terra, e tudo o que tem fôlego de vida. Abriu mão disso para se tornar semelhante a servos, para nos salvar de nosso próprio pecado, ou seja, nem morreu uma morte de cruz por objetivos pessoais, mas por nós, tudo foi por nós. Se o ser mais poderoso que existe, autossuficiente e que não precisa de nada e nem de ninguém para existir, renunciou por amor a nós, eu retomo a pergunta inicial, o que nós renunciamos por amor a Deus?
Renunciamos nosso tempo? Desejos? Sonhos? Quando achar que está fazendo muito por Deus ou pela Igreja, lembre-se do que o Criador renunciou por mim e por você, pois nada do que a gente faça será o bastante, nada no mundo, nem mesmo a nossa alma pode pagar pela vida e pelo sangue de Cristo. Lembre-se sempre do que Ele sacrificou em nosso benefício quando achar que está desperdiçando o seu tempo na Igreja. Não espere o jogo acabar, a chuva passar, a dor de cabeça melhorar para adorar e ir ter comunhão com o Senhor na casa dEle, pois o dia do Senhor pode chegar e você ficar. Deus nos quer junto dEle, mantenha isso em mente!
JESUS VEM! BUSQUEM AO SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR!
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Dei um presente bem gostoso pro meu enteado (Maio-2023)
By; Claudia
Ola, me chamo Claudia, tenho 32 anos e o que contarei aconteceu nesse mês de Maio.
Era um Domingo e estávamos comemorando o aniversario do meu enteado com churrasco, cerveja, bolo e tudo que o Brasileiro adora. E o Thiago, filho do meu atual marido acabava de completar 18 anos, e como disse, fizemos um bom aniversário para ele.
Todo mundo bebendo e se divertindo e eu já um pouco alegrinha comecei notar de um jeito diferente o meu enteado. Eu sempre fui fã de um novinho, mas acabei me casando um com um homem mais velho que eu. Não que seja ruim, mas minha tara sempre foi num novinho.
Já passava das 1h da manhã todos começaram ir para casa, meu marido bêbado já tinha apagado na nossa cama. Então ficou apenas eu, meu enteado e nossa vizinha que ajudou a limpar um pouco da bagunça mas em seguida foi embora.
Assim que ajeitei umas coisas fui para o banheiro tomar meu banho e deixei a porta do banheiro aberta, sem maldade, apenas esqueci ela entre aberta. TH bateu na porta e perguntou se eu ia demorar, e juro que sem maldade acabei ouvindo errado e entendi ele perguntando se podia entrar e eu simplesmente respondi.
– Pode entrar.
Ele entrou começou a mexer na escova de dentes e eu tive um estalo de safadeza naquele momento e pensei:
– Vou tentar alguma coisa, se colar eu dou para esse novinho, se der ruim digo no outro dia que eu estava bêbada e não lembrava rs.
Falei com ele:
– Thiago, se vai tomar banho?
Ele respondeu:
– Sim, só vou esperar você sair.
Imediatamente mandei ele entrar no box e falei:
– Vem tomar banho comigo menino deixa de ser bobo”.
Ele falou um:
– Oxe Claudia, nós dois?
Naquele momento percebi que ele estava querendo entrar só estava com vergonha, então resolvi da uma de santa e respondi:
– Pode entrar menino, sou sua madrasta deixa de ser besta.
Ele tirou a roupa e entrou só de cueca no box e começamos a tomar banho, eu peladinha na frente dele e vendo ele me comer com os olhos, quando ele ficou de pau duro eu pensei:
– Essa é minha deixa.
Peguei no pau dele e falei:
– Você está crescido mesmo né? Olha que pauzão. sua namorada deve gostar hein.
Ele respondeu:
– Claudia você sabe que não namoro.
Respondi:
– Então hoje vou ser sua namorada e dei um beijo na boca dele.
Lucas nem resistiu e enfiou a língua na minha boca e já foi agarrando minha bunda. Nos beijamos por uns 2 minutos e eu empurrei ele na parede e cai de boca no pau dele, chupei ele todinho enquanto o chuveiro caia sobre a gente (gastamos muita água naquele dia kkk).
Chupei aquela cabecinha deliciosa olhando pra ele e perguntei se ele já tinha recebido um boquete daquele jeito. Ele falou que era a primeira vez que era mamado daquele jeito. Olhei pra ele com uma carinha de putinha e perguntei:
– Quer comer minha bucetinha?
Ele nem conseguiu responder, só balançou a cabeça que sim.
Fiquei de quatro pra ele no box, e empinei bem a bunda pra ele, o safado veio sem camisinha e meteu em mim. Aquele pau me deu muito tesão, e parece que ele também já sonhava com aquilo. Pois começou a meter com força e bem rápido, notavelmente sem experiência.
Comecei a bater uma siririca enquanto ele me comia pois sabia que ele ia gozar rápido daquele jeito, foi dito e feito, eu terminei de gozar 2 minutos depois ele gozou dentro de mim, ficou com pernas bambas.
Expulsei ele do banheiro e terminei meu banho e fui dormir com meu marido rsrs.
A gente anda trocando olhares em casa mas estamos agindo como se nada tivesse acontecido, se a oportunidade pintar darei de novo.
Enviado ao Te Contos por Claudia
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