#não ficou muito bom mas eu me diverti!
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creads · 9 months ago
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⭐️ pleasure over matter. fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; consumo de álcool; kuku!dilf pai de menina e sex deprived; leitora!babá; sexo desprotegido; p in v; nipple play; creampie; breeding kink; oral fem; nuances de size e strength kink; menção a masturbação masc; messy sex!!!; big cock; dirty talk; slow burn (só até a putaria começar 😛); age gap implícito (uns 13 anos de diferença)
» wn: sim mais um esteban dilf. e sim ele sex deprived de novo. o motivo? tesão. minha buceta? explodida. hotel? trivago. enfim minhas gatinhas cheirosas eu me diverti e me empolguei muito atendendo a esse pedido (lê-se passei mal de tesão) então acabou ficando meio grandinho, mas espero que vocês gostem!!! 💐💞💋 a música que eu ouvi escrevendo foi pink matter do frank ocean, recomendo que ouçam 💗🌷
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Estava sentada no bar enquanto ouvia o moreno ao seu lado falar pela enésima vez sobre sua função ‘importantíssima’ no escritório, dando mais um gole da sua bebida a fim de se distrair do encontro que não estava dando nem um pouco certo. Você tinha a semana corrida, de manhã e de tarde cuidava da menininha loira e à noite ia para a faculdade. Sua rotina cheia foi o motivo que suas amigas insistiram para você aceitar sair com o homem, mas agora, se arrependia amargamente de perder seu sábado para ficar ouvindo um cara metido que não perguntou nada sobre você até agora.
Para sua felicidade, o telefone tocou, ficou aliviada em ter uma desculpa para cortar seu acompanhante, mas logo se transformou em preocupação quando leu “Esteban Kukuriczka” na tela do celular.
— Sr. Kukuriczka? Tá tudo bem? — Você perguntou preocupada, o homem não era de entrar em contato a noite, muito menos num final de semana.
— Oi querida, tá tudo bem sim… Desculpa te ligar assim do nada, mas a Sofia tá com febre e ela tá pedindo pra te ver, você está ocupada?
— Não, não… Eu vou pra aí agora.
— Tá bem, me passa seu endereço que eu mando um uber para te buscar.
Com isso, você se despediu do seu date com a maior cara de “sinto muito” possível, explicando que era urgente do trabalho, por mais que estivesse completamente aliviada de sair de lá, e também, com o coração molinho porque a garotinha doente queria te ver.
O restaurante não era muito longe do apartamento dos Kukuriczka, então logo estava na porta do prédio, que se abriu rapidamente para que você pudesse entrar. Durante a subida do elevador, ajeitava a aparência, tentando estar apresentável para ver o homem. Esteban era um pai incrível, só precisava de uma babá devido ao trabalho que exigia a presença dele durante praticamente o dia inteiro. Lembra-se muito bem de quando ele te contratou: descobriu a vaga por meio de uma amiga da sua mãe, e quando você chegou no apartamento para ser entrevistada, não esperava nem um pouco um pai tão bonito quanto ele. Você realmente era ótima com crianças, então não tinha porque ele não te contratar, além do mais, a mãe dela não era lá das mais presentes, então seria bom ter uma figura feminina tão doce quanto você.
Quando chegou no andar, a menininha e o pai já esperavam por você na porta aberta: a garotinha usava um pijama comprido de ursinho - o qual você tinha um igual, que Esteban tinha dado para vocês combinarem nas noites de pijama - com uma pelúcia nos braços, os fios loirinhos estavam bagunçados e a carinha manhosa enquanto segurava a mão do pai, o qual estava agachado do lado da criança e te observava andar pelo corredor. Você fez um biquinho ao ver a menininha tão abatida, “Ô meu amorzinho…” sussurrou enquanto se agachava para abraçar ela, sem nem se importar como o vestido curto podia subir pelas coxas. Colocou as costas da mão na testinha quente enquanto observava o pai ficar de pé, “Você já deu remédio pra ela?”, perguntou preocupada.
— Já sim. Já dei banho morninho, jantinha e coloquei o pijama favorito dela, né filha? — Ele respondeu, a garotinha que assentia com um biquinho no rosto te fazia derreter, genuinamente a amava como se fosse sua bebêzinha, era uma menina extremamente doce, parece que era você quem sentia dor ao vê-la assim. O pai extremamente atencioso também não ajudava no seu estado, desde que o viu sabia que ele era extremamente atraente, mas porra, alguma coisa sobre ele sempre ser tão carinhoso mexia com você, ainda mais agora, que observava vocês abraçadas enquanto estava de pé, ainda fazendo um carinho no topo da cabeça da filha. — Ela disse que quer que você leia uma historinha pra ela… — Disse baixinho, fazendo você abraçar a menininha mais forte ainda, tomada pela fofura dela.
— Tá bem, vamo lá. — Você se levantou com a menininha no colo e caminhou até o quarto dela, o barulho do saltinho no piso de madeira quase ofuscou um suspiro pesado de Esteban, que fechava a porta enquanto te observava andar até o quarto, e logo caminhou até a cozinha. Você deitou a garotinha na cama macia, ajustando os travesseiros para que ela ficasse confortável, mostrou as opções de livrinhos e sorriu ao vê-la ponderando as alternativas. Se sentou na beirada da cama e começou a ler as páginas com a voz mais suave que conseguia, enquanto a mão livre fazia um cafuné nos cabelinhos loiros. Talvez o que fez ela dormir tão rápido fosse a atmosfera agradável: o quarto na temperatura ideal, as paredes rosinhas e a iluminação baixinha que fazia as estrelinhas fluorescentes do teto brilharem. Ou talvez fosse a sua voz lendo baixinho a história bonitinha, ou até mesmo o corpinho febril e cansado, mas independente da razão, não queria atrapalhar o sono dela, então, se levantou com cuidado e caminhou até a porta, fechando ela suavemente e depois indo até a cozinha.
— E aí? — O homem perguntou com um sorrisinho simpático no rosto, apesar da pergunta quase ter passado despercebida por você, distraída ao vê-lo com os braços apoiados na bancada da cozinha, os cabelos grisalhos levemente bagunçados e as mangas da camisa dobradas até o antebraço cheio de veias.
— Dormiu… Tadinha, tá toda manhosa. — Você apoiou as mãos sobre a bancada também, do lado oposto do homem, brincando com os anéis que usava. Sorria simpática ao vê-lo assentir com a cabeça, com um sorrisinho cansado no rosto e os olhinhos fechados.
— Eu te atrapalhei ou alguma coisa? — Ele perguntou enquanto pegava uma garrafa de vinho branco na geladeira e duas taças no armário.
— Não… É… Eu ‘tava num encontro, mas você na verdade fez um favor pra mim, o cara era péssimo. — Você sorria educada, se distraindo ao encarar as mãos grandes que abriam o vinho com pouca dificuldade. Ele sorriu em retorno, despejando o líquido nas duas taças, quando a segunda já estava quase na metade, hesitou, “Nossa, eu nem perguntei se você quer. Desculpa”. Você balançou a cabeça e assegurou que queria sim, então ele deu a volta na bancada e entregou a taça na sua mão, te chamando para se sentar no sofá confortável. Ele se sentou de uma vez só, passando a mão grande no rosto e nos cabelos, você se sentava devagarinho no móvel macio, uns três palmos de distância do homem que parecia estressado.
— Perguntei porque te liguei do nada num sábado à noite, e a sua roupa é… Tá… Diferente. — Ele se referia ao vestido preto, gesticulava e se embolava um pouco ao falar, tentando encontrar palavras respeitosas para pontuar a roupa que contornava seu corpo de uma forma que o fazia pensar em coisas indecentes. A verdade era que Esteban se arrependia de ter te contratado, sabia que não era nem um pouco ético querer a babá mais nova da filha, foram inúmeras as noites que ele sonhou em te ter na cama dele. Se sentiu especialmente sujo no dia que recebeu um vídeo que você tinha gravado da filhinha na praia, no qual quando você virou a câmera para si mesma e deu um tchauzinho, conseguia ver perfeitamente seus peitos no biquíni amarelo, tentou ignorar o que sentia debaixo das calças ao pensar na cena, mas a noite, durante o banho, não resistiu em printar o frame e se masturbar para ele, imaginando como seria chupar os mamilos durinhos marcados no tecido e como queria que a guardar a porra todinha dentro de você e, se tivesse sorte, te tornar a mãe de outra menininha dele.
O desejo que sentia por você era tão grande que chegou até a pensar em te demitir, só não prosseguiu com isso porque Sofia ficaria devastada e, honestamente, sabia que não encontraria outra tão boa quanto você. O nervosismo passou batido por você, presumiu que era apenas cansaço, ou que ele apenas não tinha gostado do vestido. “Você… Não gostou?”, perguntou insegura. — Não! Não… É um vestido muito bonito… Ficou bom em você, ficou ótimo. — Ele respondeu um pouquinho afobado, apesar do tom de voz continuar tranquilo e baixinho. Você sorria tímida e educada enquanto olhava para o homem ao seu lado. Deu mais um gole no vinho, o que talvez fosse uma péssima ideia, afinal, já tinha bebido alguns drinks mais cedo, e o álcool só intensificava a sua vontade de tê-lo daquele jeito.
— E você? Tá arrumado também.
— Pior que eu também tinha marcado algo, mas… Acabei cancelando por motivos óbvios. — Ele bebeu um gole quando terminou a frase, parecia frustrado, o que fez você sentir uma pontinha de ciúmes na barriga.
— Eu entendo você ficar frustrado, mas pelo menos pode marcar outro dia…
— Não, eu… Não tô frustrado por isso. É só que… Ah, deixa.
— Ei. — Você colocou a mão no joelho dele, assegurando que podia confiar em você. — Pode falar, coloca pra fora…
— É que desde que eu me separei da mãe da Sofia, nunca me relacionei com mais ninguém. E apesar de eu já ter trabalhado essas inseguranças que a traição me deixou, sei lá… Hoje eu nem queria sair com essa moça, sabe? — Ele olhava pra frente enquanto desabafava, deu uma risadinha incrédula antes de continuar. — Parece horrível mas eu fiquei até aliviado quando a Sofi ficou doente, porque me deu um motivo concreto de desmarcar o encontro… E o pior é que ela é uma mulher legal, mas só… Não sei… Não é o que eu quero... —
Enquanto ele falava, você se aproximou dele. “O que você quer agora?”, perguntou baixinho, com certa esperança de ouvir o que queria. Ele balançava a cabeça com um sorrisinho tímido nos lábios, e quando finalmente se virou para você, suspirou pesado, logo voltando a evitar seu olhar. “Esteban… Tem alguma coisa que eu possa fazer?”, o loiro mordia o inferior enquanto acenava um ‘não’ com a cabeça que não te passava certeza nenhuma, passando os dedos compridos na borda da taça quase vazia. Você retirou a taça que ele segurava nas mãos e a colocou sobre a mesinha de centro, substituindo o cristal com a sua mão, acariciando os dedos compridos enquanto olhava a respiração do homem ficar cada vez mais pesada. “Nena…”, seu apelido saiu da boca dele como uma advertência, uma repreensão, que servia mais para ele do que para você. A tensão no ar que tinha se acumulado até hoje era palpável, a sala tão quieta que quase conseguiam escutar os batimentos acelerados.
Você com delicadeza levou a mão grande que segurava até sua coxa, atenta a expressão do homem que seguia sua ação com o olhar, parecia hesitante, apesar de ter apertado de levinho a carne macia, fazendo você soltar um suspiro. Decidiu acabar com isso de uma vez por todas, devagarinho, passou uma das pernas para o outro lado dele, se sentando no colo do homem, de frente para o rosto cheio de sardinhas, o qual você segurou com as duas mãos, enquanto as dele descansavam sobre seus quadris. Quando ele finalmente olhou para seus olhos, “Pode descontar em mim… Me usa pra tirar tudo isso de você”, você sussurrava com o rosto pertinho do dele, os narizes quase se tocando, enquanto chegava os quadris para frente, fazendo ele puxar um arzinho pela boca. Apertava seus quadris e sua bunda com força ao te sentir roçar contra o membro que já doía de tão duro, tentando a todo custo resistir, se relembrando o quão errado isso é, por mais que quisesse muito. “Por favor…”, suplicava com a voz doce, o que fez ele transbordar por completo: uma mão grande parou na sua bochecha e te puxou para um beijo, molhado e desesperado.
Você gemeu dentro da boca dele ao sentir a língua quente explorando sua cavidade de uma forma selvagem, bagunçada e urgente, sentia sua intimidade cada vez mais molhada e pulsando ao redor de nada, algo que Esteban também sentiu, já que sua buceta coberta pelo pano fino da calcinha estava bem em cima da ereção que latejava. Sentiu ele apertar sua bunda com mais força e segurar sua coxa enquanto se levantava, sem nenhum aviso prévio, caminhando até o quarto com você no colo sem nem interromper o beijo ou mostrar sinais de dificuldade.
Depois de fechar a porta do cômodo, não perdeu tempo em te deitar na cama macia. Esteban te beijava de uma forma quase animalesca, resultado de tanto tempo se contendo em não atacar sua boca como fazia agora, você sentia o cantinho da boca ficando cada vez molhado e as vibrações causadas pelos grunhidos que ele soltava dentro da sua boca. O ósculo só foi interrompido para que pudessem respirar, ainda com os narizes encostados um no outro que puxavam e soltavam o ar de uma forma pesada. Não teve nem tempo de se recompor antes dele retirar seu vestido com pressa, você admirava a forma que os olhos dele passeavam pelas suas curvas, acompanhando as mãos grandes que deslizavam sobre elas e as apalpavam. Afundou a cabeça na cama quando as mãos pararam nos seus seios, o “Caralho…” que ele soltou baixinho e ofegante foi direto para sua buceta, te fazendo até erguer os quadris para tentar aliviar a necessidade que sentia ali.
Sentiu ele abocanhar um de seus peitos, chupando o máximo que coubesse dentro da boca e soltando devagarinho, parando para vê-lo babadinho antes de lamber seu biquinho com a língua relaxada, apertando a carne macia enquanto molhava cada vez mais seus mamilos sensíveis. Perdida no prazer, abriu os olhos com dificuldade, mas valeu muito a pena: via os olhinhos marrons que antes estavam fechados, se abrirem só para ver como as mãos grandes apertavam um seio contra o outro, a os lábios finos entreabertos porque estava completamente hipnotizado na visão dos dedos compridos beliscando seus biquinhos molhadinhos. Sussurrou um “Gostosa…” antes de levar a boca até eles novamente, sedento enquanto chupava o que foi negligenciado antes, logo descendo os beijos babados para o meio dos seus seios. Quando finalmente olhou para você, sorriu sacana ao ver seu rostinho, que se contorceu mais ainda quando sentiu as mãos grandes descartando sua calcinha.
Você suplicava mentalmente para ele te fuder logo, já que nessa altura do campeonato não conseguia nem formular frases coerentes mais, a única coisa que saia da sua boca eram ‘Hmm’ manhosos, torcendo para que ele entendesse o recado. E, porra, é claro que ele entendeu. Não era novidade que nenhum homem chegava aos pés de Esteban, mesmo antes dele te levar para a cama: era raro encontrar um cara tão inteligente, carinhoso e gostoso quanto ele, mas nesse exato momento, não conseguia admirar nenhuma outra qualidade dele a não ser a forma que ele te deixava com o corpo molinho, burra de tanto tesão, terminando de acabar com você quando colocou a mão grande sobre a sua boca, olhando fixamente nos seus olhos enquanto usava a outra mão livre para desfazer o botão da calça que usava, colocando para fora o membro extremamente duro.
Sentia ele pincelar a cabecinha suja de pré-gozo entre suas dobrinhas, se deliciando ao ouvir o barulhinho molhado. Lutou contra a vontade de fechar os olhos - de tanto prazer - só para ver o formato de ‘o’ que os lábios fininhos se transformaram enquanto se enfiava devagarinho em você, arrancando até um gemidinho falhado da boca do homem. Por mais que você não tivesse visto o tamanho dele, conseguia sentir que era grande, sabia que se não estivesse encharcada sentiria até dor, mas, agora, o jeito que ele te preenchia só te trazia prazer, fazendo você arquear as costas, franzindo o cenho enquanto olhava para o rosto corado do homem em cima de você e levando as unhas até as costas largas cheias de sardinhas. A mão grande permanecia sobre sua boca, mas Esteban enfiou o rosto na curva do seu pescoço, a fim de abafar os próprios gemidos. Entrava e saía de você lentamente, fazendo você sentir perfeitamente a extremidade do pau tocar sua cérvix, arrancando um gemido mais alto de você quando ele estocou com mais força e segurou suas bochechas com uma mão, te beijando novamente, as línguas não conseguiam nem se mover sincronizadamente de tanto prazer. Ele interrompeu o ósculo mas mantendo os lábios encostados.
— Nena… Você… Porra… Não sabe há quanto tempo… Eu quero isso… — Ele dizia ofegante e entre gemidos, te beijando sedento para abafar os barulhos que vocês dois faziam, nem se importando de melar sua boca e até um pouco do seu queixo de saliva, na verdade, achava extremamente excitante te ver desse jeito debaixo dele: completamente fudida, bagunçada e tão tonta de prazer quanto ele. — Se você continuar me apertando assim não vou durar muito, nena… — ele advertiu e te beijou com mais força quando você envolveu suas pernas ao redor do quadril dele. “Goza dentro de mim… Por favor…”, a frase que saiu dos seus lábios de forma suplicante arrancou um gemido grave dele, que estava prestes a transbordar todo dentro de você. Seguido disso, com os dentes cerrados e os olhos até lacrimejando, palavras embaralhadas saíram da boca dele entre gemidos roucos, algumas do tipo “Te encher de porra” ou “Te dar meus filhinhos” enquanto ele se esvaziava todo em você. Continuou metendo devagarinho depois que deixou toda gotinha de porra dentro da sua buceta, retomando o beijo lento enquanto ainda criava coragem de sair de você, se deliciando ao ouvir você choramingar e gemer baixinho, bêbada de tanto tesão.
Você não achava que tinha como melhorar, até ele começar a deixar beijos molhados pela extensão do seu pescoço, só saindo de dentro de você para descer mais ainda pelo seu corpo, lambendo e chupando seus peitos, sua barriga, sua cintura, descendo até sua virilha e dando lambidas largas e preguiçosas no seu monte de vênus, descendo devagarinho até seu pontinho inchado e sensibilizado. Antes de te chupar do jeito que queria, parou para observar como você pulsava ao redor de nada, afastando suas dobrinhas só para observar melhor seu buraquinho que liberava uma mistura de sua excitação e da porra dele, passando o indicador comprido ali e enfiando de volta para dentro, arrancando um gemido seu. “Quiero que seas mia para siempre, nena… Que seas mi mujer… La madre de mis hijas… Hm?”, interrompendo as palavras bonitas para dar beijos molhados na sua intimidade, usando e abusando da bagunça que ele tinha feito ali.
Você não conseguia responder, atordoada da sensação tão gostosa dele te chupando logo depois de te fuder como nunca tinha sido antes. Mas honestamente, nem precisava, ambos sabiam que você queria que essas palavras bonitas se concretizassem tanto quanto ele e que, depois dessa noite, isso com certeza aconteceria.
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twistedcrumbs · 3 months ago
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Como os líderes de dormitório reagiriam se a namorada deles chegasse por trás, desse um tapa na bunda deles de chamasse eles de gostoso?
Olha, por mais que eu que adore um casos, que isso ocorra em particular, creio que com alguns fazer isso em público resultaria em morte
Super concordo akakakak vamos manter no particular. Me diverti com essa ideia.
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Riddle Rosehearts
Riddle vira tão rápido que você quase se arrepende da brincadeira. Ele está vermelho como uma rosa, olhando para você com os olhos arregalados de indignação.
— MAIS O QUE?! — ele praticamente grita, a voz mais alta do que o necessário. — Isso é completamente impróprio! Que tipo de comportamento é esse?!
Ele começa a gesticular, lançando uma enxurrada de palavras sobre decoro e respeito, enquanto você tenta segurar o riso. Apesar do discurso indignado, dá pra perceber que ele está mais embaraçado do que realmente bravo. O rosto dele está tão vermelho que parece que vai explodir, e as palavras começam a sair de forma atropelada.
No fundo, ele fica dividido: uma parte quer te dar uma bronca formal, mas a outra está escondendo o quanto gostou do seu atrevimento. E, talvez, só talvez, no fundo ele esteja se perguntando como você conseguiu fazê-lo corar assim.
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Leona Kingscholar
Leona só solta um som baixo, algo entre uma risada e um grunhido. Ele não se incomoda nem um pouco — na verdade, parece gostar da sua ousadia.
— Hah, gostoso, é? Ainda bem que você sabe. — ele responde com aquele típico tom preguiçoso e convencido, enquanto lança um olhar cheio de malícia pra você por cima do ombro.
Dependendo do humor dele, pode até revidar, puxando você pela cintura e devolvendo o tapa só pra ver sua reação. Você nunca sabe o que pode vir.
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Azul Ashengrotto
O pobre literalmente trava. Ele fica completamente congelado por alguns segundos, porque nunca esperou algo assim vindo de você. Quando finalmente reage, ele se vira lentamente, as bochechas já ficando vermelhas.
— Isso foi... altamente impróprio — ele diz, tentando soar mortalmente sério, mas a voz falha no final e ele falha miseravelmente.
Azul tenta recuperar a compostura ajustando os óculos, mas é impossível não notar o sorriso de canto e o brilho nos olhos dele. Ele vai negar até a morte, mas adorou. Foi um tapa na auto estima.
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Kalim Al-Asim
Kalim dá uma risada alta e genuína. (Um grande querido) Ele vira pra você com aquele sorriso brilhante que só ele tem, os olhos cheios de diversão.
— Gostoso, é? Awn, você é tão fofa!
Ele provavelmente dá risada de novo e retribui o gesto com um tapa brincalhão no seu braço ou um beijinho na sua bochecha. Pra ele, é só mais uma demonstração de carinho, mas você consegue sentir que ele ficou muito feliz com o elogio.
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Vil Schoenheit
Vil (gostoso mesmo) para tudo o que está fazendo e lentamente se vira pra encarar você, uma sobrancelha arqueada.
— Gostoso? — ele repete, o tom carregado de sarcasmo, mas você nota um pequeno sorriso se formando e não evita de rir.
Ele dá um passo em sua direção, levantando o queixo com aquela pose impecável.
— Hm, pelo menos tem bom gosto.
Apesar do comentário, dá pra perceber que ele está se divertindo. Ele pode até retribuir com um elogio inesperado, só pra deixar você sem graça.
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Idia Shroud
Idia literalmente dá um pulo de susto e vai de F (coitado, não faça isso com ele). Ele vira pra você com os cabelos brilhando em um tom completamente cor de rosa de tão envergonhado, as mãos agitadas como se não soubesse o que fazer com elas.
— O-o que você tá fazendo?! Gostoso? E-eu?! — ele gagueja, as palavras saindo aos tropeços com a voz meio estridente.
Idia provavelmente vai querer se enterrar no chão de tanta vergonha, mas, no fundo, ele está explodindo de felicidade porque você o chamou de gostoso, ele se sente praticamente como uma card SSR por isso. Ele só não sabe lidar bem.
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Malleus Draconia
Malleus não reage de imediato. Ele para por um momento, como se estivesse processando o que acabou de acontecer, e então se vira devagar, os olhos brilhando de curiosidade.
— Hm... Gostoso? — ele pergunta, com um pequeno sorriso no rosto.
Ele inclina a cabeça, claramente achando graça da situação.
— Não sabia que era assim que os humanos expressam afeto. Mas devo admitir, é... interessante.
Ele provavelmente retribui o gesto com algo inesperado, como um beijo na testa, só pra deixar você desconcertada (um fofo. Pena que não gosto)
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xexyromero · 1 year ago
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nena, tu geografia. enzo vogrincic x fem!reader
fem!reader, enzo vogrincic x reader, drunk sex, smut.
cw: +18! consumo de álcool, consentimento dúbio (personagem bêbada), dumbfication, penetração.  selinho do matías. sexo sem proteção. se fechar o olho, age play.
sinopse: você chega bêbada na casa do seu namorado depois de beber horrores no bar.
wn: nao curti muito o final mas me diverti horrores escrevendo hehehe pra @luludohs que me pediu smut com o enzo <3
“eeeeeeenzoooooooo!” você cantarola o nome do seu namorado, gritando com emoção, sem se preocupar muito com a altura da voz. os pés já estão trocados e você se mantém fora do chão com muita dificuldade, se apoiando em parte na parede em parte no corpo de matías, seu melhor amigo, que tenta, com muito esforço, te deixar erguida. 
“enzoooooo!” matías te imita, um pouquinho mais baixo. o seu é para o mundo, o dele é para enzo. 
o dono do nome tão doce na boca de vocês dois os olha com singela curiosidade, firme no batente da porta. não hesita, mas também não vai ao seu encontro. ele permanece ali, olhando a dificuldade sua e do melhor amigo em atravessar o longo corredor (nossa, sempre foi tão longo assim?) que levava ao apartamento do uruguaio. 
“eeeeeuuuu.” ele responde, rindo. apesar do semblante calmo e da aparente seriedade que ele trazia consigo, ainda sim, era um homem muito do divertido. 
“enzo, você nem sabe! matí e malena me levaram pra um bar, enzo! um bar!” você balbucia, quase caindo por cima do amigo argentino (mais uma vez), na pressa de sair correndo para os braços do namorado. “um bar! e eu bebi tanto, enzo! cada gol do time era um copinho daqueles bem pequenininhos de graça, sabe? enzo! gratuito!” sua fala era confusa, sabia, mas esperava que ele conseguisse entender. tentava enunciar as palavras da forma mais clara e calma possível (seu esforço claramente não servia de nada - enzo franzia a sobrancelha como quem tentava desvendar um enigma). 
o esforço de matías para conter sua corrida era tão claro que ele mal tinha tempo para falar qualquer coisa, segurando seu corpo com dificuldade enquanto olhava suplicante para enzo - que, por sua vez, permanecia no mesmíssimo lugar. quase como se o punisse. 
“entendo, nena. mas venha com calma, sim?”  
bandeira branca entre argentina e uruguai. e um suspiro alivado para matí. sabia que você obedecia qualquer coisa quando enzo te chamava de nena. 
“siiiiiiiiiim!” você repetiu, cantando consigo mesma mais uma vez, dando um pequeno saltinho e quase derrubando matías no processo. 
“quieta, criatura!” o argentino finalmente reclamou, tomando sua cintura e ombro novamente. a fala dele ainda era pior do que a sua e tinha certeza que o cheiro de vocês dois estava tão forte que, caso alguém riscasse um fósforo próximo, era possível atear fogo no prédio inteiro.   
com muito esforço, depois de uma viagem quase homérica pelo corredor, finalmente chegaram os dois, o rapaz claramente esbaforido, na porta de casa. 
“fica pra uma taça, matí? um cigarro?” enzo perguntou para o amigo, enquanto este passava o seu corpo bêbado para responsabilidade do uruguaio, que a aceitou de bom grado. 
“não, cara. quem sabe na próxima. eu tô chapadaço.” revelou, rindo, apontando com o dedo os olhos claramente baixos. 
de supetão, matías tomou seu rosto e te deu um selinho, provocador. uma piscadela, pior ainda. e saiu correndo de volta em direção ao elevador. 
“matí!” só deu tempo de gritar, com ódio e tarde demais, se soltando de enzo e batendo com força o pé no chão. “ele está com essa mania horrível, enzo!” resmungou, se virando e entrando para dentro do apartamento tão quentinho. se apoiou na parede da sala.
“de te beijar?” 
“não! de sair correndo.” riu. e era verdade - não era o primeiro selinho que matías te dava, mas era bem a quarta vez naquela noite que ele fazia algo errado e saia correndo, te deixando para trás com a responsabilidade. 
ficou feliz que enzo não insistiu no assunto e sentou-se no sofá de uma vez, deixando o corpo deslizar para baixo. era uma delícia estar no reconfortante macio de uma casa e de um sofá, ainda mais naquele estado de bebedeira. os olhos começaram a fechar e você foi se entregando com calma, a respiração lenta, até receber um tapinha bem leve na bochecha. 
“não, não, nena. vai beber uma água e tomar um banho. nada de dormir assim, tá?” ai, maldito enzo. ficou tão incomodada que nem respondeu nada, apenas bufou e esticou os braços, a fim de que ele te levantasse. 
com um sorriso gigante, o uruguaio te puxou pelas mãos, te levantando de uma vez e te encaixando no peitoral masculino. você não conseguiu impedir o cheirinho no tecido da blusa. ganhou um beijo no topo da testa em troca. 
ele foi te guiando com muita calma até o banheiro, abrindo primeiro a porta e depois o espaço para que você entrasse se arrastando. do nada, uma toalha apareceu na mão do homem, que a deixou prontamente pendurada no box, te indicando com a cabeça. aquilo deveria significar algo, mas sinceramente, não conseguiu decifrar muito bem. 
enzo bateu na própria calça, assentiu com a cabeça, claramente constrangido (não estava te olhando nos olhos) e ia se afastar. “éeee… enzo?” você chamou. ele voltou a atenção a ti, aguardando. “eu meio que esqueci como toma banho.” admitiu sem vergonha qualquer e nenhuma, fazendo careta. “como que pode, né? a pessoa vive a não sei quantos anos tomando banho e puff…” ergueu os braços, com exagero. “esquece.” 
“quer que eu te de banho, nena?” 
você estava prontinha para agradecer a gentileza e concordar, quando viu os brilhos nos olhos do rapaz. 
pegavam fogo. 
“enzo, seu olho tá queimando.” não conseguiu segurar o comentário. ele deu de ombros. 
“braço para cima. o banho começa quando a gente tira a roupa.” ele falou, rindo. é, fazia sentido. até onde se lembrava, ninguém tomava banho vestido. 
obedeceu, levantando os braços bem altos sobre a cabeça, ficando de pontinha de pé. enzo te deu um beijo no topo do nariz e subiu, com muito cuidado, a blusinha fina que usava. os seios expostos ao frio da noite e do banheiro deixaram seus mamilos duros e muito incomodados. 
“enzo, meu peito tá doendo.”
“é o frio, nena. vai entrar no banho quentinho e vai parar, viu? agora, você vai segurar no meu ombro…” e você obedeceu, se apoiando nos ombros largos e fortes do uruguaio. “muito bem. vou tirar sua saia e sua calcinha, tá?” ele se abaixou, abrindo o zíper e aproveitando para baixar tudo junto. você ergueu um pé de cada vez e logo, estava livre de todos os tecidos que te cobriam. sentiu um comichão no meio das pernas.
ei, pera aí… seu cérebro deu meia volta. 
e foi exatamente aí que percebeu que estava completamente pelada, com o peito doendo e a buceta pegando fogo (novidade!) apoiando nos ombros do seu namorado, no banheiro frio do apartamento dele. 
ufa, ainda bem que percebeu a tempo. rapidamente, ergueu o rosto dele e o puxou para um beijo lascivo. ele te correspondeu, com tanta veracidade quanto você. as bocas se devoravam com sabor, você ainda com as mãos apoiadas nos ombros dele (seu equilíbrio não tinha voltado, infelizmente) e ele com uma mão em sua cintura e outra em suas costas, a fim de te estabilizar. 
“você fica uma gracinha bêbada.” enzo falou baixinho, quando quebraram o beijo, quase sussurrando contra seus lábios. 
“passou!” suas pernas resolveram te entregar na mentira, quase se desequilibrando novamente. o homem rapidamente te soltou para te segurar de novo, dessa vez pelos braços, com firmeza. 
“passou, né?” ele riu de novo. estava sendo receptora de várias risadinhas do rapaz e estava adorando aquilo. mas não eram as risadinhas que queria. 
estava tudo muito bom e muito engraçado com os risos dos dois ecoando o pequeno espaço do banheiro até enzo aproveitar a distração para abrir o próprio zíper e deixar a calça escorregar até o azulejo. “é melhor eu tirar a roupa, né? já que vou entrar no chuveiro junto com você.” e tão rapidamente quanto, tirou a camisa e a jogou em algum lugar. 
você suspirou, passando os dedos com gentileza no corpo do homem. era um espetáculo. 
“acho que você é o homem mais bonito que eu já vi na minha vida inteirinha.” foi sincera. ele ficou encabulado, a orelha vermelha e desviou o olhar. 
“você está muito bêbada.”
“e você quer me comer, mas não chegou nem perto da minha buceta.” bom, o comentário saiu meio que sem querer. mas surtiu exatamente o efeito que você queria. 
falar sacanagem com enzo era o mesmo que acordar um animal louco e enjaulado. e você gostava daquele super poder. se sentia uma encantadora de cobras. riu da própria piada que fez na sua cabeça, mas o uruguaio não estava muito mais pra brincadeira. 
“nena.” ele falou, em tom de ameaça. 
“é nena isso, nena aquilo.” bufou. “e eu continuo aqui.” seu incômodo tinha um quê de teatrinho e um que de realidade. gostava de provocar enzo e, estando completamente embriagada, aquela missão ficava ainda mais fácil. não tinha tanta coragem sóbria. 
enzo não ria mais e nem soltava nenhuma risada. você, no entanto, sorria. 
em poucos segundos, o uruguaio foi com tudo para cima de você, deixando chupões na sua clavícula (obrigada, enzo) e enfiando um dedo na sua buceta, afim de te preparar. você só sabia gemer. quase se desmanchava nas mãos do namorado. 
quando seu corpo começou a se contrair, ele tirou os dedos (ganhando um protesto audível e quase um grito de choque) e apoiou seu corpo na pia. colocou o dedo indicador na frente da sua boca. “não, nena. se quiser falar, é só gemer. não quero mais palavra nenhuma.” com calma, ergueu sua perna direita e a encaixou no quadril masculino, tomando cuidado para que você ainda mantivesse o mínimo de equilíbrio. 
enzo esfregou a cabeça babada do pau com gentileza por toda a extensão da sua buceta, fazendo uma leve fricção no seu clitóris (que rendeu gemidos desesperados, mas nenhuma palavra) antes de enfiá-lo com tudo. 
a penetração durou pouquíssimo - vocês dois já estavam loucos de tesão o suficiente. com algumas estocadas, ele gozou e você, hiper estimulada pelo álcool, gozou logo em seguida. 
“bom, nena, a notícia boa é que já estamos no banheiro.”
riram. trocaram um beijinho. e foram encarar o chuveiro.
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simscici · 23 days ago
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Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
Touma: Opa, cuidado por onde pisa, tudo bem?
Yuna: Eu tô bem, perdi o equilíbrio por um momento.
Touma: Yuna, eu também me diverti muito hoje com você aqui. Eu sabia que você iria se sair bem, mas foi melhor do que eu imaginava.
Yuna: [nervosa com a proximidade repentina] Isso graças aos seus pais que são muito simpáticos, eu não fiz nada.
Touma: Na verdade, foi muito bom conhecer esse lado seu, fora do trabalho. Você parece mais leve e... Atraente também.
Touma se aproximava decidido. A hesitação que ele sentiu na primeira vez que fez menção de beijar Yuna já não existia mais, ele só conseguia pensar no quanto queria beijá-la.
Yuna: Pare! Isso não deveria ir para além do profissional... Romances no trabalho são proibidos por uma razão. Isso não está certo...
Apesar de ter dito isso, Yuna teve que se esforçar para acreditar nas próprias palavras. Acreditar que ela não queria aquilo, que ela não queria beijá-lo. Mas, por Deus, se Touma falasse mais alguma coisa ela voltaria atrás nas palavras sem pensar duas vezes.
Yuna: Eu... Não posso fazer isso, é cruzar uma linha que não sei se poderei arcar com as consequências...
Touma: Você não pode... mas isso não significa que você não queira, não é?!
"Pare, pare com isso" Yuna gritava em pensamentos, mas infelizmente Touma não poderia ouvir. Se o pudesse, ele também saberia que Yuna falava internamente para que ele passasse por cima das palavras dela e a tomasse em um beijo.
Mas como ela não tinha coragem para falar isso, apenas se virou e correu para o quarto dele, que ela havia visto brevemente quando eles chegaram lá. Touma, por sua vez, ficou no mesmo lugar observando Yuna ir embora, sem uma motivação real para que corresse atrás dela.
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ismaliadesenhou · 1 year ago
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Ilustração digital: esse dia chegou!
Finalmente aconteceu: estou estudando ilustração digital!
Eu gosto tanto da materialidade da tinta, de usar o pincel e até do cheiro do papel, que confesso que achei que esse dia nunca chegaria.
Eu tinha até uma certa aversão.
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Desde 2013 eu tenho uma mesa digitalizadora - Wacom Bamboo Create - que tentei usar algumas vezes para ilustrar no Photoshop, mas simplesmente desisti. Achava tudo horrível, não conseguia me acertar com o software e a mesa ficou quase abandonada.
Eu cheguei a usá-la para fazer ilustração vetorial no Corel Draw para algumas logomarcas e depois quem usufruiu da mesa foi minha filha Nimeriart, que estava iniciando na ilustração digital.
Em 2018 eu resolvi tentar novamente, dessa vez desenhando no celular, a partir da minha referência da pintura tradicional, mas sem entender muito bem as ferramentas digitais e com dificuldade pra alcançar o resultado que eu queria.
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Retrato da minha filha Nimeria e aquarela digital do balão no céu
A maioria dessas pinturas eu fiz usando o app MediBang, ora com o dedo ora usando uma canetinha barateza e quase sempre no caminho para o trabalho de ônibus.
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Autorretrato, referência de pintura a óleo e aquarela digital do avião no céu - essa está sofrível demais, mas é bom relembrar pra enxergar a minha evolução.
Em 2019 fiz alguns desafios de "desenho no seu estilo" - Draw this in your style - sempre buscando a textura da aquarela.
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Esse último foi o único que fiz no app Sketchbook, achei ele mais intuitivo que o MediBang, gostei mais de usar, mas ainda assim eu me perdia fácil, achava ele confuso.
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Bom, agora vamos pular pra 2023!!!
Eu voltei a ter vontade de estudar ilustração digital depois que a Lidy Dutra passou a compartilhar seus estudos e comentou sobre o equipamento e o software que estava usando. Ela também é da ilustração tradicional e tinha dificuldades de se adaptar no digital, então pensei "hmmm, por que não tentar novamente?!" !
Então um dia faltou luz no trabalho e, quando isso acontece, simplesmente não temos nada para fazer, foi a deixa para eu baixar o app Infinite Painter e começar a rabiscar!
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Fiz estes dois estudos bem soltos, sem referência, apenas brincando com a versão gratuita do programa no celular.
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Na primeira eu usei somente o dedo e na segunda usei o dedo e a canetinha - a mesma barateza de anos atrás - na lineart.
E pensei:
Acho que me encontrei no Infinite Painter! 
O processo foi fluido, bem diferente dos outros app que havia experimentado, incluindo o Photoshop. O IP é muito mais intuitivo, com uma interface limpa e finalmente eu me diverti ilustrando no digital!
Acho que inclusive o exercício de aprender uma nova ferramenta, manter minha mente ativa, deixou o meu desenho no tradicional melhor também.
Num impulso e aproveitando uma promoção, decidi comprar o Tablet S6 Lite da Samsung e acabei resolvendo duas questões de uma só vez. Fazia muito tempo que eu queria um tablet para leitura de PDF com imagens, não queria um e-reader, então agora tenho a ferramenta que precisava!
Eu quis trazer essa retrospectiva sobre minha exploração de ilustração digital porque percebi o quanto a ferramenta - hardware - e o app ou programa - software - influenciam na nossa adaptação. Pra quem vem da ilustração tradicional, um software robusto e mais técnico - não sei se a palavra seria essa - como o photoshop assusta e desanima, mesmo para quem já o utiliza para tratamento e edição de imagens. E usar a mesa digitalizadora traz uma experiência diferente demais pra quem vem da materialidade.
Num próximo post vou comentar o processo das minhas primeiras ilustras usando já usando o tablet e a versão paga do Infinite Painter. Estou muito feliz por estar aprendendo uma coisa nova e me divertindo no processo!
Até breve!
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thevalhalla80s · 2 years ago
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Hoje eu retornei aos meus treinos de futebol americano depois de um mês me cuidando tanto em questão de saúde e saúde mental principalmente a saúde mental, eu me cobrei tanto tanto que sobrecarregou meu psicológico e precisei parar por um tempo, graças a Deus eu tenho coachs muito compreensíveis e me deram esse tempo, o treino de hoje foi bom me diverti mas algo ainda me assombra dentro de mim eu não tô encontrando a minha chama aquela luz que me movia pra frente, ano passado eu era um cara tão determinado, focado minha chama brilhava dentro de mim, eu acho que me sobrecarreguei tanto o meu psicológico que ela se apagou ou ficou fraca eu não sei e cara isso doi muito pra um atleta eu espero que tudo que eu esteja passando seja uma fase, eu chorei tanto que meus olhos doem, eu preciso ter fé de que isso vai passar e Deus se você ainda puder ouvir minhas orações por favor não me abandona não tira essa luz de mim por favor eu preciso disso dentro de mim.
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coreopsis-and-magnolias · 2 years ago
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Estrada para Hogwarts
Come out and play
***
Bjord voltava para Hogwarts pela estrada de terra. Acompanhado de Freya ele parecia muito satisfeito com a visita a Hogsmead, estava com uma postura relaxada, as mãos no bolso, um singelo sorriso pairava no seu rosto. Embora pareça estar num estado de serenidade constante ele consegue guardar muita tensão dentro da própria cabeça, isso se faz mais visível quando está realmente em paz, como agora, não parecia sem foco nem distante. Estava aproveitando cada momento daquelas experiencias. Seja ela visitar a vila ou ter uma amiga para acompanhar.   Foi esquisito por um tempo quando saíram da casa de chá, um pouco do clima do lugar pareceu ter ficado marcado nos dois, talvez tenha sido a vez que Bjord mais ficou corado na vida, seus reflexos nas vitrines das lojas tinham orelhas vermelhas e uma expressão entre constrangimento e satisfação. Passou quando eles foram à Dogweed & Deathcap, ficaram tão empolgados (Freya duas vezes mais) com a variedades de plantas que logo já tinham assunto para não deixar espaço para aquele silêncio constrangedor.   Infelizmente o homem da loja não soube dizer qual planta era aquela flor dos terrenos. Não teve muito tempo para pensar nisso porque ficou deslumbrado pelas corujas dos correios. Ele estava tão impressionado pela quantidade de aves que at�� parecia outra pessoa, cutucou Freya várias vezes para lhe chamar atenção para alguma coruja diferente e até tomou iniciativa e perguntou ao carteiro se alguma delas conseguiria fazer voos intercontinentais. “Ele respondeu que sim! Talvez eu consiga enviar batatas para casa, afinal...” — disse empolgado, Freya pareceu feliz por ele, o que o deixou ainda mais feliz.   Agora, na estrada, fazia um esforço para gravar tudo aquilo na memória e meio que sem perceber os pensamentos acabaram se transformando em planos para uma próxima visita. — ...É muito interessante que existam gelados de sangue... Gostaria de provar um da próxima vez... — ele pensou alto, e quando percebeu arregalou os olhos e tossiu para disfarçar o susto. — Bom, quero dizer... Hum... Devem agradar os vampiros... — ele fez uma cara para Freya como quem diz “Eu não sou um Vampiro” e depois franziu as sobrancelhas num jeito bem Bjord de ficar envergonhado. Também fez a mesma expressão quando Freya teve que explicar para ele que não é simplesmente gelo em um palito. Bjord que viveu na encosta de uma montanha cheia de gelo nunca achou que alguém gostaria de comer estalactites; quando expressou indignação à amiga ela explicou, meio que rindo, que era mais como sorvete em um palito. Lembrar era constrangedor, mas ele meio que riu de si mesmo, algo só era possível na companhia de Freya.
***
O clima havia ficado meio estranho quando deixamos a casa de chá, com Bjord tão vermelho que jurava que podia sentir o calor emanando do seu rosto e eu quieta e pensativa, tentando decidir como esclarecer a situação e me desculpar pela confusão. Mas esqueci tudo logo que passamos na frente da loja de plantas e ervas e passei os minutos seguintes apontando as diferentes plantas para ele, reconhecendo algumas que havia visto nas estufas do castelo e outras que cresciam livremente pelos terrenos. Bjord logo voltou à sua coloração normal e ficou especialmente animado ao ver a quantidade de aves que haviam no correio. Me diverti assistindo enquanto ele conversava com o carteiro responsável e lhe perguntava se seria possível enviar batatas para casa. Agora voltávamos para Hogwarts pela estrada, caminhando sem pressa. Enquanto conversávamos, ia observando as árvores e plantas que cresciam perto da estrada. - Vampiros devem sentir calor também… - encolhi os ombros, pensando nos gelados de sangue - Sempre andando de preto por aí… Pelo menos eles não sofrem com o sol forte no verão… Quer dizer… Sofrem, mas eles devem passar longe do sol… - franzi a testa, tentando lembrar o que eram lendas trouxas sobre vampiros e o que havia aprendido em Hogwarts, mas finalmente registrei o restante da fala de Bjord - Da próxima vez? Adorei saber que ele havia gostado o suficiente do vilarejo para querer voltar mais vezes e abri um grande sorriso. Bjord parecia tão feliz e tranquilo que tive vontade de prolongar o passei e comecei a reduzir o passo enquanto seguíamos pela estrada para o castelo, querendo estender um pouco mais nosso tempo juntos. Algumas plantas e flores cresciam perto da estrada, e mais adiante davam o lugar às árvores altas da floresta que cercavam os terrenos de Hogwarts. Soltei uma exclamação ao avistar um dente de leão crescendo na borda do pavimento e com um sorriso distraído, apanhei a flor e a prendi no cabelo. Na noite anterior finalmente havia juntado coragem suficiente para arrumar meu cabelo com magia, depois de ter perdido mais da metade do comprimento dele em um acidente no teste final de aparatação. Agora ele estava longo novamente, até mais do que antes, passando da minha cintura. - Ah! Foi por aqui! - reconheci o lugar e o grupo de cogumelos que cresciam sob uma árvore, a alguns passos da estrada - Foi ali que eu quase me perdi na floresta no começo do ano… Eu fui ver os cogumelos e eles saíram correndo… - dizendo isso, me afastei da estrada e fui ver os cogumelos de perto, dessa vez me aproximando cautelosamente para não assustá-los.
***
Demorou uns segundos para absorver o pequeno constrangimento, só sorriu fraquinho e tentou dizer com os olhos que sim, da próxima vez. Como estavam falando de Vampiros lembrou que uma das dicas do livro que ensinava a fazer amizade com eles era ser determinado e sempre deixar claro suas intenções para não atiçar nenhum instinto da criatura sombria. A dica servia para Freya também, que mesmo sendo relativamente inofensiva requisitava doses grande de sinceridade, coragem e autocontrole da parte de Bjord, mas isso não significava que a amizade dos dois fosse pesada de alguma forma, talvez só quando ela sorria e ele sentia uma pedra de gelo descer pro estomago. Como ainda não entendia o porquê disso ignorava acreditando que a resposta fosse aparecer em algum momento do futuro. — Bom... Gostei de visitar o vilarejo, juntos, não fomos em todos os lugares e... — começou a pensar em um argumento lógico para sustentar a ideia de irem ao vilarejo novamente, nesta primeira vez tinha sido mais fácil porque ela iria apresentar o lugar para ele. Agora que já estava familiarizado não sobrava muito mais que a vontade de passar mais um tempo juntos, mas ele não sabia se só isso seria suficiente — mesmo que, para ele, fosse seu argumento mais forte. — Hm... Eu posso me perder e... — nem percebeu que começaram a diminuir o passo, ele também baixou o tom de voz, pensando cada vez mais em como colocar as palavras no lugar. — Cogumelos? — acordou do devaneio quando Freya começou a se afastar da estrada, pelo visto ela também estava distraída. Seguiu ela quase que automaticamente, só aí percebeu que finalmente as suas madeixas ruivas estavam concertadas e em plena glória. Bjord ficou meio hipnotizado pelo contraste da luz do sol que passava pelas frestas das árvores e ca��am sobre eles refletindo um brilho meio dourado. Parou ao lado dela e agachou para olhar os cogumelos, depois analisou os arredores como se estivesse farejando algo no ar. — Tem um rio aqui perto... — sentiu algo em suas mãos e quando baixou o rosto para olhar os fungos estavam saudando os dois com pulinhos, subindo pelas mãos dele e o cabelo dela. Passada a confusão inicial ele abriu um sorriso por eles serem engraçadinhos de alguma forma. — Estes não estão tímidos... — comentou levantando a mão na altura dos olhos para ver uns fazendo força para se pendurar em seus dedos, depois os colocou na terra novamente. Desdobrou os joelhos ficando de pé novamente enquanto analisava com mais afinco que os arredores pareciam ligeiramente interessantes de explorar. Até onde podia se ver as árvores continuavam espaçadas deixando tudo banhado de luz, tinha uma parte de pedras também perto de um barranco, como a encosta da estrada. Passava uma falsa sensação de segurança. — Quer... dar uma volta...? — Parecia que esperava encontrar algo extraordinário por ali. Talvez um unicórnio ou um Lobisomem.
***
Concordei com Bjord antes mesmo dele arrumar uma boa desculpa para voltarmos juntos ao vilarejo. - Eu não te mostrei o Três Vassouras, a gente pode tomar uma cerveja amanteigada! - parei de falar e dei uma espiada em Bjord, lembrando do fiasco da casa de chá - Lá tem todo tipo de gente, sozinhos, em trios... Algumas duplas, outros grupos bem grandes - expliquei depressa - E tem a Casa dos Gritos, que dizem que é mal assombrada! Lá eu nunca fui… E acho que é mais divertido se perder quando tem alguém junto. - concluí, com um sorriso. Ainda mal sabia me orientar dentro do Castelo depois de todos esses anos vivendo lá e só sabia mais ou menos me localizar em Hogsmeade pois o vilarejo era praticamente uma única rua principal. Me abaixei ao lado de Bjord para observar os cogumelos de perto, que pareciam bem mais sociáveis do que a última vez que os encontrei. Em vez de correrem, eles se puseram a dançar ao redor dos nossos pés e dois mais corajosos começaram a me escalar até meus ombros e se esconderam no meio do meu cabelo. - Da outra vez eles me levaram para longe da estrada... - um dos cogumelos menores tentava escalar meus joelhos e o apanhei e coloquei sobre meu ombros com um sorriso. Começava a achar que da outra vez haviam me atraído para dentro da floresta de propósito - Mas foi bom, fiz amizade com um lobo laranja... - disse tranquilamente, como se fosse uma ocorrência normal encontrar um lobo na floresta e ter uma boa conversa amigável com ele. - A gente pode ver se encontra o rio! - sugeri, animada. Talvez a gente encontrasse lá alguma criatura aquática, ou algum animal que fosse beber água...
***
Não conseguiu conter um grande sorriso, Bjord agora tinha mais tempo com Freya e um lugar novo para explorar. Se os dois acabassem perdidos fora dos terrenos do castelo ao menos estariam juntos, mas ele parecia determinado a não deixar isso acontecer. Primeiro tirou a varinha do bolso e depois subiu num pequeno monte de terra a frente para analisar o terreno, Freya pode ter um pequeno vislumbre de como ele era em casa, onde era cercado de natureza hostil e treinado para sobreviver sozinho. Se saia muito bem enquanto adentravam mais a fundo no bosque, atenuando a diferença de sua postura passiva dentro da cidade ou da escola. — Vi os elfos da cozinha consumindo cerveja amanteigada... Pareciam... Bêbados... — ele comentou retomando o assunto de antes, mas se distraiu quando analisou Freya melhor. Além dos cogumelos ela tinha uma flor na cabeça e era seguida por algumas fadas que tentavam pegar os cogumelos. Sua figura idílica o fez lembrar de que uma vez achou que ela pudesse ser filha de uma fada, uma das que ela disse serem como seres humanos. O pensamento voltou naquele instante e ele sorriu quando virou para frente e continuou andando, sentiu que é um tipo de sorriso que não queria mostrar pra ela. Chegaram diante de um pequeno barranco com algumas pedras. Ele parou e mais uma vez foi como se farejasse o ar, parecia estar apurando os ouvidos também. Quando se virou para avisar a amiga levou um susto; a população de pequenas criaturas da floresta que a seguiam estava cada vez maior. Bjord riu, ela parecia uma daquelas moças dos contos de fada, sentia que faltava muito pouco para ele ter certeza de que ela realmente era. — Glisseo. — disse fazendo um movimento de pontada com a varinha e parte do barranco se achatou como uma rampa, incluindo pedras e um tronco que ficaram no meio no feitiço pouco preciso. Analisou o próprio feito por uns segundos. — Andei praticando para os exames... Talvez só funcione direito em escadas... — parecia afirmar mais pra si do que pra ela. Quando escorregou até o fim, sujando as roupas no processo, ficou em pé depressa e esperou a amiga. O rio estava atrás de arbustos mais à frente. — O rio fica lá embaixo, mas posso ter ouvido outra coisa... — geralmente outras pessoas ficaram apavoradas com a ideia, mas pela cara que os dois faziam um para o outro pareciam estar no mínimo curiosos para descobrir o que era. O rio tinha uma correnteza tranquila e não era fundo naquele trecho. As árvores de um lado eram faias, arbustos silvestres com frutos e um pouco de natureza morta, do outro lado do rio parecia ser uma parte da clareira da floresta negra outra bosque de Hogsmead. Um ótimo lugar para montar acampamento.
***
Ouvi uma risadinha bem ao lado do meu ouvido e notei a primeira fadinha, que batia as asas sobre o meu ombro e tentava apanhar o dente-de-leão no meu cabelo. Logo, uma segunda se juntou a ela e logo uma terceira. Ansiosa para fazer novas amizades, tirei do bolso da saia o último biscoitinho de coração que havia sobrado da casa de chá, o parti ao meio e ofereci a uma das fadas. A oferta de guloseimas foi o suficiente para atrair o que pareciam ser todas as demais fadinhas do bosque e logo havia um enxame delas ao redor da minha cabeça. Ao mesmo tempo, Bjord procurava o melhor caminho para chegar ao rio. Enquanto as fadas davam risadinhas e se penduravam nos meus cabelos, ele apontou o caminho depois de um barranco. Com um feitiço, o vi transformar o barranco em uma rampa e bati palmas para o feito, sendo imitada pelas fadinhas ao meu redor. Havia escolhido minha saia preferida para mostrar Hogsmeade para Bjord, mas isso não me impediu de sentar no chão e descer o barranco escorregando pela rampa improvisada. Aterrissei ao seu lado e me levantei depressa, com um grande sorriso no rosto, animada com a aventura. Atrás de mim, algumas fadinhas nos seguiam, escorregando na rampa para me imitar. Ele me apontou a direção do rio, avisando que poderia ter ouvido alguma outra coisa e meu sorriso ficou maior ainda. Será que havia algum animal mágico ali? Ou alguma planta que fazia barulhos estranhos? Com a mesma expressão curiosa que eu, Bjord voltou a avançar na direção do rio e eu o segui de perto. Sem pensar muito no que estava fazendo, estendi minha mão e segurei a sua para seguirmos juntos. - Tem bosques assim onde você mora? - perguntei em voz baixa, não querendo espantar qualquer criatura que vivesse por ali. Notei que Bjord andava entre as árvores com uma confiança que eu não tinha. Eu andava pelo bosque tranquila, sem nem mesmo imaginar que pudesse existir qualquer perigo. Enquanto isso, Bjord parecia saber exatamente o que procurar e no que precisava prestar atenção. Havia percebido sua mudança de atitude quando abandonamos a estrada e entramos no bosque, como se ele precisasse tomar conta por nós dois e o assistia meio curiosa e meio impressionada. Só então me dei conta do que havia feito. Baixei os olhos para a minha mão segurando a de Bjord, tentando decidir o que fazer. Não tive coragem de olhar para ele para ver sua reação, mas não o soltei. Apenas baixei os olhos parecendo de repente muitíssimo concentrada onde pisava. Senti o calor subindo pelo meu pescoço, como se tivesse tomado a xícara inteira de chá de especiarias de uma só vez. - Será… será que a gente consegue chegar do outro lado? - perguntei num sussurro.
***
Bjord apertou a mão de Freya enlaçando os dedos como se já tivessem feito isso antes, como se soubesse da sensação mesmo sendo a primeira vez. Foi como aconteceu nos terrenos do castelo, meio que automático, mas ao mesmo tempo lhe causou um choque de realidade que nunca tinha experimentado na vida. Sua calmaria imperturbável escondeu uma tempestade que se passou no momento em que Freya O’Donell segurou sua mão. Não conseguia entender como um movimento tão simples podia ter tanto poder sob ele a ponto de ter que esconder um tremor involuntário causado por aquela eletricidade. Seu cérebro pareceu decidir que agiria apenas por instintos para que ele pudesse se dedicar a processar, depois que ela falou ele demorou um pouco para responder, mas quando fez sua voz estava rouca e pacífica como sempre. Bjord com certeza ia ser um homem inabalável. — Sim. Não... Não exatamente. São diferentes, difíceis de mapear... Às vezes a natureza não gosta de ser perturbada. — não dissw aquilo para assustá-la, mas segurou sua mão de uma maneira que dizia para não se preocupar. Acabou de descobrir que podia conversar através das mãos, e isso era tão incrível, sentiu-se muito privilegiado.   — Hm.. — parou para analisar melhor o outro lado do rio. — Talvez seja a floresta negra... — e de repente ele percebeu que aquela era a hora que podiam soltar as mãos, mas voluntariamente não o fez. Se pegou pensando se existiam muitos motivos para segurar a mão de alguém e sentiu vontade de perguntar a Freya, mas obviamente não podia fazer isso porque era a mão dela que estava entrelaçada na dele.   A batalha interna se intensificou: Se soltassem as mãos talvez nunca pudessem ser juntas de novo daquele jeito — o que o seu lado racional que fazia dele um aluno da corvinal contestava dizendo: “nunca é uma quantidade de tempo imprecisa demais”. Já o lado instintivo que por acaso acolhia suas emoções sempre tão rústicas tentava, sem muito sucesso, decifrar porque aquilo era tão bom. Segurar a mão de Freya é bom. Amigos fazem isso? Nunca teve um amigo que segurasse sua mão, nunca teve amigo nenhum. Agora tinha Freya e não sabia se o que estava sentindo era mesmo amizade, essa dúvida é assustadora e Bjord nunca sente medo de nada. Nunca é tempo demais afinal.   Num devaneio sobre o tempo acabou percebendo que se passou mais de um minuto em que ficaram parados de mãos dadas apenas escutando os sons do bosque. — Precisamos tirar os sapatos... — ele desatou o aperto de mãos devagar, depois tirou os próprios tênis surrados e as meias e levantou a calça fazendo ficar na altura dos joelhos. — É um unicórnio, acho que precisa de ajuda. — Deu dois passos dentro do rio, depois se virou para Freya e estendeu a mão livre para que ela segurasse de novo.
***
Não sabia porque havia segurado a mão de Bjord, mas estava feliz pelo feito. Talvez eu ainda estivesse pensando no casal de mãos dadas na casa de chá, ou em quando Bjord segurou minha mão nos terrenos do castelo, para ver se eu havia me machucado, ou só quisesse ter certeza de que continuaríamos juntos enquanto atravessamos o rio. O bosque não me assustava, mas gostei da sensação de segurança de ter Bjord segurando minha mão. Ele me respondeu com tranquilidade e logo o meu nervosismo por de novo ter agido sem pensar também se dissolveu. Ficamos ali, de mãos dadas por um instante, apenas ouvindo os sons da floresta. As fadinhas nos observavam e davam risadinhas de longe, algum pássaro cantava e podia ouvir alguma coisa se movendo atrás das árvores do outro lado do rio, meio abafado pelo ruído da água correndo. Depois de um tempo, Bjord me lembrou que precisaríamos tirar os sapatos para atravessar a água e finalmente soltou minha mão. Eu ainda tentei pensar em uma desculpa para não soltá-lo, mas acabei ali, com a mão no ar enquanto assistia ele desamarrar os tênis. Ainda estava pensando em alguma desculpa quando Bjord disse que achava que era um unicórnio que estava do outro lado do rio. Precisei de todo controle que tinha para não sair simplesmente correndo para o outro lado do rio para encontrar a criatura. Em vez disso, tentei seguir o exemplo de Bjord e agir com calma e prestar atenção ao que acontecia ao meu redor. Tirei meus próprios sapatos e meias e quando ergui a cabeça novamente, dei de cara com ele estendendo a mão para mim. Pisei na água fria do rio e lhe dei a mão com um sorriso. Talvez Bjord também quisesse ter certeza de que eu estava por perto enquanto andávamos pelo bosque, ou talvez ele só gostasse da sensação de ter outra pessoa segurando sua mão. Eu mesma estava gostando da experiência e lhe apertei a mão com gentileza, tentando reconhecer ou agradecer o gesto, mas sem saber como fazer isso usando palavras. Quase esquecia do unicórnio, quando de repente lembrei do que havia aprendido em uma das aulas de Trato das Criaturas Mágicas. - Eles gostam mais de bruxas… - lembrei - Mas acho que tá tudo bem se você vier comigo… - lhe dei um sorriso e continuei caminhando pela água, passando na frente de Bjord, avançando até a outra margem do rio e procurando sinais da criatura, sem soltar sua mão.
***
Entrelaçou os dedos com a mesma delicadeza que ela segurou sua mão, dessa vez não teve nenhuma corrente elétrica ou sensação súbita que não compreendia, sentiu algo que podia ser descrito como conforto. É como se tivesse acabado de descobriu que era para isso que sua mão servia, que estava usando-a errado esse tempo todo quando a função principal era acolher a de Freya, que era macia mesmo ele sabendo que ela passava muito tempo mexendo na terra. Ela parecia não se incomodar com a dele, que tinha cicatrizes e talvez fosse um pouco áspera. Isso deixou Bjord feliz. Quando olhou para frente e começou a andar, dessa vez com ela na dianteira, não conseguia tirar o pequeno sorriso de canto. Estavam mais ou menos na metade do rio onde a água alcançava quase os joelhos quando ele parou de súbito e fez com que Freya também ficasse no lugar. Ele ergueu o indicador da mão que segurava a dela em um sinal de “escute” e esperou. Ouviram um barulho como o de cascos mais a frente, mas nenhum vulto. Bjord olhou para ela como se perguntasse se ainda queria continuar, mas Freya parecia obstinada. Deduziu que ela gostava muito de unicórnios.   Chegaram à outra margem e ele largou os sapatos em uma pedra. Não os usaria por enquanto, mesmo ficando mais exposto. Suas pernas também tinham pequenos arranhões recentes que reluziam por terem sido molhados. — Não quero que vá sozinha... — disse retomando a fala dela de antes, sobre os unicórnios preferirem o contato feminino. Bjord não conseguiu conter o pensamento furtivo de que eles tinham razão; as orelhas ficaram vermelhas quando imaginou a sensação de receber um afago de Freya. Limpou a garganta sem necessidade, então tentou afastar os pensamentos que Loki colocara na sua cabeça e se deu conta de uma coisa.   — E se for um centauro? — disse no último minuto quando estavam prestes a passar os arbustos e entra na clareira.  De novo ele a segurou pela mão para que ela parasse de avançar. Bjord tinha acabado de perceber que segurar a mão de Freya não lhe trazia apenas conforto, mas também precaução. Sentia-se responsável por ela, estavam ali por ideia dele e por mais que grande parte de si quisesse conhecer um centauro de verdade, ou um unicórnio, a voz da razão em algum lugar lhe disse que talvez fosse perigoso. Ele quase nunca a escutava, mas segurando a mão de Freya ela soava muito alta e urgente para ignorar. Também notou que nenhuma das outras criaturas quis atravessar o rio com eles, ficaram na outra margem assistindo, olhou para elas por cima dos ombros e depois para Freya. Ela ficava mais bonita quando estava determinada, mas já sabia disso. Não conseguiu evitar aquele sorriso.
***
Atravessamos a água lentamente até a outra margem, enquanto eu me sentia cheia de energia. Entre a curiosidade de ver qual seria a criatura escondida atrás das árvores e a perspectiva de uma aventura seguindo a tal criatura pela floresta eu só queria sair correndo, mas a mão de Bjord segurando a minha me lembrava que precisava ser paciente. - Eu nunca vi um centauro... - sussurrei, quando Bjord me segurou pela mão, me impedindo de atravessar os arbustos para entrar na clareira. Eu adorava unicórnios antes mesmo de ver um de verdade e quando o professor levou um filhotinho para a aula, fiquei ainda mais apaixonada pelas criaturas. Mas também era cheia de curiosidade com seres mágicos com quem eu podia conversar, imagine as perguntas que eu poderia fazer a um centauro! Estava curiosa, mas finalmente aceitei que Bjord tomasse conta de mim e recuei um passo, parando ao seu lado. Não conseguia ver porque a criatura nos atacaria, se não apresentávamos nenhuma ameaça a ela, mas resolvi confiar no meu companheiro de aventuras, que aparentemente estava muito mais acostumado a seguir criaturas na floresta. - Se for um centauro a gente pode conversar com ele… Pena que não trouxe nenhum petisco... - tinha pra mim que qualquer criatura poderia ser conquistada com o agrado certo - Ou a gente pode olhar de longe... E se for um centauro que precisa de ajuda? - perguntei em um sussurro urgente.
***
Olhou para Freya com um misto de aflição e compaixão. — Acho que... Ofenderíamos os centauros oferecendo petiscos... — pelo que conhecia deles eram muito orgulhosos, a ideia dela de ajuda-lo também não funcionaria. Ficou alguns segundos tentando resolver aquele impasse, tentou pensar como um líder, mas a mão de Freya o distraia toda vez o fazendo olhara para ela que parecia estar num meio entre entusiasmada e preocupada. — Tudo bem... — tirou a varinha por precaução mesmo sabendo que talvez fosse pior se tentasse se defender e começasse um incêndio florestal. Atravessaram os arbustos com cuidado, os dois pareciam saber que tinham que ser cautelosos. Em uma primeira olhada a clareira era como aquela nos terrenos do castelo, as árvores espaçadas ainda deixavam entrar luz embora suas copas altas fizessem muitas sombras. Se continuassem andando com certeza entrariam na floresta negra, no horizonte da vista dava para notar que não havia luz, as árvores iam ficando mais estreitas e pouco convidativas. Por sorte para os lados o bosque continuava tranquilo, mas não havia sinal de nenhum unicórnio ou centauro por perto. — Viu... alguma coisa...? — perguntou enquanto olhava em volta, tinham muitos arbustos e algumas árvores eram maiores do que as outras. Antes que pudesse falar de novo ouviu o barulho de cascos de novo e virou para a esquerda e viu de onde vinha. Parecia um cavalo, mas era completamente preto e não tinha pelos, sua pele parecia uma capa negra e os olhos eram completamente brancos como os de um cadáver, mas sem as pupilas. Um jovem Testrálio, ele parecia estar tentando aprender a voar sozinho e parou quando percebeu os dois ali. — Será que é um filhote daqueles que puxam as carruagens? — Bjord parecia muito impressionado, ele já via os testrálios do castelo há algum tempo, mas nunca tinha visto nenhum filhote. Antes que pudesse falar mais alguma coisa ouviu um galope alto se aproximando, depois a figura imponente de um unicórnio adulto que ficou cada vez mais próximo, o chifre apontado para ele como uma lança. Não deu tempo de se defender, o chifre o perfurou no lado do peito perto do ombro e Bjord foi erguido e arremessado para longe de Freya como se fosse um boneco de trapos. Caiu perto das raízes salientes de uma árvore e ficou deitado para absorver a dor lacerante. O unicórnio deu a volta ao redor de Freya e parou ao seu lado, pelo visto achou que Bjord era alguma ameaça para ela. Quando ele tentou levantar o unicórnio bateu os cascos ameaçadoramente, estava disposto a proteger a moça.
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Ouvia o som dos cascos, mas não podia ver a criatura em lugar nenhum. Bjord apontou a direção para mim, parecendo surpreso com o que via, enquanto eu enxergava apenas árvores e arbustos. Minha confusão aumentou quando ele me perguntou se não era um dos animais que puxavam as carruagens do castelo. Não eram cavalos invisíveis? Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, avistei o unicórnio avançando em nossa direção. Nunca havia visto um unicórnio adulto e qualquer imagem que tivesse visto nos meus livros de Trato das Criaturas Mágicas não faziam justiça a quão bonito ele era. Era tão branco que, na sombra das árvores, ele quase parecia emitir luz própria. Abri a boca, maravilhada, enquanto ele se aproximava depressa, mas em um segundo via o unicórnio galopar na nossa direção e no instante seguinte ele arremessava Bjord para longe, o atingindo em cheio com seu chifre. - BJORD! - quis correr para ver se ele estava bem, mas o unicórnio avançou e se colocou entre nós dois. Me encolhi, esperando minha vez de ser jogada longe, mas em vez disso a criatura se virou, encarando Bjord e batendo os cascos no chão. - Espera, não! - corri entre os dois e abri os braços, tentando chamar a atenção da criatura, com medo que ele voltasse a avançar em Bjord. O unicórnio não me atacou, e continuou atento em seu alvo. Não sabia porque ele havia implicado com Bjord, mas era claro que não tinha problema nenhum comigo - Ele não fez nada! Ele é meu amigo… Lembrei da varinha esquecida no bolso da minha saia e a peguei, mesmo sem ter a menor ideia do que fazer com ela. O unicórnio bateu os cascos no chão mais uma vez, balançou a cabeça irritado, mas finalmente prestou atenção em mim e recuou um passo. - Vá embora! - tentei soar o mais brava que podia, esperando convencer o unicórnio que era melhor ele desistir da briga. A última coisa que queria era machucá-lo, mas se ele tinha a intenção de nos atacar novamente talvez eu pudesse paralisá-lo? Tinha um feitiço pra isso, mas não sabia se servia em criaturas, eu só tinha usado em plantas… O unicórnio pareceu avaliar a situação e finalmente recuou até as árvores, ainda nos observando de longe. Sem tirar os olhos dele, fui até Bjord, ainda apertando a varinha na mão. A criatura devolveu meu olhar, mas não se moveu e finalmente me abaixei ao lado do rapaz no chão. - Você está bem? - minha voz falhou e a cor desapareceu do meu rosto. Claro que ele não estava, havia sangue na sua blusa - Eu vou cuidar de você. - prometi em voz baixa, enquanto o unicórnio ainda bufava das árvores, impaciente - Mas antes vamos sair daqui, eu te ajudo. Você consegue levantar? - ofereci a mão para Bjord. Estava preocupada que o unicórnio mudasse de ideia e achei melhor tirá-lo dali o quanto antes - Vamos até o rio, aí posso dar uma olhada…
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Aquela não foi a primeira vez que ele sofreu um ataque de uma criatura — seja ela mágica ou não. De de certa forma ele já estava acostumado a lidar com a imprevisibilidade da fauna bruxa, mas foi a primeira vez que foi atacado por uma tão grande e poderosa, até mesmo no chão e de olhos fechados conseguia admirar o quão belo e imponente tinha sido aquele ataque. Em um delírio de dor chegou a achar que mereceu. Ficou inquieto quando ouviu Freya, talvez tenha sido o senso de dever urgente de protege-la que tenha feito ele não sucumbir a dor. A colega soube lidar com o unicórnio que embora decido parecia respeitar a decisão dela de ficar do lado de Bjord. Quando ela fez isso fisicamente e ele abriu os olhos viu que o rosto dela tinha um tom de pânico, ele sorriu fraco, mesmo não sendo o momento para isso.   — Ah... Sim... — ele olhou para baixo e notou que suas mãos e vestes estavam enxarcados de sangue, era quente e rubro, pareceu analisar por um momento depois voltou a se deitar como se tivesse esgotado. Respirou pesado por uns segundos absorvendo a ideia de que Freya estava disposta a ajudar, não sabia o que estava acontecendo com seus sentimentos porque teve vontade de sorrir e só não o fez porque não conseguiu, colocou a culpa na dor. Com dificuldade ele se deixou ser levantado, Freya era durona apesar de ser menor que Bjord, sua aparência enganaria qualquer desavisado.   Quando chegaram no leito do rio Bjord sentou na terra e se escorou na mesma pedra onde deixou os sapatos, a perda de sangue parecia o problema mais urgente. Ele tirou as vestes para que Freya pudesse cuidar disso. É de se notar é que Bjord é um jovem relativamente forte e as as roupas escondem isso, seu torso nu levemente bronzeado tinha manchas escarlates que destacavam os outros pequenos arranhões, mesmo que eles ficassem irrelevantes perto da maior marca do seu corpo; na altura do abdômen, uma grande cicatriz que parecia ter sido feita por um corte de espada há muito tempo. A ferida mais recente parecia viva mas não era tão profunda, um bom sinal.   — Sinto muito... — disse baixinho e parecia fazer esforço, a fala era cortada e cansada. — É a segunda vez que... tento te impressionar e... Um de nós quase acaba morrendo... — ainda não tinha esquecido da planta dos terrenos, ele fechou os olhos e trincou os dentes. Estava meio fora de si, sentia um pouco de sono também. — Sinto muito... Freya... — Repetiu. — Não queria preo... cupar... você... — suspirou aliviado, seja lá o que ela estivesse fazendo para remediar — não podia ver, não conseguia abrir os olhos — estava funcionando. Em algum lugar entre os arbustos a cabeça do unicórnio observava atenta. O pequeno testrálio atraído pelo cheiro de sangue se aproximou para lamber a camisa de Bjord. As fadas ajudaram os cogumelos a atravessar o rio e se tornaram parte da plateia também.
***
Cuidar de alguém ferido de verdade era muito diferente de cuidar de um boneco nas aulas de curandeirismo. Mesmo quando o boneco fingia ser uma pessoa, era outra coisa quando precisava tratar alguém que eu gostava de verdade. Além disso, durante as aulas, eu estava na segurança do Castelo, onde havia professores e outros alunos por perto para pedir socorro. Ali eu estava sozinha, no meio do nada e ainda havia a pressão de ter meu amigo seriamente machucado e tudo por culpa minha. Ajudei Bjord a se apoiar na pedra na beira da água e depois a tirar suas vestes, enquanto tentava lembrar o que havia aprendido nas aulas de curandeirismo. Não havia nem mesmo trazido meu grimório comigo, onde anotava todos os feitiços que aprendia. Lembrava apenas vagamente da página com feitiços de primeiro-socorros... enfeitada com desenhos de flores e vinhas... Enquanto tentava lembrar, o pânico foi crescendo em mim: Bjord estava branco como eu nunca havia visto e havia sangue por tudo… - Estancar o sangue, tem um feitiço para isso... - enquanto eu pensava, ele tentava se desculpar com a voz fraca, o que me assustava ainda mais - Eu não devia ter pedido para atravessar o rio. - sussurrei, me abaixando ao seu lado para olhar a ferida mais de perto - Você estava tentando tomar conta de mim. - e eu resolvi fingir que estava em um conto de fadas e agora meu melhor amigo estava ali, sangrando. O nome do feitiço veio de repente, era fácil: para se estancar o sangue, Estanque Sangria. Não precisei me concentrar ou perder tempo visualizando o que eu queria que o feitiço fizesse, como tinha tanta dificuldade para fazer nas aulas. O que eu mais queria naquele instante era que seu sangramento parasse. Apertei a varinha com força, tentando impedir minhas mãos de tremer e murmurei o feitiço: - Estanque Sangria. - o ferimento continuava aberto, mas pelo menos não sangrava mais. Meu alívio durou apenas um instante, pois Bjord, que ainda tentava se desculpar, agora fechava os olhos lentamente, enquanto sua voz ia morrendo aos poucos - Bjord? Botei a mão em seu ombro bom, tentando chamá-lo, mas ele não esboçou reação nenhuma. De alguma forma, a página de feitiços de primeiros-socorros apareceu na minha memória. Lembrava de ter pintado as flores enquanto a professora de feitiços explicava o uso de magia para detectar fraturas... - Consciu. - sussurrei o feitiço para mantê-lo consciente. Vi suas pálpebras estremecerem e ele entreabriu os olhos. Mais uma vez, soltei um suspiro, aliviada - Eu vou cuidar de você, mas eu preciso de você aqui, ok? - lhe disse com um sorriso, tentando soar otimista, por mais que no momento estivesse à beira do choro, só não sabia se de pânico ou de alívio. - Agora só preciso fechar o machucado. - anunciei sorridente, enquanto meus olhos passavam do seu rosto pálido, para o peito cheio de cicatrizes antigas e manchas de sangue… Apontei a varinha para a ferida em seu ombro - Asclépio - o feitiço não era o suficiente para fechar todo machucado e apenas as bordas cicatrizaram. Talvez precisasse repetir algumas vezes… Olhava ansiosa para Bjord, na esperança que ele me desse algum sinal de mínima melhora.
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Bjord estava afundando lentamente em águas geladas e turvas, era uma sensação familiar, já tinha estado ali antes e em condições semelhantes. O feitiço o obrigou a acordar. Seus olhos cinzas estavam turvos e confusos e a primeira ação mais consistente foi levar a mão até aquele canino — agora ensanguentado — que carregava pendurado como pingente. Disse algo em islandês e olhou para Freya depois disso, quis dizer alguma coisa para ela também.   — Freya... — tentou sorrir porque queria tirar aquela cara de preocupação do rosto dela. — Tudo bem... Ok... — tateou devagar até achar a mão dela e segurou. — Melhor... — olhou para o lado e viu a camisa na boca do filhote de Testrálio, quis fazer um carinho nele. Tentou se manter acordado e não foi tão difícil porque sentia uma espécie de sopro gélido quando ela tentava fechar a ferida. Parecia não estar indo muito bem, fosse por falta de experiência ou por ter sido causada por uma criatura mágica poderosa.   Enquanto recebia tratamento ficou quieto, segurando a mão de Freya e respirando devagar. Quis abraça-la para acalmá-la, nunca tinha feito isso em alguém, mas de alguma forma sabia que funcionava. Por baixo do conforto de segurar aquela mão podia sentir que ela estava tremendo.   Em algum momento os esforços dela foram suficientes como primeiros socorros, só precisavam enfaixar. Procurou a varinha com a mão livre, ergueu na altura que pode e balançou dizendo "Ferula" baixinho. Algumas bandagens foram produzidas. Geralmente produzia o suficiente para mumificar alguém, mas dado a condição não foi uma magia tão magnífica. Parecia querer começar algum tipo de procedimento padrão, mas ainda estava meio desorientado, deixou pra ela fazer.   — Vou ficar bem... Graças a você... — soltou a mão dela para que pudesse ter a ferida coberta. Ele tinha uma segurança de quem era experiente em sofrer acidentes, mas havia um tom de agradecimento sincero na fala. Suspirou pesado e se recostou na pedra, agora só parecia cansado e não à beira da morte. Ele deu uma batidinha na terra ao lado dele indicando que Freya descansasse um pouco, ela parecia que não ia aguentar a tensão por muito mais tempo. Quando o fez ele pendeu para o lado e deixou a cabeça no ombro dela. Nem ligou se naquela posição a dor no ombro fosse um pouco maior. O Bjord ferido e cansado parecia mais maduro, tinha tom e olhar firmes como se estar num contexto violento fosse um fardo antigo. — Seu salvador ainda não foi embora... — disse olhando para o unicórnio que deu a volta em uma árvore e ficou observando os dois com cautela, agora parecia querer se aproximar amigavelmente e esperava um sinal verde de Freya. O sangue comum de Bjord não maculou a beleza pura da criatura, continuava completamente alvo, nem seu chifre tinha qualquer sinal do ataque.
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Segurar sua mão me trouxe conforto e me espantei ao lembrar que o gesto, que parecia tão habitual, era na verdade uma novidade de menos de uma hora atrás. Lhe dei um sorriso aliviado. Só conseguiria relaxar completamente quando ele estivesse sob os cuidados da enfermeira do castelo, mas agora já sentia que podia respirar de volta. Repeti o feitiço para fechar o ferimento mais duas vezes, mas parecia que a minha competência milagrosa em curandeirismo finalmente estava acabando. A ferida estava apenas parcialmente cicatrizada, mas imaginava que estivesse boa o suficiente para aguentar a viagem até o castelo, onde alguém poderia lhe dar um tratamento mais profissional. Pensava em enfaixá-lo, quando Bjord, como se lesse meus pensamentos, ergueu a própria varinha, conjurando uma longa fita de bandagens. - Espera, eu te ajudo. - ele pareceu querer se enfaixar sozinho, mas seria uma tarefa difícil até se ele estivesse bem. Ajudei ele a se afastar da pedra onde estava encostado e enfaixei ao redor do seu peito e ombro para cobrir o ferimento. Precisava passar meus braços ao seu redor para enfaixar seu tronco, como se fosse abraçá-lo e quando finalmente terminei, quase o fiz. Só me segurei pois Bjord ainda parecia frágil e exausto e não queria piorar seu machucado de volta. Minha cabeça ainda trabalhava a mil por hora, listando tudo que precisava fazer. Precisava dar um jeito de levá-lo de volta para o castelo. Ele havia perdido sangue, havia uma poção para ajudar com isso. Precisaria avisar a enfermeira do castelo que ele havia sido atacado por um unicórnio, será que o chifre tinha alguma propriedade que poderia piorar o ferimento? Notei então Bjord sinalizando para que eu sentasse ao seu lado, com um olhar preocupado. Aceitei o convite, concluindo que podia respirar um pouco antes de voltar ao trabalho. Também seria bom que ele descansasse um pouco antes de tentarmos voltar para o castelo. Sentei ao seu lado, deixando que ele descansasse a cabeça no meu ombro. Soltei um longo suspiro e também apoiei minha cabeça na sua. Novamente segurei sua mão, como se para ter certeza de que ele ainda estava ali. - Você me assustou. - falei em voz baixa. Estava assustada com quão depressa tudo aconteceu e como um passeio bobo no bosque quase havia terminado em desastre e agora tudo parecia calmo novamente. Mais uma vez estremeci lembrando de Bjord fechando os olhos lentamente enquanto tentava parar o sangramento. Olhei ao redor e vi as fadinhas nos observando de longe, conversando aos sussurros e logo Bjord me apontou que o unicórnio ainda estava ali entre as árvores. Apertei a varinha na mão, preocupada, mas a criatura não se moveu e apenas continuou nós observando. - Espero que tenha vindo pedir desculpas. -  anunciei em voz alta, como se ele pudesse nos entender. Apertei levemente a mão de Bjord, ainda sem querer sair do seu lado. Ainda estava brava com o unicórnio pelo ataque gratuito e não entendia porque ele havia implicado com o rapaz. A criatura pareceu entender meu nervosismo e se aproximou devagar, com a cabeça e as orelhas baixas. Parou a poucos passos de nós e não avançou mais. A minha reação normal seria correr e abraçar qualquer criatura que aparecesse na minha frente, mas agora não sabia mais. Olhei para Bjord, ansiosa, esperando que ele me desse algum sinal de que estava tudo bem. - Não é pra mim que você tem que pedir desculpas. - disse séria, para o unicórnio.
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Abriu um meio sorriso quando a amiga iniciou um diálogo com o unicórnio. Pode perceber que Freya estava passando no meio de um dilema sério por estar chateada com a criatura. Bjord também tinha sentimentos conflituosos sobre isso, pois na mesma medida que ficava muito feliz por ser importante para a amiga, a ponto de ela falar naquele tom com uma das criaturas mágicas mais maravilhosas do mundo, também se sentia mal por talvez ter acabado para sempre com a imagem de que Freya tinha deles. — Acho que... Já se arrependeu... — disse ainda com um meio sorriso divertido, não dava para saber se Bjord já tinha processado toda a situação, provavelmente nunca o faria.   A imagem final da situação realmente parecia um conto de fadas, os heróis agora descansavam depois de viver uma pequena aventura e eram cercados por criaturas da floresta que aplaudiam seus feitos. Até o vilão tinha se arrependido. Ele chegou perto de Freya e tocou a cabeça dela com a ponta do chifre, parecia ser uma espécie de carinho ou sinal de respeito, depois se afastou devagar e voltou para a floresta. Seus cascos dourados reluziram uma última vez quando passaram por uma fresta de luz.  — São bonitos... os unicórnios... Nunca vi algo tão brilhante... — sentiu que com a saída do animal Freya pareceu relaxar mais um pouco, ele levantou a cabeça do ombro dela para poder olhá-la nos olhos.   — Vai ficar tudo bem... — segurou a mão dela com mais força e depois voltou a repousar a cabeça. O perfume daqueles cabelos sobrepunha o cheiro de sangue, era tão confortável que seria capaz de tirar um cochilo antes de começar a pensar em como voltariam para o castelo. Pareceu que o passeio até Hogsmead tinha sido há uma eternidade, nem dava para relacionar que há poucas horas atrás estavam tomando chá ou vendo corujas inofensivas. Agora as duas situações estariam interligadas para sempre na memória, a cicatriz nunca o deixaria esquecer. — Meu pai ficará orgulhoso... por eu ter arrumado uma cicatriz nova... — comentou com um tom de quem ri.   — Você não se machucou, não é? — perguntou num tom urgente se afastando de novo para analisar a amiga, aparentemente todo o sangue nela era o dele, não havia cortes ou coisa do tipo. Ficou aliviado. Só então percebeu que não tinha mais uma camisa, o pequeno testrálio já tinha mastigado ela toda, não sabia ao certo porque isso passou a incomodá-lo, as orelhas teriam ficado ainda mais vermelhas se ele não tivesse perdido sangue. Ficou um pouco tonto. —Desculpe por... as minhas vestes... — olhou para o rio deduzindo que podiam se lavar ali antes de ir embora. Não podiam chegar em hogwarts daquele jeito, ele não queria que Freya recebesse uma detenção depois de passar por tudo isso, merecia um prêmio por heroísmo. Percebeu que mesmo ferido não queria ir embora, mas não podia dizer isso à amiga, não conseguiria.
***
Ainda estava brava com o unicórnio, mas foi difícil de continuar chateada depois que ele se aproximou e me tocou a testa com seu chifre. Mesmo que agora o achasse um pouco assustador, ainda era uma das criaturas mágicas mais incríveis e com certeza a mais linda que eu já havia visto. Vi ele se afastar, ainda boquiaberta, e soltei um longo suspiro quando ele desapareceu entre as árvores. Teria muito o que pensar sobre criaturas mágicas dali pra frente. A despedida da criatura e depois Bjord, mais uma vez me tranquilizando que tudo ia ficar bem, me ajudaram a relaxar. Tinha minha cabeça apoiada na sua, que por sua vez descansava no meu ombro, e quando ele se virou para me encarar, percebi de repente o quanto estávamos próximos. Percebi que a proximidade não me incomodava e em vez disso me dava uma sensação boa de conforto. Com nossos dedos ainda entrelaçados, lhe fiz um carinho na mão, quase distraidamente, enquanto ele comentava quase alegremente sobre sua nova cicatriz. - Não acho que muitas pessoas tenham cicatrizes causadas por unicórnios... Vai dar uma boa história. - fiquei pensando que tipo de pai ficaria feliz com uma nova cicatriz. Talvez fosse melhor a cicatriz do que o ferimento aberto e sangrando? Por esse ponto de vista eu também estava muito feliz - Você.... hm tem várias... cicatrizes. - depois do pânico inicial de tentar salvar Bjord, reparei na quantidade de marcas que ele tinha pelo corpo. Sabia que, assim como eu, ele era propenso a pequenos acidentes com feitiços, mas isso não justificava o tamanho ou a quantidade de marcas. Eu mesma não estava machucada, mas minha saia estava suja de terra por ter escorregado e sentado no chão e a frente da minha blusa estava manchada com o sangue de Bjord, assim como minhas mãos, e suspeitava que meu rosto também, que devia ter sujado quando tentara afastar o cabelo dos olhos em meio à confusão. Só agora lembrava que teria levado uma bronca na aula de curandeirismo por não ter prendido o cabelo antes de atender meu paciente. A princípio não entendi porque, mas Bjord tentava se desculpar por algo com as suas vestes. Só então meus olhos caíram em seu peito e me dei conta que ele estava sem camisa. O que me confundiu, pois eu mesma havia o ajudado a tirá-la, mas só agora me dava conta de que talvez isso fosse estranho. Boa parte do seu peito agora estava coberto de ataduras, mas, se naqueles momentos de desespero eu mal havia notado, agora ia lentamente lembrando o que havia visto e senti meu rosto esquentar. Bjord sem camisa era diferente do que eu havia imaginado. Não que eu houvesse imaginado ele sem camisa. Pigarreei, nervosa. - Ah… Você está com frio? Olhei ao redor, procurando onde sua camisa tinha ido parar e a encontrei, ou o que restava dela, a alguns passos de nós, se movendo no ar como se algum ser invisível estivesse a segurando. - É o bebê testrálio? - havia um pingo de curiosidade na minha voz e um pouco da minha animação habitual - Você consegue ver ele? - estreitei os olhos, como se assim conseguisse ver a criatura invisível aos meus olhos - Como ele é?
***
Se imaginou na taverna, contando para outros garotos da sua idade como tinha sobrevivido ao ataque graças a Freya, mas o devaneio foi quebrado rapidamente quando ela falou de suas outras cicatrizes. Ser observado por Freya causava um efeito estranho, a parte de guerreiro orgulhoso brigava com a sua inerente timidez e ele não sabia se exibia o seu físico ou se aprendia a mergulhar na terra igual a um pelúcio. Em aparente pane, ficou meio travado por um momento até ela lhe fazer uma pergunta, os dois pareciam prestes a soltar vapor pelos ouvidos. Não conseguiu falar, então fez que não com a cabeça, o frio habitual das terras escocesas sequer causaria arrepios em alguém que mergulha nas águas geladas da Islândia. Depois fez que sim confirmando que conseguia vê-lo. Seguiu os olhos dela e analisou o Testrálio com atenção, definitivamente não era a criatura mais bonita que tinha visto e ficava ainda pior quando a presença do unicórnio ainda estava viva na memória. Pensou um pouco antes de responder. — Ele é... Diferente no unicórnio... — franziu a testa, sabia que Freya não aceitaria uma resposta tão vaga. — É como um cavalo, mas também lembra os dragões... — O filhote desistiu da camisa e foi beber água no rio, Bjord o seguiu com o olhar.   — Também é esquelético, e a pele parece ser uma capa preta... Como é um filhote as asas são pequenas, mas... — quando virou o rosto para Freya deu de cara com aqueles olhos azuis atentos, podia ve-la desenhando mentalmente a figura que estava sendo descrita. Ele abriu um sorrisinho. — Os de Hogwarts são grandes e podem voar... E os olhos são... parecem que estão... Bom, são brancos, sem pupilas... — disse num tom sombrio, passou pela cabeça que se o chifre do unicórnio tivesse acertado um pouco mais embaixo ele e os testrálios teriam uma coisa em comum.   Imaginou quantas responsabilidades deixaria para trás e o quanto isso teria afetado Freya, sabia que ela definitivamente não era uma pessoa que pensava na morte como ele pensava. Quis deitar a cabeça de novo, mas agora que estava consciente da ausência de camisa não achava correto. A imagem sombria de outro ataque do unicórnio pareceu bem viva, ele afastou tentando se concentrar na outra pergunta.   — Você não...? — teve a sensação de que estava fazendo a pergunta errada, corrigiu. — Por que quase ninguém pode ver... eles...? — olhou para o pequeno testrálio realmente em dúvida. Ele sabia o que era a criatura porque perguntara ao professor Lancastell, mas recebeu uma resposta vaga e notou o sorriso amargo do docente quando disse que sentia muito por Bjord conseguir vê-los. No dia ele achou que aquilo era sobre a aparência diferente da criatura, mas agora se sentiu meio bobo de nunca ter pesquisado sobre eles. Meio que sem perceber começou a mexer o polegar da mão que estava entrelaçada na de Freya fazendo um carinho — provavelmente áspero — nos dedos dela enquanto se perdia em pensamentos.
***
Já havia visto ilustrações deles no meu livro de Trato das Criaturas Mágicas, mas queria saber se o filhote era igual aos adultos. Fiquei um tempo procurando a criatura com os olhos, mas quando me conformei de que não iria enxergá-lo, voltei a olhar para Bjord, que se concentrava tentando descrevê-lo para mim. Ouvi sua descrição com um sorriso no rosto, imaginando como ele seria. Talvez tentasse desenhá-lo quando voltássemos para o castelo... - Ah! Eu já vi um dos adultos. Bom, não vi mas eu sei que eles puxam as carruagens do castelo... uma vez levei uma maçã para um deles no primeiro dia de aula. - ri, pensando na fruta desaparecendo diante dos meus olhos, sendo devorada pela criatura invisível. Meu sorriso se desmanchou quando Bjord me perguntou porque eu não conseguia vê-lo. Eu sabia o motivo e imaginei que talvez ele me contaria sua história um dia, se quisesse. Era diferente agora que eu precisava lhe explicar. - Você precisa ter visto alguém morrer para enxergar eles. - disse lentamente, lhe espiando para ver qual seria sua reação. Tentei não pensar em quanto cheguei perto de poder enxergar um hoje. Em vez disso, resolvi me concentrar no carinho que Bjord fazia na minha mão - Por isso que tem gente que acha que eles são um sinal de azar. - pensando bem, Bjord havia visto o testrálio pouco antes de ser atacado pelo unicórnio, então talvez houvesse um fundo de verdade nisso.
***
Virou-se lentamente para olhá-la nos olhos, ele abriu a boca uma ou duas vezes e depois ficou quieto e olhou para frente, a sobrancelha franzida como se estivesse fazendo esforço para digerir a informação. Agora conseguia relacionar os dois pontos com clareza, também fez sentido para eles os Testrálios terem uma aparência tão distinta. Bjord ficou meio consternado por lembrar de algo ruim. Enquanto estava perdido em pensamentos ficou olhando para as mãos juntas. Sentiu que nunca cansaria daquela sensação. Não sabia dizer quanto tempo passou até ele notar que ela também estava prestando atenção, os sons do rio e da natureza eram relaxantes e a companhia silenciosa de Freya foi o suficiente naquele momento. Sorriu com o canto da boca e desenlaçou os dedos só para fazer isso de novo um instante depois. Podia ignorar as pontadas de dor facilmente, podia ignorar até a hora de voltar ao castelo e sugerir que acampassem ali, o que seria outra péssima ideia, lhe dizia a voz da razão. — Temos que... pensar em um jeito... de voltar para o castelo... — disse isso tão devagar e manso que parecia estar colocando muito esforço para as palavras saírem, fingiu muito mal que foi por causa da ferida. — Poderíamos a... — antes de terminar ele mudou de ideia franzindo a testa. — ...me ajuda a levantar...? — fizeram isso de um jeito meio improvisado, mas no final Bjord estava em pé na frente de Freya, as orelhas levemente vermelhas e os pés descalços inquietos na terra. Ignorou uma fisgada de dor e virou para o lado do rio, de costas para Freya. Bjord mostrou um pouco da sua disposição de ferro, era mesmo alguém acostumado com situações como aquela. — Vamos... dar a volta pelo barranco, por ali... parece ter um caminho... — pensou na ideia de suas costas expostas e nem conseguia esconder mais a vergonha, a voz foi falhando, mas ao mesmo tempo uma parte de si sentia... satisfação. Virou-se para Freya com um olhar de urgência, ela estava cercada pelas fadas de novo, sua beleza também não foi maculada pelo sangue ou a sujeira. Bjord sorriu de canto, sentiu o corpo e o coração relaxarem ao mesmo tempo.
***
Bjord tinha razão: era hora de voltar para o castelo. Se ele não estivesse tão machucado, adoraria arrumar uma desculpa para passarmos horas ali, de mãos dadas. Talvez do outro lado do rio, onde agora sabia que era mais seguro. Mas no instante em que ele fez o primeiro movimento para se levantar, me apressei em ajudá-lo. Passei seu braço por cima dos meus ombros e deixei que ele soltasse parte do seu peso em mim para levantarmos juntos. Quando conseguimos ficar em pé, acabamos presos em um abraço desajeitado e o soltei rapidamente com um sorriso nervoso. Uma vez em pé, Bjord imediatamente começou a andar. Estava bem claro que ele pelo menos achava que chegaria a pé no castelo, mesmo no estado em que se encontrava. - Espera... - o segurei pela mão. Enquanto ele parecia determinado, eu estava preocupada. Os portões dos terrenos de Hogwarts não estavam tão longe, mas depois disso ainda havia uma longa caminhada dentro dos terrenos até o castelo. Franzi a testa, pensando em como resolver a situação e então tive uma ideia. - Espera aqui um pouquinho. - sabia que ele tentaria me impedir, então me afastei dele depressa, antes que entendesse o que eu estava pensando em fazer - Eu prometo que vou tomar cuidado. Não se mexa! Quis correr para dentro da floresta, mas sabia que mataria Bjord do coração e talvez o matasse mesmo, caso ele resolvesse correr atrás de mim para me alcançar. Avancei de volta na direção da clareira, mas dei apenas um passo além dos arbustos que a cercavam. Olhei para trás para ver Bjord me observando ansioso e então me voltei para as árvores adiante. - Psiu! Você ainda está aí? - chamei em voz alta. Não foi preciso esperar muito, logo o unicórnio surgiu, branco e imponente entre as árvores. Como suspeitava, ele não havia se afastado muito, como se estivesse cuidando de mim de longe, já que estava brava com ele. Depois de alguns instantes conversando com a criatura, ela finalmente aceitou minha proposta e abaixou a cabeça, me deixando lhe fazer um carinho na cabeça e voltei para junto de Bjord, que observava a cena, incrédulo. O unicórnio me seguia de longe a passos cautelosos, como para deixar claro que não faria mal a ninguém. - Ele concordou em nos ajudar a voltar para o castelo. - anunciei com um sorriso - Como um pedido de desculpas. A criatura apenas abaixou a cabeça e mais uma vez passei a mão em sua crina tão branca que chegava a ser reluzente, antes de me voltar para Bjord. - Bom... Você já andou de unicórnio? - fiz a pergunta em voz alta só para dar uma risada do absurdo da situação. Talvez eu estivesse animada demais com a ideia, mas estava feliz por estar de volta ao meu mundo de soluções mágicas.
***
A tranquilidade não durou muito tempo, literalmente, meio minuto depois assitiu ela entrar de volta na Floresta sem poder fazer muita coisa. Até tinha um pouco de energia para segui-la, mas sabia que não teria forças para obriga-la a parar seja qual fosse seu plano. A vontade era de carrega-la nos ombros, protege-la a qualquer custo e de qualquer coisa. No tempo que ficou sozinho Bjord acabou percebendo que nunca tinha se preocupado tanto por alguém daquela maneira e isso fez crescer um sentimento sombrio de culpa. Enquanto lavava os pés e colocava os sapatos de volta o ferimento ardeu, era o destino o lembrando de um detalhe importante, era loki sussurrando cosias em seu ouvido de novo, mas não foi atrás de Freya porque ela tinha dito para não o fazer. Bjord arqueou uma sobrancelha, por um momento pensou estar tendo alucinações tardias e mesmo depois dela anunciar o seu mais novo amigo ele ainda custou a acreditar. — Ah, sim... — disse meio sem perceber. Freya era mesmo uma protagonista de um conto de fadas. Seus pensamentos foram inundados de uma vontade nova, insana e maravilhosa... Quis ser um pouco mais corajoso, porque a única coisa que o impediu foi o receio de que o unicórnio o matasse antes dele conseguir dar aqueles cinco passos até Freya. Bom, era melhor esquecer isso enquanto estivesse na presença daquela criatura, ele se esforçou para desviar o foco à outra problemática. — Só sei montar em... hm, cavalos comuns... e nem sou muito bom e... — quando ela riu ele meio que riu também, mas de nervoso. — Não deve ser tão diferente... — Tinha certeza que era, mas não queria que o sorriso de Freya desse lugar a uma cara de preocupação. Se aproximou devagar, o equino mágico não lhe deu muita atenção porque obviamente Freya era dez vezes mais interessante. Arriscou estirar o braço bom e tocar o pelo brilhante da criatura e era tão macio quanto ele esperava que fosse, também era morno e reconfortante como centenas de apertos de mão de Freya, tanto que fazia a dor da sua ferida desaparecer. O unicórnio pareceu ter entendido que eles tinham chegado a um acordo e dobrou as pernas para que pudessem montar, daí surgiu uma nova dúvida. — Hm, você... Quer ir na frente? Quero dizer, sua saia... hm, você está de saia e talvez... — a logística de como os dois iriam montar o unicórnio era complicada, não tinham um arreio então precisariam segurar da crina do bicho, e ela teria que ir de lado, estava começando a achar que preferia subir o barranco a correr o risco de ver Freya cair. Começou a estudar uma maneira e se distraiu com a beleza da criatura, era ainda mais belo de perto.
***
A última vez que eu havia andado a cavalo havia sido quando ainda estava na pré-escola trouxa, em uma feira e sob a supervisão de adulto, então preferi confiar em Bjord - por mais que ele não parecesse muito a vontade com a situação. Eu, por outro lado, estava convencida de que o unicórnio tomaria conta de nós e seria melhor do que andar a pé até o castelo. Apertei os lábios, pensativa, quando Bjord citou minha saia. Em filmes, as heroínas rasgavam a saia para lutar ou revelavam "calças secretas" por baixo do vestido, mas no meu caso, nenhuma das duas opções era viável. Tomei uma nota mental para nunca mais sair sem alguma coisa por baixo da saia. Tinha shorts para usar por baixo quando sabia que teria uma aventura, mas nunca imaginei que um passeio inocente em Hogsmeade terminaria com cavalgar um unicórnio no caminho de volta. Estava quase esquecendo meus sapatos, mas uma das fadinhas deu uma puxada na manga da minha blusa para chamar minha atenção e apontar para onde eu os havia abandonado quando terminei de atravessar o rio. Vesti as meias e os sapatos depressa e voltei para o lado de Bjord. - Na frente então... e você segura em mim? E eu seguro... - dei uma olhada confusa para o unicórnio, que dobrou as pernas para montarmos - ok… Ele não vai deixar a gente cair. - falei, tentando tranquilizar tanto a Bjord quanto a mim mesma. Mais uma olhada na criatura foi o suficiente para me lembrar que não era sempre que se tinha a chance de ver um unicórnio de perto e pegar uma carona então… - Vai ser divertido! - voltei a sorrir, animada. Depois de alguns instantes de confusão de quem montava primeiro e quem segurava onde, conseguimos montar os dois na criatura. - Pronto? - perguntei a Bjord e então passei a mão na crina do unicórnio, sem conseguir parar de sorrir - Não deixe a gente cair, viu?
***
Eles demoraram um pouco para arrumar uma posição em que ficassem montados de forma razoavelmente segura, conforto não era exatamente uma prioridade na situação mesmo o braço de Bjord estando ferido. Ela foi na frente, com o braço bom ele buscou a crina do unicórnio e meio que enlaçou as costas de Freya para que ela não escorregasse. O que estava imobilizado ele descansou ao lado corpo numa posição estratégica só por precaução. Preferia arriscar perder um braço a deixa Freya cair, esperava não ter que usá-lo porque passada a adrenalina de todo aquele momento mágico a dor começava a dar mais sinais de realidade, a ferida começou a fazer uma mancha na bandagem e ele agradeceu por Freya estar muito animada e não perceber. Ele realmente agradeceu pro ela não perceber muita coisa, como estarem tão juntos e de maneira tão apertada, antes do unicórnio levantar Bjord se distraiu um pouco com o perfume dos cabelos dela e teve que segurar com força a crina do animal para não virar para trás. Apesar de estar anoitecendo ele sentiu calor por todo o corpo, resolveu que seria um sinal de febre e não de qualquer outra coisa. — Ouvi dizer... que os unicórnios são... — a criatura pateou o chão enquanto rodava no mesmo lugar, como se buscasse a melhor direção. — ...muito rápidos... — sentiu uma espécie de vibração. Teve que pensar muito rápido; curvou o corpo para frente colando em Freya e enlaçou ela com os braços segurando o máximo da crina que conseguiu do ponto mais baixo perto do corpo dela. Virou o rosto para fazer uma cara de dor, por um momento tudo virou um borrão colorido e não dava para saber se era por causa da dor ou da velocidade do unicórnio. Quando recobrou os sentidos percebeu que estavam entrando pela floresta, as árvores engolindo o resto do céu, Bjord colocou o queixo no ombro de Freya e fechou os olhos deixando o relance do sorriso dela e o cheiro floral inundarem sua cabeça. Seu corpo começou a agiu por puro instinto mantendo Freya segura entre seus braços enquanto a criatura cavalgava rápida e elegante pela floresta escura. A partir daí não lembraria de muita coisa, a única certeza era que ele e Freya deixaram o local.
em 2021-12-06
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wayneverso · 8 months ago
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quantos anos de sua vida ela daria aos deuses, e por quê? questionamentos que jamais havia feito em vinte anos de acampamento, mas que agora borbulhavam em sua mente. e, se tivesse que ser sincera, para a filha de dionísio, essa era uma situação onde jamais haveria vitória. o que seria dela sem o ponto principal de sua existência, que era ser uma semideusa? cresceria criada pela mãe, absorveria seus delírios de grandeza e se tornaria a mesma cópia megalomaníaca e hollywoodiana? apesar de se encantar pelas luzes, era uma realidade muito diferente do destino de se tornar um soldado. e ainda assim, ela não podia deixar de se questionar. de relutar. reconsiderar. mas no fim ela sabia que não havia para onde ir, e não sabia mais o que ser. sempre fugindo, mas na realidade, apenas correndo em círculos. ❛ se eu soubesse que sou uma semideusa e pudesse sair agora, provavelmente entraria em crise existencial. mas se fosse um universo alternativo, eu seria insuportável. ━━━━━ gargalhou. ❛ provavelmente me tornaria uma nepo baby em hollywood, e sem a disciplina e a missão nobre, eu não seria muito além disso. ah, mas manteria o gosto pelo vinho. ━━━━━ se entrasse demais nisso, certamente era a visão superficial que sua mãe transpassava e sempre se achou parecida demais com ela. evelyn a amava e gostava de si mesma, mas não era cega.
entretanto, apesar da visão negativa, isso não era tudo o que pensava quando seguia essa rota. ❛ usando o poder da imaginação onde tudo é possível, eu te conheceria mesmo assim. e apesar de eu ser muito chata e mimada, você ainda ia gostar de mim, porque essa é minha narrativa. ━━━━━ aumentou seu sorriso, a empurrando um pouco para o lado sem usar força, brincalhona. ❛ tornaria todas as inúmeras festas pra que seríamos chamadas muito mais divertidas, porque você seria de longe a pessoa mais interessante nelas. ━━━━━ certamente aquela era a sua essência teatral, não é? a forma como se perdeu demais na narrativa inventada e as nuances surgiam em sua cabeça como inúmeras vozes ao mesmo tempo. só que ela não podia esquecer seu lugar, não o suficiente para realmente deixar escapar algo comprometedor. ❛ seríamos melhores amigas. ━━━━━ a essa altura já haviam chegado até a cozinha, bem a tempo de conseguir se distrair.
❛ agora, falando sobre algo que realmente aconteceu. ━━━━━ gesticulou, procurando onde se sentar. ❛ a missão foi feita em um templo subterrâneo, que ficava em um parque de diversões abandonado. bem sombrio, mas eu me diverti com a estética. lutei com alguns grifos, e usei um dos meus sais, o grifo ficou com ele fincado na coxa então... bom, ela não parou de expelir veneno, e a minha arma causa delírios. ━━━━━ essa parte realmente foi engraçada, e, para alguém tão sem vitalidade, o ânimo de falar sobre suas batalhas certamente conseguia se sobressair. ❛ então um dos grifos estava sob efeito de drogas, e o outro eu matei usando minha forma animal, ai, foi tão bom! eu adoro quando eu posso usar o leopardo. ━━━━━ a voz chegou a subir alguns tons. ❛ acho que as vezes eu prefiro ser um do que ser humana, o que provavelmente é estranho.
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Apesar de entender a resignação de Evelyn e considerá-la até mesmo sensata levando em conta a vida que levavam, não conseguia evitar desejar que ela tivesse motivos para ser mais otimista. Quando tinha a idade de Evelyn, ela mesma era mais positiva; ainda acreditava ser dona de seu destino e capaz de moldar a sorte a seu favor. Agora, beirando os 450 anos, ela já sabia bem como sua sorte estava à mercê dos dedos ágeis e impiedosos das Moiras. "Grifos drogados e um touro mecânico? Okay, agora eu quero saber mais sobre isso", afirmou com um sorriso. Queria saber em detalhes sobre como a missão de Evelyn havia se desenrolado.
Suspirou com o comentário da filha de Dioniso. "Sim, temos um papel bastante delimitado, não temos?" Deu um sorriso triste para ela. "Às vezes eu me pergunto como seria se eu pudesse ser mais do que uma heroína. Sobre como seria a minha vida se ela não estivesse nas mãos dos deuses... mas sei que esse tipo de pensamento é ingênuo e inútil. Fazemos o que temos que fazer, não é?" Comentou olhando fixamente para Evelyn. Nos momentos de fraqueza em que se permitia fantasiar uma vida normal, não era incomum que a outra semideusa estivesse inclusa nesses pensamentos, por mais que ela lutasse por evitar. Jamais admitiria isso em voz alta, porém; suas fantasias eram suas e de mais ninguém.
Riu com a sugestão de Evelyn e assentiu com a cabeça, começando a andar com ela na direção da cozinha. "Acho essa uma excelente ideia."
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guerraepaz · 2 years ago
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garotouniversitario · 2 years ago
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Atualização de férias: Metas de ano novo e merda no cabelo
Feliz ano novo, universitários. Como foi a virada de ano de vocês? A minha foi normal. Agora finalmente temos um presidente e um novo ciclo pra começar.
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Eu tava aqui pensando em como eu nunca fiz metas de ano novo. Sempre achei besteira. Acho que isso vem de uma falsa sensação de que quando o ano vira alguma coisa magicamente muda. Sempre que eu quis alcançar uma meta, tentei começar o mais rápido possível. Nunca esperei o ano novo pra isso.
Mas esse ano eu por algum motivo achei que seria legal fazer. Minhas metas incluem: usar mais protetor solar, praticar mais exercício físico, aprender música e postar uma história completa no Wattpad. Eu devia estar muito motivado quando fiz essa lista. No final do ano eu volto e digo se consegui realizar alguma.
Mas enfim. Hoje eu fiz uma loucura. Cortei meu cabelo sozinho em casa. Acontece que eu estou tentando deixar meu cabelo crescer um pouco. Só que a transição do curto ao longo é um inferno. O cabelo fica muito feio. Então quando o cabelo começa a realmente crescer eu fico com vontade de cortar só um pouquinho. Só pra dar uma "forma". Então eu vou no salão e peço pro barbeiro cortar só um pouco. Mas eles sempre acabam me deixando com o cabelo curto e eu tenho que deixar crescer tudo de novo. Então, na última vez que isso aconteceu, eu decidi que ia começar a cortar meu próprio cabelo.
Então eu peguei uma máquina emprestada e hoje eu fiz isso pela primeira vez. Raspei só a parte que fica rente ao pé e deixei em cima como tava. Pra ser sincero, não sei se gostei. Provavelmente vou ter que usar boné por um tempo. Mas eu estou TÃO feliz por ter feito isso. Foi uma experiência bem maluca. Eu me diverti demais. Eu estou entre amar e odiar o cabelo. Não ficou perfeito, mas é a primeira vez que eu faço isso. E nada fica bom logo na primeira vez. Nas próximas vezes eu vou melhorando.
Quando minha mãe e meu irmão viram o que eu tinha feito com o cabelo eu levei um esporro dos dois. Fiquei meio triste e quase chorei. Mas depois decidi não ligar. Afinal, o cabelo é meu. Meu irmão disse que eu devia ir em um salão consertar meu cabelo. Mas eu decidi que vou deixar ele assim mesmo. Meu cabelo cresce rápido. Daqui a pouco o que eu fiz já vai ter sumido.
Mas, mudando de assunto: É verão e eu estou de férias. E por ser verão e eu estar de férias, eu fui na praia. Não sou um grande fã de praia, pra ser sincero. É basicamente uma combinação de coisas que eu odeio: areia, luz do Sol (secretamente eu sou um vampiro) e muita gente reunida em um lugar só. Além disso, é um lugar onde as pessoas geralmente usam roupa de banho. E eu sempre tive uma relação complicada com meu corpo.
Nunca fico sem camisa quando tem gente olhando e não tenho coragem de usar regata. Em outras palavras, sou bastante inseguro. Nesse dia que eu fui na praia, não tive coragem de usar regata e nem de tirar a camisa lá.
Recentemente eu venho tentando mudar isso. Ontem, por exemplo, eu estava fazendo uma corrida e eu me senti estranhamente confortável pra tirar a camisa. Esse pico de coragem durou pouco e logo eu coloquei a camisa de novo. Mas foi estranho e bom.
Decidi que vou na praia de novo esse fim de semana. E dessa vez vou de regata e vou tirar a camisa lá. Já comprei protetor solar e uma bermuda tactel. Então agora não tem mais desculpa. Mas estou começando a achar que meus planos de ir a praia estão indo por água a baixo. Nesse exato momento em que eu escrevo isso, está chovendo.
Enfim. Foi basicamente isso que aconteceu nos últimos dias comigo. Minha vida anda meio parada desde que entrei de férias, então realmente não há muito o que atualizar. Mas enfim. Responde esse post se você também é inseguro com seu corpo ou se você já cortou o cabelo em casa.
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twistedcrumbs · 4 years ago
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Yay
Um (a) escritor(a) de twst br!
:D
Que tal... Octavinelle com uma s/o num encontro numa lagoa? Separados, n curto poly
Adorei a idéia, tem cheiro de pequena sereia, sabe aquela parte que tem a música beije a moça? Coisa linda. Eu amo o octotrio e me diverti muito fazendo isso! Como não estava especificado, trouxe headcanons. Espero que goste!
Contagem de palavras: 1.740
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Azul Ashengrotto
É um encontro perfeito, não espere nada mais nem nada menos do que isso, não faz diferença se é em uma lagoa, praia, cafeteria… Nosso octo neném é um trabalhador e tanto, esforçado e não aceita nada além da excelência. Ainda mais quando é a respeito da sua querida! Tudo tem que estar nos trinques. 
Ele vai garantir tudo do melhor! Checar antecipadamente vários lugares e escolher aquele que, dentre todos, mais iria lhe agradar e o mais bonito também (Já assistiu descendentes? Sabe o lago onde o Ben leva a Mal no primeiro filme? Imagine esse lugar). Azul também utilizará da sua incrível persuasão e influência para garantir uma incrível experiência e certificar-se que tudo ocorra da forma que ele imaginou até os mínimos detalhes, sempre tendo em mente o que mais vai te deixar feliz. 
Entretanto, sendo seu namorado ou não, Azul ainda é um tritão de negócios e sabemos que ele não faz nada sem obter a sua parte no trato. Contudo, você não precisa se preocupar a respeito disso. Tudo o que ele quer de você em troca de um dia maravilhoso no lago, são os seus belos sorrisos, reconhecimento e, claro, alguns beijinhos e bastante amor. Afinal, como bem sabemos, o nosso empresário frio e calculista preferido também tem seu lado neném, que só quer ser reconhecido por seu trabalho duro e apreciado. Mesmo relutante com o assunto, visto que Azul se abriu para você e permitiu que fizesse parte da sua vida de forma íntima, ele espera receber seu carinho e está faminto por isso. 
Mesmo que ele não fale sobre isso com você, há 110% de chances de Azul ter organizado um roteiro para o encontro de vocês no lago. Fazer o quê? Ele é um tritão organizado. 
Provavelmente há um piquenique à beira do lago na checklist que ele preparou e, te digo uma coisa, se você trouxer um monte de porcaria frita mais refrigerante para o lanche, apesar dele mesmo ter se encarregado de trazer um lanche saudável, você ganhará o coração do azul. Apesar dele inicialmente se mostrar bastante contra e parecer supostamente ultrajado com sua suposta tentativa de envenenamento/sabotagem ele está salivando. Boa sorte para fazer com que ele coma.
Azul pode reclamar sobre o quanto trabalhou duro para parecer bem e sobre você desconsiderando tudo isso, mas, no fundo, tudo, o que ele quer é comer, assim, muito mesmo e comer com você. Ele está emocionado com o fato de você oferecer algo que ele gosta tanto em um momento especial de vocês e talvez abrirá uma exceção. 
Provavelmente, o ponto alto do encontro é um passeio de barco ao pôr do sol, mas não é um barco qualquer. Apesar de pequeno, é muito confortável e aconchegante. Após remar, vocês estão parados e azul se senta ao seu lado apenas para desfrutar da maravilha que é a companhia de sua querida. Sentindo você acariciá-lo de um jeito bastante singelo ao som dos grilos e coaxar dos sapinhos. Azul pode até cantar para você, uma canção linda e suave que você não entende bem a letra, mas que ele alega ser uma antiga canção de sereias sobre um encontro romântico e emocionante com seu amante humano. É perfeito.
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Jade Leech
Outro encontro 10 de 10. Recomendo. Assim como azul, Jade terá tudo planejado. Um dia, ele estava se divertindo com as suas atividades corriqueiras na floresta e então se depara com um pequeno rio, seguindo a trilha dá de cara com uma pequena queda d'água que termina em um lago escondido em meio às árvores. É um lugar que traz paz, de longe ele pode ver um monte de plantas desconhecidas e pedras diferentes  e imediatamente pensa em sua querida. 
Bom, entendam, ele ficou muito feliz descobrindo aquele belo santuário e aquilo o trouxe para Jade a lembrança de um pouco daquilo que sente ao seu lado, então ele quer compartilhar a experiência com você! Mas ele prefere fazer uma surpresa, para conseguir observar a sua divertida reação ao se deparar com o lugar onde ele estava te levando. 
Prepare-se para uma longa caminhada pela floresta, uma trilha de escalada mesmo. Espero que tenha fôlego pra isso. 
Ele vai te cansar, então força para sair catando coisas pelo caminho, parar e analisar plantas ao lado de Jade… apenas a caminhada toda metade do dia, mas ainda é uma parte importante e prazerosa, fora que a recompensa é incrível. Deparar-se com o céu limpo, montanhas decorando o fundo da paisagem, o lago de água azul clarinha cercado por árvores, rochas e as pequenas quedas d'água, era algo de tirar o fôlego. 
O fôlego e até lágrimas. Quem diria que no topo de uma montanha existisse um paraíso daqueles. 
Pobre Jade, ele realmente não gosta de coisas previsíveis, mas não estava esperando que você começasse a chorar do nada não chegar. Será que você tinha algum tipo de memória terrível relacionada a lagos? Quer dizer, ele está ao seu lado, deleitando-se com o brilho no seu olhar enquanto você dá uma boa olhada no local e então pronto. Tudo foi por água abaixo. 
Abrace-o e ele cairá para trás. O tritão não verá aquilo chegando. Quando você esclarece que se emocionou com o local, ele está com aquele sorriso enigmático de novo no rosto, não é realmente é possível saber no que ele pensa, mas a enguia está feliz em conseguir te agradar, ele certamente é muito dedicado a essa tarefa. O sentimento de alcançar êxito nela é incrível.
Com Jade, o encontro tem um quê de aventura, mas as coisas não são menos divertidas!  Nem menos românticas. Prepare-se para dar voltas por aquele cenário lindo à procura de coisas que chamem atenção, vivas ou não. Receber um buquê de plantas selvagens junto de palavras bonitas e, quem sabe, uma coroa com as flores de uma planta curiosa que cresce na água do lago… 
Que tal tirar os sapatos, dobrar a barra das calças e arregaçar as mangas para procurar por pedrinhas bonitas na água cristalina? Ele só quer um motivo para ver os seus lindos pezinhos descalços. 
Jade apenas quer relaxar ao seu lado compartilhando algo que ama com você, só se divertir um pouco sem preocupações. 
Ele está sempre de olho em você, garantindo que não se machuque e é muito bom em evitar qualquer problema. Bastante prevenido, ele veio com tudo pronto para fazer o seu chá da tarde ali mesmo, com sua comida preferida e bebidas favoritas. Jade até trouxe uma bela toalha para por no chão e veio equipado com pratos xícaras. 
O ponto alto é assistir à lua cheia ser refletida na superfície do lado, molhando os pés na água. Cercados por vaga-lumes, todas as coisas interessantes e cogumelos desconhecidos que conseguiram encontrar nos arredores. 
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Floyd Leech
Bom, Floyd provavelmente acordou, olhou para o céu e pensou: “Que ótimo dia para um encontro com minha peixinha~” ele nunca planejou nada. Como sabemos, ele gosta de novas experiências e de te colocar em situações inesperadas apenas para ver como você vai reagir a isso. Tudo o que ele quer é poder se divertir com você, não importa onde, nem como. Desde que seja ao seu lado e que seja uma atividade interessante, Floyd está mais que feliz com isso~. 
Ele nem pensou muito sobre isso, mas em sua busca para descobrir coisas diferentes, chegou a conclusão que um encontro em um lago seria muito divertido! Mesmo com ele não sendo um tritão de água doce. Além disso, vocês ainda não tiveram experiências parecidas, então… pontos a mais! 
Assim, agora boa sorte para você. Floyd te deu trinta minutos para recolher tudo que era necessário para passar o dia, saiu arrastando e não avisou para onde estavam indo. Espero que não tenha nada de importante na agenda marcado para hoje. 
É uma surpresa para você chegar e dar de cara com um cenário de filme. Uma água verde tão escura que faz o lago aparentar ser fundo, todas aquelas plantas saindo da água, céu claro e brilhante… apenas… uau. A única coisa que você tem tempo de fazer é deixar a mochila no chão.  
Espero que saiba nadar, porque a primeira coisa que Floyd fará é sair correndo em direção a água enquanto se despe no meio do caminho e dá risadas. E tenha certeza que ele VAI jogar você na água com tudo assim que chegar. Se não puder nadar, meus pêsames. O lago é extremamente fundo, assim como você imaginou, se não for mais ainda e, apenas para completar, está cheio de peixes grandes e jacarés e outros animais aquáticos.
Não que qualquer um desses animais se atreva a chegar perto de você e do sej acompanhante tritão de mais de dois metros de comprimento. São apenas os instintos deles falando mais alto. Contudo, os primeiros momentos dentro do lago são muito tensos para você.
Floyd pode tentar te ensinar a nadar caso você ainda não saiba, mas sinto que ele não é o melhor professor. Vejo ele se divertindo com o seu sofrimento, enquanto te passar uma explicação extremamente complicada a respeito de como se mover na água. Então apenas não. Ah! Sem falar que existe uma chance de que ele faça isso de propósito pois ele não quer que você aprenda. Ele prefere que você continue agarradinha nele dentro da água como a sua vida dependesse daquilo. 
Pausa para o lanche sentados na grama é algo obrigatório e, por favor, peça para ele colocar uma roupa após sair da água e voltar para a forma humana ou não, você quem sabe. Espero que tenha trago Takoyaki, dessa forma você terá uma enguia pra lá de feliz ao seu lado. Com certeza ele vai pedir para que você o alimente e talvez nem te deixe comer direito. Ele está grudado em você todo o tempo, Floyd vive para contato físico com sua peixinha! É apenas a forma dele mostrar seu amor e ele também pensa ser algo bastante especial. 
De todo jeito, tudo termina com ele em sua forma de tritão, boiando de costas passeando pela água e você escanchada nele (sabe a cena da princesa e o sapo, onde a Tiana e o Navi descem rio a baixo na barriga do Louis? Então). Talvez deitada de costas tomando um sol e se melando com todo o muco azul da pele dele, ou sentada, conversando com seu namorado e aproveitando todo o seu bom humor, enquanto as mãos de Floyd estão passeando por você. Aquelas nadadeiras entre os dedos causam uma sensação bastante engraçada. 
Segure-se, porque ele vai inesperadamente para dentro da água então é bom que você esteja bastante atenta. No final das contas, vale a pena. Poder ver o sol brilhando e sua luz sendo refletida na superfície por entre as plantas debaixo d'água é uma experiência e tanto, assim como passear por entre os peixinhos e demais animais, conseguindo respirar dentro da água combuma bolha de ar em volta da cabeça, após receber um beijo dp sei namorado tritão. O único problema é não entender nada do que Floyd está falando e ter que assentir como se estivesse ouvindo. 
No geral também é um ótimo encontro e garanto que você vai aproveitá-lo ao máximo ao lado de Floyd!
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saturnovlog · 3 years ago
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Um adeus para nós.
Eu nem sei como começar a dizer isso, mas preciso dizer e resolver isso de uma vez por todas porque estou cansada de engolir tudo sozinha, chega uma hora em que precisamos desabafar.
Bom, primeiramente queria dizer que eu me diverti muito nesses últimos dias, como sempre me divirto quando estou com você. Mas não vou "poder" passar a virada do ano contigo. Esse "poder" significa que eu não quero mais ir, acabei perdendo a vontade porque não sei se você lembra, provavelmente sim, mas eu vi e ouvi coisas que me destruíram por dentro no sábado.
Você sabe que eu amo você, eu já cansei de dizer inúmeras vezes. E eu sei que você não quer nada *comigo*, e é uma pessoa solteira. Mas sabendo de tudo o que eu sinto por você, acho que você não deveria ter feito o que fez na minha frente. Porra, Jamily! São quase 4 anos de amizade, 2 anos em que estamos nesse rolo sem fim de dizer que uma gosta da outra mas não dá em nada. Você sabe bem o que eu sinto por você e sabendo disso, você simplesmente diz pra outra garota *na minha frente* que *ela* sempre foi a sua primeira opção?
Porra mano, sabe como doeu pra caralho ouvir isso??
Eu fiquei praticamente o dia inteiro deslocada porque não conhecia ninguém e como ainda estava um pouco enjoada, não estava querendo beber muito, nisso fiquei fora do clima que todos estavam. Apesar de ter sido chato ficar sozinha, eu fiquei e nem reclamei. Vi que você estava animada com as suas primas e amigas e fiquei quietinha num canto. Quando finalmente ficamos juntas, você veio com aquele assunto de "beijo", por que você faz isso comigo?
Já se colocou no meu lugar? Você sabe que não quer porra nenhuma *comigo*, pra que me pede essas coisas sabendo do que eu sinto, e sabendo que vou querer? E como se não fosse piorar, você ficou com aquele menino lá na minha frente mano e fez outras coisas com ele também. Não estou te cobrando fidelidade, sentimentos ou essas coisas. Mas para só cinco minutinhos e pensa. Pensa na época em que você disse gostar de mim, naquele dia lá no aniversário do meu irmão. Imagina se depois que eu soubesse daquilo, eu fizesse exatamente o que você fez no sábado? Ia doer, né? Com certeza! Eu me senti um lixo vendo tudo aquilo, me senti inútil, descartavel, como se não valesse de porra nenhuma.
Apesar de qualquer sentimento amoroso que eu tenha por você, eu ainda amo você como amiga. Você apareceu em um momento da minha vida onde eu estava na merda, e não sei se você faz ideia do quão bem você me fez em 2018 e 2019. Mas você fez. E acho que é por isso que mesmo tendo os meus sentimentos pisados e esmagados há um tempo, eu não consigo me afastar de você. Eu não estou dizendo que quero acabar com a nossa amizade, de maneira alguma. Mas eu preciso de um tempinho para finalmente esquecer você e seguir com a vida, porque apesar de tudo você é uma das pessoas mais importantes para mim e eu não quero te perder.
Então, me desculpe estar te perturbando com isso de novo, mas eu precisava colocar para fora para poder começar esse processo de cura. Primeiramente quero que você saiba que eu sempre estarei aqui como sua amiga para o que você precisar, mesmo que eu sinta que cada vez mais você se afasta de mim e talvez tenha me substituído por outra pessoa. E eu espero que você encontre o que você quer e seja feliz com essa pessoa, de verdade. Você merece o mundo e toda felicidade que há nele, mesmo que eu não seja a pessoa certa para isso.
Amo você.
- Saturno
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familiakhan · 3 years ago
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Última Dança da Noite
Harry largou seu charuto e tomou Yasmin para dançar.
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"Já disse que você está muito gostosa nessa roupa?" ele a elogiou.
"Foi você mesmo que a fez."
"Talvez eu devesse abandonar o meu trabalho atual e montar uma grife?"
"Seria bom."
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Harry não resistiu em beijá-la.
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Os dois se divertiam dançando. Yasmin se sentia bem mais a vontade com Harry do que com Dan, apesar do jeito tosco do rapaz.
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"Gostando da festa?" ele perguntou.
"Nunca me diverti tanto! Não tem festas assim em Lucknow."
"Venha me ver sempre que eu a levo a quantas festas quiser."
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Yasmin abraçou Harry, ele ficou sem jeito, mas retribuiu o abraço. Por algum motivo seu estômago estava embrulhado, nunca antes teve problemas ao dizer palavras doces para enganar uma mulher, mas mentir para Yasmin lhe parecia muito errado...
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"Que tal termos uma festinha particular no meu quarto?" perguntou ele, querendo finalizar logo seu maldito trabalho.
"Adoraria!"
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Como prometido Harry a levou para o quarto. Yasmin estava toda animadinha.
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"Você é muito linda! Vai ficar ainda melhor sem toda essa roupa."
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Os dois se beijaram antes de ir para cama.
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harrrystyles-writing · 4 years ago
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𝐓𝐨 𝐛𝐞 𝐬𝐨 𝐋𝐨𝐧𝐞𝐥𝐲: 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 13
“Bebidas e Declarações”
❥Na:Vocês são as melhores leitoras que alguém poderia ter!!! Muito obrigada por todo apoio.
❥Aviso: Muito LONGO. Diverte-se.
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Boa leitura✨
"Foi uma honra Harry, agora eu espero que você vá e pegue sua garota de volta, antes que alguém chegue primeiro." Alexandre brincou dando tapas em suas costas. "O que suponho que não demore muito, visto que ela está maravilhosa."
"Eu vou." Ele deixou um beijo na bochecha de Michele antes de caminhar para dentro.
O som tocava alto, havia muitas pessoas conversando, rostos conhecidos, alguns acenando para ele, funcionários rodavam oferecendo bebidas e aperitivos aos convidados, um champanhe foi pego pelo por ele logo que um deles lhe ofereceu. Seus olhos corriam pela multidão a procura dela enquanto se misturava entre os presentes ali. Era uma ideia ridiculamente estupida, dado o fato dela não querer ver mais ele, deles terem brigado feio, dela tê-lo magoado imensamente, mas para Harry era tão fácil como cantar a forma que esquecia de tudo que S/n o fez passar no momento que os olhos dela encontravam o seu.— Ele tinha total noção o quão duentiu toda esta coisa era, mas a esta altura do campeonato a sua sanidade já havia se dissipado.
E quando a encontrou, ela estava parada perto do bar, S/n era sempre tão simpática e contagiante todos os olhares a sua volta estavam sobre ela. Harry simplesmente não conseguiu parar de olhar para onde ela estava tentando tomar coragem para ir até lá, ele não sabia mais como falar com ela, ele sentia falta de estar com ela, mas não conseguia achar uma maneira de consertar tudo isso. Harry também não fez muito para consertar seus erros além de se afastar, porém, alguém foi mais rápido e esperto que ele.
Timothée Chalamet levou um segundo para olhar S/n de cima a baixo de onde se encontrava, admirando como ela conversava, parecia radiante e o vestido que usava marcava todas as suas curvas perfeitamente, não havia como negar que ele estava olhando diretamente para ela, ele não tinha certeza do porquê, mas S/n chamou sua atenção, era constrangedor como ele a assistia falar e sorria mesmo não estando nem ouvindo sua voz. Ele precisava conhecê-la.
" Oi! S/n." Timothée com uma das mãos tocou o ombro dela a fazendo virar para ele.
" Oi." Quando ela o vê seu sorriso alargou-se, se inclinando para o abraçá-lo.
"Prazer em conhecê-la, você está tão linda" Os lábios dele roçavam a orelha dela causando arrepios.
"Muito obrigado, o prazer é todo meu." Ela afastou-se, um calor subindo em suas bochechas. "Posso garantir que você também está muito bem."
Harry de longe observava como a mão de Timothée tocava o braço dela, seus músculos estavam rígidos, seus punhos cerrados, o sangue fervilhando ao vê-la inclinar-se em uma risada alta provavelmente por conta de algo que o ator havia dito. Ele jurou que se alguém não o chamasse e tirasse sua atenção dela Harry teria ido até lá só pra fazê-lo tirar as mãos de cima dela pessoalmente.
"Seu álbum está incrível, tem sido a trilha sonora da minha vida ultimamente, eu não podia deixar de vir aqui e agradecer por isto." O ator gentilmente tocou nela novamente."Honestamente, posso dizer que sou um grande fã seu e de tudo que você faz."
Timothée elogiando com certeza estava deixando o coração dela derretido de quão doce ele estava sendo.
"Sempre que posso, vejo algo sobre você, a maneira como você é em entrevistas ou com às pessoas, seus fãs, toda alegre e fofa, me deixa incrivelmente encantado." Ele estava realmente muito entusiasmado só de falar com ela.
"Oh! Isso é tão bom de ouvir." Ela deu um leve tapinha no ombro dele. "Posso dizer o mesmo, você é um ator incrível, sou completamente apaixonada por 'Call me by your name', na verdade, já assisti todos os filmes que você atuou e você sempre se saiu muito bem." O elogio deixou-o com as bochechas coradas, as mãos dele estavam sobre o rosto enquanto S/n ria de como ele parecia incrivelmente bobo, mas adorável.
"Posso tirar uma foto de vocês?" Um fotógrafo aproximou-se.
"Claro." Timothée esperou ela concordar para delicadamente abraçar sua cintura e sorrir para câmera tendo certeza que eles seriam o assunto da noite. "Que tal uma bebida?" Ele ofereceu logo que o homem saiu.
"Ótima idea." Ela sorriu virando-se para o bar fazendo seus pedidos.
Conforme as bebidas começaram a fluir e o tempo passava, os toques leves e despretensiosos aumentaram, os olhares que eles compartilhavam estavam mais intensos do que o normal. Quando ele estava falando, ela só conseguia pensar em como seria provar seus lábios, observou suas mãos enquanto ele gesticulava, imaginado como seria ter aquelas mãos sobre ela de outra forma.
"Dance comigo." Ele exclamou agarrando sua mão livre e girando-a e S/n ri dele.
Ambos provavelmente já estavam muito bêbados.
"Claro." Ela pegou a mão dele enquanto caminhavam para a pista de dança onde ela se arrependeu amargamente de ter aceitado o convite visto que Harry dançava com alguma mulher, duas pessoas à frente deles. — Ela podia jurar que era Kendall Jenner. "Aqui está ótimo." Ela diz a Timothé ficando bem perto para ter a visão total de Harry.
As mãos de Harry estavam pousadas na cintura da mulher que encontrava-se de costas para ele, esfregando seus quadris a possível ereção que S/n sabia que Harry estaria, só dos pensamentos que a enchiam agora seu sangue começou a ferver. Ela não deixaria quieto, ela puxou seu par para mais perto, os dois estavam dançando, ele girando ela, ambos passavam o tempo todo rindo, as mãos dele deslizavam pelo corpo dela conforme as músicas, nada tão excitante como queria, Timothée estava sendo respeitoso até demais para ela. S/n então colocou as mãos dele de volta a sua cintura aproximando o suficiente para deixar um beijo rápido em seu pescoço, se ele ainda não estivesse excitado agora ele ficou, os movimentos de ambos a partir dali ficaram mais intencionais e seus dedos mais firmes sobre a pele dela.
Harry os observava e tentou com todas as forças não ficar olhando para eles e todas as vezes falhou miseravelmente. Seu pênis levemente endurecido abaixou completamente quando os dedos do ator pousaram a bunda de S/n. Bastou este movimento para que o nó no estômago de Harry revira-se e ele quisesse arrancá-la dali levando o mais longe possível de qualquer um que estivesse a cobiçando. Ela sabia disto e Harry sabia que S/n estava o testando, as trocas de olhares de ambos quando seus respectivos parceiros não estavam olhando era o que estava arruinando-o, como ela se esfregava inocentemente em Timothée, olhando diretamente para os olhos furiosos de Harry, surgindo um sorriso satisfatório nos lábios dela.
Era inegável dizer que Harry também a provocava, a maneira como ele tocava cada parte do corpo da mulher a sua frente era como S/n queria ser tocada por ele, mas a concentração dele estava cada vez menos na modelo e mais em S/n.
"Que tal tomarmos um ar?" Timothée propôs a ela.
"Um pouco de ar seria ótimo, aqui está tão quente." S/n concordou e ele a tirou dali.
Os dois caminham para fora da pista e os olhos de Harry os seguiu por todo o caminho até não poder mais vê-los.
Os saltos dela ecoaram enquanto caminhavam por um corredor, junto com as risadas de ambos, ao avistarem uma sala aberta eles entram, havia um belo sofá vermelho de couro à esquerda e S/n não hesitou em jogar-se nele. Os saltos de seus pés foram tirados e ela respirou aliviada.
"Bem, você é um bêbado divertido. " Ela comentou.
"Você também, foi bom conhecer você hoje a noite." Ele sentou-se ao seu lado puxando os pés dela para seu colo.
"Eu diria o mesmo, me diverti muito com você esta noite, estava precisando de um pouco de diversão."
"Oh! Estou precisando tirar esta roupa, está muito calor" Ele brincou. "Mas eu ficaria só de cueca na sua frente então... Sem chances de me livrar disto."
"Eu juro que precisava tirar este vestido para respirar, mas eu estou completamente nua por baixo então....Sem chances para mim também." Ela sorriu maliciosa, vendo a reação que sua provocação causou.
Timothé apenas murmurou um " Porra." Jogando a cabeça para trás imaginando como seria cada detalhe do corpo dela.
"Você não está facilitando muito para meu lado senhorita S/n."
"Eu não sou muito de facilitar às coisas" Ela mordeu os lábios levantando-se e ficando entre as pernas dele. "Mas sobre a possibilidade de te ver de cueca, juro que não me importaria nem um pouco, muito menos de te ver sem ela." Ela estava sendo tão ousada que nem acreditava como estava fluindo tão naturalmente em suas provocações ao homem que acabara de conhecer.
S/n não teria dado o passo a seguir se ele não a olhasse da mesma forma que ela esperava que sim, com luxúria, as mãos dela foram em seu rosto, inclinando-se para que seus lábios encontrassem aos dele. As mãos dele esfregavam lentamente para cima e para baixo seus lados e sobre seus quadris de uma maneira calmante, mas ele tinha outras intenções, ele passou as mãos para baixo do vestido, onde a fenda ao lado esquerdo lhe permitia acessar e segurou sua bunda dela suavemente, puxando seu corpo para mais perto dele.
"Timothée? O que você está fazendo?" S/n questionou só para vê-lo corar.
"Em cima de mim, por favor, sente no meu colo." Ele implorou em um pequeno gemido.
S/n não resistiu ao subir em cima dele com às duas pernas abertas em cada lado de sua cintura, com o vestido um pouco acima de seu quadril, assim que se acomodou em seu colo, sentiu a ereção contra a sua área sensível e descoberta. Ela começou a rebolar enquanto voltou a beijá-lo, em resposta ganhou um gemido abafado em seus lábios, motivando a continuar se movendo, S/n esfregou mais forte contra ele, seu clitóris roçando contra a ereção de Timothée, estava o deixando quase a ponto de gozar.
"Eu tenho desejado isso a noite toda, desde a primeira vez que vi você nesse vestido." Diz ele deslizando as mãos por sua bunda. "Você estava linda, mas quero que saiba que isso que estamos fazendo normalmente não é o que eu faço, não quando eu acabo de conhecer alguém." Ele tentava se explicar.
Mas ela não estava realmente preocupada e nem mesmo havia pensando se ele já tinha feito isso antes.
"Eu também não." Ela diz bem mais rápido do que gostaria. "Você quer parar? Nós não precisamos continuar."
"Não, isto está muito bom, mas se quiser parar por aqui por mim está tudo bem."
"Eu não quero." Ela sorriu maliciosamente.
"Então continue rebolando S/n, por favor, está perfeito" O ator choramingou incentivando-a continuar.
Ela podia sentir com o quão duro ele estava, ela pode sentir que estava ficando molhada, provavelmente criando uma mancha nas calças dele, mas isto era a última coisa que ela estava se preocupando. A sessão de seus amassos estava ficando cada vez mais quente, ambos se esfregando, as mãos dela emaranhadas nos cachos perfeitos do cabelo dele, Timothée apertando e a trazendo cada vez mais para si, ambos estavam completamente curtindo um ao outro. Porém, quando Timothée iria mais além trazendo sua mão pra entre as pernas dela, ouviram alguém se aproximando e parando na porta.
"Me desculpe." O homem alto com os olhos verdes de raiva, mais conhecido como Harry Styles disse ao vê-la saindo de cima do Timothée. "Eu só estava procurando o banheiro."
"Jura?" S/n se pronunciou irritada. "Logo aqui?"
"Eu não pensei que tinha alguém aqui, muito menos que teria pessoas se agarrando, tão colegial."
"Não tanto como levar um boquete no corredor de um show eu presumo." Ela rebateu furiosa.
"Ok!" Timothée levantou um pouco sem graça. "S/n, eu vou pegar mais bebida pra gente."
"Tudo bem, eu já vou." Ela diz antes dele sair. "Só vou pegar meus sapatos e ajeitar meu vestido."
Ele o vê saindo pelo corredor ajeitando as calças e o cabelo bagunçado e ri para si mesma.
"Pensei que ele nunca mais ia tirar as mãos de você." Harry revirou os olhos.
"Espero que ele continue." Retrucou.
"Então você vai ser dessas? Que transa com qualquer um? Que mal conhece? "
O sangue dele já começava a ferver só de pensar nela com outro alguém.
"Quem é você para falar alguma coisa para mim? E ele não é qualquer um, disto eu te garanto." Empurrou seu ombro com os dedos. "E mesmo que fosse, não é da sua conta e talvez ele possa me foder melhor do que você jamais pôde." Ela arqueou as sobrancelhas o provocando.
O maxilar de Harry travou ao absorver aquela palavra, ele aproximou-se a prendeu contra a parede, as mãos segurando com força sua cintura enquanto seus lábios se chocavam com os seus, o beijo foi desesperado, Harry estava com raiva, suas mãos a agarram firme, ele deixou algumas mordidas aos lábios dela que formigavam pela dor. Ela soltou um gemido quando a mão de Harry deixou seu quadril e desceu para a parte interna das coxas. Ele lentamente o moveu seus dedos entre sua boceta. "Termine o que você estava dizendo, ele poderia te foder melhor? Tem certeza? " Questionou convencido. " Você está sem a porra da calcinha você só pode estar de brincadeira comigo né?"
"Vá se ferrar." Ela murmurou com os olhos fechados.
"Quero que repita o que você estava dizendo." Ele ordenou, seu dedo longo escorregando para dentro dela." Merda, você está tão molhada por ele?" Harry diz insatisfeito com seu olhar a julgando. "Aquele filho da puta." Ele introduziu mais um começando a mover-se dentro dela. "Só eu que deveria te deixar assim." O polegar dele começou a circular em seu clitóris.
"Não olhe para mim assim." Choramingou. "Não quando você provavelmente ia foder outra hoje sem pensar duas vezes."
"Obviamente não consegui por conta da sua porra de provocação." Admitiu. "Eu só conseguia pensar em você, quando vi vocês saiando eu tinha que vir."
"Sinto em não dizer o mesmo." Ela quase engasgou nas palavras sentindo os dedos de Harry trabalharem nela." Eu estava muito bem sem você e obviamente você sabe disso, não é? Eu estou literalmente escorregando em seus dedos de tesão por outro."
"Caralho, por que você faz isto?" Ele parou de mexer e ela tenta rebolar em seus dedos.
"Faço o que?" Ela rebola mais uma vez, mas Harry segura seus quadris.
"Estraga tudo fingindo que não se importa." Ele tirou os dedos de dentro dela.
Ambos estavam literalmente frustados.
"Deve ser porque eu realmente não me importo."
"Então, por que você me deixou fazer isto?"
"Porque eu sei que você sempre fica mais afetado que eu, mesmo quando é você quem está no comando, agora me da licença que eu vou procurar o homem que vai me foder de verdade já que você não vai."
"Você é uma vadia calculista."
"Me tornei como você então."
S/n ajeitou seu vestido novamente, dando uma última olhada em Harry saindo dali o enfurecido.
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Algumas horas e muitas doses depois, S/n estava completamente bêbada, dançando na pista enquanto tinha o olhar do Timothée sobre ela. Ela não tinha ficado tão bêbada, desde sua festa de 18 anos, rosto corado e brilhando com uma mistura de suor e álcool enquanto tomava um gole de mais uma dose em seu copo, se esfregando no ator. Esta noite, ela simplesmente estava levando a bebida um pouco longe demais e por um lado ela culpava Harry por isto. O porquê dele sempre estragar tudo com sentimentos, ele só poderia ter fodido com ela em vez de querer que ela admitisse algo.
"Acho melhor você apenas sentar e fazer uma pausa querida" Timmy sugeriu.
"Não." Ela faz um careta. "Eu estou ótima."
"Você está muito bêbada"
"Eu não estou bêbada." Resmungou. "Não o suficiente."
"Acho que está."
"Acho que eu deixaria você fazer qualquer coisa comigo agora."
"É, você está muito bêbada, vem querida vamos sentar." Ele a puxou e S/n quase caiu se não fosse as mãos dele em sua cintura ela teria ido ao chão.
S/n se sentiu um pouco enjoada enquanto descansava a testa na palma das mãos, sentada em uma das mesas, seu cabelo estava despenteado e o cérebro relativamente instável.
"Ela está bem?." Disse Harry
Ele foi ao encontro deles logo após Alessandro o alertar que S/n estava um pouco alterada, ele parecia preocupado com ela também.
"Esta, só bebeu um pouco demais." O ator respondeu ao invés dela.
"Deixe-me pegar um pouco de água para você" Harry ofereceu a ela, os dedos movendo-se em seu cabelo para dar-lhe uma boa olhada. "Você está uma bagunça, querida."
"Tudo bem, deixa que eu pego." Timmy foi mais rápido ao sair dali.
"Você está bem?" Harry sentou ao lado dela.
"Sim."
"Posso ficar aqui com você, se quiser, quero ter certeza de que está bem. "
"Já disse que estou bem caralho." Ela diz um pouco mais alto atraindo atenção de algumas pessoas para eles. "Vá embora."
"É estou vendo." Ele levantou-se. "Vou te levar para casa."
"Aqui, sua água." Timothée apareceu atrás de Harry, a entregando e cuidadosamente ajudou a tomar um pouco do líquido. "Ei, cara, não precisa se preocupar eu cuido disto." Da um tapinha nas costas de Harry, mas o mesmo se afastou.
"Eu vou levá-la pra casa."
"Eu vou ficar com Timothée." Ela pirraçou.
"S/n, você nem o conhece." Harry estava bufando.
" E você conhece ela? Cara, você está atrapalhando a noite toda não está vendo que ela tá comigo?"
" Se eu conheço ela? Eu só sou a porra do cara que mandou fazer este vestido exclusivamente para ela só por ser o sonho dela, eu conheço ela como a palma da minha mão, então se você não quer entrar numa briga com o anfitrião da festa sugiro que vá e escolha outra garota para você transar, porquê aqui você não vai conseguir nada além do soco na cara que eu vou te dar se encostar nela de novo." Os punhos de Harry estavam cerrados, suas narinas dilatas, seu rosto avermelhado.
Ele não sabia de fato como conseguiu sentir tanta raiva naquele momento, mas todas as imagens em sua memória de Timothée com S/n veio à tona e o fez explodir.
"Harry, vá embora" Ela gritou o repreendendo. "Me desculpe Timothée, ele é um idiota."
Ela estava envergonhada, ela queria saber que porra ele estava fazendo ali sendo que ele estava bravo com ela, ele a xingou horas a trás agora queria defendê-la? Que merda ele pensava que era?
"Vá embora." Ela se levantou empurrando o peito de Harry.
Alessandro Michele ao ver o que estava acontecendo correu para onde eles se encontravam.
"Harry está tudo bem?" Michele coloca a mão no ombro do amigo sentindo o cheiro de bebida e raiva exalando dele. "Não queremos fazer uma cena aqui." Ele sorriu para os olhares em volta.
"Eu preciso sair daqui." Ele olhou para Alessandro. "Mas vou levá-la para casa comigo."
"Eu não vou."
"S/n, você nem conhece direito esse cara será que da para me ouvir?"
"Harry está certo, acho que você deve ir com ele, Timothée vai entender não é? Ele não quer piorar mais a situação constrangedora que isso se tornou."
"Tudo bem." S/n revira os olhos. "Me desculpe Timothée. " Ela o abraçou deixando um selinho em seus lábios.
"Ok, venham comigo." Alessandro chamou dois seguranças que os escoltaram para fora dali, S/n nem pôde se despedir direito do ator.
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" Por que você bebeu tanto?" Ele diz severo ao lado dela no banco de trás do carro que levava os dois.
"Eu não quero falar com você."
"Você age como se eu fosse o vilão da história, mas o que mais você poderia fazer que depois que estivesse sóbria se arrependeria se eu não tivesse levando você para casa?"
"E você?" Ela indagou. "Também bebeu e agiu como um idiota ciumento na frente de todos, acha como vai ficar sua imagem quando estiver sóbrio amanhã?"
"É isso o que eu ganho por me importar com você."
O silêncio caiu no carro, o clima ficou tenso, ela se sentiu culpa por tudo, talvez tenha sido pirralha demais e feito toda aquela bagunça por ego, talvez ela tenha ido longe demais só para ver Harry com ciúmes.
Harry ocasionalmente ficava olhando para ela para ter certeza de que estava bem, mesmo com ele retraído, ela se recostou ao seu ombro relaxando.
" Harry." disse depois de um momento.
"Hm?" Ele ainda estava bravo.
"Obrigado."
Ele não disse nada apenas sorriu para o outro canto para que ela não visse.
"Harry, estou com fome."
"Nós já estamos chegando."
"Onde você está me levando?"
"Para minha casa."
"Eu amo sua casa." Ela coça os olhos um pouco sonolenta. "Ela tem seu cheiro e eu gosto do seu cheiro." S/n aninha-se mais ao peito de Harry.
"Você está muito bêbada mesmo."
Ele tentou não transparecer como ficou feliz com esta informação. Ele a conhecia muito bem para saber que nesse estágio de bebedeira ela ficava muito carente.
"Chegamos." Harry a puxou para fora do carro após pagar o motorista.
"Eu não quero andar." Ela cruzou os braços.
"S/n." Ele suspira fundo.
Harry tinha a total noção de como era S/n bêbada e como às vezes ela podia ser teimosa e resmungona também.
"Por favor." Ele a puxou pela cintura. "Vem."
Ambos cambalearam até a porta." Entre."
Ele a ajudou logo depois foi para cozinha preparar algo para ela comer. Assim que S/n estava dentro da casa ela tirou seus sapatos os jogando longe, com um pouco de dificuldade tirou seu vestido ficando totalmente nua logo em seguida indo até a cozinha atrás dele.
"Porra, S/n ." Ele olhou-a de cima a baixo. tentando não ficar duro.
"O que? Eu estava com calor." Ela inclinou-se pra ver o que ele estava fazendo. "Eu não como a casca." Ela reclamou e viu Harry revirar os olhos, tirando a casca do sanduíche de pasta de amendoim com geleia.
"Aqui." Ele entregou o prato e observou ela comer, com uma carranca em seu rosto.
"Obrigada Harry." Ela o encarava. "Mas por que está tão bravo?"
"Por que nós estamos literalmente ferrados e por sua culpa, olha a cena que você me fez fazer num dos eventos mais importantes da minha vida, tenho certeza que alguém deve ter ouvido ou até o Timothée possa contar tudo." Ele apontava o dedo para ela.
" Se talvez você não tivesse dito que ia socar a cara dele." Retrucou.
"Se você talvez não tivesse bebido tanto ou estado com ele a noite toda, nada disto teria acontecido."
"Queria que eu tivesse ficado com você? Por isto me deu aquele vestido? Achou que eu voltaria correndo pra você?" Ela Indagou. "Eu ouvi você Harry."
"Não." Ele diz ofendido. "Eu dei porque eu queria ver aquele brilho em seus olhos, aquele que você fica quando está feliz ou quando consegue algo que tanto sonhou, é tudo pra mim, só de saber que pude proporcionar isto pra você." Sua voz era um pouco mais baixa agora ele estava sendo sincero.
S/n olhou para ele nos olhos, ainda tentando entender se realmente acreditava no que ele acabou de dizer.
"Eu não sei se acredito em você."
"Não precisa acreditar, mas é à verdade."
"Por que? Por que brigou com Timothée? Por que está cuidando de mim? Arriscou sua carreira ser machada, quando claramente está bravo comigo?." Ela queria uma resposta. "Eu não consigo entender você, você grita comigo, me xinga, diz que é minha culpa, mas eu não obriguei ou pedi pra você fazer nada disto Harry."
"Vem, vou te colocar de baixo do chuveiro para ver se você fica um pouco mais sóbria." Ele ignorou seus questionamentos.
"Eu não quero." Ela protestou." Eu quero que você me responda Harry."
"Mas vai, nem que eu te leve carregada."
"Eu duvido." Ela rebateu.
Harry respirou fundo antes do braço dele envolver sua cintura a jogando por cima do ombro, levando para o andar de cima, com S/n se debatendo.
"Fique aqui." Ele ordenou a colocando sentada na pia enquanto ligava o chuveiro.
"Eu quero puxar suas calças para baixo e deixar você me foder aqui nesse banheiro" Ela diz ao ver a bela imagem do homem de costas pra ela a forma redonda de sua bunda contornando o tecido.
Ela levantou indo em direção a ele, tão perto que o calor da respiração de Harry era sentido pelas bochechas dela.
"Não podemos" Ele tentou a repreender, mas a ereção entre suas pernas não estavam ao seu favor.
Ela puxou sua gola para baixo e distribui beijos suaves em sua clavícula.
"Você grita comigo, preferiu ficar com outro agora quer que eu te foda?"
"É."
"Não"
S/n levantou as mãos para agarrar a parte de trás do bíceps dele, usando-o como apoio enquanto beijava seu pescoço, causando um leve gemido da parte dele.
"Suas palavras dizem não, mas suas ações dizem sim" S/n olhou nos olhos dele e teve certeza de que ele podia sentir o calor irradiando de seu corpo.
As mãos dele deslizam para o seu quadril segurando com força, as unhas dele estão cravando em sua pele enquanto ele a puxou de volta para ele.
"Se você não estivesse tão bêbada.....E eu não estivesse tão bravo." Ele praguejou." Eu ira foder você com tanta força, que amanhã não iria conseguir sentar direito."
"Faça isso." Ela insistia. " Me puna se for preciso, mas me fode Harry."
"Não."
" Já fizemos isto bêbados." Ela choramingou. "Vamos Harry, transe comigo." Sua mão desceu para baixo deslizando sobre a protuberância dele.
"S/n." Ele gemeu segurando seu pulso. "Por favor, eu sei que você vai se arrepender depois e eu não quero isto, você nunca esteve tão bêbada assim quando transamos."
"Tá!Esquece." Ela praguejou indo em direção, chuveiro rebolando com seu lindo traseiro balançando a cada passo, fazendo Harry se arrepender amargamente.
"Entra comigo?" Ela faz um biquinho. " Por favor?" Implora. "Pelo menos isso."
"Tá Bom!" Ele começou a tirar sua roupa com cuidado a colando na pia.
Então ali ficaram por um tempo só com o som do chuveiro ecoando, água caindo sobre os ombros de ambos, grudando seus cabelos molhados em suas testas, escorrendo por seus corpos nus se abraçando. S/n com sua cabeça encostada no peito de Harry, enquanto o mesmo lhe abraçava, acariciando seu cabelo, os dois com seus olhos fechados, só parados no tempo sentindo seus corações baterem um pelo outro.
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"Harry?" S/n diz após longos minutos em silêncio, ambos já se encontravam deitados, aninhandos na cama.
" Sim."
"Canta pra mim?" A voz dela saiu arrastada pelo sono. " Como fazia para eu dormir."
"Claro." O coração dele nunca se apertou como agora. " Qual música que você quer meu amor?"
"Fine line." Ela murmurou. " Ela me acalma."
"Tudo bem querida." Ele sorriu.
"We'll be a fine line, we'll be a fine line, we'll be alright, we'll be alright." Sua voz era rouca, enquanto ele canta baixinho para ela e apenas para ela, Harry não pôde evitar o calor que se espalhou em seu peito ao vê-la ali, adormecendo em seus braços, mas também que seu olhos marejassem por saber que seria passageiro.
E ali cantando ele se lembrou de como ele sempre cantava para ela, de como eles eram felizes juntos, de como ele estragou tudo, ele só precisava desabafar, tirar o peso de seu peito.
"Sei que provavelmente você nem irá se lembrar ou está ouvindo e sei que você vai voltar a me odiar amanhã de manhã, sei que está tentando fingir que não se importa comigo e isso me machuca. Mas quando eu vejo você aqui tão confortável onde te pertence, eu sei que me ama, mas tem tanto medo de se entregar para mim de novo e tudo bem, às vezes eu entendo você, eu não sou fácil de lidar e eu sei que é por isso que nenhuma nunca fica. Então...Eu vou esperar por você, cansei de tentar achar alguém, pois no fundo, eu sempre volto pra você." Ele mexia no cabelo dela, sentindo as lágrimas esquentarem seu rosto."Eu amo você, sempre vou amar,céus, eu juro que tentei ficar longe de você S/n, como eu tentei e tentei não te amar, mas eu não consigo, eu vou te amar pra sempre e se puder além dele." Ele suspirou fundo, sentido-a já amolecida pelo sono em seus braços."Boa noite meu amor, me perdoe por não ter coragem o bastante para dizer o que sinto quando você está sóbria ou acordada, me perdoe por ser um idiota o tempo todo com você, por xingar e falar coisas que você não é só por medo de você perceber que provavelmente acharia alguém melhor que eu, me perdoe por sempre estragar tudo." Os sussurros dele que era mais pra si mesmo do que pra ela, Harry com seus olhos lacrimejando, ainda deu um último beijo na testa dela antes fechar os olhos e finalmente dormir.
Adoraria saber o que achou🥺💖me conte aqui!
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Pedido de @darkangelanonima: Oi amor, enviei uma mensagem hoje cedo mais não sei se chegou pois estou aprendendo a usar o tumblr, estou amando tudo isso! você tem uma escrita perfeitaaaaaaa, eu vou refazer o pedido pois nn sei se chegou ai, queria um imagine com o Zayn no qual ela é mais nova ( ela tbm canta) e a mídia cai em cima deles pela diferença de idade e a Gigi manda uma indireta e ela fica mto chateada e o Zayn percebe e defende ela em algum momento. Obrigada amor
Queria deixar claro o quanto me diverti escrevendo esse imagine, justamente pelo modo como minha criatividade ficou louca após ler o pedido. A inspiração veio da perfeita @hstyleswritten, e espero demaaais que vocês gostem e por favor, me digam o que acharam dessa nova construção, se devo fazer novamente, críticas relevantes, comentários construtivos, enfim, quero muito ouvir vocês após a leitura!
Anjo, antes de mais nada, perdão pela demora em postá-lo. Tomara que tenha escrito o que você estava esperando e que goste do imagine assim como eu gostei de escrever. Gostaria muito de saber sua opinião após a leitura, tudo bem? É muito importante para mim. Obrigada pelo pedido, eu amei!!
Boa leitura 🖤
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Zayn Malik, ex-integrante da boyband One Direction, finalmente assume namoro com a ‘garota desconhecida’
Não, vocês não leram errado. O cantor britânico, que nunca se mostra online nas redes sociais, deixou os fãs de queixo caído ao acabar com as especulações e enfim postar uma foto em seu Instagram com a suposta nova namorada, na semana passada.
A fotografia, apesar de não mostrar o rosto do astro e de sua respectiva companheira, ainda sim foi muito sugestiva aos fan-clubes, que descobriram em questão de segundos quem era a paixão misteriosa de Malik, mesmo que já suspeitassem.
Confira abaixo a foto recheada de likes e enlouqueça junto com a gente, tanto pela imagem quanto pelo comentário de ninguém mais ninguém menos que Liam Payne, desejando felicidades ao casal!
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A cartada final que assumiu o romance escondido foi dada pela própria namorada do moreno, S/N/C, a novíssima cantora pop de 20 anos, que iniciou a carreira musical cerca de um ano e meio ao ficar famosa na internet pelos covers caseiros feito em seu quarto e enfim ser descoberta pelo mesmo produtor de Zayn, por conta da viralização dos vídeos na web. O empresário do ex-integrante da 1D foi responsável por juntar as vozes marcantes do cliente e da jovem britânica em uma música que estourou em setembro de 2017, chamada ‘Dusk Till Dawn’.
A partir do feat, S/N/C ingressou definitivamente no mundo da música e logo lançou seu primeiro álbum nomeado ‘Welcome’, tornando-se um verdadeiro sucesso por ser uma produção totalmente autoral e conter canções com um ritmo único e envolvente, bastante aclamado pela crítica. Dessa forma, não demorou muito para que S/N se transformasse em uma febre internacional e ganhasse o coração de muitos pelo jeito divertido, simpático e alegre de ser, sem contar no talento grandioso da estrela recente.
As teorias dos fã-náticos a respeito da vida amorosa dos artistas em questão circularam por meses na internet, após algumas notícias referentes aos cantores e fotografias capturadas pelos paparazzis nas ruas ao redor do mundo. Mas foi somente no domingo passado que a artista revelação publicou uma foto em seu Instagram, confirmando a imaginação fértil dos admiradores da música e cultura pop.
A imagem tirada por S/N tem a participação nítida de Zayn, entregando uma pequena flor lilás para a cantora com um sorrisinho quase imperceptível no rosto. Muito fofo, né gente? <3
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Entretanto, como a vida infelizmente não é um mar de rosas e o mundo não é perfeito, os hates e críticas voltadas ao casal iniciaram assim que o namoro foi anunciado oficialmente pelos artistas nas redes sociais.
Os comentários, tanto no Twitter como no Instagram, tiveram caráter difamatório, desrespeitoso e altamente crítico pelo fato de S/N ser quase dez anos mais nova que Zayn, sendo até manchete de sites de fofoca ao relatam a diferença de idade como um problema. Vê se pode..
E a insatisfação não veio apenas dos internautas, mas também da ex-namorada de Malik, Gigi Hadid, a qual postou uma indireta bem direta no Twitter para S/N. Dá uma olhada!
“Engraçado, achei que não gostasse de pulseiras... Fico me perguntando o quanto ela implorou por isso, afinal crianças fazem esse tipo de coisa, certo?” Disparou a top model.
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Pois é! A repercussão que rolou depois do tweet da modelo foi tanta que o assunto acabou entrando para o Trending Topics em poucos minutos, e a treta atingiu uma proporção bem grandinha ao envolver os fãs dos artistas.
O que mais chamou atenção dos twiteiros de plantão foi o fato de Gigi mostrar-se incomodada com o novo relacionamento de Zayn, mesmo após o fim do namoro com loira meses atrás, por motivos desconhecidos até então, mas que acabou de uma maneira super resolvida e saudável, de acordo com fontes próximas dos famosos.
Zayn Malik ou S/N/C ainda não se pronunciaram após o post de Hadid. Ou seja, a situação continua instável e o surto fica cada vez mais real para nós, meros mortais!
De qualquer forma, nós aqui do Hugo Gloss, assim como o ex-colega de banda de Zayn, desejamos toda a felicidade do mundo ao mais novo casal pop, e que as mensagens de ódio e críticas dolorosas não os atinjam durante esse período conturbado. Afinal, o amor não escolhe cor, gênero, religião e muito mesmo idade!
***
Demorei cerca de quinze minutos para ler a reportagem relacionada ao assunto do momento nos últimos dias: a oficialização do meu namoro.
Não fazia nem duas semanas que as fotos anunciando o nosso romance haviam sido postadas nas redes e já tínhamos hates vindo de todos os lados, especialmente dos fãs enlouquecidos da Gigi, que caíram matando em cima de mim por “roubar” o Zayn dela.
Como se não bastasse os sentimentos horríveis que sentia após receber tanta crítica e ódio gratuito na internet, o comentário completamente desnecessário da ex do meu atual funcionou como uma bomba diante daquela guerra, e aparentemente eu fui a única atingida.
- Até que enfim te achei. - a voz um pouco longe de Zayn ecoou pelo ambiente em que estava, fazendo com que meus olhos o encontrasse, parado na porta dos fundos de sua casa e vindo até mim logo quando voltei a posição inicial. - Te procurei por toda a casa e você está deitada na grama do jardim? - riu fraco ao mencionar a pergunta retórica quando aproximou-se do meu corpo esticado nas platinhas embaixo de mim. Contudo, não me permiti levantar ou esboçar um sorriso no instante em que ele parou e levou as pontas dos dedos até a cintura, esperando uma reação minha. Não fingiria mais uma vez estar bem diante da situação pela qual passávamos. Isso acabaria comigo. - Oi! - disse o moreno ao deitar comigo e encarar meu rosto com certa preocupação, visto que não agi como o esperado.
- Oi. - com um sorrisinho fraco, virei a cabeça para também tê-lo em minha vista e assim tentar, de alguma forma, não parecer fraca ou triste naquele momento.
- O quê está fazendo?
- Observando o céu. - respondi, trazendo os olhos de volta para a imensidão azul lá em cima.
- Mas por quê?
- Nada não. - menti, ainda olhando para o alto.
- S/A.. - Zayn mudou sua posição, ficando de barriga para baixo na grama e apoiando o peso do corpo em seus braços, em contato com o chão, provavelmente para me observar melhor. - Podemos estar juntos há dois meses, mas eu te conheço há três anos e sei muito bem quando você está mentindo, como faz agora. - ao ser desmascarada, um suspiro profundo e chateado saiu de minhas narinas antes de encará-lo novamente, tomando coragem para contar o que sentia sem parecer a criança que tanto me chamavam.
- Você chegou a ver as notícias, comentários e especialmente tweets sobre a gente?
- Sabe que não sou muito disso.
- Bom, acho que a partir de agora seguirei seus passos. - bufei desanimada, levando as mãos para o rosto e esfregando-as nos olhos.
- O quê foi que aconteceu, hein? - questionou ao dar um beijinho em meu ombro.
- Leia você mesmo. - sem falar mais nada, entreguei meu celular ao meu namorado, aberto na tal reportagem que lia antes dele chegar.
- Mas que porra, toda notícia que existe eu sou taxado como “ex-integrante da boyband One Direction” - comentou indignado ao ler o título. - Será que eles nunca vão esquecer disso?
- Amor, era a One Direction! É óbvio que não vão esquecer.
- Inacreditável.
- Inacreditável vai ser o post que você lerá no final. - Zayn lançou um olhar confuso para mim, mesmo que não o visse por completo, já que continuei encarando o céu e as nuvens mexendo-se devagar para enfim encontrar a paz que precisava.
- Ela não fez isso. - comentou baixinho após alguns minutos em silêncio. - Ela não fez isso!
- Pode apostar que fez. - completei com a voz triste e ao mesmo tempo desacreditada. - Acho que não deveríamos ter assumido agora.
- Amor..
- Olha a quantidade de pessoas que estão nos atacando, Zayn! Nós apenas compartilhamos um acontecimento feliz e completamente normal na internet. O quê tem de errado nisso, meu Deus? - o moreno permaneceu calado, com os olhos fixados nos meus e puxou minha cintura devagar para que o abraçasse, como fiz após tê-lo perto de mim.
- Agora você me entende? - continuei quieta, enquanto ele fazia cafuné em minha cabeça. - Sei que ao entrar na mídia nós assinamos um contrato invisível que acaba com parte da nossa privacidade e nos deixa sucetível a todo tipo de comentário, crítica ou opinião. Mas o que as pessoas fazem com a gente não é humano e muito menos respeitoso. - completou antes de dar uma pausa e beijar minha testa delicadamente. - É por isso que fico o mais neutro possível quando o assunto é minha vida pessoal.
- Não queria te incomodar com uma situação dessas, que na realidade não é nada demais mas..
- Nada demais? Ela escreveu isso para que os fãs dela nos destrua por simplesmente não aceitar que o amor que existiu entre eu e ela acabou! - comentou levemente irritado. - A Gigi tem muita influência, S/A. Ela fez de propósito.
- E você acha que eu não sei? - questionei chateada, dando um riso cínico. - Recebi vários directs com xingamentos, dizendo que não te mereço, que você está comigo para levantar minha carreira, que não me ama de verdade..
- Você não acreditou nisso, acreditou?
- Não mas.. - desviei o olhar ao respirar fundo e segurar o choro entalado na garganta.
- Olha para mim.. por favor. - o moreno levou sua mão ao meu rosto, acariciando-o devagar para que o obedecesse. - Ninguém nesse mundo sabe o quanto eu te amo e sou inteiramente louco por você. Nem mesmo eu consigo mensurar o tamanho do amor que foi crescendo dentro de mim a medida que pude te conhecer de fato. - comentou. - Você me ajudou tanto a superar meus problemas, medos e traumas que fica difícil colocar em palavras o meu agradecimento. E só por isso seria o suficiente para me apaixonar por você. Mas acontece que a sua personalidade, o seu ânimo em viver, a sua felicidade constante foram os responsáveis por te querer e cuidar de você como se fosse o meu maior tesouro. - ele sorriu fraco. - Você é minha, S/A e eu sou teu, de um jeito que ninguém pode opinar, duvidar ou criticar, justamente porque o amor é nosso, entende? - com lágrimas nos olhos, Zayn puxou-me para deitar em seu peito e derramar algumas lágrimas em sua camiseta preta, antes de ser consolada por mais alguns minutos só depois ir para o banho, a fim de relaxar meu corpo após tanta informação irrelevante, lotadas nas redes sociais.
Ao sair do banho e ficar algumas horas colada em Zayn - a pedido dele - decidi entrar no Twitter quando meu namorado foi à cozinha, supreendendo-me assim que vi os novos tweets na timeline.
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Um sorriso apareceu em meus lábios instantemente ao ler os comentários dele voltado a mim, sendo impossível esconder a ação mesmo com ele ao meu lado.
- Quê que foi? - perguntou rindo ao sentar-se novamente no sofá. - Tá igual boba olhando para o celular.
- Você me defendeu no Twitter, amor?
- Ei, eu disse para você ficar longe desse lugar!
- O cara que odeia redes sociais me defendeu no Twitter! É isso mesmo? - a pergunta saiu divertida pelas minhas risadas apaixonada.
- Precisei resolver a situação. - explicou, dando de ombros ao levar um pouco de pipoca à boca. - Não posso fechar os olhos diante de um absurdo desses, especialmente vindo da Gigi.
- Você calou a boca dela. - comentei rindo ao ler novamente o comentário de Zayn.
- Era esse um dos objetivos. - desta vez a risada saiu de sua boca, nada muito escandaloso porém o suficiente para acompanhá-lo. - Mas o principal deles era comunicar ao mundo que eu te amo e te admiro, independente de quanto anos tenha, porque como o site disse, o amor não escolhe idade.
- Obrigada por isso, babe. - agradeci assim que envolvi meus braços em seu tronco e deitei a cabeça em seu peito.
- Eu não fiz nada que você não faria.
- Eu sei. - respondi com um sorriso leve. - Mas a sensação de ser defendida por alguém que você ama não tem preço.
- Será que um dia vou sentir essa sensação?
- Se depender de mim, sempre que necessário. - Zayn sorriu fraco após minha fala no instante em que levantei minha cabeça para enfim olhá-lo apaixonadamente e ter aquele assunto encerrado com um beijo que com certeza calaria a boca de todos os haters, os quais pensariam duas vezes em tramar qualquer coisa contra nós. Afinal, nós éramos o mais novo casal pop do momento.
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xoxo
Ju
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maratona1d · 5 years ago
Note
pedido para cah um bem fofinho com Harry do primeiro encontro deles
Espero que você goste 😍
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Imagine com Harry Styles “ First date”
— Apenas a chame para sair ou peça seu telefone e pare de encara-lá Harry.– Jeff batia às costas dele. — Quero ir embora ainda hoje.
— Acho que ela não aceitaria, acabou de me conhecer.– Harry passava as mãos aos seus cabelos.
Harry havia acabado de ser entrevistado pela Jornalista S/n, uma bela moça sorridente, simpática, que simplesmente o encantou com seu charme brasileiro.
— Acho bom você se decidir logo, pois ela está vindo aí.- Jeff se afastou dando uns tapinhas nele.
— Harry?– Ela encosta em seu ombro delicadamente. — Só quero lhe agradecer mais uma vez pela oportunidade.
— Eu que agradeço, foi uma das melhores entrevistas que eu já participei. — Ele diz logo que se vira para olhá-la.
—Uau! Fico muito feliz em saber disso, digo o mesmo e foi muito bom te conhecer, sempre achei seu trabalho incrível. — O sorriso dela era encantador.
— Muito obrigada, me desculpe se for rude, mas você é solteira?
— É...sim. — S/n tentava agir com naturalidade, mesmo que por dentro seu coração quase saltasse pela boca com os olhos verdes à encarando.
— Pode parecer muito atrevimento, mas você está livre hoje? Gostaria de tomar um café comigo?.
— Eu fico muito lisonjeada Harry, mas vou ter que recusar, tenho um compromisso. – Deu-lhe um sorrisinho.
— Sem problemas, eu entendo perfeitamente.– tentava se recompor do fora. — Poderia me dar seu telefone então? Caso queira sair comigo outro dia? Se não tiver nenhum problema- ainda estava um pouco esperançoso.
— Tudo bem. – A moça pegou um papel e caneta e anotando seu telefone com um coraçãozinho ao lado. — Aqui está. — Ela o entrega e se despede logo depois.
Já no mesmo dia Harry quis saber mais sobre S/n,dando uma pesquisada sobre á tal, seguiu seu Instagram, curtiu algumas fotos, deixando também um direct para a mesma de o quanto havia gostado da entrevista, de seu trabalho e queria ter a oportunidade conhecê-la melhor. Depois de dois longos meses, pensando nela, desejando vê-la novamente, Harry conseguiu um fim de semana livre, com sua agenda apertada e outros compromissos, toda vez que estava em LA nunca havia tempo o suficiente para um jantar com a bela moça.
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Ás 19:00hs, a campainha foi tocada, S/n não pode rir da pontualidade britânica. Se permitiu olhar mais um vez no espelho para conferir seu look. Ela estava usando um vestido preto, um pouco acima de suas coxas, seu caimento não era justo, nem tão solto, estava á mostrar suas curvas sutilmente. O decote com o recorte ombro a ombro, davam uma bela visão ao seu colo avantajado. Seus cabelos escuros, longos estavam soltos, uma maquiagem clássica, uma sandália preta com salto médio, sua bolsa de mão e acessórios para fechar o visual da noite.
— Boa noite Harry. – Ela abraçou dando um beijo em seu rosto, assim que abriu a porta.
O homem estranhou um pouco seu comprimento tão amigável, mas sentir o doce perfume de S/n, seus lábios quentes em sua bochecha, seu corpo tão perto de si foi muito bom.
— Boa noite S/n.— Ele diz alegremente.
Harry vestia uma calça social azul marinho, uma camisa branca listrada, com suéter da mesma tonalidade da calça e um sapato social bege para “combinar”. Para S/n seu estilo era engraçado e charmoso, era inacreditável como algo tão diferente caia tão bem em Styles o deixando ainda mais estranhamente elegante.
— A propósito você está... - Harry suspirou á analisando por completo. —Muito linda.
— Muito obrigada. - as bochechas coradas dela entregavam sua vergonha. — Você também está muito bonito.
...
O caminho para o restaurante, foi um pouco silencioso, apenas a música no rápido estava tocando, um nervosismo exalava de ambos, mas Harry sempre tentava transparecer mais confiante arriscando-se em alguns momentos para elogiar a moça.
— Você parece nervosa - ele tira uns segundos seus olhos de onde estava estacionando, para olhá-la.
— Um pouco. — Uma risada fraca saiu junto. – Isto é novo pra mim. - Ela se referia a serem seguidos por alguns paparazzis desde que saíram da casa da mesma. — Ela numa havia se relacionado com uma celebridade sem que fosse de maneira profissional.
— Eu odeio isso, me desculpe. – O carro foi desligado. — Se quiser desistir eu entendo.
— Não se desculpe. — Ela coloca uma de suas mãos na coxa de Harry, que com o toque se arrepiou instantaneamente. — Por que desistiria?.
— Bom, amanhã provavelmente sairá notícias e mentiras por aí.
— Acho que vale o esforço pra te conhecer melhor. – Ela deixa um leve beijo em sua bochecha saindo do carro, deixando um Harry risonho e um pouco sem jeito.
Ele a acompanhou até a entrada do local com as mãos delicadamente apoiada em suas costas, a porta foi puxada para trás por Harry, uma respiração profunda escapou dos seus lábios. S/n corou quando eles entraram no restaurante, porque ela percebeu o quão romântico era o lugar, suas mãos úmidas amassavam a ponta de seu vestido preto pelo nervosismo.
— Reserva para Styles? Sim, sigam me — a voz suave da moça quase não era audível no restaurante movimentado, eles seguiram a garçonete loira, a batida do coração dela acelerava examinando as mesas à sua frente ansiosamente, receosa de como seria o encontro está a noite.
Um choque percorreu corpo dela quando a garçonete parou indicando seu lugares, uma pequena mesa mais afastada, um pouco mais escura, tinha velas, deixava tudo mais romântico. Harry gentilmente se ofereceu para ajudá-la sentar, então quando ela ficou ereta, depois de ter se ajeitado no local, S/n viu olhos verdes olhando diretamente para a mesma, o rosto dele abriu um sorriso largo, mostrando suas covinhas profundas.— Foi inevitável não corar com este olhar, parecia que Harry queria memorizar cada pedacinho dela para lembrar depois, ele percebera o quão suave o rosto de S/n ficava à luz das velas e que não seria capaz de desviar o olhar dela a noite toda.
Harry iniciou a conversa após pedirem seu jantar, ele queria saber tudo sobre S/n,seu trabalho, onde cresceu, cada detalhe por mais fútil que parecesse ele queria conhecer e ficou impressionado com toda a riqueza da cultura brasileira que ela trazia em si. Com S/n não foi diferente, ao querer ouvir todas as histórias sobre Harry, sua infância, viagens, poder ouvir sobre seu próximo álbum a ser produzido.— Tudo estava fluindo tão natural, tão leve.
Os fatos foram misturados com histórias de momentos divertidos e hilariantes de ambos, pois gafes era o que mais tinham em comum para contar. No meio do jantar, os nervos de S/n desapareceram completamente pelas intermináveis ​​piadas que Harry lhe contou.— ele era muito bom nisso.
— Você tem uma risada fofa — ele observou quando seus pratos vazios foram levados.
— E você tem um sorriso incrível.— Sua cabeça se abaixou um pouco quando ele sorriu novamente.
Os longos dedos de Harry roçaram a mão dela enquanto eles caminhavam para as portas traseiras do restaurante, ele entrelaçou seus dedos com confiança, assim que seguiram o caminho até o veículo estacionado. Em vez de terminar a noite, Harry queria levá-la num lugar especial, os dois se perderam tanto em suas conversas sobre a vida que literalmente não queriam acabar ali. Harry estava dirigindo para os arredores da cidade, á levando pra um lugar que sabia que iria agradá-la. Sua mão esquerda estava pendurada no volante de couro, enquanto a mão direita estava encostada na coxa dela suavemente.Ela não pode deixar de colocar uma de suas mãos em cima da dele, e vê-lo sorrir.
— Onde estamos indo?— diz intrigada, um tanto animada.
— É uma supresa, acho que irá gostar. — ele segue com seus olhos á estrada.
Então alguns minutos á frente o carro foi parado, Harry à puxou um pouco da escuridão, logo algumas luzes do Pear de Santa Monica foram visto por ambos, a linda roda gigante iluminando à praia, o luar sobre a água.
— Oh céus Harry é mesmo o que estou vendo?!! – S/n estava boquiaberta.
— Sim, você me disse no jantar que nunca havia vindo aqui, acho que todo mundo que mora em LA precisa conhecer esse lugar.
— É lindo, muito obrigada. — Ela o abraçou por impulso. — Me desculpe, me desculpe. — disse assim que se soltou de seus braços.
— Não precisa, eu gostei, estou me acostumando com seu jeito brasileiro, cheio de abraços e beijos. — ele brinca.—Vem, vamos caminhar um pouco. — Ele segurou a mão dela ambos tiraram seus sapatos e foram caminhar sob à areia.
S/n não sabia quanto tempo ficaram por ali, andando, brincando um pouco, até molhando seus pés na água, apenas sabia que estava se divertindo muito. — Harry realmente se empenhava para um encontro. E o caminho para a casa dela, já não foi tão silencioso, haviam muitas risadas de ambos, conseguiram criar uma intimidade mesmo com tão pouco tempo, uma conexão instantânea, tão verdadeira, que mesmo que não acabassem juntos, uma amizade sairia dali.
— Obrigado por me trazer até à porta, realmente não precisava.— Ela adentrava ao corredor de seu apartamento, com Harry logo atrás.
— Eu não me importo, nem um pouco.— Ele à olhava remexer em sua bolsa procurando suas chaves. — Eu me diverti muito hoje.
— Eu também, foi um jantar maravilhoso, você é incrível Harry.— S/n o abraça mais uma vez.
— Eu realmente quero repedir isso mais vezes. — Harry sussurra ao ouvido dela. — Amei te conhecer e quero continuar conhecendo.— Foi quase instintivo ele cheirar os fios de cabelo dela.
As mãos dele passam sobre o cabelo dela, colocando uma mexa atrás de sua orelha, movendo-os para sua bochecha corada, seus olhos se permitiram à olhá-la, bem no fundo, suas enormes íris, como se pudesse ver sua alma, olhos suaves que fizeram o coração da mesma derreter, seu nariz tão próximo ao seu rosto, S/n sentindo à respiração dele tão quente e perto de si.
— Posso te beijar? — Era quase uma ofensa tal pergunta, sendo que seus lábios rosados estavam roçando-se com os dela, eles centímetros de distância um do outro em alguns longos segundos apenas se olhando.
— Sim.— sussurrou inclinando-se para ele.
Uma das mãos de Harry apoiaram-se na cintura dela, outra na lateral de sua bochecha, os lábios dele roçaram os de S/n suavemente antes de fechar os olhos. A mesma agradeceu por ele saber o que estava fazendo, seus lábios eram tão macios e carnudos, os da mesma se derreteram nos dele instantaneamente, era apenas uma pressão suave, mas inflamava seus corpos inteiros numa onda de arrepios, a boca dele precionando cada vez com mais profundidade, sua língua quente explorando a dela. Seu corpo colado ao dele, as costas contra a parede, ele até podia sentir o quão rápido o coração de S/n estava batendo, então se afastou e olhou para ela, tentando recompor-se de suas respirações falhadas.
— Eu amei conhecer você. – O sorriso encantador de Harry se formou em seu rosto. — Amei seu beijo, acho que não consigo mais ficar sem ele. — Brincou antes de inclinar a cabeça e beija–lá novamente.
Escrito por: @imagines-de-uma-potato
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