#n deu certo mas azar
Explore tagged Tumblr posts
lucigra · 28 days ago
Text
Tumblr media
F1 driver Anthony X Art teacher Kathani AU
36 notes · View notes
neozhelps · 2 years ago
Text
odeio ser esse tipo de pessoa, mas chegou até mim que minhe personagem foi parar na askbox dos anjos da @olhaoqueakrpmefaz, depois de conversar tanto com os irmãos quanto com a moderação da @kyghq, comunidade onde estou jogando com ume personagem não binárie que usa fc cis, achei necessário explicar algumas coisas sobre mim e ê gaeul. preparem-se para textão. tw: transfobia
gaeul é não binárie, usa pronomes neutros e foi designade como homem quando nasceu. a vida delu não foi fácil graças aos seus pais, que forçavam elu a ser hiper feminine pra suprir a falta da irmã gêmea, ao mesmo tempo que a sociedade esperava que elu agisse como um macho alfa.
eu, mira, me identifico como não binárie também e uso qualquer pronome. passei toda minha vida tentando ser uma mulher cis padrão, mas cansei e agora eu decido como vou me identificar, e não nossa sociedade machista. ainda estou em processo de adaptação, assim como gaeul.
fiz elu inclusive para refletir essa minha jornada. gaeul é um reflexo meu, é o que eu espero um dia me tornar, com a única diferença sendo que fui designade mulher quando nasci e elu homem (além de eu n ter tido os mesmos traumas quanto minha família, claro, mas é algo que foi inspirado pelo nagisa de assassination classroom e um drama taiwanes que estava assistindo).
enfim, parece que o fato de eu usar um fc cis, que representa apenas o ROSTO de gaeul, para ume personagem não binárie que usa roupas tanto 'masculinas' quanto 'femininas' incomodou alguém. a foto de um look, tirado do pinterest, incomodou alguém porque simplesmente não encaixou no esteriótipo de pessoa não binárie que a sociedade como um todo tem. porque, parafraseando a ask que mandaram, usei 'foto fem'. o tweet vai estar no source.
a foto não mostra rosto, não mostra seios visíveis na roupa, não mostra absolutamente nada que comprove 100% que a pessoa é uma mulher cis. é uma pessoa magra, com uma cintura mais fina do que o 'padrão masculino', com seios pequenos. pode ser uma pessoa não binárie, pode ser uma mulher trans, mas só por que usei em minhe personagem com fc de homem cis, alguém ficou incomodado. eu mesmo me visto assim de vez em quando. roupa não tem gênero, gente, era apenas uma imagem pra ILUSTRAR o que minhe personagem usou no evento. e não quer dizer que ê gaeul vai usar só roupas assim
se quiserem mostro a pasta no pinterest delu, com o estilo delu se vestir diariamente, e vocês vão ver que elu, assim como eu na vida real, flui entre estilos mais masculinos e femininos. vocês ficam doidos quando um idol homem usa cropped ou cabelão, pintam as unhas, usam saia, mas no momento em que uma pessoa que se identifica como não binárie mas teve o 'azar' de nascer em um corpo masculino faz a mesma coisa, apontam o dedo e gritam "tá inviabilizando o movimento" QUANDO VOCÊS NEM MESMO FAZEM PARTE OU ENTENDEM ESSE MOVIMENTO.
em momento algum a pessoa que ficou incomodada veio falar comigo ou com a moderação, apenas mandou uma ask passivo-agressiva em talker, que felizmente souberam lidar muito bem com a situação ao postar apenas um comunicado breve que fez com que eu entendesse para quem essa ask havia sido direcionada. isso me mostra que não é alguém da comunidade trans/nb, é só alguém que quer reclamar e dar dor de cabeça pras pessoas. alguém que é sim transfóbico e camufla isso tentando pagar de aliada da comunidade de players trans/nb.
se seu objetivo era que eu saisse da kyg, sinto lhe informar que não deu certo. não vou sair, não vou mudar minhe personagem nem seguir o esteriótipo de pessoa não binárie que você tem. na verdade, a única coisa que vc conseguiu foi me dar uma ideia pra desenvolve-le.
a todo mundo que hypou o post com comentários fofos sobre o visual de gaeul e pediu desculpas por acabar errando o pronome delu, obrigade, vocês moram no meu coraçãozinho e no delu também, e à moderação que conversou comigo e entendeu o meu lado, vocês são incríveis e amo vcs.
agora vamos voltar à programação normal como se nada tivesse acontecido. e se eu for citade em mais alguma ask com o mesmo tom, ou com deboche, eu vou descobrir quem vc é te expor pra todo mundo ver o quão transfóbico você é. *** no teu **
32 notes · View notes
aecassie · 2 years ago
Text
Tumblr media
◜ ˚ ˖  ࣪  ̎✧ ⸼ ཀ༼ 𝟳̵𝟳̵𝟳̵ ༽ཫ ⸼ ̎✧ ࣪ ⋆·˚ ༘ * 🔭•°. *࿐⋆.ೃ࿔*:・. ˚◞♡ ⃗ 🎐*ೃ°࿐*ੈ✩‧₊˚
𝐀𝐏𝐎𝐂𝐀𝐋𝐘𝐏𝐒𝐄.
𝐬𝐲𝐧𝐨𝐩𝐬𝐢𝐬: 𝑤ℎ𝑒𝑟𝑒 𝑦𝑜𝑢 ℎ𝑎𝑣𝑒 𝑡𝑜 𝑔𝑜 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 ℎ𝑜𝑢𝑠𝑒 𝑜𝑓 𝒯𝑎𝑡𝑒 𝐿𝑎𝑛𝑔𝑑𝑜𝑛, 𝑦𝑜𝑢𝑟 𝑏𝑒𝑠𝑡 𝑓𝑟𝑖𝑒𝑛𝑑 𝑤ℎ𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡𝑙𝑦 𝑙𝑜𝑣𝑒𝑠 𝑦𝑜𝑢 𝑎𝑛𝑑 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑙𝑦 𝑤𝑎𝑛𝑡𝑠 𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑙𝑙 𝑡ℎ𝑒 𝑡𝑟𝑢𝑡ℎ <3
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫'𝐬 𝐧𝐨𝐭𝐞𝐬: 𝑓𝑙𝑢𝑓𝑓𝑦 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒, 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑘𝑖𝑠𝑠𝑒𝑠 (𝑠𝑚, 𝑖'𝑚 𝑛𝑜𝑡 𝑒𝑣𝑒𝑛 𝑘𝑖𝑑𝑑𝑖𝑛𝑔), ℎ𝑢𝑔𝑠, 𝑠𝑚𝑖𝑙𝑒𝑠 𝑎𝑛𝑑 𝑒𝑣𝑒𝑟𝑦𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔 𝑚𝑜𝑟𝑒 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑢𝑑𝑒𝑑!
!𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑔𝑢𝑎𝑔𝑒 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔𝒆!
𝒮/𝒩 = 𝑠𝑒𝑢 𝑛𝑜𝑚𝑒 𝒮/𝒮 = 𝑠𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑛𝑜𝑚𝑒 𝒞/𝒞 = 𝑐𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑏𝑒𝑙𝑜 <3
𝑡𝑎𝑡𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑔𝑑𝑜𝑛 𝑥 𝑓𝑒𝑚! 𝑟𝑒𝑎𝑑𝑒𝑟
༚.° Ꮺ⠀⭒ ࿙࿚୨⋆୧࿙࿚ ⭒ ۫۫⠀⋆ ࣪. ୧ ♡ ୨ ִ ۫ ⁎ .ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ ♡ ﮩ٨ـﮩﮩ⠀𓊆ʚ♡⃛ɞ𓊇⠀✄ ₊˚๑⠀✮· 𓈒 🦴.
Você tinha acabado de voltar da escola, grande merda.
Abrindo as portas rangentes da tenebrosa casa intitulada como "The murder house", logo subiu as escadas de tamanho generoso afim de encontrar seu melhor amigo, Tate.
Repentinamente, no décimo segundo degrau (sim, você contou), uma mulher de poucos amigos esbarra em seu ombro, lhe olhando com estranheza. Bom, era Constance Langdon, mãe de Tate. A reconhecendo, deu o que era pra ser um sorriso à mais velha que te observou, centímetro por centímetro.
"Então.. Quem seria você? Acho que tenho o direito de descobrir quem entra ou sai da minha casa, não?" -- Um pouco nervosa, você se ajeitou e respondeu desajeitadamente
"Ah, claro, sinto muito pela indelicadeza, meu nome é S/N S/S, sou uma amiga do Tate!" -- É, você poderia descrever a expressão de desprezo presente na mulher.
"Ei, mãe, deixe ela subir, eu que a chamei!" -- Tate diz descendo as escadas
"Certo, acho que pode entrar. Suba e se quiser qualquer coisa peça ao Tate." -- Constance se vira e sai de perto de vocês dois, aliás, que belo alívio.
"Sinto muito por ela. Bom, vamos ao meu quarto?" -- Tate sorri de lábios cerrados, o que derrete seu coração por dentro.
Você concorda com a cabeça e o segue, os dois entram no quarto, Tate se senta na cama, já você, resolve passar suas delicadas mãos sobre os discos de CD na prateleira do loiro, que te olha sorrindo de um modo... apaixonado?
"Mentira! O lançamento do Nirvana? Onde comprou?" -- Você observa fascinada o CD frio apoiado em seus dedos, rindo de maneira até mesmo estúpida, considerando que era apenas isso, um CD.
Tate te olha e se levanta da cama, indo ao seu lado. Ele estende a mão com o intuito de pegar a embalagem do CD, mas por sorte ou azar, acaba pegando em suas mãos.
Vocês se olham por alguns segundos, e logo se afastam.
"É, na locadora, sabe, aquela da esquina do colégio."
"Ah, entendi. Talvez eu vá lá comprar também."
Você pegou um disco do Elvis Presley e colocou no DVD. "Can't Help falling in love with you" era a fatídica música que tocava ao fundo.
Tate, talvez cansado de tanto guardar o que sentia por você, se aproxima e pega levemente seu braço, te virando para ele.
"Tate, tá tudo.." -- Tate nem te deixa acabar, apenas agarra sua cintura e te beija. Você nem conseguia raciocinar naquele momento, era tudo muito confuso.
Não era nada apressado, era calmo, e doce.
As mãos de Tate eram quentinhas, o beijo dele era macio e bom, era reconfortante.
Vocês se separam.
"Olha, merda, me desculpa, s/n, eu nem sei o porque de eu ter feito isso, eu devia saber que você não-" -- Dessa vez, foi você quem não o deixou terminar a frase. Você colocou suas mãos na nuca do maior, que enroscou os dedos em seus fios c/c.
Vocês ficaram se olhando por um tempo, você estava em choque, mas um choque bom. Tate por sua vez, não conseguia tirar as mãos de sua cintura.
"Eu te amo, S/n S/s."
"Eu também te amo, Tate Langdon."
Vocês fizeram de tudo, conversaram, ouviram músicas, várias e várias coisas.
O tempo voou, e já eram 1 da madrugada. Finalmente vocês resolveram dormir, se deitaram na cama de Tate, na famosa conchinha. Tate era, (obviamente), a conchinha menor. Ele se agarrou a você, fechou os olhos e aproveitou o carinho único que só você sabia fazer. Depois de quase 5 minutos, ele percebeu que o carinho parou.
Você tinha dormido.
Tate só deu um sorrisinho com a cena, tirou uma mecha de cabelo de seu rosto e distribuiu vários selinhos em seus lábios e em seu rosto por completo, depois chegando bem perto, te olhando com apreciação.
"Você fica linda quando dorme."
Tate disfere um último selinho na ponta do seu nariz, se agarrando a sua cintura mais uma vez, sendo ele o adormecido agora.
E vocês dormem assim, unidos um ao outro, ouvindo Nirvana como "canção de ninar".
Não poderia ser mais perfeito.
~ Your lips my lips, Apocalypse. ~
..⃗.🐰•̩̩͙⁺° ‹𝟹 !¡ 𓂃 ִֶָ  ִֶָ ⋮﹕ᵎᵎ₀₀ ♡ ៸៸𓂃⁩⋆ ࣪.⊹.° ᵎᵎ ꞋꞌꞋ ✦ ᴓ˟ ִ ۫𓍯 ִֶָ 🥛 ،،̲ 🜲 ᶻᶻᶻ ⌕ ◡̈💀 𓍢٪ ˖ ⎙
!𝐒𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐑𝐄𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐑 𝐌𝐄𝐔 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 𝐍𝐎 𝐖𝐀𝐓𝐓𝐏𝐀𝐃 𝐎𝐔 𝐄𝐌 𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐀 𝐑𝐄𝐃𝐄 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋, 𝐃𝐄 𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐃𝐎𝐒 𝐂𝐑𝐄𝐃𝐈𝐓𝐎𝐒!
૮ / / / ก ა  ᐢ⸼⸼ᐢ ૮(ˊ ᵔ ˋ)ა    •᷄‎ࡇ•᷅   ૮₍。´• ˕ •`。₎ა꒰ ིྀ ꒱⠀ಣׅ ୧⠀ೀ ׅ ۫ ⠀♡𝆬 ⠀◌⃘ ̇ 𓇼 ︶ ⊹
175 notes · View notes
hyuckhoon · 3 years ago
Text
02:39 - yuta
a/n: Yuta × You |Mafiaboyfriend!Yuta | menção a luta clandestina (o jeno toma um soco), armas, bondage, shoe humping (noss como eu amo escrever sobre humping), yuta te chama de putinha uma vez, sugestivo
a/n: eu ainda tô de hiatus, só que o yuta me deixou birutinha e escrevi isso super rapidinho porque a era mulher de bandido chega para todas
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Armas, bebidas, pessoas perigosas, drogas, lutas clandestinas e jogos de azar.
Você já está acostumada com todo esse caos, Yuta te trouxe para esse mundo e mesmo demorando você se adaptou com essas atividades incomuns.
Você franze as sobrancelhas ao ver Jeno levar um soco do outro lutador. Essa é com certeza uma das partes que você mais odeia deste “clube”, as malditas lutas, que por acaso os mais novos sempre estão competindo.
“Se acalma, ele vai se sair bem, boneca!” Yuta sussurra no seu ouvido como se estivesse lendo os seus pensamentos. “Ele só precisa se concentrar um pouco mais.” Yuta olhou para o seu relógio e te deu dois tapinhas leves na sua coxa. “Eu preciso ir agora. Você está com a sua arma, né?”
“Uhum” Yuta sela os lábios dele com os seus e sai em direção a uma das salas afastadas do clube.
Algo te dizia que a negociação não iria dar certo.
Tumblr media
E você estava certa, a negociação deu errado. E isso significa que Yuta está puto, muito puto.
“É melhor você me obedecer, eu juro que não estou com paciência nenhuma para as suas brincadeirinhas, entendeu?” Você apenas responde com a cabeça já que uma bola de plástico na boca a impede de falar.
Yuta te amarrou toda, e de alguma forma você consegue saber que depois de ter amarrado o seu corpo e ter te colocado de joelhos, já fez o Nakamoto se sentir um pouco melhor.
O japonês se senta em uma cadeira em sua frente e ainda parece pensar no que fazer com você, a bonequinha dele.
Você está apenas com uma lingerie vermelha, a favorita dele, e Yuta tem um corte superficial na bochecha e na ponte do nariz, também continua todo vestido, o terno trás a elegância e o poder do Nakamoto, e os sapatos sociais, ah os belos e caros sapatos que Yuta gosta tanto.
“Eu quero que você se esfregue e goze nos meus sapatos!”
Você normalmente acataria a ordem imediatamente, mas está amarrada, como vai fazer isso? Você está pronta para tentar contestar a ordem, mas Yuta te interrompe.
“Eu não quero saber! É melhor me obedecer se quiser ser a minha boa putinha e gozar hoje!”
100 notes · View notes
dejuncullen · 3 years ago
Text
Criaturas da noite - (Kun, Xiaojun, Hendery e Yang Yang)
Tumblr media
N/a: Como todo mundo sabe eu sou viciada em vampiros, então decidi trazer essa one com os vamps do wayv. Espero que curtam ❤
---------------------------------
As vozes masculinas, calmas e doces entoavam mais um cântico em meio ao luar. Emaranhada nos lençóis do seu próprio leito, a jovem adormecia em seu sono mais profundo, sonhando em descobrir a quem pertencia os ruídos tão melodiosos que a colocavam para dormir todas as noites.
O cenário repetia-se a exatas quatro primaveras, desde quando seus pai trocara os servos do palacete.
Embora fosse filha de um renomado médico, isso não espantaria as terríveis doenças de lhe atormentarem. Algo novo e desconhecido passou a surgir no vilarejo, e por puro azar, ela tinha sido umas das vítimas acometidas pela praga.
Um clamor surgiu por meio dos nobres, em que informavam que qualquer mulher, jovem e de boa saúde, estava estritamente proibida de sair de casa sem companhia, ou após o anoitecer.
Seu pai tentou fazer o possível, contratando mais criados para que a servissem em tudo que precisasse, alimentando-a com o que existia de mellhor em todo o país e por fim, dando-lhe o total auxílio como médico.
Ela era sua jóia mais preciosa, e após a morte de Clarice, sua amada esposa, ele não se permitiria perder mais alguém.
Clarice passara por algo muito parecido, no entanto, na época o burburinho fora abafado pela própria família. Marcas surgiram pelo corpo, profundas e bestiais, e dia após dia, Matthew viu sua esposa definhar, tornando-se apenas pele e ossos.
Ao final de tudo, ele compreendeu que não conseguiria salvá-la e se culpou amargamente por isso. Tal acontecimento o fez praticamente enlouquecer e destruir boa parte do palacete. Até que certo dia um viajante, Qian Kun, surgiu em sua vida e lhe ofereceu ajuda.
O chinês era um historiador, muito erudito e com um bom coração. O homem viajava acompanhado dos seus três criados de mesma etnia, Xiao Dejun, Wong Kunhang e Yang Yang, quando avistou Matthew chorando em seu jardim. Levado pela compaixão, Kun decidiu ajudá-lo e prometeu que com a sua presença ali, nenhuma doença ou qualquer entidade ousaria surgir, pois conhecia métodos ancestrais capazes de afastá-los.
Matthew acreditou na promessa e permitiu que o Qian morasse consigo a partir daquele dia, quanto aos outros três, tornaram-se servos de sua filha e vigiavam seus aposentos dia e noite, impedindo que qualquer estranheza ousasse ultrapassar as portas.
Entretanto, algo a deixou diferente. Sentia-se fraca e esquecia-se das coisas com facilidade. Seus servos lhe davam chás para que a melhora fosse mais rápida, mas nem mesmo isso era capaz de trazer a sua estabilidade de volta.
Alguns meses depois, marcas surgiram em seu corpo, dispostas na barriga, busto, pulsos e pescoço. Com medo de que estivesse acometida com a mesma doença de sua mãe, ela correu para avisar ao seu pai que não lhe deu tanta atenção. A presença de Qian Kun havia o presenteado com mais prestígio que imaginara, ao ponto de ter tantos compromissos e contratos que não mais conseguia dar total atenção a sua filha como antes. Mesmo assim decidiu examiná-la, e quando o fez, as marcas já haviam desaparecido, restanto somente pequenos pontos escurecidos, similares as pequenas manchas que temos no corpo.
Ela então decidiu esquecer sobre o assunto, dado que notara a melhora, porém, pouco tempo depois, tudo voltou a acontecer novamente.
Lembrava-se de poucas informações quando despertava, somente das vozes doces cantando em seus ouvidos, do carinho que recebia em seu cabelo, da dor aguda que a mantinha em inércia e do beijo sutil em sua testa antes de partirem.
Nunca fora capaz de descobrir quem ou o quê a visitava na penumbra da noite, e isso a deixava em pânico, perdida em suas próprias faculdades mentais.
Segundo a igreja, se tratava de um incubus, demônios que buscavam saciar sua sede a partir de atos profanos e carnais, atacando suas vitimas em seus sonhos.
Para os médicos, uma possível doença do sono.
Entretanto, para ela não eram estas criaturas ou tampouco a doença que a atormentava, talvez fosse algo pior que eles, mais perverso, manipulador e até muito mais sensual em suas táticas.
As marcas que deixavam em seu corpo eram como feridas, muitas delas em com fileiras de furos, outras como cortes de lâminas e as maias aterrorizantes, similares a mordidas de algum animal selvagem. De fato, o que lhe assombrava era algo ainda incompreenssível e aterrorizante.
+
Os corvos bicavam a janela, raivosos, inquietos, tal qual a ventania no jardim, levando consigo folhas e alguns tecidos que antes estavam presos nos varais.
A garota tentou se despertar do sono leve em que estava devido a melodia já conhecida, tal qual a presença próxima ao seu rosto. No entanto, não conseguiu se mover, estava presa em sua própria cama, fadada a sentir todo aquele horror outra vez.
— Calma, não precisa ter medo — a voz baixa do Xiao ronronou em sua orelha, depositando um selar casto ali.
— Só viemos checar se a senhorita está bem. — disse Kunhang, repousando a palma gelada sobre a testa dela para sentir a sua temperatura.
— E acima de tudo se está saudável. — fora a vez de Yang Yang falar, dedilhando o pulso da mais nova e puxando a mão feminina para que pudesse repousar seu rosto nela.
— O que estão... O que... O que estão fazendo comigo? — balbuciou ainda sonolenta, e os três foram rápidos ao aninharem ela junto aos seus corpos, dois ao seu lado e o terceiro deitado por cima dela, com a cabeça deitada no busto recatado.
— Estamos cuidando de você. — responderam em uníssono.
— Não. — replicou com muita dificuldade — Vocês estão me adoecendo.... Desde que chegaram aqui... — ousou falar assim que pôde enxergar os rostos dos servos. — São os chás, eles me adoecem, me fazem dormir e...
— Shhhh. — Dejun roçou a ponta do nariz pela bochecha avermelhada e selou brevemente a pele — Não ouse falar isso para nós. Soa como um absurdo ouvir isso da senhorita, sendo que fazemos o possível para mantê-la longe de qualquer enfermidade.
— Diga-me qual foi a última vez em que a senhora adoeceu! — o mais novo entre os três ousou contestar — A única coisa que tens são as marcas no corpo, fora isso nada mais grave. Mesmo correndo pelo jardim em meio a chuva, ou arriscando a própria vida para encontrar-se nos confins do mundo com aquele indigente, a senhorita nunca mais adoeceu em nossa presença e com os nossos cuidados.
— Não fale assim do Luke, ele não é um...
— Oh minha cara... — Dejun gargalhou contido e os outros dois fizeram o mesmo — A quem quer enganar? Todos nós sabemos que o pobre homem não tem nem um local para cair morto, quem dirá lhe sustentar. É muita inocência de sua parte jurar que irá se casar com ele algum dia.
— Eu irei, nem que para isso eu tenha que fugir daqui e das suas garras.
Risadas ainda mais altas a fizeram se remexer na cama, no intuito de se levantar, mas não conseguiu.
— A pobrezinha, ainda não compreendeu o que irá acontecer, caros irmãos. — o Wong tapou a boca com o dorso da mão e riu — Sua mão já está prometida à Qian Kun, será esposa dele daqui a duas estações.
— NUNCA! Sou muito jovem e imatura para ele, sem contar que o meu pai não permitiria.
— Já tens vinte e três anos, minha querida. — Yang Yang retrucou zombeteiro — Não é tão nova como imagina, já está na idade certa para se casar. Sem contar que o seu querido pai já resolveu todas as pendências.
— Por qual motivo acha que ocorreu toda essa ascensão repentina? — o mais baixo entre eles, Dejun, questionou a garota — Matthew fez um acordo com Kun em troca de riqueza e reconhecimento. Ele só não contava que a sua mão estaria inclusa nisso tudo.
— Não... NÃO! Vocês o enganaram.
— Nada disso. — Kunhang interrompeu — Ele mesmo se enganou, levado pela ganância. Nada na vida humana surge sem algo em troca, querida. A morte de Clarice foi a prova, mas ele sempre fui muito tolo para compreender.
— Minha mãe faleceu por uma doença desconhecida, não ouse falar dela agora.
— A doença tinha um nome, Dong Sicheng, um de nós. — Dejun falou, ao passo que erguia a garota da cama, focando em beijar o pescoço alheio e inspirar o perfume natural do seu corpo — Ela não lhe contaria, nunca. A senhorita era muito nova para compreeender a dor de um coração traído. — um selar seguido do delizar da língua gélida em sua pele — Clarice náo aceitava ter sido traída pelo próprio esposo, doía ver a própria filha adormecida e saber que não podia fugir junto com você. Sabia que o maior desejo dela era ir para a Inglaterra junto da filha? Ah! Acho que essa parte o seu pai não lhe contou.
— E foi nessa ocasião, que o herói da nossa história surge. Montado em seu cavalo branco, disposto a salvar a pobre princesa. — Kunhang zombou, aproximando do busto da garota e depositando alguns selares por ali — Dong Sicheng surgiu como um milagre para Clarice e a ajudou com tudo que necessitava, desde aos prazeres carnais, vingança pela traição e documentos suficientes para a fuga.
— Porém, como nem toda história tem final feliz. — Yang Yang lambeu o pulso da garota e ela tensionou o corpo, já visivelmente encurralada pelos três homens — Matthew descobriu sobre a traição e as demais coisas, inclusive o demônio que ela carregava no ventre.
— O quê? Não é possível. Isso é...
— Não seria lindo mais uma criancinha demoníaca correndo pelos corredores? Com as presas visíveis e sugando o sangue de todos desse palacete? — ao questionar, Dejun iniciou sua primeira mordida e a garota não teve como reagir. Estava mais uma vez hipnotizada pelos homens, capaz de fugir ou algo do tipo. Ele limpou o canto dos lábios, degustando do sabor metálico e sorrindo ao terminar— Infelizmente o seu pai não pensava assim, e por conta disso a assassinou enquanto dormia.
A garota não conseguiu falar, estava em transe e em choque com a revelação. Somente lágrimas se formaram em seus olhos, e pouco a pouco elas cairam, molhando seu rosto.
— Vejo que está em choque, meu bem. É realmente muito difícil acreditar que o vilão é alguém que acreditamos ser o nosso maior herói. — Kunhang falou, puxando o tecido da chemise para baixo e revelando os seios, aproveitado para abocanhar a parte mais rechonchuda que conseguiu encontrar. Sugou o máximo de sangue que conseguiu, e ao terminar, olhou para o mais novo, indicando que ele também já poderia mordê-la. — Mas não precisa se preocupar, você nos tem agora. Ah! E logo mais irá conosco para o nosso castelo, lá seremos felizes e você nunca mais precisará ficar presa aqui.
— Eu não quero isso. — a garota disse com muita dificuldade, dado que os outros dois se empenhavam em morder o seu pescoço e pulso — Eu quero que vocês me deixem em paz!
— Infelizmente não podemos, minha querida. — Yang Yang elevou a cabeça, revelando as íris avermelhadas e os lábios manchados de sangue. — Agora você nos pertence, é a nossa escrava de sangue.
— E em breve se tornará a rainha dos vampiros, a minha rainha. — Qian Kun surgiu no quarto, a capa de veludo arrastando pelo piso de madeira e o cheiro de incenso que impregnava todo o seu corpo, preenchendo todo o quarto com o aroma — Meus filhos, não acredito que não me esperaram para o banquete. — sorriu sutilmente e selou a testa da mulher, aproveitando para acariciar sua cabeça e afastar Dejun e Yang Yang que permaneciam a sugando. — Está tudo bem com você? Não quero que morra por conta desses desobedientes.
— Não saímos do controle, Kun. — o mais novo resmugou, tentando alcançar o pulso mais uma vez e recebendo um rosnar por parte do Qian.
— Estávamos somente contando a ela a história que Matthew náo contou. — Dejun revelou, sentando-se atrás da garota e beijando as costas em que a chemise já não mais cobria. — Falamos sobre Sicheng e que no momento ela é nossa escrava de sangue.
— Muito bem. — Kun disse e voltou a olhar a garota com paixão ardente, segurando-se ao máximo para não mordê-la ou beijá-la sem que ela estivesse em sua consciência perfeita para retribuí-lo — Então sendo assim, acredito que já deva saber que estamos noivos. Porém, não precisa se preocupar, pois serei um bom marido.
— Suas quatro esposas que o digam. — Yang Yang caçoou, ousando beijar as pernas femininas e cada vez mais subir por regiões que o Qian não permitia, recebendo um tapa no rosto assim que o mais velho notou o que fazia. — Ai! Não tenho culpa se o senhor se casa a cada cem anos.
— Eu... Eu não posso me casar com o senhor. — balbuciou, sentindo os sentidos deixarem seu corpo aos poucos — Por favor... Por favor, deixe-me em paz e prometo pagar qualquer dívida que meu pai tenha feito com o senhor.
Qian Kun fingiu pensar, observou a feição delicada da garota com cautela, aproveitando para beijar o seu rosto, tal qual os demais também faziam um por um. Por mais que tivesse pensado em ceifar a vida de Matthew e deixar a garota para trás, ele não conseguia. Havia se apaixonado pela humana e estava disposto a transformá-la em sua rainha, longe de toda aquela vida medíocre. Desejava lhe dar uma vida de luxo, paixão e prazer, era isso que ela merecia.
— Eu não posso, mas prometo que será feliz ao meu lado. — afirmou e selou o dorso da mão que por pouco não fora tomada por Yang Yang outra vez.
— Eu faço... Eu faço qualquer coisa, mas por...
— Calma, minha querida. Não pense tanto agora, ainda está muito cedo para se estressar com esse assunto. — disse Kun
— Exatamente, ainda terá muito tempo para pensar em tudo o que irá acontecer, a morte repentina do seu pai e...
— KUNHANG! — mais um rosnar e o Wong se encolheu, ajudando os outros a deitarem a garota no colchão.
— Pronto, muito mais confortável. — Dejun sorriu e acarinhou a face feminina, aproveitando para afundar o rosto na curvatura do pescoço dela outra vez, fincando as presas e voltando a se alimentar.
Um grito sufocado escapou da garganta da garota, no entanto ela não teve tempo de compreender, dado que os outros dois não demoraram para morderem os locais anteriores. Qian, observou a feição dolorosa da sua futura esposa e decidiu acalmá-la como podia. A obrigou a olhar diretamente para os seus olhos e a partir disso toda a dor sumiu, deixando que ela somente observasse as sombras das criaturas e não se lembrasse do que tinha ocorrido no dia seguinte. Ela então permaneceu naquele transe, entre a vida e a morte, porém sendo amparada pelos demais todas as vezes que pausavam a sucção para admirarem a sua beleza.
Convencido de que ela estava hipnotizada o suficiente, Qian Kun ergueu a chemise até que pudesse tirá-la do corpo feminino, deixando-a desnuda e totalmente vunerável para as criaturas.
Cauteloso, ele desceu em direção ao centro dos seios, beijando até que encontrasse a sua região preferida, a cintura.
— Adormeça, minha amada. Prometo que lhe darei a melhor vida que poderá imaginar, mas por enquanto, irá nos ajudar a mantermos nossas feições humanas o mais fiéis possíveis. Portanto, sinta que o seu sangue é parte de todo o seu sacrifício, por nós e por Clarice. — dito isso, o vampiro afundou as presas na carne e sorveu o filete de sangue que por pouco não sujou os lençóis — Vejo-a em breve, ao meu lado, em nosso palácio, governando o reino dos vampiros junto a mim, minha futura Mirabella.
Após aquela noite, a garota somente prosseguiu sem descobrir como suas cicatrizes surgiam e não lembrava-se sequer do que acontecia consigo todas as vezes que as quatro criaturas se faziam presente. Porém, em breve ela descobriria tudo, dado que os dias de Matthew estavam contados e um trono e um novo nome a aguardavam não tão distante dali.
47 notes · View notes
1d-imagines-zayn · 4 years ago
Photo
Tumblr media
harryloviee: Oi, amor!Tudo bem? Já que você reabriu os pedidos, vim fazer um com muito carinho :)Pode fazer um com o Harry? em que ele é um cara da faculdade que ela costuma ficar frequentemente, mas eles nunca deixaram claro o que eram. Para o Harry, que sempre foi um cara conhecido por conseguir qualquer garota que quisesse, era algo que estava encaminhando pro lado sério. Pra ela, que era popular, cobiçada, mas ao mesmo tempo difícil e fechada para relacionamentos, era somente algo casual. Irônico, certo?Certo dia ele a encontra numa balada tendo um date com o Niall e surta. 1º - porque Niall era um dos seus melhores amigos // 2º - porque, na cabeça dele, ela não ficava com mais ninguém além dele.Eles acabam ficando um tempo sem se falar, já que Styles começa uma briga sem sentido com ela depois de se sentir “traído”. Depois de meses, os dois se encontram em uma festa na república onde Harry mora com os meninos, mas discutem de novo depois de ele confessar que é apaixonado por ela quando estava extremamente bêbado. E ela rebate com a justificativa que ele sempre foi o garanhão da faculdade e aquilo era um truque pra mantê-la por perto e depois jogar fora. No fim das contas ela também estava completamente embriagada.Uma semana depois, como o mais clichê dos filmes, eles ficam presos no elevador da universidade e são obrigados a estarem juntos novamente…O final fica por sua conta, sei que vai ficar incrível!😭 Faz com o Harry long hair por favorzinho 😭É isso, agradeço desde já!Beijos, lovie 😘
Parte 1
Aquela noite havia sido infinitamente longa. Era um misto de sentimentos tanto por Harry quanto por Niall. Eu não sabia que era tão apegada a Styles até ver o seu olhar de desapontamento para mim.
Eu imaginava Harry ficando com todas as garotas para me provocar, imaginava Niall triste com o conflito com o amigo, imaginava que ele nunca mais ia falar comigo e no pior dos cenários imaginava uma briga entre os dois na fraternidade. De todos os meninos que moravam lá, Harry era o mais tranquilo em relação a brigas, o que mais se mentia em encrenca era Zayn e eu duvido que ele se meteria nisso entre os dois, dessa forma prefiro acreditar que Harry e Niall apenas tinham cortado todos os laços afetivos que tinham.
Eu não me sentia culpada, mas o cenário de todos bem uns com os outros se caso eu não tivesse saído com Niall, não parava de rodear meus pensamentos.
— Posso entrar? — ouvi dois toques a porta e logo Ivy adentrou meu quarto — Quero saber como você está. Niall me ligou dizendo que você não o atendeu
— Quero distância do meu telefone hoje — respondi — E distância de Niall também
— Calma lá, não foi culpa dele — defendeu o loiro, afinal, a culpa não era só dele
— Não estou culpando, só quero um tempo sozinha. Eu perdi meu amigo e meu quase ficante oficial na mesma noite, estou atordoada.
— Você precisa dormir — recomendou — Vai lhe fazer bem!
 ...
 Três meses se passaram desde então, e a recomendação dos especialistas de parar de procurar informações sobre a pessoa não se aplicava a Harry Styles, já que eu era obrigada a vê-lo todos os dias na faculdade e saber de todas as garotas que ele saia graças a “rádio fofoca” dos universitários. E para o meu azar, ele estava cada vez mais lindo. Ughh
Os comentários que rondavam o campus era que eu louca por trair Harry Styles, outros já diziam que Harry é quem havia me traído, cheguei a ouvir até que Harry havia me engravidado e me largado, as fofocas universitárias são totalmente sem limites e noção.
Depois de tudo, vi Niall uma única vez e como ele estava? Com um corte do lado esquerdo dos lábios e um olho roxo. Os acontecimentos tumultuados daquela noite me fizeram conhecer o lado sombrio de Harry Styles.
— Tenho novidades — uma das garotas que morava comigo chegou animada até a lanchonete da faculdade onde eu e as outras garotas esperávamos o lanche
— Se envolver Harry Styles, eu passo — beberiquei um pouco de água da garrafinha
— Sim e não — ela respondeu e eu a olhei confusa — Os meninos da fraternidade vão dar aquela famosa festa de todos os anos, a faculdade toda está comentando, vai ser incrível
A fraternidade onde Harry morava era responsável por organizar as melhores festas dos semestres, a mais famosa e mais lotada era a do fim do semestre que estava prestes a chegar.
— Adivinhem — ela continuava a falar animada — Já é nesse final de semana, nós vamos, não é?
Revirei os olhos imaginando a situação de frequentar o mesmo ambiente que Harry depois de tudo, aquela fraternidade que já foi palco das minhas transas e DR’s com ele, agora parecia um lugar sombrio para mim.
— Claro que vamos — Ivy se prontificou a responder pelo grupo — E você S/n, também está nessa
Beberiquei o restante da água da garrafinha e senti um nó se formar na minha garganta, em menos de quarenta e oito horas Harry e eu estar��amos no mesmo metro quadrado.
...
— Você está muito linda para quem vai até a cada dos dois ex — uma das garotas da casa brincou ao me ver abotoar os brincos
— Eu não tive nada com nenhum dos dois, então...
— Ela tem que ir linda mesmo — Ivy entrou na conversa — Para mostrar a todos o mulherão que Harry perdeu por ser infantil.
A questão de tudo era: Harry havia sido infantil ou só fez o que qualquer um no lugar dele faria? Eu não saberia como agir diante disso, tendo em vista que eu já esperava uma atitude dessa vindo dele mas eram pontos de vista diferentes.
Terminamos de nos aprontar e logo estamos na sala lotada da fraternidade. Tudo estava como meses atrás, sala bagunçada, garrafas de bebidas por todos os cantos e gente até no teto.
— Oi meninas — ouvi uma voz rouca ecoar — A quanto tempo não vejo vocês aqui — era Zayn, o garoto mais chapado da fraternidade. Assim como Harry, ele era lindo, possuía tatuagens por todo corpo e arrancava suspiro de várias meninas do campus. Diferente de Harry, ele não era o pegador, sempre que se envolvia com uma garota ela para valer
— Oi Zayn — Ivy respondeu animada, ela nem disfarçava o penhasco que tinha por ele — A festa está lotada
— Vem, vamos beber algo — ele ofereceu gentil e seguimos com ele até a cozinha.
Começamos a beber uma bebida adocicada que tinha lá, uma batida de vodka com cereja deliciosa. Eu sempre fui fraca para bebidas e não demorou muitos copos para eu começar a perder a sanidade.
— Eu vou ao banheiro — avisei Ivy que seguia babando em Zayn
— Quer que eu vá junto? — perguntou preocupada, Ivy sempre foi a mais responsável, tanto da nossa casa quanto nas festas
— Não — respondi com voz embargada — Pode aproveitar seu boy
Sai da cozinha com um copo vermelho de bebidas em mãos, as luzes coloridas e aquela gente toda pelo caminho não me ajudavam em nada. Cheguei até a sala e dei uma olhada geral para verificar para qual lado ficavam os banheiros.
— Não acredito que você ainda tem a coragem de aparecer aqui — ouvi aquela voz familiar, e como na balada, a musica poderia ser a mais alta possível que ainda assim eu identificava a voz de Harry. Meu coração acelerou e eu senti minhas mãos trémulas. Harry estava sem camisa com as tatuagens todas a mostra, seus cabelos estavam mais compridos que o normal, na altura dos ombros e assim como eu, ele também tinha um copo em mãos.
— A festa é pública — retruquei
— Você não é bem vinda aqui — parou a minha frente impedindo minha passagem
— Não me provoca Harry, quero distância de você
— Você quer distância de mim? — abriu os braços franzindo o cenho, demonstrando sarcasmo — Eu é quem deveria querer distância de você depois de ver você me trair com meu amigo.
— Você ainda está nessa? — perguntei cruzando os braços frente ao peito.
— Eu era apaixonado por você, S/n — disse sério baixando o tom — Ainda sou, você não tinha o direito de ter feito isso comigo
— Apaixonado? — ri tornando meus olhos a um ponto cego qualquer — Você só esta falando isso porque está bêbado, você nunca me assumiu. Isso é só mais um truque para transar comigo mais algumas vezes e jogar fora como fez com metade da faculdade.
— Caralho, S/n — gritou atraindo alguns olhares para o showzinho patético que dávamos ao centro da sala — Por que é tão difícil acreditar em mim, me fala — abriu os braços — Eu abri mão de todo mundo por você, eu poderia transar com metade desse campus em uma única noite e ainda assim preferi estar com você. Você sempre pensou só em você e nunca ligou para meus sentimentos, você é egocêntrica e muito traíra
Meu sangue ferveu ao ouvir aquelas palavras absurdas de Harry e eu só consegui jogar o copo de bebida que estava em mãos contra seu peitoral nu, deixando o mesmo rosado com a bebida que escorria do copo.
— Eu odeio você Harry — gritei sentindo as lágrimas inundando meus olhos — Odeio muito.
— O que está acontecendo aqui? — ouvi Zayn se aproximar com Ivy — Que isso Harry?
— Ela jogou bebida em mim — Harry respondeu baixo — Quer saber, essa festa já deu — ele jogou seu copo de bebida ao chão e se dirigiu a porta de saída.
Zayn e Ivy se olharam e suspiraram com ar de decepção. Harry e eu havíamos estragado a melhor festa do ano. Que droga.
— Vem — Ivy segurou meus braços me levando até o andar de cima — Você está completamente bêbada S/n, não quero nem imaginar as barbaridades que você disse ao Harry.
— Você fica com ela aqui? — Zayn perguntou consciente, aquela era uma das poucas vezes que eu o via e ele não estava chapado — Eu vou atrás do Harry, ele deve estar quebrando alguma coisa por aí
— Essa função de quebrar as coisas irritado, não é sua? — Ivy tirou sarro dele que riu e desceu as escadas atrás de Harry. A relação dos dois era linda de se ver.
 ...
 Uma semana se passou desde que Harry e eu estragamos a festa graças a nossa imaturidade. No dia seguinte a festa, pude sentir o olhar de todos sobre mim, todos assistiram o episódio de camarote. Eu não era daquele jeito, não era respondona e muito menos causava transtorno em festas mas naquele dia Harry havia despertado minha pior versão com suas palavras baixas. Ele ainda insistia na ideia de que me amava, como era ridículo.
O semestre estava prestes a acabar e a formatura já batia a porta. Adentrei o elevador da universidade me dirigindo para a secretária para tirar os papéis finais, fiquei distraída no celular mas aquele perfume tirou minha concentração. Eu conhecia o perfume de Styles a KM de distância, ele havia adentrado o elevador.
Rodei os olhos e continuei com foco no meu telefone enquanto ele fazia o mesmo, parecia que não chegava nunca no andar que eu queria. As luzes piscaram e um barulho estrondoso pairou pelo ar, a energia havia acabado e o elevador parado.
Suspirei e passei a mão pela zona T do rosto, aquilo só poderia ser brincadeira.
— Espero que não tenha nenhum copo para jogar hoje — Harry provocou
— Por favor, não começa, não hoje — respondi me sentando no chão do elevador e pude ver um risinho se formar nos lábios dele
O silêncio daquele elevador era ensurdecedor, pelo espelho imenso eu poderia ver minha expressão de poucos amigos e a expressão divertida de Harry.
— Do que você está rindo? — perguntei
— É muito hilário isso — respondeu
— Isso? — afirmei quase fazendo uma pergunta
— As duas ultimas vezes que nos encontramos quase saiu morte, e agora estamos aqui juntos presos nesse elevador
— Tenho tido dias de azar.
— Por que você não gosta de mim, S/n? — Harry perguntou e seu olhar pedia por uma resposta sincera.
— Quem disse que eu não gosto de você? — o encarei quando ele se sentou ao chão do meu lado
— Você disse que me odiava e também ficou com Niall, então...
— Eu não odeio você — admiti — Eu estava bêbada e... me desculpe pela bebida também
— O que? — Harry se aproximou divertido — Você pedindo desculpas? Quem é você e o que fez com S/n?
— Idiota — ri junto dele e eu juro que aquele estava sendo meu melhor momento com ele — Acontece que eu não sabia exatamente o que tínhamos e pela sua fama, imaginei que você saia com outras pessoas mesmo estando comigo — expliquei
— Isso é bobagem — respondeu olhando para um ponto cego qualquer — Eu sou apaixonado por você de verdade, e larguei todas as garotas para ficar só com você. Eu queria ficar só com você
— Você nunca me pediu em namoro
— Eu não gosto desses rótulos, eu acredito que o que eu sinto por você e o respeito dizem muito mais que esses rótulos — explicou e cada vez que ele detalhava o que sentia, eu me sentia ainda pior por ter ficado com Niall — Sei que falei muita coisa errada para você também, me desculpe.
— Tudo bem, nós dois erramos e está tudo bem.
Um silêncio novamente pairou pelo ar mas dessa vez não era incomodo, era satisfatório e aconchegante.
— Você bateu no Niall? — quebrei o gelo
— Dei alguns socos nele — riu — Mas já estamos bem. Nós dois temos um bom gosto, não há o que ser feito — explicou divertido.
— E nós dois? — perguntei enfim — Amigos?
— Não quero ser só seu amigo mas também não quero nos rotular. Queria voltar do início com você, mas queria a garantia que você não vai sair com mais nenhum amigo meu.
— Dou minha palavra Harry. Nesse tempo que ficamos afastados eu percebi que gosto muito de você — admiti — Estou disposta a começar de novo e dessa vez do jeito certo.
— Sempre quis ouvir isso de você — passou o braço tatuado pelo meu ombro — Sou louco por você! — eu demorei para perceber, mas eu também era louca por Harry Styles.
45 notes · View notes
kakyoingdom · 4 years ago
Note
Será que você poderia escrever o prompt 96 com o Kakashi, por favor?
warnings: sex, nsfw, dom!kakashi, meio que brat taming, it's in portuguese i'm sorry 😟
n/a: oi oi <3 desculpa a demora e espero que goste. eu preferi fazer em pt porque minha escrita melhora mil por cento e deu pra fazer algo de quase 3k de palavras!! <3 adorei escrever, obrigada por pedir!
Você não era particularmente cheia de energia ou inclinada a irritar os outros por aí. Não fazia muito seu estilo bancar a boba para ver alguém perdendo a paciência, porque era uma mulher bem adulta, obrigada. A única exceção costumava ser o seu irmão mais novo, um moleque estressadinho que soltava fumaça pelas orelhas com a menor de suas provocações. Era uma de suas atividades preferidas quando se permitia distrair de tantos afazeres como shinobi e dona da própria casa.
Mas desde que havia se mudado da casa dos pais, tinha perdido as oportunidades de fazer o irmão vermelho de raiva e receber as provocações de volta. E, naquela manhã de folga, morna e solitária, quando o sol entrou por sua janela e a acordou — embora já passasse das onze da manhã, você decidiu que sentia falta de ser chata.
Havia certo cansaço na atividade de permanecer e parecer matura o tempo todo. Sentia falta de se distrair, rir um pouco além da conta e de fazer piadas e coisas nada sérias. Todos ali eram centrados, focados e não tinham tempo para besteiras que você, cada vez mais longe dos vinte anos de idade, já deveria ter aberto a mão.
Para completar a solidão dramática, seu namorado era um daqueles caras focados e reservados que não costumavam rir de tudo nem brincar sobre qualquer assunto. Kakashi era, no fim das contas, um adulto maturo e imune a infantilidades, sempre suspirando de leve e mantendo a clássica (meia?) cara de tédio.
Ele não perdia a paciência com facilidade — na verdade, em qualquer aspecto sentimental, era difícil fazê-lo se descontrolar ao menos um pouquinho. Feliz ou triste ou irritado ou envergonhado, o rosto coberto cobria as expressões, já muito bem disfarçadas. Até mesmo para você, enquanto sozinhos, era difícil arrancar algo bobo sobre os sentimentos dele.
Claro que ele conhecia aquele seu lado de criança, de pestinha — ele conseguia ver em seu olhar quando você retirava os óculos de lente escura para abraçar o irmão, com os dedos prontos para fazer cócegas e dar apertadas leves e doloridas na barriga dele. Kakashi mesmo não escapava de suas palavras bobas a respeito dos livros favoritos dele, sempre perguntando qual era o problema em ler pelo menos umas duas frases em voz alta. Não era tããão pervertido assim, era?
Com os olhos brilhando com energia, um sorriso quase maléfico e mil e uma ideias na mente, você se levantou da cama confortável, tomou um banho rápido e se vestiu, pronta para encontrar Kakashi e sanar a vontade de provocá-lo com piadinhas e risadinhas até vê-lo em seu limite.
O dia passou num piscar de olhos — para você, já para Kakashi... — e você ainda não havia conseguido mais que um suspiro longo e intimidante. Mesmo tentando arduamente, tanto ao comerem churrasco, comprarem livros novos e andarem pela vila, ele ainda não havia dado nenhum sinal de que estava realmente irritado.
O que, claro, te dava mais vontade de alcançar o seu objetivo. Aquele olhar dele, o tipo meio parecido de quando ele lidava com um Naruto impaciente, lhe fazia achar que Kakashi provavelmente se perguntava por que diabos tinha virado uma espécie de babá da namorada que, na teoria, era uma mulher com plena capacidade de se comportar direito. Era engraçado imaginar no que ele pensava, mas não o suficiente. Precisava ver Hatake irritado, cerrando os olhos e se preparando para explodir.
Mas o dia já estava acabando. O sol estava se pondo, as pessoas indo para suas casas e times voltando de suas missões. Não muito longe da entrada da vila, você estava sentada ao lado de Kakashi, abraçando um dos braços dele enquanto o outro segurava o maldito livro que ele já havia lido pelo menos mil vezes.
Você o cutucou na bochecha algumas vezes. Ele não se moveu, apenas a olhou com nenhum sentimento especial. Ai. Aquilo tinha machucado um pouco. Você ignorou, colocando a palma da mão na frente da página que ele lia.
— Oi. Você ainda se lembra que eu estou aqui?
— Como eu poderia esquecer?
Afastando-se dele alguns centímetros, você arqueou a sobrancelha. O que aquilo significava? Ele estava... Impaciente? Pegou o livro da mão dele e fechou, sem marcar a página antes.
— Por que você não fala comigo, então? Tem algum problema comigo?
— Nenhum, só estou um pouco entediado. — Ele se levantou, sorrindo e puxando sua mão. — Vamos para casa.
Você continuou desconfiada (e decepcionada com a própria performance, afinal, ele não estava irritado de verdade) ao caminhar ao lado dele, cruzando os braços para não precisar segurar em sua mão. Manteve também um bico nos lábios, as sobrancelhas franzidas, apesar de todo o esforço para não fazer aquilo.
Kakashi às vezes era, sinceramente, um chato. Paciência demais era um saco, você não sabia como lidar com pessoas tão imunes às suas provocações. Horrível, terrível, péssimo, indesejável. Mas você não tinha mais nenhuma chance e, subitamente desanimada e impaciente ao extremo, você o seguiu, sentindo sempre o braço dele ao redor de seu ombro, com cuidado.
Kakashi conseguia ser educado mesmo depois de tanta irritação para só um dia. Era, de fato, um comportamento exemplar e invejável. Você suspirou quando chegou em casa, pisando firme o suficiente para causar ruídos nada educados.
Você abriu a porta, pensando em como descontar o mau humor. Começando por não deixá-lo entrar. Com um sorriso engessado, que não alcançava os olhos como de costume, você o olhou.
— Vai entrar?
Kakashi não respondeu. Te afastou para o lado e entrou, puxando seu braço com suavidade. Você se pôs a resmungar sobre o quanto ele era chato, inconveniente, insensível e frio enquanto o seguia para o quarto. Chegou a dizer, mais alto do que deveria, que precisava de muita paciência para lidar com um homem como ele.
O homem não pareceu escutar, o que era terrivelmente pior. Nem mesmo uma repreensão, uma reclamação? Tinha se esforçado em ser chata por... nada?
— Por que ele é assim? — você perguntou para si, tirando os óculos do rosto com rapidez desnecessária.
— Ah? — Kakashi tirou a bandana, passando as mãos pelo cabelo. — Sou assim como?
Você o olhou, cerrando os olhos. Virou as costas, esquecendo da regra básica de não ser uma mal educada.
— Não é da sua conta.
— Certo, então.
Você o imitou, depois se virou para o fitar com o rosto corado. Indicou Kakashi com a palma da mão, finalmente explodindo. Como ele deveria ter feito, não você.
— Viu? Você é assim; calmo... Demais! Nenhum pingo de impaciência, nada. Não dá nem pra tentar te estressar um pouco que você sempre fica com essa cara de bonzinho.
Kakashi manteve a máscara, mas você pôde vê-lo apertar o maxilar. Talvez ele finalmente fosse falar algo. Esperou, mas nada veio. Ele tirou o colete de seu uniforme usual, andando até chegar perto de você. Com os olhos nos seus, inclinou seu queixo para cima.
— Você pode parar de agir como uma criança mimada agora.
Você se soltou dele, rindo em descrença. Abriu a porta do quarto, caminhou para a saída, esperando que ele visse seu gesto exagerado. Para seu azar, Kakashi não saiu do cômodo com você.
— Você pode sair, agora — gritou, sabendo que estava cruzando mais ainda o limite das boas maneiras.
Sem receber resposta, voltou para onde o homem estava, pacientemente aguardando por você.
— O que você está esperando para sair?
— Você realmente acha que é uma boa ideia falar comigo dessa forma?
Bingo. O tom de voz era seco, repreensivo e causou um misto de arrepios e tremores satisfeitos em seu corpo. Ainda assim, você controlou o sorriso, encarando Kakashi inocentemente.
— Se eu soubesse que isso te tiraria do sério eu teria falado antes, Kakashi.
Ele ergueu as sobrancelhas, inquisitivo, mas não respondeu nada. Observou você por alguns segundos, analisando a sua expressão de deleite, os lábios puxados num sorriso que custava não aparecer. Uma gracinha te ver daquela forma, aparentemente feliz com a travessura. Mas você não podia sair impune depois de todo aquele dia agindo como uma brat.
— Vem aqui — chamou ele, e você foi.
Novamente sentiu a mão quente dele em seu queixo, puxando-o para cima até o rosto quase tocar no dele. Você quis beijá-lo, mas a maldita máscara estava no meio. Quando levantou as mãos para tirar o tecido, sentiu os pulsos envolvidos pelos dedos de Kakashi.
— Você quer me beijar?
Você assentiu com a cabeça, sorrindo. Ele sorriu também.
— Eu também quero. Mas não beijo mulheres que agem como criança.
Mais um soco no ego. Que cara chato, bancando o adulto responsável e cheio de lições de moral. Empurrando Kakashi levemente, você se deitou na cama, colocando o travesseiro no rosto.
— Pode ir embora agora — disse, ofendida. Não era criança nenhuma. Só queria um momento de distração. — Não tem mais nada para você aqui.
Ele suspirou, deitando ao seu lado. Triscou o pé gelado no seu, deixou os dedos correrem por sua lombar, por baixo da blusa.
— Você me deve um pedido de desculpas e algo que me deixe relaxar. Por que agora eu estou mesmo irritado.
Era possível sentir que ele estava só um pouco chateado, não irritado ou estressado de verdade. Cedendo, você o olhou por baixo do travesseiro.
— Desculpa, então. �� Completou, murmurando: — Mas você não está irritado.
Kakashi passou a mão por sua coxa, apertando levemente.
— Por que te importa tanto?
— Nada.
— Posso fingir, se quiser. Não é tão difícil assim — ele se aproximou, deitando parcialmente em cima de você. — Olha como estou irritado com minha garota sendo uma brat.
Você riu sem humor, não aguentando não olhar para Kakashi. Mostrou a língua para ele, fazendo um bico em seguida.
— Estou sério agora. Fiquei realmente sem paciência com sua falta de educação o dia inteiro. — Com os olhos tão despidos de sentimentos, o tom de voz seco e nada agradável, você ponderou. Talvez ele estivesse mesmo cansado de você, só não demonstrava. Típico.
Você sentiu a palma da mão dele cair em cima de sua bunda com um estalo audível. Não era exatamente dolorido como sabia que podia ser, mas reclamou.
— Por que você fez isso? — suspirou, fingindo uma expressão triste.
Kakashi repetiu o gesto, o rosto colado em sua nuca. Rolando para o lado, ele te puxou de forma que suas costas ficassem encostadas em seu peito, os quadris dele e sua bunda suficientemente perto para que você o sentisse. Você sentiu a cintura ser puxada em direção a Kakashi. Logo as mãos subiram debaixo de sua blusa, alcançando o sutiã fino e sem bojo.
— Silêncio, você já falou demais hoje. — Passou o nariz, ainda coberto, por seu pescoço, causando um arrepio leve em você. — Me interrompendo toda hora, não me deixando falar coisas importantes. Malcriada o tempo inteiro.
Apertando o seu seio numa das mãos, ele empurrou o quadril para frente, fazendo você, mais uma vez, confirmar que tentar irritá-lo tinha sido uma ótima ideia. Kakashi estava duro, pressionando o pau contra a sua bunda sem pudor ou cerimônia alguma. Você gemeu baixinho, fechando os olhos, o contato inebriando os seus sentidos.
— Eu não me importo com o que você acha. Vou continuar falando — você respondeu, quase rindo.
Kakashi imediatamente parou o movimento das mãos depois de suas palavras. Aproveitou para descobrir o rosto, a respiração calma em seu pescoço. Ainda assim, a ereção dele pressionada, te fazendo ciente de que ele lhe tinha nas mãos. Como sempre.
— Eu já te disse isso. Você acha que é uma boa ideia falar comigo dessa forma?
Você teimosamente o ignorou, e colocou uma das mãos na coxa de Kakashi, da mesma forma que ele fazia, dedilhando com a ponta dos dígitos, provocando, mas nunca chegando até de fato onde queriam. Então ele se afastou de você, levantando-se da cama e parando na borda, onde seus pés estavam. Você também se moveu, sentando na frente dele, as pernas entreabertas e um sorriso divertido nos lábios.
Sem a máscara cobrindo seu rosto, você pôde enxergar como a expressão de Kakashi parecia ainda mais fria daquela forma ­— o maxilar cerrado, os lábios apertados. Não que aquilo fosse um problema. Era excitante vê-lo daquela forma, irritado pelo menos um pouco, com o rosto sério e impassível. Sabia que ele seria um pouco mais rude que o normal. Afinal, não havia muita bondade com brats.
Seu corpo tremia em expectativa. Estava ciente da umidade entre suas pernas, do latejar necessitado de seu interior. Apenas com umas duas ou três frases de Hatake. Era assim que sempre funcionava, mesmo quando era só uma admiradora do jounin.
Kakashi levantou seu queixo, olhando bem em seus orbes.
— Você pode me responder quando eu pergunto. — Você negou com a cabeça, dando de ombros, como se fosse uma sugestão absurda. Ele então soltou seu rosto, tirou a camisa que vestia e abaixou a calça o suficiente para que você visse parte da boxer escura.
O corpo dele te hipnotizou por alguns segundos, as cicatrizes que o faziam ainda mais bonito. O abdômen bem esculpido, a pele branca que se tingia avermelhada com o contato de suas unhas. Você estendeu a mão para tocá-lo, mas seu pulso foi segurado no mesmo instante. Você respirou fundo, nem um pouco satisfeita.
— Isso foi idiota — você falou, e ele riu sem muita vontade, uma risada rouca e falsa que lhe fez sorrir internamente.
— Você só usa essa boca para coisas inúteis.
Você o assistiu tocar o pau por cima da boxer, mais uma vez com vontade de tocá-lo. Mesmo sabendo que ele não deixaria, estendeu a mão outra vez, e a mesma coisa aconteceu.
— Só a boca — Kakashi ditou, finalmente abaixando a cueca.
Vê-lo daquela forma, duro e com a glande úmida de pré-gozo, fez seu corpo tremer de repente e a sua própria excitação crescer. Você juntou as coxas, apertando a fim de ter algum alívio. Já estava ficando frustrada com as decisões tomadas. Queria que Kakashi deixasse para lá toda essa parte e te fodesse forte, usando de desculpa que era o que garotas ruins mereciam.
E você era uma péssimagarota.
Você juntou os cabelos para trás num coque firme, embora soubesse que seria desfeito pelas mãos do homem logo. Apoiou as mãos no colchão e se inclinou para frente, a língua tocando levemente a ereção dele. Com paciência, envolveu a glande em seus lábios. Pouco a pouco, abriu mais a boca para recebê-lo, tão devagar quanto conseguia, relaxando a garganta. Manteve-se parada por alguns segundos, apenas a língua de forma desajeitada tocando o pau duro.
Quando você subiu a cabeça de novo, apertando os lábios com cuidado ao redor da ereção de Kakashi, lá se foi o coque. Como o previsto, ele não aguentava um minuto inteiro sem pegar uma boa parte do seu cabelo, puxar seu rosto da maneira que preferia e foder sua boca com delicadeza alguma.
Ele arfou ao forçar o quadril para frente repentinamente, fazendo você engasgar um pouco, sentindo-o em sua garganta. Movendo a cabeça de acordo com o que ele queria, você estava ainda mais molhada, e colocou uma das mãos entre as coxas, percebendo que a excitação escorria por suas pernas, mesmo sob as roupas, fazendo dolorosamente impossível não se tocar.
Mas, antes que pudesse de fato fazer algo, Kakashi te chamou. Você olhou para cima com dificuldade, a boca ainda sendo usada sem piedade. Ele estava com a testa brilhante de suor, os lábios entreabertos e continha os gemidos que saiam como arfares deliciosos. Inexplicavelmente bonito.
— Eu não deixei você se tocar, deixei?
Kakashi se deixou sair de sua boca, mas ainda segurando seu cabelo. Sentia o pau dele em sua bochecha, molhado com sua saliva. Você aproveitou a oportunidade para falar, embora a voz estivesse fraca e rouca.
— Mas isso não importa. — Saiu como uma opinião, nada determinada da forma que você esperava.
Hatake abaixou o seu short e calcinha, passando os dedos por toda a sua perna. Ajoelhado, beijou seus joelhos, sua coxa, a parte interna. Você gemeu em antecipação, fechando os olhos por um segundo.
E de repente estava deitada na cama, Kakashi beijando sua boca com paixão enquanto esfregava o pau em seu clitóris, fazendo você arfar ainda na boca dele. Ele beijou por todo seu maxilar até chegar na orelha, mordendo o lóbulo com cuidado.
— Importa sim. Porque você é minha e vai fazer o que eu quiser.
Ele finalmente se empurrou para seu interior, gemendo baixinho. Você apertou as costas dele num abraço forte, cada centímetro dele fazendo você delirar. Você chamou o nome dele, e Kakashi respondeu com o seu nome, depois te beijou mais uma vez antes de começar a se mover, o quadril batendo no seu com vagareza.
Com o polegar em seu clitóris, a testa colada na sua e os olhos juntos, Kakashi parou de fazer o que você tanto odiava — se deixou expressar o que sentia, gemendo e arfando junto com você enquanto te fodia com intensidade, deixando sua mente nublada para focar apenas naquele momento.
— Hm, Kakashi — você chamou, fraca, sentindo o pau fundo em você, seus pontos sensíveis sendo estimulados ao mesmo tempo. — Você não vai me deixar sem gozar por causa do que eu fiz não, né?
Ele riu, beijando sua bochecha e seus lábios secos.
— Pelo contrário. Você vai gozar até não ter mais forças de pensar em outra coisa que não seja eu, amor.
8 notes · View notes
imagines-1d-zayn · 4 years ago
Text
Imagine - Zayn Malik.
Tumblr media
Continuação do imagine em que ele é Príncipe e ela não, pedido pela linda da  chrissyrdc. Espero que gostem! 🤗🥰
Parte 1.
|
Parte 2.
- Você não pode ter feito isso! – (S/N) falou rindo. Zayn riu ainda mais e concordou com a cabeça.
- Sim, eu fiz. Eu vomitei no vestido caríssimo da Rainha da Indonésia. – A morena balançou a cabeça rindo. – Em minha defesa, eu tinha dez anos! – Ele levantou as mãos para demonstrar inocência.
- O que ela fez? – Perguntou curiosa, enquanto secava os cantos dos olhos, molhados pelas lágrimas de tanto rir.
- Ela fez o Rei ir embora no mesmo instante, enquanto cinco criadas iam atrás dela tentando limpar um pouco sua roupa. Nunca mais a vi. – Ele levantou os ombros e ela sorriu mais uma vez.
Era a quinta vez que eles se encontravam depois da visita que o Príncipe fez ao Orfanato. Ele se mostrou ser uma pessoa divertida e engraçada, ao mesmo tempo em que é dedicado e responsável. Completamente diferente do que ela imaginava.
Ela gostava de passar tempo com ele, de conversar com ele. Ele a faz rir o tempo todo, e a diverte com todas as “histórias de realeza” que conta. Ele se mostrou ser uma pessoa completamente gentil, delicado, cavalheiro, educado. Além, claro, de ser absurdamente lindo. Mas ela não iria confessar isso.
Ele estava encantado com a garota. Ela era a menina mais linda já vista aos olhos dele, engraçada, divertida e compreensiva. Ele amava o jeito que ela trabalhava e cuidava do Orfanato, e principalmente como ela tratava as crianças. Ela era muito além do que ele podia esperar de uma administradora de um abrigo para crianças. Ele estava apaixonadamente surpreendido. E ele estava quase confessando isso.  
Um flash forte chamou a atenção dos dois, que olharam na direção a tempo de um paparazzi se escondendo atrás de uma árvore na praça onde estavam. (S/N) se ajeitou desconfortável na cadeira e seu sorriso diminuiu drasticamente. Até algumas semanas atrás ela era completamente anônima, afinal.
- Desculpe por isso. – O rapaz falou demonstrando seu desconforto também. – Mas eles precisam sempre ter sobre o que falar. – Ele tentou uma brincadeira, mas isso só deixou a garota ainda mais desconfortável.
Quer dizer que falariam dela nos jornais? Sim, muito mais do que já estavam falando. Oras, ela estava frequentemente na presença do Príncipe e era claro como eles se davam bem.
- Isso não ajudou, né? – Ele meio que perguntou, e meio que afirmou, dando uma risadinha.
- Tudo bem, não é culpa sua. – Ela limpou os lábios com o guardanapo que estava em seu colo. – Não diretamente, pelo menos. – Ele sorriu e concordou com a cabeça. – Eu nem vi a hora passar. Já está tarde, e eu tenho mesmo que ir.
- Eu te acompanho. – Ele se levantou junto com ela.
O caminho até o carro foi curto, para o azar dele e sorte dela. Ela queria se livrar logo dos paparazzi’s.
- (S/A), eu gostaria de te convidar para ir ao baile. – Ele limpa a garganta quando ela olha para ele. Comigo.
- Que baile? – Ela franze um pouco a testa mostrando sua confusão.
- O Baile Anual da Caridade. É no final de semana. E eu gostaria muito que você fosse.
- Um baile? Com toda a realeza, cheio de reis e rainhas, e paparazzi’s para todos os lados? – Ele concorda com a cabeça. – Não me parece muito acolhedor. – Ele ri um pouco, mas estava sendo sincera. – Eu devo usar roupa de gala?
- Deve. – E sorri, e ela morde o lábio. – Se ajuda, eu vou estar lá. – Ele levanta os ombros e esconde as mãos dentro no bolso da calça preta que usava. Ela sorri.
- Me pareceu menos pior agora! – Ele sorri largo. – A que horas eu devo estar lá?
- Às 19h.
- Nos vemos no baile então, Alteza.
Ele mal poderia esperar para vê-la lá. Ele nunca esteve tão ansioso por um baile.
***
(S/N) se sentia completamente linda e confortável com o vestido que tinha escolhido. Ele era em um tom rosé, coberto por uma renda em tom rubi. Ele não tinha alças, a cintura era marcada e a saia ela longa e nada bufante, mas tinha um pouco de volume. Seus cabelos estavam presos num rabo alto, com cachos por todo seu comprimento. Sua maquiagem era leve e discreta, assim como o brinco que usava.
O palácio estava completamente iluminado e decorado. Mulheres lindas e com coroas na cabeça, caminhavam para todos os lados ao lado de homens imponentes.
- Obrigada por vir! – Ela escutou a voz de Zayn ao seu lado, e ela se virou para o Príncipe. Ele usava um terno marinho, com várias medalhas na sua lapela. Seu cabelo estava completamente alinhado, com apenas uma mecha rebelde fora do lugar.
- Alteza! – Ela faz uma reverência e ele faz cara de tédio para ela. – Eu que agradeço o convite.
- O que já falamos sobre reverências? Eu já disse que você não precisa fazer isso. – Ela levanta os ombros.
- Já, mas eu não sou uma pessoa muito obediente! – Ele ri com ela.
- Zayn! – A voz firme do Rei chega aos ouvidos dos dois, e (S/N) estremece.
- Majestades! – (S/N) repete a reverência, dessa vez direcionada para os pais de Zayn, o Rei e a Rainha. Os dois sorriem para ela.
- (S/N), certo? – O Rei pergunta, e ela concorda com a cabeça. – É um prazer finalmente poder conhecer você. – O rei sorri para a garota que ganha um tom rosado nas bochechas além do blush que usava. – Quero aproveitar para agradecer tudo que tem feito pelo Orfanato.
- É verdade. – Foi a vez da Rainha se pronunciar. – Zayn falou muito sobre tudo que você faz por aquelas crianças, e é admirável. Parabéns!
- Obrigada! – A morena sorri tímida para a mais velha.
- Desculpem atrapalhar, mas a princesa Makira acabou de chegar. Você deve ir falar com ela. – O Rei olha para o seu filho, que concorda com a cabeça. O casal se afasta, deixando Zayn e (S/N) sozinhos.
- Você me espera? Eu volto em breve.
- Claro! – (S/N) sorri. – Eu só quero pedir uma coisa. – Zayn olha para ela atento. – Não vomita em mim, por favor! – Zayn gargalha alto.
- Eu prometo tentar!
O moreno se afasta e para ao lado dos seus pais. Ele cumprimenta uma mulher linda, vestida num vestido verde repleto e brilhos. Ela tem os cabelos castanhos preso em um penteado elegante, e uma coroa fecha a composição.
Um garçom lhe serviu uma taça de champanhe e ela começou a andar pelo salão. A decoração era impecável, e ela estava encantada com as obras nas paredes. Zayn tinha desaparecido e ela continuou passeando pelo salão.
Em uma sala reservada, Zayn tinha uma conversa desagradável com o pai. O mais velho insistia que seu herdeiro se envolvesse com a Princesa Makira, acreditando ser o melhor para ele e para o reino.
- Zayn, você também precisa entender meu lado. Eu quero que você e o reino fiquem seguros, filho.
- Pai, eu sei disso, e agradeço toda a sua preocupação comigo. Mas eu acho que eu posso escolher o que é melhor pra mim. Pai, eu não sou mais uma criança, e eu sei o que eu preciso fazer. Você precisa confiar em mim.
- Eu confio. Mas ela não é uma Princesa, Zayn. Por melhor que ela seja, por mais incrível e apaixonante que ela seja.
- Ela não é, e não precisa ser uma Princesa. (S/N) é muito melhor que qualquer uma dessas garotas que estão aqui e não precisa de uma coroa para mostrar isso. É dela que eu gosto, pai, não da Princesa Makira. É com ela que eu quero ficar.
Sem querer, e se sentindo a pior pessoa do mundo, (S/N) ouviu a conversa entre pai e filho. A porta estava brevemente aberta, e foi inevitável ouvir. Ao mesmo tempo que ela se sentia completamente feliz e eufórica por ouvir que o futuro Rei gosta dela e quer ficar com ela; ela se sentia completamente arrasada. Ela sabia que isso não seria possível. E ouvir o Rei Yaser falar aqui, só confirmou suas inseguranças e seus medos.
Ela estava completamente rendida pelo moreno de olhos cor de mel, pelo seu jeito e sua beleza. Mas isso foi longe demais, e ela precisava parar com isso e colocar um ponto final nessa história antes que ela se machucasse mais.
Ela caminhou para longe do corredor, e foi em direção ao jardim. O ar puro e o silêncio a ajudaria a colocar os pensamentos em ordem e acalmar seu coração nervoso.
- Por favor, pai. Eu não estou te pedindo muito. – Zayn tentou mais uma vez, e olhou para sua mãe em busca de apoio.
- Querido, o que mais importa é ele ser feliz, não é? – A matriarca de pronunciou, atraindo a atenção do marido.
- Claro que sim! – O Rei concordou de pronto. – É tudo que eu quero, filho. – Ele olhou novamente para a esposa e entendeu pelo olhar dela onde ela queria chegar. – Você tem razão. Eu não vou mais insistir sobre isso. Faça o que você achar melhor, filho, e eu vou te apoiar no que você decidir.
Zayn sorriu e abraçou os pais. Ele saiu radiante, e foi em busca de quem realmente importava para ele.
Depois de rodar todo o salão e não encontrá-la, Zayn já estava desanimado achando que a morena já tinha ido embora. Mas quando ele viu um vulto do lado de fora, sua animação voltou.
- Oi! – Ele disse atrás dela. Ela se virou para ele, e sorriu minimamente.
- Oi. – Ela disse triste.
- O que foi? Você está bem? – O moreno perguntou preocupado.
- Sim. Eu só acho que eu vou embora, não me encaixo aqui. Isso tudo... – Ela gesticulou mostrando tudo ao redor deles. – Não é pra mim.
- Eu sei que esse tipo de coisa é meio chato, mas eu prometo que vai ficar melhor. As musicas vão ficar mais animadas, eu prometo. – (S/N) sorriu triste e negou com a cabeça.
- Não, Zayn. Isso... – Ela apontou com o indicador para eles. Suspirou. – Eu escutei a conversa entre você e seu pai. Eu sei que é errado, e não fiz por querer. Desculpas por isso. – Ele nega com a cabeça. – Mas ele tem razão, Zayn. Isso nunca vai dar certo.
- (S/A), se você realmente ouviu minha conversa com meu pai, você ouviu o que eu disse. Eu falei sério quando disse que eu gosto de você. – Ele se aproximou dela.
- Eu também gosto de você, Zayn. Mas eu não encaixo aqui. Eu não nasci num berço de ouro, eu não tenho sangue real. Eu não posso trazer nenhuma aliança para o nosso país.
O moreno sorriu e deu mais um paço na direção dela. Segurou o rosto delicado dela com suas duas mãos e fez um carinho nas bochechas dela.
- Eu gosto de você, e eu quero ficar com você. Eu sei que isso tudo é novo e difícil para você, e você não está acostumada com nada disso. Mas eu estou disposto a enfrentar tudo isso com você. Eu vou estar do seu lado, para tudo que você precisar. Eu só preciso ter você comigo!
O coração da garota batia acelerado no seu peito, a ponto de ela mesma conseguir escutar seus batimentos. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e uma delas escorreu.
- Zayn...! – Ela choramingou. Ele sorriu e secou as lágrimas que escorriam pelo rosto dela.
(S/N) tentou falar alguma coisa, abriu e fechou a boca algumas vezes. Mas nenhuma palavra saiu da sua boca. Ela esticou o corpo e beijou os lábios do Príncipe. Do seu Príncipe.
- Eu quero estar do seu lado, e eu quero passar por tudo isso com você. Eu quero conhecer o seu mundo, e eu quero que você conheça o meu. Eu quero ficar com você, Zayn!
Ela disse por fim, surpreendendo o moreno, que sorriu largo ao ouvir essas palavras. Ele a beijou novamente, tendo a certeza que não se afastaria dela tão cedo.
|
43 notes · View notes
yuheunghq · 4 years ago
Text
Bem-vindo, @YH95MW!
Tumblr media
Nome completo:  Kittichai "MAEW" Priyaporn Data de Nascimento: 07 de outubro de 1995 - 25 anos. Local de Nascimento: Kalasin, Tailândia. Faceclaim: Ten, NCT. User: @YH95MW Label: THE SLY FOX Morador há quanto tempo? 4 anos. Ocupação: Stripper na Haven e estudante de Ciência da Computação. Gangue: N/A
Biografia:
Qualquer um que visse Maew passeando pelas ruas de Yuheung esbanjando simpatia, vestes alinhadas e o sorriso praticamente fixo no rosto, não pensaria nem por um segundo que tudo não foi exatamente daquele jeitinho em algum momento da vida.
A realidade? Só um pouco diferente.
Nascido em Kalasin, Tailândia, numa família que vivia do cultivo de cana, Kittichai foi criado junto do irmão mais novo – Khun – sem muitos luxos; aprendera a ajudar na plantação desde cedo, mas nunca por obrigação. Os pais insistiam que ele e o caçula deviam se ocupar em estudar, não em ajudá-los, assim poderiam ter um futuro mais promissor que o deles. Na prática, não funcionava assim. Além disso, por muitas vezes precisava se responsabilizar pelos cuidados do irmão na ausência deles. Muitas ausências, inclusive, já que vez ou outra precisavam resolver pendências na capital e nos arredores; o meio de transporte não era dos melhores, as estradas igualmente, e um trajeto que devia ser curto se tornava uma maratona. Não se incomodava, claro, pois sabia que uma hora estariam de volta.
Até, claro: não estarem. As estradas não eram seguras por uma série de razões. Os roubos de carga eram frequentes, acidentes devido a iluminação precária e, se dessem azar o bastante, podiam não apenas ter as cargas – ou o que tivessem consigo – roubadas, mas a vida também; foi o que ocorreu com o casal. A notícia ruim demorou a chegar, mas chegou acompanhada de eventos problemáticos – parentes também, acredita?
Dois de seus tios por parte de mãe chegaram prometendo cuidados. Desconfiado como sempre fora, Maew não se apoiou neles tão rápido, embora não tivesse autoridade o suficiente para tirá-los da casa. À noite, ficava de olhos e ouvidos bem atentos ao papo deles. Numa dessas, tomou consciência do plano que tinham de pegar o terreno e despejar os meninos. Não podia agir, né? A justiça não chegaria num lugar como aquele, e que força tinha a voz de um garoto no auge dos 13 anos? Resolveria aquilo do seu jeitinho.
Na manhã seguinte, foi acordado – acreditavam que sim, ao menos – pela fumaça vinda do canavial. Já estava, claro, em alerta para afastar o irmão o mais rápido possível. Os tios? Tentaram, tentaram mais um pouco, e falharam em conter o fogo, que felizmente não alcançou a casa; preocupação com as crianças? Nenhuma; praguejavam, amaldiçoaram eles, os falecidos e quem mais puderam. Por fim, disseram que tinham de resolver isso numa cidade vizinha... E não voltaram mais. A terra infertil não seria de utilidade.
A família tinha, sim, algum dinheiro muito bem guardado: os estudos dos dois sempre, sempre fora prioridade, e não era a intenção de Maew mudar isso. Para manter a casa e o irmão, a solução que arrumou não era nobre: com pequenos saques, seria capaz de alimentá-lo razoavelmente bem sem acabar com a poupança – uma lata de tinta embaixo da casa – de estudos dos dois. Começou colocando comida embaixo da roupa e, quando viu, estava roubando qualquer coisa que brilhasse na mão dos turistas. Uma coisa era certa: fazia o possível e o impossível pra não envolver o irmão naquilo. Sumia quando ele estava na escola, voltava pra casa com o disfarce, se trocava e seguia pra buscar ele. Tudo certo.
Até, claro, não estar; de novo.
Roubou da pessoa errada. Tinha consciência disso quando pela primeira vez, foi perseguido de verdade. Não sabia dizer quantos homens foram atrás dele por conta de um telefone, mas sabia dizer o tanto que correu para escapar; sorte sua que fosse tão pequeno e esguio, capaz de se encaixar e esconder onde quer que fosse. Saiu ileso e por alguns bons dias, esqueceu a situação. Guardaria o celular para vender depois e é isso. Um bom dinheiro.
Maew não fazia a menor ideia de que celulares podiam ser rastreados, mas descobriu e descobriu da pior forma que podia: num dia, ao se ausentar, o irmão simplesmente sumiu. Virou fumaça, mas a casa destruída e o sumiço do celular faziam com que tivesse uma ideia bem vívida do que ocorrera; o noticiário confirmou suas teorias não muitos dias depois. Perdera o dinheiro que tinha – não deixaram de revirar um cantinho sequer, afinal – e não estava mais seguro dentro de casa; o colégio que frequentava foi o escolhido para pedir ajuda. Lá, passou a trabalhar como auxiliar geral para ter um teto. Como aluno, podia comer de graça; como funcionário, descobriu duas paixões: a informática e a dança. Em ambas, se dedicou como pôde para honrar os pais e o irmão.
No ensino médio, passou a participar mais ativamente dos clubes de dança e, em algum momento, se viu recebendo um prêmio num festival. Políticos, influências num geral de todas as proximidades foram apenas para ver os jovens dançando e parabenizá-los. Investir num talento daqueles não era a coisa mais comum por alí, então devia haver todo um incentivo, né? Quem sabe... Não conseguisse uma bolsa? Em outro país, até. Estava se formando agora, não existia timing melhor.
Não era bem isso que tava guardado pra ele, e soube no momento que grudou os olhos no general que lhe entregou o troféu decorativo. Podia não ter sido reconhecido, mas o reconhecera; era o mesmo homem que havia roubado anos antes. O mesmo homem que, se seguisse a lógica, era o responsável pela morte de Khun. E a atenção que direcionava a si era perturbadora. Já tinha passado por aquilo antes. Não era nenhum maluco pra não ter ideia da própria aparência, ou da influência que podia ter sobre as pessoas – especialmente os homens. Sentia o cheiro de seu interesse, praticamente, tão óbvio o homem se permitia ser; no fim, foi jogado nas mãos dele, meio literalmente, e acabou num apartamento desconhecido. Na capital, até. Ora, queria vingança, e até podia sorrir para enganá-lo. Resolver questão de estudo trancado no prédio dele? Claro. Se oferecer pra fazer um drink e trocar o açúcar por raticida? Definitivamente.
Se achou que a revirada que encontrou na própria casa era grandes coisas, devia ter ideia da bagunça que fez enquanto o militar babava no sofá. Achou dinheiro, joia, cartão, roupa caríssima... E enfiou tudo numa mala. Meteu o pé. Quando o imbecil acordasse, Maew já estaria muito bem escondidinho; com sorte, beeeeeem longe. Sem celular pra ser rastreado!
Dalí, foi direto ao aeroporto. Sabia bem o que queria, pois passou meses – anos – planejando o que faria quando tivesse a oportunidade de dar no pé. Andava sempre com os documentos pra isso; juntou para arrumar a papelada tão logo atingiu a maioridade, para que não existissem empecilhos durante uma emergência. Sempre pensava em tudo, sempre; assim, chegou em Busan num dia de aniversário. De primeira, procurou um lugar pra ficar temporariamente. As peças de valor podiam mantê-lo por um tempo considerável, mas não para sempre. O investimento foi na coisa mais durável que podia ter: um teto. Assim, poderia estudar confortavelmente por um tempo, até conseguir entrar para a universidade desejada; não foi problema algum, já que vivera anos só focando nisso. Infelizmente... O lucro da venda das joias foi embora rapidinho, e os gastos aumentaram com os estudos.
Um dia, mudou a rua que usava pra ir pra casa; voltava um pouquinho mais tarde e foi alertado sobre como a rota comum era deserta. A outra, aparentemente, sempre tinha algo aberto. Lá, uma placa lhe chamou a atenção: buscavam por... Dançarinos. E embora tivesse noção de que não era exatamente aquilo, era uma opção válida. Se não fosse tocado, tudo bem! E se tentassem, sabia se defender; sempre soube. Com um pouquinho de esforço, poderia se dar bem naquela função e, principalmente, não ser incomodado na vida pessoal.
Trívia:
Maew, como é de se esperar, também faz serviços por fora do trabalho oficial – ou finge. Não faz nada de fato, porque apaga os clientes antes que seja incomodado. Felizmente, é muito bom ator e até mantém contato com eles num celular diferente para elogiar o desempenho que nunca experimentou.
Cobrar por um serviço não prestado não é ruim o bastante? Tudo bem! É bem provável que dê uma reviradinha na casa da pessoa antes de se despedir e saia com algo que não vai fazer falta tão cedo. Quem leva um desconhecido pra casa, leva vários; e se leva vários, como o culpado seria ele?
Fora do trabalho, é bem diferente; até meio bobo. Tem uma dificuldade imensa de confiar em homens, mas quando o faz, parece tratá-los como se fossem família. As mulheres, então? Nem se fala. Se são suas amigas – e considera assim todas com quem troca duas palavras –, dá o sangue por elas.
A mãozinha leve no trabalho é algo totalmente pensado, mesmo, mas não é sempre assim. Vive passando a pata em tudo que vê largado por aí; mesmo que o largado seja com uma pontinha pra fora da bolsa, uma notinha escapando do bolso... Deu mole, é vapo.
Como uma piadinha com o nome real (que não é de conhecimento de ninguém), o que usa no clube e por fora é Kitty.
3 notes · View notes
nemeton-rpbr · 4 years ago
Photo
Tumblr media
LEIA MAIS:
— Nome: Asra “Delphi” Hsu.
— FaceClaim: Xingye Zhijian + modelo + 28 + chinês.
— Data de nascimento: 20/02/1992.
— Nacionalidade: Vladivostok, Rússia.
— Ser: Semideus, filho de Anúbis.
— Pronome: Ele/dele, porém identifica-se como não binário.
— Orientação sexual: Pansexual.
— Altura: 1,80m.
— Ocupação: Jardineiro na Tellus Floricultura.
— Clube e esporte: N/A.
— Dormitório e nº do apartamento: Samhain, apartamento 143.
— Plots de interesse: Angst, fluff, squick, general.
— User: @nmt_delphi
— Triggers que seu personagem pode vir a usar durante seu desenvolvimento: necrofobia, depressão, fantasmas, violência, possessão por espíritos, demonofobia, gore, terrores noturnos.
— Personalidade: Delphi é extremamente sensível e empático desde sua infância, embora tenha crescido para se tornar deveras fechado, como forma de equilibrar-se psicologicamente graças às suas habilidades exaustivas. É conhecido por seus hábitos deveras excêntricos, apesar de sempre ser estranhamente paciente e polido para com os demais (ainda assim, é inevitável que a maioria das pessoas acabe o achando estranho, ou tendo receio de se aproximar). Apesar de batalhar com os sentimentos habituais de melancolia, busca sempre buscar o lado positivo das coisas. É bom conselheiro, mas é comum que acabe desaparecendo por alguns dias e cortando comunicações quando se sente sobrecarregado.
— História: [abandono e negligência de infante –– 1º parágrafo; demonofobia, possessão, morte –– 4º parágrafo e menção breve no 5º; Asra nasceu em Vladivostok, próximo às bordas chinesas, de onde, ele presume, sua mãe veio. Ele nunca chegou a conhecê-la, sendo entregue a um orfanato logo após o parto –– Asra não consegue compreender tal coisa até hoje: a mulher lhe deu um nome, apenas para abandoná-lo logo em seguida. O frio é a maior memória que Asra carrega de sua infância: as temperaturas baixas durante o ano todo, acompanhadas pela falta de comida e, por vezes, até mesmo de roupas. Os responsáveis pelo local tentavam seu melhor, mas o amor oferecido nunca era o suficiente para compensar a falta de dinheiro. Asra, embora um favorito de uma das gentis mulheres que ali trabalhava, geralmente encontrava dificuldades maiores para ser adotado, e muitas crianças nem sequer gostavam de se aproximar dele –– os sussurros sobre uma possível maldição se espalhou rápido pelo local, e ele nada mais era do que o rapazinho esquisito que jurava ver espíritos todas as noites. Apesar de tudo, era inteligente. Adaptava-se bem em qualquer matéria, parecendo anos mais velho do que de fato era, além de ser reconhecido por sua responsabilidade. Ainda assim, estranhos acidentes pareciam lhe perseguir, e a solidão tornou-se um hábito. Nada parecia ser o suficiente para que alguém lhe desejasse. Aos doze anos, Asra tomou uma decisão, após um incidente bizarro que ocasionou um incêndio no orfanato em que morava. Ele simplesmente pegou seus poucos pertences, e fugiu. Não chegou a olhar para trás. Seu incrível plano era aproveitar-se de um circo que estava na cidade, e por ali criar sua vida. É claro, não foi fácil convencê-los a lhe “adotarem” –– mas a atitude da trupe mudou quando Asra conseguiu conversar com o espírito do falecido esposo de uma contorcionista. Ali, mudou seu nome para Delphi. Trabalhava principalmente com sua mediunidade, apesar de acabar sendo aproveitado para números de dança e acrobacia (sendo jovem e esguio, não foi muito difícil para que lhe colocassem em forma). Por vezes, encarava seu público em dúvida: poderia sua mãe estar ali? Ela algum dia lhe encontraria? Nunca chegou a obter respostas. Viajou uma boa parte do mundo, porém, acompanhado da pequena família que havia criado para si. As viagens constantes pareceram afastar o azar de si, e até mesmo os espíritos mais agourentos ofereceram-lhe certa trégua. Entretanto, a utilização constante de seus dons estava pré-determinada a trazer consequências. A mediunidade, já sempre presente, utilizada para fins de entretenimento –– Delphi não tinha noção de que isto poderia atrair almas ruins e até mesmo demônios, disfarçados de espíritos comuns. E, após anos abusando de sua pouca sorte, acabou sendo utilizado de hospedeiro para um demônio, que aproveitou-se do corpo do semideus para canalizar seus próprios poderes obscuros. O caos que se sucedeu, especialmente com a morte macabra de um dos circenses (que, chegou a especular-se em inúmeros jornais, fez parte de um ritual de magia negra), atraiu não só a atenção de policiais, que passaram a procurar por Delphi (trabalho dificultoso, pois sua identificação legal nunca foi feita de forma apropriada após sua fuga), mas também de alguns deuses, que acreditavam ter um problema a ser resolvido. Foi Hécate quem resgatou e purificou a alma de Delphi. Entretanto, o processo causou certos danos irreversíveis, e a visão dele tornou-se comprometida: seus olhos, antes de um tom caloroso, adotaram uma cor leitosa e púrpura. Hécate foi capaz de presenteá-lo com a membrana tapetum lucidum, geralmente presente em animais tão somente –– assim, Delphi tornou-se quase uma criatura noturna, enxergando melhor na escuridão, enquanto a luz do dia o deixa quase cego e hipersensível. Além disso, acabou tendo maior dificuldade para distinguir cores. A deusa também o levou ao encontro de Anúbis e, com Delphi claramente abalado e com sua vida terrena comprometida por completo, decidiram encaminhá-lo para Nemeton, para que, ao menos, não tivesse de carregar o peso dos crimes que havia cometido enquanto corrompido por um demônio. Hécate decidiu, então, apadrinhá-lo, e Delphi passou a adotar práticas de bruxaria para honrá-la. Foi enviado para Nemeton quando contava com seus vinte anos –– e foi difícil assimilar a nova moradia, a ideia de ter um local fixo para si. Ficou certo período de tempo sob acompanhamento psicológico e psiquiátrico, e Delphi tinha noção de que os demais pareciam ter medo que sua alma fosse relapsar devido à extensão dos danos causados a ela. Após quase um ano, conseguiu estabelecer-se adequadamente, trabalhando como jardineiro na floricultura local –– lidar com plantas e animais sempre fora mais fácil para si, tinha de admitir.
— Habilidades: MEDIUNIDADE. O usuário pode visualizar fantasmas/espíritos, interagir com eles, e até mesmo atraí-los e repeli-los. Apesar de ser uma habilidade inata, não se desenvolvendo para além disso, é algo que pode vir a causar exaustão. O usuário necessita ter muito controle espiritual e emocional para que estas almas que vagam não lhe afetem ou lhe perturbem. Como consequência, o usuário geralmente possui uma aura mais pesada e escura, podendo causar desconforto em outras criaturas. A mediunidade também permite ao usuário observar o “mundo espiritual”. HIPERSENSIBILIDADE. O usuário possui sentidos extremamente precisos, permitindo-lhe ver, ouvir, cheirar, saborear e sentir melhor do que um membro comum de sua espécie. Esta habilidade pode acarretar em sinestesia, possibilitando que o usuário receba várias respostas sensoriais ou cognitivas diferentes ao mesmo tempo, além de também contribuir para uma maior percepção de ilusões. É uma habilidade útil para ecolocalização, e pode até contribuir para que o usuário consiga detectar se alguém está dizendo a verdade ou não. Entretanto, é comum que o usuário sofra com uma sobrecarga sensorial, e toda dor é sentida de forma mais aguda. MUMIFICAÇÃO. O usuário pode criar, moldar e manipular qualquer tipo de bandagem para diversos fins. É uma habilidade mais simples, porém com mais pontos fracos: as bandagens são vulneráveis a cortes e também a fogo. Para mumificar corpos, o contato físico geralmente se faz necessário. UMBRACINESE. O usuário pode moldar e manipular escuridão e sombras, além de teleportar-se através delas, também se adaptando com maior facilidade à falta de luz. O usuário não pode criar as sombras, porém. Denota-se que esta habilidade tem mais força durante à noite mas, ainda assim, requer concentração e muito poder mental para sua adequada execução. Utilizada em excesso, pode vir a causar o escurecimento da pele, até que esta comece a necrosar. Usuário geralmente apresenta fotofobia. NECROMANCIA. O usuário pode manipular os mortos e a essência da morte. Geralmente pode pressentir quando uma morte está para ocorrer e, diferentemente da mediunidade, a necromancia permite o usuário convocar o espírito que deseja para fins de adivinhação, de modo a descobrir informações antes ocultas. Por vezes, porém, espíritos podem vir a possuir o usuário, caso este se encontre emocionalmente vulnerável. Esta habilidade também permite a ressurreição –– entretanto, a utilização da necromancia desta forma acarreta na perda progressiva da própria vida do usuário. Para retomar sua energia, ele pode induzir outro à morte e absorver sua alma. São casos extremos e problemáticos para o usuário, pois possuem inúmeras possibilidades de erro, com consequências desastrosas. No geral, é uma habilidade difícil de ser controlada, com muitos efeitos de ricochete.
2 notes · View notes
reactionbtsblog · 6 years ago
Text
♤React♤ Um membro pegando vocês em um momento íntimo
Jin;
Seus gemidos no quarto de Jin eram bem audíveis, tanto ele quanto você nao estavam dando a minima pra quem escutaria. Por azar, Jungkook estava saindo, e ao passar em frente ao quarto de Jin, ele pode ouvir seus gemidos de puro prazer, o maknae apenas deu um sorriso perverso e saiu dali pensando em mil formas de infernizar Jin.
"Hey hyung, parece que as coisas estavam bem animadas hoje de manhã, hum? Na próxima, sejam mais discretos."
Tumblr media
Yoongi;
Você e Yoongi não se viam a um bom tempo, tanto você quanto ele tinha uma agenda bem cheia, e mal tinha tempo para desfrutar um do outro. Então quando conseguiram um tempinho livre, nao pensaram duas vezes antes de aproveitar, e é claro que isso incluia uma foda bem dada. Vocês estavam no dormitório, os meninos tinham saido, ficou apenas voce e ele, então não pouparam palavras sujas e gemidos altos, mas o que vocês não imaginavam era que Hoseok voltaria ao dormitório a procura de Yoongi.
A princípio hobi não tinha entendido o tanto de barulho e gemidos, então foi o mais rápido possível ver o que estava rolando, e quando entrou no quarto deu de cara com uma s/n de quatro e um Yoongi a fodendo, completamente suados e vermelhos. Hoseok quase desmaiou ao se deparar com essa cena, coisa que você e Yoongi nem notaram, pois estavam concentrados demais no prazer que ambos sentiam. Hobi saiu dali o mais rápido possível e foi correndo contar aos meninos sobre o ocorrido.
"Foi horrível hyung, ele era tão bruto com a pequena s/n... eu estou assustado"
Tumblr media
Hoseok;
Hobi tinha chegado do shopping mais rápido que nunca, vocês estavam a dois dias sem se verem, e ambos estavam morrendo de saudades. Você estava na sala conversando com Tae, quando Hobi chegou e te agarrou, enchendo de beijos e carinhos, Tae ficou sem jeito e saiu dali, vocês foram cambaleando aos beijos até o quarto de Hobi, antes de abrir a porta você entrelaçou as pernas ao redor da cintura do mais velho, tendo melhor contado com sua intimidade. Quando abriram a porta deram de cara com um Jimin e um Namjoon assustados, hoseok e vc tinham entrado no quarto errado, então sairam o mais rápido de lá, logo depois ouvindo as risadas altas de Namjoon e Jimin. Depois desse ocorrido, eles iriam zoar vocês por muito tempo.
"Droga s/n, eles vão nos fazer passar muita vergonha depois disso."
Tumblr media
Namjoon;
Você e Nam tinham chegado de um passeio pela cidade, estava calor e ambos suados, entao Nam te chamou pra tomar um banho, e claro, você aceitou. O banheiro do quarto de Namjoon estava sem água quente, entao vocês foram banhar no banheiro principal. E claro, o clima acabou esquentando la dentro, Namjoon te penetrava rápido e fundo, enquanto segurava sua perna na altura de sua cintura. Porém ele tinha esquecido de trancar a porta, o que resultou em um Yoongi com cara de bunda na porta olhando para vocês. Antes que voce ou Nam falasse algo, Yoongi fechou a porta e riu, depois disso o clima ficou bem constrangedor para os três. A toda oportunidade que Yoongi tinha, ele provocava Namjoon.
"Vou tomar um banho."
"Não vai chamar a s/n não, Namjoon?"
Tumblr media
Jimin;
Jimin e você estavam com o carro estacionado no estacionamento de seu prédio, estavam em um momento bastante íntimo. Você rebolava no colo de Jimin rápida e necessitada, janelas embacadas, carro balançando, qualquer um que passassem por ali saberia o que estava rolando, certo? Errado! Todos, todos menos o inocente Tae, vocês moravam no mesmo prédio, Tae tinha comprado um apartamento para ele, que por coincidência ficava de frente ao seu. Ele avistou o seu carro daquela forma e logo pensou que estivesse presa ou alguém estava tentando lhe roubar, ao invés dele chamar a polícia ou os seguranças, foi ver pessoalmente o que era.
Chegando lá, abriu a porta do motorista sem delongas, e obviamente se arrependeu muito do que fez, afinal, quem gostaria de ver seus melhores amigos transando no carro? Isso mesmo, ninguém! Você saiu de cima de Jimin o mais rápido possível, e Jimin escondeu o rosto, em uma mistura de vergonha e raiva, Tae saiu correndo dali, traumatizado com tal cena. Jimin ficou um bom tempo sem conseguir olhar para Tae, e Tae sempre que via você e Jimin olhava com uma cara safada, fazendo ambos ficarem sem graça.
"Não precisa me dar carona não s/n, não quero atrapalhar você e o Jimin, se é que me entende."
Tumblr media
Faltava 10min para começar o show, os meninos estavam se preparando em outra sala, então ficou apenas você e Tae na sala de maquiagem. Tae começou a te dar beijos no pescoço, chegando a sua boca e te dando beijos quentes, e já excitado, te pediu um boquete, já que nao podia subir tao duro assim ao palco, e você como uma boa namorada, começou a chupa-lo até sentir ele gozar em sua boca, porém quase terminando, Jin entra na sala para pegar o celular e lhe vê de joelhos em frente ao sofa, com Tae sentado nele.
Tanto você quanto Tae nao viram Jin entrar, porém Jin gostaria que soubesse que ele viu essa pouca vergonha. E claro que ele assustou vocês, ja que ninguem esperava ser pego em um simples boquete, bom, melhor Jin do que outra pessoa, né? Foi o que Jin falou, e por mais que tentasse esconder, Jin ficava envergonhado por ter pegado vocês no flagra, mas Isso nao impedia que ele falasse sobre o que tinha rolado.
"Não é muito confiável deixar o Tae e a s/n em uma sala sozinhos antes do show, vão por mim"
Tumblr media
Jungkook;
Kook te levou para o apartamento dos meninos, todos estavam em cômodos diferentes, você e ele na sala e o resto dos meninos espalhados pela casa. Amasso vem, amasso vai, e as mãos bobas começam, Jungkook, começou a passar a mão pelo interior de sua coxa, subindo ainda mais, você estava de vestido o que facilitou o processo das mãos do garoto.
Namjoon tinha ido pegar o notebook na sala, então foi até lá, chegando silenciosamente e vendo o que estava acontecendo, e rindo sacana pela audácia de vocês em fazer isso em plena sala de estar, sem medo de serem pegos e repreendidos. mas como um líder responsável não podia deixar isso passar em branco, ele falou de forma rápida, apesar de estar rindo muito. Jungkook deu um pulo do sofa, ser pego era a última coisa que ele queria, ainda mais por Namjoon. Namjoon apenas riu ainda mais, deixando vocês dois constrangidos, e óbvio que ele iria contar para o resto dos meninos, Jungkook sempre contava a todos o que ele fazia, por que não fazer o mesmo também, né?
"O Jungkook não presta, de santo ele so tem a cara, pelo menos eu faço essas coisas no quarto, e não na sala"
"Fica quieto Hyung, quero dormir, já que meus planos foram cancelados graças a você "
Tumblr media
96 notes · View notes
kiaradeanjo · 6 years ago
Text
O caminho até a enfermaria parecia uma verdadeira caminhada por memory lane — uma que Kiara fazia com passos incertos, quase abafados pelos próprios pensamentos confusos ou batidas pesadas de seu coração. Não deveria estar ali, assim como não deveria ter retornado ao estádio para assistir a partida dele, mesmo depois de precisar ser obrigada a ver Beth sair de lá tão ferida;; era algo tão simples e óbvio que até ela própria sabia, contudo, também não era como se as batalhas entre a razão e o coração costumassem terminar vitoriosas para a primeira — especialmente quando @hxlstn estava envolvido no assunto. Veja bem, o ultimo encontro dos dois havia deixado ela acordada a noite inteira, revivendo os segundos com sentimentos conflituosos em seu peito, é verdade, mas.... por Deus, Kiara só queria vê-lo! Apesar de tudo, jamais havia parado de se preocupar com o Holstein ( se fosse sincera, desconfiava que ainda levaria um bom tempo até que conseguisse parar... ) e por isso que ao deixar o leito da amiga de infância, se viu cruzando o corredor, até o quarto que o moreno costumava ficar após as Primeiras Sextas, quase como se seus pés tivessem vontade própria. Só precisava ter certeza que ele estava bem após sua luta para que seu coração inquieto lhe deixasse em paz, só isso...
Não pode ser tão ruim se fosse rapidinho, certo? Ao menos era isso o que tentava assegurava a si mesma, porém foi só parar diante a porta clara da enfermaria, para que toda a sua coragem se esvaísse... O que estava fazendo ali? Sim, Gustav havia lhe beijado, mas também fora embora logo em seguida, com arrependimento todo pintado em seu rosto, e agora tinha também Andras — bloody hell, Andras! Altumsolis sentiu o coração acelerar ( e não do jeito bom!! ) ao se recorda do que o irlandês havia lhe dito mais cedo. Não que realmente pudesse acreditar naquela história de noivado entre os dois, mas, se fosse mesmo verdade, ela definitivamente não poderia estar ali!
Todavia, é claro que não poderia ser tão fácil assim quando se tratava da duquesa! Briana havia comentado certa vez sobre umas tais leis de azar — oh céus, como era mesmo? Lei de... Mildred? Meadow? Martin???? .... É, parecia ser a cara de Martin, sim... — que pareciam se encaixar perfeitamente naquele momento, pois foi apenas virar no corredor, um tanto apressada, para esbarrar logo em quem? ❝ — Gustav!! ❞, Altumsolis praticamente arfou em surpresa, ❝ — O-o que voc—... Por que n—...  Voc— ❞, os orbes azuis, agora tão grandes quanto os de um cervo assutado, se desviaram para trás, em direção do quarto dele, num movimento inconsciente, antes de retornarem para os verdes do sueco. ❝ — O que-que você faz aqui?? ❞. Yeah, nice going, Kiara....
Tumblr media
5 notes · View notes
littlewinko · 7 years ago
Text
A crazy...
    Luhan batia os pés irritado, queria a todo custo sair de casa   - Não Luhan, eu e sua mãe temos uma viagem de emergência e você vai ficar com o Sehun e ponto final, você sabe que eu não ligo que saia para as suas festas mas hoje é importante. - Seu pai falou com calma, não iria adiantar em nada discutir por isso saiu bufando da sala sem ao menos se despedir dos pais.    Luhan estava quase surtando, não ia a nenhuma festa da faculdade fazia um mês por conta das férias e consequentemente estava sem sexo pelo mesmo período. Estava subindo pelas paredes e quando finalmente seu amigo resolveu dar uma festa seus pais precisavam viajar a trabalho.  "Ah Sehunnie você vai me pagar, eu já não sou flor que se cheire quando estou bem comido o que dirá em abstinência" pensava enquanto subia as escadas para ir até o quarto do irmão, e além de atrapalhar sua noite ainda tinha que o colocar para dormir. Entrou no quarto e bateu a porta com tudo mas se acalmou quando sentou na cama, não podia descontar no irmão ele só tinha treze anos e não podia ficar sozinho.   Esperou por uns quinze minutos até começar a se irritar de novo.    "Deve ser um punheteiro, pivete" pensou balançando os pés com raiva.    - Sehun se você não sair desse banheiro agora eu juro que vou cortar essa minhoca que você chama pinto e nunca mais vai bater punheta na sua vida. - Gritou irritado, mas não demorou mais do que dois minutos para o irmão sair enrolado na toalha e com uma bela ereção escondida por trás dela.    - E-eu não estava b-batendo pu-pu-punheta. - Gaguejou envergonhado tentando esconder o volume a todo custo. Luhan percebeu que o que pensou era verdade, menos na parte de chamar de "minhoca", Sehun era incrivelmente bem dotado para sua idade. - Hyung para de olhar. -Murmurou corado mas Luhan não deu a mínima.    - Sehunnie me deixe ver? - Pediu o mais velho em relação ao membro do irmão.    - N-não se p-pede esse tipo de coisa, hyung. - Andou até o outro lado da cama tentando pegar o pijama, mas ao passar perto do irmão só sentiu o tecido úmido sair de seu corpo, ficando completamente nu e por instinto levou a mão até a intimidade, tentando esconder.    - Tira a mão daí, o que você tem eu também tenho. Só quero ver o andamento do seu crescimento. - Até enganaria se não tivesse com um sorriso nada casto olhando para a virilha que começava a ter pelos.    - Aí é que está, é o que eu tenho que você gosta. - Falou como se fosse óbvio, toda família sabia que Luhan era gay e promíscuo as vezes, um viciado em sexo que não passava um dia sem pelo menos chupar alguém da faculdade.    - Eu não gosto de minhoquinha, mas se você não me mostrar eu vou fazer ele crescer na minha boca. - Só de ouvir isso a ereção de Sehun ganhou vida outra vez, Luhan percebeu e sorriu enquanto andava de modo felino até o irmão, que andava cada vez mais para trás, tentando sem vontade alguma de fugir.   Assim que não havia mais espaço entre suas costas e a parede, Luhan levou a mão até o membro do irmão tocando a glande que fugia por entre os dedos e escondia de modo precário. Sehun arfou dolorosamente, ser tocado por outro era completamente diferente para si   - Lu... n-não faz i-i-isso hmm.... - Gaguejou, fechando os olhos com força. Luhan tirou as mãos do menor da frente e conseguiu tocar diretamente todo o falo, estava realmente certo, Sehun era grande e grosso e poderia até dizer que muito maior do que seus atuais "amigos".    Começou uma lenta masturbação, sorrindo em seu modo mais pervertido ao ouvir os gemidos falhos do irmão, aquela voz de criança entrando na adolescência que alternava entre fina e grossa nunca lhe pareceu tão excitante, Luhan já estava enlouquecendo só de imaginar como seria o jeito de Sehun pegar alguém se tivesse mais idade.    - Está gostoso Sehunnie? - Perguntou bem próximo a audição do irmão, levando a língua até o lóbulo dele, chupando e lambendo enquanto esperava resposta.    - Ahhh... m-muito... - Murmurou completamente aéreo, estava louco com a mão lhe tocando tão bem, com tanta experiência e a língua que provocava seu lóbulo só fazia tudo ficar branco em sua mente.  - Tem uma coisa muito mais gostosa do que isso sabia? Minha língua sabe fazer cada coisa Sehunnie. - Usou a voz mais arrastada possível, masturbando mais rapidamente do que antes, enquanto descia a língua pelo pescoço branquinho e livre de marcas do irmão. Chegou a língua até o mamilo esquerdo, sorrindo ao vê-lo eriçado e rijo. Passou a ponta da língua ali, sendo logo agraciado com um gemido mais alto e como um passe livre, começou a sugar.    Sehun não tinha ideia de como reagir a cada toque, seu corpo todo tremia, gemidos escapavam sem sua permissão, e sentia cada pelo se arrepiar com a língua que acariciava seu mamilo. Por impulso levou a mão até a cabeça do irmão e empurrou contra seu peito, Luhan entendeu de primeira o que era mas não fez, começou a descer pelo abdômen magro e lisinho, mordiscando a pele vez ou outra até chegar a virilha.    Aquele membro pulsante tão próximo ao rosto de Luhan fez o próprio pulsar dentro da cueca, só de imaginar o gosto do pré gozo que saia da glande.    Afastou a mão do membro rijo do irmão e levou os lábios até a glande, passando a língua de leve somente na fenda, se deliciando com o gosto dele e também com o gemido sôfrego que chegou aos seus ouvidos. Levantou o olhar para fitar as reações do menor enquanto engolia lentamente todo o falo, Sehun se contorcia todo, revirava os olhos e descontava todo o prazer que sentia na parede atrás de si, arranhando com força.    Luhan chupava, lambia, mordiscava tudo em um ritmo lento e torturante, não queria que a brincadeira acabasse logo em um boquete ainda mais sabendo que Sehun era virgem, se fosse rápido provavelmente iria acabar com um monte de sêmen no rosto e um estresse bem maior depois.    Afastou os lábios do falo e levou até os testículos, passando a língua neles com vontade e as vezes até ousava descer mais a língua, quase chegando a entrada do menor, mas aquele não era seu ponto, Luhan nunca iria ser ativo de Sehun sabendo o quanto o mesmo é tão abençoado no quesito de tamanho.    - Luhaaan... ahhh vai r-rápido... p-por favor a-ahhhh... - Pediu sem saber se iria ser ouvido ou não e Luhan não deu a mínima, só se levantou e ficou com o rosto próximo ao do irmão.    - Me pega gostoso e eu faço o que você quiser. - Sussurrou com a voz trêmula e arrastada, entregando o quanto estava excitado. Sehun tirou coragem não sabe de onde e levou as mãos até as nádegas de Luhan, apertando com força e ouviu o primeiro gemido da vida além do próprio, era manhoso e arrastado   - Sehunnie... - Foi baixinho mas o suficiente para provocar um lado em Sehun que ele não imaginava ter. Inverteu as posições empurrando Luhan contra a parede usando o próprio corpo para isso, e no contato seu membro completamente ereto roçava com força entre as coxas de Luhan, a pouca altura o ajudava nisso. Luhan estava pasmo com a força que os dedos apertavam suas nádegas, chegava a arder e era exatamente assim que gostava, tanto que não se contentava em gemer, gritava e passava as mãos pelo corpo gostoso de Sehun. Sentir o falo contra suas coxas era uma perdição para si, ele ondulava o quadril contra suas pernas e queria estar completamente despido para sentir aquilo em sua própria pele. Cansado da brincadeira, Sehun puxou Luhan pelos cabelos de forma bruta, não sabia como tinha coragem daquilo e simplesmente fez, jogando seu irmão sem cerimônia alguma na cama. Se ajoelhou entre as pernas do mais velho e levou as mãos até sua camiseta, puxando com a ajuda de Luhan. Praticamente babou ao ver o corpo branco e magro, porém não tanto quanto o seu, Luhan era tão gostoso. Abaixou o dorso para colocar os lábios nos mamilos, tinha gostado da sensação causada em si quando Luhan tinha feito e iria fazer exatamente igual, só que com mais força. Passou a língua com sutileza no mamilo esquerdo para logo deixar uma mordida e puxar o bico com força, Luhan soltou um grito de excitação, adorava sentir dor na hora do sexo e mesmo que Sehun fosse inexperiente tinha uma boa percepção e já ouviu todas as conversas dos amigos de Luhan quando iam em sua casa. Provocou o mamilo por um longo tempo até que estivesse avermelhado e quase inchado de tantas mordidas. Luhan estava ofegante e gemia sem se preocupar com a imagem que passaria ao irmão, os dentes que judiavam de seu mamilo pareciam bem mais experientes que no começo, mas para seu azar, Sehun parou com o que fazia e levou as mãos até o cos da calça de Luhan, ameaçando tirar mas não fazia somente para ouvir o desespero dos gemidos do irmão mais velho. Luhan era uma delícia gemendo. Com a língua entre os lábios, Sehun soltou os botões e o zíper, fazendo tudo sem pressa alguma e tudo isso só aumentava o desespero de Luhan em sentir todo o membro do irmão dento de si e era da demonstrado da única maneira que seu corpo conseguia, gemendo para que fosse mais rápido e, claro, sendo ignorado. Depois de descer o tecido completamente desnecessário do irmão, Sehun se abaixou novamente até chegar com os lábios próximos ao abdômen, Luhan arfou em ansiedade imaginando o que aconteceria, sendo completamente enganado outra vez já que Sehun simplesmente mordeu seu abdômen e voltou a se levantar com um sorriso de canto. - Fica de quatro, Lu? – Pediu com a voz cheia de malicia, iria fazer algo que sempre teve curiosidade por ouvir falar. Luhan fez o que foi pedido e empinou o máximo possível seu quadril e deitou os ombros sobre o travesseiro, mas também flexionou as pernas, deixando-as abertas para dar a altura de Sehun. - Vai me foder agora? – Perguntou e não obteve resposta e sim uma ação, Sehun se abaixou completamente, deixando seu rosto de frente com as nádegas, agora, avermelhadas e tocou a ponta da língua no orifício enrugado, arfando baixo ao ouvir o grito do irmão e observar pelo canto dos olhos os dedos apertando os lençóis com uma força desnecessária em seu ver. Começou a penetrar a língua ali com vontade, movimentado em um vai e vem bem lento e parando as vezes para apertar as coxas fartas, logo voltava e antes de penetrar deixava um beijo leve e estalado. Luhan não sabia onde o irmão tinha aprendido tal coisa, só sabia que aquilo estava o levando ao céu e a única coisa que conseguia fazer era gemer e empurrar seu quadril contra o rosto do irmão, querendo mais contato. Sehun parou o que fazia ao perceber a saliva escorrendo entre as pernas do mais veo, já estava úmido o suficiente. Voltou a se ajoelhar e ficou entre as pernas apertas do irmão, Luhan levantou a cabeça para olhar por cima do ombro o que Sehun faria e passou a língua entre os lábios da forma mais promiscua que conseguia e como consequência, sentiu a glande tocar sua entrada. Luhan não soube ao certo quando sentiu as primeiras estocada, estava tão relaxado que não sentiu dor alguma durante a penetração, só os tremores de extremo prazer ao acolher todo o falo do irmão em seu interior. Já Sehun não sabia se estava morto ou aquela sensação de formigamento em seu baixo ventre e a mente completamente nula eram reações do prazer que sentia. Não queria saber de nada, só de aumentar aos poucos os movimentos, não sabia se seu corpo aguentaria um ritmo mais apressado. Quando se deu por si já estocava com força, sendo bruto enquanto apertava e puxava a cintura de Luhan. Os vizinhos provavelmente estariam ouvindo tudo, Luhan não parava um segundo de praticamente gritar o nome do irmão, e Sehun não parava de meter o mais fundo que conseguia. Desceu seu tronco por cima do mais velho e deixou seus lábios encontrarem com os ombros suados, mordeu ali com força enquanto ia ainda mais fundo, sentindo o gosto que emanava da pele. Para uns aquilo seria nojento, mas para Sehun era mais um motivo para continuar estocando com toda sua força. Não aguentaria muito naquilo, seu membro pulsava e seu corpo todo tremia avisando que iria se desfazer logo, não tinha experiência o suficiente para um sexo de mais de 30 minutos e Luhan também sabia disso, e ao perceber que o irmão chegaria ao orgasmo logo levou sua mão no próprio membro, dando início a uma masturbação no mesmo ritmo que as estocada. Sehun soltou um grito, arrastado e rouco e se desfez em meio as estocadas, seu corpo todo tremeu com aquilo, sua visão se desfocou completamente enquanto ainda se movimentava para prolongar a sensação. Luhan foi logo atrás, soltou um agudo gemido, quase choramingado de tanto tesão que sentiu ao se desfazer.  Soltaram os corpos sobre a cama e Sehun caiu completamente mole enquanto Luhan se abaixava aos poucos. Deitaram lado a lado na cama de solteiro enquanto respiravam profundamente tentando acalmar os batimentos cardíacos e a respiração desregular. - Se contar a alguém eu te mato. – Luhan falou com calma após estabilizar a respiração, sua voz saiu um tanto rouca e falha pelos gritos dados no ato anterior. - Não irei contar se começar a dar pra mim todos os dias. – Respondeu no mesmo timbre, Luhan pensou em xingar o irmão de todos os palavrões possível, mas quem deu início naquilo foi ele próprio e se pensar bem, não seria problema algum satisfazer o irmãozinho mais novo e a si mesmo. Em sua visão não existia pecado ou coisa errada, incesto só seria mais um de seus métodos para acabar com a abstinência. -Abusado, mas eu topo!    
7 notes · View notes
deixamalhar · 7 years ago
Text
Os melhores sambas-enredo da Mangueira (parte 2)
Marco Antonio Antunes Deu a Louca no Barroco - 1990 - Hélio Turco, Jurandir, Alvinho O PRESENTE SAMBA, NA AVALIAÇÃO DESTE CRÍTICO, ESTÁ ENTRE OS MELHORES SAMBAS DE TODOS OS TEMPOS, MAS NÃO POSSO FAZER ESSA AFIRMAÇÃO SEM JUSTIFICAR DETALHADAMENTE. EM PRIMEIRO LUGAR, É UM GRANDE SAMBA CONSIDERANDO-SE QUE SERVIU À MANGUEIRA. TALVEZ EM QUALQUER OUTRA ESCOLA O SAMBA PERDESSE MUITO DE SEU INEGÁVEL CHARME. A PRIMEIRA ESTROFE, POR EXEMPLO, SOARIA EXCÊNTRICA EM UMA ESCOLA SOFISTICADA COMO A BEIJA-FLOR OU EM UMA ESCOLA VANGUARDISTA COMO TERMINOU POR SER A MOCIDADE INDEPENDENTE. AFINAL A PRIMEIRA ESTROFE SERIA, EM OUTRA CIRCUNSTÂNCIA, UM EXEMPLO ACABADO DE PIEGUICE DA LINGUAGEM EM VERSOS COMO ''VIVEU EM VILA RICA A CINDERELA'', A PALAVRA ''CINDERELA'' É UM CLÁSSICO DO DESGASTE PELO USO, IDENTIFICANDO-SE COM O QUE DE MAIS KITSCH A CULTURA POPULAR JÁ PRODUZIU. ''SOL DE PRIMAVERA'', ''BELEZA DE UMA FLOR'' E ''DOCE DELÍRIO'' TAMBÉM NÃO AJUDAM MUITO. TUDO SERIA UM PERFEITO HORROR SE NÃO HOUVESSE UMA JUSTIFICATIVA ESTILÍSTICA TÃO EVIDENTE: ESSA ESCOLHA DE TERMOS É, NUMA ESPÉCIE DE DISCURSO INDIRETO LIVRE, O REFLEXO DO IDIOLETO DE SINHÁ OLÍMPIA, UMA LOUCA QUE VIVEU EM OURO PRETO E É PARADIGMA DE TODOS OS LOUCOS DE RUA QUE PRATICAMENTE TODA CIDADE POSSUI, PELO MENOS UM, E QUE POVOAM O FOLCLORE DE NOSSAS INFÂNCIAS. A DIFERENÇA PARA ESTA SINHÁ OLÍMPIA É QUE ELA ASSIMILOU HISTERICAMENTE O AMBIENTE AO REDOR, ANULOU A LINHA CRONOLÓGICA DO TEMPO E SE DIZIA PARTICIPANTE DE DIVEROS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS, NAQUELE CENÁRIO URBANO ACONTECIDOS! ELA É, MITICAMENTE, A PRÓPRIA VILA RICA ENLOUQUECIDA POR SUA HISTÓRIA. AS DEMAIS ESTROFES, AO CONTRÁRIO DA PRIMEIRA, NÃO PRECISAM DE JUSTIFICATIVA: SÃO PRIMOROSAS. A SEGUNDA LEMBRA OS ARES DA INCONFIDÊNCIA E NÃO SE SABE SE A ''MENTIRA'' É DELA, SINHÁ OLÍMPIA, OU DA OPRESSÃO. A TERCEIRA, PERFEITA POETICAMENTE, PARECE LIBERTAR SINHÁ OLÍMPIA PARA A TRANSCENDÊNCIA DE SUA LOUCURA AO MANDÁ-LA CONTAR ''ESTÓRIAS'' PARA O INFINITO! E NEM FALTOU A SINESTESIA, TÍPICA DOS POEMAS SIMBOLISTAS FOCADOS NA LOUCURA: ''LUZ DE UMA CANÇÃO, BAILANDO NA IMENSIDÃO''! ENCANTADO, O POETA, PERGUNTA À LOUCA, QUEM É ELA AFINAL E A RESPOSTA É: ''SOU AMOR, SOU ESPERANÇA, SOU MANGUEIRA ATÉ MORRER!''. A PRÓPRIA ESCOLA SE TRASVESTE DA LOUCA, OU A LOUCA, DE ESCOLA. QUE IMPORTA? POUCAS E RARAS VEZES O CARNAVAL CARIOCA TEVE UMA OPORTUNIDADE TÃO COMPLETA DE COMEMORAR A CULTURA POPULAR E OPTAR POR UMA VIA MAIS BRASILEIRA DE REALIZAR O DESFILE. MAS A ENORME BURRICE DA COMISSÃO JULGADORA DA ÉPOCA EMPURROU A ESCOLA PARA A AVENIDA DO COMUM E AFETADO, DANDO-LHE A INJUSTA OITAVA COLOCAÇÃO! INSENSIBILIDADE OU BURRICE MESMO? VALE DESTACAR QUE O ESTANDARTE DE OURO ELEGEU A MANGUEIRA E SEU SAMBA NAQUELE ANO, COM GRANDE, COM ENORME ACERTO. IMPEDINDO QUE O ERRO FRAGOROSO FOSSE ABSOLUTO. A MOCIDADE É UMA GRANDE ESCOLA, MAS ESSE CAMPEONATO DE 1990, COM O INSÍPIDO ''VIRA VIROU, A MOCIDADE CHEGOU'' CHEGA A SER DESONROSO! ESSE É O MAIOR PROBLEMA DA INJUSTIÇA OU DO MAL JULGAMENTO, A HISTÓRIA CONSAGRA O PERDEDOR E REPROVA O VENCEDOR. MAS A MOCIDADE NENHUMA CULPA TERÁ. COMEMOROU O INESPERADO PRÊMIO QUE RECEBEU. O ERRO, FRUTO DO DESPREPARO, DO DESCONHECIMENTO E, MUITO PROVAVELMETE, DO REPÚDIO À PROPRIA BRASILIDADE (TÃO COMUM EM NOSSAS ELITES) É INTEIRAMENTE DO JÚRI OFICIAL. SEM DÚVIDA O PIOR, O MENOS INSPIRADO E O MAIS DESPREPARADO DE TODOS OS TEMPOS. VEJA O EXCELENTE TEXTO EXPLICATIVO SOBRE SINHÁ OLÍMPIA PUBLICADO NO SITE DA POUSADA SINHÁ OLÍMPIA EM OURO PRETO: Até o início da década de 70, Sinhá Olímpia ainda podia ser vista pelas ruas de Ouro Preto, com seu cajado majestoso, seu chapéu florido, seu vestido de fitas e muitas histórias na cabeça. As pessoas chegavam, tiravam uma foto, ouviam um caso, deixavam uma moeda. E levavam muito da vida dessa senhora, considerada uma das maiores lendas da cidade. Uma lembrança viva, ao lado de tantos monumentos históricos. O compositor Vinícius de Moraes disse certa vez que um papo com Dona Olímpia valia uma viagem à Minas. A menina rica, neta do Marquês de Paraná, nasceu em 1888 e aos 40 anos transformou as ruas em seu espaço de vida. Dizem que por uma frustração amorosa, passou a fazer parte de um mundo lúdico, cheio de imaginações. A ''Linda Morena'' - como era chamada na juventude - rompeu barreiras, foi excluída, discriminada. Foi considerada pela cantora Rita Lee como a primeira hippie do Brasil. E levando alegria, transmitindo uma paz em conflito com seus delírios, misturava dados históricos de várias épocas e criava histórias interessantes na mente dos turistas, numa linguagem que demonstrava cultura aliada a fantasia. Sinhá Olímpia vive em verso de Carlos Drummond de Andrade, em música de Milton Nascimento, em samba-enredo da Mangueira, em peça de teatro de Guiomar de Gramont. Vive na escola de samba de Ouro Preto. Vive em cartão postal. Sinhá Olímpia ainda vive, imortalizada na lembrança de todos os que tiveram o prazer de conhecer a boa alma que passou pela vida e cumpriu sua missão. ''Lá vai Ouro Preto embora, todos bebem e ninguém chora...'' Sinhá Olímpia. As Três Rendeiras do Universo - 1991 - Hélio Turco, Alvinho, Jurandir da Mangueira ESTE SAMBA FOI DESTACADO EXCLUSIVAMENTE PELA BELEZA DA MELODIA, POIS A LETRA É SOFRÍVEL, SEM DÚVIDA A PIOR DO REPERTÓRIO DA ESTAÇÃO PRIMEIRA. E TINHA TUDO PARA SER UMA BELEZA JÁ QUE O ENREDO É DOS MAIS IMAGINATIVOS E BELOS, MAS UMA IMPRESSIONANTE COLEÇÃO DE CLICHÊS ENFEIAM A COMPOSIÇÃO A PONTO DE CAUSAR IRRITAÇÃO EM OUVIDOS MAIS EDUCADOS POETICAMENTE. UMA PENA JÁ QUE A MELODIA DO SAMBA, SEU ANDAMENTO E RITMO SÃO IMPECÁVEIS. QUASE JUSTIFICA O DÉCIMO-SEGUNDO LUGAR (ÚLTIMO DAS QUE NÃO DESCERAM) OBTIDO PELA ESCOLA NESSE ANO. O Século do Samba - 1999 - Adalberto, Jocelino, Jerônimo TODA GRANDE ESCOLA TEM CAMPEONATOS INESPERADOS E DERROTAS INACREDITÁVEIS: A DERROTA INACREDITÁVEL DA MANGUEIRA VEIO COM ''DEU A LOUCA NO BARROCO'' E A VITÓRIA INESPERADA EM ''CHICO BUARQUE DA MANGUEIRA''. DEPOIS DESSA SURPRESA, UMA MANGUEIRA MONUMENTAL ADENTROU A PASSARELA DA MARQUÊS DE SAPUCAÍ COM UM DESFILE INESQUECÍVEL E CONSAGRADOR. SE NUNCA A MANGUEIRA TIVESSE FEITO UM ÚNICO GRANDE DESFILE ANTERIORMENTE, DEPOIS DESTE, TERÍAMOS SEMPRE QUE REVERENCIAR AQUELA ESCOLA VERDE E ROSA QUE APARECEU UM DIA NO SAMBÓDROMO COM ''AQUELE DEFILE'', AQUELE EM QUE DANÇARINOS-ATORES, COMANDADOS POR UM GENIAL DANÇARINO CHAMADO CARLINHOS DE JESUS, PENSAVAM ESTAR FANTASIADOS DOS GRANDES NOMES DO SAMBA E, NA VERDADE, FORAM, SEM QUE O SOUBESSEM SUBSTITUÍDOS PELOS PRÓPRIOS HOMENAGEADOS, EM UMA COMISSÃO DE FRENTE QUE VAI DANÇAR ETERNAMENTE NA HISTÓRIA DO CARNAVAL COMO O MAIOR FEITO JÁ REALIZADO NESSE QUESITO. OS MÉRITOS DA CAMPEÃ, IMPERATRIZ, NAQUELE ANO SÃO INQUESTIONÁVEIS, MAS QUE AZAR TER MÉRITOS PARA VENCER UM DESFILE COMO O QUE A MANGUEIRA FEZ NAQUELE ANO! A HISTÓRIA VAI REGISTRAR PARA SEMPRE QUE UM JÚRI MALUCO DEIXOU EM SÉTIMO LUGAR A ESCOLA QUE FEZ ''AQUELE DESFILE'', AQUELE EM QUE TODO O SAMBA VEIO PARA A ESTAÇÃO PRIMEIRA. TEÇO NÃO COMO CRÍTICO ESSAS CONSIDERAÇOES, MAS COMO PÚBLICO DESSA FESTA EXTRAORDINÁRIA QUE É O CARNAVAL. CERTOS DESFILES NÃO PODEM PASSAR EM BRANCAS NUVENS SÓ PORQUE UM JÚRI TECNICAMENTE CHEGOU A UM VEREDITO ABSURDO, AINDA QUE NA PONTA DA CANETA, JUSTO! É QUE NÃO SE TRATA SÓ DISSO. ("É UM POUCO MAIS QUE OS OLHOS NÃO CONSEGUEM PERCEBER E AS MÃOS RECUSAM TOCAR...") UM DESFILE TEM QUE SER ALGO MAIOR. TEM QUE EMOCIONAR! TEM QUE FAZER DELIRAR.COMO ESTE DA MANGUEIRA E O RATOS E URUBUS DA BEIJA-FLOR, APENAS PARA CITAR DOIS! UMA BOA SOLUÇÃO PARA ISSO SERIA DOTAR OS JURADOS DE UMA POSSIBILIDADE NOVA, QUAL SEJA, ALGO COMO UM VOTO DE INCONTIDA EMOÇÃO, OU OUTRO NOME QUE SE QUEIRA DAR. TENTAREI EXPLICAR-ME: TODOS OS JURADOS E CADA UM DELES PODERIA OU NÃO DAR ESSE VOTO A UMA ESCOLA EM SUA FOLHA DE JULGAMENTO. NÃO SE IMPORTANDO COM CRITÉRIOS TÉCNICOS QUAISQUER. SE 70% DOS JURADOS APONTAREM A MESMA ESCOLA, ELA, INDEPENDENTE DO RESULTADO, SERIA ELEITA CAMPEÃ JUNTO COM A VENCEDORA E DEFILARIA NO SÁBADO COM TODA AS HONRAS. SERIA UMA EMOÇÃO NOVA NO DESFILE E NA APURAÇÃO E UMA SURPRESA FANTÁSTICA PARA O PÚBLICO. CASO COINCIDISSE DE SER A CAMPEÃ A CONTEMPLADA, O NOVO TÍTULO SERIA UMA DUPLA COROA PARA A VENCEDORA. O NÚMERO DE 70% DOS VOTOS TORNARÁ ESSA POSSIBILIDADE RARA E CORRIGIRÁ EXATAMENTE ESSA DISTÂNCIA CONSTRANGEDORA ENTRE O RESULTADO OFICIAL E O RESULTADO DO CORAÇÃO! QUANTO AO SAMBA PRESENTE, ELE, COM LETRA COMPETENTE , USA O ESTILO DA CITAÇÃO DE TRECHOS E AUTORES (RECURSO QUE A MANGUEIRA ADORA) PARA HOMENAGEAR 100 ANOS DE SAMBA! A LETRA É EXCELENTE, MAS A BELEZA DO SAMBA, O QUE O TORNA IMORTAL É MESMO A MELODIA: QUINTA-ESSÊNCIA DO SAMBA EXALTAÇÃO, TEM UM REFRÃO QUE EM TERMOS RÍTMICOS E POÉTICOS É DELIRANTE: ''Sinhô, Ismael, Pixinguinha Cartola, Noel, Candeia... Ecoa no céu, Mangueira Traz todo samba pra Estação Primeira...'' Dom Obá II - Rei dos Esfarrapados, Príncipe do Povo - 2000 - Marcelo D'Aguiã, Bizuca, Gilson Bermini, Valter Veneno ESTE SAMBA, QUE GUARDA CERTA SEMELHANÇA TEMÁTICA COM O ''DEU A LOUCA NO BARROCO'', EM ANO DE TEMA DETERMINADO PELOS 500 ANOS DO BRASIL, REPRESENTA UM VÔO DE ORIGINALIDADE, POIS FOCALIZA A CONDIÇÃO DA RAÇA NEGRA NA PESSOA FOLCLÓRICA DE DOM OBÁ, REI DA RALÉ, PRÍNCIPE DO POVO. UM HOMEM POBRE DAS RUAS DO RIO QUE SE DIZIA REI IORUBÁ E COMO TAL, DIGNAMENTE SE COMPORTAVA, CHEGANDO MESMO A APRESENTAR-SE A DOM PEDRO II COMO SEU IGUAL NO PALÁCIO, A CONVITE DO PRÓPRIO IMPERADOR. DE MONARCA PARA MONARCA, CRITICOU A NOBREZA, OS JORNALISTAS E A CONDUÇÃO DOS NEGÓCIOS DO IMPÉRIO E REIVINDICOU IMEDIATA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA, TORNANDO UMA VISITA QUE DEVERIA SERVIR PARA RISOS DOS CORTESÃOS EM UMA DESAGRADÁVEL EXPERIÊNCIA PARA O IMPERADOR. A DIGNIDADE DO HOMEM QUE TINHA A SUA FRENTE, LOUCO OU NÃO, DIRIMIA AS DÚVIDAS: A CORTE ESTAVA PODRE! A BELEZA DOS VERSOS DEVE-SE, EM GRANDE PARTE, AO FATO DE QUE É O PRÓPRIO DOM OBÁ QUEM NOS CONTA DE SI, COM A NOBREZA DO MONARCA QUE ERA. O PRIMEIRO REFRÃO MOSTRA O CONTRASTE SOCIAL E O SEGUNDO O SINCRETISMO AO CONFUNDIR O SONHO COM REALIDADE E VER NA PRÓPRIA MANGUEIRA A PRINCESA ISABEL COMO A PORTA-BANDEIRA! BELA COMPOSIÇÃO DE MELODIA IRRETOCÁVEL, EMBORA O NOVO MODO DE APRESENTAR O SAMBA NO CD DAS ESCOLAS, POSSA ENGANAR QUANTO À SUA QUALIDADE, POIS ESTOU CERTO QUE ALGUNS EXCESSOS DE ANIMAÇÃO, SE RETIRADOS, PRODUZIRIAM UM MOMENTO DE AINDA MAIS RARA BELEZA DO SAMBA DE ENREDO. Brasil Com Z é Pra Cabra da Peste, Brasil Com S é Nação do Nordeste - 2002 - Amendoim e Lequinho ESTE SAMBA PODIA SE CHAMAR ''AQUARELA DO NORDESTE'', POIS COMO NA OBRA-PRIMA DE ARY BARROSO, NÃO CHAMOU A SI A OBRIGAÇÃO DE CANTAR SISTEMATICAMENTE ESTADO A ESTADO, E DE MODO INTELIGENTE, OS AUTORES CANTAM A REGIÃO EM ESPÍRITO, CITANDO, QUANDO A RELEVÂNCIA JUSTIFICA, PERSONAGENS COMO ''PADIM PADRE CÍÇO'', RITMOS, DANÇAS, EVENTOS. PORÉM, MAIS QUE UM ELOGIO RASTEIRO, O SAMBA CRESCE PARA UM TOM BEM MAIS SOCIAL, LEMBRANDO A SECA, A LUTA DO POVO NORDESTINO, O PRECONCEITO E TERMINA COM UMA PALAVRA DE ORDEM QUE COBRE TODO O BRASIL, AO UTILIZAR A EXPRESSÃO ''PAU DE ARARA'', QUE DESIGNA NO SUDESTE O HOMEM VINDO DO NORDESTE E TAMBÉM , NA ACEPÇÃO DE ''INSTRUMENTO DE TORTURA'', QUE SE CHAMAVA PAU-DE-ARARA E FOI SÍMBOLO DA REPRESSÃO. ''BRASIL, NO CORAÇÃO EU LEVO PAZ, PAU-DE-ARARA NUNCA MAIS!'' O SAMBA É MARAVILHOSO E SERVIU PERFEITAMENTE À ESCOLA NA AVENIDA. UMA PEQUENA OBRA-PRIMA QUE FEZ O CAMPEONATO DA ESTAÇÃO PRIMEIRA, POR UM DÉCIMO DE DIFERENÇA PARA A BEIJA-FLOR, MAS POR MILHÕS DE ANOS LUZ DE DISTÂNCIA SE ANALISADO O CAMPEONATO PELA QUALIDADE DOS DOIS SAMBAS DE ENREDO. Os Dez Mandamentos - O Samba da Paz Canta a Saga da Liberdade - 2003 - Marcelo D'Aguia, Bizuca, Clóvis Pê NUM ANO DE POÉTICA FRACA, O DESTAQUE ABSOLUTO É PARA O SAMBA DA CAMPEÃ DE 2002: MANGUEIRA. O SAMBA É UMA OBRA-PRIMA DESDE JÁ INCORPORADA AO REPERTÓRIO DOS SAMBAS ETERNOS. NA AVENIDA FUNCIONOU BRILHANTEMENTE. A MANGUEIRA FEZ UM DESFILE IMORTAL, MESMO LUXUOSA PARA ALÉM DE SUA TRADIÇÃO, POIS FOI UM BRILHO DE EXCELENTE BOM GOSTO! A POÉTICA DO SAMBA É DESLUMBRANTE: UM CLARÃO NO CÉU (DEUS?) ILUMINOU MANGUEIRA PARA FALAR DE UM LIBERTADOR ENVIADO POR DEUS PARA SALVAR CATIVOS DA TIRANIA (UM DRAMA ETERNO!). COM LEVEZA E BOM GOSTO POÉTICO, O SAMBA PASSA A DESCREVER O CENÁRIO DESTE DRAMA: NO EGITO, A TIRANIA TOMA A FORMA DE UM FARAÓ E OS CATIVOS SÃO HEBREUS SONHANDO NA LAMA (LITERALMENTE E METAFORICAMENTE) POR UM LIBERTADOR QUE FLUTUA NAS ÁGUAS (ÁGUAS QUE DEPOIS ABRIRÁ COMO SE FOSSE SENHOR DESSE ELEMENTO E SUA CESTA COMPARA-SE A UMA NOVA ARCA) COMO ESPERANÇA: APENAS UM MENINO A SE SALVAR DA FÚRIA ASSASSINA, MAS UM MENINO QUE CRESCE E UM DIA OUVE O CHAMADO DE SEU DESTINO ABANDONA O LUXO E VAI A DESERTO OUVIR DE DEUS SUA VONTADE (TODO HOMEM PRECISA FAZER O MESMO CAMINHO?) E O VENTO SOPRA A POEIRA E LEVANTA O PÓ DA LAMA PARA LEVÁ-LO AO PRIMEIRO CÉU DA LIBERDADE: A CANAÃ PROMETIDA. GUIADO POR DEUS, ESSE HOMEM EM BUSCA DA FÉ (A SUA MESMA E A DO SEU POVO) DESAFIA O PODER DO FARAÓ, FAZ DO MAR UMA PASSARELA, COMO A MANGUEIRA FEZ DA PASSARELA MAR NA MARQUÊS DE SAPUCAÍ! E O POVO PASSA, MAS TROCA O DEUS DO IMPOSSÍVEL PELO DEUS FÁCIL DO OURO! IMPOTENTE COMO DEUS, MAS PODEROSO EM SEU BRILHO ÓBVIO. ASSIM SE PERDE NO DESERTO AQUELE POVO, MAS A MANGUEIRA INSINUA QUE OUTRO POVO CHEGOU A CANAÃ (O BRASILEIRO) E PODE ENSINAR AO MUNDO O CAMINHO DA ''FELICIDADE'' E ENSINA: "QUEM PLANTAR A PAZ, VAI COLHER AMOR", O AMOR QUE É O PERFEITO MANÁ QUE CALA TODAS AS FOMES! Das Águas do Velho Chico, Nasce Um Rio de Esperança - 2006 - Henrique Gomes, Gilson Bernini, Cosminho O SAMBA ERA ÓTIMO E PROMETIA MUITO. POÉTICO, BEM ARTICULADO, COM UM REFRÃO BOMBÁSTICO O MELHOR DO CARNAVAL: TUDO PARA EMPOLGAR O PÚBLICO! O QUE ACONTECEU? A MANGUEIRA PARECIA TER MANDADO A IMPERATRIZ INTERPRETÁ-LO! MANGUEIRA SEM PAIXÃO NÃO FUNCIONA. A IMPERATRIZ FUNCIONA! MAS ESSA MANGUEIRATRIZ QUE SE VIU NÃO EMPOLGOU! QUE FAZER? LEMBRAR QUE CADA ESCOLA TEM UMA PERSONALIDADE, QUANDO SE NAVEGA CONTRA ELA OS RESULTADOS SÃO SEMPRE PÍFIOS! MANGUEIRA PESADA, NÃO EVOLUI, NÃO EMPOLGA!
1 note · View note
diariodebordodeines · 6 years ago
Photo
Tumblr media
4º Movimento: A MÁGICA DOS OVOS DE PAPEL
 (Elenco sentado ao fundo, Iara arruma as cadeiras para a 4ª imagem: PARES DE OVOS. Não há sonoplastia.  Ao invés disto, Senhorita resmunga a falta de cachê, o excesso de trabalho, etc.)
Tumblr media
Pares de Ovos (Foto: Andrea Flores)
Iara: Temos dez folhas de papel de embrulho...
Senhorita: Só dez?
Iara: Dez mil. Mil no palco e nove mil nos bastidores. Fique à vontade para construir o que quiser!
Senhorita: Eu tenho um livro maravilhoso de Origami. Podemos aprender juntos.
Madame: Meninas! Não precisaremos de tanto esforço. O trabalho com as dobraduras será coordenado por uma especialista.  (Risada de todos; Iara debocha, chamando a produção). O que nos importa é a percepção dos volumes   e as soluções para a cena. No lugar das dobraduras trabalharemos com volumes. Volumes... que tipo de volumes podemos usar para substituir os adereços que vão chegar só no futuro? A mágica dos papéis precisa ser acionada por uma espécie de voo dos objetos. Uma dança. Uma coreografia no ar.
Olinda: (Levanta e pega a primeira cadeira, seguida pelos demais, em jogo de mover as cadeiras que estão no alto, em sentido anti-horário) Chagall! Isso, sempre Chagall!
Madame: Sim, Chagall com uma pitadinha de Matisse.
Iara: Não esqueçam de Tadeusz Kantor e as minhas máquinas. Madame: É isso, Iara! (Levantando-se) tragam as máquinas!
Senhorita: Podemos fotografar (fala de forma bem mastigada, como quem quer convencer que a fotografia é melhor que o desenho) cada detalhe dos movimentos dessa maquinaria, como frames de um filme. Com este material poderíamos produzir projeções, multiplicando os efeitos maquínicos.
Madame: Muito bom, muito bom. Gente, essas bolas de papel são muito interessantes. Fiquei aqui pensando...  Tem algo aí. Talvez as nossas dobraduras mágicas sejam todas na forma... assim, arredondadas. Ou melhor, ovaladas (aqui interrompe sonoplastia das máquinas). Enquanto vocês faziam o jogo, o que eu vejo é um ninho de ovos!
Olinda: “OVO N. 13”...
Madame: Além de um ninho de ovos, nos ovos em pares nós temos uma multidão de olhares. São olhos que nos veem!  São olhos e são ovos.  Acho que nossas dobraduras mágicas serão ovaladas. Isso! Ovos! Guardem essa frase: pisar ovos.
Senhorita: A frase não é “pisar em ovos”?
Madame: no dito popular, sim.  Mas na gramática culta é “pisar ovos”.  Estamos todos de parabéns. (Elenco senta-se ao fundo)
No fim do movimento anterior, Madame pede à senhorita que faça desenho das partituras corporais descobertas por ela enquanto ela jogava as indicações contidas no argumento e depois de resmungar sobre excesso de trabalho, falta de cachê, sobre o fato de que todos ali possuem carro, mas ela, ainda assim, é crucificada por chegar tarde ao ensaio (isso é quase um desabafo pessoal), passa a clamar por fotos, afinal estamos no século XXI e ninguém mais faz desenhos. Neste post trago 13 fotos, uma para cada movimento dramatúrgico, as que eu considero mais marcantes e representativas de cada um deles, que contam a história de Inês no grupo e que mais me tocaram.
Como eu não posso me ver durante as apresentações, não sei se o que estou fazendo atende às minhas expectativas ou não. As fotos são a maneira que eu tenho de analisar a minha performance – mesmo que seja um milésimo de segundo capturado. Então as que eu trago aqui também revelam as partituras construídas por mim que melhor demonstram as partituras corporais pensadas para esse momento. Todas são de Danielle Cascaes, a fotógrafa do grupo, as quais eu venho olhando desde que as recebi, apaixonada.
Tumblr media
Senhorita enlouquecida. (Foto: Danielle Cascaes)
(Leoci joga em cima de Senhorita seu figurino, que o veste apressada)
Madame: Pense melhor sobre isso durante toda a nossa vivência. Nosso desejo é encontrar as melhores soluções cênicas que pudermos sonhar. Um, dois, três... (preparando-se em roda para o MERDA!) (FLORES; LIMA, 2018)
A foto captura toda a empolgação de Inês ao ser aceita no grupo que ela se arriscou a participar. O momento acontece logo após Leoci, que passa o primeiro movimento inteiro encrencando com ela, entregar o uniforme da equipe. Esta fala não está na dramaturgia, mas eu grito “espera aí! Espera! ” e me fez dar muita risada da expressão exagerada que eu faço, mas também me deixa muito feliz porque consigo sentir energia nessa partitura.
Tumblr media
O primeiro flerte. (Foto: Danielle Cascaes)
Madame: Impressionante como nosso “filme” começou bem!
Senhorita: (com um sorriso aberto) devo confessar que me antecipei ao dizer que o argumento é cinematográfico. (FLORES; LIMA, 2018)
Essa mostra o tom de flerte que eu quis dar à fala. Enquanto a rubrica diz “com um sorriso aberto”, é como se Inês estivesse jogando um charme para Madame. Vejam, pela expressão de Zê, que ela retribui ao flerte, dando o primeiro sinal da relação dúbia (romântica ou filial?) que elas estabelecem na dramaturgia. E, claro, como Inês não perde a oportunidade de soltar uma fala culta e cheia de informações, tem um quê de prepotência.
Tumblr media
Do luto do marido vivo, ou morto! (Foto: Danielle Cascaes)
Madame: Uma mulher totalmente sozinha no mundo e que agora tenta decifrar um enigma. Ela procura com os olhos por todos os lados, quer pistas, mas não encontra nada. Nada além da pilha de papéis onde está deitada.  Quem sabe ali, ela pensa, e começa a revirar todos os papéis.  Começa a cavar a pilha de papéis.  Amassa, rasga, lança, dobra e redobra.  Há uma histeria em seu corpo, em seus movimentos motores (Senhorita segue jogando-se entre as cadeiras).
Senhorita: Ai, meu Deus, eles estão se rasgando todos. Não consigo fazer com cuidado.
Madame: Não faça com cuidado. Vai ficar falso. Faça de verdade.
Senhorita: De verdade? Mas a verdade no palco é relativa (Madame senta-se, resmungando).
Senhorita: (Sentada no chão, ao centro) não precisamos fazer de verdade. Poderíamos jogar os papéis para o alto, em movimentos leves, mas o corpo afundado, pesando frente ao olhar do espectador. Assim teremos uma solução ficcional, poética para o sofrimento dessa mulher, que mais que uma, representa muitas, todas as que são atingidas pela dor da perda, do luto de marido vivo ou morto (Cai no chão como morta). (FLORES; LIMA, 2018)
Essa foto mostra toda a “canastrice” que construí para o trecho em destaque da dramaturgia. Comecei a construir cheio de paixão, desespero, histeria, mas Wlad pediu que eu jogasse com o lado canastrão que a cena permite. A mão na testa enquanto finjo cair de morta é o ápice dessa partitura, concluindo uma fala de Inês em que ela tenta, mais uma vez, conquistar o grupo. É outra imagem que me faz sorrir ao perceber que consigo transmitir a energia da personagem para o corpo.
Tumblr media
Os delírios de Madame. (Foto: Danielle Cascaes)
Madame: Muito bom, muito bom. Gente, essas bolas de papel são muito interessantes. Fiquei aqui pensando...  Tem algo aí. Talvez as nossas dobraduras mágicas sejam todas na forma... assim, arredondadas. Ou melhor, ovaladas (aqui interrompe sonoplastia das máquinas). Enquanto vocês faziam o jogo, o que eu vejo é um ninho de ovos!
Olinda: “OVO N. 13”...
Madame: Além de um ninho de ovos, nos ovos em pares nós temos uma multidão de olhares. São olhos que nos veem!  São olhos e são ovos.  Acho que nossas dobraduras mágicas serão ovaladas. Isso! Ovos! Guardem essa frase: pisar ovos. (FLORES; LIMA, 2018)
Madame tem seus momentos de delírio enquanto cria e Inês ainda não está acostumada. Nesse momento eu construo uma partitura vacilante ao mesmo tempo em que me mostro assustada com a maneira enérgica com que ela fala da criação. Escolhi essa foto porque gosto do jeito com que a confusão e o espanto parecem espontâneos.
Tumblr media
O susto da senhorita. (Foto: Danielle Cascaes)
Madame: Então você está trocando os desenhos e diagramas por fotografia?
Senhorita: Por que? Acha que não é certo? Posso pegar meu caderno na mochila agora mesmo.
Madame:  não, não.  Só quero que você perceba que há cenas que ficarão mais claramente registrada ora com desenho, ora com diagramas, ora com a fotografia.  Precisamos pensar bem sobre isso e decidir para o caderno de encenação. Vá lá, tire suas fotos.
Senhorita: Meninos, continuem (feliz da vida)! (Repetir a cena do “Quanto é? ”). (FLORES; LIMA, 2018)
Essa cena foi difícil de construir. Precisei construir um buraco a cada final de pergunta na primeira parte da fala, além de desespero e arrependimento por ter feito algo que pudesse ter contrariado às vontades de Madame. O quinto movimento é um dos mais longos e tem muitos momentos e fotos lindas, mas escolhi essa porque mostra justamente o terror que ela sente no momento em que Madame explica que tudo bem ela trocar os desenhos por fotos.
Tumblr media
Senhorita tem uma queda por Madame. (Foto: Danielle Cascaes.)
Madame: Algo acontece. Este lugar, nossa loja, está cada dia mais encantadora.
Senhorita: Sei que me apresso a dizer, mas esse espetáculo vai ficar lindo!
Madame: Não diga isso, dizem que dá azar. Diga com toda a certeza que eles, os espectadores, vão odiar.
Senhorita: Com toda certeza. Eles vão odiar!
Iara: Essa cultura teatral às avessas – merda, quebre a perna, eles vão odiar.... – Essa cultura ainda me incomoda demais. Por que não falar o que se quer de verdade?
Madame: Ora porquê?! Os sátiros estão por todo lugar, onde quer que ensaiemos. Você deseja uma coisa, eles fazem acontecer exatamente o oposto. Então já que os sátiros estão nos ouvindo: quero que os espectadores achem o espetáculo uma bosta.
Outro movimento cheio de momentos incríveis, mas essa imagem é a captura do segundo flerte entre as duas. Madame dança com senhorita logo após ela e Leoci representarem a mulher da loja e o marido que morreu, e ela aproveita a dança para “tirar uma casquinha”, toda feliz pela proximidade. Gosto dessa foto porque mostra tanto a paixão de Madame pela criação da cena quanto o encanto que construí para Inês ao observar a genialidade da mulher com quem trabalha.          
Tumblr media
Mas você acha melhor usarmos esse truque ao invés de quebrarmos mesmo as garrafas? (Foto: Danielle Cascaes)
Iara: Sei... (Para Senhorita). Você não conhece o truque da moeda no copo? Todo mundo adorava fazer. Sempre enganava os garçons, que não podiam imaginar a desgraceira de ter que juntar cacos de vidro no meio do bar. O truque da moeda provoca o som de uma garrafa quebrando. Os garçons sempre corriam e a gente caía na gargalhada.
(Sonoplastia do experimento).
Senhorita: Mas você acha melhor usarmos esse truque ao invés de quebrarmos mesmo as garrafas?
No primeiro momento, criei um diálogo interessado, curioso, participativo com Iara. Wlad pediu que eu modificasse o tom para um certo desprezo pela a ideia dela, coisa que Inês acharia antiquada, afinal, truque da moeda no copo? Inês teria uma ideia melhor para essa solução. Acho que essa é uma das melhores expressões que construí para a personagem, um olhar cheio de sarcasmo e prepotência, esse olhar por cima dos óculos realça essa atitude, eu adoro.
Tumblr media
Não mexe com meu caderno de encenação! (Foto: Danielle Cascaes)
Senhorita: (olha no Caderno de Encenação). Alguém tenta ajudar a mulher. Aqui diz que pode ser o morto; o marido que morreu e volta para alertá-la do eminente perigo.
Ele volta porque pode voltar; é de outra humanidade. Nós já sabemos disso e os espectadores também – A cidade intenta linchá-la. É isso!
Madame: Estou pensado muito em você, ou melhor, em como aproveitar sua colaboração tão presente na concepção de nossas cenas. Você já observou que vem trabalhando, além de tantas coisas, com o papel da mulher da loja?
Senhorita: Hum...
Madame: Pensei cá, com os meus botões: será que estamos procedendo de forma criativa? Precisamos “amarrar” tanto assim o papel? (Senhorita começa a estranhar). Determinar tudo o que fará a atriz? Não será você a interpretar o papel, nem eu (Senhorita percebe que o papel não é seu). Por que, precisamos determinar tudo, tão minuciosamente? Eu li um texto ontem, no qual o autor escreveu algo interessante, que me deixou intrigada, ao ponto de me fazer cair da cama. Ele diz: “o diretor é alguém que ensina aos outros algo que ele mesmo não sabe fazer”. Pensei que... precisamos tomar cuidado com esse Caderno de Encenação. Nele não podemos querer grafar tudo sobre algo que ainda não aconteceu. Só o processo, como experiência, poderá revelar quem são essas personagens; o que pode essa história agenciar no mundo? Que mundo é esse, inventado na fabulação? Estou tão cheia de dúvidas, que duvido da necessidade, na arte, de cadernos dessa natureza.
Outra cena que foi muito complicada de construir e essa é uma das expressões que tive que construir para ela. São partituras de reação e eu estou no centro da cena, então boa parte das atenções estão voltadas para mim, tornando meu trabalho mais delicado ainda.O que torna essa foto especial é a maneira com que meu corpo está tencionado: o rosto baixo, expressão fechada, mãos protegendo o corpo. Em meu diário de bordo confeccionado para o PIBIC, descrevo o dia em que essa cena foi criada e o transcrevo aqui, na íntegra.
O diálogo entre Inês e madame me fez tentar encontrar muitas nuances, intenções que variavam a cada frase. Enquanto Inês construía a cena, confiante, madame dispara todas as suas questões de dúvidas em relação ao processo em cima dela e eu precisei passar de:
Confiança > alegria > confusão > incredulidade > desespero > indignação.
Até conseguir montar essa partitura de um jeito que fosse aprovado pela direção, passamos a cena 4 vezes. Tive que modificar a postura, o jeito que as mãos ficaram colocadas ao redor do corpo, o encolher de ombros a cada frase proferidas por Zê. Em silêncio, eu penso: “essa mulher tá louca, ela disse que queria esse caderno de encenação, sua doida, não tô acreditando...”, o que me ajudou a transpassar essas questões para o corpo. Depois de tudo isso, veio a indignação pelo fato de a madame supor coisas que não condiziam com as ideias da minha personagem. (OLIVIER, p. 17)
Tumblr media
A revoada dos pássaros arco-íris na FAV. (Foto: Danielle Cascaes)
Olinda: Meninas, vocês já entenderam que é a cena da chegada dos pássaros na cidade. Eles chegam, sobrevoam, mas não pousam. Precisamos impactar o público, para que ele sinta os pássaros sobre as cabeças. Como poderíamos conseguir esse envolvimento psicofísico por parte dos espectadores, fazendo-os participarem na cena? Vocês serão os pássaros (para o público). Vamos imaginar juntos, todos juntos. Cada espectador tem em mãos um par de leques. É nessa hora, que abrimos o espetáculo para os espectadores. Todos juntos, todos nós, com os leques em punho, faremos uma ventania. Somos nós os pássaros da árvore das onças. Estamos no Quatipuru. Somos um bando em um grande sobrevoo. Voem, voem, voem! (Elenco desce das cadeiras. Todos voam juntos pela cena).
Alegria é o que descreve esse movimento. É o mais espontâneo da leitura, quando o grupo interage com o público e todos somos parte da revoada dos pássaros. Essa é a foto em que eu mais consigo perceber a alegria e empolgação que contagia a todos nós. Em sua monografia, Dani discorre sobre o efeito das fotos no espectador fotográfico.
Um fenômeno peculiar da cena da revoada dos pássaros, é como todas as pessoas envolvidas parecem sorrir descontroladamente. Nunca entendi muito bem o que acontece. Todas as pessoas, atores e tateantes, estampam sorrisos, por vezes largos, por vezes pequenos e tímidos, mas eles sempre estão lá. Dos vários comentários coletados, todos foram sobre o que o espectador fotográfico sentiu ao observar a foto: "Transmite alegria; ficou lindo todo mundo sorrindo e feliz, até aqueles que não dá para ver o rosto, dá para sentir a alegria (...)” (CASCAES, p. 70)
Tumblr media
“Isso não me parece verossímel” (Foto: Danielle Casces)
Senhorita: Há uma cena muito parecida com essa, que vamos trabalhar agora: a cidade tentando invadir a loja, lembra? Resolvemos, ou melhor, fizemos sugestões no caderno de encenação de que uma simples batida na porta de ferro do teatro poderia ser suficiente para dar a sensação de ameaça.(FLORES, LIMA; p 18)
Eu consigo me ouvir sussurrando nessa foto. Inês tem cara de quem está contando um segredo para outra pessoa e é isso que me encanta. Nesse momento, mesmo estando sussurrando, meu corpo cresce porque eu ainda preciso ser ouvida por um monte de gente em espaços que geralmente são muito abertos. Essa cena é uma das que eu mais sinto dificuldade em relação à projeção de voz justamente por conta desse contraponto entre a impressão de sussurro e a força da voz.
Tumblr media
“Virando ao contrário, são ninhos!” (Foto: Danielle Cascaes)
Senhorita: (Levanta-se e começa a virar as cadeiras com assentos para dentro). Adoro saber que o teatro é um dom coletivo; adoro a palavra coletividade. Que tal todas me ajudarem com a preparação dos ninhos dos pássaros? Afinal, esse é o espírito da cena que trabalharemos agora. Segundo o meu diário de trabalho, a mulher da loja recebe a visita de quatro jovens. Seriam eles a ajudá-la na preparação dos ninhos. (Senta no chão e espalha os papéis). Vamos lá, juntas a gente acaba rapidinho.
(Todas se sentam no chão, pegando os papéis).
Madame: (examinando os ninhos já feitos) Gostei da sua solução para os ninhos: o chapéu de papel; chapéu de soldadinhos! Muito inspiradores para esses dias... (colocando o chapéu na cabeça).
Senhorita: Virando ao contrário, temos os ninhos! Serão como saquinhos de ovos pendurados na cena. (FLORES, LIMA; p 21)
Mais uma cena em que Inês apresenta outra de suas geniais criações ao grupo. Esse é o momento exato de sua explicação, e eu dou um tom de muita empolgação à fala, além da felicidade de receber mais um elogio da tão querida Madame, duas expressões nítidas nessa foto. Em quase todas as vezes que fizemos essa cena, eu precisei consertar os ganchos que construí na hora e colei nos chapéus porque logo em seguida eu os penduro na árvore no momento em que a mulher chega à árvore das onças.
Tumblr media
“Ao descer, a mulher sente as mãos do marido apoiando a sua descida.” (Foto: Danielle Cascaes)
Olinda: (...) Espalhem-se mais, pelos lados... (Foto) por cima... (Foto) por baixo... (Foto) no entre... (Foto) enquanto vê a árvore das onças se transformar, a mulher percebe a presença de outro alguém. Alguém que ela conhece bem, que a amou muito, e que ela ama e sente falta. Por favor, Zê, pode ficar no lugar do marido-criador-dos-sons?
Madame: Sim claro. Primeiro vou tirar uma self, então! (Se posiciona ao lado de Senhorita, para que ela alcance suas mãos, depois deixa que Leoci assuma).
Olinda: Ao descer, a mulher sente as mãos do marido, apoiando a sua descida. (As mãos de Leoci, em cima, e de Senhorita, em baixo, parecem se tocar). Repetindo.... Ao descer, a mulher sente as mãos do marido apoiando a sua descida. Há como um encontro entre os dois. Lindo, já ficou lindo demais! Penso que os atores irão gostar demais desse momento. É ao mesmo tempo misterioso e revelador. Obrigada a todos (Leoci desce da cadeira). (FLORES, LIMA; p 23)
Outro momento em que senhorita assume o papel de atriz e tenta impressionar Madame fazendo a mulher da loja. Ela sente a presença do marido e eu construo essa partitura como se Inês estivesse dando tudo de si, pois o argumento já está chegando ao final e é a última oportunidade que ela tem de conseguir o papel. Logo em seguida, quando Olinda fala “os atores vão gostar desse momento”, Wlad pediu que eu reagisse a essa informação com grande decepção eu desmonto toda a felicidade e organicidade do rosto e olho para Leoci, como quem diz “poxa, me esforço tanto e ela não vai me dar o papel?”
Tumblr media
“Elas são toda a vida da cena” (Foto: Danielle Cascaes)
Será que de fato conseguimos dimensionar até onde vai nossa humanidade? Nós, humanos, acreditamos sermos donos de uma racionalidade tão avançada, capaz de nomear e classificar sozinha tudo o que existe no mundo. Daí vem essa insistência em acreditar que toda a natureza pode ser dividida entre nós e eles. Nós, humanos. Eles, bicho, planta, máquina. Nós convivemos com eles, os destruímos, os protegemos, os criamos. E tudo tem seu lugar inabalável, cada coisa no lugar que nosso olhar dispõe. De repente, algo parece tão vivo, tão pulsante, que temos a sensação de que nossa perspectiva de mundo é incapaz de sequer ver tudo o que existe, quanto mais ter certeza sobre a natureza de tudo o que se move e está em relação. Parem para notar esse algo que passa entre nós vez em quando, diante de outros seres e coisas não-humanas. De coadjuvantes na cena, de um “eles” a quem olhamos, não é difícil sentir que eles é que parecem nos olhar. De repente, temos uma pequena amostra da imensidão que é a vida. Tudo aqui está vivo e segue o curso de sua própria maneira de ver o mundo e também a nós. Sua peculiar existência, não a que lhe julgamos possível de impor. O que sabemos, ou achamos que sabemos, sobre nossa onipotente importância e presença no mundo, na cena, cai por terra diante da vida e da sabedoria que sentimos emanar de todas as existências com as quais estamos em relação. O olhar delas nos oferece outra natureza. Vivemos em um mundo de relações com tudo o que existe; nossa perspectiva de vida não é a única. Nesta cena, olhamos e vemos as máquinas, movendo-se. No palco, elas nos olham. E em uma espécie de experiência xamânica, somos capazes de experimentar outro ponto de vista: elas são árvores animadas, elas são toda a vida da cena. A vida nos cala e preenche tudo. Nós encontramos nosso lugar nessa relação. Nos quietamos como quem abandona seu trono de humanos universais. Somos apenas parte de algo belo que não estamos acostumados a ver. A vida se desenrola com seus ciclos. Somos maquinações, somos simplesmente coisa viva, espectadores que testemunham o nascer, estar e voar de pássaros, presentes entre movimentos e sons a emanar dessa outra existência a nós sempre revelada. Cada tateante sabe agora que não pode controlar sequer sua própria natureza. Como a nossa personagem, que talvez finalmente compreenda a imensidão de mundos, perspectivas e formas de vida em conexão com as quais sempre conviveu, junto ao marido e aos filhos. Ao final da cena, da experiência, retomamos nossa maneira de ver o mundo. Fomos testemunhas de um acontecimento.
(Silêncio breve. Árvore se mantém)
Iara: Ok, equipe, chegamos ao final. Não desmontem! Preciso que os espectadores descubram no final que há uma terceira diretora: eu. Eles não viram, porque nós não vemos os mundos paralelos ao nosso; como no teatro não se vê a contrarregragem.
(Iara dirige a cena de agradecimento ao público, com todos à frente, de mãos dadas)
Iara: Agradecemos a participação de todos e nos vemos na estreia do nosso espetáculo. Bom retorno para todos.
No último movimento da dramaturgia, permanecemos paradas nessa posição durante todo o off construído por Leoci. O transcrevi por inteiro nessa parte porque é importante que quem o leia perceba a sua extensão para entender a construção dele. É cheio de pausas, ruídos, mudanças de velocidade, então leva um tempo que é ligeiramente incômodo para quem assiste, mas principalmente para quem faz. As cadeiras nunca ficam em posições confortáveis em nosso corpo – isso é intencional, provocado por Wlad no início do processo – e, estando no último movimento, eu estou sempre exausta, o que faz o tempo do argumento se prolongar mais ainda. Na apresentação do Campus de Cametá, eu estava em crise de bronquite e foi uma das mais difíceis de fazer. Como eu tenho muitas marcações em cena e tenho muitas falas, no fim do espetáculo meu pulmão chiava, meu corpo doía e eu sentia que se fizesse mais alguma cena, iria desmaiar. 
0 notes
imagines-da-1direction · 8 years ago
Photo
Tumblr media
One shot com Louis - Love’s to blame - Parte 5
Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4
***
Antes que John pudesse responder, um carro estaciona em frente ao nosso, ele era familiar.
- Quem é?- Mamãe pergunta.
- Meu sobrinho, Louis. – Merda, não. Não era possível eu ter tanto azar nessa vida. Como pode?
- Louis? Louis, filho dos Tomlinsons? - Mamãe perguntou e John balançou a cabeça. - Você nunca me contou que era parente deles...
- Não é algo que eu me orgulhe, tirando Louis, todos ali só pensam em dinheiro. - Eu rio sarcástica. Como eu queria me esconder no buraco mais fundo e longe desse lugar. Rick me encara com uma expressão tanto quanto preocupada, típico de irmãos mais velhos, eu apenas lhe dou um sorriso fraco e volto a olhar o cara que descia da Ferrari branca.
- Hey! - Louis acenou olhando para todos, ate chegar em mim. Ele ficou tão surpreso quanto eu. 
- Que demora, Louis! Ou a Ferrari não é tão potente quanto pensávamos ou ela tem um péssimo motorista. - Rick brincou chamando a atenção de volta do sobrinho.
- Um pouco dos dois. - Louis respondeu com mesmo humor e ambos riram. - Sou Louis... - Disse ele chegando mais perto de minha mãe e estendendo a mão. 
- Muito prazer...- Ela pegou sua mão e cumprimentou devidamente. - Esses são meus filhos, Alex e (S/N)
- Nós já nos conhecemos...
- E como conhecemos... - Alex disse sarcasticamente e de cara fechada. Ele era o único que sabia toda minha história com Louis.
- Alex foi o melhor capitão do time da escola, eu o conheço dos campos - Louis sorri - E (S/N)... ér...
- Aula de história! - Digo rapidamente - Nós temos aula de história juntos.
- Isso! - Ele concorda. Mamãe sorri sem desconfiar de nada, eu tinha contado á ela sobre estar namorando no verão passado, só não disse quem. Acho que não devia, ela não gostava dos Tomlinsons, mas respeitava. E sobre Alex conhecer Louis...Essa é uma história engraçada.
FlashBack
- Vamos, Tomlinson! Corra ou não vai conseguir a vaga de capitão. - Alex gritava enquanto o seu jovem aprendiz corria em volta da quadra - É isso que você quer? - Louis estava tão cansado que não deu conta de responder - Eu não ouvi, É ISSO QUE VOCÊ QUER? - Alex aumentou o tom da voz pressionando o garoto a responder.
- Não! - Louis gritou de volta, a partir dai ele correu mais rápido enquanto seu técnico anotava os segundo percorridos.
- Já deu garotão! - Alex falou apertando um pequeno cronometro que estava amarrado em um cordão em volta de seu pescoço.
- Quanto eu consegui? - Louis disse apoiando a mão em seu joelho, quase sem fôlego.
- Três voltas em cinco minutos. - Louis fez careta.
- Vamos de novo. - Alex riu, caminhou até uma grande mala esportiva e de lá tirou uma garrafa d’agua.
- Por hoje já deu. - Jogou a água para o amigo. - Volte pra casa e se alimente bem, amanhã tem mais. - Louis esboçou uma leve expressão de decepção. Alex percebeu. - Relaxa cara, você vai conseguir! Eu te garanto. - Alex confortou o amigo.
- Obrigado por me ajudar.
- Quando te vi jogar há alguns meses, vi potencial em você. Você é como eu fui, quero te tornar melhor. - Alex arrumava as malas enquanto Louis sorria discretamente. Ultimamente ele estava sendo o seu melhor amigo, ambos pensavam isso.
- Alex? - Uma garota grita do outro lado do campo. Ela caminha até ele.- Esqueceu o caminho de casa ou sentiu falta da escola? - Ela brincou
- Estou treinando Louis, ele quer ser o novo capitão do time - Ela desviou o olhar para o jovem aprendiz e sorriu.
- Você está treinando com o cara certo, ele foi o melhor quando estudava aqui. - Falava orgulhosa por seu irmão ter se tornado uma lenda naquela escola, - Sou (S/N), Irmã do seu treinador - ela estendeu as mãos.
- Sou Louis - cumprimentou 
- Eu sei quem é você, todo mundo sabe...
Flashback
Rick colocou todos para dentro da casa, que por sinal era enorme. Eu e Alex nos sentimos bastante desconfortável por não ser um ambiente comum para nós, enquanto os outro se sentiam em casa, afinal aquele era o lar deles. Rick mostrou o quarto que eu ia ficar naquele final de semana, era muito organizado, limpo e espaçoso. Muito diferente do meu, não que eu seja bagunceira, mas com certeza esse quarto não tinha livros espalhados por ele.
- Obrigada. - Disse sorrindo para ele, realmente eu queria que mamãe desse certo com Rick, dessa vez eu não vou interferir. Afinal, mamãe nunca arrumou alguém que realmente prestasse, até agora.
- Bom...- me puxou até o corredor - O banheiro fica ali ao final, infelizmente não são todos os quartos que tem suíte mas...
- Não se preocupe com isso, estou bem com meu quarto - Tentei ser gentil e lhe arranquei um sorriso. 
- Bom, então vou deixar você descansar. Daqui alguns minutos o jantar será servido. - Agradeci mais uma vez e ele partiu. Adentrei o quarto e me joguei na cama de casal, afundando nela e em minhas lembranças.
FlashBack.
- Parabéns, cara! Eu disse que você ia conseguir- Alex chegou a grande festa que Louis deu em comemoração a sua conquista. Louis deu um toque de mãos com o amigo
-Tudo graças á você. Valeu - Ambos sorriram.
- Se beijem logo. - (S/N) saiu de trás do irmão.
- Desculpa Louis, ela insistiu para vim. - Alex disse sem graça
- Não tem problema, irmão. Ela é bem vinda - O aprendiz sorriu para garota 
- Obrigada. - Ela respondeu sem jeito. 
Enquanto Alex se divertia com outras garotas (Não vamos negar que elas adoram os garotos mais velhos). (S/N) tentava se socializar, sem sucesso. Cansada de levar foras das garotas, resolveu se sentar no balcão da grande cozinha da casa, lá não tinha muita gente e ela se sentiu aliviada.
- Dia difícil? - O garoto apareceu atrás dela que reconheceu a voz
- Na verdade, festa difícil. - Ela suspirou - Acho que eu não me encaixo no seu mundo...
- No meu mundo? - intrigado ele se sentou ao seu lado, poderia se sentir num balcão de bar porém sem um barman eficiente.
- Sim, você é o cara popular, na verdade o mais popular da cidade. Antes fosse só da escola, você é famoso na cidade toda. E dar festas como esta, com pessoas iguais a você, eu não me encaixo, não tenho um sobrenome renomado aqui. - Ela desabafa
- Eu te invejo por isso. - Ela o encara incrédula, ele só podia estar tirando onda. - Por que está surpresa? Eu realmente gostaria de ser menos do que eu sou, mas infelizmente não posso mudar a família que tenho.
- Você realmente não pode. - Ele ri 
- Quer uma bebida? 
- Hm... é que eu não bebo. - (s/n) diz sem graças e ele sorri mais ainda.
- Por que tão certinha, (S/N)? Seu irmão não é assim...
- Definitivamente ele não é...
- Quer que eu te leve em casa? - Louis pergunta espontaneamente 
- O que?
- perguntei se aceita uma carona para casa? - Ele repete
- Sim, ér... eu aceito.
-Então vamos. 
***
- Obrigada pela carona. - (S/N) sorri tirando o cinto de segurança.
- Sem problemas.
- Bom, então eu ja vou indo...- eles se olharam, ela se aproximou para beijar seu rosto em despedida, mas não foi bem isso que aconteceu. Louis segurou delicadamente sua cabeça com uma das mãos deixando ela de frente com a sua - O que está fazendo? - ela sussurrou, nessa hora seu coração estava a mil.
- Shiu... - Foi o que saiu de seus lábios antes de beija-la. O beijo foi calmo, mas Louis pode aproveitar bem e explorar sua boca com a língua, para ele estava tão bom quanto para ela. Até ela voltar a realidade perceber a merda estava fazendo, então soltou seus lábios depressa.
- Alex vai nos matar se souber disso! - Disse desesperada - Você está bêbado!
- Não, eu n...
- Desculpe, eu tenho que ir...- Ela sai do carro imediatamente  e corre para dentro de cara.
Flashback.
Em meios aquelas lembranças todas acabei pegando no sono, não entendi porque ninguém me acordou para o jantar. Acordei ás 3h da manhã com a barriga implorando por comida. 
Foi em passos lentos até a cozinha, em cima do balcão tinha um bolo muito convidativo, tratei de procurar pratos e talheres para poder atacar.
- Não me lembrava dessa mania de assaltar a cozinha do meio da noite, (S/N) - a voz de Louis adentrou a cozinha...
#Continua
33 notes · View notes