#tentei é uhasuhs
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kiaradeanjo · 6 years ago
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O caminho até a enfermaria parecia uma verdadeira caminhada por memory lane — uma que Kiara fazia com passos incertos, quase abafados pelos próprios pensamentos confusos ou batidas pesadas de seu coração. Não deveria estar ali, assim como não deveria ter retornado ao estádio para assistir a partida dele, mesmo depois de precisar ser obrigada a ver Beth sair de lá tão ferida;; era algo tão simples e óbvio que até ela própria sabia, contudo, também não era como se as batalhas entre a razão e o coração costumassem terminar vitoriosas para a primeira — especialmente quando @hxlstn estava envolvido no assunto. Veja bem, o ultimo encontro dos dois havia deixado ela acordada a noite inteira, revivendo os segundos com sentimentos conflituosos em seu peito, é verdade, mas.... por Deus, Kiara só queria vê-lo! Apesar de tudo, jamais havia parado de se preocupar com o Holstein ( se fosse sincera, desconfiava que ainda levaria um bom tempo até que conseguisse parar... ) e por isso que ao deixar o leito da amiga de infância, se viu cruzando o corredor, até o quarto que o moreno costumava ficar após as Primeiras Sextas, quase como se seus pés tivessem vontade própria. Só precisava ter certeza que ele estava bem após sua luta para que seu coração inquieto lhe deixasse em paz, só isso...
Não pode ser tão ruim se fosse rapidinho, certo? Ao menos era isso o que tentava assegurava a si mesma, porém foi só parar diante a porta clara da enfermaria, para que toda a sua coragem se esvaísse... O que estava fazendo ali? Sim, Gustav havia lhe beijado, mas também fora embora logo em seguida, com arrependimento todo pintado em seu rosto, e agora tinha também Andras — bloody hell, Andras! Altumsolis sentiu o coração acelerar ( e não do jeito bom!! ) ao se recorda do que o irlandês havia lhe dito mais cedo. Não que realmente pudesse acreditar naquela história de noivado entre os dois, mas, se fosse mesmo verdade, ela definitivamente não poderia estar ali!
Todavia, é claro que não poderia ser tão fácil assim quando se tratava da duquesa! Briana havia comentado certa vez sobre umas tais leis de azar — oh céus, como era mesmo? Lei de... Mildred? Meadow? Martin???? .... É, parecia ser a cara de Martin, sim... — que pareciam se encaixar perfeitamente naquele momento, pois foi apenas virar no corredor, um tanto apressada, para esbarrar logo em quem? ❝ — Gustav!! ❞, Altumsolis praticamente arfou em surpresa, ❝ — O-o que voc—... Por que n—...  Voc— ❞, os orbes azuis, agora tão grandes quanto os de um cervo assutado, se desviaram para trás, em direção do quarto dele, num movimento inconsciente, antes de retornarem para os verdes do sueco. ❝ — O que-que você faz aqui?? ❞. Yeah, nice going, Kiara....
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writersofatlantis-blog · 8 years ago
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Cativante pela narração detalhada e emotiva, Everything is Blue ganhou o segundo lugar do concurso abordando o tema transgênero , a homossexualidade e também a face cruel do preconceito.  Com personagens cativantes, Blue - antes Jamie - tem um desafio natalino de ir visitar sua família após um longo tempo de distância, uma distância cruel causada pelo preconceito, pela intolerância e incompreensão. 
Layse é autora de Her, Fora dos Holofotes, Real, Compatiblidade e outra infinidade de histórias postadas em sua conta no Wattpad. Ela detalha em Everything is Blue a forma como o preconceito se enraíza nas pessoas e também como ele se desconstrói com o amor.
1. Faça uma apresentação:
Bem, eu me chamo Layse Amaral, mas eu sempre prefiro que as pessoas me chamem de Lay desde a adolescência. Tenho 23 anos, nasci e moro em Belém do Pará – e eu espero que não seja assim para sempre. Haha Eu escrevo fanfics desde 2010, mas só em 2016 eu resolvi realmente me dedicar às minhas histórias. O que não me impediu de acumular no decorrer dos anos várias publicações, mesmo que não tivessem um produto final dos melhores. Eu tive uma fanfic que começou a ser conhecida, na época que escrevia no NYAH, mas abandonei por um longo período e quando a concluí, só uma pessoa a lia ainda, e essa é a minha grande história como autora, até o momento. UHASUH Atualmente me dedico a escrever histórias sobre personagens há muito tempo existentes em minha mente, fazendo-os ver a luz do dia e representar alguns dos meus tantos dilemas e confusões através de suas vidas.
2. Qual foi sua inspiração para escrever Everything is Blue?
EIB foi uma mistura de várias influências e um dia em específico. A Blue tem muito da minha percepção sobre a Amanda Guimarães – a youtuber Mandy Candy: o alto astral dela, o jeito dela superar tudo com muito bom humor, eu queria muito transmitir tudo isso na minha protagonista. Já a relação da Blue com a Donatella nasceu de um ponto que é muito falado em discussões sobre identificação de gênero (inclusive, é comentada de forma bem didática em um documentário chamado Questão de Gênero, disponível no YouTube): orientação sexual, gênero e sexo não são a mesma coisa. É algo que surge também em Sense8 e eu me inspirei um pouco na Nomi e na Amanita, admito. Mas o plot principal saiu de um dia normal, em família. Quando ouvi de gente que admiro o mesmo tipo de coisa que sai da boca dos Allen e me senti completamente, não sei, acho que em choque não é nem o começo da sensação. Foi um evento que me rendeu alguns desentendimentos entre eu e algumas pessoas do meu convívio, e também algo que me fez pensar que não dá pra ficar calada diante de demonstrações de ódio. Quando eu escrevi o conto, eu queria muito combater preconceito com informação, e foi o que me motivou a criar a história.
3. Na sua conta do wattpad há muitas obras publicadas, na hora de escrever as ideias simplesmente fluem ou você tem algum processo de inspiração?
Ah, bem, eu tô sempre pensando em alguma coisa. Uma música me faz pensar em uma cena, uma frase de série me faz criar um personagem, uma situação gera um texto de desabafo que no fim acaba na boca de alguma protagonista. Então enquanto tô por aí passando pelo meu dia a dia, eu meio que vou pegando inspiração que viram algo no fim do dia, nem que seja um breve conto que vou achar que precisava ser melhor trabalhado no final das contas.
4. Quais são seus autores e livros favoritos?
Sendo um pouco clichê, acho que a primeira a ser citada como autora favorita é a J.K. Rowling. Muito da minha vontade de escrever surgiu graças à Harry Potter, então não tem como deixa-la fora da lista. George R.R. Martin é outro que adoro muito o trabalho, assim como o Bernard Cornwell. E de autores brasileiros, eu adoro a forma de escrever do Gustavo Magnani. Quanto a livros favoritos... Nossa, eu tenho vários. Tenho um amor enorme por A Menina Que Roubava Livros, venho relendo trechos dele desde 2009, mais ou menos. As Vantagens de Ser Invisível é também um dos meus favoritos para todo o sempre, assim como O Teorema Katherine, do Green.
5. Além do tema LGBT, você trouxe para o conto o tema da religião. Você acredita que esta seja a base para determinados preconceitos ou que a religião é apenas um meio de justificativa?
Acredito que as pessoas são ensinadas a odiar desde muito cedo e a religião acaba atuando como um disfarce para as ações. Eu venho de uma família tradicionalmente católica, em uma cidade aonde a Igreja tem uma forte influência sobre as pessoas. Já conheci gente que é cristã praticante e prega o respeito entre todas as pessoas, independentemente de gênero e orientação sexual, mas no meu cotidiano o que eu mais vejo são pessoas que teoricamente tem uma grande espiritualidade e praticam o preconceito. Pessoas que falam que “tudo bem que o padre/pastor disse para amar a todos como irmão, mas não dá pra aceitar *insira alguma classe que sofre discriminação* porque não é algo normal”. É o tipo de pessoa que sabe que não é certo, sabe que se deve pregar o amor e a igualdade, mas escolhe pelo caminho do preconceito, e diz que faz isso “porque Deus fez Adão e Eva e não só Adão e Adão”. Então não vejo como o problema a pessoa seguir alguma religião e sim se esconder atrás dela para praticar ódio ao próximo.
6. Quando e por que começou a escrever?
Eu não lembro bem quando foi que eu comecei. Eu me lembro de escrever pequenos contos em meus cadernos do colégio, quando ficava entediada, na época da sétima, oitava série. Eu lembro de criar historinhas com clima de conto de fadas em folha A4 quando ainda era bem pequena, então realmente eu não sei precisar um “quando”. Mas eu sempre tive essa vontade de colocar no papel as ideias que passavam pela minha mente, desde as mais simples observações até os meus maiores conflitos internos. Foi mais ou menos assim que eu comecei a escrever a minha primeira long: eu queria botar para fora todos os meus devaneios de adolescente, ao mesmo tempo em que compartilhava parte de minhas angústias daquele período.
7. Quais são as suas maiores dificuldades na hora de escrever uma história? 
Manter o foco. Acho que é por isso que eu tenho tanta coisa publicada na minha conta do Wattpad, afinal. Porque eu começo a trabalhar em um projeto, mas tem outro me incomodando no fundo da mente, aí paro de escrever o atual pra rascunhar o novo, e quando retorno pro primeiro eu já estou um pouco fora da sintonia. Sem contar com a questão da minha rotina. Desde que eu entrei na faculdade as coisas ficaram bem loucas e desorganizadas pra mim e quanto mais perto do fim eu chego, mais sem horário fixo eu fico. Aí meus horários de escrever ficam confusos e isso me atrapalha bastante também.
8. Você pretende levar a escrita como profissão ou apenas como hobby?
Era um grande sonho meu. Tem vezes que eu me apresento como escritora ao invés de falar da minha futura profissão. Pretendo publicar um livro, algum dia na vida, é algo que quero há uns bons anos. Mas não acho que levarei a escrita como profissão.
9. Há algum gênero ou tema que você não consegue desenvolver por nada? Conte pra gente!
Eu não consigo escrever nada de terror. Eu tenho esse bloqueio enorme para escrever sobre coisas sobrenaturais ou que metem medo. Eu tentei, duas vezes. E nas duas o resultado saiu algo tão leve que nem parece que a intenção era criar uma história que desse medo. Eu tive que criar um conto de terror pra uma aula do curso que faço. Todo mundo foi criando histórias tensas, de terminar de ler e você dar uma risadinha nervosa. O meu foi o de classificação 13 anos de tão tranquilo que era. Definitivamente não sei como escrever histórias desse tipo.
10.  Deixe um recado para os leitores:
Primeiramente quero agradecer a todo mundo que leu meu conto pro concurso. Agradeço demais pela atenção e pelos comentários, a quem pôde deixar. Obrigada a quem torceu, obrigada por me acompanharem nesse começo de carreira no mundo das fics. Tô sempre disponível pra trocar ideia no meu twitter (@layiswriting) e no meu ask (@its9intheafternoon), então podem chamar à vontade. E, sei lá, eu só consigo dizer que sou grata pela companhia de vocês, de todos vocês. Nos vemos por aí, entre os tantos projetinhos de 2017. Beijos! Lots of love, Lay.
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