#monumentais
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muitocurioso · 1 year ago
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Missões lunares: desafios monumentais e riscos inerentes à exploração espacial
Quase metade de todas as missões à Lua falham – mas o que torna essas missões tão difíceis? Em 2019, a Índia tentou pousar uma espaçonave na Lua – e acabou pintando uma extensa faixa de destroços em sua superfície árida. Agora, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial retornou triunfante, com o módulo de pouso Chandrayaan-3 pousando com sucesso perto do polo sul do vizinho rochoso da Terra. O…
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travazap · 1 year ago
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VAMO CORINTHIANS CARALHO NUNCA DUVIDEI
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dragaorpg · 3 months ago
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MMORPG gratuito Throne and Liberty já disponível para PC, PS5 e Xbox Series
A Amazon Games e a NCSOFT dão as boas-vindas aos jogadores para uma jornada no vasto mundo aberto de Solisium em Throne and Liberty no Steam, PlayStation 5 e Xbox Series X|S. Nesse jogo épico de RPG on-line (MMORPG), os jogadores unem forças com outros aventureiros, enfrentam batalhas monumentais e colocam as probabilidades a seu favor acionando poderosos efeitos ambientais. Em Throne and…
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isadorasilva1 · 7 months ago
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Crime e Castigo
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Crime e castigo é um daqueles romances universais que, concebidos no decorrer do romântico século XIX, abriram caminhos ao trágico realismo literário dos tempos modernos. Contando nele a soturna história de um assassino em busca de redenção e ressurreição espiritual, Dostoiévski chegou a explorar, como nenhum outro escritor de sua época, as mais diversas facetas da psicologia humana sujeita a abalos e distorções e, desse modo, criou uma obra de imenso valor artístico, merecidamente cultuada em todas as partes do mundo. O fascinante efeito que produz a leitura de Crime e castigo ― angústia, revolta e compaixão renovadas a cada página com um desenlace aliviador ― poderia ser comparado à catarse dos monumentais dramas gregos.
Veja mais em:
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compostando · 1 year ago
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Antígona González de Sara Uribe
No último mês de setembro, tivemos o privilégio de ler Antígona González de Sara Uribe na disciplina “Estética e Política na América Latina Contemporânea”, dentre muitas leituras que já fizemos até o momento a obra de Sara me chamou atenção.
Pois é uma obra que eu já tinha ouvido falar em rodas de amigos, mas nunca parei para prestar atenção de que ela é uma reinterpretação contemporânea da tragédia grega 'Antígona', escrita por Sófocles no século V a.C.
A partir disso, nos faz refletir: como é possível revivermos de formas diferentes e, ao mesmo tempo, iguais, uma tragédia que ocorreu há muitos anos?
Por meio da visão de Sara, a narrativa é transportada para um contexto moderno, onde a autora explora temas profundos e atemporais, como justiça, poder e resistência. A obra conta sobre Antígona González, uma mulher que enfrenta a tragédia da perda de seu irmão em meio à violência e corrupção no México. No entanto, ao contrário da Antígona original, que desafiou o rei Creonte para enterrar seu irmão Polinices, Antígona González se vê diante de um sistema de justiça inescrupuloso e corrupto, onde ela busca desesperadamente por seu irmão desaparecido.
O livro retratar muitos aspectos sociais, mas o que podemos tirar como lições e reflexões da obra são:
Resistência contra a injustiça;
Que tudo há consequências, independente, do que for feito;
O preço por uma verdade, até onde Antígona podê ir pela dignidade do irmão;
Corrupção e o abuso de poder presentes em sistemas políticos e judiciais, será que há cura?;
Sociedade em tempos de crise, até onde vai a luta pelos nossos valores?
No fim, Sara nos lembra da importância de permanecer fiel aos nossos princípios, mesmo quando confrontados com desafios monumentais, e de nunca perder de vista a busca pela verdade e pela dignidade humana.
Obs.: vou deixar a foto da Sara como capa desse comentário e e se você ainda não leu o livro, vale a pena, viu!
Por: Jackeline Brazão
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Criar filhos para Deus exige tempo, dedicação, trabalho árduo. Não existe no mundo empreendimento maior, tarefa mais árdua ou privilégio como este: conduzir os filhos da aliança a Deus. Precisamos avaliar seriamente se estamos dispostos a embarcar nesta viagem sem volta, que é a criação de filhos, que demanda esforços monumentais, envolvimento absoluto, trabalho em tempo integral. Nenhuma outra carreira exige tanto empenho, tanta dedicação, tanta oração, tantas lágrimas; ao mesmo tempo não há nada mais maravilhoso neste mundo inteiro do que assistir seus filhos crescerem como homens e mulheres que amam a Deus e vivem em busca de uma vida de santidade!
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Simone Quaresma em "O que toda mãe gostaria de saber sobre disciplina bíblica"
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psicoonline · 1 year ago
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Decisões, esses enigmas que permeiam nossa existência.
A cada virada de esquina, nos deparamos com uma nova #encruzilhada, e cada uma requer de nós o processo de #entender, #julgar e #sentenciar. Mas, ah, se fosse apenas escolher entre café ou chá!
Entender é o começo de nossa jornada #decisória.
Mergulhamos nas águas turbulentas de uma situação, buscando discernir nuances e variáveis.
Aqui, tanto as emoções quanto as influências sociais e culturais entram em cena.
Talvez o aroma familiar do café desperte memórias de manhãs preguiçosas, enquanto o chá nos remeta a momentos tranquilos de leitura.
A cultura, a #família, os amigos – todos adicionam camadas a essa compreensão.
A seguir, temos o julgamento, a ponderação.
E oh, como essa dança é delicada!
Em uma mão, os impulsos e tentações; na outra, a razão e o dever.
E em meio a tudo isso, aquele bolo de chocolate sedutor nos chamando do balcão. Aqui, nos tornamos equilibristas, tentando encontrar um equilíbrio entre o que desejamos, o que é esperado de nós e o que, lá no fundo, sabemos que é certo.
E então, a sentença. A tomada de decisão.
O momento em que, após pesar todas as opções, finalmente escolhemos um caminho.
Mas aqui também reside uma das mais belas (e, por vezes, agonizantes) verdades da humanidade: ao escolhermos uma porta, outras se fecham.
É o compromisso inerente ao ato de decidir.
Nessa trama complexa de entender, julgar e sentenciar, também encontramos um palco onde emoções, cultura e conexões sociais se entrelaçam.
Não somos ilhas; somos produto e produtor de um mundo interconectado.
Então, querido leitor e leitora, enquanto navegamos por essa maré de escolhas, de decisões triviais a monumentais, lembremo-nos de que, no final, a beleza está na jornada, nas lições aprendidas e no crescimento alcançado.
E agora, se me dão licença, tenho uma decisão premente a tomar: trabalhar ou ficar nas redes sociais? Ah, a eterna dança do humano! 😅
Precisa de ajuda? Nossos psi estão à sua disposição. 😄 acessa o site e segue a gente...E se der compartilha aí nos seus Storys.
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reinato · 1 year ago
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Ilha de Páscoa:
A Ilha de Páscoa é uma remota ilha vulcânica localizada no Oceano Pacífico. Famosa por suas enigmáticas estátuas de pedra chamadas de moais, o local atrai visitantes de todo o mundo. Com uma cultura única, a ilha é lar do povo Rapa Nui, que preserva tradições ancestrais e possui uma rica história. Além dos moais, a Ilha de Páscoa oferece paisagens deslumbrantes, praias paradisíacas, vulcões e sítios arqueológicos fascinantes, que encantam os turistas em busca de uma experiência única e misteriosa.
Confira algumas curiosidades:
1- A população da Ilha de Páscoa, de cerca de 8 mil habitantes, é composta por nativos rapanui e chilenos.
2- A Ilha de Páscoa está localizada a cerca de 3.700 km a oeste da costa do Chile, tornando-a uma das ilhas habitadas mais remotas do mundo.
3- As famosas estátuas de pedra chamadas moais são o principal símbolo da Ilha de Páscoa. Cerca de 900 moais foram esculpidos pelos antigos habitantes da ilha, sendo que algumas chegam a ter 10 metros de altura e pesam várias toneladas.
4- O método exato usado pelos antigos Rapa Nui para transportar e erguer os moais continua sendo um mistério. A falta de registros escritos dificulta a compreensão de como essas estátuas monumentais foram criadas e posicionadas.
5- Escassez de recursos naturais: A ilha é caracterizada pela falta de recursos naturais, como água potável, madeira e materiais de construção. Isso torna ainda mais impressionante o fato de que os antigos habitantes conseguiram criar uma civilização tão avançada.
6- Rongorongo é um sistema de escrita único e misterioso desenvolvido pelos Rapa Nui. Até hoje, não foi completamente decifrado, e apenas algumas poucas tábuas de madeira com inscrições sobreviveram.
7- O idioma Rapa Nui, falado pelos habitantes da ilha, é uma língua polinésia que possui características únicas. O número de falantes do idioma tem diminuído ao longo dos anos, mas esforços estão sendo feitos para preservá-lo.
8- A Ilha de Páscoa possui um Parque Nacional que abrange uma grande área, onde estão localizados os principais sítios arqueológicos, incluindo a impressionante plataforma cerimonial de Ahu Tongariki, com 15 moais restaurados.
9- A Tapati Rapa Nui é uma celebração anual que ocorre na ilha, onde os habitantes participam de competições culturais tradicionais, como corridas de canoa, danças folclóricas, esculturas em pedra e muito mais.
10- Os Rapa Nui têm uma cultura rica e preservam tradições ancestrais, incluindo mitos, lendas e danças tradicionais. Suas crenças estão fortemente ligadas à natureza e aos antepassados.
11- A Ilha de Páscoa tem se esforçado para promover o turismo sustentável, limitando o número de visitantes e implementando medidas de preservação ambiental para proteger seus recursos naturais e culturais únicos.
12- Prepare-se para se encantar! Confira as incríveis fotos deste lugar dos sonhos:
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shaddad · 2 years ago
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as monumentais esculturas feitas com caixas de papelão descartadas de ann weber
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colirihum · 2 years ago
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Biquinhos duros precisando de carícias e chupadas monumentais!!! 😍😍👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅👅
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amagm · 5 days ago
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fotoortografias · 7 days ago
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Um Mundo à Deriva
R. percorria feliz a costa, por entre praias e rochedos, preciosidades ocultas, para os olhares lascivos dos veraneantes.
Porque não há maior lascívia do que a paixão do banhista, o deleite com que procura o local perfeito, com que se despe, exibindo a sua nudez aos outros, procurando avidamente a alheia, ora para se regozijar com a sua boa forma, ora para olhar com desejo, mas sobretudo com inveja, a dos outros.
Encontrou um local perfeito e desempenhou, na perfeição, o seu papel de banhista. Outros passeavam na praia, mais do que mergulhavam, nas águas serenas do mar.
Quando o insólito aconteceu.
Ninguém parecia acreditar nos seus olhos, mas a verdade é que barcos gigantescos, casas e até bairros inteiros, navegavam à deriva diante dos olhos incrédulos dos veraneantes.
Nessas insólitas embarcações, grupos espantados de passageiros olhavam a costa, intrigados, sem perceber o que lhes estava a acontecer.
Começou por ser um, dois, três, às tantas eram centenas de ilhas, que navegavam diante dos olhos estupefactos de R.
Seria ele o navegante? Seria a sua praia que derivava pelo leito marinho, permitindo a visão insólita de todo um mundo terrestre, a deslizar sobre as águas?
Não era. Mas rapidamente passou a ser. R. apercebe-se que também a sua praia, o seu canto paradisíaco de Verão, largou amarras e lançou-se à sorte dos ventos e das correntes marinhas.
O que começou como uma tarde na praia transformou-se num cruzeiro, sem rumo, pelo mundo aquático, povoado de ilhas, como se os continentes inteiros se tivessem fraccionado em milhares de pedaços, que passavam por si e se entre chocavam, sem violência, permitindo até, aos atónitos passageiros, mudar de embarcação, ora por opção deliberada, ora por incapacidade de o evitar.
R. viu-se assim à deriva pelo mundo, ou melhor pelo oceano do mundo, onde se cruzavam monumentais igrejas, museus, navios gigantescos, praias edénicas, bairros históricos e modernos, torres, jardins flutuantes e simples casas perdidas, neste caldo arquitetónico insular.
Os videntes, porque se tratava de uma visão digna de outro mundo, mal abriam a boca de espanto. Ao medo inicial, pois fenómeno tão insólito não podia representar menos do que o fim do mundo, sucedeu lentamente a curiosidade e finalmente o deleite.
Tentava adivinhar-se a origem de cada pedaço de mundo, que flutuava diante dos olhos. Alguns identificavam uma povoação remota, outros uma jóia de arquitetura conhecida, outros ainda especulavam sobre a rota percorrida e antecipavam percursos, ao longo das costas desfeitas, dos antigos continentes.
Cada jangada de pedra, como lhe chamou Saramago, era uma torre de Babel, onde ninguém se entendia, tantas eram as línguas faladas e o caos, que separava famílias, casais, amigos. Buscava-se a companheira perdida, nalgum cruzamento surreal, de terras flutuantes. Um minuto a contemplar uma catedral navegante era o suficiente para perder de vista qualquer referência, qualquer companhia, mesmo de circunstância. Vivia-se no singular, saltando de terra em terra, de continente em continente, sempre à deriva nas águas.
Qual seria o destino de tão inusitada viagem? Estariam condenados a vaguear eternamente, nas águas globais? Como sobreviveriam num mundo à deriva, em ruínas, por mais belas que fossem e por mais alucinante que se mostrasse a rota.
O mundo estava ali, à sua frente, passando rapidamente, rumo ao desconhecido. Passava um museu famoso, de arquitetura divina, e logo a seguir um colégio jesuíta minhoto, seguido de uma igreja espanhola e de um templo budista. Reconheceu paisagens africanas, torres do novo mundo e pagodes da Ásia longínqua. Todos eles povoados de viajantes, tão surpreendidos como ele, que se debruçavam pelas janelas e varandas, ou trepavam aos telhados, para melhor verem passar o resto do mundo, diante de si.
De uma praia passou para um enorme navio, repleto de gente, até que trepou para uma ilha vulcânica, que derivava, como o resto do mundo, e desembarcou num porto italiano, também ele pouco seguro, pois navegava como tudo o resto.
Ninguém tinha a menor ideia do que se passava, um fenómeno inexplicável, surreal, de consequências imprevisíveis. Acabaria algum dia, esta deriva? Como ficaria o mundo, quanto finalmente a terra parasse de navegar o mar e se aglomerasse, em novos continentes, em noveis mapas, onde o norte ficava a sul e o leste misturado com o oeste. Como se entenderiam os habitantes desenraizados e entregues àquela Babilónia de gente, de todas as cores, credos e línguas?
Em vez de migrar a população, a terra inteira quebrou-se, fez-se ao mar e emigrou, para parte incerta, levando consigo os seus habitantes.
A certa altura, alguém reparou num templo ou numa praça, com que já se tinha cruzado, noutra direção. Surgiu então, de repente, uma teoria digna de devoção: a viagem tinha ida e volta. Algures pelo caminho, a deriva teria invertido a direção e agora regressava ao ponto de partida, talvez fruto da ação das correntes marítimas.
Era uma fé consoladora, que animava a esperança de muitos, o anseio que, algum dia, mais cedo ou mais tarde, as peças soltas voltariam a encaixar-se, como um puzzle, de regresso à normalidade anterior.
Mas os descrentes argumentavam que reencontros casuais, com outros navegantes, eram prováveis, mesmo numa deriva errática pelos mares. Além disso, se a viagem fosse de fato de ida e volta, deveriam assistir a uma sequência exatamente inversa de reencontros com os Ilhéus improvisados, o que não era manifestamente o caso, pois ora se cruzavam com uma praça já anteriormente admirada como, logo a seguir, com um Buda gigante, novo e imprevisto. Tudo continuava um enigma, apesar da fé de alguns.
A certa altura tudo pareceu encolher. As pessoas aglomeravam-se, as ilhas apertavam-se umas contra as outras e até a luz se concentrava, escurecendo, rumo às trevas. Parecia o fim do mundo. Como se alguém tivesse aberto um ralo do oceano e as terras dispersas, convergissem para aquele escoadouro, por onde tudo, habitantes incluídos, se precipitaria numa escuridão total e claustrofóbica, quem sabe se rumo à extinção da humanidade, numa massa disforme de animais, vegetais e minerais, convertida num caldo terminal e simultaneamente primordial, que daria origem a um novo ciclo universal.
Esta era a convicção dos cientistas e de alguns filósofos. O mundo terminava. Deste fim trágico, outro mundo surgiria, talvez melhor, talvez capaz de gerar novas formas de vida mais inteligentes, pacíficas, susceptíveis de canalizar os recursos e capacidades para um progresso rápido e proveitoso, para todos. Talvez Deus estivesse a fazer um reset a este universo imperfeito e quisesse recomeçar tudo de novo, emendando os erros do passado.
Mas da escuridão ressurgiu a luz. A compressão aliviou um pouco e a humanidade viu-se num amplo local fechado, com uma figura grotesca a liderar a global assembleia. Era um coco, parecido com o Jack de Tim Burton, que se impunha, perante a multidão, e pretendia ensinar, a todos, as regras do novo mundo.
Ninguém o levou a sério e tentaram sair, rumo às varandas do edifício descomunal, mas sem sucesso. Era fisicamente impossível sair. Haveria que escutar o que a aventesma tinha a dizer ao mundo.
Como é próprio destas criaturas mitológicas, dedicadas a assustar crianças e moças casadoiras, o objetivo da reunião era sobretudo assustar o povo. Pregar-lhes um valente cagaço, de modo a que aprendessem bem a lição e não repetissem os erros do passado.
Os mais místicos acharam que era Deus ou o Diabo, com uma cabeça de abóbora espetada num pau. Os mais céticos viram na insólita criatura uma brincadeira de mau gosto, mas não deixaram de ouvir as palavras de aviso, que saiam da sua boca horrenda, em voz gutural.
Por momentos a terra parou. Não se sentia o mar e o seu balanço, por debaixo dos pés, o que, após tantos meses de navegação errante, parecia uma alucinação. As pessoas tombavam umas para cima das outras, pela ausência do balanço do mar, como sucede com os embarcados novatos, que quando regressam a terra, após semanas no mar, parecem bêbedos, aos esses pela rua abaixo, nauseados pela imobilidade, da mesma forma que o foram pelo balanço do mar.
Este sentimento de alucinação coletiva e de náusea fez duvidar os mais céticos da realidade da aparição. Uma abóbora falante? Que Deus ou Diabo ridículo seria esse? Tudo era fruto da imaginação fértil do ser humano. Após meses de navegação sem rumo, o mundo finalmente parou e as gentes alucinaram colectivamente, bêbedos da imobilidade e nauseados de mudança. As palavras assustadoras eram pesadelos, de quem há muito ansiava por uma explicação, um sentido, para aquele fim do mundo eminente.
O coco falava e as pessoas tremiam com a sua voz poderosa, mas poucos o ouviam. Só sentiam o medo, a prisão, a aglomeração incomodativa e mal cheirosa de gente, prenúncio da condenação eminente. Alguém achou que estariam no purgatório, aguardando o julgamento divino.
Mas eis que as portas, finalmente, se abriram e deixaram entrar a luz. Todos se precipitam para a saída. Seria o paraíso, a ilha dos amores, o reino de Xangrilá?
Aos poucos vêem-se os portos do mundo vazios e abertos à chegada dos viajantes. A azáfama é intensa, desembarca-se em massa e prepara-se o desembarque dos outros. A pouco e pouco, a vida retoma um ritmo novo, de reconstrução, como se o mundo tivesse sido abalado por uma guerra terrível, que tudo mudou, as raças, os continentes, as profissões. Um novo dilúvio, que terminava num novo Ararat, mas com multidões de gente. Haveria que estudar e descobrir o novo mundo. Tudo estava por fazer, tudo por conhecer. Este era um mundo refeito, sem referências do passado, sem regras estabelecidas. Uma folha em branco para ser reescrita, mas com uma história diferente.
Uma história que começava com R. a despir-se numa praia e terminava num porto desconhecido, num mundo virgem, à procura de um sentido e de uma perfeita forma humana de organização.
30 de Dezembro de 2024
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culturadealgibeira · 8 days ago
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Estruturas Gigantes que Foram Abandonadas
Ao longo da história, a humanidade construiu estruturas monumentais que simbolizavam o progresso, a ambição e o poder. No entanto, muitas dessas construções impressionantes foram eventualmente abandonadas, quer por razões económicas, ambientais ou políticas. Aqui estão dez das mais fascinantes e colossais estruturas que foram deixadas para trás. 1. Cidade de Pripyat – Ucrânia Pripyat, uma…
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catocantoscurtos · 25 days ago
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De uns tempos pra cá, venho pensando muito sobre o significado das coisas, a função e os porquês de tudo que me são apresentados como possibilidades nos ambientes que estou inserido, e como esse chip egoico ocidental nos fornece uma lupa que limita nosso raio de compreensão de tudo.
A solitude, processo por vezes evitado, é a melhor forma de se ouvir de verdade nesse sentido. O melhor conselho, é o nosso, porque somos os nossos melhores espectadores. Notar que nossos marcos temporais mais sublimes nessa terra, nossas viradas de chave se dão quando esvaziamo-nos das ambições de realizações monumentais, "pra gringo ver", da necessidade de admiração e punhetagem alheia, e de fato nos empenhamos na saciês do nosso intelecto, na resolução de questões que só enxergamos sozinhos,nos percebemos como um no meio de vários, com uma missão co-participativa, e aquele sentimento infantil de excepcionalidade, some.
O bichinho do capitalismo, mais precisamente a competição"adam-smithiana" pica a todos; preto, branco,destros e ..inclusive ( olhaaaa que surpresaaaa ) os desconstruídes de esquerda, isso fode tudo sempre. Nosso ego, nossa vontade de sermos reconhecidos, vistos, ouvidos, admirados, as vezes a qualquer custo, sem perceber que estamos alimentando uma lógica que nos divide.
Chega ser engraçada essa noção que se costura entre as bolhas mais pro lado canhoto, de que existe uma balança aferida pelo bom senso e honestidade na psique dos iluminados e imunizados, lavados pelo sangue do Karl Marx, ( falo como alguém que se vê mais pra esquerda do que pro centro, mas tô fazendo um mea-culpa aqui), como se o "lobo" do estado de natureza pintado pelos jusnaturalistas do século XVII, só habitasse nos contextos relacionais liberais, ultra -liberais e nessa parcela desse novo mundo despolitizado educado pelas igrejas protestantes, coptados por memes ambulantes.
Não se enganem, ouçam tom Zé.
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alpsfundacoes · 1 month ago
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🏗️ Você sabia que as primeiras fundações documentadas datam do antigo Egito e Mesopotâmia? 🏺 Pirâmides e templos usavam técnicas rudimentares, mas altamente eficazes para suportar suas estruturas monumentais. Já na Roma Antiga, os romanos inovaram com o uso do concreto, criando fundações que até hoje sustentam edifícios como o Panteão. Esses avanços foram a base para a evolução das fundações modernas que conhecemos hoje. 🌍 Com o tempo, a tecnologia transformou a engenharia de fundações. Atualmente, contamos com estacas escavadas e estacas escavadas injetadas que oferecem alta capacidade de carga e adaptabilidade para diferentes tipos de solo. Essas soluções garantem a segurança de construções cada vez mais audaciosas e resistentes! 💪 Na Alps Fundações, honramos esse legado com técnicas avançadas e equipe especializada. #curiosidadesdefundações #engenhariadefundações #alpsfundacoes #tecnologiaeconstrução #fundaçõesmodernas #projetoseguro Assine nossa Newsletter e fique sempre por dentro das novidades
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essencialfashion · 1 month ago
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Natal de Luzes & Flores
O Natal de Holambra by Expoflora está se consolidando como o maior evento natalino do estado de São Paulo. Em 2024, o espetáculo chega com novidades no recinto da Expoflora e promete atrair cerca de 100 mil visitantes, movimentando aproximadamente R$ 100 milhões na economia local e regional. Este impacto posiciona Holambra no mapa dos grandes eventos turísticos do Brasil, reforçando sua reputação como destino obrigatório durante as festividades de fim de ano.
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 A grandiosidade do evento é refletida em números impressionantes: mais de 1 milhão de adornos compõem a decoração do recinto da Expoflora, incluindo 40 km de cordões de LED – o equivalente a 444 campos de futebol, considerando as dimensões oficiais de um campo profissional (entre 90 e 120 metros de comprimento e 45 a 90 metros de largura). Além disso, o evento conta com 500 árvores iluminadas e duas árvores de Natal monumentais com 10 metros de altura. A riqueza de detalhes e a imersão proporcionada transportam os visitantes para um universo mágico, repleto de luzes, flores e atrações que encantam todas as idades. 
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