#moça bonita
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gcik · 3 months ago
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jenniecaipirinha · 2 months ago
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o twitter tava valendo $ 47 bilhões e agora ta valendo $17 bilhões mais um pouquinho a gente compra fazendo uma vaquinha
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degasterato · 2 years ago
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bom dia, meu amor, minha deusa, minha princesa!!!
deixando coisinhas fofas pra você ver e saber que te amo e que quero que você sorria muito enquanto não estou contigo pra te fazer sorrir muito pessoalmente (mas o dia há de chegar)
te amo 🌺 ❤️❤️❤️
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ofthedragon · 2 years ago
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when you're both black and latine, so you're rooting for both wakanda and telokan
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techmaster2021 · 1 year ago
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butvega · 1 month ago
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𝓫𝓪𝓵𝓵𝓮𝓽.
avisos. jaehyun!ceo, sexo sem camisinha, a op é +18, mas tem uma diferença de idade. uso de “ninfeta”, exibicionismo, squirting.
notas. esse jaehyun papai ceo acaba comigo :(
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Ele realmente não tinha muito tempo para esse tipo de assunto. Jaehyun era um homem deveras ocupado com seu trabalho, uma vez que era o CEO do setor jurídico de um conglomerado tecnológico.
A pior parte era ter que abdicar de alguns momentos com sua filha, Sophie. A doce menina de olhos rasgados, covinhas, e cabelos castanhos, era fruto do relacionamento conturbado de Jaehyun com sua ex esposa. Mesmo sem ter uma quantidade considerável de tempo, Jaehyun ganhou a guarda, por seu poder aquisitivo, por ter ótimos advogados, e pelo amor por sua pequena.
Aquela era uma tarde em que Jaehyun desmarcou todos os compromissos possíveis, afim de acompanhar a pequena em sua aula de Ballet. Algo que vinha se tornando cada vez mais comum, por sua culpa.
A auxiliar da professora, a delicada e jovem moça que sempre recebia uma enxurrada de elogios vindo de Sophie.
“Papai, a tia é tão legal! Sabia que ela penteou meu cabelo hoje e colocou um laço?”
Acabara chamando a atenção de Jaehyun, que começara com alguns olhares, seguidos de alguns flertes… Um convite para um jantar, e uma noite inesquecível de muito sexo e vinho.
Você sente de longe o perfume forte e amadeirado, e entende que ele chegou. Vira o corpo para a porta do estúdio, vendo algumas mães entrando com suas menininhas, e ele logo atrás.
Se incomoda com os cochichos das mães ali presentes. As risadinhas, as jogadas de cabelo; sabe que estão tentando chamar a atenção dele.
Ele está de terno, o cabelo muito bem penteado, um relógio enorme dourado no pulso, e a barba extremamente bem feita. Ele é perfeito. Lança um sorrisinho de canto pra você, enfeitado pelas covinhas bonitas nas bochechas, e deixa que Sophie vá de encontro com as amiguinhas já ali presentes.
“Oi, Sr. Jung! Que legal o senhor vir mais vezes aqui trazer a Sophie. É difícil ver um pai tão empenhado nas atividades da filha.” — Serena, a mãe de uma das meninas, diz com a voz anasalada, tentando jogar um charme inexistente.
“É verdade! O Sr. parece ser muito ocupado.” — Jennifer, uma outra mãe, entra na frente dela, tentando capturar a atenção do CEO. Você apenas revira os olhos quando percebe que ele está gostando de toda a atenção que recebe.
Mas de fato, escuta algo que lhe interessa. Um com licença baixo, e rouco, e passos até sua direção. Você estava arrumando alguns tapetes, no canto do estúdio, tentando estar alheia ao máximo para que seu ciúme não a corroa. Mas o perfume dele toma completamente seu olfato, nubla seus pensamentos, e a faz fechar os olhos. Ele está atrás de você. Perto demais. E profere com um certo deboche:
“Não precisa sentir ciúme, se sabe que eu só tenho vontade de comer você.” — ele diz baixinho, fazendo com que você pulse imediatamente.
“Não fala esse tipo de coisa aqui!” — você responde tão baixo quanto, virando-se para encará-lo de frente. Péssima ideia. Tão lindo.
“Por que? Não gostaria que elas soubessem que eu tenho mulher? Que eu já me satisfaço toda noite com alguém?”— ele chega cada vez mais perto. Perigoso demais. “Que é essa sua boquinha que mama o meu p..”
“Jaehyun!” — você diz um pouco mais alto, e logo se arrepende, com medo de ter chamado a atenção de alguém. Seu olhar desce despretensiosamente para a calça social que ele usa, e encara por alguns milésimos de segundos a ereção ali presente. Você fica roxa. Os olhos arregalados, o pânico em seu rosto. Sabe que ele não desistiria até que se aliviasse. “Me encontra na sala de Jazz. A professora não vem hoje, vou destrancar a sala e te espero lá. É só ler o nome na porta.” — você diz, antes de suspirar.
O que você estava fazendo, meu Deus?
Ele deu qualquer desculpa boba para não assistir a aula de Sophie. A menina estava distraída demais brincando com as amigas para perceber a ausência dele, que corre para a sala combinada.
Você estava lá, andando de um lado para o outro. A calcinha já molhada, se sentia incomodada pelo aperto do collant, mas se mantinha confiante, pois sabia que Jaehyun saberia dar um jeitinho.
Ele entra, tranca a porta, e caminha devagar até você, que o espera recostada no corrimão.
“Você sabe que não podemos demorar, né?” — ele diz, desafivelando o cinto de sua calça, e abrindo botão e zíper.
“Sei.” — diz soprado, sentindo as mãos grandes dele retirarem sua sainha.
“Pra que essa roupa complicada de tirar?” — resmunga, já que tem que descer seu collant o suficiente para abaixar também sua meia calça, e deixar livre a visão de sua calcinha ensopada.
“Desculpa.” — você murmura entregue.
Jaehyun desce calça e cueca, o suficiente para pôr seu pau para fora. Não faz questão de tirar sua calcinha, teria de ser rápido. Por isso, com sua meia calça e collant embolados em sua panturrilha, ele coloca sua calcinha para o ladinho, e penetra de uma vez.
A garganta treme com o gemido baixo e grosso que ele solta a sentir o quão molhada e quente você estava. Você joga a cabeça para trás, acaba encostando as costas no espelho, enquanto seu quadril ainda se mantém recostado no corrimão.
Ele não maneira na força, na rapidez que coloca sob você. A boca corre despretensiosa até seus seios, beijando, mamando, lambendo, mordendo.
“Caralho, ninfeta gostosa. Você sabe que é muito boa pra mim, não sabe?” — você concorda, mal consegue abrir os olhos, quanto mais falar. “Sua bucetinha nasceu pra ser minha. Que porra…” — sua pele se arrepia imediatamente, ao ouvi-lo falar tão manhoso. Segura a vontade de despentear todo o cabelo dele, porque ficaria muito na cara o que estavam fazendo.
Bem, já estava. Você estava com o corpo vermelho, Jaehyun suado, a boca rosada borrada com seu batom.
“Eu quero você hoje a noite na minha casa. Eu te busco, huh? Quero que você durma comigo. Quero te foder a noite inteira.” — ele diz baixinho em seu ouvido, e você sente que está próxima de desmaiar. “Quero acordar com você na minha cama, te comer pela manhã, tomar café do seu lado…” — continua metendo com força. “Quero que todos saibam que você é minha. E que eu sou seu.”
Ali que você se desmonta. Esguicha no pau de Jaehyun com força, o corpo amolecendo no peitoral dele, que continua no mesmo ritmo, até que também chegue em seu ápice, piorando a bagunça em que você já se encontrava, gozando em seu interior em jatos longos e espessos.
Demoram alguns minutos para que voltem a realidade, a perna de ambos estão bambas o suficiente para que fossem ao chão caso tentassem andar.
Quando se recuperam, Jaehyun sobe seu collant, e sua meia calça, rindo fraquinho ao vê-los molhados por seu próprio gozo.
“Não ri, besta. Como vou voltar pra sala assim?” — você cruza os braços brabinha, descendo do corrimão, e se pondo de frente a ele, que te abraça pela cintura, dando um leve selinho em seus lábios.
“Tá com vergonha? Aposto que qualquer uma daquelas mulheres gostaria de estar no seu lugar.” — ele ri. O maldito ri.
“Jae… Você falou sério? Sobre querer que eu durma e acorde com você?” — pergunta envergonhada, evitar levantar a cabeça, mas levanta quando ele toque suavemente seu queixo, fazendo com que seus olhares se encontrem.
“De preferência, todos os dias do restante da minha vida.”
E seu coração se acalma.
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lovingyoulovinme · 1 year ago
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childhood besties to strangers to ?
part 2
yourinstagram
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yourinstagram no feet on the table!
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yoursister i'm telling mom
charles_leclerc Photo creds please...
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yourinstagram no 😍
user1 my favorite best friends in the world
pascale.leclerc.355 Miss you beautiful!
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yourinstagram pascale!!! tu me manques plus 🥹🥹 (i miss you more)
charles_leclerc What about me???
yourinstagram we all know i've always been her favorite
yourfriend shes glowing 🥰🥰
user2 if my best friend was as beautiful as charles' i wouldve married her forever ago
March 2, 2022
f1wags
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f1wags leclerc has got a new girlfriend and it's not who we expected it to be 👀👀
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user3 CHARLES WHAT ABT Y/N 😭😭😭
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user4 they've literally always said they're just friends!!!!
ynstan oh......
user5 shes beautiful!!!
April 8, 2022
charles_leclerc
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charles_leclerc 🤍
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user6 y/n is better
charlottesine 😚🥰
user7 bro gripping that arm she not going anywhere 😭
ylnleclerc y/n commenting on everything charles has ever posted but not this :(
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user4 she literally liked the post im sure shes happy for them
arthur_leclerc ❤️
user1 crying just a lil
April 23, 2022
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yourinstagram
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yourinstagram turnt 24 last week so far so good
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user8 A MANS??????
ylnleclerc praying to god thats charles
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user9 u know his style isnt that good be fr
yourfriend my angel 🫶
rubendias Moça bonita (beautiful girl)
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user1 WHO ARE YOU
user3 he's a footballer for manchester city girl
charlesandyn this is def her man...its so over
jackgrealish Got him dressing good 👏
August 17, 2022
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rubendias
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rubendias Time off 💙 p.s the cake tasted a lot better than it looks 😂
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yourinstagram are you calling my cake ugly?????????
yourinstagram stones would never treat me like this
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johnstonesofficial 😘
rubendias 🤣🤣🤣
user2 charles getting replaced so easily 💔
bernardetealvesdias 💙💙
user4 pls give her back to the f1 community we had her first
yoursister take good care of her or else...
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rubendias Always
October 25, 2022
yourinstagram
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yourinstagram my little life 🫶
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arthur_leclerc reviens, s'il te plaît 😭😭😭 (please, come home)
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yourinstagram little leclerc oh how i miss you :(
user3 HELLO???? A Y/N&LECLERC INTERACTION
user10 not the one it should be tho 😭
rubendias You have an addiction, baby.
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yourinstagram you literally bought all of them for me
erling.haaland Share.
user1 i'm really happy for her but at what point will her and charles be friends again 😔
November 15, 2022
charles_leclerc added to their story.
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December 6, 2022
arthur_leclerc added to their story.
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February 23, 2023
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dollechan · 29 days ago
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❝ Now you see me, now you don't! ❞
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vampire!karina, femreader, sobrenatural, não é necessariamente terror (eu acho)
a/n: introduçãozinha do projeto se halloween! espero que gostem meus amores 💋
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Você sempre foi uma criança aterrorizada, medrosa e um pouco covarde, e mesmo sendo adulta agora, continua com esses mesmos defeitos. Mas tudo piorou desde que se mudou para outro país.
Tudo era aterrorizante aqui, desde a arquitetura — que particularmente era linda, mas assustadora — de igrejas antigas às noites que eram mais escuras e barulhentas.
Barulho. Tem ouvido constantemente barulhos estranhos vindo das árvores, de cima dos prédios e de lugares mais escuros, como sombras te perseguindo. Mas mesmo assim, medrosa do jeito que era, se forçava a viver uma vida "normal".
Acordava de manhã e preparava seu café favorito, se arrumava e saia para o trabalho, quando voltava para casa já está tarde e o céu já está escuro, amedrontador. De qualquer forma segue seu caminho até em casa, as vezes sozinha, as vezes acompanhada; mas aquele barulho te persegue, assim como a sensação de um par de olhos te observando a noite toda.
Só de pensar no que poderia ser você se treme toda, pensa em todas as coisas possíveis, lobisomens, fantasmas, vampiros. Não sabe qual te aterroriza mais.
Tentava viver normalmente, mas as sombras te perseguem.
Em uma noite que voltava do trabalho, você viu algo lá, escondido no escuro. Para sua sorte — ou não — estava sozinha naquele dia, era você e a sombra ali naquele beco. Paralisa, não consegue se mexer mesmo que queira muito, olhos vermelhos brilham e depois disso você não se lembra de muita coisa.
Talvez tenha morrido, ou tenha sido raptada, ou comida viva e tenha ido para o cé…
– Acordou? Você fica tão bonitinha dormindo mas já estava ficando entediada. – Sua visão turva não permite olhar para a dona da voz de primeira, se levanta rápido mas logo se arrepende quando sente a pressão abaixar. — Ya, cuidado. Você vê uma garota, cabelo longs, muito longo, e também muito escuro. Ela é pálida até demais, e tem uma aparência fantasmagórica, apesar de parecer uma boneca. – Você tá bem? – Ela se senta na cama em que você está, paralisa ali mesmo, não gosta muito de desconhecidos.
Assente com a cabeça, tem medo do que ela pode fazer com você. – Ya, não se preocupe, não vou te machucar! Vem, vamos descer para o nosso jantar fabuloso.
E ela simplesmente desaparece.
Passa exatos trinta segundos para tentar raciocinar o que você está fazendo ali, o porquê está ali e como foi parar ali. Mas a garota fantasmagórica volta do além te dando um susto.
– Vamos, __, te conto tudo lá embaixo.
Ela te teletransporta junto para o andar de baixo, e só agora para 'pra perceber o quão grande aquela casa era. – Não é uma casa, é um castelo. – Até parece que ela lê seus… – Pensamentos? É eu faço isso também.
Se aproxima da mesa de jantar enorme, acanhada, treme um pouco e sabe que é por causa do medo, mas reúne toda a coragem — que você não tinha — para perguntar algo a garota.
– Quem é você? – A voz sai baixa, medrosa e tímida.
– Karina Yoo, é um prazer! Tenho 124 anos e moro aqui! Não é incrível ter uma casa desse tamanho só para você?!
Okay. Informação demais.
– Por favor não se assuste. Eu não quero te machucar, e nem vou! Pode ficar tranquila princesa. – Você se senta na cadeira mais próxima que estava disposta naquela mesa enorme, o cérebro não processa direito tudo o que estava acontecendo ali.
Foi sequestrada por uma moça muito bonita de 124 anos que mora em um castelo sabe-se lá Deus onde e é estranhamente animada? Uau, parece até loucura… – Mas é loucura mesmo. – fala mais para si do que para a tal Karina, mesmo sabendo que ela acompanhou toda a sua linha de raciocínio.
Ela limpa a garganta para chamar a minha atenção e se senta na cabeceira da mesa. – Come, você ficou muito tempo sem comer.
Realmente estava com fome, por isso o cheiro da sopa te deixa irracional. Não para 'pra pensar que ela pode ter colocado algum tipo de veneno, ou maldição na refeição. Só come.
– Você deve estar se perguntando o motivo de estar aqui… Bom, parabéns, você foi a escolhida para se tornar uma vampira! De vinte em vinte anos meu tio, Drácula, escolhe pelo menos um humano para cada membro da família "possuir". Basicamente a gente pode transformar qualquer humano em vampiro, mas a gente não escolhe qualquer um.
Ela dá uma pausa para tomar mais um pouco da sopa, chega a tremer com a possibilidade de ter os mesmos olhos vermelhos e as presas.
– Bom, você tem escolha na verdade, se quer ou não ser vampira. Mas para isso você vai ter que passar por um desafio. Ou você faz o desafio e tem a oportunidade de escolher, ou eu posso te transformar agora m… – DESAFIO! Q-quer dizer, eu quero o desafio.
O olhar dela se transforma, antes estava animado mas agora, desapontado. Você fica confusa, se perde nos olhos vermelhos e nem percebe quando começou a observá-los, te hipnotizam.
– Desafio? Tudo bem então, vamos começar. Hartford, prepare tudo. – Ela bate palmas e um mordomo aparece do mais absoluto nada, mas tem algo estranho sobre ele, não parece mórbido o bastante para ser vampiro. O tal Hartford apenas acena com a cabeça, e vai para outro cômodo sem falar absolutamente nada. – Ele é mudo, mas escuta muito bem, tome cuidado quando estiver no jardim.
Ela sai da mesa sem mais, nem menos. Some como anteriormente e te deixa plantada ali.
A sopa já está fria, e o pão não está mais apetitoso; vai ter que se preparar para o quê vai vir.
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"Corre!"
Você acorda de repente com uma voz sussurrando no seu ouvido. Não percebeu quando caiu no sono, mas não tem lembranças de ter voltado para o segundo andar e ter deitado na cama que haviam designado a você. Merda, te drogaram e você nem percebeu. Mas agora você observa melhor o quarto, se senta na cama e olha ao redor. Aquele não é o mesmo quarto que tinha acordado anteriormente, aquele lugar não havia paredes, mas sim uma cerca viva gigante; esse é o jardim.
Faz o máximo de silêncio possível, segue a dica que a Yoo tinha lhe dito. Se levanta da cama e…
– Corre!
Suas pernas não respondem mais ao seu cérebro, segue caminhos aleatórios por aquele jardim-labirinto. A voz martela a mesma palavra na sua cabeça, e então ela aparece na sua frente.
Você cai no chão, tenta se afastar da figura feminina que agora está bem mais macabra, olhos totalmente negros, as unhas afiadas e os cabelos caindo como um manto em suas costas.
– O desafio é esse, querida, esconde-esconde. – A voz dela sai distorcida, como tivesse possuída. – Vamos começar?!
Nega com a cabeça, se arrastando no chão lamacento.
– Vamos lá, querida! Agora pode me ver agora, mas em um instante…
Não.
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tecontos · 3 months ago
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Ganhei uma nova depiladora que me fode bem gostoso. (lesb)
By; Adriana
Me chamo Adriana, tenho 28 anos e sempre gostei de outra mulheres e isso nunca foi um problema nem para mim e nem para minha família. Sou cliente de uma das clínicas mais renomadas de depilação da minha cidade e realmente fazem anos que utilizo os seus serviços.
Há mais ou menos 6 meses ela passou por uma reforma, os antigos donos venderam para uma franquia de procedimentos estéticos de grande porte. Com o aumento do novo espaço várias novas depiladoras foram contratadas e foi nesta ocasião que eu conheci Monica.
Desde a primeira vez que eu olhei para aquele espetáculo de profissional da depilação que era jovem e sexy sem precisar se esforçar eu fiquei enlouquecida, sou lésbica assumida, então aquela loira dos olhos azuis me deixou babando. Ela era nova na cidade, estava de mudança neste mesmo mês. Fora do uniforme em tons de rosa que todas as funcionárias usavam, ela se vestia com roupas básicas sem muita modelagem. Esse era o tipo de mulher que me atraía.
Em frente a clínica havia um Pub que abria por volta das 17:00 e eu já tinha visto Monica o adentrando às sextas feiras logo no findar do seu expediente. Naquele dia eu fui primeiro como quem não queria nada, sentei bem próximo ao balcão que servia bebidas quentes.
Já se passavam das 19:00 e nada da Monica chegar. Levantei, paguei a minha conta e resolvi ir embora para casa, quando me deparo com ela entrando no estabelecimento. Não pude conter os olhos, que se fixaram imediatamente nos seus seios sem sutiã por baixo de um camisão largo. Ela cordialmente me cumprimentou, mas eu resolvi ir embora, afinal ela estava acompanhada.
Desanimada, acabei passando no supermercado, o que me restaria seria apenas uma sessão filminho para finalizar a noite. Eu participava do grupo de whatsapp da clínica, todas as clientes mais antigas estavam ali para receberem diretamente as promoções.
De repente chega uma mensagem de Monica no meu privado, com certeza meu número foi encontrado no grupo. Na hora eu não sabia o que responder, esperei por alguns minutos e mandei um oi, ela estava me perguntando onde e o que eu estava fazendo e que gostaria de me encontrar. Estava bem frio e eu a convidei para tomar um vinho aqui no apartamento comigo, ela prontamente me respondeu de forma positiva e assim eu enviei a minha localização.
Resolvi usar a camisola mais bonita que eu tinha, era toda branca com transparência nos seios e na parte de trás. Obviamente eu iria usá-la sem calcinha, mas para dar um tom de elegância colocaria um hobbie longo por cima.
Monica interfonou e eu logo a chamei para subir, tudo que eu mais queria era cair de boca naqueles peitos. Quando abri a porta lá estava ela com uma bolsa na mão, igual a que ela usava na clínica. Minha depiladora era a Sandra, a funcionária mais antiga, minha confiança nela era total, mesmo sendo mulher é um pouco complicado ficar nua com a buceta exposta na cara de outra pessoa.
A moça adentrou o meu apartamento, já estava um pouco mais alegre por causa do álcool, mas ainda assim seu rosto refletia um ar profissional e provocador. Logo a convidei para tomar um vinho, sentei com as pernas cruzadas frente a ela, esperando que não conseguisse resistir ao meu encanto.
Papo vai, papo vem, muitas taças de vinho e ela enfim percebeu que eu estava sem calcinha, soltou uma gargalhada me perguntando há quanto tempo eu não me depilava, nossa, eu havia esquecido deste detalhe. Como o mês havia sido muito corrido eu não tinha conseguido um horário disponível com Sandra e acabei postergando o aparo dos meus pelinhos. Monica foi subindo com a mão delicadamente por minha coxa e me perguntou se podia ver.
Respondendo de forma positiva fui logo levantando as duas pernas no sofá e deixando minha buceta completamente exposta, ela passou a mão todinha debaixo para cima para conferir a altura dos pêlos.
Em sua bolsa estavam todos os seus itens de depilação e ela logo foi me perguntando se podia me depilar, obviamente eu respondi que sim. Discretamente eu já sentia minha bucetinha molhando, ela passou a mão pelo meu grelo e disse que ele era atrevidinho, que achava atraente.
Levantei e levei ela até o meu quarto, sabia que não daria altura confortável para que ela pudesse trabalhar, mas isso não foi empecilho,ela então ficou ajoelhada no chão para dar altura,sentindo assim todo cheiro da minha buceta que estava bem próxima a cara dela. Tirei o meu hobbie, deixando toda minha bunda a mostra naquela transparência da camisola, tudo que eu mais queria era provocá-la, e eu consegui.
Entramos no meu quarto e ela me mandou tirar a roupa, pediu para que eu deitasse na ponta da cama com as pernas abertinhas para ela. Levantou uma perna minha e depois a outra, mais uma vez o meu grelo ficava exposto.
Meu nível de excitação estava muito perceptível, eu conseguia sentir o meu cheiro naquele ambiente. Monica abriu sua bolsa e tirou um creme com cheirinho de baunilha, me pediu licença e começou a massagear toda minha perereca com suas mãos maravilhosas e provocantes.
Confesso que meus pelos na buceta estavam bem aparente, mas eu nunca havia cogitado a possibilidade de transar sendo depilada, aquilo seria o tanto quanto revolucionário para mim. Ela passava as pontas dos dedos por toda minha virilha, mais próximo a minha vulva ela abria os meus lábios e esfregava as pontas do dedos com delicadeza. Monica perguntou se eu queria que ela tocasse uma siriria, e eu pedi que fizesse, por favor.
O cheiro daquele creme era adocicado, uma delícia, eu estava adorando todo desenrolar daquela situação. Antes que ela passasse a cera para começar o procedimento eu senti sua língua percorrendo o meu cuzinho e chegando no meu clitores. Quando ela chegava no meu grelinho ia sugando a pontinha até eu beirar o orgasmo. Eu estava escorrendo e ela me chupava com muito tesão. Comecei a segurar suas cabeça no meio das minhas pernas enquanto eu esfregava a minha buceta toda naquela boca carnuda.
Em meio a puxões de cabelo eu via aqueles olhos azuis me queimando feito brasa. Ela começou a me penetrar enquanto mantinha sua boca cravada em mim, dei um gemido estridente e gozei gostoso demais na boca dela. Tudo que ela queria era assistir o meu tesão e eu não estava nem um pouco envergonhada.
Monica passou o palitinho com cera quente e começou a me depilar, a cada grito que eu soltava, metade era de dor e metade era de tesão. A cada puxada eu ganhava mais uma lambida, essa era a depilação mais safada da minha vida.
Depois de depilar toda minha buceta ela me virou de ladinho, me pediu para abrir o bumbum e começou e enfiar a língua no meu cuzinho apertado enquanto massageava o meu grelinho que nessa altura já estava todo estufadinho para fora de tanto desejo que eu sentia. Gozei muito enquanto ela me perguntava se eu queria pau no cu ou pau na buceta. Eu disse que queria nos dois, foi quando ela tirou um vibrador enorme de dentro da bolsa e uma cintaralha.
Foi então que aquela depiladora safada começou a fazer dupla penetração em mim, eu uivava para que todo prédio ouvisse. Depois de ter chegado ao ápice do meu orgasmo, ela se despiu e sentou na minha cara, eu só conseguia ver aquele cordão de prata balançando em seu pescoço enquanto ela metia toda sua buceta na minha boca.
Vesti a mesma cintaralha que ela usou para me foder na buceta e no cu e a comi ali, no meu quarto, na minha cama. Ela finalizava a depilação me levando ao extremo prazer. Eu havia ganhado os serviços gratuitos da esteticista mais bonita daquela clínica e ainda tinha recebido uma chupadinha com gostinho de cera quente. Minha bucetinha e meu cuzinho estavam lisinhos, mas eu iria trocar de depiladora, pois a partir de agora eu só queria saber mesmo de ser depilada com direito a esse pacote completo que a maravilhosa Monica me ofereceu em meu apartamento.
Enviado ao Te Contos por Adriana
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babydoslilo · 2 years ago
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The new host
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Ela estava sentadinha ao lado do mais velho apenas observando e cobiçando aquelas intenções que não eram direcionadas para si, a mulher sentada na frente deles com a mesa inteira de distância nem poderia imaginar como a colega de trabalho desejava que ela sumisse dali.
Essa oneshot contém: Harry mulher cis; Ltops; Degradation kink; Subspace e Overstimulation; Bitekink (mordidas).
WC: + 5.5k
°°°°°
As luzes artificiais eram frias e fortes em seus olhos, as câmeras enormes escondiam os profissionais por trás e o teleprompter passava de forma rápida o roteiro que a boca carnuda e pintada de vermelho acompanhava com muito costume e agilidade. Os olhos verdes mal piscavam diante das tantas informações passadas e quem via de longe não conseguia notar o nervosismo transbordando o corpo branquinho e moldado pelo vestido lápis midi na cor preta. A peça tinha um decote formal em V, bem como uma tira grossa branca na cintura e o cumprimento beirava o joelho, mas parecia uma segunda pele de tão colada que ficava.
– Esse foi o programa de hoje, tenham uma boa noite e um ótimo final de semana! – finalizou com um sorriso brilhante e com as covinhas charmosas à mostra.
– E.. corta! – A voz masculina e até um pouco ríspida gritou, encerrando, assim, o primeiro de muitos dias de trabalho juntos. 
Harry é jornalista e apresentadora de uma grande emissora de TV e foi recentemente transferida para um outro programa, então era esperado que ela estivesse um pouco nervosa em seu primeiro dia. Mas apesar disso, seu profissionalismo e competência se mantiveram, mostrando a todos o porquê dela ser tão bem sucedida na profissão mesmo ainda jovem e com atitudes, fora das câmeras, um tanto polêmicas. 
A nova equipe de trabalho se mostrou bastante amigável e simpática, fazendo até mesmo uma mini festa de recepção à nova integrante do grupo. Além de Harry tinham poucas mulheres trabalhando ali, como já era esperado de uma produção em que se lida com tantos equipamentos pesados e em um meio ainda tão conservador, mas isso não a desanimou e logo já estavam apresentadora, maquiadora e a moça que cuida do áudio em uma conversa animada enquanto seguram seus copos de café e um pratinho com uns salgados mais finos do que estavam acostumadas.
O diretor do programa já tinha se apresentado a ela mais cedo e avisou que, por dirigir também algumas novelas, ele raramente ficava no set enquanto gravavam, mas deixou claro que o produtor era bastante responsável e desempenha com maestria ambos papéis, o de produtor do programa e diretor das filmagens. Restava saber agora, dentre tantos olhares de repúdio, desdém e desejo que ela recebia vindo dos homens que ali trabalhavam, qual deles tinha como dono o seu novo “chefe”.  
Os olhos azuis gélidos passaram o tempo todo observando a mais nova contratada. Louis olhava dos cabelos ondulados na altura dos seios até o salto alto preto que a mulher usava e não conseguia enxergar toda a admiração que as pessoas sentiam por ela. Certo que ela conseguia prender a atenção do telespectador, falava de forma eloquente, era bonita e tinha um corpo proporcional, mas não via o apelo por trás de mais um rostinho belo que escondia atitudes repulsivas.
Era de conhecimento geral a reputação da apresentadora, ela nunca foi imparcial ao dar notícias, fazia questão de demonstrar seus ideais políticos e sempre tentou inspirar e encorajar meninas que a assistiam a serem o que elas quiserem ser. O problema é que o fato de ter participado quando mais nova de uma banda popular e com músicas um tanto chulas não seria facilmente esquecido. Postar diversas fotos no instagram vestindo os biquínis da moda e pulando o carnaval de Salvador com o abadá servindo de saia e o busto coberto de glitter com duas tarjas tapando os mamilos, e só isso, também não conduzia a uma boa primeira impressão para Louis.  
– Louis Tomlinson, produtor do programa e sou eu quem dirige as coisas por aqui a maior parte do tempo. – se apresentou, não fazendo questão de soar gentil ou mesmo de abrir um sorriso. A mão estava estendida na altura das costas que tensionaram ao ouvir a voz atrás de si e logo o corpo mais alto girava devagar em sua direção. 
– Olá! – Ela não se deixaria intimidar por nenhum homem com síndrome de superioridade então abriu um sorriso estonteante e apertou a mão do outro. – Harry Styles, nova apresentadora, mas você já deve saber. – tentou brincar para amenizar o clima, pena que não deu tão certo. Parece que senso de humor não é o forte do mais baixo, ela só espera que ele faça o trabalho direito. 
Algumas informações essenciais foram trocadas, nada de conversa fiada, e logo cada um se despediu do pessoal que ainda restava na sala e foram para suas respectivas casas. O programa passaria todas as quartas e sextas, sendo que na sexta era ao vivo e eles se veriam pelo menos três vezes por semana já que o roteiro apresentado na quarta seria gravado antes e eles deviam estar à disposição enquanto exibem para o caso de haver algum imprevisto e precisarem improvisar. 
Ou a convivência tornaria essa relação mais fácil ou eles iriam se detestar fervorosamente assim que as câmeras fossem desligadas. 
°°°°°
Os dias passaram como a água de um rio, quem tá de longe não percebe o movimento, mas quem está dentro dele tentando nadar vê a força e rapidez da correnteza.  As filmagens iam bem, a nova “cara” do programa teve uma enorme aceitação por parte do público e, com isso, o clima no ambiente de trabalho foi se tornando mais amigável e confortável. 
Apesar de ter se aproximado de todos os colegas de trabalho, Harry ainda sentia um tom de impessoalidade nas falas de Louis direcionado apenas a ela. Ele era o único que não deu espaço para uma simples conversa, eram só cumprimentos educados ao chegar e sair com acenos de cabeça nada mais do que frios. Toda essa aura distante do mais velho só servia para despertar na mulher uma coceirinha no fundo do ego conhecida como curiosidade. 
Harry e Emilly, a maquiadora baixinha das bochechas fofas e olhos puxados revelando a descendência asiática, estavam conversando sobre assuntos triviais enquanto uma fina camada de pó solto era passada na pele quase pálida para que nada além de um aspecto saudável seja refletido nas câmeras quando a luz forte fosse ligada. 
– Então, me conta, qual é a desse cara? – a mudança brutal de assunto foi acompanhada por sobrancelhas franzidas e um tom mais baixo na voz. Os olhos verdes estavam semicerrados analisando cada micro-expressão no rosto de Louis: a barba rala o dava um aspecto mais sério, uma postura de homem; a pele dourada pelo sol parecia brilhar mesmo que as luzes não estivessem direcionadas a ele; o cabelo meio bagunçado contradiz o olhar rígido e sério, como se tudo o que passou por ali foram os dedos tatuados jogando os fios lisos para frente e para o lado. Era intrigante e intimidante ao mesmo tempo. 
– Quem? O senhor Tomlinson?! – a menina parou de retocar os pontos do batom nude que passava para encarar o homem um pouco atrás dela que folheava alguns papéis. – Ele é bem gentil, na verdade. Eu trabalho aqui há alguns anos e nunca ouvi ninguém reclamar, porque?
– Sim, eu não sei.. tem alguma coisa nele, a gente não trocou mais que duas frases desde que cheguei. – pausou a fala para deixar a amiga terminar seu trabalho, mas a conversa não ia parar ali. Harry queria todas as informações e detalhes que pudesse arrancar. – Pode ser só uma impressão errada né, só que parece que ele faz questão de não se aproximar de mim. Você não percebeu nadinha mesmo?
– Assim.. não é como se ele fosse melhor amigo dos funcionários, entende?! – os olhos castanhos vasculharam a sala para garantir que ninguém mais ouviria o que ela compartilhava. – Acho que a única pessoa que ele trata realmente diferente aqui é ela – apontou discretamente para a loira que ficava com fones gigantes cuidando de cada detalhe do áudio nas filmagens, – digo, ela não é privilegiada aqui dentro nem nada, mas parece que ele tem uma quedinha pela vizinha há algum tempo.. bom, acabamos aqui e eu não te falei nada, ouviu?!
Harry acenou satisfeita com a cabeça enquanto uma covinha se afundava na bochecha esquerda, agora ela finalmente tinha uma coisa que poderia usar para se aproximar do mais velho e quebrar de uma vez por todas essa má primeira impressão. Ajudar ele a conquistar a loirinha seria uma ótima oportunidade.
°°°°°
O plano não era tão mirabolante assim, Harry só começou a puxar os assuntos mais triviais possíveis cada vez que se encontravam pelo estúdio e um deles, intencionalmente, foi a colega de trabalho que descobriu ser o interesse amoroso do mais velho. De primeira, ele não ficou à vontade para compartilhar informações tão pessoais com a novata, mas a carinha compreensiva e manipuladora dela conseguiu convencê-lo a se abrir.   
Foi assim que deram início a uma espécie de amizade, talvez um pouco distorcida para o homem que só queria a ajuda de alguém que provavelmente sabe mais que ele sobre o que as mulheres se atraem, e distorcida também para Harry que só não aguentava mais ser tratada de maneira diferente por algum preconceito sem fundamento que o outro tinha. Seria benéfico para ambos então. 
– Além de trabalharem juntos, vocês são vizinhos e você nunca falou com ela? É inacreditável. – Harry disse em uma de suas conversas. 
– Eu só não queria parecer um daqueles patrões que assediam as funcionárias, tá legal? E talvez eu não seja tão bom vizinho assim.. a gente sequer se esbarra pela rua. – a fala de Louis foi tão resignada que despertou algumas ideias na cabecinha ondulada. 
– Uma semana na sua casa e pelo menos um jantar com ela eu garanto. – o tom era de brincadeira mas eles não tinham nada a perder e com um dar de ombros Louis aceitou. 
Simples assim e a cacheada já estava devidamente instalada na casa do mais velho para ajudá-lo com esse pequeno problema. A residência fazia jus ao salário que Louis devia receber, era grande e espaçosa, bem decorada com móveis práticos e modernos e pela quantidade de quartos que tinha era impossível violar a privacidade do outro com sua humilde presença. Além disso, não é como se a garota fosse passar dos limites e abusar da hospedagem alheia agindo como se estivesse em casa.
As dicas que ela dava ao menor eram sutis, coisas como oferecer um café no trabalho, uma carona quando saíssem mais tarde, sorrir mais quando se despedirem na porta e, quando Louis estivesse mais confiante, chamar a vizinha para um café da tarde ou um jantarzinho depois do expediente. Por incrível que pareça estava tudo dando certo e Louis ficava cada vez mais satisfeito com essa nova amizade que estava rendendo bons frutos em sua vida pessoal. Ele até chamou a moça para um café em sua própria casa, aproveitando que a cacheada ainda estaria lá para ajudá-lo caso fizesse alguma besteira ou ficasse sem assunto. 
É..
Talvez não tenha sido tão boa ideia assim. Harry estava um tanto desconfortável sentada naquela mesa servindo de companhia para o casalzinho. A luz do sol iluminava parcialmente a mesa redonda disposta na varanda em que eles estavam, a toalha branca no centro e as cadeiras de ferro davam um charme ao local, bem como os diversos salgados e bebidas encomendadas. De qualquer forma, parecia um grande investimento para um simples lanche da tarde e talvez a cacheada estivesse com algum ciúme ou inveja da situação. 
O jeito que Louis sorria para a outra mulher, o olhar viajando por todo o corpo dela como um flerte mal disfarçado, a postura dele relaxada e com as pernas abertas no estofado da cadeira e a língua rosa que despontava no canto da boca fininha a cada sorriso que Louis dava.. tudo isso estava provocando sensações controversas no corpinho e mente de Harry. Ela estava sentadinha ao lado do mais velho apenas observando e cobiçando aquelas intenções que não eram direcionadas para si, a mulher sentada na frente deles com a mesa inteira de distância nem poderia imaginar como a colega de trabalho desejava que ela sumisse dali.
A mais nova estava tão perdida em seus pensamentos confusos que não notou a colega pedindo licença para ir ao banheiro e só quando Louis pousou a mão quentinha em suas pernas desnudas foi que ela voltou a prestar atenção na realidade. Ele falava alguma coisa mas seus ouvidos pareciam tapados e ela só conseguia acompanhar com os olhos aquela boca se movendo e os olhos azuis concentrados em si. O lábio carnudo de Harry foi preso entre os próprios dentes e a garganta estava cada vez mais seca.. seria possível que o mais velho passou a ser tão atraente assim do nada ou ela simplesmente precisava de um incentivo, ou uma concorrência, para se tocar?! Tais pensamentos não paravam de surgir e poluir a cabecinha cacheada que em um impulso percebeu ter se aproximado o suficiente do outro para estar em pé entre as pernas dele.
– Ei, você tá bem? O que houve? – os olhos confusos passeavam por todo o corpo branquinho, procurando por algum problema visível que justificasse aquelas reações estranhas dela.
– Tudo bem, eu só.. – com o foco ainda nos lábios alheios, Harry apoiou as mãos delicadas nos ombros de Louis. Cada vez mais perto, os peitinhos durinhos quase se esfregavam no rosto confuso dele. – É que você fica tão gostoso flertando.. tão sexy.. e eu não sei como não tinha percebido isso antes. 
Foi estranho e lisonjeiro para Louis ouvir isso da mais nova. Ele não sabia que era desejado dessa forma por ela, mas aqueles olhares que recebia agora e o corpinho quase grudado ao seu estava deixando-o, de repente, quente. As mãos bronzeadas subiram e tomaram lugar no quadril da garota, a saia jeans que ela usava com uma blusinha clara e casual deixavam muitos pedaços de pele à mostra, o que fez a boca de Louis salivar com o desejo de marcar aquela pele macia por completo. Os dedos apertaram tanto a cinturinha fina com esse pensamento que sentiu seu pau começar a endurecer e marcar a bermuda preta que ele usava ao que Harry não conseguiu, ou não quis, segurar um ofego. 
Quando barulhos de passos foram ouvidos cada vez mais próximos e notando que a meia ereção podia ser facilmente notada, Harry tomou mais uma decisão no impulso e virou rapidamente sentando no colo do mais velho como se aquilo fosse o normal entre eles. Talvez ela seja mestre em tomar decis��es impensadas.
O corpo quente embaixo de si ficou tenso no mesmo instante e os olhos azuis levemente arregalados viajavam entre o próprio colo, que agora continha uma bunda grande e redondinha lhe pressionando, e a outra mulher que pareceu confusa com o desenvolvimento daquela tarde mas continuou gentil e sem encarar muito a posição dos outros dois em sua frente. O constrangimento que a cacheada sentiu ao se dar conta do que acabou de fazer só não foi maior do que o aperto em suas coxas por baixo da mesa, onde não podiam ser vistos, e definitivamente não era maior do que a ereção cada vez mais evidente entre suas bandinhas macias do bumbum.
O assunto que o ex-futuro casal ainda conversava entrou em total desfoque para a mais nova e tudo que ela conseguia ouvir era o próprio coração batendo rápido e bombeando mais sangue para sua grutinha que piscava querendo sentir aquele contorno não sob a calcinha, mas sim dentro dela. A região ali estava cada vez mais quente e era impossível se manter quieta, por isso Harry passou a se esfregar bem devagarzinho e quase inconscientemente no colo do moreno. As pernas embaixo dela eram tão duras e tensas, os dedos apertando suas coxas branquinhas e quadris pareciam querer arrancar a pele para lhe sentir ainda mais perto, tornando a cacheada apenas um monte de células desesperadas em busca do próprio prazer.
Ela estava tão desconexa que quase chorou de felicidade e alívio quando notou estar, finalmente, sozinha com Louis. A vizinha tinha ido embora e Harry sequer faz ideia se conseguiu pelo menos se despedir ou se apenas passou pela humilhação de parecer uma cachorrinha no cio se esfregando no amigo enquanto ele estava, ou era pra estar, flertando com outra.
– É tão dificil assim se controlar? Você estava praticamente se engasgando para eu te foder e nem se importaria se eu fizesse na frente dela, não é? – o rastro quente que a mão dele deixava enquanto subia e descia pela extensão das pernas nuas, arrepiou todos os pelinhos que Harry nem imaginava ter. 
As bochechas coraram rapidamente com a insinuação e o calor se espalhou pelo rosto e pescoço enquanto o melzinho deixava uma sensação engraçada ao que ela sentia escorrer uma maior quantidade cada vez que o mais velho era duro e rígido com ela. 
As mãos fortes em um instante levantaram o corpo totalmente entregue da garota que estava, agora, em pé de costas para Louis e Harry deu um pulinho assustado quando viu a mesa posta completamente arrumada ser desfeita de uma vez quando o menor passou o braço por ela sem se importar com os pratos e talheres quebrando no chão. Os lábios vermelhinhos se abriram em choque e a língua rosada parecia inchada, produzindo cada vez mais saliva no desejo de lamber e babar todo o corpo magrinho do homem atrás de si.
Após ter liberado espaço suficiente na mesa, Louis finalmente pôde ter disposto ali algo que realmente lhe daria fome quando jogou sem cuidado algum o corpo de Harry na mesa. A bundinha marcada pela saia estava na quina, uma bela visão a ser apreciada, e os peitinhos marcados pela blusa fina se arrastavam pela renda da toalha de mesa. Os olhos verdes vidrados em si deixavam o menor um tanto orgulhoso e prepotente, sem acreditar que conseguiu dobrar aquela mulher tão intimidante das telas. 
– Já está tão afetada.. eu consigo ver a mancha que tá deixando na sua calcinha como a boa putinha que você é. – E como se quisesse provar um ponto, Louis abaixou a saia e calcinha até os joelhos que tremiam em ansiedade e tesão. Como um produtor, ele entendia sobre enquadramentos e coisas boas de serem vistas e apreciadas, e aquela imagem da pele branquinha e redonda totalmente exposta para ele, definitivamente era uma das melhores cenas do mundo.
– Louis f-faz alguma coisa logo.. por favor – a situação chegava a ser a mais patética da vida da cacheada se ela parasse para analisar. Estava totalmente molhada e rendida por um cara que era, supostamente, interessado em outra, sem contar o fato de estar totalmente exposta em plena luz do dia para ele. Porra, ela parecia um banquete só esperando ser devorado. 
– Por que eu faria algo? Até onde eu sei uma vadia exibida como você já deve ter rodado a cidade inteira e eu não curto dividir. – ele percebia como aquela conversa suja estava deixando Harry insana pelos gemidos que ela não conseguia conter e choramingos que escapavam entre eles. Louis queria deixá-la muito sensível e as gotas transparentes escorrendo pelo interior das coxas pálidas eram um indicativo que estava no caminho certo. 
A cacheada queria responder à altura e mostrar que Louis não era tanta coisa assim.. mas tudo que ela conseguia fazer era gemer de forma manhosa e soltar uma série de “por favor” sussurrados. Os olhos verdes estavam fechados e as mãos delicadas da garota estavam estendidas juntas acima da cabeça, totalmente entregue. Louis não tinha forças o suficiente para resistir àquilo. 
Os dedos gordinhos deslizaram quentes por toda a bundinha exposta até chegar na grutinha que pingava, os dígitos marcaram cada pequena dobrinha molhada até chegar no pontinho inchado que fez a mais nova dar um sobressalto e gemer ainda mais alto. Louis brincava ali tão devagar.. tão levinho que Harry queria gritar de frustração. Os joelhos enfraquecidos estavam cansados de sustentar o peso pela posição e ela estava a um passo de se deixar cair e só receber tudo o que o outro estivesse afim de dar. 
Harry se sentia nas nuvens e no inferno ao mesmo tempo. Ela queria sempre mais e estava insatisfeita com a calma e paciência de Louis, mas agradecia com a voz falhada a cada toque que lhe era dado. Louis estava delirando com essa entrega total.
– Você quer que eu te foda com os meus dedos, não quer?! Tenho certeza que passou a tarde toda imaginando isso enquanto fingia conversar normalmente.. – falou já levando dois dos seus dedos até a entradinha que latejava e piscava sem parar. – Veio com essa história de me ajudar.. – enfiou de uma só vez, o mais fundo que conseguiu, e a cacheada soltou um grito. – Dormiu por dias na minha casa.. – estocou bruto mais uma vez. – Tudo na intenção de sentar no meu pau como uma vagabunda.
– Não.. eu- eu n- hmm.. – lágrimas despontaram do cantinho dos olhos bonitos e o cérebro dela parecia ter derretido assim como sua boceta. 
Louis continuou estocando com os seus dedos na entradinha apertada e febria, reduzindo a velocidade e força cada vez que a menina se mostrava mais inquieta e próxima do orgasmo. Os quadris rebolavam doloridos pela pressão contra a madeira, o rosto caído contra o local já tinha marcas fixas do tecido branco, os mamilos rígidos ardiam sensíveis com o atrito e os braços e pernas sem força alguma traziam a ideia de imobilização que Harry não imaginava gostar tanto. 
Perdida nas sensações físicas e mentais que estava sentindo, ela não conseguiu sequer gemer ao que uma ardência se esgueirou pela superfície da sua bundinha. A quentura no local passou rápido e logo deu espaço para o arrepio que o vento gelado, por estarem em um local aberto, causou. Louis não conseguiu se controlar e deu uma mordida na pele branquinha, afinal aquela parte tão gordinha e macia da cacheada parecia implorar por isso. Harry ainda tinha lágrimas secas no rosto e novas brotando nos olhos quando Louis passou a marcar com mordidas e chupões bem fortes cada pedaço a vista enquanto deixava de estocar os dedos para esfregá-los bem forte no clitóris. A mistura entre dor e prazer, submissão e entrega total fez a cacheada gozar forte fechando com afinco os dedos da mão, contraindo os músculos e revirando os olhos. 
Observar a boquinha judiada aberta em um gemido mudo quase fez Louis gozar nas calças, mas ele ainda tinha muito para aproveitar daquele corpinho que, por enquanto, estava ao seu dispor. 
– Levanta, eu não acabei com você ainda. Quero essa bocetinha de puta recebendo meu pau bem gostoso agora, vem.
– Eu não consigo.. Lou, eu não.. – o estado dela era lastimável por tão pouco, mas ninguém podia julgá-la.
– Vadiazinha preguiçosa – riu com um escárnio encenado – Estava se esfregando no meu pau como uma cadela, agora não consegue se levantar e eu nem te comi apropriadamente ainda..
Louis pegou Harry no colo, manuseava ela tão fácil quanto uma boneca de pano e a garota não ousava reclamar, ele tirou as próprias roupas e as peças que faltavam de Harry com pressa. O corpo molinho e cansado foi deitado no sofá da sala e logo as pernas longas estavam suspensas, apoiadas nos ombros largos do mais velho. 
O pau grande estava a tanto tempo duro que doeu quando Louis movimentou a própria mão pela extensão, latejava e expelia pré porra só com a visão da garota toda aberta para si, sem nenhum empecilho ou barreira. Aproximou a glande arroxeada até a entradinha vermelha e acabada de Harry, não demorando até enfiar toda a extensão ali. 
A entrada abrupta esquentou e esticou o canal apertado, deixando a mais nova ainda mais sensível. Harry teve suas pernas juntas novamente quando Louis, com toda a ereção no ponto mais profundo da menina, cruzou ambas as pernas e recostou elas no ombro direito, tendo agora a visão dos grandes lábios gordinhos apertando ainda mais seu cacete e, consequentemente, apertando também o clitóris dela. 
Foder com ela assim, tão mais apertada e mais suscetível a o que o mais velho quisesse fazer, era um incentivo e tanto para Louis arranhar com mais força as unhas nas coxas suspensas e apertar com propriedade os montinhos duros que eram os mamilos rosados de Harry. Parecia que ela poderia aceitar tudo o que fosse pedido naquele momento e Louis se viu aumentando a velocidade e angulando o quadril em quase um rebolado enquanto o sofá rangia pela movimentação. 
As respirações pesadas e grunhidos do fundo da garganta dos dois poderiam ser ouvidos de qualquer cômodo da casa e Harry se sentia cada vez mais próxima de uma novo orgasmo, com o diferencial que sua florzinha já estava sensível por ter gozado uma vez e que o pontinho especial já estava sendo apertado há alguns minutos pela posição. O pau grosso estocando rápido e fundo dentro de si, bem como os gemidos roucos do mais velho e o corpo bronzeado em sua frente brilhante pelo suor também não facilitavam a situação.
– Louis!! Eu- eu não consigo mais segurar.. porra, hm..
–  Goza, babe. Quero uma putinha bem obediente gozando gostoso no meu pau. 
Ele sentiu exatamente o momento em que os músculos internos e externos da mais nova se tensionaram e logo depois relaxaram completamente enquanto todo o corpinho deitado tremia e tinha espasmos. A intensidade que Harry gozou foi tanta e tão forte que tirou toda a energia restante dela, deixando os olhos pesados, ouvidos tapados e a bocetinha dormente. A sessão de humilhação e restrição de movimento que passou pela primeira vez sobrecarregaram o corpo e mente da cacheada em um nível que ela nunca tinha experimentado. Se sentia tão longe e tão desesperada por não conseguir sentir mais o membro de Louis lhe invadindo que um choro alto saiu rasgando a garganta e os olhinhos fechados enquanto ela dizia várias vezes que queria ele mais perto e que não conseguia senti-lo. 
Louis ainda estocava lentamente quando notou o estado de transe da maior e perdeu a batalha para si mesmo ao ver o rostinho bonito manchado pelas lágrimas e o desespero da menina que tinha a entradinha tão acabada e dormente que não sentia mais ele lá dentro. Os rastros quentes da porra branquinha mancharam o interior e escorreram pela pele marcada de Harry ao que Louis gozou forte com a cabeça jogada para trás e os olhos fechados com força. 
A garota ainda soltava alguns choramingos e grunhidos baixinhos quando ele se retirou e juntou as pernas pesadas e exaustas sobre os braços fortes, apoiando também as costas suadas e a cabeça com os cabelos bagunçados em seu peito, levando ela em direção ao seu próprio quarto.
– Eu vou cuidar de você agora, você foi muito boa pra mim bebê.. pode descansar.
°°°°°
- Em trinta minutos começamos pessoal! - deu duas palmas e se encaminhou até a cacheada que estava de canto o observando - Harry, posso falar com você um minutinho? - agarrou suavemente o antebraço dela, notando a pele macia se arrepiar ao toque, e a levou até a sala ao lado que funcionava como um pequeno escritório de Louis. 
O corpinho pecaminoso foi pressionado com força na madeira assim que a porta fechou. Os cachos caíam no rosto e grudavam no gloss que ela usava, o rosto pressionado na porta estava arruinando a maquiagem perfeita que tinha finalizado há pouco, os peitos gordinhos esmagados pela posição faltavam pular pelo decote e a bundinha era rodeada por duas mãos que a deixava cada vez mais empinada. 
- Louis! A gente não pode fazer isso aqui, oh, porra.. - Harry perdeu totalmente o raciocínio, bem como as forças nas pernas, quando sentiu o corpo firme em suas costas. A calça social que o outro usava não a impedia de sentir o pau totalmente duro e grande esticando o tecido e se esfregando na bundinha ainda coberta.  
- Caladinha, você não quer que seus colegas de trabalho descubram a vagabunda que você é né? Nós vamos ser rápidos, babe. 
O suor já se acumulava dentro do blazer preto estampado que a mais nova usava e a saia lápis precisou ter toda a resistência que a própria Harry não tinha para resistir à puxada que Louis deu. O tecido se acumulou na cintura, deixando exposta a pele macia modelada por uma minúscula calcinha de tecido preto quase transparente e tão frágil que seria muito satisfatório vê-la rasgar. 
Em algum lugar do cérebro enevoado, Harry lembrou que a porta não estava trancada e que há poucos passos dali tinha um cômodo cheio com pessoas esperando por eles, mas ao sentir Louis se ajoelhar no chão e a respiração quente dele bater em sua bocetinha ao que os dedos grossos afastaram a calcinha para o lado, ela não conseguia realmente se importar com mais nada. A sua única preocupação de agora em diante seria conter os gemidos, tarefa que percebeu ser muito difícil assim que a língua molinha deixou um rastro molhado por toda sua intimidade.
A grutinha expelia mais lubrificação a cada vez que a barba de Louis roçava e ardia na pele sensível das coxas branquinhas, seu melzinho caindo direto na língua rosada que fazia questão de chupar tudo e não deixar escapar nenhum resquício. Louis rodeava de levinho o clitóris com a língua só para deixar a cacheada inquieta desejando um contato mais forte e quando percebia o quadril se movimentar buscando mais daquilo, ele alternava os movimentos passando a penetrar só a pontinha da língua na entradinha sensível que não parava de contrair. 
- Lo- Lou, vai.. me come, por favor.. - os gemidos saiam desesperados, ainda que em sussurros. 
- Não consegue mesmo esperar uns minutinhos né, tão desesperada pelo meu pau.. tsc tsc - estalou a língua na boca negando com a cabeça enquanto voltava a ficar de pé.  As mãos eram ágeis ao desafivelar o cinto e abrir o zíper, colocando só a ereção completamente sensível para fora. As veias grossas rodeavam a base, pulsando cada vez mais sangue para o local. - Eu vou te foder bem forte agora e você vai ficar bem quietinha, ouviu?! Vou te deixar escorrendo minha porra para todo mundo perceber como você é uma putinha dando pra o seu chefe minutos antes de uma gravação. 
Harry mal terminou de assentir rapidamente com a cabeça quando sentiu a glande quente e gorda passando por toda sua intimidade, captando todo o melzinho que escorria para facilitar a penetração. O frio na barriga e os tremores nas pernas pela adrenalina não tiveram espaço ao que todo o corpo dela foi preenchido por puro deleite e excitação ao ser alargada pouco a pouco por Louis. 
Os olhos verdes foram pressionados, assim como os lábios foram mordidos e Louis só deu um tempo para a garota se acostumar com a invasão quando sentiu as bolas pesadas baterem no clitóris inchadinho. Harry sentia o pau grande o mais profundo possível pela posição e seu canal contraia ao mesmo ritmo da respiração descompassada, deixando ambos enlouquecidos e desesperados para gozar.
Os sons eram quase inaudíveis, afinal não era só Harry que estava se esforçando para não serem tão altos, mas as respirações pesadas e o barulho das peles batendo eram impossíveis de controlar. Assim que Louis pegou o primeiro impulso, socando forte e duro na entradinha apertada, o que se seguiu foi uma série de estocadas rápidas e certeiras deixando, consequentemente, a pele avermelhada pelo atrito com o quadril ainda vestido do menor e as bolas cheias de porra se chocando com o pontinho especial dela pareciam tapas a deixando a beira de um orgasmo. 
- Você é tão gostosa, babe.. Eu queria que todo mundo visse o quanto sua bocetinha me aguenta tão bem - sentiu a nuca se arrepiar ao tê-lo falando assim baixinho ao pé do ouvido, e a pele ali parecia tão deliciosa que Louis não se conteve em deixar diversas marquinhas que ficariam arroxeadas depois. 
- An..  não, não me marca.. por favor.. isso não pode aparecer.. hmm.. Louis! 
- Shh.. tá tudo bem, ninguém vai ver, você vai pedir pra sua amiguinha cobrir com maquiagem depois.. e quando ela perguntar o que houve você vai dizer que gosta de ser marcada enquanto eu te fodo. - finalizou a fala encontrando um pedaço do pescoço branquinho que ficaria lindo ostentando uma bela mordida. 
Por isso rodeou um dos braços até tocar pela frente o clitóris sensível, fazendo movimentos rápidos e circulares, enquanto cravou os dentes do lado direito do pesco��o de Harry, passando a língua logo depois para amenizar a dor. 
As sensações tão fortes se misturaram e foram tão bem recebidas pela mais nova que o orgasmo não pôde ser impedido. As pernas longas num instante se juntaram prendendo ainda a mão do mais velho, o quadril teve tantos espasmos que o pau de Louis só não saiu dela porque a bocetinha se contraiu o apertando lá dentro, tomando para si toda a porra que ele jorrou ao gozar. 
A testa suada com os fios lisos grudados foi apoiada nas costas de Harry enquanto eles tentavam controlar a respiração e o ritmo cardíaco, sabendo que o resto como roupas amassadas, cabelos despenteados e maquiagem borrada não daria pra disfarçar. Se ajeitaram o máximo possível e voltaram para o estúdio, mas antes de tomarem suas devidas posições, Louis disse: 
- Cuidado para não parecer tão inquieta.. espero que ninguém perceba minha porra escorrendo pelas suas pernas.
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cncowitcher · 6 months ago
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05. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 856.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Os passarinhos cantavam alegremente, a geladeira emitia um som abafado e deitada em seu peito, sua namorada ainda estava num sono profundo no qual não iria sair de lá tão cedo.
Enzo, por sua vez, acordado há alguns minutos, a olhava com ternura. Não entendia o porquê, nem como, mas desde o dia que conheceu essa brasileira nas ruas de Montevidéu, sua vida mudou completamente, para melhor é claro.
E então, Vogrincic começou a se lembrar de tudo…
S/n tentava sacar uma foto perfeita do Teatro Solis em vários ângulos, mas parecia que algo de errado estava acontecendo com sua câmera que comprou horas atrás para registrar momentos de sua primeira viagem sozinha para o Uruguai.
País no qual a mulher passaria um mês de férias.
Sentado num banco não muito próximo do lugar onde ela estava, Vogrincic tomava seu café e ficou por longos minutos a observando, antes de se levantar e começar a caminhar, indo de encontro a desconhecida.
─ É foda… Nada funciona! Nada que é do pobre funciona… ─ A mulher murmurava em português enquanto dava alguns tapas fracos no objeto, na intenção de fazê-lo finalmente capturar uma foto boa.
─ Posso ajudar? ─ O mais velho perguntou em seu idioma mantendo um pouco de distância para não assustar a moça.
Ela levantou rapidamente sua cabeça e se deparou com aquele par de olhos lindos pela primeira vez, a garota não o conhecia, claramente. Enzo vestia uma camisa bege, calça moletom cinza e um Air Force nos pés. Estava básico mas perfeito. Já a mulher usava um macaquinho confortável florido que ia até a metade de suas coxas e um par de tênis da Adidas nos pés.
─ Como? ─ Ela perguntou encarando os olhos do tal homem.
Enzo notou que ela desceu seus olhos e olhou alguns segundos para seus lábios, o uruguaio sorriu tímido com isso e os mordeu suavemente.
─ Perguntei se precisa de ajuda com a câmera.
Cruzando os braços de maneira divertida, a garota deu um passo em direção ao homem, arqueou sua sobrancelha direita e perguntou:
─ Por acaso você estava me observando, senhor…
─ Enzo. Enzo Vogrincic. ─ O mais velho sorriu fazendo suas covinhas aparecerem. ─ E talvez eu estava observando você, senhorita…
─ S/n. ─ A mulher sorriu também.
Após se apresentarem brevemente, Enzo a ajudou com a câmera que não estava tirando nenhuma foto pois estava desligada.
Os dois passaram um bom tempo conversando e se conhecendo melhor. Vogrincic contou em certo momento que amava anéis minimalistas e S/n comentou brevemente ─ de maneira descontraída ─ a sua obsessão por livros de dark romance, arrancando risadas do mais velho.
No final daquela tarde abafada de março, Vogrincic revelou a garota que daqui alguns dias seria o seu aniversário. Ela sorriu e prometeu ao homem que daria um presente a ele, mas só o entregaria se aceitasse sair com ela.
Surpreso e totalmente interessado pela brasileira, acabou aceitando. Trocaram contato e foram conversando até o dia vinte e dois chegar.
Combinaram de se encontrarem de frente ao Teatro Solis, onde se conheceram. O horário marcado foi às quatro da tarde, mas como são bastante pontuais, acabaram chegando dez minutos mais cedo.
─ Além de bonito, é pontual! ─ Comentou a brasileira indo de encontro ao uruguaio, o abraçando.
─ Posso dizer o mesmo! Está bem? ─ Enzo indagou sorrindo e começou a caminhar lentamente ao lado dela.
As horas passaram e eles decidiram jantar em um restaurante, e foi ali mesmo que Vogrincic foi surpreendido pelo presente da mulher, junto com a forma como ela levou o momento. A brasileira havia comprado um anel prata e pediu para que Enzo desse a mão para ela mesmo o colocar em seu dedo mindinho.
Mentalmente, o uruguaio prometeu a si mesmo que não o tiraria mais.
─ Também tenho um presente pra você. ─ Disse Enzo colocando uma sacola bonita em cima da mesa daquele restaurante.
— O aniversário é seu e sou eu quem também ganha presentes. ─ Comentou a mulher com um sorriso no rosto.
Abrindo a sacola com cuidado, a garota não acreditou no que estava vendo.
─ Não acredito que você comprou o livro que eu tanto queria ler, Enzo… ─ Ela diz com os olhos brilhando ao tirar o livro da sacola.
Vogrincic havia a presenteado com o livro O rei da Terra do Nunca, gênero o qual agrada muito a brasileira.
─ Bem, você disse que gostava. Acho que posso lidar com isso… ─ Ele sorri tímido ao lembrar da atendente da livraria quando foi comprar o livro.
Voltando para o agora e sorrindo com a lembrança, Enzo se sentia bem consigo mesmo. Ele abraçou sua namorada e vendo que ainda era cedo no pequeno relógio em cima do criado-mudo, voltou a dormir, abraçado com sua garota.
Vogrincic planejava contar como ele conheceu a mãe dos seus filhos para as crianças futuramente ─ poupando alguns detalhes do ocorrido, é claro ─ pois contrário de todos os relacionamentos que teve durante esses anos passados, o uruguaio tinha certeza de que S/n é a mulher certa para ele.
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creads · 7 months ago
Note
tenho pra mim que o esteban aprenderia a pintar a unha só pela namorada e ainda ajudaria a escolher as cores 😭 quem mais do cast vc acha que seria assim ?
já acordei hoje com a dor de não namorar nenhum deles e vocês
o esteban eu assino embaixo. além dele ser um homem pau mandado que resolve tudo, ele é tão calminho né? e pintar as unhas é meio terapêutico, e ele tem cara de quem tem coordenação motora pra isso. e ele ia se engajar muito no papel de escolher as cores! só ia sugerir cores que sabe que você gosta e ainda ia ficar em dúvida junto com você na hora de escolher o esmalte. “amor qual que eu escolho, esse rosinha ou esse?” (são praticamente iguais) “nossa amor muito difícil né são tão diferentes”
o matias não ia aprender não, mas ele ia ficar vendo você fazer as suas que nem aquelas criancinhas que perguntam tudo. “mas isso aí é pra que?” “pq tem que fazer isso?” “isso não dói não?” “que cor bonita mô como chama”. e na hora de escolher os esmaltes ia sugerir uns com as cores bem chamativas, e ainda faria drama se você não ouvisse a opinião dele!
pipe ia tentar aprender mas ia desistir no meio do caminho. “não nasci pra isso!!!” mas ele ia fazer questão de tirar foto da única vez que pintou sua unha (e ficou horrível tá não se pode ter tudo na vida). ele ia sempre sugerir as mesmas cores: vermelho, preto, branco ou nude (pq será que o felipe otaño sugeriu essas cores…)
enzo e fernando, apesar de ficarem observando quando você tá fazendo sua unha, acho que não iam aprender também não. e digo mais☝🏻iam pagar pra você ir fazer a unha no salão sempre, não iam deixar a princesa deles ter essa função não [gemidos]. e eles são classudos demais né, se fosse por eles você só passaria vinho ou nude.
o pardella aprenderia também, e ainda fingiria ser a moça que te atende falando altos babados com você. “que voz é essa agustin?” “ué amor pra você se sentir no salão”. e ele te ajudaria a escolher também! mas a sugestão é sempre preto kkkkkkk
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domquixotedospobresblog · 3 months ago
Text
A poesia traça caminhos,
ela com suas rimas,
perfeitas e imperfeitas,
com erros de português
ou perfeição gramatical,
nos fazem descobrir pessoas
que se perderam,
na busca pelo seu par ideal,
agora sós,
quando deveriam ser um casal,
mas que o destino analfabeto
fez
com que se perdessem
em linhas tortas,
nas quais só Deus consegue ler
e escrever,
por isso ele deve ter criado
os poetas por aí,
pode até não parecer,
mas eu te amo gritado
de um carro em movimento,
também é poesia
se tu souber interpretar,
e
coragem a poesia nós dá
pra tentar recomeçar,
como não amar poesia,
como não amar os autores
que escrevem todos os dias,
em busca de seus amores,
poesia também é transmissão de pensamento,
nas linhas invisíveis da vida,
podemos nos achar apenas
com o barulho do vento,,
como se um chamado naquele sopro, estivesse contigo ali dentro,
tudo é poesia
se já amou algum dia,
pare e ouça o balanço das folhas,
talvez outro alguém se perdeu,
e os galhos querem te apontar a direção,
assim nunca mais sentirá solidão,
poesia é aquele órgão de sustentação,
que aquece a alma
no acelerar desvairado de cada coração,
ela não tem rosto
e usa nossa voz interpretando,
poesia é uma moça bonita
que quer te guiar pela mão.
Jonas r Cezar
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iamfrankiewritter · 6 months ago
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Ohma Tokita
Tumblr media
— É realmente impressionante como neste barco, em breve, todos os homens irão se matar naquela arena. — tomo o meu drink tranquilamente à beira da piscina.
— Comum, mas é assustador. Graças a Deus tenho uma alma feminina ao meu lado. — Kaede se ajeita sobre a cadeira e coloca seus óculos de sol.
— Eu só vim por causa que… O Yamashita não sabe dizer “não” e na primeira oportunidade que tiver, vai se borrar nas calças.
Nós rimos e trocamos um olhar engraçado.
— Aham, com certeza [Nome], apenas pelo senhor Yamashita.
— O que está insinuando, Kaede?
Eu sabia exatamente onde ela queria chegar, mas não dou o braço a torcer.
— Você sabe. Não é só pelo senhor Yamashita que você veio, tem um motivo a mais.
— Desconheço… — fiz-me de idiota e desviei o olhar, sentindo as bochechas esquentarem.
Era verdade que eu nutria um carinho enorme pelo Kazuo, ele sempre foi como um pai para mim e vê-lo em um estado tão deplorável nos últimos meses mexeu muito com o meu coração, fez com que eu sentisse a constante necessidade de estar próxima dele.
No entanto… Quando seu comportamento mudou da noite para o dia, quando ele me contou que tinha encontrado um novo motivo para viver e tinha recuperado toda a sua vitalidade, eu genuinamente quis saber o motivo.
E maldita — ou bendita — foi a hora em que descobri o “motivo”, ou melhor, o homem responsável por levantar o ânimo do pobre coitado.
Ohma Tokita.
Um homem de passado desconhecido e estranhamente forte, frio e rústico.
Ele será o responsável para representar a Corporação Yamashita quando as partidas Kengan começarem, e confesso que vê-lo lutar contra dois fortes oponentes me deixou muito curiosa sobre a sua pessoa, apesar de ele ser uma pessoa extremamente reservada.
Quando o assisti lutar contra o Lihito, um cara visualmente maior e mais forte do que ele, eu me senti dentro de um filme de ação, ficando emocionada a todo momento, a cada golpe e a cada técnica. Ele literalmente macetou o coitado na maior tranquilidade. Não me recordo muito bem o momento em que comecei a realmente prestar atenção no moreno, mas tenho uma breve noção quando assisti a luta contra o Sekibayashi.
Nunca vi tanta vontade assassina emanar de uma pessoa durante uma luta, ainda mais quando eu tinha certeza da evidente derrota, Ohma derrotou aquele brutamontes com um nocaute inesperado.
E para terminar, houve a briga no navio, uma várzea total e desbalanceada, mas ainda sim, ele foi capaz de sobreviver como se nada tivesse acontecido.
— Aí, [Nome].
— O que é?
— Sabe que precisa disfarçar mais quando eu quase mencionei o nome do Ohma, certo?
— E-eu não sei Kaede, pare de me provocar!
— Eu não provoco, você mesma se entrega, ainda mais quando estamos em reunião e o senhor Yamashita elogia o Ohma. Está estampado na sua testa o quanto você quer estar perto dele. — solta uma risadinha.
— Você precisa ficar do meu lado Kaede!
— Não misturo meu trabalho profissional com relações amorosas, apesar de achá-lo muito atraente.
— Ah, claro, você só tem olhos para o Lihito.
— Não mencione esse nome perto de mim, já não chega-
— Olha só! Não sabia que essa piscina era frequentada por moças tão bonitas quanto vocês.
Falando no diabo…
— O que as senhoritas estão conversando? — o loiro se aproximou com um enorme sorriso.
— Assuntos de mulheres, Lihito. — Kaede pegou uma revista que estava ao seu alcance e cobriu o rosto para evitar contato visual com o lutador.
— Por acaso esses “assuntos” tem a ver comigo? — seu tom de voz se intensificou para tentar seduzi-la.
— Humpf, com certeza não, nós temos outras coisas mais interessantes para conversar.
— Aaahh, não seja tão dura comigo, senhorita Akiyama!
Parei de prestar atenção na conversa dos dois quando percebi a presença de Ohma, logo atrás de Lihito.
As mãos tipicamente enfiadas nos bolsos da calça jeans que costumeiramente usava, os cabelos negros como carvão sempre rebeldes, as mechas escuras sempre caídas sobre o rosto bem definido com algumas escoriações e machucados a se curar.
— Oi… — cumprimentei num tom quase inaudível.
— [Nome]. — ele respondeu o cumprimento no mesmo tom sério de sempre.
— Lihito, por favor... Você deveria voltar ao cassino.
— Eu cansei de perder! Pelo menos, vindo aqui, eu ganho alguma atenção de vocês. Não é, [Nome]?
— Por que você não para de incomodar ela?
O loiro ficou surpreso ao escutar a voz do amigo. Ohma raramente fazia isso, e para quem ele dirigia a palavra?
— Qual é Tokita! Deixa de ser chato. — afastou-se da loira e pegou uma cadeira, sentando ao meu lado.
Não era bem você que eu gostaria que estivesse ao meu lado, mas ok.
— Bom, já que a senhorita Akiyama não me dá nenhum pingo de atenção, eu pelo menos posso me sentar aqui, né [Nome]?
— Ah, aham... Claro.
— Humpf.
Pode ter sido uma impressão só minha, mas escutei Ohma suspirar ao notar que agora eu me encontro acompanhada.
— E então, [Nome]... O que acha de dar uma volta comigo para conhecer o navio?
— Tá um calor danado, eu prefiro curtir o sol daqui.
Eu genuinamente queria ficar ali, deitadinha e curtindo o meu drink.
— Ah vamos! Vai ser legal, eu prometo que você vai gostar. — ele sorriu e colocou o braço sobre os meus ombros.
— Lihito, eu não- olha, eu só quero apreciar a piscina, talvez outra hora. — dei um sorriso simpático, na esperança que ele me entendesse.
— Ninguém quer me fazer companhia, já entendi. — Lihito encostou a cabeça sobre o meu ombro.
— Sai. De. Perto.
Ohma se aproximou de nós e pegou o lutador pelo ombro, o tirando abruptamente de cima de mim.
— Qual que é a tua, Tokita?! — Lihito pareceu ligeiramente irritado.
— Preciso repetir? Sai de perto da [Nome].
— Eu nem fiz nada!
— Você tá incomodando, só sai de perto.
— Ohma, t-tá tudo bem, deixa pra lá. — eu tentei acalmá-lo.
Coloquei a minha bebida sobre a mesinha ali do lado.
— Você não entende nada, não é? — o tom colérico fez com que o meu coração disparasse. — Deixa. A. [Nome]. Em. Paz. — pegou Lihito pelo colarinho da camiseta.
— Já entendi, seu idiota. Se tá tão puto por eu querer dar uma volta com a sua namoradinha-
— Já chega Lihito, precisamos conversar. — Kaede interviu segurando no braço do loiro.
— ... — o moreno continuava a encará-lo mortalmente.
Como na primeira vez em que lutaram.
— Vamos. — novamente a loira o tirou dos próprios pensamentos.
— Isso não vai ficar assim, Tokita! Depois a gente conversa melhor... — fez um sinal de "soco" com os punhos e sorriu.
E eu? Fiquei ali parada esperando que o pior acontecesse, mas ainda bem, Kaede interviu e agora estamos só nós.
Mas espera aí? Eu ouvi direito? “Namoradinha”?
— Tsk, que saco. — o moreno interrompeu os meus pensamentos e saiu andando.
— Ohma, espera!
— …  — ele não disse nada, mas parou quando pedi.
— Desculpa pelo Lihito, eu deveria ter sido mais-
— Não peça desculpas, não é sua culpa. É só que… — Tokita virou-se para me encarar, porém não tinha aquela mesma expressão de sempre.
Ele estava… Nervoso? Tenso?
— Eu não quero que ele chegue perto de você de novo, isso me dá muita raiva.
Os punhos por debaixo do bolso da calça se apertaram e tornaram-se evidentes. A cena anterior me deixou tão embasbacada que eu nem tive como continuar aquela conversa.
Tokita percebeu que nada mais sairia da minha boca e saiu do deck da piscina em passos lentos até desaparecer da minha visão.
[...]
Os eventos que sucederam a nossa discussão no deck, não tiveram muita importância. Logo, as partidas Kengan começaram e todos os competidores estavam concentrados em destruir os seus oponentes, e isso incluía Ohma e Lihito. Quase nem falei com os dois na semana.
Na verdade, eu fiquei um pouco aliviada em não ter de dar as caras para encontrar o loiro, não sei bem como reagir depois daquela cena chata, se bem que… É, não deve acontecer mais, depois das fofas ameaças do Ohma.
Eu, Kaede, Kazuo — e vez ou outra o Ohma — assistimos todas as partidas, analisando todos os competidores e chegamos a conclusão: todos aqueles homens eram monstros dotados de uma força imensurável, e ninguém poderia descansar até o término do torneio.
Quando a quarta luta começou, quando Ohma e Inaba se enfrentaram, eu pensei que a vitória estivesse garantida. Doce ilusão a minha. Apesar de pequeno, o Inaba é muito habilidoso e me deixou deveras preocupada. É um choque ver um homem tão forte como Ohma ser jogado pra lá e pra cá como um boneco no meio da arena.
Mas a onda do baixinho logo acabou quando o moreno usou um Empréstimo e o estraçalhou, fazendo-o se arrepender de todos os golpes desferidos.
— O Ohma não aprende, ele não pode ficar usando essas… Essas coisas! — o velho exclamou assim que a luta acabou.
— Se ele continuar assim, não vai chegar até a última partida.
— Oh, vocês dois! Parem de exagero.
Por mais que me doa admitir, eles estão certos.
— Não é exagero [Nome].
— … Eu preciso falar com ele.
— Ele deve estar na enfermaria, tratando os machucados. — Kaede sugeriu.
— Se precisarem de mim, estarei lá. — levantei da minha cadeira e comecei a caminhar até a enfermaria.
— [Nome]. — Kazuo me chamou.
— Hm?
— Por favor, tome conta dele.
O sorriso sincero e preocupado do velho me trouxe uma sensação de calma e eu retribuí o sorriso.
— Pode deixar.
Caminhando dentro dos corredores do estádio, demorei alguns minutos para finalmente chegar até a enfermaria.
E como uma coincidência do destino, Lihito estava saindo de lá naquele instante.
— Oh, [Nome]. — nós paramos um de frente para o outro.
— Lihito… Veio ver o Ohma?
— Vim ver como ele estava depois da luta com aquele tampinha.
— E está tudo bem? — não sei bem como desenvolver uma conversa com ele depois da discussão…
— Não se preocupe, nada que um pratão de filé não resolva. — o sorriso sincero do lutador seguido de um “positivo” confortaram o meu coração.
— Isso não é nada complicado.
— [Nome], você veio aqui para vê-lo?
— Sim, eu… Não consigo ficar parada quando o vejo machucado. — decidi ser sincera, mesmo que isso me deixasse envergonhada e como um pimentão.
— O Tokita tá lá dentro, te esperando. Mas antes de você entrar, eu preciso pedir desculpas.
— Desculpas? Ah.
— Eu… Não devia ter sido tão impertinente no deck da piscina, desculpe por isso.
— Fica tranquilo, eu te desculpo. Estamos bem, né?
— Com certeza. Eu gosto muito de você [Nome], e não quero pôr tudo a perder por uma briga besta.
— Tudo bem, vamos esquecer esse assunto.
— Vai lá cuidar dele.
Com um sorriso, nós nos despedimos e meu coração ficou mais leve. O Lihito é um cara bacana, e a nossa amizade não podia se deixar abater por uma coisa besta — e um ciúmes cuja causa ainda não descobri —.
Entrei na enfermaria, todas as macas estavam ocupadas com lutadores ou pessoas ordinárias, os médicos andavam de um lado para o outro com as enfermeiras, atendendo os feridos e prestando serviços aos casos mais graves. Não demorei a encontrar o moreno, que estava de pé, escorado sobre a parede com os olhos fechados e com os braços cruzados.
Ao me aproximar, pude reparar nos hematomas nos seus braços, pernas, por todo o seu corpo… No seu rosto. Meu coração se apertou de novo, por mais que ele fosse um homem forte e cheio de marra, ainda era um ser humano que sofria como qualquer outro.
Pensei que ele nem notaria a minha presença, mas estava redondamente enganada.
— O que você tá fazendo aqui?
— Eu vim ver você, Ohma.
— Hm. — ele continuava com os olhos fechados.
— Vem, deixa eu fazer um-
— Não preciso que cuidem de mim, eu tô bem.
— Não quero saber, você tá com o corpo inteiro machucado, eu não posso te deixar aí, simplesmente existindo. — eu me aproximei um pouco mais e o peguei pelo braço.
— [Nome], eu já-
— Deixa de ser teimoso, Tokita. — elevei um pouco a voz e só assim ele pareceu perceber que eu não estava de brincadeira.
Os olhos escuros por debaixo das pálpebras se revelaram e me encararam, um pouco emburrados, mas pouco me importei.
— Vamos, ninguém pode cuidar de você agora, todas as enfermeiras estão ocupadas.
— Posso esperar… — mais uma vez, relutante.
— Não me faça ter que cuidar de você à força.
— Humpf, como se você conseguisse me obrigar a fazer alguma coisa. Já esqueceu quem é o mais forte aqui?
Lá vem ele com as provocações…
— Você pode ser o mais forte na arena, mas aqui na enfermaria, tem de me obedecer se quiser participar da próxima partida.
— Vou te lembrar quem está em posição de mandar alguma coisa.
Ohma foi rápido. Ele inverteu os nossos papéis, puxando-me pelo braço e me pressionando sobre a parede em que estava escorado. O movimento foi tão rápido que só percebi essa diferença quando as minhas costas bateram contra a parede do lugar.
Ao abrir os olhos, o rosto do moreno estava tão próximo do meu, um sorriso de canto se formou, além da sua respiração quente batendo contra o meu rosto. Não é possível que um homem tenha tanto poder sobre mim mesmo depois de ter sido espancado em uma briga.
— E agora? Vai mesmo me enfrentar?
— Isso não é uma briga, Ohma… Eu só quero cuidar de você, porque eu me importo. — engoli seco, estou mesmo me confessando? Numa hora dessas?!
— Talvez você devesse guardar essa sua preocupação para outra pessoa. — seu sorriso desapareceu e deu lugar a uma expressão carrancuda.
— “Outra pessoa”? Do que- não, não pode ser isso.
— Hm?
— Por acaso está com ciúmes do Lihito?
Toquei na ferida, pois o seu corpo ficou tenso, e apesar disso,  nada saiu da sua boca.
— É isso? Você está com ciúmes dele?!
— Eu não tenho ciúmes de ninguém.
— Pois é o que está parecendo.
— Não quero discutir isso com você, eu não tenho ciúmes nenhum de você. — ele fez questão de enfatizar o “você”.
— Tá, já entendi. — eu me dei por vencida, mas depois quero arrancar isso dele. — Posso só cuidar de você então? Como uma pessoa que se importa muito contigo?
— … — suspirou. — Pode.
— Eu prometo que não vai doer, depois de tanta pancada, eu serei cuidadosa.
Ohma não respondeu, afastou-se de mim e permitiu que eu o sentasse em uma das cadeiras livres. Eu vasculhei aquela enfermaria cuidadosamente em busca de algum álcool, alguns algodões e bandagens para pelo menos tratar aqueles machucados abertos, não quero que o campeão da Corporação Yamashita pegue alguma infecção.
— Aqui, voltei. — eu me sentei ao seu lado. — Fique quietinho e não se mexa, isso pode arder um pouco…
— Só faz o que precisa ser feito.
Até os mais durões não conseguem disfarçar a careta de dor quando um pingo de álcool cai sobre uma ferida aberta, mas isso não é fraqueza.
À medida que eu passava o algodão encharcado com álcool sobre as feridas abertas sobre o seu abdômen, tive de segurar o sorriso por estar tão perto dele assim… Eu deveria me sentir culpada por esse sentimento? Eu certamente estou me aproveitando dessa situação delicada para ficar mais próxima do moreno.
Em contrapartida, o que conforta e me deixa fazer com que eu trabalhe direito como enfermeira, é que estou cuidando dele,  é por uma boa causa, e eu sei que o Ohma não liga que eu fique por perto.
Mas ainda bem que aquela sessão de vergonha passou, terminei de tratar as suas feridas, chegou a hora de dar uma olhada no rosto…
— Eu preciso que você olhe pra mim… Acho melhor eu pegar uma bolsa de gelo. — levantei-me da cadeira.
Lá vou eu em busca de uma bolsa de gelo para acalmar aquela pele irritada.
— Não.
Abruptamente, sinto uma mão sobre o meu pulso e sou obrigada a olhar para o lado. Ohma me segura firmemente e me olha profundamente com aqueles olhos escuros.
— Ohma, eu-
— Fica. Não preciso da bolsa agora, depois eu resolvo isso com o Kazuo Yamashita.
Fica.
— Promete pra mim então?
— Sim, agora termina o que você começou. — ele deu um leve puxão no meu braço para que eu voltasse a me sentar perto dele.
— Sim senhor. — dei um sorriso involuntário.
Perceber que ele me queria por perto aqueceu o meu coração. Para um cara tão durão e frio, isso com certeza derreteria os mais gélidos dos ice bergs.
— Vou ser mais delicada, não se preocupe. — eu me acomodei de frente para ele e molhei o algodão com um pouco de álcool.
— Você já é.
Decidi ignorar aquele comentário, não sei se estou pronta para iniciar uma conversa tão íntima assim com ele.
Só que não pude deixar de notar o rubor nas suas bochechas, talvez seja por conta da reação ardente do álcool contra a sua pele, talvez seja porque eu esteja olhando fixamente para o seu rosto, concentrada em cuidar das feridas.
— Você viu o Lihito?
— Hm? — eu estava tão concentrada em passar o algodão sobre a sua sobrancelha que não escutei direito.
— O Lihito, você viu ele?
— Sim… A gente se esbarrou na porta da enfermaria. Ele me disse pra cuidar bem de você.
— E o que mais?
Por que essa curiosidade?
— Ele se desculpou comigo, disse que não deveria ter insistido. Confesso que fiquei aliviada, eu não gostaria de ficar brigada com ele por uma coisa besta.
— Humpf, é bom mesmo. Não quero que ele chegue tão perto de você.
Parei de passar o tecido macio sobre a sua pele e o encarei.
— Ohma, pra quê isso?
— Como assim?
— Isso é… Ciúmes?
— Não, eu… Ele quer ficar muito perto de você e eu não quero isso.
— Mas ele é o meu amigo. — falei como se óbvio fosse.
— Sei muito bem quais as intenções dele.
O moreno segura o meu pulso delicadamente e o abaixa, colocando sobre o meu colo.
— Ohma, você é estranho. — dei risada. — Não consegue me dizer com clareza o por quê de estar se sentindo assim?
— … — ele não desvia o olhar nem por um segundo sequer. — Você é muito lenta.
Sem que eu pudesse dar continuidade à nossa discussão, a sua mão que segurava o meu pulso me puxou de maneira brusca, fazendo o meu corpo pender para frente, deixando o meu rosto ainda mais perto do dele…
— O-Ohma, o que foi?! — o rubor se espalhou pela minha cara inteira e eu pressionei os lábios, um contra o outro.
— Eu sei que sou péssimo para me expressar, acho que nesse caso, eu preciso te mostrar.
O estreito espaço entre os nossos rostos desapareceu  quando sua boca encostou na minha, dando início a um beijo. A mão forte e calejada passeou sobre o meu braço e foi ao encontro do meu rosto pegando fogo. Apesar da surpresa, não sou besta nem nada, tratei de aproveitar aqueles segundos em que ficamos conectados.
Para buscar algum apoio, coloquei uma das mãos sobre o seu ombro nu e suspirei, não era possível que aquilo estivesse acontecendo, certo? Errado, era real e eu percebi quando Ohma quis aprofundar o beijo, mas não permiti — não de imediato —, pois estávamos dentro de uma enfermaria com diversos feridos ali dentro, o momento pede mais decência.
Eu fui obrigada a nos separar, afastando o seu rosto do meu, segurando e apertando seu ombro forte. Não consegui encará-lo por alguns segundos, então encarei o belo chão daquela enfermaria e o analisei para ver se os faxineiros sabem mesmo varrer um chão.
Cacete, o que estou pensando?!
— É por isso que eu não quero que o Lihito chegue perto de você. Não quero que ele te tenha para ele.
— “Para ele”? Pelo amor de Deus, não sou uma propriedade!
— Você entendeu. — bufou. — Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
— Agora você decidiu falar, é? — soltei uma risada nervosa. — E ainda decide ser bem direto.
— Eu não tenho o porquê ficar com indiretas, quando é você.
— Estava até agora há pouco quando sentiu ciúmes do Lihito.
— Escuta, para de falar nesse cara, só um pouco.
Tokita me puxou pelo queixo, aproximando os nossos rostos novamente. Deu um sorriso de canto e eu senti mais uma vez a sua respiração quente bater contra o meu nariz.
— Se você não parar de falar nele, eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
— O-Ohma, a-aqui não. — engoli seco.
— Isso por acaso é uma confissão?
— Talvez… — mordi o lábio inferior. — Mas aqui não é lugar para isso. Estamos na enfermaria! — sussurrei ao ver uma enfermeira passar do nosso lado.
— Você é Ohma Tokita? — a voz suave da moça ecoou nos meus ouvidos e eu imediatamente nos separei.
— É ele, sim. — recuperei a minha postura.
— Vamos, precisamos te examinar.
Eu me levantei e o ajudei a fazer o mesmo.
— Essa conversa está longe de acabar, [Nome]. — sussurrou ao pé do meu ouvido antes de sumir para dentro da enfermaria.
[...]
Essa conversa está longe de acabar, [Nome].
Aquelas palavras reverberam dentro da minha cabeça por muito tempo depois da nossa última conversa. Eu me segurei e não contei a ninguém sobre o que aconteceu na enfermaria, para preservar ambas as nossas intimidades. Por mais que eu conheça Kaede e sei que posso confiar nela, prefiro eu mesma pensar sobre o que aconteceu e tentar decifrar os meus próprios sentimentos.
O primeiro dia das partidas Kengan chegou ao fim e todos retornaram aos seus devidos dormitórios, e com a Corporação Yamashita não foi diferente. Após a janta, os competidores restantes e seus devidos chefes se dividiram entre descansar e explorar o lugar.
Não encontrei mais com Ohma depois da nossa conversa na enfermaria, e jantei no meu quarto, presumindo que ele já tivesse se recolhido junto ao velho. Kaede precisou sair para resolver algumas cagadas do Lihito no cassino — no fim das contas, ela realmente se importa com o loiro —.
Quando o relógio bateu dez horas, decidi que estava na hora de tomar um banho e me recolher. O chuveiro do dormitório era surpreendentemente aconchegante e quentinho, o que me fez querer ficar horas ali, mas a conta sairia cara depois, e não quero prejudicar o Kazuo.
Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
Merda, não posso nem fechar os olhos e apreciar o meu banho em paz que a figura daquele ser me vem à minha mente.
Eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
O que exatamente ele quer dizer com essas palavras? Ohma é um homem de poucas palavras e uma péssima maneira de se expressar, e eu sou uma pessoa que precisa de respostas rápidas
— “Indiretas”, até parece Ohma Tokita. — dei uma risada baixa ao desligar o chuveiro.
Saí do banho e me enrolei na toalha, o cabelo encharcado caía sobre a minha face ruborizada ao me olhar no espelho. Os últimos pingos daquele chuveiro me fizeram indagar e… Era inevitável não sentir a falta dele, ainda mais estando sozinha no próprio dormitório e depois de uma troca intensa de olhares.
— Preciso me recompor, preciso reagir.
Balancei a cabeça e saí do banheiro, pegando o primeiro pijama que estava à vista sobre a mala, nem me dei ao trabalho de colocar roupas íntimas para dormir.
Afinal, quem é a doida que dorme de sutiã? Tá pedindo pra sofrer.
Olhei no relógio, dez e trinta e oito da noite. O ponteiro fazia o típico barulho de tic tac, deixando os pensamentos menos inóspitos dentro da minha cabeça. Liguei a televisão e os melhores momentos das partidas de hoje estavam passando, e eu até prestei atenção por alguns longos minutos, até o moreno aparecer na tela, fazendo seu contra-ataque. A imagem do Tokita me prende tanto a atenção, é inevitável não sorrir e pensar no quão escura era a minha vida antes de conhecê-lo por meio do Kazuo.
Não quero soar emocionada, nem precoce, mas só a presença dele me deixa distraída da realidade, como uma válvula de escape, e o que me deixa tranquila — pelo menos agora — é que tenho a chance de descobrir que ele sente o mesmo, não que esteja evidente, acontece que ninguém faz o que ele fez hoje mais cedo de graça, para machucar.
Pelo menos, esse não é o seu tipo de pessoa.
— O quê?
Uma batida na porta me despertou dos pensamentos e eu pisquei algumas vezes.
— Voltamos após os comerciais com mais momentos marcantes das partidas Kengan! Não percam! — o anúncio do apresentador me ajudou a despertar do transe e eu saltei da cama.
— Quem é? Kaede? — chamei ajeitando o pijama e caminhando até a porta.
— [Nome], sou eu.
A voz grossa e gélida denunciou a figura que estava atrás da porta, Ohma Tokita.
Minha mão pousou sobre a maçaneta e eu suspirei de maneira profunda antes de responder, abrindo a porta ao mesmo tempo.
— Ohma, o que foi?
Ao abrir a porta, deparei-me com a sua figura vestida com a sua típica camiseta preta e branca, vestindo uma calça de moletom cinza. O rosto coberto com algumas bandagens e esparadrapos, o cabelo levemente bagunçado e o olhar predominantemente desinteressado podiam diferenciá-lo de qualquer um.
— Cadê a Kaede Akiyama?
— Ela saiu… Foi resolver uns assuntos com o Lihito no cassino, de novo. Aconteceu alguma coisa com o Kazuo?!
Só o que me faltava aquele velho ter saído pro bar e bebido até não se aguentar.
— Não tem nada a ver com ele, eu vim ver você.
— Eu? — escorei-me sobre o batente da porta.
— Já se esqueceu? — o desinteresse sumiu da sua face, dando lugar a um sorriso e olhos fechados.
— Não achei que viesse tão tarde da noite.
— Você não apareceu para jantar com os outros, não tive outra chance.
— E agora parece ser a hora certa? Quase onze horas da noite?
— Quando se trata de você, não consigo esperar muito. — cruzou os braços. — Nós vamos conversar ou eu vou ficar plantado aqui?
— Ah, e-entra então.
Dei espaço para que ele passasse e antes de trancar a porta, certifiquei-me de que não havia ninguém nos corredores. Por sorte, aparentemente, estávamos seguros.
Ao me virar para dar continuidade à nossa conversa, o moreno deitou sobre a cama onde Kaede dormia. Confusa, arqueei uma sobrancelha e me sentei sobre a minha cama.
— Por que  vai ficar aí?
— Vai por mim, é melhor assim. — com os braços apoiando a cabeça e encarando o teto, a naturalidade na sua voz me causou ainda mais estranheza.
Não é como se tivéssemos trocado um beijo caloroso há poucas horas atrás.
— Qual a diferença?
— Nenhuma.
— Então senta aqui, do meu lado?
— Você me quer tão perto assim? — riu baixinho e rouco.
— Sem joguinhos Tokita, vamos conversar direito. Não é para isso que você veio?
— Eu vim para afirmar uma coisa, e deixar claro de uma vez por todas o que sinto.
— Já sei! Você pensa que eu sou muito mais forte e quer me desafiar pra cair na porrada.
— Quê?! — ele me encarou com uma expressão engraçada. — Você é bem idiota às vezes, quando quer.
— Só para descontrair, não é como se fôssemos estranhos.
— Eu… Eu quero ficar mais próximo de você. Quero te ter por perto. — começou.
— Nós já somos próximos Ohma, precisa se esforçar mais em transmitir o que sente. — vou tentar ajudá-lo… Para um homem frio igual ele, deve ser complicado mesmo.
Vamos ter um pouco de paciência e empatia, certo?
— Eu quero mais, ou melhor… Eu preciso de você por perto. — o moreno sentou-se sobre a cama e apoiou as mãos no edredom.
— Se eu disser que preciso de você por perto, mais perto, você vem? — bati a mão mais uma vez sobre a cama.
— … Sim.
Ele se levantou e caminhou lentamente até mim, mas eu não o encarei até que ele se sentasse ao meu lado. Só então tive a coragem de me ajeitar e virar de frente para ele.
— Agora sim, bem melhor. — dei-lhe um sorriso.
— Não sei explicar o que aconteceu, ou quando aconteceu, mas eu preciso que fique perto de mim.
— Calma, não precisa jogar esse peso de uma vez.
Era difícil de acreditar, mas o nervosismo começara a aparecer e emanar daquele homem, preciso tomar cuidado e acalmá-lo.
— Eu me sinto estranho quando tô perto de você, a vida inteira eu sempre busquei ser o mais forte, ter adrenalina correndo no meu corpo, mas ninguém me preparou pra isso… Quer dizer, consegui um conselho de alguém.
Já posso até imaginar:  Kazuo Yamashita.
— A questão é, eu te quero por perto.
Ohma pegou a minha mão e a colocou sobre o peito coberto pelo tecido fino da camiseta.
— Posso falar?
— Uhum.
— Eu quero estar perto de você também… Sabe, você é forte, sempre parece saber o próximo golpe durante uma luta, então… Na verdade, deixa eu mostrar como eu me sinto?
O moreno assentiu e eu tomei a liberdade de fechar o pequeno espaço entre nós rapidamente.
Minha mão que estava sobre o seu peito subiu até o seu rosto, passei os dedos sobre os machucados recém-feitos e apreciou o meu toque. Eu o beijei novamente, dessa vez aproveitando a oportunidade de estarmos sozinhos naquele quarto, de maneira mais intensa, permitindo que os nossos desejos fossem externados.
Quebrando o beijo, Ohma tomou as rédeas da situação e me pegou no colo, fazendo com que eu me sentasse sobre as suas pernas, e para um maior conforto da minha parte, entrelacei as pernas ao redor da sua cintura. Demos continuação ao beijo — que pareceu ainda mais intenso — enquanto eu brincava com algumas mechas bagunçadas do seu cabelo escuro.
— Tem certeza de que vai ficar sozinha? — perguntou ao nos separar, a cabeça encostada no meu pescoço.
— Quando se trata daquele lá, aposto que fica até amanhã.
Uma risada rouca escapou e logo suas mãos voltaram ao trabalho, percorrendo toda a extensão das minhas costas.
— Então vamos fazer o mesmo… Ficar até amanhã, sem descansar.
Na manhã seguinte.
Às vezes nós fazemos as coisas sem pensar, e eu confesso ser uma pessoa que pratica muito isso, mas hoje não. Hoje foi diferente. Eu tenho certeza de que não me arrependo de nada que aconteceu na noite passada.
Kaede realmente não voltou por estar resolvendo os problemas do Lihito, então Ohma ficou até o raiar do sol junto comigo. No fim, acho que nós dois somos meio ruins para nos expressar, nesse sentido, restando a melhor forma ser demonstrada fisicamente.
Os raios de sol ultrapassaram as cortinas do quarto e incomodaram os meus olhos, fazendo com que eu fosse obrigada a abri-los e me remexer na cama. Tateei o colchão na esperança de esbarrar com alguma coisa, mas não apalpei nada, não havia ninguém ali. Com esse susto, abri os olhos definitivamente e encarei o vazio ao meu lado.
Um aperto no peito veio, olhei ao redor, em todos os cantos do quarto, e nenhum sinal do Ohma.
— Merda… Ele já foi embora? — engoli seco e me cobri com o lençol. — Ele não-
De repente, escutei a tranca do banheiro, presumi que fosse apenas um estalo.
Mas não.
A porta se abriu em seguida, revelando o moreno com uma baita cara de sono, os cabelos severamente bagunçados e apenas uma toalha cobrindo da cintura para baixo…
— Ohma! — exclamei.
— Ah, finalmente está acordada.  — fechou a porta do banheiro.
— Eu pensei que já tivesse saído… — não pude deixar de não esconder o quão desapontada eu ficaria se ele realmente tivesse saído do quarto sem ao menos ter me dito “bom dia”.
— Desculpe, eu… — coçou a nuca, parecendo envergonhado. — Eu não quis te acordar, você estava dormindo tão bem.
— Pode me acordar quando for assim. — sorri.
— A água já tá quente, se quiser tomar um banho… — virou de costas. — Eu preciso voltar, encontrar o Kazuo Yamashita.
— Não pode ficar mais um pouquinho? — pedi com o tom mais meigo possível.
— E você quer que eu fique? Pra quê?
— T-toma um banho comigo…
— …
O olhar surpreso do moreno não me espantou. Por mais valente que fosse dentro da arena ou comprando briga na esquina, Ohma fica tímido quando alguém lhe propõe algo tão íntimo.
— E-eu acho que não. — o moreno começou a caçar as roupas do chão e a vesti-las ali mesmo.
— Aahh, vamos! Vai ser tão relaxante!
— O-outra hora [Nome].
— Humpf, chato.
Ele pareceu não ligar para o meu comentário e terminou de se arrumar antes de sair.
— Eu disse que vamos, mas em outra hora. Vocês mulheres são ansiosas demais. — deu risada. — Por acaso tem medo que eu fuja de você?
Ao se aproximar — uma distância razoável —, ele segurou o meu queixo com o polegar e o ergueu levemente, encarando profundamente os meus olhos.
— Não é isso… — engoli seco.
— Então o que é? Deixe de ser tão ansiosa e espere pela próxima vez.
O espaço entre nós se esvaiu com um beijo, e por mais que nós dois quiséssemos, não poderíamos aprofundar.
— Eu te encontro antes da partida? — perguntei ao me separar, acariciando seu rosto.
— Sim.
— Então, até daqui a pouco.
— Vou estar te esperando, pra que você torça por mim. — sorriu.
— Sempre faço isso, Ohma.
— É bom mesmo, pois se eu descobrir que não… Você sofrerá punições da próxima vez.
Tão provocante, até mesmo na hora de se despedir.
Mal posso esperar para a próxima vez.
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duart-esz · 8 months ago
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que odio mano, inventei de entrar em recovery e agr eu to parecendo uma pessoa normal AAAAAAAA odeio comer odeio odeio odeio, so queria conseguir fazer igual antes, ficar ate 3 dias sem comer e super paranoica com kcal e afins, eu ainda tava gorda mas mds eu engordei 6 fucking kg, eu to no meu maior peso, odeio comida e calorias nao deveriam existir juro to tao mal eu queria ficar um mes sem comer só de raiva mas eu sei q eu nao consigo fazer nf nem de um dia mds eu to tao fresca to agindo igual gordo (estou gorda) mano juro eu to obesa meu imc é de obeso mds eu ando minhas pernas raspam uma na outra, meu suvaco parece uma prrc e eu braço ta do tamanho de uma perna AAAAAAAA "como extinguir toda comida do mundo google pesquisar" mds scrr eu literalmente comi um bolo de pote inteiro, uma tortuguita e um salgado no intervalo da minha escola, mds do ceuuuuuuuuuuuu AAAAAAA odeio o fato de que a comida que a moça que trabalha aqui em casa ser tao boa que me faz querer comer 2, 3 vezes no almoço, e odeio a porra do yazio que faz eu ver receita bonita e querer fazer tudo q odio vo min mata
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butvega · 1 month ago
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𝔡𝔬𝔠𝔢𝔰 𝔬𝔲 𝔱𝔯𝔞𝔳𝔢𝔰𝔰𝔲𝔯𝔞𝔰?
🎃 Abóboras, fantasias, teias, e principalmente; muita travessura. A noite de Halloween é repleta de magia. A noite de 31 de outubro nunca mais seria a mesma pra você. Você seria o doce a ser deliciado.
yeonjun + soobin!
conteúdo. sugestivo, não chega a ter sexo em si.
notas. um pequeno surto, porque eu to simplesmente obcecada por txt esses dias.
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Era mais uma daquelas noites. As crianças do bairro estavam todas saindo de suas casas fantasiadas. Umas de vampiro, outras de bruxa, algumas de múmia; mas todas com uma sacola, ou uma pequena abóbora de plástico na mão, almejando conseguirem alguns — ou muitos, doces.
Você lembra com carinho da época em que era você, e seus dois melhores amigos fantasiados correndo pelo bairro em busca de gostosuras. Yeonjun sempre era o mais sagaz, comandando a expedição, e sabendo exatamente onde buscar os melhores doces.
“O Sr. Henderson nunca dá só balas! Ele sempre dá um saquinho de muffins feito pela esposa dele.”
Ele dizia. Soobin, pelo contrário, era mais quieto, porém doce. Com aqueles vizinhos rabugentos que hesitavam dar uma quantidade maior de balas, ele tinha o método perfeito: aqueles olhinhos redondos, a franja pretinha caindo na testa, e a cereja do bolo sendo as covinhas fofas. Ninguém resistia e ele.
Bem, nem você.
Ser a única menina crescendo entre os dois fez com que seu coração batesse mais rápido muitas vezes. Era confuso, principalmente na fase da adolescência, mas você tentava ao máximo engolir tudo aquilo que sentia.
Você e Soobin foram os primeiros a saber quando Yeonjun perdeu a virgindade. Era uma garota popular e bonita da escola, e a euforia tomava conta do menino. Ele dizia detalhes sórdidos, que faziam suas bochechas esquentarem. Havia sido picada pelo bichinho do ciúme, uma vez que imaginou o quão bem outra menina havia feito seu melhor amigo se sentir. Imaginando como ela havia o tocado, o beijado.
Em seguida fora a vez de Soobin, com uma moça que ele começara a namorar. Você havia odiado a novidade, claro. Seus hormônios não faziam você pensar em outra coisa, que não fosse o quão doce provavelmente Soobin fora com a namorada na primeira vez deles.
Foi aí que chegou sua vez, com um rapaz mais velho, e os dois surtaram. Yeonjun queria buscar até o cpf do garoto em questão, saber sobre seus antepassados, e se ele havia forçado algo, se ele havia te machucado. Soobin se preocupava se sua primeira vez teria sido com carinho, devagar, até porquê, a experiência que ele tinha era aquela, afinal, grandes ferramentas exigiam que fossem manuseadas devagar, com cuidado. Lá no fundo do âmago deles, eles achavam que com certeza teria sido melhor se tivesse sido com um dos dois, é claro.
“Que saco! Se eu soubesse que vocês fariam tantas perguntas, e botariam tanto defeito, teria feito com um dos dois logo.”
É o que você se lembra de ter dito. Se recorda com perfeição da maneira em que os olhares julgadores se transformaram em curiosidade. Eles se encararam por breves momentos, e desviaram o olhar franzindo o cenho. Você sonhava em descobrir o que eles pensaram naquele momento, e se conversaram sobre depois. Claro que conversaram, em um papo esquisito e repleto de vergonha e dúvidas.
Mesmo crescendo, a tradição não havia mudado. Vocês passavam o Halloween juntos. Não mais pedindo doces, mas juntos. Era uma quinta-feira, a sala da casa que vocês dividiam, próxima a universidade que estudavam, estava repleta de doces, salgadinhos, pipocas, soju e cerveja.
Enquanto você arrumava os petiscos na mesa de centro, os meninos jogavam uma partida de algum jogo bobo de lutinha na tv. Mas com tudo pronto, foram direto para a lista de filmes de terror que separaram na Netflix para assistirem durante a noite.
Você se joga no sofá entre o corpo dos dois, com uma coberta enroscada no colo.
“Prontos?” — pergunta empolgada, dando play. Yeonjun ri, puxando um pouco da coberta para si, e Soobin passa o braço longo pelo encosto do sofá, servindo como um travesseiro pra você.
Em torno de trinta minutos de filme, você repara o celular de Soobin vibrando. Cerca de cinco mensagens seguidas de uma menina salva como “Kelly”. Você dá breves olhares, mas passa a se incomodar com ele trocando mensagens com ela durante todo o filme. Ele dava algumas risadas sopradas, as covinhas aparecendo. Parecia realmente aguardar empolgado as respostas que a garota dava. O tempo naquela sala nublou.
“Se não for assistir, fala. A luz do celular tá me incomodando.” — você diz retirando o braço dele de trás de seu pescoço. Ele a olha confuso, deixando o celular no canto do sofá. “Saco isso.”
“Credo, desculpa.” — ele diz baixinho, e você o responde apenas com um tsc.
Yeonjun ri baixinho entendendo o motivo de seu descontentamento, e passa o braço dele mesmo por trás de seu pescoço, a puxando para seus braços. Irritada e enciumada, você aceita de bom grado, se aninhando nos braços do maior.
“Para com isso, você ‘tava tão quentinha aqui.” — você sente as mãos enormes de Soobin agarrarem sua cintura, e te puxarem de volta para o seu peitoral. Você ruboriza imediatamente, com o rosto colado no tronco quentinho, o moletom macio em contato com sua bochecha. Desde quando ele precisa estar tão cheiroso dentro de casa?
“Vai abraçar a Kelly. Não consegue nem assistir um filme inteiro sem ficar com a cara enfiada no celular.” — você diz abafada, e escuta a risada dele. Não se atreve a olhar para não se derreter pelas covinhas fofas.
“Não fica com ciúme não. Você é mais importante.” — ele diz intensificando o abraço.
“Quem vai ficar com ciúme sou eu.” — Yeonjun diz em tom de brincadeira, mas algo a diz que tem um “quê” de seriedade escondido por ali.
“Você não precisa sentir ciúme, Junnie. Eu amo você um tantão também.” — você sai dos braços de Soobin de volta para os de Yeonjun, beijando sua bochecha.
E o que era uma birra por ciúmes, se transformou em risadas, quando Soobin e Yeonjun te puxam como se você fosse uma boneca. E você adorava ser tratada daquela maneira, os dois lutando para ter sua atenção, para te ter nos braços.
O problema real era você ser uma garota tão bonita, com um corpo tão bonito, sendo jogada de um lado para o outro do sofá, com dois jovens homens. Entre abraços, risadas, Soobin está deitado em sua frente, a abraçando, e Yeonjun a abraçando por trás. Os três fingindo prestarem atenção no filme, quando no fim das contas só conseguiam pensar no quão propícia aquela situação estava:
Soobin tinha seu rosto encaixado no pescoço dele, a respiração acelerada, quente, batendo contra sua pele o arrepiando. Sua coxa estava por cima do tronco dele, deixando sua perna quase totalmente descoberta, pelo short minúsculo que usava. O quão convidativo aquilo parecia? A mão chegava a suar para poder amassar sua carne. Mas o pior era ter seu ventre tão malditamente encaixado em sua pelve. Você fingia não reparar, mas sentia o volume nada tímido ali, implorando por algum toque. Você pulsava mesmo estando vazia, uma forma de seu corpo pedir para ser preenchida. Mas, qual é, ele era seu melhor amigo, e aquilo era estranho demais.
Atrás de você estava Yeonjun, apoiando o corpo em um dos cotovelos. Tão imerso ao filme quanto os outros dois. Seu pescoço estava ali para ele, tão macio, cheiroso, suplicando pelo toque dos lábios dele. Sua bunda tão fodidamente encaixada nele, se mexendo a cada sustinho que você levava. Não era possível que você fosse tão inocente. Mas sua barriga parecia queimar por de baixo do toque da mão de Yeonjun, que a acariciava com a palma para cima e para baixo.
Você suspira alto demais. Seu corpo parece entrar em ebulição, sendo amassada pelos corpos dos dois. É nesse momento em que você tira a cabeça do pescoço de Soobin, o encarando por alguns momentos, em um lapso de coragem. Alguém teria de dar o primeiro passo. Ele te encara curioso, mas é surpreendido quando mesmo devagar, você aproxima seus lábios dos dele, fechando os olhinhos, e selando-o devagar. Yeonjun de início não percebe, mas em seguida, você passa a língua pelos lábios do maior, iniciando um beijo. Entregando-se ao momento, finalmente seu outro melhor amigo percebe, tão confuso quanto.
Você tenta não pensar nas consequências de suas ações, concentrando-se apenas na língua macia, com gosto de soju em contato com a sua. A mão enorme de Soobin finalmente vai para sua coxa, a carícia ainda é tímida, porém firme.
O selar acaba, e você não tem coragem de abrir os olhos. Apenas vira o rosto para trás, onde Yeonjun está, e busca os lábios dele também. Não demora a vir, tão macio quanto, porém mais rude. A mão de Soobin continua em sua coxa, a acariciando, a puxando para si, mas desta vez compete com aos de Yeonjun em sua cintura, amassando sua pele.
“O que… O que eu fiz…?” — você pergunta baixinho, descolando a boca da de Yeonjun. “Meu Deus, me desculpem.”
Você está desnorteada, confusa, com os sentimentos a flor da pele, e consequentemente com muito tesão. Já com os olhos abertos, percebe seus dois melhores amigos com a respiração descompassada, as franjinhas bagunçadas, os lábios vermelhos e as bochechas rosadas.
“Não, a gente também quis. A gente também quer.” — Soobin soa desesperado quando diz. Yeonjun continua a acariciar sua barriga, quando estoca de levinho em sua bunda, só pra você perceber que sim, ele quer tanto quanto você.
Ele é rápido em tomar seus lábios novamente. Desta vez Soobin ataca seu pescoço com beijos molhados, enquanto seus murmúrios são abafados pela boca de Yeonjun na sua.
“Quem vai primeiro?” — Yeonjun descola a boca da sua, olhando direto pra Soobin. Você entende de certo o que ele quis dizer com aquilo, e mesmo que soasse como se você fosse um brinquedo, ou um objeto, te amaciava o ego, e lhe contorcia o ventre. Parecia convidativo demais.
Soobin não conseguia disfarçar a tremedeira de seu corpo. Ao mesmo tempo que estava duro, parecia loucura foder sua melhor amiga de infância. Não que com o passar dos anos ele não tivesse reparado no quão gostosa você se tornou, afinal, ele era um homem. Mas parecia tão proibido, mas também tão… Gostoso.
“Eu. Deixa eu… Deixa eu ir primeiro.” — ele fala meio abobalhado, chega a sentir pontadas no peito, as malditas borboletas no estômago. Forte como é, Soobin te puxa para o próprio colo, com suas pernas uma de cada lado, evitando a todo custo te encarar, por conta das bochechas vermelhas.
A mão escorrega por seu pescoço, acaricia com delicadeza cada pedaço de pele exposta, como se pudesse gravar cada centímetro em seu tato. Aqueles sentimentos confusos de adolescência invadem o coração do maior, a medida em que ele aproxima o rosto do seu, para te beijar novamente. É até meio rude, o jeito que ele aperta suas coxas, sua bunda.
Sem ao menos perceber, você rebola no colo dele a medida que o beijo se intensifica. Ele parece tão necessitado quanto você. Do lado de vocês, Yeonjun acaricia o próprio membro por cima da calça larga que usa.
“Soobie.” — você para o beijo, o olhando de pertinho. Encara os olhinhos redondos meio perdidos, a boquinha inchada pelos beijos, a respiração acelerada. “Promete que vai devagar?”
“Prometo, linda. Prometo que vou devagarinho, prometo que vou fazer gostoso.” — ele volta a te beijar com mais desespero, Yeonjun só faz revirar os olhos, ansioso pela vez dele.
Escuta batidas. Parecem longe o suficiente para serem ignoradas. Mas no mesmo instante, sente uma movimentação ao seu lado. É Yeonjun se levantando. As batidas, são na porta do lar de vocês, acompanhadas da voz de Taehyun, também amigo de vocês. Ele grita pelo nome dos três, diz que precisa falar urgente com vocês.
“É sério! Eu briguei com o Gyu, e ele me expulsou do dormitório. Não me deixem na rua, pelo amor de Deus!”
Você se separa de Soobin, os três se encaram ofegantes e nervosos. Se arrumam da maneira que podem, tentam fazer com que a situação pareça normal, mesmo sem ser.
Aquela noite lhes rendeu dias de um clima péssimo, até uma certa noite de bebedeira em que vocês três finalmente puderam realizar seus desejos profundos e insanos sem pesar algum.
Mas isso, é história pra outro dia.
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