#mas vou tentar entrar de noite!
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* aqui se encontram conexões estabelecidas para a militante e os demais habitantes de khadel !
a estrela de cinema - tbd !
a filha do pastor - um misto de frustração e compaixão define o modo como neslihan enxerga lina. projetando feridas antigas na mais nova , colocou como missão abrir os olhos da mesma para o que pode estar ocorrendo sem que tenha conhecimento. é uma troca um tanto tensa , principalmente após presenciar a forma como os capel-d'angelo a pressionam mentalmente !
a garota problema - um soluço do destino fez com que neslihan e vivianne se encontrassem em milão antes mesmo que qualquer menção do envolvimento da loira com a suposta quebra da maldição. os dois polos do caos se conheceram em uma manifestação , e com ajuda mútua conseguiram safar-se de uma viagem às celas , a presença de uma pela simples necessidade da insanidade e da outra pelos seus princípios. a presença repentina de vi na idílica cidade veio seguida de surpresa , após , breve satisfação , seguida de completo arrependimento ao trabalharem juntas. ainda que compartilhem pontos , a incapacidade de comprometimento da nova moradora de khadel é combustível para os pequenos desentendimentos e frustrações tbd !
a menina malvada - um laço que transcende o simples conceito de amizade , neslihan tem a certeza que ela e geaziella compartilharam a cumplicidade em outras encarnações. respeito e companheirismo mútuos que datam da infância em comum , ainda que salpicados por momentos de diferenças , inquebráveis pelo tempo e provações. foi na propriedade dos martinez-giordano que ficou , às custas do relacionamento da amiga com o próprio pai , quando vergonha e falta de esperança a assolaram ao ser deserdada. com a maioridade tentaram seguir uma vida longe das pressões de khadel , um fracasso , com ambas retornando à cidade em um ponto ou outro. confidentes e inseparáveis , se apoiam e se defendem , mesmo que em não concordância , nes seria capaz de matar por grazi , e pelos que essa tem em seu coração !
a musa do verão - um muro intrincado separa a complexidade entre neslihan e olivia. uma amizade antiga , despedaçada pela influência de suas famílias e terríveis circunstâncias , que luta para manter os resquícios de calor. lembranças as regem , fazendo dos diminutos pedaços que sobraram do passado suficientes para manterem uma conexão viva. próximas , nada como a cumplicidade adolescente , podem ficar semanas sem uma ter notícias da outra , mas quando se encontram a familiaridade as inunda , conversas fluem até o momento em que os assuntos que permeiam a distância entre elas veem à tona , então a tensão as consome e a chama motriz para o sentimento perde o seu brilho !
o crossfiteiro - tbd !
o lobo solitário - um bálsamo , aaron é uma força sólida e constante na vida de neslihan. o início da conexão é um tanto anuviado , não se recorda do exato momento , mas a admiração de então pelo intelecto alheio e a capacidade em simplesmente demonstrar como é , sem a sombra de represálias pairando sobre si , ainda permanece. como sol e lua , em energias opostas , a amizade sem regras , sem cobranças , é ponto de apoio incondicional em meio ao fluente sarcasmo e ações que demonstram preocupação e carinho para além de meras palavras. o mal humor masculino é equilibrado pela energia incessante feminina , que encontram um no outro aceitação e hábitos que já se tornaram rituais !
o playboy - um paradoxo rege as interações de neslihan e camilo. o mais velho representa , e age , o oposto de quase tudo o que a mulher defende , com a exceção do amor por animais. o pequeno detalhe é suficiente para que ela reserve as demais características em seu subconsciente e permita-se humorizá-lo vez ou outra. ainda que ele tenha o físico quase perfeito , a psique do ricci a mantém firmemente em sua convicção de que ele não vale um segundo a mais do que o necessário de seu tempo , mesmo que as provocações e tentativas de sedução tragam alívio cômico em sua vida e , por vezes , o considere digno de redenção !
o último romântico - um verdadeiro pandemônio resume a forma como neslihan e christopher interagem. duas faces da mesma moeda , são opostos complementares , que projetam um no outro os piores traços que carregam e compartilham. arrogantes , orgulhosos , intensos e teimosos , tinham familiaridade e proximidade na adolescência , ao ponto de reconhecer , e admirar , a capacidade artística alheia , mas tudo mudou com o retorno de ambos à khadel. até então a cidade não era pequena demais para conter o ego de um rizzo e uma antiga şahverdi , a não ser que colocados de lados opostos em um embate jurídico. a vitória masculina trouxe à tona fantasmas do passado feminino , que ainda a assombram , e junto a noção de alguém sem princípios , sem escrúpulos e capaz de fazer tudo o que é mandando para não ter que encarar o próprio vazio !
@khdpontos
#𓂅⠀ 🥀 ⠀ 𝒕𝒉𝒆 𝒂𝒄𝒕𝒊vist⠀⠀* extras⠀⠀⠀੭#postando agora só pra avisar que sexta pra mim é meio complicado!!!!#mas vou tentar entrar de noite!#quem eu ainda não plotei. vamos pfvr. eu imploro!!!!!
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oie amigas do tumblr! voltei bem mais rápido que o planejado. fiquei muito feliz com os comentários positivos que eu recebi, ainda mais pq eu tava bem insegura de começar a falar por aqui
por isso queria pedir que vcs tenham um pouco de paciência comigo porque eu ainda não me sinto confiante o suficiente pra publicar alguma one shot, então por enquanto vou ficar só nos cenários mesmo (que são praticamente uma one pq eu me empolgo). mas minha mente ta sempre pipocando de ideias então vou tentar aparecer aqui o máximo que eu puder! 🫶🏻🫶🏻
enfim, queria contar pra vcs de um cenário que eu nao vi ninguém falando e que na minha cabeça faz muito sentido (se alguém ja tiver falado me perdoa, tenho uma memória de peixe e esqueci ou as vezes nem vi). faz muito sentido pra mim existir o pipe!mochileiro que ta viajando pela américa do sul e acaba se esbarrando com a reader em uma das viagens dele
indo mais fundo nessa do pipe!mochileiro eu pensei em um cenário realmente muito específico e queria compartilhar com vocês!
e mais uma vez eu me empolguei MUITO e sem querer isso aqui virou praticamente uma one shot 🫣🫣
você e sua família estão viajando de férias pra alguma cidadezinha litorânea bem paradisíaca e pequenininha. no seu segundo dia de viagem, quando você acorda pra ir tomar o café na pequena pousada em que está hospedada, da de cara com toda a sua família interagindo horrores com um rapaz muito bonito
você se aproxima envergonhada por estar com a cara toda amassada de sono e dá um bom dia todo contido e senta na mesa pra comer, o pipe ja fica assim 😏😏 pq te achou uma gracinha toda tímida. sua mãe te apresenta o felipe e diz que ele é um argentino que ta fazendo um mochilão por toda américa do sul sozinho, quando você olha pra ele de perto fica hipnotizada. o olho azul, o cabelo com os cachinhos nas pontas, a pele queimadinha de sol, o abdômen todo definido, você foi descendo o olhar até ir parar na linha v 🫦🫦 e parou quando viu que ja tava secando ele demais. porém é ÓBVIO que essa secada monstruosa nao passou nem um pouco despercebida pelo pipe que ficou com o ego lá em cima
com o passar dos dias ele foi se aproximando cada vez mais da sua família, se deu bem com seus pais, seus tios, brincava com seus priminhos mais novos, a noite saia com os mais velhos, dançava pagode com a sua vó, sempre se oferecia pra buscar cerveja pra turma quando via que tava acabando, basicamente sua família adotou ele naquela viagem
você e o pipe conversavam as vezes, você ficava mais tímida com ele (muito porque a beleza absurda dele te intimidava), mas ele sempre era atencioso, principalmente quando seus primos te chamavam pra dar um mergulho no mar e você sempre negava porque tinha medo, mas com a ajuda do pipe você foi entrando aos poucos. ele sempre pegava sua mão e entrava aos poucos com você. no dia que ele conseguiu te fazer ir até a água bater na sua cintura foi uma vitória imensa para ambos, e quando a onda enorme vinha na direção dos dois você entrava em desespero, mas ele por já ser experiente te abraçou pela cintura e te impulsionou pra cima e vocês pularam com a onda. a partir desse dia você começou a entrar no mar sem aquele medo de sempre
sua paixãozinha pelo pipe era muito óbvia pra todo mundo, seus primos viviam rindo quando ele aparecia e sua mãe e sua vó até se juntaram pra tentar te convencer a chamar ele pra jantar fora, o que obviamente não funcionou porque você negou qualquer quedinha por ele. o pipe também ja tinha notado que você tava afim dele, ele adorava te ver toda tímida quando ele chegava perto, ou quando ele pegava na sua mão pra te ajudar a entrar no mar e ele achou uma graça em como você ficou toda vermelha quando ele acidentalmente entrou no seu quarto bem na hora que você estava trocando de roupa. nesse dia ele conseguiu ver um pedacinho de você que ansiava em descobrir e desde então ficou com mais vontade ainda
até que em uma noite da viagem, você e sua família tinham pedido pizza pra comer na pousada que estavam hospedados e você reparou na ausência de pipe e perguntou para os seus primos onde ele estava, “ele foi sair com uma menina tá passando uns dias aqui” um deles te contou esperando uma reação sua que não apareceu, você se conteve o máximo que pode mas sua vontade era fazer uma cena e ir atras do pipe e gritar com ele, mas obviamente você não podia até porque seria bizarro e ele nunca demonstrou interesse por você
perguntando mais você descobriu que ele conheceu a garota em uma das noites de bebedeira com seus primos e ele acabou ficando com ela nesse mesmo dia e pegou o instagram da menina e eles vem conversando desde então. você fingiu pra todo mundo que tava cagando pra isso mas na real tava toda borocoxô porque tava realmente apaixonadinha pelo argentino charmoso que sem querer sua família incluiu na viagem
depois de terminar de comer foi pro quarto tentar - e falhar miseravelmente - dormir, você só se revirava na cama pensando no que o felipe tava fazendo com a moça. você saiu do quarto se sentindo patética e foi em direção a praia tentar esfriar a cabeça. quando tava chegando só ouviu alguém te chamando e lá estava o dito cujo todo alegrinho vindo na sua direção
“por que ta acordada?” ele perguntou com o sotaque arranhando, sotaque esse que você normalmente achava um charme mas que agora tava servindo pra te deixar mais puta ainda. você disse que tava com insônia e saiu deixando ele todo confuso, mas o bichinho é insistente quando quer e foi atrás de você te seguindo até você estender a canga que pegou no quarto e sentar na areia “quer companhia?” ele perguntou todo meiguinho e você sentiu vontade de dar uns tapas naquele rosto bonito
você aceitou a companhia porque nao saberia negar, então ele se sentou ao seu lado todo feliz mas você não falou um ‘a’ sequer até que ele começasse a puxar assunto, você respondia na maior secura possível porque tava real puta com ele, tava pouco se fudendo se parecesse uma criança mimada.
“o que houve com você? ta toda emburrada” ele perguntou e você não respondeu “ta com ciúmes?” nessa hora você congelou, felipe riu quando viu sua carinha toda assustada “seus primos me contaram” ele continuou dizendo e você nem piscava direito “relaxa, cariño. eu nao fui encontrar mulher nenhuma” nessa hora você finalmente olhou pra ele assim 😧 “foi ideia dos seus primos falar que eu fui ver uma menina, eu só fui encontrar um amigo meu colombiano” você ficou toda sem graça, se sentindo a menina mais burra que existe
o pipe reparou que você ficou daquele jeito e logo já tava te acalmando e dizendo que tava tudo bem, você desconversou e fingiu que não ligava (mesmo ligando muito!!!). “para de pose, nena. eu também te quero” foi o que ele disse quando colocou a mão no seu queixo e te puxou devagar pra um beijo. o beijo dele era lento e molhadinho, você se sentiu toda molinha conforme ele ia se deitando por cima de você. ele passava a mão pelo seu corpo inteirinho bem devagar, apertava seus peitos, arranhava sua coxa, fazia carinho seu cabelo
desceu os beijos para o seu pescoço junto com os toques que foram parar na sua buceta coberta pelo short do pijama, ele massageava seu pontinho por cima do short justo enquanto marcava seu pescoço. você agarrava os cabelos dele enquanto gemia e se esfregava nos dedos dele. desceu a própria mão até o pau duro do pipe e apertava de levinho. “porra eu preciso muito te comer” ele falou se ajoelhando entre as suas pernas “aqui não pipe, alguém pode ver” você disse relutante “já é de madrugada, nena. ninguém vai ver não. deixa vai” você continuou negando, nunca tinha feito nada em um lugar tão publico “deixa eu colocar só a cabecinha então” ele pediu, dizendo que tava com muita vontade, você compadeceu por causa da carinha de coitado que ele fez
pipe tirou seu short do pijama e sorriu ao ver que nem calcinha você tava usando “que putinha hein, e ainda com esse papo de que alguém pode nos ver. como se você não quisesse ser vista” ele nao mentiu, você tava morrendo de tesao ao saber que em qualquer momento poderiam ser flagrados. felipe só tirou o pau pra fora da bermuda, ele colocou só a cabecinha mas quando viu sua carinha cheia de tesao empurrou um pouco mais, você percebeu mas estava tão perdida no próprio prazer que nem ligou, ele empurrou tudo pra dentro sem dificuldade alguma de tão molhadinha que você se encontrava
pipe começou a te foder to jeitinho que sempre quis, desde a primeira vez que te viu. você gemia tão alto que ele teve que tampar sua boca com a própria mão, sem parar de meter. quando ele sentiu você apertando ele sem parar percebeu que estava perto e acelerou os movimentos, acertando sempre o lugar certo. assim que você gozou ele saiu de dentro, olhando sua carinha toda acabadinha
você sentiu dois tapinhas no seu rosto e abriu os olhos devagar “ta toda burrinha de tanto levar pica, né?” ele riu da sua cara “mas eu ainda nao gozei, princesa. vem cá me ajudar, vem”
depois dessa vou me segurar mais 🫠🫠
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#lsdln#la sociedad de la nieve#pipe otaño#felipe otaño#smut#pipe otaño smut#i wanna kisss himmm#most beautiful guy in the world#i love him#i want him#x reader#fanfic
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Me descobrindo da melhor maneira possível. (lesb)
By; Luana
Oi, me chamo Luana e o que quero contar aconteceu a 6 anos atrás. Eu tinha acabado de me mudar para outro estado e essa seria minha primeira vez morando sozinha. Na época eu tinha 20 anos e aceitei essa mudança graças a uma oportunidade de emprego.
Como eu não tinha muito dinheiro, fui morar em um pensionato só de mulheres e confesso que isso me deixava nervosa, só não entendia o motivo, ainda.
Já na primeira semana fiz amizade com a minha colega de quarto. Seu nome era Vanessa e aparentemente ela não tinha nada de muito chamativo. Magra, pela clara, morena com cabelos compridos e um tanto espalhafatosa. A casa que morávamos tinha 3 quartos, a cozinha e o banheiro. O fato de não ter sala sempre fazia a gente comer no quarto uma da outra.
Passaram algumas semanas e notei que a Vanessa estava chorando de madrugada. Bati no quarto dela e perguntei se tava tudo bem, mas quando ela abriu, vi que ela estava assistindo filme e ela se desculpou pelo volume. Falei que tava tudo bem e antes de voltar para o meu quarto ela perguntou se eu não queria entrar e assistir com ela. Eu aceitei, já que estava sem sono.
Quando sentei na cama dela ela me ofereceu chocolate e notei que ela estava só de calcinha e uma blusa de alcinha tão gasta que deixava parte do seu peito quase para fora. Não sei explicar, mas aquilo me deixou excitada, então para tentar esconder, fiz uma piada sobre o filme e perguntei se era algum tipo de romance meloso, ela apenas riu, baixou a tela do notebook e disse que agora que não estava sozinha, o filme já não importava. Eu notei que ela sentou na cama de uma maneira da qual pude ver o bico do seu peito e ele estava durinho, tão durinho que me arrepiei e ela notou.
Ela se aproximou mais e perguntou porque eu estava acordada e eu respondi que tive um pesadelo, acabei acordando e ouvindo um choro, logo em seguida. Ela me abraçou, mergulhando minha cabeça nos seios dela, dizendo:
-Ta tudo bem. Se quiser, posso dormir com você.
Mais uma vez eu arrepiei e, por instinto, fui para trás. Ela riu, quando se me soltou e logo em seguida perguntou:
-Você gostou deles?
E de imediato eu respondi:
-Como assim? Deles quem?
-Dos meus peitos. O bico do seu tá tão duro que é impossível não notar.
E quando olhei para baixo, vi que pela camiseta dava para ver o formato perfeito do meu bico. Ela se aproximou e sussurrou no meu ouvido:
-Se eu te contar um segredo, você consegue guardar? Fiz que sim com a cabeça.
-Eu sonho com você quase todas as noites e eu t�� realmente me segurando agora para não te chupar inteira.
Aquilo me fez fechar os olhos e morder os lábios, o que óbvio, era a deixa que a Vanessa queria.
Ela começou a me beijar e me puxou para mais perto do seu corpo e sem perceber eu já estava sentada no colo dela. Ela apertava minhas costas e minha nuca, mordendo meus lábios e dizendo:
-Você não tem noção do quanto eu sonhei com isso.
Então, mesmo sem entender, eu mordi de leve a orelha dela e respondi:
-Então aproveita.
Ela me jogou para trás, fazendo com que eu deitasse na cama, puxou minhas pernas e disse:
-Vou te fazer gemer tanto, que vão nos expulsar daqui.
Então ela desceu para os meus peitos e começou a chupar tão gostoso que meu short Doll ficou encharcado. Ela chupava com tanta vontade que eu só conseguia dizer:
-Chupa gostoso. Me mostra o quanto você me quer.
Isso só fez ela caprichar mais. Então ela começou a me masturbar, enquanto chupava meu peito e isso me deixou louca. A puxei e assumi que nunca tinha ficado com nenhuma garota antes e ela riu e disse que isso só dava mais tesão.
Ignorando meu corpo, ela foi direto para a minha buceta, tirando o meu short e vendo o quanto eu tava molhada. Ela passou o dedo na minha buceta, em seguida colocou na boca e me beijou.
-Vou te chupar até você gozar.
E antes que eu pudesse responder, ela já estava na minha buceta, de novo, me chupando de um jeito tão gostoso. Ela chupava o clitóris, enquanto me fodia com dois dedos. Primeiro devagar, olhando nos meus olhos, com aquela cara safada, depois mais rápido, gemendo junto comigo.
Um tempo depois eu gozei tão gostoso que perdi os sentidos, por alguns segundos. Ela deitou do meu lado e antes que ela falasse algo, eu subi nela e disse:
-Minha vez?
Então ela abriu um sorriso pervertido e aquilo só me deu mais tesão. Beijei sua orelha e disse:
-Se eu fizer algo errado, me ajuda, mas quero te chupar tanto quanto você me chupou.
-Se você fizer algo de errado, vai ter que fazer de novo.
Então imitando ela, chupei seus peitos e não consigo explicar como isso foi maravilhoso. Logo em seguida desci para a sua barriga e quando cheguei na sua buceta, comecei a lamber por cima da calcinha preta, de renda. Ela tremia e gemia. Tirei a calcinha dela e sem pensar comecei a lamber aquela buceta lisinha. Ela apertava minha cabeça, enquanto gemia:
-Isso, cadelinha. Chupa essa buceta gostosa.
Coloquei dois dedos na buceta dela e percebi que isso a fez tremer. Então aumentei a velocidade e comecei a chupar e lamber a buceta inteira dela. Ela me puxou e disse:
-Não vou aguentar. Quero te chupar de novo, com você me chupando, vagabunda.
Então ela me puxou e eu fiquei por cima. A buceta dela tava inchada de tanto tesão e quando ela começou a me chupar, ela apertava minha bunda com tanta vontade que eu quis fazer ela gritar de desejo, então meti a língua dentro da buceta dela e com os dedos, masturbei seu clitóris. Ela gemia e rebolava na minha cara e aquilo só me dava mais tesão ainda, então ela finalmente gozou, me dando todo aquele mel delicioso, mas mesmo assim ela continuou me chupando e agora ela enfiou o dedo no meu cu, enquanto fazia isso. Eu gritei de prazer e ela perguntou:
-Ta gostoso?
Eu respondi:
– Continua que vou gozar na sua cara, vadia.
Rebolei de tanto prazer e ela aumentou a velocidade, me chupando e me apertando, até eu gozar de novo.
Depois disso ela se virou, deitou do meu lado e dormimos. No dia seguinte ela se arrumou para a faculdade e deixou, junto com a calcinha molhada, um bilhete.
“De noite quero essa bucetinha, na minha cara”.
Mas isso, é história para outro dia…
Enviado ao Te Contos por Luana
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capa de fanfic: verão em paris (chuuves)
insp.: @mercuryport
eis que eu estava sem nada pra fazer e fui stalkear alguns capistas do site kk e ao entrar no portfólio da mercúrio é só surra de coisa linda pq ela é assustadoramente talentosa e a minha capa não ficou tão legal como as dela (um dia chegarei ao seus pés lenda 🛐🛐🛐), e me admira a paciência dela pra fazer essas capas pq essa capa aqui que eu fiz me deu muito trabalho kkkk quase desisti um monte de vezes, mas foi bom sair da minha zona de conforto e tentar algo diferente 🤧🫰 p.s.: referente ao meu último post: vi que recebi algumas asks com algumas sugestões, e vou analisar direitinho para começar a fazer as capas para a doação ❤ (e pra quem ainda não mandou ask ainda tem tempo, ou o bicho-papão vai puxar o pé de vcs à noite 🔪)
#loona#loonayyxy#chuu#kim jiwoo#yves#ha sooyoung#chuuves#capa para social spirit#capa de fanfic#capa de fic#capa divertida#capa colagem#capa spirit fanfics#capa spirit#capa social spirit#fanfic#fic#spirit#spirit fanfics#spiritfanfics#kpop#kpop fanfic#chuu loona#yves loona#port-sever
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Abissal 2
Você me trouxe um milhão de coisas boas, e eu nunca vou esquecer nenhuma delas, mas eu preciso acreditar que eu sou uma pessoa, um ser inteiro, que não depende de você para existir. E eu lembro quem eu era. Eu era tão cheio de mim, cheio de certezas, cheio de crenças. Mesmo nas inseguranças, eu era otimista. Eu queria o mundo na palma da minha mão. Eu podia tudo, eu me sentia inteiro, um só, completo. É disso que eu sinto falta, sinto falta de ser completo sendo eu mesmo, e só. Não sei se você gostaria dessa pessoa, pois pra você entrar, eu tive que expulsar ela de dentro de casa. Eu tive que ceder espaços, abrir cômodos pra você passar, pra você se acomodar aqui dentro de mim. E todos esses anos foram muito cômodos pra nós dois. Sempre foi fácil querer as coisas quando agíamos em conjunto. Foi mais fácil correr atrás dos sonhos, enfrentar desafios. Quando unimos nossas forças, nós nos tornamos imbatíveis, mas em meio a isso, um pouco da nossa individualidade também se perdeu. Eu não sabia mais se os lugares que alcançávamos, eu ocupava por que queria ou por que era confortável estar lá com você. Eu não sabia mais se o que eu queria eu queria mesmo ou se eu só aceitava por que tudo se tornava melhor com você. Em certo ponto, deixamos de ser pessoas distintas e nos misturamos. Eu não estou reclamando de todas as coisas maravilhosas que essa nossa fusão nos trouxe. Eu faria tudo de novo. Mas entenda, neste momento, eu sinto falta de saber quem eu sou. Eu não sei mais quem eu sou. Eu me perdi dentro de mim. A prova disso são as coisas insensatas que tenho feito, as decisões erradas que tomei, os sentimentos que ignorei, as confusões que causei. Eu já nem me reconheço mais. Parece que todas as certezas que um dia tive a meu respeito, se esvaíram, e agora nada mais me resta. Eu me sinto completamente devastado, sem rumo, como se nada que do que eu faço tivesse sentido, como se nem mesmo o meu sorriso fosse de fato verdadeiro. Não me sinto bem profissionalmente, estou cada dia mais longe de ser uma pessoa admirável. Não tenho cultivado boas relações, não sinto como se as pessoas me quisessem por perto. Me sinto um estranho no ninho. Eu nem sei mais qual é o meu espaço. Nós sabemos bem o quanto eu ralei nos últimos anos pra tentar criar um lugar pra mim. Foram dias e noites à fio na busca incessante de me encontrar, de ter um lar. O pouco que construí, o pouco que tenho, foi fruto de suor e muitas lágrimas. E mesmo assim, no fim das contas, aqui estou, questionando se todo o meu esforço fez sentido. Eu sei que toda essa confusão esbarra em você. Mas a culpa não é sua, isso jamais foi sobre você. É sobre mim, é sobre o lugar que eu ocupo no mundo. Parece que metade de mim morre de medo de ficar sozinho, mas a outra metade acha que essa solidão é exatamente o que eu preciso pra voltar a ser quem um dia fui: completo, inteiro, sendo um só.
#criador#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#arquivopoetico#projetovelhopoema#mentesexpostas#cronicas#novosescritores#projetoflorejo#espalhepoesias
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 4
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f5a3ced1f77b9d757045a009d4fca356/655a236cc7036785-39/s540x810/2f2e152c4b91e71b6d507387b2b1d7157d5f0454.jpg)
Depois de dias de camisas xadrez e noites em que você me tornou sua. Agora você envia minhas coisas de volta e eu caminho para casa sozinha.
Muitoooo animada pra esse capítulo, dessa vez irá ser pelo ponto de vista do Matias pra gente entender um pouco a perspectiva dele. Esse também é o primeiro capítulo com cenas mais explícitas. Matias com ciúmes? Teremosss!!!! Espero que gostem ☺️.
Obs: algumas notas explicativas no final!
Avisos: Smut, fingering, linguagem imprópria, ciúmes, possessivo, angst.
Palavras: 7 k **Já peço desculpas pelo capítulo extenso, os próximos vou tentar fazer menores, mas aproveitem 🙌 !!! **
A noite do restaurante só poderia ser descrita como um desastre absoluto, confuso e inquietante. Assim que você saiu pela porta do banheiro, chateada e apressada, o garoto não soube direito como reagir. Ou melhor, ele não soube como reagir ou o que pensar a respeito da conversa inteira que tiveram. Então só ficou calado, com medo de dizer a coisa errada, te deixando pensar, e assumir o pior da situação e dele. Você era sempre tão calma e racional, então não esperava que iriam ter uma discussão tão acalorada, e ainda mais em um lugar público, com todos os seus amigos do lado de fora os esperando. Ele considerou se deveria te seguir, se deveria tentar te acalmar, e explicar as coisas, mas na promessa de que? O que ele te diria que você já não soubesse? Ele era um idiota e tinha te decepcionado, não tem muito mais o que dizer sobre isso.
Mesmo não querendo que a noite terminasse nesses termos, também não queria te pressionar, e arriscar piorar ainda mais a situação. Então achou melhor te deixar ir embora, e tentar falar com você em um outro momento. Ele te daria espaço se era isso o que você queria, e precisasse. Mas ele não aceitaria o fim de tudo. Preferia acreditar que você estava exaltada e não pensou direito no que disse. Ele precisava acreditar nisso, se não perderia a sanidade ali mesmo.
Após alguns minutos de debate interno, considerando todas as suas opções, inventou algo para os meninos, dizendo que você saiu às pressas porque estava indisposta- o que eles fingiram acreditar, e não questionarem nada, vendo o desespero na cara do garoto – e quinze minutos depois se encontrava na frente de seu prédio. Não ousou interfonar ou pedir para subir, só queria ver se você tinha chegado em casa bem, e em segurança. Não gostava muito da ideia de você entrar no carro de um desconhecido para ir embora, não importasse a quão brava você estivesse com ele, sua segurança deveria vir em primeiro lugar. Então precisava constatar se estava tudo certo, e vendo a luz saindo por sua janela, a qual correspondia ao seu andar, ficou mais tranquilo. E agindo como o mesmo covarde que foi a noite toda, ele dá as costas, e vai embora.
Ele não conseguiu dormir direito aquela noite, só repassando a cena em sua cabeça repetidamente, de novo, e de novo. Se perguntando como um jantar agradável, chegou a aquele ponto. Para começar, não esperava que Malena fosse aparecer lá, não mesmo. Não foi o que ele queria quando mencionou casualmente que sairiam pra comer no mesmo lugar de sempre – após ser questionado se teria planos para aquela noite - Achou que havia ficado explícito a falta de convite, mas obviamente não foi claro o bastante, já que apareceu lá de qualquer maneira.
Ele ficou afetado em vê-la, é óbvio. Desde que a mesma voltará de viagem, a alguns dias atrás, eles só trocaram mensagens, e foi a primeira vez que ele a viu pessoalmente em anos, desde o término. E ela estava tão linda quanto ele se lembrava. Mas a situação saiu de controle conforme conversavam, e ele via o quão desconfortável você parecia, tendo que presenciar uma estranha o tocando, e ele não a afastando. Nunca haviam definido o que tinham, mas sabia que você não ficava com outras pessoas, e esperava que você soubesse que ele também não. Então porque ele afastava todas as garotas que flertavam com ele, mas não essa em específica? Ele não queria pensar no motivo, ou que você soubesse agora.
Malena sempre foi de toque físico, e ele não queria constrangê-la naquele momento, dizendo para manter a formalidade, mas também não queria te chatear, então disse para ela, que eles poderiam conversar melhor em outra hora, só os dois. Sem seus amigos, ou você olhando. Então se despedem, e ao contrário do que imaginou, com a partida da garota mais velha, as coisas só pioraram. A briga no banheiro, seu olhar de mágoa e decepção, e as palavras lançadas impiedosamente, em um momento de raiva.
Ele queria de verdade se acertar com você, mas não sabia como se sentir no momento. Vocês tinham algo especial, ele sabia disso, mas será que era o bastante para firmarem em um relacionamento? Ele tinha medo de se envolver com outra pessoa, e mesmo com você tendo sido paciente, muito mais do que ele poderia pedir, ele sabia que isso não duraria por muito tempo. Eram claras as intenções da Malena ao ir encontrá-lo, e querer vê-lo, e mesmo se odiando, ele estava dividido.
Com Malena, ele saberia o rumo que as coisas tomariam. Continuariam de onde pararam, e ele permaneceria em sua zona de conforto. Com o mais do mesmo, com o conhecido, e usual. Tendo a mesma rotina monótona de sempre. Já com você, seria completamente diferente. Você era um livro de mistérios, o qual ele descobria um novo capítulo toda vez que te via. Se perdia em você, se maravilhando com cada nova coisa aprendida a seu respeito. Ele se desafia, e descobre mais coisas sobre si mesmo quando estão juntos, e detesta isso. Você não deveria fazê-lo se sentir desse jeito, fazê-lo se sentir especial ou importante. Ele estava acostumado a ter o controle da situação, mas com você, era impossível. E enquanto tenta se decidir se isso é realmente algo bom ou ruim, ele cai no sono, esperando que o dia seguinte seja melhor.
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Ele acorda se sentindo um lixo, seja por causa da briga, ou pelas poucas horas de sono que teve aquela noite. O sentimento de preocupação em saber como você estava, ainda era presente, mas ao mesmo tempo, estava hesitante se deveria te mandar uma mensagem, e questionar, ou até mesmo arriscar te fazer uma visita, o que duvidava que você iria apreciar neste momento. O único alívio que sentiu, foi quando alguns minutos depois, olhou no grupo de mensagens, e viu que você havia respondido os garotos, dizendo que estava bem. Dando sinal de vida. Mas só isso. Ele queria te dar um tempo, e até mesmo organizar os próprios pensamentos, mas era difícil. Se acostumou tanto com sua presença, que não sabia como ficar sem você. Mas no momento, isso era o melhor, e ele sabia. Então o resto do domingo foi gasto tentando ter concentração o bastante para adiantar alguns trabalhos da faculdade, vendo algum filme, que ele não se importou em lembrar o nome, e ignorando as notificações da garota mais velha, que insistia em enviar mensagens a ele. Não queria responder, ou falar com ninguém no momento. Só se esse alguém fosse você.
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Na manhã seguinte, com quase nenhuma vontade, ele se levanta, e se prepara para o treino. Não tem ânimo para planejar ataques, ou motivação para se exercitar hoje, e até pensa em não comparecer, mas então lembra, que se ficasse em casa, provavelmente a vontade de te ver só iria piorar, e dessa vez ele não iria pensar no seu espaço, ou a quão possessa você deveria estar ainda com ele. Só iria pensar em te encontrar e te ter pra ele.
Duas horas depois, com um bufo de irritação, ele deseja consigo mesmo que tivesse ficado em casa. Ele foi uma droga no treino, não conseguindo se concentrar, e inerte o tempo todo. É meio idiota, mas ele sempre desviava o olhar para as arquibancadas para ver se você estava lá. Se iria acenar pra ele, dar um grito de motivação, ou até mesmo só ficar assistindo quieta, e com um olhar de preocupação toda vez que ele errava uma jogada, ou acabava no chão. Mas toda vez que ele olhava, o lugar estava sem ninguém. Não tinha você, não tinha gritos, risadas ou motivação. Só um grande vazio.
Isso com certeza não colaborou para que seu humor melhorasse, tirando o fato dos outros jogadores do time, e amigos dele, zombarem do quão péssimo seu desempenho havia sido. Ele estava estressado, e com um pesar, se lembrará que normalmente após o treino, ele seguiria para sua casa. Iria para desfrutarem de um tempo juntos, antes de suas aulas começarem. Comeriam alguma coisa, depois ele te comeria, conversariam sobre algo até dar o horário, e você ter que despachá-lo para ir embora. Mas hoje não seria assim, e ele não queria lembrar de sua ausência, ou o quanto está sentindo sua falta agora.
Assim que chega em casa, deixando suas coisas esparramadas pelo lugar, se dirige até a cozinha, procurando algo para comer. Estava faminto. Assim que começa a consumir a primeira coisa que encontra pela frente, nota alguém se aproximando, e Fran aparece, com um olhar zangado e fechado:
- Como foi o treino? – Diz com a voz sem transparecer emoção alguma.
- O mesmo de sempre. - Responde, não querendo entrar muito no assunto, e explicar a grande perda de tempo que ele passou ao se obrigar a entrar naquele campo.
Tentando mudar o tópico da conversa para outra coisa, não querendo focar nele, ou no grande dia de merda que estava tendo, acha que encontrou uma boa o bastante ao avistar uma caixa de tamanho médio, encostada ao canto, e pergunta:
- Chegou alguma coisa? – Diz apontando com a mão desocupada, enquanto começa a guardar os restos do que estava comendo.
- Chegou sim, é para você – Matias não consegue deixar de notar o tom ácido que sai da boca do garoto. Estranhando, pois normalmente Fran é calmo pela manhã. Na verdade, ele é calmo o tempo todo. Ele quem costumava ser o invocado dos dois.
Decidindo ignorar o comportamento inusitado de seu colega de quarto, segue em frente em direção à caixa, tentando se lembrar de quando, ou o que ele havia comprado, pois não estava esperando nada. Quando finalmente abre, e vê o que tem dentro, seu coração erra uma batida:
- O-o que? – Solta gaguejando, sem conseguir formular uma frase.
Com as mãos trêmulas, abre totalmente o embrulho, quase rasgando toda a caixa no processo. A primeira coisa que avista, são algumas peças de roupa. Não é nenhuma peça em especial, mas ele se lembrava delas bem o bastante para saber que eram as que estavam guardadas em sua casa. O que droga elas estavam fazendo aqui?
Como se estivesse em um transe, começa a retirar rapidamente tudo do interior do pacote, sem se importar com a bagunça que a pilha de roupas está formando ao seu redor, até que ele para abruptamente. O moletom dele também está aqui. Aquele que você adorava, e se recusava a tirar do corpo em dias frios. Ele pega o agasalho e olha desacreditado para aquilo. Por que essas coisas estavam aqui? Você tratava aquela peça como o seu bem mais precioso, como se fosse algo novo e supercaro, não como o tecido super gasto que era, então por que isso estava na frente dele agora?
Vendo a cara de confuso do rapaz, e se compadecendo, Fran decide dar um contexto, e explicar o que aconteceu:
- Ela veio aqui mais cedo, para devolver suas coisas - Diz, e com nenhuma resposta do outro, continua - Disse que você tinha esquecido na casa dela.
Matias só continua olhando repetidamente para suas coisas, tentando assimilar tudo, e aparentemente, não estava conseguindo O garoto de olhos claros, solta um suspiro cansado.
- Vocês estavam ficando, não é? – Questiona finalmente, querendo acabar com a enrolação.
- Nós estamos ficando, no presente – Responde rapidamente, retrucando, e com um leve tom de raiva em sua voz. Vocês não terminaram, e mesmo com as palavras ácidas expelidas de sua boca, ele sabia, ou pensava que sabia, que vocês iriam se acertar. Precisava acreditar nisso.
- Não é o que parece, ela veio devolver as suas coisas, cara! – Rebate com sarcasmo e desdém.
- A gente resolve isso. – Vocês poderiam resolver, certo?
- É por causa da Malena, não é? Vocês vão voltar? – É possível notar o quão hesitante o garoto de olhos claros está em saber a resposta.
É a primeira vez que alguém o questiona isso em voz alta. Obviamente essa possibilidade passou pelos garotos, e por você também, devido ao jantar desastroso, mas ninguém, inclusive você, o questionou diretamente. E ele gostaria de saber pra poder responder, mas ele não sabe. Ele gosta de você, e muito. Mas Malena já é alguém com quem ele teve algo, e não consegue deixar de pensar, se ele queria tanto a garota mais velha, então porque simplesmente não respondia as mensagens dela, e te deixava partir de vez?
- Eu... eu não sei. – Conclui por fim.
E com isso, o outro garoto só lhe lança um olhar reprovador e o dá as costas, indo em direção ao quarto, fechando a porta bruscamente, causando um barulho alto, e o deixando sozinho com seus pensamentos e agonia.
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A semana se passa lentamente, cada segundo demorando uma eternidade, e os dias parecendo durar meses. Ele tentar ocupar esse tempo sem pensar em você, e mesmo com trabalhos, treinos, e provas, ele não consegue. Ele realmente tinha achado que em algum momento, você iria se arrepender, e ir procurá-lo, o que óbvio, não aconteceu. Ele sabia a quão persistente, e obstinada você poderia ser, o que ele sempre achou um traço incrível de sua personalidade, mas estava começando a odiar à medida que usava isso contra ele.
Quando finalmente o final de semana chega, ao contrário do que pensava, ele não estava com ânimo para nada, e os outros garotos pareciam compartilhar desse mesmo sentimento. Sem maiores planos, decidiram se reunirem todos no apartamento, para beberem, e jogarem alguma coisa enquanto conversam. Mas assim que chegam, se surpreendem ao não verem a mesma garota sorridente de sempre pela casa.
- Ela não tá se sentindo melhor ainda? – Enzo questiona. Normalmente você era uma das primeiras a chegar, sempre tentando ajudar em tudo e ser útil.
Matías já esperava que você não fosse aparecer, já que nem se dignou a responder as mensagens no grupo, quando foi feito o convite. Isso não significa que doeu menos.
- Desde sábado que ela ficou estranha, e acho que é por causa da sua ex - Aponta Steban, enquanto se dirige a cozinha e começa a guardar as bebidas que trouxera consigo na geladeira.
Que ótimo, tudo o que ele precisava para melhorar a sua semana caótica, era que trouxessem à tona justamente o assunto do qual ele estava tentando não pensar.
- Quer dizer, eu entendo que ela gosta do bocó aqui, mas ficar bravinha só porque a ex dele apareceu? É ridículo! Eles nem tem nada. – Diz Simon em tom de deboche.
Vocês não têm nada. Nada. Ele odeia essa palavra, e não está gostando nenhum pouco da forma como estão falando ao seu respeito. Para os olhares alheios, até pareceria que você estava exagerando, mas não era uma reação infundada. Tinha algo entre vocês, e mesmo não concordando com a discussão, sabia que era um direito seu se sentir como quisesse nessa relação, se é que ainda tinha alguma. Ele está chegando ao seu ponto de ebulição e não sabe como fazer parar. Sente como se pudesse explodir a qualquer momento.
- Dava pra ver que ela queria ficar com o Matias, só não sabia que ela era tão obcecada, e grudenta assim – Continua Simon com ironia.
- Não fala dela assim! – O garoto perde a postura e solta as palavras sem pensar. Ele não conseguiria ficar ouvindo alguém te criticando, e não interromper imediatamente - A gente tava ficando, satisfeitos? Por isso ela ficou brava. – Admite finalmente, querendo logo acabar com a discussão.
Está feito. Está tudo as claras agora, e estranhamente, ele se sente aliviado, como se tivesse tirado um grande peso das costas. Mas ao ver o olhar dos outros, percebe que está cedo demais para sentir qualquer tipo de alívio.
Enzo, é o primeiro a se pronunciar em meio a todos:
- Peraí, vocês estavam ficando todo esse tempo? – Diz em tom indignado.
- Sim – Confirma – Na verdade, ainda estamos. – Explica, tentando se convencer.
Fran, o qual o ignorou a semana toda, acha que esse é um bom momento para aparecer, e decide entrar na conversa:
- Não tenho tanta certeza disso, ela veio aqui segunda e devolveu as coisas dele – Conta ao resto do grupo - Ah mais uma coisa, ela também devolveu a cópia das chaves. - Termina dizendo com aborrecimento.
Fran retira o pequeno objeto do bolso, e joga em direção a cara de Matías, que o pega um pouco antes que atinja o seu rosto. Isso é mais sério do que ele pensava, se você devolveu sua cópia, era tentando dizer que não planejava mais voltar aqui. Ele ainda está inerte pensando nisso, quando é acordado pelos garotos e suas perguntas.
- Há quanto tempo isso? É recente? – Steban pergunta, enquanto retira um isqueiro, e acendo o cigarro que tem entre os dedos. Todos na sala dirigem seu olhar para o garoto, impacientes, para saberem logo a resposta.
E com muita vergonha ele fala a verdade. Ele já começou, então agora vai até o fim.
- Nós já estávamos saindo quando apresentei ela pra vocês. – Não demora muito para que todos façam as contas.
- Mas isso foi a meses! – Enzo retruca descontente.
Ele murcha em seu lugar.
-É, eu sei. – Responde com o olhar baixo.
Todos estão com expressões desapontadas nos rostos. Vocês dois vem mantendo segredo do restante do grupo, e eles não conseguem parar de questionarem o motivo. Se era porque não confiava neles, se não queriam estragar a dinâmica da amizade, ou se havia outra razão, ou mais especificamente, um outro alguém. Eles estiveram presentes em todo o relacionamento com Malena, então sabem do afeto que o garoto, e a ex tinham um pelo outro.
- Você ainda tem aquele acordo com a Malena? Por isso não assumiu a garota? – Enzo está possesso agora. Ele foi o que mais havia se afeiçoado a você.
O acordo. Ele nem imaginava que os meninos ainda se lembrassem disso, mas sim, foi esse o fator principal dele não querer levar as coisas entre vocês para frente. Não é preciso ele dizer nada, o silencio já fala por si só. Enzo fecha os olhos, tentando manter a calma, e diz por fim:
- Ela gosta de você, de verdade. O mínimo que você deveria fazer, é ser honesto com ela. – Ele é repreensivo e firme em sua afirmação.
Matias só acena com a cabeça em concordância com o mais velho. Você merece ao menos saber o que aconteceu, e o motivo do comportamento dele, mesmo sabendo que você não vai gostar nenhum pouco. E mesmo com medo de você julgá-lo, e odiá-lo mais ainda, ele tem que fazer isso, e depois dos recentes acontecimentos, não tem hora melhor do que agora. Mas quando anuncia sua decisão de sair pra te procurar, e tentar se resolver, Enzo diz com fervor:
- Você não está indo lá pra voltar com ela, e sim para se desculpar, e ser honesto. – Informa á ele, como se estivesse dando uma bronca, um aviso de que não deveria ultrapassar nenhuma linha. - Se não quiser ficar com ela, então a deixe em paz depois disso, e siga em frente – Diz duramente, mas ficando com pena do mais novo, e deixando a raiva de lado, prossegue - E vê se não estraga tudo. – Adverte por final.
E assim, se despedindo do grupo, sai a sua procura, esperando voltar com boas notícias. Com esperanças de que talvez você fosse compreensiva, e o perdoasse, podendo realinhar tudo o que sentem um pelo outro.
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Estacionando a alguns metros de distância do seu prédio, ele fica empacado no mesmo lugar, com os olhos fixos no volante, sem coragem de deixar seu assento. Ele saiu de casa com tanta determinação, mas conforme se aproximava de seu destino, se perguntava cada vez mais se essa era mesmo a decisão mais correta. Será que você ao menos o deixaria subir quando o interfone tocasse? Mas já se passou uma semana, sua raiva deve ter diminuído um pouco, e ele não acha que possa aguentar mais tempo do que isso separado de você.
Com um suspiro resignado, decide soltar o cinto, se libertando. E quando está prestes a abrir a porta do veículo, ele te avista, paralisando. A primeiro momento, ele aperta mais os olhos, tentando focar melhor, para ver se realmente era você, e não algo que ele estava projetando ou confundindo. Mas era você, tão perto, e ainda assim tão longe.
Você está saindo de um carro desconhecido, e enquanto ele está nervosamente tentando abrir a porta, e sair o mais rápido possível para te abordar, ele para ao perceber que você não está sozinha. E fica curioso ao ver você com um homem. Um homem mais velho, alto, e que ele amarguradamente tem que admitir, poderia ser considerado atraente.
Você está parada ao lado da porta do passageiro, encostada no carro. E o sujeito, dando a volta no veículo, se junta ao seu lado, enquanto te encara e começam a conversar. Ele está muito perto. Mais perto do que um colega ficaria. Quem era ele? Do que estão falando? E por que precisam conversar tão perto um do outro? O espaço pessoal existe para um motivo.
A mente do garoto corre solta, imaginando várias possibilidades, e ele acha que pode literalmente queimar de raiva quando você abraça esse estranho, ficando com o rosto escondido no pescoço dele, e ele passando a mãe em suas costas. É bom que aquela mão fique só ali, e não tente nenhuma gracinha, ele pensa irritado.
Quando pensa que não pode ficar pior, é surpreendido com o homem se afastando, e pegando um buque de flores, te presenteando. E ao contrário de você, a reação dele não está nenhum pouco feliz, ou satisfeita. Quem ainda faz isso?! É brega pra caralho! E não pode acreditar na quão animada você ficou com essa merda. Radiante e alegre, o completo oposto de quando o viu pela última vez. E mesmo sendo torturante, continua vendo a cena se desenrolar a sua frente.
Você não tem paciência para esperar que ele te entregue aquela porcaria, e corre para o abraçar – Outra vez! - Por pouco amassando as flores que estavam na mão do babaca. O garoto aperta o volante com força, até os nós dos dedos ficarem completamente brancos, e quando a exibição de cafonice acaba - Finalmente! – Vocês entram no carro, se dirigindo a garagem do prédio e sumindo de vista.
Ele tenta assimilar o que acabou de presenciar. Você estava trazendo homens pra sua casa? O lada dele na sua cama nem tinha esfriado e você já estava o substituindo? Não. Você não era assim, e ele não queria tirar decisões precipitadas, mesmo sendo difícil enxergar a situação de outra forma.
Mais frustrado, e confuso do que estava quando veio, ele dá meia volta com o carro e volta para casa, e quando passa pela porta com a expressão de poucos amigos, nenhum dos garotos precisa lhe perguntar nada para saber que independente do que aconteceu, não havia sido nada bom.
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Passando o domingo se recusando a falar com alguém, Matias é grato pelo chegar da segunda-feira, e poder ir ao treino de Rugby. Assim, ao menos teria no que descontar sua frustração, e poder redirecionar toda a sua raiva em algo produtivo, e tentar ser bom em favor de seu time.
Quando o treino chega ao fim, todos vão se trocar no vestiário, substituindo os uniformes surrados por suas roupas cotidianas. Apenas Simon, que insiste em usar a jaqueta idiota do time, pois gosta de exibi-la com orgulho no Campus para qualquer indivíduo do sexo feminino. Mas o resto, está como sempre, e desta vez, parecem mais satisfeitos com a desenvoltura do garoto com as melhores pernas do time, mas preocupados também. Ele estava quieto, o que é muito incomum, e se recusava a contar o que havia acontecido no sábado. Não querendo que ele ficasse sozinho naquele estado, se afundando mais em sua autopiedade, decidem ir todos juntos ao apartamento de Fran, para tentarem animá-lo e almoçarem juntos. Você não vai comparecer, é claro, e ele não gosta de como a sua ausência está se tornando cada vez mais constante.
Ele não precisa de babá, e também não está contente com a imagem frágil, de coração partido que deve estar passando, mas realmente queria pensar em outra coisa, e quem sabe um tempo com seus amigos o ajude um pouco. Então concorda, e todos, sendo eles, Matias, Enzo, Steban e Simon, entram no carro de Fran, quem fez o favor de lhes dar uma carona até sua casa.
Eles tentam engatar em uma conversa sobre o jogo, contando a Fran, já que o mesmo não fazia parte do time, em como o garoto de cabelos compridos havia se saído bem, uma tentativa falha de tentar animá-lo o bajulando. Mas nem isso foi o bastante para acabar com o mau humor dele.
No meio do trajeto, decidem que estão com muita fome, e não vão ter paciência de prepararem, ou pedirem algo e ter que esperar chegar em casa.
- Cara tô com fome pra caramba, vou desmaiar se não comer alguma coisa – Reclama Simon dramaticamente no banco de trás.
- Vou parar pra abastecer, se quiserem algo vão na loja de conveniência. – Responde Fran, já dando uma alternativa para o problema.
Enquanto Fran abastece, o restante dos rapazes vai até a loja, se preparando pra pegarem o máximo de coisas possíveis, alguns salgadinhos, bebidas e cigarros. Normalmente ele também estaria faminto, mas no momento ele só quer ir para casa, só desceu do carro, pois sabia que se ficasse esperando do lado de fora, os outros iriam se distrair, e demorar mais ainda.
Assim que entra, automaticamente vai em direção aos doces, já acostumado, pois eram os seus favoritos, e o que você sempre pedia. Mas quando chega, ele pensa que finalmente perdeu a cabeça e enlouqueceu de vez. Ele te avista parada bem ali, segurando duas barras de chocolates, e tentando decidir qual delas levar. Você está linda. Ele te viu a apenas dois dias atrás, mas foi de longe, e dessa vez, estava tão perto, mas não o bastante, e antes que ele possa impedir a si mesmo, ele caminha até você. Não é preciso te chamar, ou algo do tipo, pois você instintivamente já se vira, e encontrando o olhar dele, ele paralisa, sem saber o que fazer. Então diz a primeira coisa que vem em sua mente:
- Oi – Solta simplesmente.
Ele se xinga mentalmente, ele pensou em tantas coisas que queria te falar e te explicar, mas assim que te vê, perde a postura e todo a linha de raciocínio. Você parece surpresa, mas fecha o semblante quase que imediatamente, tentando controlar suas emoções. Antes que você possa responder alguma coisa, os garotos te veem, e se aproximam também.
- Ei sumida, vem cá – Enzo te puxa para um abraço apertado, assim como todos os outros a seguir, quando ele dá um passo para frente na mesma intenção, Fran aparece, e rouba sua oportunidade:
- Olha quem apareceu! – E se joga em você, te envolvendo nos braços, e te girando, o que arranco um riso sincero de você. Mas assim que te põe no chão, e seu olhar se encontra com o dele, fica uma tensão pairando no ar. Só os dois se olhando, sem saber o que fazer. Ele odeia, que a uma semana atrás, ele era o quem mais te tocava e tinha contato com você, e agora, era o único quem não podia te dizer oi, sem ficar tudo estranho. Quando ele vai recomeçar e dizer algo, o cara de sábado aparece:
- Ei gatinha, tem vinho tinto, vai querer levar? Eu sei que é desse que você gosta. – Afirma, sem desviar os olhos da garrafa, e perceber os outros presentes.
Fechando os punhos, em sinal de raiva, ele tenta se controlar. Agora, ele consegue examinar esse homem com mais clareza do que da vez passada. Ele é uns bons anos mais velho do que você, tem ombros largos, braços fortes, e parado em frente á ele, consegue notar que também é alto. Basicamente falando, era o total oposto dele, ele não imaginava que esse seria o seu tipo. E que raios de apelido é esse? Já são um casal? com intimidade pra ficaram trocando nomes carinhosos? Você nem parece se incomodar com o modo ridículo que ele te chamou, e ele pensa com raiva, que deve ser porque de onde vieram esses, tem muito mais.
Com a sua falta de resposta, o sujeito retira a atenção da bebida, buscando o seu olhar, a procura de algo errado, e então seguindo o mesmo, repara os meninos parados em sua frente. O homem dá uma olhada rápida em todos de cima a baixo, e ao invés de ficar incomodado ao ver você rodeadas de caras, ele abre um sorriso, e questiona com ânimo:
- Que legal, vocês são do time de Rugby da faculdade dela? – Diz apontando para a jaqueta de Simon, a qual contém o emblema da instituição, e com a escrita do time.
Enzo responde por todos:
- Que observador, somos sim! – E antes que note, estão todos os garotos engatados com esse estranho em uma conversa sobre o esporte. Já não basta você, agora todos tem que gostar desse cara também? Matías está com ainda mais raiva, e tirando o foco dessa discussão besta, sobre ataques, ou qual posição em que cada um atuava, ele nota que você também está bem desconfortável com essa interação entre eles.
E ele queria saber o porquê. Você não queria que o seu príncipe encantado o conhecesse? Era o típico nervoso do atual conhecer o ex? Ele odiava essa linha de pensamento.
Você toma uma atitude, e limpando a garganta bem alto, interrompe o debate:
- Foi muito bom ver vocês – Diz com um sorriso casto, olhando para os meninos a sua frente, menos para ele – Mas a gente tá meio ocupado agora – Vira o rosto para o seu acompanhante, e continua em um tom autoritário, mas disfarçado com falsa simpatia - Vamos? - Parece mais uma ordem do que uma pergunta.
- Claro – Concorda prontamente, entendendo o sinal de que você não quer prolongar esse encontro acidental. Mas algo muda, e de repente, ele parece se lembrar de algo, e com um olhar zombeteiro solta: - Mas tem certeza? Achei que você ia querer pegar camisinha, não foi pra isso que veio aqui? – Te provoca.
Que porra é essa? Matías acha que pode ter soltado um rosnado nesse momento, com essa nova informação. Não interessa se esse homem é maior que ele, ele vai arrebentar o sujeito aqui mesmo, e agora. Que merda de conversa é essa de comprar preservativos? A mera imagem de você embaixo desse cara, enquanto ele estoca profundamente dentro de você, o deixa com náuseas. Ele precisa fazer algo. Os outros devem perceber o quão exaltado ele está ficando, pois Esteban segura seu ombro o impedindo de avançar, e Fran lhe lança um olhar do tipo: se acalme!
O seu rosto fica vermelho, parecendo um tomate. Ele odeia, que esse imbecil esteja espalhando a intimidade de vocês assim, e repudia o fato de você ao menos ter intimidade com esse babaca. Você se engasga ao responder:
- Não quero mais, vamos! – E puxando o homem pela mão, dá meia volta, começando a se afastar.
Nessa hora ele fica furioso. Se pensava que o fato de você transar com esse estranho era nojento, a imagem só piora mil vezes mais quando pensa nele terminando dentro de você. Sem proteção nenhuma, pele na pele.
- Tchau rapazes! – Você se despede enquanto vai com pressa até a fila do caixa, ainda de mãos dadas com o sujeito.
- Foi bom conhecer vocês, boa sorte aí nas próximas partidas.
- Valeu cara. – Responde Enzo, enquanto os outros acenam, e se despedem também.
Ele só pode observar enquanto os dois ficam um ao lado do outro na fila. Parecendo um típico casal fazendo compras, e passando o dia juntos.
- Acho que ela já te superou, agora já sabemos por que ela estava tão ocupada esses dias – Simon brinca, mas o olhar fuzilador de Fran, é o bastante para calá-lo.
- Ele tava na casa dela – Fala. E os garotos o olham sem entender – No sábado, quando fui ver ela. Ele estava lá, vi os dois parados na entrada do prédio. – Explica. – Ele tinha comprado flores pra ela, nem tive como interromper o novo casal - Diz com amargor.
Seus amigos o olham, sem saber o que dizer ou fazer. Não tem como consolar alguém quem acabou de descobrir que a pessoa que ela gosta, está com outra. Não tem nada o que fazer sobre isso. Mas ele não pode ficar parado, vendo você ir embora assim. Sem nem ao menos falar nada, e agora ele quem se sente o trouxa aqui. Ele não foi embora com a Malena no restaurante, ele ficou com você. E agora você, quem está o dando as costas para ficar com outro. Ele tem que fazer algo:
- Eu vou falar com ela, distraiam o velhote enquanto isso.
Fran está prestes a interromper, para dizer que é uma má ideia, mas Enzo o impede. Mesmo não sendo as melhores das situações, vocês precisam conversar, e dúvida muito que você vai querer encontrar o garoto em outras circunstâncias.
Matias vai até você, dessa vez com atitude, certo do que quer fazer:
- Ei, a gente pode conversar? – Diz com convicção.
-Eu..eu…- Você não sabe como negar, sem ficar uma situação chata na frente do seu acompanhante.
- Pode ir, eu me viro aqui, te encontro depois no carro. – Responde o mais velho em seu lugar, e pela primeira vez, Matias gosta de algo que esse imbecil diz.
Você o lança um olhar mortal, e sem ter como escapar, concorda com o mais novo.
- Tudo bem, mas não aqui. – E assim os dois seguem para fora da loja, indo ao lado, onde tinha um estacionamento mais afastado e alguns banheiros. Quando já estão fora de vistas, sem pensar muito, ele te agarra pelo pulso e te arrasta para dentro de um deles. Poderia não ser o lugar mais romântico ou até limpo do mundo, mas teriam privacidade.
Ele não diz nada, só olha brevemente para o lugar, e ao constatar que se encontra vazio, te empurra contra a parede, colocando a mão em sua nuca para que não te machuque no processo.
- O que você tá faze… - Ele te corta, se lança sobre você, e juntando os lábios nos seus agressivamente, te beija. Você solta um som assustado, devido ao movimento inesperado, e tenta afastá-lo pressionando a mão contra o peito dele. E quando ele pensa que foi demais, e que é melhor te soltar, você amolece, cedendo nos braços dele. Soltando um gemido de satisfação, e levando as mãos que estavam o distanciando de você, a cabeça do rapaz, correndo os dedos por seus cabelos, e retribuindo o beijo com fervor. O puxando ainda para mais perto, se é que isso era possível.
Vocês são uma bagunça desesperada de grunhidos, e mãos percorrendo um ao outro incansavelmente. Cada movimento de seus corpos é carregado de eletricidade, se livrando da tensão dos últimos dias, e tentando recuperar o tempo perdido. Tentando absorver o máximo possível um do outro nesse breve momento. Cada toque, cada fricção de suas peles, e o calor que irradia sendo algo sagrado nesse instante.
Relutante, ele se afasta de você quando a falta de ar é presente, separando suas bocas e sentindo sua respiração falha. Com o rosto ainda próximo do seu, ele se curva, e rasteja uma trilha de pequenos beijos molhados até o seu ouvido, mordiscando de leve a orelha direita no processo, te causando arrepios.
- Eu tava com saudades – Sussurra em um tom baixo, quase como se estivesse te confessando um segredo. E desce os beijos em torno de seu queixo, pescoço e ombros. Rodeando toda a área e se dedicando a lamber e dar a devida atenção a cada uma dessas partes. Ele queria deixar marcas em tua pele, e poder sentir o seu gosto, te marcando como dele. Você inclina a cabeça pro lado, o dando mais acesso ao seu colo, se oferecendo a ele, o incentivando a continuar e te fazer se sentir bem.
E ele aceita a missão com prazer, se deixando levar e te atacando ferozmente. Mas em meio a sensação de prazer, de sentir seu calor, seu cheiro, depois de tanto tempo. Ele não consegue parar de pensar, no que você poderia estar fazendo mais tarde com o homem lá fora. Um do qual ele nunca ouviu falar, não sabe como você o conhece, ou o vínculo que tem. Ele odeia não saber nada, não saber o que fizeram quando ele foi a sua casa. O que fariam quando saíssem daqui. E há quanto tempo isso estava acontecendo. Ele não consegue se controlar mais:
- Você tá trepando com ele? – Pergunta com o rosto ainda enterrado em seu pescoço, mas cessando os beijos, ele sabe que é seu ponto sensível, e que quando te provoca ali, você não consegue se concentrar ou sequer pensar direito. E ele quer que você o responda.
Sua expressão é de confusão, tentando se situar e entender sobre quem ele está falando. E quando chega a conclusão, fica em choque e surpresa. Mas você não nega, em nenhum momento, e isso o deixa mais louco ainda.
- Ele te fode como eu? – Desce o rosto, roçando o nariz no vão entre seus seios, no decote de sua blusa. Você não diz nada, e ele dirigindo o olhar a você, responde - Não, ninguém pode te foder como eu, você sabe disso. – Afirma convencidamente, se pressionando ainda mais contra você, querendo te mostrar como o deixa maluco, e sua ereção está ali para provar isso.
- E se eu estiver? – Você desafia - Talvez seja isso que eu precise – Faz uma pausa dramática – Um homem, pra me mostrar o que eu estava perdendo, esse tempo todo.
Com isso, algo estala nele, e completamente fora de si, ele não perde tempo em agarrar suas coxas, entrelaçando suas pernas em volta da cintura dele, te prendendo. E quando faz um movimento brusco de fricção para frente, você solta um gemido abafado.
- Você não parece me achar menos homem agora, não é? – Pressiona seu sexo contra o seu, coberto apenas pelos tecidos de suas roupas. Ele ergue sua saia, a deixando na altura dos quadris, apertando suas coxas. Descendo as mãos até seu íntimo, não se surpreendendo ao te encontrar já úmida, estando tão excitada quanto ele.
- Porra, você tá tão molhada – Puxa a sua calcinha para o lado e continua – Eu preciso que você fique quieta agora – Te diz, e sem mais nenhum aviso, insere dois dedos de uma só vez dentro de você, o que resulta em um gemido alto, quase pornográfico – Quieta! – Te repreende. Colocando uma mão para tampar sua boca e abafar os sons indecentes que você solta. E a outra, permanece no trabalho contínuo de realizar movimentos circulares, e fundos para atingir o seu ponto sensível.
É tão bom. É bom pra caralho. É só o que ele consegue pensar. Está amando sentir em sua palma, as arfadas de ar provocadas pelos gemidos que ele consegue arrancar de você. Em como consegue fazer você se contorcer e arquejar para ele. Sentindo suas paredes se apartarem e estremecerem em seus dedos, ele sabe que você está perto:
- Goza pra mim- Ele acelera os movimentos – Mostra pra mim a garota boa que você é, e goza nos meus dedos – E só com essas palavras, ele escuta a sua lamentação com a sensação avassaladora, e sente quando você vem.
Não é um orgasmo calmo, relaxante ou até mesmo renovador. É forte, rápido, e apressado devido as circunstâncias. Se afastando, ele volta as suas pernas ao chão. Ainda te segurando e dando apoio, vendo como elas estão trêmulas e sensíveis.
Você tenta regular a sua respiração, para que ela volte ao ritmo normal. Ele nunca te achou tão linda. A cara de quem acabou de gozar, com as bochechas coradas, cabelo bagunçado e lábios inchados. Você está perfeita. E tão dele.
- Isso não significou nada, eu tenho que ir.
O encanto é quebrado com suas palavras diretas. Você desce sua saia, ajustando sua calcinha encharcada e arruinada. Se vira para o pequeno espelho do lugar, tentando ajeitar o cabelo, e lavando o rosto, para amenizar o rubor em sua face.
Sem mais nenhuma palavra, você sai, o deixando para trás. Sem despedida ou nada. Do lado de fora, a alguns metros de distância, o seu acompanhante está terminando de guardar as coisas no carro, o qual você entra apressadamente. E em menos de um minuto, ele se junta a você, e ambos vão embora, sumindo de vista.
É estranho, por mais que vocês tenham ficado, e ele tenha te feito gozar, ele se sente usado, e ainda mais distante de você. Você foi embora com outro! Com outro! Ele não consegue acreditar nisso.
Em meio a seu surto de raiva, ele não consegue se controlar. Lança a mão no bolso, e agarrando o aparelho, envia a mensagem que vem evitando a semana toda:
- Oi, posso ir te ver?
Não demora muito para que a garota mais velha o responda, e eles combinem de se encontrarem daqui a pouco. Ele ainda estava duro de sua sessão de amassos, e se você não queria ajudá-lo com isso, outra iria querer, e se você queria ficar com outra pessoa, então ele também iria querer.
Talvez seja assim que as coisas devam ser mesmo. Você ficar com alguém legal e doce, que goste de te dar flores e comprar o seu vinho favorito. E ele, mereça voltar ao seu passado.
— —
Notas: Eu me inspirei no filme para usar o esporte Rugby na minha história, e sei que nem todos os personagens citados, são os que respectivamente faziam parte do time no filme, mas lembrando!!! A obra é baseada nos ATORES e não no filme, seria até um desrespeito fazer isso com a história trágica que tem por trás. Só queria deixar isto claro. Tchau e até o próximo 🩵😙😙
#matias recalt x reader#lsdln x reader#matias recalt#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka x reader
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livzinha! a anon que falou sobre o matías dengoso caindo de sono passando pra te encher o saco novamente! (inclusive, talvez eu revele a minha identidade super hiper mega secreta …. ) mãs queria compartilhar um cenário que (infelizmente) acabei pensando sobre. o negócio é o seguinte: e se a nossa querida leitora (a.k.a loba brasileira) tivesse em um relacionamento (com um divo brasileiro talvez) e algum macho do elenco começasse a babar nela (sem saber que ela era comprometida)? aí eu fiquei imaginando como ele reagiria quando descobrisse sobre o relacionamento dela. imaginei a loba brasileira e o macho dela dançando juntos em uma festa, não sei, e o outro querido assim “quem é este?🤨😐😑” aí quando ele descobrisse quem era, seria mais tipo “😶😨😯” mas já ia querer saber como podia entrar no lugar do seu namorado, só substituir por um tempinho, como que funciona? tem que preencher formulário? enfim, não consegui pensar em qual membro do elenco se encaixaria melhor nesse cenário, mas, só estava tendo uns little pensamentos aqui 💭 confesso que pagaria pra ter um desses macho sentindo ciúmes de mim …. ou discutir de leve com outros caras por mim, mas fazer oq né afinal i’m just a girl 🎀
aii, eu acho isso a cara do matí e do kuku, também!
com o matías, eu acho que seria bem escancarado esse desejo de te namorar. vocês vão ter que acreditar na minha palavra quando eu digo que ele, com certeza, tentaria te convencer a trair teu namorado com ele ☝️ e ele não tem vergonha nenhuma na cara, tá? além de sentir ciúmes do teu namorado, ele também vai agir como se te namorasse, ignorando completamente a existência do seu parceiro. fica todo irritadinho quando você diz que, "ai, matías, não vai dar pra sair hoje, vou pra casa do fulano", e ele vai querer te peitar ?? quase que as palavras "você tá me traindo com o teu namorado?" saem da boca dele numa discussão, sério. olhando pelo lado positivo, pelo menos você sempre terá um belo cão de guarda sempre que sair pra algum lugar 🎀
já com o kuku, eu acho que ele só ficaria mais nas indiretas e chateadinho caso o seu namorado seja babaca contigo. já sugeri esse cenário aqui no blog, e a diva @stuckwthem hablou sobre nesse post aqui, e eu acredito que seja algo dentro dessa linha mesmo. durante conversas, onde vocês já estão um pouco altinhos demais de vinho, ele vai tentar te persuadir a terminar, sempre dizendo que você merece coisa melhor, mas nunca com coragem suficiente pra dizer que o melhor é ele (!!). é doidinho por você, só falta lamber o chão que você passa, e você ainda insiste em ficar com o pica mole do teu namorado? é o pensamento que deixa ele acordado de noite, de vdd.
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#não sei se foi exatamente isso que você tava imaginando diva#mas me permiti hablar um pouquinho sobre esse cenário que alugou três condomínios na minha cabeça#matías atazanado vive no meu coração#como amo o taz mania argentino#⭒ ݁ . you've got mail!#◟♡ ˒ anon#lsdln#matías recalt#esteban kukuriczka
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seventeen universitário
oii👋 aqui é kaz!
desculpa pelo sumiço, minha rotina tá uma bagunça que mal tenho tempo de entrar aquiKKKKK vou tentar ser mais ativa e responder as asks que me mandaram!
에스쿱스
fez um tecnólogo em Empreendedorismo e focou entrar na área de Administração Empresarial; fez o curso quase que a pulso; trader de dia e boyzinho de choppada de noite; o típico cara que fica no canto do bar com os amigos fumando um cigarro caçando alguém pra dar uns beijinhos.
정한
estudante de Direito que sempre ganha nos debates por ter MUITA lábia; entrou no curso já sabendo que ia se tornar advogado criminalista; todas as meninas do curso já tiveram/tem um crush nele (às vezes até as docentes); aquele colega de grupo que vai te mandar mensagens às 04 da manhã com link de artigo sobre o trabalho.
조슈아
está no 5 semestre de Pedagogia; o queridinho dos professores orientadores e crush de vários alunos do departamento; é focado em se tornar educador infantil, mas às vezes o cargo de supervisor de ensino lhe chama.
준
formado em Odontologia com especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia; trabalha na clínica do pai e o mesmo sempre o exibe pra todos os clientes; nunca mais conseguiu ir em um date sem reparar na arcada dentária da pessoa; as crianças adoram tirar raio x com ele.
호시
quinto semestre de Dança; o maior hater da matéria de Comportamento Motor já visto (quase pegou DP); vai tentar ensinar uma coreografia aleatória no meio do rolê só pra fazer todo mundo rir; tá sempre indo na sala de Fisioterapia pra ganhar massagem de graça usando a desculpa que tá ajudando os colegas.
원우
no 4 semestre de Tecnologia em Jogos Digitais; senta-se na frente porque não enxerga um palmo a sua frente; o estereótipo de nerd tímido; nunca esquece a data de entrega dos trabalhos por conta do hiperfoco que cria neles.
우지
bacharel em Música e faz especialização em Engenharia de Áudio e Produção Musical; aluno destaque do departamento pela sua dedicação; quase não conversa com a galera do curso mas tem uma boa relação com todo mundo; vira e mexe faz uns freela como produtor.
도겸
no 3 semestre do bacharelado em Teatro e AMA a formação; sempre é visto andando pelo campus a galera do departamento de música e dança; só faltou ter explodido de felicidade quando foi escalado para ser o Rei Arthur no quinto título de Lancelote-Graal; vive de rolinho com as meninas do curso de Cinema.
민규
o estudante de Educação Física que só entrou no curso pra ter mais um motivo pra ir para a academia; faz parte da atlética e todo semestre tenta puxar uns calouros pra participar também; o único universitário do planeta que gosta do estágio (natação infantil).
디에잇
graduando de Fotografia, acabou de entregar o seu belíssimo TCC sobre "Fotografia publicitária e Moda"; era o terror dos colegas na apresentação de trabalho por sempre entregar fotos magníficas; pensava em trancar a faculdade pelo menos umas 15 vezes por semestre.
승관
no 6 semestre de Jornalismo; toda semana ele diz para os colegas que vai trancar o curso e não aguenta mais (nunca trancou); fez umas aulas experimentais de fotografia e se apaixonou; inimigo da timidez e realiza TODOS os trabalhos de pesquisa de campo entrevistando estranhos na rua; estagia como cinegrafista pra filial de uma rede de TV.
버논
o aluno mais são do curso do Marketing; ninguém sabe como ele passa os semestres sendo que toda aula ele tá no barzinho na frente da faculdade; o maior hater da matéria de economia; quer fazer marketing de influência, mas sempre acaba indo pro lado de mídia social.
디노
toda vez que ele fala que tá no último semestre de Moda as pessoas não acreditam; a pessoa que você deve procurar caso precise de uma agulha (sempre tem uma perdida na bolsa, já furou os dedos mil vezes por causa disso); trabalha com consultoria de moda e quase infartou com os uniformes das Olimpíadas; discípulo de Vivienne Westwood.
muito muito muito obrigada por ler até aqui!
lembrando que sugestões, elogios, críticas, ameaças, etc podem ser postadas nos comentários!
#pt br#seventeen x reader#scoups x reader#jeonghan x reader#joshua x reader#jun x reader#hoshi x reader#wonwoo x reader#woozi x reader#dk x reader#mingyu x reader#the8 x reader#seungkwan x reader#vernon x reader#dino x reader
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Pedi um amor e ele me deu um bolo mofado. “Eu pedi amor”, disse. - Isso é amor. - Mas não vai me fazer mal? - Talvez. Olhei e novo e percebi uma larvinha de mosca saindo da cobertura. - Vai querer ou não? – Ele olhava a larva também. - Não sei. – A larvinha agora afundava cada vez mais no bolo. - Eu não vou ficar parado o dia todo aqui, sabe. Lembrei que não sabia cozinhar e levei o bolo para a casa. Primeiro tentei tirar tudo que se movia na cobertura, mas era impossível . Me contentei em raspar o mofo, fechar os olhos e engolir uma garfada. Vomitei. Dormi com o estômago roncando e acordei com dor de barriga dos infernos. Não saí de casa nos próximos três dias: sem amor, não tinha vontade de tomar banho nem de escovar os cabelos. Não queria olhar o céu e nem os olhos das pessoas. No quinto dia sem amor, não quis abrir as pálpebras muito menos as janelas da casa. Prestes a perder as forças, olhei para a mesa e resolvi tentar de novo. O estômago reclamou, mas não devolveu. O intestino resolveu não opinar. Fui dormir indigesta e ao mesmo tempo aliviada. Pela manhã, as maquiagens do banheiro voltaram a fazer sentido. As roupas no chão pediram para serem penduradas. A maçaneta da porta pedia para ser girada e eu obedeci. A cada passo, sentia o estômago revirar, mas também sentia que estava viva. Segui na rua disfarçando uns arrotos enquanto olhava vitrines. À noite, resolvi encarar o bolo de novo. Ele não pareceu tão ruim quanto no dia anterior. Na verdade, olhando de lado nem dava para ver a parte feia. Segui comento o bolo, segui com o estômago revirado e mais importante: segui com vontade de entrar no ônibus e pagar minhas contas. Até que o bolo acabou. Preocupada, fui até ele pedir mais amor. O bolo que ele me entregou estava coberto de moscas. - Está fedendo demais. – comentei. - É o que eu tenho. Não consegui colocar sobre a mesa da sala, já que atraía mais moscas. Botei dentro do forno e cortei uma fatia: o cheiro era insuportável. Tampei o nariz aproximei o garfo da boca, tentando não mastigar as moscas mortas. Sabendo que não poderia ficar sem amor e nem me livrar de todos os insetos, engoli. O estômago não roncou nem a garganta contraiu: já estavam habituados. Quando o amor acabou, ele me entregou um prato fundo. - Mas isso é vômito! - Eu chamo de amor. Entendi que era bolo vomitado e resolvi guardar na geladeira. No dia seguinte provei uma colherada antes de ir trabalhar, e, para a minha surpresa, eu já não sentia mais gosto de nada. Tomei outra colherada à noite, pra garantir que iria ter vontade de tomar banho e sair com meus amigos. No dia seguinte tive um pouco de febre, mas segui dando umas colheradas. Dois dias depois, a cabeça doeu. A febre voltou. A garganta inchou. Sem conseguir engolir o amor, fechei as cortinas e esperei a morte bater. Quando ouvi o som da campainha, suspirei aliviada. Mas não era ela. Não era alguém que eu conhecesse. Tinha cabelos encaracolados e trazia um prato com uma espécie de massa branca. Leve, limpa, tinha cheiro de primavera. - Isso não é amor. - Eu disse. - - É amor, sim. - Parecia surpreso. - - Não, não é. - Eu ri. - Os olhos dele encheram de lágrimas. Antes que eu pudesse mudar de ideia, levou a torta de creme embora.
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— 𝓒𝙖𝙢𝙞𝙣𝙝𝓪𝙧 𝙘𝓸𝙢 𝙫𝙤𝙘𝓮̂ 𝙚́ 𝙖 𝙚𝓽𝙚𝙧𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝓮.
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꒰ ♡ ꒱ Já faz um tempo desde que te conheci e conversei com você. Eu posso ver que você cresceu antes que você perceba, nossos corações estavam quentes como o sol.
Não há conforto maior na minha vida do que Jeon Jungkook. Digo, afirmo e repito isso quantas vezes necessário.
Olhar para ele é como ver a pessoa mais bela e preciosa que existe no mundo inteiro, é mais do que eu consigo escrever, falar ou expressar.
Quando eu realmente conheci o Jungkook, me encantei, me apaixonei pelo garoto de cabelos castanhos que cantava "boy with luv", o garoto com os olhos de jabuticaba mais lindos de todo o universo, o Jungkook que tinha apenas 21 aninhos.
Mesmo que você não veja, não ache e não perceba, você cresceu e amadureceu muito, Jeon, mais rápido do que você pensa. Ainda assim, você tem sua essência de criança, aquela que precisa ser cuidada, de atenção, uma bem pertubadinha mas que tem um coração e brilho enorme.
Sinto sua falta todo santo dia, a cada milésimo, segundo, minuto e hora. Sinto saudades de acordar com uma notificação do weverse sua, sinto saudades de poder acompanhar uma live sua no mesmo momento.
No domingo isso aconteceu, acordei e fui olhar as notificações do meu celular, dentre várias elas achei a que meu coração palpitou mais forte, a que fez eu clicar rapidamente sem nem ler direito, que me fez soltar gritinhos e risos de felicidade, era a sua notificação Jungkook.
Eu me senti literalmente nas nuvens, me senti tão feliz. Além disso você criou um instagram novo para o bam, achei uma graçinha e amei que o nome na bio é "pai do bam".
É claro que eu coloquei seu user na minha bio, até porque na minha cabeça somos namoradinhos e almas gêmeas. Quem entrar e ver meu instagram logo vai ver " @bowwow_bam 💗".
Espero que dessa vez você não apague todas as fotos e exclua o insta de novo, mesmo que você não use deixe de recordação, tudo bem? ㅠㅠ
Além disso, no sábado eu fui assistir a tour do yoongi no cinema, foi simplesmente incrível e perfeito! O melhor de tudo foi poder te ver de novo, goo!! Quando começou a tocar "burn it" eu comecei a gritar como uma louca e olhe que eu já estava sem voz.
Mas quando eu escutei sua voz eu simplesmente comecei a chorar como se não houvesse amanhã e te ver foi um êxtase também, eu perdi toda a minha voz e todas as minhas lágrimas, principalmente quando começaram a cantar o fanchat do bts, aquele momento foi muito especial e significativo, principalmente porque fui ver com minha melhor amiga, goo!
Enfim, agora estou no carro indo viajar com um photocard seu na capa do meu celular, vamos a praia, pretendo tirar varias fotinhas suas lá, espero que você esteja bem e saudável, tenha uma ótima noite, goo e vou tentar não demorar tanto assim para voltar aqui. Até mais, meu grande e único amor.
꒰ ✧ ꒱ Vamos correr pela luz das estrelas mais uma vez mesmo que tudo desapareça algum dia na eternidade essa noite, nesta noite de verão nós, não importa onde você está, caminhar com você é a eternidade.
#bts#bts army#bts jungkook#bunny#golden maknae#jeon jungguk#jeon jungkook#jeongguk#jjk#bts x reader#bts moodboard#bts jk#jungkook moodboard#jungkook#jeon jungkoooook#jjk x reader#jungkook x reader#jungkook x you#jungkook x y/n#letters#spotify
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Faz um imagine do enhypen hyung line de vampiros que te sequestraram(+18)
Adorei a ideia 🤭 porém vou fazer em formato de headcanon pode ser? Não consegui desenvolver o plot muito bem 💔 acho que mesmo assim fugi um pouco do tema KKKKKKK não me mate pfvr 😭
Headcanon depois do corte.
Heeseung seria muito cavalheiro – no estilo dele – e te deixaria andar livremente pelo castelo onde agora você viveria. Você já tentou fugir várias vezes, mas o vampiro sempre te acha.
“ Eu vou dar um jeito de você estar ligada à mim por toda a eternidade. Assim você não vai ter outra escolha a não ser ficar comigo. ” falou enquanto te tinha no colo. Quando sentiu as presas afiadas entrando pela pele do seu pescoço quis gritar, bater em Heeseung e fugir, mas seu corpo de repente ficou dormente e Heeseung te abraçou delicadamente.
“ Tenha uma boa noite meu cálice. ”
Quando foi para a biblioteca para tentar descobrir o que era sua condição de cálice, ficou chocada no quanto ele havia preparado tudo para você não voltar ao mundo dos humanos. Enquanto lia o parágrafo que explicava que os humanos que viram cálices de vampiros estão destinados a darem seu sangue para o vampiro beber pelo resto da eternidade quis chorar. Porém, quando leu que o vampiro também só poderia beber o sangue de seu cálice, por que caso bebesse o sangue de outro humano ele morreria, seu corpo todo ficou rígido e você aceitou que teria que conviver com o vampiro tóxico para sempre.
Jay te trancaria em um quarto sem janelas, sem móveis além de uma cama. Passaria a maior parte de seu tempo alí, com Jay te levando comida, água e te entregando alguns livros para passar o tempo. Achava estranho o modo como Jay se comportava, já que desde que ele te sequestrou, ele nunca fez nada contra você.
Durante uma noite de tempestade, um trovão alto foi escutado e não pode evitar de dar um grito assustado, sentindo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto em seguida. Minutos depois escutou sua porta ser destrancada e Jay entrar sem falar nada.
“ J-jay desculpa, e-eu não- ” mas o que você sentiu foi um abraço apertado da criatura noturna.
“ Você vai dormir comigo, venha. ” te ajudou a se levantar, te guiando pelos corredores longos até o quarto do mesmo, onde ele fez questão de te colocar deitada na cama confortável e abraçar seu corpo até que você dormisse.
“ Por que está fazendo isso comigo Jay? ” tomou coragem para perguntar.
“ Olhe aquela foto, você vai entender. ” apontou para um quadro, e quando você o olhou com atenção, viu uma mulher igual a você nele.
“ Mas o quê? ” ficou chocada.
“ Você é da linhagem de minha antiga amada. ” sorriu melancólico. “ Mas você é doce como o mel, ela era amarga como cerveja. ” falava e você prestava atenção. “ Ela foi morta por trair nossa raça e trair ao nosso casamento. ” acariciou seu rosto. “ E eu vi em você, tudo o que eu sempre busquei a mais de trezentos anos. ”
“ Você pretende me fazer vampira? ” o perguntou receosa.
“ Sim, mas apenas quando eu descobrir um jeito de te fazer não sofrer tanto. ” te abraçou mais forte.
“ Faça isso agora então. ” falou firme.
“ Eu... Não posso. ” desviou o olhar.
“ Se você não fizer, outro irá fazer. ” e foi aí que viu os olhos de Jay ficarem vermelhos como rubis.
“ Você é minha. Nunca mais ouse falar coisas assim. ” e então sentiu as presas rasgarem a pele de seu pescoço e sua visão escurecer.
“ Boa noite Jay. ” falou antes de apagar. Você já não temia seu sequestrador.
Jake teria jogado os charmes dele para cima de você antes de qualquer coisa, quando ele percebesse que você se interessaria em sair com ele, ele já te iria te encurralar e te morder sem pensar muito. Quando ele visse que te transformou em vampira, iria te ensinar tudo e cuidaria de você, mas não iria admitir que estaria desenvolvendo sentimentos por você durante o processo.
Sunghoon apenas te transformaria em vampira sem pensar duas vezes, assim que você acordasse do transe, ele já começaria a te tratar como esposa, o que te deixaria confusa no começo, mas te faria apaixonar por ele depois de algum tempo.
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Serei como você!
Mihawk Pai x filho Leitor Masculino (male reader)
Você sempre teve uma admiração pelo pai e sonhava em seguir seus passos como espadachim. Havia ouvido histórias sobre as incríveis habilidades de Mihawk e seu legado como um dos maiores espadachins dos Sete Mares.
"Oi, pai!" Você exclamou com entusiasmo. "Posso passar o dia com você e aprender algumas coisas?"
Mihawk, como um homem de poucas palavras, assentiu com a cabeça e convidou você a entrar. O castelo era uma imponente estrutura, cheia de tesouros e armaduras daquelas que foram derrotadas por Mihawk ao longo dos anos.
Vocês caminharam juntos pelos corredores escuros e passaram por várias salas cheias de armas antigas e mapas do Grand Line. Enquanto exploravam, Mihawk explicava a você as histórias por trás de cada uma das lâminas.
Após essa pequena excursão, Mihawk decidiu que era hora de mostrar algumas técnicas de esgrima para você. Vocês se dirigiram ao enorme jardim dos fundos, onde imensas rochas serviam como alvos para os treinos de Mihawk.
O primeiro exercício era observar e aprender. Mihawk agarrou sua espada e começou a duelar com um manequim de madeira. Sua agilidade e precisão eram de tirar o fôlego. Você assistia com olhos arregalados, tentando absorver cada movimento.
"Essa é a Kuromame!" Mihawk exclamou, desferindo um golpe fatal no manequim. "O golpe mais poderoso do meu repertório."
Você ficou maravilhado com o poder destrutivo que seu pai possuía, mas também sentiu um arrepio passar pela espinha. Você começou a perceber o quão longo e desafiador seria o caminho para se tornar um espadachim tão habilidoso quanto Mihawk.
Depois de uma breve pausa, Mihawk olhou para você e disse com seriedade: "A verdadeira essência da espada não reside apenas na força física, mas também na elegância do movimento e na paciência para esperar o momento certo para atacar."
Inspirado pelas palavras do pai, você decidiu tentar. Segurando uma espada de madeira, ele começou a treinar seus movimentos, repetindo incessantemente as dicas e técnicas que Mihawk lhe dava.
O dia foi passando e, à medida que o sol se punha no horizonte, pai e filho continuavam a treinar juntos. Mihawk estava orgulhoso de como você estava progredindo, e você admirava a determinação de seu pai e sua dedicação à arte da espada.
Ao cair da noite, Mihawk e você voltaram para o castelo. Sentados à mesa do jantar, você compartilharam histórias e risadas, fortalecendo ainda mais o vínculo familiar que os unia.
Enquanto se preparavam para dormir, Mihawk colocou a mão em seu ombro e disse: "Você tem muito potencial, meu filho. Continue treinando e nunca perca de vista seus objetivos."
"Eu sei pai, vou me tornar tão forte quanto você".
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Tô dando pro meu tio desde esse dia (Setembro-2023)
By; Gabriela
Eu sou apaixonada pelo meu tio chamado Roberto, mas por muito tempo eu dei em cima dele e ele que é casado e sempre foi certinho, nunca me quis, mesmo eu sendo bonita.
Tenho 20 anos, sou loirinha, boca grande, olhos castanhos, seios médios e bunda durinha. Sou viciada em academia, já tive vários namorados, gosto de sexo mas o único homem que eu queria era meu tio, um Coroa de 40 anos, cabelos grisalhos, peludo, corpo bonito, ele é bem conservado, tem olhos puxados, um tesão.
Ninguém da família sabe da minha paixão por ele, meu tio nunca contou, é irmão do meu pai, eu sento no colo dele, beijo, ele já ficou de pau duro mas me dispensou. Eu não aguentava mais.
Em Setembro, acabamos nos encontrando todos na casa dos meus avós, meu tio tava muito gato, de gravata, um sonho de macho. Mexeu tanto comigo que eu fui ao banheiro e masturbei minha bucetinha pensando nele.
Eu queria pegar ele aquela noite e arrumei uma desculpa, pedi a ela que me levasse para casa porque meu pai iria demorar muito a ir. Meu tio disse que ia me levar e entramos no carro.
Comecei a tocar na perna dele, ele mandou eu parar, ficou nervoso, mas comecei a apertar mais, senti um volume crescendo na calça dele. Meu titio tava claramente excitado com meu toque, por mais que tentasse disfarçar.
Ele tentou me afastar mas eu disse que queria muito e sabia que ele também.
Fui subindo a mão, ele parou de tentar me impedir, comecei a acariciar o pau dele, abri o zíper, tirei pra fora e comecei a chupar enquanto ele dirigia e reclamava que a gente não podia fazer isso.
Eu nem ouvi, continuei chupando, engoli aquele cacete delicioso, mamei com vontade. Engoli a piroca dele inteirinha, babei naquele cacete, realizei meu sonho de chupar meu tio gostoso.
Ele me levou pra casa, subimos nos beijando para meu quarto.
-Você é safada né? sabe que isso é errado e mesmo assim quer dar pra mim, então vou dar o que você quer.
Ele então me jogou na cama, tirou minha roupa, abriu minhas pernas, cheirou minha bucetinha e ficou admirando minha xaninha rosadinha toda lisinha.
-Que bucetinha gostosa, tô doido pra enfiar minha língua nela.
-Ai tio, eu não aguento mais, me chupa, quero ser sua putinha.
Ele começou a me chupar, colocou a língua na minha buceta, me fez gemer gostoso, rebolei na boca dele, tava doida de tesão, finalmente ele tava me comendo. Ele falava que minha buceta é gostosa, chupava forte, depois lentamente, isso fazia eu ir ao céu.
-Que gosto bom tem a sua buceta, agora quero comer ela toda.
Ele disse isso, subiu em cima de mim, encaixou sua pica, doeu um pouco para entrar mas tava muito gostoso. Minha buceta doía de tanto tesão, fiquei ali bem abertinha pra ele.
-Fode minha bucetinha, ela é toda sua, tio! Come sua putinha.
Ele gemia, urrava, metia forte, sentia seu saco batendo na beiradinha, o pau dele entrando e saindo num vai e vem bem gostoso. Eu só conseguia gemer, morder a orelha dele e falar sacanagens no seu ouvido.
-Fica de quatro vai, quero meter gostoso.
Obedeci, fiquei de quatro, ele mandou eu afastar mais as perninhas e começou a me comer de novo. Que delícia, eu tava com muito tesão.
-Aiiiii, aii que gostoso, mete, me fode, aii que delícia tio!
-Desse jeito eu vou gozar rápido dentro da sua bucetinha, sua safada.
-Isso, goza vai, me fode e me dá seu leitinho.
Ele bombou gostoso, socava, me apertava, me xingava de tudo.
-Vou gozaaaaar, ai, vou gozaaar na sua bucetinha!
-Ahhhh, gozei!
Ele gozou, me deixou toda meladinha, com sua porra grossa escorrendo pela minha bucetinha. Ele me levou para o banho, a gente ficou namorando, depois ele teve que voltar para a festa, senão ia ficar bem estranho, mas nunca mais ele resistiu.
hoje continuo sendo a putinha do meu tio.
Enviado ao Te Contos por Gabriela
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→ i was so young you should've know better than to lean on me; achlys p.o.v.
FLASHBACK, JUNE 2002, NEW YORK.
tw: abuso emocional, mãe narcisista, depressão.
Os olhos amedrontados de Achlys estavam presos no chão, como de costume. Após bater na porta do banheiro onde sua mãe se encontrava por alguns longos minutos, ele desistiu. Sabia que ela não abriria, não o deixaria entrar para tentar consolá-la. Não, ela apenas chorava o mais alto que podia, de maneira que o menino conseguia ouvir seus soluços, embora não pudesse fazer nada para ajudar a quem mais amava aos dez anos de idade sentia o peso do mundo em suas costas.
Detestava quando seu pai, Thanatos, partia. Sem mais nem menos, no meio da noite, ele desaparecia, e Achlys sabia o que vinha a seguir: sua mãe começava a chorar sem parar, dia e noite. O menino não entendia por que seu pai precisava partir. As coisas eram muito mais fáceis quando ele estava presente.
A vida do Whitlock girava em torno disso: alimentar sua mãe - mesmo que com sanduíches mal feitos -, dar-lhe água suficiente, atender a qualquer necessidade que ela tivesse. Muitas vezes, Achlys era o único confidente de Anne, sua progenitora. Ele a ouvia dizer o quão dilacerado seu coração estava e como doía pela incerteza de se Thanatos retornaria. Era um peso muito grande para alguém tão pequeno carregar, mas Achlys o fazia com um sorriso tímido nos lábios. E aos poucos aquele menino sensível, que um dia sonhara com uma família feliz, foi aos poucos perdendo a esperança de que um dia aquilo acontecer, se transformando em alguém que tinha medo de se conectar profundamente com os outros afinal precisava salvar cada milímetro de si para ser o salvador de sua mãe.
“Mommy?” Achlys bateu mais uma vez na porta, decidindo que era o suficiente, não pararia de tentar até ela abrir.
“— mommy doesn’t feel very good, go away achlys.” a voz trêmula do outro lado da porta respondeu pela primeira vez, embora bastante angustiado o semideus ao menos sabia que ela estava viva.
“eu fiz um sanduíche mamãe, manteiga de amendoim e geleia de morangos, a sua favorita.” também a última porção de sua geleia favorita, mas ele sabia melhor do que comer aquilo a prioridade era sua mãe, sempre era.
“—não estou com fome querido, eu acho que dessa vez ele de fato nos abandonou, ele não vai mais voltar achlys, o que eu vou fazer? como eu…” as palavras de Anne foram interrompidas por um choro violento mas ao menos o menino ouviu o destrancar da porta, sem hesitação ele adentrou o banheiro avistando sua mãe deitada no chão.
O silêncio parecia amaldiçoar aquele ambiente tão minúsculo. Achlys se sentia horrível por não saber o que dizer, por não poder de alguma forma tirar toda a dor que sua mãe sentia. Às vezes, se pegava perguntando se vivia em duas dimensões. Quando Thanatos, seu pai, a personificação da morte, cruzava a porta, ironicamente, era como se a vida voltasse para sua mãe. Ela era perfeita, seu riso contagiava a todos, sua aura era quente, acolhedora, amorosa.
Mas assim que o deus partia, com ele iam embora todas as qualidades de sua mãe. Achlys era obrigado não só a viver, mas também a cuidar do pouco que restava de sua progenitora. Ele se tornava, então, a âncora da mãe, tentando impedir que ela se afundasse por completo em sua dor e desespero. A mudança drástica na personalidade de Anne era algo que ele não conseguia compreender totalmente mas mesmo sem entender o Whitlock tentava expressar compaixão. Deitou-se no chão ao lado de sua mãe e acariciou sua mão. "you have me mommy, i promise i will be good, i will take care of you, everything will be okay."
"—stupid child, do you think you know anything?" era mais uma das mudanças drásticas de humor de sua mãe, uma das quais lhe deixava paralisado, o menino engoliu em seco.
Os momentos de ausência do pai transformavam a casa em um lugar sombrio. O riso e a alegria davam lugar a soluços e desânimo, e Achlys sentia o peso de um fardo muito grande para carregar sozinho. Ele tinha que ser o adulto, o cuidador, o conforto. Não havia espaço para ele ser apenas o que de fato era, uma criança, para ter suas próprias dores e medos, ou até mesmo para chorar por também sentir falta do pai. sentia-se dividido entre o desejo de ser um filho normal e a necessidade de ser forte por sua mãe.
"desculpa, eu não queria te irritar eu só..." sentiu os dedos de sua mãe tocar seus lábios, ela não queria ouvir nada que o menino tinha a dizer, ele sabia o que havia por trás do olhar de sua mãe, ressentimento, Achlys havia roubado sua beleza ao nascer, era por isso que Thanatos já não a visitava tanto, era sua culpa.
"— Achlys querido, sua voz está me dando náuseas e fazendo minha cabeça martelar, quer me ajudar? traga minha garrafa de vinho e vá contar quantas pedrinhas tem no chão ou... só suma da minha frente, agora!" bradou se virando pro lado oposto repentinamente, com medo de provocar algo pior Achlys apenas acatou e sequer teve a coragem de entrar no banheiro, deixou a garrafa de vinho na porta do mesmo para não enfurecer Anne. covarde, como poderia ser tão covarde?
@silencehq
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A ex do meu melhor amigo | Harry Styles
avisos: contém cenas explícitas
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Sei que é bem clichê você se sentir atraído pela sua melhor amiga, por aquela que é apenas a sua amiga, sem o “melhor”, por uma colega qualquer, colega de trabalho, de classe, qualquer merda assim... Mesmo sendo totalmente comum e repetitivo pra caralho, eu gostaria que esse fosse o meu caso, que eu realmente não estivesse me sentindo atraído pela ex do meu melhor amigo, a mesma que ele não superou ainda, o que me fode ainda mais e não é do jeito que eu queria foder a mulher que ele ainda ama.
Como hoje é o aniversário da irmã de Louis, ele achou nisso a oportunidade perfeita para convidar S/N e tentar, de alguma forma, reatar o que quer eles tenham tido. Claro que eu achei a ideia ridícula, mas eu posso me beneficiar um pouco nisso, visto que eu percebo os olhares que aquela mulher direciona a mim, se eu estiver certo, ela está tão afim quanto eu.
E, bom. Eu não vou perder tempo.
── Ela chegou. ── Louis disse ansioso, olhava incansavelmente para a porta, a campainha toca algumas vezes. ── Vou abrir pra ela.
── Não vai não. ── eu rapidamente o impedi, minha voz soou um pouco alta e eu percebi que chamei a atenção dele, assim como as dos outros que estavam perto de nós dois ── Digo, não seria legal ela ver você agora, poderia ir embora. Pode deixar que eu vou. ── sorri de lado e ele pensou um pouco, realmente achando a ideia aceitável. Enfiei uma das mãos em meu bolso, caminhando a passos largos até a porta, abrindo-a. Meu coração deu um salto ao sentir o seu perfume, ao perceber como ela está linda. Seu sorriso me fez sorrir também, involuntariamente, porém algo nesse gesto não me pareceu sincero, ela parecia estar pensando em algo.
── Boa noite, Harry. ── me cumprimentou com a voz baixa, atiçando a minha mente, ao mesmo instante eu pensei em como seria se ela... Bom, deixa pra lá. ── Cheguei atrasada?
── Boa noite S/N. Não, você não chegou atrasada. ── ergui uma sobrancelha e olhei para seus lábios, fixando meu olhar ali por alguns segundos, logo voltando a olhar em seus olhos. Me surpreendi ao perceber que ela também está olhando. Para a minha boca. ── Chegou na hora certa, querida. ── me atrevi a dar-lhe um abraço, quando toquei seu braço senti a sua pele arrepiada, sua respiração ficou pesada em meu peito. Eu sorri diabólico ao perceber que meu ''plano" está funcionando, se tudo der certo, essa mulher estará na minha cama em algumas horas e aí sim eu me sentirei realizado.
── Bom, então vamos entrar. ── disse tentando quebrar um pouco da tensão que se instalou entre nós dois, assim que eu descobri que provavelmente tenho sobre ela um efeito agradável, ao qual posso usar ao meu favor daqui a pouco.
── Claro, claro. Fique a vontade, gatinha. ── sussurrei, lhe dando espaço para que ela passasse. Caminhei até o hall de entrada, prestando atenção na forma como Louis a olhou, como se ela fosse uma jóia, a mais preciosa de todas. Obviamente S/N ignorou a sua existência.
Bem, ele fez por merecer. A traiu com a sua melhor amiga e eu acho que seria estranho ela estar lhe dando atenção como quando acontecia antes, provavelmente eles não voltarão mais. Digo isso porque eles terminaram há seis meses, Louis me conta tudo o que acontece com ele e me disse que ela o bloqueou em todas as redes sociais, não responde mensagens e não atende ligações.
── Oi, Lottie. Feliz aniversário! ── elas se abraçaram fortemente. Não conheço muito bem a S/N, mas sei que é bem próxima das irmãs de Louis, muito antes de começar a ter algo com ele. ── Te trouxe um presente, espero que você goste. Quando vi no shopping achei a sua cara.
Eu me afastei delas por um momento, encontrando-me com Louis em um cômodo não muito longe da cozinha, que foi onde as duas se cumprimentaram. ── E aí, ela falou de mim? ── indagou curioso, estava com uma pitada de curiosidade na voz. Enruguei as sobrancelhas e não me controlei, ri pela sua pateticidade
── Não, Louis. Ela não falou de você. ── respondi com tédio, ele suspirou. ── Desencana, cara. Vocês não vão voltar. ── sem querer acabei soando babaca, mas meu amigo não pareceu se importar muito com isso, na verdade.
── Preciso conversar com ela, eu estou tão arrependido... ── em outras ocasiões, eu sentiria dó dele. Mas tudo o que penso no momento, é uma forma de fazer com que S/N saiba que eu estou afim dela, talvez de uma forma indireta. Louis não pode ao menos sonhar com essa possibilidade.
Nossa amizade iria por água a baixo.
Mas depois eu penso nisso.
── Boa sorte, então. ── falei como quem não quer nada, dando leves batidinhas em seu ombro. Fui até a cozinha, queria beber alguma coisa. Durante toda a noite, eu presenciei o Louis tentar de todas as formas se aproximar de S/N, mas para a minha extrema felicidade, ela desviou sempre.
Quando ele cansou de se humilhar tanto, disse que iria ao seu quarto, eu agradeci mentalmente por isso, afinal, esse seria o meu momento. Entretanto, eu nem precisei fazer muito, S/N veio até mim, me deixando meio surpreso, porém não demonstrei. ── Está gostando da festa? Você me parece entediado. ── ela sorriu para mim e eu me perdi por um tempo notando o quanto ela fica linda quando ri dessa forma
── Eu estou entediado. ── confirmei, tomando um pouco mais da minha bebida
── Bom, então somos dois. Eu também estou entediada. ── sorriu sugestiva e eu tomei a iniciativa de me aproximar. Seu corpo pareceu congelar com a minha ação.
── Eu te deixo nervosa, S/N? ── indaguei cínico, aproximando meu nariz de sua orelha, esfregando-o ali suavemente, a ouvindo suspirar. Seu perfume é ainda mais gostoso quando sentido de perto, nem acredito que Louis foi capaz de trair uma mulher dessa.
── Não... ── ela gaguejou e eu sorri anasalado, beijando a cartilagem de sua orelha. A ouvi suspirar
── Acho que sei como podemos nos divertir. ── comentei ao me afastar, entregando a lata de energético que eu tenho em mãos. S/N bebeu um longo gole, me olhando profundamente enquanto o faz. Fui um pouco mais ousado, levei meus dedos a pele descoberta de seu pescoço, os deslizando por ali até chegar no vale entre seus seios, dentro do seu decote. Acariciei levemente a sua pele, afastando meus dedos depois.
Aparentemente, eu consegui exatamente o que queria e nem precisei me esforçar tanto pra isso.
── Como? ── S/N indagou baixo, sua voz carregada de excitação fez minha calça parecer apertada demais.
── Você quer?
A mulher a minha frente pensou um pouco e me olhou, seus olhos estavam mais escuros. Não consegui reprimir o sorriso que estampou meus lábios. ── Eu quero. ── assim que ela concordou, foi como se meu corpo inteiro acendesse, eu não quero esperar mais nenhum minuto.
── Venha. ── não peguei a sua mão, apenas caminhei a sua frente, na direção dos fundos da casa dos Tomlinson's. Abri a porta sorrateiramente para não ser percebido, dando espaço para que ela ande na frente, S/N o fez sem pensar muito. Uma vez que estávamos do lado de fora, eu percebi que está bem escuro aqui, mas não tanto, a luz da lua ilumina o caminho por onde passaremos. Meu carro está logo ali, não precisaríamos andar tanto para chegar até ele.
Andei atrás de S/N por poucos metros, logo ela parou e continuou de costas para mim. Sorri e me aproximei, tocando suavemente seus cabelos, os levando para o lado para beijar a pele de seu pescoço assim que me curvasse. Um gemido discreto escapou dos lábios gostosos de S/N e antes que ela pudesse se virar para mim, eu a puxei para mais perto do meu corpo, dessa forma estaríamos colados. Esfreguei minha ereção propositalmente em sua bunda, aproveitando para sussurrar em seu ouvido ── Você não imagina as coisas que eu quero fazer com você, S/N. ── minha voz soou mais rouca que o habitual e eu senti que agora ela está totalmente entregue para mim. Senti que posso fazer o que quiser com ela nesse exato momento e não serei impedido.
── Por favor, faça. ── sorri e tomei a frente da nossa caminhada, agora segurando a sua mão. Abri o portão da pequena cerca que protege o quintal dessa casa, passamos e andamos a passos apressados até o meu carro. Não perdi tempo, puxei a chave do veículo do meu bolso e o destravei, abrindo a porta para ela, entrando logo em seguida.
Minha casa não fica muito longe daqui, porém ainda demoramos um pouco para chegar, nem acreditei quando percebi que o trânsito estava uma merda a essa hora. Quando eu estacionei em frente a minha casa, um suspiro aliviado escapou por entre meus lábios. Não nos falamos durante todo o trajeto, eu nem soube exatamente o que dizer, visto que em minha mente eu só conseguia vê-la nua, abaixo ou em cima de mim, em qualquer posição. O tesão parecia querer me consumir, eu nem acredito que isso realmente está acontecendo. ── Você quer tomar alguma coisa? ── eu indaguei educadamente assim que entramos. S/N fez uma pequena varredura por todo o local e em seguida me olhou, com uma sobrancelha arqueada.
── Sei que você não me trouxe aqui pra isso, Harry Styles. ── seu tom de voz soou rouco, sensual. Sensual demais. Engoli a seco e me aproximei, afastando seus cabelos do seu rosto para que pudesse finalmente unir nossos lábios em um beijo que não começou nem um pouco calmo. A nossa necessidade irrefreável foi transmitida através daquele ato, eu nem pensei em mais nada, apenas a empurrei até a parede mais próxima e nesse momento, minhas mãos passearam livremente por seu corpo, apalpei a sua bunda e a apertei com força, ouvindo-a suspirar entre nosso beijo.
── Você tem razão. ── respondi meio ofegante, assim que nos separamos um pouco. ── Eu quero mesmo é comer você agora. Não aguento mais esperar. ── completei e puxei-a contra mim, a erguendo para que entrelaçasse as pernas em minha cintura. Caminhei com ela até meu quarto, a jogando em minha cama com delicadeza para que não acabasse caindo. Me afastei um pouco para retirar a minha camiseta, mas S/N se levantou, impedindo que eu fizesse isso. Ela mesma se dispôs a tirá-la do meu corpo, assim que o tecido caiu no chão, senti seu olhar pesar sobre mim.
S/N chegou mais perto e me beijou brevemente, passando para meu pescoço, onde mordeu e chupou a pele sem a mínima delicadeza. Aos poucos ela foi se curvando mais, sua língua passeou pelo meu busto, ela lambeu cada tatuagem minha, dando atenção aos meus seios quando se aproximou deles. Gemi alto quando senti seus lábios rodearem um dos, o chupando suavemente, me deixando louco. Sua língua deslizou ao redor do mesmo, logo ela passou pro outro e eu revirei os olhos, me arrepiando ainda mais quando ela deslizou suas unhas no meu peitoral. ── Cacete. ── resmunguei e ela sorriu, acariciando o pé de minha barriga, sua mão entrou em minha calça e ela apertou o meu pau sutilmente, me fazendo gemer.
Não demorou tanto para que S/N estivesse estourando o botão da minha calça, deslizando o zíper, a puxando para fora do meu corpo, juntamente com a minha boxer. Um grunhido satisfeito deixou minha garganta quando meu pau saltou livre dos apertos das minhas vestes. ── Você queria muito isso, não é? ── ela perguntou sacana, apertando o meu pau com um pouco de força. Fechei os olhos e apertei os dedos dos pés quando sua mão se fechou em minha volta e então ela começou a bater uma pra mim, de maneira forte e lenta.
Seu polegar estimulou a minha glande por um bom tempo, voltando a chacoalhar sua mão em minha volta, os movimentos se tornaram mais rápidos, eu tremi sobre seu toque e quando ela se ajoelhou na minha frente, não consegui tirar meus olhos dela. ── Não vai chupar? ── indaguei ansioso, em um tom manhoso, manhoso demais, algo que eu não uso habitualmente. Porém esse é um caso à parte, tudo o que eu mais quero é usar essa mulher, se possível por um bom tempo.
── Você quer? ── perguntou me olhando de volta, levando a ponta do meu pau aos seus lábios, passando sua língua por ela de forma lenta, me fazendo apertar os dedos das mãos com força. Ela está me provocando, eu sinto que posso explodir a qualquer momento aqui.
── Você sabe que sim, S/N. É tudo o que eu mais quero. ── eu respondi sinceramente e ela sorriu maliciosa, chupando-me aos poucos. Arfei satisfeito, porém ainda com uma enorme vontade de sentir a sua garganta, eu não vou aguentar esse ritmo por muito mais tempo. ── Não me tortura assim. ── mais uma vez eu fui dengoso, porém sei que se quiser ter algo dela, terei que agir dessa forma.
S/N não me disse mais nada, apenas continuou empurrando o meu comprimento mais a fundo em sua garganta, quando ela se acostumou com o tamanho, começou a mover a sua cabeça para a frente e para trás, fazendo com que ondas elétricas atravessem meu corpo, subam pela minha espinha, arrepiando cada pelinho do meu corpo. Revirei os meus olhos e tomei a iniciativa de tomar seus cabelos de uma só vez, passando a mover a sua cabeça em minha volta por ela. Gemi um pouco mais alto, meu coração pula em meu peito, quase escapando pela minha boca.
── Você é tão gostosa, puta que pariu. ── resmunguei extasiado, o tesão parece me incendiar por dentro. Mesmo com seus olhos marejando, ela continua me engolindo, tão gulosa. Ela é melhor do que eu pensei ── Isso, S/N. Não para. ── senti meus músculos entrarem em um leve estado de trepidação. Existem pontos brilhantes em minha visão, eu simplesmente não consigo parar de apertar os dedos dos meus pés, tentando controlar os espasmos que meu corpo começou a dar depois de um tempo.
Sua mão voltou a estimular o que não cabe em sua boca, eu não deveria pensar assim, mas ouví-la engasgar no meu pau é tão satisfatório quanto a sua sucção nele. Sinto vontade de instigar o seu ego, mas não o fiz, apenas porque não quero que ela pare. A mão livre de S/N segurou uma de minhas coxas, suas unhas foram pressionadas ali e no susto eu acabei arqueando meu quadril, um gemido rouco deixou meus lábios quando eu senti-me mais uma vez tocar a sua garganta. Ela me olha enquanto me chupa como se meu pau fosse a coisa mais gostosa que ela já pôs na boca, essa filha da puta sabe que é gostosa, talvez até saiba que meu coração está batendo mais rápido por ela agora.
Quando S/N se afastou, eu suspirei insatisfeito, mas ela continuou batendo uma pra mim, agora mais rápido por ter deixado-o lubrificado com a sua saliva. ── Eu vou gozar. ── avisei um pouco nervoso, sentindo um grande desconforto no estômago, eu não iria aguentar por muito tempo. S/N me pôs na boca mais uma vez, me chupando deliciosamente, esse foi literalmente o estopim para que eu chegasse ao clímax em seu rosto. Ela engoliu o que não acabou escapando, limpou o que estava sujo em seu rosto, mas parece não ter sido o suficiente. ── Levanta. ── ordenei, puxando-a quase que ao mesmo tempo. S/N sorriu diabólica pra mim e eu me aproximei, passando minha língua lentamente pelos seus lábios, ela respirou fundo. ── Você é gostosa demais, sabia?
── Sim, eu sei. ── respondeu convencida e eu a joguei na cama, puxando o seu vestido e logo em seguida arrancando a sua calcinha. Ela abriu as pernas pra mim e eu me vi hipnotizado por um tempo, subi na cama com ela, e não demorei tanto para começar a chupar a sua buceta, pois tudo o que eu sempre quis também foi isso, eu não ia perder a oportunidade de tê-la cavalgando na minha cara, se eu não fizer isso agora, será depois. ── Cacete, Harry! ── gritou o meu nome, abrindo ainda mais as pernas pra mim. Eu chupei o seu clitóris com certa força, sentindo-a tremer sobre meu toque.
Enfiei dois de meus dedos dentro dela, os movendo com rapidez e força, o barulho que essa ação causou, somado ao fato de ela apertar tanto os meus dedos, quase os ”expulsando” de si, me deixou com um puta tesão de novo, uma vontade doida de entrar dentro dela de uma vez, mas sei que não posso fazer isso, não ainda. Faço círculos com minha língua em sua vulva, a chupando como sei que a deixará fora da sua linha de raciocínio. ── Gosta disso, S/N? ── perguntei cínico, me erguendo para encarar, quando apenas a fodo com meus dedos
── Quero você dentro de mim, Harry. Não aguento mais esperar. ── resmungou usando as mesmas palavras que usei mais cedo, isso me instigou pra caralho, então eu peguei um preservativo e o pus em mim, tudo bem rápido. Nem quero que ela peça de novo. ── Deixa eu montar em você. ── implorou de forma apelativa, nem esperando a minha resposta. S/N me empurrou e eu caí sentado, me apoiando na dianteira da cama. Quando senti-a me engolir de uma vez, a facilidade com que eu entrei dentro dela, não consegui conter o meu gemido.
Passei minhas mãos por suas coxas, chegando em sua bunda, onde eu apertei e a trouxe para perto, sempre a ajudando em seus movimentos, a pressionando contra mim sempre que meu pau desliza pra fora dela. A minha força faz com que ouçamos nitidamente o som dos nossos corpos se chocando, mas não parei e ela gostou disso, sei pela forma como ela gemeu o meu nome. ── Harry, você é muito bom. ── falou um pouco absorta, eu sorri e beijei o seu queixo, mordendo seu lábio inferior e unindo-nos em um beijo selvagem, eu devorei os seus lábios como nunca fiz com ninguém antes, estou louco por ela, de uma maneira que até me deixa impressionado
── Eu sonhei tanto com isso, porra. ── falei mais pra mim mesmo, um pensamento que soou alto demais. Um sorriso cínico estampou os lábios de S/N de novo e eu não esperei mais um segundo, a joguei na cama, assumindo o controle da situação. Suas pernas foram suspensas por mim, quando entrei nela novamente, senti minha visão ficar turva por um breve momento. ── Acho que sei exatamente como tirar o sorriso convencido do seu rosto, querida. ── dito isso, recuei um pouco, de forma que meu pau saísse dela completamente, depois eu apenas empurrei para dentro dela novamente. Um grito deixou seus lábios e eu precisei censurar sua boca por um tempo, não quero vizinhos vindo reclamar por causa do barulho.
── Harry, não para! ── suas pernas se mexeram nervosamente em minhas mãos e eu as soltei, ela foi rápida em entrelaçá-las ao redor de minha cintura. Sorri comigo mesmo e segurei ambos os seus pulsos, levando-os para o alto de sua cabeça, sem parar de meter nela. ── Caralho. ── S/N lambia meu peito sempre que conseguia, visto que eu estava grudado a ela. Logo em seguida sua boca foi de encontro ao meu pescoço, o chupando novamente, sem pudor algum. Grunhi rouco, sei que vai ficar marcado e eu não me importo, mas já que é assim... Fiz com ela a mesma coisa, chupando sua pele com mais força.
Observei-a atentamente, seus olhos reviram-se em sua órbita, suas expressões de prazer são que mais me instigam, eu simplesmente não quero sair de dentro dela mais. Queria poder prolongar esse momento o máximo que posso. ── Harry, meu... Droga. ── um suspiro pesado deixou seus lábios, S/N contraiu-se em minha volta e eu gemi baixinho, bem próximo aos seus lábios. ── Me solta. ── pediu e nem precisou reforçar, eu apenas a livrei do aperto de minhas mãos. Voltei a acariciar suas coxas e deixei um tapa em uma delas, mas ela não fez som algum, apenas se assustou.
── Fica de quatro. ── mais uma vez mudamos as nossas posições, preguiçosamente S/N fez o que eu mandei e eu sorri, segurando os seus quadris para voltar a fodê-la como antes. Passei meus dedos suavemente por suas nádegas, desejando bater nas mesmas e bem, eu não passei vontade, fiz exatamente isso. ── Porra de mulher gostosa. ── resmunguei ao fechar brevemente os olhos, logo estava rodeando seu clitóris com dois de meus dedos, S/N logo chegaria ao seu ápice e eu queria sentir isso, queria sentir seus músculos me apertando ali dentro assim que ela alcançasse o alívio.
── Harry, eu não vou aguentar. ── disse em um tom de voz trêmulo, seu corpo inteiro estava da mesma forma. Mordi o meu lábio e tentei reprimir os gemidos assim que senti quando ela chegou ao seu orgasmo, gritando o meu nome, como eu sempre imaginei que seria. Me afastei brevemente para que ela pudesse se deitar, então voltei a ficar entre suas pernas, a fodendo mais devagar agora. ── Merda. ── reclamou fechando os olhos, me apertando com as suas pernas
Não demorou tanto para que eu também gozasse, cheguei ao ápice pela segunda vez naquela noite. Retirei de mim o preservativo e fui jogá-lo no banheiro. Assim que voltei, S/N estava descansando entre meus lençóis, eu sorri e me deitei ao seu lado. Para a minha surpresa, ela se aproximou e apoiou sua cabeça em meu peito ── Você é incrível, Harry. ── sorri em silêncio. Ainda me sinto um pouco zonzo por causa de tudo o que aconteceu minutos atrás, mas com certeza estarei pronto para outra daqui a pouco.
✦✦✦
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!detalhamentos angustiantes!
A mulher abraçou o casaco preto contra o próprio corpo, esfregou as mãos entre si e levou até a boca para soltar um bafo quente contra as mesmas, seus olhos observaram o lado de fora do veículo. Uma escuridão extrema, não havia postes de luz na rua, a única coisa que iluminava era a lâmpada da varanda da casa onde estava com o carro estacionado em frente.
Respirou fundo decidindo por finalmente sair de dentro do veículo quente e entrar dentro da casa amarela de madeira. Enfrentou o vento frio que soprava forte e abraçou com força o próprio corpo novamente, subiu os três degraus da entrada e olhou em volta para encontrar a caixa de correio como havia sido orientado pelos donos.
Colocou a mão dentro da caixa que estava na madeira da parede, sentiu uma chave de metal e puxou o molho, caminhou na direção da porta e inseriu na maçaneta, mas nem um mínimo clique foi escutado. Tentou novamente com a segunda chave. Nada! Com a terceira e última. Nada!
-Só pode estar de brincadeira. - resmungou a mulher observando com um olhar indignado as chaves em sua mão.
Virou o corpo em direção ao carro, contemplou a rua totalmente escura e sem uma sinal de vida noturna. Sentiu um desconforto subir pelo corpo, deu uma leve corrida até o carro e entrou trancando a porta.
Pegou o celular que estava carregando no compartimento do para-brisa, inseriu a senha e abriu no aplicativo do airbnb, procurou pelo número de telefone do casal que tinha conversado a poucas horas antes.
-Atendam, por favor! Eu 'tô morrendo de frio - sussurrou em reclamação, escutou o som da caixa postal e suspirou frustrada - Oi, sou a s/n, quem vocês alugaram a casa no airbnb. Tentei entrar mas nenhuma das chaves que vocês comentaram abriu, se me retornarem antes da meia noite, seria muito grata.
Desligou a ligação e encarou o telefone sem saber que atitude tomaria naquele momento. Era muito tarde para tentar encontrar um hotel no meio do nada, uma cidade que nunca havia escutado falar até duas semanas atrás, quando foi convida a uma reunião de planejamento da nova filial.
Quando estava prestes a ligar o carro e tentar encontrar um mísero sinal de vida na escuridão, percebeu uma luz acender através da janela da casa amarela. Saiu rapidamente de dentro do veículo, caminhou até a porta e bateu algumas vezes, notou alguém mover a cortina da janela por segundos e fechar novamente, um clique rápido e a porta foi aberta.
-Como posso ajudar? - um menino que devia ter no máximo uns vinte e cinco anos, encarou a mulher com um olhar confuso e com o olhos correndo dentro o escuro ao fundo.
-Foi com você que conversei no airbnb? - rebateu com os braços cruzados no peito e afrontando o menino que ergueu as sobrancelhas.
-Como assim? Você alugou essa casa no airbnb? - questionou confuso e com um tom de surpresa quando ela concordou - Eu também.
-Oi? Tem certeza que não veio no dia errado? - ela perguntou não querendo acreditar na situação que estava se revelando.
Pegou o celular que estava no bolso da jaqueta e abriu o aplicativo com os dados do dia que havia reservado a duas semanas atrás, o homem riu pelo nariz negando com a cabeça e também mostrando no próprio celular as mesmas datas.
-Só pode ser uma piada - ela falou suspirando alto e encarando o carro. - Duvido que vou encontrar um hotel com reservas a essa hora.
-Sinto muito, caímos no mesmo golpe - respondeu rindo baixo e abriu um pouco mais a porta, revelando a decoração interna da casa - Não quer entrar e tentar ligar para alguns hotéis?
Ela virou de frente para o menino, encarou o mesmo escorado na porta, sentiu um leve aperto no peito e pensou consigo mesma se deveria entrar em uma casa vazia, no meio do nada com uma pessoa que nunca tinha visto até esse momento.
-Melhor não, fico no carro mesmo e vou ligando - respondeu abrindo um sorriso forçado e caminhando até os degraus.
-Não vou conseguir dormir se não entrar, vou me sentir culpado na verdade - falou antes que ela chegasse no carro - Essa escuridão, você no carro sozinha e provavelmente vai ficar sem internet.
Parou os passos, observou a rua na sua volta, sentiu o vento gelado entrar por baixo do casaco e sem cogitar as possibilidades horrendas que poderiam acontecer futuramente, concordou com a cabeça e decidiu entrar na casa.
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-Mark, você é de onde? - perguntou baixo pegando a xicara de chá quente que lhe foi oferecida.
-Canada - respondeu sentando na cadeira em frente na pequena mesa de madeira - Estou pensando em comprar um imóvel na cidade, então optei por vir pessoalmente dar uma olhada.
-Nessa parte da cidade? Nossa, corajoso - falou com a voz baixa e tomou um gole do chá.
-Não, vou morar na parte mais agitada, essa região me dá até medo - justificou rindo um pouco e fazendo a mulher também sorrir.
-Você conseguiu encontrar uma reserva? - questionou curioso.
-Não, todos disseram que as reservas só podem ser feitas antes da meia noite. - falou observando o relógio logo acima do fogão que ficava próximo de ambos.
-Sinto muito por essa situação, sei que não é minha culpa mas talvez se eu tivesse chegado depois de você - cogitou na possibilidade enquanto falava.
-Tudo bem, só preciso de internet para fazer o meu péssimo review sobre o lugar e já vou estar satisfeita - comentou em tom de piada e fazendo ambos rirem juntos.
-Pode dormir no quarto principal se quiser, eu fico na sala - disse o menino sem jeito e levantando da cadeira para seguir até o sofá.
-Dormir? Não precisa se preocupar, eu fico no carro - ela levantou rapidamente e seguiu até perto da porta.
Tinha um leve receio na mente da mulher, mesmo que sua intuição percebesse que não havia nada a temer com o menino. Não queria tornar a situação uma possibilidade de ser assassinada ou assediada, quem sabe até mesmo jogada para os cachorros.
-Entendo você ter medo de eu fazer algo contigo, mas sabe muito bem que isso não vai acontecer - rebateu cruzando os braços e usando o sotaque fortemente canadense.
-Você não entende o que é ser mulher - falou virando na direção dele e soltando suspiro profundo.
-'Tá, nisso você tem razão, mas se quiser chavear a porta do quarto, fique a vontade - justificou com sinceridade - Só por favor, não gostaria de ver você sozinha nessa completa escuridão.
Mark utilizava de uma voz quase em desistência, porém havia um medo genuíno na situação, realmente estava tentando afastar da mente as chances de algo acontecer com a mulher a sua frente e ele ter que carregar essa culpa eternamente.
-Tudo bem, só preciso pegar minha mochila no porta-malas - respondeu e viu um sorriso fraco abrir na boca da pessoa a sua frente.
-Pode deixar que eu busco, enquanto isso organiza a cama do quarto como quiser - passou ao lado dela e parou agradecendo com os olhos pela confiança.
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Mesmo com o sentimento de amedrontamento, ela optou por deixar ao menos uma fresta da porta de madeira aberta, vez ou outra olhava para o sofá que ficava na sua visão, querendo reparar na movimentação do menino enquanto dormia.
Minutos antes ele havia oferecido até uma carona para a sua reunião da tarde do dia seguinte, mas ela negou com firmeza, compreendia as atitudes dele, queria ser prestativo para renegar o sentimento de culpa. Não tinha como ela deixar ele seguir com aquilo, no pouco tempo que ficaram juntos conversando na mesa, mark se mostrou alguém carinhoso, prestativo e cuidadoso, mesmo comentando sobre ela mesma organizar a cama, ele acabou por fazer tudo sozinho.
-Espero que durma bem e tudo de certo amanhã - ele falou baixo enquanto observava ela seguir em direção a cama.
-Espero o mesmo para você, mark - respondeu sorrindo fraco e fechando apenas metade da porta.
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Quando estava quase caindo no insconsciente, entrando no primeiro estágio do sono, prestes a se aprofundar nos sonhos. Escutou um barulho fraco da madeira da porta abrindo. Com uma velocidade imensa, virou o corpo na direção do barulho e percebeu ainda tudo escuro na sala, viu o corpo do canadense subindo e descendo, dormindo profundamente.
Afastou os sentimentos negativos da própria mente e cogitou uma possível memória falsa, talvez tivesse criado algo na própria cabeça.
-Ah - escutou um sussurro no ouvido e um arrepio na nuca, virou o corpo rápido de novo e abraçou o cobertor contra sí com força.
A escuridão da noite parecia não impedir a visão da mulher, havia algumas frestas da lâmpada da varanda saindo pela janela que ficava na sala, o que possibilitava a visão do homem, que se mexeu no sofá virando para outro lado enquanto ainda dormia.
Com um extremo medo correndo pelas veias e o coração palpitando, ela puxou o ar pelo peito e chamou baixo a pessoa que estava deitada alguns metros.
-Mark - soltou mais como um sussurro, ele se mexeu mas não acordou - Mark.
Quando falou o nome mais alto, o menino levantou a cabeça e resmungou em confusão por ter sido chamado repentinamente.
-Tudo bem com você? - ele perguntou deitando a cabeça e com um tom sonolento.
-Sim, só queria ter certeza que ainda estava aí - respondeu baixo mas plausível.
-Não vou a lugar nenhum, a menos que me peça - ele respondeu com a voz calma e soltando um riso fraco.
-Sei o que está pensando, quero que continuei deitado aí mesmo - falou séria e tentando segurar um sorriso que não poderia ser visto naquela distância.
-Tudo bem, se precisar é só chamar - mark falou finalizando a conversa da madrugada e parecendo voltar ao seu sono profundo.
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Era em torno de oito horas da manhã quando ela acordou com um barulho fraco de vento na janela, abriu os olhos e sentiu o sol entre as frestas encontrar o seu rosto. Levantou da cama e caminhou cautelosamente pela sala iluminada, observou o sofá e percebeu que o mesmo estava vazio.
Ela aproveitou do momento sozinha e optou por tomar um banho, organizar as roupas na mochila e se manter preparada para a reunião da tarde.
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-Socorro - escutou uma voz soar distantemente, rapidamente pulou com susto e largou a xicara de café em cima do balcão da cozinha.
Escutou novamente um grito quase inaudivel, respirou fundo e caminhou lentamente rumo ao som, abriu a porta do banheiro e não encontrou nada, até o momento que escutou um som de madeira alguns metros dela.
Havia a porta de um porão, abriu devagar um pouco mais a madeira e percebeu uma escada para o local com uma luz fraca que saia de uma janela que ficava dentro. Um grito forte foi escutado e a mulher se afastou com o coração palpitando, questionou a si mesma milhares de vezes se deveria ou não descer as escadas.
-Merda - sussurrou para si e desceu silenciosamente pelos degraus.
Parou no último e viu ao fundo do porão uma porta de pedra, parecia pesada e velha, estava totalmente aberta e se via apenas uma escuridão para dentro do lugar.
-Porra - comentou alto e sentou no penultimo degrau, ficou longos minutos observando com medo na direção e cogitando se deveria ou não entrar - Mark, que não seja você.
Levantou da escada e caminhou até a frente da porta, olhou nas prateleiras em volta para ver se encontrava uma lanterna, suspirou frustrada e decidiu por ligar a do celular.
-Tem alguém ai? - perguntou não muito alto e caminhando para dentro da escuridão.
Seguia-se apenas um corredor de pedra, escuro e que parecia sem fim, escutava o som da terra caindo fraco entre as paredes. Quando percebeu que não enxergava mais a porta de saída, a mulher cogitou retornar e quem sabe esquecer tudo isso, deixar a curiosidade consumir ela mas não matar de fato.
-S/N - escutou um grito alto e mark caiu correndo no colo dela.
O homem respirava alto, tinha um medo no olhar e estava com um leve sangue escorrendo pela testa. Ele não conseguia falar e nem parecia ter forças para caminharem juntos até a saída.
-Precisa sair daqui - ele sussurrou entre suspiros e tentando empurrar o corpo dela para longe.
-O que aconteceu com você? - ela perguntou assustada e tentando ajudar o menino.
Seu segundo questionamento foi interrompido pelo som de passos fortes que pareciam correr na direção dos dois. Ela apontou a lanterna para o barulho e percebeu algo gigante e irreconhecível, uma coisa de cabelos compridos e um rosto que parecia quase totalmente deformado.
O corpo de mark foi puxado rapidamente pela coisa, a cabeça dele explodiu completamente quando foi jogada com força contra a parede de pedra, a mulher deu um grito assustado e a luz foi apontada para o monstro horrendo que emitiu um som horripilante, tremendo todo o local.
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