#mas por serem diferentes de nós nos causam dano
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apesar do nasuverse ser cheio de problemas, uma coisa que eu acho que eles acertam muito são os aliens, porque puta que pariu, alguns dos melhores aliens que já vi na ficção hahaha. Os aliens no nasuverse se diferenciam dos demais aliens da ficção por conta da forma que eles interagem com a humanidade é bem legal, por exemplo o ORT é o melhor exemplo disso.
O Aristoteles da nuvem de Oort, ele é completamente incapaz de aprender a cultura dos humanos e da terra, para ele não é um problema isso porque o objetivo dele é matar todos nos, mas para a gente é, porque não tem como dialogar com ele, tudo que ele é capaz de fazer é nos imitar e apenas isso, não tem como ter dialogo, o que o torna diferente dos outros aristoteles que estão destinados a chegar na terra, porque a Type Venus se apaixonou pelos humanos.
Tem a Alien God, U-Olga Marie. Ela é um caso bem legal, nós não conseguimos compreender ela assim como não conseguimos compreender os Aristoteles, mas por ela ser capaz de reproduzir um evento comum no espaço na terra, a torna tão fora de liga para a gente lidar e tão incompreencivel que se torna um enorme problema a questão de como vamos derrotar ela, porque os meios comuns não funcionam nela. Tem o fato também de que ela derrotou todos os governos e organizações da terra em dias, aparentemente causou o bleaching e plantou as arvores de fantasia, isso é totalmente absurdo e aparentemente ela não é uma inimiga da humanidade, o que me deixa ainda mais curiosa.
Tem outros aliens como os deuses gregos, os deuses mesoamericanos, Sefar, etc. Os que viraram deuses eles se tornaram compreensiveis para nós, se tornaram proximos da gente e isso é muito legal, porque o lostbelt 5 mostra o que rolaria se os deuses gregos nunca tivessem perdido os corpos originais deles, eles basicamente ficariam no meio do caminho entre ser o que eles eram na mitologia que conhecemos e ser apenas maquinas sem emoções.
O ponto que quero chegar com isso tudo sobre os aliens do nasuverse é que eles geralmente são tão diferentes e "aliens" a nós que se tornam uma ameaça, mesmo que a intenção deles seja nos ajudar e muitos deixaram de ser ameaça por interagirem com nós, por se aproximarem, mas seres como sefar e ORT é impossivel o dialogo por que a incapacidade de entender e aprender sobre a cultura vem dos 2 lados (e no caso do Sefar ela é só uma arma mesmo, o proprio planeta terra teve que agir porque se não todo mundo iria morrer hahaha) e por possuirem sempre uma intenção hostil a nós, não temos como conviver com eles basicamente, é um lado que quer a briga e o outro que iria adorar evitar a briga e ambos são incapazes de conversar, basicamente.
Também tem o fato bem interessante e que hollywood geralmente ignora, se uma civilização hostil nos encontrar nos dias de hoje, não teriamos chance alguma de nos defender, é impossivel, estamos falando de seres capazes de viajar pelo espaço de forma funcional e eficiente, navegar pelo universo ainda é só um sonho para nós humanos e caso a gente encontre uma especie capaz disso e for hostil, a não ser que role algum milagre nós não temos chance alguma, não seriamos sequer capazes de entender a tecnologia deles.
bom, isso foi um post beeem longo, mas era algo que eu queria falar a um tempo e a limitação de escrever do twitter me irrita hahaha, mas serio, eu adoro o design dos aliens no nasuverse, que seres lindos gente
#fgo#aliens#fgo aliens#type moon#nasuverse#ORT#Sefar#alien god#U-Olga Marie#eu amo os aliens do nasuverse#nem todos são perfeitos#mas eu gosto de todos#as vezes é bom os aliens serem apenas incompreensiveis a nós#nem sempre hostis#mas por serem diferentes de nós nos causam dano#a diferença é maior do que cultura#e aparencia#é uma especie diferente#de outro planeta#se houver contato#não vai ser bonito#ao menos inicialmente
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Aquecimento global: como sua geladeira está esquentando o planeta
A maneira como você se desfaz de eletrodomésticos e aparelhos de ar-condicionado antigos pode ter um grande impacto no aquecimento global. A maneira como você se desfaz de eletrodomésticos e aparelhos de ar-condicionado antigos pode ter um grande impacto no aquecimento global Javier Hirschfeld/Getty Images via BBC Quer você seja um fazendeiro no Quênia transportando leite para o mercado local, um proprietário de mercearia em Londres ou um paciente sendo submetido a quimioterapia no Japão, todos nós dependemos de dispositivos que mantenham frescos os produtos que consumimos. Sem geladeira, nossa comida estragaria rapidamente, o leite azedaria fácil e as intoxicações alimentares provavelmente disparariam. LEIA TAMBÉM: 2020 empata com 2016 como ano mais quente já registrado, diz serviço climático europeu Nos próximos meses, é provável que a refrigeração também desempenhe um papel vital na atual pandemia de Covid-19. À medida que as vacinas começam a estar disponíveis, elas vão precisar de enormes cadeias de suprimento de armazenamento refrigerado para serem fabricadas, distribuídas e armazenadas até serem aplicadas. Muitos outros medicamentos que salvam vidas — de insulina a antibióticos — também precisam ser armazenados na chamada “cadeia de frio” para evitar que se deteriorem e se tornem inúteis. Em escolas, escritórios, lojas e residências em muitas partes do mundo, os fluidos refrigerantes também desempenham um papel importante nos sistemas de ar-condicionado que mantêm esses edifícios em uma temperatura confortável. A indústria de refrigeração é importante, mas também extremamente poluente — sendo responsável por cerca de 10% das emissões globais de CO₂. Isso é três vezes a quantidade produzida pela aviação e navegação juntas. E como as temperaturas ao redor do mundo não param de subir devido às mudanças climáticas, a demanda pela refrigeração também vai aumentar. Com países e empresas pressionados a reduzir seu impacto nas mudanças climáticas, a indústria de refrigeração está passando por uma reformulação radical na forma como produz e descarta os fluidos refrigerantes. O uso de ar-condicionado em todo o mundo está aumentando rapidamente — e deve continuar crescendo à medida que a temperatura do planeta sobe Javier Hirschfeld/Getty Images via BBC Nas últimas três décadas, governos de todo o mundo se comprometeram a combater o uso de produtos químicos que contribuem para o aquecimento global, como os fluidos refrigerantes, enquanto as companhias começaram a buscar alternativas naturais e menos poluentes. Mas os ativistas ambientais argumentam que as mudanças devem ser feitas de forma muito mais rápida, se quisermos alcançar as metas climáticas internacionais. LEIA TAMBÉM: Observatório do Clima propõe redução de 81% em emissões de gases de efeito estufa até 2030 Os consumidores também podem fazer a sua parte por meio dos dispositivos que compram, do uso que fazem deles e da maneira como descartam equipamentos cheios de fluidos refrigerantes. Mas o que há nos fluidos de refrigeração que os torna tão prejudiciais ao clima? Os refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado certamente usam uma boa quantidade de energia, especialmente quando ficam ligados continuamente em climas quentes. Mas eles também contêm produtos químicos que absorvem prontamente o calor do ambiente à medida que passam do estado líquido para o gasoso. Conforme fazem a transição de volta ao estado líquido, eles liberam o calor para o exterior — seja de um edifício ou geladeira — antes de iniciarem o processo de resfriamento novamente. Esses mesmos produtos químicos também são usados em alguns tipos de espuma de isolamento térmico e como propulsores em latas de spray e aerossol. O tipo mais comum de fluido refrigerante costumava ser à base de clorofluorcarbonos, mais conhecidos por sua sigla CFCs. Mas depois que se descobriu que os CFCs estavam destruindo a camada de ozônio, foi feito um esforço mundial para eliminá-los. O Protocolo de Montreal de 1987 — um acordo ambiental histórico assinado por mais de 200 países — estabeleceu que esses produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente não seriam mais produzidos. Mas o esforço para se livrar dos CFCs levou muitos fabricantes de produtos químicos a optar por substituí-los por dois grupos de compostos — os hidrofluorcarbonos (HFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) — com um problema diferente. Esses fluidos refrigerantes quebram muito menos as moléculas de ozônio, mas são gases de efeito estufa extremamente potentes. Sua capacidade de aquecer a atmosfera — mensurada como potencial de aquecimento global — é milhares de vezes maior do que a do dióxido de carbono, sendo alguns até 13.850 vezes mais potentes. Isso acontece porque os HFCs e HCFCs — junto com os CFCs — também absorvem a radiação infravermelha, prendendo o calor dentro da atmosfera, em vez de permitir que ele escape de volta ao espaço, criando o efeito estufa que aquece o planeta. Embora esses produtos químicos sejam usados para diversos fins, de longe a maior fonte de emissões é proveniente dos sistemas de refrigeração e ar-condicionado. Com o tempo, eles podem vazar para a atmosfera de aparelhos danificados ou de sistemas de ar-condicionado de automóveis, por exemplo. LEIA TAMBÉM: Duração de furacões aumenta com aquecimento global, sugere estudo publicado na ‘Nature’ “A indústria como um todo teve um enorme impacto no aquecimento global”, diz Clare Perry, ativista sênior da Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês), organização sem fins lucrativos que investiga e faz campanha contra o abuso ambiental. Ela diz que, juntos, os CFCs, HFCs e HCFCs foram responsáveis por cerca de 11% do total das emissões responsáveis pelo aquecimento global até agora. Em 2016, autoridades de mais de 150 países assinaram a Emenda de Kigali, concordando em reduzir o consumo de HFC em 80% até 2047. Se a meta for alcançada, poderá evitar mais de 0,4 °C de aquecimento global até o fim do século — uma quantidade considerável em nossos esforços para reduzir os efeitos das mudanças climáticas. Como os HFCs são gases potentes que podem permanecer na atmosfera por até 29 anos, há uma necessidade urgente de eliminá-los progressivamente, diz Doug Parr, cientista-chefe do clima do Greenpeace. “Uma vez que são produzidos, são difíceis de lidar. Você está construindo um banco de produtos químicos problemáticos”, acrescenta. Mas especialistas da indústria afirmam que esses fluidos refrigerantes nocivos ainda estão disseminados e aumentando rapidamente devido ao crescimento global na demanda por ar-condicionado; à inovação lenta da indústria; e à legislação inadequada sobre seu descarte. Em todo o mundo, a demanda por ar-condicionado está aumentando à medida que as temperaturas sobem e as pessoas ficam mais ricas, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). As recentes ondas de calor na Europa, por exemplo, também impulsionaram as vendas de ar-condicionado em áreas onde antes era incomum. O descarte de geladeiras e freezers velhos da maneira errada pode ter um grande impacto no clima Javier Hirschfeld/Getty Images via BBC Estima-se que o número global de aparelhos de refrigeração aumente de 3,6 bilhões para 9,5 bilhões até 2050, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da IEA. Fornecer refrigeração para todos que precisam, e não apenas para aqueles que podem pagar, exigirá 14 bilhões de dispositivos até 2050, observa o relatório. “À medida que os países ao sul do globo estão começando a aumentar sua riqueza, sua capacidade de comprar aparelhos de ar-condicionado e geladeiras está aumentando drasticamente”, diz Brian Dean, chefe de eficiência energética e refrigeração da iniciativa Sustainable Energy for All, apoiada pela ONU. Sem mudanças radicais na indústria de refrigeração, a projeção é de que as emissões de HFC contribuam com um aquecimento equivalente a 20% das emissões de CO2 em 2050, alerta o relatório do Pnuma. Há maneiras de resfriar uma casa sem a necessidade de ar-condicionado. As técnicas tradicionais usam recursos hídricos, como fontes para ajudar a resfriar o ar que passa por um edifício, enquanto algumas construções são cuidadosamente projetadas para estimular a circulação natural do ar. Mesmo medidas simples, como colocar uma moringa de barro com água perto de uma janela ou local com corrente de ar, podem ajudar a refrescar um cômodo. Parte do problema com os fluidos refrigerantes, entretanto, é que muitos dos danos que eles causam acontecem depois que nós, como consumidores, terminamos de usá-los. Ocorrem fora da nossa vista e, em grande parte, nem nos damos conta. Os refrigerantes HFC usados em geladeiras absorvem radiação infravermelha, tornando-os potentes gases de efeito estufa Javier Hirschfeld/Getty Images via BBC Cerca de 90% das emissões da refrigeração ocorrem no fim da vida útil do equipamento, de acordo com a Project Drawdown, organização sem fins lucrativos que analisa soluções climáticas. Isso significa que o descarte adequado é essencial. Se os produtos químicos refrigerantes forem cuidadosamente extraídos e armazenados, eles podem ser purificados para reutilização ou transformados em outras substâncias que não causam aquecimento global. O gerenciamento adequado e a reutilização de gases refrigerantes podem reduzir 100 bilhões de gigatoneladas das emissões globais de CO2 entre 2020 e 2050, de acordo com a EIA. Mas o descarte adequado de HFCs não é um requisito obrigatório no Protocolo de Montreal — tampouco é devidamente aplicado em muitos países, de acordo com o Pnuma. O HFC mais comum encontrado em geladeiras domésticas é o HFC-134a, que tem um potencial de aquecimento global 3,4 mil vezes maior do que o dióxido de carbono. Uma geladeira padrão pode conter entre 0,05kg e 0,25kg de fluido refrigerante que, se vazar no meio ambiente, geraria emissões equivalentes a dirigir de 675km a 3.427km em um carro de tamanho médio. Os consumidores que desejam se livrar de forma responsável de geladeiras, freezers ou aparelhos de ar-condicionado antigos, têm uma série de opções à sua disposição. Nos EUA, os eletrodomésticos antigos podem ser descartados por meio de esquemas aprovados pela Agência de Proteção Ambiental. Muitas autoridades locais recolhem e reciclam aparelhos antigos, enquanto os fabricantes e varejistas de eletrodomésticos novos costumam se oferecer para retirar os itens antigos. Esforços para eliminar os HFCs no país foram acrescentados ao projeto de lei de inovação de energia que está atualmente em tramitação no Senado. Na União Europeia, a legislação já exige que os gases HFC sejam recuperados no fim da vida útil para evitar que vazem para a atmosfera. Se a sua geladeira quebrar no Reino Unido, por exemplo, você deve levá-la a uma instalação de tratamento de resíduos licenciada, onde um técnico removerá o gás. É ilegal não retirar os fluidos refrigerantes antes de destruir o aparelho. Mas um estudo recente mostrou que as emissões globais de HFC-23, que tem o maior potencial de aquecimento global de todos os HFCs, atingiram um pico histórico em 2018, apesar dos esforços internacionais para reduzi-lo. O HFC-23 é um subproduto da fabricação do HFCF-22, que é um propulsor e refrigerante comum usado em aparelhos de ar-condicionado. O aumento sugere que não está sendo feito o suficiente para coletar e destruir o HFC-23 durante os processos de fabricação. Em muitos países, não há regulamentação adequada em vigor. Esta é uma preocupação especialmente nos países em desenvolvimento, de acordo com Dean. “Se [as pessoas] decidirem manter [seus eletrodomésticos] e talvez destruí-los no quintal, não há mecanismo regulatório que impeça as pessoas de descartar os fluidos refrigerantes de maneira adequada”, diz ele. Em alguns casos, os HFCs também estão chegando aos produtos ilegalmente, o que ameaça minar os esforços para eliminá-los. Após as novas normas introduzidas pela União Europeia em 2014, os preços dos HFCs dispararam. Mas a EIA alega que há discrepâncias nos dados de exportação e importação de HFCs que saem da China e chegam à União Europeia. No segundo semestre de 2019, foram apreendidas 54 toneladas de HFCs, um aumento de dez vezes em relação ao mesmo período de 2018, segundo uma análise da EIA. De acordo com Perry, o controle ineficiente está permitindo o comércio ilegal de HFC em grande escala, que pode acabar em dispositivos vendidos aos consumidores. “Provavelmente, o maior risco para o consumidor comum é que HFCs ilegais possam ser usados para consertar o ar-condicionado do carro”, diz ela. “Portanto, vale a pena perguntar à sua oficina como eles se certificam de que os HFCs que usam são de uma fonte confiável.” A indústria química está tomando medidas para impedir o comércio ilegal de HFCs — e os consumidores podem descobrir quais empresas se comprometeram a agir em um site que eles criaram. Mas é preciso fazer mais, acrescenta Perry. “Se o comércio ilegal avançar em ritmo acelerado, vai ameaçar a integridade da redução progressiva do HFC e das metas climáticas da União Europeia”, diz ela. Para quem já está pensando em trocar a geladeira ou ar-condicionado por uma alternativa mais amistosa para o planeta, há cada vez mais opções disponíveis. Os fabricantes começaram a recorrer a produtos químicos favoráveis ao clima, conhecidos como refrigerantes naturais, que têm potencial de aquecimento global comparativamente baixo ou zero. Marcas globais importantes, como Coca Cola, PepsiCo e Unilever, estabeleceram metas para eliminar os HFCs e já começaram a usar alternativas. Amônia, certos hidrocarbonetos e CO2 são as opções mais populares. A Coca-Cola prometeu que todos os equipamentos novos para refrigeração de bebidas que usa serão livres de HFC — e já passou a usar o hidrocarboneto propano em muitas de suas máquinas de venda automática de refrigerante. As marcas de sorvete da Unilever, incluindo Ben & Jerry’s e Wall’s, também usam hidrocarbonetos em seus freezers. Os eletrodomésticos que usamos para resfriar nossa comida requerem eletricidade para funcionar, mas representam um risco maior para o clima ao fim de suas vidas úteis Javier Hirschfeld/Getty Images via BBC A maioria dos supermercados na Europa agora usa CO2 em suas geladeiras e freezers, depois que a regulamentação da União Europeia para eliminar os HFCs foi introduzida em 2015. Mas as preocupações com a segurança estão impedindo a transição de toda a indústria para refrigerantes naturais. A amônia, por exemplo, é altamente tóxica, o que significa que apresentaria um risco à saúde caso escapasse por meio de um vazamento, enquanto o propano é um gás inflamável. Mas são necessárias quantidades relativamente pequenas desses produtos químicos nos tubos que os fazem circular pelas geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. Ativistas ambientais afirmam que os fabricantes de produtos químicos também estão resistindo à mudança para essas substâncias naturais. “Eles não podem patentear CO2, hidrocarbonetos ou amônia porque são substâncias naturais”, diz Marc Chasserot, fundador da Shecco, uma aceleradora de mercado para refrigerantes naturais. “Eles dirão que são perigosos, [mas] nenhuma máquina de venda de refrigerante da Coca-Cola que usa hidrocarbonetos jamais explodiu. O risco de inflamabilidade pode ser gerenciado com muita facilidade.” A Honeywell, fabricante de produtos químicos nos EUA, investiu em hidrofluorolefinas (HFOs), em vez de refrigerantes naturais, produzindo um produto químico patenteado chamado HFO1234yf. “Em muitas aplicações, essas soluções têm um potencial de aquecimento global igual, ou até menor, do que o dióxido de carbono e até 99% menor do que outras tecnologias de HFC”, diz George Koutsaftes, presidente de materiais avançados da Honeywell. Mas, segundo Perry, essas substâncias não são soluções de longo prazo, uma vez que produzem ácido tóxico ao se decompor na atmosfera, o que polui os lençóis freáticos. “Os refrigerantes naturais são basicamente os únicos à prova do futuro”, diz Perry. “A eliminação progressiva vai continuar e só será reforçada, [tornando os fluidos refrigerantes potentes] cada vez mais raros e caros, e por fim ilegais.” Uma empresa que se comprometeu a eliminar os HFCs é a Mabe, uma grande fabricante mexicana que distribui eletrodomésticos para mais de 70 países. A empresa anunciou que eliminará completamente os HFCs de suas 11 fábricas neste ano, substituindo-os por hidrocarbonetos. “Queremos que o mundo saiba que a transição para novas alternativas de refrigeração é possível”, explica Pablo Moreno, chefe de assuntos corporativos da Mabe. Segundo ele, a mudança pode reduzir as emissões de CO2 da empresa em 240 mil toneladas por ano. Outro fabricante, a Electrolux, se comprometeu a remover todos os HFCs de suas geladeiras e freezers até 2023. Para os consumidores, no entanto, descobrir quais eletrodomésticos contêm refrigerantes naturais nem sempre é fácil. Alguns países já introduziram etiquetas para ajudar as pessoas a identificar facilmente quais geladeiras contêm essas alternativas mais favoráveis ao clima. Mas com tanto HFC nas cozinhas e sistemas de ar-condicionado no mundo todo, nosso desejo de esfriar a temperatura pode tornar o mundo muito mais quente.
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‘Amazônia é como a bolsa de valores: dependendo do sinal do governo, os crimes ambientais aumentam’, diz procurador da força-tarefa
Em entrevista à BBC News Brasil, o procurador Daniel Azeredo, membro da Força-Tarefa Amazônia, falou sobre o perfil dos desmatadores da floresta, garimpo em terras indígenas e a política ambiental do governo Jair Bolsonaro. Azeredo é um dos 12 procuradores que pediram o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Área desmatada perto de Apuí, Amazonas; o procurador Daniel Azeredo diz que discurso leniente do governo tem incentivado destruição ambiental Ueslei Marcelino/Reuters Para o procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal (MPF), o discurso leniente do governo Jair Bolsonaro em relação ao desmatamento da Amazônia tem incentivado a destruição da floresta. Para exemplificar, ele compara a floresta à bolsa de valores. “A Amazônia funciona como uma espécie de bolsa de valores. Se o governo sinaliza que é contra uma postura mais forte de fiscalização, critica os órgãos ambientais, não nomeia pessoas técnicas para cargos de chefia, isso passa uma mensagem muito forte para a região. E os crimes ambientais aumentam em seguida”, disse o procurador, em entrevista à BBC News Brasil. Azeredo é membro da Força-Tarefa Amazônia e um dos idealizadores do projeto Amazônia Protege, que utiliza imagens de satélites para processar suspeitos de desmatamento na região. Ele também faz parte do grupo de 12 procuradores do MPF que pediu o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por improbidade administrativa. Criado há exatos três anos, o projeto Amazônia Protege utiliza imagens de satélite e cruzamento de dados públicos para instaurar ações civis públicas contra os responsáveis pelos desmatamentos ilegais com mais de 60 hectares registrados pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes/Inpe). Procurador Daniel Azeredo atua há 15 anos em investigações sobre desmatamento na Amazônia Divulgação Ao todo, mais de 3.500 processos contra foram abertos a partir desses dados nos últimos três anos, embora o procurador reconheça as dificuldades para identificar os criminosos, além da demora em obter condenações definitivas diante da lentidão da Justiça brasileira. Na entrevista à BBC, Azeredo falou sobre o perfil do desmatador da Amazônia, dificuldades para seguir com as investigações, garimpo em áreas indígenas e a atuação do ministro Ricardo Salles. Confira abaixo. BBC News Brasil – Como funciona a força-tarefa Amazônia Protege? Daniel Azeredo – Sempre entendi que o Brasil tem tecnologia de ponta para monitorar a floresta, um modelo para o resto do mundo. Se uma pessoa começa a desmatar hoje, nós temos imagens de satélite que enxerga esse movimento, quantificando (os dados) com uma precisão excelente. Mas nunca usamos essa tecnologia para tentar punir os criminosos. Sempre agimos de maneira tradicional: vamos atrás do sujeito com viaturas de fiscalização. Mas, claro, seja por falta de servidores e estrutura, além das grandes distâncias, é impossível ir a campo em todos os crimes que ocorrem. Temos um número conhecido de desmatamento: no ano passado, foram desmatados 9.500 km² na Amazônia. Mas quais são esses pontos, quantos crimes foram cometidos para chegar nesse total? Em média, nós temos de 30 a 40 mil pontos de desmatamento por ano. É muito difícil ir a todos esses lugares diferentes. Usamos a tecnologia para várias situações comuns do dia a dia. Se você passa no sinal vermelho, não precisa ter um guarda ali para te multar. O próprio radar fotografa a infração, e a multa chega pelo correio. Pensamos o seguinte: ‘por que não conseguimos usar essa tecnologia para o crime ambiental?’. É isso que motiva o projeto: utilizar melhor a tecnologia que já existe há anos para fins punitivos. Queremos criar uma cultura que não existe no país: quem comete o crime, acredita que só será punido se o Ibama bater na porta da casa dele. É muito comum em alguns municípios as pessoas desmatarem porque não há ninguém do Ibama. O que a gente quer passar é uma mudança de lógica, dizendo: ‘você está sendo visto pelo satélite 365 dias por ano, agora você vai receber a notificação para responder ao processo’. BBC News Brasil – Mas como é possível chegar exatamente nas pessoas que desmatam? Pois a tecnologia ainda não chega nesse nível de detalhamento… Azeredo – Esse é o grande desafio, inclusive para fiscalização de campo. Quando a gente vê o desmatamento pelo satélite e manda a fiscalização do Ibama ao local, geralmente o fiscal não multa o real infrator. O infrator não fica na mata, ele se esconde. Ele é um empresário, que tem dinheiro, pois desmatar custa caro. O desmatamento é uma empresa: tem gerente, tem capanga, tem o dono… Procurador destaca importância da integração de monitoramento por satélite e punição em ‘terra’ EPA Então, nesse contexto, quem toma multa do Ibama é uma pessoa que não tem patrimônio, não tem nada em seu nome, geralmente é um miserável que está ali trabalhando para ganhar dinheiro para sua sobrevivência. Essa pessoa é multada em R$ 50 milhões, mas essa multa não é paga. Identificar quem é o real desmatador é o grande desafio. O que conseguimos fazer com a tecnologia? Primeiro, cruzamos a área desmatada com todos os bancos de dados públicos existentes. Sabemos se a pessoa fez o cadastro ambiental rural, se ela se cadastrou no Terra Legal para reparação fundiária, se algum dia ela foi multada pelo Ibama, se ela está no CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) do Incra e ou se tem seu nome vinculado àquela área. Então, essa pessoa vira réu da ação. Ainda assim, ela pode ser um laranja, usado para que o real desmatador não seja descoberto nem punido. O que fazemos nas ações judiciais? Identificamos a área com latitude e longitude. No Brasil, quando se fala de obrigação civil, existe a responsabilidade da coisa. Se você compra uma fazenda hoje e ela não cumpre a legislação ambiental, a responsabilidade de fazer cumprir é de quem comprou. Não é de quem estava lá antes da venda. Se você compra uma coisa, os deveres da coisa te seguem. Pedimos o seguinte: a pessoa que está produzindo nessa área específica, com latitude e longitude, tem que recuperar a área que foi desmatada ilegalmente. E mais: se a área é patrimônio público, ela precisa voltar para o Estado, independente de quem for o ocupante. BBC News Brasil – Qual o resultado dessas milhares de ações? Já se sabe quantas pessoas foram punidas? Azeredo – Nesses três anos, a gente tem mais ou menos 3.500 ações propostas, ajuizadas. Estamos levantando agora a situação de cada processo, pois nos perdemos um pouco nesse universo. Até o final do ano, vamos ter dados estatísticos sobre o que aconteceu com cada uma das ações. A gente já tem condenações em alguns locais. Mas temos casos de ‘réu incerto’. Depois que fazemos todo esse cruzamento de dados de determinada área, pode acontecer de não não encontrarmos ninguém. Nesse tipo de ação nós dizemos que ‘o criminoso está se escondendo’, ou seja, o réu é incerto. Então pedimos que, na lógica de responsabilidade, qualquer pessoa que esteja produzindo nessa área desmatada seja obrigada a indenizar e recuperar o dano. De 10 a 15% das nossas ações têm réu incerto. Mas o MPF perdeu essa tese no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Entramos com recurso no Superior Tribunal de Justiça para tentar reverter. O ideal seria que já tivéssemos casos julgados em definitivo no Superior Tribunal de Justiça. Com esses precedentes, quando um juiz recebesse a ação, ele poderia dar um trâmite mais rápido. A gente sabe que os processos no sistema judiciário brasileiro não terminam rápido, em média. Com as condenações, acho que a nossa força-tarefa pode ganhar força. BBC News Brasil – Há processos de desmatamento que demoram décadas para serem julgados. O que impede que essas ações tramitem com mais rapidez? O MPF também tem responsabilidade sobre essa lentidão? Azeredo – Em regra, o MPF não fica com os processos, ele despacha rápido, devolvendo à Justiça. Eu poderia falar por três horas sobre os problemas do Judiciário que causam essa lentidão. Mas vou elencar alguns pontos: 1) é preciso priorizar casos mais importantes e dar celeridade a eles, como faz qualquer empresa. 2) Temos muitas ações iguais, com as peças padrões, muitos deles já julgados. Nesses casos, o Judiciário precisa ter mecanismos para que os processos não se multipliquem, utilizando súmulas. Outro problema é que as instâncias superiores, como STJ e o STF, têm uma abertura muito grande para receber recursos de outras instâncias. Quase tudo no país pode ser julgado quatro vezes. O ideal seria que o STJ e STF julgassem poucos casos, ou apenas esses que sirvam de modelo para serem replicados pelas demais cortes. BBC News Brasil – O quanto essa morosidade da Justiça é um incentivo para o desmatamento? Azeredo – Na faculdade de Direito, a gente aprende que quando a punição demora demais, ela perde o sentido. A comunidade envolvida vê os crimes serem cometidos e não assiste à punição. Isso com certeza incentiva que haja mais crimes. Isso ocorre no Brasil não só na área ambiental, mas em vários outros setores da sociedade. BBC News Brasil – O Sr. falou que os grandes desmatadores não são as pessoas que vão aos locais desmatar de fato. Qual o perfil desse grande desmatador? Azeredo – Em geral, ele é um empresário que tem negócios variados, e ele precisa lavar dinheiro. Desmatar 2 mil hectares, por exemplo, custa muito dinheiro. É preciso investir alguns milhões de reais para fazer isso: comprar maquinário, contratar bastante gente, além de ter o risco de punição, multa. Normalmente, essa pessoa se esconde. Ela não aparece em momento nenhum, ela não vai à área durante o desmatamento. Quando o Ibama vai, essa pessoa não é encontrada: muitas vezes, quem está ali trabalhando nem conhecem esse empresário que está lucrando. Esse empresário, quando não é da região, tem uma diversidade de negócios. Se ele for local da Amazônia, ele domina o município e tem uma proximidade com o poder político local muito forte. O fato é que o desmatamento da Amazônia é muito lucrativo, o retorno financeiro é alto, e o risco de punição é muito baixo. BBC News Brasil – O Sr. acredita que o discurso, digamos, leniente do governo Bolsonaro em relação ao garimpo ilegal e desmatamento tem incentivado essas ações criminosas? Azeredo – Fui um dos 12 procuradores que assinaram aquela ação contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Pedimos a condenação dele por improbidade administrativa e seu afastamento do cargo. Nessa ação, narramos como suas ações e seus discursos incentivaram o aumento do cometimento de crime. Costumo dizer que temos um juiz totalmente imparcial e claro para julgar o sucesso ou fracasso de nossa política ambiental: esse juiz são as imagens de satélite que mostram o quanto a gente está desmatando. Se ele aumenta, é porque estamos no caminho errado. E esse aumento veio, e é significativo. Os números estão aí sendo mostrados diariamente. A Amazônia funciona como uma espécie de bolsa de valores. Se o governo sinaliza que é contra uma postura mais forte de fiscalização, critica os órgãos ambientais, não nomeia pessoas técnicas para cargos de chefia, isso passa uma mensagem muito forte para a região. E os crimes ambientais aumentam em seguida. BBC News Brasil – Como o Sr. analisa a gestão do ministro Ricardo Salles? Azeredo – Nessa ação, nós apontamos que a gestão cometeu uma série de atos, discursos e omissões intencionais que violam a legislação e a Constituição, e que constituem improbidade administrativa. E que ele deveria ser afastado do cargo. BBC News Brasil – O governo tem tirado dinheiro de órgãos de fiscalização, como o Ibama. Como tem sido o trabalho de investigação em parceria com esses órgãos diante do enfraquecimento deles? Azeredo – É uma dificuldade muito grande. É muito fácil fazer um órgão público não trabalhar. Teve uma medida que proibiu fiscais do Ibama de receber diárias pelo sábado e pelo domingo. Mas não faz muito sentido você enviar um servidor do Rio Grande do Sul ao Pará, e ele não poder trabalhar nesses dias. Temos uma ação judicial no Estado do Amazonas em que pedimos uma série de ações do Ibama, para fazê-lo funcionar, sair da omissão…. O juiz deu a decisão favorável, mas depois o tribunal cassou. BBC News Brasil – Como o Sr. vê a atuação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, no campo ambiental? Azeredo – Institucionalmente, nunca falei do trabalho de nenhum colega, nem do Procurador-Geral nem de outros procuradores. Acho que a opinião pública tem os elementos para fazer essa análise. No caso da ação contra o ministro Ricardo Salles, um órgão que eu integrava, a 4ª Câmara de Meio Ambiente do MPF, formalizou uma representação para o Procurador-Geral da República narrando uma série de crimes. O Procurador-Geral arquivou a ação. BBC News Brasil – O MPF travou duros embates com o governo federal nas gestões do PT, como a construção de hidrelétricas na Amazônia. Como o Sr. compara aquele momento com o atual? Azeredo – Nunca tivemos uma gestão ambiental adequada no Brasil. Vivemos períodos de melhorias, principalmente de 1993 até 2011, quando houve criação de unidades de conservação e de terras indígenas, e mudanças positivas na legislação. Mas, a partir de 2011, houve uma fragilização da política ambiental, com regração fundiária de pessoas que cometeram crimes, o novo Código Florestal, a interrupção da criação de novas terras indígenas e unidades de conservação. De 1994 até 2009, nós conseguimos uma redução do desmatamento. Mas, no início da década, começou um deterioração da política ambiental. Agora, isso se acentuou e o discurso ficou mais forte. Os números apontam claramente o que está acontecendo. O problema é que nunca tivemos medidas estruturais. Se tivéssemos uma governança ambiental e arcabouços legais bem consolidados na Amazônia, quando um determinado governo tivesse intenções contrárias, ele não conseguiria fazer grandes estragos. E isso não acontece hoje. BBC News Brasil – A Constituição estabelece que cabe à União demarcar terras indígenas, mas Bolsonaro diz abertamente que não demarcará nem mais um centímetro. O MPF não poderia ter uma atitude mais incisiva nesse tema, cobrando a Justiça a fazer valer a Constituição? Azeredo – Sei que há procuradores que estão trabalhando com isso, há várias ações que buscam essas demarcações. Essa falta de demarcação não vem de agora, se acentuou no início da década. Agora, talvez tenha piorado. BBC News Brasil – Sem apresentar provas, o presidente Bolsonaro tem culpado os índios pelas queimadas e desmatamento, inclusive na ONU. Como o Sr. vê essa posição? Azeredo – Os dados mostram o contrário. Muito se discutiu se deveríamos ter unidades de conservação com povos indígenas ou comunidades tradicionais. Mas logo nós percebemos que os locais com populações que vivem da floresta são onde mais se preserva a floresta e o meio ambiente. As imagens de satélite mostram claramente isso. Quando analisamos queimadas em terras indígenas, em regra elas são feitas por pessoas que estão invadindo essas comunidades. Ou seja, não vejo embasamento para essa tese. Nossas investigações e os dados produzidos por instituições de pesquisa não mostram esse cenário (descrito pelo presidente). BBC News Brasil – Alguns setores do agronegócio passaram a apoiar iniciativas contra o desmatamento. O Sr. acredita que essa posição é sincera ou apenas uma campanha de relações públicas para melhorar a imagem do setor? Azeredo – Já tem um tempo que o agronegócio tem se aproximado de discussões com o Ministério Público e com ONGs sobre a importância da questão ambiental. Hoje enxergo que a maioria do agronegócio brasileiro entende a necessidade do cumprimento da legislação ambiental. Um estudo recente UFMG que mostra que quem desmatou ou cometeu queimada ilegal no último ano representa apenas 4% das propriedades rurais. Ou seja, há uma minoria lucrando com o crime, e prejudicando a imagem de toda uma maioria. Mas é claro que existe também uma pressão internacional, o recado está sendo dado. Já há notícias de que algumas empresas começam a sofrer dificuldades para comercializar. Os empresários estão vendo esse cenário, e é natural que eles tentem proteger sua atividade econômica. Há outro fator que é a questão da água. Estudos mostram que a produção de água, que é essencial para a produção agropecuária, está totalmente ligada à questão ambiental. O avanço sobre a floresta vai causar um impacto sobre essa água. BBC News Brasil – Qual a posição do Sr. sobre a regulamentação de mineração em terras indígenas? Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão recentemente disse que “não é simples” retirar garimpeiros da terra indígena Yanomami. Azeredo – Hoje, em um cenário de vulnerabilidade que a comunidades indígenas estão vivendo, com falta de proteção e casos de violência, o garimpo é extremamente perigoso. Precisamos fazer um estudo sério sobre qual é o real ganho econômico para o país. O que essa operação gera de riqueza para o Brasil e até para os garimpeiros? Há algum ganho relevante para o país e para as comunidades da região? Quem é que fica com esse dinheiro? O Estado brasileiro arrecada tributos? A condição de saúde das pessoas que trabalham no garimpo é precária. Não há melhorias para os garimpeiros em níveis aceitáveis de desenvolvimento humano, pois as regiões de garimpo também não se desenvolvem. BBC News Brasil – O governo costuma argumentar que desmatamento na Amazônia está associado à pobreza e ajuda a sustentar muitas pessoas que não têm outras oportunidades de trabalho. Qual sua visão sobre isso? Azeredo – Estamos desmatando a Amazônia desde a década de 1970, quando o regime militar incentivou as pessoas a ocupar a região com a ideia de que isso geraria riqueza. O resultado desse modelo predatório de alto índice de desmatamento é o seguinte: temos ali 60% do território nacional, apenas 12% do PIB, o pior Índice de Desenvolvimento Humano das regiões do país, e mais de 50% das emissões de gases de efeito estufa. Só esses números já mostram que esse modelo predatório não gerou riqueza para as pessoas que estão lá, não desenvolveu a região. Me parece que insistir nesse modelo é um equívoco. Você tem como desenvolver economicamente a região sem a necessidade de avançar sobre a floresta. Claro que há uma parte do desmatamento que está ligado a uma questão de sobrevivência, mas ele é pequeno, de 5 ou 6 hectares por ano. O que gera o grande desmatamento são quadrilhas organizadas que ocupam terras públicas, desmatam ilegalmente e depois comercializar essas áreas por valores extremamente altos. BBC News Brasil – Qual foi o impacto da criação do Conselho da Amazônia, chefiado pelo vice-presidente Hamilton Mourão e incumbido de coordenar ações contra o desmatamento na região? Azeredo – Fiquei na 4ª Câmara de Meio Ambiente do MPF até junho, e hoje estou na Força-Tarefa da Amazônia protege. Nem a Câmara nem a força-tarefa foram chamadas para dialogar com esse conselho. Eu não poderia falar sobre outras instâncias do MPF. BBC News Brasil – O Sr. enxerga alguma solução para a Amazônia? O que o Brasil poderia fazer de maneira prática para evitar a destruição da floresta? Azeredo – Trabalho com a Amazônia há 15 anos, dos quais 10 eu morei na região. Não considero que o problema do desmatamento ilegal seja difícil de resolver. Acho que hoje, com a tecnologia, conseguimos diminuir o desmatamento de maneira rápida se houver vontade política e econômica para isso, o que ainda não ocorreu no país. O Brasil tinha certa satisfação em dizer que o desmatamento anual estava 6 ou 7 mil km², mas não houve investimento para fazer esse número cair para 2 mil, que seria algo aceitável. Hoje estamos em 9.500 km² por ano. Qual seria a saída? Primeiro, é preciso rastrear tudo que é produzido na Amazônia. Quando a gente pergunta por que se desmata a Amazônia, a resposta, em última instância, é que alguém vai ganhar dinheiro com aquilo. Como? Produzindo alguma coisa. Se tivermos um sistema de rastreabilidade eficiente e rígido, e que exclua do mercado quem cometa esses crimes na região, fazemos com que caia o interesse econômico em desmatar. Precisamos saber a origem do gado desde que ele nasceu até a hora do abate. Hoje já temos tecnologia de brinco de rastreabilidade e cerca eletrônica que mostram se o gado entrou em área embargada. A tecnologia pode monitorar toda a produção na Amazônia. Dá para fazer isso para soja, pecuária, madeira. Podemos determinar que não vai haver produção de gado e grãos em áreas abertas depois de julho de 2008, que a data que o Código Florestal estabeleceu como limite para perdão de multa por dano ambiental. Com essa rastreabilidade, você não permite que essa áreas sejam utilizadas para produção. Com isso, você tira o interesse econômico da grilagem. Com uma medida como essa, você já diminui em 60% o desmatamento. Não precisaria fazer isso na Amazônia inteira. Poderia começar nas áreas que mais desmatam, que compreendem mais ou menos 40 municípios. Regulação fundiária? Poderia regularizar, mas não permitir regularização de áreas desmatadas após julho de 2008. E tudo isso não impede que a produção cresça. Só o Pará tem 29 milhões de hectares para produção, com 22 milhões de cabeças de gado, por exemplo. Isso dá um gado para cada hectare, o que é baixíssimo. Se você reduzir isso um pouco e aumentar a produtividade, abre 6 ou 7 milhões de hectares para produção de grãos. O Mato Grosso, que é o maior produtor de grãos do Brasil, tem 7 milhões de hectares de soja plantada. O Pará poderia chegar perto disso, sem avançar sobre a floresta. Outra medida seria estruturar os órgãos ambientais para fiscalizar o que sobrasse de crimes e investir em atividades produtivas de comunidades tradicionais da floresta, que hoje já geram dinheiro na região.
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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'Amazônia é como a bolsa de valores: dependendo do sinal do governo, os crimes ambientais aumentam', diz procurador da força-tarefa
Em entrevista à BBC News Brasil, o procurador Daniel Azeredo, membro da Força-Tarefa Amazônia, falou sobre o perfil dos desmatadores da floresta, garimpo em terras indígenas e a política ambiental do governo Jair Bolsonaro. Azeredo é um dos 12 procuradores que pediram o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Área desmatada perto de Apuí, Amazonas; o procurador Daniel Azeredo diz que discurso leniente do governo tem incentivado destruição ambiental Ueslei Marcelino/Reuters Para o procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal (MPF), o discurso leniente do governo Jair Bolsonaro em relação ao desmatamento da Amazônia tem incentivado a destruição da floresta. Para exemplificar, ele compara a floresta à bolsa de valores. "A Amazônia funciona como uma espécie de bolsa de valores. Se o governo sinaliza que é contra uma postura mais forte de fiscalização, critica os órgãos ambientais, não nomeia pessoas técnicas para cargos de chefia, isso passa uma mensagem muito forte para a região. E os crimes ambientais aumentam em seguida", disse o procurador, em entrevista à BBC News Brasil. Azeredo é membro da Força-Tarefa Amazônia e um dos idealizadores do projeto Amazônia Protege, que utiliza imagens de satélites para processar suspeitos de desmatamento na região. Ele também faz parte do grupo de 12 procuradores do MPF que pediu o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por improbidade administrativa. Criado há exatos três anos, o projeto Amazônia Protege utiliza imagens de satélite e cruzamento de dados públicos para instaurar ações civis públicas contra os responsáveis pelos desmatamentos ilegais com mais de 60 hectares registrados pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes/Inpe). Procurador Daniel Azeredo atua há 15 anos em investigações sobre desmatamento na Amazônia Divulgação Ao todo, mais de 3.500 processos contra foram abertos a partir desses dados nos últimos três anos, embora o procurador reconheça as dificuldades para identificar os criminosos, além da demora em obter condenações definitivas diante da lentidão da Justiça brasileira. Na entrevista à BBC, Azeredo falou sobre o perfil do desmatador da Amazônia, dificuldades para seguir com as investigações, garimpo em áreas indígenas e a atuação do ministro Ricardo Salles. Confira abaixo. BBC News Brasil - Como funciona a força-tarefa Amazônia Protege? Daniel Azeredo - Sempre entendi que o Brasil tem tecnologia de ponta para monitorar a floresta, um modelo para o resto do mundo. Se uma pessoa começa a desmatar hoje, nós temos imagens de satélite que enxerga esse movimento, quantificando (os dados) com uma precisão excelente. Mas nunca usamos essa tecnologia para tentar punir os criminosos. Sempre agimos de maneira tradicional: vamos atrás do sujeito com viaturas de fiscalização. Mas, claro, seja por falta de servidores e estrutura, além das grandes distâncias, é impossível ir a campo em todos os crimes que ocorrem. Temos um número conhecido de desmatamento: no ano passado, foram desmatados 9.500 km² na Amazônia. Mas quais são esses pontos, quantos crimes foram cometidos para chegar nesse total? Em média, nós temos de 30 a 40 mil pontos de desmatamento por ano. É muito difícil ir a todos esses lugares diferentes. Usamos a tecnologia para várias situações comuns do dia a dia. Se você passa no sinal vermelho, não precisa ter um guarda ali para te multar. O próprio radar fotografa a infração, e a multa chega pelo correio. Pensamos o seguinte: 'por que não conseguimos usar essa tecnologia para o crime ambiental?'. É isso que motiva o projeto: utilizar melhor a tecnologia que já existe há anos para fins punitivos. Queremos criar uma cultura que não existe no país: quem comete o crime, acredita que só será punido se o Ibama bater na porta da casa dele. É muito comum em alguns municípios as pessoas desmatarem porque não há ninguém do Ibama. O que a gente quer passar é uma mudança de lógica, dizendo: 'você está sendo visto pelo satélite 365 dias por ano, agora você vai receber a notificação para responder ao processo'. BBC News Brasil - Mas como é possível chegar exatamente nas pessoas que desmatam? Pois a tecnologia ainda não chega nesse nível de detalhamento… Azeredo - Esse é o grande desafio, inclusive para fiscalização de campo. Quando a gente vê o desmatamento pelo satélite e manda a fiscalização do Ibama ao local, geralmente o fiscal não multa o real infrator. O infrator não fica na mata, ele se esconde. Ele é um empresário, que tem dinheiro, pois desmatar custa caro. O desmatamento é uma empresa: tem gerente, tem capanga, tem o dono… Procurador destaca importância da integração de monitoramento por satélite e punição em 'terra' EPA Então, nesse contexto, quem toma multa do Ibama é uma pessoa que não tem patrimônio, não tem nada em seu nome, geralmente é um miserável que está ali trabalhando para ganhar dinheiro para sua sobrevivência. Essa pessoa é multada em R$ 50 milhões, mas essa multa não é paga. Identificar quem é o real desmatador é o grande desafio. O que conseguimos fazer com a tecnologia? Primeiro, cruzamos a área desmatada com todos os bancos de dados públicos existentes. Sabemos se a pessoa fez o cadastro ambiental rural, se ela se cadastrou no Terra Legal para reparação fundiária, se algum dia ela foi multada pelo Ibama, se ela está no CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) do Incra e ou se tem seu nome vinculado àquela área. Então, essa pessoa vira réu da ação. Ainda assim, ela pode ser um laranja, usado para que o real desmatador não seja descoberto nem punido. O que fazemos nas ações judiciais? Identificamos a área com latitude e longitude. No Brasil, quando se fala de obrigação civil, existe a responsabilidade da coisa. Se você compra uma fazenda hoje e ela não cumpre a legislação ambiental, a responsabilidade de fazer cumprir é de quem comprou. Não é de quem estava lá antes da venda. Se você compra uma coisa, os deveres da coisa te seguem. Pedimos o seguinte: a pessoa que está produzindo nessa área específica, com latitude e longitude, tem que recuperar a área que foi desmatada ilegalmente. E mais: se a área é patrimônio público, ela precisa voltar para o Estado, independente de quem for o ocupante. BBC News Brasil - Qual o resultado dessas milhares de ações? Já se sabe quantas pessoas foram punidas? Azeredo - Nesses três anos, a gente tem mais ou menos 3.500 ações propostas, ajuizadas. Estamos levantando agora a situação de cada processo, pois nos perdemos um pouco nesse universo. Até o final do ano, vamos ter dados estatísticos sobre o que aconteceu com cada uma das ações. A gente já tem condenações em alguns locais. Mas temos casos de 'réu incerto'. Depois que fazemos todo esse cruzamento de dados de determinada área, pode acontecer de não não encontrarmos ninguém. Nesse tipo de ação nós dizemos que 'o criminoso está se escondendo', ou seja, o réu é incerto. Então pedimos que, na lógica de responsabilidade, qualquer pessoa que esteja produzindo nessa área desmatada seja obrigada a indenizar e recuperar o dano. De 10 a 15% das nossas ações têm réu incerto. Mas o MPF perdeu essa tese no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Entramos com recurso no Superior Tribunal de Justiça para tentar reverter. O ideal seria que já tivéssemos casos julgados em definitivo no Superior Tribunal de Justiça. Com esses precedentes, quando um juiz recebesse a ação, ele poderia dar um trâmite mais rápido. A gente sabe que os processos no sistema judiciário brasileiro não terminam rápido, em média. Com as condenações, acho que a nossa força-tarefa pode ganhar força. BBC News Brasil - Há processos de desmatamento que demoram décadas para serem julgados. O que impede que essas ações tramitem com mais rapidez? O MPF também tem responsabilidade sobre essa lentidão? Azeredo - Em regra, o MPF não fica com os processos, ele despacha rápido, devolvendo à Justiça. Eu poderia falar por três horas sobre os problemas do Judiciário que causam essa lentidão. Mas vou elencar alguns pontos: 1) é preciso priorizar casos mais importantes e dar celeridade a eles, como faz qualquer empresa. 2) Temos muitas ações iguais, com as peças padrões, muitos deles já julgados. Nesses casos, o Judiciário precisa ter mecanismos para que os processos não se multipliquem, utilizando súmulas. Outro problema é que as instâncias superiores, como STJ e o STF, têm uma abertura muito grande para receber recursos de outras instâncias. Quase tudo no país pode ser julgado quatro vezes. O ideal seria que o STJ e STF julgassem poucos casos, ou apenas esses que sirvam de modelo para serem replicados pelas demais cortes. BBC News Brasil - O quanto essa morosidade da Justiça é um incentivo para o desmatamento? Azeredo - Na faculdade de Direito, a gente aprende que quando a punição demora demais, ela perde o sentido. A comunidade envolvida vê os crimes serem cometidos e não assiste à punição. Isso com certeza incentiva que haja mais crimes. Isso ocorre no Brasil não só na área ambiental, mas em vários outros setores da sociedade. BBC News Brasil - O Sr. falou que os grandes desmatadores não são as pessoas que vão aos locais desmatar de fato. Qual o perfil desse grande desmatador? Azeredo - Em geral, ele é um empresário que tem negócios variados, e ele precisa lavar dinheiro. Desmatar 2 mil hectares, por exemplo, custa muito dinheiro. É preciso investir alguns milhões de reais para fazer isso: comprar maquinário, contratar bastante gente, além de ter o risco de punição, multa. Normalmente, essa pessoa se esconde. Ela não aparece em momento nenhum, ela não vai à área durante o desmatamento. Quando o Ibama vai, essa pessoa não é encontrada: muitas vezes, quem está ali trabalhando nem conhecem esse empresário que está lucrando. Esse empresário, quando não é da região, tem uma diversidade de negócios. Se ele for local da Amazônia, ele domina o município e tem uma proximidade com o poder político local muito forte. O fato é que o desmatamento da Amazônia é muito lucrativo, o retorno financeiro é alto, e o risco de punição é muito baixo. BBC News Brasil - O Sr. acredita que o discurso, digamos, leniente do governo Bolsonaro em relação ao garimpo ilegal e desmatamento tem incentivado essas ações criminosas? Azeredo - Fui um dos 12 procuradores que assinaram aquela ação contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Pedimos a condenação dele por improbidade administrativa e seu afastamento do cargo. Nessa ação, narramos como suas ações e seus discursos incentivaram o aumento do cometimento de crime. Costumo dizer que temos um juiz totalmente imparcial e claro para julgar o sucesso ou fracasso de nossa política ambiental: esse juiz são as imagens de satélite que mostram o quanto a gente está desmatando. Se ele aumenta, é porque estamos no caminho errado. E esse aumento veio, e é significativo. Os números estão aí sendo mostrados diariamente. A Amazônia funciona como uma espécie de bolsa de valores. Se o governo sinaliza que é contra uma postura mais forte de fiscalização, critica os órgãos ambientais, não nomeia pessoas técnicas para cargos de chefia, isso passa uma mensagem muito forte para a região. E os crimes ambientais aumentam em seguida. BBC News Brasil - Como o Sr. analisa a gestão do ministro Ricardo Salles? Azeredo - Nessa ação, nós apontamos que a gestão cometeu uma série de atos, discursos e omissões intencionais que violam a legislação e a Constituição, e que constituem improbidade administrativa. E que ele deveria ser afastado do cargo. BBC News Brasil - O governo tem tirado dinheiro de órgãos de fiscalização, como o Ibama. Como tem sido o trabalho de investigação em parceria com esses órgãos diante do enfraquecimento deles? Azeredo - É uma dificuldade muito grande. É muito fácil fazer um órgão público não trabalhar. Teve uma medida que proibiu fiscais do Ibama de receber diárias pelo sábado e pelo domingo. Mas não faz muito sentido você enviar um servidor do Rio Grande do Sul ao Pará, e ele não poder trabalhar nesses dias. Temos uma ação judicial no Estado do Amazonas em que pedimos uma série de ações do Ibama, para fazê-lo funcionar, sair da omissão.... O juiz deu a decisão favorável, mas depois o tribunal cassou. BBC News Brasil - Como o Sr. vê a atuação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, no campo ambiental? Azeredo - Institucionalmente, nunca falei do trabalho de nenhum colega, nem do Procurador-Geral nem de outros procuradores. Acho que a opinião pública tem os elementos para fazer essa análise. No caso da ação contra o ministro Ricardo Salles, um órgão que eu integrava, a 4ª Câmara de Meio Ambiente do MPF, formalizou uma representação para o Procurador-Geral da República narrando uma série de crimes. O Procurador-Geral arquivou a ação. BBC News Brasil - O MPF travou duros embates com o governo federal nas gestões do PT, como a construção de hidrelétricas na Amazônia. Como o Sr. compara aquele momento com o atual? Azeredo - Nunca tivemos uma gestão ambiental adequada no Brasil. Vivemos períodos de melhorias, principalmente de 1993 até 2011, quando houve criação de unidades de conservação e de terras indígenas, e mudanças positivas na legislação. Mas, a partir de 2011, houve uma fragilização da política ambiental, com regração fundiária de pessoas que cometeram crimes, o novo Código Florestal, a interrupção da criação de novas terras indígenas e unidades de conservação. De 1994 até 2009, nós conseguimos uma redução do desmatamento. Mas, no início da década, começou um deterioração da política ambiental. Agora, isso se acentuou e o discurso ficou mais forte. Os números apontam claramente o que está acontecendo. O problema é que nunca tivemos medidas estruturais. Se tivéssemos uma governança ambiental e arcabouços legais bem consolidados na Amazônia, quando um determinado governo tivesse intenções contrárias, ele não conseguiria fazer grandes estragos. E isso não acontece hoje. BBC News Brasil - A Constituição estabelece que cabe à União demarcar terras indígenas, mas Bolsonaro diz abertamente que não demarcará nem mais um centímetro. O MPF não poderia ter uma atitude mais incisiva nesse tema, cobrando a Justiça a fazer valer a Constituição? Azeredo - Sei que há procuradores que estão trabalhando com isso, há várias ações que buscam essas demarcações. Essa falta de demarcação não vem de agora, se acentuou no início da década. Agora, talvez tenha piorado. BBC News Brasil - Sem apresentar provas, o presidente Bolsonaro tem culpado os índios pelas queimadas e desmatamento, inclusive na ONU. Como o Sr. vê essa posição? Azeredo - Os dados mostram o contrário. Muito se discutiu se deveríamos ter unidades de conservação com povos indígenas ou comunidades tradicionais. Mas logo nós percebemos que os locais com populações que vivem da floresta são onde mais se preserva a floresta e o meio ambiente. As imagens de satélite mostram claramente isso. Quando analisamos queimadas em terras indígenas, em regra elas são feitas por pessoas que estão invadindo essas comunidades. Ou seja, não vejo embasamento para essa tese. Nossas investigações e os dados produzidos por instituições de pesquisa não mostram esse cenário (descrito pelo presidente). BBC News Brasil - Alguns setores do agronegócio passaram a apoiar iniciativas contra o desmatamento. O Sr. acredita que essa posição é sincera ou apenas uma campanha de relações públicas para melhorar a imagem do setor? Azeredo - Já tem um tempo que o agronegócio tem se aproximado de discussões com o Ministério Público e com ONGs sobre a importância da questão ambiental. Hoje enxergo que a maioria do agronegócio brasileiro entende a necessidade do cumprimento da legislação ambiental. Um estudo recente UFMG que mostra que quem desmatou ou cometeu queimada ilegal no último ano representa apenas 4% das propriedades rurais. Ou seja, há uma minoria lucrando com o crime, e prejudicando a imagem de toda uma maioria. Mas é claro que existe também uma pressão internacional, o recado está sendo dado. Já há notícias de que algumas empresas começam a sofrer dificuldades para comercializar. Os empresários estão vendo esse cenário, e é natural que eles tentem proteger sua atividade econômica. Há outro fator que é a questão da água. Estudos mostram que a produção de água, que é essencial para a produção agropecuária, está totalmente ligada à questão ambiental. O avanço sobre a floresta vai causar um impacto sobre essa água. BBC News Brasil - Qual a posição do Sr. sobre a regulamentação de mineração em terras indígenas? Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão recentemente disse que "não é simples" retirar garimpeiros da terra indígena Yanomami. Azeredo - Hoje, em um cenário de vulnerabilidade que a comunidades indígenas estão vivendo, com falta de proteção e casos de violência, o garimpo é extremamente perigoso. Precisamos fazer um estudo sério sobre qual é o real ganho econômico para o país. O que essa operação gera de riqueza para o Brasil e até para os garimpeiros? Há algum ganho relevante para o país e para as comunidades da região? Quem é que fica com esse dinheiro? O Estado brasileiro arrecada tributos? A condição de saúde das pessoas que trabalham no garimpo é precária. Não há melhorias para os garimpeiros em níveis aceitáveis de desenvolvimento humano, pois as regiões de garimpo também não se desenvolvem. BBC News Brasil - O governo costuma argumentar que desmatamento na Amazônia está associado à pobreza e ajuda a sustentar muitas pessoas que não têm outras oportunidades de trabalho. Qual sua visão sobre isso? Azeredo - Estamos desmatando a Amazônia desde a década de 1970, quando o regime militar incentivou as pessoas a ocupar a região com a ideia de que isso geraria riqueza. O resultado desse modelo predatório de alto índice de desmatamento é o seguinte: temos ali 60% do território nacional, apenas 12% do PIB, o pior Índice de Desenvolvimento Humano das regiões do país, e mais de 50% das emissões de gases de efeito estufa. Só esses números já mostram que esse modelo predatório não gerou riqueza para as pessoas que estão lá, não desenvolveu a região. Me parece que insistir nesse modelo é um equívoco. Você tem como desenvolver economicamente a região sem a necessidade de avançar sobre a floresta. Claro que há uma parte do desmatamento que está ligado a uma questão de sobrevivência, mas ele é pequeno, de 5 ou 6 hectares por ano. O que gera o grande desmatamento são quadrilhas organizadas que ocupam terras públicas, desmatam ilegalmente e depois comercializar essas áreas por valores extremamente altos. BBC News Brasil - Qual foi o impacto da criação do Conselho da Amazônia, chefiado pelo vice-presidente Hamilton Mourão e incumbido de coordenar ações contra o desmatamento na região? Azeredo - Fiquei na 4ª Câmara de Meio Ambiente do MPF até junho, e hoje estou na Força-Tarefa da Amazônia protege. Nem a Câmara nem a força-tarefa foram chamadas para dialogar com esse conselho. Eu não poderia falar sobre outras instâncias do MPF. BBC News Brasil - O Sr. enxerga alguma solução para a Amazônia? O que o Brasil poderia fazer de maneira prática para evitar a destruição da floresta? Azeredo - Trabalho com a Amazônia há 15 anos, dos quais 10 eu morei na região. Não considero que o problema do desmatamento ilegal seja difícil de resolver. Acho que hoje, com a tecnologia, conseguimos diminuir o desmatamento de maneira rápida se houver vontade política e econômica para isso, o que ainda não ocorreu no país. O Brasil tinha certa satisfação em dizer que o desmatamento anual estava 6 ou 7 mil km², mas não houve investimento para fazer esse número cair para 2 mil, que seria algo aceitável. Hoje estamos em 9.500 km² por ano. Qual seria a saída? Primeiro, é preciso rastrear tudo que é produzido na Amazônia. Quando a gente pergunta por que se desmata a Amazônia, a resposta, em última instância, é que alguém vai ganhar dinheiro com aquilo. Como? Produzindo alguma coisa. Se tivermos um sistema de rastreabilidade eficiente e rígido, e que exclua do mercado quem cometa esses crimes na região, fazemos com que caia o interesse econômico em desmatar. Precisamos saber a origem do gado desde que ele nasceu até a hora do abate. Hoje já temos tecnologia de brinco de rastreabilidade e cerca eletrônica que mostram se o gado entrou em área embargada. A tecnologia pode monitorar toda a produção na Amazônia. Dá para fazer isso para soja, pecuária, madeira. Podemos determinar que não vai haver produção de gado e grãos em áreas abertas depois de julho de 2008, que a data que o Código Florestal estabeleceu como limite para perdão de multa por dano ambiental. Com essa rastreabilidade, você não permite que essa áreas sejam utilizadas para produção. Com isso, você tira o interesse econômico da grilagem. Com uma medida como essa, você já diminui em 60% o desmatamento. Não precisaria fazer isso na Amazônia inteira. Poderia começar nas áreas que mais desmatam, que compreendem mais ou menos 40 municípios. Regulação fundiária? Poderia regularizar, mas não permitir regularização de áreas desmatadas após julho de 2008. E tudo isso não impede que a produção cresça. Só o Pará tem 29 milhões de hectares para produção, com 22 milhões de cabeças de gado, por exemplo. Isso dá um gado para cada hectare, o que é baixíssimo. Se você reduzir isso um pouco e aumentar a produtividade, abre 6 ou 7 milhões de hectares para produção de grãos. O Mato Grosso, que é o maior produtor de grãos do Brasil, tem 7 milhões de hectares de soja plantada. O Pará poderia chegar perto disso, sem avançar sobre a floresta. Outra medida seria estruturar os órgãos ambientais para fiscalizar o que sobrasse de crimes e investir em atividades produtivas de comunidades tradicionais da floresta, que hoje já geram dinheiro na região. Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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Sobre a insubordinação das mentes brilhantes
Muito se fala (principalmente os mais velhos) sobre questões hierárquicas dentro da sociedade, como regras implícitas de um jogo terrível:
- Se você tem dinheiro, você manda.
- Se você tem mais informação, você manda.
- Se você nasceu em uma casta privilegiada, você manda.
- Se você nasceu com um tom de pele específico, cultura específica, em uma região específica você está destinado a grandes realizações.
Caso não tenha nascido pontuando as questões acima, Sinto muito.
E você como não é nada nem ninguém, só obedece. Porque esperto é quem abaixa cabeça e engole sapo todo santo dia por um salário medíocre.
E seu chefe?
Rapaz, você deve sua alma a ele. Viva feliz dele ser extremante bondoso e generoso a ponto de sustentar sua família através de você, te concedendo um trabalho, do qual você não seria capaz de conquistar se não fosse através dele.
Pra que arrumar problemas no trabalho, expressando o que você pensa??
Pra que essa rebeldia de ser dono do seu próprio nariz financeiro ?
Pra que desejar ascender nas posições de “autoridade”?
Pra que estudar o suficiente pra ser autônomo ??
Pra que questionar as atitudes alheias dentro do sistema hierárquico ??
Você não vê que isso vai te gerar problemas ??
Assuma culpa de outrem, seja do seu gerente ou qualquer outro oficial do quartel general social chamado emprego.
Você conhece a realidade do mundo! As coisas não são fáceis para ninguém. Aceite! Você não nasceu pontuando a tabela acima!
Quem manda são TODOS menos você.
Nunca se defenda, nunca contra-argumente, seja sempre um zé ninguém sem voz.
E dentro da família? A parentes mais velhos, ocos como vasos sanitários e extensivamente tolos, você deve o máximo de respeito sempre!
Nunca levantar a voz, nunca se imponha. A despeito do dano emocional que eles te causam : Controle-se e engasgue com seus próprios sentimentos.
Cale-se para sempre, assim você nunca terá problemas de insubordinação!
...
Isso funciona para muitos. Infelizmente (ou felizmente) não é assim para as mentes brilhantes.
As pessoas que geram uma mudança e um impacto significativo na sociedade, seja no passado ou no presente são/foram insubordinadas:
Insubordinadas a mesmice do dia-a-dia, as regras culturais, as supostas tradições, as concepções pré-moldadas de consciência...
São pessoas que apresentam essas características:
Pessoas fora-dos-padrões.
Pessoa que ousam imaginar seu próprio mundo.
Pessoas que buscam seus objetivos.
Pessoas que ousam acreditar que tudo é possível se elas forem direcionadas de forma eficiente.
Pessoas que tentam centenas de vezes algo que acreditam.
Pessoas que não aceitam serem pisadas por títulos, cargos, abonos salariais.
Pessoas que tem muita fé em sua visão e acreditam que causaram um impacto individual/ através de sua própria individualidade.
A insubordinação é muito mais que ser um rebelde sem causa ou ser militante de uma causa coletiva utópica. Ela advém de uma força poderosa que habita a pessoa e a eleva a perceber e sentir as engrenagens da vida de forma completamente diferente da maioria. Nascida com um sistema imunológico poderoso que a impede de ser tragada pelos sofismas do sistema que cativa os medíocres a serem escravos.
Essas almas respiram criatividade, imaginação, força do querer, objetivos grandiosos. Ela reconhece as virtudes como se fossem coisas físicas. E dentro desse processo de descobrimento das regras que governam o mundo material e espiritual ela percebe que as pessoas ao seu redor são meras... pessoas.
Essas mentes inquietas destinadas a grandes coisas, percebem que não importa o quanto de dinheiro você tenha, ou títulos, ou cargos. Que essas sensações são fumaça e espelhos que somente impressionam aqueles que são cativos do sistema.
E ela percebe que na verdade nada é relevante porque essa pessoa especial percebe as pessoas e o sistema que as expõe como elas realmente são: Estúpidas em sua grande maioria, com uma auto-estima ridiculamente medíocre que vêem os outros como inferiores e pisa-los dar-lhes uma satisfação sádica.
Entenda. A natureza os fez assim:
“Os mais fortes, os mais inteligentes, os mais criativos, os mais sensíveis, os mais esforçados nasceram para sobrepujar e afirmar seu poder acima dos medíocres. “ Pode parecer um tanto quanto pretensioso, mas não é.
É realidade das coisas. E pelo que me parece, os espíritos se reconhecem em grandeza e profundidade. Como se existisse um tipo de marca em sua fronte que só é reconhecível com os olhos do espírito.
Se você é uma dessas pessoas, entenda de uma vez por todas que não é algo que só existe dentro de sua cabeça. É algo real que se expressa no mundo de maneira continua e desperta todo tipo de reação as espíritos menores, sejam nesse plano o nos outros. Isso te torna um alvo e não será fácil.
O insubordinado, a alma criativa, o artista, seja lá como queira chamar reconhecem intuitivamente essas regras espirituais e reconhecem também sua própria preciosidade, como um diamante raro em meio as pedras. Além disso ele reconhecem seus semelhantes com muita facilidade.
Não me entenda mal: É perfeitamente aceitável que uma pessoa pequena em espirito possa se tornar um ser evoluído.
Entretanto, quantas dessas almas você conhece?
Que se importam e transformam a própria vida através da busca da sabedoria e que tem sede dela, independente da dor do aprendizado?
Que percebem que são pequenos apesar de serem especiais e que todos são universos a serem explorados, no sentido de crescimento?
Que precisamos dos outros como os outros precisam de nós também ?
Que a vida é muito breve para você não ser você e expressar sua natureza divina nessa breve vida?
Que você tem mudar o mundo para melhor e essa é sua responsabilidade somente por ter consciência de sua própria natureza?
Creio que um número insignificante. Mas suficiente. (Se você não conhece pessoas especiais significa que você está vivendo a mediocridade ou vibrando na mesma frequência das pessoas medíocres. Sua necessidade de transpirar virtudes é urgente ou você será destruído.)
Almas insubordinadas são simplesmente destruídas se entrarem no jogo do sistema : Fazer o mal ao próximo, não se motivar, não sonhar, não se esforçar para se construir e construir seu mundo pessoal nessa existência, se for ganancioso com os outros e uma serie de regras vividas pelas pessoas medíocres.
Eu não estou aqui para apontar dedos. Estou aqui para mostrar ao mundo a beleza desse tipo de alma.
Somente quero lhe dizer :
Se você reconhece sua própria grandiosidade e raridade, não permita que a máquina mundana e suas regrinhas de hierarquia baseada em coisas fúteis despeda-se você e seu potencial.
Matenha-se sábio e vença seus inimigos de forma eficiente. Guardando sua esperança e vontade de VIVER a vida de maneira intensa com tudo o que foi te dado e dado em abundância por quem nós criou.
Se você tem essa inquietude dentro de si, expresse-se e vença. O Divino te deu o material bruto, Ele te fez assim e com essa natureza.
Cabe a você refinar-se com a boa cultura e se tornar quem você nasceu para ser.
Obviamente só ser especial não é o suficiente. Você tem que ser o cortesão perfeito, que se move entre os medíocres e sabe usar os tolos em seu próprio benefício dentro dessa corte podre.
Passe pelas provações (E elas serão muitas, afinal você é um material diferente das pessoas medíocres) que são necessárias ser passadas por você para seu refino espiritual e emocional.
Alcance os pícaros da sabedoria mas nunca permita que pessoas medíocres matem o que você tem de mais precioso. - Virtus, o sábio.
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Kit formulas como fabricar produtos de limpeza
Dá uma sensação boa ver a cozinha bem limpinha, né? E se for a hora da faxina e seus produtos de limpeza tiverem acabado? Nada de desespero! Nos dias atuais, não há quem sobreviva sem os produtos de limpeza e com alguns pequenos cuidados, podemos fabricar nós mesmos o próprio detergente ou desinfetante, bem como um bom amaciante. Hoje eu vou ensinar a vocês como fabricar alguns produtos de limpeza em casa. Nossas dicas de limpeza vão poupar seu tempo sem pesar no bolso.
Assim, a mistura de desinfetante com a água sanitária leva à formação das cloroaminas, que causam prejudicam as vias respiratórias. Os vidros ficarão brilhando e sem marcas indesejadas. Qual é o valor do investimento para a aprender como fazer produtos de limpeza para vender trabalhando em casa? Ele é bom para a limpeza de pisos de cerâmica, além de também substituir o detergente e a água sanitária.
Misture os ingredientes, ponha-os num frasco borrifador, e use no lavatório, bidé, sanitário e banheira. Micro-ondas: use-o para aquecer uma mistura de vinagre e água durante cinco minutos. Depois, passe-a em todo o interior do equipamento com uma esponja. Use um pano limpo para secar. Quando misturado com vinagre branco, em proporções iguais, é um excelente desentupidor de pia. Preparo: adicionar a essência na proporção de 1/4 para cada copo de água e mexer. Mantenha o produto em sua embalagem original.
Como fazer rotulos de produtos de limpeza
Fórmula para Clarear Roupas - ingredientes: 4 litros de água, 1/2 kg de sabão em pó, 1kg de bórax ou ácido bórico (compra-se em farmácias), leve a água ao fogo. Faça uma pastinha com suco de limão para aumentar a potência do limpador caseiro, que pode render uma economia de 63% no orçamento doméstico. Desejamos te revelar sobre como aprender fazer produtos de limpeza nessa página. Pode ser utilizado direto nas superfícies com um pano úmido.
Com tantas opções disponíveis, vale seguir as dicas da especialista para saber aproveitar o melhor de cada produto e como cada um se encaixa no seu estilo de vida. O óleo de pinho, por exemplo, é bactericida. Sabão em pedra: dissolva 500 gramas de soda cáustica 99% em escamas em 1 litro de água. Guarde a mistura de um dia para o outro para que ela fique fria. No outro dia aqueça 3 kilos de óleo usado até que fique morno. E, de preferência, utilize luvas. Dicas suplementares sobre como fazer produtos de limpeza gratis também serão entregues.
Os beckers podem ser encontrados em lojas que vendem materiais para laboratórios e vem em diversos tamanhos como 50ml, 100ml, 250ml e 500ml. Você quer aprender como fazer produtos de limpeza para revender? Os limpa-vidros são produtos com capacidade para remoção de manchas e sujeiras específicas, promovendo brilho em vidros de diferentes tipos. Para não correr risco de intoxicação, evite fazer as soluções em ambientes abafados e não toque no produto até que ele esteja pronto (alguns produtos podem causar irritação na pele e nos olhos).
Afinal hoje em dia nos preocupamos mais e mais com a saúde de nossa familia e o que compramos e colocamos dentro de nossa casa, ainda mais para quem tem filhos pequenos e eu sou a favor de ter o máximo de produto de limpeza naturais. Outra grande vantagem deles, além da economia, claro, é que essas receitas não são tóxicas, e não fazem mal à saúde das crianças. Detergente ou sabão líquido para roupas: faça um detergente que pode ser usado para lavar louça ou roupas usando ingredientes naturais como água, limão, bicarbonato e sabão de coco e dê adeus à sujeira mas também às espumas poluentes causadas pelos detergentes químicos.
Além de não causarem danos à saúde, eles ainda preservam o meio ambiente, por serem biodegradáveis. Existem alguns produtos de limpeza caseiros "escondidos" em nossas casas e que não contêm tóxicos em suas composições, além de serem mais econômicos do que os produtos de limpeza tradicionais. Como fazer: coloque o bicarbonato de sódio em um balde, jogue o vinagre por cima e complete com água morna. Venha conhecer as técnicas de fabricação e manipulação das matérias-primas para que você possa fazer produtos de limpeza de qualidade.
Mesmo tomando todos os cuidados necessários, algumas pessoas mais sensíveis sofrem com os danos causados pelos produtos de limpeza. Aposto como você tem bicarbonato de sódio e vinagre em casa agora mesmo, não é? Acrescente o ácido bórico ou bórax, mexa também até misturar tudo. Limpeza de inox – faça uma pasta acrescentando água ao bicarbonato de sódio. Depois é só passar nas peças de inox.
Produtos de limpeza como fazer
Apenas evite o contato da pele ao sol depois do seu uso para evitar queimaduras. Limpa piso laminado: misture esses ingredientes em um frasco em spray e agite bem. Todos os cursos EAD da UOV são atualizados e acompanhados de certificado reconhecido nacionalmente, e para assegurar a sua qualidade é necessário que o aluno faça uma avaliação online e seja aprovado para que o mesmo seja liberado. Dessa forma, é possível aproveitar toda a eficiência do produto sem correr riscos. Seria rentável verificar como fazer produtos de limpeza artesanal para todos os participantes neste nicho.
Se você for sensível ao cheiro do vinagre, adicione à mistura duas colheres de chá de suco de limão. Quando esse dois produtos se juntam, liberam cloroamina, um gás facilmente absorvido pelo corpo e que pode causar desde irritações até sangramentos e problemas graves no fígado e nos rins. Veja abaixo como limpar o chão sem precisar comprar produtos químicos caros. Multiuso, desinfetante, desengordurante, água sanitária e outros itens grandes aliados da faxina de casas e apartamentos, mas muitas vezes um produto alternativo ou caseiro também é capaz de deixar os ambientes limpos e cheirosos.
Gostaram das dicas? Quem souber mais receitas de produtos de limpeza caseiros manda pra gente nos comentários! Você vai começar a produzir os produtos em sua casa, perto da sua família e começar a ganhar dinheiro no conforto do seu lar e tudo isso investindo pouco dinheiro para começar. O início do seu negócio é agora! Sabe o que você pode fazer? Imprimir este post e deixá-lo junto dos materiais de limpeza. Até a próxima!
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Curso de fabricação de produtos de limpeza gratis
Você sabia que a maioria dos produtos de limpeza que usamos diariamente em nossas casas, vai para o ralo abaixo levando espuma, substâncias tóxicas, microplásticos e tantas outras nojeiras nada naturais e que por isso mesmo poluem e causam danos ao meio ambiente? Nos dias atuais, não há quem sobreviva sem os produtos de limpeza e com alguns pequenos cuidados, podemos fabricar nós mesmos o próprio detergente ou desinfetante, bem como um bom amaciante. Nossas dicas de limpeza vão poupar seu tempo sem pesar no bolso. Você não precisa mais gastar dinheiro com produtos de limpeza. Não acredita?
A fim de conhecer tudo sobre como fazer para montar uma loja de produtos de limpeza, simplesmente siga na leitura. Truque: inicie a limpeza com o produto sempre na parte de cima do vidro, arrastando verticalmente, em linha reta, até o final. Pode parecer simples usar produtos de limpeza, pois fazem parte do nosso dia a dia, mas existem dicas e cuidados importantes a serem tomados na hora de guardar, manusear e até mesmo descartar esses itens. São fórmulas produzidas com produtos que você, provavelmente, tem em sua casa, ou seja, são quase inofensivos!
Como fazer e vender produtos de limpeza
Evite o contato direto com os olhos e com a pele. Os caseiros são mais baratos, tanto pelos insumos, quanto pelo rendimento", atesta o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas. Aqui estão algumas receitas simples para fazer os seus próprios produtos de limpeza, para as tarefas domésticas mais comuns. Onde usar: pode ser utilizado em fogões, pias, azulejos e materiais plásticos que necessitem de limpeza para retirar gorduras.
Para evitá-los, o recomendável é utilizar produtos mais naturais. Lave o piso como de costume. Os limpa-vidros são produtos com capacidade para remoção de manchas e sujeiras específicas, promovendo brilho em vidros de diferentes tipos. Todos os produtos que o curso ensina a fabricar estão descritos logo abaixo! Para a higienização do banheiro você pode criar uma solução com uma xícara de bicarbonato, sabão líquido e de sumo de limão.
Refrescar lençóis: adicione tudo a um frasco em spray e agite bem antes de cada utilização. Fique sabendo mais sobre como fabricar produtos de limpeza pdf aqui. Por isso reunimos aqui algumas dicas e receitas simples que você faz num piscar de olhos enquanto cuida da qualidade de vida da sua família! Venha conhecer as técnicas de fabricação e manipulação das matérias-primas para que você possa fazer produtos de limpeza de qualidade.
Como fazer produtos de limpeza em casa
Após esse período, coar as cascas e armazenar o líquido no compartimento desejado, podendo ser colocado direto no borrifador. Ou então, o bicarbonato também pode ser usado com o tira-manchas, aplicado sobre a mancha de tecido. Truque: para desinfetar locais muito sujos, aplique o produto puro, com cuidado, e deixe agir por alguns minutos. Vale a pena lembrar que você deve manter todos esses produtos fora do alcance de crianças e animais e que as embalagens nunca devem ser reutilizadas.
Truque: o desengordurante também pode ser utilizado para limpar gordura dos utensílios de cozinha como talheres e panelas. Para acabar com algum cheiro impregnado, apenas pulverize as peças com bicarbonato e logo depois passe o aspirador. O link da página sobre como fazer produtos de limpeza caseiro natural também será informado. Truque: limpar o compartimento do sabão em pó da máquina de lavar regularmente com água quente para retirar os resíduos do produto. O primeiro cuidado que toda pessoa deve ter é ler os rótulos dos produtos de limpeza.
Como fazer produtos de limpeza pdf
Pretendo entender como fazer produtos de limpeza, por onde iniciar? Entram na lista de vendas certeiras e obrigatórias alimentos, produtos para carros e também produtos de limpeza, que fazem parte da lista mensal de compras de qualquer residência ou empresa, privada ou não. É claro que se o seu desejo for aprender como fabricar e vender produtos de limpeza em massa, essas receitas não serão suficientes, então recomendamos que você acesse o site da Universidade Online de Viçosa e se inscreva no curso completo. Independentemente da sua intenção, você irá aprender um jeito novo de economizar muito dinheiro, o que com certeza irá fazer valer a pena o valor do investimento.
Conheça o incrível curso de como fabricar produtos de limpeza e dê um grande salto em sua vida! Aproveite a promoção! Bora deixar tudo limpinho e brilhando! Até a próxima! O curso de fabricação de produtos de limpeza conta com inúmeras receitas com passo a passo, material utilizado, onde encontrar os produtos, equipamento necessário e outros. Como fazer produtos de limpeza automotiva e qual consequência disto no meu futuro? Usando essas dicas, você gera uma grande economia no seu orçamento, preserva a sua saúde e também o meio ambiente. O início do seu negócio é agora!
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Depois de muito tempo me sinto na necessidade de vir esboçar meus sentimentos em palavras. Mesmo que saiba que ninguém irá ler isto, a escrita me faz vivenciar e de certa forma interpretar a bagunça em que meus sentimentos se encontram.
Passei anos construindo uma fortaleza na intenção de que ela fosse a mais forte já vista, que suas paredes e muros fossem indestrutíveis, que suas estradas fossem livres e lindas para serem percorridas, que seu fosso estivesse sempre cheio distanciando os sentimentos danosos e mantendo próximo a mim o exercito mais poderoso em caso de emergência. Até então acreditava fielmente que esta estava ali pronta, majestosa e linda e que nada mais me afligiria como outrora.
Mas assim como os anos causam o processo de intemperismo na própria Terra, porque com minha fortaleza seria diferente não é? Hoje vi toda a construção que me proporcionava segurança sumir. Suas paredes viraram pó em um piscar de olhos, todas as rochas que recolhi e utilizei para fundar o chão onde pisava se foram e entre meus pés tudo se transpassou, me afundando na mais pegajosa lama que já vi. As muralhas que antes me proviam segurança caíram em segundos e o fosso secou. Me vi invadido por sentimentos que jamais havia sentido, o desespero tomou conta do meu ser, preso ali em meio a todo o mundo desmoronando ao meu redor.
E quanto mais eu me desesperava, mais as coisas tendiam a se autodestruir.
Completamente exposto e sem saber que rumos ou atitudes tomar, decidi abrir meu coração e acabei desta vez sendo tomado pelo completo desespero, atingindo o imago de minha alma, destruindo tudo o que sentia de bom, a partir dai, meu dia passou a não ter mais cores, os tons que antes eram das mais belas cores, agora só tem tons de cinza e preto. A vontade de admirar o mundo ao meu redor se foi, a vergonha tomou conta do meu ser e mal consigo me olhar no espelho de vergonha de tudo o que ocorreu e fiz.
Sei que não posso mudar o que houve, principalmente pelo fato de que ambos os lados saíram com danos, mas sempre tentei ser a melhor versão de meu ser para tentar proporcionar conforto e paz. Almejando assim que você sentisse a vontade de voltar e permanecer ao meu lado. Infelizmente o caminho levou a outra estrada, suja e sombria. O que era para proporcionar bem estar e paz, te fez sentir vontade de ir embora e isso acabou com meu ser.
Espero que ainda há uma imagem de mim em você que seja de luz, que tudo o que passamos e sentimos de bom esteja bem guardado e isto sobressaia o momento de trevas que houve, quero acreditar que isso seja verdade. Quero que o que sinto seja o mesmo que você sinta e que possamos juntos superar as adversidades. Mas preciso confessar que o medo prevalece, que a dor só aumenta. Mas assim como os heróis de outrora mesmo destruído por dentro preciso seguir o caminho e manter a melhor evolução do meu ser.
São palavras que o vento levou e ninguém irá ouvir, mas de necessidade imensa de serem entoadas, que a claridade reine nos tempos de escuridão e que se haja uma força que controle tudo que ela tome a melhor decisão para nós dois.
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Melhoramento genético na agricultura: saiba o que é e conheça seus benefícios
Apesar de todo o debate recente, o melhoramento genético na agricultura é uma técnica milenar. No entanto, foi após importantes descobertas científicas realizadas a partir do século XX que ele ganhou status de ciência e possibilitou o lançamento de diversas cultivares melhoradas.
Hoje em dia, dominamos técnicas moleculares que nos permitem manipular os organismos de interesse de forma a desenvolver culturas com foco na sustentabilidade econômica, ambiental e social. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer, incluindo um trabalho de conscientização da população sobre a segurança do consumo de alimentos geneticamente modificados.
Quer entender melhor a história do melhoramento genético de plantas, os métodos para obtenção de cultivares modificadas e por que é importante investir nessa técnica? Basta seguir este texto até o final!
A história do melhoramento genético na agricultura
Sementes modificadas geneticamente — parece coisa de ficção científica? Nada disso! Cultivares melhoradas estão presentes entre nós há algum tempo, mas se você pensa que a história do melhoramento genético de plantas é recente, saiba que desde o início da agricultura o homem já investe em técnicas para selecionar e desenvolver culturas melhores.
Agora, vamos conhecer essa jornada, que começou na pré-história e se estende até os dias de hoje.
Do início da agricultura ao final do século XIX
A agricultura surgiu há cerca de 10 mil anos e, desde o início, foi acompanhada pela seleção das plantas mais adaptadas ao plantio, à colheita, ao transporte e ao armazenamento. As cultivares que mais atendiam às demandas eram escolhidas empiricamente e se tornaram predominantes com o tempo.
Essa prática dependia da habilidade de selecionar visualmente aquelas plantas que apresentavam as características mais desejadas. Até o final do século XIX, o melhoramento genético das sementes era feito por seleção ou pelo cruzamento de espécies iguais ou muito similares, tornando o processo lento e de difícil controle.
Mendel e a genética quantitativa
No início do século XX, as descobertas do botânico austríaco Gregor Mendel impulsionaram o melhoramento genético na agricultura. O cientista, que é conhecido como o pai da genética, postulou as leis da hereditariedade, determinando como as características hereditárias são transmitidas para as gerações seguintes.
Em seus experimentos com ervilhas, Mendel descobriu que era possível cruzar plantas com características únicas e gerar novos frutos. Essa descoberta impulsionou a realização de cruzamentos direcionados pelo homem com o objetivo de obter plantas melhores para o consumo.
Os híbridos, exemplares resultantes do cruzamento de diferentes cultivares, apresentam características exclusivas que antes só podiam ser vistas em organismos distintos. Um exemplo desse tipo de melhoramento é o trigo que consumimos hoje e que foi criado a partir do cruzamento de ao menos 11 espécies diferentes.
O avanço da biotecnologia
Na década de 1980, a tecnologia do DNA recombinante emergiu como uma potente ferramenta para o melhoramento genético em plantas. As primeiras transformações consistiam em inserir genes que conferiam características interessantes, como resistência a algum antibiótico ou defensivo agrícola, em organismos antes sensíveis.
Essa técnica não depende de cruzamentos nem precisa de um longo tempo para avaliar se as características desejadas foram transmitidas. A rapidez do processo fez com que, hoje, a maior parte das áreas brasileiras cultivadas com soja, milho ou algodão seja ocupada por organismos geneticamente modificados.
As formas de melhoramento genético em plantas
Como vimos, as primeiras técnicas de melhoramento genético surgiram antes do desenvolvimento da engenharia genética. Atualmente, somam-se aos métodos clássicos alternativas biotecnológicas que permitem manipular o DNA das plantas de forma a conferir novas características para as culturas.
Conheça agora as principais estratégias empregadas no melhoramento genético na agricultura.
Seleção genética
Teve início ainda com o homem primitivo, que preservava as melhores sementes em vez de consumi-las. O método, que consiste em selecionar as variantes mais úteis, foi aperfeiçoado pela realização de cruzamentos que produziam plantas híbridas e carregavam as características desejadas.
Transgênese
O primeiro emprego da engenharia genética na agricultura foi inserir material genético de uma espécie em outra, com a criação de mudas de tabaco capazes de expressar o gene de resistência ao antibiótico canamicina. As plantas resultantes dessa tecnologia são chamadas transgênicas, e, embora exista muita discussão acerca do tema, nenhum estudo conclusivo demonstrou que esses organismos causam danos à saúde humana.
Cisgênese
O processo é similar à transgênese. No entanto, a transferência de material genético é feita entre organismos estreitamente relacionados, acelerando um mecanismo que poderia ocorrer naturalmente. Essa metodologia vem sendo empregada para produzir cultivares resistentes a pragas, já tendo sido usada com sucesso em morangos, maçãs e batatas.
Silenciamento gênico
Em vez de adicionar uma informação genética, o silenciamento gênico tem como objetivo “desligar” a função de um gene. Na agricultura, a técnica é empregada para inativar genes essenciais às pragas ou aos patógenos. Para isso, as plantas são modificadas para produzirem moléculas de RNAi (RNA de interferência) que, ao serem ingeridas pelos invasores, inativam genes essenciais para a sobrevivência desses organismos.
Edição gênica
A técnica conhecida no mundo científico como CRISPR-Cas9 é utilizada para editar genomas, ou seja, remover e/ou adicionar trechos específicos de DNA. A aplicação do método em plantas ainda está engatinhando, mas já marca o início de uma nova era de melhoramento genético na agricultura. O método vem sendo testado para melhorar as características agronômicas da cana-de-açúcar, criando cultivares mais tolerantes à seca, por exemplo.
A importância do melhoramento genético de plantas
O grande objetivo de obter cultivares melhoradas é garantir a segurança alimentar, seja por produzir uma quantidade de alimentos suficiente para toda a população, seja por desenvolver culturas que necessitam de menos defensivos agrícolas para se manter.
No Brasil, muitas culturas importadas passaram por melhoramentos que as tornaram mais adaptadas às condições locais. A introdução de híbridos, por exemplo, foi responsável por dobrar a produtividade de milho em nosso país em meados da década de 40.
Outro exemplo importante para nossa economia está no melhoramento da cana-de-açúcar. As primeiras cultivares estabelecidas aqui também eram importadas, o que favoreceu a introdução de clones infectados por patógenos. O incentivo a programas de engenharia genética permitiu o desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças e também mais produtivas, assegurando o setor de açúcar e álcool como estratégico para o Brasil.
Cenoura o ano inteiro
Vale a pena mencionar também o caso da cenoura Brasília. Até a década de 80, as cultivares de cenouras disponíveis em nosso país tinham origem europeia ou americana, só produzindo nos períodos mais frios do ano e nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, a oferta — e o preço! — do produto oscilavam muito ao longo do ano.
Dessa forma, para atender às necessidades da população, surgiu a demanda por uma “cenoura de verão”. A partir de um trabalho de seleção das melhores raízes e de cruzamentos ao acaso, em 1981 foi lançada a cenoura Brasília.
Com essa nova cultivar, a produção anual de cenouras subiu de 150 mil toneladas para 760 mil toneladas. É claro que o aumento da produtividade também foi influenciado pela adoção de melhores práticas de cultivo. De todo o modo, como consequência, mais brasileiros passaram a ter essa raiz em seus pratos.
Alimentos mais nutritivos
O mercado consumidor está cada vez mais interessado em alimentos funcionais. As agroindústrias estão atentas a essa demanda e já investem em produtos capazes de melhorar a flora intestinal ou que apresentam maior teor de nutrientes.
Um exemplo disso é o desenvolvimento de uma variedade de alface que produz 15 vezes mais ácido fólico do que uma planta convencional. Tal feito foi possível graças à transgênese, que possibilitou o aumento da produção de moléculas que dão origem a esse composto tão importante para as grávidas.
Mas esse não é o único caso de melhoramento genético na agricultura com o objetivo de gerar alimentos mais nutritivos. A soja rica em Ômega 3 e o arroz enriquecido em betacaroteno são outros produtos que prometem conquistar mais espaço nas prateleiras dos mercados.
Para resumir, podemos destacar os seguintes benefícios das cultivares melhoradas:
maior produtividade;
resistência a pragas, com menor uso de defensivos agrícolas;
produção de alimentos mais nutritivos.
Viu quantas razões pelas quais o melhoramento genético na agricultura deve ser estimulado? Investir em sementes melhoradas significa preocupação tanto com a saúde humana quanto com a economia — do produtor e do nosso país. É ou não uma boa opção para o presente e para o futuro?
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Como enrolar o cabelo com garrafa pet
Não importa o quanto as empresas invistam em altas tecnologias e produtos cada vez mais sofisticados para o cabelo, sempre existirão as “gambiarras”, aqueles truques caseiros usando objetos inusitados, que vão facilitar a vida de muitas mulheres que não possuem muito tempo na atarefada rotina ou que estão em busca de alternativas que vão deixa-las lindas e ainda ajudar a economizar dinheiro. Uma dessas que vez está fazendo muito sucesso na internet ensina como enrolar o cabelo com garrafa pet e um secador.
O tutorial que é uma febre no final de 2018 está bombando no Instagram e recebeu o nome de #blowthebottlechallenge, ou “desafio ‘assopre a garrafa’”, em tradução livre para o português. Ela consiste nada menos do que usar somente dois itens para produzir ondas nos fios do cabelo.
O vídeo que está rolando no feed de muitas mulheres se popularizou há algumas semanas – mais precisamente em novembro –, mas ainda é desconhecida de muitas que gostam de deixar os fios com um efeito diferente. E ao que tudo indica a técnica caseira dá muito certo. Para saber mais sobre ela, confira o artigo abaixo e o tutorial de como realizar esse procedimento em casa.
O que é o truque de enrolar cabelo com garrafa pet?
É uma técnica que surgiu com uma usuária no Instagram da Malásia. Desde que isso foi publicado, mulheres ao redor do mundo ficaram curiosas para saber se tudo não passava de uma armação, brincadeira ou se realmente era possível ondular o cabelo usando um secador e uma garrafa pet. Afinal, sempre bom ter outra alternativa para quando a chapinha e o babyliss não estiverem disponíveis, não é mesmo?
Mas já vale deixar uma coisa esclarecida: muita influencers e blogueiras brasileiras e estrangeiras tentaram a técnica e não conseguiram o efeito desejado. Ainda assim, são muitos os casos em que mulheres conseguiram criar ondas no cabelo usando uma garrafa pet que facilmente iria parar no lixo.
Como enrolar o cabelo com garrafa pet?
Se você ainda não sabe como enrolar o cabelo com garrafa pet, aqui vai o passo a passo para aprender a técnica que viralizou na internet e que está conquistando cada vez mais mulheres:
Passo 1: Pegue uma garrafa de plástico. Ela pode ser média ou grande, mas opte pela grande e por aquelas que são mais rígidas – se você tem hábito de comprar garrafas de água mineral sabe que essas costumam ser mais moles por serem biodegradáveis.
Passo 2: Corte a parte superior da garrafa, deixando apenas a parte que possui a mesma largura. Neste momento, também faça uma abertura lateral do tamanho necessário para que o bico do secador de cabelo possa entrar.
Passo 3: Assim como antes de qualquer procedimento estético que envolva altas temperaturas, não se esqueça de aplicar um leave-in no cabelo para proteger os fios do calor excessivo.
Passo 4: Separe o cabelo em mechas e coloque-as separada dentro da garrafa pet pela abertura superior que foi feita após retirar aquela parte mais estreita onde estava o bico.
Passo 5: Posicione o bico do secador na abertura lateral e ligue o aparelho na velocidade média. Após alguns segundos segurando na mesma posição, você perceberá que o vento e o calor criarão um efeito “furacão” nos cabelos, fazendo com que eles girem em torno da parte interna da garrafa.
Passo 6: Com calma, tire as mechas de dentro da garrafa, deixando os cachos soltos aos poucos. É recomendado que este passo só seja realizado depois de algum tempo, quando o cabelo já estiver esfriado.
Enrolar os cabelos usando esta técnica é prejudicial aos fios?
Como enrolar o cabelo com garrafa pet é algo novo, ainda não se sabe quais são os prejuízos que isto pode trazer à saúde dos fios – vale ressaltar que nenhum cabeleireiro ou especialista em saúde capilar se manifestou sobre o assunto.
Sendo assim, não é possível dizer se o calor produzido dentro da garrafa e o seu contato direto com o cabelo causam algum dano. Por isso, a tentativa é válida, mas deve ser acompanhada de alguns cuidados que vão ajudar a preservar a hidratação, a nutrição, o brilho e a oleosidade natural dos fios.
Como já dissemos, use sempre um leave-in para que ele haja como um protetor térmico das madeixas e evitem que elas queimem. E não deixe de realizar outros procedimentos como:
1. Seque os cabelos
Uma das prováveis condicionais para que o truque apresente resultados é que os fios estejam secos. Se eles estiverem molhados, é bem possível que ele acabe enrolando, criando nós e se embolando mais do que o normal.
2. Use spray fixador
Utilizar um spray fixador antes de colocar os fios na garrafa e ligar o secador vai fazer com que os fios fiquem mais encorpados, facilitando na obtenção dos resultados desejados e ajudando a potencializá-los.
3. O tamanho da garrafa depende do tamanho do seu cabelo
A maioria das mulheres possui cabelos compridos e, por isso, boa parte dos “desafios” foram feitos com garrafas pet maiores. Porém, se você tem fios médios ou curtos é melhor que se use recipientes menores. Só não se esqueça de optar por um com plástico rígido.
4. Use luvas durante o processo
O plástico das garrafas pet absorvem facilmente o calor. Por isso, deve-se sempre tomar cuidado para não queimar as mãos. Afinal, você estará segurando um objeto que está sendo submetido a altas temperaturas e a ventos muito próximos.
Sendo assim, não se esqueça de protegê-las com o uso de uma luva. Elas vão impedir que o calor do secador queime suas mãos e traga prejuízos à sua pele.
E aí, o que achou desta técnica que está em alta no mundo feminino? Se você já testou ou se ainda vai testar, não esqueça de dizer se conseguiu algum resultado e se eles eram o que você esperava.
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Quando o assédio online se torna perigoso - ou mesmo mortal
Até hoje, Debra Johnston não sabe como seu filho se tornou um alvo. "Jeffrey era popular", diz ela. "Ele foi admirado." Um estudante honorário da Trafalgar Middle School, em Cape Coral, na Flórida, Jeffrey trabalhou como assessor de escritório e até mesmo liderou um grupo de estudantes na criação de seu próprio jogo de computador. Então, talvez tenha sido ciúme que levou à avalanche de mensagens de e-mail mal-intencionadas e postagens no site sobre Jeffrey de outros alunos.
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Seja qual for a causa, esse assédio on-line - conhecido como cyberbullying - teve um efeito mortal. Pouco antes do amanhecer de 29 de junho de 2005, o aluno de 15 anos de idade se enforcou.
Embora as crianças sempre tenham se intimidado, os telefones celulares e a Internet trouxeram uma nova dimensão ao problema. Os valentões podem alcançar suas vítimas onde quer que estejam, a qualquer hora do dia ou da noite. E eles podem assediar anonimamente. "Eles têm esse sentimento de poder, de não serem tocados", diz Debra Johnston. "Isso leva as crianças a fazer coisas que normalmente não fazem."
Enquanto o caso de Jeffrey é extremo, pesquisas mostram que o cyberbullying é generalizado e está em ascensão, com sérias conseqüências. Estima-se que um em cada três adolescentes tenha sido alvo de cyberbullying, de acordo com um relatório de 2007 do Pew Internet and American Life Project. E o problema parece estar crescendo. O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) descobriu que o número de usuários da Internet entre 10 e 17 anos que sofreram assédio on-line aumentou em 50% em cinco anos. Mas escolas, provedores de telecomunicações e policiais estão apenas começando a responder. e muitos pais mal estão despertos para o problema.
Bullies prosperando on-line
Cyberbullying é geralmente definido como o uso da Internet para assediar ou intimidar alguém. De acordo com o Conselho Nacional de Prevenção ao Crime, inclui o envio de e-mails cruéis ou ameaçadores, mensagens instantâneas ou mensagens de texto enviadas para telefones celulares. Pode envolver enganar alguém a divulgar informações pessoais ou potencialmente humilhantes e depois enviá-las para outras pessoas on-line. Também pode significar invadir o e-mail de alguém e enviar informações odiosas ou falsas enquanto se faz passar por essa pessoa, bloqueando e-mails ou mensagens instantâneas de um colega sem motivo, ou criando um site para ridicularizar colegas, professores ou outros pessoas.
"Descobrimos que é bastante prevalente", disse Robin Kowalski, PhD, psicólogo da Universidade de Clemson, na Carolina do Sul, cujo departamento realizou sua própria pesquisa sobre o cyberbullying. O bullying vai para onde as crianças vão e as crianças passam cada vez mais tempo na Internet. Cyberbullies assombram salas de bate-papo, quadros de avisos, listas de discussão, e-mails regulares, sites de compartilhamento de arquivos, mensagens de texto, sites independentes e jogos on-line - em suma, em qualquer lugar onde a comunicação acontece. Não apenas os computadores e o acesso à Internet estão diminuindo de preço, mas novas atividades on-line estão atraindo crianças. "No momento, muito disso é uma mensagem instantânea", disse Kowalski, "mas as redes sociais estão começando a se aproximar".
Uma forma cada vez mais comum de cyberbullying é "páginas de ódio" publicadas na Web, particularmente através do MySpace, Friendster, Facebook e outros sites de redes sociais. Às vezes, o valentão vai sediar um concurso simulado para o garoto mais feio ou mais gordo da escola, convidando nomeações, votos e comentários de colegas.
Os alvos não levam o bullying levemente. Os jovens da pesquisa NCMEC disseram que 30 por cento dos incidentes de assédio foram extremamente perturbadores, 22 por cento eram embaraçosos e 24 por cento eram assustadores. "Isso pode causar distúrbios alimentares, doenças crônicas, depressão, delinquência e ideação suicida", disse Sameer Hinduja, PhD, criminologista da Florida Atlantic University. "Nós conhecemos pelo menos três pessoas que se mataram porque eram ciberbólicas."
O anonimato da Internet oferece uma espécie de cobertura para que as pessoas que não intimidariam ninguém cara a cara possam se sentir mais seguras ao fazer isso online. "Acho que está resultando em mais intimidação no geral", disse Hinduja. "Se eu disser algo doloroso para você pessoalmente, minhas palavras serão temperadas porque eu posso ver seu rosto cair." Também pode haver um fenômeno "Revenge of the Nerds" em ação, acrescentou. "É possível que as pessoas que são fisicamente pequenas e não sejam socialmente habilitadas tentem virar a mesa para aqueles que estão intimidando-as no mundo real."
Em uma pesquisa com 3.700 estudantes do ensino médio, Kowalski descobriu que 18% tinham sofrido cyberbullying nos últimos dois meses, e o problema era mais provável entre meninas do que entre meninos. Ela atribuiu isso às diferentes maneiras pelas quais a crueldade se manifesta nos dois sexos. "Os meninos são mais propensos a se envolver em agressão direta", disse ela. "As garotas são mais propensas a serem indiretas: esfaqueamento, fofoca, exclusão social". A Internet e os telefones celulares, que são principalmente meios verbais, se prestam ao tipo de bullying que as garotas são mais propensas a fazer.
Em casos mais graves, os agressores induzem as vítimas a compartilhar informações pessoais on-line, seja roubando o nome de alguém em quem a vítima confia ou simplesmente fingindo amizade. Então eles tornam a informação pública. Esse foi o destino de Ryan Halligan, de 12 anos, aluno do sétimo ano de Vermont, que em 2003 também cometeu suicídio sob o peso do cyberbullying. Uma garota fingiu gostar dele, então compartilhou sua corte on-line com suas amigas. Um garoto fingiu ser amigo dele, depois espalhou boatos falsos sobre sua orientação sexual.
Um coração que nunca se curará
Seu pai, John Halligan, escreve que a morte de Ryan deixou "um enorme buraco no meu coração que nunca se curará". Membro do movimento anti-bullying, Halligan aconselha os pais a responsabilizar as escolas pelo assédio - e a se familiarizar com os perigos do bullying online. "De volta à era do telefone, você teria que compartilhar o fone de ouvido com alguém para compartilhar o que alguém estava dizendo", diz Halligan. "Quando você está se comunicando eletronicamente, você está criando documentos. Você pode tê-los apagado no seu computador, mas você não sabe o que aconteceu no computador de outra pessoa."
Cyberbullies também se agrupam em outros jogadores em jogos online. Tais "griefers", como são conhecidos no mundo dos jogos, podem levar seu bullying a uma espécie de vandalismo. O atormentador de Jeffrey Johnston invadiu um site que hospedava o jogo que ele e seus amigos haviam inventado. Eles destruíram o jogo e o substituíram por uma página de ódio que o difamava.
Muitas crianças, e até mesmo alguns pais, parecem não ter consciência dos danos que essas brincadeiras causam. Em uma pesquisa on-line realizada por Hinduja, o criminologista da Flórida, metade dos entrevistados disse que o cyberbullying é "feito de brincadeira". Quase um quarto disse que as vítimas aprendem com a experiência e 13% concordaram que isso "torna as vítimas fortes".
"Acredito que este país está se tornando super-sensível", disse o pai do menino que Debra Johnston acusa de ajudar seu filho a matar. "Crianças são crianças; elas se interessam umas pelas outras, e todas essas coisas agora são classificadas como cyberbullying. Eu realmente não via nada que pudesse fazer uma pessoa normal cometer suicídio." Ele acrescentou que outras crianças, não seu filho, foram culpados dos ataques mais cruéis contra Jeffrey.
Debra Johnston está impaciente com essa atitude de "crianças vão ser crianças" sobre o cyberbullying. "Não é mais uma parte normal de crescer do que bater é uma parte normal do casamento", disse ela. Ainda lutando para perdoar a si mesma, como ela diz, por não poder proteger o filho que amava tão profundamente, ela fez campanhas por todo o país em favor de leis que dariam às escolas mais opções para responder ao bullying online.
A legislação é necessária, argumenta ela, porque muitas escolas temem que estejam extrapolando sua autoridade se responderem a ações realizadas fora do terreno da escola. Sob a lei atual na maioria dos estados, as escolas são obrigadas a agir somente se o bullying ocorrer na escola, interromper atividades escolares, ou representar uma ameaça credível a alguém conectado com a escola, disse Parry Aftab, advogado especializado em Nova York. cyberbullying. Ela recomenda que as escolas ensinem os estudantes sobre o cyberbullying e pedem a todos os pais que assinem uma política de "uso aceitável" que dê às escolas o direito de disciplinar os estudantes para o cyberbullying, mesmo quando a comunicação ocorre fora da propriedade escolar.
Algumas escolas estão tomando medidas preventivas, convidando organizações como a Bullysafe USA, que ajudam as crianças a reconhecer e acabar com o comportamento agressivo e agressivo. Em oficinas contra o antibullying em Cape Coral, Flórida, por exemplo, estudantes e professores costumam chorar enquanto pedem desculpas um ao outro, de acordo com reportagens do jornal local. Depois, dizem os funcionários da escola, as crianças estão mais conscientes dos danos causados por palavras cruéis e desatentas.
Pais, lutando, costas
Mesmo com políticas antibullying, pais e filhos devem tomar suas próprias medidas para prevenir o cyberbullying, diz Aftab. As crianças podem proteger-se, não revelando pensamentos privados ou informações sensíveis através da Internet. Eles também podem evitar o conflito, abstendo-se de enviar mensagens de raiva, rancorosas ou desagradáveis.
Os pais podem ajudar a evitar o cyberbullying falando francamente com seus filhos sobre os perigos e responsabilidades do uso da Internet. Eles também podem acompanhar de perto o que seus filhos estão fazendo na Internet restringindo o uso do computador a espaços compartilhados em casa, instalando software que bloqueie o acesso a determinados sites ou monitore o que seus filhos fazem no computador ou simplesmente lendo o site. "história" janela no navegador da criança. Os pais também podem fazer pesquisas na Internet usando os nomes de seus filhos para ver se algo malicioso foi postado sobre eles.
Quando as crianças se tornam vítimas de bullying, elas não deveriam retaliar, diz Nancy Willard, MS, JD, diretora executiva do Centro de Uso Seguro e Responsável da Internet em Eugene, Oregon.
"Os jovens precisam realmente entender que às vezes você começa com teta e isso cresce", disse ela. Ela também alertou contra o cancelamento de privilégios de computadores ou Internet para crianças, já que isso pode deixar as crianças relutantes em admitir que estão tendo problemas.
Em vez disso, recomenda o Aftab, os pais devem fazer cópias de toda a comunicação ofensiva e trabalhar com adultos para garantir que ela pare.
Se o bullying constitui uma ameaça de violência física, os pais devem ir direto para a polícia. "É preciso agir imediatamente", diz Aftab. Se o assédio é mais moderado, ela diz, os pais ou adolescentes devem confrontar a pessoa responsável pelo telefone ou pessoalmente. Às vezes, o que parecia ser um bullying acabaria sendo uma simples falta de comunicação ou o trabalho de um impostor. "Então você pega o telefone e diz: 'Você mandou isto? Você sabia que isso realmente machucou meus sentimentos?'"
Se o problema persistir, pais e filhos poderão trabalhar com hosts da Web e provedores de telecomunicações. Os remetentes podem ser bloqueados, os "amigos" excluídos, os sites removidos. Muitos provedores de serviços de Internet, jogos on-line e redes sociais têm procedimentos de reclamação. Para ajudar pais e filhos a trabalharem com as várias instituições, a Aftab oferece os serviços de uma equipe de 12.000 voluntários que ela recrutou por meio de sua organização Stop Cyberbullying (www.stopcyberbullying.org).
Se essas medidas e reclamações aos funcionários da escola falharem, os pais podem considerar uma ação legal. Cyberbullies pode ser responsável por difamação, invasão de privacidade, divulgação pública de fatos privados, falsa luz (apresentando alguém de forma imprecisa) e inflição intencional de estresse emocional, diz Willard. "Os pais podem ser responsabilizados pelas atividades responsáveis de seus filhos, independentemente de saberem o que seus filhos estavam fazendo." Usar a lei não significa necessariamente hipotecar a casa para pagar um advogado também. Uma carta ameaçadora de um advogado pode acabar com o problema. Em alguns estados, também pode ser possível entrar com uma ação em um tribunal de pequenas causas, o que pode ser feito sem um advogado.
Olhando para trás, Debra Johnston gostaria que sua família soubesse que tais caminhos estavam disponíveis para impedir o cyberbullying. "Todo mundo estava nos dizendo que não era contra a lei."
Mas mais do que encorajar outros pais a usar meios legais, ela gostaria de ver os cyberbolianos fazerem terapia. "Estas são pessoas em crise", disse ela. "Eles precisam de ajuda."
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Com sistema de PvP, Pokémon GO quer se tornar ainda mais social
Os games de Pokémon sempre foram baseados em dois pilares, captura e batalha, enquanto GO, o primeiro título da franquia para smartphones, apostou forte apenas no primeiro quesito, incluindo também um elemento de exploração e descoberta. A ideia da desenvolvedora Niantic sempre foi a de criar um jogo mais social do que competitivo e é justamente por isso que os tão pedidos e aguardados combates demoraram tanto para chegar, com a empresa buscando uma forma de manter essa mesma pegada também neles.
Agora, dois anos e meio depois do lançamento original do jogo, a produtora parece ter chegado à fórmula que equilibra esse aspecto com os anseios dos fãs. O modo jogador contra jogador (ou PvP, para usarmos a sigla e o jargão do meio) chega ainda neste mês de dezembro e planeja investir ainda mais no caráter social do game, incentivando a comunicação entre os jogadores e a competitividade amistosa entre eles, sem traços de rivalidade ou rankings de melhores treinadores. Pelo contrário, a ideia, como em tudo no game, é abraçar o máximo de jogadores possível.
“Nossa ideia foi incluir o velho espírito de Pokémon, com seus combates estratégicos e ágeis, mas criando um sistema amigável que leve à criação de comunidades”, explicou Matt Slemon, gerente de produtos da Niantic e um dos principais nomes por trás de Pokémon GO, durante uma exibição exclusiva do modo PvP para a imprensa. A notícia é boa para os fanáticos pelos games mobile e, talvez, ruim para os tradicionalistas, uma vez que os combates contra jogadores se comportam de forma bastante similar às raids ou ataques a ginásios.
Assim como no restante do game mobile, os combates em turnos do original foram substituídos por uma batalha direta, com os jogadores pressionando a tela rapidamente para realizar ataques. Na medida em que causam dano nos oponentes, uma barra se enche e permite a realização de um ataque especial, mais forte, poderoso e, principalmente, capaz de aproveitar melhor as capacidades elementais de cada Pokémon e também as vulnerabilidades do oponente. Nada disso muda no PvP, só todo o restante.
Sistema de combates PvP de Pokémon GO é bem parecido com o já existente em ginásios e raids, mas traz novos recursos estratégicos (Imagem: Divulgação/Niantic)
Ao contrário do que acontece nos ginásios, a luta aqui acontece com grupos de três Pokémon, apenas. É uma medida, afirmam os representantes da Niantic, que aumenta o calor dos combates e também faz com que eles não se alonguem demais. Como a ideia é ser social, explica Slemon, o objetivo é que o jogador realize diversos combates em um mesmo dia, pois recompensas diárias estão em jogo. Ele não taxou o método atual como arrastado, mas disse que a agilidade é palavra de ordem no desenvolvimento do PvP.
“Ao contrário dos ginásios e raids, que exigem deslocamento e até cooperação entre jogadores de diferentes equipes, o modo PvP foi criado para ser rápido. O ideal, para nós, é que os jogadores travem diversos combates por dia, durante o descanso no trabalho ou enquanto esperam um ônibus. A criação de uma comunidade em torno disso é nosso principal ponto de atenção.”
Com apenas três monstrinhos, o andamento das lutas em si também muda, com o PC (poder geral dos personagens) importando menos, enquanto um time bem criado, que use ataques elementais contra vulnerabilidades do oponente, pode levar à vitória mesmo que seja numericamente mais fraco. “Ao desenvolvermos o PvP, perguntamos a nós mesmos sobre ‘o que significa ser bom em Pokémon?’ É mais do que ser apenas uma enciclopédia de personagens, é sobre conhecer as próprias capturas e, no caso de GO, explorar a cidade para buscar o que está faltando”, explica Matt Ein, designer líder do modo.
Entram em jogo, então, dois outros elementos estratégicos, sendo que um representa uma mudança em mecânicas já existentes. Os Pokémon, agora, podem contar com dois ataques carregados, que devem ser selecionados pelo jogador durante os combates. Nesse momento, o game assume ares de título rítmico, com um minigame secundário permitindo ampliar o poder dos ataques de acordo com toques ritmados na tela.
Minigame rítmico permite fortalecer ataques especiais em Pokémon GO, enquanto rivais podem usar escudo para se protegerem (Imagem: Divulgação/Niantic)
Do outro lado, o oponente pode utilizar escudos protetores para repelir os golpes mais fortes e tem três segundos para tomar uma decisão, o mesmo tempo usado pelo outro jogador para potencializar seu golpe. Os dois aspectos, afirmam os representantes da Niantic, adicionam um elemento de estratégia que envolve o conhecimento sobre os monstros que estão sendo enfrentados, a previsão do que vem pela frente e o conhecimento sobre o oponente e seus estilos preferidos de combate.
Slemon cita os diversos cenários possíveis a partir dessa interação. Um jogador pode, por exemplo, ter um ataque carregado mais fraco e genérico para levar seu oponente a gastar seus escudos, desferindo apenas os mais potentes na sequência. O rival, por outro lado, pode inferir que há uma carta na manga do combatente e, assim, aceitar os danos de um especial pois, logo na sequência, pode bloquear ataques mais potentes e desferir um golpe próprio e devastador. O objetivo da equipe de desenvolvimento é que, como nos consoles portáteis, cada batalha seja diferente da anterior e que as pessoas joguem diversas delas, em sequência e contra usuários diferentes.
Finalmente online
Outra grande mudança em relação às mecânicas usuais de Pokémon GO é o fato de que as batalhas PvP podem ser travadas pela internet. O game, com seu aspecto de realidade aumentada, sempre privilegiou interações de proximidade, com o jogador tendo de estar no raio de um ginásio para batalhar nele ou a menos de 100 metros de um amigo para trocar monstrinhos. O modo PvP amplia isso e, assim como na troca de presentes, permite a conexão entre jogadores de todo o mundo.
QR Codes facilitam criação de batalhas presenciais em Pokémon GO, mas também é possível jogar online (Imagem: Divulgação/Niantic)
Existem, claro, incentivos para a luta presencial, com o sistema tornando o método mais intuitivo. Com o lançamento das novas mecânicas, cada treinador terá um QR Code, que poderá ser escaneado pelo celular do rival para dar início aos combates. Além disso, recompensas especiais serão dadas aos combates realizados com oponentes próximos, enquanto Dias de Comunidade e outros eventos podem garantir regalias ainda mais interessantes para os participantes — os olhos dos presentes brilharam quando a Sinnoh Stone, que permite fortalecer e modificar Pokémon de quarta geração, foi exibida como um dos possíveis brindes, pois, até agora, ela somente está disponível nas longas pesquisas do game e, ainda assim, depende da sorte para ser obtida.
Mesmo as batalhas via internet exigirão “contato” entre os jogadores. Conforme explica Slemon, a ideia é que os combates aconteçam com amigos e familiares, por exemplo. Pokémon GO exige que ambos estejam online para batalhar, mas não terá um indicador de que um usuário está ativo nem um sistema de chats. O ideal é que os usuários se comuniquem entre si, da maneira que desejarem, e se convidem para as batalhas. “Não queremos transformar a mecânica em um matchmaking genérico, mas sim criar novas possibilidades de conexão entre as pessoas”, explicou o executivo.
Da mesma forma, a Niantic também está preparada para lidar com engraçadinhos que queiram burlar o sistema de recompensas especiais enviando screenshots de seus QR Codes para oponentes à distância. “Isso não vai funcionar”, riu Slemon, sem revelar detalhes sobre o porquê. Provavelmente, o GPS será levado em conta para confirmar a proximidade dos oponentes e os mesmos mecanismos de segurança que impedem o uso de aplicativos que burlem a localização devem estar em vigor aqui.
Todas as batalhas no PvP de Pokémon GO darão Poeira Estelar e XP, mas as três primeiras também garantirão itens especiais (Imagem: Divulgação/Niantic)
Seja presencialmente ou online, as batalhas garantirão pontos de experiência e Poeira Estelar, com ambos sendo recebidos em todos os combates pelos dois jogadores — quem vencer, obviamente, recebe mais. Nas três primeiras lutas de cada dia, ainda, os usuários ganharão recompensas e itens especiais, que podem variar e incluir itens exclusivos de eventos em andamento.
Preparando-se para o ringue (e o que vem por aí)
Pokémon GO ainda terá um sistema de combates “solo”, contra os líderes das três equipes que lutam pelo domínio dos pontos de interesse do game. Os jogadores, em uma espécie de tutorial, poderão enfrentar os chefes dos times Valor, Mystic e Instinct como forma de entender as mecânicas e perceber quais Pokémon são mais eficazes contra diferentes tipos de elementos. As batalhas, aqui, devem ser fáceis e servem apenas como introdução ao PvP; apesar de também garantirem pequenas recompensas.
A ideia da Niantic é que elas, nem de longe, sejam encaradas como uma espécie de modo single player. Em vez disso, o objetivo, além de apresentar as mecânicas, é propiciar a criação de times prévios de Pokémon, de forma a facilitar o início das batalhas. Claro, é possível escolher times personalizados antes de cada combate, mas o jogador também pode criar suas próprias equipes de olho em diferentes perfis, não precisando passar pelo processo a cada vez.
Em mais um recurso voltado para a interatividade e a comunidade, restringir as batalhas a apenas os jogadores com modelos mais avançados não faria sentido, assim como criar uma mecânica que privilegie apenas aos mais fortes. Então nasceu o sistema de Ligas, pelo qual, também de comum acordo, os jogadores podem escolher o nível máximo de PC dos Pokémon a serem utilizados.
Interface das batalhas, ainda, foi criada para enaltecer as opções de customização de Pokémon GO (Imagem: Divulgação/Niantic)
Assim, aponta Slemon, até mesmo os novatos de Pokémon GO poderão participar dos combates e receber as recompensas como qualquer outro jogador. São três Ligas disponíveis, com limites máximos de 1.500 ou 2.500 pontos, ou, então, uma terceira em que não existem restrições. “Os jogadores devem conversar entre si para definirem a escolha, de acordo com os próprios níveis e personagens”, explica Ein. “É um sistema fácil para jogadores casuais e que pode ser avançado para os veteranos, mas que está aberto a todos igualmente.”
A Niantic também não exibe preocupações quanto a diferenças de performance entre aparelhos de diferentes categorias e sistemas operacionais. Para Slemon, por mais que os combates tenham a ver com tocar a tela repetidas vezes, tanto os golpes rápidos quanto os carregados possuem seu próprio ritmo que independe da quantidade de pressionamentos. “Usuários de smartphones mais antigos podem perceber falhas gráficas ou na velocidade dos menus, mas, em nossos testes, até mesmo os modelos mais básicos se comportaram bem”, afirmou.
Além disso, estamos falando aqui de um sistema em evolução, criado para ser maior do que seu status atual. O gerente de produtos admite que a oferta inicial do modo PvP é simples, mas o próprio Pokémon GO também era básico em sua forma inicial. Assim como o game, a mecânica de combates também está sendo desenvolvida para ganhar novos recursos e opções mais avançadas, que serão adicionadas ao longo do ano que vem e além.
Mais do que tudo isso, a adição constante de recursos é uma forma de manter os jogadores atuais ligados ao game, bem como atrair novos, como é o caso dos combates. De acordo com números citados rapidamente pela produtora, o tempo de jogo dos usuários mais do que dobrou desde a adição das pesquisas de campo, que dão objetivos específicos para a exploração das cidades em troca de recompensas e Pokémon especiais, enquanto a adição da Sincroaventura, que acompanha os passos do jogador mesmo quando ele não está executando o game, aumentou em 53% o total “caminhado” entre os usuários.
Os combates PvP devem chegar “em breve” a Pokémon GO. A Niantic não revela uma data específica, mas confirma que as batalhas poderão ser travadas ainda neste ano, entregando, como presente de Natal aos jogadores, um dos recursos mais pedidos por eles desde 2016. E, ao que parece, esse é só o começo de um novo ciclo para um título que, por mais que não seja mais a febre de seus primeiros dias, ainda é um dos mais jogados da indústria mobile.
Leia aqui a matéria original
O post Com sistema de PvP, Pokémon GO quer se tornar ainda mais social apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/com-sistema-de-pvp-pokemon-go-quer-se-tornar-ainda-mais-social/
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— Wendy McElroy, autora de Histeria da Cultura do Estupro (2017), 2017.
“O problema de considerar o estupro como um crime sério que já temos leis contra isso é que ele faz pouco para combater o problema da desigualdade social entre homens e mulheres. Não importa o que, uma mulher nunca será capaz de estuprar um homem, e por isso, nunca podemos ter uma verdadeira igualdade simplesmente criminalizando estupros sob qualquer forma que existe. Mesmo quando um crime não está acontecendo, ainda existe um receio de que o crime possa acontecer, o que cria vítimas por conta própria. Esta é a principal idéia por trás da cultura do estupro. Os homens nunca poderão experimentar esse medo, enquanto as mulheres vivem nele. A única maneira de equilibrar essa equação – para criar uma verdadeira igualdade – é trazer um mundo onde homens e mulheres vivem na mesma quantidade de medo. Essa é a essência da histeria … É por isso que precisamos de histeria. “-Nicole Mullen [1]
Introdução
Não existe uma cultura de estupro na América do Norte. Existe uma histeria de cultura de estupro que não se baseia em evidências, estatísticas ou motivos. De fato, o mito politicamente correto (PC) ou a mentira de uma cultura de estupro voa em face de todas as evidências, estatísticas e razões, porque está motivada ideologicamente.
A cultura de estupro é uma ficção extremamente bem sucedida criada por feministas PC que desejam incorporar sua visão de justiça de gênero na sociedade. Os defensores podem ou não ser sinceros em suas crenças. A questão importante é se eles estão corretos. O objetivo principal deste livro é examinar os pedidos de cultura do estupro para verificar sua validade, se houver. É minha experiência, no entanto, que aqueles que alimentam a histeria raramente o fazem, porque eles têm o apoio de fatos e lógica. A histeria é mais usada para curto-circuito do pensamento crítico dos ouvintes.
Se o avanço da histeria da cultura do estupro é uma estratégia, então tem sido bem sucedida. A energia e a urgência da histeria são vitais para impor medidas draconianas em áreas-chave da sociedade, como os campus universitários. Lá, os direitos do devido processo dos estudantes do sexo masculino acusados de má conduta sexual estão sendo suspensos para conter uma epidemia de estupro que não existe. Sem um pânico justo, no entanto, essas medidas encontrariam resistência rígida.
O objetivo final do feminismo PC é de tirar o fôlego. Não é nada menos que a desconstrução das instituições, da cultura e dos valores da sociedade ocidental para reconstruí-los de acordo com um plano radicalmente diferente de justiça social. Os homens inocentes que estão devastados no processo são danos colaterais e sem conseqüências políticas. Assim também são mulheres que não concordam com o plano.
Os ideólogos da cultura da violação não só engendram um clima de medo, mas também prosperam nele.As estudantes do sexo feminino têm medo de atravessar um campus em plena luz do dia porque acreditam falsamente que têm uma chance de 1 em 5 ou 1 em 4 de ser estuprada. A ansiedade criada os transforma em ativistas que não toleram nenhuma contradição ou perguntas de colegas ou especialistas.Os professores observam quando os colegas terminam ou batem contra um muro de carreira para ensinar idéias incorretas. Eles auto-censuram para evitar um destino semelhante, o que significa usar apenas livros, pensamentos e palavras corretos. Os pais e o público não questionam manchetes sensacionais sobre estupro no campus e, por isso, estão indignados com a “epidemia”; Eles correm para endossar a passagem de leis drásticas. Os críticos que exigem dados precisos ou liberdade de expressão são acusados de serem negadores de estupro ou facilitadores de estupro. O medo da calúnia e do ataque silencia muitos.
O senso comum pode parecer impotente contra esse medo de cruzada. Mais conclusões plausíveis sobre a taxa de agressão sexual são descartadas a favor de aqueles que causam uma onda de raiva justa. Os professores não ouvem a lógica, mas a voz interna de cautela sobre sua própria segurança no trabalho. É inútil apontar que nenhuma empresa ou instituição poderia sobreviver se 20% dos seus clientes foram estuprados ao usar seus serviços. Quem entraria no Walmart se os compradores de 1 em 4 seriam atacados sexualmente nos corredores? Mas os críticos da cultura de estupro que levantam tais objeções acham que seus personagens se tornam o tema do debate e não os fatos de estupro.
Eu persisto em objetar. Sou feminino, feminista libertária, vítima de estupro e violência doméstica. Não aceito a existência de uma cultura de estupro na América do Norte. E eu tenho uma pergunta para as feministas do politicamente correto: não sou mulher?
Minhas Perguntas para Feminismo Politicamente Correto
Não sou mulher?
“Eu não sou uma mulher?” Foi um discurso improvisado pronunciado em 1851 pelo ex-escravo negro Sojourner Truth em uma Convenção das Mulheres do Ohio onde o sufrágio da mulher estava sendo debatido com entusiasmo. O discurso do Sojourner é um dos momentos mais famosos do feminismo americano, mas é drapeado em tradições, com várias versões do discurso existente. A versão preferida pela história parece ser a publicada em 1863 por Frances Dana Barker Gage. Ele veio a ser conhecido como o discurso “Não sou mulher?” Por causa da frequência com que essa pergunta ocorre.
A cena do discurso também difere ligeiramente da versão para a versão, mas alguns fatos parecem claros.Os homens na audiência criticaram abertamente o sufrágio feminino devido ao que eles acreditavam ser “a fragilidade da mulher”. Depois de ouvir os comentários dos homens, Sojourner levantou-se e andou com dignidade ao palco e ao pódio. Um silêncio caiu. Ela declarou sua posição simplesmente, mas com convicção.
Esse homem lá diz que as mulheres precisam ser ajudadas em carruagens e levantar-se sobre valas, e ter o melhor lugar em todos os lugares. Ninguém nunca me ajuda em carruagens, ou em poças de lama, ou me dá o melhor lugar! E não sou mulher?
Olhe para mim! Olhe para o meu braço! Eu arado e plantado, e me reuni em celeiros, e nenhum homem poderia me dirigir! E não sou mulher?
Eu poderia trabalhar tanto e comer tanto quanto um homem – quando eu pudesse obtê-lo – e também suportar o chicote! E não sou mulher?
Eu levei treze filhos e vi a maioria de todos vendidos para a escravidão, e quando chorei com a dor da minha mãe, ninguém mais que Jesus me ouviu! E não sou mulher? [2]
É uma ironia amarga que as mulheres contemporâneas que rejeitam a política de gênero devem pedir às feministas do PC: “não sou mulher?”. A resposta é ainda mais amarga. Isso se reduz a “não, você não é”. Se a mulher é uma vítima de estupro, como eu, então a resposta pode alterar, em essência, “sim, você é … mas não um que importa”.
Na convenção do sufrágio do século XIX, os homens privilegiados mulheres mal-humoradas que ousaram dissidenciar; Homens privilegiados disseram às mulheres que precisavam da proteção do sexo oposto.Hoje, são feministas do PC que vêem mulheres dissidentes, como eu, e as descartam como equivocadas, enganadas ou pior. Nas universidades, essas feministas ocupam posições de elitismo e poder. A partir daí, eles examinam a população feminina e concluem que mulheres rebeldes precisam ser esclarecidas e guiadas por elas. (As mulheres divertidas incluem conservadores, feministas de outras tradições, religiosas, pessoas que adotam o casamento convencional ou os papéis sexuais … e os gostos de mim.) As feministas PC assumem o papel desempenhado pelos homens privilegiados na convenção. Hoje, eles são os que silenciam, atacam e injuriam as mulheres que discordam.
A demissão pode chegar a definir os rebeldes não apenas do feminismo, mas também da própria feminilidade. A ex-feminista Dra. Elly Tams descreveu ser atacada por seus colegas do PC quando ele questionou a cultura de estupro. Especificamente, ela se opôs a quão mal o movimento tratava os homens com base exclusivamente em seu gênero e não em seus atos ou personagens como indivíduos. Em contra-ação, Tams foi amplamente difamado. Ela foi declarada oficialmente como um homem e premiou um “pénis honorário” na forma de uma escultura. [3] Tam afirma ter hospedado em um lugar de honra.
Apesar do uso constante da palavra “diversidade”, as vozes dominantes no feminismo moderno exigem conformidade ideológica e não toleram diferenças intelectuais. Este único fato significa que eles não falam para as mulheres como um todo, mas apenas para uma ideologia específica e estreita: o feminismo PC.
Não sou feminista?
Não sou mulher? Com igual validade, eu poderia perguntar: “não sou feminista?” Eu fui uma feminista individualista ou libertária desde o início da década de 1980, quando minha primeira antologia, Liberdade ,Feminismo e Estado, foi publicada pelo Instituto Cato (1983). [4] Durante décadas, tenho sido uma voz dissidente dentro do feminismo, como evidenciado pelo meu livro de 1995, XXX: A Woman’s Right to Pornography, publicado pela St. Martin’s Press. [5] Eu escrevi ou editei vários outros livros feministas e escrevi centenas de artigos sobre o assunto. Mas a tradição feminista a que pertenço é desprezada pelo politicamente correto, se eles se dignarem perceber.
O feminismo individualista na América surgiu do movimento anti-escravidão chamado abolicionismo, por volta de 1830. Na luta pelos direitos dos escravos, as mulheres abolicionistas se perguntaram: “nós também não temos esses direitos?” A resposta foi um retumbante, “não, Nós não fazemos. “A abolicionista Abby Kelley observou:” Temos boas razões para agradecer ao escravo … ao se esforçar para atacar os ferros, achamos com certeza que nos mantivemos “. [6] O que os ameaçou eram leis Que discriminava as mulheres de uma maneira surpreendentemente semelhante à forma como eles discriminavam os negros.
Em suma, as feministas individualistas procuraram destruir a instituição da escravidão e incorporar direitos iguais para todos na lei. Não faziam distinção entre preto ou branco, homem ou mulher. Eles acreditavam que um sistema de lei justo falava apenas de seres humanos e visava uma convivência pacífica em que todos desfrutassem de uma auto-propriedade igual. Por auto-propriedade, eles significavam a jurisdição legítima que todo ser humano tinha sobre seu próprio corpo e propriedade. Eles significavam os mesmos direitos naturais que os expressos na Declaração de Direitos. Essa era sua visão revolucionária: igualdade genuína através da qual um respeito natural entre as pessoas tinha a chance de florescer.
É também minha visão. Sem privilégios legais devido a raça, gênero ou qualquer outra característica secundária. Sem desvantagens legais também. Simplesmente por ser humano, todos têm direito a uma proteção idêntica e ao gozo pacífico de sua pessoa e propriedade. Em termos de distribuição justa de riqueza e poder, a minha forma de justiça social é quando as pessoas se elevam ou caem pacificamente por seu próprio mérito e não pela intervenção estatal. Este é o oposto do elitismo; É uma sociedade em que os desfavorecidos têm a oportunidade de avançar através do trabalho árduo e do mérito.
Não sou feminista? A resposta do PC é “não, você não é”. Por um lado, os individualistas não participam da demonização dos homens ou de qualquer outra classe de ser humano, como o branco ou o cristão. Uma das minhas citações feministas favoritas vem da abolicionista do século XIX, Sarah Grimké, que declarou: “homens e mulheres foram criados iguais …”. Tudo o que é certo para um homem fazer é direito para a mulher … Não busco favores para o meu sexo. Não entrego nossa reivindicação de igualdade. Tudo o que eu peço aos nossos irmãos é que eles vão tirar os pés de nossos pescoços e nos permitir ficar de pé “. [7]
As feministas PC devem tirar os pés dos pescoços dos homens e das mulheres dissidentes. Mas fazer isso envolveria abandonar a teoria do patriarcado (cultura masculina branca) através da qual eles vêem os erros do mundo e concluem que as mulheres estão sempre e em todos os lugares oprimidas pelos homens. Significaria respeitar opiniões que diferem das suas próprias e abandonando a ortodoxia. Abrir mão da teoria do patriarcado e a demanda por conformidade não acontecerá. Até que isso aconteça, homens e mulheres auto-confiantes serão agrupados e rotulados como “anti-feministas”.
Não sou vítima de violência sexual?
A última pergunta que tenho para feministas do PC é a mais estranha para eles. Não sou vítima de violência sexual? Quando adolescente, vivi na rua por um curto período de tempo possível; Experimentei uma violência considerável, incluindo um estupro. Nos meus vinte anos, escolhi o parceiro romântico errado e o erro culminou em um assalto doméstico que foi severo o bastante para me deixar legalmente cego no meu olho direito. Em cada caso, no entanto, não fui atacado por homens, mas por um homem individual , e responsabilizo os indivíduos. Não culpo os homens por si só. Por um lado, a maioria dos homens que conheço agora colocaria-se em perigo para me defender.
Recentemente, encontrei um cartaz, escrito anonimamente, o que expressa meus sentimentos bem.
Há quatro anos, fui estuprada. Não pedi isso. Eu não queria isso. Eu não merecia isso. Contudo, eu também não culpe a sociedade. Eu culpei o homem que me estuprou. O “Patriarcado” não me atacou. A “cultura do estupro” não deslizou comprimidos para dormir na minha bebida. Um homem fez.
E ele não fez isso porque foi ensinado a fazê-lo. Não porque a sociedade dissesse que deveria. Ele me estuprou porque ele é uma pessoa ruim E não devemos responsabilizar todos por pessoas ruins. Não deixe que os estupradores sejam livres de responsabilidade ao dizer suas escolhas São feitos para eles pela sociedade. Pessoas más fazem coisas ruins. Não os deixe enganá-lo a pensar que somos todos culpados.
Aprendi lições brutais de erros cometidos. E, não, não estou condenando-me por ser ferido, por ser uma vítima, mas tampouco me recuso a aprender com a experiência. Uma lição que aprendi: não me defino como uma vítima, porque isso permitiria que um estuprador e uma mulher-batedor fossem parte integrante da minha autodefinição. Quem eu sou não está determinado pelo que as pessoas viciosas me fazem, mas pelas decisões que tomo, a pessoa que escolho ser. Eu me recuso a me tornar minha vítima.
E, no entanto, faço questão de mencionar que sou um sobrevivente de estupro. Há pelo menos três razões para fazê-lo. Primeiro. Eu não estou envergonhado e estou disposto a falar sobre os ataques desde que seja em termos gerais sem detalhes pessoais. Em segundo lugar, em um livro sobre estupro, ter conhecimento de primeira mão parece significativo. Isso me dá uma perspectiva que a maioria das mulheres carece de verdade.
Em terceiro lugar, segundo os padrões de feminismo PC, ter sido atacado me dá credenciais especiais para falar sobre a cultura de estupro. Minha voz carrega mais peso – ou, pelo menos, deve de acordo com os valores dos adeptos da cultura de estupro. Qualquer um que tenha se sentado através de uma reunião feminista PC sabe que um silêncio silencioso cai sobre o grupo quando um relato pessoal de violência sexual é exibido. Afinal, as vítimas são a razão de ser dos guerreiros de gênero e justiça social. As vítimas são o coração batendo dos movimentos.
Mas vítimas como eu são inconvenientes. Recebi a impressão distinta de que as feministas PC gostariam de arrancar as credenciais das vítimas de mulheres como eu, que tanto reivindicam e desconsideram sua ideologia ao mesmo tempo. Algumas feministas realmente ficam carrancudas quando falo da violência que experimentei; A raiva é dirigida a mim e não aos homens responsáveis. A razão deles por isso é simples. O que eu digo sobre o estupro diretamente contradiz sua visão da cultura de estupro, que se tornou essencial para sua identidade.
E assim o PC responde à minha pergunta: “não sou uma” vítima “de violência ?,” é um silencio retumbante entremecido com brilhos de raiva.
Como mulher, feminista e sobrevivente de violência sexual, sei que a cultura do estupro é uma mentira que prejudica as mulheres e as vítimas da violência e dos homens. Ele se chama “justiça”, mas o objetivo é impor uma ideologia específica que desvantaja legalmente uma classe de pessoas (homens brancos) para beneficiar os outros. O feminismo PC se chama “diverso”, mas faz guerra à verdadeira diversidade que vive ou morre na capacidade das pessoas de dissidenciar e tomar decisões sobre suas próprias vidas. O movimento feminista, uma vez defendido os direitos humanos , insistiu que as pessoas se responsabilizem por si mesmas. O movimento atual é uma zombaria de seu passado. Se estivesse apertando meus dedos, poderia inverter o dogma e a intolerância, minhas mãos ficariam entorpecidas com o uso excessivo.
As feministas reais ainda caminham entre nós. Feministas individualistas e de equidade – como Christina Hoff Sommers, Camille Paglia e Cathy Young – ainda trabalham para a igualdade real e respeito entre os sexos. Mas muitas pessoas precisam falar. No relato de Hans Christian Andersen, “A roupa nova do imperador”, a verdade começou com uma criança que acreditava na evidência de seus olhos sobre o que lhe foi dito. O cerne da história: os padeiros tentam convencer um imperador de que ele está vestindo roupas fabulosas que só podem ser vistas por aqueles que são dignos. Não desejando não parecer digno, o Imperador desfila orgulhosa e publicamente no buff. Nenhum de seus súditos tem a honestidade ou coragem para falar a verdade da nudez do Imperador. Finalmente, uma criança chama: “O Imperador está nu!” Quando ele faz, a realidade se espalha rapidamente e as roupas do imperador são reveladas como uma farsa. A verdade é assim. As mentiras precisam ser aplicadas; A verdade só precisa ser falada.
O feminismo PC se sustenta através do apoio do governo e silenciando aqueles que discordam com o argumento de que eles são indignos. No entanto, a Imperatriz não tem roupas.
Idéias estúpidas se espalham quando as pessoas que conhecem melhor se recusam a enfrentá-las. Isso incluiria presidentes de faculdades e administradores aterrorizados de desafiar seus departamentos de estudos femininos e anti-homens, e incluiria a maioria dos principais meios de comunicação, que trabalharam tanto para evadir ou reduzir a cobertura. —John Leo [8]
Visão geral do livro
A Histeria da Cultura do Estupro é uma visão introdutória da ideologia, da história, da psicologia e das estatísticas que cercam a cultura do estupro. Argumenta-se apaixonadamente contra os graves danos infligidos a mulheres, homens, vítimas de violência sexual e sociedade em nome da justiça social.
O livro está escrito em um estilo popular, porque aborda o bastião da sanidade de gênero na América do Norte: a pessoa média cuja inteligência e senso comum são minuciosamente subestimados. O livro possui armadilhas de estudos, como notas de rodapé, mas são fornecidas apenas como uma cortesia para os leitores que desejam seguir um ponto. Os aspectos mais onerosos da academia foram evitados porque eles parecem destinados a excluir civis: o jargão arcano, referências incestuosas, matemática bizarra e estudos inacessíveis mesmo para o leitor inteligente. Academia tornou-se um clube fechado para as elites que olham para baixo o nariz na pessoa média. E, no entanto, é a pessoa média que deve viver de acordo com as leis que seus “dados” e ativismo facilitam.
Muitos aspectos do livro serão controversos. Por exemplo, acredito que mulheres e homens precisam se capacitar aprendendo autodefesa e tomando medidas de senso comum para reduzir suas chances de se tornar uma vítima. Os guerreiros da justiça social vão chamar essa vítima – culpando e me chamando de denier de estupro. Sua resposta apenas serve para obscurecer a diferença real entre advogar a prevenção do crime e culpar as vítimas.
Outro ponto controverso: contrariamente à sabedoria política, acredito que a cultura da violação prejudica profundamente aqueles que foram vítimas de violência sexual. Na pior das hipóteses, a cultura de estupro usa vítimas em um jogo de poder ideológico de alto risco. Na melhor das hipóteses, a cultura de estupro obstrui involuntariamente a habilidade dos seres humanos feridos de curar.
O livro termina com uma nota esperançosa, no entanto, com recomendações positivas para reparar o dano e devolver a sociedade à sanidade de gênero. Podemos consertar isso.
A Histeria da Cultura do Estupro é dividida em sete capítulos.
Capítulo um: a cultura Fiction of the Rape . O Capítulo Um define “a cultura do estupro” e explica por que o fenômeno não existe na América do Norte. Muitos dos conceitos abordados serão desenvolvidos em seções posteriores. Por exemplo, a taxa real de estupro na América é abordada, embora o capítulo sobre estatísticas examine a taxa em detalhes. O Capítulo Um também olha para trás na história de como a cultura do estupro se incorporou à sociedade, especialmente na academia. Então espera uma tendência emergente e poderosa na política de cultura de estupro, que pode afetar profundamente a vida diária na América do Norte: microagressões.
Capítulo dois: Enquadramento intelectual e história do mito da cultura do estupro. O mito da cultura de estupro não surgiu em um vácuo intelectual ou histórico, e é impossível entender o conceito sem entender o quadro teórico a partir do qual ele desenha o significado. De maneira direta, o Capítulo Dois explica as teorias específicas sobre as quais se baseia a cultura da violação, incluindo a construção social, o gênero, o patriarcado, o pós-marxismo e a justiça social. O capítulo coloca especial ênfase no slogan aparentemente inócuo, “o pessoal é político”. A história da cultura de estupro é rastreada pelo livro fundamental de Susan Brownmiller, Contra a nossa vontade, até o dia atual. O capítulo considera e rejeita três dos mitos fundadores da cultura de estupro: a violação é uma parte essencial do patriarcado; Os homens criaram uma psicologia em massa de estupro; E, a violação é parte da vida normal.
C hapter Thre e: Dinâmica da histeria e psicologia da cultura da violação Verdadeiros crentes. A dinâmica da política de cultura de violação é descoberta através de uma apresentação das estratégias e comportamentos previsíveis dos adeptos da cultura de estupro. Uma travesti recente é usada para mostrar essas dinâmicas. Em 19 de novembro de 2014, Rolling Stone acusou membros de uma fraternidade da Universidade da Virgínia (U-Va) de violar um grupo de estudantes. A acusação foi rapidamente revelada como um engano ou uma ilusão. O desenrolar no U-Va. É um veículo perfeito para ilustrar como o dogma da cultura de violação é mantido, mesmo quando é revelado como falso. Uma análise da mentalidade de cultura de estupro desça a história de U-Va, bem como uma discussão de táticas efetivas com as quais enfrentam confrontos.
Capítulo quatro: Dados, Falso e Verdadeiro. O mito da cultura de violação baseia-se numa mistura de “fatos” descaradamente falsos e infundados, que foram repetidamente e meticulosamente refutados. E, no entanto, eles avançam na academia, na política e na mídia. Os fatos mortos que estão entre nós são chamados de estatísticas de zumbis porque desafiam a refutação que colocaria uma mentira normal para descansar. Eles são mantidos vivos por aqueles a quem as mentiras são úteis e assim são repetidos como um mantra que afoga evidências contraditórias. Este capítulo examina algumas das estatísticas de zumbis mais prevalentes:
Uma em cada 4 ou 5 mulheres serão estupradas em suas vidas;
Apenas 2% de todas as acusações de violação são falsas;
Um em cada 3 estudantes do sexo masculino iria estuprar se pudesse fugir com ele.
Onde os falsos “fatos” se originaram? Que evidência, se houver, os sustenta? Quais estatísticas melhor refletem a realidade e como elas são derivadas?
Capítulo Cinco: Estudos Comparados e Pesquisas. Este capítulo compara e contrasta quatro dos estudos mais importantes, freqüentemente citados e levantamentos sobre estupro. Os estudos são: NCVS, National Crime Victimization Survey do Bureau of Justice Statistics; NISVS, Intimidade Nacional e Pesquisa de Violência Sexual dos Centros para Controle de Doenças; CSAS, Campus Sexual Assault Study do Instituto Nacional de Justiça; E UCR, Programa de Relatório de Crime Uniforme do FBI. As fontes são analisadas de forma independente, mas também comparadas entre si em termos de definições, metodologia, resultados e os usos a que foram colocados. Principais pontos fortes e problemas com cada um são explorados e comparados. Pequenos estudos também são analisados de passagem.
Capítulo seis: danos à cultura da violação. Uma guerra de gênero está fragmentando homens e mulheres em campos inimigos e destruindo o reconhecimento de que somos todos seres humanos com uma humanidade compartilhada. Qualquer que seja a diversidade entre os sexos e entre os indivíduos deve ser celebrada, não assaltada. A guerra de gênero deve terminar. O mito da cultura de estupro está prejudicando vítimas de violência sexual, mulheres, homens e instituições da sociedade, especialmente universidades. O Capítulo seis oferece uma perspectiva profunda dos danos extremos infligidos a pessoas inocentes, com ênfase nos danos causados às vítimas de estupro e ao valor da academia. As vítimas são um foco porque os adeptos da cultura de violação afirmam ser seus maiores campeões; Eu acredito que o contrário é verdadeiro em termos do impacto que os guerreiros da cultura de estupro têm sobre as vítimas. Em contrapartida, o dano aos homens recebe menos atenção neste capítulo porque está destacado em todo o livro.
Capítulo sete: soluções para violar a histeria da cultura. Movendo-se para a sanidade. Podemos consertar isso. Esta é a última mensagem do livro. Podemos consertar isso. Desfazer o dano específico causado pela cultura de estupro não é apenas possível, mas também ao alcance. As soluções oferecidas neste capítulo variam de sugestões radicais, como a abolição do Departamento de Educação, a mais modestas, como a revogação do Título IX da Lei da Educação. Outros remédios incluem a privatização do ensino superior para proporcionar a competição que oferece liberdade e a remoção do poder da bolsa federal na academia. Além disso, a violação deve ser reconhecida como uma questão criminal a ser tratada por policiais que são treinados em técnicas forenses e de investigação.
Três advertências
Ao abordar a cultura da violação, faço duas omissões. Um é uma questão de auto-respeito; O outro, uma questão de arrependimento.
Advertência # 1. A omissão da auto-estima. Parece obrigatório para um crítico da ortodoxia de estupro prepaular-se com observações defensivas sobre o quão sério ela toma a questão do estupro e a profundidade com que ela simpatiza com a dor das vítimas. Ninguém que conheça minha história pode duvidar de quão sério eu tomo estupro; Ninguém pode duvidar de que simpatize. A questão já devastou minha vida.
Eu me recuso a fornecer o prefácio padrão, no entanto, e por dois motivos.
Primeiro, ninguém tem negócios me dando aulas ou qualquer vítima de violação se ela entende o impacto irresistível da violência sexual. Ninguém tem o direito de questionar minha sinceridade; É um insulto. E, no entanto, isso é exatamente o que implica o prefácio exigido pelas vozes do PC. Eles exigem que eu defenda meus motivos e caráter mesmo antes de uma discussão começar; Esta é mais uma maneira de ignorar ou diminuir os céticos da cultura de estupro. Por um lado, a demanda assume que os adeptos da cultura de estupro são os que se apaixonam por agressões sexuais; Eles são o juiz e jurados de quem mais faz.Nenhum adepto com quem falo ou debatei sentiu necessidade de abrir, assegurando ao público que ela tomou o assunto a sério ou foi sincera. Esses motivos foram considerados como garantidos. Em contrapartida, a demanda por um prefácio defensivo pressupõe que os céticos são indiferentes ou insensíveis às vítimas. Este não é um ponto em que tolerarei a palestras dos outros. Eu me recuso a sancionar suposições insultantes.
Por que os defensores da cultura de estupro abrem a discussão chamando os motivos das mulheres dissidentes? Eles obtêm grande vantagem ao fazê-lo. Isso permite que as feministas PC reivindiquem o alto terreno de compreensão e compaixão. Isso significa que uma mulher que questiona sua posição está questionando uma autoridade intelectual e moral, e deve se precipitar a declarar a igualdade de atenção.Isso cria uma troca fraudulenta em que, novamente, eu me recuso a participar.
Uma segunda dinâmica está em ação com a demanda. Exigir-me (ou qualquer um) assegurar uma audiência das minhas boas intenções desvira o foco de se minhas declarações são corretas e de uma avaliação de meus motivos ou personagens. Francamente, é ofensivo no extremo esperar que uma vítima de agressão sexual afirme o “direito” de falar, assegurando uma audiência de sua sinceridade. É uma forma indireta de ad hominem e um ataque pessoal. Novamente, eu me recuso a participar.
Advertência # 2. A omissão me arrependo. Exceto de passagem, o livro não discute vítimas masculinas de agressão sexual. Estou ciente da extensão e da brutalidade da violência sexual cometida contra os homens. A violação masculina é um dos crimes mais subestimados e amplamente demitidos na sociedade. Existentes nas sombras, muitas vítimas masculinas sentem o mesmo tipo de vergonha e humilhação que experimentaram as mulheres estupradas na década de 1950, antes que o feminismo liberal levantasse grande parte do estigma. Não existe uma voz similar para defender os homens sexualmente abusados. E, no entanto, se a prisão e as populações militares fossem incluídas, as taxas de estupro masculina e feminina provavelmente seriam comparáveis. A taxa masculina pode até ser maior.
Minha omissão não é o resultado da indiferença, embora isso seja o que as vítimas masculinas esperam. A demissão padrão foi ilustrada por um período de perguntas e respostas em um discurso que entreguei; Um comentário foi dirigido a mim por uma estudante que proclamou com raiva, “as mulheres são esmagadoramente vítimas de estupro!” Eu balancei minha cabeça de lado a lado.
“Você não concorda!” Ela pareceu chocada.
“Se você tiver fator em estupros militares e na prisão”, respondi, “acho que o número de homens e mulheres pode ser comparável”.
“Você não pode incluir a prisão”, ela objetou. “Essas são circunstâncias totalmente diferentes”.
Perguntei se as circunstâncias determinavam se o sexo forçado era violação. O aluno era inteligente o suficiente para perceber o precipício intelectual em que ela estava. A noite girou em torno de uma afirmação; Ou seja, circunstâncias como o bebedouro ou a ausência de protesto não revelaram se uma mulher tinha sido estuprada ou não. Se o entrevistador soubesse que ser preso significava que o sexo forçado não era estupro por um homem, então eu teria respondido imediatamente: “quais circunstâncias significam que o sexo forçado não é estupro para uma mulher?” Para o crédito do estudante, ela recuou. Na minha opinião, ela não o fez, não por equidade para os homens, mas porque seu argumento poderia ter se recuperado contra as mulheres.
Outras feministas PC mostram um prazer explícito na dor masculina, talvez porque a vêem como uma espécie de retorno. Um ditado popular sobre camisetas, canecas de café e cartazes de cultura de estupro é: “Me banho em lágrimas masculinas”. A foto t-shirted de Jessica Valente com este slogan é facilmente encontrada na Internet.
Em um artigo de ardósia de 2014, “The Rise of the Ironic Man-Hater”, a feminista pop Amanda Hess explicou [9] com toda a seriedade, “Mas o odiar não é apenas por diversão: também é uma tática inteligente para promover a feminista Agenda …. [I] ronic misandry é tipicamente emparelhado com expressões de “feminilidade aberta, ao lado do exagerado”. As expressões de ódio são vistas como políticas inteligentes, como forma de transformar as mesas sobre o patriarcado. No entanto, quando os homens fazem declarações semelhantes sobre as mulheres, suas palavras são condenadas como atos de violência e prova da existência da cultura de estupro.
Outras feministas PC parecem reconhecer vítimas masculinas, mas incluem homens de maneira a ignorá-los.Por exemplo, eles são mencionados em notas de rodapé, de passagem ou através da utilização de linguagem neutra que inclui apenas as mulheres quando qualquer aplicação prática surge. Um exemplo deste último é a legislação da Califórnia SB-967 através do qual um “sim significa sim” padrão foi imposta nos campi da Califórnia em janeiro de 2015. O texto do projeto usa termos neutros de gênero como “estudante”, “acusado” e “ queixoso.”[10] uma vez que um aceno superficial às vítimas do sexo masculino ocorre, no entanto, o foco campus encaixar rapidamente de volta para a narrativa de‘mulheres como vítimas’,‘homens como predadores.’de fato, a linguagem neutra pode ser nada mais do que um maneira de contornar problemas com a lei Título IX, que exige igualdade de gênero em programas financiados pelos impostos, incluindo audiências campus sobre a violência sexual.
Por que então eu omitir vítimas do sexo masculino de agressão sexual? Em primeiro lugar, tal exposição exige um livro próprio. Seria companheiro adequado para Rape Cultura Hysteria mas o assunto precisa de tratamento separado. Por exemplo, explorar a realidade de estupro masculino exigiria uma direção totalmente diferente de pesquisa e análise. Em vez de explorar estudos e estatísticas existentes, pode-se exigir investigação original desde muito poucos dados estão agora disponíveis no estupro de prisão, por exemplo. Encontrar estatísticas sólidas sobre vítimas masculinas seria difícil. O NISVS é um dos estudos mais citados sobre a violência sexual. Sua abordagem ilustra apenas um problema com classificando para fora as vítimas de estupro do sexo masculino. Ele afirma que forçar um homem a penetrar outra pessoa – ou seja,obrigando o coito sexual – não é considerado estupro. O NISVS explica [11],
“Como um exemplo de diferenças de prevalência entre o parceiro íntimo Nacional e Pesquisa de Violência Sexual e outras pesquisas, a estimativa de prevalência de estupro por homens neste relatório é menor do que o que tem sido relatado em outras pesquisas (por exemplo, para o sexo forçado de forma mais ampla) (Basile, Chen, preto, & Saltzman, 2007). Isto pode ser devido, em parte, ao parceiro íntimo Nacional e Pesquisa de Violência Sexual fazendo uma distinção entre estupro e sendo feito para penetrar alguém. Sendo feito para penetrar é uma forma de vitimização sexual distinta de estupro que é particularmente único para os homens e, ao nosso conhecimento, não foi explicitamente medidos em estudos nacionais anteriores. É possível que questões de estupro em estudos anteriores capturou a experiência de ser feito para penetrar outra pessoa,resultando em estimativas de prevalência mais elevados para estupro masculino nesses estudos “.
As tabelas oferecidos [12] por os NISVS revelam que, se a penetração forçada é contado como a violação, em seguida, a taxa de colza para ambos os sexos, pode ser aproximadamente igual: violações para as mulheres são 13% (ponderado); penetrações forçadas para os homens são 11% (ponderado).
O NISVS é longe de estar sozinho em se recusar a classificar atos sexuais que podem ser forçados a homens como a violência sexual, embora os atos idênticos são classificados como tal para as mulheres. Pesquisadora Mary P. Koss, por exemplo, comentou [13] sobre as metodologias para medir o estupro em seu artigo de 1993, que ainda é usado como uma pedra de toque,
“Detectar o Âmbito de Estupro:. Uma revisão de métodos de pesquisa de prevalência” Embora a consideração de vítimas do sexo masculino é no âmbito dos estatutos legais, é importante para restringir o estupro prazo para casos em que as vítimas do sexo masculino foram penetradas por criminosos. É adequado considerar como uma vítima de estupro um homem que se envolve em relações sexuais indesejados com uma mulher.”
I discordar veementemente. Mas este livro não é o local adequado para se fazer isso. O propósito deste livro é para confrontar e refutar a cultura do estupro em seus próprios termos. E, porque a cultura do estupro não reconhece os homens como vítimas sexuais, que não estão incluídos na narrativa, exceto no prefácio, exceto para salientar que esta omissão cruel diz sobre feminismo PC.
Vários links para discussões sobre estupro masculino estão incluídas nas notas abaixo [14] para incentivar os leitores a perseguir a questão da violência sexual contra homens. Para os machos medida são vistos como vítimas neste livro, no entanto, o foco está sobre o tratamento de estudantes do sexo masculino acusados de agressão sexual que são retirados do devido processo pelo campus audiências de assalto sexual.
Ressalva # 3. Este livro não tem pretensões acadêmicas. Como mencionado anteriormente, as notas finais são fornecidos para permitir que os leitores acompanhamento de pontos de interesse, mas eles são fornecidos para a utilidade sozinho. Capítulo Cinco em levantamentos oferece exposição bastante seco em e comparação das mais importantes fontes de dados estupro; a seção é o mais próximo de uma apresentação acadêmica dentro do livro, mas seu foco é a acessibilidade. O livro destina-se a ser útil e não faz apologia exibindo convenções acadêmicas que servem a nenhum propósito razoável e interferir com a legibilidade.
Conclusão
A histeria da cultura do estupro está devastando a sociedade, e o faz mesmo enquanto a taxa de estupro cai drasticamente.
Estupro Cultura Hysteria estados, “A Imperatriz não tem nenhuma roupa.” O livro apresenta uma visão completa da mentira destrutiva da cultura do estupro e do movimento de justiça social em geral. Ele convida outros para enfrentar a noção absurda e cruel que a América do Norte é uma cultura do estupro.
O livro também convida a discussão aberta de adeptos cultura estupro. Nada é tão importante para a questão da violação e à própria liberdade de debate aberto e vigoroso. Infelizmente, feminismo PC sufoca mulheres individuais ao mesmo tempo que diz representar “mulheres” como uma classe. O feminismo PC é agora o status quo político com o poder e financiamento para perseguir hereges. E, ainda, a capacidade de um indivíduo para discordar com o status quo é o lugar onde a liberdade humana vive. As palavras, “Eu discordo”, são o coração da liberdade; a capacidade de agir sobre esse desacordo é a liberdade em movimento. Se as feministas PC não podem tolerar as mulheres arrogantes que não concordam, então eu duvido que o seu compromisso com as mulheres e com a diversidade.
As pessoas têm sido politicamente divididas. Mas há boas notícias. Nós podemos consertar isso. Pessoas de benevolência e de senso comum pode prevalecer. Isso acontece o tempo todo.
Notas:
[1] Nicole Mullen, “It’s Time To Ramp Up ‘Rape Culture’ Hysteria,” Thought Catalogue, March 24, 2014. http://thoughtcatalog.com/nicole-mullen/2014/03/its-time-to-ramp-up-rape-culture-hysteria/ Retrieved Sept. 20, 2015.
[2] Sojourner Truth, “Ain’t I a Woman?” text at http://www.emersonkent.com/speeches/ain_t_i_a_woman.htm. Retrieved Sept. 20, 2015. The original, as reproduced by Frances Gage in The History of Woman Suffrage (1881), volume 1 is also reprinted at the URL.
[3] Dr. Elly Tams, “Leaving the sisterhood: A recovering feminist speaks,” A Voice for Men, Aug. 13, 2012. http://www.avoiceformen.com/feminism/leaving-the-sisterhood-a-recovering-feminist-speaks/ Retrieved Sept. 20, 2015.
[4] Freedom, Feminism and the State, ed. Wendy McElroy (Washington DC, Cato, 1983; 2nd ed., Holmes & Meier, 1991). See also Wendy McElroy, “How the history and theory of individualist feminism differs, especially re: equality, justice and class,” June 3, 2008. http://www.wendymcelroy.com/plugins/content/content.php?content.116 Retrieved Sept. 20, 2015.
[5] McElroy, XXX: A Woman’s Right to Pornography (New York: St. Martin’s Press), 1995.
[6] Abby Kelley in An Anti-Slavery Album, or Contributions from Friends of Freedom, Western Anti-Slavery Society Collection, Library of Congress, p.100.
[7] Sarah Grimké, Letters on the Equality of the Sexes and the Condition of Woman Addressed to Mary S. Parker,1838. https://archive.org/stream/lettersonequalit00grimrich/lettersonequalit00grimrich_djvu.txtRetrieved Sept. 20, 2015
[8] John Leo, “Let’s Challenge the ‘Rape Culture’ Warriors,” Minding the Campus, Dec. 11, 2013. http://www.mindingthecampus.com/2013/12/lets_challenge_the_rape_cultur_1/ Retrieved Sept. 20, 2015.
[9] Amanda Hess, “The Rise of the Ironic Man-Hater,” Slate, Aug. 8, 2014. http://www.slate.com/blogs/xx_factor/2014/08/08/ironic_misandry_why_feminists_joke_about_drinking_male_tears_and_banning.htmlRetrieved Sept. 20, 2015
[10] SB-967, Approved by Governor, September 28, 2014. Filed with Secretary of State, September 28, 2014. https://leginfo.legislature.ca.gov/faces/billNavClient.xhtml?bill_id=201320140SB967 Retrieved Sept. 20, 2015.
[11] “The National Intimate Partner and Sexual Violence Survey: 2010 Summary Report,” Centers for Disease Control, p. 84. http://www.cdc.gov/ViolencePrevention/pdf/NISVS_Report2010-a.pdf Retrieved Sept. 20, 2015.
[12] “E-lert: Hidden Victims: Men Who are Forced to Penetrate,” Stop Abusive and Violent Environments, March 11, 2014. http://www.saveservices.org/2014/03/e-lert-hidden-victims-men-who-are-forced-to-penetrate/ From NIPSV, pp. 18-19 Retrieved Sept. 20, 2015.
[13] Mary Koss, “Detecting the Scope of Rape: A Review of Prevalence Research Methods,“ Journal of Interpersonal Violence, Vol 8 #2, June, 1993, pp. 206-107. http://jiv.sagepub.com/content/8/2/198.full.pdf+html Retrieved Sept. 20, 2015.
[14] The following links provide a range of information on male rape:
Nathaniel Penn, “Son, Men Don’t Get Raped,” GQ. On male rape in the military. http://www.gq.com/long-form/male-military-rape Retrieved Sept. 20, 2015.
Anonymous, “Rethinking Gender and Assault: a male perspective,” The Stanford Daily, Jan. 11, 2015. A male rape on campus. http://www.stanforddaily.com/2015/01/11/rethinking-gender-and-sexual-assault-policy-my-story/ Retrieved Sept. 20, 2015.
Staff Reporter, “More men are raped in the US than women, figures on prison assaults reveal.” The Daily Mail, Oct. 8, 2013. On male rape in prison. http://www.dailymail.co.uk/news/article-2449454/More-men-raped-US-women-including-prison-sexual-abuse.html Retrieved Sept. 20, 2015.
“Let’s look at male rape, shall we?” From the website Don’t Need Feminism. A general overview of male rape in the United States. http://dontneedfeminism.com/post/71293039484/lets-look-at-male-rape-shall-we Retrieved Sept. 20, 2015.
— Wendy McElroy, “Rape Culture Hysteria”, Prefácio, 2017. https://honest-ribbon.org/featured/preface-of-aint-i-a-woman/
Olha essas também:
• “Universidades condenam e expõem alunos acusados de estupro, sem direito a defesa.” « Caroline Kitchens ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=512
• “Feministas são obcecadas com estupro porque, fundamentalmente, odeiam os homens.” « Shield Wife ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=50863
• “A mulher-vítima é uma das Grandes Mentiras do nosso tempo.” « Wendy McElroy ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=5183
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