#mas foi o suficiente pra me cansar
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eu não consigo mais flertar com mulher nenhuma desde que eu pensei que procurar uma pessoa fazia me sentir como procurar um emprego, aí me deu The Icky e eu parei
#tá certo que eu não tentei tanto#nem fui persistente#mas foi o suficiente pra me cansar#my post#lésbicas
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so long, lando. | ln4
{ lista principal }
pov: hora de dizer até logo para o amor.
- avisos: narração em terceira pessoa, angst, sem final feliz, fim de relacionamento, menção a crise de ansiedade.
- wc: 976.
- n/a: estava a muito tempo tentando escrever isso. não sei bem como me sinto sobre, mas... enfim. e sim, é inspirada em so long, london da ts. para melhor experiência recomendo ouvir a música enquanto lê. (não me responsabilizo por lágrimas, i'm sorryyyy)
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Lando abriu a porta do apartamento e o frio logo o recepcionou. O lugar estava escuro, quieto e muito gelado, como se fantasmas, totalmente sem vida, dançassem no meio da sala.
Ele acendeu a luz e chamou pela noiva. Recebeu silêncio.
Largando a mala no chão e as chaves no aparador ao lado da porta, ele olhou ao redor, a procura de algum sinal de que ela estava ali. Não encontrou nada, então foi em direção ao quarto deles, mas não havia ninguém ali também. Nem no quarto de leitura, nem no escritório, nem em nenhum lugar. Conforme percorria os cômodos, Lando sentiu que algo estava errado e não gostou nada do sentimento de sufocamento que começava a roubar seu ar aos poucos.
Ele e a noiva estavam juntos há sete anos, mas as coisas já não eram as mesmas há pelo menos dois. O pedido de casamento, inclusive, havia sido uma tentativa de salvar tudo. Porém não funcionou. A cada dia, a noiva se afastava mais, parecia mais triste e decepcionada por Lando nunca cumprir tudo que um dia prometeu a ela.
Lando a amava, disso tinha certeza, mas em algum momento começou a se sentir insuficiente, começou a se sentir incapaz de fazê-la feliz. Vozes em sua cabeça gritavam que ele não daria conta de conciliar tudo, que ele precisava escolher entre ela e a carreira, que precisava deixar de ser egoísta e resolver a situação, mas simplesmente não conseguia. Era corajoso o suficiente para dirigir um carro há 300km/h, mas não era para enfrentá-la ou deixá-la ir. Permaneceu paralisado, fingindo estar alheio às mudanças, se afundando cada vez mais em trabalho.
A Formula 1 tomava tanto seu tempo, que quando deu por si, já não era somente o Lando Norris; era o Lando Norris da McLaren. E ele deixou ser assim, se transformou numa pessoa que não reconhecia, se distanciou tanto do que era, que nem se quer enxergava mais o antigo Lando.
Então, não podia a culpar por cansar dele; até mesmo ele estava cansado.
Quando chegou na cozinha e viu o envelope laranja (Há! Grande ironia!) em cima da bancada, nem precisou se aproximar muito para saber que sua vida mudaria e aos poucos, começou a senti-la desmoronar em volta dele.
O piloto se aproximou devagar, como se fosse uma bomba prestes a explodir e o tomou nas mãos com cuidado. Seu nome estava escrito com a caligrafia delicada da amada. Ele sentiu a garganta fechar e os olhos marejarem antes mesmo de abrir.
Puxou uma das banquetas e se sentou, abrindo o envelope com cuidado. Dentro, havia um pedaço de papel, mas também um objeto pequeno, a aliança de noivado. A primeira lágrima escorreu veloz pela bochecha do piloto quando ele segurou o objeto, ele a secou e a perna automaticamente começou a balançar pra cima e pra baixo. Com as mãos trêmulas, abriu a carta.
Além da caligrafia, que perdia seu padrão do início para o final, como se escrita com dor e rapidez, também havia manchas pelo texto. Manchas de lágrimas.
Seus olhos se nublaram ainda mais com as lágrimas que agora escorriam descontroladamente pelas bochechas. Ele respirou fundo antes de começar a ler.
“Querido Lando,
Por muito tempo, você foi minha fortaleza, meu farol em dias nublados e escuros, uma espécie de forte onde eu me abrigava para me esconder das fortes ventanias repentinas que apareciam destruindo minha vida. E você exerceu seu papel tão bem.
Nunca se importou em me ligar; não importava o lugar do mundo que você estava, nunca se importou de me ouvir, de me acolher em seus braços quentes e sempre cheios de vida. Seu sorriso era o que costumava ser meu aquecedor, era instantâneo sentir o calor percorrer meu corpo quando via você sorrir. Quando ele vinha acompanhado de uma gargalhada, era ainda melhor, parecia combustível sendo injetado em minha veias, me fazendo continuar. Não sei para onde, mas eu continuava por sua causa. E eu continuei por muito tempo, por conta dessas pequenas coisas, e aguentei tanto que não consigo organizar meus pensamentos direito quando penso nisso. Mas meus braços cansaram de te segurar, Lando.
Cansaram de te abraçar com força, na esperança de que você ficasse, que me escolhesse mais uma vez. Cansaram de carregar esse relacionamento por aí após ele passar ser um fardo, mas principalmente pra você. Cansei de tentar te fazer rir, de tentar te acessar de todas as maneiras que eu conhecia, de te assistir se tornar o homem da McLaren, não meu.
Não entenda mal, sinto orgulho de você e de ter ver alcançando o que sempre desejou, mas e eu? Assisti tudo de longe e sorrio? Você esqueceu de me levar junto enquanto estava por aí, vivendo sua vida, conhecendo lugares e se tornando o que sonhamos juntos. E eu não entendo por que, sempre remei por você, com você. Deixei de lado coisas que eu conhecia, coisas que eu era, sonhos que sonhava. Por você, Lando.
Sabe quanta tristeza suportei para continuar remando? Para continuar fazendo massagens cardíacas nesse amor, na esperança de fazê-lo ressuscitar? Não, acho que você não sabe e nunca vai saber. Tudo que fiz foi pensando que seria recompensada com a única coisa que me importava: você.
Você pode me acusar de abandonar o navio, mas eu estou afundando com ele e querido, isso eu não posso suportar. Saiba que não estou furiosa com você, estou furiosa porque eu amava o lugar que você era. Você era meu lar, Lando. E agora é apenas um espaço vazio e frio.
Foi bom enquanto durou, um momento de Sol morno. Mas é hora de partir e eu sei que você vai encontrar alguém para habitar sua casa novamente.
Desculpe não esperar para me despedir, sei que não conseguiria e te amar está me arruinando. Eu preciso ir e prefiro não falar para onde, preciso de espaço, mas estou bem, caso isso te importe. Entro em contato para buscar minhas coisas.
Até logo, Lando.”
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Traindo com gosto no cinema (Setembro-2023)
By; Casada
Oi. Sou casada. Sou daquele tipo de esposa que é dedicada, fiel e que vive em prol da casa e marido. Porém, com o passar do tempo, meu esposo se dedicava cada vez mais ao trabalho e eu ficava em décimo plano.
Nosso casamento foi caindo na rotina a ponto da gente não transar por meses seguidos. Ele não me procurava e eu acabei me acomodando também.
Não sabia o que fazer para acender a chama novamente. Tempos depois éramos quase dois estranhos dividindo a mesma casa.
Até que certa noite, estava entediada e sozinha. Foi batendo um tesão louco, afinal estava há muito tempo sem foder. Não sei porque fiz isso, mas entrei num site só para sexo e me vi buscando companhia para dar uma trepada.
Só de curiosa resolvi criar um perfil por lá para bater papo com outros homens. Postei uma foto apenas da minha bunda para chamar a atenção do imaginário masculino.
Não demorou muito e logo veio uns dois caras para bater papo comigo. Em menos de meia hora já tinha uns dez. Eu estava no paraíso dos paus!!
Fiquei empolgada e logo postei mais fotos que tirei na hora. Nenhuma delas mostrava meu rosto, apenas o que interessava ali: peito, bunda e buceta. E já era o suficiente para deixar os caras loucos.
O ambiente virtual permite que você seja quem quiser. E naquele dia eu soltei a puta que morava dentro de mim (e que nem eu tinha ideia que existia!). Conversei com algumas pessoas, mas somente uma chamou minha atenção.
Era uma pessoa divertida com um papo envolvente e sabia falar as palavras na hora certa. Ele me envolveu de uma forma que toda mulher adora.
Naquele dia, por conta de todas essas conversas, fiquei muito excitada e me masturbei feito louca quase a noite inteira. Meu marido estava viajando, por isso fiquei livre para me tocar quantas vezes quisesse.
Os dias foram passando e eu entrava nesse site de putaria sempre que podia. Falava com esse cara e mais uma meia dúzia. Ficava molhadíssima cada vez que lia os comentários deles nas minhas fotos.
Esse cara era solteiro, bonito, moreno de sorriso bonito e tinha um pau delicioso que eu sonhava em dar uma sentada! Apesar de eu ser casada, algo me impulsionava a dar corda para essa conversa, uma vez que a adrenalina estava me fazendo pirar.
Um dia ele sugeriu para a gente se conhecer pessoalmente. Meu coração gelou, fiquei entre o pânico e o desejo. Mas a vontade de conhecer aquele moreno e ser fodida até cansar realmente me tirava do sério.
Falei pra ele que poderíamos nos encontrar no shopping, pois para mim ficava mais fácil despistar lá em casa. Deixei claro que só iríamos nos conhecer melhor sem nenhuma outra intenção. Ele concordou prontamente.
No dia combinado, disse para meu marido que iria ao shopping comprar algumas roupas. Ele nem me respondeu, resmungou alguma coisa e logo saiu para trabalhar. Literalmente, ele não estava dando a mínima para mim.
Melhor assim, pois não iria sentir culpa pelo que estava fazendo.
Assim que ele foi para o trabalho, fui tomar um banho e me arrumar pra sair. Pensei em colocar uma calça jeans, uma blusa e um tênis. Me olhei no espelho e resolvi radicalizar!
Coloquei uma sainha bem soltinha e leve, uma blusa justinha que realçava meus seios, uma calcinha fio dental e um salto alto que me deixa super gata. Estava pronta para deixar aquele desconhecido babando por mim!
Assim que cheguei ao shopping, notei que os homens ficaram olhando para mim. Confesso que adorei! Isso me animou ainda mais.
Toda confiante, fui para a praça de alimentação e o reconheci de longe. Assim que ele me viu, sorriu e se levantou para me receber. Era um moreno alto muito bonito, uma cara de safado e um volume maravilhoso entre as pernas.
Nos cumprimentamos com um beijo na boca. Trocamos algumas palavras triviais e eu logo sugeri pegar um cinema, visto que era mais reservado e poderíamos conversar sem sermos vistos.
Escolhemos um filme nada a ver. Não tinha interesse em ver filme, mas sim dar uns amassos naquele gostoso. Minha buceta estava louca de tesão. Dava para sentir ela toda melada…
Entramos na sala de cinema e escolhemos as últimas cadeiras da fileira mais alta, encostadas na parede do canto. Como era dia de semana, havia pouca gente na sessão. Perto de nós havia dois caras na mesma fileira, mas do outro lado da sala. E também havia umas outras pessoas mais próximas do telão.
Conversamos bastante enquanto as propagandas passavam na tela. Falamos de tudo, mas nada mais profundo.
Enquanto eu falava, ele olhava para meus seios e minhas pernas, devidamente cruzadas e voltadas para ele. Até que as luzes se apagaram e o filme começou.
Quase que imediatamente a gente se agarrou num beijo de tirar o fôlego! Ele colocou as suas mãos grandes em minhas pernas e começou a me acariciar por baixo da saia.
Quase enfartei de tanto tesão! Ele me beijou lentamente com aqueles lábios carnudos que me arrepiaram toda. Depois mordiscava meu pescoço e dizia que eu o estava deixando louco.
Eu abria cada vez mais as minhas pernas, deixando minha buceta molhada completamente exposta para que seus dedos pudessem fazer o que quiser.
Então ele pegou minha mão e colocou sobre sua calça, bem em cima do seu enorme volume. Disse para eu sentir seu pau “ao vivo e a cores”. Atendi sem demora e percebi que ele tinha uma rola daquelas de encher a mão toda.
Seu pau já estava meio babado, indicando que ele também estava com tesão há algum tempo.
Eu estava molhando a poltrona do cinema com sua mão me acariciando cada vez com mais intensidade. Não aguentando de desejo, abri sua calça e tentei disfarçar ao colocar seu pau na minha boca.
Enquanto mamava, percebi que aqueles outros caras estavam nos observando. Isso me deixou com um tesão maluco! Aumentei o ritmo da chupada, minha cabeça ia pra cima e para baixo numa velocidade incrível. Os caras começaram a se tocar vendo isso. Ainda bem que o tal lanterninha não deu as caras por ali naquele dia.
Pedi para ele me fuder ali mesmo, pois minha buceta estava pegando fogo e queria que ele me fizesse gozar forte. Ele se ajeitou na poltrona e disse para eu sentar nele, mas com cuidado para não chamar atenção.
Minha bucetinha toda lisinha e melada engoliu toda aquela vara de uma vez só. Abriu caminho de um jeito que fez eu soltar um gemido abafado. Comecei a rebolar com cuidado em cima dele para que as pessoas das fileiras de baixo não percebem nossa putaria.
Ele falava a todo instante que eu era uma putinha deliciosa e que ele estava louco de tesão por mim. Adorei escutar isso!
Comecei a cavalgar naquele pau feito louca. Até que vi que os dois caras estavam com pau de fora nos olhando. Falei no ouvido dele sobre aquilo e sugeri que eles se aproximassem de nós.
Ele falou: - Hoje é o seu dia! Faça o que quiser.
Ainda sentada na rola do meu moreno, fiz sinal para os rapazes para se aproximarem. Assim que levantaram, pude ver seus cacetes grossos e duros pela situação. Eles se sentaram ao nosso lado e só então pude apreciar estes desconhecidos se tocando por mim.
Naquele momento estava em êxtase e me sentindo a mulher mais desejada do mundo. Gozei como nunca e soltei um pequeno gemido no cinema. Ainda bem que o som de lá é alto, pois eu estava me retorcendo de prazer.
Nunca havia me sentido assim e nunca tinha feito algo tão devasso e proibido!
Então eu disse pra ele: - Agora é sua vez. Quero tomar sua porra, seu safado.
Ele me colocou de quatro no chão, na frente daqueles caras batendo punheta e me fudeu com tanta força que me deixou em transe.
Um dos caras que estava mais próximo de mim, ofereceu seu pau para que eu pudesse chupar. Atendi na mesma hora. Que loucura! Chupando loucamente um desconhecido e sendo enrabada por outro dentro de um cinema praticamente vazio. Meu moreno gozou beijando minhas costas, enquanto o outro gozou logo em seguida. Encheu minha boca de leite.
Eu me senti puta, poderosa, louca!
Depois a gente se limpou e fiquei entre os três conversando baixinho algumas banalidades. Até que a conversa esquentou novamente e desta vez chupei os três, um de cada vez, ajoelhada no chão do cinema.
Todos eles gozaram na minha boca!
O filme acabou e saímos do cinema como se nada tivesse acontecido. Talvez eu estivesse meio descabelada, com cara de tarada, mas naquele momento nada mais importava.
Fui pra casa completamente cansada, acabada e realizada. Com vontade de repetir a dose!
Eu e o cara moreno ainda nos encontramos mais algumas vezes depois disso. Mas eu passei a sair com diversos caras daquele site toda vez que meu marido viajava. Voltava com a buceta ardida de tanto dar…
Enviado ao Te Contos por Casada
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“Preciso de pulmões novos.” - Scarlly e Sam
Conto 60 — Samuel Barnes
— Preciso de pulmões novos. — Escuto Scarlett reclamar antes de se jogar na grama, com a respiração pesada, logo após termos cruzado nossa linha de chegada imaginária no parque Washington Square.
Não posso culpá-la por estar nesse estado. Além de meu pai, Steve Rogers e meu irmão Tommy, poucas pessoas realmente conseguem acompanhar meu ritmo quando saio para correr.
Mesmo assim, decido que não vou perder a oportunidade de zoar um pouco com minha amiga. Reviro os olhos e a encaro, colocando as mãos na cintura.
— Foram só alguns quilômetros, não exagera. — Alongo um pouco os braços, e deu um leve chute de brincadeira em seu pé. — Nem deu tempo de eu me cansar. Poderia voltar correndo pro Brooklyn agora mesmo.
Se Scarlett tivesse alguma coisa grande e pesada ao seu lado, ou energia o suficiente para tal, ela jogaria algo em mim. Mas como não era o caso, ela apenas me mostra o dedo do meio em resposta.
— Como eu odeio super soldados.
— Tecnicamente, sou apenas um semi-super soldado. — A provoco mais uma vez antes de me sentar ao seu lado, esperando que ela recupere o fôlego.
— Me lembre de nunca mais aceitar sair pra correr com você, Barnes.
— Ah, para com isso. — Olho para ela, sorrindo agora. — Você se saiu muito bem. Chegou até aqui, não foi? Quando chamei o Greg pra fazer a mesma coisa, ele passou mal nos primeiros quinze minutos. Não foi nada bonito.
Scarlett começa a rir, e então ficamos em silêncio por um momento. Sinto meu celular vibrar em meu bolso, então o pego e vejo uma mensagem de minha namorada, o que me faz abrir um sorriso. Zendaya está em uma missão humanitária ao lado de sua tia Shuri na Polinésia, mas me manda vários updates de como as coisas estão indo. Tudo bem ao que parece.
Me foco em responder a mensagem, até que Scarlett fala mais uma vez.
— Cara, que cheiro horrível é esse?!
Estou prestes a perguntar do que ela está falando quando o cheiro me atinge feito um soco. Uma mistura horrível de xixi de gato com repolho cozido. Algo realmente desagradável. Faço uma careta e abaixo o celular.
— Credo, que fedor. Parece que está vindo... — Antes mesmo que eu possa terminar minha fala, uma sombra passa por cima de nós, e assim que levanto meu olhar, dou de cara com uma criatura bizarra.
Olha, vou fazer meu melhor para tentar descrever o que vi. Logo acima de nós, voando no céu, haviam três criaturas que eram o resultado de uma mistura entre gato e cobra. A parte da frente era sem duvidas de um felino, mas assim que seu corpo roxo e verde continuava, toranva-se longo como o de uma cobra.
Homens estavam montados em cada um desses bichos. Três saradões, um deles sem camisa, os outros dois vestindo apenas um colete aberto na frente. Todos eles usando chapéus pontudos de mago e varinhas com estrelas na ponta, tipo aquelas de fadas de desenho animado.
Eu sei o que você deve estar pensando agora: essa é uma visão e tanto.
— Tá bom, me diz que você também está vendo isso, Sammy. — Scarlett me tira do meu devaneio momentâneo com sua pergunta.
— Não queria, mas estou sim.
Nós dois nos levantamos em um pulo depois disso.
— O que diabos é isso? — Scarlett se vira para mim e me pergunta, como se eu tivesse as respostas. Deu de ombros, exasperado.
— E eu é que vou saber? Nunca vi uma coisa dessas antes! — Então, algo novo acontece. Os bichos começam a soltar alguma coisa... uma espécie de fumaça, pelo que posso ver. — Que bom, agora tem mais essa. Que negócio verde é esse saindo das... caudas deles?!
— Não sei, não quero saber e agradeceria se você não perguntasse de novo. — Quase não consigo ouvir a resposta de Scarlett, porque bom, o parque estava cheio naquele horário e todo mundo já está correndo e gritando pra todo canto da forma mais desordenada possível, como só os nova-iorquinos conseguem fazer.
Paro para pensar por um instante, mas sinto que minha mente está travada com a bizarrice toda que está acontecendo à minha frente. E olha que isso diz muito, afinal, já vi coisas muito esquisitas na minha vida.
Instintivamente, me viro para minha amiga em busca de orientações. Já que ela é a co-líder de nossa equipe e geralmente tomava a frente em nosso esquadrão na SHIELD também, eu esperava que ela tivesse alguma ideia de como proceder.
— Scarlly, o que a gente faz?! Você está sem seu arco e eu duvido que jogar uma das minhas faca nessas coisas vai adiantar. — Isso sem mencionar o fato de que nenhum de nós está vestido para a ocasião.
— Os civis. — Ela me responde sem pestanejar. — Ajudamos os civis a sair da linha de fogo em segurança enquanto eles cuidam dos esquisitões montados nos gatos-cobra.
Ela aponta para o céu, e quando levanto o olhar mais uma vez, vejo Aiden chegando, acompanhado por Maeve Rambeau, ambos vestindo seus uniformes. Bom, eles certamente são mais qualificados para lidar com uma coisa dessa do que nós. Pelo menos no momento. Além disso, ouço um dos caras mencionar o nome da Capitã Marvel, então realmente acho que essa não é uma briga para qualquer um.
— É, acho que podemos fazer isso. — Digo por fim, recebendo um leve empurrão de Scarlett.
— Então vai, Sammy, se mexe!
Dito isso, ela corre para um lado do parque, e eu, saindo do meu estupor momentâneo, corro para o outro.
Cuidar dos civis parece ser uma tarefa fácil, mas eu te digo que não é. Na verdade, é uma das tarefas mais complicadas porque, bom, estamos em Nova York, os nova-iorquinos não tem muito bom senso. Ao invés de correr para longe do perigo, muitos fazem exatamente o contrário, para ver a luta mais de perto, ou para registar em primeira mão o que tá acontecendo, pra postar nas redes sociais e ganhar muitos likes.
É triste, mas acontece, e isso me irrita muito.
Tento afastar esse pensamento da minha mente enquanto tento ajudar algumas pessoas a saírem do caminho da batalha. Faço meu melhor para ajudar a mostrar uma direção que os levará para um local mais seguro. Tenho que ser um pouco mais duro com alguns adolescentes mais novos do que eu, que parecem não entender a imprevisibilidade de uma briga envolvendo super heróis em um momento. Um deles estava tentando tirar uma selfie e quase foi atingido por ácido ( é, descobri que as coisas verdes que saiam das caudas dos bichos é na verdade ácido. Obrigado por ter gritado a diga, Danvers! ).
Depois, tive que interromper sem muita delicadeza a live de uma garota que disse ser uma influencer e que precisava gravar aquilo, porque estava dando muitas visualizações no instagram. Como se eu me importasse com isso. Felizmente, consegui faze-la entender que ali não era seguro e ela até me agradeceu depois.
Quando finalmente percebo que as coisas estão um pouco mais calmas, me viro para ver como Aiden e Maeve estão se saindo. Muito bem, aparentemente, porque depois de levar alguns vários socos bem fortes dos dois, um portal se abre atrás dos magos e eles simplesmente somem.
Aiden e Maeve parecem tão confusos quanto o resto de nós, mas logo deixam a cena, o que sei que quer dizer que eles vão nos explicar com mais detalhes o que diabos foi tudo isso assim que a gente se encontrar na base mais tarde.
— Bom, isso foi… um acontecimento e tanto. — Scarlett reaparece ao meu lado, parecendo menos cansada agora do que quando estávamos correndo mais cedo. — Como foi do seu lado?
— Tirando os babacas que se acham influencers e os idiotas que querem ficar perto da ação, o único ferido que tive foi um garotinho que ralou o joelho enquanto tentava sair do parquinho. Ele vai sobreviver. Do seu?
— Acabei discutindo com dois caras que queriam muito ver a Capitã Marvel em pessoa. Ela nem tá na terra no momento, mas é claro que eu não podia dizer isso pra eles, mas fora isso, foi tudo certo.
Suspiro pesadamente olhando rapidamente ao redor, onde as poucas pessoas que ficaram por perto começam a sair de seus esconderijos e começam a conversar entre si sobre o que acabou de acontecer.
— Acho que podemos chamar isso de uma quarta-feira normal?
Scarlett não resiste e começa a rir mais uma vez, fazendo com que eu também relaxe um pouco.
— Acho que sim. E Sam?
— Diga.
— Me lembre de realmente nunca mais correr com você.
NOTA: Eu disse que listas novas sempre me inspiram e aqui está a prova sahuashuashu esse conto saiu bem rápido, e eu adorei escrever com essa dupla ( já tem mais outro pros dois, Scarlly e Sam vão ter uma semana agitada 👀 ). Espero que vocês também tenham gostado, e fiquem a vontade pra mandar mais frases daquela lista porque acho que vão sair coisas bem divertidas!
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2015
tw: sangue, tortura, gore acho e um Dragna puto.
Marcelo sabia o que estava fazendo quando colocou dois stalkers atrás de Qi Ying Zhanlan.
Começou uma semana depois de Donna confessar que ele não era tão bom pai quanto queria aparentar. Conhecia dois excelentes profissionais na área que pelo período de 2 meses assustaram e assombraram Qi Ying de todas as formas possíveis com mensagens ameaçadoras, hackeando seus aparelhos ou o perseguindo em seus lugares favoritos. Muitas vezes deixou que até mesmo eles tomassem liberdade pra fazer o que bem pensassem. Queria que o pavor fosse o único sentimento que fizesse parte dos dias e das noites de Zhanlan.
Não seria a primeira vez que tomaria alguma atitude parecida, revidar com extremismo algo besta.
Preparou Qi Ying por dois meses antes do sequestro: em um dos poucos momentos em que ele estava sem seu segurança particular, jogou no porta malas de uma picape branca e dirigiu até um lugar secreto.
Dia 1
Enquanto Qi Ying reclamava, resmungava e era amarrado por mãos profissionais, Marcelo sentou em uma poltrona de couro, se serviu de uma cerveja sem álcool e assistiu a tudo com um sorriso satisfeito no rosto.
_ O primeiro é meu. - disse grave, autoritário, decidido. Depois de quase uma hora de Qi Ying apenas pendurado enquanto dizia coisas que, sinceramente? Marcelo tinha repetido pra si mesmo por tantos anos que já não afetavam mais. Marcelo nunca vai ser ninguém, que ele nunca deveria ter nascido, que sempre vai ser um erro e que a existência dele era o que tava prejudicando todos ali. - Se uma das pessoas prejudicadas for você, eu não me importo de continuar sendo um erro. - e então deu o primeiro tapa de costas de mão, a mão canhota com o anel da família que era grande e de ouro fazendo um bom machucado pra um primeiro tapa. As ofensas contra Marcelo continuaram, mas já não ouvia mais. Cada palavra era silenciada por um soco, um tapa ou um chute.
Dia 2
Foi o dia das ferramentas. Marcelo caminhou perto da mesa passando o dedo por cada um dos objetos ali: um conjunto de seis facas; um arco com seis flechas; uma seringa com algum líquido transparente; um taco de basebol... seu dedo parou no chicote.
Estralou o chicote no ar como costumava fazer com os cavalos e se aproximou do sogro. Passou o chicote pelo corpo dele até chegar atrás. Dois dedos foram o suficiente para que entendessem que deveriam tirar a roupa do homem e logo e foi feito, Marcelo passou novamente o chicote no meio de suas costas.
_ Foi bem aqui, você lembra? - ergueu uma sobrancelha aguardando a resposta que sabia que não viria. - Vai lembrar. - o chicote foi direto na altura das omoplatas, descendo toda a extensão da coluna até a lombar. Voltou pra frente dele, estralou novamente o chicote no ar antes de dar na cara de Qi Ying duas vezes, a segunda pegando em seu ouvido. Chicoteou mais algumas vezes o torso do mais velho até se cansar e abrir mais uma garrafa de cerveja sem álcool.
Dia 3
Um dia de descanso. Deixou que soltassem Zhanlan por 30 minutos enquanto preparavam a cama na qual ele poderia dormir confortável e acorrentado. Lhe deram comida: uma grande tigela de sorvete de morango e Yakisoba.
Dia 4
Marcelo não foi.
Dia 5
Marcelo não foi.
Dia 8
_ Quantos dias ele tá sem comer mesmo? - "Três dias", depois de fechar as luvas de couro, Marcelo pegou o estilete e se aproximou de Zhanlan. - Eu deixei muita comida, sogro. Como não durou esse tempo todo? - olhou o corpo de Qi Ying caçando o que fazer e lembrou de uma cena que viu na televisão. - Você sabe o motivo de estar aqui, não sabe? - pegou a mão dele e passou o estilete no mindinho, tirando a unha sem muita pressa. - Como eu pude ser tão cego? Como eu pude não ver o que você tava fazendo com ela por todos esses anos? Como um homem consegue ser tão maluco a ponto de agredir a própria filha, deixar marcas em seu corpo e achar que tá tudo bem? Tão maluco a ponto de achar que ninguém, nunca iria tentar revidar isso? - arrancou de vez a unha e se afastou. - Tão maluco a ponto de se envolver com um Dragna?
Dia 10
_ Eu to falando pra você, não é sacanagem. Ele fez o personagem lamber o próprio braço suado e sujo de sorvete de morango como se fosse o auge da sedução e- Zhalan! - estralou os dedos na cara do sogro que estava com uma bola de tênis na boca há horas. - Presta atenção que esse é considerado o melhor livro de romance no instagram.
Dia 13
_ Tá bom, tá bom. - Marcelo ria com as pessoas a sua volta enquanto vestia a luva de couro. - Se eu acertar, a gente traz yakisoba pela terceira vez na semana. Se eu errar, a gente traz sorvete de morango. Se eu acertar nele, Joji, eu deixo você fazer uma tatuagem nele onde quiser. - pegou o arco e flecha e se posicionou, encarando a maçã que estava sobre a cabeça do homem. Marcelo mirou, puxou o elástico e... aparentemente Qi Ying decidiu ficar quieto naquele dia, porque infelizmente o francês acertou a fruta. - Não acredito! Espero que não tenha enjoado de yakisoba, sogro.
Dia 14
Marcelo não foi.
Dia 17
"Ele... ele se cagou todo."
_ Há quanto tempo ele tá sem comer mesmo? Três dias? Faça-o comer a própria merda.
"O que?"
_ Faça. Ele. Comer. A própria. Merda. - disse entredentes.
Dia 19
Vinte e quatro horas consecutivas e ininterruptas dos comerciais com os jingles mais mais irritantes já criados.
Dia 21
_ Tatua aqui, ó. - ergueu o pé do sobro pra que Joji pudesse tatuar a parte de baixo enquanto removia a flecha do ombro do mais velho.
Dia 22
Marcelo colocou uma grande luminária no rosto de Zhalan que ficaria acesa com a luz forte em seu rosto pelas próximas 12 horas e depois começaria a piscar.
Dia 23
_ Hora do banho! - envolveu o rosto dele com um pano e jogou vários baldes de água gelada. Foi assim pelos próximos 3 dias.
Dia 25
_ Ninguém mexe com a minha família, ninguém mexe com os meus amigos, ninguém mexe com as pessoas que eu amo. - a raiva transbordava o homem conforte usava o taco. Não media a força e nem o lugar. Rosto, pernas, intimidade, barriga. Se não fosse uma área fatal, Marcelo estava utilizando toda a sua força. - Você é louco, Zhanlan. Você é um homem doente. Eu vou fazer o possível e o impossível pra que Donna nunca mais precise olhar na sua cara, pra que você nunca mais durma em paz. Você vai ter pesadelos comigo, você vai me ver em toda esquina, você não vai conseguir ficar sozinho na sua própria casa, na sua própria mente. Você vai se arrepender de algum dia ter levantado a mão pra minha mulher e pra qualquer outra pessoa. Você vai se arrepender de sequer ter existido. - largou o taco e pegou o estilete novamente, rasgando o mindinho de Qi Ying até conseguir puxar seu osso pra fora. - E nenhum arrependimento vai adiantar porque você vai queimar no fogo do inferno. - passou o estilete no rosto dele com a parte chata. - E adivinha quem vai estar lá sentado no trono esperando ansiosamente por você? - sorriu de forma tão maléfica que era até difícil reconhecer Marcelo. Deu dois tapinhas na cara dele antes de se afastar e mandar a equipe de socorros (que esteve presente na maioria dos dias) ajudar o homem. - Eu devia deixar você aí necrosando, mas ainda te quero vivo pro jantar em família.
Um dia pra cada ano que Donna sofreu nas mãos de Qi Ying.
Não seria a primeira vez que tomaria alguma atitude parecida, revidar com extremismo algo besta. Só que daquela vez não tinha besteira, não tinha rivalidade escolar, não tinha futilidade adolescente. A única forma de fazer alguém que agrediu por anos uma criança era fazer essa pessoa sentir o equivalente a dor causada. Marcelo não era tão justo assim e ele sempre esteve disposto a fazer mais e mais.
Qi Ying foi encontrado de banho tomado e roupas limpas na madrugada do 26º dia em frente ao prédio da própria empresa após uma viagem a negócios onde acabou sofrendo um acidente de carro.
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tem seu nome no meu bloco de notas
Será que você também me vê à distância, assim como eu te vejo? Será que você também me enxerga bem de perto quando me olha? Será que quando não me vê, também se pergunta por onde eu ando? Parece loucura, eu sei. Tem sido. Mas será que você também pensa nisso? Também se questiona o por quê dessa sintonia, que acontece de forma tão natural que nos escapa? Que não brotou do nada, mas que nasceu e cresceu, que a gente construiu, dia após dia, sorriso após sorriso, desejo após desejo. Eu te busco e desisto de você todo santo dia. De longe, eu te odeio, mas quando chego perto eu perco as forças. Quando você olha pra mim, eu perco um pouco daquilo que me sustenta, da máscara que uso, da fantasia que me cobre. Eu não sei de onde isso veio, mas sei exatamente pra onde isso me puxa. Me puxa pra perto de você, para as piadas bobas e sem graça, mas que fazemos questão de dar risada, numa cumplicidade que brota ali, enquanto a gente se olha. É um empurra e puxa sem fim. Você inventa um assunto do nada só para ter do que falar. Eu finjo que me interesso e ainda acrescento alguma coisa, mesmo sem acreditar de verdade no que estou dizendo. Você ri, diz que concorda comigo e eu me calo, fico alguns segundos te fitando. Você percebe e não se incomoda com isso, você até gosta. Esse joguinho virou rotina há um bom tempo. Tempo suficiente para os outros perceberem, tempo suficiente para notarem os meus olhos brilhando ao te ouvir, tempo suficiente para verem você tentando disfarçar. Tempo suficiente também pra eu me cansar desse chove e não molha, que por diversas vezes foi fofo, foi gostoso, mas que até aqui não levou a nada. Eu até tentei transpor essa barreira que você cria. Eu, que mesmo envergonhado e inseguro, decidi enfrentar meus medos pra encarar você. Mas você não cede, você não admite essa coisa sem nome que existe entre nós dois. Essa coisa desproporcional, que existe, tem forma e consciência, mas que eu não sei como chamar, não consigo mensurar. É uma química estranha, um flerte velado, uma energia que emana de você pra mim e vice-versa. São coisas tão sutis, que por vezes tentei fingir que não eram importantes, até que não consegui mais. Não consegui mais manter a respiração calma, nem disfarçar os impulsos que meu corpo tem quando estou do seu lado. Não consegui disfarçar o meu interesse compromissado em cada coisa que você fala. Eu me soltei, me entreguei de vez, sem me importar se estou sendo juvenil diante de todos. Eu já me entrego aos devaneios quando ninguém está vendo, e não sou capaz conter o sorriso tímido só de lembrar de você. Eu entreguei totalmente os pontos. E mais uma vez você notou. Você sempre nota. Você sempre capta muito bem os meus sinais. Eu nunca duvidei disso. Eles sempre chegaram muito bem até você, e você é tão atento quanto eu, não os deixa escapar. Mas por algum motivo, você demora para digerir isso. E só um tempo depois você também entrega os pontos, fica a vontade. Nesses instantes, você vai além, demonstra um interesse maior, pergunta sobre minha vida, faz algum desabafo. Lembro claramente do dia em que você se distraiu totalmente do que estava fazendo e ficou ali olhando pra mim e rindo de alguma besteira que eu falei. Aqueles segundos pareceram horas. Foi tempo suficiente pra eu gravar a visão de você na minha mente como uma fotografia, ou melhor, como um print, que de vez em quando eu procuro na galeria da memória pra ficar olhando. Depois que você passou a ficar mais leve, se tornou ainda mais gostoso te ver. Você passa, sorri de longe, se aproxima, me cutuca e voltamos para o início novamente. Eu não sei qual a sua intenção, não sei nem mais qual é a minha, por que eu descobri que seja lá qual for esse jogo que a gente joga de forma tão descompromissada, eu gosto disso. Eu gosto desse jogo e gosto de jogar ele com você. Eu gosto que seja você, pois parte de mim admira os detalhes seus que anotei no meu bloco de notas. As características que te difere dos demais, os traços que vão muito além da aparência, mas que atravessam sua personalidade e vão até o seu jeito de andar, de falar. E nesse jogo, eu decidi não mais perder, pois enquanto ele durar, eu estou ganhando.
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⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ · 📃 rıght tıme! ── 13.
A gente sempre pensa se é muito cedo, quando na verdade sempre vai ser muito cedo pra tudo. E eu amo isso. Eu amo essa sensação de tudo ainda ser novo pra mim e pra você, de não nos tornamos uma rotina e todo dia ter um motivo pra me lembrar porque escolher você. Eu nunca soube amar alguém romanticamente falando, eu nunca senti as borboletas no estômago ou as mãos suando em puro nervosismo, nunca senti meu coração bater tão forte por alguém quanto bate por você. Alguém que chegou tão inesperadamente, já pegando seu espacinho e arrumando toda bagunça que eu era. Despertou sentimentos e reações em mim que eu jamais imaginaria sentir um dia. Você aflorou em mim algo que, de verdade, nunca ninguém foi capaz e eu fico todo bobo quando penso nisso. Quando você diz que me ama, eu esqueço de todos os meus medos e inseguranças, e me sinto pronto pra me entregar outra vez, sem medo e receio. Pela primeira vez, meu coração ta acelerado e não é medo, ou porque eu corri em campo até não sentir mais minhas pernas em busca de um gol. É só porque você me faz sentir isso. E eu soube disso, quando naquela noite de junho, meus olhos encontraram o verde dos seus e me trouxeram toda a paz que me faltava. Quando você alugou um triplex na minha cabeça e me mostrou o quanto eu consigo ser um idiota apaixonado perto de você, ou até mesmo quando vejo você sorrir e automaticamente me faz sorrir junto, porque só de te ver feliz é o suficiente pra mim, mesmo que estivéssemos sorrindo da coisa mais tola. Quando meu primeiro pensamento do dia era você e o último também. Quando sua presença se tornou tão necessária na minha vida, como se o mundo ao redor não existisse, e só tivesse eu e você ali. Nossas almas sempre estiveram interligadas, eu sabia que era você. tinha que ser você. Me apaixonar por você e não fugir disso foi uma das minhas melhores decisões, nunca vou cansar de repetir que se eu pudesse, faria tudo de novo só pra te ter aqui comigo, porque tudo com você vale a pena, não importa onde estivermos desde que seja contigo. Você é muito mais do que eu imaginava, meu amor. É exatamente o que eu precisava. Você é a garota mais fodidamente perfeita da face e eu poderia facilmente ficar horas reforçando isso mas não caberiam em apenas um texto porque tudo sobre você me encanta, até mesmo aqueles mínimos detalhes que você chama de imperfeições e acha que tem. Onde na verdade, te fazem ser quem é, te fazem ser a pessoa por quem eu me apaixonei e não me arrependo nem de um segundo. Eu não me importo caso esqueça, eu sempre irei estar aqui para lembrá-la todos os dias que é a mulher mais linda e incrível que eu conheci. Eu te amo pra caralho, tessa. E essa é a única certeza que tenho em toda a minha vida. Eu quero estar com você pelo resto de sua vida, quero passar cada noite ao seu lado, e amanhecer te enchendo de beijos e carícias, quero estar contigo a cada instante. Quero ser acordado com seus beijos ou pelos pulos dos nossos filhos de quatro patas em nossa cama, quero vivenciar cada bom ou mau momento contigo. É com você que quero dividir minhas experiências. É pra você que quero levar o café da manhã na cama, não posso garantir que você iria gostar, não é meu maior talento… Você sabe. É pra você que eu quero levar os girassóis mais bonitos que você jamais viu. É com você que eu quero dançar coladinho enquanto toca Jorge e Mateus. É com você que eu quero comemorar um, dois, três e todos os anos juntos possíveis. É você. Só você.
As estrelas servem de testemunha disso. Nosso amor viajará para todas as realidades em que eu e você estejamos juntos, porque nosso amor ultrapassa o infinito. Você nɑ̃o fɑz ideiɑ do quɑ̃o seu eu sou pprt, do quɑnto te ɑmo e sou extremɑmente ɑpɑixonɑdo por você. Então, por favor, permita-me viver ao seu lado, torne um de meus sonhos mais belos em realidade e se torne minha, tessa. Seja muito mais que minha namorada ou melhor amiga. Seja a minha mulher de forma oficial.
Você quer namorar comigo?
/me ajoelho diante de ti e abro a pequena caixinha com um par de alianças dentro dela.
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Eu decidi há anos que seria poeta, mas eu bebia e achava graça de tudo, me encantava com Vinicius e criticava autores populares. Bastava eu, apenas eu, pra um eu lírico que sinceramente? No fundo nunca fez sentido, e foi aí que decidi escrever crônicas. Eu decidi ser escritora sem gritar pro mundo (e olha, é o que eu mais faço da vida), sou boa em gritar, ótima em transparecer, melhor ainda em julgar o próximo e mais ainda em autocrítica. E foi assim, que lendo tantos textos porcos que escrevi em anos porque sempre falava do mesmo assunto que eu desisti de escrever. Eu desisti da poesia e depois das crônicas, assim como de certa forma todo dia eu desisto de mim, e por desistir tanto de mim e nessa cabeça confusa e coração (que brega falar de coração) amassado e quebrado colado com várias fitas isolantes que perderam a cola, que toda vez que me aproximo eu grito pra você ir embora. Porque eu sou ótima surtando e revendo meu passado e como todas as vezes por medo eu não deixei ou aguentei me mandarem embora, eu escolhi ir embora. Eu sabia, só valeria a pena quando alguém fosse rir dos meus surtos e pedir pra eu ficar. Mas ainda assim, acho que esse dia não vai chegar ou uma hora a pessoa vai cansar. E é por isso e por trazer tantas vezes o mesmo assunto cansativo sobre amor, dores, medos, surtos: que eu desisti de escrever crônicas.
Clarice disse que Gregório não daria uma música. 6 anos juntos e ele não daria sequer uma música! Eu preciso aprender mais com outras mulheres e entender que a questão não é o Gregório e nunca foi, mas o nível de importância que as pessoas dão pra tamanha coisa ou situação chamada: amor ou casal excêntrico. Por isso ela superou e venceu, por isso teve coragem de dizer não ao pedido de casamento, afinal, ele sequer perguntou pra ela se em algum momento ele cogitava ou gostaria de casar, de tão excêntricos nunca falaram como seria um bom pedido de casamento, porque pra Clarice nunca foi necessário.
E passam cenas na minha cabeça enquanto tento novamente fugir do assunto e escrever uma crônica o quanto eu gostaria de ganhar uma rosa, mas também o quão eu acho brega pedidos de namoros em guardanapo de um restaurante chique, ou quando é apenas namoro e inventam de usar aliança e o pedido vem de joelhos como se fosse algo grande como um pedido de casamento. Credo, vem na minha mente e apenas consigo pensar, eu sou brega por desejar e implorar de forma louca uma rosa arrancada do chão, mas nunca a ponto de achar bonito um pedido de namoro onde vem uma aliança dentro de uma taça. Quer pedir em namoro ou matar a pessoa engasgada? Fica a dúvida dentro desse lado brega que eu corro mais rápido que qualquer super herói favorito de todos os nerds que eu saí até hoje.
Eu quero um livro, seja ganhar um sobre a Frida ou conseguir escrever tão bem quanto Tati Bernardi. Eu quero uma demonstração de amor num bar, num karaokê que a pessoa canta minha música preferida mesmo sem saber a letra apenas pra que eu ria e queira me arriscar a parar de fugir, um pedido de namoro no meio de uma foda aleatória após gozar. Íntimo, engraçado e espontâneo. Mas longe de mim em querer uma coleira através de aliança. Aliás, eu odeio anel, também odeio brincos e tatuagem em casal é brega. Umas Fotos postadas, sexo semanal, dormir junto, conhecer a família e ser apresentada para os amigos, isso não é o suficiente? Eu sei que sou estranha e essa quase crônica provável que nem esteja nesse meu futuro livro que ainda não desisti. Porque do amor e fodas aleatórias eu desisto o tempo todo, mas de realizar críticas muitas vezes nada construtivas faz parte do meu jogo. Do meu lado atriz que nunca quis ou precisou fazer novela nem mesmo de figurante pra interpretar alguém. Sempre bastou ver Amy e seus shows, colocar vestido de bolinha apertado e uma boa maquiagem com um coque alto. Tudo do meu cotidiano, até mesmo meus remédios, fazem parte do jogo que eu sou, mas ainda assim de alguma forma ou outra eu acabo escrevendo sempre sobre o mesmo assunto: o amor, ou a falta dele nessa sociedade que vê compromisso de forma distorcida e entende que não precisa conhecer amigos ou familiares, apenas uma aliança pra prender ou outro como se fosse cachorro agressivo que precisa de coleira pra passear. Afinal, homens não se controlam, elas pensam. Ele me ama porque pediu em namoro de joelhos. Que ridículo! Se não te faz ao menos gozar e nem tenta ver tua série preferida e programa de Tv, o entender de vocês está mais distante do que eu pensava que estava da minha forma de entender o amor. Talvez tu até mereça ser tratada assim, mas não precisa quando se tem tantas opções por aí.
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patético, no mínimo.
após muito tempo, uma vida e literalmente um mundo de distância, você vem me contar sobre suas aventuras sexuais, sobre seus dias molhados de tesão e encharcados de drogas. sobre seus olhos molhados de saudades e coração transbordando sentimento.
você diz que a saudade é sobre mim, você diz que o sentimento é para comigo.
se você soubesse o quanto está errada, não se atreveria repetir. ou talvez fosse ai, o real momento em que você fosse gritar repetidamente. levando em conta o seu prazer pessoal em errar.
você me diz que sente minha falta, mas a verdade �� que você sente falta de ser amada. você sabe, que era amada da maneira mais implacável, gigante, confortável e esfomeada. tal como nos livros, (não que você leia), tais como em filmes, (não que você veja). você sentia a minha fome de você, o meu desejo em me derreter para simplesmente me escorrer em você. E de fato, não é fácil sentir um amor assim de novo.. (não que fosse recíproco).
Mas, pela simples questão de energia; que eu te perguntei capciosamente, se você acreditava, pergunta feita tal como por uma estranha, mesmo nos conhecendo tão bem. e você me respondeu que sim, com uma balançada de cabeça, de quem não queria me interromper, pois a muito tempo não se sentia tão em paz, só por ouvir uma voz. (não que fosse verdade.. ou fosse). enfim, a energia era sentida. você sentia o pequeno acúmulo de eletricidade que tinha nas pontas dos meus dedos ao te tocar, a imensidão dos meus olhos que te viam completamente, um pouco por cima, quando você, deitada no meu peito, olhava pra mim, com um olho fechado e outro aberto, um pedaço do lábio levantado mostrando um pedaço da gengiva, (único momento que seu sorriso não era tão bonito assim, desengonçado, fora do padrão, e não sei o motivo, mas era o meu momento preferido) apenas da gengiva, não do dente. pra soltar frases como..
"cê num cansa não?"
e eu sem nem saber ao que você estava se referindo, sem nem saber sobre o que era a pergunta, respondia que não. afinal, como eu poderia cansar daquilo? como eu poderia cansar, de você?.
amar assim é quase que um suicídio emocional, afinal, qual ser humano no mundo seria capaz de matar uma fome tão grande de si? eu entendo, amar assim não é pra qualquer um. e não foi pra você.
praticamente estranhas, não sabemos sobre nada que se passou nos últimos anos. no último ano, principalmente. nos curamos da maneira mais óbvia, cada uma fugindo a sua maneira. você, bagunçada, totalmente imprevisível, COMO SEMPRE. há uma certa previsibilidade no quanto você é imprevisível. a gente sempre sabia, que nunca dava pra esperar o que vinha pela frente, nem eu, e nem você. Já eu, que sempre fui previsível, encontrável, sempre ali, nos mesmos lugares, sempre ali, esperando o seu retorno (mesmo não querendo que você voltasse) eu me atrevi a não estar. me atrevi a atravessar a porra do mundo inteiro e desativar TUDO, que você pudesse ter acesso e tive a audácia, de fazer o que nem eu e muito menos você pudesse prever, eu fui embora.
por consequências dos seus erros ou não, eu precisei ir. E agora você vem com a história de que desde então, você nunca mais foi a mesma? você nunca foi a mesma. você é imprevisível, você é selvagem, você é solta, você é absurda. você se esforça pra errar. talvez por que errando, a gente pode culpar os erros quando der errado. talvez seja mais fácil, perder pra você mesma, que para outro alguém. talvez seja melhor, errar a ponto de culpar suas atitudes, que pensar que sua personalidade não fosse o suficiente. talvez fosse mais fácil, fingir que tava tudo bem, esperando incessantemente até o dia em que realmente estaria. passei pelos mesmos dias por aqui.
mas olha aqui, garotinha.
você se acha no direito de dizer que sente minha falta? chorar e me pedir pra voltar, sendo que sequer me quer de volta? implorar pra eu aparecer esporadicamente sabendo que eu jamais seria capaz de estar pela metade, parcialmente, semanalmente. Você diz tanto, que precisa de mim, que não vive sem mim, que cada dia desse ano foi quase que um tormento. E mesmo assim, continua tudo igual. isso não é amor, não pode ser.
Se você sabe o quanto errou, pq não melhora? Se você diz que precisa tanto de mim, pq você fez de TUDO pra me perder? se você se apaixonou por alguém, quando reconheceu algo parecido comigo.. PORQUE NÃO EU? pq comigo vc fala q gosta simplesmente de quem eu sou, como pessoa e não de mim como alguém pra você?
se você se encantou por algo, em alguém que se parecia tanto comigo, porque não quis, inteiramente todas as partes que fazem de mim, eu?
porquê não foi eu? porquê não sou eu?
ta ai, a diferença entre me amar, e amar a forma como eu te amava.
você ta longe de ser a pessoa mais incrível do mundo, pq sinceramente, essa sou eu, rs. mas a única pessoa que poderia ter me feito desistir de você, era você mesma. (e foi o que aconteceu) a única pessoa que te impediu de ter e viver tudo isso, foi você mesma. e a única pessoa, que te impede de ter tudo de volta, é você mesma.
semanalmente, puff.
não me venha com piadas de mal gosto.
inteira, completa, notável, previsivelmente imprevisível, firme, boa demais, pra ser esporádica.
Até porquê, como eu poderia ser? se mesmo depois de 340 dias, TREZENTOS E QUARENTA DIAS; 1 hora e 26 minutos me fizeram tá aqui, escrevendo tudo isso.
não digo que sinto sua falta, a duras palavras, na verdade é um alívio não te ter. desculpa, mas é.
eu sentia sua falta quando combinávamos as 19:00 e você chegava as 21:30. quando eu preparava strogonoff de file as 18:00, e chegava uma mensagem sua as 23:00, dizendo que não ia, que não podia. ou quando chegava as 3:00 da manhã incapaz de comer ou falar. sentia sua falta quando eu ficava sentada no sofá, apenas com a metade da roupa, pq você foi embora da minha casa com outra pessoa. sentia sua falta quando me arrumava e você não estava lá pra elogiar ou simplesmente pra me ver. mas sempre, estava lá pra criticar com tom doloroso de preguiça, cada lágrima que escorria no meu rosto.
sentia sua sua falta quando você podia, e mesmo assim escolhia não chegar.
eu não vou dizer aquelas palavras, pq não sei se serão verdades. se sairão com a mesma certeza que sempre saíram. mas o não certeiro de ontem já não existe mais. até porquê, como eu disse.. como poderíamos nos amar, sem ao menos nos conhecer? amaríamos quem éramos antes, pessoas que não existem mais, o que nos causaria apenas frustrações, de novo.
as pessoas mudam, e ta ai, o problema de conhecer alguém TÃO profundamente, tão bem em cada detalhe.. pq cada centímetro ou cada opinião nova, nos coloca em perspectiva. "quem é você?" a parte bonita nisso tudo, (se é que há) é que o começo é a parte mais empolgante de algo. o flerte, o talvez, a possibilidade, a expectativa é excitante. perigosamente excitante. de novo.
(qual o meu problema? do que eu to falando? eu desisti. né?)
não vou dizer que eu te amo, ou se sou capaz de te amar de novo um dia. mas eu desisti de lutar contra você. já faz um tempo, na verdade.. aceitei que você é parte recorrente na minha memória, que você passeia nos meus pensamentos diariamente sem se preocupar sequer com as consequências ou onde pisa (como sempre) aprendi conviver com a vontade de comprar aquela meia, sabendo que, se fosse antes, eu ouviria o "vo pega pa mim". aceitei que eu pensaria em você todos os dias, lamentaria por não poder te falar isso, e que seguiria meu dia, meu caminho, minha vida..
tem dias que eu queria que você soubesse das minhas conquistas e melhoras.. as vezes por mim, pra comemorarmos juntas.. e as vezes por terceiros, pra você sentir raiva de ter me perdido, pra você se arrepender. sentir dor. mas não ao ponto de sofrer, afinal.. eu jamais quis isso. (como se isso mudasse algo, como se eu já não fosse muito pra você antes.)
patético, no mínimo.
e isso tudo sou eu, é sobre mim. é sobre o que eu acho e sobre o que eu sinto. sobre o pq eu não sou capaz de aparecer as vezes, conversar superficialmente.
pq só de te ver chorar, eu quis entrar em um avião só pra você saber que está tudo bem. que ficaria tudo bem.
sabendo que em menos de dois meses, eu pegaria outro voo pra ca, pq você insistiria em me perder.. de novo. falta de esperança, confiança, excesso de frustrações, não sei. e não sei sequer se ainda existe algo, não quero saber, não busco de volta, mas eu também não luto contra. não mais..
voltei a conseguir escrever, voltei a me permitir falar sobre você.. talvez seja a forma que eu tenha de te deixar por perto.
maldito vicio..
até que, por descuido do destino, ou do juízo,
eu possa te ter perto de novo. por um instante que seja..
∞
"me priorizar parece escolher te perder.."
mas...
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Eu não tenho mais paciência
Eu não tenho mais paciência para explicar porque pautas raciais me doem e como doem. Tem coisas que não precisam ser explicadas, sentir é o suficiente.
Eu não quero cansar a minha mente te explicando porque você me diz que eu não posso usar tal roupa quando uma pessoa branca está usando a mesma roupa que eu. A explicação é simples, eu sou preta, taxada como gostosa e sensual, usar a mesma roupa que uma pessoa branca padrão, me faz sobressair porque já colocaram em mim esteriótipos de safada, boa de cama, ter a bunda e peitos grandes. Não é preciso ser um gênio para ver essas nuances.
Não me interessa saber que você acha que eu mudei muito depois da época de escola, enquanto naquele tempo você era o primeiro a me zoar dizendo as piores e mais cruéis coisas possíveis de serem ditas por um ser humano.
Quando você me fala que prefere o meu cabelo trançado ou natural, invalida toda uma história de dor e sofrimento que eu passei por anos sentada numa cadeira de salão, usando químicas fortes para deixá-lo minimamente aceitável e não ser hostilizada na escola, na rua ou qualquer lugar de convívio social.
Me dizer que o jeito como eu falo é grosseiro, quando na verdade eu só estou falando ou respondendo algo que me foi perguntado de forma objetiva, me coloca num lugar de: "Pessoas negras tem local fixo na agressividade". E vamos falar sobre a forma como pessoas brancas me abordam quando cismam que eu sou ladra, ou sem dinheiro para estar em determinada loja???
Eu não tenho paciência pra me relacionar com uma pessoa branca (seja qual relacionamento for), que simplesmente invalida tudo o que eu falo, ou nem mesmo tenta entender o meu modo de pensar a vida e já acha que é "mimimi", exagero da minha parte e que estou levando essa história de pauta racial muito a sério. Tudo aquilo que acontece a minha volta e me afeta enquanto pessoa preta é importante pra mim, e consequentemente, para quem está inserido no meu ciclo.
Esse texto poderia ser o maior de todos, com a junção de muitos outros assuntos, mas eu não tenho mais paciência, espero que entenda. E se não entender, problema seu, tô sem paciência.
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Born and out
Eu estou no periodo mais tenso desse ano, meu peito vive apertado, tudo é gatilho, meu corpo me incomoda, minha aparencia me incomoda e travo em momentos que não poderia travar eu estou produzindo,produzindo e produzindo sem um segundo de paz, estou produzindo tensão a ponto da minha musculatura não relaxar, eu estou prozindo tarefas que devem ser feitas por pessoas normais em tempos normais a ponto de uma simples folha me cansar, tarefas simples que me deixam exausta a ponto de não conseguir dormir, não tenho tempo pra chorar, não consigo chorar quando começo algo me interrompe, tem um grito entalado da garganta até o peito e isso aperta meu peito 24 horas por dia, o cansaço mental é tão grande que eu só consigo dizer eu tô cansada, minhas pernas doem,minha coluna doe, minha cabeça doi, eu não consigo um minuto sem minha mente está desacelerada, como disse ontem parece que meus divertidamente estão se batendo enquanto faz uma rave, parece impossivél uma mente que não para que pensa em tudo que do nada repete a mesma musica em looping em momentos inapropiados, eu tenho segurado tanto impulso que não tenho mais forças pra nada, e além de tudo isso tenho que consiliar com a maternidade, e caralho como é impossivél ser mãe,estudar, trabalhar e ainda conseguir tempo pra si mesmo,em raros momentos que eu consigo "dormir" é pq eu negligenciei alguma coisa ou porque eu simplismente me dopei ao ponto do meu corpo falar é tenho que dormir,sem remerdio isso não acontece, a impotencia de ter conseguido achar um medicamento que aparentemente está dando "certo" e não conseguir manter nenhuma contancia,eu sinto minha vida se esvaindo de mim, eu não vivo tem alguns meses eu só me distraio dentro da minha mente pra conseguir suportar até o final do dia, talvez eu devesse voltar com a meta de chegar até às 00h, é uma meta minha que toda vez que vem uma crise eu penso eu só preciso aguentar até as 00h é como se 00 fosse um número magico que vai dá inicio a alguma coisa ou encerrar, volto novamente a ser a pessoa noturna que vira de um lado pro outro e não consegue dormir sem remedio, a mesma pessoa que não tem mais certeza de nada pq o silencio dela quando eu questio é ensurdecedor, a impotencia de não conseguir pequenos objetivos por que preciso aguentar, e eu não sei quanto tempo mais meu corpo aguenta, não sei por quanto tempo eu conseguir segurar o choro,conseguir ignorar as feridas e traumas, quanto tempo eu vou conseguir sem gritar desesperadamente como uma criança de 8 anos pedindo socorro e que não foi ouvida, as vezes tem certos atos que não são o suficiente pra conseguir compreender a mensagem que está sendo passada, as vezes um silencio pesa mais que um não, a incerteza é algo que me corroi é como se eu todos os dias tomasse uma dose de ácido e que vai correndo lentamente. Peço desculpas a mim mesmo por não conseguir escrever um texto se quer sem perder o foco ou até mesmo digitar com tanta ansiedade que gera erros grotescos, que parece que foi aquela criança de 8 anos escrevendo pedindo socorro, mas hoje essa criança digita pra tentar tirar um pouco do peso que ela carrega desde cedo, peso esse que ela não escolheu mas foi obrigada a carregar sozinha e continua sozinha, e não sei se um dia isso vai mudar tendo em vista que em algum momento eu vou fazer besteira.
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Resposta da resposta
Oi lindão, eu era tão feliz contigo, com planos, idéias e sempre tentando ser alguém melhor para vc, mas acho que nunca seria, e pela suas palavras eu sou um monstro quando estou bêbado, sendo uma pessoa tóxica para vc... Tornando um momento infernal.
Enfim ninguém é perfeito e eu então nunca seria... Estou bastante triste, desorientado e cheio de dúvidas, medos, angústia e ansiedade, os picos de ansiedade estão dando trabalho de controlar. Tínhamos que antes de vc terminar comigo conversarmos e tentar concertar as coisas em entrar em um acordo ou algo do tipo... Estava disposto a mudar, ser um cara melhor... Sempre disse isso para vc. E odiaria me torna novamente o vilão da relação. Mas, simplesmente me tornei.
Eu tive motivos tbm para terminar com vc, mas, sempre busquei conversar e melhorar o nosso relacionamento. Eu acho que toda relação tem seus altos e baixos e assim superando tudo... Se existe amor então vale a pena tentar...
Vc também não é perfeito, mas, era uma pessoa que queria que sempre estivesse ao meu lado, com suas qualidades e defeitos... Enfrentando tudo e construindo algo entre nós. Tínhamos nossas diferenças, e era algo legal sempre descobrindo algo novo contigo... Eu era um cara feliz ao teu lado, e agradecia todos os dias por isso.
Mas em algum momento vc cansou de mim... E em algumas "situações" entre nós, já observa- vá a falta do interesse por mim... E desta forma vi que eu não era o suficiente para vc... Sei que a culpa é toda minha acho, que minha palavras bêbadas deve ter sido muito grave, aterrorizante, que vai além de uma traição ou algo do tipo... Palavras feri e muito, Sei bem disso, infelizmente não tenho como voltar atrás, só tentar recomeçar.... Talvez eu bêbado seja terrível ao ponto de não querer nada comigo... E não merecer um perdão ou tentar mudar as coisas, algo que infelizmente nada poderia ser resolvido através de uma conversa, ou até de uma ajuda sua neste percurso... Simplesmente preferiu terminar e pronto... É fácil e cômodo, melhor que tentarmos junto. Vc largou minha mão e ainda me fez me sentir um monstro...(E posso até ser mesmo lá no fundo) Eu nunca seria perfeito Nagilo, sou um cara cheio de defeito. Buscando melhorar sempre...
Eu lutei muito para não entrar nessa relação, com medo de sofrer, porém, confiei em vc e entreguei meu coração. Eu era completamente seu... Só seu...
Mas vc simplesmente me descartou como algo estragado e velho ou inútil. Eu lutei tanto, para não passar por isso de novo, para não sentir essa dor angustiante, sufocante... E, agora descubro que sou uma pessoa tóxica, ruim, e quando estou bêbado parece que sou pior...
Essa situação foi suficiente para eu ti perde, sem conversa, sem melhorar ... Acho que os bons momentos, nunca iria superar essa face ruim...
Eu confesso que errei, admito que fui ruim, mas, acredito que tudo tem uma solução... Sei que não era a primeira vez que cometo isso... Mas tinha solução... Eu posso melhorar, não só por vc, mas por mim mesmo. Eu te amo N e nunca duvide disso...
Enfim não tenho muito o que falar. Eu sou um cara imperfeito e o melhor para vc foi terminar. Respeito sua decisão.
Aliás quem iria viver comigo mesmo... Sou um cara chato pra caralho, insuportável assim posso me descrever. E eu lá no fundo sabia que em algum momento vc iria se cansar de mim... Questão de tempo...
Mas eu tinha que tentar... Ser feliz novamente com alguém, com vc.
Mas respeito sua escolha, só não esqueça que te amei verdadeiramente, fui verdadeiro e original contigo, peço desculpas, perdão, pois eu nunca quis te machucar, nunca quis ser esse cara ruim que vc tanto diz... Me perdoe pelas minhas palavras e ações bêbado.
Me perdoe por ter entrado em sua vida, deveria nunca ter trocado de número contigo, desta forma vc não passaria por isso.
Me perdoe N por tudo... Por todo mal que te causei, por toda dor que te fiz sentir e pelos meus erros...
Bom que tu seja feliz tbm. Irei precisar de tempo e muito tempo para te esquecer, pois a dor é grande demais dentro de mim no momento. Percebi o quanto estava envolvido contigo e o quanto meu sentimento por vc é grande...
Vou precisar de tempo e quem saiba um dia poderemos ser somente amigos ...
Obs. Seu computador 💻 deixarei na portaria, pq não sei se iria conseguir somente ti vê... só me passe a número de seu certinho.
11.02.24
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Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que lá fora o dia estava azul e que tinha mais um dia a ser vivido e o céu sorria, mesmo sabendo que deveria viver, acordei triste e tive preguiça de cumprir com as obrigações que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, me vestir, ir pro trabalho, – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha falta de vontade de viver, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal, mas ao mesmo tempo não está.
Aqui dentro tudo se remexe e se embrulha, as borboletas no estômago foram massacradas pela poeira e hoje voam tortas, tentando achar um feixe de luz pra se salvarem.
Estar triste é atentar a si mesmo, é estar desapontado com alguém ou comigo mesma, é estar um pouco cansada de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente. Mas e quando a poeira te sobe os pulmões e sufoca sua alma? Te escurece ao ponto de não ver mais nada, não entender mais a si mesmo, se culpar e cansar de se sentir culpada.
Sentimento tão escuro e denso que te cobre ao ponto de não desejar se ver, ter repulsa ao se olhar e mesmo se obrigando a "se sentir" bem nunca ser suficiente, não sentir desejo no outro refletido no mais puro nojo de si mesmo, no ódio da própria pele, na repulsa da própria casca, olhar pra si mesmo e querer arrancar o couro e ver sangrar até o vermelho cobrir o negro.
Odiar a pele e a alma por um passado rasgado.
A tristeza que te faz pensar todos os dias de manhã o porque continua tentando sair da cama quando a única coisa que quer é se afundar mais ao ponto se fazer parte da mesma e não precisar nunca mais olhar pra nada nem ninguém.
A tristeza que te domina ao ponto de se transformar em raiva, nem sempre dos outros, mas sempre de si, é não saber soltar e senti-la como chiclete que gruda na sola do sapato no meio da rua.
A poeira que me come diariamente de dentro pra fora, encobrindo tudo e cada vez mais diminuindo o campo de visão.
O assoprar contínuo, a dificuldade em afastá-la, a dúvida constante:
O que eu fiz pra deixar ela entrar? Como deixá-la ir? Se eu prender a respiração ela vai embora?
Ou mais fácil seria deixar que tome conta?
O ruim da poluição é que ela não atinge um só, o efeito sempre pega o outro, e como limpar o ar?
Difícil respirar quando não se enxerga o norte.
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Tenho vivido dias tão, tão lindos com Letícia, Amanda e Gael. Que me fez pensar em como eu nunca nem imaginei que algo semelhante pudesse acontecer algum dia.
Estamos passando uns dias em Copacabana. Dias de sol, praia, vista linda, pintura ao ar livre.
Eu olho pra eles e penso em como eu sempre amei a Sílvia. Ela sempre foi minha pessoa favorita no mundo. Desde o primeiro dia em que a conheci. Mas era um sentimento só meu. Nunca pensei em ser AMIGA dela. Frequentar a casa, dividir a vida, ser ouvido pra ela, ter uma voz relevante na vida dela, ser a tia que os filhos dela amam. Isso nunca me passou pela cabeça. Se a 10, 12 anos atrás alguém dissesse que estaríamos viajando juntas, eu ia sorrir e dizer: jamais.
Mas aqui estamos nós. Eu olho pra ela com o mesmo olhar de amor e admiração de 14 anos atrás. Eu a amo tão profunda e fielmente como a 14 anos atrás. Continua sendo incondicional e imortal.
Eu me lembro de sentar na esquina da casa dela por horas só pra ver ela indo almoçar em casa, e voltar pro trabalho em seguida. Me lembro de escrever mil cartas pra ela, de presenteá-la com qualquer coisa só pra ter algo pra falar pra ela. Lembro de aparecer no trabalho dela com qualquer desculpa só pra vê-la. Qualquer pouquinho dela era suficiente pra mim. Eu nunca nem sequer tive coragem de orar pedindo a Deus pra ter ela na minha vida. E agora ela está aqui. Dormindo na cama ao lado com seus filhos. Agora ela cozinha pra mim, ela me quer por perto. Ela me acolhe, me afaga, me consola, me exorta (isso ela sempre fez), ela me abraça, me celebra, me encoraja.
Ela é a minha melhor amiga. Todo mundo sabe que ela é a minha pessoa favorita. Ela também sabe. Mas não sei se ela sabe o quanto eu ainda a amo exatamente da mesma forma a 14 anos. Não pretendo contar a ela. Essa escrita é pra mim. É pra você que talvez tenha uma Letícia na sua vida também.
Essa escrita é pra dizer que sou grata a Deus por Ele ter nos conduzido até aqui. Por ter fortalecido nossos laços, nos tornado família. Por me dá uma amiga tão parecida com Jesus. Uma intercessora. Minha conselheira. Minha confidente. Minha pessoa.
É pra ela que eu corro quando não sei pra onde ir. É nos olhos dela que encontro segurança de saber que não preciso me explicar pois ela sabe quem sou. É nela que eu encontro paz, alívio, consolo, abrigo. Ela tem a melhor escuta, é tão empática, tão bonita, inteligente, corajosa. Uma mãe pra ninguém por defeito. Uma professora por vocação. Ela me ensina na vivência. E eu amo isso nela. Amo o jeito amoroso dela com as crianças, comigo. É com ela que eu converso os mais diversos assuntos. Mas meu assunto favorito também é o dela: Bíblia e Jesus. A gente pode falar disso por horas e não cansar.
Eu sei que a vida um dia vai nos conduzir a caminhos diferentes. Que não teremos o mesmo contato que temos hoje. Por isso, hoje eu aproveito ao máximo cada minuto que temos juntas. Eu nunca vou me cansar de ser grata ao Abba por nos proporcionar esses dias. Estou criando memórias. Ela está criando memórias. As crianças também.
Quero escrever mais sobre ela. Sobre como ela muda minha vida todos os dias. Sobre nós. Sobre tudo o que vivemos juntas em Deus e tudo o que ainda viveremos. Até que Ele venha.
Se cabe um conselho ao amado leitor: Aproveite ao máximo cada minuto ao lado de quem você ama. Esses momentos são presentes. Aprecie a vista. Seja grato.
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Jason até conseguiu rir da brincadeira do outro, mesmo que estivessem falando sobre segredos de traição à pátria e tudo mais. E nisso Jason parecia ter virado profissional. Por outro lado, odiava como a mentira escapava fácil por entre seus lábios. "E algo me diz que segredos que soam como traição à pátria são seus preferidos." Jason falou em um tom de provocação, mas mesmo entre seus devaneios, ele também se perguntava o que aconteceria se acabasse contando ao outro a verdade. Ou se perguntava se Nico via que algo estava diferente em Adonis. Se perguntava se ele gostava daquela versão de Adonis, no caso. Ele soltou uma risada divertida com o jeito que Nico se defendeu sobre seu comentário da iluminação. "Você está certo, eu só estou tentando dar uma desculpa pra você levantar mais rápido e ir ver os fogos comigo antes que dê meia noite e você ainda esteja aí jogado!" Felizmente, seus pedidos constantes para Nico o acompanhar pareciam ter funcionado e agora o outro já estava de pé, caminhando ao seu lado. Jason suspirou, e talvez fosse melhor ficar pelo salão, para evitar que sua mente continuasse criando cenários que não deveriam acontecer. Mas umas taças de champanhe eram o suficiente para fazer Jason achar que não seria nada ruim passar a virada junto ao outro rapaz. "Me cansar de você?" O loiro franziu o cenho, antes de voltar-se para Nicolás ao seu lado. Se quisesse mesmo fingir ser Adonis, então deveria fazer uma piada que só um amigo faria em uma situação dessa. O que ele certamente não deveria fazer era olhar para o outro com um sorriso singelo e como se realmente não quisesse perdê-lo depois. Mas foi exatamente isso que fez. "Eu duvido disso." Disse, olhando então pra baixo quando estavam do lado de fora para tomar cuidado com as escadas ainda com alguns flocos de neve espalhados, com o sorriso logo se estendendo para uma risada. "Primeiramente, todo mundo reclama do frio! Até os jovens!" Ele defendeu o seu ponto, cruzando os braços na altura do peito quando o vento gelado lhe pegou de surpresa. "Segundo... Eu só não reclamo do frio agora porque a ideia foi minha de vir pra cá e você vai usar isso contra mim..." Jason riu de novo, mordendo o lábio inferior antes de soltá-lo em um suspiro. "Terceiro..." Ele parou de andar, soltando uma das mãos para tocar Nicolás de leve no cotovelo, indicando que poderiam parar ali, mais próximos do corrimão e com uma boa visão do céu. Sentiu-se corando, mais uma vez agradecendo que tinha o frio como desculpa para o rosto estar um pouco vermelho. Sua mão deslizou pelo braço do outro até a mão alheia, elevando-a para checar o relógio que Nico tinha no pulso. "Só mais alguns segundos..."
𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ𝑏𝑎𝑐𝑘 ⌛
˛ ⠀ ⠀ * ⠀ ⠀algo muito bom, é? gostaria de ver. ele se conteve com essa resposta e nada mais pois sentia que já estava perdendo a noção daquela situação. sentia que a qualquer momento iria dar um passo que não poderia retirar. você sabe que seus segredos estão seguros comigo, incluindo os que soam como traição à pátria. adonis não seria o único a falar coisas que poderiam ser absurdos para seus conterrâneos, nico também tinha uma habilidade tremenda em ir contra várias tradições espanholas e por mais que suas atitudes fossem mais sérias do que usar lençóis para imitar roupas tradicionais, ainda era meramente parecido. o suficiente para ele inventar mais um motivo pelos quais eles eram parecidos. mesmo em seu melhor momento, nico já havia feito coisas definitivamente polêmicas naquela noite e, dada a oportunidade, ele estava começando a acreditar que poderia fazer mais uma. iluminação é uma péssima desculpa! ele brincou, tombando a cabeça para o lado e com sua melhor expressão de cachorro que caiu do caminhão da mudança, como sua mãe costumava dizer. uma pena adonis não conseguir elogiá-lo daquela maneira. por mais egoísta que fosse, queria que o outro se comprometesse com aquilo, por mais que fosse apenas uma piada na sua visão. mas aquele era o jeito de nico, não o de adonis. ele sabia onde ir para conseguir esse tipo de flerte e nunca foi ali. isso não vale, qualquer um fica bonito na luz dos fogos. ele constatou, botando a mão nos bolsos enquanto caminhava. ou talvez seja a situação em si, mas de qualquer modo, não serve como fonte de dados. ele havia perdido a conta dos beijos e momentos românticos que haviam acontecido na sua vida ao som e luzes de fogos de artifício, mas ele poderia contar em uma mão quais desses foram realmente importantes. existia uma certa aura e transe envolvendo momentos assim. vou me esforçar para você não precisar se preocupar com cobranças. você vai se cansar de mim, acredite. esperava que não, pois não demoraria muito para perceber que adonis é uma das melhores coisas daquele lugar e daquela viagem. você me conhece há anos, recém agora percebeu que eu adoro resmungar? ele revirou os olhos, mas sorrindo com o comentário do outro pois ele ascendeu algo dentro do espanhol e ele precisou comentar: e você é o velho que reclama do frio, juntos parecemos um casal de velhos que vive batendo boca. ele seguiu o outro, mantendo-se quase lado a lado, logo vendo as escadas em questão logo a frente. percebia uma pessoa ou outra transitando, vários casais procurando um lugar para passar a meia noite. nico percebeu, com um nervosismo novo e repentino que eles estavam fazendo algo parecido o suficiente.
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T H E P I N K B O Y’ S
ʚ todos os integrantes do grupo nct/wayv terão sintonia diferentes conforme a cor, esses daqui fazem parte do pink.
jeno e jaemin. combinam bastante são quase alma gêmea um do outro, jeno tem sol em touro e lua em sagitário, jaemin tem sol em leão e lua em capricórnio, jeno é taurino e o jaemin é leonino, representam bastante isso
*a cor escolhida não representa o signo, é só pra classificar mesmo, então não significa que a cor desses signos são essas*
jeno me trás uma vibe de garoto mimado e ao mesmo tempo estranho, acho que isso tudo depende de como ele está.
— “você que é muito chata” vocês estavam brincando pra ver quem era pior nas coisas e ele falou que você era pior que ele, você não gostou nem um pouco
ia implicar horrores com você, te dar língua e tudo mais, porém ele é romântico, faria de tudo pra te deixar feliz, tanto com palavras quanto com gestos.
— “você é muito linda sabia?” ia te elogiar tanto que você iria cansar dos elogios fofos dele, porém isso ia mudar rapidinho. — “tá gostosa também” falava na intenção de provocá-la.
também ia fazer questão de saber como foi o seu dia, se você dormiu bem a noite, se estava cansada e tudo mais.
— “a gente pode sair mais tarde pra pegar uma praia, o que você acha?” sempre que ele tivesse de folga iriam sair, mesmo que você não quisesse.
não sei dizer, mas jeno é tanta coisa ao mesmo tempo que eu fico perdida, além de um gostosão é fofo, então acho que em um relacionamento seria um cara que iria demonstrar ao máximo o quanto ama a pessoa.
— “você me ama mesmo?” ia ser um pouco inseguro no relacionamento, pois você foi a primeira namorada que passou tanto tempo ao lado dele, a maioria que foram poucas, haviam desistido por causa da fama ou por ficar mais tempo fora do que dentro de casa. — “claro que eu amo você seu bobo, caso eu não te amasse acha mesmo que ia estar com você?”
— “eu te amo…” quando ele te disse isso pela primeira vez, achou que estava alucinando, pois ele tinha dificuldade de demonstrar pra as pessoas que ele gosta e a palavra simples fazia não só o seu, mas o coração dele pular. — “eu te amo muito mais, meu lindo…” ia sorrir pra você.
jeno gosta de carinho, na frente das câmeras ele passa a pose de “o homem” mas na verdade é só um menino que tem muita coisa pela frente, então vai ter que sempre falar o quanto ama ele, mesmo que ele saiba, mas nunca deixe de dizer um eu te amo.
quando ele sorria tinha certeza de que era sincero, os olhinhos apertados e o cantinho dos lábios era o seu sonho de conforto, tudo que passava ao seu redor sumia em segundos quando ele sorria, pra você não existe sorriso melhor e tão confortável como o dele.
jaemin pra mim é um posso de mistérios o seu rosto quando está fechado não tem ser que o descreva, a não ser que essa pessoa seja você.
— “jae… conta pra mim, hum? o que houve?” ele ia te falar tudo, tudinho mesmo do que estava acontecendo. — “eu briguei com os meninos e agora eles devem me odiar…” derramou lágrimas em sua blusa, quando ele se sentia assim o seu abraço era o maior conforto dele.
na cabeça dele você é a única pessoa perfeita pra saber como ele realmente se sente, inclusive quando briga com os amigos, ele tem dificuldade em pedir desculpas por algo, então acaba guardando aquilo dentro de si mesmo, tem que ser compressiva o suficiente a pessoa que namorar com ele.
porém nem sempre ele é assim, pelo menos na minoria das vezes consegue expressar o que sente por alguém, é um namorado completamente fofo.
— “minha gatinha… pra que eu iria querer aquelas meninas, hum?” beija o seu biquinho enciumado. — “elas estavam todas agarradinha em você, odeio ter um namorado tão lindo…” ia gargalhar alto após a sua fala.
uma coisa que ele jamais vai se sentir é inferior a qualquer pessoa, na visão dele é o melhor e não tem quem diga que não, também é um pouquinho safado, bem POUQUINHO.
— “vestiu esse shortinho pra mim foi? obrigada, mais já pode tirar” deixou um tapinha na sua bunda. — “não vou…” falou subindo mais o short, ao ver o rosto dele bravo correu, gargalhava alto enquanto corria pela casa, iam brincar sempre assim. — “se eu pegar você linda, eu vou te dar umas palmadas” fingiu cansar de propósito.
— “tenho pena desse meninos achando que vão ter uma namorada dessa” sentiu um pouco de ciúme quando dois garotos olhou pra você, falava de você todo exibido, enchia a boca de todos os elogios possíveis. — “ela é minha 01”.
ele é romântico, mas em um estilo leve, o garoto achava que você era o presente de natal e aniversário de tão especial que você é, se considera o homem mais sortudo do mundo por te ter ao lado dele, o casal realmente é de dar inveja a qualquer um por onde passa.
⟣───────── ⟨ ⟡ ⟩ ─────────⟢
notas. amo o fato de sempre deixar claro que eles são tudo ‘ela é minha’ muito a vibe deles, pra mim o rosa foi a cor perfeita pra definir eles, o time pink e blue tão só o fogo 🔥.
eu também queria deixar claro que eu estou amando essa série de head/scena. que eu criei na minha cabeça, tá muito fofo e bom, eu espero que vocês estejam gostando, mas é isso, um beijo da maior reveluv do site :)
#jeno#jeno headcanons#nct scenarios#nct dream scenarios#jeno scenarios#renjun#renjun headcanons#renjun scenarios#fluff nct#wisteriars
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