#jv mini contos
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"E se..."
Scarlett estivesse em Viúva-negra?
O som dos carros ia ficando cada vez mais alto à medida em que eles se aproximavam de onde estavam. Alexei, Melina, Yelena e as outras viúvas já estavam embarcando no jate, mas Scarlett se recusava a se mover.
— Scarlett, nós temos que ir. — A ruiva mais jovem ouviu a voz de Melina a apressando, mas mesmo assim, não se moveu. Ela nem se deu ao trabalho de olhar para trás, apenas continuou com os olhos focados em sua mãe.
— Vou ficar aqui com você.
Natasha, já esperando a resistência desde o começo, balançou a cabeça em negação.
— Não. Você vai com eles.
— Qual é, mãe! — Scarlett protestou, elevando a voz por um segundo antes de recuperar a compostura. Elas estavam em uma missão, e ela precisava se mostrar mais forte do que se sentia. — Não vou deixar você lidar com aquele babaca do Ross sozinha! Não depois do que ele...
— Scarlett preste atenção.— Natasha acabou com a distância entre elas e colocou uma mão em seu ombro. —Você vai com eles, está me ouvindo? Posso lidar com Ross sozinha, mas não se você estiver junto. Você está tão envolvida nisso quanto eu ou seu pai agora, e sabe que o Ross vai vir atrás de você também. Ou pior, pode te usar contra nós.
— Mas…
— Sem mais, Scarlett. — Natasha a cortou. — Você precisa ir. Agora. — Ela olhou rapidamente para as pessoas atrás delas. — Você vai ficar bem com eles.
— Mas eu preciso de você! — Scarlett retrucou, se segurando ao máximo para não chorar. Ela não podia fazer isso naquele momento. Natasha a abraçou.
— Eu sei, mas vamos nos encontrar logo.
— Promete?
Natasha ficou em silêncio. Ela não poderia prometer nada, e Scarlett sabia disso. Então, ao invés disso, ela apenas disse:
— Vou me livrar do Ross assim que possível, e me encontro com vocês em um lugar seguro. Fale para aguardarem meu sinal. Aí vamos resolver como as coisas vão acontecer daqui para frente, pode ser?
Scarlett não tinha outra opção a não ser concordar.
— Tá legal.
— Ótimo.— Elas se separaram, e Natasha a encorajou a seguir em direção ao jato. O tempo estava acabando, e elas precisavam ser rápidas. — Então vai, eles já estão chegando e vocês precisam estar longe daqui o quanto antes.
— Nos vemos em breve.
— Nos vemos em breve. — Natasha concordou, assistindo a filha subir no jato com a ajuda de Alexei, que até então, estava esperando por ela.
Um conto um pouco aleatório, eu admito, mas encontrei isso que escrevi já tem um tempo e vou usar what if... ? como desculpa pra postar, mesmo que esteja beeem curtinho e avulso lol Basicamente, estava assistindo Viúva Negra outro dia e como gosto demais do filme acabei imaginando como seria se a Scarlett estivesse nele ( como sempre faço, obviamente ) e ai acabei escrevendo essa coisinha baseada naquela cena do final do filme. Não é muito e não sei se ficou legal mas........¯\_(ツ)_/¯ Tem um outro conto que seria como uma continuação desse e pode ser que uma hora eu faça algo com isso mas por hora, é só isso. Também pode ser que eu faça mais desses com outros personagens, caso vocês achem interessante sahuasuauuasuhas
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“Honestamente, acho que só precisamos fazer uma loucura”- Logan + Aiden
Conto 62 — Aiden Danvers
Meu coração dispara quando vejo Logan ser arremessado vários metros até bater em um dos postes de luz, após um soco violento de seu adversário. Como estou ocupado com o outro, não consigo ir a seu encontro, então recorro ao comunicador.
— Você está bem? — Pergunto rapidamente, e quando não obtenho uma resposta imediata, tento mais uma vez. — Cara, você tá legal? Fala comigo!
Alguns segundos depois, finalmente ouço a voz dele.
— Ai…. — Logan resmunga, e para meu alivio, posso ver ele se levantando lentamente ao longe. — Olha, eu não queria dizer isso…
— Então não fala.
— … mas talvez a gente devesse deixar os Hulks cuidarem desses dois. — Logan continua mesmo assim, me fazendo revirar os olhos.
Ok, preciso concordar que os Irmãos Blood realmente não são adversários para qualquer um. Pela galáxia afora, onde eles costumam atuar com muito mais frequência, eles são conhecidos por serem imparáveis.
No entanto, Logan e eu podíamos dar conta deles. Especialmente agora que trouxemos a luta para um terreno vazio. Já que não precisamos mais nos preocupar com civis sendo atingidos no meio da briga, podemos nos concentrar em descobrir uma maneira de acabar com essa dupla, sem precisarmos de reforços.
—Vamos lá, garotos, pelos menos nos deem algum tipo de desafio. — E falando na dupla de irmãos, um deles, R'Hos, reclama, me tirando abruptamente de meus pensamentos, quando os dois vem em minha direção ao mesmo tempo.
— Isso aqui não está nem perto de ser minimamente interessante. — O outro, Gh'Ree, tenta desferir um soco contra mim, mas sou mais rápido e desvio. — A gente achou que pelo menos o moleque que costuma viajar com a Capitã Marvel fosse um oponente a altura, mas estávamos errados.
Sua provocações não me irritam realmente, mas pelo menos, me dão a possibilidade de reunir minhas forças e apontar meus dois punhos na direção de cada um deles e atingi-los com rajadas de fótons.
Isso é o suficiente para atordoá-los por um momento, deixando uma distancia maior entre nós e os fazendo calar a boca, finalmente.
— Eles só são super fortes quando estão juntos. — Aviso para Logan quando me coloco ao seu lado. — Só precisamos separá-los de forma definitiva, e aí temos uma chance.
— Como se não estivéssemos tentando fazer isso há praticamente dez minutos.
Lanço um olhar irritado para meu melhor amigo.
— Tem outra ideia por acaso? É só assim que eles costumam ser derrotados, até onde eu sei.
Logan fica em silencio por uns dois segundos. Não posso ver sua expressão, já que ele está de armadura, mas sei que ele deve estar pensativo.
— Na verdade sim, eu tenho.
— Que seria...? — O incentivo a dizer mais, já que não posso ler sua mente para saber qual o tal plano.
— É uma ideia arriscada, não sei se vai dar certo. Mas, honestamente, acho que só precisamos fazer uma loucura.
Reviro os olhos, frustrado.
— Tipo o que?
— Não tenho tempo de explicar agora. Só distrai um, que faço o resto. Cuidado!
O aviso dele veio uma fração de segundo tarde demais. Logan desvia e levanta voo, mas eu sou atingido por um punho enorme, e a sensação é quase pior do que levar um soco do Hulk.
Caio no chão com força, e pelo canto do olho, posso ver Logan atirando contra um dos irmãos. Ouço ele dizer algo como "isso deveria fazer cócegas, humano?" mas não consigo prestar mais atenção na luta deles, já que tenho que me concentrar em meu próprio adversário.
Sinto meu corpo todo dolorido, mas me coloco de pé antes que Gh'Ree possa chegar perto o suficiente para continuar me espancando. Ele tenta me acertar mais uma vez, mas consigo bloquear seu ataque, e revido com um soco. Isso o faz cambalear um pouco para trás, mas vejo que não tira o sorrisinho arrogante de seu rosto.
— Aposto que sua avó bate mais forte do que isso.
— Ah, cala a boca, cara. Você é irritante pra caramba. — Me lanço para a frente, me impulsionando com um voo rápido, e tento derruba-lo. O ataco várias vezes, mas por mais que eu o atinja, ele não parece estar ficando mais fraco, ou machucado, ou cansado, mas eu também posso continuar pelo tempo que for preciso.
Medimos forças até que, por um pequeno deslize meu, acabo dando a ele a oportunidade de passar seu braço ao redor do meu pescoço, e então, me vejo preso enquanto ele começa a colocar muita pressão, me fazendo perder o ar.
Tento me soltar e também tento olhar para a direção onde Logan está tendo que lidar com R'Hos. Ainda tentando me soltar de meu oponente, vejo o momento exato em que Logan decide atirar uma rajada de energia concentrada em R'Hos bem na cara, e então, uma pequena explosão acontece.
Fico cego por alguns segundos, mas sinto Gh'Ree me soltar, e eu caio no chão, a tempo de ouvi-lo dizer:
— Mas que merda foi.....?
Pisco rapidamente algumas vezes e vejo, agora que a poeira está abaixando, que Logan continua de pé. Não há sinal do outro Irmão Blood.
Logan não diz nada, apenas olha para Gh'Ree e para mim. Fico tão surpreso e confuso, que mal tenho tempo de reagir ao que se seguiu.
Irado pelo que acabou de acontecer, Gh'Ree, que até então tinha sua atenção total em mim, se lança contra Logan de forma brutal.
— Eu vou matar você! — Ele berra, no exato momento em que começa a esmurrar a armadura, com tanta violência, que ela parece como uma latinha de refringente vazia, sendo amassada com uma facilidade assustadora.
Entro em pânico no mesmo instante. A armadura não está aguentando todos aqueles ataques, isso quer dizer que Logan não tem a mínima chance de sobreviver aquilo. Ainda tentando recuperar o folego depois de quase ter sido estrangulado, me coloco de pé e ignoro toda a dor que estou sentindo. Eu preciso fazer alguma coisa antes que seja tarde demais, Isso é, se já não é.
No entanto, antes que eu possa agir, ouço a voz de Logan pelo comunicador.
— Não, deixa ele bater. Olha pra trás.
Me viro imediatamente, dando de cara com meu amigo, agora sem armadura, mas vivo. Tirando pequenos arranhões, ele está ótimo. Melhor do que eu, com certeza.
— Como... o que...?
— Disse que faria uma loucura, e fiz. — Ele apronta para onde um dos brutamontes espanca a armadura dele. — Olha só.
Quando me viro, vejo que a armadura está no chão, e Gh'Ree olha para ela, em choque. Ele para de bater e se levanta.
— Não... não pode ser... R'Hos!
É só então que percebo que dentro da armadura de Logan, está um dos irmãos Blood, que o outro, sem saber, acabou socando até nocauteá-lo. Isso deixa o agressor completamente paralisado, ao ver o irmão caído e completamente destruído a sua frente.
— Você tinha razão, Soldado Estelar. Juntos, os poderes deles os fazem quase invencíveis... — Logan faz um sinal para mim, e entendo que é nossa hora de atacar. — Quer dizer, invencíveis para todos menos para eles mesmos. Aí é só tirar um da equação, que o outro não é mais problema!
No momento em que ele disse isso, nós atacamos. Logan usando uma manopla diferente para atingir Gh'Ree com um raio de plasma e eu, com um soco carregado de energia. Nosso adversário restante estava tão atordoado que mal reagiu, e apagou no momento em que bateu contra o chão.
Quando vejo que os dois estão desacordados e incapacitados, me sento no chão, e Logan faz o mesmo.
— Você usou aquela distração pra colocar sua armadura nele. Pensou rápido.
Levanto uma das mãos para um high-five.
— Sou um Stark, sempre tenho um plano, mesmo que seja arriscado. — Ele sorriu, mas fez uma careta. — Ai, acho que vou ficar dolorido pelo resto da semana.
— Dessa vez, acho que somos dois. — Brinco com ele, e damos risada. Depois de um breve suspiro, Logan olha para os dois alienígenas caídos no chão.
— O que vamos fazer com eles? Não acho que a Balsa vai dar conta desses dois.
— Vou chamar a Eirian e o Renly. Os Novas podem cuidar deles.
— Ótimo. — Logan dá uma rápida olhada para os restos de sua armadura. — Lá se vai outra armadura. Mas ei. — Ele olha pra mim e sorri. — Essa aqui vai ser uma história e tanto pra gente contar.
NOTA: Tá aí mais um conto com esses dois, esse aqui já tá na inbox faz um tempinho, mas finalmente tá escrito e postado :D Tem mais um da lista mais recente que eu postei ( do soldado invernal ), e é aquela coisa, se eu não me distrair muito, sai logo. E eu to sempre aceitando mais propostas, então se quiserem mandar dessa lista ou das mais antigas, pode mandar !
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Aiden “Vai fazer alguma coisa legal sábado à noite?” Logan
Conto 61 — Aiden Danvers x Logan Stark
O dia estava tão bonito que seria um crime desperdiça-lo dentro de casa, ou da base. Pelo menos era o que Aiden achava. Ele sabia que Logan teria uma opinião diferente, mas resolveu convidar seu melhor amigo para sair mesmo assim e, para sua surpresa, quando fez a proposta, Logan aceitou sem reclamar.
Agora, os dois estavam na quadra de basquete próxima ao apartamento dos Danvers, jogando uma partida amigável de basquete a dois, ao ar livre. Isso era algo que os dois gostavam de fazer desde que eram mais novos. Basquete sempre foi o esporte favorito de Aiden, por isso era natural que seus amigos também já estivessem acostumados com essa atividade. Logan estava melhorando bastante no jogo, agora que parecia se dedicar um pouco mais, e isso tornava as coisas muito mais interessantes.
— Vai fazer alguma coisa legal sábado à noite? — Aiden perguntou no momento em que eles se colocaram um de frente para o outro no meio da quadra, para começar mais uma jogada.
Logan pegou a bola primeiro e a quicou no chão algumas vezes.
— Depende do que você acha legal.
— Uhm, só por essa resposta, já vi que é um não. — Aiden se moveu rapidamente para a frente, roubando a bola do amigo, correndo em direção a cesta. Ele deu um pequeno pulo e lançou a bola para a cesta.
— Babaca. — Logan recuperou a bola e a jogou na direção do loiro. — Eu vou visitar um laboratório de pesquisa que as Indústrias Stark estão considerando financiar. Eu que os descobri e recomendei, então acho que eu também deveria ir lá conhecer o lugar e as pessoas.
— Tá bom, justo. Vai sozinho?
Logan nega com a cabeça.
— A Scarlly vai comigo.
Aiden soltou uma pequena risada, brincando com a bola, até que Logan a roubasse.
— E como você convenceu ela a topar isso? Sei tão bem quanto você que ela preferiria estar fazendo qualquer outra coisa em um sábado à noite, mesmo que a Anya não esteja disponível.
— Tem razão, mas a convenci como sempre. Com a promessa de muita pizza depois.
Logan tentou driblar o amigo, mas acabou perdendo a bola, e Aiden fez mais um arremesso certeiro.
— Bom, obrigado por ter me convidado também. — Aiden provocou com um tom sarcástico e brincalhão em sua voz, deixando claro que não se importava realmente por não ter recebido um convite para aquilo.
Foi a vez de Logan revidar os olhos.
— Eu te chamaria agora mesmo, mas parece que você já tem outros planos, não? O que você vai fazer sábado à noite?
Antes de responder, Aiden arremessou a bola mais uma vez, e os dois correram para pega-la.
— Vou participar dos testes para a peça de Halloween da TJ no Instituto.
Logan parou ao ouvir a resposta, e colocou as mãos na cintura. Aproveitou para recuperar o folego por um instante, enquanto pensava. Aiden parou também.
— Ah é! Caramba, eu até tinha me esquecido disso. O Fantasma da Ópera, né?
— Isso aí.
— Espera, e você vai querer participar? — Ele levantou uma sobrancelha, o rosto demonstrando uma mistura de confusão e descrença.
Aiden deu de ombros.
— É claro, porque não? Acho que vai ser divertido.
— É um musical, cara.
— E daí? Eu tenho uma ótima voz. — Aiden argumentou, parecendo confiante como sempre. — Só… preciso treinar um pouco, talvez com a ajuda da Mayday, mas acho que vou me sair muito bem.
Os dois ficaram em silêncio por um instante, até que Logan começou a rir.
— Ok, tá bom. Acredito em você. E você tem meu apoio total. — Logan pediu a bola, para reiniciar o pequeno jogo. — Se nosso compromisso não demorar muito, pode ser que a gente até consiga aparecer por lá pra te dar apoio moral. Vai fazer testes para qual papel?
— O principal, é claro.
— Christine? Achei que esse já era da TJ.
Aiden pegou a bola, e a jogou contra Logan, com um pouco mais de força do que o necessário.
— Não, cabeção, vou tentar conseguir o papel do Fantasma.
— Claro. — Logan tentou jogar a bola na cesta, mas errou feio. Ele fez uma careta, e sinalizou com a mão, pedindo tempo. Ele foi até sua mochila em busca de sua garrafa de água, deixada no canto da quadra. — Ei, espera… o Connor também não ia…. ah tá. Agora eu entendi porque você vai tentar.
— Não tem nada a ver uma coisa com a outra. — Aiden rebateu, mas Logan conhecia o amigo bem demais. — Se ele vai tentar pro mesmo papel, então que ganhe o melhor. Vai ser uma competição saudável.
— Aham, claro. — Logan tomou um longo gole de água, antes de olhar para o melhor amigo outra vez, — Cara, apesar de eu achar que essa "competição saudável" vai ser bem engraçada, você sabe que a TJ vai dar o papel pra ele, a não ser que ele seja um desastre completo.
— É o que veremos.
Logan balançou a cabeça, rindo outra vez.
— Tá certo, esse é o espírito.
Aiden empurrou levemente o amigo, e então foi até sua própria mochila e pegou o celular, vendo algumas mensagens.
— A Scarlly está perguntando onde estamos e se estamos afim de fazer alguma coisa.
— Fala pra ela vir pra cá. Podemos jogar nós dois contra você, pra ficar justo, e depois vamos tomar sorvete. Tô doido pra saber o que ela vai achar dessa história toda também.
NOTA: Um conto um pouquinho mais curto mas que eu adorei fazer porque tava morrendo de saudades de escrever com essa dupla :3 sinto que preciso escrever mais com eles porque não tem muitos contos focados só neles ou no trio Aiden x Scarlett x Logan e eles precisam de mais destaque ashuashaus. O bloqueio finalmente foi embora então eu to bem animada e com muita vontade pra escrever mais contos! Além desse aqui eu já tenho outro começado, então se eu não me distrair, pode ser que ele saia amanha ou depois, vamos ver. Como sempre, fique a vontade pra mandar mais propostas daquela lista ! ps: Aqui eu não conheço consistência, então alguns contos vão ser em primeira pessoa, outros em terceira, porque gosto de escrever dos dois jeitos e é isso.
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“Precisa de um médico?”- Abby + Scarlly
Conto 63 — Abby Wilson x Scarlett Romanoff
— Precisa de um médico?
Abby não respondeu de imediato. Ela ainda estava um pouco atordoada por ter sido derrubada mais uma vez, a terceira nos últimos quinze minutos, por isso apenas balançou a cabeça e olhou para a ruiva a sua frente com uma expressão um tanto quanto confusa.
— O que?
— Perguntei se precisa de um médico. — Por uma fração de segundos, ela realmente achou que Scarlett estava perguntando pra valer. Talvez ela achasse que Abby tivesse se machucado ao cair, ou coisa parecida, mas então ela notou o sorrisinho no rosto dela, que denunciava que a ruiva estava apenas a provocando.
Abby revirou os olhos e bufou.
— Nossa, que bom. Além de pegar pesado, o sarcasmo vem de brinde. Eu tô adorando cada segundo dessa tarde de treinamentos.
— Nem tô pegando pesado ainda, Wilson. — Scarlett se aproximou e estendeu a mão para ajudar Abby a se levantar. — Tá bom, posso não estar indo tão devagar quanto antes, mas olha, meu trabalho aqui é te ajudar no treinamento, para que isso não aconteça lá fora, quando for mesmo necessário. Tá me entendendo?
— Certo. — Abby resmungou, assim que se colocou de pé, sentindo o corpo todo dolorido. — Eu sei disso, eu só… digamos que estou um pouco frustrada. Achei que nesse ponto, eu pelo menos não seria derrubada tantas vezes seguidas.
— Não fique. Você está progredindo bem mais rápido que o Logan e a Hazel, e eles estão aqui há bem mais tempo.
— Na verdade, isso realmente faz com que eu me sinta melhor. Obrigada. — Abby tentou massagear um dos ombros, e fez uma leve careta.
— Disponha. Mas e aí? Pronta pra mais uma rodada? — Scarlett já estava se colocando no meio do tatame mais uma vez, porém Abby ficou parada em seu lugar, perto do banco no qual ela planejava se sentar um pouco.
— Na verdade, podemos fazer uma pausa? Acho que por hoje já deu.
Scarlett pareceu pensar por um momento, até que por fim, assentiu.
— Tá bom, acho que podemos encerrar por hoje.
A ruiva fez seu caminho até a amiga, e sentou-se ao seu lado no banco, onde Abby já estava com as costas apoiadas na parede e com uma garrafa de água na mão.
— Você nunca se cansa de treinar tanto assim? — Ela perguntou de repente, depois de um momento de silêncio. Como sempre, depois de uma hora juntas, Abby já sentia como se um caminhão tivesse passado por cima de seu corpo, mas Scarlett… bom, ela parecia ótima.
Ela deu de ombros antes de responder.
— É que eu tenho muita energia pra gastar. — Disso Abby já estava ciente. — E bom, já estou bem acostumada com essa rotina. Eu cresci treinando com a minha mãe, e você pode imaginar como isso é. Sem contar que os treinos matinais da SHIELD são bem mais pesados do que isso. Eu diria que o que estamos fazendo aqui é basicamente coisa de recruta nível dois, no máximo.
— Poxa, valeu. Agora seu elogio de dois minutos atrás não parece tão bom assim.
As duas começam a rir, até que Scarlett levanta as duas mãos.
— Ok, desculpa. Eu geralmente não sou muito boa com as palavras. As coisas sempre parecem muito melhores aqui — Ela aponta para a própria cabeça. — do que quando eu falo em voz alta. Mas de qualquer jeito, eu gosto bastante de treinar com você, sabe? É divertido.
— Aw, viu? — Abby bate com seu ombro no ombro de Scarlett. — Isso foi bem legal da sua parte, me deixou mais animada de novo.
Scarlett sorriu antes de voltar a falar.
— Vou te contar uma coisa. Acho que você já está pronta pra ir comigo e com os meninos até a Sala HARM.
Abby franziu a sobrancelha.
— Sala HARM? O que é isso?
— É basicamente nossa própria Sala de Perigo. Ou quase isso. — Scarlett gesticulou com as mãos, enquanto tentava se explicar. — Quer dizer, não é nem de longe tão elaborada quanto a dos X-Men, então não eleve muito suas expectativas, mas dá pro gasto.
— Bom, eu nunca experimentei a Sala de Perigo dos X-Men, mas definitivamente já ouvi falar. Não foi onde o Ollie disse que quase morreu uma vez?
— Ah sim, mas o Ollie é exagerado. Adoro aquele garoto, mas ele tem a tendência de aumentar um pouco a história. — Scarlett desdenhou com a mão rapidamente. — Acho que ninguém nunca morreu em uma simulação lá. Até onde eu sei, só tiveram ferimentos graves, mas nada que não fosse superável.
— Como é que é?!
— Como eu ia dizendo. — Scarlett continuou, praticamente ignorando a amiga. — A sala HARM é uma sala para treinamento avançado. Temos uma na SHIELD e uma na Torre dos Vingadores. Os meninos e eu adoramos treinar lá, e acho que você pode se juntar a nós se quiser. Seu tio tem um recorde lá, no percurso aéreo, que ninguém conseguiu quebrar ainda. Vai ver que você tem mais sorte do que o resto de nós.
Parte de Abby queria rir daquilo, afinal, se ninguém mais conseguiu porque ela iria conseguir? Eles tinham mais experiência, afinal de contas. Mas uma parte ainda maior dela ficou interessada. Aquilo soava como um desafio interessante.
— É uma ideia atrativa… acho que você conseguiu me convencer, Romanoff. Vou dar uma chance pra essa salinha de treinamentos, e meu mais novo objetivo vai ser passar o recorde do meu tio. Quero muito ver a cara dele quando isso acontecer.
— Isso é uma coisa que eu também quero ver. Vou marcar com os garotos, e aí podemos fazer um treinamento teste lá, beleza? — Dito isso, Scarlett se levantou do banco, e começou a arrumar suas coisas para irem embora. Já estava ficando tarde, afinal de contas. — Quer comer alguma coisa antes de ir pra casa? É por minha conta, já que fiz você sofrer um pouco hoje. Você pode escolher o que vamos comer, o céu é o limite ... na verdade, não, o limite é de 20 dólares, porque é tudo o que eu tenho.
Abby não pode deixar de rir com aquilo. Era por isso que ela gostava de Scarlett, ela podia pegar pesado nos treinamentos, mas era uma companhia divertida. Não importava como, sempre conseguia arrancar algumas risadas.
— Você é uma figura. Mas ok, eu aceito uma fatia de pizza daquele food truck no fim da rua. E enquanto comemos, você pode me contar mais sobre esses recordes aí.
NOTA: Enquanto o Logan e o Aiden estavam apanhando dos Irmãos Blood, as duas estavam comendo pizza ASHUAHSUASUASHU mas olha só isso, 3 contos em 3 dias—o quarto conto só nesse mês, nem eu to me reconhecendo, mas não vou reclamar porque to me divertindo muito escrevendo eles ashaushaushuas vamos ver se eu consigo continuar assim 👀 já comecei a escrever mais um, e como as coisas tão acontecendo, ainda to aceitando mais frases pra novos contos !
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3. Scarlett
3.Uma interação com seu herói favorito
Há mais ou menos 5 anos atrás
O lado bom de estar tendo aulas no Instituto Xavier, era que Scarlett podia ver seus amigos mutantes com muito mais frequência do que antes. Mesmo que não estivessem na mesma turma, ela esbarrava com eles o tempo todo pelo campus, e a menina tinha de admitir que isso era muito legal.
O lado ruim é que ela só estava tendo aulas ali porque foi expulsa de sua antiga escola, e precisava terminar seu ano letivo. Como punição, seus pais a proibiram de participar de qualquer atividade extra com os mutantes, ou seja, treinamentos especiais na Sala de Perigo ou qualquer coisa parecida estavam fora de cogitação, eram apenas as aulas normais e nada além disso.
Por esse motivo, assim que as aulas regulares do dia terminaram, e sua turma temporária seguiu para aulas mais voltadas para o controle e desenvolvimento de suas habilidades mutantes, Scarlett se viu sozinha, até que sua mãe chegasse para buscá-la. Por sorte, no jardim próximo ao lago, havia uma área de tiro ao alvo no qual ela podia praticar um pouco com seu arco. Já fazia praticamente uma semana que ela fazia a mesma rotina, e até então, ninguém além dela mesma apareceu para utilizar o campo. Alguns alunos passavam de vez em quando e até a assistiam enquanto atirava, mas ninguém se juntava a ela de fato.
Bom, ninguém até aquela tarde.
Já fazia quase quinze minutos que ela estava ali. Estava se preparando para atirar mais uma flecha, desta vez no alvo do meio, o mais distante, quando ouviu passos se aproximando. A garota ruiva se virou devagar, abaixando o arco com cuidado, e assim que viu a figura de Jean Grey ali, sentiu-se animada. Não era segredo para ninguém o fato de que Scarlett adorava Jean. Ela era sua pessoa favorita em toda aquela escola, e mais do que isso, era sua mutante–não, sua heroína favorita desde que ela conseguia se lembrar. Além disso, as duas se davam bem. A ruiva mais velha nunca foi nada além de gentil e atenciosa com Scarlett, e essa era uma coisa que ela adorava.
— Sabia que eu a encontraria aqui. — Jean olhou para a mais nova, e então cruzou os braços, com um sorriso no rosto. — Desculpe por atrapalhar sua concentração.
— Não tem problema, eu só estava matando o tempo. — Scarlett gesticulou com a mão livre, pouco antes de sua expressão mudar de repente. Ela ficou um pouco tensa e apreensiva. — Aconteceu alguma coisa? Eu estou com problemas? Eu juro que não fiz nada, se a Alex…
Ela tentou se explicar, porque já estava muito acostumada a se meter em problemas, de propósito ou sem querer. E também não seria a primeira vez que Alexandra Rasputin a acusava de alguma coisa que não tinha feito e, devido a seu histórico, as pessoas acreditavam. Mas relaxou quando Jean soltou uma leve risada e fez um sinal com a mão para que ela parasse de falar.
— Não se preocupe, Scar, não é por isso que estou aqui. Só vim ver como você estava. Queria saber se você está se adaptando bem por aqui.
— Ah… bom, quanto a isso, eu estou sim! — Respondeu, agora mais aliviada e de volta a seu jeito descontraído de sempre. — Como eu estava dizendo, estou tentando me manter longe de problemas, e todo mundo aqui tem sido bem legal comigo. As aulas também são ótimas. Tenho me esforçado bastante para melhorar minhas notas, e acho que estou fazendo progresso. Pequeno ainda, mas estou. Até recebi um elogio da professora Munroe ontem.
— Isso é muito bom. — Jean parecia genuinamente feliz e orgulhosa, mas a olhou como se… bom, como se pudesse ler seus pensamentos, mas Scarlett sabia que ela não estava fazendo isso de verdade. Ela ficou um momento em silêncio apenas a observando, antes de continuar. — Mas? Sinto pelo seu tom que tem um “mas” escondido aí.
Scarlett bufou. Não adiantava mentir para uma telepata, e ela nem queria fazer isso.
— Mas, eu preferia poder acompanhar os outros em tudo. Fazer os treinos com o resto dos alunos, ir pra Sala de Perigo, participar das aulas de combate e defesa, das aulas de estratégia, dos jogos e tudo mais.
— Foi o que eu imaginei. — A mutante se aproximou um pouco mais, com o semblante compressivo. — No entanto, você entende que essa não foi uma decisão nossa, não é? E que nem eu, nem os outros professores podem passar por cima do pedido de seus pais, certo?
Scarlett concordou levemente com a cabeça.
— Eu sei. Só é��� sei lá, bem chato.
— Entendo. E sinto muito que eu não possa fazer nada a respeito disso.
Scarlett se sentiu grata pelo comentário. Era bom ver que pelo menos algum dos adultos sabia mais ou menos o que ela estava sentindo. Mais um motivo para ela gostar tanto da mutante.
Outro breve momento de silêncio se seguiu. Jean a olhou com cuidado, e então abaixou um pouco os olhos, estendendo a mão. Scarlett levou alguns segundos para perceber que ela estava lhe pedindo silenciosamente seu arco. Um pouco confusa, ela o entregou para a mais velha.
Com o arco em mãos, Jean usou telecinese para tirar uma das flechas da aljava nas costas de Scarlett e a arrumou no arco, atirando no alvo logo em seguida. Foi um tiro decente, não bem no centro, mas também não muito fora do alvo.
A mais nova arregalou os olhos, surpresa, esquecendo-se quase que imediatamente da frustração de momentos atrás.
— Você nunca me disse que sabia atirar!
Jean sorriu de forma divertida.
— Bom, tecnicamente, você nunca perguntou. — Jean devolveu em um tom brincalhão. — Mas eu praticava quando era mais jovem. Me ajudava a ter foco e a limpar minha mente. Também era bom ter um tempo só para mim, longe dos meninos. — Ao dizer isso, ela piscou para a mais nova, como se estivesse compartilhando um segredo.
Scarlett riu, e a entregou outra flecha. Essa foi um pouco melhor, mas parou quase do lado da última. Scarlett bateu palmas algumas vezes.
— Nada mal, você é realmente boa!
— Já fui um pouco melhor. Mas confesso que eu costumava fazer isso — Jean pegou outra flecha e no momento que a atirou, ela a redirecionou com seus poderes para atingir bem no centro do alvo. — com muito mais frequência.
— Quer dizer que você trapaceava, então.
— Mas eu fazia isso de forma bem sutil, tanto que deixava os garotos impressionados. Acho que o Bobby acredita até hoje que eu seja uma arqueira tão competente quanto seu pai, se quer saber. Mas Hank e Scott, eles nunca caíram nessa. — A mais velha fez uma pausa, e levantou uma sobrancelha. — Aceita um pequeno desafio comigo?
Scarlett balançou a cabeça, se divertindo.
— Agora que eu sei que você pode fazer isso, não!
As duas riram juntas, e Jean devolveu o arco para a mais nova.
— Isso me lembra de outra coisa que eu gostaria de falar com você.
— O que? — Scarlett perguntou, curiosa.
— Temos uma aluna aqui, que chegou um pouco antes de você, e tem tido uma certa dificuldade de se enturmar. Ela se chama Shannon, e também se interessa muito por arco e flecha, mas não se acha tão boa, então ela não pratica tanto quanto poderia. — Jean começou. — Será que posso trazê-la amanhã para vocês duas praticarem juntas depois das aulas? Tenho certeza de que isso a ajudaria muito. Vai deixá-la um pouco mais confiante.
Sem nem pensar muito sobre o assunto, Scarlett já tinha uma resposta na ponta da língua.
— Claro, por que não? Vai ser legal ter companhia aqui mais vezes!
— Acredito que vocês duas vão se dar bem. — Então Jean fez uma pausa abrupta, olhou levemente para o lado e então voltou a olhar para a mais nova. — Sua mãe chegou.
Como se apenas estivesse esperando uma deixa, o celular de Scarlett anunciou a chegada de uma nova mensagem. Era sua mãe, lhe dizendo exatamente a mesma coisa que Jean havia dito.
— É. Eu adoro quando você faz isso. — Scarlett arrumou rapidamente suas coisas, jogando a mochila em um dos ombros. — Então, espero pela Shannon aqui amanhã?
— Sim, vou falar com ela hoje mesmo. — Jean se colocou ao lado da ruiva mais nova, e colocou a mão em suas costas. — Vamos, eu te acompanho até a entrada, quero conversar um pouco com sua mãe. Ela vai gostar de saber que você tem se esforçado por aqui.
NOTA: Nesse conto aqui, a Scarlly tem 12-13 anos. Tenho 99% de certeza que já foi dito tanto na história quando aqui que ela estudou por um curto período de tempo no Instituto quando era mais nova, então esse conto se passa nessa época. E a Shannon, que foi citada ai no finalzinho, apareceu lá no tumblr da GeneXt, ela é parte da ex-equipe da Alex :) E por fim, os dois heróis favoritos da Scarlett, tirando seus pais ( porque eles estão sempre em primeiro lugar ) são o Tony e a Jean, e ai acabou que resolvi fazer um conto com a Jean, porque sim. Como vocês podem ver eu to tentando continuar/terminar esses contos especiais, que deveriam ser mais curtos, mas que eu acabei me empolgando com esse ashuasuashuas uma hora eu posto todos.
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“Preciso de pulmões novos.” - Scarlly e Sam
Conto 60 — Samuel Barnes
— Preciso de pulmões novos. — Escuto Scarlett reclamar antes de se jogar na grama, com a respiração pesada, logo após termos cruzado nossa linha de chegada imaginária no parque Washington Square.
Não posso culpá-la por estar nesse estado. Além de meu pai, Steve Rogers e meu irmão Tommy, poucas pessoas realmente conseguem acompanhar meu ritmo quando saio para correr.
Mesmo assim, decido que não vou perder a oportunidade de zoar um pouco com minha amiga. Reviro os olhos e a encaro, colocando as mãos na cintura.
— Foram só alguns quilômetros, não exagera. — Alongo um pouco os braços, e deu um leve chute de brincadeira em seu pé. — Nem deu tempo de eu me cansar. Poderia voltar correndo pro Brooklyn agora mesmo.
Se Scarlett tivesse alguma coisa grande e pesada ao seu lado, ou energia o suficiente para tal, ela jogaria algo em mim. Mas como não era o caso, ela apenas me mostra o dedo do meio em resposta.
— Como eu odeio super soldados.
— Tecnicamente, sou apenas um semi-super soldado. — A provoco mais uma vez antes de me sentar ao seu lado, esperando que ela recupere o fôlego.
— Me lembre de nunca mais aceitar sair pra correr com você, Barnes.
— Ah, para com isso. — Olho para ela, sorrindo agora. — Você se saiu muito bem. Chegou até aqui, não foi? Quando chamei o Greg pra fazer a mesma coisa, ele passou mal nos primeiros quinze minutos. Não foi nada bonito.
Scarlett começa a rir, e então ficamos em silêncio por um momento. Sinto meu celular vibrar em meu bolso, então o pego e vejo uma mensagem de minha namorada, o que me faz abrir um sorriso. Zendaya está em uma missão humanitária ao lado de sua tia Shuri na Polinésia, mas me manda vários updates de como as coisas estão indo. Tudo bem ao que parece.
Me foco em responder a mensagem, até que Scarlett fala mais uma vez.
— Cara, que cheiro horrível é esse?!
Estou prestes a perguntar do que ela está falando quando o cheiro me atinge feito um soco. Uma mistura horrível de xixi de gato com repolho cozido. Algo realmente desagradável. Faço uma careta e abaixo o celular.
— Credo, que fedor. Parece que está vindo... — Antes mesmo que eu possa terminar minha fala, uma sombra passa por cima de nós, e assim que levanto meu olhar, dou de cara com uma criatura bizarra.
Olha, vou fazer meu melhor para tentar descrever o que vi. Logo acima de nós, voando no céu, haviam três criaturas que eram o resultado de uma mistura entre gato e cobra. A parte da frente era sem duvidas de um felino, mas assim que seu corpo roxo e verde continuava, toranva-se longo como o de uma cobra.
Homens estavam montados em cada um desses bichos. Três saradões, um deles sem camisa, os outros dois vestindo apenas um colete aberto na frente. Todos eles usando chapéus pontudos de mago e varinhas com estrelas na ponta, tipo aquelas de fadas de desenho animado.
Eu sei o que você deve estar pensando agora: essa é uma visão e tanto.
— Tá bom, me diz que você também está vendo isso, Sammy. — Scarlett me tira do meu devaneio momentâneo com sua pergunta.
— Não queria, mas estou sim.
Nós dois nos levantamos em um pulo depois disso.
— O que diabos é isso? — Scarlett se vira para mim e me pergunta, como se eu tivesse as respostas. Deu de ombros, exasperado.
— E eu é que vou saber? Nunca vi uma coisa dessas antes! — Então, algo novo acontece. Os bichos começam a soltar alguma coisa... uma espécie de fumaça, pelo que posso ver. — Que bom, agora tem mais essa. Que negócio verde é esse saindo das... caudas deles?!
— Não sei, não quero saber e agradeceria se você não perguntasse de novo. — Quase não consigo ouvir a resposta de Scarlett, porque bom, o parque estava cheio naquele horário e todo mundo já está correndo e gritando pra todo canto da forma mais desordenada possível, como só os nova-iorquinos conseguem fazer.
Paro para pensar por um instante, mas sinto que minha mente está travada com a bizarrice toda que está acontecendo à minha frente. E olha que isso diz muito, afinal, já vi coisas muito esquisitas na minha vida.
Instintivamente, me viro para minha amiga em busca de orientações. Já que ela é a co-líder de nossa equipe e geralmente tomava a frente em nosso esquadrão na SHIELD também, eu esperava que ela tivesse alguma ideia de como proceder.
— Scarlly, o que a gente faz?! Você está sem seu arco e eu duvido que jogar uma das minhas faca nessas coisas vai adiantar. — Isso sem mencionar o fato de que nenhum de nós está vestido para a ocasião.
— Os civis. — Ela me responde sem pestanejar. — Ajudamos os civis a sair da linha de fogo em segurança enquanto eles cuidam dos esquisitões montados nos gatos-cobra.
Ela aponta para o céu, e quando levanto o olhar mais uma vez, vejo Aiden chegando, acompanhado por Maeve Rambeau, ambos vestindo seus uniformes. Bom, eles certamente são mais qualificados para lidar com uma coisa dessa do que nós. Pelo menos no momento. Além disso, ouço um dos caras mencionar o nome da Capitã Marvel, então realmente acho que essa não é uma briga para qualquer um.
— É, acho que podemos fazer isso. — Digo por fim, recebendo um leve empurrão de Scarlett.
— Então vai, Sammy, se mexe!
Dito isso, ela corre para um lado do parque, e eu, saindo do meu estupor momentâneo, corro para o outro.
Cuidar dos civis parece ser uma tarefa fácil, mas eu te digo que não é. Na verdade, é uma das tarefas mais complicadas porque, bom, estamos em Nova York, os nova-iorquinos não tem muito bom senso. Ao invés de correr para longe do perigo, muitos fazem exatamente o contrário, para ver a luta mais de perto, ou para registar em primeira mão o que tá acontecendo, pra postar nas redes sociais e ganhar muitos likes.
É triste, mas acontece, e isso me irrita muito.
Tento afastar esse pensamento da minha mente enquanto tento ajudar algumas pessoas a saírem do caminho da batalha. Faço meu melhor para ajudar a mostrar uma direção que os levará para um local mais seguro. Tenho que ser um pouco mais duro com alguns adolescentes mais novos do que eu, que parecem não entender a imprevisibilidade de uma briga envolvendo super heróis em um momento. Um deles estava tentando tirar uma selfie e quase foi atingido por ácido ( é, descobri que as coisas verdes que saiam das caudas dos bichos é na verdade ácido. Obrigado por ter gritado a diga, Danvers! ).
Depois, tive que interromper sem muita delicadeza a live de uma garota que disse ser uma influencer e que precisava gravar aquilo, porque estava dando muitas visualizações no instagram. Como se eu me importasse com isso. Felizmente, consegui faze-la entender que ali não era seguro e ela até me agradeceu depois.
Quando finalmente percebo que as coisas estão um pouco mais calmas, me viro para ver como Aiden e Maeve estão se saindo. Muito bem, aparentemente, porque depois de levar alguns vários socos bem fortes dos dois, um portal se abre atrás dos magos e eles simplesmente somem.
Aiden e Maeve parecem tão confusos quanto o resto de nós, mas logo deixam a cena, o que sei que quer dizer que eles vão nos explicar com mais detalhes o que diabos foi tudo isso assim que a gente se encontrar na base mais tarde.
— Bom, isso foi… um acontecimento e tanto. — Scarlett reaparece ao meu lado, parecendo menos cansada agora do que quando estávamos correndo mais cedo. — Como foi do seu lado?
— Tirando os babacas que se acham influencers e os idiotas que querem ficar perto da ação, o único ferido que tive foi um garotinho que ralou o joelho enquanto tentava sair do parquinho. Ele vai sobreviver. Do seu?
— Acabei discutindo com dois caras que queriam muito ver a Capitã Marvel em pessoa. Ela nem tá na terra no momento, mas é claro que eu não podia dizer isso pra eles, mas fora isso, foi tudo certo.
Suspiro pesadamente olhando rapidamente ao redor, onde as poucas pessoas que ficaram por perto começam a sair de seus esconderijos e começam a conversar entre si sobre o que acabou de acontecer.
— Acho que podemos chamar isso de uma quarta-feira normal?
Scarlett não resiste e começa a rir mais uma vez, fazendo com que eu também relaxe um pouco.
— Acho que sim. E Sam?
— Diga.
— Me lembre de realmente nunca mais correr com você.
NOTA: Eu disse que listas novas sempre me inspiram e aqui está a prova sahuashuashu esse conto saiu bem rápido, e eu adorei escrever com essa dupla ( já tem mais outro pros dois, Scarlly e Sam vão ter uma semana agitada 👀 ). Espero que vocês também tenham gostado, e fiquem a vontade pra mandar mais frases daquela lista porque acho que vão sair coisas bem divertidas!
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8. Scarlly
8. O momento em que o personagem percebeu que estava apaixonado.
Natasha franziu a sobrancelha quando ouviu a música que começava a tocar no carro, enquanto ela e Scarlett iam pra casa.
— Bon Jovi?
— Algum problema? — Scarlett perguntou de forma distraída, enquanto mexia no celular.
— O problema é que você não gosta deles.
Pelo canto do olho, Natasha notou que isso atraiu a atenção da filha.
— Quem disse que eu não gosto deles?
— Você, especificamente. — Ela lançou um rápido olhar para a filha, que parecia um tanto quanto confusa. — Lembra quando seu pai tentou te mostrar uma música deles e você disse que eles eram horríveis?
Scarlett ficou em silêncio por um momento.
— Eu não…tá, olha, não lembro disso. Mas talvez o papai tenha me mostrado uma música ruim deles, e por isso eu não gostei. A Anya, por outro lado, me mostrou as legais, e eu tenho que concordar com ela. Eles são muito bons, na verdade.
— É mesmo?
— Aham. — Scarlett concordou, entusiasmada. — Sabe, é a banda favorita dela. E aí quando eu disse que não costumava ouvir muitas coisas deles, ela montou essa playlist pra mim com as músicas favoritas dela. Gostei de praticamente todas, fiquei com Misunderstood na cabeça o dia todo ontem. A Anya sabe cantar essa musica muito bem.
Natasha concordou lentamente com a cabeça, e segurou uma risada. Não era a primeira vez que ela ouvia sobre Anya. Na verdade, o nome dela estava se tornando cada vez mais frequente nas conversas que tinha com a filha. Natasha também notou que Scarlett já não visitava mais a loja em que Anya trabalhava uma vez por mês, mas sim todos os dias, sem falta. Isso sem contar todas as vezes em que ela recebia uma mensagem dela. Ninguém precisava perguntar, estava sempre estampado no rosto de Scarlett quando era uma mensagem de Anya.
— Nossa.
— Que foi? — Scarlett a olhou com uma sobrancelha arqueada.
— Você realmente gosta dessa garota, não?
Depois de ouvir a pergunta. Scarlett ficou em silêncio mais uma vez, e quando Natasha olhou rapidamente para ela, viu que a filha parecia perdida em seus próprios pensamentos. Foi como se só naquele momento ela tivesse se dado conta daquilo. E então ela sorriu.
— É, você tem razão. Acho que eu realmente gosto bastante dela. É a garota mais legal e maravilhosa que eu já conheci.
Depois de dizer isso, Scarlett virou o rosto e passou a olhar para a rua, ainda com um sorriso bobo em seus lábios.
NOTA: Como eu disse, não vão ser contos muito longos ( quando forem contos, porque nem todos vão ser ), mas acho que ficou legal :D Queria ter feito do ponto de vista da Scarlett mesmo, mas a ieia surgiu assim então eu fiz ashuhasushua Logo logo tem mais, eu já to com algumas ideias pros outros, só to vendo como vou fazer !
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Anya 🤕 Scarlett
🤕 - um dos personagens ajuda o outro a cuidar de ferimentos/fazer curativos.
Conto 59 — Anastasia Sokolova & Scarlett Romanoff
— Você pode, por favor, parar de se mexer? Ou isso vai levar uma eternidade.
— Eu não estou…— Anya puxou o braço novamente, quando Scarlett tentou mais uma vez limpar o machucado em seu antebraço. — Me mexendo. Muito.
— É, eu tô vendo. — Scarlett sorriu, e isso fez com que Anya acabasse sorrindo também. Ela sabia que a namorada estava sendo o mais delicada e cuidadosa possível, e estava sendo também muito paciente, mas retrair o braço sempre que sentia um pouco de dor era uma reação instintiva que ela estava tendo dificuldades de controlar. — Sério, se você parar de se mexer, eu termino isso aqui rapidinho. Sou profissional nisso.
— Pensei que a Hazel foi a profissional.
— A Hazie é mais profissional do que eu, sim. Mas quando ela não está por perto, eu sou a profissional.
— Ok, vou me lembrar disso. — Anya fez uma careta quando a ruiva continuou a mexer no machucado em seu braço. — Também vou me lembrar de nunca mais me aproximar de uma bicicleta na vida.
— Ah para, você estava indo muito bem pra quem tá aprendendo a andar de bicicleta agora. Se não fosse por aquele esquilo…
— Aquele maldito esquilo.
— Seu mais novo arqui-inimigo. — Scarlett brincou. — Não se preocupe, ele será devidamente punido. Vou pedir pra Doreen encontrar o desgraçadinho, e dar um esporro nele pra ele aprender a não entrar correndo na frente das pessoas daquele jeito e…
Anya arqueou a sobrancelha, e interrompeu o comentário de sua namorada.
— Quem é Doreen?
Scarlett olhou para ela parecendo um pouco confusa, como se esperasse que Anya já soubesse daquilo.
— A Garota Esquilo.
Anya ficou atônita por um momento. Até se esquecendo da dor em seu braço.
— Garota Esquilo!?
— Você nunca ouviu falar dela? Ela é dos X-Men.
— E qual o poder dela? Falar com esquilos?
— Tem muito mais do que só isso, mas é. Basicamente.
Um silêncio se seguiu até que a jovem russa balançasse a cabeça.
— Você está inventando isso.
— Não tô não! Ela é professora lá no Instituto, e ela pode sim se comunicar com esquilos.
Anya tentou conter a vontade de rir. Ela não sabia porque estava tão surpresa com essa informação, ela já estava acostumada com mutantes, e sabia que alguns tinham poderes bem… diferentes, mas mesmo assim, ela estava.
— Então você está me dizendo que ela é tipo Aquaman, só que ao invés de peixes, são esquilos?
Scarlett fez uma pausa no curativo que estava fazendo, olhou para Anya e levantou o dedo indicador.
— O Aquaman não pode falar com os peixes, sabia? É um erro comum pensar que sim, mas eles não tem inteligência o suficiente pra isso.
Anya revirou os olhos, e empurrou a namorada de leve.
— Você é muito nerd.
— Convivi a minha vida toda com o Logan, achou mesmo que eu não iria aprender vários fatos inúteis como este? — Antes que Anya pudesse continuar a discussão, Scarlett gesticulou com a mão, e voltou a se concentrar em terminar o curativo. — De qualquer jeito, meu ponto é: se aquele esquilo não tivesse entrado na sua frente e te assustado, você teria aprendido a andar de bicicleta. Você estava indo muito bem.
— E agora estou com meu braço enfaixado. — Ela observou enquanto a ruiva começava a enfaixar o local ferido em seu antebraço.
— Tá parecendo bad ass, eu não me preocuparia com isso. — Scarlett soltou uma pequena risada, antes de continuar. — Minha primeira vez andando de bicicleta também foi um desastre, se quer saber. Você foi mesmo melhor do que eu.
— É mesmo!? Me conta como foi a sua experiência então.
— Bom, eu estava na fazenda do meu pai. Tinha uns sete anos, e também estava com um pouco de medo de aprender a andar de bicicleta. Me lembro de ter pedido pro meu pai não me soltar até eu ter certeza de que tinha pego o jeito, mas como sempre, ele soltou quando eu não estava restando atenção. E eu até que consegui andar um bom pedaço sozinha, mas eu não aprendi a parar então, eu acabei indo em alta velocidade até parar no lago. E, diferente de você, que caiu de lado, eu acabei caindo de cara.
— Foi assim que você conseguiu essa cicatriz? — Anya levou a mão livre até o lado esquerdo do rosto de Scarlett, apontando para a cicatriz em sua sobrancelha.
A ruiva negou com a cabeça.
— Ah não, isso aqui eu consegui por ser uma criança muito agitada e que nunca dava ouvidos quando me diziam que eu iria me machucar se não parasse de fazer alguma coisa que eu não devia estar fazendo.
— É, parece mesmo com você. — Anya riu. — Mas essa cicatriz te faz parecer bad ass, então eu não me preocuparia.
Scarlett sorriu e revirou os olhos.
— Bom, continuando… depois eu caí, eu fiquei com medo de tentar de novo, claro. Mas você sabe como eu sou teimosa, então eu tentei, mesmo com medo, até que eu conseguir pegar o jeito. E olha só pra mim hoje. Ando de bicicleta e de moto melhor do que ninguém.
— Convencida.
— Que foi? Só disse a verdade.
Scarlett abriu seu característico sorriso arrogante, e Anya revirou os olhos antes de suspirar.
— Tá bom, você me convenceu. Assim que meu braço melhorar, podemos tentar de novo.
— Esse é o espírito! — Scarlett se inclinou para dar um beijo rápido na namorada, e então olhou para o braço enfaixado dela, finalizando com delicadeza o curativo. — Terminei. Viu só? Eu disse que seria rápido.
— E não ficou ruim. — Anya provocou, estudando rapidamente o trabalho da namorada, o que a fez rir novamente.
— Também disse que eu era profissional nisso. — Scarlett se levantou, e começou a arrumar as coisas que haviam sido utilizadas, guardando-as de volta no kit de primeiros socorros. — Eu sempre tenho razão, minha querida, devia ir se acostumando com isso.
— Ah, mas não tem mesmo.
Anya se levantou também, e tentou ajudá-la a guardar as coisas, mas Scarlett dispensou sua ajuda.
— Só porque você passou por uma situação levemente estressante hoje, eu vou deixar você escolher o filme que vamos assistir agora.
— Tem certeza disso, amor? Você vai se arrepender.
— Eu sei. — Scarlett deu de ombros. — Então é melhor você ser rápida, antes que eu mude de ideia.
E com isso, ela sumiu pelo corredor, deixando Anya para trás, com um sorriso em seu rosto.
NOTA: Eu sei que o pedido era pra Anya ajudar a Scarlett com algum machucado, no entanto, quando essa proposta chegou, eu vi correndo e entendi errado, e essa ideia acabou surgindo. Eu tentei fazer de outro jeito, mas a ideia inicial continuava voltando então fiz assim mesmo ¯\_(ツ)_/¯ Eu preciso muito escrever mais coisas delas porque amo essas duas demais ashuashuashuas então vamos ver. Eu já estou na metade do próximo, então essa semana tem mais ! E de novo, vocês podem continuar manando, porque eu to sempre aceitando e novos pedidos são sempre bem vindos !!
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Connor 🤗 Love
🤗 - Um dos personagens abraça o outro.
Conto 58 — Love & Connor Foster
Pela janela de seu quarto, Love conseguia ouvir as risadas das crianças do bairro, brincando na rua. Dando uma rápida olhada para fora, ela pode ver o grupo formado por pelo menos sete crianças, todas com arminhas de brinquedo, atirando água umas nas outras, enquanto corriam. Isso a fez sorrir. Era uma tarde quente de verão na cidade de Nova York, então era compreensível que as crianças tivessem escolhido uma brincadeira com água para se refrescar.
E era também por este motivo que a filha mais nova de Thor estava dentro de seu quarto, preparando uma pequena mala para partir ao anoitecer, na esperança de colocar o máximo de distância entre si e o calor exagerado da cidade. Ela sempre odiou climas quentes, afinal.
Voltando sua atenção para a mala aberta em cima da cama, Love pegou somente mais dois casacos e uma blusa nova que ela havia comprado não muito tempo atrás e jogou dentro da mala, dando-se por satisfeita. Ela sempre deixava uma mala arrumada e pronta para uso dentro de seu armário, para o caso de um dia acordar e ter vontade de simplesmente sair por aí em uma aventura ou coisa parecida. Era um hábito antigo e difícil de largar, porque apesar de ela ter começado a se acostumar a ficar em um só lugar por um grande período de tempo, ela ainda tinha um espírito livre, e de vez em quando, ela ainda precisava apenas… sair. Se afastar de tudo. Viajar. Se manter em movimento.
Dando-se por satisfeita com a questão das roupas, ela se virou e foi até a estante perto de sua mesa, e passou os olhos pelos livros que tinha ali. Estava tentando decidir qual levaria consigo na viagem, quando ouviu os passos nada sutis de seu irmão se aproximando de seu quarto.
A porta estava aberta, então pelo canto do olho, ela pode ver quando Connor apareceu, se encostou no batente e cruzou os braços.
— Alguém já te disse que é muita sorte sua você não ser um agente secreto? — Love comentou, sem se virar para o irmão mais velho, seus olhos ainda focados nos livros à sua frente. — Você parece um rinoceronte andando por aí.
— Como você é engraçada, Jamie. — Ele ficou em silêncio por um momento, e isso fez com que ela finalmente o encarasse, perguntando silenciosamente com o olhar o que ele queria. Apesar de que ela já sabia a resposta. — A mamãe disse que você vai pra Nova Asgard.
— Aham. Vou sair mais tarde.
— Vai sozinha?
Ela negou com a cabeça, enquanto desviava o olhar para a estante novamente, puxando o mais recente livro que sua mãe havia escrito. Ela ainda não tinha tido a chance de ler, mas teria agora.
— A G’iah vai comigo. — Pelo canto do olho, Love pode ver a careta que Connor fez ao ouvir o nome. — Algum problema?
Ele deu de ombros antes de responder.
— Não. Quer dizer, sei lá. Não gosto dessa G’iah. Ela é esquisita.
— Você é esquisito.
Connor revirou os olhos, Love sorriu.
— Estou falando sério.
— Bom, eu também, Con.
Ao ouvir isso, Connor entrou de uma vez no quarto e se sentou na cama da irmã.
— Tá legal. Se você gosta tanto assim dela, então ela não pode ser tão ruim. Mas… não sou o maior fã. — Ele disse, e antes que Love pudesse retrucar, ele acrescentou. — Vai ficar quantos dias fora?
— Uhm, não sei bem. Uma, duas semanas no máximo. — Ao dizer isso, Love lançou um olhar curioso para o irmão. — Está com medo que eu não volte?
— Não é isso. — Mas tudo em sua expressão e linguagem corporal diziam a mais nova que era exatamente isso. — É só que, você vive sumindo de tempos em tempos.
— Ei. — Ela colocou a mala no chão e se sentou ao lado de Connor. — E vou voltar logo. Prometo que não vou fugir de novo.
— Acho bom mesmo, porque nós realmente precisamos passar mais tempo juntos, Jamie. Sinto falta da minha irmã.
Love não pode conter um sorriso ao ouvir isso, e empurrou o ombro de Connor com o seu.
— E eu sinto a sua, mas vamos ter muito tempo pra gastar juntos, então não se preocupe, pode ser? Vai ser uma viagem rápida. Eu preciso sair daqui. Sabe o quanto eu odeio...
—O calor. Eu sei.
— Pois é. E o verão aqui, é um inferno. E eu até te chamaria pra ir juntos, se não soubesse que você está ocupado...
— Aham, eu entendo.
— E você não gosta da G’iah, então seria um problema.
— Tem isso também. — Connor se levantou mais uma vez, e Love o imitou. — Mas tudo bem. Só tenha cuidado, beleza?
— É Nova Asgard, tenho que ter cuidado com o que?! — Ela riu, mas Connor continuou sério.
— Ataques de monstros e toda essa coisa. Sabe que pode acontecer.
Love revirou os olhos para isso.
— Nunca acontece quando a Lorrie está lá. Mas pode deixar. Eu vou tomar cuidado.
— Ótimo.
E com isso, Connor a puxou para um abraço apertado. Love não era a maior fã de abraços, ela na verdade não estava muito acostumada com isso ainda, mas aceitava abraços de algumas poucas pessoas. Connor, claro, era uma delas.
Ela o abraçou de volta e logo deu alguns tapinhas em suas costas para que ela soltasse.
— Tá bom, já chega. Me larga.
— Certo, claro. — Ele a soltou, e sorriu. — Não esquece de me ligar, tá?
— Vou mandar mensagem. Sabe que eu detesto ligar.
— Eu te ligo então. — Ele disse, fazendo seu caminho para sair do quarto. — Vou te deixar em paz agora pra você terminar de arrumar suas coisas. —Connor olhou para trás uma ultima vez. — Nos vemos em duas semanas.
Love acenou com a cabeça, e esperou até que ele saísse do quarto, para sussurrar para si mesma.
— Nos vemos em duas semanas.
E ESTAMOS DE VOLTA ! Não sei se o conto ficou legal, é a primeira coisa que eu escrevo em muito tempo ( segunda, na verdade. Eu fiz 85% de um conto de aniversário pro sam ontem mas não consegui terminar então não postei >.< ), mas to feliz de escrever uns continhos de novo :) Depois eu edito pra colocar um bannerzinho, por enquanto vai simples vemos. Espero que vocês tenham gostado e, amanhã acho que já tem outro ! Vou deixar AQUI o progresso dos contos que chegaram. Fiquem a vontade pra mandar mais porque acho que agora tá indo!
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Mini contos dos JV — #5 || Logan Stark & Scarlett Romanoff
Logan e Scarlett assistiam de um telhado, a uma distância bem segura da cena, à prisão de Zeke Stane. Eles haviam acabado de sair de um confronto com ele, deixando o local pouco antes que a polícia chegasse, como de costume.
— A Sasha vai.... — Scarlett começou, mas nem precisou terminar sua frase, pois Logan já sabia muito bem o que ela iria dizer.
— Ficar muito puta com a gente. É, eu sei.
Scarlett balançou a cabeça, com seu habitual sorriso zombeteiro no rosto, e então virou-se para o melhor amigo.
— Prevejo que ela vá querer uma vingança. — Apontou, antes de gesticular com a mão de forma desdenhosa. — Sabe como ela é.
— O Zeke nem vai fica um dia inteiro na prisão, não com o dinheiro e as conexões que ele tem. — Logan debochou, cruzando os braços. — Não vai dar nem tempo da Sasha voltar de onde quer que ela esteja.
— Mesmo assim. É só mais um motivo para ela te odiar ainda mais.
— Posso lidar com ela. — Logan fez uma pausa e então se virou para a ruiva, dando um soquinho em seu ombro. — Nós podemos lidar com ela, não é?
— Disse tudo. — Scarlett concordou, se divertindo com aquele pensamento.
Não era a primeira vez que cruzavam seus caminhos com aqueles dois, e certamente não seria a ultima. Zeke e Sasha eram perigosos, claro, mas eles tinham história. Conheciam Zeke há anos, e Sasha há quase tanto tempo quanto ele, e Scarlett e Logan sempre conseguiam se virar contra eles.
A dupla ficou mais um momento ali, observando a cena que se desenrolava na rua, até que Logan se virou e se afastou do parapeito do prédio.
— Vamos dar o fora daqui. Os lanches são por minha conta. — Ele se preparou para ativar sua armadura novamente e pegar Scarlett para que pudessem sair voando dali, mas parou ao ver a expressão no rosto da amiga. — Que foi?
— Sabe que eu adoro adoro voar com você, mas tenho uma ideia melhor. — Ao dizer isso, ela tirou algo do bolso de seu traje e então, e segurou uma chave de carro à sua frente, balançando-a levemente entre os dedos. — Vamos dar uma voltinha de carro. Cortesia do nosso amigo Zeke Stane.
— Ficou louca?! — Logan olhou para a chave em questão, incrédulo. Ele tentou tirar as chaves da mão da ruiva, mas ela foi mais rápida e deu um passo para trás. — Você não pode roubar o carro de um vilão!
Scarlett abriu os braços, surpresa.
— Por que não? Eu já roubei as chaves do carro dele. E sei onde ele está estacionado, porque…bom, eu meio que peguei ele enquanto vocês dois estavam distraídos no confronto e tal.
— Scarlett!
— Que foi? — Ela perguntou, ainda um pouco na defensiva. — Quer que eu volte lá e devolva? Pode ser o carro favorito dele, mas ele não vai usar!
Logan olhou para Scarlett com uma expressão cansada e derrotada. Eles podiam ficar a noite toda ali, mas ele sabia que não ganharia naquela discussão. Além do mais, parte dele nem queria, afinal, eles podiam contar aquilo como uma espécie de pegadinha contra o inimigo. Zeke meio que merecia ter seu carro roubado, nem que fosse por somente algumas horas.
Stark bufou, sem desviar os olhos da amiga.
— Você é inacreditável, sabia disso?
O sorriso de Scarlett ficou maior assim que ela percebeu que ele estava entrando na dela, como sempre.
— Ah, para com isso. Você adora minhas ideias. — Ela retrucou. já se colocando em movimento, indo em direção ao beco afastado no qual ela havia deixado o carro alguns minutos antes.
— Não adoro. — Logan mentiu, mesmo sabendo que ela não acreditaria. — E o que pretende fazer com ele depois? Vão dar falta do carro uma hora ou outra.
— Relaxa, não vamos ficar com ele. Só damos uma voltinha, e depois largamos ele na delegacia ou algo assim. — Ela disse, no momento em que chegaram ao carro. Ela abriu a porta do motorista. — E como eu disse, tanto Zeke quanto a polícia estão mais ocupados com outras coisas no momento. Agora, para de fazer essa cara, e entra aí!
Logan tentou conter uma risada, mas não conseguiu. Aquilo era uma loucura, mas eles já estavam acostumados a fazer loucuras o tempo todo. Ele pulou para dentro do carro, e assim que estavam prontos, saíram para as ruas de Nova York.
NOTA: Esse conto é bem curtinho e aleatório, e não veio de nenhuma das listas, simplesmente surgiu a ideia e eu escrevi, por isso postei de uma forma diferente :3 Talvez eu poste mais um essa semana, veremos !
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JOGO DE HEADCANONS & MINI CONTOS
Porque eu estava com vontade de postar um joguinho de headcanons e até encontrei alguns muito bons, mas esse aqui dá a chance de fazer uma coisa um pouquinho diferente. É só mandar o número ou a proposta + o nome de um dos personagens da equipe, que eu escrevo ou um headcanon ou um continho bem curto do ponto de vista do personagem falando sobre o assunto ( minha ideia é que eles não sejam como os contos normais, coisa mais rápida e simples mesmo, mas provavelmente vai ser só eu falando sobre mesmo. ) !
MANDEM 1 POR VEZ porque assim fica mais fácil de responder. E dessa vez, eu quero focar apenas nos JV então eu vou responder só pra eles por enquanto.
Mande um desses para saber sobre....
Uma memória favorita.
Uma pior memória.
Uma interação com seu herói favorito
Uma interação com um herói com o qual o personagem não se dá bem / não gosta muito.
Uma interação com outra equipe.
Uma interação com um herói dos Vingadores da Costa Oeste ( também conhecidos como JVs originais ).
Uma interação com um mentor/a.
O momento em que o personagem percebeu que estava apaixonado.
O primeiro fora/coração partido.
Seu primeiro dia de escola, faculdade ou universidade.
Uma memória com algum familiar.
Uma memória com alguém que o personagem ama.
O primeiro beijo deles.
Um acontecimento assustador de seu passado.
Uma vez em que o personagem teve de enfrentar um de seus medos.
Algo sobre sua carreira / trabalho ( que o personagem tenha ou queira ter ).
Uma interação com um amigo.
Uma memória de férias ou feriado ( sozinho ou com alguém ).
Sua viagem favorita/algum lugar que gostariam de visitar.
BONUS: vocês podem mandar alguma outra proposta que gostariam de saber sobre os personagens, algum fracasso, vitória, dia a dia, sobre um universo alternativo, qualquer coisa ! :)
#jv ask game#to animada pra esse hehehehe#vamos ver o quão rápido eu posso fazer#algumas perguntas eu peguei de uma lista#outras eu inventei e acho que#elas tão bem óbvias lol
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Cenário 2, Love e Logan
2. Um dos personagens leva o outro para sua lanchonete favorita.
Conto 56 — Logan Stark & Love Thorsdottir
Depois de passarem a manhã inteira dentro da enorme oficina disponível na Torre Stark, Logan e Love decidiram que seria uma boa ideia sair para almoçar em algum outro lugar, apenas para mudar um pouco de ambiente e deixar algumas ideias e projetos descansando por algumas horas.
Love foi a primeira a sugerir um lugar onde poderiam ir — Bella’s dinner, uma lanchonete que ela frequentava com a família, especialmente com sua mãe, antes de se ausentar da terra por quase oito anos. O local não ficava tão longe da torre, eles só precisavam pegar o metrô, e em menos de quinze minutos estariam lá, ela garantiu.
Durante todo o trajeto, a filha mais nova de Thor relembrou o quanto adorava aquele lugar. Tinha um ambiente amplo e agradável, e além de um menu bem variado, eles tinham as melhores panquecas e tortas de limão da cidade toda. Love tinha muitas boas memórias daquela lanchonete, e parecia bem animada em compartilhar algumas delas.
Geralmente ela não falava tanto. Não que ela fosse tímida, longe disso. Ela só era mais na dela, mais calada. Ela gostava mais de observar do que de falar. As vezes, no entanto, ela se soltava, como parecia ser o caso daquele inicio de tarde, e por isso mesmo Logan não a interrompeu enquanto ela tagarelava.
Desde que ela se oferecera para ajudar na manutenção de sua armadura, os dois vinham passando bastante tempo juntos, tanto que Logan até lhe deu acesso a sua casa e oficina particular, e por isso, eles vinham descobrindo muitas coisas um sobre o outro. E uma coisa que Logan descobriu sobre si mesmo, é que ele gostava muito de ouvi-la.
Assim que deixaram a estação de metrô, no entanto, Stark viu o bom humor de Love começar a diminuir um pouco, dando lugar a uma irritação crescente à medida que eles andavam pelo quarteirão onde ela jurava que a lanchonete ficava, mas sem de fato encontra-la. Eles deram a volta pelo bairro todo pelo menos duas vezes, sem sucesso. E parecia que a cada segundo, a frustração ficava mais e mais evidente.
— Eu não estou perdida. — Ela disparou de repente, sem olhar para ele e sem parar de andar.
Logan lançou um rápido olhar para ela e balançou a cabeça, tentando não rir com aquilo.
— Eu não disse nada.
— Não, mas certamente está pensando.
Ele se viu incapaz de segurar a risada por mais tempo. Deixou que ela escapasse de sua garganta e respondeu, em um tom debochado.
— Você não é uma telepata, não sabe o que estou pensando.
— Claro que eu sei. — Ela retrucou, o tom de voz um misto de irritação e brincadeira. — Está pensando que eu sou tão ruim com direções quanto a Lori, e eu repito, não estou perdida. Só… parece que tem alguma coisa errada. Eu tenho certeza de que a lanchonete ficava bem aqui. Nessa rua. — Ela fez uma breve pausa e sussurrou. — Ou então, naquela outra.
Ela parou de andar, e Logan fez o mesmo. Os dois olharam ao redor, mas tudo o que viam eram algumas lojinhas, alguns apartamentos e um pet shop bem na esquina. Nada que lembrasse uma lanchonete como a que Love descreveu minutos atrás. Logan ficou em silêncio por um momento e ponderou sobre suas próximas palavras.
— Posso olhar no celular, só pra confirmar se estamos no lugar certo. — Love olhou para ele com uma expressão levemente irritada, mas ele decidiu ignorar. — Ou então, posso entrar no pet shop e perguntar se eles conhecem algum lugar aqui perto com esse nome.
— Não preciso perguntar nada. Podemos achar sozinhos.
Logan fez uma careta.
— Eu adoraria explorar essa região com você o dia todo, mas eu estou morrendo de fome. — Love jogou a cabeça para trás e cruzou os braços ao ouvir aquilo. — Vai ser bem mais rápido se a gente só perguntar.
— Bom, então você vai lá e pergunta.
Ele sorriu vitorioso, e podia jurar que ela queria sorrir também, mas era teimosa demais pra isso.
— Tá bom, eu já volto.
Ao dizer isso, o Stark se afastou, entrando no pequeno prédio, enquanto Love ainda analisava a rua na qual se encontrava. Ela se lembrava muito bem daquele lugar. Era extremamente familiar. Se fechasse os olhos, conseguia até mesmo se visualizar andando por ali, alguns anos antes. Talvez ela devesse ter perguntado para Jane ou Connor o endereço correto antes de saírem de casa. Teria poupado algum tempo valioso.
Estava prestes a pegar o celular para mandar uma mensagem para um deles quando Logan reapareceu, caminhando em sua direção com as duas mãos nos bolsos da calça.
— Beleza, tenho uma boa e uma má noticia. — Ele começou quando se aproximou o suficiente, um dos olhos um pouco fechado devido ao sol que batia contra seu rosto, deixando-o mais atraente do que Love gostaria de admitir. — A boa é que você estava certa, estamos no lugar certo.
— Eu sabia! — Ela comemorou, abrindo um sorriso que logo se desfez quando notou que Logan não sorriu também. Ele tomou isso como uma deixa para continuar.
— A má notícia, é que o lugar que você está procurando fechou há três anos.
A loira arregalou os olhos para a informação, o choque tomando conta de suas feições imediatamente.
— O que?! Porque?
— Não sei, só sei que o Bella’s Diner ficava bem aqui. — Logan apontou para o predinho de onde ele havia acabado de sair. — Onde agora é esse pet shop.
A decepção estava estampada na cara de Love, que colocou as duas mãos na cintura e suspirou pesadamente.
— Que droga. Era meu lugar favorito.
— Sinto muito. — Logan colocou uma das mãos nos ombros dela, para chamar sua atenção, e quando a conseguiu, ele sorriu. — Ei, sei que é chato, e sei que você estava ansiosa pra comer lá de novo, mas vamos tomar isso como uma oportunidade de conhecer alguma coisa nova.
— Parece que eu não tenho opção, não é?
Logan revirou os olhos, mas sorriu mesmo assim.
— Vamos inverter as coisas. Pra sua sorte, eu conheço um lugar ótimo também. Uma das minhas lanchonetes favoritas. Podemos ir lá, é só pegarmos o metrô de novo. Prometo que eles também tem uma torta de limão excelente.
— Se não for tão boa quanto a que eu me lembro, vamos ter uma conversa bem séria. — Ela tentou fazer uma cara brava por um momento, mas logo sua expressão suavizou. — Estou falando sério.
— Ah, eu sei que está. — Ele começou a andar, e ela logo se colocou ao seu lado. — Mas eu tenho certeza que você vai gostar, E ai quem sabe esse não se torna um dos seus ligares favoritos também? Pode ser que você e a tia Jane frequentem lá também. Como costumavam fazer no Bella’s Diner.
— Ou então... — Love começou lentamente, parecendo pensar se deveria ou não continuar, mas por fim, o fez. — Se eu realmente gostar desse seu lugar aí, podemos fazer dele ... o nosso lugar favorito. O que você acha?
Logan sabia que devia estra sorrindo como um bobo naquele momento, demonstrando muito mais do que gostaria, mas naquele momento, ele nem ligou. Apenas concordou com a cabeça, olhando diretamente para Love.
— É, eu gostei bastante dessa ideia.
NOTA: Tá ai, o primeiro conto da lista que eu postei ontem e o primeiro conto do Logan com a Love :3 Eu tenho uma ideia pra um conto antes disso, onde eles realmente começam a conversar e tudo mais, prometo que logo ele sai.
Enquanto isso, vou fazendo os outros dos pedidos que chegaram ontem! Se tudo der certo, pode ser que amanha já tenha mais um. Vamos ver 👀
Enfim, espero que tenham gostado, e se quiserem mandar mais pedidos, fiquem a vontade !
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Mini contos dos JV — #4 || Scarlett Romanoff & Anastasia Sokolova
Em algum lugar de São Petersburgo, Rússia.
Anastasia seguiu Scarlett de perto para dentro da pequena, mas surpreendentemente bem aconchegante, casa de Melina. Era a primeira vez que colocava os pés ali, e de cara, ela pode ver que era tudo muito organizado. Anya gastaria mais tempo analisando o ambiente se sons de passinhos se aproximando pelo corredor não a tivesse tirado toda sua atenção.
— Ah, aí vem ele. — Scarlett disse e Anya franziu a sobrancelha.
— Não me disse que eles tinham um cachorro.
— É porque não tem. — Ela se virou para Anastasia e sorriu, e logo em seguida, um porco relativamente grande, preto e branco apareceu no campo de visão das duas jovens. — Mas nosso amiguinho aqui é quase isso.
Anya piscou algumas vezes e ficou sem palavras por um momento, sem saber ao certo como reagir.
— Oh, uau. Vocês tem um porco de estimação. Isso é bem… diferente. Exótico, eu diria. — Depois que disse isso, ela começou a gesticular com as mãos. — Quer dizer, não tanto considerando que aqui é no meio do campo e eu vi que tem um cercado ali fora, mas aqui dentro de casa? Acho que é a primeira vez que vejo algo assim, fora da televisão ou vídeos na internet. Ainda posso classificar como exótico?
A ruiva soltou uma risada divertida o ver o leve nervosismos da namorada.
— Pode. Até porque você tem razão. — Scarlett se abaixou em frente ao animal, que havia se sentado ao seu lado como um cachorro de verdade, esperando um pouco de atenção, e fez carinho em sua cabeça. — Oi Alexei! Como voe está? Eu estava com saudades! E olha só, trouxe alguém pra te conhecer!
Como se tivesse entendido o que foi dito, ele virou o olhar para Anastasia, que mais uma vez, foi pega de surpresa.
— Espera, o nome dele é Alexei?
— Aham.
— Igual o seu….
— Aham.
As duas garotas trocaram um olhar e ficaram em silêncio por um momento, com Anya tentando não rir.
— Por que?
Scarlett deu de ombros, e só então as duas caíram na gargalhada.
— Minha avó tem um senso de humor bem estranho. — Ao dizer isso, ela gesticulou com a cabeça para que a namorada se aproximasse. — Vem, chega mais perto. Pode fazer carinho nele, ele é super bonzinho e adora.
— Ah, claro. Me desculpe eu só… — Anya se aproximou um pouco hesitante, esticando a mão lentamente para pousar na cabeça de Alexei. — Digamos que eu não tenho muita experiência com esses animais.
Scarlett soltou uma gargalhada leve.
— Não precisa se desculpar. Sei que demora um pouco para se acostumar, mas o Alexei é realmente um bom garoto. Não e Alexei? É, isso mesmo, você é. — Ela brincou com ele mais um pouco antes e continuar. — Ele é muito esperto, não é nada diferente de um cachorro. Quer dizer, talvez seja. Ele até sabe abrir portas.
— Ele sabe fazer o que?!
— É, ele sabe fazer uns truques legais. — Scarlett deu de ombros como se aquilo não fosse nada de mais, antes de olhar para a namorada. — E parece que ele já gosta de você. Viu só como é esperto?
Anya quase deu um leve empurrão em Scarlett, mas por fim decidiu apenas balançar a cabeça e aceitar o elogio.
— Sabe? Quando você me disse, eu não acreditei, mas sua família é realmente bem diferente.
Scarlett abriu aquele sorriso maroto que Anya já havia se acostumado a amar, e se levantou.
— Olha... você não viu nada ainda. — Ela se levantou e estendeu a mão e Anya a pegou. — Agora vem. Eu vou deixar você ver o escudo antes que a Jackie chegue e me assassine por ter entrado no quarto dela sem permissão.
Nota: Um continho bem curto e direto ao ponto que eu escrevi já tem bastante tempo, e se sem ser de lista nenhuma, só porque eu realmente queria fazer com que a Anya conhecesse o porquinho Alexei, porque ele é fofo e o pet oficial da família russa sahuashuashasuhu Esse conto aqui acontece, obviamente, depois que a Scar revela a identidade dela. E eu gosto da ideia delas viajarem juntas :)
Sobre os contos da lista que eu postei ontem, um deles já está pronto e acho que vou postar jajá, então fiquem ligados sahuashuashusa Os outros virão logo ( e se quiserem mandar mais, pode mandar ! )
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Mini contos dos JV — #3 || Scarlett Romanoff
Algumas noites de patrulha eram agitadas, às vezes sendo até mesmo um tanto quanto caóticas, com vários incidentes acontecendo ao mesmo tempo—assaltos, gangues causando confusão, ataques de vilões menores que não chegavam ao nível dos Vingadores, e portanto se tornavam problema dos heróis de rua e etc.
Mas algumas noites eram calmas e tediosas, sem nada pra fazer a não ser gastar o tempo livre no topo de algum telhado qualquer, jogando jogos no celular e assistindo vídeos no Youtube. Scarlett tinha certeza de que estava tendo uma dessas noites.
Já eram onze horas da noite, e até então, nada havia acontecido. O bairro no qual estava parecia estar tranquilo. Tudo o que ouvia eram latidos de cachorros a distância e um ou outro carro passando pela rua. Apesar de isso ser muito bom, também era um pouquinho frustrante, ela não podia negar.
Scarlett suspirou, encostando a cabeça na parede. Talvez fosse hora de ir para casa. Ainda dava tempo de chegar e assistir a pelo menos um episódio de Reatcher com seus pais. Já estavam na metade da série, e ela queria muito continuar a trama, para ver o que aconteceria no final.
Decidido isso, a ruiva se levantou, espreguiçou-se e guardou o celular no bolso, depois de mandar uma mensagem para o namorado. Lançou um último olhar para a rua do parapeito onde estava, e então ela viu algo que lhe chamou a atenção. Ela se agachou e analisou melhor a cena. Dali ela conseguia ver pelo menos dois homens, vestindo roupas escuras e armados com, até onde ela podia ver, pés de cabra. Os dois se aproximaram de um pequeno caixa eletrônico na esquina. Um deles entrou, e o outro ficou de vigia lá fora, enquanto o primeiro trabalhava rapidamente para roubar o caixa.
Pelo pouco que a Scarlett observou, pode perceber que aquelas caras estavam longe de serem profissionais. Talvez só estivessem desesperados o suficiente para cometer uma loucura, ou então, só estavam fazendo aquilo por diversão, vai saber. Nova York estava repleta de malucos.
O fato é que ela sabia que não seria difícil lidar com eles.
— Acho que o Reatcher vai ter que esperar um pouco. — Resmungou para si mesma, com um sorriso no rosto, enquanto puxava o capuz para cima, e descia até a rua, usando as sombras para ficar invisível. Quando conseguiu um lugar que lhe permitia ter uma boa visão, não muito longe de onde o homem de fora estava, preparou uma flecha tranquilizante e mirou no infeliz.
Disparou a flecha, que silenciosamente acertou o alvo, na perna dele. O homem demorou alguns segundos para começar a entender o que havia acontecido, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, começou a perder a consciência. Scarlett foi ágil o suficiente para atravessar a rua e conseguir pegá-lo antes que ele caísse, colocando-o no chão com cuidado para não atrair a atenção do outro, por mais que não fosse uma tarefa difícil, já que ele parecia muito focado em abrir um dos caixas eletrônicos e tirar de lá a maior quantidade de dinheiro possível.
Ela entrou de forma sorrateira, e já preparou seu arco mais uma vez antes de finalmente anunciar sua presença.
— Não é assim que as pessoas costumam sacar dinheiro hoje em dia, cara. — O homem se virou rapidamente, alarmado com sua voz, mas por algum motivo, ele logo relaxou, abrindo um sorriso confiante e debochado.
— E eu aqui achando que se algum fantasiado aparecesse, seria o Homem Aranha. — Fez uma pausa — Isso só pode ser uma piada. Você sabe que horas são, certo? — Ele perguntou, jogando um pequeno maço de dinheiro na bolsa que estava no chão.
Scarlett franziu a sobrancelha e levantou o arco, apontando para o peito do homem, que não parecia tão preocupado por estar sob a mira.
— É hora de chutar sua bunda.
— ...não. É hora de você ir dormir, garota. Jesus, onde estão seus pais?!
“Você não ia gostar muito de conhecê-los.” Pensou consigo mesma, sem mudar a expressão que trazia no rosto, de pura raiva e irritação por ter percebido que a postura dele indicava que aquele vagabundo não a via como uma ameaça. Scarlett conhecia bem aquele olhar, de quando alguém a subestimava, e odiava aquilo com todas as suas forças. Ele provavelmente estava pensando que ela era só uma garota com a qual conseguiria lidar com rapidamente e sem muitos esforço.
Bom, problema dele.
— Olha, eu juro que ia pegar leve com você, assim como fiz com seu amigo ali fora. — Como se se lembrasse só naquele instante que ele tinha um parceiro, o bandido olhou para a janela, e Scarlett pode notar sua hesitação momentânea. — Mas isso foi antes de você abrir sua boca. Agora eu....
Pensando que ela estava distraída falando, o bandido coloca a mão na cintura, puxando uma arma, e atirando contra ela, mas Scarlett foi mais rápida e conseguiu desviar sem grandes problemas. Irritada com toda aquela situação, ela se lançou contra ele, e conseguiu desarmá-lo facilmente–como esperava, ele não era um profissional, até mesmo os agentes novatos da shield eram melhores do que aquilo.
No entanto, Scarlett tinha de admitir que aquele idiota não sabia desistir. Ele tentou se esquivar com uma rápida luta corpo a corpo após isso, e, por um momento, até conseguir uma certa distância de Scarlett e saiu em disparada para fora dos caixas eletrônicos, rumo à rua deserta.
Mas não era o dia de sorte dele. Scarlett preparou o arco mais uma vez e atirou uma flecha de massinha bem próxima aos pés do homem que acabou caindo, incrédulo e assustado no chão. Ele tentou se levantar, mas a substância pegajosa já se alastrava pelo chão, cobrindo suas pernas, sua cintura e um de seus braços, deixando-o preso.
Ele esbravejou frustrado com tudo, xingando-a repetidamente, mas Scarlett não estava lhe dando atenção alguma. Não era o primeiro bandido chorão que ela humilhava e não seria o último, obviamente. Ela apenas jogou o arco sobre os ombros e estalou os dedos das mãos, aproximando-se lentamente de onde o imbecil estava preso.
O barulho de sirenes policiais se aproximando fizeram com que Scarlett virasse rapidamente a cabeça na direção do som, mas logo sua atenção se voltou para o homem preso no chão.
— Ei, sabe que horas são? — Ela perguntou, com um sorriso zombeteiro no rosto. Ela pode ver a raiva na expressão dele, e isso fez com que ela aproveitasse ainda mais o momento. — É isso aí, hora de ir pra prisão. Divirta-se lá.
E com isso, ela deixou o local antes que as autoridades chegassem.
NOTAS: Faz um tempinho desde que postei um desses contos focados em um personagem só ( até agora já fiz um pro Sam e um pra Lorraine, mas minha meta é fazer pra todos dos JV + alguns outros personagens de outras equipes ), mas aqui está mais um.
Sei que ontem postei outro conto com a Scarlett lá na genext mas é a vida. Adoro escrever com ela então sai mais rápido ¯\_(ツ)_/¯
Espero que vocês tenham gostado, deixem um comentário aqui ou na ask ( porque o feedback é importante hehehe ) . Já tenho mais um conto prontinho pra postar, então talvez eu poste mas tarde ou amanha, porque ai fica um por dia, veremos !
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9 Scarlett Clint
9. Os dois personagens fazendo testes de personalidade/algum quizz juntos
Conto 57 — Clint Barton & Scarlett Romanoff
Clint havia acabado de se sentar, com uma xícara de café em mãos — que logo foi posta ao lado do notebook aberto — , quando a filha apareceu em seu campo de visão. Ela estava tão quieta no quarto dela pela maior parte do dia que era quase como se ela não estivesse em casa, por isso era bom vê-la ali um pouco.
— E aí pai, tá fazendo o que? — Ela puxou a cadeira ao seu lado e se sentou, olhando para ele com aquela expressão que Clint sabia identificar como tédio estampada em seu rosto.
— Terminando de revisar alguns relatórios que o Fury quer para amanhã.
Ela ficou em silencio por um breve momento. Cruzou os braços e balançou a cabeça lentamente algumas vezes.
— Entendi… então…. nada de muito importante né?
— Eu acabei de dizer que–
— Me empresta seu celular.
Ela se esticou em busca do celular dele, quase batendo e derrubando a xícara de café quente em cima da mesa no processo, e então começou a mexer nele.
— Pra que quer meu celular?
A ruiva digitou alguma rapidamente, e um minuto depois lhe devolveu o aparelho.
— Aqui, toma. Você e eu vamos fazer um quiz juntos. “Qual princesa da Disney você seria?”
O Gavião Arqueiro revirou os olhos, se recostando na cadeira.
— Scar, é sério. Eu tenho que fazer isso aqui.
— Eu sei! Mas é rapidinho, eu prometo! E vai ser divertido. Fazer testes é sempre muito divertido. Você aprende muito sobre si mesmo. — Ela argumentou antes de implorar com os olhos. — Vai, por favor pai!
Os dois se encararam em uma batalha de olhares por vários segundos, até que o loiro suspirou. Ele não tinha chances contra ela e seus pedidos. Ela era uma cópia perfeita de Natasha nesse assunto.
— Tá bom. — Ao ouvir isso, a mais nova comemorou rapidamente a pequena vitória, antes que Clint adicionasse. — Mas só esse, e rápido.
— Claro, claro! Vamos lá então, a primeira pergunta é: “Qual seu filme favorito da Disney?” — Scarlett perguntou, olhando suas opções em seu próprio celular logo em seguida. — Ah esse aqui nem preciso pensar, O Rei Leão.
— Obviamente. — Clint riu ao se lembrar do quanto a filha gostava desse filme, quantas vezes ele e Natasha foram obrigados a assistir o mesmo com ela quando era apenas uma criança. Ele sabia de cor algumas partes até hoje por conta disso. — Eu vou escolher…. Robin Hood, eu acho. — Ele então desceu um pouco a tela para a próxima pergunta. — “Seus inimigos teriam inveja de sua….” beleza, claro.
Os dois riram com a escolha dele, e logo em seguida, Scarlett estava fazendo a dela.
— Eu vou escolher bravura. Agora vamos ver o que temos aqui. “Do que você mais tem medo?” Ficar parada. Não consigo ficar parada por muito tempo, e não tenho medo de mais nada dessa lista aqui. — Ela selecionou a opção e levantou os olhos para olhar para o pai.
— Pop Quizzes. — Ele leu em voz alta e Scarlett deu um leve chute na perna dele. — Próximo. “O que você procura em sua alma gêmea?” Uhm, humor. Sua mãe é engraçada né?
— Ela tenta. — Os dois riram juntos outra vez. — Eu vou escolher humor também. A Anya é engraçada. Ela entende meu senso de humor e completa minhas piadas.
— Sem copiar as minhas respostas, Scar!
— Não estou te copiando! Nós apenas concordamos nisso, oras. — Deu de ombros rapidamente. — Além do mais, não é assim que testes funcionam. Não tem como eu te copiar. — Ela olhou para o celular novamente. — O que mais? “Escolha um animal para falar com.” Suricato é minha escolha, porque o Timão é um, e eu adoraria conversar com ele. É um carinha legal, e a gente se daria bem. Não acha?
— Vocês dois seriam insuportáveis juntos. — Ele teve que desviar de um tapinha no braço antes de escolher uma resposta para si mesmo. — Vou escolher essa: “animais não podem falar”, porque eles não falam. — Ele ignorou Scarlett revirando os olhos e se focou em ler o novo texto que apareceu. — “O que você gosta de fazer em seu tempo livre?”
Enquanto ele lia as opções, Scarlett arregalou os olhos e apontou para ele, quase gritando.
— Escolhe LARP!
— Eu não participo de LARPs. Só conheço gente que participa. Vou escolher descansar.
— Eu escolheria LARP. — Ela resmungou um tanto decepcionada. — Mas acho que jogar videogame se encaixa melhor pra mim. — Fez uma pausa e então continuou. — “Qual o segredo para o amor verdadeiro?” Nossa, esse quiz tá ficando mais profundo do que eu esperava. — Ela fez outra pequena pausa para pensar, — Sei lá, eu acho que vou de….
— Comunicação.
— Humor. — Scarlett e Clint trocaram um olhar depois de terem dito suas respostas aps mesmo tempo em voz alta. — Tá bom, talvez a comunicação seja mesmo mais importante, mas já cliquei em humor, que também é importante. Pra mim, pelo menos.
Clint apenas sorriu, balançou a cabeça, e leu a próxima pergunta.
— “Onde você gostaria de ter seu primeiro encontro?” Cadê a opção de “Em um apartamento antigo enquanto fugimos do exercito húngaro?” Que absurdo eles não me deixarem escolher algo assim.
— É, porque realmente, é bem normal mesmo pai. — Scarlett zombou antes que Clint voltasse a prestar atenção nas opções reais.
— Acho que vou ter que ficar com “Em um café.” então.
— Mesma coisa aqui. Até porque meu primeiro encontro com a Anya foi em um café. Com o Logan também, parando pra pensar. Bozhe moi , eu tenho um tipo. Eu sou previsível! — Scarlett pareceu ter feito uma grande descoberta, mas segundos depois, já estava sorrindo e distraída novamente. — De qualquer jeito, agora precisamos escolher um cantor.
— Beyoncé é a única dessas opções que eu conheço.
— Você já ouviu musicas de todo mundo aqui, qual é. Você convive comigo. Eu ouço todos eles. — Ela tirou um tempo maior para analisar suas opções nessa pergunta. — É ridículo que eles não tenham colocado Taylor Swift, ela é a cara das princesas da Disney!
— Que tragédia, não é mesmo?
— Sei que você está sendo sarcástico, mas é uma tragédia mesmo, pai. Sem ela pra eu escolher, estou entre Lorde e Miley Cyrus. Uhm... Lorde é minha escolha final.
— Lorde, okay. — Clint repetiu, tentando guardar essa informação. Nunca se sabia quando poderia ser útil outra vez. Então, olhou para o celular em suas mão e quase ficou decepcionado ao perceber que aquele teste tosco estava chegando ao fim. — Parece que essa é a ultima pergunta: “Qual é seu felizes para sempre?” Vou marcar “Não tenho certeza ainda”, porque não tem nenhum outro do qual eu goste. E você?
— “Ter bons amigos”? Acho que esse é bem legal.
— É uma boa escolha, parabéns Scar.
— Ah, para. — Ela gesticulou com as mãos. — Hora dos resultados. Quem você tirou?
Ele olhou o desenho que apareceu em sua tela e fez uma leve careta.
— A menina metade peixe. Ariel.
— Ah, ela é legal! Quer dizer, não me lembro muito do filme dela, mas ela é ruiva como a mamãe e eu, Ela deve ser legal. Qual descrição tem ai pra você?
Clint passou os olhos pelo texto.
— “Você é um sonhador que está sempre pensando no próximo grande passo em sua vida. Alguns podem pensar que você está mirando muito alto, mas seus amigos sabem que você é capaz de qualquer coisa.” — Olhou para a tela do celular por um momento, antes de deixa-lo em cima da mesa. — Não tem nada a ver comigo.
— Tem um pouquinho sim, vai.
— Nah, eu acho que não. — Ele cruzou os braços e apontou com a cabeça para a filha. — Quem você tirou?
— Deixa eu ver… Jasmine! “Ousada e aventureira, você é considerada a audaciosa do seu grupo. Você gosta de se divertir, correr riscos e viver a vida ao máximo.” Legal.
— Olha aí, pleo menos o seu deu certo! Essa com certeza é você. Especialmente a parte de ser audaciosa e correr riscos.
Scarlett abriu um sorriso, e Clint fez o mesmo.
— Viu, pai? Eu disse que ia ser rápido e divertido.
— E eu acreditei em você, por isso concordei em fazer esse teste. Só que agora eu tenho que fazer isso aqui — Ele gesticulou para o notebook ainda ligado em frente a ele. — Então...xô, me deixa trabalhar porque assim que sua mãe chegar em casa nós vamos sair pra jantar e eu quero ter terminado isso.
— Tá bom, tá bom — Scarlett, que ainda mexia no celular distraidamente, começou a se levantar para voltar ao seu quarto, mas logo se sentou outra vez. — Se bem que…. antes disso, podemos ver qual Vingador nós seriamos baseado na nossa personalidade. É outro teste curto.
Ela olhou para ele com aquele mesmo olhar de cachorrinho manhoso e ele suspirou, derrotado.
— Tá bom, mas só mais esse e aí eu realmente tenho que voltar ao trabalho.
NOTA: E ele nunca mais terminou o trabalho porque eles ficaram fazendo quiz atrás de quiz pelo resto do dia shuashusahusahsuahasu Enfim, esse conto saiu surpreendentemente rápido ( escrevi ele em menos de uma hora lol ) e sim, é um teste real heheheheh Esse conto aqui é bem mais leve e descontraído, mas eu realmente gostei dele porque gosto da relação da Scar com o Clint e é legal poder explorar ela um pouco mais:3 Tem mais outros pedidos com os dois, então vamos ver se eu consigo faze-los mais rápido!
Também espero que o conto esteja bom, sem muitos erros, porque eu simplesmente terminei ele e postei sem revisar muito então ¯\_(ツ)_/¯
Fiquem a vontade pra mandar mais pedidos da lista mais recente ou de qualquer uma delas, porque eu to me divertindo bastante escrevendo esses continhos novos e quero mais !
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Conto 55 — Aiden Danvers & Lori Quill
Planeta Ursor 4 Em algum lugar no subterrâneo.
Às vezes Aiden se perguntava se algum dia ele conseguiria visitar um planeta sem acabar metido em algum tipo de problema. Quando não era deixado para trás em algum planeta que mal conhecia, se via no meio de uma briga ou discussão. E mesmo quando ele não fazia absolutamente nada, ele se encontrava em alguma situação complicada.
Naquela tarde, por exemplo. Aiden estava com a meia-irmã, Lori, visitando uma feira da qual sua mãe comentara muito tempo atrás. Ele estava ansioso para conhecer todas as barracas que estavam dispostas no lugar, afinal, ele queria levar algum presentinho para os amigos na terra. Quem sabe algumas peças para Logan, e algum bonequinho esquisito para Scarlett. No entanto, enquanto olhava as coisas, acabou sequestrado por um grupo de mercenários de quem Lori havia roubado algumas peças de nave uma vez. Ele teria de ter uma conversa com ela sobre isso mais tarde, mas no momento, eles tinham outras preocupações.
Os mercenários eram sete, e não pareciam ser cruéis e impiedosos. Mas eram grandões, brutos e estavam bem armados, o que indicava que eles estavam dispostos a recuperar o dinheiro e a honra ou qualquer outra coisa assim. A certeza, é que queriam fazer Lori pagar de algum modo.
Aiden também notou que, apesar de haver claramente um líder entre eles, ele não parecia ser o chefe de verdade. Era só um segundo em comando, e estavam todos esperando pelo verdadeiro chefe chegar, possivelmente. Aiden não queria esperar para conhecê-lo, não pelo modo como Lori o descreveu.
Haviam colocado um dispositivo em seu pescoço que o impedia de usar seus poderes e o fazia se sentir fraco e cansado, então não seria de grande ajuda caso as coisas escalassem para algo pior. Lori não parecia muito melhor do que ele, e isso era muito ruim. Tinham que dar um jeito de sair dali o mais rápido possível. E enquanto não tinham um plano, o melhor que Aiden pode fazer foi improvisar.
— Olha. — Aiden começou, levantando-se e dando um passo para a frente. Imediatamente, armas foram erguidas, e ele parou, deixando as mãos a mostra, mas com a expressão ainda tranquila.— Você não pode sequestrar a… — Fez uma pausa, e revirou os olhos ao se lembrar do pedido da irmã. — Star Lady por mais de um dia.
O mercenário no comando jogou a cabeça para trás e soltou uma longa e alta gargalhada, que quase fez o chão tremer.
— Isso é alguma regra estúpida desse setor? Quem está impondo isso, você, garoto?
Aiden deu de ombros e tombou a cabeça para o lado.
— Se você ficar com ela por mais tempo do que isso, a mãe dela, e eu sei que você sabe muito bem de quem eu estou falando, vai começar a ficar preocupada e vai vir procurá-la. E você não quer que isso aconteça. De maneira alguma. Sabe porque? Porque você não vai sobreviver se a Gamora aparecer. — Aiden fez uma pausa, olhando para cada um daqueles caras feiosos. — Nenhum de vocês vai.
Os capangas imediatamente olharam uns para os outros, o medo tomando conta de suas expressões momentaneamente. Aiden aprendeu muito rápido que, apesar do nome de sua mãe causar reações semelhantes em grupos como aqueles, o de Gamora era ainda mais eficiente para desestabilizar qualquer um em um piscar de olhos. Era bom ver que aquilo ainda não tinha mudado.
O líder no momento, que até então estava completamente confiante, parecia incerto agora. Aiden abriu um pequeno sorriso com isso. Talvez eles conseguissem sair de lá sem precisarem se envolver numa briga. Seria muito bom.
Mas é óbvio que isso nunca aconteceria. Tão rápido quanto entrou em pânico, o mercenário no comando se recompôs. Arrumou a postura, ficando ainda mais alto, demonstrando estar ainda mais irado, e apontou sua cimitarra que trazia em sua mão para o rosto de Aiden.
— Idiotas! Ele está blefando!
— Vocês que sabem. — Lori falou pela primeira vez, atraindo a atenção de todos. Sua aparência não estava muito boa, mas mesmo assim, ela ainda conseguia soar arrogante e desafiadora como sempre. — Pode apostar nisso se tem tanta certeza, seu ogro feioso. Nós podemos ficar sentadinhos aqui esperando minha mãe chegar. Vamos adorar ver ela cortando vocês em pedacinhos. Depois disso, vamos vender aquele lixo que vocês chamam de nave e ainda vamos lucrar em cima de vocês.
Aquilo foi a gota d'água para o grupo e tudo começou a acontecer muito rápido. Enfurecidos pela petulância da mais nova, ergueram suas armas novamente, e partiram para cima dela. Um deles bateu com o braço em Aiden, que foi jogado para o lado de forma violenta. Sem seus poderes, ele acabou sentindo muito daquele impacto contra o chão. Ficou atordoado por um momento e, enquanto tentava fazer sua visão ganhar foco, ouviu uma voz familiar, que não esperava ouvir ali.
— Em nome da Tropa Nova, vocês estão presos! — Maeve Rambeau estava na entrada do local onde estavam, com os braços estendidos na direção do grupo de mercenários. Não havia arma nenhuma em suas mãos, apenas suas duas mãos juntas em formato de arminha, com os dedos apontados especialmente para o grandalhão da cimitarra, que havia soltado Lori no chão. — Se afastem da garota, e se rendam.
Como palavras mágicas, eles todos pararam o que estavam fazendo e se entreolharam. Essa foi a deixa perfeita para Maeve investir contra eles, derrubando-os um por um. Enquanto ela cuidava deles, Aiden se sentou, levando uma das mãos à cabeça, e quando se recompôs, foi até Lori.
Enquanto a ajudava a se sentar também, o dispositivo que havia em seu pescoço caiu, assim como o da irmã, e ele sentiu sua força começar a voltar. Não que ele fosse ser de grande ajuda agora. Maeve já havia dado conta de todos os seis brutamontes sozinha, mas era bom sentir-se bem outra vez.
— Vocês dois…. eu vou te contar, viu? — Maeve se aproximou deles quando os viu se levantar. Deu um leve soquinho no ombro de Aiden. — Não importa onde vocês estão, sempre acabam no meio de uma encrenca né?
— É nosso talento. — Lori resmungou, massageando o pescoço.
Aiden apenas sorriu e revirou os olhos.
— Como sabia que estávamos aqui?! Nem sabíamos que você também estava nesse planeta!
— É uma longa história. — Maeve gesticulou com a mão, como se estivesse espantando um mosquito. — Soube pela sua mãe que vocês iriam visitar a feira hoje, e pensei em fazer uma surpresa pra vocês aqui. Mas imaginem minha surpresa ao invés disso quando cheguei e ouvi um falatório sobre uma confusão envolvendo jovens com suas características. Só precisei investigar um pouquinho até encontrar vocês.
— Não que você precisasse ter ajudado a gente. — Lori emendou logo em seguida, claramente com o orgulho ferido pela confusão. — Nós tínhamos tudo sob controle.
Maeve cruzou os braços, estreitou os olhos e lançou um olhar debochado para Lori.
— Aham, claro. Eu vi que vocês tinham mesmo tudo sob controle.
— Vem cá, desde quando você voltou para os Novas? — Irritada, Lori decidiu mudar de assunto, e Maeve deu de ombros.
— Não voltei. É que essa frase continua funcionando quase sempre. eu já prendi esse imbecis uma duas veze antes.
E com isso, ela se afastou dos irmãos para amarrar os mercenários e amontoá-los os em um montinho para que não fugissem. Lori se virou para Aiden, agora massageando os pulsos.
— Preciso de um nome melhor. Star Lady não soou como eu achei que iria. Na verdade, é ridículo.
— É, é sim. — Ele concordou, reprimindo uma risada.
— Foi sugestão do papai.
— Imaginei.
— Ele insistiu muito pra eu pelo menos dar uma chance.
— Ahã.
— Espero que não se espalhe.
Aiden riu, e chutou um dos mercenários desacordados.
— Acho que esses caras não vão se espalhar. — Então ele lançou um rápido olhar para Lori. — Que tal Capitã Phasma?
— Não vou usar o nome idiota de um daqueles personagens dos filmes que você gosta.
— Ei! — Maeve pareceu ofendida. — Capitã Phasma era meu nome quando éramos crianças e brincávamos de ser herois. Eu até te deixaria usar, mas agora não mesmo!
Lori revirou os olhos, parcialmente ignorando a mais velha.
— Eu só estava pensando em alguma coisa que soe melhor, mais impactante, mas legal, tipo… Starlight.
— Ah então, Star Wars não mas The Boys tudo bem? — Aiden colocou as mãos na cintura, fingindo estar chocado com a irmã mais nova.
— Não me enche. — Ela resmungou. — Quero alguma coisa que combine com seu nome e do papai. Starlight me pareceu uma boa ideia.
— Nesse caso… você podia ter me dito isso antes, aí já poderíamos ter começado a criar sua reputação agora mesmo.
— Você vai ter tempo pra isso. — Maeve comentou, puxando os dois para longe daquele lugar. — Tenho a impressão de que vocês dois logo vão estar no meio de outra confusão e aí você vai poder fazer seu nome, Starlight.
NOTA: Aqui anda meio paradinho essa semana, então aqui vai mais um continho pra vocês, que já estava pronto faz uns dias :) espero que vocês tenham gostado, e fiquem a vontade pra reblogar, comentar ( aqui no post mesmo ou na ask ) e pra mandar mais asks sobre isso ou qualquer coisa, pra movimentar mais por aqui o/
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