#mas fiquei pensando em tema de festa
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bts-scenarios-br · 11 months ago
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Imagine - Yes or No (Jeon Jungkook)
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Gênero: Feminino
Temas: Fluff
Cont. de palavras: 2.2 k
Sinopse: "Estamos nos apaixonando? Me diga sim ou não, sim ou não"
N/A: HAH VOLTEI mds que emoção TT olha não tenho muito o que dizer, apenas que essa história foi inspirada em Yes or No do JK (yaay), com uns toques da miinha imaginação é claro. Além disso, talvez a qualidade do imagine esteja péssima, porque pelo último ano praticamente eu apenas escrevo resumos e ensaios pra faculdade então estou meio enferrujada quando o assunto é coisa boa de verdade. Okay, é tudo, espero que gostem beijinhoss <3
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“Everybody in this club so faded (Todo mundo nessa boate é tão apagado) I’m tripping over getting lost on you (Estou viajando na ideia de me perder em você) If we forever started out as strangers (Se o nosso sempre começou como estranhos) I think my ever after just came true (Eu acho que o meu felizes para sempre acabou de se realizar)"
“Que droga” O Jungkook resmungou para si mesmo quando um cara bêbado esbarrou nele e derrubou Soju em sua camisa.
Ele olhou ao redor, procurando pelo menos um de seus amigos mais uma vez, e bufando quando não encontrou qualquer um deles. A verdade é que ele nem queria estar ali, para começo de conversa, foi arrastado por seus amigos que disseram que apenas ficar em casa e assistir doramas com o Bam enquanto come frango não era relaxar o suficiente. Como se aquilo estivesse sendo minimamente relaxante para ele. A verdade é que desde que chegou ele apenas se estressou mais e mais, fosse com pessoas bêbadas sem noção, ou outras inconvenientes que tentavam capturar uma foto dele aprontando alguma para ser o próximo escândalo da indústria.
“Já chega” Ele falou, tirando seu telefone do bolso e procurando o grupo de mensagens entre ele e os colegas que estavam na festa, mas, antes que pudesse digitar qualquer coisa, sua atenção foi pega por algo. Na verdade, por alguém.
Esse alguém era você, que assim como ele, estava andando pelo local à procura de qualquer um dos seus amigos, mas sem sucesso. Já estava se sentindo sufocada naquele lugar, então pensou que talvez tomar um ar fosse a melhor decisão. O que não esperava, porém, é que logo atrás de você, te seguindo como se estivesse enfeitiçado, estava o Jungkook, que a essa hora já havia esquecido completamente de todas as suas reclamações feitas mais cedo.
Foi só quando finalmente chegou ao terraço do salão em que estavam que você percebeu que tinha companhia.
“Ai meu Deus!” Você disse, se assustando com a presença repentina.
“Me desculpe!” Ele respondeu, visivelmente envergonhado, percebendo só então que havia seguido uma completa estranha por uma festa, o que provavelmente parecia muito perturbador. “Eu não quis te assustar eu só…” Te vi lá em baixo e fiquei encantado então te segui até aqui? Qual é, Jungkook, até você acharia isso estranho, ele pensou consigo mesmo, já tendo um mini ataque de pânico por não saber o que te dizer.
“Estava se sentindo sufocado lá embaixo também?” Você disse, respirando fundo e colocando as mãos dentro dos bolsos do seu casaco.
“Na verdade… sim.” Ele respondeu, já visivelmente mais relaxado pelo conforto repentino que suas breves palavras lhe trouxeram. “Você está com frio?” Perguntou, vendo como você estava se encolhendo por baixo do couro que lhe cobria.
“Sim” Você riu de leve. “Mas eu prefiro ter frio aqui fora do que continuar lá embaixo.”
“Sei que vai parecer estranho, e eu super entenderia se você dissesse não” Ele começou, corando levemente. “Mas eu estava pensando em ir para o meu carro e dirigir por aí até meus amigos decidirem perceber que fui embora… quer vir comigo?”
Você o olhou por alguns segundos, entortando a cabeça enquanto pensava em uma resposta.
“Okay.” Disse por fim, tirando a mão do bolso e a estendendo para que ele a apertasse. “Sou S/N, por sinal”
“E eu sou o Jungkook” Ele respondeu, segurando sua mão que pareceu encaixar perfeitamente na dele.
“Eu sei quem você é, bobinho” Você disse rindo. “Acha mesmo que eu entraria no carro de um homem desconhecido assim tão fácil? Contigo pelo menos sei que se me matar vão logo descobrir, do jeito que estão sempre atrás de ti…” Ele riu com o seu comentário, já procurando as chaves do carro nos seus bolsos.
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“Are you feeling the rush? (Você está sentindo a adrenalina?) If so, then I think I know what’s (Se sim, então acho que sei o que) Going on, are we falling in love? (Acontecendo, estamos nos apaixonando?) Say yes or no, yes or no, yes or no (Diga sim ou não, sim ou não, sim ou não)"
Ele acordou incomodado com a luz do sol entrando pelas grandes janelas do quarto, se xingando mentalmente por não as ter fechado antes de dormir. Mas logo passou a agradecer pela luz, assim que viu seu rosto iluminado por ela. Ele se ajeitou na cama, de forma que pudesse ficar apreciando cada partezinha sua com clareza, e se segurou para não acariciar suas bochechas de leve.
Você se mexeu um pouco, o que fez ele prender a respiração por algum motivo, mas tudo o que fez foi ficar mais confortável na cama dele.
“Você é tão bonita…” Ele falou em um sussurro, secretamente torcendo para que você ouvisse isso em seus sonhos.
“Tá apaixonado, é?” Você murmurou de volta, fazendo ele congelar enquanto você abria os olhos e sorria levemente. “Tudo bem, eu talvez tenha sonhado coisas obscenas com você, então você me achar bonita é o menor dos nossos problemas” Ele riu.
“Noite passada foi boa assim?” Ele perguntou, já sentindo seu ego inflar.
“Não faz ideia” Vocês sorriram um para o outro como cúmplices. “Tem problema se eu tomar um banho?”
“Não, nenhum.” Ele disse, sorrindo doce e se levantando de forma preguiçosa. “Pode ir, eu vou separar umas roupas minhas para você e deixo aqui em cima da cama enquanto preparo um café.”
“Obrigada” Você sorriu, indo até ele e beijando a bochecha dele de leve. “Vou usar todas as suas coisas, espero que fique cheirosa igual você” Vocês riram juntos mais uma vez, e ele te observou, coberta apenas por uma camisa qualquer que ele te deu para dormir algumas horas atrás, indo em direção ao banheiro.
Foi então que ele ligou os pontos. Desde o momento em que ele colocou os olhos em você pela primeira vez na noite anterior algo dentro dele estava estranho. O coração disparado, as borboletas no estômago, o calor pelo corpo, os pensamentos bagunçados. Ele estava, de fato, se apaixonando por você, uma pessoa da qual ele não fazia ideia da existência há menos de 24 horas atrás. Será que ele estava louco? Será que todo esse tempo de folga que ele havia tido tinha queimado alguns neurônios dele? Ou será que você era simplesmente a pessoa mais bonita, simpática e encantadora que ele já tinha conhecido e era de fato impossível não se apaixonar?
Tudo isso talvez fosse menos assustador se ele soubesse um pouco do que você pensava. Por um lado, você era muito carinhosa com ele, muito mais do que as pessoas são com meros ficantes de uma noite. Na verdade ele até se lembra de você o ter dito na noite anterior, quando estavam passeando de carro, que não costumava dormir com as pessoas assim tão fácil, mas que tinha algo de diferente com ele que não sabia ao certo como explicar. Em outras palavras, até então parecia estar sentindo os mesmo sentimentos confusos que ele.
Por outro lado, ele percebeu como em diversos momentos você dizia coisas que passava a mensagem de que vocês dois eram pessoas de realidades diferentes e que não faz sentido estarem juntos. Sim, todos os comentários eram piadas e pareciam inofensivas, como uma forma de você deixar os seus momentos juntos mais emocionantes. Mas, ainda assim, algo no fundo da cabeça temia que aquilo era apenas uma ficada para você, e isso matava ele.
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“Something about you (Algo sobre você) Do you feel the way I do (Você se sente da mesma forma que eu?) There´s magic in the room (Tem mágica aqui no quarto) Tell me, what we gonna do (Me diga, o que nós vamos fazer)”
Assim que o Jungkook colocou os ovos mexidos que havia preparado na mesa, você chegou na cozinha, com uma calça de moletom que a mãe dele havia deixado lá e uma outra camiseta dele. Dessa vez, no entanto, você parecia de repente muito mais quieta e tímida do que estava sendo até então. Será que o banho tinha te deixado inteiramente sóbria? Não, você tinha dito para ele que não tinha bebido, e quando ele te beijou ele não sentiu gosto algum de álcool de dentro da sua boca ou dos lábios…
Foco, Jungkook.
“Pode sentar.” Ele disse, fazendo o mesmo. “Não sei o que costuma comer no café da manhã, então preparei ovos, umas panquecas e separei umas frutas…” Ele apontou para a mesa.
“Na verdade eu normalmente só tomo café…” Começou, olhando em volta. “Mas talvez seja só porque eu sou preguiçosa demais pra preparar mais do que isso assim que eu acordo, então vou comer umas panquecas” Disse, se servindo e fazendo o Jungkook rir. “Meu Deus, e não é que estão boas mesmo?” Ele te olhou perplexo.
“Você por acaso estava achando que minhas panquecas estariam ruins?!” Ele levantou as sobrancelhas, e você riu.
“Não tanto, sempre ouço que você é perfeccionista, então esperava que fossem no mínimo decentes.” Levantou uma sobrancelha para ele. “Mas você parece o tipo de pessoa que é muito boa em fazer churrasco ou algo assim, não imaginei que panquecas para o café da manhã fosse seu forte.”
“Se mude pra cá e você pode descobrir quais os meus fortes surpreendentes.” Ele disse meio sem pensar, mas por sorte fez apenas você rir.
“Acredite, esse seria o meu maior sonho.” Você suspirou. “Mas caso não tenha percebido, você é muita areia para o meu pobre caminhãozinho…”
“Ah, qual é” Ele choramingou, parte por brincadeira, e parte de forma genuína. “Nós seríamos um ótimo casal, fala sério.”
"Caso você não tenha percebido novamente, meu caro Jungkook.” Você disse, de forma dramática. “Você é bom demais para mim, uma mera mortal.” Suspirou, assim como ele mais cedo, parte por brincadeira e parte de forma genuína. “Sem contar que seus fãs provavelmente iriam me cancelar” Ele riu, dizendo logo em seguida:
“Você é forte, você aguenta.”
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“I’m gonna trust my heart right now (Eu vou confiar no meu coração agora) And if it’s better to bet on us then I’ll double down (E se for melhor apostar em nós, então eu aposto tudo) And if we end up in bed and I put the covers out (E se acabarmos na cama, eu empurro as cobertas para fora) And if I’m wrong then I’ll burry my head deep underground (E se eu estiver errado então vou enterrar minha cabeça fundo no chão)”
O Jungkook estava no meio do banho mais rápido que já havia tomado na vida dele, e tudo isso graças ao péssimo controle de tempo que ele aparentemente tinha. Na cabeça dele seria tudo perfeito, ele organizaria a casa, prepararia o jantar e a sobremesa, tomaria o banho e então estaria pronto para apenas arrumar a mesa e rever o que ele ia dizer para você quando chegasse na casa dele.
Mas as coisas obviamente não correram como o planejado. Para começar, o Bam decidiu que seria um ótimo dia para ele destruir os travesseiros da casa enquanto o JK descia na recepção do prédio para pegar as encomendas que havia feito. Por consequência, uma rápida organização em roupas que deveria levar cerca de 30 minutos acabou exigindo quase uma hora entre localizar toda a sujeira, limpar, colocar para fora, e ainda colocar o Bam de castigo (o que não durou muito porque foi muito difícil resistir aos seus chorinhos de dentro do cercado onde ficou preso).
Logo em seguida, quando deu início ao jantar, teve uma surpresa ao ver que uma série de ingredientes que planejava ter em casa simplesmente haviam sumido. Muito provavelmente foram usados quando a mãe dele o visitou à alguns dias, e ele simplesmente não conferiu se ainda estavam lá. A consequência disso? Teve que fazer uma viagem surpresa no mercadinho mais próximo, que estava convenientemente lotado, o que adicionou mais duas horas ao seu planejamento.
Quando finalmente parecia que estava tudo em ordem e ele poderia finalmente ir tomar o seu precioso banho, ele foi surpreendido pela campainha. Já eram oito horas, a hora que haviam combinado. Maldita pontualidade a sua.
“Olá, com licença” Você disse, sorrindo enquanto entrava no apartamento, o cumprimentando com um beijo na bochecha um tanto quanto tímido.
“Que idiota, Jungkook” Ele falou, já saindo do banho, tendo enfim saído de seus pensamentos humilhantes. “Você só precisava conseguir ter feito tudo, como conseguiu com que tudo saísse do controle de forma tão absurda?!”
E se o Jungkook já estava se sentindo mal por te fazer esperar sozinha na sala, isso piorou quando ele se deparou com a mesa de jantar arrumada, mesa essa que ele não havia sequer estendido a toalha em cima, ou seja… você arrumou a mesa de jantar enquanto o esperava.
Era oficial, estava tudo arruinado para a noite perfeita de vocês. Ele pensava que, mesmo que você não o correspondesse quando ele se declarasse para você (porque sim, esse era o plano original), pelo menos poderia te oferecer uma noite tranquila e confortável. Mas ao invés disso você teve que ficar sozinha e ainda fazer o trabalho dele. Talvez ela não estivesse totalmente errada, há sim um de vocês que é bom demais para o outro, mas esse alguém é definitivamente você.
“Você arrumou a mesa?” Ele perguntou, mesmo que a resposta já fosse óbvia.
“Sim…” Você respondeu, visivelmente nervosa com algo. “Jungkook, eu preciso te dizer uma coisa.” Disse, de forma séria.
“Pode dizer…” Ele respondeu, incerto, e já se preparando mentalmente para ser rejeitado antes mesmo de ter a chance de se declarar.
“Eu sei que eu posso me arrepender muito de te dizer isso, mas acho que vou me arrepender ainda mais se não disser.” Suspirou, olhando no fundo dos olhos dele. “Eu acho que tenho sentimentos por você… e até achei que pudesse ser só emoção de estar com alguém como você, mas a verdade é que cada dia que passa eu percebo mais e mais o que lá dentro eu sempre soube-”
Você não teve chances de terminar o que estava dizendo, pois foi cortada com um beijo. Beijo esse muito diferente de qualquer outro que já tivesse tido antes. Não que os outros não tivessem sido bons, eles foram, mas esse… esse tinha algo a mais. Amor, talvez? Só o tempo para nos dizer.
“Tá tudo bem…” Ele falou, quebrando o beijo mas mantendo o rosto próximo o suficiente para que suas respirações fossem quase a mesma. “Eu também me apaixonei por você”
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lea-transmutare · 2 years ago
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O que gosta de fazer?
Hoje, uma pessoa que não conheço e que não me conhece, fez a seguinte pergunta:  O que gosta de fazer?
Respondendo meio no automático e cuidando para não passar uma “impressão estranha” (o que é agente pensar em como responder...) respondi que entre tantas coisas, gosto de fazer novos amigos e conversar temas bem variados.
Como é uma pergunta na internet e requer, como todas, um tempo de resposta (talvez maior porque a pessoa do outro lado também tem suas atividades presenciais), fui fazer as minhas atividades, que incluíam finalizar o almoço e fiquei pensando no assunto desta pergunta.
Deixei o arroz cozinhando e após algum tempo respondi mais um pouco da pergunta: Escrever, estudar, dançar, ver filmes e seriados, ler.
Embora não tenha resposta na conversa virtual, a conversa interna começou a aflorar e me dei conta de que muitas dessas coisas eu gosto, além de tantas outras, de verdade, mas que, embora goste, algumas delas, ou várias delas, não estou colocando em prática.
Nem prática de acordo com o que desejo e nem com o que talvez devesse ser adequado para serem produtivas.
Por exemplo, gosto de ler, mas os livros estão apenas na pilha daqueles a serem lidos, alguns iniciados e devolvidos para o mesmo local.
Leituras na internet? Sim, essas valem, mas se forem textos curtos, acho que vamos esquecendo que muitas vezes os textos mais longos nos fazem refletir talvez até mais (ou não) mas, com certeza, requerem um tempo a mais que estamos nos acostumando a não dar a eles.
Estudar? Verdade, gosto muito, no domingo acabei a tarde toda estudando sobre temas de construção de sites, que tem sempre muitas novidades. Terminei o dia cansada.
Esse cansaço de estudar acaba refletindo nos muitos cursos comprados ao navegar na internet, que inicio e não finalizo. Será que realmente gosto de estudar?
Quem me conhece há mais tempo, principalmente colegas e amigos dos anos escolares, sabem que minhas notas eram bem razoáveis, mas eu tinha preguiça de ficar muito tempo debruçada nos estudos.
Lá falei no bendito tempo de novo.
Dançar? Ihhhh fora de casa? Em alguma festa, clube, boate, etc Já nem sei há quanto tempo não faço. Danço em casa, no meio da sala ou zanzando de uma peça para a outra do apartamento que vivo agora.
Tem ajudado a manter o corpo um pouco flexível, principalmente depois de ficar mais de mês parada por ter quebrado o pé.
Lá eu de novo falei em tempo...
Ver filmes e Seriados? Esses tem sido mais fáceis de assimilar, o tempo é menos cansativo que as leituras e, de qualquer forma, leio “por osmose” já que para cria-los alguém antes teve que escreve-los (bela desculpa para não ler, embora saiba que os livros que inspiram os filmes tem um conteúdo diferente e muitas vezes mais completo e complexo).
Ah sim, a parte mais simples da resposta: a primeira parte? Fazer novos amigos e conversar temas bem variados?
Pois é, essas duas atividades requerem algo também um pouco em falta: o bendito do tempo.
Então, entre tantas coisas, vou falar do tempo.
Aquele que dedicamos a nós para, antes de mais nada, descobrir o que gostamos de fazer.
Depois, descobrir como gostamos de fazer.
Depois descobrir onde e como fazer com que se tornem realidade.
Tantas vezes desejamos algumas coisas na vida que não se realizam e nem nos damos conta de que, apesar de querermos, de gostarmos e até desejarmos, não damos o tempo suficiente a elas, começando por não nos dispormos a plantar a semente, cuidar e esperar que floresçam.
Ah, falo isso por já ter passado meio século de vida cronológica? Que estranho... tem pessoas que viveram menos tempo e pensam e sentem igual ou muito parecido.
O que podemos aprender disso? (aqui entra o estudo, acho) que cada um de nós, além de ser um gigantesco Universo lindo e maravilhoso, é fantasticamente responsável por transformar os seus gostos em atividades e suas atividades (principalmente as que gosta) em realidades palpáveis.
Não tenho valores financeiros para algumas delas? A grande maioria nem precisa, mas requer, sim, a minha disposição em, como primeiro tempo, descobrir o que realmente gosto de fazer.
E, antes de mais nada: abrir o coração para as inúmeras possibilidades de realização do que gosto de fazer.
Leatrice Coli Ribeiro Pedroso
Escritora - Terapeuta - Artista plástica - Webdesigner
Cadeira nº 24 - Academia Santanense de Letras (Opinião pessoal, não necessariamente reflete o pensamento dos confrades)
Permitida a reprodução desde que mantida a autoria Texto original no site pessoal: https://lealuzartes.com/lealuz/o-que-gosta-de-fazer
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journaldemarina · 2 years ago
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Terça-feira, 06 de junho de 2023
É o segundo dia de trabalho no café; quando abri o notebook apareceu notificação automática de aniversário de namoro de uma relação que nem existe mais, mas eu esqueci de apagar. O reminder era sempre necessário porque eu esquecia completamente das datas comemorativas. Dois temas que se eu me esforçasse um pouquinho sairia textão, mas tudo que eu quero agora é falar de coisas fúteis.
Sim, estou pensando muito no casal que eu fiquei na sexta pra sábado. Risos. E talvez nas próximas sentenças eu assuma coisas vergonhosas que jamais serão ditas à luz do meu nome e sobrenome. Eu simplesmente amo essa fase que eu fico com alguém e é pra lá de gostoso, mas não estou apaixonada nem emocionada porque infelizmente sou pé no chão demais. Então tudo que acontece é: fico completamente obcecada em descobrir TUDO da pessoa, reviro de forma online tudo que é possível, descubro quem são os amigos, quem é ex, quem é família, qual foi o tema do TCC, qual o Twitter secreto, o que ouviu no Last.fm... ASSIM, eu sei que listando parece algo muito lelé, mas juro de verdade muito juradinho que é só pela curiosidade. E a pessoa me esquece e jamais fica sabendo da ligeira obsessão que nunca dura mais de uma semana. Foi assim com o TR, com o LB, com o AA... Até com pessoas que nem cheguei a ficar, só foi flerte barato sem lá muitas intenções. Sou doida? A dúvida com certeza é retórica, não quero respostas.
Mas tá. O casal, né. Uns fofos, uns queridos. Hoje já entrei no Instagram deles mil vezes pra alisar a tela, mas nada fora isso. Só sei que eles moram na mesma rua do meu café, porque eles falaram isso quando me convidaram pós festa, mas não sei nada além. Aí nesses dois últimos dias fiquei imaginando avistar eles porta afora. Em parte quero avistar, em parte quero me esconder. A foto que postei hoje ele curtiu e ela viu no mesmo segundo. Não que signifique algo. Eu sempre acho que sou completamente esquecível e que só eu fico pensando e revirando a vida dos outros só porque acho interessante. Mas assim, mais uma vez digo: não de uma forma emocionada, eu não tenho PLANOS, não acho nem quero que nada aconteça de verdade, só gosto da ideia de manter vínculos com as pessoas, de criar laços, manter por perto, algo mais próximo de uma amizade que qualquer outra coisa. Gosto de tentar conhecer tudo da pessoa, tudo que ela fala, tem como referência... Mas ah, sei lá. Sempre todo mundo esfria e nenhum vínculo se mantém. E nem falo da parte sexual.
Enfim. Foi desabafo sem rumo. É estranho estar pensando em duas pessoas ao mesmo tempo e essas duas pessoas serem um casal. Só consigo pensar na CÉLEBRE canção que diz "Quem é moderno aí meu?". Não sei se sou moderna mas é bom sentir coisas novas.
* * *
Preciso separar um tempo pra contar alguns causos antes que elas escapem da minha memória. Tem toda uma história com TR que precisa de registros. Sobre o AA prefiro que caia no esquecimento mesmo.
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adellainparis · 3 years ago
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CALENDÁRIO DE FESTAS TEMÁTICAS NA BOATE SIP IN HEAVEN PARA NOVEMBRO & DEZEMBRO!
your local party girl derya GETS IT! para vocês usarem como cenários de turnos caso queiram! especial do aniversário da derya que vem aí.
novembro.
dias 06 e 07: branco pela paz. houveram momentos de muita turbulência nos últimos tempos em storybrooke! mas não se preocupe, a sip in heaven te entende. vá de branco nos dias 06 e 07 e se junte a todos os festeiros que querem paz na cidade para festejarem sem preocupações! toda a decoração em branco, muitos balões, maior vibe fim de ano da globo. se você pintou uma unha de branco, ganha uma bebida de graça.
dias 13 e 14: red. comemore o lançamento do álbum red na versão da taylor swift porque a derya se identifica muito com as músicas de coração partido e o histórico amoroso da taylor. todo mundo de vermelho, tocando taylor swift a noite inteira, e com direito a vários papelões em tamanho real do jake gyllenhaal espalhados para você, swiftie, jogar um tomate quando all too well começar a tocar. 
dias 20 e 21: planet party! como você imagina que seria uma festa no espaço? a sip in heaven vai estar decorada como se fosse um planeta de festa. como sempre, se puxando para tornar tudo muito realista! você pode ganhar uma maquiagem alienigena na entrada, vai ter drinks que parecem de outro mundo e até projetores que imitam o espaço sideral para você acenar para a terra de longe. estrelando pela primeira vez o dj @dantezhng! 
dias 27 e 28: glee. para os fãs da série e aqueles que tem vergonha de dizer que escutam a versão glee de uma música... a derya não discrimina vocês! coloque o seu uniforme dos warblers, das cheerios ou pegue a sua raspadinha. you’ll wanna be a loser like us! sim, vai tocar a versão glee das músicas a noite toda e as bebidas vão ser inspiradas nas raspadinhas que atiravam neles. 
dezembro.
dos dias 06 a 13: uma festa diferente por dia para comemorar a semana do aniversário de derya waller! todos estão convidados. inclusive, é um ultraje se você não for em TODOS os dias. confira as festas de cada dia. bebida liberada (de graça) todos os dias!
dia 06: winter is coming. é fã de game of thrones? a derya não, mas ela achou que seria um conceito legal considerando que a neve vai começar a aparecer. ela vai estar vestida de daenerys porque é a única personagem que conhece, então ninguém pode ir de daenerys, mas os outros personagens estão todos livres! divirtam-se com a decoração e tirem foto no trono de ferro. boatos que vai ter um dragão de piñata lá.
dia 07: cruzeiro. um dos aniversários mais marcantes da derya foi num cruzeiro, ela não esqueceu até hoje. então ela vai transformar a sip in heaven num cruzeiro e fazer todos viverem a experiência de festa de milionários em dubai. aproveite que tem uma piscina enorme no meio da boate, imitando as ondas do mar, e viva a experiência completa!
dia 08: status de relacionamento. solteiros usam pulseira verde, o resto vermelha. é só para a derya saber em quem ela vai poder investir pelos próximos dias. mas vai ter uma seleção ótima de músicas e strippers.
dia 09: vegas. quem nunca quis ir para uma festa num casino em vegas? bom, a derya vai trazer a experiência para você! vai ter até um padre vestido de elvis para oficializar casamentos impulsivos. bebidas especiais, máquinas de casino emprestadas pelo playful hearts e a decoração dando uma experiência completa de passar uma noite em vegas. 
dia 10: burlesque. penas gigantes, roupas vermelhas e pretas, decoração inspirada em moulin rouge, dançarinas especiais... preciso dizer mais?
dia 11: murder mystery. imagine uma festa onde tudo dá errado e acontece um assassinato. agora você tem que descobrir quem foi e você mesmo pode ser o culpado! parece até um evento normal de storybrooke, mas é a festa murder mystery onde todos vão estar brincando do jogo clue ao vivo e procurando pistas espalhadas para desvendar um suposto assassinato. quem acertar quem é o assassino (um convidado aleatório que recebeu esse posto no início da festa e agora vai ter que se fingir de inocente) vai ganhar bebidas de graça por um mês.
dia 12: festa medieval. imagine voltar no tempo e participar de uma festa/baile medieval? a delya traz o passado para você! a sip vai estar decorada como um castelo medieval e as roupas da época são obrigatórias. boatos que vai ter até duelos, muito vinho, e um banquete. 
dia 13: happy birthday derya. no dia do aniversário da derya, o tema vai ser derya. presentes não são obrigatórios, mas bem vindos. você vai ser transportado para uma linha do tempo na vida de derya, vendo várias fotos dela em diferentes aniversários e aprendendo a história de cada um dos seus exes, mesmo aqueles que duraram dois dias. playlist especial! muita bebida boa e até especiais. várias fotos do papito @thekingxtitus espalhadas também para os fãs do ícone, algumas dele na praia, então já sabem.
dias 20 e 21: all i want for christmas... a festa de natal da sip in heaven! todo mundo com roupa natalina, vários papais noeis e mamães noeis sexy, neve falsa, muita mariah carey no repertório musical, luzinhas pisca-pisca, imitaçaõ do trenó do papai noel; enfim, uma festa beeem natalina!
dias 27 e 28: new year. festa para comemorar o ano novo na sip in heaven! com direito a uma imitação do ano novo de nova york (só imitação mesmo). 
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verdadeiro-ser · 3 years ago
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Depois de mais de um ano, nos encontramos novamente, lmp. E foi inesperado, um tanto quanto inesperado. Hoje revi muitos escritos antigos para reorganizar o meu blog, e isso também me trouxe algumas reflexões. Eu não te conheço, lmp. Eu não consigo te entender, te interpretar...mesmo me esforçando para recordar todas as vezes que você já se abriu para mim - e acredite, mesmo nos momentos que você o fez da maneira mais singela possível, eu peguei a informação, e sei que o nosso íntimo é algo valioso demais para ser exposto sem ser devidamente compreendido por quem escuta. Ainda assim, tenho em mim o sentimento de que você esconde algo, esconde uma parte de si. Não sei se é relacionado à sua família ou à sua dificuldade para se relacionar sem ser uma relação de afeto que necessite de dependência. Não sei se você tem medo de me mostrar algum outro lado seu. Não sei o que seu silêncio significa, não sei te decifrar, por mais que tente. Mas amo os pontos que conheço sobre quem você é. Inesperadamente extraordinário. Amante da boa literatura, das saunas russas, do grego antigo, de dirigir a noite sem rumo, do bom café, da composição musical, de história e do boêmio Rio. Gostaria de poder te conhecer mais, te conhecer verdadeiramente, te considero uma pessoa excepcional. E é isso que, uma vez mais, me faz pensar no arrependimento de termos ficado. Foi tudo maravilhoso, acredite. Mas nenhum prazer sexual desse mundo é capaz de substituir nossas conversas sobre temas tão diversos. Acho que o que mais gosto em você é justamente o fato de ser tão diferente de todas as outras pessoas que conheço, e por saber tanto sobre temas que são desconhecidos por mim...por isso que nossos encontros nos cafés me são sempre tão enriquecedores. Mas eu forcei, cedi à vontade e novamente coloquei em risco a nossa amizade. Mais uma vez, você desapareceu. Mais uma vez, eu não sei o que isso significa, não tenho ideia do que se passa na sua mente. Mais uma vez, fiquei com raiva de mim e de você. Mais uma vez, me sinto desprezada, descartada e com um amigo a menos. Não sei o que significo para você, e pela minha incapacidade de te decifrar, tenho medo de uma nova rejeição ou de a nossa amizade ficar ainda mais estranha e abalada, por isso não me atrevo a entrar em contato com você, apesar de desejar isso profundamente. E que seja apenas pela amizade, eu não me importo. Te quero de volta. Não sei se você está com outra, se está com uma prostituta, se está em uma festa ou se está pensando em mim. Dado ao meu forte e assertivo passado, já aprendi a lição de que devo ser o mais pessimista possível, já que esse é o quadro que normalmente se concretiza na vida real. A raiva que estava sentindo de você, pelo seu silêncio, passou. Mas a revolta comigo mesma não. Hoje fui relembrada de que há anos tento, em vão, lutar contra essa maldita esperança de que algum dia as coisas darão certo nessa terrível área da minha vida. Vez após vez, ano após ano, eu me decepciono. E não consigo entender como que a porcaria dessa esperança permanece viva. Queria poder ser capaz de aniquilá-la. Não queria seguir sendo a tola apaixonada, ou a tola esperançosa. É um papel tão ridículo...e tenho raiva, muita raiva de mim mesma por ser fraca demais para vencer essa batalha.
dn (03.11.2021)
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our1dpreferencesbr · 7 years ago
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Pedido: Faz um do Louis ele é muito rude com ela, e o aniversário dele chega ai ela dá um presente para ele ai ele não gosta e humilha ela na frente de toda família dele, e ela fica chateada e a família dele conversa com ele e ele vai atrás dela e diz que ele estava daquele jeito porque pensou que ela estava traindo ele e ele não queria sofrer se ela o deixasse. Final feliz. Desculpa o pedido ser ruim e eu ter embolado um pouco.
Assim que coloquei meus pés em na minha casa liguei o meu celular para ter certeza que tudo estava caminhando da maneira que estávamos planejando, nada poderia sair do lugar. Entrei no aplicativo de mensagens e abri o grupo que tinha como tema o aniversário do Louis o meu namorado e Niall havia mandando varias imagens da festa, tudo estava pronto e eu não poderia está mais ansiosa para hoje à noite.
Respondi o grupo e fui correndo tomar um banho, às oito horas da noite eu deveria está pronta e preparada para ir buscar Louis na casa dele para levá-lo na festa surpresa que os meninos estavam fazendo para ele. Coloquei o meu vestido bordo que desenhava todas as curvas do meu corpo, fazendo com que os meus seis ficassem levantados e ao mesmo tempo em que eu estava atraente não estava nem um pouco vulgar. Coloquei as minhas notas de cano alto e de salto alto. Meu cabelo solto e liso estava linda exatamente como queria está nessa noite, peguei o meu presente que ia da para o meu namorado e entrei no meu carro.
Hoje Louis estava fazendo aniversario e os seus amigos e eu pensamos em organizar uma festa surpresa para ele, lógico que todos aceitaram logo de cara, já que nesse último ano ele vem, entretanto tantas barreiras e queríamos fazer algo legal para ele se sentir feliz. Assim que cheguei enfrente a sua casa mandei uma mensagem para que ele saísse, depois de alguns minutos ele saiu de casa, usando o seu moletom preto e seu tênis da Nike e com os cabelos despenteados como sempre, mas algo que chamou a minha atenção foi que ele nem se quer beijou-me, ele apenas entrou no carro e colocou o sinto de seguranças.
- Amor, está tudo bem? — Tentei tocar o seu rosto, mas ele desviou e continuo mexendo no seu celular ou pelo menos fingindo, pois ele estava olhando a tela inicial.
- E porque não estaria? — Louis soltou o celular entre as pernas e lançou um olhar rude em minha direção.
Realmente não estava entendendo nada, mas Louis sempre teve esse temperamento, um dia feliz e soltando flores e outros soltando fumaça pelo o nariz. Não iria discutir com ele, não hoje, apenas queria que tudo saísse exatamente como combinamos.
- Nada, não tem motivo algum. — Apertei minhas mãos envoltas do volante e suspirei fundo e sorri e dei partida no carro.
Não deu nem tempo de estacionar o meu carro enfrente a casa de Harry que todos vieram gritando e com garrafas de bebidas na mão. Louis olhou confuso e sorriu quando Liam o puxou para fora do carro e o entregou uma garrafa de vodca e o fez virar pelo menos metade. Sorri e sai do carro e caminhei atrás deles.
A festa estava lotada, a grande maioria gente famosa. Peguei um copo de bebida é apenas observava Louis de longe se divertindo com os seus melhores amigos, ele já estava bêbado e escorregava e tropeçava em seus próprios pés, normalmente iria brigar com Louis e iria pedir para ele maneira na bebida, mas não liguei hoje o dia era só dele.
Ed Sheeran aproximou-se e sorriu. Ele é um grande amigo meu depois que eu o confio nos se tornamos o tipo de melhores amigos inseparáveis. Passei meu braço envolto do seu pescoço e sorri.
- Louis está se divertindo. — Ele apontou em direção do meu namorado e dei risada quando os meninos o levaram carregado no colo em direção do bolo. Nem percebi que estava na hora dos parabéns.
- Não podemos perder os parabéns. — Puxei Ed pelo o abraço e caminhamos.
Quando Louis entregou o primeiro pedaço de bolo para a sua irmã começou a entrega dos presentes. Liam deu uma viagem para Miami, Harry um carro, Zayn um tênis da Adidas, Niall um boné e assim por diante. Assim que chegou a minha vez entreguei a caixa para o Louis e ele simplesmente a jogou no chão, fiquei sem entender nada e sorri pensando que era apenas uma brincadeira, mas ninguém estava entendendo. Fiquei observando o meu namorado com os seus olhos vermelhos como fogo se aproximando.
- Eu não quero nada de você sua vadia. — Ele cuspiu as palavras no meu rosto e elas me atingiram como uma faca.
Liam, pois a mão no ombro de Louis. — Ei, calma aí superman. — Louis empurrou Liam para o lado. — Qual é o seu problema? — Liam gritou com Louis para ele não se importou.
Olhei em direção de todos com os olhos cheios de lágrimas.
- Você é uma vagabunda. — Ele apontou o dedo na minha cara. — Enquanto eu estava em casa em luto por causa da minha mãe você estava me traindo com outro.
- Da onde você tirou isso? E-eu jamais fiz isso. — Limpei as lágrimas que caiam.
- A Briana me contou tudo...
Dei risada e olhei para cima e tentei me controlar. — Desde quando você escuta aquela mulher? — Tirei a minha aliança que ele avalia me dado há alguns meses atrás e joguei em seu rosto. — Já deu, eu não vou ser maus humilhada por você e nem por aquela mulher, se você quer acreditar nela, okay, tudo bem. — Levantei os braços. — Espero que você seja feliz, muito feliz.
Sai correndo em direção do meu carro, mas eu se quer conseguia abri-lo, minhas mãos estavam tremendo e a minha visão estava embaçada, mal conseguia vê o que estava na minha frente. Fechei os olhos e sentei no chão e ali fiquei por longos minhotos chorando e tentando entender tudo o que tinha acabado de acontecer. Tudo acabou, acabei de perder meu amor.
Escutei alguns passos em minha direção e levantei os olhos e vi Louis em lágrimas, ele se sentou ao meu lado e eu me afastei.
- Sou um idiota. — Louis pegou na minha mão. — Ela conseguiu fazer a minha cabeça e eu acho que perdi a pessoa que eu mais amo, e eu não vou pedir desculpas, porque isso não se converta, apenas com um simples pedido de desculpas...
- Fico feliz que você saiba. — Olhei para ele.
- Não queria perder você e acabei perdendo, mas eu estou aqui e vou fazer de tudo para mostrar que posso ainda ser uma pessoa melhor, posso ser aquele homem que você sempre sonhou. — Ele entregou a aliança em minhas mãos. — Isso pertence a você.
Olhei nos fundos dos seus olhos e o beijei. Eu sabia que talvez estivesse fazendo a coisa errada, mas eu o amo tanto que não iria conseguir ficar longe dele, nem só por um dia.
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alencarnovomundo · 3 years ago
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Astrônoma amadora de 8 anos já detectou sete asteroides no espaço - Ciência - Estadão
Caçar asteroides. Esta é uma das atividades que Nicole Oliveira, de 8 anos, gosta de fazer. A menina ganhou destaque na internet por ser uma pequena astrônoma amadora. Ela já detectou sete asteroides no espaço.
Interessada no universo, a caçadora reúne na parede do quarto os certificados dos cursos de astronomia que fez. Integra o Programa Caça Asteroides, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, além de ser a associada mais nova do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas, de onde sua família é natural.
Ela é filha de Zilma Janaká, artesã, e Jean Carlo Oliveira, analista de sistemas. Segundo os pais, a vida de Nicole se divide entre a escola, onde cursa o 3.º ano do ensino fundamental, as brincadeiras de uma criança desta faixa etária e a busca por conhecimento em astronomia. A mãe conta que a filha desde muito nova já se interessava pelo universo. “Ela deitava no chão e ficava olhando para o céu, pedindo estrelas.” O interesse pelo universo fez com que, no aniversário de 7 anos, Nicole pedisse um telesc��pio aos pais. “Não queria festa. Nós dissemos que este presente era bem mais caro, porém nos esforçamos para realizar o desejo dela e, então, compramos”, diz Zilma.
Trata-se de uma menina aplicada no assunto. Foi medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia. “Eu fiquei muito feliz quando ganhei a medalha”, afirma Nicole. “Sempre foi muito estudiosa e dedicada”, diz a mãe sobre como a filha é na escola.
As atividades de caça aos asteroides não podem atrapalhar os estudos e a menina sabe disso, porque, para realizar um dos sonhos, precisará estudar. Ela quer cursar Engenharia Aeroespacial. “Quero construir foguetes”, revela.
A pequena não busca conhecimento sobre astronomia apenas para ela. Pensando em divulgar a ciência, criou um clube, o “Nicolinha e Kids”, que reúne 53 crianças e adolescentes, entre 6 e 16 anos, apaixonados pelo universo. “Sou uma divulgadora científica”, pontua.
Além disso, tem uma conta no Instagram e um canal no YouTube, onde chama outras crianças para falarem sobre ciência e astronomia, e realiza entrevistas com especialistas no tema. Entre os que já passaram pelo canal, estão a astrofísica Duilia de Melo, descobridora das Bolhas Azuis. Nicole e as amigas também entrevistaram Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira. E Marcos Palhares, o primeiro brasileiro que embarcará para o espaço em voo pela Virgin Galactic.
Nicolinha teve interesse em participar do Caça Asteroides após assistir a uma live do ministério. Para fazer parte do projeto, formou equipe com os pais e começou a realizar as tarefas de busca por esses fenômenos espaciais. O pai fez a instalação da ferramenta para que a filha detectasse os asteroides.
Silvana Copceski é a coordenadora do programa do ministério do qual Nicole faz parte. O Caça Asteroides tem parceria com a Nasa (agência espacial americana), com o IASC (International Astronomical Search Collaboration) e com a Secretaria de Educação de Mato Grosso. A iniciativa funcionava em escolas antes da pandemia, segundo a coordenadora. “Adaptamos o projeto para esta situação.”
O processo de inscrição conta com a indicação de um líder da equipe, que pode ser formada por até cinco pessoas. O grupo recebe as imagens que serão analisadas. Atualmente, são mais de 3 mil cientistas cidadãos, de acordo com Copceski. O programa tem 750 equipes, que precisam baixar um software para receber os 17 mil pacotes, cada um contendo 70 mil imagens. “Qualquer pessoa que queira fazer ciência pode fazer parte. A gente pensa que é um projeto como outros, mas ele tem uma relevância. A partir dele, é possível, inclusive, observar alguma ameaça à Terra.”
Para manter contato com os participantes, há um grupo por onde devem ser enviados, uma vez por semana, os asteroides detectados. A análise é do IASC. Após esse processo, a União Astronômica Internacional, em Paris, informa se o que foi identificado se trata ou não de uma descoberta de asteroide. A coordenadora explica que há uma diferença entre detecção e descoberta deste fenômeno. “Este processo de descoberta pode levar de seis a oito anos para confirmar um possível asteroide.” De acordo com ela, até o momento, mais de 380 asteroides foram detectados por cientistas cidadãos brasileiros.
Para se comunicar com as crianças, a coordenadora diz que a linguagem é fundamental. “A gente conversa com elas e mostra que um pontinho pulando pode ser um asteroide.” O programa está na quinta edição neste ano, porém ainda faltam duas para concluir, que terão inscrições abertas em breve. Para 2022, a coordenação espera acrescentar mil escolas do País ao projeto de caçadores. “Nosso papel é popularizar a ciência”.
Com o objetivo de fazer a ciência alcançar mais pessoas, Copceski afirma que a pasta também vai lançar o Clube da Ciência e o projeto Ciência em Casa. Nicole ainda não tem os resultados das possíveis descobertas, mas já sabe o que vai fazer com quando vier a confirmação. “Vou colocar nomes de cientistas brasileiros e de pessoas da minha família.”
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detudoaomeuamosereiatenta · 3 years ago
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dancing with the flames
bonito,
ontem terminei de assistir o documentário sobre a Marion woodman "dancing in the Flames"junto do mesmo dia que eu fiz uma postagem de um artigo sobre este tema, a partir da leitura do livro, que tem o mesmo nome do filme, escrito por Marion e outra pesquisadora, Elinor.
dancing with the flames fala sobre a beleza de acolher a morte, sobre colocar a morte nos braços e fazê-la ninar. É essa uma das cenas mais fortes do documentário, quando Marion descreve uma cena de sua infância, ao deparar-se com a morte e de ficar ali, com ela, entre os braços. Marion e seu marido nos contam que tiveram 4 casamentos e explicam como foi preciso se deixarem morrer em alguns momentos para depois (re)nascerem e se reinventarem. 
acabei o documentário entre lágrimas. 
por um segundo, eu só desejava ter - pelo menos - meus quatro casamentos com você. eu só desejava que você soubesse que estou aqui, ainda em processo de renascimento, ainda aprendendo a morrer, ainda aprendendo a renascer, e que parte de mim - uma parte bem grande, diga-se de passagem - quer morrer e renascer junto de você. Ninguém nos ensina nada disso. Ninguém nos prepara para as tantas mortes em vida que - inevitavelmente - vamos viver. Hoje eu pelo menos tenho a clareza de que estou acolhendo uma transformação mundo profunda sobre quem eu sou e tenho certeza que você passa por uma experiência semelhante. E que está tudo bem em nos desencontrarmos das projeções que fizemos um do outro no meio dessas travessia internas. Mas parece que nada disso me livra da capacidade - e do desejo - de amar você. 
nada, nem por um segundo, me livro da capacidade de amar você.
Eu reconheço o quanto eu projetei mil expectativas de um homem, de um tipo de relacionamento, de um momento certo para fazer isso e aquilo dentro do relacionamento, com você, nos últimos tempos. Eu sei que eu debrucei sobre você um tempo que era exclusivamente meu. O tempo do meu corpo,  o tempo da minha feminilidade em (re)nascimento. Nós dois temos cavucado fundo dentro de nós mesmos aquilo que somos. estamos nos levando a sério. Estamos fazendo a vida valer, a sério. 
e que bom que, dentro desse processo, a gente se permita se desconhecer. O companheiro de Marion contou que o período em que ela fez formação em Zurique, como analista Junguiana, que a cada vez que ela voltava para casa, ela estava mais e mais diferente, mais e mais distante. Fiquei pensando aqui naquele período em que decidi saí de Curitiba e ir para Goiânia. Como nos tornamos diferentes, novos, vibrantes naquele período. Você com suas descobertas e eu, com as minhas travessias. Meu movimento foi muito forte e atingiu a nós dois bruscamente. Você teria permanecido naquele mesmo lugar, naquela nossa mesma casa, intocável. E eu, pedia, ou melhor, suplicava ao universo para me dar a coragem para que eu me encontrasse verdadeiramente. Eu pedia ao universo para poder me perder e me reencontrar.
No meio disso tudo, os jogos da paixão e do desejo provocaram muitas confusões em nós. creio que em nossas descobertas sobre nós mesmos acabamos permitindo que a paixão fosse um instrumento de conexão e invenção, de cada um individualmente, como também de nossa relação. Creio que aqui fizemos escolher desafiantes e arriscadas. já pensou em quanto colocamos nosso amor à prova, a cada abertura do desejo que fizemos? A cada campo de abertura, um novo trabalho físico, espiritual, energético, em nós. A cada abertura que fizemos para um terceiro, abrimos muitos campos em nós dois. Nos expusemos muito. Nos arriscamos muito. Fizemos nossa relação ter que ancorar e sustentar muitos afetos que foram muito além de nós dois. aceitamos embarcar num trabalho espiritual muito intenso. Eu aceitei histórias e marcas de outras mulheres que te atravessaram e vocÊ passou a ancorar dentro do seu corpo, as marcas dos meus homens também. 
Digo tudo isso sem qualquer sombra de arrependimento. Não estou aqui apontando erros. Estou só olhando para os fatos, da forma como eles aconteceram e fazendo uma avaliaçÃo daquilo que nos tocou e nos moveu. fizemos aquilo tudo que tínhamos que fazer. nos expusemos a tudo aquilo que precisávamos como estratégias para nossa transformação e auto-conhecimento. Nunca nos privamos de comer a fruta toda. Nunca deixamos de fazer aquilo que precisa ser feito. Seguimos, como Lygia e Helio nos ensinaram. 
hoje eu queria poder reafirmar meus votos de amor à vocÊ.
na verdade, hoje eu queria ter a coragem de te convidar para firmar nossos votos de amor. ainda espero a festa de casamento que nunca fizemos, juntando minha mãe e a sua sob o mesmo sol. Ainda espero ver seu pai e o meu pai nunca conversa desconfortável. ainda espero que sua avó possa abraçar a minha avó: conversas de ambrosias. 
bonito, eu ainda não estou satisfeita. parte de mim ainda deseja - incansavelmente - aprender com o nosso amor. ainda acho esse tempo de silêncio uma grande mentira. ao mesmo tempo que o considero como uma verdade necessária que nos ancora para nos conhecer.
ainda que nada disso faça sentido para você, ainda que você tenha terminado comigo nesta vida, para sempre, ainda eu acredito que nosso amor não acabou. acredito que nós só estamos passando por um profundo processo de transmutaçÃo. acredito que você está descobrindo algum tipo de transformação longa, duradoura e solitária assim como eu. e acredito que não tinha como a gente se transformar sem que fosse assim. sem que a gente explodisse pelos quatro cantos do país e quisesse buscar, insistentemente, dia após dia, respostas, conexões, ancoramentos, magias, encantarias.
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bilgates · 4 years ago
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Professora pedala pelo sertão do Ceará com 'educação delivery' para crianças com deficiência
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Com sucesso das aulas, moradores do entorno começaram a pedir para participar das atividades propostas por Noadias Novaes. Já são quase 30 estudantes ‘adotados’ por ela ao longo da pandemia. Professora faz ‘educação delivery’ no sertão do Ceará, dá aula a crianças com deficiência Desde março de 2020, a professora Noadias Novaes, de 38 anos, pedala em estradas de terra de Cruxati, no sertão do Ceará, para dar aulas a crianças e adolescentes com deficiência. Coloca as mesas na calçada e, mantendo o distanciamento social, propõe atividades pedagógicas. “Quando começou a pandemia, fiquei pensando: como vou prosseguir meu trabalho? Esses alunos precisam de continuidade. Se eu parasse, eles poderiam regredir na fala, na questão motora, na cognição. Como a maioria não tinha internet, decidi ir de porta em porta”, conta. LEIA TAMBÉM: AUTISMO: Sem aulas presenciais, alunos sofrem atraso no desenvolvimento ADOLESCENTES: Qual o impacto da falta de aulas presenciais? NEGRA E ALBINA: Ex-aluna da rede pública passa em 1º lugar nas cotas para psicologia na USP A princípio, Noadias daria aula apenas para os alunos da rede municipal que recebiam o atendimento educacional especializado (AEE) — modalidade oferecida a pessoas com deficiência no contraturno escolar, para complementar o que é ensinado na sala de aula comum. Professora ensina, à distância, aluno com síndrome de Down Arquivo pessoal Mas sua iniciativa de “educação delivery” começou a se popularizar na região. “Por exemplo: eu ia atender só o Evair [de 15 anos, que tem deficiência intelectual]. Quando chego, vejo que os irmãos dele também querem estudar. Os pais arrumam todo mundo, me esperam e perguntam: ‘Você não pode ensinar mais esses daqui?’”, conta. “E eu vou dizer que não? Não tem como.” Noadias Novaes dá aula a crianças no sertão do Ceará Arquivo pessoal Só na casa deste aluno, Noadias passou a ter uma turma de 6 crianças. Além dos familiares dele, vizinhos também veem que ela está chegando e já correm para participar da aula. Na região, é raro que alguém tenha acesso à internet — os alunos estão desde 2020 sem qualquer tipo de ensino remoto. Por isso, Noadias “os adotou”, como ela mesma diz. Atualmente, já são 26 estudantes “extras”. Inclusão de verdade “Eu me sinto como se fosse numa sala de aula, fazendo inclusão. Monto currículos que possam ser adaptados para todos os alunos, com e sem deficiência”, conta. Professora recebe ajuda da comunidade para montar esquema seguro na pandemia Arquivo pessoal “Até o município do Cura, por exemplo, que é mais distante, eu ando 40 minutos de bicicleta. Aí, ensino 5 crianças em uma casa. Quando termino lá, prossigo em uma estrada bem longa, até a casinha do Carlos Eduardo, que tem síndrome de Down. Ele me espera junto com outras 11 crianças [sem deficiência]. Tem gente da creche, da alfabetização e do ensino fundamental”, diz. O que Noadias está fazendo durante a pandemia, nas calçadas, é um projeto que, de fato, respeita os princípios da inclusão. Em escolas regulares, é comum que apenas se aceite a matrícula do aluno com deficiência, mas o mantenha totalmente à parte do que é desenvolvido com a turma. “Eu separo todos os meus alunos em quatro grupos. Faço uma sondagem e vejo, por exemplo, os que estão em fase de alfabetização. Podem estar tanto os alunos de AEE quanto os sem deficiência”, diz. “A partir desses nichos, elaboro o material.” No Dia das Mães, as crianças de nível inicial pintaram um cartão. As que estavam sendo alfabetizadas aprenderam a escrever um texto pequeno, com sílabas simples. E as de fundamental I e II fizeram interpretação de um poema mais difícil sobre o assunto. “São temas parecidos, que vou adaptando”, diz Noadias. Ela conta que existe uma troca benéfica para todos. “Faço estudos em pares. Quem está ajudando o colega também aprende”, diz. Evair, por exemplo, conta com o esforço da professora e com o auxílio dos colegas. Aos 15 anos, ele não sabia ainda segurar o lápis. Hoje, afirma Noadias, o jovem já escreve o próprio nome e junta sílabas. “Ele tem uma deficiência intelectual nítida, mas que nunca foi diagnosticada. Foi reprovado várias vezes porque não tinha um laudo médico.” Moradores não têm acesso à internet Arquivo pessoal Ajuda às famílias e colaboração da comunidade As famílias dos alunos de Noadias vivem em condições precárias. “São pessoas carentes que dependem do Bolsa Família e que, às vezes, não conseguem nem o benefício por terem filhos com deficiência [Benefício de Prestação Continuada – BPC]”, conta. “Muitas mães são solteiras, outras são donas de casa, sem emprego. Os homens trabalham como agricultores e dependem da chuva para o cultivo.” Para ajudá-los, Noadias tenta dar orientações do que eles podem fazer para estimular o desenvolvimento das crianças. Vizinhos e irmãos dos alunos também participam das aulas Reprodução/Instagram “Como não posso encostar nos alunos, por causa da pandemia, peço ajuda e vou falando: ‘Olha, faça assim’. Depois, ofereço a merenda. Meu salário não é muito, né? Mas compro milho de pipoca e cuscuz para a gente comer depois das aulas. É uma festa.” A comunidade inteira mobiliza-se para que o projeto da professora seja seguro. Um microbiologista dá dicas de prevenção contra Covid-19, uma enfermeira orienta as famílias, um radialista reproduz recadinhos de Noadias em seu programa: “João está fazendo o dever?”. Além disso, a escola pública onde a professora trabalha empresta o material usado nas atividades (cola, papel) e as mesas usadas pelas crianças. Professora em formação Noadias é formada em pedagogia, biologia e química. Deu aula na rede estadual por 13 anos — em colégios e na Universidade Estadual do Ceará —, até mudar para a educação infantil em uma escola municipal. “Foi aí que encontrei um aluno com síndrome de Down. Pensei: ‘Jesus, o que vou fazer agora?’. Comecei a estudar sozinha, depois fiz um curso de 5 anos em Fortaleza para estudar educação especial. Atualmente, estou terminando neuropsicopedagogia”, conta. “A gente vai caminhando e deixando nossa marca. Quando meus alunos crescerem… nossa, eu até me emociono. Mas acho que vão se lembrar daquela professora que ia para a frente da casa deles, né? Que eu sirva de incentivo para eles continuarem estudando.” Veja mais vídeos de Educação
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acheiquera-iss04 · 4 years ago
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L, 5 ou 6, 30 de abril
 Começamos diferente. Até  tentei uma saudação mais a minha cara ‘’oi, gente’’. Na sala, pergunto ‘’por onde vamos hoje?’’ ‘’não sei’’ ‘’tu tá gostando de vir aqui?’’ ‘’tou, me faz bem’’( não sei se antes ou depois), e então, ela  ‘’posso te fazer uma pergunta?’’ meio tímida, claro, ‘’tu acha que eu preciso vir aqui?’’ , respondo que acho que podemos fazer um trabalho importante juntas, que eu acho q vai ser bom ela ter um espaço pra se escutar, que as vezes é difícil vir aqui e se encontrar consigo mesma,  falar sobre si, que é dificil começar a falar, mas que é assim mesmo. Pergunto  o que ela acha, ela concorda. Então, diz que tinha ficado sozinha hoje o dia inteiro. O pai tinha ido trabalhar e o irmão foi no Germânia como vô. Ué, eles não te chamaram? Chamaram mas ela esqueceu e quando o irmão passou no quarto dela foi pra dizer que tava indo, ele só disse que tava indo, eu tava pintando uma calça.  Pergunto se não deu tempo? Ela repetiu o que disse. Depois o irmão voltou e ela ficou o assistindo jogar video game.  Ela fala da mãe,quenão tá nem aí. Conversamos um tempo sobre a mãe, ela falou do processo, pela primeira vez comenta que há um litigio, ela disse que sabe  que a mãe só quer ficar com eles ‘’pra tirar dinheiro do meu pai’’, tu acha isso?, ‘’é, com o se diz, perceptivel’’’, pq? , por que ela não fala com eles, só oi tudo bem, essa semana ela não falou com eles pelo whats, mas L. não tá nem aí, ela disse que não quer a mãe dela, que quer uma madratra, falo que fico curiosa pra saber dessa madrasta:’’’o oposto da minha mãe, presente’’, mas ela sabe que o pai não está pronto.Pergunto se em algum momento já foi diferente, ‘’quando ficava com ela?’’ , eu tava pensando em quando os pais tavam juntos, seguimos o fluxo, ‘’ faz tempo quenão vejo ela’’,quando morava com ela era assim, ela lembrou de quando a mãe perguntou  pra ela se ela sabia que ela só não ficava com elapor não ter condições’’ eelarespondeuquesim. Em um dado momento falou que sabia pq a mãe tinha se separado do pai ‘’que era pra curtir  a vida de solteira’’, perguntei se ela achava isso mesmo’’, ‘’sim é percep, perceptivel, é assim que fala?’’, aceno com a cebeça,por isso tava sempre indo em festa,postandoque tá om as amigas.   Episódio renner pai, foi ocm o pai na rennner e eleviu que a mãe tá com trÊs mil de divida. Ela falou que no inicio ficava uma semana com cadapai e depois os finais de semana com a mãe,perguntei o por que isso mudou, se ela queria, ela disse que não sabia pq.  A mãe tá escondendo o pra juiza que se mudou de  cidade, q isso configuraalguma coisa, pergunto como ela sabe disso, que o pai conta pra ela, pergunto como elaficaem saber essas cosias, eladizz que acha importante ela saber o que tá acontecendo no processo ( não usou essas palavras), agnete falou um tempo da mãe e daí ela mudou de assunto. Senti que era o suficiente praela por aquele dia. 
Colégio
Começou a falar das aulas, da pandemia, que começariam  presencial sexta , mas o pai dela disse que não começaria. Perguntei se ela queria que começassem ? Ela disseque sim, praconehcer os oclegas, pqninguém liga a camera, poucas pessoas ligam ,umas quatro. Perguntei pra ela se ela ligava, ela disse que não  (kkk).  Quando voltamos nesse assunto, ela disse que acha que o angulo que ela deixa o note, ela fica numa posiçao estranha para aparecer. Quando o professor manda ligar a camera ela deixa o computador virado pra janela. a
lou amigas escola nova e velha pintura p colegas surpresa manoela se aproxima nao gost adela metida sou antispciañ
Exclusão grupo de amigas velhas, se sente excluida, criaram grupo de whassem ela, quando ela tava mal ano passado, pediu pra elas incluirem ela no grupo, elas disseram que era um grupo de três, perguntei se elas tinham outras amigas além dessas, eladisse que não.Elasiam fazer um encontro dauma até as cinco damanã maselanão sabiase ia participar,pq ela acordaceode dorme cedo norrmalmente, mas que ia ver.
Faz desenho proscolegs presene, elenãoficaram ‘’nem aí’’, ela ficou braba pq tinha se esforçado. Manuela que convidou ela. Como sabiaquela desenhava? Nãesabe.Manuela e metida, não foi com cara dela, pq? Tá sempre interormpendo o professor,se metendo, perguntei se foi com ela ela disse q não ,ela veio falar com elano privado, e ela disse que era antisocial, e ela nao é s´ofaloupq n queriasr amiga dellaa (kkk), perguntei se ela tinha ido com a cara de laguem, elaflaou umameninalá eu acho
Coelga dissepra vender arte, ela vai pensar, pq as vezesnta afim vai pensar
customiza roupas, pinta desenha ,argila
Familia
Aquele dia estava tricotando com a vó, a vó fazendo crochê pra ajudar ela em um ponto que ela não sabe  fazer, e ela tricotando. Perguntei se foi a vó que ensinou ela a tricotar. Ela disse que foi a mãe. Perguntei se a mãe que ensinou/incentivou ela a pintar e desenhar. Respondeu que não, sempre foi assim desde pequena. Ela prefere pintar do que desenhar.  
Dia das mães
Não entende pq semanas se preparando pro dia das mães, pro dia dos pais mal tem nada e pro dia das mãe uma função. Ultimo dias das mãe deu  pro pai o cartãoemformato de flor que fez:’’Feliz dia das mães, pai’’, ele gostou muito, e tu?Também gostei, fiquei feliz. Ele guardou numa gaveta,ele guarda tudo que eu faço, ao contrário da minha mãe.Como é que tu sabe? Eu pergunto pra ela eelanão sabe onde estão as coisas. Ela considera a família dela o pai, o irmão e os gatos.Ela querque seja no futuro pai, irmão, gatos e madrasta. Aqui que pergutno da madrasta. Esperando madrasta, mas sabequeo pai n tá pronto.Ela não vê a mãedesde a pascoa.ELa tava cofusa com oque iafazer de diadas mae, amandar so umfeliz dia das maes por whatssapp.
No final da sessão, conta que o pai ficou ibrabo com ela na noite anterior, pq o irmão dela ficou de aspirar o chão e ela varreu, ele não entedeu pq elan entendeu pq ele ficou brabo, até pq n tinha como nãolimpar que chão ficou sujode carvão,a gatinha pisou por cima e ficou suja as patinhas,e dai o paidela botou ela embaixoda agua  gelada. Ela não entendeu pq ele fez isso, podia ter posto uma aguinha morninha pra gata ,não precisava por naagua gelada.Depoisladisse que ele nao quis comer, ficou perdeu o apetite.
Quando falei que tinha chegado nossa horario, ela falou já? Perguntei se ela tinhagostado (n precisava), ela disseque passou rápido, eu falei algo como ó pra ver como temos coisaas pra produzir aqui.. n sei
confirmado sexa que vem as 18h
temas: excusao, não tou nem ai (situações derejeição/ frustração, 
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solsticios · 4 years ago
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Oie. 
Essa é a minha primeira vez fazendo isso, sendo tão extenso ao invés de somente levar uma parcela das minhas escritas noturnas (ou feitas durante uma caminhada à tarde) pra ti. Nesse caso estou literalmente te trazendo pra se sentar comigo no meu quarto e ouvir o que tenho a dizer enquanto deixo a janela aberta pra madrugada. Ou então te chamo pra andar comigo por ruas vazias embaixo de um sol que não incomoda - mas que nos dá aquela sensação gostosa de um verão abafado onde tudo é mais verde. Eu quero que você esteja nesse ambiente, eu quero que você entenda de onde e porquê vem o que você recebe. 
Se você acompanha meu trabalho e chegou até aqui é porque confia no modo que falo as coisas e no conteúdo do que produzo, e antes de mais nada preciso te agradecer por isso! É curioso e controverso numa realidade onde a tendência tem sido escutar cada vez menos os outros ter pessoas envolvidas em trabalhos que ao terminar eu julgo sentimentais ou ornamentados demais. Acho que você escolheu ser cafona comigo, né? Obrigado por se interessar pelo o que tenho a dizer. Parece pequeno o ato de estar em contato com um artista virtualmente, mas é um apoio totalmente orgânico e consensual - isso é muito valioso. 
Essas newsletters serão um portal pra que eu fale de coisas aleatórias, pretendo explanar meus pensamentos sobre todo tópico possível. Acredito que as redes sociais a céu aberto - me refiro principalmente ao twitter - tem nos deixado cada vez mais à margem de um julgamento de gente que nem nos conhece - eu particularmente não confio mais questões pessoais em um espaço onde todo mundo acha que deve ser incisivo sobre algo sem estudar o que foi dito. Aqui consigo ter um controle de quem recebe o que eu gostaria de estar falando por lá e, acima de tudo, não sinto aquela ansiedade paralisante pensando em todos os cenários e consequências por desabafar publicamente.
Sinto muita falta de elaborar pensamentos, de trocar opiniões, o isolamento tem me privado de me comunicar oralmente e a exclusividade dos diálogos à internet me broxa bastante. Não sei você, mas pra mim chega um momento em que estar à mercê da caixinha de mensagens das redes me faz ter aversão à qualquer tipo de bate-papo. Eu sinto falta de ter tom, de entender aonde estamos chegando e tudo mais, sabe? E criar essa plataforma me ajuda a olhar pras minhas próprias ideias e de bônus jogo elas à pessoas muito queridas que querem me ouvir (no caso ler, né Vinícius). 
Bom, indo ao nosso tema. Você tem sentido algum efeito colateral de estar muito tempo consigo mesmo? Eu sim: nostalgia. A última vez que eu passei tanto tempo comigo mesmo, assim, isolado, com recursos que se resumem em: minha família, onde moro e minha rotina foi entre meus 12 e 16 anos. A partir disso minha juventude tomou um outro rumo e eu simplesmente não parei! É muito doido observar que em uma época específica o trem começou a funcionar e ele nunca mais fez o trajeto de ré, só seguiu em frente me apresentando coisas totalmente diferentes e ocupando meus olhos com imagens em uma sequência tão frenética que eu diria que não tive o tempo pra processar metade do que vi. 
Isso faz parte de crescer: você não experimenta por completo, só dá uma garfada. Pra mim é como aquelas cenas do masterchef onde os jurados só comem um teco do prato dos participantes pra absorver o que foi cozinhado. Claro que no ramo deles uma mordida já é o suficiente, mas e a gente? Somos mesmos tão especializados na vida que um contato raso é o suficiente pra entender o que acabou de acontecer? Tenho receio de não estar absorvendo na totalidade todas essas coisas - faculdade, relacionamentos, viagens, leituras - e esse foi um sentimento que voltou agora na pandemia. 
Acho que isso nos assola muito porque as maiores coisas e os eventos mais determinantes acontecem nesse período pós-infância. E agora que eu sou obrigado a reviver um cotidiano mais pacato eu posso degustar as horas ao contrário de como a Paola Carosella degustaria um *insira aqui um alimento flambado feito em redução de vinho*. O que quero dizer é: fui obrigado a pausar tudo (o que sim, me coloca numa posição de direito básico garantido e de privilégio por não estar tendo de sair todos os dias). E minha terapeuta sempre me falou sobre isso, desacelerar, o que parece uma utopia pra nós que somos ansiosos e achamos que o mundo se garante antes da meia-noite. 
Pude finalmente desacelerar e ao menos tentar reorganizar mentalmente tudo o que me trouxe até aqui - traumas, amizades em que eu errei, comportamentos que eu preciso atualizar pra melhor, compulsões e afins, mas, acima de tudo, posso também olhar pra aquilo que não necessita de tantos reparos, coisas boas. E olhando pra essas coisas boas, notei que as que mais parecem inteiras e significativas são detalhes, são os acompanhamentos de situações “maiores”. Fiquei contente em perceber isso.
Sinto saudades dos pequenos sinais de que a vida estava normal, sinais que naquele momento passaram despercebidos. Mas atrás desse remorso da privação de um mundo comum, existe um carinho e alívio por guardar na memória sem perceber esses entremeios que estruturam as nossas histórias - como pequenas células que garantem que um corpo todo funcione. 
Estar na faculdade, por exemplo, seria o objeto maior, enquanto a minúcia prazerosa que só hoje consigo dar atenção é o ato de zanzar da papelaria pro laboratório de informática, fazendo testes de impressões de uma arte que preciso entregar naquela mesma noite - é uma agitação, uma trabalheira que me fazia terminar o dia cansado e feliz. Ir pra uma festa com meus amigos é o corpo inteiro, enquanto estar no carro com eles forçando a memória pra conseguir cantar a letra completa de uma música que faz muito sentido pra nossa amizade é uma célula. 
Espero não estar soando muito ridículo com esses exemplos, mas acredito que de alguma forma você se contempla com o que descrevi. Às vezes passam flashes dessas memórias na minha cabeça e adoraria estar criando outras novas. Porém enquanto isso não acontece eu me asseguro de que independente do cenário que iremos encontrar no fim desse momento estranho, continuarei achando tempo pra viver as coisas pequenas que carregam consigo significados enormes e a noção que que me fiz presente ali.
Sinta-se livre pra compartilhar do que você sente falta.
Espero que você, sua família e seus amigos se encontrem bem, seguros e saudáveis, um grande abraço.
Vinícius. 
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sweetwrite · 7 years ago
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Fight with me, Because i like...
Imagine Jeon Jungkook ❤
  Olá pessoinhas, titia/unnie está de volta com uma pequena surpresinha ^-^   A um tempo atrás, nosso lindo blog recebeu 3 pedidos a respeito de um react que tivesse uma briga com uma reconciliação depois, lógico q os 3 acrescentavam coisas diferentes, então acabamos pensando em transformar tudo num imagine ultra mega Power, e depois de muita dedicaçao, aqui está o resultado \0/   Eu confesso que amei o tema e espero que vocês gostem e digam o que acharam ^-^ Enfim, tenham uma boa leitura by Miss Writer ❌
  — Jagi, vai demorar muito? — Jungkook dava toquinhos fracos na porta me chamando.   Nesse momento me encarava no espelho procurando uma mínima imperfeição naquela roupa que eu estava a horas arrumando. Queria que tudo estivesse ótimo, era a primeira vez que eu o acompanhava num evento como esse, e realmente gostaria de estar a caráter.   — Já estou saindo! — Fazia os últimos ajustes, pondo os brincos e me encarando mais uma vez, estava ótimo.
  Aquele vestido azul havia caído como uma luva em meu corpo, de um tom marinho e justo, era como se todo o meu corpo fosse moldado, e pela primeira vez em tempos era possível se ver os resultados de dias correndo em torno ao jardim.
  — Prontinho. — Apareci na sala chamando sua atenção, e não houve melhor expressão para definir o lindo sorriso que eu vi em seus lábios, jungkook me fazia sentir como uma das mulheres mais lindas.   — Está maravilhosa. — Mordeu suavemente o lábio antes de iniciar um beijo calmo e preciso.   — Estamos quase atrasados, vamos. — Sua mão me guiou até o lado de fora onde seu carro já nos esperava.
  Depois de um bom tempo, enfim havíamos chegado na AfterParty, na qual os rapazes fizeram questão de vir.   — Hey (S/n)! — Namjoon apareceu me abraçando. — Está linda! — Sorri sem graça.   — Ah, que isso, já se olhou no espelho? Parece um verdadeiro lorde. — Me curvei sutilmente rindo.   — É, talvez eu leve jeito para isso. — Arrumou seu colarinho e novamente rimos juntos.   — Com licença Joonie, mas assim você conquista minha namorada. — Jungkook disse se fingindo de chateado.   — Que isso Jungkook, eu sou bom, mas nem tanto. — Riu. — Vou conversar com o pessoal, volto já. — Namjoon saiu sutilmente.   — Então, agora você acha que pode me perder para o Nam? — Depositei meus braços em torno de seu pescoço.   — Ele me parece bem conquistador, se você não me conhecesse, provavelmente se renderia aos encantos do hyung. — Novamente ele mantinha aquele rostinho carente e pidão só para amolecer seu coração.   — É uma pena que eu me apaixonei pelo rapaz certo logo de cara. — Ambos sorriram enquanto se aproximavam lentamente.   — Kook! — Uma voz desconhecida os assustou. — Voce por aqui? Achei que não frequentasse as festas! — Uma moça de estatura média e cabelos longos dialogava com jungkook avidamente, como se o conhecesse a tempos.
  Ela não parecia estrangeira, já que seus olhos denunciavam que ela fazia parte do “grupo asiático”, mas eu não me lembrava de já ter a visto.   — Desculpa, mas eu não estou me lembrando de você. — Ele deu um sorriso sem graça.   — Aigoo, jungkook! Sou eu, Park sun hee. — Ela sorriu e parecia que uma luz havia surgido na cabeça de jungkook.   — Sunny!. — A abraçou calorosamente enquanto eu continuava sem entender nada.   — Sunny, essa é (S/n), (S/n), essa é a Sunny, uma colega de infância. — Se virou para mim a apresentando rapidamente. — Mas hey, o que você faz por aqui?. — Tornou a se virar para ela como se nada tivesse acontecido.   — Eu trabalho aqui garoto, esqueceu como eu sou boa com eventos?. — Riram.   — Você costumava ser boa com muitas coisas. — Um sorriso surgiu em seus lábios, algo parecido com o que eu havia visto hoje mais cedo.   — Aish! Só diz isso porque lhe ajudava com os deveres de casa. — Novamente gargalharam enquanto eu apenas ficava sem ter o que fazer.
  A partir daquele momento era apenas isso, ambos rindo e conversando sobre coisas antigas como se não existisse ali, aquilo estava começando a me irritar, ele nem ao menos me apresentou como sua namorada, eu parecia só uma amiga fazendo papel de acompanhante. Aquele papo todo já embrulhava meu estômago, então num impulso apenas me coloquei de pé indo procurar os outros rapazes que talvez fossem me dar mais atenção, dito e feito.   — Porque está aqui, se não ao lado de jungkook? — Taehyung disse próximo ao meu ouvido devido a altura da música.   — Porque ele prefere outra compania. — Olhei sutilmente na direção dos dois.
  Ambos ficamos nos divertindo até o final da noite quando jungkook decidiu reparar que eu existia e foi me procurar.   — Vamos para casa? — Me puxou em sua direção, porém me desviei seguindo caminho.   — Tanto faz. — Segui caminhando até o lado de fora.
  Aquela noite já havia sido cheia o suficiente, era pra tudo ser perfeito, mas não, ele estragou tudo. Minha vontade era de arrancar cada grampo daquele cabelo e retirar aquele vestido nojento que eu fiquei tanto tempo tentando arrumar, eu apenas desejava meu pijama e uma boa noite de sono, talvez fosse melhor do que ficar lembrando dessa noite idiota.
  Entrei no carro e logo em seguida o vi ao meu lado.   — O que deu em você? — Perguntou enquanto dirigia.   — O que deu em mim jungkook? Pergunte para a sua amiga “sunny”. — Fiz questão de enojar minha voz ao pronunciar aquele nome.   — Voce está com ciumes de uma amiga?. — Sua naturalidade me dava nos nervos.   — Não, eu estou com raiva do meu namorado que não se tocou que passou praticamente a noite toda conversando com ela. — Disse elevando um pouco a voz.   — Eu não a vejo faz anos, (S/n), queria que eu a mandasse embora? — Seu tom havia se elevado também, ótimo, estávamos brigando por conta daquela idiota.   — Não, eu queria apenas que se lembrasse que também tem uma namorada, que você não fez nem questão de a apresentar assim!. — Não me importava o quão alta estava a minha voz, era melhor gritar do que soca-lo.   — Porque você é tão carente, (S/n)? O que custa ficar alguns minutos sem atenção? O mundo não gira em torno de você, acorda! — O vi bater as mãos contra o volante parando no sinal, queria realmente ter entendido errado, ouvindo errado, mas não.   Um silêncio enorme ficou entre nós, como ele podia dizer isso de mim? Eu apenas estava irritada, e agora eu sou a carente? Apenas queria estar ali, ao lado dele, aproveitando a noite, mas ele fez questão de se esquecer de todo o resto, e novamente a culpa era minha?, não creio, realmente não.
  — Eu não sou carente jungkook, eu só quis te agradar, a noite toda eu só queria te agradar, gastei metade do meu salário comprando a droga de um vestido caro, fiquei horas vendo tutoriais no YouTube para esconder minhas olheiras do serviço e estar linda agora, corri em torno do jardim milhares de vezes até sentir que havia reduzido algumas medidas, fiz isso por sua causa, eu queria estar bem pra você, não só hoje, mas sempre, e o que eu recebo em troca? Ouvir de você que eu sou carente e acho que o mundo gira em torno de mim? Quer saber, me poupe, e principalmente, se poupe. — O carro havia estacionado próximo de casa então eu apenas abri a porta e removi meus sapatos andando em direção a casa, sozinha.
  Abri a porta da sala e corri até nosso quarto arrancando tudo aquilo de mim, brincos, pulseiras, grampos, vestido, eu não ligava. Entrei no banheiro trancando a porta e me permitindo ficar sozinha com meus pensamentos, algumas lágrimas tolas insistiam em escorrer, então apenas deixei meu corpo debaixo de chuveiro frio tentando aliviar aquilo.
  Depois de uns longos minutos achei que seria uma boa hora para sair e encarar a realidade. Peguei algumas roupas velhas minhas e a vesti, quando ouvi o barulho da porta se abrindo.   — (S/n)..   — Suma daqui jungkook. — Disse fria.   — Voce esta sendo infantil (S/n).. — Disse baixo.   — Eu não preciso saber mais do que você acha de mim jungkook! — Berrei me virando em sua direção. — Não preciso ouvir você, só quero que me deixe em paz!   — Porque está discutindo por um motivo idiota, (S/n)?!, estávamos tão bem, porque tinha que agir daquela forma, porque tinha que se magoar com tudo, talvez eu realmente quisesse passar um tempo com a Sunny, porque ao menos ela me fazia esquecer de como era um saco aturar você! — Meus olhos queriam explodir de um completo e mais puro ódio, eu queria espanca-lo por cada palavra inútil que dizia, por cada ato estúpido que fazia, eu o queria pagando por cada uma daquelas malditas palavras, novamente ele me acertava com um soco no estômago, e novamente eu sentia repulsa dele.   — Porque está comigo então? — Perguntei séria limpando um de meus olhos. — Porque não está lá na festa com sua amiga aproveitando aquela bela compania? — Me aproximava lentamente dele. — Porque não está com os rapazes curtindo o resto da noite? — O encarei firmemente. —  Porque está aqui jungkook, já que não é aqui que você quer estar? — Eu mal podia ouvir sua respiraçao. — Faça o que quiser, mas antes, tire esse anel do dedo, já não tem mais significado nenhum pra você — Puxei aquele anel o jogando no chão. — Fui clara? Entao suma da minha frente. — Sussurrei.   — Com prazer..   A porta novamente se fechou e meus olhos tornaram a transbordar, droga!
  Por que eu ligava tanto pra isso? Por que eu chorava com coisas bestas? Eu deveria ser como as outras, mal se importam com seu namorado e apenas os usam como um objeto, so visando o interesse, quem sabe assim ele me achasse uma mulher melhor, não é mesmo? Já que não sua opinião, ele apenas me atura.   Deitei na cama deixando meu choro ser abafado pelo travesseiro, por milhares de vezes aquelas frases passavam por minha cabeça.
  “Talvez eu realmente quisesse passar um tempo com a Sunny, porque ao menos ela me fazia esquecer de como era um saco aturar você!”
  “Porque você é tão carente, (S/n)? O que custa ficar alguns minutos sem atenção? O mundo não gira em torno de você, acorda!”
  Eu acordei jungkook, definitivamente acordei.
  Levantei pela manhã percebendo que aquilo realmente havia acontecido, e ainda estava bem fresco em minha memória. Coloquei algumas peças de roupas minhas dentro de uma bolsa e me arrumei rapidamente, queria sair dali o mais rápido possível para evitar esses pensamentos massacrantes, e principalmente, evitar olha-lo.   Eu tinha um apartamento pequeno em Seul, foi meu quando me mudei para cá, mas depois de começar a namorar jungkook, eu acabava passando mais tempo aqui do que lá, mas nunca pensei que retornaria dessa forma.   Fui em direção a porta de casa e o vi pela última vez dormindo no sofá, ele possuía uma aparência tão angelical, era como se tivesse um sonho dos anjos, diferente de mim que martelei suas duras palavras por toda a noite, eu não deixaria bilhete muito menos minhas lágrimas, apenas minhas palavras da noite passada bastavam, se eu não era suficiente, então ele que procurasse alguém melhor.
  Depois de meses longe daquele apartamento, ver tudo aquilo me causava uma sensação estranha, era tão vazio, silencioso, como se eu nunca estivesse estado naquele local. Passei umas boas horas arrumando tudo até novamente parecer meu lar, infelizmente a cada momento aqueles pensamentos não me deixavam, como uma doença contagiosa e sem cura, eu tinha medo de até quando aquilo poderia durar.   Eu estava deitada no chão da sala, não me pergunte ao certo o porque, eu apenas estava lá, tentando achar uma forma mais racional para encarar aquilo, eu não gostava de admitir o quanto me sentia quebrada por suas palavras, o quanto me sentia triste por ter visto um lado dele que nunca imaginei, porque jungkook, porque decidiu ser assim?
……..   — Seu idiota, me solta! — Tentava fugir de seu abraço esmagador.   — Para com isso jagi, vem cá vai, só um beijinho! — Me virou de frente para ele enquanto cambaleavamos próximos a piscina.   Era uma linda noite aqui fora, e em meio a idéias idiotas, estávamos aqui, vendo as estrelas, até ele querer me perseguir por todo o jardim.   — Jungkook… — Meu tom de voz era baixo, nossos corpos estavam muito próximos.   — Me deixe cuidar de você, (S/n), me deixe ser seu de verdade. — Seu polegar passava suavemente por minha bochecha.   — Você sabe nadar? — Perguntei derrepente e vi sua cara de dúvida. Antes mesmo dele responder, o empurrei na piscina, sendo automaticamente levada junto.   — Você é louca?! — Dizia rindo enquanto me segurava em baixo da água.   — Não era você que dizia que preferia as doidinhas? — O encarei por alguns segundos vendo um lindo sorriso brotar em seu rosto.   Nossos lábios foram unidos depressa, num movimento rápido e intenso, aquela era a minha resposta. ……..
  De uma forma silenciosa eu percebi que adormeci, adormeci em meio a memórias boas, mas a dor na coluna me fazia lembrar de que a cama é sempre um lugar melhor. Me levantei com um pouco de dificuldade vendo que já havia amanhecido, e isso significava trabalho.   Me arrumei rapidamente indo direto para a empresa, ao menos era mais uma distração, mais uma forma de deixar isso tudo para trás, por mais que meu cérebro ainda martelasse aqueles velhos momentos.
  Por uma semana foi como se ele nem ao menos existisse, eu não o via em lugar nenhum, muito menos tinha recebido uma mensagem ou sua presença ilustre em minha porta, aquilo me dava a certeza de que ele realmente havia me ouvido e em breve eu veria notícias sobre sua nova namorada na televisão.
  Era uma plena sexta-feira a noite e eu só pensava no que pessoas da minha idade estariam fazendo, talvez bebendo, dançando numa boate, ou transando em algum canto. Eu sempre buscava ser a boa filha, estudar e defender meus direitos e cada vez mais me transformar numa pessoa melhor, a troco de que? Quantas noites eu não perdi? Quantas festas? Quantas coisas melhores eu poderia estar fazendo agora? Prefiro nem imaginar.   Coloquei um casaco e calcei minhas sapatilhas decidindo ir comprar algum álcool que aliviasse todo esses stress, eu morava no 15° andar, e aparentemente o elevador estava quebrado, ótimo.
  Desci as escadas com pressa, sem me preocupar com os milhares de degraus, minha sapatilha era fina e foi uma questão de tempo até meu pé deslizar do topo até em diante, me deixando no chão com uma dor horrivel.       Provavelmente meu grito foi ouvido por todo o prédio, inferno! Porque tudo sempre dá errado?   — Moça! Você precisa de ajuda?! — O porteiro surgiu derrepente, preocupado e sem noção do que fazer.   Meu cérebro pipocava em possíveis respostas, como: “Eu vou ficar bem”, “vá embora”, “me deixe aqui”, mas como sempre eu escolhi a pior de todas.   — Chame Jungkook… — A dor era tão intensa que meus olhos pesaram rapidamente me aliviando daquilo tudo.
  Eu não sabia ao certo o que havia ferido, mas tudo doía, me movia desconfortavelmente e tentava abrir meus olhos, mas a luz parecia me incomodar.   Eu vi uma grande televisão e um carpete que já conhecia, eu estava sonhando?   Olhei em outros cantos e aquela sala não se parecia nem um pouco com a minha, meus pensamentos viajavam sobre o quanto eu estava sonhando ou se aquilo realmente estava ali, mas uma mão gélida tocou em meu rosto me despertando. Ver a sua imagem perfeita em minha frente causava um alívio indescritível, eu queria dizer seu nome e o abraça-lo pela tamanha falta que havia sentido, mas talvez fosse um sentimento só meu.   — Você está bem? — Perguntou calmo ainda acariciando meu rosto.   — O que eu estou fazendo aqui? — Ignorei sua pergunta ameaçando me levantar, mas uma dor aguda me obrigou a deitar novamente.   — Está em casa, na nossa casa. — Mantinha seu tom baixo e seus olhares sobre mim.   — Eu não perguntei onde estou, mas o que faço aqui. — Desviava o olhar.   Ouvi um suspiro pesado sair por seus lábios, aquilo podia o cortar, mas cortava muito mais a mim primeiro.   — Você se machucou nas escadas, seu porteiro me ligou, no caso, eu achei que era você, já que era seu número de telefone. — Deu um meio sorriso. —   Por uns instantes desconfiei, já que provavelmente não gostaria nem de olhar na minha cara. — Era isso que eu fazia nesse exato momento.   — Dizer que eu fui um idiota e fiz tudo de uma forma completamente errada não ajuda em nada, eu sei disso, eu sei que fui grosso e te disse coisas nas quais você não merecia ouvir, eu sei que pode ter sido fácil passar esse tempo longe de mim, mas acredite, por aqui foi tudo um inferno. — Suspirou   — Eu acordei naquela manhã disposto a lhe pedir desculpas por tudo, mas não te encontrei, não encontrei suas roupas, suas coisas, eu me senti assustado. — Uma lágrima silenciosa escorria por seus olhos. — Eu me senti sem nada e pela primeira vez entendi o que você queria dizer com “ser deixada de lado”, eu me senti completamente fora, fora de tudo.                   Provavelmente deve ter passado pela sua cabeça de que eu não me importei nem um pouco e nem fiz questão de a procurar, mas isso tudo é porque eu não tinha a menor coragem de olhar em seus olhos e a pedir perdão, (S/n), eu prometi cuidar de você, ser seu de verdade, joguei tudo isso fora, como um verdadeiro idiota, eu não me importei com as consequências, muito menos com as minhas palavras, então, era justo deixar com que alguém mais especial, que a tratasse com devido respeito, e fosse tudo que eu não fui. — Sua voz era embargada e eu mal podia entende-lo em meio a sussurros e lágrimas.   — Jungkook..— Me sentei tocando em seu rosto e ele abaixou a cabeça envergonhado de seu estado.   — Eu te amo. — Ouvi aquelas palavras deixarem seus lábios e só pensei em o abraça-lo, o mais forte que podia.   Seu rosto estava contra meu corpo e eu o envolvia com meus braços. O ouvia chorar como uma criança e tinha certeza de seu arrependimento.   — Eu te amo, amo muito, precisa acreditar em mim. — Levantou seu rosto encarando o meu, deixando seus dedos repousarem por minha bochecha.   — Eu não duvido disso. — O beijei, com toda a profundidade da minha saudade, com todo aquele sentimento preso dentro de mim, eu o beijei.   E ao mesmo tempo fui retribuída, sentindo suas lágrimas, junto às minhas agora, molharem meus lábios.   — Não me deixe de novo, por favor. Foi horrível ficar sem você, eu sinto muito.   — Shhh, tá tudo bem. — Sorri sutilmente e vi aquele lindo sorriso de sempre surgir, um dos meus sorrisos favoritos.
  Eu não sabia ao certo o que tinha acontecido conosco, e procurava não me recordar mais, idependente de tudo, éramos como um só, por mais que eu quisesse deixa-lo, ele sempre voltava para mim, mais uma vez, nos deixando juntos.   Talvez esse fosse meu destino, jungkook era meu destino.
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lampiao-ciaclandestina · 7 years ago
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vira homem
Por Moisés Mendoza Baião
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vira homem.
ouvi essa frase algumas vezes nesses 22 anos. de amigos, amigas, familiares e também de pessoas que eu não conhecia. sempre tive muito medo dela. primeiro, porque frases imperativas me assustam: faz isso, pega aquilo, não olha, vira homem. segundo, porque tenho medo de falar sobre masculinidade. tinha medo, tenho medo. não consigo medir o quanto avancei nesse tema, às vezes acho que bastante, em outras ainda me sinto a mesma criança perdida. hoje, pensando mais friamente, tento decodificar o significado social de se tornar homem. vira homem. o que eu era, afinal, pra precisar ouvir isso de alguém? o que não havia suficiente de homem em mim? de fato, não bastava o cabelo cortado curto e o pintinho entre as pernas. eu era bem bichinha mesmo, afeminado, a voz aguda. "o moi é delicado", eu ouvia. e eu pensava no que eles queriam dizer com isso. meu irmão e meus primos não eram delicados. eles jogavam bola, videogame, eu achava meio agressivo, e aí por isso eu devia ser delicado. frutinha. já me disseram que eu rebolava quando andava. eu achava que estava só andando. um dia meu irmão veio me falar que umas amigas dele estavam incomodadas: "o moisés vive andando com meninas. e você sabe o que falam de quem só anda com menina: ou é pegador ou é viado". eu não era “pegador”. sei lá se eu gostava de menina, se eu gostava de qualquer coisa. restava a outra opção. então eu era viado e precisava virar homem. não é uma checklist agradável pra ter aos 7 anos. eu tinha outras preocupações na época. mas eu estava fadado a entender que essa era uma condição que cabia a mim e a outros não. é difícil se sentir sozinho nessa idade. eu não via meu irmão preocupado com isso e não tinha nenhum amigo que estivesse passando pela mesma coisa. eram os meus monstrinhos de estimação. uma vez um colega da igreja me falou: "quer uma dica pra ser mais macho? usa roupa escura, evita usar bermuda e fala grosso". achei que ele se importava comigo e levei a sério. mas era difícil seguir à risca. a única coisa que deu certo foi falar grosso. na puberdade, minha voz engrossou de um jeito que eu nem sei de onde ela vinha. na época, isso me deixou muito feliz. fiquei orgulhoso de poder, finalmente, falar com voz grossa. agora eu tinha voz de homem!
mas para os meninos que eu convivia não rolava o mesmo esforço. eles pareciam tão à vontade. mas eu sentia uma disfunção, como se eu tivesse problemas realmente sérios. uma anormalidade. eu precisava me esforçar pra não ser esse viado que diziam que eu era. eu queria passar ileso, como o rafa, o alex, o alisson, mas não conseguia. eles passavam ilesos. mas eu logo entendi que não tinha a ver com ter voz grossa. ela não mudava nada. virar homem é incorporar uma série de formatações que eu não dava conta. existe uma cartilha e pessoas fervorosamente engajadas na manutenção de cada criança que nasce com um pintinho entre as pernas. vira homem, moisés. fala que nem homem, moisés. e como se não bastasse, eu começava a reconhecer em mim uma atração por esse homem que eu não conseguia ser. ser gay é gostar de homem? eu não sei gostar de homem. mas eu gosto. era uma vergonha, uma decepção pra todo mundo, inclusive pra mim. era perigoso dizer aquilo dentro da cabeça, imagina colocar isso no mundo. e aí o sigilo se revela como um lugar tentador, ainda que repleto de culpa, arrependimento e punição. culpa por olhar, por se excitar, por bater punheta, por gozar, por transar.
foi a partir da adolescência que eu comecei a desenvolver um certo ódio e aversão a tudo o que eu considerava masculino demais. eu não tinha amigos homens, pelo menos não próximos o bastante. eu evitava os meninos e as idiotices deles. andava apenas com meninas, tinha muitas amigas e eu não nutria por elas nenhum sentimento que ultrapassasse o que eu considerava amizade. eu me sentia bloqueado e vigiado o suficiente pra não conseguir dar qualquer vazão aos meus afetos, meu tesão, essas coisas. eu não me conhecia e sentia muito medo. não sei de quem. de deus, talvez. de morrer. de passar vergonha. sei lá.
foi quando comecei a customizar minhas roupas: cortava as golas das camisetas, desfiava as bermudas. nunca tinha pensado antes no por quê disso, mas parecia uma tentativa de meter a tesoura nas coisas que vinham prontas. eu queria criar alguma coisa nova. eu não queria mais me esforçar pra habitar um comportamento que não me pedia licença, mas chegava me importunando e, em seguida, me deixava desamparado.
hoje consigo enxergar com clareza o meu processo lento de enrijecimento. perdi muitas nuances, boa parte da minha delicadeza. cresci irado com muita coisa, ainda que por trás de uma máscara muito conveniente e engraçada. sempre me acharam engraçado e eu acreditei nisso. virou meu corpo de batalha. nele, eu conseguia anular minhas dúvidas, meus medos. ser engraçado me protegia, ao mesmo tempo que me expunha. mas expunha esse outro corpo. eu era mais forte com ele.
hoje também entendo o que significa privilégio - inclusive, sou capaz de reconhecer os meus e saber que não são poucos. na época, tudo o que eu sabia nomear era a raiva que eu sentia por quem tinha conseguido virar homem. ter um time de futebol, assistir pornô hétero, sair com os amigos, transar com as meninas. me disseram que era pra fazer assim.
eu havia fracassado. eu era só mais um viado que nem ao menos tinha o privilégio de não parecer viado. como se isso fosse me proteger do mundo. mas se ao menos me protegesse de parte dele, eu não acharia ruim.
daquele “moi delicado”, restaram apenas ruínas. mas em meio aos destroços, vejo flores crescendo rápido como um contágio. não sei o que elas significam, mas tenho certeza que não tem volta.
[semana passada teve a festa de uma amiga que eu não via há um tempo. tinha muita gente conhecida e todas (todas) me mediam, me tocavam e diziam, com afeto: "nossa, como você está diferente! está mais bonito, mais homem! moi, você está mais homem!". a todos os envolvidos, obrigado (com "o" no final). eu consegui. vocês conseguiram. virei homem.]
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mayaravellardi · 5 years ago
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SOMOS TODOS CAVEIRAS! Por: Mayara Vellardi "Ser ou não ser, eis a questão!" Começo meu texto utilizando a célebre frase de Willian Shakespeare da tragédia Hamlet, escrita aproximadamente em 1600, porque muitas pessoas que se deparam com uma caveira lembram deste paradigma da humanidade e aproveitam para fazer fotos imitando o ator dessa peça histórica incrível. Entretanto, eu não estou aqui para falar sobre literatura e sim sobre a minha experiência do final de semana, então, vamos nessa! Fui à festa de aniversário do meu cunhado com o tema rock, me deparei com essa linda caveira customizada pela minha cunhada e fiquei pensando sobre o porquê a caveira é um símbolo para os fãs do rock e para diversos clubes de motociclistas. Dei uma "googlada" e encontrei justamente o que eu desejava e imaginava! A caveira representa a igualdade, vou explicar: depois que todas as pessoas morrem, elas se tornam esqueletos e finalmente retornam ao pó de onde vieram, ideia que está descrita na Bíblia Sagrada, inclusive. Isso demonstra que independente de raça, credo, classe social, sexo ou demais características, somos todos filhos da mesma Fonte Criadora.   Ao refletir sobre isso, entendo que a vida deve ser mais do que um bando de rótulos sociais. Cada pessoa tem suas particularidades e é justamente isso que traz o brilho de cada indivíduo. Sempre aparece alguém tentando impor a religião que você deve seguir, a roupa que você deve usar, o linguajar que você deve pronunciar, a comida que você deve comer e por aí vai uma longa lista. Ao longo da minha jornada, conheci pessoas que me davam dicas e conselhos de como eu deveria me comportar. Entendo sinceramente que muitas vezes não foi por maldade e que algumas pessoas se afeiçoaram a mim e acreditavam que isso era para o meu bem, porém, o que elas não entendiam é que cada pessoa tem o seu jeitinho e que não existe um formato ideal para todos. Imagine um mundo em que todos pensem da mesma forma, tenham o mesmo jeito, escolham as mesmas profissões, vistam as mesmas roupas e usem o mesmo corte de cabelo... seria exaustivo, não é mesmo? Pareceria uma fábrica de robôs!   Portanto, o que eu posso dizer neste momento é: viva a diversidade! Seja quem você quiser! Faça tudo do seu jeito! Mas lembre-se de respeitar os limites do próximo, assim como gosta que respeitem os seus, porque no final das contas, por baixo dessas camadas de pele, músculo, gordura, atitudes, sonhos e sentimentos, somos todos caveiras!
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vagabundio · 4 years ago
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com menos mentiras em sua vida, a garota parecia encarar os dias com mais leveza, de forma que passar a sua tarde com marcellus voltara a ser uma possibilidade agradável e real; mesmo que aparentemente, pelo modo como o amigo servia vinho em sua taça, fosse terminar o dia no estado de bêbada. ❛ eu vou tomar a sua cama, se ficar bêbada, sabe disso, não é? ❜ seu tom era divertido, mas completamente sincero; já havia passado daquele tempo em que sairia por aí trocando as pernas, gostava de pensar que era uma nova e melhorada versão de si mesma. ❛ e por incrível que pareça, a minha vida está completamente parada… ❜ murmurou, pensando sobre o que deveria contar ao rapaz e, melhor, se deveria fazê-lo mesmo. desviou sua atenção por um momento, focada em tomar um longo gole de seu vinho, quando escutou o comentário a respeito da festa de aniversário dos meninos. ❛ eu precisei conversar sobre uma coisa com o wolfgang, mas fiquei um bom tempo na festa, você quem sumiu, mars! ❜ não escondeu sua razão para se dispersar da festa, mas tratou de voltar rapidamente o assunto para ele, sem ter a certeza se deveria seguir naquele assunto. ❛ nenhum dos rapazes quis brigar com você pela festinha surpresa? ou você sumiu por aí às escondidas com alguém? ❜ o seu tom era uma dose de provocação, os lábios curvados em um pequeno sorriso brincalhão.
❝ — Não se preocupe, querida Margot, você pode escolher onde vai dormir sem problemas. Eu agora sou um homem que mora sozinho em um apartamento de três quartos. Tem a minha cama, mas se você quiser, é claro, pode dormir na cama da ex-falecida. Ou no quarto de visitas, onde meus queridos pais gostam de trocar confidências bombásticas.❞ — falou, irônico. Quando Marcellus começava a beber e estava reprimindo algum sentimento ou informação, começava a falar da coisa como se todas as pessoas soubessem do que se tratava. Já tinha bebido umas taças antes da amiga chegar, então agora estava no limbo entre sóbrio e um pouco bêbado, no qual a língua solta. Aquilo acontecia com muita frequência e sabia que Margot estava acostumada, então nem se preocupou. Levantou as sobrancelhas diante da confissão da Dubois. ❝ — Como você pode me dizer que sua vida tá parada e depois soltar que precisou conversar com o Wolfgang? Qual o tema dessa conversa? O que eu perdi?❞ — questionou, interessado. Wolf era namorado da Eloise até metade do ano passado quando a tragédia aconteceu e, mesmo depois disso, Mars nunca mais o viu com ninguém. Ou será que estava julgando uma amizade? Na concepção de Marcellus, héteros do sexo oposto jamais conseguiam ser apenas amigos, mas podia respeitar concepções diferentes. Mars riu. ❝ — Ah, bom se fosse! Gostaria muito de dizer que sumi com alguém e tive uma noite perfeita, mas minha diversão foi minada porque precisei aguentar gente carrancuda porque não gostou que não foi avisado, que o modelito não sei o que, que a decoração não sei o que lá... Sinceramente, só tem ingratos nessa escola.❞ — bufou.
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undertalezkex-blog · 8 years ago
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Underverse Frisk especial de Halloween Festa No Castelo Assombrado Parte 2 fic
Antes de começar o episódio eu quero dizer que ele tem música tema aqui o link pesquise no YouTube UnderSwap Sans (Blueberry) - Stronger Than You Parody Cover - (8000 Subscriber Special) eu botei em inglês porque a versão em português tá meio mah mas se quiser pesquisa em português e eu não deixei o link porque hoje o Youbug tá bugado e isso já virou pleonasmo e eu sei que ele tá falando com o Error mas finge que ele tá falando com o Killer na música agora fique com a fic Chara: Na sala das portas. Ink: ( procura roupa de Error )…..cadê….cadê….Cadê….CADÊ EU NÃO ACHO MINHA FANTASIA OQUE ACONTECEU. Chara: do nada um barulho alto de mensagens​ tocou. Ink: meu celular ( vê a notificação e vê que tá escrito nova mensagem de Error maromba ) ( dá uma risada baixinha ) ( lê em voz alta )lendo: no amor ou na rivalidade no caso os dois vale tudo. PS:se você não entendeu eu cortei sua roupa e joguei fora porque eu quero ir acompanhando a Core. Respondendo: olha se é assim que você quer jogar vai ter volta. PS: na próxima muda esse Nick de usuário tá ridículo. ( Desenha uma roupa de Error mais detalhada que a original que o Error estragou ) vamos para essa festa. DEPOIS NA IDA PRA FESTA Blueberry: e meio assustador a nós já viemos aqui pela estrela Sanses para uma missão de ver o máximo de montros que consiguirmos só consiguimos levar um Froggit ferido para levar para o seu mundo Core mais eu fiquei com o Dream e nos nus separámos e procuramos mais eu encontrei o Killer foi uma luta difícil. FLASHBACK ON Blueberry: eu vou para as ruínas e você vai para o castelo OK. Dream: OK. Blueberry do presente​:e eu continuei andando e andando quando eu cheguei em Snowdin eu vi um vulto perto dá onde deveria ser a casa do eu dessa dimensão depois fui até o início das ruínas e ninguém veio quando eu voltei para Snowdin alguém​ segurou meu rosto e fez um corte com a faca quando eu vi era eu só que de outra dimensão. Sans mistério:( taca Blueberry tão longe. Que para no castelo ) ( pula tão longe que para no castelo no mesmo lugar que Blue ) pode me chamar de muitas coisas: morte, demônio e até Sans mas eu prefiro Killer ou Murder Sans mas não é inportante pra você já que você vai morrer agora se amigo Dream está sendo afetado por esse mundo ser maligno mas é provável que ele chame alguém pra te buscar mas só terá pó e o máximo que poderá fazer ouvir meu nome para colocar na sua lápide. Blueberry: porque. Killer Sans: eu vi ela falou comigo o único jeito desse Lupe infinito de resets acabar eu tive que ter mais love que ela tive que ter mais determinação que ela é para parrar ela terei que te matar também. Blueberry: ( se-solta ) ( fica em uma pose de de combate de luta ) pode vir. Killer Sans: como pretende me vencer eu sou um Deus quer dizer estou um nível acima eu peguei as sete almas peguei as almas de todos os quase todos monstros só perdi um Froggit que é as almas de todos os montros são equivalentes a uma alma humana é uma alma de determinação por causa da Frisk desse mundo e ainda pensando em vencer engraçado. Blueberry: pensando: droga muito forte torcer para o Dream chamar o Ink e rápido. Killer Sans: que jeito enteresçante de pensar a é mesmo esqueci de dizer sendo um Deus eu posso ler pensamento então descarte pensar em estratégias. Continua… Veja mais aqui ( https://spiritfanfics.com/historia/underverse-frisk-6675676 )
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