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Chilling Adventures: Manon Smythe life as the youngest
Muito se falava sobre a barra de ter perdido cabelo aos 13 por causa de quimioterapia e ter sido abandonada pela mãe nesse tempo, mas ninguém fala sobre a parte de ser a caçula.
E nem qualquer caçula, mas filha caçula de duas pessoas dodoi da cabeça, saídas de relacionamentos homoafetivos e que tinham reunido as conexões familiares mais aleatórias possíveis.
— Então… Você e Josh começaram a namorar porque as duas garotas interessadas nele… Não tinham tanto peito quanto você e estavam mais preocupadas em competir do que perceber você implorando a pica dele? — Estava assim, horrorizada, ouvindo Carmen contando a história de como tinha conhecido seu namorado, bem antes de seus pais voltarem a se falar e elas terminarem morando na mesma mansão e sendo confidentes ou algo assim. Manon tem a mão no peito, mas a cara de choque logo se desfaz pra uma expressão de curiosidade genuína. — Você me ensina?
E muito se falava tamb��m dela ter passado dos limites desde o ano anterior, quando parou de tomar os imunossupressores e decidiu que era hora de viver — dando a buceta e a bunda pra qualquer garoto vivo que tivesse interesse em fazer dela uma vagabunda e entendia o recado quando ela dizia que, literalmente, poderia voltar a “morrer” no mês seguinte —, mas ninguém falava das anomalias de vida em relação às pessoas em sua própria volta.
E como nada do que elas faziam, tinha algum sentido.
Mas não era que ela estivesse julgando Aimee enquanto a observava lá do segundo andar, nem um pouco discreta se pendurando na janela do quarto, tentando o melhor ângulo pra assistir sua irmã mais velha conversando com um garoto asiático na porta de casa. Mas a conversa fiada que ela ouvia, era demais. Era demais até pra ela.
— Vocês não viram, mas eu vi! Ela cheia de risinhos e piadinhas e flertezinhos pra cima dele, chegou a pedir um beijo na bochecha e pegou no braço do coitado perguntando se ele levantava o peso dela em supino. — Expunha para o pai, a madrasta, Carmen e a governanta da casa, os dois braços erguidos igualzinho o meme do Capitão Nascimento em surto, depois de ver Aimee falando com um garoto que nunca tinha visto na vida, mas que claramente, tinha se conectado na mesma hora. — Nera demisexual, essa querida? Então por que faltou ISSO AQUI pra ela tirar a roupa na frente dele?
Ouviu um sermão enorme da própria Aimee dizendo que se ela mesma quisesse tirar a roupa na frente de um garoto, ela iria, e nem por isso ia deixar de ser demisexual e alguém que tinha uma frequência sexual bem sazonal, porque tinha outros interesses quanto ao garoto de Koreantown e isso não tinha nada a ver com sexo e bla bla bla. Tinha que assistir calada sua irmã do meio praticar love bombing sem a intenção de desaparecer da vida daquele querido em especial, enquanto ouvia por toda parte boatos de um outro garoto que ameaçou se jogar da ponte do Brooklyn depois de levar um pé na bunda por Smythe.
— Mas se sou eu querendo o cartão pra comprar um monster dildo, nossa, você tá maluca, Manon! Suas irmãs não fazem essas coisas, você tem que se dar um tempo porque o mundo não vai acabar amanhã. — Ia falando para Dra. Cravalho, explodindo de indignação dentro de seu conjuntinho da Chanel. — A senhora já leu a culpa é das estrelas, a senhora sabe que qualquer dia desses, eu posso conhecer e dar pra um gostoso por aí e morrer eu ou ele depois. Eu só quero o direito de ser vagabunda.
— Essa é a validação que você precisa? — A mulher Latina pergunta com paciência e no seu tom materno de costume, como se estivesse falando com a própria filha aos dezesseis.
— Essa é a vida de caçula que eu mereço!
E podia fazer sentido nenhum, mas no coração dela, era totalmente válido.
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#sex #rough #anal play #plug use #anal sex #vaginal sex #fingering #blowjob #hard spanking #body worship #size difference #age difference #horn couple #multiple orgasms #sensitive
Eu fiquei tão chocada que nem fiz outro banner.
Manon sabe que está atrasada pra orientação e que se não descer e se encontrar com os futuros colegas e os clubes da universidade, vai acabar ficando com as aulas extras mais aleatórias e em horários nada convencionais, mas ela também sabe que é muito difícil de pensar quando os dedos do namorado estão tão fundos na buceta dela, enquanto a mão livre desfere os tapas mais deliciosamente dolorosos em sua bunda nua e empinada em cima do colo dele.
Em breve, o ano letivo ia começar, ele ia pra um conservatório fora do país se especializar, e ela ia ficar ali e ter finalmente a vida de universitária que sempre quis, mas o sentimento de pré perda de contato físico deixou eles desesperados no momento em que passaram pela porta e eles acharam muito fácil ignorar todas as caixas que tinham que desfazer no dormitório.
Só tinham mais algumas horas até ele ter que pegar um avião sem data pra voltar, e ela dar mais um passo na vida acadêmica também, então precisavam aproveitar cada segundo.
— Vou sentir falta dessa buceta chupando tudo o que eu coloco nela. — Ele sussurra, enfiando os dedos dentro dela, e sentindo ela o apertar por dentro com suas palavras. — Sempre tão molhada e pronta pra receber, não é, amor?
A mão dele é pesada contra a pele de sua bunda quando ela não responde imediatamente, não conseguindo controlar os próprios gemidos, que só ficaram mais altos com o tapa que recebeu.
— Sim, sim… — Ela choraminga, o corpo tenso com o plug conectado dentro de seu outro buraco, prestes a explodir de prazer a qualquer momento. — Por favor, me fode.
Ele contempla o pedido dela, passando a mão pelas marcas vermelhas e quentes deixadas sob sua pele, a calça dele já ficando úmida com toda a excitação dela escorrendo em seu colo, e sabe que tem um lado seu também implorando pra foder ela de uma vez, mas ele queria ter seu próprio tempo com Manon antes de deixar ela até Deus sabe quando.
— Não se preocupe, linda. Eu vou. — Ele diz em um tom doce, e mesmo encarando a parede do quarto, ela sabe que ele está sorrindo de maneira inocente. Como se não estivesse fazendo nada. — Tanto quanto você merece.
A próxima coisa que ela sabe, é que está sendo estocada pelo plug antes esquecido em sua bunda, e pelos dedos de Seung em sua buceta, e pode jurar que nunca sentiu nada mais prazeroso e intenso em toda sua vida, e ela tinha inúmeras experiências com aquele homem pra fazer uma escala. Ter dois de seus buracos sendo preenchidos era quase opressor, enquanto cada gemido seu terminava com um grito e ela só torcia pra não ter ninguém perto daquele quarto que pudesse ter o privilégio de ouvir toda a sujeira acontecendo naquelas quatro paredes.
— Garota safada, tudo o que você tinha que fazer era assistir a orientação, mas não podia esperar pra abrir as pernas pra mim e mostrar essa buceta encharcada. — Ele diz em um tom tranquilo, por cima de todo barulho molhado dos dedos a perfurando, e o barulho que ela descontroladamente deixava sair através dos lábios, se divertindo, mesmo, com como ela parecia desesperada pra gozar, antes dela realmente se soltar e desabar tremendo com o corpo em cima do colo dele.
Manon jura que a visão ficou turva por mais de um segundo quando o orgasmo a atingiu e sentiu o Plug ser enterrado dentro do cu dela de novo. Seung a esperou pacientemente, esfregando a pele de suas pernas longas enquanto ela lutava por ar e forças pra se levantar e ficar de joelhos na cama, sendo recebida pelos lábios dele já devorando os seus em um beijo profundo e quente. Ia sentir tanta falta das mãos dele a puxando contra si, e dos lábios dele contra os seus, mas esse não era nem o começo da lista.
Ela nem precisou avisar, e ele não tinha nem uma objeção, quando ela se separou dele e focou em desfazer o zíper de sua calça jeans, ele a ajudando a remover a peça junto com a cueca de uma só vez, tirando todos os fios de cabelo de seu rosto delicado enquanto ela se abaixava tomá-lo em sua boca.
Seung ia sentir tanta falta dos boquetes de Manon, porque acreditava que nunca ninguém o chupou tão bem quanto ela. O jeito que os lábios dela eram ansiosos e macios, prontos pra explorar cada centímetro seu e deixar tudo mais úmido e bagunçado do jeito que ele gostava, a língua que sabia exatamente onde tocá-lo e como lamber a pele sensível, e a garganta que ele simplesmente amava foder e ver implorar pra usá-la cada vez mais fundo cada vez que sua cabeça se afastava e ela tinha o beicinho mais bonito nos lábios.
— Tão desesperada pelo meu pau, mesmo depois de mamar ele duas vezes hoje de manhã. — Ele a provoca, hipnotizado com a maneira que o pênis desaparece dentro da boca dela, e os sons que ela fazia. — Você nunca fica satisfeita.
E o único culpado, era ele, porque se ela pudesse, ficaria horas naquela posição que deixava a parte superior do seu corpo toda inclinada em cima do colo dele, enquanto a bunda ficava empinada e a mostra pra ele tocar e a estimular como bem entendesse. Parecia que eles nunca tinham o suficiente um do outro, e aquele ar de despedida só deixava as coisas mais urgentes. Precisavam sentir tudo um do outro antes que fosse tarde demais.
— Preciso do seu pau dentro de mim. — A garota confessa em um tom manhoso ao se afastar do colo dele, as mãos ainda o punhetando. — Por favor…
— Não precisa pedir, amor. É todo seu, lembra? — A voz de Seung era quase gentil, enquanto acariciava o rosto dela com uma mão, antes de apoiar as duas na cintura dela e a erguer sob seu colo sem a menor dificuldade, pressionando o peito forte contra as costas dela, enquanto ela se acomodava no lugar onde mais amava. — Ah, muito conveniente aquele espelho ali, você não acha?
Manon tinha ficado tão distraída com toda aquela sessão de prazer, que nem tinha visto que seu espelho de corpo inteiro tinha sido colocado em frente a sua cama, no ângulo perfeito pra ela e Seung assistirem o pau dele deslizar entre os lábios da buceta molhada dela. Só aquilo podia fazer os dois gozarem.
— Você é tão grande… — Ela sussurra em admiração, soltando um suspiro feliz se referindo a diferença absurda de tamanho do corpo dele pro dela e, claro, o pau duro dele já encaixado no buraco dela. — Você é tão…
O resto da frase morre quando ele a puxa pra sentar em cima dele com um aperto firme em sua cintura fina, mesmo eles fodendo como coelhos desde a primeira vez que tiveram a oportunidade, a sensação de plenitude era sempre demais, pegando os dois desprevenidos com o prazer absoluto que um causava no outro.
E Manon quase sempre era a mais afetada.
— Acabou de gozar na primeira sentada? — Seung sussurra perto do ouvido dela, a provocando, quando sente as pernas dela tremendo e ela rolando os olhos pelo reflexo do espelho. — Meu pau é tão bom assim, amor? É muito pra sua bucetinha?
Muito, tanto que ela acha difícil respirar, mas quer mais daquilo, e aproveitar cada segundo que resta pros dois, subindo e descendo lentamente no colo dele, a superestimulação nublando sua cabeça com o jeito que ele se sentia tão deliciosamente perfeito dentro de sua buceta sensível. Ela agarra os próprios seios quando começa a quicar, com força e propósito, em cima dele, tirando os gemidos mais selvagens do namorado, que não consegue desviar a atenção da visão perfeita da namorada nua e quente contra ele, o cavalgando como se aquela fosse a última foda deles. Se alguém estivesse naquele andar, com certeza estava tendo o entretenimento de uma vida, quando as sentadas ficaram ainda mais frenéticas e todo e qualquer tipo de barulho dos dois eram os mais eróticos e pornograficos. Não tinha como ser mais intenso e avassalador, até ser.
— Acha que consegue me levar lá? — Pra enfatizar onde ele queria, tomou o cuidado de circular o buraco ocupado pelo plug, e só o gemido manhoso da loira devia ser permissão suficiente. Mas ele queria ouvir dela. — Vai me deixar gozar no seu cu?
E ela era a pessoa mais feliz em responder, usando as palavras dele.
— Não precisa pedir, amor. É todo seu, lembra?
Nunca na vida tinham achado o lubrificante tão fácil nas coisas dela, porque no minuto seguinte ela estava lá, de costas pra ele e com o rosto contra os travesseiros, depois de se livrar do brinquedo de plástico, enquanto a bunda seguia empinada no ar esperando por ele, que bebia a visão perfeita ao despejar o líquido em seu pênis e onde os dedos conseguiam alcançar dentro dela.
A prática tinha feito aquilo ser bom pros dois, de um tipo que eles só conseguiam gemer e dizer palavras sem nexo nem um, cada vez que ele avançava os quadris contra os dela, e uma das mãos dela segurava a dele atrás de suas costas. Era como estar em uma bolha particular só dos dois, que ia se desfazendo a cada eu te amo e mais rápido, até eles serem lançados pela borda de prazer absoluto e ele lançar os jatos quentes de porra nos dois buracos, e então na bunda inchada dela. Ele queria imprimir aquela imagem em seus pensamentos, e ela também.
— É uma vergonha uma futura embaixadora, ter faltado a orientação pra dar? — A mais jovem pergunta agora nos braços dele, se sentindo exausta e dolorida, mas tão genuinamente feliz que nem se importava de verdade. — Isso não é nada responsável ou exemplar.
— Bom… Você ainda pode ser só uma embaixadora gostosa. — Seung sussurra com o queixo apoiado na cabeça dela, antes de completar. — Quem tá comendo não tá reclamando.
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Neo Labs: Nossa família existe e persiste.
Através de três divisores de águas da família Smythe: o diagnóstico, o divórcio e o pós tudo isso. Eu não vou colocar em anos porque preguiça, mas as meninas tem só dois anos de diferença, e terminam as duas na faculdade, e o Sebastian já, muito provavelmente, com a Santana.
Eu só queria debutar todo mundo de uma vez e chegar no ponto atual da linha temporal. Espero que vocês gostem.
Sebastian.
O que você faz quando o amor acaba?
Na terceira vez que Manon reclama de uma dor forte nas costas e que não tem vontade nem de sair da cama, achamos que devíamos ir atrás de um pediatra pra adolescentes.
— Ela só tem quinze anos, o senhor acha que ela já pode estar tão estressada assim? — Hannah é a primeira a perguntar, porque naquele dia, ainda, a gente não achava que fosse muito sério. — Ela faz um monte de coisas, mas é assim desde que ela nasceu.
— E ela não consegue ficar parada, então se o senhor pedir pra gente intervir cada vez que ela encontra um esporte novo pra fazer, acho que ela não vai obedecer. — Comento ao abrir um sorriso pro doutor, e outro pra minha esposa, que solta uma risadinha enquanto aperta minhas mãos. — Ela é muito agitada.
— É, esse deve ser o problema. A Manon sempre foi tão agitada.
Mas ele não ri, e nem concorda com a cabeça, e não confirma as teorias que a gente tinha ali. Depois de olhar todos aqueles exames e protocolos e raio x, a única coisa que ele faz é entregar um cartão pra nós dois, e dizer as palavras de conforto que nem um pai quer ouvir.
— Eu não posso mais ajudar a Manon, mas meu colega, em Nova York, é um especialista em casos como o dela. — Ele diz, observando o ar sumir de nós dois, e o chão debaixo dos nossos pés também. — Eu sinto muito, Sr. e Sra. Smythe. Mas vocês precisam de um especialista em Oncologia infantil.
E o mais difícil não tinha sido nos convencer de que aquilo estava mesmo acontecendo, e nem marcar todas aquelas consultas, e nem avisar a família e a escola e os amigos dela. A parte mais difícil era ela, e tudo o que envolvia ela.
— Eu fiz alguma coisa de errado?
Como você diz pra pessoa, que você tinha jurado amar e proteger e não deixar nada de ruim acontecer, que você não podia fazer nada naquele momento?
— Não, não é culpa sua, e você não fez nada de errado. — Tento tranquilizar minha filha caçula quando ela começa a soluçar na maca do hospital, vendo todas aquelas enfermeiras ali só por ela. — Mas agora a gente precisa que você seja o mais otimista e corajosa e forte possível, porque depende muito mais de você, do que de qualquer outra pessoa no mundo.
Mas eu queria lutar aquela luta por ela, queria passar toda a dor e o cansaço pra mim, porque eu era o pai dela e era doloroso ver ela passar por aquilo tudo sozinha. Então eu estava lá quando ela não conseguia comer e nem dormir, quando os remédios eram tão fortes que ela apagava por dias, quando o cabelo dela começou a cair, e quando ela não tinha mais controle do próprio corpo.
Muito antes de achar que estava pagando todos os meus pecados da adolescência, achava que ela não merecia. Que nem uma das outras crianças na ala de oncologia, merecia passar por aquilo, porque eram crianças, e elas deviam estar fazendo outras coisas que crianças faziam. Minha filha não merecia morrer aos quinze anos, e eu não ia deixar, e nem que ninguém me dissesse o contrário.
E por mais que fosse meu dever como pai estar sempre lá e ser disponível e pró-ativo, era difícil fazer tudo sozinho.
— Eu só acho que você está sendo dramático. Deixar ela no hospital e pagar pra profissionais cuidarem dela não é tão ruim.
— Somos pais dela, somos responsáveis por ela! Terceirizar a criação delas nunca foi uma opção, e agora, mais do que nunca, a resposta é não!
Eu nem acreditava que estávamos mesmo tendo aquela discussão, depois do jantar, com ela terminando a reunião com nossas famílias deixando bem claro sobre como ela queria que o tratamento seguisse.
— A Manon não é uma boneca que você pode desistir de brincar, não é um brinquedo que você deixa de lado se não parece mais tão divertido pra você. — Volto a argumentar, enfurecido, gesticulando tanto com as mãos que devo parecer desesperado. — Ela é só…
— Uma menina, doente, e eu não aguento mais lidar com ela. — Minha esposa me interrompe, direta e contida, antes de continuar. — Não quero mais correr pro pronto socorro quando o nariz dela vira um chafariz, quando tudo o que ela faz é vomitar e delirar, e muito menos quando ela surta e quer entrar na frente de um ônibus. Passo a maior parte do tempo sem saber o que fazer, e a outra cansada e tudo parece sem o menor propósito e que nunca mais vai acabar. Tudo o que nós fazemos agora é viver em prol dela, e mesmo assim não parece suficiente e essa não é a vida que eu quero viver.
E era ainda mais difícil ouvir aquelas coisas, mas eu aprendi com o tempo que era melhor deixar ir. Eu só não sabia na época.
— Se não pode ficar por mim, fique pelo menos por elas. — Tento argumentar, olhando Hannah e suas malas. — Não pode se separar delas, são nossas filhas.
— Isso não tem nada a ver com as meninas. — Ela também tenta, abanando uma das mãos no ar como se fosse mais simples do que parecia. — Isso tem a ver com…
— Mas elas vão pensar que sim. Um dia elas tem uma família, e no outro a mãe delas vai embora porque… Porque não suporta mais ter uma família. — E eu sabia que não era justo apontar as coisas assim também, mas me sentia magoado, e assustado e de coração partido, e o fato dela nem ter negado, me fazia sentir tudo com ainda mais força. — São só meninas, e elas precisam da mãe, de um lar. Eu preciso da minha esposa e não posso manter essa casa sozinho.
Mas o amor não é suficiente, e o cuidado também não, e quando eles acabam, a coisa toda morre e apodrece. Eu sempre soube que o felizes para sempre não era uma regra, mas não esperava que fosse passar por aquilo, e que fosse tão difícil, e que eu tivesse que ser o único segurando todas as pontas depois.
— Eu fiz alguma coisa de errado? — Manon pergunta, se encolhendo em seu moletom, enquanto Aimée a segura mais perto. — A mamãe não quer mais ficar com a gente por minha causa? É por que eu estou doente?
Aimée mal consegue se segurar quando a caçula começa a chorar desesperadamente, soltando:
— Ela foi embora porque é uma irresponsável egoísta, e não porque você está doente.
— Aimée… — Tento intervir, ao que ela me interrompe, tão brava que parece que vai explodir.
— Ninguém que abandona a própria família merece respeito. — Ela diz, em um tom firme e baixo, me olhando nos olhos enquanto abraça Manon no sofá. — Ninguém que abandona a própria família, merece amor.
E enquanto a sala ficou em silêncio e a única coisa ali emitindo algum som era minha filha caçula, chorando por se sentir traída pela mãe, eu sabia que aquilo não era um pedido, mas sim uma ordem.
— Ninguém que abandona a própria família, merece paz.
Aimée.
O que você faz com o vazio que fica?
O divórcio foi… Bem longo. Meus pais não pareciam ter feito planos de divisão de bens quando se casaram, apaixonados demais pra sequer imaginar um fim pra relação, mas quando Hannah Smythe descobriu que ia sair sem um centavo, imóvel ou carro naquela briga, ela tentou apelar de todas as formas; todas mesmo, pra tentar sobreviver.
— Eu só quero que você fale com seu pai. — A mais velha dizia, tentando forçar um sorriso, mais uma vez, do outro lado da mesa. — Pra rever os papéis, e, quem sabe, repensar as decisões dele e do advogado dele.
— Você também tá interessada na guarda compartilhada? — Pergunto pra ela, mordendo o canudo do meu milk-shake quase vazio, e mesmo com todo aquele barulho na lanchonete, sabia que ela tinha ouvido, pela cara de quem tinha acabado de ser pega na curva.
— É claro… É claro que sim! Eu quero vocês duas mais do que tudo, mas…
— Tem outras prioridades, e uma delas é salvar qualquer uma das suas ações.
Em quase dois anos naquele processo todo, eu tinha lido todas as atas, todos os resumos e todos os documentos, e em nem um deles, Hannah Smythe queria ser mãe de alguém.
— Eu espero mesmo que você fique falida e nem um lugar em Nova York queira empregar uma pessoa horrível como você. — Deixo ela saber, enquanto abro um sorriso e ajeito minha bolsa no ombro, observando o olhar atento e muito cuidadoso de Hiro para nossa mesa, quando ele passa pela porta. — Você devia ter vergonha de fazer essas coisas. Melhore.
E eu sabia que pra alguém como ela, aquela não era mais uma opção.
— Quem era aquela? — Hamada me pergunta, deslizando uma das mãos pelas minhas enquanto nos guiamos pra fora daquele lugar.
— Uma estranha que não tinha onde sentar e pediu o lugar vago da minha mesa. — Respondo sem sentir a mentira de verdade, encostando a cabeça em seu ombro, decidida que aquilo nunca mais ia me afetar.
Mas nem eu acreditava nisso, e sabia que um dia ou outro, aquele corpo ia boiar. Fosse nas sessões de terapia, em uma aula aleatória na faculdade, ou bêbada e vulnerável com meus amigos. Eu só queria beber com todo mundo, encher o saco de Dylan e sua sugar mommy enquanto dizia palavras aleatórias pra June compor músicas e gritava alto quando Kevin e Isabelle saiam do karaokê pra se beijar, mas três shots depois, e estava deitada no colo do meu namorado, me lembrando do fatídico dia que minha mãe tinha quebrado meu coração.
— Não era só por causa da Manon… Era por tudo. — Suspirava enquanto sentia as mãos dele apoiadas nos meus ombros tentando fazer sentido em voz alta. — Eu também estava assustada, eu também estava cansada e me sentia inútil e magoada com a situação, então ela não estava sozinha. Éramos uma família e tínhamos um ao outro, precisávamos passar por aquilo juntos e ela simplesmente pulou do barco e se mudou. Ela fingiu que não era mais um problema dela, e deixou tudo pra trás como se fosse fácil. Como se fosse simples. Como se não fosse nada. — E aquela altura, estava chorando, muito e inconsolável, com meu namorado sem saber o que dizer e muito menos fazer além de me segurar. — Você não abandona as pessoas que você ama, então, se ela abandonou… Talvez ela nunca tenha amado qualquer um de nós.
E se ela não amava mesmo, não fazia mais diferença, porque eu sabia que a odiava, e que isso nunca ia mudar.
Manon.
O que você faz quando acaba?
Me lembro de ter acordado naquele dia, listando mentalmente todas as últimas coisas que faria depois de três anos vivendo uma rotina médica rígida e cruel.
Última vez escolhendo uma roupa confortável pro hospital.
Última vez descendo as escadas pra ir ao hospital.
Última vez tomando um remédio com um copo com água.
Última vez combatendo aquela doença.
Última vez vivendo na pele de uma pessoa doente.
Meu pai comprou um bolo e disse que ia pendurar um monte de balões em casa, meus amigos estavam vindo de toda parte só pra comemorar comigo, e a única outra certeza que eu tinha, era que eu nunca mais queria ouvir falar daquilo na minha vida.
— Bem-vinda ao próximo estágio, agora você é uma paciente pós tratamento!
Mas não estava preparada pra isso.
— Achei que eu não fosse mais paciente. — Comento com o médico que tinha acabado de fazer o anúncio, ouvindo meu pai e Aimee suspirando nas cadeiras ao lado da minha. — Hoje era pra ser o último dia… De tudo isso.
— É nosso dever te monitorar e continuar com exames periódicos. — O homem mais velho começa, com calma e cuidado, como se eu tivesse cinco anos e não quase dezenove. — A gente nunca falou sobre cura.
E eu fiquei arrasada. Toda aquela alegria e sentimento de liberdade que senti naquela manhã, foram tirados de mim de uma vez só, quando entregaram todo o meu histórico, por segurança. Caso um dia precisem, caso um dia você precise, caso um dia sua vida dependa disso. Eu não queria viver com uma dúvida, queria acreditar que tinha passado por aquilo, e nunca mais ia enfrentar aquele pesadelo.
— Você está triste, e eu entendo que pareça injusto. — Dra.Cravalho comenta no meio da nossa sessão, usando aquele seu tom materno que sempre usa quando descobre que os pacientes sentem falta da mãe. — Porque é injusto, mas você devia se dar algum crédito. Você chegou muito longe.
— Mas será que eu cheguei longe suficiente? Quando será que vai ter outro obstáculo no meu caminho capaz de atrasar a minha vida toda de novo? — Começo a argumentar com ela, encolhendo os ombros no processo, desesperada por uma resposta melhor do que a que eu não deveria sofrer com antecedência — Perdi meu ensino médio indo pra consultas médicas, sendo aberta e costurada e dopada. Nunca fui pra um baile, ninguém nunca me convidou pra sair e todo mundo dizia que eu ia ser lembrada como a garota que superou. Eu só quero ter uma vida normal… É pedir muito esse ser o final?
Se eu pudesse falar pra Manon no começo do diagnóstico, ia dizer que ela era tão boa quanto qualquer pessoa, por ter aguentado aquela merda toda, e ter conseguido trazer a mim até onde eu estou hoje. Ela foi paciente, otimista, forte e corajosa. Ela merecia ter ido naquelas festas, merecia ter sido a rainha do baile, merecia ter ido pros campeonatos esportivos que ela queria. Ela merecia bastante coisa, e merecia ainda mais saber que todos os sacrifícios valeram a pena e agora, ela era só uma outra menina qualquer.
— Você nunca mais falou daquele garoto que você conheceu no hospital naquele dia. O que aconteceu?
Ver ele doente, aconteceu. Me sentir desconfortável e ansiosa na sala de quimioterapia, aconteceu. Lembrar das minhas experiências, comparar com as dele, e temer pelo bem estar dele, aconteceu.
— Eu acho que prefiro ter um namorado saudável. — Digo para Aimee, sem nem ligar pra como aquilo tinha soado, porque a única ali que tinha uma régua pra medir aquilo, era eu. — Vai ser melhor pra todo mundo.
Sebastian.
Você se cura, você se levanta, você preenche e você se basta. E, depois, começa tudo de novo.
Eu disse pra Santana que já éramos muito velhos pra implicar um com o outro e ficar apontando um monte de coisas, e que se a gente se gostava mesmo, e acreditava mesmo que aquilo ia dar certo naquela altura do campeonato, eu queria fazer as coisas do jeito certo.
Colocar um anel no dedo dela, comprar uma casa nova e grande pra minha família e a sua, e deixar as crianças sendo crianças, juntas, porque agora éramos todos uma coisa só.
Por isso coloquei um porta-retrato por vez, das minhas meninas quando eram crianças, então da sua própria menina pequena, e depois as fotos que tínhamos obrigado as três a tirarem juntas pra acompanhar o conceito. Eu sabia que aquilo não ia deixar as coisas perfeitas, e que não tinha nem uma garantia de que ia ser pra sempre, mas eu me sentia bem, e amado, e necessário e feliz.
Era bom, muito bom.
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Seung&Manon: Those eyes
Avisos: o cenário contém temas relacionados a aborto espontâneo e morte, angústia e tristeza dos personagens quanto aos ocorridos e como eles lidaram com eles através dos anos. Também fica implícito a insensibilidade de terceiros quanto à situação, e um período de depressão (?) e luto que durou alguns anos.
Washington D.C, Estados Unidos. 2027.
Manon odeia tanto tudo que envolve crescimento acadêmico, que se arrepende todos os dias por ter escolhido se tornar uma diplomata, dentre todas as profissões restantes no mundo. Simplesmente não consegue acreditar que depois de quase quatro anos na faculdade, está mais uma vez em uma sala de aula, ouvindo uma palestra tão longa que faz seu espírito querer abandonar seu corpo, só de lembrar que aquela era só uma das muitas que ela ia ter que assistir nos próximos cinco anos se quisesse mesmo ser cogitada como embaixadora em outro país um dia.
Se sentia exausta, sobrecarregada, cansada e drenada de energia com todas as aulas e responsabilidades que tinha agora, e por mais que pudesse usar a carta de, ei, estou grávida do meu primeiro bebê e vocês deveriam pegar mais leve comigo, ela não a usa porque já tem problemas demais.
Enquanto o professor muda os slides e continha falando como uma metralhadora de informação, ela vê a tela do celular brilhar com uma mensagem de Seung a lembrando de tomar as vitaminas que o médico tinha mandado, e quando ela não responde, uma mensagem de Aimee, e depois uma de seu pai, aparecem na mesma hora, com o mesmo recado.
Ela e Seung tinham discutido no começo da semana, Manon nem consegue se lembrar do motivo ou como os dois terminaram tão machucados e sem dirigir um olhar sequer na direção do outro no final, mas ainda assim ele se importa, e checa ela o tempo todo, e faz com que todos fiquem preocupados com ela junto com ele se for preciso. Ela vai responder, dizer que vai tomar, e também que sente muito por aquele dia e que eles precisam conversar e que ela sente a falta dele, mas quando começa a digitar, sente uma dor absurdamente intensa na barriga e no segundo seguinte, tem sangue e líquido vazando dela por toda parte. Antes mesmo de saber o que está acontecendo e se concentrar nos colegas tentando ajudá-la e pedindo por ajuda, sente seu coração se quebrar em milhares de pedaços e tem certeza que uma parte sua é tirada de si ali mesmo, no meio da palestra mais entediante de sua vida inteira.
Quando Seung chega no hospital, parece que correu todo o caminho de Nova York até ali e não que pegou o primeiro avião que conseguiu quando recebeu a notícia por Aimee; parece desesperado e uma bagunça e prestes a entrar em pânico enquanto tenta achar o único quarto realmente importante pra ele no enorme corredor branco e iluminado. Consegue ouvir o sogro fazendo um escândalo na recepção com todos os médicos e enfermeiros daquele andar por não terem conseguido fazer nada, e com o responsável do DoS por qualquer motivo que ele não consegue ouvir ou prestar mais atenção, porque assim que abre a porta e se depara com Manon, sozinha e encolhida na cama, seu próprio coração se quebra em milhares de pedaços e ele também sabe que acabou de perder uma parte sua ali.
Eles choram nos braços um do outro por horas, sem dizer nem uma palavra, sentindo que são os únicos que entendem exatamente como o outro se sente, do que o outro precisa, como vão se dar forças depois do que acabou de acontecer. Não existe nem um termo pra pessoas que não tiveram a oportunidade de serem pais de bebês que nem chegaram a nascer, e as pessoas continuam dizendo pra eles que tudo bem, podia ser muito pior, vocês nem chegaram a se conhecer e vai ser muito mais fácil de desapegar. Mas não é, e não fica mais fácil com o tempo também.
Berlim, Alemanha. 2033
Suran tem tantas coisas de Manon nela, que Seung soube, desde a primeira vez que colocou os olhos nela, que ia ser muito difícil só pensar em dizer não pra seu rostinho gordinho, olhos adoráveis e sorriso brilhante. Já faz três anos agora, e ele sabe que é uma batalha perdida.
A pior parte é que ela também sabe.
— Você não sabe prender meu cabelo, então vai ter que deixar ele como está, papai. — A mais jovem diz a ele, o vendo lutar pra entender todos os elásticos de cor neutra em cima da penteadeira da filha, que parece em paz, sentindo o gostinho da vitória na ponta da língua, depois de insistir que queria as ondas soltas hoje quando fosse pra escola. — É, papai…
— Nunca se esqueça que você não foi a primeira mulher na minha vida, tampinha. — Ele sorri pra ela, do mesmo jeito insolente que ela faz, vendo sua expressão arrogante se desmanchar em frustração quando ele encontra presilhas. Presilhas fáceis e simples, que qualquer um, incluindo ele, pode usar. — E que muito em breve, não vai ser a última…
Suran volta a sorrir de maneira fofa quando percebe que ele fala da irmãzinha crescendo dentro da mãe, junto com outro irmãozinho, que são o motivo pros dois estarem sozinhos em casa pela manhã em primeiro lugar. A mãe tinha consultas pra fazer e checar se os gêmeos estavam bem e dispostos a nascer nos próximos meses, e por mais que Seung quisesse acompanhar e estar lá pra chorar e se emocionar como vinha fazendo desde o começo, tinha outra prole pra dar atenção e cuidar.
— Hoje tem aula na piscina. — Suran comenta na cadeirinha no banco de trás, balançando as pernas curtas no ar. — E o senhor sabe que…
— Você e sua mãe tem um ritual toda vez que tem aula na piscina. — Ele a interrompe em um tom divertido, a vendo erguer as sobrancelhas pelo retrovisor do carro. — Vocês comem bolo e tomam chá, e vão à livraria ouvir história. Não precisa se preocupar com sua agenda, princesa, papai sabe o que fazer e vai respeitar todo o seu cronograma.
Ela oferece um sorriso doce pra ele, quase satisfeito, e solta um suspiro quando ele abre a porta e a pega nos braços, a levando até a porta da escolinha sem deixar que ela dê um passo sequer na rua. Porque ela é a garota do papai, e eles têm um vínculo maior do que qualquer coisa, e mais do que em qualquer outro dia, Seung não quer deixá-la ir.
— Seja boa com seus colegas, educada com seus professores, preste atenção em todas as aulas do dia, coma seu lanche e beba água. — Ele sussurra pra ela, ajeitando sua roupinha como se realmente tivesse algo fora do lugar, mas era só uma desculpa pra não deixá-la ir. — E por favor, na piscina… seja cuidadosa. Eu sei que você ama, mas não faça nada estúpido.
— Sou muito esperta pra fazer coisas estúpidas.
Ela estica as mãos minúsculas pra abraçar o pescoço do pai, colocando toda a força que tem dentro de si, como se pra confortar ele do fato que pelas próximas quatro horas, não vai poder ficar a mimando como seu bebezinho como ele sempre faz. Ela simplesmente sabe que ele vai ficar triste e deprimido sem ela.
— Amo você, papai.
— Eu também amo você, princesa. — Ele diz uma última vez, alisando seu pulso com a pulseira dourada de coração que ela nunca tirava, antes de vê-la partir uma última vez também.
Manon quer que eles se chamem Harvey e Mia, Seung escolheu o nome de Suran, então nada mais justo que ela escolher dessa vez, e treina o discurso dramático e impiedoso que vai usar na próxima conversa sobre nomes quando entra na rua da escola de Suran, muito distraída em mandar uma mensagem pra Seung dizendo que a consulta terminou mais cedo e ele pode deixar a volta pra casa com ela, pra perceber as viaturas na porta e a presença de uma ambulância também.
Ele não responde ela na mesma hora que ela manda, e só agora percebe umas tantas mensagens e chamadas da escola quando desbloqueia o celular e sai do carro ainda alheia a comoção ao redor dela, até olhar pra cima, e ver os outros pais olhando pra ela. Ela quer perguntar o que aconteceu, quer mesmo tentar entender o que está acontecendo agora, até ver uma dupla de paramédicos empurrar uma maca pra fora da escola, e no espaço minúsculo descoberto pelo plástico preto, ela também ver os corações da correntinha de Suran. A que ela nunca tirava do pulso, e que estava usando hoje de manhã antes de ir pra escola.
Seung foi muito rápido em encontrá-la e puxá-la pra si antes dela correr em direção a eles, ele a segura com tanta força que não sabe se está fazendo isso por ela ou por si mesmo, com medo de cair e não conseguir se levantar e de não achar nem um sentido nas coisas assim que a escola o ligou e disse que Suran tinha escorregado e batido a cabeça na borda da piscina, que tinham crianças demais pras professoras notarem ela inconsciente quando caiu na água, e que ela já tinha se afogado quando eles deram falta dela. Estavam quebrados por dentro mais uma vez, e tinham perdido mais uma parte de si mesmos naquele dia, e as pessoas continuavam dizendo que ia passar, que eles precisavam se recompor pra receber os bebês, que as coisas iam se acertar e que eles eram jovens e iam sobreviver aquilo rápido. Ela só tinha três anos, não foi tempo suficiente pra criar um vínculo, vocês vão ver.
Los Angeles, Estados Unidos. 2050.
Mia se parece tanto com Seung que deixa ele irritado, porque olhar pra ela é como olhar pra si mesmo, e mesmo quando só pensa em negar as coisas pra ela, se sente culpado, porque é como negar algo pra ele mesmo.
A diferença é que ela é sua filha, e sabe que ela vai ficar magoada, e ele quer ser tudo, menos a pessoa que a deixa triste por qualquer coisa.
— Se eu te disser que acho MMA um esporte muito perigoso e preferia quando você só ia pras práticas de ballet…
— Vou te dizer que eu me machucava igualmente, e que tenho provas e um histórico médico pra te mostrar.
Ele suspira com a forma como ela o pega na curva, e vê o fantasma de um sorriso de pré vitória nos lábios dela, quando ela continua.
— Não posso competir profissionalmente sem uma autorização, e eles falam que eu tenho potencial. — A mais jovem então empurra o contrato na direção do pai. — E eu sou muito mais feliz…
— Apanhando?
— Batendo nas pessoas, porque sou rápida demais pra elas me perceberem, e eu não pareço uma ameaça de verdade.
E nem que ia desistir de convencê-lo que ela merecia seu voto de confiança e que ele precisava apoiar ela, por isso ele pega os papéis com uma mão, então segura a mão dela com a outra, e solta um suspiro de quem já tinha perdido aquela batalha também, só não queria admitir.
— Eu vou pensar, e falar com sua mãe, e com as pessoas da academia do seu amigo, e só depois vamos falar mais sobre isso. Tudo bem? — Do jeito que ela parece radiante quando ele a olha, ele pode aceitar como um sim, mas Mia ainda o abraça com toda a força nela só por ele a ter ouvido e lhe garantir que pensaria sobre o assunto.
Assim como o pai, ela fica satisfeita e se sente realizada com a menor dose de reconhecimento e que as pessoas se importam com como ela se sente e o com o que ela quer.
— Obrigada, significa muito. — Ela diz, abrindo um sorriso suave quando se afasta dele.
— Sempre que você precisar, sempre que eu puder te ajudar. — E ele a assegura, apoiando uma mão em seu ombro enquanto os guia pra praia, com o mesmo sorriso estampado no rosto.
Manon está muito entretida numa conversa com Harvey na areia, quando vê o marido e a filha se aproximarem dos dois e do picnic da família estendido ali, colocando as velas no bolo de aniversário enquanto o garoto ao seu lado serve suco de uva nos copos apoiados na toalha.
— Então ele foi lá e disse que estava apaixonado por mim, mas que não podia estar num relacionamento comigo agora.
— Eu também não ia querer namorar você depois do que você fez, a garota foi pra cadeia, Harvey. Não dava pra segurar seu pênis dentro da calça?
Ele não se choca com o tom de julgamento da mãe, e Manon nem se importa com como aquilo soa, por isso são o duo perfeito. A energia caótica mais pura de mãe e filho.
— Em minha defesa, eu não sabia, e eu estava… Desesperado, pensando que não tinha significado nada pra ele. — O mais jovem resmunga, jogando uma uva dentro da boca e oferecendo outra pra mãe. — O que você queria que eu fizesse?
— Se tivesse sido sincero desde o começo, não ia estar onde está agora, e nem eu ouvindo esse drama adolescente porque você surtou sozinho. — Ela rebate, aceitando a fruta e a comendo de uma só vez, quando Seung se senta ao seu lado e Mia se junta também. — Agora você só tem que esperar. Tempo sempre, sempre, ajuda.
Até porque, se não ajudasse, não iam finalmente ter se sentido capazes e confortáveis em comemorar o aniversário de Suran depois de dezessete anos.
Era azedo, mas ao mesmo tempo doce, ver os filhos fazendo desejos pra irmã mais velha que não tinham conhecido, terem escolhido doar os presentes que seriam dela, e assoprar as velas enquanto eles mantinham pensamentos bons e os discursos mais sinceros que aqueciam o coração dos pais. Tempo tinha ajudado aquela família a ser o que ela era agora, tempo tinha colado cada caco solto no lugar, tempo tinha curado a dor e transformado em uma saudade sutil e suportável.
Tempo sempre, sempre ajuda, e ter as pessoas que você mais ama com você durante todo o caminho também.
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#sex #rough #oral/fem receiving #dirty talk #age difference (4-5 years) #needy #size kink #fingering #finger sucking #slightly body worship
Manon acha que vai desmaiar se ele continuar agindo daquele jeito perto dela e de toda família, e que é humanamente impossível uma pessoa parecer tão atraente enquanto só diz uma série de Olá's e como vai você com quem ele vai encontrando pelo meio do caminho.
Porque ele tem uma educação impecável, porque ele vem de uma família de pessoas absurdamente carismáticas e agradáveis sem esforço. Porque ele é gentil e encantador, e ele até pode saber disso, mas não faz ideia de como aquilo atinge as pessoas ao redor dele. Não faz ideia de como está capturando toda a atenção dos Smythe e dos Lopez e Evans e amigos ali.
— Ei, você tá bem?
Manon acha que Seung Lee é quase uma ilusão, porque nunca na vida se sentiu tão perturbada com uma pessoa, quanto mais uma que parecia genuinamente preocupada com sua cara de choque quando ele tocou seu braço ao se aproximar dela, e ela podia sentir todas as suas células gritando pelo melhor amigo da irmã.
— Eu… Eu… — Ela começa a gaguejar, os olhos treinados em seus sapatos, sem coragem de olhar nos olhos dele. Como ela podia ficar daquele jeito, sem ele ter feito absolutamente nada? — Você viu a árvore esse ano?
Seung pisca os olhos um pouco confuso, então segue com o olhar pra onde ela tinha atenção agora. A árvore de Natal branca e prata e verde menta no canto da sala de eventos enorme daquela casa, já com um monte de presentes embaixo, e todo mundo sabia que a maior parte era das crianças — aquelas que Santana e Sebastian tinham juntos, sem contar com as paralelas entre as famílias — mesmo que elas não fossem mais, e outros pros amigos, como a tradição mandava. Parecia quase intimidadora e saída de um conto de fadas, bem como todo o dinheiro podia pagar.
E ele achou interessante, mas não mais do que ela.
— Ah, sim. A árvore. — Ele diz com um sorriso divertido, movendo a mão que estava no braço dela pra alcançar uma das mãos, sentindo os dedos dela se enrolando com os seus quase que naturalmente. — Te deixei um presente lá.
Manon sufoca com o ar, um tanto surpresa, porque ainda encarava a árvore imponente e exagerada, mas tinha a concentração mesmo na mão dele, muito maior do que a sua, e quente contra a pele dela.
E antes que ela possa dizer mais alguma coisa, perguntar, PELO AMOR DE DEUS, o que ele tinha pra ela quando eles mal se viam e tinham uma conexão só por causa da amizade dele com Aimee, Seung está pelo salão de novo, cumprimentando pessoas e adicionando mais nomes em seu fã clube pessoal sem perceber, enquanto sorri pra ela de todos os cantos. Porque ela era sua admiradora favorita, a presidente daquele culto em nome dele.
As coisas nem sempre foram assim.
Quando Aimee foi pra Los Angeles estudar música e aperfeiçoar seus talentos como performer, ela ficou sozinha em Nova York com o pai e a madrasta e seus amigos comuns naquela escola comum. Sempre que via Carmen, Aimee e June se divertindo na faculdade e descobrindo coisas novas e amigos novos, se pegava querendo o que elas queriam, mesmo que fosse o bebê da casa e só lhe restasse esperar elas voltarem nas férias pra contar sobre tudo.
Ela era egoísta, quase autoritária, pedindo mais histórias e mais histórias sobre tudo que elas viam e viviam na jornada rumo à vida de jovens adultas, pensando em quando ia chegar a vez dela, e o que ela precisava pra ser como elas. Até Aimee avisar que ia trazer um amigo pra visitar na Páscoa, e todos os empregados daquela casa parecerem arrebatados pelo visitante que ela estava prestes a conhecer.
— Ele é bonito.
— Você diz isso sobre todo mundo.
— Mas ele é outro tipo de bonito.
Manon encara a governanta no começo da escadaria, a julgando com uma mão na cintura, meio enciumada que ela não tinha aquele ânimo pra bajular ela quando ela se sentia um filhote abandonado na mudança em seus dias de TPM, mas sim pra elogiar um estranho, um mero amigo de Aimee, que ela tinha acabado de acontecer.
A mulher mais velha a cutuca pra descer e saudar o convidado daquele feriado, e ela o faz, a muito contragosto, descendo cada degrau como se seu pé estivesse grudado no chão.
— Se ele não for um modelo da Calvin Klein e você tiver interrompido minha série sem propósito, juro por Deus…
Então ela se vira pros pais e a irmã e ele, e finalmente descobre porque todos naquela casa perderam a linha.
Ele era sem dúvidas muito melhor que um modelo da Calvin Klein, e enquanto Aimee apresenta os dois e ele segura a mão que ela praticamente a forçou a levantar, ela entende, congelada e sem palavras, o tipo de bonito que ele era.
Ele tinha um sorriso perfeito com covinhas, a altura perfeita e o corpo mais definido e atraente que ela já tinha visto na vida. Ele com certeza passava muito tempo trabalhando naquilo, e com certeza tinha nascido com todas as outras características. Seung Lee era sortudo por só ter uma vida e ter nascido com todas as coisas boas, e o resto, meros mortais, tinham sorte de colocar os olhos nele pelo menos uma vez na vida e ter um minuto de sua atenção.
— Vocês vão se dar bem. — Aimee diz em um tom alegre, enquanto Sebastian e Santana começam a ficar desconfortáveis com a maneira como os dois jovens ali parecem quase hipnotizados com aquele comprimento simples.
Eles iam se dar bem, sim. Porque a cada feriado passado naquela casa na companhia um do outro, alguma coisa crescia junto com a amizade e consideração mútua por influência de Aimee, e nem um dos dois tinha coragem de dar um nome.
Seung parecia ser a única pessoa naquela casa que completava suas ideias e entendia suas referências, eles riam das mesmas piadas e gostavam as mesmas coisas e às vezes parecia que faziam tudo ao mesmo tempo, e quando começaram a deixar lugares vagos um do lado do outro pros dois se sentarem juntos durante os eventos, ficou claro que eles eram um duo. No meio das pessoas, eles eram como melhores amigos, mas em particular, a situação toda era confusa.
Manon tinha perdido as contas de quantas vezes já tinha se masturbado pensando nele, se impedindo de gemer seu nome enquanto os dedos trabalhavam em seu clitóris, imaginando como ia ser ter ele lá entre as pernas dela, se ele ia ser tão bom quanto ela esperava de um cara mais velho e diferente dos meninos do ensino médio com quem ela ainda lidava. Ela o queria tanto, mas não sabia como ia fazer isso funcionar quando ele a tratava como a irmãzinha da melhor amiga dele.
Pelo menos era o que ela pensava, quando ele ficava hospedado no quarto dela, ouvindo cada um dos gemidos e suspiros que ela soltava, e ele também fantasiava todas as maneiras que gostaria de ter ela pra si, punhetando o pau de maneira frenética, pensando nas mãos dela no lugar das suas, o corpo dela debaixo do seu, e quantas vezes ele ia conseguir foder ela como ele queria, como queria de verdade.
Conversando com os avós paternos e um dos braços colado ao de June, Manon sente o corpo todo ficar quente, como se alguém tivesse acabado de atear fogo nela, e ela se virou pra procurar um culpado, encontrando o olhar persistente e determinado de Seung nela. O jeito como ele descaradamente a olhou dos pés a cabeça, dando mais atenção pros seios apertados no vestido de festa branco, a língua passando pelos lábios, sabendo que ela estava observando ele. Só pensando se tinha mesmo um poder sobre ela, confirmando quando ela retribuiu o mesmo olhar na mesma intensidade, e é como se algo tivesse finalmente ligado.
Eles não só se davam bem, como estavam prontos pra mostrar isso.
Sua intenção quando desceu as escadas de madrugada, horas depois que a festa terminou e já vestida com o pijama de dormir, era conseguir olhar qualquer um dos presentes sem danificar muito os embrulhos e ninguém acusar ela de ter matado o Natal e a magia no auge de seus dezoito anos.
Não era mais criança, era ansiosa e sem limites agora, e só queria saber, qualquer coisa que fosse, antes de sentir uma presença atrás dela e perceber que estava concentrada demais em abrir tudo sem fazer barulho pra ter ouvido ele entrar na sala.
— Magia de manhã de Natal não significa nada pra você? — Seung a questiona com um sorriso, a observando devolver as caixas pros devidos lugares um tanto envergonhada, como uma criança pega por um adulto no flagra.
— Não dá pra dormir com todos eles aqui esperando pra serem abertos. — Ela se defende soltando uma risada, se levantando e ficando do lado dele. — É muita coisa pra lidar…
A última parte sai mais como um sussurro, porque ela não falava mais só dos presentes, como a presença dele, e ele entende. Entende tanto que ficou um bom tempo na frente da porta fechada do quarto quando ouviu ela sair, pensando se deveria, até entender que se não fosse agora, não ia ter outra oportunidade.
— Eu posso ajudar, se você quiser. — Ele oferece, as mãos pendendo nos bolsos da calça de moletom, um sorriso doce nos lábios.
Ela não sabe o que ele quer dizer com aquilo, mas concorda mesmo assim, e a próxima coisa que ela sabe, é que está sentada no colo dele e o deixando explorar sua boca com fome, sendo prensada contra seu corpo forte e maior que o dela no sofá da sala por causa do braço preso em sua cintura. Presentes, Natal e o fato da casa estar cheia de parentes já não era mais uma preocupação enquanto ela enrolava as mãos nos cabelos dele.
— Eu posso? — Ele pergunta sem fôlego, apertando um dos seios dela por cima da blusa de seda, tão educado e cuidadoso que a faz sorrir, acenando com a cabeça, incapaz de falar quando ele puxa sua peça de roupa pra baixo, e envolve toda a pele quente com a língua e os lábios. Ele parecia quase satisfeito sugando o mamilo dela, soltando suspiros de prazer só de sentir o gosto da pele dela e os puxões em seu cabelo, que aumentam de intensidade sempre que ele passa os dentes nas partes sensíveis.
Parece um sonho, desses bem reais que ela costumava ter e acordar com a calcinha encharcada pensando nele, quando ele faz o mesmo trabalho impecável em seu outro peito, e ela joga a cabeça pra trás, uma mão sobre os lábios pra impedir que os gemidos saiam, enquanto a outra continua segurando a cabeça dele no lugar. Se fosse mesmo um sonho, não queria ser acordada enquanto ele não tomasse o corpo dela de todas as formas que ela queria.
Ele a faz deitar no sofá, leva os shorts e a calcinha dela pra longe, fica entre as pernas dela tempo suficiente pra ela dizer se queria parar, antes dele avançar sobre o corpo dela e se entregar a sua buceta, chupando seu clitóris e a atacando com sua língua, as mãos firmes presas nas coxas dela, e quando ela prende os tornozelos atrás da cabeça dele, o deixando preso contra ela como se estivesse ali só pra satisfazer ela, ele geme e a devora com uma necessidade absurda, querendo que estivessem sozinhos e pudesse ouvir os gemidos que ela impedia de sair entre os dedos pressionados na boca.
Ela chora, sente lágrimas descendo pelas bochechas cada vez que sente a língua dele a invadir, pesada e quente e parece que ele não tem o suficiente dela, a fazendo se perguntar o que eram todas aquelas experiências com os meninos da escola, que não se pareciam nem um pouco como aquela. Ele a comia como se quisesse dar tudo o que ela queria e o que ela ainda não sabia que queria, abrindo seu buraco quente e encharcada com os dedos longos e habilidosos, enquanto chupava de maneira quase animalesca seu ponto mais sensível. Os quadris iam de encontro ao rosto dele, como os dedos dela quando ela ficava sozinha à noite. Aquilo parecia muito melhor, quase perfeito demais.
— Foda-se, sim! Bem aí, assim… — Não conseguia nem imaginar o que os pais diriam se resolvessem descer as escadas quando ela desistiu de se segurar e soltou aquilo, tentando se concentrar na boca dele, e nos barulhos molhados que ele fazia enquanto a comia com força. — É tão bom, é tão gostoso… Você é tão bom… Me come com força.
E ele parecia ainda mais inspirado a seguir as ordens dela, ao se levantar e deixar a palma da mão segurar a buceta dela enquanto dois dedos ainda estocavam dentro dela e a palma esfregava seu clitóris, ele se inclinou sobre o rosto dela, capturando seus lábios com os seus, deixando ela sentir o próprio gosto e gemer o quanto quisesse que ele ia garantir que nada ia sair e aquele ainda ia ser um momento dos dois. Ele sente ela apertar os dedos dele com força, e sente quando ela goza, quase gritando, se não pela mão livre bloqueando o ar em sua garganta. Os movimentos da mão dele são suaves enquanto ela goza, sentindo o corpo dela tremer e se acalmar debaixo dele, enquanto ele a beija apaixonadamente, e ela retribui com o mesmo sentimento, não querendo que aquilo acabasse.
— Eu quero chupar você. — Ela quase choraminga, os olhos parecendo inocentes em súplica, como se ela precisasse daquilo mais que tudo. — Preciso sentir você na minha boca.
Ele jura que ficou mais duro olhando pra ela, sentindo ela puxar seu lábio inferior entre os dentes, parecendo tão bonita à mercê dele.
— Não é assim que funciona, você não me dá ordens. — Ele diz com um sorriso doce, se afastando dela, enquanto agarra seus quadris e a coloca de quatro sem a menor dificuldade. — Se formos pegos, vai ser te fodendo por trás.
O garoto gentil e amável tinha ido embora fazia muito tempo, deixando claro que precisava do corpo daquela garota de maneira desesperada. Ele abaixa as calças e punheta o próprio pau algumas vezes antes de esfregar ele entre as dobras dela, sentindo ela mover os quadris na mesma direção, suspirando só com o contato mínimo.
— Você é tão grande. — Manon contempla com um sussurro, sentindo ele cobrir a maior parte de sua buceta exposta, ficando ainda mais molhada.
Ele acha graça, apertando a bunda dela com força antes de desferir um tapa.
— Você ainda quer?
Ela sorri, sabendo que a garota doce e que ficava congelada na presença dele também foi embora.
— Bem fundo e com força.
No mesmo instante, ele mete nela, a esticando devagar, sentindo ela quente, apertando cada centímetro que a umidade natural dela sugava pra dentro, ele deixa ela soltar aquele gemido longo e erótico sem que ele chegue nem na metade, afastando os quadris suavemente antes de investir nela de novo, e de novo e de novo até cada movimento ser implacável, acelerando o ritmo cada vez que um gemido dela começa e termina em um grito agudo, as bolas batendo contra a bunda dela já vermelha com todos os tapas que ele deu cada vez que ela gemia seu nome e dizia ser puta daquele pau grosso.
E ela não podia culpar a si mesma, com ele se sentindo enorme dentro dela e a macetando com tanta força e propósito. Todos os meninos na escola não chegavam nem perto do que ele estava fazendo com ela, a fodendo de verdade, do jeito que ela merecia e desejava. Sentiu ele agarrar seus cabelos e puxar seu corpo mole e trêmulo pra si, as costas rente ao peito forte e quente dele, enquanto seu pau nessa posição ia ainda mais fundo e mal saia de dentro dela, deixando a buceta completamente empalada.
Já podia considerar aquele presente o melhor de todos.
— Mais forte, mais rápido… — Ela implora, olhando pra ele por cima do ombro com o mesmo olhar inocente de mais cedo. — Faça de mim sua. Só sua.
Ele é impiedoso, mais forte e mais duro, uma mão se movendo pra esfregar o clitóris dela enquanto a outra enfia dois dedos dentro de sua boca, cada golpe mais violento e poderoso que o outro, enquanto ela se desfaz nos braços dele e o aperta por dentro até ele gozar, em jatos quentes e grossos bem no fundo, ela o ordenhando com prazer.
Ele distribui beijos por toda a extensão do pescoço e ombro dela, ainda a segurando com força, ainda imóvel dentro dela, e ela aceita até buscar os lábios dele com os seus, muito confortável e leve pra se importar com o dia começando a ficar claro do lado de fora. Tinham acabado de realizar um sonho de anos, nada jamais ia ser o mesmo.
— Eu ainda posso abrir os presentes? — Ela pergunta em meio ao beijo doce, sentindo ele sorrir contra os lábios dela.
— Você não vai assassinar a magia da manhã de Natal. — Ele diz com um suspiro, se separando dela e ficando de pé no meio da sala, uma mão já acariciando o pau quando os olhos dela começam a brilhar. — Tenho mais coisas pra te deixar ocupada.
Mamar ele debaixo de um visco foi o segundo melhor presente.
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