#maledictuslupus
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apusros · 2 years ago
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This is a closed starter for @maledictuslupus : 1º noite do festival, após o recebimento dos novos tarkas
O festival era sempre emocionante para si, mas a recepção foi ainda mais significativa ao considerar quem decidira vir para a ilha - Dilara era alguém que rapidamente havia se tornado uma amiga próxima, e então tinha... ele. Nesrin o observava se afastar da multidão de pessoas, que abriam caminho para ele imediatamente, e não conseguiu se manter longe. Ela tinha acabado de fazer sua estreia dançando no festival, mal tivera tempo de conversar sobre com as pessoas antes do rito de recepção, mas antes que pudesse pensar melhor, estava o seguindo e se afastando do aglomerado. " Eu achei que não fosse ser muito o seu estilo " comentou como forma de introdução quando o viu tirar a coroa de flores azuis e pérolas que ela tinha feito com carinho, talvez as mais bonitas que fizera desde que ficara encarregada de todas as flores. " Mas eu espero que tenha gostado, mesmo assim... Eu as cultivei por um bom tempo até que estivessem prontas pra fazer a coroa " e tinha tentado deixar a dele mais masculina também, algo que na sua cabeça combinasse mais com a presença imponente que ele era, algo que não o deixasse tão sem graça. Esperava ter feito um bom trabalho.
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kaly-se · 2 years ago
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This is a closed starter for: @maledictuslupus
O caminho para a casa era automático, mesmo considerando que igualmente comum era ir de bicicleta; por outro lado, o que não era tão corriqueiro era dividir a estrada com Titan. Ela o via fazer o mesmo caminho com frequência, e sabia que trabalhava com animais, mas ambos pareciam reclusos demais para engajar em qualquer tipo de conversa que os ilhéus simpáticos consideravam de praxe quando se encontravam no mesmo caminho de outrem. Felizmente, eles nunca se encontraram em tal posição porque ele normalmente estava de bicicleta também. Infelizmente, aquele dia parecia ser uma exceção, de modo que lá encontravam-se os dois, andando no mesmo ritmo, pela mesma estrada, na mesma direção.
O silêncio de ambos era sepulcral, e embora o início do percurso tenha sido estranho e cheio de tensão para ela, em algum momento tornou-se um silêncio reconfortante; ela não sabia explicar, mas ele parecia ter a mesma energia reclusa que ela, não esperava por uma conversa amigável imposta pela sociedade e tampouco tentou força-la a isso. Os dois apenas… coexistiam de maneira natural. Assim permaneceram até que ela já podia enxergar sua casa no horizonte, assim como a égua que a tinha visitado com frequência nos últimos meses. Gostava de pensar que era porque o animal se sentia livre e bem vinda perto dela, mas estava começando a se preocupar com os cuidados dela àquele ponto, e apenas por isso decidiu quebrar o silêncio: “ Você trabalha com animais, não é? ”
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pombadapaz · 2 years ago
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✶ 。 LAGO DE MAGDALENE, primeiro dia do festival  。✶  
O coração feminino martelava com uma expectativa crescente. As íris escuras varreram o ambiente ao seu redor lentamente, buscando memorizar cada detalhe do momento mais aguardado desde a sua chegada. A procissão de boas vindas, o instante que marcaria seu acolhimento pela ilha. Era normal que sentisse sua respiração falhar, tamanha a ansiedade? Ao lado de @maledictuslupus, ela entrelaçou seus dedos, buscando no contato um pouco da calmaria que encontrava somente nele. “Nós dois sempre, não é?” Sua voz soou como um sopro, as orbes brilhando em expectativa ao buscar as dele. 
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kaly-se · 2 years ago
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" Provavelmente porque gostam da ironia " respondeu de pronto com uma hipótese lógica e provável, como era seu costume. Tinha sido mais no automático do que qualquer outra coisa, visto que estava com a atenção repartida entre seu copo de café, as imagens de sua mente e a aproximação de Titan com os cachorros. Não era nada pessoal, claro; desde que ele a ajudara com a égua em sua casa, tinha se tornado mais amigável em relação ao tarka. Era porque sua mente trabalhava ainda mais para ter um resultado inconclusivo que a deixava simplesmente frustrada. Ela não tinha dormido bem, assaltada com sonhos que eram tão reais que pareciam lembranças, mas simplesmente não faziam sentido. Soltando um suspiro e decidindo largar a atividade mental exaustiva, virou-se completamente para ele " Seria triste pensar que os donos na verdade queriam um cachorro grande e isso foi só uma forma de realocar as frustrações " ela podia gostar mais de gatos e animais que a permitissem seu espaço pessoal, mas não queria dizer que não gostava de cães.
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Titan poderia chamar uma certa pessoa para fazer o trabalho, porém, estava tão claustrofóbico dentro da clínica veterinária que... Realmente, passear com todos os cachorros de pequeno porte não parecia uma ideia tão ruim. Suas forças de empuxo tão fracas que ele sustentava as alças todas numa só mão, a livre esfregando os olhos de mais uma noite mal dormida. Os sonhos. Imagens ainda mais confusas do que antes e, ao mesmo tempo, mais claras. Titan rosnou com a própria insuficiência. "Gorila, não. Mais uma mordida no Gigante e você volta para a gaiola." Foi nesse momento que passou ao lado de MUSE. Seus olhos fizeram um 360º nas órbitas e ele gemeu, frustrado. "Por que sempre dão nome de cachorro grande para as miniaturas?" Perguntou, ou desabafou?, para a mais nova companhia.
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( ou dê like para um starter fechado )
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serpenteandc · 2 years ago
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(1) para um starter de Émile e muse se encontrando nas águas termais do lago Elnealin
onde: águas termais, Lago Elnealin com quem: @maledictuslupus
O farfalhar das folhas ao redor trouxe um aviso de que não estava sozinho, fosse um animal da floresta ou não, mas Émile não se moveu. Não tinha a intenção de mover-se nem um centímetro quando mergulhado em uma água tão agradavelmente quente, relaxando cada músculo do corpo tenso. Sonhos estranhos ocupavam seu sono, e seus rituais diários de peregrinação e investigação não cooperavam muito para sua tranquilidade. Era a vida que escolheu, o que mais poderia dizer para si mesmo quando estava tão... cansado? O som veio novamente, e dessa vez perto o suficiente para dar o alarme na sua mente. Se fosse alguém, já teria se feito notável, não? Mas quem surgiu entre as folhas o fez assentir internamente: era, de fato, uma espécie de animal. Riu para si mesmo. “Chapéuzinho vermelho não está por aqui.” Anunciou num tom amigável, apesar da provocação clara. O homem parecia um lobo selvagem, havia quem pudesse negar? “Ou Bella Swan, como preferir.”
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apusros · 2 years ago
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Closed starter for @maledictuslupus
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" Você é muito lindo, sabia? " questionou com uma voz doce para o cavalo. Não era incomum que os fazendeiros com quem trabalhava a deixassem passear um pouco com os animais - tinha sido difícil resistir a Nesrin uma vez que ela demonstrava tanto interesse e carinho por eles desde que chegara na ilha. Em seu primeiro ano já estava montando bem, e depois disso era impossível negar quando ela tinha os olhos mais pidões - e não prejudicava saber que ela cuidava deles muito bem, os mimando com frutas sempre que passeavam " Você quer entrar comigo nas águas termais? " perguntou, e apesar de dar um espaço de pergunta - como se o animal fosse lhe responder - ela prosseguiu, um pouco mais sussurrado e aproximando o rosto da cabeça alheia " Eu acho que você é grande demais "
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pombadapaz · 2 years ago
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A morena atravessou a porta com a naturalidade de quem acreditava ser dona do lugar, mesmo que aquilo estivesse longe da verdade. Ao contrário da sua casa, a de @maledictuslupus​ era fria, desprovida dos confortos que eram disseminados entre os insulanos - como aquecimento ou energia elétrica - e mais distante da civilização do que ela gostaria. Não importava, porém, quão desconfortável o lugar lhe parecesse, Dilara sempre parecia regressar. E naquela noite específica com um convite, segundo ela, bastante especial. “Nós vamos assistir um filme! E não, eu não vou aceitar discussões ok? Você tem noção de quão difícil foi conseguir isso? Eles disseram que vale muito a pena! São dois clássicos. A Noviça Rebelde e o Iluminado. Eu até te deixo escolher! Mas vamos assistir na minha casa, onde tem um sofá gostoso para deitarmos e pipoca com manteiga! Pelo que me contaram é assim que devemos assistir, com comida bem gordurosa. Parece incrível, não?” A empolgação feminina era palpável, ainda que não soubesse ao certo o que esperar. “Então, então? Qual vai ser?”
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lynxkaya · 2 years ago
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maledictuslupus​:
I look like a villain outta those blockbusters
flashback. alguns dias atrás
As pernas esticadas à frente não tinham o mesmo privilégio do resto do corpo. A sombra projetada pelo toldo da loja mal conseguindo resfriar a temperatura quente de Titan. Uma mão, entrelaçada a um pedaço de pano, tentava enxugar o suor acumulado da testa e pescoço. Raspando, espalhando, fazendo crescer um gemido frustrado que beirava um som não muito amigável. Era isso. Apenas isso. A pausa de quinze minutos que deveria ser tranquila transformando-se no pior dos pesadelos. Como ‘tarka’, e pouco aceito entre os insulanos, Lupus não conhecia as datas comemorativas. Não tinha como prever aquele cheiro diferente, de especiarias e algo mais, em conjunto da voz animada com um comunicado que não tinha acompanhado. Cidade em festa. O semblante contraiu numa carranca, a incredulidade da informação o fazendo levantar e soltar a perna no chão, contrariado. “Era só o que faltava…” Resmungou para si mesmo, cuidando para que não fosse ouvido pelos entretidos. Ou melhor, achou que estava sendo discreto. // @lynxkaya
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Kaya tinha o estranho costume de caminhar sem saber para onde, todos os dias. andava e andava sem saber onde chegaria, sem ter um destino traçado. a maior parte das vezes era levada ao mar, mas daquela vez foi de encontro a um pequeno quiosque decorado como uma arvore de natal, só que azul. pediu uma agua de coco e acabou por reparar na reação desgostosa do tarka ao seu lado. e como ela gostava de pessoas mal humoradas, era um prato cheio... porque ela se identificava. “tudo azul por ai, amigão? isso não te deixa um pouco zonzo?” resmungou sentando ao seu lado e se dando conta de que ela o conhecia. não conhecer conhecer, mas conhecia. afinal era um tarka, recém chegado, mas continuava sendo um tarka, e todos eles se conheciam de uma forma ou de outra. “eu espero que isso não tenha sido pra mim, porque a cadeira me pareceu confortável” comunicou se espreguiçando no assento. “isso não te parece estranho? eu não sei dizer, é só uma sensação bem estranha. me dá tontura as vezes.” confidenciou.
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I look like a villain outta those blockbusters
flashback. alguns dias atrás
As pernas esticadas à frente não tinham o mesmo privilégio do resto do corpo. A sombra projetada pelo toldo da loja mal conseguindo resfriar a temperatura quente de Titan. Uma mão, entrelaçada a um pedaço de pano, tentava enxugar o suor acumulado da testa e pescoço. Raspando, espalhando, fazendo crescer um gemido frustrado que beirava um som não muito amigável. Era isso. Apenas isso. A pausa de quinze minutos que deveria ser tranquila transformando-se no pior dos pesadelos. Como 'tarka', e pouco aceito entre os insulanos, Lupus não conhecia as datas comemorativas. Não tinha como prever aquele cheiro diferente, de especiarias e algo mais, em conjunto da voz animada com um comunicado que não tinha acompanhado. Cidade em festa. O semblante contraiu numa carranca, a incredulidade da informação o fazendo levantar e soltar a perna no chão, contrariado. "Era só o que faltava..." Resmungou para si mesmo, cuidando para que não fosse ouvido pelos entretidos. Ou melhor, achou que estava sendo discreto. // @lynxkaya
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apusros · 2 years ago
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O chamado anunciando que os fertilizantes que tinha pedido finalmente chegaram foi um alívio, mas não foi o suficiente para que saísse da posição em que estava no chão, procurando pela semente que tinha fugido quando estava plantando as novas mudas. A última coisa que queria era que qualquer um dos seus cachorros ou gatos que passeavam por lá comesse " Aqui atrás, Ju! " gritou em resposta, imaginando que se tratasse de Julian, o rapaz que sempre fazia suas entregas " Ainda bem que você chegou porque eu vou precisar de muita ajuda hoje, você nem imagina a quantidade de planta que preciso desenvasar para esse novo projeto, espero que esteja pronto pra fazer força, mas eu prometo que te compenso depois " começou a tagarelar finalmente achando a semente fujona e levantando do chão, animada para começar com esse projeto que recebera, mesmo que já estivesse de noite. Quando se virou, no entanto, percebeu que não era Julian, e soltou um "oh!" de surpresa, seu batimento cardíaco aumentando, não sabendo se por causa do choque ou de um passado que ela simplesmente não conseguia se recordar.
it's gon' be me and you tonight
Um saco pesado estava sobre o ombro, bloqueando a visão de dentro da loja; o outro pendurava-se entre os dedos do aperto firme de Titan. Uma viagem só. Tinha se prometido quando aceitou a última contratação do dia, uma quantia alta para dois sacos de fertilizante em caráter de urgência. O tarka não fez muitas perguntas, nem mostrou o interesse que o comerciante tinha para compartilhar seus problemas do dia. Só aceitou, pagamento enfiado dentro do bolso escondido da calça, e rumou para o endereço explicado verbalmente. O cheiro foi o primeiro a ser notado, antes mesmo de lembrar das direções, guiando com dedos gentis que o puxavam para o desconhecido. Uma curva aqui, alguns passos aqui, e o recebimento 'amigável' de flores e folhas demais. Circundando-o, restringindo a visão. "Entrega de Rudson." Anunciou a presença enquanto caminhava na direção do movimento, do barulho baixo da dona do estabelecimento. Mas tinha algo estranho... Alguma coisa no perfume de tantas flores mascararem o que era realmente para ser sentido. // @apusros
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littlcswcn · 2 years ago
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A calmaria encontrada na madrugada de certo tornava aquele o momento mais apropriado para as escapadas de Cosette, quando ela se permitia perder-se entre as ondas - às vezes mais literalmente do que seu pai aprovaria. Em outros dias, porém, o deslumbre causado pelas tonalidades róseas do pôr do sol era suficiente para que a loira se esquecesse do bom senso. Claro, ainda era cuidadosa o suficiente para optar por uma das praias menos movimentadas, todavia, isso não era garantia de que estaria sozinha. Assim, não deveria ter sido uma surpresa encontrar Titan envolvido pela água salgada. Contudo, a mera visão masculina a fez retesar-se. Seus músculos se tensionaram, o ar escapou de seus pulmões em uma lufada forte, da mesma maneira que havia ocorrido naquela primeira noite, no encontro sob a luz do luar. Sem perceber, Adeline recuou um passo, sentindo-se inundar pelo desamparo que a tomara no dia em que quase suplicara para ser levada, tal qual sua mãe. Como deveria ter sido. Ela, não a progenitora. Ela. Então por que o tarka não havia findado seu sofrimento? A Deschamps cerrou os punhos. "Fique onde está. Não se aproxime mais." Anunciou entredentes, sua voz soando mais firme do que ela se sentia de fato.
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Oh, the misery... Everybody wants to be my enemy...
Seus dedos empurraram os cabelos para trás quando os a cabeça e os ombros romperam a superfície conturbada do mar. Tirando o excesso de água salgada que agarrava-se aos fios como piche, substância tão pegajosa e dura que precisaria de bem mais esforço para livrar do corpo. Titan dava cada passo com o esforço que se refletia na tensão da musculatura, mandíbula e costas ameaçando romper tamanha era a angústia daquele mergulho. Não devia ter entrado... O pensamento o acompanhando desde a casa, atormentando quando a pele nua era beijada pela maresia e agora, rindo dentro de si, crucificando aquele vontade hercúlea de sair do único lugar que sentia pertencente. Agora, o mar enroscando nos tornozelos do lobo, Titan enfrentava a areia úmida e a pouca luz do dia findando, piscando os olhos excessivamente para tirar... Mudar... Algo que deixava a visão meio esquisita... Um mal-estar que descia pelo rosto e fazia comichar os dentes nas gengivas. E, realmente, não era surpreendente que quem o visse tivesse a ideia reforçada de que era um tarka a ser temido.
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apusros · 2 years ago
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Ela já estava descalça por causa da dança, então apenas esperou enquanto ele tirava os seus - e mesmo sem a dança, ela provavelmente estaria descalça como sempre estava na praia, e costumava fica nos campos; Nesrin gostava de sentir a terra debaixo de si, fosse ela areia ou não. O momento em que tocaram o mar pareceu lhe dar um choque elétrico, e ela não tinha muita certeza de que era devido à temperatura. Parecia mais uma conexão com ele que a fazia sentir falta do mar, mas de uma forma diferente - como uma nostalgia, mas não uma vontade. A tentação do mar parecia menor quando estava perto dele e, ao invés, a puxava para Titan. Seu olhar já estava nos olhos alheios quando ele os voltou para ela, e por um breve momento, ela achou que sabia o que ele iria responder. Por um momento, ela teve certeza de escutar a palavra não dita, apenas pela forma como ele a olhava, e seu coração parecia sair do compasso com o pensamento. E então o momento foi quebrado, e Nesrin aproveitou a brecha que ele lhe deu ao abaixar para soltar o ar preso e respirar fundo, tentando controlar a si mesma. Estava sendo ridícula. O comentário era justo o bastante, e a fez sorrir até que escutou a parte final e uma gargalhada escapou sem querer " É, acho que é justo. Eu lembro de achar estranho, mas me sentir grata por isso... Não sei como era minha situação... antes, sabe? Mas acho que os que vieram antes foram prática o bastante " comentou, um sorriso um pouco sem graça que se iluminou ao ouvir a proposta, que ela prontamente assentiu em concordância, suas mãos indo até a dele para pegar e ver a conchinha escolhida, antes de deixar na palma alheia " É linda, obrigada " agradeceu o olhando e se perdendo um pouco, até que lembrou da decisão de não ser - ou parecer - estúpida " Ahnn... acho que foi quando eu descobri os celulares. Quer dizer, todo o conceito foi incrível e genial, mas tão confuso? E isso sem falar de internet e wifi. Não há quem me convença que não é magia "
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Mas... Nesrin achava que entendia. Quando chegou, lembrava-se de um turbilhão de sensações, algo que parecia com liberdade, um senso de perda, a confusão manchando todos os outros, ganhando primeiro plano. Eles não lembravam de quem eram, do que eram, do que faziam ou de como era a vida - de nada! Não existia confusão maior do que aquela, e foi preciso se abrir para uma das voluntárias da ilha para entender que talvez o melhor para ela fosse pensar no além da linha do oceano. Mas não era fácil, ela sabia; eram muitas perguntas sem possibilidade de respostas, eram muitos caminhos, muito sentimentos, muita confusão. Por tudo isso, ela ficou satisfeita de ouvir que ele talvez estivesse começando a se sentir parte - uma melhora e tanto considerando o pedido caótico de que voltassem. E por isso não questionou mais, não naquele momento. Sabia que ele não era um homem de muitas palavras e já era confuso o bastante para ela se expressar - e ela era bem falante - não queria deixa-lo desconfortável, não quando apenas de tocar nele já sentiu... alguma coisa, uma sensação de familiaridade. " Não mesmo, ainda mais depois da apresentação, acho que a água fria e a brisa podem me fazer bem. E você? " perguntou, mas não deu muito tempo de resposta antes de continuar andando e puxa-lo junto, parando na beira do mar, seus pés molhando com o vai e vem das ondas " Qual foi a coisa mais estranha pra você desde que chegou? " perguntou virando-se para ele, curiosa e interessada, querendo saber mais.
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apusros · 2 years ago
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Mas... Nesrin achava que entendia. Quando chegou, lembrava-se de um turbilhão de sensações, algo que parecia com liberdade, um senso de perda, a confusão manchando todos os outros, ganhando primeiro plano. Eles não lembravam de quem eram, do que eram, do que faziam ou de como era a vida - de nada! Não existia confusão maior do que aquela, e foi preciso se abrir para uma das voluntárias da ilha para entender que talvez o melhor para ela fosse pensar no além da linha do oceano. Mas não era fácil, ela sabia; eram muitas perguntas sem possibilidade de respostas, eram muitos caminhos, muito sentimentos, muita confusão. Por tudo isso, ela ficou satisfeita de ouvir que ele talvez estivesse começando a se sentir parte - uma melhora e tanto considerando o pedido caótico de que voltassem. E por isso não questionou mais, não naquele momento. Sabia que ele não era um homem de muitas palavras e já era confuso o bastante para ela se expressar - e ela era bem falante - não queria deixa-lo desconfortável, não quando apenas de tocar nele já sentiu... alguma coisa, uma sensação de familiaridade. " Não mesmo, ainda mais depois da apresentação, acho que a água fria e a brisa podem me fazer bem. E você? " perguntou, mas não deu muito tempo de resposta antes de continuar andando e puxa-lo junto, parando na beira do mar, seus pés molhando com o vai e vem das ondas " Qual foi a coisa mais estranha pra você desde que chegou? " perguntou virando-se para ele, curiosa e interessada, querendo saber mais.
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A determinação dele de manter a coroa fez com que um quentinho aparecesse dentro de si, e antes que percebesse, estava lutando contra um sorriso. Não demorou muito para que perdesse a luta e soltasse um riso divertido quando ele decidiu por coloca-la de volta na cabeça " Você ta ótimo " garantiu com convicção, apesar do sorriso nos lábios " E devia passar na minha casa depois do festival, eu tenho uma resina que pode ajudar a manter ela intacta e mais fácil de guardar " convidou, torcendo que ele realmente fosse. Ficou satisfeita em ouvir aquilo; lembrava de como era difícil se sentir de fora, e mesmo depois de tanto tempo na ilha, apenas há pouco ela se sentia pertencente. Com a pergunta, Nesrin franziu os lábios e fez um movimento de ombros, soltando-os para indicar que não sabia " Faz pouco tempo desde que comecei a me sentir menos tentada pelo mar " confessou, dando mais alguns passos em direção à praia e, consequentemente, ficando mais perto do homem, mesmo que sua visão se mantivesse no horizonte do oceano " Mas acho que me apaixonei pelo o que encontrei aqui. As flores, a natureza, o propósito... a vida. Não sei se eu tinha muito disso por lá. Mas sempre senti a tentação, ao menos até umas semanas " sem parar para pensar muito, enrolou seu braço no dele e lhe lançou um sorriso " Posso te acompanhar na praia? Talvez eu ache mais alguma conchinha pra minha coleção "
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apusros · 2 years ago
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Ainda estava perdida em algum lugar entre os olhos dele e sua mente, vasculhando por lembranças que não vinham, não importasse o quanto quisesse se lembrar, quando percebeu a mudança dele. Como um passe de mágica, ele a puxava, diziam que precisavam ir, o comportamento mudado por inteiro, o transe do momento quebrado. O cenho de Nesrin franziu em confusão, e soltou as perguntas mais urgentes em sua mente, mesmo que os pés já estivessem se recusando a andar, mesmo que o atrito entre os dois aumentava a medida em que ela ficava parada. Ir embora? Ela não iria embora. Ela não tinha nada além daquela ilha, tinha se convencido disso. E mesmo que essa convicção tivesse lhe provocado ao longo dos anos, mesmo que ela sentisse o chamado do mar, mesmo que ele ali fizesse seu coração bater descompassado - não mudava nada, dizia a si mesma. Estar ali tinha sido escolha dela, e ela nunca se arrependera. Ali ela construíra algo, ali ela dava vida à ilha, ali ela semeava e colhia, e não apenas as suas amadas plantas. Ali era seu lugar. Talvez ele visse a mudança nela também, além de suas palavras questionadoras, algo em sua postura. Ou talvez ela estivesse esperando demais, que ele estivesse prestando tanta atenção quanto ela estava nele. Mas ela se decidiu mesmo assim, e quando o momento foi novamente quebrado pelos gritos externos, ela puxou o ar, se preparando para uma batalha própria, olhando a para a mão dele estendida, esperando pelo pagamento, como se fosse uma traição. Se afastou para pegar o dinheiro e se surpreendeu de já se sentir triste com a falta dele, mas se repreendeu mentalmente e arrumou coragem para encará-lo de novo, depois de tanto tempo fugindo de encontrá-lo desde que tivera a primeira visão dele saindo do mar. Era covarde, covarde. Mas agora não podia mais negar que se conheciam, e tinha a impressão que ele não a deixaria fugir muito mais, então devia simplesmente criar colhões imaginários e fingir que não estava tão afetada quanto estava. Dinheiro na mão, passou para ele, se preparou um segundo antes de olha-lo novamente e, por todas as florzinhas de seu quintal, talvez continuar fugindo não fosse uma má ideia, porque não importava o quanto ela era teimosa, não tinha certeza se conseguiria ganhar uma batalha de vontade contra ele. " There you go " falou alto o suficiente para fingir que sua voz quase não tinha falhado " Tenha uma boa noite, Titan " o nome era... adequado para ele, e certamente tinha saído com facilidade de seus lábios, mas não parecia exatamente certo. A única coisa que sabia é que ela com certeza não teria uma boa noite, sua mente ainda girando e o coração ainda disparado.
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[FINALIZADO]
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O estremecer dos sacos caindo no chão deveria ter sido o suficiente para arrancar uma reação dela e, se não isso, a visão dele, gigante, se abaixando até ela, ficando de joelhos - lhe parecia uma visão tão impossível, mas tão... natural, vê-lo ali, de perto. Mas nada daquilo a arrancou do estupor de encará-lo, de reconhecer ele, da mente buscar em cada entranha e não conseguir achar detalhes ou lembranças. Seu coração doeu em um aperto estranho pela primeira vez desde que atravessara o caminho entre o oceano e a costa - o que antes era um chamado distante, uma tentação fraca, agora tinha um rosto, tinha um toque, mesmo que tão delicado que ponderou se não estava imaginando a mão dele inclinando seu queixo para cima. Doía entender o reconhecimento dele de sua vida passada e compreender que nunca mais saberia o que ela deixou para trás, ou o porquê de ter feito isso, mas quando ele abriu um sorriso, pequeno, mas ela enxergava que era sincero, não conseguia pensar em mais nada, nada além de retribuir com o coração agitado e uma expressão de saudade. " Você " começou, engolindo em seco e não resistindo à vontade de tocar nele também, provar que aquele momento era real; parecia algo como um sonho ou uma miragem, e seus dedos encontraram a lateral do queixo alheio " parece tão familiar " soltou em um sussurro hipnotizado, a mente lutando para encontrar qualquer evidência enquanto seu coração mole dizia que simplesmente não precisava, o reconhecimento era prova o suficiente de que ele era importante para ela.
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apusros · 2 years ago
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O estremecer dos sacos caindo no chão deveria ter sido o suficiente para arrancar uma reação dela e, se não isso, a visão dele, gigante, se abaixando até ela, ficando de joelhos - lhe parecia uma visão tão impossível, mas tão... natural, vê-lo ali, de perto. Mas nada daquilo a arrancou do estupor de encará-lo, de reconhecer ele, da mente buscar em cada entranha e não conseguir achar detalhes ou lembranças. Seu coração doeu em um aperto estranho pela primeira vez desde que atravessara o caminho entre o oceano e a costa - o que antes era um chamado distante, uma tentação fraca, agora tinha um rosto, tinha um toque, mesmo que tão delicado que ponderou se não estava imaginando a mão dele inclinando seu queixo para cima. Doía entender o reconhecimento dele de sua vida passada e compreender que nunca mais saberia o que ela deixou para trás, ou o porquê de ter feito isso, mas quando ele abriu um sorriso, pequeno, mas ela enxergava que era sincero, não conseguia pensar em mais nada, nada além de retribuir com o coração agitado e uma expressão de saudade. " Você " começou, engolindo em seco e não resistindo à vontade de tocar nele também, provar que aquele momento era real; parecia algo como um sonho ou uma miragem, e seus dedos encontraram a lateral do queixo alheio " parece tão familiar " soltou em um sussurro hipnotizado, a mente lutando para encontrar qualquer evidência enquanto seu coração mole dizia que simplesmente não precisava, o reconhecimento era prova o suficiente de que ele era importante para ela.
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O chamado anunciando que os fertilizantes que tinha pedido finalmente chegaram foi um alívio, mas não foi o suficiente para que saísse da posição em que estava no chão, procurando pela semente que tinha fugido quando estava plantando as novas mudas. A última coisa que queria era que qualquer um dos seus cachorros ou gatos que passeavam por lá comesse " Aqui atrás, Ju! " gritou em resposta, imaginando que se tratasse de Julian, o rapaz que sempre fazia suas entregas " Ainda bem que você chegou porque eu vou precisar de muita ajuda hoje, você nem imagina a quantidade de planta que preciso desenvasar para esse novo projeto, espero que esteja pronto pra fazer força, mas eu prometo que te compenso depois " começou a tagarelar finalmente achando a semente fujona e levantando do chão, animada para começar com esse projeto que recebera, mesmo que já estivesse de noite. Quando se virou, no entanto, percebeu que não era Julian, e soltou um "oh!" de surpresa, seu batimento cardíaco aumentando, não sabendo se por causa do choque ou de um passado que ela simplesmente não conseguia se recordar.
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kaly-se · 2 years ago
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Diante da pergunta, Kalyani ergueu uma sobrancelha, começando a se sentir realmente acusada de ser estúpida, uma sensação que ela com certeza não gostava " Sim, se você não conhecer animais, o que é meu caso. " respondeu de pronto, mas deixou o assunto morrer, já que não queria parecer rude com ele quando estava lhe fazendo um favor - e as pessoas tendiam a ter essa impressão sua quando ela falava constatações. Tentou aprender observando o que ele estava fazendo, e assentiu com a conclusão dele, que lhe parecia bastante lógica " Será que se fosse de uma fazenda eles já não estariam preocupados? " questionou não só para ele, mas avaliando a possibilidade ela mesma, já que a égua passeava bastante pela região, não apenas pela sua casa - era comum vê-la pelos campos por perto também. Estava novamente assentindo em concordância sobre leva-la ao veterinário, já pensando no quão custoso isso seria, quando ouviu a pergunta " Com certeza não, como eu falei, li que cavalos são perigosos por baixo e atrás, além de poder lhe morder na frente e me derrubar. Foram muitas mortes de queda na história " e ela saberia, já que acabou se tornando professora de história da escola de Alenia.
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Não sabia se era diversão ou irritação no tom dele, mas como era exatamente aquilo que ela tinha ouvido, parou seu monólogo para assentir com a cabeça, indicando que tinha entendido " Certo, é mentira " repetiu de forma automática enquanto finalizavam o caminho até a parte de fora de sua casa. Quando ele apontou o que parecia bem óbvio agora que tinha falado, Kalyani sentiu as bochechas esquentarem um pouco - apenas a sensação de parecer estúpida a deixava tão constrangida. Engolindo em seco, repassou mentalmente o porquê de não ter percebido, e sentiu a necessidade de se defender " Ouvi que cavalos são perigosos atrás e por baixo, eu não quis verificar nada a fundo... " isso, somado ao fato de que tinha lido sobre membros retráteis a fez decidir por não presumir nada. Ele parecia realmente ter um jeito com ela, e Kaly decidiu se aproximar mais e relaxar mais um pouco, satisfeita em ouvir que a égua estava gostando do tratamento que recebia. Um leve sorriso repuxou seus lábios até que escutou o tom de descrença na voz alheia " Ela passa bastante aqui, e suponho que esteja passando em outras casas também " justificou o que parecia ser bastante sensato para ela " Então não há nada de errado com ela? Não precisa de... vacina ou algo assim? "
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apusros · 2 years ago
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A determinação dele de manter a coroa fez com que um quentinho aparecesse dentro de si, e antes que percebesse, estava lutando contra um sorriso. Não demorou muito para que perdesse a luta e soltasse um riso divertido quando ele decidiu por coloca-la de volta na cabeça " Você ta ótimo " garantiu com convicção, apesar do sorriso nos lábios " E devia passar na minha casa depois do festival, eu tenho uma resina que pode ajudar a manter ela intacta e mais fácil de guardar " convidou, torcendo que ele realmente fosse. Ficou satisfeita em ouvir aquilo; lembrava de como era difícil se sentir de fora, e mesmo depois de tanto tempo na ilha, apenas há pouco ela se sentia pertencente. Com a pergunta, Nesrin franziu os lábios e fez um movimento de ombros, soltando-os para indicar que não sabia " Faz pouco tempo desde que comecei a me sentir menos tentada pelo mar " confessou, dando mais alguns passos em direção à praia e, consequentemente, ficando mais perto do homem, mesmo que sua visão se mantivesse no horizonte do oceano " Mas acho que me apaixonei pelo o que encontrei aqui. As flores, a natureza, o propósito... a vida. Não sei se eu tinha muito disso por lá. Mas sempre senti a tentação, ao menos até umas semanas " sem parar para pensar muito, enrolou seu braço no dele e lhe lançou um sorriso " Posso te acompanhar na praia? Talvez eu ache mais alguma conchinha pra minha coleção "
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Seu coração apertou um pouco com a reprimenda, seus lábios escancarando só um pouco com o choque; talvez exatamente por causa da surpresa, ela não conseguiu achar dentro de si uma retórica teimosa e abrupta como normalmente daria. Ao menos não a tempo que ele se mostrasse arrependido, e ela amolecesse de novo. “ Não tem de que, é o meu trabalho na ilha… flores ” respondeu baixinho com um sorriso meio sem graça “ Mas não precisa se incomodar com isso, pode me dar de volta se quiser ” ela provavelmente guardaria, mas ele não precisava saber do tornado de emoções que vivia constantemente dentro dela, ainda mais no que se referia a ele. “ Você tava indo pra praia, não é? ” perguntou, mudando de assunto para deixa-lo mais confortável, porque simplesmente não queria se afastar ainda “ Eu lembro como era no começo ” a atração, o chamado do mar de volta para uma casa de que não se lembrava, mas seu interior clamava… Engraçado como agora ela não sentia a tentação tão forte. Não sabia dizer quando tinha começado a diminuir exatamente, mas não fazia muito tempo; normalmente ela evitava ficar muito tempo no mar por receio de que finalmente fosse ceder - ela era teimosa demais para se permitir isso.
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