#lobo negro 2
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tecontos · 2 years ago
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Sem multa (28-01-2023)
By; Fernandinha
Ola, sou a Fernandinha, tenho 20 anos, sou patricinha, carioca, loirinha e viciada em chupar um pau.
Sábado passado eu estava eu saindo de uma boate, loka de bebada, molinha e dengosa e entrei no meu carro pra ir embora pra casa. Sou muito fraca com bebida, basta algumas ices ou alguns drinks e já fico aquelas bebinhas fogosas toda empolgada dançando e cheia de fogo.
Ja tinha dançado, empinado e rebolado na boate. Levado umas sarradas gostosas, umas picas me roçando toda. Aquele clima sacana de dançar empinadinha e sentir um tarado fdp esfregando a pica na minha bunda.
Arrumei um playboy mané pra tentar apagar meu fogo. Fiquei com ele na boate, rolou uns beijos, passadas de mão que só tavam me deixando com mais tesão ainda. eu tava toda molinha bebada caindo por cima do colo dele, mas o babaca tava mais preocupado em fazer selfie pra mostrar pros amigos.
Chupei o pau dele no carro e eu crente que ia rolar uma esticadinha pra motel e nada. o babaca gozou no boquete e falou que tinha que encontrar os amigos.
Depois ainda me perguntam porque eu prefiro negros do que playboys.
Depois de um boquetinho rapido no carro do mané. Sai puta e sem apagar meu fogo. Entrei no meu carro irritada, bebada e fogosa. Isso não é uma boa mistura rs.
Até que os deuses da putaria resolveram me dar uma ajudinha. Pra minha sorte, na verdade azar pra caceta, no caminho de casa, fui parada na blitz da lei seca. ja eram umas 4 e meia da madrugada. Os caras ja tavam começando a desmontar a blitz, fui uma das últimas a ser parada. Era o destino.
Eu tava muito torta de bebada, se eu soprasse o bafometro era capaz daquela porra explodir!!!
So deu sair do carro, quase tropeçando e caindo no chao. Desequilibrada, torta, e com risinho de bebada na cara, um dos PMs ja abriu um super sorriso de quem ia ganhar um bom suborno.
Eu tava de vestidinho curtinho, saltão alto todo brilhoso e chamativo e batom borrado da chupada que eu dei no playboy. Uma patricinha loirinha com roupas caras, toda descabelada, batonzinho borrado e com a maior cara de bebada piranha cheia de fogo.
Quando o PM me viu, ai que eu acho que acabou de vez a blitz. Era tipo a chapeuzinho vermelho chegando na toca do lobo mau.
O PM veio falar comigo, ele chegava a me segurar pelo braço pra eu nao cair. eu tava mesmo muito torta de bebada e toda risonha cheia de fogo. Eu gosto de chamar atençao na rua, mas dessa vez eu tava chamando muita atençao com carinha de piranha bebada querendo rola.
E eu tava mesmo querendo rola rs
2 PMs pegaram minha carteira de motorista, documento do me carro e ja começou aquele sermão de PM querendo ganhar alguma coisa. O meu carro ta no nome do meu pai, e os PMs ja sacaram q eu era menininha riquinha filhinha de papai, e pelo meu sobre nome na carteira de motorista e sobre nome no documento do carro, um dos Pms ja veio com sorrisinho ironico
– O veiculo é do papaizinho?
Eu so fiz que sim com a cabeça, e ele começou a dizer que se o carro fosse rebocado, eles deveriam comunicar o proprietario no documento. Ou seja meu pai.
Resumindo, eu levaria multa, teria a certeira apreendida e eles ainda comunicariam o meu pai que eu fui pega dirigindo bebada. Eu tava muito fudida!
Tentei desenrolar com eles algum suborno, alguma grana, mas eu so tinha 50 reais na minha bolsa, mais nada. E os caras sentiram pela minha postura e meu estado de bebada, que eu tava com muita cara de quem aceitava uma rola.
Eu mostrei que so tinha aquilo e os caras acharam tao mixaria que falaram que aquilo ali nao dava pra nada.
Serio, eu tava num ponto que ja tava escoradinha segurando no ombro de um dos PMs, passando a mao no peitoral dele, toda risonha tentando jogar charminho neles.
Os caras ja riam entre si, sacaram que eu devia ser mais uma das milhares patricinhas filhinhas de papai bebada que eles pegavam nessas blitz, mas eles riam de forma diferente, se entre olhando, sacando as minhas intençoes. Chegavam a comentar entre si, ignorando que eu tava do lado deles
– Essas menina com cara de princesa mas sao tudo umas putinhas mesmo.
Eu escutei isso e so ficava sorrindo sonsa olhando pra eles sem falar nada. Um dos Pms olhou pra tras, a equipe da blitz ja tava desmontando tudo, ele me olhou de volta e colou do meu lado falando baixinho.
– Seguinte nenem, quem para na lei seca tem que botar a boca no canudinho. Dai voce escolher qual vai ser, esse aqui (me mostrando o bafometro) ou esse aqui (apertando o pau por cima da calça)
Eu fiquei paradinha rindo, ainda segurando no ombro do outro PM, fiz carinha de menina inocente assustadinha mas nao aguentei 2 segundos e ja comecei a dar uma risadinha de putinha gostando da coisa.
Estiquei a minha mãozinha passando por cima do pau, por cima da calça do PM. So escutei as risadinhas dos dois. Mas o Pm segurou a minha mao e tirou do pau dele
– Aqui nao putinha, tem muita gente olhando. Vem com a gente…
E nisso fui eu toda patricinha torta de bebada, tropeçando nos meus saltoes, puxando o vestidinho pra baixo, toda rebolativa seguindo os Pms ate a viatura deles. Me pediram pra entrar no banco de tras, e fui com eles dar uma volta até a reserva da praia.
Chegando lá, os Pms saltaram do carro (estavam no banco da frente) e um deles ficou do lado de fora do carro, meio que montando ronda e o outro abriu a porta de tras, entrando no carro e sentando do meu lado.
– Então quer dizer que o papaizinho nao sabe o que a princesinha anda fazendo na balada ne?
– Nao… Sou comportadinha
Ele riu, passando a mao no meu rosto e nos meus cabelos
– To vendo o quanto você é comportadinha.
No que ele passava a mao no meu rosto, na minha bochecha, escorregou um dos dedos ate os meus labios, passando o dedo por cima dos meus labios. Por instinto, eu abri um pouco a boquinha e deixei ele enfiar o dedo. Engoli o dedo dele na minha boquinha de patricinha ninfeta.
– Gosta ne putinha?
Eu balancei a cabeça que sim, ainda com o dedo na boca, chupando gostoso aquele dedo grosso nos meus labios. Detalhe importante, 2 Pms altos, fortes,esse com dedo na minha boca era mais moreno pardo, e outro fora do carro era um baita negao que me deixou beeem curiosa rsrs.
O Pm botou a outra mao nas minhas pernas, alisando e apertando as minhas coxas, subindo por dentro do meu vestidinho, encostando a ponta dos dedos na minha calcinha por cima da minha bucetinha.
Eu so gemia e chupava o dedo dele, enquanto ele esfregava a minha xainha por cima da calcinha. O safado tirou o dedo da minha boca e começou a abrir a braguilha da calça, botando uma piroca grossa pra fora. Ele segurou a minha mao e botou na pica dele.
Sentadinha no banco de tras de uma viatura da policia, vestidinho levantado com as coxas toda de fora, torta de bebada e cheia de fogo, eu segurava uma pica com a minha maozinha branquinha de patrcinha.
– Gosta de chupar pau loirinha?
– Gosto…
– Então fala que sai pra balada pra chupar pau
– Eu saio pra balada pra chupar pau…
Ele fez uma cara de tarado me ouvindo falar isso, mas uma cara de tarado mesmo, desses de trincar os dentes me olhando e gemeu baixinho.
Botou a mao na minha nuca e empurrou pra baixo
– Entao chupa putinha…
Eu chupei…
Sentindo a mão empurrando a minha cabeça pra baixo, eu cai de boca naquela pica, segurando com a maozinha e mamando gostoso com a boquinha.
Eu tava meio sentadinha, meio deitada, caindo por cima do colo dele, das pernas dele, com uma rola na minha cara, uma rola sumindo na minha boquinha e a minha cabeça subindo e descendo na pica.
Subindo e descendo, subindo e descendo, subindo e descendo… Eu ia mamando aquela rola grossa do PM
Era a segunda pica que eu chupava naquela noite, e ainda tinha um terceiro me esperando. Acho que sou a patricinha mais boqueteira do rio de janeiro.
A essa altura, eu ja tava de 4 no banco do carro, caída por cima do colo do PM. Com os joelhos no banco e apoiada nos cotovelos, eu parecia uma esquilinha segurando a pica com as maozinhas e engolindo a rola com a minha boquinha de patricinha.
Assim, de 4, eu subia e descia caindo de boca na vara, enquanto o fdp do PM metia a maozona com vontade na minha bunda.
Meu vestidinho ja tava todo levantado, com a minha bunda toda de fora, calcinha enterrada e a mao do PM apertando com vontade o meu rabo.
Eu tava tao tarada e tao sem reclamar da mao dele na minha bunda, que em dado momento comecei a sentir um dedo dele forçando a entradinha do meu cuzinho.
Cheguei a levantar a cabeça, tirando a pica da boca, olhando pra ele. Nao tive coragem ou reaçao de falar nada, so levantei a cabeça e fiquei parada olhando pra ele.
O tarado botou uma mao na minha cabeça, empurrando de volta pra baixo.
– Nao para nao vadia!
– O seu dedo…
– To enfiando no seu cu!
Ele falou com tanta vontade, com tanto sadismo nas palavras, que eu nao fiquei parada igual uma tonta, baixei a cabeça e voltei a mamar.
Tenho serios problemas com tarado que fala grosso comigo. Meu lado submissa sempre me deixa mansinha.
Voltei a subir e descer a cabeça engolindo e lambendo aquela rola ate ele segurar forte o meu cabelo, começando a bufar e gemer, travando minha cabeça em baixo, com a rola na minha boca, gozando tudo na minha boquinha.
Eu odeio que gozem na minha boca. mas ali nao tinha jeito… So fechei os olhinhos, fiz cara de patricinha com nojo e fui sentindo a porra dele gozando toda dentro da minha boquinha.
Ele soltou meu cabelo, aliviou a pressao na minha cabeça e consegui levantar a cabeça, tirando a rola da boca.
Engoli boa parte da porra, e o resto escorria babando pelo meu queixo. Quanto glamour pra uma patricinha dondoca.
Ele me deu um tapa na bunda me mandando sair do carro. me deram uma toalha pra eu limpar o rosto. Passei a toalhinha no rosto todo, limpei minha boca e foi so tirar a toalha da frente da cara, dos meus olhos, que ja pude ver o outro PM andando na minha direçao.
E lá fui eu de novo chupar outra rola, fui ate mais rápida nessa, mamei e punhetei pra acelerar o procedimento rsrrs, e nem demorou muito e já levei mais uma gozada na boca, dia raiando e eu tomando leitinho, delicia.
Eles me levaram para onde estava meu carro e me liberaram. Voltei pra casa sem nenhuma multa.
Enviado ao Te Contos por Fernandinha
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burlveneer-music · 5 months ago
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Bosq & Kaleta - No Be Today - 12 blasts of Afro-Latin disco from Colombia
After 10 years of globally celebrated but only occasional collaborations, Bosq & Kaleta have their first full length album together. On No Be Today the duo is finally able to stretch out and explore their wide range of influences and musical histories. The album seamlessly melds styles from West Africa & it’s diaspora, Caribbean & South American sounds most prominently, with Disco, Funk, Soul, Hip Hop & House. Live Horn sections mix with a blend of acoustic and electronic drums, Kaleta’s effortlessly funky guitar, Bosq’s layers of keyboards, bass & synthesizers, and heavily layered percussion sections that tug at your waistline. Kaleta’s virtuosic melody writing ties the pieces together with infectious chants and socially conscious lyrics that span Yoruba, French, Goun, Fon & English. Kaleta, having played in the bands of both Juju music great King Sunny Ade & Afrobeat pioneer Fela Kuti, brings the first hand experience and authenticity seldom found in todays West African influenced fusions. Bosq, now on his 6th full length album, brings a 20 year run experimenting with updating vintage sounds in the most tasteful way possible, melding Disco & Funk with styles from around the globe. In that time he’s worked on adding his touch to records by Ray Barretto, Orchestre Poly Rhythmo de Cotonou, Toure Kunda, Poolside, Rawayana & more. The record is an ode to these musical histories, with the title No Be Today coming from a Nigerian saying, which explains that this did not just start and this did not happen by chance, there’s lifetimes of work behind this. It’s also a flag planted for a different way of doing things as technology makes the “perfect” & “clean” sound easier and easier to obtain, with AI art slapped on the front. This record is handmade, full of love and feeling, from the music to the incredible art by Brazilian muralist Amanda Lobos that graces the gatefold vinyl. The statement made by this record is that we should still take our time and delve deeply into projects with our whole soul.  Marco Fajardo - Sax (2, 3, 6, 7, 8, 9) Jose Miguel Vega - Trombone (2, 3, 6, 7, 8, 9) Leon Pardo - Trumpet (2, 3, 6, 7, 8, 9) Andres “Bongie” Giraldo - Timbales (4) FLORENTIN KOUDJOU - Trombone (1, 4) TCHANVOEDOU PARFAIT TADAGBÉ - Trumpet (1, 4) ANICET HOUNDONOUGBO - BARI SAX(1, 4) Erlyn Correa - Bass (1, 2, 3, 10) Yuki Kanesaka - Keys, Synths, Organ (2, 4) Wilton Bravo Tascon “El Towii” - Congas (1, 2, 3, 7) Luis Miguel “Papinm” Guerrero - Marimba (3, 11) Hemmy Shout - Trumpet (10) NOAH DREIBLATT - Tenor & Bari Sax (10) Thank you Josephine Ikudehinbu & Salomon Fassinou OROBIYI MOTUNRAYO ABIODUN - Backing Vocals (2, 10) Daniel Biodun - Backing Vocals (10) HORNS RECORDED AT OZANA TRINITE IN COTONOU, BENIN (1, 4) HORNS RECORD AT MAMBO NEGRO RECORDS, BOGOTA (2, 3, 6, 7, 8, 9) All songs mixed & mastered by Caserta
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elcontinicio · 9 months ago
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𝐌𝐀𝐋𝐀𝐌𝐀𝐍𝐄𝐑𝐀
«𝐷𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑟 𝑎 𝑙𝑜 𝑗𝑜𝑛𝑑𝑜, 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑒𝑙 𝑝𝑒𝑙𝑖𝑔𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑟 𝑡𝑜𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑓𝑜𝑛𝑑𝑜» me decían las malas lenguas, pero no me quedé clavaíca ni se me tostaron las entrañas; en la mañana renací de un quejío entre la piedra, la leyenda y la zambra. Me criaron entre guijarros, cuestas y hostias en bici, así fue como me hice burra y zalamera, usando la soga que me ataba a Granada. 
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● 𝐍𝐨𝐦𝐛𝐫𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐨: Teresa Vega Lara, pero se presenta como Teté.
● 𝐌𝐨𝐭𝐞𝐬 𝐚𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬: La Buhíta o la Buhíta de Graná. Viene dado a que se la veía a menudo cantando por las noches en lo más alto de las plazuelas frente a la Alhambra «ululando a la luna».
● 𝐅𝐞𝐜𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐦𝐢𝐞𝐧𝐭𝐨: 22 de agosto de 1999, actualmente tiene 24 años.
● 𝐋𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐦𝐢𝐞𝐧𝐭𝐨: Granada, Andalucía (España). Oriunda del barrio del Sacromonte, una de las seis barriadas que conforman el distrito del Albaicín. No obstante, posee la doble nacionalidad cubana y española. La primera por parte paterna procedente de La Habana y la segunda heredada de su madre afincada en las cuevas del Sacromonte, pero de origen desconocido.
● 𝐑𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐚𝐜𝐭𝐮𝐚𝐥: Detroit, Michigan (Estados Unidos). A los 18 años decidió emigrar a los Estados Unidos dónde ha vivido hasta ahora a pesar de haber estado desde junio de 2022 a marzo de 2024 en su ciudad natal, Granada, por motivos personales.
● 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐢𝐨́𝐧: 2 trabajos son los que desempeña en la actualidad tras haber abandonado el cuerpo de bomberos al que ingresó en 2019, además de otro pequeños trabajos previos como camarera en pubs.
⠀⠀—Gasolinera-bar: tras su regreso a Detroit, comenzó a trabajar en una gasolinera 24 horas próxima al centro de la ciudad. Se encarga de repostar gasolina, servir bocadillos y en general ocuparse de la tienda con la venta de suministros básicos. ⠀⠀—Bar-sede de Los Santos: ayuda algunas noches como camarera de copas en el bar de la banda a la que pertenece su hermanastro: «La ruca».
● 𝐑𝐚𝐳𝐚: Licántropa por conversión.
Los licántropos son seres sobrenaturales que cuentan con la capacidad de cambiar su fisionomía humana a la de un lobo a voluntad, a excepción de las noches en las que la la luna llena se alza brillante afectando a s u capacidad de razonamiento. A diferencia de los licántropos de sangre, los cuáles heredan la condición genética en su ADN, la fémina fue convertida a la edad de 19 años.
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La infancia y adolescencia de Teresa fue fuertemente marcada por la poesía cubana de exiliados como Acosta, Esténger o Padilla que su padre le inculcaba, pero también por la española de una España dividida y enfrentada en dos mitades que los abuelos y abuelas de las cuestas le relataban. Su alrededor emanaba el aire de la liberación de la dictadura, la España de la transición, con la pena y la gloria que llevaba el bando rojo tras el fusilamiento de García Lorca o Hinojosa, el exilio de Machado, Cernuda, Alberti o Rosa Chacel y el encarcelamiento y muerte de Hernández.
Su vivienda en sí misma era una de las famosas cuevas de las que tanto se habla más allá de Granada: las cuevas del Sacromonte.
Las cuevas utilizadas como vivienda son una de las características más personales del paisaje urbano granadino. Excavadas sobre los cerros y barrancos del cinturón montañoso que rodea Granada, las cuevas aparecen en los límites de la ciudad edificada pero integradas en ella. A nivel social, el desafío es aún mayor si cabe. Moriscos entre cristianos; gitanos entre payos; anarquistas entre fascistas; los malditos entre la gente de bien. A lo largo de la historia los barrios de cuevas de Granada han sido el contenedor de excluidos y el refugio de minorías difíciles de someter. (Más información aquí)
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Era una niña que vivía más horas en la calle que dentro de casa, correteando y pisándola solo para dormir y algunas veces ni lo hacía, se pasaba las noches escuchando la leyenda del Barranco de los Negros cada vez que los mayores se reunían y la narraban mientras cortaban embutido y les daban a beber una chorraica de vino. También se dedicaba a timar algún que otro turista perdido o se sacaba los euros que su padre se gastaba en alcohol cantando por las cuestas del barrio con picardía y encanto. Para cuando pasó a la pubertad, ya comenzaba a mandar a paseo a los muchachos que iban tras ella, era un alma libre y con su fuerte carácter se los comía con su mirar tan oscuro como sus cabellos.
Entre todo este enjambre de sentimientos e historias agridulces aparece la familia Ayala, fue su suerte en un mar de desdichas. Se trataba de un matrimonio de ancianos que vivía en su misma calle viéndola crecer hasta la partida de su madre, la yaya Carmina la reemplazó y tomó su lugar encargándose de peinarla, alimentarla y mimarla, aunque también de regañarla y meterla en vereda mientras que el yayo Manuel le enseñaba a usar el filo del cuchillo o enseñarle refranes, coplas y darle un par de monedas extra a escondidas para que se las gastase en unos pionos caseros de la panadería de la tía Paca.
No fue el único de la familia que la acogió, una persona que se convertiría en su compañero de vida, Alvarico o cómo él la llama a ella «su séptima cuerda». Álvaro Ayala, era el nieto mayor de la familia, se convirtió en su fiel compañero desde el primer momento. Nunca veías a Teresa sin Álvaro ni a Álvaro sin Teresa desde que ambos se conocieron cuando eran poco más que unos criajos. Un verano, se asomó al verla tirar chinas con rabia contra una de las paredes y tras un cruce de miradas y unas sonrisas robadas, el entendimiento de aquel par de críos se afianzó. Aquel duende de pelo rizado era acomo su hermano, más que un amigo era su cómplice de fechorías sin maldad y andanzas repletas de picardía propias de las novelas del Lazarillo de Tormes, Avarico era todo un personaje salido de una novela del siglo de oro. A veces, se unía Salomé Ayala, la pequeña de la familia, pero no por ello la dejaban atrás aunque no siempre podía seguir el ritmo de aquel par debido a que era siete años menor que ellos.
Uña y cuerda, la antítesis del agua y el aceite, tacón y tablao. Decía el viejo refrán que si uno se tiraba por un puente el otro le seguía, Teresa se habría tirado y vuelto a subir para tirarse de nuevo si Alvarico le decía de ir por una más. De raíces vascas, aires de plazuela andaluza y pies en el Sacromonte, Alvarico es un alma errante con tanto arte que cualquier lugar se queda chico para él y su guitarra. Fue quién enseñó a la morena a tocar y a sonreír cuando no podía hacerlo tras la marcha de su madre, fue su pilar cuando no le quedaba más que la pena de la soledad de un padre ausente.
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Teresa estaba decidida a irse de casa en tener los recursos suficientes porque la atadura a la sombra de su padre era cada vez más insostenible, necesitaba dejarle atrás antes de que la absorbiese. Llevaba ahorrando para ello desde los dieciséis, trabajando en una tienda de comestibles de su barrio con un salario precario a 3€/h y dejó sus estudios de lado en cuanto dejaron de ser obligatorios, no volviendo a retomarlos porque ir a clase no era para ella y todo lo que aprendió fue de manera autodidacta, incluyendo inglés para timar a los guiris que visitaban el Sacromonte.
El momento llegó, la misma madrugada que cumplió dieciocho decidió marcharse y su padre no la retuvo, era consciente de que tarde o temprano se iría como hizo su madre, dejándole atrás para ver el mundo que no podía tener entre las paredes de su hogar. Antes de partir y en un momento de catarsis, Fez decidió revelarle su secreto mejor guardado, un secreto que cambiaría su vida para siempre: la historia sobre su primer amor, Eva, y su primer hijo, siendo entonces conocedora de que tenía un hermanastro llamado Jordan en los Estados Unidos.
Esa madrugada puso distancia entre su pasado y ella, comenzando un largo viaje por carretera a lomos del viejo Chevy familiar por cortesía de la juventud de su padre y con el que recorrió parte de Europa. Condujo de país en país, durmiendo en moteles de mala muerte, también en la parte trasera de su coche o en mitad de la nada, malviviendo libremente hasta que llegó a Berlín (Alemania), siendo el país germano su última parada antes de que la vida la pusiese en un nuevo camino.
Una madrugada, después de comprar víveres para esa semana, rondaba el parking de una tienda que abría las veinticuatro horas de una carretera secundaria a las afueras de Berlín. Cuando estaba de camino a su coche, escuchó unos ruidos extraños a su espalda y fue cuando supo que la seguían. En ese momento comenzó a andar más deprisa y a terminar por correr al notar como era perseguida por algún tipo de animal, pero sus zancadas no fueron lo suficientemente rápidas.
Escuchó un rugido atronador a pocos centímetros de ella y cuando su rostro se giró en busca de la fuente del ruido, las fauces de lo que parecía un lobo envolvieron parte de su torso, arañaron allá dónde había piel mordiendo con fuerza en su hombro, pudiendo así arrastrarla al interior del callejón más cercano. Perdió el conocimiento durante varias horas, pero milagrosamente y sin explicación despertó sin ninguna herida, lo que casi la hizo creer que fue una pesadilla salvo por el hecho de que se encontraba tirada en la calle y con su ropa rasgada y ensangrentada. Esa misma noche comenzó a experimentar cambios en la habitación del motel donde se estaba alojando, su temperamento daba señales de descontrol y en el reflejo del cristal de la estancia pudo ver como sus ojos tomaron un color ambarino brillante, mientras que la carne del interior de sus uñas se desgarraba para dar paso a unas incipientes garras que poco tenían de humanas.
Se encontraba en una situación de desesperación absoluta, quería y necesitaba que todo aquello terminase porque sentía que estaba perdiendo la cabeza y el dolor comenzaba a sobrepasar los límites de lo racional, además de vivir esta situación sin poder recurrir a nadie. Estaba sola. Como grito desesperado, corrió sin rumbo hasta llegar a un bosque cercano, no sabía exactamente que pretendía y el pensamiento de saltar se apareció ante sus ojos, quizá no trataba de quitarse la vida, o sí, pero su mente irracional se silenció ante la visión frente a ella de una mujer menuda de largos cabellos azabache que se mimetizaba con la naturaleza en perfecta armonía. Casi parecía una alucinación, su voz la acunó como nana que mece a un bebé y su ternura la desarmó. A pesar de que su nombre era Aura Kisleeva, ella siempre la ha denominado como su salvación y lo más cercano a una madre que ha conocido.
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Fue ella quién la enseñó a ser una loba, que era en lo que se había transformado después de que un licántropo descontrolado le diese caza en aquel estacionamiento. Durante meses, Aura y su pareja Kasch, la hospedaron en su hogar en Berlín encontrando en la pareja una familia que no esperaba tener. En esos meses en los que aprendió a querer ese nuevo ser que habitaba bajo su piel conoció al hijo mediano de Aura, Joel Vulkan, el cual se encontraba en la capital alemana de visita. Llegado cierto punto, comenzaría una nueva aventura tras decidir abandonar Berlín, la coincidencia le fue servida en bandeja al descubrir que Joel procedía de la misma ciudad donde tenía constancia que su hermanastro residía dos décadas atrás: Detroit.
Una vez se instaló en Detroit y tras semanas pateándose las calles de la ciudad, dio con Jordan en el conflictivo barrio de Belmont. Su primer encuentro estuvo cargado de hostilidades y curiosidad a partes iguales, había realizado preguntas indiscretas que la llevaron a descubrir que era miembro de una banda llamada Los Santos. Aún así se presentó en La Ruca, bar sede de la banda, con una foto y una historia que no dejaría indiferente a ninguno de los dos. Desde aquel momento y a pesar del odio que Jordan sintió por el abandono de Fez, su padre, decidió que Teresa no tenía la culpa y la cuidaría con su vida al igual que Los Santos, los cuáles a pesar del recelo inicial terminarían considerándola como una más.
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⬤ De piernas largas, lengua de oro y marcado acento, Teté es una chica de barrio con imán propio acostumbrada a la calle. Maldice constantemente y no se calla ni una, es consciente de que es una malhablada y por ello se ha llevado más de una colleja de los yayos Ayala a lo largo de los años. Es espabilada, desconfiada e impulsiva. Su 1.78 cm está repleto de carácter explosivo y temperamental que ha forjado con los años por todo lo que ha vivido, pero con un mundo interior enorme que hace de ella una mujer imprevisible y de armas tomar.
⬤ Hay cuatro cosas intocables para Teresa:
—Su Chevy: el viejo Chevrolet Chevelle de 1971 de su padre que compró en su juventud puede ser el objeto de mayor valor del cubano, pero ante la incapacidad de conducirlo debido a la retirada de su carnet por conducir ebrio, Teresa decidió quedárselo.
⠀⠀⠀—Su cabello: tiene una melena morena y ligeramente ondulada tan larga como brillante que le llega más allá de la zona baja de la espalda, desde niña ha tenido el pelo largo y es uno de sus rasgos más caracteristicos.
⠀⠀⠀—Sus aros: jamás sale de casa sin unos decorando sus orejas, siempre dorados. Tiene una amplia colección, aunque sus favoritos se los dio la yaya Carmina cuando cumplió dieciséis años. No tenían mucho dinero, pero ahorró para regalarle sus primeros pendientes de oro.
⠀⠀⠀—Su medalla de oro: perteneció a su madre Lola y es de las pocas pertenencias físicas de ella que posee, jamás se la quita y en ella sale representada Santa Sara Kali, patrona del pueblo gitano.
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⬤ Heredó cosas de ambos de sus progenitores.
⠀⠀⠀—De su padre: el amor por las letras, o más concretamente, la poesía. No solo leerla, sino también escribirla y desde niña allá donde hubiese una superficie dejaba sus garabatos en ella, además de redactar cuadernos con sus bocetos escritos.
⠀⠀⠀—De su madre: la magia del «cante jondo», aunque no es algo que saque a relucir en exceso salvo cuando Alvarico saca su guitarra y se junta con los Ayala.
⬤ Al poco de llegar a los Estados Unidos, adoptó un cachorro de rottweiler al que llamó Twist por la famosa novela de Dickens, aunque no lee demasiadas novelas porque pierde la atención con facilidad, fue la primera que leyó y guarda una anécdota sobre ella con bastante cariño en su interior. El pasado año, mientras pasaba un tiempo en Granada, decidió adoptar a otro cachorro de la misma raza llamado Sota, ya que siempre le robaba la baraja de cartas mientras echaban una partida a la fresca junto a Alvarico.
⬤ Sufre de parálisis del sueño, los sentidos y la conciencia permanecen intactos, pero se siente como una presión encima o una sensación de ahogo como también alucinaciones visuales, auditivas y sensoriales junto a un temor desmesurado. Los episodios incrementaron cuando se transformó en loba, raramente logra conciliar más de cinco horas seguidas. Se ha acostumbrado a vivir en una eterna vigía.
⬤ Comenzó en la adolescencia a dejar graffitis por distintos puntos de Granada cuando era joven en Êttandâ pal andalûh (ortografía no-oficial del español creada en 2018 por el colectivo EPA para adaptarse a las particularidades de los dialectos andaluces). En cuanto descubrió que Juan Ramón Jiménez lo hacía porque la ortografía cas­tellana no reflejaba bien lo que luego él recitaba, también al ver que Los Quintero lo representaban en los diálogos de los andaluces de sus obras teatrales o cientos de autores de anto­logías flamencas lo plasmaban en las letras manteniendo la so­noridad, métrica y rima de los cantes.
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twokinds-es · 1 year ago
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REGALO PARA @spark-un-lobo-blanco
LA HISTORIA DE 2 LOBOS
desde la lejanía, del bosque había. Un lobo un lobo, de pelaje blanco y pelo azul llamado, spark. es un lobo que escapó del reino' de un tirano malvado, clovis. Un lobo mitad zorro que, era un líder, terrible y muy dictador pero, spark escapó de ese reino por qué, el lobo juro no volver, a ese reino hasta. Hacerse más fuerte para vencer, a clovis se hizo de, noche y spark acampó en el bosque, hasta que en a la lejanía antes de dormir vio a la lejanía'del bosque vio un dragón, era negro con una armadura amarilla con gemas, la vio y la reconoció. Enseguida era reni la famosa princesa dragón policial, spark con miedo y con temor de ser, devorado se acercó al dragón, y le dijo
-h h h hola s s soy perdido podrías deci r me me con como ir a spark digo! Soy spark y estoy perdido me ayudas a salir!?-
La dragona, lo miro con esos ojos. Color ámbar eran intimidantes debía admitir, y con su telepatía dijo,
-claro sr spark, ando buscando a sobrevivientes. De un incidente mágico que ocurrió en la zona, súbete-
Spark ya sin miedo, se subió al lomo de la dragona era escamoso pero algo duro' y escucho a la dragón decir
-vanos a Edinmire-
[fin de la parte 1]
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drzito · 11 months ago
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Las 242 peliculas que he visto en 2023 (parte 1)
Tarzan y su compañera (Cedric Gibbons, 1934).
2. El fantasma y la Sra Muir (Joseph L Mankiewicz, 1947)
3. Odio entre hermanos (Joseph L Mankiewicz, 1949)
4. Testigo accidental (Richard Fleischer, 1952)
5. El rastro de la pantera (William A Wellman, 1954)
6. El tigre dormido (Joseph Losey, 1954)
7. El quinteto de la muerte (Alexander McKendrick, 1955)
8. 40 pistolas (Samuel Fuller, 1957)
9. La maldición de Frankenstein (Terence Fisher, 1957)
10. Ocho horas de terror (Seijun Suzuki, 1957)
11. The Trollenberg terror (Quentin Lawrence, 1958)
12. La Venganza (Juan Antonio Bardem, 1958)
13. Un golpe de gracia (Jack Arnold, 1959)
14. A todo riesgo (Claude Sautet, 1960)
15. La evasion (Jacques Becker, 1960)
16. El sabor del miedo (Seth Holt, 1961)
17. Detective bureau 2 3. Go to hell bastards! (Seijun Suzuki, 1963)
18. The white tiger tattoo (Seijun Suzuki, 1965)
19. A traves del huracan (Monte Hellman, 1966)
20. El Tiroteo (Monte Hellman, 1966)
21. La soltera retozona (Silvio Narizzano, 1966)
22. Dimension 5 (Franklin Adreon, 1966)
23. Los Productores (Mel Brooks, 1967)
24. Un hombre (Martin Ritt, 1967)
25. Sebastian (David Greene, 1968)
26. El Bastardo (Duccio Tessari, 1968)
27. El lagarto negro (Kinji Fukasaku, 1968)
28. La louve solitaire (Edouard Logereau, 1968)
29. Aquel dia frio en el parque (Robert Altman, 1969)
30. Corazones en fuga (Michael Powell, 1969)
31. La bestia ciega (Yasuzo Masumura, 1969).
32. El bosque del lobo (Pedro Olea, 1970)
33. El grito del fantasma (Gordon Hessler, 1970)
34. Drácula y las mellizas (John Hough, 1971).
35. ¡Que viene Valdez! (Edwin Sherin, 1971)
36. Sangre en la tumba de la momia (Seth Holt, 1971)
37. El Otro (Robert Mulligan, 1972)
38. Hermanas (Brian de Palma, 1972)
39. Imagenes (Robert Altman, 1972)
40. Morgiana (Juraj Herz, 1972)
41. El ataque de los muertos sin ojos (Amando de Ossorio, 1973)
42. El programa final (Robert Fuest, 1973)
43. Flor de santidad (Adolfo Marsillach, 1973)
44. Lemora, un cuento sobrenatural (Richard Blackburn, 1973)
45. Messiah of Evil (Willard Huyck y Gloria Katz, 1973)
46. Una vela para el diablo (Eugenio Martin, 1973).
47. Daguerrotipos (Agnes Varda, 1975)
48. La noche de las gaviotas (Armando de Ossorio, 1975)
49. Picnic en Hanging Rock (Peter Weir, 1975)
50. El otro Sr Klein (Joseph Losey, 1976)
51. Terror al anochecer (Charles B Pierce, 1976)
52. El desafio del bufalo blanco (J Lee Thompson, 1977)
53. Largo fin de semana (Colin Eggleston, 1978)
54. El grito (Jerzy Skolimowski, 1978)
55. Los ojos del bosque (John Hough, 1980)
56. Alison’s birthday (Ian Coughlan, 1981)
57. Muertos y enterrados (Gary Sherman, 1981)
58. Wilczyca (Marek Piestrak, 1983)
59. En compañia de lobos (Neil Jordan, 1984).
60. Sangre Facil (Joel Coen, 1984)
61. Sole survivor: Unico superviviente (Thom Eberhardt, 1984)
62. Tasio (Montxo Armendariz, 1984)
63. El tren del infierno (Andréi Konchalovski, 1985)
64. El corazon del angel (Alan Parker, 1987)
65. Jovenes Ocultos (Joel Schumacher, 1987)
66. La chaqueta metalica (Stanley Kubrick, 1987)
67. El fluir de las lagrimas (Won Kar Wai, 1988)
68. Ensalada de gemelas (Jim Abrahams, 1988)
69. Kadaicha, la piedra de la muerte (James Bogle, 1988)
70. Pacto de Sangre (Stan Winston, 1988)
71. Avalon (Barry Levinson, 1990).
72. Misery (Rob Reiner, 1990)
73. La Teranyina (Antoni Verdaguer, 1990)
74. La Tutora (William Friedkin, 1990)
75. Morir Todavia (Kenneth Branagh, 1990)
76. La jungla de cristal 2 (Renny Harlin, 1990)
77. Solo en casa (Chris Columbus, 1990)
78. Alien 3 (David Fincher, 1992)
79. Mi novia es un zombi (Michele Soavi, 1994)
80. Nadja (Michael Almereyda, 1994)
81. Esto (no) es un secuestro (Ted Demme, 1994)
82. Dos Policias Rebeldes (Michael Bay, 1995)
83. El demonio vestido de azul (Carl Franklin, 1995)
84. Heat (Michael Mann, 1995)
85. Jovenes y brujas (Andrew Fleming, 1996)
86. Agarrame esos fantasmas (Peter Jackson, 1996)
87. Herbert's Hippopotamus: Marcuse and Revolution in Paradise (Paul Alexander Juutilainen, 1996).
88. La Roca (Michael Bay, 1996)
89. Tierra (Julio Medem, 1996)
90. 99.9. La frecuencia del terror (Agusti Villaronga, 1997)
91. Fallen (Gregory Hoblit, 1998)
92. Un plan sencillo (Sam Raimi, 1998)
93. El halcon ingles (Steven Soderbergh, 1999).
94. Ilusiones de un mentiroso (Peter Kassovitz. 1999)
95. Flores de otro mundo (Iciar Bollain, 1999)
96. Ravenous (Antonia Bird, 1999)
97. Wisconsin Death Trip (James Marsh, 1999)
98. Dagon: La secta del mar (Stuart Gordon, 2001)
99. Escalofrio (Bill Paxton, 2001)
100. Dracula: Pages from a Virgin's Diary (Guy Maddin, 2002)
101. 2 hermanas (Jee-Woon Kim, 2003)
102. Dos policias rebeldes II (Michael Bay, 2003)
103. Los Angeles Play Itself (Thom Andersen, 2003)
104. El reportero: La leyenda de Ron Burgundy (Adam McKay, 2004)
105. El Septimo Dia (Carlos Saura, 2004)
106. La vida que te espera (Manuel Gutierrez Aragon, 2004)
107. Los Edukadores (Hans Weingartner, 2004)
108. Misteriosa obsesion (Joseph Ruben, 2004)
109. Yo, Robot (Alex Proyas, 2004)
110. Hostel (Eli Roth, 2005)
111. Wolf Creek (Greg McLean, 2005)
112. Bajo cero (Frank Marshall, 2006)
113. El Inadaptado (Jens Lien, 2006)
114. Sheitan (Kim Chapiron, 2006)
115. The last winter (Larry Fessenden, 2006)
116. 30 dias de oscuridad (David Slade, 2007)
117. Borderland. Al otro lado de la frontera (Zev Berman, 2007)
118. Diarios de la calle (Richard LaGravenese, 2007)
119. Frontera(s) (Xavier Gens, 2007)
120. Hostel 2 (Eli Roth, 2007)
121. Water Lilies (Celine Sciamma, 2007)
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writewithglitterpen · 1 year ago
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28
16 de Septiembre 2023
No puedo creer que tengo 28. Es irreal, me siento de 23. Mi espíritu no tiene edad y en el silencio puedo sentir su dimensión atemporal. Hoy sólo espero 1 mensaje, 1 llamada, 1 algo… ese algo que tal vez no llegue. Lo espero de verdad, tal vez como el último vestigio de lo que alguna vez fue. En unos días parto hacia la aventura, con unos pesitos en el bolsillo, con dolor de garganta y los pulmones llenos de flemas, en mi periodo, con nervios y una decepción que tal vez sea inminente enfrentar. Podría huir, pero no lo haré. Quiero que me duela, estoy anhelando que me termine de destruir por completo. Quiero saber que hay después del Apocalipsis, después del caos y la aniquilación… surgirá algo nuevo, algo hermoso, terrible, siniestro? Que hay peor que el Juicio Final? Es el final, qué más hay? Me da curiosidad, that all.
Ayer comí pozole, pastel, tamal, tostadas, gelatina y café en casa de mi tío Rogerio. Mi tía Noemi me vistió de adelita y bailé con mi tía Cristina, mi prima Ivette, mi mamá y mi tía Noemi, al fin tuve mis 15 años y lo disfruté mucho. Hoy la vida me confronta, no me gustan mis cumpleaños porque secretamente espero admiración, alabanza, amor, ser vista, ser recordada… pero nada. Eran las 10 de la mañana y no había recibido ni un mensaje. Estoy acostada en mi cama, me voy a dar un baño, no tengo hambre y en general es un sábado normal, como cualquier otro. Creo que la decepción proviene de querer que sea especial, que sea un sábado diferente, que sea un día en el que soy una princesa y el reino entero viene a festejarme. Pero no soy una princesa, no existe el reino y conozco poca gente. Todo el año soy un lobo estepario y espero que el día de mi cumpleaños la gente me trate como el bufón más social y amoroso del mundo.
Pero está bien. El dolor también está bien. La decepción está bien. La tristeza también. La soledad también. Me daba miedo este día, porque tal vez encontraría la verdad, la verdad de que a Victor ya no le importo y me duele. Me siento sola y abandonada. Revivo el vacío que dejó mi padre cuando me dejó sola en este mundo. Mi padre se fue, ahora tú también me dejas, quiero hacerme bolita en el piso y llorar hasta que no tenga más lágrimas ni agua en el cuerpo. Quiero quedarme ahí, tirada esperando a que alguien llegue a recogerme del suelo, que me deposite suavemente en un lugar suave y luminoso, lleno de amor y plenitud. Intuyo que ese lugar está dentro de mí y que no hay nadie que pueda llevarme a ese lugar físicamente, sino que más bien es un estado de conciencia y de ser. Este cumpleaños me enseña a poder encontrar ese lugar luminoso, paradisíaco, dentro de mi. Sin el mensaje que tanto anhelo, sin los aplausos, llamadas y mensajes de personas que no me importan, pero que espero secretamente. Y los espero porque eso reafirma mi “sensación de seguridad e importancia”. Pero no hay seguridad y no soy importante ni indispensable para nadie, gracias a Dios, nadie depende de mi, excepto Fiona y ella no puede hablar, no sabe que día es hoy, no sabe que es un cumpleaños y no tiene ni idea de lo que es una felicitación.
Es maravillosa la vida y podría dedicarme a ver el punto negro (Victor no me ha felicitado). O podría admirar los regalos divinos que existen a cada instante: mi mamá está viva, sana y radiante. Fiona está conmigo un cumpleaños más. Tengo una casa hermosa, limpia y pacífica. Mi familia hizo de comer ayer y nos reímos y disfrutamos muchísimo. Me voy de viaje a otro país en unos días por 2 semanas. Tengo trabajo. Hoy es mi cumpleaños y descansé. Mis amigas me quieren y yo a ellas. Me voy a dar un baño delicioso y leeré un poco. Wey, soy demasiado feliz, demasiado dichosa, demasiado afortunada y demasiado amada por la vida, por Dios, por el Universo.
Y aún así, aún así me duele. Aún así, me duele, me duele, me duele. Y está bien. Todo es bienvenido en mi campo de conciencia. Por más doloroso que sea, yo sé que todo viene con regalos escondidos y que no hay nada malo en el Universo. Confío en la vida, confío en esa fuerza misteriosa que se imaginó mi existencia y que luego la hizo realidad. Confío plenamente en que esos brazos que me recogen del piso y que me depositan suavemente en la cama más suave del mundo están conmigo todo el tiempo, a cada instante, es parte de mi, soy eso, soy esa fuerza encarnada, soy.
El misterio de la propia existencia… me asombra, me deja boquiabierta, me deleita, me deja en silencio y en la contemplación más absoluta. La visión cósmica es importante, porque entonces tu perspectiva abarca no sólo mi experiencia individual, sino la de cada criatura e historia en el pasado, presente y futuro y ya no hay soledad, ya no hay mi problema o mi sufrimiento, está el dolor colectivo y las preguntas universales. Estamos todos juntos, descubriendo a cada paso, a cada momento, la maravilla y el terror del ser. La majestuosidad y belleza de lo que somos. Cada vez puedo ver más lejos y más profundo. Mi visión se esclarece y se expande cada día. Lo que ahora es normal, antes era el misterio más grande. Lo que ahora me da miedo y me duele, después será el aprendizaje más maravilloso de mi vida. And so on and so on, por los siglos de los siglos. Estamos juntos, todos, en el descubrimiento del ser, con todas sus infinitas capas y capas de información y enseñanzas. Somos el aprendizaje del si mismo, infinito y eterno. El misterio de misterios.
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hits1000 · 2 years ago
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Songs in Spanish in Spain of the 80s
Songs in Spanish in Spain of the 80s Songs in Spanish in Spain of the 80s including: Antonio Flores - No Dudaria, Camilo Sesto - Perdóname, Los Secretos - Déjame, Miguel Ríos - Santa Lucía, Nacha Pop - Chica de Ayer, Pedro Marín - Aire, Radio Futura - Enamorado de La Moda Juvenil, Tequila - Dime Que Me Quieres and many more!!! Subscribe to our channel to see more of our content! 1. 1980 Antonio Flores - No Dudaria 2. 1980 Camilo Sesto - Perdóname 3. 1980 Juan Pardo - No me hables 4. 1980 La Orquesta Mondragón - Viaje con Nosotros 5. 1980 Los Secretos - Déjame 6. 1980 Miguel Ríos - Santa Lucía 7. 1980 Nacha Pop - Chica de Ayer 8. 1980 Orquesta Mondragón - Caperucita feroz 9. 1980 Pedro Marín - Aire 10. 1980 Radio Futura - Enamorado de La Moda Juvenil 11. 1980 Tequila - Dime Que Me Quieres 12. 1981 Bacchelli - Y solo tú 13. 1981 Bertín Osborne ‎- Amor Mediterráneo 14. 1981 Bertín Osborne - Tú Sólo Tú 15. 1981 Coz - Las Chicas Son Guerreras 16. 1981 Maria Jesús Y Su Acordeón - El Baile De Los Pajaritos 17. 1981 Obús - Va a Estallar el Obús 18. 1981 Paloma San Basilio - Juntos 19. 1981 Tequila - Salta!! 20. 1982 Alaska Y Los Pegamoides - Bailando 21. 1982 Antonio Flores - Pongamos que Hablo de Madrid 22. 1982 Azul Y Negro - Me Estoy Volviendo Loco 23. 1982 Bertin Osborne - Como un vagabundo 24. 1982 José Luis Perales - Y ¿Cómo Es Él? 25. 1982 Mecano - Me Colé En Una Fiesta 26. 1982 Miguel Ríos - Bienvenidos 27. 1982 Pedro Marín - Dos Enamorados 28. 1983 Alaska y Dinarama - Perlas Ensangrentadas 29. 1983 Barón Rojo - Casi Me Mato 30. 1983 Barón Rojo - Tierra de Vándalos 31. 1983 Gonzalo - Quién Piensa En Ti 32. 1983 Juan Pardo - Caballo de Batalla 33. 1983 Massiel - Más fuerte 34. 1983 Mecano - Barco A Venus 35. 1983 Miguel Bosé - Fuego 36. 1983 Miguel Rios - Rock de una noche de verano 37. 1983 Olé Olé - No Controles 38. 1983 Pistones - El Pistolero 39. 1983 Righeira - No tengo dinero 40. 1983 Righeira - Vamos A La Playa 41. 1983 Tino Casal – Embrujada 42. 1983 Vídeo - La Noche No Es Para Mí 43. 1983 Yuri - Solos 44. 1984 Alaska y Dinarama - Como Pudiste Hacerme Esto A Mí 45. 1984 Bravo - Lady Lady 46. 1984 Gabinete Caligari - Cuatro Rosas 47. 1984 Iván - Fotonovela 48. 1984 La Unión - Lobo Hombre en París 49. 1984 La Unión - Sildavia 50. 1984 Miguel Bosé - Amante Bandido 51. 1984 Miguel Bosé - Sevilla 52. 1984 Objetivo Birmania - Desidia 53. 1984 Olé Olé - Voy a Mil 54. 1984 Radio Futura - Escuela de Calor 55. 1985 Alaska Y Dinarama - Ni Tú Ni Nadie 56. 1985 Barón Rojo - Cuerdas de Acero 57. 1985 Hombres G - Devuélveme A Mi Chica 58. 1985 Hombres G - Venezia 59. 1985 Iván - Baila 60. 1985 Luz Casal - Rufino 61. 1985 Mecano - Hawaii-Bombay 62. 1985 Rosendo - Agradecido 63. 1985 Siniestro Total - Bailaré sobre tu tumba 64. 1986 Alaska y Dinarama - ¿A Quién Le Importa? 65. 1986 Ana Belén y Víctor Manuel - La Puerta de Alcalá 66. 1986 Duncan Dhu - Cien gaviotas 67. 1986 El Ultimo de la Fila - Insurrección 68. 1986 Gabinete CaliGari - Al Calor Del Amor En Un Bar 69. 1986 Hombres G - Marta Tiene Un Marcapasos 70. 1986 Miguel Bosé - Nena 71. 1986 Olé Olé - Lili Marlen 72. 1987 Cantores de Híspalis - A Bailar y A Bailar 73. 1987 Duncan Dhu - En Algún Lugar 74. 1987 Duncan Dhu - Esos Ojos Negros 75. 1987 Duncan Dhu - Jardín de Rosas 76. 1987 Duncan Dhu – Una Calle De Paris 77. 1987 Gipsy Kings - Bamboleo 78. 1987 Héroes Del Silencio - Héroe De Leyenda 79. 1987 Los Lobos - La Bamba 80. 1987 Mecano - Hijo de la Luna 81. 1987 Orquesta Mondragón - Corazón De Neón 82. 1987 Orquesta Mondragón – Ellos Las Prefieren Gordas 83. 1988 Alex y Christina - Chas! Y Aparezco A Tu Lado 84. 1988 Danza invisible - A este lado de la carretera 85. 1988 Danza Invisible - Sabor de amor 86. 1988 El Norte - Entre Tú y Yo 87. 1988 La Guardia - El Mundo Tras El Cristal 88. 1988 La Guardia - Mil calles llevan hacia ti 89. 1988 La Unión - Más y Más 90. 1988 Los Rebeldes - Bajo la Luz de la Luna 91. 1988 Los Rebeldes - Mediterráneo 92. 1988 Tino Casal - Eloise 93. 1989 Dinamita pa los pollos - Pandilleros 94. 1989 Hombres G – Voy A Pasármelo Bien 95. 1989 La Frontera - El Limite 96. 1989 La Unión - Maracaibo 97. 1989 Loquillo Y Los Trogloditas - Cadillac Solitario 98. 1989 Presuntos Implicados - Alma De Blues 99. 1989 Tennessee - Te ví correr 100. 1989 The Refrescos - Aquí no hay playa Related Searches: hits of 1980 to 1990,hits of 1980s in music,hits of 1980 songs,hits of the 1980s spain,pop hits of the 1980s,hits of 1980 and 1981,music hits of 1980,hits of the 1980s youtube,miga19,sweet memories 80s 90s,1980s music,1980s music hits,1980s songs,1980s songs hits,1980s,hits spain,música de los 80 en español,música en español,éxitos en español,ochenteras,canciones de los 80,decada de los 80,grandes canciones de los 80 Related Hashtags #hitsof1980sspain #cancionesdelos80 #hitsof1980s #hitsof1980songs #hitsof1980uk #hitsof1980spain #hitsofthe1980sand1990s #hitsof1979and1980 #tophitsofthe1980s #pophitsofthe1980s https://www.youtube.com/watch?v=ct9yrLrZF14
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callejondelinfierno · 16 days ago
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Pequeño Minúsculo Monstruo Pendientes de Hombres Mujer, Pendientes Lobo, Acero Inoxidable, 2 Piezas
Precio: (as of – Detalles) Valoración media de los compradores: 4/5 Estrellas *Color del metal: negro. *Condición: 100% nuevo *Código: ME-2807 *Metal: acero inoxidable. *Tratamiento superficial: Pulido Mirro *Medidor: 1 mm (0,04 pulgadas). Grosor: *Medida: ancho: 10 mm. *Peso: 2,6 g. *Paquete: Joyero con marca Nombre COOLSTEELANDBEYOND *Color del metal: Oro *Condición: 100% nuevo *Código:…
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reiners-bratwurst · 2 months ago
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galvinich always reblog. Porque son Tendo y Terushima versión americana.
😂 Estoy en el trabajo haciendo bajo minimos. Ha venido la villana de disney que libra, para enseñarme a su perrete. Bob es un pitbull negro super bello que me ha traido buena vibra y amor.
Gracias humanidad por hacer que los lobos se separaran en la rama salvaje a la domestica y regalarme tanto amor en bolitas de carne, sangre y pelo.
(yo siempre habia pensado que era mas de gatos, pero nope).
*suena chulo parte 2 de la bad gyal la tokisha y la young miko mientras tendria que trabajar pero no quiere.
Naci para ser musa, no para trabajar. 😂😂
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benefits1986 · 3 months ago
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de jea voguessshhhhh
Just keep going with the flow that aligns with your "life" flow.
So, ayun na nga. One more day before the super long weekend. Super thanks po from taxpayers na patuloy pinipili ang Pinas. Keep it up po, opo.
Another weekend na naman na papalapit tayo sa ating munting life goal na work from anywhere like Siqui jungle zone, Duma, at syempre, the very elusive Bicolandia Extravaganza with my wonky MatchaME na napaka tagal na sa bucket list ko. Ewan ka lang din bakit ba 'di naman malayo ang Bicol region, pero sabi ko, this year, itutuloy ko na. Sana nga matuloy kasi mga 2 weeks while grinding po like crazy ang plano then 'pag walang grind, bike, bike, bike. Sana rin kasama si Vici kaso autoimmune is not kidding e. HAYYYY. Hassle talaga kasi dapat si KD 'yung travel buddy ko pero napaka gaslaw niya kaya 'di na lang muna. Matahol pa si KD kaya distracted ako sa kanya. Don't get me wrong. Walang masama sa dog na natahol. It's just that my two kiddos are super fine. Sanay lang akong sedated mga doggo babies ko. Kaya naman si KD, tough cookie siya for me. Baka kasi, Aries siya. LOL. LUH. Sweet naman 'to pero sobrang iba kami ng mga gusto sa buhay. Agit siya 'pag nakikita dad ko, always. Pero 'pag kami lang naman, well-mannered siya most of the time. Baka kasi Aries din dad ko.
So, whyyyyyy Bicolandia?
Una, mura. Pangalawa, 'di siya super layo. Masarap 'to long drive for sure, so mag-drive na ba talaga ako ulit? Third, may mga surf spots na malalawak at underrated. Fourth, oks for biking. Pabebe man or bomba bike. Akala mo naman may practice tayong mainam, ano? Plus, my Calaguas experience ages ago is one forda books. Sobrang mura, sobrang payak, sobrang solid. Inom. Kain ng bagong lutong ihaw. Inom. Yosi. Kwentuhan. Walang signal. Repeat hanggang umaga tapos idlip ng onti then akyat na sa maliit na bundok para magka-signal. Hahahahaha. Shemay. Those were my glory days. Sa sobrang daming alak, nakatulog na ako sa bangko ng nakahiga, mhiemaaaa. Tapos, syempre, walang ample supply ng kuryente so dasal na lang talaga kasi takot ako sa madilim. Buti may flashlight.
Pero next time, bike packer mode, g! Ready na meeeee. Hindi pa rin ako magaling mag-pitch ng tent at mag-knot ng mga lubid-lubid because hindi ko 'yan lifeskills, yet.
Andddddd, mas may motivation na akong matuto mag-drive ulit kasi mas maraming maco-cover na locations 'pag naka-car, though, kaya naman mag-hire like sa Negros loop namin. HAHAHAHA. Funds na lang talaga ang labanan. LOL. May overdue driving lessons tayong nakalista for Q4 this year. Kaya naman, abangan!!! Kaso, mas mahal 'pag nagda-drive kasi mas madali akong ayain, honestly. There were times na from MNL house to masukal na Antipolo kahit dis oras ng gabi at traffic pabalik, oks lang sa akin. Basta may Aegis saka yosi sa traffic. Ganern. Lobo in Batangas? Basic. Hahahahaha. 'Di ba? Kaloka. Litung-lito na nga tatay ko kung nasaan ako nung mga panahong nakikipag-sapalaran pa ako sa shitshow roads ng Manila. Pati bus, nakikipagigitan ako. YIKES. Hahahahaha.
Speaking of which, isa ko pang gusto talagang matutunan ay.... scooter. As a Vespa cutie na may angkas na... wait for it... cutie MatchaME. Hahahahahahaha. And ngayon, gusto na rin ng tatay ko 'tong combo na 'to. Sabi niya: 'Nak, ganda ng bike mo. Very convenient siya lalo for Vici. Sabi ko naman: Hindi ko na bike 'yan. Parang sa'yong-sa'yo na e. Nahihiya na nga akong gamitin e. HAHAHAHAHAHAHA.
Pero, nakwento ko na yata 'to before. The main reason din ng pag-uproot natin outside MNL is because I'm seeking ways na ma-enjoy lalo ng tatay kong pakitong-kitong ang retirement season niya. OPAK. Going beyond transactional na talaga tayo, 'di ba? LUH. And I know so well these days, that mom is praying for this day to come. EME. Sobrang hyped ng tatay ko na mag-Pasko sa munting bahay sa labas ng Maynila. Perfect timing din kasi ayaw na muna talaga naming umuwi sa bahay ng ina ko sa Laguna kasi sobrang lungkot as in. Kahit parang ang saya namin, 'di plastic e. Kung baga, sumusubok na mag-move forward. Ganun.
While my fave Aegis is playing rn, self, malayo na, pero malayo pa. Keep choosing people na aligned sa mga gusto mo. Period. 'Pag hindi, e 'di wag. Bye. Ganern. At sana naman, 'pag oks naman 'yung mga tao, paki usap. Ayusin mo kahit maraming kang trust issues. Try mo lang din, para maiba naman. Intuitive ka naman e, bobo ka lang talaga madalas na madalas. Hihihihihihihi. Keep not choosing choices that make you anxious and overthink kahit overthinker ka naman talaga kahit saan, kahit kailan. Pero gets mo naman what I mean. And most importantly, keep choosing to laugh, cry, and let the emotions flow, so you can let them go, too. Kaya mo 'yan. Kaya mo na. Ora et labora season is on talaga. Salamat sa nanay kong dragon na akala mo naman buhay na buhay pa talaga siya kahit for sure, fertilizer na siya sa lupa these days. Alam mo na, ma. 'Yung bulong ko sa'yo e. Hahahaha.
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duran9682-blog · 4 months ago
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"¡Maylea es una historia de suspenso que te mantendrá en vilo de principio a fin! Con giros inesperados y una trama intrigante, este libro te sumerge en un mundo lleno de misterio y suspense. ¡No podrás dejar de leer hasta descubrir todos los secretos que Maylea guarda! ¡Altamente recomendado para los amantes del género de suspenso!"
MAYLEA
**Capítulo 1: La llegada de Maylea**
Maylea llegó al pequeño pueblo de El Olvido en una mañana gris, donde las nubes
parecían presagiar una tormenta. Con su cámara colgando del cuello, su mirada
curiosa exploraba cada rincón, pero la atmósfera opresiva le erizaba la piel. Los
habitantes la observaban a través de las ventanas, sus rostros ocultos tras
cortinas desgastadas como si temieran la luz que traía consigo.
**Capítulo 2: Los susurros de la naturaleza**
Mientras Maylea se adentraba en el bosque, los árboles parecían murmurar
secretos oscuros. Los ciervos, con sus ojos grandes y asustados, parecían
advertirla del peligro inminente. Un lobo negro emergió de las sombras, su aullido
resonando como un lamento, instando a Maylea a que se marchara, pero su
curiosidad la mantenía cautiva.
**Capítulo 3: Misterios en el pueblo**
En la primera semana, comenzaron a suceder cosas extrañas. Las desapariciones
de personas del pueblo aumentaban, y los rumores sobre un asesino en serie se
intensificaban. Los rostros de los residentes se tornaron más sombríos, y el
sheriff, junto a su esposa, se convirtieron en los principales sospechosos, aunque
a Maylea le parecía que algo no encajaba.
**Capítulo 4: El pasado de Maylea**
Con cada fotografía que tomaba, Maylea revelaba fragmentos de un pasado que
prefería olvidar. En sus propias imágenes atesoraba secretos ocultos: la muerte de
alguien cercano, el dolor que había dejado huellas imborrables, la oscuridad que
la había moldeado. Pero su llegada a El Olvido parecía activar demonios que creía
haber dejado atrás.
**Capítulo 5: Intriga y engaños**
A medida que se implicaba más en la vida del pueblo, los engaños se entrelazaban
como serpientes en la maleza. Maylea comenzó a recibir mensajes anónimos que
la instaban a investigar más sobre el sheriff y su esposa, conducidos por una voz
interior que la empujaba hacia un abismo de incertidumbre.
**Capítulo 6: El detective**
Un detective experto, obsesionado con la verdad, llegó al pueblo para trabajar en
el caso. Se unió a Maylea en su investigación, desentrañando las capas de la red
de mentiras que las poblaciones tejían. Juntos se adentraron en el bosque, donde
el búho observador les guiaba en las noches, mientras una serpiente venenosa los
acechaba, ready para atacar.
**Capítulo 7: El precio de existir**
Los dos empezaron a conectarse y Maylea se sintió atrapada en un torbellino de
emociones. Sin embargo, la angustia por sus propios secretos la perseguía.
¿Cómo podía ser parte de la solución cuando tenía tanto que ocultar?
**Capítulo 8: El sheriff y su esposa**
Maylea se encontró en una cena con el sheriff y su esposa, donde las palabras
flotaban en el aire cargadas de tensión. Las miradas eran intercambiadas a
oscuras, y sus manos temblaban bajo la mesa. Cada respuesta, cada gesto, la
convencía más de que el peligro acechaba más cerca de lo que pensaba.
**Capítulo 9: La manipulación**
Las pistas comenzaron a apuntar a los inocentes, manipulados por alguien que
sabía demasiado. Maylea se sintió atrapada en su propia trampa, culpando al
sheriff y su esposa por las atrocidades cuando, en lo profundo de su ser, una
verdad oscura empezaba a gestarse.
**Capítulo 10: La traición revelada**
Con corazón palpitante, Maylea se enfrentó a su aliado. Las colisiones de
verdades la hicieron tambalear. El detective, que había comenzado a confiar en
ella, pronto se dio cuenta de que su lealtad estaba en la línea. La revelación fue
devastadora: Maylea no era la víctima.
**Capítulo 11: La huida de Maylea**
La noche llegó con un agrio sabor a traición. Los susurros del bosque ahora eran
gritos. Maylea huyó, pero el bosque parecía estar vivo, acosándola con sombras y
susurros de advertencia. Los ciervos, antes testigos silenciosos, ahora se
alineaban impasibles en su camino.
**Capítulo 12: La búsqueda**
Esa noche, el sheriff y su esposa se unieron a la cacería, aunque la leyenda que
pesaba sobre ellos enviaba escalofríos por la columna vertebral de todos los que
conocían el camino. Maylea sintió que sus pasos resonaban en su propia culpa; su
carga era pesada.
**Capítulo 13: La confrontación**
En lo profundo del bosque, y con el nosotros animales observadores, Maylea se
enfrentó a su destino. La verdad emergió, aplastante como una sombra. El
detective, que había luchado por desenredar la red de traiciones, quedó
impactado, al igual que el sheriff y su esposa.
**Capítulo 14: La muerte de Maylea**
El final llegó brutalmente. El oscuro secreto de Maylea, oculto bajo capas de
engaño, la llevó a su propia ruina. Las bestias del bosque, en su silencio, la vieron
sucumbir ante sus horribles actos. El lobo negro fue testigo final del colapso, y el
búho cerró sus ojos con tristeza. Maylea había sido la titiritera de su propio
asesinato, dejando un legado de sombras y muerte en el pueblo de El Olvido.
**Capítulo 15: Los animales del bosque**
Los animales del bosque, testigos silenciosos de los eventos que han sacudido el
pueblo, observan en silencio la verdad de todo lo ocurrido en ese pueblo matizado
por tanta maldad. Y la muerte de Maylea repitiéndose de todo el daño que causó,
se convierte en un eco que resonará para siempre entre los árboles, recordando
que a veces, el verdadero horror reside en quienes menos esperamos.
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lemecdlucas · 6 months ago
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                              🌾 ❛❛🐺💘🌚Nick soltò una risilla sarcástica poniendo lo ojos en blanco como Daeron le hacìa cuando recien lo conociò. —Sigue creyendote indispensable, puedo coquetearle a cualquier otro brujo y obtendrìa el mismo resultado—Replicò como si esto en verdad fuera una pelea serìa con Kellan. Intentò no mirar a Galien porque en verdad querìa volverlo a golpear pero, finguiò como si en verdad estuviera destrozado por la pelea que estaba teniendo con Kellan. —No lo entenderìas Ahearn—Reclamò.—Y ya te dije que no le llames asì, ni siquiera lo conoces como para decir todo eso de èl—Saliò a la defensiva. Su entrecejo se frunciò y cortò camino entre Kellan y el para tomarlo de camisa. ¡Diablos, como se morìa por besarlo!—Te dije que no le llames asì—Replicò acercando demasiado su rostro, en verdad querìa besarlo, entonces escuchò a Galien y giro su atenciòn hacia èl para verlo caer en la cama inconsciente.—¡Galien!—Gritò como sorprendido solo para verificar que no estaba fingiendo, sin darse cuenta que aùn sostenìa a Kellan—¿Se muriò?—Surrò con un pinchazo en su corazòn deseando que asì fuera ¿eso lo habìa mala persona?
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                              🌾 ❛❛🐺Galien mirò a Nick diciéndole aquellas palabras al brujo, entonces asì era como lo habìa atrapado Nick, no le sorprendìa, Nicky era demasiado guapo. —Lo saben, y de todos modos siguen conmigo, eso se llama lealtad, pero es algo que no conoces, despuès de todo estas con 2 vampiros y un lobo en lugar de estar con tu aquelarre—Escupiò con celos de que tuviera la atenciòn de Nick...o la hubiera tenido. Aunque debìa admitir que eran demasiado infantiles al pelear, se miraban como dos colegiales pero, al menos sabìa que asì era Nicky, entonces estaban discutiendo en serio. —Sì, golpealo Nick, es lo que quiere—replicò para alebrestar al lobo. Aunque en ese momento se sintiò demasiado somnoliento ¡o se estaba muriendo?—Nicky...Nic...ayud...—No pudo terminar la frase porque todo se volviò negro.
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💖🧙‍♀️✨. —Suerte, nunca encontrarás a uno como yo —reclamó con una sonrisa orgullosa. Okey, probablemente eso podría volverse fácilmente un juego entre ambos. Por eso desvió la mirada hacia el convaleciente—. O, porque nunca se han enterado de cómo eres realmente —recalcó con una ceja elevada. Nick ahora lo sabía, pero Thala y Trent no; además, tenía la intuición de que Galie ocultaba algo más profundo. No estaba seguro, pero lo podía ver, era un maldito hipócrita, Kellan quería desenmascararlo, no sólo por Nick, también para el resto del mundo. Parecía un maldito peligro—. Por ahora, Nardell —apuntó—. ¿A parte de ser un idiota, controlador y manipulador? Ah, no, no se me ocurre nada —replicó sarcástico, evitando reírse, o ambos lo harían—. Le diré idiota —retó a Nick pues sabía que no lo decía en serio—. Quizá —se burló, sabiendo que probablemente no, necesitaría un antídoto real; pero no le importaba. Que buscara al brujo que le había hecho esto—. Genial, espero no verte ahí. —Se despidió elevando una mano como despedida. El tónico haría que se quedara dormido.
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bookishnerdlove · 7 months ago
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SNCRM - 131
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◈Episodio 131. 2. El secreto de la protagonista soltera y el Gran Duque del Norte (48)   "Está bien. Entonces vayamos ahora al Castillo del Señor. De todos modos, Rollin, vine al norte para verte.”   "¿A mí?"   “¿No te dije que te volvería a ver pronto?”   “Sí, pero ¿quién entendería que la vería a usted aquí?”   Por supuesto, pensé que se refería a "nos vemos de nuevo en el castillo imperial"...   "¡Es una sorpresa!"   "Jaja, eso es bueno..."   Es simplemente triste que no puedo disfrutarlo.   Rabbit y Lykan debieron haber notado mi expresión urgente, pero no pidieron detalles. En cambio, me invitaron a viajar en el carruaje.   Lo acepté agradecida y entré al carruaje.   No, estaba intentando entrar…   Al mismo tiempo, ¡boom! Cayó un rayo rojo.   Cuando me di vuelta sorprendida, vi a Lykan sosteniendo su mano.   "¡Príncipe!"     ¿Qué? Miré sorprendida la pantalla de hadas.   ‘¿Eso existe?’   En la mano de Lykan se veía una herida roja e hinchada. Con solo mirarla, era una quemadura grave.   "¡Su Alteza, voy a aplicarle una poción!"   Afortunadamente, uno de los caballeros tenía una poción mágica. Rápidamente virtió la poción azul y la herida desapareció en un instante.   '¿Otros pueden pasar, pero el segundo príncipe no?'   No sólo yo sino todos los presentes miraron a Lykan, que tenía una expresión seria en su rostro.   Rabbit preguntó con expresión sorprendida.   “¿Qué, por qué cayó un rayo de repente? ¿Lo has hecho? No, ¿parece que no hiciste nada?”   “Yo también tengo dudas. Pero si tuviera que adivinar…”   Lykan extendió su mano hacia adelante. Por extraño que parezca, su mano se detuvo en el aire. Su mano estaba apretada con fuerza como si estuviera bloqueada por un vidrio transparente.   “Parece haber una barrera. Están bloqueando mi entrada.”   "¿Una barrera?"   Rabbit inclinó la cabeza y caminó hacia allí.   Pasó sin problemas y miró a Lykan.   Luego, los caballeros que estaban con él intentaron entrar, pero al igual que Rabbit, pasaron sin incidentes.   “Oh, solo te está deteniendo a ti, pero ¿qué pasó? ¿Alguna vez ha tenido un incidente en el Norte?”   “Eso no puede ser posible. Quizás Hyung sí, pero es la primera vez que visito el Norte.”   Era un desastre. Porque sólo yo sabía por qué se bloqueó la entrada de Lykan.   '¿Por qué ahora y de repente? Además, Rabbit está bien, ¿pero no Lykan?’   ¿Hay alguna razón para detener sólo al segundo príncipe?   '¿Es porque es del sexo opuesto?'   Pero si lo pienso de esa manera, hay muchos caballeros del sexo opuesto de mi edad en el castillo del señor...   ¿Existe alguna diferencia entre un caballero leal a la familia del Gran Duque o un extraño de la familia imperial?     No hubo mucho tiempo para pensar en ello. Sin embargo, no podía dejar al segundo príncipe solo en este lugar lleno de monstruos.   '¿Debería pedirle que regrese a casa primero si es urgente?'   En el momento en que gemí...   Una luz rosada fluyó de mí y se filtró en la mano de Lykan.     Por supuesto, Lykan también me miró sorprendido.   Le dije sin demora.   “Príncipe, ¿todavía está bloqueado por la barrera? ¡Extienda su mano!”   "... Funciona. ¿Qué diablos has hecho ahora, señorita?”   “Lo siento, se lo explicaré más tarde. ¡Princesa Rabbit! Creo que deberíamos irnos rápido. ¡Probablemente se estén volviendo locos porque no estoy!”   "Sí."   Los dos hermanos se miraron y asintieron hacia mí.   "Parece que el norte está dividido en dos facciones, ¿verdad?"   Rabbit parecía haber comprendido más o menos la situación basándose en mis palabras.   "Supongo que debo ir y mirar a ese maldito duque bastardo."   "Jajaja..."   Esta vez, me apresuré a subir al carruaje para partir.   Probablemente, si no fuera por la explosión, ya estaríamos cerca del castillo.   “¡Señorita Este!”   "¡Mi señorita!"   “¡Gran Duquesa!”   Mis pasos se detuvieron ante el sonido de voces familiares.   Un monstruo visible a lo lejos cayó. Me volví hacia la dirección donde cayó el monstruo y caminé adelante.   "¡Rollin!"   "¡Princesa, son de la unidad especial del norte!"   Pronto apareció un grupo de caballeros. Tenían el uniforme negro como boca de lobo que llevaba el grupo de trabajo especial.   Justo cuando estaba a punto de gritar de alegría, la gran sombra de alguien me cubrió.   Cuando levanté la cabeza, vi un rostro sin aliento.   "Huff, mi señorita..."   Su voz tembló. En el momento en que vi la expresión desesperada, los ojos inyectados en sangre y las lágrimas colgando de las comisuras de los ojos, como un niño que perdió a su madre, dejé de respirar.   Era el Gran Duque.   "Estás viva, estás viva..."   Pero no estaba en perfectas condiciones.   Las venas abultadas en su frente, sus manos cubiertas de sangre negra y los ligeros temblores que se extendían desde sus manos hasta sus hombros lo demostraban.   En particular, las venas abultadas cerca de sus sienes mostraban cuánta fuerza estaba ejerciendo.   Cómo si estuviera aguantando algo.   'De ninguna manera... ¿Se estaba conteniendo por miedo a volverse loco?'   El Gran Duque me tendió la mano.   Luego me detuve y me estremecí al ver sus manos empapadas de sangre.     Agarré su mano extendida en el aire.   "¿Usted está bien?"   "Ah..."   “¿Vino hasta aquí con el Grupo de Trabajo Especial? ¿Cómo me encontraron…?"   "Realmente eres mi señorita..."   Me estremecí cuando su mano se hundió en mi cintura, pero luego lo dejé ir.   Fue porque mis hombros estaban empapados.   "Traté de no volverme loco..."   “…”   “Entonces fui a buscarte, porque no pude ir contigo desde el principio…”   Su voz se volvió pesada y húmeda. El hombre sollozaba suavemente.   "Por primera vez, me odié a mí mismo y a mi territorio."   Un hombre mucho más grande que yo estaba temblando.   “Ah, um… ¿Usted se sorprendió? De repente fui teletransportada también…”   "Mi señorita, desapareciste... Porque tú desapareciste..."   Le di unas palmaditas en su gran espalda como si consolara a una Rabbit que lloraba.   Luego hice contacto visual con Rabbit abajo.   Rabbit entrecerró los ojos mientras nos miraba a mí y al tembloroso Gran Duque.   Ella inmediatamente se encogió de hombros. Era una cara que demostraba que ella lo entendía a su manera.   “¿Es esto también el resultado de las revelaciones de Dios?”   Pronto formó palabras silenciosas con sus labios.   "Parece que no te trató tan mal."   En lugar de responder, sonreí suavemente.   El Gran Duque vio mi sonrisa y sus brazos me abrazaron aún más fuerte. Sin embargo, supongo que controló la fuerza, porque no me dolía.   Ahora que lo pienso, el segundo príncipe debe estar por aquí atrás...   ¿No debería informar pronto al Gran Duque de la presencia de los dos miembros de la familia imperial?     Mientras dudaba sobre cuándo debería hablar, la pantalla de hadas apareció ante mis ojos.   En el momento en que leí las palabras, me detuve.     ... ¿Qué?   Desafortunadamente, no salieron más palabras de mi boca.     Esto se debía a que varias ventanas competían por bloquear mi vista.   Al mismo tiempo, mis ojos se volvieron borrosos.   Mi vista parpadeó en negro. Mientras colapsaba, no pude ocultar mis dudas.   ¿Qué es esta tontería? ¿Es el segundo protagonista masculino?   No existía tal personaje en la segunda novela, ¿verdad?   * * *   En el momento en que Darlene se desplomó, una silenciosa tensión permaneció en el lugar.   Los caballeros que seguían al segundo príncipe vigilaban atentamente al Gran Duque, que sostenía a Darlene.   El feudo del norte y la familia imperial tenían una relación monarca-súbdito, pero también estaban conectados por sangre.   Además, debido a que se respetaba la autonomía del territorio del norte por su carácter especial, la parte norte del país era una potencia al mismo tiempo alabada y controlada desde la antigüedad.   Un escalofrío parecido a una escarcha descendió sobre el rostro afilado de Lykan.   Los ojos azules nunca salieron de la mano del Gran Duque, que sostenía a Darlene.   Darlene respiraba con dificultad y parecía un poco cansada. Lykan apretó los puños.   '¿Cómo diablos sucedió esto...?'   De hecho, Lykan no sabía la razón exacta por la que Darlene fue al territorio del norte. Esto se debió a que ella se fue al territorio del norte antes de que él pudiera comprender con precisión la situación.   Pero viendo la situación actual...   Se culpó a sí mismo y se preguntó si debería haber venido antes.   Sus puños se pusieron blancos cuando la sangre dejó de fluir a través de ellos.   “¡Su Excelencia el Gran Duque!”   Pronto llegaron los guardias personales de Darlene, habiendo derrotado a todos los monstruos.   El Capitán Zetar del Grupo de Trabajo Especial se sorprendió cuando vio a la gente reunida.   El patrón grabado en el carruaje era el emblema imperial.   Además, el color del cabello de los que estaban aquí era similar al color del cielo azul. Las únicas personas en este imperio que tenían este color de cabello eran la familia imperial.   Los caballeros, incluido Zetar, mostraron respeto a Lykan.   "Simplemente sáltate los saludos y regresemos lo más rápido posible."   Fue una niña muy pequeña quien organizó la situación.   La reputación de Rabbit, a quien llamaban el tesoro de la familia imperial, era bien conocida incluso en la parte norte del país. Porque el propio Gran Duque hizo todo lo posible para escoltar a esta joven princesa.   Rabbit frunció el ceño y levantó la voz.   "¡Nuestra Darlene está enferma!"   Nadie le dijo nada a la princesa que gritaba. Fue natural. Nada era más importante que la salud de Darlene en ese momento.   Era un pensamiento común entre todas las personas presentes.   "¡Prepararé una magia de movimiento espacial!"   Los magos, incluido Riva, que llegó con el Gran Duque, rápidamente formaron un círculo mágico.   El gran duque Hugo miraba tranquilamente hacia adelante.   Le quedaba trabajo por hacer.   '¿Dónde está el que teletransportó a mi señorita aquí...?'   Sus ojos se hundieron con frialdad. Tenía una expresión hosca y un espíritu tan ardiente como una espada recién forjada.   Anterior                 Tabla      Siguiente   Read the full article
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drzito · 2 years ago
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Las 211 peliculas que he visto en 2022 (parte 2)
En negrita las que os recomiendo:
106. Azul oscuro casi negro (Daniel Sanchez Arevalo, 2006).
107. Destino Final 3 (James Wong, 2006)
108. El territorio de la bestia (Greg McLean, 2007)
109. Lake Mungo (Joel Anderson, 2008)
110. Las Ruinas (Carter Smith, 2008)
111. Los limoneros (Eran Riklis, 2008)
112. Superagente 86 de película (Peter Segal, 2008)
113. Petit Indi (Marc Recha, 2009)
114. Edificio España (Víctor Moreno, 2010)
115. El hombre sin pasado (Lee Jeong-beom, 2010)
116. Tron: Legacy (Joseph Kosinski, 2010)
117. Beyond the black rainbow (Panos Cosmatos, 2011)
118. La bicicleta verde (Haifaa al-Mansour, 2012)
119. The Bay (Barry Levinson, 2012)
120. Ahora me ves (Louis Leterrier, 2013)
121. El gran simulador (Nestor Frenkel, 2013)
122. The Borderlands (Elliot Goldner, 2013)
123. Frank (Lenny Abrahamson, 2014)
124. The Big Men (Rachel Boynton, 2014)
125. The Guest (Adam Wingard, 2014)
126. Caza al asesino (Pierre Morel, 2015)
127. El despertar de los dragones (Soi Cheang, 2015)
128. La juventud (Paolo Sorrentino, 2015)
129. Perdiendo el Norte (Nacho G Velilla, 2015).
130. Una pastelería en Tokio (Naomi Kawase, 2015)
131. Ahora me ves 2 (Jon M. Chu, 2016)
132. Cien años de perdón (Daniel Calparsoro, 2016)
133. Doña Clara (Aquarius) (Kleber Mendonça Filho, 2016)
134. El Caso Sloane (John Madden, 2016)
135. El Vacio (Jeremy Gillespie y Steven Kostanski, 2016)
136. La autopsia de Jane Doe (André Øvredal, 2016)
137. Paterson (Jim Jarmusch, 2016)
138. Reina de Katwe (Mira Nair, 2016)
139. The eyes of my mother (Nicolas Pesce, 2016)
140. Un italiano en Noruega (Gennaro Nunziante, 2016)
141. Ingrid Goes West (Matt Spicer, 2017)
142. Lady Bird (Greta Gerwig, 2017)
143. Tierra Firme (Carlos Marques-Marcet, 2017)
147. Verónica (Paco Plaza, 2017)
148. Default (Kook-Hee Choi, 2018)
149. El ombligo de Guie’dani (Xavi Sala, 2018)
150. Searching... (Aneesh Chaganty, 2018)
152. Silvio (y los otros) (Paolo Sorrentino, 2018).
153. Un pequeño favor (Paul Feig, 2018)
154. Upgrade (Leigh Whannell, 2018)
155. Así crecen los enanos (Raul Serrano, 2019)
156. Bliss (Joe Begos, 2019)
157. Brittany corre un maratón (Paul Downs Colaizzo, 2019)
158. Contagio en alta mar (Neasa Hardiman, 2019)
159. El bosque maldito (Lee Cronin, 2019)
160. First cow (Kelly Reichardt, 2019).
161. La cabaña siniestra (Veronika Franz y Severin Fiala, 2019)
162. La democracia en peligro (Petra Costa, 2019)
163. Los días que vendrán (Carlos Marques-Marcet, 2019)
164. Nación cautiva (Josh Wyatt, 2019)
165. Quien a hierro mata (Paco Plaza, 2019)
166. The Beach House (Jeffrey A Brown, 2019)
167. Vivarium (Lorcan Finnegan, 2019)
168. Aves de presa y la fantabulosa emancipación de Harley Quinn (Cathy Yan, 2020)
169. Casa Ajena (Remi Weekes, 2020)
170. Come true (Anthony Scott Burns, 2020)
171. El capital humano (Marc Meyers, 2020)
172. El hombre invisible (Leigh Whannell, 2020)
173. Hillbilly, una elegia rural (Ron Howard, 2020)
174. La boda de Rosa (Iciar Bollain, 2020)
175. Mandíbulas (Quentin Dupieux, 2020)
176. Mas allá de los dos minutos infinitos (Junta Yamaguchi, 2020)
177. Minari. Historia de mi familia (Lee Isaac Chung, 2020)
178. Murder Death Koreatown (anonimo, 2020)
179. Sputnik (Egor Abramenko, 2020)
180. Tenet (Christopher Nolan, 2020)
181. Underwater (William Eubank, 2020)
182. Un lugar tranquilo 2 (John Krasinski, 2020)
183. Black Widow (Cate Shortland, 2021)
184. Chavalas (Carol Rodríguez Colás, 2021)
185. El buen patrón (Fernando Leon de Aranoa, 2021)
186. Freaks Out (Gabrielle Mainetti, 2021)
187. Gaia (Jaco Bouwer, 2021)
188. Hombres lobo entre nosotros (Josh Ruben, 2021)
189. In the Earth (Ben Weathley, 2021)
190. Kate (Cedric Nicolas-Troyan, 2021)
191. La abuela (Paco Plaza, 2021).
192. La peor persona del mundo (Joachim Trier, 2021)
193. Los voyeurs (Michael Mohan, 2021)
194. No mires arriba (Adam McKay, 2021).
195. One Shot: Mision de Rescate (James Nunn, 2021)
196. Paris, distrito 13 (Jacques Audiard, 2021)
197. Petit Maman (Céline Sciamma, 2021)
198. Sin tiempo para morir (Cary Joji Fukunaga, 2021)
199. Spencer (Pablo Larrain, 2021).
200. Spiderman: No way home (Jon Watts, 2021)
201. Titane (Julia Ducornau, 2021).
202. Ultima noche en el Soho (Edgar Wright, 2021)
203. Un héroe (Asghar Farhadi, 2021)
204. Woodlands Dark and Days Bewitched (Kier-La Janisse, 2021)
205. Alcarras (Carla Simón, 2022)
206. Bullet Train (David Leitch, 2022)
207. El agua (Elena López Riera, 2022)
208. Kimi (Steven Soderbergh, 2022)
209. Minions: El origen de Gru (Kyle Balda, 2022)
210. Thor: Love & Thunder (Taika Waititi, 2022)
211. Todo a la vez en todas partes (Dan Kwan y Daniel Scheinert, 2022)
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ariadnassecretdiary · 11 months ago
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Nunca pudo ser
Mun Ari: Después de mucho trabajo… ¡por fin está terminado! Me tomó de 2-3 días terminar de escribirlo, pero me tomó de 2-3 semanas terminar de traducirlo al inglés >.>. ¡Por cierto! A petición de mi querida @sugar-lollipop doy por inagurada una nueva "mini" serie llamada: serie orígenes. Básicamente narrará los inicios de varias situaciones/personajes dentro del AU de Arino. Por supuesto, los primeros que harían un debut serían los abuelos de Ari~. Después de todo, y si lo ven desde esta perspectiva, ellos fueron quienes lo iniciaron todo~.
De cualquier forma, ¡que lo disfruten~!
Hace mucho tiempo, antes de la guerra de clanes y la epidemia del Endzeit, existían en el Makai de los demonios cinco clanes: Águila, Víbora, Lobo, Murciélago y Fundadores. Los Fundadores o también conocidos como Primera Sangre le dieron origen a los demás clanes. Los fundadores, a diferencia de los demás clanes, eran más poderosos y más fuertes, lo que los llevó a gobernar por encima de todos. La tensión entre todos los clanes era muy evidente, pero se acordó un tratado: mientras cada miembro de cada clan respetará los territorios de cada uno, no se iniciaría una guerra. Habiendo una relativa paz por un tiempo.
Durante esos tiempos, existió una familia en el clan Fundador que formaba parte de la clase alta: La familia Kobayashi. Esta es la historia del heredero de la familia: Carsten Kobayashi.
El joven fundador era de rasgos atractivos, pelo negro, ojos dorados característicos de su clan y porte elegante. Carsten era un caballero educado y capaz desde temprana edad para ocupar el puesto de la cabeza de la familia. Era un joven que a primera vista era reservado, diestro al hablar, inteligente, responsable y atractivo. Sin embargo, pocos realmente llegaban a conocerle ya que era conocido por ser difícil de tratar y frío con los extraños. Carsten también era un joven curioso que disfrutaba de enriquecer su intelecto y atender sus responsabilidades, pero que siempre tenía en claro lo que debía hacer para alcanzar a ser el digno heredero que se esperaba de él. Su familia no tenía necesidad de presionarlo más de lo necesario y durante toda su vida se rigió con responsabilidad y orden.
El tiempo pasó y Carsten se dedicaba únicamente a atender sus negocios y a pasar las horas encerrado en su estudio aprendiendo cuanto podía. Sin embargo, Carsten llegó a la edad ideal para casarse. Mientras los jóvenes de su edad ya estaban casados, comprometidos o buscando activamente casarse, asistiendo a todos los eventos sociales organizados por la aristocracia meramente para el beneficio de ambas familias. Carsten, en cambio, mostraba tan poco interés que su madre, Medea Kobayashi decidió hacer algo al respecto. Sucedió durante un baile, uno de muchos, en el que fue obligado Carsten a asistir por su madre, cansada de la falta de interés de su primogénito. 
–¡Carsten!– llamó su madre –Ven un momento por favor. Quiero presentarte a alguien–.
Carsten soltó un suspiro molesto y se levantó de la mesa para acercarse al grupo de mujeres donde se encontraba su madre. En el grupo, había otras dos mujeres. Una mujer adulta y otra más joven a la cual él le calculó que tenía alrededor de su misma edad.
–Hijo, te presento a la señora Gisemman y a su hija la señorita Elizabeth Gisemman– presentó su madre a las damas. –Señoritas, él es mi hijo, Carsten: el heredero a la familia Kobayashi–.
–Es un placer– saludó Carsten con una reverencia.
–Hijo mío, quisiera que acompañaras a la señorita Elizabeth por esta noche– dijo la madre de Carsten, quien no tuvo otra opción que aceptar.
–Como desees– respondió Carsten. 
Carsten ofreció su brazo a Elizabeth, quien lo tomó y la guió a dónde pudieran conversar. Elizabeth era una joven ciertamente bella, quien al igual que Carsten poseía los ojos dorados y el pelo rubio. Tal como Carsten, Elizabeth había recibido la más alta educación, sin embargo, no poseían los mismos intereses. Mientras más avanzaba la noche, los temas escaseaban, había más silencios y Carsten empezaba a hartarse de la compañía de la joven Elizabeth. Para su desagrado, ella no se apartaba de su lado y sentía que lo asfixiaba.
Carsten buscó una excusa y logró alejarse de Elizabeth. Sabía que si continuaba estando con ella, podría llegar a irritarse a tal grado que la podría lastimar sus sentimientos con su frialdad. Estaba harto de la búsqueda sin sentido para una mujer con la casarse. Todas las damas que había conocido eran iguales a la anterior. Todas tan aburridas, con los mismos intereses, interesadas solo en adquirir un hombre con recursos y estatus, únicamente concentradas en lucir hermosas. ¿Es que acaso no tenían una aspiración más allá de quedarse en casa y ser usadas como fábricas de bebés? 
Carsten estaba tan irritado y distraído que no se dio cuenta y chocó con una persona. Oyó un chillido y extendió el brazo rápidamente para estabilizar a la persona con la que había chocado.
–Discúlpeme, no he visto por dónde iba– se disculpó Carsten. Pero cuando bajó la mirada a su brazo, vio que se trataba de una joven.
–Sí, no se preocupe– respondió la chica mientras se alisaba el vestido. –Solo tenga más cuidado la próxima vez–.
Esto dejó a Carsten perplejo. La joven tenía actitud, pero clase también. La miró más detenidamente: era muy bella, tenía el pelo cobrizo, ojos dorados, estatura algo baja y una complexión delgada. 
 –¿Está segura?– insistió Carsten, en cierta forma quería retenerla un poco más de tiempo.
–Sí, insisto– dijo la chica dándose la vuelta y retirándose.
Carsten estaba hipnotizado. Aquella mujer no se había interesado en él en absoluto, podría incluso asegurar que ella no sabía quién era. Si hubiera sido otra dama, habría tomado la oportunidad para obligarlo a pasar el resto de la noche con ella o como mínimo sacarle un baile.
Esto lo intrigó por completo. Sin perder oportunidad la siguió y la encontró justo a tiempo para verla salir a un balcón. Entró y la encontró sola, viendo a lo lejos la luz que metía el extenso territorio de los Primera Sangre. Su rostro perdido en la inmensidad y en sus pensamientos. Carsten sintió la necesidad de acercarse y hablar con ella. Y así lo hizo: por primera vez en su larga vida, él se acercó por voluntad propia a una mujer que había capturado su interés. Curiosamente, la mujer era quien intentaba alejarlo de ella, intentando asustarlo con temas profundos y difíciles, que para su mala suerte, eran en realidad los de su interés y deleite.  
Aquella dama, sintió interés de vuelta: por fin un joven quien le seguía el ritmo y no parecía escandalizarle que fuera diestra al hablar de aquellos temas tan complejos y nada convencionales para una dama como ella. Las horas pasaban apresuradas cuando ambos comenzaron su plática. No fue sino cuando fueron a buscarla para partir, que Carsten no perdió la oportunidad para pedirle su nombre.
–Aura von Nelizah ¿quién pregunta?– respondió ella.
–Carsten Kobayashi– dijo él con una sonrisa de suficiencia al ver como la cara de ella perdía su fanfarronería y pasaba al pánico. 
–Lamento mucho mi imprudencia, mi señor– Aura se disculpó presurosa y se inclinó en muestra de respeto. 
Carsten estaba satisfecho, debía tomar esta oportunidad para poder verla otra vez.
–Una falta grave el no saber quién soy~– dijo, fingiendo ofenderse –Sin embargo, puede hacer algo para enmendar su error: permíteme verte una vez más y permítame que le escriba de igual forma–.
Aura alzó su cabeza y lo miró sorprendida. Su expresión cambió de miedo a feliz.
–Será un placer– contestó Aura. 
Desde aquella noche, Carsten y Aura hablaban con regularidad mediante cartas. En un principio, meramente amistosos intercambios de temas interesantes y ocasionales. Luego pasaron a ser temas más personales y a ser más regulares. Hasta terminar por ser casi diarias y ser motivo de dicha entre ambos jóvenes. Sin darse cuenta, ambos se habían enamorado y Carsten decidió entonces que haría de Aura su esposa. No le importaba en lo más mínimo que ella fuera de una familia más baja que la de él y que no le traída a su familia beneficio alguno, aunque eso no era del todo cierto: ¿qué mayor beneficio podría tener el hacerla su esposa y llenar de dicha todos sus días por toda su eterna vida?
Sin embargo, las cosas no siempre son fáciles. Y el matrimonio por amor es un lujo que la nobleza no se puede dar. Los padres de Carsten se negaron rotundamente al casamiento por esas mismas razones por las que Carsten era consciente. Y aunque él luchó y se negó, al final solo consiguió que le negaran volverse a ver o comunicarse con Aura y lo que fue peor aún: arreglaron su casamiento con la señorita Elizabeth Gisemman. Ella era de buena familia tanto en riqueza como posición y era además hija de la mejor amiga de su madre, el arreglo había sido concretado sin que él lo supiera o pudiera hacer algo al respecto. 
Carsten se vio con Aura por lo que sería la última vez. Ambos enamorados estaban destrozados, se amaban pero no podían estar juntos.  Carsten entonces decidió que endurecería su corazón y que si no podría amar a Aura, no amaría nunca a otra mujer.
El día de la boda, Carsten estaba destrozado y tristemente volcó todo su enojo y dolor en la pobre Elizabeth, evolucionando en rencor. 
–Carsten, ¡prometo hacerte el hombre más feliz del Makai!– dijo con una amplia sonrisa la joven Elizabeth. 
Carsten la miró con desdén.
–Ahórrate tus palabras– dijo con mucha frialdad –Escúchame muy bien: aunque estemos casados, pero es meramente en apariencia. No te fallaré en cuanto a proveerte y darte tu lugar como la matriarca de la familia. Serás ciertamente mi esposa, pero nunca te amaré–.
Elizabeth perdió su sonrisa y sus ojos se llenaron de lágrimas. Ese día supo que él era como los rumores decían: cruel y frío. Ella había quedado enamorada de él desde que lo vio aquella noche, y había rogado a sus padres para que lograran arreglar su casamiento con Carsten. Sus padres, quienes siempre le habían dado todo cuanto quería, no dudaron y con facilidad acordaron su casamiento. Sin embargo, aquel hombre tenía el corazón de hielo… al menos solo para ella. 
El casamiento se concretó y para el pesar de Elizabeth, Carsten ni siquiera se presentó a su alcoba en su primera noche como esposos. Humillada y derrotada, Elizabeth sabía que debía ser fuerte si quería ganarse el amor de aquel hombre tan frío a quien decidió tener por marido. Al mismo tiempo, Carsten sufría en silencio su propio dolor. Él hubiera querido pasar el resto de la eternidad con su amada Aura, quien por injusticias de las reglas y costumbres no pudo tomar por esposa. Pero lo hecho, hecho está y debía olvidarse de Aura. 
Carsten lo intentó y ¡sí que lo intentó! Pero no podía. Quería aprender a amar a su esposa, quien se desvivía por hacerlo enamorarse de ella y cumplía con sus responsabilidades como esposa y cabeza de la casa. Pero… era imposible. Carsten no podía sacarse de la cabeza a Aura y terminaba por siempre lastimar a Elizabeth. 
Y sucedió que Carsten se encontró con Aura un día que huyó de su casa para intentar respirar después de un pleito particularmente fuerte con Elizabeth. Y al ver a Aura otra vez… fue como si todas las preocupaciones se desvanecieran y su corazón latía nuevamente. 
Fue un encuentro fugaz, intentaron huir pero fue en balde. Se abrazaron ante el reencuentro. Intercambiaron palabras de amor. Le siguió un tierno beso, el cual se tornó en uno apasionado e inevitablemente terminaron entrelazando sus cuerpos con una pasión desenfrenada, resultado de amor que les prohibieron y deseando quedarse el uno dentro del otro y para tenerse por siempre. 
Este error, no vino sin consecuencias. Ciertamente, ambos se sintieron culpables y acordaron que no se repetiría. Sin embargo, al mes de ese encuentro, Aura le pidió que se encontraran. Y entre lágrimas Aura le anunció que había quedado embarazada. Ambos estaban metidos en problemas: el adulterio era penado con la misma muerte. Aún más considerando su posición como la cabeza de la familia Kobayashi y la mano derecha del rey Giesbach Tsukinami. Pero Carsten amaba a Aura y ahora al bebé que llevaba en su vientre que era el producto de su amor. 
Planearon entonces llevar una vida secreta. Aura huyó de su casa y Carsten se la llevó lejos, casi al límite del territorio de los fundadores. En su último mes, él le mintió a Elizabeth sobre un viaje y lo pasó junto a Aura y así estar presente en el parto. Fue duro hacerlo sin ayuda, pero valió la pena cuando ella dio a luz a un varón sano a quien dieron por nombre Kai. No podían estar más felices. Ahora empezaba el verdadero reto: criar a su hijo, mantenerlos a ambos en secreto y a salvo. Carsten entonces se dedicó a “viajar” constantemente para ver a quien consideraba su familia y estar en dónde consideraba su verdadero hogar. 
Las cosas se complicaron cuando 2 años después, Aura quedó encinta por segunda vez. Carsten estaba dichoso, pero sabía que el riesgo aumentaría nuevamente. Durante esos meses en los que Aura estaba esperando a su segundo bebé, Carsten hacía lo posible por no alzar las sospechas de Elizabeth. Tratándola mejor, dándole regalos con regularidad, pasando tiempo de calidad con ella e incluso se obligó a cumplir con sus responsabilidades maritales, lo cual le resultaba muy difícil. No sin asegurarse de no engendrar un hijo con Elizabeth, para decepción de ella. Nuevamente, el último mes emprendió su “viaje” de un mes para ayudar con el parto a Aura. Su segundo hijo igualmente un varón sano al cual dieron por nombre Daisuke. Tenía la familia que siempre quiso: una mujer que amaba siendo la madre de sus hijos a quienes amaba. No podía pedir más.
Sin embargo, no hay mentira que dure 100 años, aún si eres un inmortal. Además, de que uno no debe construir su felicidad a costa del sufrimiento ajeno.
Ciertamente Elizabeth empezó a perder la paciencia. Siendo víctima igualmente de la constante presión ejercida por su madre, suegra y mujeres aristocráticas de tener un heredero. Empezó a escuchar rumores sobre cómo ella era una mujer inútil que no podía engendrarle un hijo a Carsten o peor aún: se empezaba a sospechar sobre la relación de ambos.  Lo peor de todo, era que cuando Elizabeth le hablaba a Carsten al respecto, él la miraba con desagrado. 
–No pasará– le dijo Carsten secamente y procedió a realizar su trabajo.
–¡P-Pero! ¡Es nuestro deber engendrar un heredero para la familia Kobayashi!– ella insistía –¡Ya llevamos mucho tiempo casados y no hemos engendrado ni uno!–
Carsten no alzó la vista de los documentos. Elizabeth entonces enfureció.
–¡Carsten! ¡Es tu obligación! ¡Es lo mínimo que puedes hacer por mí después de como me has tratado todo este tiempo!–
Carsten golpeó la mesa enfurecido. 
–¡Silencio! Tú no entiendes ¿verdad?– gritó, después se levantó y se puso delante de ella amenazante –Te lo advertí ¿cierto? El día que nos casamos te dije que serías mi esposa solo para las apariencias, pero que yo nunca te amaría ¿¡no es así!?–
Elizabeth se encogió, pero tomando valor le contestó:
–¡Lo dijiste! ¡Sin embargo es parte de tu responsabilidad como mi esposo y líder de la familia! ¡Debes darme un hijo!–
–¿Mi responsabilidad? ¡No me hagas reír!–  dijo como si la idea le resultara repugnante –¿Yo teniendo un hijo contigo? ¡Prefería morir!–
–¡P-Pero! Tú dijiste que me darías mi lugar como tu esposa– dijo Elizabeth derrotada y con lágrimas en los ojos.
–¿¡Acaso no he cumplido mi palabra!? ¡No te falta nada! ¡Tienes todo cuanto deseas! ¡Tienes la libertad de hacer e ir donde desees! ¿¡Y te atreves a decir que no he cumplido!?–
Elizabeth se soltó a llorar y Carsten le dio la espalda: 
–Retírate. La única razón por la que te daría un hijo es si te amara o fuera un error, lo cual nunca pasará. ¡Ahora largo! ¡Y no vuelvas a insistir!–
Elizabeth huyó en un mar de lágrimas. No podía soportar la presión ni ser blanco de burlas o rumores por culpa de Carsten. Y después de un tiempo ideó un plan. En una ocasión que Carsten se fue “de viaje”, ella fingió creerle y en cuanto se fue, mandó a un familiar a que lo siguiera en secreto. Después de unas horas, este volvió y le informó del paradero de Carsten. Sin dudarlo, llegó al destino solo para encontrar una sencilla cabaña en un bosque al límite del territorio del clan fundador. Y al asomarse, el mundo se le quebró en un instante: Ahí estaba Carsten, sentado en una simple sala y con él una mujer. Ambos estaban abrazados y se daban caricias, se veían muy enamorados. Elizabeth rompió a llorar y cuando creía que no podría ser peor: de una habitación adjunta entraron dos pequeños niños. Ellos se lanzaron a los brazos de Carsten y de aquella mujer, quienes los tomaron en brazos. Carsten se veía muy feliz y enamorado… un lado de él que ella jamás habría podido ver sino fuera por haberlo seguido hasta ahí.
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Elizabeth estaba destrozada: no solo Carsten la había engañado con otra mujer, sino que había optado por criar a los hijos de aquella mujer como suyos cuando se había negado rotundamente a tener hijos propios con ella, su mujer. Elizabeth no podía con el dolor y decidió regresar a casa, debía afrontar esto tarde o temprano. A los días, Carsten volvió y se encontró con Elizabeth quien lo esperaba. Carsten se veía molesto con solo verla y Elizabeth tuvo que respirar profundamente para poder enfrentarlo:
–¿Cómo ha estado tu viaje?– le preguntó fingiendo ignorancia.
–Bien– respondió secamente, estaba claro que no quería continuar hablando con ella.
–Me alegra, supongo que todo salió bien–. 
–En efecto– Carsten volteó molesto –¿Por qué lo dices?– 
–Me interesa saber cómo te fue en tu viaje, es todo–. 
–¿Desde cuándo?–
–Desde hoy– le dijo –Solo déjame hacerte una pregunta–.
–Qué molesto…–  Carsten resopló –¿Cuál es?–
–¿No tienes nada que decirme?–
–¿De qué hablas?–
–Sí, ya sabes: con relación a tu viaje–.
–Ya te dije que todo bien ¿no es así? Realmente eres molesta…–
Elizabeth se mordió el labio, pero finalmente le dijo molesta:
–Bien, déjame reformular mi pregunta: ¿qué tienes que decir sobre aquella mujer con esos niños a los que fuiste a visitar en tu viaje?–
Carsten se paralizó y volteó por fin a verla. La mirada de Elizabeth emanaba furia, como si deseara abalanzarse directamente a él. Carsten supo lo que Elizabeth había querido decir: lo sabía, pero quería confirmarlo. ¿Así iban a ser las cosas? Bien, no había sentido ocultarlo por más tiempo.
–¡Ah~! ¿Así que es eso~?– dijo burlonamente. 
Elizabeth abrió los ojos sorprendida.
–¿Así que no lo niegas?–
–Si ya lo sabes ¿qué sentido tiene hacerlo?– dijo él encogiéndose de hombros. Elizabeth encontró increíble su cinismo e indiferencia, eso hizo que el corazón se le hiciera añicos. 
–No puedo creerlo…– dijo con el aliento entrecortado, sentía que le faltaba el aire – ¿por qué? ¿¡CÓMO ES POSIBLE QUE LO HAYAS HECHO!? ¿¡CÓMO PUDISTE!?
Elizabeth fue hacia él y lo tomó de su ropa con furia.
– ¿¡POR QUÉ ES QUE VAS CON ELLA!? ¿¡DESDE CUÁNDO!?–
Carsten ni se inmutó, permitió que ella descargara su ira contra él. No había sentido negarlo, estaba harto de todo esto.
–No es asunto tuyo–.
–¡SÍ QUE LO ES! ¡YO SOY TU ESPOSA!–
–¿Otra vez con eso? Oh, Elizabeth~–
Carsten la tomó de sus manos con fuerza y la miró directamente a los ojos:
–No lo entiendes ¿verdad? Cierto, eres mi esposa, pero yo no te amo– dijo, y con un tono cruel continuó – Es más: te aborrezco~–
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Elizabeth emitió un gemido de dolor, no ante la fuerza con la que la agarraba, sino por sus palabras. Eran frías, cargadas de odio y repugnancia… y eran dirigidas a ella. Elizabeth agachó la mirada, no podía soportar tales palabras provenientes del hombre al que ella tanto amaba irónicamente. 
-Esto es una pérdida de tiempo– espetó Carsten y la soltó. Se disponía a irse cuando Elizabeth soltó:
–¿Cómo es posible? ¿¡Cómo es posible que prefieras a esa mujerzuela antes que a mí!?–
Carsten volteó furioso y le abofeteó para asombro de Elizabeth. Ciertamente, no importaba cuanto Carsten la aborreciera, jamás le había alzado la mano… hasta ahora.
–¡No te permitiré que hables de mi Aura así!–
¿“Su Aura”? Un momento… ¿Aura?
Elizabeth sabía quien era Aura perfectamente. Antes de casarse, su suegra le dijo que había sido una mujer con la que se había encaprichado Carsten antes de concretar su matrimonio. Sin embargo, su suegra le había asegurado que había sido algo fugaz y que ya no tenía contacto con ella. Ahora le hacía sentido: porque él había sido tan cruel con ella desde el primer día, porque la veía con odio y rencor cuando ella no le había hecho nada. Porque no importaba cuánto se esforzará, él se mantenía firme en no amarla… ¡y todo por esa mujer!
Elizabeth alzó la mirada y sin más le regresó la bofetada, desconcertando a Carsten.
–¿¡Aura!? ¿¡TU AURA!? ¡Desgraciado! ¿¡Cómo pudiste!?– dijo totalmente destrozada –¿¡Cómo te atreves a golpearme!? ¡YO ANTES QUE NADA SOY TU ESPOSA! ¿¡TE ATREVES A ALZARME LA MANO POR ESA MUJER!?–
Carsten temblaba de furia ¿Por qué tenía que aguantar a tal mujer?  
–¿¡Qué tiene ella que yo no!?– preguntó Elizabeth totalmente despechada, llorando en este punto sin poder evitarlo.
Él sonrió sarcásticamente: 
–¿Qué te hace pensar que tú siquiera tienes algo que me interese?–
Elizabeth soltaba lágrimas cargadas de un inmenso dolor. Todos estos años perdidos en un amor no correspondido, solo para que él la apuñalara por la espalda.
–Tú… ¿Realmente nunca me amaste? ¿Ni un poco?– dijo con voz débil. 
Él la miró con frialdad: 
–Desde que te conocí deseé mantenerte lo más lejos de mí… realmente me desagradas–.
Elizabeth no podía más, pero debía saber.
–Todo este tiempo… solo quise que me amaras y ser la mujer que querías ¿por qué las cosas fueron así?–
–¿Realmente crees que fuiste la única que sufrió? Mis padres me prohibieron casarme con quién yo quería y en parte fue tu culpa. ¿Crees que no sé que tuviste que ver? ¿Qué hiciste todo lo posible por arreglar nuestro matrimonio? Bueno, he aquí las consecuencias de tu codicia y egoísmo~– dijo él con una sonrisa burlona. 
Elizabeth decidió que no podía más, quería salir de la habitación.
Pero Carsten aún tenía mucho más que decir, después de callarse mucho tiempo: 
–Entiende de una vez: ¡Aura es mucho mejor que tú! ¡Nunca te amé ni amaré! ¿Puedes creerlo? ¡qué hasta me dio herederos mucho antes que tú! ¡Y sin esfuerzo! ¡a la primera incluso! ¡dos veces que es mejor aún!–
Elizabeth volvió la vista con furia en su rostro y lágrimas de rabia cayendo aún por sus ojos. Para su sorpresa, Carsten también abrió los ojos con sorpresa ante lo que él mismo dijo y el pánico inundó su rostro.
–¿¡QUÉ HAS DICHO!? ¿¡ESOS NIÑOS SON TUYOS!? ¿¡TE DAS CUENTA DE LO QUE ACABAS DE DECIR!?–
–No… Elizabeth–.
–¡NO SOLO ME TRAICIONASTE SINO QUE TUVISTE HIJOS CON TU AMANTE! ¡CUANDO TÚ SABÍAS QUE ERA LO QUE MÁS QUERÍA! ¡Y CUÁNTO NO TE ROGUÉ! ¡HARÉ QUE LO PAGUES Y MUY CARO! ¡CON TU VIDA LO PAGARÁS! ¡LO PROMETO CARSTEN!–
–¡Elizabeth espera!–
–¡HAS CAVADO TU PROPIA TUMBA CARSTEN! ¡GUARDIAS!” Elizabeth llamó y ellos vinieron inmediatamente –¡ENCIERRENLO! ¡ACUSO A CARSTEN KOBAYASHI POR EL CRIMEN DE ADULTERIO Y ENGENDRAR HIJOS ILEGÍTIMOS CON UNA CONCUBINA! ¡LLÉVENSELO!–  
–¡ELIZABETH! ¡DETÉNTE!– Carsten intentó zafarse, pero fue inútil. 
–¡LLÉVENSELO! ¡AL CALABOZO HASTA QUE SEA SU JUICIO!–
–¡NO! ¡ELIZABETH!–
Era el fin. Carsten sabía que esto podría llegar a pasar. Una vez que se supiera la verdad sería no solo su fin, sino el de Aura y sus hijos. Debía intentar protegerlos a toda costa. Llamó rápidamente a un familiar suyo y le dio instrucciones precisas que debía llevar a su familia cuanto antes.
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Aura estaba arropando a sus hijos en la cama cuando oyó el aullido de un lobo. Salió y cuando vio que era el familiar de Carsten supo que algo no iba bien. Y no se equivocó.
El mensaje decía: Nos descubrieron. No queda mucho tiempo hasta que se lleve a cabo el juicio y la verdad salga a la luz. Tienes que huir con los niños, empaca lo básico, abandona la casa y dirígete al norte, ahí hay una entrada al mundo humano. Debes ir allá y haz lo que sea necesario para perder tu rastro y el de los niños, huye lo más lejos que puedas. Aura, huye y no mires atrás, ya no queda nada que hacer. Sabemos cuál será el castigo de ambos y no es justo que paguen nuestros hijos por nuestros errores.  Aura, amada mía, deben irse. Cría y cuida de nuestros hijos en un lugar lejos, donde nadie los conozca, donde no haya posibilidad de ser descubiertos, donde crezcan sanos, libres y felices. Y por mí no te preocupes: ya había aceptado cualquier cosa que pudiera pasar conmigo desde hace mucho tiempo… estoy listo. Pero no me perdonaría que ustedes perecieran conmigo. Aunque ten por seguro que si tengo la posibilidad de verte nuevamente… iré a tu encuentro. No me arrepiento de nada de lo que hice, nuestro amor dio frutos y son mi más grandes tesoros. Me hubiera gustado que las cosas fueran diferentes… estaría dispuesto a dar lo que fuera por que así fuera. Antes de irme, nunca olvides cuanto los amo. Huye y sé libre.  — Por siempre y únicamente tuyo, Carsten.
A Aura se le llenaron los ojos de lágrimas. Habían sido descubiertos y debía actuar rápido por el bien de sus hijos. Tomó una simple valija y la llenó con lo meramente indispensable, despertó a sus hijos y, con un último vistazo al que había sido un hogar lleno de amor y paz por varios años, cerró la puerta y huyó. 
Lograron llegar a aquella puerta al mundo humano en lo profundo del bosque del norte y al cruzar empezó el desafío. 
Los miembros de la corte y el rey estuvieron presentes en el juicio. Debido a su puesto de mano derecha del rey, esto debía ser manejado con discreción y delicadeza. 
–Se abre la sesión– ordenó el juez al cargo –Que entren tanto la demandante como el acusado–.
Elizabeth entró a la sala y por el lado contrario Carsten entró esposado y escoltado por guardias.
–La demandante en esta ocasión se trata de la Señora Elizabeth Kobayashi quien demanda al señor Carsten Kobayashi quien…– mencionó el juez, pero fue interrumpido por una risa burlona que resonó en la sala.
–¿Realmente esto es necesario?–
Todo el mundo susurraba temerosa, porque quien acababa de hablar era el rey fundador Giesbach Tsukinami y primo segundo de Carsten. Nadie se atrevía a siquiera mirarlo a los ojos, pero Elizabeth se armó de valor antes de hablar: 
–¡S-Su majestad! ¡P-Por favor! ¡Vengo a usted para pedirle su ayuda!–
–¿Hm~? Y ¿cómo es que me pides ayuda cuando estás acusando a mi mano derecha y el segundo al mando del reino?– preguntó sarcásticamente Giesbach.
–¡L-Lo acusó con buena razón, su majestad!– replicó Elizabeth.
–¿Con buena razón? ¿Estás consciente que acusas a la cabeza de la familia Kobayashi?–.
–N-No lo acuso como la cabeza de la familia Kobayashi… sino como mi m-marido– dijo Elizabeth –Él… m-me hizo mucho daño–.
El rey no dijo nada y justo Elizabeth alzó la mirada. Tenía los ojos llenos de lágrimas, cuando prosiguió a hablar:
–C-Cometió el peor de los crímenes…– dijo con la voz entrecortada.
–¿El cuál es?–
Elizabeth apretó con fuerza su vestido:
–¡Él me engañó con otra mujer!– dijo, sin poder evitar alzar la voz –¡No solo eso! ¡Además tuvo hijos con ella!–.
Toda la sala estalló en murmullos de asombro. 
El rey abrió sus ojos con asombro, y posteriormente aterrizó sus ojos en Carsten. Él no había cruzado mirada con nadie ni articulado palabra desde que se había alzado la sesión. Giesbach conocía a Carsten de casi toda la vida: sus acciones y palabras eran coherentes, había sido responsable, capaz, brillante, leal y honesto a su servicio y al del reino. O bueno, eso creía, porque ahora mismo estaba siendo acusado por el contrario de las últimas dos virtudes en las que pensó. Giesbach notó que Carsten adoptó esta actitud ejerciendo su derecho a guardar silencio, tal vez estaba ideando un plan, pero sabía que eso no le serviría. Tal vez su orgullo como fundador y saber que es miembro de la segunda familia más importante del reino.
–Eso es una acusación muy severa, señora Kobayashi– Giesbach dijo con voz autoritaria –Ante estas acusaciones, supongo que vino preparada con algún tipo de prueba ¿no es así?–.
–¡L-La verdad es que…!– pero Aura no terminó cuando la interrumpieron.
–¡Infeliz!– se escuchó la voz de Medea, la madre de Carsten –¿¡Cómo te atreves a venir y acusar a mi hijo!?  ¡a tu marido de tal crimen! ¡Después de todo lo que mi hijo y familia ha hecho por ti! ¿¡Cómo te atreves!?–.
Elizabeth se mordió sus labios temblorosos, todos confiaban y estaban del lado de Carsten aún cuando ella lo había llevado a la corte.
–¡S-Su majestad!– empezó a relatar Elizabeth –desde un inicio nuestra relación no fue buena. Intenté de muchas maneras acercarme a él e intentar aunque sea llevarnos bien… pero fue inútil. Desde hace un tiempo, he notado que Carsten ha tenido actitudes inusuales, pero decidí ignorarlas. Sin embargo, Carsten se ha negado a cumplir con su deber de procrear a un heredero. Por lo que, el día de ayer mandé a un familiar a seguirlo y ahí es dónde descubrí la verdad–.
Elizabeth hizo a su familiar aparecer, y con su magia logró transmitir los hechos. La audiencia estaba pasmada y el bullicio tuvo que ser acallado por el juez.
–¡Como pueden ver se trata de Aura, su majestad! ¡La supuesta hija desaparecida del barón Nelizah!–
Giesbach entrecerró los ojos y por primera vez se dirigió a Carsten.
–¿Es eso cierto?–
Carsten dirigió la mirada y sus ojos dorados carecían de brillo, eran impenetrables y fríos. Entonces habló:
–Es justo como dice–.
Toda la audiencia nuevamente estaba asombrada y la voz de su madre se destacó por encima de las demás.
–¡Carsten! ¿¡Cómo es posible!?– le recriminó su madre molesta –¡Yo no te crié así! ¿¡Por qué harías algo así!? ¡y de todas las mujeres tenía que ser Aura!–
Carsten dirigió su mirada hacia su madre, la estaba llena de rencor.
–¿¡TIENES LA OSADÍA DE PREGUNTARLO!? ¿¡QUIÉN FUE QUIEN ME OBLIGÓ A CASARME CON ESTA MUJER Y NO CON QUIEN YO AMABA!?– gritó Carsten. –¡Y NO TE ATREVAS A HABLAR DE ESA MANERA DE AURA! ADEMÁS DE SER A QUIEN AMO ¡ES LA MADRE DE MIS HIJOS! ¡NO TE PERMITIRÉ PRONUNCIAR SU NOMBRE! ¡NO LO PERMITIRÉ AUNQUE SEAS MI MADRE!–
Medea se calló al instante y no dijo nada, solo pudo bajar la cabeza. En cierta forma, era como si entendiera por fin que la razón por la que su amado hijo hubiera terminado así fue igualmente por su culpa. 
Elizabeth, al escuchar como Carsten defendía a Aura, se le escaparon lágrimas de sus ojos, como hubiera deseado que Carsten la hubiese defendido como él lo había hecho ahora mismo siendo ella su esposa…
Giesbach suspiró y le asintió al juez para que continuara con el mando de la corte.
–Entonces, ¿cómo se declara Lord Carsten?– preguntó el juez.
Carsten miró a Giesbach y al juez y asintió.
–Me declaro culpable su señoría–.
La audiencia era un caos: Medea se desmayó y sus damas de compañía intentaban reanimarla, mientras Elizabeth veía a Carsten con sumo dolor. Al final, ni siquiera lo negó y no dio batalla. Elizabeth entonces, de cierta forma, lo comprendió: Carsten quería estar con aquella mujer Aura, quería estar con quien amaba y formar una familia… como ella había querido. Le hubiera gustado tanto ocupar el lugar de Aura en el corazón de Carsten. En cambio, quiso tomarlo por la fuerza y como resultado todos resultaron dañados. Elizabeth se enamoró de Carsten desde aquella noche que lo conoció y egoístamente lo forzó a estar a su lado en un matrimonio infeliz y sin amor… 
¿Cómo es que alguna vez esperó que Carsten llegará a amarla si en su corazón nunca tuvo un lugar? ¿cómo llegaría a amarla cuando fue ella quien se interpuso entre ambos? Todos tuvieron la culpa en algún punto… Todo resultó en una cadena de sucesos trágicos a consecuencia de las malas decisiones de todos los involucrados.
–No hay nada más que discutir– Giesbach rompió con el alboroto –¿Cuál es la sentencia, jurado?–
El jurado debatió rápidamente y un representante se puso de pie y sentenció lo siguiente:
–Ante todo lo expuesto en el juicio de hoy y la misma declaración del acusado, Lord Carsten. El jurado dictamina la siguiente sentencia: Lord Carsten Kobayashi, es sentenciado a la pena de muerte ante el crimen de adulterio. No solo Lord Carsten será sentenciado a muerte, también se le extiende el castigo a Lady Aura de Nelizah y sus hijos ilegítimos–.
Carsten solo cerró fuertemente los ojos derrotado. Aunque sabía que ese era el castigo, no dejaba de ser duro. Sobre todo teniendo en cuenta que el castigo fue extendido a su familia. 
–Que así sea entonces– concluyó Giesbach –Sin embargo, no permitiré que parte de mi familia caiga en desgracia por un eslabón débil: Carsten, te despojó a ti y a tu descendencia del título de duque y posición de noble, así como te despojo de tu cargo y del nombre Kobayashi. Se borrará tu nombre y registro alguno de tu existencia en los registros familiares. Tu ejecución será mañana mismo a primera hora del día y no será abierta al público, ya ha sido suficiente espectáculo por hoy–.
Giesbach entonces se dirigió al resto de la corte y presentes:
–Prohibo que salga a la luz cualquier cosa que hoy se vio o escuchó en esta sala. Nada de lo que pasó hoy saldrá de aquí. A quien se atreva, le cortaré la lengua, despojaré de su título a esa persona, toda su familia y descendencia y será exiliado a las tierras malditas del Makai ¿entendido?–
Todos asintieron con terror. 
–¡Se cierra la sesión! ¡Guardias! – dijo indiferente y frío Giesbach –Retirenlo de mi vista–.
Los guardias hicieron como se les ordenó y Carsten, fue retirado de la sala. Elizabeth vio como lo hacían e intentó detenerlo, pero otro guardia se lo impidió. Ella entonces gritó:
–¡CARSTEN!– dijo cayéndole más lágrimas por sus ojos –¡LO LAMENTO POR TODO! ¡DESEARÍA QUE LAS COSAS HUBIERAN SIDO DIFERENTES! ¡PERDÓNAME!–
Pero Carsten no se volvió y fue llevado fuera de la sala. Elizabeth se derrumbó en el piso y lloró fuertemente. Oficialmente… lo había perdido y de paso le hizo perderlo todo. 
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Mientras tanto, Aura había logrado llegar con muchos esfuerzos al puerto de Yokohama. Sus pobres hijos de 3 y 5 años exhaustos, cayeron dormidos a mitad del trayecto. Sin embargo, Aura se mantuvo despierta toda la noche. Ya en el puerto, descubrió que había un reloj que marcaba las 3 am, pero no había tiempo de descansar aún y mucho menos de bajar la guardia. No sabía cuándo podría aparecer algún miembro de los guardias para atraparla y a sus hijos para hacerles quien sabe que. Sacó a sus hijos del carruaje que les había traído hasta el puerto y se apresuró con sus hijos a la taquilla. Debía alejarse lo más lejos que pudiera y no había mejor alternativa que salir de Japón. Después de todo: entre las sombras había demonios que controlaban el mundo de los humanos de alguna forma u otra, tomando en cuenta que todos los portales al Makai estaban en Japón. 
–Buenas noches– saludó Aura al taquillero –Me gustaría comprar 3 boletos para el siguiente barco que zarpe–.
El taquillero alzó su mirada del periódico que leía, la miró y continuó leyendo:
–¿Destino?– preguntó.
–¿Cuál es el destino más lejano que tiene?– preguntó Aura.
–Hmm… China– dijo el señor. 
(Sigue siendo muy cerca) pensó Aura (Bueno, primero debo salir de este país).
–Ese está bien– dijo Aura y se disponía a sacar dinero, cuando el taquillero la detuvo.
–Documentos– dijo extendiendo su mano.
–Aquí– Aura los entregó, por suerte Carsten siempre había sido precavido y logró sacarle unos permisos, ante una emergencia.
(Nunca creyó usarlos…pero así resultaron las cosas) pensó con pesar Aura. 
El taquillero los vio y con un refunfuño se los regresó.
–La información está incompleta–.
–¿C-Cómo? ¿Dónde?–
El taquillero le señaló sus nombres, los cuales no tenían apellidos escritos.
–No pueden salir del país si no demuestra el parentesco entre usted y los niños– le dijo –Además, necesito un permiso específicamente de su marido que le autorice que saque a sus hijos del país–.
Claro… siendo una mujer no tenía autoridad sobre sus propios hijos. Pero ¿cómo explicarle al señor que estaba huyendo de la familia del padre de sus hijos? Además… ¿cómo le explicaría que ellos nunca llegaron a casarse ni que sus hijos fueron reconocidos por su familia? Seguramente si se lo dijera, llamaría a las autoridades por presunto robo de niños o por ser algún tipo de fugitiva… sin mencionar que posiblemente haya gente del Makai entre ellos.
Aura se preguntaba qué debía hacer cuando sintió una mano cálida en su hombro.
–Lamento la tardanza querida– Aura oyó detrás de ella una voz masculina gentil.
Aura volteó con la esperanza que fuera Carsten, pero para su decepción era un hombre humano que nunca había visto en su vida.
–Y-Yo– intentó decir Aura, pero el señor le guiñó el ojo y continuó dirigiéndose al taquillero.
–Disculpe a mi esposa, la mandé a adelantarse para comprar los boletos a unas merecidas vacaciones pero no la mandé preparada– dijo el señor.
–¿Usted es su marido?– preguntó escéptico el taquillero.
–Así es– dijo el señor.
–¿Está al tanto de que su esposa desea comprar boletos a China?– 
–¿Qué puedo decir? Le prometí vacaciones para toda la familia al destino que ella deseará– continuó el hombre –Mi mujer tiene gustos muy exóticos~–.
Ambos hombres se rieron, pero Aura estaba confundida. ¿Quién era ese hombre? ¿Por qué la ayudaba? ¿Debía confiar en él? Por su olor, sabía que se trataba de un humano, pero ¿y si trabajaba para la familia real o algún alto rango de cualquier clan del Makai?
–¡Bueno, buen hombre!– dijo el taquillero, ahora con mejor humor –Les daré los boletos, solo le pido que llene la documentación de su familia. ¿Asumo que serán 4 y no 3 boletos?–
–¡Oh no! Solo 3, yo me quedaré porque alguien debe quedarse a trabajar, ya después los alcanzaré ¡después de todo los negocios no se atienden solos! ¿no cree?–
–¡Claro que no! ¡Como usted diga entonces!– y entonces el taquillero dio media vuelta y se internó en la oficina. Ya a solas, el hombre se dirigió con voz baja a Aura:
–Lamento si la asusté señora– se disculpó –No pude evitar entrometerme, pero parecía que tenía problemas–.
–En realidad… sí que los tenía. Le agradezco que me ayudará–.
–Es un placer– le sonrió el hombre –ahora, llene su documentación antes de que vuelva–.
Aura asintió pero al abrir los documentos de sus hijos, no sabía qué hacer: eran ilegítimos después de todo ¿y si ponía Kobayashi y venía tras ellos? ¿Y si alguien daba la señal de alerta?
El señor notaba como Aura temblaba y le volvió a hablar:
–¿Sucede algo? ¿No puede poner esa información faltante?– preguntó preocupado.
–N-No…– dijo ella, al borde del llanto –S-Sucede que… mi m-marido…–
¿Qué podía decir? ¡Ella no estaba casada! No podía poner ni su apellido de soltera ni el que le correspondía a sus hijos por eso mismo… ¿Qué debía hacer?
–Entiendo…– dijo el hombre –¿Me permite?–.
Tomó la pluma y la llenó de tinta, después tomó los documentos y empezó a escribir en ellos. Aura veía con asombro cómo el señor ponía: Kai Koizumi, Daisuke Koizumi y Aura Koizumi.
Justo llegó el taquillero con los boletos, revisó los documentos asintiendo y selló los documentos para validarlos. 
–¡Muy bien todo está en orden! Señor y Señora Koizumi, ¡les deseo buen viaje y buena noche!–
Le dieron las gracias y se retiraron. Ninguno de los dos habló, pero el señor los acompañó hasta la entrada del barco y ayudó a Aura y a los niños con su poco equipaje. Justo a tiempo, el encargado del barco anunció que debían abordar para partir. Aura se volteó y sin poder evitarlo le preguntó:
–¿Por qué nos ayudó buen señor? No gana nada haciéndolo, entonces…–
El señor le sonrió con gentileza y sin más le respondió:
–Los buenos actos no se hacen esperando algo a cambio señora–.
–P-Pero…–
–Puedo suponer que no ha llevado una vida fácil hasta ahora ¿no es así?–
–¿Por qué piensa eso?–
–Que una mujer viaje sola a estas horas con dos pequeños debe ser por dos razones según mi experiencia: porque es una roba niños o porque está desesperada y busca salvarse y salvarlos–.
Aura se quedó sin habla, el señor había acertado.
–No me tiene que decir la razón, pero sepa esto señora: la vida no será fácil ni ahora ni en adelante. Tome en cuenta que es una señora con dos hijos y sin ningún hombre que la proteja: está sola. Sin embargo, usted ya dio el primer paso… y fue el más difícil, se lo aseguro–.
Aura casi se rompe a llorar: era la única que había dicho y hecho algo lindo por ella en mucho tiempo… a parte de Carsten, claro. 
–Pero respondiendo a su pregunta: por ninguna razón en especial, se lo aseguro. Tuve la oportunidad de ayudarla y con eso me basta–.
–E-Entonces, ¡permítame darle algo a cambio!– Aura rebuscó en sus bolsillos por alguna moneda de oro o algo de valor, pero el señor alzó la mano deteniéndola. 
–Insisto, no es necesario– dijo el señor –Ande ya, el barco está por zarpar, su nueva vida la espera–.
Aura sonrió y apresuró a sus pequeños a abordar y antes de entrar, se volvió hacia el señor:
–¡De verdad muchas gracias!– y dando una profunda reverencia, se adentró al barco. El señor los despidió y en cuanto arrancó se dio media vuelta y desapareció entre la neblina mañanera del puerto. Fuera quien fuera, aquel señor la había salvado a ella y a sus hijos con solo prestarles lo que dedujo era su apellido. 
–¡Es verdad! No le pregunté su nombre…– pero ya era muy tarde, tal vez la única manera de agradecer y honrar su memoria, sería conservar su apellido. Además tal vez lo necesitaría, porque definitivamente… China no sería su último destino.
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A primera hora de la mañana y en el patio central de la prisión real, para evitar algún problema, se llevó a cabo la ejecución de Carsten. Giesbach, acompañado por su esposa la reina Krone y sus hijos Carla y Shin, fueron testigos de la ejecución de Carsten. Elizabeth y Medea también estaban presentes. Medea fue atada a su silla y mandaron a acallarla con un pañuelo en la boca de tanto que gritó intentando pedir clemencia por su hijo. Elizabeth estaba en estado de shock ¿realmente las cosas iban a terminar así? ¿Esto era lo que quería? No podía saberlo.
–Será una gran pérdida para el reino– mencionó Krone lo suficientemente alto para que lo escuchará solo su esposo.
–Sí que lo es–  Giesbach concordó.
–Es triste seguir perdiendo a miembros de la familia… lo mismo fue con Lord Felsen– comentó Krone.
Felsen… un día simplemente desapareció. Cuando aún estaba con ellos, de un momento a otro se apartaba de la familia, aparentemente se encontraba enfermo y luego deliraba sobre el fin de la especie por su enfermedad incurable…que sólo les afectaba a ellos como Fundadores. 
–Ahora que lo pienso, Carsten sugirió investigar sobre el paradero de Felsen y los rumores de la supuesta enfermedad que le aquejaba– Giesbach comentó –pero con todo esto, no creo que sea posible–. 
–Supongo que no– Krone se encogió de hombros –sin embargo, con la muerte de Carsten habrá asuntos e investigaciones que se irán con él–.
Giesbach solo asintió y fijó su mirada al estrado de ejecución. 
Carsten había sido despojado de su fina ropa, vistiendo harapos y se le veía sucio, algo que no creían que fuera posible para un noble como él. Pero eso a él no le importaba: estaba en paz, porque había logrado poner a salvo a su familia. Desde su celda, la noche anterior escuchó cómo los guardias decían que no había rastros de Aura y sus hijos y por ende, podía morir en paz. 
Y aún en sus últimos momentos, Carsten se negó a ver a Elizabeth: se negaba a que fuera ella lo último que viera antes de morir. Si hubiera podido escoger… hubiera preferido ver a Aura y a sus hijos una última vez. Cerró los ojos y se imaginó con ellos en su pequeña casita en lo profundo del bosque donde nadie los molestaba y por unos momentos podían olvidarse de sus preocupaciones… había por lo menos sabido lo que era la felicidad y sonrió con este último pensamiento.
Fue un corte limpio y rápido, Giesbach había movido unos cuantos hilos para conseguir que el ejecutor fuera certero y que su primo segundo, quien al menos a él y a su familia sí les había mostrado lealtad, no sufriera mucho. 
Y en unos segundos todo había terminado. Carsten se había ido, mostrando una pacífica expresión en su rostro. 
En su casa, Elizabeth se quedó pensativa. De esa terrible noche, ya había pasado 1 mes y se encontraba completamente sola. Si tan solo hubiera podido ser madre, no la aquejaría tanto dolor como ahora. Entonces pensó: ¿qué tal si ella criaba a los hijos de Carsten? A Aura no la quería ni ver, es más cuando la hallaran no evitaría que la ejecutaran, pero ¿a sus hijos? Podría hacer que se los dieran a ella ¡apelaría la decisión del juez! 
Elizabeth entonces llamó a un sirviente y le pidió justo eso: que buscara por su cuenta a Aura y a los hijos de Carsten. Entregaría a Aura a las autoridades ¡y se quedaría a sus hijos y los criaría como suyos! No le importaría lo que dijeran los demás, además limpiaría sus culpas al criar a los hijos de su difunto esposo! 
Pero las cosas no serían tan fáciles: la búsqueda pasó de días a meses… y a los meses cayó la tragedia. 
Le llamaban Endzeit y le quedaba bien el nombre: marcó el fin del reinado de los fundadores. Ni uno se salvó… incluida Elizabeth. Aún moribunda en cama y únicamente rodeada por sus sirvientes… solo podía pensar en ello.
–¿Encontraron… a los niños?– preguntó agonizando Elizabeth.
–No señora, no hay rastros– le respondió una mucama.
–Después de todo… Carsten se negó y aseguró… de hacerme sufrir hasta el final… ¿no es así?–  dijo con una risa amarga Elizabeth –Se encargó… de negarme mi deseo… de ser madre… incluso de unos hijos que… no serían míos. Yo… los habría criado bien… para que llegaran a ser dignos… y tomarán el puesto… de su padre… ¡te lo aseguro! Pero… Carsten siempre… fue tan cruel conmigo…–
–Mi señora…– dijo la mucama triste.
–Mi tiempo ha… llegado. Al final… viví una vida tan… solitaria… y sin amor…¡yo que tenía… tanto que dar! Carsten… solo quise amarte… ¡estaba dispuesta… a perdonarte… y cuidar a tus hijos! ¡De verdad! Yo… no era tu enemiga… Carsten…¿por qué… fuiste así conmigo? Solo… quería…que me amaras…y amarte…mi amado… Carsten– con esas últimas palabras Elizabeth cerró sus ojos, no sin que antes resbalaran de ellos las últimas lágrimas por su triste amor no correspondido. 
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De China, pasaron a India. De India a lo que se conoce como la actual Turquía. Descansaron en la actual Hungría y de ahí pasaron a Francia. Posteriormente a España, donde salían barcos al nuevo mundo: nuevo mundo, nuevo comienzo. Aura decidió emprender su viaje y después de meses, por fin lograron llegar a lo que se conoció como Villa Rica de la Vera Cruz o la actual Veracruz en México. 
Iniciar no fue fácil, pero no había otra opción: estaba sola con hijos y aunque no morirían de hambre por ser fundadores, quería que fueran felices y vivieran dignamente. Aura logró entonces ganarse la vida como podía una mujer extranjera y con hijos en esa época. Aprendieron el idioma y años después, cuando era evidente que no pasaba el tiempo por ellos, se trasladaron de estado en estado hasta que por fin llegaron a la capital: la Ciudad de México. Donde había mayores oportunidades de empleo y mejor calidad de vida. Sus hijos crecieron y Aura se aseguró de que supieran su origen y estuvieran orgullosos de su linaje. Siempre conscientes de que eran diferentes y siempre orgullosos. Eso hubiera querido Carsten…
Aura esperó todos los días de su vida a que Carsten los encontrara. Los inmortales pueden darse ese lujo después de todo. Dicen que la esperanza es lo último que se pierde, después de todo… aunque la espera puede llegar a ser cruel. Sus hijos no tenían corazón para hacerla entrar en razón: cuando ellos crecieron sabían que esa esperanza era lo único que la mantenía con vida. No había forma que entendiera que, por más que lo esperara… no podría reencontrarse con él. 
Mientras tanto…sus hijos crecieron. Se independizaron y siguieron con su vida. Fue duro, pero así debían ser las cosas. 
En ese transcurso de tiempo, Kai tuvo una colega, por ahí de los años 80-90s, a quien no dudó en presentarle a su hermano menor.
–Morena, te presento a mi hermano: Daisuke– presentó a ambos Kai.
–Encantado– dijo Daisuke.
–Ah… un gusto– respondió Morena con desinterés.
Kai miró a su hermano y vio como se le formaba una sonrisa. 
Lo sabía: a Daisuke siempre le han gustado los retos y lo difícil lo disfruta aún más. 
Estaba más que claro que ya había decidido: haría de Morena, su esposa.
Y no se equivocó: 4 años después, ambos se casaron.
Aunque Aura no estaba contenta: ¡debían preservar la valiosa sangre fundadora! ¡No debían mezclarla con la de una humana!
Pero Daisuke hizo oídos sordos y decidió seguir a su corazón y casarse con Morena. Aura lo entendió: estaba en riesgo de repetir su propia historia… y eso no se lo podría perdonar. Así que con todo y su pesar, se lo permitió. 
El día de la boda, Aura paseaba por los jardines del salón donde se llevó a cabo la celebración y mirando al cielo dijo:
–Carsten… no importan los años que pasen, te sigo esperando y echando mucho de menos– dijo afligida –Tus hijos ya no son unos niños, sino unos hombres dignos y honorables… como desearía que los vieras ahora mismo…–
Aura lloró en silencio.
–Carsten… si te compadeces de mí, por favor… ¡ya ven por mi!–
Del cielo pasó una estrella fugaz, y Aura simplemente se quedó viendo el cielo. 
–Entiendo…– dijo Aura –Aún no es tiempo ¿verdad? ¡Qué remedio entonces! Que espere un poco más no hace la diferencia ¿no es así?–
Aura suspiró resignada y dio media vuelta, no sin antes decir:
–Solo recuerda Carsten: aún te amo, eso no cambió antes, ni ahora, ni nunca… hasta pronto amor mío–.
Y sin más regresó a la fiesta de su hijo, preparada a enfrentar otro día más en su vida sin su amado Carsten. Porque sabía que tarde o temprano se encontraría con él: si no en esta vida, tal vez en la siguiente…
Fin.
Mun Ari: Si tuviera que pedirle perdón a un personaje por todo el sufrimiento que le hice pasar (además de Ari) sería a Elizabeth. Realmente me sentí muy mal por ella ;-;. Sin embargo: todos fueron tanto víctimas como culpables de alguna forma u otra… pero así son las cosas. ¡Espero que lo hayan disfrutado! ¡Nos vemos! También está disponible en inglés por si gustan leerlo y practicar su inglés :D.
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callejondelinfierno · 19 days ago
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