#lh venezuela
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holypinoart · 4 months ago
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Las chicas de latín Hetalia como las musas y Megara de Hércules
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kairusart · 11 months ago
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where-the-sabia-sings · 9 months ago
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Manuela and Alba fueled a rivalry between them, which made no sense outside this dynamic of South American women, after all, the two equally shared the burden of being the only ones in these parts. The upbringing was practically the same as Antônio and João did not differ so much in terms of values ​​(and prejudices) when it came to raising their daughters.
Manu always saw her cousin as someone reckless and delusional, she walked around hallucinations of greatness, as if the world of the 19th century cared about her uncle’s children, while she remained integrated in her own unit. She didn't indulge in foolish adventure and would rather stay away from others than get involved in a civil war looking for a utopia that would never come out of Bolívar's dreams.
Funny that it was in this contradiction that they both most reflected their parents, both in their dreams and in their crude details.
[PT]
Manuela e Alba alimentavam uma rivalidade entre elas, e que não fazia sentido fora dessa dinâmica de mulheres sul-americanas, afinal as duas compartilhavam igualmente o fardo de serem as únicas por estas bandas. A criação era praticamente a mesma pois Antônio e João não diferiam muito dos valores (e preconceitos) quando se tratava da criação das filhas.
Manu sempre encarou a prima como inconsequente e delirante, andava de um lado para o outro com alucinações de grandeza, como se o mundo do século XIX se importasse com os rebentos de seu pai, enquanto ela se mantinha integra na sua unidade, não se metia em aventuras tolas, prefiria se afastar dos outros do que se enfiar numa guerra civil procurando uma utopia que jamais sairia dos sonhos de Bolívar.
Engraçado que foi nessa contradição que ambas mais refletiam seus pais, tanto nos sonhos como nas miudezas toscas
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ladylushton · 1 year ago
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ONE-SHOT / SHORT FIC
🇨🇴ColoVene / VeneColo🇻🇪
✿"Recordaba tu Belleza"✿
Cada flor que era regada contava sua história.
As peônias, coradas, sussurraram declarações de carinho, sempre inaudíveis. As tulipas abraçaram a eternidade jurada. Cada girassol se espreguiçou, satisfeito, durante a tarde quente.
Cada pessoa que comprava flores também possuía uma história.
O homem loiro que comprou orquídeas possui alguém o esperando, e esse alguém nem sabe que ele está escolhendo um vasinho. O jovem incrivelmente grande com uma trança no cabelo escolheu as suculentas como presente para a irmã. A moça ruiva atrás de árvores frutíferas quer atrair a beleza animal, mas está buscando a resposta para algo. Pelo menos é o que Catalina dizia a si mesma, já que não costumava puxar tanta conversa assim com os clientes; não até o dia em que ela chegou.
A manhã estava surpreendentemente quente e úmida lá dentro, num dia de semana só se esperava as idosas em busca de vasos decorativos, donas de casa procurando flores para a mesa e os garotos que admiravam os arranjos antes de irem para a escola, sempre com o olhar vago de quem pensa em uma garota.
“Boa tarde, você trabalha aqui?” Uma voz feminina apareceu ali.
O sotaque leve dela mexeu com os ouvidos da vendedora que estava de costas, alterando os adesivos que indicavam o preço dos sacos de musgo
“Trabalho, sim…” Respondeu, antes de se virar por completo.
A mulher parecia ter a idade de Catalina e estava ajeitando o cabelo, cuja cor escura fazia as unhas curtas pintadas de roxo se destacarem. A vendedora desceu do banquinho, sendo atraída por aquele sorriso emoldurado pelos lábios carnudos.
“Como posso te ajudar?” Completou.
“Eu liguei pra cá esses dias” A jovem explicou “Perguntei se tinham mudas de primavera, aquela grandona. Falaram que só ia chegar hoje ou na quinta-feira. Elas chegaram?”
Catalina se lembrou, vagamente, das anotações que viu no mural de Julio, o gerente: Dia 15 - María - Bugainvillea - Pedir. Viu isso alguns dias antes de avisar que chegou um fornecedor no portão.
“Sim, claro. Me acompanhe que eu te levo até elas”
María agradeceu, baixinho, e acompanhou-a pelos caminhos de brita entre plantas grandes em vasos. A cada passo, Catalina esquecia o modo correto de andar, mas se mantinha firme. Se não conseguisse falar com a mulher nesse dia, invadiria a mesa de Julio e iria encontrar o número de telefone dela.
“São ainda mais bonitas vistas de perto” Admirada, María se agachou para encarar os vasos com mudas de plantas trepadeiras. As flores de primavera são minúsculas e brancas, mas as folhas em torno delas se alteram, formando uma proteção de cor vibrante.
“Pois é, né?” Catalina respondeu, sem perceber que olhava a mão tatuada de sua cliente contra uma pequena bráctea roxa. A cor parecia combinar com o vestido que María usava. “Elas… ficam lindas perto do portão ou do muro” Tentou se recompor.
O sorriso de María ficou maior, estreitando aqueles olhos de jaguar brilhando no sol.
“Realmente. Aliás, eu vou levar essa aqui, a roxa. Eu gosto dessa cor”
“Ela combina com você”
Catalina torceu para que María não a jogasse em um espinheiro ali mesmo.
Ao invés disso, ela se aproximou mais, ficando de pé. Era ligeiramente mais alta que Catalina.
“Assim que eu pagar, pode me ajudar a colocar a planta no carro?”
Catalina, flutuando por algum motivo bobo, foi até o caixa com ela. Ótimo, ela conheceu uma mulher há minutos atrás, uma mulher que apenas sorriu e pediu ajuda para carregar uma planta. Nunca se sabe quando vai aparecer alguém bonito na floricultura, mas também não há necessidade de exagerar.
María abriu a bolsa, puxando a carteira e tirando um cartão de dentro. Catalina calculou o preço da planta e do vaso que ela escolheu, colocando na máquina amarela para que o cartão e a senha fossem inseridos. Pagamento aprovado e via do cliente entregue, com o papel amarelado saindo como um pergaminho.
“Com licença, acho que nem perguntei seu nome. Eu sou María.”
“Catalina” Respondeu, fingindo que não sabia o nome dela.
“Belo nome. Catalina” Ela testou o nome na própria boca “Catalina, realmente não tem problema em levar esse vaso? Qualquer coisa eu falo com o…”
“Não, pode ficar tranquila. Eu ajudo a levar”
Usando toda a força adquirida por levar sacos de adubo de um lado para o outro, ajudou María a levar o vaso com a planta nova até o carro.
“O carro é do meu primo, pode deixar na carretinha que eu vou amarrar” Com uma velocidade surpreendente, a doce mulher amarrou um vaso contra as partes de ferro daquela carretinha sem placa, mas acabou tirando, acidentalmente, uma das flores.
Catalina teve uma ideia. Foi rápida ao pegar a flor antes que caísse no chão e ficar de frente para María, deixando a mão subir para perto, sentindo os cabelos macios contra a pele ao encaixar a flor atrás da orelha dela. Não foi impedida em nenhuma ação.
“Essa cor realmente combina com você” Disse, admirando seu trabalho.
Sorrindo com o rosto levemente corado, ela abriu a bolsa, puxando a via do cliente que havia pego, além de pegar uma uma caneta retrátil e apertá-la. Anota algo demoradamente, usando a carretinha como apoio para o papel.
“Me chame mais tarde, Catalina” Ela falou com a voz mais aveludada e absurdamente linda já ouvida na cidade.
“Eu vou, María, eu vou” Respondeu antes que ela fosse para a porta do motorista. “Se cuida!”
Com uma piscadinha como despedida, María foi embora com uma flor e um coração naquele carro.
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chermice · 8 days ago
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HALLOWEEN HALLOWEEN
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gracheeee · 23 days ago
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So… Squad charts with South America, I was really bored in my 2-hour break from classes (I am pro making the worst schedules ever) so yeah, this is it, I tried playing FNaF but chickened out at the second night, it was 2 am and had half the battery so yes, the squad charts xd
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monvria · 3 months ago
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a-pair-of-iris · 3 months ago
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Entre muros y silencios (Parte 2)
by Aris
3.512 palabras
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—Andando. —murmuró seco el hombre y se puso en marcha enseguida con pasos firmes golpeando sobre las hojas y tierra húmeda.
Francisco, aturdido como estaba por la sorpresiva caída y su repentino cambio de ambiente -que se sumaban a los acontecimientos previos-, tardó bastante en reaccionar. Sin saber qué hacer con todos sus baúles desperdigados alrededor, decidió que lo mejor era apresurarse para alcanzar al hombre que ya se encontraba a varios metros de distancia, volviéndose apenas visible entre la espesa neblina que inundaba el claro de bosque en el que se encontraban. Se levantó como pudo, sacudiéndose algo del barro que le empapaba la ropa y corrió a su encuentro, siguiéndolo en silencio un par de pasos por detrás.
Estaba nervioso, por no decir bastante asustado, y el lúgubre ambiente repleto de crujidos y sonidos extraños no ayudaba a tranquilizarlo. Pronto también comenzó a resentir el frío provocado por la sombra de los altos árboles, la brisa y la niebla que le empapaba las mangas de la camisa y las medias donde no cubría el fino justillo que llevaba encima. Acabó abrazándose a sí mismo, intentando conservar algo de calor y compostura. Lo que menos quería era que el hombre frente a él lo viera temblando como un niño miedoso, por mucho que así fuera como se sentía. Para su desgracia, no pudo ocultar un notorio sobresalto en cuanto el sujeto se detuvo de improviso y volteó a mirarlo.
—No tienes que caminar detrás de mí ¿Sabes? No sé cómo sea allá, pero aquí no se acostumbra y la verdad es que no me gusta tenerte a mi espalda.
—Perdón, mi señor. —Contestó Francisco con voz apenada. Pudo notar que la mirada al inicio irritada del hombre se suavizó un poco al verlo trastabillar, y algo de la tensión que sentía en todo el cuerpo se disipó al notar ese pequeño gesto de misericordia.
El sujeto suspiró pesadamente ante su respuesta y reemprendió la marcha. Francisco se apresuró a ponerse a su lado para no volver a molestarlo.
Un poco -solo un poco- más relajado, esta vez se permitió prestarles más atención a sus alrededores, y pudo notar algunas cosas. Más que un bosque como tal, ese parecía un camino abandonado y consumido por la naturaleza. Entre las ramas y raíces asomaban vestigios de cercas y muros de ladrillo, techos caídos y pilares rotos. Sus botas a veces topaban con series de adoquines y brechas que bien pudieron ser en otros tiempos parte de una acera. Incluso le pareció ver a lo lejos un gran arco de piedras sobre el que varios árboles habían echado raíces.
También se le hizo evidente su destino: sobre las copas de los árboles y la neblina se hacía cada vez más visible la silueta oscura de un castillo. Estaba a mal traer y repleto de enredaderas que subían por sus muros. No parecía elegante ni ostentoso como los que conocía, pero, si no hubiera estado tan nervioso como estaba, a Francisco le habría encantado esa aura misteriosa y trágica que emanaba de él.
Estuvo a punto de abrir la boca para hacer un comentario, pero entonces su acompañante se adelantó al encuentro de dos guardias en armaduras completas que custodiaban un portón de entrada.
—Abrir las puertas. —Mandató el hombre y los guardias empujaron ambas alas igual de oxidada que sus gastadas armaduras. Francisco hizo uso de toda su fuerza de voluntad para no llevarse las manos a cubrir sus oídos ante el horrible chirrido del metal siendo arrastrado para abrirles paso—. Ir al ágora por los baúles del príncipe y llevarlos a la habitación.
Dicho eso los guardias se pusieron en marcha sin decir palabra, y ellos también.
Conforme avanzaban, el lugar comenzaba a cobrar algo de vida. Podía escuchar murmullos y pasos que correteaban por los pasillos interiores, luces que eran encendidas o apagadas y calderas funcionando. Le pareció sumamente extraño al darse cuenta que habían ingresado por un lateral de servicio en lugar de la entrada principal.
Finalmente se cruzaron con una mujer delgada y pálida que se detuvo de lleno en su camino para acercarse a ellos, o más bien a su esposo, cargando un gran cesto de ropa.
—Mi señor ¿Cómo le fue? —preguntó, intercalando sus sorprendidos ojos oscuros entre el hombre y Francisco—. ¿Es que acaso…? ¿Podría ser…?
—Carmen, este es… ehm. —comenzó, para luego girarse a mirarlo—. Muchacho ¿Cuál era tu nombre?
—Oh. Francisco, mi señor. —respondió, intentando no sentirse muy ofendido.
—El príncipe Francisco, de la Casa de Burgos. A partir de ahora será también señor del castillo. Encárgate de hacer que todos los demás lo sepan.
Carmen pegó un grito exaltado y, con grandes aspavientos, salió corriendo a cumplir su misión, dejando olvidado tras ella el canasto y la ropa que voló por los aires y directo al barro.
—Tsk. —Su esposo sacudió la cabeza ante el escándalo de la mujer, quien llamaba con desesperación a una tal Marta. Luego de una pausa, en la que Francisco podría jurar que lo vio comenzar a inclinarse para levantar las prendas esparcidas, solo siguió caminando.
—Ehm, mi señor… —tanteó Francisco una vez hubieron abandonado las galerías donde un puñado de personas asomaban las cabezas buscando el origen de los gritos. Se ganó un nuevo suspiro frustrado de parte del hombre.
—Tampoco tienes que decirme así todo el tiempo. —murmuró, pasándose una mano por el rostro.
—Lo siento. —Se disculpó Francisco instintivamente, agregando luego—… Es que no sé cómo más llamarlo. No conozco su nombre.
Entonces el hombre se detuvo intempestivamente, otra vez, haciendo que Francisco por poco se chocara con él.
—Manuel. —dijo luego de meditarlo un instante—. Mi nombre es Manuel. Puedes llamarme así, o como prefieras, solo… intenta limitar eso de “mi señor”. Me fastidia un poco.
—Está bien, mi se- Manuel. —Se corrigió inmediatamente.
Manuel lo guio por un sinnúmero de pasillos, vueltas y escaleras, más de las que Francisco había anticipado considerando la modesta apariencia de la construcción por la que entraron. Esa primera ala conectaba a otra más grande y robusta que lo hizo pensar que ese había sido un gran y majestuoso edificio en otros tiempos. Los pisos estaban cubiertos con grandes e intrincadas baldosas surcadas por largas grietas y trozos faltantes. Los muros grises se adornaban únicamente con restos de pintura descascarada y vestigios de molduras que se desprendían de ellos convirtiéndose en polvo. De los altos cielos abovedados colgaban enormes lámparas con cristales faltantes y en las que se enredaban una extensa red de telarañas que podrían pasar perfectamente por delicadas cortinas de seda. Una tenue y débil luz de mañana se colaba por las anchas ventanas y vidrieras sin vidrio, al igual que la húmeda niebla que parecía esparcirse por todo ese mundo y no permitía ver mucho más allá de un par de metros.
En todo el recorrido le sorprendió casi no encontrar gente, aunque las pocas personas que se cruzaron se lo quedaban mirando como si una segunda cabeza le hubiese crecido de pronto.
“No han de tener muchos visitantes”, pensó.
Al subir al tercer piso fue que apareció algo más de la rica decoración. Tras subir por unas enormes escaleras de mármol oscuro y barandas talladas con zarzas y aves rapaces accedieron a un amplio corredor flanqueado por múltiples retratos que Francisco asumió eran los antiguos amos del castillo y los ancestros de Manuel. Los rostros descoloridos se levantaban sobre él con la actitud de grandes señores que desafiaban al tiempo y el olvido representado en el moho que comenzaba a tragarse la tela desde sus bordes, sus miradas muertas parecían seguirlos mientras avanzaban en silencio por la galería.
“Su nuevo hogar”. Ese lugar desolado y gris sería su nuevo hogar a partir de ahora, y el hombre gris y silencioso que caminaba serio y callado a su lado era de allí y en adelante su esposo y señor. Un escalofrío le recorrió la espalda cuando su mente ahondó en las implicaciones de esas palabras. Hasta ahora Manuel parecía poco interesado en establecer alguna clase de contacto con él, pero eso podía cambiar en cualquier momento y Francisco no se sentía ni mínimamente preparado para eso ¿Qué haría si Manuel esperaba que se comportara como “su esposo” una vez llegaran a sus habitaciones?
—Es aquí. —Señaló Manuel, parándose de pronto como solía hacer. Más ansioso que nunca, Francisco atravesó con cautela la puerta que el otro mantenía abierta para él—. Pronto traerán tus cosas para que te instales. Puedes pedirme lo que te haga falta y me encargaré de ver qué se puede hacer, pero no esperes muchos lujos, aquí llevarás una vida mucho más modesta de la que estabas acostumbrado.
Resultaban ser habitaciones de buen tamaño, aunque más reducidas de lo que podría pensarse dado el corredor de acceso. Constaban de un salón principal con un pequeño comedor y un par de sillones; un baño con una tinaja circular y orinal; y la alcoba principal que se abría a una pequeña terraza cubierta por enredaderas y hojas secas, contaba con una cama matrimonial enmarcaba por un alto respaldo de madera oscura, un armario y tocador.
—No esperaba regresar con alguien ¿Verdad? —comentó Francisco sin pensarlo demasiado, mirando su polvoso reflejo en el espejo de pie apoyado en un rincón, el único de todos los muebles que no estaba cubierto por telas amarillentas y comidas de polillas. Resultaba evidente que el lugar no había sido acondicionado para su llegada, o que alguien más las hubiese ocupado por un largo, largo tiempo.
—¿Es tan obvio? —Manuel suspiró pesadamente, otra vez. Parecía que la única reacción que Francisco conseguía de él era esa.
—Lo siento. —Comenzó inmediatamente a disculparse por su torpeza, grosería, o lo que fuera que estaba haciendo mal—. No quise sonar mezquino. Las habitaciones están bien, seguro serán perfectas una vez se quite el polvo y retiren las cubiertas.
—Si eso crees, será mejor que bajes un poco tus expectativas, niño. —dijo Manuel con seriedad.
Francisco no supo cómo responder ante eso y ambos quedaron en silencio por un largo e incómodo instante. Se esforzó buscando en las profundidades de su mente algo con lo que continuar la conversación con Manuel, decidido a no permitirle regresar al mutismo que mantuvo durante casi todo el trayecto hasta la habitación. Tenía muchas preguntas. No sabía nada del hombre o de ese lugar, sus costumbres o qué planes tenían para él. Lo único que sabía es que tendría que dormir allí, y no estaba seguro de si Manuel planeaba acompañarlo.
—¿Y… usted también se trasladará aquí conmigo? —Se atrevió a preguntar finalmente.
Esta vez Manuel no suspiró ni resopló, si no algo nuevo. Sus ojos se abrieron de par en par y su rostro se volvió completamente rojo, hasta las orejas. Igual que un tomate. Francisco sintió un enorme alivio al verlo atragantarse de vergüenza.
—Cof ¡No! No… —Se aclaró la garganta antes de proseguir, buscando retomar algo de compostura—. Yo permaneceré en mis habitaciones. No quiero volver esto aún más incómodo. Para ninguno de los dos.
—Gracias por su consideración. —Francisco quería expresarle con mayor énfasis lo agradecido que estaba por eso, pero pensándolo mejor decidió guardar su dicha para él mismo—. Entonces… ¿Dónde se encuentran sus habitaciones? —Ante la mirada espantada de Manuel agregó—. Para saber dónde encontrarlo si llego a necesitar algo.
—Ah. Claro, claro. Sígueme.
En cuanto salieron de regreso al pasillo se cruzaron con Carmen guiando a un grupo conformado por los dos guardias del portón que traían cargando sus baúles, y un par de personas más llevando plumeros, escobas y cubetas de agua.
-o-
Luego de un rápido vistazo a la puerta que dirigía a las habitaciones de Manuel, Francisco se encontraba sentado junto a él a la cabecera de una larga mesa de madera a la que le vendría bien una pulida de cepillo y aceite. Ambos bebían en silencio sus tés, “El café no se da en este ambiente”, le informó Manuel con cierta satisfacción sádica en la voz cuando le preguntó por la bebida. Así que se había conformado con la taza de té y un trozo de pan y queso junto al puñado de fruta rebanada que constituían su desayuno. Era una comida mucho más reducida de lo habitual, pero le gruñía el estómago y viendo los aún más humildes pucheros de avena que comían los demás supo que debía abstenerse de cualquier comentario al respecto.
El resto de asientos los ocupaban una veintena de personas que Francisco juraría eran parte del servicio del castillo, tanto por sus descuidadas ropas como por los temas que trataban en sus distendidas discusiones, tales como el estado de los huertos y corrales, la escasez de cera para vela y la reiterada desaparición del licor de maíz. Estaba muy concentrado en enterarse de las andanzas de una de las cocineras con uno de los mozos y una lavandera, aguzando el oído para captar los detalles de la conversación por sobre el crepitar del fuego en el hogar y el ruido del aguacero que caía con insistencia y escándalo en el exterior.
La tormenta apareció de un momento a otro, como si alguien hubiera abierto las compuertas del cielo para derramarlo sin piedad sobre el mundo. Francisco nunca había visto algo parecido. En Cundinamarca las nubes se acercaban lentamente alertando de su paso, y se liberaban con suavidad para sembrar de vida la tierra; aquí en cambio parecía que un millar de flechas buscaban echar abajo los tejados. Definitivamente no le gustaría que lo sorprendieran en medio de un paseo por los campos.
En un momento, Manuel se levantó de su asiento llamando la atención de los demás comensales y, aclarándose la garganta, alzó la voz para que pudieran escucharlo claramente.
—Supongo que para estas alturas ya todos estarán enterados. —Empezó Manuel—. Pero si alguno no alcanzó a oír la noticia, les informo que la visita al reino de Cundinamarca ha resultado provechosa esta vez. Finalmente, los reyes han cumplido su palabra y la mano de un príncipe fue entregada en matrimonio. El trato se ha cerrado y la vida puede seguir su curso. —Entonces lo señaló a él con una mano—. He aquí al príncipe Francisco, mi nuevo esposo y señor del castillo. Está aquí cumpliendo su deber, así que no lo carguemos a él con los errores de sus antepasados. Es mi deseo que lo hagan sentir bienvenido y logre adaptarse lo antes posible a su nuevo hogar. —dijo eso último mirándolo a él y Francisco se encogió levemente de hombros bajo su mirada, asintiendo. Manuel entonces volvió su vista al resto de la habitación para finalizar su breve discurso—. Eso es todo, vuelvan a lo suyo.
Y así lo hicieron. Lo primero fue el sonido de los cubiertos moviéndose y pronto las voces también retomaron su curso. Francisco por su parte estaba sorprendido por lo informal de sus palabras, y por sus palabras en sí. No acababa de entender lo que había querido decir con todo eso, pero lo cierto era que poco y nada lograba entender desde esa mañana. Miró a Manuel a su lado, quien se encontraba concentrado devorando el pan tostado entre sus manos. El hombre tardó varios segundos en notar su atención puesta sobre él y entonces se detuvo un momento para mirarlo.
—¿Qué sucede, niño? —preguntó, limpiando las migajas de la comisura de sus labios con el dorso de su mano.
La verdad es que tenía demasiadas preguntas en la cabeza, pero la que saltó indignada de su boca fue ciertamente la menos importante de todas.
—¿Por qué insiste en llamarme “niño”? ¿O “muchacho”? No creo que esa sea forma de tratarse entre esposos. Además… —Hizo una pausa para escrutarlo con la mirada, y ciertamente para darse valor de continuar—. No es que usted sea mucho mayor que yo.
Manuel pestañeó un par de veces. Se veía confundido, aturdido. Pero entonces una mueca desconocida comenzó a tirar lentamente de sus labios. Una sonrisa. Una sonrisa seguida de un sonoro jadeo que acabó en estridentes carcajadas.
Francisco se encogió otra vez, avergonzado. No acababa de entender cómo sus palabras pudieron desencadenar este ataque de risa con el que Manuel parecía estar a punto de ahogarse. Además de eso podía sentir todas las miradas de nuevo sobre ellos y más apenado se sentía.
—Perdón, perdón, no me estoy burlando. —Quiso asegurarle Manuel, todavía riéndose y secando el par de lágrimas que se acumulaban en sus pestañas—. Es que- es solo que… jajaja.
Mientras el otro seguía intentando controlarse lo suficiente para elaborar una disculpa, Francisco estaba concentrado en acabar lo que le quedaba de fruta y correr a esconderse en su habitación lo más pronto posible.
-o-
Cinco minutos. Eso fue lo que tardó la escueta ceremonia que le entregó la mano de su hermanito a ese horrible hombre.
"Que esta unión de por concluida la deuda del reino. El príncipe ahora ha de partir con su esposo."
Apenas si tuvo tiempo de asimilar las palabras del erudito que hacía de maestro de ceremonias antes de que la misma nube negra de la que había brotado el hechicero los consumiera a ambos sin dejar huella alguna.
Cinco minutos luego de eso el puente se había dejado caer y los clarines anunciaron la llegada del príncipe Miguel, quien enseguida entró corriendo en el salón principal, abriendo de par en par las grandes puertas.
—¡Ya-ya estoy aquí! —jadeó el joven, las mejillas sonrosadas y la respiración entrecortada por la veloz cabalgata a campo traviesa y las grandes zancadas con las que había atravesado el castillo desde la entrada principal hasta el gran salón.
 Toda la frustración, ira y desconsuelo de la reina se volcaron contra el cansado hombre, doblado de fatiga en medio de la habitación. La cachetada que le propinó resonó en las paredes blancas, así como lo había hecho la voz espectral del hombre que le había arrebatado a su querido hermano.
—¡Llegaste tarde! ¡Ya está casado! —Siseó Catalina por sobre el confundido príncipe. Entre María y Fernanda lograron detenerla y alejarla antes de que pudiera asestarle un segundo golpe con sus puños o pies.
Miguel permaneció quieto en el suelo donde había caído, intentando comprender las palabras de Catalina mientras la marca de la bofetada seguía ardiendo en su mejilla. Sus ojos, llenos de incredulidad, se encontraron con los de la reina que destilaban una mezcla de furia y desesperación.
—¿Casado…? —repitió Miguel, su voz temblando ante la revelación—. ¿Francisco? ¿Casado con quién?
Catalina, todavía temblando de rabia, soltó una risa amarga. Tras ella, María y Fernanda aumentaron su agarre por temor a que pudiese abalanzarse de nuevo sobre el hombre o caer desplomada por los nervios.
—¡Vaya a saber con quién! Un brujo, un espectro, un demonio ¡Da igual! —espetó Catalina—. ¡Está casado con el hombre oscuro que vino a reclamarlo porque tú no llegaste a tiempo!
Miguel se tambaleó en su intento por levantarse, como si en lugar de escupirle las últimas palabras Catalina lo hubiese abofeteado otra vez.
Unos minutos tarde. Solo unos minutos, y toda su vida se había puesto de cabeza.
—¡No! —gritó Miguel, desesperado—. Eso no puede ser. Francisco... ¡No! Debemos ir por él. Tengo que ir por él ¡Voy a encontrarlo y lo traeré de vuelta!
Catalina lo miró con una mezcla de desprecio y lástima, sus manos apretadas en puños a sus costados. Dio un paso en su dirección antes de que las otras dos mujeres la detuvieran, y con voz baja pero cargada de furia le dijo:
—No vengas a hacerte el héroe ahora, cuando ni siquiera tuviste la habilidad o la decencia de llegar a tiempo como mi hermano tantas veces te lo pidió. Si fueras realmente un hombre de honor habrías estado aquí hace días, ustedes estarían casados y Francisco seguiría con nosotros. O si tan solo mi hermano no hubiera sostenido hasta el final esa fe ciega en ti, nada de esto estaría pasando.
Miguel abrió la boca para responder, pero en ese mismo instante un relámpago iluminó el cielo, seguido por un trueno ensordecedor. Apenas entonces notaron que la antes clara mañana se había ensombrecido por oscuras nubes de tormenta, como si la naturaleza misma respondiera a la desesperación y el miedo que llenaban la habitación. Las puertas que daban al balcón se abrieron violentamente con la fuerza del viento que azotaba al castillo y el pueblo a sus pies.
Olvidando momentáneamente su discusión, los cuatro se asomaron al exterior para descubrir a la gente del castillo y sus alrededores corriendo de un lado a otro, atemorizada por la fuerte lluvia que empantanaba los jardines y el viento que hacía volar las cofias y la ropa de los tendederos.
—¿Por qué tanto escándalo? Parece que nunca hubieran visto una tormenta. —comentó Miguel al ver a las mucamas tropezarse unas con otras en su desenfrenada carrera.
—En Cundinamarca no hay tormentas. —respondió Catalina mirando el oscuro cielo que se extendía sobre sus cabezas, preocupada—. Nunca.
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squad-usavene · 1 year ago
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HEY YO' ✨
Guess who's back? Back again~ ✨
ESTO ES UN PROGRAMA EN ESPAÑOL /le da hueva traducir.
Me complace anunciar que estamos de vuelta, con nueva fecha, nuevo formato y nuevo nombre (porque venus suena mucho mejor, ¿no creen?)
Sin más preámbulo...
LA SEGUNDA VERSIÓN DE LA VENUS WEEK ESTÁ AQUÍ 🇺🇲❤️🇻🇪
Del 11 al 17 de diciembre con 7 temas opcionales por día (aunque serán obligatorios si quieres ganar premios, más info de esto más adelante.¿)
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✨¿Qué es esto?✨
Pues, varias parejas tienen una semana especial para subir contenido de ella, ¿por qué no darle una a estos dos? No seremos muchos sus fans, pero acá estamos y yo estoy dispuesta a hacer lo que sea para expandirla y ese es precisamente el objetivo de este evento. ♡
Por supuesto es un evento por y para el fandom de #Hetalia y su subfandom #LatinHetalia. Se pueden usar cualquier versión de la ship; Nyo, 2P y Nyo 2P. También se pueden mezclar nyos con 1Ps, 2Ps y 1Ps. ¡Todo vale!
Pero si gustas usar un diseño alterno de alguna de las representaciones o incluso tienes el tuyo propio, también puedes utilizarlo en tus aportes. ✨
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La lista de prompts fue escogida por votación en Discord y sugiere un tema por día para la realización de cualquier tipo de fanwork.
Si bien cumplir con los temas por día es opcional y de hecho es posible hacer aportes con temas que no están en la lista, quizás recibas una sorpresa por cumplir con todos... ~
Los fanworks o aportes pueden ser de cualquier tipo: fan arts, one-shots, edits, playlist, etc. Cualquier cosa sirve y no hace falta hacer algo muy detallado. Incluso un sketch o un drabble de 100 palabras sirve (aunque esto no se aplique para competir por la posibilidad de ganar uno de los premios), lo importante es participar. ✨
¡Pero eso no es todo!
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Sí, ya lo vieron, tenemos premios.
Si bien el evento quiere ampliar el contenido de la ship, desde la administración queremos premiar tu esfuerzo al participar otorgándole un premio a aquellas personas que logren uno de los tres objetivos que serán explicados más a detalle a continuación✨
🏆 Mayor cantidad de aportes.
Este premio será otorgado a aquella persona que lo de todo por el evento y realice más aportes que los demás. No hay un número específico ya que depende de cuántos aportes reciba el evento, pero deberían ser más de 7.
Para este además tenemos dos categorías:
Mayor cantidad de aportes en fanart y mayor cantidad de aportes en fanfiction, así tanto artistas como escritores tienen la oportunidad de ganar✨.
Se está revisando la posibilidad de hacer una tercera categoría, la de mayor cantidad de aportes en "mixed media", o sea, que se podía premiarse a aquella persona cuyos aportes no sean de un solo tipo. Todo depende de cómo se termine de desarrollar el evento.
🏆 Maratonista.
Este será entregado a aquella persona que cumpla con la lista entera de prompts para la week en regla, ¿Qué quiere decir esto? Pues no debe saltarse ni un día y entregar su aporte antes de que el mismo acabe.
A diferencia del anterior, acá puede haber más de un ganador, pero seremos mucho más exigentes con el tiempo y la forma de los fanworks.
Para que un aporte cuente debe seguir los siguientes parámetros:
🎨En caso de fanart.
Independientemente del medio (tradicional o digital) preferiblemente debería ser un dibujo acabado, no necesita contar con muchísimo detalle, pero que no sea solo un sketch (hasta los sketch coloreados son válidos).
📝 En caso de fanfic.
Debe tener al menos 800 palabras.
Otros tipos de aportes no serán contemplados en esta categoría.
La entrega debe realizarse antes de que termine el día. La administración se maneja con el horario de Chile (GMT-3), pero para dar más tiempo se tomará en cuenta el huso horario GMT-6 que corresponde al de Ciudad de México.
Y último pero no por eso menos importante:
🏆 Fan favorite.
Este también se divide en dos categorías (porque la admin se odia).
La primera es el voto del público y se premiará al aporte que tenga más likes.
La segunda es del gusto personal de la administración, sin mucha ciencia detrás.
En ambas se tomarán en cuenta tanto fanart como fanfic, así que al final podrán haber cuatro ganadores (porque la admin se odia x2).
⚠️Los premios en todas las categorías corresponderán a un fanart o fanfic a elección del ganador hecho por la admin de esta cuenta (mis redes @mjxtsukino en todos lados¿)
Se avisará si alguien más quiere donar premios, pero por mientras todo cae sobre mis hombros, sí (?).
¡No olviden usar el hashtag! Espero se animen 💕
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ecuchi-finde · 1 year ago
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✨ Recomendación del día ✨
Hoy les recomendamos un hermoso y dulce fanfic escrito por @espejoobsidiana para el promptaton de 2018 Disfruten!!
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beep-beep-imma-sheep · 2 months ago
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Here.
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If you don't know Spanish, use a translator/gen /lh
And some in English:
I don’t want to see nothing about Edmundo being a “coward” for leaving Venezuela, being captured by the Venezuelan government (my own government) is one of my recurring nightmares. They like to ridicule everyone from the opposition and us Venezuelans somehow follow their lead. What would be his worth to the country being tortured in jail or dead?
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kaimaciel · 2 years ago
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hi i'm just curious do you think that Portugal is related to others country than spain i mean if you count rome relationship with Portugal as an adoption (even if the relationship was estranged does it make the romance countries as a family (the italien brother of course but also France (and maybe romania) and there andorra i headcanon spain and andorra sibling like Monaco and France but i don't know for andorra and Portugal (there also Al-andalus ) and there his kids from the communityof portuguese language country ( adopted or not idk but seem to be a chaotic but lovely bunch either way) (and azores and madeira) or do you see Portugal family three as just iberia, spain and the lussophone country ? (And maybe rome) (btw is Uruguay his favorite nephew ?) (Sorry if it's too long i was curious about his family three and ended up rambling)
I think countries' blood ties don't work like humans, they are related by culture and love rather than blood.
The Romance family is a family through the Roman Empire, but they are not all brothers. I like to think Portugal and Spain are brothers, and the Italian brothers are more like distant cousins, same with France and Romania.
Andorra I wouldn't say is Portugal's brother, but it's definitely related to Spain.
Al-Andalus I hc as a foster father of the Iberian brothers.
The rest of the Lusophone countries, they are all brothers and sisters to each other, but not all of them are Port's kids, namely the older ones like Angola and Mozambique, they are adopted family. Macau is an adopted son since he was given by China and then returned.
I think Port considers the Hispanics from the LatAm his nephews, though he's not very close to most of them since he doesn't know them very well. His favorite is Uruguay, who actually got to live with him and Brazil, with Argentina and Venezuela as a close second.
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where-the-sabia-sings · 9 months ago
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Although Manu and Paco (hws Argentina) are eternal lovers and enemies until death do them part, it her cousin Alba (hws Venezuela) who was his fiercest rival in the Americas
Apesar de Manu e Paco (hws argentina) serem eternos namorados e inimigos até que a morte os separe, sua prima Alba (hws Venezuela) que lhe foi sua mais ferrenha rival nas Américas
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holypinoart · 3 years ago
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disaster-fruit · 4 years ago
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I want to go back to doing more traditional art and I want to draw more LH characters other than my own country so we’re starting this week with these fine ladies
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nitcross · 3 years ago
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Miguel y Catalina comiendo arepas que María ha preparado.
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