#ler!finnegan
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guppygiggles · 22 days ago
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Happy birthday, bigshot~ @xsunnysoftx
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elincrs · 3 years ago
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“This is a thing called a present." (VAUGH)
O encontro repentino com @vaughwlfc fazia com que Eleanor se perguntasse se este havia sido ou não acidental; sempre quando se tratava daquele homem, ela ficava em dúvida. Seu jeito misterioso e difícil de ler traziam inúmeros questionamentos à Duncan, e eles quase nunca eram respondidos. Naquele instante, no entanto, no momento em que ele a puxou para um canto da rua e comentou que havia algo para entregá-la, soube que havia sido proposital. Quando a caixa lhe foi entregue, arqueou uma das sobrancelhas. “O que é isso?”, e assim que ele lhe respondeu daquela forma, não deixou de revirar os olhos. “Eu sei o que é, eu quero saber o que é.”, enfatizou o final da frase, para que ele entendesse que tratava-se do objeto contido na caixa em específico, mas o outro mantevesse calado. Ela não teve escolha a não ser abrir a caixa, que revelou um lindo e muito bem produzido cachecol, com aparência de não ser nem um pouco barato. Seu olhar então encontrou o dele, e os lábios partiram-se como se fosse falar, ainda que as palavras demoraram a sair. “E-eu não posso aceitar isso, Vaugh.”, odiava admitir que seu coração havia acelerado com a situação, e ela jamais saberia explicar aquilo para Finnegan --- nenhum outro homem havia lhe dado presentes caros, não era uma boa imagem. “Eu sinto muito.”, e então, fechou a caixa e entregou a ele novamente.
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kennymydarling · 4 years ago
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⠀⠀⠀🎩 ⊹   𝑲𝑒𝑛𝑑𝑎𝑙𝑙 𝑭𝑖𝑡𝑧𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙𝑑 𝗈𝗇𝖼𝖾 𝗐𝖾𝗋𝖾 𝐉𝐎𝐇𝐍 𝐃𝐀𝐑𝐋𝐈𝐍𝐆  ⋆
   𝟤𝟣 𝖸𝖤𝖠𝖱𝖲 𝖮𝖫𝖣, 𝗐𝗈𝗋𝗄𝗌 𝖺𝗍 𝖦𝗋𝗂𝗆𝗆’𝗌 𝖠𝗆𝗆𝗈 & 𝖺𝖽𝗆𝗂𝗇 𝗌𝗍𝗎𝖽𝖾𝗇𝗍.
PARA SABER MAIS SOBRE MEUS OUTROS CHARS: 💖 SCARLETT (rainha de copas)   |  👑 FINNEGAN (rei fergus)  |   🌹 VERGIL (dimitri)  |  🔮 NARCISA (kahlan) 
ANTES DA MALDIÇÃO:
Partir para Neverland na infância custou aos Darling o abandono da parte dos pais. Eles foram deixados após alguns anos longe de Londres, pois o tempo nos dois mundos era diferente, e o que tinha se passado apenas por uma semana em Neverland, havia virado anos na Terra. Contra a vontade, tiveram de amadurecer para que pudessem se sustentar sozinhos. A sorte foi que tinham conseguido manter a mesma casa, mas precisaram trabalhar para mantê-la, assim como suas vidas sem graça também. 
E após longos anos de espera, onde os três habitualmente olhavam pela janela na esperança de ver uma fada, ela veio lhes buscar novamente para Neverland, visto que esta passava por problemas. Kendall jamais esqueceu de sua aventura na terra mágica, por isso mesmo com a maldição que assolou Neverland, dentro dele ainda vive um pouco da aventura que viveu em sua infância -- que o marcou consideravelmente pela vida toda.
DEPOIS DA MALDIÇÃO:
Kendall é o filho do meio dos Fitzgerald e também o mais sofisticado, educado e inteligente dentre estes -- não que os outros também não sejam, mas ele, especialmente, era levado a tal. Seu pai sempre foi muito rigoroso com sua educação, por isso o jovem desde sempre tratou de virar quase que um reflexo do superior para agradá-lo. Óbvio que isso caía por terra sempre que se posicionava a favor de sua irmã mais velha e do mais novo também, pois perto deles Kenny era uma pessoa completamente diferente. 
Ao lado da mais velha, ele sabia que podia ter conversas longas, inspiradoras e necessárias para seu crescimento, mas ao mesmo tempo com o caçula tinha incontáveis aventuras. Ele amava estar próximo dele, pois sabia que podia saciar uma parte de si que só existia a pureza de uma infância normal, comumente sempre optando por deixar a irmã mais velha fora de seu habitual conforto para se preocupar com ambos - já que ela sempre foi uma figura de respeito para eles, especialmente para Kendall.
Quando se mudaram de Londres para Storybrooke, após iniciar os estudos universitários, ainda que contra sua vontade já que ele não fazia ideia do que optar para o futuro, Kendall arranjou um emprego na loja de armas e munições, a Grimm’s Ammo, local este que seus pais não fazem sequer ideia de que ele tenha ligação. Para mascarar o trabalho, Kenny pediu ajuda para a irmã para que esta pudesse mentir dizendo que ele trabalhava, na verdade, com ela. O jovem sabe que é arriscado, mas também nunca se importou tanto com a opinião de seus pais, já que eram ausentes o suficiente para, como citado, Kenny ter mais respeito pela irmã mais velha.
CURIOSIDADES:
Kendall é bundão. Não tem coragem de fazer certas coisas por medo de ser julgado, descoberto ou até mesmo não conseguir sair impune. O problema estava unicamente no medo que tinha do pai. No entanto, as coisas que faz são puramente ao acaso e também por influência de terceiros, já que ele sozinho não teria um pingo de coragem.
Um de seus passatempos preferidos é ir na biblioteca com seu bulletjournal, pegar um livro para ler e então começar a desenhar cada página no próprio caderno. Isso o ajuda a manter sua criatividade sempre ativa e também uma dosagem de imaginação que não morreu ao virar jovem adulto. Tem um baú que guarda vários bulletjournals e a maioria deles está completo com vários desenhos e caricaturas que ele faz das coisas que lê.
Gosta de jogar jogos online aos finais de semana ou quando não tem nada melhor pra fazer com os amigos. Recentemente tem jogado muito fps, tais como Valorant e Overwatch, mas gosta mais dos RPGs de aventura-ação, especialmente se forem fantasiosos, como The Witcher, e de ficção pós-apocalíptica, como The Last Of Us.
Tem uma aptidão por aprendizado muito alta. Por passar muito tempo estudando, sempre teve facilidade em aprender novas coisas, por isso não é tão difícil para ele se dedicar em algo e fazer aquilo bem feito -- se ele o quiser, claro.
tba.
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lelemuses · 3 years ago
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A resposta não era o que ela queria ouvir, mas provavelmente era a melhor dentre as possíveis opções que viriam de Heinrich. Ela balançou a cabeça positivamente e não respondeu nada: ele a conhecia, é claro. E isso significava que ele sabia muito bem que aquele tipo de ’apelido’ a deixaria abalada. O mais velho não era idiota, claro que ele sabia ler a loira com facilidade. Summer era, afinal, bastante transparente - tinha dificuldade de fingir-se indiferente, se esconder o que estava sentindo ou qualquer coisa do tipo. Com a fala seguinte, ela assentiu, balançando as mãos de leve. “Provavelmente, logo passa” a ansiedade e a dor de estômago, era isso que esperava.
A ligação lhe deixara incomodada. Eles haviam combinado de que não o visitariam mais. Eles haviam prometido ser uma familia funcional sem a presença de seu pai, eles haviam prometido. Mas lá estava Ashton sempre sendo o bom moço, levando sua filha para conhecer o avô terrível. Não queria sua sobrinha perto de Finnegan, não queria seu irmão perto de Finnegan. Balançou a cabeça mais uma vez. “Você não entende. Claro que é porque Ashton é um cara legal, mas… você não vê que é quase como se ele estivesse dando mais uma chance para ele? Ele não merece mais uma chance, ele já teve muitas. E ele… ele não merece essa merda. Ele não devia ter visitado, você não entende.” tinha certa mágoa no tom de voz dela, e de fato havia muito desse sentimento dentro de si. Sempre tivera. O caminho no elevador foi silencioso e extremamente longo, Summer só queria chegar logo no quarto.
Os dedos mexiam fervorosamente no celular. Observava o perfil de Finnegan na rede social e logo em seguida digitou o nome de Reagan, tendo a infelicidade de achar seu Instagram. Eles eram realmente muito parecidos. Mas o segundo homem era feliz. Sorridente, com uma família que parecia ser perfeita, com filhos que pareciam perfeitos, com uma esposa que parecia perfeita. Estava tão fissurada em ver as diferenças que doíam, que Summer mal percebeu como Heinrich se inclinava perto de si. Apenas pegou o copo de whisky e levou aos lábios, dando goles longos. “Isso é tão injusto, sabe?” ela murmurou. Nem o conhecia, mas o invejava. Finalmente subiu os olhos para Hooker e respirou fundo, sem soltar o celular “Que merda.”
lelemuses​:
Mal prestou atenção no cinto que era colocado aos eu redor, uma vez que nesse momento ela já estava mexendo no celular de forma inquieta, enquanto a mão livre apertava as próprias pernas. “E por que achou que isso fosse me distrair?” não que ele não tivesse conseguido, mas… será que achava que teria um efeito sobre ela? Bom, ele estava certo, não era? E isso era extremamente frustrante. “E eu não estava gritando.” bom, na verdade ela estava, mas não precisava falar desse jeito, não é? Engoliu em seco, matendo os olhos sobre a tela, buscando o número de Ashton. “Ok, ok, comida de verdade. Sei lá. Minha barriga tá estranha” ansiedade, o nome, mas ela nem percebeu o que dizia. A cabeça estava completamente aérea. Será que estava deixando na cara como se sentia em relação ao homem mesmo depois de anos? Será que seu pai era tão perturbado que era capaz de fingir ser outra pessoa daquela forma? Não tinha ideia. “Eu sei que era, mas… sei lá. Foi tão estranho, eu já estou ligando, Heinrich, calma” falou baixo, antes de seu irmão atender. A conversa fora calorosa, uma vez que em alguns momentos Summer aumentava a voz para brigar com ele. Falava tudo rápido demais. 
[…]
E quando eles chegaram no hotel, ela ainda estava no telefone, mas logo tratou de desligar, uma vez que o outro estava abrindo a porta do carro para si. Com a pergunta, ela encolheu os ombros. “O filho da mãe estava na casa de Finnegan agora pouco, acredita? Nós… Nós falamos sobre isso, sobre não… Ele não é nosso… Merda. Ele foi apresentar o filho dele, que inferno. Ele não merece sabe? Não é como se ele fosser um avô ou coisa do tipo, só vai prejudicar a criança se souber que tem um cara desses na família, mas…” finalmente subiu os olhos para Heinrich e balançou a cabeça positivamente “Você estava certo, só era muito parecido. Finnegan estava em Jersey há uns quarenta minutos, não tem como ser ele no restaurante”
[…]
No quarto de hotel, ela já se sentia confortável. Assim que chegou, tirou os sapatos e se esticou sobre a cama, deixando que o colar caro pendesse sobre o decote que ficava mais exposto com a postura frouxa dela, curvada para sempre para mexer no celular. “Vinho, por favor. Não,” subiu os olhos vendo ele beber whisky “Whisky. O mesmo, tanto faz.” e logo os olhos voltaram para o celular, procurando o perfil de Finnegan no instagram. Será que tinha um sósia ou algo do tipo? 
Os olhos azuis agora quase violetas pela meia luz, fitaram os loira por alguns instantes enquanto já tava partida no carro. – Porque eu conheço você, James. – Se resumiu a dizer. E claro que imaginava como aquilo poderiam desmontar ou abalar summer de modo a iniciarem a uma nova discussão, embora desejasse que isso não acontecesse, afinal, tinha planos diferentes para a noite quando saiu de casa. – Provavelmente pelo que houve no restaurante. – Apesar de não usar na pratica há anos, Heinrich ainda tinha conhecimentos clínicos dos anos de faculdade, não lhe restava muito empatia, no entanto, para assumir a profissão como deveria, fazendo uso das habilidades nas investigações.
Assim que desceram e ouviu a mulher informar sobre como os irmão mais velho havia ido encontrar com o pai, Hooker ficou ainda mais intrigado. Claro, pessoas no mundo, sem qualquer relação poderiam se parecer e muito, casos não era infrequentes, todavia, algo parecia merecer ser mais escavado em relação ao tão Reagan. – James…Hm…Não que eu seja muito experiente nesse sentido mas, eu acho que isso fala mais do Ashton do que da pessoa que seu pai é. Honestamente… Não me surpreende seu irmão viver visitando seu pai mesmo depois de tudo, só…Ele tem uma filha, certo? Bem, eu ficaria assustado de manter uma criança próxima a ele. – Disse, dando de ombros e entao seguiu para o elevador, sem querer se meter muito mais naquilo.
Já no quarto de hotel, cada um dos movimentos da loira fazia o detetive buscar sua figura com o canto dos olhos. Esticar-se naquela cama daquela maneira tinha de ser quase um convite, certo? O pedido pela bebida não demorou a vir e, sendo muito sincero, a voracidade de Summer com um copo de whisky era uma das coisas que conseguia atraí-lo ainda mais. Ergueu o corpo, indo novamente em direção a bancada e lhe preparando uma dose, exatamente como lembrava que ela gostava, em seguida, caminhou até a cama, se inclinando para sentar ao lado da mesma e inclinando o corpo um pouco, quase que sobre ela, ofertando o corpo. -  Ao menos nosso em-revisto do dia não te tirou a sede.
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praza-teatro · 5 years ago
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ÁLVARO LAPA NAS SEQUÊNCIAS NARRATIVAS COMPLETAS DO JOÃO SOUSA CARDOSO. Por Afonso Becerra de Becerreá
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O sábado 8 de junho de 2019 fui ao Centro Cultural Vilaflor VER Sequências Narrativas Completas do João Sousa Cardoso, programado nos Festivais Gil Vicente de Teatro Contemporâneo de Guimarães.
Ponho em maiúsculas VER, porque Sequências Narrativas Completas é mais uma performance verbal do que um espetáculo de teatro ao uso. Quase me atreveria a afirmar que se trata duma soirée na qual o João nos conta um conto. O relato poliédrico sobre um professor que determinou, de alguma maneira, a sua vida. João Sousa Cardoso conta-nos, sentado a uma mesa sob os focos do teatro, o seu conto sobre o Álvaro Lapa, professor, artista plástico, escritor, pensador... Aquele professor de estética da Faculdade de Belas Artes do Porto, que fumava, lia e refletia diante dos seus alunos e alunas. O professor diferente que representava o conhecimento afastado dos patamares do poder e das classificações académicas estandardizadas. O eremita, o operário da arte e do pensamento, o fugitivo... acompanhado pelo precursor do niilismo e do existencialismo, Max Stirner, mas também por Kafka, Rimbaud, Joyce, Artaud, Brecht... sem ídolos e sem reduzir o movimento vital a categorizações.
O João Sousa Cardoso, que toma Sequências Narrativas Completas do título do último livro do Álvaro Lapa, lê-nos os seus apontamentos sobre o admirado professor e faz-nos viajar pela biografia que, desde um tom objectivo, nos mostra, porem, uma pessoa com um percurso muito peculiar, afastado de grupos de poder ou do afã do marketing. Faz-nos viajar, através do relato, por uma rica seleção de imagens, na descrição de obras pictóricas do Lapa, como, por exemplo, “Insónia”, para estabelecer uma relacionamento com livros, como, por exemplo, o Finnegans Wake de James Joyce. Porque as pinturas e desenhos do Álvaro Lapa saíam das leituras e dos pensamentos, com uma rudeza quase contestatária e, sobretudo, livre.
Com a palavra, o João, também nos faz ver, imaginar, as páginas do último livro de Lapa, Sequências Narrativas Completas, que o acompanha na mesa que está no palco, à beira das folhas de papel de cores, nas quais estão as anotações do dramaturgo-ator, e da esfera prateada e o copo de água. Faz-nos ver a “mise-en-page” através da sua descrição.
As descrições verbais que faz o João desenham, de maneira sintética, com traço muito preciso, as imagens, para que nos resultem visíveis.
O João Sousa Cardoso fica na mesa a falar, às vezes, numa espécie de diálogo com o próprio Álvaro Lapa, outras vezes a ler, como num relatório e, no entanto, há produção de imagens, há produção de pensamento e, por suposto, há produção de subtis emoções.
Sobre a mesa redonda, no meio dum palco no que destaca uma enorme tela branca pendurada no fundo, há uma esfera prateada. À esquerda do espectador um monólito com a inscrição do número 2, como esses monólitos que delimitam distâncias nas estradas. Ao rematar o relato ouve-se uma canção pop em inglês. O João levanta-se da cadeira e vai até o monólito, para manipular os fios que seguram a enorme tela branca, evocação dum estudo de pintor e, à vez, dum teatro. Então tira dos fios, para movimentar essa tela, como se fosse um fantasma, e para faze-la cair, descobrindo o fundo negro do palco e uma esfera prateada, à direita do espectador, similar à que descansa sobre a mesa.
A luz, durante a peça, evolui subtilmente, com mais ou menos intensidade, mais ou menos calidez, segundo se vai desenrolando o relato, para musicalizar as diferentes passagens.
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Eu conheci ao Álvaro Lapa, há uns anos, em 2015, através da performance do João Sousa Cardoso, na peça titulada, também, como um livro do Lapa: Barulheira, programada pelo Teatro Nacional São João do Porto, no Mosteiro São Bento da Vitória ( http://www.artezblai.com/artezblai/ascetismo-teatral-y-barulheira-barullo.html )
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Depois, tive a oportunidade de assistir à exposição antológica de pinturas e desenhos, titulada “Álvaro Lapa: No tempo todo”, que se celebrou no Museu Serralves do Porto em 2018. Lá pude comprovar que a obra do Lapa é tão magnética como o relato que, sobre ele, constrói o João Sousa Cardoso. Lá pude comprovar que a obra do Lapa é uma espécie de universo, de cosmos, muito abrangente e, ao mesmo tempo, singular.
Nas fotos que fiz nessa retrospectiva do Museu Serralves também se pode apreciar a funda dimensão filosófica dessas frases pintadas, feitas imagem, e a capacidade para o aforismo simples de imensa profundidade.
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Em Sequências Narrativas Completas do João Sousa Cardoso, no seu texto e dicção, elocução, há também esta sensação, similar à que produz um haiku, de simplicidade e profundidade, de clareza e mistério, de proximidade e humanidade.
Igual que o Álvaro Lapa, tal qual nos diz o João, lhes ensinava a vitalidade do pensamento em ato, na performance que encena a visão que o João tem do Álvaro, também há essa vitalidade do pensamento em ato. Uma vitalidade que, em certa maneira, ressuscita ao professor Lapa.
Acho que poucas vezes temos a possibilidade de assistir a uma homenagem tão especial a um professor. Uma homenagem isenta de pompa e sentimentalismo, fora de estereótipos ou manipulações tendenciosas que pretendam definir e, por tanto, fechar o retrato da pessoa homenageada. Uma homenagem isenta da grandiloquência beatificadora. Uma homenagem discreta, austera, mas sem rigidez nem frialdade.
Considero que toda pessoa necessita ter um professor ou professora no seu ADN intelectual e mesmo sentimental. Acho que deveríamos valorizar muito mais a figura da/o professor/a, assim como a importância radical da transmissão e da produção de conhecimento. Por isso este espetáculo, que semelha renunciar à espetacularidade igual que o Álvaro Lapa também renunciava aos privilégios dos artistas que estão no topo, se faz tão necessário.
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maria-guerra-maria-blog · 8 years ago
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340 livros citados em Gilmore Girls
Pois aqui está a lista dos 340 livros lidos e/ou mencionados na série. Divirtam-se!
1. 1984 – George Orwell (já li) 2. As Aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain (quero ler) 3. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll 4. As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay – Michael Chabon 5. Uma Tragédia Americana – Theodore Dreiser 6. As Cinzas de Ângela – Frank McCourt 7. Anna Karenina – Leon Tolstoy 8. O Diário de Anne Frank – Anne Frank 9. The Archidamian War – Donald Kagan 10. A Arte da Ficção – Henry James 11. A Arte da Guerra – Sun Tzu 12. Enquanto Agonizo – William Faulkner 13. Reparação – Ian McEwan 14. Autobiography of a Face – Lucy Grealy 15. The Awakening – Kate Chopin 16. Babe – Dick King-Smith 17. Backlash: The Undeclared War Against American Women – Susan Faludi 18. Balzac e a Costureirinha Chinesa – Dai Sijie 19. Bel Canto – Ann Patchett 20. A Redoma de Vidro – Sylvia Plath 21. Amada – Toni Morrison 22. Beowulf: A New Verse Translation – Seamus Heaney 23. Bagavadguitá 24. Os Irmãos Bielski – Peter Duffy 25. Bitch in Praise of Difficult Women – Elizabeth Wurtzel 26. A Bolt from the Blue and Other Essays – Mary McCarthy                          27. Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley 28. Um Lugar Chamado Brick Lane – Monica Ali 29. Brigadoon – Alan Jay Lerner 30. Cândido – Voltaire 31. Os Cantos de Cantuária – Chaucer 32. Carrie, A Estranha – Stephen King 33. Ardil 22 – Joseph Heller 34. O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger 35. A Teia de Charlotte – E. B. White 36. The Children’s Hour – Lillian Hellman 37. Christine – Stephen King 38. Um Conto de Natal – Charles Dickens 39. Laranja Mecânica – Anthony Burgess 40. The Code of the Woosters – P.G. Wodehouse 41. The Collected Stories – Eudora Welty 42. A Comédia dos Erros – William Shakespeare 43. Complete Novels – Dawn Powell 44. The Complete Poems – Anne Sexton 45. Complete Stories – Dorothy Parker 46. Uma Confraria de Tolos – John Kennedy Toole 47. O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas 48. A Vingança de Bette – Honoré de Balzac 49. Crime e Castigo – Fiodor Dostoievski 50. Pétala Escarlate, Flor Branca – Michel Faber 51. As Bruxas de Salém – Arthur Miller 52. Cão Raivoso – Stephen King 53. O Estranho Caso do Cão Morto – Mark Haddon                                       54. Filha da Fortuna – Isabel Allende 55. David e Lisa – Dr Theodore Issac Rubin M.D 56. David Copperfield – Charles Dickens 57. O Código da Vinci – Dan Brown 58. Almas Mortas – Nikolai Gogol 59. Os Demônios – Fiodor Dostoievski 60. A Morte de Um Caixeiro-Viajante – Arthur Miller 61. Deenie – Judy Blume 62. The Devil in the White City: Murder, Magic, and Madness at the Fair that Changed America – Erik Larson 63. The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band – Tommy Lee, Vince Neil, Mick Mars e Nikki Sixx 64. A Divina Comédia – Dante Alighieri 65. Divinos Segredos – Rebecca Wells 66. Dom Quixote de La Mancha – Miguel Cervantes 67. Conduzindo Miss Daisy – Alfred Uhry 68. O Médico e o Monstro – Robert Louis Stevenson 69. Edgar Allan Poe: Complete Tales & Poems – Edgar Allan Poe 70. Eleanor Roosevelt – Blanche Wiesen Cook 71. O Teste do Ácido do Refresco Elétrico – Tom Wolfe 72. Ella Minnow Pea: A Novel in Letters – Mark Dunn 73. Eloise – Kay Thompson 74. Emily, the Strange: Os Dias Perdidos – Roger Reger 75. Emma – Jane Austen 76. Empire Falls – Richard Russo 77. Encyclopedia Brown: Boy Detective – Donald J. Sobol 78. Ethan Frome – Edith Wharton 79. Ética – Spinoza 80. Europe through the Back Door, 2003 – Rick Steves                                  81. Eva Luna – Isabel Allende 82. Tudo se Ilumina – Jonathan Safran Foer 83. Extravagance – Gary Krist 84. Fahrenheit 451 – Ray Bradbury 85. Fahrenheit 9/11 – Michael Moore 86. The Fall of the Athenian Empire – Donald Kagan 87. Fat Land: How Americans Became the Fattest People in the World – Greg Critser 88. Medo e Delírio em Las Vegas – Hunter S. Thompson 89. A Sociedade do Anel – J. R. R. Tolkien 90. Um Violinista no Telhado – Joseph Stein 91. As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu – Mitch Albom 92. Finnegan’s Wake – James Joyce 93. Fletch Venceu – Gregory McDonald 94. Flowers for Algernon – Daniel Keyes 95. The Fortress of Solitude – Jonathan Lethem 96. A Nascente – Ayn Rand 97. Frankenstein – Mary Shelley 98. Franny e Zooey – J. D. Salinger 99. Sexta-Feira Muito Louca – Mary Rodgers 100. Galápagos – Kurt Vonnegut 101. Problemas de Gênero. Feminismo e Subversão da Identidade – Judith Butler 102. George W. Bushism: The Slate Book of the Accidental Wit and Wisdom of our 43rd President – Jacob Weisberg 103. Gidget – Frederick Kohner 104. Garota, Interrompida – Susanna Kaysen 105. Os Evangelhos Gnósticos – Elaine Pagels 106. O Poderoso Chefão: Livro 1 – Mario Puzo                                        107. O Deus das Pequenas Coisas – Arundhati Roy 108. Cachinhos Dourados e os Três Ursos – Alvin Granowsky 109. E o Vento Levou – Margaret Mitchell 110. O Bom Soldado – Ford Maddox Ford 111. The Gospel According to Judy Bloom – Judy Bloom 112. A Primeira Noite de um Homem – Charles Webb 113. As Vinhas da Ira – John Steinbeck 114. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald 115. Grandes Esperanças – Charles Dickens 116. O Grupo – Mary McCarthy 117. Hamlet – William Shakespeare 118. Harry Potter e o Cálice de Fogo – J. K. Rowling 119. Harry Potter e a Pedra Filosofal – J. K. Rowling 120. A Heartbreaking Work of Staggering Genius – Dave Eggers 121. O Coração das Trevas – Joseph Conrad 122. Helter Skelter: The True Story of the Manson Murders – Vincent Bugliosi e Curt Gentry 123. Henry IV, parte I – William Shakespeare 124. Henry IV, parte II – William Shakespeare 125. Henry V – William Shakespeare 126. Alta Fidelidade – Nick Hornby 127. A História do Declínio e Queda do Império Romano – Edward Gibbon 128. Holidays on Ice: Stories – David Sedaris 129. The Holy Barbarians – Lawrence Lipton 130. Casa de Areia e Névoa – Andre Dubus III 131. A Casa dos Espíritos – Isabel Allende 132. Como Respirar Debaixo D’Água – Julie Orringer                                   133. Como o Grinch Roubou o Natal – Dr. Seuss 134. How the Light Gets In – M. J. Hyland 135. Uivo – Allen Ginsberg 136. O Corcunda de Notre Dame – Victor Hugo 137. A Ilíada – Homero 138. Confissões de uma Groupie: I’m With the Band – Pamela des Barres 139. A Sangue Frio – Truman Capote 140. Inferno – Dante Alighieri 141. O Vento Será tua Herança – Jerome Lawrence e Robert E. Lee 142. Ironweed – William J. Kennedy 143. It Takes a Village – Hillary Rodham Clinton 144. Jane Eyre – Charlotte Bronte 145. O Clube da Sorte da Alegria – Amy Tan 146. Júlio César – William Shakespeare 147. A Célebre Rã Saltadora do Condado de Cavaleras – Mark Twain 148. A Selva – Upton Sinclair 149. Just a Couple of Days – Tony Vigorito 150. Os Últimos Dias dos Romanov – Robert Alexander 151. Cozinha Confidencial: Uma Aventura nas Entranhas da Culinária* – Anthony Bourdain 152. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini 153. O Amante de Lady Chatterley – D. H. Lawrence 154. The Last Empire: Essays 1992-2000 – Gore Vidal 155. Folhas de Relva – Walt Whitman 156. Lendas da Vida – Steven Pressfield 157. Menos que Zero* – Bret Easton Ellis 158. Cartas a um Jovem Poeta – Rainer Maria Rilken                                    159. Lies and the Lying Liars Who Tell Them – Al Franken 160. A Vida de Pi – Yann Martel 161. A Pequena Dorrit* – Charles Dickens 162. The Little Locksmith – Katharine Butler Hathaway 163. A Pequena Vendedora de Fósforos – Hans Christian Andersen 164. Mulherzinhas – Louisa May Alcott 165. Vivendo a História – Hillary Rodham Clinton 166. O Senhor das Moscas – William Golding 167. The Lottery: And Other Stories – Shirley Jackson 168. Um Olhar do Paraíso – Alice Sebold 169. Love Story: Uma História de Amor – Erich Segal 170. Macbeth – William Shakespeare 171. Madame Bovary – Gustave Flaubert 172. The Manticore – Robertson Davies 173. A Maratona da Morte – William Goldman 174. O Mestre e Margarida – Mikhail Bulgakov 175. Memórias de uma Moça Bem Comportada – Simone de Beauvoir 176. Memoirs of General W. T. Sherman – William Tecumseh Sherman 177. Eu Falar Bonito Um Dia – David Sedaris 178. The Meaning of Consuelo – Judith Ortiz Cofer 179. Mencken’s Chrestomathy – H. R. Mencken 180. As Alegres Matronas de Windsor – William Shakespeare 181. A Metamorfose – Franz Kafka 182. Middlesex – Jeffrey Eugenides 183. O Milagre de Anne Sullivan – William Gibson 184. Moby Dick – Herman Melville                                                              185. The Mojo Collection: The Ultimate Music Companion – Jim Irvin 186. Moliere: A Biography – Hobart Chatfield Taylor 187. A Monetary History of the United States – Milton Friedman 188. Senhor Proust – Celeste Albaret 189. A Month Of Sundays: Searching For The Spirit And My Sister – Julie Mars 190. Paris é uma Festa – Ernest Hemingway 191. Mrs. Dalloway – Virginia Woolf 192. Mutiny on the Bounty – Charles Nordhoff e James Norman Hall 193. My Lai 4: A Report on the Massacre and Its Aftermath – Seymour M. Hersh 194. My Life as Author and Editor – H. R. Mencken 195. My Life in Orange: Growing Up with the Guru – Tim Guest 196. Myra Waldo’s Travel and Motoring Guide to Europe, 1978 – Myra Waldo 197. Uma Prova de Amor – Jodi Picoult 198. Os Nus e os Mortos – Norman Mailer 199. O Nome da Rosa – Umberto Eco 200. O Xará – Jhumpa Lahiri 201. The Nanny Diaries – Emma McLaughlin 202. Nervous System: Or, Losing My Mind in Literature – Jan Lars Jensen 203. New Poems of Emily Dickinson – Emily Dickinson 204. The New Way Things Work – David Macaulay 205. Miséria à Americana: vivendo de subemprego nos Estados Unidos – Barbara Ehrenreich 206. A Noite – Elie Wiesel 207. A Abadia de Northanger – Jane Austen 208. The Norton Anthology of Theory and Criticism – William E. Cain, Laurie A. Finke, Barbara E. Johnson, John P. McGowan 209. Novels 1930-1942: Dance Night/Come Back to Sorrento, Turn, Magic Wheel/Angels on Toast/A Time to be Born – Dawn Powell                            210. Notas de um Velho Safado – Charles Bukowski 211. Sobre Ratos e Homens – John Steinbeck 212. Meus Dias de Escritor – Tobias Wolff 213. On the Road: Pé na Estrada – Jack Kerouac 214. Um Estranho no Ninho – Ken Kesey 215. Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Marquez 216. The Opposite of Fate: Memories of a Writing Life – Amy Tan 217. A Noite do Oráculo – Paul Auster 218. Oryx e Crake – Margaret Atwood 219. Otelo – Shakespeare 220. Our Mutual Friend – Charles Dickens 221. The Outbreak of the Peloponnesian War – Donald Kagan 222. Entre Dois Amores – Isak Dinesen 223. Vidas Sem Rumo – S. E. Hinton 224. Uma Passagem para a Índia – E. M. Forster 225. The Peace of Nicias and the Sicilian Expedition – Donald Kagan 226. As Vantagens de ser Invisível – Stephen Chbosky 227. A Caldeira do Diabo – Grace Metalious 228. O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde 229. Pigs at the Trough – Arianna Huffington 230. Pinóquio – Carlo Collodi 231. Mate-me Por Favor: A História Sem Censura do Punk – Legs McNeil e Gillian McCain 232. Frenesi Polissilábico – Nick Hornby 233. The Portable Dorothy Parker – Dorothy Parker 234. The Portable Nietzsche – Fredrich Nietzche 235. The Price of Loyalty: George W. Bush – the White House, and the Education of Paul O’Neill – Ron Suskind 236. Orgulho e Preconceito – Jane Austen 237. Property – Valerie Martin                                                                       238. Pushkin: A Biography – T. J. Binyon 239. Pigmaleão – George Bernard Shaw 240. Quattrocento – James Mckean 241. A Quiet Storm – Rachel Howzell Hall 242. Rapunzel – Os Irmãos Grimm 243. O Corvo – Edgar Allan Poe 244. O Fio da Navalha – W. Somerset Maugham 245. Lendo Lolita em Teerã: Memórias de uma resistência literária – Azar Nafisi 246. Rebecca – Daphne du Maurier 247. Rebecca of Sunnybrook Farm – Kate Douglas Wiggin 248. The Red Tent – Anita Diamant 249. Rescuing Patty Hearst: Memories From a Decade Gone Mad – Virginia Holman 250. O Retorno do Rei – J. R. R. Tolkien 251. R Is for Ricochet – Sue Grafton 252. Rita Hayworth (conto publicado no Brasil no livro Quatro Estações) – Stephen King 253. Robert’s Rules of Order – Henry Robert 254. Roman Holiday – Edith Wharton 255. Romeu e Julieta – William Shakespeare 256. Um Teto Todo Seu – Virginia Woolf 257. Uma Janela para o Amor – E. M. Forster 258. O Bebê de Rosemary – Ira Levin 259. The Rough Guide to Europe – 2003 Edition 260. Sacred Time – Ursula Hegi 261. Santuário – William Faulkner 262. Savage Beauty: The Life of Edna St. Vincent Millay – Nancy Milford 263. Say Goodbye to Daisy Miller – Henry James 264. The Scarecrow of Oz – Frank L. Baum                                                   265. A Letra Escarlate – Nathaniel Hawthorne 266. Seabiscuit: Alma de Herói – Laura Hillenbrand 267. O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir 268. A Vida Secreta das Abelhas – Sue Monk Kidd 269. Secrets of the Flesh: A Life of Colette – Judith Thurman 270. Selected Hotels of Europe 271. Selected Letters of Dawn Powell: 1913-1965 – Dawn Powell 272. Razão e Sensibilidade – Jane Austen 273. Uma Ilha de Paz – John Knowles 274. Several Biographies of Winston Churchill 275. Sexus – Henry Miller 276. A Sombra do Vento – Carlos Ruiz Zafón 277. Os Brutos Também Amam – Jack Shaefer 278. O Iluminado – Stephen King 279. Sidarta – Hermann Hesse 280. S Is for Silence – Sue Grafton 281. Matadouro 5 – Kurt Vonnegut 282. Pequena Ilha – Andrea Levy 283. As Neves do Kilimanjaro e Outros Contos – Ernest Hemingway 284. Branca de Neve e Rosa Vermelha – Os Irmãos Grimm 285. Social Origins of Dictatorship and Democracy: Lord and Peasant in the Making of the Modern World – Barrington Moore 286. The Song of Names – Norman Lebrecht 287. Song of the Simple Truth: The Complete Poems of Julia de Burgos – Julia de Burgos 288. The Song Reader – Lisa Tucker 289. 31 Canções – Nick Hornby 290. Os Sonetos – William Shakespeare 291. Sonetos Portugueses – Elizabeth Barrett Browning                               292. A Escolha de Sofia – William Styron 293. O Som e a Fúria – William Faulkner 294. Fala, Memória – Vladimir Nabokov 295. Curiosidade Mórbida: a ciência e a vida secreta dos cadáveres – Mary Roach 296. História da Minha Vida – Helen Keller 297. Um Bonde Chamado Desejo – Tennessee Williams 298. Stuart Little – E. B. White 299. O Sol Também se Levanta – Ernest Hemingway 300. No Caminho de Swann – Marcel Proust 301. Swimming with Giants: My Encounters with Whales, Dolphins and Seals – Anne Collett 302. Sybil – Flora Rheta Schreiber 303. Um Conto de Duas Cidades – Charles Dickens 304. Suave é a Noite – F. Scott Fitzgerald 305. Laços de Ternura – Larry McMurtry 306. Time and Again – Jack Finney 307. A Mulher do Viajante no Tempo – Audrey Niffenegger 308. Uma Aventura na Martinica – Ernest Hemingway 309. O Sol é para Todos – Harper Lee 310. Richard III – William Shakespeare 311. Laços Humanos – Betty Smith 312. O Processo – Franz Kafka 313. The True and Outstanding Adventures of the Hunt Sisters – Elisabeth Robinson 314. Truth & Beauty: A Friendship – Ann Patchett 315. A Última Grande Lição: o sentido da vida – Mitch Albom 316. Ulysses – James Joyce 317. Os Diários de Sylvia Plath (1950-1962) – Sylvia Plath 318. A Cabana do Pai Tomás – Harriet Beecher Stowe 319. Bondade – Carol Shields 320. O Vale das Bonecas – Jacqueline Susann 321. The Vanishing Newspaper – Philip Meyers 322. A Feira das Vaidades – William Makepeace Thackeray 323. O Livro do Disco. The Velvet Underground e Nico – Joe Harvard 324. As Virgens Suicidas – Jeffrey Eugenides 325. Esperando Godot – Samuel Beckett 326. Walden ou A Vida nos Bosques – Henry David Thoreau 327. Bambi – Felix Salten 328. Guerra e Paz – Leon Tolstoi 329. We Owe You Nothing, Punk Planet: The Collected Interviews – editado por Daniel Sinker 330. What Colour is Your Parachute? 2005 – Richard Nelson Bolles 331. O que terá acontecido a Baby Jane? – Henry Farrell 332. When the Emperor Was Divine – Julie Otsuka 333. Quem Mexeu no meu Queijo? – Spencer Johnson 334. Quem tem Medo de Virginia Woolf – Edward Albee 335. Wicked: A história não contada das Bruxas de Oz – Gregory Maguire 336. O Mágico de Oz – Frank L. Baum 337. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Bronte 338. Virtude Selvagem – Marjorie Kinnan Rawlings 339. O Ano do Pensamento Mágico – Joan Didion 340. A Bíblia Sagrada
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luiscarmelo · 5 years ago
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Dão-se explicações
A ideia de história tem sido concebida nos tempos modernos ao jeito de uma dança entre compulsão e liberdade. É com esta intermitência narrativa em mãos, alheia aos ritmos da natureza, que os humanos descobrem no tempo o seu leque de factos possíveis (tantas vezes apenas fruto do desejo).
Colocando ou não na equação alguns imponderáveis (que vão de deus a acidentes de todo o tipo), há geralmente quatro posições que se desenham. Diríamos estar perante um design binário – como o é o do cérebro humano – que, no entanto, se desdobra: por um lado, coloca em cena imprevisibilidades que se explicam e outras que não se explicam; por outro lado, coloca em cena previsibilidades que se explicam e outras que não se poderão, em princípio, explicar. O cérebro é afinal uma dramaturgia que tenta não escapar às lógicas de montagem que lhe garantem o sentido.
Comecemos pelas primeiras: as imprevisibilidades. Mesmo as mais trágicas conseguem em geral explicar-se. Um exemplo recente valerá como medida e como (triste) metáfora. O senhor Sergio Míllan vivia com a mulher num apartamento no número 7 da Praça Gracía Lorca, no bairro de Torreforta, em Tarragona. Aos 59 anos, o homem que durante décadas geriu uma frutaria de bairro foi vítimas duma explosão que teve lugar num complexo químico situado a três quilómetros da sua casa. A explosão fez voar pelos ares uma placa de metal com 1,65 metros por 1,20 metros e cerca de uma tonelada. O objecto foi projetado a cerca de três quilómetros, tendo entrado pela janela do terceiro andar do prédio onde Sergio Míllan vivia, levando ao desabamento do tecto do apartamento e à sua morte. Várias testemunhas qualificaram o impacto da placa metálica como o de uma bola em chamas.
Das imprevisibilidades explicáveis como esta, geralmente trágicas, passemos às inexplicáveis que acabam amiúde por convocar o risível e não as trevas. Ocorrem-me duas situações. A primeira evoca Georges Bataille que, um dia, estava a subir uma rua íngreme debaixo de um grande temporal com o guarda-chuva virado ao contrário e boa parte das varetas partidas. E ali continuava a tentar subir a rua sem conseguir parar de rir. Gargalhadas seguidas de gargalhadas ainda maiores. Nada as explicava, mas o riso desbragado continuou sem nada que o detivesse. A segunda coloca-me, há alguns meses, a ler uma crónica de Vasco Pulido Valente (que mereceu na altura a reprovação generalizada das moralidades) e que, a dada altura, rezava assim: “Era bom que o planeta ardesse e que a Greta fosse ter a saturno para ver se aprendia de vez a ir para a escola”. Eu li e reli aquelas linhas e fiquei igual a Georges Bataille a calcorrear a rua mais íngreme do mundo: os pés a resvalar nas poças e o corpo todo molhado, irado, insuportável. Mas sempre, sempre, sempre a rir. A rir de maneira perdida e sobretudo inexplicável.
As previsibilidades, essas, são desde sempre a casa mais desejada do humano. Sejam as que nos seriam reveladas por outrem, sejam as que a razão achou por bem colocar no mapa desde os alvores do hominídeo (a famosa “thirdness” de C. Sanders Peirce, categoria que nos permite antecipar, prever, prevenir). Todos os projectos humanos cabem, portanto, dentro das previsibilidades que podem ser ditas, formuladas, explicadas. Todos os textos criados ao longo do tempo estão enraizados neste tipo de projecção. De certo modo, os projectos são como um elástico que move as tentações humanas entre o futuro e o limiar do presente, lugar onde a vida se acende e reacende na busca (também retroactiva) de um horizonte.
No entanto, é possível discernir nesta panóplia um certo tipo de previsibilidades que não terá uma explicação cabal, ou pelo menos uma explicação ‘última’ (se é que isso realmente existe). Dou dois exemplos que são alegorias, quer isto dizer que através delas se contarão muitos outros e (infindáveis) enredos que fazem do tempo um dispositivo de espelhos paralelos onde as imagens são sempre reversíveis e repercutíveis. O cineasta Abel Gance e o arquitecto Antoni Gaudí rivalizaram – sem darem por isso – na ideia de uma obra que se desenovelaria ao longo de gerações, augurando uma dimensão mais atemporal do que propriamente histórica. O primeiro fê-lo ao conceber um filme sem fim a ser projectado em três ecrãs (o projecto de ‘Napoléon’ iniciou-se em 1921 e teve uma estreia apenas experimental em Veneza no ano de 1981). O segundo fê-lo ao ter planeado a construção de uma igreja, a Sagrada Família de Barcelona (o projecto iniciou-se em 1882 e decorre ainda hoje em dia).
Estes arremessos babelianos previram, continuam a prever e a antecipar cenários, mas fazem-no transformando o sentido numa espécie de boomerang. Encaram o futuro como miragem que rebentaria diante fosse de que explicação fosse. Aconteceu com Gaudí e Gance, mas também com um sem número de obras inacabadas, casos do ‘Réquiem’ de Mozart (ainda que completado mais tarde por Franz Süssmayer), do inacabável ‘Livro do Desassossego’ de Pessoa, do ‘Da certeza’ de Ludwig Wittgenstein e até mesmo do inacreditável ‘Finnegans Wake’, esse longo fôlego translinguístico de 700 páginas sobre o qual o autor, James Joyce, terá dito que servia para manter os críticos ocupados, pelo menos, durante trezentos anos. Explicações? No need.
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madremagazine · 7 years ago
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Jornalismo musical, se olhe no espelho
Texto original por Leah Finnegan para The Outline./ Ilustração por Julia Balthazar para o Internet Friends.
Você tem a aparência de sempre: feia. Por mais que eu adorasse viver em um mundo de serenidade silenciosa, trabalho em um escritório sem divisórias e vivo do outro lado da rua de um espaço de coworking para caminhões, então às vezes eu preciso ouvir música. Eu acredito que Osama bin Laden definiu bem o tema quando disse: “A música é a flauta do diabo”, mas se bin Laden tivesse lido Pitchfork, ele saberia que o diabo também tem um laptop, e no laptop, ele escreve sobre música. Se me sinto muito satisfeita com a vida e preciso saber se eu ainda tenho a habilidade de me enfurecer, vou ler algumas críticas de músicas. A última vez que li um monte de crítica musical e fiquei realmente brava foi quando Joanna Newsom lançou seu álbum Divers em 2015. A cobertura de Newsom no momento e até esse ponto, enquanto elogioso da sua genialidade, também era bastante desdenhoso e, até mesmo, um tanto malvada  -- como uma mulher se atreve a fazer arte!, os críticos pareciam dizer. Muitos desses artigos, curiosamente, foram escritos por homens. Minha teoria, que permanece à prova de balas até hoje, é que os homens não podem escrever sobre mulheres sem serem idiotas desagradáveis, realmente bizarros ou ambos. Quando homens escrevem sobre arte de outros homens, no entanto, qualquer semelhança ao propósito crítico que é tão afiado em fraturar o trabalho de mulheres tende a suavizar. Apesar da minha equivocada esperança de que esse fenômeno tenha mitigado nos últimos dois anos desde a última vez que li sobre música, não diminuiu. E, após o lançamento de dois trabalhos muito difundidos por homens, vejo que de fato isso é mais proeminente do que nunca -- e de maneiras novas e simplistas. Olhemos primeiro para Dave Longstreth, do Dirty Projectors, o sonho molhado de um crítico de música mainstream. Ele é peculiar, bonito, de maneira obscena, frequentou Yale, colaborou com Kanye e escreve músicas que o faz parecer profundo e inacessível de maneira superficial. Algumas de suas músicas são realmente boas; seu álbum mais recente, intitulado Dirty Projectors, não é. O álbum centra-se na sua separação com a ex-colega de banda Amber Coffman, que trouxe luz e textura aos álbuns anteriores e é escrito apenas como um homem completamente inconsciente que pensa que é feminista mas que na verdade odeia mulheres pode escrever. “Your heart is saying clothing line / My body said Naomi Klein, No Logo,”  aparece em uma letra -- sim, é um truísmo sobre como as mulheres são consumidas por materialismo vago, enquanto os homens se dedicam à causa progressiva em nossa sociedade patriarcal. Em uma música na qual ele explora seu mood pós-separação, Longstreth canta:  “I wanna sleep with no dreams / I want to be dead.” Eu já tive o suficiente deste tipo de melodrama masculino contrito na "arte" para durar dez séculos. Outra música é encharcada com clichês hipsters: “I’m living at the Ace / You’re sleeping late in our apartment / It’s just been 808s for the eight days since our restart went heartbreak.” Ao escrever um álbum sobre sua separação, Longstreth mostra-nos que mesmo um músico com uma abordagem incomum e criativa em seu trabalho pode ser limitado por eventos mundanos da vida. Escrever sobre emoções reais e genuínas é difícil e isso o derruba. Parece justo questionar a expressão emocional de Longstreth aqui por causa de como a mídia o trata: como um gênio estranho e distante, cuja arte transcende suas relações interpessoais. A maior parte da escrita sobre ele tem sido bastante ridícula neste ciclo de imprensa. Aqui está uma passagem do perfil da New York Times Magazine do mês passado por Jonah Weiner:
“Um trem de carga entrou pelo estúdio em trilhos adjacentes ao prédio. Violando a colocação de dois microfones, Longstreth parecia não notar. Em pouco tempo, eu detectei outra fonte mais suave de poluição sonora.  Um grilo se moveu para o teto e seu canto intermitente proporcionou uma batida hipnótica. Longstreth sentou em um sofá velho gasto e, tocando uma guitarra elétrica, improvisou brevemente contra isso.”
Essa cena é uma excelente alimentação de perfil na medida que é completamente absurda. Teria sido melhor transmitido se Weiner reconhecesse sua inanidade em vez de escrevê-la como uma experiência mágica? Forte, talvez. Para não dizer que não foi comentado, Weiner pergunta a Longstreth repetidamente sobre seu relacionamento com Coffman e Longstreth diz que ele quer “deixar somente para a música” o que é uma coisa rica a se dizer depois de ter escrito um álbum altamente pessoal e estar fazendo uma turnê publicitária sobre isso. Mike Powell, em um perfil de janeiro sobre Longstreth para Pitchfork, pega igualmente leve com o músico. O subtítulo de seu artigo define o tom para o que está por vir: "Após um término, um cara vai para o oeste, revelando a vida por meio de sua arte". Mas uma coisa realmente incrível sobre o artigo de Powell é que também contém uma cena com Longstreth e um grilo. (Já te aviso que este artigo foi publicado antes de Weiner.) O momento começa com Longstreth falando em termos vagos e noiados sobre sua arte:
"Mas eu oscilo sobre a vida ter só isso a oferecer, ou se você está perdendo algo importante dela e se, como um humanista, eu estou abnegando ou não uma certa responsabilidade se isso -- essa arte -- é exatamente onde você está.” Tudo isso é interessante, mas não parece ser importante para o grilo cantarolando constantemente nas vigas. Eu finalmente paro para perguntar: você também está ouvindo? “Ah, sim”, diz Longstreth, explicando que o grilo viveu aqui durante todo o tempo que ele também viveu e aparece em alguns dos takes vocais do álbum se você prestar bastante atenção. “É irritante”, diz ele. “Você tem que descobrir como diminuí-lo.” Mas a natureza é a natureza e a beleza da natureza é que você não pode dar ordens para um grilo."
O que tudo isso significa? Homens ouvindo grilos juntos, falando sobre grilos e falando sobre arte. Os grilos são ótimos! Eles não têm sentimentos. Eles não se importam com roupas! Os grilos podem se pendurar. Os grilos não irão quebrar seu coração. Longstreth talvez não tenha notado seu relacionamento em ruínas, mas ele não vai ignorar um grilo, tampouco os homens traçando o seu perfil. Isso não é para criticar “todos” os homens que escrevem sobre música. Tenho até amigos que são. Mas o que esses perfis clementes revelam sobre Longstreth? Nada novo, de verdade, ele é o mesmo esquisitão insuportável. Mas eles nos dizem muito sobre o establishment do jornalismo musical: os homens podem fazer arte de qualidade mediana e piegas e serem celebrados e as mulheres artistas enfrentam um escrutínio mais severo enquanto fazem o mesmo e, geralmente, melhor. Lembre-se de quando o crítico do New York Times, Jon Caramanica, disse que Solange Knowles não deveria “cuspir no prato que comeu” quando ela se recusou a participar do seu podcast. (O Times não publicou uma resenha completa do último álbum de Knowles, que alcançou o número 1 nos charts da Billboard, mas fez um perfil de seu estilista). Também podemos revisitar esta descrição da voz de Newsom em seu próprio disco pós-término, Have One on Me, do nosso amigo Mike Powell: “Sua voz -- anteriormente um murmurar vistoso com intervalos intermitentes que soavam como um ar que escapou de um balão através de dedos apertados -- se suavizou e abrandou.” Compare isso com a descrição do tenor de Longstreth para a Pitchfork: “Mesmo a voz de Longstreth -- uma vez tão urgente e selvagem, o som de um cachorro com o pé de alguém em sua cauda -- esfriou. A capa ainda fica à mostra, mas esse é seu momento Clark Kent.” Já temos o suficiente sobre Longstreth. Stephin Merritt do Magnetic Fields também lançou um novo álbum recentemente. Merritt é conhecido como um idiota auto consciente, perpetuamente mal-humorado e afetado, mas também legal e não (ou quase que não) um famewhore sellout. Ele faz projetos expansivos, o mais novo é um trabalho pessoal chamado 50 Song Memoir e é um memoir de cinquenta músicas. Minha resenha: é muito bom! A cobertura do projeto de Merritt é intrigante na medida em que afirma que a arte profundamente pessoal é uma espécie de ocorrência nova e notável -- que um homem é inteligente e nobre por sentir e expressar uma emoção. Os comentários se maravilham dessa premissa. Pitchfork: “Suas letras sugerem que nossa mais profunda sabedoria pode ser localizada em nossos pensamentos mais pessoais”. The Atlantic: “O esboço da vida de Merritt como apresentado aqui não tem um arco de heróis. Em vez disso, é um ECG surpreendente entre lugares distantes e estados emocionais”. Slate: “[O álbum] tem um momentum superior em parte graças à sua atração narrativa: é conduzida por um mistério dirigido por Janus, de como a sensibilidade peculiar de Merritt evoluiu em primeiro lugar (a inauguração é chamada de ‘Wonder Where I’m From’) e, em seguida, se a sua rota errática pode de alguma forma somar-se a qualquer tipo de contentamento”. Merritt é um músico excepcionalmente talentoso. E mesmo que o seu novo álbum seja bom, não é nada novo em termos de arte narrativa ou biográfica. Aqui fica um equilíbrio frágil. Artigos sobre arte se beneficiam de conhecer a arte que existe no momento e também a arte que precedeu. Quando a arte não é criticada em um vácuo, os resultados podem ser desastrosos. Mas no jornalismo, a perspectiva é tudo. Como o jornalista vê o mundo e como ele posiciona a arte nele?  Se você estiver prestando atenção, um artigo irá revelar esses vieses. Às vezes, nos conta mais sobre o escritor do que sobre o que se escreve. Isso é tudo o que tenho a dizer: o jornalismo musical ainda é muito feio e a maior parte dele é baboseira vaidosa. Alex Balk definiu bem o tema no The Awl em uma publicação sobre o novo álbum de Merritt: “Eu não sou o tipo de cara que diz ‘vamos deixar tudo descritivo pra caralho na resenha’ porque, Jesus Cristo, só me diga se é bom e eu descobrirei o resto sozinho.”
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livroseleitura · 7 years ago
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Dias Bárbaros, uma autobiografia de William Finnegan
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Comprei um livro pela internet e na caixa na qual ele veio estava um folheto da Editora Intrínseca, com um promoção e a sinopse de alguns lançamentos e destaques. Um dos livros era esta autobiografia sobre a qual escrevo neste momento. Li rapidamente a sinopse, olhei a foto da capa e vi que o autor fora agraciado com o Pulitzer Prize. Imediatamente lembrei de uma biografia que me marcou e que adorei ler, a de Malcolm X, escrita por Manning Marable, também agraciado com o Pulitzer. Decidi comprar o livro só por causa disso.
Já surfei um pouco. Só um pouco. Algumas horas apenas, para dizer a verdade. Não chego nem perto de ser um surfista e nunca peguei mais do que umas marolinhas de forma bem desengonçada. O meu contato com o surfe se resume a essa prática quase nula e o que vejo na televisão e na internet.
A princípio pensei que o estilo de vida do surfe fosse só um dos aspectos da vida de William Finnegan e que no livro ele iria falar sobre muitos outros assuntos, como em qualquer outra biografia. Estava enganado. Noventa por cento do livro é sobre surfe. Sobre ondas, sobre “swells”, sobre “séries”, a leitura do mar, pranchas, surfistas, “picos”, quilhas,  recifes de corais, fundos de areia, caldos, manobras, viagens de surfe, tempestades e muito mais. Um sem fim de temas relacionados ao surfe. Claro que tudo isso vem polvilhado com uma série de relatos sobre familiares, amigos, relações amorosas, conflitos pessoais, dúvidas, trajetória profissional e outros temas, mas sempre com o surfe bem ali, no parágrafo ou na página seguinte.
O mais impressionante é que li tudo e gostei. Gostei muito. A escrita dele é tão leve e bonita que alguns trechos enormes descrevendo sessões de surfe não me fizeram ficar entediado. Pelo contrário, terminei o livro bem rápido e cada vez que começava a ler tinha dificuldade de parar.
Da infância dele no Havaí e na Califórnia à viagem de surfe pelo pacífico sul na sua juventude e outras aventuras ao redor do mundo, o livro é recheado de belíssimas descrições, histórias curiosas e até momentos de tensão em experiências quase mortais em mares perigosos. Prosa magnífica, digna de um jornalista renomado e experiente, narrando uma vida com tantas aventuras que chega a dar inveja. 
Recomendo, principalmente aos surfistas e às pessoas dispostas a mergulhar num mundo diferente. Não recomendo aos que não gostam de esportes ou não entendem o prazer e a obsessão que envolvem a escolha de um estilo de vida que gira em torno de uma atividade física, seja ela o surfe ou qualquer outra, como a luta, o skate, o basquete ou até mesmo o futebol. Se você não entende isso, vai ser difícil gostar do livro.
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guppygiggles · 3 months ago
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D&D inspired doodle from last night~💙
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bgamesnxn · 3 years ago
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lelemuses​:
A resposta não era o que ela queria ouvir, mas provavelmente era a melhor dentre as possíveis opções que viriam de Heinrich. Ela balançou a cabeça positivamente e não respondeu nada: ele a conhecia, é claro. E isso significava que ele sabia muito bem que aquele tipo de ’apelido’ a deixaria abalada. O mais velho não era idiota, claro que ele sabia ler a loira com facilidade. Summer era, afinal, bastante transparente - tinha dificuldade de fingir-se indiferente, se esconder o que estava sentindo ou qualquer coisa do tipo. Com a fala seguinte, ela assentiu, balançando as mãos de leve. “Provavelmente, logo passa” a ansiedade e a dor de estômago, era isso que esperava.
A ligação lhe deixara incomodada. Eles haviam combinado de que não o visitariam mais. Eles haviam prometido ser uma familia funcional sem a presença de seu pai, eles haviam prometido. Mas lá estava Ashton sempre sendo o bom moço, levando sua filha para conhecer o avô terrível. Não queria sua sobrinha perto de Finnegan, não queria seu irmão perto de Finnegan. Balançou a cabeça mais uma vez. “Você não entende. Claro que é porque Ashton é um cara legal, mas… você não vê que é quase como se ele estivesse dando mais uma chance para ele? Ele não merece mais uma chance, ele já teve muitas. E ele… ele não merece essa merda. Ele não devia ter visitado, você não entende.” tinha certa mágoa no tom de voz dela, e de fato havia muito desse sentimento dentro de si. Sempre tivera. O caminho no elevador foi silencioso e extremamente longo, Summer só queria chegar logo no quarto.
Os dedos mexiam fervorosamente no celular. Observava o perfil de Finnegan na rede social e logo em seguida digitou o nome de Reagan, tendo a infelicidade de achar seu Instagram. Eles eram realmente muito parecidos. Mas o segundo homem era feliz. Sorridente, com uma família que parecia ser perfeita, com filhos que pareciam perfeitos, com uma esposa que parecia perfeita. Estava tão fissurada em ver as diferenças que doíam, que Summer mal percebeu como Heinrich se inclinava perto de si. Apenas pegou o copo de whisky e levou aos lábios, dando goles longos. “Isso é tão injusto, sabe?” ela murmurou. Nem o conhecia, mas o invejava. Finalmente subiu os olhos para Hooker e respirou fundo, sem soltar o celular “Que merda.”
Conhecia Summer o suficiente para saber que, se em algum momento não prendesse a atenção dela em qualquer outra coisa, a noite se resumiria a remoer a história de Finnegan e Ashton. É certo que talvez a jovem James fosse a mais vingativa dos três, característica com a qual, certamente se identificava. Bem como, era sabível que Ashton estava longe de sê-lo, e que mesmo combinando jamais olhar na cara de alguém, arrumaria um jeito de desculpar uma pessoa péssima ao passar dos anos. Desde que haviam entrado no quarto, conseguia assistir o semblante quase que obcecado da James com o ocorrido da noite, ao ponto que mesmo sua quase indiscreta investida não pareceu ter qualquer efeito. Dessa forma, quando o copo de whisky foi pego de sua mao, seguido da menção ao pai, novamente... O inglês arrumou o corpo, apoiando-se sobre os cotovelos e tomando um longo gole sobre o próprio. – Por que você não fala com a esposa do seu irmão? Digo, o Ashton é obviamente incapaz de vestir as calcas numa situação assim mas, se você comentar com a esposa dele como seu pai é um risco e as diversas situações que ele submeteu vocês, eu aposto que ela vá deixar a criança se aproximar dele, que mae deixaria?
O rosto se voltou mais uma vez para ela, esperando que aquilo pudesse de alguma forma encerrar aquele assunto ao menos pela noite. - E, a faculdade? Você está decida no que faz agora ou o que? 
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guppygiggles · 1 month ago
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Tickletober prompt day 3: “Unusual Spot.”
(Sketch under the cut.)
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guppygiggles · 26 days ago
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Tickletober prompt day 17: “Stuck in clothing, or stuck in wall/floor?”
No real preference on this one, honestly. Both are cute tropes, but not ones I think about often.
Here’s ticklefish being tortured by Null after pestering him all day for tickles~ Bit off more than you could chew, huh? 💙
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guppygiggles · 8 days ago
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... I had to get one of Finn for this YCH, too. 😭💙 God I love this so much, LOOK AT THE LIL HEARTSSSS! 💙💙💙 Ohhh, he's just having the time of his life getting gentle tickles from Lunar!! 😭💙💙💙 Thank you so much @homunculuslover for the YCH in general, and for the adorable custom bits... his expression is just perfect. 💙🥺
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guppygiggles · 2 months ago
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Ticklefish… 💙
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guppygiggles · 1 month ago
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Tickletober prompt day 11: “Favorite Lee Response.”
This scene is from an AU with my friend @hypereidos, and the sweet, slimy ler here is his OC, Pearl~!
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