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Harry Gruyaert é considerado um pioneiro em fotografia documental em cor na Europa. Suas fotografias são bem e cuidadosamente construídas, com uma composição rígida - literalmente levada ao extremo.

"Eu estava vivendo em Londres no final da década de 1960, quando me tornei consciente do poder de lavagem cerebral da televisão ... eu me interessei em fazer um retrato da Inglaterra fotografando a tela da TV." (Harry Gruyaert)

Foto: Waterloo (from the "Roots" cycle) – Harry Gruyaert, 1981

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Harry Gruyaert is considered a pioneer in documentary, fascinating colour photography in Europe. His pictures are well and carefully constructed, with a rigid composition – literally taken to the extreme.

“I was living in London at the end of the 1960s when I became aware of the brainwashing power of television….I became interested in making a portrait of England by photographing the TV screen.” (Harry Gruyaert)

Photo: Waterloo (from the "Roots" cycle) – Harry Gruyaert, 1981

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Fred Herzog é um dos pioneiros do estilo livre, de fotografia colorida artística. Talvez as fotografias precisem do espanto e curiosidade de um imigrante, Fred Herzog, para documentar em cores aquilo que é auto-evidente para os moradores de Vancouver e não necessariamente dignos de uma foto.

Foto: Fred Herzog – Man with bandage, 1968

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Fred Herzog is one of the pioneers of freestyle, artistic colour photography. Perhaps pictures need the astonishment and curiosity of an immigrant, Fred Herzog, to document in colour that which is self-evident to the residents of Vancouver and not necessarily worthy of a photo.

Photo: Fred Herzog – Man with bandage, 1968

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thomas hoepker

Quem é Thomas Hoepker?

Thomas Hoepker estudou história da arte e arqueologia e, em seguida, trabalhou como fotógrafo para Münchner Illustrierte e Kristall entre 1960 e 1963, reportando por todo o mundo. Ele se juntou a revista Stern como foto-repórter em 1964.

A Magnum começou a distribuir fotografias do arquivo de Hoepker em 1964. Ele trabalhou como cinegrafista e produtor de documentários para a televisão alemã em 1972 e, a partir de 1974, colaborou com sua esposa, a jornalista Eva Windmoeller, pela primeira vez na Alemanha Oriental e, em seguida, em Nova York, para onde mudaram-se para trabalhar como correspondentes para Stern em 1976. De 1978 a 1981 Hoepker foi diretor de fotografia para a edição americana da Geo.

Hoepker trabalhou como diretor de arte para Stern em Hamburgo entre 1987 e 1989, quando se tornou um membro pleno da Magnum. Especializando-se no estilo de reportagem e usando cores elegantes, ele recebeu o prestigioso Kulturpreis da Deutsche Gesellschaft für Photographie, em 1968. Entre muitos outros prêmios por seu trabalho, recebeu um em 1999 do Ministry of Foreign Aid alemão por Death in a Cornfield, um filme na Guatemala. Hoje Hoepker vive em Nova York. Ele filma e produz documentários de TV, juntamente com sua segunda esposa Christine Kruchen. Hoepker foi presidente da Magnum Photos de 2003 a 2006.

Retirado de: http://www.magnumphotos.com/C.aspx?VP3=CMS3&VF=MAGO31_9_VForm&ERID=24KL5351FG

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Who is Thomas Hoepker?

Thomas Hoepker studied art history and archeology, then worked as a photographer for Münchner Illustrierte and Kristall between 1960 and 1963, reporting from all over the world. He joined Stern magazine as a photo-reporter in 1964.

Magnum began to distribute Hoepker's archive photographs in 1964. He worked as cameraman and producer of documentary films for German television in 1972, and from 1974 collaborated with his wife, the journalist Eva Windmoeller, first in East Germany and then in New York, where they moved to work as correspondents for Stern in 1976. From 1978 to 1981 Hoepker was director of photography for the American edition of Geo.

Hoepker worked as art director for Stern in Hamburg between 1987 and 1989, when he became a full member of Magnum. Specializing in reportage and stylish color features, he received the prestigious Kulturpreis of the Deutsche Gesellschaft für Photographie in 1968. Among many other awards for his work, he received one in 1999 from the German Ministry of Foreign Aid for Death in a Cornfield, a TV film on Guatemala. Today Hoepker lives in New York. He shoots and produces TV documentaries together with his second wife Christine Kruchen. He was president of Magnum Photos from 2003 to 2006. 

From: http://www.magnumphotos.com/C.aspx?VP3=CMS3&VF=MAGO31_9_VForm&ERID=24KL5351FG

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O retrato de Thomas Hoepker do boxeador Muhammad Ali é uma imagem famosa ao redor do mundo. Esta foto foi tirada no outono de 1966, em uma academia de boxe em Londres.

Foto: Thomas Hoepker – Muhammad Ali, 1966

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Thomas Hoepker's portrait of the boxer Muhammad Ali is yet another famous picture that has gone around the world. This photo was taken in autumn 1966 at a boxing gym in London.

Photo: Thomas Hoepker – Muhammad Ali, 1966

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Em formato de cartão postal, cartaz, adesivo, ou camiseta – a foto de Alberto Korda cativou o mundo e tornou-se um símbolo de uma identidade inteira e sua criação. A simplicidade, com uma impressão de iconografia cristã, garante que esta imagem permaneça na memória de cada espectador.

Foto: Che Guevara - Alberto Korda, 1960

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Whether as a postcard, poster, sticker, or t-shirt – Alberto Korda's photo has captivated the world and become a symbol for an entire identity and its creation. The simplicity, with an impression of Christian iconography, ensures this image remains in the memory of every viewer.

Photo: Che Guevara - Alberto Korda, 1960

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susan sontag // regarding the pain of others

Existe muita discussão sobre a validade das fotos de guerra como evidência histórica, já que, ao que parece, diversas imagens icônicas se provaram encendas por fotógrafos. Um desses exemplos é a fotografia de Yevgeny Khaldei, "A bandeira da vitória".

"(...) A história por trás de uma fotografia igualmente icônica, tirada em 2 de Maio de 1945, pelo fotógrafo de guerra soviético Yevgeny Khaldei, de soldados russos que içam a bandeira vermelha no topo do Reichstag enquanto Berlim continua a queimar, é de que foi encenada para a câmera. O caso de uma fotografia muito reproduzida, feita em Londres, em 1940, durante a Blitz, é mais complicada, uma vez que o fotógrafo, e, portanto, as circunstâncias do de fotografia, são desconhecidas. A imagem mostra, através de uma parede completamente arruinada, na biblioteca sem teto de Holland House, três cavalheiros nos escombros, a uma certa distância um do outro, ante de duas paredes de estantes milagrosamente intactas. Um olha para os livros; um engancha o dedo na lombada de um livro que ele está prestes a puxar da prateleira; e outro tem livro na mão, e está lendo-o. Um tableau tão elegantemente composto tem que ter sido dirigido. É agradável imaginar que a imagem não é uma invenção, a partir do zero, de um fotógrafo à espreita em Kensington após um ataque aéreo que, descobrindo a biblioteca da grande mansão, agora a céu aberto, trouxe três homens para encenar o papel de imperturbáveis visitantes; mas, sim, que os três senhores foram observados entregando seus apetites pela leitura na mansão destruída, e que o fotógrafo fez pouco mais do que rearranjar o espaço de forma diferente, de modo a fazer uma imagem mais incisiva. De qualquer maneira, a fotografia mantém o seu charme e autenticidade como uma celebração de um ideal que agora desapareceu da fortaleza nacional à sangue frio. Com o tempo, muitas fotografias encenadas voltam como evidência histórica, ainda que de um tipo impuro - como a maioria das evidências históricas".

(Trecho do livro de Susan Sontag "Regarding the pain of others", publicado pela editora Picador EUA, em 2004)

Susan Sontag foi foi uma ensaísta crítica, analista cultural, romancista e cineasta. Ela escreveu 'On Photography,' 'Illness as Metaphor,' 'The Volcano Lover',  'In America,' e muitos outros. 

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There has been much discussion about the validity of war photographs as historical evidence as, it turns out, various iconic images were proved to be staged by photographers. One of these examples is Yevgeny Khaldei’s photograph, “The flag of victory”. 

“(...) The story behind an equally iconic victory photograph, taken on May 2, 1945, by the Soviet war photographer Yevgeny Khaldei, of Russian soldiers hoisting the Red flag atop the Reichstag as Berlin continues to burn, is that the exploit was staged for the camera. The case of a much-reproduced upbeat photograph taken in London in 1940, during the Blitz, is more complicated, since the photographer, and therefore the circumstances of the picture-taking, are unknown. The picture shows, through a missing wall of the utterly ruined, roofless library of Holland House, three gentlemen standing in the rubble at some distance from one another before two walls of miraculously intact bookshelves. One gazes at the books; one hooks his finger on the spine of a book he is about to pull from the shelf; one, book in hand, is reading—the elegantly composed tableau has to have been directed.

It is pleasing to imagine that the picture is not the invention from scratch of a photographer on the prowl in Kensington after an air raid who, discovering the library of the great Jacobean mansion sheared open to view, had brought in three men to play the imperturbable browsers, but, rather, that the three gents were observed indulging their bookish appetites in the destroyed mansion and the photographer did little more than space them differently to make a more incisive picture. Either way, the photograph retains its period charm and authenticity as a celebration of a now vanished ideal of national fortitude and sangfroid. With time, many staged photographs turn back into historical evidence, albeit of an impure kind— like most historical evidence.” 

(Excerpt from Susan Sontag’s book “Regarding the Pain of Others”, published by Picador USA, in 2004)

Susan Sontag was a critical essayist, cultural analyst, novelist and filmmaker. She wrote 'On Photography,' 'Illness as Metaphor,' 'The Volcano Lover' and 'In America,' among many other works.