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Leandro Karnal não rotula sua sexualidade: "Não tenho 'tipo' certo de interesse amoroso"
O professor e doutor em história, Leandro Karnal (60), concedeu uma entrevista à Veja falando um pouco mais sobre seu relacionamento com o cantor Vitor Fadul (27) e a repercussão quando ele revelou ao público seu relacionamento homoafetivo. “Eu tenho uma certa resistência a pessoas que vivem toda a sua vida privada em público. Não gosto muito, mas atualmente parece que não se posicionar perante o…
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REPASSANDO... REPASSE...Copie e cole para poder passar para 5 pessoas, pois estava limitado a 1.
O economista liberal, Rodrigo Constantino acaba de ser bloqueado 7 dias no FACEBOOK, porque publicou uma lista de Petistas, que fomentam um verdadeiro golpe comunista no país.
Já que ele não pode falar por 7 dias , segue aqui a lista:
Alcione
André Singer
Barbara Garcia
Camila Pitanga
Carlinhos Brown
Chico Buarque
Chico César
Chico Pinheiro
Delfim Netto
Dinho Ouro Preto
Emir Sader
Fábio Konder Comparato
Felipe Santa Cruz
Fernanda Torres
Fernando Morais
Frei Betto
Gilberto Gil
Gregorio Duvivier
Guilherme Boulos
Jô Soares
José de Abreu
Juca Kfouri
Kennedy Alencar
Laerte Coutinho
Leandro Karnal
Leonardo Attuch
Leonardo Boff
Leonardo Sakamoto
Letícia Sabatella
Luís Carlos Bresser-Pereira
Luis Fernando Verissimo
Luis Nassif
Luiz Carlos Barreto
Luiz Gonzaga Belluzzo
Luiza Trajano (Magazine Luiza)
Marcelo Adnet
Marcio França
Maria Rita Kehl
Marieta Severo
Marilena Chaui
Mário Sérgio Cortella
Mino Carta
Miriam Leitão
Osmar Prado
Pablo Villaça
Paulo Betti
Paulo Nogueira Batista Jr.
Pedro Bial
Preta Gil
Reinaldo Azevedo
Renato Janine Ribeiro
Serginho Groisman
Tico Santa Cruz
Tonico Pereira
Viviane Mosé
Vladimir Safatle
Xico Sá
Wagner Moura
Não comprem mais nada deles !!! Não assistam seus programas, não leiam suas colunas. Não comprem seus livros, não vão às suas peças de teatro, não comprem seus CDs !!!
Eles precisam saber que não será impune atentar contra a Democracia.
Viver as custas do Capitalismo e difundir Comunismo CT ex/Socialismo, é no mínimo falta de caráter.
NÃO ESQUEÇA DE COMPARTILHAR !!!
TEMOS QUE DENUCIAR SIM...*
Não podemos dar audiência a quem trai nosso país !!!
SABEM PORQUE AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS SÃO FRACAS ???
PORQUE ELAS TOLERARAM OS 40 ANOS DOS GOVERNOS COMUNISTAS DO SARNEY COLLOR ITAMAR FHC LULA DILMA TEMER E OS MEMBROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMPRADO PELOS COMUNISTAS.
VERGONHA TEREM BATIDO CONTINÊNCIA PARA ESSES CANALHAS SEM PENSAR NO POVO BRASILEIRO NA MISÉRIA ISSO SEM CONTAR QUE ELES NÃO EXTERMINARAM TODOS OS TERRORISTAS E GUERRILHEIROS COMO ZÉ DIRCEU FRANKLIN MARTINS E TODO O RESTO
AS FORÇAS ARMADAS E OS MILITARES BRASILEIROS SÃO LADROĒS E INCOMPENTENTES SÃO NA FRACOS E INCOMPETÊNTES
E ENTÃO SÃO TODOS LADROĒS! MILITARES SÃO INÚTEIS E O POVO DEVE EXTERMINAR ESSES VERMES COMUNISTAS TRAÍDORES DA PÁTRIA TODOS
O BOLSONARO TAMBÉM ESTÁ AGUENTANDO ISSO SEM CUIDAR DO POVO !!!
POVO BRASILEIRO FAÇA UMA GUERRA PARA MATAR TODOS
O FACHIN O BARROSO BICHORRAS.
GENERAIS FRACOS FORÇAS ARMADAS FRACAS DR:DONALD SMITH JR.
É O NOSSO QUERIDO PRESIDENTE BOLSONARO! SIM FALA BEM E É MUITO COMPETENTE
O LULA E A DILMA SÃO GRANDES VERGONHA NACIONAL
QUE ESTÃO ATÉ HOJE VIVOS E A MÍDIA AS EMPREITEIRAS AS EMPRESAS AS TELEVISÕES COMO A CNN A BAND LIXO A GLOBOLIXO
TRUSTE AINDA É O PAÍS IMPORTANTÍSSIMO COMO TRAFICANTE DE DROGAS QUE INCLUI TODA A ROUBALHEIRA E FALTA DE CARÁTER Dr:DONAND SMITH JR.
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A educação é decidida por políticos não ingressados na área.
Por: Amanda Ramos
Professores, jornalistas e alunos debatem algumas das principais polêmicas trazidas em planos de políticos de governo para a educação brasileira.
O Brasil está em um ano de eleição e um dos temas mais abordados e discutidos nos debates e rodas de conversas políticas, é sobre o futuro da educação. Muitos candidatos apresentaram propostas para educação em seus planos de governo, algumas mais polêmicas do que as outras. Propostas de candidatos como Cabo Daciolo e Jair Bolsonaro, onde eles diziam acabar com a ideologia de gênero nas escolas. Dizendo defender a educação "sem doutrinação e sexualização precoce".
Danilo Lima é professor de sociologia e já trabalhou em escolas públicas e particulares. Em suas aulas, ele procura mostrar, como que as categorias de gênero e sexualidade decorrem de construções histórico-sociais. “Eu mostro como a representação do homem e da mulher variam de período para período e de sociedade para sociedade. Depois, eu esmiúço os mecanismos responsáveis pela interiorização dessas categorias em no contexto atual.”. O professor é terminantemente contra a proibição da ideologia de gênero nas escolas. Ele diz que não tem nada a ver com o ensino de erotismo e que a idéia é trabalhar conteúdo acadêmico no intuito desnaturalizar visões de mundo e fornecer ferramentas para análise crítica da realidade. “As discussões do gênero contribuem para a construção de uma sociedade de respeito à diversidade. Conhecer e desnaturalizar os mecanismos de construção do patriarcado e da heteronormatividade compulsória é um dos caminhos para combater a violência contra a mulher e contra o público LGBT.”.
Alguns candidatos à presidência são a favor da proposta da Escola Sem Partido, com o intuito de defender os alunos de práticas político-partidárias de professores.
O projeto Escola sem partido foi criado pelo senador Magno Malta, defendendo que nenhum professor deve passar sua visão política, religiosa e ideológica para seus alunos e/ou nenhuma forma de doutrinação. Poucos sabem, mas o movimento existe desde 2004, porém foi apenas em 2015 que ele veio à tona gerando diversas discussões polêmicas sobre o assunto de pessoas contra e a favor e pessoas que não entendem a proporção dessa decisão.Com toda a repercussão desse projeto, o site E-cidadania do senado federal, lançou uma consulta pública, já encerrada ela tem 199.873 votos a favor e 210.819 contra. É um número importante a se considerar, e mostra que ainda falta esclarecer o que essa lei pode gerar para toda a população.
Em uma conversa com Carlos Siqueira, formado em jornalismo ele diz que é algo muito equivocado. "Acredito que se for aprovado isso vai tornar muitas pessoas preguiçosas, presas em suas caixinhas, é importante para um aluno em formação ter noções políticas e religiosas, saber discutir e respeitar esse assunto. Eles passam o maior tempo na escola, onde podem ser instruídos a fazer isso". Mais um estudante concorda com o pensamento de Carlos, Rafael Siqueira diz "Esse projeto da escola sem partido é na verdade o oposto do que eles defendem, querem na verdade inserir o pensamento que eles mais se identificam e colocar isso na cabeça do estudante e assim fazer ele crescer com esse pensamento, não desenvolvendo argumentos e questionamentos, apenas aceitar aquilo que é imposto".
Ele afirma que o projeto Escola Sem Partido, não passa de uma manobra rasteira para impedir a construção de pensamento crítico. “E isso por uma questão muito clara: manter o status quo e dar continuidade à manutenção de quem ocupa lugar de poder e controle das massas.”. Carlos também diz que a escola deve ser livre, de qualidade, laica, pública e lugar de pensamento plural.
O professor de sociologia, Danilo Lima, acredita que a proposta da Escola Sem Partido é inócua por já haver regimentos internos e códigos de ética que visam impedir o partidarismo e a doutrinação unilateral nas escolas. “O que esse projeto traz de novo é a desvalorização da autoridade docente, o acirramento do conflito entre professores e estudantes, um clima persecutório dentro do ambiente escolar e a desmotivação do corpo docente”.
Os jovens de hoje em dia são autênticos e formadores de opinião, mas sentem uma defasagem no ensino e na falta de incentivo à aprendizagem. Os alunos estão desmotivados a buscarem conhecimento acadêmico, mas acreditam que uma boa aula, dada por um bom professor seja o primeiro passo para uma mudança. Allan Andrade, 21, é aluno de faculdade pública e acredita que um dos maiores problemas na educação é que falta maior interesse do aluno em construiu um senso crítico e falta vontade dos professores em instigar isso nos alunos. “É preciso dar maior independência para o professor montar sua aula, seja por meio de filmes ou atividades diferentes. Sentar e copiar é um ensino antigo demais que deve ser mudado”.
Em entrevista ao programa Roda Viva, o historiador Leandro Karnal afirma que “Escola sem partido é uma asneira sem tamanho, é uma bobagem conservadora, é coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia. (...) Toda opinião é política, inclusive a escola sem partido.”. Ele afirma que não existe escola sem ideologia. Porém acredita que seria muito bom que o professor não impusesse apenas uma ideologia e que sempre abrisse caminho para o debate.
Há também, candidatos á presidência que são a favor da diminuição das cotas raciais, por julgarem uma forma de segregação. Muito desses candidatos defendem apenas as cotas sociais.
A chance de ter um diploma de graduação aumentou quase quatro vezes para a população negra nas últimas décadas no Brasil. O percentual de pretos e pardos que concluíram a graduação cresceu de 2,2%, em 2000, para 9,3% em 2017. Apesar do crescimento, os negros ainda não alcançaram o índice de brancos formados. Entre a população branca, a proporção atual é de 22% de graduados. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muito desse avanço foi graças a política de cotas raciais.
O professor Danilo, afirma que o racismo no Brasil é estrutural e estruturante de princípios de visão e divisão do mundo. “O padrão de beleza, os estereótipos de profissões, a referência do “cidadão de bem” e todos os aspectos da dimensão cultural privilegiam a posição do branco na sociedade. Aos negros, sobram a música, o esporte e a criminalidade. A política de cotas cumpre a função de contornar esse quadro. Ao estabelecer uma representatividade no quadro de profissões socialmente valorizadas, contribui para o combate ao racismo e constrói novas perspectivas de mundo não só para as pessoas negras, mas para toda a sociedade que assimilará a diversidade em todos os âmbitos do cotidiano.”.
Ele afirma que a proposta de combate às cotas é a tradução de um conservadorismo segregacionista e racista por não admitir a possibilidade de convivência com essa diversidade.
O futuro da educação brasileira está sendo tomado por pessoas não inseridas na área e que buscam atingir seus objetivos políticos e pessoais passando por cima da real necessidade de aprendizagem do aluno. Atingiremos uma boa e justa educação, quando a mesma parar de ser tratada como massa de manobra.
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Olavo de Carvalho brisa de novo em vídeo e une Adorno a Beatles
Olavo de Carvalho, filósofo e “guru” do governo de Jair Bolsonaro movimentou de novo o Twitter neste sábado, 7 e foi parar nos Trending Topics, lista dos termos mais comentados na rede. Em um vídeo, ele inventa uma conexão absurda e improvável: os Beatles teriam obtido a fama graças a composições de… Theodor Adorno, filósofo, um dos fundadores da Escola de Frankfurt, para, segundo o bolsonarista, propagar o marxismo cultural.
As músicas dos Beatles foram escritas por um filósofo da escola de Frankfurt para propagar o marxismo cultural
pic.twitter.com/lcZcN7bAT9
— Tesoureiros do Jair || O Beatle comunista (@tesoureirosdoJB) September 7, 2019
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De acordo com Olavo, conhecido por brigar com fatos como os de que a Terra é redonda, “os Beatles eram semianalfabetos em música. Não sabiam nem tocar violão. Quem compôs as canções foi o Theodor Adorno”. E ameaça: “vou investigar”.
“Agora, você sabe o efeito devastador das músicas dos Beatles: é tudo celebração de LSD, das drogas”, afirma
O pretenso “guru” também critica um “efeito devastador” da música da banda. “Você tem ideia da porcaria que os Beatles fizeram com o mundo? Os Beatles e outros conjuntos. Eu tenho aqui uma coleção de letras de canções dos principais conjuntos de rock americano. Todo eles têm ao menos uma canção de celebração do satanás. É satanismo explícito”, diz o guru.
Adorno foi um dos criadores do conceito de “indústria cultural”, segundo o qual ela possui padrões que se repetem com a intenção de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo, não à arte, com produtos exclusivamente dependentes do mercado.
Confira as reações dos internautas à hipótese apresentada por Olavo!
Não sei nem como começar. Ele diz que o Adorno compôs as músicas dos Beatles e q os caras não sabiam nem tocar violão. O Adorno compondo She Loves You e Something… Rock como invenção da escola de Frankfurt… E esse idiota nomeou o ministro da educação…. pic.twitter.com/kIA269uqVV
— Renan Santos (@RenanSantosMBL) September 7, 2019
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“[V]ou investigar, mas me parece verdadeiro pelo contexto: os Beatles eram semi-analfabetos em música. Não sabiam nem tocar violão. Quem compôs as canções foi o Theodor Adorno.”
Inacreditável. Se fosse uma paródia, diria que o autor exagerou. Mas não é
pic.twitter.com/JZKCtVUaXG
��� Pedro Menezes (@P_droMenezes) September 7, 2019
https://platform.twitter.com/widgets.js
Quem escreveu tds as músicas dos Beatles satanistas foi Adorno! Ahahauahaua! Essa é tão boa qto os fetos adoçando a Pepsi! https://t.co/00zpkiFXNz
— Lola Aronovich (@lolaescreva) September 7, 2019
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O cara paga um curso pra ouvir o guru oficial dizer que quem compôs as músicas dos Beatles foi o Theodor Adorno? Com esse grau de imbecilidade, como podia dar um resultado diferente do que está dando? https://t.co/rbWp7ky5iC
— Marcelo Semer (@marcelo_semer) September 7, 2019
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A formação original d'Os Beatles:
Theodor Adorno Leandro Karnal Simone de Beauvoir Platão
— Jenio Quadrinhos
(@JenioQuadros) September 7, 2019
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Adorno compôs as músicas dos Beatles, diz o homem levado a sério pelo presidente e ministros da Educação e Relações Exteriores. Não é um pesadelo de baixa qualidade artística, é a realidade. Pelo menos me parece que é. https://t.co/i2S2ANZ4Nn
— Fernando Dantas (@FDantasEstado) September 7, 2019
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meu deus como assim o ADORNO compôs músicas dos beatles? simplesmente o cara mais chato que já viveu? óbvio que o hitmaker era o walter benjamin
— odalisca da caatinga
(@fuckinmadhatter) September 7, 2019
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Claro, o Adorno, um dos maiores críticos da indústria cultural, escreveu todas as letras de um dos primeiros ícones da música pop mundial, disse o FIOFOLÓSOFO HAHAHAH https://t.co/hjqS1dsBvF
— James Cimino
(@rei_da_selfie) September 7, 2019
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Olavo de Carvalho brisa de novo em vídeo e une Adorno a Beatlespublicado primeiro em como se vestir bem
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Tema de redação: fake news e os limites da liberdade de expressão
“É liberdade de expressão”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro, no último dia 27, quando questionado sobre o esquema de notícias falsas investigado pela Polícia Federal, que teria sido criado durante as eleições para beneficiar sua candidatura. A chamada “CPI das Fake News” movimentou a política brasileira no último mês, desencadeando demissões e discursos inflamados.
Enquanto isso, no Congresso, corre um Projeto de Lei que pretende regular publicações na internet para evitar a disseminação de notícias falsas. Assim como as investigações da PF, o tema divide opiniões e acirra os ânimos: a votação que estava prevista para o começo dessa semana foi adiada para a próxima, tamanha a discussão gerada entre os parlamentares.
Embora novos atores como as redes sociais tenham entrado em cena e reacendido a discussão, a liberdade de expressão (e o debate sobre seus limites) está longe de ser, em si, um tema novo. Mais especificamente, a história desse direito de expressão teve seu ápice nas décadas que se seguiram ao Iluminismo. Na época, para além do fim da censura prévia, já debatia-se a importância de impedir punições àqueles que expressavam suas opiniões.
O filósofo inglês John Stuart Mill chegou a defender, na primeira metade do século 19, que o exercício da liberdade de expressão só poderia ser punido caso provocasse dano material ou físico a alguém. Isso porque Mill acreditava que o livre debate de ideias era fundamental, ainda que das mais radicais – segundo ele, elas poderiam tornar-se amplamente aceitas no futuro, como a democracia.
É claro que o avanço dos meios de comunicação, a ascensão de governos fascistas, ditatoriais e outros acontecimentos ao longo da história vieram evidenciar que o debate é bem mais complexo que isso, e fizeram com que muitos países ao redor do mundo passassem a estabelecer alguns limites para esse direito.
Já que temas complexos são um prato cheio para as bancas de vestibulares na hora de escolher os temas de redação, conversamos com Roberta Rinaldi, coordenadora pedagógica da plataforma de ensino de redação Imaginie, e levantamos os principais argumentos e pontos de atenção para quem não quer ser pego de surpresa com esse tema no dia da prova!
Dois lados da moeda?
Em um primeiro momento você pode até pensar “se Stuart Mill foi a favor da liberdade de expressão irrestrita, por que eu não poderia também ser na minha redação?”. Bom, você pode até tentar esse caminho, mas esteja ciente que sua gama de argumentos será bem reduzida e você pode até cair em contradição, especialmente se o tema estiver associado às fake news. Explicamos o porquê.
Para começar, é importante que você se situe a respeito do seu país e da história desse direito por aqui. Embora a Constituição Brasileira de 1988 garanta, no seu artigo 5º, o direito à liberdade de expressão, ela estabelece também alguns limites, como a proibição do anonimato, a asseguração ao direito de resposta e o pagamento de indenização quando violadas “a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”. Isso, é claro, sem mencionar os limites estabelecidos pelo Código Penal.
Um exemplo claro de que a liberdade de expressão não é tida como absoluta por aqui é a Lei 7.716/89, que dispõe a respeito da discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. No seu parágrafo primeiro, ela prevê pena de dois a cinco anos e multa para quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. Além do Brasil, muitos outros países europeus também classificam apologia ao nazismo como crime – especialmente a Alemanha. Não é o caso dos Estados Unidos, onde grupos neonazistas e fascistas podem realizar manifestação sem sofrer consequências penais, a exemplo da marcha de Charlottesville em 2017.
“Conquistamos com dificuldade a liberdade de expressão. Ela é um direito constitucional e um esteio do pacto social. A própria lei já estabelece limites: não posso defender ou incitar crime. Não posso, em nome da liberdade de expressão, defender racismo ou violência contra mulheres ou pedofilia. A liberdade é ampla, mas não absoluta”, esclareceu o historiador e professor da Unicamp Leandro Karnal em uma postagem em suas redes sociais.
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Roberta Rinaldi, do Imaginie, reforça que esses limites são estabelecidos de forma a resguardar outros direitos. “Vale a reflexão sobre a tão conhecida frase do filósofo inglês Herbert Spencer: ‘A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro’ “, pondera.
No caso de um tema que pedisse a relação entre liberdade de expressão e fake news, é importante ainda considerar que esses “novos atores” que já mencionamos, como a internet e as redes sociais, agravam ainda mais a situação. Além de facilitar a disseminação rápida de qualquer conteúdo – potencializando assim o alcance de mentiras – grande parte dos sites que disseminam notícias fraudulentas utilizam nomes fictícios ou mesmo não possuem assinatura nos textos, impedindo assim a responsabilização pelo que foi publicado. Driblam, dessa forma, a vedação do anonimato instituída pela Constituição.
Isso tudo sem mencionar que o teor do conteúdo publicado muitas vezes incita o ódio e a intolerância. Por fim, Roberta afirma que “estamos vivendo uma era de ascensão dos discursos de ódio sob a justificativa do direito de se expressar, mas não é bem assim” e, segundo ela, “destacar isso é uma excelente forma de o aluno demonstrar criticidade quanto ao assunto”.
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Atenção aos Direitos Humanos
Embora o tema não seja uma aposta tão forte para o Enem – por conta das intervenções do próprio governo na prova e pelo fato de que notícias falsas são um tópico muito explorado desde as campanhas para as eleições presidenciais de 2018, como lembra Roberta – a atenção aos Direitos Humanos vale para qualquer prova. E, nesses casos, ela recomenda ir direto à fonte: “a maioria dos candidatos se deixa levar pelos achismos, quando deveriam se debruçar sobre o estudo da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
Para a coordenadora do Imaginie, essa é uma maneira não só de evitar o desrespeito aos direitos humanos, como também uma chance de adquirir repertório. “Além de ser fundamental para sua formação como cidadão consciente de direitos e deveres, esse conhecimento é enriquecedor para o aprimoramento do repertório sociocultural do estudante”, explica.
Tema de redação: fake news e os limites da liberdade de expressão Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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Veja agenda para essa semana
Cartão Verde – Especial Roberto Rivellino
Na segunda-feira (6/1), o Cartão Verde exibe um especial sobre Roberto Rivellino – craque na Seleção Brasileira, no Corinthians, no Fluminense e também comentarista do programa. Marcado na história como um dos maiores nomes do futebol mundial, ao longo desta edição, Rivellino assiste a raridades do arquivo da emissora, acompanha narrações originais de jogos que marcaram sua trajetória e dá a sua versão de cada momento. Apresentado por Vladir Lemos, o programa vai ao ar às 20h15, na TV Cultura e no aplicativo Cultura Digital.
Roda Viva – Sidarta Ribeiro
Ainda na segunda-feira (6/1), o Roda Viva leva ao ar a entrevista inédita com o neurocientista e escritor Sidarta Ribeiro. Formado em ciências biológicas pela Universidade de Brasília, Sidarta Ribeiro fez mestrado em neurobiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em seguida, completou doutorado em neurociências pela Rockfeller University, em Nova York, e pós-doutorado na Duke University, na Carolina do Norte. O Roda Viva conta com uma bancada de entrevistadores formada por Bernardo Esteves, repórter da Revista Piauí; Reinaldo José Lopes, repórter de ciência do jornal Folha de S.Paulo; Daniel Fernandes, editor do Núcleo Metrópole do jornal O Estado de S.Paulo; Danilo Thomaz, colaborador do jornal Valor Econômico e do site Português Fumaça; e Alexandre Versignassi, diretor de redação da revista Superinteressante. O programa conta ainda com os desenhos do cartunista Paulo Caruso. O programa, apresentado por Daniela Lima, vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.
#Provocações – Leandro Karnal
Na terça-feira (7/1), vai ao ar o #Provocações com o historiador Leandro Karnal. No programa, o autor de livros como Todos Contra Todos: O Ódio Nosso de Cada Dia e O Dilema do Porco Espinho fala sobre importância de símbolos nacionais, a relevância da história em épocas de enfrentamento e, também, sobre autoritarismo. Vai ao ar às 22h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.
Opinião Nacional – Economia 2019
No programa desta quarta-feira (8/1), às 22h15, o tema será economia 2019. A economia do Brasil decola ou não? O que estamos vivendo é um momento de crescimento ou apenas um voo raso? Neste Opinião Nacional, será discutido estas e outras questões sobre o momento econômico brasileiro, além de um balanço do primeiro ano da economia no governo Bolsonaro e expectativas do setor em 2020. Para falar sobre o tema, participação do programa os economistas Alexandre Schwartsman, Antonio Corrêa de Lacerda, Marcelo Kfoury e Paulo Dutra.
Ciência de Tudo – O que eu sou?
Na quarta-feira (8/1), a TV Cultura exibe o quinto episódio da série Ciência de Tudo. Na edição, Stephen Hawking leva um grupo de três voluntários a uma jornada de descoberta. A partir de desafios, eles tentam responder “o que eu sou?”. Com máquinas loucas de Rube Goldberg, demonstrações incríveis e experimentos surpreendentes, a equipe começa a desvendar essa questão. O programa vai ao ar às 22h45, na TV Cultura.
Cinematógrafo – Cinema brasileiro
A partir de quinta-feira (9/1), a TV Cultura passa a exibir a segunda temporada da série Cinematógrafo, que explora diversas facetas do cinema. No primeiro episódio da segunda temporada, o programa explora como surgiu o cinema brasileiro, quais foram os primeiros filmes produzidos em terras tupiniquins e quais são os principais percussores da sétima arte no Brasil. Vai ao ar às 19h45.
MINIDocs – Anavitória
Na sexta-feira (10/1), vai ao ar o MINIDocs com Anavitória. Formada por Ana Clara Caetano e Vitória Falcão, a dupla já recebeu duas indicações ao Grammy Latino. Na entrevista, elas contam sobre sua formação e sobre as influências musicais que ajudaram a construir a identidade do duo. Vai ao aràs 19h45, na TV Cultura.
Persona em Foco – Marcelo Serrado
Ainda na sexta-feira (10/1), o Persona em Foco exibe a edição com o ator, autor, produtor e diretor brasileiro Marcelo Serrado. Nascido no Rio de Janeiro e formado pela Casa de Arte das Laranjeiras, Marcelo estreou na TV em 1987, na novela Corpo Santo, da TV Manchete. Dois anos depois, participou da novela Pacto de Sangue na Globo, emissora na qual permaneceu e participou de importantes telenovelas e minisséries. Trabalhou ainda na Rede Record, nas novelas Prova de Amor,Vidas OpostasePoder Paralelo. No programa, a conversa com o convidado é conduzida pela atriz Alessandra Verney, que contracenou com o artista em dois espetáculos musicais, e pelo o produtor teatral Eduardo Barata, que já realizou diversos trabalhos em teatro com Serrado. Vai ao ar às 22h45, na TV Cultura, no Youtube e no aplicativo Cultura Digital.
Copa São Paulo de Futebol Jr – Segunda Fase
No sábado (11/1), a partir das 16h, a TV Cultura inicia a transmissão, ao vivo, dos jogos eliminatórios da segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Jr. A narração será de Gil Arruda e os comentários deThais Picarte, ex-goleira da seleção brasileira de futebol feminino. Já a reportagem de campo será de William Lopes, profissional com longa trajetória no jornalismo esportivo.
Cultura Livre – Melhores Momentos 2
Ainda neste sábado (11/1), às 18h, o Cultura Livre apresenta mais um especial com os melhores momentos do programa em 2019. Nesta edição, estarão presentes Maria Gadú, Francisco El Hombre, Terno Rei, Douglas Germano, Chico Bernardes, Teago Oliveira, Tuyo, Karol Conka e Zeca Baleiro.
Afinal, quem é Deus? – Paganismo
Neste domingo (12/1), às 13h15, a série que explora a visão infantil sobre a espiritualidade – Afinal, quem é Deus? – aborda o paganismo. Bruxas de verdade só fazem magias para o bem. É nisso que acreditam Gabriela e Isabela, duas bruxinhas muito simpáticas que nos acompanham nesse episódio. Elas compartilham alguns segredos mágicos, como a importância da nossa conexão com a natureza.
Superliga de Vôlei Masculino – Vôlei Renata X Denk Academy Maringá Vôlei
Ainda no domingo (12/1), às 20h, a TV Cultura transmite, ao vivo, a partida entre Vôlei Renata e Denk Academy Maringá Vôlei pela Superliga de Vôlei Masculino. A narração ficará com Gil Arruda e os comentários, com William Carvalho.
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tvcultura.com.br [email protected] Tel: 2182-3543 | 2182-3662
Fonte: Gelse Montesso Assesssora de Comunicação Jr 55 (11) 2182-3662 Fundação Padre Anchieta – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas Rua Cenno Sbrighi, 378 Água Branca São Paulo SP tvcultura.com.br
AGENDA DA TV CULTURA EM DESTAQUES DESSA SEMANA Veja agenda para essa semana Cartão Verde – Especial Roberto Rivellino Na segunda-feira (6/1), o Cartão Verde
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Criador do ‘Isso a Globo Não Mostra’ fala sobre o sucesso do quadro do Fantástico
Criador do ‘Isso a Globo Não Mostra’ fala sobre o sucesso do quadro do Fantástico
Bolsonaro virou sátira novamente do Isso a Globo Não Mostra dentro do Fantástico
Descontraído e reflexivo, o Altas Horas deste sábado, dia 16, recebe Maria Júlia Coutinho, Marcius Melhem, Leandro Karnal, Capital Inicial e Dilsinho. Os convidados contam sobre suas rotinas, se divertem com histórias dos fãs que lhes abordam nas ruas e fazem reflexões sobre os dias atuais.
Veja Também: Giovanna…
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Brasil, um país do passado
· No Brasil, está na moda um anti-intelectualismo que lembra a Inquisição. Seus representantes preferem Silas Malafaia a Immanuel Kant. Os ataques miram o próprio esclarecimento, escreve o colunista Philipp Lichterbeck.
É sabido que viajar educa o indivíduo, fazendo com que alguém contemple algo de perspectivas diferentes. Quem deixa o Brasil nos dias de hoje deve se preocupar. O país está caminhando rumo ao passado.
No Brasil, pode ser que isso seja algo menos perceptível, porque as pessoas estão expostas ao moinho cotidiano de informações. Mas, de fora, estas formam um mosaico assustador. Atualmente, estou em viagem pelo Caribe – e o Brasil que se vê a partir daqui é de dar medo.
Na história, já houve momentos frequentes de regresso. Jared Diamond os descreve bem em seu livro Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Motivos que contribuem para o fracasso são, entre outros, destruição do meio ambiente, negação de fatos, fanatismo religioso. Assim como nos tempos da Inquisição, quando o conhecimento em si já era suficiente para tornar alguém suspeito de blasfêmia.
No Brasil atual, não se grita "herege!", mas "comunismo!". É a acusação com a qual se demoniza a ciência e o progresso social. A emancipação de minorias e grupos menos favorecidos: comunismo! A liberdade artística: comunismo! Direitos humanos: comunismo! Justiça social: comunismo! Educação sexual: comunismo! O pensamento crítico em si: comunismo!
Tudo isso são conquistas que não são questionadas em sociedades progressistas. O Brasil de hoje não as quer mais.
Porém, a própria acusação de comunismo é um anacronismo. Como se hoje houvesse um forte movimento comunista no Brasil. Mas não se trata disso. O novo brasileiro não deve mais questionar, ele precisa obedecer: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".
Está na moda um anti-intelectualismo horrendo, "alimentado pela falsa noção de que a democracia significa que a minha ignorância é tão boa quanto o seu conhecimento", segundo dizia o escritor Isaac Asimov. Ouvi uma anedota de um pai brasileiro que tirou o filho da escola porque não queria que ele aprendesse sobre o cubismo. O pai alegou que o filho não precisa saber nada sobre Cuba, que isso era doutrinação marxista. Não sei se a historia é verdade. O pior é que bem que poderia ser.
A essência da ciência é o discernimento. Mas os novos inquisidores amam vídeos com títulos como "Feliciano destrói argumentos e bancada LGBT". Destruir, acabar, detonar, desmoralizar – são seus conceitos fundamentais. E, para que ninguém se engane, o ataque vale para o próprio esclarecimento.
Os inquisidores não querem mais Immanuel Kant, querem Silas Malafaia. Não querem mais Paulo Freire, querem Alexandre Frota. Não querem mais Jean-Jacques Rousseau, querem Olavo de Carvalho. Não querem Chico Mendes, querem a "musa do veneno" (imagino que seja para ingerir ainda mais agrotóxicos).
Dá para imaginar para onde vai uma sociedade que tem esse tipo de fanático como exemplo: para o nada. Os sinais de alerta estão acesos em toda parte.
O desmatamento da Floresta Amazônica teve neste ano o seu maior aumento em uma década: 8 mil quilômetros quadrados foram destruídos entre 2017 e 2018. Mas consórcios de mineradoras e o agronegócio pressionam por uma maior abertura da floresta.
Jair Bolsonaro quer realizar seus desejos. O próximo presidente não acredita que a seca crescente no Sudeste do Brasil poderia ter algo a ver com a ausência de formação de nuvens sobre as áreas desmatadas. E ele não acredita nas mudanças climáticas. Para ele, ambientalistas são subversivos.
Existe um consenso entre os cientistas conhecedores do assunto no mundo inteiro: dizem que a Terra está se aquecendo drasticamente por causa das emissões de dióxido de carbono do ser humano e que isso terá consequências catastróficas. Mas Bolsonaro, igual a Trump, prefere não ouvi-los. Prefere ignorar o problema.
Para o próximo ministro brasileiro do Exterior, Ernesto Araújo, o aquecimento global é até um complô marxista internacional. Ele age como se tivesse alguma noção de pesquisas sobre o clima. É exatamente esse o problema: a ignorância no Brasil de hoje conta mais do que o conhecimento. O Brasil prefere acreditar num diplomata de terceira categoria do que no Instituto Potsdam de Pesquisa sobre o Impacto Climático, que estuda seriamente o tema há trinta anos.
Araújo, aliás, também diz que o sexo entre heterossexuais ou comer carne vermelha são comportamentos que estão sendo "criminalizados". Ele fala sério. Ao mesmo tempo, o Tinder bomba no Brasil. E, segundo o IBGE, há 220 milhões de cabeças de gado nos pastos do país. Mas não importa. O extremista Araújo não se interessa por fatos, mas pela disseminação de crenças. Para Jared Diamond, isso é um comportamento caraterístico de sociedades que fracassam.
Obviamente, está claríssimo que a restrição do pensamento começa na escola. Por isso, os novos inquisidores se concentram especialmente nela. A "Escola Sem Partido" tenta fazer exatamente isso. Leandro Karnal, uma das cabeças mais inteligentes do Brasil, com razão descreve a ideia como "asneira sem tamanho".
A Escola Sem Partido foi idealizada por pessoas sem noção de pedagogia, formação e educação. Eles querem reprimir o conhecimento e a discussão.
Karl Marx é ensinado em qualquer faculdade de economia séria do mundo, porque ele foi um dos primeiros a descrever o funcionamento do capitalismo. E o fez de uma forma genial. Mas os novos inquisidores do Brasil não querem Marx. Acham que o contato com a obra dele transformaria qualquer estudante em marxista convicto. Acreditam que o próprio saber é nocivo – igual aos inquisidores. E, como bons inquisidores, exortam à denúncia de mestres e professores. A obra 1984, de George Orwell, está se tornando realidade no Brasil em 2018.
É possível estender longamente a lista com exemplos do regresso do país: a influência cada vez maior das igrejas evangélicas, que fazem negócios com a credulidade e a esperança de pessoas pobres. A demonização das artes (exposições nunca abrem por medo dos extremistas, e artistas como Wagner Schwartz são ameaçados de morte por uma performance que foi um sucesso na Europa). Há uma negação paranoica de modelos alternativos de família. Existe a tentativa de reescrever a história e transformar torturadores em heróis. Há a tentativa de introduzir o criacionismo. Tomás de Torquemada em vez de Charles Darwin.
E, como se fosse uma sátira, no Brasil de 2018 há a homenagem a um pseudocientista na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que defende a teoria de que a Terra seria plana, ou "convexa", e não redonda. A moção de congratulação concedida ao pesquisador foi proposta pelo presidente da AL e aprovada por unanimidade pelos parlamentares.
Brasil, um país do passado.
Fonte: Por Philipp Lichterbeck, em Deutsche Welle
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LEANDRO KARNAL FALA O QUE ACHA DOS ELEITORES DE BOLSONARO
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"LULA LADRÃO SEU LUGAR É NA PRISÃO !!!"
LUCIANO HULK ,TINHA TODO DINHEIRO DO LULA PARA A #GLOBOLIXO PARA CUSTEAR OS PROGRAMAS DE CAETANO VELOSO, CHICO BUARQUE DE HOLANDA, GILBERTO GIL GABEIRA PIMENTEL ,MIRIAM LEITÃO ,MONICA BERGAMO E O DATENA COMUNISTA, CNN DESGRAÇA COMUNISTA , #GLOBONEWSLIXO MAGAZINE LUIZA COMUNISTA ,JOSÉ GENOÍNO, ZÉ DIRCEU, DILMA ROUSSEFF LADRA TITE, COMUNISTA WILIAM BONER, ANA MARIA BRAGA ,O IRMÃO DO GENOÍNO DO DINHEIRO NA CUECA, FÁTIMA BERNARDES, MITRE COMUNISTA TV CULTURA COMUNISTA, RODA VIVA COMUNISTA SARNEY LADRÃO, TEMER, ALKIMIM, BDB PADB COMUNISTAS, TODOS LADROĒS, TRAÍDORES DA PÁTRIA, E O E TODOS MAIS O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL INTEIRO OS SENADORES, OS DEPUTADOS, OS VEREADORES, OS GOVERNADORES E A BICHA DO DORIA, O ZÉ DIRCEU, O FRANKLIN MARTINS, O ALOÍSIO NUNES. O JOSÉ SERRA, O EDUARDO SUPLICY, A MARTA SUPLICY, O WILLIAN WAAC É NADA, IVETE SANGALO E VOCÊ O SÉRGIO CORTELA COMUNISTA, E O LEANDRO KARNAL A UNICAMP COMUNISTA E POVO NO DIA 7 DE SE SETEMBRO, SAIA A RUA PARA ACABAR COM TODA ESSA GENTE PORQUE DO VOCÊ ACEITOU O JOÃO GOULART, O LEONEL BRIZOLA, O POVO TIROU OS MILITARES QUE FORAM O MELHOR GOVERNO, E AGORA ESTÁ DISCUTINDO SE VOCÊ ACEITA O LULA O MAIOR DOS LADROĒS!!! E OS COMUNISTAS QUEREM TIRAR O ÚNICO HONESTO O ÚNICO BOM O BOLSONARO POVO VAI PARA AS RUAS NO 7 DE SETEMBRO PARA REELEGER O BOLSONARO, O ÚNICO HONESTO SENÃO O NOSSO PAÍS VAI ACABAR PORQUE O “LULA LADRÃO SEU LUGAR É NA PRISÃO !!!
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Atentado a Jair Bolsonaro • LEANDRO KARNAL https://t.co/ZWRLkljC3X
— Baixar videos (@baixarvideos1) September 8, 2018
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Leandro Karnal explica Bolsonaro e seus eleitores........( Os eleitores do "Bolsonaro" deveriam ver este vídeo ... Brasil indo em direção a situação politica-sócio econômica Argentina.... (projetos fascistas ) :( !!
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..., existe um afastamento entre o pensamento racional e a emotividade dos eleitores. Tudo aquilo que os candidatos disserem, Boulos, Bolsonaro, Manuela, Amoedo, Alckmin, Dias etc, será lido como mito, que o candidato lacrou, que calou a boca dos entrevistadores. Os seguidores de carteirinha analisam pouco, pesam pouco argumentos, classificam apenas e insultam. Para eles, Bolsonaro já era vitorioso no debate antes de abrir a boca. Os analistas externos pegam as incoerências dos discursos e acham, no fundo, que política será resolvida pela ponderação realista de argumentos elaborados e com base. Não é assim. Uma parte do eleitorado vota na direita e na extrema-direita. Uma parte vota da esquerda e na extrema-esquerda. Estas partes não buscam debate, pois já escolheram seus lados com suas subjetividades. NADA que for dito vai fazê-los mudar. Gritarão apenas “fascista” e “comunista”, insultando o time adversário, sem sequer dominar a historicidade e a semântica dos brados sulfúricos. Existe um imenso centro, a chamada maioria silenciosa, aquela que reelegeu Nixon nos EUA ou a que elegeu Violeta Chamorro na Nicarágua. Estes não apareciam nas pesquisas antes do pleito. Os silenciosos decidirão esta eleição. As torcidas organizadas dirão o de sempre, como veremos logo a seguir nos comentários. No mundo das torcidas, ou você é inteiramente a nosso favor ou é nosso inimigo. Estou com profundo cansaço da irracionalidade política...
Leandro Karnal
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Regrann from @quebrandootabu - Pra quem tem dúvidas sobre a ditadura militar. Leandro Karnal, zica dos pensamentos. - #regrann #LulaLivre #leandrokarnal #somostodoscaminhoneiros #grevedoscaminhoneiros #mbl #vemprarua #ditadura #bolsonaro #bolsonaro2018 #g1 #sbt #record #band #neymar #fdp #copadomundo (em Fortaleza, Brazil)
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Leandro Karnal detona Pastor Silas Malafaia e Jair Bolsonaro Leandro Karnal Humilha Com Muita educação Pastor Silas Malafaia e Jair Bolsonaro Leandro Karnal Fala Sobre o Que Leva Malafaia e Bolsonaro a Terem . LEANDRO KARNAL - UNICAMP contra a Redução... source
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