#lago de fogo
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Mas, Livrai-nos do fogo do inferno! Amem!
Fátima, o terço e o inferno. Nossa Senhora de Fátima apresentou às crianças videntes um momento em que puderam visualizar o inferno. Uma visão que gerou, gera e continuará sendo uma grande polêmica para os homens, principalmente para aqueles que preferem a vida fácil do pecado. As crianças tiveram uma visão horrível do inferno, mas também foi-lhes mostrado o caminho para ganhar o céu. Quando…
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#angustia#Céu#Condenação#congelado#Coração Imaculado#Dante#Fátima#fogo#fogo devorador#Frieza#Geena#Gritos de pavor#Inferno#Inferno de Dante#lago de fogo#lago frio#mar de fogo#Maria Porta do Céu#medo do inferno#Montfort#Nossa Senhora#Nossa Senhora de Fátima#Pecado#Pecado Mortal#Pecador#Pecadores#Profecia#ranger de dentes#Rezar o Terço#São Luís de Montfort
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*Devocional Diário.*
Quinta - Feira 23/05/24
*Tema:* Nossa Incredulidade
Mateus 6.25
...não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
🙏🏻 *Frases do Dia.*
A graça de Deus não encontra homens aptos para a salvação, mas torna-os aptos a recebê-la. *Agostinho*
🌅 *Provérbios do Dia.*
Pv 23.5A
Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada?
📖 *Leitura Biblíca Diária.*
Apocalipse 20.15
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
" *Deus é Fiel e abençoará a sua Vida hoje* "
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CHERRYBLOGSS KINKTOBER
18:00 - Dry humping x Rafael Federman
avisos: esfregação oh yeaaah, menção a método contraceptivo, dirty talk, sexo sem penetração, body worship, rafa meio pussydrunk sem estar dentro da pussy.
notas: rafetes uni-vos. serio quando eu sair de férias irei fazer um one shot dele só por ter os olhos mais lindos do mundo.
O feriado prolongado em uma casa do lago distante de todos os problemas da cidade estava sendo perfeito. Passaram o dia explorando o bosque ao redor da casa e até nadaram um pouquinho na cachoeira que tinha escondida entre a imensidão de árvores. Cada momento com Rafa era único e nunca uma perda de tempo.
Ao anoitecer, Rafa preparou uma sopa quentinha para o frio que começava a adentrar o ambiente aconchegante. Você cortava as verduras enquanto seu namorado temperava o caldo com toda a delicadeza de sempre, te falando sobre a proxima peça que participaria e como estava ansioso para desenvolver o novo personagem. Seu coração ficava quentinho ao ouvir a voz suave e calminha do argentino tão animado com os planos e conquistas, poderia passar horas escutando ele falar sobre tudo e nada.
Te encantava ver ele em uma cena tão doméstica que era comum, mas nunca se acostumaria com a beleza dele. Até pensava que agora que fariam 3 anos juntos quem sabe poderia pedi-lo em casamento. Era meio que fora do comum, mas sabe que ambos estavam na mesma página e não duvidava do compromisso que Rafael tinha com seus sentimentos. Além disso, ele sempre demonstrava como te venerava e preferia esperar uma decisão sua para dar proximos passos.
A medida que faziam a refeição, Rafa te abraçava por trás enquanto esperava o caldo ferver, descansando o queixo na sua cabeça e acariciando sua cintura coberta por um sueter largo dele. Como ele so usava uma calça moletom, você sentia todo o comprimento dele pressionado contra a sua bunda e um calafrio percorre sua coluna com a sensação acolhedora do corpo másculo ao seu redor.
Comeram em um silêncio confortavel enquanto Rafa mantinha uma mão na sua coxa e a outra enfiando colheradas na boca, suas coxas prendia os dedos longos entre elas cada vez que se contraiam em desejo reprimido. Seu interior implorava para ser preenchido pelo argentino e isso fazia seu desejo transparecer mais e mais.
"Oh, minha lindinha." Rafa fala em um tom de falsa piedade que era indecifrável o verdadeiro significado dele. "Você quer algo nessa sua bucetinha carente, né? Por isso fica se contorcendo todinha, tadinha da minha garota." Ele se aproxima para te dar um beijinho carinhoso na bochecha e acarciar seu cabelo quando sua resposta é choramingar em vergonha. "Come direitinho que daqui a pouco vou te dar tudo o que você quiser."
Assentindo entusiasmada, retorna sua atenção para a comida, tentando deixar de lado o fogo uterino que te deixava febril e inquieta.
[...]
Nem conseguiram chegar ao quarto quando começaram a se beijar, os corpos enroscados em abraço caloroso enquanto Rafa segurava sua cintura e seus dedos se emaranhavam nos cabelos lisos. Soltam uma risada cúmplice assim que rafa tropeça e cai no sofá com você por cima. Não se deixam abalar pelo incidente, retomando aos beijos famintos recheados de saliva e língua conforme suas mãos desciam para acariciar o peitoral recheado de pelos escuros e iniciar um ritmo lento ao esfregar os quadris na ereção volumosa.
"Bem aí, amor, assim mesmo." Ele geme jogando a cabeça para trás quando você se ajusta para conseguir rebolar aonde sentia que era a cabecinha do membro. As unhas curtas de Rafael arranhavam suas coxas, apertando com firmeza com o crescente prazer.
As suas respirações já estavam entrecortadas e sons prazerosos escapavam de ambos a medida que os movimentos se tornavam mais imprecisos e errôneos.
"Amor, eu não vou aguentar muito... deixa eu meter logo, por favor. Quero gozar dentro de ti." Rafa geme desesperado, parando os movimentos dos seus quadris para empurrar seu sueter para cima até removê-lo para te deixar completamente nua em cima dele.
Tão impaciente quanto ele, retira o pau rosinha de dentro da calça moletom, lambeando a mão para punhetar a extensão até espalhar toda saliva e pré-gozo. Na hora que ia posicioná-lo na sua entradinha, lembrou de algo muito importante.
"Onde você deixou os preservativos?" Pergunta para o homem que estava tão vermelho que parecia a beira de um desmaio se esperasse um pouco mais para se aliviar, mas quando finalmente processa o seu questionamento, os olhos azuis se arregalam e um semblante de arrependimento acomete as feições pálidas. "Não vai me dizer que você esqueceu, Rafa? Eu te avisei que parei de tomar anticoncepcional!"
Rafa suspira frustrado, mas nem consegue se aborrecer muito, sabe que não aguentaria mais e só queria se aliviar logo e também te ver se desfazer sobre ele. Os olhos do argentino se ilumina com o cenário que surgiu em sua mente, só de ver a sua intimidade tão perto do membro dele ficou novamente ofegante e acalorado.
"Calma, gatinha, a gente sempre pode fazer outras coisas, pelo menos você já tá molhadinha o suficiente, né." Ele murmura com a voz melódica, apoiando as mãos na sua cintura e empurrando seu quadril para retomar os movimentos.
Logo vai se esvaindo sua irritação dando lugar aos choques de prazer. Rafa se ajusta para enfiar o pau entre seus lábios grandes, gemendo alto ao sentir sua umidade e calor se esfregando no comprimento. O barulho da chuva lá fora passava despercebido por ambos que já estavam novamente imersos em busca de um orgasmo. Um miadinho com o nome dele saia da sua boca toda vez que ele remexia a cintura quando chegava no seu clitóris, roçava sua buceta com mais velocidade e rebolando com a ajuda do seu namorada que apertava sua bunda enquanto murmurava seu nome em um delírio.
O rosto do argentino estava extremamente ruborizado com os olhos fechados quase que em um transe, misturando palavras em português e espanhol, até soltando agradecimentos no meio das frases incoerentes. Por isso, sorrindo maliciosa, se debruça sobre ele, espremendo seus seios contra o peitoral, fazendo-o gemer com a sua carne macia e mamilos tesos pressionados contra a pele dele.
Começa a sugar o pescoço pálido, deixando marcas para trás e rebolando mais devagar quando sente o pau tremer. Um gritinho afetado escapa ao sentir Rafa acelerar o ritmo mesmo por baixo, simulando estocadas ao te manter parada com as mãos grandes na sua bunda, e te mandar gozar enquanto te estapeava as nádegas.
Em menos de um minuto, uma sinfonia de sons saia de ti com a sua bucetinha se contraindo ao redor de nada e Rafa derramando quantidades abundantes de esperma na sua intimidade e barriga.
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Prazer, sou a dama do lago que você esteve esperando. Não sou dona de absolutamente nada além de mim. Gestos delicados, olhos de lince, sorriso de estrelas. Um feminino renovado e livre, farto e saudável, pleno de suas convicções. Sigo o fluxo da vida como essas águas que outrora chamei de lar. Sou maga, deusa, feiticeira. Sou lobo, coruja, águia. Encontro-me no céu noturno dançando entre os universos interdimensionais e ancoro em terra firme na manhã seguinte. Sou a sua dama do lago. Estive, também, à sua espera enquanto curava meu coração dilacerado pelo tempo e pelo espaço. Sou sombra, inconsciência, solidão. Nas águas turvas desse lago, entrei em ebulição. Meus sentimentos não acompanham tamanha inspiração. Eu sinto falta de casa, e é em seus braços que farei morada. Como um ninho acolhedor, estou pronta para retornar. Já voei sob a luz da Lua Cheia, mas foi em seus olhos que encontrei o brilho das estrelas. Talvez você soubesse exatamente onde me encontraria esse tempo todo. O destino, acaso ou Universo, tinha tudo sob o seu controle. Enganei-me ao pensar que não precisava de ti, ainda que meus sonhos premonitórios revelassem a verdade. Eu já te conhecia de outros mundos. A sua ausência era sentida nesse plano, mas em outros a conexão de almas era inegável. Precisei retornar ao meu templo sagrado para encontrar a minha própria força interior antes de encarar a realidade. Ela manifestava-se assustadora demais para alguém sem um pingo de confiança. Encontrei tesouros inestimáveis nessa busca por fragmentos meus que ficaram pelo caminho. Sou amor, compaixão, beleza. Na Natureza, Eu sou. Flui pelas veias de meu corpo o néctar da vida. Eu sigo no ritmo da expansão como uma suave flor que desabrocha em meio ao breu e recolhe-se na aurora. Hoje, abro minhas pétalas a você. Sou lótus que nasceu na lama após inúmeras provações. Abro as janelas do meu peito para ares renovados. Você pode entrar. O que o futuro nos reserva? Deparei com o meu reflexo na borda desse lago e pude perceber o quanto amadureci. Os anos não foram cruéis comigo, muito pelo contrário, me sinto cada vez mais jovem e abençoada. Um ser que sabe andar sob as águas do rio da Vida, um dia encontra o mar da Fonte. A dama do lago sorria ao sentir a brisa suave por seus cabelos, os arrepios em sua pele, o fogo da existência em seu coração, a luz do Universo em sua alma. Não importa quanto tempo passe, saiba que esse lago será sempre nosso ponto de encontro e, no calendário cósmico, já foi agendada essa reunião.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#autorais#mentesexpostas#carteldapoesia#poecitas#eglogas#rosavermelha#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema
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Por que eu sonho com a minha DR mas não vou pra lá? Por que algumas coisas da minha DR se manifestam na minha CR?
Olá, aqui é a S e depois de séculos eu finalmente voltei ✨️
Pra começar, você aplica a LDS, queira ou não. Não é algo do qual você pode escapar.
Você vai manifestar, mas se negligenciar seus desejos e negar a si mesmo o direito de realizá-los, seus desejos se manifestarão de maneiras malformadas.
Por exemplo: você quer dinheiro mas disse a si mesmo que querer dinheiro é superficial, você fez acreditar que é ruim querer dinheiro; então, a 3D mostra o dinheiro que você quer, mas não é seu.
Isso vale pra qualquer outra coisa como uma promoção de emprego que foi dada ao seu colega de trabalho, a pessoa que você gosta escolhendo outra pessoa, e assim por diante.
Naturalmente, é preciso ter controle sobre os próprios desejos e evitar ceder a eles como um maluco, mas negligenciar seus desejos levará você a um resultado igualmente ruim.
A confiança é fundamental. Se você está inseguro em relação ao seu corpo, não comerá; ou, se o fizer, poderá acidentalmente comer mais do que deveria. Isso ocorre porque você não sabe o que é bom e o que é ruim, fazendo você inseguro sobre suas ações.
Você deve permitir que seus desejos fluam como um rio. Nade neles, não se afogue, mas não os evite como se fosse um lago de fogo.
Caso contrário você continuará obtendo os mesmos resultados em redação à sua DR, sem poder aproveitar o pacote completo.
Você não quer isso, né?
Então deixe de ser estúpido.
-S
#4d reality#comunidadeshifting#loablr#realidade desejada#reality shifting#shifting community#shiftingbr
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Ciclos são bastante importantes no mundo dos semideuses, o começo e fim de uma vida, a causa e as consequências de uma jornada, o prólogo e o epílogo de uma história... Solstícios e Equinócios são nada mais que transições que decretam o fim de um momento e o começo de outro, mas, muito mais que isso, significam mais um ciclo concluído em que os semideuses se mantiveram firmes em seus pés diante das adversidades diárias que constantemente desejavam derrubá-los, e por isso são vastamente celebrados em ambas as culturas grega e romana. Principalmente depois da Última Grande Guerra, contra Gaia, dez anos atrás, festividades acontecem nessa época do ano, por vezes sediada até mesmo no Olimpo com a permissão de Zeus, ou Júpiter, para os Romanos.
Para tanto, quando a data se aproxima, o Acampamento Júpiter envia sua Legião fortemente equipada em marcha solene, com seu estandarte imponente e a flâmula da Águia cortando o vento, em direção ao Meio-Sangue, muito mais perto dos Deuses Olimpianos, onde se alojam temporariamente. Esse ano, no entanto, as coisas estão um pouco mais complicadas do que das outras vezes uma vez que as forças de ambos os Acampamentos estão vastamente enfraquecidas. Muitos acreditaram que o Equinócio de Outono seria esquecido, tido como um risco para os campistas, porém, com a tensão crescendo e, aos poucos, deteriorando a sanidade dos semideuses, o Deus Mensageiro tomou a frente.
De uma hora para a outra, uma frota de taxis amarelos surgiu aos portões do Júpiter, do primeiro da fila, três mulheres desceram, mas só um olho era compartilhado entre elas. As Greias sorriram alegres. ─ Bom dia, semideuses! ─ Disse a primeira, mais baixa que as outras duas, passando o olho para a mais alta. ─ O serviço de corridas das Irmãs Cinzentas veio atender ao pedido de nosso contratante! ─ A segunda disse, logo repousando o globo nas mãos da terceira, que o levou comicamente sobre o buraco onde deveria ficar um de seus olhos. ─ Agradeçam a Mercúrio pela oportunidade de aproveitar da viagem mais rápida do mundo divino! ─ Elas riram em conjunto e as portas de todos os taxis se abriram para receber os campistas.
Para aqueles que ousaram entrar nas cabines nada convencionais, garrafinhas de água e balas estavam à disposição para desfrutarem enquanto apreciavam a corrida, a plaquinha brilhando digitalizada para que colocassem os cintos de segurança. Por mais que quisessem aproveitar a viagem para descansar ou fazer qualquer coisa, os carros partiram com tanta velocidade que a única coisa que os semideuses poderiam fazer era se segurar e tentar não passar mal enquanto disparavam a mais de 400km/h, atravessando postes, edifícios, árvores e tudo que houvesse no caminho como se fossem feitos de fumaça. Dentro de 12h os semideuses já chegavam ao arco do Meio-Sangue, expondo as letras em grego antigo.
No Meio-Sangue, o Sr. D recebeu a notícia diretamente de seu irmão, Hermes, e com muito mal gosto acatou às ordens divinas. O Acampamento Grego seria a sede das festividades do Equinócio de Outono desse ano. Barracas de bebidas, comida e jogos foram preparadas por todo lado; o Anfiteatro entrou em uma reforma, com placas de madeira impedindo semideuses não afiliados aos grupos de teatro e música de entrarem no local, durante a semana para acomodar as apresentações que lá seriam feitas; o Lago de Canoagem foi completamente decorado com luzes para aquecer os corações dos românticos durante a noite - obra do Chalé de Afrodite, liderado por Theodora Harvelle, com a ajuda do Chalé de Poseidon, mais especificamente Chloe Blake; na Praia dos Fogos, tochas de luau foram colocadas para criar uma ambientação divertida para festividades; e, aos poucos, tudo foi se acomodando para o acontecimento que não somente atrairia semideuses, como também alguns Deuses.
A maioria dos Olimpianos, por motivos óbvios, não apareceram, mas duas carruagens divinas chegaram em conjunto, a primeira, enfeitada com conchas e corações brilhantes, e, dela, desceu Afrodite; a segunda, portando asas douradas que se moviam com os ventos, dessa, Hermes desceu sorridente. Outros Deuses menores deram o ar de sua graça, muitos que nunca haviam se proposto a participar de tais eventos, provavelmente temerosos a Zeus querendo mostrar que ainda eram leais ao trono, mas não com uma entrada tão triunfal quanto os quatro Olimpianos, muitos chegando a pé ou surgindo trazidos por forças da natureza, como foi o caso de Flora e Zéfiro.
Informações OOC.
Veio aí o Primeiro Capítulo dessa nossa aventura!
O festival terá a duração de duas semanas OOC (20/09 a 04/10) e cinco dias IC (20/09 a 24/09)
Semideuses romanos que não quiserem participar do evento não terão vindo com a caravana de taxis das Irmãs Cinzentas e estarão acompanhados da Lupa e de campistas menores no Júpiter.
Mais informações dessa festa serão postados no Discord e teremos algumas missões para completar no Equinócio de Outono!
Postem seus looks em #dchq:looks!
Personagens citados: @lovingthea & @seachloe
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𖹭 starter with @ you
¸ local de oferendas.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ já fazia um certo tempo que não acontecia uma cerimônia de glória e honra no acampamento, tinha até esquecido quanta burocracia para honrar os semideuses que voltavam de missão. a última que o filho de Afrodite participou, não teve uma daquelas de boas vindas, mas sim uma cerimônia de queima de mortalha. parecia impossível então não lembrar-se de como sentiu-se na época, de quão impotente parecia ficar; o fogo da fogueira em sua mente agora era substituído pela mortalha da filha de hipnos queimando no meio do lago... e então estava de volta ao presente. piscou para afastar aquela confusão mental, focando em muse para ver se conseguia se distrair. “ ━━━ parece até estranho os deuses nos agradecerem por algo, não acha? será que esses presentes são... seguros?"
#elói quase virou camiseta da saudade#foi por um tantinho 🤏#estarei finalizando tudo o que dá pra finalizar#então resolvi aparecer com um aberto
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Cansei de beijocas! — Lista de interações
Se você, assim como eu, gosta de fazer as interações mais diferentes possíveis, abaixo tem uma listinha com algumas ideias. Estão todas no masculino para facilitar a escrita, mas é adaptável a qualquer gênero.
Muse A e Muse B se esbarraram. Na hora de recolher suas coisas, um levou o celular do outro.
Muse A e Muse B compraram na mesma loja. Seria apenas uma coincidência do destino, mas o vendedor tinha que trocar as sacolas de compras.
Muse A comprou a última comida/bebida favorita de Muse B, que não pretende ceder.
"Ei! A minha bolsa" — Um trombadinha furtou a bolsa de Muse A e Muse B ajuda a recuperar.
Muse A e Muse B acabaram presos no elevador quando acabou a luz.
"Essa não..." — A pia de Muse A quebrou e ele conta com a ajuda de Muse B para dar um jeito.
Muse A, um golpista de primeira, vê uma ótima oportunidade de tirar dinheiro de Muse B em um jogo de "Ache a bola embaixo dos copos".
Ops... Muse A ganha a vida prevendo o futuro das pessoas, mas prevê coisas completamente aleatórias. Depois de uma excelente previsão, Muse B não para de perguntar sobre.
Muse A, na tentativa de destruir as roupas do ex na lavanderia, erra o cesto e joga água sanitária em todas as roupas de Muse B.
Muse A confunde Muse B com um amigo de infância e já chega contando tudo sobre sua vida.
Ao ver Muse A com a mãe, Muse B descobre que ele é filho de sua professora de infância.
"Eu podia morrer sem ver isso..." — Muse A acidentalmente mandou uma foto de sua unha encravada para Muse B em vez de mandar para o podólogo.
As roupas de Muse A e de Muse B foram trocadas na lavanderia.
Muse A flagrou Muse B pegando dinheiro de um morador de rua enquanto ele dormia.
Muse A confundiu o número de um amigo e passou a mandar mensagens para Muse B. Muse B, com vergonha de dizer que não conhecia Muse A, apenas continua trocando mensagens.
Uma barata aparece na casa de Muse A e, com pavor, fica entre colocar fogo na casa ou chamar Muse B para ajudar na árdua tarefa de se livrar do inseto.
Muse A e Muse B trocam mensagens há anos, mas nunca se conheceram pessoalmente. Bom, até agora.
Muse A sempre ouviu coisas terríveis sobre Muse B. Após ficarem presos no mesmo lugar, viu que Muse B não é tudo aquilo que ouvia sobre.
Muse A e Muse B estudaram juntos e eram muito amigos, mas Muse A teve que se mudar e, muitos anos depois, reencontrou Muse B.
Muse A ganhou ingressos para um filme em uma promoção. Chegando na sessão, a única outra pessoa para assistir era Muse B.
Muse A confundiu Muse B com um famoso e pediu um autógrafo. O problema é que Muse B é um completo anônimo.
Umas crianças quebraram a vidraça de uma loja e fugiram, fazendo parecer que foi Muse A. Muse B, que viu tudo, tenta ajudar Muse A a explicar que não fez nada.
Muse A perdeu uma aposta com amigos e agora precisa fazer tudo o que Muse B quer por uma semana.
Muse A bebeu demais e acabou vomitando em cima de Muse B.
Os pais de Muse A e Muse B namoraram por um tempo, mas acabou não dando certo. A vida fez com que um cruzasse o caminho do outro novamente.
Muse A acabou caindo no lago e não sabe nadar. Muse B, com suas habilidades de natação, tenta salvar Muse A.
Os cachorros/gatos de Muse A e de Muse B cruzaram e agora os dois serão avós.
Muse A perdeu uma camisa. Após ver Muse B com uma idêntica, acusa-o de ter pegado a peça sem permissão.
Muse A pediu um pouco de açúcar para Muse B. Muse B, ocupado com suas tarefas, não prestou atenção e enviou sal, em vez disso. Acontece que Muse A fez um brownie salgado e distribuiu para todos os vizinhos.
Muse A quase colocou fogo na casa fritando batata frita. Ainda bem que Muse B estava lá para socorrê-lo.
Muse A confundiu Muse B com o ex que traiu uma amiga e simplesmente deu um tapa em sua cara no meio da rua.
Muse A desafiou Muse B para um campeonato de quem fica mais tempo sem piscar.
Muse A pega Muse B trapaceando em algo (uma prova, um jogo, algo no trabalho).
Muse A paga Muse B para fazer uma tarefa. Muse B esquece e, na hora de entregar, precisa inventar uma boa desculpa.
Muse A é tutor de Muse B (pode ser no trabalho ou nos estudos).
Muse A encontra a carteira perdida de Muse B.
Em um momento de tédio, Muse A decide passar trote para um número aleatório, número este que pertence a Muse B.
Muse A e Muse B foram sorteados para fazerem uma apresentação juntos (pode ser artística, no trabalho, na aula).
Muse A é novo no local e acabou se perdendo. Muse B resolve tentar ajudar Muse A a chegar onde quer.
Ao mandar material para analisarem seus genes (testes como Kit Genera), Muse A e Muse B são informados que são irmãos (erroneamente ou não).
Muse A e Muse B vão a um abrigo de animais. No fim da visita, os dois querem o mesmo animal, mas ele só pode ir para um dos lares.
Muse A teve uma crise alérgica ao comer algo e Muse B foi quem o levou ao hospital.
Muse A tem um gato. Muse B também tem um gato. O que nenhum dos dois sabe é que se trata do mesmo gato, que transita entre as duas residências.
Muse A entupiu o banheiro do trabalho e pede, discretamente, a ajuda de Muse B para conseguir desentupir sem ninguém mais descobrir.
Muse A não consegue falar coreano muito bem e não sabe dizer para Muse B que precisa consertar a goteira de um telhado.
Muse A preparou uma receita nova e convida Muse B para experimentar. A comida ficou péssima, mas Muse B não sabe como dizer, porque não quer magoar os sentimentos de Muse A.
Muse A é um grande fã de um artista e surta ao ver Muse B consumindo conteúdo desse artista.
O amigo de Muse A foi a um banheiro público, mas estava demorando. Muse A, para tirar uma onda, foi atrás e falou para “desocupar logo a moita”. Quando a porta abre, Muse B apareceu em vez do amigo de Muse A.
Muse A comprou uma garrafa de vodka e saiu da mesa para ir ao banheiro. Quando voltou, Muse B achou que Muse A tinha ido embora e estava distribuindo a vodka de Muse A para todo mundo do local.
Muse A lavou o cabelo com creme depilatório sem querer e conta com a ajuda de Muse B para tentar resolver.
Muse A e Muse B acenderam uma fogueira perto de uma caixa de fogos de artifício. Não deu muito bom…
Muse A pediu ajuda de Muse B para colocar um móvel novo em sua casa/seu quarto.
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Eu iria sofrer muito se passasse toda a minha vida não crendo em um ser , odiando quem cresse zombando de quem cresse , fazendo o que eu quisesse da minha vida crendo que só se vive uma vez e BUM Chegar o dia da minha morte , e ver acordar em outro plano de vida olhar pro meu corpo e me der conta de que ele morreu mas eu estou viva , olhar pra frente ver esse Ser que eu nunca acreditei , Ele olhar pra mim e eu entender todo o plano da tua salvação sentir o seu amor puro ver todo o paraíso que Ele preparou porém Ele olhar pra mim e dizer “assim como vc não me reconheceu eu também não te reconheço” e em seguida ser jogada com toda força em uma escuridão , em um lago de fogo e a chavinha virar e eu entender que eu passei a vida rejeitando o Amor mais puro do mundo e só pude experimentar por apenas alguns segundos apenas pra Ele me condenar . Eternamente
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POV ⸻ a magical heist, part two.
Missão: encontrar e trazer o Grimório de Hécate escondido na Caverna dos Sussurros @silencehq. Equipe: Mary Ann Bishop, @littlfrcak, @zmarylou & @thxverenlim.
Jogada na terra, Bishop assistiu a entrada da Caverna dos Sussurros colapsar em um amontoado de pedras enquanto água ainda lutava para passar entre elas. Em seus braços, a mochila estava envolvida em um aperto desesperado — dentro dela estava alojado o Grimório de Hécate, o objetivo daquela viagem, e que, assim como os quatro semideuses, quase não sobrevivera à saída de seu esconderijo. Bishop soltou o ar que estava segurando desde que a água do lago tomara conta da caverna. Ela nunca esquecera a sensação de quase perder seus colegas campistas, mas, mesmo assim, aquela missão fez questão de relembrá-la.
Na cabeça, as cenas do que havia acontecido repetiam-se incessantemente: Mary-Louise, chorando após ter um vislumbre de uma pessoa que havia perdido, apenas para ser revelada de que ele não passava de uma mentira; Sasha, cambaleando pela caverna enquanto tentava ignorar a dor latejante em suas asas e as marcas do corpo agora expostas; Verena, assustada e impotente, tentando acalentar uma Mary que não podia ser consolada.
E ela mesma, que não sabia o que dizer-lhes e, por isso, não dizia nada, mas se oferecia para carregá-los enquanto tentavam encontrar o grimório e sair daquela maldita caverna.
Os ouvidos estavam tampados pela água, mas também recordavam-se do som da pele de Mary-Louise sendo rasgada e dos ossos quebrados pelos dentes da leucrota. Ainda conseguia sentir o calor que Verena emanara quando usou fogo contra os monstros, assim como o estrondo do raio que uma Mary debilitada atirou na mesma criatura que quase arrancara sua perna fora. Também sentia sua própria angústia ao correr para derramar néctar nas bocas da garota e de Sasha, sabendo que não tinha o suficiente para curá-los, mas com a esperança de que seria o bastante para tirá-los daquela caverna com vida.
E, mais que tudo, lembrava-se de se arrepender quase imediatamente após tirar o Grimório de Hécate de seu palanque, porque no instante seguinte sentiu a caverna balançar e pedregulhos caírem sobre sua cabeça. No seguinte a este, sentiu algo molhado em seus pés — a água do lago das sereias, transbordando em uma velocidade assustadoramente rápida e tomando os túneis —, e, no outro, estava correndo com o grimório em mãos para alcançar Mary-Louise e Verena e ajudá-las a sair dali antes que a água chegasse às suas cabeças.
Sasha e Mary precisaram ser arrastados por Bishop e Verena até a saída, e elas, por sua vez, foram arrastadas pela correnteza violenta que as obrigara a nadar, a água agora tão profunda — e a caverna ao seu redor tão escura — que sequer conseguiam enxergar os próprios pés. Bishop não parava, não podia parar, mas estava cada vez mais convencida de que teria que parar. Que a caverna não deixaria o grimório sair dela, e ficaria com os quatro semideuses como souvenir. Por um milésimo de segundo, considerou fazer uma prece ao seu pai, pela primeira vez na vida.
E, então, luz. Luz, terra e ar, folhas e galhos sob suas mãos, frio avassalador sobre seu corpo encharcado. A caverna cuspiu-os como um lanche indesejado, expulsando-os para o Parque Nacional Cotubanamá.
Era ali que ainda se encontrava, de costas no chão e com os colegas deitados ao seu lado, incapaz de processar o que lhe havia acontecido.
O estado de choque, porém, durara apenas alguns minutos. Tão logo Bishop percebeu que precisavam correr, porque o sangue dos filhos de Zeus e Hades estava começando a manchar a terra marrom. Pouco ouvindo, pouco pensando e pouco respirando, a filha de Fobos colocou-se de pé e foi ao auxílio dos outros. Para Verena, pediu que apanhasse um dracma e chamasse o táxi das Irmãs Cinzentas, preferissem elas buscá-los ali ou não; e, para Sasha, o único dos outros dois que ainda estava acordado, sem saber se ele conseguia ouvi-la, prometeu:
“Sasha, a gente conseguiu. A gente vai pra casa, ok? Vamos levar vocês pra casa.”
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Nanã and Shangô by Kypris Aquarelas
Prints available at society6!
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Nanã é uma orixá tida como Mãe Antiga, chamada carinhosamente pelos adeptos de religiões de axé como a Avó. Tem conexão com a ancestralidade, os pântanos, os poços, o fundo do lago, a vida e a morte, a saúde, maternidade - a terra, a água, o lodo estão sob seu olhar. Carrega consigo o ibiri, um bastão de hastes de palmeira. Nanã é mãe de orixás como Iroko, Oxumaré e Obaluayê, a quem abandonou devido ter nascido com feridas pelo corpo. Deusa dos mistérios, nas palavras de Serena Assumpção, Nanã Buruquê "nas matas é água benta / nos rios é flecha ligeira", dos seus filhos e filhas se canta que "quem anda com Mamãe, anda bem devagarinho / quem caminha com Mamãe, nunca fica no caminho". Nanã foi sincretizada com Nossa Senhora Sant'Anna no Brasil, uma das suas saudações mais conhecidas é "Saluba, Nanã".
"Quando chega na beira da costa, salve a Lua, salve o Sol, Quando chega na beira da costa, salve Nanã que é nossa Vó!" (Omolu, cordeiro de Nanã - Águas de Aruanda)
Por outro lado, Xangô é rei dos reis, orixá da justiça, do poder, da realeza, dos trovões e do fogo, do calor da lava dos vulcões que são o "corpo vivo de Xangô", segundo Bethânia. Conta-se que Xangô foi um dos mais conhecidos e poderosos alafins de Òyó, antigo e poderoso império da África Ocidental. Xangô carrega seus oxés, machados duplos, tem sua morada terrena nas pedreiras e sua saudação mais conhecida é "Kaô Kabiesilê". No Brasil é sincretizado com São Jerônimo.
"Obá é meu rei É pai Xangô É justiceiro Nagô Kabiesilê Xangô é rei na cachoeira Xangô é chefe na pedreira" (Xangô - Serena Assumpção)
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Task 2: Show Me What You Made Of Tw: Menção de suicídio, Menção de abuso de drogas N/A: Esse POV também explica porque ela não estava presente na hora da invasão do Jawie e nem do anúncio do reitor e o que aconteceria se o Jacob for salvo (Sim, é possível salvar o Jacob).
Fazia muito tempo que não pisava em Heavenly Ponds. Ela descobriu aquele lugar eventualmente, mas quando ouviu alguns dos garotos da rua comentando sobre um lago onde se dava pra ver estrelas bem perto do chão, ainda chamavam de Poço dos Vagalumes. Não sabia direito como havia parado ali, já que quando saiu da casa dos Parton por mais que seu cérebro dissesse para voltar ao dormitório na UCLA, de alguma forma suas pernas a levaram para outro lugar e não ajudava que a residência em questão era no mesmo bairro onde havia morado um dia. A conversa que tivera mais cedo com Jawie com certeza acabou levando-a para um lugar que há muito tempo não pensava, tanto figurativamente quanto literalmente.
Sentada ali na grama, com o vento batendo e o cheiro de orvalho da manhã subindo enquanto sentia a sobriedade voltando, era impossível não sentir o pouco do vazio que se esforçava pra esconder todos dias da melhor forma possível, lá estava ele, dando um tchauzinho como um passageiro escondido no fundo do ônibus para dar um calote na passagem. Riley vinha ali em todas as vezes em que se sentia assim e a festa de Cora a fez pensar nele pela primeira vez desde que voltara a 2013.
Era um ritual próprio entre eles dois e que ela sabia que, se fosse o contrário, ele também faria o mesmo. Os dedos brincavam com as cordas do violão que pegara no quarto do irmão de Cora. Estava desafinado, indicando que fazia muito tempo desde que fora usado, Riley podia se lembrar de como Samuel, seu tio por parte do pai, tentou ensiná-la a tocar o instrumento, mas nunca tivera muito afinidade com ele como tinha com o piano.
Ainda sim, tio Sammy conseguiu lhe ensinar alguns acordes no dia em que pediu para ele a levar no Poço dos Vagalumes a primeira vez. Foram semanas até vencê-lo pelo cansaço e o homem concordar em levá-la, mesmo com uma asma infernal que o fazia parar um ou duas vezes durante a extensa caminhada para usar a bombinha de Aerolin. A pequena estava animada e orgulhosa de sua primeira aventura, não que seus pais fossem impedi-la de fazer algo assim, algumas vezes até acreditava que eles poderiam incentivá-la a simplesmente desaparecer em algum lugar e nunca mais voltar. Parte dela, algumas vezes também queria sumir e nunca mais botar o olho naquele casal que parecia qualquer outra coisa, menos pais de verdade. A única coisa que evitava de algo assim acontecer era o Tio Sammy, que a contra gosto de sua mãe, morava na casa da piscina da grande residência em Hollywood Hills (Que Riley odiava, diga-se de passagem. Ainda sentia falta da casa no subúrbio em Pasadena) e que a esperava todos os dias depois da escola com uma pilha de panquecas e ficavam assistindo desenhos até tarde da noite ou que a levava para futebol ou para o arcade, onde ele a ensinou a trapacear para conseguir mais fichas nas máquinas de brinde. Sammy era seu melhor amigo, e algumas vezes até desejava que ele fosse seu pai de verdade, porque ele fazia com ela coisas que os pais das outras crianças faziam também.
À sombra de algumas árvores, uma grama baixinha e o vento sussurrando com um céu tingido de amarelo, azul e algumas gotas do preto da noite se aproximando enquanto Sammy montava uma barraca para que eles acampassem ali. A água do lago sereno repousa, refletindo o céu começando a ser tomado por pontos brancos como um espelho líquido. As águas tranquilas acolhem os últimos raios do sol, criando um jogo de luz e sombra dançante.O murmúrio suave da água se mistura com o canto dos pássaros, e o balançar das cordas do violão com os acordes de uma melodia que Sammy tocava enquanto o fogo crepitava, criando uma sinfonia natural que acalma os sentidos. Ela lembrava ainda de como seu tio ficava feliz quando eles iam até o Poço dos Vagalumes, e de como aquele havia virado um lugar de fuga para os dois, era como se a expressão triste taciturna que estava sempre no rosto dele quando ele achava que ninguém estava olhando não existia. Parecia que sempre havia algo o corroendo por dentro, algo que ele não podia explicar o que era, mas que estava sempre ali para assombrá-lo, e que quando perguntava para ele o que era, ele apenas respondia "quando você for mais velha eu te conto, raincloud" com um sorriso meio triste e encontrando uma forma de mudar de assunto. Hoje Riley entendia bem o que era aquilo sem que Samuel tivesse lhe explicado, algumas vezes sentia até o mesmo semblante formando na própria cara.
Dando alguns passos até a margem do lago, se ajoelhou, fitando a água limpa por um instante. O reflexo era diferente, mas expressão era mesma. Algumas coisas nunca mudam, pensou, erguendo os olhos e vendo aquela árvore bifurcada maldita. Apertava o braço do violão com força, as pegadas marcadas na grama, em linha reta para a coisa que mais odiava naquele lugar maldito. "Sua... filha... da... puta... desgraçada... maldita..." repetia enquanto batia o violão com toda força contra o troco grosso e forte na esperança de que apagasse o maior erro de sua vida de ter trazido seu tio naquele lugar. Podia se lembrar com riqueza de detalhes dos carros de polícia, das sirenes ainda rodando no teto, a fita amarela isolando a área quando chegou ali naquela manhã de 2009, depois de ver Samuel não havia dormido em casa depois de passar o dia inteiro fora e sabia exatamente aonde ele tinha ido. Sentira raiva todo o caminho, oras ele poderia ter esperado para levá-la com ele, mas a raiva virou confusão e depois uma tristeza profunda. "Se tivesse sido em outro lugar, talvez ele tivesse tido uma chance." Ouvi um policial dizer antes do mesmo notar sua presença. Ele ainda tentou esconder o corpo balançando, mas acabou sendo em vão, o estrago já havia sido feito. A única coisa que ele deixou foi uma carta, que até hoje Riley nunca teve coragem de ler.
Todas as vezes que pensava nele, todas essas questões vinham a tona, talvez se nunca tivesse o trazido ali ele teria alguma chance de sobreviver, talvez se nunca tivessem pisado ali ele teria sido encontrado com mais facilidade, ao invés de dias depois, pendurado nessa árvore maldita, talvez se tivesse aprendido a usar essa merda de violão do jeito correto ele tivesse desistido, talvez se não tivesse contado pro seu pai sobre o saquinho estranho cheio de remédio escondido dentro do violão na casa da piscina teria evitado que ele fosse para ali mais uma vez... Talvez... Se.... palavras que a assombram até hoje. Esse maldito condicional voltando eternamente para assombra-la
Jogando o resto do violão nos pés da árvore, decidiu que era hora de enfrentar o que estava evitando desde que aparecera sem calça no John Wooden Center e em 2013. Ainda estava usando o roupão que pegara no closet do sr. Parton, mas a casa de seus pais era a uma quadra dali. A caminhada não era muito longa, mas não estava com pressa em fazê-la, pensava em como explicar aquilo tudo, mas lá no fundo sabendo que teria que enfrentar mais uma vez a decepção na cara da mãe e provavelmente mais um AVC no pai, igual a vez em que o reitor mostrou o vídeo dela fumando um baseado no banheiro e tocando fogo numa lata de lixo sem querer.
Identificar a própria casa sempre fora fácil, era a única com um monte de cacti e areia no lugar de grama, como nas outras casas em volta, mas o pior era saber que teria que fazer a caminhada da vergonha mais uma vez, mas seria a primeira vez que a faria sem o apoio moral de Sammy, ainda mais que o Lexus da mãe e o Cadillac Eldorado do pai estavam parados na garagem.Abriu a porta corrediça do fundo com todo cuidado, sabendo que sempre ficava aberta aquela hora para que os cachorros saíssem para fazerem as necessidades. Caminhou o mais silencioso possível até onde deveria ser seu quarto, se esgueirando longe dos raios de sol que escapavam pela fresta do blackout da janela.
"Você deveria estar na faculdade. "
Riley parou na mesma hora em que pegava uma camiseta franzindo o cenho. Ela conhecia aquela voz, mas devia ser efeito do peiote. É a única explicação para ouvir a voz de uma pessoa que já morreu. Quando a cortina de arreganhou, fazendo a luz do sol entrar com toda força tal qual um canhão de luz da polícia e direto em sua cara, foi que teve certeza que não era alucinações do peiote ou de qualquer uma das drogas que usara na noite anterior.
"Não estou pagando uma faculdade cara dessas pra você ficar dormindo aqui em casa, Raincloud." Samuel havia aberto a cortina e estava com uma expressão severa de quem está se preparando para uma bronca. "O que diabos é isso que está vestindo?"
"Um roupão?" Respondeu. Seu cérebro estava tentando encontrar formas para aquilo ser possível. Quer dizer Sammy havia morrido em 2009, muito antes de 14 de setembro de 2013 como isso era possível? Como alguém conseguiu impedir isso? Tudo que havia aprendido até aqui mostrava que era impossível, para ele estar vivo alguém teria que ter morrido no lugar. Será que foi sua mãe? Ou um dos irmão? Seus neurônios não conseguiam pensar direito. Ela não sabia se abraçava o tio ou se fazia perguntas, mas antes que pudesse se decidir, já estava caída no chão chorando aos pés de Samuel, soltando as lágrimas que deveria ter soltado durante todos esses anos. "Me desculpa, cara. Me desculpa de verdade. Se eu soubesse que você ia fazer aquilo eu nunca tinha te dedado pro meu pai e nem te lavado lá no poço. Me desculpa de verdade. Eu prometo que nunca mais uso nada se você prometer que não vai repetir aquilo"
"Cara, você andou usando aqueles negócios de novo? Quantas vezes sua mãe já não falou que não quer ver você com esses trecos?" Sentiu o homem a levantar e se sentar na cama ao seu lado, com a ruga da testa profundo, e marcas do tempo que não existiam em 2009. "Olha, eu entendo, já tive a sua idade e sei que um baseado e uma bala é bom de vez em quando, mas a morte do seu tio Richard me fez ver que isso não tem futuro e não quero que você seja um Zé droguinha. Você é inteligente demais pra isso." Sammy abraça Riley sem nem fazer ideia de o que acabou de falar fez na cabeça da sobrinha (ou filho? Nem ela entendeu isso direito. O que importava era que ele estava de volta). Mais uma vez a física teórica se mostrando mais prática do que teórica, pensou, enquanto tentava digerir o que acabara de ouvir. "Vamos fazer o seguinte, Você toma um banho, tira esse cheiro de desinfetante barato, troca de roupa e espera aqui. Vou inventar alguma desculpa para sua mãe e te deixo na faculdade. Ela não precisa saber disso e a gente toma café no Randy's, ok."
Apenas assentiu com a cabeça, aproveitando o calor daqueles braços que tanto sentira falta ao longo de todos esses anos. Era algo que guardava na memória e que achava que nunca teria a chance de sentir novamente. Talvez fosse por isso que a escolheram para voltar, essa era tal da segunda chance que falava no sms.
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Nos meus cadernos de escola
Nas carteiras e nas árvores
Nas areias e na neve
Escrevo teu nome
Em toda página lida
Em toda página em branco
Pedra, papel, sangue ou cinza
Escrevo teu nome
Em toda imagem doirada
E nas armas dos guerreiros
Ou nas coroas dos reis
Escrevo teu nome
Na floresta e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
Nos ecos de minha infância
Escrevo teu nome
Nas maravilhas da noite
No pão branco da manhã
Nas estações em noivado
Escrevo teu nome
Em todo farrapo azul
No tanque de água mofado
No lago de lua viva
Escrevo teu nome
Nos campos e no horizonte
Nas asas dos passarinhos
E nos moinhos de sombra
Escrevo teu nome
Em todo sopro da aurora
No mar e em cada navio
Na montanha adormecida
Escrevo teu nome
Nas espumas e nas nuvens
Nos suores da tormenta
Na chuva densa e enfadonha
Escrevo teu nome
Nas formas resplandescentes
Nos sinos de várias cores
Em toda verdade física
Escrevo teu nome
Nos caminhos acordados
E nas estradas vistosas
Ou nas praças transbordantes
Escrevo teu nome
Na lâmpada que se acende
Na lâmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas
Escrevo teu nome
Na fruta cortada ao meio
Do meu espelho e meu quarto
No leito concha vazia
Escrevo teu nome
No meu cão guloso e terno
De orelhas que estão em guarda
Nas suas patas sem jeito
Escrevo teu nome
Na minha porta de entrada
Nos objetos familiares
Nas ondas de fogo lento
Escrevo teu nome
Em toda carne cedida
Na fronte de meus amigos
Em cada mão que se estende
Escrevo teu nome
Na vidraça das surpresas
E nos lábios sempre atentos
Bem acima do silêncio
Escrevo teu nome
Nos refúgios destruídos
Nos faróis desmoronados
Nas paredes de meu tédio
Escrevo teu nome
Nas ausências sem desejo
Na solidão toda nua
Nesta marcha para a morte
Escrevo teu nome
Na saúde que retorna
No perigo que passou
Nas esperanças sem eco
Escrevo teu nome
E ao poder de uma palavra
Recomeço minha vida
Nasci para conhecer-te
E chamar-te
Liberdade.
Paul Eluard, in: Liberdade
Além de ser um magnífico poema do ponto de vista literário, "Liberté", de Paul Éluard, carrega consigo o peso da História. Escrito em 1942, com o título "Une Seule Pensée" (Um Único Pensamento), esse texto foi transportado clandestinamente da França, ocupada pelos nazistas, para a Inglaterra. Em 1943, traduzido para vários idiomas, o poema foi distribuído como um panfleto, lançado por aviões aliados nos céus da Europa conflagrada. O responsável por contrabandear essa preciosidade da França ocupada para a Inglaterra foi um brasileiro, o pintor pernambucano Cícero Dias (1907-2003). Em reconhecimento a essa proeza, Dias foi condecorado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito, em 1998.
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Posso estar errada, mas também posso estar certa. Em minha realidade, é o meu ser mais elevado quem impera. Sou fera ferida que nas margens desse lago fez morada constante. Observava a sociedade com desconfiança, sempre distante. Sou margem para imagem mal compreendida em vertigens da criação de minhas origens. Desnudo-me diante do fogo para purificar de todas as densidades acumuladas desse fatídico jogo. Sou calmaria em mar tempestuoso. Sou lição não aprendida e repetida incansavelmente. Ao menos, me tornei consciente. Deitada em lápide de concreto, fugi do obtuso, disforme, um vulto discreto. Sonhei em acordar em templos antigos, onde eu encontraria as respostas que busco e te digo: despertei em minha própria cama, ao desespero de uma alma que clama por redenção. Sonhei em conquistar o meu espaço neste mundo ilusório, entrei em batalhas perdidas, preenchi meu puro coração de ódio. Quantas guerras ainda há para lutar? Desisto. O destino é mais do que isso, acredito. Sou fixo e mutável. A lua em Sagitário atinge o alvo das ilusões e expande para profundas conexões. Vejo naquela constelação um atributo diferente, a donzela está sempre contente. Segura sua balança em honra e equilíbrio, aquela cena trouxe-me um certo martírio. Como encontrar o caminho do meio quando preciso encontrar a mim primeiro? Como transcender o espaço-tempo se as minhas próprias fronteiras encontram-se desconhecidas? Há terras para além da pele que desejo conhecer e necessito. A alma pede, sugere, demanda, manifesta. Eu sigo suas ordens, como eu disse, ela quem impera. Sou apenas seguidora daquilo que desconheço para encontrar o que eu sequer sei que busco. Que confuso, eu entendo. Escrevo a exposição de um turbilhão de devaneios. Não me sinto em casa longe da natureza, das estrelas ou de minha gatinha Luna. Sei que na imensidão do cosmo sou apenas uma pequena aluna. Curvo-me ao meu lugar de aprendiz da existência, apenas peço paciência para transitar sem tanta resistência pelos labirintos de mim. Que o fio de Ariadne me permita ir à vontade, mas traga-me em segurança no fim. No fim, o que haverá? O encontro da gota com o Mar.
@cartasparaviolet
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˗ˋˏ ♡ ˎˊ˗ com @allburnin em lago .
Um pequeno grunhido tornou-se audível de Baptiste assim que a visão da cachoeira apareceu em sua visão. O corpo estava marcado por uma fina camada de suor, uma vez que a caminhada de uma hora e meia não tinha sido algo que planejou. "Finalmente chegamos. Nunca mais te convido para vir até aqui." Deixou a cesta que tinha levado no chão, pensando o que deveria fazer primeiro. A roupa dele, no entanto, parecia pegar fogo em seu corpo, então uma boa ideia seria livrar-se o quanto antes dela. As mãos foram até o casaco pesado, arremessando em uma pedra próxima. Começou a desabotoar a camisa, revelando a pele por baixo, mas parou o movimento quando percebeu que não havia perguntado para Vicky o que preferia fazer primeiro. "Você prefere nadar primeiro ou quer comer? Podemos descansar também e aproveitar a vista." Um sorriso apareceu nos lábios dele aproximando-se dela, uma vez que a intimidade era algo comum aos dois pelo passado que compartilhavam.
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O texto mais forte da Bíblia.
E aquele que não foi encontrado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. 🥺😭🔥
— Apocalipse 20:15
Mas ainda há tempo para você, Jesus Cristo te ama e quer te salvar.
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