#la maca
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sparkles-oflight · 7 months ago
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you know...
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Sus cartitas 🥺 que solsito que este amor es 🥹
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nolmuqta · 1 year ago
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si vas a amarme hazlo con todo el corazón y rómpetelo, porque yo no merezco menos que eso.
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losjavis · 1 year ago
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hola buenas
ayer conocí a los javis, les hicimos regalos, fuimos a la masterclass y la premiere y pasé definitivamente uno de los mejores días que recuerdo y se supone que ahora tengo que seguir con mi vida
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clubkidandcollectives · 8 months ago
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magiaveneno · 2 years ago
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la puta madre
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nuriaverde · 2 years ago
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La sima de la memoria. Capítulo 3
Sinopsis Maca Fernández, una joven periodista de la revista Planeta HUMANO, viaja a Atapuerca para hacer un reportaje sobre los últimos descubrimientos de los yacimientos. Nueva tierra y nuevo amor, porque Maca se enamora de Julia Rey, guapa y borde como ella sola, hija adoptiva del todopoderoso jefe de la Gran Dolina: Max Rey. Pero la historia da un giro escalofriante, cuando Maca descubre el…
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sunshyni · 5 months ago
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vou te levar pra saturno | johnny suh
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notas da sun: 'cês acharam mesmo que ficariam sem mim nesse final de semana??? Demorei, mas cheguei KKKKKK Respondendo um pedido, olha só ( @lovesuhng me desafiou a escrever algo deste homem e eu não poderia ir contra um pedido da Mika, não é mesmo???) Acho que é a coisa mais dramática que escrevi pra este perfil, é uma mistureba que me agradou demais, envolve principalmente “Saturn” e “Snooze” da SZA, “Cinnamon Girl” da Laninha e “Mirrors” do Justin Timberlake, só musicão porque a mãe tem bom gosto 😎
w.c: 1k
contexto: o Johnny faz parte de uma gangue japonesa “do bem” (é isso ai mesmo, culpa “Walk” e o Yuta em “Mystery in Seoul”) e a protagonista é uma enfermeira de um hospital clandestino.
avisos: menção honrosa ao Yuta em “High & Low” 🙌
boa leitura, docinhos!!!
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— Você só tá com febre, mas vai melhorar depois desse medicamento — Você disse para a garotinha de 10 anos que brincava com as próprias tranças enfeitadas por duas fitas finas de cetim que formavam lacinhos fofos. Seus olhos desfocaram do rostinho infantil e vermelho devido a temperatura corporal e miraram além, para a chuva torrencial que caía lá fora e que coincidentemente combinava e muito com como você estava se sentindo internamente.
Sentia-se tal qual um motoqueiro em direção debaixo de uma chuva sem igual, a viseira do capacete não estava ajudando em nada, a estrada escorregadia e as curvas cada vez mais fechadas e ariscas. Além disso, não tinha sinal em seu celular, verificar um GPS para conferir um melhor caminho para o seu destino se tornara uma tarefa impossível, e você estava oficialmente sozinha.
No entanto, existia alguém, existia uma pessoa em particular que poderia te tirar daquela agonia, mas você recusava a ajuda, por que o que adiantaria aceitá-la de bom grado quando essa pessoa em especial se colocaria diante do temporal para te salvar? Se arriscaria tanto quanto para bancar o herói por sua causa. Você acreditava que aquilo não passava de uma troca de valores, você saía do primeiro plano e Johnny o ocupava confiante e irresistivelmente teimoso.
— Acho que você e o tio John combinam. Por que vocês não namoram? — Você sorriu sem mostrar os lábios para a expressão dúbia da menininha, ele costumava ser famoso entre as crianças do bairro quando não estava conduzindo alguma missão que às vezes envolvia casas de apostas ilegais, o que dava a chance de Yuta Nakamoto, o líder do bando, abdicar do conjunto vermelho social e apostar no casaco pesado animal print egocêntrico.
— Infelizmente, não é tão simples assim, princesa — Ouviu-se dizer e percebeu o quanto aquela frase soava feito uma desculpa esfarrapada para uma criança, de repente sentiu falta da sua infância, de como tudo parecia ser possível, bastava despejar toda sua criatividade num giz de cera e criar o seu mundo partindo das cores primárias, um mundo em que mais pessoas boas existiam, em que o amor era valorizado mais do que cédulas, um mundo em que você acordasse todos os dias dez minutos antes do Suh despertar, só pra tê-lo envolvendo sua cintura num abraço carinhoso na cozinha, a voz grave questionando ao pé do seu ouvido: “Por que acordou? 'Vamo voltar pra cama, por favor”.
Você ajudou a garotinha a descer do leito hospitalar após ouvi-la reclamar sobre o quão adultos tornavam coisas singelas em extremamente complicadas e sua cabeça balançou, num gesto positivo. Virou-se por alguns segundos, organizando suas coisas numa pequena mesinha de trabalho localizada próxima a maca quando Johnny surgiu de súbito, encharcado, uma expressão de dor cobrindo-lhe a face bonita enquanto segurava o próprio braço visualmente machucado.
Sua primeira reação foi levá-lo até o leito, onde ele sentou sem protestar embora tenha resmungado quando você o apalpou do cotovelo até o pulso, havia algo de errado com o seu antebraço mas ele pouco se importava considerando o sorrisinho agridoce que esboçou, mesmo com a probabilidade de ter fraturado algum osso. Você parou de examiná-lo e mirou os olhos castanho escuros, Johnny retribuiu o olhar, só que diferente da sua pessoa, ele te observava com doçura, com tanto carinho que fez sua expressão suavizar, ainda que seu coração batesse sem controle como o trote de um cavalo sem rédeas.
— Na última vez que nos vimos, você praticamente disse que me odiava, quase soletrou isso — Com a mão boa, Johnny segurou o seu queixo com o polegar e o indicador, fixando o olhar no seu, te impedindo de desviá-lo para alguma janela ou qualquer outra coisa presente naquele ambiente. Seus olhos brilhavam com a umidade acumulada e seus lábios tremiam ligeiramente com o anúncio abrupto de lágrimas que, você sabia, rolaram pelas suas bochechas da mesma forma que a chuva caía lá fora, impiedosamente, sem intervalos — Então por que se importa? Por que se preocupa com alguém que você odeia? Me fala.
Você piscou e a primeira lágrima traiçoeira desceu solitária pela sua face, Johnny a capturou com os lábios, beijando seu maxilar antes que a gotinha salgada molhasse seu pescoço, como da última vez quando você mentiu sobre seus sentimentos, afirmando detestá-lo mesmo depois de tê-lo em sua cama, em seu corpo e em seu coração, ele acariciou sua bochecha com a palma levemente calejada, odiava o quanto ele parecia sereno ainda que vivesse transbordando suas emoções, Johnny insistia em transmitir plenitude e calmaria. E pra ele, você tinha o efeito de um entorpecente feito o ópio, aliviava a dor severa e o fazia crer num lugar inventado, num lugar melhor.
— Porque eu não te odeio. Percebi que nem se eu quisesse, eu conseguiria fazer isso.
Johnny te beijou, envolveu sua nuca com a mão e colidiu os próprios lábios nos seus, sentiu o gosto das lágrimas tanto suas quanto as deles que se misturaram, molhando o rosto e o beijo, ele sabia exatamente como estava suportando a dor latejante no braço esquerdo, o remédio tinha nome, sobrenome, uma fragrância fresca característica feito uma brisa marinha no verão e um sorriso gentil, viciante feito um alucinógeno, capaz de fazê-lo se machucar de propósito apenas para te ver, para que você pudesse tocá-lo ainda que platonicamente, o que graças aos céus não era aquele caso.
Johnny gemeu no fundo da garganta, o que te fez separá-lo de si empurrando seus ombros com delicadeza, sem saber ao certo se aquele som fora reproduzido por puro prazer ou se na euforia de pressionar os corpos, você piorara o ferimento, no entanto o Suh dedicou um dos seus melhores sorrisos para você, aliviando sua postura e fazendo você voltar a respirar novamente.
— Eu tô com medo. Tô com medo de te perder... Isso tudo é tão perigoso.
— E o que você acha que é tudo isso? Você tá se arriscando por essas pessoas. Por mim.
Johnny queria e muito te acalmar, queria te mostrar que seriam vocês contra o planeta Terra daquele momento em diante, que vocês poderiam mudar aquela realidade estúpida juntos, que ficariam bem. Por isso ele esfregou o nariz esbelto no seu pescoço, a voz grave provocando seu corpo, incitando seu coração a acelerar de supetão.
— Fica tranquila, eu vou te levar pra Saturno.
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notas da sun²: quis voltar aqui só pra dar uma explicação para vocês. Na própria música da SZA, ela cita Saturno como uma fuga da realidade enfadonha, como se Saturno fosse um lugar melhor, por isso ela diz: “Life is better in Saturn”. Foi exatamente isso que eu quis trazer pra esse texto, como se a protagonista e o Johnny fossem “Saturnos” um para o outro, por isso somente juntos eles conseguem se deslocar para um “lugar melhor”, “um mundo inventado pela criatividade e gizes de cera”, enfim espero que vocês tenham gostado dessa tanto quanto eu gostei 🥰
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@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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puuta-heinaa · 8 months ago
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Joker Out, Paris (Café de la danse) 22.3.2024
I arrived at the venue around 14ish, and was third to last in the EE queue. However queueing is part of the party! I exchanged sooo many bracelets and met amazing people, some of which I just met that day, some I knew from Discord or tumblr or earlier gigs, couldn't have been happier. Got selfies with Bojan and Jan?? Hug from Bojan??? HELLO. That would never happen in Finland. I described his hug as jämäkkä and turvallinen, which roughly translates to sturdy and safe.
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Some of the bracelets I made for the concert!
Met someone in the queue who had hawk's eyes and who encouraged me to go and ask for a selfie with Jan, and later on she spotted Bojan on the street 100 m before everyone else did. I had a chance to give Bojan 3 2 ananaslonkero -bracelet that I'd made, with a tiny drink charm. If the main joke in fandoms is that a hug from your blorbo would cure you? well it's true. Getting a hug from Bojan removed some stiffness between my shoulder blades that I didn't even know was there. It was literally easier to breathe after the encounter. I also kept vigorously shaking for 3-5 minutes afterwards, so much that some people asked if I'm ok. Just released years worth of trauma ig. Also LOTS of happy hand stims throughout the day, my autism was showing lol.
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Jan was outdoors SMOKING!!! And Bojan had charmingly dirty hair! He was taller than I had thought.
ANYways the gig !! I ended up on Jance side, which was nice as I was on Kris' side in Helsinki. Whole stage was about as wide as K-18 section at Kultsa, and I think they suit better on smaller stages.
We got Vem da Gres and Gola in soundcheck! I was wearing Vem da gres -bracelet that I got in Helsinki a few weeks ago and thought about that person for a few seconds!
Gola was ok. Bojan got disney mickey ears, and he was wearing my 3 2 ananaslonkero bracelet. Bojan also got a maca plushie that he was NOT scared of, he even made it fly.
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Kris left the stage as soon as the last notes of Gola were over, other boys stayed jamming in accelerating speed for couple of more minutes. I showed them my UM sign that only read "I want to sing UMAZAN" at that point. :')
20h02 was ok, didn't connect with their music at all though. JC Stewart seemed a bit sick, but sounded good nevertheless. Finished my sign.
They started with Katrina and Bele Sanje, and people were singing even guitar riffs along. Dopamin hit like dopamine followed by Ne bi smel, Nace was staring at me several times during those songs.
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Liinu's superb edit of staring sc Nace and struggling Kris and Arcti's edit about Jan's forgotten library books made my day
People were already singing along to Sta bih ja, and Bojan was sooo happy (and sweaty. We were all very sweaty, the concert hall was ridiculously warm.). Kris disappeared for a moment in the beginning of Sta bih ja, and Bojan looked like a lost puppy (wait, where is kris?? about 5-10 seconds into sta bih ja). Bojan said Kris didn't like how Jan played the riff and that's why he left the stage :P. Jan flipped a bird to him.
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Decibels raised by about 20 when they played Ona and Demoni. Turns out they might be the easiest to sing along for absolutely everyone, not just for people who speak Finnish. Bojan looked me directly into eyes during second verse of Demoni for several seconds, and I felt so seen (in a good way). EE was definitely worth its price.
In Helsinki I felt like the setlist was over before it even started, but in Paris it felt more like we were really dancing and playing until the stars fade. I think it had something to do with how much they interacted with each other and with the public during each song. In Helsinki they seemed like they had forgotten how to be on stage, and there was just TOO MUCH SPACE, whereas Paris had Nordic Tour energy.
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They all moved a LOT on stage!! Kris was on jance side several times! Nace had a mating dance thingy going on with Kris at least twice, Jan once. Jan interacted with the public on Kris's side a few times. Bojan almost run into Kris at one point - no wonder he caressed Kris's arm to let him know he's there before grapping his hips?? and dancing behind him??? during Behind those eyes. It's cafe de la danse after all.
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Def thinking "THIS is how we'll trend on tumblr tonight" right after the famous dance
Everybody's waiting and soooooo many people raised hands when Bojan asked in his spiel before the song if anyone here suffers from panic or anxiety attacks, and I think it made everyone feel less alone. He sang I'm the problem it's me -line to make things a bit lighter before proceeding to the song.
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We got Omamljeno Telo and I felt SOOOO HAPPY (but also sad for Moonu) but also SOOOO HAPPY it was on the setlist, I think I screamed VITTU JES on top of my lungs (manifesting it for Ruisrock huh). Famous water spray on Jan during OT, and it shows I've grown old, because instead of "yeeeess I want Bojan's spit on me" I went "rat disease, why am I not wearing a mask".
Everyone sang along during CD, not in French though even if there was a fanproject French translation published a whole 28 hours before(....). Plastika hit like a hammer once again, but I think I was already waiting and stressing for UM, so I didn't mosh for example. Which, good idea, because my neck was soooo sore after Helsinki.
Bojan announced the karaoke song, and asked which versions we have today. He saw my sign, asked "Slovenian version?", to which I "said" (from 4th row on Jan+Nace side) Finnish version, and he heard it and corrected himself and said perfect. I was not afraid at all even if I knew I'm probs going to sing in front of about 500 people in 5ish minutes???? How??? I'm usually a ball of anxiety but here I was just proud and excited to sing my version of it.
I loved the Bretogne/French version (I've still no idea what were the words, but it rhymed super well and she sang well, but that was def NOT paris region French), cringed at some of the "translations" because they did not fit the lines and did not rhyme, sang along to Slovenian versions in Finnish, felt bad for one of them as the karaoke singer started at the wrong moment and Bojan spent most of their special moment trying to orchestrate the band.
When Bojan approached with "I think we still have a Slovenian version, OH NO, A FINNISH VERSION" I chortled, and felt the last bits of nervousness disappear. (Cue "some boat, titanic, oh no".) I had my ACTUALLY finger pointing moment, which, on point with my personality, telling him it's a hybrid version. I don't know what he meant with SUOMI SAA, but it was NOT full-on Suomi SAATANA, that much is certain. I quite like the idea/interpretation he was making a pun with SAA(tan)Are you ready? But who knows. Sad about missed chance to answer "ArE YoU???" now that I think about it, but at least I wasn't the only one who failed the moment :') . Speaking of cursewords though, a histronic youngster next to me did shout vittu though! I loved my spot but she was super annoying throughout the evening.
The Finnish version is in the beginning of this one, and the Arabic version right after Finnish version is AMAZING. The French version is on the first part, as well as Bojan going "uuu Finnish version? perfect".
Started in Slovene, which made him have a Ok?? face, but when I switched to my own Finnish version that rhymes with the Slovene version, he raised his brows and seemed so impressed that I just nodded to him, sending telepath(et)ic messages that yes, our languages match and rhyme, about time you collaborate with Jere. I think he remembered I asked for a hug in the afternoon, because he did not hug everyone during karaoke. Afternoon hug was better btw.
I love his little surprised smile right when I finish the first Finnish line on this one
I usually think quite a lot about how other people perceive me, but now I didn't give a single fuck, just enjoyed being the main character for 20 seconds, having this interaction with my blorbo. Forever grateful for the 4 different angles I received from friends I made in the queue, and 1 from a random guy who asked me after the concert if I'd like to receive a video he took of me singing. Even Vita was filming the whole thing with her big light + camera + phone ensemble. I often sing in my car, and even IMAGINING i'm singing karaoke makes my voice suddenly tiny and weak and compressed, so I'm overflowingly glad it went this well, you have no idea even if I've just bragged about it for 4 paragraphs.
I later realised I was the only one who didn't hold the mic themself, this is a clear example how I objectify the boys, seeing Bojan just as a mic stand.🫣😵‍💫
I got fluent Kiitos from Bojan, that guy needs to move to Finland he speaks Finnish so well. Also LMAO I forgot to sniff him in the afternoon, now I'm praying the snifff I took after karaoke wasn't too evident and doesn't show on Vita's video……….. Jere is wrong, Bojan does not smell like shit, but there were no parfume smell either? He just smells like nothing in a pleasant, pheromone rich way lol.
my translation: Sanje so tvojega okusa Aamuihin taas tuoksusi Neula ei haarukassa Sieluni on hukassa Etsimässä tietään luoksesi
I haven't figured how to translate the first line. I've been playing with "Makus' on tarrannut uniini", but it does not rhyme with the og well enough. Otherwise super proud of my version. Neula and haarukka are parts of compass, basically saying the compass is layed on the map the wrong way. 🧭
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This is how small the place was??? I was in 3/4th row, and the hat guy in the right corner was right behind me during the concert so the club truly was tiny.
Apparently bubbles were not allowed on stage in Cafe de la danse? But some people had brought their own so we had bubbles anyway.
Jure exchanged his drumstick to a breadstick. I laughed because a) it was a clever pun and b) such a stereotypically French thing to bring a BAGUETTE wrapped in a napkin to a concert. Also no wonder boys are always sick, I don't even want to know how many people touched that bread before it was on stage.
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Life is pain (in mouths)
We waited for the boys after the concert outside the venue in the rain, and they walked past quite quickly. Bojan stayed for 30 seconds to take a group selfie. <3
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Honestly so happy I traveled there and met amazing people and surpassed myself on so many levels.
I feel like 2004 again, because that's when I last made a post this long on livejournal and also when I last was this hyped about a group.
I loved band's AMAZING OUTFITS in Café de la danse, everyone had some idrija lace on them, and I'm afraid my next special interest will be bobbin lace.
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sparkles-oflight · 1 year ago
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is... is martinček our dad? 🥺👉👈
You know, I have been thinking about this.
@anxious-witch Hey, rio. Sorry for mentioning here all of a sudden. As a fellow 20yo, are you interested in adopting 4 children?
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1dpreferencesbr · 11 months ago
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Imagine com Harry Styles
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Oh, doctor.
Aviso: Conteúdo sexual explícito, linguagem de baixo calão, +18
Contagem de palavras: 1,514
— Senhorita? — A recepcionista chamou minha atenção, fazendo com que parasse de observar os vários quadros com explicações médicas pendurados pelas paredes brancas. — A Dra Vein teve um imprevisto hoje e infelizmente não poderá atendê-la. — As bochechas sobressalentes da garota tomaram um tom avermelhado, provavelmente envergonhada por me fazer esperar mais de quarenta minutos antes de me dispensar. — Ela tem um horário vago na semana que vem, gostaria de marcar?
— Claro. — Sorri. 
— Pode me dar seu documento para fazer o cadastro? — Perguntou de forma cortês. Abri a bolsa pendurada em meu ombro, procurando pelo documento por ali.
— Ela não precisa de cadastro. — A voz rouca soou alta atrás de mim, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. 
A recepcionista que me atendia e a colega que estava ao seu lado imediatamente se colocaram de pé, passando os dedos pelos cabelos em uma tentativa de deixá-los alinhados.
— Dr Styles, já voltou do seu horário de almoço? — A morena perguntou. Não me atrevi em virar, ouvindo os poucos passos necessários para que o homem parasse ao meu lado.
— Ainda não, Lisa. Mas vou realizar a consulta. — Com as mãos nas costas, fazendo com que o jaleco branco ficasse levemente apertado contra o peito, Harry sorriu, quase derretendo a garota. 
— Não precisa. — Falei baixinho, recebendo apenas uma olhada de lado. Droga.
— Esta senhorita veio consultar com a Dra Vein, mas infelizmente…
— Acredito que não há problema em consultar comigo, certo? — Interrompeu a garota, direcionando os olhos verdes para mim. Neguei com a cabeça rapidamente. — Ótimo.
— Doutor, ainda precisamos fazer o cadastro. — A recepcionista disse baixo, ainda sob o efeito dele.
— Ela já tem. — Suspirou. Enfiando a mão na minha bolsa, ele jogou o documento de identidade no balcão.  A garota o observou por alguns segundos antes de arregalar os olhos.
— Senhorita Styles?
— Senhora. — Harry corrigiu. — Esta é a minha esposa. 
Sem esperar por uma resposta, deixando-as completamente abismadas, Harry posicionou uma mão em minha cintura, me arrastando para a sala de consultas e fechando a porta atrás de si.
— Pode sentar. — Indicou para uma cadeira em frente a sua mesa e eu o fiz.
Com o maxilar travado, Harry se sentou em seu lugar, digitando rápido no teclado antes de dirigir a atenção a mim.
— Qual o motivo da consulta?
— Um exame de rotina. — Murmurei. Harry soltou o ar pelo nariz e cruzou os braços sobre o peito.
— Exame de rotina, hum? — Coçou o queixo. — Se algo estivesse errado, eu teria notado, não acha? — Disse de forma sarcástica. 
— Então acho que vou indo. — Falei levantando.
— Tira a calça e deita na maca. — Falou autoritário.
— Acho que não tem necessidade, você disse…
— Não me faça repetir. — Mandou. Me levantei para ir até o pequeno banheiro e colocar o avental médico, mas um pigarrear chamou a minha atenção. — Precisa de tanta descrição assim com o seu marido, querida? — A ironia em sua voz era o suficiente para me deixar ainda mais arrepiada.
Engoli em seco mais uma vez, abrindo o botão do jeans e deixando que ele escorresse pelas minhas pernas. Prendendo a caneta entre os dentes e com as íris verdes totalmente focadas em mim, ele sorria, como um predador prestes a atacar sua presa. 
Coloquei os polegares nos dois lados da calcinha, empurrando a peça para baixo. Dobrei a calça e a coloquei sobre a cadeira antes de subir o degrau que dava acesso à maca de exame. 
Harry levantou-se, sem dizer uma palavra. Ele caminhou em passos lentos, puxando uma cadeira para sentar em minha frente, com o queixo, indicou que deveria colocar os pés nos apoios. 
Obedeci, encarando o teto branco, me sentindo mais do que exposta. 
Não deveria ser um sentimento estranho… ter o seu marido olhando para a sua intimidade.
Talvez fosse o fato de estarmos em um consultório médico, ou a certeza de que ele não estava nada feliz em saber que eu iria consultar com outra pessoa. 
— Têm sentido algum desconforto para ir ao banheiro, senhora Styles? — Perguntou, usando o seu melhor tom profissional. 
— Não. 
— Não, doutor. — Corrigiu, me fazendo quase engasgar. 
— Não, doutor. 
— Tem uma vida sexual ativa? — Eu podia imaginar o sorriso diabólico que se formava em seus lábios. 
— É sério? — Dei um grito quando um tapa estalado foi deixado em minha intimidade, me surpreendendo.
— Responda a pergunta, senhora Styles. 
— Sim, tenho uma vida sexual ativa… doutor. — Respondi entre dentes. 
— Com que frequência? 
— Isso é mesmo necessário? — Bufei. 
— Está duvidando da minha capacidade profissional? 
— Eu não sei a frequência… é bem ativa. — Harry soltou uma risadinha. 
— Olhe para mim, S\N. — Ordenou, mas eu o ignorei. Suspirei alto ao senti-lo soprar muito perto do meu ponto mais sensível. Ergui a cabeça, encarando-o incrédula, entendendo ao ver o brilho cinzento em seus olhos o joguinho que ele queria jogar. 
— Harry, estamos no consultório! — Sussurrei desesperada, fazendo-o passar a língua entre os lábios. 
— E você está tendo uma consulta. — Deu de ombros. — Agora, vou examinar você. — Piscou um olho. 
Harry desceu o olhar novamente, usando os dedos para separar a carne molhada da minha intimidade, me fazendo suspirar. Era inevitável, por mais que estivesse preocupada com as pessoas lá fora, ter Harry, com todo o seu ar arrogante de médico, o jaleco abraçando seu corpo perfeito… A imagem do pecado. 
— Não vai usar luvas? — Perguntei em um fio de voz.
— Eu preciso de luvas para tocar a boceta da minha mulher? — Antes mesmo de terminar a frase, Harry entrou com um dos dedos longos, me fazendo jogar a cabeça para trás com a sensação. — Ia mesmo deixar outra pessoa ver a sua boceta? — A introdução de outro dedo me pegou desprevenida, me fazendo engasgar. — Responda.
— Era uma médica, Harry. — Resmunguei
— Eu sou médico. — Rosnou. — Você não precisa de outra pessoa cuidando dessa boceta. — A voz rouca ajudou ainda mais com a perda do meu autocontrole. — Se fazendo de rogada… mas está aqui, molhada pra mim. 
— Harry… — Murmurei, sentindo a fricção de seus dedos dentro de mim. Engoli a saliva que se formava em minha boca, apoiando a cabeça no travesseiro baixo da maca, sem forças para conseguir sustentar meu próprio peso. 
— Eu deveria deixar você ir embora assim… melada, precisando gozar, não acha? — Neguei com a cabeça ao mesmo tempo que ergui as costas quando seus dedos se curvaram dentro de mim. — Responda, S\N. Você quer gozar? 
— Sim. — Choraminguei. 
Para a minha decepção, Harry tirou os dedos de mim. Ergui a cabeça para encará-lo, observando com ansiedade quando ele desafivelou o cinto, deixando que a calça social caísse em seus pés, libertando a ereção monstruosa que havia se formado. 
— Eu vou te fazer gozar… mas só porque eu sou um bom marido. — Sorriu, esfregando a glande em minha entrada. — Se não quiser que todos saibam que você está sendo fodida aqui dentro, fique quieta. — Avisou em tom mandão, entrando de uma vez, me fazendo quase ver estrelas. 
Apoiando as mãos na maca, ele embalou o corpo, entrando e saindo com facilidade. Seu pau me maltratava, me fazendo querer gritar. 
Prendi o lábio inferior com tanta força que podia sentir o gosto metálico do sangue em minha língua, mas a adrenalina era tanta que eu não conseguia sentir qualquer tipo de dor. 
— Porra. — Ele gemeu baixo. — Você vai sair daqui com a minha porra escorrendo pelas suas pernas. — Avisou. —  E nunca mais vai cogitar deixar outra pessoa ver esse boceta, me entendeu? 
— Sim. — Sussurrei. 
Minhas pernas começaram a arder com a posição desconfortável, e Harry pareceu notar, pois tirou meus pés do apoio, me puxando ainda mais para a borda da maca. Ele curvou o corpo sobre o meu, tomando meus lábios em um beijo pela primeira vez, me derretendo ainda mais. 
Harry me beijava com a mesma intensidade que me fodia. Sua língua tomava espaço, me dominando completamente. 
Seu ritmo era intenso, fazendo cada mínima parte do meu corpo sofrer com espasmos. O orgasmo se formava em ondas avassaladoras. Segurei em seus ombros, sem me importar se iria amarrotar o jaleco perfeitamente passado. 
Meus gemidos iam direto para a sua boca, que os calava. Harry segurava minha bunda com força, com certeza deixando a marca dos seus dedos em minha pele. 
— Amor, eu vou… — Sequer consegui terminar a frase, o clímax me atingiu de uma vez, me destruindo. 
Me derreti ao redor dele, que metia sem dó atrás do próprio prazer. Harry tombou a cabeça para o lado, ficando próximo ao meu pescoço, despejando seus gemidos baixos em meu ouvido. 
Me senti ser preenchida pelo líquido quente e apertei ainda mais o tecido da sua roupa. A respiração quente do moreno batia contra a minha pele, completamente descontrolada.
Abrindo um sorriso satisfeito, ele deixou um selinho longo em meus lábios antes de se retirar de mim, admirando por alguns segundos seu prazer que escorria de dentro de mim, sujando o lençol da maca. 
— Como eu vou sair daqui nesse estado? — Resmunguei, finalmente caindo na real do que havíamos acabado de fazer.
— Como alguém que foi muito bem comida. — Ele disse sorrindo.
— Harry! 
— Espero que se lembre disso caso pense em consultar com outro médico. — Piscou um olho, me fazendo revirar os olhos.
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losjavis · 2 years ago
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feliz, feliz en tu cumpleaños 🎂🎂🎂
“living well is the best revenge” ahora más que nunca! te quiero mucho javi ❤️
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clubkidandcollectives · 9 months ago
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kyuala · 6 months ago
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KYKY DIVA DO TUMBLR.
alguns minutos atrás vi alguém falando sobre um tópico (MUITO sensível): PIPE OTAÑO TATUADOR E COLOCADOR DE PIERCING. não sei o nome da profissão de quem coloca piercingKKKKKKKKK
desde que vi isso só consegui pensar no seguinte cenário: loba safada que vai colocar piercing no mamilo ou la em baixo🤭 ou fazer alguma tatuagem em algum lugar bemmmm 🫦💦🤘🏼😏 (ou os dois ne rsrsrsrsrs) e quem vai fazer isso vai ser o Pipe.
e aí ne, já sabem o que rola no final.
conseguiria desenvolver para nós namoradas do Pipe? ☺️☺️☺️☺️☺️
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OIIII ANGELIN(D)A AMOR 💐💝
PQP fiquei 😵‍💫 pensando no pipe tatuador e body piercer pq geralmente... essas pessoas são tatuadas né.... e cheias de piercing né.......... 😵‍💫😵‍💫😵‍💫 pensando nessas fotos assim que ele tira no espelho todo putão só que fechadão de tatuagem nos braços e até o pescoço e cheio de piercing no rosto e nas orelhas também 😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫
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serei sincera não consegui pensar em nada nesse cenário 😭 não sei pq não entra na minha cabeça algo rolando ali na hora desgurba. PORÉM ☝🏼 não sei se é um bgl regional daqui de são paulo mas várias minas que eu conheço pagam tattoo e piercing no famoso xerecard 💳💥 então deixo aqui minha contribuição de centavos: pipe que concorda sempre em te tatuar e colocar teus piercings, mas pelo preço certo 🫦 ou seja, sempre antes ou depois da sessão de tattoo ele vai te deitar na maca do estúdio e meter forte em você pra valer o tempo e o trabalho dele 🎀 ou então antes ou depois de colocar o piercing o pagamento dele vai ser uma mamada bem gostosa ali na recepção mesmo 💭 O QUE ACHAMOS ⁉️
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lleccmte · 2 months ago
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ELE PRECISAVA DESESPERADAMENTE DE DUAS COISAS - um banho longo, e encontrá-la. mas ' molly ' , o apelidado da amiga, filha de apolo, marcela - sua curandeira da vez e a quem sempre recorria para pequenos acidentes frente ao espelho ou na arena, insistiu que o que ele realmente precisava era de descanso e ambrósia para seus ferimentos. alguns infligidos por monstros, em sua maioria - infligidos por katrina. ele sabia que ela devia estar em algum lugar ali tratando igualmente das cicatrizes que sua adaga havia de deixar , mas naquele momento , não estava preocupado com qualquer um dos caídos , como estavam sendo chamados após o programa insensível de hefesto. eles tinham sobrevivido , sabia que estavam seguros e isto que importava. agora, queria apenas saber se ela tinha escapado , se podia vê-la logo . a imagem da garota no chão com medo , se afastando da besta enquanto ele despencava para o submundo , era fresca em sua memória que ainda não tinha acompanhado as três semanas que se passaram. precisava dormir, precisava parar de balançar a perna para que molly terminasse o curativo de seu braço mas então - ele a vê.
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os últimos dias de agosto tinham ido, e setembro estava sobre eles - iria sempre se lembrar , não de voltar do inferno nos primeiros dias de setembro ; mas sim, como ela tentou se esconder quando os olhos se cruzaram, fingir que não lhe prestava atenção e ele pode apenas sorrir, largo e brilhante, pela primeira vez no que pareciam ser séculos, e levantar-se da maca na enfermaria, com um protesto da amiga para findar os passos de distância entre os dois e a envolver em um abraço repentino. ❛ graças aos deuses. ❜ suspirou com a cabeça ao topo da dela, encaixando seu corpo menor em seus braços, não tão apertado que ela não podia escapar se quisesse, mas não tão fraco que ele poderia deixar a mente construir a narrativa de que aquilo era um sonho - deuses sabem, que enquanto estava no reino de hades, repetiu muitas vezes esse mesmo cenário que o mantinha acordado. nunca verdade, nunca pregando os olhos pois ela não era real. não estava segura em seu aperto ; bem, até aquele momento. ali, ela tinha um batimento certeiro e estava a salvo. ❛ desculpa, ❜ ele disse, deixando um beijo leve no topo de seus fios sedosos de cabelo, como se pudesse de alguma forma entender - que ela também tinha esperado o pior. ❛ me desculpa, foi mais de um minuto. ❜ completou, ainda sorrindo mas genuinamente decepcionado consigo mesmo.
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@notodreamin
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ovard · 1 month ago
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ㅤㅤㅤ ㅤ❛ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐈 : 𝕿𝖍𝖊 𝕮𝖍𝖔𝖎𝖈𝖊 ╾ 𝒑𝒂𝒓𝒕 𝑰𝑰.
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‎‎‎ㅤㅤㅤㅤ‎‎Abri os olhos lentamente, sentindo uma dor aguda atravessar minha cabeça. O mundo ao meu redor estava embaçado, e demorei alguns segundos para perceber que estava deitada em uma maca improvisada dentro de uma tenda. O tecido acima de mim ondulava suavemente com a brisa, criando sombras que só aumentavam minha desorientação. Tentei me mexer, mas cada movimento enviava ondas de dor pelo meu corpo. Minha garganta estava seca como pergaminho, e quando tentei engolir, senti como se estivesse engolindo areia. Instintivamente, minha mão procurou minha bica d'água, mas ao alcançá-la, percebi que estava completamente seca. Um gemido frustrado escapou dos meus lábios ressecados.
ㅤㅤㅤㅤVirando a cabeça com esforço, meus olhos pousaram em uma figura familiar deitada ao meu lado. Frim estava ali, seu peito subindo e descendo em um ritmo tranquilo de sono profundo. Seu rosto normalmente animado estava sereno, mas manchas de fuligem ainda marcavam sua pele. As memórias do incêndio atingiram minha mente como uma torrente. O calor sufocante, os gritos desesperados, o rugido ensurdecedor dos dragões. Fechei os olhos com força, tentando afastar as imagens, mas elas persistiam, vívidas e aterrorizantes. O cheiro de ervas medicinais e unguentos preenchia o ar da tenda, misturando-se com o aroma distante de mar e vegetação desconhecida. Estávamos no continente, longe da ilha, longe do Instituto Militar que agora não passava de cinzas.
ㅤㅤㅤㅤOuvi vozes abafadas do lado de fora da tenda, conversas em tons baixos que não conseguia distinguir completamente. Palavras soltas chegavam aos meus ouvidos: "Cálice", "investigação", "suspeitos". Cada uma delas fazia meu estômago se contorcer de preocupação. Tentei me sentar, ignorando a dor que protestava contra cada movimento. Precisava de respostas, precisava saber o que havia acontecido com os outros, com nossos dragões, com tudo o que conhecíamos. Mas meu corpo traiu minha determinação, e caí de volta na maca com um suspiro derrotado. Enquanto eu lutava contra a fadiga e a dor, ouvi o som de passos se aproximando. O tecido da tenda se abriu, deixando entrar um feixe de luz que me fez piscar rapidamente. Uma figura alta e esguia entrou, e quando meus olhos se ajustaram, reconheci o uniforme da infantaria imperial.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ei, você acordou! ╾╾ Disse uma voz suave e feminina. A soldada se aproximou de mim, seus olhos castanhos me examinando com preocupação. ╾╾ Não se esforce, ok? Você precisa descansar. Ela se ajoelhou ao meu lado, tirando um cantil de couro de seu cinto. O som da água chacoalhando dentro dele fez minha garganta arder ainda mais de sede.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Aqui. ╾╾ Ela disse, gentilmente levantando minha cabeça com uma mão enquanto aproximava o cantil de meus lábios com a outra. ╾╾ Beba devagar. ╾╾ O primeiro gole de água fresca foi como néctar dos deuses. Senti-a deslizar por minha garganta, aliviando a ardência e refrescando meu corpo febril. Bebi mais alguns goles antes que a soldada afastasse o cantil.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não muito de uma vez. ╾╾ Ela advertiu com um sorriso compreensivo. ╾╾ Não queremos que você fique enjoada. ╾╾ Tentei agradecer, mas minha voz saiu como um grasnido rouco. A soldada balançou a cabeça, colocando uma mão em meu ombro.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não tente falar ainda. Você inalou muita fumaça. ╾╾ Ela explicou. ╾╾ Precisa descansar e deixar seu corpo se recuperar. Ordens do curandeiro. ╾╾ Assenti levemente, sentindo o cansaço pesar novamente sobre mim. A soldada ajeitou meus cobertores, seu toque gentil em contraste com as calosidades em suas mãos - marcas de anos de treinamento com a espada.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Fique tranquila. ╾╾ Ela disse suavemente. ╾╾ Vocês estão seguros aqui... Sabe, você salvou ele. Agora pode descansar o quanto precisar. Estaremos por perto se precisarem de algo.
ㅤㅤㅤㅤApesar do aviso da soldada para descansar, a ansiedade crescia dentro de mim como uma onda. Quinze minutos se passaram, e Frim continuava dormindo profundamente ao meu lado. Não aguentava mais ficar deitada, sentindo-me impotente. Com um esforço considerável, ergui-me da maca, ignorando as pontadas de dor que percorriam meu corpo. Cambaleando, cheguei à entrada da tenda e afastei o tecido pesado. A luz do sol me atingiu como um golpe, fazendo-me piscar repetidamente enquanto meus olhos se ajustavam. Uma brisa suave acariciou meu rosto, trazendo consigo o aroma de mar e vegetação desconhecida. Inspirei profundamente, sentindo o ar limpo encher meus pulmões machucados pela fumaça.
ㅤㅤㅤㅤFoi então que o vi. Um dragão majestoso ergueu-se nos céus, suas escamas cintilando sob o sol do meio-dia. Suas asas poderosas cortavam o ar com graça e força, e por um momento, fiquei hipnotizada pela visão. Mas então, como um raio, a lembrança me atingiu: Ember! Como eu pude esquecer de meu próprio dragão? O pânico se apoderou de mim. Onde estava Ember? Estaria ele ferido? Ou pior? Fechei os olhos, concentrando-me em restaurar nossa conexão mental. Era uma ligação que havíamos cultivado desde que ele era apenas um filhote, uma ponte entre nossas mentes que transcendia as barreiras físicas.
ㅤㅤㅤㅤNo início, só encontrei silêncio. Um vazio aterrorizante que ameaçava me engolir. Mas me recusei a desistir. Concentrei-me mais, buscando aquela faísca familiar, aquele calor reconfortante que era a essência de Ember. E então, como um sussurro distante, senti. Era fraco, quase imperceptível, mas estava lá. A presença de Ember, confusa, mas viva. Agarrei-me a essa conexão com todas as forças que me restavam, seguindo-a como um fio em um labirinto. Meus pés se moveram por vontade própria. Cambaleei pelo acampamento improvisado, passando por tendas e pessoas que me lançavam olhares preocupados. Não me importei. Meu foco estava apenas em seguir aquele elo mental, em encontrar Ember. Então, há alguns metros adiante encontrei a porção negra.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ember! ╾╾ Chamei, minha voz ainda rouca.
ㅤㅤㅤㅤO dragão virou-se bruscamente ao ouvir meu chamado. Seus olhos brancos encontraram os meus, e por um momento vi alívio em seu olhar. Mas então, algo mudou. Sua postura ficou tensa, e um rosnado baixo vibrou em seu peito. Antes que eu pudesse reagir, a cauda de Ember cortou o ar em minha direção. O instinto tomou conta, e me lancei para o lado, sentindo o deslocamento de ar quando a ponta afiada da cauda passou a centímetros do meu rosto. Rolei no chão, ignorando a dor que explodiu em meu corpo já machucado.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Porra! O que deu em você? ╾╾ Ofeguei, me colocando de pé com dificuldade. O dragão bufou, uma nuvem de fumaça escapando de suas narinas. Seus olhos brilhavam com uma mistura de irritação ? De repente, entendi. Ele estava claramente irritado por tudo que eu fizera durante o incêndio. Provavelmente Ember achava que o custo de encontrar outra cavaleira seria alto demais, aparentemente.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu precisava salvar meu irmão. Mas, olha, estou vivinha. ╾╾ Disse, sentindo uma onda de culpa. Sabia que precisava acalmá-lo, reconquistar sua confiança. Lentamente, enfiei a mão no bolso de minha roupa chamuscada. Meus dedos encontraram algo seco e crocante - um grilo desidratado. Seu petisco favorito.
ㅤㅤㅤㅤEmber fungou, suas narinas dilatando-se ao sentir o aroma do grilo desidratado. Lentamente, ele baixou a cabeça, seus olhos brancos ainda fixos em mim com uma mistura de desconfiança e curiosidade. Passo a passo, ele se aproximou, seu corpo enorme movendo-se com uma graça surpreendente para sua dimensão. Estendi minha mão trêmula em sua direção, a palma aberta com o pequeno petisco. Por um momento, fiquei consciente de quão vulnerável eu estava. Ember poderia facilmente me esmagar com um único movimento de sua cabeça maciça. O contraste entre minha fragilidade humana e sua força dracônica nunca pareceu tão evidente. Mas então, algo aconteceu. Ember estendeu sua língua, uma extensão rosada e texturizada que parecia quase delicada em comparação com o resto de seu corpo imponente. Com uma gentileza surpreendente, ele tocou minha palma, o calor de sua respiração aquecendo minha pele. Em um movimento rápido e preciso, sua língua envolveu o grilo, arrastando-o para dentro de sua boca.
ㅤㅤㅤㅤObservei, fascinada, enquanto Ember mastigava o petisco. Suas mandíbulas se moviam lentamente, saboreando o lanche que, para ele, era menos que uma migalha. Ainda assim, seus olhos se suavizaram, o brilho de irritação dando lugar a um olhar mais calmo e familiar. Um ronronar profundo e reverberante emanou de seu peito, um som que eu sentia mais do que ouvia. Era como se o próprio ar vibrasse com sua satisfação. Apesar da quantidade minúscula do petisco em relação ao seu tamanho descomunal, Ember parecia genuinamente contente. Senti um sorriso se formar em meus lábios machucados. Este era o Ember que eu conhecio. Com cuidado, estendi minha mão novamente, desta vez para acariciar seu focinho escamoso. Ember inclinou a cabeça, permitindo o toque, seus olhos se fechando em uma expressão de contentamento. Eu permaneci ao seu lado por uma hora até Frim surgir e eu correr até sua direção.
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ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não acredito que estamos deste lugar. ╾╾ Murmurei para Frim, que caminhava silenciosamente ao meu lado. ╾╾ E dividindo espaço com os Khajols, nada menos! Como se não bastasse tudo que passamos, agora temos que conviver com feiticeiros.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery, eu sei que você está chateada, mas… ╾╾ Frim suspirou, passando a mão pelos cabelos despenteados.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Chateada? ╾╾ Interrompi, minha voz subindo uma oitava. ╾╾ Estou furiosa! Nosso instituto foi dest-… ╾╾ Minha voz falhou, as lembranças do incêndio ainda frescas e dolorosas. ╾╾ E agora querem nos interrogar como se fôssemos criminosos!
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Olha, sei que não é fácil. Mas temos que seguir as ordens sem questionar, pelo menos por enquanto. ╾╾ Paramos diante de uma grande porta de carvalho entalhada. Frim se virou para mim, seus olhos cansados mas determinados.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Como você está tão calmo? ╾╾ Bufei, cruzando os braços.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Alguém precisa te manter na linha, irmã. ╾╾ Um pequeno sorriso brincou nos lábios de Frim.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu salvei sua vida, seu ingrato. ╾╾ Não pude evitar uma risada, embora ela tenha saído mais como um soluço.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ E eu sou eternamente grato por isso. ╾╾ Frim disse, sua voz ficando séria. ╾╾ Mas agora precisamos jogar conforme as regras deles. Pelo menos até entendermos o que realmente está acontecendo.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Tudo bem. ╾╾ Disse por fim, endireitando os ombros. Olhei para a porta à nossa frente, sentindo o peso do que nos aguardava do outro lado. Interrogatórios, suspeitas, acusações veladas. E em algum lugar neste mesmo prédio, os Khajols - aqueles que sempre nos olharam com desdém e superioridade.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Próximo. ╾╾ A voz autoritária ecoou pelo corredor, fazendo meu estômago se contorcer.
ㅤㅤㅤㅤFrim me lançou um olhar rápido antes de entrar na sala. Encostei-me na parede fria, sentindo o peso do colar de concha contra meu peito. Meus dedos instintivamente o alcançaram, acariciando sua superfície familiar. Um suspiro de alívio escapou de meus lábios - pelo menos isso eu não tinha perdido no incêndio. Os minutos se arrastaram como horas. O corredor estava silencioso, exceto pelo ocasional rangido de botas de couro e o sussurro de papéis sendo folheados. Finalmente, a porta se abriu. Frim saiu, seu rosto uma máscara impassível. Nossos olhares se cruzaram por um momento, e ele assentiu brevemente antes de seguir seu caminho.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery Ovard! ╾╾ Chamou um cavaleiro usando o uniforme distintivo do Departamento de Interrogadores do Império.
ㅤㅤㅤㅤEngoli em seco e entrei na sala. Era menor do que eu esperava, com paredes de pedra nua e uma única janela estreita que mal deixava entrar luz. No centro, havia uma mesa de madeira robusta e duas cadeiras. O interrogador - um homem de meia-idade com olhos penetrantes - já estava sentado de um lado. Sentando na cadeira que me foi oferecida, me acomodei calmamente, colocando as botas sujas sobre a superfície polida. O interrogador ergueu uma sobrancelha, mas não comentou minha insolência.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Bem, Srta.Ovard... ╾╾ Ele começou, sua voz surpreendentemente suave. ╾╾ Por que não me conta o que aconteceu naquela noite?
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não há muito o que contar. Estava dormindo, acordei com gritos e fumaça. Corri para salvar meu irmão. Fim da história. ╾╾ É claro que eu não estava tentando fugir, pensei. Nesse momento, deslizei a palma até o bolso do uniforme e retirei um estilete - não se pode retirar um pertence de uma montadora. Nunca. O interrogador inclinou a cabeça, seus olhos nunca deixando os meus.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Interessante. E você não notou nada de estranho antes de ir dormir? Nenhum comportamento suspeito de cadetes, professores, ou até dragões? ╾╾ O homem remexe em alguns papéis pela mesa.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não. ╾╾ Respondo friamente.
ㅤㅤㅤㅤO interrogador suspirou, levantando-se de sua cadeira. Eu bocejei, o cansaço finalmente começando a pesar sobre mim. Meus olhos pesados seguiram o homem enquanto ele caminhava até um armário no canto da sala. Por um momento, ele desapareceu de meu campo de visão. Quando reapareceu, senti meu coração dar um salto. Em suas mãos estava uma trouxa de roupas familiar - a minha trouxa. Intacta. Como se não tivesse passado pelo inferno de chamas que consumiu o instituto. O interrogador jogou o pacote sobre a mesa com um baque surdo. Eu senti meus ombros se tensionarem involuntariamente, a postura antes relaxada agora rígida como uma tábua.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Interessante, não é? ╾╾ O homem comentou casualmente, seus olhos astutos observando cada reação minha. ╾╾ Parece que você estava planejando uma viagem, Srta. Ovard. O que é bastante curioso, considerando que cadetes não têm autorização para deixar o instituto sem permissão expressa.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu… ╾╾ Comecei, a voz falhando ligeiramente. ╾╾ Não é o que parece. ╾╾ Engoli em seco, minha mente correndo para encontrar uma explicação plausível. O silêncio na sala parecia ensurdecedor, quebrado apenas pelo som distante de passos no corredor e o bater suave de seu próprio coração acelerado. O interrogador arqueou uma sobrancelha, um sorriso sem humor curvando seus lábios.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Oh? E o que exatamente parece ser, Srta. Ovard? Porque para mim, parece que uma cadete estava se preparando para desertar. E curiosamente, na mesma noite em que nosso prestigioso instituto foi reduzido a cinzas. ╾╾ Senti uma gota de suor escorrer pela têmpora. A minha mente girava, buscando desesperadamente uma saída desta situação.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Senhor, eu juro pela minha honra que não planejava desertar. ╾╾ Merda, merda, merda...
ㅤㅤㅤㅤO interrogador olhou diretamente nos meus olhos, seu olhar penetrante parecendo alcançar minha própria alma. Senti um arrepio percorrer minha espinha, como se ele pudesse ver através de todas as minhas mentiras e evasões. Por um momento interminável, ficamos ali, presos naquele embate silencioso. Então, seus lábios se curvaram em um sorriso frio que não chegou aos olhos.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Isso é bom, Srta. Ovard. ╾╾ Ele disse, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça sutil. ╾╾ Porque a partir de agora, você estará sob nossa observação.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ O quê? ╾╾ Pisquei, confusa com a súbita mudança de tom.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ É simples. ╾╾ Ele continuou, inclinando-se levemente para frente. ╾ Você e seu irmão serão monitorados de perto.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Nós não temos nada haver com o incêndio. ╾╾ Meu coração disparou. A tensão no ar era palpável.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery, não importa o que nos diga, vamos levantar uma investigação minuciosa sobre sua vida e a de seu irmão. ╾╾ Seu sorriso se alargou, mas não havia alegria nele. Senti um frio na espinha ao imaginar Frim sob suspeita, sua vida e carreira em risco.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Você não pode fazer isso. ╾╾ Sussurrei, mas a determinação em minha voz parecia vacilar.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Oh, mas posso... ╾╾ Ele respondeu, recostando-se na cadeira com a confiança de quem detém o controle. ㅤㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤFechei os olhos, o peso da escolha esmagando-me. Cada parte de mim queria resistir, mas a imagem de Frim vulnerável não saía da minha mente. Quando abri os olhos novamente, o interrogador ainda me observava, como um predador esperando que sua presa se entregasse.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ótimo. ╾╾ Disse por fim, a amargura das palavras em minha boca. ╾╾ Mas isso não significa que eu não vou descobrir quem realmente é o culpado.
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girlneosworld · 1 year ago
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Mateus 12:36–37
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“De toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.”
tw: sugestivo e aquela tristeza/melancolia de sempre, vômito, menção a morte, tiro. acho que só.
oi, lindezas. nesse capítulo ainda estamos no mesmo corte de tempo do anterior, ok? esse serve mais como um conectivo e, pelos meus cálculos, purgatório terá 5 capítulos, isso quer dizer que estamos exatamente na metade. espero que estejam gostando e me perdoem qualquer erro. um beijo!
O pé que bate no chão incessantemente te ajuda a controlar a ansiedade que sente só em estar onde está. As paredes do tom alaranjado fazem seus olhos doerem e o piso de madeira faz um barulho muito irritante, mas nada disso te deixa mais nauseda do que a incerteza acerca do motivo que lhe traz ali. O crachá que está ao redor do seu pescoço parece te enforcar.
Finalmente, depois de minutos que pareceram mais uma eternidade, ouve seu nome sendo chamado pela voz eletrônica e levanta num salto, atravessando o corredor na velocidade da luz.
Vê Jaemin na porta de uma das salas e o abraça apertado, o rapaz procura qualquer sinal que pudesse indicar que está ferida e suspira aliviado quando percebe que você está bem. Fisicamente bem, pelo menos. Ele respira fundo e segura seu rosto com as mãos geladas.
— Desculpa ter ligado tão de repente — ele começa dizendo, os olhos passam por todo o seu rosto coberto. O Na cola suas testas e você sente o hálito cafeínado que sai da boca dele — Tava com tanta saudade.
Você concorda com a cabeça diversas vezes e abre o que seria a ideia de um sorriso mesmo que ele não conseguisse ver por causa da máscara cirúrgica que usavam.
— Eu também, amor — acaricia o braço malhado dele — Você volta pra casa hoje?
Vê quando Jaemin vacila por meio segundo e percebe ali que tem alguma coisa errada. Vocês estavam há cinco dias sem se verem com ele muito atarefado no batalhão, só conversando por mensagem quando você estava dispensada do estágio e sem ir a faculdade por recomendações superiores. Então, algumas horas cedo – enquanto você limpava o apartamento pelo quinta vez na semama –, recebe uma ligação do rapaz pedindo para que fosse até o Centro Acadêmico de Segurança de Daegu o mais rápido possível. E era por isso que estava ali.
— Além de ter que fazer alguns exames, preciso que veja uma coisa — ele diz depois de um tempo. Jaemin morde o lábio e pega um walkie-talkie no bolso da calça — Te pedi pra vir até aqui pra isso. Tem outra coisa também, na verdade, mas primeiro o que está dentro dessa sala.
Você franze o cenho e estranha aquele papo todo. Na Jaemin não é de fazer mistério, e se ele está tendo toda essa cautela é porque algo definitivamente não está certo. Tendo consciência disso, sua ansiedade só aumenta.
— Ok... e o que exatamente tem dentro dessa sala, Jaemin? — pergunta.
Ele não diz mais nada a você, apenas abaixa a própria máscara e deixa um selar em sua testa. Então, antes de abrir a porta, murmura um "estamos entrando" para o aparelho em sua mão e gira a maçaneta, te dando espaço para entrar.
Lá dentro, repara ser uma espécie de enfermaria, exceto pelo fato de ser bem mais espaçosa e estar cheia de pessoas fardadas carregando fuzis enormes. No centro uma maca abriga a mesma figura que viu dias antes. Dessa vez, contida por correntes e com diversos acessos em seus braços. No rosto, uma máscara de couro que mais parecia uma focinheira cobria os lábios rasgados e sangrentos e os dentes que batiam na tentativa de morder alguma coisa. O corpo se contorce e tenta escapar, gemendo e rugindo alto.
Você para no lugar onde está, os pés grudados no chão e os olhos arregalados. Se assusta quando sente uma mão em seu ombro, se vira e vê Jaemin te olhando preocupado.
— Achamos que era justo que a visse enquanto ela ainda está... não sei se posso chamar isso de estar viva, mas antes que ela morra de vez.
— O que? Não vão conseguir salvá-la?
Ele nega. Se aproxima de você e olha na direção da maca. Você repete o ato dele.
— O vírus já evoluiu para o estágio mais agressivo. Ocupou mais que 80% do sistema nervoso dela, a essa altura é impossível fazer qualquer coisa a respeito — um dos guardas explica, a voz abafada pelo capacete — Por isso é uma infecção tão delicada. Uma vez que o infectado sacia sua fome, o vírus começa a se desenvolver muito rápido e dificulta a cura.
Ouvir aquilo embrulha seu estômago e mareja seus olhos. Sabe muito bem como aquela fome foi saciada, tinha a cena bem vivida na sua cabeça e era assombrada por ela todas as noites. Não conseguia fechar o olhos e não ver Sae Bom morta em seus piores pesadelos. Sente a bile subir a garganta.
— E já sabem como a infecção está se propagando? — se esforça para perguntar.
— O palpite mais aceito até agora é que seja pela água e por alimentos vindos de lugares em que a água esteja infectada.
Assente sem saber exatamente responder e não consegue mais ficar naquele lugar sem sentir uma vontade absurda de vomitar, por isso pede licença e corre até o banheiro mais próximo e coloca tudo que comeu no dia para fora. Não bastasse toda aquela situação horrorosa ainda precisava lidar com os hormônios da gravidez. "Sei que é péssimo, mas você precisa ajudar a mamãe" murmura com a cabeça deitada sobre a tampa da privada depois de apertar a descarga. "Assim que chegarmos em casa eu peço seu pai para fazer um chá de limão para nós, okay, neném? Ele ficou craque em chá de limão, a Bomie adorava".
Sua voz embarga no meio da frase. Se escora na parede e funga. Estava falando sozinha e chorando num banheiro. Era tudo uma merda mesmo. Chega até a rir, desacreditada.
Depois de se recompor, lavar o rosto e beber um pouco de água, você se prepara para voltar para a sala e pedir a Jaemin que fossem para casa. Que fizesse os exames outro dia. Mas quando está pronta para abrir a porta, pega o final de uma conversa que presume que não era para ter ouvido.
— A viatura vai buscá-los amanhã às seis da amanhã. Estejam prontos — a mesma voz abafada de antes diz e você franze o cenho — Levem o que julgarem necessário.
— Não podem esperar mais alguns dias? Sae Bom faleceu a menos de uma semana, tá tudo muito recente — agora é Jaemin quem fala — E... eu ainda não contei a ela.
— Já te demos tempo o suficiente, tenente Na. Vamos fazer o nosso melhor para manter a segurança de vocês e, para isso, precisam deixar o apartamento amanhã. O aviso da Lei Marcial será transmitido durante a tarde.
Confusa, você se afasta da porta e aperta as mãos. Sente uma pontada no peito e queria mesmo poder culpar a gestação pela visão embaçada, mas não pode. E quando a porta se abre e Jaemin a vê com a respiração errática ele até tenta se aproximar, mas você ergue o indicador entre vocês dois. O rapaz se desarma e as sobrancelhas se juntam. Ele então percebe, e antes que algo fosse falado, você dá as costas e sai dali imediatamente.
— Sabe que não pode me ignorar pra sempre.
Mesmo que não veja, sente a presença de Jaemin em seu encalço para todo lugar que vai. Está segurando uma caixa de papelão entre os braços e joga tudo que vê pela frente ali dentro. Não o responde e completa suas ações sem olhá-lo, em completo silêncio.
— Caramba, eu ia te contar, ok? — a voz angustiada dele diz — Eu juro que ia. Só tinha esperança de conseguir adiar isso mais um pouco. Poxa, amor. Não faz isso comigo. Por favor.
Ouví-lo tende a deixar a situação mais difícil porque sabe que ele não tem motivos para mentir. Mas isso, infelizmente, não diminui sua chateação. Então, deixa a caixa sobre a cama e se vira para ele. Cruza os braços e ergue os ombros, o ar deixando o peito de forma quase dolorida. Jaemin entende como um sinal para continuar falando.
— Essa praga tá se espalhando feito uma maldição, só tô pensando na nossa segurança. Na de nós três — o olhar dele desce para sua barriga e você imediatamente coloca as mãos sobre ela — É uma cabana perto da divisa, vai ter tudo que precisarmos para passar umas semanas. Comida, cobertores, remédios. Água tratada.
"É difícil pra mim também. Moramos aqui desde sempre. Desde que eu e você somos eu e você, e isso tem tempo. Mas não tenho escolha. Ninguém sabe até quando a situação vai estar controlada, os infectados estão começando a sair do controle. O condomínio vai ser interditado e o batalhão vai se dispersar. Eu quero cuidar de vocês, mas eu tô morrendo de medo. Eu sinto muito medo, meu amor. E tudo que preciso é de você ao meu lado porque sozinho eu não consigo. Você só tem que confiar em mim."
A essa altura, os olhos marejados de Jaemin são o suficiente para toda sua resistência ir ralo a abaixa e se sente horrível só de ver que fez seu amor chorar. Quebra seu coração o tom angustiado em que ele fala e ver as mãos grande dele tremendo. O Na abre a boca duas vezes e o pomo de adão dele sobe e desce, o peito faz o mesmo movimento antes de dizer:
— Você não confia em mim? — e quando a voz dele vacila no fim da frase que você perde as estribeiras.
— Claro que eu confio em você. Céus — o puxa para se sentarem juntos na cama e enxuga o rosto molhado pelas lágrimas. Sorri para ele, na intenção de passar algum conforto — Confio em você de olhos fechados e talvez até mais do que confio em mim mesma, e não ligo se acha que isso não é saudável. É a verdade.
Jaemin funga e assente.
— Vamos fazer com que dê certo. Eu prometo — ele diz antes de colar os lábios nos seus e te apertar em seus braços. Jaemin te beija como se estivesse com saudade; e realmente estava, sentia saudade mesmo que estivessem a apenas meia hora longe um do outro. Enquanto uma das mãos segura a lateral do seu rosto, a outra desce e para dentro da blusa de malha que você usava e seus pelos todos se arrepiam quando sente os dedos gelados dele entrando em contato com a pele quente da sua cintura. Te puxa para o colo dele, abraça seu corpo e você joga o boné preto longe para emaranhar as falanges entre os fios escuros e macios do cabelo dele. O quadril dele vai de encontro ao seu algumas vezes e sente quando a respiração de Jaemin vacila, te causando um sorriso entre os selares cada vez mais urgentes. E, ao te ver sorrir de seu estado necessitado, o garoto arquea uma sobrancelha e ri soprado. Te vira e num único movimento você está deitada no colchão, sob o corpo alto dele. Agora é a vez do outro de sorrir de lado antes de voltar a beijá-la.
Momentos depois, quando o quarto já está escuro e silencioso, vocês dois estão suados e ofegantes embaixo do lençol, você se deita de lado e observa Jaemin olhando para o teto. Morde o lábio inferior e usa o indicador para desenhar formas imaginárias no peito nú dele. Virando apenas a cabeça, os olhos escuros dele te encaram silenciosamente.
— Vou poder levar minha coleção de sutiãs de renda? — pergunta de repente e ouve a risada grave reverberar pelo cômodo — Tô falando sério, seu babaca. Sabe que eu tenho apego emocional à Sevage X Fenty.
— Então vai precisar tomar decisões difíceis — ele dá de ombros ainda sorrindo.
— Ok. De qual você mais gosta? — o olha com as sobrancelhas levantadas e a próxima coisa que sente é o impacto do travesseiro batendo no seu rosto.
Ver a cidade não passando de borrões e ter aquela maldita viatura balançando não ajuda em nada com os hormônios rabugentos da sua gravidez. Ainda não era nem oito da manhã e seu humor era semelhante ao de uma porta. Não importa que a viatura fosse grande e espaçosa, você ainda se sentia sufocada mesmo com a janela aberta e o vento batendo no seu rosto cansado. Estava cansada, definitivamente. Nem mesmo a mão entrelaçada a sua era o suficiente para fazer com que se sentisse menos desamparada. Mais cedo, quando deu a hora de saírem do apartamento, Jaemin se surpreendeu com sua frieza em sair do lugar que passaram os últimos anos da vida de vocês. Saiu impassível, em passos firmes e sem olhar para trás.
A única coisa ouvida ali além dos ruídos da estrada eram as instruções que viam do rádio. Não se dava o trabalho de entender o que era, muito focada em olhar o dia cinza do lado de fora. Até que algo chama sua atenção e seu corpo se ergue de imediato.
— Para o carro — diz em alto e bom som, mas não recebe reação nenhuma além dos olhos de Jaemin em você. Então, troca a abordagem — Para a droga do carro ou eu vou vomitar nesse estofado inteiro.
Agora, a atenção está em você. Satisfeita, volta o corpo para a posição anterior.
— Meu amor, está se sentindo bem? — seu namorado pergunta enquanto a velocidade do carro diminui.
— É só que viagens embrulham meu estômago — murmura e solta a mão dele — Coisa de grávida, sabe como é. Será que eu posso sair rapidinho antes que eu bote tudo para fora aqui mesmo?
Os dois policiais nos bancos da frente se entreolham e olham para Jaemin pelo retrovisor. E então, assentem e param a viatura no acostamento. Você sorri e destrava o cinto de segurança.
— Quer que eu vá com você? — preocupado, o Na pergunta. Mas você nega com a cabeça e abre a porta.
— Preciso de privacidade pra vomitar, querido — pisca pra ele e pega discretamente seu celular, o guardando no bolso traseiro da calça.
Com isso, sai da viatura e bate a porta. Entretanto, diferentemente do que disse, não abaixa o corpo para expulsar tudo que comeu na noite anterior, não. Ao invés disso, aproveita o vidro escuro da parte de trás do veículo e sai, subindo a pequena colina daquele pedaço da estrada. Olha para trás algumas vezes e tenta aumentar a velocidade, não querendo demorar muito para não levantar suspeitas. Só para de correr quando vê os grandes portões e o letreiro em letras garrafais bem acima de sua cabeça. "Cemitério de Daegu", é o que ele diz.
Depois de se familiarizar com o lugar quieto; vasto e mórbido, finalmente acha o que procurava. Sua garganta fecha, os olhos ardem. Com as pernas vacilantes você se agacha diante do túmulo de pedra e coloca a mão esquerda sobre a escritura em prata, a direita tampa sua boca para abafar o choro que chega.
"Kim Sae Bom. 2016 - 2023"
— Meu amor... — sussurra — Me perdoa. Me perdoa, me perdoa. Me perdoa, meu amor — diz entre os soluços — Eu queria ter vindo falar com você antes, falar uma última vez. Sinto muita saudade, todos os dias. O Jaemin não sabe, mas as vezes eu paro o carro em frente a sua escolhinha, fico lá por horas e horas, esperando pra te ver pulando até mim, pra te dar um abraço bem apertado e te levar pra tomar chá de limão comigo e o Nana. Os chás de limão dele agora estão mais doces do que azedos, igual você pedia. O mundo não é o mesmo sem seu sorriso banguela pra alegrar meus dias mais sombrios. E tudo tem sido tão sombrio desde que você se foi. O neném, o nosso neném, ele está saudável e crescendo bem. Estamos nos mudando agora, então só vou saber se é seu irmãozinho ou sua irmãzinha quando nascer. Bomie, eu vi sua mamãe. Não consegui olhar pra ela e pensar que... que foi ela que...
Não consegue terminar de falar, o choro engata e fica cada vez mais alto, dolorido. Deita a cabeça no túmulo da sua menina, nunca se sentiu tão vulnerável antes. Ali, sente tanto medo de perder mais alguém. Tanto medo de perder seu brotinho. Tanto medo de perder Jaemin. Seria a mais sofrida de suas dores, ficar sem ele ao seu lado. Sabe que nunca aguentaria mais aquela perda, seria demais para você. E só pensar na possibilidade de, algum dia, ficar sem Jaemin, faz seu peito doer. As lágrimas escorrem pelo seu rosto e pingam na pedra, deixando marcada toda sua tristeza.
Abre o zíper de seu casaco e tira o peludinho de lá, beija a pelúcia branca e a deixa sobre o túmulo.
— Agora eu vou voltar, o Nana já deve estar vindo atrás de mim — suspira — Bomie, eu...
Para de falar quando ouve um grunido, parecido com aqueles que ouviu naquela sala no dia anterior. Entrando em alerta, você olha para os arredores e aperta os olhos quando enxerga uma figura entre os outros túmulos, um pouco distante e de costas. Aquilo faz seu coração acelerar e sua mente começa a trabalhar no automático.
Com toda a cautela que conseguia, você se levanta sem desviar o olhar do corpo que se contorce e geme, usando todo seu autocontrole para respirar de forma silenciosa. Teria dado passos rápidos para trás se, assim que o corpo estava completamente ereto, não tivesse ouvido o toque do seu celular no bolso da calça, ecoando por todo o espaço. O som foi alto o bastante para fazer com que o infectado ouvisse, te visse e, imediatamente começasse a correr na em sua direção.
— Merda.
Sua única reação é correr também, o mais rápido que consegue e que seu fôlego escasso permite. A adrenalina faz com que suas pernas sejam o mais ágeis possível, o seu instinto de sobrevivência fala mais alto que sua garganta queimando por ar. Entende, ali, o porquê de assemelharem aquela praga a doença da raiva, vendo a velocidade em que é perseguida.
Comete o erro de olhar para trás e conferir a distância que te separa da praga e, ao constatar que estão mais perto do que o seguro, não vê o relevo dos paralelepípedos abaixo de você e tropeça. Seu corpo cai e seu rosto se arrasta no chão, mas não há espaço para a dor física quando tudo que sente e desespero. Até tentaria se levantar, voltar a correr, mas não adiantaria, não. Trava no chão quando percebe que já estava praticamente cara a cara com aquela coisa que corria faminta de encontro a você. Aperta os olhos, coloca as mãos na frente do corpo, mas ouve um disparo alto e seco, e então sente um peso caindo sobre você.
Grita, assustada e tenta tirar aquilo de cima de você, não aguento sentir aquele cheiro forte e podre. Agora sim, se vira para o lado e vomita bastante, tremendo dos pés a cabeça. Vê Jaemin parado com um revólver em mãos e entende que o disparo veio dele. Se prepara para suspirar aliviada e agradecê-lo por salvar sua vida, mas é impedida quando olha para o rosto dele. Nos olhos bonitos que tanto é apaixonada, não tem amor agora. Eles estão cheios de um sentimento que não deseja ver nunca mais. Escuros, profundos.
Então, aqueles olhos sombrios olham para você. E acaba por ter certeza que nem um tiro da arma nas mãos dele doeriam tanto quanto doeu sentir todo aquele ódio sendo sendo progetado em sua direção.
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