#kira foy
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timeshift-playground · 20 days ago
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Jikuo company doodles dump number like four or something + some kinda fruity yaoi shit 👯👯🕺🕺
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escapismthroughfilm · 2 years ago
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#169
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scenesandscreens · 2 years ago
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Women Talking (2022)
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Director - Sarah Polley, Cinematography - Luc Montpellier
"We didn't talk about our bodies. So when something like this happened there was no language for it. And without language for it, there was a gaping silence. And in that gaping silence was the real horror."
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genevieveetguy · 2 years ago
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Why does love - the absence of love, the end of love, the need for love - result in so much violence?
Women Talking, Sarah Polley (2022)
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rookie-critic · 2 years ago
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Rookie-Critic's Top 25 Films of 2022: Honorable Mentions - Women Talking (dir. Sarah Polley)
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The most ensemble-y of ensemble films from last year, Sarah Polley's meditation on women's role in their own freedom and independence and what it means to truly have a life of choice is a tour de force of acting prowess. All of the film's numerous actresses, from old to young, get a chance to show the audience what they can do. I'm normally not one for films that feel like stage plays, and this most certainly does, but somehow it feels above the pitfalls of that kind of story. It is basically a bunch of monologues and TED Talk-esque discussions strung together, but it's done in a way that asks the audience to engage with what's being said, not to merely sit and listen, but to think, to apply the points being brought up to yourself, to understand, and to accept. The fact that the Best Supporting Actress category at this year's Academy Award wasn't flooded with actresses from this film is a testament to how truly special this year was for movies, because the women of Women Talking are something to behold.
Currently available to rent/purchase on digital (iTunes, Amazon, Vudu, etc.) on on DVD & Blu-ray through Orion & Universal Studios.
Read my full review of Women Talking here.
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leaozinho · 11 months ago
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Flashback
— Tá foda assim, parceiro? — perguntou, seu rosto assumindo uma expressão preocupada com o rapaz que parecia já visto dias melhores. — Espera aí, eu vou pegar água para você, senta aqui enquanto isso — Aslan apontou para a cadeira que havia ali perto, mas não esperou para ver se o semideus havia sentado, apenas saiu correndo até onde estavam mantendo a água e encheu uma jarra inteira e a levou até ele. — Aqui, mano — falou ao voltar e encheu um copo para ele, entregando-o em seguida. Ao ser perguntado por remédio, a mão de Aslan foi direto ao bolso. Ele tinha, sim, um remédio ali, um que guardava para o caso de Kiraz precisar mais tarde, ao fim da festa, mas ele duvidava que a semideusa fosse ficar tão mal a ponto de precisar tomá-lo, então o tirou e também entregou a Gabriel. — Eu estava guardando para outra pessoa, mas você com certeza tá precisando bem mais do que ela — comentou e esperou que ele tomasse para fazer perguntas para ter noção de como poderia ajudá-lo a melhorar, mesmo que sem qualquer aptidão ou dom para cura. — Como você ficou assim? Melhor parar de beber por um tempo, sabe, para não vomitar o que bebeu e o que não bebeu — sugeriu. — Você comeu algo antes de beber? Quer que eu pegue algo para você comer?
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respeitosamente, ertois recusou o copo que lhe era oferecido. ── será que você teria alguma água que ainda não virou vinho? acho que preciso me hidratar antes de empurrar álcool pra dentro de novo. ── aquele acho era uma certeza, porque o vinho batia na goela de tempos em tempos, pedindo pra sair. não era acostumado a beber tanto, mas tinha levado uma verdadeira surra no beer pong. pôs a mão sobre a boca, olhos fechados, respirando lenta e profundamente. sua voz ficou abafada. ── remédio também serve, se não for pedir demais.
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oceanusborealis · 2 years ago
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Women Talking - Movie Review
TL;DR –  A stunningly devastating film, brimming with empathy and power in equal measures   ⭐⭐⭐⭐⭐ Rating: 4.5 out of 5. Post-Credit Scene – There is no post-credit sceneDisclosure – I was invited to a press screening of this filmWarning – This film contains scenes that may cause distress Women Talking Review – When I walked in to see Women Talking, I was unsure exactly what I would see. Oh,…
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zarry-fics · 6 months ago
Note
Oii. Como está? Demorei um pouquinho para retornar com o pedido... a vida adulta é muito difícil 😭😂😭😂
Eu queria pedir um baseado na música Lose You To Love Me, onde a S/N e o Harry estavam noivos e esperando um bebê, mas eles acabam perdendo e isso causa um fim no relacionamento. Agora o Harry esta com uma namorada nova mas um pouco arrependido, pois amava/ama muito a S/N
"In two months, you replaced us
Like it was easy
Made me think I deserved it
In the thick of healing"
obs: se possível, coloca um POV do Harry também falando dos sentimentos dele. Final você decide!
Será um adeus? | Harry Styles.
Avisos: Possível gatilho para alguns, já que há menção a aborto; linguagem agressiva, término e assuntos relacionados.
N/A:. Demorei um pouco, mas aqui está. Faz um tempão que nao apareço por aqui mas é que eu estive estudando e passando por um bloqueio criativo ENOOORME. Me perdoem qualquer erro que me tenha passado desapercebido.... Avisando desde já que estou aceitando sugestões, lembrem só de serem específicas nos mesmos, se tiver alguma música para se inspirar também vai ser muito bom que vcs mandem. Obrigada por tudo, curtam e comentem pra me ajudar, se possível. 🤍
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• 2 ANOS ATRÁS •
— Kira, eu acho que estou grávida.
Foi a primeira frase que você falou quando sua amiga atendeu o telefone. O que, obviamente, a assustou, pois não estava esperando nada daquilo. Inclusive, ela precisou de alguns segundos em silêncio para digerir e entender a informação.
— Eu acho que não ouvi direito. — foi a primeira resposta dela.
Era uma tremenda surpresa ouvir você falando aquela frase. Já que sempre deixou claro que não queria engravidar por aquele momento; você sempre afirmou que queria concluir a sua faculdade, focar na sua carreira. Uma gravidez neste momento não seria de todo agradável, Kira sabe disso muito bem.
— Eu acho que estou grávida. Os enjôos, a cólica sem menstruação e esse sono excessivo que estou sentindo está longe de ser normal. Eu nunca me senti tão estranha, Kira. — você disse tudo num tom de voz alto, tinha em sua frente três tipos diferentes de testes de gravidez. Estava apavorada, com muito medo de fazer e ter uma notícia que não quer por agora.
Não, não é que você não queira ser mãe Na verdade, você até quer! Harry, o seu noivo, seria um ótimo pai e, o conhecendo como você conhece, você sabe bem que ele não te abandonaria e te seria de grande auxílio num momento como esse.
O problema é que você realmente não está preparada. A ideia, a possibilidade de estar grávida lhe assombra de tal maneira que você sente um desconforto, um certo frio na barriga e até vontade de chorar, tamanho o seu desespero.
— Espere, espere um pouco... Não vamos nos apavorar aqui, certo? — você ouviu sons diferentes do outro lado da linha. Era como se Kira estivesse se movendo de um lugar para outro e ela realmente estava. Queria ter essa conversa com você num lugar mais reservado. — Já faz tempo que você está sentindo tudo isso? Precisa me explicar, S/N. Às vezes pode ser apenas... — ela tentou buscar justificativas que pudessem explicar o que você estava sentindo. Justificativas essas que fugissem da lógica, mas não as encontrou. Nada veio em mente, Kira só te apavorou mais.
— Amiga!!! — você murmurou, um tom de voz embargado que denunciava as lágrimas que já escorriam pelas suas bochechas.
— Cadê o Harry, S/N? — Kira perguntou, ficou com medo do que pudesse acontecer. Não sabia de fato como a sua situação estava.
— Está numa reunião, Kira. — você respondeu, enquanto soluçava. Reunia forças para fazer os testes de gravidez.
— Você precisa falar com ele sobre isso. Não poderia estar sozinha num momento como esse e, amiga... Eu não posso sair do meu trabalho agora! — ela explicou, já ficava mais assustada e ao mesmo tempo, eufórica mediante a criação dos cenários fictícios em sua mente. Por Deus, ela já estava te imaginando grávida, com um barrigão e até mesmo segurando um bebê.
Se ele fosse parecido com o Harry... Seria muito lindo!
— Não quero enchê-lo com esse assunto ainda, Kira. Não tenho certeza se de fato estou grávida! Você sabe como Harry sempre quis ser pai, não quero dar a ele falsas esperanças. — você disse e aquilo parecia fazer sentido na sua cabeça. Você queria sanar as suas dúvidas para poder, finalmente, conversar com o seu futuro marido.
— Você está certa… Onde estão os testes? Precisa que eu compre? — mesmo sabendo que seria muito demorado para que ela chegasse até você, Kira se disporia a isso. Ela sabe que você precisa de apoio então estava disposta a enfrentar o trânsito caótico hoje para te encontrar.
— Não, não precisa. Já os tenho aqui, e… Amiga, não se preocupe. Farei isso sozinha e em breve te ligo para informar qualquer coisa. — respondeu, tentando soar forte e destemida, mas você sabe que Kira te conhece melhor que ningu��m. Ela sabe que você está morrendo de medo.
— S/N… Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me ligue. E lembre-se: Se você estiver grávida, não há nada com o que se preocupar. Você tem uma família que te apoia, um noivo que te ama e com certeza vai te apoiar também, ele estará do seu lado. Você não vai passar por isso sozinha!
As palavras dela, de certa forma, te tranquilizaram um pouco mais. Mas não o suficiente. Ao agradecer, você desligou o telefone e encarou os testes. Com o coração batendo rápido, você os reuniu e os tomou em uma única mão, caminhando a passos rápidos até o banheiro.
Esta será a primeira vez que você fará um teste de gravidez na sua vida. Jamais desconfiou antes, até porque não tinha uma vida sexual ativa, você não precisava se preocupar com uma gravidez antes de conhecer o Harry. Mas agora tudo mudou e você precisa encarar de frente uma possível consequência dos seus atos e momentos de prazer com o homem que você ama.
Foram necessários apenas alguns minutos lendo o modo de usar prescrito nas respectivas caixas dos testes e em pouco tempo você já os tinha enfileirados na sua frente, aguardando ansiosamente pelo resultado. Parecia demorar uma eternidade, você sentia as gotículas de suor escorrendo pela sua nuca e seus pensamentos… Ah, os seus pensamentos! Eles estavam muito agitados, acelerados, você pensava em várias coisas ao mesmo tempo. Era como se estivesse prestes a enlouquecer.
Um, dois, três, quatro segundos e logo 2 minutos se passaram. Os resultados foram surgindo um após o outro; sua respiração travou na garganta, eles foram claros e idênticos, sem quaisquer margens para dúvidas: positivo. Sim, você estava grávida!
Se você já estava apavorada antes, agora ficou ainda pior. Quase não acreditava no que estava vendo, chegou até a ficar tonta, sua visão ficou turva por uns segundos e logo se apoiou numa parede.
— Meu Deus. — foi a primeira frase que escapou dos seus lábios, juntamente com um soluço ainda mais alto; tudo isso misturado ao pânico que crescia rapidamente dentro de você.
Só que… Havia um pequeno detalhe: Harry estava dentro do apartamento de vocês. Kira ligou para o mesmo assim que encerrou a ligação contigo, ela estava muito preocupada e pediu a ele para que fosse até você, pois sabia muito bem que você precisaria daquele apoio imprescindível, afinal, ele estava nessa contigo, independentemente do resultado.
— Amor? — ele chamou por você, em alto e bom som, caminhando por todo o perímetro a te procurar. — Amor, você ‘tá bem? Kira me ligou preocupada, ela disse que você precisava de ajuda, o que ac- — antes de terminar a frase, ele abriu a porta do banheiro e lhe encontrou recostada na parede, sua face estava branca e ele sentiu no mesmo segundo que você não estava bem. — O que está acontecendo, S/N? O que você tem? Está tudo bem?
Ele perguntava tudo de uma vez. Se aproximou e tomou-te nos braços. Estava confuso, mal tinha notado os testes de gravidez na pia, assim como um deles, que estava em sua mão. — O que é isso? — questionou, pegando o objeto em mãos.
— Eu estou grávida, Harry.
• • •
Foi um pouco difícil, mas em alguns meses, você já estava acostumada com a ideia de ser mãe. Estava feliz e ansiosa pela chegada do filho que ainda não sabias o sexo, mas amava intensamente. Harry estava tão feliz quanto você com a ideia de exercer a sua paternidade que há muito tempo já estava aflorada.
Ambos estavam felizes, a família de vocês dois estava feliz. A sua gravidez estava sendo benéfica para todos e os preparativos para o chá revelação já estava acontecendo.
Os murmúrios sobre o sexo do seu bebê já estavam a todo vapor. Entre os amigos e familiares, muitos afirmavam que seria menina, e outra parte imaginava ser um menino. Já os fãs de Harry… Não havia uma certeza entre esses, já que muitas teorias foram criadas e muitas delas você se divertia conhecendo.
Você e Harry preferiram viver esse momento em família, tentando ao máximo manter todas as informações no mais completo sigilo. Os shows de Harry foram todos adiados, ele queria muito passar esse tempo, toda a sua gestação ao seu lado e, sinceramente, foi essa decisão dele que te tranquilizou e te mantém de pé até hoje.
Mas tudo mudou do dia para a noite. Sua avó acabou ficando muito doente; ela era muito importante para você, participou da sua criação, esteve sempre presente na sua vida inteira. Você ficou desolada, esquecendo-se por um momento da sua gravidez, que precisava se cuidar. Harry, a todo tempo, esteve do seu lado, mas ele se preocupava com o fato de você já não se importar com a sua gravidez.
Mas não havia falado nada até o momento em que você se recusou a fazer uma ultrassonografia super importante que seria a decisiva para descobrir o sexo da criança, além de checar o desenvolvimento da mesma. Isso o deixou muito nervoso. — Amor, você não pode deixar de fazer os seus exames. Nosso filho precisa muito de você! — ele não queria ser grosso, não queria lhe incomodar, mas estava decidido a te convencer a fazer aquela ultrassonografia.
Harry parecia não entender que você não tinha forças para absolutamente nada. No fundo, lá no fundo mesmo, no âmago de seu ser, você se sentia extremamente egoísta em não pensar no filho que você estava carregando. Sabia que sua avó desprezaria tal atitude, mas você não conseguia se conter.
Você bateu pé por um bom tempo, se recusando a fazer a ultrassonografia. E quando finalmente decidiu fazê-la (após muita, muita insistência de seu noivo e de Kira) sua vó apresentou uma piora de repente. Os médicos a desenganaram, afirmando que estavam fazendo todo o possível, mas o câncer já estava num estado avançado e ela não mais tinha muito tempo de vida.
Essa notícia só te deixou ainda pior. Você não conseguia mais comer, a tristeza havia se tornado a sua companheira fiel. Você já nem pensava no seu filho, que ele podia sentir tudo que você sentia.
Harry estava desesperado. Ele não sabia o que fazer, pois todas as suas tentativas para te reanimar foram mal sucedidas. Nada parecia funcionar, você continuava debilitada.
Tudo só piorou ainda mais quando a sua avó morreu. Numa manhã ensolarada, um dia tranquilo e bonito, que aparentemente não te traria más notícias te fez desabar completamente. A pressão era tanta, você estava desolada. Harry principalmente. Ele estava doente por te ver dessa forma e só nesse momento você respirou fundo e tentou ao menos se acalmar, pensando não somente em seu bem-estar mas no de seu filho também.
Você recebeu alguns conselhos. Sua avó havia descansado de todo o seu sofrimento e odiaria te ver tão debilitada, e colocando a vida de seu amado filho em risco.
Mas você começou a sentir dores na barriga. No início, não se importou muito, poderia ser apenas uma simples cólica, porém, à medida que foram se intensificando, você precisou conversar com Harry sobre e ele imediatamente te levou ao hospital.
A partir daí, as coisas entre vocês realmente começou a desandar. Porque você acabou perdendo o seu filho, e não imaginava que acabaria perdendo o amor da sua vida também.
• ATUALMENTE •
S/N POV’s
— Amiga, aqui o seu café. — Kira me serviu e sentou-se na minha frente, com um meio sorriso. — E então? Finalmente resolveu aquela questão toda com o Brad? — ela se referiu ao homem com quem eu estava me envolvendo há poucos meses. Não demos certo, ele se mostrou ser um completo babaca (não que eu já não esperasse por isso).
A cada dia que passa, só tenho mais certeza de que não nasci para o amor.
— Não existe questão, Kira. Eu não tenho nada para discutir com ele.
E falo a verdade.
Desde que terminei com Harry, há 2 anos, não consigo me envolver com ninguém. Talvez a culpa, a mágoa, ou o meu sentimento não me deixem seguir em frente com uma outra pessoa. Não existe um dia sequer que eu não pense no Harry, em tudo o que vivemos.
Mas também não deixo de pensar na forma como ele me substituiu em dois meses pós-termino, como se o que vivemos, o nosso filho não tivesse qualquer significado.
Não é que eu não o ame… Eu o amo. Mas precisei engavetar esse sentimento dentro de mim, pois precisava me amar primeiro. Precisava me tratar depois de tudo o que vivi, colocar os meus pensamentos no lugar e reorganizá-los. Por muito tempo eu me senti um lixo, me senti culpada por ter perdido o nosso filho, por ter me descuidado e deixado que a dor de perder a minha avó tenha me feito passar por um aborto.
Claro, se o tempo voltasse atrás, eu mudaria muitas coisas. Mas também não deixo de pensar que tudo o que aconteceu serviu muito para o meu aprendizado, pois hoje sou uma nova mulher. Com pensamentos, atitudes e sentimentos diferentes dentro de mim. A dor pela qual eu fui submetida me moldou completamente. Por muito tempo, eu me senti uma merda por ter sido substituída tão rapidamente. Harry me destruiu, e até hoje, não posso negar, me sinto uma grande bobona por ter me permitido amá-lo tanto, principalmente por causa da dúvida que ronda meus pensamentos.
Será que ele também me amou? Será que o sentimento foi recíproco?
Na época, eu tinha certeza que sim. Eu achava ver nos olhos do Harry o amor, mas atualmente, depois de tudo o que aconteceu, nutro muitas dúvidas. Eu tenho medo de ter perdido anos da minha vida ao lado dele.
Mas já não faz a menor diferença. Eu sou uma nova pessoa hoje, e não pretendo me martirizar com o passado ou com o que poderia ter acontecido. Não posso mudar nada do que aconteceu, mas posso moldar o meu futuro e é exatamente o que eu estou fazendo.
— Você me ouviu, S/N? — perguntou a minha amiga, estalando os dedos na frente da minha face como se quisesse chamar a minha atenção. E conseguiu, acordou-me do meu transe.
— Oi, Kira. Eu estava distraída em pensamentos, desculpe. Pode repetir o que você dizia? — pedi baixo, dando um grande gole em meu café.
— Aí, se você não tivesse dito eu jamais imaginaria, acredita? — resmungou irônica, enquanto revirava os olhos. — Mas enfim… Eu estava dizendo que… Bem, eu achava que você ia bem com Brad, vocês dois pareciam um casal feliz.
— Claro que não, Kira. Casal? Só estávamos ficando, e ele já queria me comandar. Você sabe que na primeira red flag eu já estou pulando fora. — falei a verdade, mas ao mesmo tempo tentava justificar o trauma que eu carrego depois do que me aconteceu. Confesso que a terapia não surtiu qualquer efeito nessa parte, porém eu sigo com fé.
Notei-a bem agitada, parecia que ela queria me dizer algo mas estava temerosa. Quando chegamos aqui, percebi que ela puxou muito esse assunto. Não demorou muito para que ela finalmente criasse coragem para falar: — Ficou sabendo que o Harry está na cidade?
Ela perguntou e ficou em silêncio no momento seguinte. Me olhava com os olhos arregalados, esperando que eu tivesse algum tipo de surto por mencionar o nome do meu ex. Senti meus batimentos cardíacos acelerando, mas tentei ao máximo disfarçar porque sim, eu não gosto que mencionem o nome dele.
— Não. Eu já comentei uma vez sobre ter cortado qualquer meio ou forma de saber notícias sobre ele, Kira. Já faz anos que eu não sei nada sobre o Harry e pretendia continuar assim. — respondi, tentando não soar grossa pois sei que ela só quis saber se eu sabia. — Mas como você já começou, por que não continua?
Nesse momento, o rosto dela se iluminou num sorrisinho.
— Não sei muito sobre, amiga. Vi por alguns sites de fofoca, só algumas fotos. Mas ao que parece, já está por aqui há 3 dias.
Não sabia bem como me sentir mediante aquela informação. Mas confesso que também fiquei me perguntando o que Harry poderia querer aqui depois de tanto tempo. Até porque ele foi embora quando começou a se relacionar com uma outra mulher, não ficou nem por 3 meses aqui; e além disso tudo, a mãe dele também se mudou, ou seja, ele não tem ninguém a quem recorrer nesta cidade.
O que é bem confuso, mas não da minha conta. Jamais.
— De qualquer forma, não importa, Kira.
• • •
Harry Styles POV's
Holmes Chapel. Já faz um tempo desde a última vez que estive aqui, e no momento em que respirei este ar puro, inúmeras lembranças — a maior parte delas dolorosas demais — me invadiram brutalmente. Um suspiro cansado deixou os meus lábios, meu coração já batia acelerado dentro de mim, como se eu a fosse encontrar aqui. Mas sei que isso jamais aconteceria… Eu devo ser a última pessoa que S/N queira ver, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Cheguei ao hotel e me acomodei como de costume, já estava deveras acostumado com essa rotina. Mas, o motivo que me trouxe de volta à minha cidade natal é ela, não adianta negar. Na verdade, desde que eu engatei um relacionamento com Cassie, a minha atual, eu venho me sentindo culpado, um peso insuportável tem estado sobre meus ombros.
Eu errei muito. Errei tanto... Eu destruí a vida da mulher que eu tanto amei. E, pelo amor de Deus, eu a amo até hoje; talvez seja uma espécie de karma, mas eu jamais esqueci a S/N, jamais esqueci tudo o que vivemos. Não é justo com Cassie - que é uma mulher incrível, maravilhosa. Mas não pra mim. O meu coração pertence a outra.
Não fui justo com S/N. Eu cuspi em tudo o que vivemos, mas... O que eu poderia fazer? Estava desesperado, com muita raiva. Eu sempre sonhei em ser pai, tudo já estava sendo idealizado na minha cabeça, poxa, eu já havia me acostumado com a ideia de ter um filho, de uma criança correndo pela casa e estava disposto a tudo para fazer aquilo dar certo. A notícia de que S/N perdeu o meu tão sonhado filho me foi como um soco no estômago. Ou melhor, um soco não e sim uma facada. Uma facada profunda e certeira, que me fez sangrar por longos e torturantes e, sinceramente, até hoje dói. E dói muito mais porque não tenho o meu filho e tampouco a S/N.
Nada justifica, eu sei. Mas eu só queria que S/N me escutasse, que ela deixasse eu me explicar. Reatarmos o nosso relacionamento não aconteceria, eu já sei disso, seria impossível; mas só queria que ela me desse a oportunidade de me explicar, pedir perdão por tudo para que eu possa pelo menos seguir com a minha vida com menos esse peso na consciência porque, meu Deus, está sendo sufocante para mim conviver com a dor da culpa, viver sabendo que eu poderia me explicar para a mulher que eu tanto amo.
Vir para cá pode ter sido uma má ideia? Agora que já estou aqui tenho plena certeza. Quando cheguei, ainda fiquei na dúvida se realmente queria fazer isso... Estava extremamente nervoso, afinal, são mais de 2 anos sem vê-la pessoalmente, sem qualquer contato. Eu poderia até completar com "sem notícia alguma", mas eu estaria mentindo, pois eu sei tudo sobre S/N. Eu não deixei de acompanhar a vida dela, e talvez seja por isso que eu tenha me remoído tanto por todo esse tempo.
Meu coração clama por ela desde o primeiro segundo em que nos separamos. Mas eu fui bobo demais, fui um idiota e agora perdi a mulher da minha vida.
Eu permaneci no meu hotel por 6 dias. Não saí para absolutamente nada, minha comida era trazida pelos funcionários. Tentava ao máximo me disfarçar para que a minha presença não fosse notada tão cedo; afinal de contas, eu estava (e estou) perdido, não sei o que fazer. Estava de mãos atadas, tremia ao pensar muito em S/N, no que eu poderia fazer para encontrá-la.
Bom, encontrá-la não será difícil. Difícil mesmo vai ser falar, e ela me ouvir. Difícil mesmo vai ser elaborar algum discurso para que eu possa justificar o filho da puta egoísta que fui. Porque sim, eu sei que só sou um filho da puta egoísta, mas eu a amo tanto... Sou ainda mais egoísta por querer que ela me perdoe e que volte comigo.
Cassie passou a me mandar muitas mensagens de texto, me ligava várias vezes e nenhuma dessas ligações eu atendi. Não tinha forças, estava me sentindo um babaca por estar com uma mulher e desejar uma outra ardentemente; me sinto um maldito desgraçado por ter me permitido chegar nessa situação porque, porra, era para eu estar com a S/N até hoje.
Aí, esquece. Eu nunca vou me perdoar por perdê-la.
• • •
Eu vim aqui por uma razão e precisava fazer isso o mais rápido possível. Planejei por algumas noites, pensei muito até que cheguei a conclusão de que iria até a casa dela. Arriscado? Sim. Mas seria muito mais tentar encontrá-la em seu trabalho. Meu Deus, S/N iria gritar comigo e em poucos segundos o mundo saberia que eu estou aqui.
Ou melhor... Todos já sabem.
Peguei um táxi e dei o endereço da casa dela. Droga, eu pareço a porra de um stalker, mas não me envergonho de saber tudo sobre ela. Eu não deixei de buscar saber por nenhum dia e isso se tornou a droga de um vício. Tenho medo de que não possa me livrar.
Ao chegar, eu dei alguns passos tímidos até a entrada. Olhei em volta para checar se não estava sendo observado e não... Eu não estava. Organizei o boné em minha cabeça e, respirando fundo, eu toquei a companhia. Uma, duas vezes para me certificar de que ela ouviria e que abriria de uma vez.
E, surpreendentemente, ela não demorou. — Logan, mais uma vez, obrigada por isso! — ela abriu a porta e um homem apareceu em minha visão. Os dois sorriam muito, ele parecia estar de saída.
S/N olhou para mim, confusa. Não tenho certeza, mas acho que ela não me reconheceu imediatamente. Baixei a cabeça e tentei me acalmar. Meu coração parecia querer explodir dentro de mim. — Quem é você? — o tal homem perguntou, chegando mais perto de mim. Fiquei em silêncio. — Me responde! O que está fazendo na porta da casa d-
— Está tudo bem, Logan. Pode ir! — S/N o interrompeu. O homem continuou parado e ela me puxou pelo pulso, meio que me jogando dentro da sua casa. Agora foi amiga vez de ficar assustado. — Está tudo sob controle, ele é um amigo meu.
Assim que tornou a fechar a porta, eu tirei o meu boné e os óculos escuros. — Que merda você tá fazendo na minha casa? Ficou maluco, Styles? — ela perguntou, num tom bem irritado. Fiquei boquiaberto.
Ela me reconheceu! Desde o primeiro momento.
— Eu só-
— Vai embora daqui, pelo amor de Deus. — pediu, colocando as mãos na cabeça.
— S/N, eu-
— Some, Harry. Depois de tudo o que você me fez, como tem coragem de vir na minha casa, ein? Você é idiota ou o quê?! — ela estava muito nervosa. E eu estava esperando por isso.
Mas mantive a calma. Ela tem razão em surtar.
— Você me deixou entrar. — finalmente rebati. Porra, eu estou tão nervoso em estar perto dela depois de tanto tempo que me sinto um adolescente.
— Eu te deixei entrar para não chamar a atenção dos vizinhos! Você não pode aparecer aqui sem mais nem menos, você me humilhou! Veio aqui para o que? Terminar o que não começou corretamente? — perguntou num tom magoado e eu engoli a seco.
Novamente, a culpa recaía sobre mim dolorosamente.
— Eu vim... Vim... — tentei responder, mas estava trêmulo; as palavras me faltaram, quase que o ar também faltou. — S/N, eu só...
Respirei fundo. Sabia que não conseguiria falar nada e voltaria frustrado se me mantesse nervoso. S/N parecia cada vez mais impaciente. — Preciso de um copo de água, acho que estou passando mal. — admiti e, por alguns segundos, ela só ficou me olhando, estática. Achei que não iria buscar a água, mas fez isso.
Voltou com um copo repleto de água em mãos e me entregou. Tomei tudo rápido e então, me senti um pouco melhor para continuar. — Eu sei que você não esperava e nem queria me ver, S/N, mas eu... Eu só queria te pedir perdão por tudo o que fiz. Eu não fui justo com você, eu sei que-
— Harry, você não me deve desculpas, não me deve nada.
— Me deixe falar, por favor. — pedi baixo, e ela ficou em silêncio. — Eu sei que fui infeliz com você! Devia ter ficado do seu lado no momento que você mais precisou de mim, de apoio emocional, mas eu não sabia o que fazer. A minha raiva e a mágoa pela perda do nosso filho mexeu comigo de uma maneira monstruosa. E... Droga, S/N. Eu entendo que nada justifica, mas acredite em mim quando eu digo que eu só agi por impulso. Fui um maldito, eu sei disso! Pode me xingar, dizer o que quiser, mas porra, eu sempre te amei. Eu te amo, S/N. E preciso que me perdoe por tudo o que eu te fiz passar. Você sempre foi uma mulher incrível e eu deveria ter te dado o valor merecido. Mas eu não fiz... Preferi me unir a alguém que não amo e isso-
— Por favor, não continue, Harry. — ela me interrompeu. Tentei me aproximar, mas ela se afastou de mim; não olhava em meus olhos e quando o fez, eu percebi como a minha presença a estava machucando, como ainda estava recente. S/N ainda está magoada, as lágrimas que escorrem por suas bochechas diz muito sobre isso.
Foi nesse momento que meu mundo desabou e eu senti como se meu coração parasse de bater por alguns segundos. A tristeza e a decepção foram inevitáveis... Eu vi nos olhos da mulher que eu tanto admiro e adoro que já não tínhamos mais volta; vi a ferida enorme que causei no coração dela e o nosso retorno não mudaria isso. Ao contrário, apenas a machucaria mais.
— Você não tem esse direito, Harry. Vai embora daqui, eu não quero mais ouvir nada do que tenha a me dizer.
Eu ia insistir, ia sim. Tentei me aproximar, mas novamente, ela se afastou. Na defensiva.
E finalmente, entendi. Dei alguns passos para trás, sem desviar o meu olhar do dela. Chorei também. Como não iria? Eu a perdi. Essa certeza me dilacerou por dentro.
— Você está certa. Me perdoe, S/N. — novamente me justifiquei e senti tanta vontade de abraçá-la, beijar seus lábios, acolhê-la porque ela parecia vulnerável. Soluços dolorosos deixavam seus preciosos lábios e eu me senti um monstro por deixá-la dessa forma.
Olha só o estrago que causei.
— Não vou te procurar mais. Vou deixar você viver a sua vida. — garanti. Não obtive nenhuma resposta.
Ela quer muito que eu vá embora. Se manteve em silêncio o tempo todo. Não olhava para mim.
— Mas eu quero que você saiba que você foi e sempre será a mulher que eu amo e a que eu mais amei, em toda a minha vida. Eu te adoro, S/N. E espero que um dia você possa, de todo o seu coração, me perdoar.
Dito isso, deixei-a. Dei as costas e saí andando, sem nem olhar para trás.
A cada passo que eu dava para longe, sentia que, dessa vez, não somente uma parte do meu coração ficou com ela e sim, completamente. Dessa vez, meu coração inteiro ficou. Ferido, eu deixava para trás aquela que eu sempre quis em minha vida, de qualquer forma.
Você merece isso, Harry. Você merece essa dor por ser um covarde.
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Gostou? Então curta, reblogue e se quiser, deixe um comentário ou mande uma ask falando o que achou. Vou adorar respondê-las 🫶🏻💕💕
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strawmariee · 9 months ago
Note
olá ♡ tudo bem? achei o seu perfil enquanto pesquisava fanfics do Polnareff e quero dizer que assim... apaixonada estou (rs)
pode esperar muitas notificações minhas favoritando e reblogando algumas histórias hihihi♡♡
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quero saber, se não for incômodo: você se incomodaria em escrever um imagine Kakyoin x leitora que se passa na parte 4? (pouca gente escreve pro Kakyoin na parte 4 até parece que ele não sobreviveu a luta contra o DIO loucura né)
Algo como, a leitora e ele se apaixonaram quando adolescentes durante a viagem ao Egito mas, como o Kakyoin ficou muito debilitado após a luta com o DIO e demorou um tempo para se recuperar no hospital (coma curto, cirurgias, etc), a leitora acaba tendo que seguir a vida e se afastando dele e do Jotaro, mas sempre mantendo um contato breve e a distância. Em 1999, Jotaro acaba indo pra Morioh-cho com Kakyoin (que agora com 27-28 anos trabalha para a Fundação Speedwagon) e lá, por culpa dos stands inimigos, o Jotaro acaba entrando em contato com a leitora e os outros crusaders (que também sobreviveram cof cof) para derrotar Kira; é aí que o Kakyoin e a leitora acabam se reencontrando cara a cara e percebendo que os sentimentos nunca sumiram.
pode ser com um pouquinho de angst se quiser, com o Kakyoin pensando que a leitora casou com alguém e tals mas que termina bem fluff com os dois confessando que ainda se amam rs
era só isso, perdão o incômodo !!! ♡ beijinhos
Notes: Então... Nossa, me desculpa mesmo pela demora pra responder seu request! Ele é tão bonitinho e eu queria mesmo ter feito ele antes, mas aconteceu tanta coisa que eu me desanimei em escrever pra Jojo que eu acabei atrasando seu request, me desculpa!! Eu então escrevi e espero que possa compensar a demora!!🥺❤️
My Only Love — Noriaki Kakyoin x Leitora
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Recomendações para ouvir: Only-LeeHi
Contents: Fluff, angst, exes to lovers
Like, reblogs e comentários sempre bem-vindos!
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17/01/1989
Eu corria e corria até praticamente ofegar em frente a recepção daquele hospital de Cairo, na qual várias pessoas pareciam me julgar devido ao barulho enorme que fiz ao abrir a porta dupla do meu quarto de hospital com força.
— Senhorita, por favor, se você não sabe nós estamos em um hospital. — a enfermeira diz, em uma voz que claramente está me repreendendo. — Adolescentes...
— Olha, peço desculpas, mas não estou com cabeça para isso agora! Me diga, como vim parar aqui? Quem me trouxe? Estou há quanto tempo aqui e—
— Se acalma criança, misericórdia! — a mulher de cabelos pretos bufou baixinho e logo pegou uma prancheta e ajeitou seus óculos antes de me responder. — Quem trouxe você aqui foi um homem chamado Joseph Joestar.
"Senhor Joestar? Oh, então isso significa que ele está vivo! Ainda bem..." eu pensei, soltando um suspiro de alívio antes de voltar a encarar os olhos da recepcionista.
— Sabe onde posso encontrá-lo? Eu preciso ter uma conversa urgente com ele.
Assim que ela me informou o número do quarto, eu agradeci e logo peguei o elevador e, assim que as portas se fecharam, contrai de leve as minhas costas ao finalmente notar um curativo próximo de minha costela e, quando tirei apenas um pedaço da atadura pude ver vários pontos ali.
É, então realmente eu fui bem ferida por aquele maldito do DIO.
Minha atenção logo foi atraída quando o elevador anunciou ter chegado no meu andar e então eu corri na direção do quarto 303 e, assim que parei em frente a porta, senti um mix de emoções:
Nervosismo, ansiedade, tristeza, alívio... Não sabia definir o que sentia em palavras.
Assim que eu bati a porta e a abri, meu coração pareceu parar em um instante quando, ali na cama do hospital, estava ninguém menos que ele, o garoto que me fez sempre soltar um suspiro apaixonado ao longo desses quase 2 meses, Noriaki Kakyoin.
— Nori... — seu apelido saiu de meus lábios de uma forma baixa e quebrada, e eu imediatamente caminhei na sua direção e afastei algumas de suas mechas ruivas de sua testa. Minha atenção foi para o monitor de batimentos cardíacos e vi que eles mostravam o quão frágil e delicada é a situação dele. — O que aquele filho da puta do DIO fez com você?
— S/n, fico feliz de você finalmente ter acordado.
Senti um alívio instantâneo ao virar minha cabeça por cima do ombro e ver o senhor Joestar ali na porta, segurando um sanduíche e um copo de café em suas mãos. Um pequeno sorriso em seus lábios, na qual eu correspondi.
— E eu fico feliz em ver que você está bem, senhor Joestar. Mas e quanto aos outros? — perguntei com curiosidade, inclinando de leve minha cabeça para o lado enquanto continuo acariciando o cacho de Kakyoin que, sem surpresa, sequer reagiu.
— Jotaro está bem apesar de ter saído com seu braço esquerdo quebrado e, como você pode ver, não posso dizer o mesmo de Kakyoin e também de Avdol e Iggy. Polnareff também está bem, apesar do ataque que sofreu de DIO.
Assenti antes de olhar de volta pro ruivo adormecido, no entanto, senti a mão de Joseph em meu ombro.
— S/n, precisamos conversar.
— Sobre o que?
Eu perguntei um pouco preocupada, já que sua voz está bem séria e eu senti que suas próximas palavras realmente seriam assim.
— Escuta, como você pode ver com os seus próprios olhos o Kakyoin está muito debilitado, então... Eu acho que seja melhor que você siga com a sua vida sem se preocupar com a gente.
Ele pareceu hesitante em dizer aquilo, mas assim que suas palavras foram processadas em meu cérebro, eu arregalei os meus olhos enquanto engulo em seco e aperto minhas mãos em punhos.
— P-por que está dizendo isso, senhor Joestar? Eu—
— Olha, não sabemos como que ele vai se recuperar ou até mesmo se lembrar do que aconteceu... Então é melhor que você—
Eu não consegui aceitar aquilo e, sem perceber, senti minhas bochechas ficarem molhadas com minhas lágrimas que começaram a sair incontrolavelmente e eu logo abracei o mais velho que me acolheu em seus braços.
Naquele momento, senti que meu mundo havia perdido a cor, enquanto eu chorava e ao mesmo tempo intercalava meu olhar entre Kakyoin e a camisa do senhor Joestar que foi onde agarrei para me manter firme.
— É melhor que você siga com sua vida S/N, — ele dizia com uma voz compreensiva enquanto acaricia o topo da minha cabeça com uma de suas mãos. — eu espero mesmo que consiga realizar todos os seus sonhos.
Naquele dia, eu com certeza havia sofrido como nunca antes... Eu praticamente encharquei a camisa do senhor Joestar com minhas lágrimas enquanto assinto em um único movimento, mesmo contra a minha vontade.
Seguir em frente... É o que eu venho tentando fazer desde então.
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1999
Um suspiro escapou de meus lábios assim que essa lembrança ressurgiu em minha mente, totalmente fresca mesmo após 10 anos... Me pergunto como todos estão já que, a pedido de Joseph, eu realmente resolvi seguir com minha vida apesar de meu coração ainda estar esperando rever um certo alguém...
— Tia S/n? — balancei rapidamente minha cabeça para espantar meus pensamentos assim que ouvi a doce voz de Clara, a minha pequena paciente que me olha com seus olhinhos brilhando. — Você tá bem?
— Oh, mas é claro que sim, não se preocupe comigo!
Digo para confortá-la, e logo acaricio sua cabeça enquanto continuo colocando um pequeno curativo em seu joelho. Após eu me mudar do Japão, eu consegui entrar em uma faculdade de Medicina dos Estados Unidos, onde eu até mesmo tive um pequeno e pouco contato com a família Joestar.
No entanto, tanto Jotaro quanto eu parecíamos ocupados demais para sequer conversarmos direito e, assim, eu acabei perdendo contato com estes na qual viajei por quase 50 di—
Me espantei assim que escutei o telefone do meu consultório tocar de repente, e então me apressei rapidamente para liberar a pequena Clara e correr até o aparelho antes de atender a ligação em um movimento veloz.
— Bom dia, aqui é o consultório da dra. S/n, com quem estou falando?
— Já faz bastante tempo, não é doutora?
Meus lábios se abriram em um perfeito O ao reconhecer aquela voz que nunca mais havia ouvido: a voz de Jotaro Kujo. Engoli em seco ao sentir meu coração acelerar um pouco com a ideia de reencontrar com Kakyoin depois de tantos anos, depois de tudo que—
— Ei S/n, você ainda está ai? — a voz dele me tirou de meus próprios pensamentos, e logo sacudi a cabeça mesmo que ele não pudesse ver isso.
— Sim, desculpa. É só o cansaço do trabalho que está me deixando um pouco lenta.
— Entendo. Olha, eu gostaria que nos encontrássemos pessoalmente, preciso de sua ajuda referente a um assunto bem sério.
— Certo. Bom, que tal nos encontrarmos em um café hoje a tarde? Estou com a agenda livre!
— Ok, então nos encontraremos no St. Gentleman's.
E, do jeitinho Jotaro de sempre, ele desligou sem me dar uma chance de responder, me dando um sentimento de nostalgia que me fez rir um pouco após enganchar o telefone novamente no seu apoio enquanto encosto minha costa na borda da mesa e encaro o teto.
— Vamos ver no que isso vai dar...
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Assim que o horário do meu expediente terminou, eu saí do consultório na direção do café na qual combinei de me encontrar com Jotaro. Demorei alguns minutos para chegar lá e, quando reconheci a forma alta mas agora não tão musculosa de Jotaro, sorri quase que de imediato e me preparei para levantar a mão e acenar.
Todavia, todo o meu sistema pareceu dar pane quando reconheci uma certa cabeleira ruiva ao lado dele, o que fez com que meu cérebro bugasse e eu ficasse parada feito uma abobada no meio da rua.
Logo balancei minha cabeça e voltei a caminhar na direção dos dois, porém, quando aqueles olhos violetas me notaram, senti que minhas pernas viraram gelatina de repente.
— Boa tarde. — anunciei minha chegada com uma voz baixa, olhando brevemente para Jotaro e logo para Kakyoin, onde meu olhar ficou por um pouco mais de tempo.
— Fico feliz que você pôde vir.
Jotaro diz com um curto e raro sorriso, mas minha atenção continua no ruivo que também parecia focado na minha presença. Logo nos sentamos em uma das mesas e pegamos os cardápios que nos foi entregue.
— Então, sobre o que você queria conversar comigo?— perguntei de repente para preencher o silêncio que se fazia naquela mesa, que já estava começando a me agoniar.
E após minha pergunta, Jotaro me atualizou sobre o que o levou até aqui em Morioh: Joseph havia pulado a cerca e, por conta disso, mais um Joestar veio ao mundo, e isso me fez arregalar mais ainda os meus olhos que até mesmo brilharam com aquela forte fofoca.
— E como que a vovó Suzie q reagiu??
— Para ser sincero, nunca havia visto a vovó tão brava em toda a minha vida, o velho com certeza ouviu bastante coisa dela.
Jotaro diz com um mísero sorriso novamente que foi coberto pela xícara assim que ele bebeu o café que ele havia pedido. No entanto, após essa novidade, Jotaro foi direto ao assunto na qual ele queria minha ajuda: Havia um serial killler a solta na cidade, e isso me deixou com uma pulga atrás da orelha.
E, depois de ficarmos praticamente a tarde toda conversando sobre o possível assassino e as pistas sobre sua identidade, logo me levantei da cadeira ao olhar o meu relógio de pulso.
— É melhor eu ir, está bem tarde e depois de saber desse serial killer eu prefiro não arriscar em ser a próxima vítima dele. — digo enquanto coloco minha bolsa de lado e logo quando decido me virar e dar os primeiros passos...
— Eu posso acompanhar você?
Aquela voz... Aquela voz tão doce quanto uma avelã me perguntando se eu gostaria de sua companhia depois de tanto tempo me fez novamente ficar com a mente como um mingau.
— Bem, eu gostaria se não for muito incômodo.
— Não é, afinal, se não fosse eu não teria me oferecido.
Ele diz com aquele sorriso doce e ao mesmo tempo provocador dele enquanto ajeita de leve os seus óculos na ponte do seu nariz, o que me fez sorrir com pura nostalgia. Quem sou eu para negar não é mesmo?
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O barulho de nossos passos eram o único som do lugar além do das batidas das ondas contra as rochas próximas ao mar e o leve cantarolar dos grilos, o que me deixava cada vez mais ansiosa em falar algo...
Mas nada me vinha a mente.
— Você esteve por aqui por todos esses anos? — Kakyoin disse e notei seus olhos em mim enquanto esperava que eu dissesse algo, e eu logo assenti.
— Bem, a verdade é que só estou aqui há alguns anos, uns 3 na verdade. Desde aquele evento com o DIO eu estive nos EUA.
— Entendo... E você seguiu seu sonho de ser pediatra. Fico feliz por você.
Eu logo sorri suavemente e virei minha cabeça em sua direção para notar a forma como ele sorria pra mim, da mesma maneira de antes... Ele não havia mudado muita coisa, apenas parecia um pouco mais alto e levemente musculoso.
— E quanto a você?
— Me tornei designer de games, juntei duas coisas que gosto bastante e cá estou eu, dando uma de detetive junto com o Jojo.
Aquela sua frase arrancou uma risada coletiva nossa e logo senti um pouco de tristeza ao já reconhecer a silhueta da minha casa ao longe. Infelizmente tudo que é bom deve acabar... Dependendo de mim eu congelaria este momento só para eu conseguir ver esse lindo sorriso dele.
— Aqui é onde eu moro...— digo sem forçar minha tristeza em já ter que dizer adeus a ele de novo.
— Eu vejo... Bom, então... Boa noite S/n.
— Boa noite, Nori.
Mas nenhum de nós se moveu e continuamos um em frente ao outro e nos observando em silêncio enquanto atrasávamos algo que uma hora ou outra aconteceria. Então fui eu quem deu a iniciativa e me virei na direção do portão da minha casa após acenar em despedida.
Logo senti um pequeno peso em meu ombro e, quando estava prestes a dizer algo, me senti ser virada e logo um beijo caloroso foi plantado em minha testa, tão suave que quase nem senti. Meu coração bateu de forma descompensada e mordi levemente meu lábio inferior quando o beijo foi desfeito e ele apoiou seu queixo no topo da minha cabeça.
— Senti sua falta.
Ele sussurrou aquela frase contra meus cabelos, e eu senti a imensa necessidade de me aconchegar contra seu peito e nunca mais sair dali, como se eu pertencesse aos seus braços.
— Eu também senti a sua... Muita.
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Já faz bastante tempo que eu não acordo tão bem e leve, suspirei baixinho assim que abri a janela do meu quarto, sentindo a brisa da manhã acariciar meu rosto e assim que abri meus olhos, me espantei ao ver Kakyoin em frente a minha casa, sorrindo e segurando uma xícara de café e com um jornal em baixo de seu outro braço.
Eu então corri até o andar de baixo e destranquei a porta, dando de cara com ele.
— Não esperava ver você aqui tão cedo, Nori! — disse sem esconder minha surpresa, arrancando uma melodiosa risada dele que entrou na minha casa após eu dar um passo pro lado, lhe dando espaço.
— Bem, é que ontem Jojo e eu discutimos sobre o início da investigação sobre o possível serial killer, então vim até aqui pra... Bom, perguntar se você quer investigar junto comigo.
— Que pergunta boba, mas é claro que eu quero! — minha animação arrancou novamente uma risada dele, que logo se sentou no sofá e eu continuei em pé. — Só espera um pouco que eu vou me arrumar.
Digo e logo corro para o andar de cima da minha casa, indo para o meu quarto e em seguida para o banheiro para tomar um rápido banho antes de ir até o meu guarda-roupa e escolher uma roupa que me agradasse. Após fazer uma leve maquiagem desci as escadas e logo Kakyoin reapareceu no meu campo e visão, e ver ele tão concentrado enquanto lia o jornal fez com que borboletas surgissem em meu estômago.
— O que você tanto lê? — perguntei assim que fiquei atrás dele no sofá e olhei para o jornal por cima do seu ombro.
— Estou tentando achar alguma pista que possa nos ajudar.
Virei meu rosto na direção dele e vi que ele já me observava antes, o que fez com que minhas bochechas ficassem mais vermelhas ao estar em frente daqueles olhos violetas novamente depois de 10 anos...
E que elas ainda tinham o mesmo efeito sobre mim.
— Você fica sexy de óculos. — aquilo saiu fora de controle dos meus lábios e ao ver as bochechas dele ficando quase da mesma cor do cabelo dele, percebi que talvez eu tenha ido longe demais. — Desc-
— Talvez você vá se acostumar em me ver com eles por bastante tempo... E talvez sem eles também.
O que ele quis dizer com isso?
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Passamos o dia todo andando por vários lugares de Morioh, não encontrando uma pista sequer do cujo assassino. No entanto, recebemos ligação de um tal de Koichi explicando o que ele e Jotaro haviam passado e, para minha surpresa eles conseguiram descobrir o serial killer que tanto estávamos procurando.
— Nori, parece que Jotaro conseguiu descobrir quem é o assassino! — digo enquanto corro na direção dele que está na minha sala encarando a mesa de centro que estava bagunçada com várias fotos e artigos de jornal.
— Realmente? Bem, não me surpreende tanto.
O ruivo então suspirou antes de se sentar no sofá e colocar os óculos na mesa de centro, fechando seus olhos para descansar eles um pouco. Eu prontamente fui até a cozinha e peguei um copo d'água e voltei para a sala de estar, entregando para ele que sorriu de forma cansada assim que notou.
— Obrigado S/n.
Ele diz antes de tomar o líquido gelado aos poucos, e eu encostei a lateral da minha cabeça no encosto do sofá para observar ele, vendo seu pomo de adão subir e descer conforme ele bebe a água. Sorri sem perceber, ainda admirando pequenos traços em seu rosto como a leve marcação em sua bochecha, seu maxilar definido, aquela mecha cacheada dele que eu adorava tanto enrolar no dedo quando ele ficava deitado no meu colo e—
Meu cérebro derreteu quando notei que ele já havia terminado e que ficou olhando para mim, parecendo me observar também. Engoli em seco, ao ver que ele parecia querer falar algo...
— Acho melhor eu ir, está bem tarde e não quero estar incomodando você.
— Você sabe que nunca vai ser um incômodo pra mim, pelo contrário... Eu gostaria de passar mais tempo com você.
Vi as bochechas dele corando apesar de seu rosto ainda estar calmo.
— Bem, talvez amanhã possamos tomar um sorvete juntos? Não sei se é uma boa ideia visto que temos esse assassino a solta, mas...
— Somos fortes, se ele mexer com a gente ele sai chorando!
Minha frase arrancou uma risada nossa, mas no minuto seguinte nos levantamos do sofá e eu abri a porta para ele, que se virou para mim assim que passou por ela.
— Então.. Até amanhã Nori.
— Até amanhã.
Ele diz com um sorriso suave e, assim como ontem, ficamos nos olhando em silêncio até que vi ele começar a se inclinar na minha direção, fazendo com que um frio surgisse na minha barriga e eu rapidamente fiquei com as mãos suadas.
Uma de suas mãos segurou meu rosto e eu fechei meus olhos assim que senti sua respiração quente contra minha bochecha. Mas logo senti o calor dele se afastando de mim, o que me fez encarar ele confusa.
— Nori?
— Desculpa S/n, talvez eu tenha confudido as coisas.
Ele diz e logo coça a nuca antes de sair rapidamente dali, me deixando extremamente confusa e com o coração acelerado para trás. E foi quando eu vi, quase em frente a minha casa, a pequena Clara com uma careta surpresa e sendo segurada por seu pai.
Oh... Talvez Nori realmente confundiu as coisas.
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Depois desse dia, tentei contatar Noriaki várias e várias vezes, querendo conversar com ele e esclarecer as coisas... Mas ele nem atendia as minhas chamadas. Fui até o hotel em que ele e Jotaro estão hospedados e coincidentemente ele nunca estava.
E após uma semana fazendo tudo isso, acabei desistindo e resolvi seguir com a minha vida já que nem para o caso do assassino, que descobri se chamar Kira Yoshikage graças a Jotaro, eles pareciam querer me envolver mais.
— Tia, você tá bem? — Clara me perguntou enquanto claramente nota meu desânimo em atendê-la.
— Sim, estou bem querida. Só alguns problemas de adulto.
— Tem a ver com aquele homem com você naquele dia? — ela perguntou de uma forma tão certeira que eu até me espantei. — Acho que sim! O que foi tia? Alguma bruxa malvada quis roubar ele da senhora??
— Ha ha, não pequena... É complicado, entende?
— Ah tia... Adulto gosta de complicar as coisas! Por que não se casa logo com ele?? Ele parece ser o seu verdadeiro príncipe encantado!
Soltei uma risada baixa, concordando com a cabeça para que a pequena Clara ficasse feliz. Queria que as coisas fossem mais fáceis como no mundo dela...
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Suspirei assim que terminei de preencher mais alguns documentos e fazer mais algumas anotações, e logo joguei meus cabelos para trás enquanto admiro todo o trabalho que fiz. No entanto, uma batida suave na porta desfez meu alívio quando já imaginei que podia ser minha assistente.
— Pode entrar Aiko.
— Não é a Aiko, mas agradeço por me deixar entrar.
Me espantei assim que vi Noriaki ali, sorrindo suavemente e segurando um pequeno buquê das minhas flores favoritas como também uma pelúcia do Togepi em sua outra mão.
— Nori?? O que diabos você- Como soube onde fica meu consultório??
— Bem, tive a ajuda de uma pequena chamada Clara, ela disse que você estava muito triste e que precisava ver seu príncipe encantado.
— Deus, essa Clara... — digo desacreditada enquanto rio e vejo ele se sentar ao meu lado, me entregando as coisas que ele segurava e logo sua mão cobriu a minha, acariciando-a. — Por que me ignorou, Nori?
— Eu... Peço desculpas pequena. — ele diz, e eu corei só com aquele apelido, tão bobo mas que saindo dos lábios dele me causava tantas coisas... — Eu vi aquela menininha e aquele cara parados em frente a sua casa e senti uma angústia só de pensar de que você havia seguido com sua vida... Eu me senti vazio, entende? E também por conta do problema com o Kira, estava totalmente focado em encontrar ele junto com Jotaro e os outros.
— Mas... Nós podíamos ter resolvido isso com uma conversa Kakyoin. — digo ainda séria, mas acariciando a mão dele de volta.
— Eu sei que sim, mas eu não pensei nisso, eu só me senti da mesma forma quando soube que você havia se mudado para os Estados Unidos quando acordei do meu coma... Eu senti que havia te perdido de vez.
— Você nunca me perdeu, eu sempre estive aqui... Esperando um dia te reencontrar e fazer as coisas de maneira certa, sem DIO ou qualquer outra coisa nos atrapalhando. — ele sorriu, dando um beijo em minha testa antes de tirar uma mecha de cabelo do meu rosto.
— Então... Será que nós podemos recomeçar do jeito certo? — ele diz, e eu nem precisei pensar duas vezes antes de assentir.
— Oh Nori, você acha que teria alguma chance de eu negar? Você é o único pra mim, meu único amor.
O ruivo sorriu mais ainda me puxando pro colo dele e enchendo meu rosto de beijos enquanto me abraça com força e arranca risadas minhas enquanto abraço o pescoço dele.
Parece que a pequena estava certa afinal, Kakyoin é o meu principe encantado e isso nunca vai mudar.
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tecontos · 11 months ago
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Traindo com o amigo do trabalho
By; Kira
Sou a Kira, era casada na época tinha 22 anos (hj to com 28) moro em SC e o que aconteceu comigo foi com um colega de trabalho, vou chama-lo de Luciano.
Eu sou morena, baixinha, corpo bonito, gosto de usar saltos altos e percebo os olhares quando passo. quem me via jamais imaginaria que eu seria capaz de trair meu marido… na verdade, nunca tive essa intenção, apesar de ter casado sem gostar muito dele (casei pra sair de casa) mas aconteceu.
Meu amigo não tem nada de especial, um cara pra lá de comum, normal de rosto, porem era muito cheiroso (mais tarde vim conhecer um pau muito gostoso também) levemente acima do peso. Trabalhamos juntos há pouco tempo, mas na empresa já há alguns anos, como almoçamos juntos quase todos os dias, acabamos nos conhecendo bem, sabia que tinha uma namorada, era noivo e iria casar, a noiva dele comprava roupas na mesma loja que eu, sabia que ele pegava mais uma ou duas meninas na empresa, e a fama do pau espalhou, ou seja, que tinha um belo dote e era meio galinha, e como todo galinha é bom sedutor, comecei a conhecer um pouco da vida dele e ele da minha.
Aos poucos senti uma diferença na forma que me olhava e falava comigo, mas achava que não era nada, pois ele sabia que eu era casada.
Para complicar a situação, meu casamento estava de mal a pior e comecei a falar da minha vida para o Luciano, pois não controlo muito a minha língua e dei “munição” ao inimigo, depois comecei a pegar carona com ele ao final do expediente, principalmente nos dias de chuva, pois só tinha moto ele tinha carro, um dia ele viu a minha calcinha fio dental (só uso desse tipo e estava de calça de cintura baixa) e ele me confessou na empresa, pois foi quando ele me buscou pela manhã e me mostrou a foto que tirou (abaixo) quando ia descer e mostrou o volume na calça dele, fiquei “vermelha” com a situação (mas bem curiosa em ver o que estava ali por baixo, visto que já estava há alguns dias sem transar).
Conforme foi passando os meses, pegamos uma certa intimidade em falar qualquer coisa um pro outro sem constrangimentos.
Um dos dias que eu estava de carona com ele, estava muito transito, e ele sugeriu pararmos em uma rua qualquer para continuar conversando, pois o trecho em que estávamos estava tudo parado mesmo.  Falei ok e paramos e, ele começou a conversar virado para mim com a mão ligeiramente no meu cabelo, e estranhamente comecei achar perigoso ficar ali com ele pois não sabia onde poderia parar, mas acabei ignorando o perigo e continuamos conversando, percebi que ele passava a mão na calça em direção ao pau dele e era notório que estava levemente duro, nisso ele passou a passar a mão na minha nuca, falando como eu era linda e meu marido tinha muita sorte em ter uma mulher como eu, eu comecei a sentir uma coisa estranha, um tesão repentino, não exatamente por ele, mas pela possibilidade de ter algo com outro homem que não fosse meu marido…(nunca o trai).
Entrei num papinho e outro ele me abraçou e respirou no meu pescoço, eu me arrepiei, ele percebeu e me beijou. Eu não sabia o que fazer, fiquei surpresa e acabei correspondendo ao beijo.
Neste primeiro beijo (rápido) nada de mais, ficamos um pouco sem jeito, mas acabamos nos beijando mais e mais, em um desses beijos eu já estava quase em transe, ele começou a passar a mão nos meus seios (que já estavam duros ) eu comecei a gemer, a falar no ouvido dele, para, para e ele me beijava mais avidamente, uma delicia. não satisfeito ele pegou minha mão e colocou sobre seu pau… aí eu não aguentei e apertei, segurei um pouco já ficando maluca, ele ameaçou colocar o pau pra fora, e eu parei definitivamente com aquela sacanagem, ele se desculpou e fomos embora quase calados.
Ficamos uns dias sem se falar, ate que um dia ele me chamou para almoçar e ao invés de irmos nos restaurantes por perto da empresa que estávamos acostumados a ir, ele pegou o carro e disse que iriamos almoçar em uma churrascaria perto da marginal e lá fomos nós.
Na verdade, eu não pensava em outra coisa a não ser beija-lo novamente e sentir toda aquela sensação vivida há uns dias atrás, ele começou a perguntar sobre o que eu senti naquele dia, se eu havia gostado, e eu respondi que sim, porem não era certo, e ele concordou, ele novamente parou o carro, e pediu para me beijar pela ultima vez e eu concordei e começamos a nos beijar, os beijos foram esquentando e estava me amaçando toda e eu tinha que voltar a trabalhar, eu não tinha a menor intenção de dar pra ele, só queria ficar naquela sacanagem colegial, mas pra minha surpresa ele sugeriu irmos a um motel por ser perigoso ficar na rua, etc.
A empresa ficava na rua do terminal (quem é de Itajaí sabe onde estou falando e o motel mais próximo seria indo pelo promorar indo em direção a Brusque, no trevo motel 2….) ele disse que éramos adultos e principalmente amigos e nada aconteceria, pois sabia que eu era casada, e estaríamos mais seguros…na hora eu falei ok, por que ele era tão meu amigo que eu não me imaginava dando pra ele, então eu topei e fomos, chegando no motel, ficamos meio sem jeito, sentamos na cama, conversamos dois minutos e começamos nos amassar novamente, mas o ambiente já era outro e eu já estava toda molhada, quando eu comecei a falar que minha blusa estava amassando, ele gentilmente começou a tirar a minha blusa, eu a esta altura já estava toda entregue a aquele homem que não era o meu marido.
Ele tirou minha blusa, meus seios estavam expostos, pois não estava de sutiã e começou a me lamber inteira, ele lambia os bicos dos meus seios de uma maneira delicada que só aumentava meu tesão, eu avisava que não passaríamos daquele ponto, mas ele começou a me chupar de uma maneira tão maravilhosa que ele baixou um pouco a minha legging branca e começou a lamber minha virilha e beijar em cima da calcinha branca, eu já estava ensopada, toda molhada e eu estava de uma maneira que eu saí de mim literalmente que eu nem senti ele tirar as calcas dele, eu estava totalmente entregue.
Quando ele começou a tirar minha calcinha e chupar o meu grelinho fiquei louca, eu nunca tinha gozado (mas aquilo era o mais próximo do gozo que eu imaginava ser pelo o que ouvia falar) e vim descobrir isso bem depois com o meu marido atual, mas estava segura que ele estava vestido.
Então , ele começou a subir com sua língua quente e veio vindo pra cima de mim, me lambendo da virilha até o meu pescoço e se posicionando em cima de mim de forma tal que eu ficasse na posição de frango assado e quando ele começou a chupar meu pescoço eu senti a sua pica encostando na minha buceta, eu tomei um susto, tentei sair, mas já era tarde, ele me segurou pelos ombros, acelerou os movimentos da sua língua, e começou a me penetrar vagarosamente, deliciosamente, eu sentia cada centímetro daquela pica desconhecida entrar dentro de mim, eu comecei a gemer, e sentir algo como nunca.
Eu só pensava que estava sendo penetrada por outro homem, era como eu estivesse sonhando, meu tesão era enorme (talvez apimentado por uma situação proibida) quando eu dei por mim que estava realmente trepando, como não podia fazer mais nada me restou aproveitar da situação e me entregar inteira para aquele homem proibido, comecei a apertar a bunda dele, fazendo que eu comandasse os movimentos da penetração.
Logo invertemos de posição e pude ver aquela rola pela primeira vez… peguei-a com muito carinho e fui sentando em cima dela até sentir seus pentelhos roçando na minha bunda, comecei a rebolar, ir pra frente e pra trás até ver a cara de satisfação dele, logo, ele me virou de quatro e começou a meter vigorosamente, ele apertava minha virilha enquanto enfiava aquele cacete gostoso e ficava roçando os pentelhos na minha bunda, quando ele estava para gozar ele perguntou se podia gozar dentro de mim e falei que não, ele tirou pra e gozou na minha bunda, onde pude sentir aquela porra quente escorrendo.
Nos recompomos, e eu já estava totalmente descontraída, quando fomos tomar banho de banheira, ficamos nos tocando e eu pude brincar com aquela rola que me deu tanto tesão a minutos atras, ele sentou na beira da banheira e eu fiquei dentro d’agua apoiada no meio de sua pernas olhando para aquela rola já apontada na minha direção, não resisti e comecei a chupar, passava a língua das bolas a cabeça daquela rola, mas não conseguia engolir muito somente a cabeça, pois era grossa quando percebi que ele poderia estar pra gozar novamente eu parei e sugeri que voltássemos pra cama, mas ele falou
- agora é sua vez.
Ele pediu pra ficar de quatro, e começou a lamber minha boceta, passando a língua no meu cuzinho, eu me contorcia toda e logo senti aquela rola deliciosa na minha buceta novamente… quando eu estava acostumando, ele perguntou se eu já tinha feito sexo anal, eu disse que não, mas então ele falou que eu iria me surpreender.
Eu já não podia negar nada pra ele e deixei ele tomar conta da situação, logo senti uma pressão no meu cuzinho e não deixei, ele colocou o dedo e achei muito estranho e doeu doeu e fiquei apreensiva, mas estava com tesão, ele fazia movimentos leves com o dedo me fazendo sentir prazer pelo cu, eu nunca havia sentido isso, de repente ele tenta colocar a cabeça e eu grito e saio não consegui relaxar mas ele estava com tanto tesão que logo veio a gozar e mais uma vez gozou em cima da minha bunda, foi maravilhoso.
Tomamos banho, nos arrumamos e voltamos pro trabalho sem almoçar e como se nada tivesse acontecido.
Depois disso ainda saímos mais umas vezes, cheguei a chupar e dar pra ele dentro da empresa, ia no sábado trabalhar de saia só pra ele poder me comer rapidamente.
Depois já num segundo casamento depois de uns 3 anos voltei a sair com ele, hj perdemos o contato, mas ainda sinto desejo de dar pra ele, hj resolvi contar pois guardo pra mim há alguns anos sem ter com quem dividir.
Enviado ao Te Contos por Kira
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arminnblog · 2 months ago
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𑁯𑁯 🍡ㅤׄ 𝐀 𝑟 ꩇׁׅ֪݊ 𝐢 𝔫 ! ׂ ░ 🪷
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⌇ ʰᵉᵃᵈ𝒸ₐₙₒₙ ⌇
‼️ Todos os headcanons são MINHA OPINIÃO. este post não foi pensado para ofender ninguém.
જ⁀➴ : o Death Note é uma entidade que manipula seus usuários.
Um fato inegável é a mudança de personalidade de Light no decorrer da história. Esta minha teoria de que o Death Note é uma entidade manipuladora se baseia em vário elementos da obra:
O comportamento de Ryuk : O shinigami é atraído pelo tédio e busca entretenimento. No primeiro episódio/primeiro capítulo ele deixa o Death Note cair no mundo humano para atrair caos.
Poder de manipulação : O caderno tem regras próprias, como a necessidade de escrever o nome e a causa da morte.
Influência sobre os usuários : O Death Note parece exercer uma influência psicológica sobre seus usuários, levando-os a agir de forma obsessiva e paranoica. Isso se mostra muito aparente no episódio em que Light renuncia a posse do Death Note e perde a memória, muitos fãs chamam aquela versão inocente e "infantil" de Light, o verdadeiro Light, enquanto na versão em que ele tem posse do livro ele é apelidado de Kira, o verdadeiro assassino. É como se o Death Note tivesse mudado e moldado a personalidade de Light. O mesmo acontece com Misa e Mikami. Misa se torna dependente de Kira e do próprio Death Note. Mikami se torna um fanático devoto de Kira, seguindo suas ordens fielmente.
Regras e Limitações
Regras implícitas : O Death Note tem regras não escritas, como a necessidade de intenção de matar.
Limitações físicas : O Death Note não pode matar Shinigamis ou pessoas com nomes desconhecidos.
Consequências : O uso do Death note pode levar a consequências inesperadas, como a perda de memória.
Eu, Armin, também acho que talvez seja Ryuk quem manipula. Não somente o Death note.
Mas, e você? O que acha? Concorda que o Death Note é uma entidade? Ou acha que é Ryuk quem manipula através do caderno?
Eu particularmente amo falar sobre Death Note!! Uma das minhas obras favoritas.
🍋���🟩 sua recompensa por ler até aqui.
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itacoisa · 1 year ago
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25 de julho de 2023. Terça-Feira.
Terminei de ler o primeiro volume da Black Edition de Death Note!
Sinceramente, eu ainda estou em dúvida se dou 4 ou 5 estrelas, pelo simples fato de estar guardando a nota máxima para aquelas leituras em que eu ficar MUITO obcecado, mas de qualquer forma eu recomendo muito.
O plot é bem simples: um caderninho mágico no qual se você escreve o nome de uma pessoa ela morre! s2
Aí, basicamente, esse primeiro volume é uma disputa de gato e rato entre Kira e L, o primeiro é um estudante japonês que encontrou o Death Note e o segundo um super detetive.
Então, como Kira passou a assassinar vários criminosos pelo mundo, L foi incumbido a desvendar a identidade secreta de Kira, ao mesmo tempo em que Kira busca atrapalhar a investigação de L e descobrir seu nome para matá-lo usando o Death Note.
Eu não resolvi ler o mangá por causa do projeto do #embuscadosuspensedoano, mas eu acho que ele é um forte candidato!
Já que, apesar do mangá possuir momentos tensos, ele não é um suspense (está mais para o policial), no entanto, o Suspense do ano não necessariamente precisa ser um thriller...
Sendo honesto, não sei como julgar o Death Note usando os parâmetros de um mangá, mas analisando como uma pessoa super leiga nesse tipo de obra, parece ser uma ótima porta de entrada para quem quer começar a ler mangás.
Por ser uma história bem simples, ela não é confusa, é super fluida de ler e MUITO interessante.
Estou muito ansioso para o volume 2 (tanto que já comprei, haha)
Então é isso. Fica aqui a minha super indicação.
/// #embuscadosuspensedoano2023
Mesmo Death Note sendo um fortíssimo candidato, ainda não decidi se ele preenche todos os requisitos (que não sei quais são) para o título de O SUSPENSE DO ANO, por isso vou deixar ele em segundo lugar... Vamos ver se após um tempo eu vejo melhor a situação.
Enquanto isso, vou dando sequência à leitura de O Farol, que também tem chances de atingir o #1 do ranking, que por enquanto está assim:
Um pressentimento funesto
Death Note #1
M ou N
Acerto de contas
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thcluckyonc · 11 months ago
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HANDE ERÇEL? não! é apenas KIRAZ ÇELIK, ela é filha de NIKE do chalé 17 e tem VINTE E CINCO. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há QUATRO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, KIRA é bastante ENCANTADORA mas também dizem que ela é MIMADA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
A convicção impressa no olhar da mulher que assegurou ser amparada por Zeus, pouco antes de se jogar do prédio de vinte andares. O desespero nas feições masculinas ao se entregar ao mar revolto, clamando o nome do deus dos mares. E a aparente loucura da jovem que se atirou ao vulcão adormecido em sua ânsia por encontrar-se com Hefesto. Inúmeros são os relatos a respeito de humanos que, frente um contato íntimo com os deuses, perderam a sanidade. E com Emre não foi distinto.
É incerto dizer se o sucumbir do homem se deu pela ausência da deusa vitória ou pela falta das regalias que estar frequentemente no lado vencedor lhe proporcionava. Fato é que quando o triunfo deixou de ser uma constante em sua vida, Emre buscou nos entorpecentes mundanos o regozijo antes encontrado em Nike. As dívidas nas casas de apostas somaram-se àquelas devidas a traficantes, formando um estilo de vida insustentável - especialmente ao considerar-se a pequena garotinha recém deixada sob seus cuidados. E decerto aquele teria sido o fim de Kiraz, fadada a adoecer em meio às ruelas escuras de Istambul, esquecida por aqueles que deveriam protegê-la, não tivesse um detalhe atraído a atenção de uma figura importante da região.
Vural conhecia o suficiente a respeito dos deuses do Olimpo para compreender que a correlação direta entre as vitórias de Emre e a presença da garotinha em seu colo não se tratava de um mero acaso. E o Bakirci sabia que se manejasse a situação corretamente, ao final, seria ele o grande sortudo. Livrar-se do homem foi o menor de seus empecilhos - inconstante e quimicamente dependente, o Çelik jamais havia sido uma figura paterna para a garotinha. Algumas desculpas e muitos presentes depois, Kiraz sequer parecia se recordar que um dia não estivera sob os cuidados de Vural e seus homens.
A presença da menina nas casas de apostas tornou-se recorrente com o passar dos anos, até que o ecoar do rolar dos dados mesclado ao som das cartas que eram distribuídas pelo salão saturado de pessoas reféns de suas próprias ambições, criassem uma sinfonia caótica que lhe era quase reconfortante. Afinal, não era como se Kiraz conhecesse outra realidade que não aquela iluminada pelas luzes coloridas dos cassinos de Istambul. Considerada o amuleto da sorte de Bakirci, ela era constantemente vista em companhia do homem e, ao final de uma noite bem sucedida, suas habilidades eram recompensadas com o conceder de todo e qualquer desejo que pudesse alcançar-lhe a mente - desde um pônei, a um castelo para, então, seus favoritos: pedras preciosas. E o que mais pode-se almejar quando se tem tudo?
Mais de uma década passou-se antes que Kiraz se desse conta de que os bens materiais que se acumulavam em seu entorno em nada supriam os anseios de sua alma - sentimentos esses despertados por um sorriso atraente demarcado por um maxilar anguloso. E quando o relacionamento com o rapaz foi proibido por Vural, a Çelik encontrou a motivação necessária para escapar na calada da noite. Com uma passagem apenas de ida para os Estados Unido, foi apenas uma questão de tempo até que a semideusa fosse levada ao acampamento meio sangue.
PODERES: Absorção de sorte: através da proximidade, Kiraz é capaz de drenar, lentamente, a sorte daqueles em seu entorno, aumentando a sua própria e a de quem estiver em contato direto com a s
HABILIDADES: Fator de cura acima do normal e agilidade sobre-humana.
ARMA: Possui uma besta encrustada de diamantes.
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overnightho · 6 months ago
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Non binarité
Ce texte part d’une réflexion curieuse. Tout à l’heure je disais à Ariel que je voulais regarder le match de foot ce soir et il m’a répondu « transition réussie ». Cette réflexion est uniquement de l’humour mais ça m’a fait réfléchir, réfléchir à comment je me sentais, comment je vivais les choses.
À de nombreuses reprises je ne me suis pas sentie légitime parce que je ne voulais pas nécessairement changer de prénom, ni arracher certaines parties de mon corps mais j’ai réalisé tout récemment que je ne me sens plus à l’aise dans une identité entièrement féminine, que ça ne me correspondait plus.
Mon genre ? Je le perçois comme quelque chose de très neutre, androgyne, indéfinissable. J’ai eu différentes réalisations, les personnes dont on ne peut deviner le genre à la première rencontre, ces personnes « androgynement » belles, mystérieuses, innommables. Les personnes alt qui sont le plus souvent non binaires, magnifiques.
Chez moi, je voudrais changer ma manière de me vêtir pour avoir des vêtements qui me correspondent tout en restant dans cette neutralité pour laquelle j’aspire. Je voudrais un torse plus plat sans pour autant qu’il soit entièrement plat. Je veux juste qu’on arrête de m’associer constamment à ces amas de peau et de graisse qu’on appelle des « seins », je ne les apprécie pas je voudrais pouvoir les retirer et les remettre à ma guise comme un accessoire.
J’essaie de composer avec ça avec cette identité qui semble d’être offerte à moi sans que je m’y attende, j’écrirai sûrement de nouveau à ce sujet si le cœur m’en dit. C’était la première fois que je m’exprimais là-dessus.
Au fait, appelez moi Kira.
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rookie-critic · 2 years ago
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Women Talking (2022, dir. Sarah Polley) - review by Rookie-Critic
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Women Talking is a tour de force of acting power, sometimes so much so that it ends up hindering the movie slightly, just slightly. This film is basically a vehicle for its ensemble cast to turn their acting dials up to 11 and push the film's message, full force, out of theater screen and into your brain. It really, at times, feels more like you're watching a TED Talk than a outright film, with grand sweeping monologues by every major character accounting for a majority of the film's runtime. That's not to say there isn't an overarching plot, because there definitely is, but the film doesn't really concern itself too much with story, that's not the point, that's not why we're here. Really, Women Talking, through its cast, is a vessel for Sarah Polley's societal message about the way we treat women in our society. The film is about a secluded religious village that feels very "old world," and much of what is happening to the women of this colony feels, purposefully and regretfully, familiar to the modern day (there might be a little more to that than initially meets the eye), and Polley's flair for the theatrical causes the film to lean into that analogy in an almost literal sense. Again, this can't be stated enough, this movie is its message, and there are a lot of times when a character (or the actress, rather) might as well look and speak directly at the camera. This isn't something that's a particularly bad or good quality of the film, and if you're down with what Polley is presenting you will most likely find it very moving, I know I did, but I also understand that mileage with this kind of presentation varies with people regardless of their societal leanings. I would also like to take a brief moment and mention and applaud the film for its representation of a trans character, played in understated elegance by August Winter. They don't have a very large role in the film and there is a small aspect of it that feels a little tacked on, but their character is a wonderful addition to the film nonetheless, no matter how small.
Let's rewind a little to talk about the film's major strength: the acting. I really can't heap enough praise onto every single member of this film's cast. They're all given their moment to shine and they all absolutely run with it to the point where you can't really say that one steals the show over the others. It's a true ensemble, through and through, and the actresses lift each other up, bouncing off of each other with every passing line of dialogue, which really, if you'll pardon the repeat turn of phrase, leans into the film's central idea. Even Ben Whishaw, who serves as the film's lone adult male character, is mostly just there as support for our central women. He has his own arc and beautiful moments of pure acting prowess like the rest of them, but this never at the expense of the women or taking away from their time or moments. It all revolves back around to them, their issue, and why they're having the meeting at the film's center in the first place. Now, not to contradict my previous statement, but even though this is an ensemble where everyone is truly on even footing, you can still pick your favorites. I, personally, would like to give special shout outs to Claire Foy and Judith Ivey, whose characters were the ones I made the deepest connection with in the film (which feels a little disingenuous to say, given the subject matter and my place in its discussion). Sheila McCarthy, who I mainly know as Agnes from The Umbrella Academy's first season, and Michelle McLeod also give incredible performance, and really prove themselves amongst all of the bigger-named (in America, at least, in McCarthy's case) talent. The entire ensemble really takes a movie and a script that, in other hands, could have definitely felt more like a lecture-hall discussion, and made it a sorrowful, but hopeful and beautiful tale of the acquisition of freedom and a call-to-action for independence, free thought, and camaraderie amongst women. Mileage, as stated, may vary, but give this a watch, the acting alone is worth it.
Score: 9/10
Currently only in theaters.
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larissa-the-scribe · 8 months ago
Note
O Desafio - História please!
Thanks for the ask! (from this ask game)
Info:
So this is actually a bit of a weird one lol. I grew up in Brazil and speak Portuguese as a second language, so at one point when my family was traveling in the States, I decided to write a story in Portuguese for practice. I was not good at the finer points of Portuguese, and hadn't read much in Portuguese, so the prose was, uh. lacking. Still, it became a fun vibey fairytale sort of story that I still really like, and hope to someday come back to. Probably in English since I do Not trust my grammar/prose in Portuguese, but who knows, maybe it (and all of my books maybe, fingers crossed) might get translated.
It's the story of a young orphan girl, a skilled information broker, who gets contracted by a councilman to help him confirm the existence of faery encroaching on their kingdom. He's worried that something is terribly wrong in the faery forest that will also affect them, and wants her (and a small team) to find out what they can about the situation. She agrees, because he promises, in return, to get her the proper papers and funding so that she can leave the country --but she is very skeptical that "faery" is a thing. Also the heir to the throne has been missing for a while, which is definitely totally unrelated to the fully-trained knight in their party.
This scene is when Kira, doing preliminary investigations, gets attacked and knocked about by a shape-shifting monster in the woods. She is not a fighter and not used to monsters--thankfully, someone nearby is.
Short snippet:
Uma lança apareceu, de repente, como se estava crescendo do pescoço da criatura. Com um gorgolejo horrendo, a criatura cambaleou por um longo momento, o processo de transformação parado. Tombou no chão. Kira exalou, percebendo que ela estava no chão ainda, estremecendo. Ela ficou instavelmente de pé, retornando a funda ao cinto dela. “Tu deves ser a Kira.” Ela virou, procurando a voz. Pertencia ao um cavaleiro; ele desceu do seu cavalo, levantando o viseiro do seu capacete e revelando uma cara muito mais jovem e gentil do que a armadura pesado prometeu. Ele era mais alto que parecia no cavalo--Kira se ofendeu nisso. Ela não gostava de se sentir mais baixa do que precisava. “Sim, sou eu.” A própria voz era estranho e tremulo. Acalma, Kira. Respirando fundo, ela adicionou com mais força, “e quem é você?” O cavaleiro sorriu e estendeu a mão. “Sou Alnor. Foi mandado para te procurar.”
Translated snippet:
A spear appeared, suddenly, as if it were growing out of the neck of the creature. With a horrible gurgle, the creature staggered for a long moment, its transformation process halted. It thudded to the ground. Kira exhaled, realizing that she was still on the ground, trembling. She got unsteadily to her feet, returning her sling to her belt. "You must be Kira." She turned, seeking the voice. It belonged to a knight; he got down from his horse, raising the visor of his helmet and revealing a face much younger and gentler than his heavy armor promised. He was taller than he looked on the horse--Kira took offense at that. She didn't like feeling any shorter than she needed to. "Yes, that's me." Her own voice was strange, quivering. Calm down, Kira. Taking a deep breath, she added with more force, "and who are you? The knight smiled and extended a hand. "I'm Alnor. I was ordered to come find you."
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