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Capela da Glória revive história de personalidades de Curitiba
Personagens que ajudaram a escrever a história de Curitiba entre a segunda metade do século 19 e o começo do século 20 atravessaram o tempo e a atual avenida João Gualberto, na altura do Palacete dos Leões, para assistir ao concerto oficial de abertura da Semana Cultural na Capela da Glória, no fim da manhã deste sábado (10/8). O evento, que vai até quinta-feira (15/8), marcou o primeiro aniversário da restauração do espaço pelo programa Rosto da Cidade.
Vestindo roupas da chamada Belle Époque, o grupo de atores amadores denominado Universitários da Capela foi saudado pelo prefeito Rafael Greca.
Entre os personagens por eles interpretados estavam membros da família do desembargador Agostinho Leão e Maria Bárbara Leão, antigos moradores do Palacete. Esta era irmã do Barão do Serro Azul, representado por sua viúva, Nhá Coca, e a filha Efigênia. Também entre os personagens estavam Dom Alberto Gonçalves, primeiro pároco da Capela da Glória, Dom José Camargo de Barros, primeiro bispo de Curitiba, e o ex-prefeito Cândido de Abreu. O grupo foi dirigido por Khae Lhucas.
Celebração com música e história
“Um ano depois do restauro desta Capela, podemos reencontrar nossa história pelas mãos de personagens que fazem parte dela e que representam o rosto bonito da Bela Época" ”, disse Greca
"É uma emoção muito grande também poder ouvir boa música e aprender com as palestras sobre nossa história contada pelo patrimônio histórico", completou o prefeito. Ele também recebeu e colocou, na lapela do paletó,a camélia vermelha recebida de uma das atrizes, que colheu a flor do jardim do Palacete dos Leões.
Ornamentada com arranjos de rosas amarelas com folhas de erva-mate sob cada uma das suas cinco imagens religiosas, a Capela foi palco do concerto inaugural da série Ingrid Müller Seraphim.
Fundadora da Camerata Antiqua de Curitiba, a cravista recebeu das mãos do Prefeito uma homenagem da Comissão de Música Antiga da Capela antes do início do concerto. No programa, peças de Leopold Hofmann, Carlo Tessarini, Jean-Baptiste Bréval e Franz Joseph Haydn executadas pelo violinista Matheus Prust e pela violoncelista Alzira Schmitt-Hübner.
Participaram do evento a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, e a procuradora-geral do município, Vanessa Palacios.
Aberta ao público
Antes de assistirem ao espetáculo, já caracterizados, os atores estiveram no Passeio Público, próximo à Capela. O objetivo da iniciativa - que despertou a curiosidade dos frequentadores do local por causa dos trajes e do modo diferente de falar dos personagens - foi convidar curitibanos e turistas para os concertos e palestras da Semana Cultural. A entrada é franca.
Depois da Semana Cultural, os apreciadores de música erudita poderão assistir aos concertos que acontecerão na Capela da Glória, sempre aos sábados, às 12h, a cada duas semanas.
Confira a sequência da programação
10/8 (sábado) 12h – Concerto musical Estilo Galante com o grupo Ensemble Música Barroca Curitiba 15h – Sarau no jardim – Chá, música e poesia 19h – Concerto Stabat Mater, com o grupo de canto coral Madrigal em Cena 11/8 (domingo) 12h – Concerto Canticum Novum, com o coro masculino Ottava Bassa 17h – Missa Tradicional com o Coral Gregoriano de Curitiba 19h – Ofício religioso cantado Santa Maria Mãe de Deus com Coral Gregoriano de Curitiba
12/8 (segunda-feira) 12h – Ânima - apresentação musical do Coro do Colégio Estadual do Paraná 15h – “O ciclo da erva-mate na arquitetura de Curitiba” – palestra com arquiteto Key Imaguire Júnior 19h – Ofício religioso cantado “Santa Virgem Maria” com o Coral Gregoriano de Curitiba
13/8 (terça-feira) 12h – Canções Medievais – apresentação musical com o grupo Alla Rústica 15h – “História da Capela da Glória” – palestra com Khae Lhucas Ferreira Pereira – pesquisador da Fundação Cultural de Curitiba 19h – Ofício religioso cantado Imaculada Conceição, com o Coral Gregoriano de Curitiba
14/8 (quarta-feira) 12h – Caminhos da Renascença – apresentação musical com o grupo Illvminata 15h – “Restauro da Capela da Glória” – palestra com a arquiteta e urbanista Giceli Portela 19h – Ofício religioso cantado Assunção de Nossa Senhora, com o Coral Gregoriano de Curitiba
15/8 (quinta-feira) 12h – Devoções – apresentação musical da Banda Lyra de Curitiba 15h – Rosto da Cidade – entrega do monumento da Nossa Senhora da Glória – Praça Nossa Senhora da Glória 19h – Missa Tradicional de Nossa Senhora da Glória com Coral Gregoriano de Curitiba
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Albert Alvarez (1860-1933) was a great French dramatic tenor…in an era of great French dramatic tenors…whose career took him to important theaters on both sides of the Atlantic. The son of a butcher, he was born Albert Raymond Gouron in Bordeaux. His first musical experience was at 18 during his military service…playing cornet in his regimental band. Following his discharge, he took work as a cornetist in Paris’ famed Café-Concert de la Pépinière. While there, he discovered his vocal gifts and was soon pressed into service as a singer. Encouraged by friends and colleagues to take his talent seriously, the future tenor applied for entry at the Paris Conservatory in 1883. Although the faculty was impressed by the young man’s audition, he was denied entry due to a lack of funds. Present at Alvarez’s audition was renowned vocal coach Auguste de Martini, who recognized the young singer’s talent and agreed to work with him privately. Following three years of study with de Martini, Alvarez (still using his birth name, Gouron) made his debut as Gounod’s Faust in Ghent. During a production of Carmen a few months later at the same theater, the 26 year old tenor, while searching for his name on the bill, was surprised to see the name of another tenor singing Don José. When he angrily confronted the company’s impresario, it was explained that he was being billed as “Alvarez”, since the manager felt it sounded more authentically Spanish! Upon receiving glowing reviews under his new name, Albert Gouron decided to adopt the name Albert Alvarez permanently. Alvarez spent the next few years singing in the provinces, including engagements in Lyon and Marseille. He was offered a contract with the Opéra de Paris, where he debuted as Faust on March 14, 1892. Although Alvarez went on to make noted appearances at the Opéra-Comique, Covent Garden, the Metropolitan, as well as major theaters in Monte Carlo and Brussels, the tenor always considered the Opéra to be his artistic home and enjoyed a long and satisfying association with the company. By the time he reached his late 40s, Alvarez began winding down his stage career. A lengthy tour of Germany and Belgium took place during the 1907/1908 season and he seems to have given his final Paris appearance in 1910. After leaving the stage, Alvarez retired to Nice, where he set up shop as a much sought after vocal coach. Alvarez returned to Paris, where he spent his final days, dying on February 1, 1933 at the age of 72. Although he was not always the most subtle interpreter, Albert Alvarez possessed a remarkable tenor instrument of exceptional range and power. Contemporary reviews suggest that he cut a dashing figure onstage and was a very effective actor as well. His repertoire of over 40 roles included Raoul in Les Huguenots, Jean in Le Prophète, Rodrigue in Le Cid, Fernand in La Favorite, Siegmund in Die Walküre, Walther von Stolzing in Die Meistersinger, Lionel in Martha, Canio in Pagliacci, Radames in Aïda, the Duke in Rigoletto, Manrico in Il Trovatore and the title roles in Otello, Roméo et Juliette, Samson et Dalila, Sigurd, Lohengrin, Tristan und Isolde and Tannhäuser. Alvarez also sang the world premieres of at least a dozen operas, including Massenet’s Thaïs and La Navarraise, Saint-Saëns’ Hélène, de Lara’s Amy Robsart, Holmès’ La Montagne Noire, Guiraud’s Frédégonde, Vidal’s La Burgonde, Leroux’s Astarté and Bruneau’s Messidor. The tenor’s recorded legacy, consisting of some 40 discs recorded between 1903 and 1908 for the Pathé label (with a handful of titles recorded live at the Metropolitan Opera by Lionel Mapleson) showcase a robust, clarion voice and some very exciting singing. In this recording, Alvarez sings “O noble lame étincelante” from Massenet’s Le Cid. This recording, in which we also hear Lucienne Bréval (1869-1935), Suzanne Adams (1872-1953), Charles Gilibert (1866-1910), Édouard de Reszke (1853-1917) and Marcel Journet (1868-1933), was captured by Lionel Mapleson during a performance at the Metropolitan Opera on February 19. 1902.
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