#josé antónio almeida
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LIVROS DO ANO | Ípsilon, Público
O SERMÃO DE NOÉ DENTRO DA ARCA E OUTROS POEMAS, de José António Almeida, integra as escolhas do Ípsilon, no Jornal Público (livros de poesia publicados em 2023).
A menção e a nota sobre a obra são de António Guerreiro, para ler na página 8 (ed. papel) ou aqui: https://www.publico.pt/.../melhores-2023-ipsilon-literatura/ (ed. online)
O SERMÃO DE NOÉ DENTRO DA ARCA E OUTROS POEMAS é o volume III do ciclo METAMORFOSES [obra em curso], e foi publicado em Outubro deste ano, com capa a partir de colagem do autor.
«O Alentejo não foi uma opção. Foram as circunstâncias, como diria Kavafis, que me impuseram uma certa “vila da província”. Talvez os meus poemas agradem mais ao homossexual dos velhos tempos do que ao jovem gay livre e emancipado dos dias de hoje. Para o meu labor, prefiro — acima de tudo — o leitor comum e entusiasta da poesia. Não saí do “armário” — há muitos e muitos anos, e a poesia foi a chave da porta — para ser engavetado, por quem não ama a poesia nem a vida e ainda menos a raiz erótica de ambas, no cacifo da literatura gay com um rótulo na testa ou uma etiqueta na nuca.» José António Almeida https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/731437790705991680/colecção-mutatis-mutandis-24-o-sermão-de-noé
/// O livro está disponível através de pedidos via [email protected] ou nas habituais livrarias: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
#poesia#livros do ano#livros2023#2023#crítica / imprensa#ípsilon#jornal público#imprensa#José António Almeida#colecção mutatis/mutandis#o sermão de noé dentro da arca e outros poemas#António Guerreiro#livros#leituras
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Sugestões de livros
Fica aqui para que parem de me mandar ask. Notem que isto não é só coisas que eu li, são também sugestões de colegas e amigos que confio muito.
Reis e rainhas:
Toda a coleção da Temas e Debates de biografias de reis e rainhas
Rainhas Medievais de Portugal de Ana Rodrigues de Oliveira
As Avis, Joana Bouza Serrano
História de Portugal Geral
História de Portugal tanto do Rui Ramos como do José Mattoso, sendo o segundo da Círculo de Leitores portanto só se consulta em biblioteca e sao livros de cabeceira
Grandes Mistérios da História de Portugal, Fátima Mariano
História, Arte e Literatura, Diogo Ramada Curto
História Global de Portugal (autores Vários)
Portugal na Idade Média, Sérgio Luís de Carvalho
História da Vida Privada em Portugal, José Mattoso (vários volumes por épocas, só estou familiarizada com a Idade Medieval)
Breve História de Portugal / Brevíssima História de Portugal (são 2 livros distintos) A. H. de Oliveira Marques
Al-Andalus
Fath Al-Andalus, Marcos Santos
Lisboa Árabe, Sérgio Luís de Carvalho
Portugal na Espanha Árabe, António Borges Coelho
Cristãos Contra Muçulmanos na Idade Média Peninsular, Carlos de Ayala e Isabel Cristina F. Fernandes (Coord.)
História Judaica e Inquisição
História dos Judeus Portugueses, Carsten L. Wilke
Judeus Portugueses, Esther Mucznik
A Perseguição Aos Judeus e Muçulmanos de Portugal - D. Manuel e o Fim da Tolerância Religiosa (1496-1497), François Soyer
Lisboa Judaica, Sérgio Luís de Carvalho
Inquisição e Cristãos Novos, António José Saraiva
História da Inquisição Portuguesa, Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva
História de Lisboa
Rainha dos Mares (Queen of the Sea em inglês), Barry Hatton
Lisboa Desconhecida e Insólita, Anísio Franco
História Gastronómica de Lisboa, Manuel Paquete
Lisboa em 10 Histórias, Joke Langens
Lisboa Revolucionária, Fernando Rosas
Lisboa no Liberalismo, Victor de Sá
Lisboa Manuelina, Helder Carita
Caminhar por Lisboa, Anísio Franco
Segredos de Lisboa, Inês Ribeiro e Raquel Plicarpo
Diário de um Viajante a Lisboa, Henry Fielding
Era das Luzes
O Marquês de Pombal e a sua Época, J. Lúcio de Azevedo
Século XIX
1808, Laurentino Gomes
A Republicanização da Monarquia, Maria de Fátima Bonifácio
Século XX
O Século XX Português (Vários autores)
Portugal Entre a Paz e a Guerra, 1939 - 1945, Fernando Rosas
Curiosidades, assuntos específicos e tópicos nicho:
Portugal Insólito, Joaquim Fernandes
História Global da Alimentação (Vários autores)
Quinas e Castelos, Miguel Metelo de Seixas
They Went to Portugal, Rose Macaulay
Heroinas Portuguesas, Fina d'Armada
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, Rui Tavares
(Des)colonização e raça:
Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Isabel Castro Henriques
Portugal e o Século XX: Estado-Império e a Descolonização, Fernando Tavares Pimenta
Lisboa Africana, Sérgio Luís de Carvalho
Um Mar da Cor na Terra, Miguel Vale de Almeida
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, de Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto
Caderno de Memórias Coloniais, Isabel Figueiredo
Escravidão, Laurentino Gomes
"Modo Português de Estar no Mundo": O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Cláudia Castelo
Outras cidades:
Porto Insólito e Desconhecido, Germano da Silva
Cascais, Raquel Henriques da Silva
Qualquer livro da Scala sobre qualquer palácio público, inclusive os da Parques Sintra (Mosteiro dos Jerónimos, Palácio da Pena, Palácio da Vila, Mosteiro de Alcobaça que eu tenha)
vou atualizando à medida que vou descobrindo livros por aí
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Cravos
Ho ricevuto moltissimi messaggi circa la storia della canzone segnale della Rivoluzione dei Garofani, in portoghese Cravos. E ringraziando, racconto una storia al riguardo.
Il 24 aprile 1974, alle ore 22,55, Radio Clube Português trasmette una canzone, che è il presegnale: Depois de Adeus (E dopo l'addio) di Paulo de Carvalho. Questa era una canzone d'amore che ebbe una certa notorietà perchè partecipò all'Eurovision dello stesso anno. È una dolce canzone d'amore. Pochi minuti prima della mezzanotte, altre fonti dicono alle 00:29 del 25 Aprile, dalle onde radio della Stazione ultracattolica di Radio Renascença passano le note di Grândola vila morena, autore Josè "Zeca" Afonso. Afonso era nato nelle colonie, crebbe in Angola e poi insegnò Storia in Mozambico, ma fu allontanato dall'insegnamento per le sue idee politiche. Ritorna in patria e gira il Paese, a testimoniare le angherie della Dittatura salazarista: a metà anni '60, facendosi promotore di una Riforma Agraria, scrive dei contadini di una splendida regione portoghese, l'Alentejo. Nel 1964, Afonso compone il poema Grândola Vila Morena in omaggio alle tradizioni di solidarietà di un villaggio dell’Alentejo dove era stato invitato a cantare. Nel 1971, mette in musica questo poema, facendone una canzone. La canzone non è "sovversiva", ma siccome l'autore era tenuto sotto massima osservazione dalla Polizia del Regime, finì bandita.
Un unico giornale sopravvisse alla controllo editoriale di Salazar: si chiamava Republica, fondato nel 1911 da António José de Almeida, che fu in seguito Presidente della Repubblica Portoghese. Fu espressione del pensiero laico e borghese progressista e nel 1974 fu il primo giornale a dare la notizia della caduta del Regime. Chiuse in maniera tumultuosa nel 1976, tanto che si parla nella storia culturale portoghese di un Caso Republica. Nello stesso anno della sua chiusura, Eugenio Scalfari si ispirò a questo giornale per chiamare quello che allora fu un giornale rivoluzionario nel panorama editoriale italiano, e non solo: la Repubblica.
Terra da fraternidade – Terra di fraternità O povo é quem mais ordena – solo il popolo comanda Dentro de ti, ó cidade – tra le tue mura, o mia città
Dentro de ti, ó cidade – tra le tue mura, o mia città O povo é quem mais ordena – solo il popolo comanda Terra da fraternidade - terre di fraternità Grândola, vila morena - Grândola, città bruna
Em cada esquina um amigo – A ogni angolo di strada un amico Em cada rosto igualdade – Su ogni volto l’uguaglianza Grândola, vila morena - Grândola, città bruna Terra da fraternidade – Terra di fraternità
Terra da fraternidade – Terra di fraternità Grândola, vila morena - Grândola, città bruna Em cada rosto igualdade – Su ogni volto l’uguaglianza O povo é quem mais ordena – Solo il popolo comanda
À sombra duma azinheira – All’ombra di un leccio Que já não sabia a idade- che non ricordava più la sua età Jurei ter por companheira – Ho giurato di avere per compagna Grândola a tua vontade - Grândola, la tua volontà
Grândola a tua vontade - Grândola la tua volontà Jurei ter por companheira – Ho giurato di avere per compagna À sombra duma azinheira – All’ombra di un leccio Que já não sabia a idade – Che non ricordava più la sua età
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COLECÇÃO VÁRIA, #3 Florilégio
organização: Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado leituras/ensaios por: Akihiko Shimizu, Alberto Manguel, Alda Rodrigues, Alex Wong, Amândio Reis, Ana Cláudia Santos, Ana Maria Pereirinha, Ana Matoso, Ana Sofia Couto, António J. Ramalho, Bernardo Palmeirim, Clara Rowland, Diogo Martins, Fernando Cabral Martins, Frederico Pedreira, Golgona Anghel, Gustavo Rubim, Helder Gomes Cancela, Helena Carneiro, Inês Rosa, Joana Matos Frias, Joana Meirim, João Dionísio, Jorge Almeida, Lawrence Rhu, Lúcia Evangelista, Madalena Quintela, Madalena Tamen, Margarida Vale de Gato, Maria Rita Furtado, Maria Sequeira Mendes, Miguel Tamen, Nuno Amado, Pedro Serra, Pedro Sobrado, Rita Faria, Rosa Maria Martelo, Sara Campino, Sara de Almeida Leite, Silvina Rodrigues Lopes, Tatiana Faia, Telmo Rodrigues, Teresa Bartolomei poemas de: Abade de Jazente, Adélia Prado, Adília Lopes, Alberto Pimenta, Alice Oswald, Ana Hatherly, Anna Akhmátova, Anthony Hecht, António Franco Alexandre, António Gedeão, Arthur Rimbaud, Bernardim Ribeiro, Carlos de Oliveira, Charlotte Smith, Christopher Middleton, Elizabeth Bishop, Ellen Davies, Emily Dickinson, Fernando Assis Pacheco, Florbela Espanca, Frances Leviston, Francisco Alvim, G. E. Patterson, Golgona Anghel, Ian MacMillan, João Miguel Fernandes Jorge, John Betjeman, Jorge Sousa Braga, José Afonso, José Miguel Silva, Kenneth Goldsmith, Kudo Naoko, Leopoldo María Panero, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Bandeira, Manuel Gusmão, Margarida Vale de Gato, María Elena Walsh, Maria Velho da Costa, Raymond Carver, Raul de Carvalho, Ricardo Tiago Moura, Rosa Maria Martelo, Tonia Tzirita Zacharatou, Wilfred Owen capa e ilustrações: João Concha ISBN: 978-989-53985-1-5 n.º de páginas: 232 tiragem: 350 exemplares 1.ª edição: Março, 2023 Recomendado no Plano Nacional de Leitura LER+ PVP 20,00 euros | ensaio |
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Identificar as etapas da evolução da literatura e as correspondências entre África, Brasil e Portugal é um processo abrangente que envolve reconhecer influências mútuas, contextos históricos e temáticas específicas que marcaram cada época. 1. Literatura Medieval (Séc. XII - XV)Mundial: Domínio da literatura oral e religiosa, com poemas épicos, crônicas, e obras de cavalaria. Influência dos valores feudais e da Igreja. Portugal: A literatura medieval portuguesa é marcada pelas cantigas trovadorescas (de amor, amigo, e escárnio) e crônicas reais. Obras como as Cantigas de Santa Maria e os registros de Fernão Lopes se destacam. Brasil: Não há produção literária no Brasil nesta época, devido ao período pré-colonial. África: Literatura predominantemente oral, com mitos, lendas e histórias transmitidas oralmente que preservam a cultura e identidade dos diversos povos. 2. Renascimento e Literatura Clássica (Séc. XV - XVI) Mundial: Redescoberta dos textos clássicos e valorização do humanismo, das artes, e da ciência. Surge a literatura renascentista com figuras como Dante, Petrarca e Camões. Portugal: Grande destaque para Os Lusíadas de Camões, que celebra as descobertas marítimas e a expansão de Portugal. Surge uma literatura que enaltece a pátria e o espírito aventureiro. Brasil: Início da colonização, com textos descritivos dos cronistas e cartas de viajantes, como a Carta de Pero Vaz de Caminha. África: Contacto inicial com a literatura ocidental através dos colonizadores europeus, mas a tradição oral continua sendo o principal meio de transmissão cultural. 3. Barroco (Séc. XVII) Mundial: Época de contrastes e complexidade. O estilo barroco reflete a crise espiritual da época e o conflito entre o sagrado e o profano. Portugal: Poetas como Padre António Vieira e Francisco Rodrigues Lobo expressam uma literatura marcada pela retórica rebuscada e pelos dilemas religiosos. Brasil: Surge a literatura barroca com destaque para Gregório de Matos e o Padre António Vieira, que abordam temas religiosos e sociais com uma linguagem rica em metáforas e ironia. África: A literatura escrita é praticamente inexistente, mas a oralidade permanece forte, enquanto o contato colonial afeta a cultura tradicional.
4. Neoclassicismo e Arcadismo (Séc. XVIII) Mundial: Retorno à simplicidade e aos valores clássicos greco-romanos, com uma poesia bucólica e racional. Portugal: O Arcadismo foca em temas rurais e naturais. O principal autor é Manuel Maria Barbosa du Bocage. Brasil: A Escola Mineira (Arcadismo) surge com poetas como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, que idealizam a vida no campo e criticam o abuso de poder colonial. África: Presença cultural africana em obras brasileiras e portuguesas, enquanto o continente africano ainda permanece com uma literatura fortemente oral.
5. Romantismo (Séc. XIX) Mundial: Exaltação do individualismo, da natureza e da liberdade. Surgem temas nacionalistas e valorização da cultura popular.
Portugal: Almeida Garrett e Alexandre Herculano lideram o movimento romântico, com destaque para o nacionalismo e o medievalismo.
Brasil: O Romantismo brasileiro celebra a identidade nacional com autores como José de Alencar e Gonçalves Dias, que exploram temas indígenas e exóticos.
África: Início da escrita literária africana, embora ainda limitada devido ao domínio colonial. Há o início de uma literatura de resistência e identidade cultural.
6. Realismo e Naturalismo (Séc. XIX) Mundial: Movimentos que buscam representar a realidade de forma objetiva, abordando temas sociais e psicológicos.
Portugal: Eça de Queirós é a grande figura do Realismo português, com obras como Os Maias, que criticam a sociedade portuguesa.
Brasil: Machado de Assis se destaca, trazendo uma visão crítica da sociedade brasileira em obras como Dom Casmurro.
África: Literatura africana começa a questionar o colonialismo, mas a produção literária escrita ainda é limitada.
7. Modernismo (Séc. XX)Mundial: Quebra com a tradição, inovação na forma e no conteúdo, explorando temas como a alienação e o caos urbano.
Portugal: O Modernismo português é liderado por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, com grande experimentação linguística e introspecção.
Brasil: Semana de Arte Moderna de 1922 marca a ruptura com o passado e a busca por uma identidade nacional autêntica, com autores como Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
África: O Modernismo se consolida com autores que abordam temas de identidade e independência. Surgem nomes como Agostinho Neto em Angola e José Craveirinha em Moçambique.
8. Literatura Contemporânea (Séc. XXI) Mundial: Diversidade de estilos e temáticas, com literatura digital, autoficção, e questionamentos sobre o futuro.
Portugal: Expansão de temas universais, como a globalização e a memória histórica, com autores como José Saramago e António Lobo Antunes.
Brasil: Literatura contemporânea aborda temas como urbanização, questões de gênero e minorias, com autores como Conceição Evaristo e Milton Hatoum.
África: Literatura africana reflete questões de identidade, pós-colonialismo e diáspora, com autores renomados como Mia Couto e Chimamanda Ngozi Adichie.
Essa correspondência entre as literaturas de África, Brasil e Portugal mostra como as fases e movimentos literários se entrelaçam, ao mesmo tempo que mantêm particularidades ligadas à história e à cultura de cada país ou região.
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Glossário:
Arcadismo: Influência literária das Arcádias.
Colonialismo: Doutrina ou atitude favorável à colonização ou à manutenção de colónias.
Crónicas: História que expõe os factos em narração simples e segundo a ordem em que eles se vão dando.
Humanismo: Doutrina dos humanistas do Renascimento que ressuscitaram o culto das línguas e das literaturas antigas.
Idealismo: Sistema filosófico que encarece e afirma o valor da ideia.
Medievalismo: Fascinación o idealización de la Edad Media, frecuente en el Romanticismo, donde se retoman temas y personajes de ese período.
Mitos: Relatos tradicionales que intentan explicar fenómenos naturales, valores culturales o creencias religiosas de una sociedad.
Naturalismo: Corriente literaria del siglo XIX que intenta representar la realidad de forma detallada y científica, mostrando el entorno y la herencia como factores que determinan el destino humano.
Pós-colonialismo: Corriente de pensamiento que examina y critica las consecuencias del colonialismo, especialmente en términos de identidad cultural y social en los países que fueron colonizados.
Realismo: Movimiento artístico y literario que busca representar la realidad de manera objetiva, sin idealizaciones. Surgió en el siglo XIX y se caracteriza por abordar temas sociales y psicológicos.
Renacimiento: Movimiento cultural de los siglos XV y XVI que implica un "renacer" de las artes y el conocimiento clásico, destacando el Humanismo y los avances científicos.
Romanticismo: Movimiento literario y artístico del siglo XIX que exalta los sentimientos, la naturaleza, el individualismo y la libertad.
Trovadores: Poetas de la Edad Media que componían y cantaban poemas amorosos o satíricos. Las “cantigas trovadorescas” son un ejemplo en la literatura medieval portuguesa.
Vanguardismo: Movimiento artístico y literario del siglo XX que rompe con las normas establecidas, promoviendo la innovación en la forma y el contenido, y cuestionando temas sociales y culturales.
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Seis anos após o acidente em Borba, o julgamento com seis acusados começa hoje em Évora
O julgamento do caso da derrocada de uma estrada para o interior de pedreiras em Borba, distrito de Évora, que provocou cinco mortos, começa hoje com seis arguidos no 'banco dos réus', quase seis anos após o acidente.
Fonte judicial indicou à agência Lusa que a primeira sessão do julgamento está agendada para as 09:30, na sala principal do edifício do Tribunal Judicial da Comarca de Évora.
Segundo a mesma fonte, estão marcadas várias sessões de julgamento até 21 de novembro.
Devido ao movimento anual de juízes, adiantou, o coletivo que vai julgar o caso passou a ser presidido pela juíza Karolen Ramos da Silva Dias, que substituiu a magistrada anteriormente designada, Sónia Giselda Cardoso.
A fonte judicial precisou ainda que o Ministério Público (MP) convocou para o julgamento 23 testemunhas.
Do lado dos arguidos, a Lusa apenas conseguiu confirmar que a defesa do presidente e do vice-presidente da Câmara de Borba e do próprio município indicou cerca de 20 testemunhas.
“Como há testemunhas que são comuns com as testemunhas de acusação, vai depender da evolução da prova para avaliar se serão todas inquiridas ou não, mas só no decurso do julgamento se decidirá”, disse à Lusa o advogado dos autarcas, Silvino Fernandes.
Na tarde de 19 de novembro de 2018, um troço de cerca de 100 metros da Estrada Municipal 255 (EM255), entre Borba e Vila Viçosa, ruiu devido ao deslizamento de um grande volume de rochas, blocos de mármore e terra para o interior de duas pedreiras.
O acidente causou a morte de dois operários de uma empresa de extração de mármore na pedreira que estava ativa e de outros três homens, ocupantes de duas viaturas que seguiam no troço de estrada que colapsou e que caíram para o plano de água da pedreira sem atividade.
No processo remetido para julgamento, o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, está acusado de cinco crimes de homicídio, enquanto o vice-presidente da autarquia, Joaquim Espanhol, de três crimes de homicídio por omissão.
A sociedade ALA de Almeida Limitada, que possuía a licença de exploração da pedreira e cujo gerente já morreu, e o responsável técnico Paulo Alves foram acusados, cada um, de 10 crimes de violação de regras de segurança.
Por sua vez, os funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) Bernardino Piteira e José Pereira estão pronunciados por dois crimes de homicídio por omissão.
Em paralelo, o Estado intentou uma ação administrativa no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para reaver mais de 1,6 milhões de euros pagos em indemnizações às famílias das vítimas.
Os seis arguidos, juntamente com a Câmara de Borba e as três herdeiras do gerente da sociedade ALA de Almeida Limitada, são os visados na ação administrativa intentada pelo Estado.
Pelo menos, a câmara e os autarcas de Borba contestaram a ação intentada pelo Estado e um dos argumentos diz respeito à “questão prejudicial desta ação em face do processo-crime pendente”, considerando que “o Estado não tem o direito que invoca”.
Os 19 familiares e herdeiros das cinco vítimas mortais da derrocada receberam indemnizações do Estado, num montante global de cerca de 1,6 milhões de euros, cujas ordens de transferência foram concluídas em 2019.
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As Tertúlias de Cultura Portuguesa estão de regresso após um breve interregno de Verão. A próxima sessão está marcada para Sábado, 28 de Setembro, às 15h, na Cooperativa do Povo Portuense, no Porto.
Os oradores deste mês serão Miguel Parada, que abordará o Portugal de António Telmo, e Joaquim Domingues, que nos falará a propósito do livro “Ensaios Espirituais. Notas à margem de uma filosofia”, uma obra inédita do nosso poeta e pensador Guerra Junqueiro.
No final desta sessão, José Almeida apresentará a obra colectiva “Christian Mysticism: Encounters with the Divine” (Black Front Press), organizada por Troy Southgate.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
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VISEU PATRIMÓNIO
Consultoria para levantamento e caracterização arquitetônica do conjunto edificado do centro histórico de Viseu, em Portugal.
Local: Viseu, Portugal Data: 2017 Tipo: Levantamento + Caracterização Status: Projeto Concluído Realização: Câmara Municipal de Viseu, Instituto Pedro Nunes e Universidade de Coimbra. Coordenação Científica: Raimundo Mendes da Silva (UC) Docentes: António Bettencourt (UC), João Negrão (UC), Ana Ramos (IPCB), Romeu Vicente (UA), Tiago Ferreira (UM), Ricardo Almeida (IPV), Adelino Gonçalves (UC) . Equipe técnica: Catarina Mouraz, Vanessa Almeida, Carlos Sá, Inês Cunha, Lídia Andrioni, Mariana Lunardi Vetrone e Tiago Escada. Colaboradores: Susana Castro, Ana Moreira, José Domingues, Cláudia Peres, Francesca My.
https://www.viseupatrimonio.com/
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Revista Mapas do Confinamento , a publicação do coletivo que representa uma série de talentos (onde estou incluído).
Faça o download gratuito no link no final do post
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REVISTA MAPAS DO CONFINAMENTO
19 edições com colaborações de:
Ana Carvalho | Lelena Lucas | Teresa dos Santos | Paulo Kellerman | Ondjaki | Susana Piedade | Hirondina Joshua | Richard Zimler | Rafael Ibarra | Telma Tvon | Kátia Borges | Carla de Sousa | Ricardo Fonseca Mota | José Luís Jorge | Maria Teresa Horta | Maria João Cantinho | Heduardo Kiesse | Godofredo de Oliveira Neto | Ana Gilbert | José Luís Mendonça | Frankie Boy | Décio Zylbersztajn | Pedro Teixeira Neves | Deusa d'África | André Timm | Mélio Tinga | Eduardo Duarte | Ana Cristina Silva | Natália Timerman | Elísio Miambo | Goretti Pereira | Adriane Garcia | Hugo Mezena | Marcela Dantés | Zetho Cunha Gonçalves | Mónia Camacho | Sónia Silva | Ronaldo Cagiano | Rafael Vieira | José Alberto Postiga | Sónia Travassos | Alê Motta | João Nuno Azambuja | Alice WR | Amílcar Bettega | Emílio Tavares Lima | Domingos Lobo | Dirce Waltrick do Amarante | Renata Belmonte | Manuela Vaz | Julieta Massossote | Teresa Guerreiro | Sérgio Tavares | Tiago D. Oliveira | Almeida Cumbane | Ana Pessoa | Sara Bandarra | Claudia Nina | Henrique Rodrigues | Otildo Justino Guido | Harrie Lemmens | Olinda Gil | Patrícia Lavelle | Susana Gonçalves | Rafael Azevedo | Agnaldo Bata | Rui Zink | Katia Gerlach | Vanessa Vascouto | Teresa Afonso | João da Silva | Sébastien Rozeaux | Céline Gaille | Luísa Semedo | Mazé Torquato Chotil | Helena Machado | Sónia Queimado Lima | Luísa Ducla Soares | Aida Gomes | Eltânia André | Ana Moderno | Lahissane | Daísa Rizzotto Rossetto | Renato Tardivo | Ricardo Figueira | Marta Barbosa Stephens | Cristina Vicente | Ozias Filho | Nara Vidal | João Anzanello Carrascoza | Edmilson Mavie | Juliana Berlim | Gabriela Ruivo Trindade | Juliana Monteiro Carrascoza | Cristina Drios | Alex Andrade | Sónia Palma | António Ladeira | Sílvia Bernardino | Nuno Gomes Garcia | Simone Mota | Nuno Camarneiro | Lopito Feijóo | Thais Beltrame | Paulo Martins | Dominique Stoenesco | Luciana Grether | Catarina Gomes | Rita Reis | Sara Bandarra | Sónia Borges | Maraia | Inês Soares | Fátima Nascimento | Yara Kono | Ana Biscaia | Thais Beltrame | Luísa Portugal | Mafalda Milhões | Marta Madureira | Rachel Caiano | João Batista Melo | Helena Terra | Catarina Gomes | Mónica Brandão | Gabriela Silva | Rodrigo Tavares | Amosse Mucavele | Valério Maúnde | Carla Bessa | Sara F. Costa | Paulo Landeck | Samuel F. Pimenta | Paulo José Costa | Mário Araújo | Dora Nunes Gago | Rita Taborda Duarte | Kalaf Epalanga | Phoe McCallum
Download gratuito:
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2024 olympics Angola roster
Athletics
Marcos Dos Santos (Luanda)
Canoeing
Manuel António (Luanda)
Benilson Sanda (Luanda)
Handball
Liliane Mario (Luanda)
Dolores Do Rosário (Luanda)
Marília Quizelete (Luanda)
Eliane Paolo (Luanda)
Chelcia Gabriel (Luanda)
Marta Samuel-Alberto (Luanda)
Vilma Nenganda (Luanda)
Juliana José-Machado (Luanda)
Helena Paulo (Luanda)
Natália Bernardo-Dos Santos (Luanda)
Albertina Kassoma (Luanda)
Natália Kamalandua-Fonseca (Luanda)
Teresa De Almeida (Luanda)
Stelvia De Jesus-Pascoal (Luanda)
Azenaide José-Carlos (Luanda)
Judo
Edmilson Pedro (Viana)
Rowing
André Matias (Luanda)
Sailing
Filipe Andre (Luanda)
Matias Montinho (Luanda)
Manuela Paulo (Luanda)
Swimming
Henrique De Mascarenhas (Luanda)
Lia Lima (Luanda)
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NOVO LIVRO MAR VERMELHO NA VILA TODA BRANCA, de José António Almeida /// do livro: Mar Vermelho na Vila Toda Branca é o volume I do ciclo METAMORFOSES [obra em curso] e o primeiro livro de poesia inédita publicado por José António Almeida desde 2013. A capa foi composta a partir de colagem do autor. # 21 da Colecção Mutatis-mutandis. «O Alentejo não foi uma opção. Foram as circunstâncias, como diria Kavafis, que me impuseram uma certa “vila da província”. Talvez os meus poemas agradem mais ao homossexual dos velhos tempos do que ao jovem gay livre e emancipado dos dias de hoje. Para o meu labor, prefiro — acima de tudo — o leitor comum e entusiasta da poesia. Não saí do “armário” — há muitos e muitos anos, e a poesia foi a chave da porta — para ser engavetado, por quem não ama a poesia nem a vida e ainda menos a raiz erótica de ambas, no cacifo da literatura gay com um rótulo na testa ou uma etiqueta na nuca.» J.A.A. https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/702873813217591296/colecção-mutatis-mutandis-21-mar-vermelho-na
/// do autor: José António Almeida nasceu em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1960. Livros publicados: António Nogueira (Lisboa, edição de autor, 1984) O Rei de Sodoma e Algumas Palavras em Sua Homenagem (Lisboa, Presença, 1993) A Mãe de Todas as Histórias (Lisboa, Averno, 2008) A Vida de Horácio (Lisboa, &etc, 2008) O Casamento Sempre Foi Gay e Nunca Triste (Lisboa, &etc, 2009) Obsessão (Lisboa, &etc, 2010) Arco da Porta do Mar (Lisboa, &etc, 2013) Memória de Lápis de Cor (Lisboa, &etc, 2014) Obra reunida: A Angústia da Azeitona Antes de se Transformar em Luz (Lisboa, não edições, 2019) Pouca Tinta (Lisboa, não edições, 2020) A Vida de Horácio e Outras Ficções (Lisboa, não edições, 2021) /// O livro está disponível através de pedidos via [email protected] e chegará nos próximos dias às habituais livrarias: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
#Novo Livro#novidade#poesia#ineditos#Colecção mutatis/mutandis#José António Almeida#Mar Vermelho na Vila Toda Branca
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Phive - Celas Fitness Club
Sobre Phive - Celas Fitness Club
O Celas Fitness Club, parte da rede PHIVE, está localizado na prestigiada zona de Celas. Este clube destaca-se pelos seus espaços integrados na arquitetura, caracterizados pela sua amplitude, conforto e tecnologia, tudo isto a preços low-cost. O ginásio procura proporcionar uma experiência de saúde e fitness de excelência aos seus membros. Serviços - Box Crosstraining - Massagens - Clinic - Acompanhamento e monitorização O ginásio oferece 36 modalidades diferentes, proporcionando uma vasta gama de opções para atender às necessidades e interesses de todos os seus membros. Morada: R. Dr. António José de Almeida, 202, Coimbra Telefone: 239 098 225 E-mail: http://www.phive.pt/ Horário - Segunda a Sexta: 07h00 - 22h00 - Sábado: 09h00 - 14h00 e 16h00 - 20h00 - Domingo/Feriados: 09h00 - 13h00 Página Web| Facebook| Instagram| Mapa de Aulas
Fotos Celas Fitness Club
Mapa Phive - Celas Fitness Club
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O 5 de Outubro, ou como um golpe falhado derrubou a monarquia.
Ao ler uma obra curiosíssima sobre a revolução que implantou a República em Portugal, no ano de 1910, "A Revolução Portuguesa, o 5 de Outubro (Lisboa, 1910)", de Francisco Jorge de Abreu, Edição da Casa Alfredo David, 1912, disponibilizada online pelo Projeto Gutenberg, fiquei com algumas ideias assentes sobre a Revolução, algumas que não correspondiam exatamente à imagem que tinha, desse facto fundamental da história recente deste país.
A primeira, que não correspondeu propriamente a uma surpresa, foi a de que a queda da monarquia era um facto inevitável, pelo menos desde o 31 de Janeiro de 1891, que só pecou por tardio.
O clima de conspiração era tal, a rejeição do regime estava tão enraizada, não apenas nas classes populares, mas em toda a sociedade, incluindo a alta burguesia e vários membros influentes da aristocracia, que a revolução foi uma ameaça quotidiana, que durou décadas a amadurecer, de golpe falhado em intentona abortada, mas que inevitavelmente aconteceria, mais tarde ou mais cedo.
Há um longo processo de derrube da monarquia, que surge com a ascensão dos ideais republicanos na sociedade urbana do Portugal do final do século XIX, e se torna claramente dominante após a crise do ultimato britânico, episódio que acaba, definitivamente, com o pouco prestígio que o regime monárquico ainda teria na altura.
A revolta cresce e rompe mesmo no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, como reação à cedência da coroa ao ultimato britânico e também inspirada na recente proclamação da república no Brasil (a 15 de Novembro de 1889). Apoiada sobretudo por sargentos e praças, a revolta falha por falta de apoio das lideranças.
Mas a ideia republicana prossegue e alastra, embora o desfecho inglório do 31 de Janeiro tenha tido duas consequências evidentes para a ideia republicana. Por um lado a convicção de que era necessário envolver as chefias e a população civil numa revolta, para que esta tivesse sucesso. Por outro deixou o regime receoso dos republicanos, o que levou a um progressivo endurecimento da política de segurança, que culminou na ditadura de João Franco, que durou desde a greve académica de 1907 e a retirada do apoio ao governo pelo Partido Progressista (em Maio de 1907), até ao regicídio em Fevereiro de 1908.
E é aqui, precisamente, que começa a história do 5 de Outubro, de acordo com a referida obra de Francisco Jorge de Abreu. Como reação republicana à ditadura, que engrossa o descontentamento geral e as fileiras revolucionárias.
É neste contexto que se dá a segunda tentativa revolucionária de derrubar a monarquia, o 28 de Janeiro de 1908, também conhecido como o golpe do elevador da biblioteca.
Este elevador ligava a praça do município ao largo da biblioteca, atual academia das belas artes e foi desmantelado em 1920, quem sabe se pelas conotações políticas associadas.
O golpe visava o assassinato de João Franco e a abdicação de Dom Carlos e foi gizado de colaboração entre os republicanos e a dissidência progressista, de José Maria Alpoim. Enquanto as brigadas carbonárias neutralizavam as forças fiéis aos regime (a cavalaria do Carmo, a guarda municipal e o cabeço da bola), os marinheiros de Vale do Zebro tratariam do presidente do conselho e de forçar o rei a abdicar.
Os notáveis do golpe liderariam a intentona a partir do elevador da biblioteca, local estratégico para o desenrolar das operações e junto aos paços do conselho, onde proclamariam a república logo após o triunfo da revolta.
Mas o golpe foi planeado com tanto à vontade que, após a denúncia da polícia, o governo tratou de prender, na véspera, António José de Almeida, Luz de Almeida e João Chagas, deixando o golpe nas mãos dos restantes cabecilhas, Afonso Costa, José Maria Alpoim e o Visconde da Ribeira Brava, que ainda convergiram para o elevador, que até estava avariado, apenas para verificarem, com desalento, a inação das forças revoltosas. Acabaram também eles presos pela polícia, juntamente com outros revoltosos que afluíram ao elevador.
Não obstante, os carbonários, desiludidos com a ineficácia do golpe, ainda tentaram tomar várias esquadras de polícia pela cidade, com escaramuças e trocas de tiros no Rato, onde cai morto um polícia, no Campo de Santana e em Alcântara.
Nesta altura é já evidente que a principal força por detrás da revolução é a Carbonária. Fundada em Portugal por volta de 1900, com ligações estreitas à Maçonaria e profundamente anticlerical, esta sociedade secreta atraiu sobretudo membros das classes populares e estudantis. Liderada por Luz de Almeida, a Alta Venda, nome pelo qual era conhecida entre os seus correligionários, associou-se à ideia republicana e contribuiu decisivamente para o seu alastramento nos quartéis, sobretudo entre praças e sargentos, estando na base da sublevação das forças militares em 1910.
Em 1908 porém, a tropa ainda não estaria suficientemente conquistada pelos primos (nome porque se conheciam, entre si, os membros da organização), razão pela qual só saíram à rua brigadas de paisanos, ainda que armados e munidos de bombas artesanais.
Aliás o fabrico e depósito de armas e bombas era corrente em Lisboa, tendo ocorrido, nos anos que antecederam o regicídio, pelo menos duas graves detonações acidentais de explosivos, em residências particulares, que vitimaram alguns revolucionários (numa delas escapou por pouco Aquilino Ribeiro) e alertaram a polícia para a iminência da revolução.
O que nos leva ao regicídio, episódio, tudo indica, reativo ao insucesso do 28 de Janeiro.
Perdida a oportunidade da revolução, alguns extremistas descontentes decidem pôr mãos à obra e matar o rei, ou o presidente do conselho, segundo algumas versões. Como este último era especialista em evitar atentados, conseguiu mais uma vez escapar, recaindo a iniciativa no rei e no príncipe herdeiro, escassos quatro dias após o malogrado golpe de estado.
Muito se especulou sobre o regicídio e continua a especular. Francisco Jorge de Abreu fala em cinco revoltosos que foram vistos nos cafés da Praça do Comércio em acesa discussão e iniciativa política, onde se integravam os dois conhecidos regicidas, o professor primário Manuel Buiça, o assassino de Dom Carlos, a tiro de carabina, e o empregado de comércio Alfredo Costa, que terá morto o príncipe Luís Filipe, a tiro de revólver. Um terceiro homem, não identificado, teria tentado trepar para a carruagem real e sido rechaçado pela rainha, a golpes de um bouquet de flores, ato amplamente difundido e representado, com desenhos imaginativos, nos jornais da altura. Falou-se, na época, que seria o filho do Visconde da Ribeira Brava, mas tal boato foi desmentido pela própria viúva de Dom Carlos.
Mas a ligação da Carbonária e do próprio visconde da Ribeira Brava no fornecimento de armas aos conspiradores parece evidente. As armas do golpe falhado de 28 de Janeiro foram alegadamente transportadas para casa dos Ribeira Brava e algumas foram parar às mãos dos homicidas.
Os cinco do terreiro do paço terão sido afinal, e segundo versões mais modernas, oito. Além dos dois homicidas mortos, José Maria Nunes, Fabrício de Lemos, Ximenes, Joaquim Monteiro, Adelino Marques e Domingos Ribeiro. Mas há quem assegure que existiam outros grupos posicionados em Santos e em Alcântara, dispostos a repetir o golpe, se o primeiro grupo falhasse, cobrindo assim todo o caminho da família real, até ao Palácio das Necessidades.
Não parece ter existido um planeamento republicano do regicídio, como consequência direta do falhanço do golpe de 28 de Janeiro. Mas especula-se sobre o possível envolvimento de José Maria Alpoim, ao tempo já fugido para Espanha. É também um facto que nem Alpoim, nem o visconde da Ribeira Brava, conseguiram singrar no novo regime republicano, apelidados de Buissidentes, isto é, coniventes com o Buiça, o assassino do rei.
Aquilino Ribeiro confessaria, muito mais tarde, ter estado envolvido no golpe e conhecer os assassinos, embora negasse a participação direta na iniciativa.
O regicídio parece assim ter sido uma revanche pelo insucesso do golpe de 28 de Janeiro, levado a cabo por membros mais radicais das hostes carbonárias, com apoio logístico de alguns dos cabecilhas do golpe republicano, alegadamente de Alpoim e Ribeira Brava.
Quem eram os membros do segundo e terceiro grupos do plano do regicídio (se é que existiram esses grupos) e se o plano sempre foi o de matar o rei ou o presidente do conselho, são provavelmente segredos que os insurretos levaram para a cova e sobre os quais só podemos especular.
Mas o regicídio teve por efeito imediato a queda do governo. Saiu João Franco, cujo autoritarismo foi responsabilizado pela tragédia e, com o novo rei, entra também um governo regenerador, tentando acalmar a populaça, depois da crise que, numa semana, viu suceder uma tentativa de golpe de estado, o assassinato do rei e do príncipe herdeiro, a coroação de um novo rei, a queda da ditadura e a nomeação de um novo governo conciliador.
Primeiro é empossado o Almirante Ferreira do Amaral por aclamação partidária, mas, nos 33 meses em que reinou, Dom Manuel II daria posse a mais cinco primeiros ministros, em seis governos diferentes, o que diz bem do insucesso da política regeneradora e da decrepitude do regime monárquico, Campos Henriques, Sebastião Teles, Venceslau de Lima, Veiga Beirão e finalmente, António Teixeira de Sousa.
Apesar de ter deixado a política para os partidos e o parlamento, D. Manuel envolveu-se, provavelmente por iniciativa dos seus conselheiros, liderados por José Luciano de Castro, na chamada questão social, que visava atrair para a coroa o apoio dos socialistas, minando assim um dos pilares dos republicanos, o proletariado urbano. Apesar das aproximações a Aquiles Monteverde e a Azedo Gneco, líderes socialistas, e da criação de um Instituto de Trabalho Nacional, com vários socialistas, destinado a reformar as leis laborais, a revolução republicana, decidida no congresso de Setúbal de 25 de Abril de 1909, impediu o desenvolvimento da iniciativa.
A revolução estava em marcha, mas demorou a chegar. Depois dos fracassos de 1891 e de 1908, a carbonária intensificou a sua ação, captando cada vez mais apoios civis e militares, preocupando-se com a captação de financiadores da revolução, entre a alta burguesia, e de altas patentes militares, para liderarem as praças e sargentos, há muito conquistadas para a causa republicana e impacientes da revolução que tardava. O braço militar da organização era liderado pelo Almirante Cândido dos Reis, secundado pelo Comissário Naval Machado Santos, também ele alto dirigente carbonário.
A agitação propagandista republicana era grande e nela se destacaram nomes como Miguel Bombarda, líder da Junta Liberal, uma das principais lojas, aliás “choças”, nome dado às lojas carbonárias, assassinado na véspera da revolução, ato que serviria de rastilho para que não houvesse mais adiamentos e o movimento revolucionário se desencadeasse, finalmente, na madrugada de quatro de Outubro de 1910.
Mas antes disso várias revoluções foram sucessivamente adiadas, por um motivo ou por outro. No epicentro da revolta estava a Marinha de Alcântara, centro carbonário das forças armadas, sempre impaciente em fazer a revolução, apesar das cautelas e sucessivos adiamentos, impostos pelo diretório republicano e pelo Almirante Cândido dos Reis, temerosos da repetição dos desaires anteriores.
No seguimento do assassinato de Miguel Bombarda o povo levanta-se e começa a revolta da rotunda. Os líderes revolucionários decidem então avançar com o golpe programado para a madrugada seguinte, aproveitando o clima de levantamento popular, hostil ao regime.
Contudo, apesar de cuidadosamente planeado, nada sai, mais uma vez, conforme o plano gizado e a revolução parece destinada ao fracasso, até que a inépcia do adversário e uma conjuntura favorável de acontecimentos leva à improvável vitória dos revoltosos.
O líder dos militares revoltosos foi Machado Santos. Em Infantaria 16, um cabo carbonário levanta os colegas contra os oficiais e a maior parte da guarnição revolta-se, matando o comandante e um capitão a tiro. Seguiram depois, sob comando de Machado Santos, para Artilharia 1, onde o capitão Afonso Palla e alguns sargentos já tinham sublevado o quartel.
Formaram-se então duas colunas, sob o comando dos capitães Afonso Palla e Sá Cardoso. Uma avançou para Infantaria 2 e Caçadores 2, esperando que também elas se tivessem sublevado, para depois rumarem à marinha de Alcântara e tomarem o Palácio das Necessidades.
Mas a Guarda Municipal estava no caminho, defendendo a residência do rei, e as duas colunas, novamente reagrupadas inverteram a marcha e rumaram à rotunda, juntando-se aos populares, ai ficando entrincheirados, desde as cinco horas da manhã de 4 de Outubro até às 8 de manhã do dia seguinte, com menos de 300 praças de Artilharia 1, meia centena de praças de infantaria 16 e uns 200 populares, muitos deles armados e com bombas artesanais.
O corpo de marinheiros de Alcântara também se sublevou, sob a liderança do tenente Ladislau Parreira, impedindo a saída do esquadrão de cavalaria da guarda municipal.
Dois dos navios da Armada, ancorados no Tejo, também se amotinaram, um sob o comando do tenente Mendes Cabeçadas, o Adamastor, e outro sem comando, porque os oficiais não aderiram ao golpe e foram aprisionados, o São Rafael. Foi o tenente Tito de Morais, designado por Ladislau Parreira, quem foi comandar o São Rafael e seriam estes dois navios revoltosos quem decidiria a sorte da revolução.
A tripulação do Dom Carlos I também se revoltou, mas os oficiais ficaram entrincheirados na defesa do navio, até que reforços, vindos do São Rafael e liderados pelo tenente Carlos da Maia, tomaram o navio a tiro e obtiveram a rendição dos oficiais, engrossando assim a armada revoltosa com um terceiro navio.
Os revoltosos contavam assim com mais de mil homens em Alcântara, mas apenas 400 na rotunda, metade deles civis. As comunicações eram escassas, pelo que se desconhecia, quase em absoluto, o que passava nos outros regimentos.
O plano que visava colocar o Almirante Cândido dos Reis na chefia da armada revoltosa falhou ridiculamente. O Almirante embarcaria na madrugada de 4 de Outubro no cais do gaz, juntamente com outros altos oficiais revoltosos, para chefiar a Armada amotinada. Mas o navio que os deveria transportar não tinha a fornalha acesa. Tentaram tomar outro, igualmente sem sucesso, e dispersaram convencidos do falhanço do golpe.
Também as brigadas carbonárias, a quem competia evitar a saída das tropas de cavalaria do Carmo, falharam redondamente, algumas simplesmente porque encontraram portas fechadas e não as conseguiram arrombar, para tomar posição.
Outros regimentos, de quem se esperava adesão à revolta, não saíram, ou juntaram-se aos defensores da monarquia, no Rossio.
Na rotunda os oficiais concluíram que a revolta estava perdida e abandonaram a posição. Só Machado dos Santos se manteve, entre os oficiais, sozinho à frente de um grupo de praças e de civis.
A convicção da derrota era tal que Cândido dos Reis se suicidou, com um tiro de pistola, numa azinhaga de Arroios, para impedir a desonra.
Do lado dos monárquicos as tropas estavam de prevenção, sob a liderança do general Gorjão Henriques, com reforços de Santarém, de Tomar e de Queluz. Uma parte defendia o Palácio das Necessidades e a outra o Quartel General, no Rossio.
Durante todo o dia 4 a situação esteve num impasse, com escaramuças inconsequentes de parte a parte. Até a bateria de Queluz, liderada por Paiva Couceiro, tentou surpreender os revoltosos a partir da penitenciária, mas sem sucesso, pois foram recebidos à bomba pelos populares entrincheirados e sofreram algumas baixas, pelo que, também ela recebeu ordens para rumar ao Rossio, para mais tarde se colocar no Torel, de prevenção a qualquer investida dos revoltosos e de apoio a um eventual ataque das forças leais ao rei, concentradas no Rossio.
Tanta incompetência na defesa do regime foi mais tarde justificada pela simpatia republicana de muitos dos soldados, sargentos e oficiais das forças defensoras. Um dos oficiais responsáveis pela inatividade dos monárquicos terá sido o general António Carvalhal, que impediu o assalto à rotunda e foi nomeado pelos republicanos, logo no dia seguinte, chefe da Divisão Militar, apesar de ter dirigido as forças monárquicas na véspera.
O impasse só foi ultrapassado pelos três navios revoltosos, comandados por três tenentes e que, tendo embarcado tropas em Alcântara, rumaram ao Terreiro do Paço, decididos a bombardear os ministérios e as forças monárquicas concentradas no Rossio.
De caminho aproveitaram para bombardear o Palácio das Necessidades, obrigando o rei a fugir para Mafra, onde se lhe foram juntar as rainhas, D. Amélia, viúva de Dom Carlos e D. Maria Pia, viúva de D. Luiz, ambas alojadas em Sintra, à data da revolução.
Foi quando as forças do Rossio se viram sob ameaça de bombardeamento naval que a república efetivamente venceu.
Os regimentos monárquicos, vendo-se abandonados pelo rei e ameaçados pela marinha, impuseram tréguas para negociar a rendição, recusando levantar armas contra os camaradas da marinha, mesmo contra as ordens do general Gorjão Henriques, que ficou estupefacto quando viu aparecer diante dele um emissário da marinha revoltosa para negociar os termos da rendição.
A tudo isto assistiu de camarote o presidente brasileiro eleito, Hermes da Fonseca, de visita oficial a Portugal e que, ainda na véspera, tivera jantar oficial com o rei, no Palácio das Necessidades.
Outro incidente diplomático, curioso e decisivo, envolveu o representante diplomático alemão, alojado no Hotel Avenida Palace e apanhado assim, em pleno campo de batalha. Pediu um salvo conduto ao general Gorjão Henriques, chefe das forças defensoras da monarquia, para poder atravessar as linhas inimigas, às quais se dirigiu com uma bandeira branca. O povo e os revoltosos, tomando a bandeira como sinal de rendição das tropas monárquicas, desatou em vivas à república e tomou a revolução por finda, com a vitória dos republicanos, o que mais ajudou a desmoralizar as tropas do Rossio, já mais fiéis à República que aos seus comandantes.
Esta falsa rendição não impediu os revoltosos, liderados por Machado Santos, de festejar a vitória e descer a avenida rumo ao Rossio, rodeados de povo que ia aumentando pelo caminho, o que confundiu os monárquicos. A confusão era total e Machado Santos pede a rendição a Gorjão Henriques, que recusa, mas permite que o comando passe para António Carvalhal, que, como sabemos, era republicano.
Às nove horas da manhã os líderes do partido, proclamavam a República nos Paços do Concelho. A revolução saldara-se assim por meia centena de mortos e outros tantos feridos.
Entretanto o rei, informado da derrota, rumou á Ericeira para embarcar no iate real Amélia, que já tinha trazido o tio do rei, D. Afonso, desde a cidadela de Cascais. Julgava D. Manuel que rumaria ao Porto, para daí organizar a contraofensiva. Mas foi desaconselhado desse intuito e rumou antes para Gibraltar, onde tomou conhecimento que o Porto também tinha aderido à República, pelo que seguiu depois para o exílio, em Inglaterra, mandando devolver o iate ao governo português, por ser propriedade pública.
Eis como uma revolução falhada instaurou a República em Portugal.
17 de Abril de 2023
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COLECÇÃO MUTATIS-MUTANDIS, #27 Amendoeiras Brancas e Vermelhas
autor: José António Almeida capa composta a partir de colagem do autor ISBN: 978-989-53985-6-0 n.º de páginas: 108 tiragem: 300 exemplares 1.ª edição: Maio, 2024 PVP 14,00 euros | poesia |
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Incêndio em habitação deixa pai e filho desalojados em Vendas Novas
Dois homens, pai e filho, de 80 e 48 anos, ficaram este sábado desalojados na sequência de um incêndio na sua habitação em Vendas Novas, no distrito de Évora, disserem fontes da Proteção Civil e da GNR.
Segundo as mesmas fontes, o homem, de 48 anos, ficou ferido devido a inalação de fumos e foi transportado para o hospital de Évora.
A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central indicou à agência Lusa que o fogo, para o qual foi dado o alerta às 09h52, ocorreu na Rua Doutor António José de Almeida.
"A casa ficou sem condições de habitabilidade e as pessoas vão ser realojadas temporariamente em casa de familiares", adiantou a fonte do comando sub-regional.
Foram mobilizados para o local 11 operacionais dos bombeiros de Vendas Novas e da GNR, apoiados por cinco veículos.
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Portugal, Razão e Mistério, de António Quadros, será o tema, já no próximo dia 23 de Março, da primeira sessão das renovadas Tertúlias de Cultura Portuguesa, que, sob o lema geral da busca das Linhas Matriciais da Identidade Portuguesa, tinham sido interrompidas por ocasião da passada pandemia. Motivo forte de reflexão, mormente hoje, quando se impõe ter presente a razão de ser de Portugal, indissociável do mistério da sua origem e finalidade, o livro de António Quadros, cujos dois primeiros volumes foram editados em 1986 e 1987, tinha ficado a aguardar a publicação do terceiro, que não chegou concluir. Reeditado num único volume, em 2020, pela Alma dos Livros, saiu enriquecido com os textos que deixara esboçados para o derradeiro tomo, pelo que a nova edição se intitula justamente Portugal, Razão e Mistério. A trilogia.
Constitui ele o melhor e mais completo remate do que foi o principal motivo implícito e explícito de toda uma obra, que pode dizer-se confluiu para a elaboração da teoria da história portuguesa. A qual não só tem sido desatendida, como substituída amiúde por teorizações estranhas, a maior parte das vezes aceites sem outro critério se não o do prestígio alcançado noutros contextos, aos quais melhor se aplicam. Ora, é por demais evidente, que a prática depende sempre de uma teoria, consciente ou não, pelo que se compreende quanto nos desviámos da que é conforme à nossa identidade ou razão de ser; que é como quem diz, quanto urge assumirmos a que nos é própria.
Esta primeira sessão do novo ciclo das Tertúlias de Cultura Portuguesa, terá lugar na Cooperativa do Povo Portuense, no cruzamento da Rua do Paraíso com a Rua de Camões, no Porto, às 15 horas do próximo dia 23 de Março. Está prevista a presença de Mafalda Ferro, Paulo Jorge Teixeira, Joaquim Pinto da Silva, Joaquim Domingues e José Almeida, que animarão este encontro.
Como sempre, a participação será livre e aberta a toda a comunidade.
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