#jorge el curioso
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oii xexy! me deparei com seus headcanons há pouquíssimo tempo e já devo ter lido todos, de tão maravilhosos que são! pelo fato de que eu gostei tanto dos headcanons que li, pensei em pedir uns também! queria saber se você poderia escrever como seria os meninos namorando uma brasileira belíssima, assim, um mulherão mesmo, dessas que chama toda a atenção em cada lugar que pisa. sei que essa ideia é bem fraquinha, mas acho que seria uma coisa interessante de se ler, sei lá! (confesso que também estava pensando muito em como seria ser uma brasileira trabalhando com os meninos no ‘a sociedade da neve’, mas acho que isso é papo pra outro dia) é isso amg, obrigada desde já! 💛
wn: oiiiiii! demorei mas finalmente cheguei no seu headcanon <3 espero que você goste, viu?
meninos do cast x namorada brasileira
fem!reader headcanon
tw: nenhum :)
enzo:
fã número 1 do cinema brasileiro e, além de pedir recomendação de filmes, gosta de assistir junto com você. começou a ser mais sensível e atento a artistas plásticos e fotógrafos brasileiros também, por sua influência.
gosta de saber de histórias e vivências suas no seu país de origem - acha sua bagagem cultural incrível. e também acha interessante a vivência de outro país da américa latina.
atraído sim pela sua inteligência, mas pela sua beleza também.
inclusive, é um bocado ciumento dos olhares que você atrai na rua, mas tenta não deixar isso impedir de nada e nem criar uma situação chata entre vocês.
acha seu sotaque absolutamente adorável mas não em tom de provocação, em tom de adoração mesmo. leva a mão ao coração e aperta os olhinhos sempre que te escuta soltar uma palavra ou outra em português.
agustin:
desde o primeiro momento que te conheceu e soube que você era brasileira, quis viajar o brasil com você.
inclusive, a primeira viagem de casal que organizaram foi pelo litoral do nordeste.
vai, inclusive, postar foto sua de bíquini em toda a rede social que possa postar. não é do ciúme em relação a isso. que sorte a dele ter uma mulher bonita como você ao lado (e vai deixar o mundo saber disso).
ponto importante: acha vocês dois o casal mais bonito do mundo e sente muito orgulho em te exibir por aí.
adora música brasileira em especial jorge ben jor e bossa nova! não entende nada de nada, mas cantarola e te faz dançar sempre que possível.
fran:
adora ouvir você falando português e sempre que possível pede que só fale na língua materna - mesmo que ele não entenda nada de nada.
(baixou o duolingo e está se esforçando pra aprender o máximo de frases e palavras a fim de que consigam se comunicar em pt - não te contou ainda porque quer que seja surpresa.)
muito curioso sobre a culinária brasileira principalmente no que se refere à guloseima e salgadinho. gosta de experimentar tudo e te levar em restaurantes e mercados brasileiros em buenos aires.
completamente admirado pelo seu cabelo e pele - foi inclusive um dos primeiros pontos que fez ele conversar com você. fofo.
você o pega te olhando com admiração, distraído, de vez em quando.
mati:
fez e faz todas as piadas possíveis do mundo envolvendo a rivalidade brasil x argentina começando pelo futebol e ampliando para todos os outros aspectos possíveis.
claro, fica do lado da argentina. diz que a única coisa boa que saiu do brasil foi você.
não gosta dos olhares que você recebe e tende a fazer muita cara feia pra curiosos na rua. acha um saco.
pede pra você cozinhar coisas típicas do seu país, mesmo que você não saiba. te estimula a aprender e tenta junto com você. as tardes na cozinha são sempre muito divertidas.
é implicante com seu sotaque e vai sim, sempre que possível, repetir quarenta vezes algo que você sem querer falou “errado” em espanhol.
kuku:
tem datas e feriados brasileiros anotados na agenda e calendário para lembrar de não esquecer e comemorar com você.
sabe que ficar longe de casa é complicado, e tenta sempre que possível minimizar sua saudade.
aprende algumas palavras chave em português para participar das chamadas de vídeo com sua família.
fica sem jeito com os olhares que te dão na rua, mas fica feliz em saber que, no final, quem segura sua mão é ele.
tentou todo orgulhoso fazer um pão de queijo artesanal pra você e falhou miseravelmente por falta de ingredientes. comprou um congelado, disse que foi ele, vocês riram e ficou por isso mesmo.
#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#agustin pardella x reader#agustin pardella#matias recalt x reader#matias recalt#fran romero x reader#fran romero#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln#lsdln cast#hc
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O gato atravessa a rua
De traje preto. Vai, cauteloso.
Por companhia tem a lua
E meu olhar de poeta, curioso…
Onde vai o gato, não sei.
Talvez nem ele o saiba.
Vai porque o universo é lei.
E seja esse o destino que lhe caiba…
Eu mesmo, aqui, da minha janela,
Contemplando o que vejo através dela.
Será isto real, concreto?
E se o que é, afinal, não se revela
E a visão é de uma realidade paralela,
E ali na rua sou eu o gato?!...
jorge du val
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i got really used to saying "qué curioso" and replying with "jorge" when i inevitably get asked "what", but that made it so one time i was #havingsex and he said "qué tremendo" and i said "qué" and before he could reply w something like "cómo te voy a coger" or whatever i had a laughing fit cause i immediatly thought "el mono" which was doubly funny to me bc el mono tremendo is ridiculous already as a song but also because jorge is indeed a monkey. anyways i laughed for like ten minutes straight he wasnt even familiar w el mono tremendo. now we both got used to saying "qué tremendo" "el mono"
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Por: Equipo Editorial Sitio Fidel Soldado de las Ideas Un líder, un iluminado, un revolucionario, un curioso de la vida, humanista, intelectual, guerrillero, gran escritor, de una fortaleza verdaderamente excepcional. Estas son algunas de las cualidades con las que definieron a Fidel Castro Ruz tres hombres que tuvieron la oportunidad de conocerlo: Frei Betto, Roberto Fernández Retamar y Miguel Barnet. En vísperas de conmemorar el 98 Aniversario de su Natalicio el próximo 13 de agosto, Cubadebate y el Sitio Fidel Soldado de las Ideas rendirán tributo al Comandante a través de los testimonios de aquellos que compartieron momentos con él. Un iluminado Fidel era un hombre con una gran curiosidad en la vida, sobre todo por la historia. Él leía una novela y, por muy buena que fuera la dramaturgia o la psicología de las personas, lo que más le interesaba era el trasfondo histórico, por eso admiró tanto a los escritores Alejo Carpentier, Ernest Hemingway y Gabriel García Márquez. Fue un fanático de las biografías, leyó las de María Antonieta, Napoleón y Alejandro Magno. Era un conocedor cabal de la historia antigua. Fíjate que cuando estuvo preso en Isla de Pinos, tras el asalto al Moncada, le decía a su hermana Lidia que no le mandara ropas ni corbatas, sino libros. Era además un humanista que rechazaba la politiquería. En aquellos años en que se inició en la lucha, la política en Cuba era politiquería. Muy pocos eran los hombres dignos en los años cuarenta y cincuenta, con excepción de don Fernando Ortiz, Raúl Roa, Jorge Mañach, el rector Clemente Inclán y unos cuantos profesores universitarios, pero ellos vivían encerrados en sus casas o haciendo su obra personal. Sin embargo, Fidel salió a las emisoras de radio, a las calles, a los campos. Fidel era, por sobre todas las cosas, un iluminado con una vocación humanista, y ese humanismo lo llevó inexorablemente a la política, pues donde lo podía practicar no era en una escuelita, sino en la vida pública; y como él tenía esa vocación y una mente tan ecuménica, con un calado tan hondo y una visión planetaria, tenía que entrar a la política. Allí se iba a sentir cómodo, pues encontraría herramientas con qué solucionar los problemas sociales. En los años finales de su vida, Fidel pudo satisfacer una de sus grandes vocaciones: ser escritor. Sus reflexiones son verdaderos ensayos políticos en los que se aprecia un gran conocimiento de la realidad, una prosa limpia, siempre aguda. No le encuentras nada que sobre, tampoco que falte, todo está cincelado, como lo hubiera hecho un gran escritor. Si él no hubiera tenido ese poderoso impulso y deseo de ayudar a los demás, de identificarse con los pobres de la tierra, como dijo José Martí, hubiera sido un escritor de gabinete, un escritor de novelas históricas. Pero no nos perdimos un escritor, ganamos un iluminado, un gran político, el hombre que cambió el destino de América Latina en el siglo xx. No hay otro. Él fue el primero. Un fragmento de las palabras de Miguel Barnet durante una entrevista concedida a Wilmer Rodríguez en noviembre del 2020. El don revolucionario de Fidel Con el Comandante en Jefe murió el último gran líder político del siglo xx, con la excepción de que es el único que sobrevivió 57 años a su propia obra: la Revolución Cubana. Pero se debe distinguir que no fue Fidel quien hizo la Revolución, sino el pueblo. Él dio las orientaciones básicas, fue punto de referencia, pero un hombre solo no hace una revolución, las revoluciones las hacen los pueblos. Ahí está la responsabilidad de los cubanos a partir de ahora. Un legado que Fidel dejó, sobre todo a los jóvenes, es mantener el socialismo como una sociedad de libertad, justicia y paz, donde se comparten bienes materiales y espirituales. De ninguna manera podemos mirar en Fidel un ser del pasado, sino del porvenir, así mismo él miraba a Martí. Cuando murió hice una oración agradeciéndole a Dios el don de la vida revolucionaria de Fidel. Un fragmento de las ...
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La Lluvia
Bruscamente la tarde se ha aclarado porque ya cae la lluvia minuciosa. Cae o cayó. La lluvia es una cosa que sin duda sucede en el pasado.
Quien la oye caer ha recobrado el tiempo en que la suerte venturosa le reveló una flor llamada rosa y el curioso color del colorado.
Esta lluvia que ciega los cristales alegrará en perdidos arrabales las negras uvas de una parra en cierto patio que ya no existe. La mojada tarde me trae la voz, la voz deseada, de mi padre que vuelve y que no ha muerto.
-Jorge Luis Borges
#jorge luis borges#frases#escritos#pensamientos#fragmentos#poesia#literatura#escritores#libros#poemas#literatura universal
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Jorge el curioso se lastimó a sí mismo
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"Poema de la cantidad" Pienso en el parco cielo puritano de solitarias y perdidas luces que Emerson miraría tantas noches desde la nieve y el rigor de Concord. Aquí son demasiadas las estrellas. El hombre es demasiado. Las innúmeras generaciones de aves y de insectos, del jaguar constelado y de la sierpe, de ramas que se tejen y entretejen, del café, de la arena y de las hojas oprimen las ma��anas y prodigan su minucioso laberinto inútil. Acaso cada hormiga que pisamos es única ante Dios, que la precisa para la ejecución de las puntuales leyes que rigen su curiosos mundo. Si así no fuera, el universo entero sería un error y un oneroso caos. los espejos del ébano y del agua, el espejo inventivo de los sueños, los líquenes, los peces, las madréporas, las filas de tortugas en el tiempo, las luciérnagas de una sola tarde, las dinastías de las araucarias, las perfiladas letras de un volumen que la noche no borra, son sin duda no menos personales y enigmáticas que yo, que las confundo. no me atrevo a juzgar la lepra o a Calígula.
Jorge Luis Borges
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EPIC the Musical
EPIC the Musical, es una adaptación de “La Odisea” de Homero, realizada por Jorge Rivera-Herrans. Este musical está teniendo mucho éxito en las redes sociales, consta de nueve sagas, tres de ellas ya publicadas, la última The Ocean Saga ha conseguido entrar en los tops de Spotify en la primera semana de su lanzamiento.
Pero hablemos de las portadas de la sagas
La primera de ellas es The Troy Saga en esta se narra la salida de la tripulación de Odiseo desde Troya, y parte de la guerra. En la portada de este álbum, vemos al conocido caballo de Troya, en el cual se infiltraron los guerreros para asediar la ciudad y en contraposición, usando colores complementarios (azul-rojo) vemos una hoguera sin humo de la que se habla en las canciones cuando llegan a la primera isla.
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La segunda saga es The Cyclops Saga, narra el enfrentamiento de Odiseo con el cíclope Polifemo y lo engaña diciéndole que su nombre es “Nadie”. La portada de esta saga es mucho más oscura que la anterior, acorde con las canciones, además vemos el uso de la gama de rojos y naranjas, en el diseño muestra el ojo del cíclope y los dientes, se conecta con la portada anterior en dos puntos, visualmente la hoguera de la que se hablaba antes aparece en el ojo de Polifemo y sobre todo y más importante la letra.
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La tipografía utilizada en ambas sagas en la palabra EPIC, es un tipo de letra con serifa pero lo que es curioso es la C que forma una ola, destaca porque en estas sagas no se pasa mucho tiempo en el mar y la diosa que aparece es Atenea. Pero, habiendo escuchado la última saga que se ha publicado The Ocean Saga parece ser que este tipo de letra era un avance de lo que nos esperaba, una saga narrada por completo en el mar y con la aparición del dios del mar, Poseidón.
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En esta portada volvemos a los colores complementarios en contraposición con la anterior, vemos a los barcos ser azotados por una tormenta y en el cielo la isla flotante de la diosa del viento.
Destacamos la letra de nuevo, a pesar de que se sigue insinuando la ola, está separada de la C, y a pesar de que es un tipo de letra con serifa es completamente distinta, más afilada, sobre todo en la E.
Esto nos lleva a pensar, está presagiando algo sobre la siguiente saga, sabemos que se va a tratar de la llegada a la isla de Circe, así que solo nos queda esperar y ver que sorpresas nos depara la nueva saga.
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Etapa Contemporanea
En Argentina la literatura más común es la narrativa y la poética en esta han surgido algunas autoras que han sido reconocidas como Samanta Schweblin y Mariana Enriquez de aquí han surgido várias histórias:
Samanta Schweblin
Início su carrera como escritora en 2002 con dos libros reconocidos Distância de rescate ' y Pájaros en la boca.
Mariana Enriquez
Início su carrera como escritora en 1996 con dos libros reconocidos Las cosas que perdimos en el fuego y Nuestra parte de noche.
1. Realismo mágico: Esta etapa se caracteriza por la fusión de lo real y lo fantástico, con autores destacados como Julio Cortázar y Jorge Luis Borges.
2. Postboom: Surge después del boom latinoamericano de la literatura, y se caracteriza por una exploración de temas más personales y experimentales. Autores destacados incluyen a Ricardo Piglia y César Aira.
3. Literatura urbana: Esta etapa se centra en retratar la vida en las grandes ciudades, con un enfoque en la marginalidad y la realidad social. Autores destacados incluyen a Roberto Arlt y Osvaldo Lamborghini.
4. Literatura de la memoria: Se refiere a la producción literaria que aborda los traumas y las memorias colectivas de la dictadura militar en Argentina (1976-1983). Autores destacados incluyen a Beatriz Sarlo y Martín Kohan.
Esta etapa inicia en el siglo xx y lleva a Caba hasta la actualidad
En la literatura Argentina actual se muestra diferentes costumbres hábitos y características remarcadas en sus libros características de vida en el campo personajes de vida pasado entre otros Algunos datos curiosos sobre la literatura argentina:
1. El escritor argentino Jorge Luis Borges es considerado uno de los más influyentes del siglo XX y es conocido por su estilo literario único y sus obras llenas de laberintos y referencias literarias.
2. Julio Cortázar, otro destacado autor argentino, fue pionero en la escritura de cuentos breves y experimentales, como en su famoso libro "Final del juego".
3. El libro "Ficciones" de Jorge Luis Borges ha sido traducido a más de 25 idiomas y es considerado una obra maestra de la literatura universal.
4. La escritora argentina Samanta Schweblin ha ganado reconocimiento internacional con su novela "Distancia de rescate", que ha sido traducida a varios idiomas y aclamada por la crítica.
5. Ernesto Sabato, además de ser un destacado escritor, fue un reconocido físico y se desempeñó como presidente de la Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas (CONADEP) en Argentina.
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A Dinastia Portucalense
Porque razão, sendo D. Teresa Rainha, como tal reconhecida pela sua própria corte, filhos e marido, pelas cortes galega, leonesa, castelhana e aragonesa, entre outras, até pelo papa, foi preciso que D. Afonso Henriques fosse aclamado Rei pelas suas tropas, em Ourique, para que Portugal tivesse finalmente um Rei?
Porque motivo o Mestre de Avis iniciou uma nova dinastia, se era irmão e filho dos reis anteriores, D. Fernando, o Formoso, e D. Pedro, o Justiceiro?
Que razões justificam que a subida ao trono de um colateral do Rei, no caso o Duque de Bragança em 1640, originasse uma nova dinastia, enquanto a subida ao trono de outros colaterais do rei, como o Duque de Beja, em 1495, ou o Cardeal Infante em 1578, mantivessem inalterada a dinastia vigente?
Seria a bastardia? Tanto D. Teresa como D. João I eram filhos bastardos do soberano. Mas se D. Teresa perdeu a batalha de São Mamede, contra o filho, D. Afonso Henriques, neto de imperador (é curioso como a bastardia parece já não se aplicar aos netos, mas enfim, sendo Afonso I o Fundador e o Conquistador, parece ter uma legitimidade própria, que não carece de brasões leoneses, castelhanos ou borgonheses), D. João venceu a batalha de Aljubarrota contra a cunhada e rainha viúva, D. Leonor Teles, a sobrinha, D. Beatriz, a rainha legitima, filha de D. Fernando, e o marido desta, D. João I de Castela, os representantes da linha legítima à sucessão do Formoso.
Mas o critério da bastardia já não se aplicaria nas dinastias seguintes. Filipe II era descendente direto e legítimo dos reis de Portugal, neto de D. Manuel, o Venturoso e da sua segunda esposa, a rainha D. Maria de Aragão (embora por via não varonil, pois era filho de D. Isabel de Portugal, o que significa que D. Catarina de Bragança, sua prima direita, filha do Infante D. Duarte, Duque de Guimarães, lhe deveria ter preferido no acesso à coroa) e inaugurou a terceira dinastia.
Ao contrário do que sucedeu em 1385, desta vez o candidato bastardo, D. António, Prior do Crato, também ele neto de D. Manuel e da Rainha D. Maria, mas filho ilegítimo do infante D. Luís, não conseguiu ser Rei. Seguindo as pisadas de Afonso I e de João I, também António foi aclamado Rei pelo povo, mas foi derrotado na batalha de Alcântara, pelas tropas espanholas do duque de Alba, fiéis a Filipe II. Por isso nem sequer consta, geralmente, da lista dos reis de Portugal.
O que não impediu, contudo, o vencedor, Filipe I, de inaugurar uma nova dinastia, a Filipina, apesar de ser neto do rei português D Manuel I. Ao contrário do avô, curiosamente, que chegou ao trono por via colateral e eletiva, mas manteve a dinastia de Avis em vigor.
Neste caso, o sangue dos Habsburgo e os vários tronos estrangeiros, sobretudo o espanhol, falaram mais alto do que o sangue dos Avis (Filipe I era tetraneto de D. João I, tal como os outros pretendentes à coroa, D. Catarina de Bragança e o Prior do Crato, este último por via bastarda, ainda que varonil).
Portanto, neste caso, o critério para a formação de uma nova dinastia não foi a bastardia do Rei, mas o facto do mesmo já ser possuidor de outras coroas estrangeiras, antes de lhes juntar a portuguesa.
D. Pedro IV teria sido aconselhado contra este precedente? A verdade é que abdicou, em favor do filho, do título de imperador do Brasil, antes de disputar o de rei de Portugal. Caso contrário, poderíamos ter tido uma quinta dinastia, a dos brasileiros.
E quanto a D. Joao IV, o fundador da dinastia de Bragança? Pasme-se, também vai buscar a legitimidade a D. Manuel I, de quem era trineto, por via de D. Catarina de Bragança, filha legítima do Infante D. Duarte.
Em resumo, D. Manuel, que não era descendente, nem irmão, de D. João II, mas apenas primo, tendo sido nomeado sucessor por escolha do rei, após a morte do seu filho Afonso e do fracasso das tentativas que fez, para legitimar o seu bastardo Jorge de Lencastre, que deveria ter originado uma nova dinastia, pois foi o único rei nomeado por escolha do antecessor e não por descendência direta (embora fosse neto de D. Duarte por via legítima) manteve em vigor a dinastia de Avis. Mas os seus descendentes fundaram duas novas dinastias, ambas por via legítima, mas não varonil, afastando definitivamente a bastardia como critério inaugurativo das dinastias: a Filipina, iniciada pelo seu neto D. Filipe I, em 1580, e a de Bragança, iniciada pelo seu trineto D. João IV, em 1640.
Está confuso? Não é culpa sua, mas sim dos cronistas da História, que, de tanto puxarem a brasa à sardinha dos seus patronos, viram novas dinastias onde não existiam e fizeram vista grossa à possível quebra de outras. Afinal não era D. Manuel neto de D. Duarte e bisneto de D. João I. Porque razão não haveria de pertencer à dinastia de Avis? E porque não à de Borgonha? Não era o Mestre de Avis filho de D. Pedro, o Justiceiro, e irmão de D. Fernando, o Formoso, ainda que por via ilegítima?
O problema é que, por esta ordem de ideias, só há uma dinastia em Portugal. Todos descendem, afinal, por uma ou outra linha de descendência, do Conde D. Henrique, o borgonhês, e da Rainha D. Teresa de Portugal.
Porque razão há, então, quatro dinastias na história da monarquia portuguesa?
Por razões que a própria razão desconhece.
7 de Fevereiro de 2025
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“DOS CUERPOS EN UN ALMA”
-VOLANDO DE A DOS –
El tiempo nos apura el vuelo amigo mío, será más difícil en tu estadía en tu valle encantado de Tafí del valle poder usar tus alas para compartir la danza de los pájaros en un sueño. Algunos pensarán que somos dos locos creyendo tener alas en lugar de manos, plumas en vez de falanges, lo que no comprenden es que de esa manera podemos encontrar, esperanzas, sueños perdidos, ilusiones que por descuido dejamos morir como hombres confundidos perdiendo el alma y los sentidos en cada paso que damos apurados por vivir. Fue mágica y misteriosa la manera de encontrarnos sin saber que existíamos y que por la simple travesura de un teclado hoy nos une a pesar de que jamás nos miramos a los ojos, en esa amistad virtual que va más allá de la imaginación hasta envolver nuestros sentidos. Quizás los que se dicen "cuerdos" no comprendan que para ver a un amigo sólo es necesario cerrar los ojos, abrir el alma y dejar que el corazón ame. Espero que tú lo entiendas si no, mi vuelo no tendrá sentido, no habrá refugio para mi soledad ni estrellas para tejerle collares a la luna, esos que le regalamos cuando por las noches nos permite estar unidos utópicamente al contemplar su luz. Hoy tienes un ala rota, no puedes levantar vuelo como los pájaros, súbete a mis espaldas, están viejas, pero pueden sostenerte, haremos un vuelo corto, anímate no te dejaré caer, nuestros ángeles de la guarda irán en la travesía. No seas curioso, no preguntes. No pesas nada, estás muy flaco, pierdes mucho aire por tu sonrisa y lágrimas por tus pupilas ¡Cuidado no les permitas que mojen mis ojos, veo tan poco que una lágrima basta para ahogarlos! no podré esquivar los árboles. Por fin, aquí estamos, en la cima del Aconquija, mira bien tu paisaje para que volando de a dos podamos mostrar nuevamente al mundo ese valle eterno, perenne e inmemorial el que todavía mantiene viva sus tradiciones milenarias con el canto de sus aguas, el claro sol que ilumina sus cumbres y el apretado aspapuyo que cubre sus vestigios ancestrales … “GRACIAS COMPAÑERA DE VUELO” volando de a dos no existe la angustia en nuestro mundo. Es que ningún pesimista ha descubierto el secreto de las estrellas, ni ha navegado por mares desconocidos, ni ha abierto una nueva puerta al espíritu humano. Sabemos que mañana no será igual que hoy, que el tiempo que se fue no volverá, pero que uniéndonos entre todos y acortando las distancias desde un teclado con palabras y gestos no dejaremos dormir el amor puro que se regala sin trabajo Borremos en estos tiempos los signos de preguntas. Mañana será mejor que hoy, tomemos al tiempo de la mano que no se nos escape sin dejar rastros positivos. Hagamos como al arco iris para llenarlo de colores después de la tormenta. Como soldados de la vida, necesitamos de los sueños y esperanzas. Hoy nuestra lucha es derrotar a la soledad detrás de un teclado. Una pantalla es nuestra aliada, nuestros sentimientos, nuestra fuerza. Vamos amiga, tomo tu mano. Vayamos juntos sembrando renglones y no olvidemos darle cuerda al viejo reloj del destino. Que Tata Dios bendiga a todos los AMIGOS VIRTUALES.
Dr. Jorge Bernabé Lobo Aragón
María Isabel Clausen (MIC) ��� Marisa –Escritora –
#Argentina #Córdoba #Tucumán #España #México #Perú #Brasil #Mundo
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Borges, 1976
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Curso de Literatura Argentina. Universidad de Michigan, 1976Jorge Luis Borges. Edición, prólogo y notas de Nicolás Helft Sudamericana 288 págs. por Juan J. Mendoza Clarín Cultura
Es curioso. En el Curso de Literatura Argentina (2024) que Borges dictó en la Universidad de Michigan en 1976, encontramos a nuestro escritor hablando de temas que no siempre son los de su especialidad. Estamos acostumbrados a que, cuando Borges nos habla de la Divina Comedia o de Léon Bloy, aprendamos cosas sobre la Divina Comedia o sobre Léon Bloy. Pero cuando Borges nos habla de Historia Argentina, en cambio, algunas de las cosas que afirma, nos resultan más sospechosas.
En algunos casos, sus capacidades de fabulación traspasan lo verosímil: de tan reales, se vuelven increíbles. Leamos si no un fragmento. Si pudiéramos adjudicarle un título a los fragmentos de los libros que citamos, el fragmento que sigue se podría titular: Fundación mitológica de la pampa: “…se pregunta Groussac en su libro Mendoza y Garay: ‘qué vieron los españoles que llegaron al lugar donde ahora se levanta la ciudad de Buenos Aires?’. Pensamos en la pampa, lo que se llama ‘la pampa húmeda’, esa llanura verde. Groussac observa que esa imagen es falsa: sin duda en aquel tiempo había una llanura parda –desde luego habría zonas pastosas–...” Y luego –prosigue Borges– los españoles trajeron consigo a los animales, caballos y vacas, que los expedicionarios de Pedro de Mendoza, tras el fracaso de la fundación, debieron abandonar. Y esos animales se transformaron en las manadas silvestres de briosos y vacunos que poblaron nuestra llanura. Es interesante. Borges lanza la hipótesis acerca de que fue un nuevo ciclo importado del pastoreo, y no una cosa natural, lo que dio origen a la pampa. Lo dice porque lo afirma Groussac. Pero también, porque lo consultó con estancieros de Uruguay, Buenos Aires y Entre Ríos. O sea, hasta la pampa –la propia tierra–, es una cosa “importada”.
En un recinto universitario de norteamérica, en un invierno boreal de los años 70, Borges se muestra preocupado por el tema de la importación. ¿Qué cosas son verdaderamente nuestras? ¿Las hay?
Una teoría de la importación
Ignacio de Anzoátegui (1905-1978), por ejemplo, fue un escritor argentino nacionalista católico. Antisemita, admirador de Hitler, solía acusar a Sarmiento de haber introducido en el país a las maestras normales, a los italianos y a los gorriones. Borges, que conocía esta acusación, en los EE. UU. elige defender a Sarmiento. Pero sin nombrarlo a Anzoátegui. Refuta el mito de la introducción de los gorriones por Sarmiento. El autor de El Facundo, siendo Presidente, participa de una suelta de aves en Plaza de Mayo en 1871. Pero hacia la misma época, Emilio Bieckert, añorando su Baar natal, hace traer 13 jaulas con gorriones para introducirlos en el país. “En cuanto a las maestras normales, creo que han hecho mucho bien. Y creo que la inmigración italiana también ha mejorado a nuestro país” –prosigue un inhabitual Borges, reivindicando no solo el cosmopolitismo de Buenos Aires, sino también la influencia de Italia en el arte argentino.
“Sarmiento importó otras cosas, que ahora son parte del paisaje argentino; los eucaliptus, por ejemplo, que trajo de Australia [...]. Sarmiento creía que la vegetación, los árboles, el paisaje, influían en el carácter de la gente. Creía que, trayendo árboles de otras partes, haciendo, como me hizo notar Henríquez Ureña, del paisaje de la Provincia de Buenos Aires un paisaje europeo, estaba educando al país, y creo que tenía razón”. Leemos en las transcripciones de las clases de Borges en Michigan. Y continúa: “Groussac habla de las cargas de caballería de Sarmiento contra la ignorancia. El hecho es que sembró el país de libros en inglés, en francés, en italiano, a veces en alemán; y así, dice Groussac, recorriendo el país, uno podía encontrar, en una pulpería, en un almacén de campaña –en un saloon–, libros impresos en París o el Londres o en Roma, una especie de erupción pedagógica. Eso sin duda hizo bien al país: sembrar así, al voleo, como dice Groussac.” ¿No hizo acaso eso mismo Borges en su obra, insertando como semillas, entre sus páginas, citas en francés, en inglés, en alemán, en italiano…?
Borges parece estar haciendo un uso extensivo de aquella hipótesis explorada por él en “El escritor argentino y la tradición”, cuando llegará a afirmar, con aquella memorable sentencia, que nuestro patrimonio es el universo: “…no podemos concretarnos a lo argentino para ser argentinos: porque o ser argentino es una fatalidad y en ese caso lo seremos de cualquier modo, o ser argentino es una mera afectación, una máscara.”
Pero hay acaso una razón poética, literaria, profundamente relacionada con su obra y que justifica esta apología de la importación que Borges vuelca sobre toda la Argentina. Hablando de la importación de libros, Borges señala que todo el país es hinterland –una zona portuaria de frontera, una tierra detrás–.
Así, en 1976, en sus clases sobre Historia de la Literatura Argentina en Michigan, Borges nos recuerda la cantidad de cosas que, reclamadas por la argentinidad, son de origen extranjero. Borges piensa en el territorio argentino como un reino de la importación. Algunos datos históricos –no todos los menciona en el libro–, nos ayudarían a fortalecer su visión: – El caballo y el ganado vacuno: introducido por los españoles desde los tiempos de la Primera Fundación de Buenos Aires.
– Las bombachas de gaucho –del árabe, sarāwīl–: introducidas por Urquiza en 1856, como parte de un remanente militar del uniforme de los zuavos franceses, tras la firma de la Paz en la Guerra de Crimea.
– Los gorriones: introducidos por Emilio Bieckert circa 1870 junto con las máquinas de su cervecería, y como signo de una añoranza por su Alsacia natal.
– El eucaliptus: introducido por Sarmiento en 1857, a través de la siembra en el Parque Pereyra Iraola y en diferentes lugares de la Provincia de Buenos Aires.
– La historia de Charles Gardès –más conocido como Gardel–: nacido hacia 1890 en Toulouse.
– Las liebres, introducidas por el Cónsul de Alemania en Rosario, quien hizo una suelta de cuatro casales en la estancia La Hansa, en la zona de Cañada de Gómez.
– Y todo eso sin comentar nada del mate, esa otra herencia guaraní. Y un largo etc.
En 1976, Borges se encuentra especialmente interesado en mostrar el carácter universal del ser nacional. Para ello esgrime el argumento contrario. No señala las exportaciones de la Argentina. Sino una virtud inversa. La costumbre argentina de incorporar como propio lo extranjero. A la hora de decidir si hay una cosa que sea propiamente argentina, Borges no duda en afirmar que sí la hay. Esa cosa única y esencialmente argentina, es El Martín Fierro.
De las diez clases que Borges dicta en Michigan, si leemos solos las primeras, nos llevamos la impresión de que la Argentina es un país de gauchos o indígenas. En la introducción habla de quechuas y querandíes, de Incas y de nuestras tribus nómadas. Conforme avanzan los capítulos, Borges va hablando de El Facundo, del Santos Vega, del Martín Fierro, del modernismo, de Leopoldo Lugones, de Paul Groussac…
Borges, Profesor
Eric Hobsbawm decía que el siglo XX había sido un siglo corto –porque comenzaba con el estallido de la Primera Guerra, en 1914, y terminaba en 1989, con la caída del Muro de Berlín–. La Historia de la Literatura Argentina de Borges es también breve. Comienza en 1810, con la Revolución de Mayo, y llega hasta 1926, con la publicación de Don Segundo Sombra de Ricardo Güiraldes.
Entre medio de las reflexiones sobre libros, introduce Borges relatos oídos desde niño en la historia familiar. Nos relata leyendas que le oyó contar a su propia abuela –Fanny Haslam–, o historias de las que oyó o supo algo en sus visitas al Uruguay o a estancias de la provincia de Buenos Aires. Ante un público extranjero, Borges se muestra interesado en mostrar una fundación gauchesca de la literatura. Para Borges, la gauchesca constituía algo así como “el rasgo diferencial de la literatura argentina.” Y discute con ideas de Ricardo Rojas volcadas en su Historia de la Literatura Argentina (4 t., entre 1917-1922).
Entre quienes asistieron alguna vez a sus clases, suele ser común el comentario: Borges no era, lo que se dice, un gran profesor. O no era, al menos, un profesor clásico. Solía ir a clase flanqueado de “adoratrices”. Isaías Lerner (1931-2013), profesor durante muchos años en la Universidad de la Ciudad de Nueva York, autor de un texto ya clásico –“Borges, profesor”–, en una entrevista que tuvimos oportunidad de hacerle poco antes de su muerte, llegó a hablarnos de sus impresiones. No siempre era mucho lo que se aprendía en sus clases –decía–: “pero en cambio, de lo que podías aprender muchísimo, era sobre su literatura”. La fascinación para él era escucharlo a Borges: “Él no tenía preparación académica ninguna. No era un scholar ni era un investigador.” Cuando Lerner fue alumno suyo, en 1956, en su primer curso sobre Literatura Inglesa de la Universidad de Buenos Aires, encontró que “la primera clase era sobre Chaucer y comenzó hablando, por supuesto, de Estanislao del Campo. Pero en algún momento dado todo estaba unido. La idea era que la literatura no tiene nada que ver con nombres o con sucesiones históricas o cosas por el estilo. Él siempre hablaba de una historia de la literatura que debía hacerse sin nombres de autor. Y yo tenía pasión por los textos de Borges, por lo que él decía, por lo que él escribía.” Algo de esa concepción borgeana de la literatura aparece en sus clases de literatura en Michigan. Otras dos destacadas profesoras, especializadas en Literatura Española y que también fueron sus alumnas, solían contar que sus clases no solían ser fácilmente comprensibles. Borges, no lo olvidemos, además de padecer ceguera, también solía tartamudear. Eso, sumado a la gran afluencia de público que acudía a sus disertaciones, hacían compleja la escucha: “Después nos enteramos que habíamos sido alumnas de un genio. Pero en aquel entonces no nos habíamos dado cuenta”.
Historias de la Independencia
Hay otra cosa curiosa, que Borges insinúa, y es que en la interna colonial entre españoles y criollos, los españoles debieron de ser bastante uppish –arrogantes, presuntuosos–. Y que contra esa petulancia, de seguro también debió levantarse la Revolución de Mayo. Borges aclara que no debió de haber sido solo por eso. Debió de haber existido algo más hondo: “tiene que haber habido el deseo de ser distintos”. Pero atribuye la Revolución de Mayo también a un motivo no político, más secreto, más social. Así como en el presente se está comenzando a señalar que el resentimiento y el odio pueden ser un combustible único para la movilización de las voluntades, en los EE. UU., en una clase sobre los orígenes de la Literatura Argentina, Borges señala que también la Revolución de Mayo pudo haber sido por una razón similar: contra uppish peninsulares, hijos menores de una nobleza que, no teniendo a quien subyugar en Europa, recalaron en el Río de la Plata con el afán de ostentar una suerte de nobleza segunda. Desde esta perspectiva, también cobra un sentido nuevo esta política borgeana a favor de lo criollo, lo propio, lo nacional; pero sin hacer ningún alarde en favor de “lo propio”, “lo nacional”.
Para Borges, que confraternizaba con una idiosincrasia inglesa de clase media, para quien un signo de grandeza consistía en la aceptación estoica de nuestro destino, la arrogancia nobiliaria por vanidad, de seguro debió parecer algo absurdo. Así se comprende también que, en el cenit de su consagración, entre actos de condecoración y homenajes, Borges elija hablar a sus estudiantes de un tema acaso bajo, en absoluto nobiliario, como lo es la gauchesca. El gaucho para Borges era una suerte de interfaz entre la civilización y la barbarie, una suerte de brazo ejecutor inconsciente, que llevaba hasta los confines de las fronteras los valores de la civilización. Borges lee al gaucho como un agente de la civilización, no de barbarie.
Borges nos habla de un tiempo que es anterior a la idea de nación que hoy concebimos. De un tiempo en que, por ejemplo, las diferencias entre “cristianos” e “infieles” o entre unitarios y federales eran más importante que las diferencias entre uruguayos y argentinos. Si sacudimos un poco la historia, entre esas diferencias de base –que tribalizan nuestra identidad–, tropezamos también con lo actual.
La Memoria de Martín Fierro
La Historia de la Literatura Argentina que Borges emprende, no tiene más de ciento cincuenta años. Y aunque esté dando su curso en enero del 76, él está leyendo desde los años 50. En 1953, por ejemplo, Borges había publicado –en colaboración con Margarita Guerrero– su estudio crítico sobre El Martín Fierro. Y en el 55, junto con Adolfo Bioy Casares, había publicado una compilación de la poesía gauchesca. Con esa bibliografía, invitado por Donald Yates, Borges y María Kodama aterrizan en Detroit el 2 de enero del 76. Allí fueron recibidos por el anfitrión, que los trasladó hasta East Lansing, donde se encuentra la universidad. Allí, en un departamento de Cherry Lane, Borges dictó a María Kodama el que sería su último cuento: “La memoria de Shakespeare”. Cobra otro sentido compulsar esto a la luz de las copiosas estrofas de poesía gauchesca que Borges recita de memoria ante sus alumnos de Michigan. Borges se ufana de ello. “Ustedes verán” –les dice anticipando la materia de una próxima clase– “que no voy a tener que tener ningún texto conmigo porque yo sé páginas y páginas de memoria”. Y de esos ciento cincuenta años de literatura, que ubica entre 1810 y 1926, Borges destaca no más de unas diez obras rescatables: “lo cual no está mal para ciento cincuenta años” de historia –agrega–. ¿Para qué esperar más? Como señala Nicolás Helft en el prólogo: “El curso de diez clases [...] es una historia personal, y por momentos irreverente, de nuestra literatura.” Hasta hace poco, las clases eran desconocidas. Donald Yates (1930-2017), además de haber sido de los primeros traductores de Borges al inglés –Labyrinths, 1962–; además de invitarlo varias veces a los EE. UU. a dar cursos y conferencias; también tuvo la feliz idea de grabar sus clases. Les entregó las cintas con la voz de Borges a Nicolás Helft en una de sus últimas visitas a Buenos Aires. En las 288 páginas del libro, vislumbramos las formas en que la literatura ejerce su derecho a ser caprichosa. En 1976, Borges es un niño grande que juega con la literatura. Y usa, la materia toda de la historia, como un juguete.
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