#joia de casamento
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–...E, com esse discurso feito, quero apresentar a vocês minha noiva!– disse Andrew Tomlinson, erguendo a taça servida de champanhe em uma mão e na outra contornava a cintura delgada da acompanhante –Saúde!
Todos os quinze convidados brindaram, cada um sua taça, em comemoração a notícia. Era realmente um ótimo acontecimento, Andrew era um homem muito querido e amado pelos mais próximos, adorado e admirado pelos demais; um homem louvável que fora muito devoto a mulher no primeiro casamento. Que respeitou a morte da esposa por pouco menos de vinte anos antes de decidir se casar novamente.
A noiva em questão, ostentava um sorriso lindo e carinhoso, comovida com o discurso e com tantas palavras lindas e robustas direcionada a sua pessoa. Mas não era apenas Andrew que compartilhava da opinião que ela era belíssima. Os parceiros de negócios presentes também apreciavam e comentavam —as vezes não tão discretamente quanto pensavam— sobre sua persona.
Harry Styles era uma mulher formidável e, naquela noite, estava especialmente mais bela. Usava um vestido vermelho vinho belíssimo, que ressaltava suas curvas; joias de ouro branco no pescoço, braços e tornozelo, e chegava a ser difícil dizer quem enfeitava o quê. No pé, um scarpan de salto fino, que a deixava mais alta e delgada do que já era.
Estar ali, segurando uma taça em comemoração ao noivado com um homem que a tratava melhor do que ela jamais pensou que seria tratada, parecia irreal. E foi ali, diante de tantos olhares irônicos e maldosos sobre ela, que jurou nunca mais voltar para a vida que tinha antes. Viver confortavelmente era a realização de um sonho e ela iria mantê-lo vivo, mesmo que significasse casar com um homem que não ama.
(...)
Assim que chegaram na casa de Andrew —que também seria de Harry muito em breve—, o homem circulou sua cintura por trás e já deixoi rastros de beijo por toda a nuca exposta e lateral do pescoço. Estava um pouco bêbado, mas muito consciente de sua parte de baixo incomodando-o dentro das calças.
–Calma, Andrew, vamos para o quarto– disse Harry, tentando-se manter tranquila e não jogar as mãos para fora de seu corpo.
Ela não odiava o toque do noivo, ele não era alguém asqueroso, pelo contrário, era um homem em ótima forma e aparência para alguém da sua idade que começou a trabalhar tão jovem. E também tinha sua personalidade adorável, ele era um amor e sempre compreendia quando ela não queria, nunca a forçou, apesar de sempre ter esse "poder" —era o que Harry achava, afinal ele pagava todas as suas contas. Ele realmente não era asqueroso, acontece que Harry simplesmente não sentia esse tipo de atração por ele.
Sexo para Harry sempre foi uma coisa que ela acho que tinha que ser com alguém especial. Não pela visão romantizada e distorcida que os livros tentam passar, e sim porque ela acreditava que seria mais gostoso olhar no fundo dos olhos daquele que você ama enquanto chega no clímax junto dela.
A atração não vinha com Andrew porque ela não o amava. Simples.
–Não precisamos ir para o quarto, a casa é grande e os empregados já estão dormindo– disse ele, as pressas, enquanto tirava os botões das casinhas da própria camisa social –E eu sempre quis transar naquele sofá...
Ele voltou a apalpar o corpo dela, guiando-a cegamente para para o local indicado. Harry deixou ele fazer o que queria; seria mais um daqueles momentos em que ela fingia não estar dentro do próprio corpo, apagando completamente para não prestar atenção ao que acontecia ao seu redor. Andrew nunca reclamou desse seu lado frigido, então ela deixava que ele tomasse o controle.
Harry sentiu o vestido ser puxado para baixo e logo seu seio foi tomado pela boca quente dele, sendo sugado com uma avidez estranha e desconfortável, mas que ela não ousou reclamar. E quando ele estava descendo a mão por debaixo do saiote, a luz da sala se acendeu, chamando a atenção dos dois em um supetão.
Ambos pularam para longe um do outro, como se estivessem sendo pegos no flagra como adolescentes. Olharam para a direção do interruptor e um jovem —muito bonito por sinal—, estava parado, com uma cara confusa.
Em um primeiro momento, Harry ficou encantada pela beleza do rapaz. Ele tinha uma altura mediana, mas um corpo bem trabalhado; quer dizer, não era musculoso, mas com certeza era o atleta de alguma universidade ao qual estudava. O rosto era uma mistura de másculo —com a barba por fazer e os traços rígidos, como os de quem passa muito tempo concentrado—, com alguém que acabou de passar pela puberdade —estranhamente pelos mesmos motivos. Os olhos azuis tão intensos quanto qualquer oceano, mas que não deixavam de carregar uma simpatia muito grande.
Após o choque inicial, a reação de Harry foi esconder o próprio corpo, ciente de que o busto estava desnudo, e corou por aquela ser a primeira vez que via alguém tão bonito em uma situação tão comprometedora.
–Que porra é essa?– perguntou o rapaz, a voz ligeiramente grossa e estridente.
–Olha a boca, rapaz!– repreendeu Andrew, em uma calma tão desconcertante que Harry desviou o olhar do garoto –Não queria que você a conhecesse assim, mas... Será que você pode virar de costas um instante?
Ele revirou os olhos e virou-se. Só então Harry pode perceber a mala de viagem ao seu lado. Esse devia ser o filho de Andrew, Louis.
O homem ajudou-a arrumar as vestes e deu a mão para ajudá-la a levantar. Apresentável dentro dos padrões nos quais foram encontrados, Andrew pigarreia e o garoto se vira novamente, encarando o casal.
–Harry, esse é Louis, meu filho, de quem eu tanto lhe falei, que estava terminando um curso de administração na França e, Louis,– o homem virou-se para o rapaz, com um sorriso orgulhoso estampando o rosto –Essa é Harry, minha futura esposa que lhe disse por telefone.
–Eu meio que tinha sacado quando vi aquela cena, mas porra!– xingou novamente, recebendo uma repreensão do pai pelo olhar –Caralho, você não disse que ela tinha a minha idade!
Harry corou. De novo esse assunto... Ele sempre vinha a tona quando Harry era apresentada como namorada e não filha.
–Ela tem vinte, dois anos a mais que você!– corrigiu Andrew, passando o braço pela cintura de Harry, fazendo a situação toda ficar ainda mais embaraçosa.
–Melhorou muito– disse Louis, sarcástico –Ela poderia ser a porra da minha irmã.
–Louis! Agora já chega, não vou tolerar que você fale dessa maneira na frente dela– esbravejou o pai, acariciando as costas de Harry como se pedisse desculpas pelas palavras do filho. Harry não se incomodava com isso, era bem verdade a notável diferença de idade, mas era um pouco humilhante ouvir isso de um garoto tão novo quanto ela –Vamos lá para cima conversar um pouco, tenha mais respeito pelos outros! Não foi assim que te criei.
–Desculpe, Harry, você deve entender que isso tudo é muito chocante para mim– Louis direcionou a palavra a ela, estendendo a mão para um cumprimento –Sou Louis, desculpe todo o palavreado e transtorno é só que...
–Eu entendo– ela disse, pela primeira vez, e Louis se surpreendeu com o tom de voz decidido e maduro partindo de uma garota tão jovem –Muitos tiveram a mesma reação, já estou acostumada.
Louis sentiu vergonha de a tratar tão grosseira e friamente como todos os colegas do pai —e ele tinha certeza que todos a trataram assim.
–Ainda assim, peço perdão– reforçou ele, recolhendo a mão após soltar o aperto –Pai, por favor, vamos ter a palavra.
Acentindo, Andrew beijou o topo da cabeça de Harry e sussurrou que mais tarde terminariam o que começaram e que era para ela lhe esperar sem roupa na cama, antes de partir escada a cima com o filho, que abandonou a mala para trás.
Harry soltou um ofego alto quando se viu sozinha. Ela não podia acreditar; sabia que Andrew tinha um filho, ele comentara inúmeras vezes, mas não sabia que era tão jovem. Sabia menos ainda que se encaixava perfeitamente em seus padrões.
(...)
Conviver na mesma casa que Louis era fácil. Ou, pelo menos, deveria ser.
O garoto voltara da França e se instalou na casa do pai, como era de se esperar do filho único, mas mal parava em casa. Vivia saindo com os amigos a noite —apenas para matar as saudades, dizia ele, já que ficara mais de meses sem ter quase nenhum contato— e durante o dia ficava trancafiado no quarto, estudando.
Era o que falava, ao menos, mas Harry não conseguia acreditar muito. Ela ficava sozinha em casa a maior parte do tempo, quando Andrew saia para trabalhar, e conseguia ouvir o som insuportavelmente alto do vídeo game. Nunca contou ao pai o que Louis realmente fazia, ela não era sua mãe ou madrasta, e o garoto também já era adulto o suficiente para saber o que estava fazendo. Não seria ela –tão garota quanto ele— que o daria um sermão.
As vezes, quando tentava ler um livro ou relaxar fazendo yoga na sala, tudo o que ela mais queria era subir e dar um belo puxão de orelha nele. "Como assim você não pensa no futuro? Acha que pode ser um moleque para sempre?", ela resmungaria, mas tinha medo que a resposta de Louis fosse pior: "Você tem uma vida fácil vivendo as custas do meu pai, por que eu não poderia ter o mesmo?".
Então deixava que o rapaz fizesse o que queria. Afinal, a casa ainda era mais dele do que dela —do que jamais seria dela, na verdade.
A maior parte de seu dia era bem entediante. Não tinha com quem conversar, o que fazer —já que todas as atividades domésticas eram responsabilidade dos empregados— e não podia sair, pois se mudara para um estado novo onde não conhecia nada e ninguém. Ela podia ligar para as antigas amigas, mas, sendo sincera, ela não queria. As amigas foram as primeiras a serem contra seu casamento e, quando Harry deu uma repaginada na aparência, sentiu um pouco de inveja se esvaindo delas.
Tudo o que lhe restava para fazer no dia era ler livros —e ela lia muito e com ardor—, praticar yoga, com a linda roupa de ginástica que Andrew comprou pra ela, e montar o cronograma alimentar da família. Quando Andrew chegava, sempre estava cansado demais e apenas a chamava para deitar, simplesmente porque adorava dormir de conchinha.
Mas um dia, as coisas mudaram.
Tudo amanheceu como de costume e, assim que Andrew saiu para o trabalho, Louis desceu as escadas com a louça suja que usara —o que, por si só, já era estranho, considerando que esse trabalho sempre ficava para uma empregada.
–Harry, eu...– começou Louis, sem saber exatamente o que dizer enquanto deixava a porcelana na pia. Ele devia o que? Avisá-la? Pedir permissão? Era uma situação tão estranha, por isso ele a evitava –Eu vou trazer uns amigos aqui para casa hoje. Vamos fazer um churrasco e usar a piscina, hum...
–Claro, Lou, sinta-se a vontade a casa é sua– respondeu ela, com toda a delicadeza e educação do mundo. Mas o que chamou a atenção foi o apelido que ela lhe dera; apenas os amigos o chamavam de Lou, entretanto, gostou da forma como saira daquela boca bonita –Ficarei no quarto, para não atrapalhar vocês.
–Na verdade,– disse ele, antes que ela pudesse sair cozinha. Se arrependeu quase que no mesmo momento em que viu aqueles olhos verdes pousarem sobre si com tanto interesse. Como se ele tivesse algo para lhe oferecer caso ela ainda não tivesse –Nada, esqueça. Só... Não precisa ficar trancada no quarto, você não é prisioneira aqui.
Suspirando, não sabendo se por decepção ou alívio, Harry concordou. Deu um sorriso gentil e respondeu:
–Eu sei, Lou, nunca me senti assim nessa casa. Mas também não quero atrapalhar vocês.
–Você não atrapalha– explicou Louis, rapidamente. Algo dentro dele aqueceu-se em saber que Harry lhe chamaria por aquele apelido agora –Não pense nisso nem mesmo por um segundo.
O sorriso aumentou, evidenciando os dentes salientes.
–Obrigada, Lou, isso foi muito gentil– foi o ela disse, por fim, virando-se de costas e indo para o quarto de casal que compartilhava.
A sacada do quarto dava para a área externa da casa; quem por ali via, tinha uma ampla visão da piscina e da quadra de tênis aos fundos. Era uma vista bonita, a casa era toda harmônica e bem planejada, cuidada desde o mais simples —como o quartinho de produtos de limpeza— até o mais glorioso: o belíssimo jardim que, de acordo com Andrew, foi investido muito dinheiro. As vezes, Harry se sentia em uma dinastia.
Mas a questão que se seguiu foi a seguinte, assim que entrou no quarto pode ouvir a risada dos amigos de Louis. O som a atraiu para fora e ela se permitiu sentar na espreguiçadeira para assistí-los. Não no sentido pervertido da coisa, afinal ela nunca se sentiu verdadeiramente interessada por garotos —apenas homens—, e sim porque a muito tempo ela não via um jovem. Ela havia se acostumado apenas com os empregados, os amigos do noivo e o próprio Andrew. Pessoas que nunca poderiam a oferecer o mesmo diálogo, energia e animação que alguém de sua idade.
Energia como aquela que ela assistia.
Louis e os amigos pulavam e empurravam-se na piscina como pessoas sem preocupação com a vida. Como se aquele momento fosse para sempre e nada da vida real —o dinheiro, o futuro, as responsabilidades— existisse. Harry sentia saudade de ser jovem como eles; ela não conseguia lembrar da última vez que desejou algo tão simples como ter amigos para compartilhar momentos bobos.
Se fosse honesta, ela não se lembra nem de já ter tido um momento bobo. Ela teve uma vida tão difícil, onde sempre foi sobre ter tudo ou nada. Se achava sortuda por nunca ter acabado como prostituta —destino de alguma de suas vizinhas.
Então, observar Louis e seus amigos poderia ser uma diversão; uma diversão que ela nunca se permitiu ter com as amigas. Por isso, quando o garoto voltou a trazer amigos para casa, Harry corria para o quarto ser uma espectadora e aprendiz; ouvindo e apreciando as músicas que eram tão diferentes daquelas que costumava ouvir com o noivo.
Aparentemente funk brasileiro e eletrônico poderiam animar qualquer festa.
Um dia, entretanto, uma batida soou em sua porta e Harry, estranhando, abriu-a com receio. Não era comum que os amigos de Louis entrassem na casa e, menos ainda, que subissem ao segundo andar, mas acreditou que poderia ser um bêbado perdido ao tentar achar o banheiro.
Só que não era.
–Louis?– ela disse, franzindo o cenho para o garoto mais novo, parado em sua porta, com uma cara tão confusa quanto a sua. Como se estar ali também fosse uma surpresa para ele.
–Sabe, você, hum...– começou ele, meio sem jeito coçando a parte de trás da cabeça. Harry percebeu que era uma mania dele quando estava nervoso e sorriu com isso –Bem, eu te trouxe esse prato de comida, porque... Bem, fizemos o churrasco cedo hoje e você não desceu para comer nada no almoço, fiquei preocupado que estivesse com fome, por isso eu...
Ele não concluiu a frase, apenas estendeu o prato de porcelana branco que tinha em mãos, entupido de comida até a borda. Tinha uma variedade muito grande de alimentos ali; coisas que Harry nem comia por causa de sua dieta de manter o corpo nos padrões de Andrew. Tentou não contorcer o rosto para o pedaço de carne rodeado de gordura que escorria óleo e abrir um sorriso gentil no lugar.
Ela aceitou o prato e trouxe para junto do corpo, olhando para Louis novamente.
–Obrigada, Lou, é muita generosidade sua– respondeu, ajeitando o cabelo para tirá-lo do rosto, sentindo-o um pouco quente e sabia que as bochechas estavam coradas –Espero não ter te atrapalhado.
–Já disse que não atrapalha, Hazz– retrucou Louis, sorrindo. Se ela tinha se dado o direito de lhe dar um apelido, ele também se atreveu a devolver. E ele amou como isso fez as bochechas ficarem ainda mais rosadas. Se perguntou se seu pai já a tinha feito corar assim antes –Minha preocupação é genuína. Eu odeio ter que te fazer se trancar no quarto e assistir nossa bagunça do lado de fora. Sei que deve incomodá-la.
Dessa vez Harry sentiu o rosto inteiro pegar fogo e podia jurar que até mesmo suas orelhas pegavam fogo agora. Louis sabia que ela os assistia.
–E-Eu... Perdoe se me pareceu e-estranho. E-Eu... Aí meu Deus, não sei nem o que dizer– reprimiu-se, fechando os olhos com força e com uma vontade terrível de bater a porta na cara de Louis –É-É só q-que vocês parecem se divertir tanto q-que é contagiante... Me desculpe, Louis.
Uma parte de Louis se decepcionou em não ouviu o apelido nessa frase. Ele não queria —definitivamente não— que Harry pensasse que isso era uma repreensão e que ele a estava intimidando. Seu objetivo era outra com aquela frase e era melhor ele se explicar logo antes que a garota voltasse com as formalidades de vez:
–Oh, que isso, não precisa se desculpar. Eu até queria perguntar se você não quer participar... Quer dizer, só há garotos, mas tenho certeza que eles serão gentis com você. Eles não costumam ser uns otários.
Harry sorriu novamente, aquele sorriso carinhoso que se espelhou em seu próprio rosto.
–Obrigada, Lou, mas acho que não. Adoraria conhecê-los e, se forem como você, tenho certeza que não são uns otários, mas não me sentiria confortável– ela disse, ternamente, segurando a maçaneta da porta –Obrigada pelo prato também, Lou, vou comer tudo. Ou tentar, tem muita coisa aqui.
Os dois riram.
–Certo, então...– iniciou Louis, o que pareceu uma despedida. Engraçado, ele não queria sair dali por nada. Amava seus amigos, mas deixaria eles sozinhos pelo resto do dia se isso significasse ver o sorriso de Harry e ouvir o som de sua voz –Eu vou deixar você sozinha. Tenha uma boa refeição, Hazz.
Com um último sorriso, ela fechou a porta e escorou a testa sobre ela.
Deus, aquela conversa tinha sido estranhamente desgastante para seu emocional. Seu coração parecia um tambor dentro do peito, de tão forte que batia.
Ela poderia tentar, mas nunca se acostumaria com Louis sendo gentil o tempo todo e, como se não bastasse, a chamando de Hazz. Hazz. O apelido soava bem em seus lábios.
Ela se pegou sorrindo novamente.
Talvez a felicidade pudesse existir dentro dela. Desde que ela pudesse ver e falar com Louis todos os dias, ela não se importaria de viver em um casamento infeliz.
(...)
Harry estava sentada na sala de estar luxuosa assistindo a lareira queimar enquanto desfrutava de um bom vinho tinto. Havia uma caixa de bombom em cima da mesa de centro, o qual já tinha comido metade. O tapete felpudo sobre seus joelhos amortecia-os do chão duro e frio daquela noite.
Ela suspirou; esgotada por, mais uma vez, esperar inutilmente Andrew chegar em casa. Ele ligou a uma hora, dizendo que não voltaria para casa tão cedo —pedindo as esfarrapadas e superficiais desculpas de sempre— dizendo que estava atolado de trabalho e que não esperasse por ele acordado. Não quer Harry sentisse sua falta, mas poxa... Ela era uma mulher em uma casa gigante; ela se sentia sozinha.
Chegou a se perguntar em como seria depois que se casasse, pois, se na fase lua de mel Andrew mal parava em casa, imagina mais para frente. Será que sua vida se tornaria isso? Fadada a gastar rios e rios de dinheiro, mas sem ter com quem compartilhar momentos ternos e —nem que seja— breves? Ela achava que não se importava, quando iniciou o namoro, mas agora, não poderia dizer o mesmo...
–Um dólar pelos seus pensamentos– falou uma voz, suave e calma. Harry olhou para cima e viu Louis sorrindo gentil.
Ela se forçou a sorrir também.
–Não valem tudo isso– respondeu, voltando sua atenção para a taça semi vazia a sua frente.
–Posso me sentar?– questionou o mais novo, indicando o lugar ao chão do lado dela.
Harry apenas deu de ombros e Louis tomou a liberdade. Sentou-se a um palmo de distância, encarando a lareira a frente deles como ela fazia antes. Não tinha nada para ser dito, então um silêncio se instalou.
Não era exatamente desconfortável estar na presença de Louis dessa forma, mas certamente era desconcertante. Ele é o tipo de homem —ou garoto— que sabia fazer uma mulher —ou garota— se sentir segura e confortável; não sabia dizer se era o clima leve que o rondava ou a forma juvenil com que levava os assuntos. Entretanto, estar em sua presença —bem ao seu lado— fazia com que uma parte dentro Harry borbulhasse em expectativa; algo em seu cérebro gritava: fale comigo, toque em mim, me beije... Me ame.
–Você já pensou em viver a vida de outra pessoa?– perguntou Harry, depois de um longo momento em silêncio. Era mais uma divagação sem fundamento, pois ela parecia muito concentrada no vinho parado –Digo, já sentiu que queria viver sob a pele de outra pessoa e ter a vida dela?
Louis não respondeu de imediato, pensando ternamente.
–Isso soa mais como inveja ou desejo?– questionou de volta, verdadeiramente curioso.
Harry deu de ombros. Talvez nem ela soubesse muito o que queria dizer.
–Bom... Eu nunca parei pra pensar nisso, acho, mas ultimamente eu tenho desejado ter a vida de outra pessoa– disse Louis, por fim, virando-se para olhar Harry de perfil –Talvez não a vida toda, apenas uma parte. Essa pessoa não parece valorizar essa parte de sua vida muito bem mesmo.
Harry não perguntou o que ele quis dizer com isso, apenas encarou-o com aqueles olhos brilhantes como se soubesse o que tentou dizer.
–E você?– Louis perguntou, tentando decifrar aquela expressão apática no rosto dela.
–Eu?– disse, arqueando as sobrancelhas, um tanto surpresa com a retórica –Eu já quis a vida de alguém sim... Mas não alguém em específico. Era uma vida imaginária, sabe? Daquelas que você sonha acordada a noite e durante o dia percebe que nunca vai acontecer com você.
–Como é essa vida que você sonha?
–Eu... hum... N-Não sei se-
–Prometo não contar ao meu pai se seu sonho não envolver ele– disse Louis, rapidamente trazendo risos a tona. Ele realmente sabia fazer um assunto pesado ser leve.
Harry viu, pelo canto do olho, Louis inclinar apoiar a cabeça na mão em cima da mesa de centro, esperando sua resposta.
–Bem, no meu sonho eu compartilho a cama toda noite com o mesmo homem. Digo, toda noite ele está lá; e ele me abraça e beija meu pescoço antes de me dizer boa noite– começou Harry, fechando os olhos para se lembrar de sua fantasia –Ele me coloca como prioridade e, mesmo depois de chegar cansado do trabalho em casa, ele sempre tem tempo para me ouvir e conversar comigo. Nós dois saímos para restaurantes o tempo todo e toda manhã ele me acorda com flores e beijos quentes e carinhosos. Nós saímos juntos e ele sempre me compra tudo o que eu peço e as vezes o que eu não peço, mas que ele me vê admirando das vitrines das lojas.
Harry para de falar e então Louis pensa que ela acabou, apesar de continuar olhando para ela. E, quando ele acha que ela não vai dizer mais nada, Harry abre os olhos e o encara profundamente antes de dizer:
–Mas, as vezes, também, eu só quero alguém presente. Alguém que não está todo dia, toda hora, fora. Que me faça companhia e não me deixe me sentir sozinha.
Louis abriu a boca para dizer algo, mas não tinha nada a ser dito, então fechou-a. Olhar para aqueles olhos verdes tão esperançosos e bonitos falava muito mais do que qualquer coisa que podia sair de seus lábios: "eu sou, eu posso ser esse homem". Ele não tinha certeza dessas palavras, claro, mas ele tinha certeza que faria o possível e o impossível para que, um dia, elas pudessem se tornar verdade.
–O que você vê quando olha pra mim, Lou?– Harry inquiriu, em um sussurro que não saiu baixo; eles estavam próximos demais para isso.
Louis suspirou fundo, sentindo as mãos começarem a suar frio. Se ele dissesse o que realmente pensa...
–Quer que eu seja honesto?– perguntou, arqueando uma sobrancelha.
Harry fechou os olhos por um breve momento, apenas o suficiente para tomar coragem para o que estava por vir —ela estava pronta para ser esculachada pelo homem mais amável que já conheceu—, então abriu novamente e encarou os olhos azuis.
–Sempre.
–Te acho a garota mais linda em quem já coloquei os olhos– confessou, sem um pingo de medo ou vergonha. Naquele momento, entre honestidade e trocas de confidência, não existia seu pai ou um casamento –Te acho uma garota muito inteligente e perspicaz, que sabe exatamente o que quer. Corajosa e que já teve que aguentar muita coisa quieta, mas com um instinto de sobrevivência nato. Delicada, linda, gentil, meiga e com um ótimo gosto para moda. Elegante e sofisticada, mas...
Sempre haveria um "mas". Harry fechou os olhos para recebê-lo.
–Que não parece feliz. Que precisa viver de sonhos para se sentir completa. Que é tão sozinha que nem todo dinheiro dessa mansão a satisfaz. Que está tão dividida entre a paixão pela vivência e a paixão pela ganância que não sabe o que escolher.
Harry abriu os olhos, surpresa. Ela não esperava por isso; ela tinha se conformado, quando perguntou, que Louis a acharia uma interesseira insensível –assim como muitos outros já pensaram e ainda pensam dela. E mais uma vez, Louis se provou não ser como muitos outros.
Ela piscou algumas vezes, raciocinando e absorvendo cada palavra dita com carinho, mas que continha toda a verdade de seu coração.
–Percebeu isso tudo em apenas alguns minutos de conversa?– ela questionou, se permitindo relaxar mediante aqueles olhos azuis não julgadores.
–Não– respondeu, engolindo em seco –Percebi tudo isso te olhando todos esses dias. Não era só você que gostava de observar, Hazz.
Harry estremeceu novamente com o apelido.
–O que isso quer dizer?
–Quer dizer que estou interessado em você– Louis confessou, buscando o verde dos olhos alheios com tanta esperança que seu coração chegava a palpitar –Que quero beijar você e fazer você não se sentir sozinha.
Harry arfou, as bochechas queimando e ganhando cor. Só intensificou-se quando Louis chegou ainda mais perto, com os lábios a centímetros de distância dos seus.
–E você? O que vê quando olha para mim?– inquiriu, baixinho, com o hálito soprando no rosto delicado.
–E-Eu...– começou Harry, perdendo-se nas sensações que era ter o homem que admirara de longe tão perto agora –Eu vejo um garoto gentil, que é rodeado de amigos por causa da ótima personalidade e da maneira atenciosa com que trata as pessoas. Eu vejo um garoto confiante e que passa isso as pessoas e que... E que é tão lindo que me desestrutura sempre que chega muito perto.
Louis sorriu com isso, subindo a mão carinhosamente para a parte de trás da cabeça de Harry, enganchando os dedos suavemente nos cachos delicados.
–Está desestruturada agora?– questionou Louis, lambendo os lábios com a língua. Harry acompanhou o movimento e assentiu com a cabeça.
Essa sendo a única resposta que precisava, Louis avançou para a boca de Harry; beijando-a com delicadeza, mas também com a fome de semanas que não o pode fazer.
A mão de Harry correu para segurar os fios lisos de Louis, agarrando-o entre os dedos e desfrutando da maciez. Sim, era isso que ela precisava todos esses dias: Louis em seus braços assim como ela estava nos dele.
O mais novo puxou a cintura de Harry para mais perto, colando seus corpos, enfim, e apertando sua gordurinha localizada com vontade. A cacheada gemeu em sua boca e apertou os seios contra o peitoral do outro. Ela queria sentir seu corpo todo tocando-o, não queria que nenhuma parte estivesse sozinha.
As línguas trabalhavam juntas, movendo-se com rapidez mas sem agressividade, explorando as sensações. A boca de Harry tinha gosto de vinho e chocolate e Louis nunca achou que a combinação pudesse ser tão boa –ele geralmente não é fã de coisas doces.
–Eu quero você– sussurrou Louis, com os lábios colados aos dela –Eu quero muito você.
–Sim...– foi tudo o que conseguiu dizer, antes de ser engolida em outro beijo arrebatador.
Louis puxou-a para seu colo, arrastando as mãos para as coxas fartas e expostas. A pele macia sob seu toque o fazia enlouquecer; já tocara mulheres que tinham acesso a hidratantes caros iguais aos de Harry, mas nenhuma pele se compararia àquela. Ela era quente e suave abaixo de seu palmo.
Harry estava montada sob o membro de Louis, podia sentir o volume esfregando sua calcinha. Ela agradeceu aos céus por ter escolhido uma camisola; estar sentada sobre um homem desses seria uma tortura de calças.
A boca de Louis se moveu para o pescoço, roçando o nariz na área cheirosa e pousando leves e delicados beijos por toda a pele branca —ele não queria causar nenhuma marca visível, pelo menos não ainda. E as mãos inquietas não se contentaram em apenas um toque superficial, escorregando para debaixo da vestimenta e segurando uma nádega com um palmo todo. Apertou-a, sentindo o almofadado.
Mais um gemido.
–Se você continuar suspirando assim na minha boca, eu não vou querer apenas os seus beijos– confessou Louis, olhando para os lábios inchados e totalmente avermelhados de Harry.
Harry precisou de um minuto para se estabilizar, respirando ofegante, ainda ciente da mão sob ela. Fechou os olhos e, com o resto da coragem que juntou, pegou a mão que estava em sua nuca e levou-a para seu peito direito. Louis não demorou em cravar os dedos ao redor, dando um susto gostoso que fez Harry gemer.
–E-Eu também não quero apenas os seus b-beijos, Lou– respondeu, pousando um selinho delicado nos lábios finos –E-Eu gosto quando você me toca, eu q-quero que você toque mais...
Sorrindo cafajeste, Louis esmagou ainda mais o peitinho —assistindo a deliciosa cara sofrega de Harry— e perguntou sacana:
–É? E onde mais você quer que eu te toque?
Ele mergulhou a cabeça de volta no vão de seu pescoço, lambendo a região até o lóbulo da orelha, onde sussurrou:
–Eu tenho permissão para te tocar em todos os lugares?
Harry soltou um suspiro, jogando a cabeça para trás.
–Sim...
–Até com a minha boca?
Harry hesitou, fechando os olhos e engolindo em seco.
–Por favor, sim...
Então Louis se levantou com a garota no colo, que se assustou e prendeu as pernas ao redor do tronco do outro. Louis a colocou deitada sobre o sofá, admirando a forma destruída e bagunçada que ela estava: as pernas abertas para si, revelando a calcinha de seda rosa, com uma alça da camisola caída e, por pouco, não mostrando seu seio e os cabelos esparramados, com aquela cara de puta inocente que faria qualquer um perder as estribeiras. Harry Styles era a porra de uma perdição.
A mão de Louis não se demorou em abaixar o resto da alça, expondo um seio levemente farto, que já estava com o bico eriçado. Louis passou o dedo por cima, sorrindo como isso fez a garota estremecer.
–Sensível aqui, Hazz?– perguntou, deitando sobre o corpo dela, com o rosto próximo ao seu colo –Você não sabe a vontade que eu tenho de colocar minha boca aqui... Desde que eu vi eles pela primeira vez, quando nos conhecemos.
Reparem que Louis não disse "quando você estava com meu pai", pois isso era um assunto proibido entre eles. Pelo menos, e principalmente, naquele momento.
As bochechas de Harry coraram. Ela não estava acostumada com essa franqueza, ainda mais nesse sentido. A fazia sentir coisas estranhas nos lugares certos.
–V-Você pode, L-Lou... Pode por a b-bo– ela não finalizou a fala, corando ainda mais pelo embaraço.
Harry costumava ser uma espectadora nas noites de sexo com Andrew; ser a que participa, a que sente e a que quer estar ali era novidade para ela.
Louis, vendo seu constrangimento, não insistiu para que ela dissesse. Eles teriam tempo para aperfeiçoar os pedidos. Por isso, agora, ele tomaria todas as liberdades.
O garoto rodeu o mamilo com a língua, circulando-o e provocando-o antes de chupá-lo para dentro da boca, ocasionando em um barulho forte que fez Harry arquear as costas do estofado. As mãos delicadas dispararam para o cabelo inconscientemente, apertando as madeixas e puxando Louis para mais perto, querendo que ele a engolisse e sugasse com mais vontade.
E Louis deu isso a ela. A mão viajou para o outro seio, afastando o tecido da camisola, e buscando apalpar a carne com voracidade. Beliscou o mamilo e passou a unha em cima do biquinho, deleitando-se com cada gemido e contorcida que Harry dava.
–Hum... Lou– gemeu, erguendo o quadril em busca de qualquer coisa. Ela nem sabia que estava tão necessitada até estar.
Ele soltou o peitinho em um estalo, deixando um fio de saliva ligando-os.
–Sim, Hazz?– ele perguntou, olhando para ela com aqueles olhos atrevidos, que instigavam o seu pior.
–Por favor...– implorou, deslizando o pé despido por todo o comprimento da coxa do mais novo.
–Por favor o quê, princesa? Como vou saber o que você quer se não disser?– provocou, erguendo a camisola até que ela se encontrasse embolada em uma faixa no abdômen liso.
–Você sabe o que eu quero, por favor... Não seja mal...
Louis riu soprado, distribuindo beijos pela barriga macia até chegar ao cós da calcinha. Ele admirou o belo tecido, envolto por aquela pele branca como porcelana, pensando em como o contraste da renda parecia combinar com seu corpo delicado.
Ele lambeu uma longa faixa por cima da calcinha, sentindo ela suspirar pesado e erguer o quadril para frente. Harry estava certa, Louis sabia o que ela queria, e sabia que ela estava tímida o suficiente para não conseguir expor isso; mas ela demonstrava do jeito mais carente e nada sutil que estava esperando.
Sorrindo como um canalha, Louis mordeu a parte inferior da coxa, chupando o pedaço de pele para deixar marca. Lambeu outra longa faixa, observando o tecido ficar molhado.
–Eu quero tanto te provar, princesa– disse Louis e Harry estremeceu com o uso do apelido novamente –E eu vou te provar.
Sem dar tempo de mais nada ser dito, Louis afastou parte da calcinha para o lado, expondo aquela buceta molhada e completamente depilada. O pau deu uma fisgada dentro da calça e a boca salivou em resposta.
Ele mergulhou o rosto entre as pernas e chupou os pequenos lábios, fazendo as costas de Harry arquearem do sofá, soltando um grito tão agudo que até mesmo ela se surpreendeu.
Louis era um apreciador de bucetas; ele gostava de como elas eram, de sua textura, de seu gosto na língua, de suas formas variadas, do quão quente e molhada elas eram, do quão cheirosas e convidativas elas poderiam ser. Ele sempre dedicou um ótimo tempo em oral em todas as suas parceiras, porque ele gostava. Causava prazer sentí-las deslizando sobre sua boca e de como poderia fazer uma mulher enlouquecer apenas por dar essa atenção. Ele era experiente. Muito experiente.
A língua explorava toda a xotinha, descendo até o períneo e voltando todo seu caminho até a testinha, onde pousava um beijo delicado, repetindo o processo de forma lenta, como se tivesse tempo. Seu próximo alvo foi o clitóris, onde circulava e torturava com a ponta do músculo esponjoso, sendo agraciado —mais de uma vez— com os gemidos manhosos e desesperados de Harry.
Ela se contorcia e rebolava em seu rosto; ela não sabia pedir, mas sabia buscar o próprio prazer.
–Você é uma delícia, Hazz– confessou, sorrindo sob a bucetinha babada –Quero comer você até que você goze. Quero sentir seu sabor.
–E-Eu não sabia q-que você era tão d-depravado, Louis– disse ela, com o rosto corado e as pernas tremendo.
–Ah, princesa, você não sabe tantas coisas sobre mim– ele respondeu, deixando um beijo na xotinha –Mas você vai descobrir, vou garantir que sim.
Sem conseguir perguntar o que Louis queria dizer com isso, Harry gemeu ao sentir a língua esquadrinhando-a novamente.
Ele era muito bom no que fazia, Harry precisava admitir, mas ela queria que ele fosse mais rápido, mais fundo, mais forte. Ela sabia que ele a estava torturando, mas estava começando a ficar impaciente. Nem jogar o quadril pra cima e rebolar em seu nariz funcionava para lhe dar esse toque.
Louis sorriu em meio ao ato, sabendo exatamente o que a outra queria. Ele segurou as mãos dela e guiou-as para sei coro cabeludo, deixando que ela maltratasse suas madeixas e o pilotasse da forma que quisesse.
Harry apertou o rosto dele em sua buceta, afundando-o até que a barba da bochecha assasse sua virilha.
–Ah, sim... SIM!– ela gemeu, torturando os fios de Louis quando este penetrou a língua na cavidade molhada.
Louis a estava fodendo com a língua e Harry nunca pensou que uma coisa pudesse ser tão gostosa. Claro que aquele músculo não substituiria a profundidade de um pau, mas era igualmente prazeroso ter algo quente e molhado a invadindo e se mexendo dentro dela.
Ela caiu com as costas no estofado —sim, ainda estava com os quadris erguidos— e soltou o cabelo de Louis para agarrar-se as almofadas ao seu redor. Voltando para a dominância, Louis prendeu a cintura dela contra o sofá com um braço, apertando-a como uma boneca de pano. Harry ofegou.
Ele dedicou-se a chupar o grelinho agora, arrastando a língua com habilidade para cima e para baixo com uma rapidez não exagerada –na medida certa, para falar a verdade. Vendo Harry se contorcer dentre duas pernas, ele pôde ter certeza que fazia um trabalho admirável.
A mão livre escorreu para os lábios babados. Os dedos ajudaram a língua, massageando e rodando-os em círculo. Deixou-os bem molhados para, então, deslizá-los pelo períneo e encontrar o botãozinho fechadinho —que Louis julgou ser virgem apenas pelo modo como ele piscou surpreso ao toque de seis dígitos.
Ele não fez nada, apenas circulou a área, sentindo as pregas se contraírem esporadicamente.
–Um dia vou ter a honra de comer esse lugarzinho aqui?– perguntou Louis, com o maior dos sorrisos canalhas que Harry já vira. Ela estremeceu quando um dedo ameaçou forçar-se para dentro.
–E-Eu não... E-Eu nunca...– tentou dizer, vermelha e suada.
–Eu sei, princesa– depôs Louis, cuspindo em cima da bucetinha e vendo a saliva escorrer por toda a extensão e parar nos dois dedos que incitavam o cuzinho –Não estou falando nada sobre agora, só tenha em mente que eu quero você de todas as formas. Jeitos. Lugares...
Harry arfou, acenando positivamente com a cabeça. Ela não tinha ideia do que confirmava; se era porque havia entendido a fala de Louis, se concordava com ela ou se estava o dando liberdade para enfiar logo aqueles dois dedos e parasse de ser um maldito provocador.
Não foi preciso questionar, no entanto, Louis voltou a dar atenção a bucetinha, chupando-a em um ritmo ainda mais rápido que o anterior. Os dedos exploratórios deixaram de ser uma ameaça abstrata e passaram a ser concreta.
Primeiro foi um dedo, que forçou-se para dentro sem tanta dificuldade. Ele avançou até o final e Harry gemeu alto, arqueando os quadris novamente. A língua ainda trabalhava rápido quando o segundo dedo se juntou, agora com mais oposição.
Harry se sentia na beira, os olhos em um borrão preto de tanta informação acontecendo. Agora além de fodida por uma língua ela era fodida por dedos. E não no lugar que normalmente estava acostumada. Era apenas muito estímulo.
Louis permaneceu se dedicando em seu máximo, observando as reações e ouvindo os gemidos longos e intermináveis.
A respiração de Harry começou a se tornar pesada; o peito subia e descia em um ritmo que parecia lento —o peito inflava demais e murchava na mesma proporção. Ela sentiu um alvoroço no interior e o abdômen se contraiu; antes que percebesse ela estava tendo um orgasmo.
Harry não sabia exatamente qual era a diferença de gozar e ter um orgasmo. Antes. Agora ela tinha muita ciência.
O corpo inteiro dela tremia ao tempo que também relaxava devagar sob o sofá. O quadril, antes tenso, foi voltando a deitar.
Louis analisava ela, aos poucos recobrando a consciência, perdido naquela confusão de cachos e lábios mordidos. Ele não devia estar muito diferente; tinha certeza que seu cabelo não devia estar dos melhores depois dos puxões de Harry e, muito provavelmente, tinha saliva e fluídos por todo o maxilar.
Quando a respiração começou a voltar ao normal, Harry se sentou de uma única vez e puxou a gola de Louis até que ambos colidiram os lábios. Ele tinha um gosto salgado na boca, mas isso não importou nem um pouco; ela chupou a língua avidamente como se necessitasse de algo maior.
–Isso... Eu nunca tinha sentido isso antes– declarou, ofegante nos lábios alheios.
Louis abriu mais outro de seus sorriso canalhas.
–De nada, então– ele disse, roubando um selinho –Mas isso não é tudo o que eu vou fazer com você essa noite.
Ela também sorriu, roçando o nariz no dele carinhosamente.
–Eu não esperava que fosse.
Outro beijo. Dessa vez, selvagem, lascivo. Com uma necessidade infundada. Harry subiu em cima de Louis, montando nele como montaria em um cavalo, passando os braços envolta dele para puxá-lo para perto. Louis não foi menos esperto, agarrando a cintura esbelta com as mãos.
Harry rebolou sobre seu colo, arrastando a xotinha molhada, e com a calcinha afastada de lado, no membro completamente coberto do outro. Meu Deus, ela quase se esqueceu que Louis estava totalmente vestido ainda.
Descendo as mãos pelo corpo jovem, Harry encontrou o cós da calça de moletom e, sem hesitação, puxou para baixo junto da cueca. O pênis pesou para fora, batendo contra a barriga em um estalo oco.
A cacheada rompeu o beijo para olhar para baixo, para ver e admirar o que entraria nela. Louis era de um tamanho bom, talvez um pouco maior do que estava acostumada, mas indubitavelmente bom. A cabeça era gorda, vermelha e já estava babada, com pequenos fluídos saindo da ponta. O comprimento era generoso, grosso como nunca vira, e recheado de veias salientes. Ela nunca pensou que um pau a podia deixar com água na boca, mas esse deixou.
��Gosta do que vê, princesa?– provocou Louis, acariciando a pele nua de suas costas.
Harry corou, não olhando diretamente nos olhos azuis.
Curiosa, levou a mão até o membro e pode sentir a dureza em sua mão. A quanto tempo ele ficou duro? Por que não falou nada?
Foi um toque singelo, apenas segurando e sentindo seu peso e textura. Louis soltou um gemido fraco; estava se segurando a muito tempo, podia dizer que estava quase sensível.
Harry fechou a mão em seu torno, subindo e descendo lentamente, no mesmo ritmo torturante de quando Louis começou o oral nela. Exceto que não era uma vingança, ela somente não sabia o que fazer direito.
Notando sua relutância, Louis envolveu a mão dela com a sua e guiou-a do jeito que gostava. Do jeito que fazia quando estava sozinho.
–Assim, princesa– explicou, apertando a mão em volta do pau e fazendo-a subir até a ponta, subindo o prepúcio, escondendo a cabeça, para descer e mostrando a cabeça novamente –Agora cospe um pouco.
Harry, ainda sem olhá-lo nos olhos, inclinou a cabeça brevemente, mirou e cuspiu em cima da cabecinha. Louis foi rápido em fazê-la juntar aquela saliva e espalhar por todo o comprimento.
–Isso, agora continue fazendo– disse ele, soltando a mão dela e deixando que ela achasse sozinha o ritmo –Mas não precisa ser tão delicada, princesa, não vai me machucar.
Acenando positivamente, Harry apertou a base entre os dedos, arrancando um arfar delicioso dos lábios finos, e fez exatamente como Louis a havia mostrado. A mão subindo e descendo por todo o membro, sentindo-o fisgar em sua palma toda vez que chegava perto demais da cabecinha.
Louis olhava para aquele rosto concentrado, mas não era o suficiente. Ele queria sua atenção. Ergueu a mão para tocar a bochecha, vendo ela se inclinar para o toque, e levantou sua face, fazendo-a olhar em seus olhos.
Quando o verde encontrou o azul, tudo ficou ainda mais excitante. Louis pareceu ficar ainda mais sensível, chiando a cada nova investida da mão, enquanto olhava para ela de maneira jubilosa, desejando-a como nunca desejou outra mulher.
Ele reteve o punho de Harry, impedindo-a de continuar o que fazia.
–Preciso de outra coisa– ele informou, apertando a mão que continuava na cintura, tentando a alertar –Preciso entrar em você.
Ela concordou com a cabeça, atônita com a intensidade daqueles olhos sob ela.
–Agora seria melhor se você falasse, Hazz. Sei que é tímida, mas só mexer a cabeça não é o suficiente– pediu, afagando as costas de sua mão com o polegar.
–E-Eu também quero v-você dentro, Lou– ela disse, tendo conhecimento das bochechas ganhando cor –Quero você d-dentro de mim.
Harry se preparou pra sair de cima dele, pronta para assumir a posição submissa onde Louis vinha por cima e fazia do jeito que quisesse e preferisse.
–Onde vai, princesa?– questionou Louis, puxando-a bruscamente pela cintura, fazendo os corpos se colarem.
–D-Deitar, pra gente fazer sexo– explicou ela, franzindo o cenho em confusão.
–Nada disso, hoje você vai ficar por cima– ele aproximou o rosto do dela, sussurrando em seu ouvido –Onde vai cavalgar em buscar do seu próprio prazer.
Ele se afastou a tempo de ver aquelas bochechas ganhando cor. Louis começou a achá-la cada vez mais bonita nesse tom.
–E nós não estamos fazendo sexo, estamos fazendo amor.
Harry abriu a boca em surpresa, olhando para Louis com aqueles olhos verdes brilhantes e cheios de expectativa. Ela se ajeitou sobre o colo e levantou o corpo vagamente, apenas para encaixar o membro grosso em sua entrada molhada.
–Vai com calma, amor, no seu ritmo– incentivou Louis, transmitindo um carinho singelo com o polegar na curvatura da cintura.
Ela o deu ouvidos, sentando lentamente e sentindo cada centímetro entrar dentro dela. Era uma dor desconcertante, como nada que ela já tivesse sentido antes —Andrew tinha um comprimento generoso, mas não igual ao filho.
Não era incômodo, contudo.
Harry deixou o corpo afundar em Louis, sentindo-o invadir e possuir cada centímetro dentro dela, ganhando espaço. Ela suspirava em seu ouvido, movendo-se devagar até que estivesse completamente sentada sobre suas pernas.
Louis vagou as mãos para aquela bunda farta, apertando-a com a mesma vontade que ela se apertava em volta de seu pau. Era delicioso, sentir seu aperto quente e molhado —o aperto que ele desejou por semanas—, como um pedaço do céu na terra.
–E-Eu vou ficar a-assim um pouquinho, t-tá bom?– questionou ela, achando-se cheia. Ela podia sentí-lo até a borda, ocupando-a como se a desestabilizasse.
–Sim– ele sussurrou –No seu tempo, princesa.
Para distraí-la de todo o resto, Louis beijou sua bochecha e direcionou a atenção aos mamilos eriçados que estavam praticamente em sua cara. Harry estava tão empinada que era como se os oferecesse imediatamente.
Ele não se demorou em tomar um com a boca, succionando o biquinho e mamando com a mesma vontade de antes. Harry soltou um suspiro ainda mais alto, levando as mãos até o coro cabeludo e agarrando-se aos fios como se aquilo dependesse de seu equilíbrio.
Louis sentiu ela levantar o quadril e sentar novamente, iniciando as reboladas sutis e, ainda assim, precisas. Ela não era a mais experiente, Louis pode perceber, mas não era a mais frígida das mulheres, quando se sentisse mais confortável ela se soltaria e rebolaria como uma profissional.
Ele apertou as bandas em suas mãos, incentivando-a a continuar, não largando o peito por nada.
Harry estava na fase exploratória; conhecendo-se e tentando entender o que aquela situação existia dela. Ela sempre fora muito passiva nas suas vezes com Andrew, era como se ela não precisasse fazer nada realmente, e agora estar por cima parecia tão... Deliciosamente difícil.
E Harry continuou, até que as pernas doessem, os músculos das coxas ardessem e pequenas gotículas de suor estivessem formando na região da testa. Louis largou o bico em um estalo alto quando a garota conseguiu acelerar os movimentos. Ele abraçou sua cintura com força e fechou os olhos, inundado com tanto prazer.
–Isso...– gemeu, seu hálito quente soprando na região entre o meio dos seios dela –Você tá conseguindo... Tão gostoso. Você é tão gostosa.
Harry gemeu mais alto com as palavras. Motivada por elas, ela acelerou ainda mais, subindo e descendo, causando tremeliques nas pernas por tamanho esforço. Tá que ela fazia aulas de ioga, nada a prepararia para o que é sentar em um homem com vontade.
Louis percebeu seu cansaço. Aproveitou que segurava-a e rodou-os no sofá, deitando-a sob o estofado courino e ficando por cima dela. Nessa posição ela estava ainda mais linda; os cachos esparramados, o rosto de quem estava esgotada, mas ao mesmo tempo ansiosa por mais, os olhos verdes brilhantes e os lábios inchados e vermelhos. A atenção de Louis prendeu-se ali.
–Um dia eu vou por meu pau aqui– ele sussurrou, acariciando a boca com o polegar e afundando apenas a ponta para dentro, sentindo a língua rapidamente recebê-lo –E quero ver você engolir todinha a minha porra.
Frase terminada, ele penetrou-a de uma só vez, colocando-se até o talo e arrebatando o mais alto grito dela até então. Os estalos que se seguiram eram das estocadas que Louis iniciou; as peles se chocando como uma música construída em nome do mais puro amor carnal. O amor proibido que ambos os jovens estavam construindo sob aquele sofá.
E, se não havia amor, havia paixão. Louis a olhava com tanto desejo e carinho quanto um homem pode fazer por uma mulher. E Harry o olhava como se fosse o único homem na Terra –ou o único homem que a fazia perder a noção de realidade.
Atraídos um pelo outro, beijar-se foi inevitável. O corpo de Harry solavancava com cada nova estocada, mas ela esforçou-se para manter o ritmo da língua do garoto sobre a dela.
–Eu não consigo mais me segurar– confessou Louis, esbaforido, nos lábios dela –Eu preciso gozar.
–Não goza dentro– pediu Harry, levando a mão entre as pernas para tocar a própria intimidade.
Louis retirou-se de dentro e, assistindo-a se masturbar, ele a copiou. Desceu e subiu a mão pelo falo, acompanhando o movimento daquela mão delicada com os olhos —ele não podia negar que estava doido para chupá-la novamente, seja suja com a própria porra ou com seu líquido seminal.
O garoto apertou a mão envolta do pau, imitando o aperto inebriante que era aquela buceta molhada. Harry também urgiu o ritmo, sentindo-se tão mais perto do clímax quanto ele. Os peitinhos deleitosos entregavam o quão ofegante é instável ela estava.
De repente, com um gemido um pouco mais alto e gutural, Louis veio. Ele ainda estava acariciando-se quando os jatos de porra saíram pela fenda e espalharam-se no corpo de Harry, sujando não apenas sua pele maculada como a camisola embolada um pouco mais acima da cintura.
Harry sentiu as gotas quentes e pegajosas e abriu os olhos, vendo um Louis totalmente bagunçado, com a boca aberta em um gemido mudo, em cima de si, tendo o maior dos prazeres que um ser humano pode ter com outro.
Desesperada por seu próprio orgasmo também, ela assistia Louis se recuperar quando levou a outra mão para expremer o biquinho do seio enquanto a outra ainda continuava trabalhando lá em baixo. Ela sabia que estava perto; podia ser tímida mas não era santa —esse tipo de prazer ela já havia sentido sozinha antes.
Louis abaixou-se para ajudá-la, removendo a mão que estava no seio para chupar como chupava antes. A bucetinha se contorceu em volta de nada e, finalmente, Harry gozou.
O corpo convulsionou fracamente antes de desabar cansado no sofá, ofegante e trêmulo como nunca antes esteve. Ela sentia que havia sido levada ao limite, mas estava longe de estar saciada. Desejar Louis era algo que ela vinha reprimindo a muito tempo, não poderia simplesmente se sentir satisfeita agora.
Abriu os olhos com a visão um pouco turva e olhou para baixo, vendo o pau ainda flácido do mais novo. Ela riu, sentindo-se a pervertida que nunca fora.
Louis lhe roubou um selinho antes de beijar seu queixo e cair o corpo sobre o dela.
–O que é tão engraçado?– ele questionou, baixinho em seu ouvido.
–Que eu não posso acreditar que fizemos isso– confessou, abraçando o corpo de Louis com o amor que nunca abraçou o pai dele –E que eu quero mais.
Louis levantou-se o suficiente para olha-la nos olhos, surpreso e, um tanto, espantado. Ela riu ainda mais.
–Não agora, eu quis dizer...– explicou, quando se conteve em um sorriso genuíno –Eu quero você todos os dias, Lou. Não só para isso, quero sua companhia, sua conversa, seus lábios, sua ris-
Louis a cortou com um beijo, breve mas não tanto.
–Eu também quero– respondeu, olhando-a fundo nos olhos.
E então outro beijo. Eles não sabiam o que seria dessa relação de agora em diante, mas uma coisa era certa: eles não sentiam que o que faziam era errado, porque estarem juntos parecia certo.
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🎃 kinktober - day twenty: knife play com enzo vogrincic.
— aviso: DARK ROMANCE. enzo!máfia, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, MENÇÃO À SANGUE, menção à violência e tortura.
— word count: 2,3k.
— nota: ALEXA TOCAR THE GODFATHER THEME SONG. tem alguma leitora fazendo aniversário hoje, então meus parabéns!! tudo de bom para a senhorita! 🩷
1945
seus olhos estavam fixos em Enzo sentado do outro lado do evento. o terno negro bem recortado e alinhado o deixava mais bonito do que ele já era. estava rodeado pelos seus amigos mais próximos, fumando um cigarro enquanto bebia uma dose de uísque envelhecido. você sabia que mais tarde ele te levaria para a cama e faria o que bem quisesse com você, como em todas as outras vezes que vocês compareceram à um evento.
quando a família chamava, vocês nunca podiam recusar. Desta vez, era o casamento da filha do chefão e a festa estava animada como sempre. centenas de litros de vinho e limoncello estavam sendo servidos, além de uma quantidade absurda de docinhos e comida italiana. cigarros e charutos cubanos estavam dispostos por todas as mesas e os seguranças estavam por todo o perímetro, prontos para avisarem caso qualquer policial resolvesse dar as caras.
você era filha do braço direito do chefão. nascida e criada em Nápoles, há pouco trazida para morar em Nova York, você ainda tropeçava nas palavras em inglês. Isso, no entanto, não tinha sido um problema para Enzo.
Enzo. era uruguaio, parte de uma família latina que dominava os subúrbios e tinham muito apreço por sua família italiana. quando ambas as famílias decidiram se unir em um pacto de proteção, foi quando você o conheceu. o viu pela primeira vez em uma festa e desde então não se desgrudaram. o casamento de vocês era o próximo na agenda de eventos conturbados das suas famílias. você mal podia esperar.
naquele dia em especial, trajava um vestido negro assim como o terno de Enzo. era um pouco mais provocativo que o normal, mas você ansiava para que ele te levasse para a cama no fim daquela noite. estava com saudades do corpo de Enzo, de tê-lo dentro de si. com as tarefas da família, ele andava muito ocupado. quase não a visitava mais e vocês não morariam juntos até que estivessem casados. todas as noites você se ajoelhava ao pé da cama e orava para que aqueles dois meses passassem rápido e que vocês estivessem, enfim, unidos em matrimônio.
já escolhera o vestido de noiva. seria todo bordado, estilo romântico com mangas longas e floreios. seu pai tinha escolhido o melhor salão de bailes de Nova York e o chefão tinha abençoado o matrimônio, o que era melhor que o esperado. se vocês dessem sorte, Enzo seria um dos homens da sua família.
namorar com ele tinha sido a melhor coisa que havia acontecido com você desde que se mudara para os Estados Unidos. ele era um homem carinhoso, bonito e muito cavalheiro. sempre buscava e levava você em todos os lugares, te presenteava com diversas joias e tratava a sua família com muito apreço. todos gostavam de Enzo na família.
você fingia não saber o que ele fazia quando estava trabalhando com a família, mas era inevitável. todos o elogiavam pelo seu sangue frio. Era o melhor em arrancar informações dos inimigos, pois era o melhor torturador. era impiedoso, mesmo que tivesse aqueles olhos tão gentis. gostava de ver sangue, mesmo que as mãos fossem as mais ternas quando estavam tocando você.
tinha aprendido durante a vida que os homens faziam coisas que você não conseguia compreender. tinha sido assim com o seu pai e os seus irmãos, além de todos os outros homens que conhecia. eram um tipo de pessoa quando estavam a trabalho e outro tipo completamente diferente quando estavam com a família.
isso a deixava estranhamente atraída. era bom saber que Enzo não faria nada consigo, mas faria de tudo para protege-la. se sentia segura quando estava com ele. era como se nada pudesse atingi-la.
tinha tomado muitas taças de vinho. a cabeça estava leve, despreocupada. o corpo dançava animado com as suas irmãs na pista de dança, os dedos segurando um cigarro de cravo que era tragado de vez em quando. estava tão bonita que todas as pessoas olhavam duas vezes quando passavam por você. as más línguas diziam que você ofuscava a própria noiva.
os olhos de Enzo estavam sobre você. Focados, admirados. As mãos no bolso do paletó se contraiam em vontade de tocá-la. tinha que ser respeitoso, ainda estavam a luz do dia e não poderia sair dali sem que fosse notado. além do mais, era um convidado da família italiana, não podia fazer feio.
tinha perdido a conta de quantos charutos fumara com o seu pai. ele falava entusiasmado sobre os negócios e planos da família, pronto para incluir Enzo em tudo. queria que Vogrincic comandasse os restos do capanga. com certeza, tinha pulso firme o suficiente para tal feito. o uruguaio agradecia a honraria, mas não conseguia parar de pensar em você. para ele, você seria o maior tesouro daquele casamento.
lembrava-se de quando tinha a visto pela primeira vez. usava um vestido curto, sobre os joelhos e luvas bordadas. não falava inglês muito bem e ele, tampouco. mesmo assim, conseguiam se comunicar muito bem. fossem com os olhos ou com as mãos, tinham se divertido grandemente na noite em que se cruzaram pela primeira vez.
quando Enzo a levou para cama pela primeira vez, se surpreendeu em constatar que você era virgem. devia ter esperado até o casamento, mas não conseguia. o seu cheiro era o suficiente para fazê-lo ficar maluco. o seu jeito o deixava excitado como nunca. tinha te levado para casa depois da missa de domingo e, como de praxe, fora convidado para almoçar com seus familiares. depois que os seus pais foram tirar um cochilo, você se sentou no colo de Enzo na cadeira da varanda e quando menos percebeu, estava gemendo o nome dele.
o incidente se repetiu diversas vezes, em qualquer oportunidade que conseguiam de ficarem sozinhos. ele sempre tinha sido um cavalheiro, sempre tinha te levado lá e priorizado o seu prazer. você se apaixonava por ele cada vez mais quando transavam.
quando o sol se pôs e as luzes se tornaram raras, você soube que era a hora perfeita para encontra-lo. com uma desculpa de que pegaria mais um pouco de vinho e cigarro, se despediu das amigas. encontrou Enzo na mesa de bebidas com uma garrafa de vinho tinto em mãos.
“estava me perguntando onde você estaria.” ele serviu o seu copo, dando um sorriso galanteador.
“procurando por você.” você sorriu, dando um grande gole no vinho. Vogrincic não pôde deixar de notar que você utilizava o colar que ele havia lhe dado no jantar do anúncio do casamento de vocês.
“se importa de me acompanhar um minuto?” ele indagou, apontando para a mansão atrás de vocês com a cabeça. você concordou, o acompanhando silenciosamente até a casa. lá dentro, diversas pessoas bêbadas da família conversavam aos berros, mas estavam tão passadas que não foram capazes de ver vocês dois subindo a escada furtivamente.
Enzo abriu um dos quartos, te puxando para dentro. trancou a porta, apenas para se certificar de que vocês não seriam incomodados antes de segurar você entre os braços fortes e depositar um beijo terno em seus lábios. você se derreteu com o contato, abraçando o corpo dele com cuidado enquanto os lábios dominavam os seus, impondo a sua presença na sua boca.
você o ajudou a retirar o paletó e quando você viu o coldre que ele utilizava, se arrepiou. esqueceu que em eventos comemorativos, todos os membros da família deviam estar armados para qualquer imprevisto que pudesse acontecer. quando olhou melhor, não deixou de notar uma faca bonita escondida em um dos esconderijos. a puxou para fora, arrancando um olhar suspeito de Enzo.
“é essa faca que você usa?” indagou, estudando o cabo da arma branca. tinha as iniciais do seu noivo desenhadas, além do brasão da família dele. Enzo concordou. “como você faz?”
“como assim?” ele ergueu uma das sobrancelhas, tomando a faca das suas mãos com cuidado. estava com medo que você se machucasse.
“quero que você me mostre como faz quando está ameaçando alguém.” você o puxou pelo pulso, apontando a faca para o âmago do seu estômago. “quero ver o seu outro lado.”
“por que isso de repente?” Enzo indagou. não recolheu a faca, não estremeceu. permaneceu firme, os olhos perdidos no seu.
“nós vamos nos casar, não é? quero te conhecer por inteiro.” seus dedos puxaram as alças do vestido, deixando que o tecido caísse pelo seu colo com cuidado. Enzo reposicionou a faca, a extremidade cortante tocando a sua pele.
“tem certeza disso?” Enzo admirou os seus seios desnudos, sentindo o corpo arrepiar. a meia luz que embebia o cômodo iluminava todas as curvas do seu corpo, tornando você uma verdadeira pintura. “quando começarmos, não sei se consigo voltar atrás.”
“você não vai precisar.” o vestido caiu pelos quadris, se empoçando no chão. você chutou os saltos para longe, sentindo a faca deslizar pela sua pele quando o fez. Um arrepio correu a espinha, os dedos da mão se fechando com força ao sentir a leve ardência um pouco abaixo do vão entre os seios.
Enzo afastou a faca, retirando o restante do coldre e desabotoando a camisa social casa por casa. ordenou que você se deitasse na cama, de bruços. você obedeceu, empinando a bunda enquanto o fazia. ouviu o uruguaio suspirar atrás de si, decidindo de continuaria aquilo ou voltaria atrás. Infelizmente, ele era um homem de palavra e não faria nada além do combinado.
quando você sentiu a lâmina gelada na sua nuca, você estremeceu. sua respiração ficou presa na garganta enquanto Enzo pressionava a faca suavemente contra a sua pele, o suficiente para arranhar a sua pele. deslizou a faca por toda a sua coluna, seguindo a linha da sua espinha. a ardência fez você gemer. apesar da situação inusitada, estava mais excitada do que jamais estivera. as pernas tremiam, mesmo que estivessem em posição horizontal. quando sentiu um calor singular tocar a pele, sabia que algumas gotas de sangue tinham sido arrancadas dos arranhões. suspirou pesadamente, as mãos agarrando o lençol com força.
Enzo continuou com a brincadeira, enfiando a faca entre sua pele e a calcinha para que pudesse rasgar o pedaço de tecido. fez aquilo nas duas laterais, arrancando um suspiro de surpresa cada vez que o seu corpo era tomado por um solavanco devido a força que ele imprimia para cortar a peça.
a lâmina correu pelos seus antebraços e pelos braços, arranhando e beijando a sua pele enquanto o seu coração martelava forte no seu peito, os zumbidos refletindo na sua audição.
“você confia em mim?” Vogrincic indagou, a voz grave enquanto ele repousava a faca no colchão.
“com toda a minha vida.” você confessou. ouviu enquanto ele desabotoava a calça e retirava a peça do corpo, voltando a se ajoelhar sobre você.
“é tudo o que eu preciso saber.”
com cuidado, Enzo afastou as suas nádegas com uma das mãos, posicionando o membro rijo na sua entrada. apesar de tudo, seguia sendo um cavalheiro e deslizou para dentro de você com cuidado, esperando que você se ajustasse ao tamanho, que não era pequeno. uma vez dentro de você, Enzo puxou seus cabelos, erguendo a sua cabeça. a destra voltou a agarrar a faca, que foi posicionada na sua garganta.
“agora, você precisa ficar quietinha. se eu deslizar a faca, vou acabar te cortando.” ele explicou. você engoliu em seco, sentindo a lâmina roçar na sua pele. “minha mão é muito firme, mas eu estou dentro de você agora e você sabe o quanto você me deixa louco. então, nada de se mexer, ouviu?”
você não ousou assentir, o que Enzo tomou como um sinal positivo. quando começou a se movimentar dentro de si, sua garganta se colou ainda mais à lâmina. você fechou os olhos, tentando controlar a respiração e os batimentos cardíacos. tinha medo de que, se acabasse se movendo demais, acabaria se machucando.
Vogrincic ditou o ritmo de todo o ato. gemia profundamente cada vez que saía e entrava de você, segurando seus cabelos com força. a mão era realmente firme. não havia tremido nem uma só vez durante todo aquele tempo, mas você tinha medo do que aconteceria quando ele gozasse.
o ato tinha sido uma mistura de excitação e sofrer. a adrenalina jogava o seu corpo em uma bagunça de tesão, tão molhada que Enzo não encontrava resistência entre suas paredes. a lâmina a lembrava da fragilidade da sua vida e toda vez que você se lembrava que ela estava ali, você estremecia em angústia.
as paredes internas contraíam, o peito subia e descia e as mãos agarravam o lençol loucamente. quando anunciou timidamente que iria gozar, Enzo pressionou a faca contra a sua garganta ainda mais, deslizando-a levemente pela sua pele. um pequeno fio de sangue escorreu pelo seu pescoço devido a ferida superficial, mas foi o suficiente para causar o seu orgasmo. quando ele retirou a faca de perto de você, seu corpo colapsou sobre o colchão.
foi só aí que Enzo ganhou força e velocidade nos seus movimentos, fodendo você com toda força que tinha. tinha sido muito autodisciplinado durante todo aquele encontro e, finalmente, podia descontar tudo aquilo em você. quando gozou no seu interior, você sabia que tinha feito um ótimo trabalho.
o uruguaio se deitou ao seu lado, ajeitando os seus fios de cabelo. pegou a suas mãos, deixou um beijo sobre o anel caro de noivado que tinha lhe dado. quando você abriu os olhos para encará-lo, um sorriso largo ocupou a face do latino. Você sorriu de volta.
“es la mujer más loca que he conocido.” confessou, fazendo você sorrir. já estava treinada o suficiente para compreender o espanhol do futuro marido.
“sei l'uomo della mia vita.” você beijou o dedo mindinho dele, como mandava a tradição.
Enzo limpou todo o sangue do seu pescoço com o lençol, não se importando com a bagunça que estavam fazendo. Se levantou, buscando por dois charutos no paletó. ao voltar para a cama, colocou um deles entre os seus lábios e o outro entre os próprios. acendendo o isqueiro, uniu ambas as pontas para as acender de uma só vez. entrelaçou os dedos aos seus com a mão livre, tragando profundamente.
“te quiero, dolcezza.” ele confessou, arrancando um sorriso dos seus lábios.
“ti amo, mi amor.”
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SHE LIVES IN DAYDREAMS WITH ME
+18 avisinhos: diferença de idade, caso extraconjugal, infidelidade, office sex, size kink, degradação, diferença de tamanho, penetração vaginal, sexo oral, daddy kink, sexo desprotegido (se fizer o tazmania vai pegar vcs🖕), sexo bruto, meus erros de digitação.
notinha: fernando brainrot tomou conta de mim🤯 eu quando faço o que quero muak e ignoro o resto💋 essa msc do harry me deixa mt bucetuda🫂 baseado nesse cenário.
Fernando Contigiani x Leitora
Fernando observa você conversar com uma colega de trabalho atento a sua linguagem corporal, para outros poderia parece animada, mas ele sabia que você estava ansiosa para colocar o plano de vocês em ação. Você veio do jeito que ele pediu. O mais velho sempre mandava o que iria vestir todo dia de manhã em dias que vocês teriam que se reunir no escritório. Hoje, ele mandou que você deveria usar uma saia soltinha, com meias brancas que iam até um pouco abaixo do seu joelho, umas botas de saltinho que diminuiam a diferença de tamanho entre vocês e uma blusa branca social. Se parassem para pensar, ele estava combinando contigo, vestia uma camisa social branca, calças pretas da mesma cor da sua saia e também usava a correntinha de ouro que você tinha dado pra ele, tal joia que você tinha uma igual. Ele gostava da ideia de você o marcar de alguma forma, porque o jeito que ele te marcava não era tão inocente quanto o seu.
"Preciso dos relatórios que eu te falei" diz em um tom autoritário direcionado a você. Seus olhinhos atentos fazem o pau dele babar um pouco, doido para te ver com essa expressão nua em sua frente.
Quando você entra na sala dele, Fernando sente o cheiro doce do seu perfume inundar o ambiente. Para os outros, parecia que você tinha ido para o purgatório, porque todos temiam a hora de ter uma reunião com Fernando, sabiam que ele realmente avaliava tudo e cobrava perfeição.
Você se encaminha até estar perto das janelas que vão do chão até o teto, observando o horizonte e outros prédios ao redor. Sentia um frio na barriga por estar sozinha com o argentino. Mesmo que você não fosse mais estagiária, ainda era uma funcionária bem menos valiosa do que Fernando, que era um dos membros da equipe executiva.
Os dedos do moreno acariciam seus cabelos enquanto ele deixa um beijo no topo da sua cabeça. Apesar da vista estonteante do horizonte, ele só conseguia focar em você, tão linda e tão docinha, desde a primeira conversa contigo Fernando se sentia uma pessoa diferente, relaxava mais, sorria mais e a sensação dormente que tomava conta da vida dele sumia a cada dia com você. Quando estava muito emocionado te dizia que você era a estrela guia dele.
As mãos dele descansam na sua cintura, apertando de leve e passando a deixar beijos no seu pescoço sensível. Seus ombros se encolhiam por ter os lábios dele em uma área tão sensível. Impaciente, Fernando te vira para ele e aproxima o rosto do seu, te admirava de pertinho, pensando como era sortudo de ter te encontrado mesmo que vocês estivessem em momentos tão diferentes da vida: Ele no auge da carreira com um casamento fracassado e você recentemente deixou de ser estagiário e estava começando uma carreira.
"Na mesa, perrita." Diz ao dar um tapa forte na sua bunda, te fazendo dar um pulinho e levar a mão na área que ardia agora.
Fernando revira os olhos quando você demora um pouco para se encaminhar até a mesa, logo te puxa pelo braço e segura sua cintura te subindo na mesa grande de madeira.
"Tudo eu tenho que fazer por você." Diz agarrando suas bochechas te fazendo soltar um arfar e segurar o pulso dele. "Depois chora quando eu te bato por não fazer nada direito."
Com o aperto no seu rosto, te puxa para um beijo na sua boca entreaberta. Os lábios dele te atacam de uma forma que te deixa zonza, Fernando inclina o rosto para dominar cada parte da sua boca, passa a língua por toda a extensão e sorri perverso contra seus lábios após escutar um choramingo.
Ao mesmo tempo que acaricia a sua língua com a dele, desfaz os botões da sua blusa e massageia seus seios por cima do sutiã de renda. Ele nem se importa em retirar a peça, só abaixa as abas da lingerie e desce beijos pelo seu colo até chegar nos biquinhos empinados pelo frio do ambiente. Você se contorce excitada com a visão do moreno no seu busto, sabia que agora ele iria maltratar sua pele como sempre fazia.
Fernando une os seus peitos e começa a lamber seus mamilos até que estivessem completamente babados. Você joga a cabeça para trás e solta um suspiro quando ele suga um na boca, enquanto praticamente amassa o outro. Arrepios precorrem seu corpo ao sentir o gelado da aliança dele na sua pele, então agarra os cabelos longos para descontar a tensão que crescia no seu ventre.
Um gemido alto sai da sua garganta quando a outra mão do argentino toca sua intimidade nua - do jeito que ele te mandou vir - Fernando morde seu mamilo te punido por fazer barulho demais. Você solta um choramingo sofrido e, logo em seguida, o mais alto chupa a região sensível ao passo que espalha a sua lubrificação pelos seu clitóris. Você continuava fazendo sons altos, então Fernando se afasta e te dá um tapa estalado no seu pontinho inchado, te fazendo arfar alto.
"Fica chorando igual uma putinha desesperada por qualquer coisa." Fernando fala com uma expressão falsa de desapontamento. Essa era a parte favorita dele de toda a dinâmica, te dar prazer até você ficar burrinha.
"Por favor, papi, me faz gozar, eu juro que fico quietinha." Implora fazendo olhos tristes para ele, estufando seus peitos cheios de marcas e esfregando suas pernas para aliviar o pulsar irritante.
Fernando só te direciona um olhar aborrecido depois de revirar os olhos para o seu teatrinho. Era sempre assim, você atrapalhava o momento que deveriam fazer o mínimo de trabalho. No fundo ele adorava que você nunca conseguia se conter com o prazer mínimo que ele te dava.
"Abre as pernas e coloca os pés na mesa." Diz voltando a diminuir a distância entre vocês. Você obedece prontamente, se tremendo todinha de antecipação.
Ele senta na cadeira, mordendo os lábios ao observar sua entradinha melada piscando. Queria logo cair de boca, mas gostava de te torturar, de escutar a forma desesperada que implorava para ele te comer logo.
"O que você quer, gatinha?" Fala ao te olhar como se estivesse desinteressado, mas você enxergava no fundo dos olhos escuros o desejo tomando conta. Sente-se frustada por ele só não fazer o que ambos queriam e te torturar sendo que você nem conseguia formular uma frase.
"Quero que você me chupe e coloque seus dedos na minha bucetinha carente, papi." Pede manhosa enquanto morde os lábios e coloca um pé no ombro torneado.
Ele arqueia uma sobrancelha e sorri de lado com a sua súplica, ele achava adorável sempre que você fala essas coisas sujas, se sentia nas nuvens com o quanto que tinha te corrompido.
Arrasta a cadeira até estar com o rosto próximo a sua virilha, ele primeiro lambe toda a pele ao redor, evitando o interior da área sensível. Você segura os cabelos lisos enquanto a outra mão te apoia, estava desesperada por algo, mas sabia que pedir só faria ele te enrolar mais.
Satisfeito quando toda a região se encontrava cheia de saliva, Fernando chupa a sua os lábios molhinhos e passa a língua pelas dobrinhas fingindo que vai penetrar, repetindo isso até escutar um suspiro entrecortado seu. Depois, sobe a língua até achar seu clitóris e começa pressionar o músculo na medida que mexia a cabeça para te estimular mais ainda, você fecha os olhos e arqueia as costas se empurrando em direção a ele que leva dois dedos a sua boca. Você chupa os dígitos abafando os gemidos e quando ele retira-os, abre ainda mais as pernas já sabendo o que vem por aí.
Ele te penetra lentamente, apreciando o calor e aperto da sua buceta, você bagunçava os fios sedosos já sentindo um orgasmo se aproximando. Fernando curva os dedos no momento que suas paredes se fecham mais e mais, ele suga seu grelo inchado e pressiona os nervos dentro da sua buceta. Um grito silencioso sai da sua boca quando goza se contraindo nos dígitos e jorrando líquidos na mesa e mão do argentino.
Com o pau duro incomodando, Fernando limpa os dedos molhados bruscamente na sua roupa, depois puxa seus quadris até ficarem alinhandos com o dele.
Ele já não aguentava mais esperar, então desabotoa a camisa social e coloca própria gravata no seu pescoço, admira o seu estado caótico com os olhos brilhando, seu rosto vermelho, a gravata preta no meio dos seus seios com o sutiã claro embaixo e a sainha cobrindo parcialmente a sua intimidade molhada. Era a coisinha mais linda do mundo mesmo.
Ao ver ele retirar o pau grande da calça, seus olhos se arregalam, animada de novo para ter ele dentro de você. Não resiste e leva uma mão para tocar a cabecinha inchada.
"Só ver um pau que já fica louca, hum?" Diz colocando a mão por cima da sua e te ajudando a masturbar ele. "Você anda por aí se fazendo de inteligente, mas só pensa em pica, né"
Você assente nem escutando direito, concordaria com tudo, só queria ele te fodendo quanto antes.
"Fica com essa bucetinha molhada o dia inteiro sonhando comigo te fodendo até não andar direito." Fala tirando sua mão e descansando o pau contra a sua buceta, lambe os lábios observando a diferença de tamanho e como ele quase chegava no seu estômago.
Pega o membro dando batidinhas na sua entrada, você finca as unhas nos ombros dele e deita a cabeça no peitoral quando ele enfia tudo. No início arde um pouco, mas a sensação cheia que o moreno te preenchia fazia seus olhos revirarem. Ele mete freneticamente, soltando grunhidos e abraçando sua cintura ao escutar o som molhado do lugar que estavam unidos.
O argentino se abaixa para deixar chupões no seu pescoço, empurrando o pau inteiro e retirando até ficar só a pontinha, ele parecia esticar tudo para abrir espaço no seu canalzinho. Sua buceta espreme o membro quando ele leva um dedo para pressionar seu clitóris, Fernando já sentia as bolas apertando, desesperado para gozar em ti.
Você morde o peito dele quando o segundo orgasmo te atinge mais intenso que o primeiro, ele sacode a mesa inteira ao remexer os quadris contra os seus, enchendo de porra sua buceta pulsante e soltando um gemido mais alto no seu ouvido. A visão dele apaga por alguns minutos, te apertando mais nos braços musculosos, nunca querendo que vocês se separassem de novo.
Fernando desperta do transe com sons de aplausos. Sacudindo a cabeça e focando o olhar, mirando diretamente em você terminando sua apresentação com um sorriso enorme no rosto, exalando carisma. Desestabilizado com a fantasia selvagem que a mente dele fabricou, o moreno só conseguia te encarar e pensar como queria arrancar aquele sorriso da sua cara e te fazer chorar no pau dele. Ainda lembra o dia que vocês acabaram fodendo no banheiro de um bar e depois disso você nem olhava mais para ele. Conseguiu o que queria e o deixou perdidamente enamorado de você.
Por enquanto, você era dele somente em devaneios.
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Atenção leitor do meu blog para o toque de 5 segundos ...
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Começou hoje o @torneio-sexymen-brasil, e as enquetes de grupo só duram 24h. Como eu só saio do trabalho agora resolvi unir todas as minhas bocas de urna em um textão.
Começando forte com o Grupo 1 - Atores de Novela
Já de primeira uma escolha difícil, mas o meu voto teve que ir para o nosso metamorfo Caio Blat
Sem brincadeira, a habilidade desse homem de fazer os papeis mais nichados possíveis é impressionante; e de alguma forma ele consegue ser um gostoso em todos
Vou falar mais de Caminho das Índias e Império que é o que eu sei mais
A gente já começa forte com o fofo do Ravi
Um dos membros menos problemáticos dos Ananda, junto com a Isis Valverde ele nos deu uma história de amor maravilhosa sobre amor entre pessoas de culturas diferentes e o amadurecimento necessário para ter um casamento saudável
Isso tudo abusando de cenas de paixão e sofrimento; sendo para alguns (*cof*eu*cof*) o melhor casal da novela
Mas um sexymen é, por definição, alguém que vive na área cinzenta do espectro moral
Não seja por isso, porque indo na direção completamente oposta de mocinho inocente e apaixonado nós temos José Pedro Medeiros de Mendonça e Albuquerque
O filho de ouro da Dona Maria Marta, começou a novela como um menino mimado que não dá a mínima para a família, se acha merecedor de todo o império dos pais, mas que toda vez que faz uma burrada volta correndo para a mãe para não ter que lidar com as consequências
*spoiler*
Mas no fim da novela é revelado que ele é o misterioso rival Comendador, que diversas vezes tentou matar o próprio pai. Apesar de ele ter perdido o posto de vilão na lembrança popular para o Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) ele rende muitas cenas emocionantes durante a trama
Em seguida temos o Fernando, irmão mais novo do Edgar de Lado a Lado; vou confessar que esse é o que eu me lembro menos porque eu focava nas partes da Isabel e do Zé Maria
Um antiheroi de categoria, Fernando passa a perna no próprio pai e irmão como vingança de ter sido destratado a vida toda por ser fruto de um caso do pai com uma ex-escrava. Mas ao mesmo tempo nunca perdeu o carinho pela mãe de criação, que sempre o amou.
Definitivamente um "homem de seu tempo" Fernando participa de várias cenas que destacam cenários de discriminação da época. Mas ele é tão lindo que a gente releva (só que não)
Outras duas novelas que eu queria destacar, mas não acompanhei foram Joia Rara e Liberdade, Liberdade
Em Joia Rara ele foi o monge Sonan, mostrando uma versatilidade a par do Tony Ramos, e mais uma vez protagonizou uma história de amor entre pessoas de culturas diferentes (pontos bônus pelos óculos de ar de intelectual)
E em Liberdade, Liberdade ele vive o André, um gay super elegante que deu azar de nascer no meio da Inconfidência Mineira. Ele é apaixonado pelo amigo o coronel Tolentino, e infelizmente os dois morrem no final. Eu acho que ele merecia ganhar porque se o Tumblr não é o site das gays trágicas eu não sei onde é
Eu sei o que vocês estão pensando, "Por que você gastou 1 hora digitando isso, se Wagner Moura vai ganhar de lavada?"
Primeiro, porque pensamento derrotista é como a democracia morre, é ano de eleição e devemos fazer o nosso dever cívico. Segundo, porque eu gosto de torcer pra que tá perdendo. E terceiro porque eu tô com ranço do Wagner Moura porque enquanto tava o Brasil inteiro babando ovo nele como o Lobo do Gato de Botas, o lindo não se dignou a vir aqui e fazer a dublagem do PRÓPRIO PAÍS e a gente teve que se contentar com o Sérgio Moura (Nada contra, muito pelo contrário).
Gostaria de terminar agradecendo a organização por todo o esforço pra dar para a comunidade Brasileira esse espaço de surto seguro diante ao apocalipse que estamos vivendo 💗💛💚💙
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TRADUÇÃO DO MOD: LOVE LANGUAGE
Tradução do mod da criadora @sashasspace
Lançando seu primeiro mod, e estreando como minha primeira tradução pública, a simmer traz as cinco linguages do amor para o The Sims! Como caracterísca para seu sim.
Você pode comprar as características na loja de recompensas e custa 12 pontos.
Assim que sua caracteristica favorita for adicionada ao seu sim, você poderá observa-la no painel de simologia e seus sims terão desejos que giram em torno dela.
Atenção, todos os pacotes foram usados para criar esse mod.
Quais são as linguagens do amor e o que elas significam?
A liguagem do amor é a forma que seu sim terá para expressar os sentimentos de carinho, afeto e amor entre os sims, e não apenas entre casais.
Descrição do mod.
1- Palavras de afirmação: expressas em elogios, afirmações positivas e incentidos.
Para palavras de afirmação, a habilidade de carisma do seu sim é um fator importante quando se trata de suas interações sociais.
Elogiar roupas
Elogiar aparência
Bajular
Perguntar sobre o dia
Expressar admiração
Sussurar
Confessar amor eterno
Cantada
Conversa doce
Flerte
Declarar amor publicamente
Discutir interesses
Conversas profundas
Contar fantasias
Fazer pergunta picante
Escrever e-mail de amor
Mensagem paqueradora
Elogio sincero
Falar e escrever afirmações.
2- Tempo de qualidade: dedicar um pouco do seu tempo àqueles que você ama e deseja ter por perto.
Perguntar sobre o dia
Assistir filme com alguém ou sozinho
Jogar sozinho ou com alguém
Ligar para alguém
Bate-papo no computador
Cozinhe refeição sozinho ou com alguém
Piquenique (estação da primavera ou verão)
Preparar bebidas
Viajar
Juntar-se à culinária
Treinar
Dançar juntos
Luta de travesseiros
Ensinar a tricotar
Brincar com estrelinhas/chuveirinho (fogos de artidício devem estar na propriedade para aparecer)
Video chamada
Assistir programa de TV
Tomar banho (qualquer um)
Jogar jogos de tabuleiro (todos da mesa incluídos)
3- Presentes: o que menos importa é o calor financeiro, todas as formas de expressar o amor conta, desde uma flor até uma pizza, o fundamental é saber que está sendo dado de coração.
Dar presente (amigável, malvado, engraçado ou romantico)
Dar simoleons
Cuidar de você ou qualquer animal
Receber presentes (abrir presentes do pacote estações)
Compre algo (telefone, computador etc)
Oferecer uma rosa (uma rosa, um arranjo de flores do inventario ou comprar na barraca de flores)
Doar para caridade
Dar joias de presente (mesa de gemologia)
Dê um presente colecionável (procure algo ou compre uma cápsula simmi). 4- Atos de serviço: o que você faz conta ais que palavras, como lavar louça, levar lixo para fora, consertar algo etc.
4- Atos de Serviços: expressar por meio de ações o carinho e amor que sente.
Chamar para refeição
Ser chamado para uma refeição
Faça bebidas (bar)
Prepare bebidas (qualquer bebida)
Pedir bebidas juntos ou sozinho
Fazer um brinde (estações ou histórias de casamento)
Pedir comida na barraca
Limpar
Reparar
Dar ou receber massagem
Cozinhar
Doar para caridade
Pedir um delivery
Servir chá ou ser servido (histórias de casamento)
Contrate um serviço
Seja voluntário
5- Toque físico: Mais que saber que o amor existe, esses sims tem necessidades de sentir fisicamente esse sentimento.
Para que esses desejos apareçam os sims tem que ter dado seu primeiro beijos, se for sims criados no CAS já sendo casal, eles devem fazer oba-oba para que apareça.
Beijo
Beijar a bochecha do amado ou um beijo familiar (todos os sims são inclusos nessa interação)
Abraçar ou ser abraçado (todos sims inclusos)
Acariciar bochecha
Se aconchegar com o amado
Dar ou receber massagem
Olhar profundamente nos olhos
Oferecer comida
Dança lenda ou dança amorosa (histórias de casamento/anos de ensino médio)
Aconchegue-se perto do fogo
Oba-oba
Abraçar enquanto assiste filme
Dar uns amassos
Fazer cócegas
REQUER O XML INJECTOR
Baixe o Mod aqui ou aqui
Baixe a tradução aqui
Assista o tutorial da criadora caso precise clicando aqui
#the sims 4#sims#sims 4#mods#sims 4 mods#tradução#traduções#traduções de mods#mod#sims 4 mod#linguagem do amor
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*་ . ⸒ 🔮 ⊱ a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em hyacinth wu ying. sendo criativa e arrogante, ela foi escolhido como hospedeira e protegida de cerridwen. aos vinte e seis anos, cursa o nível II. sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com havana rose liu.
(+) desenvolvimento ⊱ pinterest ⊱ tasks.
seon: ceryd.
extracurriculares: jornal, duelos e meditação e harmonização divina.
Wu Ying Huan era um homem bastante rico, mas não era nobre. Vindo de uma terra distante, para além das fronteiras, trouxe à Aldanrae muitas das suas riquezas, mas em especial as artes cênicas. Talvez os livros de história possam dizer que o teatro era popular entre os menos afortunados antes da chegada de Wu Ying Han, mas o hábito de frequentá-lo só se popularizou entre os verdadeiramente relevantes — a nobreza e a realeza — quando o homem abriu as portas da sua majestosa casa de teatro, a “Teatro da Lua Cheia”.
Por esse motivo, não foi difícil consolidar-se como um nome importante no Império: era um homem que se dignava às artes; com certeza os deuses das tais sentiam-se satisfeitos com a sua presença em Aldanrae. O seu casamento com uma khajol de berço nobre, honrosa correspondente entre os mortais de uma deusa que em sua cultura simbolizava as artes, não foi uma surpresa. Eles tiveram uma única filha, à qual deram o nome de Hyacinth.
Como uma descendente de khajol, Hyacinth cresceu preparada para a própria grandeza. Escolhida por Cerridwen ainda antes do Primeiro Ritual, a primeira manifestação da deusa foi através de um sonho confuso, onde pediu que Hyacinth arranjasse o seu próprio caldeirão e dividisse com ela a sua inspiração, algo que na época a garota não entendeu muito bem. A conexão com Cerridwen — mas não exclusivamente, afinal, era filha de Wu Ying Han — permitiu que a khajol desenvolvesse o amor pelas artes, em especial a pintura, o cerne de sua inspiração.
Quando Cerridwen a tomou como sua no Primeiro Ritual, a khajol também passou a compreender e se conectar com as outras faces de sua deusa: mulher sábia, anciã, mãe e mestra; recebendo também a face da Deusa Escura algumas vezes.
Hyacinth nunca mais largou o seu caldeirão, embora ele tenha diminuído de tamanho e agora seja uma bolsa estilosa que a acompanha pelos corredores de Hexwood e guarda os seus pertences, entre eles as tintas e pincéis. A conexão de Cerridwen com a lua é igualmente honrada pela khajol, ostentando joias (colares, anéis e brincos) com grandes pingentes que representam as diferentes fases da lua que, assim como a sua deusa, tem diversas faces.
hcs extras:
Hyacinth é uma típica nariz empinado. Nunca lhe faltou nada, então não há nada que ela não possa ter.
É bastante vaidosa, carregando sempre perfumes, maquiagens e flores em sua bolsa-caldeirão (além dos materiais para pintura).
Não possui qualquer tolerância para com cavaleiros de dragão e não gosta da ideia de dividir o seu terreno com a espécie tão relaxada, agressiva e descuidada.
Embora a sua conexão artística seja com a pintura, o sangue do pai que pulsa em suas veias manifesta-se, também, através do apreço pelo teatro.
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ANYA CHALOTRA? Não! É apenas DARCY HELLER, ela é filha de THANATOS do chalé 22 e tem 24 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, LADY DARCY é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é ESNOBE. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PODERES
Guardiões espirituais. Devido a sua conexão com a morte, Darcy pode conjurar espíritos que são capazes de absorver parte do dano causado por ataques de monstros. Cada espírito consegue absorver uma certa quantidade de dano, desaparecendo após quando esse limite é atingido.
HABILIDADES
Vigor sobre-humano
Durabilidade sobre-humana.
ARMA
Uma foice chamada Reaper com a lâmina feita de ferro estígio. O bastão é feito de uma madeira escura com pequenas pedras preciosas incrustadas, ali colocadas pela própria Darcy.
BIOGRAFIA
Raj Anand era um famoso joalheiro indiano. Ainda que reconhecido internacionalmente por seu trabalho extremamente delicado e sofisticado, o fato de ele e sua esposa terem treze filhas e nenhum herdeiro para assumir a joalheira quando ele se fosse era uma grande fonte de frustração para o homem. Algumas de suas filhas demonstraram interesse em aprender o ofício do pai, mas ele jamais as deu muita atenção, preferindo casá-las com o primeiro pretendente que oferecesse um dote decente.
Anjali era uma das filhas mais novas e a mais interessada no trabalho do pai. Mesmo sendo ignorada diariamente pelo homem, adorava o observar enquanto trabalhava. Aproveitando-se dos restos e descartes, Anjali começou a se aventurar e fazer as próprias peças. No entanto, não importava o quão perfeito seu trabalho fosse, jamais seria o suficiente para Raj.
Julian Heller era um rico jovem inglês, apaixonado por viagens. Numa visita a joalheria da família Anand em busca de uma lembrança para sua mãe, conheceu Anjali. Julian buscava algo especial, na esperança que o presente adequado fosse suficiente para que ela deixasse de lado o assunto casamento. A joia escolhida por Julian? Uma das poucas que foi feita pela própria Anjali. Durante sua estadia no país, o inglês visitou a joalheria diversas vezes, uma amizade nascendo entre os dois jovens ao ponto de Raj enxergar ali uma possibilidade. A família do rapaz queria que ele arranjasse uma esposa, Raj tinha uma filha disponível.
Julian fora pego de surpresa pela proposta e pediu para conversar com Anjali a respeito. Em uma conversa desajeitada entre pessoas que estavam destinadas a ser apenas amigas, revelações foram feitas: Julian evitava o assunto casamento porque não possuía interesse algum na figura feminina; já Anjali, só buscava uma oportunidade para que suas habilidades fossem reconhecidas por alguém que as valorizasse. Nascia ali uma parceria. Um casamento de fachada suficiente para acalmar a família Heller e alguém disposto a investir no trabalho manual de Anjali. Julian retornou para a Inglaterra com uma esposa e um plano de negócios.
Inevitavelmente, o trabalho com pedras preciosas e joias de Anjali acabou chamando a atenção de Hades e os dois acabaram vivendo um breve relacionamento que resultou no nascimento de Evelyn Heller. Julian tinha total conhecimento sobre o caso entre sua esposa e o deus, ele mesmo sendo livre para continuar seu relacionamento romântico com o melhor amigo da época de Eton, Charles. Era uma dinâmica familiar não convencional, mas que funcionava para todos os envolvidos. Julian e Charles cuidando da parte financeira da joalheria enquanto Anjali era livre para focar em sua arte, os três criando uma pequena semideusa com bastante amor.
Ainda criança, Evelyn chamou a atenção de seu anjo da guarda. Uma figura misteriosa de asas escuras que sempre aparecia em situações um tanto fora do comum, como no dia em que ninguém percebeu que sua professora de idosa de inglês havia sido substituída por uma bela moça que deixava rastros de água salgada por onde andava e Evelyn parecia ter sido a única pessoa a notar tal fato. A criatura pedira para conversar com Evelyn após o fim da aula e antes que a filha de Hades pudesse ser devorada, asas surgiram em sua frente como um escudo e a nova professora explodiu numa poça da água salgada quando a foice do anjo entrou em contato com sua pele.
Evelyn sempre soube que o homem que chamava de pai não era seu parente de sangue, porém, jamais imaginaria que seu pai biológico era um deus grego. Após um ataque que seu anjo da guarda não fora capaz de impedir, Evelyn passou a passar as férias no acampamento meio-sangue. Mesmo sendo uma filha de um dos três grandes, monstros não eram uma experiência tão frequente graças ao seu anjo da guarda sombrio. Em seus estudos no acampamento, Evelyn descobriu a identidade da figura que agia como seu protetor: ninguém menos que Tânatos, a própria personificação da morte.
Enquanto muitos enxergam Tânatos como um anjo da morte, para Evelyn, a visão das asas escuras era um conforto, seu anjo da guarda particular. Apesar dessa conexão entre eles, o relacionamento jamais se tornou romântico, se tratando apenas de uma grande afeição platônica. Quando Evelyn e sua esposa, Florence, com seus quase trinta anos, começaram a buscar clínicas de fertilidade no intuito de expandir a família, Tânatos veio com uma proposta de ser o pai da criança: um presente para a mulher que protegeu por tantos anos.
Evelyn, com sua experiência como semideusa, sabia que não era o tipo de presente a ser recusado. Imortais não gostavam quando suas oferendas não eram bem-vindas, e não é como se os monstros que a criança atrairia fosse se tornar um problema, já que Evelyn sabia muito bem usar sua espada de ferro estígio.
E foi assim que Darcy Heller veio ao mundo, neta de Hades e filha de Tânatos, mimada pelos três avós maternos e por suas mães. Uma criança que sempre teve não apenas do bom e do melhor, mas também do luxo. Frequentava as melhores escolas da Inglaterra e mesmo com as dificuldades causadas pela dislexia e tdah, o dinheiro de sua família garantia o tratamento especial dos professores.
Mas a situação ficou mais complicada quando o motorista particular da pré-adolescente de nariz empinado revelou ser um monstro. A sorte foi o ataque ter acontecido quando Evelyn estava por perto. Entretanto, a filha de Hades não havia sido rápida o suficiente para impedir que sua filha saísse ferida, pois fora a primeira vez que seu anjo da guarda não apareceu em seu resgate. As regras do Olimpo eram claras: deuses não podiam interferir demais na vida de seus filhos semideuses. A proteção de seu anjo da guarda não se estendia à sua filha.
Darcy não lidou bem com a notícia de que deveria passar ao menos as férias no acampamento meio-sangue para aprender a se defender. Seus amigos da escola passavam as férias de verão nas praias do mediterrâneo ou visitando parques temáticos nos Estados Unidos, e ela estava sendo forçada a passá-las num acampamento xexelento. Não era a sua ideia de férias divertidas.
Durante a adolescência, Darcy frequentou o acampamento por pura obrigação, sempre reclamando dos mosquitos, da lama e de qualquer outra inconveniência, estancando no segundo nível de treinamento. Completar a idade em que sua presença não era mais necessária no acampamento foi um grande alívio.
A conexão de Darcy com seu lado divino é um tanto frágil. Sim, ela é capaz de invocar espíritos em batalha e muitas pessoas sentem um desconforto em sua presença, mas fora isso, sente que é capaz de viver uma vida normal. Isso é, uma vida normal para a herdeira do império de jóias construído por seus avós. Sua relação com Tânatos é conturbada pois não acha justo ele poder proteger sua mãe mas não poder fazer o mesmo com a própria filha. Quando perguntada a respeito de seu pai biológico, Darcy se refere ao deus como “doador de esperma” e que tem duas mães que a amam muito e isso era o suficiente.
Após terminar o ensino médio e estar livre do acampamento, Darcy não fez nenhuma faculdade. Ao invés disso, se tornou aprendiz de Anjali como designer de joias, trazendo um ar mais moderno. A parceria entre neta e avó gerou uma coleção que combinava tradição e ousadia, sendo um grande sucesso.
E quando tudo parecia estar finalmente dando certo, mãe e filha receberam a mensagem de Dionísio: “voltem para o acampamento ou morram.” Evelyn e Darcy discutiram naquela noite. Ambas haviam sido convocadas, mas por que apenas Darcy estava indo para os Estados Unidos? Evelyn argumentou que tinha a proteção de Tânatos e Darcy, mesmo com seus anos de treinamento não era a melhor guerreira. A contragosto, a mais nova embarcou para Nova York, um pouco arrependida das palavras horríveis que disse para uma de suas mães, mas com um rancor ainda maior por Tânatos e pelos deuses no geral.
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é apenas RANEE "FIRST" JAMIKORN, ela é filhe de CIRCE do chalé 15 e tem 279 29 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no nível 3 por estar no acampamento há 4 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, FIRST é bastante GENTIL mas também dizem que ela é QUIETA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
♡ under the read more : about her .
♡ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀 !
Altura : 1,68.
Estilo : Geralmente é vista usando roupas escuras e bem fechadas, principalmente porque não gosta de chamar muita atenção.
Gostos : Grimórios, feitiços, cores escuras, cabelo longo, joias prateadas, pimenta.
Desgostos : Comida com pouco tempero, morango, tecnologia, redes sociais
Sexualidade : Uma grande incógnita.
Ocupação : Instrutora de Magia.
♡ 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍 !
Como presente pelo retorno, Circe ofereceu à filha uma arma poderosa: um cajado que continha espinhos negros em toda a sua extensão. Nunca foi uma combatente forte com armas comuns, uma vez que utilizava quase exclusivamente o poder. Assim, o cajado tem como função ser um grande direcionador da magia de First. Precisando de sangue para concretizar os feitiços de magia das trevas, o cajado perfura a mão da mulher para que possa proferir as palavras de origem antiga que tinham sido ensinados pela deusa. O Cajado Negro permite que o poder de First, através do seu sangue, escorra por ele e intensifique os feitiços.
♡ 𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 !
Magia do sangue. First é capaz de executar uma série de feitiços que usam o sangue próprio ou como base, tendo domínio sobre uma forma antiga e poderosa de magia muito usada em rituais complexos. A mulher, no entanto, depende da reprodução de símbolos ou palavras que derivam de grimórios antigos, então precisa ter acesso ou conhecimento ao que leva ao efeito desejado. Tratando-se de uma espécie de magia das trevas, precisa de um sacrifício para ser realizado, o que, para a mulher, é o sangue, seu ou alheio.
♡ 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃 !
Nascida como a bastarda de um importante nobre tailandês, First era a primeira filha, uma vez que o pai e sua esposa tinham dificuldades de conceber uma criança. A verdade é que, apesar da traição, o pai recusava-se em arranjar uma nova esposa para si mesmo, uma vez que amavam-se intensamente. Assim, foi tratada como uma párea pela família, mesmo que fosse a última esperança naquela época. Deveria ser casada com um homem de alta hierarquia e, dessa forma, trazer muito orgulho para a família. O problema localizava no ponto que a garota jamais desejou um casamento, no entanto, mas não é como se tivesse opção, ainda mais na época que estava, cerca de 200 anos atrás. Quando percebeu que tinha sido prometida há um homem terrível, tomou a decisão mais impulsiva do mundo: fugiu para que não precisasse cometer esse erro.
Ficou perdida durante alguns dias, sem saber exatamente para onde ir. Foi encontrada por Circe, no entanto, que recebeu a filha de braços abertos para que abraçasse o seu potencial. First foi recebida pela deusa e treinada na ilha, desenvolvendo seu poder da Magia do Sangue, uma poderosa magia negra que era praticada a partir do próprio sangue. Obviamente, Circe enxergava na filha inúmeras possibilidades para voltar-se contra os deuses futuramente. Assim, não era nada além de uma ferramenta para a deusa, uma arma a ser utilizada futuramente, mas ainda sim First encarava a possibilidade de um futuro em que fosse livre. Enquanto isso fosse possível, entregava-se de corpo e alma para as tarefas que a genitora ofertava à mulher.
O que não esperava, no entanto, era que as missões de Circe seriam cada vez mais desafiantes. Assim que o treinamento foi finalizado, era mandada em missões para encontrar artefatos que a mulher desejava, utilizando a magia como principal arma durante esses momentos. Sequer passava mais muito tempo na ilha, então não tinha contato com aqueles que tinham auxiliado a mulher durante o treinamento. Preferia assim, no entanto: viajava o mundo, aproveitando a liberdade que sempre ansiava, então era recompensada pela deusa com a possibilidade de um futuro incerto. O que não esperava era que fosse longe demais, principalmente quando teve que enfrentar um monstro forte demais que desejava invadir Ea. Na linha de frente, First deu a vida à deusa, protegendo-a de um golpe fatal.
A morte não era algo fácil para alguém como First. Através de uma poção feita com flor de lótus, Circe fez com que o corpo da escudeira ficasse adormecido por anos e anos até que a cura para os ferimentos da filha fossem curados completamente. Para ser sincera, foram mais de dois séculos até que acordasse novamente, em uma realidade que não reconhecia mais. Não havia mais ninguém que amava vivo, assim como qualquer um que conhecera. Circe, no entanto, ofereceu a possibilidade de First ir para o Acampamento Meio-Sangue para que aprendesse novamente como a vida deveria ser vivida, para que no futuro retornasse ainda mais completa de ensinamentos do que tinha estado anteriormente. Como o mundo tinha mudado de formas avassaladoras, era interessante para a deusa que a semideusa aprendesse sobre o que estava acontecendo antes de voltar a agir novamente.
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francesca montesarchio.
ㅤㅤㅤ 💎ㅤㅤㅤ [ㅤㅤ @@@montesarchio ㅤㅤ;ㅤㅤvocê ligou para o telefone de francesca montesarchio, uma joalheira. com seus 27 anos, ela reside em amalfi, costa amalfitana. nascida em janeiro de 1997, dizem que ela se parece bastante com alice pagani... será que ela concorda com isso?
ㅤㅤㅤ ㅤ you've heard me saying that smoking was my only vice . . .
francesca cresceu cercada do amor, aprendendo a tê-lo como pilar principal na sua vida. os pais, donos e uma humilde vinícola no sul da itália, viviam bem e conseguiam dar uma infância desejada para a filha única; os pais sempre foram protetores, até demais. a região, apesar de pequena, era perigosa, e a família montesarchio evitava a todo custo que aquela realidade pairasse sob a pequena vitivinicultura e, consequentemente, vinícola. o cuidado era radical, optavam por estudos em casa, moravam isolados da comunidade, e proibiam a filha de sair de casa após o dia escurecer. a vida no campo era pacata, francesca via poucas pessoas, sua vida acabou resumida em uvas e vinho. tudo pareceu mudar no aniversário de dezoito anos; a maioridade parecia lhe agradar mais que o normal, e a ansiedade de estar cada vez mais livre e longe daquela realidade que a rondava. e de fato tudo mudou no seu 18° aniversário, numa viagem para reabastecer os mantimentos e acabou conhecendo o grande amor da sua vida; com apenas um enorme empecilho, a diferença de idade e a diferença de vida. um homem formado, com filhos parecidos com a idade de montesarchio, e uma ex-esposa conhecida na vila, mas já era tarde demais quando o homem também confessou amor. foi a vez que ela se sentiu uma verdadeira mulher, com direito a pedido de casamento para os pais, presentes simbólicos, flores, chocolates, e o amor que buscava! não demorou meses para que a cerimônia acontecesse, com muita tentativa de impedimento dos três filhos de gregorio. o casamento durou por cinco anos; cinco anos de um conto de fadas, gegorio fazia de tudo por francesca. investiu na expansão da vinícola da família, presenteando com mais terras e ampliando os negócios. a jovem montesarchio vivia a vida que sempre sonhava, com rastros de liberdade que era permitida ter. porém, num domingo comum e animado, como estavam costumados ter, o marido faleceu de causas naturais e trouxe surpresa para todos que eram presentes na vida do homem. imediatamente, a jovem viúva foi alvo de suspeitas. a diferença de idade entre francesca e gregorio, além da prosperidade que ele trouxe para a vinícola da família, levou muitos a acreditar que ela estivesse envolvida em um golpe do baú. os boatos se espalharam pela vila, e os filhos de falecido começaram a contestar a parte da herança destinada a francesca. embora abalada pelas acusações, prontamente recusou todos os bens que seu marido havia lhe deixado, afirmando que o amor que tinham compartilhado era o que mais importava para ela. contudo, as desconfianças não desapareceram, e a jovem viúva viu-se cada vez mais isolada, enfrentando o luto e as intrigas que rodeavam seu nome. foram meses de um processo até que francesca finalmente se visse livre do julgamento. o caso, movido pela família do ex-marido, fora arquivado por falta de provas, mesmo após uma investigação minuciosa sobre a vida da viúva. em busca do recomeço, decidiu se mudar para roma, onde se matriculou numa renomada faculdade de design de joias; mergulhou de cabeça na arte da joalheria, explorando a própria criatividade.
ㅤㅤㅤ ㅤ a grown-up woman should never fall so easily . . .
francesca conquista com seu jeito doce, além do seu talento em transformar pequenas coisas em grandiosas joias, refletindo sua criatividade e sensibilidade. afável e de fácil convivência, ela é sincera, mas evita certos assuntos por medo de julgamentos, usando sua persuasão para contornar situações e desviar a atenção dos outros. após o ocorrido, tornou-se mais reclusa e fechada, desenvolvendo uma apatia que a torna ainda mais cautelosa. com um pânico constante de ser desconfiada, montesarchio foge de interrogatórios, temendo decepcionar aqueles que ama, criando uma complexa mistura de vulnerabilidade e brilho que a define.
é uma especialista de vinhos. por ter crescido colhendo uvas e ajudando os pais na produção de vinhos, seu paladar é aguçado e adora saber a história por trás dos vinhos que toma.
herdou um hábito terrível do ex-marido que é fumar cigarros, se sente um pouco mais íntima do passado quando corriqueiramente está fumando um cigarro. é um vício radical, e não faz esforços pra parar.
se mudou recentemente para amalfi, para investir numa joalheria vintage, atraída pela sua beleza cênica e pela atmosfera vibrante. ela mesma quem produz as joias que vende na própria joalheria.
ㅤㅤㅤ ㅤ lay all your love on me . . .
matthias, um escultor solitário cujo coração foi fechado após um relacionamento traumático, vive em amalfi. tudo muda quando ele conhece francesca, uma mulher misteriosa que chega à ilha em busca de um novo começo. na medida que se aproximam, matthias descobre os segredos dolorosos que francesca esconde, fazendo do tempo que passam juntos uma maneira de superar feridas do passado. descobrindo que ambos passaram por relacionamentos complicados, contemplam a possibilidade do amor não existir mais. mas quando uma antiga parceira de matthias aparece na ilha em busca da reconciliação, francesca percebe que faria qualquer coisa para conquistá-lo.
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❛ i can't believe you hid this from me. ❜ (drizella)
Considerando o distanciamento gradual de Drizella a última coisa que esperava era ver ela xeretando suas coisas no escritório em casa, ainda que imaginasse que a jovem só estava procurando algum pertence que Lúcifer tenha lhe roubado e corrido para se esconder no escritório, não seria a primeira vez. Contudo, não imaginava que a filha fosse encontrar papéis referentes as finanças, mais especificamente o fato de que estava inteiramente endividada ainda. ❝Posso saber por que está mexendo nas minhas coisas?!❞ O tom de voz saiu áspero quando viu a ruiva com o caderno de contabilidade nas mãos, a fala subsequente dela lhe fez respirar fundo para tentar manter a calma, ainda que fosse difícil. ❝Não lhe contei por que não é da sua conta, a dívida é minha pra pagar e você não tem que saber nada sobre ela.❞ Sendo sincera, a própria Verônica não gostava da ideia da dívida e buscava fingir que ela não existia na maioria dos dias. E machucava seu orgulho que isso chegasse ao conhecimento da filha, por que a última coisa que ela precisava era que soubesse que estavam basicamente no vermelho outra vez. Conseguia ver que Drizella discordava do que ela dizia, mas quando que não era dessa forma? ❝Como você achou que consegui dinheiro para fundar a Elysian? Para nos conseguir uma boa casa quando a maldita da Cinderela e o principezinho dela basicamente nos exilaram? Suas roupas caras e joias nunca se pagaram sozinhas, todo luxo tem seu preço.❞ E claro, não era culpa da filha, naquela situação a Tremaine mais velha sabia inteiramente que a única culpada era ela mesma. Que mesmo sem condições optou por manter a pose e viver com dignidade de alguém com o nome delas, que optou por continuar mimando a filha por que essa era a única forma de afeto que ela sabia expressar. Levou uma mão até a cabeça quando ouviu a súbita acusação de que era por isso que estava tentando a empurrar para Merida ou algum príncipe qualquer, agora, aquilo era o suficiente para que Verônica começasse a ficar irritada verdadeiramente.
❝Não vou mentir que sim, me seria imensamente bom se você se casasse com Merida ou qualquer outro membro da realeza, certamente isso seria o suficiente para que eu me visse livre das minhas dívidas... Mas não, Drizella, não é por isso que eu insisto tanto nessa ideia.❞ A frustração era nítida tanto na voz, quando na expressão da mais velha. ❝Imagino que deva ser extremamente difícil para que você entenda isso, mas faço isso por que me importo com você, por que quero o melhor para você! E céus, você não viveu tudo que eu vivi, você não entende que eu sei do que eu estou falando.❞ Por que quando o assunto era ser uma decepção, isso ela entendia perfeitamente, sabia o que era fazer as escolhas erradas e como a falta de praticidade naquele setor da vida poderia acarretar em decepções sem fim. ❝Você acha que eu quero que você se case por dinheiro e status apenas por mim? Sinceramente... Eu quero que se case com alguém que lhe garanta estabilidade que nós não temos a bons anos, com alguém que não vai te magoar... Esse mundo não é bom para pessoas como nós, Drizella, uma vez que nos veem como vilãs... Não existe felicidade no amor pra gente, existe apenas a dor da perda e relacionamentos miseráveis, eu sei bem... Me casei por amor e veja onde isso me levou.❞ A voz já estava mais carregada de amargura e dor, odiava lembrar do passado e de toda a dor vivida em seus casamentos. Não queria que nenhuma das filhas tivesse de experienciar o luto de um marido ou esposa, queria muito menos que tivessem a dor de um coração partido como ela teve quando se casou com o pai de Cinderela. E se não poderiam ter felicidade no amor, queria ao menos que elas pudessem ter tudo que o mundo lhes oferecesse, que tivessem estabilidade e fossem respeitadas, não lembradas pra sempre como as meia irmãs desengonçadas de Cinderela. Os passos na direção da filha foram apressados, tirando o caderno laranja das mãos dela, o olhar se tornando mais frio. ❝Se não consegue entender que eu quero o melhor pra você, apenas esqueça dessa porcaria de caderno e viva sua vida. Não é problema seu, eu vou ficar bem. Agora saia, quero ficar sozinha.❞ O tom era ríspido e frio, em partes, com as memórias confusas que andava tendo não era difícil agir daquela forma. Mesmo que odiasse a pessoa que viria a se tornar, a forma que futuramente seria verdadeiramente cruel com suas filhas mesmo sem motivo para tal. Foi apenas quando Drizella saiu do escritório que se permitiu largar a fachada fria e inabalável, deixando que lágrimas caíssem por seu rosto. Não queria ser odiada pelas filhas e ficar sozinha, mas parecia não haver qualquer destino para ela que não fosse esse.
#𝑳𝑨𝑫𝒀 𝑻𝑹𝑬𝑴𝑨𝑰𝑵𝑬 : asks .#drizclla#Isso ficou enorme#socorro#como piorar a relação com suas filhas by Verônica Tremaine
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Draken and Mitsuya [Male Reader].
Draken é um Alpha.
Mitsuya é um Ômega.
[Nome] é um Alpha.
— Você pode pelo menos cortar os morangos? — O Alpha perguntou ao ômega loiro que tentava ajudá-lo a todo custo.
— Isso é fácil?
— Eu espero que sim Takemichi.
— Eu posso tentar.
[Nome] o olha com a face séria e a sobrancelha arqueada, mas ao ver o sorriso animado no rosto do loiro ele sabia que o pequeno apenas queria ajudar.
— Ok, eu entendo que sou péssimo na cozinha - mas não posso tentar ajudar de vez em quando? E também eu posso aprender com você.
— Verdade.
O loirinho sorriu, saltando até onde o avental sobressalente que [Nome] tinha guardado, O Alpha o observou com os olhos estreitados.
Takemichi colocou o avental da cor rosa arregaçou as mangas e voltou para onde estava com um sorriso. — Eu posso cortar os morangos. Espere e veja!
Ele cortou os morangos corretamente até o quarto,logo depois se distraiu por alguns segundos e cortou o tampão do dedo.
— [Nome]... — Ele chamou pelo Alpha distraído cortando o bolo para colocar o recheio.
— Sim?
— Se acalma tá. — Com essa fala o de fios [claros/escuros] se arrepiou dos pés a cabeça e se virou tão rapidamente que escutou o pescoço stralar.
— Por Zeus! Jesus Takemichi! — O Alpha puxou o loiro para a sala onde faria um curativo.
Seria bastante difícil terminar tudo em um dia.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
[Nome] estava andando pelas ruas, era 21 de Março e as belas flores de sakura já desabrocharam, mas aquele não era um dia como qualquer outro.
Ele tinha acordado e saído da cama com um único propósito em mente, pedir Ken Ryuguji e Mitsuya Takashi em casamento.
O Alpha estava absolutamente convencido de que os dois eram amores de sua vida e queria dedicar o resto a amá-los e fazê-lo felizes.
Quando Manjiro Sano, e o ômega dele, Takemichi perceberam sua decisão, eles ofereceram a ele todo apoio e as opiniões comprar os anéis de noivado, mas [Nome] recusou veementemente; ele queria obter aquela joia importante com seus próprios esforços.
Após passar os últimos meses trabalhando e procurando muito para poder comprar um anel que, para seus padrões, era totalmente digno dos seus parceiros.
O de fios [claros/escuros] estava absorto enquanto bebia uma lata de chá gelado da máquina de venda automática da lojinha ao lado do parque, sentado no banquinho.
O Alpha terminou de tomar o último gole de chá gelado da latinha, sentindo o frescor se espalhando em sua garganta.
Em seguida, levantou-se com uma cestinha de piquenique em mãos, pronto para montar o local onde ele ficaria com os parceiros e provavelmente rolaria o pedido.
O sol estava brilhando forte, mas a sombra das árvores tornava o ambiente agradável e convidativo.
[Nome] sentiu uma leve sensação de paz ao observar as flores coloridas e ouvir o canto dos pássaros. Era um dia perfeito para fazer o pedido.
Com um sorriso no rosto,ele começou a arrumar tudo, estendendo a enorme toalha sobre a grama e logo colocando os pratinhos com tudo, umas vasilhas com morango,doces,o bolo e algumas outras coisinhas.
O Alpha estava sentado em seu assento, observando o local de piquenique que ele próprio havia montado.
Ele estava se sentindo ansioso, mas também muito orgulhoso do resultado, talvez seu lobo ferido estivesse de certa forma preocupado com as reações mas... Eles não eram Izana e Kakucho.
Tudo estava perfeitamente organizado, desde a toalha de piquenique até as vasilhas de comida cuidadosamente colocadas sobre a toalha.
A brisa suave fazia com que as folhas das árvores se movessem gentilmente junto das flores de sakura jogadas na grama, criando uma atmosfera acolhedora e serena.
[Nome] não podia acreditar que havia conseguido montar tudo sozinho, e estava perfeito,tinha cozinhado várias coisinhas. Estava orgulhoso de si mesmo.
Esta não era primeira vez que ele organizou um piquenique e estava muito animado, o último piquenique não tinha dado certo pois Izana não tinha gostado da comida que tinha feito… Esqueça eles! Estava seguindo em frente.
Embora estivesse sentindo um pouco de nervosismo, reconheceu que essa era uma oportunidade de mostrar sua habilidade em deixar as coisas perfeitas e que valia a pena o esforço.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Draken e Mikey estavam discutindo sobre questões da gangue quando Mitsuya apareceu de repente e puxou levemente a mão de Draken. Ele girou em sua direção, com uma expressão surpresa no rosto.
— Sim meu amor?
— Desculpe interromper, mas há algo que eu preciso falar com você em particular. — Disse O ômega, sua voz baixa e urgente.
O loiro assentiu e se afastou de Manjiro que tinha um sorriso maroto nos lábios. Eles caminharam até um lugar mais discreto o arroxeado falou em voz baixa.
— Eu estive acompanhando algumas atividades recentes de uma nova gangue e descobri que estão planejando um ataque a Tokyo Manji e estão a procura de [Nome]. — Disse ele, seus olhos sérios. — Eu ouvi alguns comentários que Kisaki está pagando uma grande quantia para quem saber do paradeiro de [Nome] e que aparentemente os líderes da gangue estão doentes, Hanma está controlando os planos para o ataque.
Ken franzia a testa, lutando para controlar suas emoções, ele sentiu o celular vibrar no bolso.
Ele pegou o aparelho e desbloqueou,um sorriso bobo apareceu nos lábios dele e de maneira instantânea Mitsuya entendeu.
— É o [Nome]? — Ele perguntou e o loiro entregou o celular ao parceiro.
— Vamos ao parque encontrar [Nome]. —
Ambos começaram a caminhar em direção ao parque, de mãos dadas.
Ao chegarem no parque Mitsuya se maravilharam com as flores.
— Sakuras! — Ele correu até a área, salpicado com flores rosas.
— Eu gosto destes. Eles são tão bonitos. —
Ele quebrou um galho da árvore onde tinha flores concentradas e cheirou suavemente. Ele começou a colher todas, principalmente as mais "novas".
Com cuidado Draken começou a tecer os caules juntos para formar uma coroa áspera e logo fazendo outra, que ele orgulhosamente colocou no monte de cabelo macio na cabeça de seu ômega.
— Obrigado Alpha. — Deu-lhe um leve beijo na bochecha e observou o maior ficar com um leve tom de rosa. Ele soltou um sorriso suave e riu.
"Eu adoro quando ele ri, ele é tão adorável." Pensou o loiro.
O Takashi realmente se sente sortudo por ter esse homem - bem quase - apenas ele mesmo. Ele realmente não se importava em compartilhar - ainda mais com seu outro amor- já que algo tão incrível merecia ser experimentado com mais de uma pessoa.
(Só se essa pessoa fosse [Nome], se não ele esganava).
Finalmente eles chegaram ao outro Alpha, e eles se acomodaram à sombra de um grande se sentando sobre a toalha que o de olhos claros/escuros tinha estendido…
Enquanto isso, o ômega olhou espantado e maravilhado com tudo que [Nome] tinha feito.
[...]
Com cuidado eu tiro a caixinha de veludo preto do meu bolso e a olho brevemente, não estava sabendo o que falar nesse momento, minhas mãos tremendo levemente,estava tão óbvio.
— Eu queria fazer algo para agradecer e agradar vocês… — Ele olha para os dois que estavam sentados e travados, Mitsuya tinha chantilly cobrindo toda a boca - lembrava uma criança - enquanto Ken se deliciava com um croissant recheado.
— Eu... Não estou sabendo muito o que falar mas... Debaixo desse belo céu, eu pergunto para vocês… — Vocês gostariam de ser meus reis? Eu sei que estou quebrado, preciso melhorar, não quero errar como eu errei com Izana e Kakucho. Eu sei que sou imperfeito, mas eu quero tentar ser um Alpha melhor para vocês dois.
Lágrimas começaram a brotar nos meus olhos, atrapalhando levemente minha visão enquanto ele continuava a expressar seus sentimentos.
— Eu amo vocês. — Disse ele finalmente. — Eu quero construir um futuro maravilhoso juntos, com respeito e amor verdadeiro.
Depois de alguns minutos que pareceram horas, eu senti ser deitado por cima da toalha e logo os dois subirem em cima de mim, os feromônios livres deixando claro o quão felizes estavam.
— Sim! Sim! Eu aceito, eu aceito. — Ambos repetiram em coro, se fosse combinado não tinha saído tão certinho.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Passaram-se um mês desde o pedido, um mês desde que os três estavam morando juntos na "humilde" casa que [Nome] tinha comprado apenas para eles.
E estava no começo do ciclo de calor do ômega, que de maneira civilizada - te puxando - te levou no grande quarto e o mandou sentar no banquinho perto da porta enquanto ele montava o ninho na cama que estava cheia de roupas.
Trabalhar em todas as peças e inspecioná-las quanto à qualidade certamente levaria um tempo, mas o ômega era paciente. Sempre que uma roupa passava no teste de sensação e cheiro, ela era entregue ao homem de cabelos [claros/escuros], caso contrário, era logo jogada descuidadamente para o lado pelo arroxeado.
No final, talvez metade das coisas escolhidas foram consideradas boas o suficiente e Mitsuya poderia finalmente iniciar o complexo processo de construção do ninho.
[Nome] sorriu enquanto observava o Takashi mexer em várias roupas, tentando encontrar o lugar perfeito para colocá-las em seu ninho. A essa altura, ele já tinha o estofamento feito de cobertores e travesseiros à sua frente.
O Alpha estava sentindo-se orgulhoso e feliz por está acompanhando um momento tão importante que é a construção do ninho de seu parceiro.
Mitsuya se levantou para rastejar até seu ninho, seu movimento cuidadoso e pensativo enquanto o arroxeado navegava pelas almofadas macias.
Ele se sentiu um pouco desconfortável com o arranjo, alguns dos travesseiros foram colocados errados e ele meio que queria algo perto de sua cabeça que cheirasse a seu companheiro [Nome].
Sem sair, o ômega começou a reorganizar os travesseiros macios antes de finalmente apontar para uma camisa em particular que havia colocado de lado antes.
— Me entregue este. — Ele falou confiante.
O Alpha sorriu enquanto se inclinava para pegar as roupas desejadas, entregando-as ao parceiro apenas para que ele as arrancasse de suas mãos. Você o observou enquanto seu ômega lentamente preenchia seu ninho, com cada peça fazendo com que tomasse mais forma.
Não demorou muito para que ele estivesse em seus retoques finais. Foi quando ambos se assustaram com a porta se abrindo repentinamente.
— Amor, você peg- — Ken estava prestes a perguntar algo enquanto entrava no quarto, apenas para parar quando notou seus dois noivos. Ele ficou um pouco congelado quando viu Mitsuya cavado no que o loiro só podia imaginar ser um ninho em andamento.
Os olhos da cor lilás arregalados e cheios de horror por Draken ver seu ninho inacabado sem permissão.
Okay, Mitsuya escolhia quem que ele quisesse para estar perto na construção do ninho, às vezes ele fazia com a companhia do Alpha ou escolhia fazer sozinho.
— Fora Ken! — O ômega ordenou com um grunhido. O loiro nem mesmo disse mais uma palavra quando deu um passo para trás e a porta quase não atingiu seu rosto quando ela se fechou.
Ainda um pouco perplexo, o loiro olhou para a porta. Ele não viu muito, mas viu claramente aquela pequena pilha de roupas que pertenciam a ele.
Ken não sabia quanto tempo ele ficou sentado lá, distraído, antes de sentir a porta de repente ceder um pouco. Foi o suficiente para pegá-lo desprevenido e bater com a cabeça na porta de madeira como um tolo. [Nome] colocou a cabeça para fora e olhou para ele com uma sobrancelha levantada.
— Amor, você estava correndo com essa camisa, certo? Dê. — Ele estendeu a mão sem espaço para discussão. Não que o Alpha fosse recusar, não quando era por seus parceiros.
Logo depois que o outro Alpha pegou a camisa, ele empurrou a porta, deixando o loiro mais uma vez sentado lá, mas agora vestido apenas com um par de calças.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Estava no dia do casamento.
O nervosismo e a empolgação de [Nome] aumentam quando ele veste o traje de casamento, um belo terno finíssimo da cor branca.
Um suspiro baixo saiu dos lábios dele, o Alpha estava tão ansioso. Ele ia se casar com os amores de sua vida.
Ela ia se casar com Ken e Mitsuya!!
— Vamos logo doido, com certeza não gostaria de chegar mais atrasado que o ômega. — Baji entrou no quarto.
— Com certeza. — Você respondeu com um sorriso nos lábios.
[...]
Eles estavam parados esperando o ômega caminhar até o altar. Passos foram ouvidos, Mitsuya estava chegando.
O ômega com quem ela estava prestes a se casar foi chegando cada vez mais perto até que ele estava bem na frente de [Nome] e Ken.
O arroxeado mordeu o lábio inferior enquanto todos olhavam diretamente para ele.
[Nome] olhou para o pedaço de papel em seu bolso, os votos que tinha escrito para os amores de sua vida.
— Eu prometo mantê-los felizes.— Ele falou, olhando com paixão e carinho para os dois.
(Autora não sabe o que colocar como votos)
— Você, [Nome] [Sobrenome], aceita Ken Ryugi e Mitsuya Takashi para serem seus parceiros, para ter e manter a partir de hoje, no pior e no melhor, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e honrar, até que a morte os separe. — O padre falou.
— Nem a morte irá nos separar. — Os três falaram em conjunto.
— Então pode beijar os parceiros.
Antes que tal momento poderia acontecer um som alto foi escutado e logo Nahoya apareceu com uma caixa de som,
— QUER DANÇAR? QUER DANÇAR? O TIGRÃO VAI TE ENSINAR.
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Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é VERENA WESTERGAARD caminhando pelos corredores da torre dos PESADELOS. Por ser filha de HANS WESTERGAARD, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 26 anos, mas primeiro ela precisará concluir o módulo II, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo Conto: Arrebatado - Créscida, a solitária
𝟎𝟎𝟏 ———— the basics :
dragonball: rebatedora dos escorpiões
apelidos: Vee
data de nascimento: 11 de novembro
zodíaco: sol em escorpião, lua em câncer e ascendente em libra
gênero: mulher-cis
sexualidade: bissexual-homoromântica
aesthetics: joias, terra e plantas, esmeralda e golden.
filiação: Hans Westergaard (pai); princesa Ophelia Ashdown-Westergaard
𝟎𝟎𝟐 ———— the appearance :
altura: 163cm
estilo do cabelo: mediano ou longo. algumas vezes chega a tingir as pontas com rosa, vinho, vermelho ou azul.
cor do cabelo: loiro
cor dos olhos: verdes
cicatrizes: tem uma na sobrancelha esquerda, devido uma queda que levou quando criança, acabou precisando levar quatro pontos na região.
tatuagens: não possui.
piercings: brincos em ambas as orelhas, piercing no septo, um piercing no tragus da orelha esquerda e daith da direita.
𝟎𝟎𝟑 ———— the mind :
traços positivos: inteligente, sociável, sagaz, observadora, leal e ambiciosa;
traços negativos: egocêntrica, temperamental, possessiva e orgulhosa;
hobbies: voar, nadar, cozinhar e escrever;
hábitos: morder a parte interna dos lábios, ou bochechas, quando esta ansiosa, balançar ou bater o pé quando está impaciente com alguma coisa, passar a língua entre os lábios (motivo ainda desconhecido, faz desde que consegue se lembrar);
vícios: drinks cítricos, comidas ácidas e salgadas;
gostos: noites estreladas, cheiro de terra molhada, a textura dos cabelos molhados, sorrisos, caminhadas em qualquer espaço que seja e longas conversas;
desgostos: pessoas superficiais, dias muito quentes, pássaros cantando;
𝟎𝟎4 ———— biography :
Peculiar, talvez essa seja realmente a melhor palavra para descrever um Westergaard, pois dizem as más línguas de Arendelle, que nenhum deles funciona muito bem, são ariscos, traiçoeiros e rasteiros. Claro que não passam de boatos, mas ainda assim Verena nasceria para provar que algumas maçãs não precisam obrigatoriamente cair perto de suas árvores, ou nem muito distante delas.
Nascida na noite mais gelada daquele outono, Verena anunciava não só a sua chegada como a de um dos invernos mais frios que o reino passaria. Nenhuma lágrima foi derramada de seu rosto ao deixar o calor do ventre de sua mãe, nem mesmo quando o médico deu-lhe umas palmadinhas para que o fizesse. Ela apenas respirou profundamente, mostrando que os pulmões funcionavam bem, garantindo que estava viva e nada além. Ela foi uma das crianças mais caladas que você pode imaginar, não fazia birra, não chorava, não pedia por nada. Gostava apenas de observar. Foi com cinco anos, que notou a diferença do tratamento entre ela e o irmão mais velho, ele recebendo sempre um pai caloroso, que via no primogênito a sua imagem e semelhança, algo a ser moldado. Enquanto Verena recebia sempre meios sorrisos, ausências e indiferença. Ela não tinha nada a oferecer para ele, nem mesmo seu nome iria carregar ao casar, por isso costumava ser ignorada.
Para muitos isso poderia ser motivo de revolta, para Verena foi o atestado de sua liberdade. Tão nova, ela já tinha concluído que poderia fazer o que quisesse e Hans Westergaard jamais iria se importar. Tola criança, sua conclusão ignorava o óbvio, que ela apesar de tudo era uma propriedade, moeda de troca e deveria se portar com alguma classe que fosse. Isso ficou claro ao chegar da puberdade, quando Hans começou a oferecer a filha para casamentos com outros reinos, as possíveis alianças diplomáticas e tudo que ele poderia obter com aquela garota vieram à tona da noite pro dia, mudando completamente a dinâmica pai e filha como ela conhecia. De repente começaram as aulas de etiqueta, as cobranças, as exigências. Ele tentava colocar suas mãos na vida dela, como fizera com seu irmão por muitos anos. Mas Verena não foi tão fácil assim.
Jamais fez o tipo rebelde, mas convenhamos que quando você tem o controle da sua vida desde pequena, é um pouco difícil cedê-lo para outra pessoa, principalmente seu ambicioso pai. Ela começou tentando queimar a própria imagem nos jantares diplomáticos, encenando surtos psicóticos que não existiam, aparecendo desarrumada, causando algum tipo de confusão, mandando a dama de companhia em seu lugar. Qualquer coisa valia para que Hans a enxergasse como ela era e não outra extensão de si mesmo. Seguiram essa dança por longos anos, até que ela ingressasse em Tremerra e assinasse seu nome no livro dos eternos, revelando o destino egoísta e solitário que teria. Hans encarou aquilo como punição suficiente para os feitos da filha, e ela apenas o ignorou como sempre fazia, pois para Verena nada era perfeitamente definido, ela viveria sua vida antes de viver a de Crescida. E se pudesse, fugiria antes de ter que vivê-la.
005 ———— the powers:
Controle de libido: O poder da a capacidade de induzir desejo sexual nos corpos dos oponentes, desviando o foco deles em batalha. É burlado por aqueles com mentes focadas o suficiente para não deixarem se levar por desejos carnais, mas com o passar dos níveis isso se provará uma tarefa bem árdua.
006 ———— the daemon:
wasabi é um dragão macho (jovem adulto) de escamas escuras e sombrias como a noite e chamas verdes como esmeraldas, ou como wasabi, por isso o nome.
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OLIVES' MADNESS:
Todas as bios estão fixadas nos respectivos blogs.
Post/Pesquisas: Naughty or Nice?
Perséfone (@maidenxpersephone)
Nome. Perséfone. Kore. Idade. Aparenta 26. FC. Laura Harrier Espécie. Divindade. Sexualidade. Bissexual Heteromântica. Ocupação. Deusa da Primavera e Rainha do Submundo. Proprietária da floricultura Elísios. Lealdade. Neutra-vilã (influência do marido). Petweapon. Coroa. Objeto. Alianças. Família. Deméter e todo panteão grego. AU!HS. The Overachiever.
Drácula (@vampirelord-dracula)
Nome. Conde Vlad Tepes. Vlad, o Empalador. Vlad III. Idade. 626. FC. Ben Barnes. Espécie. Vampiro. Sexualidade. Pansexual Polirromântico. Ocupação. Rei dos Vampiros e proprietário do Fangtasia. Lealdade. Vilão. Petweapon. God's Mask. Objeto. Joias de colarinho. Família. Alucard (filho). AU!HS. The Charming Bully The New Kid.
Fiona (@enfionecida)
Nome. Princesa Fiona. Idade. 35. FC. Tessa Thompson. Espécie. Ogro. Sexualidade. Bissexual Heterorromântica. Ocupação. Policial e futura Prefeita de Tão Tão Distante. Lealdade. Mocinha. Petweapon. Machado. Objeto. Anel de noivado. Família. Rei Harold (assassinado no casamento de Marta Caloteira) e Rainha Lillian (desaparecida e viva). AU!HS. The diurnal Miss Congeniality.
Belle (@belledoslivros)
Nome. Belle French. Idade. 27. FC. Lily James. Espécie. Humana dotada de magia (não desperta). Sexualidade. Heterossexual Heterorromântica. Ocupação. Domadora de Feras e Bestas. Bibliotecária e coproprietária da livraria Tales As Old As Time. Lealdade. Mocinha. Petweapon. Desiluminador. Objeto. Livro. Família. Maurice (pai) e Agatha (mãe e feiticeira). AU!HS. The Wallflower.
Espelho Mágico (@emvocenaobrilha)
Nome. Goldyn. Idade. Indefinida. FC. Camila Mendes & Freddy Carter. Espécie. Espelho Mágico. Sexualidade. Demissexual Arromântico. Ocupação. Braço direito da Rainha Má. Lealdade. Vilões. Petweapon. Relógio. Objeto. Colar. Família. Não se aplica. AU!HS. The High School Sweathearts.
Mirabel (@talentosamirabel)
Nome. Mirabel Madrigal. Idade. 20. FC. Isabela Merced. Espécie. Humana superdotada. Sexualidade. Heterossexual Birromântica. Ocupação. Estudante de Psicologia e Garçonete da Friar's. Lealdade. Mocinha. Petweapon. Frigideira. Objeto. Bolsa. Família. Julieta (mãe) e Agustín (pai). Isabela e Luísa (irmãs mais velhas). Bruno, Pepa e Félix(tios). Dolores, Camilo e Antônio (primos). Abuela Alma (avó). Casita (soulmate). AU!HS. The almost teacher's pet.
Gretel (@ingretel)
Nome. Annegreta. Idade. 29. FC. Conor Leslie. Espécie. Bruxa. Sexualidade. Bissuxual Demiromântica. Ocupação. Diretora do hospital Saint Muriel, médica emergencista e caçadora. Lealdade. Neutra-vilã. Petweapon. Escudo Mágico. Objeto. Fio. Família. Hansel (irmão gêmeo). Guadalupe (filha 3 anos). AU!HS. The Forced Loner.
Anastasia (@lasttremaine)
Nome. Anastasia Tremaine. Idade. 24. FC. Adelaide Kane. Espécie. Humana. Sexualidade. Pansexual Panromântica. Ocupação. Proprietária da loja de joias finas Anastasia's. Lealdade. Vilã-neutra. Petweapon. Gargantilha Banshee. Objeto. Rosa. Família. Lady Tremaine (mãe), Drizella Tremaine (irmã mais velha), Cinderella Tremaine (meia-irmã mais nova). AU!HS. The False Preppy.
Primavera (@godfather-autumn)
Nome. Autumn. Outono. Idade. Aparenta 29. FC. Kofi Siriboe Espécie. Fada/Feérico. Sexualidade. Pansexual Birromântico. Ocupação. Padrinho de Aurora e estilista/costureiro da Vil's. Lealdade. Mocinho. Petweapon. Cetro. Objeto. Varinha. Família. Fauna e Flora. Fausto. AU!HS. The Dreamer.
Capitão Gancho (@youshalldie)
Nome. Killian Jones. Idade. 47 anos. FC. Karl Urban. Espécie. Eterno adulto rabugento. Sexualidade. Machista. Ocupação. Capitão do Jolly Rogers. Proprietário do Puddin 'n' Pie. Lealdade. Vilão. Petweapon. Em construção. Objeto. Em construção. Família. Smee.
Tropeço (@you--rang)
Nome. Tristan Tropeço. Idade. Indefinida. FC. Casey Deidrick. Espécie. Indefinido. Sexualidade. Indefinida. Ocupação. Mordomo e integrante da família Addams. Lealdade. Neutro. Petweapon. Em construção. Objeto. Em construção. Família. Mortícia, Gomez, Wandinha, Mãozinha...
Jane (@mimjaneporter)
Nome. Jane Fernanda Porter. Idade. 26. FC. Deniz Işın. Espécie. Humana. Sexualidade. Bissexual. Ocupação. Funcionária do Santuário de Tarzan. Professora de desenho e pintura da Universidade. Lealdade. Mocinha. Petweapon. Em construção. Objeto. Em construção. Família. Arquimedes Q. Porter (pai).
Mor'du (@morduforte)
Nome. ???. Adotou Kendrew para sua forma humana. Idade. Aparenta 30. Aproximadamente 60 de existência. FC. Calahan Skogman. Espécie. Humano amaldiçoado, transforma-se em urso negro. Sexualidade. Furry. Ocupação. Segurança da Drink in Hell. Lealdade. Vilão. Petweapon. Em construção. Objeto. Em construção. Família. Pai e três irmãos mais novos, assassinados por ele.
GELADEIRA
Pocahontas (@ppocahontas)
Nome. Matoaka. Amonute. Idade. 28 anos. FC. Devery Jacobs. Espécie. Indígena shamã. Sexualidade. Indefinida. Ocupação. Livre. Lealdade. Mocinha. Petweapon. Lasso. Objeto. Colar da Mãe. Família. Powhatan (pai), Callun. AU!HS. The Activist.
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mo acho q vc criou uma saga (universo do enzo amante) e eu simplesmente amei
eu fiquei imaginando depois da reader e ele já estarem estabilizados/assumidos e tudo e ela GRÁVIDA com um anel ✋️ ✋️ desse tamanho no dedo e eles simplesmente encontram o ex dela na rua
imagina o enzo todo possessivo marcando territorio tipo olha só seu loser oq vc nao deu valor e depois marcando territorio no quarto com ela🗣🗣🗣
ai eu viajo muito
Pior que essa saga foi criada por vcs kkkkkk toda vez que tem algo do Enzo aq no blog, vcs enchem minha ask de cenários saboroso (amo dms vey)
Atendendo ao seu pedido, vms ao nosso cãozinho latindo😛:
Vocês dois estavam comprando coisas para o quartinho da bebêzinha, com a gravidez inesperada (mas bem-vinda) decidiram adiar o casamento para você aproveitar a comemoração mais relaxada. Enzo queria antecipar quanto antes a união de vocês, mas respeitou sua decisão, por mais que tentasse te arrastar toda vez que via um cartório.
Ao fazerem outros exames, descobriram que você estava com 1 mês e poucos dias de gestação. Você poderia dizer com toda certeza que o mais animado com tudo era Enzo, ele planejava quase tudo e sempre satisfazia os seus desejos mais esquisitos, além disso, comprou uma casa nova com quintal e era presente em cada passo, mesmo que estivesse ocupado no escritório.
Ontem descobriram que era um menina e Enzo chorou ao ver o borrão com o formato da garotinha de vocês. Hoje, o moreno que já apresentava uns fios cinza, te acordou as 6 da manhã dizendo que deviam ir comprar coisas para a filhinha de vocês como se ela fosse chegar amanhã. Você só lançou uma carranca na direção dele e voltou a dormir, mas Enzo te despertou novamente mais tarde, todo arrumado e te agradando com sua comida favorita. Vocês já tinham comprado de tudo para ela, roupinhas, decorações, produtos de higiene e mais outras besteiras que Enzo jurou que ela amaria. Sua parte favorita foi definitivamente quando entraram em uma livraria e o mais velho comprou vários livros infantis junto com um álbum de fotos para guardar todas as memórias da gravidez.
Exausta, agora estavam em uma farmácia comprando vitaminas de pré-natal enquanto Enzo conversava com a farmacêutica, você escapou. Avistando a sessão de óleos e cremes corporais, foi olhar a sua nova obsessão após crescer a barriga e descobrir como ela ficava tão ressecada ao fim do dia, também tentando se distanciar do furacão chamado Enzo Vogrincic que estava quase te deixando louca com os planos para o quarto da filha.
"Arranjou um jeito de prender o dinheiro dele pra sempre, né? Não sei o que mais eu esperava sinceramente." Seus pelos do braço se arrepiam ao escutar uma voz que não ouvia há anos.
Quando você vira para encarar seu ex-namorado, seu coração errar batidas ao ver como ele decaiu tanto, parecia totalmente desgastado. Ele não era feio, lembra como quando gostava dele admirava muito a sua aparência, mas com o tempo sentiu a atração morrer por conta do relacionamento degastante e tedioso.
"Oi pra você também, idiota." Diz irritada com toda a situação. Mas decidiu que não se estressaria com ele, porque era apenas um covarde sem noção que não merecia seu tempo. Sabia seu valor e que circunstâncias criaram a brecha no relacionamento de vocês.
"Você me chama de idiota? Pelo o que eu me lembre quem acabou comigo foi você! Ainda vai lá e me humilha engravidando desse canalha do Vogrincic." Apontou um dedo acusatório na direção da sua barriga, que você cobre com as mãos ao ver a forma enojada que ele olhava para ela.
Quando você ia responder com todos os xingamentos do mundo, Sente uma mão grande segurar sua cintura e o perfume familiar invadir seus sentidos.
"Posso saber o que está acontecendo aqui?" Enzo agarrou sua outra mão deixando os anéis brilhantes a mostra, tanto o de namoro como o de noivado.
Na hora que seu ex-namorado vê a figura imponente de Enzo e o as joias na sua mão, se embola na hora de se explicar.
"Um inútil como sempre, né? Não é a toa que você foi demitido." Enzo diz com um tom rígido que você sabia que ele reservava para os tribunais. "Além de covarde ainda é incapaz de aceitar que ela se apaixonou de verdade dessa vez."
Enzo puxa sua mão, não querendo dar mais palco para o palhaço, que fazia o sangue dele ferver só de lembrar que já te tocou antes, soube seus segredos e era alvo do seu interesse. O caminho inteiro para casa, você tentava preencher o silêncio falando sobre como pela ultrassonografia já dava pra ver que a bebê seria a cara do pai.
Quando vocês chegaram em casa, você foi direto tomar um banho enquanto Enzo ficou sentado na beira da cama. Saiu do banheiro vestida e pronta pra dormir, mas ficou supresa ao encotrar ele na mesma posição.
Vendo a testa franzida em pensamentos distantes do seu noivo, decidiu abraçar ele por trás com a barriga meio grande dificultando um pouco.
"O que foi, amor?" Perguntou beijando as orelhas grandinhas dele e acariciando levemente os fios sedosos.
"Não sei quem ele pensa que é pra vir falar com você." Diz emburrado, com a coluna curvada e os braços cruzados.
"Ele ficou muito abalado com a nossa relação, eu acho. Talvez pensou que não iríamos durar." Você responde enquanto bocejava, querendo esquecer o encontro desagradável. Você dificilmente falava sobre o seu relacionamento passado, não era importante e muito menos algo memorável.
"O que você gostava nele?" Perguntou baixinho.
"Você tá parecendo uma garota de 18 anos perguntando isso." Soltou uma risadinha baixa pela súbita mudança de humor dele. Enzo continua calado fingindo interesse nos próprios pés.
Não queria esse dia feliz ficar deprimente, então decide falar algo que sabia deixar ele com vontade de te foder. Seus desejos sexuais estavam nas alturas nessa época da gestação, mas Enzo sempre queria ser calmo e só te chupava quando o que você mais queria era o pau dele enfiado em você.
"Ele nunca me fodeu como você faz, papi." Falou manhosa ao deixar beijinho molhados no pescoço dele e podia notar que seus carinho surtiam efeitos, vendo a frente da calça dele se elevar "Tô quase esquecendo como é ter você em mim, amor."
Enzo se levanta rapidamente e te encara com dúvidas nos olhos, mas no fundo você podia ver todo o desejo contido e os sentimentos possessivos crescendo.
"Deita no meio da cama." Diz com a mesma voz séria que ele usou na farmácia.
Se encolhendo nervosa e excitada, você se recosta nos travesseiros e abre as pernas, deixando evidente a sua ausência de roupa íntima. Enzo direciona o olhar para a sua intimidade exposta e morde os lábios.
Logo em seguida, sobe em cima do seu corpo, tomando cuidado para não apoiar o peso sobre você. O moreno une os lábios de vocês em um beijo desesperado e cheio de mordidas, parecia que ele queria te marcar de todas as formas (como se a estar grávida dele não fosse o suficiente neah). Depois baixou os beijos para o seu pescoço e retirou sua camisola de dormir, em seguida, fixou a atenção nos seus seios inchados. Antes ele já era meio obcecado por eles e agora toda noite dormia com as mãos na carne macia.
Começou a chupar um biquinho enquanto uma mão apertava o outro seio com força. Ele espremia entre dois dedos um mamilo e sugava quase a pele inteira para dentro da boca. Alternava entre chupar um e apertar o outro, deixando marcas de mordidas e sucção na sua pele. Quando se deu satisfeito pela bagunça que fez no seu busto, Enzo deixou um beijinho na sua barriga acariciando com as mãos a pele macia.
Impaciente, Enzo removeu a própria calça ao passo que você desabotoava a camisa social azul claro. Ele pega o pau duro começando a pincelar sua entradinha e enfia só a cabecinha, mexendo suavemente os quadris e esfregando seu clitóris com uma mão.
"Vou por só a metade, amor. Não quero te machucar." Enzo sussurra no seu ouvido em meio aos seus pedidos para ele meter logo. Enzo empurrou um pouco mais do membro rpa dentro de você, arrancando gemidos altos de vocês dois.
Enzo segurava o que restava do comprimento, punhetando rapidamente sabendo que não iria durar ao sentir sua bucetinha quente ao redor dele. Sentia também como suas paredes se contraiam na metade estava dentro, lubrificando ele mais ainda. Enzo te fodia lentinho e também apertava o próprio membro para prolongar o prazer.
"Mesmo cheia da minha porra você pede mais." Diz com a voz entrecortada pelas sensações prazerosas de te ver abertinha para ele e de ter sua buceta apertando-o perto de um orgasmo. "Fala pra mim que só eu posso colocar bebês na sua bucetinha, fala, princesa."
Você repete o que ele fala com uma voz afetada e repete juras de amor para o seu noivo, dizendo que só ele te fazia se sentir assim e como o pau dele era gostoso. Quando você solta um último gemido agudo, Enzo enfia o membro todo na sua buceta e jorra todo o leitinho dele no seu canalzinho estreito.
Recuperando o fôlego, Enzo apoia os antebraços na lateral da sua cabeça e deixa um selinho na sua testa.
"Mesmo que ele tenha te conhecido primeiro, sou eu que vai ficar pra sempre com você, amorcito."
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bomdia~~~~
hoje é o dia do casamento real e todos já estão desesperados para comprar os melhores trajes, maquiagens e joias.
nosso apresentador @donkeyworth vai fazer a cobertura de tudo, então ninguém vai perder nada!
qualquer dúvida sobre o evento de hoje, pode chegar no chat ou na ask!
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ꨄ So no one told you life was gonna be this way
OU
ꨄ Não dá para dizer que Aimée deu o golpe da barriga em Lukas se ele queria um herdeiro sendo estéril.
Explicação: a primeira versão da ficha da Candace foi TÃO ENORME que eu tive que cortar muita coisa. Uma delas... A história dos pais. Como eu amei muito, transformei num POV meio diferente.
Calma, dá para explicar.
Aimée, queridíssima modelo britânica e engajada em inúmeras causas sociais. Tinha o olho bom para escolher artesãos e obras de arte e o gosto refinado para composições artísticas. Aimée de sorrisos secretos e olhar misterioso sempre cruzava o caminho de Lukas, o nome da inovação no ramo alimentício dinamarquês. Honesto e dedicado, construindo tudo do zero por não ter herdado nada dos Lovegood além do sobrenome.
Lukas frequentava desfiles de moda em busca de inspiração, de joias opulentas e grandiosas, escolhendo presentes extravagantes para suas pretendentes que faziam fila... E ele, sem querer, se pegava admirando mais uma certa modelo do que os itens que ela expunha. Prolongando o olhar para o brilho nos olhos que combinava com o adorno nas orelhas, sentindo o coração bater diferente. Aimée, por outro lado, desistiu do amor depois do divórcio conturbado. Claro que todo mundo ficou do lado dela, claro que ele era o culpado, mas não dava para evitar. Esquivava-se de cada pretendente nada despretensioso, usando charme e astúcia para despistar. E olhava, numa mistura de divertimento e compaixão, as mulheres que caiam aos pés de um tal figurão de cabelos compridos e olhos preocupados. Sérios.
E como eles se juntaram?
Um coquetel de nomes selecionados, um quarto de hotel de renomado luxo e uma saída discreta pela porta feita exclusiva para esses momentos. Lukas segurava a mão de Aimée quando a deixou dentro do carro, dando um beijo no dorso ao dispensá-la com o chofer num estalo da porta fechada. E eles sabiam, os dois, que não seria o fim. E apesar de tanto cuidado, o começo da relação só não saiu em todos os tabloides porque mãos foram molhadas e advogados foram acionados. Afogando cada suspiro de fofoca com a eficiência de um jardineiro bem cuidado com as ervas daninhas do jardim querido.
Trocas de mensagens culminaram em mais uma saída, e mais outra. E o que era esporádico ficou frequente. Podiam fingir ser amigos, certo? Quando esqueciam que deviam colocar chapéus e óculos escuros. Quando o homem sério sorria a cada notificação do celular outrora silencioso. E a mulher, tão focada, pedia para repetir os detalhes do desfile porque se perdeu em sonhos acordados. Os nomes de ambos começaram a ser sussurrados, falados em voz alta. Mais do que amigos? Acompanhem a saga misteriosa de Aimée Escoffier e Lukas Lovegood. Até que... Naturalmente, assumiram a relação. Aimée e Lukas eram o casal perfeito, com tudo perfeito: beleza, dinheiro, talento e sabedoria. O brilho das lentes fotográficas o acompanhavam onde fossem, nenhum fã era rejeitado. Mas faltava uma coisa. Depois de anos juntos, do casamento íntimo e das viagens, faltava o principal... Um filho.
Eles não queriam ter filhos?
Claro que queriam, porém Lukas era incapaz. A esterilidade corria na família, afetando sempre o caçula de cada geração. Foi por ela que nenhum de seus relacionamentos duravam, não iam para frente. Essa informação era apenas de Lukas, que a guardava até certeza de suas intenções. Construir confiança. Mas elas apareciam grávidas, feliz e emocionadas pela falsa obrigação de um futuro unido. E ele terminando, decepcionado, acrescentando mais um risco nos golpes da barriga sofrido. Aimée casou-se sabendo disso, entregou-se sabendo disso, só que... O desejo nasceu e cresceu. E eles passavam tardes olhando a página de adoção, outros métodos para conceber, esperando o divino intervir. Um milagre cair dos céus. Entre juras de amor embaixo do edredom, proclamando aos céus sobre a união perfeita, Eros apareceu...
A chegada do amor...
Os detalhes da conversa entre os dois e o deus Eros, separadamente, são secretos. O acordo silencioso sendo encoberto pelos mágicos nove meses e meio da gestação de Candace. Sem enjoos, sem desconfortos, apenas desejos tão complicados quanto tenebrosos. A garotinha nasceu saudável e cheia de energia, encantando com a mesma facilidade que a mãe nos desfiles, conquistando com a eloquência ímpar do pai. Candace encaixou-se tão bem na nova rotina que passou a participar ativamente...
E o resto... É história.
ꨄ
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