#jogo do distradio
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O jogo do Distraído
Dia quente e cheio de trabalho. Decido então após terminar tudo o que tinha para fazer no trampo ir no mercado me abastecer para o resto da semana. Obviamente dei uma passada antes no banheiro para dar uma conferida. Procuro uma cabine com a porta fechada e entro na do lado. No mesmo momento que eu entro o puto do lado sai e vai para uma cabine em frente, então eu saio e vou para o mictório e o puto faz o mesmo. Lorinho, alto, cara de afetado. Se posiciona no meu lado já tirando o pau duro, fino e torto. Deixo ele brincar com meu pau por tempo mas logo o meu interesse passa e caio fora. Quando passo pelo porta vejo um segurança entrando. Sorte minha.
Vou para as compras e vejo que o puto me seguindo. Ótimo. Vou fazer o jogo do distraído. Sempre que ele passar por mim finjo interesse em algo ou me faço de avoado.
Durante o jogo eu reparo num homem usando uma camiseta do mesmo time de futebol que eu torço. Másculo e bem penteado. Quando passo bem na frente dele e nossos olhares se cruzam um choque.
Nos já haviamos nos pegados. E não foi só uma vez não.
Sabem... Quando estamos nessa vida de pegações, eventualmente surgem aqueles tipos de pessoas que tornam tais experiências em algo a mais e que certamente você irá carregar para o resto de sua vida. É muito comum termos incontáveis experiências, mas são poucas aquelas que te afetam. E agora eu estava de frente de uma pessoa que me afetou. Profundamente. Estou falando de uma paixão platônica. Paixão que eu sei que nunca será resolvida. Somente armazenada lá num cantinho do meu ser e que volte meia irá dar sinais de vida.
Nos cruzamos e sorrimos um para o outro. Durante esse tempo lembranças vieram na minha mente e espero que tenham passado pela mente dele também.
Lembrei do primeiro encontro quando convidei ele para entrar na minha cabine e ele entrou já tirando o pau duraço e com pentelhos bem escuros...
Lembrei dele me falar ao pé do ouvido que ele achava perigoso aquele local e que sabia de uma lugar mais tranquilo...
Lembrei dele falar que tinha sido segurança daquele shopping e que as escadas de emergências eram vazias e seguras...
Lembrei como achei engraçado a maneira dele caminhar na minha frente me guiando o caminho...
Lembrei da maneira como ele se apoiou em uma das paredes das escadas e me puxou forte pela cintura e teve a iniciativa do beijo...
Lembrei dos beijos... PELO AMOR DE DEUS os beijos...
Lembrei dele dizendo que era somente ativo...
Lembrei de como eu me ajoelhava e chupava aquele pau de tamanho média porém encorpado...
Lembrei de como eu chupava as suas bolas e virilhas...
Lembrei de como ele metia todo a rola na minha boca e a minhas engasgadas ecoavam pelas escadas...
Lembrei de como ele sempre me puxava para cima para me dar mais beijos...
Lembrei de como pedi para ele chupar o meu cuzinho...
Lembrei da língua quente dele me abrindo...
Lembrei do susto que levamos quando alguém e algum lugar entrou nas escadas fazendo barulho...
Lembrei dele correndo puxando as calças para cima com a metade da bunda (linda e intocável) para fora e sumindo de vista...
Lembrei do nosso segundo encontro no mesmo banheiro...
Lembrei que bastou uma troca de olhares para ambos sabermos o que queriamos...
Lembrei que dessa vez ele gozou na minha boca...
Lembrei que mesmo depois de eu cuspir ele ainda queria mais beijos...
Lembrei que perguntei quantos putos ele já tinha trazido para aquele local e ele respondendo que isso era confidêncial...
Lembrei do nosso terceiro encontro que se passou num dia tão quente como o de hoje e que ao final estavamos enxarcados de suor...
Lembrei quando ele gozou no nosso último encontro. Ele tentou esconder de mim as poucas gostas que sairam (o que indicava que já devia ser a terceira ou quarta vez que ele gozava naquele local naquele dia. Safado!)...
...
...
Sei que nada disso possa parecer romântico para os outros. Mas para mim era. Eram momentos mágicos.
Nunca trocamos nomes ou contatos. Nossa história era nesses encontros ao acaso. Não acredito que ele carregue com ele o mesmo peso que eu carrego. Certamente não. Após mais compras nos cruzamos e dessa vez ele estava acompanhado de uma mulher e uma pequena criança, que devia ter mais ou menos uns 4 anos de idade. Pelos meus cálculos a criança já era nascida quando nos pegávamos.
Au revoir, mon amour ... Que um dia nos encontramos novamente ♡ ♡ ♡
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