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#jazz contemporâneo
selektakoletiva · 10 months
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Nicola Conte - Umoja (2023)
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O renomado multi-artista italiano - arquivista, pesquisador, guitarrista, jazzista, além de DJ e produtor - o mestre Nicola Conte, lançou esse ano o seu mais novo álbum, "Umoja", pela gravadora londrina Far Out Recordings. O que podemos adiantar, é que de todas os mais de 6 álbuns em estúdio de Conte, esse sem dúvidas é o mais satisfatório.
Décimo segundo álbum, "Umoja" é uma ode a unidade planetária de grooves, frequências e bons sonidos ao redor do globo. Não falaremos do real significado, nem da sua origem ou morfologia gramatical do Swahili, mas do que e como ele reflete no disco. Ao longo do LP, tem-se uma experiência imersiva de várias texturas diferentes, com trocas culturais entre países de continentes distintos. Tudo dentro do universo jazz e seus vários arquétipos ao redor do mundo e no escorrer do tempo.
Ao longo de dez faixas, Umoja mergulha no diverso e vasto número de referências e conhecimento que Conte amontoou ao longo de sua carreira como compilador e arquivista. Por isso mesmo, é preciso ser dito um pouco aqui sobre Nicola, sua história na música e afinidade para com a nossa música latina/brasileira.
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Há um fio da meada que faz com que Conte seja tão genuíno nesses vinte e três anos de produção registrada. Prest'enção, eu disse genuíno, não genial. E às vezes isso pode ser melhor, ou mais proveitoso, do que ser algo que demanda expectativas demais. Na Itália, sabidamente as oportunidades são outras que aqui. Primeiro mundo é outro patamar, logo tanto sua personalidade - sempre aficionado por novos grooves, musicista implacável - quanto a questão geográfica, o fizeram um grande compositor e produtor.
Nascido, criado e residindo até hoje em Bari - uma cidade portuária fora da rota turística - na costa Adriática, ao sul do país - agregando um clima quente e costeiro, com lindas paisagens praianas, ruas estreitas e com arquiteturas imponentes que desafiam séculos, além do baixo custo de vida, se comparado com outras cidades. Tudo isso o localiza em posição privilegiada para ignorar as tendências de Roma ou as modas passageiras da capital.
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Essa paixão toda de Conte vem desde novo. O artista chamou a atenção pela primeira vez em Bari nos anos 1990 com seu Fez Collective, uma fusão informal de músicos de jazz e progressivo, DJs e ativistas culturais reunidos em prol do cenário alternativo da cidade, onde se apresentavam mensalmente e debatiam sobre a cena local. Nessa lida, iniciou então sua trajetória com o disco de acid-jazz "Jet Sounds" (2000), lançado pela Schema Records. Aprimorou-se em arranjos de frases, pontes e solos e soltou pela mesma gravadora "Jet Sounds Revisited" (2002). Dois ano depois, entra na lombra do pós-hard-bop e lança um dos seus discos mais elogiados, "Other Directions" (2004), lançado pela Blue Noite, nada menos que um dos selos musicais mais respeitados no planeta. Após seu hat-trick passeando pelo Acid, Hard e Pós-Bop, Nicola inicia uma ascensão metafísica ao Jazz Espiritual, lançando desde então muitas músicas com teor místico e com grande influências de Avant-Garde e do Free Jazz. Paralelo a isso, sempre cavucava e pesquisava afundo os grooves ao redor do globo para inspirações e referências. No momento em que chega ao seu quinto lançamento na carreira, estreitou e esmiuçou ainda mais laços com a cultura da bossa-nova e dos clubs. Em "Garota Diferente", álbum em parceria com a brasileira Rosalia de Souza, e lançado em 2004 (e re-lançado em 2007) pela Schema, Nic ultiliza de termos como bossa'n bass & bossa-lounge, onde conseguia muitos espaços dentro de novelas e programas televisivos fora do seu país. O álbum foi o primeiro pontapé para a carreira de Nicola entrar nos trilhos da glória.
A partir de 2008, Nicola lança uma série de 4 discos - "Rituals" (2008), "The Modern Sound Of Nicola Conte: Versions In Jazz-Dub" (2009), "Love & Revolution" (2011) e "Free Souls" (2014) - que perpassam por todos os subgêneros do jazz e outros ritmos aqui citados, com toques novos de Soul, Dub e novas experimentações com a música latina, sobretudo brasileira.
Inclusive, entre 2009 à 2013, Nicola Conte compilou 5 volumes de uma série de coletânea mixada por ele intitulada "Viagem", onde conta com um repertório fruto de sua pesquisa sobre a Bossa Nova e o Jazz brasileiro, contabilizando mais de 80 músicas dos anos 50 à meado dos anos 70. A Compilação foi lançada e catalogada pela Far Out Recordings. Três anos depois, lança seu disco mais famoso, apresentando a cantora Stefania Di Pierro, lançando músicas supostamente Lado B e se apropriando de outras afrobrasilidades. Trabelho conciso, mas sem identidade, apesar de toda musicalidade de Nicola, passa como um som groovado de plástico. Talvez por ser olhar de brasileiro, a crítica seja mais aguda e passível de revisão.
Após o disco com Stefania, lançado pela Far Out Recordings, fez mais algumas outras boas compilações em outras gravadoras como Blue Note, Universal e Prestige, mas foi na Far Out Recordings com quem teve maior afinidade e relevância. E foi nela que resolveu lançar e distribuir pro mundo o seu disco novo, cujo Nicola faz um arremate de toda sua história enquanto músico e musicista, sintetizando bem seu momento e suas influências ao longo da sua carreira.
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Composto ao lado de seu amigo de longa data, o guitarrista Alberto Parmegiani, Conte reúne uma impressionante lista de convidados de todo o mundo, incluindo o vibrafonista francês Simon Mullier, o vocalista norte-americano Myles Sanko, o baterista sul-africano Fernando Damon, o ex-baixista de Roy Hargrove, Ameen Saleem e a sensação sérvia da flauta, Milena Jančurić.
Em "Umoja", Nicola Conte continua em sua jornada entre o Jazz e o Soul, as cadências latinas e africanas, dessa vez com a participação das incríveis Zara McFarlane e Bridgette Amofah, representando o Soul-Jazz de Londres.
O disco começa com o zig-zag das vozes, revezando em seis faixas, trazendo desde notas mais altas esfumaçando os instrumental ao fundo, ao mais sutil e charmosa interação de Zara e Amofah com o arranjo. Par1além das belas progressões melódicas, vozes e solos, o apelo das canções que tem letras chamam atenção pela potência lírica, onde aborda-se questões de identidade étnica e problemas sociopolíticos, além de uma poética em que se encaixa tanto na métrica quando na parte harmônica.
São múltiplas camadas que abrangem o décimo primeiro registro em estúdio do maestro italiano. Do mais ensolarado Afrobeat, passando pelos Batuques Afro-Caribeños, os encantos do Jazz Brasileiro... e no fim desemboca-se no Golfo em que tudo começou, na pulsação das águas do Mar Adriático, no ritmo da natureza em unção com o pop, o soul, o acid-jazz e as trilhas de novela italiana dos anos 70.
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Lado B (ou Side 2) do álbum, traz-se um pouco mais do experimentalismo, do seu arcabouço enquanto pesquisador, trazendo influências que vão do Juju (Nigeria) e Highlife (Gana), até gêneros mais pops e comuns numa itália veranil como Bari, ritmos quentes como o Jazz House, Acid Disco - assim como as várias vertentes do próprio Funk - e mesclando com instrumentos como a flauta e vibrafone, ganhando ainda mais o ouvinte nessa alquimia sonora maluca do Funk progressivo norte-americano, o Samba-jazz brasileiro, o Afro-jazz do ocidente africano e o pop setentista do sul da Itália.
Nic e as cantoras londrinas seguem flutuando sob a sonoridade forte e original dos músicos da banda base do projeto. São eles o saxofonista tenor Timo Lassy, o tecladista multi-instrumentista Pietro Lussu, o guitarrista Alberto Parmegiani, os baixistas alternantes Ameen Salim, Marco Bardoscia e Luca Alemanno, o percussionista Abdissa Assefa e o baterista Teppo Mäkynen.
São eles que acrescentam as nuances certas para que o disco ganhe dinâmica e diálogo, não só para com o ouvinte, mas também com a obra em si como um todo. Desde batuques e riffs suíngados, ao decrescer dos sopros à uma introspecção. Em todas as fases, o papel de Conte foi mais voltado para a composição, arranjo, seleção dos músicos, assim como da produção das sessões, mas quase nunca como um instrumentista. Após a execução do álbum de cabo-a-rabo, entende-se o porquê.
A sincronia dos músicos foi tanta, que até mesmo os outros onze artistas que foram convidados para participar e colaborar no disco, seguiram a premissa e pegada parecida com a banda base, de forma linear. O fato de ser uma sessão de gravação de fato, acrescenta muito nos bastidores, assim como na audição da obra. Orgulhosamente revivalista, Umoja foi gravado diretamente em fita analógica, com apenas duas tomadas para cada faixa. "Procurando por uma sensação quase improvisada e não adulterada", Nicola garantiu que as poucas overdubs também fossem transferidas para a fita para manter a cor e o calor do som analógico. Tudo em 45 RPM. "Muito pouca pós-produção ou edição foi adicionada, então o que você ouve é majoritariamente o que aconteceu nessas mágicas sessões ao vivo".
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A continuidade também foi dada pelo colaborador de Conte, Tommy Cavalieri, engenheiro de som do disco e dono do Sorriso Studio em Bari, onde fora gravados todos lançamentos mais característicos de Conte, desde "Jet Sounds" até o seu mais novo "Umoja".
No mais, as faixas com McFarlane e Amofah são os destaques do álbum. Também destaca-se as vocalizações de Timo Lassy, semelhantes às de Pharoah Sanders, por trás dos cantores. Realmente acrescenta um tempero à mais. O trabalho de percussão de Assefa também é algo notoriamente notável. Vale uma menção especial também para as faixas instrumentais "Heritage", "Umoja Unity", além de "Into The Light Of Love" (instrumental) e "Arise (instrumental)" - a versões sem vocais das faixas com McFarlane e Myles Sanko - que apresentam ao público a essência de "Umoja".
De Gary Bartz a Lonnie Liston. De Fela Kuti a Tony Allen. De Zimbo Trio a Roberto Menescal. De Sun Ra a Alice Contrane. De The Tramps ao Earth, Wind & Fire. De Cristiano Malgioglio a Piero Piccione, dentre muitos outros que são influências maravilhosas pra um trabalho brilhante, em que Nicola traz o afrofuturismo em sua premissa, contradizendo sua cor da pele, mas nunca a musicalidade presente, dando espaço para músicos pretos, e sobretudo de outros continentes marginalizados, e fazendo uma grande feijoada bambina.
Lançado pela Far Out Recordings, são 12 faixas coesas, concisas, bem trabalhadas, arranjadas e produzidas por Nicola, onde além do ecletismo, administra bem a narrativa de sua música e sua carreira, já que atingiu com o projeto intercontinental o mais alta musicalidade e nível até então.... mas peraí, afinal, o quê Significa "Umoja"?
Bem, caso você não saiba, volte duas casas e dê um Google... ou apenas ouça/compre o disco do artista no bandcamp, e obtenha o DL aqui no Selekta. É quente!
UMOJA!!
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xexyromero · 6 months
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Querida Xexy, eu estava aqui pensando....
Eu não sei dançar música lenta, mas amo música americana de jazz dos anos 40. Tipo da Billie Holiday.
"More than you know" é uma das minhas favoritas dela. Inclusive acho que ela combina muito no meu cenário.
Não consigo parar de imaginar Enzo, Esteban e Fernando Contigiani serem aqueles maridos que sabem que momentos de qualidade são importantes. Que não são mega melosos mas são carinhosos...
Eu amo a ideia de que eles poderiam me tirar pra dançar na sala de estar de casa, mesmo eu não sendo uma grande dançarina.
Eu usando um vestido levinho de verão, ele usando uma camisa branca de botão que tá com os primeiros botão abertos (nós dois sem sapatos por estarmos na nossa casa, aquele ar de beleza mas de momento bem domésticos, sabe?)... saímos para aproveitar a noite e voltamos cedo pra casa...
Você consegue fazer um headcanon longo sobre esse cenário pensando nesses homens gostosos e lindos?
Como cada um dos maridos seria? Eles tirariam mesmo pra dançar? Iriam tocar a música no spotify? Me cobrir de beijos? Me pegar nos braços e me encher de elogios e carícias depois de dançamos? Eles iriam falar algo?.... deixo pra ti xexy gosto muito da sua escrita mulher!✨️✨️🩵
Beijão
- K
wn: aff eu amo o jeito que você escreve me levou exatamente pra dentro da cena!!! desculpe a demora, viu? e muito obrigada <3
meninos do cast x domestic romance
fem!reader headcanon
tw: menção de bebidas!!!
enzo:
enzo adora músicas clássicas de todos os tipos - sejam elas clássicas instrumentais ou músicas que marcaram períodos de tempo. é fã de jazz e blues americano e, de vez em quando, coloca um vinil para tocar. você adora - ele te convida para ouvirem juntos, acompanhados de um bom vinho ou simplesmente de uma bebida gelada para os dias quentes. ficam assim, quietinhos, se acariciando, ouvindo uma boa música. apesar da música, o uruguaio rompe o silêncio fazendo comentários sobre os artistas ou sobre a música em questão e sempre pergunta sua opinião. você não fica pra trás e os dois trocam muitas figurinhas e álbuns novos.
chegaram em casa de um jantar, os dois super animados porque encontraram um brechó pequenininho no meio do caminho de casa e encontraram uma jóia rara - as melhores de billie holiday, no vinil, em ótimo estado de conservação.
ele não perde tempo, ajeitando a vitrola e colocando para tocar assim que chegam em casa e tiram os sapatos. ele senta na poltrona, você assume seu lugar no colo dele, apoiada nas pernas fortes e no peitoral. ficam assim, quietinhos, aproveitando a música.
"dança comigo?" você pede.
ele ri, nega veemente com a cabeça.
"não sou homem de dançar, nena."
mesmo assim, você insiste - se levanta, balança o tecido do vestido, se divertindo em um transe só seu. ele te encara com o olhar amoroso, batendo palmas quando você termina. bate nas pernas, te chamando de volta.
esteban:
esteban estava sentado no sofá, estudando um texto para a próxima peça que faria. deixou o spotify tocando no aleatório, as músicas servindo como um som ambiente enquanto ele focava nas palavras em sua frente. você estava sentada tranquila, p´roxima a ele, o vestido esvoaçante espalhado pela poltrona, também dedicada a um romance contemporâneo que lia com avidez. o silêncio era preenchido com os instrumentais. gostavam de ficar assim - os dois em silêncio, em seus próprios mundos, mas juntos fisicamente. vez por outra o argentino comentava algo do que lia e vice versa.
de repente, a voz potente de billie holiday canta pela alexa. o homem começa a se mexer - cabeça para o lado, para o outro.
em segundos, ele larga o texto em cima do sofá e ruma para você, o braço esticado, te convidando para a dança. tenta negar, dizer que tem vergonha, mas ele insiste antes mesmo que você diga qualquer coisa. é tomada pelos braços fortes do seu marido, que te encaixa no próprio peitoral. balançam os corpos com delicadeza, seguindo o ritmo da música. na medida que vão ficando a vontade, a dança vai tomando um lugar mais divertido - rodopiam, brincam, se esbarram. o sorriso dos dois é enorme e vocês dão várias risadinhas.
a música acaba, mas ele te movimenta em um último rodopio. com um riso sincero, aproxima seu corpo do dele novamente. "me cederia a próxima dança também?"
fernando:
fernando adora trabalhar ouvindo música - digita rápido no computador, deixando a trilha sonora por sua escolha, sempre. da música mais moderna a mais antiga, ele balança a cabeça aqui e ali enquanto se concentra.
teve uma ideia genial para uma peça no jantar e, assim que chegaram em casa, correu para não perder a meada do pensamento. você entrou no quarto junto com ele e colocou billie holiday para tocar - estava animada, ainda um pouquinho alta pela bebida do jantar. em poucos segundos de música, ele abandona o teclado e vira a atenção para você. com timidez, e sem perceber o olhar alheio, você dançava de levinho, movendo o corpo a partir da batida do piano.
para de repente, ao perceber que era observada.
"continua! estava tão linda." ele te estimula, vendo o rubor tomando conta do seu rosto.
"só se você dançar comigo."
ele não consegue resistir o pedido e, fechando o computador, e se junta a você. os dois se movem lentamente, abraçados e juntinhos. vez por outra param para trocar um beijo mais lascivo, mas tudo com calma, sem pressa. os pés deslizam pelo cômodo, parando na beira da cama.
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kitty-mimy · 1 year
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BALLET
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Sim,eu faço ballet e não nem um pouco fácil isso tudo ,estou no ballet desde dos meus 3 ou 5 anos de idade e ainda estou na sapatilha de meia ponta ainda vou para a ponta , Eu tenho que melhorar muito a minha técnica no ballet não é muito ruim mais tbm não é muito boa, meu attitude é muito feio mas treinando o negócio vai melhorando, meu développé tbm tenho que subir mais a perna e sustentar e mais algumas coisas,piruetas já consegui fazer duas neste momento a meta e fazer 3 piruetas, eu tenho capacidade para conseguir fazer 3 só que eu tenho medo de cair, não faço só o ballet como tbm faço contemporâneo e jazz queria entrar para o hip hop, minha mãe falo que vai depender das minhas notas que também no primeiro bimestre foram horrível
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guidedbynamjoon · 9 days
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análise particular da discografia do bts
álbum escolhido: 2 cool 4 skool ( lido como: too cool for school)
é bom frisar que o bts nasceu das inspirações do hip hop e o clássico kpop dos anos 2000, cada membro com sua própria bagagem de repertórios (street dance, jazz, contemporânea) além da autonomia em produção e composição de raps e outros gêneros.
o álbum foi produzido e escrito pelos membros da bts juntamente a equipe da bighit (assim sendo toda a carreira com o bts participando ativamente de todas as músicas de alguma maneira além de performar a música)
obviamente na época, a bighit (atualmente hybe) achou que a melhor maneira de fazer seu grupo masculino se destacar era assumir esse visual hip hop, old school, no qual os integrantes poderiam explorar a estética na musicalidade e performance. assim lindamente nasceu nosso primeiro filho da trilogia hip hop school ( composta pelo 2 cool 4 skool, o!rul82? e skool luf affair)
queridinha por muitos e particularmente por mim, eu queria analisar aqui a letra de cada música do album e dando minha opinião condizente com a faixa, seu conceito, letra e contexto.
intro: 2 cool 4 skool
> uma intro clássica, e ainda com direito do namjoon falando de trazer essas conversas de crescimento e entrada dos adolescentes e adultos no momento de decidir coisas por si próprios. é tão característico, e uma entrada perfeita pra um album debut.
we are bulletproof pt2
> primeiro, existe a parte um, e ela é muito interessante então vamos falar dela primeiro?
k
[we are bulletproof pt1]
e muito interessante, não sei exatamente se ela foi um discarte, o que importa é que ela ta na internet e é uma das composições dos meninos que serve como diss e falando sobre eles, obviamente se exaltando, o que é bem comum em estilos como rap, trap e hip hop, eu simplesmente adoro quando eles fazem esse tipo de música porque eles usam a criatividade pra fazer as lines, rimas.
e fun fact, se você reparar o rap do yoongi foi claramente guardado pra ser usado como a sua line em dope (é o mesmo rap)
retornando ao wbpt2, é tão bonito ver eles crescendo, essa música inteira parece claramente um desejo, um sonho de crescimento, que por mais que eles falem que estão tendo sucesso enquanto trabalham muito, nós sabemos claramenre que a realidade era outra e eles viviam em condições o suficiente pra você ter pena deles, mas eles sempre escreveram letras como se estivessem em uma ascensão mesmo quando estavam passando pelos maiores perrengues, e depois de muitos anos reafirmando, é que se tornou a confortável realidade.
então essa musica tem um apelo muito maior, e eles apostaram nesse início de carreira sempre deixar uns espaços de break dances e coreografias nas músicas ja que eram o estilo que queriam adotar, é cômico porque sempre tinha o momento do break dance nos mvs hahahaha, ai eu me divirto com eles.
skit: circle room talk
> essa skit é visível ver que eles estão conversando sobre a época do colegial, o que cada um estava fazendo, o que inspirava eles, e é muito doido ver que atualmente quem acompanha mesmo que veja essa conversa pela primeira vez, sabe de todos os detalhes, já que eles foram públicos diversas vezes sobre como eles ingressaram no bts e suas origens, o taehyung sendo fã de jazz tocando saxofone, o jimin participando de um estúdio de ballet contemporâneo, o hoseok que nunca tinha feito rap, participando de grupos de dança ao redor da cidade, o namjoon já dentro do cenário do hip hop, o yoongi já compondo na escola e sabendo tocar piano, é tão eles. é tão fácil de imaginar todos sentados em uma sala vazia na escola matando aula e conversando de sonhos e ansiedades.
no more dream
> vamos combinar, eles cobiçam algo que parece quase impossível, são de uma empresa pequena, trabalham as vezes mais do que um idol de grande porte trabalharia, ganhavam mal, dormiam em um lugar horrível, tinham uma rotina desgastante, uma empresa caindo aos pedaços e comiam mal também. e ainda tinham que ouvir pessoas falando de sonhar pequeno ou de ter medo de ir atrás do que querem, essa música é um choque de realidade. mas não é direta, acho que os meninos estavam chateados com a realidade que envovia eles mesmo, e eles sempre se preocuparam de tornar a situação maior, mais poupavel.
essa música é tão motivacional, funciona como um boost e faz a gente acreditar em nós mesmos denovo, e isso de jovem não ter um sonho é na verdade apenas uma maneira de se refugiar de tudo que eles narram, a cobrança dos pais, a insatisfação pessoal, tudo o que um jovem entrando no período mais cansativa da escola pensaria; ainda mais num lugar como a coreia do sul.
interlude
> eu gosto tanto do instrumental do interlude, r vocês sabiam que ele também é uma música completa, no álbum está apenas o sample. mas vem comigo.
like
> eles são apaixonados e só queriam que ela desse uma oportunidade 😔. essa música tem uma produção que parece um abraço, é um equilíbrio pra vibe sempre carregada do mini álbum. e ela é tao engracadinha porque eles claramente estão num desespero de não serem correspondidos e estarem numa espécie de espera tentando entender os sentimentos dela e entrarem na vida dela, e tudo isso cantando rindo e que nem uns bobos.
outro: circle room talk
> amigos depois da aula decidem brincar e começam a fazer um cypher na esportiva.
e meu deus. isso não foi improvisado nem aqui nem nunca, e se foi, um anjo desceu dos céus e iluminou a cabeça de cada membro pra conseguir mandar um free style com um flow foda e rima como a que eles mandaram.
e ai, olha que fofo, o namjoon faz uma rima com artigos de luxo e adivinha quem se inspira no hyung? (jungkook claro, ai ele é tão fã, gente como a gente)
~ ♡
e acho que assim se encerrou a minha análise, não tenho muito o que falar e detalhes podem ser postos depois. eu apenas tenho picos de energia e começo a analisar todas as coisas do bts, e resolvi deixar aqui armazenado, xoxo.
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svfiawitch · 1 month
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Você era uma dançarina no Outro Mundo. Com que estilos de dança você tem familiaridade, e quais são outros que te interessam? A dança da cultura de algum reino do Mundo das Histórias te chamou a atenção?
‘   eu tenho bastante familiaridade com o stiletto, que é o meu estilo favorito, mas sou bem versátil. já passei por outros estilos como jazz, contemporâneo e até um pouco de salsa. quanto às danças daqui, confesso que ainda estou conhecendo as culturas de cada reino, mas se houver algo que combine sensualidade e técnica, já tem minha atenção.   ’
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schoje · 1 month
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O Studio de Dança Adriana Alcântara completa 30 anos de história e traz apresentações artísticas inéditas para o Teatro Municipal Bruno Nitz, em Balneário Camboriú. Serão duas apresentações no sábado (16) e uma performance inédita no domingo (17), no festival de encerramento do segundo semestre de 2023 da escola de dança. Os bailarinos levarão ao palco do teatro mostras de danças que foram marcantes para o Studio, com uma mistura de ritmos, desde o balé clássico ao jazz, passando pelo hip hop, contemporâneo, dança de salão, baby class, dança do ventre e muito mais. Os ingressos podem ser adquiridos de forma antecipada no Studio de Dança Adriana Alcântara, localizado na Rua 1.926, n° 647, no centro da cidade. No dia do evento, também serão vendidos ingressos na Bilheteria do Teatro Municipal Bruno Nitz. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (47) 3366-1761. AGENDE-SE O que: Festival de encerramento do segundo semestre de 2023 - Studio de Dança Adriana Alcântara especial 30 anos Quando: 16 e 17 de Dezembro de 2023 Horário: Primeiro dia, sessão às 16h e 20h, e no segundo dia sessão única, às 20h Onde: Teatro Municipal Bruno Nitz, Avenida Central, ESQ: Rua 300, Centro, Balneário Camboriú- SC. ___________________ Fundação Cultural de Balneário Camboriú(47) 3267-7011 Diretoria de ComunicaçãoEstagiária de Jornalismo: Camili GuckertFoto: Divulgação(47) 3267-7022 www.instagram.com/prefeituradebc Fonte: Prefeitura de Balneário Camboriú
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nineportal · 4 months
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Na véspera de feriado, Kinga Glyk, uma das vozes mais influentes do jazz contemporâneo, sobe ao palco do Blue Note São Paulo → Veja no site: https://portalnine.com.br/na-vespera-de-feriado-kinga-glyk-uma-das-vozes-mais-influentes-do-jazz-contemporaneo-sobe-ao-palco-do-blue-note-sao-paulo/?utm_source=tumblr&utm_medium=social&utm_campaign=ReviveOldPost
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publicitamktseo · 5 months
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Explorando a Rica Tradição da Música Instrumental Brasileira
O Significado Cultural da Música Instrumental Brasileira
A música instrumental brasileira, ou música instrumental brasileira, desempenha um papel vital na preservação do rico patrimônio brasileiro.
Esta música reflete as diversas tradições musicais de influências indígenas, africanas e europeias. Artistas brasileiros usam a música instrumental para expressar sua identidade e mostrar a vibrante tapeçaria musical da nação.
A música instrumental no Brasil explora uma variedade de gêneros como choro, bossa nova, samba e frevo.
Música Instrumental Brasileira
Cada gênero oferece características únicas e importância histórica. O aprofundamento da música instrumental brasileira permite compreender a evolução e a fusão desses gêneros, enriquecendo nossa apreciação do cenário musical brasileiro.
Além disso, a música instrumental brasileira influencia significativamente a música contemporânea no Brasil e no mundo.
Artistas renomados como Antonio Carlos Jobim e Hermeto Pascoal impactaram profundamente o jazz, a música latina e a world music com o uso inovador de instrumentos e ritmos.
Seus legados continuam a inspirar músicos em todo o mundo, enfatizando a influência duradoura da música instrumental brasileira.
As Melhores Playlists de Música Instrumental Brasileira
As playlists com curadoria aprimoram a experiência de descobrir a música instrumental brasileira, atendendo a diversos humores e ocasiões.
Se você deseja melodias suaves para relaxar ou ritmos animados para reuniões, essas playlists oferecem seleções que se encaixam em todas as preferências.
Eles apresentam uma mistura de instrumentistas brasileiros conhecidos e emergentes, mostrando a extensa gama de música instrumental brasileira.
Aqui está uma lista de instrumentistas brasileiros
Hamilton de Holanda – Um virtuoso no bandolim (bandolim brasileiro), conhecido por modernizar o choro brasileiro com sua técnica excepcional. @hamiltondeholanda
Yamandu Costa – Conhecido por suas habilidades no violão de sete cordas, Yamandu explora os limites da música brasileira com influências do choro, bossa nova e muito mais. @yamandu.costa.oficial
Hermeto Pascoal – Figura icônica da música brasileira, conhecido por sua capacidade de transformar praticamente qualquer coisa em instrumento. Seu trabalho abrange jazz, forró e outros gêneros tradicionais. @hermetopascoal
Aline Morales – Uma artista emergente que traz uma nova visão da música popular brasileira, incorporando elementos do samba e da bossa nova em seu estilo percussivo. @alinemorales1
Gabriel Grossi – Conhecido por sua abordagem inovadora da gaita, Gabriel mistura jazz com ritmos brasileiros como forró e samba. @gabrielgrossi
Letieres Leite – Como orquestrador e flautista, Letieres revitalizou a música afro-brasileira através de seu trabalho com a Orkestra Rumpilezz, fundindo ritmos tradicionais com o jazz contemporâneo. @letieresleite
Ana de Oliveira – Violinista que faz a ponte entre a música erudita e a popular brasileira, oferecendo novas perspectivas sobre as melodias tradicionais brasileiras. @anadeoliveiraviolino2
Chico Pinheiro – Um dos jovens talentos do violão jazz brasileiro, Chico é conhecido por suas composições e arranjos sofisticados que incorporam elementos melódicos e rítmicos brasileiros. @chicopinheiro
Spok – Saxofonista que tem sido uma figura significativa no renascimento do frevo, Spok lidera a Orquestra SpokFrevo, que moderniza a música tradicional brasileira de frevo. @spok.oficial
Simone Sou – Uma percussionista emergente que incorpora elementos eletrônicos em suas performances, criando uma sonoridade única que mistura a música tradicional brasileira com influências modernas. @simonesouoficial
Esses artistas representam uma gama dinâmica de estilos e são fundamentais para moldar a paisagem da música instrumental brasileira hoje.
Plataformas e Sites para Exploração
Diversas plataformas e sites disponibilizam acesso a um amplo acervo de música instrumental brasileira. Serviços de streaming como Spotify, Apple Music e YouTube oferecem extensas bibliotecas para explorar novos artistas e suas discografias.
Além disso, sites dedicados à música brasileira oferecem insights e recomendações para playlists instrumentais, facilitando o aproveitamento do melhor da música instrumental brasileira de qualquer lugar.
Curadorias colaborativas e engajamento da comunidade
Participar de curadorias colaborativas de playlists em plataformas como o Spotify potencializa a exploração da música instrumental brasileira.
Esse envolvimento da comunidade permite que os usuários contribuam com suas faixas favoritas para listas de reprodução compartilhadas, promovendo um senso de descoberta e união entre os entusiastas.
Ao se envolver nesses esforços colaborativos, você promove o gênero e se conecta com outras pessoas que compartilham uma paixão pelos instrumentais brasileiros.
Mergulhe no cativante mundo da música instrumental brasileira
Assistir a apresentações ao vivo e festivais
Assistir a apresentações ao vivo e festivais oferece uma experiência direta de música instrumental brasileira. A cena musical do Brasil é vibrante, com inúmeros locais e festivais com instrumentistas talentosos.
Vivenciar esses eventos ao vivo conecta você à essência da música brasileira, proporcionando um encontro inesquecível com a habilidade e a paixão da música brasileira.
Explorando álbuns instrumentais e discografias
Explorar álbuns instrumentais e discografias aprofunda sua conexão com a música instrumental brasileira. Muitos instrumentistas brasileiros produziram álbuns que mostram sua criatividade e virtuosismo.
Ao investigar essas discografias, você descobre tesouros musicais escondidos e aprimora sua compreensão da música instrumental brasileira.
Conectando-se com as Comunidades Musicais Brasileiras
Envolver-se com as comunidades musicais brasileiras, tanto online quanto presencialmente, enriquece sua apreciação da música instrumental brasileira.
Participar de fóruns, grupos de mídia social e eventos de música locais abre discussões com outros entusiastas, ajudando você a descobrir novos artistas e aprofundar seu amor pela música instrumental brasileira.
Conclusão
A música instrumental brasileira é uma porta de entrada para o patrimônio cultural e a diversidade musical do Brasil.
Ao explorar listas de reprodução selecionadas, participar de eventos ao vivo e conectar-se com comunidades musicais, você embarca em uma jornada musical cativante.
O mundo encantador da música instrumental brasileira oferece uma experiência imersiva que celebra a rica herança musical do Brasil, cativando amantes da música e recém-chegados.
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Toque Violão Em 7 Dias
Toque Violão em 7 Dias
MÓDULO ÚNICO 
Boas vindas
O que vai aprender
Notas das cordas e acordes – pt 1 
Notas das cordas e acordes – pt 2
 Ritmo
 Trocando os acordes
Tocando
Aulas ao vivo
Dedilhado
Final
Eu já havia tentado fazer cursos de violão na minha cidade umas duas vezes, sempre perdia o horário e ficava desmotivado quando voltava pra casa com um caderno cheio de atividades teóricas pra fazer. Mas depois que comecei a aprender com o Samuel a técnica do “violão na mão” consegui tocar minhas primeiras músicas em 7 dias.
Toque Violão Em 7 Dias
Meu sonho era conseguir tocar nos cultos, mas nunca tinha feito nenhum curso antes.  Comecei do zero com o Samuel e depois que entendi o método “violão na mão” consegui aprender rápido.  Hoje meu nome está sempre na escala dos cultos.
Toque Violão Em 7 Dias
Compre Seu Violão e Venha Aprender Hoje
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noiselessmusic · 5 months
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Descoberta da Semana: The Dip
A nossa descoberta da semana é o som da banda americana The Dip. Formada em 2013 na Universidade de Washington em Seattle, a banda mistura blues e jazz com som de pop rock contemporâneo, sem deixar as boas letras com boas histórias. Com três álbuns no currículo The Dip (2015), The Dip Deliveries (2019) e Sticking With It (2022), além dos instrumentais lançados em 2021 2 2022, a banda está…
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selektakoletiva · 11 months
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O AQUI E "AGÔRA" DO FUTURO DE VÁRIOS LUGARES, POR CAIXA CUBO
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Salve moçada. Hoje trazemos, nesse 'sábado barrigudão', um dos grandes discos do jazz brasileiro e contemporâneo. Lançamento não tão fresquinho, pois foi lançado em Março deste ano de 2023, mas segue sendo um lançamento que briga ali pelo favoritismo da crítica gringa, e de alguns gato pingado como nós do Selekta, que trazemos pra vocês mais uma pedra brasilis. Beleza de Beaucoup! Vamos ao disco. A criatura e o criador.
Já não é de hoje que cenário musical brasileiro tem sido constantemente influenciado por ondas sonoras vinda de outros horizontes, que não dos europeus ou dos ianques. Para além do soul-jazz muito bem fundamentado por aqui, a nossa maneira, como o trio Azymuth fundira um belo dia o jazz como samba de forma primorosa - que aliás muito tem a ver com Caixa Cubo em sonoridade e formação, tendo até já recebido comparações - assim como os mestres Oberdan, Marcos Valle, Dom Um Romão, Dom Filó, João Donato, entre outros grandes nomes da música brasileira.
Bem, o Caixa Cubo - trio paulistano formado por Gomide no teclado, Noa Stroeter no baixo e João Fideles nas baquetas - trazem esse cuidado com cada batuque, tilintar de prato, efeitos, arranjo das cordas. E traquejo musical, é claro! É que é ser criativo é necessário. Bem mais do que ser virtuoso. A parada é a amplitude da visão. E é isso que os 3 jovens fazem ao unir Funk, Soul e Jazz, de uma forma fora da caixa, com tempero brasileiro e especiarias da África e América Latina, como manda o DNA Pindorama. No ano passado, o grupo lançou aprazível álbum 'Angela', lançado pela Heavenly Records - que gerou comparações com lendas como Herbie Hancock da época do grupo Headhunters, com um Soul jazzístico e seu Funk progressivo. Apesar de já contarem com 8 registros em estúdio, esse é o terceiro disco com organização, planejamento e divulgação de uma gravadora fora do underground brasileiro. O primeiro da Jazz & Milk, selo alemão de Munique, que também está distribuindo o disco em vinil (caso interessando, basta correr no bandcamp).
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"Agôra", marca a transição de gêneros e texturas testadas pelo trio de São Paulo, além dum aprofundamento empírico de improvisação e preenchimento de espaços, seja com couro do tambor, ou efeitos sonoros quânticos. É o cru reflexo da real grandeza que é a multiculturalidade da cidade de SP, assim como Munique.
Esse diálogo, e essa transição, talvez apresente um Caixa Cubo menos efusivo, mas não menos dedicado. Não é só uma questão de idade. É cautela, compreensão e delicadeza para com a música. Complementar e incrementar, entre o que se pede e o que há de melhor. E é aí que os rios se encontram.
O álbum vai se apresentando quase que com uma identidade multicultural, já que tem participações de 4 países diferentes (Alemanha, Gana e África do Sul, além do Brasil). Pegando um pouco do disco antecessor - sem muita efusividade, mas com sua ginga sempre certeira - ora solar, ora lunar... o grupo vai soltando versões mais modernosas, sem perder a sinestesia nostálgica da banda. Aos poucos, apresentam-se elementos como a percussão iorubana, vozes e coros vindo da África, improvisos jazzísticos, tudo numa mesma carabina. O disparo é dado em "Asase". E é o ganense Eric Owusu (Jemba Groove) que inicia os trabalhos. Em seguinda, a viajante "Kismete", contando com o luxuoso trompete de Matthias Schriefl. "Ndiyakhangela" traz cânticos dos sul-africanos Bongani Givethanks e Mpho Nkuzo em cima da rítmica afro-brasileira.
"Sábado" traz um groove setentista com a cara brasileira, entre nuances de arpejos, cuícas e a voz de Zé Leônidas. O trio, sem rebuliço vai mexendo e misturando todo esse caldo, encorpando o álbum. Após outro excelente fusion de ponto de caboclo com jazz e o trompete de Schriefl, é hora do multi-instrumentista Eduardo Camargo se juntar ao trio pra faixa "Caio & Eric" mais um instrumental do álbum, onde Edu toca uma guitarra acústica lindamente.
"Dreams", conta com Zé Leônidas e da baiana Xênia França, ex-Aláfia, trazendo a beleza de sua voz numa balada Jazz, já rasteirando pro Neo-Soul. Logo em Seguida, Zé continua estuporando a voz, ainda na liga do Soul, mais malemolente dessa vez, passeando entre Emílio Santiago e Steve Wonder. A última faixa se encerra com aquela emoção de quero mais, com mais uma participação, dessa vez da alemã Rebekka Ziegler no vocal, in english.
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O álbum é uma jornada musical diversificada. Da linhagem mais versátil do Jazz Funk, até o Neo-Soul, chegando finalmente nas raízes do Afrobeat. "Agôra" explora o território do samba jazz com, onde os ritmos afro-brasileiros se combinam com os sintetizadores ousados de Henrique Gomide e arranjos de teclado, desafiando as convenções do Soul-jazz tradicional.
Para'lém disso, a força subjacente do sucesso do Caixa Cubo em 'Agôra' reside na profunda conexão e confiança mútua do trio. A parceria de Gomide/Fideles/Stroeter foi cultivada ao longo de vinte anos de convívio e colaboração, desde os circuitos musicais de São Paulo até o Conservatório Real de Haia. Essa confiança e entrosamento permite que eles assumam riscos e obtenham resultados impressionantes. E isso é evidente ao longo do álbum.
A injeção de direção e foco preciso no álbum é notável. Os altos, baixos, partes calmas e partes intensas acontecem no momento certo.
Para resumir suas ambições gerais, entre batuques, efeitos sci-fi e improvisos de Free Jazz e Pós-Bop, Caixa Cubo traz diversão e inteligência em forma progressiva, em texturas sensíveis e belas, que vão desde a capa do disco, ao som orgânico, fresco, e de certa forma, em constante evolução. Essa é uma parte essencial da jornada musical do trio, e definitivamente... os paulistanos se consolidaram ainda mais seu lugar como uma influência significativa no cenário mundial, não só do jazz, mas musical contemporâneo.
AGÔ!
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operaportugues · 5 months
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X: The Life and Times of Malcolm X (Anthony Davis) - MET, 18/novembro/2023
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione no programa Bigasoft um destes 2 links para fazer o download. Ao usar a opção https://ondemand.metopera.org, o Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/d15c1abe-32a4-598b-a775-8c419741e411 https://www.metopera.org/season/on-demand/opera/?upc=810004203310
5. Legenda em português: link.
Malcolm Little, Detroit Red, Malcolm X, El-Hajj Malik El-Shabazz: seu nome é lendário, sua imagem é icônica, mas raramente a história de seu despertar político e espiritual foi contada com tanta força como nesta ópera inovadora de Anthony Davis, compositor ganhador do Prêmio Pulitzer. Esta ópera evoca a história mais ampla das lutas pelos direitos humanos contra a supremacia branca e a violência racista, ao mesmo tempo em que ilumina as circunstâncias singulares enfrentadas por seu protagonista - o assassinato de seu pai, a institucionalização de sua mãe e sua prisão, conversão e morte.
Esta primeira ópera composta por Anthony Davis conta a história de Malcolm X, um dos líderes mais controversos do século XX, desde a juventude até sua morte, por meio de 12 vinhetas de ritmo acelerado, com uma partitura que se baseia nas muitas e variadas influências estilísticas de Davis - do jazz e gospel ao não-ocidental, africano, clássico europeu, gamelão indonésio e música experimental.
Em vez de explicar, e muito menos beatificar a vida do ícone dos direitos civis, esta ópera se concentra principalmente em sua transformação pessoal. É também a jornada de seu público e como eles o perceberam, de vítima da pobreza a líder-agitador e mártir. Nem a música nem o libreto buscam consolar ou inspirar superficialmente, mas sempre envolver e intrigar.
A trilha sonora desse drama biográfico não é muito diferente de sua figura central: complexa, desafiadora e inegavelmente atraente. Davis cita uma vasta gama de inspirações, entre as quais se destacam Wagner, Berg, gamelão indonésio, tambores do sul da Índia, ritmos de dança africanos, música de dança negra e música que Malcolm X citou como parte integrante de sua vida e visão. Além da pontuação tradicionalmente composta, também há espaço para improvisação, bem como música escrita para soar improvisada. E os padrões de fala do Malcolm X da vida real (muitas vezes staccato em seu som) estão no centro da música de seu personagem.
Regente: Kazem Abdullah. O diretor indicado ao prêmio Tony, Robert O'Hara, enquadra a história de Malcolm de forma poderosa através das lentes do afrofuturismo, e imagina Malcolm como um homem comum cuja história transcende o tempo e o espaço. A produção leva o público a considerar o significado de sua mensagem para os movimentos contemporâneos de direitos humanos.
Informações sobre esta produção
Programa
Sinopse em inglês
Educator Guide (espanhol, inglês)
The Making of Malcolm
Mothership Connection
Press Release
Wikipedia
Aria Code
Christopher Davis on X
Thulani Davis on X
Anthony Davis on Composing X: Malcolm X’s Voice
Anthony Davis on Composing X: Musical Influences
Louise’s Aria
Shoot your shot
My name is Shabazz
You are not empty
You want the story, but you don’t want to know
Malcolm and Elijah Duet
When a man is lost
We’re not askin’ Massa to sit at a lunch counter
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Livro “Autobiografia de Malcolm X”
- Download em português: link.
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Documentário “Malcolm X - Make It Plain (1994)”
- Download completo com legenda em inglês: vídeo; legenda. - IMDb
Filósofo político e visionário, marido e pai, orador dinâmico e ministro militante. Em sua vida, Malcolm X foi muitos homens. Nascido Malcolm Little, mais tarde ele se tornou o "Detroit Red" e o "New York Red", um traficante de drogas, cafetão, vigarista e chefe de uma quadrilha de roubo em Boston. Depois de passar um tempo na prisão, ele emergiu como Ministro Malcolm - Malcolm X, o ardente e eloquente porta-voz da Nação do Islã. Por fim, ele se tornou El Hajj Malik El Shabazz, um líder reconhecido internacionalmente e defensor dos povos oprimidos. Ele era amado e desprezado, reverenciado e temido - até que uma bala assassina o matou aos 39 anos.
A American Experience marca o 40º aniversário de sua morte com "Malcolm X - Make It Plain". Este retrato detalhado do filme vai direto ao coração, à mente e à mensagem de uma das figuras mais complexas da era moderna.
Este filme narra a notável jornada de Malcolm X, desde seu nascimento em 19 de maio de 1925 em Omaha, Nebraska, até seu assassinato no Audubon Ballroom, em Nova York, em 21 de fevereiro de 1965. Sua história convincente é contada por meio das memórias de pessoas que tiveram relações pessoais e de trabalho próximas com ele: figuras proeminentes e membros da família, incluindo sua esposa, Betty Shabazz, e sua filha mais velha, Attallah Shabazz. Inclui uma extensa filmagem de arquivo de Malcolm X, falando com suas próprias palavras em reuniões e comícios e em entrevistas à mídia.
Em uma época em que os líderes negros dos direitos civis pregavam a harmonia e a integração, Malcolm pregava um evangelho militante de autodefesa e nacionalismo que aterrorizava muitos brancos e perturbava, mas também inspirava, os negros americanos. Depois de suas viagens à África e à Meca, ele voltou com uma compreensão mais profunda do Islã e uma nova disposição para aceitar aliados brancos. "O homem branco e o homem negro precisam ser capazes de se sentar à mesma mesa", disse ele em seu último ano. "Então, eles podem trazer as questões que estão embaixo do tapete para cima da mesa e adotar uma abordagem inteligente para resolver o problema."
Em 1965, sob ataque da Nação do Islã e sob vigilância do FBI, Malcolm X foi assassinado enquanto fazia um discurso. Quem o matou e por que continua sendo um mistério até hoje. —————————————–
Documentário “A Autobiografia de Malcolm X (2000)"
- Dublado em português: link1 ou link2. - IMDb
Conheça o homem que já foi considerado o "homem negro mais furioso dos Estados Unidos". Alex Haley narra a história de Malcolm X sobre o racismo nos Estados Unidos. Entrevistas, fotos e imagens de arquivo traçam as raízes de Malcolm X nas ruas até ele se tornar um dos líderes mais francos e carismáticos de todos os tempos.
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Sinopse da ópera: Ato I - Fear 1931, Lansing, Michigan. Na casa do Reverendo Earl Little e sua esposa, Louise, está ocorrendo uma reunião da seção local da Universal Improvement Association de Marcus Garvey, e o Reverendo Little está atrasado. Louise ficou tensa o dia todo e os membros da reunião estão preocupados com os grupos de supremacia branca que estão aterrorizando a população local. Louise se lembra de ataques passados que a assombram. Um policial chega para dizer que o Rev. Little foi morto em um acidente de bonde. Os vizinhos refletem sobre o que realmente pode ter acontecido, e Louise fica perturbada, canta para si mesma e logo se torna inacessível. Um assistente social chega à casa algum tempo depois e declara que as crianças Little sejam tuteladas pelo Estado. Malcolm tenta falar com sua mãe, que não reage a ele. Ela é hospitalizada. Sua meia-irmã mais velha aparece para levá-lo para sua casa em Boston.
Por volta de 1940, Boston. Ainda um garoto do interior, Malcolm é apresentado à Boston negra de classe média de Ella e, por meio de sua descoberta da música lá, passa a fazer parte da vida local após o expediente, com seu guia, um personagem chamado Street. Mas, quando jovem adulto, ele se envolve com algumas pessoas que roubam uma casa rica e é preso.
Em uma sala de interrogatório, Malcolm revela sua raiva pelos problemas que há muito tempo atormentam pessoas como ele.
Ato II - Hate 1946-48. Malcolm se lamenta na prisão quando seu irmão Reginald o visita. Reginald lhe fala sobre Elijah Muhammad, líder da Nação do Islã, cujos ensinamentos ele acha que ajudarão seu irmão. Malcolm começa a estudar os ensinamentos da Nação e a ler muitos livros. Ele se torna um homem sério e mais esperançoso. Nasce Malcolm X.
A prisão recua quando Malcolm ouve e depois vê Elijah. É como se a palavra tivesse removido as grades. Eles ficam cara a cara. Elijah abraça Malcolm como um filho. Ele lhe diz que tem muito a aprender para espalhar a palavra de Alá e o envia para iniciar templos. Ele é um orador eletrizante.
1954-63. Malcolm inicia seu ministério, ajudando a fundar templos em Boston, Filadélfia, Springfield, Hartford, Atlanta e Nova York. Essa cena se estende por vários anos de forma telescópica. O período inclui alguns dos pontos altos da era dos direitos civis e termina com o assassinato do presidente John F. Kennedy. Malcolm é visto discursando em várias esquinas do Harlem com o passar do tempo. Ele sempre conquista o público.
Malcolm se torna mais apto para sua tarefa quando discursa para multidões cada vez mais exuberantes e critica alguns dos protestos pacíficos no Sul, enquanto Malcolm define sua própria posição política.
Ele lidera um hino declarando "We are a nation" (Somos uma nação). No final, ele é questionado sobre a morte de Kennedy e faz um comentário sem sensibilidade em relação ao luto da nação. Elijah fica furioso.
Malcolm e Betty discutem brevemente seu próximo encontro com Elijah. Eles expressam a esperança de que seus filhos sejam livres para sonhar sem medo.
Ato III - Love Malcolm é chamado para ver Elijah, que está preocupado com o fato de que esse porta-voz da Nação possa ter colocado a organização em risco e que ele possa ter se tornado poderoso demais. Malcolm é menosprezado por outros muçulmanos ao chegar à reunião. A Nação está se dividindo em facções rivais. Elijah silencia Malcolm por três meses, e Malcolm consente com a vontade de seu líder.
Ele visita sua família, desanimado com o tumulto que divide sua comunidade e com os repórteres que o perseguem a cada passo. Betty lhe entrega uma passagem e diz para ele ir a Meca, passar um tempo sozinho e encontrar seu caminho. Ele decide simplesmente confiar em Alá e pedir Sua ajuda.
Malcolm está em Meca, vestido com as roupas simples de um hajji e aguardando a notícia de que lhe será permitido entrar como um convertido e não como um homem nascido no Islã. O chamado para a oração matinal soa, e as pessoas começam a fazer os movimentos tradicionais da oração, que são novos para ele. Ele observa, imita os outros e tenta aprender o ritual ortodoxo. Ele tem uma visão mais ampla das pessoas em todo o mundo unidas pela fé, e não por uma única ideologia.
1964-65. Pouco antes de retornar ao Harlem, ocorre um tumulto no local. Ele retorna, agora um homem mudado, mas exteriormente o mesmo. Ele é recebido por repórteres que o questionam sobre o tumulto.
Mais tarde, ele faz um discurso para seu próprio grupo recém-formado, a Organization of Afro-American Unity (Organização da Unidade Afro-Americana). Ele diz aos seus apoiadores o que aprendeu na África - que eles fazem parte de um movimento maior contra o colonialismo e o racismo. Ele é avisado sobre ameaças de morte. Ele não está preocupado com o medo tão evidente ao seu redor.
Ele chega para fazer um discurso no Audubon Ballroom, no Harlem. Depois de cumprimentar o público, ele é morto a tiros.
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Música ao Vivo: Descubra os Melhores Lugares para Shows em Curitiba
Curitiba é uma cidade que pulsa com uma vibrante cena musical, oferecendo uma variedade de locais onde os amantes da música ao vivo podem desfrutar de apresentações de alta qualidade em diferentes estilos e gêneros. Seja você fã de rock, samba, jazz ou eletrônica, há sempre um lugar para você curtir música ao vivo na capital paranaense. Vamos explorar alguns dos melhores lugares para shows em Curitiba e mergulhar na efervescência cultural da cidade.
Ao planejar sua estadia na cidade, é importante escolher uma hospedagem que ofereça proximidade e fácil acesso aos locais de shows em Curitiba. Os Hotéis Nacional Inn são conhecidos por sua qualidade de serviço e localização privilegiada, tornando-os uma excelente escolha para os viajantes que desejam explorar a cena musical da cidade.
O Nacional Inn Curitiba Santa Felicidade, da Nacional Inn, oferece não apenas uma estadia confortável, mas também fácil acesso aos melhores lugares para shows em Curitiba. Com suítes premium e instalações modernas, este hotel urbano proporciona o cenário perfeito para começar sua jornada musical pela cidade.
Agora que você encontrou sua base em Curitiba, é hora de descobrir os melhores lugares para shows na cidade. Um dos destinos mais populares é o Teatro Guaíra, um dos maiores e mais tradicionais teatros do Brasil, que frequentemente recebe apresentações de artistas nacionais e internacionais em diversos gêneros musicais, do clássico ao contemporâneo.
Outra opção imperdível é o Teatro Positivo, um espaço moderno e versátil que abriga uma variedade de eventos culturais, incluindo shows de música ao vivo, espetáculos teatrais e apresentações de dança. Com sua acústica impecável e infraestrutura de última geração, este teatro é o local ideal para quem busca uma experiência musical de alta qualidade.
Para os amantes da música independente e alternativa, uma visita ao Beco 203 é uma ótima escolha. Localizado no centro da cidade, este espaço cultural oferece uma programação diversificada de shows e festas, apresentando bandas e artistas locais e nacionais em um ambiente descontraído e acolhedor.
Além desses destinos, Curitiba também abriga uma série de outros locais onde é possível curtir música ao vivo, como bares, pubs e casas de show espalhadas pela cidade. Lugares como o John Bull Pub e o Crossroads são conhecidos por suas programações musicais ecléticas e atmosfera animada, garantindo diversão para todos os gostos e estilos.
Ao escolher o Nacional Inn Curitiba Santa Felicidade como sua hospedagem em Curitiba, você não apenas garante uma estadia confortável e conveniente, mas também tem acesso aos melhores lugares para shows da cidade. Então, quando estiver planejando sua próxima viagem a Curitiba, reserve sua estadia em um dos Hotéis Nacional Inn e prepare-se para se emocionar com a vibrante cena musical da capital paranaense.
Para mais dicas de viagem e informações sobre nossos hotéis, confira o blog da Nacional Inn em https://blog.nacionalinn.com.br/. E para reservar sua estadia no Nacional Inn Curitiba Santa Felicidade, visite https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/nacional-inn-curitiba-santa-felicidade.
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gazeta24br · 8 months
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Na atmosfera vibrante de uma noite especial em São Paulo, SYHMOM mergulha no repertório atemporal de Djavan. Seu show, uma celebração respeitosa e inovadora das músicas do ícone da música brasileira, acontece no dia 23 de janeiro, na casa de espetáculos Bourbon Street Music Club. Cada acorde e cada nota revelam a habilidade do jovem artista em capturar a essência das composições, adicionando um toque pessoal que ressoa com autenticidade. Os ingressos já estão disponíveis e custam a partir de R$ 35,00 (valor de 1º lote). O projeto “Jazz Sessions | By Jazz Mansion” acontece periodicamente no Bourbon Street, revelando artistas da cena independente do Brasil. SYHMOM é um desses talentos e promete apresentar ao grande público o “lado B” das canções de Djavan. Ele estará acompanhado de uma super banda, formada pela baixista Laryssa Alves (@larybassalves), pelo baterista Tavinho Damasceno (@tavinhodamascenno) e pelo guitarrista Vinicius Sampaio (@viniciussampaioofficial). “Cantar no Bourbon Street é um sonho de adolescente. Quando consegui fechar o show, passou um filme na minha cabeça, lembrando que de tudo o que vivi, musicalmente falando, e a vontade de me apresentar em casas famosas. Lembro que o fundo de tela do meu primeiro computador era uma imagem da guitarra do B.B. King autografada que havia sido exposta no Bourbon Street aqui em São Paulo”, revela SYHMOM. E quando as melodias familiares de Djavan preencherem o espaço, o público será transportado para um universo nostálgico e, ao mesmo tempo, contemporâneo, guiado pelas interpretações habilidosas e pela energia contagiante desse artista emergente. “Mergulho na poesia, melodia e romantismo, e apresentamos uma sonoridade única de algumas músicas já eternizadas e outras menos conhecidas do Djavan. Vou do enérgico ao dramático, sinto o som, a voz, os acordes, a história em cada letra e devolvo ao público com a minha interpretação de tudo isso que acontece dentro de mim. Espero que sintam isso, dancem, cantem, se emocionem, se alegrem e vibrem junto”, completa. “SYHMOM canta Djavan” é mais do que um simples show; é uma experiência que conecta o passado e o presente, enriquecendo a tradição musical do mestre alagoano com uma nova voz que promete brilhar ainda mais no cenário artístico. Serviço: SYHMOM CANTA DJAVAN Local: Bourbon Street Music & Arts (Rua dos Chanés, 127, Moema – São Paulo-SP) Classificação indicativa: 12 anos (acompanhado do responsável) Data e horário: 23 de janeiro – Abertura da casa: 19h30 / Showtime: 20h30 Ingressos: a partir de R$ 35 (valor de 1º lote / mudança de lote sem aviso prévio) Canal de venda oficial: www.bourbonstreet.com.br Redes Sociais: Instagram |Spotify Sobre o artista: Nascido em São Paulo, Evaldo Rodrigues da Silva, assumiu o nome artístico de SYHMOM em 2015, quando participava de montagens musicais no teatro. Entre 2017 e 2018 lançou os singles “Amanhã” e “Baba”, releitura moderna do sucesso da cantora Kelly Key. Em preparação para o lançamento de seu primeiro álbum, o artista soltou as faixas “Aos Poucos” e “Café” em 2020, mas o projeto foi adiado por conta da pandemia de Covid. No segundo semestre de 2023, o artista retomou a divulgação de suas canções e do futuro álbum com uma versão de “Coração Labirinto”, originalmente gravada pelo compositor em 2016. E SYHMOM começa o novo ano com o show dedicado a uma de suas maiores referências musicais, mas também prepara repertório autoral para os próximos meses. “Estou em processo de produção de um clipe para o meu próximo single, que sairá em março. Além disso, já estou programando o lançamento do meu primeiro álbum autoral, onde apresentarei músicas inéditas com o melhor do pop, pitadas de MPB e pop funkeado. Em seguida virão pelo menos três datas de shows de lançamento deste álbum. Tudo isso no primeiro semestre de 2024”, promete SYHMOM.
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artobserved-news · 1 year
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Festa no Céu

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No 21° Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz, os “cabeças” do evento: Rud Carvalho, diretor geral; Suzana Martins Alves Costa, coordenadora técnica; Mariana Martins Alves Costa, elaboradora de projetos; e Ronaldo Fraga, estilista e diretor artístico do Tudo é Jazz
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Festa no Céu
A festa de 15 anos da filha de Fabíola e Daniel Vorcaro, no dia 5, é o assunto do dia, até sempre. Teve como atrações o grupo nova-iorquino The Chainsmokers; os DJs DJ Alok, KVSH, Dennis DJ e os gêmeos, Dubdogz. O evento teria custado R$ 15 milhões.
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Festa na Terra
Vorcaro é controlador do Banco Master, dono do Fasano Itaim (São Paulo), torcedor fanático e um dos investidores da SAF do Clube Atlético Mineiro. Para a festa, ele asfaltou um quilômetro de terra, paralelo à BR-040, que dá acesso ao condomínio. Agora vamos aos novos detalhes, mostrando o luxo e a elegância em todos os sentidos.
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Festa única
A aniversariante surgiu no palco como uma flor brotando, com a ajuda de um “elevador”. Mas antes, provando muita consideração, estilo e gentileza, já se desculpando pelo possível incômodo dos preparativos, a família esmerou-se. Além de comprar uma casa ao lado, para receber alguns dos 500 convidados, ofereceu aos vizinhos um fim de semana no hotel Fasano, com regalias, como uma garrafa do vinho italiano, Sassicaia, de mais de R$5 mil.
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Festa inolvidável
Na festa, além do mesmo vinho, champagne Dom Pérignon, vodca Belvedere e whisky, claro, 15 anos. Em tempo! Ano passado, Daniel Vorcaro foi anfitrião da BrazilFoundation Gala Minas, em Nova York. A aniversariante trocou os presentes por doações à mesma filantrópica BrazilFoundation.
Dias de Fasano
O restaurante Gero Belo Horizonte, no Fasano, apresenta menu em três tempos e por pessoa, para o Dia dos Pais, dias 11, 12 e 13. E mais. Como opção para presentear, durante todo o mês de agosto, no Spa Fasano, terapia relaxando mente e o corpo. A terapia Crânio Sacral é uma técnica da medicina chinesa. Alivia a tensão na região da face, cabeça, pescoço e ombros. Indicada para insônia e dores de cabeça.
'Big' estreia
Rafael Motta, artista mineiro multiplataformas, fez sua estreia no circuito internacional das artes, com sua primeira exposição autoral, em Southampton, Nova York, dia 4. A mostra é “E·qui·lib·ri·um: A Exposição que Transcende o Equilíbrio entre o Sentir e o Pensar”.
Conexões do Presente
Hoje, último dia de “As conexões entre o design modernista no Brasil do século 20 e os caminhos para se pensar o presente e o futuro”. Temas de “Talks sobre o Design Brasileiro – Modernismo e suas Conexões”, na Casa Fiat de Cultura.
Conexões do Futuro
Parceria com o Museu da Cadeira Brasileira (MuC) e a Escola de Design da UEMG. Pioneirismo do design modernista no Brasil, sua força como movimento social, fragmentos históricos e a identidade criada pelos designers contemporâneos.
Curtas & Finas
* Dia 12, o bluesman Gustavo Andrade volta ao Baretto, Hotel Fasano. Considerado um dos grandes nomes do blues no Brasil, Gustavo Andrade traz seus álbuns autorais, clássicos do jazz, soul e rock.
* A Revista Encontro Gastrô indicou o Sátira como Melhor Gastrobar.
* Zenóbia Tavares, de Belo Horizonte, é gerente de grandes contas na Rennova, empresa de Goiânia de produtos injetáveis para harmonização facial e corporal. Tavares esteve, recentemente, em São Paulo, na Escola superior de Propaganda e marketing (ESPM), realizando semana de imersão de conhecimentos.
* 20º Jantar Amigos do Baleia, com Tiago Abravanel, no Mix Garden, dia 28 de setembro, às 20h.
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rodadecuia · 11 months
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pirapopnoticias · 1 year
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