#jatinho
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Uma pessoa filmou o momento exato que um pequeno jato médico transportando seis pessoas caiu em um bairro no nordeste da Filadélfia na noite de sexta-feira 31/01/25
#crash#air plane#jat air crash#air crash#acidente#acidente aereo#aviao#jatinho#philadelphia#filadelfia#usa#eua#united states#estados unidos#north america#america do norte
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Ministro da Justiça Flåvio Dino é recordista na mordomia de jatinhos da FAB
 O ministro da Justiça, FlĂĄvio Dino (PSB), nĂŁo se faz de rogado na hora de usar uma das mordomias de quem tem cadeira na Esplanada dos MinistĂ©rios: usar jatos da Força AĂ©rea Brasileira (FAB) sem dĂł e nem piedade. AtĂ© semana passada, Dino desfrutou ao menos de 64 voos, segundo nĂșmeros de registros de voo da prĂłpria FAB. A prata fica com o ministro da Integração, Waldez GoĂ©s (PDT), que levantouâŠ
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Luzzzzzz na passarela, que lĂĄ vem ela~~~âȘâ âȘ
happy birthday, vil <3
#ELE Ă MINHA LOIRA DO TCHAN#APENAS#enfim#o aviĂŁo loiro#e QUE aviĂŁo meus amigos đ#(jatinho particular na real nĂ©)#talentoso + rico + BOA PINTA??????#amo#my art#fanart#artists on tumblr#digital art#xenomortisart#twisted wonderland#twst fanart#vil schoenheit#bro i drew this with my finger on a moving bus i deserve an awarD
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UM TEMPO SĂ NOSSO
"NĂŁo era fĂĄcil o relacionamento com uma estrela, mas tudo era recompensado quando tinham um tempo sĂł entre vocĂȘs... E o piloto do jatinho."
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ChangKyun (I.M) Ă Fem!Reader
GĂȘnero: Smut
W.C: 3.6K (Essa rendeu)
Avisos: fingering (f), sexo desprotegido (não faça hein), Male!Dom, penetração, linguagem imprópria, creampie
áȘNotas: Normalmente eu gosto de escrever sobre mulheres dominadoras... Mas hoje meus amigos, fiz uma cadelinha, nĂŁo deu, au au
VocĂȘ se deitou de bruços na cama king size do hotel, o lençol macio roçando suavemente contra sua pele exposta. Seus pĂ©s, ainda quentes do banho recente, balançavam no ar de forma quase inocente. Os dedos deslizaram pelo controle remoto atĂ© encontrar o canal certo. E entĂŁo o ambiente ao seu redor pareceu dissolver-se, deixando apenas vocĂȘ e a expectativa palpitante de ver o rosto que tanto desejava. Quando a imagem de seu namorado finalmente apareceu, seu corpo reagiu automaticamente â um arrepio elĂ©trico percorreu sua espinha, e seus lĂĄbios se curvaram em um sorriso que misturava saudade e desejo.
ChangKyun estava deslumbrante, como sempre, mas havia algo de especial naquela noite. A cĂąmera capturava cada detalhe com uma precisĂŁo quase cruel, aproximando-se do rosto dele, revelando os Ăłculos que ele ajustava com um toque. VocĂȘ conhecia aquele gesto â era o sinal de que ele estava totalmente imerso na conversa. Quando ele ria, um riso baixo e melodioso, vocĂȘ quase podia sentir o calor daquele som tocando sua pele.
A distĂąncia entre vocĂȘs era insuportĂĄvel, uma barreira invisĂvel que vocĂȘ queria desesperadamente atravessar. Imaginava-se ao lado dele, puxando-o para si, sentindo o tecido do terno sob suas mĂŁos enquanto o arrancava com uma urgĂȘncia incontrolĂĄvel. Queria sentir o corpo dele contra o seu, quente, firme, sua respiração acelerada misturando-se Ă sua.
Mas tudo o que tinha era aquela imagem distante, intocĂĄvel, que apenas aumentava a sua necessidade. Viajar atĂ© ali para vĂȘ-lo, apenas para acabar sozinha em um quarto de hotel, começava a parecer um erro. NĂŁo que ele te ignorasse, longe disso, mas a carreira de ator de ChangKyun estava em ascensĂŁo, e ele estava cada vez mais distante, mesmo quando estava perto. Por mais que vocĂȘ soubesse que ele tambĂ©m sentia sua falta, isso nĂŁo era o suficiente, e vez ou outra acabava por discutir com o mesmo. VocĂȘ queria mais, queria ele ao menos naquela noite contigo.
â E agora? Quais sĂŁo os prĂłximos passos da nossa estrela? â A voz do entrevistador era um ruĂdo distante, quase irrelevante, atĂ© que ChangKyun respondeu.
â Hm, ainda estou decidindo â Ele disse, umedecendo os lĂĄbios de uma forma que fez seu coração saltar. A maneira como ele olhou diretamente para a cĂąmera, como se pudesse ver vocĂȘ, enviou um choque de desejo diretamente ao seu centro. â Mas tenho planos. Planos Ăłtimos. Antes de mais nada, vou aproveitar minha semana livre para viajar com a minha mulher.
Minha mulher.
Aquelas palavras ecoaram em sua mente, cada sĂlaba carregada de um peso que vocĂȘ nĂŁo estava preparada para suportar. O corpo reagiu instantaneamente, o calor subindo para suas bochechas enquanto o choque se misturava ao desejo que jĂĄ borbulhava dentro de vocĂȘ. Era a primeira vez que ele se referia a vocĂȘ assim, e a sensação era avassaladora, como se cada parte do seu ser tivesse sido marcada por aquela declaração.
Mas entĂŁo, a realidade bateu com força. Viajar? Desde quando vocĂȘs iriam viajar? Por que ele nĂŁo mencionou nada? A confusĂŁo tomou conta, substituindo o calor inicial por uma onda de ansiedade que fez seu coração disparar. VocĂȘ se levantou da cama, o tecido do lençol caindo lentamente de seu corpo, enquanto uma sensação de urgĂȘncia e incerteza a dominava.
O que exatamente ChangKyun estava planejando?
O jatinho particular cortava o cĂ©u com suavidade, o ronronar baixo dos motores preenchendo o silĂȘncio confortĂĄvel entre vocĂȘ e seu namorado. VocĂȘ estava recostada na poltrona de couro macio, os dedos deslizavam pelos braços do assento, enquanto observava ChangKyun Ă sua frente. Ele parecia completamente tranquilo, a revista nas mĂŁos mal recebendo sua atenção, e, mesmo assim, vocĂȘ sabia que ele sentia seu olhar queimando sobre ele. Seu corpo estava envolto no vestido leve que escolheu, um tecido fluido que parecia acariciar sua pele cada vez que vocĂȘ se mexia agoniada naquele acento, apesar de adorar observar as nuvens normalmente.
A tensĂŁo no ar era palpĂĄvel, quase sufocante. VocĂȘ estava animada, claro, mas a curiosidade em saber para onde ele estava te levando fazia tudo pulsar dentro de vocĂȘ, seja bom ou ruim.
â Kyun, vamos lĂĄ... â VocĂȘ começou, fazendo uma carinha de quem estava prestes a perder a paciĂȘncia. â VocĂȘ realmente nĂŁo vai me contar para onde estamos indo?
Ele ergueu os olhos da revista, a expressĂŁo tranquila nĂŁo deixando escapar nada. O sorriso no canto dos lĂĄbios dele sĂł te deixava mais impaciente.
â Ă uma surpresa, meu amor â Ele repetiu pela enĂ©sima vez, aquela voz baixa e carregada de segurança.
VocĂȘ bufou, cruzando os braços e afundando na poltrona, fingindo estar emburrada, mas o olhar fixo nele te traĂa. Ele era irresistĂvel, sentado ali com aquele ar de quem sabia exatamente o que estava fazendo, no fundo amava isso. O terno escuro se ajustava perfeitamente ao corpo dele, destacando seus ombros largos e a postura impecĂĄvel. Seus olhos seguiram o caminho do pescoço atĂ© a mandĂbula marcada, e, por um segundo, vocĂȘ sentiu o calor subir pelo seu corpo, e atĂ© mesmo se esqueceu o que estava pensando anteriormente, talvez no fim, nem estivesse tĂŁo curiosa assim, apenas gostaria de descobrir logo quanto tempo levaria para poder finalmente estar grudada em seu namorado, coisa que pretendia fazer antes de todas essas surpresas.
Necessitava dele.
Seus olhos o seguiam de forma indiscreta, e vocĂȘ mordeu o lĂĄbio, reprimindo um sorriso. Mesmo fingindo que estava emburrada com tanto segredo, era impossĂvel resistir ao desejo que borbulhava dentro de vocĂȘ. Cada detalhe da presença dele ali, tĂŁo perto, mas ainda inatingĂvel, fazia sua mente criar cenĂĄrios que a faziam se contorcer no assento.
ChangKyun fechou a revista devagar, os olhos agora totalmente focados em vocĂȘ. Ele se levantou, caminhando em direção Ă cabine do piloto, o som suave dos seus passos ecoando no pequeno espaço. VocĂȘ o observava, cada movimento dele parecia desenhado para te provocar, para fazer o calor em vocĂȘ aumentar. Quando ele chegou Ă porta, a fechou e trancou com um clique que pareceu ressoar pelo jatinho.
Ele se virou para vocĂȘ, os olhos escuros cravados nos seus, e um sorriso que era metade diversĂŁo, metade perigo brincava em seus lĂĄbios, como se estivesse lendo os seus pensamentos.
â NĂŁo adianta fazer essa carinha de birra â Ele provocou, a voz baixa e envolvente. â Sabe o que acontece quando vocĂȘ insiste, nĂŁo sabe?
Seu coração disparou, o ar parecia ter ficado mais denso. Ele se aproximou devagar, a confiança em cada passo, enquanto o olhar dele parecia despir vocĂȘ. Quando chegou junto a ti, a mĂŁo forte dele alcançou sua cintura, puxando seu corpo contra o dele com firmeza ao te retirar do acento. VocĂȘ sentiu o calor dele contra o seu corpo, e um arrepio percorreu sua espinha.
â NĂłs podemos começar a nos divertir agora, se vocĂȘ quiser... â Ele sussurrou, a boca roçando de leve sua orelha, a voz carregada de um tom que te fazia estremecer.
Antes que vocĂȘ pudesse responder, ele te puxou de uma vez, colocando vocĂȘ em seu colo ao se sentar. Seus braços se agarraram aos ombros dele instintivamente, e o som surdo da palma dele batendo na sua bunda ecoou pelo pequeno espaço. Um gemido escapou de sua boca antes que vocĂȘ pudesse controlar, o som alto e inesperado fez seu corpo tremer.
â Shhh â ele murmurou, a boca prĂłxima ao seu ouvido, o tom autoritĂĄrio. â NĂŁo queremos que o piloto ouça, certo?
O calor subiu ao seu rosto, mas o desejo que pulsava dentro de vocĂȘ nĂŁo te deixou envergonhada. Ao invĂ©s disso, aquela ordem fez seu corpo vibrar, e vocĂȘ se viu entregue Ă quele momento. Ele sabia como te controlar, como te tirar daquela pose de resistĂȘncia que vocĂȘ tanto gostava de fingir. E vocĂȘ adorava cada segundo disso.
ChangKyun deslizou a mĂŁo lentamente por sua perna, subindo o vestido atĂ© suas coxas, os dedos firmes e decididos. Seu corpo inteiro estava em alerta, e quando ele alcançou sua intimidade, vocĂȘ arfou, sentindo o primeiro toque suave por cima da calcinha. Os dedos dele deslizaram entre suas pernas, levando o pequeno tecido para o lado, e quando dois deles entraram em vocĂȘ, seu corpo se curvou contra o dele, o prazer te invadindo rapidamente, chegava a ser estĂșpido.
â Viu? JĂĄ estĂĄ bem mais dĂłcil agora... â Ele provocou, os dedos se movendo dentro de vocĂȘ de forma lenta e torturante.
VocĂȘ se agarrou aos ombros dele, o rosto enterrado no pescoço enquanto o calor subia rapidamente pelo seu corpo. Cada movimento dos dedos dele era calculado, preciso, arrancando gemidos baixos de vocĂȘ, que tentava manter o controle, mas era impossĂvel.
â Kyun... â VocĂȘ murmurou, sua voz jĂĄ embargada pelo prazer crescente. â Eu preciso de vocĂȘ... Por favor...
Ele riu baixinho, um som grave que ressoou contra a sua pele. Seus dedos ainda se moviam dentro de vocĂȘ, mantendo o controle absoluto, enquanto vocĂȘ estava Ă beira de implorar por mais.
â Precisa, nĂ©? â Ele murmurou, a boca roçando sua orelha. â EntĂŁo por que vocĂȘ nĂŁo mostra o quanto precisa?
Suas mĂŁos foram para o cinto dele, trĂȘmulas de antecipação, mas determinadas. VocĂȘ desfez o fecho com rapidez, puxando a calça dele para baixo o suficiente para liberar o que vocĂȘ tanto queria. Quando finalmente sentiu seu pau, o corpo dele quente e rĂgido contra vocĂȘ, um pigarreio de pura necessidade escapou de sua garganta.
VocĂȘ se posicionou sobre ele, a respiração acelerada, enquanto ele te segurava firmemente pelos quadris. Quando vocĂȘ começou a descer lentamente, sentindo-o te preencher, o mundo ao seu redor desapareceu. A sensação de tĂȘ-lo dentro de vocĂȘ era esmagadora, e cada centĂmetro que vocĂȘ descia fazia seu corpo queimar de desejo.
ChangKyun soltou um gemido baixo quando vocĂȘ finalmente se encaixou completamente nele, sua vagina era tĂŁo perfeitamente projetada para recebelo, apertadinha da forma certa. As mĂŁos firmes em sua cintura começaram a guiar seus movimentos enquanto ele tomava o controle de tudo. VocĂȘ começou a se mover naquela sincronia, lenta e provocativamente, sentindo cada pulsação, cada estremecimento.
â Mais rĂĄpido... â Ele ordenou, a voz rouca de desejo, os olhos escuros fixos nos seus.
E vocĂȘ obedeceu, movendo-se mais rĂĄpido, mais fundo, a tensĂŁo sexual entre vocĂȘs explodindo a cada segundo, enquanto os corpos se chocavam em um ritmo que te deixava sem fĂŽlego, completamente entregue a ele, e ao prazer que sĂł ele sabia te proporcionar.
A mĂŁo dele deslizou pelas suas costas enquanto vocĂȘ sentia o calor de capa parte daquele corpo firme contra o seu. O vestido que vocĂȘ usava parecia ser uma barreira fina demais para a quantidade de desejo que corria entre vocĂȘs. Seus olhos se encontraram com os dele, a respiração presa no ar enquanto um sorriso malicioso surgia em seus lĂĄbios.
ChangKyun sabia exatamente o que estava fazendo. O modo como ele te olhava, como se cada detalhe do seu corpo fosse uma provocação a mais, te deixava à beira da loucura. Quando ele falou, a voz foi baixa, um sussurro que arrepiou sua pele.
â Eu disse para nĂŁo ficarmos fazendo barulho⊠mas vocĂȘ adora me testar, nĂŁo Ă©? â Ele puxou vocĂȘ para mais perto, e antes que pudesse responder, a mĂŁo dele deslizou para baixo, apertando sua coxa e subindo ainda mais o vestido. O toque era suave, mas o efeito era devastador. VocĂȘ sentia cada movimento dele, cada centĂmetro de pele que era exposta te incendiava mais.
Sua respiração acelerou, o ar ficando pesado, enquanto ele finalmente alcançava seu objetivo, os dedos traçando um caminho que te deixou Ă mercĂȘ dele. Ele nĂŁo tinha pressa, sabia exatamente como fazer vocĂȘ pedir mais, como controlar o ritmo. E foi exatamente isso que fez.
Um tapa firme e repentino na sua bunda fez vocĂȘ gemer alto, a dor e o prazer se misturando de forma avassaladora. Seus olhos se arregalaram, e antes que pudesse sequer processar, ele sussurrou de novo, a voz rouca:
â Eu disse⊠Sem barulho. â A advertĂȘncia tinha um toque de diversĂŁo, mas tambĂ©m de controle â Se nĂŁo vamos ter que parar.
Suas pernas tremiam quando ele segurou firme em sua coxa, cessando um pouco os movimentos. VocĂȘ tentou manter a expressĂŁo desafiadora, normalmente era vocĂȘ que controlova aquela reação, em um tratamento de princesa, mas era impossĂvel com o prazer invadindo seu corpo, era impossĂvel tomar qualquer decisĂŁo toda vez que queria tanto dar para ChangKyun.
â VocĂȘ quer mais, nĂŁo quer? â A voz dele era uma provocação, e vocĂȘ sĂł conseguiu assentir, mordendo o lĂĄbio inferior enquanto tentava se libertar de seu toque e voltar a subir e descer naquele colo, estava tĂŁo gostoso, da forma como andou fantasiando enquanto ele esteve longe.
Satisfeito com a sua expressao, ele aliviou o toque em seu quadril, guiando vocĂȘ devagar novamente, provocando com cada movimento. A verdade Ă© que seria impossĂvel atĂ© mesmo para ele impedir aquilo, necessitava tanto de vocĂȘ que estava quase enlouquecendo, mas gostava de te ver clamar por ele, gostava de se deliciar com sua carinha manhosa.
EntĂŁo, ChangKyun, com aquele olhar dominador que sempre fazia vocĂȘ se derreter, mudou o ritmo de seus movimentos. Seus dedos, jĂĄ hĂĄbeis em explorar cada centĂmetro do seu corpo, deslizaram para o seu clitĂłris, começando a brincar com ele de maneira provocativa, lenta e torturante, enquanto vocĂȘ quicava para ele. Um suspiro desesperado escapou dos seus lĂĄbios, e seu corpo tremeu involuntariamente.
VocĂȘ mordeu o lĂĄbio e puxou as madeixas negras do rapaz com força, tentando conter o som que ameaçava escapar, mas ele sabia exatamente como te tirar do controle. O prazer que começou a pulsar atravĂ©s de vocĂȘ era tĂŁo intenso que, num reflexo, seus braços se apertaram ao redor dele, e seu rosto se escondeu no pescoço de ChangKyun, buscando qualquer forma de controle. Seu gemido abafado encontrou refĂșgio na curva de seu ombro, mas ele sentiu tudo â cada tremor, cada suspiro contido.
â Shhh â Ele murmurou, o tom da voz baixo e rouco, com um toque de diversĂŁo.
O toque dele no seu clitóris intensificou-se, aumentando a pressão a cada segundo, e seus quadris começaram a se mover involuntariamente, seguindo o ritmo que ele ditava.
O som de sua respiração ofegante preenchia o pequeno espaço entre vocĂȘs, e por mais que tentasse se conter, era quase impossĂvel. A sensação era intensa demais, e cada provocação o deixava mais decidido a te levar Ă beira do prazer, sem pressa.
â Sua bucetinha Ă© tĂŁo gostosa, amor â Ele murmurou contra seu ouvido, sua voz como uma corrente elĂ©trica passando por sua espinha seguido de um gemido baixo e meticulosamente calculado.
Suas unhas cravaram nos ombros dele enquanto o prazer aumentava, o calor em seu ventre crescendo com cada movimento dos dedos dele sobre seu ponto tĂŁo sensĂvel.
O ritmo entre vocĂȘs mudou quando vocĂȘ decidiu tomar o controle, entregue aquelas provocaçÔes. Em um movimento lento, vocĂȘ se encaixou perfeitamente nele, parando de subir e descer, apenas movendo os quadris de maneira provocativa, sentindo cada centĂmetro dele dentro de vocĂȘ. O prazer crescia a cada ondulação do seu corpo, enquanto vocĂȘ rebolava, pressionando-o profundamente, sem apressar os movimentos, como se quisesse aproveitar cada segundo daquela sensação.
ChangKyun ficou tenso de imediato, um gemido baixo escapando de seus lĂĄbios enquanto seus dedos cravavam em sua cintura, e os olhos dele ficaram mais escuros, dominados pelo desejo. Ele estava tentando manter o controle, mas o modo como vocĂȘ rebolava, devagar e sensual, o estava levando Ă loucura.
Sem aviso, ele agarrou seus cabelos, puxando-os de forma possessiva, fazendo sua cabeça inclinar para trĂĄs, expondo seu pescoço. O gesto arrancou de vocĂȘ um gemido rouco, e a dor prazerosa misturou-se ao prazer avassalador que crescia dentro de vocĂȘ.
â IssoâŠâ Ele murmurou, a voz cheia de desejo, os olhos fixos nos seus, admirando cada movimento.
â Quer que eu robole assim, gatinho? â Foi sua vez de provocĂĄ-lo, surrando em seu ouvido de forma entrecortada pelos gemidos. A maneira como ele te puxava pelos cabelos era tanto uma sĂșplica quanto uma ordem, e vocĂȘ sentiu seu corpo responder a cada pequena ação.
Quando ele lhe respondeu com um murmurio, rebolou mais intensamente, sentindo o corpo dele vibrar debaixo do seu, enquanto ele respirava pesadamente. O atrito entre vocĂȘs, o jeito que o corpo dele se encaixava perfeitamente no seu, fazia o prazer explodir de forma lenta, controlada, e ao mesmo tempo irresistĂvel. Seus movimentos se tornaram mais fluidos, como se vocĂȘ estivesse desenhando cada onda de prazer que passava pelo seu corpo, se esfregando nele de maneira tĂŁo Ăntima que era impossĂvel saber onde um começava e o outro terminava.
ChangKyun puxava seu cabelo com mais firmeza agora, os olhos fechados por um instante, saboreando cada vai e vem, e vocĂȘ sentia como o corpo dele reagia a cada provocação sua, se perdendo junto com vocĂȘ.
â VocĂȘ vai me deixar louco â Ele sussurrou, a voz grave, enquanto seu aperto no seu cabelo se intensificava, seu corpo jĂĄ nĂŁo mais resistindo ao controle que ele tanto tentava manter.
ChangKyun estava perdendo atĂ© seu raciocĂnio, e vocĂȘ podia sentir isso em cada movimento, em cada puxĂŁo mais fraco nos seus cabelos. Os gemidos baixos que escapavam dele se tornavam mais roucos, mais intensos, enquanto vocĂȘ rebolava, sendo vocĂȘ agora a exigir silĂȘncio.
â Porra, vocĂȘ sabe exatamente o que estĂĄ fazendo, nĂŁo sabe? â Ele xingou, a voz grave, repleta de desejo e frustração. â Rebola mais pra mim... Isso, me faz gozar em vocĂȘ.
Os palavrĂ”es saĂam dele com uma intensidade crua, o que sĂł aumentava o fogo dentro de vocĂȘ. VocĂȘ estava tĂŁo prĂłxima do ĂĄpice que seus gemidos ficaram mais altos, mais desesperados, sendo abafados quando uma das mĂŁos de seu namorado tampou sua boca, lhe fazendo mordendo levemente seus dedos. Tudo o que conseguia pensar era no prazer insuportĂĄvel que se aproximava.
â Kyun⊠por favor⊠â VocĂȘ arfou, os quadris ainda movendo-se com fervor, mas jĂĄ sem qualquer controle. â EuâŠ
Ele percebeu que vocĂȘ estava Ă beira do orgasmo, seus olhos faiscando com aquela familiaridade dominadora. Num movimento rĂĄpido, ele tomou o controle de volta, as mĂŁos firmes segurando sua cintura e, sem aviso, começou a estocar em vocĂȘ com rapidez e precisĂŁo. Seus movimentos eram fortes, e vocĂȘ quase perdeu o fĂŽlego com a intensidade dele, cada impulso fazendo o prazer se acumular de maneira avassaladora.
VocĂȘ cravou os dentes no pescoço dele para abafar o grito que estava prestes a escapar, seu corpo tremendo violentamente enquanto o orgasmo te arrebatava. As ondas de prazer te invadiram de uma sĂł vez, e vocĂȘ se apertou contra ele, sentindo cada centĂmetro dele pulsar dentro de vocĂȘ. Sua respiração era rĂĄpida, descontrolada, e vocĂȘ nĂŁo conseguia pensar em mais nada alĂ©m de como o seu corpo estava sendo levado ao limite.
ChangKyun, por sua vez, continuou, aumentando o ritmo conforme sentia vocĂȘ gozar, o que sĂł o deixou ainda mais perto de explodir. E entĂŁo, com um Ășltimo impulso profundo e forte, ele gozou dentro de vocĂȘ, o calor do lĂquido dele se espalhando pelo seu interior. A sensação de seu orgasmo, quente e intenso, fez seu corpo estremecer mais uma vez, enquanto ele gemia seu nome baixo, a respiração dele ofegante contra sua pele.
VocĂȘ sentiu cada gota se derramar dentro de vocĂȘ, preenchendo-o de uma maneira que sĂł ele conseguia, e seu corpo relaxou contra o dele, ainda tremendo, enquanto ambos tentavam recuperar o fĂŽlego.
A respiração pesada de ChangKyun misturava-se Ă sua, enquanto seus corpos permaneciam colados, ofegantes. VocĂȘ ainda sentia as pernas trĂȘmulas, o calor do orgasmo fluindo em ondas suaves pelo seu corpo. O lĂquido quente dele se espalhava dentro de vocĂȘ, uma lembrança Ăntima e profunda do prazer que acabaram de compartilhar.
Ele acariciava sua pele, deslizando os dedos suavemente pelas suas costas, enquanto vocĂȘ permanecia aninhada em seu colo, a cabeça descansando em seu ombro. O silĂȘncio entre vocĂȘs era preenchido apenas pelo som de suas respiraçÔes, o toque dele era lento, quase reverente, como se estivesse saboreando cada segundo apĂłs o ĂȘxtase.
Com um sorriso satisfeito, vocĂȘ levantou a cabeça e encontrou o olhar dele, que te observava com uma mistura de encanto e ternura. Ele deslizou a mĂŁo pelos seus cabelos, os olhos fixos nos seus, enquanto um sorriso de canto se formava em seus lĂĄbios.
â VocĂȘ Ă© tĂŁo linda, de todas as formas, e principalmente com essa carinha â Ele murmurou, a voz baixa, rouca de desejo ainda nĂŁo totalmente saciado, vocĂȘs possuĂam energia para dar em vender.
VocĂȘ sorriu de volta, o corpo ainda colado ao dele, e se inclinou para depositar um beijo suave no pescoço, onde havia marcado sua pele momentos antes. Sentiu os mĂșsculos dele se contraĂrem levemente sob seus lĂĄbios, e isso te fez sorrir ainda mais.
ChangKyun envolveu sua cintura com os braços, segurando-a com firmeza, e sussurrou ao seu ouvido, a voz carregada de promessas:
â Da prĂłxima vez, vamos fazer isso direito, sem ninguĂ©m por perto pra nos interromper. Vamos ter muito tempo agora.
Enquanto ele acariciava sua pele, com aquela expressĂŁo satisfeita e dominadora, vocĂȘ nĂŁo conseguia conter o sorriso que surgia em seus lĂĄbios. Todo o mistĂ©rio sobre o destino, a surpresa, o lugar onde iriam... tudo isso havia se tornado irrelevante.
No fundo, nĂŁo importava mais para onde estavam indo, contanto que fosse com ele. Contando que tivesse seu homem apenas para vocĂȘ.
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my tears ricochet.
Ellie ficou chapada por dias. Mesmo enquanto trabalhava, principalmente quando estava sozinha. NinguĂ©m reclamava, nĂŁo Halle, nem Diego, nem mesmo os produtores, porque a mulher nunca trabalhou tanto na vida como nos Ășltimos dias. Sentia que iria literalmente morrer se tivesse que deixar qualquer espaço do seu cĂ©rebro sem uso.
Ela estava no caminho pra casa quando recebeu a ligação de Catalina, deixando tocar por trĂȘs vezes atĂ© finalmente atender. Ellie tinha certeza do que se tratava... a ex-sogra fizera isso algumas vezes durante sua adolescĂȘncia, assim como sua mĂŁe, as duas faziam pequenos complĂŽs para que ela e MatĂas fizessem as pazes quando brigavam. Ellie atendeu meio sem paciĂȘncia, por fim, descobrindo que sua teoria estava errada. Com uma simples ligação, Catalina acabou com seu mundo jĂĄ destroçado, e quando ela se deu conta jĂĄ estava em um jatinho em direção Ă Lake Orion.
NĂŁo estava exatamente sĂłbria ali, sentada na cozinha dos Riegler. Tinha a cabeça apoiada nas mĂŁos enquanto vĂĄrias pessoas falavam ao mesmo tempo ao seu redor. "This doesn't make any fucking sense!" Ela praticamente gritou, de repente, abaixando as mĂŁos e olhando ao redor com ares de quem estava ofendida. "Elizabeth!" Sua mĂŁe a repreendeu. "Como ninguĂ©m o viu? Como fazem trĂȘs dias e ninguĂ©m tem ideia de onde ele estĂĄ?!" Gus, que conhecia a irmĂŁ alterada melhor do que ninguĂ©m, se aproximou por trĂĄs e fechou os dedos nos braços de Ellie para levantĂĄ-la da cadeira. Tinha planos de levĂĄ-la pra fora e espairecer, mas a Bass se desvencilhou dele.
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Wicked games pt.2
Se passou um ano desde da melhor foda de louis mas ele não tinha nenhuma noticia da garota todo esse tempo, até ele estar de volta em monaco para mais uma corrida
Louis, 25
Harry, 23
Tw: h!inter, breeding, bondage
"Senhor tomlinson, pousamos em nice em 20 minutos." Martin anuncia no auto falante do jatinho, louis observava o mar azul enquanto bebia praticamente a garrafa toda de champagne. Fazia 1 ano desde que voltou em monaco, o piloto nĂŁo tinha ido nem mesmo no verĂŁo.
Ele ainda pode se lembrar do caos que foi a manhĂŁ pĂłs-corrida
"Piloto de formula 1, louis tomlinson (24) Ă© visto saindo de casino com uma garota misteriosa"
"Fontes proximas do casal, alicia moreau(23) e louis tomlinson(24) afirmam que os dois nĂŁo estĂŁo mais juntos"
"Louis tomlinson, o jovem mais rico no automobilismo atualmente, veja escandalos sobre sua vida amorosa"
Levou cerca de 2 meses para reparar os danos e alguns milhÔes a menos na conta de tomlinson
Ele e alicia assinaram um contrato de namoro falso por 3 meses e ele teve que pagar 2 milhÔes para a ex-namorada
No final do ano ninguem sequer lembrava do que tinha acontecido, mas as memorias estavam bem vividas nas lembranças de louis
Ele tentou procurar a garota durante toda a semana que pode ficar em monaco mas nĂŁo achou nada, era quase como se ela nĂŁo existisse, ele cogitou de "harry" ser apenas um nome falso, ele cogitou contratar alguem para achar ela, ele cogitou mil coisas
Mas no fim de tudo acabou se afundando em festas de comemoração e bebidas
"Seu carro ja estå a espera" louis acena com a cabeça e sai do jatinho indo em direção o carro que o esperava para levar até monaco, era cerca de 1 hora de viagem
"Louis, quanto tempo" zayn jĂĄ estava sentado no banco de trĂĄs da SUV
"Te vi mĂȘs passado deixa de drama" sento no banco perto da janela e coloco meus fones preparado pra dormir mais 1 hora seguida
"Quanto mau humor sĂł porque nunca conseguiu uma foda tĂŁo boa quanto a cacheadinha"
đ
"Harryzinha advinha quem vai estar em monaco esse final de semana? Mais especificamente na arquibancada do gran prix" taylor entra no quarto de harry que estava a pelo menos 2 horas na frente da escrivaninha estudando para testes da faculdade
"Os fĂŁs de formula 1" ela fala desinteressada enquanto continuava escrevendo no ipad
"NĂłs! Consegui ingressos com entrada para o paddock e muito provavelmente tambem consigo para a festinha dos pilotos" a loira se joga na cama mostrando as credenciais
"Taylor desde de quando a senhorita gosta de formula 1?" A cacheada gira a cadeira ficando de frente para a garota jogada em sua cama "eu nĂŁo vou"
"Ah mas vai sim! Se ficar nesse quarto vai acabar mofando, e pra sua informação caso tenha esquecido, eu tenho meus contatos" taylor pisca e harry suspira "qual é harry? Tudo isso por causa daquele tompson?"
"Tomlinson e nĂŁo eu na verdade tenho que estudar para as provas finais"
"Dane-se as provas finais, vocĂȘ vai comigo para monaco domingo" ela sai do quarto deixando uma das credenciais na cama
Harry suspira novamente observando o crachĂĄ de material resistente com um "harry" grafado no plastico
đ
Faltava 1 hora pra corrida e harry foi arrastada por taylor para o paddock onde os carros tinham os ajustes finais e a todo momento passava pilotos pelo local, harry usava um short jeans e um top vermelho e tentava esconder seu rosto com o boné vermelho da ferrari e oculos escuros. Não é como se ela estivesse evitando louis mas tambem não estava preparada pra encontrar com ele
Harry caminhava de volta para as arquibancadas e pode ver de relance louis parado na frente de uma camera que fazia a cobertura oficial, ele usava as roupas da corrida mas o macacão vermelho estava aberto e apoiado pela cintura, a camisa branca de manga ficando amostra e marcando os braços com musculos definidos, seu cabelo estava escondido em um boné e ele gesticulava confortavelnente para a camera
Ela esperava nĂŁo ter sido vista
đ
"E começa a ultima volta do grande premio de monaco! Lewis hamilton estå na liderança por 1.5 segundos, serå que o tomlinson irå conseguir quebrar a distancia!?" O locutor falava rapido "oh nao, hamilton e tomlinson ja podem ver a bandeira quadriculada mas hamilton continua na liderança e por 1.5 segundos ele vence o grande premio de monaco com o carro de tomlinson passando logo atrås de si, hoje não foi um bom dia para o menino de doncaster" harry ri para si mesmo vendo tomlinson sair notavelmente frustado do carro tirando o capacete e a balaclava
đ
"Pepas" soava nas caixas de som do iate, algumas pessoas pulavam na agua e outras bebiam descontroladamente
Harry via louis sentado em um dos sofĂĄs amplos do iate, quase como um deja vĂș da primeira noite no cassino, mas agora ele bebia uma garrafa de whisky e tinha uma expressĂŁo seria com duas garotas no colo
Ele estava sentado junto com outros 2 pilotos mas não prestava muita atençao na conversa
Ele usava uma calça preta cargo e uma t-shirt branca com desenhos
Harry fingia nĂŁo ligar muito mesmo que sentisse o olhar gelido azul em si, ela estava em uma porra de uma festa em um iate maior que seu apartamento obvio que ela iria aproveitar enquanto podia
đ
"Vai sĂł fingir que nĂŁo me conhece?" Louis prende harry contra o balcĂŁo da cozinha
"Oi pra vocĂȘ tambem louis" Ela toma um gole da bebida
"VocĂȘ quem fez aquilo nĂ©" harry ri
"Quem mais faria, nao sou puta e nao sirvo pra amante louis. Se achou que iria me foder e depois fingir que nada aconteceu vivendo feliz com sua namoradinha, sinto lhe informar que estava muito enganado"
"EntĂŁo jĂĄ estĂĄ invertendo os papeis, lembro muito bem quem foi que sumiu por um ano inteiro"
"Volto a dizer, nĂŁo sou amante" ela empurra o mais velho pelo peito e caminha de volta para o deck do iate
"Harry por favor" louis para atras da garota que o encarava com uma expressĂŁo neutra "eu posso te dar tudo oque vocĂȘ quiser" ele se aproxima dela acariciando o pescoço lisinho "qualquer coisa"
"NĂŁo acho que iria querer assumir a garota que estragou o seu relacionamento perfeito" a unhas cravam no ombro largo por cima da camisa
"Ninguem precisa saber entĂŁo" ele a encara, os olhos em um azul intenso encontram o verde "sĂł me da uma chance"
"Tem que pagar mais bebidas pra conseguir meu numero" ela o puxa contra si, a linguas se encontrando e o gosto de tequila e whiskey se misturando
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Eles saem do iate indo até a SUV para serem levados para o apartamento de louis, levando em consideração que nenhum dos dois tinham a minima condição de dirigir
Harry estava sentada no colo de louis enquanto tinha a bunda apertada e se beijavam em um beijo um tanto quanto desesperado
Ela rebolava no pau duro embaixo de si e louis gemia baixinho no meio do beijo
Não demorou mais que 20 minutos para chegarem no apartamento, saindo do carro apressados indo em direção ao elevador
Eles entram no apartamento e louis tem sua própia camisa sendo jogada em algum canto da sala, seu cinto é aberto e o vestido de harry era tirado ficando perdido junto com as outras peças de roupa
"Voce me deixou louco todos esses meses" ele senta na cama e puxa a cacheada para seu colo "não conseguia te tirar da mente" ele tira o sutiã de renda delicadinho liberando os peitinhos gostosos da garota "te procurei por toda parte" ele coloca o peito na boca mamando como uma criança faminta
"E conseguiu me achar" as mĂŁos de harry vĂŁo para os fios castanhos fazendo carinho e as vezes puxando quando as chupadas eram mais fortes
"Sempre tĂŁo docinha" ele fala inebriado com o cheiro de morango da pele macia
Ela sela seus labios antes de empurrar o tronco tatuado contra a cama e espalhar beijos e chupÔes por todo pescoço e tronco
Ela puxa a calça vendo a boxer branca molhadinha e transparente onde a cabeça do pau estava
"Posso pegar um vinho?" Ela se afasta deixando louis levemente frustado na cama
"Fique a vontade" ele aperta o pau por cima da cueca vendo a garota caminhar calmamente até a pequena adega que ficava no quarto, a bunda redondinha em tom leve de vermelho devido os apertos de mais cedo
Ela tirou um vinho tinto Romanée-Conti 1945 e abriu caminhando ate a cama se sentando no colo de louis novamente
"Servido?" Ela bebe direto da garrafa deixando algumas gotas cairem pelo seu torso, o preto toma lugar no azul oceanico dos olhos de louis e ele sorri sacana antes de lamber desde da barriga ate a clavicula da garota
Ela joga o vinho agora no torso de tomlinson que observava sentindo seu pau pulsar preso na cueca
Ela lambe todo o rastro do liquido antes de deixar a garrafa de lado e finalmente abaixar a cueca que se encontrava molhada em uma bagunça de vinho e pré-gozo
E ela tem mais uma supresa vendo a argolhinha brilhando na cabeçinha vermelha do pau
"Um lugar meio sugestivo pra se colocar um piercing" ela passa o dedão na fenda que vazava pré-gozo aos montes
"As outras amam" ela revira os olhos e começa uma punheta lenta enquanto beija e mordisca as coxas grossas do mais velho
Ela lambe toda a extensĂŁo o sentindo pulsar em sua lingua
"Mas nenhuma é tão boa quanto eu, certo? Caso o contrario não estaria correndo atrås de mim como um cachorrinho" ela o coloca por completo na boca ouvindo os gemidos de satisfação de louis enquanto ele segurava sua cabeça tentando foder sua boca
Ela o deixa comandar os movimentos, sentindo sua garganta arder e lagrimas acumularem em seus olhos
"Porra senti tanta falta dessa boca" ele sente seu pau pulsar gozando na boca da cacheada que bebia enquanto continuava uma punheta lenta ja que ele tinha parado os movimentos
Ela brinca com a lingua no piercing antes de sair de cima dele indo ate a bolsa jogada no chĂŁo to quarto
"Sabe amor eu tava pensando" ela tira uma bandana da bolsa "eu fui tĂŁo generosa com vocĂȘ da ultima vez, nĂŁo acha? Deixei atĂ© me gravar" ela senta em cima do pau sensivel de louis "aposto que deve ter gozado varias vezes sĂł com a porra de um video ein?" Ela arranha o abdomen marcadinho
"Tantas vezes amor, eu nĂŁo aguentava mais nĂŁo poder te ter" ele acaricia a cintura da garota sentindo as reboladas leves em seu colo
"Mas agora eu acho mais que justo que possa brincar do meu jeito certo?" Ela empurra o peito de louis o fazendo deitar proximo a cabeçeira e levou amarrou os dois punhos do de olhos azuis no local "agora vocĂȘ vai ficar quietinho e eu vou poder fazer tudo oque eu quiser" ela ri tirando a calcinha que se encontrava encharcada
Ela se ajoelha com a cabeça de louis entre suas pernas e abaixa o tronco ate o pau ja duro e pingando na barriga de louis
Ela sentia louis tentar levantar um pouco para chupar aquela buceta que parecia tĂŁo gostosa na frente de seu rosto
"Quieto lou" ela chupa calmamente o pau que jå vazava de novo pré-gozo aos montes "hm...tão bom lou..." ele gemia inquieto tentando soltar os punhos
"Harry..." ele gemeu baixo saindo mais como um choramingo "deixa eu te chupar, porfavor amor"
"Que educadinho lou" ela ri antes de baixar o quadril, rebolando contra os labios fininhos
Ela geme contra a cabecinha sensivel sentindo o pau pulsar contra a palma de sua mĂŁo
Louis sequer pensava direito, ele apenas explorava toda a bucetinha com lingua, vez ou outra lambendo o cuzinho apertado fazendo harry tremer em cima de si
Seus pensamentos viraram uma nevoa de "harry harry harry" quando gozou na boca vermelinha, seu pau fisgando e suas pernas começando a tremer ao que harry continuou lambendo preguiçosamente seu pau
"Hazza ta sensivel" ele choraminga nao obtendo nenhuma resposta alem da buceta sendo pressionada contra si
Ela finalmente para de estimular o pau sensivel e começa a rebolar no rosto do mais velho, sentando na lingua praticamente sufocando ele
"TĂŁo bom lou... oh assim" ela brinca com o propio clitoris sentindo a lingua a fodendo "oh amor eu vou gozar..." ela geme desesperadinha sentindo seu corpo relaxar em um orgasmo sem parar de rebolar na lingua de louis
Ela sai de cima dele vendo a bagunça que tinha feito. Os labios roseos inchadinhos, o rosto molhado de seu melzinho e baba, os olhos azuis tomados pelo preto, os cabelos bagunçados e suados
"TĂŁo lindo meu lou" ela senta em cima do pau ja duro enquanto une as bocas em um beijo agressivo
"Me deixar te foder, amor. VocĂȘ sabe que eu faço do jeitinho que vocĂȘ gosta" harry riu encaixando o pau de louis em si
"Mas vocĂȘ parece tĂŁo mais prestativo assim, amor. NĂŁo consegue ver o quando vocĂȘ ta sendo bom pra mim?" Ela senta usando as coxas de louis como apoio e dando a visĂŁo completa do pau invadindo toda a entradinha. Louis gemia tentando mais uma vez soltar os punhos mas sem sucesso
"Harry... por favor me solta..." ele tentava estocar os quadris para comandar os movimentos mas harry se afastava como "punição" fazendo o mais velho grunhir sem sentir o aperto daquela buceta
"Tira hazza eu vou gozar" ele fala sentindo o baixo ventre revirar
"Goza em mim" ela quica mais rapido enquanto beijava e chupava o pescoço do mais velho, ele aproveitou a baixa guarda da garota para começar a estocas contra as sentadas ouvindo ela gemer baixinho em seu ouvido
Eles tremem chegado no orgasmo juntos, harry amolecendo no peito de louis gemendo baixinho.
Louis consegue alcançar o nó da bandana mexendo ali algumas vezes fazendo o nó se soltar
Ele vira a garota que tinha os olhos fechados respirando calma no seu peito e a joga na cama de frente ao espelho a observando gemer surpresa
"VĂȘ como essa imagem Ă© bem melhor?" Ele puxa os cachos fazendo-a encostar as costas em seu peito "tĂŁo gostosa hazza" a mĂŁo esquerda passeia por todo o corpo da mais nova que gemia apoiando a cabeça no ombro de louis "eu poderia te foder por toda minha vida, nunca me cansaria dessa bucetinha de puta" ele empurra o tronco dela para baixo novamente começando a foder ela pressionando sua cabeça contra a cama
Ela gemia alto, ouvindo o barulho das peles se chocando ecoar por todo o quarto. Louis solta a cabeça dela apertando os dois lados da cintura de harry e provavelmente deixando marcas como da ultima vezes, ela olhava o reflexo dos dois no espelho
Louis tinha o cabelo bagunçado, seu corpo brilhava com o suor e os musculos de seu braço estavam marcados conforme ele estocava contra harry, os cachos de harry estavam uma bagunça, sua bunda pendia no ar indo de encontro com a pelves de louis e vermelha devido alguns tapas que levava. Os dois estavam uma bagunça perdidos na bolha sexual que envolvia todo o quarto
"TĂŁo fodidamente apertada" ele estoca mais algumas 3 vezes antes de encher a garota novamente com a porra branquinha
"Caralho" harry geme sentindo a porra escorrer grudando no interior de suas coxas
Louis puxa a cacheada para seu peito ainda regulando a respiração
"Mereço o numero agora?"
"Talvez"
"Talvez?"
đ
O relogio marcava 6 da manhĂŁ louis acordou com os raios de sol do inicio da manhĂŁ passando pelas cortinas do quarto.
Ele jurava que estava sonhando quando viu harry realmente dormindo ao seu lado com a camisa que ele a deu depois que tomaram banho na noite passada, ela dormia tranquila com a bochecha amassada no travesseiro formando um bico adoravel nos labios vermelinhos
Ele abraçou a cintura a puxando contra seu peito e afundando seu rosto no pescoço cheiroso da garota
Se deixando dormir mais um pouco ali
Ele acordou algum tempo depois sentindo seu coração acelerar ao ver a cama vazia mas logo ouviu barulho vindo de fora do quarto, ele caminhou ate a sala encontrando harry colocando um prato com torradas e ovo na bancada que separava a cozinha e a sala
"Bom dia" louis sorriu bobo sabendo que poderia acordar assim para o resto da sua vida "porque nĂŁo me acordou?" Ele deixa um beijo no topo dos cachos
"Jå foi dificil o suficiente sair do abraço" ela pega outro prato com torrada e ovos e senta em um dos banquinhos da bancada "acredito que isso não seja ruim pra sua dieta" ela bebe o café recem preparado
"Quer ir comigo para a espanha no proximo final de semana? Vou ter folga de duas semanas antes de ir pro canada"
"Tenho provas da faculdade"
"Eu posso mandar te buscarem depois, e te deixarem tambem"
"Quanto tempo vai ficar no canadĂĄ?"
"5 dias, depois volto para europa"
"Te aviso se eu puder" ela entrega um post-it com oque tudo indica que era seu numero, eu sorrio
"Sou digno do numero de telefone entao"
"NĂŁo se ache tĂŁo especial tommo" nĂłs rimos "de os creditos para o vinho"
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![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/92742fe2d7942a4a461aef7f245e0f3d/2db3fade76dafa25-a1/s540x810/cfae885c64b1b1b7fd972f3c360b7f60d4a7bcb9.jpg)
đđđ đđđđđ-đđđđđ đđđđđđđđđ , đđđđđđđđ đđđđ đđđđđđ : đđđđđđđđđđ đđđđ đđđđđđđ đđ đđđđđ .
(CHOI BEOMGYU, 25, ele/dele) era uma vez⊠uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HĂ, sim, estou falando de vocĂȘ LEE TAEOH. vocĂȘ veio de SEOUL, COREIA DO SUL e costumava ser ATOR por lĂĄ antes de ser enviado para o mundo das histĂłrias. se eu fosse vocĂȘ, teria vergonha de contar isso por aĂ, porque enquanto vocĂȘ estava VIAJANDO NO SEU JATINHO PARTICULAR, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa mĂĄ! Tem gente aqui que estava montando em dragĂ”es. tĂĄ vendo sĂł? vocĂȘ pode atĂ© ser ENGRAĂADO, mas vocĂȘ nĂŁo deixa de ser um baita de um CABEĂA DURA⊠se, infelizmente, vocĂȘ tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de INTEGRANTE DA BOYBAND na histĂłria GUARDIĂES⊠bom, eu desejo boa sorte. porque vocĂȘ VAI precisar!
Ë â â * Â â â đđđ đąđđ.
taeoh sempre quis ser famoso. nasceu em uma famĂlia rica que sempre atendeu aos mais diversos desejos de brilhantismo que o filho pudesse ter. ele treinou em uma empresa famosa e atĂ© chegou a participar de um grupo que iria debutar, mas isso nĂŁo aconteceu. seus colegas debutaram e ele nĂŁo. taeoh chegou a participar de um reality show, mas nĂŁo chegou a debutar.
ele debutou como ator em um dorama de relativo sucesso em 2019. depois disso, taeoh conseguia sempre o mesmo tipo de papel, tendo conseguido seu primeiro papel principal apenas em 2022. o dorama virou um sucesso com taeoh no papel principal e da noite pro dia ele tinha virado um dos queridinhos da nova geração. ainda no mesmo ano, ele foi escolhido para interpretar um dos principais em um filme americano e foi sua maior chance atĂ© o momento. o filme nĂŁo era uma grande obra cinematogrĂĄfica, mas o seu sucesso garantiu um conforto a mais para ele e uma chance de conseguir testes para filmes mais prestigiados.Â
apĂłs o sucesso do seu filme no streaming, taeoh embarcou em uma fase de influencer. sempre ativo nas redes sociais, ele era visto por pessoas ao redor do mundo todo como uma pessoa extremamente mente aberta, engraçada e preocupada com questĂ”es sociais. Isso nĂŁo deixa de ser mentira, mas ele ainda era uma pessoa extremamente privilegiada, que via tudo do seu jatinho.Â
falando em jatinho, ele estava no ar, voltando de umas merecidas fĂ©rias em paris quando tudo aconteceu. ele havia recebido o livro no correio, e como muitos presentes de fĂŁ, ele nĂŁo se importou a princĂpio. ele nĂŁo tinha tempo para sentar e ler tudo no momento que ganha, e entĂŁo o livro foi ficando e ficando⊠atĂ© o momento que ele resolveu ler ele enquanto viajava. ele apenas pode imaginar a surpresa de todos quando o aviĂŁo pousou e seu dono nĂŁo estava dentro.
Ë â â *  â â đĄđđđŁđđ.
taeoh Ă© bissexual.
usei de inspiração para as obras que ele fez parte filmes e sĂ©ries como 20th century girl, apostando alto e xo, kitty.Â
ele Ă© uma pessoa bem conhecida na coreia, fazendo parte de uma empresa grande. ele, um dia, foi um grande nome para o futuro do k-pop, entĂŁo ele tem contatos com vĂĄrios idols. ele marca presença em programas de variedades, querendo sempre se manter o mais prĂłximo do pĂșblico possĂvel.
ele nĂŁo estĂĄ vivendo um dito inferno nesse lugar, mas ele nĂŁo estĂĄ querendo aceitar a vida dele como estĂĄ escrita na nova histĂłria. ele ainda prefere o mundo dele e a carreira de ator.
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a taylor Ă© uma artista que eu gosto muito, desde do começo da adolescĂȘncia, mas desde o acontecido do show no brasil com a fĂŁ, a forma como ela lidou, tem me feito criar um certo "desgosto(?)". Fora as questĂ”es dela andar pra lĂĄ e pra cĂĄ com aquele jatinho dela, jogando CO2 como se nĂŁo fosse NADA, sem qualquer responsabilidade. eu escutei um tempo atrĂĄs que ela era a personificação do capitalismo e isso nĂŁo sai da minha cabeça.
E outra, eu acho um måximo como ela expÔe os relacionamentos dela de forma tão sagaz, mas esse ålbum - depois de ver alguma das letras - eu sinto que ela perdeu um pouco a mão.
sei lå, gente, to terminando de ouvir. a estética perfeita, mas somado a essas atitudes, parece um ålbum perdido.
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SĂRIEÂ SUGAR DADDY - BAEKHYUN
xiumin | suho| lay | baekhyun | chen | chanyeol | D.O | kai | sehun
Got me like Ooh Got me like Ooh - What U Do?
Ceo de uma empresa que leiloa obras de artes raras e tambĂ©m fundador de um museu renomado do paĂs.
Conheceu vocĂȘ atravĂ©s de um aplicativo de relacionamento, os colegas de trabalhos/amigos Ăntimos comentavam como baekhyun estava insuportĂĄvel no Ăąmbito profissional e falaram sobre como ele precisava começar a namorar.
Aplicativo famosinho por juntar o pessoal jovem e mais velho, o caso de vocĂȘs dois.
Na primeira vez que saĂram juntos, ele te levou para o restaurante mais caro da regiĂŁo para tentar impressionar mas vocĂȘ claramente se sentiu intimidada(o) com situação.
"Desculpa, sou acostumado em viver em um meio onde a gente compete por quem Ă© mais rico"
Sinceridade do baekhyun poderia ser engraçado no inicio mas era um bom sinal, ele estava realmente gostando de vocĂȘ aponto de se abrir dessa forma.
O inicio do relacionamento seria vocĂȘ tentando encontrar espaço para colocar todos os presentes que ele te mandava durante a semana, jĂĄ que nĂŁo sabia mais onde enfiar tanta flor e peças de roupa.
Baekhyun imaginava que o relacionamento seguiria firma apenas com ele te presenteando a todo o momento, porĂ©m vocĂȘ começou a ficar desconfortĂĄvel com a situação e ele parou.
Por ser mais velho muitas vezes acabava usando um tom autoritĂĄrio o que em determinado momento começou a irritar e vocĂȘ chamou atenção sobre.
"VocĂȘ tem razĂŁo, relembrando as histĂłrias que jĂĄ me contou, posso atĂ© dizer que tem muito mais experiĂȘncia de vida do que eu"
Todos na empresa pontuariam as mudanças de humor do baekhyun, como parecia mais leve mas ainda sim levemente autoritårio.
Te convidaria para conhecer a empresa e o museu, caso vocĂȘ gostasse de algo, ele compraria segundos depois.
Se baekhyun descobrisse que tinha pessoas comentando sobre sua vida pessoa/amorosa entre os corredores, nĂŁo daria segunda chance, esse menino descobriria e seria demissĂŁo no momento seguinte.
Um tanto quanto ciumento, principalmente sabendo que vocĂȘ era mais jovem e teria pessoas interessada em vocĂȘ com a mesma idade.
Foi persuasivo o suficiente para fazer vocĂȘ ir morar com ele em questĂŁo de poucos meses de namoro.
Te levando para conhecer vĂĄrios paĂses do mundo, tudo em um jatinho particular dele.
O sexo era selvagem e molhado.
SĂł a carinha de fofo porque ele poderia ser um tanto quanto "agressivo" na cama.
ChupĂ”es por todo seu corpo para mostrar posse posteriormente em pĂșblico.
Sexo no meio do museu tarde da noite, depois que estava tudo fechado, mesmo sabendo que havia cĂąmeras.
Não te apresentou para familia porque sabia que julgariam as idades mas sempre comentava para a mãe sobre estar com alguém especial ao lado.
Depois que se apaixonava, baekhyun nĂŁo largava mais.
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TCU aprova sigilo para viagens de autoridades em jatinhos da FAB
Foto: Leopoldo Silva/AgĂȘncia Senado â Divulgação/FAB  O TCU (Tribunal de Contas da UniĂŁo) aprovou uma regra que autoriza a classificação das informaçÔes de viagens de autoridades em jatinhos da FAB (Força AĂ©rea Brasileira) como sigilosas. A Corte entendeu que a divulgação desses dados, mesmo depois das viagens jĂĄ terem sido realizadas, pode colocar em risco a segurança de instituiçÔes ou dasâŠ
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Ë Ë â â đđđđđđđđ đđđđđđđ estĂĄ procurando por algumas CONEXĂES. Cheque-as embaixo do read more!
as conexÔes sobre as selecionadas estão ( aqui ).
CHARLIE'S SWEET LIFE.
I. childhood friends.
Charlotte e @ são amigues de infùncia e passaram por poucas e boas juntes. As responsabilidades da princesa com a coroa pode recentemente ter afastado o laço que compartilhavam.
II. the band.
1. Princesa Charlotte foi manchete de vĂĄrias revistas de fofoca na adolescĂȘncia quando tentou começar uma banda de rock, que intitulou como Charlie's Demons. Os integrantes eram @ (guitarra), @ (baixo), @ (bateria) e PRĂNCIPE ANDRĂ (teclado - entrou obrigado pela irmĂŁ), enquanto ela ficou com os vocais. 2. Enquanto estava na banda, Charlotte fez algumas mĂșsicas originais e @ foi alvo de algumas letras nĂŁo tĂŁo legais em uma delas. AtĂ© hoje essa mĂșsica ronda pela internet como um lembrete da inimizade.
III. best friend.
1. @ é alguém que estå lå para Charlotte sempre que ela precisa, e a conhece mais do que ninguém. Os dois são inseparåveis e a princesa confia 100% em @ o suficiente para se permitir ser vulneråvel ao lado delu. 2. @ é ume amigue de farra para Charlotte. Quando ela estå triste, elu leva a princesa para dar um role que nem sempre são vistos com bons olhos pelos aristocratas ao seu redor. Um diabinho em seu ombro.
IV. exes. (F)
1. @ foi o primeiro amor de verdade de Charlie. As duas tiveram um romance na adolescĂȘncia, e nunca esqueceram uma da outra. 2. Charlotte conheceu @ em uma viagem (especificar onde de acordo com a personagem), e tiveram um romance de verĂŁo. Por mais alguns meses continuaram namorando Ă distĂąncia, usando jatinhos para visitar uma a outra, mas a falta de tempo logo esfriou o namoro. 3. @ foi a Ășltima namorada de Charlotte antes da Seleção começar ( especificar se foi algo muito recente e terminaram por causa da Seleção ou por conta de outros motivos ). 4. ( livre para headcanons ).
V. rumours. (F)
Existem rumores que Charlie e @ ficaram algumas vezes. Se Ă© verdade, elas mantĂ©m segredo para o pĂșblico por algum motivo. Se Ă© mentira, elas sentem que deveriam ter realmente tentado...
VI. bad idea, right? (F)
A Seleção estå acontecendo, então seria uma péssima ideia para Charlie se encantar logo por @, que não é uma das selecionadas, certo?
VIII. can't keep holding on to grudges.
Charlotte e @ eram amigues e tiveram uma briga feia. Hoje em dia, tentam se acertar pelo bem de sua reputação.
IX. idle worship.
@ Ă© grande fĂŁ da princesa Charlotte e faz de tudo para arrumar um tempinho com ela.
THE ROYAL BUSINESS.
I. guard.
Desde o ataque que Charlotte sofreu, u guarda @ vem a ensinando alguns golpes de defesa pessoal.
II. chaperone. (F / +30)
Sua dama de companhia e uma figura que estĂĄ em sua vida desde que Charlotte era mais nova.Â
III. allies.
Aliados de outros paĂses. Com a Seleção, Charlotte vem jogando pelas regras quando se trata de fazer aliados. Como ela quer se livrar da Seleção, a princesa acha que
IV. rebels.
Rebeldes / EspiÔes que se aproximam de Charlotte com segundas intençÔes, seja para descobrir algum segredo ou uma fraqueza envolvendo a coroa. Ela não faz ideia que @'s não são seus amigos / aliados.
FAMILY.
I. brother.
PRĂNCIPE ANDRĂ Ă© o irmĂŁo mais novo da princesa Charlotte. Os dois sĂŁo inseparĂĄveis desde pequenos e hoje em dia nĂŁo Ă© diferente. Charlotte sempre teve um senso de proteção envolvendo o rapaz e tenta o proteger da vida rĂgida da coroa e da vida perigosa de ser uma figura pĂșblica.
II. cousins.
1. a combinar. 2. a combinar.
III. -
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My Mystery Stories #1
CapĂtulo 12: Scream Queens & Kings
No dia seguinte, Luke acordava com uma sensação como se tivesse esquecido algo muito importante e ele sabia que estava relacionado a suposta conclusĂŁo do caso UBrite. A primeira coisa que sua mente lhe lembrou assim que despertou foi do beijo roubado de Richard que, nas palavras dele, era uma despedida apropriada para eles e Luke nĂŁo podia ser hipĂłcrita em dizer que nĂŁo havia gostado, pra contrariar sua mente trouxe a selfie do tartosiano a superfĂcie e o detetive se pegou rindo, ainda abraçado ao travesseiro, estava aliviado em acordar com aquele espiral de pensamentos do que os que vinha tendo. E mais uma vez, a sensação de que faltava algo voltou. Enquanto tomava banho, Luke pensava o que faria naquele dia começando com uma visita Ă Julia, que jĂĄ acordara e estava estĂĄvel, depois falaria com os policiais que acharam as supostas provas na casa onde Blake estava, que ainda estava desaparecido e consequentemente se tornara o foco da mĂdia como suposto ajudante do sĂĄdico Demetrius Troyer que bebia o sangue de suas vĂtimas, tentaria entrar em contato novamente com Dominic Ward e fazer mais perguntas sobre o caso dele com Troy e sua suposta presença no Tour do Terror em Forgotten Hollow na Ă©poca em que seu primo estava presente, Luke se lembrava muito bem do pesadelo que o influenciador falara sobre estar sendo perseguido por uma cidade sinistra e se o detetive conseguisse resolver tudo sem chamar a atenção de Richard, ele terminaria com uma visita Ă Luca, que lhe mandara uma mensagem na madrugada dizendo que queria encontra-lo o quanto antes. E assim o ruivo começou seu dia, pensando na Ășltima parte como um prĂȘmio.
Mesmo com as insistĂȘncias dos repĂłrteres em cima de Luca e Riccardo, eles preferiram terminar a faculdade no campus. Luca nĂŁo dava mais entrevistas por sugestĂŁo de seu pai e advogado que ainda processavam Sierra, o tartosiano sempre dizia a mesma frase em tom dramĂĄtico antes de entrar no carro, quando os repĂłrteres corriam atĂ© ele: "VocĂȘs saberĂŁo a minha versĂŁo, depois de lerem meu livro." Diferente de Riccardo que apenas os ignorava. Os noticiĂĄrios sĂł falavam da prisĂŁo de Demetrius Troyer e seu suposto ajudante Lionel Blake e o contraste de tudo isso, era o futuro livro que Luca tanto prometia.
âŠCom o fim do toque de recolher, Will pĂŽde frequentar mais reuniĂ”es da Ordem do Encantamento, aprender mais a agradar os EspĂritos e conhecer melhor os integrantes como Ruth, Lars, Myra e a recĂ©m chegada Regina, a qual Will se chocou ao saber. O lĂder, Reece Mayfield, tomou posse do antigo podcast de Blake, o qual implantou provas na casa colocando o antigo traje e a adaga de Esther, e começou a chama-lo de A Ordem do Encantamento e falava sobre segundas chances e recomeço, enquanto o verdadeiro criador continuava desaparecido e caçado pela polĂcia.
âŠO que pegou o detetive Luke de surpresa quando, depois de falar com Julia no hospital e certificar de que ela nĂŁo se lembrava do rosto de seu algoz e tambĂ©m falar com os policiais que acharam as provas na casa onde Lionel estava, os quais afirmaram que Reece revelou que estava achando Lionel suspeito demais desde que o viu escondendo as coisas rĂĄpido quando ele chegava no dormitĂłrio que dividiam.
âŠDominic respirava aliviado depois que entrara no tĂĄxi a caminho do aeroporto, onde pegou o jatinho de sua famĂlia e voltou para casa. Ele sĂł nĂŁo esperava que assim que pisasse os pĂ©s no Castelo de Windenburg, onde vivia, seu pai nĂŁo o receberia com todo amor e carinho que imaginou. A preocupação de Dominic jĂĄ nĂŁo seria mais recuperar os patrocĂnios que perdera quando foi considerado suspeito no caso, mas como viveria sem todas as regalias que recebia dos pais.
âŠNo pouco tempo em que ficaram agarrados, Luke se imaginou num relacionamento com o ator e ele tendo uma vida comum, talvez como um segurança pessoal com benefĂcios, afastando aqueles pensamentos, Luke se despediu de seu affair com um beijo e voltou para a delegacia como se tivesse flutuando.
Luca e seu primo terminaram a faculdade, sendo que Riccardo começou a ajudar seu avĂŽ na gerĂȘncia da famosa linha de restaurantes granfinos "Gatti's" e mais tarde Luca voltou para cursar Letras e Literatura - mas a distĂąncia - e finalmente lançou seu livro intitulado "Scream Queens & Kings" o qual dedicou para as vĂtimas e detalhava fatos do caso UBrite, o ator chegou a abordar o relacionamento dele com o detetive e o livro ficou em primeiro lugar nas vendas. O livro se tornou o favorito de Luke, que conseguira resolver o caso de StrangerVille a tempo de voltar e conseguir pegar um autĂłgrafo de Luca durante a divulgação do livro, o qual enaltecia o ruivo e suas habilidadesâŠ
Gabe consolidou sua carreira de modelo e manteve uma amizade forte com Luca, sendo considerado um dos melhores amigos no famoso 'Squad' do tartosiano e nĂŁo demorou para se tornar uma celebridade A-List assim como Luca e seu 'Squad'.
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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private jets & heart stuff (pov)
"Isso Ă© ridĂculo" Catarina repetiu pela quinta vez desde que eles tinham entrado no aviĂŁo, o que lhe fez rir um pouquinho, mas cĂ©us, era mesmo ridĂculo. Tinha um canto com um monte de comidas e snacks para eles. Fora coisas para o Mate. Tinha uns brinquedos e um pote com biscoitos para ele, fora um pouco de ração e ĂĄgua. JĂĄ tinha mandando uma mensagem para Sofia agradecendo, nĂŁo precisava de tudo aquilo, estava feliz de sĂł estar indo ver ela, todo o resto nĂŁo era nada demais.
"Eu meio que amo que vocĂȘ estĂĄ saindo com a Sofia agora. Quase nĂŁo tĂŽ mais com inveja" a menina disse enquanto pegava um pacote de fini e abria, se sentando em uma das poltronas do jatinho particular. â VocĂȘ nĂŁo estĂĄ literalmente namorando? â Milo perguntou, fazendo Catarina rir, um sorriso bobo surgindo em seus lĂĄbios. "Meio que sim? Eu sĂł quero um pedido pessoalmente, mas jĂĄ consideramos que estamos namorando" ela respondeu enquanto o olhava, encolhendo seus ombros, as bochechas um pouco vermelha.
VocĂȘ gosta dele mesmo? â o irmĂŁo perguntou, a menina rolou os olhos. "NĂŁo, eu tĂŽ namorando e nĂŁo gosto dele." ela respondeu ironica, eles eram bem amigos, mas terem aquele tipo de conversa era raro. Milo jogou um dos brinquedos de Mate meio no rosto dela, o que lhe fez rir. "Eu ia perguntar se vocĂȘ gosta mesmo da Sofia, mas nĂŁo tem porque jĂĄ que vocĂȘ tĂĄ completamente apaixonado e qualquer um vĂȘ" a menina disse, fazendo ele rir um pouco. â Ă, eu sei. Meio que eu acho que am... Puta que pariu. â ele parou no meio da fala, sentindo seu coração acelerar.
Amava ela. Achava que fazia um tempo, mas meio que nĂŁo tinha deixado pensar isso direito antes, porque tinha medo de Sofia desistir dele, mas agora os dois estavam namorando e meio que conseguiu finalmente admitir para si mesmo aquilo. O sorriso da irmĂŁ cresceu, comendo um pedaço do doce. "Ama ela? Duh." ela disse ironicamente, fazendo Milo rir. "Notou sĂł agora?" â Meio que sim? â Ele franziu o cenho, tombando seu rosto pro lado. "Nada em... Perseguir por aonde diabos ela estava fez vocĂȘ notar antes?" ela perguntou, rindo um pouquinho. â TĂĄ bom, senhora meu namorado chega amanhĂŁ.
Ela não tinha pensado sobre isso enquanto falava, o que lhe fez rir meio boba. Era meio cedo para dizer que amava Joris, mas céus, ela estava meio obcecada por ele. Completamente talvez. Passava o dia inteiro falando com ele, e quando não estava falando com ele, estava pensando sobre ele. Tinha visto corrida, pelo céus, anos que Milo e seu pai tentava ela ver o esporte e ela nunca ligou, e ela chegou a assistir a classificatória agora. "Meio que gosto dele pra caralho" a menina disse, colocando uma das pernas encima da poltrona do avião e abraçando ela.
Eu nĂŁo achei que isso iria acontecer quando dei seu nĂșmero para ele. VocĂȘs sĂŁo tĂŁo diferentes. â ele respondeu, fazendo carinho em Mate que tinha se aproximado dele, o aviĂŁo andando pela pista agora. "Nos somos... Ă, eu nĂŁo sei porque funciona, mas funciona. Eu tĂŽ morrendo de medo de ele me conhecer pessoalmente e ficar tipo, meu deus ela Ă© muita coisa e sair correndo" ela contou, decidindo se abrir com ele, Milo tinha conversado consigo antes sobre como ficava meio inseguro com Sofia. E agora os dois estavam realmente namorando. â Se ele fizer isso, ele Ă© totalmente burro. A resposta do irmĂŁo lhe fez sorrir um pouco, colocando o cinto quando a voz do pilot pediu para isso. Milo fez o mesmo, antes de segurar a coleira de Mate de um jeito firme para ele nĂŁo se assustar e correr pelo aviĂŁo quando esse começasse acelerar ou levantar voo. "Ă, eu sei. Ă um pĂ©ssimo momento para pessoas desse mundo com nos dois namorando" sofia disse, e dessa vez foi Milo que riu um pouco.
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CapĂtulo 3 - Amor de perdição
08 de Maio de 2011, 05:00 AM â Pedro Juan Caballero, Paraguai
Raul desceu de seu helicóptero em meio a uma clareira, próxima à sua plantação de maconha; ao seu lado, Martin Madrazo e Percy Chaccón. Passaram próximo às plantas, Raul colheu uma folha, colocou na boca e laqueou. Seus associados o aguardavam próximos às tendas, parados em formação.
Dentro de um dos acampamentos, Garcia, amarrado, amordaçado e com um saco plĂĄstico na cabeça. Quando os trĂȘs adentraram, o saco foi removido, o dito ârei da fronteiraâ cuspiu sangue e arfou profundamente. Raul se aproximou, dobrando a manga de sua camisa. Alguns segundos depois, ele deu alguns tapas na cara dele, fazendo-o acordar.
- Soube que estĂĄ atrapalhando o progresso dos irmĂŁos, isso procede? â Fico questionou.
- Procede sim, senhor! â Ele exclamou, arfando e cuspindo sangue novamente.
- EntĂŁo estĂĄ ciente do porquĂȘ foi decretado. Isso Ă© bom! â Fico pontuou, sinalizando para que o levassem para o lado de fora.
Amarraram o Garcia em um pedestal de madeira, com seus braços abertos. Fico vestiu uma capa de chuva transparente e tomou uma machete em mão. Antes de começar, cuspiu a folha mascada no chão, sentindo uma corrente elétrica passar por seu corpo.
No primeiro golpe, separou o braço direito do sujeito, que ficou pendurado ao mastro. No segundo, levou sua perna esquerda. Ă esta altura, sua capa jĂĄ estava vermelha. â Podem trazer os cĂŁes, esse aqui jĂĄ estĂĄ subindo! â Ele zombou, passando a machete para Percy, que assumiu seu lugar. Terminando com os restos do sujeito.
Os retalhos de Garcia foram servidos aos cães, e o aviso de que a fronteira com o Brasil estava livre foi enviado. Fico e Percy se limparam, conversaram com seus afilhados e deixaram o local com Trevor. Sobrevoaram a plantação, até chegar a uma pista de pouso clandestina, mudando do helicóptero para um jatinho particular.
08 de maio de 2023, Segunda-feira, 19:00 PM â Manhattan, NY
A Mercedes GLA 250 de Raul parou frente ao prĂ©dio de VictĂłria. Ele se lembrou da fatĂdica eliminação do ârei da fronteiraâ, uma das Ășltimas açÔes realizadas ao lado de seu amigo, Percy ChaccĂłn; temido assaltante de bancos e antigo braço direito de Fico Segundo. HĂĄ cerca de dez anos, havia sofrido um acidente de moto, colidindo com uma carreta e ficando tetraplĂ©gico aos quarenta anos.
Martin Madrazo havia sido enforcado com o cadarço de seu tĂȘnis, na prisĂŁo estadual de Stockton. Daquele tempo, apenas Fico estava em atividade. Ele lamentava a morte ou a incapacidade da velha escola, sentia falta da rigidez da malandragem.
Cristina tinha grande responsabilidade na destruição da vida de Percy e VictĂłria. Suas escapadas com o ex-sĂłcio de Fico, levaram Ăngela ao suicĂdio. Comprimidos para dormir e bebida foram seus algozes. VictĂłria chegou do colĂ©gio e encontrou a mĂŁe, no chĂŁo do banheiro, vĂtima de uma overdose induzida.
Os eventos trĂĄgicos vividos por VictĂłria a desestruturaram completamente. Seu pai nĂŁo era mais o mesmo; viĂșvo e excluĂdo do comando, Percy se perdeu, caminhando para o acidente que por pouco nĂŁo custou sua vida. Fico nĂŁo o matou pelas traiçÔes, mas, este preferia estar morto Ă ficar de fora daquilo que mais amava.
Raul foi tirado do transe pelo manobrista, que batia em sua janela. Ele pegou sua carteira e seu celular, entregou a chave do carro ao jovem e se encaminhou para dentro. Parou frente as portas do elevador, respirou fundo e selecionou o andar do apartamento de VictĂłria.
Enquanto subia atĂ© o andar escolhido, lembrava-se da promessa feita Ă Denise. Ele havia concordado em acabar com o sexo casual, mas, nĂŁo poderia abandonĂĄ-la Ă prĂłpria sorte. Raul sabia que tinha de lidar com as consequĂȘncias de seus atos passados e presentes, ainda que o incomodassem profundamente. Denise nĂŁo entenderia.
Ele caminhou pelo corredor, passando pelas portas dos apartamentos vizinhos. Sentia-se como Dany Torrance, caminhando atĂ© a suĂte mais perigosa do hotel Overlook. Tocou a campainha e aguardou. Alguns minutos depois, a enfermeira que cuidava de Percy o atendeu.
- OlĂĄ, em que posso ajudar? â Ela perguntou, olhando-o de cima Ă baixo e lançando um sorrisinho sacana.
- Vim ver meu amigo, Percy! â Raul exclamou, desconsiderando-a apesar da beleza.
- Como devo anunciĂĄ-lo? â Ela perguntou, percebendo o corte cirĂșrgico por parte dele.
- Raul Cortez! â Ele pontuou.
A jovem enfermeira adentrou o apartamento, parecendo incomodada com o descaso do bonitĂŁo. Demorou-se um pouco Ă voltar, mas, Raul manteve-se paciente.
- O senhor pode entrar! â Ela disse, insatisfeita.
Raul a seguiu atĂ© os aposentos de seu amigo. Ele estava em sua cadeira anatĂŽmica, observando a janela. â E aĂ, vagabundo, como estĂĄ? â Percy disse, rindo. A enfermeira nĂŁo imaginava que seu paciente fosse ficar tĂŁo animado com a visita. â Vanessa, nos dĂȘ licença, por favor!
- Estou fodido, mas, vocĂȘ parece bem! â Raul exclamou, sentando-se ao parapeito, frente aos olhos dele.
- Estou feliz que tenha vindo me ver, jĂĄ faz algum tempo desde nosso Ășltimo encontro! â Percy pontuou. â Fique para o jantar, a Vivi vai adorar!
- Ficarei por vocĂȘ! â Raul disse, engolindo em seco.
- Isso me alegra! â Ele exclamou.
- Como estĂŁo as coisas por aqui? Precisam de algo? â Raul questionou, realmente preocupado.
- EstĂĄ tudo bem, a Vivi conseguiu um Ăłtimo emprego. Ela Ă© minha salvação! â Percy exclamou, parecendo orgulhoso, mas, seu amigo sentiu um enorme aperto no peito.
- A VictĂłria Ă© uma Ăłtima garota! â Raul exclamou, sorrindo um pouco sem graça.
Percy não fazia ideia de que Raul bancava seu tratamento, seus remédios, seus cuidadores e todas as despesas de sua casa, incluindo os luxos de Victória. O apartamento onde moravam também pertencia à ele, bem como a empresa onde ela trabalhava.
- Como estĂŁo Marco e MĂŽnica? NĂŁo os vejo hĂĄ algum tempo! â Ele questionou.
- EstĂŁo bem. Marco foi para a França com a noiva e Moe estĂĄ em casa com minha esposa e enteada! â Raul esclareceu, evitando tocar no nome de Cristina. Isso nĂŁo seria nada confortĂĄvel, para nenhum dos dois.
- VocĂȘ ainda estĂĄ em atividade ou o Fico Terceiro jĂĄ assumiu? â Percy perguntou, parecendo bastante interessado.
- AtĂ© o momento sĂł existe Fico Segundo! â Raul exclamou, sorrindo de um jeito malicioso. Seu amigo riu amplamente.
- Tu lembra da primeira vez que fomos pra tranca? â Percy perguntou, rindo.
- Culpa sua, foi cobrir o sargento de porrada. Tava pensando em quĂȘ? â Raul exclamou, rindo ainda mais.
- O filho da puta ficou todo ferrado! â Percy disse.
- Pode crer! â Raul completou.
- Tu nĂŁo tinha nem bigode quando entrou pro quartel! â Percy sacaneou com ele.
- Porra, vacilo falar isso! â Raul disse, rindo outra vez.
- E aĂ seus maloca! â VictĂłria disse, entrando repentinamente no quarto.
- Qual Ă© Vivi? â Raul perguntou, cumprimentando-a de longe.
- VocĂȘs estĂŁo com cara de quem estĂĄ aprontando! â Vic exclamou, rindo e se aproximando de seu pai. Ela o abraçou e deu um beijo em sua testa.
- Ă sĂł resenha! â Percy exclamou, rindo.
ApĂłs alguns minutos, Vanessa parou na porta do quarto e disse: â Senhor ChaccĂłn, estĂĄ na hora do seu jantar, posso servir?
- Claro! â Ele respondeu. VictĂłria o conduziu atĂ© a sala de jantar, sendo seguida por Raul.
Antes que pudessem se acomodar à mesa, o celular dele tocou. Raul pediu um minuto para atender e voltou para o quarto de Percy, sentando-se novamente no parapeito da janela. Do outro lado, Caio Valério aguardava.
- Salve meu padrinho! â ValĂȘ exclamou.
- DĂĄ o papo! â Raul exigiu.
- Pegamos dois aqui no beco dando mole. O senhor quer dar um confere? â ValĂȘ perguntou.
- Amacia eles aĂ, chego em meia hora, jĂĄ Ă©? â Raul exclamou, desligando em seguida.
Raul voltou para a sala de jantar, um pouco acelerado, mas, ainda assim, tentando manter o clima ameno. Sentou-se ao seu lugar, mas, sua cabeça não parava de fervilhar.
- TĂĄ tranquilo? â Percy questionou.
- TĂŽ sim irmĂŁo, mas, nĂŁo vou poder ficar para a sobremesa! â Raul exclamou, tentando nĂŁo prolongar muito a conversa.
- Função? â Percy insistiu.
- Ă por aĂ! â Raul disse, concentrando-se em seu prato.
Victória ficou excitada ouvindo-o falar como um delinquente. Achou por bem passar um de seus pés pela perna dele, mas, ele desviou seu toque, surpreendendo-a.
- Por que a MĂŽnica nĂŁo veio? â Ela questionou, aborrecida com ele.
- Ela e as meninas estĂŁo preparando as coisas pra voltarmos pra Califa! â Raul disse, desconsiderando seu tom.
- Nossa, mas, vocĂȘs acabaram de chegar! â Vic exclamou, revirando os olhos.
- Eles tĂȘm assuntos Ă resolver! â Percy pontuou. Raul assentiu.
- Que correria! â Ela disse, revirando os olhos. Enquanto alimentava Percy, Vanessa estava observando Raul, e seu jeito abusado irritava VictĂłria.
- Pior Vivi! â Ele exclamou, sorrindo de um jeito tĂmido. O coração dela tamborilou.
- Pelo menos vocĂȘ veio nos visitar! â Ela disse, fazendo-o engolir em seco.
- Eu nĂŁo iria embora sem me despedir! â Raul exclamou, tentando parecer casual.
- Bom senso, nĂŁo Ă©, amado! â Vic pontuou, revirando os olhos. Raul sabia que ela podia ser rancorosa Ă s vezes, mas, suas indiretas estavam ferrando com ele.
- Nunca errou! â Ele disse.
- Quando vocĂȘs voltam? â Ela questionou, surpreendendo Ă todos.
- NĂŁo sei dizer, temos muitos perrecos pendentes! â Raul pontuou, tentando esquivar-se.
- Aposto que sim! â Vic exclamou, lançando um olhar efusivo para ele.
- Deixa baixo! â Ele pediu. Â
- Como sempre! â Ela declarou, dando um chute na canela dele.
- Obrigado pela recepção, meu cria! â Raul disse, tentando disfarçar a dor.
- Porra, jĂĄ vai? Mal tocou na comida! â VictĂłria questionou.
- Eu preciso ir, sinto muito! â Ele lamentou, levantando-se. Ela tambĂ©m se levantou, seguindo-o atĂ© a porta do apartamento. Ele podia ouvir seus passos pesados, e isso o deixava temeroso.
- O que estĂĄ rolando contigo? â Ela questionou, segurando a porta.
- Vamos conversar ali fora, por favor! â Ele pediu, sussurrando. Ambos saĂram, ela fechou a porta atrĂĄs deles.
- Por que vocĂȘ vai embora, amor? â Vic perguntou, puxando-o pelo braço.
- TĂŽ na atividade! â Raul esclareceu, tentando livrar-se dela.
- VocĂȘ estĂĄ agindo de um jeito muito estranho! â Ela exclamou, revirando os olhos.
- Presta atenção boneca, vou fazer tudo que estiver ao meu alcance pra que vocĂȘ e o coroa fiquem na boa, mas, nosso lance acabou! â Ele exclamou, beijando o rosto dela.
- Do que vocĂȘ estĂĄ falando? Por quĂȘ? â VictĂłria exigiu, seguindo-o pelo corredor.
- Porque a casa caiu. Melhor vocĂȘ ficar na encolha e nĂŁo aparecer por um tempo. Se precisar de alguma coisa, chama no prĂ©-pago! â Raul disse, parando frente Ă porta do elevador.
- Caralho, que merda, eu nĂŁo quero dinheiro, quero vocĂȘ! â Ela exclamou, parecendo aborrecida.
- Acha que isso nĂŁo dĂłi em mim, meu amor? Mas, a Ășnica coisa que posso te dar Ă© dinheiro! â Ele admitiu, selecionando o andar do piso tĂ©rreo.
- NĂŁo faça isso comigo! â Ela exigiu, e ambos adentraram o elevador.
- Me perdoe por isso, mas, as coisas estĂŁo complicadas pro meu lado! â Raul disse, e ela o agarrou. As portas fecharam. Ele a acolheu em seus braços.
- VocĂȘ veio aqui pra terminar comigo? â Vic questionou, com lĂĄgrimas nos olhos.
- NĂŁo chora, amor, tem que ser assim! â Ele pediu, limpando as lĂĄgrimas dela.
- Eu te amo! â VictĂłria exclamou, beijando a boca dele.
- Eu tambĂ©m te amo, Vivi, mas essa parada tĂĄ errada. VocĂȘ tem que seguir sua vida! â Ele lamentou, e um nĂł se formou em sua garganta ao ver o sofrimento dela. As portas do elevador abriram, ambos se afastaram.
Raul saiu do prédio, imaginando que Victória não aceitaria o término. Essa não era sua maior preocupação, mas, ainda assim, o pensamento pairava por sua mente. O trùnsito à sua frente parecia suas ideias mais frenéticas. Ele não gostaria de chorar perto dela, por isso, seu carro foi o confessionårio. Ele esvaziou seu cantil de whisky, tentando amenizar.
Ao chegar à zona portuåria, ele se lembrou da madrugada lancinante que teve. O momento não correspondia ao status quo, ele estava ali por outro motivo. O fardo da chefia era pesado, mas, ele tinha o costume de suportar. Desceu do carro e se encaminhou para a entrada.
- Qual Ă©, neguinho, onde pensa que vai? â O segurança do local exigiu, colocando o cano na cara dele.
- Porra, Gilmar, tu Ă© o bicho! â Raul exclamou, rindo e abraçando seu amigo.
- Satisfação, meu padrinho! â Gilmar disse, na sagacidade.
- CadĂȘ os moleques? â Ele questionou.
- LĂĄ no fundo, patrĂŁo! â Gilmar exclamou, apontando com os olhos. Suas mĂŁos estavam ocupadas com uma AK47.
- Vamos passar esses filhos da puta! â Raul disse, encaminhando-se para dentro. Gilmar o seguiu. Ao chegarem, encontraram ValĂȘ e Fredo, apavorando os malucos. â Quem sĂŁo esses caras?
- Dois cabeças secas que estavam na minha cola. Satisfação, padrinho! â Fredo exclamou.
- Porra, agora vocĂȘs arrastam os botas? Qual Ă© a cena? â Raul disse, revirando os olhos.
- Eles chegaram metendo moral e pedindo grana! â ValĂȘ esclareceu.
- Que grana, seus merdas? â Raul questionou, antes de dar um tapa na cara de cada um dos filhos da puta que estavam amarrados.
- Aquela do depĂłsito do Ortega! â O meganha da direita respondeu.
- Quem me garante que nĂŁo foram vocĂȘs que passaram fogo naquela porra e sumiram com o dinheiro? CĂȘs tĂŁo de sacanagem comigo, caralho? â Raul exigiu, transparecendo aborrecimento.
- NĂŁo senhor! â O meganha da esquerda exclamou.
- Bota esses merdas de volta no saco! â Raul exclamou, e Gilmar se adiantou.
- NĂŁo, pelo amor de Deus, senhor! â Eles imploraram.
- Pelo amor de Deus o quĂȘ, filho da puta? â Raul questionou, se aproximando.
- O Ortega quer um nome, ele tĂĄ pressionando! â O meganha da direita exclamou.
- Vou mandar tua lĂngua pra ele, acha que vai servir? â Raul pontuou, rindo da cara deles. â NĂŁo fode, porra!
- NĂŁo coloca a gente no saco, a gente fala! â O meganha da esquerda implorou.
- Fala o que, caralho? â Raul exigiu.
- Onde o Ortega estĂĄ! â Ele exclamou.
- Tem mais algum cu azul envolvido? â Raul inqueriu, enfiando o cano na boca do cara.
- NĂŁo tem nĂŁo, senhor! â O meganha da direita exclamou.
- Tem certeza, filho da puta? NĂŁo vou perguntar outra vez! â Raul exigiu, destravando a arma.
- Tenho sim, senhor! â Ele exclamou, engasgando.
- DĂĄ o papo logo, vou largar o dedo! â Raul pontuou, colocando o dedo no gatilho.
- Ele tem uma concessionĂĄria no Brooklyn! â Ele respondeu. Raul explodiu a cabeça do meganha da esquerda.
- Passa esse otĂĄrio aĂ e some com tudo! â Raul disse, recebendo um lenço de ValĂ©rio e limpando o cano de sua arma.
- Entendido, patrĂŁo! â Fredo exclamou.
- VocĂȘ nĂŁo, porra, os dois aĂ. VocĂȘ vem comigo! â Raul pontuou, saindo do local. Ele o seguiu imediatamente.
- O que o senhor precisa? â Fredo questionou.
- De onde saĂram esses caras? â Ele exigiu, guardando sua arma.
- SĂŁo dois idiotas aqui da ĂĄrea. Vieram falando que queriam uma grana pra sumir, porque o Ortega tĂĄ pressionando, querendo saber quem foi o responsĂĄvel pela operação na boate e os caralhos! â Fredo esclareceu.
- De certa forma, eles conseguiram sumir! â Ele zombou.
- Podemos dizer que sim, mas, o que faremos com o Ortega? â Fredo perguntou.
- Vamos ter que passar esse filho da puta logo! â Raul pontuou.
- Claro, padrinho! â Fredo concordou.
- Aquele merda abriu caminho para o Galindo, mas, nĂłs vamos fechar! â Ele esclareceu. â E o CaĂto, descolou alguma coisa?
- Sei que o senhor nĂŁo quer minha opiniĂŁo, mas, acho que ele nĂŁo tem nada Ă ver com as cagadas da CecĂlia! â Fredo pontuou.
- Pode falar, moleque, qual foi? â Raul questionou, sacando um cigarro e acendendo.
- Levei um papo com a VictĂłria, e pelo jeito, a CecĂlia sĂł estava querendo arrumar um acompanhante para a MĂŽnica ir ao casamento. Nada Ă ver com o comando ou qualquer coisa parecida. Acho que ela nĂŁo tinha noção de quem o MenĂ©ga realmente era! â Fredo pontuou, acendendo um cigarro tambĂ©m.
- ImpossĂvel, porque o MenĂ©ga jĂĄ era sĂłcio do Ortega antes mesmo de iniciarmos nossas operaçÔes com a P.C MĂ©dia. NĂŁo precisa se culpar pelo que aconteceu com ele. Uma hora ou outra a casa ia cair! â Raul esclareceu.
- Espera, o senhor quer dizer que ele jĂĄ era faccionado quando me pediu para apresentĂĄ-los? â Fredo questionou, completamente perturbado.
- Exatamente; ele vinha tentando me vender a operação do Ortega hĂĄ uma cota. O CaĂto vivia me enchendo o saco pra armar um encontro, mas, como o MenĂ©ga era um cagoete filho da puta, e eu nĂŁo gosto de trabalhar com gente assim, nunca aceitei! â Raul pontuou.
- Porra! â Fredo exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- Me desculpe por nĂŁo ter dado o papo logo de cara, mas, nĂŁo sei o quanto o CaĂto estĂĄ devendo nessa, entĂŁo, tenho que ser cauteloso! â Raul exclamou, apertando o ombro do afilhado.
- Quem Ă© o Galindo? â Fredo perguntou, tentando entender.
- Um bostinha que vive na fronteira com o MĂ©xico, brincando de chefe de Cartel com os Ăndios e os Yankees! â Raul exclamou, revirando os olhos.
- Caralho, padrinho, esse puto fornece pro Ortega? â Ele questionou, demonstrando preocupação.
- Ă por aĂ! â Raul exclamou.
- Vamos derrubar o barraco desses comĂ©dias! â Fredo pontuou, sentindo raiva por ter sido usado por alguĂ©m que considerava amigo.
- Vamos sim, mas, na calma. NĂŁo quero erros nessa parada! â Raul disse, jogando a bituca fora.
O celular pré-pago de Raul tocou mais uma vez, do outro lado, um de seus braços, Arturo Urquiza, vulgo Argentino. Ele pediu um tempo para atender, afastando-se um pouco de Fredo.
- Padriño! â Arturo cumprimentou.
- Fala aĂ, irmĂŁo! â Raul respondeu.
- Se liga, chefe, tem uma pica com o Romero pra resolver! â Ele exclamou.
- Caralho, Argentino, pica Ă© o que eu tenho, isso aĂ Ă© uma rola que puta que pariu! â Raul disse, gargalhando.
- JĂĄ estĂĄ voltando? â Arturo questionou, rindo muito tambĂ©m.
- Aguenta a mĂŁo aĂ, meu braço, chego amanhĂŁ! â Raul esclareceu, acendendo outro cigarro.
- JĂĄ Ă©! â Ele disse, antes de desligar. Raul voltou ao encontro de seu afilhado, que parecia bastante desconfortĂĄvel. Gilmar e ValĂȘ saĂram do galpĂŁo. â QuĂ© passa?
- Tudo certo no bagulho! â Gilmar exclamou.
- Vamos vazar daqui! â Raul disse, encaminhando-se para seu carro.
- Pode crer! â Gilmar confirmou, dando ĂĄrea tambĂ©m.
- AtĂ© que foi suave! â ValĂȘ exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- Vai se foder, Caio! â Fredo disse, segurando-o pela gola da camisa.
- Caralho, qual foi? â ValĂȘ exigiu, espantado.
- Qual foi o quĂȘ, porra? Esses filhos da puta vieram atrĂĄs de mim por causa das suas ambiçÔes. Quando pretendia me contar sobre sua âamizadeâ com o MenĂ©ga? Ă melhor tu pedir pra sair, senĂŁo, eu vou te ripar, vacilĂŁo do caralho! â Ele exclamou, empurrando Caio.
- TĂĄ falando de quĂȘ? â ValĂȘ questionou.
- Acabei de fazer papel de otĂĄrio pro patrĂŁo, tentando limpar sua ĂĄgua, e vocĂȘ de conchavo com a concorrĂȘncia? Quero vocĂȘ fora do comando e da cidade. Tem atĂ© amanhĂŁ! â Fredo disse, virando-se para ir embora tambĂ©m.
Ă caminho de seu carro, Fredo ligou para Raul e explicou o que havia acabado de acontecer. Ele lamentou a decisĂŁo, mas, nĂŁo questionou, pois, o Gago fez o que tinha que fazer. A situação entre os dois se tornou insustentĂĄvel quando os vacilos da famĂlia de Caio repercutiram sobre a rotina de Fredo.
Ao chegar na garagem do prĂ©dio de MĂŽnica, o prĂ©-pago de Raul tocou novamente. â Padriño, escuta me! Ââ ValĂȘ exclamou, apavorado.
- CaĂto, essa porra tinha que acontecer! â Raul pontuou severamente.
- Eu vou ser penalizado por causa de uma cagada de adolescente? â Ele questionou, parecendo bastante aborrecido.
- VocĂȘ sabe que nĂŁo Ă© sĂł isso. Se a CecĂlia transitava livremente pelo territĂłrio inimigo, Ă© porque tem coisa errada. Considere-se com sorte, estĂĄ saindo vivo. Faça o que o Gago mandou! â Raul disse, preparando-se para encerrar a chamada.
- Porra, padrinho, te acompanho hĂĄ mileduque! â Ele exclamou.
- NĂŁo fode, Caio. O decreto começa correr Ă partir de amanhĂŁ! â Raul exigiu, encerrando a chamada.
Ele se encaminhou para o apartamento, com a cabeça pesada, cheio de paranoias. Todas as merdas aconteceram de uma vez, e ele lamentava ter que fazer tudo tão às pressas. Ao chegar, pegou a chave e destrancou a fechadura.
Denise se adiantou e abriu a porta, exigindo: â Tu tava onde, porra?
- NegĂłcios! â Ele exclamou, passando por ela e encaminhando-se para o banho.
- Me fala, Raul, onde vocĂȘ estava? â Ela exigiu mais uma vez, puxando-o pelo braço.
- Abaixa o tom! â Raul pontuou, encarando-a seriamente.
- Tu tava com aquela vagabunda? â Denise gritou, empurrando-o.
- Tava na puta que pariu, foda-se onde Ă© que eu tava, caralho! â Ele gritou de volta, afastando-se dela. Denise deu um tapa na cara dele. Raul ficou vermelho de raiva.
- Olha como fala comigo, filho da puta! â Denise exigiu, tentando se aproximar. Raul segurou as mĂŁos dela antes que o batesse novamente e encarou seus olhos com uma fĂșria jamais vista.
- Nunca mais me chame assim, ou, essa porra nĂŁo vai acabar bem! â Ele exclamou, soltando-a e se encaminhando para o banheiro.
- Agora vocĂȘ me ameaça? â Denise o seguiu, questionando.
- Escuta aqui, meu amor, eu nĂŁo sou homem de ameaças, mas, tambĂ©m nĂŁo sou de machucar mulheres. NĂŁo me provoca, caralho! â Raul pontuou, encarando-a. Ela avançou sobre ele.
- Vai fazer o que? â Denise exigiu. Raul foi sobre ela, pegando-a no colo. O vestido dela subiu.
- Vou te foder! â Ele respondeu, afastando a calcinha dela, penetrando-a em seguida. Ela gemeu e arqueou a coluna, sentindo sua pele estremecer.
- Cachorro! â Ela disse, mordendo o lĂĄbio inferior antes de beijĂĄ-lo. As penetraçÔes ficaram mais rĂĄpidas e profundas. Ele rasgou o vestido dela, expondo seus seios, chupando seus mamilos em seguida. â Ai caralho! â Ela gemeu.
- Fala que me ama! â Ele exigiu, colocando-a no chĂŁo, virando-a contra a parede e penetrando-a por trĂĄs com voracidade. Ele agarrou o cabelo dela, fazendo sua cabeça encostar contra seu peito. â Fala, caralho!
- Eu te amo! â Ela gemeu mais uma vez. Ele deu um tapa na bunda dela, antes de rasgar completamente seu vestido.
- Fala mais uma vez, eu nĂŁo escutei! â Raul exigiu, soltando seu cabelo e agarrando seu quadril.
- Eu te amo, porra! â Ela gritou, empurrando contra ele, aumentando a intensidade da foda.
A intimidade dela se apertou em torno dele, fazendo-o suspirar. Suas transas costumavam ser intensas, mas, nenhuma como essa. Ela sabia o quanto podia ser perigoso provocå-lo, mas, isso a deixou com muito tesão. Ele mordia o pescoço dela, enquanto empurrava com força para dentro. Os dois gozaram juntos.
- VocĂȘ me ama? â Ela questionou, virando se para ele, buscando o fĂŽlego e tentando conter os tremores de suas pernas.
- Eu te amo, minha gostosa! â Ele respondeu, puxando-a para si e beijando-a.
- TĂĄ falando da boca pra fora? â Denise perguntou, encarando seus olhos.
- Claro que nĂŁo, amor! â Raul pontuou, apertando-a em seu abraço. â Eu prometi que nĂŁo iria mais te trair, estou cumprindo minha promessa, entĂŁo, nĂŁo fica no meu pĂ©!
- Onde vocĂȘ estava? â Ela questionou, beijando-o em seguida.
- Denise! â Ele exclamou, revirando os olhos.
- Me fala, amor! â Ela pediu, apertando-o. Ele a puxou para baixo do chuveiro, tirou o resto da roupa, abriu o registro e a ĂĄgua quente caiu sobre os dois.
- Eu tava em uma missĂŁo, passei dois canas e exclui um dos meus braços por insubordinação! â Raul respondeu, apertando-a novamente. â Satisfeita?
- Porra, Raul, que merda! â Denise exclamou, parecendo espantada.
- VocĂȘ nĂŁo deveria ouvir essas coisas, mas, se faz questĂŁo, vou te contar tudo, tĂĄ certo? Eu tĂŽ te dando o papo porque te amo, mas, para de ficar me pressionando! â Ele pontuou, beijando-a.
- VocĂȘ me ama? â Ela perguntou, sorrindo de um jeito sacana.
- Pra caralho; acha que eu deixaria vocĂȘ mandar em mim se nĂŁo amasse? Mas, para com essa porra dessa fanfarronice! â Raul exclamou, dando um tapa na bunda dela.
- VocĂȘ Ă© tĂŁo mandĂŁo, isso me deixa excitada! â Denise pontuou, mordendo o lĂĄbio inferior dele.
- Foi por isso que vocĂȘ quis me dar, nĂŁo foi, safada? â Ele questionou, beijando-a intensamente.
- Convencido! â Ela exclamou, apertando-o.
- Gostosa! â Ele disse, segurando o cabelo dela.
- Me chupa! â Denise pediu, fazendo-o descer atĂ© o meio das pernas dela. Os gemidos vieram em seguida, quando ela sentiu a lĂngua dele percorrer sua intimidade.
Terça-feira, 05:00 AM
Raul estava na cozinha, passando um café e pensando em sua årdua caminhada. Herdar o comando do seu pai foi a pior merda que poderia ter acontecido, ele só queria ser um advogado, tocar a vida um dia de cada vez, sem tantas preocupaçÔes com segurança e lealdade.
- Bom dia, pai, caiu da cama? â MĂŽnica perguntou, aproximando-se dele.
- Bom dia, minha vida, eu nem subi nela! â Ele exclamou, abraçando-a e dando um beijo em sua testa. â Desculpe pelo tumultuo ontem, nĂŁo queria que as coisas chegassem Ă esse ponto!
- Relaxa, a vida Ă© assim! â Moe disse, sentando-se frente Ă bancada.
- Quer cafĂ©? â Ele perguntou, pegando duas canecas e servindo.
- Claro! â Ela exclamou, recebendo seu elixir.
- Porra, a Denise tĂĄ foda, toda hora me enchendo de perguntas! â Raul disse, sentando-se ao lado dela.
- Ă por isso que nĂŁo vou me casar! â Moe exclamou, tentando conter o riso.
- Faz muito bem! â Ele pontuou, revirando os olhos antes de sorrir.
- Acha que Ă© uma boa ir pra Charming com vocĂȘs? â Moe questionou, bebendo seu cafĂ©.
- Claro, vocĂȘ nĂŁo pode me deixar sozinho com aquela megera! â Raul disse, rindo.
- Para pai, ela sĂł quer o seu bem! â Moe disse, rindo tambĂ©m.
- VocĂȘ estĂĄ pronta para assumir a frente? â Ele questionou, encarando-a.
- Estou sempre pronta! â Ela exclamou.
- Vamos nos encontrar com o Romero hoje Ă noite! â Raul pontuou.
- Beleza, vamos cair pra dentro! â Ela disse, bebendo mais cafĂ©.
- Acha que pode assumir o lugar do Caio na P.C MĂ©dia? â Ele questionou.
- Poder eu posso, mas, nĂŁo sei se quero! â Moe pontuou, rindo.
- VocĂȘ disse que estava pronta para ir de frente, como nĂŁo quer? â Raul perguntou.
- NĂŁo quero ficar presa numa sala, cercada por engravatados. Quero cair pra dentro, no campo, do seu lado. Vamos meter marcha, resolver essas picas! â Moe disse, surpreendendo-o.
- VocĂȘ nĂŁo nega o sangue, Ă© mesmo neta do Filipe! â Ele exclamou, sorrindo. â Vou passar os negĂłcios na P.C para o Marco!
- Acha que o Gago vai dar conta? â Moe perguntou.
- O Gago nĂŁo estĂĄ aguentando a pressĂŁo sozinho, e o seu irmĂŁo precisa aprender a fazer o corre! â Raul esclareceu, acendendo um cigarro.
- O senhor tem alguma coisa Ă ver com o sumiço do Menegazzo? â Ela questionou, pegando o cigarro dele e tragando antes de devolver.
- Eu mandei o Gago passar o cara, era um vacilĂŁo! â Raul esclareceu.
- Quem Ă© o prĂłximo? â Moe questionou mais uma vez.
- O Pedro Ortega! â Ele admitiu.
- NĂłs dois vamos passar esse cara, deixa o Gago fora da parada. Chama o Gilmar e o Argentino, eles sĂŁo mais discretos! â Moe pontuou.
- Como vocĂȘ soube? â Raul perguntou, parecendo surpreso.
- De onde eles tiraram a ideia de explodir o estoque do cara? Essa parada tĂĄ rolando nas ruas! â Moe exclamou, revirando os olhos.
- Foi ideia do Otto! â Ele disse, rindo.
- O Otto nĂŁo manja nada de açÔes em campo, o lance dele Ă© tecnologia. Pensando bem, acho que vou trazer o Argentino pra cĂĄ e vamos subir pra P.C MĂ©dia. Esses caras estĂŁo vacilando demais! â Ela pontuou seriamente.
- Acha que a Bianca toparia entrar de frente contigo? â Raul questionou, se animando com a sagacidade de sua filha.
- Ela sempre me disse que queria abrir uma grife e os caralhos, acho que pode ser um bom lance pra lavar dinheiro. Moda gera alto, alĂ©m de nĂŁo chamar atenção! â Moe expos.
- Por mim tĂĄ fechado, joga o papo nela durante a viagem. Quanto ao Argentino, vai ter ideia pra bolar na Califa, mas, acho que pode acontecer sim! â Raul exclamou, sorrindo.
- VocĂȘ tem certeza de que me quer de frente? â Moe questionou, enquanto bolava um baseado.
- De hoje em diante, o comando Ă© seu, sĂł vou acompanhar! â Ele pontuou denotando sua assertividade.
- Primeiro passo Ă© ripar o Ortega e incorporar os remanescentes, depois, vamos empurrar os cretinos pra lĂĄ da fronteira. Pelo amor de Deus, chega de explosĂ”es em solo americano, caralho, isso deixa todo mundo em choque e coloca o puto do Romero no nosso pĂ©! â Moe pontuou.
- Te ensinei direitinho! â Raul exclamou, gargalhando.
- Esquematiza a operação com o Gilmar, quando voltarmos pra cĂĄ, vamos varrer esses comĂ©dias! â Ela disse, acendendo o baseado.
- MissĂŁo dada Ă© missĂŁo cumprida, minha rainha! â Raul exclamou, olhando para ela com orgulho.
- Achei que eu fosse sua rainha! â Denise disse, se aproximando dos dois.
- DĂĄ um bola aĂ e relaxa! â Ele pontuou, recebendo o baseado e tragando profundamente. Raul passou o baseado para ela.
- Avisa o Argentino que Ă© pra levar dinheiro, pĂł e uns ferros pra acalmar o Romero. Aquele cara Ă© um atrasa lado, sem comissĂŁo ele vai ficar embaçando! â Moe pontuou, pegando seu baseado de volta. â Vou subir, arrumar minhas coisas e acordar as meninas. VocĂȘs dois, atividade, o voo sai Ă s nove!
- Ela tĂĄ cheia de marra! â Denise exclamou, vendo sua enteada subir as escadas.
- Ela Ă© a dona do comando, marra Ă© o sobrenome dela! â Raul disse, completamente satisfeito.
- VocĂȘ enlouqueceu? â Denise questionou, completamente estarrecida.
- Estou mais sĂłbrio do que nunca. Pensou que eu colocaria a Jordana de frente? â Ele inqueriu, sacaneando com ela.
- Nem brinca com uma coisa dessas! â Denise exclamou, estremecendo.
- Fica em paz, minha dama, sĂł estou de sacanagem! â Raul disse, puxando-a para um abraço.
Quando Moe chegou ao seu quarto, Bianca e Jordana jĂĄ estavam fechando suas malas. Jordie jĂĄ havia separado os looks de sua irmĂŁ e os colocado sobre a cama.
- EstĂĄ tudo bem, amiga? â Bianca questionou, aproximando-se dela.
- Tranquilo. Precisamos conversar sobre aquela sua ideia! â Moe exclamou, tragando antes de passar para ela.
- SĂ©rio? Caralho, quando? â Bianca ficou animada.
- Vou resolver umas paradas na Califa, quando voltar, tu vem comigo e fechamos esse esquema. Mas, Ă© um lance para o comando, tudo bem? â Ela questionou, encarando-a.
- Claro amiga, o que precisar! â Bianca exclamou, tragando o baseado.
- Acha que o Jax vai embaçar? â Moe perguntou, colocando suas roupas na mala.
- Eu e o Jax nĂŁo estamos bem hĂĄ um tempo, ele nĂŁo tem que falar porra nenhuma! â Ela pontuou, revirando os olhos.
- Amiga, nĂłs precisamos ter certeza do que estamos fazendo. NĂŁo seria o caso de bolar uma ideia com ele? â Moe questionou.
- E falar o que? â Bianca exigiu.
- Essa parada nĂŁo Ă© um lance passageiro, vamos precisar ficar aqui permanentemente! â Moe esclareceu. â Pensa um pouco, depois a gente conversa, fechou?
- Tem um lugar pra mim nesse lance? â Jordie perguntou, se aproximando.
- Por enquanto nĂŁo, baixinha. VocĂȘ Ă© muito nova! â Moe disse, abraçando-a.
- NĂŁo quero mais morar em Charming, aquele lugar Ă© um buraco de merda! â Jordie lamentou. Moe caminhou ao lado dela atĂ© a varanda.
- Essa cidade corrompe as pessoas, nĂŁo Ă© lugar pra vocĂȘ. Tem que fazer sua cabeça, se fortalecer antes de cair pra selva, entendeu? â Moe esclareceu.
- VocĂȘ nĂŁo vai me deixar apodrecendo lĂĄ, nĂŁo Ă©? â Jordie questionou.
- Claro que nĂŁo, meu anjo, relaxa. SĂł que nĂŁo posso te colocar no comando! â Ela pontuou, encarando a irmĂŁ.
- Isso Ă© uma merda! â Jordie lamentou.
- Estou fazendo o possĂvel pra adiantar nosso lado, mas, essas coisas levam tempo. NĂŁo quero vocĂȘs duas no crime, sei que meu pai tambĂ©m nĂŁo quer. Essa pica Ă© minha e do Marco! â Moe pontuou.
- NĂŁo entendo por que eu e a Bibi estamos fora! â Jordie exclamou.
- Porra, baixinha, eu e o Marco fomos criados pra ser frente, abrir caminho seguro para vocĂȘs passarem. Essa parada Ă© muita sujeira, tĂĄ sabendo? VocĂȘs vĂŁo ficar bem, mas, longe dessa vida! â Moe esclareceu, recebendo o baseado de sua amiga.
- Quer dizer que vocĂȘ assumiu o comando? â Bianca questionou, parecendo espantada.
- NĂŁo oficialmente, mas, assumi sim! â Ela pontuou, tragando profundamente antes de apagar a ponta no cinzeiro.
- Caralho, MĂŽnica, o papai se aposentou? â Jordie perguntou, perplexa.
- Jamais, o velho Ă© meu braço. Por hora, vamos esquecer essa porra, temos um voo para embarcar! â Moe exclamou, rumando para pegar sua mala.
Eles voltaram para Charming. Cada qual trazia consigo uma sensação diferente. Moe estava ansiosa com as novas responsabilidades, mas, queria muito reencontrar seu antigo affair, o argentino que ela mais gostava nesse mundo. Bibi e Jordie estavam animadas, pois, planejavam uma rave cabulosa na fazenda dos pais de Bianca. Denise estava com raiva e ciĂșmes. Raul estava chateado com o tĂ©rmino, e acabou mantendo-se mais afastado que o normal.
22:00 PM â Charming, CA
Em uma clareira, logo ao fundo do condomĂnio Charming Heights, MĂŽnica e seu segurança aguardavam a chegada de Romero. Apesar de ser sua primeira vez como frente do comando, ela estava calma. Arturo fumou vĂĄrios cigarros, temendo pela vida dela.
- Relaxa, lindinho, nĂłs vamos dobrar esse maluco! â Moe disse, sorrindo para ele.
- VocĂȘ me surpreende Ă cada dia. Como pode estar tĂŁo calma? â Ele questionou.
- Os federais querem o mesmo que nĂłs, evitar uma guerra criando uma guerra. Vai dar certo, confia! â Moe disse, dando um selinho nele.
- Eu confio em vocĂȘ com a minha vida, mas, nĂŁo confio nesse vira folha! â Arturo pontuou.
- O que aconteceu em Nova York adiantou os planos na mudança de liderança, mas, Ă© melhor assim, meu pai jĂĄ estava ficando visado demais! â Moe esclareceu, acariciando o rosto dele.
- VocĂȘ Ă© muito jovem para esse trabalho, isso me preocupa! â Ele lamentou.
- Contigo ao meu lado, vou dar conta! â Moe disse, encarando-o, com um sorriso tĂmido nos lĂĄbios.
- VocĂȘ sĂł me ilude! â Arturo exclamou, rindo e beijando-a em seguida. Moe se sentia segura ao lado dele.
- Jamais, sabe o quanto te considero. NĂłs dois somos fechamento certo, eu quero muito que vocĂȘ vĂĄ pra Nova York ficar comigo! â Ela exclamou, retribuindo o beijo.
- Se o Gago nĂŁo zicar! â Ele disse, revirando os olhos.
- Quem te falou sobre o Gago? â Moe questionou, sorrindo de um jeito sacana.
- Esse lance de vocĂȘs Ă© sĂ©rio? â Ele perguntou, parecendo incomodado.
- NĂŁo rolou nada demais, nĂŁo se preocupe! â Moe exclamou, beijando-o outra vez. Ela gostava do jeitinho ciumento dele.
Alguns minutos depois, os farĂłis da Hammer pontaram na estrada. Romero estava chegando. Os dois desceram do carro e aguardaram entre as ĂĄrvores, porque nenhum deles confiava no cara. Ele se aproximou, apagou os farĂłis e desceu sozinho. Arturo destravou sua arma, enquanto caminhava atrĂĄs de Moe para junto dele.
- E aĂ milica, o que manda? â Moe questionou, encarando Romero.
- O que vocĂȘs vĂŁo fazer Ă respeito do desacerto em Nova York? â Ele questionou, acendendo um cigarro.
- Vamos expandir os negĂłcios, e o Galindo vai ter que se render; essa competição estĂĄ chamando atenção demais! â Ela pontuou.
- Acha que vai conseguir acalmar os Ăąnimos? â Romero questionou, sorrindo para ela.
- Dinheiro tem um efeito calmante nas pessoas! â Moe esclareceu, sinalizando para que o Argentino entregasse os malotes e o resto das mercadorias.
- Muito esperta! â Romero disse, com um brilho nos olhos ao notar quanta grana havia acabado de entrar.
- NĂŁo Ă© expertise, Ă© gestĂŁo, tĂĄ sabendo? NĂŁo quero barulho nas ruas, os negĂłcios fluem melhor no sigilo! â Moe pontuou, acendendo um cigarro tambĂ©m.
- NĂŁo vai ser fĂĄcil! â Romero exclamou.
- Deixa de corpo mole, malandro; nĂŁo tem nada fĂĄcil nesse ramo, mas, se eu adianto desse lado e vocĂȘ adianta do lado de lĂĄ, nĂŁo tem erro! â Moe disse, pressionando-o.
- Seu velho te ensinou direitinho! â Romero disse, rindo.
- Ă o seguinte, vocĂȘs vĂŁo receber todo o apoio, mas, quero disposição, tĂĄ ligado? Quem resistir, Ă© pra passar! â Moe exclamou, tragando profundamente.
- NĂŁo acha que vai dar muita goela? â Romero questionou.
- E quem falou que Ă© pra explanar? O comando nĂŁo deve ser mencionado! â Ela pontuou.
- Isso pode dar certo! â Ele disse, rindo.
- Vai ter que dar, nĂŁo tem espaço pra mancada, tĂĄ sabendo? â Moe disse.
- VocĂȘ nĂŁo acha que Ă© um plano muito ambicioso? â Romero questionou.
- VocĂȘ quer ficar de x9 atĂ© quando? Apaziguando os maloca, o tio Sam dorme tranquilo, entĂŁo, podemos voltar a falar em ambiçÔes! â Moe exclamou, jogando a bituca fora.
- Tudo tem seu preço, tu sabe, nĂŁo Ă©? â Ele questionou.
- Cara, eu sĂł quero paz na quebrada, nĂŁo importa o preço. Qualquer coisa, sĂł dar um salve no Argentino! â Moe disse.
- Vou levar o decreto pra cima! â Romero exclamou. Moe ouviu enquanto voltava para sua Mercedes. Acomodou-se ao lado de Argentino, que conduziria a nave. Romero se aproximou da janela, obrigando-a a baixar o vidro. â Quem nĂłs colocaremos de frente nos postos que caĂrem? â Ele questionou.
- Façamos a missĂŁo primeiro, depois nos preocuparemos com quem vai fazer a frente. Atividade, milica! â Ela exclamou, subindo o vidro. Argentino se adiantou em deixar o local. Raul esperava ansiosamente em casa.
- JĂĄ era? â Arturo perguntou, parecendo espantado.
- Claro, falei que daria certo! â Moe disse.
- Tomara que nĂŁo dĂȘ merda! â Ele exclamou.
- Vamos combinar uma coisa? Mesmo que dĂȘ merda, a gente sĂł nĂŁo pode morrer, de resto tĂĄ suave e o que vier Ă© lucro!
- Morrer? Nem fodendo! â Ele pontuou.
- Ă isso, amor! â Ela disse.
- Acha que essa contribuição Ă© suficiente para acalmar todo mundo? â Arturo questionou, realmente preocupado.
- Eles receberam cem quilos de cocaĂna pura, um barĂŁo e peças militares. Claro, Ă© temporĂĄrio, mas, tenho que ressarcir o prejuĂzo de alguma forma, ou, nossa operação pode ficar na mira! â Moe esclareceu, enquanto partiam para o condomĂnio dos Cortez. â Preciso que marque um encontro com o Galindo amanhĂŁ!
- Seu pai nĂŁo vai gostar! â Ele pontuou, preocupando-se.
- Meu pai nĂŁo tem escolha! â Moe esclareceu, virando-se para admirar a noite vista da janela do carro.
Eles chegaram Ă mansĂŁo de Raul. Argentino seguia Moe, cabisbaixo, temendo pela vida de todos os envolvidos na trama. Ela temia o prĂłprio medo, mas, sabia que teria de manter a cabeça no lugar, suas açÔes pediam extrema cautela. AtĂ© o momento, as coisas estavam calmas, mas, em um minuto tudo poderia mudar. Raul ressarciu parte do prejuĂzo Ă contragosto.
Ambos adentraram o escritório dele, Argentino fechou a porta atrås de si e se posicionou frente à ela, segurando sua M16 contra o peito, mantendo os olhos fixos ao horizonte. Ele sabia que tudo quanto ouvisse ali, jamais poderia sair. MÎnica era uma eximia gerenciadora de crises, todos sabiam, mas, ainda assim, temiam suas decisÔes.
- Como foi a reuniĂŁo? â Raul questionou, levantando-se de sua cadeira para receber a filha.
- Melhor do que esperĂĄvamos. O Romero vai repassar as contribuiçÔes, informar seus superiores e organizar a operação de tomada dos comandos adjacentes. Enquanto isso, me encontrarei com Miguel e oferecerei uma trĂ©gua, caso aceite, vai nos poupar esforços desnecessĂĄrios! â Moe pontuou, aproximando-se dele.
- VocĂȘ nĂŁo vai se encontrar com o Galindo! â Raul exclamou, parecendo aborrecido.
- Esse Ă© o melhor caminho! â Ela disse, firmando sua posição.
- Ele vai te matar! â Raul bradou.
- NinguĂ©m vai me matar, mas, quanto ao senhor, jĂĄ nĂŁo posso garantir. Aposto que o Romero tinha um sniper em algum lugar daquela clareira, apenas esperando o senhor pontar o pote. NĂŁo adianta ficar puto, temos que resolver da melhor forma, e me reunir com o Galindo Ă© o que temos no momento! â Moe bradou de volta, fazendo-o recuar.
- Eu nĂŁo te coloquei de frente para ser morta! â Raul lamentou.
- Eu nĂŁo vou morrer! â Ela pontuou, aproximando-se e acariciando o rosto dele.
- NĂłs vamos juntos! â Ele exclamou.
- O senhor vai ficar aqui e esperar meu retorno. Vou levar apenas o Argentino, nĂŁo quero que o Miguel se sinta ameaçado! â Moe esclareceu.
- VocĂȘ estĂĄ cometendo um erro! â Raul disse, impaciente.
- O senhor me colocou no comando porque confia em minhas decisĂ”es. Deixe-me fazer o trabalho, se nĂŁo obtivermos algo positivo, retome seu posto e faça como preferir! â Moe exigiu.
- VocĂȘ nĂŁo pode esperar que eu me sente aqui e relaxe enquanto se arrisca dessa maneira! â Ele exclamou, puxando-a para si e beijando sua testa em seguida.
- NĂŁo estou pedindo que relaxe, estou pedindo para confiar em meu julgamento. Para que possa fazer o trabalho bem-feito, preciso que me apoie nas decisĂ”es que terei de tomar. NĂŁo quero tirar sua autoridade, quero reforçå-la, e se isso significa que precisamos de mais aliados, Ă© isso que vai ser feito! â Moe disse, abraçando-o.
- NĂłs demos cabo do MenĂ©ga e de dois cabeças secas que estavam ameaçando abrir o bico, o negĂłcio foi limpeza! â Raul exclamou, voltando para sua cadeira. Moe tomou um lugar frente Ă mesa dele.
- Esse tipo de coisa nĂŁo vai mais acontecer. Pretendo realizar a visĂŁo do meu avĂŽ, com o menor custo de sangue possĂvel. Quero que o senhor viva para poder ver seus netos crescerem! â Ela pontuou, cruzando as pernas preguiçosamente e acendendo um cigarro.
- Como pretende fazer isso? â Ele questionou, parecendo preocupado.
- Vamos tirar a sujeira das ruas, investir em negĂłcios mais legĂtimos e ocultar nosso esquema de forma civilizada. Meu avĂŽ tinha a visĂŁo, mas, nĂŁo tinha as ferramentas. Podemos acabar com os ratos, alimentar a mĂdia com os maloca mortos e promover alguns polĂticos, jogando no colo deles a limpeza das ruas. Chega de ficar dando a cara por qualquer intriga. NĂłs ganhamos rios de dinheiro, mas, ainda temos que lidar com tudo pessoalmente, isso precisa parar! â Moe esclareceu.
- E como o Galindo vai contribuir com a visĂŁo do meu pai? â Raul indagou, um tanto confuso.
- Com mĂŁos, tem muita gente correndo por ele alĂ©m da fronteira. Ele e o Salvador podem melhorar e muito nossas rotas na AmĂ©rica Latina. Ganhamos territĂłrio, melhoramos as condiçÔes dos envolvidos, todos saem mais fortes com essa parada. AlĂ©m disso, soube que o Galindo precisa de investidores para viabilizar alguns projetos; nĂłs seremos essa ponte. Temos todos os contatos importantes, nĂŁo vejo por que seria um problema unir os esforços! â Ela pontuou, servindo-se com uma dose de whisky.
- Isso significa que terei de acionar meus contatos? â Raul perguntou, tentando dificultar.
- Sinceramente, pai, nĂŁo esperava que o senhor fĂŽsse fazer tanto corpo mole! â Moe desabafou, parecendo decepcionada.
- VocĂȘ estĂĄ me disciplinando? â Ele perguntou, em tom de deboche.
- Estou deixando claro que suas birras nĂŁo vĂŁo me impedir de levar o comando para o rumo certo. Gostaria de poder contar contigo, mas, se nĂŁo posso, nossa conversa acaba aqui! â Ela exclamou, transparecendo seu aborrecimento. Â
- Seu empenho me deixa orgulhoso! â Raul disse, rindo.
- Para de palhaçada, caralho! â Moe pontuou, revirando os olhos.
- Acho que devemos trocar de lugar, vem pra cĂĄ! â Ele exclamou, levantando-se de sua cadeira novamente e rumando para frente da mesa.
- Babaca! â Ela disse, levantando-se e rumando para a saĂda.
- Vem aqui, meu amor, sĂł estou brincando com vocĂȘ. Quero ouvir seu plano! â Raul expos, rindo ainda mais.
- VocĂȘ Ă© impossĂvel, cara, na moral mesmo! â Moe exclamou, parando no meio do caminho.
- Faremos o que achar melhor. Confio em vocĂȘ! â Ele disse, tentando parar de rir. Nada o alegrava mais do que provocar sua filha.
- Se o senhor nĂŁo me levar Ă sĂ©rio, ninguĂ©m o farĂĄ! â Moe pontuou, revirando os olhos novamente.
- Eu te levo Ă sĂ©rio, minha vida, se nĂŁo fosse assim, nĂŁo teria te dado o comando para administrar! â Raul esclareceu, sorrindo para ela.
- NĂŁo quero passar o Ortega sem o aval do Galindo, temos que usar essa merda Ă nosso favor. Entregamos os ratos na mesa dele e conquistamos sua confiança, isso somado Ă s contribuiçÔes nos dĂĄ um trunfo, uma saĂda tranquila desse entreveiro do caralho que o senhor aprontou! â Ela exclamou, aproximando-se dele.
- Essa doeu! â Ele disse, fingindo estar chateado.
- Aproveite para refletir sobre seus Ășltimos surtos. Eu te amo mais que tudo nessa vida, mas, tem de aprender Ă ficar frio! â Moe expĂŽs, abraçando-o e beijando seu rosto antes de sair do escritĂłrio. Raul observou a filha com orgulho.
- Quero que cuide dela, nĂŁo a deixe nem por um minuto! â Ele ordenou ao Argentino, que assentiu e seguiu MĂŽnica atĂ© a porta de seu quarto. Montou guarda lĂĄ, pronto para derrubar qualquer um que aparecesse.
Quarta-feira, 01:00 AM
Algum tempo depois, Denise adentrou o escritório, deparando-se com Raul, esparramado em sua cadeira, com os pés repousados sobre a mesa, saboreando a dose de whisky que Moe havia abandonado.
- O que vocĂȘ aprontou dessa vez? A MĂŽnica parecia bastante aborrecida quando saiu! â Ela exclamou, aproximando-se e sentando sobre a mesa, na frente dele.
- NĂŁo aprontei nada, como poderia? VocĂȘ esteve no meu encalço o dia todo! â Ele pontuou, revirando os olhos.
- O que estĂĄ acontecendo com vocĂȘ? â Denise exigiu, cruzando os braços sobre o peito.
- Tenho muitas preocupaçÔes no momento, nĂŁo quero sofrer um inquĂ©rito da minha mulher! â Raul desabafou, tirando os pĂ©s da mesa e ajeitando sua postura.
- Isso nĂŁo Ă© um inquĂ©rito, apenas quero saber o que acontece com minha famĂlia! â Ela exclamou, recuando um pouco.
- EstĂĄ tudo bem, sĂł nĂŁo quero falar sobre isso! â Ele esclareceu, puxando-a para seu colo.
- Acha que me deixar de fora dos problemas vai resolvĂȘ-los? â Denise questionou.
- Amor, pensei estar sendo claro quando disse que nĂŁo queria ser inquerido! â Raul exclamou.
- Me sinto inĂștil quando me afasta dessa maneira. SĂł quero estar com vocĂȘ, Ă© pedir muito? â Ela perguntou, com lĂĄgrimas nos olhos.
- NĂŁo faça isso comigo, vocĂȘ estĂĄ sendo injusta! â Raul disse, secando suas lĂĄgrimas e beijando seu rosto.
- NĂŁo fazer o que? â Denise questionou.
- Para amor, assim vocĂȘ quebra minhas pernas. NĂŁo gosto de ver mulheres chorando, isso acaba comigo! â Ele exclamou, beijando-a.
- Se nĂŁo quer que eu chore, nĂŁo me exclua da sua vida! â Ela desabafou, chorando mais.
- Me desculpe pela rispidez, eu sĂł quero que me deixe quieto com meus pensamentos! â Raul disse, apertando-a em seu abraço.
- VocĂȘ perde a linha toda vez que faço alguma pergunta! â Ela exclamou, apertando-o e repousando a cabeça sobre o ombro dele.
- Se vocĂȘ sabe disso, pare de perguntar, minha joia! â Raul pontuou, rindo de nervoso.
- Eu te odeio! â Ela lamentou, soluçando.
- Eu te amo pra caralho, mas, tem hora que tu Ă© foda de aguentar! â Ele disse, revirando os olhos mais uma vez.
- Babaca! â Denise exclamou.
- Um babaca sincero. VocĂȘ tem que considerar isso quando fica brava com as minhas canalhices. NĂŁo omito coisas pra te sacanear, sĂł estou tentando te proteger! â Raul pontuou, segurando o rosto dela, fazendo-a encarĂĄ-lo.
- Queria voltar no tempo e nĂŁo ter o conhecido! â Ela lamentou, tentando nĂŁo olhar para ele.
- Caralho paixĂŁo, vocĂȘ estĂĄ pegando pesado! â Ele disse, parecendo realmente chateado.
- Ă a verdade. Odeio te amar tanto! â Denise lamentou novamente.
- NĂŁo estou aqui pra te fazer mal; vocĂȘ quer dar um tempo? â Raul perguntou. Um nĂł se formou em sua garganta.
- VocĂȘ quer? â Ela respondeu com outra pergunta, preocupando-o.
- Claro que nĂŁo, estou bem contigo! â Ele pontuou.
- Eu tambĂ©m nĂŁo quero, mas, acho que Ă© o melhor a fazer, nĂŁo estamos dando certo! â Denise lamentou, voltando a chorar.
- VocĂȘ tĂĄ perdendo a linha sem motivo, sacanagem falar isso! â Ele disse.
- VocĂȘ sĂł vacila comigo! â Ela exclamou, encolhendo-se no abraço dele.
- Me perdoe, nĂŁo Ă© a minha intenção! â Raul pontuou, esforçando-se para nĂŁo chorar.
- Se vocĂȘ quer terminar Ă© sĂł falar! â Ela disse, afastando-se um pouco para olhar para ele.
- Eu tĂŽ aqui feito um idiota, te agradando, tentando entender seu lado e vocĂȘ vem com essa. TĂĄ de sacanagem? â Ele exigiu, sem conseguir conter as lĂĄgrimas.
- NĂŁo precisa ficar bravo! â Ela disse, segurando o rosto dele em suas mĂŁos.
- Vacilo, brincar com meus sentimentos assim! â Raul exclamou, tentando livrar-se do toque dela. Havia fragilidade nele, e ela podia ver.
- Foi vocĂȘ quem sugeriu a separação! â Denise pontuou, tentando trazĂȘ-lo para perto de si.
- Claro, vocĂȘ estĂĄ gerando comigo toda hora! â Ele lamentou, cobrindo o rosto e respirando fundo.
- VocĂȘ sempre se esquiva das minhas perguntas! â Ela exclamou, acariciando o cabelo dele. Raul odiava chorar, isso o deixava furioso.
- NĂŁo quero responder porque Ă© assunto do comando. Pare de misturar nosso casamento com meus negĂłcios! â Ele bradou, tropeçando nas palavras. Denise estremeceu, pois, sabia que havia passado do ponto.
- NĂŁo sabia que era assunto do comando! â Ela disse, arrependendo-se de ter iniciado outra briga.
- Se eu disse que nĂŁo quero conversar, respeita, caralho. Se fosse uma parada da nossa vida particular, abriria o jogo sem problemas, como sempre faço! â Raul exclamou, chorando mais, e isso com certeza aumentou sua raiva.
- Calma, pelo amor de Deus, vocĂȘ vai ter um infarto! â Denise pediu, vendo os nervos dele Ă flor da pele. Ela o puxou para um abraço.
- Caralho, Denise! â Ele disse.
A discussĂŁo podia ser ouvida do andar dos quartos. Moe se encaminhou para o escritĂłrio Ă contragosto. Ela preferia nĂŁo se meter no relacionamento do pai, mas, a situação pedia intervenção. Ao adentrar o local, ela questionou: â O que estĂĄ acontecendo?
- NĂŁo estĂĄ acontecendo nada! â Denise exclamou, levantando-se. Moe reparou no estado em que Raul se encontrava.
- VocĂȘs estĂŁo traumatizando minha irmĂŁ, caralho! â Ela expĂŽs, fechando a porta atrĂĄs de si. Â
- Foi apenas uma discussĂŁo! â Denise disse, dando a volta na mesa.
- NĂŁo estĂĄ dando pra aguentar, toda hora Ă© um quebra pau diferente! â Moe exclamou.
- Desculpe filha! â Raul lamentou, levantando-se tambĂ©m.
- A Jordana estĂĄ bem? â Denise perguntou, parecendo preocupada.
- Ă melhor vocĂȘ subir e acalmĂĄ-la! â Moe esclareceu, enquanto se aproximava de seu pai.
- Desculpe amor, passamos do ponto! â Raul exclamou, abraçando Moe. Ela podia sentir o coração dele agitando-se contra o peito.
- VocĂȘs tĂȘm que parar com isso, pelo amor de Deus! â Ela pediu, completamente aflita.
Jordana desceu as escadas como um raio, esquivando-se de sua mĂŁe. Ela temia ter sua famĂlia destruĂda mais uma vez, entĂŁo, lançou-se para dentro do escritĂłrio, correndo para o encontro de seu pai e irmĂŁ. â O senhor estĂĄ bem? â Ela perguntou.
- Estou sim, foi apenas um desentendimento! â Raul esclareceu.
- Perdoe a minha mĂŁe, ela Ă© muito imbecil Ă s vezes, mas, vocĂȘs nĂŁo podem se separar! â Jordie implorou, abraçando Raul e Moe.
- NĂłs nĂŁo vamos nos separar! â Raul exclamou, dando um beijo na testa dela.
- Se isso acontecer, eu posso ficar com o senhor? â Jordie implorou, chorando copiosamente.
- VocĂȘ sempre poderĂĄ ficar comigo, meu amor! â Ele disse, tentando acalmĂĄ-la.
- NĂŁo quero perdĂȘ-lo papai, nĂŁo me deixe! â Ela exclamou, soluçando.
- Se nĂłs rompermos, vocĂȘ vai ficar comigo! â Denise exigiu, entrando no escritĂłrio.
- Eu nunca vou sair de perto do meu pai, sua megera desgraçada! â Jordie gritou, avançando furiosamente sobre ela. Raul foi mais rĂĄpido, impedindo-a de agredir Denise. Moe colocou-se entre elas, tentando conter a madrasta.
- Ele nĂŁo Ă© seu pai, menina idiota! â Denise gritou de volta.
- Para com essa porra! â Raul bradou, sentindo seu sangue ferver.
- Ă sim! â Jordie exclamou, tentando livrar-se da contenção. Por um instante, Raul desejou soltĂĄ-la, mas, pensou melhor Ă respeito.
- VocĂȘ estĂĄ falando merda! â Moe pontuou, empurrando-a rumo a saĂda.
- VocĂȘ deveria me agradecer, aposto que nĂŁo gostaria de dividir sua herança com ela! â Denise gritou, completamente enlouquecida.
- Cala a boca, vocĂȘ tĂĄ se passando muito! â Moe exclamou, finalmente conseguindo levĂĄ-la para fora.
- Eu vou te matar, sua vadia! â Jordana gritava Ă plenos pulmĂ”es.
- Calma filha, ela sĂł estĂĄ com raiva! â Raul disse, ainda tentando conter sua caçula, que tinha sangue nos olhos naquele momento.
- O senhor Ă© mais meu pai do que ela Ă© minha mĂŁe! â Jordie exclamou, chorando ainda mais.
- NĂŁo importa o que digam, vocĂȘ sempre serĂĄ minha filha. Se acalme! â Ele pontuou, puxando-a para seu abraço. Jordie agarrou-se Ă ele como na primeira vez em que temeu o monstro em seu armĂĄrio, e Raul foi atĂ© lĂĄ, certificar-se de que poderia dormir em paz.
- Eu a odeio, papai. NĂŁo me deixe com ela! â Jordie implorou.
- Eu nĂŁo vou te deixar, apenas, se acalme! â Ele esclareceu, sentindo seu coração se partir.
Arturo desceu as escadas, conduzindo MĂŽnica e Denise para a cozinha. Ela ainda estava xingando e se debatendo, mas, o Argentino tinha experiĂȘncia em conter pessoas enlouquecidas.
- VocĂȘ perdeu a porra da razĂŁo? â MĂŽnica questionou, encaminhando-se para preparar um chĂĄ de camomila para a madrasta.
- Por que vocĂȘ se importa? â Denise questionou, ainda sob vigĂlia do segurança.
- Desde que vocĂȘ e a Jordana entraram em minha vida, senti que teria uma famĂlia novamente. NĂŁo quero ver ninguĂ©m ferido ou magoado nessa porra, entĂŁo, sim, eu me importo pra caralho! â Ela pontuou.
- Me desculpe! â Denise lamentou, finalmente sentando-se Ă bancada. Arturo nĂŁo se afastou.
- VocĂȘ nĂŁo pode jogar tudo pro alto sempre que ficar com raiva do meu pai. Ele pode ser difĂcil de lidar, mas, ama muito vocĂȘs duas! â Moe exclamou, virando-se para encarĂĄ-la.
- Eu nĂŁo quero perder vocĂȘs! â Ela desabafou, caindo em si.
- NĂłs estamos fazendo o caralho pra que essa famĂlia resista, se vocĂȘ nĂŁo colaborar, vai ser impossĂvel. Ă isso que vocĂȘ quer? â Moe exigiu. Denise engoliu em seco.
- Eu me passei muito, nĂŁo foi? â Ela questionou, parecendo chateada.
- Se passou pra caralho, mas, vou te dar um conselho que deveria ter dado Ă minha mĂŁe, muitos anos atrĂĄs: nunca se coloque entre o meu pai e os filhos dele! â Moe pontuou com veemĂȘncia. O Argentino riu baixinho, sabendo o quĂŁo certeira era aquela afirmação.
- Acha que ele vai me perdoar? â Denise perguntou, notando o tamanho da merda que havia feito.
- Depende da Jordana. A mĂĄgoa dela vai ditar o ritmo dele com vocĂȘ! â Moe esclareceu, decidindo aumentar a dose de ĂĄgua na chaleira. Todos precisariam se acalmar.
- Eu nĂŁo imaginava que as coisas fossem tomar essa proporção! â Denise exclamou, realmente apreensiva.
- Lembre-se disso antes de voltar a falar que a Jordana nĂŁo Ă© filha dele! â Moe pontuou, completamente indignada.
- NĂŁo sei onde estava com a cabeça quando disse isso! â Denise lamentou, voltando a chorar. Moe se aproximou dela, acolhendo-a em seu abraço.
- VocĂȘ se exaltou, Ă© normal, todo mundo se exalta, mas, tem que pensar antes de falar. Aqui sempre serĂĄ sua casa, e esta sempre serĂĄ sua famĂlia, ainda que vocĂȘs se separem. NĂŁo hĂĄ motivos para perder o que temos! â Moe disse, acariciando o cabelo dela. Denise nĂŁo esperava tamanha compreensĂŁo por parte de Moe, bem como a reação apocalĂptica de Jordana ao defender o padrasto.
O Argentino finalmente relaxou, sentando-se frente ao balcĂŁo e encarando o horizonte. Isso fez Moe sorrir. Ela nĂŁo disse nada, mas, gostava de sua discreta companhia. Arturo admirava o jeito dela, seu tom apaziguador de conflitos o inspirava e trazia bons pressĂĄgios. Esta nĂŁo fora a primeira vez que presenciara um perreco dos Cortez, ele estava acostumado Ă s tribulaçÔes de seus patrĂ”es, mas, fora a primeira vez que a situação se extinguiu com tanta tranquilidade. Â
Moe acabou de preparar o chĂĄ, serviu quem estava na cozinha e se encaminhou para servir os que estavam no escritĂłrio. Por lĂĄ o clima nĂŁo era tĂŁo pacĂfico, Jordana ainda estava no veneno. Ela e Raul estavam no sofĂĄ; Jordie repousava sua cabeça em uma almofada no colo do pai, que ouvia suas queixas, enquanto acariciava seu cabelo.
- EstĂĄ tudo bem por aqui? â Moe perguntou, antes de oferecer a bebida para eles.
- Claro, meu amor! â Raul exclamou, tomando seu chĂĄ. Jordie sentou-se e pegou sua xĂcara.
- Vou dormir, chega de confusĂŁo, por favor! â Moe pediu, lançando um olhar efusivo sobre eles.
- SĂł depende da megera! â Jordie exclamou, revirando os olhos.
- Eu entendo seu lado, baixinha, mas, respeita sua mĂŁe, tĂĄ ligada? VocĂȘ falou um bolĂŁo pra ela, tĂĄ errado! â Moe pontuou com veemĂȘncia.
- Ela falou uma pĂĄ tambĂ©m! â Jordie disse, parecendo aborrecida.
- Independente, cara, tĂĄ errado. Ela Ă© sua mĂŁe, tem que tratar com respeito! â Moe pontuou, encarando-a.
- Eu vou pedir desculpas! â Jordie concordou Ă contragosto.
- Ă isso! â Moe exclamou antes de sair.
- A Moe estĂĄ brava comigo? â Ela perguntou, encarando Raul.
- NĂŁo filha, ela sĂł estĂĄ te passando uma visĂŁo! â Ele esclareceu.
- Eu a considero muito, nĂŁo quero que fique chateada! â Jordie lamentou, chorando outra vez.
- Ela tambĂ©m te considera, meu amor, por isso estĂĄ te corrigindo! â Raul pontuou, limpando suas lĂĄgrimas.
- Desculpe papai, eu me passei muito! â Ela disse, abraçando-o.
- JĂĄ foi, agora, trate de se acalmar! â Raul exclamou, acolhendo-a.
02:40 AM
MÎnica e Arturo subiram para seu quarto, e ela o convidou a entrar. Ele ponderou por alguns instantes, temendo causar mais algum conflito na casa. Ela insistiu, pois, sabia que ambos demandariam de uma conchinha sincera para superar os acontecimentos homéricos presenciados.
- Posso tomar um banho? Eu tĂŽ quebrado, na moral mesmo! â Ele disse, rindo.
- Claro que pode! â Moe exclamou, rindo tambĂ©m.
- Vem comigo? â Arturo convidou.
- Bora, quero muito ficar de resenha contigo! â Ela disse, seguindo-o atĂ© o banheiro. O envolvimento deles dispensava qualquer formalidade.
- Cara, o bagulho ficou louco do nada! â Ele pontuou, despindo-se e entrando embaixo do chuveiro.
- VocĂȘ tem toda a razĂŁo! â Moe admitiu. Ela se sentou na beirada da banheira, ficando de frente para ele.
- Qual foi o motivo da treta? â Arturo perguntou, relaxando com a ĂĄgua quente que caĂa sobre ele.
- Sinceramente, acho que meu pai e minha madrasta nĂŁo se suportam mais. Eles sĂŁo muito diferentes, saca? â Ela exclamou.
- Sei qual Ă©! â Ele disse, colocando-se Ă disposição para que ela desabafasse.
- O pior de tudo Ă© que minha irmĂŁ presencia essa patifaria, e acaba ficando sequelada! â Moe exclamou.
- Ela pegou pesado com a coroa, atĂ© eu fiquei bolado! â Arturo pontuou.
- Ă prova que jĂĄ virou bagunça essa parada! â Moe disse, demonstrando sua indignação.
- Posso te mandar a real? Nunca chegou Ă esse ponto! â Ele exclamou.
- Nossa, que brisa torta, nĂŁo deveria ter vindo! â Moe lamentou.
- Eu tĂŽ ligado, na minha casa era mesma pira! â Arturo admitiu, parecendo chateado.
- Vamos pra casa da Bianca! â Ela exclamou.
- Seu coroa vai se bolar! â Ele disse.
- Mais? O cara jĂĄ estĂĄ pra lĂĄ de Marrakesh! â Moe pontuou, ressentindo-se.
- O lance Ă© deixar que eles se resolvam, boneca. VocĂȘ nĂŁo Ă© o problema, Ă© normal as coisas saĂrem dos trilhos quando tem alguma mudança na rotina! â Arturo esclareceu, preocupando-se com ela.
- Ă nessas horas que sinto falta da minha vida em Nova York. Privacidade, sossego e zero perreco! â Moe disse.
- Zero perreco? TĂĄ de sacanagem! â Arturo zombou, afinal, sabia de toda a movimentação.
- O que acha de tomarmos umas brejas e comermos uma porção? â Ela exclamou, rindo.
- VocĂȘ sabe como me ganhar! â Ele disse, rindo tambĂ©m.
- Sua companhia estĂĄ fazendo esse lugar valer Ă pena, muito obrigada! â Moe admitiu.
- Sou seu servo, tu sabe! â Ele exclamou, lançando um sorriso sacana para ela.
- Vai rolar aquela conchinha marota mais tarde? â Ela perguntou, retribuindo a sacanagem.
- Claro amor! â Ele disse, saindo do banho e envolvendo a toalha em sua cintura.
Arturo pegou um baseado e o isqueiro no bolso de sua calça. Os dois saĂram do banheiro. Ele vestiu uma bermuda, ela estava de pijama. Ambos se encaminharam discretamente atĂ© a cozinha para preparar uma porção de calabresa e cebola frita, bastante carregada no limĂŁo. O resto da famĂlia estava dormindo. Os conflitos haviam sido deixados para a manhĂŁ seguinte.
Os dois se esgueiraram atĂ© a ĂĄrea da piscina com o fardinho de cerveja e a porção, fechando as portas da varanda, para que a conversa nĂŁo acordasse os outros meliantes. As mĂșsicas antigas de Jorge e Mateus tocavam no celular de Moe, eles aproveitaram para curtir um momento casal botequeiro. O baseado foi aceso, entre os tragos e beijos, eles matavam a saudade. O verĂŁo californiano estava embalando os dois.
08:00 AM
Após toda a agitação da madrugada, Raul decidiu dormir no sofå de seu escritório. Ele não admitiria, mas, ficou bastante abalado com as duras palavras de sua esposa. As brigas do casal nunca passaram de discussÔes superficiais, mas, dessa vez, Denise havia o atingido onde mais dói. Ele era um pai extremamente orgulhoso de seus filhos.
Para ele, tudo que importava era a famĂlia, mesmo que fossem desequilibrados, sabia que estava pronto para matar ou morrer por cada um deles. Assim, ao questionar a paternidade de Jordana, sua esposa havia aberto uma ferida incurĂĄvel em seu relacionamento. Raul nĂŁo gostaria de odiĂĄ-la por isso, mas, odiou. Ele nĂŁo conseguiria lidar com ela por um tempo.
Ao longe, o toque do celular prĂ©-pago dele ressoava, as doses de whisky que adormeceram seu corpo tambĂ©m levaram seus sentidos; por consequĂȘncia, demorou-se a acordar e encontrar o aparelho, atendendo no Ășltimo toque. Fredo estava prestes a desistir.
- Quem me incomoda? â Raul divagou, ainda sonolento.
- Bom dia, padrinho, Ă© o Gago aqui. Desculpe por ligar tĂŁo cedo! â Fredo exclamou, um tanto sem graça.
- Fala aĂ, Gaguinho, o que manda? â Ele perguntou, sentando-se no sofĂĄ e sentindo a cabeça girar.
- Eu preciso de um favor; na verdade, o Alexandre precisa. Esse moleque idiota foi pego vendendo receitas e acabou sendo expulso da faculdade. Tem alguma coisa que o senhor possa fazer? â Fredo perguntou, torcendo para que ele nĂŁo ficasse muito puto.
- VocĂȘ sabe me dizer se a faculdade chegou a processĂĄ-lo? Porque, se aconteceu alguma coisa desse nĂvel, vai ser foda de reverter! â Raul exclamou, fechando e abrindo os olhos rapidamente, tentando fazer sua visĂŁo recuperar o foco.
- NĂŁo processaram, meu pai morreu numa grana pra fazer a histĂłria sumir! â Fredo esclareceu, sentindo-se aliviado por nĂŁo levar um esparro.
- Nesse caso, podemos falar com o reitor de Stanford, talvez aceitem o meliante! â Raul pontuou, rindo.
- Caralho, padrinho, isso seria muito bom! â Ele disse, completamente satisfeito.
- Quase um milagre, mas, vocĂȘ precisa preparar o bolso, porque essa porra vai custar caro! â Raul esclareceu, enquanto pressionava a testa. Sua cabeça estava latejando.
- Sem problemas, contanto que esse imbecil volte a estudar, estĂĄ valendo! â Fredo comemorou.
- Quando eu voltar aĂ pra cidade, jĂĄ terei sua resposta. Precisam de mais alguma coisa? â Ele perguntou, assustando Fredo.
- Ă sĂł isso mesmo, padrinho; muito obrigada, o senhor salvou demais. SĂł agradeço! â Ele exclamou, realmente feliz com a notĂcia.
- AtĂ© mais, moleque! â Raul disse, antes de encerrar a chamada.
Antes que ele pudesse levantar, seu prĂ©-pago tocou novamente. Ele encostou no sofĂĄ, fechou os olhos por um instante e exclamou: â Porra, Ă© a festa da Paula. Pau lĂĄ dentro, pau lĂĄ fora! â Depois de recuperar parte de sua alma, atendeu.
- NĂŁo acredito que vocĂȘ terminou comigo! â VictĂłria exigiu, em um tom estridente. A cabeça dele ressoou como um sino.
- Fala baixo, minha cabeça tĂĄ doendo! â Raul implorou.
- O que aconteceu? â Ela perguntou, parecendo preocupada.
- Dedo no cu e gritaria. O que vocĂȘ quer? â Ele perguntou, exasperado.
- Quero saber por que vocĂȘ terminou. Isso foi mancada! â Vic lamentou.
- Eu fiz o que precisava fazer, nĂŁo significa que gostei! â Raul exclamou, respirando fundo e contorcendo-se a cada pontada em sua cabeça.
- Se nĂŁo gosta, por que fez? â Ela pontuou, revirando os olhos.
- TĂŽ sem paciĂȘncia pra esparro hoje! â Ele disse, com toda a aspereza disponĂvel.
- Arrombado! â VictĂłria disse, transparecendo aborrecimento.
- Pior que eu tĂŽ! â Raul exclamou, rindo, sua cabeça estava prestes a explodir.
- Nossa, vocĂȘ estĂĄ agindo como um idiota! â Ela jĂĄ estava perdendo a paciĂȘncia.
- Caralho amor, nĂŁo me esculacha! â Ele exclamou, desejando a morte.
- Eu vou te matar! â Ela disse, explodindo de raiva.
- Jura? VocĂȘ faria isso por mim? Te amo! â Ele zombou, provocando-a.
- Fala direito comigo, estou com saudade! â Vic exigiu.
- E o que eu posso acrescentar nessa sua dor? â Ele debochou.
- O que fizeram contigo? â Ela exclamou, notando que havia algo de estranho nele.
- Fala sĂ©rio, vai atacar de terapeuta? â Raul sacaneou, voltando a deitar no sofĂĄ.
- Quero que saiba que pode contar comigo, ao contrĂĄrio do que pensa, nĂŁo estou aqui apenas para encher o saco e gastar seu dinheiro! â Vic pontuou, tentando confortĂĄ-lo.
- Desculpe se fui agressivo, nĂŁo tĂŽ com cabeça pra ponderar no momento! â Ele admitiu, amenizando o clima.
- Me conte o que aconteceu; nĂŁo precisa entrar em detalhes, isso pode te ajudar! â Vic pediu gentilmente.
- Eu nem deveria estar falando contigo! â Ele lamentou.
- Pode falar, Juju! â Ela disse, sorrindo.
- Os desacertos começaram quando vocĂȘ e a CecĂlia levaram minha filha atĂ© a boate do Menegazzo; depois disso, foi sĂł ladeira! Â
- Desculpe por causar tantos problemas! â Vic exclamou, tentando digerir o que acabara de ouvir.
- Relaxa, nĂŁo deveria ter te envolvido nessa minha vida louca! â Ele ponderou, sentindo um certo alĂvio em sua cabeça.
- Lamento nĂŁo estar mais envolvida nessa sua vida louca! â Ela admitiu, aborrecendo-se com a lembrança do tĂ©rmino.
- Ă melhor desse jeito! â Raul declarou.
- Melhor pra quem? SĂł se for pra vocĂȘ! â Ela exclamou, em um tom mais rĂspido.
- NĂŁo fala assim, sabe o quanto gosto de vocĂȘ! â Ele disse.
- Queria tĂȘ-lo sĂł pra mim! â Vic lamentou, e ele pĂŽde notar sua sinceridade.
- Porra, assim vocĂȘ me quebra! â Ele admitiu.
- VocĂȘ terminou comigo do nada e sou eu quem te quebra? Sabe quantos quilos de corretivo tenho de usar para esconder as olheiras? Mal consigo abrir os olhos, seu cretino! â Ela exclamou, realmente irritada.
- Caralho amor, nĂŁo sabia que tinha lhe feito tĂŁo mal. Me desculpe! â Ele lamentou.
- NĂŁo adianta me chamar de amor, estou me sentindo uma boneca inflĂĄvel. VocĂȘ me usa e joga fora! â Vic pegou pesado com ele.
- Me perdoe, nĂŁo Ă© minha intenção! â Raul disse, sem conseguir conter o riso.
- Vai rindo, babaca! â Vic pontuou, arfando.
- Calma amor, nĂŁo brigue comigo! â Ele exclamou, rindo ainda mais.
- Vai chegar o dia em que eu nĂŁo vou me importar contigo e essa situação vai ser inversa! â Ela declarou, completamente obstinada.
- NĂŁo seja tĂŁo rancorosa! â Raul disse, sem conseguir parar de rir. Â
- Cretino! â Ela exclamou, enquanto tomava um tĂĄxi atĂ© o trabalho.
- Eu vou pra academia agora; vocĂȘ pode continuar a me esculachar mais tarde, ok? â Ele declarou, levantando-se do sofĂĄ e preparando-se para encerrar a chamada.
- Eu nĂŁo vou te ligar nunca mais! â Vic disse, enfurecida.
- Credo, que maldade amor! â Ele sacaneou, saindo do escritĂłrio.
- VocĂȘ vai ver! â Ela disse, encerrando a chamada. VictĂłria quebrou o aparelho e o jogou no meio do trĂąnsito em seguida. Raul nĂŁo levou Ă sĂ©rio, mas, ela nĂŁo estava para brincadeiras.
Quando ele chegou Ă sala, Moe estava descendo as escadas, vestida para treinar, com seus fones de ouvido, cantando Ă plenos pulmĂ”es: â Tentei ser vida certa, mas, sou vida louca. Se seu eu te amo, nunca ouviu meu eu tambĂ©m, Ă© que o coração que vocĂȘ se amarrou, nĂŁo se amarra em ninguĂ©m. VocĂȘ querendo um amor e eu querendo cem, Ă© que o coração que vocĂȘ se amarrou, nĂŁo se amarra em ninguĂ©m!
- Eu criei um monstro! â Jordie disse, seguindo-a e arrependendo-se de tĂȘ-la apresentado as mĂșsicas de Lauana Prado.
- Que algazarra Ă© essa? â Raul questionou, encarando suas filhas com espanto.
- A MĂŽnica demonstrando que nasceu pra cachorrada! â Jordie exclamou, rindo muito.
- Bora treinar, papito! â Moe disse, pulando na frente dele.
- Que brisa! â Ele disse, gargalhando.
- Bora, pai, a gente te espera! â Jordie exclamou, animando-se tambĂ©m.
- Vamos esperar na academia, jĂĄ tĂŽ vazando! â Moe saiu pulando rumo a porta de entrada da casa. Jordie e Arturo a seguiram, tentando acompanhar seu ritmo frenĂ©tico.
- Caralho! â Raul exclamou, antes de subir para se vestir.
Algum tempo depois, ele chegou à academia; as meninas estavam dominando o pico ao lado de Jéssica Pope. Raul as cumprimentou e caminhou até Gael. A energia dele não se parecia nem um pouco com o furacão que era Bianca, sua filha biológica.
- Bom dia, meu irmĂŁo, tudo na paz? â Gael perguntou, cumprimentando-o em um tom ameno e tranquilo.
- Bom dia, tudo certo e vocĂȘ? â Raul disse.
- Suave demais, cara. A Bianca me disse que vai voltar para Nova York com vocĂȘs, vai ser bom para ela. Infelizmente, a JĂ©ssica nĂŁo poderĂĄ ir, e como pode imaginar, isso causou um surto na Bibi! â Ele exclamou, rindo.
- A Bibi Ă© um acontecimento, imagino que tenha odiado a notĂcia! â Raul pontuou, enquanto caminhava ao lado do amigo atĂ© as esteiras. Ambos treinavam juntos sempre, e como de costume, iniciariam com um cĂĄrdio bĂĄsico.
- Eu e a Lumen iremos para um retiro nesse final de semana, tudo bem se a Bibi ficar com vocĂȘs? â Gael perguntou, super sereno.
- Ela jĂĄ mora na minha casa, cara! â Raul respondeu, gargalhando.
- VocĂȘ estĂĄ falando mal de mim, Chatonildo? â Bibi questionou, enquanto fazia seus exercĂcios na cadeira extensora.
- Claro que nĂŁo, Bibi, vocĂȘ Ă© a minha favorita! â Raul exclamou, rindo.
- Mentiroso; enfim, nĂŁo importa, eu moro na sua casa mesmo e acho bom nĂŁo reclamar! â Ela respondeu, mostrando a lĂngua para ele.
- VocĂȘ jĂĄ estĂĄ no meu testamento, Ă© tarde para reclamar! â Ele disse, mostrando a lĂngua para ela tambĂ©m.
- Acho muito bom! â Bibi disse, rindo.
- A tia Gemma passou por aqui e disse que Ă© pra irmos jantar na casa dela hoje! â Moe avisou seu pai.
- Eu nĂŁo quero ver a cara de bunda do Jackson! â Bibi exclamou, revirando os olhos.
- NĂŁo fale assim, meu amor! â Gael disse, exalando mansidĂŁo.
- Nossa, que programĂŁo de Ăndio! â Raul admitiu, rindo.
- Nunca errou! â Bibi exclamou, concordando com ele.
O Argentino estava parado ao lado de Moe, como um dois de paus, admirando-a enquanto fazia seus agachamentos. â Tem uma babinha escorrendo aĂ! â JĂ©ssica disse, sacaneando com ele. Â
- Coitado, amiga! â Bibi complementou.
- Ele vai morrer do coração! â Jordie sacaneou, rindo.
- VocĂȘs sĂŁo pĂ©ssimas! â Arturo exclamou, nĂŁo conseguindo conter o riso.
- A gente te ama, Argentino! â Bibi disse, sacaneando. â O Chibs que nĂŁo vai amar, mas, isso Ă© o melhor de tudo!
- Tava demorando! â Moe exclamou, revirando os olhos. Suas amigas gargalharam.
- Se o Gago estivesse aqui, vocĂȘ poderia pedir mĂșsica no fantĂĄstico! â Jordie disse.
- Que fanfarronice Ă© essa, MĂŽnica? â Raul exigiu, rindo tambĂ©m.
- O golpe tĂĄ aĂ, cai quem quer! â Bibi exclamou, rindo alto.
- Eu nĂŁo sei de nada! â Moe disse, piscando para Arturo, antes de mudar para o set de avanço.
Nem mesmo os guardas da rainha conseguiriam manter a postura sob essas condiçÔes, mas, ele era sagaz o suficiente para desviar o olhar na hora certa. Raul sabia que a filha havia passado o cerol nele, mas, havia deixado de se importar com suas escapadas hå um bom tempo. Por isso, levava na esportiva a zoeira que estava rolando.
- Temos que brindar ao galho do Gaguinho no jantar de hoje! â Bibi disse, levando a zoeira Ă outro nĂvel. Todos riram muito.
- Gago e chifrudo! â Jordie exclamou.
- Que sina! â JĂ©ssica pontuou, gargalhando.
- Eu vou contar pra ele! â Raul disse, encaminhando-se para iniciar seu treino de peito.
- Fofoqueiro! â Bibi sacaneou.
- Eu nĂŁo namoro com ninguĂ©m, podem parar! â Moe sacaneou tambĂ©m.
- Quero sĂł ver a cara de idiota do Chibs quando encontrar o Argentino! â Bibi exclamou, pulando e irradiando energia.
- Vai dar uma merda do caralho! â JĂ©ssica disse, rindo de nervoso.
- Eu daria um barĂŁo pra ver os trĂȘs, igual ao meme do homem aranha! â Jordie exclamou, sacaneando.
- Isso porque vocĂȘs sĂŁo minhas amigas! â Moe reclamou, voltando a concentrar-se em seu set.
- Eu quero Ă© ver o oco! â Bibi pontuou, encaminhando-se ao leg-press.
- O Chibs vai surtar! â JĂ©ssica exclamou, pensando no encontro que estava prestes a rolar.
- O escocĂȘs vai atirar pra cima! â Bibi disse, gargalhando. Moe apenas revirava os olhos.
- Quero sĂł ver o salseiro! â Jordie pontuou, rindo muito.
- Vou ligar pro Gaguinho, acho que dĂĄ tempo de chegar pro jantar! â Bibi sacaneou.
- Liga sim, amiga! â Jordie exclamou.
- Filhas da puta! â Moe disse, rindo.
Raul queria atear fogo na zoeira, entĂŁo, achou prudente fazer uma chamada de vĂdeo com Fredo. â Fala aĂ, Gagolino. Tem uma galera querendo te ver!
- Gaguinho! â Bibi e Jordie gritaram ao mesmo tempo, aproximando-se de Raul.
- VocĂȘ nĂŁo presta, pai! â Moe disse, cobrindo o rosto.
- Bom dia, meninas! â Fredo disse, sorrindo um pouco sem graça.
- VocĂȘ estĂĄ muito ocupado? Poderia cair pra Charming hoje, nĂŁo acha? â Bibi perguntou. Moe e Arturo quase morreram.
- Ă sacanagem dela, Fredo! â Moe exclamou, fazendo-o gargalhar.
- Chega mais, Gagolino! â Raul disse, sem conseguir conter o riso tambĂ©m.
- Porra, mas, assim, do nada? â Ele exclamou, sem entender. Â
- A MomĂŽ quer te apresentar uns conhecidos! â Bibi disse, quase perdendo o ar de tanto rir.
- CĂȘs tĂŁo de sacanagem comigo, nĂŁo Ă©? â Fredo questionou, divertindo-se com as palhaçadas. A euforia deles estava contagiando o silencioso andar da presidĂȘncia.
- Deixem ele trabalhar, seus cuzĂ”es! â Moe disse, tentando tomar o celular de Raul.
- NĂŁo me deixem trabalhar nĂŁo, pelo amor de Deus! â Fredo exclamou, aumentando a farra.
- Caralho, Fredo! â Moe disse, rindo.
- O que vocĂȘ estĂĄ aprontando aĂ? â Ele perguntou, sacaneando com ela.
- Esses putos querem te colocar numa roubada! â Moe exclamou, enquanto Raul tentava impedi-la de pegar o celular.
- O Trevor estĂĄ aĂ na cidade, Ă© sĂł falar com ele e em menos de trĂȘs horas vocĂȘ estarĂĄ aqui com a gente! â Raul disse. Moe deu uma cotovelada nele.
- Eu odeio vocĂȘs. Me ajuda! â Moe implorou ao Gael, mas, ele estava adorando o fervo tambĂ©m.
- Por que vocĂȘ nĂŁo quer que eu vĂĄ? â Fredo questionou, pilhando ela ainda mais.
- NĂŁo Ă© isso, cara! â Moe exclamou, revirando os olhos.
- Ela estĂĄ te traindo, Gaguinho! â Bibi disparou, gargalhando.
- Deixa de ser besta! â Moe disse, desistindo de conter a torrente de merda.
- Verdade? Eu vou colocar fim nessa patifaria, logo menos tĂŽ encostando! â Ele exclamou, fazendo o coração dela disparar. Arturo engoliu em seco.
- SĂł vem, Gagolino! â Jordie gritou, completamente eufĂłrica.
- Caralho, isso vai dar merda! â JĂ©ssica exclamou, aproximando-se de MĂŽnica.
- Se fodeu, MomĂŽ! â Raul disse, rindo ainda mais.
- Ă tudo mentira, Fredo! â Moe disse, exaurida.
- Estou brincando, boneca. NĂŁo posso sair daqui hoje, tenho algumas reuniĂ”es inadiĂĄveis. SĂł estarei livre na sexta-feira, caso queira minha presença! â Fredo exclamou, sorrindo para ela. Â
- Sexta-feira estĂĄ Ăłtimo, vamos tocar o terror na fazenda dos meus pais! â Bianca disse, invadindo o momento e salvando a amiga do constrangimento.
- Tudo bem se eu for? â Ele insistiu, querendo ouvir a opiniĂŁo de MĂŽnica.
- Claro que sim, vai ser Ăłtimo tĂȘ-lo aqui conosco! â Ela exclamou, sorrindo para ele. Fredo sentiu-se aliviado, pois, ela pareceu sincera.
- Perfeito, te ligo mais tarde! â Ele disse, piscando para ela.
- JĂĄ Ă©! â Moe disse, retribuindo o gesto.
- Tchau, Gaguinho! â Bibi, Jordie e Raul despediram-se dele, ainda rindo muito da situação.
- Caralho, vocĂȘs sĂŁo uns filhos da puta! â Moe pontuou, bastante aborrecida.
- Por que, amiga? O Gago Ă© muito legal, vai animar o nosso esquenta! â Bibi exclamou.
- Porque ele estĂĄ pousado na MĂŽnica, e agora, vai vir pra cĂĄ estragar o rolĂȘ dela com o Argentino! â Jordie pontuou, ateando gasolina na fogueira.
- NinguĂ©m vai estragar meu rolĂȘ com o Argentino, mas, essa foi a maior torta de climĂŁo que jĂĄ comi na vida. VocĂȘs se passaram muito! â Ela admitiu, desistindo do treino.
- Que mau humor! â Raul provocou.
- O senhor Ă© o pior de todos, como pĂŽde fazer isso? O cara estava trabalhando, do nada surge uma algazarra dessa! â Moe disse, revirando os olhos.
- VocĂȘ estĂĄ puta da vida porque ficou evidente que gosta dele e nĂŁo quer que ele saiba! â Bianca sacaneou com ela.
- Parei com vocĂȘs, na moral mesmo! â Moe disse, pegando seu celular e os fones de ouvido para ir embora. Arturo a seguiu, aliviado por nĂŁo ter de encontrar Fredo nesse momento. Os dois caminharam de volta para a casa dela.
- A Bibi tem razĂŁo! â Arturo exclamou Ă contragosto.
- Porra, atĂ© vocĂȘ, Argentino? â Moe questionou, revirando os olhos.
- NĂŁo tem problema gostar dele, eu nĂŁo me importo! â Ele disse, dando de ombros. Ela nĂŁo acreditou.
- A questĂŁo Ă© que nĂŁo queria trazĂȘ-lo atĂ© aqui, isso adianta muito as coisas, e eu gostaria de ir com calma, manter tudo em aberto. NĂŁo quero mergulhar em um relacionamento; nĂŁo sei se dĂĄ pĂ© pra mim no momento, entende? â Ela pontuou.
- Diga isso Ă ele, vai que cola! â Arturo exclamou, tentando apoiĂĄ-la.
- Eu jĂĄ disse, mas, aparentemente, ele nĂŁo entendeu! â Ela admitiu.
- Como assim? â Ele perguntou, parecendo surpreso.
- Teve uma cena nossa esses dias, e eu acabei falando pra ele que estamos construindo uma amizade, que quero ir devagar, mas, com esse surto da minha famĂlia e amigos, ele acabou acelerando a mobilete. Me colocou na maior saia justa. NĂŁo tinha jeito de falar: NĂŁo, eu nĂŁo quero que vocĂȘ venha passar um final de semana na casa do meu pai, porque quero ficar leve, curtindo uma brisa, sem fiscal, sacou! â Moe desabafou. Felizmente, o lance que tinha com o Argentino a permitia ser sincera.
- Caralho, sinto muito! â Ele exclamou, puxando-a para seu abraço.
- NĂŁo sinta, porque, eu queria ficar contigo um pouco, aproveitar nosso lance! â Ela admitiu, revirando os olhos.
- NĂłs vamos ter tempo para ficar juntos em Nova York, bebĂȘ. Relaxa o coração! â Arturo pontuou, sorrindo para ela.
- Talvez, se ele nĂŁo montar guarda no meu apartamento! â Moe lamentou, realmente incomodada.
- Nem sei mais o que dizer! â Ele exclamou, parecendo chateado.
- NĂŁo tem muito o que dizer. As pessoas ao meu redor sempre agem como se soubessem mais sobre minha vida do que eu mesma. Meu pai surtou de vez, de onde tirou a ideia de ligar pro Federico, cara? Nada Ă ver fazer isso. Era pra ser sĂł uma resenha, uma gastação, mas, acabou se tornando um pandemĂŽnio! â Ela desabafou.
- Sei qual Ă©! â Arturo disse, dando um beijo no rosto dela.
- Obrigada por ficar ao meu lado, nĂŁo sei o que faria sem vocĂȘ! â Moe pontuou, beijando o rosto dele tambĂ©m.
- Precisamos nos adiantar, estĂĄ chegando a hora da reuniĂŁo com o Galindo! â Ele pontuou, lamentando ter de lembrĂĄ-la de mais esse problema.
- Espero que meu pai recupere a sanidade logo, estou começando a acreditar que esse lance Ă© demais pra mim! â Moe admitiu, sentindo um frio percorrer sua coluna.
- Sinceramente, ele estĂĄ torcendo pra vocĂȘ arregar, dĂĄ pra ver na cara dele que nĂŁo estĂĄ feliz com nada disso! â Arturo exclamou, sendo brutalmente sincero.
- Ele acha que sou fraca, nĂŁo Ă© mesmo? â Moe perguntou, um tanto chateada.
- NĂŁo Ă© isso, boneca, ele nĂŁo quer que vocĂȘ se machuque! â Arturo respondeu, trazendo-a para mais perto de si.
12:00 PM
O sol estava Ă pico, em uma das regiĂ”es mais afastadas da civilização. O grande deserto escaldante que se estendia por quilĂŽmetros no horizonte estava assustando MĂŽnica. Geralmente, ninguĂ©m volta de lugares assim. Por mais que quisesse desistir, nĂŁo daria esse gostinho Ă seu pai. Saber que ele contava com seu fracasso a decepcionou e muito, mas, sĂł Ă© possĂvel demonstrar coragem quando se vence o medo.
Ela fumava um cigarro encostada ao capÎ do carro, enquanto aguardava a chegada de Miguel. Ele não havia colocado empecilhos em seu encontro, pelo contrårio, mostrou-se disposto a conversar. Restava saber se esse era o maior engodo ou acerto do século. Ali estavam Moe, seu cigarro e um sonho.
Algum tempo depois, a Hammer dele se aproximou, com os vidros fechados. Arturo desceu do carro, mas, manteve-se calmo, evitando movimentaçÔes muito bruscas. MĂŽnica poderia ter levado um exĂ©rcito para escoltĂĄ-la, mas, preferiu nĂŁo soar tĂŁo ameaçadora. Marcus Alvarez e Miguel Galindo desceram do veĂculo, aparentemente desarmados. Ela sentiu alĂvio imediato.
Os quatro se cumprimentaram, Alvarez e Urquiza se afastaram um pouco, dando espaço para que seus chefes pudessem conversar com mais privacidade. Uma brisa fresca amenizou o calor, facilitando a vida de todos os presentes.
- Baronesa da neve, a que devo a honra do contato? â Miguel disse, sorrindo e tomando a mĂŁo dela para beijar. Moe surpreendeu-se. Arturo nĂŁo gostou do que viu.
- Creio que temos alguns interesses em comum. Gostaria de discutir nosso futuro! â Moe exclamou, sorrindo gentilmente.
- Sou todo ouvidos, princesa! â Ele admitiu, sendo bastante receptivo e oferecendo seu braço para ela se apoiar. Ambos caminharam juntos.
- Digamos que meus associados acabaram esbarrando em um rato, que costumava estar Ă sua mesa. Isso acabou causando uma desavença, mas, creio que possamos resolver tudo! â Moe pontuou, observando-o. Miguel era muito mais bonito do que ela poderia supor. Sua barba perfeitamente aparada, o cabelo cuidadosamente arrumado e o sorriso de canto de boca estavam desestruturando o coraçãozinho dela.
- Seus associados fizeram um Ăłtimo trabalho, deveria recompensĂĄ-los. Os ratos em questĂŁo jĂĄ estavam pedidos pela organização. VocĂȘs me prestaram um enorme favor! â Ele disse, olhando para ela de um jeito sexy. O sorrisinho sacana voltou aos lĂĄbios dele.
- Estou feliz em saber! â Moe exclamou, retribuindo o sorriso.
- Gostaria de retribuir a gentileza. Me diga, o que posso fazer por vocĂȘ? â Miguel perguntou, abusando da malandragem.
- Soube que tem interesse em restauração e construção de cidades, essas questĂ”es estĂŁo em minha planilha, entende? Acho que formarĂamos uma bela equipe! â Ela declarou, sentindo o perfume dele. Sua pele ficou arrepiada.
- Penso o mesmo, boneca! â Miguel exclamou, parando para admirĂĄ-la.
- NĂŁo sabe o quanto me alegra! â Moe disse, fazendo charme.
- Tenho algo que pode deixĂĄ-la ainda mais feliz. Um de seus braços me procurou, pedindo asilo. Acredito que tenha sido pego rondando minha mesa. O que quer que faça com ele? â Miguel perguntou, e o tom aveludado de sua voz estava mexendo com o interior dela.
- Bem, vocĂȘ estĂĄ certo, isso me deixa muito feliz. O que acha de recebĂȘ-lo? Podemos lidar com isso depois. Aposto que ele nĂŁo espera por nossa aliança! â Ela exclamou de um jeito sacana.
- VocĂȘ sabe das coisas, pimenta! â Miguel pontuou, mordendo o lĂĄbio inferior.
- Obrigada! â Ela disse, fazendo charme mais uma vez. A temerosa reuniĂŁo havia se tornado um flerte delicioso para ambos.
- Tem mais alguma coisa que possa fazer para mantĂȘ-la com esse belo sorriso? â Ele perguntou, ficando de frente para ela e acariciando seus braços com a ponta dos dedos. Moe ficou arrepiada novamente.
- Gostaria do seu consentimento para eliminar o Ășltimo empecilho na terra da liberdade, e entĂŁo, poderemos dar continuidade Ă essa linda amizade que estamos construindo aqui! â Ela expĂŽs, mordendo os lĂĄbios. Ele parecia hipnotizado com a visĂŁo.
- Se vocĂȘ continuar a resolver meus problemas, terei de pedi-la em casamento! â Miguel exclamou, rindo.
- VocĂȘ Ă© muito gentil! â Ela disse, fazendo-se de tĂmida.
- Com esse espĂrito, consinto tudo o que vocĂȘ quiser! â Ele admitiu, tentando conter seu instinto de beijĂĄ-la. Â
- NĂŁo posso pedir tudo de uma vez, senĂŁo, nĂŁo terei pretexto para encontrĂĄ-lo novamente! â Moe exclamou, com toda a sagacidade disponĂvel.
- Mulheres sĂĄbias mexem comigo! â Miguel pontuou, rindo amplamente.
Ele ofereceu seu braço para ela novamente, e ambos caminharam de volta ao encontro de seus respectivos acompanhantes. Nem em suas melhores expectativas, Moe poderia supor que tudo acabaria tão bem. Miguel beijou o rosto dela e deu uma piscadinha na despedida. Arturo ficou aborrecido.
No caminho de volta para Charming, o Argentino manteve-se atento à estrada, procurando não dar bandeira sobre o que estava sentindo. Obviamente, Moe percebeu que ele ficou mexido. Ela precisou se esforçar muito para não rir, afinal, não gostaria de provocå-lo.
- VocĂȘ estĂĄ bem? â Ela perguntou, encarando-o.
- Aquele maluco Ă© muito abusado! â Ele pontuou, revirando os olhos.
- VocĂȘ estĂĄ com ciĂșmes? â Moe perguntou, acariciando o rosto dele.
- CiĂșmes? Eu queria crivar ele de bala! â Arturo exclamou, parecendo realmente incomodado.
- Que maldade, nĂŁo seja assim! â Ela disse. Â
- O cara Ă© folgado! â Ele declarou.
- Calma, nĂŁo precisa ficar chateado! â Moe pediu gentilmente.
- Eu tĂŽ puto, isso sim! â Arturo admitiu, rindo de nervoso. Seus olhos azuis ficavam acinzentados quando estava irritado e ela sabia disso.
- Estou percebendo! â Ela disse, beijando o rosto dele.
- Vou pedir dispensa esse final de semana! â Ele exclamou, e seu rosto ficou vermelho de raiva.
- Por quĂȘ? â Moe perguntou.
- NĂŁo vou dar conta de manter a postura vendo aquele gago filho de uma puta te cercando! â Ele disse, apertando o volante.
- Para com isso, lindinho! â Moe exclamou.
- Ă a verdade, eu nĂŁo quero ver mesmo! â Ele admitiu.
- VocĂȘ vai me deixar? â Ela perguntou, fazendo biquinho.
- Tem outro jeito? NĂŁo tem! â Ele disse, evitando olhar para ela. Â
- O foda Ă© que eu nĂŁo posso fazer nada, porque quem convidou ele foi meu pai, e vai ficar muito chato se nĂŁo der atenção, entende? â Moe esclareceu, sentindo-se mal, pois, foi colocada na pior posição possĂvel.
- Eu sei disso! â Arturo pontuou.
- NĂŁo quero ficar sem vocĂȘ! â Ela admitiu, encostando-se no banco e fechando os olhos por um instante.
- Desculpe, mas, nĂŁo consigo lidar! â Ele exclamou, tentando se acalmar.
- Que situação merda! â Moe disse, esfregando o rosto nervosamente.
Eles chegaram Ă casa dela, estacionando frente Ă s portas da garagem. Moe se apressou Ă sair do carro, dando a volta no mesmo e indo ao encontro de Arturo. Ela o abraçou com força, surpreendendo-o. Ele a envolveu em seus braços e deu um beijo em sua testa. â Vamos namorar? â Moe perguntou em um sussurro.
- TĂĄ de sacanagem? â Ele perguntou de volta, rindo. Ela o apertou ainda mais.
- Namora comigo, Argentino! â Ela pediu, tentando beijĂĄ-lo.
- Eu nĂŁo tenho estrutura pra isso! â Ele disse, gargalhando.
- Por quĂȘ? â Moe questionou, rindo muito tambĂ©m.
- VocĂȘ sabe por quĂȘ! â Ele exclamou, acariciando o cabelo dela.
- Porque vocĂȘ Ă© ciumento? â Moe perguntou, sĂł de sacanagem.
- VocĂȘ me conhece, acha que Ă© uma boa ideia? â Ele perguntou de volta, dando um cheiro no pescoço dela.
- Eu adoro seu jeitinho ciumento! â Moe admitiu, gargalhando.
- MĂŽnica! â Ele exclamou.
- VocĂȘ Ă© rancoroso, amor? â Ela perguntou, mordendo o lĂĄbio inferior dele.
- Pra caralho! â Arturo disse, rindo muito.
- Namora comigo, vai! â Moe pediu mais uma vez, acariciando o rosto dele.
- Para! â Ele exclamou, sendo beijado por ela.
- Eu tĂŽ falando sĂ©rio! â Ela sussurrou.
- VocĂȘ me falou que nĂŁo queria entrar num relacionamento! â Arturo relembrou, beijando-a em seguida.
- Com vocĂȘ eu quero! â Moe disse, sorrindo de um jeito tĂmido.
- Tudo isso por que eu disse que vou pedir dispensa? â Ele perguntou, rindo.
- Porque vocĂȘ Ă© um gostoso! â Ela admitiu, beijando o pescoço dele.
- DaĂ Ă© foda! â Arturo disse, apertando-a. Jordie e Bianca se aproximaram, fervendo ao ver os dois juntos.
- O que tĂĄ rolando aqui? â Bibi perguntou, sacaneando.
- Estou curtindo meu namorado! â Moe disse, piscando para a amiga.
- Ai que delĂcia! â Jordie exclamou, pulando.
- TĂĄ falando sĂ©rio, amiga? â Bibi perguntou, sorrindo de um jeito sacana.
- Bem que eu queria, mas, o bombonzinho aqui Ă© difĂcil pra caralho! â Moe exclamou, dando um selinho nele em seguida.
- Porra, Argentino, aceita, vai! â Bibi disse, importunando-o.
- Vamos deixar eles curtirem, amiga! â Jordie exclamou, puxando Bianca para dentro de casa.
- E aĂ amor, vai aceitar? â Moe perguntou, voltando a beijĂĄ-lo.
- NĂŁo tem jeito, MĂŽnica! â Ele exclamou, acariciando o rosto dela.
- Por quĂȘ? â Ela questionou, fazendo biquinho.
- VocĂȘ nĂŁo vai tancar! â Arturo disse, rindo.
- Como vocĂȘ sabe? â Ela exigiu, encarando-o seriamente.
- Eu sou sistemĂĄtico pra caralho, pra socar a cara de um Ă© muito fĂĄcil, nĂŁo vai dar bom! â Ele esclareceu, beijando o rosto dela.
- Eu te quero muito, sabia? â Moe questionou, dando outro selinho nele.
- Se vocĂȘ ainda me quiser na segunda-feira, eu aceito, jĂĄ Ă©? â Ele perguntou de volta.
- Supondo que hoje fĂŽsse segunda-feira, vocĂȘ toparia subir para o meu quarto? â Ela questionou, sorrindo de um jeito sacana.
- Claro que sim! â Ele respondeu.
- EntĂŁo, amor, vamos namorar? â Ela pediu, beijando-o.
- Se aquele gago chegar em vocĂȘ, eu vou matar ele, MĂŽnica! â Arturo exclamou, parecendo aborrecido.
- NĂŁo vai precisar! â Ela declarou.
- CĂȘ nĂŁo tĂĄ levando fĂ©, mas, eu tĂŽ falando muito sĂ©rio! â Ele disse, encarando-a.
- Ele nĂŁo vai chegar em mim, porque vou estar contigo! â Moe pontuou, dando um selinho nele em seguida.
- Isso vai dar uma merda do caralho! â Arturo exclamou, esfregando o rosto nervosamente.
- NĂŁo vai, prometo pra vocĂȘ! â Ela disse, acariciando o cabelo dele.
- VocĂȘ me conhece muito bem, depois nĂŁo adianta falar que nĂŁo avisei! â Ele pontuou, dando um selinho nela.
- Relaxa, ok? Vamos pro jantar da tia Gemma juntos hoje, vai ser nossa estreia como casal. JĂĄ estou amando! â Moe disse, animando-se.
- VĂȘ lĂĄ o que vocĂȘ vai aprontar! â Ele exclamou, rindo.
- O estouro do blindex! â Ela declarou, completamente energizada.
Ambos adentraram a residĂȘncia de mĂŁos dadas, dedos entrelaçados, por exigĂȘncia de MĂŽnica. Raul estava em cĂłlicas, querendo saber da reuniĂŁo, mas, ela estava mais preocupada em atear fogo Ă babilĂŽnia, por isso, acendeu um cone.
- Que romance Ă© esse? â Raul perguntou, fazendo os dois rirem.
- CĂȘ viu, pai? Olha o meu namorado. LindĂŁo, nĂ©? â Moe pontuou, saltitando.
- Se vocĂȘ estĂĄ dizendo! â Ele exclamou, gargalhando.
- Claro, o senhor acha que eu namoro homem feio? Por favor, nĂ©! â Moe declarou, sem conseguir se conter. Arturo estava quase perdendo o ar de tanto rir.
- Pelo menos meus netos serĂŁo bonitos! â Ele disse, entrando na zoeira.
- Velho ligeiro da porra! â Moe pontuou, encaminhando-se para o escritĂłrio. Ela foi seguida pelos dois.
- Eu sou sinistro! â Raul disse, rindo ainda mais. Ele estava feliz por ter os dois de volta.
- Tava pensando aqui, eu sou o senhor de calcinha! â Ela exclamou, sacaneando com ele.
- Infelizmente! â Ele admitiu.
- Bora fazer um churras e encher a cara? TĂŽ a fim de arrebentar esse condomĂnio! â Moe declarou.
- E o jantar da Gemma? â Raul questionou.
- Agora sĂŁo trĂȘs da tarde, dĂĄ tempo de ferver aqui e ferver lĂĄ! â Moe pontuou, querendo ver o salseiro armado.
- Quem disse que meninas sĂŁo mais tranquilas, mentiu! â Raul disse ao Argentino. Os dois gargalharam.
- O senhor nĂŁo vive sem mim, para de palhaçada! â Ela exclamou, sacaneando com ele.
- CĂȘ quer chapar? Bora entĂŁo! â Raul pontuou, pegando sua garrafa de whisky e encaminhando-se para a ĂĄrea da piscina. Moe e Arturo o seguiram. NĂŁo havia condiçÔes de falar de negĂłcios no momento.
- Bota uma seresta aĂ, caralho! â Moe disse, saltitando feito uma gazela. Arturo sĂł conseguia rir.
- Força, Argentino. Ă sĂł o que te desejo! â Raul admitiu. A zoeira nĂŁo tinha limites para eles.
- SĂł fĂ©, padrinho! â Ele declarou.
Bianca e Jordie ouviram a algazarra, e como boas festeiras, juntaram-se Ă eles. Denise estava em seu consultĂłrio, amargando os acontecimentos da madrugada, mas, eles nĂŁo se importavam com as contendas. Os Cortez em sua totalidade, sacudiam a poeira extremamente rĂĄpido, e este era o segredo de seu estrondoso sucesso.
O celular de MÎnica explodia de tanto tocar, mas, como havia sido esquecido no carro, Fredo ficou no våcuo eterno. A Califórnia vibrava com sua presença, de modos que, qualquer empecilho não seria suficiente para conter a farra. O Gago ficaria surtando com isso, mas, ninguém ligava. Ele finalmente havia encontrado alguém que não estava nem aà pra bosta.
Com certeza o circo estava pegando fogo, com os palhaços dentro e os bombeiros de folga. Otto e Treze se preparavam para encostar em Charming; Moe os notificou sobre a rave, e eles não perderiam por nada. Victória estava com raiva, pois, ela e Fredo ficaram fodidos nas mãos de pai e filha.
Cigarro, maconha, whisky e tequila eram servidos Ă vontade. Solzinho, verĂŁo e piscina, o quebra do momento. Energia ruim nem em pensamento. Os convidados de Gemma estavam fazendo um esquenta de respeito. Denise chegou do trabalho e se deparou com o embrasamento, por um instante agradeceu, pois, o clima ruim a deixava mal. Ela preferia que estivessem embrasados e embriagados.
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(CHOI BEOMGYU, 25, ele/dele) era uma vez⊠uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HĂ, sim, estou falando de vocĂȘ LEE TAEOH. vocĂȘ veio de SEOUL, COREIA DO SUL e costumava ser ATOR por lĂĄ antes de ser enviado para o mundo das histĂłrias. se eu fosse vocĂȘ, teria vergonha de contar isso por aĂ, porque enquanto vocĂȘ estava VIAJANDO NO SEU JATINHO PARTICULAR, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa mĂĄ! Tem gente aqui que estava montando em dragĂ”es. tĂĄ vendo sĂł? vocĂȘ pode atĂ© ser ENGRAĂADO, mas vocĂȘ nĂŁo deixa de ser um baita de um CABEĂA DURA⊠se, infelizmente, vocĂȘ tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de INTEGRANTE DA BOYBAND na histĂłria GUARDIĂES⊠bom, eu desejo boa sorte. porque vocĂȘ VAI precisar!
headcanons:Â
taeoh sempre quis ser famoso. nasceu em uma famĂlia rica que sempre atendeu aos mais diversos desejos de brilhantismo que o filho mais velho pudesse ter. ele treinou em uma empresa famosa e atĂ© chegou a participar de um grupo que iria debutar, mas isso nĂŁo aconteceu. seus colegas foram para reality shows e ele ficou para trĂĄs.Â
ele debutou como ator em um dorama de relativo sucesso em 2019. depois disso, taeoh conseguia sempre o mesmo tipo de papel, tendo conseguido seu primeiro papel principal apenas em 2023. o dorama virou um sucesso com taeoh no papel principal e da noite pro dia ele tinha virado um dos queridinhos da nova geração. ainda no mesmo ano, ele foi escolhido para interpretar um dos principais em um filme americano e foi sua maior chance atĂ© o momento. o filme nĂŁo era uma grande obra cinematogrĂĄfica, mas o seu sucesso garantiu um conforto a mais para ele e uma chance de conseguir testes para filmes mais prestigiados.Â
apĂłs o sucesso do seu filme no streaming, taeoh embarcou em uma fase de influencer. sempre ativo nas redes sociais, ele era visto por pessoas ao redor do mundo todo como uma pessoa extremamente mente aberta, engraçada e preocupada com questĂ”es sociais. Isso nĂŁo deixa de ser mentira, mas ele ainda era uma pessoa extremamente privilegiada, que via tudo do seu jatinho.Â
falando em jatinho, ele estava no ar, voltando de umas merecidas fĂ©rias em paris quando tudo aconteceu. ele havia recebido o livro no correio, e como muitos presentes de fĂŁ, ele nĂŁo se importou a princĂpio. ele nĂŁo tinha tempo para sentar e ler tudo no momento que ganha, e entĂŁo o livro foi ficando e ficando⊠atĂ© o momento que ele resolveu ler ele enquanto viajava. ele apenas pode imaginar a surpresa de todos quando o aviĂŁo pousou e seu dono nĂŁo estava dentro.
#✠â ⧠â ⟠ đđđđšđĄ    đ  pinned  .#sĂł a ficha nele tb#like pra plots parte 2
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Todos os 127 DESENHOS que passaram na TV CULTURA đ Quer aprender a desenhar como um profissional? Eu tenho um presente para vocĂȘ: https://ift.tt/hzCLb0d Confira no vĂdeo de hoje, todos os desenhos que passaram na TV CULTURA. Esse canal fantĂĄstico que fez parte da infĂąncia de praticamente todos durante os anos 90 e inĂcio dos anos 2000. No total foram mais de 100 desenhos que passaram por lĂĄ e no vĂdeo de hoje vocĂȘ terĂĄ a oportunidade de relembrar todos eles. Eu tenho um desafio para vocĂȘ, comente: QUANTOS DOS 127 DESENHOS VOCĂ LEMBRA QUE FIZERAM PARTE DA SUA INFĂNCIA. Todos os desenhos que passaram na TV CULTURA: - A minhoquinha que morava na maça - A pantera cor-de-rosa - A pedra dos sonhos - A velha histĂłria do meu amigo novo - Anabel - Andy Pandy - Angelina Bailarina - Angelina Bailarina (novo) - Animais do bosque dos vintĂ©ns - Arrume tudo e pare com isso - Arthur - As aventuras de Babar - As aventuras de Morph - As aventuras de Tintim - As micro-aventuras de Tito e Muda - Backyardigans - Barney - Ben e Holly - Bertha - Big Bag - Blaze and the monster machine - Bojan - Bubble guppies - Bubu e as corujas - Caillou - Carlos I - Castelo RĂĄ-Tim-Bum - Charlie e Lola - Clifford - Cobi - CocoricĂł - Cyberchase - Dango balango - De onde vem? - Dj cĂŁo - Dora e seus amigos na cidade - Dora aventureira - Doug - Elliot, o alce - Ernest, o vampiro - Escola para cachorro - Estela e simĂŁo - FamĂlia Mezga - Frutas e Cia - Fajiwara Manchester - George, o curioso - Gil e Giulia - Glub Glub - Harry e o balde de dinossauros - Inami - Jakers! - Jay Jay o jatinho - Jim no mundo da lua - Jimbo - Jojoaninha - Pequeno RobĂŽ - Martha fala - Masha e o urso - Max e ruby - Mecanimais - Meena - Molang - Mona, a vampiro - Moraguinho - My little pony - Naftaline - Nella, a princesinha - Nilba e os desastronautas - O diĂĄrio de Mika - O fantĂĄstico mundo de Bobby - O mundo de Beakman - O mundo redondo de Ollie - O pequeno George - O pequeno urso - O show de Luna - O show secreto - Os amigos da Miss Spider - Os anjinhos - Os camundongos aventureiros - Os chocolix - Os cupins - Os grandes cavaleiros - Os 7 monstrinhos - Os urbanĂłides - Patrulha Canina - Peixonauta - Peppa Pig - Pingu - Pink Dinky Doo - Pipe e cuco - PJ masks - Pocoyo - Princesas do mar - Rua do zoo 64 - Rua dos pombos - Rupert - Salsinha e salsinhĂŁo - Shaun, o carneiro - Sid, o cientista - Socorro, vĂł - Sunny Day - Super fofos - TĂĄ certo! - Teletubbies - Thomas e seus amigos - Timmy e seus amigos - Timothy vai Ă escola - Toot e puddle - Top wing - Tots TV - Transformers Rescue Bots - Tromba trem - Turma da MĂŽnica - Turma do Bom clima - Um menino muito maluquinho - Valentins - Vila SĂ©samo - Vivi viravento - Wallace e Gromit - Wilbur - Will e dewitt - World of winx - Zeca e joca - Zica e os camaleĂ”es - Zig Zag - Zoboomafoo - Zupt! Com Senninha â
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