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Escuro - leonardo cunha
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O despertar súbito se repetiu. Quase familiar agora. A escuridão do quarto parecia ainda mais densa, tornando ainda mais sufocante a sensação do coração batendo descompassado, o silêncio da noite tornando sua agonia ainda mais real, quase tangível. Veronica precisou tatear no escuro até encontrar a luz de cabeceira, a ligando em busca de algum conforto. Estava acordada, mas não tinha mais certeza se isso era o suficiente para lhe afastar do temor que se lembrava sentir na inconsciência.
Os dedos afastaram os fios loiros do rosto, pareciam úmidos agora, tantas vezes encarou o mesmo transtorno nas últimas semanas, que talvez devesse se render a uma poção para ocultar o reino de Morfeu de si. Ainda que sonhos nunca fossem apenas sonhos, quando se era um semideus, dormir eles só passaram a ser um problema nos últimos meses; diferente de revisões e planejamentos do dia, prenúncios duvidosos e imprecisos tomaram o lugar. Ao menos quando não eram apenas replay das cenas de terror dos últimos meses. Por vezes, não tinha certeza se era apenas um pesadelo, ou centelhas das memórias perdidas no Lete. Lavadas de sua história.
Clarividência nunca foi uma magia da qual desejava se aproximar. Mais complexo do que vislumbrar o futuro, era decifrar as visões. Conhecera, em algum momento, o que a obscuridade das visões podiam fazer com a mente de alguém, e desde então, Veronica sequer tentou conhecer o quão longe poderia ir com essa habilidade. Por isso, nunca queria acreditar que estava tendo revelações; preferia negar-se o quanto conseguisse, que estivesse vendo mais do que uma forma do cérebro se acostumar com as bizarrices que encarava no dia a dia. Todavia, ainda que quisesse acreditar na perspectiva confortável, que os sonhos não fossem mais do que isso; ilusões, não podia se afastar completamente da ideia. Menos ainda quando retornava e seus sentidos ainda estavam tomados pelo que sentia nos episódios.
A primeira visão foi a que fez Vee saber que tinha algo errado, foram os olhos azuis que via na escuridão. Era impossível reconhecer mais que isso, a névoa distorcendo a aparência de seu portador ao ponto de que ao acordar, apenas os olhos celestes expressivos estavam gravados em sua memória. Irreconhecíveis, porém, hipnóticos; parecia que ainda podia os ver quando fechava os olhos. Observada, seguida… atormentada.
E depois do primeiro sonho, Veronica apertou as mãos em frente ao peito e orou por proteção e orientação de sua senhora. Sabia que Hera não lhe respondia desde o chamado de Dionísio, mas não havia sequer um dia que não tentasse algum contato. O peito se apertando num sentimento de preocupação ao não ter nenhuma resposta. Exatamente como o esperado.
Com o passar das noites, os sonhos se tornaram mais vívidos, mais detalhados. Veronica se viu novamente em meio ao terror do baile, com o fogo consumindo tudo ao seu redor. Estrelas cadentes caindo sobre eles, de belo à aterrorizante em segundos. E em seguida, não era apenas o pavilhão ardendo. Não era sequer noite, mas as únicas cores que podia se recordar eram o vermelho e laranja, o calor e agonia. As chamas altas lambiam as estruturas do Acampamento Meio-Sangue, transformando a familiaridade do acampamento em um inferno trágico. Gritos de medo e dor ecoavam por toda parte, fortes o bastante para arrepiar e doer em sua cabeça. Podia reconhecer algumas vozes, mas não os encontrava. Era como correr sem rota, sem nunca conseguir alcançar e proteger seus amigos e colegas.
Incapaz.
De novo.
E então, enxergou o grimório. O maldito livro que recuperaram em missão, intacto, pousado sobre um atril bem no centro do acampamento. As chamas tomando o ambiente ao redor dele, reduzindo tudo que tocava à cinzas e destroços, mas nada além de um trepidar inconstante e uma névoa escura envolvia o grimório. Nenhum dano lhe ocorria, os outros sequer pareciam notar sua presença em meio ao desespero de se salvar e ajudar os amigos. As páginas se moveram sem intervenção, ninguém tocava o livro, não havia vento, mas as páginas parecia estar sendo lido por alguém. Talvez alguém com o mesmo dom que ela, que pudesse se esconder nas sombras, causando toda a desgraça que se estendia por todos os lados.
Tinha tons de maldição sonhar com o códex mágico envolto em tanta tragédia, e quando despertava, Veronica era tomada pelo sentimento de mau presságio e desesperança. E novamente recorria às preces para sua patrona, o suplicar vinha com todas as suas forças, toda sua fé, que se manteve de pé até ali. Um clamar do coração para que, dessa vez, não precisassem lidar com o pior cenário.
E desejava com toda sua força que não fosse uma visão final. Que não precisassem providenciar mais nenhuma mortalha.
Que não houvessem mais mortes dentro do que deveria ser o único lugar seguro para amaldiçoados pelo nascimento, como eles.
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Cancelamento
Eu to, desde de quarta, tentando organizar meus pensamentos, tentando organizar todo o sentimento de tristeza, impotência e raiva que corre no meu corpo.
Eu sinto que, mais do que qualquer autora, eu sempre to brigando e reclamando de alguma coisa aqui nessa página. Eu penso que às vezes eu deveria só ficar quieta, mas foda-se esse é o meu espaço e eu não vou me calar.
Eu ainda não sei o que fazer, não sei o que sentir. Eu literalmente sinto que eu morri um pouco por dentro, eu não consigo me concentrar em nada por mais de 10 min, tudo parece morto. A raiva descrita ali em cima como um dos sentimentos que eu sinto começou, sobretudo, depois de ver um post aqui no tumblr de uma vagabunda, salafria, sobre o Liam >supostamente<, isso mesmo, supostamente ser um abusador. É muito sério você afirmar isso sobre alguém. Essa vagabunda nem tem certeza do que tava falando, mas ela quis invalidar o sentimento de quem expressou estar triste pelo liam.
Eu quis xingar, quis ter feito um post bem feio e raivoso expressando a minha indignação. Mas eu senti que isso desrespeitaria o liam, e até a dor que eu to sentindo. Então logo depois eu refleti sobre o que essa pessoa queria, sabe? Que as fãs tivessem comemorando a morte dele? Comemorasse a morte de uma pessoa que durante anos lutou contra alcoolismo, o bullying e hate que sofreu durante anos enquanto estava na banda e mesmo depois dela?
Como eu disse no primeiro post, eu me afastei não só do liam, mas mesmo do niall, do louis (que é o meu bebê precioso) e nem foi realmente por nenhum escândalo. Simplesmente pelo fato do tipo de música que eles faziam agora, não era do meu agrado. Mas sempre que aparecia algum post, o sentimento de carinho queimava no meu peito.
As acusações que eu sei que existem contra o Liam, mas não sei se até onde são verídicas, foram as declarações da ex-noiva dele, Maya, onde ela afirma que o tempo de relacionamento deles (quando ela já tinha 18 anos), houveram agressões e um pedido de aborto ilegal. Essas acusações foram feitas num podcast, acho que a uma semana atrás(?), eu não sei bem pois só ouvi sobre essa história depois que ele morreu. E eu não quero desmerecer a história de uma vítima de violência, se ela sofreu isso, tem todo o direito de ir atrás de justiça.
Paralelo a isso, na terça, eu assisti uma palestra sobre a intervenção psicossocial da psicologia em homens autores de violência doméstica. Nessa palestra, sobretudo, falou-se do papel da psicologia em tornar o homem ciente de que ele cometeu aquele ato e que aquilo é uma violência. Também o papel de psicoeducação (ensinar sobre como os mecanismos de machismo contribuíram pra situação e como eles mesmo são afetados por isso). No geral, é muito difícil se sensibilizar com quem comete alguma agressão, nos casos retratados aqui, nenhum se tratava de algo muito grave, como um feminicidio, por ex.
Mas isso me fez pensar sobre o cancelamento. O que nós esperamos com o cancelamento? Me fez pensar até mesmo quando eu briguei aqui por causa do nct×starbucks? O que eu tava esperando com isso? Alguém comete algum erro e eu simplesmente posso vir na internet e mandar a pessoa morrer? É isso?
Por que isso me coloca num lugar de que eu não posso errar, eu vou ser sempre uma figura perfeita. Mais uma vez eu vou puxar isso pra profissão que eu quero exercer, chegar algum paciente agressor no me consultório, eu vou simplesmente mandar ele morrer?
É muito sério quando alguém vem e diz que estão passando pano pra um agressor. O liam morreu, ele MORREU, vc quer que eu faça o que? Que eu deveria ter ido mas redes dele e dito que ele merecia morrer? Eu devera esquecer de como ele foi meu apoio emocional durante toda adolescência? Todas as memórias, todo o carinho pelo o que foi não vale de nada? Que mesmo morto eu não posso perdoar? Eu não posso me compadecer com o sofrimento que ele tava vivendo? Eu não sei se você já teve a oportunidade de viver com uma pessoa viciada, mas é um sofrimento eterno. Se o liam cometeu algum erro aqui na terra, ele pagou todos estando nessa situação.
Eu sei quem eu sou, eu sei dos meus valores. Nada que o liam tenha feito aqui vai apagar o amor que eu sentia, que milhares de fãs sentiam ou toda a descrição da pessoa amorosa e gentil que os membros fizeram dele e que eram constantemente comprovadas em diversas situações.
Dito isso, eu espero que essa mocreia que nem sabia o que tava falando, que tinha a intenção de anular o luto dos fãs que tinham carinho pelo Liam, vá se foder. Mais vai se foder muito e melhore como pessoa, saiba a hora de ficar em silêncio e respeitar o que as pessoas sentem. o silêncio não comete erros.
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𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑: CLOSED.
𝐖𝐈𝐓𝐇: @mwrjorie
𝐖𝐇𝐄𝐑𝐄: BOSQUES SERENOS.
Escondida atrás de uma das árvores, espionava a guarda que parecia distraída em pensamentos. Seu bloquinho entre os dedos traçava na página pequena a figura da mulher, detalhando o olhar distante e vago. Não costumava desenhar pessoas, mas gostava de transmitir o que elas sentiam quando estavam distraídas e bom, a brasileira estava perfeita para aquilo naquele exato momento. Faltavam poucos traços quando se deu conta de que talvez ela fosse embora a qualquer momento uma vez que não estava na companhia de sua princesa, portanto, fora necessário uma intervenção, saindo cuidadosamente de detrás da árvore que perfeitamente a protegia. "Desculpe incomodar. Mas poderia ficar exatamente nessa mesma posição por mais alguns minutos? Prometo que explico tudo depois."
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Novo Chupa-Chupa? Clamor na Amazônia peruana por intervenção militar contra os ataques do Pelacaras
Extraterrestres vampirescos chamados de "Pelacaras" estariam extraindo a energia vital dos indígenas da Amazônia peruana tal como se viu no Fenômeno Chupa-Chupa, ou encenações bem realizadas por quadrilhas de garimpeiros clandestinos com a ajuda de aparatos tecnológicos modernos, incluindo jetpacks (mochilas propulsoras), luzes e armas sônicas é que estariam aterrorizando os nativos de modo a extraírem impunemente o ouro que abunda nos leitos do rio Nanay?
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Memórias de um Viajante do Tempo Nas páginas envelhecidas deste relato singular, são registradas as memórias de um viajante do tempo, cuja existência transcendeu as barreiras lineares do tempo com uma ousadia impensável. Ele não era apenas um espectador das eras passadas e futuras, mas um participante ativo, deixando sua marca nas linhas temporais que costuram a história da humanidade.
Este viajante do tempo, cujo nome permanece oculto nas entrelinhas deste relato, narra com eloquência os desafios inimagináveis que enfrentou. Ele descreve as primeiras sensações de desorientação quando saltou pela primeira vez de uma era para outra, a familiaridade do passado contrastando com a incerteza do futuro. Cada salto era uma dança arriscada entre a aventura e a cautela, enquanto ele se esforçava para manter o equilíbrio delicado das consequências de suas ações.
Nas páginas iniciais, ele evoca os recantos de civilizações antigas, onde testemunhou maravilhas esculpidas por mãos habilidosas e acompanhou a evolução de culturas vibrantes. O viajante destaca os momentos de conexão humana que transcenderam as eras, tocando vidas com pequenos gestos de bondade que ecoaram através do tempo.
À medida que avançamos nas páginas, somos transportados para um futuro incerto, onde as inovações tecnológicas alteraram a própria essência da humanidade. O viajante do tempo compartilha sua perplexidade diante de cidades flutuantes e interações humanas mediadas por máquinas, fazendo-nos refletir sobre os desafios éticos e morais que acompanham o progresso desenfreado.
Em meio a essas narrativas vívidas, há um fio condutor que revela a verdadeira essência do viajante do tempo: a busca por um equilíbrio entre a intervenção e a preservação. Ele relata momentos de tentação, quando se deparou com a oportunidade de alterar eventos históricos cruciais, mas, ao mesmo tempo, pondera as ramificações catastróficas que tal interferência poderia desencadear.
Enquanto o relato chega ao seu fim, somos convidados a considerar a inevitabilidade da mudança e o papel intrínseco do ser humano no fluxo do tempo. O viajante encerra suas memórias com uma reflexão sobre a sabedoria adquirida através das eras, sobre a unidade da humanidade apesar das diferenças temporais e sobre a responsabilidade de proteger o tecido delicado que conecta o passado, o presente e o futuro.
Nestas páginas enigmáticas, "Memórias de um Viajante do Tempo" não apenas nos presenteia com uma visão panorâmica da história humana, mas também nos instiga a contemplar as implicações de nossas escolhas no curso do tempo. Afinal, somos todos viajantes no fluxo da história, e a jornada é tão rica quanto as memórias que deixamos para trás.
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MP acusa 14 pessoas e seis empresas por exploração de imigrantes no Alentejo
Catorze pessoas e seis empresas foram acusadas pelo Ministério Público (MP) de tráfico de seres humanos, auxílio à imigração ilegal, branqueamento de capitais, entre outros crimes, sobretudo no sul do país, foi esta segunda-feira anunciado.
Em comunicado publicado na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora, o MP indicou que a acusação diz respeito à denominada "Operação Espelho", realizada pela Polícia Judiciária (PJ) no dia 21 de novembro de 2023, por alegada exploração de trabalhadores imigrantes.
Os acusados, precisou, são 13 cidadãos estrangeiros e uma portuguesa e seis sociedades comerciais.
"A atividade criminosa investigada tinha cariz internacional, estava organizada para fazer entrar e explorar mão-de-obra de pessoas oriundas de diversos países, tais como Moldávia, Roménia, Colômbia, Peru, Venezuela, Marrocos", adiantou.
Segundo o MP, a estrutura criminosa sujeitava as vítimas "a condições de vida, alojamento e de trabalho desumanas e degradantes, sem que lhes fosse paga retribuição pelo trabalho que realizavam, sobretudo, na zona sul do país".
"Esta atividade desenvolveu-se entre 2019 e 2023 e gerou elevadas quantias em dinheiro, tendo o MP promovido a perda a favor do Estado de diversos bens apreendidos e perda das vantagens obtidas com a atividade ilícita apurada em, pelo menos, 9.143.089,03 euros", referiu.
Além de ter promovido igualmente a perda a favor do Estado de viaturas que se encontram apreendidas, o MP também apurou "património incongruente na esfera patrimonial dos arguidos, com vista ao pedido de condenação no pagamento do seu valor".
Frisando que deduziu acusação para julgamento em tribunal coletivo, o Ministério Público imputou aos arguidos a prática dos crimes de tráfico de pessoas, auxilio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, branqueamento de capitais, falsificação de documento, detenção de arma proibida.
O MP lembrou que, no dia em que foi realizada a operação, foram executados mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias, durante os quais foram "identificadas dezenas de vítimas desta atividade criminosa".
"Aguardam seis arguidos na situação de prisão preventiva, decorrendo o prazo para eventual abertura de instrução, que, a não ser requerida, determinará a remessa do processo para julgamento", acrescentou.
A "Operação Espelho", de acordo com informação divulgada, na altura, pela PJ, permitiu deter 28 suspeitos e detetar pelo menos uma centena de imigrantes vítimas de exploração em propriedades agrícolas do Baixo Alentejo, em especial nos concelhos de Cuba e Ferreira do Alentejo.
Foi desencadeada pela Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, no âmbito de dois inquéritos titulados pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, envolvendo cerca de 480 operacionais, que deram cumprimento a 78 mandados de busca domiciliária e não domiciliária.
A investigação foi dirigida pelo DIAP Regional de Évora, com a coadjuvação da UNCT da PJ, e contou com a intervenção do Gabinete de Recuperação de Ativos e o apoio do Gabinete Português da Eurojust.
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NEGENTROPIA: O Último Homem na Terra Devastada – uma experiência operática pós-techno dirigida por Hugo Paquete.
Agradecemos profundamente ao incrível público que, numa sala esgotada, embarcou connosco nesta exploração dos limites da existência humana num mundo à beira do colapso. A vossa presença tornou esta experiência ainda mais significativa. Um sincero agradecimento a todas as entidades que nos acolheram e colaboraram para tornar este espetáculo possível.
Originalmente concebido para o formato site-specific na cúpula do Planetário do Porto, o espetáculo foi agora adaptado para o Museu da Música Mecânica, oferecendo uma nova dimensão sensorial ao público.
Em palco, contamos com a interpretação do Rui Baeta - Baritono, acompanhado pelas manipulações eletrónicas de Hugo Paquete. Contamos ainda com a participação especial do músico convidado Cláudio de Pina, no sintetizador e nas programações eletrónicas.
» Este concerto fez parte da programação especial do 8.º aniversário do Museu da Música Mecânica, celebrado no passado dia 5 de outubro.
Organização: Absonus Lab e Museu da Música Mecânica.
O projeto é financiado pela Direção-Geral das Artes (Dgartes) e pela República Portuguesa / Cultura, com o apoio institucional de diversas entidades, incluindo o Planetário do Porto - Centro Ciência Viva, Lisboa Incomum, Escola Superior Artística do Porto (ESAP Porto - Página Oficial), Universidade do Algarve (CIAC . Centro de Investigação em Artes e Comunicação, Artech-International, ACE Escola de Artes: Teatro do Bolhão, LTK4 · Klangbasierte Künste Köln : Center Court Festival, Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural, e o Museu da Música Mecânica.
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PÁGINAS
A Tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. Salmo 119:105
Em certa ocasião, estudávamos a Bíblia de forma on-line com amigos de diferentes regiões do país. Naquele dia, falávamos sobre a importância das Escrituras e o valor que damos a elas em nossa vida. De repente, um casal pediu a palavra e compartilhou com o grupo algo que deixou todos impressionados.
Anos antes, o marido havia recebido um laudo de cegueira. Ele foi diagnosticado com glaucoma no mais alto grau. Sua maior tristeza, no entanto, era não poder mais ler a Bíblia, seu livro preferido. Diante dessa nova realidade, o casal desenvolveu algumas técnicas para que o homem não perdesse o contato com a Bíblia. A esposa passou a ler porções do texto bíblico para ele, antes de dormirem. Além disso, eles compraram uma coleção de CDs com os áudios da Bíblia. Mas isso não foi suficiente. Ele queria ler as Escrituras sozinho. Muitas vezes, a esposa o encontrava acordado de madrugada, sentado na beirada da cama com a Bíblia aberta, recitando textos memorizados.
O tempo passou. Um dia, a mulher chegou em casa após o trabalho e encontrou o marido na sala com a Bíblia nas mãos dizendo: “Estou lendo!” Ela achou que fosse uma brincadeira, mas ele abriu em uma das páginas e começou a ler. Que surpresa! Eles saíram imediatamente em direção ao hospital. Refizeram os exames e, depois de analisá-los, o médico disse: “É impossível que seu esposo esteja vendo. Isso é um milagre!” Aquele homem que não reconhecia mais os amigos, porque enxergava apenas vultos, estava lendo a Bíblia. E não apenas isso, ele começou a estudar a Bíblia em seu idioma original.
Que nível de comprometimento você tem com a Palavra? Qual é o tamanho do seu amor e interesse pela Bíblia? Se, por alguma razão, você fosse impedido de ler o texto bíblico, que tipo de sentimentos isso traria ao seu coração?
Deus é capaz de fazer tudo para tirar do caminho qualquer coisa que nos impeça de ter contato com Sua Palavra. Ele pode curar a cegueira, inclusive a espiritual. Se você precisa hoje da intervenção divina para voltar a se apaixonar pelas Escrituras, peça a Deus. Ele é capaz de fazer milagres.
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On - Fitness Studio
Sobre On - Fitness Studio
A ON Fitness Studio é um estúdio localizado em Vila Nova de Gaia, focado no conceito de eletroestimulação muscular integral (EMS), um sistema para potenciar o treino independentemente do objetivo de cada cliente. O nosso espaço tem 90 m2, 1 gabinete para avaliações físicas e consultas de nutrição e 3 balneários individuais para proporcionar ao cliente a maior privacidade possível, com este mesmo objetivo o nosso espaço funciona através de marcação. Todas as sessões são individuais e personalizadas, dirigidas por profissionais certificados na área que se focam nos objetivos do cliente para realizar e planear cada sessão de treino, de forma a alcançar o mais rapidamente possível os objetivos pretendidos.
SERVIÇOS
PERSONAL TRAINERS CERTIFICADOS Todos os nossos profissionais são certificados na área da electroestimulação muscular integral pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). EQUIPAMENTO WIEMS PRO O nosso estúdio trabalha com os equipamentos da WIEMSPRO, empresa líder em Portugal na EMS. TREINO PERSONALIZADO Para cada sessão de treino do cliente existe um profissional que planeia essa sessão, consoante os objetivos e limitações de cada um, potenciando assim o treino, para a obtenção de resultados rapidamente. SEGURANÇA DO TREINO Os nossos profissionais acompanham o cliente durante todo o treino, de forma a que todos os exercícios sejam executados corretamente e sem risco de lesão. PRIVACIDADE DO ESPAÇO O nosso estúdio foi construído a pensar no cliente. Dispomos de um espaço reservado e calmo a pensar no seu bem-estar. Dispomos de 3 balneários individuais para a sua total privacidade. RESULTADOS GARANTIDOS O nosso sistema EMS faz com que todos os parâmetros do treino sejam potenciados. O efeito EPOC é prolongado queimando gordura até 72 horas após cada sessão. Aliando o nosso treino a uma alimentação correta, os objetivos de cada cliente são alcançados.
Áreas de Intervenção
Performance - Aumento da resistência e força muscular, capacidade aeróbia e anaeróbia, velocidade e amplitude do movimento, correção dos desequilíbrios musculares. Beleza e Estética - Melhoria da elasticidade da pele, efeito anti-envelhecimento, redução de gordura localizada, volume e celulite, tonificação muscular, eliminação de estrias e flacidez. Saúde e Bem-estar - Redução do stress, melhoria da circulação, aumento da vitalidade, eliminação de contraturas, correção da postura. Recuperação - Recuperação de lesões, equilíbrio da escoliose, estabilização das articulações, tratamento pós-operatório, recuperação em casos de fibromialgia. Fitness - Definição e tonificação muscular, aumento da resistência e força muscular, ativação de mais de 300 músculos, melhoria da condição física geral. Morada: Rua Serafim Canedo nº 37, 4400-692 Mafamude Vila Nova de Gaia Telefone: 93 925 82 40 E-Mail: [email protected] Horário: Segunda / Sexta: 07:00-22:00 Sábado: 09:00-14:00 Domingo: Encerrado Página Web |Facebook |Instagram | Contactos
Fotos On - Fitness Studio
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Página 8: A Aparição Sombria
Queridos Exploradores do Oculto,
Hoje, sinto a necessidade de registrar um evento marcante que ocorreu há muitos anos, quando minha mãe ainda era uma adolescente. Foi nessa época que ela teve um encontro assustador com uma presença sinistra, que não pertencia ao mundo dos vivos.
Minha mãe relatou que, em uma noite sombria, enquanto caminhava pelos arredores do terreno da família, ela percebeu algo estranhamente medonho. Em cima de uma das janelas da casa do casal conhecido como "japonês", ela viu uma figura sinistra, cujo rosto era indescritível e adornado com um par de chifres retorcidos. O mero olhar dessa entidade era suficiente para arrepiar os cabelos da nuca de qualquer um.
Essa aparição deixou uma marca indelével na mente da minha mãe e, sem dúvida, teria sido um momento aterrorizante para qualquer um que testemunhasse tal visão.
Mas os acontecimentos macabros não pararam por aí. Tempos depois, esse mesmo ser obscuro pareceu tomar posse da filha da minha terceira tia, como mencionei em páginas anteriores. Essa criança, aparentemente imune à dor física, desafiava suas cuidadoras com risadas malévolas, mesmo sob as punições mais severas. Somente a intervenção de uma antiga benzedeira, conhecida da família, foi capaz de afastar essa entidade maligna.
No entanto, paira a dúvida: será que essa benzedeira realmente conseguiu expulsar o ser das trevas, ou ele apenas se escondeu temporariamente, aguardando o momento propício para retornar?
Estes eventos arrepiantes continuam a ecoar nas paredes do terreno da família, lembrando-nos de que o sobrenatural está sempre à espreita, esperando sua chance de emergir das sombras.
Com inquietude e curiosidade,
Wanderson T
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DIA 23 DE JUNHO DE 2024 : REGRESSO A COLARES ;FUGA AO NOJO DA POLÍTICA NESTE ESTADO LAICO LIDERADO POR UM PRESIDENTE BEATO . LIVROS RECOMENDADOS” SEMÂNTICA DO INDIZÍVEL” UM LIVRO SOBRE MÚSICA E CAMÕES NA ANTOLOGIA DE FREDERICO LOURENCO :eram 6.53 quando regressei ontem de Lisboa numa manhã solarenga para chegar à neblina matinal de Colares . Tempo propício à leitura . Fuji do nojo da política que se acobarda perante o Ministério Público e uma Procuradora Geral cuja arrogância é da dimensão da sua esteatopigia.! Estranho a ausência de intervenção do Presidente da República .Nem as idas de 15 em 15 dias a Fátima ajudam o católico - beato Marcelo . Certo que está a viver um momento difícil pelo caso das gémeas dada a falta de carácter evidenciada no comportamento do filho Nuno . Neste tempo propício à leitura os meus livros recomendados são a “ Semântica do Indizível - Do Conhecimento da Música à Música como Conhecimento” de Mário Vieira de Carvalho- pensar a música desde as origens da comunicação humana até às redes digitais, resume o conteúdo deste livro; que aborda — criação, desempenho (performance), receção, interseção de música e filosofia, relações com a linguagem, numa teoria articulada da comunicação musical que é também válida para a arte em geral. E um livro “ difícil “ para ler página a página ….O outro é a antologia Camões de Frederico Lourenço. Não foi sem surpresa que voltei a encontrar a desmontagem do “espírito imperialista” Diz Lourenço : “Considero que a desmontagem do espírito imperialista é necessária, mas igualmente necessária é a compreensão de que Camões propõe n’Os Lusíadas uma mensagem ambígua. Não é um poema simplista, com tudo em preto e branco. A leitura salazarista está tão errada (a meu ver) como a leitura que vê na epopeia camoniana um manifesto anti-imperialista. Para mim, Os Lusíadas são uma obra polifónica em que ouvimos várias vozes, que por vezes são contraditórias e paradoxais. Toda a gente fala do Velho do Restelo e do Adamastor, mas o último canto do poema é o mais desconcertante. A Ninfa que vaticina as vitórias futuras dos portugueses fá-lo em termos que não escondem o facto de as nossas conquistas terem sido também crimes de guerra. Depois há as estâncias dedicadas a Tomé, o apóstolo que vai para a Índia pregar o cristianismo de forma inteiramente não-violenta, em contraste cortante com a violência com que os portugueses levam o catolicismo ao Oriente. As últimas estâncias do poema são as mais esquizofrénicas: Camões oscila entre os extremos do pessimismo e do optimismo relativamente à ideia de Portugal”.não se esgotando Camões n’Os Lusíadas, arrisquemos agora que nunca os teria escrito, sobrando a: “Imaginarmos que Camões não teria escrito Os Lusíadas ou que o poema se tivesse perdido no famoso naufrágio, é fascinante. Na minha opinião, as suas Rimas fariam sempre dele o poeta supremo que só teve de deixar um pouco de espaço na sua cadeira quando surgiu Fernando Pessoa. Mas é evidente que Os Lusíadas trazem aquela dimensão superlativa que coloca Camões no mesmo grupo de Homero, Vergílio e Dante”.
Leitura com viés mas empolgante .
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Currículo
João Victor Ferreira Borges (João Quinto)
Contato: (61) 99970-9191
Email: [email protected]
Site: www.joaoquinto.tumblr.com/
João Quinto (32) é Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília (UnB) 2016, graduando em Psicologia (UniP), Astrólogo formado pela Unipaz (2018), Tarólogo, escritor e pesquisador das artes cena.
O artista participou de distintos grupos e coletivos, entre eles: Laboratório de Performance e Teatro do vazio (2011/2013) ministrado pela Dra. Simone Reis; O grupo de pesquisa em Performance e tecnologia da Universidade de Brasília, Corpos Informáticos (2013 a 2015), sob orientação da Dra. Bia Medeiros, onde pesquisou a ação performática mediada pela linguagem tecnológica, recebendo menção honrosa pela pesquisa em 2015. João Quinto também compôs o coletivo de atores Porcos do Subsolo, que resultou na intervenção de rua homônima apresentada em 2015 nas cidades do entorno da Capital.
O artista apresentou distintos trabalhos cênicos no circuito local, entre eles: Chá de Fúrias (2013) de Teatro da Sacola apresentado no CCBB e distintos festivais do Brasil; Inominável (2016) de Similião Aurélio, selecionado para o festival internacional, Cena Contemporânea de 2017. Em 2016, foi selecionada para o elenco do espetáculo "O Pai", do Teatro da Vertigem (SP), em montagem realizada pelo projeto "Kafka na Estrada", que realizou oito sessões na programação do 17o Cena Contemporânea (DF). O artista atuou em curta-metragens como: Sal dos Olhos de Letícia Bispo, participante da mostra Brasília do 48º Festival de Cinema de Brasília, e do curta-performático, Transparência (2013) de Maurício Chades, participante do festival Fora do Eixo em 2014. Em 2018 João Quinto compôs a peça performativa "Tecnomagia" com o grupo liquidificador (DF) atuando como criador e performer do trabalho. No mesmo ano o artista somou o coletivo tripé dando início ao trabalho que segue em pesquisa "Todo mundo pere alguma coisa aos 8 anos" do Grupo Tripé.
Na área performativa, o artista em constante pesquisa, apresentou distintos trabalhos como: João e Maria com Maria Eugênia Matricardi (2013) no festival Performance Corpo Política; Serão Erótico (2014) no MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro, conjuntamente ao Grupo Empreza, de Goiânia; Sangue Frio (2015) e Ponto de Fusão, na exposição Mil-House Ateliête do Coletivo Desculpinha, entre outros. Em 2016 João Quinto teve o trabalho: (im)penetrabilidade selecionado no 1º salão Mestre Darmas de Arte Contemporânea (2016), compondo a mostra com outros artistas do Brasil. Em 2017 o artista foi selecionado para a semana Brasil-Dinamarca no festival Twin-labs, onde esteve em residência com artistas internacionais e desenvolveu um trabalho performativo chamado "Kaos e Lama".
Em 2014 o artista estreou na área de direção teatral, expandindo sua pesquisa, com a peça Inflamável, na qual dirigiu 7 atrizes/performers, e seguiu trabalhando como preparador de elenco nos curtas metragens: Tempos mortos (2014) de Laura Papa, onde preparou Bidô Galvão e João Campos, do curta Zona Abissal (2014) de Emanuel Lavor e do curta performático O Cubo de 6 Faces de Maurício Chades, selecionado para o 50º festival de Cinema de Brasília.
João Quinto também possui formação em clown pela incubadora de palhaços do projeto NUTRA com João Porto (2013 e 2016) e por Dr. Denis de Carvalho (2011).
Em relação ao saber astrológico, João o pesquisa desde 2013 quando se interessou por este campo de conhecimento e passou a aprofundar-se de maneira autônoma. Em 2016 iniciou-se em Astrologia Moderna e Psicológica pela Unipaz com Maurice Jacoel, Vydia Soraya e Marcelo Cintra, formando-se em 2018 com uma pesquisa acerca dos movimentos antropofágicos e as relações astrológicas temporais destes no Brasil. João participa frequentemente de Simpósios, palestras e workshops de Astrologia e Tarot no terreno nacional e internacional, como ouvinte e pesquisador.
João escreve a perspectiva astrológica diária em sua página do instagram @joaoquintoastrologia diariamente a cerca de 3 anos, Realiza atendimentos com distintas técnicas de Astrologia e Tarot para o grande público e segue em pesquisa acerca das linguagens simbólicas do inconsciente e sua relação com o campo de criação artística. Atualmente João cursa a perspectiva Astronômica da Astrologia com o pesquisador e astrônomo, Carlos Finni. Atualmente o artista enfoca sua pesquisa na exploração das alquimias interiores através do uso de símbolos, estados alterados de consciência, astrologia e cena.
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Estado condenado por destruir colónia de andorinhas com obras no tribunal da Lourinhã
O Tribunal de Loures condenou o Ministério da Justiça por perturbar e destruir uma colónia de andorinhas com obras no Palácio da Justiça da Lourinhã, segundo sentença transitada em julgado, a que a Lusa teve esta quarta-feira acesso.
O Tribunal da Comarca Lisboa Norte, com sede em Loures, considerou "procedente" a providência cautelar interposta pela Lourambi-Associação para a Defesa do Ambiente da Lourinhã contra o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), na tutela do Ministério da Justiça.
"Em relação à obra adjudicada pelo IGFEJ destinada à reparação da situação de queda de reboco do beirado do Palácio da Justiça da Lourinhã, iniciada em abril de 2024, condena-se o requerido, a não destruir, danificar ou retirar ninhos, perturbar ou impedir, seja por que meio for, a nidificação de aves selvagens nas paredes do Palácio da Justiça de Lourinhã", refere a sentença.
"O desfecho positivo da providência cautelar é um primeiro passo que nos permitirá avançar com redobrada confiança para a ação principal em que iremos exigir que todas as obras de restauro e conservação de que o edifício carece sejam programadas e adjudicadas em simultâneo, exigindo também que nessa intervenção sejam adotadas todas as medidas alternativas à destruição" dos ninhos, defendeu a Lourambi em comunicado divulgado na sua página da Internet.
Para a associação ambientalista, "não é aceitável que o Estado português todos os anos destrua os ninhos desta importante e significativa colónia de aves selvagens protegidas, o que tem contribuído para a assinalável e já registada redução progressiva da sua população, o que afeta o seu estatuto de conservação e constitui um dano ambiental".
O tribunal deu como provado que o IGFEJ iniciou a intervenção em 08 de abril, sem licença do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, atingindo "totalmente o local de nidificação e a reprodução de aves selvagens", concretamente as andorinhas, que têm "há décadas" uma colónia no edifício.
As obras implicaram a utilização de maquinaria e a intervenção humana que "afetam a permanência na zona daquelas aves", em época de nidificação e reprodução, sustentou o tribunal.
"O Estado português não pode consagrar constitucionalmente o direito ao ambiente, defender uma política de ambiente, subscrever tratados internacionais que o vinculam, elaborar leis e decretos-lei de defesa da vida selvagem e depois com a sua atuação concreta negar tudo isso", sublinharam os ambientalistas.
Para a associação, a reparação no edifício "pode e deve ser efetuada noutro período, em que as andorinhas não estejam a nidificar e a tentar reconstruir os ninhos".
O tribunal deu ainda como provado que o concurso por ajuste direto do IGFEJ foi lançado a 21 de outubro de 2023, as obras adjudicadas a 20 de novembro desse ano e a intervenção iniciada em 08 abril de 2024, tendo os trabalhos sido suspensos por intervenção da GNR e denúncia da Lourambi.
O tribunal não deu como provado o adiamento da obra de dezembro para abril "atendendo a questões climatéricas", como argumentou o Ministério da Justiça.
A legislação nacional estabelece medidas de proteção das aves e dos seus 'habitats', sobretudo durante o período de reprodução.
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investigações na produção da artista-bolsista
Os trabalhos aqui apresentados são resultados de investigações acerca da publicação impressa desenvolvidos pela artista.
ABC TIPOGRÁFICO
Projeto gráfico que consistia na montagem de um alfabeto a partir de letras coletas no cotidiano, como placas de parada de um ônibus, embalagem de pão, capas de livros, etc. O projeto foi idealizado para ser impresso em um formato sanfonado em um tamanho pequeno, aproximadamente um A7.
Este trabalho foi marcado pela abordagem de preparar uma impressão para uma gráfica industrial, diferente da gráfica rápida em que se imprime os trabalhos. Logo, precisou especificar a sangria e a marca de corte.
-Não houve impressão do projeto e só existe essa boneca digital. O objetivo deste trabalho era a experiência de preparar um projeto editorial que fosse preparado para uma demanda de impressão industrial, com várias tiragens. Pra isso, precisou aprender sobre as especificações que uma gráfica grande exige, assim como o aproveitamento de papel maior, como um A0.
SÉRIE CONVERGÊNCIAS
As imagens deste trabalho surgem da apropriação de chapas de raio-x com intervenção digital. Ao pensar nestas imagens em suporte impresso, algumas questões foram consideradas: o papel de impressão, o formato de impressão e o suporte final do material.
Foram feitos testes de impressão em papel fotográfico e percebeu que as imagens funcionavam bem neste papel se fosse pensado para ser um print, mas como é um papel bem brilhoso, fica inviável para ser colocado em livro. O papel couchê foi a mesma questão do fotográfico: brilhoso demais e no momento que se dobra a folha ao meio, a impressão 'craquela' o que provoca um ruído bem feio na imagem.
A construção conceitual do primeiro projeto com as imagens foi um livro de artista. Inspirada por um trabalho de Louise Bourgeois, Ode à l'Oubli, no qual ela faz um ode ao esquecimento eu vou em contrapartida dessa proposta. É impossível me esquecer de toda a dor que essas imagens representam em mim. Eu não consigo me esquecer nem por um segundo. Minha pele lateja, meus músculos doem e preciso de um momento para me alongar e deitar.
Me aproprio do título de Louise e acrescento: impossível.
Estabelecido a parte conceitual do trabalho e o fio condutor deste projeto gráfico, voltei-me para as pesquisas de referências de composição e experimentação de materiais. Neste momento descubro o trabalho da artista Dianna Froid e fico encantada por suas colagens em tecido e me sinto motivada a experimentar algo nesta linguagem.
O meu processo criativo é caótico e as coisas acontecem simultaneamente. A pesquisa de referências de linguagem visual ocorrem junto com a leitura conceitual do trabalho. As páginas que aqui serão expostas em fotografias foram feitas no momento, onde utilizei os materiais e artifícios disponíveis. As mãos que bordam e costuram manualmente o livro são de minha mãe.
A impressão das imagens foram feitas em papel fotográfico. Após alguns testes de impressão em gráficas rápidas este apresentou como o melhor papel para a imagem, apesar de extremamente brilhoso ele apresentava nitidez de detalhes a uma boa saturação das cores. Porém, após o trabalho finalizado, vejo que o papel 'briga' um pouco com o tecido. O papel parece não se aderir a superfície das tramas, o que talvez em outra oportunidade seja algo a ser revisto.
As páginas de algodão cru foram endurecidas com cola, para garantir firmeza no livro. Primeiro bordou o que precisava ser bordado e antes de colar as imagens foi passado uma camada de cola branca. A última imagem do livro, uma colagem, foi realizada antes desse processo de passar cola e quando passei a camada, a colagem absorveu umidade e deu aquela enrugada estranha.
Utilizei papel alumínio em uma das páginas. Contatei a artista Dianna Froid por email e trocamos uma ideia sobre alguns de seus trabalhos e principalmente sobre utilizar o papel alumínio doméstico em seus trabalhos. Foi um processo bem tranquilo e usei como fundo de página. Provavelmente irei explorar esse material novamente em outra oportunidade.
A capa foi pintada à mão e algumas palavras no decorrer do livro foram carimbadas. Só há um exemplar deste livro.
Segue as imagens do trabalho aqui descrito.
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