#importações de lácteos
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agroemdia · 1 year ago
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Setor de leite: Importações sobem 6,1% em agosto; custos de produção avançam
Brasil importou 196 milhões de litros em equivalente leite no mês passado, segundo a edição de setembro do Boletim do Leite do Cepea
As importações de derivados lácteos voltaram a subir em agosto, informa a edição de setembro do Boletim do Leite, do Cepea/Esalq/USP. Dados da Secex mostram que o Brasil adquiriu 196 milhões de litros em equivalente leite no mês passado, 6,1% acima do volume importado em julho de 2023 e 11,2% a mais que em agosto de 2022. Esse cenário está atrelado à maior competitividade do preço externo frente…
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pacosemnoticias · 24 days ago
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Preço do leite sobe e trajetória pode continuar em 2025
O preço do leite e dos produtos lácteos tem subido nos últimos meses, uma trajetória que pode manter-se em 2025 se o valor dos fatores de produção continuar a aumentar, apontou a Fenalac, esperando respostas da tutela.
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"Estas subidas têm a ver com a lei da oferta e da procura. Sazonalmente, é normal que taL aconteça, mas este ano está a haver esta correção em toda a fileira porque os fatores de produção também estão mais caros, nomeadamente os custos associados à energia, gasóleo e eletricidade", afirmou o presidente da Fenalac -- Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, Idalino Leão, em declarações à Lusa.
Para a Fenalac, o elo mais fraco da cadeia de produção é sempre o produtor, o primeiro a sentir o impacto do aumento dos fatores de produção.
Assim, defende que é necessária previsibilidade e estabilidade para os três elos deste negócio -- produção, distribuição e consumidores -, tal como tem vindo a acontecer.
Sem sustentabilidade económica, o abandono da atividade vai aumentar o que, consequentemente, põe em causa a soberania alimentar do país.
Idalino Leão referiu ainda que este é "um momento importante para se tomarem decisões", tendo em conta que uma grande parte dos produtores está numa faixa etária elevada, sendo necessária uma renovação geracional, o que não acontece se o negócio não for rentável.
Apesar de os valores que, atualmente, estão a ser pagos aos produtores estarem acima daquilo que se verificava há uns anos, existem Estados-membros e "outras geografias" que praticam valores superiores.
Contudo, Idalino Leão reforçou ser importante existir um equilíbrio e unir esforços para que o setor e os seus trabalhadores tenham perspetiva de futuro.
"Não gostaria que a distribuição fosse tentada a ceder a alguma oferta de leite mais barato que, neste momento, também é difícil", apontou.
A Fenalac disse que os consumidores, que são decisivos nas escolhas do setor, continuam a "reagir de forma positiva" ao consumo de lácteos.
Ainda assim, notou que o contexto geopolítico é complicado e que o setor leiteiro não é alheio a esta questão.
Questionado sobre a possibilidade de os preços para o consumidor final voltarem a aumentar no próximo ano, Idalino Leão referiu que se os fatores de produção registarem aumentos significativos, o valor dos produtos também vai subir.
"Espero e desejo que as nossas tutelas acautelem que todos os elos tenham as devidas seguranças para produzir bens seguros e saudáveis para todos, mas também que esteja assegurada a sua venda e aquisição por parte dos consumidores", acrescentou.
O índice mundial de preço dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) subiu em novembro de 2024 para o nível mais elevado desde abril de 2023, mais 0,5% do que em outubro.
Segundo a agência, o índice de preços atingiu uma média de 127,5 pontos em novembro, mais 5,7% do que há um ano, mas ainda 20,4% abaixo do seu pico em março de 2022.
O índice de preços dos produtos lácteos manteve uma trajetória ascendente e aumentou 0,6% em relação a outubro, uma tendência marcada pela "recuperação da procura mundial de importações de leite em pó gordo".
O aumento também se regista nos preços da manteiga, que atingiram um novo nível recorde num contexto de forte procura e de oferta escassa na Europa Ocidental, enquanto os preços do queijo aumentaram devido à disponibilidade limitada de produtos para exportação.
O preço do leite comprado a produtores individuais do Continente atingiu em outubro (últimos dados) 0,458 euros por quilograma (kg), o valor mais alto desde janeiro, segundo dados do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP).
Por sua vez, o queijo flamengo (à saída da fábrica) tocou, em novembro, o valor mais alto do ano, fixando-se em 687,18 euros por 100 quilogramas (kg).
Já o preço médio semanal da manteiga (à saída da fábrica) situou-se, em 25 de novembro, nos 711,13 euros por 100 kg, acima dos 682,15 euros contabilizados em 18 de novembro.
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alimentoseguro · 8 months ago
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Sindirações divulga resultados setoriais
O saldo final registrou incremento de 1% e produção total de 82,9 milhões de toneladas, em 2023 e o preço dos grãos aliviou o custo da alimentação animal. Agora em 2024 há milho e farelo de soja suficientes para o abastecimento doméstico e exportações
A produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou 2023 com crescimento de 1% e produção total de 82,9 milhões de toneladas de rações (1,2% acima da quantidade de 2022), apesar do recuo apurado no segmento de sal mineral que somou 3,4 milhões de toneladas (3,7% abaixo do montante de 2022).
Em 2023, a produção de rações para suínos (20,8 milhões de toneladas) e para frangos de corte (36,5 milhões de toneladas), resultou, respectivamente, no avanço de 1,2% e 2,1%, enquanto para poedeiras (6,9 milhões de toneladas) manteve-se estável. Para 2024, a previsão é de incremento da ordem de 1%, 3,5% e 1%.
A suinocultura deve alcançar recorde de exportações (5,7% acima do apurado em 2023, segundo perspectiva da Associação Brasileira de Proteína Animal/ABPA) e hipoteticamente, até ultrapassar o Canadá no ranking global de fornecedores, muito embora a China (principal cliente) venha gradualmente diminuindo as importações de carne suína.
A avicultura de corte, por sua vez, vai garantir suprimento doméstico suficiente e manter promissor desempenho no atendimento à demanda externa (3% superior àquela alcançada no ano passado, conforme previsão da ABPA), garantindo, mais uma vez, a liderança no pódio internacional, enquanto a oferta de ovos, ao longo de 2024, pode incrementar mais 6%, sobretudo, por causa daquele consumidor atento à alternativa proteica que melhor se ajusta ao seu orçamento financeiro.
A pecuária leiteira em 2023 teve redução de 2%, resultado da perda de 67% na margem bruta e do preço do leite pago ao produtor, que recuou 14% em relação ao exercício anterior, prejudicado principalmente pelo recorde das importações de litros equivalentes - 68,8% maior que as entradas apuradas em 2022, ao contrário do volume exportado de lácteos que recuou 40% (de acordo com estimativas disponibilizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/CEPEA USP). Para 2024, a produção aponta para estabilidade (conforme prevê a Confederação Nacional da Agricultura/CNA). Uma projeção positiva dependerá da melhora no preço do leite e do sucesso nas iniciativas de amenização das importações dos lácteos dos vizinhos do Mercosul.
Em relação à pecuária de corte, a arroba do boi valia R$ 300,00 em fevereiro de 2023, e apenas R$ 200,00 em agosto. No final do ano, fechou em R$ 250,00. O caso atípico de "vaca louca" suspendeu expedições para a China (importou metade dos embarques) e comprometeu exportações até meados de junho. Além disso, mais de 40% de fêmeas foram para abate em 2023 (de acordo com resultados da Pesquisa de Abates do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE), os preços da reposição/bezerros desvalorizaram mais que a arroba do terminado e os preços da carne bovina recuaram mundo afora. Para 2024, espera-se o início da virada no ciclo pecuário e a menor oferta de bezerros deve favorecer a retomada da recuperação no preço dessa reposição, estimular a retenção de fêmeas e passar a incrementar o preço do terminado.
Enquanto em 2023 a produção estimada da alimentação industrializada para bovinos de corte confinados/semiconfinados (5,86 milhões toneladas) e para vacas leiteiras (6 milhões de toneladas) recuou 1,6% e 2%, a perspectiva para 2024 é um incremento de 1,5% e estabilidade ou avanço (ainda que sensível) de pouco mais de 1%, respectivamente.
Durante 2023, a produção estimada de rações para a piscicultura (1,43 milhão de toneladas) e a carcinicultura (190 mil toneladas) avançou 2,8% e 6,1%, respectivamente. Para 2024, o panorama aponta para crescimento de 4,6% na demanda de rações para aquicultura em geral.
A produção de tilápias em tanques rede foi bastante prejudicada em 2023, e causada pela alta mortalidade nas fases de produção de alevinos e juvenis causada pelo Vírus da Necrose Infecciosa Esplênica e Renal. A escassez provocou abate de peixes com menor peso que consumiram menos ração que tradicionalmente.
No caso dos camarões, a baixa margem de remuneração obrigou os produtores a diminuírem a densidade e o peso de despesca, além de aumentar a área de produção que pode disponibilizar mais alimentos produzidos naturalmente nos viveiros e, assim, diminuir o custo com a ração.
Já o segmento de pet food (indústria e varejo) pode ter faturado em 2023, cerca de R$ 36,8 bilhões, ou seja, 78% de todo montante apurado pelos negócios voltados aos animais de estimação (conforme previsão da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação/ABINPET). Segundo o Sindirações, a produção de alimentos para animais de companhia avançou 4,3% e alcançou 3,9 milhões de toneladas em 2023 e a perspectiva é superar a marca de 4 milhões de toneladas em 2024.
O progresso resultante da diminuição do desemprego e da inflação, contudo, pode pode ser anulado pelo afrouxamento da meta fiscal e a interrupção do ritmo de redução da taxa de juros nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. O acirramento do conflito no Oriente Médio e seu potencial efeito negativo nas transações externas e a desvalorização da moeda local podem comprometer o consumo de proteína animal que modula o desempenho da indústria de alimentação animal.
Por enquanto, o setor espera incremento de 2,4%, algo em torno de 85 milhões de toneladas -, caso a cadeia produtiva de aves e suínos responda positivamente, principalmente pelas remessas externas, afora o impulso resultante do fenômeno da humanização dos pets - adicionados aos 3,5 milhões de toneladas de suplementos minerais - e ultrapassar 88 milhões de toneladas em 2024.
__O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal - Sindirações atua como interlocutor da indústria de alimentação animal com o objetivo de promover um ambiente competitivo adequado para a produção do alimento animal seguro. Fundado em 1953, o Sindirações é o principal representante da indústria brasileira de rações, concentrados, núcleos, premixes e suplementos/sal mineral junto aos principais organismos nacionais e internacionais. A entidade reúne 140 associados, que representam 90% do mercado de produtos destinados à alimentação animal, incluindo as empresas que importam e comercializam insumos, e aquelas que utilizam para consumo próprio. As prioridades concentram-se na segurança dos alimentos; regulamentação; negociação trabalhista; acreditação de programas de qualidade; contribuição para assuntos tributários; garantia de suprimento; participação ativa perante organismos internacionais e garantia da sustentabilidade econômico-financeira do setor. Com sede em São Paulo, no edifício da FIESP, o Sindirações é filiado a FEEDLATINA, Asociación de las Indústrias de Alimentación Animal de America Latina y Caribe e à IFIF – International Feed Industry Federation.
mai/24, com copy a.seg via Ascom -- [email protected]
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ocombatenterondonia · 10 months ago
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‘Minas grita pelo leite’: produtores querem apoio do governo e suspensão de importações de lácteos do Mercosul
A crise no setor leiteiro em Minas Gerais, o maior produtor de leite do país, tem levado os produtores a um estado de alerta. Com uma produção anual que chega a 9,4 bilhões de litros, o estado se vê diante de um cenário desafiador, marcado pelo aumento significativo das importações e preços de produção que não cobrem os custos. Para chamar a atenção do governo e da sociedade para a gravidade da…
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capitalflutuante · 1 year ago
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Aprovado nesta quinta-feira (21), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a linha de crédito especial com subvenção federal específica para cooperativas de produtores de leite com repasse de mais de R$ 700 milhões. A proposta foi apresentada pelos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A inciativa tem objetivo de possibilitar às cooperativas de produção de lácteos a obtenção de recursos financeiros que as permitam ajudar os produtores a regularizarem sua situação e outros compromissos em relação aos insumos adquiridos na cooperativa e das dificuldades pelas quais os produtores de leite tivessem. “É Desenrola Leite! Ao longo de todo o ano estamos trabalhando em uma série de ações, tanto emergenciais, quanto estruturantes. Estamos focados na busca de soluções. Agora, esta nova linha de crédito vai dar um fôlego para as cooperativas e, consequentemente, aos produtores, não apenas seus cooperados, mas todos aqueles que contam com esses serviços”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. As condições especiais definidas são para o financiamento de capital de giro, no âmbito do Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) e do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). O valor, proveniente de recursos do Plano Safra 2023/24 não aplicados e devolvidos por instituições financeiras, será repassado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil. Os financiamentos terão juros de 8% ao ano e uma taxa especial – de 4% ao ano - para a agricultura familiar. Os beneficiários ainda poderão contar com 24 meses de carência e 60 meses para o pagamento. Secretário substituto de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz, destacou que a iniciativa irá contribuir com a melhoria da liquidez dos produtores dando-lhes mais competitividade. Além disso, no próximo mês entra em vigor a aplicação dos créditos tributários do novo Programa Mais Leite Saudável, que visa fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil. A produção anual de leite no Brasil está estimada em 35 bilhões de litros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, existe 1,18 milhão de propriedades rurais produtoras de leite, o que representa redução de 174 mil propriedades em relação ao censo anterior. Em cerca de 93% das propriedades, a produção é de até 200 litros por dia, o que demonstra a abrangência da atividade produtora de leite no país e que se trata de atividade majoritariamente conduzida por pequenos e médios produtores rurais. O setor lácteo no Brasil possui relevante papel socioeconômico, tanto pela capacidade de geração de renda e empregos, quanto pela importância do leite e seus derivados no fortalecimento da segurança alimentar. De acordo com o MDA, a renda obtida pelos pequenos produtores é utilizada essencialmente no consumo local, com impacto na criação e manutenção de empregos nos setores de comércio e serviços, principalmente nas pequenas e média cidades do interior do País. Ainda segundo os ministérios, no período de janeiro a outubro de 2023, houve redução dos preços pagos aos produtores de leite da ordem de 26% e, comparativamente ao volume importado no mesmo período de 2022, as importações de leite em pó aumentaram 217%. A redução dos preços tem afetado a renda do produtor e, consequentemente, prejudica sua capacidade de pagamento. leite + incentivo aos produtores Em agosto, foi criado um Grupo de Trabalho para reverter o quadro de importação e comercialização de leite em território nacional, formado por representantes do Mapa e de diversos outros ministérios e órgãos do Governo Federal. Também foi disponibilizado, por meio da Conab, R$ 200 milhões para apoio à comercialização de leite em pó, uma medida emergencial para socorrer os produtores de leite brasileiros. Além disso, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior
(Gecex/Camex) aprovou o aumento do imposto de importação de 12% para 18%, pelo período de um ano, para três produtos lácteos. O Gecex também anulou 29 itens de produtos lácteos que tinham redução da Tarifa Externa Comum (TEC) em 10%, por meio da Resolução Gecex nº 353, de 2022. Dessa forma, 29 produtos tiveram imposto de importação variando de 10,8% a 14,4%. Em outubro, o Governo Federal publicou decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil. O texto alterou o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O ministro Carlos Fávaro ainda lembrou que foram acionadas a Polícia Federal e a Receita Federal para combater a hidratação e entrada ilegal de leite, bem como o aumento da fiscalização pelo Vigiagro do Mapa sobre a qualidade do leite importado que estava entrando no Brasil. Informações à Imprensa Danilly Nascimento [email protected] (function() var po = document.createElement('script'); po.async = true; po.src = document.location.protocol + '//connect.facebook.net/pt_BR/all.js#xfbml=1'; var head = document.getElementsByTagName('head')[0]; head.appendChild(po); ()); Link da matéria
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lovacedon · 4 years ago
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China tenta reduzir dependência de importações de carnes e lácteos
No longo prazo, objetivo é que produção doméstica de carne suína, por exemplo, cubra 95% da demanda A China, que lidera a produção e o consumo de carne suína no mundo, estabeleceu como meta de longo prazo garantir que sua oferta doméstica do produto seja suficiente para atender a 95% da demanda. Conforme informou a agência Bloomberg, no caso da carne bovina o objetivo é que o percentual alcance 85%, enquanto em lácteos os planos oficiais são de que a produção interna cubra mais de 70% do consumo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. China tenta reduzir dependência de importações de carnes e lácteos
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portalagrovida · 2 years ago
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Preço do leite pago ao produtor recua 14% em setembro
De 2015 a 2019, os preços reais ao produtor de leite no mercado mundial (convertidos do dólar para o real e deflacionados) se mantiveram entre R$1,31 e R$ 1,64 o litro, com média de R$ 1,40. É o que aponta a nota de conjuntura da CILeite/Embrapa divulgada nesta semana. + Bovinocultura registra incremento no custo de produção em Mato Grosso Em 2020, a média de preços no Brasil foi de R$ 2,04/L, igual à mundial, de R$ 2,03/L. De modo similar em 2021, quando a média mundial foi de R$ 2,43/L, e do Brasil R$ 2,36/L. Ao longo do primeiro semestre de 2022 os preços do leite ao produtor no Brasil registraram aumentos mais acentuados devido ao período de entressafra e por uma redução histórica na oferta de leite, que caiu 9,1% no primeiro semestre. O pico dos preços ocorreu no mês de agosto de 2022, com valor 63% maior em relação ao mês de janeiro daquele ano. Em setembro de 2022, o preço do leite brasileiro teve queda de 14%. Ainda assim, esteve 28% acima da referência mundial adotada. Duas causas principais podem ser consideradas: Entrada no período de safra, momento em que há um aumento da oferta de leite; Um aumento atípico no volume de importações de lácteos, equivalente à 10% da produção nacional de leite. “Em termos de custo de produção, tomando-se como referência o custo da mistura 70% milho e 30% farelo de soja, os valores reais médios de 2022 para o mercado internacional e para o Brasil foram similares de R$ 1,93/kg e R$1,94/kg, respectivamente”, informa a CILeite/Embrapa. “Neste caso, ressalta-se que houve uma alta acentuada nos custos de produção após meados de 2020 e que segue incomodando o pecuarista. Com base nos nove meses de 2022, tanto no Brasil quanto no mercado internacional, os custos da mistura 70+30 foram 30% maiores em relação a 2021.” Oferta de leite no Brasil e no mundo Foto: Ministério da Agricultura Em termos da oferta, no âmbito mundial a expectativa de crescimento é zero em 2022. Para o Brasil a expectativa, de acordo com as estatísticas disponíveis do leite captado é de uma queda na produção de 6% em relação a 2021. No mercado atacadista, os preços dos principais derivados lácteos começaram a cair no fim de julho. Até o início de outubro, houve um recuo próximo de 30% para o leite UHT e para o queijo muçarela. Para o consumidor, o impacto de queda de preços geralmente chega um pouco mais tarde. Os preços do leite UHT tiveram aumentos ao longo do primeiro semestre com pico em julho, equivalente a 75% no acumulado do ano. De julho até setembro houve um recuo de 21%. Dessa forma, ainda há espaço para novos recuos nos preços ao consumidor, já que a desaceleração no atacado e no produtor foram mais acentuadas. A produção de leite tem movimento crescente até dezembro, quando se chega ao pico da safra. Por outro lado, espera-se também alguma retomada do consumo. Os indicadores macroeconômicos de emprego e renda estão melhores, a inflação mais controlada, os preços dos derivados lácteos mais baixos no varejo e os suportes financeiros do Governo Federal às famílias de baixa renda são alguns dos estímulos a demanda. Isso tende a colocar algum piso nas cotações, inibindo novas quedas acentuadas, até porque, conforme mencionado, o custo segue elevado. __________ Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Clique aqui e siga o Canal Rural no Google News. Foto: Wenderson Araujo/CNA
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gestaopecuaria · 4 years ago
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Lácteos: Setor produtivo pede suspensão imediata de importação de leite em pó do mercosul
Lácteos: Setor produtivo pede suspensão imediata de importação de leite em pó do mercosul
A cadeia produtiva de leite, reunida na Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura na semana passada, divulgou nota ontem (8) na qual pede para “suspender as importações predatórias de leite em pó do Mercosul”. Segundo a Associação Brasileira de Leite (Abraleite), uma das signatárias da nota, o momento atual para a cadeia produtiva de leite do Brasil “é difícil” e as aquisições de…
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agroemdia · 9 months ago
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Paraná retira isenção de ICMS sobre leite em pó e muçarela importados
Medida anunciada pelo governo paranaense objetiva fazer frente à "importação excessiva" desses produtos
Do Broadcast O governo do Paraná retirou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) do leite em pó e do queijo muçarela importados, a fim de proteger a produção leiteira local, informou em nota a Agência Estadual de Notícias do Paraná. A medida busca fazer frente à “importação excessiva” desses produtos, diz a nota. Com as mudanças, a importação dos dois produtos passa…
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fefefernandes80 · 4 years ago
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China tenta reduzir dependência de importações de carnes e lácteos
No longo prazo, objetivo é que produção doméstica de carne suína, por exemplo, cubra 95% da demanda A China, que lidera a produção e o consumo de carne suína no mundo, estabeleceu como meta de longo prazo garantir que sua oferta doméstica do produto seja suficiente para atender a 95% da demanda. Conforme informou a agência Bloomberg, no caso da carne bovina o objetivo é que o percentual alcance 85%, enquanto em lácteos os planos oficiais são de que a produção interna cubra mais de 70% do consumo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
Leia o artigo original em: Valor.com.br
Via: Blog da Fefe
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alimentoseguro · 2 years ago
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Valor do leite pago aos produtores em agosto/22 se valorizou 11,8%
Com isso, o valor médio do leite acumula avanço real de 60,7% desde janeiro/22
Segundo informações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP:
Assim como esperado pelos agentes do setor, o preço do leite no campo registrou a sétima alta consecutiva em agosto e, com isso, atingiu novo recorde da série histórica do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, iniciada em 2004.
Segundo a pesquisa do Cepea, o leite captado em julho/22 e pago aos produtores em agosto/22 se valorizou 11,8%, chegando a R$ 3,5707/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea. Com isso, o valor médio do leite acumula avanço real de 60,7% desde janeiro/22 (os dados foram deflacionados pelo IPCA de julho/22). Ressalta-se, no entanto, que pesquisas do Cepea ainda em andamento indicam que o movimento de alta deve ser interrompido, com possibilidade de forte queda no preço do leite a ser pago ao produtor em setembro, referente à matéria-prima captada em agosto.
O encarecimento do leite no campo ao longo dos últimos meses se deve à baixa disponibilidade. O avanço da entressafra intensificou a restrição de oferta de leite, mas, neste ano, o setor enfrenta um enxugamento mais drástico da produção, devido à combinação de seca e mudanças estruturais no campo, desencadeadas, por sua vez, pelo aumento nos custos de produção nos últimos anos e pelos menores níveis de investimentos na atividade.
Nesse cenário, a produção no campo entre junho e julho ficou abaixo da expectativa do setor, mantendo acirrada a disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores de leite cru. Com a captação abaixo do esperado, houve diminuição importante nos estoques de lácteos e, consequentemente, encarecimento expressivo dos derivados ao consumidor entre junho e julho.
Porém, os preços atingiram patamares tão elevados nas gôndolas que, desde a segunda quinzena de julho, observa-se enfraquecimento da demanda. Com estoques aumentando no varejo, a pesquisa do Cepea que monitora as negociações diárias entre indústria e atacado paulista mostrou diminuição nos preços dos lácteos ao longo de agosto. Na média mensal, o leite UHT e a muçarela se desvalorizaram quase 15% e 10% de julho para agosto, respectivamente. Essas quedas no mercado de derivados devem ser transmitidas ao campo, resultando, portanto, em diminuição no preço do leite captado em agosto e a ser pago ao produtor em setembro. Outro fator que deve interromper o movimento altista ao produtor em setembro é o forte aumento das importações, que cresceram 27% em julho.
Além disso, a oferta no campo também deve voltar a aumentar nos próximos meses. O incremento considerável nos preços do leite e a queda nas cotações da ração começaram a estimular uma recuperação gradual da produção no campo – sobretudo no Sul do País. Ao mesmo tempo, espera-se que o retorno das chuvas da primavera favoreça a disponibilidade das pastagens e, com isso, eleve a oferta de leite.
Assim, forma-se um novo cenário no mercado, no qual a demanda enfraquecida e o aumento das importações elevam os estoques de derivados, ao mesmo tempo em que a produção no campo dá sinais de recuperação.
set/22, com copy a.seg Comunicação do Cepea -- [email protected].
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ocombatenterondonia · 11 months ago
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Embrapa diz que medidas do governo são insuficientes para o setor leiteiro
Especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirmam que as recentes medidas anunciadas pelo governo federal para conter as importações de lácteos do Mercosul e oferecer crédito novo para capital de giro de produtores e cooperativas não serão suficientes para resolver os problemas estruturais de ineficiência e falta de competitividade do setor leiteiro nacional diante…
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Acende a luz vermelha na sala de emergência do agronegócio
 Em meio à tensão dos produtores com o risco de corte pela equipe econômica da oferta de crédito com taxas subsidiadas pelo Tesouro Nacional, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alerta que um “desmame” radical dos subsídios pode desarrumar o agronegócio, que responde por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
“Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza que não é”, diz a ministra. “Não pode criar um pânico no campo: acabou o dinheiro! Não é assim”.
A tensão entre os produtores cresceu depois que o presidente do Banco do Brasil (BB), Rubens Novaes, em entrevista ao Estado afirmou que o “grosso da atividade rural” pode se financiar com as taxas de mercado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também avisou no Fórum Econômico Mundial de Davos que pretende cortar esse ano US$ 10 bilhões da conta de todos os subsídios do Tesouro em 2019.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Tereza Cristina, que liderou a bancada ruralista no Congresso, diz que o governo desenha um novo modelo de financiamento do setor agrícola, mas assegurou que nada será feito de forma unilateral pela área econômica. Leia a entrevista completa no Estadão.
Bobagens na cadeia produtiva do frango, com uma estratégia diplomática desastrada; bobagens na cadeia produtiva do leite com a retirada dos impostos de exportação; atitude negativa em relação ao Funrural; aumentos substanciais nas tarifas de energia para a irrigação.
Os produtores ainda vão se arrepender amargamente da sua opção política.
 Ø  Notícias do Planalto levam pânico ao agronegócio. Por José Antônio Severo
 A ministra da Agricultura deu o alerta: o agronegócio está entrando em pânico com as notícias que chegam ao campo vindas de Brasília. Tereza Cristina, com sua habitual suavidade, dá a entender que a agricultura brasileira poderá ser estrangulada pelas políticas precipitadas vindas das áreas econômica e diplomática.
Sua expressão é perfeita: “O desmame dos subsídios não pode ser radical”, disse em entrevista ao Estadão/Broadcast.
Desmame precoce
Como bem sabe qualquer rurícola, ao se desmamar o mamífero antes de ele poder se alimentar por conta própria, o bichinho morre. É o caso da agropecuária brasileira, que, como em todos os demais países do mundo, é alimentada suplementarmente por políticas agrícolas e subsídios.
Entretanto, no final, quando se fecha a conta há um resultado, um lucro, em que o País produtor sai ganhando. Isto é uma realidade insofismável, pois aí estão os números.
Essa é a conta, dificilmente compreendida por quem não é do ramo. É um absurdo acreditar que um setor que corresponde a mais de 20 por cento do PIB seria deficitário.
O que existe, de fato, são gargalos, superados pelas tais política agrícolas, fortemente assentadas sobre os mecanismos de crédito para financiamento de plantio e colheita. No final, o agro paga todas as contas e dá lucros para o Banco do Brasil e para o erário.
Lavoura em pânico
O que diz a ministra é que as notícias de uma nova política agrícola que estaria em gestação, retirando esses apoios financeiros à produção, estão levando pânico às lavouras, comprometendo o plantio da safra que está aí na frente. É preciso lembrar que o agronegócio, nesta colheita de 2018/19, não voa em céu de brigadeiro.
Pelo contrário, há problemas de preços nos mercados e, nas lavouras, quebras de safra por problemas climáticos. Fora os dois Matos Grossos, todas as demais regiões relevantes, Sul e Sudeste, enfrentaram problemas climáticos ainda não superados.
Cadeia alimentar
Na parte diplomática, Tereza Cristina lembra a todos que nosso grande concorrente são os Estados Unidos, e que a China é a maior cliente da agricultura brasileira. Na fala da ministra, fica bem claro que essa questão com os chineses não é só retórica, pois ela lembra que se reuniu com o embaixador de Pequim e outros interlocutores para amenizar os efeitos da hostilidade brasileira a seus fregueses de caderno.
Também é bom lembrar que quando se escreve agronegócio refere-se a toda a cadeia da produção alimentar, que começa na indústria de insumos (fertilizantes, óleo diesel etc.) e vai até a gôndola do supermercado e ao navio graneleiro no porto. São milhões e milhões de empregos, não só no campo, mas nas cidades, nas estradas e nos sete mares.
 Ø  Agronegócio estuda pedir a cabeça de Paulo Guedes, o ministro da Economia de Bolsonaro
 A numerosa bancada do boi no Congresso Nacional, composta por cerca de 200 parlamentares ligados ao agronegócio, estuda pedir a cabeça do ministro da Economia, Paulo Guedes, em virtude da extinção de subsídios para produtores rurais.
Do ponto de vista da cartilha liberal, defendida inclusive pelos agricultores, Guedes está corretíssimo quando suprime a tutela econômica. Afinal de contas, liberalismo tem a ver com a menor interferência possível do Estado no mercado. É o tal laissez-faire nu e cru.
Mas do prisma de uma Nação soberana, Paulo Guedes está equivocado — da mesma forma que o agronegócio se equivocou ao eleger Jair Bolsonaro (PSL) presidente da República. Os agroboys acreditavam que a liberdade de comprar uma espingarda seria suficiente para gerar riquezas, negócios e conforto no campo.
A bronca do agronegócio com o ministro da Economia, o Posto Ipiranga de Bolsonaro, se acentuou após ele derrubar tarifas antidumping que protegia os produtores de leite brasileiros. Agora, o produto pode ser importado de outros países e quebrar o setor no país.
O recado de que haverá reação no parlamento veio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Menina Veneno, em tom severo: “Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza que não é”, disse ela ao Estadão.
Não foi por falta de aviso que isso aconteceria muito em breve. Na campanha eleitoral passada, o então candidato Ciro Gomes (PDT) alertou que Bolsonaro quebraria em pouco tempo o agronegócio.
O ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também foi um dos que vislumbraram tempos difíceis para o setor de rural e a exportação de commodities sobretudo para a China e países árabes em razão de políticas geopolíticas de Bolsonaro.
 Ø  Tarifa do leite em pó: o protecionismo não era um “lixo ideológico”. Por Fernando Brito
 Os jornais noticiam que Jair Bolsonaro desautorizou Paulo Guedes e mandou repor a tarifa antidumping às importações de leite em pó da União Europeia (de 14%) e da Nova Zelândia, (de 3,9%).
É só uma pequena mostra do quanto a “abertura selvagem” do Brasil pode nos trazer de prejuízo.
Em meados da década de 90, com a liberalização das importações, o Brasil, mesmo sendo um dos maiores produtores de leite, era o terceiro maior importador de produtos lácteos, com um déficit, na virada do século de quase meio bilhão de dólares.
A proteção tarifária enfrentou isso e em 2004 o Brasil passou a ter superávits crescente em produtos lácteos.
A produção não é concentrada, abarca boa parta da agricultura familiar e envolve 1,17 milhão de produtores de leite, quase todos eles micro, pequenos e médios.
A pressão assustou Bolsonaro, porque atingiu um setor simpático ao ex-capitão.
Vai demorar até isso ser reposto, porque as regras para o estabelecimento de alíquotas de importação exigem um trâmite burocrático.
E é uma derrota prática dos que defendem o escancaramento do país às importações, que planejavam cortar tarifas indiscriminadamente. Os que, na linguagem do ministro olavista das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fazem no comércio exterior “sem ideologia” .
 Fonte: Agencia Estado/Os Divergentes/Tijolaço
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lovacedon · 4 years ago
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PIB mostra resiliência do agro e ‘descolamento do restante da economia’, diz CNA
Setor teve crescimento de 0,4% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que o resultado do PIB do setor agropecuário, que teve crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019 e de 0,4% em relação aos três primeiros meses deste ano de acordo com o IBGE, está em linha com o que o setor esperava. A soja, que teve áreas atrasadas colhidas em abril, puxou positivamente os índices do campo. Já as exportações do agronegócio, em ritmo elevado, ajudaram para que o número geral da economia não fosse ainda pior. “Mais importante que o número em si, esse resultado mostra a resiliência do setor, que mesmo em momentos críticos e com os piores resultados da série histórica da economia brasileira mostra crescimento”, afirmou Paulo Camuri, assessor técnico do Núcleo Econômico da CNA, ao Valor. Com o aumento de 1,2% no PIB no segundo trimestre de 2020, o setor praticamente mantém o ritmo de crescimento do mesmo período de 2019, quando cresceu 1,4%. “Em três meses, o setor conseguiu se ajustar e salvar os resultados do trimestre, continua positivo, descolado de todo o restante da economia brasileira. Mesmo nos segmentos mais afetados, os produtores conseguem se manter na atividade”, acrescentou. Com o consumo das famílias fortemente afetado pela pandemia, retração de 13,5% no trimestre encerrado em junho, a CNA diz que o auxílio emergencial do governo garantiu “alguma sustentação de demanda” dos alimentos. Mesmo assim, setores como hortifruti e lácteos ainda seguem impactados. “A queda no consumo tem impacto no agronegócio e é refletido até no mercado doméstico de carne. Os cortes mais nobres estão sendo afetados, mesmo com queda de preço e sustentação de demanda”, pontuou Camuri. A produção de carne bovina deve cair mais de 4% este ano, mas o movimento não está relacionado com a pandemia. A alta nos preços em 2019 influenciou o abate de fêmeas e a menor disponibilidade de animais prontos agora. Segundo Camuri, o que salva a pecuária bovina este ano são as exportações, que aumentaram 25,7% no primeiro semestre. De acordo com o IBGE, os resultados do PIB do setor agropecuário foram puxados pelas altas na produção de soja (5,9%), arroz (7,3%) e café (18,2%). Já as culturas de feijão (-4%), milho (-0,8%) e mandioca (-0,3%) tiveram contribuições negativas. As exportações do agronegócio são, literalmente, o fiel da balança comercial do Brasil em 2020. Enquanto as vendas externas em geral caíram 7,4%, as do setor subiram quase 10%. O resultado dos negócios no campo, puxados pelo apetite da China, novamente, ajudaram na apuração do PIB nacional. “A balança comercial brasileira no semestre teve piora de 13% e o resultado poderia ter sido pior e só não foi porque as importações caíram mais, por conta do dólar alto e queda de renda do brasileiro. No agronegócio, a alta foi de 9,7% no semestre. Se não fosse o resultado positivo do agro, a queda da balança seria ainda maior e o impacto seria ainda maior em termos de PIB”, analisou Paulo Camuri. No semestre, carnes (+11,3%) e soja (+28,7%) se destacam no aumento de receitas com exportações. O setor sucroalcooleiro também teve desempenho positivo, com aumento do preço do açúcar. Só para a China a venda de carnes aumentou 114%, de soja 31% e de açúcar 41%, segundo a CNA. A entidade também mantém a previsão de crescimento de 3,5% no PIB do agronegócio em 2020. Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador registrou alta de 4,6%, mas a indústria de produtos florestais deve frear a expansão. “A indústria agrícola está sentindo bastante os efeitos da pandemia, produtos relacionados à madeira que são o terceiro setor mais importante na formação do Valor Bruto da Produção (VBP) e têm peso significativo. É uma projeção pé no chão do setor”, concluiu o assessor. PIB mostra resiliência do agro e ‘descolamento do restante da economia’, diz CNA
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portalagrovida · 2 years ago
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Custo da pecuária leiteira cai pelo terceiro mês consecutivo
O Boletim do Leite de outubro, publicado pelo Cepea/Esalq, apontou que, em setembro, o pecuarista precisou de 27,5 litros de leite para a aquisição de uma saca de milho, contra 23,1 litros no mês anterior. Isto evidenciou uma piora no poder de compra do produtor em relação ao período anterior. Foto: Embrapa Em setembro, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira – considerando-se a “Média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP) – caiu 0,34%. Trata-se do terceiro mês consecutivo de baixa. Os combustíveis, adubos e defensivos foram os grupos de custos que recuaram e influenciaram a queda no COE no mês. De julho a setembro, o custo acumula retração de 1,17%, mas, em 2022, ainda se verifica avanço, de 3,13%. Ressalta-se, contudo, que a receita (preço do leite pago ao produtor) também caiu nos últimos meses. Preço do leite ao produtor cai  O preço do leite captado em agosto e pago aos produtores em setembro registrou queda de 14,4% (ou de 51 centavos por litro) frente ao mês anterior, chegando a R$ 3,0476/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea. Em relação à média de setembro do ano passado, contudo, observa-se aumento de 19,4%, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/22). Essa diferença anual pode diminuir até o final do ano, já que o movimento de baixa deve se intensificar em outubro. Derivados lácteos seguem em desvalorização O mercado lácteo em setembro manteve a tendência baixista observada em agosto. O menor poder de compra do brasileiro e os elevados patamares de preços dos lácteos vêm desestimulando o consumo desde agosto e sustentando a desvalorização dos derivados. Ademais, o aumento das importações e a recuperação da produção nacional têm elevado o volume ofertado, possibilitando crescimento de estoques frente à demanda desaquecida e reforçando o movimento de queda nas cotações. Aumento das exportações As exportações e importações de produtos lácteos aumentaram em setembro, de acordo com dados da Secex. Contudo, a balança comercial registrou seu maior déficit desde janeiro de 2000, quando o Cepea iniciou o monitoramento do mercado internacional de lácteos. Em termos de receita, o saldo ficou negativo, registrando US$ 99,6 milhões, aumento de 7,2% em relação ao déficit de agosto e mais que o triplo do registrado em setembro de 2021. Em volume, o déficit chegou a 195,4 milhões de litros em equivalente leite, 15% maior que o de agosto/22 e mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado.
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agronews-blog · 6 years ago
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Balança comercial de lácteos: déficit de US$29,27 milhões em abril
Balança comercial de lácteos: déficit de US$29,27 milhões em abril
As importações de lácteos tiveram um ligeiro aumento na comparação mensal, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex)
Em abril, o incremento foi de 1,6%. Os gastos ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,05%, frente ao mês anterior. 
O principal produto adquirido no período foi o leite em pó, que teve aumento de 5,8% no volume em relação ao mês anterior. Os principais…
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