#importação de lácteos
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agroemdia · 9 months ago
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Importações de leite e derivados caem pelo 3º mês consecutivo
Em março, o Brasil adquiriu de outros países 179 milhões de litros em equivalente leite, volume 3,3% abaixo do registrado em fevereiro
Rafael A. C. Fracalanza/Do Cepea As importações brasileiras de derivados lácteos seguiram em queda em março, terceiro mês seguido de baixas. Quanto às exportações, também recuaram frente a fevereiro. Ainda assim, houve redução no déficit da balança comercial no mês. De acordo com dados da Secex, foram adquiridos 179 milhões de litros em equivalente leite em março, volume 3,3% abaixo do registrado…
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schoje · 6 months ago
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Um dos projetos concede benefícios fiscais para a cadeia leiteira catarinense. FOTO: Arquivo/Agência AL Entraram em tramitação nesta semana na Assembleia Legislativa dois projetos de lei (PL) do Executivo que concedem novos benefícios fiscais de ICMS e alteram pontos da legislação sobre o imposto. Esses projetos integram parte do pacote tributário anunciado pelo governo catarinense no mês passado. As propostas serão analisadas e votadas pelos deputados após 1º de agosto, quando o Legislativo retorna do recesso parlamentar de julho. Conforme a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), são cinco ajustes à legislação tributária do ICMS e dez medidas de estímulo fiscal. Estas últimas devem beneficiar aproximadamente 700 empresas e preservar mais de 230 mil empregos. PL 342/2024 O projeto altera três leis de natureza tributária (3.938/1966, 10.297/1996 e 18.521/2022) para, segundo o Executivo, “atualizar e aprimorar a legislação tributária, notadamente em relação ao ICMS, tendo em vista alterações constitucionais e na legislação federal, bem como entendimentos dos tribunais superiores”, além de atualizações de normas contábeis e dos meios de pagamento. Entre as alterações propostas estão a limitação mensal de compensação de valores decorrentes de decisão judicial favorável ao contribuinte, a inclusão da nova hipótese de exceção ao sigilo fiscal, a internalização do regime monofásico dos combustíveis para maior segurança jurídica ao Fisco e aos contribuintes, entre outras. PL 343/2024 Trata-se da concessão de benefício fiscal para fabricantes de eletrodomésticos, de torres de transmissão e postes galvanizados, de móveis, de suco de frutas, para estabelecimentos industrializadores de trigo, para operações com mandioca e produtos derivados e para operações com arroz. O projeto também concede crédito presumido de ICMS a contribuinte excluído de ofício do Simples Nacional, além de dispensar do recolhimento e estornar o crédito relativo a mercadorias destruídas por incêndios. A proposta contempla, ainda, medidas voltadas à cadeia leiteira, com o objetivo de dar o mesmo tratamento tributário do Paraná e do Rio Grande do Sul, além de enfrentar a importação de produtos lácteos. Para isso, haverá crédito presumido para compra de leite in natura produzido em Santa Catarina e na venda de leite UHT, queijo prato, queijo muçarela, leite em pó e produtos derivados de leite e de soro de leite. Aviação Outro projeto (PL 319/2024) que trata de ICMS, anteriormente encaminhado pelo Executivo, altera a Lei 18.827/2024, que concedeu benefício fiscal na venda de querosene de aviação, com o objetivo de expandir o número de vôos comerciais no estado. A alteração flexibiliza os critérios adotados exigidos das companhias aéreas para que elas tenham acesso ao benefício. Tramitação Por se tratar de projetos de natureza tributária, os projetos serão analisados apenas pela Comissão de Finanças e Tributação da Alesc antes de serem votados em plenário. Os PLs 342/2024 e 343/2024 tramitam em regime de urgência. Marcelo Espinoza Agência AL Fonte: Agência ALESC
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rodininetto · 8 months ago
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Assembleia vai discutir soluções para a crise da bovinocultura leiteira
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Audiência pública para debater problemas do setor será realizada na próxima segunda-feira (06), às 18 horas, no Plenário da Casa. A queda do preço do leite pago aos produtores, os custos elevados de produção e a importação de lácteos são alguns fatores que desencadearam a crise do setor leiteiro em todo o País. Para buscar soluções, a Assembleia Legislativa do Paraná promove na próxima segunda-feira (06) a audiência pública Desafios e Soluções para o Setor Leiteiro no Paraná, que ocorre às 18 horas no Plenário da Casa. A proposição é do primeiro-secretário da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), com o apoio de associações e cooperativas de leite do Estado. São esperados para participar do debate parlamentares, representantes do governo estadual e federal, cooperativas, associações e entidades de classe, além de produtores de leite. O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com mais de quatro bilhões de litros. Além disso, o segmento representa a cadeia produtiva mais importante para os agricultores familiares do Estado. Já o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de leite, com mais de 34 bilhões de litros por ano, com produção em 98% dos municípios brasileiros, tendo a predominância de pequenas e médias propriedades. A importação de leite em pó, principalmente de países do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, são alguns fatores que desencadearam a crise do leite no país. Por isso, de acordo com o deputado Alexandre Curi, debater o assunto com os principais interessados é necessário para buscar soluções para o problema. “Fui procurado por cooperativas e associações de produção de leite do Paraná que me alertaram sobre concorrência desleal com produtos importados que estão chegando ao mercado. Já levamos o assunto ao governo. Na audiência pública, debateremos alternativas para incentivar o setor leiteiro em nosso Estado”, explicou. Recentemente, a Assembleia Legislativa debateu e aprovou o projeto de lei 201/2024, de autoria do Poder Executivo, que altera a lei 13.212/2001. O texto acaba com a isenção do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), concedida a estabelecimentos que importam leite em pó e queijo muçarela. Após a tramitação na Assembleia, a medida seguiu para sanção governamental. A proposta visa alterar o benefício da redução da base de cálculo em relação às operações de importação de ambos os produtos. Segundo o governo, a medida busca evitar o encerramento da produção de leite e queijo em milhares de unidades produtivas paranaenses, o que geraria substancial impacto social e econômico local. Para o Poder Executivo, a mudança reequilibra a oferta dos produtos no Paraná, bem como a proteção da produção nacional. Além do projeto aprovado pela a Assembleia, o governo do Estado publicou o decreto 5.396/2024, que altera o tratamento tributário na importação dos dois produtos. Com as alterações, os produtos serão taxados. Tanto o leite em pó quanto o queijo muçarela importados passam a pagar a alíquota de 7%. Com Assembleia Legislativa do PR Read the full article
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capitalflutuante · 1 year ago
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Aprovado nesta quinta-feira (21), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a linha de crédito especial com subvenção federal específica para cooperativas de produtores de leite com repasse de mais de R$ 700 milhões. A proposta foi apresentada pelos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A inciativa tem objetivo de possibilitar às cooperativas de produção de lácteos a obtenção de recursos financeiros que as permitam ajudar os produtores a regularizarem sua situação e outros compromissos em relação aos insumos adquiridos na cooperativa e das dificuldades pelas quais os produtores de leite tivessem. “É Desenrola Leite! Ao longo de todo o ano estamos trabalhando em uma série de ações, tanto emergenciais, quanto estruturantes. Estamos focados na busca de soluções. Agora, esta nova linha de crédito vai dar um fôlego para as cooperativas e, consequentemente, aos produtores, não apenas seus cooperados, mas todos aqueles que contam com esses serviços”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. As condições especiais definidas são para o financiamento de capital de giro, no âmbito do Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) e do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). O valor, proveniente de recursos do Plano Safra 2023/24 não aplicados e devolvidos por instituições financeiras, será repassado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil. Os financiamentos terão juros de 8% ao ano e uma taxa especial – de 4% ao ano - para a agricultura familiar. Os beneficiários ainda poderão contar com 24 meses de carência e 60 meses para o pagamento. Secretário substituto de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz, destacou que a iniciativa irá contribuir com a melhoria da liquidez dos produtores dando-lhes mais competitividade. Além disso, no próximo mês entra em vigor a aplicação dos créditos tributários do novo Programa Mais Leite Saudável, que visa fomentar a produção de leite in natura e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira do Brasil. A produção anual de leite no Brasil está estimada em 35 bilhões de litros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, existe 1,18 milhão de propriedades rurais produtoras de leite, o que representa redução de 174 mil propriedades em relação ao censo anterior. Em cerca de 93% das propriedades, a produção é de até 200 litros por dia, o que demonstra a abrangência da atividade produtora de leite no país e que se trata de atividade majoritariamente conduzida por pequenos e médios produtores rurais. O setor lácteo no Brasil possui relevante papel socioeconômico, tanto pela capacidade de geração de renda e empregos, quanto pela importância do leite e seus derivados no fortalecimento da segurança alimentar. De acordo com o MDA, a renda obtida pelos pequenos produtores é utilizada essencialmente no consumo local, com impacto na criação e manutenção de empregos nos setores de comércio e serviços, principalmente nas pequenas e média cidades do interior do País. Ainda segundo os ministérios, no período de janeiro a outubro de 2023, houve redução dos preços pagos aos produtores de leite da ordem de 26% e, comparativamente ao volume importado no mesmo período de 2022, as importações de leite em pó aumentaram 217%. A redução dos preços tem afetado a renda do produtor e, consequentemente, prejudica sua capacidade de pagamento. leite + incentivo aos produtores Em agosto, foi criado um Grupo de Trabalho para reverter o quadro de importação e comercialização de leite em território nacional, formado por representantes do Mapa e de diversos outros ministérios e órgãos do Governo Federal. Também foi disponibilizado, por meio da Conab, R$ 200 milhões para apoio à comercialização de leite em pó, uma medida emergencial para socorrer os produtores de leite brasileiros. Além disso, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior
(Gecex/Camex) aprovou o aumento do imposto de importação de 12% para 18%, pelo período de um ano, para três produtos lácteos. O Gecex também anulou 29 itens de produtos lácteos que tinham redução da Tarifa Externa Comum (TEC) em 10%, por meio da Resolução Gecex nº 353, de 2022. Dessa forma, 29 produtos tiveram imposto de importação variando de 10,8% a 14,4%. Em outubro, o Governo Federal publicou decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil. O texto alterou o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O ministro Carlos Fávaro ainda lembrou que foram acionadas a Polícia Federal e a Receita Federal para combater a hidratação e entrada ilegal de leite, bem como o aumento da fiscalização pelo Vigiagro do Mapa sobre a qualidade do leite importado que estava entrando no Brasil. Informações à Imprensa Danilly Nascimento [email protected] (function() var po = document.createElement('script'); po.async = true; po.src = document.location.protocol + '//connect.facebook.net/pt_BR/all.js#xfbml=1'; var head = document.getElementsByTagName('head')[0]; head.appendChild(po); ()); Link da matéria
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ocombatenterondonia · 1 year ago
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Audiência pública na Câmara dos Deputados discute impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária
Uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (19.10), discutiu os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira. A deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG), que também é a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite, conduziu a audiência. O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da…
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delgadomkt · 1 year ago
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Em Brasília, produtores de leite discutem importação "desleal" e o prejuízo social para o Brasil
Encontro Nacional dos Produtores de Leite uniu o setor produtivo para discutir importação de leite. “Sofremos uma competição desleal e desnecessária que desestrutura o setor lácteo”, ressaltou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA Encontro Nacional dos Produtores de Leite Centenas de pecuaristas e líderes de entidades representativas do setor lácteo se reuniram em…
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portalg37 · 1 year ago
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"O produtor de leite está sendo dizimado no Brasil", diz Deputado Domingos Sávio
Importação de produtos lácteos tem causado grande prejuízo ao setor no Brasil. A importação de produtos lácteos do Mercosul tem sido um assunto bastante criticado pelo setor agropecuário no Brasil. Em junho, instituições representativas do produtor de leite como a Confederação Nacional da Agricultura (CNA),  Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Associação Brasileira dos Produtores de…
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alimentoseguro · 3 years ago
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União Eurasiática abre novas cotas para importação de carne com tarifa zero
Para Rússia, por exemplo, a cota será de 200 mil toneladas e valerá durante todo o ano de 2022
A União Econômica Eurasiática (UEA) aprovou esta semana a ampliação de cotas para importação, com tarifa zero, de carne bovina e suína destinada ao processamento. Fazem parte do bloco a Rússia, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão.
A cota russa para carne bovina será válida para todo o ano de 2022, com volume de 200 mil toneladas. Para carne suína, a cota russa será de 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho do próximo ano.
Além da Rússia, a medida prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, das quais 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Cazaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Bielorrússia.
Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Cazaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Bielorrússia.
As novas cotas de importação constam na Decisão 116/2021 da União Eurasiática. O tema foi tratado com o governo russo durante a visita da ministra Tereza Cristina a Moscou, em novembro.
Plantas habilitadas para Rússia
Desde a recente missão da ministra Tereza Cristina à Rússia, o governo de Moscou aprovou a retomada da habilitação de um total de 16 plantas frigoríficas brasileiras, instaladas em oito estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Desse total, sete são de carne bovina; oito de carne suína e uma de suína e aves.
Todas essas plantas já foram habilitadas no passado, mas tiveram as vendas suspensas desde 2017, devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com apenas poucos estabelecimentos habilitados.
A ministra Tereza Cristina tratou do assunto com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), Sergey Dankvert.  De forma imediata, foi anunciada a retomada da habilitação de dois estabelecimentos de carne bovina.
No último dia 25, haviam sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves, tendo em vista "o trabalho realizado pelo Mapa destinado ao cumprimento dos requisitos da Federação Russa e as garantias que foram apresentadas pelo órgão competente brasileiro", conforme nota da Representação Comercial da Federação da Rússia no Brasil.
Esta semana (terça-feira, 1º), mais duas plantas poderão voltar a exportar carne bovina brasileira para aquele país.
Com a retomada das exportações desses frigoríficos após a missão da ministra Tereza Cristina, o Brasil passa hoje a ter habilitados para o mercado russo 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos.
as, dez/21, com Ascom Mapa -- [email protected]
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agroemdia · 9 months ago
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Paraná retira isenção de ICMS sobre leite em pó e muçarela importados
Medida anunciada pelo governo paranaense objetiva fazer frente à "importação excessiva" desses produtos
Do Broadcast O governo do Paraná retirou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) do leite em pó e do queijo muçarela importados, a fim de proteger a produção leiteira local, informou em nota a Agência Estadual de Notícias do Paraná. A medida busca fazer frente à “importação excessiva” desses produtos, diz a nota. Com as mudanças, a importação dos dois produtos passa…
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gestaopecuaria · 4 years ago
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Lácteos: Setor produtivo pede suspensão imediata de importação de leite em pó do mercosul
Lácteos: Setor produtivo pede suspensão imediata de importação de leite em pó do mercosul
A cadeia produtiva de leite, reunida na Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura na semana passada, divulgou nota ontem (8) na qual pede para “suspender as importações predatórias de leite em pó do Mercosul”. Segundo a Associação Brasileira de Leite (Abraleite), uma das signatárias da nota, o momento atual para a cadeia produtiva de leite do Brasil “é difícil” e as aquisições de…
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Acende a luz vermelha na sala de emergência do agronegócio
 Em meio à tensão dos produtores com o risco de corte pela equipe econômica da oferta de crédito com taxas subsidiadas pelo Tesouro Nacional, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alerta que um “desmame” radical dos subsídios pode desarrumar o agronegócio, que responde por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
“Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza que não é”, diz a ministra. “Não pode criar um pânico no campo: acabou o dinheiro! Não é assim”.
A tensão entre os produtores cresceu depois que o presidente do Banco do Brasil (BB), Rubens Novaes, em entrevista ao Estado afirmou que o “grosso da atividade rural” pode se financiar com as taxas de mercado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também avisou no Fórum Econômico Mundial de Davos que pretende cortar esse ano US$ 10 bilhões da conta de todos os subsídios do Tesouro em 2019.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Tereza Cristina, que liderou a bancada ruralista no Congresso, diz que o governo desenha um novo modelo de financiamento do setor agrícola, mas assegurou que nada será feito de forma unilateral pela área econômica. Leia a entrevista completa no Estadão.
Bobagens na cadeia produtiva do frango, com uma estratégia diplomática desastrada; bobagens na cadeia produtiva do leite com a retirada dos impostos de exportação; atitude negativa em relação ao Funrural; aumentos substanciais nas tarifas de energia para a irrigação.
Os produtores ainda vão se arrepender amargamente da sua opção política.
 Ø  Notícias do Planalto levam pânico ao agronegócio. Por José Antônio Severo
 A ministra da Agricultura deu o alerta: o agronegócio está entrando em pânico com as notícias que chegam ao campo vindas de Brasília. Tereza Cristina, com sua habitual suavidade, dá a entender que a agricultura brasileira poderá ser estrangulada pelas políticas precipitadas vindas das áreas econômica e diplomática.
Sua expressão é perfeita: “O desmame dos subsídios não pode ser radical”, disse em entrevista ao Estadão/Broadcast.
Desmame precoce
Como bem sabe qualquer rurícola, ao se desmamar o mamífero antes de ele poder se alimentar por conta própria, o bichinho morre. É o caso da agropecuária brasileira, que, como em todos os demais países do mundo, é alimentada suplementarmente por políticas agrícolas e subsídios.
Entretanto, no final, quando se fecha a conta há um resultado, um lucro, em que o País produtor sai ganhando. Isto é uma realidade insofismável, pois aí estão os números.
Essa é a conta, dificilmente compreendida por quem não é do ramo. É um absurdo acreditar que um setor que corresponde a mais de 20 por cento do PIB seria deficitário.
O que existe, de fato, são gargalos, superados pelas tais política agrícolas, fortemente assentadas sobre os mecanismos de crédito para financiamento de plantio e colheita. No final, o agro paga todas as contas e dá lucros para o Banco do Brasil e para o erário.
Lavoura em pânico
O que diz a ministra é que as notícias de uma nova política agrícola que estaria em gestação, retirando esses apoios financeiros à produção, estão levando pânico às lavouras, comprometendo o plantio da safra que está aí na frente. É preciso lembrar que o agronegócio, nesta colheita de 2018/19, não voa em céu de brigadeiro.
Pelo contrário, há problemas de preços nos mercados e, nas lavouras, quebras de safra por problemas climáticos. Fora os dois Matos Grossos, todas as demais regiões relevantes, Sul e Sudeste, enfrentaram problemas climáticos ainda não superados.
Cadeia alimentar
Na parte diplomática, Tereza Cristina lembra a todos que nosso grande concorrente são os Estados Unidos, e que a China é a maior cliente da agricultura brasileira. Na fala da ministra, fica bem claro que essa questão com os chineses não é só retórica, pois ela lembra que se reuniu com o embaixador de Pequim e outros interlocutores para amenizar os efeitos da hostilidade brasileira a seus fregueses de caderno.
Também é bom lembrar que quando se escreve agronegócio refere-se a toda a cadeia da produção alimentar, que começa na indústria de insumos (fertilizantes, óleo diesel etc.) e vai até a gôndola do supermercado e ao navio graneleiro no porto. São milhões e milhões de empregos, não só no campo, mas nas cidades, nas estradas e nos sete mares.
 Ø  Agronegócio estuda pedir a cabeça de Paulo Guedes, o ministro da Economia de Bolsonaro
 A numerosa bancada do boi no Congresso Nacional, composta por cerca de 200 parlamentares ligados ao agronegócio, estuda pedir a cabeça do ministro da Economia, Paulo Guedes, em virtude da extinção de subsídios para produtores rurais.
Do ponto de vista da cartilha liberal, defendida inclusive pelos agricultores, Guedes está corretíssimo quando suprime a tutela econômica. Afinal de contas, liberalismo tem a ver com a menor interferência possível do Estado no mercado. É o tal laissez-faire nu e cru.
Mas do prisma de uma Nação soberana, Paulo Guedes está equivocado — da mesma forma que o agronegócio se equivocou ao eleger Jair Bolsonaro (PSL) presidente da República. Os agroboys acreditavam que a liberdade de comprar uma espingarda seria suficiente para gerar riquezas, negócios e conforto no campo.
A bronca do agronegócio com o ministro da Economia, o Posto Ipiranga de Bolsonaro, se acentuou após ele derrubar tarifas antidumping que protegia os produtores de leite brasileiros. Agora, o produto pode ser importado de outros países e quebrar o setor no país.
O recado de que haverá reação no parlamento veio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Menina Veneno, em tom severo: “Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza que não é”, disse ela ao Estadão.
Não foi por falta de aviso que isso aconteceria muito em breve. Na campanha eleitoral passada, o então candidato Ciro Gomes (PDT) alertou que Bolsonaro quebraria em pouco tempo o agronegócio.
O ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também foi um dos que vislumbraram tempos difíceis para o setor de rural e a exportação de commodities sobretudo para a China e países árabes em razão de políticas geopolíticas de Bolsonaro.
 Ø  Tarifa do leite em pó: o protecionismo não era um “lixo ideológico”. Por Fernando Brito
 Os jornais noticiam que Jair Bolsonaro desautorizou Paulo Guedes e mandou repor a tarifa antidumping às importações de leite em pó da União Europeia (de 14%) e da Nova Zelândia, (de 3,9%).
É só uma pequena mostra do quanto a “abertura selvagem” do Brasil pode nos trazer de prejuízo.
Em meados da década de 90, com a liberalização das importações, o Brasil, mesmo sendo um dos maiores produtores de leite, era o terceiro maior importador de produtos lácteos, com um déficit, na virada do século de quase meio bilhão de dólares.
A proteção tarifária enfrentou isso e em 2004 o Brasil passou a ter superávits crescente em produtos lácteos.
A produção não é concentrada, abarca boa parta da agricultura familiar e envolve 1,17 milhão de produtores de leite, quase todos eles micro, pequenos e médios.
A pressão assustou Bolsonaro, porque atingiu um setor simpático ao ex-capitão.
Vai demorar até isso ser reposto, porque as regras para o estabelecimento de alíquotas de importação exigem um trâmite burocrático.
E é uma derrota prática dos que defendem o escancaramento do país às importações, que planejavam cortar tarifas indiscriminadamente. Os que, na linguagem do ministro olavista das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, fazem no comércio exterior “sem ideologia” .
 Fonte: Agencia Estado/Os Divergentes/Tijolaço
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lovacedon · 5 years ago
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Importação brasileira de produtos lácteos recuou 9,3% em julho
Conforme boletim do Cepea, queda foi influenciada pela redução das compras de leite em pó Importação brasileira de produtos lácteos recuou 9,3% em julho
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delgadomkt · 5 years ago
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Importação de lácteos cai em julho de 2019
Importação de lácteos cai em julho de 2019
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as importações de lácteos diminuíram em julho na comparação mês a mês
O volume reduziu 9,2% e os gastos 2,8% frente a junho último.
O principal produto adquirido no período foi o leite em pó, que teve queda de 13,8% no volume em relação ao mês anterior.
Os principais fornecedores, em volume, seguem sendo a Argentina e o Uruguai, na…
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agronews-blog · 6 years ago
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Mercosul-UE: Documento revela cotas para importação de lácteos e preocupa setor
Mercosul-UE: Documento revela cotas para importação de lácteos e preocupa setor
Documento divulgado nesta segunda(1º) pela European Commission, resume os resultados da negociação comercial firmada no acordo entre União Europeia e Mercosul, firmado no final de junho(28).
O acordo, em princípio, está sujeito a aprovação dos parlamentos de todos os países envolvidos para as respectivas ofertas de acesso ao mercado.
Abaixo você confere um trecho do texto extraído deste…
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comexdobrasil · 5 years ago
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Brasilia – Entre os dias 11 e 23 de setembro, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) liderou missão ao Oriente Médio. A comitiva passou por quatro países: Egito, Arábia Saudita, Kuwait e os Emirados Árabes Unidos.
Nesse período, a ministra reuniu-se com autoridades de governo e empresários. Foram anunciadas novas importações de produtos brasileiros, como lácteos, frutas, mel e castanhas. Tereza Cristina encontrou-se ainda com investidores para discutir oportunidades de negócios em obras de logística no Brasil, que visam tornar o agronegócio mais competitivo.
Em 2018, as exportações agropecuárias para 55 países árabes somaram US$ 16,13 bilhões, o que representa 19% do total das vendas externas do agro brasileiro. O comércio pode crescer ainda mais com investimentos e negócios em toda a cadeia produtiva, como maquinário, estocagem, tecnologia e inovação.
Veja abaixo balanço da viagem ao Oriente Médio:
  Egito
No Egito, a ministra Tereza Cristina anunciou a abertura do mercado para produtos lácteos brasileiros. Aguardada desde 2016, a entrada dos produtos do Brasil poderá atingir um mercado de 100 milhões de consumidores.
Também foi anunciado o início do processo de importação de uva e alho egípcios pelo Brasil. Outros temas do encontro foram a importação de laranjas pelo Brasil e o envio de caprinos e ovinos.
Os países iniciaram as tratativas para um convênio entre a Embrapa e centro de pesquisas do Egito. Nas reuniões, no Cairo, também foram debatidas redução de tarifas de exportação e padronização de certificados sanitários.
Arábia Saudita
Na Arábia Saudita, a ministra Tereza Cristina finalizou acordos que ampliam a pauta exportadora de produtos do agronegócio brasileiro ao Reino. Foram autorizadas pela SFDA, autoridade sanitária saudita, as compras de castanhas, derivados de ovos e a ampliação do acesso a frutas brasileiras. Somados, os produtos representam um mercado potencial superior a US$ 2 bilhões.
Em reunião com investidores sauditas, a ministra destacou as oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil, como rodovias e ferrovias, o que ajudará a tornar o agronegócio brasileiro ainda mais competitivo. Os investidores querem mais diálogo com os empresários brasileiros para ampliar a pauta de investimentos e também mencionaram o interesse em levar tecnologia brasileira para a Arábia Saudita.
Tereza Cristina também conversou com autoridades sobre acordo bilateral de cooperação técnica na agropecuária e exportações para o país árabe.
Kuwait
O Brasil poderá exportar mel para o Kuwait. Durante a visita da ministra, o governo daquele país anunciou a abertura do mercado para o mel brasileiro, uma autorização que era aguardada desde 2016. Para viabilizar o intercâmbio, o governo do Kuwait concluiu a certificação sanitário do mel.
A emissão de certificados de exportação e cooperação técnica na área de pesca e aquicultura também foram tratadas nas reuniões de trabalho das quais a ministra participou. Segundo Tereza Cristina, a Embrapa pode contribuir nesta missão, pois mantém dois centros de pesquisa e criação de peixes em cativeiro.
As exportações brasileiras para o Kuwait, em 2018, foram de US$ 209,4 milhões, o equivalente a 215.463 toneladas.
Emirados Árabes
No último país da missão ao Oriente Médio, a ministra apresentou oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil, visando solucionar gargalos enfrentados pelo agronegócio. Durante reuniões em Abu Dhabi, foram detalhados empreendimentos previstos no Programa de Parcerias de Investimento (PPI).
Entre projetos apresentados estão a Ferrogrão e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, corredores ferroviários que serão importantes para o escoamento da produção de grãos e transporte até os portos. Em março, o Brasil e os Emirados Árabes assinaram um acordo com o objetivo de estimular, simplificar e apoiar investimentos bilaterais.
Em Dubai, a ministra participou do seminário da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Tereza Cristina mostrou as oportunidades de comércio e investimentos no Brasil. Disse que há espaço para que Brasil e Emirados Árabes trabalhem em conjunto.
Tereza Cristina reuniu-se com ministro da Agricultura do Egito, Ezz el-Din Abu Steit
Tereza Cristina encerra viagem ao Oriente Médio com abertura de mercado para produtos brasileiros Brasilia - Entre os dias 11 e 23 de setembro, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) liderou 
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Usuário É Classificado Como 'Pidão' Em Website De Operadora De Telefonia
EncontraInterlagos conclui de lançar mas uma extensa novidade para você, morador do bairro: Classificados Interlagos guia de classificados do seu bairro oferece diversas opções de categorias para comunicação gratuita de produtos, serviços, imóveis, eventos, empregos e muito mas. A composição do leite é determinante para estabelecimento de sua qualidade nutricional e habilidade para processo do consumo humano. leite é um dos produtos mais importante da agropecuária brasileira, e com aumento do seu consumo e da sua produção, surgiu à necessidade de aprimoramento de técnicas e de limpeza na sua obtenção, transporte e duração.
Isso não significa, entretanto, que não se tenham desenvolvido correntes e sistemas de pensamento, depois do nascimento das ciências. Muitas correntes merecem pesquisa privado: empirismo, iluminismo, idealidade, pragmatismo, positivismo, a fenomenologia, marxismo, existencialismo. Além de campos específicos onde se faz filosofia: filosofia da ciência, filosofia política, filosofia da linguagem, filosofia da instrução, filosofia do recta, entre outras.
Além de descrever que Felipe tenta olhar pelo ombro para ver alguma coisa e é impedido pela porta que se fecha, possui-se a sensação que é a última vez que este vê planeta fora da vivenda tal e como se a vida dele até aquele momento tivesse ficado ao extrínseco do sítio onde ele se encontrava. A frase última vez” e debalde” causa certo calafrio no ledor dentro deste contexto. A maneira como Felipe é conduzido até quarto de D.Consuelo (a velha que publicou proclamação) também contribui para publicação do misterioso, visto que uma estanha força guia até lá, fazendo com que este não erre caminho, mesmo numa moradia que não conhecia. Enquanto Felipe conversava com D.Consuelo percebe que ela fala e que os lábios não se mexem ao pronunciar a palavra voltará”.
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No meio de as normativas do MAPA para produtos lácteos encontram-se Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Anunciar grátis Origem Animal ? RIISPOA (BRASIL,1996) e a Instrução Normativa N° 51 que aprova os regulamentos técnicos de produção, identidade e qualidade do leite classe A, do leite tipo B, do leite gênero de C, do leite pasteurizado e do leite cru refrigerado e seu transporte a granel (BRASIL,2002).
É essencial distinguir que há uma diferença entre meninos DE rua e meninos NA rua. Meninos DE rua são aqueles que estão na rua em tempo integral. São aqueles que dormem, comem, enfim, moram na rua, na maior número das vezes sem nenhum gênero de de assistência de nenhuma secção e sem vínculos com a família. Já os meninos NA rua são aqueles que, mesmo que passar dia (ou uma boa parte dele) na rua, têm um lugar para regressar, quer dizer, sustenta ainda vínculo com a família. Esse é geralmente caso das guris que trabalham para auxiliar seus pais, ou até, sustentar sua moradia. Como na cidade de Cajazeiras não possui meninos De rua trabalharemos com os meninos NA rua, que estão em situação de delicadeza social.
Leite Pasteurizado é leite fluido elaborado com exclusividade a arrebentar do leite cru gelado na propriedade rural, que apresente as especificações de qualidade dessa material-prima contidas em Regulamento Técnico próprio e que tenha sido levado a granel até estabelecimento processador.
A estabilidade ao alizarol é uma prova rápida, muito empregada nas plataformas de recepção como um indicador de acidez e segurança térmica do leite. A acidez é devida à presença de caseína, fosfatos, albumina, dióxido de carbono e citratos, podendo variar de 13 a 17°D. A amostra de leite é cuidadosamente misturada a uma solução alcoólica contendo um indicador de pH (alizarina) e observa-se se ocorre a formação de um precipitado, ou solidificação. Um aumento na acidez do leite, causada pelo incremento de bactérias e produção de ácido láctico, causará um resultado positivo no teste, embora pH preciso quando isto ocorre não seja mesmo para todo leite. A concentração da solução alcoólica pode variar (BRITO. et al, 2009).
Por último, a nosso ver a melhor classificação, é a Teoria Pentapartida que abrange os impostos, taxas, contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e contribuições sociais, econômicas e profissionais, teoria conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
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