#imensa torneira
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Isso é uma arte dum imenso monte d'água embaixo de uma imensa torneira pingando uma gota d'água, celebrando o Dia Mundial da Água desse ano. Então... Feliz Dia Mundial da Água 2023! 💧 E aproveitem esse desenho especial! 🙂
#gota d'água#celebrando#dia mundial da água#imenso monte d'água#imensa torneira#pingando#dia mundial da água 2023#feliz dia mundial da água 2023#feliz dia mundial da água#monte d'água#torneira#desenho especial
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Nós nos afogamos. Nos afogamos na própria solitude. Vazia e sem graça. Enxergamos mares abertos sob os olhares peculiares que passam nessa vida. Mas os olhares eram rasos, como a gota que pinga no chuveiro, ou como a torneira entreaberta. Esperamos sempre, sempre incansavelmente que um olhar faça-nos esquecer da solitude da vida, quem nós garante olhares como o próprio mar? Eu não espero que você entenda, nem se quer espero algo de você, e talvez devesse não esperar mais por olhares como o seu, como o próprio mar, uma hora este mar fica raso e me afoga na própria falta. Os olhares como o mar sempre vão embora, e a história se repete de novo e de novo. Talvez eu devesse ser o meu próprio mar, talvez eu devesse me afogar na minha própria vasta e imensa falta.
- J.
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Yes, Boss.
Parte I
Haviam algumas peças de roupas espalhadas pelo quarto e eu ainda não conseguia entender o que estava acontecendo. Senti um desconforto em meu pulso e esfreguei meu polegar sobre a região dolorida, ainda tentando assimilar a situação. Pude reparar um leve ressalto sobre minha pele, olhei rapidamente e vi uma tatuagem em meu pulso.
"O que...!?" Senti uma mão sobre minha barriga e então percebi a presença de Harry na cama. "Harry!" Eu estava nua e Harry estava coberto apenas por um fino lençol branco.
" Meu Deus, parece que eu bebi toda a cerveja de Londres de uma só vez..." Harry colocou o braço sobre os olhos, na tentativa de dormir mais um pouco, visto que, alguns feixes de luz entravam pela persiana da janela.
Puxei o lençol para encobrir minha nudez e Harry despertou totalmente em decorrência de minha abrupta ação.
" O que você está fazendo!?" Harry parecia irritado, mas no momento pouco me importava sua irritação.
" O que nós fizemos ontem? E por que há uma borboleta tatuada em meu pulso!?" Encarei aquelas orbes verdes, que pareciam tentar decifrar meu rosto.
" Você não acha que eu fiz isso, acha?" Pude perceber o sarcasmo em sua voz. " Caso não saiba, não sou tatuador." Um pequeno riso escapou pelos seus lábios, mas Harry não parecia feliz.
Levantei da cama com o lençol enrolado em meu corpo, tentando não olhar o homem totalmente despido ao meu lado. Entrei no banheiro da suíte de Harry e tranquei a porta. Encostei meu corpo sobre a porta fria e suspirei profundamente, fechei meus olhos e tive relapsos da noite anterior, eu deitada sobre um divã e pedindo para alguma mulher ruiva tatuar a borboleta de Harry em meu braço.
"Até que não está tão ruim..." Encarei a pequena tatuagem preta.
O espelho à minha frente revelava uma mulher descabelada e confusa. Passei meus dedos pelos chupões avermelhados em minha clavícula e por um momento, a imagem de Harry estava atrás de mim, segurando meu cabelo enquanto beijava toda a extensão de meu pescoço. Meu corpo foi colocado sobre a pia e senti um forte aperto em meu bumbum, os beijos estavam tão bons...
"Hmm...hm." Gemi ao lembrar do acontecimento extremamente indecente de horas atrás. Harry e eu havíamos transado pela casa toda, até que acabamos dormindo sobre a imensa cama de meu chefe.
"Eu preciso usar o banheiro!" O som de batidas na porta me assustou e eu voltei a encarar meu reflexo no espelho. " Pode abrir a porta? Juro que só quero fazer xixi." A voz de Harry soou arrastada e nervosa.
" Um momento..." Liguei a torneira e joguei um pouco de água no rosto, ainda com as mãos molhadas, tentei arrumar alguns fios em minha cabeça, na esperança de ficar um pouco mais apresentável.
Ao destrancar a porta, antes mesmo de pensar em fazer algo, Harry já estava dentro do banheiro fazendo suas necessidades. Encarei meu chefe de costas para mim, aparentava estar tão despreocupado com a situação, como se tudo fosse tão corriqueiro, trivial.
Apesar de ter bebido alguns copos de whisky a mais do que eu, Harry não parecia estar com a mesma dor de cabeça e enjoo que me atormenta. Meus devaneios foram interrompidos pela voz firme a minha frente.
"Precisamos conversar, S/N."
É meu primeiro imagine aqui no tumblr, então pfv, perdoem os erros.
Espero que esteja bom e que vocês gostem. 💞💕
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Uma Noite Jogado No Chão
Terça-feira dia 03
22:43 da Noite
Sabe e gostoso ficar sozinho em casa, voce se sente em paz por um momento...
Deitado no chão da sala com tudo desligado apenas escutando o som do vento batendo na janela ou até mesmo o barulho da torneira pingando....
As vezes da aquela imensa vontade de escrever , de dizer a alguém como está a minha vida. A vida que as vezes da vontade de sair sem rumo sem direção e somente seguir pra frente , não faço ideia pra onde seja mais que seja um lugar para refletir , tomar um café ou até mesmo um chá.
Aquela sensação de estar sozinho em casa é relaxante, você se sente em paz.
Gosto de ficar sozinho. Gosto de poder andar descalça pela casa e sentir o chão gelado. Gosto de ouvir os pingos da torneira baterem na pia. Gosto de ficar deitada na minha cama, olhando o teto, sem pensar no depois.
Gosto de ficar o dia todo de pijama ou até mesmo de cueca e camiseta, sem me importar com roupas e outras coisas. Gosto de fechar os olhos e sentir como está frio aqui, apesar de eu estar de (meia camiseta larga cueca Gosto de chorar sozinha, de pensar em tantas coisas ao mesmo tempo, que já nem lembro o motivo de estar chorando.
Ass: Guih Passos
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Cheguei em casa, tirei toda a roupa que pesava no meu corpo, sentei-me no chão do banheiro, senti algumas lágrimas escorrerem e rapidamente sequei-as, como se aquele simples ato fosse o mais grave de todos os crimes. Me levantei (o que exigiu uma força imensa do meu próprio corpo), fiquei tonta por alguns milésimos - maldito momento em que eu recusei o almoço! mas, só de pensar em comida meu estômago (que já não estava lá nos seus melhores dias) embrulhava - rodei a torneira, ouvi o som da água caindo ao chão. Pedi para que todas as forças do universo levassem a minha angustia e meu vazio junto com aquela água e com toda que ia para o ralo. Entrei. Aquela água incrivelmente gelada batia na minha pele e escorria como se fossem pedras, meu corpo estava mais relaxado, mas ao mesmo tempo mais pesado, nada tirava aquelas coisas da minha mente ou aquele peso das minhas costas. Você, ele, ela, nós, tudo rondava minha cabeça a ponto de me deixar tonta. (e continua rondando)
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Chove Chuva
Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor, Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como um Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras. De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe. Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". [...] O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol? A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça. 2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla por tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira. Ah, quem me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.
- Joaquim Ferreira dos santos
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de onde vim, cura gay & palhaçada
hoje me senti provocado a vir escrever um pouco sobre como algumas coisas me fizeram ser como sou enquanto conversava com meus amigos sentados na areia observando nossas inner issues sobre bissexualidade me peguei confessando pecados que ainda carrego da época que congregava juntamente com meus pais
vou introduzir você nisso tudo sou nascida e criada na igreja evangélica, meus pais representam um altíssimo nível de poder dentro dessas instituições logo espera-se deles um padrão de comportamento que sirva de modelo e exemplo para todas as outras possíveis famílias que congreguem aquele templo desde sempre minha vida era superprotegida pelos meus pais e supervigiada por todas as outras pessoas malditos os dias em que meus trejeitos foram vindo a tona, eu fui constrangido horrores de inúmeras maneiras por diversas pessoas e muitas situações diferentes, coisas simples como falar um “ai” ou fazer sinal pra pegar um ônibus, coisas que parecem pequenas, e realmente são com o passar do tempo é que elas vão crescendo, dentro e fora
depois de certo tempo eu fui “internado” numa ong chamada cia de artes tribus que atuavam nas igrejas e fora dela, contribuindo socioculturalmente para escolas públicas do estado de são paulo, rio de janeiro, pernambuco e até para Alemanha
com certeza uma oportunidade incrível falando em propósitos profissionais artísticos mas que foram meio que ofuscados devido a quantidade imensa de ameças e torturas que eu sofri estando neste grupo tudo com consentimento parcial por parte dos meus pais o que tornava toda a caminhada muito mais aterrorizante, foram os dias que eu me senti a pessoa mais sozinha na face dessa terra
foram anos muito ruins e horriveis pra mim, ter minhas maos amarradas, ter que carregar maior parte do peso pra aprender a virar homem, ser ameaçado e vigiado a todo instante, ser visto como um ladrao que necessita de supervisão a todo momento, em qualquer lugar, até mexer na minha bolsa, no meu celular eles conseguiam mexer, era muito dificil e juntamente com isso eu crescia, minha personalidade era moldada, eu estava me tornando um adolescente, um adulto e toda minha perspectiva de vida era pelos olhos dos juizes, dos crentes, dos outros que não eu era uma visão de destruição, culpa, dor, renúncia e morte, não vivia bem,
sentenças de falencia eram declaradas ao meu coração frequentemente, estava sempre exposta a este tipo de radiação negativa e seletiva, meu eu foi forjado sob essa pressão
eu nao tinha nenhuma compreensão dos meus pais, não tinha nenhum apoio ou algo positivo do grupo que eu trabalhava e meu espirito me cobrava por libertação, havia tantos desejos presos, tantas coisa que eu não conseguia dizer, verdades que eu não conseguia mal pensar a respeito sem me tremer de medo de um dia ter coragem de assumir tudo aquilo que já era meu, tudo o que já era eu lembro de me dedicar a rigorosos 43 dias de jejum severo, onde só me alimentava de sucos e sopas ralas por 40 dias e os últimos 3 dias foram somente bebendo água de torneira e água de coco, orando incessantemente, meditando, ansiando um tipo de cura que jamais teria e hoje eu digo “graças a Deus eu não fui curado”
dentro deste periodo que conheci muito dentro e fora da igreja, enquanto fui descobrindo o mundo junto com esses tipos de pessoas, que humilham e excluem o diferente, eu fui me sabotando, me humilhando, me excluindo, me diminuindo pra caber em lugares, aprendendo a viver desconfortavelmente, me contentando com muito desafeto e migalhas de afeto, foi uma fase em que eu me tornei uma especie de coqueiro, uma arvore que cresce de em areia fofa, sem muita água, sem terras firmes pra fincar raízes, com elasticidade pra varar o vento, tomando Sol o dia todo
nascera uma resistencia em mim, que quase passou desapercebida conforme eu ia me afundando na cura gay que me impunham, mas ela ficou quieta e no momento de mais fraqueza, quando ja pensava em desistir dessa vida, dessa dimensao na terra, da minha missao espiritual nessa era, essa força tomou conta do meu ser e eu lutei contra mim primeiramente, abri os braços pro meu eu que estava escondido por tanto tempo, nos abraçamos, beijei seu rosto e choramos, e a partir de então nós temos saído para nos conhecer melhor e saber como nos tratar da maneira certa
toda alegria, divertimento, risada, cor, identidade, festa e som que me foram negados por tanto tempo, se solidificaram, se condensaram e se tornaram uma persona, o palhaço, a palhaça
hoje somos mais feliz de quando estávamos brigados, nos relacionamos bem e conseguimos proporcionar bons momentos um ao outro a ponto de ofuscar maus momentos com tanto brilho e verdade, a aparencia as vzes eh bizarra e causa estranhamento, mas só é estranho as coisas que nós não conhecemos ainda
ninguem fala sobre cura gay, eu falo e quero encorajar outras pessoas a continuarem doentes e piorarem cada vez mais <3
#brasil#brazil#cura gay#homofobia#palhaça#palhaço#palhaçada#healing gays#homophobie#denuncia#cia de artes tribus#tribus#praia grande#são paulo#luta#resistencia#verdade#luz#amor#love wins#report
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A água quente batendo nas minhas costas, as lágrimas pingando como uma torneira mal fechada, a playlist troca e começa 'Stay' da Rihanna...
"Not really sure what feel about it..."
Madrugada de sábado, uma da manhã e eu cantando love songs debaixo do chuveiro.
Tem sido assim a semana toda. Tem sido a mesma rotina, durmo tarde e acordo cedissimo pra não dar tempo de sonhar contigo de novo. Meu paladar mudou e não consigo mais sentir o doce das coisas, nem o salgado... Tudo parece ter o mesmo gosto e a mesma consistência. Apenas almoço. De manhã acordo com uma raiva imensa, perco o apetite e vou trabalhar sempre com os cabelos molhados pra ser a desculpa dos cinco minutos de atraso. Almoço no serviço porque meu chefe disse que tenho andado estranha, não quero ninguém me notando demais... Jantar pra quê? Sei que vou sentir náuseas e provavelmente colocaria as três garfadas de almoço pra fora.
Estou sendo fraca e não me orgulho. Nem um pingo!
"I want you to stay, I want you to stay."
Cantarolo a melodia, nunca consigo alcançar os agudos nessa parte. Se estivesse aqui insistiria pra eu tentar, tu sempre gostou da minha voz. Sempre que eu cantava, baixinho, mesmo desafinando você sorria e me admirava com um ar tão carinhoso. "Sua voz é linda, você canta muito bem." Sim pela sua aprovação eu me sentia um pássaro livre e cantava sempre que estava de bobeira com um sorriso estampado no rosto de orelha a orelha. De quem você ouve a voz agora? Quem seria seu pássaro que canta pela manhã pra adocicar seu dia?
"Round and around and around and around we go..."
Suspiro com certa dor no peito. Minha pele já está dormente e vermelha, estou indo contra tudo o que os médicos proíbem. Mas não me importo, você disse que seria melhor eu te esquecer mas não me disse como. E é contraditório porque eu acabo lembrando o dobro e fico romantizando coisas que nem vivemos ainda, "ainda"? Não vamos viver. Não tem nós que te prendam em mim e muito menos nós num futuro... Não tem né? Nem um pouco? Você tem certeza?
Porque eu sou uma incógnita. E eu duvido muito ou, sou muito esperançosa ou, eu esteja apaixonada demais ainda e não queira realmente um fim. Não quero fim! Quero uma saga, um longa ainda por cima.
" Makes me feel like I can't live without you, It takes me all the way..."
Eu queria que tivesse ficado. Não suporto desistências assim tão rápidas, você ainda não soube do meu maior pesadelo aos oito anos de idade e nem como ganhei essa cicatriz no joelho. São quase duas da manhã, o banheiro está uma sauna. Desligo o chuveiro suspiro um pouco mais leve. Rapidamente desembaço os pensamentos de você, visto um pijama quentinho, imploro pro meu coraçãozinho uma folga esse domingo. Pelo menos esse domingo.
"I want you to stay, stay."
[Boa noite, de onde quer que você esteja agora.]
#hislightweight#poem#poetry#autorias#projetorevelações#projetoversografando#love#love poem#projetopequenosescritores#projetocartel
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O cão Eu vivia naquela casa com muros, com tanque geométrico para o qual caía a água de uma larga torneira. Eu fugia da casa lendo, lendo o que podia. A meu lado, sentava-se o grande cão que, durante o ano, estava só, entre aqueles muros. Era o Top! Castanho, de olhos mansos e bons. O Top, de vez em quando, batia-me no braço, no livro. Como se dissesse: - Estou aqui. Lembra-te que existo. E a minha mão escorregava-lhe pela cabeça sedosa e triste. E olhava-o, pedindo-lhe que me desculpasse eu estar desatenta à sua solidão tão humana. Porque o Top, assim, ensinou-me a entender melhor a solidão dos homens. O valor de um pequeno gesto. E ensinou-me a liberdade imensa que é o olhar de um cão. E a liberdade de tudo que contém amor. Matilde Rosa Araújo em O Sol e o Menino dos Pés Frios #matilderosaaraujo #cães #meufilhode4patas #meuamigo #adoteumamigo #livrosemaislivros (em Conceição do Rio Verde) https://www.instagram.com/p/CRrqKdpnrF-/?utm_medium=tumblr
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Eu, o maluco escolhido gritante.
minhas torneiras ligaram
mas ninguém pode vê-las
pois estão chorando internamente
pois te abracei
e senti seu pequeno coração batendo
fiquei feliz, muito feliz
ganhei uma nostalgia imensa
mas senti também o quanto já está longe
o quanto nós afastamos
e não sei se por minha culpa
ou se por minha inutilidade
mas fique sabendo por aqui e agora
saiba o quanto eu sinto
e o quanto eu a desejo
suada e fedida
ou eufórica e alegre
ou triste e sem rumo
saiba o quanto significa para mim
nunca a esquecerei
nem abandonarei
mas o farei caso necessário
e peço que vença na vida
ganhe e conquiste tudo o que almeje
como eu desejei que ganhasse
a cada saque,
a cada bolada
e a cada ataque
queria tanto que avançasse de fase
queria dar-lhe o mínimo de mim
então me esguelei
gastei a garganta que não tinha
e gritei o tão alto quanto uma torcida
vibrei cada ponto como se fosse o último
e espero que saiba que a cada competição sua
eu estarei na arquibancada da vida torcendo por você
então tenha uma boa vida
e viva cada dia como se fosse o último
não desperdice nem um segundo do seu tempo
aproveite
porque quando se der conta será tarde
e você já estará decidida
então atente-se
e fique bem consigo mesma
pois o amor que sinto é maior que todo o universo
é de uma ponta da galáxia a outra
então viva intensamente
pois você merece ganhar tudo
e não se esqueça
estarei torcendo e vibrando ao seu favor
na sua torcida, sempre
eu te amo para todo um sempre
e é um pouco humilhante
pois nunca senti nada assim
então não sei se é um adeus
pois depois disso
é capaz que nem olhe no meu rosto novamente
e entenderei
🫶🏻
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Diferentemente daquilo que o capitalismo costuma nos fazer pensar, nosso caráter não é definido pelo que compramos, mas sim pelo que deixamos de comprar. E, em um momento de pandemia global e esforço pelo controle de um vírus que se espalha em velocidade assombrosa, mais ainda: essa é a hora em que tudo aquilo que aprendemos sobre empatia, fraternidade e sororidade, igualdade e generosidade deve ser posto em prática de forma radical. A maneira como consumimos diante do coronavírus pode ser também um diferencial para a saúde e o futuro das pessoas, assim como para melhor contornarmos o quadro global, e não deixarmos agravar em demasiado o quadro local. A situação da água no Rio de Janeiro é um ótimo exemplo, com a água suja e de odor assustador saindo das torneiras, é natural que a população carioca comprasse e até mesmo estocasse garrafas de água mineral. Mas compras imensas em quantidades desnecessárias fizeram com que o preço da água subisse nos mercados e rapidamente as garrafas desapareceram, deixando muita gente sem acesso imediato ao item vital. Organização, controle, racionamento e espírito coletivo! No contexto do coronavírus essa dinâmica se torna ainda mais importante: equipamentos como máscaras, luvas, óculos de proteção e respiradores já começaram a sumir do mercado, em demanda maior do que a produção é capaz – fazendo não só os preços subirem como impedindo que esses equipamentos cheguem a quem de fato precisa deles. Pois o uso das máscaras, por exemplo, não impede a contaminação de quem não tem o vírus, mas de fato funciona para quem já foi infectado não transmiti-lo. Da mesma forma, é fundamental o uso de protetores para profissionais da saúde, que não podem ter o acesso aos equipamentos reduzido pela compra desenfreada e inútil. Quem está na linha de frente do combate à doença deve estar devida e totalmente protegido. 🔎 LEIA TODO O TEXTO: www.farmale.com.br/coronavirus-e-espirito-coletivo/ 👍Posso te enviar o link por mensagem direta.
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#PP68 – Nosso maior inimigo somos nós mesmos
«Julgo não ter dado maus exemplos» «Devemos falar constantemente do Padre Pio, sempre, sempre. O Senhor há-de abençoar-nos e ajudar-nos. Quando não soubermos fazer alguma coisa, recorramos a Nossa Senhora, que estava sempre ao lado do Padre Pio. Ela ensinar-nos-á tudo. Ela já deixou o Padre Pio, já não precisa de ir ter com ele à sua cela: agora vai ter com os filhos dele. Antes estava perto do nosso Pai, agora está perto de nós, está perto dos "Grupos de Oração". Minha Nossa Senhora, quantas almas seguem o caminho do inferno! Quantas almas seguem Satanás. Esta nação adúltera! Deixa Deus para seguir Mamona. O ateísmo está muito difundido. Os poucos cristãos que existem sofrem penas terríveis. Seria necessário um Padre Pio para cuidar de tanta dor. Pedi certo dia ao Padre: "Padre, insisti junto da Virgem para que não me deixe ficar velha nem incapacitada." "Podes ficar tranquila sob esse aspecto." "Caim foi para o inferno?" "Foi. De facto, após o delito, desesperou da misericórdia de Deus. Equiparou a sua maldade, que nada tinha de infinito, à misericórdia de Deus que, essa sim, é infinita." "Dai-me uma palavra bonita." "Os nossos nomes estão inscritos no céu." "Eu sou mais feliz do que vós, porque tenho o Padre Pio, ao passo que vós não o tendes." "Mas eu tenho Jesus!" "Como devo aperceber-me da vossa presença quando estou longe?" "Que fazes para te aperceberes da presença do teu anjo?" Certo dia, o Padre Pio garantiu-me que estava sempre perto de nós. Inquiri então: "Como o Anjo da Guarda?" "O Anjo pode... Mas eu sou vosso Pai!" "Padre, quem está nos vossos olhos?" "Jesus!" "Como posso consolar-vos e amar mais Jesus?" "Indo à sua presença e oferecendo-te cada vez mais a Ele." No dia de Natal de 1960, perguntei ao Padre: "Será que esta situação indecorosa vai acabar (a visita de monsenhor Maccari)?" "É como jóias, com que ainda temos de nos adornar. Exercitemos a doce paciência. O caminho a percorrer é duro e espinhoso." "Os soldados que guardavam o sepulcro de Jesus tiveram a felicidade de ver o divino ressuscitado?" "Também eles deviam ter o seu prémio!" "Ao morrer, São José sofreu muito, pensando na Paixão de Jesus e nas dores de Nossa Senhora?" "Tudo isso sofreu ele desde a infância de Jesus, prevendo já a sua terrível Paixão." "Antes de partir para o outro mundo, Jesus deixou-nos a Eucaristia. Que nos deixareis vós?" "Julgo nunca vos ter dado maus exemplos."» Como um raio em céu sereno «A experiência mais terrível para mim foi a última confissão. O Padre estava sempre triste, com os olhos inchados e o rosto inundado de lágrimas. Perguntei-lhe: "Padre, chegastes à última etapa da vossa vida?" "Cheguei, sim, mas é também a mais dolorosa, a mais aflitiva: uma verdadeira agonia." "Eu não disse nada, nem sequer lhe dei uma palavra de conforto. O Padre, ao ver-me tão calada, acrescentou: "Trata-se de deixar esta vida!" Mas eu não o entendi. Ah, se eu tivesse entendido! Teria gritado, teria feito de tudo. Mas o Senhor quis que eu não entendesse. Nunca pensávamos na morte do Padre. E a sua morte foi inesperada, como um raio em céu sereno. Ainda por cima, foi de noite...» «"Padre, dai-me uma florinha!" "Esforça-te por amar Nossa Senhora e por fazer com que os outros A amem, através do teu exemplo. Recita mais rosários, e bem recitados." "Vós só vos nutris de dor." "O meu alimento quotidiano é a dor. Apenas na cruz encontro repouso, não por amor do sofrimento em si, mas por amor daquele que se consumiu por nós, e para ser útil aos vivos e aos mortos."» Nunca pedia nada «Certo dia, alguém contou ao Padre que, de noite, não conseguia dormir. O Padre replicou: "Minha filha, o tempo que vós dormis numa noite, durmo eu durante um ano." Ora, quando o Padre dizia alguma coisa, nunca exagerava; pelo contrário, às vezes até a reduzia ao mínimo. Que fazia ele de noite? Rezava, chorava... O Padre Pellegrino, que de vez em quando se aproximava da cela do Padre, para ver se ele precisava de alguma coisa, comentou: "Chegava lá e via-o sempre com o rosto cheio de lágrimas, e o terço na mão. Perguntava-lhe se queria beber, mas ele não respondia. Eu sabia que ele tinha uma necessidade extrema de beber, mas não respondia. Então, ia-me embora. Às vezes, porém, sentia-me muito culpado. Devia levar-lhe água, sem mais, não era preciso perguntar-lhe nada." Por causa dos estigmas, o Padre deveria estar sempre sentado, cômodo, perto do fogo, para se aquecer. Em vez disso, confessava e passava as noites a rezar. Ele era o co-redentor de Cristo e trabalhava, tal como Jesus tinha trabalhado. O seu objectivo era levar todos a Jesus. Todos, e não um terço do mundo. O Padre não conhecia o repouso, nem de noite, nem de dia. Além disso, não comia. Não se alimentava, porque o seu alimento era o amor de Deus. Pobre Padre! Não comia, nem sequer bebia! Estava sempre a chorar pela ingratidão que os homens demonstravam frente a Deus. Então, certo dia fui ter com ele, com a intenção de o consolar. Exclamei muito contente: "Padre, levareis um terço do mundo convosco! Estais contente?" Mas ele retorquiu: "E que faço eu com um terço do mundo?! Eu quero levar todos para o paraíso, nem que tenha de ir eu para o inferno".» «O Padre Pio estava sempre atento a que nada se desperdiçasse, nem sequer uma migalhinha de pão. Disse-me ele, em certa ocasião: "Eu não fiz voto de pobreza. Elegi-a, como esposa!" Quando atravessava o corredor, encostava o ouvido à porta de cada cela, para ver se ouvia água a correr. Quando isso acontecia, exclamava: "Ouçam quanta água desperdiçada!" Podia ser que os monges, com a pressa, se tivessem esquecido de fechar a torneira, e então o Padre Pio entrava na cela, para fechá-la. Certo dia, vimos o Padre dirigir-se até ao centro da igreja grande, pegar numa cadeira e empoleirar-se em cima dela. Gritamos, imediatamente: "Padre, Padre, que estais a fazer? Cuidado, que podeis cair!". Era a vela de um castiçal que estava acesa sem ser preciso, e ele tinha-se empoleirado para apagá-la. Parecia um rapazinho. Tinha-se empoleirado na cadeira, para chegar lá a cima, apesar das suas chagas. Então todos nos entreolhamos, compreendendo que o Padre tinha querido servir-nos de exemplo. Pelas suas mãos passavam milhões e milhões para a Casa Alívio do Sofrimento. Havia quem afirmasse que ele os metia logo ao bolso. Mas o Padre estava contente porque a Casa Alívio do Sofrimento seguia em frente. Como prezava o seu voto de pobreza!» Sofrer na solidão «O Padre Pio tinha reproduzido em si toda a Paixão de Jesus, sem excluir qualquer sofrimento, nem na alma, nem no corpo. Copiou Jesus em tudo, tanto na alma como no corpo, sendo dele uma fotografia fidelíssima. Como eu gostaria que Jesus me chamasse. Não faz mal que eu seja má e indigna dele. Gostaria que Ele me chamasse para ver como o Padre Pio está perto de Jesus, em tudo semelhante a Ele. E como foi longo o seu martírio, precisamente cinquenta e oito anos! Já perto do fim, a 20 de Setembro de 1968, eu disse-lhe: "Padre, muitos parabéns pelo vosso quinquagésimo aniversário!" Referia-me aos estimas. Ele, porém, replicou: "Queres dizer cinquenta e oito!" Isto é importante, porque nenhum livro aponta a data exata da impressão dos estigmas. Ora, a 20 de Setembro de 1918, Jesus renovou-lhe os estigmas, que lhe dera pela primeira vez em Setembro de 1910.» «Certo dia, perguntei ao Padre Pio: "Padre, que tamanho tem a vossa grei?" , Ele respondeu-me: "E imensa!" "Por vezes, costumais chorar na vossa cela?" "E de que maneira!" "Mas porquê?" "Por todos e, sobretudo, pelas ofensas feitas a Deus e pela perda das almas." "Também chorais por causa das dores físicas?" "A isso não te sei responder. Não te preocupes." "Quem está convosco quando sofreis?" "Estou só! Sempre só!" "Em que momentos da Missa sofreis a flagelação e a coroação de espinhos?" "Do princípio ao fim! Mas com maior intensidade depois da consagração." "E passais toda a Missa suspenso da cruz?" "Passo. Desço da cruz, para me estender sobre a ara do holocausto. Desço do altar, para subir à cruz." Aliás, o sofrimento do Padre sobre a cruz era bem visível. "Que faz a minha mãe no Paraíso?" "Goza e ama!" "Já se esqueceu de todos os desgostos que lhe dei?" "Já, sim." "Será que não a posso ver uma vez sequer?" "Em que consistiria então a prova? Onde haveria lugar para a fé?" "De que vícios devo libertar-me?" "Devemos libertar-nos de nós próprios! Apunhalemos o nosso eu. Calquemo-lo aos pés e caminhemos sobre ele. Devemos ficar deliciados quando nos punimos a nós próprios."» «Certo dia, confessei ao Padre: "Não consigo sentir Jesus dentro de mim durante a meditação; julgo que Ele está no alto dos céus." "Continua a fazer como até aqui, que está tudo bem." "Quando comungo, que intenção devo apresentar por vós?" "Que eu seja outro Jesus. Todo Ele e só Ele." "Que devo fazer durante a Santa Missa? Devo ler o missal, como as outras pessoas?" "O missal é para o sacerdote! Quanto a ti, segue a ceia sagrada." "Padre, enchei-me do vosso espírito." Pobre tonta! Que coisa estava eu a pedir? Se recebesse o espírito do Padre cairia por terra. Era como uma bomba atómica! "Diz lá que espírito queres: o de orgulho e ambição?" "E por força do amor ou da dor que sofreis a morte sobre o altar?" "Por força de ambos. Mas mais por amor." "Como conseguis aguentar-vos na cruz, com tantas dores?" "Como se aguentava Jesus?"» «O homem pode ser perdoado, os anjos não!» «Na noite anterior à sua morte, o Padre encontrava-se no lugar reservado às mulheres, e daí nos abençoava. Nós estávamos lá em baixo. Na manhã seguinte, pelo contrário, a situação inverteu-se. Ele estava estendido abaixo do altar, e nós estávamos no lugar destinado às mulheres, a vê-lo, pois não podíamos misturar-nos com a multidão. Era como se ali estivessem muitas feras feridas. Ouviam-se vários gritos; havia quem desafogasse o seu desgosto contra a parede. Eram cenas verdadeiramente terríveis, cujos protagonistas nutriam um amor autêntico pelo Padre Pio. A ofensa a um Deus, só pode ser reparada por outro Deus. Foi este o motivo da inveja de Satanás. Para ele, não houve redenção. O Padre Pio repetia com frequência: "Satanás, por uma única palavra, foi lançado no inferno, sem possibilidades de remissão da sua culpa." Mas o homem não. O anjo, depois de dizer sim, não pode voltar atrás. O sim do anjo é eterno, ao passo que o homem se pode arrepender. Foi por isso que Jesus instituiu o sacramento da confissão. O anjo, porém, não se arrepende. A inteligência angélica é feita de tal forma que tanto o seu "sim" como o seu "não" são eternos. Não se pode dizer, por isso, que Deus seja injusto. Ele perdoou ao homem, e não aos anjos. Os anjos, porém persistem eternamente no seu "sim" ou no seu "não". São inteligências superiores, semelhantes a Deus. E essa a diferença.» «"Porque foi decretada por Deus a morte no Calvário?", perguntei ao Padre, em certa ocasião. "Nenhuma oração seria capaz de O demover de tal decreto." Minha Mãe Santíssima, como é implacável o Senhor, para com o seu Filho! Imagina como não será connosco! Nós, porém, temos o Filho, que defende a nossa causa. "Se não morresse a vida, ou seja, Jesus, sobreviveria a morte, o pecado. O próprio Jesus queria dar a vida aos mortos." "Porque existe a dor?" "Para que a terra se esconda e deixe aparecer o céu. Amemos, portanto, a dor, pois os sentimentos de quem nunca sofreu carecem de intensidade, o seu coração de ternura, o seu espírito de horizontes." "Mas que faz o Senhor do meu amor imperfeito? Rejeita-o?" "Deus pode rejeitar tudo numa criatura concebida em pecado, que leva em si a marca indelével, herdada de Adão. Contudo, não pode rejeitar de modo algum o sentimento sincero de quem o ama." "Sou um pedaço de gelo, já não sinto nada." "E julgas tu que se pode servir o Senhor no meio de consolações e doçuras? O verdadeiro servo de Deus é aquele que usa de caridade para com o próximo e está decidido a fazer a vontade de Deus, a todo o custo. Sofre com amor a tua dor, que será tanto mais querida quanto maior for a sua amargura."» «Procuro um lugar onde pousar» «"Dai-me uma palavra", pedi eu ao Padre. "Combate com força." "E que devo combater?" "O Mal, e tudo o que não é Deus, nem vem de Deus. A vida do homem é como um exército: enquanto houver uma gota de sangue no nosso corpo, teremos sempre de combater." "Estamos no Ano Novo. Que tendes para me dizer?" "Quem reserva qualquer coisa para si, ao doar-se a Jesus, não poderá experimentar todo o seu amor. Para que prestam as reservas, a não ser para nos fazer morrer de tédio?" "Onde pousará o vosso último olhar, ao deixardes esta terra?" "Sobre os irmãos no exílio." De facto, na sua última Missa, tinha dois olhos que mais pareciam um farol sobre o mar. Todos podiam dizer: "O Padre Pio olhou para mim." Ele próprio tinha dito: "Eu sou todo de cada um." Cada um pode dizer: "O Padre Pio é meu!" "Como é duro o exílio!" "Se não fossem os filhos, seria melhor para mim partir." Queria tanto partir, este Pai! Mas, por queria ficar. Dizia ele: "Estou angustiado por não poder levar todos comigo à presença de Jesus." Quase se opunha à graça de Deus, por não poder levar todos à presença de Deus.» «O Padre Pio interrogava com frequência os médicos da Casa Alívio do Sofrimento, que o visitavam à noite. Em certa ocasião, perguntou-lhes: "Como se chama o demônio?" Um dos médicos respondeu: "Chama-se Satanás, Padre." Ele negava, com o dedo. "Belzebu", alvitrava outro. Nova negação do Padre. "Chama-se Caronte, Padre." Não. Sugeriram ainda mais dois ou três nomes, mas o Padre dizia sempre que não, com o dedo. "Padre, então dizei vós como se chama ele!" O Padre fitou-os, e retorquiu: "Chama-se EU, meus filhinhos. É como Judas: beija-nos, trai-nos, tira-nos todos os méritos."»
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Patrícia Fonseca
44 anos
Jornalista e editora
Acompanho o trabalho da Patrícia já há algum tempo. Quando eu e o Mário começámos este projecto, o nome da Patrícia foi um dos primeiros nomes que escrevemos na lista. Tinha a ideia de que ela teria imensas histórias para contar, muito capital de tempo para partilhar connosco. Não me enganei. Tanto que perdemos a noção do tempo enquanto conversámos.
Perguntei-lhe qual o trabalho que mais a tinha marcado. Dizer qual o trabalho que mais me marcou é difícil, respondeu-me. Fizeram-no todos de maneiras diferentes. Mas, talvez, o primeiro, em 1997 tenha sido o que me tenha marcado mais. Tinha começado a trabalhar há cerca de um ano e tal, ainda era estagiária, e fui aos Açores fazer a reportagem sobre o deslizamento de terras na Ribeira Quente. Foi o primeiro impacto que tive com a morte. Uma semana no meio de bombeiros, populares, a tentar encontrar pessoas com vida. Houve famílias inteiras que morreram. Uma semana sempre a chover, sempre molhada até aos ossos, a acompanhar o retirar de cada corpo, a ir a todos os funerais. Foi ali que eu percebi que, apesar da minha fragilidade, apesar de ser uma pessoa muito emotiva, conseguia fazer aquele tipo de trabalho. A reportagem chegou a receber um prémio de revelação. Mas foi, mais do que tudo, o “sou capaz de fazer isto” que eu ganhei dessa experiência.
A propósito desta história perguntei-lhe como é que se ganham defesas para, que durante um trabalho desses, se consiga lidar com a morte. Tens de ganhar, responde-me, não tens outra hipótese. O mais complicado dessas experiências é o regresso. Lembro-me que quando voltei do Haiti, depois dos terramotos de 2010, era época de Natal e, naturalmente, havia um ambiente de celebração. E eu, que tinha regressado de um sítio onde havia morte, destruição e fome, só pensava, como, mas como podem estar todos tão normais? O Haiti foi uma experiência muito dura. Morreram quase 300 000 pessoas. Tropeçavas nos corpos na rua. Houve uma altura em que começaram a fazer piras para resolver o problema dos cadáveres. Vi crianças a serem despejadas em valas comuns. Para além disso foi todo o ambiente em volta, era um país em caos, onde havia pessoas capazes de matar por uma garrafa de água. Nestes sítios, nestas situações vem ao de cima o pior e o melhor de nós. Se por um lado o instinto de sobrevivência nos transforma em bichos, por outro também somos capazes das coisas mais bonitas que vi na minha vida. Amor e solidariedade entre desconhecidos, pessoas que se salvaram umas às outras, verdadeiros raios de luz no meio das trevas. E nestes raios de luz estão as histórias que mais me interessam. Estes sítios também nos marcam no sentido de darmos valor aos privilégios que temos, como por exemplo poderes abrir uma torneira e teres água, poderes pôr os teus filhos a dormir sem teres medo que a tua casa seja destruída por uma bomba. Isto é um paraíso no meio do caos que é o mundo. Quando passas por outros sítios e vives outras realidades passas a relativizar. E tal como diz o Sérgio Godinho percebes que “a vida é feita de pequenos nadas”.
Já no fim da conversa pergunto-lhe pelo tema que a trouxe até nós: os 40 anos. Não senti grande mudança aos 40, se queres que te diga. A grande mudança para mim foi aos 37, quando fui mãe. E depois aos 43, quando fui mãe de novo. E aí sim, digo-te, quando se é mãe nessa fase, já se sente sente-se a idade. Principalmente porque durante a gravidez te apercebes que corres muitos mais riscos. Riscos associados à idade que já tens. E, sinceramente, acho que não mudei assim tanto com a idade. Acho que mantenho uma certa inocência na forma de olhar o mundo, a capacidade de olhar para as coisas como se fossem novidade. Isso, a maternidade ajudou-me a manter. Sinto-me sempre uma miúda cá dentro e quero sentir-me assim quando tiver 80 anos. Quero acreditar que vou continuar a acreditar. E que vou manter esta capacidade de ver os raios de luz mesmo quando tudo se apaga.
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O domingo
Ah, como é bom acordar numa manhã fria e poder ficar na cama até quando quiser. Hoje é domingo. Benditos sejam os domingos. Eu sei, milhares, milhões de pessoas precisam levantar cedo no domingo para fazer a mundo funcionar, a Internet funcionar, a água sair das torneiras e duchas, a lâmpada acender e a tomada carregar o celular, a TV ligar e os canais com sua programação a nossa disposição seja domingo, feriado ou segunda-feira. Nas ruas o transporte coletivo, o metrô... A lista é imensa, shopping, cinema, hotel, restaurante, bar e estamos só nos entretenimentos, ainda temos os hospitais, ambulâncias, serviços funerários e tantos outros que não param jamais. Ontem fui dormir logo após a derrota do Brasil para a França na final do Vôlei. Na semifinal sexta-feira entre Brasil e Estados Unidos que fui ver, os franceses sentaram próximos de onde eu estava. Vários torcedores levantaram e foram até aqueles rapazes jovens e tímidos pedir autógrafos e selfies. Ali estavam os algozes do Brasil. Hoje acordei às nove e meia, havia sonhado, um sonho erótico. Sonhos sempre são estranhos, sonhei com alguém com quem certamente hoje não teria esse tipo de intimidade, apesar de que no passado já nos esfregamos por aí. No sonho estávamos num carro, ora no carro dele, ora no meu. E os carros sempre em movimento. Acordei de pau duro com aquela sensação que tinha fodido. Depois de ir ao banheiro fazer número um e dois, lavar o rosto, peguei o primeiro café da dia, uma generosa caneca, voltei pra cama, isso é o bem dos domingos, sábados quase sempre também são assim, ficar lendo e vendo as coisas nas redes sociais na cama. No Instagram já de cara me deparo com uma foto de E usando uma minúscula sunga que mal comporta o pau dele mole, duro sai para fora. Depois de meu horóscopo e escrever um texto curto sem me aprofundar sobre a situação política no meu blog Cartas de Tarot, vou para minha leitura atual, Jean-Paul Sartre, A Náusea. Justamente na parte que o autor trata do Domingo, eis duas citações que faço por achar especialmente pertinentes: "Mas para mim não existe segunda-feira nem domingo: existem dias que se atropelam desordenadamente..." "Atrás de mim, na cidade, nas grandes ruas retas, na claridade fria dos lampiões, um fantástico acontecimento social agonizava: era o fim do domingo."
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diários noturnos #171
across the universe versão kurt cobain das gravações do montage oh heck - eu ando ululando com os polvos naquele haikai traduzido pelo leminski. frio na barriga - um beijo na boca é ácido é asperger é desejo em língua desertificada: eu não quero vir com papo surrealista e metáforas descoladas. eu vou tocar amanhã, tem um ano e pouco que não subo num palco, no underground a gente se acostuma com o hiato. hiato é a lei da vida. imensas pausas de vivências para algumas horas de intensidão e preparo. e pode ser que tudo vá pra vala porque simplesmente/supostamente eu errei um documento na postagem do meu relatório parcial..
eu ando sem tempo para o poema. evitando. andando na beira da calçada, de olhos de canto - eu não quero lapidar nenhuma estátua grega, não quero pintar um quadro, não quero usar as mãos... quero flutuar sob a lua vermelha e acordar amanhã cedo para resolver o restante dos corres incompletos, das grandezas insuficientes, dos ratos atômicos, daqueles caras lá. ah, se a vida resolvesse num só xablau, se meu espelho refletisse o que vejo, se houvessem 32 horas/dia e não houvesses decepções.. é por isso que comprei um livro sobre o zen, sobre a não-prática, sobre a ação por si. quero meditar mais antes de falar bosta. porque no fim eu só tenho a mim e aquelas cartinhas sistemáticas de codinome tarô: pouco resta de quem confiar, pouco resta de abertura de papo, pouca vontade de conselho..
prefiro ser o casca grossa do rosto impassível. não adivinhe o que penso, suponha, tente se esssforrrrçar.. mas eu ando perdido, a leitura é essa, triste e perdido, suficientemente triste e perdido.. não precisa de muito pra sacar.. nothing is gonna change my world e word. palavra e mundo. são tão parecidas mas sem trocadalho, não pretendo mudar decisões sem pensar direito, em cima da hora...
seus amigos me detestam por algum motivo. os meus te acolheram por outro. somos legais demais, apesar do contrário ser verdadeiro para mim, mas eles me suportam e até mais do que isso.. as vezes. já os seus me parecem fantasmas. mal lembro os nomes, os rostos, mal lembro porque seu contato comigo foi infundado: superficial. fui privado da dimensão contínua da sua vida e por muito tempo me indaguei porque.. mas é claro, ora, pela liberdade incondicional: onde eu estou na sua vida? na minha intensidade que sobrou.. no resto eu evaporei. você caiu de cabeça no meu mundo, como na minha música, e como uma âncora não sai nem a reboque. e a culpa é minha, o sempre otário, sou eu o responsável pelo fora.. pelo tchau.. palavras fluem como uma chuva sem fim num copo de papel.. piscinas de mágoas.. rock triste é acalento nesse meu coraçãozinho. você deve me detestar como eles, apesar dos poemas e posts, não é só aí nessa cabeça que existem dúvidas e problemas..
é como se eu andasse com vendas. nos olhos, claro. mas nada vai mudar minha decisão, meu mundo, minhas palavras. nada muda nada nada muda:
copos sobre a mesa dínamos oscilam aqui e ali olhos de sal da de (isso é um haikai)
minhas vozes insones eu sou um grande ouvido depósito traga seus anseios (isso também é um haikai)
isso me lembrou o caminho pisado do paralamas. eu tocaria esse som se minha banda topasse. eu quero tocar os clássicos que ninguém conhece, os meus clássicos, aqueles que eu gosto, aff. repetição, mantras não mantras, tudo igual igual igual igual - e o disco continua ''todo o meu prédio sabe que eu tenho um amor'', também, claro, tocando something o dia inteiro fica óbvio. e ''eu não te completo, você não me basta mas é lindo o gesto de se oferecer'', como eu pensei e falei isso, ara, seja você, também paralamas, é inacreditável o quanto esse disco fala comigo - meu estilo de escrita mudou aqui nesse parágrafo. me avisa se gostou, please.
no fim minha vida parece interessante. banda, livro, coletivo, rolês, viagens, problemas, pesquisa. eu até que vivo o suficiente - e meus papos.. velho, eu garanto que sei ir pras estrelas. mas eu tenho sido sistematicamente cortado. ''silêncio, falamos depois'', ''não, não é isso'', ou, simplesmente, o terrível desinteresse. eu sou um depósito e já havia percebido com frequência, o buraco negro atrai até a luz, mas me vem só a massa.. as pessoas abrem torneiras em mim e eu garanto que nem é para tomar banho. o tio do ônibus fez isso hoje. o motorista. a velhinha de guarda-chuva na saída do dia, o ex amigo, aquele cara desconhecido na frente do green - ele me falou sobre gaia, cara, sobre gaia.. - são tantos. um livro aberto só que ao contrário, as pessoas vem e inscrevem em mim.. cravam pedras..
o chuck diz pra usar isso de forma estática na escrita: usar a vida dos outros em contos e crônicas.. eu podia, mesmo, e vou fazer. sim, é um aviso. eleanor rigby agora. hahahahaha. beatles caralho, como eu ia adivinhar... o segredo da composição é como encaixar frases aparentemente aleatórias e meu diário de fluxo mental é exatamente isso, além de terapia.. ouça o tempo dessa música em respiros e descompassos.. é como alguém ofegante, depois de, depois de, ao longo de de de de de de e le a nor rigby exercícios repetitivos tan tan tan tan como segundos e respirinhos, olhos fechados, carne e mãos em toque.. suor. uma transa em som. falando sobre morte. genial. simplesmente genial.
eu sei. me usa, vai, me usa como você [me] usa o twiter. uma janela e um megafone, a vontade de desabafar, alguém não personificado que ouça imóvel.. diz a verdade, você tem medo de conhecer a verdade, né, eu sei, é pra ser repetitivo. boa noite e xablau para todos.
+ de praxe isso aqui não tem correção e é sim um epitáfio+
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meus nós
eu sou daquele tipo de pessoas que sempre volta para vê se fechou a porta mesmo, se a torneira está realmente fechada então não se importe se pergunto constantemente se você vai estar aqui quando mais ninguém resolver estar, não se importe se eu perguntar diversas vezes se você gosta mesmo de mim, e depois.. eu poderia pedir para você falar que nunca vai me abandonar, mais você de alguma forma consegue calar e assegurar que nenhuma dúvida será tão imensa e definitiva se você apertar minha mão e tocar teus lábios na minha testa.. *suspiro* muito obrigada
meeosool~
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