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A arte de vestir
Esta imagem é verdadeiramente mágica.
Ela atesta, para quem ainda alimenta dúvidas, que vestir-se é, sem dúvida, uma arte.
Reparem, antes de mais, na harmonia das cores. Cada elemento, analisado isoladamente, pode parecer opaco: cinza, bege, azul claro e escuro... Os menos entendidos teriam optado por tons mais claros, pelo menos para a gravata. Contudo, não há tristeza na justaposição e sobreposição destas cores.
Vamos agora aos tecidos: a flanela do fato é excecional – suave e felpuda. Estamos a anos-luz dos miseráveis tecidos frios da moda atual. A gravata, certamente de caxemira, adiciona um toque de requinte. O tweed do casaco é robusto e suave. Os belos botões de chifre harmonizam com a carapaça de tartaruga dos óculos.
Continuemos com as formas: a gola da camisa está no sítio certo – nem muito justa, nem demasiado larga, nem muito alta, nem muito baixa. A sua abertura italiana mantém-se razoável, e as pontas, que o casaco esconde, têm, certamente, o comprimento necessário para equilibrar a altura do nó. Alguns poderiam argumentar que um nó maior preencheria melhor o espaço na gola. A gravata está amarrada de forma simples – quero dizer, com um nó simples; o material é suficiente para criar o volume. O que se revela na parte traseira do traje denota uma largura excecional. E que elegância! Enalteçamos a sombra que nos oferece este vislumbre!
As padrões merecem agora a nossa atenção. São discretos e variados. Listras finas na camisa e na gravata. Listras sobrepostas, mas com um espaçamento diferente. O padrão espinha de peixe no casaco é simplesmente perfeito.
Reparemos, por último, no movimento conferido pela gola levantada, pela gravata ligeiramente torcida e franzida, pelo casaco aberto... E que equilíbrio entre o elegante e o informal: a gravata é escura, mas em lã; o fato trespassado é cinza, mas é utilizado sob um casaco raglan de tweed.
Sem ostentação, sem a preocupação de se destacar.
Mas quem é este verdadeiro artista?
É Bruce Boyer, a quem devemos algumas obras notáveis sobre moda masculina: "Eminently Suitable", "Elegance - A Guide to Quality in Menswear".
Uma referência inigualável.
#Alfaiate#Ancião#arte#bem vestir#cavalheiro#dandy#Elegância#fato#gentleman#guarda-fato#guarda-roupa#Masculino#Moda#paciência#Perfecto Caballero#politico#sapatos
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ABC NSFW FELIPE OTAÑO
A = Aftercare
Tem bastante conhecimento sobre educação sexual, por isso nem descansa muito antes de te carregar para o banheiro, te ajudando a se limpar e fazer xixi se tiver penetração (façam isso pelo amor de deus). Depois te dá um banho super atencioso, com vergonha das marcas que deixa no teu corpo e beijando cada partezinha arroxeada ou vermelha. Lava sua parte íntima com cuidado, mas as vezes faz umas gracinhas e te dá mais um orgasmo, te dedando gostoso só porque pode ;)
Claro que ele tem dias preguiçosos, preferindo ficar agarradinho recebendo chamego e carinho nas costas e cabelos enquanto te pergunta se foi bom (prefeito da coitadolandia). Nesses dias quem cuida dele é você, lavando os cabelos dele nas pontas dos pés e ensaboando o corpo gigante do homem grande.
Frequentemente, sempre que acaba fica morrendo de fome e vai para a cozinha fazer um lanchinho saudável pra vocês.
B = Body part (parte favorita do próprio corpo e da parceira)
Pipe gosta muito das próprias mãos e depois que começou a te namorar passou a ficar admirando o próprio peitoral mais vezes. Ele sabe que é considerado atraente de forma convencional, mas se sente inseguro na maioria das vezes, no entanto desde que te conheceu sentiu a autoestima crescendo bastante.
Ele não consegue definir o que mais adora em você, se perguntar pra ele até o dedo do seu pé é perfeito. No entanto, fica carente, desesperado e cheio de mãos bobas quando te vê com qualquer roupa que marque a sua silhueta, fica babando na sua cintura e nas suas coxas. Na hora do sexo não há como negar que ele definitivamente tem uma tara por peitos e fica sempre tocando ou chupando.
e não importa o tamanho ou formato!!!! só o fato de ser seios ele já fica todo manhosinho com qualquer migalha.
C = Cum (onde gosta de gozar)
No início do relacionamento toda vez usava camisinha e preferia gozar nela - segurança sempre pls - no entanto, quando conseguia segurava um pouco o orgasmo e gozava na sua barriga ou peitos punhetando o pau até pingar as gotas de porra na sua pele.
Mas☝️ conforme o namoro foi passando mais tempo, ele e você já se sentiam confortáveis em fazer sem e o Pipe literalmente adquiriu um novo vício: apreciar sua buceta toda arromadinha gotejando o leite dele depois de gozar dentro. bye🏃♀️➡️
D = Dirty secret (um segredo sujo ou algo que ele deseja mas não fala)
Ele tem muitos por ter muito tesão e coragem de menos, por isso, guarda muitas coisas pra si mesmo, no entanto a mente dele sempre volta para o inicio do relacionamento de vocês quando uma vez que você estava com uma saia curta e ele não conseguia tirar os olhos das suas coxas e sem querer viu sua calcinha, no momento ficou totalmente vermelho e disfarçou com uma tosse, mas quando chegou em casa sozinho nem deu tempo de tirar toda a roupa e já começou a punhetar o pau babado no próprio sofá. Nunca teve coragem de te falar isso e morre de vergonha de ter perdido o controle tão fácil.
Sonha em fazer um sextape, mas é muito tímido pra sequer cogitar te pedir, porém isso não impede ele de te provocar e jogar uma piadinha ou outra sobre o assunto. O máximo que ele já teve coragem de fazer foi tirar uma foto sua pelada ou de lingerie.
Quando ainda eram amigos, ele fantasiava bastante contigo ao ponto de se sentir mal por ficar com tesão ao ficarem sozinhos ou você abraçá-lo apertado demais. Off do off sempre quis te foder escondido dos seus ficantes no mesmo ambiente.
E = Experiência
Por ser uma pessoa privada e meio tímida acabou que as experiências dele foram um pouco limitadas a poucas parceiras e as vezes com casinhos de uma noite que não fazia muito além do básico. A primeira namorada séria dele é você e algumas habilidades ele só desenvolveu contigo.
F = Favorite position (Posição favorita)
Felipe adora o clássico papai e mamãe justamente por amar te olhar nos olhos e te beijar, além de conseguir posicionar suas pernas onde quiser se for para mudar o ângulo. Também tem visão privilegiada dos seus seios e pode apalpar a todo momento.
Em segundo lugar, tem um tesão enorme quando você senta nele, apesar de não ser tão frequente já que ele acaba gozando muito rápido🫣 Fica bestinha, todo apaixonadinho enquanto admira seu corpo e rosto a cada quicada, mantendo uma mão apertando sua cintura e a outra percorrendo o máximo de pele que alcançar. Geralmente não dura tanto o tempo que vocẽ se movimenta no pau dele, porque ele perde o controle facilmente e começa a te foder mesmo por baixo, imobilizando seu corpo ao passo que mete rapidamente na sua bucetinha.
Ao contrário das outras que mantém o contato visual, também adora foder com você de bruços e ele por cima sentindo sua bunda na virilha dele e movimentando seus quadris com as mãos fortes.
G = goofy (se ele é mais sério ou brincalhão no momento)
Não chega a ficar totalmente serio, mas tende a não rir muito até porque ele se concentra tanto em todas suas reações e expressões que não abre muito espaço para piadinhas. Solta umas gargalhadas curtas quando algo engraçado acontece ou quando te come enquanto tá meio bêbado, alegrizinho.
H = hair (higiene com os pelos)
Depila tudo mesmo tendo pelos muito grossos (nós sobrancelhudos). Ocasionalmente mantém um pouco de pelos curtinhos quando não tem tempo de aparar tudo.
I = Intimidade
Felipe é um namorado atencioso e extremamente dedicado a você, chega até a parecer que ele é obcecado por ti para os outros do tanto que fica preocupado e sempre focado na sua pessoa. Obviamente na hora do sexo não é diferente, antecipa suas necessidades, pergunta a todo momento se quer algo e é carinhoso em cada toque e fala. A conexão de vocês é inigualável e quando estão juntos vivem no próprio mundo.
E tudo é recíproco, você cuida dele como ninguém tinha feito e se sente muito confortável em ser quem realmente é contigo.
J = jerking off (masturbação)
Faz isso mais do que gostaria😶🌫️ fica muito excitado pensando em ti quando tá longe ou ao acordar sem você. Não chega a ocorrer com uma frequência alarmante ou fora do normal, mas a carne é fraca e ele cede aos próprios desejos sem muita resistência quando viaja ou você está cansada demais.
K = kink (fetiches)
Size kink: ele é grande demais em comparação a maioria das partes do seu corpo e faz bom proveito disso, te enforca com as mãos gigantes praticamente engolindo seu pescoço, compara o tamanho dos dedos compridos e pau dele com a sua buceta e mãos sempre fala que vai fazer caber, se deliciando nos seus elogios sobre como ele é tão grande
Spit kink-dacryphilia: descobriu contigo como ama fazer uma bagunça na hora do sexo, cospe na sua boca, na sua buceta e nos biquinhos dos seus peitos quase toda vez.
Roleplay: Quem vê aquela cara de sonso nem imagina todas as fantasias inusitadas que passa pela cabeça dele. Gosta de fingir que não te conhece e começa a te paquerar do nada em uma festa e você vai na onda apesar da confusão inicial. Também gosta de explorar outros cenários até chegar em um pet play.
Doll kink: Te arruma todinha ou fica te observando se maquiar e vestir toda lindinha só pra te foder em seguida. Se vocês tem compromisso ele fica igual um animal no cio se esfregando em ti e demonstrando mais afeto em público que o normal. Sussurra no teu ouvido como vai te encher de porra e te chupar até suas pernas tremerem. (aqui tbm entra um lingerie kink sente um tesão absurdo em te ver vestida com uma peças de renda bem pecaminosas que deixam pouco para a imaginação)
L = local
Na cama dele em cima do lençol do river plate.
Brincadeiras a parte, gosta de te foder na cama por questões de conforto e praticidade de poder te colocar em qualquer posição sem correr risco de desconfortos.
Vocês fodem constantemente em bancadas por conta da diferença de tamanho e facilita bastante te deixar sentadinha com ele em pé metendo em um ângulo alucinante. Serve para rapidinhas em locais públicos também.
De vez em quando aprontam no cinema em sessões vazias tarde da noite. Ocorre um mutual masturbation cheio de suspiros dengosos do Pipe e com você enchendo o pescoço pálido dele de chupões para disfarçar os próprios barulhos.
Já foderam no estádio do River Plate🤢 simplesmente foram pra lá brigados e o Pipe nem conseguia focar no jogo pensando como você estava chateada, então, no meio do primeiro tempo te puxou para se resolverem do jeito favorito dele. Te fodeu em uma cabine do banheiro enquanto tapava sua boca e se desculpava desesperado, sussurrando no seu ouvido como te amava e queria te ver bem com ele. Foi a primeira vez que o Pipe perdeu um jogo do River hehe
M = Motivação
Só de pensar no seu corpo ele já fica todo esquentadinho, mas com certeza o que causa mais alvoroço na mente dele é te ver toda inteligente explicando algo ou sendo carinhosa com ele, seja abraçando, penteando os cabelos enroladinhos dele com os dedos pode ter certeza que ele já tá fantasiando sobre como quer te comer.
Além disso, como mencionado anteriormente tem um tesão insano em te ver toda bonitinha com vestido ou uma calça que valorize a sua silhueta.
Quando sente emoções muito intensas consequentemente o tesão vem junto e ele fica todo foguento pra cima de ti. River ganhou ou perdeu ele já tá com o pau meia bomba pra meter em ti. Se tá com ciúmes pior ainda, pois o lado possessivo dele faz com que queira se provar pra ti na cama descontando tudo que sente no seu corpo.
N = Não (o que ele não gosta ou faria na cama)
Nada que te faça sentir dor ou sangrar.
Não te compartilha com ninguém e nem mesmo gosta que alguém sequer olhe vocês transando. É possessivo demais pra qualquer tipo de dinâmica que envolva outra pessoa.
O = oral
Felipe vive de momentos e não se decide se prefere dar ou receber, mas de qualquer forma sempre adora te chupar ou te fazer sentar na cara dele, se dedica totalmente a se lambuzar na sua buceta. De vez em quando se perde na empolgação e precisa que você guie ele.
Mamar esse homem é presenciar um momento artístico, fica completamente ruborizado e vocal, agarra os próprios cabelos e não se segura em empurrar sua cabeça ou movimentar os próprios quadris de encontro a sua boca. Goza litros toda vez e fica mais excitado ainda quando te vê lambendo tudo.
P = Pace (a velocidade que eles gostam de transar)
Sempre vem na intenção de fazer lentinho, apreciando cada nuance do momento unidos, mas acaba por perder o controle, se empolgar e começar a te foder fortemente, sacudindo todo o seu corpo e te apoiando no lugar com as mãoszonas nos seus quadris.
No entanto, quando é durante a manhã e antes de dormir faz devagarinho beijando seu pescoço com todo o carinho do mundo e prometendo te dar tudo que quiser,
Q = Quickie (rapidinhas)
Com certeza adepto de rapidinhas. Como ambos são ocupados acabam por transar rapidamente nas manhãs ou quando estão cada um no seu cantinho trabalhando até um ir perturbar o outro querendo foder. As vezes transam em festas ou outros locais públicos obviamente sendo rápido pelo risco de serem pegos.
Gosta de meter lentinho durante as manhãs antes de tomarem banho, calmamente saboreando a sensação apertada e som molhado da sua buceta engolindo ele, a mão grande fazendo círculos desengonçados no seu clitóris. Se não faz na cama pode ter certeza que ele invade o seu banho com o pau duro e inchado na mão se esfregando entre suas coxas ao mesmo tempo que te masturba.
Se você está ocupada fazendo um trabalho no computador, ele só vai te inclinar na sua mesa e te chupar te levando a um orgasmo em menos de 3 minutos com a boca entusiasmada. Se você que procura ele quando tá concentrado no pc, te coloca no colo dele para um cockwarming cheio de declarações de amor em meio a provocações dele sobre como é uma cadelinha desesperada por ele.
R = Riscos (o quão disposto ele está a fazer algo mais arriscado)
Muito nervoso para correr risco. Literalmente dá uma dor física nele pensar em te expor a qualquer coisa que não deveria ocorrer como o planejado. Porém isso não impede Felipe de te foder em lugares arriscados como a casa dos pais dele ou outros locais públicos.
No quesito de experimentar atividades mais arriscadas, fica receoso e tende a ser mais vanilla, porque também gosta assim e não tem muita vontade ou curiosidade de testar algo novo. Única coisa que ele realmente sai da zona de conforto é quando se trata de novas posições sexuais que nunca fizeram antes.
S = Stamina ( quantos rounds ele aguenta)
Nosso meninão não deixa a desejar e consegue ir até 3 sem chupar ele, senão só dois e bem rápido.
T = Toys (brinquedos sexuais)
Não é muito fã, mas já usou um vibrador em ti - não te deixou gozar por birra - e tem algemas que quem usa mais é você quando prende ele na cama.
U = Unfair (quão injusto ou provocante ele é)
Não é muito de provocar porque ele não aguenta tanto e parte logo para ação. Até quando você o provoca os olhinhos azuis já ficam brilhantes de frustração misturada a desejo e um bico enorme se forma imediatamente nos lábios rosados.
Mas☝️precisamos falar do quanto ele é maldoso e exibido quando estão separados fisicamente. Manda foto todo suado sem camisa ou videos com os braços flexionados enquanto levanta peso. Nem chega a disfarçar, se faz de sonso como se não soubesse o quão fogosa essas imagens te deixam. Literalmente pedindo migalhas de buceta implicitamente.
V = volume (quão vocal ele é)
No início, Felipe consegue se controlar bem e ficar só soltando suspiros e grunhidos ofegantes, mas conforme vai ficando mais intenso já começa a gemer abertamente e xingar muito.
É do tipo que fica muito envolvido e as vezes nem percebe o que tá falando. Prefere escutar você falando besteira e elogiando ele para se soltar mais e começar a realmente se envolver vocalmente seja um dirty talk ou degradação mesmo. Nesse ponto, ele tem um medinho de te xingar, mas quando você fala ou demonstra que gosta, então ele vai te chamar de puta, perrita e varios outros nomes (aprende até palavrões em português pra essa palhaçada). No entanto, tem uma tendência maior em utilizar pet names mesmo.
W = Wild Card (Um headcanon aleatório)
Adora fazer sexo quando você está brava e fica mais mandona até o degradando um pouco, quando tá no humor certo fica igual um cachorrinho se humilhando por ti e querendo que você faça o que quiser com ele, ainda mais se puxar os cabelos ou dar uns tapinhas na cara dele.
Nunca admitiria em voz alta, mas nos dias de jogos brasilxargentina fica super excitado com a rixa de vocês e ainda mais quando você perde e ele te força a vestir aquela coisa horripilante que ele chama de camisa da seleção. No entanto, óbvio que você também comprou uma camisa do Brasil com o nome dele em "português" (pode entrar Felipe Gonçalves) e faz ele vestir toda vez que perde o que faz ele descontar toda a raiva e humilhação te chupando até chegar perto do orgasmo só pra parar.
Se sente constrangido e envergonhado por isso, mas tem um tesão enorme quando te vê falando português e fica todo bobinho com o seu sotaque na hora que está gemendo o nome dele em êxtase.
X = Raio x (tamanho do brinquedo)
O pé dele não e do tamanho de uma balsa à toa😛 Tudo é proporcional
Acima da média, mais comprido do que grosso e com uma cor rosada por quase todo o comprimento. Tem umas veias proeminentes que adicionam um charme.
Y = yearning (sex drive/libido)
Felipe é jovem e com certeza tem uma libido saudável que quando ele está descansado fica nas alturas e meio que a todo momento preparado para um round.
Quando ele tá ocupado demais tende a ficar mais baixa e só ficando excitado realmente quando sente seu toque ou recebe uma mensagem de teor sexual sua.
Z = zzz (nanar depois do sexo)
Goza e dorme🏃♀️➡️🏃♀️➡️🏃♀️➡️
Quando terminam de se limpar ele já tá todo arrumadinho na cama para dormir com os braços abertos para te abraçar ou te trazer para deitar no peitoral dele.
Se vocês tiveram uma sessão de sexo mais intensa que o comum ou quando ele tá bêbado, mal terminam e ele já tá com a respiração pesada deitado com a cabeça no seu peito e ronronando com o seu carinho no cabelo dele.
#pipe otaño#felipe otaño#lsdln cast#fiz isso escutando musica da mariah e da banda calypso qm mamou#nao editado pq sou cachorrona preguiçosa
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Hi, can I request yandere platonic king Jeahaerys and Yandere platonic Queen Alysanne with their Yandere children x adopted gender neutral, reader headcanons and can you make one or more of the children be a romantic Yandere towards reader for example Bealon Alyssa or Aemon. ❤️❤️❤️❤️😊🥰
° | !English is not my first language!Sorry..| ° | This is a yandere work and may contain triggering behavior. I'm not in favor of that in real life. |
Rumores se espalharam rapidamente pela corte quando a Rainha Alysanne retornou de mais uma de suas muitas viagens a Pedra do Dragão com uma criança desconhecida agarrada firmemente ao seu quadril e o Príncipe Aemon não muito atrás de sua mãe, sorrindo de orelha a orelha e Baelon também sorrindo.
A rainha não parecia ter qualquer intenção de explicar sobre a criança, quem eram seus pais ou como a criança foi parar sob seus cuidados.
Muitos achavam que ela estava delirando porque estava imersa na tristeza pela morte da princesinha Daenerys, que havia ocorrido no começo do ano.
Assim que o assunto chegou aos ouvidos do rei, ele prontamente exigiu a presença da rainha e da criança desconhecida na sala do trono.
Os olhos de Jaehaerys eram duros e severos, sentado majestosamente sob o trono de espadas, ele franziu os lábios enquanto os guardas anunciavam a chegada da rainha. Ele já tinha um discurso pronto em sua mente e com as palavras na ponta da língua, palavras que morreram no momento em que Alysanne apresentou a criança como se fosse dela, sabendo que seu marido ficaria encantado assim como ela. E o rei ficou realmente atordoado pela magnitude da criança, que não tinha um traço de sangue valeriano em suas veias, mas despertou seus sentidos paternos com força avassaladora.
Depois desse pequeno encontro, Jaehaerys não parecia mais motivado a mandar a criança embora ou a entreter esses pensamentos e ilusões na cabeça de sua irmã-esposa. Antes mesmo de perceber, ele próprio já estava imerso em ilusões e pensamentos irracionais, o que não era de seu caráter.
Num piscar de olhos, a criança até então desconhecida aos olhos das cortes ganhou o nome Targaryen e todas as vantagens e títulos que acompanhavam o nome. O título real foi concedido pelo próprio rei e a rainha apoiou firmemente a decisão.
Alysanne e Jaehaerys rapidamente se autodenominaram seus pais, ambos o encorajando fervorosamente a chamá-los de mãe e pai e a desfrutar livremente de seus direitos.
E se você fizesse algo errado, você receberia apenas uma repreensão gentil de Jaehaerys e um sorriso gentil de Alysanne e uma ordem calma para não fazer isso de novo.
Aemon te amava com todo seu fervor, ele era muito jovem para entender completamente o que tinha acontecido com sua irmã mais velha, mas ele sabia que ela não voltaria mais para brincar com ele ou fazer seus truques. Mas no momento em que sua mãe te trouxe para casa e te disse que você era seu novo irmãozinho, Aemon apenas sorriu feliz e assentiu entusiasticamente.
Ele estava feliz além da razão, animado por ser um irmão mais velho agora, levando muito a sério as palavras de seu pai de que ele deveria protegê-lo, que mantê-lo seguro era sua principal responsabilidade acima de sua posição como herdeiro.
Baelon Targaryen estava igualmente feliz, ele não era o irmão mais velho, mas ele certamente o protege o máximo que pode, tornando-se sua segunda sombra, sempre feliz e animado para ter sua atenção. Com os muitos deveres de Aemon, Baelon teve prazer e grande felicidade em passar mais tempo com você, sempre se gabando desse fato para seu irmão mais velho.
ambos mantiveram sua promessa, ambos seguindo você de perto com fervor e dedicação como se fossem seus guardas pessoais. Eles frequentemente criavam discussões para ver qual deles o seguiria naquele dia, mas eles uniam forças quando tinham que remover alguém que não consideravam digno de sua presença.
Alysanne encorajou seu comportamento, ainda muito alerta e cuidadosa desde a trágica morte de Daenerys, ela sabia que não seria capaz de lidar se algo acontecesse com mais algum de seus filhos, especialmente com você, seu filho mais amado.
Jaehaerys simplesmente fez vista grossa ao comportamento de seus filhos mais velhos, ficando irritado apenas quando Aemon se recusou a ficar longe, mesmo sabendo que era hora do rei aproveitar sua companhia ou que Baelon estava insistindo que ele deveria passar mais tempo com você.
Jaehaerys foi inflexível sobre esse assunto, exigindo que Aemon e Baelon saíssem para que ele pudesse ter um momento a sós com você. O que acontecia frequentemente, sempre que o rei finalmente estava livre de seus deveres, ele exigia sua presença sem se importar se você estava ocupado ou não.
"Você pode fazer isso outra hora, agora faça um favor a si mesmo e leia em voz alta doze páginas do livro para seu pai, meu filho."
Vamos encarar, Jaehaerys simplesmente inventará desculpas para chamar sua atenção de volta para ele. Algo que causou muita discórdia entre o rei e a rainha.
Um pai completamente orgulhoso, sempre estimulando a curiosidade e o desejo de ler, exigindo ser o primeiro a saber quando aprende algo novo. O que lhe renderia um sorriso orgulhoso e um tapinha no pulso.
"Muito bem, meu filho."
Alysanne te ama, isso é uma certeza absoluta. Ela é uma mãe amorosa, superprotetora e orgulhosa de qualquer pequena conquista que você faça. Desenhe um desenho para ela e no dia seguinte. ele estará emoldurado e bem guardado, entregue flores para ela e então os Meistres estarão correndo contra o tempo para encontrar algum método ou poção que possa preservar uma flor para sempre.
E ela provavelmente será aquela que lhe dará seu ovo de dragão. Para a decepção do rei, pois ele queria que ele fosse o único a entregar algo tão especial para você, mas ele estava preso em uma pequena reunião do conselho, como de costume. Dessa forma, os senhores teriam que aturar o mau humor do monarca até as próximas luas.
E se você ficar doente, pelos deuses, é melhor se contentar com uma Alysanne completamente desesperada invadindo seu espaço pessoal a cada segundo, com um Jaehaerys perturbador e excessivamente sério te fazendo beber todo tipo de poções, chás que os meistres recomendam e um Aemon muito preocupado, mas tentando ser forte por você e um Baelon muito nervoso, tentando te entreter e te fazer rir para não ficar deprimido com sua doença.
A nova gravidez da rainha é motivo de comemoração na corte, ainda há um certo medo pela recente morte da princesa Daenerys e todos parecem convencidos de que, quando o bebê nascer, o rei e a rainha vão se livrar de você.
Isso não aconteceu. Alysanne ficou muito brava com esses rumores, ele nunca abandonaria nenhum de seus filhos! Principalmente você! Jaehaerys parece mais controlado por fora, mas por dentro ele está igualmente bravo. Fornecendo um aviso das consequências se essas palavras continuassem a se espalhar.
Ambos lhe garantiram que tudo isso era mentira e continuaram a amá-lo, assim como Aemon e Baelon.
"Eles mentem, meu filho, nada disso é verdade." A rainha e o rei garantiram.
"Você pode me dizer que foi você quem fez isso, eles não escaparam!" Aemon disse seriamente enquanto te abraçava, com Baelon atrapalhando seu próprio abraço.
Alyssa's birth was uneventful, which made everyone breathe a sigh of relief. The girl was healthy and lively, so energetic and so much like the late Princess Daenerys that she brought a bitter taste to Alysanne's mouth..
The princess could be as stubborn as she was lively, it was obvious that you were her favorite brother. Since she began to crawl, Alyssa has followed you with a tireless dedication that is impressive for a baby.
And when she learned to walk, this became more constant.
The young princess was always by her side, her more adventurous and relaxed side with your company. You were definitely joined at the hip. What was once a trio became an inseparable quartet as Princess Alyssa grew older and was able to accompany her brothers more freely in search of their safety and constant companionship.
An inseparable quartet even as Aemon and Baelon's obligations began to increase and the pressure for Alyssa to become a worthy princess began to take its toll.
Everyone had strict duties and rules to follow. Everyone except you. The king and queen still saw you as a precious baby who should be protected and nothing seemed to change their opinion in that regard.
Shortly after, Aemon was named his father's heir, something everyone already knew would happen in a moment or another.
His elevation to heir did not seem to be a reason for happiness for Prince Aemon as everyone made it seem. Increasingly busy with his obligations, he didn't have time to play freely with you.
Great misfortune for you and great joy for Alyssa and Baelon who, as secondary heirs, did not need so many classes nor so many responsibilities. Having more time to run around the fortress with you by his side, the three of you are always involved in trouble and games
Princess Maegelle's birth occurred shortly afterwards. A kind young woman, even when she was a baby.
Maegelle quickly became attached to you, just like Alyssa when she started to crawl, although her demeanor was softer, Maegelle could be as persistent as her older sister.
What slowly became it became a trio, with you, Baelon and Alyssa, it quickly became a quartet with young Maegelle included. Much to Alyssa's annoyance, she was starting to get the feeling that her little sister was constantly following her around like a little shadow.
Alyssa's way of getting rid of her little sister's constant presence was to pull you to places where Maegelle couldn't. I am not going. A behavior that Queen Alysanne reprimanded, wanting Maegelle to be included in the games.
And shortly afterwards Prince Vaegon was born, so different from young Margelle. The youngest Targaryen prince was indeed quite...sour...
Even as a baby shows constant signs of dissatisfaction with everything around him. And she never cried, he just had a permanent frown on his features and found little to no pleasure in playing with her brothers.
This made him a laughing stock by Alyssa, who didn't seem to like her little brother much, and Baelon agreed.
But you were different, welcoming Vaegon even on his cruelest days. This made the prince quickly cling to you with refuge, he didn't care about the other brothers, he thought he was more mature than them, but Vaegon had no problem acting more childish to get what he wanted.
He took advantage of being excluded by others to gain their empathy and attention. Constantly stealing you from your older brothers.
Much to the indignation of Alyssa and Baelon, who complained about this to their mother, but the good queen just laughed and said that young Vaegon was a baby and needed more attention.
And as already It was usual, shortly afterwards the queen consort had another son and another heir to the crown. A young princess so fragile and delicate that she scared Alysanne at first.
Little princess Daella Targaryen was such a fearful and whiny baby, but also so kind and adorable that she made everyone want to protect her
The Targaryens whined but never spoke, even when she was older. Much to Alysanne's horror, she let it seem that, after you, little Daella was her favorite child
Just like her siblings before her, the Targaryen princess considered you her “lodestar.” Someone she trusted completely and made her shell of shyness lessen. Much to Alysanne's relief, she spent a lot of time with her favorite children.
There was a time without any further additions to the Targaryen family. Something much to the relief of Aemon, Baelon and Alyssa, who now more than ever had to compete with the other equally clingy siblings for their attention..
And for a time, the quartet formed again, much to the king's chagrin.
Now everyone was older and more mature in theory. But never in practice, he still ran through the halls and made the same annoying jokes. But something felt different. As Aemon got older, marriage proposals for the prince began to appear, and even though the prince seemed to have a great affinity with Lady Jocelyn, the idea of getting married and having to abandon childish games with you and the others brothers disturbed him.
And before it was just for Aemon, but the lords, in their greed, also wanted to get their hands on the royal couple's most precious son. You.
Something that was quickly denied by the king and queen. You were still a baby in their eyes!
As a return to the familiar rhythm, a new child was added to the family. Saera Targaryen was a healthy and spirited girl. She was so brave and intelligent, but also so stubborn and tempestuous that she overshadowed her qualities.
Saera was a fierce and stubborn young woman who liked attention and became moody whenever she didn't receive any. She reached out to you. She demanded a lot of your attention and love.
Becoming cheerful at any compliment from her and sullen when attention was diverted from her.
She didn't exactly run after you like the other brothers. She demanded her presence. Why were you paying attention to Daella and not her?
If his attention was directed to another brother, he would make Saera that brother's enemy. Mainly, Princess Daella.
Saera couldn't stand her younger sister's constant crying. She was weak, not delicate. Just weak.
And shortly afterwards Prince Aemon's engagement is announced, much to the Targaryen's despair. The Targaryen thought Lady Jocelyn was a lovely young woman, but marrying her? No way. He couldn't love a woman when his heart was slowly turning more and more towards you.
It was a hard blow, he protested and tried to persuade his father. He even begged his mother. But nothing helped.
And that was the beginning of the end of the golden days..
#yandere x reader#yandere house of the dragon#yandere hotd#house targaryen#Yandere Alyssa Targaryen#Yandere Baelor Targaryen#Yandere Aemon Targaryen#Yandere Jaehaerys Targaryen#Alysanne Targaryen
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– 𝐡𝐞𝐫𝐞, 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲. ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ fran!fwb; college!au; menção honrosa ao esteban (e ele é canônico nessa história); do mesmo universo de ‘fran ♡ is typing…’ (não é uma continuação tho, eu só fiz uma rápida menção); pet play; palavras no diminutivo (tipo, muitas); uso de apelidinhos (‘gatinha’, ‘gordis’, ‘bebita’); penetração anal (gente sério tô muito fogosa); sexo desprotegido (PFVR NÃO FAÇAM EM NOME DA SANTINHA DAS FANFICAGENS); fingering; creampie; size kink (é bem implícito mas tá aí nas entrelinhas); rimming; muita saliva; oral (fem.); nipple play; uma lambidinha inocente no umbigo (hj eu tô freaky delulu insana me desculpem por isso); dirty talk; uma apalpada na bundinha do fran; uso de termos em espanhol (‘listo’ - pronto).
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. oiiiiiii foi aqui que pediram smut do fran romero? dinner is served mwah vcs foram dar palco pra minha loucura e saiu isso. pfvr não levem muito a sério o fato de eu estar escrevendo isso aki do nada hahahaha eu sei que disse que só ia escrever com outras pessoas hahahahaha mas é que me deu tesão e eu não resisti im literally just a girl ☝🏻😣🎀🕊️ also eu tô morrendo de vergonha das coisas que escrevi aqui hahahahahahahahahahahaha [ meme do coringa enlouquecendo ]. mas boa leitura eu espero que vcs gostem dessa palhaçada ♡
Nossa, ‘cê ainda tem isso aqui? Já saiu de moda séculos atrás…Fran já deveria ter repetido essa mesma frase mais de cinquenta vezes a essa altura do campeonato. Desde que ele decidiu fuxicar o pequeno guarda-roupa no dormitório que dividia com outras duas colegas, você havia perdido o resto que paz guardada para um final de semana entediante.
Chamou o seu melhor amigo para ficar de bobeira contigo na esperança de tirar um término terrível da cabeça, um relacionamento de seis anos que acabou por uma baita injustiça do destino, seu namorado, agora ex, havia passado na prova do intercâmbio e você não. Você não tinha sorte mesmo. Sentia muita falta de Esteban, mas acreditava que uma tarde ao lado de Fran melhoraria o seu ânimo e repararia os danos ao seu coraçãozinho, o que se provou impossível, uma vez que tudo que ele havia feito até agora era criticar o seu armário e te colocar em uma deprê ainda mais. Quer dizer que agora você era uma sem-namorado e sem estilo também?!
– Mas é confortável! E custou dinheiro, Fran, ele não nasce do chão, sabia?! – Nervosa, você bufou, se jogando de qualquer jeito na cama, as esperanças de algo divertido acontecer naquela tarde minando a cada segundo que passava enfurnada no dormitório. – Será que dá ‘pra você parar de mexer…
– Dios mío! Qué es eso, gordis?! – Sua reclamação foi interrompida pela exclamação do argentino, a pergunta em um tom zombeteiro e surpreso.
Você pensou em ignorar. Certamente ele só iria falar mal de algum vestido que você comprou e se arrependeu logo depois, mas a risada perversa que ecoou pelo quarto chamou a sua atenção. Colocando-se de bruços e apoiando o queixo nas mãos, você se virou a tempo de enxergar o garoto segurando dois objetos felpudos que te fizeram corar instantaneamente.
– Francisco Romero! – Em segundos, você já estava voando em direção ao loiro, desesperada para esconder os seus adereços. – Me dá isso agora, nossa, me dá, cara. – Suas súplicas eram em vão, porque, se aproveitando da altura estatura e agindo feito um pirralho irritante, Fran ergueu os braços, fazendo com que os objetos pairassem no ar e muito longe das tuas mãos afoitas.
Seu rosto queimava em vergonha, as bochechas ganhando um tom cada vez mais avermelhado enquanto encarava as palmas masculinas. Embora você e Fran fossem amigos de longa data e, vez ou outra, tivessem trocados uns beijinhos e outras coisinhas, sempre foi algo muito natural, até mesmo bobo, acontecia quando vocês estavam bêbados ou entediados demais, ao ponto de recorrerem um ao outro. Não era ruim, mas também não era sério o suficiente para que ele soubesse de todos os seus segredinhos sujos.
– Ay…Não acredito que você escondeu isso de mim o tempo inteiro. – O sorriso dele ia de orelha a orelha. – E que safada! Não sabia que você curtia esse tipo de coisa.
O Esteban gostava quando eu usava…Era mais fácil jogar a culpa em quem não estava presente para se defender, porque não era só o teu ex quem gostava da dinâmica. Você é quem a sugeriu, na verdade. Fran te conhecia muito bem, no entanto, mais do que você gostaria, porque ele não comprou o seu teatrinho, não se convenceu pelo jeito retraído, as palavras em um sussurro tímido. Não, ele sabia bem o tipo de garota que você era, mas não perdeu a oportunidade de alfinetar. Sempre soube que ele era um pervertido, aquela cara de nerd que tem medo de buceta nunca me enganou.
Quando estava prestes a se deixar levar pelo comentário brincalhão, encontrando uma escapatória para mudar de assunto e tirar o foco de si, Francisco te surpreendeu ao ajeitar a tiara na sua cabeça, posicionando as orelhas felpudas e pontiagudas no meio dos seus fios. Ele te encarava de uma maneira difícil de descrever, era diferente, mais intensa. E você não podia negar que te intrigava, fazia com que você se sentisse desejada. Bonitinha. O elogio te amansou um pouco, o jeitinho que a voz dele se prolongava nas sílabas finais, cantarolando as palavras.
– Gatinha, gatinha! – Provocativo, ele tentou te chamar, arrancar alguma reação de ti, mas você estava envergonhada e atônita demais para falar. – Não?! – Sonso, ele tombou a cabeça para o lado, rindo com uma falsa inocência. – Hmmm, já sei. – Fran parecia não dar a mínima para estar praticamente falando sozinho, se aproveitando do teu silêncio para enfeitar o seu pescoço com a gargantilha rosinha e delicada, um pingente de coração pendendo dela. – Listo. Agora sim, né? Gatinha, gatinha! – Ele realmente te tratava como se você fosse uma felina e aquilo poderia ser patético para qualquer pessoa que visse, mas fazia o pé da sua barriga revirar de uma forma preocupante. – No?! – Você sabia o que viria em seguida, parte de ti esperava por isso. – O que será que falta ‘pra você ser uma gatinha completa, hein? Acho que… – Observou pelo canto do olho quando ele levantou o plug delicadinho, a penugem branquinha com alguns detalhes rosados ficando entre os corpos. – Isso aqui, né?
– Fran… – Sua intenção era alertá-lo, pedir que parasse com a brincadeira sem graça, mas o apelido soou completamente carente dos seus lábios. – Para com isso…
– Não quer ficar de gatinha ‘pra mim? – O beiço formou um biquinho triste, a expressão caída, embora teatral. – Poxa, queria tanto ver…
O comportamento brincalhão contrastava com o olhar lascivo, incapaz de esconder a curiosidade em te montar e deixar bonitinha. Quando ele se aproximou mais de ti, você recuou. Assustada, a princípio, feito uma gatinha mesmo, mas relaxou com o toque familiar na sua cintura, te lembrando de que vocês já haviam feito isso outras vezes. Os lábios se encontraram em um selinho, suave no começo, carinhoso até, a destra te juntava ao corpo esguio, aprofundando o contato ao deslizar a língua para a sua boca.
Beijar Fran era sempre extasiante. Poderia facilmente ser o beijo mais gostoso que você já recebeu, era babadinho na medida certa, tinha o ritmo ideal e ele sabia muito bem o que fazer com a língua. O quarto era preenchido com o barulho estaladinho dos músculos se enroscando e pelos arfares que ambos soltavam. Sentiu quando o argentino soltou uma risadinha entre o ósculo, aumentando o aperto no seu corpinho, te guiando até a cama, fazendo seus joelhos cederem e te colocando deitada sobre o colchão macio.
Suas pernas automaticamente se fecharam, expostas com aquela posição, a camisa larga revelando as coxas e a ausência de um short, vulnerável. Necessitada também. Era inegável o quanto a dinâmica mexia contigo, te obrigando se manter retesada, lutando contra o impulso de empurrar o quadril contra o nada só para encontrar um pouquinho de alívio, acalmar o pontinho que pulsava. Poderia culpar o término recente e a rotina corrida da faculdade, coisas que te colocavam em um celibato completamente involuntário…
Mas Fran tinha um papel nisso também, o jeito soturno que ele montou sobre ti, quase te encurralando, o toque delicado da pontinha dos dedos subindo pelas suas pernas, arrepiando ao sentir as unhas curtas arranhando a derme até alcançar a barra da camiseta, subindo o tecido, revelando a calcinha com uma estampa boba de corações, você sequer estava preparada para qualquer tipo de ação lá embaixo, não que ele se importasse com isso. Não se esconde de mim, não, ele pediu, pouco a pouco exibindo mais centímetros da sua pele, até te ter peladinha para ele, as roupas esquecidas em um canto qualquer do quarto pequeno.
A primeira coisa que Fran reparou foram os seus seios, os biquinhos duros chamavam a atenção do argentino e faziam a boca dele salivar, o olhar brilhar como quem acabou de ganhar um prêmio. As palmas grandes estavam te agarrando no segundo seguinte, ele brincava com os mamilos, beliscava de levinho, esfregava o polegar, espremia um peitinho no outro, tentava capturar um pouco dos dois de uma vez só, guloso. Sua pele queimava diante do toque masculino, ardiam quando os dentes eram pressionados na região sensível, se arrepiava por onde o rastro de saliva dele era deixado.
Fran Romero era sujo e bagunceiro. Deixava o seu corpinho cheio de marcas, cheio de baba, brilhando de tesão para ele, fazia o seu melzinho escapar sem controle algum, melecando o cantinho das coxas. Fazia os estalos serem propositalmente mais altos que o normal, reverberando pelo cômodo e disputando com os seus chiados dengosos. Erguendo o tronco, você pode observar a cabeleira loura descendo pelo seu tronco, beijando, mordendo, lambendo, ia desde as costelas até o seu umbigo, onde enfiou a pontinha da língua, lambendo de um jeito completamente sugestivo, sorrindo cheio de malícia, arrancando de ti um gritinho esganiçado, indignada com o quão despudorado o seu amigo conseguia ser.
– Ay, perdón! É que você é tão gostosinha que eu quero te lamber em todo canto. – A justificativa não poderia ser pior e você, que estava pronta para xingá-lo, emudeceu ao sentir suas perninhas serem arreganhadas e um filete de saliva escorrer desde a buceta encharcada até a entradinha mais apertada, umedecendo o caminho. – Mas acho que aqui ‘cê gosta mais, né? Lembro até hoje de quando você sentou na minha cara pela primeira vez, ficou se esfregando em mim feito uma gatinha manhosa. – Os dedos em um ‘V’ abriram os seus lábios, deixando agora os seus dois buraquinhos expostos, os dois pulsando involuntariamente, sensíveis diante dos estímulos. – O cheirinho da sua bucetinha ficou no meu rosto pelo resto da noite, sabia? Docinha, docinha.
Chegando bem pertinho de ti, o loiro inalou profundamente o seu aroma, fechando os olhos e soltando um arfar pesado, matando a saudade. O nome dele saiu dos seus lábios novamente, dessa vez com mais vontade, em um pedido para que ele acabasse com aquela tortura e te desse o que você tanto queria. Seu corpo inteiro estremeceu quando a língua ágil desceu desde o clitóris até o canalzinho estreito, fazendo com que você se agarrasse aos fios clarinhos quando Fran começou a - literalmente - te devorar com a boca. Sem pudor ou vergonha alguma, ele esfregava os lábios e toda a face contra o seu íntimo, não poupando na saliva e espalhando toda a lubrificação pela região. Os lábios finos envolviam o botãozinho sensível, mamando, sugando, usando os dentes para te provocar, às vezes descia, se afundava em ti, rodeava o interior com o músculo esponjoso.
Da sua boca escapavam os murmúrios e frases mais desconexas, esquecendo-se da movimentação nos corredores do edifício universitário e da possibilidade de serem pegos no flagra a qualquer momento pela zeladora ou até mesmo pelas garotas que moravam contigo. Alucinadinha, você não conseguia pensar em mais nada enquanto Fran te comia com a língua, arrancando de ti um miado dengoso quando ele te tocou o cuzinho, babando o buraquinho para se enfiar ali também, te deixando preparadinha.
Os olhos azulados só te deixavam quando eles eram fechados, quando o tesão tomava conta da cabeça do argentino e o fazia se deliciar no seu corpo, começando a esfregar o quadril contra o colchão, desesperado por um pouco de alívio também. Mas, no momento, Fran queria que fosse tudo sobre você, embora o pau estivesse pulsando freneticamente dentro da cueca. Por isso, te chupava com afinco, praticamente enfiando o rosto nas suas curvas, as mãos te mantinham parada, ou ao menos tentavam, apertando sua carne, espremendo os dígitos até eles deixarem marquinhas.
Quando ele se afastou, a imagem não poderia ser mais indecente; os fios estavam desgrenhados, a pontinha do nariz brilhava, cheia do seu melzinho, assim como o queixo e os lábios, e um fio de saliva ainda o conectava ao seu corpo, te fazendo revirar os olhos em puro tesão. O indicador foi pressionado contra o seu rabinho, lentamente te alargando ali, enquanto os dedos da outra mão esfregavam o pontinho sensível, te fazendo derreter diante do toque, inquieta, rebolando em busca de mais.
– ‘Tá gostosinho assim, gatinha? – Fran questionou, apoiando o rosto na sua coxa, sem nem ligar para a meleira que ia toda para a bochecha dele. – ‘Tá sugando o meu dedo com esse rabinho guloso. Posso colocar outro, posso?
Sua resposta imediata o fez soltar uma risadinha soprada, empurrando mais um dígito para o seu interior, acumulando mais um pouquinho de saliva e cuspindo ali, facilitando a entrada deles. O punho se movia em uma lentidão torturante, o jeitinho que ele te olhava, meio carente também, fazia o seu corpo reagir com ainda mais intensidade, querendo sentir o toque dele em cada cantinho da sua pele. Você se tornava extremamente necessitada, lágrimas se acumulavam nos olhos, escorrendo pelo rostinho bonito, te fazendo fungar, carentinha, chega dava dó.
Quando os dedos abandonaram o seu corpo, o seu olhar perdido automaticamente buscou pelo argentino, encontrando-o já de pé no meio do quarto e se livrando das roupas com pressa. Observou o físico magro, se demorando no caralho teso grossinho e rosinha claro na ponta, era médio, mas o suficiente para te fazer ver estrelas quando estava enfiado até o talo em ti. Abriu mais espaço para ele, controlando um sorrisinho sapeca ao admirar a mão envolvendo toda a extensão, bombeando rápido, apenas para se preparar.
Com tanto tesão acumulado, você sabia que gozaria rápido. Por isso, estremeceu em antecipação no momento em que Fran usou mais saliva para espalhar na própria ereção, deixando babadinho para deslizar com facilidade em ti. Uma vez acomodado entre as suas pernas, ele te roubou um selinho demorado, rindo de modo descontraído, como em tudo que fazia, Fran parecia completamente à vontade e desinibido. Pincelando a cabecinha na sua entrada menor, um gemido arrastado escapou de ambos quando, de pouquinho em pouquinho, o pau começou a abrir caminho no seu interior.
Sentia suas preguinhas alargarem ao redor do argentino, seus lábios entreabertos em um ‘O’, te dando uma expressão tolinha, como se todos os seus sentidos estivessem fora de ordem naquele momento. Com uma mão na sua cintura, Fran acariciou a derme, te distraindo da típica queimação, deixando vários beijinhos estalados pelo seu colo. Você fazia assim com o Esteban também? O questionamento infame fez um chorinho cheio da manha escapar de ti, a menção ao seu ex em um momento de intimidade com outra pessoa te deixando ainda mais sensível, fazia tudo parecer mais sujo.
– Ele não…Ele não botava a língua do jeitinho que ‘cê fez… – Você confessou, entorpecida pelo prazer, levando as próprias mãos aos peitinhos e brincando com os mamilos.
– No lo puedo creer! – A exclamação veio cheia de surpresa, exagerada, mas a informação o fez aumentar a velocidade dos movimentos, socando com tudo no seu buraquinho apertado, te fazendo miar baixinho. – Que coisa mais feia, ele não mamava o seu cuzinho? – Quando você respondeu, toda carente, um ‘não’ choroso, o argentino juntou os lábios em um biquinho, sonso. – Aw, pobrecita…
Embora a expressão estivesse convertida em pena, o quadril de Fran não aparentava possuir nenhum pingo de dó do seu corpinho quando passou a meter em ti, a pontinha do pau alcançando o ponto que te fazia estremecer da cabeça aos pés, buscando desesperadamente pelos lábios do loiro novamente, em uma tentativa de abafar os seus gemidos que certamente já haviam denunciado para quem quisesse ouvir o que estava acontecendo dentro do dormitório.
Frases incoerentes ecoavam de ambos, inebriados no prazer que davam um ao outro e envolvidos demais para se importarem com o barulho da cabeceira batendo contra a parede. Suas mãos percorriam as costas largas do argentino, deixando arranhões que marcariam toda a pele alva, indo desde a nuca até as nádegas, apertando a carne, empurrando ainda mais para perto de si, fazendo-o ir cada vez mais fundo e firme, certeiro nos movimentos.
O seu orgasmo veio avassalador, arrancando da sua garganta um gritinho abafado por um beijo desengonçado e molhado, que cobriu também o gemido arrastado de Fran, levado ao seu limite ao sentir as suas paredes espremem o pau dele, com a boca grudada na tua, ele urrou quando a porra começou a vazar diretamente no seu rabinho apertado, te deixando molinha nos braços dele, a cabecinha vazia, tão desatenta que não se deu conta da movimentação alheia. Foi só quando sentiu o friozinho do metal te preenchendo que arregalou os olhos, desperta, dando de cara com um sorriso perverso estampado por toda a face delicada do loiro.
‘Pra você guardar tudinho aqui, foi o que ele disse, enfiando o plug e descendo o olhar por todo o seu físico, brincando com a pontinha felpuda que agora te deixava uma gatinha por completo. Caindo ao teu lado, as palavras seguintes de Fran te fizeram soltar um grunhido irritadinho, embora todo o seu corpo tenha reagido positivamente. Quando você quiser brincar assim de novo é só me chamar, gatinha, eu te dou até leitinho quentinho, ó.
₊ ⠀ ⏖ ⠀⁺ 𐙚 ◌ ⠀ ✧ tag, you're it: servidas, senhoras?! @lunitt @bestgirlie @creads @daylighthts @jenniejjun @enzocoquette @pacifyherz @geniousbh @groupieaesthetic
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ˖˙ ᰋ ── diferença de idade legal, sexo sem proteção!, dirty talk, degradação, tapa na cara, choking, daddy kink e menção a creampie. Não revisado!
Seu pai tem um novo “melhor” amigo. Swann é franzino, de cabelos grisalhos e dono de um sotaque francês, de fato, charmoso. Não encanta só com o som baixo e arrastado da voz, mas também pelo cérebro. Às vezes, o escuta falando sobre alguma filosofia de vida e se perde nas palavras sem vergonha alguma, pois está muito ocupada observando os olhos azuis profundos, ou o jeito expressivo com que ele conta a história através do corpo. Só que não é como se você caçasse todos os amigos do seu pai, não, sabe? Acontece que Swann exala algo que te desperta luxúria. Você o quer. E ele merece provar um pouco de você.
Aí, na madrugada de fim de semana, basta uma ligação “por engano”, as palavras propositalmente enroladas na sua língua, para que ele venha te dar uma carona até o seu apartamento.
“Não está bêbada, está?”, ele esconde as mãos no bolso da calça. Reclinando-se na parede da sua sala de estar, te olha. A sua cabeça balança devagar, mostrando que não, não está bêbada. Na verdade, não engeriu nem uma gota de álcool essa noite, diferente das suas amigas. Ele sorri, “E também não me ligou por engano, não é?”
Você morde o lábio pra mascarar o sorrisinho. Novamente, nega. O vê suspirar, desviando os olhos da sua silhueta para a sombra que os móveis formam no ambiente mal iluminado. Não o dá muito tempo pra pensar, envolve os braços ao redor do pescoço do homem e é bem recebida pelas mãos que descem da sua lombar até a bunda. Não posso foder você, ele sussurra. A pontinha do seu nariz encosta na dele, roça, sente o cheiro do perfume masculino e não contém o sorriso dessa vez — então, quer dizer que ele até se perfumou pra ir te buscar numa baladinha qualquer no meio da madrugada? “Por quê?”, prefere devolver em forma de pergunta.
“Cê sabe que o seu pai não vai gostar”, Swann responde, porém não interfere quando as suas mãos apressadinhas puxam a barra da camisa dele pra cima.
“E você vai contar pra ele?”, as unhas arranham peitoral abaixo. Não vê, mas sabe que vai deixar uma linha vermelhinha, porque ele arrepia, pende a cabeça pro canto, o que te dá espaço pra ser ainda mais prepotente: mordiscando na curva do pescoço, chupando.
Não posso foder você, menina, o homem insiste em repetir. Apesar das palavras contrárias, o corpo fala por si só. Pega no seu maxilar, ríspido. “Por quê?”, você repete também, “Tá com medo de eu me apaixonar?”, as suas mãos alcançam o cós da calça dele, “Ah, mas eu só quero sentar no seu colinho, eu juro”, desfaz o botão, o fecho, “me come um pouquinho até eu gozar, depois pode ir embora. Prometo”, e antes que possa segurar a ereção, o toque já firme no maxiliar leva toda a firmeza pro seu pescoço, assumindo o controle, guia os seus passos até o sofá espaçoso.
“Não pode ser mais cadela que isso, né?”, te diz, sem medir o tom rude. Retira a sua calcinha, separa as suas pernas. “Eu via o jeito que olhava pra mim, eu sabia que ia chegar nisso, mas pensei que o seu tesão de virgem fosse passar rapidinho”, ele termina de se despir. Guarda na palma da mão o sexo duro, arrasta da cabecinha melada para o restante do comprimento. “Me tirou de casa a essa hora só porque queria se foder numa pica”
E você veio porque queria meter na minha buce–, o ardor do tapa na bochecha come a última sílaba da palavra. Queima a pele, porém você gosta demais do calor para sequer esfregar com carinho no local. Sorri. “E ainda fica sorrindo quando apanha”, ele consta, o indicador toca entre os seus lábios, até chega a ser chupado, mas segue o caminho para circular no seu pontinho doce, lá embaixo. “Que puta...”, te enche numa enterrada só, fundo ao máximo, tanto que você arqueia a coluna, se abraçando ao homem mais uma vez. A mão volta pro seu pescoço, a boca beija a sua, suga a sua língua, erótico. “uma putinha com uma buceta tão gostosa”, sopra pertinho do seu ouvido. As suas pernas se apertam ao redor da cintura dele. “Pra ficar mais puta que isso só me chamando de papai e me pedindo pra te encher de porra a noite toda... Mas você não é vagabunda a esse ponto, é, mon amour?”
Não é preciso muito intimidade, ou o pau socado até o talo dentro de você, pra ler com precisão o que ele quer de verdade. E pra quem se arrisca dessa forma pra conseguir uma foda, você vai dar exatamente o que esse homem deseja.
Junta o sobrolho, docinha, a voz escorre mel quando pede bem baixinho me enche de porra, papai?
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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— Crosses and cells
Viver na penitenciária de Halden carregando o peso de seus crimes nas costas, não era fácil. Louis não acreditava em salvação, muito menos em Deus, até que precisou pagar todos os seus pecados com Harry, a freira que visitava a penitenciária em busca de salvar almas pecadoras.
Essa one refere-se muito ao nome de Deus e Jesus em vão. Caso não se sinta confortável, não leia.
Contém: Somnofilia, leves CNC, inocência, perda de virgindade (e menção a sangue), hierofilia (fetiche em objetos ou figuras religiosas), manipulação e outras coisas.
Hpussy (Harry mulher)
Essa one não está revisada, então perdão por qualquer erro ou algum aviso esquecido. Ela também está disponível no Wattpad.
Palavras: 10k
Boa leitura!
📿
"A tragédia é uma representação não da maldade, mas do sofrimento que faz parte da condição humana." - Martha Nussbaum
Nos mitos, licantropia está associada a transformação de seres humanos em lobos. Tal como homem-lobo, ou lobisomem.
Derivado da história de Lycaon, na mitologia grega, não se passa de um conto, cujo alguns ainda acreditam.
Lycaon desafiou Zeus, alimentando-o com carne humana, apesar da idolatria que possuía pelo deus grego. Entretanto, pagou por sua insolência ao ser cruelmente transformado em um lobo. De rei da Arcádia à um predador que ocupa o topo da cadeia alimentar.
Lobos são caçadores ágeis e persistentes, dispostos a correr riscos para garantir sua subsistência.
Seres humanos são predadores traiçoeiros, predispostos a matar sua própria raça em busca de créditos inválidos. Aliás, a lenda do lobisomem pode ser constantemente contada, mas ainda ocultam o detalhe de que todos possuem um resquício de um lobo fementido dentro de si.
Talvez o sangue, os gritos de incentivo, o suor que molhava as roupas laranjas surradas, o calor que esquentava a pele branca a cada segundo e aquele incansável sorriso devasso, fossem o suficiente para explicar a traição de uma matilha.
Louis havia feito Charles pagar, e faria muito mais quando seu rosto fosse examinado e descobrissem que seu nariz estava quebrado.
Era o evento do ano. As sirenes estavam ligadas, as bandejas de plástico da última refeição colidiam com as mesas de ferro brilhantes, os guardas tentavam a todo custo tirar um homem de dois metros de cima do tão combalido Louis.
Não deveria ser tão difícil se contar com o fato de que Louis Tomlinson não havia mexido um dedo desde que fora jogado no chão. Apenas seus lábios, apenas seus olhos. Eles sorriam sadicamente, os dentes tão fodidamente aparentes que eram manchados pelas gotículas de sangue que desciam de seu rosto.
Os guardas retiraram-o do chão gélido, puxando-o por seu braço onde a manga do macacão estara rasgada, exibindo a tatuagem do cervo ao lado de uma cicatriz que corria por seu ombro até o final do desenho detalhado.
Seu último olhar para trás fora para garantir que Charles Davidson estava sendo levado para a maldita solitária, e que só sairia de lá quando sua pele em decomposição fosse comida pelos ratos e seus filhos estivessem beirando a morte por conta da velhice. Ele piscou para o homem, dando um xeque-mate final em toda aquela confusão.
— Detento, confirme seu nome completo e idade. — A segurança da enfermaria falou rigidamente, tirando o crachá da roupa de Louis para que pudesse validar.
— Ah, vamos lá, Rose. Você já está cansada de me ver por aqui e meu nariz está doendo. — O guarda atrás de seu corpo apertou seu pulso. Ninguém possuía muita paciência com ele. — Louis Sánchez Tomlinson, 30 anos.
A entrada foi liberada e Louis notou quando Rose deixou escapar o ar de seus pulmões. Na noite em que passou na enfermaria desfrutando de sua companhia, a ruiva deixou escapar que o sotaque mexicano na voz grossa a fazia enlouquecer. Por esse motivo, Louis não conteve suas palavras ao pé de seu ouvido enquanto calmamente ela gozava em seu pau e chorava conforme não conseguia impedir a porra branquinha de sair de dentro de si.
Seu pai costumava dizer que o encanto da família Tomlinson era ser um Sánchez.
Todavia, não era tanta sorte carregar esse sobrenome.
De geração para geração, os Sánchez comandavam o maior esquema de tráfico de drogas da América Latina. Apesar de serem procurados nós países a fora, eram uma lenda no México. Todos conheciam, todos sabiam, ninguém dedurava. Muito pelo contrário, o sonho de muitas mães era que seus filhos se casassem com última geração da família, composta por Louis, Charlotte e Angeline.
E, apesar de estar preso na Europa - mais especificamente, Noruega -, as cartas em sua correspondência eram incessantes. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração.
Aquela noite foi um pouco diferente das demais. A visita de Rose fora somente para entregar sua comida enquanto ele se recuperava. Havia quebrado um nariz, e suas reclamações de forma perturbadora direcionadas às enfermeiras fizeram com que elas relatassem para a direção tudo o que era lhes contado.
Charles incentivou a briga. Charles começou. Charles o ameaçou enquanto socava seu nariz.
E a notícia mais feliz que recebeu veio pela manhã. A enfermeira que coletava seu sangue para os exames gerais fofocava sobre os acontecimentos da penitenciária. Pelo jeito, Charles havia sido transferido para o centro de imigração, e a essa altura não poderia nem mesmo participar do funeral de sua esposa.
📿
Havia um detalhe em Halden que muitos poderiam chamar de paraíso. Porque talvez realmente fosse o paraíso das prisões, mesmo que, vivendo nela, só houvesse as listas dos piores criminosos do mundo.
Todos estavam ali, fingindo viver uma vida normal, deitando em suas camas limpas, tomando seus chás da tarde, recebendo visitas de familiares nos chalés espalhados no campo da penitenciária, desfrutando até mesmo de estudos para saírem dali ligados ao mundo exterior. Todavia, não era como se diminuir 5 anos da pena de alguns fosse adiantar alguma coisa. 5 anos de 40 era muito, mas 5 anos de 5 perpétuas fazia Louis rir.
Prisões humanizadas serviam para mostrar que eles ainda valiam a pena, que ainda tinham a oportunidade de sair dali sendo alguém. Mas também serviam para os malditos ricos não se desacostumarem de uma vida fácil.
Por isso, Louis fazia o favor de não tornar a vida de ninguém fácil. Ele tinha a garantia de que ficaria ali para sempre, assim como tinha a garantia que, independente do que fizesse, não seria mandado para uma prisão onde os ratos são seus melhores amigos e os cobertores são jornais em decomposição de 2017.
Após o café, naquela manhã, tudo estava mais tranquilo.
Todos eram mandados para uma ducha, as roupas novas eram entregues e o kit de higiene era reposto. Alguns homens pareciam crianças animadas com suas bolsinhas transparentes e a toalha branca em seus ombros. Enquanto Louis apenas verificava se, no lugar de seu fio dental, haviam colocado as pílulas que estava contrabandeando.
— Prestem atenção. — A voz feminina vinha dos auto-falantes espalhados pela prisão. Olhando para cima, todos viam a diretora debruçada na mesa de comandos, a boca perto do microfone e um sorriso em seus lábios.
Desde que ganhou sua promoção, a mulher não parava de sorrir, muito menos de falar. Louis a odiava, principalmente por agir como um maldito anjo na frente de todos enquanto chupava o pau do patriarca da família Sánchez. Havia uma grande repulsa presa na garganta de Louis, enquanto ela tentava o comprar agindo como uma madrasta, mesmo sendo alguns anos mais nova.
— Hoje receberemos a visita de algumas freiras da Catedral de Santo Olavo. Elas vieram de Oslo para fazer uma boa ação. — Dizia animada. A única parte interessante da notícia era que, provavelmente, eles estariam livres de suas tarefas. — Sejam educados, comportem-se e aproveitem um dia muito abençoado!
De todas as ideias toscas que Marie tinha, essa foi, de longe, a pior. Ninguém estava interessado em ver velhas desfilando com seus terços e suas bíblias.
— Chefe, podemos participar? — Tristan era o mais novo, não estava ali há muito tempo. Os olhos azuis inocentes, a pele pálida e os pequenos cachos loiros em sua cabeça enganavam a quem olhasse.
Ele havia colocado fogo em sua casa apenas pela satisfação de ouvir seu pai e sua mãe clamando por socorro. Em boatos, diziam que suas preces ao lado de fora da casa foram direcionados a Deus, em busca de perdoar a alma dos que queimavam lentamente dentro de sua antiga residência.
— Vá. Estão todos liberados hoje, enquanto estas perras estão aqui. — Bufou irritado, esperando que todos saíssem da mesa onde estavam sentados.
A falação no refeitório estava tirando a paciência de Louis. Os homens pareciam animados, apesar de serem apenas animais enjaulados. Alguns já estavam com suas mãos juntas em orações, outros olhavam suas bíblias e agradeciam ao bom Deus pelo dia.
Todavia, como se Jesus tivesse passado na frente deles, todos ficaram calados. As freiras entravam pela grande porta entre a área de revista e o pátio principal - que chamavam de refeitório. Em seus hábitos, elas entravam enfileiradas, sorrisos em seus rostos, o terço no pescoço por fora da roupa, os cabelos bem cobertos pelo véu escuro e as sapatilhas pisando com calma no chão limpo.
Elas tinham disciplina, mas pareciam ter muita fé também.
Fé de evangelizar pessoas perdidas. Era uma graça ver nos rostos mais velhos e, até mesmo, nos mais novos, aquela esperança de que estavam mudando alguma coisa.
Ainda sentado na última mesa do refeitório, Louis apoiou seus pés por cima da mesma, cruzando os braços em seu peito apenas para ver aquela cena patética. O palito de dente dançava em sua boca, sendo mordiscado em troca da vontade de fumar, enquanto seus olhos percorriam cada movimento das mulheres.
Elas eram como presas indo direto aos seus predadores.
Mas, em meio a organização, havia uma garota desengonçada. Primeiro, havia sido esquecida para trás enquanto tentava arrumar o véu em sua cabeça. Depois, suas pernas longas corriam para a fila, e as mãos enluvadas com renda branca seguravam em seus seios para que eles não balançassem durante o percurso.
Ela era incrivelmente bonita.
As maçãs de seu rosto estavam avermelhadas, tão pigmentadas quanto os lábios gordinhos. O nariz que se mexia lentamente na pontinha a cada sorriso animado era harmônico com os olhos verdes rútilos, tão fofo como os dentes de coelho que chamavam a atenção.
Louis enrugou a sobrancelha ao ver que, ao sair da fila para ir até os detentos, o braço coberto fora segurado rudemente pela primeira mulher — e mais velha. Entre as sete meninas, ela parecia ser a líder, beirando seus 60 anos e óculos na ponta no nariz que faziam-a se tornar ainda mais assustadora.
De cabeça baixa, a freira voltou para o final da fila, respirando fundo algumas vezes enquanto seus dedos seguravam a cruz do terço em seu pescoço.
Seus olhos estavam tão focados nela, em suas respirações profundas, em seus dedos trêmulos. Tudo o que conseguia imaginar era a mulher se acalmando em seu corpo.
Louis não era religioso, mas mostraria à ela diversas formas de agradecer ao seu Deus.
Várias das freiras se espalhavam pelo lugar. Uma delas havia um carrinho com bíblias, distribuindo com um sorriso. Sua freira apenas andava hesitante pelo lugar, recebendo olhares feios da Madre. Ela se aproximou de Jensen, sentado ao seu lado e acariciando inocentemente suas costas.
Jensen fora um dos primeiros a chegar ali, e provavelmente seria um dos primeiros a morrer por conta de sua idade.
A diversão dele? Era envenenar homens e depois empalhar seus corpos. No "Museu de Corpos" em seu porão, foram encontrados mais de 20 homens empalhados, com idades entre 20 e 50 anos. Apesar de tudo, Louis o achava um senhor gentil, e ótimo no dominó.
Ele era tão gentil que escutava cada palavra da freira, mesmo sendo abertamente ateu. Havia um sorriso genuíno nos lábios nos dentinhos de coelho, falando com entusiasmo sobre a bíblia. Não estavam muito distantes de Louis, o que facilitava seu entendimento sobre o versículo que citava.
Aquilo durou mais tempo do que Sanchéz suportava. No entanto, ao final, Jensen ganhou um beijo em sua bochecha e um panfleto que a freira havia escrito à mão.
Louis não costumava se assustar, muito menos fugir de seus problemas. Ele só não conseguia suportar o caminhar feliz em sua direção, deixando claro que sentaria ao seu lado.
— Senhor Sanchez! — Ela falava contagiante, lendo no crachá pendurado no pescoço dele. — Muito prazer, eu me chamo Harry. Harry Styles. — Estendeu a mão. Louis não apertou, fazendo-a recuar aos poucos.
— Mirar, no me interesa la palabra de Dios, corazón. — Falou rápido, na intenção dela aceitar que eles não falavam a mesma língua.
— Oh! Podemos hablar tu idioma. — E não adiantou nenhum protesto. Lá estava Harry, sentada ao seu lado, exalando um perfume doce de maracujá. — Cómo estás? — Questionou animada.
— Porra, você é mesmo insistente, não é? — Sua voz não era irritada, apesar do descontentamento. Mas aquilo fez Harry se afastar um pouco, parecendo assustada.
— Desculpa... Me perdoa. — Engoliu a seco. Os olhos verdes pareciam brilhar, mas agora por suas lágrimas que os enchiam.
Louis não estava ligando para o seu choro. Não ligava para o seu sofrimento. Mas mulheres chorando eram dramáticas, escandalosas e desnecessárias. Massageando sua têmpora, aproximou a mão do joelho coberto da freira.
— Mirar, eu não deveria ter falado isso. — Limpou a garganta, ainda acariciando seu joelho. — Só não estou interessado em Deus. — Mas, talvez, estivesse interessado nela.
— Não. Está tudo bem. Eu só... — Olhou para a mão de Louis encostando em si. - Fico muito animada com essas visitas. A madre Carrie já disse que preciso melhorar isso. — Suspirou. — Você pode não me tocar assim, por favor?
Louis afastou sua mão no mesmo instante. Ela ajeitou o hábito em seu joelho, tirando de sua pequena bolsinha um panfleto com escritas à caneta. Era fofo, com muitos corações, muitas mensagens motivacionais e o seu número, caso alguém precisasse de uma visita. Fora gentil de sua parte, tão gentil quanto as covinhas em suas bochechas.
— Deus está com você, Sanchez. Mesmo que não acredite nele. — Louis riu, concordando.
— Me chame de Louis, okay? — Tirou o palito de seus lábios, lendo com calma o cartão.
— Tudo bem... — Ela voltou a se aproximar. — Veja, Louis. Se um dia você quiser mudar de opinião sobre a palavra Dele, você pode me ligar. Ou se não tiver visitas, estarei disposta a vir.
— Claro, por supuesto. — Molhou os lábios, vendo como Harry mordiscava o seu inferior nervosamente. — Aliás, preciso que o pecado saia de mim, não acha?
— Se estiver disposto a se limpar, eu irei engolir cada gota do seu pecado. Mamãe diz que eu sou como uma enviada de Deus. Eu posso curar qualquer um. — A forma inocente como dizia aquilo mostrava que realmente não havia maldade em sua cabeça.
Isso fodia complemente com Louis. Porque ela falava que iria sugar cada gota de seu pecado com um sorriso no rosto, enquanto seus dedos apertavam o crucifixo e as pernas comportadas se cruzavam por baixo da mesa. Sanchéz planeava em sua cabeça o que havia por baixo daquele hábito, se os peitinhos intocáveis o fariam se deprecar tanto quanto Harry clamava pelo seu Senhor.
— Claro, acredito nisso. Já me sinto até mais convencido de aprender sobre. — Mentiu, sorrindo. — Deseja conhecer nossa capela?
O brilho de Styles pareceu voltar. As mãos batendo palmas animadas fizeram um sorriso brotar nos lábios do homem. Ele não estava feliz por sua felicidade, muito menos animado para entrar dentro da capela da penitenciária pela primeira vez. Era só a pequena felicidade de vê-la levantar sem jeito e, inconsequente, rebolar a cada passo que dava.
Louis foi logo atrás, olhando para o lado que sentiu olhos queimando suas costas. Era Tristan. Olhava confuso, parecendo decepcionando quando, com seus dedos, o mais velho simulou uma vagina, passando a língua entre eles.
No mesmo momento Harry se virou sorridente, entrelaçando seu braço ao de Louis, como se não tivesse medo ou nojo de si. Ela nem mesmo se tocou da cena anterior, falando apenas que deveriam andar mais rápido.
Harry Styles era de outro mundo, um mundo onde Louis queria conhecer para ver se havia mais dela por lá.
— Me conte mais sobre você, Louis. — Sua falação começou. Já estavam do lado de fora, caminhando pela grama até a capela não muito distante.
— Não vejo nada de interessante para saber. Me conte sobre você. Resumidamente.
— Ah, claro! Eu tenho vinte anos, nasci na Inglaterra, meus pais participam ativamente da igreja, então meu sonho era virar freira. — Deu um pulinho, mas não desgrudava do braço do homem. — Já passei por muitos países, sabia? Estou aqui na Noruega já faz alguns meses... Mas acho que não quero ir embora. — Suspirou tristonha.
— Então não vá. É um ótimo lugar, morei aqui por dois anos, antes de ser preso. — Harry riu baixinho, fazendo Louis também rir.
— Qual sua idade? Você é de qual país? — Questionou.
— Tenho trinta e cinco, e sou do México. — Ela pareceu surpresa, parando os dois antes de entrar na capela.
— Eu sempre quis ir ao México! Mas a mamãe dizia que iriam me traficar, ou eu acabaria envolvida com drogas. Isso é horrível, acho que ela está errada! — Ao mesmo tempo que suas palavras eram para Louis, pareciam ser para si mesma. Uma conversa confusa. Harry era confusa.
Louis apenas afastou a porta da pequena capela, deixando Harry entrar antes. Seguiu o corpinho a sua frente, vendo o olhar admirado pelo bom cuidado do lugar.
Apesar dos passos curtos, Styles parou de forma estática no meio da capela, parecendo se concentrar em algo. O barulho aumentava gradativamente, deixando-os confusos, até que a visão de Brandon e Tyler saindo do quartinho de pertences surgiu.
Eles iam desajeitados por trás do púlpito sagrado, Brandon segurava o namorado em seus braços com força, não medindo esforços para entrar e sair de dentro. Era uma imagem insana, engraçada para alguns, excitante para outros. Já para Harry, parecia ser assustadora.
Os homens não notavam a presença dos dois, nem mesmo quando estavam se apoiando no púlpito para que falicitasse os movimentos, enquanto Tyler mordia o ombro do outro homem, contendo seus gemidos.
— Harry, vamos embora. — Sussurrou, tentando privar sua voz do eco que fazia ali dentro.
A garota não se movia, não piscava, nem mesmo respirava.
Libertinagem aos olhos de Harry deveriam-a matar por dentro. A pequena conclusão dá-se ao fato de que, em alguns segundos, as orbes verdes estavam molhadas, deixando que lágrimas quentes, pesadas e dolorosas escapassem de seus olhos.
Enquanto, para Louis, o sexo era algo incrível, libertador, prazeroso, para Harry era, simplesmente, dilacerante pecar. Quando ela pôde de mexer, fora apenas para pegar o terço em seu pescoço, o enrolar em sua mão e amassar em seu peito, acima de seu coração.
Não restava opções a Sanchéz, a não ser cobrir os olhos úmidos e a puxar dali, correndo com seu corpo paralisado.
Ao lado de fora, Harry abraçou Louis.
O abraço pode ser a forma mais pura de confiança, mas também a chave mestra do medo. Desabar em um abraço é como ter a segurança de que não irá ser levado pela correnteza.
— Harry, o que aconteceu? — Era muito tarde para Louis se livrar.
— E-eu... — Respirou fundo, caindo novamente no choro. — eu não sei. Eu nunca tinha visto isso, Lou. — Louis enrugou o cenho ao ouvir o apelido. Ele odiava apelidos. — Eles estavam violando a casa do senhor! — Respondeu tão decepcionada e brava, afastando-se para olhar nos olhos azuis.
— Aqui não tem muitas opções de privacidade.
Harry pareceu não gostar daquilo, saindo de perto de seu corpo.
— Eles vão para o inferno, Louis. — Ao mesmo tempo em que parecia sentir pena, ela aparentava sentir raiva.
— Você não vai, certo? Então por que se preocupar com os outros? — Riu.
Louis não entraria naquela discussão sobre o inferno.
Aliás, se Deus é amor, por que ele defenderia a punição eterna? Por que, de alguma forma, o inferno seria um local de tortura após a morte quando, na terra, todos convivem com seus próprios demônios?
Afinal, o inferno, quem faz, são as pessoas que habitam a terra.
— Eu preciso me livrar disso! — Gritou, esperneando.
— Não há do que se livrar, Harry. — Tentou o acalmar.
— Eu estou doente, eu estou muito doente, Louis. — Dizia desesperada.
Quando, naquela tarde, Harry saiu correndo pelo jardim segurando gentilmente em sua intimidade, Louis percebeu que a doença era apenas excitação.
E então, mesmo inconsequentemente, nos próximos dias Louis se tocava no chuveiro pensando no quão molhada a freira havia ficado, se a calcinha com o cheiro doce teria ido para o lixo, se ela pensava no quão gostoso seria um pau a fodendo.
Mesmo não sendo convertido a Deus, Louis ansiava converter Harry ao pecado.
📿
O doce e o amargo. O frio e o quente. Extremos opostos que se completam.
Doce e quente pode ser descrito de forma confusa para alguns. Mas a doçura nos lábios, a doçura no olhar, a doçura no palato combinam com o conforto quente. Dias quentes, um café quente, cálido abaixo das cobertas. É um encaixe, um quebra-cabeça perfeito.
Louis não costumava conhecer a sensação do doce e quente. Era tudo tão morno ou frio. Pessoas mornas, climas mornos, comidas mornas, estratégias frias, lugares frios. Misturado com o amargo, a combinação era perfeita, mas imperfeita aos que vivenciavam.
A palavras doce lebrava-o de Harry. Seu perfume feminino, o toque feminino, o abraço quente e confortável. Ou aquele olhar, tão meloso, convincente e puro. Dava-lhe a vontade de segurar em suas mãos, deslizar sua língua, fazê-la ferver ainda mais em seus dedos.
Cerca de 1 mês havia se passado; as freiras ainda apareciam na penitenciária, as bíblias ainda eram lidas, orações ainda eram feitas e Harry ainda estava ali. A diferença era que, durante as três visitas durante o mês, Harry só falava com Louis para ler um versículo. Ela havia ficado fria, graus tão baixos quanto a temperatura ao lado de fora. Se esforçasse um pouco mais, Harry nevaria por seus ouvidos e narizes.
Na quarta visita, Harry não apareceu. Ela não estava desengonçada no final da fila, seus olhos inocentes e a risada tímida não estavam mais ali. Dessa vez, outra freira substituía seu lugar. Aparentava estar na mesma faixa de idade que Styles, mas certamente, mais extrovertida. E se Louis não estivesse enganado, ela olhava para os caras sentados no refeitório como um belo prato de comida.
Ele estara certo, na verdade. Em menos de dez minutos desde a chegada, a mulher se sentou ao seu lado. Ela acariciou sua perna, riu escandalosamente, leu um versículo devagar e perguntou, com os olhos pingando luxúria, se Louis estava disposto a foder sua garganta em algum canto escuro.
Com toda repulsão e enfurecimento, Sanchez a fez engasgar diversas vezes, até que estivesse pedindo para parar enquanto batia em suas coxas e chorava lágrimas salgadas. Aquela mulher era um erro, algo que não deveria estar ali. Ela era uma substituta barata, um demônio vestido de diabo, um pecado já cometido.
Louis não queria ser apenas um servo de tentações. Ele queria estar nos sonhos de Harry e ser chamado de Incubus, estar na frente de Harry e ser chamado de tentação em carne e osso, estar dentro do hábito de Harry e ser chamado seu.
Ele precisava daquela voz, daquele corpo, daquela alma, e daquela inocência derramando sangue em seu corpo e saliva em seus lábios. Necessitava da dança entre o pecado e a vontade de rezar ao final de um sexo quente. Ser devoto a Harry, ser devoto ao seu corpo.
Tirando o papel enfeitado do bolso de sua camisa, Louis comprou uma ficha para o telefone. Não sabe-se quantas vezes ele respirou fundo até que fosse corajoso o suficiente para discar o número nas teclas de metal e ouvisse tocando.
"Essa ligação está sendo feita diretamente da Penitenciária Halden, direcionada ao nome do registro como Harry Styles."
A voz da segurança falava. Eles estavam sempre ali redirecionando ligações e monitorando as conversas. Não demorou muito para que a linha da segurança ficasse quieta, sendo substituída por uma voz doce e calma, que parecia sorrir com seus lábios roseos.
— Louis? No que posso ajudar? — Para Louis, era como um sonho.
— Ey corazón... — Sussurrou, sentindo o peso sair de seu peito. — Cómo estás? No viniste hoy. — A voz era rouca e baixa. Sua testa estara encostada na parede, enquanto os olhos fechados focavam em cada palavrinha dita, e até mesmo em sua respiração.
— Eu estou ótima, Louis! — Por mais que o homem desejasse ouvir que ela estava mal, que estava com saudade, que fora obrigada a não estar ali hoje, não foi o que aconteceu.
— Pensei que a veria hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Oh, claro que não! Mas o padre precisava de algumas de nós para acompanhá-lo até um hospital em Oslo. Passamos toda a manhã orando enfermos e comemorando a recuperação de um paciente. — Harry aparentava estar tão feliz com aquele feito. Aquela felicidade genuína o excitava.
— Estará aqui na semana que vem? — Houve um silêncio, junto a um pigarreio e um soar nervoso de seus lábios.
Alguma coisa estava acontecendo, mas Louis ainda não tinha entendido bem. Segundos se passaram, os olhos azuis encontraram os do segurança que ficara um pouco afastado dos telefones. Ele o olhava desconfiado, enquanto o detento apenas se concentrava em Harry.
— Sigues en la llamada? — Questionou se Harry permanecia ali, por conta do silêncio.
— Sim, estou aqui. — Respirou fundo. — A Madre me proibiu de voltar a fazer as visitas com elas. Disse que eu não agrego em nada.
— Ela está mentindo, corazón. — Falou um pouco alto e alterado. — Aconteceu mais alguma coisa?
— Não importa...
— Claro que importa, diga. — Ordenou. Harry parecia agitado.
— Eu confessei ao padre sobre o que vimos na igreja, ele me bateu algumas vezes para que o Senhor me perdoasse.
Louis estava irado. A ligação poderia estar em silêncio da parte de Harry, apesar de Sanchéz respirar fundo e resmungar alguns palavrões, mas não tão alto para que Harry não escutasse. Se encontrasse aquele homem, ele o faria engolir seu próprio pênis.
Quem, nesse mundo, se achava bom o suficiente para punir Harry? Aquela garota de alma tão limpa e pura sendo manchada por açoites de um pecador nato, que se esconde atrás de uma roupa enquanto tortura mulheres por seu próprio prazer. Era inadmissível.
— Veja, Harry. — Segurou o telefone firme em suas mãos. — Solicite uma visita íntima comigo. Eu estou disposto a aprender aquilo que Deus têm para nos ensinar.
A notícia veio como uma rajada de felicidade para Harry.
— Deus! Eu não consigo acreditar nisso. — Gritou animada. — Estarei fazendo a solicitação nesse instante, Louis. Será uma longa jornada.
Rindo, Sanchez apenas desligou o telefone, colocando-o no gancho. Harry estara vindo o ensinar, mas não tão bem quanto ele a ensinaria.
📿
A forma como o sol acordava na Noruega era, de certa forma, renovador. Acompanhado da melancolia do frio com pequenos raios quentes, os detentos estavam sempre em um ótimo humor para o banho de sol, agasalhados com toucas, casacos e suas meias grossas. Do pátio principal era possível acompanhar a neve deterretendo abaixo de seus pés, assim como pingando gotas geladas em suas cabeças ao que escorria das paredes.
Apesar de nascer sempre da mesma forma, o sol veio de uma forma diferente para Louis, naquele dia. Ele havia passado toda a manhã esperando em seu quarto, na esperança de que os guardas chamasse-o logo. Aliás, na noite passada, avisaram que Harry Styles estaria em Halden, apenas para uma visita íntima com ele.
Trajando o macacão rotineiro e um sorriso largo, os guardas levaram-o até o chalé depois da hora do almoço, com as alegações de que precisaram de um grande protocolo para tocar em Harry e fazer a revista em seu corpo.
Claro, Harry jamais deixaria com que alguém violasse seu corpinho.
Fora surpreendente para Louis entrar no chalé. Durante os anos de prisão, ele jamais havia tido uma visita íntima. Sua família, na maior parte das vezes, apenas o ligava ou mandava cartas. Era compressível, já que a maioria estava sendo caçado pela polícia.
Quando seus pés estavam dentro da pequena casinha, ele respirou aquele ar doméstico. Estavam longe da prisão, longe do cheiro de homens, longe do cheiro de aprisionamento, e perto do cheiro da liberdade. Outros chalés cercavam o local, mas a privacidade era incrível. O escolhido para os dois era composto por uma sala com sofá, poltrona, uma televisão, uma mesa para refeições e uma pequena cozinha, além do banheiro em uma porta visível.
A decoração era completo em cores chamativas, e a estrutura completamente de madeira. Era quentinho, confortável e aconchegante.
O guarda orientou tudo o que havia para orientar, colocando-o sentado em uma poltrona enquanto buscava por Harry.
Não demorou muito para que o cheiro doce adentrasse o local. Mesmo virado de costas para a porta, reconhecia aquele caminhar delicado. Os guardas trancaram a porta e logo estavam a sós.
Louis não se moveu, esperando até que Harry estivesse em sua frente. Trajando o mesmo hábito, um sorriso feliz e uma bíblia em sua mão, os olhos atentos encontraram as orbes azuis, esticando a mão para cumprimentá-lo.
— Louis, é ótimo vê-lo novamente. — A garota entusiasmada apertou sua mão com delicadeza, sentando-se nó sofá de frente para ele. As pernas comportadas estavam juntas, com a bíblia apoiada nelas por cima do pano preto.
— Digo o mesmo.
— Bom, nosso tempo aqui não é muito longo, então devemos começar. — Sugeriu.
— Claro. Pode começar. — De forma em que Harry encolheu seu corpo, Louis andava em sua direção, sentando-se ao seu lado no sofá de três lugares.
Harry demorou demasiados segundos até que estivesse abrindo a bíblia e encontrando um dos livros que leria. As unhas perfeitamente cortadas passavam pela folha, até que se concentrasse em boas palavras. Louis observava em silêncio, apenas aspirando seu cheiro gostoso.
— Ore comigo, Louis. — O corpo, antes virado para frente, se moveu um pouco para a direção do detento, trazendo a mão de Louis para que estivessem junto a sua.
O "Pai Nosso" deslizava por seus lábios. As pálpebras trêmulas estavam fechadas, os cílios escuros tocando as maçãs vermelhas de suas bochechas. Louis acompanhava a oração, arrastando as mãos até que sentisse a calidez da pele alheia.
— Amém. — Harry pronunciou, parecendo tão satisfeita a cara expressão que concedia ao outro.
— Amén. — Sussurrou Louis.
As mãos foram separadas, e a freira se afastou um pouco de seu corpo.
— Você gostaria de desabafar seus pecados para que possamos orar por eles?
— Eu mal saberia por onde começar... — O maior pecado dele, naquele instante, era desejar sua mão por baixo daquela roupa.
— Por que está aqui, Louis? Digo, na prisão.
Sanchez respirou fundo, levando a cabeça para o lado em uma encenação ao que fingia estar abalado com a pergunta. Styles tocou seu ombro, arrastando os dedos por cima do macacão laranja. Parecia tão triste com a pergunta que fizera.
— Eu passei tanto tempo da minha vida vendendo drogas, Harry... A minha família é dona do maior cartel de drogas da América Latina. — Fungou. — Eu não quero mais fazer isso.
— Você se arrepende, Louis? Olhe para mim. — Os olhos azuis lamentáveis olharam no rosto da freira, vendo a pena que continha ali.
— Eu me arrependo.
— Então Deus perdoará você, querido. — Sorriu, tocando o peito do homem, bem acima de seu coração. — Está disposto? — Louis assentiu, tocando a mão dela por cima de seu coração.
Com a voz tão firme, Harry começou a ler uma passagem bíblica.
"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Foi o que Louis ouviu antes que as lágrimas saíssem de seus olhos. Eram rios, onde Harry passava a navegar com seus dedos trêmulos. Ela parecia tão nervosa, mas tão destemida.
— Está sentindo em seu coração, Louis? Você sente a presença do nosso senhor nessa sala? — Louis concordava tão rápido, respirando fundo quando a olhou nos olhos.
Um farsante nato trajando um sorriso grande.
— Eu não consigo me concentrar, Harry. — Uma lufada de ar deixou sua boca. — Preciso tocar em você para me concentrar.
— O que você está dizendo, Louis?
— Deixe-me tocar seu corpo para estar ainda mais perto do Senhor. — Harry parecia assustada.
— Toque minha mão, eu não posso negar seu pedido. — Dizia inocente, os olhos grandes esperançosos.
— Eu preciso tocar seu corpo por baixo da roupa. — O choro voltou. — Eu sou tolo, me perdoe...
Louis se afastou, levantando-se e se distanciando de uma Harry confusa. Seu rosto parecia se perguntar o que estara acontecendo. A bíblia foi deixada na mesa de centro e seu corpo também se levantou, mas permanecendo no mesmo lugar.
— É pecado, Lou. Você não pode tocar o meu corpo.
— Minha intenção era apenas aprender e ser perdoado, corazón. — O pulso se arrastou pelas bochechas, limpando as lágrimas que molhavam o rosto. — Minha professora me deixava chupar os peitos dela enquanto me ensinava.
Harry arfou surpresa, as bochechas coradas como tomates recém colhidos.
— Eu irei para o inferno, já aceitei o destino.
As palavras eram manipuladoras e sujas, Louis estava jogando sozinho, porque Harry não fazia ideia da potência daquele jogo de azar. Era uma garota perdida que desejava salvar aqueles que não podiam ser salvar. Ela respirava fundo enquanto olhava para Louis sem saber o que fazer.
— Você não irá para o inferno, Lou. Eu não permitirei isso. — A voz suave tentou acalma-lo.
Foi então, em apenas um piscar de olhos, que o olhar maldoso encontrou os dedos de Harry. Os dígitos desabotoavam os botões do hábito, deslizando o zíper logo em seguida. A pele esbranquiçada ja era visível conforme Styles tirava a roupa, deslizando-a pelos seus braços e dobrando-a no canto do sofá.
O véu preto ainda cobria seu cabelo, e Louis questionava qual seria a cor dos fios. Agora, os braços tímidos tentavam esconder seu lindo corpo, assim como o sutiã bege e a calcinha da mesma cor escondiam seus peitos e sua intimidade.
— Qué estás haciendo, corazón?
— Você pode tocar em mim, caso isso o faça se concentrar. — Sorriu tímida. — Podemos continuar?
Louis sorriu vitorioso, concordando. As pernas longas se sentaram novamente no sofá, enquanto o homem voltava para onde estava. Harry tinha a bíblia em suas mãos, enquanto Louis aproximava os lábios da pele macia, deixando beijos em sua clavícula. A alça deslizou pelo ombro largo, deixando exposto um de seus seios.
Ele era gostoso, grande e com o biquinho rosado. A pele estara arrepiada, automaticamente deixando o mamilo enrijecido. O polegar acariciou ao redor de sua aréola, fazendo com que Harry engolisse a seco.
— Você vai mamar? — A pergunta de Harry era inocente, com seus olhinhos focados nos movimentos e sua mão apertando a bíblia com força.
— Eu estou salivando por esse peitinho, corazón. — Louis sussurrou sorridente, segurando o biquinho entre seus lábios e começando a mamar com vontade.
Ele encarava Harry, que tomava coragem de continuar a ler os versículos separados na bíblia. A mão de Louis adentrou a outra parte do sutiã, amassando-o em seus dedos, esfregando a palma pelo biquinho e se tocando do exato momento em que Harry cruzou suas coxas, apertando-as uma contra a outra.
— “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos... — Harry engasgou quando os dentes finos puxaram o mamilo, mordendo-os com tamanha força que fez o corpo da mulher se erguer. Talvez fosse o primeiro gemido de Harry, tão desconexo e alto, gritado e apreciado. — e a verdade não está em nós.” — O final da passagem bíblica saiu em gritos e prantos, Styles chorava, as gotas grossas pingando no rosto de Louis.
— Ele irá me perdoar, Harry? — Louis afastou seus lábios roseos, descendo a mão pelo corpo semi nu, segurando firme na cintura modelada. — O Senhor está vendo como eu estou me esforçando?
— E-ele... — A respiração ofegante, os peitos quase se esfregando no rosto barbado e seus dedos amassando as páginas que seguravam. — Deus está o perdoando, você consegue ouvir bem minhas preces?
Sanchez sorriu, piscando lentamente ao concordar.
Harry passou a rezar baixinho, Louis conseguia identificar como um "Ave Maria". Sua boca caminhava até o outro seio, marcando a pele e chupando com gosto. A sucção forte fazia com que gemidos surgissem em meio às preces, enquanto Louis era devoto aos peitos em sua boca.
— Deus, perdoe-o, ele está tentando buscar a paz, o perdão, a remissão de seus pecados. — Era excitante a forma que Harry tinha seus olhos fechados, sua cabeça tombada para trás no encosto do sofá e os lábios abertinhos fazendo suas orações.
— Por que está fechando suas pernas? — Perguntou, pressionando os dígitos em seu quadril e colocando ainda mais do peito em sua boca.
— Está doendo. Minha intimidade dói muito.
— Como no dia em que você viu a cena da igreja? — Harry abriu seus olhos assustada, assentindo envergonhada. — Não a chame de intimidade, corazón. É sua bucetinha, não soa melhor?
Louis afastou lentamente as coxas, ajoelhando entre suas pernas. A freira pressionava sua mão na própria barriga, tentando aliviar a vontade de tocar a buceta molhadinha. A lubrificação escorria na calcinha, deixando-a manchada.
Ele apareciou verdadeiramente, beijando as gordurinhas em sua barriga, mordendo a pele, beijando o pequeno caminho de pêlos até sua calcinha.
— Leia mais, eu vou resolver seu problema. Preciso me concentrar em suas palavras, elas já tocam meu coração. — Consentindo imediatamente, Harry abriu mais suas pernas.
Os dedos tatuados brincaram com o tecido grosso, tirando-o do corpo com facilidade, mesmo que o tecido agarrasse as coxas grossas. A visão da mulher bem aberta, usando apenas seu sutiã que estara solto em seu corpo e o véu que escondida seu cabelo, era fodidamente quente. Caso ela tivesse um cigarro entre seus lábios, Louis já teria chegado ao orgasmo.
Sua intimidade parecia intocada. Os lábios grossos, o contorno rosinha e com pêlos ralos, o melzinho escorria da entrada apertada e o clitóris aparentava estar vermelho de tesão. Louis deslizou apenas o polegar por toda a buceta, encharcado-a com a lubrificação. O corpo relaxado de Harry, ganhou tensão.
— Ainda dói... — Reclamou, gemendo quando a saliva cuspida de Louis atingiu seu pontinho. — Acho que não deveríamos mais fazer isso. — As pernas fecharam, expulsando Louis.
— Você é tão linda, Harry... A sua bucetinha é linda, as suas pernas são lindas. — Respirou fundo. — Mas claro, se você acha que não devemos, talvez não seja certo.
— Você me acham mesmo linda? — Sorriu envergonhada.
— Sim, claro. E tudo o que eu queria, era fazer você se sentir bem. — Molhou seus lábios com a ponta da língua. — Tudo bem, eu arranjarei outra freira para limpar meus pecados e receber alguns toques.
Encarando o rosto envergonhado, Sanchez notou quando os olhos encheram de lágrimas tristes. Se estivesse dentro da sua cabeça, talvez o sentimento principal a se sentiria seria confusão. Harry parecia tão confusa, tão em dúvida de seus próximos passos, mas tão excitada conforme esfregava suas coxas apressadamente.
— Arranjará outra para chamar de linda? — Ela soluçou, permitindo que as gotículas salgadas descessem por suas bochechas. Os lábios tremiam, parecendo tão abalada e desconecta daquele mundo.
— Talvez eu deva, não acha? — As pernas longas pareciam abrir inconscientemente, fazendo com que, novamente, o homem se encaixasse ali.
Dessa vez, ele subiu por seu corpo, deixando um beijinho abaixo de seu seio ainda úmido, e subindo selares até seu queixo.
— Não... Não faz isso, Louis. — O choro era desesperador. Com um sorriso cafajestes em seus lábios e a ponta de seu nariz acariciando o rosto alheio, o homem lambeu suas lágrimas, que atingiam seu palato com um gosto delicioso de excitação e sofrimento.
Estando por cima de seu corpo, Louis apoiava o joelho entre suas pernas, socando-o em movimentos brutos contra a intimidade molhada. Harry gritou, tremendo conforme, de forma rápida, o joelho coberto com a calça laranja era socado contra seu clitóris.
— Está doendo! — Ela gritou, agarrando nos abraços apoiados nas laterais de seu corpo, quase que penetrando seus dedos na pele tatuada. — M-mais, Lou. — Seus olhos bonitos foram rolados dentro de suas pálpebras, mal conseguindo encarar as orbes azuis.
— Corazón... — Sussurrou rindo. — Gusta que te maltraten? — Ele podia sentir o calor, gozo e a forma como ela se contraia em seu joelho, assemelhando-se a uma adolescente que acabou de descobrir os prazeres de se esfregar em uma superfície. — Vamos, vagabunda, comece a orar para mim.
Em um ato repentino, Harry estava se livrando do véu em sua cabeça, deixando com que cachos amassados caíssem sob seus ombros. Eram longos, castanhos e, ao suspirar fundo, Louis descobriu que cheiravam a baunilha.
— Senhor, ensinai-me a ser generosa. Ensinai-me a servir-Vos como Vós mereceis. — Ela rezava, assim como fora ensinado na igreja durante os últimos anos. A diferença é que, ao invés de estar cercada de pessoas, ela estava cercada de estímulos. — A ofertar sem calcular os custos; a lutar sem reparar nas feridas. — A respiração descontrola a fazia se perder, enquanto Louis era tão insistente em pressionar o joelho contra seu pontinho.
O pau de Louis pulsava com aquela imagem, marcando completamente sua roupa e a cabecinha vermelha apertada no elástico na calça. Ele abaixou a calça até que apenas a glande estivesse aparecendo. Harry que estara prestes a falar, foi calada quando a mão bruta agarrou seus fios e a fez brutalmente beijar a glande molhada.
— Quero que você prove do meu gosto. Eu serei sua óstia, Harry. — Falou convencido, sentindo a boquinha deixar beijinhos e lambidas. — E no dia em que eu gozar dentro de você, serei seu vinho.
Jogando-a novamente contra o sofá, ele abriu ainda mais as pernas esbranquiçadas em sua direção, curvando-se para chupar sua bucetinha.
A língua corria peloe grandes lábios e chupava os pequenos, mamando forte em seu clitóris e ouvindo os gritos escandalosos.
— Diga, Harry, a quem você irá idolatrar? — Sua mão firme a estapeou em sua xotinha, deixando-a ainda mais vermelha.
— A você! — E aquilo soou como um grito desesperador, vindo de um orgasmo logo em seguida. O melzinho escorria, lambuzava seu corpo e a boca de Louis.
A língua molinha lambia, enquanto tentava penetrar, mas sentia-se apertado. Quando. desistiu, por um resmungo de Harry, ele a deixou no sofá.
Harry estara completamente destabilizada, com suas pernas abertas, sua mão acariciando o biquinho de seu peito e os olhos fechados. A respiração ofegante afundava sua barriga, e o corpo ainda sofria alguns espasmos. Sua freira estara acabada, destruída e complemente gozada.
— O que eu fiz? — A pergunta saiu baixa, mas não desesperada. Ela parecida genuinamente curiosa.
— Você sentiu tanto prazer, gostou tanto de ser chupada que gozou. — Louis se aproximou novamente do corpo, sentando-se na ponta do sofá. Os dígitos deslizavam pela barriga ofegante.
— Isso foi muito bom, Lou.
— Mas você não pode contar para ninguém, okay? — Harry assentiu, deixando um risinho escapar. — É um segredo nosso, e se o padre souber, ele irá bater em você. E aí, eu serei obrigado a matá-lo. — Um beijinho foi deixado no rosto cansado.
Enquanto Harry parecia pegar no sono, Louis se levantou devagar, ajeitando a ereção em sua calça e arrumando a bíblia jogada no chão. Ele saiu em passos lentos, mas ao chegar na porta, ouviu um resmungo.
— Sanchez... — O chamou, fazendo com que ele virasse. — Você pode me tocar sempre que quiser orar. Não precisa pedir, Deus está permitindo.
Com aquilo, Louis apenas riu e saiu do chalé.
📿
Em uma liberação de hormônios, adrenalina e emoções, o medo é uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva. Um pequeno susto no esconde-esconde pode levá-lo até mesmo a um ataque cardíaco, enquanto ameaças sérias podem apenas fazê-lo acelerar o coração.
Mas até onde o medo é real?
Até onde o medo não se passa apenas de um medo crônico ou um gatilho que se tornou maior do que realmente é?
Quando, na noite anterior da próxima visita de Harry, Louis o ligou e recebeu apenas um choro incessante com palavras desconexas, ele tentou explicar que o medo era superficial, uma invenção dos filmes de terror para que o público temesse espíritos e pessoas.
Louis não gritou, não alterou sua voz e não se irritou ao que Harry desligou em sua cara.
No próximo dia, Harry não apareceu.
E então, durante as próximas duas semanas, Harry também não apareceu. As ligações eram rejeitadas, as cartas voltavam para a penitenciária e as visitas das freiras eram sempre incompletas.
Ele já estava ficando cada vez mais impaciente, a cada toque rejeitado na ligação, Louis batia fortemente o seu punho contra o telefone, não suportando mais a espera daquele tratamento de silêncio.
Foi durante uma aposta no dominó com Jensen que Louis usou a ficha registrada no nome do senhor para ligar. Dessa vez, Harry não rejeitou.
— Jensen! Quanto tempo. — Sua voz era completamente entusiasmada, tão doce e alegre. Louis queria chorar de saudade.
— Harry, me escute. No cuelgues el teléfono, corazón. — Ele pediu baixo e calmo. A linha ficou em completo silêncio, nada além da respiração alterada da garota. — Quero que você esteja aqui amanhã. Em suas palavras, eu poderia tocar você sempre que quisesse orar.
Era sujo, ele sabia. Mas se fosse necessário matar um batalhão para ter Harry ali, ele faria.
— Você não vai decepcionar Deus, não é? — Ela continuava não respondendo. — Você é uma freira tão esforçada, vai mesmo me deixar na mão? Vai me deixar ir para o inferno por egoísmo?
— Não. — Foi um sussurro, tão calminho e quase um silêncio.
— Então marque a visita para amanhã de manhã, teremos muito o que fazer.
A garota fungava do outro lado, ele conseguia ouvir bem, e imaginava os olhinhos segurando suas lágrimas. Ela deveria estar linda, pronta para dormir e com o pequeno coração batendo fortemente.
Os dois desligaram, sem mais palavras.
Na manhã seguinte aconteceu exatamente o que Louis esperava. O sol ainda não havia nascido quando retiraram-o de sua cela e levaram-o até um chalé. Era diferente dessa vez. O guarda que o guiou parabenizou seu ótimo trabalho de algumas semanas atrás, dizendo que uma cama seria muito melhor para os dois.
Seu punho ganhou tensão, pensando se ele havia visto sua garota nua, todavia, desistiu de questionar assim que a porta fora aberta e a figura de Harry sentada na mesa de jantar apareceu em sua visão.
A cabeça baixa não permitia que Louis encontrasse seus olhos, mas os dedos emluvados com renda batendo incessantemente contra a mesa de madeira, deixavam claro seu nervosismo. Em nenhum momento ele desejou que Harry temesse sua presença, só que agora estava em uma situação controversa à sua vontade.
Não houve um abraço, um cumprimento, um sorriso. Era apenas um silêncio, como se o mundo a sua volta estivesse no mudo. Apesar de desejar a falta de audição, ele sabia que Harry apenas não estava falando, nem mesmo respirando perto dele.
— Eu quero me explicar, Harry. — Sentou-se ao seu lado na mesa. — Eu posso fazer isso?
— Explique-se para Deus, Louis.
O homem respirou fundo, olhando a sua volta. Era um lugar aconchegante, com uma cama de casal na extremidade oposta da mesa, uma televisão, a cozinha em frente a eles e sacolas de papel com o café da manhã dos dois.
— Mas eu quero que você ouça, que você me perdoe. — Tentou tocar sua mão, sendo rejeitado.
— Por que você me chama aqui se não está disposto a ser perdoado por Ele? — Louis não tinha palavras na ponta da língua, perdendo-se ainda mais quando os olhos opacos encontraram os seus.
— Eu estou.
— Então ore, Louis. Peça perdão. — A cadeira fora afastada, fazendo com que o homem se assustasse.
As mãos cobertas abriram a bolsa de crochê pendurada no escoto da cadeira, retirando uma pequena bíblia, um terço de madeira com uma e uma cruz média, normalmente utilizada para pendurar nas paredes.
— Reze o terço, Louis. Bolinha por bolinha. A bíblia é para você ler e a cruz para você pendurar em sua cela. — A voz não parecia tão abalada quanto na última ligação que tiveram. Harry parecia um pouco mais firme, talvez por Louis ir tanto contra sua fé.
— Certo. Eu farei isso. — Ele abriu a bíblia. — Você irá me perdoar?
— Se Deus o perdoar, quem sou eu para não fazer o mesmo? — Com um pequeno sorriso doce, Harry passou a desabotoar seu hábito, abrindo-o como da última vez. Os sapatos pretos também foram retirados, deixando apenas as meias brancas. O véu, assim como a roupa, saiu de sua cabeça, sendo dobrado na cadeira.
O corpo angelical fora livrado do sutiã e de sua calcinha. Louis estara perplexo, mas não tanto quando Harry se sentou na mesa, ao lado da bíblia e abriu suas pernas. Ela não estava molhada, muito menos parecia excitada. Era como um brinquedo para que o detento mantesse sua concentração.
Com seus dedos ágeis, Sanchez tocou as coxas leitosas, acariciando enquanto, com a outra mão, segurava o terço.
— Senhor, eu peço perdão por ter cometido diversos pecados. Eu peço perdão por não ter sido alguém bom.
— Diga em voz alta tudo aquilo que você fez.
— Eu peço perdão por matar, por perseguir e por alimentar meus lobos com a carne dos meus inimigos.
— Você se orgulha disso, Louis? — Ela perguntou, segurando o pulso de Louis e levando a mão até sua intimidade. — Se orgulha de mandar com que pessoas me persigam?
O terço era segurado fortemente em sua mão, enquanto seus olhos fechados faziam-o se controlar de seus sentimentos.
Afinal, quem realmente era Louis?
Para Harry, ele fora apenas mais um pecador que caiu por prazeres, pelas drogadas, pela necessidade.
Para o mundo, para a mídia e para os juízes de seus casos, Louis fora um psicopata, como gostavam de chamar.
Todas as suas obsessões durante a vida tornaram-o doente pelas pessoas pessoas que se apaixonava. Ele perseguia como se fosse uma atividade normal, afastava todos aqueles ao redor de seu alvo e, no final, se estivesse cansado o suficiente, apenas dava um fim na vida.
Era nítido em sua mente o momento em que foi acusado de ser um stalker, com sua psiquiatra o diagnosticando com o perseguição obsessiva. Dois anos depois, seu imóvel no interior da Noruega fora encontrado com seus três lobos de estimação se alimentando de carne humana.
A notícia durou alguns anos, até que a família Sanchez abafasse todo o caso.
Quando Harry conversou com ele noites atrás, ela dizia estar com medo após pesquisar seu nome na internet, e também encontrar um homem tirando fotos suas na igreja. Louis riu e explicou que o medo era superficial, que ele não era da forma que ela estava lendo.
Alguns dias depois, o padre que insistia em bater em Harry, apareceu morto e crucificado.
— Fala para o senhor, Louis. Fala que você se arrepende de ser insano! — Ela gritou, forçando os dedos dele em seu clitóris.
Lobos e seres humanos são traiçoeiros. Harry era apenas uma presa nas mãos de seu caçador.
— Do que você me chamou, Harry? — Ele perguntou calmo, apreciando a reação dolorosa que Harry teve ao que um dedo estava dentro dela.
— Você é insano, maluco, doido, Louis. — Dizia tentando expulsar o dedo de seu interior. Louis, com um sorriso brincando em seus lábios, segurou firme o terço, antes de o desferir no rosto de Harry.
— E você está ficando molhada com isso, corazón. Não está? — O peito da mulher subia e descia ofegante, seu rosto marcado estará virado, enquanto as pernas se apoiavam na mesa, deixando-a ainda mais aberta.
O terço de madeira atingiu novamente o rosto ferido, em uma sequência de gritos e que saiam dos lábios grossos e o barulho do objeto contra a pele. Mais um dedo a penetrou, forçando cada vez mais no buraquinho apertado.
— O meu corpo é um templo do Senhor, Louis! — Chorosa, suas palavras saíram gritadas. — Você não pode me machucar.
A gargalhada maldosa fora ouvida, enquanto o terço espancava seus peitos. Ela parecia bambear, com suas mãos cobertas escorregando na mesa de madeira e rosto sem direção para onde ir. Sempre que o virava, Louis batia ainda mais forte.
— Para de tentar expulsar meus dedos, vagabunda. — Ele forçou ainda mais, fazendo-a cair de costas na mesa. A bucetinha estara molhada, encharcando os dedos de Louis sempre que ele ia e vinha com mais força, fodendo-a de forma gostosa e apertada.
Mesmo gritando entre dor e prazer, ela tentou expulsar Louis mais uma vez, contraindo e forçando para que ele saísse de dentro dela. Quando Louis realmente retirou, o corpo relaxou e ela se livrou de suas luvas, tocando seu clitóris em uma massagem gostosa. Ele tinha consciência de que ela sentir falta de ser preenchida, ou não estaria se abrindo ainda mais e se contraindo no nada.
— Eu não posso tocar o templo de Deus, não é? — Riu, desferindo o terço com força no meio de suas pernas, fazendo-as tremer e Harry choramingar. — Mas ele pode. — Não foi uma pergunta, soou como uma afirmação completamente convicta. — Esse seu "Deus" pode comer sua buceta com a porra do pau imaginário dele, mas eu só posso gozar imaginando o seu gosto.
Harry sussurrava algo não entendível, com sua pele se arrepiando completamente quando Louis passou a acariciar. A diferença era que, ao invés dos dedos molhados, a madeira da cruz deslizava por sua pele, tocando seu pontinho e descendo por toda a intimidade, até estar penetrando-a. Seu quadril se ergueu e sua bucetinha se contraia em volta da madeira. A figura de Jesus crucificado em metal tocava seu clitóris, fazendo-a gemer ainda mais alto.
— O Senhor está comendo você, amor. Ele está comendo antes que eu encha você com o meu gozo. — Harry voltou a apoiar suas mãos na mesa e a erguer seu corpo, olhando para Louis. A expressão de prazer em seu rosto era insana, com os lábios abertinhos proferindo o quão gostoso aquilo era, enquanto sentia a buceta virgem sangrar na cruz, misturando-se com a lubrificação. — Eu não sou generoso? — Aproximou-se do rosto suado, capturando seus lábios para um beijo desajeitado.
— Mais forte, por favor. — Ela sussurrou, segurando firme no cabelo de Louis e rebolando na cruz ainda mais forte.
Ela era insana, a ponto dos peitos pularem com a força em que ela se arriscava em sentar na madeira.
— Eso, corazón, siéntate más fuerte — Os gemidos de Harry pareciam cortar sua garganta, e o aperto no cabelo de Louis demonstrava a vontade que ela estava de chegar em seu ápice.
Os dedos desengonçados brincavam com seu pontinho, beliscando-o para conseguir gozar. Quando Louis meteu uma última vez, Harry gozou na cruz.
Ela jogou no corpo do homem no mesmo instante em que ele retirou o objeto de dentro dela, abraçando seu pescoço e envolvendo as pernas em sua cintura, gemendo no pé de seu ouvido quando a ereção tocou a buceta dolorida.
Foi o tempo dela deitar na cama e ter seu corpo coberto para estar adormecendo.
Sanchez a deixou se recuperar, vendo a vista da janela enquanto tomava seu café da manhã que fora deixado ali. Vez ou outra Harry soltava um resmungo, mudando de posição na cama. Louis apenas olhava e sorria, enquanto o tempo passava.
Aproximava-se das onze da manhã quando Louis se deitou ao seu lado, puxando o corpinho para si. Os lábios desceram por sua pele, beijando seu maxilar, chupando sua clavícula e tirando o lençol de seus peitos para que pudesse chupar. Harry parecia atender aos toques, gemendo o nome de Louis.
Ele chupou seu seio, mamando até que sua mão que contornava a xotinha sentisse molhar. Louis acariciou devagar, sabendo que deveria estar sensível, e ao que o toque parou, ele conseguiu ouvir a voz mansinha.
— Continua... — Sussurrou, ainda apreciando seu sono.
Cansado de rejeitar suas ereções, Louis se livrou de sua roupa, punhetando seu pau com agilidade. Ele tocou a cabecinha inchada, molhando seus dedos e os levando até a os lábios entreabertos. Harry chupou devagar e ele forçou ainda mais, abrindo a boquinha alheia.
Ajoelhado na cama, guiou seu pau até a boca gostosa, adentrando-a aos poucos enquanto sentia a língua deslizar pelo comprimento. Forçou em sua garganta, estocando en movimentos lentos e prazerosos. O revirar de seus olhos fora inevitável depois de tantas noites imaginando como seria. Ela engolia cada centímetro, fechando seus lábios nas veias.
Quando Louis começou a forçar ainda mais em sua boca, os olhinhos verdes abriram, não tão confusos, mas com as pupilas dilatadas. Perdida no que fazer, Harry chupou a glande, mamando e passando sua língua pelo prepúcio.
— O que eu posso fazer pra você melhorar, Lou? — Louis acariciou seu rosto, puxando-a por seus cabelos até que ela estivesse com a cabeça tombada na ponta da cama. — Isso dói. — Reclamou manhosa pelo puxão.
— Fique quietinha que eu vou melhorar, okay? E a abre a boca. — Ela sorriu, deixando a boca aberta enquanto Louis estava em pé na sua frente, com o pau sujando seu queixo.
Ele meteu dentro da boquinha sem dó, sentindo as vibrações da garganta apertarem seu caralho. Fodendo a boca fortemente, podia ver a elevação na garganta alheia, apertando seus seios com excitação enquanto Harry apertava a elevação com seus dedos.
Se aquele era o inferno e aquela sua condenação, Louis desejava pecar ainda mais para pagar os pecados fodendo a boca gostosa de Harry. A saliva quente que envolvia seu pau também escorria por seu queixo e por suas bochechas, e os olhos marejados pareciam pedir para parar, apesar de Harry só engolir ainda mais.
A mão que antes estara em seu peito agarrou o nariz da garota, não permitindo que ela respirasse, e então os pés agoniados batessem na cama fortemente, até que Louis estivesse enchendo sua garganta com a porra quente.
— Engole tudo. — Ele mandou, saindo devagar e levantando Harry para que ela não ficasse tonta.
— Eu... não aguento mais, Lou. — Tossiu, engolindo a porra presa em sua garganta.
As bochechas coradas e o rosto suado faziam jus as suas palavras, mas era a vez de Louis se aliviar.
— Não seja egoísta, Harry. Deus não gosta de menininhas egoístas. — Acusou.
— Não estou sendo. — Fez um biquinho.
— Você deixou o Senhor aproveitar de você, e eu não posso?
— Eu não disse isso... Você pode! — Tentava contornar a situação, voltando a abrir suas pernas.
— Mas disse que estava muito cansada para me ter. — Voltou para a cama, deitando Harry e beijando seus lábios. — Eu sei que você é muito boa pra mim. — Ela assentiu, ficando tímida.
Louis encostou os peitos fartos em seu peitoral, passando a perna de Harry por cima da sua e encaixando a glande na entrada de sua bucetinha. Com um beijo em seus lábios, ele entrou de uma só vez nela, começando movimentos fortes.
— Dói muito... — Ela sussurrou contra os seus lábios. — Mas é tão, tão, tão gostoso. — Movimentou seu quadril contra o pau de Louis, com ele saindo e entrando de uma forma tão bruta, mas tão terna.
— Eu não quero que ninguém toque no que é meu, Harry. Está entendendo?
— Sim, senhor. — Sorriu, deslizando as unhas pelas costas alheias e segurando em seu braço tatuado.
Louis levantou a perna dela segurando em sua coxa, deixando-a ainda mais aberta pra ele foder seu buraquinho. Estocando, sentia as unhas afundarem em sua pele e ele se contrair. Os olhares se encontraram quando ela apreciava com admiração a cena explícita do pau sendo completamente engolido por sua xotinha, molhado com seu mel.
— É lindo, não é? — Louis questionou, rindo. Ela apenas se agarrou ao seu corpo, gozando fortemente em um squirt que, na tentativa de expulsar Louis de dentro dela, ele agarrou em sua bunda, amassando a carne forte enquanto mantinha-se fodendo a buceta até que estivesse gozando.
A dor misturada com prazer fora deixada em uma mordida forte de Harry em seu pescoço, com ele permanecendo agarrado a ela deixando beijos molhados em seu ombro.
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Espero que tenham gostado, porque ela me agradou bastante! Não esqueçam de falar o que acharam e que as minha ask está sempre aberta para críticas, ideias, etc. Obrigada por lerem e até a próxima! 🩷🥹☝🏻
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤMilf
✎ n.a: finalmente respondendo esse pedido aqui que eu 'tava louca para escrever desde que recebi!!!
✎ avisos: menções ao Jaehyun, tá um teco sugestivo e provavelmente com alguns erros, mas relevem isso, depois eu arrumo KKKKKK
✎ w.c: 1.2k
Boa leitura, docinhos!!! ☂️
Você enviou uma última mensagem para Jaehyun respondendo sua pergunta sobre onde estava o brinquedo favorito do filho de vocês de 3 anos e ergueu a cabeça para encontrar Johnny te avaliando. De repente você se sentiu nervosa e ansiosa com aquela observação toda, mesmo que ele estivesse ocupando o cargo do seu melhor amigo há 2 anos.
Você não pode deixar de reparar que o restaurante que o Suh escolherá se parecia e muito com a sugestão de lugar para primeiro encontro que você o presenteara, um lugar a primeira vista chique mas que servia hambúrgueres do tamanho da cabeça de um recém nascido, ele estava vestido da forma casual de sempre, a calça jeans de lavagem clara e o suéter verde eram o bastante para torná-lo deslumbrante, mas você se vira passando uma camada além da conta de rímel e gloss labial diante do espelho.
— Como tá o meu bebê? — Johnny questionou depois de vocês dizerem seus pedidos para o garçom, obviamente ele estava se referindo ao seu filho que tinha puxado toda a aparência do pai, e você sabia disso só de olhar para aqueles olhinhos e um par de covinhas idênticas as de Jeong Yoonoh, mas em questão de personalidade, pelo menos todos os créditos eram seus.
— Ele amou aquele triciclo que você trouxe de...
— Nottingham — Você assentiu com a cabeça afinal Johnny viajava tanto devido a sua carreira muito bem sucedida de DJ que você até se confundia nos nomes das cidades que ele participava de festas badaladas.
A verdade é que vocês se conheceram por causa de Jaehyun, aproximadamente 4 anos atrás, numa situação atípica em que você bebeu demais e vomitou o que pareceu dois meses de digestão de alimentos, Johnny te ajudou segurando seu cabelo e tudo mais, mas na noite passada você acidentalmente acabou dormindo com um dos amigos do Suh, o que foi bastante certeiro considerando que você carregou no seu ventre uma miniatura bastante fiel de Jaehyun.
Você namorou com o Jeong durante o período de 2 anos, no entanto mesmo com o término ainda eram amigos e dividiam a guarda de um menininho que amavam mais do que qualquer coisa, Johnny acabou se aproximando de você após isso, mas nada indicava que era porque ele gostava de você, levando em conta que vocês dificilmente conversavam sobre questões amorosas.
E que bom por isso, porque você sentia-se estranhamente incomodada com a menção de Johnny visto nas festas em outro país na companhia de alguma estrangeira gostosona. Ele não sabia, é claro, mas já estava ficando difícil esconder que você o queria, sentia isso em cada partezinha do seu corpo.
— Eu gravei um vídeo olha — Você ofereceu o próprio celular para Johnny que encostou os dedos longos nos seus no processo e fez com que você sentisse as faíscas novamente, você instintivamente culpou seu período fértil e o fato de que fazia muito tempo que não saía para um rolê adulto, embora soubesse que a resposta dessa questão começava com a afirmação de que você estava apaixonada.
— Fofinho — Ele te devolveu o celular com um sorriso brilhante no rosto, Johnny era assim, fazia questão de presentear seu filho com presentes do mundo todo, te pedindo fotos e atualizações do pequeno todos os dias, surtando toda vez que ouvia o desajeitado e adorável “Tio John” sair da boca do menininho — Acho que eu tô gostando de uma mãe aí, isso me torna meio cara que curte uma milf?
Johnny não fazia ideia do quanto todas aquelas perguntas sobre primeiros encontros e como se comportar perante a pessoa que você se sente atraído estavam te perturbando, você tomou um gole do copo de água que descansava na mesa até então e não ousou olhar nos olhos dele naquele momento porque era bem capaz de revelar a frustração que tomou conta do seu corpo após a questão. Afinal, será que ele tinha mesmo te trazido para um restaurante perfeito, vestindo roupas perfeitas e perfeitamente perfumado apenas para te dizer com detalhes sobre a pessoa que ele desesperadamente queria beijar?
— Não... Se ela não for casada, tá tudo bem se envolver — Você afirmou, brincando com os dedos repousado no seu colo de forma impaciente e se lamentando por ter escolhido sua melhor calça jeans – a que delineava seu quadril melhor do que qualquer roupa – numa ilusão de que naquela noite participaria finalmente de um encontro com a pessoa por quem estava caidinha.
— Ela não é — Ele falou, rápido demais para o seu gosto — Mas e então? No encontro a gente faz o que?
Para você era muito difícil acreditar que Johnny não sabia a logística de um encontro, afinal de contas ele era lindo, tinha grana e era bom de papo, o tipo de cara engraçadinho que você não conseguia ignorar e no final terminava com uma aliança no dedo pista por ele mesmo. Então, estava começando a considerar que ele estava brincando com você, testando sua paciência como uma lição para uma professora do jardim de infância, no entanto você preferia ter que lidar com mil crianças na faixa etária de 5 anos do que com um único Johnny de olhar sedutor.
— Pelo amor de Deus, onde você quer chegar com todo esse interrogatório? — Foi a sua vez de questionar irritada com a situação toda — Quero dizer, você é um DJ foda e realmente tá pedindo conselho amoroso pra uma mulher que é professora da pré-escola e tem um filho de 3 anos? 'Cê tá de zoação comigo?
— Você não sabe mesmo, né? — Você queria muito desferir uns bons tapas naquele rostinho bonito quando Johnny desviou o olhar do seu e sorriu, como se você fosse uma criança inocente questionando a origem dos bebês. Você o chutou por debaixo da mesa, mas aquele gemido baixo de dor em união ao sorriso sem vergonha só serviram para seu cérebro descartar aquela ideia dos tapas e trocá-la por uma bem melhor, que envolvia beijos demorados e molhados e muita mão boba — Eu tô usando essa técnica tão antiga de sedução só pra ver se você se toca que eu tô na sua há muito tempo.
— Johnny, eu tô boiando sério — Você tinha uma expressão de confusão cobrindo seu rosto, que Johnny tratou de tirar de você quando ele afastou a cadeira, colocou seu rosto entre as mãos e te beijou, mesmo que ele tivesse que se inclinar desconfortavelmente devido a diferença de altura, no entanto nada mais importava agora que os lábios do Suh estavam sobre os seus e a única coisa que você conseguia ouvir de fundo era um coral de cupidos cantando alguma coisa melosa de forma afinada.
— Agora deu pra entender ou 'cê vai querer que eu desenhe? — Você sorriu contra os lábios dele, os olhos fechados extasiada demais com o que havia acabado de acontecer, sem compreender como as coisas tinham alcançado aquele nível, mas se deliciando com o ocorrido.
— Esqueci de te falar, mas a sobremesa é fundamental num encontro — Você começou, sorrindo como se tivesse se tornado milionária nos últimos 2 minutos — Mas, nesse caso acho que a gente já pode pular pra essa parte essencial.
— Qual das sobremesas? — Ele perguntou todo assanhadinho e você o beijou novamente, incapaz de resistir a todo aquele charme magnético que ele possuía.
— Pode ser as duas?
Johnny sorriu, ignorando completamente de que tinham feito pedidos e deixando o restante, mal se contendo até chegar no estacionamento e descansar as mãos grandes nos bolsos traseiros da sua calça apertada.
— O seu pedido é uma ordem, mamãe.
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𝐃𝐔𝐌𝐁 𝐃𝐎𝐋𝐋 𝐑𝐈𝐃𝐄𝐑
a distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está raewyn olyrnn, um cavaleiro de 26 anos, que atualmente cursa a quarta série e faz parte do quadrante dos montadores. dizem que é sortuda, mas também descompensada. podemos confirmar quando ele descer, não é?
𝑝𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑡 ─── 𝑝𝑙𝑜𝑡 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑠 ─── 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑚𝑒𝑛𝑡
. ୨ৎ 𝑂𝑁𝐶𝐸-𝑂𝑉𝐸𝑅
Apelido — Rae, Wynie
Especialização — Camuflagem tática
Altura — 1,65
Aparência — Mantém o cabelo curto, rente o queixo. Os fios são de um loiro claro que pode variar de cor dependendo da exposição ao sol. Os olhos são azuis bordeados por um anel de prata líquida que os faz brilhar na mais tênue das luzes e as bochechas estão sempre coradas. A única maquiagem que se permite usar é nos lábios, mas compensa nos acessórios, abusando de brincos, anéis e adornos de cabelo.
Marcas — A marca do dragão ocupa seu lado esquerdo desde a lateral do seio até o começo do quadril. A silhueta do terrador é de uma beleza bruta, fazendo parecer que está descansando sobre a pele de Raewyn. Tem também sinais espalhados pelos ombros e um mapa de cicatrizes finas, mal perceptíveis, pelas costas, braços e flancos. Nas orelhas ostenta duas argolas de prata, acentuando o formato pontudo.
Estilo — O guarda-roupa se resume a couros, como todo montador, mas Raewyn nunca é vista com uma peça desgastada ou desajustada. Prefere usar verdes e cremes quando possível, evitando cores escuras tanto quanto pode. Outro detalhe sempre presente são os bolsos. Suas roupas sempre são cheias de bolsos (secretos e aparentes) além dos espaços para suas armas de escolha.
. ୨ৎ 𝐷𝑅𝐴𝐺𝑂𝑁
Themir — é um terrador verde imponente, com cara de poucos amigos mesmo para os padrões dracônicos. É o melhor em sua ninhada em se camuflar, sendo visto só quando deseja. É inesperadamente brincalhão para um dragão de seu tipo, apesar de seu humor ser questionável (como fazer Raewyn cavar vários buracos no Soñar para achar seu ovo ou assustar desavisados ao aparecer do nada para chamuscá-los). Raewyn suspeita que foi escolhida por Themir por funcionarem de maneiras parecidas. Sente que o dragão se diverte com suas travessuras e respeita sua inteligência, complementando e apoiando muitos de seus planos. Mesmo que pudessem falar de fato, não seria necessário, são praticamente uma só alma.
. ୨ৎ 𝐻𝐸𝐴𝐷𝐶𝐴𝑁𝑂𝑁𝑆
Três é um número estranho. Muitos o veem como representação do equilíbrio; símbolo do nascimento, vida e morte. É o céu, o mar e a terra; a donzela, a mãe e a anciã. Um número perfeito, envolto em misticismo e carregado de magia. Para Raewyn, o terceiro elemento da tríade Olyrnn, o número não traz equilíbrio ou qualquer significado profundo. Se muito, é a razão de se sentir descartável e ter se autointitulando the spare. Compartilhava o sangue com os irmãos, mas nenhuma de suas qualidades. Não tinha a determinação do mais velho ou a ferocidade do segundo filho, também não tinha a inteligência nem a destreza que parecia inerente à família, mas por sorte tinha a proteção de todos.
Não tinha dúvida que os irmãos atravessariam o parapeito e sairiam ilesos do outro lado. O que não disse a eles nos momentos anteriores à própria escalada, é que seus abraços eram de despedida. Cada passo dado na estrutura rochosa, era um passo a mais em direção a morte. Morbidamente, contou quantas passadas seriam necessárias até que a deusa a reclamasse. 9, 15, 30… 111. Mas não foi nenhuma divindade do pós vida que encontrou no fim do caminho.
Desde a travessia milagrosa, sorte passou a definir sua existência. Por sorte sobreviveu aos primeiros meses de Wulfhere, por sorte subiu nos rankings semanais do instituto, por sorte foi escolhida por um dragão. Sempre sorte, nunca mérito. A depreciação de seus esforços era como uma farpa sob sua unha, mas que no fim decidiu abraçar. Os anos de estudo provaram que ser subestimada nem sempre era uma desvantagem e, por sorte, Raewyn trilha um caminho promissor na área de espionagem.
O incêndio em Wulfhere foi recebido como algo esperado. Nos últimos dias no instituto, pairava uma aura mais sombria que o normal, com o tipo de tranquilidade que precede tormentas e desgraças. Não tinha o dom da visão como alguns feéricos, mas podia dizer que precisavam se preparar. No fatídico dia, estava de pé no primeiro sinal de fumaça, embora isso não tenha feito diferença no final. O mais preocupante, e que ainda mantém Raewyn alerta, é sua intuição. Mesmo com todo o luxo e aparente acolhimento, a montadora sente que algo profundamente errado ronda Hexwood.
Raewyn se regozija com o título de sortuda sem cérebro. A reputação a livra de dar explicações, afasta os olhos curiosos e possibilita as maiores atrocidades. É vicioso poder culpar o acaso por quase tudo e a ignorância pelo resto. Como resultado, a montadora se diverte, engana e ainda sai ilesa. Sua gama de habilidades aleatórias também contribui para a imagem de sortuda… E um pouquinho descompensada.
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Esse starter pode se passar em qualquer lugar da página de lugares. Fique à vontade para escolher!
001. A dor na mão, na noite da recepção, tinha sido aguda demais para que simplesmente ignorasse – aquilo de fato tinha acontecido, a tatuagem brilhando em sua pele, e aquela palavra... Ele não tinha inventado. Depois, os sonhos e a sensação de ter atravessado uma memória muito vívida. Jeremiah sentiu que não faria mal começar a fazer perguntas. Ficaria maluco se não chegasse a algumas explicações, mesmo que a pessoa a quem se direcionava não fosse capaz de esclarecer muita coisa. ‘ É... comum que marcas queimem na pele por aqui? ’
002. O Centro de Contenção de Crise se tornava, aos poucos, um local sufocante. Justo ele que não era o melhor quando se tratava de viver em sociedade, era agora obrigado a morar com desconhecidos de uma hora para outra. Mesmo em se tratando de um edifício amplo, o Dawson tinha a impressão de que era impossível escapar. Naquela manhã, para piorar, a fofoca, aparentemente, já tinha se espalhado. Foi por isso que ao ter a impressão que muse lhe encarava fixamente, Jeremiah se adiantou: ‘ Não, eu não acordei coberto de sangue. E não ataquei o guarda, só o segurei porque tive a impressão que ele ia invadir meu quarto. Se isso não é um cativeiro, o mínimo que merecemos é um pouco de privacidade ’
#lostonesstarter#acho que é autoexplicativo dsnjfjsd#só no segundo q a fic é que ele atacou msm um guarda quando acordou#indiquem o numero pra eu saber pls
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Just Friends? - Song Mingi
Gênero: fluff, smut, leeeeeve angst (?) mas nada demais
Personagens: leitora!feminina, melhor amigo!Mingi
Sinopse: Aceitar que os sentimentos de alguém que te rejeitou (e traumatizou) quando tentou se declarar pela primeira vez mudaram não é muito fácil, especialmente quando esse alguém é o seu melhor amigo da vida, Song Mingi.
Cont. de palavras: 5.8k
Avisos: sexo sem proteção (não façam isso), dois bobos apaixonados que não sabem lidar com seus sentimentos, ¡¡!!menores de idade não interajam !!¡¡
N/A: isso foi uma humilde tentativa minha de aliviar o meu surto pelo Mingi, e foi inspirado na música Just Friends, do Keshi (mas menos toxica). É isso, escrevi meio por impulso então talvez não esteja muito lá essas coisas, mas espero que gostem mesmo assim :)
“Ah, oi Mingi.” Você disse, passando por ele na cozinha e indo até a geladeira.
“Oi…” Ele murmurou, mais interessado na comida dele do que em você. Mas aí ele percebeu. Aquela casa era dele, não sua. “O que você tá fazendo aqui?” Ele disse, franzindo o cenho e enfim te olhando.
“Eu vim ver o San.” Deu de ombros, se sentando na frente dele na mesa depois de pegar uma garrafinha de suco.
“Ás onze da noite?” Levantou uma sobrancelha, olhando para a sua mão. “Esse suco é meu, aliás.”
“Eu sei, por isso peguei.” Ele revirou os olhos. “E sim… a gente estava entediado e meio na seca então-”
“Eu juro por tudo o que é mais sagrado na minha vida que se você terminar essa frase eu te boto pra fora.” Ele disse, de forma levemente ameaçadora, mas que apenas te fez rir. “Não é pra rir, eu tô falando sério, não quero a imagem dos meus melhores amigos assim na minha mente.”
“Bom, foi você que terminou de imaginar, aparentemente…” Disse, fazendo ele suspirar e resmungar algo inaudível. “E de qualquer maneira a gente nem fez nada, acabamos percebendo que estamos muito cansados… a gente ia assistir um filme, quer vir também?” Perguntou, animada, e ele apenas te olhou com uma cara enjoada.
“Ficar junto com vocês na cama que planejavam transar? Não, obrigada.” Você riu de novo, se levantando.
“Não seja por isso… a gente fica no seu quarto!” Disse já se afastando, sem dar pra ele qualquer chance de recusar a oferta.
Mas quem ele queria enganar, ele de fato gostava mais da ideia de ficarem no quarto dele. Na verdade, o mais breve pensamento de você e o San sozinhos no quarto ao lado chegava a embrulhar o estômago dele. Não é que ele não confiasse em vocês nem nada… é apenas que a ideia de você com qualquer pessoa que não ele o deixava mal.
Sim, caso ainda não esteja óbvio, o Mingi é apaixonado por você. Esse sentimento não veio assim que se conheceram, no entanto. Levou uns bons anos de amizade para o Mingi perceber que aquela garota que ele dizia ser tão irritante mas nunca ficava longe era, na verdade, a mulher dos sonhos dele. A parte triste? Você já foi apaixonada pelo Mingi. Perdidamente apaixonada pelo Mingi, e ele sabia muito bem disso. Mas o Destino acabou por ter planos diferentes para vocês, já que calculou metricamente para que os sentimentos não fossem recíprocos no momento certo. Quando ele se deu por si, ele estava emburrado pelos cantos por você se envolver com qualquer homem que não ele.
E sobre o San, não, ele não sabe dos sentimentos do Mingi. Por mais que se sinta culpado por isso, o seu amigo guarda esse segredo à sete chaves de todos os seus membros. Ele não sabe porque, mas de alguma forma ele tem medo de se humilhar com isto, mesmo sabendo que é uma besteira total. Por isso ele está agora alí, silenciosamente nervoso por pensar sobre o que você e o seu amigo poderiam estar fazendo caso não estivessem cansados.
“Ah, oi Mingi, já viu a S/N?” Ele foi tirado de seus pensamentos pelo San, que tinha entrado na cozinha.
“Infelizmente.” Ele respondeu, fazendo o amigo rir.
“Qual é… ela veio aqui só pra conseguir te ver um pouco, seja mais legal com ela…” O San disse, fazendo o seu melhor amigo franzir o cenho enquanto o olhava.
“Como assim ela veio me ver?” O Mingi perguntou.
“Ela me disse que fazia tempo que não se viam, mas que você tava meio estranho com ela esses tempos… aí eu disse pra ela vir aqui e esperar até você chegar.” Deu de ombros. “Agora vou ter que sair, de qualquer maneira, mas vê se cuida dela… ela parece chateada com isso tudo.”
O Mingi ficou em completo silêncio enquanto observava o San sair de vista. Você estava ali por ele? Estava preocupada com ele? Então por que inventou aquela besteira de ter vindo ver o San?
De qualquer maneira, o pensamento dele foi cortado ao ouvir risadas vindas da direção dos quartos, e ele logo reconheceu serem suas e do Seonghwa. Ele levantou de onde estava com calma, pegando alguns petiscos que sabia que você gostava e indo até o quarto dele mantendo o silêncio.
“Eu queria ter visto a cara dele quando disse que veio ficar com o San.” Ele ouviu o amigo mais velho dele dizer. “Mas é sério, S/N… por que não fala logo com ele?”
“Você tá doido? Já me humilhei demais nessa vida pelo Song Mingi…” Foi sua fez de falar, com um suspiro, e, por algum motivo, isso apertou o coração do Mingi. “Ele já deixou muito claro pra mim a minha vida inteira que nunca seremos nada mais do que amigos… então aceitei isso. Se é minha amizade que ele quer, então é minha amizade que ele vai ter.” Ele ouviu um resmungo vindo de se Hyung que não foi muito compreensível, mas logo se desesperou ao ouvir a sua voz mais uma vez. “Alías, onde está esse mané, hein? Já era pra ele ter vindo pra cá…”
O Mingi agradeceu aos céus por ter as pernas longas, porque foi graças à elas que ele conseguiu se afastar o suficiente para parecer que ele estava chegando naquele momento.
“Já escolheu o filme?” Ele disse, fingindo estar desinteressado, quando você saiu do quarto do amigo dele e o viu se aproximando no corredor.
“Não, eu tava falando com o Hwa.” Respondeu. “Você é bem devagar né, nossa, me dá isso aqui.” Tirou as coisas da mão dele, que apenas observou enquanto você ia o quarto.
O Mingi já ia te seguir, mas foi interrompido quando viu seu amigo aparecendo na porta do quarto e o olhando com uma sobrancelha arqueada.
“Você ouviu a gente, não ouviu?” O Seonghwa respondeu, e o Mingi desviou o olhar.
“Não sei do que está falando.” Deu de ombros, começando a andar até onde você estava, mas foi parada pela mão do seu Hyung, que o segurou pelo pulso.
“Não machuca mais ela, Mingi.” Seu melhor amigo olhou para o mais velho, levemente afetado pelas palavras ditas por ele. “Ela já aguentou o bastante… não brinque com o coração dela.”
“Você tá quieto…” Você falou, enquanto os créditos do filme subiam. “Não fez nenhum comentário o filme inteiro, parecia até que eu estava sozinha. “
“Ah… me desculpe.” Ele disse, um pouco desconcertado. “Acho que estou um pouco cansado, só isso.” Disse, mentindo.
“Hm…” Você respondeu, sentando na cama e começando a vestir o seu agasalho mais uma vez. “Acho que é melhor eu ir indo então… não queria te deixar mais cansado.” Disse, parecendo verdadeiramente envergonhada.
“Não, não!” Ele disse, segurando o seu pulso e te impedindo de se levantar. “Você nunca me deixa cansado, S/N, achei que já soubesse disso.” Você voltou a se ajeitar na cama, se aproximando dele, mas ficou em silêncio.
Vocês dois ficaram quase sem se moverem por alguns minutos, ambos perdidos em seus pensamentos e sem saberem ao certo como quebrar aquele silêncio estranho entre vocês.
Na sua cabeça, estava uma confusão de sentimentos sobre o que estava acontecendo. O Mingi tinha dito algo legal para você sem ser de forma irônica? E, ainda por cima, isso veio depois de ele passar semanas sem falar com você direito, o que tinha sido o motivo inicial de você estar alí, inclusive. Mesmo que tenha inventado uma história idiota da qual sabia que ele descobriria que era mentira eventualmente, você só estava alí naquele momento porque sentia falta dele. E, afinal, mesmo que você esteja confusa do porque, ouvir dele que você não estava o deixando mal, e, principalmente, ver aquelas bobas e pequenas ações dele para te manter ali, te deu um quentinho no coração que nem sabia que precisava.
Já o Mingi também estava com um turbilhão de pensamentos na cabeça, e, na verdade, eles não eram tão diferentes assim dos seus, apenas não eram tão positivos. Para ele, o que mais o marcava eram as palavras do Seonghwa mais cedo. “Não brinque com o coração dela.” O que ele queria dizer com isso? Por acaso eles achavam que ele não te amava? Mesmo que não soubeessem dos sentimentos dele por você, você ainda era a melhor amiga dele, uma das pessoas mais importantes de sua vida, e não era segredo para ninguém que ele te amava incondicionalmente… não é?
“S/N, você veio mesmo pra cá pra dormir com o San?” Ele perguntou, de repente, deixando que as palavras saíssem da sua boca antes mesmo que as pudesse raciocinar.
“Claro que não.” Você respondeu, igualmente rápido. “Acha mesmo que o San iria querer dormir comigo? Fala sério, Mingi…” Revirou os olhos.
“Como assim?” Ele franziu o cenho, se virando para você, que imitou o movimento dele.
“Olha eu posso até não ser feia, mas também não estou à altura dele…” Disse, como se fosse óbvio. “E você normalmente é a primeira pessoa a me lembrar que seus amigos são muita areia para o meu caminhãozinho, não sei por que está assim tão surpreso.” Mais uma vez, um aperto no coração dele ao ouvir as suas palavras. Ele era mesmo um amigo assim tão horrível?
“Que besteira, sabe que eu falo isso só porque não quero te perder pra um deles.” Ele disse, fazendo com que você o olhasse com um olhar engraçado. “Você é linda, S/N, quem não te merece são eles.” E eu.
Você o olhou de forma muito séria por alguns segundos, parecendo até mesmo um tanto quanto esperançosa. Mas logo tudo isso sumiu quando você começou a gargalhar por conta do que ele disse. Sim, não foi apenas uma risadinha, você genuinamente gargalhou como se ele tivesse te contado a maior piada do universo.
“Okay, o que é você e o que você fez com o meu Mingi?” Você falou, e, por mais que ele estivesse ofendido pela sua reação, ele não pôde não se sentir contente ao te ouvir o chamar de seu.
“Poxa eu fui assim tão horrível com você a nossa vida inteira?” Ele perguntou incrédulo.
“Horrível? Não, você é um ótimo amigo.” Começou a dizer, o acalmando um pouco. “Mas quando eu me declarei para você pela primeira vez você literalmente disse que eu era feia demais para ser sua namorada… e você nem era lá essas coisas.” Disse, com um biquinho, que ele secretamente quis beijar, mas se contentou em apenas te puxar para um abraço inicialmente relutante, mas que você eventualmente cedeu.
“Eu fui um babaca, okay? Me desculpa por isso.” Ele se afastou, te olhando profundamente nos olhos. “De verdade, S/N… me desculpa por ter te machucado tanto. Você merecia muito mais do que eu te proporcionei, mas eu acho que demorei demais para perceber isso.”
Se alguém perguntar para qualquer um de vocês o que foi que aconteceu depois disso, não conseguirão dizer ao certo. Em um momento, estavam olhando profundamente nos olhos um do outro. Depois, seus olhares desceram para suas bocas, e não demorou muito para que elas se unissem em um beijo um tanto quanto desesperado, como se ambos tivessem esperando por aquilo há muito tempo, o que, de fato, não era uma mentira.
Os próximos atos também foram todos feitos em completo silêncio, apenas com alguns “Tudo bem?” ou “Posso?” aqui e ali. Suas roupas foram tiradas e jogadas pelo quarto, suas mão buscavam alcançar cada canto que a amizade os impedia de alcançar, e quando deram por si já tinham se entregado por completo um para o outro.
“S/N…” O Mingi começou a dizer, depois de terem terminado, no meio da semi-escuridão que estavam, iluminados apenas pelas frestas da janela por onde passava a luz da lua.
“Shh…” Você o interrompeu, se aninhando ainda mais no abraço dele. “Não vamos arruinar isso agora.”
Ele na verdade não pretendia arruinar nada, ou pelo menos achava que não. Mas, bem, ele não iria ousar te decepcionar naquele momento tão mágico para os dois, por isso apenas assentiu, te segurando firme, depositando um beijo no topo da sua cabeça, e se perdendo no sono enquanto guardava na memória o cheiro delicioso do seu perfume.
Assim que o Mingi acordou, a primeira coisa que fez foi tatear a cama para te procurar mas, para a infelicidade dele, ele não encontrou nada além do vazio. Será que ele tinha dormido sem querer no filme e sonhado com tudo aquilo?
Mas justo quando ele começou a aceitar que tudo o que tinha acontecido tinha sido apenas fruto da imaginação dele, ele ouviu o que era um dos sons favoritos da vida dele: a sua risada.
Ele se levantou ainda meio tonto pelo sono, seguindo o som como um feitiço, e ficando estranhamente irritado quando parou na frente do quarto do Seonghwa.
“Parece até um deja vu.�� Ele falou, coçando os olhos.
Ao contrário da noite anterior, no entanto, dessa vez ele não se preocupou em esconder que estava ali, logo entrando no quarto sem nem mesmo se preocupar em bater na porta.
“Ah, bom dia pra você também, Mingi.” Você disse, sentada no chão do quarto, com o Seonghwa ao seu lado. Ele logo percebeu que estavam montando algum set de Lego aleatório, e não teria se importado se isso fosse em qualquer outro dia que não o seguinte da primeira vez de vocês.
“Por que não tava na cama?” Ele perguntou, ignorando a sua ironia.
“Eu acordei e você ainda estava dormindo, e como estava bem cansado ontem achei melhor te deixar descansando.” Deu de ombros. “Eu até preparei café pra você, está lá na cozinha.”
“Achei que depois da noite passada você soubesse que poderia ao menos me acordar.” Ele disse, o que atraiu um olhar curioso do Hyung dele, que até então estava concentrado demais em seus Legos para se importar com a discussão de vocês.
“O que aconteceu noite passada?” O mais velho perguntou, levantando uma sobrancelha.
“A gente-” O Mingi começou a falar, mas foi logo cortado por você.
“Nós só conversamos sobre algumas coisas que precisavam ser esclarecidas, nada demais.” Você falou, censurando o Mingi com o olhar, e ele não sabe dizer o porquê, mas isso o machucou. “Hwa muito obrigada pela companhia, mas acho que já vou indo.” Falou, se inclinando e dando um beijo da bochecha dele, o que, mais uma vez, machucou o Mingi.
Você se levantou do chão, pegando a caneca que estava ao seu lado, onde provavelmente tinha tomado café, e passou reto pelo Mingi, saindo do quarto sem nem mesmo olhar nos olhos do seu melhor amigo. Não é difícil concluir que ele ficou completamente desolado com o que tinha acontecido. Por que você estava agindo assim? Ontem pareciam tão em sintonia… será que tinha sido tudo de fato fruto da cabeça dele?
“O que aconteceu ontem à noite?” Ele ouviu a voz do Seonghwa mais uma vez. Dessa vez, porém, a voz parecia muito mais repleta de preocupação. “Sei que não foi só uma conversa… vocês estão estranhos.”
“Pra falar a verdade, eu também não sei.” O Mingi respondeu, suspirando.
“Sabe que ela tá te provocando, né?” O mais velho disse, voltando a se concentrar nos seus Legos. “Desde ontem, com a história do San.” Levantou os olhos, e o Mingi começou a franzir o cenho.
“Mas por que?” Ele perguntou, genuinamente confuso, recebendo apenas um movimento de ombros do mais velho, como quem diz que também não faz ideia.
O Mingi estava prestes a sair do quarto, torcendo para que você ainda não tivesse ido embora, mas foi impedido pela voz do amigo.
“Ei, Mingi.” O Seonghwa falou, fazendo o Mingi se virar para ele da porta. “Desculpa pelo o que eu disse ontem.” Ele falou, e o seu amigo sentiu um peso sair do coração dele. “Você gosta dela, não é?” Perguntou, recebendo um aceno de cabeça desesperado como resposta, o que tirou um sorriso doce do mais velho. “Ela também gosta de você. Mas pode ser difícil você convencer ela de que valha a pena se entregar dessa vez.” Falou, voltando aos seus Legos. “Mas acho que se for genuíno ela eventualmente vai ceder…”
“Vai mesmo embora assim?” O Mingi falou, se encostando no batente da porta do quarto dele, logo quando te encontrou, enquanto te observava trocar as roupas dele que usou para dormir pelas suas próprias.
“Assim como?” Perguntou, sem olhar pra ele, o que fez ele suspirar.
“S/N… sabe que precisamos conversar…” Ele falou, tentando se aproximar de você, mas você mais uma vez passou reto por ele, indo até a porta.
“Bom, vai ter que ficar pra outra hora, porque agora tenho um compromisso.” Falou, já no corredor, deixando o seu melhor amigo (se é que ainda possuíam esse título) “Até mais, Mingi.”
“Wow, você é mesmo meio idiota, né?” O Wooyong falou, recebendo um tapa seu em resposta. Mas ele não estava errado.
“Eu não sei o que tava passando pela minha cabeça, Woo…” Choramingou, encostando a cabeça no ombro dele, que estava ao seu lado.
“Até me usou de isca.” O San, que estava junto com vocês dois na cama do Wooyong, falou. “E só pra você saber, eu super ficaria contigo se o Mingi não fosse apaixonado por você, S/N.”
“Aish…” O Woo resmungou, batendo em seu amigo com um travesseiro. “Agora não é a hora, San.”
“Só estou dizendo.” Ele deu de ombros. “Você é bem mais incrível do que se dá crédito. Sei que não consegue acreditar no que o Mingi sente por você, mas acredite, o conheço bem o suficiente pra saber que ele reconhece quando alguém vale mesmo a pena, e você com certeza se encaixa nos critérios dele.”
“Não sei… eu não consigo superar o que aconteceu quando éramos mais novos, sabe?” Você disse, suspirando entre os dois rapazes.
“Mas o Mingi era péssimo quando era mais novo, mesmo.” O Wooyong disse. “Acredite, o Mingi do passado é muito diferente do Mingi de atualmente, e tenho certeza que os sentimentos deles por você também mudaram.” Você suspirou. “O Mingi não é o tipo de pessoa que se arriscaria se não tivesse certeza.”
Você estava prestes a argumentar mais uma vez, mas vocês foram interrompidos pela campainha.
“Eu abro!” Ouviram o Hongjoong gritar do corredor. Ouviram mais algumas vozes e logo uma cara doce apareceu na porta do quarto do Wooyong.
“Ah, estão tendo uma sessão de terapia aqui também?” O Yeosang falou, entrando no quarto e se sentando em uma cadeira próxima.
“Por que também?” Você perguntou, franzindo o cenho.
“O Mingi tá lá em casa desabafando com o Yunho.” Ele disse, dando de ombros. “Não prestei muita atenção no que estavam falando, na verdade, mas acho que ouvi o seu nome na conversa, S/N…” Ele disse, pensando um pouco, o que fez você querer se jogar da janela.
“Meu deus eu sou uma idiota total.” Você falou, escondendo o seu rosto em um travesseiro, e fazendo os dois rapazes que estavam do seu lado te acolherem em um abraço.
“Eu falei alguma coisa errada?” O Yeosang perguntou, preocupado, mas logo os amigos o acalmaram dizendo que não e explicando brevemente o que tinha aconteciso. “Ah, wow.” Ele disse, depois de ouvir tudo.
“E se eu tiver estragado tudo com o Mingi?” Você falou, levantando a sua cabeça de repente.
“Não, ele não estava tão mal assim.” O Yeosang te tranquilizou. “Parecia mais ansioso do que triste, na verdade.”
“Pra alguém que não ouviu nada você até que prestou bastante atenção.” O Wooyong disse, fazendo você e o San resmungarem com ele.
“Não quero interromper o grupo de apoio.” O Jongho disse, de repente abrindo a porta do quarto. “Mas temos que ir ensaiar.” Ele olhou em volta, repousando o olhar dele em você. “E não precisa se preocupar muito, S/N, o Mingi não é do tipo que guardaria rancor de quem ele ama.” Falou, sem fazer ideia do quanto aquelas palavras pesaram para você.
“Pode vir na minha casa depois do seu ensaio?”
“Precisamos conversar”
O Mingi suspirou, lendo as mensagens mais uma vez antes de olhar para a porta da sua casa, fechando os olhos por alguns segundos antes de apertar a campainha.
“Achei que ia ficar aí parado pra sempre.” Você disse, sorrindo de lado, e claramente o provocando, o que fez com que ele sorrisse também.
“Estava me preparando psicologicamente.” Ele respondeu, entrando na sua já muito conhecida casa. “Faz tempo que não me chama pra vir aqui, você trocou de tapete?”
“Ah, é, a minha gata decidiu destruir o outro então tive que trocar.” Disse, fazendo ele te olhar indignado.
“Desde quando você tem uma gata?” Ele perguntou, incrédulo, fazendo você rir e apontar para a pequena bola de pelos preta no seu sofá.
“Adotei ela faz umas semanas.” Disse, se aproximando da pequena com o Mingi, que logo se abaixou para tentar acariciá-la. “Ela chegou no abrigo que eu ás vezes faço trabalho voluntário, e ela acabou me escolhendo.” Falou, sorrindo, e ele fez o mesmo.
“Lembro de ir ao abrigo, mas não sabia da gatinha.” Ele disse, se levantando com um biquinho nos lábios. “Eu estou sendo um péssimo amigo pra você, não tô?”
“Mingi…” Você disse, abrindo os braços para que ele se aproximasse, e logo o envolvendo. “Você não está sendo um péssimo amigo, só está ocupado… e tá tudo bem.” Falou, se afastando um pouco. “Você sempre foi incrível pra mim.”
“Sempre é uma palavra meio forte, convenhamos…” Ele falou, e você deu uma leve risada, se sentando no seu sofá e o puxando para fazer o mesmo.
“Acho que está na hora de nós conversarmos, então.” Você suspirou, se ajeitando de uma forma que pudesse olhar para ele. “Sobre o que aconteceu ontem à noite…”
“Eu sinto muito se me apressei.” Ele disse, te pegando de surpresa. “Sei que o que eu fiz no passado te machucou, e por mais que eu tenha mudado, sei que não é fácil para você acreditar que aquilo não vá acontecer de novo…” Te olhou, esticando o braço e pegando a sua mão na dele. “Mas eu vou esperar o tempo que for necessário até que você esteja pronta para sermos mais do que amigos, eu prometo.” Ele concluiu, olhando no fundo dos seus olhos.
“Eu já acredito em você, Mingi.” Você falou, e dessa vez foi a vez dele de ser pego de surpresa. “E sinceramente… acha mesmo que ainda somos apenas amigos depois de ontem?”
Ao contrário da noite anterior, dessa vez vocês lembrariam com clareza de cada momento da noite. Depois dessas suas palavras, o Mingi não pensou duas vezes antes de te enlaçar em um beijo apaixonado, repleto de sentimentos que ficaram por tanto tempo guardados. O beijo começou de forma lenta, e profunda, mas logo foi acelerando de uma forma um tanto quanto desesperada, terminando apenas quando já não tinham mais ar para respirar.
Mas ele mal te deu tempo de se recompor, e começou a descer os beijos dele pelo seu pescoço, enquanto vagava com as mão por entre a sua cintura e as suas coxas, não demorando muito para te puxar para o colo dele. Logo voltaram a se beijar, e em pouco tempo você não conseguiu mais resistir, começando a mexer os seus quadris suavemente contra o colo dele, o que fez ele soltar um leve grunhido contra a sua boca.
“Porra, jagi…” Ele murmurou contra os seus lábios, te fazendo sentir um frio na barriga ao ouvir o apelido pela primeira vez da boca dele. “Desse jeito não vou conseguir ir com calma mesmo.”
“E quem disse que eu quero que você vá com calma?” Você respondeu, puxando o lábio dele de leve com os dentes, o que parece ter acendido algo dentro dele.
Sem pensar duas vezes ele se levantou do sofá, segurando firme nos seus quadris para que ficasse no colo dele. Você se assustou com a mudança abrupta, mas foi rápida em prender as pernas ao redor da cintura dele, que logo estava com os lábios de volta aos seus enquanto andava em direção ao seu quarto.
Por mais que o caminho já fosse muito bem conhecido por ele pelas inúmeras vezes em que decidiu passar a noite na sua casa quando sentiam falta um do outro, ou mesmo quando te trazia bêbada de alguma festa, ainda assim ele acabou tombando em algumas coisas no caminho, derrubando o que ele esperava não ser valioso demais no chão ao esbarrar em um móvel que tinha no corredor.
“Depois eu comprou outro.” Ele murmurou, sem nem mesmo olhar o que tinha sido derrubado, o que fez você soltar uma leve risada contra a boca dele.
Em questão de segundos vocês estavam dentro do seu quarto, e ele te colocou com uma delicadeza inesperada na sua cama, se ajoelhando em cima de você e te observando com calma, enquanto passava a mão delicadamente pelo seu rosto.
“Você é tão linda.” Ele falou, fazendo você corar. “Eu devia ser muito idiota por ter achado qualquer coisa além disso no passado…”
“Eu melhorei bastante também.” Você brincou, e ele negou firmemente com a cabeça, segurando o seu rosto com a mão, se inclinando, e te dando uma série de selinhos.
“Você. sempre. foi. linda.” Ele disse, entre os beijos. “Eu. que. sempre. fui. um. idiota.”
Você riu, segurando o rosto dele e o dando um beijo mais profundo, o que serviu como um lembrete para vocês do que é que estavam fazendo ali. Voltaram com os beijos desesperados, e logo você escorregou a sua mão por baixo da camiseta dele, passando a unha de leve pela barriga e sentindo a pele dele arrepiar.
Ele entendeu a mensagem, porque se afastou um pouco, tirando a camiseta dele enquanto você observava atentamente cada detalhe do corpo dele, percorrendo o contorno de seu corpo com os dedos.
“Ser perfeito assim deveria ser crime, Mingi…” Você disse, e ele riu de forma leve.
“Me prende então.” Falou, fazendo você levantar uma sobrancelha.
“Vamos deixar isso pra outra noite.” Você respondeu, fazendo ele rir mais uma vez.
Mas a risada logo cessou, sendo a vez dele de escorregar a mão por debaixo da sua camiseta. Você suspirou ao sentir o toque dele na sua pele, soltando um leve gemido quando ele apertou os seus seios levemente. Ele começou a puxar a sua peça de roupa para cima, observando de forma detalhada cada pedacinho do seu corpo.
“Sei que fizemos isso tudo ontem, mas acho que eu não estava em sã consciência.” Ele disse, jogando sua blusa para longe e voltando as mãos dele para o seu contorno. “Porque não tem como eu ter olhado para você assim e não ter ao menos tentado beijar cada cantinho seu.”
Você mal raciocinou o que ele tinha dito, quando ele desceu a boca, beijando o local logo acima o seu umbigo. Ele foi deixando uma trilha de beijos até o seu sutiã, levantando os olhos para você de uma forma pidoncha.
“Posso tirar?” Ele disse, fazendo você concordar com a cabeça. “Usa as palavras, linda.”
“Pode.” Você falou, enroscando os seus dedos no cabelo dele, que sorriu e levou as mãos até as suas costas, sendo ágil em abrir o fecho do seus sutiã. “Você é bom nisso.” Disse, o provocando.
“Treinei muito pra você.” Ele falou, fazendo você rir de leve, mas sendo cortada quando ele levou a boca até um de seus seios.
Ele os beijou com uma delicadeza absurda, como se fossem feitos de porcelana, mas ainda assim conseguiu te fazer sentir um prazer absurdo. As suas falas manhosas foram ficando cada vez mais desconexas, e a cada uma o Mingi sorria contra a sua pele. Quando ele se deu por satisfeito com os seus seios, ele começou a descer os beijos mais uma vez, chegando até a barra dos seus shorts em poucos segundos, e olhando para cima mais uma vez.
“Tira logo.” Você respondeu, e ele sorriu, beijando por cima da sua roupa antes de puxar tudo para baixo (incluindo a sua calcinha).
Você estava completamente exposta para ele agora, mas se sentia estranhamente confortável. O Mingi te olhava e tocava com tanto amor, respeito e carinho que você não conseguia sentir qualquer outra coisa que não conforto por baixo dos toques dele. Ele depositou alguns beijos pelas suas coxas, as quais ele sempre foi secretamente obcecado por. Cada vez que você aparecia com shorts ou saias curtas, ele tinha que se obrigar a não ficar encarando as suas pernas para não ser respeitoso, mas agora ele se deu a liberdade de fazer com elas o que sempre sonhou.
“Ei!” Você falou, em um misto de gemido e risada, quando sentiu a mordida do Mingi na parte interna da sua coxa. “Isso com certeza vai deixar marca.”
“Ótimo.” Ele respondeu, beijando o local onde tinha mordido. “E eu acho bom eu ser o único a ver essa marca…”
“Que possessivo.” Você murmurou, secretamente gostando desse lado dele que pela primeira vez estava vendo com você.
“Claro.” Ele respondeu, finalmente se aproximando da sua parte íntima. “Agora que você é minha eu não quero te dividir com mais ninguém.”
Foi a última coisa que ele disse antes de levar a boca até a sua entrada, sem perder tempo antes de lhe dar prazer. O Mingi claramente não tinha medo de se sujar, então ele fez tudo o que ele teve direito com você. Te lambeu, te chupou, te mordeu de leve, gemeu contra você, usou os dedos, e até mesmo o nariz. Enfim, quando eu digo que ele se esbaldou, que quero dizer que ele se esbaldou mesmo.
“Mingi, por favor…” Você falou, puxando o cabelo dele de leve enquanto mexia os quadris para ter o máximo de fricção possível. “Eu acho que…”
Você nem mesmo teve forças para terminar a frase, sentindo o seu primeiro orgasmo se espalhar por você instantaneamente. Ele diminuiu os movimentos, mas não tirou a boca de você até sentir as suas pernas tentarem se fechar, indo diretamente até a sua boca e te beijando, fazendo com que sentisse o próprio gosto.
“Você vai me deixar louca, Mingi…” Você murmurou contra os lábios dele.
“Ótimo, quem sabe assim você me entende um pouco melhor.” Ele murmurou de volta.
Vocês ficaram se beijando por mais alguns segundos, até você sorrateiramente descer as mãos até a barra da calça dele, a desabotoando sem pensar duas vezes. Você sentiu o sorriso do Mingi se formar contra a sua boca, o que você retribuiu enquanto o empurrava para que se deitasse de costas na cama, invertendo as suas posições. Você colocou uma perna de cada lado dele, indo um pouco para baixo enquanto descia as calças dele juntamente com as suas boxers. Você tentou não arregalar os olhos quando viu o membro dele, mas provavelmente falhou já que um sorriso orgulhoso se estampou no rosto do Mingi.
“Não se preocupe, ele coube certinho em você ontem.” Ele falou, fazendo você revirar os olhos, mas se inclinar e depositar um leve beijo nos lábios dele enquanto o tocava lentamente.
Não demorou muito para ele estar duro o suficiente, fazendo você se levantar e alinhar a sua entrada com ele, antes de descer lentamente. Vocês dois soltaram gemidos manhosos, e ele colocou as mãos em sua cintura, a apertando de leve enquanto te olhava com sede nos olhos.
“Tão linda…” Ele repetiu mais uma vez, e você sorriu, se movimentando para cima e para baixo de forma agonizantemente lenta.
“E só sua.” Completou, fazendo um sorriso genuíno se estampar pelo rosto dele.
Os seus movimentos foram se acelerando com o tempo, chegando em um ponto em que suas pernas estavam cansadas demais para se manterem por si só. Quando percebeu o Mingi segurou sua cintura de forma firme, lhe deixando um pouco levantada, e começou ele mesmo a fazer o movimento por você, movendo os quadris dele contra os seus, fazendo você sentir na prática o que todos sempre dizem sobre os quadris habilidosos dele.
“Mingi.” Você choramingou, fechando os olhos e se curvando, deitando o seu corpo sobre o dele, e escondendo o seu rosto em seu pescoço, enquanto gemia o nome dele.
“Você tá sendo tão boa pra mim…” Ele disse, e você levantou o seu rosto, o olhando por alguns segundos antes de ele te enlaçar com um beijo, sem nunca parar com os movimentos. “O quão perto você tá?” Ele perguntou, um tanto quanto desesperado.
“Muito perto.” Você respondeu.
“Acha que consegue gozar comigo?” Ele perguntou, e você concordou com a cabeça, fazendo ele sorrir e te dar um selinho. “Se prepara então…” Você assentiu mais uma vez, conseguindo se levantar e mover os seus quadris para o ajudar. “5…4…” Ele começou a contar, e você já se sentia no limite. “3…2…” Você entrelaçou suas mãos nas dele, o usando de apoio para não cair. “1.”
Com isso vocês dois se desmancharam completamente de prazer, fazendo sons quase que pornográficos enquanto aproveitavam os seus orgasmos. Você caiu completamente sobre o corpo dele, sendo logo envolvida pelos seus braços enquanto recebia beijos pelo seu pescoço e um carinho no seu cabelo.
Ficaram assim por um tempo, apenas aproveitando a presença e contato um do outro, mas depois de alguns minutos o Mingi decidiu quebrar o silêncio.
“Acho melhor tomarmos um banho.” Ele falou, recebendo um resmundo indecifrável de você em resposta, o que apenas o fez rir. “Nos estamos suados e cheios de fluidos corporais, quer mesmo dormir assim.” Ele ouviu você suspirar, e sorriu enquanto se levantava o olhando com um biquinho nos lábios, que ele foi rápido em beijar. “Vamos, prometo que eu te limpo, você só precisa ficar paradinha e ser linda.” Ele piscou um olho, e você não sabe porque, mas as palavras dele a fizeram corar.
Ele afinal fez o que prometeu. Ele lavou o seu cabelo, o seu corpo, e até massageou as partes onde poderia estar dolorida, dando especial atenção à sua perna. Quando terminaram, ele te deixou sentada na cama enquanto procurava um pijama limpo para você, o entregando para se vestir enquanto ele fazia o mesmo com algumas roupas dele que estavam esquecidas pelo lugar.
“Você está com fome?” Ele perguntou, enquanto te ajudava a pentear o seu cabelo.
“Morrendo.” Respondeu, fazendo ele rir de leve.
“Quer que eu prepare alguma coisa pra gente?”
“Óbvio!” Você respondeu, sem nem mesmo precisar pensar.
“Então vamos lá, princesa.” Ele disse, beijando o topo da sua cabeça.
“Eu achei que a princesa fosse você…” Você respondeu, o provocando, mas secretamente adorando o apelido.
“Sim, mas para você eu cedo o meu título.” Ele respondeu, piscando um olho e estendendo a mão. “Vamos?”
Você apenas sorriu em resposta, concordando e entrelaçando os seus dedos nos dele, e agradecendo a seja lá quem estiver lá em cima por te dar uma pessoa tão incrível quanto o Mingi para você ter ao seu lado.
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cuddles, kisses & sand castles
wen junhui x leitora
qualquer oportunidade para criar memórias ao seu lado era muito bem aproveitada por seu namorado, mesmo que através das suas ideias aleatórias.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, junhui namoradinho adorável, passeio na praia.
avisos: acho que nenhum além de praia, mar, areia, flerte e uso de apelidinhos carinhosos (meu bem, amor, gatinho).
contagem: ± 1270 palavras
nota: um fluff do jun, seguindo esse pedido que me fizeram, e também algo que eu já estava pensando um pouco, depois de ver ele todo lindinho no behind das fotos pro álbum. revisei, porém sempre pode ter algum errinho, então peço desculpas antecipadamente. espero que gostem e boa leitura <3
viajar com junhui significava 100% de aproveitamento e diversão. não havia um único segundo em que você não estivesse feliz — ok, às vezes vocês dois entravam em alguma discordância, mas geralmente tudo era resolvido bem rápido —, desde um sorrisinho suave àquelas risadas compartilhadas, as horas passavam como minutos e suas curtas viagens terminavam mais rápido do que gostariam.
isso com certeza estava relacionado ao fato de jun ter as melhores ideias para aquelas ocasiões. ele sempre tinha muitas, é claro, e só o que precisa é de alguém que compre elas e o apoie, era aí que você entrava.
durante o período em que foram amigos até agora, era tão prazeroso seguir o que quer que a mente criativa de junhui propusesse, que você se viu repetidas vezes colocada em situações inesperadas, porém que renderam memórias que são relembradas com carinho até hoje. não que você aceitasse fazer parte disso somente pra ver aquele sorriso enorme dele ao explicar qualquer plano que tivesse, muito menos porque não participar significaria vê-lo abrindo mão de fazer algo incrível por não ter com quem compartilhar o momento. mas é que ele sempre conseguia te convencer, com argumentos irrefutáveis, de que sua ideia era sim ótima e merecia a atenção que você estava dando.
o que se aplicava até às mais simples, como ali, na areia da praia.
aquela foi mais uma das sugestões dele, embora a região costeira seja um destino até que comum pra vocês dois, já que ambos amavam a vibe gostosinha com a brisa à beira mar e os encontros noturnos nos bares e restaurantes da orla.
porém, antes de todas as programações para a tarde e a noite, junhui começou animado logo cedo. saíram da pousada em que estavam hospedados com um kit de itens que, se qualquer um olhasse em suas mãos, deduziria que vocês têm um par de crianças acompanhando. porém eram só junhui e você, andando juntos até uma parte relativamente vazia da praia. ele quase havia se esquecido de todo o resto — protetor solar, água e afins — devido a empolgação, cabendo a você lembrá-lo pra não ter que lidar com uma insolação mais tarde.
deixando de lado um pouco os mergulhos costumeiros — junnie sempre corria contigo pra água na primeira chance que tinha —, seu namorado pareceu seriamente dedicado a encontrar um local adequado pra colocar o guarda-sol.
— olha, nessa parte aqui a água não vai chegar agora, então não tem risco — junhui explicou, alocando os baldes, pás e outros acessórios que arranjaram perto da canga estendida.
— a areia tá bem seca, vai desmontar tudo — você lembrou, vendo-o já colocando um tanto de areia num dos baldes.
— ai, amor, eu sei. eu já ia pegar água — funfact, ele teria tentado elaborar sua grande estrutura arquitetônica com a areia se esvaindo mesmo.
junnie tinha tudo planejadinho na cabeça dele, te explicando com detalhes para que você se juntasse a ele. apesar de ser algo tão simples, você não deixou de ficar meio boba enquanto o ajudava. junhui tinha isso de, mesmo quando iam a algum lugar repetidas vezes, sempre fazer com que tivessem uma memória única a cada ida.
na vez anterior, vocês experimentaram um pouco de surf. na outra, fizeram uma trilha que levava �� uma praia isolada, com apenas um quiosque e poucos banhistas. nada ficava chato, só mais interessante, ainda que através de pequenas coisas.
você tirou um tempinho pra admirar junhui, traçando cada pintinha que encontrava no torso desnudo, dando beijinhos nas do rosto dele quando ele se distraía, e não deixando de tirar algumas fotos, quer fosse do seu trabalho em construção ou do próprio jun.
— ei, junnie, olha pra cá — ele deu aquele sorriso assim que viu o celular apontado pra ele.
— você devia estar me ajudando.
— to só apreciando a obra de arte na minha frente, gatinho.
— nossa, tá ficando bom assim?
— você sabe que eu não to falando do castelo, mas ele tá ficando ótimo.
apesar de jun já estar habituado àquelas cantadas ocasionais — normalmente sendo quem começa a falar algumas —, ele não deixava de rir. não exatamente constrangido, porém esse tipo de coisa ainda o deixava meio tontinho, todo sorridente.
— para de flertar e fica aqui comigo. eu já sou seu namorado, não tem porquê tentar me conquistar o tempo todo — você riu, se juntando a ele de novo.
— é legal ver você todo tímido de vez em quando — numa tentativa de te impedir de usar mais uma daquelas frases que o próprio havia dito várias vezes, junhui foi quem te beijou dessa vez.
— ok, agora pega aquela pá pequena pra arrumar a torre.
jun quase ficou um pouco preocupado de estar te entediando com aquilo, mas afastou qualquer pensamento do tipo quando você mesma sugeriu pegar conchinhas perto da água "pra enfeitar as paredes". o coração dele ficava tão aquecido, certo de que você era a pessoa dele. que o amava na mesma intensidade, que o escutava atentamente, que o cuidava com carinho. a pessoa que ele jamais pouparia esforços para ver bem e feliz.
tudo bem que a iniciativa de pegar coisinhas para decorar a construção havia sido sua, porém era muito difícil com junhui sentado ao seu lado tomando toda sua atenção para si com aqueles selinhos ocasionais entre sorrisos, desconversando com um "não é nada, só amo muito você" quando o questionava. por pouco você não derreteu e foi levada pelas ondas que batiam em suas pernas.
os gestos não pararam por aí, pois assim que terminaram a decoração — e registraram cada ângulo — , junnie foi até o quiosque perto dali. ele não disse muito, apenas que "lembrou de algo". quando voltou, tinha dois potinhos de sorvete consigo.
— peguei esses, mas acho que devia ter te perguntado antes — ele disse como se não estivesse segurando um de seus sabores favoritos.
— você sempre escolhe direitinho, relaxa.
assim, sua manhã foi mais que agradável. tiveram tempo de deitar na canga só pra ficarem pertinho um do outro — até que a areia os incomodasse o suficiente para irem até a água. puderam mergulhar, levar susto com os peixinhos passando perto dos seus pés, e também, apenas sentir o movimento das ondas enquanto só ficavam abraçados, dando e recebendo beijinhos meio salgados.
— to triste, as gaivotas vão destruir nosso pequeno reino — você até tentou não dar risada dele, mas o jeito que junnie falou todo adorável não te permitiu segurar.
— tiramos um monte de fotinhas, então vamos sempre lembrar. não tem que ficar triste.
— eu só tava fazendo drama pra ganhar um beijo, mas até que você tem razão.
jun recebeu mais uma dúzia de beijos, como bem queria, antes de te abraçar e apoiar a cabeça no seu ombro.
— quer voltar pra pousada e se arrumar pro almoço?
— é seu jeito de dizer que tá com fome, meu bem? — a risada gostosa dele encheu seus ouvidos antes que jun concordasse, te levando pra areia com ele mais uma vez.
sua manhã na praia se estendeu a um almoço na orla, que virou um passeio pelas lojinhas perto dali até suas pernas cansarem e junhui ter uma sacola com snacks estranhos para provarem juntos mais tarde.
quando se tratava de explorar, a energia de jun era quase inesgotável, porém não era difícil de acompanhar, já que ele sempre parava e se entretinha com algo novo que descobriu.
e em meio às descobertas de junnie, você sentia que poderia fazer aquilo pelo dobro, triplo, quádruplo do tempo que tem feito até agora. estar ao lado dele e tê-lo ao seu lado enquanto vêem o quão admiráveis os pequenos detalhes podem ser quando se tem a companhia um do outro.
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em CAELAN ESSAEX. Sendo ASTUTO e EVASIVO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido da FORTUNA. Aos VINTE E OITO ANOS, cursa o nível DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com PATRICK GIBSON.
BIOGRAFIA
A história dos Essaex é há muito contada, difundida por Aldanrae com a glória de uma família que conquistou o local de prestígio que ocupa com perspicácia e merecimento. O legado atrelado ao nome seria tomado como a maior das honrarias por muitos, mas para Caelan sempre foi um fardo; desde o momento em que nasceu, estava fadado a viver pelos outros, ainda que tenha muito a dizer sobre isso. Talvez não exista sequer uma pessoa na corte do Imperador que não esteja a par dos desafios comportamentais do príncipe herdeiro, que desde muito pequeno dava um baile em seus guardas e escapava ardilosamente mesmo sob as mais atentas vigílias. Caelan não queria saber da rigidez de um milhão de regras, energético em demasia e sempre insatisfeito em passar suas tardes enfurnado em uma sala com os melhores e mais entediantes tutores do reino. Mesmo com uma infância marcada de mais percalços do que ditava a sanidade e o senso comum, a esperança era que o jovem melhorasse com sua ida a Hexwood, ou ao menos dizia Seamus sempre que questionado sobre as atitudes juvenis do filho mais velho. A sucessão era soberana e seria mantida a todo custo.
Em completa concordância com sua essência, foi Fortuna, a deusa romana da sorte, a divindade que escolheu Caelan para ser seu hospedeiro mortal. Foi esse o primeiro momento que, para ele, de fato registrou a responsabilidade real que recaia sobre os ombros do rapaz, quem até então ficava perfeitamente confortável em se esgueirar pelas ruelas da cidade e aprontar o que lhe desse na telha. Não era exatamente irresponsável, mas ficava imensamente mais feliz como frequentador de cassinos e tavernas do que como futuro Imperador, ainda que os infinitos privilégios da posição lhe coubessem muito bem. As pessoas podiam comentar, mas nunca cruzar a linha.
Além de tudo, para sua imensa frustração, se provou muito bom em fazer magia. Possuía um entendimento profundo do aeons e uma interpretação criativa destes, talvez por conta de sua personalidade propensa a trambicagens e um olhar apurado para procurar entre frestas. Durante sua formação em Hexwood, escondeu o máximo de seu talento para criação de feitiços de sua família, afinal sua pretensão sempre foi parecer o mais incompetente possível para que pudesse, de alguma forma, adiar a tomada de responsabilidade que seu posto, seu título, prometia.
Caelan gosta de cultivar uma reputação de preguiçoso e despreocupado, em sua maioria para que as pessoas evitem lhe pedir qualquer coisa. Ainda assim, tem suas próprias ambições além das que foram impostas a ele; quer ser pioneiro em algo, escapar dos laços de um legado que nunca quis herdar de toda forma. Possui grande interesse nos reinos da Penumbra e nos últimos anos tem trabalhado em novos feitiços que explorem melhor características dos universos paralelos. Apesar de sua relação de dualidade com a magia, tem uma conexão profunda com Fortuna; por vezes utiliza de suas habilidades apenas para, como sua deusa patrona, brincar com a sorte, mas promete compensar esse fato com algum tipo de grandeza no horizonte.
É o tipo de pessoa que faz amigos – e desafetos – com certa facilidade e que tem um comentário espertinho na ponta da língua para praticamente qualquer situação; carisma e malabares sociais são suas especialidades. Vive dizendo que regras estão mais para direcionamentos e não tem muitas ressalvas em quebrá-las. De muitas formas está mais perto de ser um ladrãozinho barato, metido a charmoso, do que o nobre que seu nome – ou melhor, seu patrimônio – sugere, ainda que mostre um lado imensamente justo por vezes. Dentre todos os seus defeitos, que sabe serem muitos, ao menos pensa em si mesmo como alguém engenhoso. Sua lealdade é conquistada, mas muitas vezes inabalável quando solidificada.
Extracurriculares: Natação e Meditação e Harmonização Divina.
Seon: Felithra.
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês — belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’ no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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Teoria/Especulação sobre o sonhos Savanaclaw na próxima atualização
Jack
Um detalhe sobre Jack no livro 2 é de como ele tem uma grande admiração por Leona, que ele foi a inspiração dele para trabalhar duro e entrar no NRC e fazer parte da Savanclawn. Mas Jack então descobre o sentido da frase “Não conheça seu ídolos”, pois Leona não era aquilo que Jack imaginava e nem o dormitório da Savanaclawn, em vez de encontrar alunos dedicados, ele vê a realidade que todos lá estão dispostos a usar um esquema para derrubar de forma mais fácil seus concorrentes, em vez de colocar um real esforço para vencer, e seu ídolo estava no centro disso.
Seu sonho seria uma realidade em que os alunos da Savanclawn são realmente esforçados e por causa disso eles ganharam da Diasomnia no torneio junto com a liderança de Leona. nesse sonho Jack veria Leona como um jogador esforçado, que acredita que todos os obstáculos podem ser superados com esforço e basicamente agindo como um mentor (Tipo o Rafike).
Jack perceberia o sonho quando a gangue lembra-se dele da personalidade real de Leona, nesse momento dream!Leona tenta colocar Jack para dormir novamente mas Jack já retorna a consciência e diz algo como não querer uma realidade sem esforço, que ele vai construir seu sonhos de forma real e com muito trabalho.
Ruggie
Ruggie representa as Hienas que ajudaram Scar a chegar ao trono para poder ter comida à vontade. Ruggie sempre fala sobre ajudar sua comunidade, seu sonho seria uma realidade após Ruggie ajudar Leona a chegar ao poder e tornando-se rei, ele e seu povo finalmente estão podendo viver em uma situação mais confortável e não tendo que preocupar-se com o fato da falta de comida ou recursos.
Para fazê-lo acordar o time dos sonhos tem que fazer Ruggie aceitar que aquela realidade, não é a verdadeira realidade das pessoas que ele conhece, comos as Hienas que tinham fatura mas aos poucos destruíram a terra, o soho é a terra cheia de comida para Ruggie mas a realidade, a terra seca, são as terras e pessoas que ele vive, não a ilusão criada pelo sonho.
Novamente Dream!Leona aparece, na visão de Ruggie, Leona é apenas um acessório para ele para ter dinheiro, provavelmente esse leona seria um príncipe mimado, que Ruggie finalizaria parecido com a morte de Scar no filme.
Leona:
Leona sempre queria ser o primeiro a nascer, seria fácil apenas dizer que ele nasceu primeiro, mas como os meninos Ob’s tem sua visão de sonho mais parecida como os vilões nos filmes (Vil tendo Neige como assistente pessoal como a rainha tinha a branca como empregada ou Jamil do nada ficando mais rico que Kalim e virando seu mestre, como Jafar desejando tornar-se sultão e antigo perdendo o posto para ele). Então Falena morreu e Cheka está desaparecido e possivelmente morto com Leona como o atual rei.
Vamos com a rota de falar com ele mas ele não acredita em nós e manda os guardas nos expulsar do reino o que os leva a ser perseguidos para bem longe. Depois dessa perseguição chegamos ao Oásis de timão e pumba e vemos um Cheka crescido, as estratégia do time é convencer o dream!Cheka a lutar contra leona de uma forma que não faça o dream!Cheka tentar pará-los, vimos na parte anterior que a versão Dream dos personagens não entram de alerta se os meninos agirem de acordo, podemos até convencer Leona a lutar contra o Dream!Cheka e como no filme Leona perde e começa a acordar.
Mas a escuridão chega e Leona prefere viver em sonho que uma realidade que ele é o número 2. Seguimos nessa parte em que seria a vitória de Leona no capítulo 2 que ele não foi parado a tempo e a diassominia foi pisoteada. Para acordá-lo teremos que vencer ele e o time da Savanclawn no torneio como a Ramshackle como time official, vencendo a partida (provavelmente com trapaça com ajuda de Azul) Leona lembra da realidade do seu overblot e finalmente está acordado novamente e desta vez ele enfrenta seu fantasma e provar que ele é o rei, pronto para chutar a bunda de certo lagarto.
Boa parte é mais fanfic que teoria, mas o que vale é a intenção
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The Purge — Kim Doyoung
“Isso não é um teste! É o sistema de transmissão de emergência, anunciando o início da purificação anual aprovada pelo governo. Ao toque da sirene, todo e qualquer crime, incluindo assassinato, será permitido durante 12 horas contínuas. A polícia, os bombeiros e os serviços médicos de emergência estarão disponíveis amanhã, às 7h (sete) da manhã, quando a purificação estará encerrada.
Abençoados sejam os nossos novos fundadores, e o nosso país, uma nação renascida. Que Deus esteja com vocês.”
Contagem de palavras: 4,5k
「 Você conheceu uma pessoa nova, alguém que realmente gostou e chamou sua atenção, além do fato de ser extremamente bonito e atraente. Kim Doyoung era o nome dele, sempre estava com você esperando o metrô para o trabalho. Quando vocês se conheceram, era uma tarde chuvosa, havia terminado o expediente e esqueceu o guarda chuva em casa, pois não estava chovendo quando saiu. Ele estava fazendo o mesmo trajeto com você, e vendo seu desespero, resolveu dividir o guarda-chuva. Você ficou agradecida e iniciou uma conversa agradável com ele. Algo que durou o caminho todo até sua casa, já que desceu primeiro. Aparentemente, ele parecia ser uma pessoa legal, gostava de quase as mesmas coisas que você e tinha uma empresa não muito longe. Vocês gostaram do começo da conversa. E nos outros dias, sempre estavam se encontrando, seja na hora que saía de casa, ou quando voltava. Estava virando tão rotina que você achava estranho quando não se encontrava com ele, nos raros momentos que aconteciam.
Já faz quase um mês que vocês estavam conversando e se conhecendo, tudo parecia normal até então. Ele era solteiro, morava sozinho, não tinha filhos e completaria vinte e oito anos. Mesmo tendo uma diferença de idade de seis anos, ambos pareciam interessados em algo a mais. Dava-se para notar o tamanho interesse dele em você, assim como também deixou nítido o seu. Tudo seguia conforme imaginado, ambos não tinham pressa e ele parecia esperar o seu momento, sem querer apressar nada. O que foi bom, levando em consideração que você também queria deixar acontecer naturalmente. Entretanto, você parecia notar a diferença de comportamento dele de uns dias em diante, Doyoung estava bastante preocupado com a noite do expurgo, comentando sempre com você que esse ano cairia em uma sexta-feira, ou que estava se aproximando e o que você costumava fazer nessas doze horas. Você comentou que sempre passava em casa, esperando acabar e vendo nos noticiários todas as atrocidades. Doyoung já imaginou que você era assim, então te desejou boa sorte e pediu para você tomar cuidado.
Uma vez por ano, todo e quaisquer tipos de crime, incluindo assassinato, eram permitidos na Coreia do Sul, pelo período de doze horas seguidas. Desde o novo mandato de presidente, o expurgo, nova lei do país, permitiu que usassem uma noite do ano, para as pessoas cometerem seus crimes. Foi por isso que o novo presidente do país ganhou as eleições, os anarquistas ficaram ao seu lado, apoiando a lei e sancionando o mandato. Esse seria o seu terceiro ano lidando com todos os tipos de violência, se trancando em casa e esperando aquelas malditas horas acabarem. Esse ano, entretanto, você passaria com os seus amigos, em casa — aparentemente, ali era mais seguro e maior —, e assistindo alguns filmes. Uma noite apenas de curtição, aproveitando o final de semana no dia seguinte.
Quando o dia do expurgo chegou, você foi trabalhar normalmente, escutando das pessoas como estavam ansiosas para chegarem logo em casa. Pelas ruas, não se falava de mais nada senão isso. E você não teria uma reação diferente, fez tudo tão apressadamente que terminou no horário e voltou para casa no seu horário normal. Entretanto, hoje você não teve a sorte de encontrar com Doyoung, provavelmente sabendo que ele estava organizando sua empresa para terminar mais cedo e dispensar seus funcionários. Antes de voltar para casa, você passou no supermercado, comprando suas coisinhas para a noite de hoje e ansiosa para chegar logo. E quando isso aconteceu, resolveu tomar um breve banho, vestir suas roupas e arrumar sua casa brevemente, enquanto esperava a campainha tocar.
Seus amigos chegaram às cinco e meia (17:30h) e logo trataram de guardar o carro na sua garagem e trancar todas as portas de sua casa. Não foi uma segurança tão forte, mas um pouco razoável, dava para aguentar até às sete da manhã do outro dia. Não que isso fosse algum problema, a sua casa foi a escolhida justamente por parecer mais segura, e além do fato de quase nada acontecer no seu bairro. Tudo o que eles precisavam fazer era passar a noite toda acordados, rindo, brincando, fofocando e não fazendo muito barulho. Apenas isso, não seria tão difícil assim, certo?
E quando vocês sentaram no sofá, ligando a televisão e ficando um pouco tensos, já sabiam o que iria acontecer. Aquele som assustador saindo pela televisão enquanto o anúncio do começo do expurgo estava começando:
“Isso não é um teste! É o sistema de transmissão de emergência, anunciando o início da purificação anual aprovada pelo governo da Coreia do Sul.
Armas de classe 4 (quatro) foram autorizadas para uso durante o expurgo, o uso de qualquer outro armamento é restrito. Funcionários governamentais têm imunidade durante a purificação e não poderão ser feridos.
Ao toque da sirene, todo e qualquer crime, incluindo assassinato, será permitido durante 12 horas contínuas. A polícia, os bombeiros e os serviços médicos de emergência estarão disponíveis amanhã, às 7h (sete) da manhã, quando a purificação estará encerrada.
Abençoados sejam os nossos novos fundadores, e o nosso país, uma nação renascida. Que Deus esteja com vocês.”
Era assustador escutar aquelas sirenes disparando pelo país e na televisão, mas agora era a realidade de onde escolheu morar. Depois desse novo mandato, muitas coisas mudaram, incluindo o dia do expurgo, aprovado por muitas pessoas do parlamento e principalmente pela população sul coreana. Mesmo sendo contra, a grande maioria ganhou e com isso, agora estava convivendo com o dia da purificação, expurgo, noite de crimes, seja qual for o nome escolhido, ainda era algo difícil de conviver. Ver pessoas mortas nos noticiários, crimes brutais que não teriam culpados, pessoas matando por prazer, tudo isso era demais. Nunca imaginou que uma noite tão aterrorizante poderia se tornar real.
Pegando seu celular, você mandou uma mensagem para sua mãe, sabendo do enorme fuso horário, quis lembrá-la de que o expurgo estava começando e que você estava em casa, segura com seus amigos. Também aproveitou para enviar uma mensagem a Doyoung, avisando para ele se cuidar e falar com você quando pudesse. Ele ficaria bem, não é?
— O que vamos assistir? — você desligou o celular, prestando atenção na pequena discussão que suas amigas faziam. Você riu fraco, deixando que elas escolhessem o filme desejado. Não tinha pressa, tampouco preferência do que assistir, sua única preocupação era com a pipoca e a comida já pronta. Não sabia se daria para todos os cinco, mas iria implorar para nenhum deles se importar com isso.
Seus amigos, dois grupos de casais, sempre fizeram parte da sua vida desde que chegou em Seul. Conheceu primeiro Ah-ri e seu namorado, Jongho, eles eram seus vizinhos durante um ano. Depois se mudaram para outro bairro e casa maior e melhor. Depois, conheceu Yuri e Jay no antigo trabalho que você tinha. Ambos ainda não namoravam, mas se gostavam bastante, então você deu uma ajudinha nisso e conseguiu juntar os dois. Depois de tantos encontros e saídas, ambos casais se tornaram amigos também, e você gostou disso. Agora estavam aqui, todos passando o dia do expurgo juntos pela primeira vez, confiantes de que teriam como passar essa noite vivos.
Todos ficariam bem, afinal.
A noite parecia tranquila, as sagas de filmes passavam rapidamente, vocês estavam tão concentrados que mal viam as horas passando. Os filmes realmente entreteram todos vocês. Quando você ficou curiosa para saber das horas, percebeu que ainda era uma da manhã, logo ainda teria muito mais coisas pela frente. Sua rua parecia tão silenciosa que achou seriamente que todos estavam dormindo ou apenas saíram para curtir a noite onde tudo era permitido. Sua casa estava escura e provavelmente um pouco silenciosa, logo não teria como alguém notar.
Suas amigas estavam cochichando, enquanto você e os meninos eram os únicos acordados assistindo concentrados ao terceiro filme. Você aproveitava para responder sua mãe constantemente, já que pelo fuso horário ela estaria acordada no momento. Mas você ainda estava um pouco preocupada com Doyoung, ele não te respondia desde manhã e você não tinha noção se estava tudo bem. Ele costumava passar essa data em casa ou sair do país? Seja como for, esperava que ele estivesse bem.
— Ainda tem pipoca? — Você bloqueou o celular, levantando do sofá para pegar um pouco de pipoca na cozinha. — Você é a melhor, _____.
— Não por isso. — rindo, você pegou outra vasilha e entrou para eles, que agradeceram com um sorriso. — Vocês não estão achando tudo muito silencioso?
— Sim, mas é a primeira vez que ficamos no seu bairro. Não é sempre assim no dia do expurgo? — Jay olhou para você curioso, juntando as sobrancelhas.
— Costuma ser, mas não assim. Algumas vezes eu escutava pessoas gritando, carros passando, motos fazendo barulhos. Até agora, não escutei nada disso. Está tudo tão estranho.
— Relaxa, vai ver as pessoas só estão trancadas dentro de casa. Ou vai ver esse bairro não faz muita diferença. Sinceramente, aqui é bem esquecido.
— Tem razão, pode ser isso… — você ligou o celular, mas nada de alguma notificação dele. Já estava começando a ficar preocupada com isso, Doyoung sempre te respondia no mesmo minuto.
— E como vão as coisas com seu novo pretendente? Vocês ainda se falam? — Jongho perguntou, vendo quando Ah-ri acordava do seu cochilo.
— Estão indo bem, devagar, mas da forma como eu gostaria. Ele ainda parece bastante interessado em mim, assim como estou nele.
— Eu disse para Jongho que agora daria para convidar ele para sair com a gente, assim você não fica sozinha como de costume. — você revirou os olhos, escutando as risadas deles. — Onde ele costuma passar o dia do expurgo? Ele fica em casa, não é?
— Aparentemente sim, ele me disse que não costuma fazer nada nesse dia. Mas até agora não me respondeu, estou sem contato desde de manhã. — você respirou fundo, novamente olhando a tela do celular.
— Será que está tudo bem com ele? — Ah-ri olhou-a, vendo quando você pareceu ainda mais preocupada.
— Ou melhor, será que ele está matando alguém? Ou perseguindo alguma pessoa?
— Jay! — Você chutou-o do sofá.
— Estou falando sério! Ninguém conhece alguém realmente, nunca se sabe o que ele pode tentar fazer.
— No final, Jay realmente tem razão. Mas, vamos ser otimistas, talvez ele apenas tenha saído do país. Não precisa se preocupar, ele deve estar bem.
— Eu… — você paralisou alguns segundos quando escutou a campainha tocando. Ninguém esperava por isso.
Yuri acordou com o barulho e olhou para os demais, vendo como todos estavam sem reação, não era algo esperado. Você olhou na direção da porta, sem saber o que exatamente fazer. Esse era o pior momento para alguém aparecer, principalmente em uma noite como essa. Você não sabia como reagir porque isso nunca tinha acontecido antes, e quando tocou pela segunda vez, foi quando você começou a se desesperar.
— Fiquem aqui. — Jay falou, levantando lentamente do chão, junto de Jongho. — A gente vai lá. — você confirmou, ficando ao lado de Ah-ri e Yuri, que também estavam preocupadas.
Quando os homens chegaram à porta, Jongho olhou pelo olho mágico para ver a pessoa, mas não resolveu muita coisa. Logo, Jay também olhou para saber do que o amigo falava. Quando a campainha tocou a terceira vez, você resolveu caminhar até eles, olhando para cada um. Nem eles sabiam o que te falar.
— Não sabemos quem é. — eles sussurram, dando espaço para você olhar também. Quando fez isso, viu não só uma pessoa, mas no mínimo quatro, todos fantasiados, usando máscaras no rosto e o pior, eles estavam armados. O que tocava a campainha agora começou a bater com força na sua porta, você se afastou com medo. — Vamos desligar a televisão e subir, qualquer coisa ficamos no seu porão.
Os dois homens ficaram próximos das garotas, segurando a mão de cada uma. Quando Jongho pegou o controle para desligar a televisão, ele também travou no lugar, escutando quando um deles resolveu falar.
— Abra a porta, princesa. Eu sei que você está acordada, consigo ver sua sombra e a iluminação da casa. — Você congelou mais uma vez, agora com um misto de emoções. A voz era extremamente parecida com a de Doyoung, principalmente os apelidos carinhosos, ele adorava te chamar de princesa. Você olhou novamente pelo olho mágico, vendo ainda todos parados na porta. As metralhadoras nas mãos, facões grandes e machados. Agora, o número de pessoas aumentou, no mínimo oito. — Eu vou ser generoso e esperar sua boa vontade, mas quando me cansar vou acabar invadindo e matando seus amigos. Você quem escolhe.
Jongho desligou a televisão, falando com as garotas para subirem até o porão, onde era o local mais seguro no momento. Jay foi quem segurou seu braço, puxando você para trás.
— Vai para o porão, ______.
— Não adianta se esconder, princesa, eu vou te achar do mesmo jeito. Vai ser divertido, mas no final vou te encontrar. A propósito, se alguém te tocar, vai morrer. — você engoliu a seco, tinha quase certeza de que era Doyoung por trás daquela máscara, pelo menos a voz era extremamente identidade. Mas como poderia ser ele? Não sabia onde morava, só conhecia a sua estação, mas de restante não. — Você não vai nem me perguntar como eu te encontrei? — Jay te olhou.
— Você conhece ele?
— Eu acho que seja o Doyoung. — ele arregalou os olhos, quase dizendo “está brincando?”. Realmente você queria fingir que não era ele, mas estava ficando real a cada palavra.
— Não é difícil encontrar as pessoas quando se é o dono do país. — ele riu, colocando a metralhadora nos ombros, ainda esperando sua boa vontade. — Mas então, como vai ser? Você vai ser a minha boa garota e abrir a porta? Ou eu vou ter que fazer do jeito mais difícil? — você se soltou do aperto de Jay e caminhou novamente até o olho mágico.
— Doyoung, é realmente você? — sua voz ficou trêmula, o rosto pálido e a pressão quase caindo.
— Em carne e osso, amor. Estou aqui para te levar comigo, vamos ser felizes juntos agora.
— Porque você está fazendo isso? Você não é assim!
— Você ainda não me conhece, amor. Deixe-me entrar e então eu te mostro quem realmente sou. Agora, se fizer do jeito mais difícil, tenho certeza de que vai se arrepender.
— Vai para o porão, agora! — Jay te puxou outra vez, agora quase te jogando pelas escadas. Com lágrimas nos olhos, você subiu desesperada até lá, pegando as chaves e trancando as portas reforçadas.
Encontrou suas duas amigas, também desesperadas pelo acontecido e abraçando você. Quando você pensou em falar alguma coisa, escutou os muitos barulhos de tiros sendo disparados contra sua casa. Você sabia que agora seria o seu fim, iria morrer de forma trágica nas mãos de uma pessoa que jurou conhecer. Ou melhor, que confiava e gostava. Nunca em todos esses dias você iria desconfiar ou acreditar que Doyoung fosse esse tipo de homem. Ou melhor, se alguém te contasse isso dele, você não acreditaria nunca. Agora ele está aqui, entrando na sua casa, querendo matar todo mundo e provavelmente vai conseguir. Por sua culpa.
Isso tudo foi sua culpa! Se não tivesse conhecido ele, não aceitando sua ajuda, começado um assunto… Tudo isso teve uma consequência, mas não imaginou que seria tão forte. Doyoung fazia parte dessas pessoas que queriam purificar o mundo, como poderia? Logo ele, você jamais imaginaria isso. Mas então, porque ele estava atrás de você? Porque estava aqui? O que você tinha feito para ele? Doyoung iria te matar e tudo isso era sua culpa.
— Eu sinto muito. Sinto muito! Não queria colocar a vida de vocês em risco. — você chorava muito, as mãos trêmulas, corpo fraco e gelado. Era um verdadeiro colapso. Ah-ri foi quem te abraçou, alisando suas costas. — Ele vai matar a gente, todos nós.
— Não é sua culpa. — Era sim, tudo isso foi culpa sua, acreditar e confiar em uma pessoa desse tipo. Doyoung era completamente oposto de tudo o que tinha imaginado sobre ele.
Tudo foi sua culpa…
Você podia escutar os gritos, risadas, tiros e barulhos de motores tanto de carro quanto de motos. Nessa altura, já imaginou que eles tinham entrado aqui, portanto, não tinha mais para onde correr, você iria morrer em alguns minutos. Não só você, mas suas amigas também. Todos. Isso tudo era um pesadelo, achava que ficaria tudo bem, mas se enganou.
— Oi, amor. — você parou de chorar quando a voz dele veio detrás da porta, junto de duas batidas. — Eu sei que você está aí, não precisa se esconder novamente. — Yuri te olhou, em seguida trocou outro olhar com Ah-ri, todas sem saber o que fazer, principalmente você. — Você vai vir abrir a porta para mim? Ou eu vou ter que fazer da mesma forma?
Se você realmente fosse esperta, saberia que abrir seria a melhor opção, principalmente poupando tanto a sua vida quanto de suas amigas. Doyoung parecia extremamente sério enquanto te dava uma opção.
— Vou esperar dez segundos, caso não abra eu farei isso, mesmo que demore. — você engoliu o choro e soltou as mãos de suas amigas. Seguiu até a porta e acabou destrancado, abrindo lentamente. Doyoung ainda estava usando aquela máscara de Led, com um X nos olhos e a boca costurada. Você viu também quando ele sorriu, entrando cada vez mais no porão. — Ah, eu sabia que estavam faltando mais duas. Mas não importa, quem eu realmente quero está bem na minha frente. Tão pequena e inofensiva.
— Por que, Doyoung? — ele tirou a máscara e você finalmente pode ver aquele lindo rosto, seu sorriso magnífico e as roupas em perfeito estado. — Você vai me matar agora?
— Matar? Porque eu te mataria? Quero te ver viva. — Você juntou as sobrancelhas, caminhando ainda mais para trás. Nessa altura, Yuri e Ah-ri estavam atrás de você, se protegendo, mas esperando por Jay e Jongho retornarem.
— Eu não entendo…
— Você terá todo o tempo do mundo para entender melhor. — ele estendeu a mão para você, mesmo assim, algumas pessoas fantasiadas também entraram no porão e caminharam até vocês. Você ficou com medo, mas eles nada te fizeram, pegaram suas amigas enquanto arrastavam elas para fora. Ambas gritavam em desespero e você ficava ainda mais, tentando trazê-las de volta, mesmo Doyoung te segurando. — Calma amor, elas não vão se machucar se você cooperar, tudo bem?
— Deixe elas em paz, Doyoung. Nenhum deles não tem nada haver com isso.
— Tem razão, não tem, mas se você não se comporta eles vão sofrer as consequências. — você parou de tentar sair dos braços dele, começando a escutá-lo melhor. — Se você não se comportar, eu mando matar todos eles. Você quem escolhe. — Ele cheirou o topo de sua cabeça, aproveitando para deixar um beijo.
— O que você quer de mim?
— Quero que venha comigo, fique comigo na nossa futura casa, eu e você. Seremos felizes juntos, prometo a você. — Você não sabia qual era o nível de psicopatia dele, mas sabia que provavelmente já era algo bem avançado. Isso te fez chorar mais ainda.
— E se eu recusar?
— Já nesse caso, então eu terei que matar seus amigos e te trazer a força. Qual você escolhe?
Qual poderia ser a pior delas? Não era justo seus amigos perderem a vida por sua culpa, tampouco para algo que não estavam esperando. Mas também não viver mais sua vida parecia ser ruim, só que nunca pior do que a opção dos seus amigos. Doyoung levantou sua cabeça, olhando no fundo dos seus olhos.
— Eu vou com você, mas por favor, deixe os meus amigos vivos. — Doyoung sorriu, passando as mãos pelos seus lábios.
— Prometo te dar proteção, carinho e cuidados. Mas te peço uma coisa, sua submissão. Não para atos ou práticas, mas quero que você me respeite e obedeça, faça isso e teremos uma vida tranquila e pacífica. Você não terá com o que se preocupar. Entretanto, se fizer algo que eu não goste, farei algo que você também não gostará. Ações geram consequências, você entende? — você assentiu. — Você vai gostar da nossa casa, fica no campo, uma mansão completamente apta aos seus gostos. Teremos uma vida tranquila e segura afastados dos outros, sem ninguém para nos atrapalhar. — você se soltou dele, ainda tremendo e chorosa. Então olhou para o mesmo, vendo que esse não era mais aquele Doyoung que você se encontrava todos os dias.
— Porque você está fazendo isso? Não poderíamos ser duas pessoas normais apaixonadas?
— Jamais existiriam duas pessoas normais quando eu não sou. Querida, eu não queria te assustar de começo, estávamos se conhecendo e queria ter a certeza de que seria você. Eu me encantei tanto por você que esperei o momento certo. — ele colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Você é tão linda, chamou tanto minha atenção que foi impossível resistir, estou tão obcecado ao ponto disso. Agora, terei você apenas para mim.
— Quem são essas pessoas com você?
— Ah, é verdade, a melhor parte. Eu sou líder de uma organização criminosa e esses são meus funcionários. Todos os anos aproveitamos o dia do expurgo, acredito que você já tenha visto alguns. — ele sorriu. Mas então, tudo o que você conseguiu fazer foi chorar, tanto que quase não saia mais lágrimas. — Não chore, não precisa disso! Nenhum mal chegará até você se depender de mim. — lógico que não chegaria, levando em consideração que ele era o mal em pessoa. Sua vida estava completamente acabada, sem chances de escapar ou tentar, viveria com um criminoso a partir de agora.
— Você mentiu para mim, Doyoung! Disse que tinha uma empresa e trabalhava. O que você estava fazendo no metrô naquele dia?
— Eu não menti para você, realmente tenho minha empresa, mesmo sendo uma fachada para meus negócios, não deixo de trabalhar. Naquela tarde, eu estava esperando por uma pessoa bastante trabalhosa, estava me deixando com dor de cabeça, então fui resolver com minhas próprias mãos.
— E você resolveu? — ele assentiu, enxugando suas lágrimas. Segurando sua mão, ele te levou para a sala novamente, agora tendo a surpresa de ver seus amigos com uma arma apontada na cabeça, apenas esperando as ordens do líder. Jay e Jongho pareciam bastante feridos. — Doyoung…
— Ah, o expurgo. Não é uma maravilha? Poder matar qualquer coisinha insignificante sem sermos presos. Brincar de presa e predador enquanto imploram por suas vidas. A melhor coisa desse governo foi esse dia. — você via o desespero no olhar de cada um deles, esperando que você pudesse fazer alguma coisa para salvá-los. E por mais que tentasse fazer algo, não sabia o que esperar de Doyoung, afinal ele era um psicopata, tendia a mentir e fazer promessas. Ele te puxou para mais perto, segurando sua cintura com força. — Deixe-me provar dos seus lábios. Beije-me e então soltarei eles, prometo a você.
— Você promete mesmo, Doyoung? Vai soltar eles seriamente?
— Dou minha palavra a você.
Você ficou na ponta dos pés, passando as mãos pelo pescoço dele enquanto Doyoung cuidava do restante. Ele apertou sua cintura enquanto pousava os lábios nos seus, liderando aquele beijo vagaroso e sem pressa. A língua dele entrou na sua e te deixou completamente fraca, felizmente ele estava te segurando. Mesmo não sabendo que Doyoung estava mentindo para você todo esse tempo, e não sabendo sua real personalidade, você não poderia esconder a atração que sentia, como estava ansiosa para sentir seus beijos e carinhos. Então agora que estava tendo isso, ficava difícil lutar para não acabar gostando, quando claramente estava amando. Não só você, mas ele também estava muito animado e desesperado por esse beijo, tanto quanto você.
Foi você quem precisou parar quando ficou sem fôlego, puxando todo o oxigênio que conseguia enquanto ele sorria para você. Doyoung parecia satisfeito com o beijo, o que foi ótimo, assim não correria o risco dele matar seus amigos.
— Você é perfeita meu amor. Me escute, não sou o tipo de homem que quebra promessas, eu as cumpro sempre que possível. Mas seus amigos viram o meu rosto e sabem meu nome, facilmente conseguirão me denunciar. Minhas promessas perante a você não estarão valendo para essa, mas garanto que farei por você em dobro.
— Não, Doyoung! Por favor, não. — ele te virou, colando suas costas contra seu abdômen, apertou com força sua cintura e te levantou do chão.
— Podem matar todos.
Doyoung te arrastou a força para fora de casa, mesmo com toda sua violência e tentativas de fugas, foi impossível sair do aperto dele. As coisas só pioraram quando você escutou os tiros e gritos, ficando completamente desesperada para voltar e ajudar seus amigos. Ele mentiu para você, não ajudou nada seus amigos, e ainda por cima matou todos. Tudo isso foi culpa sua e aquela maldita hora em que sua vida se cruzou com a de Doyoung.
Havia um carro esportivo parado na frente de sua casa, um dos homens mascarados abriu a porta para o passageiro. Doyoung te jogou naquele lado, passando o cinto pelo seu corpo e travando, mesmo recebendo alguns golpes seus ou sendo difícil. Quando ele fechou e ainda travou a sua porta, você não conseguiu ao menos abri-la de volta, mesmo batendo ou tentando quebrar o vidro. Essa merda era blindada. Ele entrou no lado do motorista, fazendo a mesma coisa enquanto travava seu carro.
Doyoung agia naturalmente perante seus gritos e desesperos para sair, olhou para seu rolex no braço e viu que ainda eram três da manhã. Mas mesmo que ainda houvesse bastante pessoas para matar, isso não importava agora, ele já tinha conseguido seu maior feito do expurgo.
— Já chega disso! — ele puxou seu rosto com força, apertando suas bochechas com as unhas. — Você não vai sair desse carro, tampouco ver seus amigos. As coisas agora serão diferentes, você terá uma vida melhor, um recomeço. Então aproveite disso para esquecer o que ficou no passado e apenas viver seu futuro ao meu lado. Esqueça tudo e foque apenas em mim, pelo seu próprio bem. Você entendeu, meu amor? — Mesmo com medo e sem saber como reagir, você assentiu, desidratada de tanto chorar. — Minha boa agora.
Doyoung ligou seu carro, dando jogo de luz para os outros dois na frente que seguiram fazendo sua escolta. Você foi embora da sua casa, seguindo pelas ruas agitadas e violentas da noite, estava indo embora com um psicopata e viveria em um inferno a partir de agora.
— Seremos felizes juntos, meu amor. — Tudo isso foi culpa sua.
Maldita hora que conheceu Kim Doyoung. 」
Favoritos e re-blogs sempre vão me ajudar bastante a continuar postando. Obrigada por quem leu até o final, espero que tenham gostado e até a próxima 🥰😘
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a distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está ashara undómiel, uma cavaleira de 26 anos, que atualmente cursa a 4ª série e faz parte do cavaleiros. dizem que é adaptável , mas também rancorosa . podemos confirmar quando ela descer, não é? sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com daniela nieves
𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕 ─── 𝒎���𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒃𝒍𝒐𝒈 ─── 𝒑𝒍𝒂𝒚𝒍𝒊𝒔𝒕
𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨 : a primeira coisa que chama a atenção em ashara são seus olhos : vermelhos , intensos e dotados de uma frieza que contradiz seu sorriso radiante . não que seja uma pessoa fria , muito pelo contrário , contudo , as adversidades que precisou superar ainda em sua primeira década de vida deixaram essa marca . nasceu e cresceu em uma cabana no meio de uma floresta , quase como numa musica do hozier , praticamente escondida do mundo por sua mãe ; uma vida tranquila até o dia em que a tornaram órfã , e precisou se virar pelas ruas , sobrevivendo de roubos e fugindo dos centros de órfãos . e então , quando foi pega , de repente se viu não apenas em wulhere , como também na porta do general kaya , o diretor de lá , que a tomou como protegida porque .. bem , o seu palpite é tão bom quanto o dela . mas é um fato que ela era tratada até melhor que o próprio filho do homem ... #justice4robinho asha é uma guerreira determinada , cujo foco e perseverança (e as habilidades que desenvolveu na rua ) a fazem se destacar , contudo , a ligação com o general acaba fazendo os outro questionarem se é merito ou merito .. embora isso , é uma pessoa que se adequa bem ao ambiente , fácil de fazer amigos , mas também tem o hábito de mantê-los a um braço de distancia em off
𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄
nome: ashara undómiel
pronomes: ela / dela
idade: 26 anos , 13/05
sexualidade: bissexual
filiação: sibel siannodel (mãe , falecida) , general kaya (guardião)
aparencia: olhos vermelhos brilhantes , orelhas levemente pontudas e unhas como pequenas garras , cabelos lisos castanhos que costumam estar presos em uma trança prática, as costas estão cobertas pela tatuagem de um dragão verde esmeralda , há algumas cicatrizes espalhadas pelo corpo
𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
é uma bastarda , filha de um nobre khajol e a filha de um coronel do exército , provinda de uma das poucas famílias de changeling que caiu nas graças da sociedade . esta sofreu um baque quando o romance de seus pais veio a tona , e por isso que sua mãe fugiu ainda grávida . tais fatos são desconhecidos por ashara .
tendo sido educada em uma cabana no meio do mato , teve uma criação a parte . meio enola homes , por assim dizer . a mãe lhe ensinou a ler e escrever , autodefesa , geografia , jardinagem , cultivo de folhas , religião e etc . hoje em dia , ainda que não tenha tanta oportunidade para se dedicar a hobbies , guarda carinho por jardinhagem e leitura .
viveu nas ruas por uns 2 anos , mais ou menos quando tinha 8 anos ,
desenvolveu uma aptidão com o arco e flecha , mas seus talentos maiores são sua adaptabilidade , reflexos felinos e o conhecimento geografico
não se intimida em apelar para meios desleais ou ilícitos para conseguir o que precisa
possuí um relacionamento que é difícil até para ela explicar . não entende o que o homem pode ter visto nela para que a tratasse como uma filha , e ainda que não o enxergue como um pai , é inegável que é a figura mais próxima de um que tem . sim , é verdade que ela manipulava o homem , mas também tinha um certo carinho pelo mesmo .
desconhece seu verdadeiro sobrenome , até porque nunca precisou de um antes de wulfhere . escolheu undomiél porque sua mãe costumava gostar de uma personagem com esse nome .
𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒚
nascida do amor proibido entre a filha de um coronel rigoroso e um khajol , sua existência começou como um segredo e permaneceu como uma sombra . sibel , outrora a joia de um clã respeitado de somerset , ousou desafiar as expectativas de sua família , entregando-se a um romance que , embora breve , mudou sua vida para sempre . o romance eventualmente ruiu , como tudo aquilo que ousa florescer em meio ao aço e à tradição , e sibel desapareceu , levando consigo apenas uma lembrança : asha .
criada num chalé afastado de tudo , onde as árvores eram seus guardiões e a floresta , sua sala de aula , asha cresceu sob os cuidados de uma mãe cujos olhos sempre pareciam carregar uma tristeza muda . não se arrependia das escolhas que havia feito até então , mas não era tão fácil tirar o seu grande amor do coração , como havia dito que faria . na floresta , sibel ensinou sua filha a ler e escrever , e assim a morena encontrou nas páginas dos livros uma fuga da solidão . mas também aprendeu a se conectar com a terra , desenvolvendo uma paixão por jardinagem que parecia curar feridas invisíveis, tanto da terra quanto de sua alma .
essa vida , no entanto , foi arrancada dela com brutalidade quando sibel foi assassinada . o crime a lançou numa espiral de fugas e sobrevivência , forçando-a a trocar o calor do chalé pelas ruas implacáveis das cidades . ser capturada em uma das gaiolas do centros de órfãos não era uma opção , a própria mãe havia lhe alertado inúmeras vezes para nunca se deixar ser pega , de modo que asha então tornou-se um fantasma . ela aprendeu a sobreviver à sua maneira — passos leves como um sussurro , olhos que viam detalhes que outros ignoravam e dedos rápidos como o vento . tornou-se uma exímia ladra pela necessidade , e eventualmente podia ouvir a voz de sua genitora a repreendendo , justificando que seus atos eram pela sobrevivência — e era verdade , considerando que nunca roubara por roubar ou apenas por capricho .
foi durante um desses furtos que o passado a alcançou . seu avô , um homem preso entre o orgulho e a culpa , embora não soubesse de sua existência , reconheceu nela os traços de sibel — os mesmos olhos ardentes , o mesmo espírito indomável . ainda que a presença de asha fosse um lembrete cruel do maior escândalo de sua vida , ele não teve coragem de condená-la . não poderia perder a filha uma segunda vez , mas também não poderia assumi-la — não quando o motivo de sua existência foi o mesmo que abalou a reputação dos siannodel , outrora tão confiável e importante . em vez disso , entregou-a ao cuidado do general kaya , um amigo leal que podia garantir sua segurança e transformá-la numa guerreira , sem revelar sua origem . foi dessa forma que ocorreu seu ingresso em wülfhere .
se sua chegada ocorreu por obrigação , sua permanencia e determinação em se superar ali eram alimentadas pela chance de poder se vingar daqueles que acabaram com sua vida . o mundo poderia ser injusto o suficiente , contudo , ali , ela finalmente poderia conseguir armas necessárias para obter justiça com suas próprias mãos . então se lançou de cabeça em seus aprendizados , dando tudo de si nos treinamentos e nas missões . consequentemente , ela ia atraindo a atenção conforme se lapidava em uma guerreira capaz , confianvel e que com o sorriso fácil que atraía os demais . dado o favoritismo do general , suas conquistas sempre vinham acompanhadas de dúvidas sobre o seu mérito , o tipo de burburinho que a irrita sem fim ── mais por questionarem sua capacidade do que pela possibilidade de manipular o general . desde último , afinal , não tem vergonha alguma de se aproveitar das oportunidades que consegue .
𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏
måanelys , o brilho das águas . é um aquaris fêmea , cujas escamas são de um verde esmeralda perolado e cintilam como a superfície calma de um lago pela manhã . é um dragão de porte grande , ainda que não tenha lhe falte um par de anos até atingir a maioridade . a conexão das duas é quase como predestinada , não só pela sabedoria de maanelys , como também entrelaçadas pelas águas turvas do destino . asha , que nunca desejou realmente se tornar uma montadora , não enxerga a criatura como uma honra ou uma oportunidade , é algo que vai além : desde o momento em que encontrou o ovo azulado no fundo do rio , teve a sensação de que não estava mais sozinha . isso não significa que é um relacionamento sem embates , obviamente , mas a personalidade das duas se complementam .
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