#gravata borboleta para pintar
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papeldeparedehd · 1 year ago
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thornhvll · 5 years ago
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𝐝𝐚𝐫𝐤 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐢𝐭𝐢𝐞𝐬
É muito provável que nada no mundo possa fazer Daniel Thornhill gostar de Orange Province. A cidade é praticamente a combinação de tudo que ele evita atualmente e suas viagens para lá se dão por apenas dois motivos: a família e sua arte. Por alguma razão desconhecida, o Thornhill respira em Orange Province o ar — sujo, com o odor ardido de corrupção sobre a qual infelizmente sabe mais do que gostaria — que o permite desenhar melhor, pintar melhor, criar melhor. Em média, passa um terço do mês junto ao avô no High Province, na mansão de mais de vinte quartos não aproveitados, vazios, e por não gostar da praia, nem de sol de um modo geral, também por não ter amigos nas vizinhanças, são poucas as pessoas que têm a chance de dizer que o filho mais novo dos notáveis Robert e Isla Thornhill atendeu a qualquer um de seus convites, ou simplesmente que foi visto circulando por aí. Com Leo é diferente. O mais velho é querido, popular, carta marcada nos eventos da elite quando não está em Los Angeles na direção de parte dos estúdios. E Danny está pouco se fodendo por conta disso. É até conveniente que Leo alimente o estômago dos abutres que sempre puxam a família Thornhill para os holofotes. Ele fica onde quer, na sombra, e se vira bem assim. Afinal, Deus o livre ter de passar por mais uma entrevista sequer sobre a morte dos pais.
Durante uma dessas visitas de Dan, na mansão, em um jantar recente com os dois netos presentes, Orlando apresentou algumas situações, com suas respectivas datas, em que precisaria de um representante. Leo atendeu a todas, claro, mas quando o velho falou sobre o evento no resort mais famoso da cidade, Dan, que até então comia em silêncio, ergueu o garfo de prata e apontou para o irmão. “Nesse eu posso ir.” O que fez com que os dois mais velhos se olhassem descrentes, ao passo que o mais novo rolou os olhos para fazer menos caso da coisa. “Free booze, whatever, I’m bored.” Obviamente que nem Orlando, nem Leo seriam capazes de desencorajar Daniel, sendo a participação na sociedade um dos maiores desejos do avô para ele. E foi assim que o rapaz foi parar na noite importante do The Diamond, um baile de gala para o qual precisou entrar em um traje típico, do jeitinho que tinha de fazer antigamente quando ainda engolia certos protocolos, embora tenha escapado da gravata-borboleta. No segundo copo de uísque, distante do aglomerado de gente, passou um tempo observando quem ia e vinha. Acompanhou as pessoas gesticulando nas conversas. Sinalizou dentro da própria cabeça os maiores corruptos presentes. Dois, três, sete. Vários. Até mesmo ousou conversar com alguns amigos da sua família. O que ele vinha escondendo é que, na verdade, esperava muito encontrar com a filha do dono do local em algum momento. Muito.
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nonsensemarcos · 7 years ago
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A racionalização bélica das palavras
- Diatribe ditirâmbica, enviesada, comatosa alquimia de palavrório adulterado
eu perdi as contas. chegou uma correspondência pra você. tanto faz, você não vai ouvir, elas continuarão a chegar no meu endereço e cada vez que eu antecipo o seu nome escrito no envelope sendo entregue a mim através do porteiro eu vislumbro um pequeno suicídio emocional, de tanto que eu fico sem cor diante do seu nome, ainda. evidentemente é tudo uma exaltação, diria que pragmática, do intenso sentimentalismo que me dominou estando ao seu lado. veja bem, não era meu intuito escrever nada que fosse assim tão convencionalmente confessional, odeio psicologia de boteco, odeio os psicólogos de verdade, talvez porque os de boteco sejam mais simpáticos de ouvir estando todos meio grogues, de pileque como você dizia, quer dizer, ela. não sei bem me expressar ainda após sua ausência, talvez porque eu tenha usado meu carinho por você como moleta, uma perna mecânica extra que eu usava, uma bengala eu queria dizer, moleta, bengala, tanto faz, uma ajuda de custo diante do Mundo que sempre me pareceu tão cruel e odioso e horrendo. eu gosto de lugares compartimentalizados onde meu ego pode se infiltrar nas manchas da parede, não sei se é o ego em si, talvez
telefonema ansiolítico ansiogênico quebra de concentração quebra de fluxo quebra do controle não
o patético da situação se anuncia tão logo abro os olhos e noto o seu lugar ao meu lado na cama vazia. todo cidadão consumidor é um número, todo número consumidor quer um lugar, que eles chamam agora de lugar de fala, estigmatizados pela sociedade de algum modo ou de várias modalidades somos vistos como pessoas que carecem, precisam, anseiam por um lugar à luz de outros eventos, parte coordenada estimulada por situações que corroboram o uso da linguagem como objeto móvel, era pra falar da falta e ficar nela, empapuçar-se dela, porque quando estamos tristes queremos que o mundo inteiro esteja ao nosso lado, o clima-tempo, a previsão de chuvas e catástrofes. eu não sou uma pessoa prática. eu não sei lidar com situações cotidianas, quer dizer, eu interajo utilizando capas de distanciamento, máscaras faciais que me impedem de prolongar o contato, eu não consigo demonstrar interesse pelo que qualquer outra pessoa esteja pronta para oferecer e suponho que para um melhor aproveitamento e funcionamento da máquina
o que irrita você a meu respeito é a consistência da minha permanência numa sala de exibição de uma via, onde eu constantemente jogo na sua cara a minha situação dentro do tabuleiro de jogo, o qual você muito espertamente nega qualquer tipo de evidência. convenhamos, nessa era de múltiplas informações, redes sociais, sites de buscas, wikipedia, etc, a pessoa confusa que alega não saber parece um ato de renúncia diante de um senso maior de percepção, ou seja, o escrivão Bartleby de nosso Tempo é mais parecido com O Idiota de Dostoiévsky, ele pode não querer fazê-lo mas não tem o direito de dizer que não sabe do que ocorre e isso lhe provoca milhares de concatenações possíveis graças aos dispositivos móveis de busca e localização de informação instantânea, o que me fez uma vez inclusive cogitar A FALÊNCIA de todo Sistema Educativo diante de máquinas que obtem respostas automáticas com apenas um clique, um digitar de informações a serem procuradas, buscadas, anestesiadas na falência coletiva de emancipação cultural através de um sistema único de Educação. O Idiota delira, o escrivão se recusa, nessa suruba o papel do outro passa a ser secundário, quer dizer, de acordo com os meus cornos, os meus protocolos particulares de investigação. Sempre que acesso os sentimentos, sempre que acho que estou prestes a sentir algo eu tenho o ato falho de acessar aquilo que vai me acarretar essa caralhada de estímulos, sendo assim sempre disposto a analisar primeiro sentir muito tempo depois.
confuso, não?
o carrinho da anestesia passa de madrugada. o nome não é esse, a enfermeira tem os dados, a quantidade exata de cada substância a ser manipulada e administrada de acordo com a patologia ou condição mental de cada paciente. De madrugada eu estou acordado com meu interesse de perscrutar os vazios escaninhos da mente estanque. Durante a noite os cães-guias descansam com seus treinadores respectivos enquanto minhas sinapses ardem em amarelo mostarda, referência a um texto antigo, referência é uma palavra-chave nesse tipo de Literatura.
O seu cheiro de alfazema invade minhas narinas sempre quando alguém passa um café. Correspondência sinestésica, eu e meu umbigo de sentimentalismo exacerbado, o modo como você prende o seu cabelo, num coque impreciso com uma caneta ou um daqueles sticks japoneses, coisas que eu nunca dominei bem assim como dar nó em gravata, assobiar e amarrar os cadarços de um modo prático e firme. eu necessito da firmeza do seu controle sobre minha voluptuosidade em parecer carente e frágil diante do NOSSO SENTIMENTO mútuo excludente de um Mundo-Amparo que se realize pleno. Eu estou ainda e sempre sob efeito de alguma medicação. Os cães-guias são cegos também, assim os pacientes pensam que estão indo no caminho certo, acho que eles cegam de propósito o bicho pra que ele aumente ainda mais suas capacidades cognitivas restantes. É um método cruel mas ninguém disse que estamos aqui a passeio ou andando de montanha-russa pela vida afora sem saber direito pra onde vai. Não estamos. Você me abandonou. Você, os cães-guias, a enfermeira do carrinho da anestesia, igual aquele filme da Borboleta, o efeito, a cegueira imediata, os pânicos, o pavor de estar escrevendo um livro em português brasileiro, sabendo de antemão que essa leitura não vai representar muita coisa pra ninguém, porque eu com todos esses parágrafos explicativos, veja bem, você me conhecia, você me concedeu tempo Oh Czarina, sua benevolência intensa no intuito de amar coração partido, no intuito de receber em troca o que eu podia oferecer, até que tudo se torne um dramalhão tão ruim que vira novela, vira grosseria, via roteiro de peça ruim de teatro, não que Hollywood detenha o mérito de qualquer intelectualismo mas a mecanização da misanscene tendo uma história palpável com linearidade no roteiro, enfim . . .
As drogas fazem vocês virarem seus pais
Isso é tão preciso. Me arrependo não ter dissipado mais energia criativa estando ao seu lado. Você era a melhor espectadora, O MUNDO INTEIRO não faz a diferença ensimesmada da sua curadoria pseudo-paulista. Nós que aqui estamos, cravados de ressentimento pelo Centro-Oeste brasileiro necessitamos da aprovação pseudo-catedrática dos paulistas detentores da falácia blasé em parecer entendido, confundimos seriedade pusilânime com avaliação crítica indubitável, confundimos vasos de cerâmica quântica com porcelana chinesa ou vitoriana, ou seja, não sabemos avaliar NADA que não seja alqueire, medido em arroubas do boi, medido em propriedade privada intocável, clima de beira de estrada e boteco ou sorveteria, pra onde chafurdamos na primeira oportunidade que pintar. Os paulistas parecem sérios sonâmbulos dimensionados numa gigantesca catedral dos costumes estilizados, melhorados, envernizados por uma retórica capitalista daquilo que está em alta na estação de acordo com as outras metrópoles, mas eu sinto falta de qual DITAME seria o de São Paulo, qual modalidade de sequestro de nossas alminhas sofríveis, barnabés polarizados, barnabés borderline que surtam e atiram cinzeiros nas paredes, xingando pelo nome o filhodaputa que se assemelha mais de acordo com aquilo que imaginamos ser a papisa curatorial dos bons costumes, da boa arte, da boa morte, da boa maneira de adoecer ao lado dos convivas sorridentes, ao lado dos comensais da sanha em parecer diferenciado, eleitores do Alckmin fazendo fila, eleitores crentes da boa-vontade acadêmica do Haddad, enfim, eu não entendo tudo isso, eu entendo que você tinha todas essas características talvez por conta da herença genética do campesinato de seus pais politizados.
Nós, os goianos, padecemos de uma vergonha oceânica quando somos questionados a respeito de nosso conhecimento, os goianos que se martirizam, não aqueles que foram engolfados, quando eu digo nós os goianos eu já estou sendo goiano, com essa mania tendenciosa em se diferenciar subestimando nosso papel e lugar na caleidoscópica seara de regionalismos brasileiros. Nós, os goianos, filhos de filhos de fazendeiros ou trabalhadores rurais, temos implantado na alma um je ne sais quois delimitador, algo que diante de qualquer coisa forasteira e distante faça o outro parecer cheio de frescuras ou muito cheio de dedos e psicologismos. Aulas de equitação, pilates, hidroginástica, iôga, qualquer modalidade estrangeira adotada aqui nessas paragens do braquiara seco e dos troncos distorcidos do cerrado, afastados em milhares de quilômetro de uma Grande Capital de Verdade construída com sangue de nordestinos e Bandeirantes, o COMPLEXO imenso que eles tem de pujança e riqueza e asfalto e avenidas e edificações. USO EXTENUADO DE CONCRETO. NA CONCRETUDE DE SUAS PLANTAS RUDES E SUA POESIA ACADÊMICA DE CONSULTÓRIO OFTALMOLÓGICO. São Paulo é um esplendor onomástico das experiências frugais levadas a sério por especialistas em grãos de café e ebulição das almas num frêmito incessante convulsionado por milhares de exposições, ruas, pessoas, fauna social florida, inóspita, hospitaleira, mendicância e gastança tudo no mesmo quarteirão de um bairro qualquer, Vila Mariana, por que não?
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