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Primera novela africana: Chiquinho de Baltasar Lopes da Silva
Porque o mundo lusófono tem mais do que duas faces, mais do que duas nações e mais do que dois continentes. É tempo de explorar a literatura lusófona numa outra perspetiva!
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Nome da obra: Chiquinho.
Ano de publicação: 1947.
Autor: Baltasar Lopes da Silva.
Origem: obra cabo-verdiana (Cabo Verde, África).
Género literário: género narrativo.
Subgénero: romance de aprendizagem.
Temas: infância; adolescência; adultez; morte; mudança; luto; luta contra as dificuldades; injustiça.
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Autor: Baltasar Lopes da Silva
Baltasar Lopes da Silva foi um advogado, filólogo, professor e escritor cabo-verdiano, nascido em 1907 na aldeia de Caleijão na ilha de São Nicolau, Cabo Verde, e falecido em 1989 em Cabo Verde.
Depois de concluir os estudos secundários, emigrou para Lisboa e iniciou os estudos universitários, onde se destacou como grande aluno. Após a conclusão dos estudos, regressou ao seu país para trabalhar como professor.
Durante o mesmo período, fez parte da fundação da revista Claridade, uma revista de contos, poemas e ensaios. Foi nesta altura da sua vida que começou a trabalhar como escritor e criou o primeiro romance cabo-verdiano “Chiquinho” (1947).
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Chiquinho: Aspetos
Estrutura:
A obra divide-se em três partes:
Infância: Aqui é descrita a infância da personagem Chiquinho, os seus primeiros passos, um ambiente familiar e acolhedor.
São Vicente: Chiquinho cresce e inicia os estudos secundários na ilha de São Vicente, toma também consciência da situação social em Cabo Verde, mas mantém-se esperançado.
As Águas: Chiquinho regressa a Cabo Verde para ser professor, mas encontra-se numa situação precária devido à fome e à falta de água na região. Decide emigrar para os Estados Unidos.
Contexto:
Quanto ao contexto histórico, a peça foi escrita em 1947, quando Cabo Verde era uma colónia de Portugal. Nessa altura, o país atravessava uma situação de fome que se arrastava desde 1940 e que matou mais de 30% da população. A situação foi causada pela falta de atenção do governo em relação à água potável e aos serviços de alimentação. Além disso, o país atravessava uma crise migratória.
Em termos de contexto literário, a obra situa-se no período pré-independência, correspondente aos movimentos literários africanos. Corresponde também à época do modernismo literário mundial.
Em termos de contexto social, a sociedade cabo-verdiana procurou exteriorizar os sentimentos anticoloniais em favor da expressão de um nacionalismo africano que pudesse mostrar a forte realidade que estavam a viver.
Personagens:
Chiquinho: narrador e protagonista do romance, representa o cabo verdiano médio da década de 1930.
Nhá Rosa Calita: senhora idosa que conta histórias e tradições.
Nuniha: primeiro amor do Chiquinho.
Andrezinho, Nonó, Humberto e Alcides: amigos e colegas de Chiquinho em São Vicente.
Tempo:
Passa-se na década de 1930.
Espaço:
Passa-se em São Nicolau, Caleijão e Mindelo (cidade de S. Vicente): todas localidades de Cabo Verde.
Resumo:
Chiquinho nasce em São Nicolau e relembra a sua infância, a construção da casa da família em Caleijão, a partida do pai para a América devido à seca de 1915, a responsabilidade da mãe na criação dos filhos, as aventuras com as irmãs e a influência do pai na comunidade. Recorda-se das histórias morais de Nha Rosa Calita, de Pitra Marguida e de Nhô Chic'Ana. Lembra-se de Toi Mulato e das histórias de epidemias que assolaram a ilha. Tio Joca, apesar das críticas, foi exemplo para Chiquinho nesta etapa. Concluídos os estudos em São Nicolau, parte para Mindelo, onde conhece Nuninha, o seu primeiro amor, e funda o Grémio Cultural. Enfrenta a crise económica centrada no Porto Grande e experiência o conflito social em São Nicolau. Ganhando o concurso de professor do posto, Chiquinho se dedica a um projeto social sobre a vida da ilha. Diante da seca, mulheres se revoltam contra a polícia. A fome leva à morte de amigos próximos de Chiquinho. Assim, incitado pelo tio Joca, decide emigrar para a América em busca de melhores oportunidades.
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Esta obra traz-nos uma nova perspetiva sobre a literatura lusófona, abre novos caminhos territoriais, bem como novos temas, movimentos literários e problemas sociais a que nos podemos ligar e exprimir através da arte escrita.
A escolha deste romance para este portefólio é também atribuída à sua qualidade histórica e inovadora como primeiro romance cabo-verdiano, o que lhe conferiu não só um lugar na literatura lusófona, mas também na literatura mundial, uma vez que foi traduzido em várias línguas, nomeadamente inglês, francês e espanhol.
Por isso, destaca-se como um romance que toca o coração e a mente de todos os que o lêem para nos ligar a uma realidade que não conhecemos, mas que podemos compreender através de Baltasar Lopes da Silva, o criador do primeiro romance cabo-verdiano.
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Referências
A Nação. (2014). Chiquinho e Baltasar: Marcos da literatura de Cabo Verde. A Nação: Portal Independiente de Cabo Verde. https://www.anacao.cv/noticia/2014/10/29/chiquinho-e-baltasar-marcos-da-literatura-de-cabo-verde/
Cuambe, A. (n.d.). Resenha de Chiquinho. PdfCoffee. https://pdfcoffee.com/resenha-de-chiquinho-pdf-free.html
Faria, L. (2013). Baltasar LOPES DA SILVA ®. BarrosBrito. https://www.barrosbrito.com/9429.html
Ricardo, W. (n.d.). A Obra Chiquinho. PdfCoffee. https://pdfcoffee.com/a-obra-chiquinho-pdf-free.html
UCCLA. (2017). Obra “Chiquinho” de Baltasar Lopes. União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa. https://www.uccla.pt/noticias/obra-chiquinho-de-baltasar-lopes
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DIA 22 DE MAIO DE 2024 : JANTAR COMEMORATIVO DO 211º ANIVERSÁRIO DE RICHARD WAGNER NO GRÉMIO LITERÁRIO - MAIS UM TEMPO DE CALOROSO CONVÍVIO DOS WAGNERITES PORTUGUESES E NÃO SÓ :.como todos os anos o Círculo Wagner organizou um jantar comemorativo do nascimento de Richard Wagner, este ano o 211º, que foi antecedido de um recital pelo barítono Luís Rendas Pereira, acompanhado pela pianista Rita Seara. O cantor já com assinalável curriculum foi o vencedor do prémio Círculo Richard Wagner 2023 e será o bolseiro em Bayreuth 2024. O programa do recital incluiu obras dos compositores portugueses Freitas Branco e Lacerda , a Pulga de Beethoven , Wesendonk Lieder de Wagner , Vision fugitivo de Massenet e Per me giunto , Io moro do Don Carlo . O encore foi a famosa ária de Wolfram do Tannhauser “O du, mein holder Abendstern" .Muitos aplausos da numerosa assistência que teve oportunidade de experimentar as novas cadeiras do auditório . Seguiu-se o jantar na bela esplanada do Grémio ainda com luz onde os presentes estavam distribuídos por sete mesas designadas com os nomes de personagens femininas das operas de Wagner .Após o jantar houve também uma homenagem a Carmen Dolores no seu centenário com leitura de textos da sua obra “ Vozes dentro de mim “ . por vários associados e por seu filho Rui Veres. Faltou ouvir o som o timbre o encanto a magia da voz de Carmen . Enquanto por cá andar nunca faltarei a estes encontros .
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O Grémio Literário, fundado em 1846 por nomes como Almeida Garrett ou Alexandre Herculano e um local com história. É um clube privado onde há que pagar uma joia e por ano mais 600 euros. Fui convidada para um almoço e fiquei maravilhada com o espaço. Tem uma bonita esplanada…
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As tertúlias são um fenómeno sociocultural bastante importante no contexto da vida pública portuguesa, constituindo uma forma de património imaterial das nossas urbes. Desde meados do século XIX que as cidades portuguesas, em particular Lisboa, Porto e Coimbra, acolhem este tipo de eventos, mais ou menos informais, nos quais grupos de pessoas – intelectuais, políticos, artistas, homens de letras e ciências, ou cidadãos comuns –, conversam, discutem, ou apresentam as suas ideias sobre os mais variadíssimos assuntos.
Estes encontros animavam cafés, teatros, grémios literários, associações, ou até mesmo jardins, contribuindo para o adensar da vida social, tanto ao nível público como privado. O “progresso” e as inevitáveis transformações das dinâmicas sociais e culturais da sociedade moderna conduziram à gradual diminuição das tertúlias, bem como à sua perda de influência na vida mental e intelectual das nossas cidades.
Reclamando essa importante tradição do chamado “Porto culto”, as Tertúlias de Cultura Portuguesa surgiram em 2015, da importância de reacender o debate cultural e filosófico, devolvendo-o ao espaço público e às pessoas. Uma actividade com periodicidade mensal mantida, ininterruptamente, até 2020, ano em que a pandemia obrigou a um forçado hiato. Após o auspicioso regresso às actividades, no passado dia 23 de Março, numa sessão em que se homenageou António Quadros e Dalila Pereira da Costa, as Tertúlias de Cultura Portuguesa, voltam a reunir Sábado, 20 de Abril, pelas 15h, na Cooperativa do Povo Portuense, no Porto.
Os oradores deste mês são o poeta e professor Francisco Soares e o filósofo Pedro Sinde. Especialista em literatura e poesia luso-afro-brasileira, Francisco Soares apresentará uma comunicação sobre Tomás Vieira da Cruz. Poeta, músico e jornalista português, nascido em Constância, distrito de Santarém, pioneiro no uso do complexo léxico de certas línguas autóctones de Angola no processo de criação e estruturação poética. Um português do império que, glorificando o esforço civilizador da nossa colonização, soube amar África, respeitando e promovendo as culturas e tradições de Angola.
Pedro Sinde, outro tertuliante que dispensa apresentações, abordará o axioma da filosofia portuguesa, analisando de forma construtiva os preceitos e preconceitos da nossa tradição filosófica, bem como alguns dos erros e virtudes que denotam o seu vitalismo.
No final desta sessão, Joaquim Domingues encarregar-se-á de apresentar o último trabalho poético de Francisco Soares: “As Trevas e os Dyas”. Um livro publicado em finais do ano transacto, pelas Edições Sem Nome – do poeta e editor Luiz Pires dos Reys –, na sequência de uma outra importante obra poética, intitulada “Restauração”.
A participação é livre e aberta a toda a comunidade.
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Pedro Homem de Mello (1904-1984)
O poeta Pedro Homem de Mello em Paris.
Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo nasceu e morreu no Porto. Formou-se em Direito, advogou, foi magistrado e professor. Foi também autor premiado, vindo a tornar-se especialista do cantar popular, com reconhecimento enquanto dedicado folclorista.
Entre 1934 e 1983 publicou 29 livros de poesia (incluindo duas antologias) e três obras sobre danças e cantares populares (principalmente do Noroeste de Portugal).
Alguns dos seus poemas foram adaptados para fados cantados por Amália Rodrigues (Naufrágio; Povo Que Lavas no Rio; O Rapaz da camisola verde; Havemos de ir a Viana; etc.). Este facto, somado aos programas televisivos que conduziu entre finais dos anos 60 e inícios da década de 1970, fez com que o seu nome se tornasse bem conhecido em Portugal até à actualidade.
Pedro Homem de Mello e Amália Rodrigues em 1973 no Grémio Literário, em Lisboa 1973.
Embora vivendo num regime que dizia que não havia homossexuais, várias fontes identificam Homem de Melo como homossexual assumido.
Canção à Ausente
Para te amar ensaiei os meus lábios... Deixei de pronunciar palavras duras. Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos... Banhei-os na água límpida das fontes. Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos! Pus-me a escutar as vozes do silêncio... Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando... E, à força de esperar a tua vinda, De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando... E nunca mais vieste!
in Segredo (1939) - Pedro Homem de Mello
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“He makes normal music. Worked six years in a sex shop. Has globophobia… And he is said to come from the future.” Oficial photoshoot for Eurovision 2019 [source]
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Just some sparkles and fun Bohemian wedding in Lisbon #Lisbonwedding Planning @lisbonweddingplanner Wedding dress: @yaniv_persy, suit: @suitsupply, Makeup - Hair: @tomperdigao, Flowers @myweddingflowersportugal Catering @casa.do.marques #gremioliterario #gremiopalace #chiado #gremiopalacewedding #LAVISHBYPERSY #bridegown #bridalfashion #bridalupdo #bridalphotography #menssuitstyle #suited #suitsupply #portugalweddingphotographer (at Grémio Literário) https://www.instagram.com/p/CbHqARKqRTk/?utm_medium=tumblr
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Olhando de cima, olhando de baixo…uma questão de perspectiva ⠀🌹🥀 ⠀ ⠀ @byorpinelli ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ #photography #fuji (at Grémio Literário) https://www.instagram.com/p/CYUiPs1tvLW/?utm_medium=tumblr
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Historiador da Universidade do Minho Lopes Cordeiro vence Prémio Grémio Literário 2020
Historiador da Universidade do Minho Lopes Cordeiro vence Prémio Grémio Literário 2020
O historiador José Manuel Lopes Cordeiro da Universidade do Minho (UM), em Braga, venceu o Prémio Grémio Literário 2020 com a obra “1820. Revolução Liberal do Porto”, foi hoje divulgado. O livro tem 536 páginas, 202 ilustrações “muitas delas inéditas” e novas revelações sobre a primeira tentativa de implantação do liberalismo em Portugal, refere a Universidade do Minho, em comunicado. “É uma…
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Vamos dar uma volta pelo jardim?
Vem aí mais uma edição do festival Jardins Abertos.
Em ambos os dias, das 10 horas às 22h30 (aproximadamente), vais poder participar em percursos e visitas guiadas, exposições (de design sustentável, orquídeas, entre outros), conversas e oficinas sobre jardinagem (tanto para adultos como para miúdos), assistir a vídeo-instalações e sessões de cinema ambiental.
Estes são alguns dos espaços que aderiram (não sei se vão aparecer mais):
Grémio Literário
Palácio da Fronteira
Embaixada de Itália
Jardim Botânico da Ajuda
Estufa Fria de Lisboa
Palácio de Belém.
O domingo vai terminar numa festa de celebração da primavera, das 17 horas às 22 horas, no Jardim Braancamp Freire, onde vai haver música de DJ, um concerto e alimentação saudável ao longo da noite, tudo isto aberto a todos os participantes.
Tudo gratuito!!!
Não são necessárias inscrições e os participantes são encaminhados consoante a ordem de chegada e a lotação de cada espaço.
A programação completa vai estar brevemente disponível para consulta no site do festival.
Mais info aqui - https://jardinsabertos.com/
via Blogger http://bit.ly/2L4mrVs
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Investigadora da UC distinguida com prémio internacional de literatura gastronómica
FOTO DR
O livro “Comer como uma Rainha-O receituário real do século XVI ao século XX”, de Guida Cândido, investigadora da Universidade de Coimbra (UC), foi distinguido com o prémio de Literatura Gastronómica 2019, atribuído pela Academia Internacional de Gastronomia.
Segundo nota de imprensa da UC, o prémio vai ser entregue amanhã, dia 27 de novembro, pelas 19H00, no Grémio Literário, em Lisboa, pelo presidente da Academia Internacional de Gastronomia, em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, e contará com a presença da ministra da Saúde, da Diretora-Geral de Saúde e dos Embaixadores de Portugal e Espanha, entre outras individualidades.
Investigadora da UC distinguida com prémio internacional de literatura gastronómica
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DIA 17 DE OUTUBRO DE 2023: DEPOIS DE UMA MANHÃ DE CHUVA A CÂNTAROS, D REUNIÃO DO CÍRCULO WAGNER .NO GOETHE INSTITUT COM A CONFERÊNCIA “TENSÕES HARMÓNICAS E OUTRAS : REVOLUÇÃO E CONSERVADORISMO NA MÚSICA DE RICHARD WAGNER “ PELA MUSICÓLOGA INÊS THOMAS DE ALMEIDA : depois de uma noite de tempestade e de uma manhã de chuva copiosa o tempo amainou . De tarde estive presente na rentrée das actividades do nosso Círculo Wagner . Regressamos ao auditório do Goethe Institut para a palestra “Tensões harmónicas e outras: revolução e conservadorismo na música de Richard Wagner”por Inês Thomas de Almeida . Era grande a curiosidade deste vosso amigo wagnerite . A universitária conferencista é a “musicóloga-estrela “ do momento . Faz guias de audição na Gulbenkian no S.Carlos e no CCB, fez a palestra do jantar do aniversário de Wagner no Grémio Literário , escreve nos programas do TNSC e faz cursos no El Corte Inglês etc etc.Por circunstâncias da minha vida pessoal nunca a tinha ouvido embora o clamor dos elogios vindos dos meus amigos melomanos de vários quadrantes e idades seja constante . Ontem tive finalmente a oportunidade de a ouvir. A nossa presidente Teresa Cochito fez a apresentação da conferencista detalhando o seu o seu curriculum aos muitos associados presentes . A musicóloga declarou logo no início da palestra que já quase tudo se disse sobre Wagner e a sua música . De facto assim é mas eu procuro sempre em cada palestra um ganho para o meu wagnerismo por pequeno que seja . Inês Thomas de Almeida e uma conferencista experimentada com grandes dotes de comunicadora e durante uma hora cativou o público presente .Para mais tem excelente voz e cantou. com charme os leitmotifs quando não usava a banda sonora . A mim ontem agradou-me o ênfase que a conferencista deu ao período de Paris onde a despeito das difíceis condições de sobrevivência ,Wagner como editor pode contactar com outras músicas que nunca poderia ter ouvido na Saxonia ou em Riga como sucedeu com Romeu e Julieta de Berlioz e o destaque à influência de Hegel na sua obra .
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Viver sem dívida: um salto civilizacional
Já me disseram que sou um chato por estar sempre a falar da dívida pública. A tertúlia no Grémio Literário com Maria de Fátima Bonifácio e Rui Ramos é sobre isso (falarei sobre isso noutra oportunidade, mas podem já tomar nota: 26 de Janeiro, às 19.30). Faço-o porque este é o assunto mais premente dos nossos dias.
Se uma pessoa tem dívidas e morre, os seus herdeiros (filhos, netos incluídos) podem renunciar à herança. Até podia estar em causa um grande património, mas se a dívida for colossal e anular esse património têm sempre escapatória.
Com o Estado isso não sucede. Se o Estado (nós) vive com dívidas, os nossos filhos e netos não podem renunciar a ela, não podem renunciar à sua herança. Ficam de mãos e pés atados. Viver com dívida é uma ofensa e meter na cabeça que o Estado não se pode endividar como se não houvesse amanhã é um salto civilizacional que o país, no seu todo, tem de dar. Se não o fizer, a única forma dos nossos filhos e netos terão de escapar ao que lhes deixamos é ir embora. Isso será injusto para eles e significará o fim do país.
Se quiserem podemos pôr o assunto nos termos das questões ambientais.
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Essa ideia do que teria dito Eça, em cenário tão distinto. Ouvindo o pensar gastronomia de chefe Nuno Diniz para a próxima Inter. (em Grémio Literário)
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Stills from the photoshoot video [source]
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