#genesys champoudry
Explore tagged Tumblr posts
Photo
Z.2097372-00.2174.1. Genesys Magnu Champoudry. Kimarys Marv Deshayes. Daemon. Androide. 26/37. Solteira. Criada por Gwynfor Faraday Champoudry. Classe Baixa. Garçonete. Assassina de Aluguel. Posicionamento contra o Governo. Rebelde. Treinadora-Chefe na Ala de Armamentos Rebeldes. Pansexual. Uma passagem pela polícia: suspeita de homicídio. Programação ativa: força, luta e durabilidade. Problema mecânico na perna esquerda. (Nastya Zhidkova)
Desde muito pequeno, os conceitos de Gwynfor sobre a vida eram estranhos aos demais. O mundo havia avançado muito e o rapaz sabia que avançaria mais, mas também sabia que sacrifícios eram necessários para que isso acontecesse. Ele, apaixonado pela ciência e pelas proporções em que a vida humana e a tecnologia poderiam se fundir, via-se sendo ofendido constantemente por qualquer pessoa que soubesse de seus ideais. Ninguém entendia, porém, que o mesmo daria a vida pelo avanço. Ao terminar a escola, foi direto para a melhor faculdade e, depois, os melhores cursos e melhores especializações. Vivia numa época em que o desenvolvimento tecnológico era tanto que era impossível não se apaixonar por aquele mundo. Envolvido em dezenas de projetos estadunidenses, o cientista não tinha tempo para nada além do trabalho. E foi neste meio que conheceu Radia, cientista renomada no campo da computação. Apaixonaram-se, de suas maneiras, em poucos meses e logo estavam morando juntos. O coração de Gwynfor parecia ter acabado de acordar de um sono que poderia ser eterno, enquanto o de Radia estava, no máximo, mais aquecido do que o comum.
Quando Radia, em exames de rotina, descobriu uma gravidez não planejada, não teve certeza se deveria avisar o namorado, já que este certamente ficaria muito feliz e ela não planejava continuar com a gravidez. Entretanto, a mulher não esperava que um dos homens que trabalhava no hospital era amigo íntimo de Gwynfor e o parabenizaria pela menina que estava esperando. O homem esperava uma surpresa, mas não a teve. Uma semana depois, confrontou a namorada e, ao saber dos planos, pediu para que esta prosseguisse com a gravidez e deixasse a filha com ele.
Nada no mundo poderia ser comparado a beleza de Genesys, a menina que nasceu da frágil união. Assim que o pai segurou a criança nos braços, sua mãe partiu para outra cidade. O cientista via o mundo acabando do lado de fora, países afundando e populações entrando em extinção mas, ao mesmo tempo, a única coisa que queria fazer era ser pai, pegar aquela criança tão bela e protegê-la de qualquer coisa ruim que pudesse atingi-la. A menina cresceu até os sete anos de idade, com personalidade forte e inteligência que fazia o pai se orgulhar dos genes da garotinha. Os olhos brilhantes e o corpo pequeno pareciam ter a vitalidade que ninguém no mundo jamais teria. Esta, porém, se apagou poucas semanas após ser descoberta uma doença raríssima no fígado da menina.
Se sua vida antes era Genesys, assim que esta morreu, o significado voltou a ser a ciência. Foi em 2161 que o cientista começou a coletar peças e aprimorar suas pesquisas para um projeto novo. Se tinha abandonado todos os outros, aquele era verdadeiramente importante e teria que ser feito rápido para que a peça principal funcionasse. Os vizinhos, que antes viam o homem saindo de casa o tempo todo com a filha, começaram a se preocupar quando este ficou meses sem ver a luz do sol. Foram inúmeras as vezes em que houveram tentativas de intervenção naquela situação, mas em todas elas o cientista parecia saudável para os médicos, o que só preocupava ainda mais os vizinhos.
Dois anos depois, uma luz especial sairia do porão de Gwynfor, não fosse pelas janelas perfeitamente vedadas. Depois de tanto trabalho, o homem ligou pela primeira vez a nova Genesys. A andróide tinha as feições perfeitas da criança que fora enterrada dois anos antes, desde o sorriso sempre sincero até os olhos cheios de vida. Ninguém nunca duvidaria que aquela era, realmente, Genesys, a única companheira e o verdadeiro amor daquele homem cujo coração sempre fora da filha e a cabeça sempre da ciência, tornando-o completamente servo daquela que estava na sua frente.
Logo que tomou consciência, Genesys parecia apenas ter acordado de um sono longo. Lembrava-se dos anos antes daquilo, do que a verdadeira Genesys vivera e tinha consciência que não era a mesma mas, ao mesmo tempo, sentia que era. Passou os próximos meses sendo ensinada por seu criador, que a tratava com ainda mais amor do que uma vez tratara a filha humana. Para Gwynfor, aquela andróide era como uma segunda chance de cuidar e proteger sua filha. De alguma forma, a programação de Genesys era tão similar ao cérebro humano, tão complexa e tão variável que era impossível prever o que a andróide faria. Em poucos meses, com alguns aperfeiçoamentos, ela era inclusive capaz de sentir algo muito parecido com os sentimentos humanos.
Demorou algum tempo para que Genesys fosse tão perfeitamente humana que nem mesmo um especialista muito bem treinado conseguisse notar a diferença. Junto dos aperfeiçoamentos, Gwynfor atualizava a andróide anualmente para que sua aparência mudasse sutilmente, assim como aconteceria se Genesys fosse humana. Utilizou de diversos estudos para que conseguisse fazê-la ter um rosto cada vez mais maduro e um corpo cada vez mais desenvolvido. Nesse meio tempo, acabou tendo que se mudar, já que os vizinhos já sabiam do falecimento de sua filha humana. Atravessou a cidade e foi para um bairro completamente diferente, onde seria dificílimo encontrar alguém que conhecesse.
A nova Genesys já tinha cinco anos de vida quando saiu para fora do porão pela primeira vez. Escondida, foi até o carro do criador e só pode sentir o ar fresco no rosto e a grama em seus pés quando chegaram na nova casa. Com as alterações devidas nos registros de Genesys, esta era oficialmente a filha de Gwynfor, que nunca morreu, sempre esteve ali. No mesmo ano, o cientista recebeu inúmeras propostas de trabalho, mas apenas uma chamou sua atenção. Tratava-se de um novo partido sendo criado, cujos ideais ainda não eram certos, nem as propostas ou as formas de divulgação de tudo aquilo. Acreditavam que precisavam de alguém que entendesse de tecnologia para poderem concluir seus objetivos, já que aquela geração era totalmente baseada na inteligência artificial.
Demoraram dois anos para que tudo ficasse pronto, claramente no tempo exato, já que ao mesmo tempo que o mundo entrava em crise, surgia um partido com promessas utópicas e maneiras realistas de atingir objetivos. Quando ascenderam ao poder, Gwynfor torceu e chorou com a possibilidade de um futuro melhor para sua filha crescer. Genesys, por sua vez, sentia como se fios se soltassem dentro de si toda vez que via algum Chanceler conversando com seu pai. Conforme os anos passavam, insistia mais e mais para que Gwynfor deixasse aquele trabalho e voltasse a focar nas pesquisas que gostava tanto, mas o homem estava muito envolvido naquele governo e estava com medo de desistir.
Desta forma, passaram-se anos e parecia que os Champoudry estavam cada vez mais envolvidos nos absurdos que os Chanceleres realizavam. Não era apenas Gwynfor, mas também Genesys que tinha que demonstrar respeito pelos governantes e amor por sua pátria, fazendo de tudo para salvar a vida de seu pai, cujas ameaças ficavam cada dia menos sutis. Já adulta, viu Gwynfor colocar todos os conhecimentos num drive e codifica-los, transferindo-os para ela, que, imediatamente, sabia tudo sobre tecnologia e inform��tica, mas ainda não sabia sobre os trabalhos do pai naquele governo. Quando indagado sobre isso, porém, o homem apenas dizia que seria mais seguro se Genesys não soubesse de nada, se não imaginasse quais seriam as próximas coisas absurdas a serem feitas. Viram-se, por fim, reféns dos Chanceleres.
Foi apenas quando as lutas de robôs e andróides se tornaram tão populares que Gwynfor se revoltou. Gritou e esperneou dizendo o quanto aquilo era absurdo. Recusou-se a continuar compactuando com aquele modo de governar e deu as costas aos Chanceleres. Voltou para casa e fez modificações em Genesys. O material do seu corpo foi trocado, tornando-se mais resistente; seus fios e suas engrenagens foram trocados por coisas mais resistentes e muito maleáveis, para que não pudessem estragar; sua parte exterior também foi trocada, fazendo com que o material que imitava os músculos fosse mais forte mas mais fino, tornando-a consequentemente mais forte também mas sem chamar atenção; e sua pele foi renovada, tornando-se igual à de um humano, inclusive pelas impressões digitais e resquícios de DNA. Dessa forma, Genesys não era apenas perfeitamente humana em aparência, mas ainda era capaz de destroçar qualquer um caso fosse descoberta e posta numa briga.
Cinco dias depois, Genesys estava em seu quarto quando escutou o pai gritar. Foi tudo muito rápido, correu e sabia que estava pronta para acabar com qualquer um que ousasse machucar sua família. Isso, porém, não foi útil quando chegou ao primeiro andar. Viu a porta da sala aberta e um vulto preto já ao longe, pensou em correr para o suspeito. Porém, ao ver o pai caído no chão, o sangue ao redor do corpo do mais velho, desistiu de correr, só conseguia pensar em tentar salvá-lo. Infelizmente, não havia salvação. Com a garganta cortada profundamente, só podia se esperar a morte chegar e Genesys sabia disso. Fez de tudo para que o pai ficasse confortável e antes que fechasse os olhos para sempre, Gwynfor pediu para a andróide se aproximasse, quando sussurrou seu último pedido: “salve-se, filha”.
Depois disso, não viu outra alternativa além de se mudar. Pegou todas as economias da família e todas as peças que seriam necessárias em casos de emergência, além de alguns pertences mais pessoais, e foi embora, deixando para trás apenas rastros de uma casa totalmente humana e comum. No novo bairro, buscou por algo totalmente fora do radar, onde não teria problemas em viver. O luto ainda era forte e sequer sabia que era capaz de sentir algum tipo de aperto no peito daquela forma, pela primeira viu-se amaldiçoando Gwynfor por fazê-la tão humana.
Sem muitas alternativas e sem oportunidades de emprego, Genesys passou a roubar. Suas habilidades para tal eram absurdas e ninguém nunca suspeitava das feições angelicais e do corpo tão pequeno. Logo passou a chamar atenção das pessoas erradas. Primeiro, os traficantes da área começaram a usar de seus serviços de roubo. Pediam por armas e ingredientes para as drogas e Genesys sempre conseguia tudo em pouquíssimo tempo. Não demorou para precisar matar em legítima defesa e, quando o fez, não sentiu nada além de nojo do sangue escorrendo sob seus pés. Começou a ganhar dinheiro com isso, então, cobrando dos traficantes para matar os devedores. Logo, outros tipos de pessoas começaram a usar de seus serviços e a única coisa que Genesys conseguia pensar era em quão corrompida a humanidade era.
Passou alguns anos sem chamar atenção das autoridades e os poucos poderosos que sabiam de sua existência, usavam do seu serviço. Viu-se matando de devedores de traficantes a pessoas importantes para os Chanceleres. Quando encomendavam a morte de alguma pessoa contrária ao governo, porém, Genesys sempre se negava a praticar qualquer agressão. Além disso, ainda passava o tempo livre usando do conhecimento que teria adquirido da cabeça do próprio criador. Suas atividades começaram a ficar mais agressivas conforme a revolta de Genesys aumentava. Logo, era membro dos rebeldes.
Chamou atenção desde o começo com seu conhecimento e suas habilidade. Ninguém sabia que a mulher era androide e, por isso, era comum vê-los impressionados com o que Genesys fazia. Usava de todo o conhecimento herdado de seu criador e, ainda, do que adquirira com seu trabalho nas ruas. As armas que criavam eram de alto nível, perigosas demais para ficarem nas mãos de qualquer um. Por isso, não demorou para que se tornasse treinadora dos rebeldes para manuseio do que criava.
Por mais de dois anos, Genesys se viu entre os trabalhos dos túneis rebeldes e o trabalho como assassina de aluguel, que foi aconselhada a não largar totalmente para não levantar suspeitas na vizinhança, onde já era conhecida. Andava sempre abaixo do radar, tentando chamar o mínimo de atenção possível, uma vez que qualquer passo em falso era um risco desnecessário a ser corrido. Quando dia dois de agosto de 2017 chegou, a andróide não esperava que sua vida fosse mudar drasticamente como mudou.
Uma breve mensagem com uma assinatura de uma letra só foi o suficiente para atiçar a curiosidade da mulher, que não previa seu futuro envolvimento com algo tão grande. Num baile realizado pelos Chanceleres, foi ela quem ofereceu veneno a Magnus Veillon I, que foi constatado morto pouco tempo depois. Genesys fugiu por não mais do que três semanas. Seu rosto apareceu em todos os jornais, anunciando a assassina do Chanceler. Pouco depois, foi dita desaparecida. A andróide já estava, na verdade, nos porões do departamento policial de Gallica I sendo torturada e interrogada.
A tortura durou alguns meses, até todos serem convencidos de que realmente não sabia o que estava oferecendo ao Chanceler. Esta, porém, era sinônimo de sequelas irrecuperáveis. Não conseguia sentir boa parte do corpo, muito menos movimentá-lo, quando foi jogada nos ringues de luta. Começaram a apostar na andróide, porém, o que gerou novos corpos, que, junto das habilidades que já tinha, significavam vitórias nos ringues e mais patrocínio.
Faltando pouco para completar um ano desde a morte do Chanceler, ninguém sabia quem era a mulher que apareceu na porta dos rebeldes. Com um corpo e rosto diferente, apresentou-se como Daemon e ofereceu, em troca de um cargo importante entre os rebeldes, todas as informações que coletara em seus meses sendo interrogada. Antes a revolucionária Genesys, aquela que se apresentava era sanguinária, estava cheia de raiva e não demonstrava uma centelha de medo. Depois de ter sobrevivido ao inferno, tudo o que queria era terminar o que havia começado.
Largou tudo o que tinha para trás, seu passado, seus amigos, sua aparência e seu nome, mantendo apenas o trabalho como assassina de aluguel, uma vez que a sede pela morte se mostrava cada vez mais impossível de controlar. Por fim, quando sua informações se mostraram úteis, foi nomeada treinadora-chefe na Ala de Armamentos, cargo que ocupa com orgulho e determinação.
Está indisponível (OC) .
3 notes
·
View notes
Photo
「 GENESYS MAGNU CHAMPOUDRY: THE PURGE 」
PARTE UM: O BAILE.
she wasn’t someone who would stand back and watch you slay the dragon.
PARTE DOIS: O CRIME.
she would instead throw your sword away and teach you how to ride it.
#v-evento2#task vi#the purge ball#❛ 𝐈 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐊 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄’𝐒 𝐀 𝐅𝐋𝐀𝐖 𝐈𝐍 𝐌𝐘 𝐂���𝐃𝐄 ┊ aesthetic ❜#❛ 𝐒𝐀𝐘 𝐇𝐄𝐋𝐋𝐎 𝐓𝐎 𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄𝐒 ┊ tasks ❜#❛ 𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓 ┊ the purge ball ❜#eu amo minha filha
3 notes
·
View notes
Note
rai, conta aí pra gente, tem algum char que vc sente fala? dos que já passaram por esse 1 ano de rp?
Não assusta não, mas a gente tem 13 páginas de accepteds (pra um ano de rp, acho justo). E não considerei chars que nunca foram desenvolvidos ou chars que são canon/skeleton e foram substituídos, apesar de eu amar alguns eles tb.
Elektra Aquarii e Leora Veillon (Daria), Klara Simpkins (Kali), Kalina Yisen (Lilo), Brutus Ivanec (Fubs), Saviour Kane e Andel Quintero (Gia), Jackson Archer (Pimps), Ellarian Naelgrath (Toph), Genesys Champoudry (Kygo), Jill Hyland (Sofia) foram bem queridos mesmo. É até curioso porque a maioria desses são dos players que estiveram no início mesmo do rp, quando ele abriu. Talvez por isso me marcaram mais.
Alnik Draconi (Ashe), Brant Haynes e Karima Saab (Jeanny) foram super amados também, fazem muita falta, especialmente.
1 note
·
View note
Photo
A terrível sensação de déjà vu não poderia ter sido mais intensa nessa noite do The Purge Ball. O evento foi lindo, com atrações impecáveis, um menu sensacional para servir os convidados. Porém, tal como o Banquete para Gallica I, a festança teve um fim trágico.
Ao contrário do que pensavam os Chanceleres e sua equipe de Inteligência, evitar o contato com a Classe Média ou Baixa, enquanto eles se digladiavam Gallica I afora, não os manteve mais seguros na noite do The Purge, que contou com uma surpresa desagradável.
Já passavam das 3 horas da madrugada quando Estevez Unno, o apresentador e anfitrião escolhido da noite pegou o microfone para avisar que agora era a cantora de ópera Mia Starr quem tomaria conta do palco. Começou com uma tosse fraca do apresentador, que evoluiu para tosse com sangue, vermelho vivo, incessante. Recebeu ajuda, mas, ali mesmo, no palco, caiu. Morto.
Ele já era idoso, falaram alguns. Deve ser infarto, disseram. Era também bastante arrogante, murmuraram outros. Que diferença faz?
Passaram alguns minutos, todos fofocando sobre a situação desagradável, aquele falatório infinito. Entretanto, quando outras pessoas começaram a passar pelo mesmo mal e, aos poucos, o Baile ficou verdadeiramente pintado de vermelho, o pandemônio se iniciou.
Em meio aos gritos, até mesmo porque não havia como fugir do Palácio dos Chanceleres, ressoava The Blue Danube Waltz, que fez com que todos se perguntassem se aquele seria um novo ataque. Confetes prateados caiam do teto e uma faixa comprida dizia que “RESISTA��, em vermelho, bem atrás do palco.
Talvez 1/4 dos convidados estava no chão, como Estevez Unno. Dentre eles estava o Chanceler Magnus Veillon I, o Líder, a voz mais importante, o elo que une todos os Chanceleres. Caos. Conseguiram matar um dos protetores da Pátria.
“Os rebeldes!” Gritou Chanceler Eirik IV, que segurava Magnus pelo tronco, encoberto de sangue. Mas estava bem errado. Não, o ataque não havia sido arquitetado pelos rebeldes, muito menos havia sido o Banquete do mês passado organizado completamente por eles.
A letra V assinava a faixa comprida, mas eles ignoravam isso. Pouco importava que o inimigo fosse apenas um. Se o The Purge não havia sido suficiente, então atacariam com ainda mais força.
Aos rebeldes ali presentes, pura confusão. Alguns amigos da Resistência jaziam no chão, igualmente sem vida. Lutavam para entender quem fez o ataque, pois claramente não estava do lado do Governo, mas tampouco se importava com as vidas inocentes, dentre elas vidas de rebeldes.
Sobretudo, ninguém podia sair nem entrar. Lá fora ocorria o The Purge e lá dentro uma verdadeira chacina. Faltavam ainda 3 horas para o amanhecer, e todos agora esperariam em silêncio.
Genesys Champoudry: Genesys se divertia nas casas dos membros da Classe Alta quando seu celular recebeu a seguinte mensagem anônima: “Olá, Genesys. Estaria disposta a atacar quem realmente importa? Faça os Chanceleres beberem o Elixir da Atenção sabor frutas vermelhas esta noite, durante o Baile, e veja o que acontece. V.”.
Leora Veillon e Genesys Champoudry: curiosa com a proposta feita, Genesys foi para o Baile e conseguiu fazer com que o Chanceler Magnus Veillon tomasse o Elixir da Atenção sabor frutas vermelhas, como indicado. Para tal, aproximou-se do Chanceler e de sua filha, Leora, que observou toda a movimentação de Genesys. Com a morte do Chanceler, no entanto, Leora se deu conta de que os atos de Champoudry foram bastante incomuns, suspeitos. Sobretudo, Genesys ingeriu a bebida (que depois foi dita como envenenada), mas não sofreu com os efeitos do veneno (porque Gen é uma androide). Isso deixou Leora bastante curiosa.
Cleopatra Epsilon e Galileo Epsilon: fazia muito tempo desde a última vez que Cleo e Gale se encontraram, parecendo certo que um evento como o The Purge Ball não era também ideal para um reencontro dos dois. Se evitaram boa parte da festa, até mesmo porque Gale estava muito envolvido com sua apresentação musical, que significava uma alavancada na própria carreira. Pouco antes do fim trágico do evento, Cleo poderia admitir que achou uma ou duas passagens da música de Gale estranhas. Talvez só ela, que era irmã do jovem, notaria uma suposta referência ao desaparecimento da mãe nas entrelinhas da canção (ou talvez estivesse pensamento bobagens, ela refletiu). A aproximação veio de Gale, que ofereceu uma taça de Elixir da Atenção sabor frutas vermelhas à irmã, em seguida se deu uma conversa nada agradável entre os dois. Cleo não tocou na bebida. Deixou na mesa e foi seu par e interesse romântico quem acabou vomitando sangue ao fim da noite. Esperta, entendeu depressa que era o Elixir da Atenção sabor frutas vermelhas que estava contaminado.
Dixie Dignal e Hecto Lascius: cientista famoso em Gallica I, ninguém menos que Hecto poderia ter ficado responsável pelo manejo dos Elixires da Atenção durante uma noite tão importante. Nos bastidores do processo, cuidou para que tudo fosse nos conformes, para que as medidas das substâncias fossem suficientes para deixar os convidados em alerta. A suspeita de que teria colocado algo nada inofensivo dentro do Elixir veio de Dixie, que após uma conversa com o cientista e o banho de sangue da noite, começou a ligar os pontos, ainda que não soubesse porquê ele faria algo contra o Governo. A principal suspeita foi quando Hecto disse para um garçom que oferecesse o Elixir de frutas vermelhas para Genesys, depois de ter falado para Dixie sobre como sentia desprezo pela moça.
INFORMAÇÕES AOS PLAYERS:
Informações essenciais: a) as taças de Elixir da Atenção sabor frutas vermelhas que foram envenenadas, uma forma de deixar os componentes da Classe Alta entregues ao acaso tal como as demais Classes durante o The Purge; b) tudo foi arquitetado pelo V, uma pessoa mascarada, desconhecida, secreta. Não é plano dos rebeldes; c) os mortos são rebeldes e não-rebeldes; d) V usou terceiros para realizar esse envenenamento em massa, então quem colocou o veneno no Elixir ainda é um segredo.
Demais informações são as de sempre. Se você não gostou da sua parte da task, basta avisar que eu te tiro dela. São permitidos POVS, turnos, small paras, gif chat. Não só sobre o que aconteceu no Baile, mas também sobre o que acontecerá de consequência disso.
Divirtam-se!!!
4 notes
·
View notes
Photo
Já faz um tempo que Gallica I precisa de um jornal que diga a verdade, não é mesmo?
O Jornal e Blog Cálice acaba de ser criado para que a população de Gallica I conheça a verdade sobre seus Chanceleres e supostos vigilantes do bem. Escondidos sobre o anonimato, os componentes desse jornal deverão explorar a verdade e dispor conteúdo que poderá mudar a cabeça de alguns cidadãos ainda alienados. Conhecer a verdade será importante para definir que rumo alguns outros chars terão.
Quando a primeira postagem do Cálice foi feita, muito rebuliço causou. Os Chanceleres estão buscando com veemência os culpados, uma vez que não conseguem tirar o Cálice do ar.
Enid Wyatt: foi quem teve a ideia e se dispôs a escrever a realidade sobre fatos importantes que acontecem em Gallica I, que geralmente são censurados ou modificados pelo Governo, ao seu favor. Enid quer mostrar a verdade. @enidw
Genesys Champoudry: suas habilidades como hacker nunca foram tão necessárias, sem a ajuda de Genesys é provável que o Cálice nunca tivesse ido ao ar. @gncsys
Players! Infelizmente não soube me organizar bem para quando soltar essa task, mas quero dizer que ela veio antes do evento atual do The Purge.
Todos tem acesso ao Cálice. É um jornal eletrônico.
DEEM FOLLOW NO CÁLICE!
3 notes
·
View notes
Photo
「 GENESYS MAGNU CHAMPOUDRY: QUESTIONÁRIO」
COMEÇANDO.
— Qual seu nome completo, motivo a qual lhe deram esse nome e apelido?
Meu nome é Genesys Magnu Champoudry. Nome originalmente dado a uma menina humana nascida de um relacionamento pouco saudável e que acabou por falecer, quando fui projetada para tomar seu lugar como filha de um renomado cientista era apropriado me nomear com o mesmo nome da falecida.
— Qual seu gênero?
Fui projetada para me identificar com o gênero feminino e é como o faço. Acredito que, como humana, isso me colocaria como cisgênero feminino.
— É humano ou androide?
Sou androide, não poderia ser mais orgulhosa disso.
— Onde e quando você nasceu?
Fui criada no porão de uma casa situada nos Estados Unidos, trinta e sete anos atrás, no dia 23 de maio.
— Qual seu signo?
Humanos realmente acreditarem na influência das estrelas em suas personalidades, para mim, só torna mais óbvia a baixa capacidade intelectual de alguns. Mas aparentemente sou geminiana, seja lá o que isso signifique.
— Onde morou quando era criança?
Desde minha forma menor, eu e Gwynfor moramos em uma casa no subúrbio de Nova Iorque. Nos mudamos algumas vezes, mas sempre nos mantivemos nos Estados Unidos.
— Quem são seus pais? (Nomes, profissões, personalidades etc.).
Pais é uma palavra forte. Eu posso falar dos pais da primeira Genesys, de quem eu conheço algumas memórias. A mãe era uma cientista da computação renomada, chamava-se Radia e era muito focada no trabalho, não havia espaço para amor naquela mulher, que abandonou a filha nos braços de Gwynfor. Este segundo, Gwynfor Faraday Champoudry, era um homem apaixonado por tecnologia e por seu trabalho, outro renomado cientista. Ao contrário de Radia, porém, Gwynfor amava sua prole muito mais do que amava seu trabalho. É graças a esse amor que eu existo hoje.
— Você tem irmãos? Como eles são/eram?
Não. Fui a única androide criada por Gwynfor e ele também não teve nenhum outro filho humano.
— Como é a relação com a sua família?
Eu e Gwynfor certamente tínhamos muito respeito um pelo outro. Seu conhecimento era tanto que conseguiu reproduzir em mim os sentimentos humanos de forma genuína. Eu o amava, sentimento terrivelmente doloroso e pelo qual nunca o perdoarei.
— Onde você vive agora e com quem?
Na área mais afastada do centro de Gallica I, entre os assassinos e os traficantes. Sozinha.
— Qual sua ocupação?
Sou assassina de aluguel, claro que eu teria que matá-lx caso contasse a alguém.
— A que classe de Gallica I você pertence? Está satisfeito nela?
Classe Baixa, apesar de provavelmente ter mais dinheiro que boa parte da Classe Alta. A diferença é que meu dinheiro é ilegal e bem guardado em lugares espalhados pela cidade.
— Que meio de transporte você mais usa?
Minha moto, mas também não me importo em andar.
APARÊNCIA FÍSICA.
— Qual a sua altura e peso?
Tenho um metro e sessenta e cinco centímetros. Peso cerca de cinquenta quilos.
— Qual é a sua nacionalidade? E a do seus pais?
Gwynfor tinha descendência francesa, mas, assim como eu, era americano.
— Você tem alguma deficiência física? Qual?
Nenhuma.
— Quais são as suas compleições (sardas, tom de pele, marcas de nascimento)?
Pele clara, tipo dois. Nenhuma marca, sarda ou cicatriz.
Como é o seu cabelo (cor, estilo, penteado habitual)? Ele é pintado? Qual a cor natural?
Cabelo tipo 1C, ou seja, liso. Curto, na altura dos ombros, usualmente meio preso. Cor marsala, pintado.
— Qual a cor dos seus olhos?
Existem algumas denominações para essa cor. Hazel, avelã, marrom-esverdeado.
— Usa óculos e/ou lentes de contato?
Nenhum dos dois.
— Tem algum elemento mecânico/tecnológico no corpo?
Hm... Ele todo, praticamente. Gwynfor construiu minha estrutura básica de forma que a mecânica fosse complexa e resistente, mas pequena e leve. Assim como as outras camadas superficiais, que não são totalmente mecânicas mas são tecnológicas de certa forma, já que foram formadas a partir de tal.
— Já passou por cirurgias?
Não sei se podem ser consideradas cirurgias, mas Gwynfor me modificava ano a ano para que parecesse que Genesys estava crescendo. Deu certo, nenhum vizinho nunca achou que eu fosse algo senão humana.
— Estilo de vestimenta que você usa?
O mais confortável possível, mas que também chame atenção dos pervertidos que eu preciso matar. Geralmente tem muito couro e muito preto.
— Estilo de sapatos que você calça?
Eu amo saltos, os uso o tempo todo. Mas as vezes eu preciso usar coturnos, o que não me incomoda nem um pouco.
— Como é a sua saúde (está frequentemente doente ou se é resistente)?
Androides não adoecem, então acho que minha saúde é... Normal. Minhas partes mecânicas funcionam como novas.
— Como é a sua higiene (usa maquiagens, toma banho diariamente, usa roupas limpas, perfume, etc.)?
Eu não preciso de banho, exatamente, mas sinto um prazer inexplicável então tomo banho duas vezes ao dia. Minhas roupas são trocadas por limpas diariamente. Eu sempre procuro passar alguma coisa com o odor agradável na minha pele e dura o dia inteiro já que minha pele não é idêntica a de humanos. Escovo os dentes cinco vezes ao dia e uso o mínimo de maquiagem.
— Usa joias, pircings ou tem tatuagens?
Uso pequenos brincos, apenas eles.
— Tem maneirismos/hábitos físicos (rói unhas, gesticula, bate os pés quando está agitado(a))?
Não. Gwynfor sempre imaginou Genesys extremamente disciplinada e controlada, assim o sou.
INTELECTO E PERSONALIDADE.
— Você tem algum dom? Quais?
Além dos que foram dados a mim, como a força superior e todo o conhecimento de Gwynfor, creio que sempre fui muito boa motorista, coisa que aprendi sozinha e não foi difícil, são apenas outros tipos de máquinas.
— Quais são os seus defeitos?
Não tenho defeitos mecânicos. Já ouvi dizerem múltiplas vezes que sou teimosa e... Como dizem? Intolerante com os intolerantes.
— Quais seus hobbies e passatempos favoritos?
Gosto das corridas de moto. Também gosto dos animais, não são artificiais mas são perfeitos por si só. Seguem instintos muito parecidos com minhas estatísticas e, bem, não querem aniquilar nenhuma espécie e tornarem-se supremos ou qualquer coisa assim. Costumo passar bastante tempo cuidando dos feridos.
— Quais são os seus hobbies secretos?
Não acredito que tenho tempo para algum.
— Qual é o seu estilo de fala (fala alto, resmunga, articulado, etc.)?
Minha fala é firme, fácil de ser escutada e compreendida. Ninguém consegue fingir não me escutar, seria constatado como surdo.
— Você é artístico?
Não, arte infelizmente não fazia parte do cotidiano de Gwynfor e, consequentemente, não faz parte da minha personalidade ou talentos. Apenas aprecio.
— Você é austero?
Eu diria que sim. Na época e no lugar em que vivemos, não há espaço para ser condescendente em muitas situações. Não há espaço para compreensão com apoiadores desse governo, por exemplo, assim como não tenho tempo para ser tolerante com aqueles que preciso matar.
— Você faz suas decisões pensando na razão ou na emoção?
Razão. Ainda dizem que androides não tem emoções e eu acabei aceitando essa condição que impuseram a mim. Se querem seres fortes, inteligentes e insensíveis, é exatamente o que eu dou.
— Quais são as suas neuras?
Não sei se tenho alguma.
Qual a sua filosofia de vida?
As pessoas realmente tem isso? Quer dizer, ninguém tem mais o que fazer? Bullshit.
Você é mais cauteloso ou ousado?
Cautelosa. Eu sempre avalio as opções e busco pelo perfeição. É assim que, em 37 anos, eu nunca fui para o manicômio ou fui importunada pelo polícia.
— O que te deixa mais sensível e vulnerável?
Ainda é difícil ver o nome de Gwynfor ser usado em propagandas do governo, vê-lo ser dado como símbolo de uma tecnologia segura e bem usada. Não me deixa triste, me deixa com mais raiva.
— Você é extrovertido ou introvertido?
Sei lá. Eu falo o que preciso falar e interajo com quem preciso interagir.
— Qual o seu nível de conforto com as tecnologias?
Hm... Eu sou a tecnologia. Eu represento tudo que os ancestrais humanos sonhavam e temiam. Eu sou o futuro, é o que dizem, o símbolo de quando tecnologia se viraria contra humanos.
— Qual seu bem mais valioso?
Provavelmente minha moto e meus brincos. A moto eu ganhei em troca de algumas vinganças, os brincos eram da primeira Genesys.
— Tem sono leve ou pesado? Ronca? É sonambulo?
Eu não durmo.
— Qual sua cor favorita?
Preto. Também gosto de vermelho.
— Qual sua comida e sua bebida favorita?
Gosto de tudo que é frito. Tenho certo apreço por bebidas alcoólicas no geral, principalmente a vodca e o rum.
— Você fuma, bebe ou usa drogas? Se sim, por quê? Você quer parar? Quer começar?
Sim, sim e sim. Não precisa ter motivo, simplesmente é prazeroso e não me vicia, eu posso passar quanto tempo for sem, só não quero fazê-lo.
— Como você passa uma noite normal de sábado?
Desovando corpos e tirando o sangue seco da minha jaqueta. As vezes hackeando alguma coisa.
— O que te faz rir?
Dificilmente o faço, mas os deslizes do governo e a crescente em questão de rebeldes me deixam quase risonha.
— O que te choca ou ofende?
As mortes de outros androides, ainda é doloroso vê-los sendo desmontados.
— O que você faria se tivesse insônia e precisasse encontrar algo para entreter a si mesmo?
Eu não durmo. O que eu faço é matar mais gente e ganhar mais dinheiro.
— Como você lida com estresse?
Não lido, só vou guardando a raiva até explodir e descontar em algum coitado.
— Você é espontâneo ou sempre precisa ter um plano?
Espontaneidade é o que vem acabando com tantos androides.
— Que coisa boba mais te irrita?
Humanos. Eles são terrivelmente bobos.
VOCAÇÃO.
— Profissão atual?
Assassina de aluguel. Não é um trabalho, mas também sou administradora da Ala de Tecnologia e Informática dos rebeldes.
— Onde fica seu trabalho? Como é o ambiente de trabalho?
Nas ruas, não tenho um local físico, mas quanto pior a iluminação maiores as chances de eu estar lá.
— Ocupações anteriores:
Assistente de cientista em laboratório de informática do governo.
— Paixões (o que gostaria de fazer como trabalho):
Qualquer coisa envolvendo tecnologia já me deixa satisfeita.
— O que você acha do seu trabalho atual:
Agressivo, mas necessário e prazeroso. Também paga bem.
— O que você acha em relação aos colegas de trabalho/chefe atuais:
Não tenho colegas. Meus chefes são meus clientes. Não passam de um bando de seres desesperados e medrosos, incapazes de sujar as próprias mãos. Merecem apenas pena.
SEXUALIDADE E RELAÇÕES AMOROSAS.
— Status de relacionamento atual:
Solteira.
— Orientação sexual:
Pansexual.
— Relacionamentos passados?
Nunca tive um relacionamento, apenas casos de uma única noite.
— Nível de experiência sexual?
Extremamente alto, é o que dizem.
— História do primeiro beijo (se ainda não aconteceu como deseja que seja?):
Foi aleatório. Gwynfor queria testar algumas emoções humanas para adicionar a mim, me mandou seduzir um homem muito mais velho e beijá-lo. Foi isso que eu fiz. Não senti nada.
— História da perda da virgindade (se ainda não aconteceu como deseja que seja?):
Semelhante a história do primeiro beijo, mas eu mesma era quem estava testando coisas. Ouvia falar sobre as sensações e queria saber se eram reais. Seduzi um homem e uma mulher, casados, e os convenci a ter relações sexuais comigo. Foi legal.
— Já se apaixonou alguma vez? Se sim, descreva o que aconteceu.
Não e já cheguei a duvidar da possibilidade de algo assim acontecer. Acontece, só não comigo.
— O que você procura em um provável amor?
Não procuro, não tenho nenhuma base de gostos para isso.
— Você acredita em almas gêmeas e/ou amor verdadeiro?
Não. Sequer tenho alma.
CRENÇAS E OPINIÕES.
— Você é otimista ou pessimista?
Pessimista.
— Qual seu maior medo?
A morte. Irônico, não?
— Qual sua concepção religiosa?
Não acredito em nenhuma entidade. Acho que se existisse, não permitiria que tudo isso acontecesse. A submissão intelectual, física e moral, a guerra não existiria.
— Qual sua concepção política?
É uma pergunta muito ampla e que demanda horas de conversa. Política faz parte de um tema ainda mais amplo, a filosofia, que começou desde o início dos tempos, desde o primeiro pensamento externalizado. Assim se fez a política também. Acredito que se trata de uma forma de organizar a sociedade e se encontra não apenas no nosso governo, mas em cada ato nosso envolvendo um outro ser. Trata-se até da moralidade, do certo e do errado, das formas de interação. Tudo tem política, uma estrutura tão importante e que devia ser melhor abordada no nosso governo. Pretendo estar viva quando política deixar de ser sinônimo de corrupção, de roubos, de agressões, de exclusividade de um grupo tão seleto.
— O que você pensa sobre as lutas de robôs?
Assustadoras, no mínimo. É uma agressão grave a criaturas tão vivas quanto aquelas que tem um coração bombeando sangue em suas veias. Nós não temos coração, sangue ou veias, mas ainda exercemos a principal função do ser: nós pensamos, nós sentimos e nós agimos.
— O que você pensa sobre a proibição de androides? Tem medo deles?
Absurda. O ser humano proíbe, de certa forma, a existência de muitas coisas desde os primórdios. Fossem animais caçados até que fossem extintos, fossem os próprios humanos de grupos diferentes. Parece ser impossível para a tal espécie superior entender que existem diferenças. Foram capazes de criar a eletricidade, a internet, a mim, mas são incapazes de entender que não são exclusivos e morreriam se fossem. Tenho medo de humanos.
— Como seria um mundo ideal?
Idealizar não é algo que eu faça com frequência, mas há fatores óbvios. A segregação não existiria, seja entre espécies ou classes sociais. As pessoas não passariam fome, os androides não seriam caçados. Os cientistas estariam preocupados em achar a cura das doenças, não em criar mais bombas.
— Você seria mais de esquerda ou direita?
Posicionamento político é uma forma muito vaga e ao mesmo tempo restrita de classificar crenças políticas, mas sigo mais dos conceitos de esquerda.
— Você é capaz de matar? Sob que circunstâncias matar é aceitável ou inaceitável?
É meu trabalho. Ao contrário do que pensam, porém, eu não mato qualquer um por qualquer quantia. Ainda valorizo certas vidas, apesar de acreditar que já passou a época em que humanos mereciam qualquer tipo de misericórdia.
— Em sua opinião, qual é a pior coisa que um ser humano pode fazer?
Separar seus semelhantes por quantidade de dinheiro em suas contas bancárias, proibir que amem quem quiserem amar, destruir seus cérebros em manicômios.
— Acredita em casamento?
Acho inútil e desnecessário formalizar qualquer amor em um papel ou para os deuses que forem. Se deuses existem, eles com certeza não estão preocupados com a porcaria do relacionamento entre duas pessoas.
— O que você acredita que faz de uma vida bem sucedida?
A paz. Não estar preocupado com a morte, com a fome, com a doença. Saber que pode sair nas ruas tranquilamente, ter uma mesa farta, ter companhia e se amar.
— Quão honesto você é sobre seus pensamentos e sentimentos? (Você esconde seu verdadeiro eu dos outros e de que forma?).
Todos sabem como eu verdadeiramente sou. É claro que não posso exibir minhas fraquezas por ai, mas certamente não finjo que sou algo que não sou.
— Você tem algum preconceito? Já sofreu algum?
Eu não suporto gente burra, é preconceito? Androides sofrem preconceito o tempo todo, mas nunca sofri nenhum diretamente porque nunca descobriram que não sou humana.
— Há algo que você se recuse a fazer sob qualquer circunstância? Por que você se recusa?
Admitir alguma coisa que não é verdade ou denegrir a imagem de meu criador. Fui configurada para ser fiél aos meus ideais, isso inclui minha crença no bem que Gwynfor queria para o mundo.
— Por quem ou pelo que você morreria? Ou iria ao extremo?
Eu iria ao extremo pela causa rebelde, coisa que fiz muitas vezes, mas não morreria por nada ou ninguém.
— Você acha que os rebeldes darão fim ao Governo dos Chanceleres?
Acho que temos chance. Mais importante, acho que temos sede pelo que é nosso por direito: a liberdade. Certamente será difícil e custará muito caro, mas valerá a pena como nenhuma outra coisa.
SOBRE GALLICA I.
— Você gosta da localidade?
Gostava do que era antes de se tornar Gallica I, agora não passa de uma terra morta.
— Qual seu lugar favorito e o lugar que você menos gosta?
Gosto da minha casa, também gostava da casa antiga onde morava com Gwynfor. Não suporto o centro.
— O que pensa sobre as regras do Governo?
Uma piada de muito mal gosto. Utilizáveis apenas como uma forma tola de opressão e certamente de pouca duração, parecem ter sido feitas por um adolescente contrariado e irritado. Eu mesma já tive atos contra pelo menos dez dessas regras estúpidas.
— E sobre a sua Polícia?
De novo: forma tola e temporária de opressão. Dessa vez, não só foi criada por cinco adolescentes mimados, mas também é controlada e formada por eles.
— Teme pela presença dos rebeldes? O que acha deles?
Temo que um dia a força que está sendo construída hoje seja em vão, mas certamente não tenho medo deles, tenho confiança e sei que são a melhor opção para o futuro da nação.
— E sobre os androides, sente medo deles?
Não, mas certamente teria medo de mim se fosse um desses humanos ricos que só ligam para noites banhadas a champagne.
— Acha que os androides devem ser proibidos mesmo?
Se formos olhar pela visão humana, eu até compreendo esse medo. Somos mais fortes, mais ágeis, mais inteligentes, mais úteis, não morremos por envelhecimento, nossa forma física é aprimorável, assim como nosso conhecimento. Somos, literalmente, a espécie humana evoluída. É fácil sentir-se ameaçado quando nós estamos por ai.
— O que pensa sobre o Manicômio? Tem medo de ser internado?
Como tudo que o governo faz, forma tola e temporária de opressão. Se eles queriam controlar mentes ou qualquer coisa assim, tinham que ser mais eficazes que isso. Não tenho medo de ser internada lá, mas também não gostaria de sê-lo.
— O que pensa sobre o vídeo exibido na noite do Banquete Para Gallica I? Você estava presente no evento?
Acho que aquilo merecia mais sangue e mais drama, não foi o suficiente. Certamente causou o efeito que gostaríamos, mas poderia ter feito os Chanceleres tremerem e seus amados derreterem em lágrimas e gritos desesperados. Eu não estava no evento, estava ocupada na parte técnica da coisa, por assim dizer.
3 notes
·
View notes
Photo
Genesys Champoudry (Lily Collins) - Kygo
#o bom filho a casa torna kkkkkk#bem vinda de volta kygo! fez falta#e pra qm n sabe ela q fez esse theme lindão da porra#bons jogos!#follow
1 note
·
View note
Photo
Parabéns, Kygo! A char Genesys Champoudry/Kimarys Deshayes (Phoebe Tonkin)acaba de ser re-aceita! Obrigada pela inscrição!
Envie a URL em 48h e fique atentx se recebeu o link para o blog ooc. Não se esqueça de habilitar a inbox.
Aproveite para fazer o questionário 1 do rp.
0 notes
Text
UNFOLLOW
Genesys Champoudry (Lily Collins) - Kygo
Evlyn Hydrae (Emilia Clarke) - Izzy
Bruiser Lascius (Richard Armitage) - Izzy
0 notes
Text
UNFOLLOW
Amdusiyas Deshayes - Kygo
Genesys Champoudry - Kygo
Spazza - Ether
#as players explicaram que estão sem inspiração para escrita#mas devem voltar se Deus quiser s22222#farão sdds
0 notes
Photo
Nemo Qilmerr (Ezra Miller) - Rai
Hecto Lascius (Zane Holtz) - Rai
Teena Okonjo (Jessica Sula) - Rai
Saviour Kane (Adelaide Kane) - Gia
Andel Quintero (Matthew Bell) - Gia
Jackson “Jax” Archer (Dylan Sprayberry) - Pimps
Rhysand “Rhys” Gaurretkin (Matthew Daddario) - Gustavo
Rhogana Scorpi (Alycia Debnam-Carey) - Hydra
Misah Changook (Lee Sung Kyung) - Jay
Kass Alnik “Nik” Draconi Jr. (Stephen Amell) - Ashe
Genesys Magnu Champoudry (Lily Collins) - Kygo
Maya Euterpe Tancerz (Perrie Edwars) - Jinx
Dixie Dignal (Ruth Negga) - Letícia
Kalani Yisen (Naomi Scott) - Lilo
Brutus Ivanec (Dylan O'Brien) - Fubs
0 notes
Photo
Parabéns, Kygo! A char OC Genesys Magnu Champoudry (Lily Collins) acaba de ser aceita, finalmente temos a player que fez o theme lindo da central dentro do rp! E, como se não bastasse, com uma char super bem bolada, amei muito mesmo, muito bem escrita! Obrigada novamente pela ajuda com o theme/fichas e outros e por fazer parte do rp com uma char tão boa!
#accepted#pessoazinha melhor do mundo sou puxa saco mesmo pq n conhecia mas me ajudou horrores com theme <3
0 notes