#fumar cigarro ao contrário
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Sound of Silence ( Parte 3 )
Point of view: Melissa
Já se passava de 12:00, ao contrário do que pensávamos, o México não fica tão perto quanto imaginávamos. A viagem em si estava sendo bem tranquila, todos nós estávamos relaxados, com Alex e Lana cantando músicas como California girls da Katy Perry e nos divertindo. Ainda no meio da viagem, Jacob parou o carro em uma loja de conveniência para comprarmos lanches e algo a mais caso precisássemos.
Jacob não parecia se sentir muito bem, parecia meio tonto, cansado, e estava suando também, a Taylor o olhava estranho enquanto falava, pareciam estar discutindo, não queria me intrometer, afinal, briga de casal ninguém mete a colher.
Point of view: Erick
– Vamos a gente vai se atrasar!
Ai ai, o Jacob sempre tão animado com as coisas, essa viagem não era pra ser relaxante? Já estou considerando não entrar mais naquele carro e… Que cheiro é esse?! Pelo que eu sei o Jacob sempre fuma quando tem algum problema, então os boatos devem ser verdade, espero que essa viagem pro México faça bem para ele e para a Taylor. Melissa também está aqui, pra falar a verdade é meio constrangedor, nossa interação foi:
– Oi Melissa, Como você está?
– Bem e você?
– Bem também.
Péssima. A viagem em si nem se fala, o Alex e a Lana a cada segundo:
– CALIFORNIA GIRLS!!!
Muito estressante. Mas apesar de tudo isso, Melissa ainda está aqui comigo, isso deve ser um bom sinal, eu acho. Estive pensando muito sobre esse momento e quais as oportunidades que ele poderia me proporcionar, estamos em 6 pessoas e Melissa está sentada ao meu lado... o que aconteceria se eu me declarasse para ela aqui e agora?...
– Melissa, eu queria te falar uma coisa…
– Claro, pode falar.
– Melissa, eu te a-
– CALIFORNIA GIRLS!!!
Tá, essa é oficialmente a música que eu mais odeio.
O plano não deu certo, e o resto da viagem foi uma sequência de vergonha alheia, risadas e muita bagunça, até pararmos em uma loja de conveniência. Jacob estava estranho, parecia doente, Alex chegou a perguntar se ele tinha bebido alguma coisa, o que ele negou com a cabeça, talvez seja o clima seco ou a longa duração da viagem. Enfim, quando paramos, eu entrei na loja pra comprar algumas comidas, estava no caixa quando Jacob entrou com tudo:
– O que aconteceu ?
– A Taylor como sempre brigando comigo, não aguento mais.
– Cara, vocês precisam urgentemente se resolver, aliás, você tá meio estranho, você está bem ?
– Estou bem, só um pouco nervoso.
Ele estava visivelmente alterado, mas decidi deixar ele em paz pra esfriar a cabeça. Paguei os lanches e fomos para o carro.
Point of view: Jacob
Eu realmente não estava me sentido muito bem, meu corpo doía, eu estava tonto e também estava suando. A cada minuto eu me sentia pior, entao decidi parar na loja de conveniencia e descansar por pelo menos 10 minutos, mas nao tive muito tempo de paz quanto a Taylor veio falar comigo, ela estava irritadiça, brigava comigo dizendo para eu me cuidar melhor, e me dando mais sermões do que eu mesmo possa contar.
– Jacob, precisa se cuidar melhor! Precisa parar de fumar esses cigarros, eles não vai fazer sua situação melhorar, então para! - Taylor diz com certa indignação.
– Taylor não acha que isso é desnecessário? Eu estou bem! Não preciso de voce no meu pé toda hora se preucupando sem precisão. E novamente, eu estou bem!- Jacob sai em direção a loja deixando Taylor sozinha.
Esse mal estar estava me deixando aflito, e um tanto nervoso também, já que taylor não largava do meu pé por um só segundo, e apesar dela estar certa, eu não queria admitir para mim mesmo.
Após todos nós voltarmos para o carro, dei partida e comecei a dirigir novamente, tentando me concentrar o máximo que podia. 40 minutos depois, ainda dirigindo, a tontura ficava pior a cada segundo, tentava focar minha visão na estrada, mas tudo o que eu fazia parecia não funcionar, Os outros haviam notado aos poucos, estavam todos desesperados, eu estava perdendo o controle do volante sem nem mesmo perceber.
A tontura ficou ainda mais tensa quando uma dor forte e aguda começou a atingir o meu peito, estava tudo um caos completo, o carro em completa gritaria, todos desesperados, Taylor estava tentando tomar o controle do carro e ao mesmo tempo tentando entender o que se passava comigo. Eu já não tinha certeza do que estava acontecendo dentro daquele carro... A tontura e a dor dificultavam tudo, e faltava pouco para me perder de meus sentidos, mas a única coisa que consegui enxergar por uma última vez, foi uma arvore grande, antes de perder todos os meus sentidos completamente...
Point of view: Erick
Minha cabeça, o que aconteceu ?! Minha visão está meio embaçada ... eu não me lembro de nada. Talvez o Jacob desmaiou ? Talvez ele tenha sofrido um infarto ? Não sei, só lembro que .... MELISSA !!! Ela estava sentada do meu lado, mas onde ela está agora ?
Quando minha visão voltou ao normal, pude ver aquela cena grotesca. Melissa estava muito ferida e .... Essas são as pernas dela ? Ela está atravessada com metade do corpo pra fora do parabrisa, preciso ajudá-la !
Mesmo machucado e em meio àqueles ferros retorcidos do que antes poderia se dizer que era um carro, eu reuni forças e sai dali, com um único objetivo, salvar Melissa. Mas quando finalmente consegui, o cenário era pior do que eu imaginava:
Jacob estava jogado a metros de distância. Taylor... Eu não posso nem citar o que aconteceu, porque foi muito cruel. Lana e Alex... Não sei onde eles estão, temo que o pior tenha acontecido e .... Melissa ... Ela já não tem mais salvação ... Eu devia ter protegido ela, eu devia não ter desmaiado, eu devia ter me esforçado mais e confessado meus sentimentos quando tive a chance.
Agora ? Tudo o que eu senti foi reduzido a traumas, tudo o que eu vivi são apenas memórias.
Então esse é o Som do Silêncio ?
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Decidida alcançou o telefone e pôs-se a discar aqueles três números. 1. Suava frio, seus dedos deslizavam sobre o discador. 9. Não esperava que aquilo fosse acontecer naquele dia, nada havia planejado, antes imaginara roteirizando passo a passo cada cena de seu ato final. 0. Discado o último número não poderia voltar atrás. Já não mais respirava. O telefone chamava. Seu corpo tremia agonizando mais e mais a cada tum… tum…
- Polícia Militar Emergência.
- Boa noite. Preciso confessar um crime.
- Nome Completo - pedia o policial do outro lado da linha.
- Cecília Álvares Nóbrega.
- Vá em frente. Vou anotando.
- Foi hoje mesmo, há algumas horas. Nove e vinte e sete. Me sinto muitíssimo arrependida. Não era minha intenção inicial. Me exaltei, confesso. Você sabe, esse calor mexe com a gente. Mentiria se dissesse que nunca desejei fazer isso. Incontáveis vezes idealizei esse dia, mas ele chegou tão rápido, veio sem avisar. Uma visita inesperada nem sempre é algo bom, o senhor pode imaginar. Pior ainda, esse sentimento me invadiu sem nem ao menos bater na porta. Fui tomada por essa energia estranhíssima e antes mesmo de eu tentar me acalmar, já tinha feito. Ponto de não retorno. Não quero me demorar, vamos aos pormenores. - parecia ter deixado de lado sua aflição, narrava o episódio concentrada - Quando cheguei do trabalho, pareceu-me agradável ir até ao mercado da esquina comprar uma garrafa de vinho. Tinto, meu preferido. Demorei de me acostumar com o gosto, hoje não vivo sem. Peguei um maço de cigarros, adquirira o hábito de fumar no último mês. Meu trabalho continuava as exaurir e na nicotina encontrava algum conforto. Na fila do caixa, embaixo dos chicletes, ao lado dos preservativos, avistei uma lâmina de barbear. As minhas estavam todas enferrujadas, mal cortavam. Precisava me depilar, Havia marcado um encontro pro domingo, não poderia aparecer cheia de pelos. Peguei, paguei o que tinha pegado e voltei ao meu apartamento.
- Senhora, vá direto ao ponto. Nenhuma dessas informações são relevantes à polícia.
- Não me apresse, por favor. Essas poucas horas foram as mais importantes de toda a minha vida. Continuando… De volta em casa, coloquei as compras na poltrona e decidi tocar um disco que meu pai me dera no meu aniversário de vinte anos. Uma banda irlandesa, me fazia recordar da época em que ainda estava vivo. Deitada no sofá, cantarolei aquelas melodias por mais de uma hora, até que ouvi minha barriga roncar e percebi que estava morrendo de fome. Abri a minha geladeira. Vazia. Barriga vazia. Mente vazia. Me contentei com o vinho, que nessa hora pouco restava. O álcool fazia efeito e aos poucos começava a sentir alguma coisa. Abri o maço de cigarros quando a garrafa se esvaziou. Acendi um, dois, três… perdi as contas. Na varanda, observava as pessoas que passavam na rua. Uma idosa caminhando sozinha uma hora dessas, pensei, deve ter perdido o juízo. Desde as eleições passadas a cidade se tornou perigosíssima. Entediada, resolvi ouvir as mensagens deixadas na caixa postal. A primeira era de minha mãe.
Cecília, minha querida, como anda? Há tanto tempo não nos vemos. Mamãe está com saudade. Estou tentando te telefonar já há algumas horas. Venho te convidar para a missa de 5 anos da morte do seu pai. Vai ser nesse sábado na Catedral Santo Antônio. Chegue lá pelas onze horas, preciso conversar com você. 5 anos. Parece que faz décadas, você não acha? Aquele dia terrível, fui tão triste. Um acidente, ninguém poderia prever, isso foi o que me disseram. Eu penso o contrário. Todos nós odiávamos ele ao menos um pouquinho, isso você deve concordar. De qualquer modo, teremos tempo pra discutir sobre isso antes da missa. Quem sabe dessa vez você não deixa escapar algum detalhe. Beijinhos. Até lá.
Ela é assim, seu tom passivo agressivo sempre presente. Evito todo e qualquer tipo de contato. Não a vejo pessoalmente desde o enterro. No dia que meu pai morreu estávamos sozinhos em casa, eu e ele. Minha mãe tinha ido até a casa de uma amiga, talvez a única que possuía na época. Guardo apenas flashes do ocorrido. Meu pai gritando. A fumaça tomando conta da casa. Eu correndo até o quintal. Pude me salvar, já meu pai foi encontrado morto horas depois nos escombros do sobrado. Nada foi salvo. O incêndio parece ter sido atroz. Mais tarde me disseram ter sido um milagre eu ter saído viva. De qualquer forma, minha mãe sempre me culpou pelo acidente. É óbvio que ela nunca falou isso de maneira explícita. Ela não é desse tipo. Mas nas entrelinhas me sentia apontada. Seu olhar me acusava. Eu não negava, ficava quieta. Como poderia me defender se não lembrava de nenhum detalhe, nada senão o fogo? Era exatamente isso que me incriminava. Semanas se passaram e eu não sentia nenhum luto, nenhum remorso. Eu não sentia nada. Sentia falta dele, isso sim. Ele se foi tão depressa, não pude nem me despedir. Depois que ouvi a mensagem na caixa postal, tive certeza. Ela me culpava por tudo aquilo. Pela primeira vez, comecei a me sentir mal. Coloquei em dúvida mais uma vez a minha culpa. Eu não poderia. Eu amava ele demais. Não poderia matá-lo, ele não. Repetia em voz baixa. Quando era mais nova, mamãe sabia me persuadir, sabia fazer com que eu cedesse às suas vontades e por mais que eu tentasse resistir naquele momento eu voltava a atendê-las. Eu era culpada. Se não eu, quem? Ouvia sua voz na minha cabeça, tentava tapar os meus ouvidos. O vazio me engolia, a escuridão tomava conta de cada milímetro do meu corpo. Eu me levantei, me olhei no espelho. Não me enxergava. A imagem refletida era a da minha mãe, ela me substituía. Já não era mais eu quem estava de pé sobre o tapete felpudo. Dei um grito. Me igualava à pessoa que eu mais desprezava em todo o mundo. A imagem monstruosa me encarava profundamente enquanto minhas pernas cambaleavam. Entrei em desespero. Espelho, eu te imploro, volte ao normal, volte a mostrar a minha imagem, eu gritava. Porém, olhei para as minhas mãos e elas também estavam mudadas, pareciam mais velhas, enrugadas. Unhas pintadas, esmalte cor de café. Eram também as mãos da minha mãe. Eu gritava mais e mais alto, minha respiração descompassada, meu coração ameaçava sair pela boca. Foi você, meu reflexo repetia. Você matou o meu marido, o seu próprio pai, como pode? Seu monstro! Chega. Eu não aguentava mais. Você se lembra das lâminas de barbear que eu havia comprado mais cedo? Elas foram a solução. Arranquei-as da embalagem e num único golpe rasguei a minha mãe da minha face, cortei-a dos meus pulsos. Era necessário que cortasse cada expressão daquele ser humano odioso. Precisava matá-la dentro de mim antes que fosse tarde demais. Foram inúmeros cortes, por todo o meu corpo. O sangue jorrava, sujava o tapete felpudo. Ainda sinto a dor, mas ela é ainda mais fraca do que a dor que senti quando me olhei no espelho e a vi na minha imagem. Por isso, estou confessando, confesso o meu crime. Não pude evitar, senhor policial, sabia que isso aconteceria uma hora ou outra. Já me corrijo, não me arrependo do que fiz. Na verdade, nunca estive mais feliz. Eu matei a minha mãe, matei-a de mim…
- Minha senhora, devo encaminhar-te a outro tipo de profissional. Chamarei uma ambulância, me passe já o seu endereço.
- Me dê um segundo, sinto cheiro de algo queimando. Não me lembro de ter ligado o fogão.
Cecília, ao correr até a cozinha, notou o fogo se alastrando por toda a parte. À medida que se aproximava a fumaça adentrava seus pulmões, se combinava a sua hemoglobina e ela perdia suas forças. Caiu no chão. O fogo penetrava nas suas feridas. O espelho se estraçalhou. O tapete felpudo se queimou. Se aproximava de seu pai, se afastava de sua mãe.
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this is a starter for @miserybizz + “ we should not be down here. ”
Eu sei que não devíamos estar aqui embaixo, por isso que devemos falar baixo, ok? - Sussurrou para a amiga enquanto a puxava pela mão até um lugar que mais parecia um espaço para restauração das obras de arte. Haviam muitos quadros cobertos por lençóis, diversos espalhados por mesas com materiais de pintura ao redor e outras esculturas quebradas em cima de algumas mesas. Realmente não deveriam estar ali mas Lola precisava de uma pausa para fumar, caso contrário explodiria. Já não era fácil lidar com a ansiedade de estar diante de tantas câmeras mas tudo piorava quando as pessoas lhe olhavam torto, trocando murmúrios sobre como ela era ridícula por ter saído do Paraplus só para depois voltar arrependida. Sabia também que grande parte das fofocas giravam em volta dela e de Fahriye, já que as pessoas insistiam em criar uma narrativa de rivalidade entre elas que não existia mais. Já havia deixado comentários como aqueles a afastarem da melhor amigas, mas estava determinada a não cometer o mesmo erro. - Não vamos demorar. Só preciso de um cigarro e não ouvir a pergunta "você e Fahriye realmente fizeram as pazes?" por dez fucking minutos. - Acendeu o cigarro e tragou o mais profundamente que pôde, deixando a sensação de relaxamento tomar conta de seus músculos antes de soltar a fumaça para o alto.
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O que você fez comigo?
Eu que nunca fui uma pessoa medrosa estou morrendo de medo de não te ter aqui .
Eu que nunca quis pensar demais no amanhã hoje vivo de fazer nosso planos futuros .
Eu que não queria mais dividir a cama com ninguém ao deitar me parece errado não ter você comigo .
você sempre fez na minha vida não é? Tudo sempre foi melhor com você .
Meu bom dia é sempre melhor depois do seu bom dia, meu sorriso é mais feliz do seu lado , meu coração se alegra na sua presença, meu corpo sente a sua energia e todo o nosso amor .
Eu penso e sou melhor quando tenho você.
Hoje, estou aqui escrevendo esse texto só para dizer que estou com saudade, saudade de nós, saudade de sentir suas mãos no meu corpo e deixar a respiração descompassar. Saudade do seu abraço que faz meu coração quase decolar . Saudade dos seus beijos que queimam todo meu interior e me fazem não querer te largar. Acordei com saudade de ver você sorrir, de sentir seu corpo junto ao meu . Acordei com saudade do seu carinho, do seu amor. Hoje eu acordei querendo acordar com você ; e quando isso acontecer eu vou me aninhar, te acariciar, querer transar, querer de você todas as coisas em pleno amanhecer .
Quero tantas coisas, quero tudo que ficou por viver , quero o nós por inteiro , quero namorar, quero te amar, quero trabalhar, quero construir , quero viver . Não aguento mais adiar o que sempre foi nosso. Não quero que o tempo passe de pressa por que quero me perder nos teus olhos sem pressa, mas ao mesmo tempo queria que ele corresse pelo dia de eu não precisar mais me despedir de você .
São tantas coisas e não quero te assustar com essa enxurrada se sensações.
Por que eu demorei para entender, eu sabia, mas não entendia . Sua , eu sempre fui, amar , eu sempre te amei . Mas o que eu precisava mesmo era entender que na minha vida só tem espaço para você.
Só tem espaço para o teu corpo, só tem espaço para a tua alma, só tem espaço para o teu coração. Qualquer pessoa depois de você sempre foi só um qualquer . E dessa vez eu não quero que exista ninguém depois, por que eu vaguei demais, vivi demais, e agora eu quero a calma depois da terrível tempestade que nos atingiu, quero que você seja o meu ponto final, e dentro de toda a nossa história, quero todas as novas primeiras vezes com você . E quando pensar que não, continuarei querendo a vida com você, e se chegarmos a envelhecer, que seja do seu lado, todos os dias agradecendo por ser você.
Desculpe pelas vezes eu eu procurei alguém por carência e não por propósito, você é muito mais do que carência na minha vida, você nunca foi pouco, pelo contrário, sempre foi o meu mais , a sensação mais gostosa, o olhar mais profundo, a alma mais linda, o coração mais generoso, o sentimento mais verdadeiro . Você sempre foi mais até quando as coisas não iam bem , você foi, foi a minha saudade mais sentida, a minha ausência mais dolorida, foi e é a pessoa da minha vida .
Nós somos escolha, promessa e propósito e eu não quero mais nada depois daqui, aqui eu sou feliz, eu me encontro ao te encontrar, você é meu caminho, meu aconchego , meu lar .
Nos meus dias difíceis por voce eu acordava , abria a janela , acendia um cigarro , chorava , te amava e me matava.
Hoje nos meus dias mais felizes por você eu acordo , abro a janela, não tenho mais o vício de fumar , saio para treinar, “volto para você “, sorrio, te amo e vou viver .
Obrigada por essa vida, ela é minha, mas também é nossa, e isso aqui é só sobre uma saudade de você .
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Augusto o anti-fascista
Definimos resistência como a propriedade física dos materiais condutores se oporem à passagem da corrente elétrica, e assim, resistindo-lhe, criam calor. Para Augusto este era o cerne da questão: transformar pela força da resistência, essa energia fascista, gerada em centrais e barragens também elas fascistas, em calor. Essa eletricidade, que teimava em alimentar as máquinas e os luxos da burguesia, na realidade só era útil por ser moldada pela resistência, assim como os luxos da burguesia só funcionavam devido ao árduo labor do proletariado. No final a resistência fundia-se e o proletariado não tinha ganho nada.
Diziam os professores que a energia se dissipava sob a forma de calor. Calor era algo que todos podiam compreender, sem essas “equações” sem esses “diagramas” que o professor fascista da escola fascista teimava em tentar forçá-lo a compreender.
O atrevimento!, “Se lhe digo que você é um fascista de merda é porque você é um fascista de merda!”, e no dia seguinte não havia aulas, havia uma reunião geral de alunos e havia um professor fascista a menos, numa escola ainda assim fascista que finalmente compreenderia que Augusto não seria reprovado por não saber de “diagramas” e “Omes” ou “homes” ou lá como se escrevia. Isso tinha sido antes, na ditadura, agora éramos todos iguais, os filhos da puta dos engravatadinhos que montavam os quadros elétricos com o louvor dos professores fascistas e os verdadeiros proletários, camaradas revolucionários, que passavam por cima dessas convenções aberrantes e fascistas em direção a esse magnifico paraíso de igualdade comunista, onde um verdadeiro camarada vale tanto… vale mais! Que um merdas que sabe de “diagramas”!
No outro dia tinha ouvido um desses filhos dos médicos dizer “não-sei-que a equação da resistência” e disse-lhe logo:
“ó filho da puta! Estás a falar da revolução seu fascista de merda?”, e o outro, o de óculos e gravata, “não eu vou ter teste de…”, e o Augusto estica-lhe um remo mesmo no meio da cara.
“Fascista! Filho da Puta!”, e os outros augustos, de beata na boca, calça à boca de sino, livro vermelho (que nunca leram) sempre á mão de semear: “Fascista! Corno! Ei-de foder a puta da tua namorada!”, e o fascista a correr como um rato para casa! Aquilo era a vitória do povo! Deixar de ver os filhos da puta dos professores fascistas e os filhos de uma cadela dos filhos dos médicos, deixar de levar com os diagramas e as equações e passarmos a ser todos iguais e a viver com o dinheiro que injustificadamente esses ricos tinham.
“Se nós não temos, porque vão esses filhos da puta ter?”, disse o Augusto pousando uma lata de gasolina no meio do parque de estacionamento. Carros fascistas! Motas Fascistas! Até uma bicicleta da filha de um advogado ou juiz ou lá o que era… toda cor de rosa, toda fascista. A irmã dele nem sapatilhas tinha e agora essa puta vinha de bicicleta cor de rosa para a escola. Tudo a arder, somos todos iguais, ninguém tem carros, nem motas, nem uma puta de uma bicicleta cor de rosa.
E Augusto não abrandou, não descansava para por a sua revolução na rua, uma manifestação e lá estava ele: de cravo na boca, cigarro na mão (seria ao contrário?) e punho esquerdo levantado. O nome do sindicado cantado a compasso e os comboios fascistas a ficarem na estação enquanto não se obtinham mais direitos. E outro maço de cigarros e outros dois cafés com cheirinho e o Augusto quase a entrar nas listas do Partido Comunista. Quase, porque havia um camarada, advogado e filho de advogado, mas muito pouco fascista que lhe passou à frente. E Augusto compreendia e tinha de compreender o que era melhor para o partido, para ele e para o país. E Augusto fumava outro cigarro e marcava outra greve, a qual colava às férias para poder ir ajudar na festa do Avante e beber ainda mais cerveja e fumar um maço daquele tabaco de homem (do que arranha na garganta) a ver Sérgio Godinho e miúdas sem soutien e piercings no nariz a chamar fascista ao primeiro ministro e ao presidente da Républica.
E tanto acelerou Augusto que um dia acordou numa cama, onde nem o punho esquerdo podia levantar, nem um cigarro revolucionário podia fumar porque tinha tubos em todos os orifícios que os médicos, certamente fascistas, lhe conseguiram descobrir.
E uma cara dos tempos de escola, um daqueles filhos da puta dos filhos dos médicos, agora de bata branca, mais gordo, mais careca, mas ainda com aqueles óculos de fascista e aquela voz fascista de quem se acha acima dos outros.
“Devia-te deixar ficar mesmo assim, Augusto”, e aconchegou os óculos fascistas limpando uma gota de suor burguês, “abria-te, fechava-te e ia para casa ver o festival da canção. Mas não. Vou mostrar-te que não sou como tu, vou compor-te o coração que estragaste.”, fez uma pausa, depois mostrou os dentes num sorriso sarcástico “vais ter de viver a saber que foi um fascista que te salvou a vida. E se for preciso uma transfusão de sangue vou garantir que levas sangue fascista nessas veias!”
Mas Augusto não podia aceitar ter de acatar opiniões de filhos da puta de médicos fascistas, por isso não tomou os medicamentos, nem deixou os cigarros, nem deixou de se incomodar com manifestações e piquetes. Era tudo uma cambada de fascistas, o que podiam eles saber?
E Augusto tirava bilhete de ida no final desse mês, para esse local, para os comunas vão depois de morrerem. Inferno? Não, não há fascistas suficientes no inferno. Augusto renasceu em 1950, em Moscovo, numa família do proletariado. Dizem que foi um raro caso de Justiça divina.
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Acendi um cigarro. O movimento mecânico de levá-lo a boca me acalma, mas não o suficiente. Tem um tornado dentro de mim. Minha cabeça gira, tonta, mas não é por causa da nicotina que começa a entorpecer meu sistema. Eu sei que a causa disso é você. Você me droga mais que essa droga que eu insisto em colocar na boca. Acendo outro cigarro, ainda tentando acalmar o furacão que faz morada no meu peito. Amar você é complicado, exaustivo, doloroso e ao mesmo tempo tão bom que começo a desconfiar que sou mesmo masoquista. Ou louca. Talvez os dois. Muito provável que sim. Respiro, inalando mais fumaça. Ela sussurra dentro de mim que as partes boas sobressaem as ruins e eu sorrio, sabendo que isso é mais que verdade. As partes boas são realmente muito boas. Mas nem tão frequentes mais. E isso me dói. Me dói a alma, rasga minha essência ao meio e dilacera meu coração. Me pergunto como chegamos até aqui. Como saímos de um céu azul pra essa tempestade negra? Acendo o terceiro cigarro. Ele não me acalma, ao contrário, me deixa mais nervosa. Lembro que tinha prometido parar de fumar. Devia mesmo parar. Devia fazer muitas coisas, mas não conseguia mais. Estava presa nessa escuridão que tomava meu ser. O pensamento me faz rir. Será que é mesmo tão ruim assim amar você? Ou eu só estou inventando desculpas para poder fugir como sempre fiz quando as coisas saíam do meu controle? Não, não é ruim amar você, o quarto cigarro me diz, é a melhor coisa que já me aconteceu. Eu só não sei lidar com isso, mas eu aprendo. Vou parar de fumar e vou te amar certo. Talvez eu até frequente um desses grupos para ex-fumantes. Sorrio. Deviam mesmo era inventar um centro de reabilitação para viciados em você. Mas é, eu aprendo.
(august, 2015)
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@elliebass
"Jesus, Mattie." Ellie revirou os olhos quando, ao invés de respondê-la, Matías se agarrou ao fato dela não tê-lo desmentido. Ellie se afastou dois passos dele. "Não fala merda, é óbvio que eu não estava babando no cara. Ele veio falar comigo, não o contrário. I was actually explaining to him that I was... sort of seeing someone. Faz bons meses que não saio com nenhum outro cara."
Ele ouviu e a encarou por alguns segundos, sério, mas satisfeito pela resposta. Aproveitou para fumar o cigarro, tragando devagar e soltando a fumaça lentamente enquanto olhava para um ponto distante, encostando o pé esquerdo atrás no muro. Depois de refletir, achou que devia a ela a resposta pela pergunta que fizera. "Eu vi o Charlie lá do seu lado quando eu subi no palco e na hora eu pensei que ia levar um puta toco, juro por Deus. Mas já estava decidido: todo mundo dessa cidade ia saber que eu te amo pra caralho, não tinha volta." Mat voltou a olhar para ela. "Você vê como ninguém acredita que você me escolheu? Você é essa força da natureza, Ells... I'm just an ordinary guy. Eu também não acreditava que você ia dizer sim." Ele imediatamente desviou os olhos e falou um palavrão em espanhol, levando o cigarro à boca. "Tô falando igual um coitado."
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A PALAVRA PALAVRA
não cabe ninguém na palavra solidão tampouco caberia na palavra multidão
– as palavras são habitats não habilitados para habitar –
a palavra coração não bombeia sangue a palavra sangue não é líquida nem vermelha
o instrumento utilizado para falar a palavra música é a voz - e no entanto não há música na palavra voz
as palavras voz e música são só desenhos sem som
dizê-las seria rasurá-los destruí-los, dilapidá-los
falada, a palavra voz cala a própria voz a palavra música distorce a sua música: palavras sem palavras
– o som da palavra é apenas ar saindo pela boca –
a palavra ar não é invisível você pode vê-la, mas não respirá-la
a palavra vento não voa não sopra não venta não balança nada: os cabelos não se mexem as árvores continuam paradas
a palavra espelho não reflete objetos ou pessoas colocados na sua frente: nem mesmo a palavra espelho / ohlepse
a palavra infinito é, obviamente, finita acaba em sua última letra começa e logo termina
(se fosse possível repeti-la e encadeá-la infinitamente: infinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitoinfinitinfinitoinfinitoinfinitoinfinit……………………………………………………
a palavra esquisita é meio esquisita a palavra bonita é muito bonita
a palavra sexo, sucinta, excita mas sozinha não leva ninguém ao orgasmo
a palavra alegria tem um pouco de alegria mas sozinha não consegue alegrar ninguém nem ninguém
a palavra flor não tem cor nem perfume a palavra peixe, mesmo se escrita várias vezes, não chega a formar um cardume
a palavra amor causa muita confusão deveria ser banida, extirpada, abolida
– o amor é vasto é abstrato e por isso indefinível, indecifrável –
não deveria nunca ser escrito jamais pronunciado
é que certas palavras estragam o que deveriam nomear: significantes desfigurando seus significados
há palavras que inventam e palavras que deformam
a palavra poesia não é poética é violenta e enganosa é dura, patética perigosa
é incorreto usar a palavra poeta para designar a pessoa que escreve poemas certo seria chamá-lo de fingidor foi Pessoa – o poeta [sic] – quem num poema [sic] nos revelou
– aquele que escreve um poema está sempre fingindo que escreve um poema –
a palavra dor não dói a palavra corrosão não corrói e a palavra _________ quer dizer qualquer coisa que não seja _________
a palavra estrela não brilha no céu a palavra céu está enterrada no chão a palavra chão nunca esteve sob nossos pés a palavra pés não serve para andar não nos mantém em pé não nos leva a nenhum lugar
a palavra lugar não está localizada em um lugar seu lugar (não–lugar) é dentro da palavra lugar – seja lá onde ela possa estar
um nome é só um nome que inventamos por inventar
as coisas, sim, são coisas e palavra nenhuma as pode criar
o mundo já existia desde antes da palavra mundo as pessoas já existiam muito antes da palavra pessoas
as palavras tudo e todo jamais abarcarão o tudo e o todo
a palavra nada nunca será nada: é uma palavra tem 4 letras – e o nada não tem nada
a palavra vazio não está vazia pelo contrário: está cheia de vazios e estes por sua vez estão repletos de outros mais outros vazios: sólidos, concretos, maciços
eu danço e danço sem a palavra dança
escrevo palavras que não existem para que as coisas não desapareçam
preciso apagar o meu nome antes que ele me apague – o nome que me identifica também adultera minha identidade
as palavras são o avesso das palavras e o avesso da palavra avesso melhor deixar para lá
dar nome às coisas é fazê-las desmoronar
queria fumar a palavra cigarro acendê-la com a palavra fogo tragar e soprar a palavra fumaça e com ela esculpir anéis para pôr na palavra dedos
este poema chegará ao fim assim que for escrita a palavra fim
– começo, início, estopim –
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FUMAR É PECADO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE FUMAR?
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#REFLEXÃO Hoje vemos muitas pessoas que têm o hábito de fumar. Nunca encontrei nada na Bíblia específico proibindo o uso do tabaco. Será que a Bíblia proíbe realmente alguém de fumar? Ou podemos concluir que pelo fato dela não mencionar nada sobre o fumo não seja pecado fumar?
• Caro leitor, muito oportuna sua pergunta. Realmente não encontramos nada especifico o bastante a respeito do fumo na Bíblia. Não existe o décimo primeiro mandamento: “não fumarás”. Porém, é muito simplista crermos que a Bíblia é apenas um livro de leis que dizem o que pode ou não pode ser feito. A Bíblia é muito mais do que isso.
Ela traz princípios que nos ajudam a avaliar qualquer tipo de situação e tomarmos a melhor e mais sábia decisão em qualquer tempo da nossa vida. Assim, o fato de não constar nenhum versículo específico não faz do ato de fumar algo liberado e lícito.
MAS FUMAR É OU NÃO É PECADO?
Bom, para respondermos a isso devemos analisar o que significa fumar e o que está envolvido nesse ato e confrontarmos com a Bíblia para vermos se esse ato passa pelo crivo da Palavra de Deus.
(1) Fumar é um vício. Todos sabem que a nicotina presente no cigarro vicia. Existem aqueles fumantes que dizem que param quando quiserem, mas sabemos que a realidade não é bem essa. O tabaco vicia em um nível muito profundo, trazendo dependência química séria. Nesse sentido já temos um elemento contrário ao fumo. Vícios não condizem com a vida de um crente resgatado por Cristo.
A meu ver o vício de fumar é contrário a busca que o crente deve ter do domínio próprio (Gálatas 5:23).
(2) Fumar faz mal à saúde. Nunca é demais lembrar que o cigarro contém cerca de 5000 substâncias tóxicas e que seu uso pode resultar em câncer e diversas outras doenças graves e algumas mortais. A Bíblia é clara em apontar que nosso corpo é templo do Espírito Santo e que devemos glorificar a Deus através desse corpo:
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (I Coríntios 6:19-20). Não consigo imaginar como alguém que faz uso de uma substância tão maléfica ao organismo possa glorificar a Deus em seu corpo com essa atitude.
(3) Fumar é semelhante a outros vícios condenados pela Bíblia. Alguns defendem o uso do tabaco apoiando-se no fato da Bíblia não condenar diretamente o tabaco. Mas é óbvio que as listas de pecados condenados presentes na Bíblia não são exaustivas. Se o tabaco não é mencionado, pode ser porque não era um problema na época como é hoje. Em uma de suas listas, Paulo diz o seguinte: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são (…) bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas“ (Gálatas 5:19, 21). Não vejo dificuldade alguma em comparar o vício do tabaco com, por exemplo, as glutonarias e bebedices citadas por Paulo. São muito semelhantes. Certamente esse vício do tabaco pode ser encaixado em “coisas semelhantes a essas” se considerarmos todo o contexto que trabalhamos acima.
(4) Fumar prejudica a vida do próximo. Hoje já se sabe que mesmo as pessoas que não querem fumar, mas que ficam próximas a fumantes, também acabam colhendo os males do cigarro. São os fumantes passivos. A maioria dos fumantes em algum momento acabam cedendo ao vício e fumando próximo de alguém (alguns até próximo de seus filhos dentro de casa), prejudicando essa pessoa. Tudo isso por causa da força do vício. Apesar de todas as leis buscando “proteger” os não fumantes, sabemos que na prática as coisas não funcionam tão bem assim.
Considero isso como uma atitude de violência contra o próximo, já que a pessoa prefere dizer sim ao vício a dizer sim a saúde do próximo.
CONCLUSÃO:
É preciso salientar que o fator viciante do uso do tabaco pode fazer com que o seu uso vire uma doença na vida da pessoa. O vício fica tão forte que nem com muita força de vontade consegue largar. Ou seja, não podemos reduzir esse vício prejudicial apenas ao âmbito espiritual.
Às vezes serão necessários medicamentos, acompanhamento psicológico e outras ajudas médicas para ajudar a pessoa a se libertar desse maldito vício. E, é claro, a ajuda espiritual tão necessária. Por isso, a igreja deve acolher essas pessoas e orientá-las corretamente a respeito dessa questão. Mas, é claro, o fator fundamental é a pessoa reconhecer o seu erro e o prejuízo dele a si mesma e aos outros. Esse é o primeiro passo para a libertação plena.
❤No Amor de Cristo,
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"é quase como se eu tivesse pagando pelas multas que eu nem tenho ainda" SYASHAUHSAUHSAUHSAUSHAUHSAUHSAUHSUAHSAHSAUHSUAHSUAHSAUHSAUHSUHA
Bem vinda de volta, filha~
Come, descansa, respira. Final de semana chegou /o/
E que legal! <3 Eu amo química. Não sabia q minha filha ia me dar ainda mais orgulho :') SUHAUHSAUHSAHUSUHUHASUHSA
Criatura mais inteligente desse Brasil, mds
JDKJKDDKKDKDKKD O MISSY EU SINTO MUITO DE DECEPCIONAR mas eu assim eu não sou muito chegada em química não (tipo acho que é uma coisa legal de saber? sim. gosto do meu curso? sim. mas não é algo que eu faria pra vida) e eu tb to longe de ser a mais inteligente (inclusive tomei pau uma vez but we don't talk about that in this household <3) KKDKDKDKDK mas assim eu também não sou burra então acho que você ainda pode ter a felicidade de pendurar meu diploma na parede MDKDKDKDKDD
e eu vou!! finalmente fim de semana glória!!! é nossa hora de brilhar missy, chegou a nossa vez
#falando esse trem do fim de semana#eu lembrei do meu topiqueiro#TODA sexta ele botava um status com aquela música#HOJE É SEXTA FEIRA DIA DE TORRAR SALÁRIO NÃO SEI LA OQ FUMAR CIGARRO AO CONTRÁRIO 😃😎#não falhava nunca era muito engraçado kdkdjdjjdjd#✉️ asks#🍑
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voltei a comer frutas vermelhas, a desenhar e a falar com ela a mandar áudios longos ou curtos dizendo coisas do tipo você sente medo de estar vivendo errado, porque eu sinto o t e m p o t o d o e depois esquecer que foi isso que eu disse porque a vida passa e só o que fica são as noites em que sentei na janela, acendi um cigarro e me deixei ser coragem depois escrevi um capítulo, abracei o zé como se não fizesse mais de um ano e mostrei pra ele o pdf no capítulo eu conto da primeira vez que a gente se abraçou e agora em retrospecto me parece absurdo gostar tanto de alguém por tão poucos abraços mas eu gosto sei que a gente vai ficar bem não vou dizer por que, mas vai eu sinto muito que a vida seja e esteja ao contrário do que a gente planejou mas tudo sempre achou um caminho e nem todas as pessoas são as pessoas na minha esquina o tempo todo - algumas precisam atravessar a cidade pra me ver na janela apagando o último malboro e prometendo não fumar nunca mais até a próxima carteira
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Haunted PS1 demo Disc 2021 - Still Ridge
Inspirado em P.T., um prólogo de Silent Hills, projeto em andamento da Konami cujo cancelamento fora inevitável pela saída do diretor Hideo Kojima da mesma. Still Ridge, como o próprio desenvolvedor havia dito, não é o produto final, por isso as personagens estão ainda muito embrionárias como podem ver no curta ao final do artigo. Embora seja um esboço tão básico a ponto de explorar a funcionalidade desse "point'n'click". O projeto de Jay Bee., Still Ridge, já nos diz que é um esboço, um traço ligeiro para uma apresentação na Haunted PS1 demo Disc desse ano, a estória é uma boa adaptação de P.T., o cenário é uma clara alusão ao mesmo, sem muitas alterações em relação o "original", apenas é mais claro e o laço de repetições ("looping") é mais curto. No entanto, é envolvente e nos deixa uma interrogação ao concluir e no decorrer do jogo muitas pontas ficam soltas, uma verdadeira reticências(...) para os amantes de boas estórias e com enredos entrelaçados e subjetivos. As alusões a outros jogos da franquia Silent Hill são visto, em evidência Silent Hill 2, desde a carta que James Sunderland imaginar que recebera de sua falecida esposa Mary até uma mata nomeada com o sobrenome de James - Sunderland Woods.
Deixando de lados as "graphics whores", o jogo é agradável, de puzzles não tão complexos, mesmo em Silent Hill os puzzles não são complexos, na verdade são mais "riddles" (enigmas) que puzzles (quebra-cabeças), o que não é uma desevantagem não, muito ao contrário, é um mini-jogo apenas para divertir e mudar um pouco o foco de apenas correr e ler muito. Portanto, para quem gosta e se diverte em ler e ligar os pontos de documentos, notas, gravações e conversar para ir formulando seu entendimento da estória como um todo, é muito fiel com algumas peculiaridades em evidência atualmente. É sutilmente abordado o racismo estrutural não apenas endêmico, como pensamos no Brasil, e sim global, como nos EUA e em outras partes na conversa de JB com Omar. Inclusive Omar é um nome árabe-germânico, a personagem principal, outra coisa interessante em se notar. São as minorias (árabes no ocidente) adotados pelos seus opostos(germânicos), o que nos traz a mente ambos os etimo, o teuto-otomano. E como antigamente eram denomidandos pelos europeus de "mouros", geralmente tidos por aqueles(europeus) como pardos, mestiços ou negros oriundos do Império Otomano que havia a Turquia como capital - lideravam os sultões turcos o Sudeste da Europa, da Ásia Ocidental, do Cáucaso, do Norte de África e do Chifre da África . Ademais havia a questão muito atual dos negros e miscigenados estadunidenses em relação aos desmandos e maus tratos por parte dos governos como suburbanos e, por conseguinte, subumanos muito bem realçada aos olhos do apreciador-jogador das reflexões de JB (será o mesmo que Jaybee?) - "[...] e fizeram uma prisão às pressas de um estudante do ensino médio (high school) sem muita apreciação da corte de justiça, logo tratarm de jogá-lo numa jaula. Como o clich�� que já conhecemos bem: ele estava no lugar errado, na ora errada e com cor errada."
Olhem, o jogo promete sim, é simples em mecânica, claro, nem precisa ser complexo nisso. Bem se vê que o foco do autor Jay Bee é a riqueza textual e estilística de movimentos que precisam ser lembrados e receberem suas devidas atenções e reflexões. Um jogo que é para poucos, é mais para quem é um leitor e pensador. Um jogo que ao terminármos a demonstração (demo), podemos sentar, fumar um cigarro, beber um café e analisarmos todas as falas, notas, gravações e comparámos com o mundo a nossa volta. Um jogo que utilizou corretamente os meios de Silent Hill para traçar sua própria versão.
Para encerrar, outra questão que fora possível observar é a ironia com o personagem principal, Omar guardar para si os cigarros que resteram na mesa no vão de entrada, sendo que esses mesmos cigarros eram fumados pela proprietária da casa, que estava sofrendo de câncer terminal devido aos cigarros. E ainda, para instigar(teaser) o jogador, ele diz "[...] E esse é o melhor sabor." O cigarro, pelo menos na demo, é inútil, como algumas coisas em Silent Hill que pegamos e nunca usamos. Outras coisas são maléficas, como em Silent Hill 4: The Room, onde Walter Sullivan oferece a Henry(protagonista inquilino) uma bonequinha dizendo que a personagem coadjuvante havia esquecido, e se o jogador pegar, ela atrai mais fantasmas, é um vudu. Sim, o jogo é rico sim. Por isso, um(a) "graphics whore" jamais poderia apreciar tal obra.
Como funciona o jogo:
Isso nem precisa ser mencionado, - mouse. É aponta e clicar. Numa única vez, na demo, utilizamos o teclado.
AVALIAÇÃO
Prós(+): 1. Inspirado em uma franquia de qualidade. Sem perder sua própria estória( não é história). (2.0) 2. Como as coisas (notas, gravações, diálogos e discursos) se ligam bem, inclusive as mensagens subliminares.(1.5) 3. Exige do apreciador-jogador bom conhecimento geral, isso reforça que bons jogos não é em nada para amadores, deve-se ter um mínimo de bagagem cultural.(1.0) 4. Os laços (loopings) foram bem dosados, nem mais nem menos. instiga, provoca o jogador a continuar sem ser enfadonho.(2.0) 5. Quebra-cabeças secundários: não tiram nem disputam lugar com o enredo(estória);(1.5) 6. A mecânica é fluída e clara, intuitiva. Não frustra o jogador com coisinhas mínimas que quando descobertas o jogador pensa:"Mas porra! Era apenas por isso!? Porque cliquei aqui e não 2 mm para direita! Vai se f*d&# fdp!". Enfim, é lógico a qualquer pessoa.(2.0) 7. 8. 9. 10. P= 10.0 Contras(-): 1. Apenas o personagem algemado do estudante, ou espírito deste, que entra e nos golpea poderia ser bloqueado após nosso primeiro disparo. Podemos disparar e ele morrer quantas vezes quisermos (veja o longa).(- 1.0) 2. "Graphics Whore" - os Prós acima não existem. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. C= -1.0 Nota de 1 à 10 pela proposta: Nota = P-C = (10.0)-(1.0) = 9.0 Aprovado - Classificação: Ótimo
Considerações Finais:
Esses critérios de avaliação não são algo oficial. É um critério particular desse blog. Outros terão outras avaliações e formas de as fazer. Portanto, fica a sugestão e avaliação de Arquivo Morto para contesto de quem quer que seja. A única coisa que será exigida caso queiram comentar abaixo é que JOGUEM e que saibam desarmar a avaliação supracitada.
Vídeo demonstrativo:
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𝕋𝕒𝕤𝕜 𝟘𝟘𝟙 - 𝕿𝖆 𝖈𝖍𝖊𝖌𝖆𝖓𝖉𝖔 𝖆 𝖍𝖔𝖗𝖆 𝖉𝖊 𝖛𝖔𝖈ê 𝖒𝖊 𝖉𝖊𝖛𝖔𝖗𝖆𝖗
É só você me chamar Que eu vou! Morder, lamber Te lambuzar! Fazer festa Te fazer suar
QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?
Voz:
Comumente a voz de Aziz não é demasiadamente grave e rouca, ela é costumeiramente quente e confortável, gostosa de se ouvir. O aspecto grave ou grosso da voz é bem lapidado de modo que quase nunca soa ríspido e agressivo, pelo contrário o timbre de Mesbah permeia um certo charme, carisma e encanto, sendo sempre convidativo. Sua voz pode se alterar na medida que a usa para determinado fim, se apresentando como manhosa e mais pueril, ou com certa lábia a voz fica mais arrastada e leve, com um certo ritmo e malemolência de modo a penetrar nos ouvidos do ouvinte fazendo-o focar nas palavras e embarcar no que Aziz tem para lhe contar.
Idade:
20 anos
Gênero:
Ele se entende como um homem cis, embora isso não seja um fato relevante na vida do árabe, Aziz vai atender por qualquer nome ou pronome que chamar ele, além disso não se importa com coisas classificadas como para mulher ou para homem, ele vai usar o que ele gosta e o que estiver afim independente de gênero.
Peso:
70kg
Altura:
1.78 m
Sexualidade:
Pansexual
Defeitos físicos:
Não possui nenhuma falha explícita, além de pequenos cortes ou contusões na área das pernas, seguidos de arranhões no pescoço e costas, sempre demarcados pelas práticas indecentes. Seus lábios também possuem leve rachaduras, como de fossem uma alusão para os pisos afogados em areia. Mas nada que incomode.
Qualidades físicas:
Aziz é ágil, por todos os anos em sua infância, correndo e se pendurando em lugares extremos, é fato afirmar que sua agilidade chama a atenção. Além disso, possui um porte físico bonito, ainda que não extraordinário ou fraco demais. Está na média, com um adicional de beleza. Fora isso, suas pernas também são seu forte, por motivos óbvios. Elas lhe garantem uma ótima corrida, justamente por ser energético demais.
É saudável?
Não, de longe pode ser dito que Aziz tem uma dieta saudável, embora o corpo magro e esguio possa enganar por estar dentro de um estereótipo dito saudável, Az faz uso frequente de cigarros de ervas ou flores, além de que também tem o hábito de beber,mesmo que não seja tão frequente, sua alimentação também não é nada regrada. Quanto a exercícios, não há nenhuma prática regular deles embora esteja sempre se movimentando fazendo suas peripécias pelo instituto.
Maneira de andar:
Relaxado, Aziz raramente apresenta qualquer tensão no seu modo de andar, seja na perna ou nos ombros, os braços geralmente são bem livres e a postura não chega a ser uma preocupação para o anileno. Seu modo de andar é tão adaptável quanto ele próprio, sendo saltitante e enérgico e rodopiante quando bastante animado, lento e desmotivado quando está entediado ou triste por algum motivo, ou simplesmente sem nem mesmo reparar, coopta e espelha o modo da pessoa com quem está de andar e se portar.
QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?
Práticas / Hábitos:
Suas práticas e hábitos, envolvem matar aulas, e ser um verdadeiro turista nas atividades extracurriculares, gosta de passar o dia aproveitando para um passeio, seja na praia, no lago, na estufa, no labirinto, no vilarejo, qualquer lugar que não as agonizantes parede de uma sala de aula. Tem o hábito de fumar e também sempre caçar algo divertido para fazer, especialmente com alguém, geralmente está a procura de alguém que tope a suas ideias malucas e sua forma de aproveitar a vida.
Inteligência:
Academicamente? Não é nem um pouco inteligente, talvez porque mais falte as aulas do que compareça a elas. Sua maior escola foi a vida, Aziz é daqueles que aprende mais empiricamente. Ele é mais esperto do que propriamente alguém muito inteligente.
Temperamento:
Estresse, raiva e agressividade, são palavras praticamente desconhecidas do vocabulário de Az, geralmente está de bom humor e alegre e dificilmente alguém o conseguir tirar daquele estado, talvez porque simplesmente não veja sentido se estressar ou de deixar levar pela raiva, se isso só vai estragar seu dia, e objetivo do árabe é apenas aproveitar a sua vida ao máximo.
O que te faz feliz?
Os amigos, os cigarros, os bons momentos da vida, as festas, o sexo, os prazeres carnais e efêmeros, viver a vida como uma oportunidade única de experienciar a maior quantidade de bons momentos e prazeres que puder.
O que te faz triste?
Responsabilidades, ser obrigado a fazer algo, não ter alguém com quem se divertir, sentir que não pode aproveitar seu dia.
Esperanças:
Viver muita coisa antes que o narrador resolver desaparecer com ele, Aziz não espera muito da vida, apenas espera conseguir aproveitar os melhores momentos delas, e ver os amigos
Medos:
Não aproveitar tudo que a vida lhe puder oferecer, perder oportunidades e chances de ter momentos felizes, nunca mais ver sua mãe, perder seus amigos, ficar sozinho.
Sonhos:
Morar em um lugar luxuoso com festas diárias, com comida e bebida a vontade, um estoque interminável de cigarros, além de ter sempre uma orgia para participar, entretanto Az é um espírito livre, então também é seu sonho viajar por todos reinos de mítica aproveitando o melhor que mundo tem a lhe oferecer.
QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?
Família:
Nunca conheceu seu pai, e sua família nunca foi das mais estruturadas, apesar de crescer com a mãe e nutrir grande amor por ela tinham poucos momentos próximos, ela quase sempre trabalhando ele quase sempre nas ruas brincando ou tentando conseguir algum dinheiro ou comida, mas ainda sim sua mãe é uma figura muito importante em sua vida, queria um dia saber dançar tão bem quanto ela.
Amigos:
São pessoas muito importantes e especiais para Aziz, são as pessoas com quem busca passar os bons momentos de sua vida, e quem cuja Az faz praticamente tudo para tirar um sorriso no rosto, se tornaram uma família, e até mesmo um porto seguro.
Estado Civil:
Solteiríssimo.
Terra Natal:
Agrabah
Infância:
Não teve uma infância normal, com uma família feliz ou conforto, sua infância foi a rua, foi onde Az cresceu e se desenvolveu, desde brincar, a pequeno saques a fim de conseguir algum dinheiro e comida por mais que sua mãe sempre repreendeu tal comportamento, foi na rua que Aziz aprendeu a escalar, correr, se esconder, ser furtivo, parkour.
Crenças:
Aziz acredita no narrador e também tem uma relação de crença com Alá.
Hobbies:
Fumar ou beber, desenhar, dançar, conversar, qualquer coisa que seja divertida na verdade, qualquer coisa que seja mais interessante que assistir às aulas, pegação e sexo também é algo muito quisto pelo árabe.
QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?
Comida favorita:
Charuto de folha de couve
Bebida favorita:
Arak ( O arak é preparado a partir de uvas fermentadas e destiladas, temperadas com o anis. Mas pode ser produzido também com tâmaras, ameixas, damascos e maçãs.)
O que costuma vestir:
Roupas largas, ou quase roupa nenhuma, saias e kimonos, camisetas, e camisas largas, quase nunca completamente abotoadas, dificilmente usa algum trajes de frio
O que mais o diverte:
Conversar com as pessoas, fazer coisas proibidas ou consideradas erradas, se aventurar, viver como se não houvesse amanhã.
Por último, liste PERSONAGENS FICTÍCIOS que serviriam de inspiração para o seu atual personagem.
Aladdin (Aladdin) / Dorian Grey (O Retrato de Dorian Grey) / Dionisio (Mitologia Grega), Grover (Pjo) / Mutano (Titãs) / Astro Spelllmann (Caos) / Fred e Jorge Weasley (HP) / Oberyn Martell (Got) / Jack Sparrow (Piratas do Caribe)
#finalmente task 001 de menino aziz saindo#enfim esse é menino Az#se quiserem plots só chegar no zapchat#telegram#sinal de fumaça#qualquer coisa#☪ ∴ Task∵ 》✹ Qual a graça em se comprometer quando eu tenho o mundo pra ver?#☪ ∴ Visage ∵ 》 ✹ Melhor se arrepender do que passar vontade
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24/3
Já passaram mais uns dias desde a última entrada, e se normalmente durante esse tempo houve declarações afectuosas da tua parte, que me fizeram quase ter vergonha do que já escrevi aqui. Muitas vezes era seguido de acções da tua parte que me asseguravam que não estou errada. Mas não me posso queixar desta situação, aliás eu devo admitir que levo uma vida confortável, sem grandes entusiasmos mas também não estou nada mal, começo a perceber que sou alguém que se contenta com pouco. A minha lembrança vai para a rotina que tinha ainda há algumas semanas, e havia no teatro um senhor que vinha sempre assistir à revista, não havia semana que faltasse e ficava sempre no final a querer fazer conversa connosco, as bailarinas e restante elenco. O senhor era bastante inofensivo, mesmo que por vezes tivesse olhares gulosos para as pernas das bailarinas e fosse um pouco desesperado no seu interesse em criar conversa, da nossa parte sentíamos sempre um pouco pena da senhora que o acompanhava sempre. Sim, o senhor na sua idade tinha uma dama de companhia que lhe fazia isso mesmo, e ela normalmente mantinha-se à distância no final da peça para o deixar fazer o seu pequeno número. Perguntei e sim confirmaram que não tinha nenhuma ligação oficial com esse senhor, chamado León por acaso, mas que acompanhava tudo à distância. Eu cada vez me reconheço mais nela, sinto-me uma dama de companhia, até porque já me cansei de confrontar com exigências de atenção ou carinho, ou frontalidade, então estou a deixar as coisas passarem, até porque ele reage sempre tão ostensivamente e dramaticamente que não vale a pena, eu apenas gosto de dizer as coisas e chamar por aquilo que são. Ele não há um dia que não se masturbe, dia e noite na realidade, mas já não tem a iniciativa de me tocar de forma sensual ou até só carinhosa há dois dias, começo a aceitar esta condição de lágrimas a escorrerem porque não estava nada à espera eu sempre achei que ele tinha essa tusa por mim. Sim porque das duas uma ou já não tem desejo sexual por mim, ou não tem desejo sexual por mim e já só consegue ter por prostitutas e influencers, no fundo por miúdas que se exibem nas redes sociais. Passo a relatar que são 5 da manhã e ele diz sempre que tem insónias, isto com a televisão ligada ele a fumar cigarro atrás de cigarro e a ver as redes, ouvi nomeadamente uma miúda a ensinar toda uma dança, sim eu não estava sequer a controlar, estava mesmo com sono e pouco a pouco perdia mais, até porque sei que são pessoas que eventualmente ele conhece, o que consegue ser mais insidioso para quem está a tentar dormir, para não dizer que eu própria talvez conheça, mas pronto e depois minutos depois foi ver um porno lésbico e satisfez a sua tesão. Eu já percebi, fico mesmo triste, sinto-me um pouco acessória e desnecessária, e já nem tento comunicar com ele estas coisas porque começa a dizer que questiono a sua honestidade, e é capaz de não reconhecer nada, mudando o foco em mim e vitimizando-se com tal veemência e exasperação que questiono se não me vai abandonar ali. E só por eu tentar falar, fazê-lo desembuchar, porque eu própria acho que posso aceitar muita coisa, vinda dele porque eu realmente o amo imensamente, talvez demasiadamente, mas consigo aceitar uma realidade que seja assumida e explicada se não passa de uma coisa ou mesmo se é verdade que não lhe causo os mesmos interesses, já me tem no papo, ou eu sou a cocota e ele gosta é de gado novo. Enfim seja lá o quão sórdido são as intenções dele, mas falar com ele sobre esses temas, é como questionar um menino de coro, eleva-se no seu cavalo e questiona a minha intenção e perspectiva sobre ele, pode ser só mesmo a forma de ele ver as coisas que lhe permite reagir assim, como uma pessoa que, fazendo um polígrafo, acredita tanto na sua versão que não reconhece a realidade, e que assim passam com veracidade, visto acreditarem piamente que só estavam a fazer bem.
Mas fico triste e um pouco morta por dentro admito, sinto-me a dama de companhia do León que observa à distância tudo e já desistiu de dizer algo.
Mas eu não nasci para ser assim, não nasci para ser amada a meio gás, sou mulher de emoções fortes e que deseja de forma carnal, total, quase insana. Gosto de desancar os meus namoros com imensa tesão, surpreender e de repente lhes saltar à espinha, de os cavalgar até baterem com a cabeça na mesa de cabeceira, gosto de os chupar até revirarem os olhos, sou mesmo tarada pelo meu homem, pelo homem que por norma recíproca o que faço e quer sempre me apalpar, me agarrar, sentindo-me uma Gabriela e seus Dois Maridos, mas com um único só.
Agora com ele é definidamente diferente, eu sinto-me uma chaga que ele trata com alguma indiferença,, tento fazer-lhe festas, iniciar seja o que for, dar beijos, roçar-me contra ele, acariciá-lo, beijar o seu pescoço, fazer cafuné, e até agora a única maneira de o fazer reagir é mesmo mostrar as mamas e mesmo assim maioria das vezes é para não repreender mas até agir com alguma indiferença ou que agora não pode, que tenho de ter calma. Bem, já são seis da manhã, daqui a umas horas começo um novo dia, hoje vou ser mais produtiva para não sentir tanto a tua falta de tesão, pelo menos por mim.
20/3
Ontem foi decretado estado de Emergência.
Um pânico e igualmente pessoas a tranquilizar, eu já não quero saber, estar em reclusão não me incomoda, por vezes incomoda só o sentir que vivo uma vida um pouco solitária, fico na minha vidinha a me entreter enquanto fazes o mesmo, e o que fazemos em conjunto por vezes é na companhia do teu filho, não me leves a mal, não é má companhia, mas por vezes fico na dúvida se és feliz e se sou realmente feliz, na prática parece que não convivemos muito juntos. Vivemos sob o mesmo telhado, sim, mas conversas melhor com outros do que comigo, se for preciso discutes os mais variados temas da actualidade e falar das possibilidades de futuro, e do meu lado é um bom dia, dormiste bem? Conversas curtas e banais com pouco desenvolvimento, aprendo mais de ti nos lives que fazes do que aquilo que me dizes directamente, acho que conversávamos melhor online, e agora como é ridiculo comunicar dessa forma, limitou muito esse tipo de tertúlias estimulantes. Sim, o nosso Amor é muito nos silêncios e carinhos suaves, tenho de compreender que és mesmo assim, não será que me amas menos, é um amor mais de lume brando, e esta situação apenas me esfrega de forma gritante as diferenças do que me habituei.
18/3
Após uma pequena alteração, fico acalmada, que será que no fundo não me queres incomodar, ficaste cheio de dores no ombro e insónias e afinal não me querias incomodar. Mas sabes que isso é ridiculo para mim, sempre fui um amparo dos meus namoros, e dói pensar que preferes passar pelas coisas sozinho. Eu já passei noites em branco seguidas, já segurei bacias na cama para o outro vomitar, já trouxe compressas, e nunca questionei, bem pelo contrário, adoro sentir que somos uma unidade, um pelo outro. Não me afastes mais por favor.
18/3
Acordei sozinha, na tua cama. Após imenso tempo a questionar o que devia fazer, mensagens não enviadas no WhatsApp, fui até à sala onde deverias estar, e lá estavas a dormir. O cenário atual é que me vais dizer que não conseguias dormir e preferiste dormir na sala para não me incomodar, a verdade será, tiveste algumas insónias e foste para a sala ver uns pornos e bater umas para te vir o sono. A verdade custa, pode não ser, mas nada de outro faz sentido, a cama é grande para os dois, eu não roubei o cobertor, aqui está mais escuro e não estás com a cabeça a centímetros de um caixote do lixo. Começo a perceber que a nossa vida sexual é pouca e cada vez mais sinto que não te excito, que pouco a pouco vais te embrenhar no mundo do sexo virtual e o físico não é suficientemente forte, eu não sou suficientemente gostosa, ou putinha, ou até gostas mais de ver os outros do que desenvolveres comigo a narrativa que te dá tesão.
Mas o pior para mim nem é isso, porque aparentemente eu não dou tanto interesse à masturbação, (e não é que não dê pela sua necessidade) pior é sentir que vivo uma vida solitária num relacionamento,. Nunca vivi assim, sempre tive pessoas realmente apaixonadas por mim, a quem eu não sentia que lá no fundo eu era apenas um adereço. Dizes que me amas, mas por vezes questiono se sabes o que é amar, ou se é mesmo assim viver contigo, ser dispensável e só quando te apetece temos direito de antena. Dizes que abominas a mentira, aliás exaltas-te sempre que te questiono, mas essa mesma reação faz ver que algo não bate bem, como me atrevo a questionar as tuas intenções, ou o que acontece, mas acho que se não questionasse era mesmo porque não queria saber.
Eu nunca vivi uma relação assim, será mesmo só por seres mais velho e já teres desenvolvido esta forma de amar às prestações dos teus relacionamentos anteriores, com senhoras que não eram assim tão carentes do teu amor e que tinham lá a vida delas e tu a tua? Será assim que se ama entre os nobres? Numa mesa longa cada um na sua ponta? O senhor com o seu escritório e as suas amantes de tempos livres que come com os olhos e as consome com a tesão que não pode demonstrar mas que os outros sim e a consomem perante os seus olhos gulosos, e a senhora do seu lado com os seus boys platónicos idas ao cabeleireiro e manicure, e aí tou a falhar porque deixei de falar com mais ninguém, mas começo a achar que essa será a solução?
Eu não sei se aguento, não sei mesmo, porque pior para mim é quando se descobre que não há verdadeiro amor, vim de uma situação oposta, era a fixação, o controle, a possessão, o carinho constante, o sexo louco, a penetração apertada nos braços dele, a tesão que ele tinha por mim era inquestionável, agora aqui é quase triste, eu odeio ter peninha de mim, mas até mete dó, um homem que se distancia constantemente, seja para ver o seu telemóvel, seja simplesmente para estar na outra sala, como se eu cheirasse mal ou não tivesse interesse. Será que tenho de começar a fazer vídeos online para o interessar? A ser assanhada para o mundo e assim conseguir o interesse dele? Mas porque tenho de ser eu a me mexer, até porque isto pode ser uma causa perdida, não valer de nada tentar mudar as regras de um jogo com mais de três décadas. Explica muita coisa, não explica o que a ex me disse de que ele era um bom namorado, um bom partido talvez, mas ou ela teve o que eu não tive (que também é uma dor que fica no ar) ou para ela o amor também é assim, sem grandes proximidades, uma coisa platónica e ocasional. Eu honestamente começo a dar com a cabeça nas paredes porque não sei se a resposta é esta, se vou ficar indefinidamente nesta situação enquanto durar, se vou deprimir emocionalmente cada vez mais, se não deveria cancelar as mudanças, voltar à minha vidinha, aprender a viver só, e dar atenção aos boys que sempre vão rodeando há mais tempo que o conheço e que sei que me querem completamente, mesmo se há algum tempo que ignorei essa gente. Eu não tenho tempo a perder, a vida é tão curta, e já perdi tanto tempo com outros, será que estou a tomar novamente a decisão errada? Será que não vou ser feliz neste amor, que me sinto simplesmente acompanhante? Ou pronto, este amor vai mesmo se reduzir a isso e é a única forma de conseguir viver esta realidade diariamente, sentir que tomo conta de um senhor. Talvez assim não custe a falta de reciprocidade, mas custa sentir que me reduzo a isso, eu não quero viver uma vida assim.
Mas parece ser a única solução de não me magoar com tudo, ir à minha vidinha e viver no mesmo telhado que um homem que até gosto muito.
Bem, chega de deprimir no quarto sozinha com a cadela, bora lá assumir o papel que me é incumbido. Porque agora já tomei as decisões, agora tenho de me aguentar à bomboca, e eu na realidade amo-te muito muito muito muito muito mas tu é algo ocasional. Fiz esta cama agora deito-me nela.
17/3
Por vezes questiono o que nos une, será mesmo amor, será o mesmo que já vivi no passado? Será aquela união que respira uma da outra? Aquela ânsia de corrermos para os braços um do outro sempre que nos víamos, os momentos em que parávamos embasbacados a olhar um para o outro, o estarmos sempre a querer partilhar momentos e fazer coisas em conjunto. Parte de mim não acredita muito, nem que seja, pensando friamente claramente viveste 40 vidas antes de me conheceres, e quando eventualmente te encontrei, estavas farto de estar só. Eu atirei-me de cabeça, nunca tinha conhecido ninguém como tu, estava completamente embevecida por tudo o que fazias, a tua segurança, a tua sabedoria, e o quanto tínhamos gostos em comum, não pensei muito, realmente estava farta de viver uma situação ingrata, e conhecer-te foi uma lufada de ar fresco, em especial não me querias só de forma passageira, coisa que a mim me dava muita segurança, não sentir que estava a dar um salto para o escuro, tinha uma rede que me queria salvar deste marasmo. Será que me atirei à toa? Será que me meti numa situação ainda pior?
São imensas as dúvidas, não por te amar menos, mas por estar a sentir que este momento de clausura forçada, me deixa conhecer o que é viver contigo, e não entre trabalhos e no meio das tuas saídas e vindas, mas da manhã à noite, e da madrugada até ao dia seguinte. Sinto que vivo com alguém que não tem o mínimo interesse em me conhecer, tenho tantas histórias por contar que nunca te deste muito ao trabalho para elaborar, começo a achar que vives uma relação primária com o teu telemóvel e as 40000 pessoas que a habitam, sendo a maior parte gajas que são o meu oposto. Gajas sim, porque sinceramente não dão uma para a caixa.
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