#fui ao meu café favorito da cidade
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alexyskyzz · 2 years ago
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1 cap (Sem nem eu saber mexer)
Minha playlist p vcs
Estava me arrumando para o novo concerto de meu cantor favorito: John Doe!
Ele morava por aqui quando pequeno.... Deve se como uma homenagem a sua "Cidade Natal"! Me sinto feliz depois de receber a notícia, e os preços são até que MUITO acessíveis! Claro que eu iria entrar nesta, não? Coloquei minha camiseta favorita, uma de coração igual aos concertos que ele faz! Uma saia preta básico não faz mal, né? Coloquei minha clássica meia calça e uma bota de cano alto, fazia meu deneliado de lei (é Elite!) e meu perfume mas caro, até porque, como sou iludida, ele vai me notar! Saia de casa como louca correndo em plena 3 horas da tarde, 2 horas antes do Show começar, fui a primeira a chegar e depositei meu ingresso na máquina (Nunca havia visto isso, achei chique!) entrei correndo dando mini pulinhos na fila, e apesar de tudo, ninguém ainda nem chegou.
Estava sentindo algo quente em meu ombro direito, eu viro para trás e vejo... MEU CANTOR FAVORITO? É COMO UM SONHO! UM SONHO!
-Garota, sabe que ainda está cedo para ficar aqui, como se chama?- Ele perguntou com um sorriso surreal!
- Me chamo (Seu nome)! Mas me chame como sua fã número um!- Eu dava pequenas risadas e ele começou a rir em conjunto.
Estou vivendo como se fosse em um sonho, só achei
um pouco estranho pois quando ele arrumava algum tipo de assunto, sempre tinha haver com algo que eu a amava... como se soubesse tudo sobre mim por anos; Também não esqueço do detalhe que as vezes ele olhava para os lados com corações em seus olhos, acho que é uma lente, mas não era muito comum... Ele sorria com um sorriso assustador quando eu falava algo sobre ele como fã, algo bem estranho da sua parte, porém, não conheço muito Doe fora de sua carreira, então vou me acostumar com seu jeito estranho, apesar disso ser bem suspeito... Tinha momentos que eu havia me sentindo desconfortável, como alguns tipos de "toques" da parte dele, como: Toques na coxa, um carinho bem estranho perto das minhas nádegas, não cheirava nada bem... Falando em cheiro, seu cheiro parecia como se não tomasse banho á décadas! Seu cheiro era horroso de ruim, fedia mais do que o caminhão de lixo que passa perto de casa, seus dentes eram amarelados, talvez tomasse café de mais antes dos shows, seus olhos haviam olheiras gigantes mas ele parecia muito bem acordado com seus olhos arregalados, seus braços era cobertos de cortes por algum tipo de lâmina: Uns eram recentes e chegavam a sangrar, seu rosto havia uma cicatriz em sua bochecha esquerda com minha inicial... Talvez tinha ligação com o tanto de sorrisos que o mesmo fazia. Ele tinha algo no seu bolso esquerdo de sua clássica calça que parece de estimação, era uma foto de alguma garota... Então ele namorava? Perdi meu foco sobre sua aparência depois de perceber que ele só me olhava corado: O tadinho deve ter ficado falando sozinho e eu nem respondi o pobrezinho! Tenho que ser um pouco mais legal... ou meu cancelamento no Twitter estará mais perto que o normal!
-Então... Apesar de estar um pouco calada... me interessei por você, quer trabalhar na minha agência?- Eu não acreditava no que ele estava falando, ele estava brincando?- Minha secretária havia sido morta misteriosamente após um pequeno incidente... acho que você viu no jornal, certo? A Senhora Solange.... ela era um pouco mais velha que eu e me ajudava desde dos meus 12 anos, ano que comecei a cantar. Ela era como uma mãe para mim... Você também parece em busca de um emprego melhor... melhor do que aquele de Atendente de posto de gasolina.
-Como você sabe que trabalho por lá? Enfim, eu aceito sua proposta... Quando começa meu turno?- Perguntei curiosa.
-Hoje.- Ele pegou seu celular e cancelou o Show; Veio a notificação no meu celular, fiquei um pouco furiosa? Sim, mas pelo menos conheci meu ídolo e vou ter um novo emprego, certo? Ele me deu 501 reais.
-Sei que é pouco... mas depois eu te dou os outros 29, ok? Apenas para não ficar triste de ter gastado em um show que foi cancelado em algumas horas...- HORAS? EU CONVERSEI COM ELE POR QUANTO TEMPO? Ele fez um sinal com suas mãos como se fosse um pedido para segui-lo, eu o segui e entrei no grande portão ao lado do palco.
Apenas olhei as coisas com muita atenção, era como se algo me dissesse que não foi uma boa ideia aceitar a proposta de emprego... Apesar de tudo, prestava atenção em um pôster dele, que quase roubei; Era ele sem camisa, quando fui pega enquanto ele deu uma risada um tanto... maliciosa assim dizer.
- Se interessou? Se quiser pode levar o pôster, mas você bem que poderia ver isso aqui mesmo... ao vivo!- Como? Nós conhecemos a quanto tempo mesmo? Umas três horas atrás? Sei que qualquer fã iria ficar louca, mas eu tenho senso! Que merda esse idiota está pensando? Primeiro, tocou em lugares que não deveria, e no meio de nossa conversa fazia perguntas estranhas como: Qual é seu tipo? Preferência de gênero? Seu jeito preferido de quando faz aquilo? Ele era muito estranho e bem... assediador... Mas como dito: Só conheço seu lado artístico, tenho que aproveitar e conhecer seu lado mais pessoal.
-Continuando... Queria que fosse na minha casa para nos conhecermos melhor, entende? Talvez não é uma boa ideia levar estranhos para casa, mas agora nós somos praticamente melhores amigos, certo?- Eu aceitei, mesmo achando estranho esse final da frase... Acho que deve ser um pouco solitário, eu concordei com a cabeça e saímos apartir de outro portão, aonde havia uma garagem apenas com seu carro estacionado. Eu entrei lá dentro... pensei como lá era pequeno... John é um cara simples mesmo sendo rico...
Nós cantarolamos o caminho inteiro sua música do seu novo álbum: I like you like a achoolic.
- Você canta muito bem... Quem sabe não seria digna de sermos uma dupla? Imagine: Nós dois, sendo uma grande dupla de sucesso, recebendo vários prêmios e presentes de fãs! Mas a melhor coisa seria estar ao seu lado...- Ele dizia enquanto acariava minhas coxas.
-Chegamos, princesa!- Ele abria a porta do carro, eu abria a parte direita e ele me olhava enquanto eu andava até um prédio, digamos... luxuoso demais para uma pobre como eu.
Nós entrávamos e fomos direto a um elevador: Ao contrário do prédio, o elevador era meio pobre e nada luxuoso! Seu espaço era bem pequeno e nós dois ficamos espremidos dentro dele, eu não gostei, mas parece que Doe sim por algum motivo... Saímos de lá e fomos para o apartamento 501 (Sim, isto estará gravado na história, então, grave muito bem esse número...).
-Bom, sinta-se em casa! Vou pegar algumas cervejas... Vamos ver alguma coisa muito divertida!
-Doe... Não precisa de tudo isso! Não sei nem seu nome direito ainda!
-Me chamo Devon , mas prefiro ser chamado de Doe... Acho meu nome um pouco estranho e anormal...- Tenho certeza que esse não é seu nome real.
-Por favor, me diga seu nome real!- Exclamei.
-Ok ok, meu nome é ...- Ele dá meio que uma "lagada", mas depois voltou ao normal, sorrindo mas ele parecia um pouco preocupado com alguma coisa, mas continuava a sorrir. Ignorei totalmente e ele pegou 5 latas de cerveja; Duas para mim e três para ele. Fomos ao seu grande sofá em formato de L, e ele escolheu uma série meio... estranha, havia muito sangue e morte e toda vez que o cara matava alguém ele ficava muito feliz. Apesar de eu não ficar com medo, achei esquisita sua excitação por facas e armas de fogo...
Após o primeiro episódio da série, ele já tinha terminado todas as latas de cerveja, até as minhas, sem mesmo pedir! Ele estava completamente bêbado e um pouco... carinhoso de mais? Aproveitei e peguei a foto do bolso que tá tô me chamava atenção... era uma foto MINHA? Tenho que investigar isso bem de perto... Aquela não era uma foto comum, era una foto minha com 15 anos... COMO ELE ME CONHECE A 5 ANOS ATRÁS E EU NEM SABIA?! Fui levar ele até seu quarto com a ajuda de seu guards costas e vi al algumas coisas debaixo da cama em que o mesmo dormia, então olhei para o seu guarda costas.
-Senhor Albert... O que tem debaixo desta cama? Parece algo suspeito...- Mostrei a foto para ele.- Não sei se o senhor sabe, mas essa foto é minha com 15 anos, eu lembro de você sendo guarda da festa em que eu fui, e acho que se lembra disso também, tem alguma ligação com o que á debaixo da cama? A quanto tempo mais ou menos ele anda me persegui do desse jeito? Como ele me viu se eu nem conheço ele? Sabe alguma resposta?- O homem me olhou assustado com o que eu havia falado.
-Sim, eu lembro de você, eu comecei a trabalhar aqui em volta de algumas semanas, mas a Senhora Solange trabalhava a muito tempo por aqui... lembro de uma cena assustador onde ela reclamou com o cantor do porque ele estava te perseguindo, ela me contou que ele te perseguia em média desde 2016, onde ele matou ela brutalmente com uma facada em seu coração, mas quem iria acreditar que o cantor favorito da garotada matou a velha mulher? Não quero entrar muito no assunto, acho melhor não se intrometer e fugir o mais rápido possível, antes que seja tarde de mais...- Me assustei, mas queria investigar mais sua obssesão imensa por mim, então apenas recuse com a cabeça e ele respirou fundo. "Um dia irá se arrepender, (Seu nome)..." Ele saiu um pouco enfurecido.
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p4perbagg · 2 months ago
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quinta-feira, 29 de agosto de 2024.
este diário é uma tentativa de descobrir quem sou eu, sem receio de parecer uma adolescente de quinze anos (que eu, no meu âmago, talvez ainda seja) ou de - ainda pior - soar como uma adulta cafona (o que eu também provavelmente sou). é um diário pra dar vazão ao meu eu mais íntimo. sem amarras. há um tempo luto contra um sentimento de vergonha que me assombra logo ao acordar, assim que retomo a consciência de que tenho uma consciência. há um tempo tenho me anulado pra me encaixar em lugares aos quais não quero pertencer. quem sou eu? é o que minha orientadora do curso da escola de formação do educador quer saber. segundo ela, seria legal se eu preenchesse meu carômetro com mais algumas informações pra que ela soubesse mais sobre mim. mas o que exatamente ela quer saber? dizer que sou uma pessoa que gosta de dançar, de gatos e de patins não é o suficiente? tenho me sentido tão estúpida naquele curso. tenho dissociado da realidade por tantas vezes. quarta-feira eu não aguentei esperar até o fim do dia. esperei o horário do café, peguei minhas coisas na sala depressa para que ninguém me visse e saí. andei tanto no sol escaldante das três horas da tarde que talvez minha glicemia tenha baixado. enquanto passava pela ponte, muitos carros e motos de polícia com a sirene ligada e em alta velocidade a atravessavam por baixo e por cima, indo em direção norte. ainda não sei o que causou aquela comoção. cheguei ao centro da cidade, entrei na primeira lanchonete que encontrei. pedi um pastel de queijo e um suco de caju. o moço que me atendeu pouco se importou com a minha presença, informou-me o valor da compra e continuou a sua conversa com a moça que se prostava à cozinha conjugada ao salão em idioma desconhecido por mim, mas que no momento supus ser o japonês. o pastel de queijo não era bem o que eu queria. eu queria mesmo era o de carne. será por que tenho o costume de fazer isso? pedi mais um pastel, agora de carne. também pedi mais suco, mas mantive a escolha pelo de caju. suco de caju é o meu favorito. acabei de decidir isso. antes era o de limão com couve. mas acho que prefiro o de caju. depois, fui ao shopping comprar uma casquinha mista pra comer na praça de alimentação. fiquei uns bons minutos sentada ali, sem pensar muito na loucura que tinha acabado de fazer. bem, na verdade, é uma loucura se visto pela perspectiva daquelas nove meninas que passaram comigo no concurso. para mim, até agora, não teve muito significado. não sei, não foi algo louvável, mas também não me envergonho. também fui ao último andar do shopping ver o por do sol e ouvir um homem tocar algo que imagino ser uma flauta. na verdade, não. esqueci o nome. deitei em um banco e quase cochilei, mas a chegada de um senhor me fez despertar e resolvi ir à orla do banhado me encontrar com um amigo. tivemos uma boa conversa. ao chegar em casa, meu cachorro me recebeu com muita felicidade.
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idkysz · 10 months ago
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“As paredes roxas de casa secaram”
Toda vez que eu penso em você uma dor escorre pela ladeira do meu rosto.
Juro por todos os deuses existentes ou inventados que não houve uma dor maior na minha vida do que me desconectar daquilo que construímos.
A explosão suscitou em mim desejos por desaparecer da rua, pintar as paredes da casa de azul pra roxo, carecer de chorar escondida no canto da sala com um cigarro nas mãos pra ter a sensação próxima de segurar algo maleável — por tanto tempo eu fui objeto segurado nos seus punhos cerrados e desastrosos.
Queria te mandar um e-mail. Mas aí eu lembro que sou boa demais e que preciso ser um pouco má ou aborrecida comigo mesma. Que preciso estar honestamente afetada por aquilo que você foi na minha vida e por todas as vezes que você deitou em mim uma espécie de culpa inteligível.
Confesso que queria ligar, ouvir tua voz rouca, muito parecida com a de outras mil garotas por aí, mas que, se ouvida com calma e apreço, torna-se palatável. Contar coisas como, por exemplo, das bocas que beijei depois de você, dos corpos que toquei e que me quiseram com tanta força que o rio Jordão saltaria da bíblia sagrada, das pessoas que me quiseram tão próxima a elas e às quais resisti.
Dei a mim mesma mais espaço pra dormir na cama, volto pra casa antes da meia-noite, troquei meus verbos favoritos, tenho tatuagens novas, quis adotar duas gatas, me reconciliei com jesus cristo, aprendi a cozinhar.
Contar. Coisas. Tantas.
É dessa parte que mais sinto falta em você. Ou no mundo. Nós fomos criados pra tocar uns aos outros e quando terminamos, tudo, eu quis pular em suas costas e pedir perdão pelo que havia causado.
Somos ruínas que habitam o mesmo território alagado. Estamos abrigados no mesmo prédio da desilusão, tentando descer as escadas rapidamente pra não sermos queimados por tudo aquilo que produzimos e que começa a explodir.
Sim.
Eu e você estávamos correndo, desesperadas, pela ideia de encontrar alguém que pudesse suprir — meu deus do céu — tantas coisas, de que nem precisávamos, ou precisamos.
Éramos duas casas construídas no mesmo metro quadrado, com propostas diferentes.
Você, oco. Eu, evasão.
Mas acabou.
E o problema das coisas que terminam é a vontade de dizer sobre aquilo que ainda fere na passagem do tempo quando, separados, só nos resta a agonia de não saber o que acontece em tempo real, o que se tem comido, como se tem passado, se há pranto.
Quando as coisas terminam, a luz da cozinha é apagada porque não há jantar, os cachorros da rua não latem por tristeza ou insolência, o mundo é menos mundo porque deixa doer. A dor cicatriza e anestesia a pele e temos vontades absurdas de reatar, de colocar a mão no destino e segurá-lo entre nós e a pessoa amada.
Por muitos dias, quis arrancar a decoração das ruas da cidade e tudo que pudesse, num lapso ou falha da minha autorresistência, lembrar você ou os anos em que olhamos juntos pro mesmo caminho e queríamos ficar.
Por vezes, desvio das rotas que fazíamos, desperdiço tempo enchendo a mente com coisas rasas pra apagar qualquer resquício teu, enterro movimentos e ações que me lembrariam você.
Os ovos mai fritos no café da manhã.
A carne passada demais no almoço.
Os dramas franceses e amadores que não entrariam em catálogos como os da netflix.
Seu cheiro de borracha com mel.
Mas ainda lembro de pequenas coisas e tudo que isso faz é doer.
Coloco meus dedos sobre o teclado do computador, ainda afetada pela ideia de você, rezo pra deus ou algo próximo a isso, e escrevo:
“Esta será, de uma vez por todas, a última coisa pensada, escrita e direcionada a você. É quase meia-noite, não preparei meu jantar, as paredes continuam com cheiro de tinta roxa, você não veio. E você não vir não é o maior dos problemas, mas a ideia acostumada de que, por você ter vindo todos os dias durante o ano, você viria hoje também. Erramos por nos acostumar ao conforto da estadia e, mais do que um amor romântico e naturalizado, nutro por nós uma espécie de apego. É isso. Estou escrevendo desta última vez pra me aliviar da afetação que você causou; porque houve mágoa e perdões que não foram aceitos, reiterados, ouvidos. Porque as ��velas” que você comprou pro natal não serão usadas em ocasião alguma. Porque os tapetes e a luminária do quarto serão depositados num saco preto displicente. Porque o entregarei à minha vizinha. Você me fez entregar nós a pessoas que não sabiam da sacralidade do amor. Depois do fim, passei a me agarrar a qualquer resquício daquilo que poderia me distrair da memória conflituosa que criei — salas de cinema lotadas, faxinas concomitantes ao seu cheiro indo embora dos cômodos, exílio do mundo. Mas, embora todo o processo de resconstrução tenha sido doloroso e muitas vezes atormentador, escrever estas palavras mastigadas me reconforta debaixo disso que chamam de trauma. Pois o trauma seria bem maior se eu tivesse virado as costas e sentado na calçada pra chorar. Eu chorei, sim. Você e nós, sobretudo em pé, como tinha de ser. Em pé, soterrada pela agonia da despedida, mas soerguida pela promessa do meu amor a mim mesma. O meu amor por mim me salvou. Obrigada por me mostrar isso — da maneira mais desonesta e desagradável possível.”
Envio o e-mail.
Desabo aos prantos.
Os cachorros da rua latem.
Finalmente passo a gostar das paredes roxas da casa.
-textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
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nebuloss · 2 years ago
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escrevi "dizer sim a um momento é dizer sim a toda uma existência" na capa do caderno numa aula de Filosofia em que finalmente aos 17 falávamos sobre Existencialismo. nessa época eu conheci Thiago, viajante do tempo e de estado, que me transmutou em pensamento e florais de Bach. ontem, oito anos depois, fui no cinema rever o filme-mãe da citação do meu caderno. thiago - coincidentemente - me mandou mensagem de manhã contando do mundo lá fora e como é bonito amar e amar e como a vida sempre vale a pena. ele sempre me deu grandes pílulas aquarianas de otimismo e coragem e acho que muito por isso eu tive vontade de me mudar e coragem suficiente pra atravessar a cidade em chuva pra ver Waking Life. o primeiro Uber cancelou. o segundo era uma mulher que perguntou aonde eu ia e disse que ia ver um dos filmes que mudou minha vida. ela, Ludmilla, não só conhecia e gostava do filme como - coincidentemente - tinha sido ela, juntamente com mais duas pessoas, a fundarem o circuito da Sala de Arte e que conhecia os curadores dos atuais filmes em cartaz. viemos conversando sobre esse e nossos filmes de chorar favoritos. ela contou os dela e eu guardei os meus pra mim e pensei que em dez anos meus filmes de chorar vão ter melhores referências pra dizer. saí do carro agradecendo imensamente tudo o que ela tinha feito e que indiretamente ela mudou minha vida. compro meu ingresso e encontro na livraria a mãe de duas crianças que dou aula que me presenteia com um livro e me troca confidências - que admito seria melhor não saber -. já que economizei com o livro, fui tomar um café. pensei que finalmente seria minha grande chance de tá numa sala completamente vazia mas entra uma moça e ela me pergunta como estou. respondi automaticamente e tenho certeza que nesse momento as duas pensaram na citação do filme "olá, podemos começar de novo? eu não quero ser uma formiga" e ri sozinha lembrando que se Milena tivesse aceitado ir ver o filme comigo ela teria feito alguma piada com isso. começa o filme e sou teletransportada pra a adolescência. três minutos intensos passados, entram: uma adolescente, uma mulher e um homem juntos na sala. a experiência do filme vai ficar pra outro texto. fim do filme. o shopping vazio, só encontro a "família" pra perguntar sobre o ponto de chegada do Uber. eles me perguntam aonde vou e que podiam me dar uma carona. aceitei porque nesse momento já estávamos falando sobre várias cenas do film e a importância de Leila, a adolescente de 15 anos, ver o filme em diversas fases da vida. comentei sobre a vinda com Ludmilla. André, Leila e Adriana ficam abismados. Ludmilla, a Uber - coincidentemente - é a irmã de André. tiramos foto e enviamos a ela. viemos então falando da vida, dos sonhos, de Spinoza, de Itabuna, de cinema. saí do carro e disse: "magia pra vocês".
28 de novembro de 2022, aos 25
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bts-scenarios-br · 3 years ago
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Reaction - Quando ele finge esquecer o seu aniversário, mas te surpreende no final.
(gên. feminino)
SEOKJIN
Você e o Jin tinham combinado de passar o final de semana do seu aniversário em um pequeno hotel perto do lado que ele tinha encontrado. Por mais que quisesse ir para um lugar mais longe, você o convenceu que apenas aquilo já era mais do que o suficiente para comemorarem. 
Acontece que já era sexta-feira, seu aniversário, e hora de irem para o aeroporto, mas o seu namorado não deu sinal de vida algum. Quando acordou e não recebeu nenhuma mensagem dele, imaginou que ele quisesse te dar os parabéns pessoalmente, quando te encontrasse, mas ele simplesmente não apareceu.
Você até mesmo ligou para o Yoongi, preocupada que talvez tivesse acontecido alguma coisa na empresa ou durante a noite, mas tudo o que ele te disse foi: 
"Eu vi ele mais cedo, acho que está gravando agora, mas não parecia ter nada de errado com ele." 
Por mais que não quisesse, isso te deixou nervosa. Poxa, vocês tinham se dedicado tanto para organizar essa viagem, que era ele quem queria fazer desde o início, para no final ele simplesmente ignorar? 
Mas você não ia deixar isso estragar todo o seu final de semana. Que o seu dia já tinha se arruinado era um fato, mas iria garantir que pelo menos o resto fosse bem aproveitado. 
Entrou em contato com a equipe dos meninos que também cuida de você, e não demorou muito para a segurança que normalmente está na sua companhia aparecer na sua frente. Por você namorar Kim Seokjin, tornou-se comum você não poder sair desacompanhada para certos lugares, mas por sorte você acabou com algumas pessoas que estão dispostas a te ajudar.
"Bom dia, S/N." A mulher disse, abrindo o porta malas do carro e colocando sua bagagem lá. "E feliz aniversário, também!"
Ela sorriu para você e você se forçou a fazer o mesmo, agradecendo. 
Chegaram até o aeroporto, onde você iria pegar um avião até uma cidade um pouco menor, para de lá pegar um ônibus até onde queria. A mulher percebeu que você não estava nos seus melhores ânimos, e se ofereceu para resolver as burocracias do voo, o que você aceitou de bom grado, se sentando em um bando enquanto ela fazia o check-in necessário. 
"Aqui." Ela te entregou seus documentos, quando voltou. "Aconteceu alguma coisa?" Perguntou, mostrando uma leve preocupação. "Está menos empolgada do que o normal, ainda mais pro seu aniversário." 
"Ah, não é nada demais, não se preocupe." Você disse com um sorriso fraco. "Aliás, você sabe se o Jin está vindo pra cá?" 
"Sinto muito." Ela respondeu um pouco decepcionada. "Não ouvi do Sr. Kim hoje." Você suspirou e concordou com a cabeça, se preparando para embarcar. Se separou da mulher, agradecendo pelo trabalho dela e recebendo mais um parabéns, e então foi passar pelo detector de metais e ir atrás do portão que deveria ir, se sentando perto dele para esperar que abrissem as portas.
Foi só quando anunciaram a embarcação que você percebeu o erro: aquele voo era para Veneza, na Itália. 
Franziu a testa confusa, conferindo na passagem e percebendo que, de fato, era para a Itália. Pensou que algum erro muito grande deveria ter acontecido, para ser a cereja do bolo do seu dia, então foi tentar falar com algum funcionário, já cansada. 
"Com licença." Abordou um comissário de bordo da empresa. "Eu acho que algo de errado aconteceu com a minha passagem, não era para Veneza, era para-"
"Não, é pra Veneza mesmo, jagiya." Uma voz de repente disse atrás de você, e você se virou assustada para se deparar com o Jin. "Vamos?" Ele sorriu fraco, entregando sua passagem e passaporte para o homem, que deixou que os dois entrassem. 
Você não disse nada no caminho para os seus assentos, apenas deixou que o seu namorado te arrastasse até lá, o olhando perplexa. Foi só quando se sentaram que você conseguiu dizer algo.
"O que tá acontecendo?" O olhou assustada. 
"Se eu simplesmente dissesse que a gente ia pra Veneza você não ia querer por achar demais." Ele te olhou. "Por isso tive que te pegar desprevenida." 
"Mas…" Você começou, soltando um suspiro e dando um tapa no braço dele logo em seguida. "Você precisa sumir o dia inteiro e me deixar à beira do surto?" 
"Ah é sobre isso." Ele soltou uma risada. "Eu só queria dar uma emoção." Piscou um olho, e você o deu outro tapa. 
"Da próxima vez me coloca em uma montanha russa, se quer deixar as coisas emocionantes, mas não precisa me deixar doida bem no meu aniversário."
"Ah é, eu estava quase esquecendo disso." Ele disse, mais calmo, olhando em volta e se certificando que ninguém estava olhando para vocês, e então se inclinando e te dando um selinho doce, sussurrando contra os seus lábios logo em seguida. "Feliz aniversário, jagiya."
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YOONGI
Você acordou com a luz entrando por entre as cortinas do quarto. Se espreguiçou e sorriu quando se lembrou de qual dia era aquele, se virando para o lado para encontrar seu namorado, mas se deparando com a parte dele da cama vazia. 
Se sentou e coçou os olhos, suspirando ao tentar ouvir algum barulho no apartamento, mas nada. Pegou seu celular da mesinha de cabeceira e verificou se tinha algum recado dele, mas de novo, nada. 
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Ficou olhando para o telefone por alguns segundos, na esperança de que ele fosse ao menos te responder, mas não foi tão rápido assim. Suspirou irritada e se levantou, indo lavar o seu rosto e escovar os dentes. Quando voltou, ele finalmente tinha respondido suas mensagens. 
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Você começou a digitar de novo, querendo saber que horas que ele iria voltar para casa, na esperança de que ele se lembrasse do dia, mas ele foi mais rápido do que você para mandar mensagem. 
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Bloqueou o celular e o jogou do seu lado, já se sentindo chateada o suficiente mesmo que ainda não tivesse nem chegado o horário do almoço. 
Foi preparar o seu café da manhã, sozinha, e aproveitou para responder às mensagens que tinha recebido dos seus parentes. Seus amigos te convidaram para almoçarem juntos, e quando ficaram sabendo que o Yoongi não tinha nem mesmo te mandado um "Parabéns", eles te levaram para a casa deles e tentaram te distrair o máximo possível. 
Assim que você passou pela porta do seu apartamento, sentiu seu celular vibrar no bolso. 
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Suspirou cansada, respondendo a primeira coisa que veio à sua cabeça. 
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Foi até o seu quarto e tomou um banho rápido, se vestindo com um moletom preto do Yoongi que, por mais que não quisesse ver a cara dele na sua frente, ainda era a coisa que te fazia dormir melhor.
Não levou nem mesmo dez minutos para você ouvir a porta da frente abrir, e se encolheu por baixo das cobertas, tentando ao máximo fingir que já estava dormindo. Como estava de costas para a porta do quarto, não conseguiu nem.mesmo ter um vislumbre do seu namorado, apenas ouviu a porta ser aberta e, poucos segundos depois, fechada de novo. 
Sentiu um aperto no peito por pensar que ele nem mesmo se deu ao trabalho de te dar oi, mas esse sentimento foi embora quando você sentiu uma coisa gelada no seu pescoço. 
"Mas o que-" Se sentou na cama, logo percebendo o que tinha sido. "Holly?" Arregalou os olhos, estendendo a mão para o cachorro, que logo te lambeu. 
Percebeu um pequeno papel preso na coleira dele, e tirou a nota, reconhecendo a letra do Yoongi no mesmo instante. 
"Eu ouvi você dizendo para o meu irmão que queria que o Holly morasse com a gente, da última vez que fomos até a casa da minha família, então fui buscar ele lá hoje para fazer isso de vez.
Nunca esqueceria seu aniversário, jagiya, mas eu demorei mais do planejava para conseguir a surpresa, sinto muito :(" 
Você não conseguiu conter o sorriso no no rosto, pegando o cachorro no colo e saindo do quarto praticamente correndo. Encontrou o Yoon na cozinha de vocês, tirando algumas comidas das embalagens que reconheceu ser do seu restaurante favorito.
"Yoongi…" Chamou fraquinho, mas foi o suficiente para ele te olhar com um misto de surpresa e preocupação. 
"Eu sei que disse que não queria comer, mas achei que pudesse ser só porque estava brava, então trouxe algumas coisas." Ele disse. "A gente não precisa comer juntos, se não quiser, mas não é bom você dormir de barriga vazia." 
Você ignorou completamente o que ele disse, deixando o Holly no chão e quase se jogando nos braços do seu namorado. Ele se assustou no começo, mas poucos segundos depois já estava te segurando firme.
"Me desculpa mesmo por hoje, eu não queria te deixar tão pra baixo." Ele falou baixinho.
"Tudo bem, Yoon." Se afastou um pouco olhando para o rosto dele. "Eu não podia ter amado mais a surpresa." Sorriu, olhando para o cachorro que estava andando pela cozinha e cheirando o lugar. 
"Ah, é verdade!" Ele te largou, indo até a bancada e pegando uma pequena caixinha branca com um lacinho rosa claro por cima. "Feliz aniversário." Disse um pouco tímido, te entregando o presente. 
Você o abriu e tirou de lá uma corrente prateada, com um pequeno pingente de um cadeado, que te fez entortar a cabeça para observar. Mas, assim que fez esse movimento, o Yoon chacoalhou o pulso dele, o que te chamou atenção para um fato: ele tinha exatamente o mesmo pingente, mas em uma pulseira. 
"Que gracinha, Yoon." Disse, pegando o acessório na mão e sorrindo. 
"Que bom que gostou." Ele sorriu também, orgulhoso mas tímido por ter te feito feliz. "E desculpa de novo por hoje jagiya."
"Não precisa se desculpar, já disse que está tudo bem, sem contar que valeu a pena." Riu, apontando com a cabeça para o Holly, que estava brincando com uma pantufa sua. "Agora vem." Pegou na mão dele, o puxando para a mesa. "Ainda bem que você me conhece bem assim, porque eu estava realmente com fome."
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HOSEOK
Mas isso não aconteceu, no final das contas. Na verdade, foi bem pior do que imaginava: o Hoseok nem mesmo te ligou ou te deixou algum bilhete fofo (que eram coisas que ele já fazia mesmo em dias normais!), o que apenas serviu para te deixar preocupada. Você sabia que ele estava bem, porque sabia onde ele estava naquele momento e tinha notícias de que nada de errado tinha acontecido com ele, mas mesmo assim, tinha uma Lucinda vermelha se acendendo na sua cabeça.
Você tinha aceitado a oportunidade de viajar com os meninos durante a turnê deles, e de, inclusive, passar o seu aniversário durante ela. Já era comum você acordar sem a presença do Hobi do seu lado, já que ele costumava sair cedo para se preparar para entrevistas e eventos, mas lá no fundo você meio que esperava que, pelo menos nesse dia, ele iria ficar para te dar um bom dia decente.
Você acabou passando o dia com alguns staffs com quem tinha amizade, e também com as namoradas de alguns membros. Inclusive, quando soube que os meninos tinham voltado pro hotel, não pensou duas vezes antes de ir se esconder no quarto do Namjoon junto com a namorada dele, que achou a situação engraçada, mas não te impediu.
"Ah, oi S/N!" O companheiro do seu namorado disse quando te viu sentada na poltrona do canto do quarto. "Feliz aniversário aliás." Ele te deu um sorriso simpático, e você olhou indignada para a namorada dele. 
"Tá vendo, até o seu namorado se lembrou, mas o meu não!" Disse nervosa, mas com uma voz doce logo em seguida. "E muito obrigada Nam." 
Os dois riram, e ele foi até o banheiro para tirar a roupa que é usando.
"Por que simplesmente não fala com ele, se está assim?" Ela te perguntou.
Lá no fundo, você sabia a resposta, e era porque tinha medo. O Hobi sempre foi um anjo na sua vida, sempre muito atencioso e carinhoso com você, e se lembrava até mesmo das coisas mais boas possíveis cobre você, então uma possível razão para ele ter esquecido o dia do seu aniversário te assustava. 
"Será que ele está me traindo?" Você disse de repente, fazendo sua amiga te olhar assustada. 
"Não ele não está!" O Namjoon praticamente gritou de dentro do banheiro, saindo de lá rápido. "Ele não está te traindo, S/N, só tem muita coisa acontecendo." Ele disse. "A gente está falando do Hoseok, como pode pensar que ele faria isso?" Perguntou indignado. 
"Eu vou lá saber, também não imaginava que ele iria esquecer o dia do meu aniversário!" Resmungou. "Ele lembra até mesmo o nome do cachorro da minha avó, mas esqueceu o dia que eu nasci?" 
"É só estresse, S/N." Ele disse, agora mais calmo. "Confia em mim, o Hobi não está fazendo nada de errado." 
Você acabou cedendo ao que o Namjoon estava dizendo, pensando que realmente era loucura imaginar que o Hobi estava fazendo algo do gênero, mas mesmo assim não conseguiu deixar de lado sua preocupação e decepção. 
"Mas você não planeja ficar aqui a noite toda, né?" A namorada do Nam disse. 
"Se quer me expulsar daqui é só falar." Você resmungou. 
"Não, não é isso, mulher." Ela negou com a cabeça, e o Namjoon, que estava sentado na cama enquanto mechia no celular, soltou uma leve risada. "É que é seu aniversário, S/N, precisa comemorar!"
"Eu sinceramente não estou nem um pouquinho afim de comemorar." Suspirou, fechando os olhos. "Eu só queria ir para a minha cama e dormir até esse dia acabar." 
"Então faz isso." O Namjoon disse de repentente, colocando o celular do lado dele e recebendo um olhar indignado da namorada. "Você passou por um dia estressante, S/N, merece descansar." Ele falou, compreensivo. "E eu acabei de ver que o Hobi está trabalhando em alguma coisa com o Jimin, então o quarto está livre para você." 
Você agradeceu mentalmente aos céus por pessoas como o Namjoon existirem. Por mais que a sua amiga ainda tenha tentado te convencer a ficar, você mostrou para ela que você e o Joon estavam certos, e depois de ele dizer algo para ela que você não conseguiu ouvir direito, ela acabou deixando você ir até o seu quarto. 
Quando chegou lá, estranhou por ver uma luz sair por baixo da porta, tentando se lembrar se tinha deixado elas ligadas antes de sair. De qualquer maneira, isso não importava. Abriu a porta devagar, se sentindo realmente cansada, não fisicamente, mas emocionalmente. 
Porém, assim que deu o primeiro passo para dentro do quarto, já reconheceu alguma coisa de diferente. Tinha uma música suave tocando ao fundo, além de velas aromáticas com um cheiro que reconheceu na hora ser o seu favorito espalhadas pelo lugar. Ouviu um barulho de água vindo do banheiro, e andou com passos incertos até lá, arregalando os olhos quando viu o seu namorado jogando algumas pétalas de rosas dentro da banheira que lá tinha. 
"Hobi?" O chamou, confusa, e ele se virou para você, te mostrando o sorriso em formato de coração dele e indo até a sua direção, te puxando para um abraço. 
"Feliz aniversário." Ele disse perto do seu ouvido, se afastando e te olhando com os olhos cerrados. "Realmente estava achando que eu estava te traindo só porque não tinha dito nada?" 
"Como sabe disso?" Perguntou, mas logo a resposta veio na sua cabeça. "Namjoon…" 
"Ele estava quase me matando dizendo para eu ir logo antes que a namorada dele te arrastasse para uma balada." Ele falou, e o comportamento do líder de mais cedo começou a fazer sentido. 
"Mas…" Olhou em volta. "Por que sumiu o dia inteiro?"
"Na verdade eu tenho um presente um tanto quanto especial." Ele passou por você, indo até a cama e pegando uma pequena embalagem retangular. "Isso chegou hoje, e eu não ia conseguir esconder de você por tempo o suficiente para que eu preparasse aqui se falasse com você." Ele estendeu o presente na sua direção. "Não queria te magoar, mas era o único jeito que eu encontrei de não estragar a surpresa." 
Ele apontou para a embalagem com a cabeça, e você se apressou a abrir. Por baixo do papel tinha um pequeno livrinho vermelho com um titulo escrito em uma letra já muito bem conhecida: "Nossas memórias". Você o abriu com calma, sorrindo assim que entendeu do que se tratava. 
O Hobi parecia ter pego as mais diversas coisas que remetiam a momentos que tiveram juntos. Desde ingressos do parque de diversões onde deram seu primeiro beijo até uma florzinha, agora já seca, que você tinha dado para ele enquanto passeavam por um parque no último dia de vocês na Coreia.
"Hobi, isso é lindo." Disse, tentando segurar o choro. 
"Que bom que gostou." Ele sorriu, levantando seu queixo para olhar para ele é te dando um selinho. "Pelo menos valeu a pena o surto." 
"Valeu." Riu, fungando um pouco. "Mas obrigada mesmo." 
"Não precisa agradecer, jagiya." Ele disse, te dando outro selinho. "Na verdade…" Ele colocou um dedo no queixo, como se pensasse em algo. "Se você quiser me acompanhar naquela banheira eu ficaria muito satisfeito." Disse piscando um olho e te puxando pela mão de volta para o banheiro, fazendo você rir fraquinho mais uma vez.
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NAMJOON
Você acordou com o Namjoon se mexendo do lado dele na cama, o que foi estranho. Normalmente ele te puxava pela cintura e depositava alguns selinhos na sua nuca antes de ter coragem de sair do quentinho do seu corpo, mas hoje, bem hoje, foi diferente. 
"Nam?" Disse sonolenta, se virando para ele sem mal conseguiu abrir os olhos. 
"Hm?" Ele murmurou em resposta, se levantando. "Eu tenho que ir mais cedo para a empresa hoje, não sei porque me querem lá esse horário." Se espreguiçou, começando a andar até o banheiro. "Eu já tive que ficar naquela reunião ontem até tarde, e agora tenho que voltar antes mesmo das nove." 
Você se sentou já cama ainda meio atordoada, observando ele sumir atrás da porta do banheiro de vocês. Ele estava de brincadeira, né? Bem no dia do seu aniversário ele decide acordar estressado e sair resmungando por aí? Aliás, bem no dia do seu aniversário, ele decide não se lembrar do seu aniversário? 
"Eu não sei que horas eu volto hoje, mas te ligo pra avisar." Ele disse, voltando para o quarto alguns minutos depois, apenas com uma toalha presa na cintura. 
"Nam." Você o chamou fazendo com que ele te olhasse curioso. "Você não está esquecendo de nada hoje não?" 
"Hoje?" Ele franziu a testa, e você concordou com a cabeça. "Ah, é verdade!" Você começou a se animar, mas logo isso passou com o que ele disse em seguida. "Tem um jantar da empresa hoje de noite, eu quase esqueci." Olhou para você. "Quer ir comigo?"
Você ficou o encarando em completo silêncio por alguns segundos, soltando um suspiro enquanto fechava os olhos e se jogava para trás, cansada. 
"Tá, pode ser." Acabou dizendo.
O Namjoon se vestiu sem dizer mais nada e se despediu normalmente de você, apenas com um beijo na sua testa, antes de ir embora de vez. Ele te mandou apenas uma mensagem ao longo do dia, e foi para confirmar o horário em que ele iria chegar em casa para se arrumarem. 
Quando você viu que o sol já estava se pondo, foi tomar um banho antes que o Nam chegasse. Tinha passado o dia recebendo ligações de amigos e familiares, e até mesmo uma visita de dois dos seus melhores amigos, mas nada disso tirou o sentimento ruim que tinha dentro de você por não ter recebido nem mesmo um parabéns do seu namorado. 
Saiu do banheiro e colocou sua roupa íntima, indo escolher uma roupa para usar. Enquanto observava sua opções, ouviu a porta ser aberta, mas nem mesmo se deu ao trabalho de olhar para o Namjoon, que também não fez nada além de passar reto por você. Na verdade, o Namjoon chegou muito perto de jogar todo o plano dele pro ar quando te viu daquele jeito, especialmente por ter percebido que estava chateada. Ele só queria te encher de beijos até que começasse a rir de novo, mas ele se segurou para o bem da noite. 
Ele tomou um rápido banho e saiu do quarto para se vestir, vendo você sentada na frente do espelho enquanto preparava sua maquiagem. Respirou fundo e entrou no personagem de novo. 
"Eu sinceramente não sei porque eles insistem nesses jantares." Ele disse, colocando a calça. "É sempre um saco, e a mesma coisa toda vez, um monte de gente forçando a amizade." Você o olhou, já perdendo a paciência. "Sem contar que eu estou exausto, já passo o dia inteiro com aquelas pessoas trabalhando, não tem porque ficar com eles no meu tempo livre também." 
"Não vai, então." Você disse, nervosa. "Já está ignorando uma coisa importante hoje já, outra não vai fazer diferença!" 
"Como assim?" Ele te olhou, fingindo estar confuso. 
"Nada, esquece." 
Vocês voltaram a se, arrumar com a tensão tomando conta do cômodo. Entraram no carro com o motorista que estava preparado para vocês. O clima não muito simpático se manteve no caminho, que foi quase inteiro em silêncio.
"Aconteceu alguma coisa, S/N?" Ele te perguntou, de repente, virando o rosto para você. "Você parece meio nervosa."
"Não é nada Namjoon, já disse." Respondeu, olhando para fora. 
Na verdade, foi só ali quando olhou pela janela que percebeu que não fazia a mínima ideia de onde estava. Você definitivamente não estavam no caminho que esperava pegar para chegar no restaurante, e você sentiu a preocupação e até mesmo o medo tomar conta da sua cabeça. 
"Nam…" O chamou, baixinho. "Onde ele está levando a gente?" 
"Eu não sei…" Ele respondeu no mesmo tom, olhando para fora. "Esse não é o caminho para o restaurante." 
Você o olhou assustada, sentindo que estava a beira de um colapso bem ali. 
"Ah que maravilha." Falou, dessa vez nem tentando falar baixo. "Como se o meu aniversário já não estivesse ruim o suficiente ainda vou ser sequestrada bem hoje." 
O Namjoon ficou te olhando em silêncio por alguns segundos, até ele começar a rir, e você nunca teve tanta vontade de socar o rosto lindo dele como teve nesse momento. 
"Eu pensei que nunca ia falar." Ele falou, e o carro parou bem nesse instante. "Vem." Abriu a porta, te pegando pela mão e indo para fora. "Estava esperando pra ver quanto tempo ia demorar para dizer que tinha esquecido seu aniversário." Sorriu, tepuxando e dando um beijo carinhoso na sua testa. "E eu sei que deve estar querendo me matar, mas desse jeito a surpresa ia ser mais emocionante." Sussurrou. 
Ele te puxou para começarem a andar, e só então você percebeu onde estavam. Era um tipo de jardim simples, mas muito bonito. Há alguns metros de distância de vocês, tinha um pequeno gazebo de madeira, onde conseguiu enxergar uma mesa com velas em cima, assim como duas taças ainda vazias.
"Parabéns, jagi." Ele falou, quando chegaram até a mesa, te dando um beijo no canto da boca e puxando a cadeira para você. "Juro que vai valer a pena."
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JIMIN
Você já sabia que iria acordar sem o Jimin no dia do seu aniversário, mas mesmo assim soltou um suspiro chateado quando virou para o lado e viu a cama vazia. 
Ele estava fora de Seoul para fazer algumas gravações, e iria voltar apenas no dia seguinte. Ele te avisou sobre isso assim que ficou sabendo prometendo que quando estivesse de volta em casa vocês iriam aproveitar e comemorar ao máximo. 
Mas uma coisa te pegou de surpresa, e não foi de um jeito positivo: você não recebeu nenhuma mensagem dele, muito menos uma ligação. Em dias normais já era comum o Jimin te ligar assim que acordasse para te dar bom dia, quando estava longe, mas em um dos dias mais importantes do seu ano ele aparentemente havia esquecido completamente disso.
Você pensou seriamente em ligar para ele, com medo de que que de ruim tivesse acontecido, mas essa ideia foi embora quando recebeu mensagens dos meninos te cumprimentando, e até mesmo de alguns staffs, e pensou que, se algo tivesse acontecido com o Jimin, alguém teria lhe informado. 
Por isso tentou seguir com o seu dia como planejava: feliz e fazendo o que gostava. Saiu na hora do almoço e foi até o seu restaurante favorito, decidindo se dar um banquete de aniversário. Depois disso, foi até o shopping que tinha mais perto da sua casa, passando nas suas lojas favoritas e se dando ao luxo de comprar algumas coisas que sempre quis, mas nunca teve coragem. 
Quando estava indo embora e já estava começando a ficar escuro, você sentiu o seu celular vibrar na sua mão. Olhou para ele eufórica, criando esperanças de que fosse o seu namorado sem nem mesmo perceber. Mas, infelizmente, não era quem você queria. Eram dois dos seus melhores amigos, dizendo para ir até a casa deles para pegar o seu presente.
Você não queria ir, não queria mesmo. Só queria ir para sua casa, se jogar na cama, e ficar lá até amanhecer, sem ter q fazer nada mais. Mas foi exatamente por isso que foi até os seus amigos. Percebeu que estava triste, e que provavelmente se arrependeria depois, quando estivesse melhor, por ter deixado se abalar tanto. 
"Está tudo bem, S/N?" Um dos seus amigos perguntou, percebendo que você estava muito menos empolgada com o dia do que deveria. "Tá meio pra baixo." 
"Verdade." A sua outra amiga concordou. "O que aconteceu?" 
Você suspirou, ponderando se valia a pena contar para eles ou não. As chances de eles quererem matar o Jimin eram muito grandes. Não é que eles não gostassem dele, eles gostavam, mas gostavam ainda mais de você. Mas, apesar de tudo, eram seus melhores amigos. E você não aguentava mais guardar tudo isso para si, então acabou os contando o que tanto te afligia. 
"Ai, S/N." Sua amiga disse. "Ele deve ter tido os motivos dele." Deu de ombros. 
Você a olhou espantada, para dizer o mínimo. Ela estava… defendendo o Jimin?
"Que?" Você perguntou, a encarando.
"Ela tá certa." Seu amigo concordou, pegando um pouco da cerveja dele e dando um gole. "Quer dizer, é o Jimin." Disse como se fosse óbvio. "Se ele fez isso com certeza teve algum motivo válido." 
"Vocês estão do lado dele?" Perguntou, levantando uma sobrancelha. 
"Não, não é questão de estar do lado de alguém." Ela voltou a falar. "É só que a gente conhece o Jimin, S/N, e você também, sabe que ele não faria uma coisa dessas por mal." 
"Sinceramente, eu nem sei mais o que pensar." Você suspirou, e eles se entreolharam, vendo que estava claramente chateada.
Ficaram em silêncio por um tempo, mas ele foi cortado quando o celular do seu amigo vibrou na mesinha de centro e ele o pegou numa velocidade impressionante. Você viu ele ficar aliviado assim que viu do que se tratava, e até pensou em perguntar quem era, mas não quis se envolver nisso naquele momento. 
"Você está muito cansada?" Ele perguntou, e você concordou com a cabeça. "Então vamos, eu te levo para casa." 
Você ficou o olhando em silêncio por alguns segundos, mas concordou. Se levantou e deu um abraço na sua amiga, que sussurrou um "Aproveita" antes de te soltar,e você a olhou como se ela tivesse dito que fadas existem. 
Vocês pegaram seus casacos e saíram do apartamento, indo até o carro do seu amigo. O caminho ficou em silêncio por grande parte do tempo, mas quando ele parou em um sinal ele te olhou e suspirou. 
"Ei, não fica assim por causa disso." Disse, colocando a mão no seu ombro. "É seu aniversário, não deixa o dia ser arruinado so porque o Jimin não te ligou." 
"Isso nem faz diferença mais." Disse, quando o carro voltou a andar. "Já está tarde, não tem nem como eu aproveitar." 
"Nunca se sabe." Ele disse, e você franziu a testa. "A vida é uma caixinha de surpresas." 
"Não." Disse em um resmungo. "Eu só quero chegar em casa e me jogar na cama." 
"Bom, na sua casa já chegou." Ele disse, estacionando o carro na frente do seu prédio. "Mas não vai pra cama, vai se divertir." 
"Você já tá me irritando." Falou séria, e ele riu, fazendo você fazer o mesmo. "Obrigada pela carona, e pelo presente, o quadro vai ficar lindo lá na sala." 
"Por nada." Ele sorriu. "Depois a gente se fala!" Você concordou, já fechando a porta. "E feliz aniversário!" Gritou, dando partida no carro, e você riu. 
"Obrigada!" Gritou de volta, vendo ele se afastar. 
Você sorriu, um pouco mais contente do que mais cedo, e se virou para entrar no prédio, mas assim que o elevador parou no seu andar você voltou a se sentir para baixo de novo, percebendo que iria voltar a ficar sozinha, e que tinha sido basicamente esquecida pela pessoa mais.importante da sua vida. 
Mas era óbvio que você estava errada. Os seus amigos não estavam errados, estavam falando do Park Jimin, é óbvio que ele não ia deixar tudo passar em branco. Tudo bem que eles já sabiam do plano, mas esse argumento não deixa de ser válido. 
Você abriu a porta e franziu a testa assim que notou a diferença no apartamento. Todas as luzes estavam apagadas, com exceção de umas luzinhas de Natal na sacada. Uma música calma e romântica estava tocando baixinho, quanto mais se aproximava da porta para a varanda, mais percebia pequenos detalhes pelo lugar: velas com o seu cheiro favorito, que nunca acendia, já que sabia que o Jimin não era fã; a coberta no sofá que vocês não costumam usar, pois acham quente demais, mas é a mais aconchegante; ou mesmo os pratos e taças que estavam na pequena mesa do lado de fora, que vocês nunca tinham usado por medo de estragar, e estavam guardando para uma ocasião especial. 
Você ficou parada na porta da sacada em êxtase, sem saber ao certo como reagir, ou nem mesmo o que pensar. Literalmente, a única coisa a passar pela sua cabeça era "O que está acontecendo?". 
E então você sentiu uma presença atrás de você, e não precisou se virar quando sentiu duas mãos na sua cintura para saber de quem se tratava. 
"Achou mesmo que eu ia te deixar sozinha hoje, jagi?" Ele sussurrou ao pé do seu ouvido, depositando um leve beijinho logo em baixo. 
"O que você tá fazendo aqui?" Se virou para ele devagar, com os olhos brilhando de animação e uma sombra de sorriso nos lábios. 
"Eu vim passar o dia mais especial do ano com a pessoa mais especial da minha vida." Respondeu, sorrindo pela sua animação. 
"Mas não ia chegar só amanhã?" Perguntou, enquanto ele puxava uma das cadeiras da mesa e te sentava nela. 
"Ia." Ele respondeu. "Mas eu consegui adiantar tudo hoje para poder ir embora." Se inclinou para ficar com o rosto a centímetros do seu. "A única consequência era que eu não ia conseguir ter tempo de falar com você decentemente." 
"Então me deixou enlouquecendo o dia inteiro?" Franziu os olhos, em um tom divertido, e ele riu, se inclinando e te dando um beijo rápido, mas apaixonado. 
"Feliz aniversário, jagi." Disse antes de sair e ir buscar o jantar de vocês na cozinha. 
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TAEHYUNG
"Tive uma emergência, por isso saí, mas depois eu te ligo." 
Era tudo o que estava escrito no pequeno bilhete que o Tae deixou em cima do travesseiro dele, que você viu quando acordou. Levou alguns segundos para raciocinar, mas logo a frustração tomou conta de você: tinha que ser justo no seu aniversário?
Você decidiu deixar isso quieto por um tempo, imaginando que fosse algo relacionado a empresa, e que ele logo iria te telefonar ou pelo menos mandar uma mensagem, mas quando mais as horas se passavam, maior era o silêncio vindo dele. Quando chegou a hora do almoço, já estava se sentindo estressada. Tinha mandado diversas mensagens para ele, assim como telefonado mais de cinco vezes, mas nada. Ao que tudo indicava, seja lá qual fosse a emergência dele era mais importante do que o aniversário da namorada. 
E foi só quando você desistiu de entrar em contato e começou a se arrumar para tentar se animar, que seu telefone começou a tocar loucamente. Era o Taehyung e, por mais que te doesse, não atendeu, porque não estava com cabeça para falar com ele nesse momento. 
Ele te ligou um total de 14 vezes seguidas, sem cansar. Até que na décima quinta vez o contato que apareceu no seu visor foi diferente, e esse você não teve coragem de ignorar. 
"S/N?" Ouviu a voz do melhor amigo do seu namorado do outro lado. 
"Oi, Jimin." Respondeu, não muito animada, mas tentando parecer educada. "Aconteceu alguma coisa?" 
"Na verdade sim." Ele disse, e você franziu a testa. "O Yeontan fugiu, e o Tae não consegue o encontrar em nenhum lugar." Ele disse, e você sentiu seu coração se despedaçar. "Ele está procurando no parque que tem perto do apartamento de vocês, se puder ir lá ajudar…" 
"Pode deixar, eu já estou indo." Disse rápido, desligando o celular praticamente na cara do Jimin.
Você saiu correndo pela casa, pegando o que precisava para sair de lá o mais rápido possível. Enquanto esperava o elevador descer percebeu o quão idiota tinha sido. Realmente tinha sido mesquinha assim só porque ele não estava te mimando no seu aniversário? E ainda pensou que era por besteira. Mas era óbvio que era algo sério desse jeito, era o Taehyung de quem estava falando, ele nunca iria esquecer de algo importante, a menos que algo ainda mais importante acontecesse. 
Saiu em disparada para o parque, sem se importar com mais nada ali. Quando chegou no lugar, olhou em volta mas não conseguiu encontrar o seu namorado, então decidiu simplesmente ir atrás do cachorro. 
Olhou em todos os cantos que passava, pelas moitas, atrás das árvores, embaixo dos bancos, se perguntando como que o Tae deu conta de perder o cachorro. O que ele tinha feito, por Deus? 
Mas, quando você ouviu um pequeno farfalhar em um montinho de folhas que tinha no pé de uma árvore, você paralisou. Olhou para a direção e quase sentiu o seu coração pular para fora quando viu a pequena bolinha de pelos que tanto amava rolando feliz. 
"Tannie!" Disse, chamando a atenção do animal e correndo até ele, que fez o mesmo e correu em sua direção. "Pelo amor, o que você aprontou, menino?" Disse, se agachado para pegá-lo no colo. "Você ia matar todo mundo do coração, sabia? Se quer dar um rolê tudo bem, mas não some assim não!" 
"Você encontrou ele?" Uma voz já conhecida disse atrás de você, mais calma do que deveria nessa situação. 
Você virou devagar para o Taehyung, se deparando com um leve sorriso nos lábios dele. 
"Encontrei." Sorriu também. "Ele estava brincando no meio das folhas, acho que-"
Você interrompeu sua fala assim que percebeu o que tinha ao lado dele, no chão: uma toalha xadrez vermelha e branca, junto com uma cesta e diversas frutas e doces espalhados pelo espaço, além de uma garrafa de vinho e duas taças. 
"O que é isso?" Levantou os olhos para ele, surpresa. 
"Nosso almoço." Ele disse, rindo e se aproximando. "Deve querer me socar agora, eu sei, mas é uma parte do seu presente de aniversário." Ele pegou a guia da coleira do Yeontan, que estava segurando, e prendeu na coleirinha do pequeno, o tirando do seu colo e colocando no chão. "O Tannie não tinha sumido, eu só precisava fazer com que viesse aqui." Ele riu quando você o deu um soquinho no ombro. 
"Eu quase tive um ataque cardíaco, Taehyung!" Choramingou, e ele te puxou para um abraço, ainda rindo, e te dando um beijo no topo da cabeça. 
"Eu sei." Se afastou, olhando no fundo dos seus olhos. "Desculpa por isso, mas queria que hoje fosse especial." Você cedeu, sorrindo de leve, e ele fez o mesmo, se inclinando para te dar um beijo leve. "Vem." Te puxou pela mão, até que se sentassem na toalha. 
Ele deixou que o Yeontan brincasse do lado de vocês, tirando alguns dos seus postiços favoritos de dentro da cesta. Mas nada disso era o que ele queria fazer, já que a surpresa estava na última caixinha que ele pegou na mão.
"O que é isso?" Perguntou quando ele te deu uma caixinha com um lacinho em cima. 
"Seu presente." Ele sorriu. "Não disse isso até agora, mas parabéns, jagiya." 
Você sorriu também, abrindo a embalagem e deixando seu queixo cair quando viu o que tinha dentro. Era um anel, delicado e simples, mas uma das coisas mais preciosas que já tinha visto. Uma pedrinha branca era o que estava no topo dele, se realçando mas ainda assim em harmonia. 
"Tae…" Disse, encarando a joia. "Isso é lindo." 
"Que bom que gostou." Ele sorriu, pegando o anel e colocando no seu dedo a elas da mão esquerda. "Quero que deixe ele aqui, até a gente conseguir colocar um definitivo." Falou, e você o olhou surpresa, mas sorrindo com a carinha que envergonhado que ele fez por ter dito isso. 
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JUNGKOOK
"Pode deixar que ele só sai daqui quando for pra eu receber um mais bonito." Ele riu fraquinho, se inclinando e te puxando para um beijo apaixonado.
O Jungkook acordou naquele dia como se fosse um dia como qualquer outro. Te acordou com um beijinho no pescoço como sempre faz, e se levantou para ir tomar banho e ir trabalhar enquanto você acordava. Por alguns minutos, você até esqueceu que era o seu aniversário. Na verdade, foi só quando você pegou o seu celular e leu as mensagens que tinha recebido, te cumprimentando.
Franziu a testa e ficou olhando para a porta do banheiro, esperando o Jungkook sair de lá. Talvez ele só não tenha percebido ainda, assim como você no começo. Mas quando saiu, já vestido, ele seguiu o caminho dele até o espelho para arrumar o cabelo ainda sem dizer nada. 
"O que vai fazer hoje?" Você perguntou, tentando ver se ele se lembrava do jantar que tinha prometido te levar. 
"Hoje?" Ele te olhou pelo espelho, e você concordou com a cabeça. "Nada." Deu de ombros. "Só vou para a empresa, hoje o ensaio vai ser meio puxado." Falou, pegando o celular que estava na cômoda e vendo o horário. "Aliás eu já preciso ir, está ficando tarde." 
Ele tedeu um selinho e um "Tchau." e foi embora, te deixando com uma cara de tacho para trás, sozinha. 
Você ficou nervosa, é claro, mas não quis demonstrar. Por um lado, entendia que as vezes a cabeça dele ficava cheia demais, e podia acontecer de ele esquecer essas coisas. Mas, mesmo tendo isso em mente, não conseguiu não se sentir chateada com tudo. Poxa, era o seu aniversário. Vocês estavam conversando sobre isso na noite anterior, era realmente algo irrelevante a esse ponto? 
Não passaram nem mesmo cinco minutos desde q vc tinha enviado a mensagem para ele, quando recebeu uma ligação de uma das staffs dos meninos, que tinha o número salvo para emergências. 
Depois de algumas horas, quando começou a anoitecer e o Jungkook ainda não tinha entrado em contato com você, você perdeu a paciência. Pegou seu celular, sem conseguir se controlar mais, e mandou uma mensagem para ele.
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"Alô?" Disse, um pouco confusa.
"S/N?" Ela confirmou. "Ah, graças a Deus que atendeu." Ouviu ela suspirar aliviada.
"Aconteceu alguma coisa?" Estava ficando cada vez mais perdida, e até um pouco preocupada. 
"Sim." Ela respondeu rápido. "O Jungkook sofreu um acidente no ensaio e machucou o tornozelo." Você parou de respirar quase instantaneamente. "Estamos esperando um médico vir aqui para avaliar, talvez ele tenha que ir para o hospital." Nesse ponto você já estava praticamente segurando o choro. "Ele pediu para ver se você podia vir aqui…"
"Eu já estou indo." Disse, dando uma rápida despedida para a mulher e saindo de casa o mais rápido possível.
A verdade era que você estava envergonhada pelo o que tinha feito. Sabia que não estava errada, até porque ele de fato esqueceu seu aniversário, tinha o direito de ficar chateada. Mas se sentiu mal ao saber que ele estava machucado por aí, e você preocupada apenas com isso.
Pediu um táxi para ir até a empresa, e chegou lá mais tarde do que gostaria, por conta do trânsito. Pagou o motorista e desceu, indo correndo para o prédio. Você apresentou sua identificação, e ele começaram a te conduzir até onde disseram que estava o Jungkook. Mas o estranho foi quando vocês começaram a ir para o lado do restaurante da empresa, ao invés de ir até onde você se lembrava ser as salas de ensaio, mas imaginou que talvez tivesse uma enfermaria por ali onde preferiram deixar ele descansando. 
"É bem aqui." O funcionário apontou para uma porta de correr. "O Sr. Jungkook está te esperando aí dentro, fique à vontade." 
"Obrigada." Agradeceu, fazendo uma reverência e abrindo a porta.
Mas o que você encontrou lá dentro estava longe de ser o que esperava. Na verdade, aquilo lá era uma sala particular do restaurante, com a mesa já posta com o que reconheceu serem alguns de seus pratos coreanos favoritos. E o Jungkook, estava de pé, ao lado da mesa, todo arrumado e com um sorriso sacana que você queria arrancar da cara dele à força. Quando percebeu o que tinha acontecido, não sabia se o abraçava por estar bem ou se o batia por ter mantido para você, então acabou fazendo os dois. 
"Ainda bem que está bem." Falou, o puxando para um abraço, mas logo se afastou e deu um leve soco no peito dele, que não fez nem cócegas, apesar de ele ter rido. "Mas você não tem piedade de mim, né?" Ele colocou as mãos no seu rosto enquanto você resmungava. "Eu quase quis te matar mais cedo, aí você que quase me matou de preocupação!" Ele riu de novo. "E foi tudo pra nada  desde o começo!" 
"Não foi pra nada, foi pra deixar seu aniversário mais emocionante." Ele disse, aproximando o rosto do seu. "Qual ia ser a graça de ter um aniversário sem uma aventura." 
"Realmente, pensar que seu namorado não te ama e depois que ele vai ter que ir pro hospital é muito aventureiro." Disse irônica, fazendo ele rir e te dar um selinho, ainda segurando o seu rosto perto do dele quando voltou a falar. 
"Me sinto ofendido que tenha achado que eu não te amo, eu fiz tudo isso exatamente porque te amo demais." Você não conseguiu segurar um sorrisinho, e ele fez o mesmo se afastando e te puxando para a mesa. "Agora senta aqui que a noite está apenas começando, jagiya." 
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Oioioi, como vocês estão??
Como seempre, perdão pela demora hihih mas espero que tenham gostado, e me desculpem por qualquer erro!
Até mais, e fiquem bem!!
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orgoyohan · 3 years ago
Text
☽ TASK DE ABERTURA — INTRODUÇÃO A GO YOHAN ☾
BÁSICO.
Qual seu nome completo? Tem algum significado especial? |Go Yohan, que significa “brilho, luz do dia”, mas meus pais escolheram esse nome em homenagem ao amigo que também era dono da cafeteria da qual eles se conheceram.
Você tem um apelido? Qual o seu favorito e quem te deu ele? | Acho que não tenho apelido, geralmente só me chamam de Yohan.
Quando e onde você nasceu? Você gosta da sua cidade natal? |Meus pais acreditam que eu tenha nascido em Busan, Coreia do Sul e também não sabem exatamente o dia que nasci, mas como eles me adotaram dia 25 de setembro de 1998, ficou como minha data de nascimento. Eu gostava muito de viver em Busan, mas ir para Byeoldo fez com que minha vida de bruxo tivesse mais sentido.
Você segue ou é interessado por alguma religião? Por que? É praticante?| Não, não, não.
Qual sua sexualidade? Se quiser contar! | Homossexual praticante.
Como você se identifica? | Homem.
ACADÊMICO/LOCAL.
Você gosta da sua casa/quarto atual? Decorou de alguma forma diferente? | Sim, não mudei nada no apartamento de forma geral, apenas mudei a posição de alguns móveis do quarto, queria cama perto da janela.
Qual o seu local favorito em Hawwah? | Praia Constelação, goste de ir lá com um telescópio e observa o céu noturno.
Qual sua disciplina favorita? (Ou qual era)? | Estudo das criaturas mágicas, foi o que me influenciou a escolher o club que estou. 
Já pensou em fazer algum estágio? | Não, mas quando eu for obrigado farei.
Qual seu clã? Você gosta dele? | Eu pertenço ao clã Andromedae, e sim gosto muito dele mas gostaria de encontrar com outros membros dele, parecemos ser poucos e isso me deixa curioso sobre algumas coisas.
Se não fosse do seu clã, qual outro gostaria de ser? | Eu provavelmente seria do mesmo clã que meus pais, Cygni.
Você tem algum pet não mágico? | Não, mas eu adoro gatos.
Se pudesse escolher qualquer criatura mágica para ser, qual seria? | Bulneugdae, são criaturas incríveis e me remetem lembranças de Byeoldo.
Tem algum plano para o futuro quando se trata da sua magia? | Quero conhecer outros membros do meu clã para que me ajudem desenvolver melhor minha magia.
Qual o feitiço/poção que você acha mais interessante? Por que? | Encaixe, seria muito útil para um campo de batalha.
Conhece alguém do Conselho de Magia? Qual sua relação? | Não.
Você se dá bem com seus colegas de nível? | Acredito que sim, não é como se eu fosse amigo de todos, então só acho que também não sou inimigo. 
E com seus colegas de clã? | Os poucos que um dia conheci, sim, mas queria conhecer novos andromedaes.
Já teve problemas com algum outro clã? Por que? | Definitivamente não, confronto não é exatamente minha praia, prefiro apenas abandonar o barco na primeira faísca de atrito. 
EXTRA 1
Quais idiomas você sabe falar? Tem curiosidade em aprender algum outro? | Coreano, inglês e quase fluente em maori. Gostaria de aprender melhor japonês, lembro-me de quando ser criança e meus pais fazerem algumas viagem para lá, sei uma palavra ou outra.
Você sabe dirigir? | Sim, mas não recomendo aceitarem carona comigo.
Como se descreveria em 3 palavras? | Não, mexe, nisso. Odeio quando tiram minhas coisas do lugar.
Qual sua bebida, doce e comida favorita? | Qualquer bebida gelada e doce, pizza de tomate seco e qualquer doce com chocolate.
Qual a bebida, doce e comida que mais odeia? | Suco de melancia, pudim e frango frito.
Tem algum cheiro que te lembre um momento importante? Qual e por que? | Cheiro de chá de camomila, meu pai fazia para nossa família quando estamos angustiados pela guerra que nos atingiu em nossa cidade. Foi uma das ultimas lembranças que ele me deixou.
Já esteve fora do mundo mágico? Se sim, o que achou? Se não, queria conhecer? | Sim, morei em Busan até o começo de minha adolescência. 
Quais seus hábitos ruins? | Escovar os dentes enquanto tomo banho, limpeza exagerada (segundo terceiros).
E seus hobbies? | Cozinhar escutando músicas calmas, observar os astro e ouvir podcats enquanto tomo café da manhã para não me sentir sozinho, apesar de gostar de ficar sozinho.
Tem alguma cicatriz? Onde ela fica? | Sim, algumas bem pequenas nas mãos de feridas que demoraram para se curar. 
Tem alguma tatuagem ou piercing? | Sim e sim. Algumas tatuagens pelos braços e tronco, piercing na boca e orelhas. 
EXTRA 2 
Quando alguém entra pela porta, qual a primeira coisa que você nota nela? | Sua expressão facial. 
 Você consegue distinguir o clã de um bruxo por sua aparência? | apenas os do clã chepei, de forma geral as vezes eles são sombrios. 
Você gasta muito seu dinheiro? | Acredito que não.
O que você faz quando acorda? | Começo a contar as horas para voltar a dormir. 
E quando vai dormir? | Coloco celular para carregar e desejo que meu despertador esqueça de tocar na manhã seguinte. 
Tem algum talento/hobbie que não consegue fazer direito de forma alguma? | Tocar violão.
Você é otimista ou pessimista? | Pessimista.
É extrovertido ou introvertido? | Introvertido, mas já fui mais para extrovertido. 
Qual seu mantra? | Daqui pra frente só pra trás. 
Tem algum arrependimento de vida? | Acredito que não, mas se eu for pensar muito sobre talvez apareça alguns. 
FAMÍLIA. 
Qual o nome da sua mãe e do seu pai? | Seyon e Taehee
Eles ainda estão juntos? Infelizmente não, meu pai faleceu durante os confrontos em Byeoldo.
Qual o emprego da sua mãe? E qual o do seu pai? | Quando moramos no mundo não-mágico meus pais tinham uma pequena padaria da qual administravam juntos, quando fomos para Byeoldo, ambos se dedicaram ao estudo novamente e vivemos da riqueza já herdada da família.
Como é sua relação com sua mãe descrita em até 5 palavras. | Forte, carinhosa , confiável, leal e gratidão.
Como é sua relação com seu pai descrita em até 5 palavras. | Honesta,  forte, confiável, carinhosa e gratidão.
Tem irmãos? Quantos? Qual o nome deles? | Não.
Como é sua relação com seus irmãos? Não tenho irmãos.
Você tem filhos? Quantos? Não tenho filhos.
Pretende ter filhos? Quantos? Com o cenário atual do mundo mágico acredito que não é seguro colocar uma criança para viver nesse mundo.
Tem alguma relação especial/importante com outro parente? Descreva um pouco! | Sim, eu tive uma relação muito carinhosa e acolhedora com minha avó materna. Quando cheguei em Byeoldo com meus pais contando que eu era um bruxo, foi ela que me escutou sobre meu amigo-sombra.
APARÊNCIA FÍSICA E SAÚDE. 
Qual sua altura? | 1,76.
Qual seu tipo físico? | Hum, acho que minimamente musculoso?!
Qual a cor dos seus olhos? | Castanhos.
Qual a cor atual dos seus cabelos? Atualmente com a cor natural deles, castanho escuro. Mas pode mudar a qualquer momento, mudo de cabelo conforme meu humor. 
Qual a textura e tamanho do seu cabelo? | Liso e curto.
Já pintou seu cabelo de outras cores? Quais? | Sim! Já pintei de rosa, loiro, vermelho e laranja. 
Você usa óculos ou lentes? | Sim, a maioria do tempo de lente.
Tem sardas, covinhas ou algum sinal proeminente? | Não.
Qual a sua parte favorita da sua aparência? | Meus lábios.
O que mais odeia na sua aparência? | Meu nariz, acho um pouco grande.
Como você descreveria sua saúde? | Já foi melhor, nota 8.
Tem alguma doença crônica ou condição médica? | Miopia conta?
Como você normalmente se veste? | calças jeans, camiseta, moletom ou jaquetas. Depende do dia.
Tem alguma jóia ou acessório especial? Por que? | Um anel liso de prata, era do meu pai.
Como normalmente usa seu cabelo? Bagunçado? Preso? Com gel? | Se eu tiver atrasado (maioria das vezes) vai babunçado mesmo, qaundo da tempo eu me dou o trabalho de pentear.
Você usa ou já usou aparelho? | Não.
Já foi enfeitiçado ou amaldiçoado?| Acho que não?!
Como você se livrou disso? Conseguiu se livrar? | Não tenho resposta por não ter certeza se já fui enfeitiçado ou amaldiçoado. 
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imagines-1d-zayn · 4 years ago
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Imagine - Niall Horan.
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O que vocês acham de capinhas assim?! Vocês gostam?
Espero que gostem do imagine! 🤗🌟
Pedido: Quero um com o Niall em que ela é uma pintora bem abstrata e que ama pintar a natureza, Niall é apaixonado pelas pinturas dela mesmo sem nunca ter visto o rosto dela (ela é discreta e ninguém nunca viu o rosto dela, só sabem q é uma mulher) e ele acaba comprando várias obras por um preço absurdo, em troca de um jantar com ela, ela aceita e quando ele a vê não acredita na timidez dela, o jantar é um sucesso e ele acaba chamando ela pra sair mais vezes e acaba conquistando ela e seus cachorrinhos. - feito por: churrosgostoso 
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- Eu estou tão nervosa! – (S/N) disse passando as mãos pelo vestido azul bebê que usava.
- Está tudo tão lindo lá fora! – Sarah disse sorrindo doce para a amiga. – E vai ocorrer tudo bem. Todas as suas exposições são perfeitas!
Era verdade. (S/N) era uma das melhores artistas e pintoras de toda a Europa. Seus quadros fazem sucesso no mundo todo, esgotando o estoque poucas horas depois do lançamento das obras.
O que era ainda mais instigante para todos os seus ‘fãs’ é que o rosto por trás das obras é desconhecido. Tudo que sabem é que é uma mulher quem pinta os quadros. Mas não sabem como essa mulher é, qual a cor dos seus olhos, do seu cabelo, qual sua altura, como ela se veste, ou qual a sua idade. Tudo fica na linha da imaginação, e faz as pessoas se interessarem ainda mais por ela.
E uma das pessoas que mais se interessava por ela e por seus quadros era Niall, que estava na fila esperando pacientemente para entrar na exposição. Ele não perdia uma, se quer. E em todas comprava um ou dois quadros da sua artista preferida. Sua casa tinha obras dela espalhadas por quase todas as paredes da sua casa, e ele amava olhar para as formas abstratas misturadas com flores pintadas perfeitamente em telas brancas.
Às 19h em ponto os portões da galeria foram abertos e todos caminharam empolgados para dentro do salão. Uma obra era mais linda que a outra, fazendo com que cada um dos presentes imaginasse o rosto por trás daqueles quadros.
- Ok, podemos ir! – (S/N) disse sorrindo, depois de reaplicar seu batom nude. – Quero que você cuide de tudo lá embaixo para mim. Eu vou ficar escondidinha, como sempre!
- É claro que vai! – A amiga disse rindo. – Não desgruda desse celular, ouviu?
(S/N) concordou com a cabeça e entrou em uma sala no andar de cima que dava uma visão geral e ampla de todo o espaço da exposição. Os vidros da sala eram completamente escuros e pretos para quem olhasse de fora. Mas ela conseguia ver tudo. Inclusive o loiro parado em frente ao seu quadro preferido da coleção. Formas geométricas de desencontravam por toda a extensão da tela, e flores coloridas completavam a obra.
As pessoas conversavam, admiravam e elogiavam o trabalho dela. Essa era sua maior gratificação e recompensa por todas as horas trabalhadas trancada no ateliê do seu apartamento. Garçons circulavam por todo o salão decorado com flores e luzes, servindo champanhe para seus convidados e clientes.
Ela observou o loiro dar mais uma volta e caminhar até Sarah. Sua amiga tinha um sorriso no rosto e ria vez ou outra. Eles conversaram por longos minutos, e sua curiosidade gritava para que ela fosse lá e escutasse a conversa. A loira fez alguma anotação em seu bloco de notas e sorriu mais uma vez para o loiro, antes de sair de perto dele.
- (S/A), isso está um sucesso! – Sarah entrou na sala, seguida por Dane, seu amigo de infância. – Temos apenas mais 5 quadros disponíveis. – Ela mostrou a planilha do seu iPad.
- Uau! – (S/N) disse em choque. – Isso nem parece real. Quer dizer, olha esse tanto de gente que está aqui por causa das minhas obras. É surreal! – Os olhos dela marejaram, e ela recebeu um abraço do amigo que acabara de chegar.
- Ah, e tem mais uma coisa. – Ela olhou para a amiga. – Fizeram uma oferta no quadro principal, o Harmony.
- Qual é a oferta? – Perguntou com uma mistura de nervosismo e ansiedade.
- Ele disse que paga o valor que você pedir, desde que você aceite sair com ele para tomar um café.
- O quê? – Os olhos de (S/N) arregalaram e seu coração disparou. – Como assim? Quem fez essa oferta? – Afobação e curiosidade era clara na sua voz.
- O loiro de blazer azul bem ali. – Sarah apontou para o mesmo loiro que (S/N) estava olhando há poucos minutos atrás.
- É brincadeira, não é? – (S/N) esperou alguns segundos para a amiga explodir em uma gargalhada, mas isso não aconteceu. Tudo que a loira fez for concordar com a cabeça e morder os lábios para esconder o sorriso.
- Ele é lindo demais, (S/A)! Além de muito cheiroso! – Dane disse sorrindo, tentando instigar a amiga a aceitar a proposta do loiro misterioso. Sarah concordou com a cabeça mais uma vez em menos de dois minutos.
- Não! A ideia é ninguém saber quem eu sou, independente do quão bonita e cheirosa a pessoa seja.
- Amiga, ele está bem decidido e parece disposto a conseguir isso. Ele disse que paga o valor que você pedir. – (S/N) respirou fundo. Suas mãos tremiam e ela estava nervosa.
- Ok, então você vai dizer que eu quero 20 mil euros pelo quadro. – Sarah arregalou os olhos e (S/N) sorriu presunçosa. – Se ele pagar, eu saio com ele.
- Você quem manda! – Sarah disse e fechou a porta quando saiu.
- Ele não vai pagar! – Ela disse para Dane, que riu para ela.
Algumas horas depois, a galeria estava completamente vazia e fechada. Só então (S/N) saiu de se esconderijo e desceu até o andar principal.
- Foi um sucesso! – Sarah disse feliz e abraçou a amiga. – Ah! E você tem um encontro no sábado!
(S/N) olhou chocada para a amiga, que lhe lançou uma piscadela.
***
No sábado, (S/N) estava extremamente nervosa, não se podia negar. Ela ainda não tinha acreditado que o loiro tinha aceitado pagar o valor que ela tinha proposto.
Sua calça jeans e seu suéter de tricot, ambos na cor branca, contrastavam com seu sobretudo em tom caramelo. Seu cabelo tinha cachos nas pontas, e sua maquiagem era leve.
O café no centro da cidade, onde tinham marcado de se encontrar, estava praticamente vazio. Do lado de fora, em uma mesa no fundo, estava o loiro que topou uma loucura apenas para a conhecer. Ele vestida jeans e uma jaqueta grossa verde escuro. Seus cabelos pareciam ainda mais claros.
- Então você é o louco que gasta 20 mil euros em um quadro só para conhecer a artista por trás dele? – (S/N) decidiu começar com uma brincadeira. O loiro levantou os olhos azuis para ela e sorriu. Seu sorrio fez as pernas dela virarem gelatina e seu coração acelerar. Ele era lindo.
- E você é a artista incrível que pintou o quadro que eu paguei 20 mil com orgulho? – Ela sorriu por ele ter entrado na brincadeira.
- Sou eu. – Ela disse tímida, levantando os ombros.
- Prazer, Niall! – Ele estendeu a mão para ela, que apertou no instante seguinte.
- (S/N), e o prazer é meu. – Eles sentaram frente a frente.
Niall estava encantado. Há anos ele imaginava como seria a pessoa por trás dos seus quadros favoritos. Mas nem a sua imaginação mais fértil poderia imaginar o quão linda ela poderia ser. Céus, ela era linda demais.
- Eu posso perguntar porque você queria tanto me conhecer? – (S/N) arriscou perguntar depois que fizeram seus pedidos ao garçom.
- Eu sempre fui um amante da arte, independente da sua forma. E eu me encantei pelos seus quadros. Eles são tão lindos, delicados, trazem uma tranquilidade única. Eu tenho mais de dez quadros seus. – (S/N) levantou as sobrancelhas e sorriu nervosa. – Eu sempre tive curiosidade e sempre imaginei como seria a pessoa que pinta aqueles quadros. Eu sempre quis ver a grandiosidade daquela artista. – Respondeu sincero.
(S/N) tinha as bochechas coradas e um sorriso tímido nos lábios. Ela nunca foi acostuma a ser o centro das atenções.
- Desde quando você pinta? – Foi a vez de Niall perguntar. A perguntar fez a mulher sentada na frente dele sorrir.
- Eu sempre amei desenhar. Desde pequena, meus cadernos são repletos de desenhos em todas as páginas. – Ela sorriu ainda mais. – Mas eu comecei a pintar quadros quando tinha dezesseis anos. E nunca mais parei. – Ela levantou os ombros mais uma vez, ainda tímida com toda a atenção que recebia do loiro.
- E como foi que você começou a vender seus quadros? – Ele bebeu um gole do cappuccino que acabara de ser colocado na sua frente.
- Uma tia minha que morava fora da cidade gostou e quis um quadro para ela. Ai ela indicou para algumas amigas, que também pediram quadros. Um foi falando para o outro e cada vez mais eu tinha encomendas. Quando eu percebi, estava fazendo exposições dos meus quadros. – O loiro sorriu.
- E porque você nunca quis aparecer? – Ele perguntou o que tanto queria saber. – Desculpa se eu estiver sendo enxerido demais, mas eu estou muito curioso! – (S/N) riu fraco e negou com a cabeça.
- Está tudo bem, pode perguntar! – Ele sorriu aliviado. – Bem, eu jamais imaginei que chegaria aonde eu cheguei. As coisas aconteceram um pouco rápido demais, sem que eu pudesse controlar. E eu nunca gostei de ser o foco ou o centro das atenções. Eu gosto da minha privacidade, de poder andar na rua tranquilamente, ir ao mercado e fazer coisas de gente normal. – Ele riu. – E eu quero que as atenções sejam voltadas para os quadros, e não para mim, sabe? – Ele concorda com a cabeça, sem tirar os olhos dela por um segundo se quer. – Por isso, eu decidi não aparecer.
- É tímida, então!? – Ele pergunta como se não tivesse percebido isso desde o momento que colocou os olhos nela.
- Vamos falar sobre você, agora. – (S/N) muda de assunto. – Você é tão misterioso para mim quanto eu sou para você. Ou era, até dez minutos atrás. – Niall ri junto com ela e concorda com a cabeça.
Os dois mal viram as horas passar. Ficaram distraídos com a conversa que fluía sem dificuldade alguma, falando sobre tudo sobre eles, suas vidas e o que gostam de fazer.
- Eu ainda não fiz o depósito do valor do quadro. A orientação foi que eu esperasse para ver se você ia aparecer de fato. – Niall fala enquanto andavam pelo parque em frente ao café onde estavam. (S/N) ri, sabendo que isso é a cara de Sarah.
- Falando nisso... você não precisa pagar pelo quadro. – Ela olha para ele.
- Claro que eu tenho, foi o nosso combinado. Eu faço questão! – Ele olha para ela e sorri.
- E eu faço questão que você não pague. – Ela diz decidida, e os dois param de andar. Os olhos azuis do loiro a encararam sem parar. – Até porque o quadro não vale 20 mil euros! – Ela diz sorrindo e ele mal sorri, extasiado pela beleza da garota na sua frente.
- Não? – Ele se aproxima dela. Ela nega com a cabeça.
- Eu só queria ver até onde você ia com essa loucura de querer me conhecer. – Seu sorriso era mínimo. Niall se aproximava dela devagar, olhando fundo nos olhos dela.
- Iria até onde fosse preciso. – Ele olhou para os lábios da garota antes de a beijar de fato.
O beijo foi lento e delicado. Niall fazia um carinho no rosto dela, que levou suas mãos até os cabelos macios do rapaz. Para ela seria loucura beijar um cara que mal conhecia. Mas ela sentia como se o conhecesse há tempos, e a atração por ele foi instantânea; desde que o viu na sua exposição admirando deus quadros.
- Será que eu posso ter seu telefone? – Ele pergunta após encerrar o beijo com vários beijinhos molhados, e encostar sua testa na dela. – Eu quero muito sair com você de novo!
(S/N) sorriu. Ela sentia seu coração disparado e a famosa sensação de ter borboletas no estômago. Ela apenas concordou com a cabeça e se esticou para beijar de novo o loiro dos olhos azuis e lábios maios.
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petschbrasil · 4 years ago
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Madelaine Petsch para Cosmopolitan Magazine
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Madelaine Petsch tem o dia de folga. Ela está descalça, vestindo um suéter grande demais com o logotipo da Fiorucci rosa bebê, sentada no chão do apartamento que está alugando em Vancouver, enquanto filma a 5ª temporada de Riverdale. Mais tarde, ela se encontrará com sua equipe de gerenciamento, então ela precisa terminar de editar um vídeo para seu canal no YouTube, e ela ainda tem falas para memorizar. E ela quer arranjar tempo para ligar para seus pais e irmão mais velho e talvez alguns amigos em Los Angeles.
Mas a primeira coisa em sua lista de afazeres de “dia de folga” era uma sessão com seu terapeuta. Eles falaram sobre como ela frequentemente se sente vazia no final do dia, e ela percebeu que é porque ela está sempre trabalhando e dando "170 por cento" de si mesma. Isso levou a alguns choro. Já se passaram algumas horas desde que aconteceu e ela se sente bem agora. Mas, ela admite, foi "um colapso total".
Eu sei, eu sei. Esta é uma história que você já ouviu: A linda jovem estrela de Hollywood que tem ansiedade. Madelaine entende: em um ponto durante nossa conversa, ela faz uma pausa para revirar os olhos auto depreciativamente enquanto fala sobre “as provações e tribulações de ser um ator”. Ela sabe que é difícil ter simpatia por pessoas de sucesso que reclamam de sua fama e como isso vem com tantos problemas e os estressa. Mas ainda assim, ansiedade é ansiedade, e estar autoconsciente nem sempre torna isso mais fácil. Além disso, Madelaine não é o tipo de pessoa que pode simplesmente deixar as coisas rolarem por ela.
“Eu não me permito relaxar”, diz ela. “Meu terapeuta estava explicando isso para mim. Eu tenho isso — não é um trauma de infância — mas é um tipo de trauma que basicamente faz você pensar que sempre tem que estar fazendo algo. Então eu sinto que isso é algo que eu tenho que trabalhar: me permitir um tempo de inatividade.”
Ao que parece, Olive, sua cachorra parte Pomerânia-parte-Chihuahua-parte-Maltesa-parte-Bichon-Frise, também poderia relaxar também. Depois de alguns minutos de zoom, a cachorra já passou correndo pela câmera do laptop pelo menos uma dúzia de vezes. Ela agora está atacando um brinquedo de mastigar murcho que parece que costumava ser um rato. “Você pode apenas relaxar um pouco? Estou em uma entrevista ”, disse Madelaine. Ela pega o brinquedo e joga fora da câmera. "Olive precisa se acalmar."
Felizmente, Madelaine decidiu fazer outro tipo de terapia para fazermos juntas como nossa atividade de entrevista: massagem. Mas para nossos cães.
Chamei a veterinária holística Narda Robinson, aqui para ajudar Olive a se acalmar. Dr. Robinson aparece no Zoom com um São Bernardo de pelúcia porque “Na verdade eu tenho gatos” e nos coloca em posição. Meu cachorro imediatamente se contorce e começa a se lamber em êxtase à vista da câmera. (Ele é um vira-lata sem pêlos, então as coisas são... gráficas.) Mas Madelaine e Olive estão totalmente comprometidas. Madelaine passa suas longas unhas cor de vinho pelo pelo de Olive e acaricia suas bochechas. "Oh, isso é lindo", diz a Dra. Robinson enquanto amassa os membros moles de seu brinquedo de pelúcia. "Sim, sim, bem aí."
Isto é ridículo. Eu sei disso, Madelaine sabe disso, e acho que o Dr. Robinson sabe disso. Mas estamos entrando no caos de 2021 e todos paramos de questionar o que parece "normal" mais. Quando a aula termina, Madelaine inclina a câmera do laptop para baixo para me dar uma visão melhor dos resultados. “Olive está literalmente apagada”, diz ela, rindo da pilha de pelos de cor creme espalhada em seu colo. Para ser justo, Olive tem muito menos coisas em sua lista de afazeres.
Madelaine, no entanto, já está trabalhando em seu próximo projeto, Clare at 16, um filme de comédia e terror sobre uma adolescente enervante chamada, bem, Clare. (“Se eu puder passar por 16, eu aceito essa merda”, diz Madelaine. “Vou aproveitar a onda de parecer que estou no colégio enquanto puder.”) Ela também é produtora executiva no filme e produtora no próximo Meat Me Halfway, um documentário sobre a alimentação à base de plantas e as maneiras como ela pode ajudar o planeta.
E há Riverdale, a série CW incessantemente assistível baseada nos quadrinhos de Archie. Mesmo que o show esteja em sua quinta temporada (a estreia foi em 20 de janeiro), é tão viciante e perturbado como sempre. Madelaine interpreta Cheryl Blossom, a líder de torcida de Riverdale High e metade de Choni, também conhecida como Cheryl e Toni, o casal de boa/má garota favorito de todos. Ou talvez seja um casal de garota malvadas? Toni (interpretada pela melhor amiga de Madelaine na vida real, Vanessa Morgan) é um membro de gangue com um coração de ouro, e Cheryl é uma herdeira de xarope de bordo que chantageou sua mãe, vive com o cadáver de seu irmão gêmeo que foi morto por seu pai e usa  suas habilidades mortais de arco e flecha para proteger seus amigos e ameaçar qualquer um que entrar em seu caminho. Você sabe: o casal poderoso de ensino médio.
Madelaine dá a Cheryl o sex appeal e sarcasmo de mil Regina Georges, e quando o show estreou, os fãs adoraram odiá-la - com um fervor que transbordou para a vida real. “Fui massivamente intimidado online. As pessoas me chamavam de vadia o tempo todo”, lembra ela. Talvez fosse porque o público do show era jovem ou porque eles nunca tinham visto Madelaine em outro papel, mas a internet parecia pensar que Cheryl Blossom = Madelaine Petsch. Para que conste, não vi um único cadáver no apartamento de Madelaine. Ainda assim, os comentários doeram. “Eu chorava na cama todas as noites”, diz ela.
Foi uma merda... mas não o suficiente para considerar desistir, especialmente depois de quão duro ela trabalhou para conseguir o papel.
Imediatamente após o colégio, Madelaine mudou-se de sua cidade natal em Washington, perto de Seattle, para Los Angeles, onde seus pais a criaram e seu irmão mais velho em oito hectares de terra com seis gatos, dois cachorros e um grande jardim onde seu pai cultivou muita comida da família. Ela diz que seus pais são "bastante hippie-dippie" e a incentivaram a controlar sua própria vida e tomar suas próprias decisões sobre tudo, desde religião (ela é agnóstica) a dieta (ela é vegana) e hobbies (ela dançou competitivamente por 16 anos).  Quando ela chegou a L.A., ela trabalhou em quatro empregos para pagar o aluguel. “Eu não estava dormindo e estava literalmente vivendo de café e qualquer coisa que eu pudesse colocar em minhas mãos”, diz ela. “Mas eu sempre disse a mim mesma que, desde que estivesse fazendo testes e fazendo tudo que pudesse para fazer meu sonho acontecer, eu seria feliz.”
Então, quando os haters de Cheryl Blossom vieram atrás dela, ela não sentiu que tinha o direito de reclamar ou mesmo voltar atrás. Em vez disso, ela pediu ajuda a seu colega de trabalho Luke Perry. Luke, que morreu de derrame em 2019, era seu “oráculo”, diz Madelaine. “Ele estava tipo, ‘Você não é um personagem de quem devemos gostar, e isso significa que você está vendendo tão bem que as pessoas pensam que deve ser quem você é’”. Ele também disse a ela para sair do Twitter. Mas desconectar não deu a ela a sensação de controle que lhe traz conforto. Madelaine entrou no modo de solução de problemas.
“Liguei para minha equipe e pensei, 'Eu amo meu trabalho, mas isso é difícil para mim'. E um dos membros da minha equipe disse, 'Talvez você devesse fazer um canal no YouTube e mostrar a eles como você é boba e esquisita? '”Então foi isso que ela fez, criando um canal (agora com 6,3 milhões de inscritos e continua subindo) que ela atualiza semanalmente com vídeos do dia-a-dia, sessões de perguntas e respostas (#AskMads), vídeos de beleza e exercícios, tentativas fracassadas de se tornar uma influenciadora ASMR e acrobacias com seus famosos colegas de trabalho.
A estratégia foi bem-sucedida — mais ou menos. A líder de torcida de Riverdale High nunca colocaria uma capa de Hogwarts para testar varinhas mágicas no Mundo Mágico de Harry Potter ou se preocuparia em alcançar o status de Impostor enquanto jogava o videogame Entre Nós. Ela diz que filma e edita tudo sozinha, e eu acredito nela, especialmente porque ela admite que errou algumas coisas. “Eu era muito pública com meu namorado”, diz ela. “Eu gostaria de ter privado um pouco.”
Ela está falando sobre seu relacionamento de três anos com o músico Travis Mills, 31, que foi bem documentado em alguns vídeos fofos no YouTube deles fazendo coisas fofas no YouTube, como o Desafio de Sussurro e uma caça ao tesouro no Dia dos Namorados. Quando os dois se separaram há um ano, pouco antes de a pandemia atingir, Travis postou uma mensagem no Instagram chamando Madelaine de “compassiva, inteligente e maravilhosa”. Madelaine não disse nada. “Eu escolhi não fazer isso porque era o que parecia mais autêntico para mim”, ela me diz. “Daqui para frente, vou manter relacionamentos pessoais como esse fora do meu YouTube.”
Após a separação, Madelaine se mudou da casa de Travis em Los Angeles e esperava se manter ocupada no set de Riverdale em Vancouver. Mas algumas semanas depois, no início de março, a produção foi encerrada por causa de você-sabe-o-quê. Madelaine encontrou um Airbnb com Lili Reinhart (também conhecida como Betty de Riverdale) e percebeu que teria algumas semanas de inatividade por um um pouco de auto-reflexão. Assim que ficou claro que ela não voltaria a trabalhar por meses, Madelaine voltou para Los Angeles e foi morar com seus amigos atores Daniel Preda e Joey Graceffa. Eles fizeram as sessões de cozimento necessárias (guloseimas veganas para cães) e projetos de reforma da casa ("aparentemente, posso colocar papel de parede"), e então ela se viu sozinha com seus pensamentos — algo que ela tem evitado ativamente a maior parte de sua vida.
“Quanto mais ocupada estou, menos ansiedade tenho”, ela explica enquanto fechamos o círculo em nossa conversa.  Ela tem ansiedade social, ansiedade por sua saúde — uma dor de garganta pode causar três horas de choro ao telefone com sua mãe — e aquela ansiedade quando ela não tem nada para fazer a não ser existir.  Mais uma vez, eu sei: quem DIABOS não tem? É aquela vozinha na sua cabeça perguntando: Estou fazendo o suficiente?  Eu sou bom o suficiente? Bem sucedido o suficiente? Respeitado o suficiente? Amado o suficiente? É a pressão constante para fazer algo. Para ser produtivo, viver sua melhor vida, trabalhar — tudo isso enquanto sente que precisa provar isso, não apenas para si mesmo, mas também para seus amigos, sua família e talvez até mesmo seus seguidores. É uma vida inteira sendo dito para fazer o seu melhor e realmente ouvir: "Seja o melhor." E quando você finalmente pensa que está lá, acontece que não é tão bom quanto você pensava, então você volta e trabalha na próxima coisa e na próxima e na próxima. É um trauma, como diria o terapeuta de Madelaine. O trauma da cultura da produtividade, das redes sociais, de ser humano em 2021.
“Eu realmente me enterro no meu trabalho porque eu — talvez seja um pouco triste, mas — porque quero ser outra pessoa o tempo todo. Quero trazer outras pessoas à vida ”, diz ela. "E a quarentena para mim era — é — tipo, uau, eu sou apenas Madelaine o tempo todo agora." Ela faz uma pausa e desvia o olhar. "Quando você está sempre trazendo outras pessoas à vida, com quem isso te deixa?" Ela olha pela janela enorme para um arranha-céu de aparência corporativa do outro lado da rua. “Eu sinto que tenho que ser tudo para todos. E eu não sei o que isso me torna no final do dia. ” E então, uma mudança: “Estou muito em contato com minhas emoções. Elas têm que estar sempre sob a superfície em qualquer momento para uma cena. É por isso que arraso em todas as tomadas", acrescenta ela com uma piscadela sarcástica e um som de arma de dedo. É também por isso que ela chora tão facilmente. E talvez por que relaxar — a ausência de emoção e ação — seja tão difícil.
Sua terapeuta até a passou alguns deveres de casa nesse departamento: ela deve agendar 30 minutos por dia para fazer absolutamente nada. "Você já se sentou sozinho?" ela pergunta. “Eu nem sei o que você deve fazer com esse tempo. Acho que o propósito é que você não faça isso." Ela olha para Olive, que ainda está desmaiada —o garoto-propaganda inspirador por não fazer nada. “Fico muito ansiosa ao sair do meu apartamento e fazer caminhadas sozinha”, diz ela, parecendo nervosa. “Talvez meu primeiro passo seja não trazer meu cachorro e, genuinamente, apenas caminhar sozinha.” Mas então, se ela está andando, isso conta como nada?
Ela tenta de novo: “Quer dizer, eu medito, mas isso é fazer alguma coisa. Meditar não me faz sentir que estou sentada sozinha. Para eu genuinamente me sentar comigo mesma... ” Ela para, cobre a boca e arrota. Um pequeno arroto. "Com licença!" ela diz.
Seria muito conveniente se aquele arroto fosse uma metáfora para algo. Seus sentimentos mais profundos literalmente borbulhando à superfície, uma revelação, algum tipo de descoberta. "Não. Mas claro, sim, você pode escrever isso se quiser ”, ela diz, rindo. Está bem. Assim é melhor. Mais real. Mais autoconsciente, na verdade. E não é esse o primeiro passo para deixar ir?  “Ainda estou descobrindo”, ela continua. "E é tipo, ok. Então, como faço para criar um plano estruturado que vai consertar isso?  Bem, é isso —você não cria. Certo? Você simplesmente não precisa. ” Madelaine vai ficar bem.
Tradução: Equipe Madelaine Petsch.
Confira o shoot completo aqui.
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taina1directioner · 3 years ago
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Criminal
Pov:estava um ótimo dia em Los Angeles,num apartamento localizado num bairro bem charmosinho morava Harry,any,sina e shivani.Eles eram amigos de faculdade,se conhecem a menos de 2 anos,eles alugaram aquele apartamento a menos de 1 mês,os quatro amavam morar juntos,eles sempre estavam saindo para ir nas festas,cinema,vários eventos e vários lugares espalhado por Los Angeles.
Eles praticamente tinham uma vida perfeita,uma condição até boa de vida,não tinham tantos problemas para resolver,eram adultos de 20 anos com uma vida normal,para eles nada iria piorar,a única coisa que pensavam era fazer a faculdade de direito,ter o próprio escritório,e o principal,nunca abandonarem uns aos outros .
Harry:ele sempre teve o sonho de ser advogado,já sofreu por se assumir gay,ama pessoas românticas,gosta muito de um estilo mais afeminado e gosta muito do seu cabelo grande.Harry não tem tantos amigos,ele chegou em Los Angeles sozinho para estudar,ele queria muito encontrar sua metade e ter uma família.
Any:any ama moda,mais seu sonho desde de criança sempre foi poder defender pessoas, faculdade de direito era perfeito para ela,ir nas baladas de Los Angeles é seu hobi favorito,ela ama dançar,beber com seus amigos.Seu estilo é escolhido pelo mood do dia,any ama fazer seus amigos se divertirem,ela não acredita muito em amor,mais tem vontade de encontrar alguém com a mesma personalidade dela.
Sina:sina tem muita vontade de ser juíza,ela não gosta muito de estar no foco dos assuntos,mais esse sonho ela tem desde que pesquisou um pouco sobre direito.Ela adora ir no cinema com seus amigos, também ama fazer piquenique na praia,tirar fotos é o que ela ama fazer nas horas vagas,seu estilo é uma mistura de elegante com os anos 90s,ela também adora quando Harry faz penteados em seu cabelo.Ela adoraria encontrar alguém com a vibe dela,que faça ela rir,que goste de fotos,e ela tem esperança de um dia conseguir isso .
Shivani:ela tem muita vontade de ser advogada criminalista,ela não tinha o sonho de ser advogada,mais ela gostava da profissão, então acabou escolhendo esse curso. Ela não é muito fã de festas,mais ama sair com seus amigos,ver eles felizes é o que a faz mais bem! shivani tem um estilo bem hindie,tudo conectado com natureza e livros, shivani gosta as vezes de escrever umas histórias,ela também ama ir num café da cidade para poder se inspirar.Ela procura por um grande amor,mais no momento ela não viveu nenhum relacionamento.
Hoje era uma segunda_feira,dia de entregar um trabalho na faculdade,os quatro acordaram as seis da manhã para se preparem.
                           Any pov
Estava num sono tão gostoso,que quase caí da cama quando o despertador tocou,ontem havia ido numa festa,e pra variar tinha perdido a hora para voltar pra casa.Mesmo sem querer,levantei; a primeira coisa que fiz foi pegar o celular,estava dando uma olhada no twitter para ver como estava as notícias, depois que acabei desliguei o celular e fui tomar meu banho,logo em seguida pentei meu cabelo,e troquei de roupa e fui para sala tomar meu café, harry,sina e shivani já estavam sentados tomando café.
Any:bom dia gente,como passaram a noite?
Shivani: achamos que tínhamos combinado de ir dormir às 21:00?! Você chegou era quase as 01:30 da manhã.
Harry:se você continuar chegando tarde,não vai ter nem forças para ir a faculdade.
Any: tabom, agora chega de implicância?!o que importa é que vamos tirar cem no nosso trabalho!
Sina:assim espero, estamos a mais de um mês fazendo essas pesquisas.
Shivani:mais se Deus quiser nosso esforço vai valer!
Any: exatamente, assim que se fala
Harry:bom é melhor descermos,nosso Uber já chegou,temos que estar na faculdade até às 07:30
Pov
Eles desceram e seguiram caminho para faculdade,estava tudo tranquilo no caminho até o trânsito parar
Harry:que porra de trânsito,já são 07:15 as apresentações começam daqui quinze minutos.
Sina: Emanuel (motorista do Uber)não tem como tentar cortar caminho? estamos com uma apresentação importantíssima para apresentar.
Emanuel: desculpa gente,mais parece que teve acidente ali na frente
Any: só faltava essa, agora a gente não sai daqui nunca.
Shivani:tanto esforço pra nada .
Emanuel:meu amigo do Uber de trás consegiu cortar caminho,vou dar ré para ver se consigo.
Pov
Quando Emanuel estava tentando dar a ré,um carro parece que tentou o mesmo,e acabou batendo na parte de trás do carro onde as meninas estavam.
Harry:mais que caralho,o dia tava indo tão bem .
Any:tão bem nada, alguém só pode ter feito macumba pra gente não apresenta o trabalho.
Shivani: espero que não tenha prejuízo,o carro atrás da gente é uma Lamborghini
Sina:só faltava essa,a gente ter prejuízo do trabalho e do carro.
-alguem desce do carro .
Louis:mais que porra,vá se fuder quem fez isso,eu tinha comprado esse carro ontem.
Noah:quem foi o cuzão que fez isso?a mariquinha não vai sair da lata velha não ?!
Josh: fizemos um favor,não tinha como essa lata velha ficar pior .
Any: Emanuel, deixa que eu desço,esses mal educados vão ver só .
Any:olha só, nunca trabalharão educação no trânsito não ?! precisava xingar desse jeito?!
Josh:olha só (assobia) esses ubers tem gente de qualidade,e aí gostosa,não aceitar três contra uma?!
Any: ainda um assediador, agora vai ver só,any começa a chutar o carro deles .
Harry: any por favor,para com isso
Any:me solta harry,esses desgraçados vão ver só
Louis:hmm adoro uma carne grande-diz se referindo para Harry,não tá afim de sentar ne mim não ?!
Harry pov: agora eu queria me jogar da ponte,ou enfiar a cara num buraco. Nunca ninguém falou comigo daquele jeito,eu fiquei bem envergonhado.
Sina: menino,você tá maluco?
Louis: menino? Se tá achando que tá falando com quem ?
Sina:eu não sei,e por acaso nem quero saber. Só quero te falar para ter respeito com as pessoas,você não tá nessas boates nojentas que você deve frequentar para ficar fazendo convite sexual,aqui nesse trânsito,nesse acidente causado,você tem que mostrar sua dignidade e respeito,onde já se viu.
Noah: olha,a loirinha jantou o Louis
Sina: loirinha?quem é você pra falar assim comigo?
Noah:eu sou o que você quiser fazer comigo.
Emanuel:vamos parar com esse barraco?!fiquem tranquilos, liguei pro meu chefe,ele irá pagar todo conserto do carro.
Any:o que,que absurdo.
Josh:olha só gatinha,fica calminha viu,eu não tô afim de te machucar,se é que você me entende,e pode deixar,a gente cuida desse concerto, agora vamos entrar no carro,o trânsito já tá começando a liberar.
Louis: tchauzinho gatinho,a gente se vê por aí
Noah: tchau princesa, depois você me procura.
Pov:
Eles pegaram o carro e foram embora.
Any,sina e Harry entram no carro.
Shivani:olha só,não sai do carro mais ouvi tudo,todas essas cantadinhas foram assédio,muda o caminho para delegacia. Eu liguei pra nossa professora,e ela deixou o trabalho para hoje a noite.
Harry: então faça isso Emanuel, aquele cara é maluco.
Eles proseguem  o caminho para delegacia
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jashinista · 4 years ago
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Fic - Lemon Itadei - parte 1
Esse é um trecho de uma fic minha, ela tá completa no spirit, então quem se interessar... pode ir lá ver o resto. O nome é “Meu demônio favorito”.
Itachi on
Era bom estar novamente na Cidade. Gosto da rotina que tenho aqui. A casa era uma bagunça? Sim. Mas eu me adaptei a ela.
8:30: Barulho do Sasori na oficina de marionete.
9:00: Hidan sendo acordado aos chutes de Kakuzu.
9:30: Konan queimando o café da manhã.
10:00: Pain começa a brigar com ela e acaba levando um esporro da mesma.
10:30 todos já comeram a comida queimada de Konan.
11:00: Deidara acorda de mau-humor.
11:30: Tobi e Zetsu voltam com as ordens de Madara.
E a partir daí seguimos as orientações que variam a cada dia.
Por um milagre de... Jashin? Hoje poderíamos ficar tranquilos, não tinha nenhuma ordem.
— FOLGAAAA - Hidan e Kisame juntos. Os dois se olharam e continuaram a falar em sintonia - Piscina? PISCINAAA!
Huuummm. Será que vou junto?
— Ei, Itachi - Konan diz se aproximando - E o Shisui? Faz tempo que vocês não se veem, ainda estão namorando?
— Konan, eu e ele nunca namoramos - só porque se pegávamos quase todos os dias e temos um carinho extremo pelo outro? Povo exagerado...
— Só você que não namora ele - ela riu e subiu as escadas - Chama ele! Vamos para a piscina.
Huummm, pode ser.
*No Whatsapp*
Eu: Shisui, vem em casa hoje.
Shisui: Está sozinho?
Eu: Não, mas estou de folga, vamos para a água.
Shisui: Claro, nenem, daqui 20 minutos chego ai.
Eu: Estou ansioso! :)
— Santa Explosão... - Deidara estava parado ao meu lado, lendo a conversa - E você ainda quer negar que namoram.
— Se eu namorasse, não teria te beijado - Guardei o celular antes que o loiro me julgasse mais.
— Estou acostumado a ser o amante das relações - Deidara dá de ombros e segue para as escadas e como eu preciso ir ao meu quarto me trocar, o acompanho. Ele até que é bonito de manhã, mesmo de mau humor, o cabelo bagunçado de quem acabou de acordar o deixa com curiosidade de saber como ele fica logo em seu despertar.
— Se contenta com isso?
— Ser amante? - me aproveitei da distração dele com o assunto e o prensei na parede das escadas. Num primeiro momento ele levou um susto, mas logo corou com a proximidade de nossos rostos.
— Só com um beijo meu?
Nossas bocas estavam a centímetros de distância, desde o teatro eu queria um replay do loiro e da luxúria que ele trazia consigo no beijo.
Deidara sorriu de lado e me deu um selinho rápido, que eu teria aprofundado se ele não tivesse me afastado.
— Cuidado que teu namo logo chega - disse e se apressou em terminar de subir as escadas.
Ah, pensei que teria conseguido pelo menos um beijinho de língua. Poxa Dei, agora vou ter que dar em cima de você até cair na minha? Boquinha desgraçada que me faz querer um replay.
———
Deidara on
Ai caralho
Ai caralho
Ai caralho
DE NOVO ESSE HOMEM ME TENTANDO
JASHIN QUE ME PROTEJA
Antes paramos por estarmos em uma sala de música, pública, no meio do teatro.
Imagina sofrer aquela pegada intensa dentro de casa, com nossos quartos a degraus de distância? Chega logo Shiui, que eu não quero te chifrar (de novo).
Corri para meu quarto, a fim de ter meu gay panic em paz e me trocar para a piscina. Peguei meu celular e comecei a socar Sasori de mensagens. Preciso atualizar o melhor amigo não é mesmo?
*Na conversa com Sasori*
Eu: Sasori
Eu: Sasori
Eu: Sasori
Eu: SASORI
Eu: ANABELLEEEEEEEEEE
Sasori: Fala vadia
Eu: Você não vai acreditar..
Sasori: O Itachi te prensou no meio da escada?
Eu: Ué? Virou vidente?
Sasori: Infelizmente eu estava no início da escada quando aconteceu
Sasori: Aliás, bela saída, nem deu para esconder o seu gay panic quando você saiu correndo
Eu: Mesmo?
Sasori: Não, ficou na cara, mas pelo menos não se entregou, quem diria que a bicha loira era resistente
Eu: Me respeita ow
Eu: Logo eu, o patrão da dificuldade
Sasori: Não fode, Deidara, você pegou o Hidan. O HIDAN, ELE DÁ EM CIMA DE TODO MUNDO
Eu: Er...
Sasori: Agora faz o favor e abre a porta do seu quarto para eu entrar e conversamos igual gente.
Larguei o celular e obedeci. Sasori já estava na frente da porta.
— Finalmente, estou aqui desde que você começou a enviar mensagem - o ruivo entrou e foi direto para meu guarda-roupa - Tem bermuda sobrando?
— Como se coubesse em você - fui até a gaveta e peguei a menor - Tô, anão.
— Me respeita que eu te transformo em boneco - Sasori ficava bravo quando falávamos da nossa altura. Principalmente quando eu falava, o ruivinho não aceita que um idiota como eu seja maior que ele - Mas fala aí, vai pegar o Itachi de novo? - pergunta curioso enquanto se troca.
Boa pergunta.
Vontade eu tenho, muita. Antes não admitia porque o Uchiha com aquele ar de superioridade me irritava, mas depois do teatro, a quem eu quero enganar? O Itachi mandou benzão. A cabeça de baixo ajudou a de cima a aceitar que talvez houvesse vantagens em ser mais acessível ao Uchiha.
— Não... - menti claro. Eu hein, se falar isso pro Sasori, ele vai me zoar até a eternidade.
— Mentiroso - merda - Aposto que teu cu está em chamas.
— Ei! - taquei meu travesseiro nele.
— Cuidado, se botar essa bunda perto das suas argilas a casa inteira vai pelos ares - O filho de uma anabelle ria e ria sozinho.
— Acabou? - digo quando o ruivo parecia se recuperar da crise de risos.
— Posso continuar?
— Não, vamos logo para a água.
— Melhor mesmo, apagar esse cu aceso.
— CHEGA FILHO DUMA PUTA, EU VOU TE ARREBENTAR - Sai correndo atrás dele, que fugiu escada a baixo. E quando terminei de descer, me deparei com o Itachi sem camisa indo abrir a porta para Shisui.
Obviamente eu parei para babar um pouco.
Isso meus amigos é arte.
— Eeeeee loiro babão - Konan se apoiou em meu ombro - Cuidado que o Shisui chegou hein.
— E eu com isso - tiro as mãos dela do meu ombro e sigo para a piscina - Não quero nada com ele.
(Só uns beijos escondidos)
Acho que o cu ta aceso mesmo.
Amarrei o cabelo em um coque e entrei na piscina de uma vez, vai que apaga.
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manoelajuchem · 5 years ago
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Edmundo OneShot
Então, basicamente Violet e Edmundo se conhecem vagamente da escola, Violet é amiga da Susana, o que a torna minimamente  próxima de Edmundo.
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Violet Saí de casa pela primeira vez no final de semana, contra minha vontade para que a diarista pudesse fazer a faxina, papai e mamãe foram a casa de alguns amigos, e me disseram "Saia se divertir Violet, está em casa há muito tempo", então saí caminhar pela cidade, passei por algumas lojas, anotando mentalmente que poderia gastar o dinheiro da mesada com uma saia nova e um par de botas para o inverno. Na verdade ainda era outono, mas mamãe diz que tenho sangue frio e poderia morrer congelada quando ainda estamos em Junho. Estava passando em frente a uma papelaria quando me lembrei que a biblioteca ficava aberta aos Domingos, em passos apressados andei até lá, não estava com o cartão da biblioteca, mas a senhora que trabalha lá já me conhece, e de qualquer jeito tenho o cartão de estudante, se é que é válido. - Boa tarde Sra.Deinert, lindo dia não? - Boa tarde Violet, veio pegar algum livro? - Sim, mas não tenho meu cartão.-Falei mordendo o lábio inferior.- Mas tenho o cartão de estudante se servir. - Tudo bem querida, sei que vai devolver, só preciso que assine aqui. Sra.Deinert me entregou um pequeno livro que estava datado com o mês e o dia de hoje e uma caneta, assinei meu nome na primeira linha e o devolvi. - Aproveite a leitura. - Obrigada. Vaguei por algumas prateleiras, passando os dedos pelos livros, fazendo um pouco de poeira levantar. Não achei nenhum que me chama-se atenção, ou que já não tenha lido antes. Segui por vários tópicos, mas queria alguma fantasia, estava cansada de fatos históricos e científicos. Então fui a um de meus livros favoritos, "As Viagens de Gulliver", sempre me faz rir. No momento que coloquei a mão nele para puxar, alguém do outro lado da estante o puxou também. Me desloquei um pouco para o lado e vi Edmundo Pevensie com as sobrancelhas arqueadas, sorri docemente para ele. - Pode ficar.-Falei. - Pode pegar.-Ele disse ao mesmo tempo. Sorrimos um para o outro, soltei o livro e dei a volta na estante indo em direção a ele. - Você puxou primeiro. - Tudo bem, eu já li o livro.-Falei entregando o exemplar a ele. - Mas eu também, sem problemas, pode pegar.-Ele rebateu. - Por que não vemos se tem outro exemplar? - Boa ideia.-Falei. Andamos em silêncio até o balcão, Edmundo é bem reservado na maioria das vezes, essa é uma delas, sabia que ele queria o livro, mas sabia que ele não poderia negar um gesto de cavalheirismo como esse. Bati na sineta quando vi que Sra.Deinert não estava ali, ficou um silêncio constrangedor depois. - O que seria para vocês crianças? - Teria outro exemplar?-Falei colocando o livro sob o balcão. Ela leu alguma coisa na última página e fez sinal para que esperassemos, Sra.Deinert mexeu em alguns papéis na prateleira atrás dela. - Sinto muito, esse exemplar é o único que temos. - Edmundo vai querer. - Violet vai levar. Falamos ao mesmo tempo, logo depois nos entreolhamos, dei de ombros ao ver o pequeno sorriso de divertimento nos lábios de Edmundo. - E se o lermos juntos? Não é um livro muito longo.-Sugeri. - Não vejo problema. Sorrimos e fomos em direção de algumas mesas que estavam no segundo andar da biblioteca, pedi um chocolate quente e Edmundo um café. Sentamos um ao lado do outro, Ed segurava o livro com as duas mãos a nossa frente enquanto esperava o café esfriar. Comecei a ler mentalmente o primeiro típico "Do autor ao Leitor" assim como ele, as vezes fazia uma pausa para beber não o chocolate, mas o chantilly em cima dele. - Terminou?-Ele perguntou colocando o dedo na próxima página. -Uhum.-Falei limpado o chantilly dos lábios. Ele virou a página e voltei a ler, meu olhos desviaram da beirada do livro até às mãos de Edmundo, corri os olhos pelos braços e pelo colarinho mal abotoado da camisa, subi pelo pescoço e percebi algumas pintinhas, logo observei a pele pálida e os olhos concentrados, parei em seu cabelo que era estranhamente alinhado e bagunçado ao mesmo tempo. - Violet...?-Ele disse me tirando do "transe". - Desculpe, me distrai por um momento. - Tudo bem, eu também não estava lendo. Oh Deus, será que ele percebeu que eu estava o encarando? Por que eu estava o encarando? - E se lermos em voz alta?-Ele sugeriu.-Cada um pode ler um capítulo. - Claro, acho que vamos mais rápido assim. Ed pigarreou antes de começar. - Capítulo 1 "Meu pai,cujas propriedades, situadas na província de Nottingham eram medíocres..." E assim ele seguiu lendo o primeiro capítulo, as vezes eu tocava seu cotovelo para que pudéssemos conversar sobre o que ele acaba de ler e era genuinamente bom conversar com ele sobre, Ed sempre mostrava ideias concretas de como imaginava o lugar para que o protagonista era envidado, e murmurava algo como "Deve ser parecido com Nárnia", quando perguntei ele disse que era uma história de faz de conta que Lúcia havia comentado. - Sua vez.-Ele disse me entregando o livro com gentileza. - Capítulo 2  "A imperatriz, as princesas e os príncipes de sangue acompanhados de muitas damas..." Estava parando um segundo para fizer a Ed que essa era a minha parte favorita do livro, mas quando me virei pra ele, ele estava dormindo com a cabeça apoiada na parede. Não iria acordá-lo, uma das primeiras coisas que notei quando o vi foram as olheiras e Susana havia mencionado algo sobre ele não estar dormindo direito. Marquei o livro com um marca páginas no lugar a onde ele poderia continuar lendo depois e segui meu caminho pela leitura, terminado meu chocolate quente. Senti a cabeça de Edmundo encostar em meu ombro lentamente, me virei para ver o garoto com a boca entreaberta e a expressão relaxada com a bochecha colada no meu ombro,soltei um breve sorriso. Comecei a ficar com sono também, estava quase no final do livro quando ouvi passos desajeitados subindo as escadas. - Violet! Você não viu o...- Coloquei o indicador na frente dos lábios pedindo a Lúcia para que fizesse silêncio. - Ele está dormindo.-Falei baixinho, apontando para Edmundo. - Finalmente, passou a noite toda andando pela casa sem sono.-Ela disse se sentando ao outro lado do irmão.-Vocês não olham o relógio não? Encarei o relógio na parede, já eram 18h, estava quase atrasada para o jantar. Lúcia chacoalhou o irmão calmamente. - Ed...? Acorda. Edmundo levantou do meu ombro sonolento e coçou os olhos antes de bocejar. - Cubra a boca ao bocejar Edmundo.-A irmã o corrigiu. Ele rolou os olhos antes de olhar para o relógio e arregalar os olhos. - Quanto tempo eu dormi? - Não sei dizer.-Falei levantando.-Acho que uns 40 minutos, o tempo de ler um capítulo. - Ah, me desculpe Violet, por que não me acordou? Sorri e dei de ombros. - Susana havia me dito que dormiu mal noite passada, achei que precisasse dormir. Edmundo sorriu e levantou com Lúcia atrás dele. - Tchau Ed, Tchau Lu.-Falei indo em direção as escadas. - Hey Violet!-Edmundo gritou correndo um pouco para me alcançar.- Podemos fazer isso mais vezes? Gosto da sua companhia...Digo, gosto de você, não... não gosto.-Ele se enrolou e arregalou os olhos.-Mas eu gosto, mas como amiga e não como namorada ou outra coisa...o que eu estou tentando dizer é que... Sorri vendo suas bochechas ficando vermelhas e ele balançando a cabeça nervoso, mas de um jeito fofo. - Também gosto de ficar com você Edmundo, e sim, podemos fazer isso mais vezes. Ele sorriu aliviado. Desci as escadas e fui pra casa
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garoto-depressiv0 · 5 years ago
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Algum Lugar Onde Eu Esteja Feliz
Era uma quarta-feira, mais um dia comum na minha cidade. E meus olhos se abriram com uma voz distante e ao mesmo tempo tão perto me avisando que eu tinha que ir para a escola. Eu não queria ir para aquele lugar, era tudo tão novo e ao mesmo tempo constrangedor ter que ir para aquele lugar estressante. Rapidamente levantei, dei um bom dia para minha querida mãe e fui tomar café. Quando sentei à mesa, lá estava meu pai me encarando com olheiras profundas e um cheiro de álcool de quem passara a noite toda de bar em bar. Ele de forma autoritária mandou minha mãe preparar alguma coisa. Tomei meu café e fui escovar os dentes, me vesti para ir aquele lugar banal. Eu me despedi da minha mãe com um abraço e fui ao ponto de ônibus. Chegando lá, me sinto só, isso já é normal, a única pessoa que se importa comigo realmente é a minha mãe. Olhei pro lado e vi aquele ônibus se aproximar,  me vieram todos os sentimentos ruins e pensamentos da agressão que eu e minha mãe sofria. Entrei, sentei perto da janela,  coloquei meus fones ao som de Lana Del Rey, fui para a escola. Chegando lá sem falar com ninguém, sentei ao fundo da sala esperando a aula começar. Aqueles minutos pareciam dias e as paredes me apertavam como se fossem um rolo compressor que a qualquer momento passaria por cima de mim, de repente uma voz distante chamou meu nome dizendo “Jorge? Você está bem ?” Era a professora ! A única pessoa que me notara dentro da sala, eu a respondi ainda com uma sensação de asfixia “ Sim, posso ir ao banheiro?” com a resposta positiva dela, eu sai da sala quase que em um lampejo e fui ao banheiro. No caminho, as pessoas me olhavam de forma estranha e eu me sentia pior, enquanto isso um suor frio escorria pela minha testa, já no banheiro me olhei no espelho, aquele não era o meu reflexo! Era toda a tristeza e angústia que a minha alma refletia, joguei uma água no rosto, como se fosse adiantar de alguma coisa! E enquanto caminhava de volta para a sala, o silêncio tomou de conta dos corredores, as pessoas que lá estavam lançaram sobre mim um  olhar de julgamento, todos calados com aqueles olhos que mais pareciam holofotes iluminando todas as minhas cicatrizes, era como se eles pudessem ver minha alma, mas eu continuava andando, agora aquela sala onde eu era ignorado não me parecia tão ruim, diante daqueles olhares a minha mente viajou para o lugar mais sombrio, minha casa, onde atrás daquelas paredes escondiam uma historia de horror, um pai alcoólatra que chegava sempre tarde da noite para descontar suas frustrações na minha mãe e em mim. Quando fui puxado novamente a realidade já estava na sala, tentava prestar atenção no que a professora dizia, mas parecia que ela estava falando em outro idioma tudo que se passava na minha cabeça agora era ir para a biblioteca, o único lugar no mundo onde eu conseguia me afastar de tudo aquilo, olhei para o relógio eram “9:50” 10 minutos para que eu pudesse respirar novamente, aqueles minutos se arrastavam e a cada segundo que aquele ponteiro passava ficava mais difícil de respirar. Priiiiiiiiiiinnnnnnn, finalmente era hora do recreio, eu sai da sala com a visão turva, respiração pesada, meus passos ecoavam na minha cabeça, cheguei na biblioteca! Quando eu abria aquela porta foi como se a brisa do mar enchesse aos meus pulmões, eu agora me sentia bem e calmo. Abri um dos meus livros favoritos e lendo aqueles contos de fadas e vendo todos àqueles finais felizes,  eu me perguntava: "Será que um dia eu consiga ser assim como aqueles personagens dos contos?"
Eu mergulhava naquelas historias como se fossem rios que me levariam a um lugar melhor,  a única coisa que me despertava deste transe era o sinal que anunciavam o final do recreio, assim que saí da biblioteca e vieram  pensamentos, imagens que eram como um poço sem fim. Tive minhas últimas aulas e fui pegar o ônibus para ir de volta a minha casa, assim que entrei no ônibus me  bateu um desespero, quando imaginava que teria que voltar para casa e enfrentar novamente aquela situação, que novamente teria que ouvir calado os gritos de socorro da minha mãe...E passar por todo aquele  sofrimento.
Chegando lá,me tranquei no quarto e quase sem querer dormi chegou o sono. À noite meu pai chegou bêbado procurando o jantar. Quando percebeu  que o jantar ainda não estava pronto, ele começou a jogar os pratos por toda a cozinha, acordei em um susto. Sua voz grossa e com um tom de muita raiva dizia:
– Porque o jantar ainda não está pronto?! Sua vadia imunda! 
E logo depois eu ouvi um grande estrondo, quando cheguei na cozinha minha mãe estava caída no chão com as mãos cobrindo o rosto e a mesa estava jogada no meio da cozinha, quando eu vi essa cena, corri para tirar ele de cima dela. Nesse momento, eu senti uma pressão quente contra o meu rosto e o meu corpo ficou mole enquanto eu caia, mas eu não podia ficar ali parado, eu tinha que ajudá-la! Em um impulso, eu gritei com todo o ar que continha nos pulmões “ Socorro!!!!!!” Foi quando ouvi aquela voz trêmula e chorosa dizer: “NÃO!!!!" Nós não temos para onde ir, se ele for preso acabou pra gente, recobrando minha consciência percebi que tinha sido a minha mãe, então pensei “ele nos colocaria para fora de casa!” Afinal, ele nos sustentava, sem ele nos não teríamos o que comer. Depois que tudo isso acabou, fui para o meu quarto e chorei até dormir. Já era quinta-feira, o dia não era mais vivo, aparentava muito sombrio como se um pintor não conseguisse colorir um quadro. Nesse dia, eu não teria aula, então sai para ver meu namorado.  Coloquei um óculos para esconder o hematoma que ficara no meu rosto. Hoje era meu dia, ia ver a pessoa que não vejo há dias. Eu seguia com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Cheguei no bosque e lá estava minha metade, sentando, me esperando. Nervoso, o abracei  e como se estivesse segurando o meu coração, não desagarrei. A chuva começou a cair, e sem pensar tomamos banho de chuva, já encharcado, tirei o boné e o óculos e instantaneamente ele olhou para o meu rosto e disse:
– O que houve Jorge?! 
Respondi:
– Não a nada com o que se preocupar. Eu caí enquanto tomava banho ontem e o meu olho bateu na válvula do chuveiro.
Depois disso ele me acompanhou até perto de casa, quando eu avistei meu pai parado na esquina, eu me despedi do meu namorado e segui sozinho, minhas pernas começavam a tremer. Lá estava o meu pai, ele já sabia de nossos encontros no bosque. Sem hesitar começou a me bater, enquanto me xingava dizendo:
– Aberração. Eu não botei filho no mundo pra ser veado!
Na primeira brecha que eu encontrei corri sem olhar para trás, corri como se minha vida dependesse disto, chegando em casa me tranquei no quarto para que minha mãe não visse aquelas marcas, tirei toda a roupa que estava molhada e rasgada pelo meu pai e fui para o único refúgio que eu tinha:  os livros,  enquanto lia, mais uma vez, eu ouço os gritos desesperados da minha mãe sendo novamente espancada pelo meu pai, e eu não podia fazer nada, se ela me visse apanhar novamente daquele jeito só iria piorar o sofrimento dela, eu coloquei os fones de ouvido no volume mais alto tentando não pensar se eu veria minha mãe com vida novamente. Ela tomava remédios para dormir, ela dizia que tinha problemas de insônia, mas eu sabia que era por causa de todo esse agressão que ela sofria. Então continuei escutando música e me vieram os pensamentos “Por que Deus nos colocou na terra pra sofre?” “Por que minha mãe e eu tínhamos que passar por aquele inferno diariamente?” As horas se arrastavam pareciam que nunca iria anoitecer. Enquanto eu escutava música aquelas perguntas ecoavam na minha cabeça, quando anoiteceu eu entrei sorrateiramente no quarto e peguei um dos remédios para dormir da minha mãe, eu não queria ter que escutar aquelas atrocidades que o meu pai fazia novamente. Então, eu tomei o remédio e dormi como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, eu não queria ir para a escola, não queria que ninguém visse aquelas marcas na minha pele. Eu só queria ir para um lugar diferente. Não, não! Eu não sou tudo aquilo que ele disse a respeito de mim, eu também sou ser humano e mereço ser feliz, eu mereço amor, eu não vejo mais razões para continuar vivendo. Eu preciso fazer algo, eu tenho que fazer parar! Antes de a minha mãe sair, eu queria ver o seu sorriso por uma última vez, queria ver o céu e os pássaros por um último minuto. Quando ela saiu, rapidamente peguei a chave reserva da minha mãe e saí. Eu fui ao parque a dois quarteirões da minha casa, lá fiquei olhando as nuvens e os desenhos que elas faziam e pensava em quanto tudo isso estava uma merda. Chegou a hora de voltar novamente para casa, então caminhei. Mas eu queria fazer tudo aquilo parar, eu tinha que por um fim aquela minha dor, cheguei em casa, escrevi uma carta no meu computador, dizendo o porquê de eu ter feito aquilo, o porquê da minha vida ter acabado, então peguei o remédio da minha mãe e tomei todo. Enquanto adormecia pensava no que tinha escrito:
“Oi mãe, eu sei que você está lendo isso, não é sua culpa, eu estou destruído por dentro, vaguei pelo mundo da tristeza e espero que depois da minha morte, eu seja feliz. Eu não tenho pessoas para culpar, mesmo aqueles que me feriram não sabiam como eu me sentia. E que a minha morte te devolva a liberdade da sua juventude. Que você possa sair dessa gaiola que meu pai te prendeu e voar sem angústias por uma nova estrada de felicidade, longe dessa casa e do meu pai que tanto te machucou.” 
         Esperando que você fique bem...
Jorge.
– garoto-depressiv0
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6sixgbc · 5 years ago
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Toda vez que eu penso em você uma dor escorre pela ladeira do meu rosto. juro por todos os deuses existentes ou inventados que não houve uma dor maior na minha vida do que me desconectar daquilo que construímos. a explosão suscitou em mim desejos por desaparecer da rua, pintar as paredes da casa de azul pra roxo, trocar os pneus do carro, carecer de chorar escondido no canto da sala com um cigarro nas mãos pra ter a sensação próxima de segurar algo maleável — por tanto tempo eu fui o objeto segurado nos seus punhos cerrados e desastrosos. queria te mandar um e-mail. mas aí eu lembro que sou bom demais e que preciso ser um pouco mal ou aborrecido comigo mesmo. que preciso estar honestamente afetado por aquilo que você foi na minha vida e por todas as vezes que você deitou em mim uma espécie de culpa inteligível. confesso que queria ligar, ouvir sua voz  macia, muito parecida com a de outros mil garotas por aí, mas que, se ouvido com calma e apreço, torna-se palatável. contar coisas como por exemplo das bocas que toquei depois de você, dos corpos que me quiseram com tanta força que o rio Jordão saltaria da bíblia sagrada, das pessoas que me quiseram tão próximo a elas e às quais resisti. dei a mim mesmo mais espaço pra dormir na cama, volto pra casa antes da meia-noite, troquei meus verbos favoritos, tenho três tatuagens novas, adotei mais duas gatas, fui morar no sri lanka, me reconciliei com jesus cristo, aprendi a cozinhar.
contar. coisas. tantas.
é dessa parte que mais sinto falta em você. ou no mundo. nós fomos criados pra tocar uns aos outros e quando terminamos, tudo, eu quis é perdão pelo que havia causado.
somos ruínas que habitam o mesmo território alagado. estamos abrigados no mesmo prédio da desilusão, tentando descer as escadas rapidamente pra não sermos queimados por tudo aquilo que produzimos e que começa a explodir. sim. eu e você estávamos correndo, desesperados, pela ideia de encontrar alguém que pudesse suprir — meu deus do céu — tantas coisas, de que nem precisávamos, ou precisamos. éramos duas casas construídas no mesmo metro quadrado com propostas diferentes. você, oca. eu, evasão. mas acabou. e o problema das coisas que terminam é a vontade de dizer sobre aquilo que ainda fere na passagem do tempo quando, separados, só nos resta a agonia de não saber o que acontece em tempo real, o que se tem comido, como se tem passado, se há pranto. quando as coisas terminam, a luz da cozinha é apagada porque não há jantar, as gatas não miam por tristeza ou insolência, o mundo é menos mundo porque deixa doer. a dor cicatriza e anestesia a pele e temos vontades absurdas de reatar, de colocar a mão no destino e segurá-lo entre nós e a pessoa amada. por muitos dias, quis arrancar a decoração das ruas da cidade e tudo que pudesse, num lapso ou falha da minha autorresistência, lembrar você ou os meses em que olhamos juntos pro mesmo caminho e queríamos ficar. por vezes, desvio das rotas que fazíamos, desperdiço tempo enchendo a mente com coisas rasas pra apagar qualquer resquício seu, enterro movimentos e ações que me lembrariam você. os ovos nem tão fritos no café da manhã. a carne passada demais no almoço.
os dramas franceses e amadores que não entrariam em catálogos como os da netflix. seu cheiro adocicado de mel. mas ainda lembro de pequenas coisas e tudo que isso faz é doer. coloco meus dedos sobre o teclado do computador, ainda afetado pela ideia de você, rezo pra deus ou algo próximo a isso, escrevo: “esta será, de uma vez por todas, a última coisa pensada, escrita e direcionada a você. é quase meia-noite, não preparei meu jantar, as gatas não miaram, as paredes continuam com cheiro de tinta roxa, você não veio. e você não vir não é o maior dos problemas, mas a ideia acostumada de que, por você ter vindo todos os dias durante um ano, você viria hoje também. erramos por nos acostumar ao conforto da estadia e, mais do que um amor romântico e naturalizado, nutro por nós uma espécie de apego. é isso. estou escrevendo desta última vez pra me aliviar da afetação que você causou; porque houve mágoa e perdões que não foram aceitos, reiterados, ouvidos. porque as velas que você comprou pro natal não serão usadas em ocasião alguma. porque os tapetes e a luminária do quarto serão depositados num saco preto displicente. porque o entregarei à minha vizinha. você me fez entregar nós a pessoas que não sabiam da sacralidade do amor. depois do fim, passei a me agarrar a qualquer resquício daquilo que poderia me distrair da memória conflituosa que criei — salas de cinema lotadas, faxinas concomitantes ao seu cheiro indo embora dos cômodos, exílio do mundo. mas, embora todo o processo de reconstrução tenha sido doloroso e muitas vezes atormentador, escrever estas palavras mastigadas me reconforta debaixo disso que chamam de trauma. pois o trauma seria bem maior se eu tivesse virado as costas e sentado na calçada pra chorar. eu chorei, sim, você e nós, sobretudo em pé, como tinha de ser. em pé, soterrado pela agonia da despedida, mas soerguido pela
promessa do meu amor a mim mesmo. o meu amor por mim me salvou. obrigado por me mostrar isso — da maneira mais honesta e desagradável possível.” envio o e-mail. desabo aos prantos. as gatas miam. finalmente passo a gostar das paredes roxas do apartamento.
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nixsally · 5 years ago
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1- Qual seu nome ? Você possui algum apelido ?
Nix Sallow e não, por ter um nome pequeno nunca tive apelidos
( Verdade, além de que Nix já parece um apelido)
2- Como é a sua família ?  Veio de uma família bruxa, ou de uma família trouxa ? Como que é a relação dos seus famíliares com a magia ?
Complicada é uma palavra que resume muito bem
(Sim, os pais dela são divorciados, os avós maternos nem sabem que ela existe pois abandonaram a filha, ela é mãe de uma criança e o marido desapareceu/ Ambos seus pais são bruxos aliás, mas seus avós por parte de mãe são trouxas, mesmo que ela nunca sequer tenha visto eles em toda sua vida) 3- Quando e como foi o seu nascimento  ? Como foi a reação da sua família ?
Não sei muito, nunca perguntei a minha mãe sobre
(Ela nasceu em casa mesmo com ajuda de uma medibruxa amiga de sua mãe )
4- Conhece seus famíliares - pai, mãe, irmãos ? Como  se sente e como é sua relação com os mesmos ?
Conheço meus pais apenas
(Ela não conhece mais ninguém da família, os avós maternos pelo fato de que...bem, eles até mesmo abandonaram a mãe dela e por parte de pai este não era próximo da família de qualquer forma, nunca lhe disse o motivo direito) 5- Você já se casou ou teve filhos ? Caso sim, ainda mora ou mantém contatos com eles ?
Sim para os dois, bem....posso dizer que sim, embora meu marido tenha desaparecido, acredito que a pergunta seja do tipo se estamos juntos no tipo casados e com uma relação boa.
(Verdade, sua relação com o marido e filha é o melhor, ela ama os dois com todo coração dela e jamais desistiria deles) 6-  Possuiu algum amigo de infancia ? Ainda mantem contato ?
Sim e não muito ultimamente
(Na época de escola ela tinha muitos amigos, mas como a vida adulta não é fácil para ninguém seu contato com os mesmos é muito pouco, cada um lidando com seus próprios problemas) 7- Como você é fisicamente e qual sua caracteristica mais marcante ?
Sou uma mulher comum e eu diria que minha melhor qualidade é meu sorriso, embora goste muito de mudar meu corte de cabelo.
(Sim e sim, na verdade diria até que seria seus cabelos algo que chame muito atenção para ela, mostra muito da personalidade forte dela) 8- O que o motiva ? Quais são seus objetivos ?
Minha família me motiva e eu sonho alcançar uma vida digna, poder ter uma casa não muito grande..mas confortável, poder ver minha filha crescer sem medo de quem ela é, quero uma vida feliz
(Sim, seus maiores sonhos é poder lutar pelo que acredita e fazer do mundo melhor para sua filha) 9- Até onde  estaria disposto a ir para atingir esses objetivos? E caso  não consiga, o que ele faria em seguida ?
É uma pergunta difícil de se responder....apenas digo que têm coisas que faria e outras não, tenho princípios. Iria procurar alternativas e nunca desistir.
(Nix têm medos como qualquer um, mas sabe que se eles a fizerem parar está tudo perdido, então com medo mesmo ela faz o que acha certo, mas nunca iria fazer algo que sabe no fundo do coração que é somente errado, muitos podem dizer que por isso ela é medrosa, mas não..ela não liga,faz o que precisa e se nega se achar que este é o certo) 10- Se você tivesse a habilidade de mudar alguma coisa na sua vida , o que  mudaria e o que faria para que essa mudança acontecesse ?
Eu....iria, teria meu marido do meu lado, nunca deixaria que nada de ruim tivesse acontecido com ele, sinto muita falta dele
(Essa é uma pergunta que ela fica receosa, afinal mudar o passado é perigoso e ela sabe, mas uma parte dela sempre vai querer mudar o que aconteceu com a mãe, tirar a dor que esta carrega dos pais) 11- Qual seu maior medo  ? Porque isso o assusta tanto ?
Meu maior medo é perder minha filha, ela é meu maior tesouro
(Sim, ela é o mundo dela, por ela que ela não desistiu de muita coisa e permanece forte) 12- Você se considera mais introspectivo ou extrovertido ?
Eu diria que introvertida
(Meio termo eu diria) 13 - Você conhecido por sua teimosia, discutindo com frequência com as pessoas ou apenas evita conflitos ao máximo ?
Depende, mas ultimamente diria que não
(Ela é bem teimosa, embora saiba que têm horas e lugares, ela sabe qual lugar dela e já engoliu muito sapo ) 14- O que as pessoas costumam falar sobre você ?
Não sei, pergunte a elas.
( Ela não é muito de pensar no que pensam dela) 15 - Como você costuma se comportar em lugares cheios de pessoas? Ou com pessoas desconhecidas ?
Não são meus favoritos, embora já esteja acostumada..então, normal.
(se é algo, um evento que ela gosta, não é multidão que assusta ela não) 16- Tem algum preconceito? É a favor de grupos separatistas? Faz parte de algum grupo minoritário?
Não vou dizer que não tenho, afinal é natural que algumas coisas ruins nós aprendemos com nossa criação, mas tento ter mente aberta
(Ela é a favor de um mundo justo apenas) 17- Possui algum tique ?TOC, mania de limpeza, piscar os olhos, gaguejo?
Não 
(É bem normal ela revirar/rolar os olhos quando algo a desagrada) 18- É estudioso ou tem conhecimentos formais ?
Não muito confesso 
(Já teve épocas que ela lia mais) 19 - Quais são seus hobbies ?
Brincar com minha filha e maquiagem
( A maioria do tempo livre dela, ela dedica a família, mas ela gosta de tentar novos truques de maquiagem de vez em quando e rir quando não dá certo) 20 - Qual estilo de roupas você prefere usar ?
Eu costumo de roupas confortáveis
(Muito verdade, em casa ela usa muito moletom) 21- Quais são suas comidas e bebidas preferidas ?
Minha comida preferida da vida é sem dúvida macarrão com queijo
(É algo que ela ama comer, mas raramente o faz) 22- Possui algum livro / filme favorito?
Gosto muito de orgulho e preconceito, tanto o filme quanto o livro
(ela não cansa de reler e rever) 23- Você gosta de animais ? Algum em particular ?
Sim e Amo gatos
(Ela teria um se tivesse tempo para dar atenção ao felino) 24- Possui algum vicio ?  Jogos, bebida, chocolates, leitura?
Não
(Tirando por comida ela não têm nenhum) 25- Com que tipo de pessoa você prefere se relacionar ?
Gosto de pessoas interessantes, sempre é bom conversar com pessoas diferentes
(Ela ama ouvir histórias das pessoas) 26-  Você prefere locais frios ou quentes? Montanhas, planícies, florestas?
Acho que sou mais para quentes do que frios, embora goste dos dois. Floresta, amo piquenique e trilhas
(Ela consegue se adaptar bem nos lugares) 27- Prefere ambientes mais urbanos ou de interior ?
Ultimamente mais interior, mas já fui de querer morar no centro da cidade e essas coisas, hoje já não tenho mais este sonho.
(Com os anos ela aprendeu a apreciar o silêncio e calmaria de um lugar somente seu ) 28- Qual e como é o local onde você mora atualmente ?
Moro em uma casa minuscula que fica um bom tempinho do centro, perto da casa da minha mãe
(morar perto da mãe dela foi opção sua porque ela muitas vezes precisa da ajuda da mais velha com a filha) 29- Você mora sozinho ou divide com alguém ? Como é sua relação  com essa pessoa ?
Moro com meu marido e é uma ótima relação
(Sim, uma família de ótimo convívio) 30- O que o fez escolher esse lugar ? Algum motivo em particular ?
Situação financeira principalmente
(Os dois tinham acabado de sair da escola e estavam por conta própria com e com um único salário na época estava ótimo para um começo) 31- Qual sua rotina quando esta em casa ?
Eu em geral chego em casa de madrugada e dou uma pequena arrumada, deixo as coisas e vou para minha mãe onde durmo um pouco com minha filha, depois acordo faço o café da manhã fico um tempo conversando e essas coisas, ajudo a arrumar e vou pra casa, arrumo o que faltou e que esteja fora de ordem, faço almoço, fico com a Holly um tempo brincando com ela e ensinando algumas coisas, conto história e ela dorme enquanto isso eu lavo a louça do almoço já deixando se tiver algo mais complexo para fazer de janta já começando e tenho um tempinho pra mim. Mais pra de noite eu dou um banho na Holly, ela janta e fazendo uma marmita levo ela pra minha mãe e emprego, é mais ou menos assim todos os dias.
(Têm dias que são diferentes tipo finais de semana e se tiver algum problema pra resolver, tipo ter que pagar conta e também quando elas resolvem sair, esse seria o dia mais normal de todos e essas coisas ) 32- Se você pudesse escolher livremente como seria sua rotina diária?
Seria menos agitada 
(Ela gostaria de poder ter mais tempo para descansar ) 33- Você esta satisfeito com sua atual casa ? Como seria a casa ideal para você ?
Não, seria uma casa maior e só minha com um quintal enorme
(Nada muito enorme, mas com pelo menos dois quartos)
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travlgirlz · 3 years ago
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Saudade do verde meio marrom de Brasília, e do céu azul meio rosa meio laranja, meio cinza as vezes também.
Saudade de passar as tardes numa pracinha qualquer da asa sul, tomando sorvete e café.
Saudade de andar de bicicleta por aí, parando de tempos em tempos pra observar os cachorrinhos correndo no gramado, ou as crianças aprendendo a pedalar nas entrequadras.
Saudade de comemorar a primeira chuva de setembro, que coincidente costuma cair sempre no meu aniversário. E também, saudade de sentir o cheirinho de chuva, tão forte pela janela da minha casa, que também sinto saudade as vezes.
Saudade de passear pelo parque da cidade, e, morrendo de calor, tomar uma aguinha de coco gelada pra refrescar.
Saudade do katanka e de andar de SUP pelo lago, até a margem onde tem as casas muito chiques e lindas e caras, e ficar conspirando com meus amigos como invadi-las, ou em devaneios sobre quem mora ali.
Saudade de comer abacate da casa do Chico, e de beber o chá da Dett, e de dormir de conchinha com a Mell e o Domo e a Luana, e de ouvir o Fernando tocando violão, e colocar Taylor Swift no carro do Matheus, e de chegar na casa da Zannon morrendo de cansaço depois de pedalar 20km pra comer alguma comida muito gostosa.
Saudade de passear pelos bosques e prédios da UnB e do sentimento que existia em mim quando eu pensava “meu Deus, é aqui que eu vou estudar!”, não foi lá que eu estudei, mas ainda assim existe amor.
Brasília é isso: amor.
Gostoso demais pensar na nossas fases. No estranhamento inicial de uma cidade tão nova na minha vida, mas que com o tempo ganhou o meu coração inteirinho.
Acho que essa é a maior diferença entre Salvador e Brasília, meus dois lugares favoritos no mundo. De Salvador eu sempre fui, aqui sempre teve pertencimento, amor. Brasília não, Brasília teve que me ganhar, me conquistar aos pouquinhos, crescer em mim. E eu também cresci muito nela.
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brazilianism · 7 years ago
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heeeeeeey td bem? Ta sumidx hein? SCR vou viajar pela primeira vez fora do PA p/ SP logo no carnaval. Tem algumas dicas da cidade ou de viagem msm? Vc parece q ja viajou mt rsrs heelp
Hmmmmm, SP Capital? minha cidade do coraçãozinho mds pode perguntar o que quiser. Mas. Olha, se você quiser ir nuns bloco, que é o forte do carnaval paulistano, existe aqui  uma planilha do excel com todos catalogados e explicados (...confere antes de ir no bloco nos eventos do face se nada mudou porque ela saiu faz umas semanas já, mas é uma tabela bem boa).
Agora. Se vc não quer ir em bloco e está procurando rolês tipicamente paulistanos, bora lá. SP tem muito dessas de ir andando pelas ruas e do nada você encontra algo muito legal, então é meu tipo de role favorito, recomendo, já achei exposição de arte, restaurante, loja, tanta coisa.Se você tiver um domingão livre, vá pra Paulista. Só vai. De metrô, preferencialmente. Tira a tarde pra ficar lá andando (ou de bike), comendo as tranqueiras que aparecerem, vendo as bandas que surgem pra tocar no meio da rua do nada, os protestos, monte um piquenique se animar grupo, vá nos prédios museus tipo a casa rosada e o do japão, descubra festivais de coisas aleatórias escondidinhos, vá no masp, vá nas livrarias enooormes que surgem do nada, e se tudo isso falhar e chover pra caralho, se enfie em algum dos sete mil shoppings ou starbucks que tem por ali pra um café. De noite, se você for pique balada, augusta tem 4038493, tudo com evento no facebook, e ali travessa da paulista mesmo. Perto também você pode cair pro lado dos jardins e passear por um dos bairros chiques de SP, sem comprar nada mesmo, mas é divertido ficar vendo as vitrines da oscar freire (”a rua mais luxuosa do mundo”) também pra esquecer da vida um pouco :P e tem bem uma meia dúzia de sorveterias ÓTIMAS por ali (são caras, mas valem a pena). 
Se você gosta de rock/hiphop/metal/comprar cds, essas coisas, uma passada na galeria do rock é sempre bacana, é na 24 de maio, perto do vale do Anhangabaú, que já é atração por si só (se bem que talvez tenha bloco lá, tem que conferir, costuma ter show). Eu particularmente amooo andar pelo centro de São Paulo, por mais sujo e bizarro que possa ficar, eu adoro ver a arquitetura antiga, as pessoas, as lojinhas. Tem mil lugares pra visitar e olhar ali, desde o teatro municipal a igreja da sé, o patio do colégio, a prefeitura mesmo, enfim. Só não bobear com câmera e celular na mão, e se você quiser comprar eletrônicos ou coisas de fotografia ou coisas assim, tem ruas específicas disso. Uma pedida legal pra quem tá no centro é ir até a torre do banespa (edifício altino arantes), é um prédio que pode subir até um mirante (gratuitamente até a última vez que eu fui) e tem uma vista excelente de São Paulo, vale a pena. 
Se você gosta de culinária e cultura oriental, não dá pra não tirar um tempinho pra ir no bairro da Liberdade. Todos esses lugares você chega de metrô, btw. A Liberdade é lotaaaaaada de lojinhas e restaurantes japoneses, chineses e coreanos, é muito legal pra quem gosta, e as pessoas costumam ir lá pra fazer compras de coisinhas diferentes OU de produtos de beleza, que tem bastante na area com as ikesaki e afins. 
Pra fechar, outros dois clássicos são Vila Mariana, que é famosa pelos barzinhos e pelo clima boêmio, mas em época de carnaval esteja ciente de que vai estar LOTADA de bloco e de glitter, então vá se gostar :P Ibirapuera, que é um parquezão bem bacana pra quem gosta de ficar ao ar livre caminhando, vendo umas artes, fazendo piquenique, só recomendaria usar repelente nessa época do ano, porque vai que né. Na Faria Lima também deve ter vários blocos, mas é outro lugar que eu gosto de andar em volta, tem umas coisinhas escondidas aqui e ali. 
Enfim, se quiser dicar mais específicas, só chamar. Meu trabalho é enaltecer e divulgar meu país São Paulo
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