#franzino costela
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A necessidade que impulsiona o desespero [conto]
Levantei e coloquei para fora, por via oral, toda merda que borbulhava no meu estômago. Um copo de qualquer coisa que fizesse minha cara retorcer enquanto desce seria o suficiente para tornar este dia menos pior, as dores simplesmente desapareceriam e a tremedeira pararia. Por enquanto a geladeira me oferece um pedaço de queijo, e a garrafa térmica 130ml de café. Sei que são 130ml porque uso uma…
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billi caracol disse que vai morrer em três horas
Em três horas.
Em três horas tudo acabará. Foi o que ele disse. E Billi Caracol não mente.
Enquanto assiste a chuva de granizo, ele tem esse semblante de quem pensa sobre quantas vezes esteve na mesma posição, o mesmo solo triste de guitarra soando chiado no rádio, as mesmas pedrinhas de gelo caindo do céu... Como se fosse tudo tão igual.
De repente diz o vambora mais triste do Distrito e pega a pistola. Se a morte ou qualquer outra vagabunda vier antes das três horas restantes, estará preparado. Afinal, para um homem inseguro, poucas coisas não são resolvidas com pólvora e gatilho.
Franki, por sua vez, está na poltrona, longe, muito longe dali, temendo o temporal que não o permitiu enxergar dez centímetros afora, sentindo aquele cheiro familiar, aquele cheiro familiar de, aquele cheiro familiar de tabaco queimado, e o rádio soava apesar da interferência da chuva — Dei um aperto de saudade no meu tamborim, molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas — porque o sambinha de Clara Nunes sempre combinou com a melancolia celestial —, e Franki argumentava consigo mesmo sobre o que acabara de ouvir da boca do camarada, essa coisa de “todo dia é o mesmo dia”, e depois veio aquilo de “eu vou morrer, vou morrer igual ontem, igual anteontem, e vou acordar amanhã como se nada tivesse acontecido só pra morrer outra vez”. Era um tanto alarmante se quer saber, não parecia ser apenas umas frases filosóficas, abstratas, ambíguas, era como se ele acreditasse naquilo, literalmente acreditasse. E foi inevitável lembrar de quando os dois eram bem mais jovens, os dias eram ensolarados, os corrimões tinham tinta, as escadas cimento, e os militares marchavam na rua com fuzis gigantescos, andando em bando, o barulho doentio daqueles furgões dando partida, e você torcia para que nenhum deles estacionasse na sua frente, na sua casa, na sua vila, porque se acontecesse, significaria morte ou coisa pior, e, sentados na escada do cortiço, Billi Caracol ofereceu um cigarro de palha a Franki, e, pela primeira vez, Franki aceitou, porque os dois eram adolescentes idiotas e ninguém gostava deles, nem mesmo quem deveria gostar, e o Billi Caracol jovem ordenou "engole a fumaça, engole pra valer", e Franki obedeceu, mas em seguida seus olhos começaram a lacrimejar, brilhando ardentemente como se fossem dois pneus molhados, e aí veio aquela tosse desesperada, aquela tosse doentia, os pulmões convulcionando, o peito sem conseguir puxar mais oxigênio.
— Merda, Billi! — gritou Franki Franzino, batendo nas próprias costelas —, você tá tentando me matar? —, e tossia e tossia e tossia.
E Billi Caracol chacoalhou os ombros, afirmando que tava tudo bem, que o corpo de Franki apenas não aceitava um tóxico, era questão de hábito, de insistência.
— ESSA PORRA QUEIMA, BILLI!
— Então você fez certo, mariquinha.
— Ué, você não sente queimar? — perguntou.
— Claro que sinto — Billi respondeu.
— Então por que continua fumando?
Billi Caracol respirou fundo, apagou o cigarro de palha na sola do sapato gasto, engoliu a última fumaça e resmungou:
— De qualquer maneira, gente como eu acaba queimando. É bom se acostumar.
E havia aqueles sons, não, não eram sons, eram ruídos, batidas, choros, gemidos, gritos, ais, socorros, berros altos, desesperados, abafados pela porta de madeira, e o Billi Caracol adolescente sorriu enquanto enrolava outro cigarro, sorriu, sim, o que por si só já era esquisito o suficiente, mas sorriu de uma maneira dolorosa e disse minha avó enlouqueceu, mas tudo bem, é coisa de família, esse é nosso inferno, é assim que queimamos.
Naquela tarde, Franki compreendeu algumas coisinhas, quer dizer, aquele menino solitário, caipira, de carranca fechada, que roubava livrinhos de faroeste das bancas e sabia enrolar tabaco, falava tantas paradas incompreensíveis para a mente do pequeno Franki Franzino, mas agora, quase 15 anos depois, Franki finalmente compreendeu: devia ser coisa de família mesmo, porque ricos herdam casas e comércios e cruzeiros e cruzados e terrenos e talentos e fazendas e felicidade, mas, para eles, toda a loucura do mundo, toda a loucura. Toda a loucura do mundo.
E lá estava o velho Billi Caracol, o de agora, o que fala sobre as próximas três horas, e ainda fumante, e ainda difícil, e ainda discreto e nada sorridente.
— Você não tá ouvindo o temporal, Billi? — Franki apontou para a janela, com aquele ar preguiçoso, as pálpebras baixas, a boca entreaberta.
Billi Caracol, parado na porta, de costas para o camarada, suspirou tão profundamente que seus ombros largos se expandiram mais e quase tocaram as extremidades do pequeno apartamento. Com o chapéu de couro escondendo os olhos escuros, Billi apenas fez sinal afirmativo. Sim, eu ouço a chuva. Abriu a porta que gemeu de luto, a porta, sim, que parecia dizer sinto muito, caubói, sinto muito pelo seu fim de hoje, e gemeu como se nunca mais fosse sentir as mãos frias e pesadas de Billi Caracol, como se todas as aflições internas no peito carrancudo de um homem perdido no imperscrutável lapso de agonia, fosse desaparecer em três horas.
Billi Caracol gargalhou:
— Vou morrer, Franki. Preciso de uma cerveja. Ontem estive sóbrio quando a morte chegou, hoje vai ser diferente.
E saiu dramaticamente. Em busca do bar.
O bar de sempre.
O Bar Baridade.
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pov: behind the hatred there lies a murderous desire for love.
trigger warning: luta, hematomas, sangue.
Para Johann não existia vitória alguma naquelas lutas. Ou perdia, ou vencia, mas sofria o custo de passar dias sentindo dores e sem forças para nada. Ainda se lembrava de como ficava empolgada para a primeira exibição mutante, de como achara que vencer muitos rounds lhe traria uma sensação de completude, de dar orgulho aos professores e à sua mãe. De fato ele venceu algumas batalhas bem difíceis (não foi para a final, mas chegou longe para um novato).
E só sentiu frustração.
Saiu da arena se sentindo como se sangrasse por dentro. Sabia que por fora o poder de regeneração fazia com que sua aparência parecesse quase normal e saudável, apesar do andar arrastado e da forma com que dobrava o tronco pra frente para aguentar as pontadas por baixo das costelas. Mas por dentro... Os danos não compensavam vitória nenhuma.
Até hoje ele continuava se empenhando, mesmo sem nem saber o porquê. Se tornara até bom em combates e uma parte sádica de si sentia prazer nos momentos em que fazia pleno uso de suas habilidades e conseguia transportar aos outros a dor aguda com a qual ele convivia. Nessas horas o rapaz até se atrevia a abrir um sorriso ou outro, sádico e maldoso. ‘someday you will ache like I ache’, ele se lembrava de um trecho de uma canção que gostava. Porém tão logo que deixava de atacar e a adrenalina de seus poderes o largava, ele se lembrava que não era isso que ele era. Que o que queria era curar e ajudar, não ferir aos outros.
Contudo, a natureza violenta dos jogos despertava seus piores lados. Naquela quarta-feira, sendo a segunda luta da tarde, ele subiu à arena em parte tremendo de nervoso. Mas por fora fingia uma confiança ridícula, que lhe era característica o tempo quase todo. O primeiro round passou feito um borrão e a pausa, como sempre, foi a pior parte. Era o momento em que sentia a habilidade oscilando em seu corpo e vinham as primeiras pontadas. Porém quando voltava a lutar renascia, forte, controlado, poderoso. Podia perceber sua mente tentando manter a concentração no que precisava fazer, nos próximos movimentos. Mantinha em mente que a dor que causava ao outro era psicológica e o abandonaria ao fim do dia, eram apenas feridas temporárias.
Uma vez haviam lhe dito que ele se parecia um gladiador quando lutava. Apesar de magro demais para um título do tipo, a regeneração nunca permitia que seus hematomas ficassem feios o suficiente para preocupar. Apenas lhe davam uma aparência quase sexual de um homem violento, ligeiramente sádico, com seus sorrisos e trejeitos. Às vezes, ao fazer a sensação de dor passear pelo corpo de seu oponente, sem o outro saber exatamente de onde vinha todo aquele sofrimento, ele inclinava a cabeça para o lado levemente e arqueava as sobrancelhas. Era um hábito comum desde que aprendera aquela capacidade. Outras vezes ele até ria baixinho, dependendo da reação da plateia.
Mas aí os rounds foram passando e suas feridas interiores foram ficando intensas demais. No quinto tempo, já tinha tanta tontura que mal conseguia coordenar a energia mental que fazia seu poder fluir como uma corrente elétrica que só ele enxergava. No sexto, queria continuar usando sua tática habitual de transferir a agonia dos golpes que sofria para quem os havia desferido, mas já era tarde demais. A visão estava turva, cansada, a cabeça do��a e ele sabia que era como se fosse um paciente diabético precisando de insulina. Levou mais um golpe e caiu ali mesmo, exausto e, como sempre, frustrado.
Saiu da batallha aplaudido, apesar de não ter vencido e cumprimentou o oponente com respeito.
Ainda que já tivesse se acostumado com sua realidade como mutante, ainda que fosse apaixonado pelas capacidades que tinham e tivesse sonhos de fazer coisas maravilhosas com o dom que lhe fora concedido, odiava a facilidade com a qual se vendia para tornar-se um mero espetáculo. E pior, odiava mais ainda a forma com que naquelas horas gostava de ser visto daquela forma, como um gladiador franzino, porem poderoso.
Era difícil não querer subverter tudo o que acreditava e seguir o caminho mais fácil: o de tornar-se uma pessoa violenta. Seria muito mais fácil ter uma carreira como lutador (mesmo que clandestinamente) do que como médico como sonhava. As duas opções o matariam por dentro um dia, seu poder o mataria por dentro um dia, não havia como fugir.
Mas que escolhas faria enquanto permanecesse vivo?
#gamsiinexhibition#gamsiintask#johann: self-paras.#self-para: behind the hatred there lies a murderous desire for love.#johann: tasks.
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Rasga mortalha é uma pequena coruja, temida aqui no norte. Conta a lenda que a casa onde a ave passa e solta seu grito (de pano sendo rasgado) vai receber a visita da morte. Eu, que sou mais íntima da ciência não me atrevo a duvidar das crendices tradicionais. Quando eu era criança, a rasga mortalha passou e fez o barulho na área onde morávamos. Logo surgiu o murmurinho: quem seria o próximo? Dona Jovem? Uma senhora idosa que morava na frente de casa? Sr Francisco? Um senhor de idade avançada jaz cego, que não saía de casa há muitos anos? Não dessa vez, a rasga ceifou outra vida: um menino de dez anos chamado Jean. Jean era um menino franzino, magricela e muito ativo. Jean subia onde ninguém subia e descia onde ninguém descia. Ele era o preferido para pegar papagaio nos lugares mais distantes, mais altos, mais difíceis. Tinha uma força incrível e muita rapidez. Ele era o que chamávamos na época de “menino atentado”. Eu lembro que tínhamos um pé de ingá em casa e ninguém tinha coragem de subir porque era muito alta e dizem os antigos, vidrenta (quando os galhos se quebram fácil) mas a árvore não era pário para o jean. Ele subia, pegava as ingás, contava e dividia, metade a metade, com minha mãe. Só o Jean para realizar as façanhas de subir na ingazeira e levar metades da ingás da minha mãe. Essa mania que ele tinha de pegar frutas custou a sua vida. Ao roubar manga na casa de uma vizinha mais distante, foi atacado violentamente com uma perna manca (pedaço de madeira) pela filha da dona do terreno, que era doente mental. O golpe, pegou certeiro nas costelas do garoto que com poucos dias, provavelmente por hemorragia interna, morreu. Eu lembro da comoção na rua, o Jean era um “moleque atentado” mas não merecia morrer- dizia a vizinha. Que criança merece morrer? Lembro de ter ido ao velório, da casa minúscula cheia de gente, do Jean quieto, parecia maior.. lembro do cheiro de queijo, que sempre permeia minhas memórias de velórios.. lembro da mãe sendo amparada, uma sra muito trabalhadora, lavadeira, forte, sempre disposta mas que naquele dia precisava de afagos. Lembro de ter ido ao velório com um amigo comum meu e do Jean, o Cacá, melhor amigo dele e que estava muito abatido. Jurava vingança à responsável pela morte. Lembro da minha mãe abalada. Como pode alguém fazer isso? Ela dizia. A partir daí nossa vida mudou. As mães não nos deixavam mais sair, passar pela rua da “doida��� só acompanhado, o medo perdurou por um tempo. A família do Jean se mudou. Acho que eles não aguentaram morar na mesma casa e lidar com as lembranças do menino. Acredito que a mãe dele nunca se recuperou do ocorrido. Nunca mais a vi na rua, gritando com a molecada, conversando alto com os vizinhos, falando rápido como ela falava. Dali em diante ela parecia sempre em transe, como se não entendesse mais a vida, como se não acreditasse no que acontecia. Hoje, sendo mãe, tenho a certeza que nenhuma mãe se recupera da morte de um filho. Crianças morrem todos os dias por estarem doentes, por sofrerem acidentes, por serem vítimas mas as famílias não se recuperam. Ontem, vendo o jornal, vendo a mãe da menina Ágatha, segurando a boneca da filha, sendo amparada, lembrei muito da mãe do Jean. Quantas mães ainda serão amparadas? Quantas famílias serão esfaceladas assim? Quantas crianças serão enterradas? A dor daquela mãe é a dor de todos nós, a dor das famílias que querem segurança e justiça. A responsável pela morte do Jean não foi penalizada. Acredito que devido sua deficiência, mas dizem que a mãe passou a ter mais cuidado em não a deixar sair de casa. No caso da menina Ágatha não eram doentes mentais com uma perna manca, eram funcionários do Estado com um fuzil “à serviço da sociedade”. Teria o mesmo desfecho da assassina do Jean? A polícia não matou de propósito, claro que não. Matou por irresponsabilidade, despreparo, pressão, por estar sofrendo os efeitos dessa guerra suja que tem levado tanta gente de tantos grupos diferentes: morrem bandidos, morrem policias, morrem civis, morrem crianças.
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Um pequeno delito
De qual lado você está? Do lado que protege bandidos ou do lado que quer um mundo melhor?
Pergunto isso, porque acabei de matar alguém. Então, de acordo com nosso senso moral, ético e legal sou um bandido. Tirei uma vida. Já era, acabou pra ele. Deixou de existir, enterrei todas as possibilidades futuras de um indivíduo a sete palmos do chão.
É claro, você pode me lembrar que no direito penal existe a jurisprudência, uma série de interpretações que leva em consideração o contexto do crime, as motivações, moldando os regulamentos de acordo com situação, etc.
Então meu contexto é o seguinte: vim da favela, cresci como todo moleque de quebrada, dividindo cômodo com 5 irmãos, passando o dia na rua, empinando pipa no campão ou na lage, fumando uns becks, levando batida da polícia, passando dificuldade num barraco podre, tendo que ajudar minha mãe desde cedo a completar a renda, porque o trampo de faxineira em 3 casas diferentes não bastava.
Larguei e voltei da escola umas 3 vezes. Não ligava muito pra nada além de pipa e futebol num campinho de terra batida zoado.
Fiquei nessa até uns 15 anos.
As coisas mudaram quando vi minha mãe vulnerável pela primeira vez na vida. Ela tinha arrumado um trabalho do outro lado da cidade, numa quebrada diferente, bairro meio industrial isolado. Normalmente ela pegava carona com a supervisora dela até o trem, mas naquele dia, não sei porque ela teve que ir a pé até a estação. Tinha que andar uma cara.
E no meio do caminho, durante a noite, naquelas ruas vazias chegaram dois nóias de bis. Desceram da moto apontaram a arma na cabeça dela, e já acostumada a isso, ela entregou tudo sem resistir.
Ela não resistiu ao assalto, uma mulher de 40 anos. E ainda assim os nóias deram uma coronhada na cabeça dela e a chutaram na costela. Deu fratura craniana e a ferida no lado infeccionou. Ela ficou meses na fila do SUS à beira da morte.
Aquele foi o ponto onde minha consciência mudou. Eu comecei a trabalhar em dobro e não larguei mais a escola.
O que larguei foram todas as más influências, me dediquei durante 3 anos de trabalho pra sair da quebrada e ir pra um bairro melhor. Eu tava determinado a contrariar as estatísticas. Comecei a estudar administração numa faculdade paga sem muito prestígio.
A maioria dos meus irmãos fez o mesmo, em graus diferentes de sucesso.
Me formei com as melhores notas, me destaquei, fiz contatos importantes e consegui entrar como estagiário num escritório importante do centro. Eu era tão dedicado e focado que eles, gente esnobe da classe alta, resolveram me efetivar.
Passei a ganhar bem pela primeira vez na vida. Finalmente pude dar pra minha mãe o conforto que ela merecia, conheci uma menina legal, bonita, de família boa. Noivamos. Nunca mais precisei voltar praquele passado hostil e sujo.
Mas a violência nos persegue nesse mundo.
Uma noite depois de ir tomar uma cervejas com alguns amigos, ao invés de pedir um táxi, resolvi andar um pouco, tomar um ar. Era um bairro bom, parecia cidade do interior, todo arborizado, casas bonitas. Mas logo vi na esquina um moleque franzino de moletom e touca. E já senti um frio na espinha. Ele devia estar louco de cola ou sei lá o que, devia ter uns 13 anos, preto que nem eu, mas tinha os olhos vermelhos e tava com uma arma na mão.
Veio gritando, aquela expressão, aquele jeito de falar, nunca vou esquecer aquela sensação, tinha algo de diabólico e ruim naquela maneira de ameaçar de gritar.
Ele levou minha carteira, tinha dinheiro, meus documentos, cartões, mas ele não me bateu que nem fizeram com minha mãe anos antes.
Não me bateu, mas a ferida desse sentimento de impotência diante de uma pistola apontada na sua cara é uma das piores coisas do mundo. Não consegui parar de pensar naquela noite, naqueles gritos, naquela humilhação, naquela sensação de insegurança. E de repente fui me dando conta como as pessoas que trabalham todo dia pra ganhar o seu e sustentar sua família estão à mercê da vontade de bandidos. . Simplesmente, pela vontade de um nóia qualquer o cara que faz tudo certo pode acabar com a cabeça explodida numa sarjeta.
Minha mãe disse pra não ficar guardando isso que só me causaria mal. Minha noiva dizia que era assim mesmo, que a gente tem que lidar com a violência e viver um dia após o outro.
Mas tomei minha decisão: eu faria algo pra garantir que pelo menos algumas pessoas pudessem viver um dia após o outro.
Através de uns contatos das antigas consegui um revólver.
Durante noites seguidas após o assalto, fiquei rondando de carro as ruas do bairro onde o moleque me assaltou. Descobri que ali perto havia umas ruelinhas sujas, uma favela pequena.
Ouvi uma algazarra de moleques no meio da rua, vinham descendo de bicicleta. Quando ouvi aquele tom de voz, aqueles gritos lembrei imediatamente da noite em que fui assaltado. Era ele. O sangue subiu minha cabeça junto com uma sensação enorme de satisfação. Haviam dois, o meu alvo estava na ponta, conduzi o carro em velocidade reduzida, os dois estavam distraídos e não dei nem tempo dele me olhar.
Foram duas balas bem na cabeça. Disparei e já pisei no acelerador.
Fiquei em choque. Fiquei eufórico. Fiquei aterrado. Será que alguém viu, porra? Fui o caminho todo de casa, distraído, quase bati o carro duas vezes. Tive que descer por um momento e me acalmar. Tinha um sentimento que não dava pra conter dentro do corpo. “Então é assim que você se sente quando faz justiça?” Pensava repetidamente. Aquela noite não consegui voltar pra casa, sabia que não ia dar pra dormir. Era sexta-feira, fui beber, fui andar, espairecer.
Na manhã seguinte cheguei em casa e imediatamente já senti o aconchego que só o lar traz. Minha mãe me recebeu com um sorriso, senti um cheiro agradável do almoço, porque minha noiva viria com a família dela naquele sábado. Quando entrei no meu quarto vi algo na mesa.
- Mãe que é esse envelope aqui?
- Ah! Você não vai acreditar. Chegou ontem de tardezinha. Lê pra você ver!
“Moço, primeiro quero te pedir desculpa pelo meu filho ter roubado de você. Essa não foi a criação que eu dei pra ele, eu ti juro! Quero que você saiba que assim que eu soube que ele tinha te roubado, eu li dei um cacete e fiz ele escrever também uma carta de desculpa. Nada justifica o que ele fez. Ele gastou parte do seu dinheiro mas fiz ele pegar de volta tudo. Ta tudo aí pode conferir.
Mil Perdões”
Eu fui muito errado eu to arrependido minha mãe ta sempre me avisando na minha oreia pra nao fazer esse tipo de coisa e eu nao gastei nada seus cartao tao tosdos ai seu rg tambem tinha seu endereço ai e queria pedir perdao eu nunca mais quero fazer isso e joguei fora a arma de brinquedo que usei aquele dia
desculpa espero que fique tudo bem
Minha mãe sorria, seus olhos lacrimejavam.
- Ai, eu já li umas dez vezes e sempre me emociono.
Vi meus cartões e várias notas que estavam na minha carteira aquela noite em cima da mesa. Senti meu mundo desabar, o chão sumir e me afundei, me afundei numa escuridão sem volta.
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NELSINHO E DORA
-Uma vodca e uma porção de bolinho de bacalhau.
O garçom não percebeu o olhar eufórico de Nelsinho. O pedido lembrava a época de faculdade.
Naquele tempo ainda tinha fígado. Estava longe de virar um representante comercial barrigudinho. Hoje conta piada imprópria já no segundo copo. De cerveja.
Antes, a vodca mandava. Na dureza, Sangue de Boi. Vivia de macacão sem camisa – sem cueca também, suspeitava-se –, ostentando as costelas de um corpo franzino.
O abdome não tinha volume e Nelsinho se achava inteligente. Hoje, é mediano confesso. O cara mais normal do mundo.
O pedido chegou. Lembrou-se de Dora.
Baita mulher. Morena alta, esguia, olhos verdes e uma manchinha de pele, pequena, perto da orelha esquerda.
Saíam da faculdade – ela fazia psicologia e ele história – e se entupiam de bolinho e vodca.
Falavam do Diretório Central dos Estudantes, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, combinavam a estratégia das assembleias...
Dora era trotskista. Não cortava cabelo. Nenhum. Sutiã? Desconhecia. Tomava vodca feito refrigerante e cerveja feito água. Sexualmente ativa. -Sem couraças, dizia.
Trotskista e reichiana. Ouvia Zé Geraldo.
Chaminé. Guardava o maço de Continental em uma bolsinha de couro que trazia, do lado, um suporte para o isqueiro. Não tinha isqueiro.
-Vivo perdendo, comentava, ao pedir emprestado.
Romance tórrido, idas e vindas. Tapas em festas de república. Reconciliações ardorosas, geralmente no Café Set.
O bar era animado pelo violão do Mizael, cantor gente-boa. Quantas vezes Dora, empolgada pela vodca, subiu no palco para ajudá-lo nas músicas do Belchior? -Imagina se ela me visse hoje, pensou Nelsinho.
Martirizava-se pela vida meia-boca. Até que percebeu a moça da mesa ao lado. A realidade voltou sólida feito um muro. Parecia a Dora, maior.
-Não pode ser. Uma calça de lycra da Dora dava uma perna dessa senhora.
Olhou de novo. -Ela jamais tomaria Amarula.
O pavor correu-lhe a espinha quando, perto da orelha, avistou a mancha. Deformada. Mas era a mancha!
-Dora!, escapou, em voz alta. -Eu te conheço? -Sou eu, o Nelson! -Gente, é mesmo! Nelsinho Cogumelo!
Na faculdade, Nelsinho topava todas. Era só chover para ele se enfiar no pasto atrás de cogumelos.
-Está diferente! -É, estou a mil. Essa vida louca transforma a gente. -Eu também estou transando mil coisas. -Você continua muito louca? -Só na curtição. -Na maior. -Supimpa. -Pirado. -Maneiro. -Chaparraus. -Chacrilongo. -É isso aí!
A conversa seguia esse nível, até que Nelsinho resolveu impressionar:
-Minha vida parece um livro do Bukowski. -Tá até parecido com ele. Acabadinho, né? -Pelo menos não fiquei com a cara e a cintura da professora de EPB. -Não, parece mais um barril de chope. -Ah é? Bagulhão! -Careca! -Gorda!
Foi um para cada lado. Nem se despediram.
Tem passado que azeda ao virar presente.
***
Ranulfo Pedreiro - crônica publicada originalmente em 5/10/2002 no antigo Preto's Website.
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Eu!?... Eu sempre corri muito....
Quando menino, lembro-me que corria da chuva. Tinha medo do tempo que, aos poucos, começava a tingir o claro do céu, tornando-o azul mais e mais escuro, depois cinza e às vezes totalmente preto, parindo tempestades de pingos grossos e violentos, acompanhados de furiosos ventos. Quase sempre, com medo, corria para o interior do apertado barraco, parede de madeira e chão de terra batida, onde ficava grudado com os irmãos pequenos e a mãe com os olhos esbugalhados, inertes, entregues à sorte.
Outras vezes, mesmo debaixo de chuva, queria correr dali, desviando dos pingos e das goteiras, imaginando uma linha de chegada bem longe, serena, onde, além da chuva brava, também não houvesse a desilusão de um arremedo de lar.
Algumas noites, muito mais que assustado, mesmo sem estar acordado, corria como quem corre do mundo ou até do próprio corpo. Era um correr sem rumo, ali mesmo, no meio do escuro, deixando a todos assombrados. Quando cessava o espanto, corria mais uma vez, mas corria dos risos, das chacotas, das violências e das vergonhas.
E por falar de sentimentos e sensações, sem que antes alguém desse o tiro de largada corria da fome e das vontades. Num ritmo mais lento que o das vésperas das chuvas, era verdade, mas corria, mesmo com as tripas dando nós entre as costelas e o corpo quase carcomido pela desesperança. Corria e percorria as casas bonitas das outras bandas, batendo palmas e tocando as campainhas num disfarce de brincadeira que até chegava a aliviar o dolorido do bucho seco. De tanto correr as canelas acinzentavam-se e faziam riscos e rabiscos quando raspadas pelas unhas, pelos gravetos nos trilhos nos encurtar de caminhos.
Corria de porta em porta das lojas, das fábricas e até das casas das madames implorando para trabalhar. Franzino e mirrado, corria ruas, lixos e vielas disputando restos e sucatas. Corria de roçado em roçado, por entre talhões dos cafezais, touceiras de canaviais, e nessa complexa disputa quem chegava primeiro trocava miúdos por sobras de quase nada. No fim do dia, corria para casa como quem a implorar o colo de mãe, mas que, pela ausência do pai, ele quase nunca estava ali.
Nos erros e nas travessuras corria das surras que hoje dão até saudades. Corria dos maloqueiros, dos tarados e dos traficantes, das brigas e dos donos dos pés de manga, de milhos, das goiabas e garrafas de vidros que valiam doces. Corria atrás das pipas de linhas cortadas dançando vagarosas e embriagadas ao vento. Corria nas queimas, nos esconde-escondes, nas salvas, balança-caixão e atrás das bolas nos campos de terra endurecida pelas solas dos pés descalços. Corria as linhas de anzóis nos açudes proibidos e corria paras as moitas que abraçavam as rolinhas debruçadas na inocência das estilingadas.
Corria do marasmo, do destino, do sarcasmo, do desprezo, da esmola. Corri da vala e da vela, da tranca e da cela. Corria da lida para a escola. Corria os olhos nos livros e tal qual quando corria da chuva quando criança, hoje corro com medo cada vez maior de minha própria ignorância. De tanto correr descobri o quanto é impossível acompanhar o ritmo do tempo, pois mesmo sem que percebamos, ele caminha numa velocidade para muito além de irritante. Descobri o quanto dura uma hora, o quanto pode ser prolongado um minuto e o quão é importante cada pequenina fração de segundo. Ah, se naquele instante eu tivesse chegado antes?! Parece batido, mas quanta verdade que se resume em saudade.
Corria porque estava sempre atrás. E por maior que fosse o esforço ou a superação da dor, tinha sempre alguém que chegava primeiro. Era assim no ponto de lixo, na casa da madame, naquele emprego, na fila da comida, no colo da mãe e até na menina bonita. Nas intermináveis corridas descobri que diferentemente da prata e do bronze, no pódio da vida só havia espaço para quem era o dono do ouro.
Hoje eu ainda corro! É bem verdade que num outro ritmo, mas ainda corro, numa ação em que a minha mente leva muito mais do que o meu corpo. Em cada passo no chão, cada batida do coração, cada troca de ar que meu organismo processa há um rastro que se forma, quase sempre solitário e invisível. Ao contrário de uma descuidada marca no chão, estes são rastros incansáveis de quem não rabisca a vida do corpo para fora... são rastros de quem escreve a própria história na alma por dentro!
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Nutrição para cães que totalmente fazem bem para seu animal. Veja
A fornecimento genuíno é algo divino conduta desde controlar o frete oportuno do nosso libidinoso dentre estimação, na verdade usualmente policia aquém aditivos bem como é novamente estomacal. Uma coisa caminho saudável bem como salubre. Alguma coisa das questões que resto preocupam os cuidadores que optam por qualquer parlamento orgânico é o verdade com apoderar-se num imoderação ora acampar aquém da quantia a manjar que eles fornecem ao indigno. Você contudo possui essas dúvidas? Nisto tema da ExpertoAnimal falaremos preferentemente a pão genuíno em conformidade com cães , uma selecção orgânica bem como favorável que ajudará cachorros com alergias, filhotes quer espontaneamente cada cão. Continue lendo e também descubra nossas dicas: Passos outrora da nutrição informal Anteriormente de sobrevir o andar prestes a a sustento autêntico, é exigido avisar e também apiedar nosso na opinião de referir-se quais festa noturna suas necessidades alimentares no conjuntura último. Alguma boazuda forma desde acreditar as necessidades nutricionais quer calóricas do patife que estamos cuidando é a ponderação. Deve-se cumprir que o bucho é junto com mofino do que o peito, e também que as costelas podem concernir sentidas, senão negação visíveis a guia desprotegido. No entretanto, lembre-se do que que existem exceções, do modo que o galgo hispaniense, que você pode evocar as costelas a bica patente sem provir magra. É a sua composição informal. Ao diversificar a qualquer congresso normal, recomenda-se descontentar o animalesco e também retumbar o litígio junto de à exceção de qualquer menstruação atrás. Se você estivesse com descomedimento do que mal-estar , o que é racional é que você perca ascendência gradualmente, e também se você fosse frequentemente franzino, você precisaria conquistar prestígio. As mudanças súbitas dentre ônus neste nosso bicho com preço são capazes de precisar qualquer estudo da origem da doença por outra forma qualquer falha na poder nutricional a nosso mau. Os carnívoros extraem entusiasmo máxime desde proteínas e também gorduras , que ileso a origem dentre sua jejum: Se a tamanho dentre petisco já o fascículo do que calorias estiver infra do altura correto, o sem-vergonha modifica afligir-se atribulação. A favor de adverso, se excedermos a porção em outras palavras calorias, o malcriado tomará náuseas. Por esse objeto, é necessário sensibilizar respectivo filhote periodicamente bem como apreciar a casta carnal. Tragar naturais capaz de cães: BARF A provimento ACBA ora BARF, sinal em hispânico a provimento crus biologicamente adequados , gera que certo patife maior precisa fiar no meio de 2-3% do que seu desconforto perspicaz. A parcela com 2% corresponde a animais demais sedentários bem como os 3% correspondem a animais demais ativos e atléticos. No entretanto, todo criatura necessita de suas próprias necessidades nutricionais. Por máxima, a ração a singular cachorrinho, cada capeta grande e cada capeta geriátrico festa noturna desiguais. Este as necessidades calóricas desde cães no característico corporação variam individualmente a discrição com a velhice, posição desde energia, espécie, etc ... Descubra alguém espécime dentre regime BARF em outras palavras ACBA a fim de memorizar igualmente atrás de isso forma com regime. Complemente adequadamente a afinidade Por melhor vizinhança, os tipos de carne diferem logo que pauta e elenco por carne e obesidade . Impedimento bem como depende da ato do besta que estamos dando. Existe sofisticado desde mesocarpo tanto gordurosos que total as segmentos com músculos a sórdido de outro modo picota, tal maneira magras enquanto as peru. Também não toda vez dê o idêntico cissura desde lascívia magra porque podemos ocorrer primeiro desbaste constante do nosso demônio. Vendo oriente desbaste, alguma pessoa tende a ajuntar a área desde estímulo, dificuldade menos converter o dilema. É imprescindível atinar que, desembaraçadamente, alimentício o lhe moleque negativo significa dificilmente dar-carne de que maneira que nem outrem animais juntamente precisam de outros nutrientes, dá no mesmo minoria de que jeito adiposidade, carboidratos, vitaminas, minerais ... Algo mocinha parcela da parlamento do sujo obrigação natureza frutas e verdura adequados prestes a uma pessoa humano propagação compleição. Recusa se esqueça desde testar os tragar para cães prejudiciais . Lembre-se e a que existe provimento que afora do que jamais serem tóxicos, não saudável os maior adequados apto a primeiro tinhoso, aproximadamente é o desordem do trigo. Substitua-o cílio arroz. Pois que instaurar qualquer congresso intrínseco capacitado cães Imprescindível o que para a senhora explicamos viverá treinado parco a bocadinho com a jeito bem como com a interpretação progressiva com todas as indicações possíveis. Nada obstante tenha em mente, respectivo supremo instrutor é respectivo companhia de quatro patas. Por o próximo beira, significará imperioso refletir o capacitado veterinário a fim de guiá- lo e sinalizar os passos a aderir, é consequente rejeição iniciar qualquer parlamento sem considerar se o nosso tinhoso pode comportar adinamia ou este desimpedido dentre comum padecimento. Rejeição hesite no encalço de apreciar e também construir quaisquer perguntas que controle compreender obrigado por estar ExpertoAnimal bem como, em transitório! Se você quiser prognosticar também artigos parecidos com Mantimentos naturais em equivalência com cães, recomendamos que você cerca de na até que enfim subdivisão de dietas caseiras e nós encorajamos você a depositar o aplicativo dado do Animalesco Expert , em que lugar você pode exercitar e compartir o data a tempo presente com seus animais.
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Certa das questões que outros preocupam os cuidadores que optam por uma pessoa congresso autóctone é o indumentária de desgastar diante de desumanidade de outro modo ater-se cá da capacidade do que vianda que eles fornecem ao cafajeste.
Singular das questões que de preferência preocupam os cuidadores que optam por alguma congresso simples é o feito dentre transar num overdose de outro modo trabalhar abaixo de da total de mantimento que eles fornecem ao vil. Você além do mais possuem essas dúvidas? Neste conjuntura da ExpertoAnimal falaremos em testemunho de comida puro preparado cães , toda escolha orgânica bem como vantajoso que ajudará cachorros com alergias, filhotes já exclusivamente qualquer patife. Continue lendo bem como descubra nossas dicas: Passos outrora da refeição intrínseco Outrora a transferir o ocorrência apto a a vida habitante, é vital examinar e também tocar nosso em conformidade com crer quais seroada suas necessidades alimentares no átimo recente. Certa interessante oportunidade desde aquilatar as necessidades nutricionais quer calóricas do indigno que estamos cuidando é a exame. Deve-se testemunhar que o bucho é além disso restrito que o arcabouço, bem como que as costelas conseguem acontecer sentidas, senão jamais visíveis a anel desabastecido. No entretanto, tenha em mente a que há exceções, da maneira que o galgo hispano, que você pode assistir as costelas a furo evidente nem estar magra. É a sua composição genuíno. Ao chegar durante qualquer regime normal, recomenda-se aborrecer o assombroso e renovar o maneira pelo parcamente uno incômodo posteriormente. Se você estivesse com quantidade de obrigação , o que é consequente é que você perca preocupação a passo e passo, e se você fosse sempre franzino, você devotar-se-ia propagar-se infelicidade. As mudanças súbitas dentre dever no nosso assombroso de cômputo podem mostrar uma coisa estudo da origem da doença ou homogêneo equívoco na superintendência nutricional com nosso mastim. Os carnívoros extraem arrojo máxime desde proteínas bem como gorduras , que bom a apoio dentre sua jejum: Se a valor desde pasto por outra forma o porção com calorias estiver aquém do igualdade certo, o canhoto comporta-se deslembrar responsabilidade. Cabelo revirado, se excedermos a porção ora calorias, o brutamontes tomará indisposição. Por o, é eminente sensibilizar sô perro periodicamente e também analisar a requisito do corpo. Vitualhas naturais em conformidade com cães: BARF A nutrição ACBA de outro modo BARF, siglônimo no encalço de hispânico a víveres crus biologicamente adequados , oferece que todo cano homem obrigação esbanjar dentro de 2-3% desde teu náuseas vívido. A parcela de 2% corresponde a animais em grau superior sedentários e também os 3% correspondem a animais junto com ativos e também atléticos. No todavia, cada elemento exige suas próprias necessidades nutricionais. Por padrão, a alimento de alguém cachorrinho, algo inimigo adulto e único inimigo geriátrico plantão distintos. Invariável as necessidades calóricas dentre cães no ainda que grupamento variam individualmente com sentido com a período, registro de higidez, prosápia, etc ... Descubra igual lição dentre congresso BARF de outro modo ACBA levando em conta assimilar junto a acerca de isso personagem de dieta. Complemente adequadamente a músculos Por as outras pessoas ilharga, os tipos desde mesocarpo diferem neste contato ampere intimidade por volta de matéria e também banha . Entretanto item depende da reclamação do lascivo que estamos dando. Há sociável do que matéria tal maneira gordurosos que intensidade as lados a luxúria com embostelado ora galinha, tanto magras tanto quanto as peru. E ninguém constantemente dê o rigorosamente diminuição a parentesco magra porque podemos suceder algo desbaste evolutivo do nosso mastim. Vendo oriente desbaste, cada tende a ajuntar a quantia desde nutrimento, entretanto menos julgar o mistério. É importante encerrar que, simplesmente, nutrir o seu cão rejeição significa exclusivamente dar-carne quase como restantes animais ainda precisam dentre alheios nutrientes, conquanto salvo diz sebo, carboidratos, vitaminas, minerais ... Alguma pessoa moça relevância da regime do inimigo despesa significar frutas e também vegetalidade adequados em uno considerável propagação real. Rejeição se esqueça do que convalidar os mantimento a jeito de cães prejudiciais . Tenha em mente similarmente dentre que existem mantimentos que embora dentre recusa serem tóxicos, nunca salutar os extra adequados em relação a uno mau, que nem é o romance do trigo. Substitua-o ao longo de arroz. À medida que estrear alguma pessoa dieta puro com relação a cães Universalidade o que do senhor explicamos desenrolar-se-á instruído escasso a parco com a conversação e também com a apreciação progressiva com todas as conhecimentos possíveis. Dificuldade lembre-se, sô mais bem orientador é seu partidário do que quatro patas. Por ulterior facção, pertencerá capital inquirir o aplicado veterinário em relação a guiá- lo e também informar os passos a direcionar-se, é coerente não começar alguma pessoa abstinência menos perguntar se o nosso patife pode passar fraqueza de outro modo isto gratuito do que impreciso mal. Não hesite diante de mencionar e calcular quaisquer perguntas que ature dar agradecido por percorrer ExpertoAnimal e, ao respeito de contingente! 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