#fotos pós-chernobyl
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Que filhos da p*ta durmam alguns dias sem paz já me deixa satisfeita. Que o principal envolvido rasgue o c* com a unha, fume mais cigarros com o braço para fora da janela, e m*rra engasgado com a bituca.
Para quem diz que nada tem a ver com isso: tá defendendo demais seu brother, que sugeriu que a ex-esposa deveria conversar com o psiquiatra para aumentar a medicação, após várias oportunidades de dizer a verdade. Sempre a mulher é louca e inventiva. E se você acha que isso é "monetizar" o trauma, lembre que seu outro amiguinho, também envolvido no grupelho, escreveu um livro inteiro para defender o atual dono de editora.
Não vou cobrar de nenhuma ESCRITORA posicionamento público, mas lembre que o seu silêncio contribui para a manutenção desses 15 homens no topo do meio literário nacional. Sei que você não quer portas se fechando, mas sabe o que te separa de uma Vanessa Barbara? Nada, se eles decidirem que você receberá o mesmo tratamento.
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Em um dia como hoje, os Estados Unidos lançariam um ataque devastador contra a cidade de Hiroshima, no Japão. A Little Boy, uma arma atômica foi responsável por varrer a cidade e pulverizar cidadãos. Uma lembrança de um terrível crime de guerra da Segunda Guerra Mundial.
“Agora eu sou a Morte, a destruidora de mundos”. Esta frase, embora existente no texto hindu Baghavad Gita, na verdade ficou conhecido por outro momento histórico. No dia 16 de Julho de 1945, no deserto do Novo México era ativada a primeira bomba nuclear da história da humanidade, e Robert Oppenheimer, físico responsável pelo projeto teria falado esta frase ao ver o cogumelo de fogo radioativo pela primeira vez. Meses depois, em 06 de Agosto do mesmo ano, seria a vez de colocar essa arma em prática; a primeira cidade escolhida foi Hiroshima, no Japão. Três dias depois, era a vez de Nagasaki, também no mesmo país. Foi a única vez que bombas atômicas foram usadas no contexto de uma Guerra Mundial. E seus estragos são lembrados até hoje.
Fotografia após a explosão da “Little Boy” em Hiroshima. 06 de Agosto de 1945. Ao fundo, o prédio da Prefeitura, um dos poucos que se manteve de pé no raio da explosão. Hoje ele é o Memorial da Paz.
Em 2020, completa-se 75 anos do bombardeio das cidades japonesas. Para quem não conhece a história por completo aqui vai. Durante os eventos da Segunda Guerra Mundial, o então Império do Japão se uniu a Alemanha Nazista e a Itália Fascista, formando o Eixo. No quadro geral da Guerra, o Japão havia produzido uma empreitada militar ousada no Pacífico. Tomou parte da China, a Indochina, as Filipinas, chegando as portas da Austrália. O golpe mais ousado do Império foi o ataque a base americana de Pearl Harbor, nas Ilhas do Havaí. Esse foi o fato que levou os Estados Unidos a entrarem definitivamente na guerra ao lado de Reino Unido, França e União Soviética. Mas engana-se quem acredita que a aliança com Stálin eram saudável.
Sabe a famosa frase: o inimigo do meu inimigo é meu amigo? Então. Precavendo-se de um futuro sem a terceira via do Nazismo, os Estados Unidos começaram então a pesquisar formas de guerra mais avançadas. Foi então que, depois de várias tentativas em solo desértico, foi decidido que, para acabar com a Guerra no Pacífico, seria necessário o uso de bombas atômicas. As cidades escolhidas, como já falado, foram Hiroshima e Nagasaki. Então Litte Boy e Fat Man foram produzidas; a primeira lançada em Hiroshima no dia 06 de Agosto. A segunda em 09 de Agosto sobre Nagasaki. Até então, nenhuma arma de guerra usada causou tamanha devastação. Em Hiroshima, a Little Boy não explodiu em solo, e estranhamente ela foi considerada uma bomba ineficaz.
Memorial da paz de Hiroshima nos dias de hoje. Representação do passado da cidade e do “Inferno” que recaiu sobre ela na Segunda Guerra Mundial.
Sim, você não leu errado. Segundo estimativa, somente 1,7% da fissão nuclear que poderia ser emitida de fato explodiu com a bomba. Isso criou uma explosão de 16 Kilotons de TNT. O raio de explosão foi de cerca de 1,6 quilômetros com incêndios acontecendo por 11 quilômetros quadrados. Imediatamente após o imenso clarão de quase um milhão de graus, cerca de 80 mil pessoas foram completamente pulverizados próximas ao centro da explosão. Que por erro de cálculo foi sobre o Hospital Shima. A bomba não fazia distinção. Eram médicos, mães, enfermeiros, soldados, crianças que faziam um café da manhã por volta das oito e quinze da manhã. Para os sobreviventes fora do raio de pulverização, ainda restava os danos pelas queimaduras e pela radiação nuclear. O dano pós explosão fez com que o número de mortos aumentasse para noventa mil.
Hoje, Hiroshima se reergueu, disso não há dúvida, mas as cicatrizes ainda estão expostas. Como uma forma de lembrete do quão próximo a Morte o ser humano pode se colocar. Ponto turístico da cidade, a Cúpula Genbaku é a ruína do antigo prédio da Prefeitura da cidade. E um dos poucos que se manteve parcialmente de pé no raio da explosão. Seu nome atual é o de Memorial da Paz de Hiroshima, nome este que passou pelo Conselho de Segurança da ONU, no qual os Estados Unidos se absteve e a China apresentou objeções. Na verdade, o uso de armas atômicas até hoje, no caso de Hiroshima é aceito e justificado por praticamente todos os presidentes norte americanos, embora o uso além da força como o ocorrido possa ser considerado inexoravelmente um Crime de Guerra.
Em frente a Cúpula Genbaku, se encontra hoje a Praça do Memorial da Paz de Hiroshima. Normalmente, é próximo desta construção que os japoneses, especialmente nos dias de celebração colocam flores em homenagem aos mortos do ataque nuclear norte americano.
Por força das bombas atômicas, o Japão se rendeu dando fim a Segunda Guerra Mundial. Uma vítima que também foi culpada de outros crimes igualmente perturbadores, como o Massacre de Nanquim, também no contexto da Segunda Guerra Mundial. Até então o Imperador Japonês mantinha um semblante divino, fato terminado com a rendição em que o monarca teve de abdicar para a população japonesa desse status divino. Mesmo aqueles que sobreviveram e não morreram nos anos posteriores foram expostos a condições altíssimas de radiação, levando a mutações por exemplo para seus descendentes. Outros não tiveram tanta sorte, apresentando tumores e leucemia no decorrer dos anos. Fato é que o dia 06 de Agosto é uma data de respeito para a população japonesa, e deveria ser também para todos ao redor do mundo. É o resultado de onde podemos chegar. E Hiroshima, com toda certeza, é uma cicatriz, um lembrete desse tempo.
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Foto após a explosão da Little Boy sobre Hiroshima em 06 de Agosto de 1945
Foto após a explosão da Little Boy sobre Hiroshima em 06 de Agosto de 1945
Ruínas da antiga prefeitura de Hiroshima, sobrevivente do ataque nuclear norte americano à cidade. Hoje, é um Memorial em homenagem aos mortos.
A frente do Domo Genbaku, encontra-se a Praça do Memorial da Paz, ponto turístico de Hiroshima.
Foto após a explosão da Little Boy sobre Hiroshima em 06 de Agosto de 1945
Hiroshima não foi o único palco onde a radiação foi um enorme problema. Embora fora do contexto de guerra, a explosão de Chernobyl, na atual Ucrânia foi o maior acidente nuclear da história. Já outros lugares podem parecer elegantes e ótimos para fotografias no Instagram, mas as aparências enganam. Na Rússia por exemplo, existe um lago confundido com as Maldivas, chamado de Maldivas Siberianas. Contudo, ele é tóxico. O que não inibe várias fotos de influenciadores no lugar.
75 anos atrás, a cidade de Hiroshima, no Japão, era devastada por um ataque nuclear norte americano. Em um dia como hoje, os Estados Unidos lançariam um ataque devastador contra a cidade de Hiroshima, no Japão.
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o dia que eu arrumar o caps vao perceber rs
mais capítulos dessa história.
segunda-feira, pós nosso lindo final de semana, não nos falamos direito mais, tudo ficou bem estranho. terça-feira mandei mensagem para ele perguntando se ele iria numa festa que eu ia, para eu não ir na intenção de beijar ninguém. porém ele não me respondeu, e apareceu na festa. nem liguei, vi o chernobyl mas não fui cumprimentar, depois ele passou por mim e me deu um abraço.
curti meu role muito, beijei perto dele, nem liguei para nada, ele foi embora, deu um tchau de longe porque o amigo estava passando mal. logo eu também fui, cheguei na minha avó, e vi que ele tinha mandado mensagem pedindo desculpas porque não tinha dado tchau direito, ignorei, e fui responder só mais tarde quando ele perguntou se eu estava brava com ele, só respondi que não esperava nada mais que aquele tchau, que não estava brava só tinha esquecido de responder, na real, eu não sei o que me deu, mas desde aquele dia, não sinto vontade mais de falar com ele.
na quarta-feira eu estava na minha avó, e minha amiga me chamou para ir numa festa da república ali perto, festa na qual era da ex faculdade dele, óbvio que fui, era open ainda, transtornei. mas antes de ir, ele tava puxando muito assunto, e só falei ”viu depois te chamo, estou ocupada indo para a república agora, bjs” e era com a amiga nossa ainda que ele chama de irmã, acho que ele mordeu um pouquinho e por isso chamou para ir na casa dele, uma amiga nossa que é mais amiga minha, mas que estava puta comigo porque na terça-feira beijei um amigo dela, e óbvio que ela foi.
desde então eu percebi o nível de maturidade dele, que lixo, eu não preciso passar por isso. fiquei bem mal, mas segui o baile, não falei nada para ninguém. e depois disso, a gente nunca mais se falou direito, sempre poucas mensagens. estou tentando nem responder, mas não consigo ser chata desse jeito.
domingo chamei ele para almoçar, e ele não quis, e mano isso partiu meu coração, e sabe o que eu fiz (ponto de interrogação) apaguei o número dele, e vai ser assim agora. depois ele mandou foto de um prato de comida, ignorei um bom tempo, depois eu falei que tinha ido comer no madero, mas não disse com quem, ele não precisa saber da minha vida, e que aquela hora estava no bar.
ignorei ele um bom tempo, e hora que cheguei em casa, mandei uma foto de calcinha, eu estava um pouco alcoolizada, e ele respondeu com “humm”, então eu disse que ele era um bosta, já tinha sido melhor, ele disse que só não estava no clima, e mandou uma antiga minha, de quando a gente namorava, xinguei porque ele disse que tinha apagado tudo, e que era melhor a gente não se falar porque eu estava bêbada e ia acabar falando merda, ele nem respondeu, só mandou bom dia hoje cedo, porém não respondi, e nem vou responder.
sabe o que percebi (ponto de interrogação), que não amo ele, talvez só tenha viciado, acostumado a tê-lo, por medo de não ter mais ninguém. ele estava comigo quando mais precisei de alguém, e aguentou várias barras que poucos aguentariam, mas era o mínimo se ele realmente me amava. porém se tornou um bosta, aliás, mostrou a bosta que ele é, porém eu estava cega e aceitei tudo por medo de perdê-lo.
cara, não preciso disso, não preciso aceitar migalhas, quero um amor grande, que me complete em tudo, e que não seja sofrido, um amor leve e bom. e ele nunca vai poder me dar isso, sempre vai continuar sendo a pessoas tóxica, machista e irresponsável que é.
percebi que a gente tinha um amor lindo, mas que precisava apenas ser cuidado, e não deixado de lado, porém ele quis assim, e hoje eu acho que não tem mais solução, porque não tem mais amor, apenas desejo carnal, e vício.
e hoje, estou me sentindo mais leve, livre desse amor, e para amar alguém de novo. e talvez eu esteja afim de um amigo nosso, ele está sendo maravilhoso comigo, e cuidando de mim como a princesa que sou.
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Contaminação radioativa
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A radiação é definida como a energia emitida por componentes naturais em forma de partículas e ondas eletromagnéticas, e suas fontes são encontradas em jazidas. A presença indesejada de material radioativo em um local ou sua absorção pelo corpo de um indivíduo é chamada de contaminação radioativa. Assim, os materiais radioativos se apresentam em dois formatos de fontes de radiação: o primeiro são as fontes seladas, definidas quando o material radioativo é contido dentro de uma embalagem feita de material não radioativo. Esse processo também é chamado de encapsulamento. A outra fonte de radiação são as fontes não seladas, cujo material radioativo não se encontra contido em um invólucro que limite seu contato com o meio externo. Houveram grandes acidentes decorrentes da manipulação destes materiais, como por exemplo em Chernobyl no ano de 1987, e também em Goiânia em 1987, acarretando em contaminação radioativa.
Chernobyl (1986): Césio 137 e Iodo 131
Em abril de 1986 uma explosão aconteceu na Usina nuclear de Chernobyl, atual Ucrânia, causando um incêndio que durou 10 dias e matou 31 bombeiros e funcionários da usina que trabalharam na contenção do fogo e morreram por conta da contaminação. O material radioativo foi lançado no meio ambiente e na região, e contribuiu para que a zona fosse isolada em um raio de 30 km. Outros 246 trabalhadores morreram entre os anos de 1991 e 1998 de doenças circulatórias e leucemia, decorrente da exposição à radiação. Quanto ao resto da população afetada, relatórios da Organização das Nações Unidas estimam que o número de mortes decorrente dos efeitos da exposição a radiação chegaria em 4 mil pessoas. A vegetação, solo e água foram contaminados, tornando a área isolada atualmente ao longo de um raio de 30 km. Este ainda é considerado o maior acidente nuclear do mundo.
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Placa indicativa de contaminação radioativa na cidade de Pripyat, Ucrânia, na Zona de Exclusão de Chernobyl, Ucrânia. Foto: Fotokon / Shutterstock.com
Goiânia (1987): Césio 137
O acidente no estado de Goiás em setembro de 1987 aconteceu pelo manuseio indevido de um aparelho de radioterapia, abandonado por dois jovens catadores de papel, após o desmontaram com a intenção de vendê-lo a um ferro velho. Após a violação do equipamento, foram espalhados no meio ambiente fragmentos de Césio 137 na forma de pó azul brilhante, contaminando diversos locais. Oficialmente são apontadas apenas quatro mortes, mas a Associação de Vítimas do Césio 137 aponta 60 mortes e pelo menos 1,6 mil pessoas afetadas diretamente pela exposição ao material. Além disso, a descontaminação da região produziu 13.500 toneladas de lixo atômico, cujo dano para o meio ambiente é de 180 anos para decomposição.
Fukushima (2011): Césio 137
O acidente radioativo aconteceu em março de 2011, e foi causado inicialmente por um terremoto de magnitude 8.7, que desencadeou um tsunami afetando a estação nuclear Daiichi em Fukushima, no Japão. Essa estação abrigava seis reatores nucleares, sendo palco de explosões em três reatores, e consequentemente um incêndio em um tanque de combustível. Em agosto de 2013 ainda era possível observar um problema com água contaminada na região, proveniente de vazamentos nos tanques subterrâneos.
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Consequências da contaminação radioativa
Em todos os casos apontados anteriormente, a contaminação da água, por exemplo, afetou desde peixes até a vegetação presente em rios e mares, favorecendo uma série de desequilíbrios no meio ambiente e nos organismos. Além disso, a contaminação com material radioativo está relacionada a alterações em genes e cromossomos, levando a deformações, mutações e má formação. O contato com o material radioativo também favorece diversas alterações fisiológicas e anatômicas como queimaduras, aumento da incidência de câncer, problemas com fertilidade e até mesmo doenças psicossomáticas.
Referências bibliográficas:
[1] O acidente césio 137, disponível em: http://www.cesio137goiania.go.gov.br/o-acidente/
[2] Minerais radioativos, disponível em: https://tecnicoemineracao.com.br/minerais-radioativos/
[3] Acidente com césio 137 deixou rastro de mortes e centenas de vítimas em Goiânia, disponível em: https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/acidente-com-cesio-137-deixou-rastro-de-mortes-centenas-de-vitimas-em-goiania-9947658
[4] Desastre nuclear na usina de Chernobyl completa 30 anos, disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/04/desastre-nuclear-na-usina-de-chernobyl-completa-29-anos.html
[5] Fukushima liberou 168 vezes mais césio que bomba de Hiroshima, disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/fukushima-liberou-168-vezes-mais-cesio-que-bomba-de-hiroshima/
[6] Conheça os efeitos da radiação no meio ambiente, disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-os-efeitos-da-radiacao-meio-ambiente/
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No Dia Mundial do Câncer, o que os cientistas sabem sobre a doença até agora?
(Foto: EBC)
Uma dieta balanceada e atividade física são práticas que podem prevenir diversas doenças. Mas você sabia que hábitos saudáveis reduzem o risco de câncer em até 40% dos casos? A conclusão foi analisada na American Society of Clinical Oncology 2018, um dos eventos mais importantes da oncologia contemporânea global. Nesta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, se comemora o Dia Nacional do Câncer.
“Com exercícios regulares, o indivíduo se afasta de fatores etiológicos conhecidamente relacionados ao desenvolvimento de câncer, como fumo e álcool. A obesidade, que de fato pode ser combatida com a combinação de dieta adequada e prática de exercícios físicos, é reconhecidamente um fator etiológico de determinadas neoplasias malignas”, avalia a Onco-hematologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico, Adriana Scheliga
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a ocorrência de 600 mil casos novos a cada ano, para o biênio 2018-2019. No ano passado, foi elaborada uma lista com os 25 tópicos mais fortemente relacionados ao desenvolvimento do câncer. O objetivo é evitar paranoias e, ao mesmo tempo, conscientizar a população a respeito dos cuidados a serem tomados.
“Um dos aspectos mais importantes para a prevenção do câncer diz respeito ao nível de evidências científicas que atribuem hábitos de vida ou exposição a substâncias ao desenvolvimento da doença. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial de Saúde, estabelece uma série de critérios antes de classificar uma substância como carcinogênica, ou seja, capaz de provocar ou estimular o aparecimento do câncer em um organismo”, avalia o oncologista Cristiano Guedes Duque.
A adoção de hábitos de vidas saudáveis e evitar a exposição às substâncias relacionadas pode evitar não só o câncer, mas também uma série de doenças potencialmente graves. O oncologista Cristiano Guedes Duque explica melhor sobre a relação dos tumores com algumas práticas.
Revela, por exemplo, hábitos que podem estar relacionados ou não ao câncer. Veja a seguir:
Tabaco: Trata-se da principal causa no mundo inteiro de doenças e mortes evitáveis. Estima-se que o cigarro esteja relacionado à morte de quase a metade de seus usuários em longo prazo. A recomendação é não fumar e não utilizar nenhuma forma de tabaco.
Tabagismo passivo: Também pode causar câncer e outras doenças crônicas, inclusive em crianças. Não se deve fumar dentro de casa.
Peso saudável: Inclui dieta e atividade física, o que pode reduzir em até 18% o risco de desenvolver câncer.
Atividade física: O recomendável é que as pessoas se mantenham moderadamente ativas por 30 minutos ao dia.
Alimentação: Devem ser evitados: alimentos com excesso de calorias (tanto por açúcar como por gorduras), bebidas com excesso de açúcar.
Álcool: Se a pessoa já possui esse hábito, deve procurar limitar a quantidade. O melhor para a prevenção do câncer é evitar qualquer consumo de álcool.
Exposição ao sol: Evite exposição em excesso, principalmente em crianças. Sempre que necessário, utilize medidas de proteção (roupas, protetor solar). Não deve ser realizado o bronzeamento artificial.
Poluição do ar e exposição a substâncias: Inclui as substâncias utilizadas no trabalho (na indústria ou em serviços, como de cabeleireiros). O uso de forno a lenha deve ser evitado, principalmente se não há exaustão correta. O ambiente das cidades deve ter medidas para controle da poluição.
Saúde da mulher: Se possível, as mães devem amamentar seus filhos. A reposição hormonal pós-menopausa deve ser evitada ou pelo menos limitada.
Vacinação e infecções: As vacinas contra hepatite B e HPV podem evitar o câncer.
Radiação: Deve ser evitada exposição desnecessária, principalmente na área da saúde.
Rastreamento: A descoberta do câncer antes dos sintomas aumenta as chances de cura. Cânceres de mama, de colo uterino e de intestino são os principais. As pessoas que têm história familiar de câncer devem ter atenção especial aos hábitos de vida e discutir com os médicos a necessidade de um rastreamento individualizado.
Respirar certas substâncias, comer determinados alimentos e até mesmo usar alguns tipos de plásticos elevam o risco de desenvolver alguns tipos de câncer.
Adriana Scheliga analisa alguns agentes cancerígenos conhecidos, assim como outros temas nos quais os cientistas estão se concentrando e classificando como principais suspeitos.
Açúcar: O açúcar refinado branco, presente em doces, biscoitos e muitos produtos industrializados, quando consumido em excesso, pode levar à obesidade, a alterações metabólicas e até ao desenvolvimento do diabetes mellitus. A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e reto, esôfago, rim e pâncreas. É importante lembrar que o açúcar está presente em diversos alimentos como componente natural essencial. Alguns exemplos são a frutose nas frutas e a lactose nos derivados de leite. Portanto, a utilização de açúcar isoladamente não pode ser considerada um fator de causa e efeito de câncer.
Alimentos processados: Qualquer alimento que venha em um invólucro de plástico e esteja industrialmente selado foi projetado para durar meses sem estragar. Cientistas na França recentemente demonstraram uma relação entre pessoas que comem mais alimentos processados e aqueles que desenvolvem câncer. Porém, ainda não há certeza se o problema são os ingredientes estabilizadores do produto, a embalagem plástica ou alguma combinação dos dois. Por isso, mais estudos são necessários para de fato comprovar a correlação de causa e efeito. Já alimentos como os embutidos (linguiças, salsichas, presuntos e apresuntados, entre outros) são apontados como grandes vilões por causa do tratamento recebido pela carne para preservá-la ou temperá-la, como salgar, curar, fermentar ou defumar.
Produtos químicos e substâncias tóxicas: Algumas pessoas trabalham diariamente com substâncias potencialmente causadoras de câncer. Funcionários em fábrica de alumínio, amianto, determinadas tintas, derivados de benzeno, fabricantes de borracha, cabeleireiros que utilizam corantes (as coloristas) sem proteção, trabalhadores de minas de carvão, trabalhadores em locais de escapamento de vapores de derivados de diesel e gasolina (como frentistas de posto de gasolina), formaldeído, arsênico.
Carne vermelha: A OMS sugere que qualquer tipo de carne vermelha possa estar ligada a um aumento do risco de câncer colorretal. Além disso, há algumas evidências que indicam que sua contribuição para o câncer pancreático e de próstata, embora essa evidência não seja tão forte. As carnes defumadas e churrascos provavelmente também aumentam o risco de câncer, porque quando são assadas em fogo muito quente ou são fritas em altas temperaturas eliminam substâncias, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que junto com as chamas aumentam os produtos químicos cozidos na carne consumida. Os pesquisadores não estão certos de que esses produtos químicos causem câncer. Contudo, em testes de laboratório, o DNA celular sofre mudanças que podem aumentar o risco de câncer.
Herbicidas e pesticidas: Há evidências de que os herbicidas e pesticidas utilizados na lavoura estejam mais relacionados ao câncer nos agricultores do que nas pessoas que ingerem alimentos pulverizados com essas substâncias
Poeira de madeira: Trabalhadores de serrarias e marceneiros que respiram grandes quantidades de poeira ao cortar e moldar madeira de um modo geral têm maior probabilidade de desenvolver câncer da cavidade nasal do que uma pessoa comum.
Status menstrual da mulher: As mulheres que começam a menstruar mais cedo ou entram na menopausa mais tarde podem ter um risco aumentado de câncer de mama, porque estão expostas a um tempo mais prolongado ao estrogênio e à progesterona produzidos pelos ovários. As mulheres que entram na menopausa e utilizam reposição hormonal combinada de estrogênio e progesterona para ajudar a aliviar os sintomas também podem estar em maior risco. Sobre a utilização das pílulas anticoncepcionais, que embora muitas vezes estão associadas a um potencial risco aumentado de câncer de colo de útero, há algumas evidências de que estar sob controle de natalidade por outro lado esteja associado a um risco reduzido de desenvolver outros tipos de câncer, como do endométrio, colorretal e de ovário.
História familiar: Algum risco de câncer é transmitido de geração em geração. As mutações genéticas podem ocorrer em cerca de 5-10% de todos os cânceres. E essas alterações genéticas que promovem o câncer podem ser herdadas de nossos pais, se elas estiverem presentes nas células chamadas germinativas (óvulos e espermatozoides). Por exemplo, certos tipos de câncer de mama são resultado de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.
Próteses de silicone: Recentemente, foi descrita uma nova entidade chamada linfoma anaplásico de grandes células associado a implantes de mama. É um tipo de câncer em mulheres com implantes de silicone de mama. Ainda assim, essa entidade é rara, e deve-se apenas alertar as mulheres e seus cirurgiões que devem manter suas pacientes sempre sob controle. Não é uma contraindicação ao seu uso.
Poluição do ar: A inalação de fuligem também tem sido associada ao câncer de pulmão, esôfago e de bexiga. Cientistas estudaram bombeiros, funcionários de escritórios e estudantes de Nova York que estiveram em Manhattan nos dias e semanas após os ataques de 11 de setembro e descobriram que eles tinham taxas mais altas de câncer, incluindo câncer de mama, colo de útero, pulmão e mais recentemente mieloma múltiplo. Já a sílica, mineral natural encontrado na areia, pedra e concreto, está associada a um aumento do câncer de pulmão, quando trabalhadores da construção civil e mineiros inalam partículas de sílica cortando ou perfurando pedras.
Radiação: As pessoas que viviam perto do local do desastre nuclear do ano 1986 em Chernobyl, na Ucrânia, desenvolveram taxas mais altas do que as usuais de câncer de pulmão, tireoide e leucemias agudas.
Alguns plásticos: Os plásticos podem ser perigosos, especialmente quando liberam substâncias químicas, como o BPA, substância que tem sido utilizada em muitos plásticos e resinas desde a década de 1960. As resinas de BPA podem ser usadas dentro de produtos como latas de alimentos metálicos como substâncias selantes, assim como em garrafas de plástico de água e recipientes de armazenamento de alimentos. Embora muitos fabricantes de plásticos tenham começado a rotular seus produtos como “livre de BPA”, os cânceres de mama e próstata podem estar ligados a essas substâncias. Hoje, alguns Estados americanos aboliram definitivamente a comercialização de garrafas plásticas de água.
Acrilamida: O escurecimento de alguns alimentos cozidos ou assados em altas temperaturas – como pão, café ou batatas fritas – produz um composto químico chamado acrilamida. Isso acontece naturalmente em um processo chamado reação de Maillard. Porém, a dose de acrilamida em uma xícara de café ou um pãozinho assado na chapa provavelmente não é perigosa. A Anvisa alerta que os modelos teóricos para predizer se um câncer poderia ser desenvolvido no ser humano como resultado da ingestão de alimentos contendo acrilamida, não são confiáveis para desenvolver conclusões consistentes sobre o risco. Ainda assim, um juiz do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu no início deste ano que os vendedores de café devem alertar seus clientes sobre os possíveis riscos de câncer da acrilamida no café.
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No Dia Mundial do Câncer, o que os cientistas sabem sobre a doença até agora?
(Foto: EBC)
Uma dieta balanceada e atividade física são práticas que podem prevenir diversas doenças. Mas você sabia que hábitos saudáveis reduzem o risco de câncer em até 40% dos casos? A conclusão foi analisada na American Society of Clinical Oncology 2018, um dos eventos mais importantes da oncologia contemporânea global. Nesta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, se comemora o Dia Nacional do Câncer.
“Com exercícios regulares, o indivíduo se afasta de fatores etiológicos conhecidamente relacionados ao desenvolvimento de câncer, como fumo e álcool. A obesidade, que de fato pode ser combatida com a combinação de dieta adequada e prática de exercícios físicos, é reconhecidamente um fator etiológico de determinadas neoplasias malignas”, avalia a Onco-hematologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico, Adriana Scheliga
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a ocorrência de 600 mil casos novos a cada ano, para o biênio 2018-2019. No ano passado, foi elaborada uma lista com os 25 tópicos mais fortemente relacionados ao desenvolvimento do câncer. O objetivo é evitar paranoias e, ao mesmo tempo, conscientizar a população a respeito dos cuidados a serem tomados.
“Um dos aspectos mais importantes para a prevenção do câncer diz respeito ao nível de evidências científicas que atribuem hábitos de vida ou exposição a substâncias ao desenvolvimento da doença. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial de Saúde, estabelece uma série de critérios antes de classificar uma substância como carcinogênica, ou seja, capaz de provocar ou estimular o aparecimento do câncer em um organismo”, avalia o oncologista Cristiano Guedes Duque.
A adoção de hábitos de vidas saudáveis e evitar a exposição às substâncias relacionadas pode evitar não só o câncer, mas também uma série de doenças potencialmente graves. O oncologista Cristiano Guedes Duque explica melhor sobre a relação dos tumores com algumas práticas.
Revela, por exemplo, hábitos que podem estar relacionados ou não ao câncer. Veja a seguir:
Tabaco: Trata-se da principal causa no mundo inteiro de doenças e mortes evitáveis. Estima-se que o cigarro esteja relacionado à morte de quase a metade de seus usuários em longo prazo. A recomendação é não fumar e não utilizar nenhuma forma de tabaco.
Tabagismo passivo: Também pode causar câncer e outras doenças crônicas, inclusive em crianças. Não se deve fumar dentro de casa.
Peso saudável: Inclui dieta e atividade física, o que pode reduzir em até 18% o risco de desenvolver câncer.
Atividade física: O recomendável é que as pessoas se mantenham moderadamente ativas por 30 minutos ao dia.
Alimentação: Devem ser evitados: alimentos com excesso de calorias (tanto por açúcar como por gorduras), bebidas com excesso de açúcar.
Álcool: Se a pessoa já possui esse hábito, deve procurar limitar a quantidade. O melhor para a prevenção do câncer é evitar qualquer consumo de álcool.
Exposição ao sol: Evite exposição em excesso, principalmente em crianças. Sempre que necessário, utilize medidas de proteção (roupas, protetor solar). Não deve ser realizado o bronzeamento artificial.
Poluição do ar e exposição a substâncias: Inclui as substâncias utilizadas no trabalho (na indústria ou em serviços, como de cabeleireiros). O uso de forno a lenha deve ser evitado, principalmente se não há exaustão correta. O ambiente das cidades deve ter medidas para controle da poluição.
Saúde da mulher: Se possível, as mães devem amamentar seus filhos. A reposição hormonal pós-menopausa deve ser evitada ou pelo menos limitada.
Vacinação e infecções: As vacinas contra hepatite B e HPV podem evitar o câncer.
Radiação: Deve ser evitada exposição desnecessária, principalmente na área da saúde.
Rastreamento: A descoberta do câncer antes dos sintomas aumenta as chances de cura. Cânceres de mama, de colo uterino e de intestino são os principais. As pessoas que têm história familiar de câncer devem ter atenção especial aos hábitos de vida e discutir com os médicos a necessidade de um rastreamento individualizado.
Respirar certas substâncias, comer determinados alimentos e até mesmo usar alguns tipos de plásticos elevam o risco de desenvolver alguns tipos de câncer.
Adriana Scheliga analisa alguns agentes cancerígenos conhecidos, assim como outros temas nos quais os cientistas estão se concentrando e classificando como principais suspeitos.
Açúcar: O açúcar refinado branco, presente em doces, biscoitos e muitos produtos industrializados, quando consumido em excesso, pode levar à obesidade, a alterações metabólicas e até ao desenvolvimento do diabetes mellitus. A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e reto, esôfago, rim e pâncreas. É importante lembrar que o açúcar está presente em diversos alimentos como componente natural essencial. Alguns exemplos são a frutose nas frutas e a lactose nos derivados de leite. Portanto, a utilização de açúcar isoladamente não pode ser considerada um fator de causa e efeito de câncer.
Alimentos processados: Qualquer alimento que venha em um invólucro de plástico e esteja industrialmente selado foi projetado para durar meses sem estragar. Cientistas na França recentemente demonstraram uma relação entre pessoas que comem mais alimentos processados e aqueles que desenvolvem câncer. Porém, ainda não há certeza se o problema são os ingredientes estabilizadores do produto, a embalagem plástica ou alguma combinação dos dois. Por isso, mais estudos são necessários para de fato comprovar a correlação de causa e efeito. Já alimentos como os embutidos (linguiças, salsichas, presuntos e apresuntados, entre outros) são apontados como grandes vilões por causa do tratamento recebido pela carne para preservá-la ou temperá-la, como salgar, curar, fermentar ou defumar.
Produtos químicos e substâncias tóxicas: Algumas pessoas trabalham diariamente com substâncias potencialmente causadoras de câncer. Funcionários em fábrica de alumínio, amianto, determinadas tintas, derivados de benzeno, fabricantes de borracha, cabeleireiros que utilizam corantes (as coloristas) sem proteção, trabalhadores de minas de carvão, trabalhadores em locais de escapamento de vapores de derivados de diesel e gasolina (como frentistas de posto de gasolina), formaldeído, arsênico.
Carne vermelha: A OMS sugere que qualquer tipo de carne vermelha possa estar ligada a um aumento do risco de câncer colorretal. Além disso, há algumas evidências que indicam que sua contribuição para o câncer pancreático e de próstata, embora essa evidência não seja tão forte. As carnes defumadas e churrascos provavelmente também aumentam o risco de câncer, porque quando são assadas em fogo muito quente ou são fritas em altas temperaturas eliminam substâncias, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que junto com as chamas aumentam os produtos químicos cozidos na carne consumida. Os pesquisadores não estão certos de que esses produtos químicos causem câncer. Contudo, em testes de laboratório, o DNA celular sofre mudanças que podem aumentar o risco de câncer.
Herbicidas e pesticidas: Há evidências de que os herbicidas e pesticidas utilizados na lavoura estejam mais relacionados ao câncer nos agricultores do que nas pessoas que ingerem alimentos pulverizados com essas substâncias
Poeira de madeira: Trabalhadores de serrarias e marceneiros que respiram grandes quantidades de poeira ao cortar e moldar madeira de um modo geral têm maior probabilidade de desenvolver câncer da cavidade nasal do que uma pessoa comum.
Status menstrual da mulher: As mulheres que começam a menstruar mais cedo ou entram na menopausa mais tarde podem ter um risco aumentado de câncer de mama, porque estão expostas a um tempo mais prolongado ao estrogênio e à progesterona produzidos pelos ovários. As mulheres que entram na menopausa e utilizam reposição hormonal combinada de estrogênio e progesterona para ajudar a aliviar os sintomas também podem estar em maior risco. Sobre a utilização das pílulas anticoncepcionais, que embora muitas vezes estão associadas a um potencial risco aumentado de câncer de colo de útero, há algumas evidências de que estar sob controle de natalidade por outro lado esteja associado a um risco reduzido de desenvolver outros tipos de câncer, como do endométrio, colorretal e de ovário.
História familiar: Algum risco de câncer é transmitido de geração em geração. As mutações genéticas podem ocorrer em cerca de 5-10% de todos os cânceres. E essas alterações genéticas que promovem o câncer podem ser herdadas de nossos pais, se elas estiverem presentes nas células chamadas germinativas (óvulos e espermatozoides). Por exemplo, certos tipos de câncer de mama são resultado de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.
Próteses de silicone: Recentemente, foi descrita uma nova entidade chamada linfoma anaplásico de grandes células associado a implantes de mama. É um tipo de câncer em mulheres com implantes de silicone de mama. Ainda assim, essa entidade é rara, e deve-se apenas alertar as mulheres e seus cirurgiões que devem manter suas pacientes sempre sob controle. Não é uma contraindicação ao seu uso.
Poluição do ar: A inalação de fuligem também tem sido associada ao câncer de pulmão, esôfago e de bexiga. Cientistas estudaram bombeiros, funcionários de escritórios e estudantes de Nova York que estiveram em Manhattan nos dias e semanas após os ataques de 11 de setembro e descobriram que eles tinham taxas mais altas de câncer, incluindo câncer de mama, colo de útero, pulmão e mais recentemente mieloma múltiplo. Já a sílica, mineral natural encontrado na areia, pedra e concreto, está associada a um aumento do câncer de pulmão, quando trabalhadores da construção civil e mineiros inalam partículas de sílica cortando ou perfurando pedras.
Radiação: As pessoas que viviam perto do local do desastre nuclear do ano 1986 em Chernobyl, na Ucrânia, desenvolveram taxas mais altas do que as usuais de câncer de pulmão, tireoide e leucemias agudas.
Alguns plásticos: Os plásticos podem ser perigosos, especialmente quando liberam substâncias químicas, como o BPA, substância que tem sido utilizada em muitos plásticos e resinas desde a década de 1960. As resinas de BPA podem ser usadas dentro de produtos como latas de alimentos metálicos como substâncias selantes, assim como em garrafas de plástico de água e recipientes de armazenamento de alimentos. Embora muitos fabricantes de plásticos tenham começado a rotular seus produtos como “livre de BPA”, os cânceres de mama e próstata podem estar ligados a essas substâncias. Hoje, alguns Estados americanos aboliram definitivamente a comercialização de garrafas plásticas de água.
Acrilamida: O escurecimento de alguns alimentos cozidos ou assados em altas temperaturas – como pão, café ou batatas fritas – produz um composto químico chamado acrilamida. Isso acontece naturalmente em um processo chamado reação de Maillard. Porém, a dose de acrilamida em uma xícara de café ou um pãozinho assado na chapa provavelmente não é perigosa. A Anvisa alerta que os modelos teóricos para predizer se um câncer poderia ser desenvolvido no ser humano como resultado da ingestão de alimentos contendo acrilamida, não são confiáveis para desenvolver conclusões consistentes sobre o risco. Ainda assim, um juiz do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu no início deste ano que os vendedores de café devem alertar seus clientes sobre os possíveis riscos de câncer da acrilamida no café.
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Olha o pau pequeno de nula performance aí. Meteu essa (nem senti) e apagou.
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"FOTOS PÓS-CHERNOBYL", procure saber. Mas chegou aqui a listinha com os envolvidos: são 15 homens bam-bam-bams da literatura nacional. Pelo menos 5 gaúchos, 4 foram escolhas de uma revista internacional que destacava "os melhores jovens autores brasileiros", 1 professor de universidade federal, 1 dono de editora e outro tive a infelicidade de compartilhar o leito da pau pequenice de nula performance. O mesmo protagonista desse clássico:
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No Dia Mundial do Câncer, o que os cientistas sabem sobre a doença até agora?
(Foto: EBC)
Uma dieta balanceada e atividade física são práticas que podem prevenir diversas doenças. Mas você sabia que hábitos saudáveis reduzem o risco de câncer em até 40% dos casos? A conclusão foi analisada na American Society of Clinical Oncology 2018, um dos eventos mais importantes da oncologia contemporânea global. Nesta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, se comemora o Dia Nacional do Câncer.
“Com exercícios regulares, o indivíduo se afasta de fatores etiológicos conhecidamente relacionados ao desenvolvimento de câncer, como fumo e álcool. A obesidade, que de fato pode ser combatida com a combinação de dieta adequada e prática de exercícios físicos, é reconhecidamente um fator etiológico de determinadas neoplasias malignas”, avalia a Onco-hematologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico, Adriana Scheliga
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a ocorrência de 600 mil casos novos a cada ano, para o biênio 2018-2019. No ano passado, foi elaborada uma lista com os 25 tópicos mais fortemente relacionados ao desenvolvimento do câncer. O objetivo é evitar paranoias e, ao mesmo tempo, conscientizar a população a respeito dos cuidados a serem tomados.
“Um dos aspectos mais importantes para a prevenção do câncer diz respeito ao nível de evidências científicas que atribuem hábitos de vida ou exposição a substâncias ao desenvolvimento da doença. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial de Saúde, estabelece uma série de critérios antes de classificar uma substância como carcinogênica, ou seja, capaz de provocar ou estimular o aparecimento do câncer em um organismo”, avalia o oncologista Cristiano Guedes Duque.
A adoção de hábitos de vidas saudáveis e evitar a exposição às substâncias relacionadas pode evitar não só o câncer, mas também uma série de doenças potencialmente graves. O oncologista Cristiano Guedes Duque explica melhor sobre a relação dos tumores com algumas práticas.
Revela, por exemplo, hábitos que podem estar relacionados ou não ao câncer. Veja a seguir:
Tabaco: Trata-se da principal causa no mundo inteiro de doenças e mortes evitáveis. Estima-se que o cigarro esteja relacionado à morte de quase a metade de seus usuários em longo prazo. A recomendação é não fumar e não utilizar nenhuma forma de tabaco.
Tabagismo passivo: Também pode causar câncer e outras doenças crônicas, inclusive em crianças. Não se deve fumar dentro de casa.
Peso saudável: Inclui dieta e atividade física, o que pode reduzir em até 18% o risco de desenvolver câncer.
Atividade física: O recomendável é que as pessoas se mantenham moderadamente ativas por 30 minutos ao dia.
Alimentação: Devem ser evitados: alimentos com excesso de calorias (tanto por açúcar como por gorduras), bebidas com excesso de açúcar.
Álcool: Se a pessoa já possui esse hábito, deve procurar limitar a quantidade. O melhor para a prevenção do câncer é evitar qualquer consumo de álcool.
Exposição ao sol: Evite exposição em excesso, principalmente em crianças. Sempre que necessário, utilize medidas de proteção (roupas, protetor solar). Não deve ser realizado o bronzeamento artificial.
Poluição do ar e exposição a substâncias: Inclui as substâncias utilizadas no trabalho (na indústria ou em serviços, como de cabeleireiros). O uso de forno a lenha deve ser evitado, principalmente se não há exaustão correta. O ambiente das cidades deve ter medidas para controle da poluição.
Saúde da mulher: Se possível, as mães devem amamentar seus filhos. A reposição hormonal pós-menopausa deve ser evitada ou pelo menos limitada.
Vacinação e infecções: As vacinas contra hepatite B e HPV podem evitar o câncer.
Radiação: Deve ser evitada exposição desnecessária, principalmente na área da saúde.
Rastreamento: A descoberta do câncer antes dos sintomas aumenta as chances de cura. Cânceres de mama, de colo uterino e de intestino são os principais. As pessoas que têm história familiar de câncer devem ter atenção especial aos hábitos de vida e discutir com os médicos a necessidade de um rastreamento individualizado.
Respirar certas substâncias, comer determinados alimentos e até mesmo usar alguns tipos de plásticos elevam o risco de desenvolver alguns tipos de câncer.
Adriana Scheliga analisa alguns agentes cancerígenos conhecidos, assim como outros temas nos quais os cientistas estão se concentrando e classificando como principais suspeitos.
Açúcar: O açúcar refinado branco, presente em doces, biscoitos e muitos produtos industrializados, quando consumido em excesso, pode levar à obesidade, a alterações metabólicas e até ao desenvolvimento do diabetes mellitus. A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e reto, esôfago, rim e pâncreas. É importante lembrar que o açúcar está presente em diversos alimentos como componente natural essencial. Alguns exemplos são a frutose nas frutas e a lactose nos derivados de leite. Portanto, a utilização de açúcar isoladamente não pode ser considerada um fator de causa e efeito de câncer.
Alimentos processados: Qualquer alimento que venha em um invólucro de plástico e esteja industrialmente selado foi projetado para durar meses sem estragar. Cientistas na França recentemente demonstraram uma relação entre pessoas que comem mais alimentos processados e aqueles que desenvolvem câncer. Porém, ainda não há certeza se o problema são os ingredientes estabilizadores do produto, a embalagem plástica ou alguma combinação dos dois. Por isso, mais estudos são necessários para de fato comprovar a correlação de causa e efeito. Já alimentos como os embutidos (linguiças, salsichas, presuntos e apresuntados, entre outros) são apontados como grandes vilões por causa do tratamento recebido pela carne para preservá-la ou temperá-la, como salgar, curar, fermentar ou defumar.
Produtos químicos e substâncias tóxicas: Algumas pessoas trabalham diariamente com substâncias potencialmente causadoras de câncer. Funcionários em fábrica de alumínio, amianto, determinadas tintas, derivados de benzeno, fabricantes de borracha, cabeleireiros que utilizam corantes (as coloristas) sem proteção, trabalhadores de minas de carvão, trabalhadores em locais de escapamento de vapores de derivados de diesel e gasolina (como frentistas de posto de gasolina), formaldeído, arsênico.
Carne vermelha: A OMS sugere que qualquer tipo de carne vermelha possa estar ligada a um aumento do risco de câncer colorretal. Além disso, há algumas evidências que indicam que sua contribuição para o câncer pancreático e de próstata, embora essa evidência não seja tão forte. As carnes defumadas e churrascos provavelmente também aumentam o risco de câncer, porque quando são assadas em fogo muito quente ou são fritas em altas temperaturas eliminam substâncias, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que junto com as chamas aumentam os produtos químicos cozidos na carne consumida. Os pesquisadores não estão certos de que esses produtos químicos causem câncer. Contudo, em testes de laboratório, o DNA celular sofre mudanças que podem aumentar o risco de câncer.
Herbicidas e pesticidas: Há evidências de que os herbicidas e pesticidas utilizados na lavoura estejam mais relacionados ao câncer nos agricultores do que nas pessoas que ingerem alimentos pulverizados com essas substâncias
Poeira de madeira: Trabalhadores de serrarias e marceneiros que respiram grandes quantidades de poeira ao cortar e moldar madeira de um modo geral têm maior probabilidade de desenvolver câncer da cavidade nasal do que uma pessoa comum.
Status menstrual da mulher: As mulheres que começam a menstruar mais cedo ou entram na menopausa mais tarde podem ter um risco aumentado de câncer de mama, porque estão expostas a um tempo mais prolongado ao estrogênio e à progesterona produzidos pelos ovários. As mulheres que entram na menopausa e utilizam reposição hormonal combinada de estrogênio e progesterona para ajudar a aliviar os sintomas também podem estar em maior risco. Sobre a utilização das pílulas anticoncepcionais, que embora muitas vezes estão associadas a um potencial risco aumentado de câncer de colo de útero, há algumas evidências de que estar sob controle de natalidade por outro lado esteja associado a um risco reduzido de desenvolver outros tipos de câncer, como do endométrio, colorretal e de ovário.
História familiar: Algum risco de câncer é transmitido de geração em geração. As mutações genéticas podem ocorrer em cerca de 5-10% de todos os cânceres. E essas alterações genéticas que promovem o câncer podem ser herdadas de nossos pais, se elas estiverem presentes nas células chamadas germinativas (óvulos e espermatozoides). Por exemplo, certos tipos de câncer de mama são resultado de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.
Próteses de silicone: Recentemente, foi descrita uma nova entidade chamada linfoma anaplásico de grandes células associado a implantes de mama. É um tipo de câncer em mulheres com implantes de silicone de mama. Ainda assim, essa entidade é rara, e deve-se apenas alertar as mulheres e seus cirurgiões que devem manter suas pacientes sempre sob controle. Não é uma contraindicação ao seu uso.
Poluição do ar: A inalação de fuligem também tem sido associada ao câncer de pulmão, esôfago e de bexiga. Cientistas estudaram bombeiros, funcionários de escritórios e estudantes de Nova York que estiveram em Manhattan nos dias e semanas após os ataques de 11 de setembro e descobriram que eles tinham taxas mais altas de câncer, incluindo câncer de mama, colo de útero, pulmão e mais recentemente mieloma múltiplo. Já a sílica, mineral natural encontrado na areia, pedra e concreto, está associada a um aumento do câncer de pulmão, quando trabalhadores da construção civil e mineiros inalam partículas de sílica cortando ou perfurando pedras.
Radiação: As pessoas que viviam perto do local do desastre nuclear do ano 1986 em Chernobyl, na Ucrânia, desenvolveram taxas mais altas do que as usuais de câncer de pulmão, tireoide e leucemias agudas.
Alguns plásticos: Os plásticos podem ser perigosos, especialmente quando liberam substâncias químicas, como o BPA, substância que tem sido utilizada em muitos plásticos e resinas desde a década de 1960. As resinas de BPA podem ser usadas dentro de produtos como latas de alimentos metálicos como substâncias selantes, assim como em garrafas de plástico de água e recipientes de armazenamento de alimentos. Embora muitos fabricantes de plásticos tenham começado a rotular seus produtos como “livre de BPA”, os cânceres de mama e próstata podem estar ligados a essas substâncias. Hoje, alguns Estados americanos aboliram definitivamente a comercialização de garrafas plásticas de água.
Acrilamida: O escurecimento de alguns alimentos cozidos ou assados em altas temperaturas – como pão, café ou batatas fritas – produz um composto químico chamado acrilamida. Isso acontece naturalmente em um processo chamado reação de Maillard. Porém, a dose de acrilamida em uma xícara de café ou um pãozinho assado na chapa provavelmente não é perigosa. A Anvisa alerta que os modelos teóricos para predizer se um câncer poderia ser desenvolvido no ser humano como resultado da ingestão de alimentos contendo acrilamida, não são confiáveis para desenvolver conclusões consistentes sobre o risco. Ainda assim, um juiz do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu no início deste ano que os vendedores de café devem alertar seus clientes sobre os possíveis riscos de câncer da acrilamida no café.
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