#fogão de lenha
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Felicidade mora na Simplicidade.
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𝐀𝐍𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐄𝐒 𝐘𝐎𝐔 𝐓𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄 𝐎𝐔𝐑 𝐖𝐀𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐎𝐔𝐑𝐒𝐄𝐋𝐕𝐄𝐒 (task explorando o futuro ).
lykos era um animal matinal. ele gostava de acordar cedo e gostava de manter sua rotina. qualquer coisa que o atrapalhasse fazia com que seu dia fosse arruinado. ele acordou antes do sol nascer, imaginando conforme o seu costume que era em torno de três e meia ou quatro horas da manhã. arrastou seu corpo de cima de sua cama, tocando o piso de madeira ranzinza com os pés descalços. perdera as meias no meio da noite. vestiu seu chinelo - de madeira e couro - e foi em direção ao banheiro. abriu as janelas como de costume por onde passava, deixando o ar gélido da noite entrar. o banheiro era em um dos cantos do segundo andar, com uma janela grande que era a única que ele não tinha certeza se abria ou não por que ela sempre esteve fechada. a água encanada era uma novidade em sua casa, pois lykos sempre preferiu morar da maneira mais simples possível. agora nesse reino, algumas mudanças haviam sido bem-vindas. água encanada e um frigorífico eram duas que ele podia citar. lavou seu rosto e seu cabelo na pia do banheiro, utilizando da luz de uma vela para iluminar seu caminho. ele ainda se recusava a ter lâmpadas além de um abajur no seu quarto e uma amarela e fraca na cozinha. lykos era contra coisas desnecessárias. havia vivido uma vida inteira de uma maneira, não iria mudar e acompanhar certas maluquices. penteou seu pouco cabelo com as mãos, observando que ele estava começando a crescer um pouco e fez uma nota mental de que precisava passar a máquina de novo.
sua sala ainda estava iluminada pelas brasas da lareira. ele normalmente apaga tudo com água, mas lembra que na noite passada estava sem disposição. além de ter chegado em casa e ter tomado um banho demorado e comido sua janta na beirada da lareira, não lembra de muita coisa. apagou as brasas por completo enquanto esperava a chaleira com água aquecer no fogão a lenha da cozinha. seu café da manhã era sempre o mesmo. ele tomava uma xícara de café preto com um pouco de pão caseiro que nunca durava muito tempo na sua casa. ele não tinha geladeira, outra coisa que não entendia o motivo de existir além de afagar os luxos daqueles que tinham mais dinheiro e mais desejos e luxúrias, então ele não tinha alimentos perecíveis em casa. quando tinha, precisava comer rápido antes que estragassem, então ele normalmente comia o resto da janta junto com o café da manhã, se fosse um alimento que fosse ajudar ele a se manter de pé por mais tempo durante a caçada. na noite anterior ele tinha feito uma sopa, pois seu estômago não estava muito bom, sequelas do que havia passado há muito tempo presentes até aquele dia. nesta manhã, lykos optou por catar as batatas que havia cortado e jogado na panela para fazer um purê com água e passar no seu pão. não era nada gostoso, mas ele precisava de carboidratos pelas próximas horas. e estava quente e seu estômago roncando de fome, então ele comeu e se contentou.
sua casa era fria. o piso era de pedra e o espaço era grande demais para poucos móveis, dando um ar gélido e abandonado para o lugar. lykos se vestiu na sala, os pés sobre um pelego antigo e mastigado que ele tinha. seu rosto estava iluminado apenas pelo abajur que ele carregava do quarto para a sala e da sala para o quarto quando precisava. o vento que entrava pela janela fazia com que ele agisse com pressa, mesmo gostando a preferindo o frio. desceu as escadas rapidamente depois de pronto, seus pés saltando os degraus de dois em dois pelo costume. os sons da madeira rangendo já eram comuns para ele. a escada dava direto na sua pequena fábrica e ele olhou o quadro negro para checar o que tinha que caçar hoje. um alce ou um veado, pois recebera uma encomenda de um par de chifres para adornar um lustre. lustres não eram da sua alçada, mas o que seus clientes faziam com seus produtos eram problema deles.
lykos saiu porta a fora pelos fundos do leather emporium, pegando embalo no piso embarrado. sua loja ficava estrategicamente posicionada, a ponto que em menos de dois quilômetros correndo e se esquivando de pessoas, ele já estava na floresta. já estava em sua forma de lobo, sentindo o chão sob suas patas passando cada vez mais rápido. ele sabia onde achar certos animais a essa altura da vida. desde sua infância, observar os padrões de animais fazia parte de uma rotina necessária para a sobrevivência. mesmo quando se alimentava de humanos, ele não podia ignorar os outros animais. depois de quase uma hora correndo, viu um riacho pequeno, o barulho da água disfarçando o suficiente os sons seu redor, mas não o cheiro dos animais que estiveram ali há não muito tempo. lykos fez o mesmo, parou e bebeu água e observou o sol recém-nascente no horizonte, os raios tímidos chegando até ele por entre os galhos.
seguiu seu caminho depois de uns minutos sentado, as patas dianteiras molhando na beira da água. ele sabia que estava perto, sentia cada vez mais o cheiro de um alce não muito longe dali. seus passos se tornaram cada vez mais cuidadosos e lentos, conforme ele analisava as possibilidades. quanto estava já há alguns metros, percebeu que era um casal de alces. eram um macho e uma fêmea, o que se tornou um problema. ele não teria serventia nenhuma para uma fêmea e precisava que ela saísse dali. lykos travou, seu corpo escondido atrás de uma árvore e sua mente pensando. pensando rápido, lykos se transformou em humano novamente. seu corpo estava todo sujo, dos pés a cabeça. sua roupa, que era removida magicamente quando ele se transformava, mas voltava ao seu corpo quando ele voltava a forma humana, estava um pouco rasgada. ele nem se lembrava de ter se cortado. saiu de trás da árvore e começou a caminhar em direção aos animais. tentou parecer o mais fraco e pequeno possível, o mais inocente. a fêmea o enxergou e saiu correndo, mas o macho ficou paralisado. ele era enorme, lykos percebeu mesmo evitando o contato visual. pela distância que estava do animal ele conseguia perceber que ele chegava facilmente a quase dois metros, bem mais alto que lykos. normal, ele já tinha enfrentado coisas maiores. quando estava há cinco metros do alce, ele estabeleceu contato visual e o animal automaticamente mudou de atitude. agora, o alce queria atacar lykos, principalmente quando ele começou a rosnar. ele conseguia rosnar em sua forma humana, um ronco saído direto do seu peito que causava estranheza em qualquer um. mesmo sem mudar sua expressão facial, lykos rosnava e instigava o animal que começou a bater os cascos dianteiros no chão. ele precisava atacar agora.
sua magia falhou. lykos sentiu como se estivesse caindo de um precipício pois sua magia, sua natureza, falhou. ele deu um impulso para frente, pronto para cair com as quatro patas no chão, mas nada aconteceu. nada do que ele esperava, pelo menos. seus braços e pernas começaram a doer, mas lykos não ligava para dor, então apenas ficou observando conforme seus membros se contorciam. ele não entendia, seus braços começaram a encolher e ele sentiu como se sua espinha estivesse sendo dobrada ao meio. lykos caiu no chão, seus ossos sem função, e viu sua presa sair correndo na direção oposta. ele não conseguia se mexer, apenas observar com o olhar desfocado conforme seu braço direito mudava entre um braço humano e um braço lupino. como um glitch.
seus olhos fecharam.
sua ninhada tinha outros quatro filhotes. lycidas, hati, skoll e eirwen. hati e skoll eram gêmeos, eirwen tinha a mesma pelagem que sua mãe e lycidas… lycidas era o seu irmão. a pessoa com que lykos se importava genuinamente desde o início. ele era o mais fraco, também. não se lembra da primeira vez que precisou cuidar de lycidas em uma de suas grandes gripes, mas se lembra que quando tinha seis anos, o irmão parou de sofrer. agora, deitado no chão, lykos sentiu seu corpo despertar com um suspiro profundo. como se tivesse saído de um mergulho para a superfície.
— onde ele está? — uma voz masculina similar a sua veio de alguns metros atrás de seu corpo caído. lykos levantou o olhar o mais rápido que pode, seus olhos caindo sobre lycidas, seu irmão. — o que aconteceu?
o irmão foi até ele, o pegou pelos ombros e o levantou. lykos não soube como reagir. lycidas era alto como ele, músculos parecidos, cabelo longo e loiro platinado como o dele. de repente, lykos não conseguiu perguntar como ele estava ali, como que ele estava vivo. de repente, o corpo dele soube que aquilo era normal e num piscar de olhos, ele seguiu falando.
— eu não sei, meu corpo travou. minha transformação…
— você está bem?
— eu… eu… — lykos gaguejou, percebendo pela primeira vez que ele estava sentindo dor. lykos não reagia a dor há muito tempo. seu corpo estava fraco nos braços do irmão, como se não conseguisse firmar as pernas de jeito nenhum e seus braços estivessem com os músculos atrofiados. — eu não sei, meu corpo está doendo. todo.
— eirwen está mais na frente, com hati e skoll. eles vão conseguir o alce, mas temos que alcançá-los. — lycidas puxou o corpo de lykos e começou a carregá-lo sobre os ombros. ele não reagiu, apenas deixou que seu irmão se transformasse e o levasse até os seus outros irmãos.
eirwen tinha olhos profundos e negros, que davam a ela uma aura obscura. hati era parecido com ela, loiro platinado e olhos escuros. skoll era o único dos irmãos que tinha um cabelo loiro mais escuro, mas também tinha os olhos mais claros entre eles. num geral, todos eram diferentes do seu próprio jeito e não era uma raridade quando pessoas não achavam que eles eram irmãos de verdade. elas não entendiam que eles funcionam pela lógica lupina, não a humana.
— o que foi que aconteceu? — eirwen fez a mesma pergunta de lycidas, mas seu tom foi muito diferente, bradejante. ela estava coberta de sangue de alce, o animal já inerte no chão da floresta. partiu para cima de lykos, mal esperando que ele saísse de cima de lycidas. — o que anda acontecendo com você?
— eu não sei. eu acho que desmaiei. — foi a resposta dele, por que era a verdade. eirwen deu risada, seu olhar incrédulo. — inútil.
de repente, a consciência do que aquela interação significava para lykos se tornou presente. sua memória mudando sem ele nem perceber. eirwen e lykos eram os chefes da alcateia e lykos era o alfa, mas lykos não mandava em nada há um bom tempo. sua saúde estava decaindo com episódios parecidos e ele já demonstrava sua fraqueza. e ele não ia aceitar isso. na natureza, animais fracos não faziam bons alfas e ele não podia deixar que aquilo acontecesse. ele partiu para cima de eirwen, correndo e se transformando no ar. dessa vez, com sucesso.
suas patas bateram no peito da irmã antes que ela pudesse se transformar, mas isso também não demorou muito. eirwen era uma loba branca, assim como lykos. a pelagem antinatural da família. ela recuou, rosnando e cercando o irmão mais velho enquanto ele fazia o mesmo. ele não era de recuar, mas deixou que ela o observasse antes de atacar de novo. correu em direção a irmã uma segunda vez, dessa vez deixando ela sem ter para onde ir. foi tudo muito rápido, com arranhões e mordidas falhos e erros, até que ouviu eirwen soltar o que poderia ser considerado um grito.
— lykos! — a voz de lycidas o chamou e ele recuou, sentando nas patas traseiras com expressão neutra enquanto observava a irmã voltar a forma humana, a mão direita na orelha enquanto seu próprio sangue jorrava do machucado. lykos também tinha se machucado, sentia o corte embaixo da costela direita, mas ele não podia reagir.
eles voltaram em silêncio para a cidade, com lycidas e skoll carregando o alce e lykos liderando eles. lykos estava confuso, como se uma nuvem estivesse pairando sobre seus pensamentos. ele estava machucado e estava doendo, o que era o primeiro sinal de que tinha algo errado. ele machucou sua irmã e pareceu ser a coisa errada a fazer, mesmo que ele saiba que era a coisa necessária naquele momento. tudo parecia fora de lugar no seu corpo. seus ossos pareciam estranhos sob sua pele e ele sentiu vontade de vomitar.
a cidade estava calma, com eles caminhando entre os becos mais calmos e evitando o olhar da maioria das pessoas. eirwen tinha se lavado em um riacho no caminho, mas lykos não quis fazer o mesmo. nem seus irmãos, que estavam quietos e observando a situação. entrou pelos fundos do leather emporium, mandando seus irmãos colocarem o alce no frigorífico. mandou sua irmã fazer um curativo na orelha, com ajuda de lycidas e mandou também skoll e hati atenderem os clientes depois de se lavarem. ele precisava se deitar. as escadas permaneciam as mesmas, mas o resto do segundo andar estava diferente. o lugar que antes era vazio com os poucos móveis de lykos agora estava apertado com a presença de seus irmãos. apesar dessa diferença, ele andou ali como se fosse sua casa de sempre. passou pela sala, se despindo no caminho até o banheiro. se banhou e se escovou de maneira desesperada, querendo tirar a sujeira do corpo. fez um curativo no corte da sua costela e se arrastou até seu quarto. dormiu, cansado e dolorido.
dois dias depois, quando ele estava terminando de fechar a wolfgang’s leather emporium, lykos escutou os passos cautelosos de lycidas. se virou, observando o rosto do irmão mais novo. ele estava atrás do balcão, como se não conseguisse chegar mais perto. ele sabia o que o irmão iria falar, sabia o que o preocupava.
— guarde seus pensamentos para si mesmo, lycidas. — advertiu, olhando uma última vez pela vitrine antes de fechar sua porta.
— ela é perigosa. — lycidas disse, mesmo contra a ordem de lykos. ele não se importava. o mais novo podia fazer o que bem entendesse e lykos provavelmente não o repreenderia.
— eu vou embora. — disse, depois de alguns minutos. os dois estavam parados mais próximos agora, a aproximação vinda de lykos. ele sabia que podia contar isso para lycidas e melhor ainda, sabia que ele o seguiria.
os irmãos tinham saído da alcateia do pai para serem submissos a lykos. ele era um alfa naturalmente, mas acontece que eirwen não aceitava tão bem as regras. agora eles estavam convivendo em sociedade por conveniência, mas aquela era a vontade de lykos. ele queria ser uma pessoa normal. os cinco irmãos wolfgang, que tinham um sobrenome, estavam muito bem administrando a loja. a produção era alta e eles eram bem vistos pelas pessoas. por que deveriam mudar? lykos não queria matar seus irmãos, por isso iria embora. e lycidas ia com ele.
— quando? — lycidas olhou ao redor, como se sua irmã tivesse escutando. ela não estava na loja, mas todos os irmãos tinham ótima audição.
— daqui uns dois dias. eu já estou levando algumas coisas para uma caverna há 30 quilômetros daqui. vai ser nossa primeira parada.
lycidas apenas acenou com a cabeça e a conversa acabou ali. eles não podiam discutir muitas coisas de antemão. certas situações precisavam do elemento surpresa.
surpresa foi o que ele sentiu quando acordou de madrugada e sentiu o corpo de sua irmã sobre o seu, faca no ar e pronta para descer a toda velocidade sobre sua garganta. reagiu o mais rápido que conseguiu, usando a força de suas pernas para jogar eirwen longe. seu coração aumentou os batimentos em poucos segundos e ele viu seu olhar ficar turvo por causa da movimentação rápida, como se a atitude de eirwen tivesse sido jogar um balde de água congelante por cima dele. ele sabia o que era aquilo, por isso não questinou as atitudes dela. era uma insureição, ela queria lykos morto. foi um choque, pois apesar de tudo, ele não conseguiria matá-la. era sua irmã e ele havia prometido protegê-la. ela partiu para cima dele de novo, faca zunindo em direção ao seu peito. lykos se transformou, desviando da faca que seria sua sentença.
— me enfrente como um homem! — ela bradiu. ele sabia que aquilo era uma armadilha. uma velha, para ser exato. ele não deveria cair tão facilmente, mas se viu fazendo o que ela pediu.
— eu não vou matar você. — a voz de lykos saiu calma, enquanto seu peito subia e descia freneticamente. ela tinha pressionado seu machucado quando sentou sobre seu peito. ele não reagiu, mas sabia que precisava atacar sua orelha. olho por olho.
— bom. — ela grunhui entredentes e o atacou. lykos sabia os meios de eirwen melhor do que ela mesmo. ele a treinou quando ainda eram filhotes. ele sabia que precisava sacrificar algo, então enrolou a mão rapidamente na camisa que estava jogada na cadeira ao lado de sua cama e segurou a faca. o pano evitou um corte muito profundo, mas não evitou de machucar ele. conforme ele segurava a faca com toda força e tentava derrubar eirwen, ele sentiu a dor percorrer todo o seu braço.
— eu não quero matar você! — ele gritou, sentindo o medo do que poderia acontecer tomando conta do seu peito.
— mas você vai, não é? — ele entendeu o tom dela. era uma provocação. eirwen achava que ele era fraco. achava que ele não era bom o suficiente para ser um alfa. achava que ele tinha sido corrompido pelo amor que sentia pelos irmãos.
lykos travou, ainda pressionando o corpo de eirwen contra o chão. olhou nos olhos dela, com pavor visível. eirwen tinha morrido com seis meses. ela não passou de um filhote. lykos era sozinho.
— chega! — lykos ouviu a voz de lycidas do outro lado da porta, que ele logo percebeu estar trancada. — vocês vão se arrepender! parem, por favor!
ele não desviou o olhar da irmã, levando sua mão livre até o curativo na sua orelha e arrancando ele com tudo, aumentando o corte no local. eirwen soltou um grito de dor lancinante e ele soube que tinha ganhado a briga... mas ele precisava de tempo. levantou o corpo, puxando o corpo cansado da irmã consigo e jogou ela com toda sua força contra o chão, fazendo com que ela desmaiasse, sem chances de resistir.
seu corpo estava todo dolorido, mas ele precisou se levantar. precisava ir embora. colocou todas as suas roupas em uma mochila e abriu a porta, vendo um lycidas e um skoll exasperados, olhando para ele e depois para o que ele havia deixado para trás.
— ela está bem, vai sobreviver. — garantiu. olhou para skoll, que estava com as mãos sujas de sangue. — hati...? — ele meio que esperava que o outro irmão o seguisse. que ele fosse leal assim como os outros eram, mas um lobo escolhia o seu líder. ou líder nenhum.
— ele está morto. — lykos entendia. skoll era diferente, ele fez o que tinha que fazer, mesmo que não fosse o que ele esperava. — boa sorte. para os dois.
antes de partir, pela porta de frente, lykos encarou a fachada da wolfgang's leather emporium. o nome tinha sido ideia de lycidas, usar o nome do pai como sobrenome para a família também. era irônico, na verdade, considerando que eles tinham se rebelado contra a alcateia do pai e matado todos. lykos sorriu e depois caiu na gargalhada conforme caminhava pelas ruas que levavam até a saída da cidade. ele queria que tudo ficasse bem e se tudo ficasse bem, lykos finalmente poderia ser um líder em paz.
a morte de lycidas destruiu lykos. era o último prego faltando no caixão que residia em seu peito. isso era um fato e independia da versão da sua história que fosse contada. lycidas era o seu irmão de verdade, era a criança que havia nascido junto dele, minutos de diferença, e era em quem ele mais confiava. seu braço direito.
na sua história original, lycidas morreu muito jovem, mas foi um dos que mais lutou para viver. a morte dele marcou a vida de lykos como um trauma constante sobre como não conseguia salvar aqueles que amava. sobre o quão inútil poderia ser, independente do seu desejo. na nova história, ele percebeu ao acordar no meio da floresta, seu amor pelos seus irmãos mudou quem ele era. o tornou fraco e inconsequente.
lykos rolou sobre seu corpo, tentando ficar de quatro e levantar, mas não obteve sucesso. seu corpo todo dia e ele percebeu que estava completamente nu. o sol estava diretamente em seus olhos e conforme ele olhava ao redor, percebeu que estava no topo de um precipício. era só ele dar um impulso para frente e iria cair entre as árvores num baque surdo. sentiu que ia vomitar ao perceber que tinha passado a noite, ou até mais tempo, desmaiado no meio da floresta. ou não tão desmaiado... o que ele tinha feito para acabar naquele lugar e daquela maneira?
ele sentiu um ódio imenso corromper seu peito. lycidas poderia ter vivido. lycidas iria seguir ele até os confins do mundo como seu braço direito. e, mesmo protegendo o irmão da melhor maneira que podia, alguém iria cruzar seu caminho e o matar a sangue frio. lykos sentiu um grito de repulsa e raiva escapar do seu peito. humanos. humanos eram a culpa daquilo e a culpa de todos os problemas da vida de lykos.
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Quantas histórias de amor já foram parar numa fogueira de um fogão a lenha.
#projetoalmaflorida#lardepoetas#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#pequenosescritores#novospoetas#carteldapoesia#espalhepoesias#projetoversografando#semeadoresdealmas#eglogas#poetaslivres#poecitas
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Feche os olhos, e se imagine passeando em um lugar lindo, e com infinitas sensações você sente o aroma do lugar... Sente o sol te aquecer, sente a brisa tocar no seu rosto...Respira um ar puro...Sinta a melodia dos pássaros ao redor cantando pra você...O som que vem das águas de um rio, e em sequencia o som da queda da água da cachoeira...O som da folhas das árvores...Caminhando a diante, lindas flores e borboletas de um lindo jardim que o caminho leva até uma cabana...Você pode ouvir o som do latido de um cãozinho que vem ao seu encontro...Você sente... Um agradável aroma de comida feita no fogão a lenha....Na entrada dessa cabana som dos sinos tocam, anunciando sua chegada...A diante na frente dessa cabana uma pessoa que te observa e te convida a entrar....Você é o convidado especial...Entre seja bem vindo(a)... Não se demore a entrar, uma delíciosa refeição te preparei...Você se pergunta como cheguei até aqui, apenas fechei meus olhos por um instante...Não é ilusão, esse lugar é todo seu...Você tem que deixar vivenciar as melhores sensações da vida...Você nasceu pra vencer e ser feliz, não permita ninguém dizer o...Esse lugar é para você se renovar... E entender que não importa as suas dificuldades e frustrações, você é a cura e o remédio pra você mesmo, nunca pare de lutar...Se precisar chorar chore... Enxugue suas lágrimas e olhe pra você, seu maior e melhor amor é você mesmo... Se ame todos os dias...Isso me tem me dado forças todos os dias....
Cierra los ojos, e imagínate caminando en un lugar hermoso, y con infinitas sensaciones sientes el aroma del lugar... Siente el calor del sol, siente la brisa tocar tu rostro... Respira aire puro... Siente la melodía de los pájaros alrededor cantándote... El sonido que sale de las aguas de un río, y en secuencia el sonido del agua cayendo de la cascada... El sonido de las hojas de los árboles... Caminando adelante, hermosas flores y mariposas de un hermoso jardín que el camino conduce a una cabaña... Puedes escuchar el ladrido de un perro que viene a tu encuentro... Sientes... Un agradable aroma a comida cocinada en una estufa de leña....A la entrada de esta cabaña, el sonido de las campanas anunciando tu llegada...Frente a esta cabaña, una persona te observa y te invita a entrar....Tú eres el invitado especial ...Estate bien adentro viniendo... No tardes mucho en entrar, preparé una comida deliciosa para ti... Te preguntarás cómo llegué aquí, solo cerré los ojos por un momento... No es un ilusión, este lugar es todo tuyo... Tienes que dejarte experimentar las mejores sensaciones de la vida... Naciste para ganar y ser feliz, que nadie lo diga... Este lugar es para que te renueves ... Y entiende que no importan tus dificultades y frustraciones, tú eres la cura y la medicina para ti mismo, nunca dejes de luchar... Si necesitas llorar, llora... Sécate las lágrimas y mírate a ti mismo, tu mayor y el mejor amor eres tú mismo... Ámate a ti mismo todos los días... Esto me ha dado fuerza todos los días....
Close your eyes, and imagine yourself walking in a beautiful place, and with infinite sensations you feel the aroma of the place... Feel the sun warm you, feel the breeze touch your face... Breathe in pure air... Feel the melody of the birds around singing to you... The sound that comes from the waters of a river, and in sequence the sound of the water falling from the waterfall... The sound of the leaves of the trees... Walking forward, beautiful flowers and butterflies from a beautiful garden that the path leads to a cabin... You can hear the sound of a dog barking that comes to meet you... You feel... A pleasant aroma of food cooked on a wood stove ....At the entrance of this hut, the sound of bells ringing, announcing your arrival...In front of this hut, a person is watching you and inviting you to enter....You are the special guest...Be well inside coming... Don't take too long to enter, I prepared a delicious meal for you... You wonder how I got here, I just closed my eyes for a moment... It's not an illusion, this place is all yours... You have to let yourself experience the best sensations in life... You were born to win and be happy, don't let anyone say... This place is for you to renew yourself... And understand that your difficulties and frustrations don't matter , you are the cure and medicine for yourself, never stop fighting... If you need to cry, cry... Wipe your tears and look at yourself, your greatest and best love is yourself... Love yourself everyday ...This has given me strength every day....
Fonte: 1Vidapoeticando 🌺 🍃
Vive a vida!!!! 🥰
Vive la vida!!!! 🥰
Live life!!! 🥰
Love ❤ Amo❤️
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Bom dia!❤️☕️
"...Aquilo que a memória amou fica eterno. Um pôr do sol, uma carta que recebemos de um amigo, os campos de capim-gordura brilhando ao sol nascente, o cheiro do jasmim, um único olhar de uma pessoa amada, a sopa borbulhante sobre o fogão de lenha, as árvores do outono, o banho da cachoeira, mãos que seguram, o abraço do filho: houve muitos momentos de tanta beleza em minha vida que eu disse: ‘Valeu a pena eu haver vivido toda a minha vida só para poder ter vivido esse momento. Há momentos efêmeros que justificam toda uma vida."
__Rubem Alves
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Casa Mal Assombrada
ilustração digital | 2023
Vou mostrar um pouco de como foi o processo artístico de ilustrações temáticas de halloween que desenvolvi a partir de um desafio de desenho, o Drawtober, que em 2023 teve 6 prompts com o tema de "casa mal assombrada".
Decidi fazer um projeto como se fosse a ilustração de uma história infantil, aproveitando para estudar também ilustração digital, que sou iniciante.
Iniciei fazendo esse painel de referências, jogando ideias para não se perderem, assim eu conseguir visualizar como eu iria construir essa casa e todo o seu entorno.
Eu quis usar referências de Brasil, então pensei em uma casa grande de madeira, mas não uma mansão. O salão de festas será um barracão de madeira, comum em sítios, e por aí vai.
Prompt 1 - Overgrown cemetery
Para o primeiro desenho - cemitério coberto de vegetação, inicialmente, pensei em algo voltado para a religiosidade, mas depois lembrei que aqui é comum enterrar cachorros da família no quintal de casa, então achei que seria perfeito para uma história infantil.
Camada a camada, é legal ver nossa ideia tomando forma.
Assim, nasceu o desenho 1, In Memoriam de Nick 🐶 💜 meu primeiro cachorro!
Olha só como ele ficou feliz :)
Prompt 2 - Moth bitten library
Para essa ilustração, biblioteca picada por traças, eu voltei para o meu painel de referências para pensar em que parte da casa esse cômodo estaria e voltado para que face a partir do meu desenho anterior, e, assim, construí o espaço na face oeste.
Os móveis, itens decorativos e plantas não busquei referência visual, mas sim na minha memória afetiva e fiz diretamente a blocagem adicionando depois algumas linhas.
Então fui adicionando os personagens e as sombras.
Representei novamente o Nick, minha filha Alice quando era mais nova e o nosso gatinho Benjamin que já tem 12 anos. Foi muito prazeroso fazer essa ilustra!
Agora as luzes no toque final!
E, pra não perder o costume, um gif cheio de magia!
Prompt 3 - Devious Dining
A terceira ilustração do desafio, Devious dining (eu não consegui pensar em uma tradução que fizesse sentido pra mim), sempre buscando meu painel de referências, foi construída na face leste da minha casa mal assombrada. Foi bem difícil entender como eu queria mostrar essa cozinha de bruxa e demorei bastante tempo na etapa do rascunho.
Muitos dos elementos que coloquei nessa cozinha me lembram das minhas avós, como o fogão a lenha, o pilão, o caldeirão, a peneira, a vassoura artesanal, as ervas e o domínio da cozinha. Ambas eram cristãs, uma católica e uma protestante, mas, para mim, eram, antes de tudo, bruxas naturais.
A cachorrinha é a Gertudes, que resgatamos em 2019, e o gatinho fantasma é o Aramis, meu gatinho de 9 anos que ainda é vivo e muito arteiro.
Aqui, a ilustra finalizada com a iluminação fantástica.
Ah, a gralha azul é uma referência à minha terra e uma homenagem à esse pássaro lindo que está ameaçado.
E agora o gif dessa cozinha mágica!
Prompt 4 - Moonlit conservatory
Essa ilustra, estufa ao luar, foi a mais fácil até agora de localizar nesse mundo no qual se passa minha história, porque ela já havia aparecido na primeira ilustração!
Quis dar um destaque para a parte de trás da casa também, então a enquadrei de forma que ela aparecesse através da estufa com a lua surgindo atrás.
As personagens são a minha filha Tiê e nossa cachorra Lóri.
Aqui a ilustra finalizada, amei demais desenhar essas plantinhas <3
Isso ficou muito fofo <3
Prompt 5 - Dools in the attic
Finalmente chegamos no prompt Bonecas no ático!
Essa era uma ilustração que eu estava bem ansiosa pra fazer porque além de representar minhas filhas juntas - embora ambas aqui estejam crianças a mais velha tem hoje 20 anos - eu representei minhas 3 primeiras bonecas lá dos anos 80, que as tenho comigo até hoje, mesmo que uma delas tenha perdido a cabeça!-literalmente.
Parece assustador, mas veio de um lugar quentinho no peito.
E... mais um toque de magia!
Prompt 6 - Ghostly Ballroom
E chegamos a última ilustraçao - oficial - do Drawtober, o baile fantasmagórico! Aqui eu quis representar a mim e a meu companheiro dançando com assombrações bem animadas!
Então, bora de arrastapé!
Chega mais, sejam bem vindos ao baile!
Não sabe como chegar?
Não tem problema porque eu fiz uma ilustração extra com um mapa da propriedade, o gif dela está no início do post!
Tentei ser sucinta, mas eu precisava contar um pouquinho sobre as histórias por traz de cada ilustração.
Que bom que chegou até aqui, que a magia ilumine sua vida!
#ilustração#digital illustration#digital art#desenho#ilustraciondigital#ilustração infantil#livro ilustrado#childrenbooks#drawtober#drawtober 2023#october challenge#arte digital
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Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho,
Quando a tarde engolia aos poucos
As cores do dia e despejava sobre a terra
Os primeiros retalhos de sombra
Eu vi que Deus veio assentar-se
Perto do fogão de lenha da minha casa
Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
E buscou um copo de água no pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante.
Ele tinha feições de homem feliz, realizado
Parecia imerso na alegria que é própria
De quem cumpriu a sina do dia e que agora
Recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu o olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom chegar a essa hora da vida
Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos,
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que ele desenhasse um relógio
Bem bonito no meu braço
Mas aquele homem não era Deus,
Aquele homem era meu pai
E foi assim que eu descobri
Que meu pai com o seu jeito finito de ser Deus
Revela-me Deus com seu
Jeito infinito de ser homem.
___Padre Fábio de Melo
Aroma de poesia ❤️
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Mar/Morada
Dormindo à luz da lua, e acordando com o dizer do mar. As gaivotas cantando no céu. E a saudade não tem mais vez aqui.
As paredes serão reflexos de nossos pensamentos nostálgicos e emotivos, a luz será amarela. Talvez um fogão à lenha construído com tijolos laranjas, tijolo maciço.
No banheiro conchinhas no teto e pedrinhas coloridas no chão, velas acesas todas as noites pra relaxar enquanto a água escorre por nossos corpos apaixonados…
Uma estante de obras poéticas exalando um poder épico, antigo e misterioso. Você lê todas as noites e eu te escuto atentamente, observo as palavras saírem da sua boca, e os pensamentos se formarem no seu ser.
A cozinha em estilo americano, eu sempre vou cozinhar, sempre um prato diferente, um sabor novo, uma nova sensação. No canto do chão potes de ração e água.
As cortinas serão coloridas, com desenhos e personalidade, terá também uma vitrola na sala tocando os sucessos de um sábado à noite.
Todas as noites deitaremos juntos, te abraçarei e te beijarei até pegar no sono, nossos sonhos não serão ruins e seremos só nós e as estrelas que estarão no alto céu.
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Nossa! Faz um bom, mais um bom tempo mesmo que não publico um post!
Bom, para começar, eu não estava na cidade. Minha casa fica na zona rural e lá não pega sinal - é raro encontrar algum sinal, para ser sincera, normalmente é preciso ir para o meio da mata e tentar a sorte.
Foi uma semana agradável. Minha família e eu trabalhamos no sítio todos os dias. Colhemos frutas para fazer suco e dindin, preparamos nossas refeições no fogão de lenha, nadamos no igarapé, entre outras coisas. Foi, realmente, uma semana produtiva e cheia de novidades - infelizmente nem todas boas, mas tirando isso foi tranquilo.
Quando chegou o dia de retornarmos para cá, ou seja, hoje, ficamos arrasados. Ninguém queria ir embora. Neste exato momento estamos saindo da rodoviária. Puxa vida, é uma pena ir, mas no próximo mês estaremos de volta.
Agora, fiquem com a imagem e um pequeno vídeo que eu fiz da Varandinha, sim, esse é o nome dela. 😆
Ela é de um vizinho nosso. Ela responde quando chamam o nome dela. Tão fofa! 😍
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O fogão à lenha, feito de alvenaria com acabamento de cimento vermelhão, avança no living (Foto: Edu Catello / Editora Globo)
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Hoje eu pensei: eu quero morrer.
Mas na verdade, na verdade mesmo... Eu quero ir para a minha praia favorita mais uma vez, e conhecer aquele menino que há pouco tempo descobri que mora por lá. Eu quero ver a fumaça saindo da chaminé da casa da minha avó mais uma vez, acompanhada do cheirinho de café passado no fogão a lenha. Eu quero sentir o toque do cachecol no meu pescoço em um inverno rigoroso na Itália e quero ver o colorido das flores na Holanda.
Quero sentir o cheiro dele de pertinho. E sentir o toque da mão dele na minha.
Eu quero passear com a minha mãe naquele parque novo que inaugurou, e eu quero dançar e cantar bem alto Dancing Queen em uma festa. Quero me formar na faculdade e ver a minha melhor amiga se formando. Quero colecionar mais momentos com ela, e fumar outro baseado naqueles trilhos de trem.
E eu quero ver os cabelos dele balançando com a brisa do mar na beira da praia. E sentir o toque dele na minha pele, de novo e de novo.
Eu quero fazer um piquenique e saltar de parapente. Quero ver meu irmão cantar, falar, dançar, escrever e crescer... E ele ainda será o meu neném.
Mas hoje, só hoje... eu quero morrer.
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Já aceitei o rumo do tempo que certamente não volta para mudar o que se foi mas aceito o fato de fazer diferente tornar o trajeto mais simples e de construir memórias que serão testemunhas de algo que pode ser belo.
“(…) Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente.
“Floresça o coração. Deixa ir embora o que machuca. Faça as pazes com a esperança, dê um abraço forte no presente que chega limpo e singelo para ser vivido com entusiasmo e verdade. Não fique alimentando medos e angústias. Se perdoe por tudo que exagerou e por tudo que deixou de fazer. Aproveita a manhã que nasce bonita e inventa um sonho para pintar e bordar com todo o amor que traz no peito. Abandona a pressa e a vontade de ser perfeito. Se faça real e feliz.” “ Senti que o tempo é apenas um fio. Nesse fio vão sendo enfiadas todas as experiências de beleza e de amor por que passamos. Aquilo que a memória amou fica eterno. Um pôr do sol, uma carta que recebemos de um amigo, os campos de capim-gordura brilhando ao sol nascente, o cheiro do jasmim, um único olhar de uma pessoa amada, a sopa borbulhante sobre o fogão de lenha, as árvores do outono, o banho da cachoeira, mãos que seguram, o abraço do filho: houve muitos momentos de tanta beleza em minha vida que eu disse: Valeu a pena eu haver vivido toda a minha vida só para poder ter vivido esse momento. Há momentos efêmeros que justificam toda uma vida. ”
Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente! Não se esqueça de ser feliz!
Rogerio Messineo Luchi
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Tô trabalhando esse meu negócio de sentir saudades de tudo, não posso ficar assim todo choroso por qualquer motivo, qualquer lembrança e já me vêm aquela dor, aquela saudade do rosto,do cheiro e do gosto,e não é só de pessoas que marcaram positivamente a minha vida, é saudade de tudo, até do primeiro emprego,e olha que o trabalho era duro e cansativo e o salário ó,como dizia um certo professor cabeçudo,tinha aqueles cachorros que corriam atrás da gente quando íamos pegar caqui no sitio aqui no lado de cima da rua, cheiro do café passado na hora no fogão de lenha,e aqueles sonhos bem recheados alí na padaria,que também vendia brigadeiro,eu comprava cem gramas todo dia,saudades das vizinhas fofoqueiras que sempre tinham novidades,uma parte era mentira,mas sempre tinha boas verdades,as meninas brincando e nós só olhando,os banhos no riozinho com aquela água branquinha,choro já,só de lembrar do esforço pra escapar do cavalo cego a caminho da escola,arrepio e depois soluço a cada conto,as professoras tão prestativas aos nossos problemas pessoais,coisa que hoje não se vê mais,era bom ver que o amor entre gente de idade diferente era bem aceito,e que um velhinho com uma criança nunca era suspeito,hoje é um futuro caso de pedofilia, tudo comovia, qualquer coisa que alguém fazia,uma cesta básica não tinha segunda intenção,a segunda intenção era a própria doação, porquê a primeira era matar a fome de um irmão,já os casos de amor que não deram certo também me fazem chorar,mas isso e normal,sou de carne e osso, não um robô,tá vendo já lembrei do bordão perigo, perigo da série perdidos no espaço, Tarzan,jiraya e outras mais,choro por tudo qua vivi lá trás, não quero voltar a ser jovem ou coisa do tipo, gosto de sentir saudades,gosto de lembrar e também adoro chorar por tudo isso,e se fosse jovem outra vez,ainda não teria tantas lembranças que tanto bem me fez,que história linda eu tive, quantas lágrimas de alegria tenho derramado,agora pensando melhor foi muito bom ter chorado.
Jonas R Cezar
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Localização: chalezinho bucólico de Outono
Todas as janelas estavam abertas para receber o vento frio da tarde, diminuindo a temperatura da cozinha que explodia em atividade. O fogão à lenha fazia crescer uma torta de legumes, as bocas cheias de panelas borbulhantes. Da lareira pendia um caldeirão de caldo aromático e na pia? Outono apoiava o quadril na lateral e batia a massa de outro bola, este doce. "Você não trouxe." A voz passou por cima da música que ouvia, dirigida para a cabeça mais que conhecida de @ffearne. "Não sei o porquê ainda acredito que você consegue fazer tarefas mais básicas. Eu pedi só uma bandeja de ovos e três paus de canela. Só. Não a revolução dos bichos." Com a colher de pau, apontou para fora... Para a pequena multidão que se juntou com a promessa de comida.
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Das coisas mais simples que a vida nos oferece, com certeza é o jeito mais simples de fazer comida. Uma comida ao fogão de lenha é a representatividade da simplicidade mais cheia de significado que possamos imaginar. #fogãoalenha #franguinhonapanela #roça #fazenda (em Minas Gerais-Alfenas) https://www.instagram.com/p/Co2ZUfWLhvG/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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