#filósofo francês
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conatus · 5 months ago
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É chocante pensar que "Salò ou os 120 Dias de Sodoma" saiu da mente de uma pessoa
“Salò ou os 120 Dias de Sodoma”, último filme do diretor italiano Pier Paolo Pasolini, é uma adaptação chocante e controversa do livro “120 Dias de Sodoma” do Marquês de Sade, filósofo francês, digamos, obscuro. O filme se passa na República de Salò, um estado fantoche fascista durante a Segunda Guerra Mundial, e retrata quatro libertinos ricos que sequestram 18 jovens e os submetem a quatro…
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falangesdovento · 1 month ago
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“Se você tem um pão e eu tenho um euro, e eu uso meu euro para comprar seu pão, no final da troca eu terei o pão e você o euro. Parece um equilíbrio perfeito, não? A tem um euro, B tem um pão; depois, A tem o pão e B o euro. É uma transação justa, mas meramente material.
Agora, imagine que você tem um soneto de Verlaine ou conhece o teorema de Pitágoras, e eu não tenho nada. Se você me ensinar, no final dessa troca, eu terei aprendido o soneto e o teorema, mas você ainda os terá também. Nesse caso, não há apenas equilíbrio, mas crescimento.
No primeiro, trocamos mercadorias. No segundo, compartilhamos conhecimento. E enquanto a mercadoria se consome, a cultura se expande infinitamente.”
Michel Serres, Filósofo Francês
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semi-deuses · 5 months ago
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Ai meu Pai Divino, quando eu penso que não existe mais coisas para inventar, vem os desenhistas em 3D e manda essa, a torre Mais famosa de Paris é uma grande antena de comunicação Extraterrestres 👽 👽 👽.
Com tanta coisa para melhorar, o que aumenta no mundo é a confusão. Não duvido que logo haverá lives falando sobre mais essa conspiração.
Ao menos o desenho está surreal. Bem feito!
Eiffel, a torre de Babel de ferro.
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Para quem não sabe, esse é o cara que idealizou e construiu essa torre. O arquiteto Gustave Eiffel.
Uma outra história sobre a Torre é que no topo dela ficava a sua casa secreta e que Thomas Edson, o inventor da lâmpada, reunia-se com Eiffel frequentemente.
Há aqueles que acreditam que a torre é uma construção da Maçonaria. A França é um país importante para a história dessa Ordem, tendo um dos membro mais ilustre, o francês, François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, importante filósofo do movimento iluminista. Voltaire é um espírito que é e longe um dos mais importantes do planeta, mas esse assunto é para outra hora.
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Outro contador de estórias, o Simpson, já fez previsões sobre a torre. Há um episódio sobre sua visita!
Por hoje é só...
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brasilsa · 1 year ago
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blogdojuanesteves · 1 year ago
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Arte,Originalidade e Direitos Autorais > Marcelo Conrado
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acima: obra de Jeff Koons (anos 1980)
Em tempos de redes sociais e inteligência artificial nada melhor que um artista, seja de qual meio for, cuidar de seus direitos. Afinal estas duas coisas são terra de ninguém quando pensamos na diferença entre uma apropriação conceitual, inserida em uma outra obra de arte e a simples reprodução de uma imagem, na maioria das vezes sem nem mesmo seu crédito, caso da IA. Portanto, mais  que uma informação premente, faz-se necessário procurar entender o caminho destes processos, coisa que o livro Arte, Originalidade e Direitos Autorais (Edusp, 2023), do advogado, artista, professor e pesquisador paranaense Marcelo Conrado faz com extrema pertinência e didatismo.
O livro é dividido em duas partes, uma espécie de palíndromo: Da Arte ao Direito e Do Direito a Arte, onde o autor comenta a questão da autoria desde o Século XV até o XXI, com ênfase no Renascimento e a emancipação da arte. A importância da assinatura e da originalidade; os contratos de encomenda, inseridos no mercado editorial buscando as primeiras leis, como a primeira, moderna, dos direitos autorais na Inglaterra; bastidores do mercado editorial no Século XIX, a proteção internacional dos direitos autorais e a reivindicação de direitos na fotografia, dividindo suas afinidades em vários movimentos, como a Pop Art, Arte Conceitual, Arte Urbana, compartilhando pensadores importantes como o filósofo francês Michel Foucault ( 1926-1984), o sociólogo polonês Zygmunt Bauman ( 1925-2017) e artistas como os americanos Jeff Koons e Richard Prince ou o inglês Damien Hirst, todos polêmicos, para dizer o mínimo.
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Acima: Campbells Soup de Andy Warhol
O que seria o individual e o exclusivo na Arte e no Direito, a supervalorização destes, o direito de propriedade e herança, visto que hoje ser herdeiro de um artista virou uma espécie de profissão; a má interpretação dos direitos e suas inúmeras armadilhas que envolvem questões mercadológicas, o chamado interesse público e suas relações com a cultura. Uma tarefa difícil a que se propõe Marcelo Conrado, que é doutor em direito das relações sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e líder do Grupo de Pesquisa Clínica de Direito e Arte na mesma universidade, além de conhecido artista, com obras nos acervos de importantes  museus brasileiros, como o Museu Oscar Niemeyer ( MON)  e Museu da República em Brasília entre outros.
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Acima obra de Robert Rauschenberg usando imagem do fotógrafo Morton Beebe
Marcelo Conrado com sua pesquisa lança luz à uma parte quase obscura do corolário brasileiro, adicionando paradigmas ao pouco que é difundido quando pensamos no editorial de acesso ao grande público. Primeiro porque abdica do juridiquês corporativo do meio, segundo que vai direto aos interesses de uma maioria face às novas ferramentas digitais que assombram  a arte e terceiro porque retoma a questão histórica da construção desta sociedade deixando de lado o hieratismo, quando pensamos na produção do gênero ou linguagens tautológicas, associadas normalmente a Academia.
Poucos autores no Brasil  dedicam-se ao cruzamento da questão legal, comercial e ética da arte. É certo que temos versões internacionais importantes publicadas por aqui, a discutir a relação entre produção e sociedade, principalmente a explicar a construção do mercado que hoje se manifesta. Caso, do excelente livro do historiador inglês Simon Schama com seu O desconforto da riqueza, a cultura holandesa na época do ouro ( Cia das Letras, 2009)  uma análise sobre a relação político -social no crescimento de uma nação que construiu uma identidade coletiva tornando-se uma potência mundial, abordando seus sistemas éticos.
Maria José Justino, crítica de arte e curadora paranaense alerta em seu prefácio que Conrado aceitou dois desafios: analisar o interesse público na produção artística e no acesso aos bens culturais e investigar os trabalhos dos artistas na arte contemporânea, em particular no uso das citações, apropriações e ideias tomadas como "matéria-prima"que exigem modificar o arcabouço jurídico. Em sua introdução o autor propõe que "A chave do acesso  à compreensão dos direitos autorais não está no direito. Ela está na arte. Não deve recair tão somente na questão jurídica." Para ele é um livro que dialoga com o conceito de autoria na arte e explica que a produção contemporânea caracteriza-se pela apropriação de objetos de uso comum, lembrando aqui do americano Andy Warhol (1928-1987) talvez o artista mais conhecido neste seguimento, ou voltando no tempo  Marcel Duchamp (1887-1968) e seus "ready-mades", este último associado ao pensamento benjaminiano: a perda da aura da imagem reproduzida tecnicamente.
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Acima, obra da americana Sherrie Levine, com fotos de Walker Evans
O autor explica que no Renascimento a arte não estava mais relacionada ao dom divino e sim a valorização da técnica, momento em que o autor traz para si a autoria. Nos sistemas jurídicos, então, esta autoria é pensada individualmente ou então em coautoria. Ele cita o pensador francês André Chastel (1912-1990) para quem "o artista isolado, que trabalha para si na solidão de seu estúdio, não existe." Sem dúvida pensando na evolução desta ideia no meio mais contemporâneo, o artista recolhido em seu ambiente não somente não faz sucesso, bem como a produção torna-se mais suscetível da crítica e principalmente de seus desdobramentos jurídicos. O francês também lembra que várias vezes esta obra "autenticada" conta com a participação de vários assistentes, embora seja o artista que assine a autenticidade a mesma. Caso por exemplo dos americanos Jeff Koons e Robert Rauschenberg (1925-2008).
Marcelo Conrado esclarece que o tratamento jurídico não é isonômico ao artista visual que necessita usar partes de imagens de outros artistas, salvo se a obra já estiver em domínio público. Diz ele " No entanto, se a Pop Art assim como a arte dos séculos XX e XXI, destina-se, também, à crítica social, não é plausível que o artista necessite utilizar autorização a algo que será objeto de crítica, pois o titular dos direitos terá que consentir tanto com a apropriação como o conteúdo da manifestação." Ele lembra da controvérsia entre Rauschenberg e o fotógrafo Morton Beebe no final dos anos 1970, quando o artista utilizou uma imagem deste. Voltamos aos dias de hoje quando a fotógrafa Lynn Goldsmith e  Andy Warhol Foundation entraram em um debate jurídico em  uma  questão semelhante.
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Acima imagem de Richard Prince que copia uma fotografia de publicidade
Outro item interessante abordado por Conrado é a desmaterialização do suporte na arte, que para ele esteve restrita aos suportes tradicionais até o século X!X, pinturas, desenhos, fotografias e o tridimensional das esculturas que definiam seus limites materiais. Ele levanta a questão que os direitos autorais habituaram-se a trabalhar com tais categorias. Mas com rompimentos no século XX surgiram os chamados ready-mades tornando materiais inusitados, como uma roda de bicicleta, de Duchamp, e inclusive o próprio corpo do artista, tangíveis ou intangíveis, sendo que a durabilidade que a arte e o direito valorizaram também sofreram desgastes, com muitas obras pensadas  pelos autores como algo transitório ou efêmeras. "Algumas das obras existem mas, intencionalmente, não podem ser vistas pelo público. Em alguns casos o processo é privilegiado ao resultado." diz o autor do livro, que cita várias situações análogas.
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Acima: Xilografia do Rinoceronte, do alemão Albrecht Dürer (1471-1528)
A conhecida xilogravura de um rinoceronte, do artista alemão Albrecht Dürer ( 1471-1528) é um dos exemplos quando Marcelo Conrado escreve sobre que muitos artistas não tiveram contato com o que é representado em sua obra. Teria o artista então criado a peça, a partir de um esboço e uma descrição enviados da Espanha. O que seria diferente, por exemplo, dos artistas que representavam cenas bíblicas, que certamente foram imaginadas. A diferença é que todos nós conhecemos um rinoceronte, e estamos aptos a dizer o quão o artista aproximou-se realmente do animal. Diz ele: "A ilustração de Dürer é um convite a analisar uma das questões ainda pouco exploradas nos direitos autorais: como os artistas criam suas obras? Entramos, então, na discussão sobre a influência e originalidade no processo criativo, pois para afirmar o que é plágio é preciso analisar também quais são os limites da influência e da originalidade."
Um livro que leva a procurar outros livros é um dos ganhos da publicação de Marcelo Conrado. Ao seguir as indicações no seu texto ou pelas extensas notas bibliográficas, o leitor certamente expande sua busca despertada pelas suas narrativas. Por exemplo, o interessante livro Pós Produção, como a arte reprograma o mundo contemporâneo (Ed.Martins Fontes, 2009), do curador e crítico de arte francês Nicolas Bourriaud. O desafio do artista do nosso século é reescrever a modernidade. A análise do processo que a arte contemporânea está inserida. Para o pensador " Não se necessita mais partir novamente do zero, nem se sentir sobrecarregado pelo acúmulo da História, mas inventariar e selecionar, utilizar e recarregar." Em outras palavras, o artista serve-se de apropriações.
Outro personagem interessante, entre os inúmeros levantados pelo autor é a americana Sherrie Levine, também relacionada a apropriação de imagens, no que diz respeito quando a ideia da  originalidade é subvertida e que inclusive questiona o direito autoral. " Sherrie Levine desde a década de 1980 dedica-se à cópia, tendo um interesse bem definido nas obras de cópia. Ela reproduz trabalhos de artistas do gênero masculino, promovendo uma alusão direta ao patriarcado, reportando ao discurso de autoridade." Uma das obras que ela trabalhou é mictório, ready-made de Marcel Duchamp, chamado A Fonte, criando metadados sobre metadados. Mais  interessante ainda são as apropriações que ela fez do grande fotógrafo americano Walker Evans (1903-1975) , que são simplesmente a reprodução direta da imagem. Marcelo Conrado dedica muitas páginas a esclarecer estes processos, entre outros artistas contemporâneos. Por certo o leitor conseguirá entender o que é a chamada “Arte Conceitual” em sua derradeira permanência.
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Obra do artista Cildo Meirelles
Escrevendo sobre a questão da reprodução publicitária de grafites nas ruas e pendengas jurídicas, Conrado menciona no livro o popular grafiteiro Eduardo Kobra, recortando uma declaração do mesmo sobre direito autoral: "o mínimo esperado é que a empresa entre em contato com o artista, pelo menos por uma questão de respeito. Mas é muito difícil alguém ter esta consciência." ( a partir de texto de Paulo Toledo Piza,”artistas de São Paulo, cobram cachê por foto publicitária com Grafite em Beco." publicado no portal G1 em 26 de abril de 2012.)  Entretanto, vemos diversos trabalhos deste grafiteiro, como o retrato de Oscar Niemeyer (1907-2012) em uma empena de um prédio da Avenida Paulista, a partir de fotografia da carioca Nana Moraes, importante autora brasileira, a qual o mesmo não pediu permissão para reproduzir, ou o retrato do poeta maranhense Ferreira Gullar (1930-2016) (citado no livro em outra questão), em São Luiz, Maranhão de autoria do fotógrafo Eduardo Simões, da mesma maneira. Ou seja, o velho ditado "Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Caso também do americano Jeff Koons queixando-se da cópia do seu Balloon Dog, Red, de 1994, mas sendo condenado por um tribunal de apelações de Paris por violação de direitos autorais. A escultura Fait d'hiver de Koons, de 1988, copia uma foto para a campanha publicitária de um fabricante de roupas francês. O que representa a importância de uma literatura deste tipo com fácil acesso.
"Arte, originalidade e Direitos Autorais", de Marcelo Conrado, é uma grande aula sobre os movimentos da arte e suas particularidades. A junção do autor como um artista consagrado e um advogado e professor idem, supera as publicações normais do meio ao associar critérios mais contemporâneos que discutem a propostas de diferentes artistas importantes do Brasil e do exterior, um compartilhamento de conhecimento, para além da classe de aula, dando acesso a um público bem maior, algo que a cultura brasileira anda precisando há tempos.
Imagens © dos autores.   Texto © Juan Esteves
* As imagens aqui publicadas não estão no livro, são representações de artistas mencionados no livro, escolhidas pelo blog.
Infos básicas:
Autor: Marcelo Conrado
Editora Edusp
Produção editorial: Marilena Vizentin
Projeto gráfico: Negrito Produção Editorial
Design da capa: Carolina Sucheuski
Impressão e acabamento: Gráfica CS
Para Adquirir o livro:  https://www.edusp.com.br/loja/produto/1610/arte,-originalidade-e-direitos-autorais
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existocom · 2 years ago
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Minicurso sobre a História da Loucura, onde veremos como se transformaram historicamente os entendimentos e as disposições para com a loucura. O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) fez um estudo sobre a história de como a loucura se tornou um objeto médico no ocidente, constatando um progressivo domínio da razão sobre a loucura.
Neste minicurso veremos como os saberes e as práticas para com a loucura se transformaram no tempo, destacando que nem sempre a loucura foi entendida como um "problema" médico que necessitaria de um "tratamento". Na exposição serão utilizadas referências de Michel Foucault e de pesquisadores como Roberto Machado, Edgardo Castro, Esther Díaz e Judith Revel.
Data: 11 de março de 2023 (sábado) Horário: 9 às 12h (fuso horário de Brasília) Meio: Google Meet (online) Valor: R$ 70.
Professor: Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta singular, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em psicoterapia fenomenológico existencial, ensino de filosofia e aconselhamento filosófico.
Como funciona? O minicurso acontecerá por meio do Google Meet, onde serão apresentados os temas, com uso de slides com citações, imagens e referências, possibilitando o diálogo entre os participantes. O curso ficará gravado e a gravação será disponibilizada aos inscritos depois da transmissão.
Mais infos e inscrições em: https://www.ex-isto.com/2023/02/historia-da-loucura-minicurso.html
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camaradaqueer · 2 years ago
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✦ ̊ ̟ ♪ VOCÊ É LIVRE? ..
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O que significa a palavra 'liberdade' pra você? Somos nós, seres humanos, livres?
"Liberdade. Uma palavra que o sonho humano alimenta. Não há quem explique e ninguém que não entenda". - Cecília Meireles
liberdade
substantivo feminino
1. grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal. 2. conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei."l. religiosa"
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Você considera a morte um tipo de liberdade?
A essência da liberdade é tão diferente de pessoa para pessoa que se poderia acreditar que liberdade é causar dano ao outro, sentir orgulho de ter poder sobre os outros.
É uma ação onde não se considera a consequência, desafiando as expectativas, boas ou más.
É tudo sobre perspectiva. Se criarmos um mundo de liberdade perfeita, seria um mundo sem nada. É tudo muito vago. Um mundo vazio, um mundo sem ninguém nele, onde não há nada te restringindo.
Num mundo de liberdade, a percepção do nosso eu seria perdida, lentamente, em um mundo sem nada exceto eu. Porque, para ter um senso de nós mesmos, o "eu" reflete em "mim", que representa atitudes e comportamentos compostos por meio da nossa interação com os outros.
A existência que sou eu estaria desaparecendo, visto que as pessoas emergem das interações sociais. Porque seríamos os únicos num vasto espaço cheio de nada. Porque sem a existência de outros seres em nossa volta, além de nós mesmos, não somos capazes de criar nossa própria pessoa. Minha imagem de mim mesmo. Ao observar para a barreira entre você e eu, é possível reconhecer meu próprio eu. A razão da minha existência baseia-se na minha presença com o outro, para que assim possa perceber a mim mesmo como um indivíduo.
Sendo você e eu, moldados dentro de uma sociedade, também somos mártires das percepções dos outros, que formam nosso verdadeiro "eu".
Em um mundo de liberdade, em troca não possuímos nada. Sem nada sólido para nos agarrarmos, não há percepção da realidade, não há imagem de si mesmo, portanto, minha existência é o equivalente a nada. Um mundo sem limitações está além de nossa imaginação.
Somos escravos de nossa própria natureza e de nossos sonhos. Vamos imaginar que o sonho de uma pessoa é se tornar, por exemplo, uma pessoa melhor. Esse indivíduo passou sua vida inteira perseguindo esse sonho, para no final, se tornar, ironicamente, uma pessoa mais cruel e desumana, cada vez mais longe de se transformar em alguém amável. No final de sua vida, obteve um líquido para se converter em um ser imortal, o que o daria outra chance de ser alguém gentil. À beira da morte, esse indivíduo compreende que todos nós, na realidade, somos escravos de nossos próprios sonhos. Guiadas pela força que seus sonhos lhes dava para seguir adiante, esses sonhos consumiam aqueles que os sonharam, todas as vezes.
O homem então percebeu que, se ele cedesse para o seu sonho de alcançar a bondade que nunca conseguiu conquistar, ele mesmo seria consumido por seu sonho. O homem abandonou seu sonho, em seu primeiro ato de altruísmo genuíno.
Toda sua vida foi controlada pelo seu sonho egoísta. Podemos dizer que o homem, abandonando o seu sonho, conseguiu a gentileza que ele perseguia, ao evitar as possíveis violências que causaria, se continuasse a viver, no caminho da perseguição de seu sonho. É viável dizer que, de certo modo, esse homem ganhou uma liberdade verdadeira.
Será que a liberdade interna deve ser atribuída sobre o indivíduo antes que a liberdade externa possa ser concedida?
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O SER HUMANO ESTÁ CONDENADO A SER LIVRE;
-A Filosofia de Jean-Paul Sartre.
Sartre foi um famoso filósofo e crítico francês do século XX. Ele discutia sobre a máxima da filosofia existencialista. O existencialismo nasceu da filosofia de Sören Kierkegaard, filosofo dinamarquês, considerado percursor do existencialismo. Como fazia parte do existencialismo cristão, Kören defendia, principalmente, o livre-arbítrio e irredutibilidade da existência humana. Seu foco era a discussão dos propósitos, causas e consequências das ações humanas e a responsabilidade pessoal.
Ele destacava que a principal diferença entre humanos e outros animais: a diferença existencial.
──﹒⌗ Diferença Existencial ﹒ ⭒ ݁ .
Vamos pegar como exemplo filhotes de tubarões. Esses bichinhos começam sua vida já comendo seus irmãos no útero da mãe, por não conseguir reconhecer seus semelhantes, que disputam pelo direito de nascer. Normalmente, nascem apenas dois entre 12 embriões que começam a se desenvolver no útero da fêmea. Logo, o mais velho e desenvolvido tem mais chances de sobrevivência, que vai passar seus genes a gerações futuras.
O tubarãozinho apenas segue o seu instinto, talhado pela seleção natural. Assim, pode-se dizer que a necessidade de canibalismo e violência se tornou parte da essência desse grupo de mamíferos.
O ser humano primeiro existe, depois se define. Daí que vem a diferença entre humano e animal. O animal já têm sua essência definida, seu instinto, seja ele de caçar comida ou de sobreviver ao predador. Já o ser humano não está preso a nenhuma natureza fixa, por tanto, ainda tem sua essência a ser definida.
Em outras palavras, o animal humano consegue criar, ao longo de sua vida, um sentido para sua própria existência. Fatores sociais como o bem, o mal, amor, justiça acabam por moldando a essência de seres humanos. Por exemplo, uma criança criada em um espaço de negligência e abuso, vai crescer para se tornar alguém com condutas violentas ou traumatizadas.
Nesse cenário, é até viável dizer que você, animal humano que possuí o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor, é mais livre que um pássaro, visto que este está preso às correntes de sua natureza, enquanto o ser humano pode escolher o que ser. Podemos até escolher deixar de ser, caso considerarmos suicídio.
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──﹒⌗ POR QUE escolher é difícil? ﹒ ⭒ ݁ .
Do ponto de vista da filosofia do existencialismo, cada decisão que você toma, define sua essência. Ao analisar os seres humanos, Sartre sugere que toda a nossa existência é um paradoxo: o animal humano é um prisioneiro de sua própria liberdade, já que, ao existir, ele não tem outra escolha a não ser escolher.
O tempo reforça ainda mais esse dilema de decisões pois o ser humano é o único que tem a consciência de que um dia irá morrer. Tudo o que o homem um dia fez em seu mundo é procurar negar e superar seu destino final, já que essa consciência e falta de informação sobre o tópico nos persegue a vida inteira, mesmo sem perceber.
──﹒⌗ Angoisse ﹒ ⭒ ݁ .
O fato de que esses tipos de pensamentos sobre a passagem do tempo nos persegue constantemente apenas reforça uma ideia do filósofo Sören Kierkegaard: a angústia. Quando nos deparamos diante de uma decisão difícil, nós paramos e pensamos para nós mesmos que não iremos escolher, por que é complicado. Porém, o que não percebemos é que, nesse momento de angústia, acabamos de fazer uma decisão. Decidimos ficar parado.
E quanto mais parados ficarmos maior a sensação de que o tempo está escorrendo pelas nossas mãos, e mais insatisfeitos ficamos. Esse sentimento nos faz pensar que estamos jogando nossa vida no lixo e passando o tempo fazendo grandes nadas.
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Na sociedade capitalista, se perguntar para um proletariado se, por exemplo, a ditadura comunista funcionaria em seu ponto de vista, ele diria que não. Mas, surpreendentemente, a maioria das respostas que pessoas dão é: "Mas quem iria comandar?". Porque esse tipo de mentalidade já está implantado tão profundamente na cabeça do empregado, que ele não consegue imaginar um sistema de trabalho onde ele não seja explorado, onde não seja submisso à uma força de autoridade maior.
"Todo ser humano é… igualmente preso, isto é, nós… criamos uma prisão com a liberdade…" [Otto Rank, citado por Ernest Becker].
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livre-arbítrio
substantivo masculino
FILOSOFIA 1. possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.
altruísmo
substantivo masculino
FILOSOFIA 1. segundo o pensamento de Comte 1798-1857, tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo.
• amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação.
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EGOÍSMO ALTRUÍSTA;
O tubarão precisa de alimento.
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No entanto, o peixe merece viver.
O tubarão é egoísta por precisar comer? Ou o peixe é egoísta por querer viver?
Se a liberdade é o sonho, se a liberdade é egoísmo ou conhecimento, como ela poderia verdadeiramente ser, se nós nos acorrentamos a essas mesmas coisas?
A morte, então, torna-se de certa forma uma resposta para a vida.
"O homem moderno está bebendo e se drogando para fora da consciência. Tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é uma tentativa de negar e superar [a morte]. Ele literalmente se leva a um esquecimento cego com o jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua situação que são formas de loucura. Loucura concordada, loucura compartilhada, loucura disfarçada e digna, mas, loucura mesmo assim" - Ernest Becker, "A Negação da Morte".
Isso é como a resposta para "O que é verdadeiramente real?". Na verdade, não importa o que é real, só importa quanto valor você dá a coisas específicas.
Cada um de nós começa como nada. Tudo o que eu percebo em minha volta é moldado por vê-lo exatamente do jeito que eu quero.
Discutir sobre assuntos como esse requer que você volte à base de quem você realmente é. E quem é você?
Percebi que ver as coisas do jeito que eu queria não era tão fácil como costumava ser. Com a experiência de uma vida inteira atrás de mim - e todo o peso que ela carregava. Mas por quê?
Provavelmente porque estamos enterrados em noções preconcebidas de como o universo realmente é. Nossa percepção é o que baseamos nossa realidade e não é necessariamente a verdade de tudo o que existe.
Na mente não há base dos pensamentos e as coisas fundamentais muitas vezes não fazem sentido.
Se este é um lugar de pura perspectiva, não é também um lugar onde um ponto de vista diferente poderia tornar tudo possível?
Nenhum de nós humanos sabemos o porquê de estarmos aqui, mas continuamos avançando, segurando em algo que nos faz querer continuar seguindo para o nosso destino final.
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INFERIOR À PRÓPRIA RAÇA;
Humanos, mamíferos que possuem o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. O telencéfalo altamente desenvolvido permite aos seres humanos armazenar informações, relacioná-las, processá-las e entendê-las. O polegar opositor permite aos seres humanos o movimento de pinça dos dedos.
Humanos, comunidade de mamíferos que tem consciência, poder, dever, identidade. Ser que tem a capacidade de sentir emoções, capacidade de refletir, de pensar, agir, se responsabilizar.
Compartilham religião, interesses, crenças, culturas, receitas, opiniões.
Seres humanos, mamíferos que possuem o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor, e que são livres. Somos livres? Éramos livres? Seremos livres?
...
Podemos apenas escolher para o que nos escravizar.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⋆ ࣪. 🌀 ㅤ۪♱ㅤ۫ ꒱ ✩ ۫ ୭˖
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semioticas · 2 years ago
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Montesquieu
"A liberdade é o direito de fazer o que a legislação permite"
– Barão de Montesquieu (1689-1755), filósofo francês, aniversariante de 18 de janeiro, mentor da separação do poder do Estado entre Executivo, Legislativo, Judiciário.
Imagem: Montesquieu homenageado com uma estátua na entrada do Museu do Louvre, em Paris, França.
Veja também:
Semióticas – Atualidades de Barthes
https://semioticas1.blogspot.com/2015/11/atualidades-de-barthes.html
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fredborges98 · 12 days ago
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Por que este texto pode mudar seu cérebro — as descobertas da neurociênc...
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 "Quem não lê, aos 70 anos, terá vivido apenas uma vida. Quem lê, terá vivido 5 mil anos. Ler é uma imortalidade retroativa"Humberto Eco
Eu complementaria, ler é uma imortalidade recreativa ou seja a leitura deve provocar o leitor, divertir, se apaixonar, se identificar com o que está lendo, para tanto é preciso atingir zonas do cérebro responsáveis pela ativação da produção de hormônios da felicidade,da curiosidade, nesse sentido há uma área de estudo chamada de neuro leitura, que é ativa ou reativa caso seja utilizada ou não, o aprendizado da leitura pode provocar traumas e esses traumas vão exercer uma influência na atitude e postura diante da vida, na leitura em si, na do mundo, nas pessoas, inclusive nossa, e nos processos.
A leitura é um processo ativo e recreativo que envolve imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem. Ela pode trazer vários benefícios para a saúde, como:
Estimular o raciocínio
Aumentar a imaginação
Melhorar o vocabulário
Desenvolver o pensamento crítico
Combater o estresse
Ampliar a criatividade
Estimular a capacidade de concentração 
A leitura surgiu há cerca de 6 mil anos, com a necessidade de se comunicar além das tribos e vilarejos. A prática da leitura evoluiu ao longo da história, passando por mudanças nos suportes, nos modos de ler e nas categorias de leitores.
A leitura do outro em nós.
Por: Fred Borges.
A frase “O inferno são os outros” é do filósofo francês Jean-Paul Sartre e está presente na sua peça de teatro: A porta fechada (Huis Clos). 
Sartre acreditava que a liberdade era o que movia o ser humano e que ele estava condenado a ser livre. Para ele, o encontro com a alteridade é o responsável por muito do que padecemos.
Sartre defendia a liberdade irrestrita e rejeitava qualquer tipo de amarra social. A frase “O inferno são os outros” pode ser interpretada como uma forma de dizer que os outros podem desestabilizar o ser humano, questionando a sua visão do mundo e o seu projeto de vida. 
Mas o que fazer para que " os outros não se transformem em nosso inferno"?A resposta está no exercício e na gestão proativa da liberdade, pois a mesma liberdade que nos liberta pode nos encarcerar.Há uma linha tênue entre liberdade e escravidão, entre luz e escuridão e a resposta não perpassa pelas generalizações, mas no indivíduo, na sua individuação, na sua individualização , na sua solidão muitas vezes coletiva, por coletiva compreende-se do indivíduo e seus "espelhos" ou referências que ele credencia como ditames para seu crescimento emocional, psicológico, profissional, espiritual e todas as fragmentações ou derivações que considera importante de sua identidade, personalidade, caráter ético- moral e etc.
Esta é uma das possíveis alternativas de resposta a pergunta inicial.Pois depende também do conceito das palavras, seus pesos, suas referências de leitura do passado e presente.O que é por exemplo o conceito de inferno? O que não é paz, é portanto inferno.Qual o conceito de paz? O que não é paz, é portanto guerra?O que me incomoda no outro está presente em mim? Logo iremos para aquilo que chamamos das "Leis do Espelho".
"Cada palavra corrosiva cultivada na saliva ácida,
Protege cérebros da podre alienação em massa,
Cada carcaça, exposta aqui em forma liricista, Aciona o gene que separa ativos de ativistas,
A cada rima, cada bumbo cada sampler,
A mente evoluída nunca volta ao que era antes, Visão distante, focado em cada consequência, Saber entender que a vida é um jogo de sobrevivência,
Que cada consciência sente o peso de seus atos,
Que cada gesto mal pensado volta como um fardo,
Que o inferno mais temido é a chamada lei do espelho,
Maior penalidade é ser seu próprio pesadelo, Entenda os medos, as frustrações que te envolvem,
Entenda que você é um animal da espécie homem,
Que toda racionalidade não te torna imune, Que o universo nunca deixa o mal passar impune."
Por: Cotardz Matthew
As leis do espelho são as seguintes:
1- Tudo o que incomoda, irrita ou quero mudar dentro do outro, está dentro de mim.
2- Tudo o que o outro me critica, ou julga, se me incomoda,está reprimido em mim e é necessário trabalhar nisso.
3- Tudo o que o outro me critica, julga ou quer mudar em mim,sem que me afete, pertence a ele.
4- Tudo o que eu gosto no outro, o que amo nele, também está dentro de mim.As vezes ainda não percebido.
Logo passamos a perceber que a leitura de nós no outro, e do outro em nós não existem limites conscientes, mas perpetuados pelo inconsciente em ambos( nós e os outros), em consequência a leitura não é um processo somente neural mas para-emocional ou para- espiritual, em certo sentido para-normal, se formos conceituar de forma genérica, não aconselhável, de para-normal para além do normal ou seja fora das normas sociais, numa forma anarquista ou contestatória de SER, não SENDO em conformidade ou em conformismo, mas lendo o mundo de forma individual, mesmo porquê nossas experiências são vividas ou vivenciadas unicamente, singularmente, de maneira pessoal, em sua idiossincrática forma e conteúdo, no seu processo de cognição, tendo como bases: o tempo, o espaço, a velocidade, a intensidade,integralidade holística do ato de aprender, de ler o mundo.
Podemos dizer que cada um de nós tem seu próprio tempo e experiência de cognição, fixarmos padrões de cognição ou " default" de cognição é uma violência ao indivíduo, a individuação, logo aqui fica patente que " o inferno são os outros"!
"Quem não lê, aos 70 anos, terá vivido apenas uma vida. Quem lê, terá vivido 5 mil anos. Ler é uma imortalidade retroativa"Humberto Eco
A imortalidade retroativa é a leitura posta em prática, as leis do espelho, o olhar no retrovisor, na sua frente, e lados, pois dirigir a vida é equivalente a gerir a vida, e gerir a vida é um exercício da empatia de nós nos outros e os outros em nós, assim se cada um cuidar de sua vida, do seu " quadrado" , respeitar o processo do outro, a privacidade, a individualidade e a individuação do outro, haverá paz em contraposição ao inferno dos outros, da guerra dos e nos outros, se conhecendo como processo, se reconhecendo no espelho, diante e adiante do espelho,seja do retrovisor, seja da visão ou missão que temos na vida, em última análise, servir ao próximo, ter empatia, solidariedade, fraternidade e cultivando ou promovendo a leitura da paz em todos!
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blogdamorgannalabelle · 1 month ago
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40 – Depressão – O mal do século
Por Morganna la Belle
Psicanalista
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I – Introdução
Este trabalho tem como finalidade abordar, de forma simplificada, o transtorno mental conhecido como depressão.
Trata-se de um mal que já atingiu escala global. Segundo dados da OMS, até 2030 deverá ser a doença mais comum no mundo e a que mais incapacitará para o trabalho. Também já foi comprovado que um terço dos pacientes não respondem aos tratamentos convencionais e que medicamentos contra depressão costumam causar dependência psicológica.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), traz mais de 300 transtornos mentais identificados e catalogados. No entanto, segundo estatísticas, o distúrbio mental conhecido como depressão figura entre os que mais acometem as pessoas e causam danos ao psiquismo, já ficando comprovado que é também a maior causa de suicídio no mundo.
Considerando ainda o número crescente de pessoas que sofrem dessa espécie de patologia, tal doença foi considerada, no século passado e também no atual, como o mal do século.
II – Breve histórico da depressão
A palavra “depressão” vem do latim depressio, do verbo deprimere, que significa pressionar ou prensar para baixo.
No século IV a.C. Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) estabeleceu a teoria dos humores e delimitou os conceitos de sangue, fleuma, bílis branca e bílis negra. O desequilíbrio entre tais humores causaria a doença. Etimologicamente, a palavra melancolia se define como a junção das palavras gregas melas (negra) e kholé (bílis).
Aristóteles, em sua obra Problema XXX, I, definiu a melancolia como uma perturbação da alma, que afetava os homens de exceção tais como os gênios, os poetas, os filósofos, os artistas.
A melancolia pode ser poeticamente considerada um ancestral remoto da depressão, porém não são a mesma psicopatologia.
Segundo Christian Dunker, em Uma Biografia da Depressão, edição de 2021, na Idade Média surgiu outro tipo de patologia parecida, que recebeu o nome de accidia (acedia, em português), mal que acometia religiosos nos mosteiros cristãos medievais, que consistia em um desânimo profundo com as coisas sagradas e perda da fé religiosa. Tal sofrimento psíquico era considerado na época como sendo um mal de natureza espiritual. Não por acaso tal mal, assim como várias doenças mentais na época, acabou sendo associado ao demônio e suas artimanhas para desviar as pessoas do caminho de Deus. E, na época que ficou conhecida como idade das trevas, as consequências só poderiam ser duas: Exorcismo ou purificação através da morte pelo fogo. Então muitas pessoas, em sua maioria mulheres e pertencentes às classes mais baixas, foram queimadas vivas.
Entre os séculos XIV e XVI, que marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna, nasceu o movimento cultural conhecido como Renascimento. Neste período, a melancolia voltou a ser compreendida como um sentimento positivo, característico de artistas e intelectuais.
Porém, com o advento do Racionalismo entre os séculos XVI e XIX, a melancolia voltou a ser vista como algo nocivo, incompatível com a ideia de que através da razão podia se chegar ao conhecimento, inclusive de como ter uma vida mais feliz.
Mas o movimento estético e cultural conhecido como Romantismo, que nasceu nas últimas décadas do século XVIII, associava a melancolia à beleza e à nobreza de caráter do ser humano.
Importante ressaltar que, até os estudos Philippe Pinel (1745-1826), o acometimento da melancolia estava associado também às estações do ano. Pinel assinalou então que tal patologia estava na verdade relacionada à constituição da pessoa e não a este ou àquele período do ano, como até então se acreditava. Este foi o começo da abordagem psiquiátrica a respeito de doenças mentais.
Ainda de acordo com Dunker, o popular dicionário francês Nouveau Petit Le Robert, do lexicógrafo Paul Robert, registra que o nascimento da palavra depressão como sinônimo de sofrimento psíquico remonta ao ano de 1851.
Em 1854, o psiquiatra Jean-Pierre Falret (1794-1870), com o fim de diferenciar a fase de euforia da fase de momentos de profunda tristeza existentes na loucura circular, empregou o termo depressão. A partir desta fase a depressão foi ganhando expressão acadêmica e médica, diferenciando-se progressivamente da melancolia.
O século XIX (1801 – 1900) ficou, não por acaso, conhecido como o século dos manicômios. Data desse período histórico a proliferação de hospícios onde pessoas eram internadas, muitas vezes compulsoriamente, por apresentarem algum distúrbio mental. Foi também nessa época que o alienismo, como era conhecia a psiquiatria em seus primórdios, começou a impor a teoria de que a depressão e patologias correlatas se tratavam na verdade de doenças do corpo, mais especificamente do cérebro.
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A depressão sempre foi uma doença cercada de preconceitos.
Ainda sobre a desvinculação da depressão de melancolia, foi reconhecida a contribuição de Melanie Klein (1882-1960), psicanalista vienense, no sentido de dar maior visibilidade e autonomia ao transtorno mental da depressão.
Incontestável, outrossim, a importância de Sigmund Freud, pai da psicanálise que, através de sua obra Luto e Melancolia em 1917, detalhou as diferenças entre a melancolia e o luto, contribuindo para que a melancolia fosse melhor caracterizada, fazendo com que posteriormente fosse fundamentadamente também dissociada da depressão.
O ano de 1952 ficou marcado como o ano em que a depressão foi catalogada no primeiro DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, com a expressão “reação depressiva”, associada a outras desordens mentais. Posteriormente, com as novas descobertas de medicamentos tais como a penicilina, o cloreto de lítio, a hidrazina, os benzodiazepínicos e os antidepressivos de terceira geração, assim como outros que atuavam de forma secundária como anti-hipertensivos e também os neurolépticos que combatiam outras patologias correlatas, a depressão foi então ganhando cada vez mais notoriedade.
Em 1980, através do DSM-IV, a depressão foi catalogada de forma específica, como sendo uma forma de transtorno de humor. E como se verificou que tal transtorno abrangia mais de uma forma, ela foi então subdividida em onze tipos, sendo eles:
1 – Distimia (transtorno depressivo persistente);
2 – Transtorno disruptivo da desregulação de humor;
3 – Transtorno disfórico menstrual;
4 – Transtorno depressivo induzido por substância ou medicação;
5 – Depressão sazonal;
6 – Depressão secundária;
7 – Depressão endógena;
8 – Depressão atípica;
9 – Transtorno depressivo maior (transtorno bipolar tipo I);
10 – Depressão bipolar (transtorno bipolar II e III, transtorno ciclotímico) e
11 – Depressão psicótica.
No entanto, existem outras subclassificações mais genéricas utilizadas quando o paciente não se enquadrar em nenhuma das acima, tais como o transtorno depressivo não especificado.
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Mais especificamente foi com a descoberta dos antidepressivos denominados atípicos que atuam sobre a dopamina, serotonina e epinefrina que a depressão realmente pôde se destacar como doença digna de atenção.
Os neurotransmissores, mensageiros químicos do cérebro, foram então evidenciados e supervalorizados, sendo que a atuação alopática sobre eles faria com que a depressão pudesse ser curada ou pelo menos controlada.
Isso, de par com a releitura da depressão a partir de 2008, como sendo uma doença que atua também sobre o corpo através de sintomas físicos, fez com que a medicina se evidenciasse ainda mais como a única ciência capaz de curar tal patologia.
Passou-se então a acreditar que seria dispensável a atuação de profissionais tais como psicólogos e outros psicoterapeutas na guerra contra o mal do século. O tratamento químico resolveria o problema, sem a necessidade de se verificar qual a causa da patologia, sendo que tal demonstração de irracionalidade continua ainda a ser aplicada até os dias de hoje com fins de enriquecer ainda mais a indústria farmacêutica, sendo minimizados e mascarados os danos físicos causados aos pacientes.
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Medicamentos contra depressão não são isentos de efeitos colaterais
III – Conceito simplificado de melancolia, luto, acedia e depressão
. Melancolia
Estado de tristeza profunda, identificado por Aristóteles na Grécia antiga, com base na teoria dos humores de Hipócrates. Era vista como um sentimento característico dos chamados homens de exceção, ou seja, pessoas de intelecto diferenciado, capacidade artística e alta sensibilidade. Por causa da sua sentimentalidade questionavam e sofriam pelos males inexplicáveis do mundo.
Com base nas teorias de Freud, trata-se de uma psiconeurose narcísica, onde há um conflito entre o ego e o superego.
Foi reconhecida como patologia, fundada em um tipo de sofrimento psíquico.
. Luto
Processo em que ocorre a retirada do investimento libidinal que havia sobre um objeto específico, em razão da perda do mesmo. Tal objeto, no entanto, pode ser identificado, não se tratando de algo inconsciente. Como exemplo mais comum, a perda de uma pessoa amada em razão da morte.
Freud afirmou que, após a conclusão do processo de luto, o ego fica livre outra vez e a energia libidinal pode ser canalizada para outro objeto.
. Acedia ou accidia
Sentimento de desânimo profundo e perda da fé religiosa, que acometia religiosos no período da Idade Média.
. Depressão
Termo médico originado da psiquiatria, no século XVIII.
Trata-se de um processo de exacerbação e prorrogação da reação a uma perda.
A depressão é identificada pela psiquiatria com sendo uma doença causada pelo deficit de certas substâncias no cérebro.
A Psicanálise vê a depressão como um mal-estar ligado à própria condição efêmera do ser humano, podendo também ser parte de outras estruturas patológicas. De acordo com a hipótese psicanalítica, ocorre um conflito entre o ego e o ideal do ego. O deprimido sofre por não conseguir atingir aquilo que se considera ser o ideal de ser humano, com base nos convencionalismos sociais predominantes em determinada cultura e época.
Na corrente psicanalítica, admite-se que o deprimido vive um desacordo relacionado a si mesmo, aos outros e ao próprio desejo, sendo que as causas deste conflito só poderão ser conhecidas através dos processos psicanalíticos de trazer ao consciente aquilo que está reprimido ou recalcado.
A corrente pós-freudiana ligada a Lacan postula que a depressão é uma covardia moral do sujeito, sendo o fenômeno depressivo um movimento de recusa ao desejo.
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A Psicologia e a Psicanálise são poderosas aliadas da Psiquiatria no combate à depressão.
IV – Causas da depressão
As causas da depressão continuam a ser objeto de estudo pelas psiquiatria, psicologia e ciências afins sem que se tenha chegado ainda a uma definição muito precisa a respeito delas.
Há ainda muita discussão entre os estudiosos que defendem as causas puramente biológicas e aqueles que defendem que tudo se inicia na mente para só depois provocar mudanças neurofisiológicas.
Controvérsias à parte, há vários fatores que concorrem para que um quadro depressivo se estabeleça em uma pessoa. Leve-se em conta ainda que algumas formas de tristeza ou quadros depressivos são na verdade sintomas de outras doenças, tais como a síndrome de Burnout, a bipolaridade e outros transtornos de ansiedade.
Sabe-se, no entanto, que a depressão pode ser desencadeada através do que se chama de “gatilho”. Como exemplo, podemos citar um fato traumático na vida da pessoa, tal como a perda de um ente querido ou mesmo mudanças inesperadas de cidade, estado ou país.
Christian Dunker, em obra já citada, assinala como causas da depressão o deficit de certas substâncias no cérebro, uma existência vazia e sem sentido, causas envolvendo a transmissão do impulso neuronal, a genética, causas ambientais tais como a baixa luminosidade do sol, a alimentação e um conjunto de experiências psíquicas que variam de caso a caso.
A Psicanálise oferece a sua contribuição no sentido de compreender e controlar a depressão, sendo que no geral busca entender a motivação e não combater diretamente seus sintomas. Isso porque fazendo cessar as causas, faz naturalmente cessar também os efeitos.
Para fins didáticos e de síntese, podemos classificar os fatores causadores da depressão como psicossociais, biológicos, físicos e outros não especificados.
Vejamos então cada um deles.
Fatores psicossociais
São fatores ligados a mudanças contingenciais ou definitivas na vida da pessoa, mudanças estas normalmente acompanhadas de alguma privação ou de algum tipo de sofrimento.
A perda de um ente querido é muitas vezes o acontecimento inicial que faz desencadear um quadro depressivo.
Também mudança de cidade, estado ou país podem fazer com que o sujeito passe a se sentir deslocado e longe dos amigos e muitas vezes também da família. Em tais casos costuma ocorrer uma recusa ou bloqueio de aceitação quanto à nova realidade, fazendo com que o quadro depressivo se apresente.
Conflitos no trabalho são, outrossim, grandes causadores de depressão. Mudanças abruptas tais como transferências, rebaixamentos, mudanças de função, assédio moral, assédio sexual etc. podem ser o gatilho para que se desencadeie a doença. Esse tipo de específico de depressão pode, além disso, estar ligada à síndrome de Burnout.
Se quiser saber mais sobre a síndrome de Burnout acesse
Finalmente, mas não esgotando o tema, punições em geral, infligidas pelos pais, sacerdotes, patrões e outras pessoas investidas em algum tipo de autoridade sobre o deprimido, também podem ser o fator precipitante da doença.
Fatores biológicos
São fatores relacionados a alterações nos neurotransmissores, os mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios. Para fins de estudo da depressão, interessam mais os neurotransmissores serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina.
Também desequilíbrios hormonais podem estar ligados a um quadro depressivo.
Considere-se ainda atrofias ou mesmo lesões em partes do cérebro, mais especificamente no lobo pré-frontal, área responsável pela elaboração do pensamento e planejamento, ligada portanto às funções executivas.
Fatores físicos ou traumatismos
Estudos já comprovaram a ligação entre traumas físicos, sistema nervoso e emoção. As células possuem uma espécie de memória, que armazena as sensações de acontecimentos bons ou ruins no decorrer da vida.
Acontecimentos tais como acidentes físicos registram no corpo, no emocional e no sistema nervoso sensações diversas e interligadas que são desencadeadas novamente, em maior ou menor grau, caso seja repetida ou mesmo simulada as condições que as provocaram.
Sendo assim, caso o evento físico traumático tenha feito desencadear um quadro depressivo, tal condição continuará subsistindo em sintonia com as possíveis sequelas físicas que o acidente provocou. Assim, conclui-se que a mente e o sistema nervoso devem ser tratados ao mesmo tempo em que se trata também do corpo físico. Para tanto, seria altamente recomendável terapias mais completas direcionadas ao tratamento de distúrbios somato-emocionais, ou seja, das doenças que produzem efeitos tanto no corpo quando na mente, buscando então o reequilíbrio somato-emocional (RSE).
Outros fatores
Como exemplo de fatores outros que não foram enquadrados nas classes acima, podemos citar:
. O uso ou mesmo a retirada de medicamentos tais como betabloqueadores, benzodiazepínicos, corticosteroides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos.
. A exposição a certos defensivos agrícolas ou agrotóxicos, como os organofosforados.
. A drogadição. Por exemplo, o uso da cocaína.
. Predisposição genética, no sentido de provocar ou mesmo intensificar quadros depressivos.
. Constante baixa luminosidade do sol, como ocorre em países nórdicos.
. Ocorrências traumáticas ao longo da vida.
V – Sintomas da depressão
Existem diferentes tipos e graus de depressão, sendo que apenas um profissional da área médica e psicológica pode situar o paciente neste ou naquele quadro.
Alguns sintomas, no entanto, são bem comuns a todos os tipos. Porém, repita-se que apenas um profissional está apto a avaliar se o caso é mesmo de depressão ou outra patologia.
As reações químicas que se verificou ocorrer no cérebro envolvendo os neurotransmissores foram detectadas como sendo deficit na receptação de serotonina, dopamina, adrenalina e noradrenalina, o que faz com que ocorram sintomas específicos envolvendo o corpo, o humor, a libido e etc.
Vamos, para fins didáticos, classificar os sintomas da depressão em cognitivos, fisiológicos e comportamentais.
Vejamos então os sintomas:
Cognitivos
. Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa e/ou irritabilidade;
. Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
. Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
. Ideação suicida.
Fisiológicos
. Fadiga ou sensação de perda de energia;
. Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
. Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento);
. Redução do interesse e prazer sexual;
. Agitação motora, inquietude;
. Alterações dos ritmos circadianos (dormir fora de hora).
Comportamentais
. Retraimento social (isolamento social);
. Chorar mais e com mais frequência;
. Comportamentos suicidas;
. Retardo psicomotor e identificação generalizada, ou agitação psicomotora;
. Tentativa de suicídio;
. Comportamento autodestrutivo (automutilação).
VI – Tratamento holístico para o mal do século
Passemos então a abordar formas de tratamento da depressão, com base em métodos preventivos, psiquiátricos e psicológicos.
A – Tratamento preventivo
Como diz o antigo ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Precisamos nos conscientizar da importância de atos e hábitos preventivos, no sentido de evitar qualquer patologia. No entanto, se a doença se instalar, é necessária uma participação mais ativa do paciente no próprio tratamento. E isso é justamente o que não se verifica em pessoas deprimidas que, em casos mais graves, encontram dificuldade até mesmo para se levantar da cama. Mas mesmo assim, se não podemos fazer o mais, então que façamos o mínimo que estamos podendo para que possamos alcançar o próximo nível em direção à cura.
Proponho uma lista não exaustiva de práticas e hábitos saudáveis que, se efetivados, podem evitar ou ajudar a tratar não só a depressão mas também diversas outras doenças.
Vamos a ela:
. Mudar hábitos mentais
Aprender a importância de, quando necessário, mudar o nosso ponto de vista e ter uma perspectiva mais positiva em relação às coisas.
Ter a consciência de que a tristeza faz parte da vida, é um sentimento com o qual teremos que lidar em várias fases de toda a nossa existência, normalmente acompanhando situações de perdas e mudanças traumáticas, como o falecimento de um ente querido. No entanto, a vida nos traz momentos felizes também e devemos vivê-los com intensidade.
. Mudar de ambiente e abandonar relaçõesnocivas
É importante descobrir se a causa da patologia é mais interna ou se o ambiente também provocou a instalação ou o agravamento da mesma. Procurar então aprender a lidar com pessoas e ambientes da melhor maneira possível, visando antes de tudo a própria saúde mental.
Isso significa direcionar nossa vida no sentido evitar ambientes tóxicos e abandonar relacionamentos destrutivos.
. Não seguir comportamentos de massa
É necessária uma releitura da realidade em que hoje vivemos.
É muito saudável não permitir sermos controlados pela sociedade da felicidade compulsória, pela cultura do narcisismo, pelos hábitos da modernidade líquida descrita por Zygmunt Baumant.
É muito importante entender que a propaganda que incentiva o consumismo e o controle da nossa subjetividade quer apenas vender o que muitas vezes não precisamos, tendo ainda a pretensão de definir a nossa própria identidade. E as redes sociais dão seguimento a esse controle nefasto, incentivando a ostentação de uma vida feliz e perfeita, mas feita de aparências, causando ao final a sensação de um grande vazio interior.
Sobre não se tornar mais uma vítima das mentiras divulgadas todos os dias na internet, leia um breve texto acessando
Devemos, portanto, ter um caráter firme o suficiente para não seguirmos uma mente coletiva destrutiva que nos fará, ao final, perdermos a nossa própria individualidade.
. Aprender a conciliar trabalho e lazer
O lazer é sim, tão importante quanto o trabalho.
Não devemos viver apenas para trabalhar, mas também para usufruir dos frutos do nosso próprio trabalho.
. Ter amigos verdadeiros
Amigos verdadeiros vibram de felicidade com as nossas conquistas, mas não nos apoiam quando percebem que vamos cometer erros. É muito difícil caminhar nesta vida sem amigos verdadeiros.
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. Desenvolver os talentos naturais
Se trabalhamos com ciências exatas para viver, mas gostamos de desenhar, pintar, cantar ou escrever poemas, por que não fazê-lo? Nossos dons e talentos naturais devem sim ser desenvolvidos para que tenhamos um desenvolvimento humano mais integral e uma vida mais plena.
. Ter uma alimentação de qualidade
A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
O quanto de carne, enlatados, fast food e bebidas alcoólicas precisamos para viver? Ter que fazer dieta depois que a doença se instala no organismo é muito, muito mais sofrido, lembremo-nos disso.
. Fazer check-up anualmente
Além dos chamados exames de rotina, devemos também ter uma atenção especial quanto às taxas hormonais, principalmente quando a idade for avançando. Relembre-se que, como exposto acima, muitas pessoas deprimidas apresentam também desequilíbrio hormonal.
. Praticar atividades físicas prazerosas
De novo: A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
Quando uma pessoa começa a apresentar muita dificuldade em subir escadas ou rampas, agachar, ou mesmo a fazer uma caminhada um pouco mais longa, está mais do que na hora de avaliar o condicionamento físico.
De par com isso, sabe-se que a prática de exercícios físicos promove a liberação de endorfina no organismo. A endorfina é o hormônio da felicidade, prazer e bem-estar, sendo que isso é um poderoso aliado contra o stress, tristeza, ansiedade e irritabilidade, sintomas ligados à depressão.
No entanto, devemos procurar atividades físicas que nos dão prazer. As pessoas que vão à academia de musculação simplesmente por ordens médicas costumam não dar continuidade por muito tempo.
Então procure aquela modalidade com a qual mais tem afinidade: Natação? Bicicleta? Artes marciais? Exite um grande número de opções.
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. Desenvolver a capacidade mental ou intelectual
Isso pode ser feito por meio da prática da leitura ou outras atividades como jogos mentais, palavras cruzadas, turismo histórico ou coisas assim.
Lembremos que o conhecimento liberta.
. Práticas de filantropia e caridade
Através dessa mudança de foco e de ponto de vista, aprendemos que não somos o centro do universo e que há muita gente em condições de vida muito piores do que as nossas. Por isso olhar para o outro e desenvolver empatia é tão importante em um mundo onde se incentiva o individualismo, o egoísmo e a ostentação.
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O sofrimento e as dificuldades se apresentam de forma diferente para cada um de nós.
. Ter gratidão
Gratidão, um dos sentimentos mais nobres que existe!
Faça uma lista das coisas pelas quais você deve ser grato em sua vida. Tenho certeza que vai se surpreender com o quão extensa essa lista vai ser.
Lembre-se que até uma coisa aparentemente banal, como poder respirar, é uma delas. Basta você procurar saber sobre a quantidade de pessoas que estão em um hospital neste momento dependendo de balões de oxigênio.
Lembre-se também que até os reveses da vida nos oferecem aprendizado e nos fazem evoluir, sendo que muitas vezes nos levam a fases de vida muito melhores do que as que tínhamos antes.
. Procurar ajuda profissional
Não precisamos estar doentes para procurarmos de forma preventiva um médico ou um profissional da área psicológica. Como dito acima, prevenir é muito melhor do que remediar.
B – Tratamento psiquiátrico
Basicamente o tratamento é feito com base em medicações conhecidas como antidepressivos. Conforme o caso, costuma-se efetuar combinações destes medicamentos com moduladores de humor, além de quetiapina e outros antipsicóticos.
Em caso de depressão leve utiliza-se normalmente os inibidores de receptação de serotonina, como a fluoxetina, a paroxetina e a duloxetina ou a bupropiona.
Se o quadro se agravar ou o organismo do paciente não responder mais tão bem aos medicamentos citados, inicia-se o tratamento com os inibidores de recaptação de serotonina como o citalopram, a sertralina e o escitalopram. O objetivo nesta fase é também aliviar o paciente dos sintomas somáticos, tais como dores no corpo. Caso haja aumento dos efeitos colaterais das medicações em razão do tempo mais logo de tratamento, pode-se convocar medicamentos de eficácia mais abrangente, tais como os tricíclicos do tipo clomipramina ou imipramina. Também pode-se utilizar um neuroléptico.
E, para concluir, quando não há resposta a nenhum medicamento, podendo haver também anormalidades comportamentais mais graves como catatonia e isolamento profundo, resta a alternativa mais radical, que consiste em eletroconvulsoterapia, estimulação intracraniana profunda e estimulação do nervo vago. Estes últimos recursos médicos, no entanto, não devem ser utilizados sem que haja certeza por parte do médico de que todos os outros medicamentos restaram ineficazes.
C – Tratamento psicológico
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O tratamento psicológico para a depressão tem como premissa inicial encontrar as causas do transtorno.
De acordo com a obra Psicologias, de Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira, 15a edição, 2020, a abordagem psicológica encara a doença mental e, portanto, os sintomas como desorganização do “mundo interno”. A doença instala-se na subjetividade e leva a uma alteração de sua estrutura ou a um desvio progressivo em seu desenvolvimento. O livro nos presenteia ainda com o esclarecimento de que não se conhece até hoje a verdadeira dimensão do sofrimento psíquico e isso nos leva a questionar se haveria de fato um adoecer psíquico.
O tratamento psicológico para a depressão é feito basicamente tendo como premissa inicial encontrar as causas do transtorno. Para isso são utilizadas todas as abordagens que a psicologia oferece, conforme a linha de atuação do psicoterapeuta. A psicanálise, a psicologia comportamental, e a neuropsicologia, apenas para citar alguns exemplos, oferecem técnicas que auxiliam muito na identificação das causas, além de oferecer métodos eficazes de tratamento, no sentido de minorar o sofrimento psíquico da pessoa.
A psicanálise, especificamente, nos oferece o método da cura pela fala, que tem como fundamento a técnica da associação livre descoberta por Freud. Muitos transtornos psíquicos já foram curados utilizando este método.
O tratamento psicológico propõe a volta da ordem normal diagnóstico-tratamento. Depoimentos de pacientes já revelaram que muitos profissionais da psiquiatria, quando na dúvida sobre o diagnóstico da doença, prescrevem antes o medicamento, verificando posteriormente se foi eficaz. Se foi, então diagnosticam a doença. Há também estatísticas do judiciário, expondo para quem quiser saber, o grande número de processos judiciais que têm como objeto o pedido de indenizações com base em evidências de danos irreversíveis causados no cérebro, por longos anos de uso de medicamentos psiquiátricos conhecidos popularmente como remédios “tarja preta”.
A medicação deveria entrar apenas quando fosse realmente necessária. Isso não significa, porém, que devemos demonizar os medicamentos, mas sim utilizá-los com critério e parcimônia.
A abordagem psicológica propõe portanto uma participação mais ativa do paciente, ajudando-o a entender que as tristezas fazem parte da vida, são inerentes à nossa própria condição humana, e que devemos aprender a lidar com ela de forma saudável.
VI – Conclusão
O deficit de certas substâncias no cérebro causa a depressão ou a depressão causa o deficit de certas substâncias no cérebro?
Este trabalho teve como fim mostrar que a depressão é um mal que merece ainda muito estudo antes que consideremos esgotadas as conclusões sobre suas causas e métodos de tratamento. Trata-se de um assunto muito abrangente, que extrapola os limites do sofrimento individual para adentrar no âmbito familiar e social. Trata-se, portanto, de um distúrbio psicossocial.
Mas, enquanto a ciência ainda luta para entender motivos e formas de cura, façamos nossa parte procurando evitar sermos vítimas de tal psicopatologia e, na qualidade de psicoterapeutas, que possamos com nossos estudos contribuir para minorar o sofrimento das pessoas que sofrem desse terrível mal. Que, como visto, não são poucas.
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Vou adorar conhecer você!!!
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jaimendonsa · 2 months ago
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PENSAMENTOS de Blaise Pascal é uma coleção póstuma de fragmentos e notas que ele preparou para uma obra apologética sobre o cristianismo, que foi deixada inacabada após sua morte em 1662. Pascal, um matemático, físico, inventor e filósofo religioso francês, pretendia defender a fé cristã contra o ceticismo e demonstrar sua base racional. PENSAMENTOS reflete as profundas preocupações de Pascal sobre a condição humana, as limitações da razão e a necessidade da fé.
Pascal explora a natureza dual da humanidade — sua grandeza e sua miséria. Ele argumenta que os humanos estão presos em um paradoxo: somos capazes de grandeza, como por meio da razão e da ação moral, mas também somos profundamente falhos e propensos ao vício, sofrimento e ignorância. Essa dualidade leva à ansiedade existencial e à busca por significado.
Uma de suas famosas observações é que "o homem é apenas um junco, o mais fraco da natureza, mas é um junco pensante". Pascal destaca tanto nossa vulnerabilidade quanto nossa capacidade intelectual, que nos eleva acima da mera natureza.
Pascal era um gênio matemático, mas ele reconheceu as limitações da razão, especialmente em questões de fé. Ele acreditava que, embora a razão pudesse nos ajudar a entender o mundo, ela não poderia explicar completamente os mistérios da existência, particularmente as verdades religiosas. Para Pascal, a razão é essencial, mas incompleta.
Pascal  escreveu sobre a distinção entre o "coração" e a "razão": "O coração tem suas razões que a razão desconhece". Pascal acreditava que a fé religiosa não é irracional, mas transcende a compreensão puramente intelectual. A fé é uma questão do coração, que apreende verdades que a razão não consegue. Ele argumento pragmático para a crença em Deus. Ele argumenta que se Deus existe e você acredita, a recompensa potencial é infinita (vida eterna no céu). Se você não acredita e Deus existe, as consequências são terríveis (condenação eterna). Se Deus não existe, a crença não custa nada, mas a descrença corre o risco de perder tudo. Assim, Pascal argumenta que apostar na crença em Deus é a escolha racional.
Pascal também discute a futilidade das buscas humanas por riqueza, fama e prazer. Ele afirma que essas distrações impedem as pessoas de enfrentar as questões mais profundas da vida, como o significado da existência e a inevitabilidade da morte. Ele vê muitas de nossas buscas mundanas como uma forma de evitar o desconforto de confrontar nossa mortalidade e necessidade espiritual por Deus. Pascal enfatiza o conceito de pecado original e a necessidade humana pela graça divina. Ele argumenta que somente por meio de um relacionamento com Deus os humanos podem encontrar a verdadeira realização e paz. Sem Deus, os seres humanos permanecem em um estado de confusão e desespero.
Pascal defende apaixonadamente a fé cristã, particularmente a divindade de Jesus Cristo. Ele apresenta o cristianismo como o único sistema de crenças que realmente aborda a condição humana, oferecendo uma explicação para a natureza caída da humanidade e um caminho para a salvação. Ele argumenta que os ensinamentos de Cristo fornecem as respostas para as questões que afligem a existência humana, como o propósito da vida e a natureza da morte.
PENSAMENTOS é uma meditação profunda sobre as complexidades da alma humana e a natureza da fé. Pascal oferece não apenas uma defesa do cristianismo, mas também uma exploração da experiência humana — nossas lutas, nossas dúvidas e nosso anseio por significado. Suas reflexões continuam a ressoar porque se envolvem com as questões atemporais que surgem da condição humana, tornando PENSAMENTOS uma obra que transcende seu contexto religioso para falar a qualquer um que esteja lutando com os mistérios da existência.
Leia, gratuitamente, PENSAMENTOS, Blaise Pascal: https://tinyurl.com/ycyzjyeh
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iguaionline · 5 months ago
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Apostando na Existência de Deus: A Aposta de Pascal
Blaise Pascal, o renomado matemático e filósofo francês, propôs uma abordagem intrigante para lidar com a questão da existência de Deus. Ele argumentou que a razão não pode fornecer uma resposta definitiva sobre a existência divina, mas podemos tomar uma decisão pragmática. O Dilema: Deus existe ou não existe? Essa é a pergunta fundamental. A Escolha: Pascal nos desafia a fazer uma…
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conatus · 5 months ago
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Para Marquês de Sade, a natureza humana é intrinsecamente amoral e regida pelos instintos
Marquês de Sade foi um escritor e filósofo francês do século XVIII cuja visão sobre a natureza humana é marcada pelo pessimismo e pela defesa do instinto natural do ser humano. Seu trabalho, amplamente controverso, explora temas como a libertinagem, a crueldade, o prazer e o sofrimento. A visão de Sade sobre a natureza humana pode ser compreendida a partir de alguns pontos principais: 1. A…
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xxanosamil · 6 months ago
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A — Bem. Agora preciso que pessoas leiam e façam algo a respeito de tudo isso. Eu gostaria que... sei lá, fossem feitas socio-organizações, pequenas moléculas de estudo. Mas não só isso e este é o ponto. Não é especificamente sobre fazer nem estudar apenas. Mas alinhar-se à determinado consciential e ânimundo: seguir o caminho individual + sabendo serpentear na matéria e espírito das circunstâncias.
Gostaria de fazer uma pedagogia com os indivíduos da civilização brasiliana. Até como requisito para entrar, fazer parte, etc. Envolveria sair pela cidade e ser atendido em diferentes serviços públicos. Sem a possibilidade de consultar GPS senão as pessoas. Sentir o sol queimando a pele até questionarmos a tal da mãe da natureza. Conversar com populares sobre assuntos metafísicos, sim. Estar em meios e se expressar neles até enxergar a reação completa. Conseguir vencer parte do nosso ecocentrismo. Sair da demagogia aos poucos — aliás, ir saindo dela sempre, pois a gravidade puxa para este lugar também.
B — É esta a regra: conhecer² o caminho individual, os links entre ele e a onticidade dos meios brasileiros. Adquirir constante consciência sobre estas onticidades. Fazer disto matéria prima para nossa própria história. Isto é parte de se tornar estrela. A nossa sorte está no Gigante. A dizer: que a matéria prima escolhida será o espiritualismo brasilo-francês e a o cosmos do Gigante. Eu não sei ainda exatamente o que e como é, mas é desta base que iremos continuar.
Pergunto-me por quê, entretanto, muitas vezes. Cada um que volua com o que há de mais idêntico: se tiver que sair do país, se for a partir de outra língua, de outra religião, então... bom, sim. Mas caso se sinta, com o corpo deste plano, abrasileirado o suficiente a ponto de não conseguir se misturar exogenamente, então... temos um plano. We got a plan (sim, detecto muita ironia neste dizer neste momento neste texto).
C — «Tornar-se estrela»: singularizar-se, diferenciar-se e autodiferenciar-se continuamente, tornar-se suprauniversal. Do ponto de vista ecológico, criar redes autossustentáveis financeiramente. Ser matéria do próprio fim e começo, ser matéria do próprio crescimento. São muitos aspectos desta beleza demiúrgica. E preciso especificar na prática. Bitcoin, sim, senhor. Exemplos de estrelas: as azuis, intelectuais, as brancas, curativas, pretas, traçam um grande limite, laranjas, ecologistas, vermelhas, heroínas (buscar nome melhor).
D — Tipos brasileiros mais comuns sob outro ponto de vista:
Luz:Espírito: Filósofo Rei, Criança Divina e Trickster. Sombra:Matéria: Virgem Maria/Homem Autorreprimido, Mãe e Pai urso, Mãe General/Cabra Macho.
E os brasileiro-anti:
Sombra:Espírito: Irônico/Mordaz/Sarcástico/Lógico, Princípio (?) Luz:Matéria: Viajante, Rico Orgulhoso, Falocêntrico (?).
E — As sociomoléculas precisam de muitas, muitas atividades pedagógicas. E atividades demiúrgicas. É a parte que tô precisando investir bastante e compreender muita coisa. Força, felicidade. São cosmos de loucura e fantasia, sim, senhor! Precisa de tudo isso!
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carlosvalterfraenkelcabral · 6 months ago
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Gibran Kalil Gibran - O PROFETA [O MESSIAS]/ Ebook
Khalil Gibran
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gibran Khalil Gibran (em árabe: جبران خليل جبران بن ميکائيل بن سعد; em siríaco: ܓ̰ܒܪܢ ܚܠܝܠ ܓ̰ܒܪܢ; Bsharri, 6 de janeiro de 1883 – Nova Iorque, 10 de abril de 1931), também conhecido como Khalil Gibran (em inglês, referido como Kahlil Gibran[a]) foi um ensaísta, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, também considerado um filósofo, embora ele mesmo rejeitou esse título,[2] e alguns tendo-lhe descrito como liberal.[3] Seus livros e escritos, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados para além do mundo árabe.[4]
Seu nome completo, transliterado para línguas ocidentais (de base alfabética predominantemente neo-latina), é Gibran Khalil Gibran, assim assinando em árabe. No colégio dos Estados Unidos, onde viveu e trabalhou a maior parte de sua vida, um erro de registro reduziu o seu nome para Kahlil Gibran.[5]
Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, originalmente publicado em inglês, pela primeira vez nos Estados Unidos em 1923, e desde então se tornou um dos livros mais vendidos de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 100 idiomas.[b] Outro livro de destaque é o Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor.[7]
Nascido em uma aldeia do Mutassarifado do Monte Líbano governada por otomanos, de uma família cristã maronita, o jovem Gibran imigrou com sua mãe e irmãos para os Estados Unidos em 1895. Como sua mãe trabalhava como costureira, ele foi matriculado em uma escola em Boston, onde suas habilidades criativas foram rapidamente percebidas por um professor que o apresentou a Fred Holland Day. Gibran foi enviado de volta à sua terra natal por sua família aos quinze anos para se matricular no Collège de la Sagesse, em Beirute. Retornando a Boston após a morte de sua irmã caçula, em 1902, ele perdeu o meio-irmão mais velho e a mãe no ano seguinte, aparentemente contando depois com a renda restante de sua irmã por seu trabalho em uma loja de costura por algum tempo.
Em 1904, os desenhos de Gibran foram exibidos pela primeira vez no estúdio de Day em Boston, e seu primeiro livro em árabe foi publicado em 1905 na cidade de Nova York. Com a ajuda financeira de uma recém-recebida benfeitora, Mary Haskell, Gibran estudou arte em Paris de 1908 a 1910. Enquanto esteve lá, ele entrou em contato com pensadores políticos sírios promovendo a rebelião no Império Otomano após a Revolução dos Jovens Turcos;[8] alguns dos escritos de Gibran, expressando as mesmas ideias, seriam eventualmente banidos pelas autoridades otomanas.[9] Em 1911, Gibran se estabeleceu em Nova York, onde seu primeiro livro em inglês, O Louco, seria publicado por Alfred A. Knopf em 1918, com escritos de O Profeta ou Os Deuses da Terra também em andamento.[10] Sua arte visual foi exibida na Montross Gallery em 1914,[11] e nas galerias de M. Knoedler & Co. em 1917. Ele também se correspondia notavelmente com May Ziadeh desde 1912.[9] Em 1920, Gibran refundou a Liga da Caneta com outros poetas mahjari. Na época de sua morte, aos 48 anos, por cirrose e tuberculose incipiente em um pulmão, ele alcançara fama literária em "ambos os lados do Oceano Atlântico",[12] e O Profeta já havia sido traduzido para alemão e francês. Seu corpo foi transferido para sua aldeia natal de Bsharri (no atual Líbano), para a qual ele legou todos os futuros royalties de seus livros e onde fica agora um museu dedicado a suas obras.
Conforme as palavras de Suheil Bushrui e Joe Jenkins, a vida de Gibran foi descrita como uma "frequentemente capturada entre a rebelião nietzschiana, o panteísmo blakeano e o misticismo sufi".[9] Gibran discutiu temas diferentes em seus escritos e explorou diversas formas literárias. Salma Khadra Jayyusi o chamou de "a influência mais importante na poesia e literatura árabes durante a primeira metade do século [XX]"[13] e ele ainda é comemorado como um herói literário no Líbano.[14] Ao mesmo tempo, "a maioria das pinturas de Gibran expressava sua visão pessoal, incorporando simbolismo espiritual e mitológico",[15] com a crítica de arte Alice Raphael reconhecendo no pintor um classicista, cuja obra devia "mais às descobertas de Da Vinci do que a qualquer insurgente moderno".[16] Seu "prodigioso corpo da obra" foi descrito como "um legado artístico para pessoas de todas as nações".[17]
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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FOGUEIRA DOCE > MARCELO GRECO
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O fotógrafo paulista Marcelo Greco, autor do livro Fogueira Doce (Vento Leste Editora, 2023) conta que procura alcançar a experiência de transformação contida em sua vivência pessoal e oferecê-la aos seus leitores em forma de imagem. Diz ele: "Trato da perspectiva do homem sobre sua própria morte e sobre a morte da mulher, antes de tornarem-se pai e mãe." Uma narrativa visual decorrente das transformações em seu núcleo familiar a partir do nascimento de seu filho em 2018. Sua fala nos parece trágica, no entanto ao folhear a publicação nos deparamos com imagens líricas, uma elegia à vida, a forma humana e principalmente a percepção do amor. É preciso pensar que o "trágico", revela-se igualmente no significado do esplêndido e grandioso, ainda que por vezes para alguns seja não inteligível, o que nos transporta do documental para a arte, como uma questão essencialmente subjetiva.
Já o teórico inglês David Bate, artista e professor, argumenta sobre o papel produtivo e efêmero da fotografia em seu artigo Memory of Photography, de 2010,  ao propor  uma certa ambiguidade entre estas duas palavras: a primeira, que podemos entender a fotografia como ultrapassada e como uma espécie de "aide-mémoire" ou seja tudo que nos serve para ajudar a memória. Um processo que ainda está por definir-se por completo e o que pensávamos que a fotografia era, resume-se em um fluxo permanente, o que nos traz um interesse pelo "arquivo" e pela memória tão contemporânea, o que nos leva ao Archive Fever:A Freudian impression ( Diacritics, vol. 25, John Hopkins University Press, 1995) do filósofo francês Jacques Derrida (1930-2004) ao observar uma ansiedade sobre a memória, "com uma pulsão de perda em ação." Nas belas imagens de Greco vemos a questão da finitude imbricada a da infinitude pela conservação das suas imagens, representadas pela família e pelo meio analógico.
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O livro apresenta questões sobre estas peculiaridades temporais. Lançado no 12º Festival Foto em Pauta de Tiradentes e agora com lançamento em São Paulo, próximo dia 15 de abril, na Lovely House, com um encontro do autor com o artista plástico e pensador paulista Sergio Fingermann. É uma publicação em que o fotógrafo dá prosseguimento aos seus questionamentos mais íntimos, suas relações familiares que envolvem sua mulher, a também fotógrafa Helena Rios e seu filho, permeado por um imaginário construído através de um processo fotográfico analógico a traduzir a relação cotidiana familiar paralelamente ao desenvolvimento de sua imagem mais autoral: "A ansiedade pela memória" já encontrada em suas publicações anteriores [ veja links para review aqui publicados.] que discutem de maneira densa sua vivência, a paternidade e maternidade na dicotomia de ambas.
Reproduzo aqui a epígrafe escrita por Helena Rios, - que de certa maneira é coautora da edição : "Ser mãe é dissolver-se. O bebê traz consigo, para dentro do ventre, todo o universo. O infinito ocupa tudo, depois rasga, dilacera para se acomodar. Nessa arrebentação, o corpo permanece – obediente, dedicado, embebido de prazer, adormecido no amor impiedoso do bebê. A alma se vai, expande, atinge lugares impensáveis, tempos impensáveis. Seu chamado não alcançava os abismos e as estrelas onde eu estava. Imagino sua solidão diante de minha ausente presença. A saudade que você sentia não tinha espaço algum em mim. A câmera era a sua maneira de estar ali. Suas imagens são gritos que tentam defender a delicadeza de nossa vida juntos. É brutal o chamado. Para a mãe, o chamado será sempre prematuro. Não se regressa num simples despertar. Não se regressa. Venho, outra, de minha implosão. Você, de seu exílio."
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Rubens Fernandes Júnior, professor e pesquisador paulista, em seu texto reafirma a questão da memória; "O tempo é inexorável. Passado, presente e futuro são instâncias temporais que nos ajudam a estabelecer relações sobre nossas vivências afetivas e sociais, bem como a avaliar os acontecimentos do presente para vislumbrar o futuro. Uma transição mágica entre tempos que intensifica as relações pessoais e a sensação de incríveis deslocamentos. Um ir e vir que raramente temos capacidade de discernir." ele recorre ao filósofo e ensaísta polonês Günther Anders (1902-1992) que acreditava que "fotografamos porque não suportamos a unidade das coisas, o fato de as coisas acontecerem uma única vez e não se repetirem. E o que temos aqui, em Fogueira Doce, é o desejo de eternizar a experiência doméstica após o registro fotográfico da mulher e do filho amados. Fotografar é duplicar o real. É tentar paralisar o tempo. Como escreveu Barthes, “aquilo que a fotografia reproduz até ao infinito só aconteceu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente.” 
As imagens de Fogueira Doce contemplam e idealizam Helena, alguns autorretratos do autor, o filho do casal, Domenico, além de poucas imagens feitas por este, retratos de seus pais.  Há uma coautoria evidenciada pelas circunstâncias mais íntimas a que a fotógrafa se entrega para ser fotografada. Ao mesmo tempo que ela em sua epígrafe problematiza a sua maternidade com densidade visceral, tornando-se cúmplice imediata e irrestrita em seu aprazimento, o que acomoda-se perfeitamente em um oximoro como título.
Fernandes Júnior entende o livro como "um conjunto significativo de imagens que estão na ponta desse imenso iceberg – o arquivo do fotógrafo. A ideia foi selecionar um conjunto de fotografias que pudesse sintetizar um determinado momento. O maior interesse está concentrado nas imagens que documentam as sutilezas que a vida apresenta."
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Podemos recorrer ao pensamento do fotógrafo francês Bernard Plossu, uma das francas referências na obra de Greco quando ele diz que quer  "apenas tentar entender o mundo,  e que isso em si uma coisa fenomenal de se fazer." se pensarmos em seu belo livro  Avant L' âge de raison ( Filigranes Éditions, 2008). Ele fotografava regularmente seus filhos "Antes da idade da razão", enquanto colhia suas expressões verbais marcantes: Eu tenho meu estômago que fala! Um dia quero ser bebê de novo; Eu quero levar minha sombra, pai; Em breve você ficará velho! ; Você viu como eu sou um artista também? Eu mudei desde os 5 anos de idade? ; A igreja, ela pensa que toca o céu! ; Rosé é feito com rosas; É bom quando você está morto, então não há nada para fazer..." Imagens articuladas com as palavras coletadas durante seus  anos de inocência. 
Ainda detalhado por Fernandes Júnior, o artista mergulha na sua própria vida ordinária e registra sua existência centrada na natureza e no cotidiano doméstico com a finalidade de criar e fertilizar um futuro possível. Busca entender sua casa como um lugar de referências afetivas e um lugar de significados. Esse lugar de significados está dentro deles – Marcelo, Helena e Domenico – como um lugar de memória intensamente vivenciado." Portanto podemos imaginar uma articulação imagética que registra uma constituição subjetiva e a idealização incidental do passar do tempo, não somente a partir do advento parental, mas recuperando os fragmentos vivenciados pelo autor que procura organizar um futuro tripartite. O que se dá "ao retirar aquilo que há de universal: a crise identitária, a redescoberta da parceira, a natureza selvagem da maternidade e paternidade, a falta de rede de apoio dos pais." como escrevem seus editores.
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O cotidiano na fotografia faz parte de uma recorrência que amplia-se diante da ausência da construção conceitual mais amparada e robusta tanto no pensamento como no imagético a que estamos acostumados a ver no imaginário mais contemporâneo. Assim como Plossu, fazem parte do arcabouço de Marcelo Greco, o francês Pierre Devin, a japonesa Sakiko Nomura, pupila do consagrado Nobuyoshi Araki, o holandês Machiel Botman, além do genial paulistano Carlos Moreira ( 1936-2020) com quem o autor estudou, entre outros. Como afinidades, o entorno doméstico, o registro mais afetivo, vínculos íntimos que formatam um grande vocabulário do qual ele extrai uma proposta mais dialética, tendo como interlocutores sua família.
Em Fogueira Doce podemos localizar uma "estética schopenhaueriana"*, uma proposta claramente idealista, em que o fotógrafo toma para si o amparo de seu mundo. Uma visão representacional, elaborada em clara correspondência com o ponto de vista do "fenômeno"pensado pelo alemão Immanuel Kant (1724-1804). Fenômenos são a percepção humana do mundo ao contrário do mundo tal como existe independentemente da percepção humana. (" a coisa em si"). E as suas  representações que surgem da relação empírica do autor são regidas pela ideia do "causal" considerada por Arthur Schopenhauer (1788- 1860) como uma das modalidades do princípio de razão, a do devir. 
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A causalidade não é somente a sucessão no tempo, mas é a ligação de determinado tempo em determinado espaço simultaneamente, e ambos não podem ser separados. A elas sobrepõem-se as representações abstratas, ou seja, o conceito e a linguagem, regidas pelo princípio de razão do conhecer, pressupondo sempre representações intuitivas. Uma contemplação formal encontrada na obra do fotógrafo neste livro e em suas publicações anteriores, que não deixam de nos fazer pensar na beleza da fotografia em si mesma.
Imagens © Marcelo Greco.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas
Fotografias: Marcelo Greco
Editora: Vento Leste
Projeto gráfico: Marcelo Greco e Helena Rios
Produção gráfica: Heloisa Vasconcellos
Digitalização e tratamento de imagens: Estúdio 321
Impressão e acabamento em brochura : Gráfica Ipsis
Tiragem 1000 exemplares - 40 deles acompanhada de fotografia impressa em inkjet e papel de algodão. numeradas e assinadas -  10 exemplares com fotografia em gelatin silver print numeradas e assinadas; 10 exemplares com fotografia impressa em gelatin silver print numeradas e assinadas com caixa artesanal- 10 exemplares em gelatin silver print, numeradas e assinadas com caixa artesanal exclusiva Vento Leste.
Para adquirir o livro e mais informações sobre edições especiais.
ventoleste.com
riosgreco.com
lovelyhouse.com.br
* Em "A contemplação estética em Schopenhauer e Mondrian", da professora Maria Lúcia Cacciola, do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, USP.
Leia aqui nos. links reviews relacionados a Marcelo Greco e Helena Rios
Helena ( Edição do autor, 2019) M.Greco
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/185869790736/helena-marcelo-greco-helena-edi%C3%A7%C3%A3o-de-autor
Abrigo ( Rios.Greco + Ed.Origem, 2019) M.Greco
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/617848292603199488/as-imagens-do-fot%C3%B3grafo-paulistano-marcelo-greco
Rios em Flor ( Rios.Greco + Editora Origem,  2021) Helena Rios
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/668956850056773632/imagem-acima-de-edu-mello-apesar-dos-in%C3%BAmeros?is_related_post=1
  Lançamento em São Paulo ocorre no sábado, dia 15 de abril, das 15 às 18hs, na Lovely House Casa e Livros, Galeria Ouro fino, 2º andar, Rua Augusta, 2690 - Às 16h30 Marcelo Greco conversa com o artista Sergio Fingermann.
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