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#filósofo francês
marginal-culture · 9 months
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Glândula Pineal
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A glândula pineal é um dos maiores segredos que foram escondidos de nós. O segredo não é que a glândula exista, o segredo é sua função. Dizem aos estudantes de medicina que é um órgão em desuso, mas não é. A glândula pineal é o nosso terceiro olho, é o órgão através do qual sonhamos e imaginamos e, uma vez ativada, é também o órgão que nos conecta a outras dimensões da realidade, ou seja: permite-nos ver seres de outras dimensões além de permite-nos fazer viagens astrais (deixar nosso corpo físico viajar com nosso corpo etéreo), desenvolver habilidades psíquicas como clarividência ou telepatia e até a possibilidade de viajar no tempo.
Não é difícil saber por que é um segredo, a resposta está na Igreja. Como a igreja subsistiu? sendo o monopólio da religião: ir à massa é a única maneira de mostrarmos que estamos conectados ao plano Divino, mas, na realidade, o Templo para alcançar a conexão Divina está dentro de cada um de nós.
O abacaxi ou a glândula pineal tem vários significados. Para a religião católica, significa o poder de Deus; para a Maçonaria, a visão do Ciclope; dentro da tradição egípcia, é conhecido como o olho de Hórus, também na geometria sagrada, podemos ver que o olho de Hórus corresponde exatamente a todas as estruturas do cérebro e no mundo asiático como o terceiro olho ou centro da clarividência. e intuição Na terminologia iniciática, é conhecida como "A porta do paraíso" e até o filósofo francês Descartes propôs que a glândula pineal era o que ligava o corpo à alma, ou que a continha. Ele a definia como "A sede da alma" . Sua proposta surge porque a glândula pineal não é duplicada bilateralmente no corpo e também acreditava (erroneamente) que era exclusiva para os seres humanos.
O hormônio Melatonina produzido pela Pineal, cuja deficiência é causada por insônia e depressão, está presente em alguns alimentos como aveia, milho, tomate, batata, nozes, arroz e cerejas. Nos antigos templos dos sumérios e babilônios, havia adoração da pineal e mesmo no Vaticano podemos ver um monumento em forma de abacaxi ou pineal, as batatas também o carregam, e nas paredes das pirâmides estão Hieróglifos
A pineal secreta uma substância chamada DMT (dimetiltriptamina), também conhecida como molécula espiritual, que curiosamente é liberada na fase do movimento rápido dos olhos, ou seja, quando estamos sonhando, é responsável pela visualização de imagens nos sonhos. Quando não há luz, a glândula pineal produz melatonina a partir da serotonina.
Está relacionado à regulação dos ciclos de vigília e sono e serve para neutralizar os efeitos da síndrome da diferença de fuso horário (jet lag). O DMT é tão poderoso que pode trazer a consciência do homem através das viagens e dimensões do tempo. No estado imediato antes da morte, uma grande quantidade de DMT é produzida, razão pela qual lhe é atribuída a capacidade de entrar na consciência em dimensões mais elevadas. Atinge estados místicos ou interdimensionais, é o alucinogênio ou enteogênio mais potente encontrado na natureza, em todas as plantas e animais (em maior ou menor concentração), tem efeitos profundos na consciência.
Na minha maneira de entender isso e a partir de nossa própria experiência, a alucinação nos leva a uma jornada pelo subconsciente e acessamos nossos registros akáshicos para que cada experiência seja única e pessoal.
Diz-se também que, além de regular aspectos associados ao dia-noite, como temperatura corporal e estações do ano, como ciclos hormonais relacionados à reprodução, a melatonina é um poderoso antioxidante, que protege as células contra os danos causados pelos radicais livres, inibe a síntese de DNA em certas células tumorais e a morte celular (apoptose) no timo, a glândula responsável pelas defesas. Seus níveis de produção diminuiriam com a idade. Portanto, teria propriedades anti-envelhecimento e anti-câncer.
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Ai meu Pai Divino, quando eu penso que não existe mais coisas para inventar, vem os desenhistas em 3D e manda essa, a torre Mais famosa de Paris é uma grande antena de comunicação Extraterrestres 👽 👽 👽.
Com tanta coisa para melhorar, o que aumenta no mundo é a confusão. Não duvido que logo haverá lives falando sobre mais essa conspiração.
Ao menos o desenho está surreal. Bem feito!
Eiffel, a torre de Babel de ferro.
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Para quem não sabe, esse é o cara que idealizou e construiu essa torre. O arquiteto Gustave Eiffel.
Uma outra história sobre a Torre é que no topo dela ficava a sua casa secreta e que Thomas Edson, o inventor da lâmpada, reunia-se com Eiffel frequentemente.
Há aqueles que acreditam que a torre é uma construção da Maçonaria. A França é um país importante para a história dessa Ordem, tendo um dos membro mais ilustre, o francês, François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, importante filósofo do movimento iluminista. Voltaire é um espírito que é e longe um dos mais importantes do planeta, mas esse assunto é para outra hora.
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Outro contador de estórias, o Simpson, já fez previsões sobre a torre. Há um episódio sobre sua visita!
Por hoje é só...
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brasilsa · 10 months
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blogdojuanesteves · 1 year
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Arte,Originalidade e Direitos Autorais > Marcelo Conrado
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acima: obra de Jeff Koons (anos 1980)
Em tempos de redes sociais e inteligência artificial nada melhor que um artista, seja de qual meio for, cuidar de seus direitos. Afinal estas duas coisas são terra de ninguém quando pensamos na diferença entre uma apropriação conceitual, inserida em uma outra obra de arte e a simples reprodução de uma imagem, na maioria das vezes sem nem mesmo seu crédito, caso da IA. Portanto, mais  que uma informação premente, faz-se necessário procurar entender o caminho destes processos, coisa que o livro Arte, Originalidade e Direitos Autorais (Edusp, 2023), do advogado, artista, professor e pesquisador paranaense Marcelo Conrado faz com extrema pertinência e didatismo.
O livro é dividido em duas partes, uma espécie de palíndromo: Da Arte ao Direito e Do Direito a Arte, onde o autor comenta a questão da autoria desde o Século XV até o XXI, com ênfase no Renascimento e a emancipação da arte. A importância da assinatura e da originalidade; os contratos de encomenda, inseridos no mercado editorial buscando as primeiras leis, como a primeira, moderna, dos direitos autorais na Inglaterra; bastidores do mercado editorial no Século XIX, a proteção internacional dos direitos autorais e a reivindicação de direitos na fotografia, dividindo suas afinidades em vários movimentos, como a Pop Art, Arte Conceitual, Arte Urbana, compartilhando pensadores importantes como o filósofo francês Michel Foucault ( 1926-1984), o sociólogo polonês Zygmunt Bauman ( 1925-2017) e artistas como os americanos Jeff Koons e Richard Prince ou o inglês Damien Hirst, todos polêmicos, para dizer o mínimo.
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Acima: Campbells Soup de Andy Warhol
O que seria o individual e o exclusivo na Arte e no Direito, a supervalorização destes, o direito de propriedade e herança, visto que hoje ser herdeiro de um artista virou uma espécie de profissão; a má interpretação dos direitos e suas inúmeras armadilhas que envolvem questões mercadológicas, o chamado interesse público e suas relações com a cultura. Uma tarefa difícil a que se propõe Marcelo Conrado, que é doutor em direito das relações sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e líder do Grupo de Pesquisa Clínica de Direito e Arte na mesma universidade, além de conhecido artista, com obras nos acervos de importantes  museus brasileiros, como o Museu Oscar Niemeyer ( MON)  e Museu da República em Brasília entre outros.
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Acima obra de Robert Rauschenberg usando imagem do fotógrafo Morton Beebe
Marcelo Conrado com sua pesquisa lança luz à uma parte quase obscura do corolário brasileiro, adicionando paradigmas ao pouco que é difundido quando pensamos no editorial de acesso ao grande público. Primeiro porque abdica do juridiquês corporativo do meio, segundo que vai direto aos interesses de uma maioria face às novas ferramentas digitais que assombram  a arte e terceiro porque retoma a questão histórica da construção desta sociedade deixando de lado o hieratismo, quando pensamos na produção do gênero ou linguagens tautológicas, associadas normalmente a Academia.
Poucos autores no Brasil  dedicam-se ao cruzamento da questão legal, comercial e ética da arte. É certo que temos versões internacionais importantes publicadas por aqui, a discutir a relação entre produção e sociedade, principalmente a explicar a construção do mercado que hoje se manifesta. Caso, do excelente livro do historiador inglês Simon Schama com seu O desconforto da riqueza, a cultura holandesa na época do ouro ( Cia das Letras, 2009)  uma análise sobre a relação político -social no crescimento de uma nação que construiu uma identidade coletiva tornando-se uma potência mundial, abordando seus sistemas éticos.
Maria José Justino, crítica de arte e curadora paranaense alerta em seu prefácio que Conrado aceitou dois desafios: analisar o interesse público na produção artística e no acesso aos bens culturais e investigar os trabalhos dos artistas na arte contemporânea, em particular no uso das citações, apropriações e ideias tomadas como "matéria-prima"que exigem modificar o arcabouço jurídico. Em sua introdução o autor propõe que "A chave do acesso  à compreensão dos direitos autorais não está no direito. Ela está na arte. Não deve recair tão somente na questão jurídica." Para ele é um livro que dialoga com o conceito de autoria na arte e explica que a produção contemporânea caracteriza-se pela apropriação de objetos de uso comum, lembrando aqui do americano Andy Warhol (1928-1987) talvez o artista mais conhecido neste seguimento, ou voltando no tempo  Marcel Duchamp (1887-1968) e seus "ready-mades", este último associado ao pensamento benjaminiano: a perda da aura da imagem reproduzida tecnicamente.
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Acima, obra da americana Sherrie Levine, com fotos de Walker Evans
O autor explica que no Renascimento a arte não estava mais relacionada ao dom divino e sim a valorização da técnica, momento em que o autor traz para si a autoria. Nos sistemas jurídicos, então, esta autoria é pensada individualmente ou então em coautoria. Ele cita o pensador francês André Chastel (1912-1990) para quem "o artista isolado, que trabalha para si na solidão de seu estúdio, não existe." Sem dúvida pensando na evolução desta ideia no meio mais contemporâneo, o artista recolhido em seu ambiente não somente não faz sucesso, bem como a produção torna-se mais suscetível da crítica e principalmente de seus desdobramentos jurídicos. O francês também lembra que várias vezes esta obra "autenticada" conta com a participação de vários assistentes, embora seja o artista que assine a autenticidade a mesma. Caso por exemplo dos americanos Jeff Koons e Robert Rauschenberg (1925-2008).
Marcelo Conrado esclarece que o tratamento jurídico não é isonômico ao artista visual que necessita usar partes de imagens de outros artistas, salvo se a obra já estiver em domínio público. Diz ele " No entanto, se a Pop Art assim como a arte dos séculos XX e XXI, destina-se, também, à crítica social, não é plausível que o artista necessite utilizar autorização a algo que será objeto de crítica, pois o titular dos direitos terá que consentir tanto com a apropriação como o conteúdo da manifestação." Ele lembra da controvérsia entre Rauschenberg e o fotógrafo Morton Beebe no final dos anos 1970, quando o artista utilizou uma imagem deste. Voltamos aos dias de hoje quando a fotógrafa Lynn Goldsmith e  Andy Warhol Foundation entraram em um debate jurídico em  uma  questão semelhante.
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Acima imagem de Richard Prince que copia uma fotografia de publicidade
Outro item interessante abordado por Conrado é a desmaterialização do suporte na arte, que para ele esteve restrita aos suportes tradicionais até o século X!X, pinturas, desenhos, fotografias e o tridimensional das esculturas que definiam seus limites materiais. Ele levanta a questão que os direitos autorais habituaram-se a trabalhar com tais categorias. Mas com rompimentos no século XX surgiram os chamados ready-mades tornando materiais inusitados, como uma roda de bicicleta, de Duchamp, e inclusive o próprio corpo do artista, tangíveis ou intangíveis, sendo que a durabilidade que a arte e o direito valorizaram também sofreram desgastes, com muitas obras pensadas  pelos autores como algo transitório ou efêmeras. "Algumas das obras existem mas, intencionalmente, não podem ser vistas pelo público. Em alguns casos o processo é privilegiado ao resultado." diz o autor do livro, que cita várias situações análogas.
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Acima: Xilografia do Rinoceronte, do alemão Albrecht Dürer (1471-1528)
A conhecida xilogravura de um rinoceronte, do artista alemão Albrecht Dürer ( 1471-1528) é um dos exemplos quando Marcelo Conrado escreve sobre que muitos artistas não tiveram contato com o que é representado em sua obra. Teria o artista então criado a peça, a partir de um esboço e uma descrição enviados da Espanha. O que seria diferente, por exemplo, dos artistas que representavam cenas bíblicas, que certamente foram imaginadas. A diferença é que todos nós conhecemos um rinoceronte, e estamos aptos a dizer o quão o artista aproximou-se realmente do animal. Diz ele: "A ilustração de Dürer é um convite a analisar uma das questões ainda pouco exploradas nos direitos autorais: como os artistas criam suas obras? Entramos, então, na discussão sobre a influência e originalidade no processo criativo, pois para afirmar o que é plágio é preciso analisar também quais são os limites da influência e da originalidade."
Um livro que leva a procurar outros livros é um dos ganhos da publicação de Marcelo Conrado. Ao seguir as indicações no seu texto ou pelas extensas notas bibliográficas, o leitor certamente expande sua busca despertada pelas suas narrativas. Por exemplo, o interessante livro Pós Produção, como a arte reprograma o mundo contemporâneo (Ed.Martins Fontes, 2009), do curador e crítico de arte francês Nicolas Bourriaud. O desafio do artista do nosso século é reescrever a modernidade. A análise do processo que a arte contemporânea está inserida. Para o pensador " Não se necessita mais partir novamente do zero, nem se sentir sobrecarregado pelo acúmulo da História, mas inventariar e selecionar, utilizar e recarregar." Em outras palavras, o artista serve-se de apropriações.
Outro personagem interessante, entre os inúmeros levantados pelo autor é a americana Sherrie Levine, também relacionada a apropriação de imagens, no que diz respeito quando a ideia da  originalidade é subvertida e que inclusive questiona o direito autoral. " Sherrie Levine desde a década de 1980 dedica-se à cópia, tendo um interesse bem definido nas obras de cópia. Ela reproduz trabalhos de artistas do gênero masculino, promovendo uma alusão direta ao patriarcado, reportando ao discurso de autoridade." Uma das obras que ela trabalhou é mictório, ready-made de Marcel Duchamp, chamado A Fonte, criando metadados sobre metadados. Mais  interessante ainda são as apropriações que ela fez do grande fotógrafo americano Walker Evans (1903-1975) , que são simplesmente a reprodução direta da imagem. Marcelo Conrado dedica muitas páginas a esclarecer estes processos, entre outros artistas contemporâneos. Por certo o leitor conseguirá entender o que é a chamada “Arte Conceitual” em sua derradeira permanência.
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Obra do artista Cildo Meirelles
Escrevendo sobre a questão da reprodução publicitária de grafites nas ruas e pendengas jurídicas, Conrado menciona no livro o popular grafiteiro Eduardo Kobra, recortando uma declaração do mesmo sobre direito autoral: "o mínimo esperado é que a empresa entre em contato com o artista, pelo menos por uma questão de respeito. Mas é muito difícil alguém ter esta consciência." ( a partir de texto de Paulo Toledo Piza,”artistas de São Paulo, cobram cachê por foto publicitária com Grafite em Beco." publicado no portal G1 em 26 de abril de 2012.)  Entretanto, vemos diversos trabalhos deste grafiteiro, como o retrato de Oscar Niemeyer (1907-2012) em uma empena de um prédio da Avenida Paulista, a partir de fotografia da carioca Nana Moraes, importante autora brasileira, a qual o mesmo não pediu permissão para reproduzir, ou o retrato do poeta maranhense Ferreira Gullar (1930-2016) (citado no livro em outra questão), em São Luiz, Maranhão de autoria do fotógrafo Eduardo Simões, da mesma maneira. Ou seja, o velho ditado "Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Caso também do americano Jeff Koons queixando-se da cópia do seu Balloon Dog, Red, de 1994, mas sendo condenado por um tribunal de apelações de Paris por violação de direitos autorais. A escultura Fait d'hiver de Koons, de 1988, copia uma foto para a campanha publicitária de um fabricante de roupas francês. O que representa a importância de uma literatura deste tipo com fácil acesso.
"Arte, originalidade e Direitos Autorais", de Marcelo Conrado, é uma grande aula sobre os movimentos da arte e suas particularidades. A junção do autor como um artista consagrado e um advogado e professor idem, supera as publicações normais do meio ao associar critérios mais contemporâneos que discutem a propostas de diferentes artistas importantes do Brasil e do exterior, um compartilhamento de conhecimento, para além da classe de aula, dando acesso a um público bem maior, algo que a cultura brasileira anda precisando há tempos.
Imagens © dos autores.   Texto © Juan Esteves
* As imagens aqui publicadas não estão no livro, são representações de artistas mencionados no livro, escolhidas pelo blog.
Infos básicas:
Autor: Marcelo Conrado
Editora Edusp
Produção editorial: Marilena Vizentin
Projeto gráfico: Negrito Produção Editorial
Design da capa: Carolina Sucheuski
Impressão e acabamento: Gráfica CS
Para Adquirir o livro:  https://www.edusp.com.br/loja/produto/1610/arte,-originalidade-e-direitos-autorais
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juventudepsiquica · 2 years
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Simulações e Simulacros
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"Já não há sujeito, nem ponto focal, já não há centro nem periferia: pura flexão ou inflexão circular. Já não há violência nem vigilância: apenas a «informação», virulência secreta, reação em cadeia, implosão lenta e simulacros de espaços onde o efeito de real ainda vem jogar."
Jean Baudrillard não é exatamente um sujeito fácil, daqueles filósofos que buscam expor uma ideia com clareza, em uma rota que vai do desconhecido para o conhecido. Como alguém que se declara um "terrorista e niilista em teoria", os textos dele são mapeados para alcançarem certos objetivos, e por isso percorrem rotas que muitas vezes passam longe de qualquer conceito conhecido. Há uma necessidade de desconstruir e atacar em seus livros, e Simulações e Simulacros — onde ele abandona seu passado sedimentado em psicanálise e marxismo — é seu ataque mais feroz.
Para o francês, o Real já se foi e agora é melhor representado pela figura do deserto (o que nos leva à famosa cunhada por ele e posteriormente eternizada por Morpheus): vivemos em um mundo que se tornou arena para circulação de signos, que não necessitam mais de referenciais e objetos para existirem. Tais signos efetivamente assassinam seus referenciais e dispensam a necessidade de serem apêndices linguísticos de coisas concretas.
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"Nesta passagem a um espaço cuja curvatura já não é a do real, nem a da verdade, a era da simulação inicia-se, pois, com uma liquidação de todos os referenciais - pior: com a sua ressurreição artificial nos sistemas de signos, material mais dúctil que o sentido, na medida em que se oferece a todos os sistemas de equivalência, a todas as oposições binárias, a toda a álgebra combinatória."
O autor divide sua tese em pequenos temas, para expandi-los em grandes análises: descrever as cidades utópicas da Disney é falar sobre os espaços que se desfazem nas nossas modernas metrópoles (mais ou menos assim: "Tal como as centrais elétricas e atômicas, tal como os estúdios de cinema, esta cidade, não sendo ela própria mais que um imenso cenário e um perpétuo"). Não é mais possível se perder em suas ruas, como teorizou Walter Benjamin. Criticar Apocalypse Now é pensar na guerra como estabelecida pelo Império dos Estados Unidos — o campo de batalha não mais está interessado em diferenciação territorial, mas em produção de imagens e conteúdo ("A guerra como meio de arruinar, como fantasia tecnológica e psicodélica, a guerra como sucessão de efeitos especiais"). As rotas de Baudrillard envolvem nos colocar em caminhos conhecidos e nos jogar em um local desconhecido, um Deserto do Real, onde apenas signos autônomos e sem origem ou fim circulam.
Mesmo que o francês acelere fundo em um tipo de pós-estruturalismo da pesada, uma filosofia igualmente sem referenciais claros, ainda é possível encontrar certos ecos de sua época de psicanalista, ao analisar certas manifestações da pulsão de morte freudiana, ou analisar de forma certeira e intensa toda a abertura dos corpos na era contemporânea, simbolizada no filme Crash — "(...) na visão explosiva de um corpo entregue às 'feridas simbólicas', de um corpo confundido com a tecnologia na sua dimensão de violação e de violência, na cirurgia selvagem e contínua que ela exerce. (...) Não existe afeto por detrás de tudo isto, não existe psicologia, nem fluxo, nem desejo, nem libido, nem pulsão de morte".
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E, apesar de Baudrillard ocultar muitas de suas ideias em uma névoa contínua, ele é bem sincero sobre como admira em certa medida essa nova morte de Deus, do capitalismo que produz e tenta se libertar de seu pesado exoesqueleto, todo um arcabouço linguístico que se transforma, canibaliza e busca matar os próprios progenitores. E, como todo revolucionário, faz ainda um chamado às armas para uma luta terrorista nesse deserto (enquanto define o próprio livro como um ataque do tipo).
"(...) é neste universo tático do simulacro que vai ser preciso lutar - sem esperança, a esperança é um valor fraco, mas no desafio e no fascínio. Pois não há que recusar o fascínio intenso que emana desta liquefação de todas as instâncias, de todos os eixos do valor, de toda a axiologia, incluindo a política. Este espetáculo, que é ao mesmo tempo o da agonia e do apogeu do capital, ultrapassa em muito o da mercadoria descrita pelos situacionistas. Este espetáculo é a nossa força essencial. Já não estamos numa correlação de forças incerta ou vitoriosa, mas política, relativamente ao capital, esse é o fantasma da revolução."
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Que tipo de terrorista atenderá seu chamado e quando isso ocorrerá não era uma questão de preocupação do autor.
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existocom · 2 years
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Minicurso sobre a História da Loucura, onde veremos como se transformaram historicamente os entendimentos e as disposições para com a loucura. O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) fez um estudo sobre a história de como a loucura se tornou um objeto médico no ocidente, constatando um progressivo domínio da razão sobre a loucura.
Neste minicurso veremos como os saberes e as práticas para com a loucura se transformaram no tempo, destacando que nem sempre a loucura foi entendida como um "problema" médico que necessitaria de um "tratamento". Na exposição serão utilizadas referências de Michel Foucault e de pesquisadores como Roberto Machado, Edgardo Castro, Esther Díaz e Judith Revel.
Data: 11 de março de 2023 (sábado) Horário: 9 às 12h (fuso horário de Brasília) Meio: Google Meet (online) Valor: R$ 70.
Professor: Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta singular, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em psicoterapia fenomenológico existencial, ensino de filosofia e aconselhamento filosófico.
Como funciona? O minicurso acontecerá por meio do Google Meet, onde serão apresentados os temas, com uso de slides com citações, imagens e referências, possibilitando o diálogo entre os participantes. O curso ficará gravado e a gravação será disponibilizada aos inscritos depois da transmissão.
Mais infos e inscrições em: https://www.ex-isto.com/2023/02/historia-da-loucura-minicurso.html
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camaradaqueer · 2 years
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✦ ̊ ̟ ♪ VOCÊ É LIVRE? ..
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O que significa a palavra 'liberdade' pra você? Somos nós, seres humanos, livres?
"Liberdade. Uma palavra que o sonho humano alimenta. Não há quem explique e ninguém que não entenda". - Cecília Meireles
liberdade
substantivo feminino
1. grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal. 2. conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei."l. religiosa"
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Você considera a morte um tipo de liberdade?
A essência da liberdade é tão diferente de pessoa para pessoa que se poderia acreditar que liberdade é causar dano ao outro, sentir orgulho de ter poder sobre os outros.
É uma ação onde não se considera a consequência, desafiando as expectativas, boas ou más.
É tudo sobre perspectiva. Se criarmos um mundo de liberdade perfeita, seria um mundo sem nada. É tudo muito vago. Um mundo vazio, um mundo sem ninguém nele, onde não há nada te restringindo.
Num mundo de liberdade, a percepção do nosso eu seria perdida, lentamente, em um mundo sem nada exceto eu. Porque, para ter um senso de nós mesmos, o "eu" reflete em "mim", que representa atitudes e comportamentos compostos por meio da nossa interação com os outros.
A existência que sou eu estaria desaparecendo, visto que as pessoas emergem das interações sociais. Porque seríamos os únicos num vasto espaço cheio de nada. Porque sem a existência de outros seres em nossa volta, além de nós mesmos, não somos capazes de criar nossa própria pessoa. Minha imagem de mim mesmo. Ao observar para a barreira entre você e eu, é possível reconhecer meu próprio eu. A razão da minha existência baseia-se na minha presença com o outro, para que assim possa perceber a mim mesmo como um indivíduo.
Sendo você e eu, moldados dentro de uma sociedade, também somos mártires das percepções dos outros, que formam nosso verdadeiro "eu".
Em um mundo de liberdade, em troca não possuímos nada. Sem nada sólido para nos agarrarmos, não há percepção da realidade, não há imagem de si mesmo, portanto, minha existência é o equivalente a nada. Um mundo sem limitações está além de nossa imaginação.
Somos escravos de nossa própria natureza e de nossos sonhos. Vamos imaginar que o sonho de uma pessoa é se tornar, por exemplo, uma pessoa melhor. Esse indivíduo passou sua vida inteira perseguindo esse sonho, para no final, se tornar, ironicamente, uma pessoa mais cruel e desumana, cada vez mais longe de se transformar em alguém amável. No final de sua vida, obteve um líquido para se converter em um ser imortal, o que o daria outra chance de ser alguém gentil. À beira da morte, esse indivíduo compreende que todos nós, na realidade, somos escravos de nossos próprios sonhos. Guiadas pela força que seus sonhos lhes dava para seguir adiante, esses sonhos consumiam aqueles que os sonharam, todas as vezes.
O homem então percebeu que, se ele cedesse para o seu sonho de alcançar a bondade que nunca conseguiu conquistar, ele mesmo seria consumido por seu sonho. O homem abandonou seu sonho, em seu primeiro ato de altruísmo genuíno.
Toda sua vida foi controlada pelo seu sonho egoísta. Podemos dizer que o homem, abandonando o seu sonho, conseguiu a gentileza que ele perseguia, ao evitar as possíveis violências que causaria, se continuasse a viver, no caminho da perseguição de seu sonho. É viável dizer que, de certo modo, esse homem ganhou uma liberdade verdadeira.
Será que a liberdade interna deve ser atribuída sobre o indivíduo antes que a liberdade externa possa ser concedida?
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O SER HUMANO ESTÁ CONDENADO A SER LIVRE;
-A Filosofia de Jean-Paul Sartre.
Sartre foi um famoso filósofo e crítico francês do século XX. Ele discutia sobre a máxima da filosofia existencialista. O existencialismo nasceu da filosofia de Sören Kierkegaard, filosofo dinamarquês, considerado percursor do existencialismo. Como fazia parte do existencialismo cristão, Kören defendia, principalmente, o livre-arbítrio e irredutibilidade da existência humana. Seu foco era a discussão dos propósitos, causas e consequências das ações humanas e a responsabilidade pessoal.
Ele destacava que a principal diferença entre humanos e outros animais: a diferença existencial.
──﹒⌗ Diferença Existencial ﹒ ⭒ ݁ .
Vamos pegar como exemplo filhotes de tubarões. Esses bichinhos começam sua vida já comendo seus irmãos no útero da mãe, por não conseguir reconhecer seus semelhantes, que disputam pelo direito de nascer. Normalmente, nascem apenas dois entre 12 embriões que começam a se desenvolver no útero da fêmea. Logo, o mais velho e desenvolvido tem mais chances de sobrevivência, que vai passar seus genes a gerações futuras.
O tubarãozinho apenas segue o seu instinto, talhado pela seleção natural. Assim, pode-se dizer que a necessidade de canibalismo e violência se tornou parte da essência desse grupo de mamíferos.
O ser humano primeiro existe, depois se define. Daí que vem a diferença entre humano e animal. O animal já têm sua essência definida, seu instinto, seja ele de caçar comida ou de sobreviver ao predador. Já o ser humano não está preso a nenhuma natureza fixa, por tanto, ainda tem sua essência a ser definida.
Em outras palavras, o animal humano consegue criar, ao longo de sua vida, um sentido para sua própria existência. Fatores sociais como o bem, o mal, amor, justiça acabam por moldando a essência de seres humanos. Por exemplo, uma criança criada em um espaço de negligência e abuso, vai crescer para se tornar alguém com condutas violentas ou traumatizadas.
Nesse cenário, é até viável dizer que você, animal humano que possuí o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor, é mais livre que um pássaro, visto que este está preso às correntes de sua natureza, enquanto o ser humano pode escolher o que ser. Podemos até escolher deixar de ser, caso considerarmos suicídio.
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──﹒⌗ POR QUE escolher é difícil? ﹒ ⭒ ݁ .
Do ponto de vista da filosofia do existencialismo, cada decisão que você toma, define sua essência. Ao analisar os seres humanos, Sartre sugere que toda a nossa existência é um paradoxo: o animal humano é um prisioneiro de sua própria liberdade, já que, ao existir, ele não tem outra escolha a não ser escolher.
O tempo reforça ainda mais esse dilema de decisões pois o ser humano é o único que tem a consciência de que um dia irá morrer. Tudo o que o homem um dia fez em seu mundo é procurar negar e superar seu destino final, já que essa consciência e falta de informação sobre o tópico nos persegue a vida inteira, mesmo sem perceber.
──﹒⌗ Angoisse ﹒ ⭒ ݁ .
O fato de que esses tipos de pensamentos sobre a passagem do tempo nos persegue constantemente apenas reforça uma ideia do filósofo Sören Kierkegaard: a angústia. Quando nos deparamos diante de uma decisão difícil, nós paramos e pensamos para nós mesmos que não iremos escolher, por que é complicado. Porém, o que não percebemos é que, nesse momento de angústia, acabamos de fazer uma decisão. Decidimos ficar parado.
E quanto mais parados ficarmos maior a sensação de que o tempo está escorrendo pelas nossas mãos, e mais insatisfeitos ficamos. Esse sentimento nos faz pensar que estamos jogando nossa vida no lixo e passando o tempo fazendo grandes nadas.
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Na sociedade capitalista, se perguntar para um proletariado se, por exemplo, a ditadura comunista funcionaria em seu ponto de vista, ele diria que não. Mas, surpreendentemente, a maioria das respostas que pessoas dão é: "Mas quem iria comandar?". Porque esse tipo de mentalidade já está implantado tão profundamente na cabeça do empregado, que ele não consegue imaginar um sistema de trabalho onde ele não seja explorado, onde não seja submisso à uma força de autoridade maior.
"Todo ser humano é… igualmente preso, isto é, nós… criamos uma prisão com a liberdade…" [Otto Rank, citado por Ernest Becker].
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livre-arbítrio
substantivo masculino
FILOSOFIA 1. possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.
altruísmo
substantivo masculino
FILOSOFIA 1. segundo o pensamento de Comte 1798-1857, tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo.
• amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação.
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EGOÍSMO ALTRUÍSTA;
O tubarão precisa de alimento.
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No entanto, o peixe merece viver.
O tubarão é egoísta por precisar comer? Ou o peixe é egoísta por querer viver?
Se a liberdade é o sonho, se a liberdade é egoísmo ou conhecimento, como ela poderia verdadeiramente ser, se nós nos acorrentamos a essas mesmas coisas?
A morte, então, torna-se de certa forma uma resposta para a vida.
"O homem moderno está bebendo e se drogando para fora da consciência. Tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é uma tentativa de negar e superar [a morte]. Ele literalmente se leva a um esquecimento cego com o jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua situação que são formas de loucura. Loucura concordada, loucura compartilhada, loucura disfarçada e digna, mas, loucura mesmo assim" - Ernest Becker, "A Negação da Morte".
Isso é como a resposta para "O que é verdadeiramente real?". Na verdade, não importa o que é real, só importa quanto valor você dá a coisas específicas.
Cada um de nós começa como nada. Tudo o que eu percebo em minha volta é moldado por vê-lo exatamente do jeito que eu quero.
Discutir sobre assuntos como esse requer que você volte à base de quem você realmente é. E quem é você?
Percebi que ver as coisas do jeito que eu queria não era tão fácil como costumava ser. Com a experiência de uma vida inteira atrás de mim - e todo o peso que ela carregava. Mas por quê?
Provavelmente porque estamos enterrados em noções preconcebidas de como o universo realmente é. Nossa percepção é o que baseamos nossa realidade e não é necessariamente a verdade de tudo o que existe.
Na mente não há base dos pensamentos e as coisas fundamentais muitas vezes não fazem sentido.
Se este é um lugar de pura perspectiva, não é também um lugar onde um ponto de vista diferente poderia tornar tudo possível?
Nenhum de nós humanos sabemos o porquê de estarmos aqui, mas continuamos avançando, segurando em algo que nos faz querer continuar seguindo para o nosso destino final.
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INFERIOR À PRÓPRIA RAÇA;
Humanos, mamíferos que possuem o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. O telencéfalo altamente desenvolvido permite aos seres humanos armazenar informações, relacioná-las, processá-las e entendê-las. O polegar opositor permite aos seres humanos o movimento de pinça dos dedos.
Humanos, comunidade de mamíferos que tem consciência, poder, dever, identidade. Ser que tem a capacidade de sentir emoções, capacidade de refletir, de pensar, agir, se responsabilizar.
Compartilham religião, interesses, crenças, culturas, receitas, opiniões.
Seres humanos, mamíferos que possuem o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor, e que são livres. Somos livres? Éramos livres? Seremos livres?
...
Podemos apenas escolher para o que nos escravizar.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⋆ ࣪. 🌀 ㅤ۪♱ㅤ۫ ꒱ ✩ ۫ ୭˖
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semioticas · 2 years
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Montesquieu
"A liberdade é o direito de fazer o que a legislação permite"
– Barão de Montesquieu (1689-1755), filósofo francês, aniversariante de 18 de janeiro, mentor da separação do poder do Estado entre Executivo, Legislativo, Judiciário.
Imagem: Montesquieu homenageado com uma estátua na entrada do Museu do Louvre, em Paris, França.
Veja também:
Semióticas – Atualidades de Barthes
https://semioticas1.blogspot.com/2015/11/atualidades-de-barthes.html
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jaimendonsa · 17 days
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e-book grátis PENSAMENTOS, Blaise Pascal
PENSAMENTOS de Blaise Pascal é uma coleção póstuma de fragmentos e notas que ele preparou para uma obra apologética sobre o cristianismo, que foi deixada inacabada após sua morte em 1662. Pascal, um matemático, físico, inventor e filósofo religioso francês, pretendia defender a fé cristã contra o ceticismo e demonstrar sua base racional. PENSAMENTOS reflete as profundas preocupações de Pascal sobre a condição humana, as limitações da razão e a necessidade da fé.
Pascal explora a natureza dual da humanidade — sua grandeza e sua miséria. Ele argumenta que os humanos estão presos em um paradoxo: somos capazes de grandeza, como por meio da razão e da ação moral, mas também somos profundamente falhos e propensos ao vício, sofrimento e ignorância. Essa dualidade leva à ansiedade existencial e à busca por significado.
Uma de suas famosas observações é que "o homem é apenas um junco, o mais fraco da natureza, mas é um junco pensante". Pascal destaca tanto nossa vulnerabilidade quanto nossa capacidade intelectual, que nos eleva acima da mera natureza.
Pascal era um gênio matemático, mas ele reconheceu as limitações da razão, especialmente em questões de fé. Ele acreditava que, embora a razão pudesse nos ajudar a entender o mundo, ela não poderia explicar completamente os mistérios da existência, particularmente as verdades religiosas. Para Pascal, a razão é essencial, mas incompleta.
Pascal  escreveu sobre a distinção entre o "coração" e a "razão": "O coração tem suas razões que a razão desconhece". Pascal acreditava que a fé religiosa não é irracional, mas transcende a compreensão puramente intelectual. A fé é uma questão do coração, que apreende verdades que a razão não consegue. Ele argumento pragmático para a crença em Deus. Ele argumenta que se Deus existe e você acredita, a recompensa potencial é infinita (vida eterna no céu). Se você não acredita e Deus existe, as consequências são terríveis (condenação eterna). Se Deus não existe, a crença não custa nada, mas a descrença corre o risco de perder tudo. Assim, Pascal argumenta que apostar na crença em Deus é a escolha racional.
Pascal também discute a futilidade das buscas humanas por riqueza, fama e prazer. Ele afirma que essas distrações impedem as pessoas de enfrentar as questões mais profundas da vida, como o significado da existência e a inevitabilidade da morte. Ele vê muitas de nossas buscas mundanas como uma forma de evitar o desconforto de confrontar nossa mortalidade e necessidade espiritual por Deus. Pascal enfatiza o conceito de pecado original e a necessidade humana pela graça divina. Ele argumenta que somente por meio de um relacionamento com Deus os humanos podem encontrar a verdadeira realização e paz. Sem Deus, os seres humanos permanecem em um estado de confusão e desespero.
Pascal defende apaixonadamente a fé cristã, particularmente a divindade de Jesus Cristo. Ele apresenta o cristianismo como o único sistema de crenças que realmente aborda a condição humana, oferecendo uma explicação para a natureza caída da humanidade e um caminho para a salvação. Ele argumenta que os ensinamentos de Cristo fornecem as respostas para as questões que afligem a existência humana, como o propósito da vida e a natureza da morte.
PENSAMENTOS é uma meditação profunda sobre as complexidades da alma humana e a natureza da fé. Pascal oferece não apenas uma defesa do cristianismo, mas também uma exploração da experiência humana — nossas lutas, nossas dúvidas e nosso anseio por significado. Suas reflexões continuam a ressoar porque se envolvem com as questões atemporais que surgem da condição humana, tornando PENSAMENTOS uma obra que transcende seu contexto religioso para falar a qualquer um que esteja lutando com os mistérios da existência.
Leia, gratuitamente, PENSAMENTOS, Blaise Pascal: https://tinyurl.com/ycyzjyeh
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luckeslu · 2 months
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"A cerimônia de abertura das Olimpíadas em Paris, na sexta (26), tinha tudo para ser uma celebração completa da cultura da França. Mas cenas de fundo ideológico, com provocações ao cristianismo, realçaram hipocrisia no evento que prometia celebrar toda a diversidade humana em raças, nações e credos.
O evento começou bem, com uma interessante interpolação entre vídeos gravados e momentos ao vivo, incluindo o inovador desfile de delegações de cada país em barcos no rio Sena. O humorista Jamel Debbouze, visto internacionalmente em filmes como “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001) e o jogador de futebol Zinedine Zidane foram os primeiros a portar a chama olímpica.
A tocha passou de Zidane para crianças, e das crianças para uma figura misteriosa com máscara de esgrima que passeou pelos telhados de Paris, uma referência ao parkour, visitando pontos memoráveis como os museus Louvre e D’Orsay, fazendo vários acenos ao teatro, a marcas da moda que carregam a cultura francesa como Louis Vuitton, e acompanhado de cenas engraçadas como o furto da Mona Lisa pelos minions — criados pelo estúdio de animação francês Mac Guff, comprado em 2011 pelo americano Illumination.
Pelo caminho da figura misteriosa, o som de interpretações musicais que misturavam o clássico e o contemporâneo. Uma canção do musical Les Misérables foi misturada a heavy metal. Músicas da cantora Aya Nakamura (nascida no Mali e naturalizada francesa), sucesso do Spotify, foram acompanhadas pelo coral e a banda da Guarda Republicana.
No repertório, escolhido e parcialmente composto pelo diretor musical Victor Le Masne, que fez referência à restauração da Catedral de Notre-Dame de Paris (incendiada em 2019), também foi possível ouvir autores clássicos como Claude Debussy, Georges Bizet (“Carmen”), Maurice Ravel, Frédéric Chopin e Jacques Offenbach.
Maior parte das provocações vieram do feminismo pró-aborto É de Offenbach “Galop infernal” da opereta “Orfeu nos Infernos”, uma das músicas mais associadas aos cabarés franceses e à dança cancan, surgida em meados do século XIX, em que as mulheres chutam suas saias no ar expondo as pernas. Na primeira parte da cerimônia a cantora Lady Gaga reproduziu um sucesso da música de cabarés como o Moulin Rouge. Dezenas de bailarinas dançaram ao som de Offenbach.
Segundo o SportTV, os próprios organizadores da cerimônia disseram que a dança cancan é “antipatriarcal, feminista e anticlerical”.
A cerimônia teve dez segmentos baseados no lema da Revolução Francesa: Liberté, Égalité, Fraternité. Mas foi além, com a adição de seções como “sororidade” — do latim soror, “irmã”, palavra preferida por feministas que pensam que o frater (“irmão”) na raiz de fraternidade exclui o gênero feminino.
Nesta seção, dez mulheres francesas foram homenageadas, da pioneira dos direitos das mulheres e abolicionista Olympe de Gouges (morta na guilhotina pelos revolucionários) às proponentes da legalização do aborto Simone Veil, Gisèle Halimi e Simone de Beauvoir.
Veil, que foi advogada, parlamentar francesa, presidente do Parlamento Europeu e ministra da Saúde, foi uma das figuras mais proeminentes na legalização do aborto na França. A lei do aborto promulgada em 1975 é conhecida como “Lei Veil”. A peça legislativa permitia matar o feto até o limite de 10 semanas. Foi o início de um processo que culminou em março de 2024, quando a França declarou o aborto uma “liberdade garantida” em sua Constituição. O limite foi aumentado para 14 semanas, período no qual a ciência tem reconhecido que o feto é capaz de sentir dor.
Gisèle Halimi foi também advogada e, junto com a ativista e filósofa Simone de Beauvoir e seu marido, o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre (que foi defensor de Stálin), fundou uma associação pró-aborto chamada “Choisier” (“Escolher”). Halimi tornou-se proeminente como advogada de defesa de uma mulher que foi estuprada, ajudando a influenciar a opinião pública.
Simone de Beauvoir, uma unanimidade na esquerda, foi coautora do “Manifesto das 343”, de 1971, em que 343 mulheres confessaram publicamente ter feito abortos ilegais, desafiando as autoridades a puni-las. Com o marido e outros nomes da intelectualidade francesa como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jacques Derrida, de Beauvoir assinou em 1977 uma petição pela eliminação da idade mínima de consentimento para sexo na França, 15 anos. Críticos até hoje veem na petição uma defesa da pedofilia.
Diretor artístico da cerimônia de abertura nega intenção de parodiar a Santa Ceia Foi no meio da cerimônia, na seção “Festividade”, que aconteceu a provocação mais chamativa. Em uma ponte, uma dúzia de artistas, incluindo drag queens e outros membros da comunidade LGBT, usaram uma passarela para desfiles que fez as vezes de mesa para uma representação de um banquete de homenagem ao deus Dionísio ou Baco — um bacanal, portanto.
A disposição dos participantes em apenas um lado da mesa, com uma figura feminina com halo na cabeça, ao centro, parecia ser uma paródia da pintura A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. Em vez de comes e bebes, foi apresentado à mesa, em uma bandeja gigante, o músico Philippe Katerine, quase nu e pintado de azul para representar Dionísio.
Também tem o nome Dionísio o primeiro bispo de Paris, canonizado, que teria caminhado pela cidade após decapitado carregando a própria cabeça, pronunciando um último sermão antes de morrer. Alguns críticos viram na cena anterior de Maria Antonieta decapitada, na janela do prédio em que a própria figura histórica foi presa, cantando a canção de heavy metal, outra possível provocação.
Muitos espectadores imediatamente interpretaram a cena dionisíaca como uma ridicularização da Santa Ceia bíblica. No dia seguinte, a Conferência dos Bispos da França, sem deixar de apontar generosamente que a cerimônia teve “momentos maravilhosos de beleza”, criticaram-na por ter incluído “cenas de escárnio e zombaria do cristianismo, que deploramos profundamente”.
Para os bispos, “cristãos de todos os continentes foram feridos pelo excesso e pela provocação de certas cenas”. O arcebispo parisiense Laurent Ulrich, contudo, ficou em silêncio. Nas redes sociais, críticos apontaram incoerência do Comitê Olímpico Internacional, que tem regras rígidas contra as manifestações religiosas dos atletas, mas teria permitido a provocação de cunho religioso, e perguntaram por que os idealizadores não tiveram coragem de fazer algo similar contra o islã.
“Poderia ter sido projetada pelo departamento de propaganda do Estado Islâmico”, afirmou sobre a cerimônia o psiquiatra e ensaísta conservador britânico Theodore Dalrymple. “É difícil que o declínio cultural possa ir além disso”, disse o escritor.
Desculpas e explicações No dia da cerimônia, a conta oficial das Olimpíadas no X disse que “a interpretação do deus grego Dionísio nos conscientiza para o absurdo da violência entre seres humanos”.
Thomas Jolly, diretor artístico da cerimônia, disse que sua intenção era celebrar a diversidade, a inclusão e a tolerância. “eu quero que esta cerimônia inclua a todos”, disse. “Precisamos todos celebrar essa diversidade”. Ele completou, quase reconhecendo a acusação de paródia da Santa Ceia, que a França não tem leis antiblasfêmia e que os franceses são livres para não cultuar religiões.
As declarações sobre o que inspirou o bacanal foram contraditórias. “Thomas Jolly se inspirou na famosa pintura de Leonardo da Vinci para criar a peça”, disseram produtores da cerimônia ao site TheWrap, no domingo. “Ele não é o primeiro artista a referenciar a mundialmente famosa obra de arte. De Andy Warhol aos Simpsons, muitos fizeram antes”.
No sábado, Michaël Aloïsio, porta-voz do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Paris 2024, afirmou à rádio estatal Franceinfo que “estamos firmes em nossa decisão de ultrapassar limites”. A porta-voz dos jogos olímpicos, Anne Descamps, disse à agência Reuters no domingo que “claramente nunca houve uma intenção de mostrar desrespeito a algum grupo religioso”. Ela afirmou que o evento quis celebrar a tolerância a comunidades: “acreditamos que essa meta foi atingida. Se as pessoas se sentiram ofendidas, pedimos sinceras desculpas”.
No mesmo dia, Jolly disse à emissora francesa BFMTV que “queria ser bastante teatral” e contradisse os produtores. Afirmou que a pintura renascentista “não foi minha inspiração e isso deveria ser bem óbvio”, descrevendo Dionísio como deus do vinho, um importante produto francês, e pai de Sequana, deusa do rio Sena. “A ideia foi mostrar uma grande celebração pagã, ligada aos deuses do Olimpo, e assim das Olimpíadas”.
Não veio de Jolly, mas de comentaristas como Walther Schoonenberg, historiador da arte holandês, uma sugestão de que a real inspiração para a seção da cerimônia foi a pintura “A festa dos deuses”, do artista holandês Jan van Bijlert, terminada entre 1635 e 1640. É improvável que essa explicação convença os ofendidos: o artigo da Wikipédia em inglês dizia até o começo da redação desta reportagem que a pintura de van Bijlert “foi inspirada diretamente na Última Ceia de Leonardo da Vinci e na época já era muito controversa”. O trecho foi deletado pelos editores da enciclopédia na segunda às 16:32, horário de Brasília.
A justificativa dos editores da Wikipédia é que a afirmação não era amparada pela referência fornecida. O próprio Schoonenberg, contudo, admitiu no X que a obra de seu conterrâneo foi inspirada no quadro de Leonardo.
Barbara Butch, a D.J. que ocupou a posição central na peça com um halo prateado na cabeça, confirmou a paródia. Segundo o editor de política do jornal The Post Millenial, Thomas Stevenson, Butch postou no Instagram que ela representou um “Jesus olímpico” e parecia atribuir a ideia a Jolly, a quem ela chamou na mesma postagem (story) de "presidente do mundo". Butch também postou uma manchete da NBC News que dizia que a performance lembrava a Santa Ceia e irritou conservadores, sem questionar a comparação. Finalmente, uma captura de tela de outro post, repostado por uma das pessoas que fizeram o halo, mostra Butch comparando diretamente a montagem da cerimônia com a pintura de Leonardo da Vinci. Assim como Jolly, ela passou a dizer depois que não havia relação entre a performance e a pintura. Defensores da D.J. dizem que ela estava só brincando antes."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quadro-de-medalhas-da-lacracao-franca-ganha-ouro-com-provocacao-a-cristaos/ Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
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iguaionline · 3 months
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Apostando na Existência de Deus: A Aposta de Pascal
Blaise Pascal, o renomado matemático e filósofo francês, propôs uma abordagem intrigante para lidar com a questão da existência de Deus. Ele argumentou que a razão não pode fornecer uma resposta definitiva sobre a existência divina, mas podemos tomar uma decisão pragmática. O Dilema: Deus existe ou não existe? Essa é a pergunta fundamental. A Escolha: Pascal nos desafia a fazer uma…
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marginal-culture · 2 months
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O latim é uma língua antiga que se originou na região do Lácio, na Itália, por volta do século VII a.C. Os romanos expandiram o uso do latim pela Europa Ocidental e Oriental durante o Império Romano, que durou de 27 a.C. a 476 d.C. O latim era a língua da política, da cultura, da religião e da ciência nesse período.
O latim clássico era a forma padrão e culta do latim, usada pelos escritores, filósofos e oradores mais famosos, como Cícero, Virgílio, Horácio e Ovídio. O latim clássico tinha uma gramática complexa, com cinco declinações, seis casos, três gêneros, três números, quatro conjugações e seis tempos verbais. O latim clássico era escrito em um alfabeto de 23 letras, derivado do alfabeto etrusco, que por sua vez era derivado do alfabeto grego.
O latim vulgar era a forma popular e coloquial do latim, usada pelo povo comum, pelos soldados, pelos comerciantes e pelos camponeses. O latim vulgar tinha uma gramática mais simples, com menos declinações, casos e conjugações. O latim vulgar era influenciado pelas línguas locais dos povos conquistados pelos romanos, como os celtas, os germânicos, os gregos e os árabes. O latim vulgar era transmitido oralmente e raramente era escrito.
Com a queda do Império Romano, o latim deixou de ser a língua dominante na Europa e começou a se fragmentar em diferentes dialetos regionais. Esses dialetos evoluíram gradualmente para as línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno. Essas línguas mantiveram muitas palavras, expressões e estruturas do latim, mas também incorporaram elementos de outras línguas, como o germânico, o árabe e o eslavo.
O latim, porém, não desapareceu completamente. Ele continuou sendo usado como a língua oficial da Igreja Católica, que tinha uma grande influência na Europa medieval e moderna. O latim também era a língua da educação, da ciência, da filosofia e da literatura nessa época. Muitos autores renomados, como Dante, Petrarca, Erasmo, Newton e Descartes, escreveram suas obras em latim ou se inspiraram na literatura latina.
Hoje em dia, o latim é considerado uma língua morta, pois não tem mais falantes nativos e não é usado como língua de comunicação cotidiana. No entanto, o latim ainda tem uma grande importância histórica, cultural e acadêmica. Ele é estudado por pesquisadores, estudantes e curiosos que querem conhecer melhor a origem e a evolução das línguas e das culturas ocidentais. Ele também é usado em algumas áreas específicas, como a medicina, a biologia, a botânica, a zoologia, a teologia, a jurisprudência e a heráldica.
O latim é uma língua que marcou profundamente a história da humanidade e que ainda nos fascina e nos desafia com seu legado, e complexidade.
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conatus · 3 months
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Para Marquês de Sade, a natureza humana é intrinsecamente amoral e regida pelos instintos
Marquês de Sade foi um escritor e filósofo francês do século XVIII cuja visão sobre a natureza humana é marcada pelo pessimismo e pela defesa do instinto natural do ser humano. Seu trabalho, amplamente controverso, explora temas como a libertinagem, a crueldade, o prazer e o sofrimento. A visão de Sade sobre a natureza humana pode ser compreendida a partir de alguns pontos principais: 1. A…
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xxanosamil · 4 months
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A — Bem. Agora preciso que pessoas leiam e façam algo a respeito de tudo isso. Eu gostaria que... sei lá, fossem feitas socio-organizações, pequenas moléculas de estudo. Mas não só isso e este é o ponto. Não é especificamente sobre fazer nem estudar apenas. Mas alinhar-se à determinado consciential e ânimundo: seguir o caminho individual + sabendo serpentear na matéria e espírito das circunstâncias.
Gostaria de fazer uma pedagogia com os indivíduos da civilização brasiliana. Até como requisito para entrar, fazer parte, etc. Envolveria sair pela cidade e ser atendido em diferentes serviços públicos. Sem a possibilidade de consultar GPS senão as pessoas. Sentir o sol queimando a pele até questionarmos a tal da mãe da natureza. Conversar com populares sobre assuntos metafísicos, sim. Estar em meios e se expressar neles até enxergar a reação completa. Conseguir vencer parte do nosso ecocentrismo. Sair da demagogia aos poucos — aliás, ir saindo dela sempre, pois a gravidade puxa para este lugar também.
B — É esta a regra: conhecer² o caminho individual, os links entre ele e a onticidade dos meios brasileiros. Adquirir constante consciência sobre estas onticidades. Fazer disto matéria prima para nossa própria história. Isto é parte de se tornar estrela. A nossa sorte está no Gigante. A dizer: que a matéria prima escolhida será o espiritualismo brasilo-francês e a o cosmos do Gigante. Eu não sei ainda exatamente o que e como é, mas é desta base que iremos continuar.
Pergunto-me por quê, entretanto, muitas vezes. Cada um que volua com o que há de mais idêntico: se tiver que sair do país, se for a partir de outra língua, de outra religião, então... bom, sim. Mas caso se sinta, com o corpo deste plano, abrasileirado o suficiente a ponto de não conseguir se misturar exogenamente, então... temos um plano. We got a plan (sim, detecto muita ironia neste dizer neste momento neste texto).
C — «Tornar-se estrela»: singularizar-se, diferenciar-se e autodiferenciar-se continuamente, tornar-se suprauniversal. Do ponto de vista ecológico, criar redes autossustentáveis financeiramente. Ser matéria do próprio fim e começo, ser matéria do próprio crescimento. São muitos aspectos desta beleza demiúrgica. E preciso especificar na prática. Bitcoin, sim, senhor. Exemplos de estrelas: as azuis, intelectuais, as brancas, curativas, pretas, traçam um grande limite, laranjas, ecologistas, vermelhas, heroínas (buscar nome melhor).
D — Tipos brasileiros mais comuns sob outro ponto de vista:
Luz:Espírito: Filósofo Rei, Criança Divina e Trickster. Sombra:Matéria: Virgem Maria/Homem Autorreprimido, Mãe e Pai urso, Mãe General/Cabra Macho.
E os brasileiro-anti:
Sombra:Espírito: Irônico/Mordaz/Sarcástico/Lógico, Princípio (?) Luz:Matéria: Viajante, Rico Orgulhoso, Falocêntrico (?).
E — As sociomoléculas precisam de muitas, muitas atividades pedagógicas. E atividades demiúrgicas. É a parte que tô precisando investir bastante e compreender muita coisa. Força, felicidade. São cosmos de loucura e fantasia, sim, senhor! Precisa de tudo isso!
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blogdojuanesteves · 1 year
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FOGUEIRA DOCE > MARCELO GRECO
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O fotógrafo paulista Marcelo Greco, autor do livro Fogueira Doce (Vento Leste Editora, 2023) conta que procura alcançar a experiência de transformação contida em sua vivência pessoal e oferecê-la aos seus leitores em forma de imagem. Diz ele: "Trato da perspectiva do homem sobre sua própria morte e sobre a morte da mulher, antes de tornarem-se pai e mãe." Uma narrativa visual decorrente das transformações em seu núcleo familiar a partir do nascimento de seu filho em 2018. Sua fala nos parece trágica, no entanto ao folhear a publicação nos deparamos com imagens líricas, uma elegia à vida, a forma humana e principalmente a percepção do amor. É preciso pensar que o "trágico", revela-se igualmente no significado do esplêndido e grandioso, ainda que por vezes para alguns seja não inteligível, o que nos transporta do documental para a arte, como uma questão essencialmente subjetiva.
Já o teórico inglês David Bate, artista e professor, argumenta sobre o papel produtivo e efêmero da fotografia em seu artigo Memory of Photography, de 2010,  ao propor  uma certa ambiguidade entre estas duas palavras: a primeira, que podemos entender a fotografia como ultrapassada e como uma espécie de "aide-mémoire" ou seja tudo que nos serve para ajudar a memória. Um processo que ainda está por definir-se por completo e o que pensávamos que a fotografia era, resume-se em um fluxo permanente, o que nos traz um interesse pelo "arquivo" e pela memória tão contemporânea, o que nos leva ao Archive Fever:A Freudian impression ( Diacritics, vol. 25, John Hopkins University Press, 1995) do filósofo francês Jacques Derrida (1930-2004) ao observar uma ansiedade sobre a memória, "com uma pulsão de perda em ação." Nas belas imagens de Greco vemos a questão da finitude imbricada a da infinitude pela conservação das suas imagens, representadas pela família e pelo meio analógico.
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O livro apresenta questões sobre estas peculiaridades temporais. Lançado no 12º Festival Foto em Pauta de Tiradentes e agora com lançamento em São Paulo, próximo dia 15 de abril, na Lovely House, com um encontro do autor com o artista plástico e pensador paulista Sergio Fingermann. É uma publicação em que o fotógrafo dá prosseguimento aos seus questionamentos mais íntimos, suas relações familiares que envolvem sua mulher, a também fotógrafa Helena Rios e seu filho, permeado por um imaginário construído através de um processo fotográfico analógico a traduzir a relação cotidiana familiar paralelamente ao desenvolvimento de sua imagem mais autoral: "A ansiedade pela memória" já encontrada em suas publicações anteriores [ veja links para review aqui publicados.] que discutem de maneira densa sua vivência, a paternidade e maternidade na dicotomia de ambas.
Reproduzo aqui a epígrafe escrita por Helena Rios, - que de certa maneira é coautora da edição : "Ser mãe é dissolver-se. O bebê traz consigo, para dentro do ventre, todo o universo. O infinito ocupa tudo, depois rasga, dilacera para se acomodar. Nessa arrebentação, o corpo permanece – obediente, dedicado, embebido de prazer, adormecido no amor impiedoso do bebê. A alma se vai, expande, atinge lugares impensáveis, tempos impensáveis. Seu chamado não alcançava os abismos e as estrelas onde eu estava. Imagino sua solidão diante de minha ausente presença. A saudade que você sentia não tinha espaço algum em mim. A câmera era a sua maneira de estar ali. Suas imagens são gritos que tentam defender a delicadeza de nossa vida juntos. É brutal o chamado. Para a mãe, o chamado será sempre prematuro. Não se regressa num simples despertar. Não se regressa. Venho, outra, de minha implosão. Você, de seu exílio."
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Rubens Fernandes Júnior, professor e pesquisador paulista, em seu texto reafirma a questão da memória; "O tempo é inexorável. Passado, presente e futuro são instâncias temporais que nos ajudam a estabelecer relações sobre nossas vivências afetivas e sociais, bem como a avaliar os acontecimentos do presente para vislumbrar o futuro. Uma transição mágica entre tempos que intensifica as relações pessoais e a sensação de incríveis deslocamentos. Um ir e vir que raramente temos capacidade de discernir." ele recorre ao filósofo e ensaísta polonês Günther Anders (1902-1992) que acreditava que "fotografamos porque não suportamos a unidade das coisas, o fato de as coisas acontecerem uma única vez e não se repetirem. E o que temos aqui, em Fogueira Doce, é o desejo de eternizar a experiência doméstica após o registro fotográfico da mulher e do filho amados. Fotografar é duplicar o real. É tentar paralisar o tempo. Como escreveu Barthes, “aquilo que a fotografia reproduz até ao infinito só aconteceu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente.” 
As imagens de Fogueira Doce contemplam e idealizam Helena, alguns autorretratos do autor, o filho do casal, Domenico, além de poucas imagens feitas por este, retratos de seus pais.  Há uma coautoria evidenciada pelas circunstâncias mais íntimas a que a fotógrafa se entrega para ser fotografada. Ao mesmo tempo que ela em sua epígrafe problematiza a sua maternidade com densidade visceral, tornando-se cúmplice imediata e irrestrita em seu aprazimento, o que acomoda-se perfeitamente em um oximoro como título.
Fernandes Júnior entende o livro como "um conjunto significativo de imagens que estão na ponta desse imenso iceberg – o arquivo do fotógrafo. A ideia foi selecionar um conjunto de fotografias que pudesse sintetizar um determinado momento. O maior interesse está concentrado nas imagens que documentam as sutilezas que a vida apresenta."
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Podemos recorrer ao pensamento do fotógrafo francês Bernard Plossu, uma das francas referências na obra de Greco quando ele diz que quer  "apenas tentar entender o mundo,  e que isso em si uma coisa fenomenal de se fazer." se pensarmos em seu belo livro  Avant L' âge de raison ( Filigranes Éditions, 2008). Ele fotografava regularmente seus filhos "Antes da idade da razão", enquanto colhia suas expressões verbais marcantes: Eu tenho meu estômago que fala! Um dia quero ser bebê de novo; Eu quero levar minha sombra, pai; Em breve você ficará velho! ; Você viu como eu sou um artista também? Eu mudei desde os 5 anos de idade? ; A igreja, ela pensa que toca o céu! ; Rosé é feito com rosas; É bom quando você está morto, então não há nada para fazer..." Imagens articuladas com as palavras coletadas durante seus  anos de inocência. 
Ainda detalhado por Fernandes Júnior, o artista mergulha na sua própria vida ordinária e registra sua existência centrada na natureza e no cotidiano doméstico com a finalidade de criar e fertilizar um futuro possível. Busca entender sua casa como um lugar de referências afetivas e um lugar de significados. Esse lugar de significados está dentro deles – Marcelo, Helena e Domenico – como um lugar de memória intensamente vivenciado." Portanto podemos imaginar uma articulação imagética que registra uma constituição subjetiva e a idealização incidental do passar do tempo, não somente a partir do advento parental, mas recuperando os fragmentos vivenciados pelo autor que procura organizar um futuro tripartite. O que se dá "ao retirar aquilo que há de universal: a crise identitária, a redescoberta da parceira, a natureza selvagem da maternidade e paternidade, a falta de rede de apoio dos pais." como escrevem seus editores.
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O cotidiano na fotografia faz parte de uma recorrência que amplia-se diante da ausência da construção conceitual mais amparada e robusta tanto no pensamento como no imagético a que estamos acostumados a ver no imaginário mais contemporâneo. Assim como Plossu, fazem parte do arcabouço de Marcelo Greco, o francês Pierre Devin, a japonesa Sakiko Nomura, pupila do consagrado Nobuyoshi Araki, o holandês Machiel Botman, além do genial paulistano Carlos Moreira ( 1936-2020) com quem o autor estudou, entre outros. Como afinidades, o entorno doméstico, o registro mais afetivo, vínculos íntimos que formatam um grande vocabulário do qual ele extrai uma proposta mais dialética, tendo como interlocutores sua família.
Em Fogueira Doce podemos localizar uma "estética schopenhaueriana"*, uma proposta claramente idealista, em que o fotógrafo toma para si o amparo de seu mundo. Uma visão representacional, elaborada em clara correspondência com o ponto de vista do "fenômeno"pensado pelo alemão Immanuel Kant (1724-1804). Fenômenos são a percepção humana do mundo ao contrário do mundo tal como existe independentemente da percepção humana. (" a coisa em si"). E as suas  representações que surgem da relação empírica do autor são regidas pela ideia do "causal" considerada por Arthur Schopenhauer (1788- 1860) como uma das modalidades do princípio de razão, a do devir. 
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A causalidade não é somente a sucessão no tempo, mas é a ligação de determinado tempo em determinado espaço simultaneamente, e ambos não podem ser separados. A elas sobrepõem-se as representações abstratas, ou seja, o conceito e a linguagem, regidas pelo princípio de razão do conhecer, pressupondo sempre representações intuitivas. Uma contemplação formal encontrada na obra do fotógrafo neste livro e em suas publicações anteriores, que não deixam de nos fazer pensar na beleza da fotografia em si mesma.
Imagens © Marcelo Greco.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas
Fotografias: Marcelo Greco
Editora: Vento Leste
Projeto gráfico: Marcelo Greco e Helena Rios
Produção gráfica: Heloisa Vasconcellos
Digitalização e tratamento de imagens: Estúdio 321
Impressão e acabamento em brochura : Gráfica Ipsis
Tiragem 1000 exemplares - 40 deles acompanhada de fotografia impressa em inkjet e papel de algodão. numeradas e assinadas -  10 exemplares com fotografia em gelatin silver print numeradas e assinadas; 10 exemplares com fotografia impressa em gelatin silver print numeradas e assinadas com caixa artesanal- 10 exemplares em gelatin silver print, numeradas e assinadas com caixa artesanal exclusiva Vento Leste.
Para adquirir o livro e mais informações sobre edições especiais.
ventoleste.com
riosgreco.com
lovelyhouse.com.br
* Em "A contemplação estética em Schopenhauer e Mondrian", da professora Maria Lúcia Cacciola, do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, USP.
Leia aqui nos. links reviews relacionados a Marcelo Greco e Helena Rios
Helena ( Edição do autor, 2019) M.Greco
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/185869790736/helena-marcelo-greco-helena-edi%C3%A7%C3%A3o-de-autor
Abrigo ( Rios.Greco + Ed.Origem, 2019) M.Greco
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/617848292603199488/as-imagens-do-fot%C3%B3grafo-paulistano-marcelo-greco
Rios em Flor ( Rios.Greco + Editora Origem,  2021) Helena Rios
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/668956850056773632/imagem-acima-de-edu-mello-apesar-dos-in%C3%BAmeros?is_related_post=1
  Lançamento em São Paulo ocorre no sábado, dia 15 de abril, das 15 às 18hs, na Lovely House Casa e Livros, Galeria Ouro fino, 2º andar, Rua Augusta, 2690 - Às 16h30 Marcelo Greco conversa com o artista Sergio Fingermann.
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Gibran Kalil Gibran - O PROFETA [O MESSIAS]/ Ebook
Khalil Gibran
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gibran Khalil Gibran (em árabe: جبران خليل جبران بن ميکائيل بن سعد; em siríaco: ܓ̰ܒܪܢ ܚܠܝܠ ܓ̰ܒܪܢ; Bsharri, 6 de janeiro de 1883 – Nova Iorque, 10 de abril de 1931), também conhecido como Khalil Gibran (em inglês, referido como Kahlil Gibran[a]) foi um ensaísta, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, também considerado um filósofo, embora ele mesmo rejeitou esse título,[2] e alguns tendo-lhe descrito como liberal.[3] Seus livros e escritos, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados para além do mundo árabe.[4]
Seu nome completo, transliterado para línguas ocidentais (de base alfabética predominantemente neo-latina), é Gibran Khalil Gibran, assim assinando em árabe. No colégio dos Estados Unidos, onde viveu e trabalhou a maior parte de sua vida, um erro de registro reduziu o seu nome para Kahlil Gibran.[5]
Em sua relativamente curta, porém prolífica existência (viveu apenas 48 anos), Khalil Gibran produziu obra literária acentuada e artisticamente marcada pelo misticismo oriental. Sua obra, acentuadamente romântica e influenciada por fontes de aparente contraste como a Bíblia, Nietzsche e William Blake, trata de temas como o amor, a amizade, a morte e a natureza, entre outros. Escrita em inglês e árabe, expressa as inclinações religiosas e mística do autor. Sua obra mais conhecida é o livro O Profeta, originalmente publicado em inglês, pela primeira vez nos Estados Unidos em 1923, e desde então se tornou um dos livros mais vendidos de todos os tempos, tendo sido traduzido em mais de 100 idiomas.[b] Outro livro de destaque é o Asas Partidas, em que o autor fala de sua primeira história de amor.[7]
Nascido em uma aldeia do Mutassarifado do Monte Líbano governada por otomanos, de uma família cristã maronita, o jovem Gibran imigrou com sua mãe e irmãos para os Estados Unidos em 1895. Como sua mãe trabalhava como costureira, ele foi matriculado em uma escola em Boston, onde suas habilidades criativas foram rapidamente percebidas por um professor que o apresentou a Fred Holland Day. Gibran foi enviado de volta à sua terra natal por sua família aos quinze anos para se matricular no Collège de la Sagesse, em Beirute. Retornando a Boston após a morte de sua irmã caçula, em 1902, ele perdeu o meio-irmão mais velho e a mãe no ano seguinte, aparentemente contando depois com a renda restante de sua irmã por seu trabalho em uma loja de costura por algum tempo.
Em 1904, os desenhos de Gibran foram exibidos pela primeira vez no estúdio de Day em Boston, e seu primeiro livro em árabe foi publicado em 1905 na cidade de Nova York. Com a ajuda financeira de uma recém-recebida benfeitora, Mary Haskell, Gibran estudou arte em Paris de 1908 a 1910. Enquanto esteve lá, ele entrou em contato com pensadores políticos sírios promovendo a rebelião no Império Otomano após a Revolução dos Jovens Turcos;[8] alguns dos escritos de Gibran, expressando as mesmas ideias, seriam eventualmente banidos pelas autoridades otomanas.[9] Em 1911, Gibran se estabeleceu em Nova York, onde seu primeiro livro em inglês, O Louco, seria publicado por Alfred A. Knopf em 1918, com escritos de O Profeta ou Os Deuses da Terra também em andamento.[10] Sua arte visual foi exibida na Montross Gallery em 1914,[11] e nas galerias de M. Knoedler & Co. em 1917. Ele também se correspondia notavelmente com May Ziadeh desde 1912.[9] Em 1920, Gibran refundou a Liga da Caneta com outros poetas mahjari. Na época de sua morte, aos 48 anos, por cirrose e tuberculose incipiente em um pulmão, ele alcançara fama literária em "ambos os lados do Oceano Atlântico",[12] e O Profeta já havia sido traduzido para alemão e francês. Seu corpo foi transferido para sua aldeia natal de Bsharri (no atual Líbano), para a qual ele legou todos os futuros royalties de seus livros e onde fica agora um museu dedicado a suas obras.
Conforme as palavras de Suheil Bushrui e Joe Jenkins, a vida de Gibran foi descrita como uma "frequentemente capturada entre a rebelião nietzschiana, o panteísmo blakeano e o misticismo sufi".[9] Gibran discutiu temas diferentes em seus escritos e explorou diversas formas literárias. Salma Khadra Jayyusi o chamou de "a influência mais importante na poesia e literatura árabes durante a primeira metade do século [XX]"[13] e ele ainda é comemorado como um herói literário no Líbano.[14] Ao mesmo tempo, "a maioria das pinturas de Gibran expressava sua visão pessoal, incorporando simbolismo espiritual e mitológico",[15] com a crítica de arte Alice Raphael reconhecendo no pintor um classicista, cuja obra devia "mais às descobertas de Da Vinci do que a qualquer insurgente moderno".[16] Seu "prodigioso corpo da obra" foi descrito como "um legado artístico para pessoas de todas as nações".[17]
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