#ficou pequenininho mas foi de coração
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dame beso //. fem reader! x francisco romero
fem!reader, fran romero x reader, friends do lovers, light smut
cw: light smut!
sinopse: você pede ajuda do seu amigo fran para montar um móvel e vocês acabam se beijando sem querer (querendo).
wn: segue seu request, @ningssl! muito obrigada <3 espero que você gosteeee! ficou pequenininho, mas foi de coração.
“ai, amigo.muito obrigada por ter vindo hoje, sério!” você suspirou, agradecida, esticando todo o corpo e massageando um ponto específico das suas costas. maldita a hora que resolvera montar três prateleiras sozinha. bendita a hora que seu amigo fran aceitou vir ajudá-la.
“por nada, amiga. conte comigo sempre.” ele sorriu, genuíno. e você sabia que podia sim. fran era um dos seus amigos mais antigos e provavelmente uma das maiores estabilidades que tinha na vida.
eram três certezas que levava consigo: o céu era azul, nada como um dia após o outro e fran romero estava a uma ligação de distância, sempre.
o argentino tinha chegado no seu apartamento 15 minutos depois que você mandou uma mensagem pedindo socorro, com café, um pãozinho doce e um martelo. passaram uma tarde mais do que divertida. era incrível estar com ele - sua energia leve e tranquila foi o suficiente para fazer aquela bagunça de parafusos fluir da melhor forma possível.
“bom, seu móvel já está de pé e eu já estou de saída. não ganho nem um beijinho de agradecimento?” fran piscou, te oferecendo a própria bochecha. ele era muito adorável.
você assentiu prontamente com a cabeça, se esticando na pontinha dos pés e erguendo o corpo para beijá-lo. no entanto, você se desequilibrou (maldito fran e seus 1 metro e 83 centímetros de altura!) e acabou plantando um selinho na boca dele. o encontro dos lábios te fez sentir uma corrente elétrica. ao perceber o erro, se afastou prontamente e ficou encarando aqueles olhos tão brilhantes.
não sabia muito bem o que dizer. ou o que fazer.
algo aconteceu.
e tinha certeza que fran sentira também.
em questão de segundos, ele te puxou para perto com a mão na sua cintura. “com licença.” falou, embora não estivesse pedindo licença nenhuma, e te beijou com ferocidade. você retribuiu, perdida naquela sensação nova. era verdade que vocês flertavam há muito tempo, mas, da sua parte, e imaginava que da dele também, nunca passou de uma brincadeirinha boba.
uma brincadeirinha boba e insistente que já durava meses. pensando bem, pela forma como ele te beijava, talvez tivesse algo de verdade.
você se esticava da forma de podia, os braços ao redor do pescoço dele para abaixá-lo e deixar os corpos próximos. ele tinha as mãos firmes na sua cintura, devorando seus lábios como se a vida dependesse disso. quando a língua pediu permissão, sabia que estava perdida.
fran era muito cuidadoso - as mãos subiam e desciam da sua cintura para suas costas, das costas para o ombro, a pontinha dos dedos te causando arrepios. era respeitoso e ele evitava as partes descobertas do seu corpo. o respeito era adorável, mas você não estava muito afim dele no momento. aproveitou que uma das mãos do rapaz tinha voltado a sua cintura para guiá-la até a bunda. ele prontamente apertou. você não segurou o gemido que escapou da boca e achou particularmente maravilhoso gemer durante o beijo.
os toques foram ficando mais intensos dos dois lados - fran, agora, não fazia mesuras e atacava seu pescoço enquanto as mãos passeavam por todo seu corpo; você aproveitava para arranhar sua nuca e costas, se deixando totalmente submissa.
separaram os rostos, sem ar, mas deixando o corpo permanecer na mesma posição. o sorriso de fran era enorme. “eu sempre quis fazer isso.” comentou, esfregando os lábios com gentileza nos seus.
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Prezado diário… estes dois dias foram bem difíceis. Não que a vida não seja um eterno pêndulo entre dificuldades e alegrias. E as dificuldades tem seu valor pq não daríamos graça às conquistas se não houvesse dificuldade de alcançá-las. Não que dias anteriores não tivessem sido tão difíceis quanto. Talvez naqueles em que vi alguma postagem dela, meu coração tenha ficado menos sofrido. Eu diria até alegre. E teve dias bem difíceis. Na minha ainda fatídica luta interna.
Mas pq falo dos últimos dois dias? Pq eu tive uma surpresa nada boa. A constatação da perda do convívio diária com ela. E eu amo, querido diário. Dias afastados e terminados e até com algumas rusgas de dias que ela estava mais … digamos… pé de limão azedo (rs) não abrandaram nem um pouco meu amor por ela. E contei quase os segundos para chegar dia 26/12 e meu olhar finalmente cruzar com o dela. Sabemos, querido diário o, que tudo poderia acontecer. E tentei imaginar todos os cenários. Os ruins e os bons. E juro que não importaria para meu coração em um primeiro momento o que iria acontecer. Eu apenas precisava estar com ela. Ia pedir um abraço? Sim. Eu ia. Era tudo o que eu queria por dias. O melhor abraço. Meu Deus como esperei e como gostaria disso…
Mas… fui pego de surpresa. E como disse antes, não sei realmente o que foi pior. Saber desta quebra de oportunidades diárias o dia todo de vê-la ou nas palavras que ela usou comigo, como se eu fosse um estranho ou quase estranho. Como doeu aquele tratamento. Acho que depois de muito tempo, preferia o silêncio ao invés da resposta. Em que pese ela não respondeu sobre o que mais uma vez eu externei sobre meu sentimento. E vc sabe querido diário, como eu a amo…
E hoje a tarde, li a carta dela… falei pra mim mesmo que iria dar um tempo do blog. Pq fiquei magoado de vdd com o tratamento. Mas meu coração, mesmo pequenininho, foi mais forte mais uma vez. E eu li. E o que eu li me deixou muito triste. Mais que eu imaginava até ali. E pq meu diário? Pq não tem como eu nao ficar triste qdo uma mulher que eu amo tanto tanto me diz que está triste… ela é muito importante pra mim. Vc sabe. Talvez, eu, vc e Deus. Acho que ela sente. Mas não vai alcançar o tamanho. Mas apesar disso, sempre melhor saber o que o outro sente… aquele tratamento do WhatsApp ficou menos ruim qdo eu entendi que era uma proteção a uma dor. Não gostei mesmo assim mas eu entendo agora.
Confesso que qdo li o relato dela, minha vontade era de pegar o carro e correr até aquela casa e pedir que ela me abraçasse e sentisse um amor que vai até aquela estrela ali. Não aquelas da varanda dela, mas aquela que está no mesmo céu que o meu.
Mas não fui. Pq lá, ela disse que não olharia pra mim com o mesmo amor que sempre teve. Ou seja, talvez até sem amor mais. E eu digo a vc, diário, que não sei tb como eu me sentiria se não sentisse mais no olhar dela o amor que eu sempre vi. Mas eu te garanto que no meu olhar ele estaria. Como está todo aqui dentro do peito…
Eu entendo perfeitamente a tristeza e a dificuldade de tudo. Do lado de cá gostaria muito que ela acreditasse que está sendo muito difícil tb pra mim. Postagens e fotos lançadas na internet são para todas as pessoas cortes da vida. E a vida, eu garanto, são muito mais que cortes. Qtas fotos são tiradas com sorrisos e no milésimo de segundo seguinte os mesmos não existem mais. Sorrir e abraçar alguém significa amor? Paixão? Qual tipo de amor? Uma foto retrata exatamente o quê? Costumo dizer que nenhuma foto ou vídeo será fiel a uma paisagem vista ao vivo. Assim como nunca saberemos exatamente q real felicidade de alguém quando fora de um abraço, de um olhar ou de um beijo.
E não querido diário, não te falo isso para agradar ou iludir. Apenas estou escrevendo o algumas coisas que estão no meu coração. Digo algumas coisas… pq se fosse escrever tudo, não caberia em blog algum a quantidade de vezes que falaria Eu te amo S…
E para finalizar querido diário, sei que o tempo pode ajudar a acalmar corações. Mas nem todo tempo do mundo tirará de mim a felicidade que eu vivi do lado dela… e só do lado dela.
@umcertoalguemqueeuamo
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Foi o teu s o r r i s o que me cativou e que mudou os meus dias, de chuva para dias soalheiros.
Não que eu não soubesse sorrir, mas faltavam-me os motivos que o teu sorriso trouxe de oferenda.
Era um sorriso tão contagiante que me fazia covinhas nas bochechas e deixava os olhos pequenininhos.
Sem querer aprendi a nadar nesse teu sorriso mar calmo que suavizou, todos as lembranças de dias menos bons.
Olha, senti o teu sorriso mesmo agora, será que o teu coração ficou mais leve, será que te lembraste de quem sempre, te fez sorrir?
(Carla Marques) (By: Flor Poesias)
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após o seu terceiro drink, olivia já se entretinha na pista de dança em que, modéstia a parte, costumava mandar muito bem. estava no meio de seu rebolado quando avistou um rosto conhecido no meio do circulo de pessoas que a cercava, e não hesitou. “ei! vai ficar só olhando ou vai vir dançar comigo?” parecia uma pergunta, mas conforme a garota se aproximava de muse ficava cada vez mais claro que ela não aceitaria um não como resposta, e antes que a pessoa pudesse responder, olivia já havia x pegado pelo braço e puxado para o meio da pista de dança, sem deixar muita escolha. “essa musica é incrível!” exclamou um pouco mais alto para se fazer ser entendida graças a altura do som. “mas eu juro que se alguém derrubar bebida no meu salto de novo eu vou pra cima da mesa!” reclamou.
@xoxolikes
#xoxostarter#ficou pequenininho mas foi de coração#fiquei sem net o dia inteiro mas deu p soltar um starterzinho#e se quiser pode adequar ele ao plot do segredo mais tarde
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todos sabem que aquele é TRISTAN KEVIN MADDOX andando pelo campus. com seus 19 ANOS, está na lista dos incríveis alunos de altamont academy. atualmente está instalado no alojamento ALA LESTE / EAST WING e faz parte de TÊNIS (capitão) e CLUBE DE CULINÁRIA. dizem pelo campus que é muito GENTIL, mas que pode ser DESASTRADO em momentos ruins. se quiser ver de perto, é só procurar por quem se parece muito com HARRY STYLES.
RESUMO
Fofoqueiro sim, dedo duro nunca. 19 anos de pura curiosidade (sim é curiosidade) e trouxidão. Tristan é um libriano que nasceu em Charlotte, NC, é gêmeo de uma mocinha muito linda que adora lembrar pra ele que o zé mané nasceu meia hora depois dela então ele é o CAÇULA!! 🤡 Tá no internato desde o início do ensino médio então fiquem à vontade pra conhecer esse trouxa e aH!!! gente ele é o corno do momento. Há alguns meses pegaram a namoradinha dele com ota girl na pedra do beijo 🗣️🗣️🗣️ e ele foi descobrindo que ela traia ele desde o começo do namoro 🗣️🗣️ então zé chifrudo está chocado passado mas fingindo que tá tudo bem. Ele usa aparelho auditivo, ok? Então quem souber ASL já tem um lugarzinho especial no coração desse trouxa. As extracurriculares são: Tênis ( capitão do time hein respeite essa chacota ) e clube de culinária!! Ele adora pintar e desenhar, até hoje tristíssimo que não tem clube disso. pessoa: a ; TK: mas gente como não tem clube de arte
( resumo que foi colado no ooc )
BIOGRAFIA
Os Maddox são uma família considerada bastante tradicional e reservada. Nathan e Olívia possuem dois filhos, crianças que nasceram com meia hora de diferença, sim, são gêmeos. TK nasceu em segundo, coisa que sua irmã adora lembrar do assunto sempre. Olívia é uma artista plástica e seu marido um agente do FBI, uma combinação estranha, não? Mas eles conseguem fazer funcionar muito bem.
Os filhos cada um parece que puxou um dos pais, TK ficou com a veia artística da mãe e desde criança adora pintar, desenhar mas é péssimo em esculpir. Criado em uma casa bem estruturada, não demorou muito para seus pais perceberem que ele tinha uma dificuldade de aprendizado. Aos sete anos foi diagnosticado especificamente com discalculia num grau médio. Não era normal que uma criança que tivesse as notas mais altas em todas as matérias mas em matemática, isso se mostrasse o oposto. Com o acompanhamento devido, conseguiu se adaptar, embora isso atualmente ainda o atrapalhe.
Aos dezesseis anos, TK começou o seu segundo namoro e os dois pareciam inseparáveis, sua irmã nunca chegou a gostar da cunhada e os pais também tinham um certo "pé atrás" com a garota. Mas Tristan nunca deu ouvidos a nada, ele realmente amava a menina. O namoro se arrastou alguns meses atrás quando, infelizmente, Tristan descobriu que a garota lhe traía quase desde o início do namoro. Ficou sabendo disso quando a fofoca começou a correr nos corredores que a tinham encontrado na pedra do beijo com outra menina. Foi então que começou a descobrir as outras traições e isso lhe abalou. Sente-se envergonhado pela posição que ficou por tanto tempo, mas a única coisa que estava ao seu alcance mesmo era terminar o relacionamento. Agora é só lidar com as consequências.
Menos de um mês depois da confusão, descobriu que seu pai estava trazendo para casa um rapaz que deveria ser apresentado como seu primo para as pessoas. TK presumiu que o garoto era alguém relacionado com o trabalho de seu pai, então mesmo que tenha uma extrema curiosidade, tenta não se intrometer muito para tentar descobrir as coisas.
EXTRAS
O fofoqueiro de plantão? Sim. TK desde pequenininho foi taxado de fofoqueiro. Sempre curioso demais para todo tipo de assunto.
Aos seis anos, teve otite e isso lhe deixou parcialmente surdo. TK usa aparelhos auditivos mas não pense que isso o deixou menos atento, fofoca é prioridade.
Adora cozinhar. Foi uma coisa que acabou pegando gosto quando começou namorar MUSE ( ex-namorada que o traiu ) e desde então nunca parou. Está no clube de culinária por isso.
Quando está estressado ele desliga o aparelho auditivo e se recusa a ligar de novo até estar mais calmo.
É bissexual, seu primeiro namoro foi com um rapaz aos quinze anos, durou apenas alguns meses. Sua família deu-lhe o devido apoio e TK não teve problemas com isso.
Está no internato desde o início do ensino médio, então já se acostumou a ficar sem internet e a viver junto à natureza. Até gosta, na verdade; ele e a gêmea entraram juntos no mesmo período.
Tem um hamster chamado Hércules porque ele é bem forte… lê-se, é apenas um hamster gordinho adorável que TK gosta de colocar acessórios temáticos na gaiola dele.
CONEXÕES
(adicionando conforme for vendo) MAS principalmente ele já precisa de um BFF sem preferência de gênero! ( Louise )
quem quiser fazer a irmã dele tamos aí! ( reservado )
alguém pra ajudar TK a se soltar mais ( pq ele não ta acostumado com a vida de solteiro então tá bem perdido ajude aí o colega )
o primeiro namorado? tamos aí ( Pixie )
a namorada que traiu? tamos aí ( Isabella )
Parceira de culinária ( Ceci )
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Pedido de 12loves: Faz um com o Louis, que ele sonha em ser pai de um menino . E quando a s/n engravida de uma menina, ele fica chateado . Mas com o tempo ele se acostuma com a ideia. Aí quando eles tem um menino, ele deixa a menina um pouco de lado . Final feliz ❤️
Achei que ficou muito fofo aksksks Espero que gostem! Boa leitura!
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Louis: E então doutora? Já dá para saber o sexo? - meu marido pergunta todo animado e com um sorriso no rosto
Doutora: Já sim Louis! Querem que eu conte ou vão descobrir depois? - olhei para Louis e ele me olhou. Eu particularmente faria um chá revelação, mas meu marido estava louco para saber o sexo da criança e não sei se ele iria aguentar esperar.
Louis: Podemos saber agora amor.. - ele disse, com intenção de me fazer mudar de ideia
S/N: Tudo bem.. Pode falar doutora! - sorri fraco e ela assentiu. Louis segurou minha mão forte e o sorriso não saia de seu rosto. Eu conseguia ver seus olhinhos brilhando na esperança dele escutar que era um menino. Lou sempre me disse que gostaria ser pai de menino, sempre! Ele tem uma paixão enorme pelo nosso afilhado, trata ele como um filho, e agora que estou grávida, Louis tem certeza que será um garoto.
Doutora: Bom, Vamos lá! - A doutora passou o gel em minha barriga e deslizou o aparelho, mostrando uma criancinha pequena crescendo dentro de mim. Todas as vezes que realizamos a ecografia eu me emocionava, e o hoje não foi diferente - Parabéns pessoal, É uma menina!!! - ela sorriu e eu dei um gritinho enquanto limpava minhas lágrimas
S/N: Ah!!! Não acredito!!- sorri para Louis e pude ver a decepção estampada em seu rosto- Na próxima nós teremos um menino! - acariciei sua mão e ele concordou, tentando aceitar a situação
Doutora: Parece que o papai não ficou contente com a notícia, não é? - ela riu fraco
Louis: Não! É que eu tinha certeza que seria um menino, mas parece que terei que aguardar mais um pouquinho - Louis deu um sorriso leve e beijou minha testa- Terei que dobrar a atenção agora, com duas princesas em casa!
Ao saírmos da clínica, pedi para Louis para que passássemos na lanchonete que íamos depois de todas as consultas, mas ele disse que sua cabeça estava o matando e precisava de um remédio. Obviamente não era uma simples dor de cabeça que mexia com o meu marido, mas esperei chegar em casa para conversarmos com mais calma.
S/N: Meu bem - o chamei assim que fechei a porta - Podemos conversar?
Louis: Claro! - fomos em direção ao sofá, sentando um ao lado do outro - Já ate imagino o assunto da conversa- ele disse olhando para mim
S/N: Dá para ver que você está triste amor..
Louis: Não estou triste, é só que - ele suspirou- Eu estava louco por um garotinho, você sabe. Já imaginava ele em meu colo e eu ensinando ele a jogar videogame, futebol ou até mesmo brincar de pirata com ele! - Louis riu e eu sorri ao ver a empolgação dele
S/N: Mas você ainda pode fazer tudo isso com a nossa filha! E além disso, poderá brincar de boneca, seu cabelo vai ser uma ótima opção para diverti-la e garanto que receberá muito carinho!
Louis: É! - ele riu - Tenho que me acostumar com a ideia, mas saiba que a eu amo, tudo bem?
S/N: Era isso que eu queria ouvir! - agarrei Louis e lhe dei um beijo cheio de amor, agradecendo ele por estar comigo.
Meses depois...
Lia já estava em meus braços quando chegamos em casa, e por incrível que pareça Louis se encantou por ela assim que pos seus olhos em nossa filha e chorou como um bebê no momento do parto. Lia nasceu pequenina, tão delicada e frágil e a sensação de tê-la perto de mim era inexplicável.
Louis: Ela dormiu? - perguntou enquanto fechava a porta com cuidado
S/N: Eu acho que sim, ela sempre está de olho fechado - rimos baixo - Pode colocar ela no berço? Preciso ir ao banheiro - entreguei Lia ao Louis com calma e fui correndo para o banheiro, caso contrário minha bexiga iria explodir.
Louis on:
S/N colocou a nossa raridade em meu colo e eu babava nela a todo instante. Lia se ajeitou em meus braços e ameaçou chorar mas logo a balancei voltando ao normal. Caminhei até seu quarto e coloquei minha princesinha em seu berço. Fiquei por um bom tempo admirando-a e um sorriso brotou em meu rosto. Ela é tão pequenininha que dá um certo medo em toca-la. Passei meu dedo indicador em seu rostinho, sendo o máximo de carinho físico que podia lhe dar naquele momento. Permaneci acariciando a menininha até que minha esposa chega, me abraçando por trás.
S/N: Ela é linda, não é?
Louis: Ela é perfeita! Cada detalhezinho que eu percebo que ela apresenta faz com que eu me apaixone mais e mais por ela! Parece uma bonequinha né? - ri fraco e S/A me acompanhou - Obrigado por me presentear amor! - verei para minha esposa, agarrando sua cintura - Lia foi a melhor coisa que já ganhei em toda minha vida!- aproximei meus lábios dos dela e suas mãos foram até minha nuca, aprofundando o nosso beijo - Acho melhor nos fazermos isso em outro lugar - S/N riu de leve e me puxou para o nosso quarto, dando-me outro beijo incrível.
Anos depois..
S/N: AMOR! - escuto S/N gritar do quarto do nosso mais novo filho, Daniel, que estava em meu colo neste momento.
Finalmente pude pular de felicidade quando estouramos o balão e caiu um pózinho azul, revelando que estávamos grávidos de um menino. Depois daquele dia, minha ansiedade aumentou e não via a hora de tê-lo comigo. E agora posso desfrutar o meu menino.
Louis: É campeão, sua mãe grita assim mesmo. Com o tempo você se acostuma - disse quando Daniel se assuntou com o grito de S/N - Vamos ver o que ela quer- me levantei do sofá e fui até minha esposa - Diga meu bem
S/N: Quero dar um banho nele - apontou para o bebezinho em meu colo - Tira a roupinha dele enquanto eu esquento a água por favor?
Louis: Pode deixar- levei Daniel até o trocador e tirei seu macacão verde com cuidado, até que sinto minha calça sendo puxada, fazendo-me olhar para baixo
Lia: Papai, tá na hora da beleza!! - minha filha disse sorridente com vários brinquedos de salão de beleza nas mãos
Louis: Oh filha, agora eu não posso, mas fazemos isso mais tarde, tá bom?
Lia: Tá - ela disse e voltei minha atenção ao Daniel. Lhe dei um banho, coloquei uma roupinha nele e o fiz dormir na cadeira de balanço. Estava exausto e acabei pegando no nosso com Daniel deitando em meu peito.
Sinto alguém me cutucar e acordo assustado vendo Lia em minha frente
Lia: Desculpa, não queria te assustar - ela colocou às mãozinhas no rosto e eu ri de sua atitude
Louis: Tudo bem meu amor! Daniel ainda está dormindo? - perguntei à ela pois não conseguia ver o rostinho do meu filho
Lia: Aham
Louis: Quer me ajudar a colocá-lo no berço? - Lia fez que sim e então arrumei Daniel em meus braços e levantei da cadeira
Lia: Papai - me verei e olhei para a garotinha - Posso segurar ele? Eu sei que só tenho 4 anos mas acho que sou forte - ri do que ela falou e assenti
Louis: Sente ali na cadeira para eu colocar ele no seu colo - e assim ela fez. Pus Daniel no colo de Lia que sorriu quando sentiu seu irmãozinho próximo dela - Ele gostou de você filhota!
Lia: E por que você não gosta mais de mim? - ela me encarou tristinha e me cortou o coração - A gente brincava um montão antes dele morar aqui em casa e agora você só brinca com ele, e ele nem sabe brincar direito - Lia disse com os olhinhos marejados mas não chorou. Ela era como eu, queria chorar mas não chorava na frente dos outros.
Louis: Ô meu amor, é claro que eu gosto de você! Na verdade, eu amo você mais que tudo que existe no mundo! Eu só estou todo tempo com o Daniel porque ele é muito pequenininho e precisa de alguém que fique com ele, entende? - ela assentiu- Quando você era desse tamanho- apontei para Daniel em seu colo- Eu não me desgrudava de você! Ficava igual chiclete! - falei de modo engraçado a fazendo rir- Eu vou colocar ele no berço e vou ficar o tempo todo com você, tudo bem? - ela sorriu e eu peguei Daniel dos braços da minha bonequinha, colocando-o no berço - Vamos? - perguntei à ela e sua resposta veio com um abraço, o abraço mais gostoso que eu já ganhei
Lia: Eu te amo papai!
Louis: Eu te amo bem mais minha princesinha!
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XOXO ❣️
Ju
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Cartas para Amy.
Amy,
quando você disse que amor é um jogo de azar você se referiu a todas as relações amorosas ou apenas a sua? Desculpe ser invasiva, mas eu preciso saber.
Sabe, andei assistindo novamente o seu documentário e inevitavelmente eu chorei, será que a Amy de 16 anos que aparece cantando naqueles vídeos caseiros aceitaria o destino se soubesse como ele iria terminar?
Eu aposto que não, Amy. Ela parecia tão segura e dona de si, que acredito que nunca se deixaria chegar em um nível tão baixo quanto o que você foi encontrada, mas essa é a dádiva (ou tragédia) da vida, né? Se soubéssemos como seria o nosso fim iríamos preferir nem trilhar os caminhos que nos são postos.
Nos meus dias ruins eu coloco uma playlist que fiz exclusivamente para eles, entitulada como "tinta amarela" (em outra carta eu explico o porquê do nome) e a primeira música é "Will you still love me tomorrow". Quando a sua voz ecoa nos meus ouvidos nos primeiros versos é como se o tempo parasse para que eu consiga admirar cada palavra que a sua voz pronunciou.
Será que quando você cantou essa música pela primeira vez o seu coração ficou apertado e pequenininho dentro do peito tal qual o meu fica toda vez em que a escuto?
Amy, essa música é tão triste! Mas ao mesmo tempo ela revela muito sobre as relações atuais (acredito que até a sua), meu pai costuma dizer que todas as coisas são mais bonitas durante a noite. Porque não conseguimos ver as imperfeições, as marcas e até mesmo o sangue. O brilho da lua é traiçoeiro, Amy, porque nos faz encantar por coisas que na luz do sol se mostram totalmente o oposto do bonito.
Se eu fosse perguntar para o meu ex amor se ele me amaria quando a noite encontrasse a estrela da manhã, a resposta seria não. Até porque, Amy, às vezes nem eu me amo.
Com amor,
Kelly.
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Aproximadamente 1000 palavras.
Masterlist.
Ser seu.
O quarto estava calmo e silencioso, apenas o som da chuva que caía lá fora era ouvido. S/N estava deitada em sua cama enquanto olhava a grande janela de seu quarto. Ela observava os pinguinhos de chuva escorregarem cada vez mais rápido pelo vidro transparente, uma frestinha da janela estava aberta e deixava um ventinho gostoso e gelado adentrar o ambiente junto com algumas gotinhas de chuva.
Ela despertou de seu transe quando ouviu o barulho da porta sendo aberta – seu apartamento era pequenininho e qualquer barulho podia ser ouvido em qualquer um dos cômodos. – em alguns segundos a figura de um Harry com olhos cansados e ombros caídos apareceu na porta de seu quarto, a moça apenas levantou um pouco sua grossa coberta o convidando para deitar, ele tirou seus sapatos e foi até ela, seu corpo caiu no colchão sem nenhuma delicadeza.
“Tudo bem?” S/N perguntou enquanto o rapaz escondia o rosto em seu pescoço deixando um beijinho ali. “Você parece tão cansado.” ela deixou um beijo em seus cabelos curtos e desgrenhados.
“Foi um dia cheio, não quero falar sobre isso.” O rapaz murmurou – voz abafada pelos cabelos da namorada. – “Só quero carinho. Estava com tanta saudade de você” Disse num suspiro cansado – era difícil ver sua namorada tão pouco durante a semana – “Eu queria poder ter você todos os dias...”
“Bae...” A moça o interrompeu. – Já haviam conversado sobre isso antes e terminou em uma longa discussão. – S/N era alguns anos mais nova que Harry e por isso não queria se casar naquele momento, tinha medo que as pessoas achassem que estava com ele apenas por seu dinheiro, visto que Harry era um homem muito bem sucedido. E ela, bom... ela era apenas uma jovem adulta. Estava em seu primeiro emprego e a coisa mais valiosa que tinha era seu pequeno apartamento na zona 4 de Londres, e que ainda estava pagando, diga-se de passagem “Não faz assim comigo. Meu coração fica pequenininho quando fala coisas assim, eu me sinto culpada.” – ela disse em uma voz triste, puxando o namorado para ainda mais perto.
“Então por favor me deixa ficar com você...” Ele pediu baixinho e rouco – mesmo sendo um homem muito seguro de si, há meses alguns pensamentos ruins estavam atormentando sua cabeça. Nunca foi tão apaixonado por uma mulher quanto era por S/N, e a simples ideia de não tê-la perto fazia seu estômago embrulhar. Harry parecia um adolescente em seu primeiro relacionamento “Eu não consigo entender... você tem vergonha por eu ser mais velho, é isso?” Ele perguntou com medo da resposta.
S/N se afastou um pouquinho e encara seus olhos claros tão bonitos, mas naquele momento tristes. Seu coração doía por descobrir que ele achava isso... Ela o ama tanto, nunca teria vergonha dele, por nenhum motivo.
“Harry, eu te amo e me machuca muito saber que acha isso.” Ela disse e ele desviou seus olhos dos dela, envergonhado. Sabia que ela estava sendo sincera, e se sentiu um tolo por sua pergunta. “Eu nunca teria vergonha de você, amor. Eu só não quero que as pessoas achem que estou me aproveitando de você.” Ela o beijou, e ele retribui gemendo baixinho em seus lábios. “Nunca mais deixe essas bobagens tomarem seus pensamentos, por favor.”
“S/N, eu não aguento mais só te ver algumas horas por semana... e não me importo com que caralhos as pessoas vão pensar da nossa relação. Eu só quero estar com você, eu deixaria tudo que tenho por você, amor.” Ele confessou, deixando escapar todos seus sentimentos, e deitou sua cabeça nos seios da moça, ouvindo as batidinhas de seu coração. Ele só queria poder ter ela assim, só para ele, todos os dias, sempre. “Por favor babe, cuida de mim...”
“Styles, o que você quer de mim?” Ela pergunta exasperada, já fazia um tempo que Harry se queixava assim – e ele andava mais carente que o normal, ela ama que ele seja tão afetuoso e ‘touch feeling’ mas ela conseguia ver que ele não estava bem.
“Deixa eu vir morar aqui, eu só preciso ficar perto de você.” Ele disse rápido quase atropelando suas próprias palavras “Por favor, amor...” A moça ficou alguns segundos sem reação, Harry nunca havia proposto morar com ela em seu pequeno apartamento que era do tamanho da sala de estar da casa dele. Apesar disso, ela já se imaginava vivendo momentos felizes junto a ele, ali mesmo, naquele apartamento, naquela cama.
“Sim, amor” Ela não sabia se aquilo daria certo, mas estava feliz com a decisão repentina, daria uma chance para a ideia. Harry sorriu bonito e beijou todas as partezinhas do rosto de sua namorada dizendo obrigada no intervalo entre cada um dos beijos. “Eu te amo!” Ela disse antes de Harry finalmente beijar seus lábios, da forma mais delicada e doce possível.
“Eu te amo!” Ele respondeu intensificando o beijo – sua mão grande e firme acariciava a cintura dela. Todo o corpo da garota estava arrepiado, e entregue a ele, naquele momento ela era simplesmente dele. Os lábios de Harry deixaram os da moça para dar atenção para seu pescoço. Gemidos preenchiam o quarto, e as roupas de ambos eram descartadas para os lados “Você é linda.” Harry disse ao encarar o corpo nu de S/N, que corou com o elogio.
Uma das mãos de Harry alcançou a intimidade dela, fazendo o da moça corpo involuntariamente buscar por mais contato, era incrível como Harry conhecia o corpo dela tão bem, e ainda mais incrível o quanto ela era vulnerável a ele. “Por favor amor, mais...” Ela disse enquanto buscava por ar. Harry beijou seus lábios com vontade reprimindo seus gemidos quando se encaixou em sua entrada. As mãos de S/N passeavam por suas costas e os lábios dela por seu pescoço, os movimentos do rapaz tinham um ritmo calmo mas intenso, fazendo os grunhidos escaparem de sua boca sem permissão. “Harry...” ela gemeu no ouvido dele, e foi o que bastou para ele se entregar. S/N chegou ao seu ápice logo em seguida.
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E se eu te disser que ele não te ama, você vai acreditar? E se eu te disser que ele nem vai ser o único cara que vai te prometer o mundo, mesmo se sentir o estômago remexer, e que não vai cumprir nenhuma dessas promessas? E se eu te disser, menina, que eu já fui você? Será que assim você consegue confiar em mim? Será que desse jeito você deixa eu te mostrar que isso tá perigoso demais e que você vai sair ainda mais machucada? Será que eu posso abrir os seus olhos, porque a vida tá passando e você tá sobrevivendo dasmigalhas de um amor que nem existe? Deixa eu tentar te contra que eu também chorava esperando pela mensagem que não chegava e engolia o amor próprio pra não deixar de engolir o amor por ele. Deixa eu te contar que ele era o único e que eu fazia os planos de futuro sozinha, passava a madrugada criando cenários onde nós contracenávamos, tinha os nossos filhos e o cachorro e até um gato, a gente ia casar a praia, ou no campo? Eu nunca cheguei a me decidir por isso. O problema menina, é que ele nunca quis sonhar comigo. Talvez você não consiga ver agora, porque a gente fica um pouco cego quando fica apaixonado, e eu sei que toda essa história de que ele não é o cara certo não combina muito com o romance que você criou na sua cabeça. Mas vem cá, menina, coloca esses pés no chão e toma duas doses de realidade bem forte: no final desse livro vocês não terminam juntos, em algum momento elevou arranjar alguém (seja um amor de verdade, seja mais uma diversão) e vai cansar de você. Simples assim, ele vai acordar mais cedo, te ver dormir, sorrir deliciosamente e sair com a chave do carro e a carteira (tudo o que ele deixaria ficar na tua casa) talvez ainda leve as tuas cervejas junto dele e você não vai poder fazer nada para se impedir.
Ele vai trocar de número, de baladas e de companhia. Pode ser que vocês se asbarrem no shopping ou naquele restaurante famosinho, mas ele vai fingir que não te viu enquanto desfila de mãos dadas com outra mulher. Isso vai arder que nem fogo. E depois? Depois você vai voltar pra casa e vai chorar, vai chorar muito. Vai ver uns filmes cheio de drama na televisão, se encher de sorvete de chocolate com calda de caramelo e refrigerante. Vai acompanhar a vida dele pelas redes sociais e se apunhalar a cada foto deles que encontrar, e vai chorar mais. E chora mesmo, menina, chora porque é no choro que o amor vai embora.
Vai ter um dia também, que você vai acordar decidida a seguir em frente, vai marcar salão, cortar o cabelo, mudar a cor, fazer as unhas e quando voltar para casa vai ligar no celular da sua amiga mais baladeira e combinar o que vai ter na night. Do armário você vi tirar o vestidinho mais justo e o salto mais alto, vai passar batom vermelho e encher o rosto de maquiagem pra disfarçar as semanas mal dormidas, vai tirar fotos na esperança de que ele veja, mesmo sabendo que foi ele quem te deletou naquele dia em que foi embora. No final da noite, enquanto a madrugada grita um eco solitário dentro de você e o taxi não chega, você vai borrar a maquiagem com as lágrimas presas, vai se perguntar o que é que você estava fazendo e vai sentir um frio horrível aí dentro. Vai chegar em casa e se jogar na cama com o desejo de ficar ali para sempre. E vai chorar de novo e de novo, e vai abrir o perfil dele e curtir uma foto na expectativa de uma mensagem e vai sofrer por ter ido inutilmente atrás. Vai escutar que ele não te merece, nunca mereceu, mas que teu coração ainda é dele, teu orpo ainda é dele, teus sonhos ainda são dele e tuas lágrimas também.
E aí o tempo vai passar, elá se foi mais um mês e você sofre um pouco menos e até começa a sorrir de vez em quando, um sorriso tímido que vai ganhando força e se transformando em gargalhada. E de repente não tá mais tão difícil de viver sem ele. De repente o amor ficou pequenininho se transformou em poeira, e foi para longe. Tá tudo bem agora, você vai se olhar no espelho e se perguntar se precisava de tudo isso, e vai acenar com a cabeça um sim bem de leve, precisava sim. Precisava porque ninguém vive as nossas dores, os nossos amores, as nossas quedas. Só a gente.
Então continua, menina, mesmo sabendo que ele não te ama, mesmo sabendo que ele não é o cara certo e que ele vai embora mais cedo ou mais tarde, e que isso vai doer pra caralho. Continua, porque eu sei que você não vai acreditar em mim, no fundo a gente sempre acha que com a gente vai ser diferente. Não vai ser, não vai não menina, mas continua o teu caminho e viva a tua história, que eu sei que um dia você vai olhar no espelho e reconhecer em si mesma o amor que te faltava.
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< 𝗚𝗢𝗟𝗗𝗘𝗡 𝗗𝗔𝗡𝗗𝗘𝗟𝗜𝗢𝗡𝗦 / 𝟬𝟳𝟬𝟮 >
CONTENT WARNING: no texto a seguir, foi tratado o uso de cannabis como fuga. Há uma breve menção à sangue, reabilitação e ao final um (não tão breve, mas pouco detalhe) acidente de carro. Nenhum personagem, incluindo NPC, foi gravemente ferido ou coisa do tipo, apesar de a ver uma clara alusão ao desejo de entorpercer pensamentos e afins.
Se pudesse, aqueceria as pontas dos dedos direto no fogo, mas elas já se encontravam tão geladas que pareciam queimar sozinhas. Thomas sentir frio nas mãos do jeito que fazia naquele momento era incomum. A sensação era a de que não havia mais ninguém nas ruas, no mundo, além dele, e ainda sim, de alguma forma e ao mesmo tempo, sentia como se todos os olhos estivessem voltado para si, escaneando as dores em seus ossos e nos músculos que sofriam espasmos, vez ou outra, com o frio. Escaneando também seu coração e sua cabeça. Ele quase que podia as ouvirem dizer que sabiam o que ele havia feito; que sabiam o que ele iria fazer.
Era irônico aquele sentimento de culpa quando este se colocava ao lado da crença de que aquilo não era algo errado. Era maconha, era só maconha. Não havia pago por nada mais que maconha – não poderia se permitir aceitar mesmo de graça qualquer outra coisa. Mesmo que a vozinha lá no fundo o tivesse lembrado, ainda naquela manhã, de tudo aquilo que seria muito mais eficiente no trabalho de calar sua mente. Mas aquilo não era nada mais que maconha, e Thomas fez questão de fazer disso um mantra enquanto apertava o casaco contra o próprio peito, sentindo o volume pequeno no bolso interno do agasalho.
O problema estava mais no fato de que, sim, podia até ser só maconha ilegal, mas era a primeira vez que Thomas ia atrás da erva desde que havia se mudado. Era a primeira vez que Thomas pagava por ela desde que havia se mudado. Porque era a primeira vez que ele sentia como se precisasse nublar sua mente e seu peito ou iria enlouquecer desde que havia se mudado.
E ele esperava, do fundo do coração, ajoelhado e implorando, que aquilo fosse o suficiente para pelo menos fazê-lo dormir depois.
De Gangnam foi para Hongdae, para a área mais residencial. E uma vez em seu apartamento pequeno, uma vez que o aquecedor fez efeito e sentiu os pés nu tocarem o piso quente, todo o corpo pareceu querer encolher. Foi assim que terminou no chão, jogando o casaco para o lado e espalmando as mãos na quentura que não imaginava precisar tanto. Não fazia ideia que cravava por algo caloroso contra si até ter. Thomas não sabe quanto tempo ficou ali, joelhos tão pertos no peito, mas a claridade no celular, que iluminou o apartamento completamente escuro, mostrou os números da hora na tela e notificações, e trouxe de volta as dores no corpo.
Foi no banheiro que ele acendeu. Portas fechadas, janela fechada e o exaustor comum em todo banheiro coreano ligado, logo acima da banheira pequena que entrou e se sentou. Que devagar, depois, deitou. E tentou se perder em universos longínquos e inexistentes, porque naquele momento não queria estar naquele. Tentou se concentrar na fumaça que fazia queimar a narina quando tragava e no som do exaustor, porque sabia que nem mesmo música o ajudaria. Não as suas – e não queria ouvir músicas felizes, também. Queria a mente vazia.
Deve ter cochilado em algum momento, pois foi assustado que levantou, batendo a cabeça no registro do chuveiro. E enquanto a sensação era a de que havia dormido por horas, o relógio mostrou poucos minutos. Não que importasse, naquele momento o tempo não o importava. Ou o corte pequenininho que a franja escondeu e que ele não teve o pensamento de cuidar, porque naquele momento aquela era outra coisa que não parecia importar. Quer dizer, o banho, para que pudesse trocar a roupa, deveria ter sido o suficiente. Deixou o apartamento com a testa mal lavada, com o sangue seco, e nenhuma foda sobre isso e muita outra coisa.
Mais calmo seria impossível. Mais tranquilo seria impossível. Mais leve… Só se não tivesse uma mente e um coração, mas estes por umas horas dariam para o gasto. Ele conseguia carregá-los; não pesavam, doíam ou o enlouqueciam mais.
E nada mudou. Nem mesmo quando o barulho dos gritos e da batida dos dois carros em sua frente ecoram. Nem mesmo quando tocaram-lhe o ombro, o empurraram para que saísse da frente ou quando ouviu um choro e um grito esganiçado. Nem mesmo quando tudo aquilo diante os olhos dilatados trouxeram lembranças de um acidente que nunca presenciou, pois estava sendo um fodido em uma reabilitação química. Nada pesou, nada o fez agir também. Nada doeu, só soltou um caralho enquanto tentava processar todo aquele caos acontecido em segundos, admirado demais com a ciência de que as coisas podiam mudar de uma hora para outra como se fosse a primeira vez que realizava isso.
Mas não era. Ele mesmo já tinha experimentado o mundo virando de ponta a cabeça em questões de segundos. Ele sabia da importância de cada andada do ponteiro – e, oras, se não era por isso que se encontrava chapado: para que pudesse ter a sensação que o tempo parou ou, pelo menos, retardou. Porque então poderia se dar mais tempo antes de voltar a ter que lidar com ele mesmo.
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Os dias continuaram passando e a mamãe só com a dúvida na cabeça, até que ela resolveu tirar isso a limpo, vai que era coisa da cabecinha dela né?! Mamãe é meio doidinha com isso..
Ela comprou o teste! Os enjôos continuavam e ela não podia nem sentir o cheiro do perfume do papai direito mais, que ela corria pro banheiro (escondido) pra colocar tudo para fora. Mamãe aproveitou em uma das ocasiões em que ela estava enjoada e aproveitou pra pegar o teste que estava escondido na bolsa dela pra tirar a grande dúvida.. De qualquer forma, se desse negativo ou positivo ela ainda queria fazer surpresa.
Alguns minutos se passaram e o resultado estava ali, diante dos olhos dela, ela ficou sem reação e a única coisa que soube fazer, foi chorar desesperadamente de alegria. Ela colocou a mão dela na barriguinha onde eu já estava e fez um carinho.
Uffa, ela descobriu! Ela já sabia que eu estava ali do tamanho de um feijãozinho, mas que eu ia encher a vida dela e do papai de amor. Mal ela sabia, que eu iria ser o motivo do amor dos meus papais crescerem ainda mais.. Porque foi o que aconteceu, o amor cresceu ainda mais. O coração da mamãe não batia só por um e sim por dois.
Eu queria dizer papai, que mesmo sendo tão pequenininho.. Eu amo vocês e meu amor ultrapassa todo o universo. Vocês ainda mal conseguem me notar.. Mas posso sentir a alegria e a felicidade de vocês, daqui.
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Ainda sinto saudades!
Oi! Espero que esteja bem, que tenha seguido sua vida, encontrado um grande amor e
Vou começar novamente: Oi! Espero que esteja bem, não sei se tem interesse em saber, mas eu estou muito
Esta é minha última tentativa, já faz tempo que olho pra essa folha em branco sem conseguir começar a escrever, sem conseguir colocar em palavras tudo que quero dizer. A verdade é que eu te vi, e naquele momento eu senti falta, falta do seu sorriso e da sua leveza, seu olhar estava tenso e seu semblante preocupado, pode ser coisa da minha cabeça, mas meu coração ficou apertado. Sim pode haver mil motivos para isso ter acontecido, e eu posso estar ignorando cada um deles, ou apenas fingindo, e tudo que eu disse até aqui pode ser apenas uma desculpa para criar coragem e escrever esta carta pra você.
Você não estava sozinho, e foi a primeira vez que te vi acompanhado por outra mulher, é, eu achei que depois de todo esse tempo eu saberia lidar melhor com essa situação, mas isso não aconteceu. Enquanto incrédula eu olhava aquela cena e tentava processar o que estava acontecendo, as suas reações e as suas expressões, alguém me puxou pelo braço sem saber o que estava acontecendo, e mesmo com o meu pensamento congelado naquele instante meu corpo já estava distante.
Hoje, depois de algumas semanas do ocorrido, acordei com saudades, meu pensamento estava em você, e meu coração foi ficando cada vez mais pequenininho de acordo com que as horas iam se passando, a respiração foi ficando pesada e o pensamento distante, e conforme o tempo passava, mais a saudade apertava. Minha vontade era pegar o telefone e ligar para você, e assim, de alguma forma aliviar aquele turbilhão de sentimento que pairava dentro de mim.
E mesmo discando seu número algumas vezes durante o dia, em nenhuma delas eu permiti que a ligação completasse, em nenhuma delas escutei o doce amargo da sua voz do outro lado da linha. Pode ser que nesse momento você esteja se perguntando o porque eu não deixei que a ligação completasse, acontece que a saudade que sinto da sua voz ao telefone não é maior que o medo da aspereza na sua voz ao perceber que sou eu do outro lado da linha.
Enquanto essas ultimas semanas passavam eu me perguntava qual seria o tempo necessário pra uma pessoa ser esquecida, eu tinha urgência em te esquecer, e perceber que não aconteceu mexeu com alguma coisa aqui dentro, te reencontrar me mostrou que mesmo não queimando tanto quanto antes, ainda queima, ainda arde e machuca.
Passei meses tentando entender o porque tudo aconteceu da maneira que aconteceu, me culpei, por muito tempo, e quando isso acontecia, quando a culpa era maior que o meu desejo de seguir e ficar bem, eu te procurava, isso acontecia pois era uma maneira desesperada de tentar entender o que acontecia, e assim me sentir menos culpada. O tempo foi passando e aos poucos eu fui entendendo que a culpa não existia, percebi que não houve erro, o que houve foram desculpas disfarçadas de erros inexistentes para não dar continuidade a algo que poderia existir, percebi que todas as relações são vias de mão dupla e quando um lado paralisa por algum motivo, não há muito que possamos fazer.
Por um tempo lamentei meu excesso e em contrapartida a sua falta de sentimento, a etapa seguinte foi lamentar o que você me fez acreditar ter sido um erro, e logo depois eu lamentei por me preocupar tanto com coisas tão pequenas e assim, aos porcos fui deixando de lamentar, até que há duas semanas atrás eu lamentei a falta que ainda me faz!
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Ontem foi Natal e eu decidi deseja-lo a ela. De uma forma direta. Liguei. Não atendeu. Deixei mensagem. Com a cabeça explodindo de dor fui tentar dormir. Acordei com o celular tocando, me assustei. Era um número 75, só podia ser ela. Atendi sabendo. Conversamos um pouco e, por alguns segundos, tudo parecia como era antes, nada havia mudado, conversamos e rimos como um casal foda que as vezes costumávamos ser. Senti saudade e o coração até apertou.
Então lembrei de tudo, do que aconteceu, de como ela agiu, me tratou, ignorou, desrespeitou. E meu coração ficou pequenininho de novo. Em uma única ligação senti saudade, raiva, amor...
Digo e repito, é algo que eu nunca vou entender. Eu me coloquei em suas mãos e ela escolheu me amassar e jogar fora, como um papel velho e sem utilidade. Doeu. Muito. Perdi o chão. Graças a Deus estou me reconstruindo.
Eu preciso seguir em frente, como já estou fazendo, na verdade. Preciso parar de me magoar, porque me mantendo por perto isso acaba acontecendo. Ela também precisa parar de pedir para eu deixar as janelas abertas: é injusto - comigo e com qualquer pessoa com quem eu me relacione. Eu não quero e nem posso magoar alguém por causa dela. Eu senti o peso forte de uma decepção e odiaria causar isso em alguém. Já havia causado, mas nunca sentido dessa forma.
Eu a amo, amo muito. Acho que foi a maior certeza que tive na vida, o maior sentimento. Nem com a ex antes dela eu tinha essa certeza toda. Mas com ela? Sempre tive. Sempre tive vontade de cuidar, proteger, amar, mimar, doar, crescer, construir. E isso foi destruído do nada, como um vendaval que passa e leva tudo e deixa os rastros jogados no chão por onde passou. Eu fui os rastros de destruição no asfalto da rua. Se ela imaginasse metade da dor que senti, metade das lágrimas que derramei, dos vômitos que dei de tanta dor, choro, saudade, angustia.. ah, se ela soubesse o quanto doeu.
Não é pra sentir pena, não. Hoje to bem, conhecendo alguém. Alguém legal, especial, que também está se reinventando dentro das minhas loucuras de sempre e quebrando vários paradigmas por minha causa. Alguém que está com medo de ir rápido demais comigo por causa dela, com medo de alguma volta dela, de alguma recaída. E tenho certeza que ela (ou melhor, você, porque sejamos sinceras: eu sei que estou escrevendo para você e que você tá lendo isso também sabendo). Portanto, eu tenho certeza que você também está conhecendo alguém legal e espero que você não a machuque. Por favor, não a machuque, não faça nunca mais isso com alguém de novo. Dói muito, é ruim demais. Trata ela bem, ouve ela, dá carinho, segurança. Não a abandone do nada como fez comigo. Olha nos olhos dela antes, tenha respeito pelo que vocês vierem a viver, faça jus a todo o amor que sentirem, a toda risada que derem, a todas as cervejas que tomarem, filmes que assistirem, comidas que cozinharem, orgasmos que tiverem juntas. Faça jus ao tempo de vocês, respeita isso e, se você decidir partir dela, parta com respeito a ela, a você, ao que construíram.
Eu ainda não estou namorando porque estou tentando respeitar meu tempo, minhas inseguranças, minha dor. Vontade eu tenho, não vou mentir, porque ela é uma pessoa extremamente maravilhosa, mas ela não merece a amargura que ainda estou carregando, a insegurança que ainda sinto. Quem sabe daqui a algum tempo, por impulso e vontade eu não a peça, como você fez no carnaval, se lembra? Meu Deus, que sustão eu tomei. E que felicidade eu senti. Mas quero pedir quanto tiver segurança para isso.
Enfim meu amor, eu só estou te escrevendo, limpando meu coração e dizendo que te amo e sempre amarei. Sempre mesmo. Você também foi uma grande divisora de águas em minha vida e amarei sempre, com todos os defeitos e qualidades. Mas, não posso voltar pra você, em nenhum sentido. Amizade agora é inviável para mim.
Que o tempo não nos faça perder os momentos bons que vivemos, porque foram muito. Seja feliz, minha ruivinha. Vai atrás do que é teu, você tem um mundo para conquistar e eu sei que você consegue, você é capaz. Sempre acreditei em você, até mesmo quando você não acreditou, quando todo mundo duvidou. E sempre te disse isso. Cresça e seja feliz pra caralho.
Lembre de mim sempre de uma forma boa.
Fica com Deus 🙏🏽
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dcrxvm:
Dareum aguardou em silêncio pelo o que quer que Sunmi estivesse fazendo. O cenho ligeiramente franzido e a cabeça um tanto inclinada para o lado, como um filhotinho curioso. Até vê-la pedindo a opinião do brinquedo, o que arrancou do rapaz uma risada que deixava claro que a brincadeira o pegara desprevenido, mas não falhara em diverti-lo. Com um breve aceno de negação, acabou desistindo de rebater. —— Eu não posso contra o pinguim, é isso então? —— Rendeu-se então, ainda entre uma risada e outra. —— Mas isso me dá o direito de encher a Jiji de presentes também. —— Acabou acrescentando em seguida, assim que a resposta apareceu em sua mente. Mas ainda tomara o cuidado de não abrir espaço para que ela negasse sua afirmação. —— Já disse o quanto sua fé em mim me alegra tanto quanto me assusta? —— Perguntou em tom leve, olhando-a. Dam também costumava acreditar que o futuro seria melhor, afinal, trabalhava tanto justamente para isso. No entanto, era alguma coisa na maneira como Sunmi sempre fazia tais colocações de maneira tão natural que enchiam seu peito com esperança e, também, ansiedade. Um dos seus maiores medos é que desse errado, no fim das contas. Seus planos só iam até certo ponto. Todavia, qualquer preocupação com o que aconteceria no futuro ficou completamente esquecida perante a descoberta de algo tão importante e tão legal em comum. —— Não brinca?! —— Exclamou ainda preso em sua surpresa e empolgação. —— Foi o meu também. —— Confessou por entre uma nova risada. Antes mesmo que Dam entendesse a quê devia-se tanta admiração, ele simplesmente gostava muito daquele personagem. —— Eu quero sim! Mas não me provoca ou vamos acabar cantando todas as músicas antes de você ir embora. —— Avisou-a, o tom beirando uma leve e divertida ameaça. —— Por uma questão moral, temos que marcar um dia para assistirmos Mulan, só acho…
—— Se você ver uma foto minha pequenininho, vai ver que parece ainda mais. —— Ludibriado por sua própria repentinidade, Dareum percebeu tardiamente o quão agitado seu coração estava, bem como aquele calor repentino que trazia certa quentura para as bochechas. Entretanto, não conseguiu encontrar de imediato um motivo plausível para a condição em que se encontrava, a não ser pelo abraço que dera em Sunmi. Enquanto não pensava a respeito, não parecia nada demais, considerando o quanto gostava dela e a consideração que tinha com a mulher. Mas logo que atentara-se àquele detalhe, fez uma nota mental para não abraçar as pessoas de repente. Mesmo que já tivesse feito tal coisa milhões de vezes e não lembrava de já ter sentido qualquer coisa semelhante ao que sentia naquele momento. Que não era uma coisa ruim, só para piorar a confusão que sentia. A proxmidade não era ruim. Bem longe disso, na verdade. Puxado para fora de seus pensamentos confusos pelos dedos em suas costelas, fazendo-o dobrar-se um tanto ao que uma pequena reclamação escapava por entre os lábios. —— Segunda vez que você contraria só hoje, estou anotando, viu? —— Comentou então, falsamente sério e afetado pelo fato. —— Se eles ficarem difíceis, eu vou deixar os dois na sua porta. Está avisada. —— Deu de ombros então, brincando com a amiga. Então, assentiu em concordância a respeito do comentário sobre a adaptação de Byeol. —— Cuidar de bicho é minha especialidade, vai dar tudo certo. —— Disse com confiança. Já tinha resgatado diversos cachorros ao longo da vida, considerava-se bastante experiente. Por isso não havia hesitação em relação à sua nova “filha”. —— Byeol vai ser o grilo, então. Ah, isso é adorável. —— Disse entre uma risada breve. O comentário tratava-se mais de um pensamento em voz alta do que qualquer outra coisa, mas Dam não se importou.
Os olhos baixos para Yuri, vendo-o se engraçar com Sunmi. Toda pose séria que tinha ao fitar a irmã indo por água abaixo bastante rápido. Dareum não conseguia sentir nada mais além do coração derretendo dentro do peito. Qualquer coisa ou pessoa que fizesse Yuri se sentir bem, também o fazia sentir-se bem. Porque era simplesmente apaixonado por seu cachorro e a felicidade dele era muito importante. —— Não prometo nada. —— Disse logo, mas era brincadeira. Ou não. Mas naquele momento não acreditava ser capaz de tirar um brinquedo de seu cachorro. —— Ela é mesmo. Foi amor à primeira vista por essas manchinhas. —— Disse baixinho, observando enquanto Byeol respondia ao chamado, erguendo a cabeça só o bastante para que pudesse cheirar os dedos da mulher. Depois disso, tornou a deitar, com um suspiro. Partia o coração de Dareum vê-la ainda tão cansada, mas tentava manter-se positivo que logo mais ela estaria brincando tanto quanto Yuri. —— Eu não sei muita coisa… —— Começou, erguendo os olhos para a vizinha. —— Estava no veterinário com o Yuri porque ele tinha passado mal. Esse aí precisou tomar soro, imagna o tamanho do meu susto… Mas aí começou uma correria porque chegou uma emergência e era ela… Um homem largou a pobrezinha na porta da clínica e disse que podiam sacrificar. Mas é claro que eles não iam fazer isso. Ela estava fraca e bastante machucada, disseram que era maus tratos. Acho que ele judiou tanto da bichinha, por isso achou que ela estava morrendo quando começou a ficar fraca. Pelo menos teve a decência de não largar na rua sozinha, depois de atropelar também, só para coroar… —— Enquanto falava, Dam acariciava Byeol de leve. Só de pensar no tal homem, as entranhas reviraram de tanta raiva. —— Ela estava tão nervosa na clínica, você tinha que ver… Ou não, né? Mas ela é tão boazinha, ela só queria um pouquinho de carinho. Eu ia lá quase todo dia conversar com ela. Daí ela parou de tentar me morder e passou a me ignorar. —— Disse por entre uma risada suave. Era um bom avanço, de qualquer maneira. —— Ela estava com uma infecção nos olhos e isso comprometeu a visão, ela não enxerga quase nada e a tendência e piorar. As duas patinhas da frente estão machucadas também, fora as marcas que ela tem pelo corpo… Ela é novinha ainda, um ano ou um pouquinho mais e já passou por coisa demais. É tão cruel. É por isso que eu não podia deixar ela lá esperando que alguém ache uma vaga em abrigo, sabe? Não é disso que ela precisa e eu sei que posso dar tudo o que ela precisa.
não sabia bem o que a compelia a tentar sempre que possível, provocar e implicar com dareum, talvez fosse as reações sempre tão autênticas ou simplesmente porque conseguia arrancar aquele tipo de risada. de toda forma, era sempre muito divertido “é isso mesmo! e eu acho que o pinguim tem mais propriedade do que você pra falar, considerando que ele viveu na loja esse tempo todo” respondeu com um sorriso antes de dar de ombros “yah! ok, é justo. mas jiji nunca brinca com nenhum brinquedo que eu dou pra ela, sempre prefere caixas e meu cabelo... talvez com você seja diferente, quem sabe” o sorriso ainda em seu rosto apenas aumentou ao imaginar. era possível que sim, já que jiji gostava bastante de dareum. com a pergunta dele, foi a vez de sunmi deitar a cabeça pro lado, curiosa “não disse...” e se ela parasse para analisar a situação como um todo, veria que fazia sentido que ele se sentisse assim já que nem ela sabia de onde tirava tanta certeza, ela só.. tinha “acho que é fé junto com um certo pressentimento, sabe? quase uma certeza que eu não consigo explicar... acho que você é simplesmente uma dessas pessoas que merecem o melhor, dam” piscou algumas vezes porque não era bem isso... era mais algo pessoal com ele, algo particular dele. não que ela fosse tentar pensar sobre isso agora ou até mesmo vocalizar seus pensamentos, já que eles pareciam abstratos demais, até pra ela. levantou os olhos em surpresa com a voz empolgada dele e não pode deixar que as preocupações deixassem sua mente novamente pois era contagiante, uma risada saindo por seus lábios imediatamente “eu juro! aos oito anos eu costumava falar pra minha mãe que traria honra pra nossa casa... não sei se já te contei mas nunca conheci meu pai, ele a abandonou quando ainda estava grávida de mim. algumas pessoas da nossa vizinhança acharam que ela não tinha sido forte o suficiente para segurá-lo, não viam aquilo com bons olhos... então, eu costumava falar isso pra ela, mal sabia eu que a nossa casa já tinha honra o suficiente só vinda dela” um sorriso agridoce surgindo em seu rosto ao lembrar da sensação “sim!! mil vezes sim! já faz um tempo que eu não vejo, e daí podemos chamar namseok pra enchê-lo com a nossa cantoria durante o filme todo!”
“você está me dizendo que vai me mostrar uma foto de você pequeninho?” perguntou com um sorriso “porque eu aceito” ainda era bem verdade que sua respiração entrecortada significava que não tinha se recuperado totalmente da proximidade entre eles, mas sunmi optou por não parar para pensar sobre aquilo agora, até porque ela nem sabia se teria exatamente no que pensar, era um abraço entre amigos que a pegou de surpresa e ponto "deve ser porque você fica muito engraçado contrariado, não consigo evitar” brincou, aproveitando a oportunidade de mudar o assunto e acalmar as batidas do seu coração, ao aviso dele sunmi soltou uma gargalhada imaginando toda a cena “eu digo que pode deixar! só sei que jiji vendo a quantidade de caninos na casa dela vai reclamar o dia inteiro, e como ela sabe de quem são os filhos, pode contar que vai brotar na sua cozinha pra te encarar enquanto você come” disse apenas para provocar, porque no fundo sabia bem que uma casa cheia de cachorros e gatos seria tão perfeita para jiji quanto para sunmi “tenho certeza que vai” murmurou de volta enquanto dava umas batidinhas no ombro dele apenas para oferecer um pouco mais de tranquilidade “o grilo!” eclamou em um tom de voz alto ao perceber o quão adorável mesmo era todo aquele encaixe de personagens “aish dareum, isso quer dizer que eu vou precisar voltar na loja e comprar a pelúcia do grilo pra ela não tem outra opção” disse em um tom de voz falsamente sóbrio, o que não significava que estivesse mentindo.
era bem verdade que sunmi tinha se perdido um pouco em byeol no momento em que ela ergueu a cabeça minimamente para cheirá-la, conseguia sentir nela uma força muito grande mas ainda parecia estar tão cansada, o coração de sunmi apertou no peito quando a viu descer a cabeça novamente com um suspiro, as palavras de dam se fazendo presentes e desviando sua atenção para ele “yuri?” perguntou alarmada já no início da história enquanto os olhos se desviavam de byeol para o outro habitante de quatro patas “o que você andou comendo ein garoto?” a voz descendo de nível consideravalmente e a bronca saindo um pouco mais afável do que deveria. não conseguia evitar, era só olhar para aquela carinha... balançou a cabeça em negativa “mas agora ele está bem, certo? o que ele tinha?” perguntou e essa pergunta foi a única interrupção de sunmi ao passo em que os detalhes da história eram revelados, isso porque enquanto seus dedos traçavam desenhos imaginários na cabeça de byeol, em um ponto próximo à orelha, sunmi se concentrava em não deixar as lágrimas acumuladas em seus olhos caírem. sabia que muito provavelmente a história não viria com detalhes fáceis de digerir, e maus tratos à animais sempre foram um gatilho muito forte pra ela, todas as vezes que escutava alguma história assim ela se sentia imediatamente muito mal. balançou a cabeça negativamente ao comentário de dam sobre a possibiliade dela ter visto todo o desenrolar na clínica porque sinceramente, se ela tivesse visto byeol assim, teria colocado os pulmões para fora de tanto chorar. felizmente sua história tinha ganhado um recomeço, com alguém que daria todo o amor, carinho e proteção que ela merecia e com isso não pôde evitar um sorriso pequeninho em meio as lágrimas acumuladas, suspirou fundo e assentiu positivamente com a cabeça “eu também acho que você pode dar tudo o que ela precisa” a voz saiu um pouco arranhada por conta do tempo que ficou em silêncio e da ebulição de sentimentos que tomaram conta dela, passou as mãos nos olhos para enxugar as lágrimas antes de soltar uma risada sem graça “aish desculpa, eu nunca consigo evitar reagir assim à esse tipo de história porque é sempre muito difícil pra mim entender como alguém poderia fazer uma coisa tão cruel” os olhos se desviando para dareum em seguida “e é por isso que eu digo que você merece todas as coisas boas na sua vida, sabe? por isso que eu tenho tanta fé em você... eu não consigo pensar em muitas pessoas que tomariam uma decisão como essa, de forma tão aprupta e nas condições que ela veio” dos olhos voltando-se novamente para byeol porque senão começaria a chorar de novo “acho que foi muito corajoso da sua parte, você salvou a vida dela, dam” a mão retornando à orelha de byeol retomar o mesmo carinho de antes confessou em uma voz baixinha, antes de suspirar fundo e tentar se recompor “e bom, se ela não me mordeu é porque você já conseguiu um avanço com ela, hm?” e sorriu pequenininho pra ele.
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Um dia desses eu encontrei uma agenda cheia de você. Tinha seu nome em toda parte, que você mesmo escreveu, com sua letra bonita. Você colocou a data, igualzinho eu fazia com tudo e disse que era para eu lembrar de você no futuro. Nesse mesmo dia nós saímos com a galera para comer pizza e ver filme, na saída do cinema você guardou o ingresso no bolso como recordação, do jeito que eu sempre fazia. Quando você foi jogar aquela partida de futebol e eu vi meu nome no seu uniforme, fiquei em choque, porque não, eu não esperava, mas é claro que eu ri e amei a idéia. Nós saímos para comemorar a vitória e enquanto todo mundo fazia piada e eu ria, você segurou minha mão e brincou com os anéis nos meus dedos como quem não quer nada. É claro que eu não liguei, porque você era meu amigo e você podia fazer isso. Uma semana depois você me levou em casa e quis me beijar, eu levei o maior susto e pulei longe, você sorriu e se inclinou de novo, mas eu disse que não, não podia. Perguntou o porquê, eu disse; a história é longa. Aí você ficou sem jeito e depois chateado, falou que eu era má e queria ver todo mundo correndo atrás de mim pra depois dispensar. Disse que eu não tinha coração e que eu me achava boa demais pra qualquer um. Entrou no carro, bateu a porta e foi embora. E eu chorei, porque, você sabe, eu não suporto a idéia de ser a causa da tristeza de alguém. Meus olhos arderam e pequenas gotinhas salgadas despencaram pesarosas. Entrei em casa e chorei ainda mais, sentindo que eu era exatamente aquilo que você falou. Meia hora depois eu sequei as lágrimas e sabia, eu e você sabíamos que eu não era daquele jeito. Mas eu te contei tudo, todos os sentimentos que eu nunca senti, toda a dor de estar sempre indo embora, toda a saudade dos velhos amigos, dos velhos hábitos, dos velhos lugares. No outro dia você mal me olhou, não sentou comigo, nem me dirigiu a palavra. Meu coração ficou pequenininho de dar dó. Todo mundo que soube, por você, ficou do seu lado porque é claro, você contou do seu jeito. Então eu fui lá e pedi desculpas, porque eu gostava demais da sua amizade para não tentar mais uma vez, mas você continuou lá, todo indiferente. Foi aí que hoje mesmo eu lembrei de você reclamando que eu nunca te escrevi nada. Uma rima, uma frase, uma linha sequer. Até hoje. Acabou que você mereceu, por me arrancar da sua vida sem nem me dar tempo de argumentar, porque sim, eu ainda me importo com você. Você pode postar suas fotos feliz, que eu vou ficar feliz por você, pode escontrar uma garota mais legal que eu, porque eu sei você merece, pode ler os mesmos livros que eu e ainda gostar das músicas que eu te mostrei. Eu só queria que no fundo você ainda soubesse quem eu sou, mesmo que você nunca me mande um oi. E se por acaso algum dia você se deparar com esse texto, saiba que foi difícil escreve-lo. Tão difícil quanto perceber que eu vou embora sem te falar um até logo, tão difícil quanto me dar conta que eu nem era tão importante assim para você. No fim você acabou sendo só mais um cara dentre outros caras que tentaram me beijar e sumiram após o não. A diferença é que eu me importei, tanto que sua falta partiu meu coração. Se algum dia você quiser conversar eu vou aceitar, mas eu nunca mais vou deixar nenhum cara me culpar como você fez. A propósito, você me deve um pedido de desculpas. Sinceramente. Adeus.
- Amanda Pessoa
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Eii, faz um com o Harry em que ela chega extremamente cansada e estressada do trabalho e acaba descontando nele, eles brigam e vão dormir em quartos separados mas a noite o Harry ouve ela chorar e vai procurar saber o motivo, obrigadoo desde já
Espero que goste! :)
Ficou um pouco diferente do que você pediu, mas foi com boa intenção.
Aproximadamente 900 palavras.
Masterlist.
Obrigada.
Já eram 10:00 da noite e S/N ainda não havia chegado do trabalho. Eu estava preocupado, tentava ligar para seu celular mas sequer chamava. Sentei no sofá pensando o que poderia estar acontecendo, odiava quando ela não avisava nada. Não demorou muito para S/N chegar; seus cabelos presos em um rabo de cavalo desajeitado, rosto cansado e mãos cheias de tubos de projetos revelavam que não havia sido um dia bom para ela.
“Lovie, eu estava preocupado.” Disse indo até ela. Peguei alguns tubos de suas mãos e deixei um beijinho em seus lábios. S/N sentou no sofá e tirou seus sapatos e fechou os olhos, estava com dor de cabeça, eu tinha certeza. “Tentei ligar para você.” continuei me sentando ao seu lado e acariciando seus cabelos.
“A bateria acabou.” Sua voz estava baixinha. Ela abriu seus olhos e se levantou: "Tenho que terminar esses desenhos, John quer que estejam prontos até amanhã pela manhã.” Suspirou. Levantei e a puxei para um abraço - S/N tinha conseguido um contrato para projetar um hotel no centro de Londres, eu fiquei muito feliz quando ela conseguiu, mas agora, vendo o quanto ela estava desgastada, meu coração ficava pequenininho. - ela logo se soltou dos meus braços e subiu.
Se passavam das 2:00 da manhã e S/N ainda não tinha ido para cama. Ela recusou todos os meus carinhos e pediu para que eu a deixasse desenhar, não quis comer e apenas tomou um banho depois que chegou. Não conseguia dormir sabendo que ela estava daquele jeito, então caminhei devagar pelo nosso apartamento e parei na frente de sua sala de desenho. Estava tudo quieto, o corpo de S/N estava debruçado sobre seu projeto reforçando algumas linhas que davam forma a silhueta de seu mais novo prédio. Ela tinha talento, ninguém podia contestar.
“Lovie.” Chamei. Uma de minhas mãos pousou em seu ombro afagando o local. “Já está tarde, você precisa dormir um pouquinho.”
“Harry, eu não quero dormir.” Ela não me olhou para falar, apenas continuou o que estava fazendo. “Eu só quero entregar esse projeto no tempo certo.” disse um pouco rude. Entendia que ela estava sobrecarregada, mas ela é noiva, eu tenho o direito de ficar preocupado com seu bem estar.
“Eu só estou tentando ajudar, amor. Eu fico preocupado com você.” Relevei seu tom “Vamos para cama, por favor…” Insisti mais uma vez.
“Será que dá para você me deixar desenhar em paz, por favor?” Ela dessa vez me encarou com uma expressão séria.
“É incrível como você não tem o mínimo de consideração pelo quanto eu me importo com você.” Dessa vez eu disse rude, olhando em seus olhos também. Saí de sua sala batendo a porta e fui para nosso quarto. Não sei em que momento da madrugada eu consegui dormir, mas quando acordei S/N não estava ao meu lado.
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Cheguei a casa às 7:00 da noite, tudo estava silencioso. Deixei minha bolsa no sofá e segui até nosso quarto, esperei um pouco para entrar. - estava envergonhada pelo modo que havia tratado Harry, ele só queria cuidar de mim enquanto eu fui uma completa babaca. Quando entrei no quarto ouvi o barulho do chuveiro, abri a porta do mesmo e encarei Harry nu; a água escorria pelo seu corpo tatuado, enquanto ele aproveitava a sensação. Tirei minhas roupas e me juntei a ele. Harry só percebeu minha presença quando meus braços rodearam seu corpo, ele não retribuiu o abraço, apenas suspirou.
“Me perdoa, amor…” Eu apertei ainda mais meu corpo ao dele. “Eu sei que fui grossa sem motivo com você, mas eu estava tão estressada e cansada. Só queria entregar aqueles desenhos logo.” Disse sem jeito. - estava tão envergonhada e arrependida.
Harry retribuiu meu abraço e me puxou para aproveitar a água também “Eu odeio quando a gente discute e passa o dia assim.” Ele me beijou calmo. Depois de algumas carícias saímos do banho, nos vestimos e Harry me fez ir até a cozinha para comer alguma coisa. Observava meu marido preparar um sanduíche para mim, Harry é péssimo cozinhando mas não aceitava que eu ficasse sem comer. Ele me entregou um prato com o sanduíche e um copo de suco de laranja e me observou comer, ele me contava como tinha sido seu dia no trabalho e eu ria do quão irritado sua secretária o deixava. Quando terminei Harry me guiou até a cama, ele se deitou com a cabeça em meus seios e meus dedos acariciavam seu couro cabeludo em seu rosto.
“Babe.” Chamei. “Você me perdoa mesmo?” Estava realmente muito arrependida e precisava ter certeza de que estávamos bem.
“Claro que sim, lovie.” Respirei aliviada e Harry levantou seu rosto para me encarar. “Você tem sorte…” Ele disse rindo. “Eu nunca consigo ficar bravo com você por muito tempo.” Me beijou. Sorri entre o beijo e o intensifiquei. “Você sabe que se continuar eu não vou parar.” Avisou e escondeu o rosto em meu pescoço
“Eu só queria um beijinho, Harry…” Pedi manhosa.
“Você nunca para nos beijinho, S/N” Harry riu. “Agora dorme que amanhã eu te dou todos os beijos que você quiser.” Ele voltou a repousar sua cabeça em mim.
“Amor?” Chamei depois de um tempo
“Hum?” Respondeu.
“Eu te amo muito. Obrigada por sempre cuidar de mim.” Beijei seus cabelos e suguei o cheirinho gostoso que eles tinham.
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All the love. x
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