#ficou minusculo desculpa ;-;
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tecontos · 3 years ago
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Mostrando a minha aluna como é bom outra mulher te fazendo gozar (lesb)
By; Kika
Meu nome é Kika, sou professora de educação fisica, tenho corpo sarado, bumbum redondinho, seios médios, coxas roliças, cabelos longos e lisos e os olhos pretos.
Tenho muita novidade pra contar e vou começar com uma aula particular, sou professora de educação fisica e personal.
É um pouco longo mais tenho certeza que vão babar.
Tenho muitas alunas e alunos na academia que por motivos óbvios não posso dizer o nome, enfim, uma de minhas alunas me indicou uma amiga que tem preguiça de ir a academia e devido a isso me tornei personal da “amiga” de minha aluna.
Luisa tem 30 anos, é arquiteta, tem um filho de 4 anos, um marido que é o verdadeiro pecado em forma de homem. Ela tem os olhos negros, cabelos ondulados e castanhos, tem um corpo muito bonito pra quem jだteve um filho. Tem os seios fartos, bumbum pequeno, cintura fina...muito tesuda.
Bem, virei personal dela e por longos 3 meses, fui totalmente profissional, mais num determinado dia, Luisa resolveu colocar um biquini branco pra me mostrar como as aulas estavam dando resultado, pirei quando vi aquele corpo maravilhoso com biquini minusculo.
Elogiei o corpo dela e me vangloriei de te-la deixado tão bonita.A safada resolveu fazer a aula do dia com o biquini, pois bem me segurei e juro que tentei com todas as minhas forças ser o mais profissional o possivel mais não consegui.
Em determinado momento enquanto ela levantava a caneleira de pesos, estava deitada de bruços e sem resistir fui corrigir a posição dela e acabei roçando a mão em sua bundinha. Não resisti e comecei alisa-la, ela achou estranho mais não falou nada, comecei a dizer que ela era uma tentação de mulher e que com aquele corpo era capaz de deixar não so homens mais também mulheres com muito tesão.
Luisa me olhou feio e me perguntou se eu era lesbica e jã foi dizendo que não gostava disso.
Me revelei bi e disse que estava atraida por ela, pois era muito linda. Luisa se assustou e me mandou embora de sua casa, pois não queria uma sapatão perto dela. Fiquei magoada com a frase, peguei minhas coisas e antes de ir eu disse que se ela um dia fosse amada por uma mulher ela perceberia o quanto era bom, pois so uma mulher para entender a outra, senti que ela ficou tocada mais fui embora.
Uma semana depois meu celular tocou e era Luisa, dizendo que precisava de uma aula extra pois havia se machucado tentando fazer o exercicio e que precisava de orientação. Me fiz de rogada e joguei na cara dela a frase que havia me dito, ela pediu desculpas umas 2 vezes até que cedi, resolvi ir bem sensual, coloquei um shortinho bem curto de coton branco e um top preto com o nome da academia, amarrei me cabelo com rabo de cavalo, coloquei meu tenis velho de guerra e fui pra casa dela.
Luisa atendeu toda sorridente e me convidou a entrar, foi super hospitaleira, me ofereceu suco, petiscos e disse que queria conversar.
Perguntei sobre o filho e o marido e ela disse que o marido estava trabalhando e que o filho estava na casa da sogra dela.
Ficamos 1 hora conversando assuntos aleatorios até ela me perguntou se eu estava magoada com ela e se o que eu havia dito era verdade.
Me fiz de desentendida e perguntei do que falava, ela me ralatou que ficou pensando sobre o que eu havia dito de ser amada por outra mulher como seria e que depois daquele dia ficou curiosa e resolveu procurar videos pornograficos de lesbicas na internet.
Eu fiquei supresa com a reação dela, e então ela me disse que tinha achado tudo muito interessante e que tinha ficado curiosa pra experimentar.
Eu perguntei se ela tinha ceretza e após a confirmação pedi licença e ataquei, fui pra cima dela com agua na boca, minha xana já tava explodindo. Baixei a blusa dela soltei o sutia e tracei seus seios maravilhosos, os bicos ficaram duros ao toque da minha lingua. Chupei um e depois o outro enquanto luisa suspirava, comecei a mordiscar os bicos e tirando a blusa dela, dei um beijo daqueles nela que retribuiu com fervor, comecei a passar minhas mão por todo aquele corpo gsotoso e após o beijo deitei ela no sofa ( nossa to molhadinha so de lembrar) e comecei a passear minha lingua por seu corpo, desci ate seu ventre e baixei sua calça, passei minha lingua por sua virilha e puxei a calcinha dela, ela estava muito molhada, passei meu dedo na gruta dela e comecei a respirar perto, tirei tudo e comecei a passar as unhas em sua virilha e a insinuar que iria chupa-la mais não chupava, eu queria que ela pedisse. já contorcida de prazer, ela me puxou olhou nos meus olhos e disse...
- me mostra o prazer que eu ainda não conheço...
Foi tudo que eu precisava ouvir, ao inves de chupa-la eu levantei e percebi a cara de desespero dela, pensando que eu tivesse desistido, mais inves disso, peguei um halls preto que eu adoro e sempre carrego e voltei pra minha posição entre suas pernas.
Acho que o marido dela so faz o basico, pois ela não sabia do truque do halls. Abri bem sua buça que estava encharcada e dei uma lambida eficiente, fazendo a luisa tremer, comecei a chupa-la com toda a minha vontade e entre uma chupada e outra soltava o ar na buça dela, que começou a se mexer toda e a enfiar minha cabeça mais fundo na buceta dela e a dizer coisas desconexas, senti que ela estava por gozar e parei de chupar ela, subi pra sua boca e dei um beijo pra que ela sentisse se proprio gosto misturado ao halls, ela me beijava vorazmente e dizia que queria gozar e descobrir a sensação de um orgasmo pois nunca tinha tido um.
Dei mais uma chupadela em seus seios e voltei pra buceta. Dei uma banho de lingua daqueles, e cada vez mais ela se contorcia e agora sem nenhum pudor, começou a gemer alto e dizer que estava morrendo de tesão.
Me dediquei exclusivamente a seu grelo e comecei a penetrar com dois dedos sua gruta encharcada, acho que fiqui uns 40 minutos chupando ela, sempre eu percebia que ela ia gozar eu parava de sacanagem. Até que eu lembrei que tbm precisava de umas chupadas e caprichei ainda mais, chupava, mordiscava seu grelo duinho, enfiava dois dedos na sua gruta e com a outra mão roçava as unhas na virilha dela. Ela se contorceu de uma forma diferente e dando um grito de prazer, gozou na minha boca.
Eu senti o grelo dela enrijecer, sua gruta contrair meus dedos, chupei ainda mais o melzinho que se formou vi o quanto havia deixado aquela mulher louca. Subi e beijei sua boca com muita vontade, ela me empurrou e disse que a partir daquele momento não ia viver sem a minha boca na buceta dela.
Fiz muito carinho nela e disse que agora era minha vez de gozar, ela disse que não saberia fazer como eu, pois não tinha experiência mais que iria tentar.
Tirei minha blusa e meu short pra não dar trabalho pra ela, ela me beijou e começou de forma desajeitada a chupar meus seios, mais logo pegou jeito e começou a caprichar, meu tesão aumentou e disse pra ela descer logo pra buceta.
Ela parou olhou e por um momento eu achei que ela ia desistir, mais pelo contrario, abriu bem minha buceta e caiu de boca, me surpreendi com sua lingua, era grande e rapida e me dava um tesão enorme, eu disse que não acreditava que ela nunca tinha chupado uma mulher, mas deixei ela fazer o serviço.
Acho que ela me chupou por meia hora ate que eu não aguentei e gozei deliciosamente. Ela me beijou e ficamos nos acariciando no sofa, nosso tesão voltou e fizemos um belo 69, gozamos de novo e amei chupar a buceta dela, carnuda do jeito que eu adoro e que solta um verdadeiro tesão quando goza.
Ficamos conversando, nos beijando e nos tocando que nem vimos a hora passar.
O telefone tocou e a sogra dela estava pedindo pra que ela buscasse o filho.
Nos vestimos e depois da nossa gozada, ela me agradeceu por me mostrar o verdadeiro prazer da vida e recontratou meus serviço como personal.
Depois desse dia, todas as aulas são feitas quando não tem ninguem em casa e sempre gozamos muito uma na boca da outra.
Enviado ao Te Contos por Kika
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agkbakar · 4 years ago
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@marklundxadrian
Aquele definitivamente não era seu dia de sorte. Deveria ter ficado obvio quando passou três foras vidrada em códigos do novo programa de segurança de um dos clientes mais importantes para descobrir no final que tinha feito várias configurações erradas e, provavelmente, passaria esse tempo igualmente na manhã seguinte tentando consertar seu erro. Isso se não saísse dali e fosse para o aconchego do seu apartamento virando a noite com o laptop e tablet na cama. Mas talvez por essas serem suas únicas companhias em um longo período e que seu último namoro tivesse terminado há mais de dois anos, e Ceren ter falado tão bem daquele lugar, Ayla levantou sua bunda da cadeira do escritório e seguiu a melhor amiga em rumo ao Dellirium.
Ayla também tinha total ciência, porque seus dedos eram treinados em pesquisas rápidas, que a boate era muito famosa e bem frequentada. Ou seja, sabia que mesmo em um dia de semana não haveria nada além de muitas pessoas esbarrando com ela e ao seu redor. Quando deixou os cabelos loiros da sua melhor amiga na mesa junto com outros três colegas de trabalho, esses eram locais, a turca rumou até o bonito e hipnotizante bar. Não era de beber horrores, mas Cosmopolitan era impossível de recusar. Sorriu em agradecimento ao barman assim que pegou sua taça e antes mesmo que pudesse colocar ela nos lábios, um corpo grande e forte esparrou em seu ombro.
E como se seu dia não estivesse suficiente ruim, lá se fora seu Cosmo recém preparado. “Bok!” Ela se ouviu dizendo frustrada ao ver a taça vazia, que repousou de novo no balcão. Mas foi quando olhou para baixo, para lamentar sozinha, uma vez que o homem nem mesmo tinha se dignado a um pedido de desculpas, que sua bebida estava no chão da boate, que notou a enorme mancha em seu suéter favorito. “Bok! Bok! Bok!” Os xingamentos na língua materna saíram com tanta naturalidade, como se Ayla fosse acostumada a tal comportamento, o que não era. Mas em um dia tão péssimo como o que estava tendo, era impossível não acabar soltando um, ou quatro, palavrões repetidos.
Segurando a mancha no tecido, afastando da pele onde ameaçava colar, a morena começou a se dirigir para onde tinha visto alguma indicação de banheiro e esperava mesmo estar correta. Seus passos nas botas de cano curto com salto batiam com força no piso, ainda que não emitisse barulho nenhum pela musica que ensurdecia a todos. Uma luz no fim do túnel -no sentido literal- indicou a ela algumas pias enfileiradas do lado de dentro de um comodo e Ayla só se concentrou em chegar lá sem acabar batendo em metade das pessoas ali.
Respirou fundo quando conseguiu pisar no ambiente mais iluminado, e vazio, como se a sua sorte resolvesse dar o ar da graça naquele momento só. Mas quem era ela para falar que um dia foi agraciada com sorte? Sua vida era uma série de acontecimentos inoportunos. Afinal, todo o azar destinado aquele dia ainda não havia terminado. Puxando o suéter para fora da calça, ela se aproximou da pia quando ouviu a porta de entrada sendo fechada.
“Procurando por alguma diversão, gatinha?” Com aquele tom de voz embriagado e o adjetivo ultrapassado, Ayla não precisou de fato virar para o lado para encarar um homem com pelo menos 20 centímetros a mais com ela, músculos e tatuagens por toda parte e provavelmente acima da casa dos 30 -o que não justificava ao todo sua falta de cantadas melhores-.
“Eu estava, até um idiota...” Começou com a voz baixa, repassando mentalmente o restante da enorme reclamação presente em sua frase. “Você deveria sair!” Sua voz soava determinada enquanto indicava a porta do banheiro atrás do homem, que se aproximava a passos lentos. Se arrependeu por nunca ter aprendido, ou guardado em mente, boas palavras rudes em sérvio ou poderia tentar parecer um pouco mais valente, ainda que a mão que agarrasse o tecido de lã da sua roupa já estivesse com os nós dos dedos branco, tensos de nervoso.
“Você quem entra no lugar errado e não quer arcar com as consequências?” E seu semblante deve ter deixado evidente sua confusão, porque as próximas coisas ditas pelo homem foram: “Entrou no banheiro masculino, gatinha. E ainda por cima de uma área privada.” Área privada? Quanto tinha andado em sua raiva sem notar que deveria ter ultrapassado alguma linha? Ou será que o convite que o amigo fez a ela e Ceren sempre incluiu uma área vip em uma das melhores boates da cidade e ela não tinha percebido isso?
Em sua melhor postura, para tentar conseguir dar passos determinados, Ayla começou a andar de volta para a saída do banheiro, ainda com a mancha crescente na sua peça favorita e com o coração tremendo por dentro do seu minusculo corpo. “Então eu deveria sair.” Apesar de seu contorno até a porta ser o mais longe possível do homem, dois passos rápidos e uma esticada de braço bastaram para que o seus dedos envolvessem de forma nada gentil o bíceps de Ayla.
E o dia mais azarado da sua vida parecia prestes a se tornar o segundo pior dia da sua vida inteira e ela precisou lutar contra o choro de medo preso em sua garganta para dizer as palavras. “Você deveria me soltar!” Seu comando não saiu como previsto e ela respirou fundo, o hálito embrigado do homem ficando cada vez mais perto de si  A Gokbakar puxou o seu braço com a maior força que conseguia exercer, mas o aperto ficou ainda mais firme, machucando ainda mais sua pele por baixo do tecido do suéter manchado. “Me solta!” Seu grito foi estridente dessa vez, provavelmente evidenciando ainda mais o seu medo para o homem. ”Me solta, eu quero sair!”
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tetisfebe · 5 years ago
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A GAROTA QUE MORAVA NA RUA DE TRÁS
Já era tarde da noite quando eu voltava pra casa depois de um dia longo de trabalho, depois ter ficado horas e horas a fio trancafiado em um escritório minusculo, diante de uma pilha de documentos com problemas de gente que assim como eu tem seus milhões de perrengues pra resolver, com a unica diferença de que eu estou a par da situação toda. A unica coisa que me desagrada nessa coisa toda é meu chefe, pensa em alguém que é bastante filho de uma p*ta. Agora multiplica isto por alguma dizima periódica, ou por todos aqueles números existentes em pi depois do 3,14, do tanto que ele cara é insuportável.
Mal podia esperar pra chegar em casa, estava com um dedo do meu pé machucado depois de ter batido na quina da mesa dois dias atrás, mesmo eu achando que a dor passaria assim que eu mergulhasse meu pé dentro de uma bacia com água gelada, mas parece que não funcionou.
Já passava das 7h30, estava com pouca bateria no celular, mandei rapidamente uma mensagem para a minha esposa avisando que iria me atrasar, apesar de morar a duas quadras da empresa em que trabalho. Caminhei até onde conseguia, pois a dor estava insuportável. Por sorte ali é uma rua movimentada e com bastante policiamento. Assim que me sentei no aparador do canteiro, uma garotinha, que aparentava ter seus 14 anos, vinha caminhando, sentou-se a poucos metros de mim. Não dei muita atenção. Porém, notei que ela estava usando um moletom de zíper e uma camiseta que tinha estampada a capa do álbum “Transilvanian Hunger” do Darkthrone. Me admirei pois, hoje em dia é muito mais facil você ver a nova geração gostando de coisas que você curtia na adolescência mas não tinha com quem compartilhar.
Abaixei a cabeça e fiquei ali por alguns segundos, esperando a dor cessar um pouco. Lembrei que tinha alguns analgésicos em um dos compartimentos da minha bolsa. Fiquei uns dois minutos procurando em meio a uma pasta repleta de papeis e outras coisa que eu insisto em carregar, mesmo sabendo que nunca vou usar, mas que deixo ali por precaução. Quando retornei a vista, ela vinha se aproximando de mim, logo pensei que ela iria seguir caminho, pois inocentemente pensei que ela iria se encontrar com algum grupo de amigos que ela possivelmente deveria ter. Até que reduziu o ritmo de seus passos, sentou-se próximo de mim, e começou a conversar como quem não queria nada, pois adolescentes são assim mesmo. Entusiasmados com tudo quanto é coisa. Pois possivelmente ela deveria estar tendo um dia incrível e queria muito compartilhar com alguém.
Primeiro perguntou meu nome, quantos anos eu tinha, e o que estava fazendo. Respondi que meu nome era Luiz, tinha 48 anos, e que eu sentei ali pois estava com o pé machucado e tinha acabado de tomar uma aspirina e estava esperando fazer efeito pra poder continuar andando de volta pra casa. No mesmo instante ela me replicou dizendo que era o nome dela era Luana, tinha 14 anos, e que morava uma rua antes da minha. Por um momento achei que ela não me conhecia por morar em uma rua anterior a minha, sendo que eu quase não estou em casa, e quando estou dificilmente saio pra fora. Inclusive nunca tinha caminhado por essa tal rua desde que me mudei pra São Paulo, e que também não conheço nenhum morador daquela vizinhança. A não ser ela mesma que passei a conhecer naquele instante, que deve ter me visto em algum lugar do qual não faço ideia.
Ela falava de um jeito doce e alegre, que mudou o meu dia.
Por mais que dor estive se estendendo para todo o meu corpo, fazendo com que eu sentisse como se agulhas estivesse sendo penetradas em mim. Eu tive que dizer que já estava indo. E ela disse que também, pois antes de ter vindo conversar comigo, tinha marcado de encontrar-se com amigos, mas que terminou furando, pois estavam na detenção do colégio, pois possivelmente devem ter aprontado alguma. Inclusive me mostrou as mensagens que eles tinham enviado em um grupo do WhatsApp, junto com algumas fotos mostrando que realmente estava bem encrencados.
Enquanto caminhávamos, ela me contava de suas conquistas, de seu gosto para musica, filmes, desenhos e fotografia. Coisa que eu também gosto, mas de uma forma mais antiquada, pois não tenho mais tempo para apreciar uma boa arte. Sequer lembro quando foi a ultima vez fui à um museu. Quanto mais contava, mais eu ficava surpreso. Cheguei até compartilhar algumas coisas com ela, já que ela tem muito mais facilidade pra lidar com a tecnologia do que eu.
Gostei de ver a reação dela ouvindo algumas musicas do Mother Love Bone, banda que eu gostava quando tinha ali por volta dos meus vinte e poucos anos, nos meus tempos de faculdade nos anos 90.
Ela estranhou o fato deu falar tão pouco, de ser mais contido. Falei que era meu jeito mesmo. Tentando não transparecer meus traumas do tempo em que trabalhei como policial. De qualquer maneira ela era alguém que não oferecia perigo algum, com exceção dos amigos dela.
Nos aprofundamos tanto na conversa que quase íamos atravessando ao quarteirão de tão distraídos com os assuntos que debatíamos. Ela era tão madura, tão sensata, que nem aparentava ter tão pouca idade, parecia que eu estava conversando com um dos meus amigos na mesa do bar. Como já estava prestes a dar 9hrs da noite, resolvi deixa-la no portão de onde morava, pois, sabia que dali alguns minutos iniciaria-se o chamado toque de recolher, em que menores de idade não podem estar na rua sozinhos a noite das 8hrs em diante. Mas antes de ir, ela me apresentou seus pais, que por sinal eram bem gentis, e me contaram que de que ela tinha avisado que iria sair, mas os tranquilizei dizendo que a trouxe, pois nos empolgamos enquanto conversávamos sobre banalidades, mesmo eu não sendo uma pessoa que dificilmente desdobra algum tipo de assunto.
Nos despedimos, mas antes de ir ela me deu um abraço. Um abraço tão caloroso, da forma que meu filho me abraça quando chego em casa depois do trabalho.
No outro dia, estava voltando do mercado, ali por volta das 11hrs da manhã. Ela vinha dobrando a avenida, ela ficou surpresa por ter me encontrado. Estava com minha esposa ali no momento, me ajudando a colocar as compras no carro. Foi bom tê-la ouvido gritar: "Seu Luuuuiz", e correr pro abraço, o mesmo abraço que também deu na minha esposa, que adorou conhecê-la. Pois tinha comentado com ela na noite anterior, assim que cheguei em casa, todo destruído.
Semanas se passaram e ela começou a vir na minha casa de vez em quando pra brincar com meu filho, ou pra ficar jogando vídeo game, já que eu tenho um PlayStation 4, mas dificilmente uso, vez ou outra pra ver filmes na Netflix. Então a deixava a vontade, pois as vezes minha esposa saia pra trabalhar, e eu tinha que dar conta daquele monte de papelada, pra não ter que ouvir aquele desgraçado do meu chefe falando m*rda no meu ouvido, mesmo morrendo de vontade de ficar ali com meu filho. Mesmo ela estando ali na maior boa vontade, eu a pagava pela ajuda, pois acho injusto ela ficar com brincando com meu moleque a manhã inteira, quando podia estar fazendo alguma coisa, como ler um livro, ver um filme, estudar ou o que lhe desse na telha. Afinal, era o tempo dela.
Ela sempre me avisava quando saia. Sempre desligava tudo, deixava o Lucas, meu filho, dormindo no berço, e vinha até o escritório me dar um abraço. Pois realmente ficamos muito amigos. Minha esposa amava quando ela vinha aqui em casa. Ficavam o dia inteiro conversando, faltavam falar pelos cotovelos.
Você se pergunta porque que minha esposa maioria das vezes não está em casa. Ela é advogada, fica o dia inteiro fora, as vezes está no forum, no tribunal ou em algum lugar fazendo consultoria em faculdades, já que palestra é o que mais ela faz. Volta e meia ela me pede para que eu faça os designs dos slides que ela monta pras essas apresentações. É o amor da minha vida mesmo.
Desde que nos conhecemos, essa garota foi uma luz na minha vida e da minha esposa. Pois, dificilmente conversamos com nossos vizinhos. Mas por causa dela, começamos a frequentar um pouco mais as festas que os vizinhos davam de vez em quando. As vezes um churrasco, as vezes um almoço. Sempre tentando ser mais próximos e solidários.
Morávamos em um bairro totalmente seguro. Mas por algum motivo, um bando de meliantes resolveu assaltar naquela região. Foi tudo muito rápido, assim que me dei conta um rapaz encapuzado no instante que apontava arma em minha direção, anunciando o assalto, sua arma falha e o disparo acerta a Luana que estava logo atrás de mim. Eu fiquei em choque, mesmo tendo lidado com este tipo de coisa quando estava na policia. No momento do desespero, gritei pra minha esposa e pros pais dela saírem dali e levaram a Luana pro hospital. No mesmo instante em que eu entrava em luta corporal com o assaltante. Do qual consegui imobilizar, e tomar de conta enquanto a policia chegava.
No hospital, fui ver como ela estava. Era notório o olhar de preocupação de seus pais. Comecei a pedir desculpas desenfreadamente pros pais dela, mesmo eles dizendo que não tinha problema, pois ninguém ali estava esperando, foi tudo tão rápido que no chacoalhar da arma, tudo se desencadeou.
É incrível como tudo ocorre em um piscar de olhos.
Os anos se passaram e nossa amizade continuou a mesma, até que idade para mim chegou, e meus dias começaram a ser contados de forma decrescente, eu já estava com meus 86 anos idade, já tinha vivido mais do que eu esperava. Desde aquele dia em que eu estava com meu dedo do pé me matando de tão dolorido, vivemos e compartilhamos tantas que foi difícil vê-la triste ao saber que uma iria eu teria que ir embora para sempre, me doeu no peito ver aquela lagrima escorrer em seu rosto, ela não queria se despedir de seu velho amigo. Confesso que me senti realizado por ter acompanhado seu crescimento, pois sempre a incentivei em seus estudos, assim como seus pais fizeram. Ela sempre me agradeceu por todos os conselhos, pois ela vinha em mim um segundo pai. Meu maior orgulho, foi ver ela, já adulta, formada, realizada em sua carreira, reconhecida, feliz e contente, chorava ao meu ver ali na cama daquele mesmo hospital em que a vi repousar depois de retirarem a o projetil de sua coxa direita.
Você deve estar se perguntando onde meu filho deveria estar neste momento, bem... meu filho estava trabalhando, ele trabalha em uma produtora audiovisual, passa o dia coordenando equipes de filmagem, fazendo reuniões, editando videos e mais videos, mas neste dia, ele veio voando, o mais rápido que pôde quando teve conhecimento do meu estado de saúde. Ver meus dois maiores orgulhos ali na minha frente, chorando por eu estar em minha contagem regressiva, mas felizes por terem tido um pai que lhes ensinou valores importantes, por terem se tornado pessoas boas, honráveis, direitas, que respeitam seu próximo, que reprimem todo e qualquer tipo de preconceito. Me lembro do dia em que a Luana me confidenciou, mesmo com medo da minha reação, por causa do meu jeito de homem conservador, sendo que eu sou a pessoa mais progressista do mundo, que gostava de uma outra garota que estudava com ela na universidade, e que hoje é casada com ela e é a pessoa mais feliz do mundo. Minha maior alegria foi ver meus filhos felizes. Mesmo eu tendo o Lucas como meu filho biológico, por conta da convivência constante com ela, eu tinha a Luana não só como uma amiga, mas como uma filha, pois ela com aquele jeitinho doce dela, me conquistou de uma forma que eu só tenho a agradecer ao universo por ter colocado aquele anjo no meu caminho.
Um anjo, que por vezes me salvou das piores crises, que soube ouvir tanto a mim quanto a minha esposa e meu filho também. Os pais dela são assim como eu sabem que ela é alguém de um coração nobre, que estava ali para ouvir e ser ouvida. Seus pais tinham um diamante dentro de casa. Imagino como seria minha vida se eu não tivesse sido desastrado naquele dia em que me machuquei, talvez não tivesse encontrado uma luz para minha existência se não tivesse passado o dia estressado e não tivesse tomado aquela aspirina. Talvez até sequer tivesse conhecido a garota que mudou minha vida, e de minha esposa, que estou indo de encontro neste exato momento.
Por mais complicada que a vida seja, sempre tem alguém que muda nosso destino a ponto de fazer nos crescer enquanto seres humanos. Apesar da pouca idade, de alguém que não parava de falar um segundo sequer, enxerguei ali, alguém que compartilhava comigo uma energia positiva, que só de vê-la de longe, trazia alegria aos corações de quem estivesse por perto.
Sempre vou lembrar daquela garotinha simpática, doce, rebelde, que sempre que me via, corria pra me abraçar e compartilhar suas dores e conquistas. Que se mostrava sempre solidaria, sorridente, alegre e inteligente, que não queria nada alem de ver todos nadando num mar de alegre em uma terra repleta de felicidade, em um antro coberto pelo manto da paz.
Sempre irei lembrar, daquela garotinha, que me morava na rua de trás.
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eroesler-blog1 · 7 years ago
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Então nega,
Acho que nunca fomos o casal mais comum do mundo né? Ah vai, Não somos nem um pouco normais... Do contrário teríamos uma música de casal, mas como estávamos bêbados de mais pra saber o que tocou no dia que nos conhecemos, o que restou foi inovar e criar uma frase, né? Uma frase que resumisse tudo o que tivemos do início ao fim. Parece tarefa difícil? Pior que não, foi de bate e pronto, surgiu rápido assim como nos dois, bastou olhar aquele post de relacionamento sério com o casal mais lindo que existiu. Viu como é intuitivo? Já ta pensando nela né? Obvio, “Quem diria?”
Quem diria que nesses dois meses que passamos juntos eu iria acumular memorias tão ricas, que iria viver as mais diversas reviravoltas do destino, que iria conhecer tantas pessoas incríveis, cada uma com a sua historia e os seus detalhes únicos e apaixonantes. Quem diria que eu, logo EU, iria mergulhar de cabeça nisso tudo? Mas contrariando a tudo e a todos eu aproveitei ao máximo os nossos momentos juntos, com direito a pausas pro ódio, pro surto básico e com escala final no ponto de repensar a vida e o nós.
É engraçado pensar em como eramos no início. Fazer uma timeline de tudo o que passamos então? Pfff, tive trabalho para botar tudo na mesa e organizar a nossa história de uma maneira coerente. Não, eu não sou muito retardado, minha dificuldade foi que toda a vez que penso em ti eu me perco em um único e maravilhoso instante. Foi um pequeno momento no meio desse tempo todo, mas teve significado que vidas não representariam. 
Lembra daquele domingo que fui na tua casa pela primeira vez? Tu não faz o tipo que guardar detalhes, né? Mas vem cá que eu te relembro dele. Tu e o teu padrasto já tinham bebido uns dois fardos de Bud, tu já estava arrotando e falando enrolado hahaha (Confesso que eu estava achando lindo aquele projeto de Fiona se mostrando pro mundo). Fazia horas que nos estávamos conversando, rindo e fumando. Fiquei surpreso em como aquele nervosismo desesperador que me invadia antes de entrar no apartamento se diluiu logo na primeira frase dos teus pais, eles fizeram eu me sentir em casa logo depois de entrar...Mas foco na história: Quando chegou a hora de ir embora ja estava atrasado umas 4 horas tu me puxou pro teu quarto, eu como garoto esperto logo pensei  "Eeeita, vai rolar um sexo” seguido de “PQP COMO VOU SAIR DAQUI E OLHAR PROS PAIS DELA O.O" HAHAHAHAHA. Mas não, de novo tu me surpreendeu. Tu deu uma limpada rápida na cama e me fez sentar nela, logo me disse: “Tu está no lugar mais sagrado da casa”, enquanto tu falava pausadamente botava a mão no rosto, como se estivesse com vergonha, ou talvez incrédula de aquilo estar acontecendo, mas não incrédula de maneira triste, pelo contrário, dava pra ver que tu queria muito que eu estivesse ali. Daí, aleatória como sempre, tu me pede pra levantar (Já que não se discute com bêbado eu obedeci né...), tu me abraça de um jeito firme e delicado e fala “Eu te amo... De verdade, tá?”
E foi esse aí, foi ESSE o inicio do segundo mais apaixonante que já vivi. Este segundo que se inicia aí e só termina comigo retribuindo a frase, com certeza mudou algo em mim. Foi nesse segundo que percebi onde eu estava me metendo, percebi que tinha me apaixonado por uma ruiva vileira de Gravataí GRAVATAÍ. TEM NOÇÃO DISSO? LONGE PRA CARALHO. Mas quem disse que isso importava? Levei um segundo para responder, mas nesse minusculo espaço de tempo se passou um turbilhão de informações e emoções por mim. Naquele momento eu decidi que tu merecia o certo, merecia o máximo que eu poderia oferecer, decidi que não te faria sofrer por bobagem, te daria seriedade, te daria confiança, te daria apoio, te daria espaço para se sentir confortável. Naquele segundo decidi procurar um futuro em nós.
Sabe quando temos pensamentos aleatórios e ilusórios sobre coisas que estão longe do nosso controle? Quando desejamos tanto algo, mesmo sabendo da improbabilidade de torna-lo realidade e ficamos tristes, nos sentindo bobos quando caímos na realidade de que o improvável na verdade é impossível. É como sonhar em comprar uma Lamborghini... Ou no nosso caso um Iate com o Ney. Aquela angustia é terrível né? O aperto no peito quando percebemos que os nossos sonhos não vão se realizar...
Pois então, naquele segundo, mesmo sem te conhecer de verdade, eu viajei em mim mesmo, senti vontade de fazer diversas coisas que a muito nem cogitava, pensei em deixar de lado o agora para construir um depois. Naquele segundo tu foi minha, naquele segundo eu fui teu, senti isso, senti que não tinha limites pra mais nada, senti que não existiam barreiras entre nós, senti que estávamos juntos. E então eu disse eu te amo, de verdade. Foi sincero, precipitado e inconsequente, do jeito que as melhores coisas da vida acontecem e que os sentimentos mais puros se constroem. Naquele segundo, naquele abraço eu encontrei algo que não sei o nome, e não sei explicar. É como descrever o que é o Azul, para um sego que não sabe o que é cor. Me sinto um bobo, por sonhar que aquele momento se eternizaria de maneira mais viva do que em minhas memórias, mas é justo né, é humano querer parar o tempo quando se experimenta algo assim... Foi o  sentimento mais sincero e puro que já vivi.
Pouco tempo depois eu descobri que nem tudo são flores né? Descobri um satã treinado pra infernizar vidas, um demônio ruivo com fogo nos olhos pronto pra destruir tudo e qualquer a sua volta com a desculpa de que estava na TPM. Um ranço. Mas até que dava pra lidar, já vi coisas piores nessa vida hahah. 
Porém naquele dia na casa do Flesch algo me incomodou muito, tivemos nossa primeira briga lá. Eu nunca tinha tido um contato forte com a Ketamina, tinha usado uma capsula uma unica vez e com todo o cuidado possível porque não sabia muito bem como meu corpo reagiria. Falei com o Pedro e bolamos a ideia de pegar algumas capsulas pra curtir a noite, até então eu não sabia muito sobre o que te incomodava ou não e pela lógica aquele pozinho não seria problema né? Inocente... Pois então aquele pozinho me fez ver o teu primeiro grande defeito, tu ficou braba (E não te tiro a razão), mas tu braba me tratar como um estranho, me olha com cara de nojo e se fecha. 
Eu conversei com a Alê, disse que não queria uma mãe, eu já tenho uma, disse que se tu tivesse conversado comigo eu não iria pegar, mas como tu decidiu agir como criança, eu iria fazer o mesmo. Disse pra ela que eu precisava de alguém do meu lado para me orientar, aconselhar e não mandar. Dito e feito, la vai a criança pegar o key, acelerei com o carro até o limite dele, me droguei e me senti vivo, me senti no limite, senti que eu estava curtindo minha juventude, minha loucura consciente. Eu sei o que tu ta pensando, mas eu era desse jeito, eu não queria ter limites e por um tempo, até que foi bom. Além do mais naquele momento não tinha com o que me importar... Até que o Geraldo me mandou os prints daqueles Tweets. Não me esqueço de nós dois deitados no sofá, tu olhando filme e eu lendo e relendo aquelas mensagens, me controlando, tentando assumir o controle sobre os meus pensamentos e ações. Tentando me manter superiror. Escrevi aquelas mensagens no Whats em um contato que uso pra salvar alguns pensamentos, elas diziam:
“Tô indo pra casa.” 
“Acho que nós fomos rápido demais...” 
“Vai pra GTI com a Alê amanhã ok?” 
Maaaas essas mensagens não saíram assim de primeira, foram diversas outras frases apagadas e reescritas para sair algo tão limpo assim. Enfim, quando eu te mostrei aquilo, senti como se perdesse algo muito importante, lembrei daquele segundo la na tua casa, veio um aperto muito forte na garganta, parecia que eu tinha olhado uma maratona de Marley & Eu... Me arrependi na hora, mas eu estava de mãos atadas, tinha odiado aquele dia, não queria experimenta-lo de novo...
Com toda a certeza, as melhores memórias vem dos dias em que estávamos sozinhos, embalados ou sóbrios, de tarde ou de noite, cansados ou bem, conversando sério ou brincando... Ali, nesses momento únicos e raros, quando ninguém mais está olhando, eu te sinto como a pessoa que eu quero ao meu lado, te sinto como minha namorada, minha companheira, sinto que tu me ama, sinto que tu é a pessoa que eu conheci, sinto que é a mulher daquele um segundo. Tu se mostrou a pessoa mais incrível do mundo pra mim, adoro descobrir quem tu realmente é, ver o quanto somos diferentes um do outro, tu não é nem de longe a pessoa que eu gostaria de amar, não corresponde aos meus desejos, não obedece as minhas necessidades, e é por isso que eu me fascinei por ti, por isso que eu te amei. Nunca pensei que tu fosse minha alma gêmea e nunca quis que fosse, não é isso que eu necessito, preciso de um oposto que se complete comigo, que se junte a mim para mandar todo mundo se fuder, que some, mas não que suma. 
Porem tudo tem um lado ruim não é? Quando se vive ao máximo, quando se procura um limite, a tolerância é muito pequena... Eu encontrei nossa diferença incompatível logo nas primeiras semanas. Essa diferença não completa nenhuma lacuna em mim, na verdade ela sobrecarrega tudo e gera uma avalanche que destrói tudo o que construímos. Como se pode amar uma pessoa a noite, te-lá, faze-la feliz, completa-lá  e na manhã seguinte, quando aparecemos em público, tudo isso se tornar uma sombra? É como se eu tivesse terminado contigo toda a vez que saímos, mesmo com pessoas que confiamos como o Flesch e a Alê. Tu muda, tua fisionomia muda, me olha com olhos diferentes, age de maneira fria e nojenta, não permite um toque, um beijo de verdade, um abraço, uma demonstração de afeto ou afago. Tu se fecha em um canto onde só entra você e mais ninguém, não é a pessoa que amei em algum momento, é apenas uma garotinha mimada com nojo do mundo que a cerca. Eu quase não aguentei ir pra rave contigo do meu lado, saímos da cama, do nosso lugar, do nosso cantinho, onde ficamos horas e horas conversando e rindo com a maior intimidade possível, onde dormimos lado a lado. Quando entramos no carro tu não pode olhar na minha cara, tocar na minha mão. Como tu pode sofrer uma metamorfose tão grande em tão pouco tempo?  Como pode falar sobre família, filhos, futuro se nem ao menos sabe o que sente por mim? Nem ao menos se permite sentir algo?
Eu sempre imaginei o Amor como algo que deve ser recebido de braços abertos pelo casal, algo que se deve mergulhar, amor não é feito para se maneirar, NÃO, amor é algo para se embriagar, tomar de gut gut, dropar, injetar. Eu quero viver e não fingir desinteresse para me poupar ou por medo de me machucar. Caguei, sofro pelas coisas e acho isso certo, me faz sentir vivo, tudo sara um dia e te faz aprender. Já me machuquei muitas vezes e deixei de me importar, pois eu sei que ser intenso, mesmo que dure pouco e que o sofrimento dure o dobro, cale a pena. A vida acaba e ela acaba rápido demais para se desperdiçar tempo evitando se machucar, vivendo de forma reservada. Naquele um segundo eu me preparei pra te viver, pra errar contigo, para sentir saudades, me estressar, me irritar por pensar em ti a todo momento, fazer idiotices pra estar contigo, e bom, eu sei que fiz o que pude, eu sei que vivi o momento que tivemos juntos. 
Existem pessoas que dizem que o amor é eterno, que ele nunca acaba. Eu enxergo isso de maneira diferente, enxergo o amor como algo que precisa ser cultivado para se manter vivo, algo que precisamos dar importância, ou se não ele se esvai, acaba... Eu decidi viver esse turbilhão, decidi engatar no bondinho do amor e de toda essa frescura com chapéu de caubói e sair procurando o Leleco, mas acabei fazendo isso sozinho. Quando eu te pedi para conversarmos durante a semana foi porque eu já não estava mais aguentando, então dei meu braço a torcer e decidi por meu orgulho de lado para conversar contigo sobre isso. Mas nas ultimas semanas eu já não pensei em ti, já não senti saudades como antes, já achei normal toda essa situação. Nos momentos que pensei em ti eu estava pensando em finalizar este texto, pensando em como iriamos terminar de maneira agradável e respeitosa, bom eu parei de querer a um bom tempo. Não penso em terminar para beber e sair com meu pessoal, penso nisso para parar de sofrer e me iludir em ter algo que sei que não terei. Reciprocidade.
Eu sei que tu teve medo de mudar por uma pessoa, mas eu decidi mudar por ti, mudei da água para o vinho, tu deixou tua marca em mim e sempre vou ser grato por isso, mas não quero estar em um relacionamento frio, sem vontade. Eu prefiro estar sozinho. Posso até me acostumar a certas atitudes tuas, como arrotar em público ou abrir a boca cheia de comida, mas não posso me acostumar a me sentir mal, angustiado.
A  liberdade e a felicidade são essenciais para mim  e quando me senti aprisionado nessa questão moral entre te fazer mudar ou continuar com um sofrimento, decidi pelo meu bem, pois acima de tudo, Eu.
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