#bok = merda porra droga caralho entre outros
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@marklundxadrian
Aquele definitivamente não era seu dia de sorte. Deveria ter ficado obvio quando passou três foras vidrada em códigos do novo programa de segurança de um dos clientes mais importantes para descobrir no final que tinha feito várias configurações erradas e, provavelmente, passaria esse tempo igualmente na manhã seguinte tentando consertar seu erro. Isso se não saísse dali e fosse para o aconchego do seu apartamento virando a noite com o laptop e tablet na cama. Mas talvez por essas serem suas únicas companhias em um longo período e que seu último namoro tivesse terminado há mais de dois anos, e Ceren ter falado tão bem daquele lugar, Ayla levantou sua bunda da cadeira do escritório e seguiu a melhor amiga em rumo ao Dellirium.
Ayla também tinha total ciência, porque seus dedos eram treinados em pesquisas rápidas, que a boate era muito famosa e bem frequentada. Ou seja, sabia que mesmo em um dia de semana não haveria nada além de muitas pessoas esbarrando com ela e ao seu redor. Quando deixou os cabelos loiros da sua melhor amiga na mesa junto com outros três colegas de trabalho, esses eram locais, a turca rumou até o bonito e hipnotizante bar. Não era de beber horrores, mas Cosmopolitan era impossível de recusar. Sorriu em agradecimento ao barman assim que pegou sua taça e antes mesmo que pudesse colocar ela nos lábios, um corpo grande e forte esparrou em seu ombro.
E como se seu dia não estivesse suficiente ruim, lá se fora seu Cosmo recém preparado. “Bok!” Ela se ouviu dizendo frustrada ao ver a taça vazia, que repousou de novo no balcão. Mas foi quando olhou para baixo, para lamentar sozinha, uma vez que o homem nem mesmo tinha se dignado a um pedido de desculpas, que sua bebida estava no chão da boate, que notou a enorme mancha em seu suéter favorito. “Bok! Bok! Bok!” Os xingamentos na língua materna saíram com tanta naturalidade, como se Ayla fosse acostumada a tal comportamento, o que não era. Mas em um dia tão péssimo como o que estava tendo, era impossível não acabar soltando um, ou quatro, palavrões repetidos.
Segurando a mancha no tecido, afastando da pele onde ameaçava colar, a morena começou a se dirigir para onde tinha visto alguma indicação de banheiro e esperava mesmo estar correta. Seus passos nas botas de cano curto com salto batiam com força no piso, ainda que não emitisse barulho nenhum pela musica que ensurdecia a todos. Uma luz no fim do túnel -no sentido literal- indicou a ela algumas pias enfileiradas do lado de dentro de um comodo e Ayla só se concentrou em chegar lá sem acabar batendo em metade das pessoas ali.
Respirou fundo quando conseguiu pisar no ambiente mais iluminado, e vazio, como se a sua sorte resolvesse dar o ar da graça naquele momento só. Mas quem era ela para falar que um dia foi agraciada com sorte? Sua vida era uma série de acontecimentos inoportunos. Afinal, todo o azar destinado aquele dia ainda não havia terminado. Puxando o suéter para fora da calça, ela se aproximou da pia quando ouviu a porta de entrada sendo fechada.
“Procurando por alguma diversão, gatinha?” Com aquele tom de voz embriagado e o adjetivo ultrapassado, Ayla não precisou de fato virar para o lado para encarar um homem com pelo menos 20 centímetros a mais com ela, músculos e tatuagens por toda parte e provavelmente acima da casa dos 30 -o que não justificava ao todo sua falta de cantadas melhores-.
“Eu estava, até um idiota...” Começou com a voz baixa, repassando mentalmente o restante da enorme reclamação presente em sua frase. “Você deveria sair!” Sua voz soava determinada enquanto indicava a porta do banheiro atrás do homem, que se aproximava a passos lentos. Se arrependeu por nunca ter aprendido, ou guardado em mente, boas palavras rudes em sérvio ou poderia tentar parecer um pouco mais valente, ainda que a mão que agarrasse o tecido de lã da sua roupa já estivesse com os nós dos dedos branco, tensos de nervoso.
“Você quem entra no lugar errado e não quer arcar com as consequências?” E seu semblante deve ter deixado evidente sua confusão, porque as próximas coisas ditas pelo homem foram: “Entrou no banheiro masculino, gatinha. E ainda por cima de uma área privada.” Área privada? Quanto tinha andado em sua raiva sem notar que deveria ter ultrapassado alguma linha? Ou será que o convite que o amigo fez a ela e Ceren sempre incluiu uma área vip em uma das melhores boates da cidade e ela não tinha percebido isso?
Em sua melhor postura, para tentar conseguir dar passos determinados, Ayla começou a andar de volta para a saída do banheiro, ainda com a mancha crescente na sua peça favorita e com o coração tremendo por dentro do seu minusculo corpo. “Então eu deveria sair.” Apesar de seu contorno até a porta ser o mais longe possível do homem, dois passos rápidos e uma esticada de braço bastaram para que o seus dedos envolvessem de forma nada gentil o bíceps de Ayla.
E o dia mais azarado da sua vida parecia prestes a se tornar o segundo pior dia da sua vida inteira e ela precisou lutar contra o choro de medo preso em sua garganta para dizer as palavras. “Você deveria me soltar!” Seu comando não saiu como previsto e ela respirou fundo, o hálito embrigado do homem ficando cada vez mais perto de si A Gokbakar puxou o seu braço com a maior força que conseguia exercer, mas o aperto ficou ainda mais firme, machucando ainda mais sua pele por baixo do tecido do suéter manchado. “Me solta!” Seu grito foi estridente dessa vez, provavelmente evidenciando ainda mais o seu medo para o homem. ”Me solta, eu quero sair!”
#bok = merda porra droga caralho entre outros#moja dobra greška#adrian.#otp: ayla&adrian.#otp: yanlış yaptığım her şey.
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