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#ficou grande pra contextualizar
opsben · 2 years
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𝖼𝗅𝗈𝗌𝖾𝖽 𝗌𝗍𝖺𝗋𝗍𝖾𝗋 for @thehowlcircs​​ ♡
jimmy e howl no CORREDOR TEMÁTICO sobre Michael Myers 
O desafio era saber se você sobreviveria a um ataque de Michael Myers, personagem de um famoso filme de terror non-maj. Era uma mansão enorme e assustadora, com um quintal comprido o suficiente para te fazer correr e suar um tanto; que bom que sua maquiagem era à prova d’água. Teria de correr o percurso, e usar a chave correta para abrir a porta da casa e se esconder, antes que Michael Myers te encontre. No entanto, o tempo é curto, o vilão é rápido, e o molho de chaves tem mais de 30 opções. Cada vez que não consegue abrir a porta, e Michael te alcança, você leva uma facada. É fictícia, você não morre de verdade, mas sente a dor como se fosse real. Então, fecha os olhos, seu corpo cai, e você desperta no início do desafio, no portão da casa, para correr novamente pelo quintal, e repetir o processo. Como se fosse um personagem em um vídeo game, mas tendo todas as sensações muito realistas: o medo, a adrenalina, o cansaço, o suor. Você só pode sair do corredor, quando conseguir sobreviver pelo menos uma vez.   “ ━━ Topei porque a adrenalina parece interessante, não sabia que ia sentir a dor de uma facada. Ou várias, no caso. ━━ ”   Deixou escapar um riso de nervosismo. Talvez, fazer piada naquele momento não iria ajudar.   “ ━━ Será que a gente pode fazer em dupla? Tipo um ataca o Michael Myers e o outro tenta abrir a porta? ━━ ”
clica nessa frase para ver inspiração para o starter. 
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jamesherr · 1 month
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chalé de hécate
com @somaisumsemideus
Decidido a melhorar suas habilidades de combate, especialmente depois de tudo que havia acontecido, o filho de Dionísio havia procurado Hektor há algumas semanas e pedido por ajuda para treinar. O desaparecimento de Brooklyn, o clima tenso no acampamento, e a crescente sensação de que algo grande estava para acontecer o deixavam inquieto. Hektor vinha sendo um excelente mentor para ele nas últimas semanas, ajudando-o a aprimorar suas técnicas com adagas e a ser mais eficaz em batalha. Mas depois da bomba sobre o traidor ter estourado, parecia que o semideus optou por se afastar de seu cargo. James entendia o porquê, mas não conseguia aceitar que isso colocasse um fim nos seus treinos. Então, caminhou em direção ao chalé de Hécate, onde imaginou que poderia encontrá-lo. Entrou quando um dos irmãos abriu a porta para que ele passasse, aproximando-se de onde indicaram e notando-o de costas. Pigarreou para chamar sua atenção, tentando parecer descontraído, mas com a determinação brilhando em seus olhos. — Hektor, você tem um minuto? — Chamou, esperando que o outro garoto olhasse para ele, mas não esperou por uma resposta. — Sei que as coisas estão complicadas, mas eu realmente preciso continuar com os treinos. E sei que vai dizer para que eu procure outro instrutor, mas... — Ele pausou por um momento, dando mais alguns passos na direção do rapaz. — Você é o melhor com adagas e já me ajudou tanto. Então, por favor... me ajude a continuar. Não me importa o que os outros digam ou o que esteja acontecendo com a sua mãe. Eu confio em você, Hektor. — O semideus esperava que o outro entendesse a urgência em sua voz. Sabia que o garoto estava passando por momentos difíceis, mas acreditava que juntos poderiam se ajudar.
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tecontos · 1 year
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Quase o céu
By; morena21
Dia 27/03/23 
 Para contextualizar
Sou morena ,baixa de 1,55. Peitos grandes, bumbum médio. Cabelo cacheados ate o ombro. Podem me chamar de morena21. E meu namorado é o "N"
Estavamos num hotel na centro da cidade. Ele estava assistindo algo no celular. Eu estava com a seguinte roupa:
Blusa de manga curta preta, top por baixo na cor cinza e shorts jeans, que vinha com um cinto jeans.
Tirei o cinto jeans e coloquei no móvel ao lado da cama. E foi Quando eu tive a ideia de fazer algo diferente Pensei:
“eu sempre disse que um dia ia amarrar ele e provocas até ele pedir chega”
Peguei o cinto jeans, E disse pra ele que ia fazer uma coisa. Ele colocou o celular no movel da cama, deu um sorriso desconfiado E me perguntou o que eu ia fazer. Nesse momento eu subi na cama, Pedindo pra por as mãos juntas E comecei a amarrar suas mãos.
Dando um pequeno nó em cada mão, Um pouco forte, admito nao queria que solta-se. Porque ele tem bastante, força pra se soltar.
Depois disso posicionei seus braços pra cima E comecei a beijar, mordendo o lábio do meu puto "N". Dando beijos como se eu fosse tirar todo o ar dele, Percebi que o "N" Tinha ficado de pau duro, só por ter sido dominado daquele jeito.
Morena Disse: - você sabe que não tem muita coisa pra eu fazer com você assim ne?
E fui em direção ao pau dele. Duro, com algumas veias aparente de tão excitado que ele ficou. Coloquei a boca na cabeça do pau. Passei a língua devagar ao redor. Coloquei na boca só um pouco E ainda usava a língua devagar circulando toda a glande, ele soltou uns gemidos e arfadas.
Tirei da boca deixei cair uma boa quantidade de saliva (ele adora bem babado) e usei a língua pra fazer todo o caminho pelo pau dele, dos lados, atrás ate o final. Chegando nas bolas sempre passando a minha língua devagar, como era bom ver e ouvir o prazer que ele tava demonstrando .
"N" disse: - Não sei se é por estar amarrado ou pelo o que você ta fazendo aí em baixo, mais eu to muito excitado e isso é tão gostoso.
Continuei devagar passando a língua varias vezes, reversando entre dar leves chupadas por toda extensão do pau ate o fim E as passadas de lingua, Aumentou os gemidos que ele fazia e ele começou a dizer o quanto estava gostoso, Me pediu pra masturbar enquanto chupava
Eu fiz devagar, queria que ele aproveita se cada segundo, num ato surpresa ele abaixou as mãos amarradas e me deu um tapa no bumbum. Ainda amarrado, e tentou segurar minha cabeça para que eu chupa se mais rápido E assim fiz por poucos segundos 
Ele disse que queria gozar. Eu parei tirei da boca, o pau pulsava e fui dar beijos em seus lábios, em quanto eu sussurrava perguntando se ele estava gostando, E ele com o rosto cheio de desejo me pedia pra fazer de novo e fazer mais.
Eu respondi que faria mais, mais antes tirei minha blusa e shorts ficando só de calcinha, pra ele ter a visão do meu bumbum obvio!
E desci pegando no pau dele enquanto dava chupadas variando entre devagar e forte, Ele gemia e gemia como se fosse se desmanchar de tão prazeroso, a cara dele de puto, era a melhor, ainda mais dizendo que estava querendo gozar, mas nesse momento eu nao deixei, parei por uns segundos respirei e Eu continuei chupando, lambendo tudo tudinho, da cabeça do pau ate as bolas, eu engoli o pau dele todo várias vezes bem devagar E era uma delicia ver ele daquele jeito suspirando, pedindo pra eu não parar.
Ps¹: porque algumas vezes eu parava porque parecia que ele ia gozar, e eu queria prolongar o maximo daquele momento
E assim fiz durante 27 minutos, foi quando ele me disse sussurrando que queria gozar, se eu deixaria E se podia fazer ali na minha boca, eu respondi que sim sem tirar o pau dele da minha boca. Me foquei na cabeça e no resto eu fazia movimentos com a mão pelo pau babado de saliva, Aumentei um pouco a força que fazia o vai e vem, ja eu senti que eu ficava cada vez mais molhada na calcinha que estava, estava o puro tesão. Vi ele se contorcer um pouco em sinal que iria gozar.
Continuei e ainda disse para ele gozar e me deixar sujinha de porra no rosto na boca. Continuei chupando todo o pau agora com movimentos mais fortes, enquanto fazia uma leve punheta nele, assim não demorou muito e ele gozou bastante na minha boca, me deixando suja de porra igual eu pedi. Eu deixei o pau dentro da boca uns segundos a mais enquanto ouvia seus gemidos e sentia a goza saindo dele.
Depois disso eu chupei mais a vez e esfreguei a goza dos meus labios no pau dele. E ele esfregou o pau no meu rosto.
Após isso ele relaxou totalmente, e eu disse;
- esse é o boquete que você nunca vai esquecer na sua vida, nem quem fez!
Ele quase derreteu na cama, como se fosse desmaiar, ate achou que a pressão tinha caído tamanha era a sensação deliciosa que eu fiz ele sentir, me perguntou ate se era real, se aquilo não era o paraiso, porque parecia que tinha morrido e chegado perto do céu.
Eu sorri, limpei o resto de goza do meu rosto e dei um beijo nele, Que deitou esparramado na cama dizendo o quão bem estava sentindo, e que era uma sensação sem explicação, ainda me pediu pra repetir mais tarde naquele dia e disse que ia querer sempre, ainda estava duro como se fosse um convite pra mais.
Depois disso tirei uma foto do pau dele pra ter sempre a recordação daquele dia com máximo de detalhes. E meu puto foi aos poucos adormecendo e me agradecendo.
É realmente esse foi o melhor boquete que meu "N"  poderia ganhar
Ps² ele é leitor do conto, vai relembrar bem dlc ao ler, brevemente venho com outros contos .
Enviado ao Te Contos por Morena21
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pocrix · 2 years
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Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2023
Tenho muitas coisas pra contar e não necessariamente eu quero falar sobre todas elas. Mas aqui serve pra isso né, ser um soco no meu estômago.
Aconteceram muitas coisas desde a última vez que escrevi e a pergunta é: como caralhos pode acontecer tanta coisa em menos de 10 dias? Mas bora lá. Vou contar conforme eu for lembrando, não em ordem de prioridade.
Sessão passada foi um soco mas preciso contextualizar antes de contar o que foi abordado nela.
Na quarta-feira passada, saí pra comer com o Guilherme e tivemos uma discussão por conta dos absurdos que ele fala. Ele tava reclamando do imposto que é obrigado a pagar, e que ele não deveria pagar para outras pessoas terem algum tipo de benefício. Exemplificando, ele não queria ter que pagar imposto já que isso iria para coisas que ele não usufrui, como por exemplo a farmácia popular que dá remédio de graça. Ou para o Sus, já que quem quisesse usar deveria pagar para isso, e não ele pagar o imposto dele pra isso. Só absurdos, eu sei. Fiquei muito indignada e perguntei se ele se ouvia, porque na minha cabeça não é possível uma pessoa falar esse tanto de absurdo e se ouvir ao mesmo tempo. Ok, passou.
Na quinta-feira, ele ligou como normalmente faz, e de novo ele começou a reclamar e xingar umas coisas totalmente x. Falou que quem era lulista tinha que se foder mesmo, que era um bando de ignorante e não sei mais o que. Obviamente, como sempre acontece, me senti ofendida, afinal, ele xinga muito tudo o que eu faço. Pode ser que não me xingue de fato, mas se xinga pessoas que fazem o que eu faço, qual seria a reação apropriada?
Ele ficou extremamente PUTO. Falou que no dia anterior, só de olhar pra minha cara tinha vontade de quebrar a mesa no meio. (Gravem essa frase). Que não entendia se eu tinha algum problema de validação, ou alguma insegurança muito grande pra eu me sentir ofendida com o que ele critica e voltamos ao mesmo ponto de: se você critica TUDO o que os outros fazem, que por sinal, eu também faço, porque eu não me sentiria ofendida? Na cabeça dele é algo muito claro de, se eu não te xinguei, pessoalmente falando, não tem porque eu me sentir assim. Foi horrível.
Passei dias sem conseguir absorver isso que ele falou. E pra ser sincera não sei se consegui ainda. E ai, claramente, levei isso para a terapia.
Falamos muito sobre isso, e sobre como isso é uma red flag neon. E como posso abordar esse tema, ou tentar entender o que fazer.
Claramente voltamos a falar sobre o falecido. Mas tive um insight que acho interessante compartilhar. Foi o primeiro e único relacionamento onde eu já tinha outras coisas consolidadas. Eu estava trabalhando, estudando, tinha minha rotina e ele veio pra agregar só. Ao contrário do que aconteceu com o Guilherme. Estávamos na pandemia, eu estava desempregada, minhas aulas tinham migrado para o ead...
Sempre houveram red flags, eu só escolhi ignorar. Agora é ver o que eu faço com isso. Como eu processo tudo isso.
Segui indo para a academia todos os dias que consegui, e tem me feito muito bem. Tenho me visto de uma maneira melhor. Tenho seguido também o que a nutricionista passou, então com esse combo fiz um acordo comigo mesma de me pesar toda quarta-feira pra ver o progresso. E estava tudo bem, até ontem.
Fiz o treino normal (com menos peso do que eu consigo mas simplesmente porque meu corpo tava muito cansado) e fui me pesar. Quando a nutricionista me pesou, estava com 79,40. Ontem estava com 80 e alguma coisa. Quase 1kg a mais. O resultado de hoje foi acordar extremamente cansada, sem disposição pra nada quase.
Sei que é efeito de academia, que você pode variar de peso por conta de músculo e tudo mais, massa magra e tals, mas assim... explica isso pra minha cabeça. Novamente, vou levar isso pra terapia.
Última coisa, sonhei com o Natan essa semana de novo. Até anotei pra falar com a Giovana. Vou colocar aqui exatamente o que eu escrevi no bloco de notas.
"Sonhei com o Natan hoje de novo, e foi uma situação muito desconfortável porque eu tava me esforçando muito pra ter ele de volta ou fazendo algo que talvez minasse o relacionamento que ele tem hoje em dia e já me sentia mal fazendo essas coisas, mas me senti pior ainda quando ele percebeu o que eu tava tentando fazer e ele só ficou muito bravo e comprovou que se eum dia tive alguma chance, com aquela atitude só piorou
Famoso complexo de édipo que quanto mais eu tento fugir do meu destino, mais eu me aproximo dele.
Mas nesse caso é ao inverso, quanto mais eu tentava fazer com que ele voltasse e me visse como me viu um dia, mais isso afastava ele."
Creio que a Giovanna vai achar isso interessante. Conto aqui o que eu tratar com ela hoje.
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desjardins · 3 years
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Gerard estava animado. O baile seria a oportunidade perfeita para que ele pudesse conseguir o voto dos que ainda pareciam em dúvidas de quem eleger naquelas eleições. O tema de máscaras não era seu favorito, gostava de reconher as pessoas, ainda assim, utilizou a oportunidade para impressionar e conquistar. Depois de sua entrada triunfal, tomara um lugar no palco principal do salão do evento. Com o microfone já em mãos, fez questão de anunciar. “Boa noite, queridos. Quem vos fala é Gerard Desjardins. Gostaria de agradecer a presença de todos.”, e entre um pequeno discursos, falas que o enalteciam e também o baile que ele havia planejado, explicou o real motivo de estar ali. “E para finalizar, gostaria de anunciar que essa semana o fundo de renda da Buts dans la Vie vai doar cem mil dólares para uma reforma e investimento da escola municipal. É de imensa importância cuidar da educação de nossas crianças. Tenham uma boa noite e obrigado!”, e então, levantou a taça que tinha em mãos na direção de todos, descendo do palco. Sem rumo, avistou muse em meio a multidão, aproximando-se. “E então, o que achou?”, perguntou apontando para o palco, dando um gole no champagne em seguida. Era óbvio que estava pescando elogios, e esperava não se decepcionar.
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marjknss · 4 years
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FLASHBACK w/ @linkwst​
Chegou em casa sabendo que teria alguém cortando a grama do quintal dos fundos, já estava acostumada com as pessoas que sua avó chamava para fazer essas coisas por isso não ligou e foi direto preparar um chá para si antes de ir lá ver se estava tudo bem. Porém ao chegar na porta e ver o homem sem camisa trabalhando foi inevitável não ficar apenas ali parada o olhando, estava acostumada com pessoas de meia idade trabalhando ali, e não caras sarados. Felizmente ele não parecia ter percebido a presença dela, e por um tempo ficou apenas parada admirando "a vista" enquanto tomava o chá, mas como algo previsível para si, ao dar um passo para frente trombou em um vaso de flor que estava no chão o derrubando com um barulho forte. "Porra!" soltou um xingamento baixo levantando o vaso rapidamente e ignorando a terra caída, voltou seu olhar para o outro para ver se ele tinha visto, largou a xícara e se aproximou com um sorriso como se não tivesse já parada ali por tempos. "Oi! Tava aqui vendo... Se tava tudo bem." demorou pra completar a fala, mas sentiu seu rosto se avermelhar revelando que talvez não fosse aquilo que ela estava fazendo. "Ta tudo bem?... Quer um copo de agua ou algo?" Completou, ao ter ficado mais perto dessa vez olhou com atenção para o rosto dele sentindo uma familiaridade imediata. "Ei, eu te conheço." afirmou ao falar.
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oceancoralie · 4 years
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Não estava exatamente prestando atenção no jogo, por isso sequer se importou quando a Ralien perdeu. Entretanto, o seu foco na conversa com os amigos ao seu lado na arquibancada acabou sendo comprometido quando percebeu o que acontecia no campo. Não viu detalhes, e nem teve tempo de questionar, quando reparou que algo estava errado, o caos já estava acontecendo. Segurou o vestido para erguer um pouco e começou a correr na direção que a maioria estava indo -- provavelmente para entrar no castelo. Enquanto corria, olhou para trás para verificar o quão longe estava dos ogros, e acabou tropeçando quando o vestido prendeu em algum lugar que ela sequer teve tempo de notar o que era.     “ Que merda! ”     Tentou puxar a vestimenta para levantar e continuar a correr, mas um dos ogros vinha em sua direção rápido demais, e então tentou usar o seu dom para se salvar. Começou a cantarolar uma melodia a qual conhecia, sabia que existia um tom para cada situação, e aquele era o que costumava usar para acalmar outra pessoa. Ou será que não? Coralie estava nervosa, além de que não tinha total controle sobre seu dom por não utilizá-lo com frequência. O canto surtira efeito, é claro, mas não o que ela esperava. O ogro parou em sua frente, e pareceu hipnotizado por um momento, quase como se estivesse apaixonado por ela. A enorme criatura se abaixou, e ela fechou os olhos acreditando que seria devorada ou gravemente ferida, mas apenas ouviu o som do vestido sendo rasgado e seu corpo sendo levantado ao ar. Quando abriu os olhos, estava na mão do ogro, que a fitava com o olhar encantado, e só então ela percebeu o que havia feito. Segundos depois, ele virou o olhar para outros aprendizes que estavam próximos, e a ruiva sabia que não conseguiria controlá-lo.     “ Corre! Vai para o castelo, ele não vai me fazer mal. ”     Gritou para os outros, deixando claro que, por algum motivo, o ogro iria protegê-la e não lhe faria mal, mas não aos outros.     “ Me solta, me solta, me solta! Por favor! ” 
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passaro-selvagem · 3 years
Note
Gostaria de uma opinião sobre um assunto.
Já aviso que pode haver gatilhos durante a leitura
Tenho esse amigo, que vou chamá-lo de D, que temos uma amizade de quase 5 anos.
Durante todo esse tempo sempre fomos muito unidos. Falávamos sobre literalmente tudo, tudo mesmo, até os assuntos que muitos 'estranhariam' que uma garota e um garoto estão falando entre si: desde itens de sex shop a fetiches. Então ele sabia muita coisa sobre mim, esteve por perto durantes minhas crises existenciais e de ansiedsde.
Mas ele também sempre foi um mistério. Por um lado havia eu, que compartilhava os mais terríveis e diabólicos pensamentos, e tinha ele, que contava pouco sobre si, se limitando nas informações e pouco detalhista, com a fala de que muitas pessoas o haviam ferrado então ele não confiava em muita gente.
Não julgo, mas confesso que fiquei chateada.
Pois bem, apesar das nossas conversas serem assim, bem íntimas, ele namorava. Ela nunca teve nenhum problema comigo, não achava ruim nossa amizade (mesmo tendo acesso as conversas) e de certa forma até apoiava. Sempre apoiei o relaciomento dos dois, mesmo que tenha começado logo após eu ter perdido meu bv com D e nisso, comecei a nutrir sentimentos por ele, nas nunca deixei transparecer.
Como sou tímida, acabava que só nós falávamos por mensagem, mesmo pegando o mesmo ônibus e estudando na mesma escola, então era fácil esconder.
Então ele se mudou para PT para fazer faculdade, mas nada deu muito certo. Ele chegou a entrar em depressão, a se isolar e ter diversos traumas ativados em si, chegando até mesmo a recorrer a auto-mutilação. Eu estive ali durante toda essa fase, sempre tentando ajudar e apoiando ele da forma como eu podia de longe. Mas também estava passando por um momento tenso, conclusão do EM, eu como representante de turma e ainda havia o TCC do curso de informática que fazia que estava consumindo todo meu tempo e saúde mental.
Mas eu deixava todos meus sentimentos e problemas de lado para lhe dar suporte, foi aí que minha primeira crise de ansiedade apareceu.
De qualquer forma, aconteceu um boato que a namorada dele o estava traindo, coincidiu bem na época que ele decidiu abandonar a ideia de ficar em PT e voltar pra cá. Então terminaram.
Logo após o término, mais ou menos 3 meses depois, ele apareceu namorando outra menina, com quem por mensagens ele já me dava indícios que estava investindo nela. Ela não gostava nem um pouco da nossa amizade, queria que ficássemos longe um do outro ou parasse com as mensagens.
Na primeira reclamação, eu falei com D que me afastaria porque não queria problemas, ele me impediu de fazer isso e de certa forma nos aproximamos mais.
Passado-se quase 2 anos, eles ficaram noivos. Com isso comecei a desistir do meu sentimento por ele e comecei a dar todo o apoio para ajudar nos preparativos pro casamento que aconteceria em 2020 (se não tivesse tido a pandemia). O ajudava a olhar móveis, apartamentos, itens de decoração e ela ficava a maior parte do tempo cuidando do local do casamento e os preparativos. Aos poucos substituí o amor por carinho, antes eu conseguia nos imaginar juntos, mas no final do ano, mas especificamente 1 mês para o meu aniversário, essa imagem começou a ser estranha, não fazia mais sentido. Foi aí que percebi que estava conseguindo superar e conseguiria dar todas as felicitações de forma verdadeira ao casal no matrimônio. Meu medo era não ser real com eles e comigo, então perceber isso foi um grande alívio pra mim.
Entretanto, no final do ano, ele teve um crise de ansiedade dentro do ônibus por causa que havia visto a ex. Eu o aconselhei a tentar contato com ela para que resolvessem todas as coisas para que encerrasse aquele ciclo e começasse o outro sem problemas no coração. Acabou que após uma conversa, ele ficou confuso e disse que talvez ainda sentia algo. Falei para conversar com a atual para falar sobre suas inseguranças do relacionamento deles, mas ele adiou. Então, em uma sessão de terapia que ele entendeu a indagação da psicologa de forma errada onde ela disse "então por que não volta com a ex?", ele terminou o noivado e ficou sem as duas.
Chegou final do ano ele me pediu em namoro. Eu disse que ainda não estava pronta para nada do tipo e ele disse que esperaria minha resposta.
Aconteceu que agora ele está distante, frio, não conversa como antes, demos uma boa afastada. Antes mal conseguíamos passar um dia sem nos falar, já ficamos quase 3 meses sem trocar uma única mensagem. Ele tem ficado mais mente fechada e tem diminuído meus pensamentos. Toda vez me questiona sobre o pedido ao mesmo tempo que me pede pra apresentar as meninas da minha sala da faculdade. Ironia o tempo todo, não mantém a conversa e nem parece fazer muita questão. Uma vez ficamos sozinhos na minha casa e ele ignorou meus vários nãos e me beijou, no final cedi para que me deixasse em paz. Não me sinto mais confortável em ficar próxima e sozinha com ele. As conversas sempre são exaustivas e me sugam a energia. Ele sempre fala sobre morte, suicídio dele, que quer se isolar, que vai morrer sozinho... E isso acaba comigo, porque quando isso aconteceu eu estava enfrentando problemas com a faculdade, novamente, deixei eles de lado e foquei nele, tendo outra crise de ansiedade o qual passei a noite vagando pela casa chorando. Ele surtou e me bloqueou de todas as redes sociais, fazendo eu me sentir quase como que traída.
Desculpe pelo tamanho do texto, é que eu precisava contextualizar.
Estou cogitando seriamente em me afastar dele. Sei que não virá atrás de mim porque ele mesmo pensa em, novamente, bloquear todo mundo. Então, o que devo fazer? Me sinto culpada em cogitar isso mas minhas energias não aguentam mais uma conversa com ele sem que eu revire os olhos.
Obg!
Capaz, precisa se desculpar não, adoro tentar ajudar de alguma forma as pessoas.
Bom, sinceramente, ele não sabe o que quer e ao mesmo tempo quer todas, uma pessoa como ele não se preocupa com os sentimentos de ninguém e ainda acha que tem razão por já ter se magoado antes. Contraditório não?
"Toda vez me questiona sobre o pedido ao mesmo tempo que me pede pra apresentar as meninas da minha sala da faculdade."
Mulher, se afasta o mais rápido possível, não fica se machucando por alguém que não te dá o devido valor e não enxerga a pessoa incrível que tem por perto. Tu merece é ser feliz!
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bts-scenarios-br · 4 years
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Imagine - Halloween (Jung Hoseok)
Oieee! Sim! Eu voltei no mesmo dia, isso é um milagre.
Enfim! Eu queria contextualizar um pouco esse imagine para vocês!
Esse pedido deveria ser em que a S/N é uma criatura mística, mas acabou que eu teria a possibilidade de postar ele bem hoje, em pleno Halloween, então pensei: Por que não fazer algo nas vibes de Halloween?
Bom, não sei se ficou bom, até porque é a primeira vez que escrevo qualquer coisa desse tipo e eu mesma acabei me perdendo um pouco enquanto escrevia, por isso tem grandes chances de ter ficado confuso, sorry!
Mas eu espero que vocês consigam aproveitar pelo menos um pouquinho mesmo assim!
(Ah, e para quem me fez o pedido, se quiser outro imagine de outro jeito e em outras vibes é só me mandar uma mensagem, ok?? Eu não sei se é o que queria.)
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31 de outubro, 00:00
“Eu senti falta disso.” Seu pai disse se alongando. “Sei que só passou um ano desde a última vez que estivemos aqui mas parece que foram vidas.”
“Nessa altura do campeonato um ano não deveria fazer mais diferença, papai.” Seu irmão disse. “E então, S/N, vai vir com a gente dessa vez?”
“Nem morta.” Respondeu. “Ah não, espera, eu já estou.” Falou irônica, direcionando um olhar bravo para o seu pai. “Eu vou ver a minha mãe, me recuso a destruir a vida dos outros igual vocês destruíram a minha.”
“Quantas vezes vou ter que falar que foi para o seu bem?” Seu pai tentou dizer, e você apenas virou as costas e começou a andar para longe, em um caminho que já conhecia a muito tempo.
Você nunca seria capaz de perdoa-lo, por mais que ele insistisse. Nada seria capaz de colocar na sua cabeça que acabar com a sua vida apenas para que pudesse viver com ele ao invés de viver com sua mãe era algo bom. Desde que descobriu que seu pai não estava simplesmente morto, mas era, basicamente, a morte, você vem vendo sua vida desabar cada vez mais, mas tinha um dia no ano em que você conseguia se sentir bem de novo: Halloween.
Nesse dia, e apenas nesse dia, um portal entre os dois mundos era aberto. Para o seu pai e meio irmão, isso signifava poder encontrar mais alvos para levar para o outro lado, mas você enxergava a data como o único dia que poderia rever sua mãe, a única não-morta que sabia da verdade, e te acolhia com naturalidade.
Quando você se aproximou da casa dela, começou a ouvir um barulho alto de música, e se lembrou de como sempre tinha vontade de escapar de noite e ir até uma das festas que seu vizinho (e amigo) fazia nesses dias.
A memória de sua vida de antes te trouxe um sentimento forte de nostalgia, que apenas ficou mais forte quando começou a ver as luzes refletindo ao longe. Como sempre precisava fazer, pegou uma máscara de uma fantasia que nunca se dava o trabalho de vestir inteira e a colocou no rosto, se prevenindo para que não te reconhecessem.
Passou pela casa cheia de pessoas na frente devagar, observando todo detalhe que conseguia. Já se passaram tantos anos desde que o Hoseok começou a fazer essas festas, e elas pareciam cada ano mais cheias. Pelo que se lembrava, ele já tinha se formado a um bom tempo, e já era um adulto agora. Por isso fez sentido a própria festa parecer mais adulta do que antes, com fantasias discretas e sem graça, ou sensuais e ousadas. Quando chegou na casa da sua mãe, ela já estava na porta te esperando.
“Mãe!” Falou, correndo em direção a ela que abriu os braços e te segurou. “Que saudades.”
“Eu também estava.” Ela respondeu. “Vem, entra, eu preparei um pouco de comida.”
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Vocês passaram as próximas horas apenas conversando. Não conseguiam manter contato quase algum durante o resto do ano, por isso sempre aproveitavam essa data. Claro que tinha um detalhe: ela ainda precisava descansar. Por mais que tentasse ficar acordada o máximo possível, você sempre a convencia de dormir pelo menos um pouco.
Dessa vez ela acabou cochilando enquanto assistiam a um filme qualquer que passava na TV. Quando olhou para o lado, a encontrou quase babando em uma das almofadas, e a cobriu com uma manta que tinha no sofá, a deixando o mais aconchegante possível. Se levantou e foi até a entrada, pegando um casaco e indo até o lado de fora. Gostava desses momentos também, onde podia observar a rua em que cresceu e se sentia um pouco normal.
Percebeu que a festa já tinha acabado, e imaginou que todos já tivessem ido embora ou estivessem dormindo do lado de dentro da casa, e por isso decidiu dar uma olhada no lugar, para tentar despertar algumas de suas lembranças mais antigas.
Mal pisou no gramado da casa e já se lembrou das inúmeras vezes em que ia ali brincar com o Hobi. Passaram grande parte da sua infância juntos, e nunca imaginou que um dia iriam acabar se separando, e muito menos que iam acabar se separando porque você estava morta.
Você viu que tinham algumas latas de cerveja e garrafas de outras bebidas espalhadas pelo chão, e começou a juntá-las e colocá-las perto da porta da casa. Sabia que ele gostava das coisas limpas, e se lembrava das vezes que via ele xingando no dia seguinte enquanto limpava a bagunça que as pessoas tinham feito. Você sempre o provocava, dizendo que era o que ele ganhava por fazer uma festa para adolescentes bêbados, mas acabava o ajudando depois de tudo.
“Pensei que ia passar mais um ano sem me ajudar.” Você ouviu uma voz dizer quando se abaixou para pegar uma lata.
Se virou lentamente para ele, sentindo um desespero tomar conta de você. Estava sem a máscara. E ele te reconheceu. Mas ele sabe que morreu. Sua mãe te disse que ele foi ao seu enterro. Ele chorou perto do seu caixão, e chorou quando foi enterrada. Ele sabe que você morreu.
“Por que está me olhando assim?” Ele te perguntou. “Sou eu que estou vendo um fantasma, não você.” Disse com tranquilidade, se aproximando com alguns sacos de lixo.
“O que?” Você perguntou. “Você… O que?”
“Você sempre foi péssima em se esconder, S/N.” Falou, parando na sua frente. “Acha mesmo que eu não te reconheço com as suas máscaras?”
“Você sempre me viu?” Ainda estava em choque, e não sabia nem mesmo por onde começar as perguntas. “Como que você sabe? Por que não está assustado?” O olhou em choque. “Hobi eu estou morta! Você sabe disso, né?”
“Sei.” Ele disse rindo. “Mas também sei quem é o seu pai.” Ficou um pouco mais sério, e o seu queixo caiu em choque. “Eu quis ajudar sua mãe a arrumar suas coisas mas ela disse que não precisava.” Suspirou. “Depois disso ela acabou me contando toda a verdade. Eu sinto muito pelo o que ele fez com você.”
“Tá tudo bem.” Disse, tentando absorver as informações. “Já fazem o que? Quase dez anos?”
“Sim.” Ele disse. “Fazem quase dez anos que eu te perdi.”
Você não conseguiu pensar em nada para responder ele, então pegou um das sacolas que estava segurando e voltou a pegar os lixos do chão, e ele te acompanhou.
“Eu não sou um fantasma.” Disse depois de alguns minutos e ele te olhou confuso. “Eu sou filha do Anjo da Morte, Hoseok, ele não ia deixar que eu ficasse vagando por aí.”
“Você também…” Ele parou de falar, e você o encarou, tentando o incentivar a continuar. “Sabe, mata as pessoas?”
“Não, nós não podemos simplesmente matar as pessoas.” Disse, soltando uma risada fraca. “Só as levamos quando chega a hora.” Voltou a recolher o lixo. “Com exceção de hoje.”
“Hoje?” Ele pareceu confuso mais uma vez.
“É, hoje.” Respondeu. “O único dia do ano que podemos levar qualquer um que quisermos.” Assim que você falou as palavras viu os olhos dele se arregalarem. “Relaxa, se fosse pra eu levar alguém, com certeza não seria você.”
Ele já ia reclamar e perguntar o que queria dizer com aquilo, mas então uma coisa passou pela cabeça dele.
“Espera.” Disse. “Não foi no dia 31 que você morreu?” Você apenas suspirou e concordou com a cabeça. “Então… não era para você ir?”
“Não.” Deu de ombros. “Mas meu papai me ama demais para me querer viva.” Disse.
“Isso é horrível.” Ele disse, mais para ele mesmo do que para você.
Você viu a luz da casa da sua mãe acender, e concluiu que ele já tinha acordado, por isso achou melhor voltar logo.
“Espera.” Ele disse. “Eu vou poder te ver de novo?” Você ficou olhando para os olhos dele por alguns segundos.
“Vai.” Acabou dizendo. “Vai sim.”
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O resto do dia foi bom, assim como todos os outros. Você contou para a sua mãe do Hoseok, e ela ficou feliz em saber que tinha falado com ele, mas disse para não dizer nada para o seu pai, já que ele não iria gostar da ideia.
Quando a noite caiu, vocês duas se sentaram na sala de novo, dessa vez preparadas para atender a porta sempre que uma criança aparecesse pedindo doces ou travessuras. Você também gostava disso, fazia, mais uma vez, se sentir normal.
Foi só por cerca das dez horas que as crianças pararam de vir e vocês pegaram os doces que sobraram para comerem na frente da TV. Você só tinha mais duas horas lá, e já estava com saudades de novo.
“Espera.” Sua mãe disse de repente. “Você combinou com o seu pai de se encontrarem aqui?” Ela disse com os olhos fixos em algum lugar do chão.
“O que?” A olhou confusa. “Não, claro que não.”
“Estranho.” Ela te olhou, também confusa. “Porque ele está aqui.”
Vocês ficaram se encarando por alguns segundos antes de se levantarem e irem quase correndo para o lado de fora da casa. Sua mãe é uma das pessoas mais sensitivas que conhece, e não só com humanos, por isso soube que ela não estava errada quando disse que seu pai estava por perto.
“Mas o que?” Disse, quando chegou na calçada. “Pai?”
“S/N?” Ele se virou para você claramente confuso, mas seu rosto relaxou quando ele olhou para a casa atrás de você. “Ah, eu esqueci que sua mãe mora aqui.” Ele disse, e a mulher apenas revirou os olhos e voltou para dentro. “Oi para você também…”
“O que você está fazendo aqui?” Perguntou.
“Ah, seu irmão queria levar alguém daqui de perto hoje.” Ele disse calmo, e você sentiu um medo repentino. “Não se preocupe, não é sua querida mãe.”
“Ah, oi maninha.” Você ouviu a voz irritante vindo de trás de você. “Pensei que não queria estragar a vida das pessoas hoje.”
“E não quero.” Se virou para ele com o maxilar trincado. “Que merda que você está fazendo aqui.”
“Nada demais.” Ele deu de ombros. “Só tem alguém por aqui que eu tive problemas no passado, sabe como é.”
“Não, eu não sei como é.” Respondeu irritada. “Quem é?”
“Calma, S/N.” Ele falou. “Não é ninguém demais, só um cara que vivia me atrapalhando quando eu era vivo.” Disse, olhando diretamente para a casa do lado da sua. “Jung Hoseok.”
Você sentiu um arrepio subir pela sua espinha assim que o nome saiu da boca dele.
“Não.” Falou. “Você não vai fazer nada com ele.”
“Qual é pirralha, não vem se meter nisso agora.” Ele disse te empurrando e começando a andar em direção a casa.
“Eu não estou brincando.” Segurou ele pelo pulso. “Se você encostar um dedo no Hoseok eu juro que acabo com você.”
“Para de falar merda.” Ele respondeu rindo, e se soltando de você sem dificuldade nenhuma.
Você ia o segurar de novo, mas foi impedida pelo seu pai, que estava te olhando com um olhar sério.
“Quem é ele?” Ele perguntou.
“Não te interessa.” Se soltou, correndo atrás do seu irmão que já tinha entrado na casa.
Você não encontrou ninguém na entrada, e nem na sala, e estava indo olhar na cozinha quando ouviu algumas vozes vindas do andar de cima. Correu pelas escadas, sentindo sua garganta fechar a cada grito que ouvia.
Quando entrou no quarto, encontrou o Hoseok caído no chão, com o seu seu irmão em pé em cima dele.
“S/N?” O Hobi disse, te olhando assustado.
“Eu estou te avisando, seu imbecil.” Disse para o seu irmão. “Se você não deixar ele em paz eu vou acabar com você.”
“Você não conseguiria nem se tentasse.” Ele disse sem nem mesmo olhar para você.
Quando ele se inclinou sobre o seu amigo você soube o que ele queria fazer, e sentiu uma raiva te queimar por dentro. Sem que percebesse, você tirou o seu irmão de cima do Hoseok, o prendendo na parede apenas pela garganta.
“Eu disse para deixar ele em paz.” Falou entre os dentes, e viu pelo canto do olho o Hobi se levantar do chão a ir até o canto oposto do quarto.
“Me solta.” Ele disse com um foi de voz, e você apenas o apertou ainda mais.
“S/N, solta ele.” A voz calma da sua mãe disse, fazendo você olhar assustada para a porta.
“Mãe?” Fez uma cara confusa, ainda segurando seu irmão. “Não! Ele quer matar o Hobi!”
“Ele não vai.” Seu pai apareceu atrás dela. “Eu prometo que ele não vai, agora solta ele.”
“E como eu vou saber que está falando a verdade?” Perguntou nervosa.
“Ele está, filha.” Sua mãe voltou a falar. “Ele não pode matar o Hobi, não importa o quanto tente.”
O seu cérebro entrou em completa confusão, para dizer o mínimo, mas acabou soltando seu irmão, que caiu tossindo no chão.
“Você é louca.” Ele disse tentando recuperar a respiração.
“Não ela não é.” Seu pai falou, entrando no quarto, e olhando fixamente para o Hoseok, que se encolheu no canto. “Acho que encontramos o elo da sua irmã.”
“Elo?” Disse confusa, e sentiu a mão da sua mãe no seu ombro.
“Eu te explico, ainda temos tempo.” Ela disse, e se virou para o Hoseok, que estava tentando aguentar o olhar severo do seu pai. “Vem você também, Hobi, acho que vai querer saber disso.”
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Essa foi a primeira vez que você ouviu a história de amor dos seus pais. Ou o que eles julgaram como amor na época. Aparentemente, sua mãe é o Elo dele. Ela é o único ser humano capaz de senti-lo, e ele é o único capaz de matá-la. Além disso, eles possuem uma conexão única, que só pode ser quebrada quando é passada para outra pessoa. No caso deles, você.
Não são todos que possuem um Elo, e os que possuem são tidos como raros. Mas você possui um, e ele está nesse momento sentado do seu lado no sofá, estático e assustado, sem saber o que te dizer.
“Então é por isso que eu sempre te vi.” Ele disse. “Eu sempre soube que estava por aqui.”
“Me desculpe.” Falou em um sussurro. “Isso é loucura, eu não queria ter te arrastado pra isso.”
“O que?” Ele te olhou com a testa franzida. “Não, S/N, isso não é a sua culpa.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele te interrompeu, ficando alguns segundos em silêncio antes de voltar a falar. “Você lembra o que a gente falava quando éramos mais novos?” Você o olhou. “Que éramos soulmates?” Você concordou com a cabeça. “Acho que não estávamos tão errados assim.” Vocês dois grudaram os seus olhares um no outro. “Quanto tempo falta?”
“Quinze minutos.” Disse confusa, mas nem teve tempo de contestar.
Sem que pudesse dizer nada, você sentiu a mão dele na sua nuca te puxando para um beijo. No começo, foi apenas um selinho, que te fez sentir exatamente a mesma coisa que sentiu com treze anos, quando ele fez a mesma coisa com você. Porém, borboletas no seu estômago logo se tornaram algo a mais, e você sentiu o seu corpo inteiro esquentar assim que o beijo começou a ficar mais profundo. Você não sabe por quanto tempo se beijaram, mas pararam apenas quando ele começou a sentir falta de ar.
“Desculpa, eu não podia ficar mais um ano inteiro sem sentir isso.” Ele disse contra os seus lábios, e se separou quando ouviu alguém te chamar do lado de fora da casa. “Acho que está na hora de você ir.”
“Sim.” Disse em um suspiro. “Eu também.” Se levantou.
Ele te acompanhou até o lado de fora, se despedindo com um abraço apertado e um selinho.
“Ei, Hobi!” Disse, quando estava no meio do caminho para alcançar seus pais. “Ano que vem eu vou usar uma fantasia incrível, é melhor caprichar na festa também!”
Ele sorriu para você, e você sorriu de volta, percebendo que agora, mais do que nunca, iria querer voltar para cá.
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Feliz dia das bruxas!
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Amizades Perdidas
Hoje me peguei agora mais a noite divagando sobre uma coisa que me aconteceu num passado ligeiramente recente.
Perdi uma amizade, por vacilo meu. Mas antes de explicar o motivo, deixe-me tentar contextualizar. Vai ser grande.
Eu conheci ela pela internet. Tinhamos alguns amigos em comum e ela me adicionou no Facebook. Num primeiro momento não dei muita importância, tinhamos vários amigos em comum e achei que ela tinha participado do “churrasco do rock”, um evento que tive a oportunidade de participar e conhecer várias pessoas legais.
Conversamos e vimos que tinhamos muitas coisas em comum, ela gostava de animes, apesar de não ser especificamente uma “otome”, gostava de assuntos nórdicos e medievais. Rapidamente pegamos amizade e saímos do virtual para o real.
Saímos algumas vezes, como amigos, bebemos hidromel, cantamos, dançamos, foi legal.
Um certo dia ela me chamou pra ir num bar, disse que queria dançar, e eu como nunca fui muito de sair, e não estava afim naquele dia (sim, fui um péssimo amigo), recusei. E vários outros convites vieram, e novamente outras recusas. Não era por ela, eu só estava em um momento ruim; não queria fazer nada.
Passou um tempo, perdemos contato. Isso é normal, eu me afastei, ou melhor, nos afastamos, e cada um seguiu seu rumo. Ela começou a namorar um rapaz que eu conheci no churrasco do rock. E noivaram. Ela me convidou pra festa de noivado dela, e eu fui. Não estava incomodado, estava feliz na verdade: minha amiga realizando o sonho dela.
Mas não foi isso o que aconteceu. O cara largou dela, achei uma escrotice sem tamanho da parte dele, logo depois de noivarem ele se separar dela. Mas tudo bem, as vezes não é pra ser. Novamente perdemos contato.
Nesse meio tempo fiz meu intercâmbio, fiquei anos sem falar com ela, mas por algum motivo sempre comentava dela no intercâmbio para meus novos amigos, e quando voltei pro Brasil ela me chamou pra sair pra beber. Eu estava melhor, eu fui, apesar de ter esse histórico de sempre rejeitar as coisas. Conversa vai, conversa vem, a convidei para ir ver um filme.
Não me lembro qual filme foi, não importa também. No momento mais clichê, beijei ela. E ela retribuiu. Foi bem bacana. Level ela embora, nos beijamos e nos despedimos. E por algum motivo nunca mais falei com ela. E nem ela comigo.
Mas eu sei por que não falei com ela: eu tinha, e continuo tendo, medo. Pode me chamar de covarde, mas eu tenho medo de me envolver com as pessoas. Mas por que eu acho que vou fazer muito mal a ela. Eu não consigo me relacionar, eu me importo do meu jeito, que aos olhos do mundo normal é não se importar, mas acredite, eu me importo.
Pra não passar esse “peso” pra ela, eu me afastei. Nesse meio tempo ela teve 2 namorados. Achei que ela estava feliz. Finalmente ela arrumou um cabeludo e barbudo, típico estilo nórdico que ela gostava. Mas também terminaram.
Ela me chamou. Eu estava na casa da minha mãe, 320km de distância, e novamente numa fase que não tinha vontade de sair. Ela me chamou pra sair, além de eu não querer, eu também não podia: estavamos a mais de 300km de distância para um convite em tão curto prazo. Ela ficou nervosa, falou que não gostava da minha atitude e que não queria mais minha amizade. Ela falou várias coisas, e me fez sentir muito mal. Tenho culpa nisso, claro, mas ela nem tentou entender o meu lado.
Ok, passaram-se meses, e como tinha acabado a amizade ela não havia mais falado comigo. Até que um dia ela me mandou uma mensagem: “Estou limpando a minha agenda e cheguei no seu nome. Antes de te excluir eu gostaria de ouvir de você se ainda quer manter a nossa amizade ou se posso deleta-lo, pois não quero mais manter contato com quem faz mal pra mim. Falando em fazer mal, você me fez muito mal, depois que nos beijamos você simplesmente sumiu, e eu fiquei achando que fosse algo comigo. Só me explica o que aconteceu”. Sim, eu devia essa explicação a muito tempo. E ela foi dita, exatamente como foi dito acima.
Não sei se ela entendeu, e se entendeu, se ela aceitou. Ela estava no direito dela claro. Enfim, ela disse que não iria deletar meu número, e não sei se o fez de verdade. Nunca mais nos falamos.
Agora estou para sair do Brasil, e gostaria de me desculpar, mas não sei se isso faria bem ou mal pra ela. Eu sei que faria bem pra mim, mas não posso ser egoísta.
Entretanto estou indo embora do Brasil, e nunca mais vou ve-la, já que somos de cidades diferentes e não existe mais motivos para eu voltar a morar na cidade em que passamos alguns momentos juntos. Quando eu for embora daqui vai ser pra sempre: meus melhores amigos se foram, não tenho parentes aqui, terminei a faculdade e não tenho mais vínculos empregatícios ou algo do tipo.
Fico na dúvida agora do que fazer. Mas para evitar que passem por esse tipo de dúvida no futuro, evitem que se chegue a esse ponto. Ponderem se precisam manter alguma amizade, e se isso está te fazendo, ou fazendo mal a alguém. Não deixe isso pra depois, não viva de arrependimentos. Não espere ser tarde demais.
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whoisalana · 5 years
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Quem é Alana Andrade?
Prólogo
É um pouco difícil saber onde tudo começou. Não deveria ser, já que eu sou a Alana Andrade, contando a história de... Alana Andrade. Mas como fazer uma síntese de todos os acontecimentos que me fizeram ser quem sou? Viu?! Difícil.
Decidi começar pelo começo e ir desdobrando minhas vertentes à partir da��, e eu espero, caro leitor, que ao final desse breve texto, eu responda à pergunta: quem é Alana Andrade?
O começo de tudo. Bem... Quase tudo.
Resolvi pular a parte onde tudo começou de fato, porque seria nojento e totalmente bizarro narrar aqui o que meus pais fizeram para me conceber, e além do mais, eu acredito que todo mundo já saiba como essas coisas acontecem, né?! Então vamos direto para aquele momento lindo onde o milagre da vida finalmente acontece.
Eu nasci no dia 12 de dezembro de 2001, às 13h38, em São Paulo - SP. Mas eu quase não nasci.
Por um equívoco médico, eu já tinha passado da hora de nascer, meus batimentos cardíacos estavam muito fracos e eu estava quase morrendo, ainda dentro da barriga da minha mãe. O parto foi de emergência, e apesar do susto e do desespero de todos os envolvidos, ficou tudo bem.
Devido as complicações, eu precisei ficar no hospital por uns dias em observação, e acabei sendo levada pra casa no dia 23 de dezembro, o que a primeiro momento pode parecer uma data propícia, eu ia poder passar o natal em casa, com toda a minha família, meus parentes teriam tempo para me visitar, não poderia ter hora melhor! Mas deixa eu contextualizar um pouco a situação em que eu, recém nascida, me encontrava.
Assim que minha mãe engravidou, minha irmã do meio, Keyri, entrou em uma crise de ciúme que perdurou os 9 meses (e mais alguns anos, mas eu ainda vou chegar lá!) da gravidez, durante esse período ela se recusava a chegar perto da minha mãe, ela era, sem sombra de dúvidas, a pessoa menos animada pra me ter em casa, e ainda por cima, como se os 9 meses de gravidez já não tivessem sido ruins o suficiente, eu ainda iria arruinar o natal.
A minha irmã mais velha, Adna, por outro lado, nunca se incomodou com o fato de ganhar mais uma irmã, a animação na verdade era tanta, que foi ela quem escolheu nome, com todo o cuidado se atentando ao significado dele no livro dos nomes. Mas essa animação foi gradativamente indo embora, porque, veja bem: minha irmã nasceu no dia 14 de dezembro 1988, e eu decidi nascer dois dias antes do aniversário dela, aniversário esse que ela teve que passar seu meus pais, visto que eles estavam em tempo integral comigo na maternidade. Não dá pra julga-la diante dessa situação.
Eu era a pessoa menos bem-vinda na minha casa, e se eu soubesse disso tudo em 2001, eu provavelmente teria preferido passar o natal no hospital, mas essa é a vantagem de ser um bebê: eu não precisei lidar com nada disso.
Infância
Depois das complicações que eu tive ao nascer, todos achavam que o pior já tinha passado, mas a verdade é que depois de nascer, eu ainda quase morri mais algumas vezes. Tudo bem, talvez morrer seja um pouquinho exagerado, mas eu tive alguns imprevistos ao longo do caminho.
Minha mãe sempre foi muito cuidadosa, e não é só porque ela é minha mãe não, mas ela é provavelmente a melhor mãe do mundo. Visto isso, ela sempre cuidou muito bem de mim e das minhas irmãs, mas algumas coisas ela não conseguiu evitar, estavam fora de seu controle.
Eu tive alguns problemas de saúde, dentre eles, rinite, sinusite, estar abaixo do peso, pneumonia e anemia. Mas o que afetou (e ainda afeta) a minha vida de uma forma um pouco mais severa foi a asma.
Eu era uma criança que precisava evitar comer muito chocolate, rir demais, correr muito rápido, pular corda, e mesmo me privando dessas coisas, eu ainda conseguia fazer a proeza de ir para o pronto socorro pelo menos duas vezes na semana, por ter crises de asma muito severas.
Por conta dessas privações, minha mãe tinha medo que eu me tornasse aquele tipo de criança que passa o dia inteiro em casa mexendo no computador, - o que acabou acontecendo por um breve período, mas ter tempo ocioso acabou me incentivando a ler - então o médico recomendou que ela me colocasse na natação. Era um esporte, me ajudaria com a asma, e eu conheceria pessoas novas, iria interagir e viver em sociedade. O sonho de qualquer criança!
Então aos 11 anos eu comecei a fazer aula de natação, e ao contrário do que eu imaginava, eu acabei gostando, e como o médico disse, me ajudou com as crises de asma, eu conheci pessoas novas, dentre elas uma das minhas melhores amigas até hoje, e eu até mesmo peguei gosto pelo esporte.
E foi na natação que eu descobri um traço importante da minha personalidade: eu não sou competitiva.
Eu passei 3 anos na natação, e em um determinado ponto meu professor decidiu que eu deveria competir pela escola, e foi a pior coisa que me aconteceu. Toda a diversão e prazer que eu tinha nadar se esvaiu com o peso nas costas de competir pela escola, onde todo mundo conta com você e te pressiona a ser melhor que os demais. Essa atmosfera nunca me agradou, e alguns meses depois eu resolvi deixar a natação. É claro que hoje eu gosto de carregar o mérito de ter algumas medalhas e dois troféus por competir, mas se você me fizesse escolher, eu iria preferir ter continuado nadando, sem ganhar nada em troca, somente pelo prazer em fazer algo que se gosta.
Com a minha saída da natação, o tempo ocioso voltou e com ele meu interesse em me descobrir em outras áreas, e foi assim que eu fui para nas aulas de dança e teatro.
Logo na minha primeira aula de dança eu percebi que aquilo não foi feito pra mim, eu não tinha nenhuma coordenação e meu corpo parecia se recusar a seguir o ritmo de qualquer que fosse a música, mas eu adorava as professoras, adorava rir junto com a minha melhor amiga durante as aulas, o mais importante pra mim: ninguém esperava que eu fosse boa! Todos se ajudavam, se divertiam, e realmente não importava se existia grupos de dança por aí bem melhores do que nós.
Minha identificação com o teatro aconteceu de forma espontânea, e eu devo uma boa parte da bagagem que carrego comigo às minhas aulas de teatro. Sempre fui uma criança tímida - ainda sou um pouco, pra ser honesta -, e o teatro me ajudou a ser mais solta, falar em público, cativar amizades, entrar em contato com outros tipos de gostos, trabalhar em grupo, compartilhar ideias, respeitar opiniões e também saber dar a sua... O teatro sem dúvidas teve um dos papeis principais na minha vida, incluindo até a minha escolha em estudar algo relacionado a comunicação.
A minha infância foi boa, tive o privilégio de ter contato com artes, esportes, internet e livros. Eu vejo muito de quem eu sou agora, na criança que eu era.
Levo todas essas experiências como um capítulo muito importante no meio desses 18 anos.
Adolescência
Aaah o ensino médio... Aquela fase da vida do adolescente em que ele espera que seja uma mistura de High School Musical e algum outro filme clichê americano, com festas e um amor de verão épico. 
Bom, não sei se todos os adolescentes pensavam isso, mas eu que passei minha infância e pré adolescência assistindo Disney e lendo fanfics da McFly e da One Direction, certamente esperava pelo menos um pouco disso ao longo dos meus três anos do ensino médio. E se você, assim como eu, é uma pessoa que já teve essas expectativas, você já deve imaginar que eu quebrei a cara.
Olha, veja bem, não é como se meu ensino médio tenha sido um desastre total, ou um completo tédio. Eu fui para algumas festas, tive alguns amores (não de verão, no verão sou sempre solteira!), e em algum momento nós até dançamos High School Musical no meio da escola! Mas é como em qualquer outra situação em que se cria expectativas demais: você acaba se decepcionando.
Eu costumava descrever o ensino médio como ser tirado dos braços da sua mãe sem aviso prévio. Eu não sei dizer se essa descrição é culpa da minha personalidade dramática e exagerada, ou é a culpa de toda situação na adolescência tender a parecer o fim do mundo (talvez seja uma junção das duas coisas), mas o fato é que por alguns meses, foi assim que eu me senti.
Apesar do ensino médio não ter sido de todo ruim, seria desonesto da minha parte vir aqui contar que tudo que eu fiz foi beber e beijar na boca, porque você deve saber (ou pelo menos imaginar) que a escola não é assim.
Eu cursava ensino técnico integrado ao médio, o que me fazia passar mais tempo na escola do que em casa, e também me presenteava com o dobro de coisas para fazer. A grande quantidade de trabalhos, o curto prazo para entregas, a semana de provas que parecia interminável, e a constante luta em me adaptar a um curso onde eu não possuía muitas habilidades prévias, desencadeou inúmeras crises de ansiedade em mim. Toda essa situação e a minha falta de jeito para lidar com ela, me deixou muito dente, física e psicologicamente, e a minha lembrança mais vívida do meu primeiro ano de ensino médio foi: eu chorando sem parar por horas e fazendo meia refeição por dia por falta de apetite.
Eventualmente as coisas melhoraram - ou então foi eu quem me acostumei -, e apesar de todo o caos que é a ETEC, eu também me diverti muito, porque tem algumas coisas que só quem estuda na ETEC vive, e são memórias que eu irei carregar pra sempre e que fazem eu me sentir extremamente sortuda e privilegiada.
Em meio a toda rotina que os adolescentes vivem, de arrumar briga na internet, fazer lição de casa e tomar decisões erradas, eu consegui de alguma forma me tornar próxima da minha mãe! Não sei te dizer ao certo a razão disso, mas desde então minha mãe - e minha família, de modo geral - têm sido minha melhor amiga, e fico feliz que, no meio de tantas lições e coisas boas que eu tirei dessa fase da minha vida, ter uma ligação dessas com a minha mãe tenha sido uma delas.
Se eu pudesse resumir minha adolescência, aqui nesse parágrafo, eis o que eu diria: foi o meu momento de cometer erros, e de aprender com eles. Em três anos eu fui capaz de me colocar em situações que até Deus dúvida, tomei todas as decisões erradas possíveis e aprendi com cada uma delas, o que elas tinham pra me ensinar.
Ao fim dessa etapa maluca da minha vida, as situações que antes para mim eram o fim do mundo, se tornaram situações chatas, que no fim só precisavam me ensinar algo.
Fase adulta? Intermediária? Caos?
Bem, chegamos ao presente, agora que eu contei pra você toda a trajetória que me trouxe até aqui, acho que chegou a hora de contar um pouco o que eu já vivi nesses três meses, e de finalmente, depois de tanto falatório, encerrar o que era pra ser um texto breve.
Lembram que eu disse ali em cima que eu descrevia o ensino médio como ser arrancada dos braços da mãe sem aviso prévio? Pois bem, eu estava errada.
A verdade é que sair do ensino médio e ser jogada na faculdade onde todos te cobram uma postura que você ainda não aprendeu a ter, se parece muito com ser arrancada dos braços da mãe, mas surpreendentemente, o processo de adaptação foi muito mais rápido.
Acho que aceitação é a melhor solução né?! Digo isso como uma pessoa que sempre foi muito apegada ao passado, e que sempre teve a vontade de reviver momentos da minha vida, o que é natural, mas que em alguns momentos me deixava tão ligada ao que já passou que me impedia de viver o que estava acontecendo. Aceitar que as coisas se foram, e que essa é sua vida agora, e que por mais difícil que seja você é sim capaz de transforma-la numa aventura incrível e com memórias tão boas quanto as suas antigas, torna tudo muito mais simples, e te enche de uma esperança que você nem mesmo sabia que tinha.
Eu tive medo de pisar na Universidade São Judas por exatos 20 minutos, até me dar contar das oportunidades e portas que vão se abrir pelos próximos anos.
Chegamos ao final desse texto, e a pergunta continua em aberto: quem é Alana Andrade?
E eu acho que talvez eu nunca encontre a resposta, visto que quem somos é a soma de todas as coisas que vivemos, pessoas que conhecemos... E tudo isso está em constante mudança, nós estamos em constante mudança. Não há resposta para essa pergunta, não conseguimos resumir toda a nossa imensidão em apenas uma palavra, uma frase ou texto, por maior que seja.
O que nós podemos fazer é compartilhar com as pessoas parte do que somos, seja contando a vida inteira em um texto como eu fiz, ou mostrando uma música, dando um conselho que você leva consigo... Nós temos infinitas possibilidades de nos dividir com os demais, e eu espero que eu tenha conseguido fazer isso com você, caro leitor. 
Obrigada.
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lauranomundo · 5 years
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Não é uma pegunta trivial. Acima de tudo, ela envolve segurança e bem-estar, uma vez que um destino na mata sem guia pode se transformar em um pesadelo, caso o viajante se perca pelo caminho, por exemplo. Mas vamos aos fatos.
Tome trilha (e sem guia!)
Ao chegar em uma cidade como Lençóis, uma dos principais pólos de instalação de viajantes na Chapada Dimantina, o visitante será logo abordado por algum profissional de turismo. Há, inclusive, no centro histórico da cidade um escritório que reúne os guias devidamente credenciados. Além desse escritório, se pode encontra diversas agências de turismo (ou ecoturismo, como eles gostam de chamar). A diferença entre os dois? As agências parecem ter melhor infraestrutura, como carro próprio adaptado às condições da região e melhor organização para roteiros mais complexos, do tipo que exigem pernoite na mata e por aí vai. Nestas condições, observe, o guia é absolutamente imprescindível, certo? Não é só guia, afinal, é também infraestrutura. E fora dessas circunstâncias?
Quando visitamos o escritório dos guias credenciados em Lençóis fomos muito bem atendidos por um que nos pareceu bastante experiente. Perguntou se estávamos de carro e qual era o carro. Logo ficou claro que ele nos acompanharia em nosso veículo. Ele nos sugeriu atrações para três dias na Chapada por 500 reais pelos seus serviços. Boa parte destas atrações, segundo pudemos ler em relatos de outros viajantes, dispensavam guia. Ou seja, era possível que um forasteiro, em alguns casos com carro, chegasse nestas mesmas atrações sem qualquer dificuldade. E assim foi. Pra que serve, então, o guia?
Em primeiro lugar para dar segurança à viagem. Sob esse aspecto, logo lamentamos que ele não tenha sido honesto. Percebemos exageros da parte dele para algumas atrações. Todas, sem qualquer nuance, se revelavam de acesso complicado, quando não era o caso. Esse tipo de tratamento meio que retirou a credibilidade que tínhamos, previamente, dado ao trabalho do rapaz. No entanto, precisamos reconhecer duas coisas: a primeira delas é que para algumas atrações ele tinha razão, era seguro estar com a companhia dele, ou seja, de um guia. Em segundo lugar, caso o viajante não tenha tempo ou paciência para se informar sobre os destinos, o guia é peça importante para informar sobre o local, contextualizar as atrações e assim por diante.
  Mas, afinal, quais atrações recomendaríamos fazer sem guia sem que a segurança seja ameaçada? Vamos lá.
1) Fazenda Pratinha. Quem está instalado em Lençóis, está motorizado e com GPS (celular resolve) chega à esta atração sem qualquer dificuldade. Boa parte da estrada (uma BA) está asfaltada. Apenas o trecho final, de acesso à fazenda, é feito por uma estrada de terra, mas – quando lá estivemos – em muito boas condições. A Fazenda tem atrações muito próximas e, podemos garantir, muitíssimo bem sinalizadas (dá uma espiadinha aqui). Do ponto de vista da segurança, não há qualquer necessidade de guia. Parece-nos, portanto, que seria melhor empregar a grana gasta com o guia – que pode não ser modesta – com algumas atrações do sitio, que são pagas.
Só beleza
2) Morro do Pai Inácio. Um clássico, símbolo maior da Chapada Diamantina. Não existe a possibilidade de ir à Chapada e não encarar a ingrime subida do Pai Inácio. Se o viajante vai (ou volta) da Fazenda Pratinha, saiba que passará pelo Pai Inácio. Não tem como deixá-lo de ver. É sair da estrada, pegar uma estradinha de terra (menos amistosa que a da Pratinha) e seguir até o estacionamento. Dali, viajante, é usar as pernas por uma trilha absolutamente bem sinalizada, dispensa, por completo, a necessidade de guias.
3)  Parque Municipal do Muritiba. Para início de conversa, basta dizer que o parque está situado na cidade de Lençóis. Se tem, portanto, acesso a ele andando, sem qualquer necessidade de carro. Reconhecemos, contudo, que ele é bastante grande e, a depender do fôlego do viajante, o guia será muitíssimo útil. Vejamos. O acesso às piscinas naturais (conhecidas como caldeirões) é bastante tranquilo e este pode ser o ponto de partida para outras incursões. Na entrada do parque há uma estradinha de pedra, que logo se transforma em uma trilha de terra batida. Quanto tempo? Não mais do que 10 minutos de caminhada. Daí se pode fazer duas coisas: caso o viajante suba a rampa de pedras, no seu sentido nordeste (ou seja, suba se direcionando à ponta direita) logo terá acesso ao salão das areias coloridas. Esse trajeto se faz em dois ou três minutos, muito tranquilo, portanto.
No círculo maior os caldeirões; abaixo, da direita para a esquerda: cachoeirinha, o Mirante e o Salão das Areias Coloridas 
A partir daí saímos da tranquilidade absoluta. Mas se o viajante tiver um pouco – só um pouquinho – de espírito aventureiro, e seguir a trilha marcada na terra, em cerca de 20 minutos chegará ao Poço Halley. Entendemos que o Poço é a fronteira da segurança. A partir dele a trilha fica mais confusa. Aparentemente, por exemplo, ela termina, de repente, um pouco à frente. Mas, na verdade, há um ponto de travessia do rio pelas pedras. Só ficamos sabendo disso porque observamos um guia orientando um grupo (olha o guia ai!).
A Cachoeira Primavera
Vamos imaginar outra possibilidade. A partir das piscinas naturais do serrano, o viajante não pegue o caminho da direita (como sinalizamos acima), mas siga pela parte superior, mas à esquerda. Se assim for, em uma caminhada de 20 ou 30 minutos, bem sinalizada no chão, terá acesso à Cachoeirinha. É bastante tranquilo, viu? Daí em diante, atravessando a cachoeirinha e seguindo ladeira em uma trilha que já não pode ser classificada como facílima, se chega ao Mirante e, na sequência, à Cachoeira Primavera. Parece-nos que esses dois últimos destinos – o Mirante e a Cachoeira Primavera – devem ser considerados na companhia de um guia, sobretudo se os viajantes não forem acostumados com esse tipo de turismo e/ou estiverem com crianças.
Os percursos já são também os passeios, é claro
Que fique claro que nós fizemos uma visita bastante ligeira à Chapada Dimantina. Há muito, muito mais do que se fazer naquela região. Digamos assim que encaramos parte do básico.
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  O que se pode fazer sem guia na Chapada Diamantina? Nossa experiência Não é uma pegunta trivial. Acima de tudo, ela envolve segurança e bem-estar, uma vez que um destino na mata sem guia pode se transformar em um pesadelo, caso o viajante se perca pelo caminho, por exemplo.
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piccolisentimenti · 5 years
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Pequenos recomeços
Oi, aqui quem vos fala é Moon
Sinceramente, eu não ligo mais para quanto tempo eu parei de escrever, existem inúmeros motivos que eu posso usar como desculpa para eu ter parado de escrever (não só aqui, mas nos meus cadernos pessoais também). Só sei que hoje, dia 18 de julho de 2019, aconteceu algo peculiar: decidi recomeçar! Recomeçar com tudo na minha vida, em todas as áreas, de todas as formas, mas deixa eu contextualizar para você conseguir entender:
Bom, estou de férias da minha faculdade, ou seja, minha vida estava totalmente desregrada, dormia o dia todo, passava noites em claro e ontem não foi diferente, na verdade, foi diferente sim, porque eu dormi literalmente o dia todo, se eu fiquei acordada duas horas seguidas foi muito e como era de se prever eu dormi de novo as 23hrs e acordei as 2:50 da manhã totalmente sem sono, eu tentei virar para todos os lados da cama, só faltou mesmo eu me pendurar no teto, contudo, sem sucesso algum de atrair o sono novamente, até que eu desisti e decidi fazer algo, então fui para o instagram e acabei caindo em um vídeo que falava sobre os benefícios de acordar as 4:30 da manhã e de um negócio chamado “milagre da manhã”. Sinceramente? isso me atraiu bastante e já eram 4 horas da manhã quando terminei de ver o vídeo mesmo, então decidi levantar e fazer algo que eu nunca tinha feito: um café. Juro, eu nunca tinha feito mesmo (pra não falar que nunca fiz, eu já fiz um cháfé), enfim, fiz meu café (que ficou muito bom por sinal, peguei os livros que eu estou devendo ler e comecei a ler um livro que fala sobre recomeços “21 dias para recomeçar” de Azemar Freitas.
Ao longo da leitura, eu fui tendo cada vez mais revelação do quão precioso era aquilo que eu estava fazendo e o quanto aquele livro e aquele vídeo estavam conectados de uma maneira que não pode ser apenas coincidência. Recomeços são pequenos e simples, são pequenas decisões tomadas que podem crescer e produzir grandes frutos. E eu senti necessidade de escrever sobre (uma necessidade que eu não sentia a tempos), estou me sentindo extremamente privilegiada e com grandes expectativas que esse dia vai ser um dia incrível.
Portanto, eis aqui meu recomeço nessa especie de blog/diário/deposito de sentimentos:
Boa madrugada, boa noite, boa tarde e no que, agora, eu realmente irei me encaixar bom dia para quem fica. Câmbio, desligo.
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rastanerd · 6 years
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Wild Wild Country: Osho e a comunidade alternativa no Oregon, EUA, na nova série da Netflix
Wild Wild Country, série documentário da Netflix, conta a criação de uma comunidade alternativa dos seguidores de Osho no Oregon, EUA.
“Você precisa ver para crer”. Esta produção original da Netflix fala sobre Osho, ou Bhagwan Shree Rajneesh, líder espiritual controverso que inspirou a construção de uma comunidade alternativa utópica no deserto de Oregon, Estados Unidos, entre 1981 e 1985, o que resultou em um conflito com os locais que acabou escalando até se tornar um escândalo internacional.
A série documental, lançada em 16 de Março de 2018, é dirigida pelos irmãos Maclain e Chapman Way e estrelada por Ma Anand Sheela (Sheela Biernstiel), a secretária pessoal e porta-voz oficial de Bhagwan no período em que eles estiveram vivendo nos EUA. Essa comunidade hippie do Rajneesh e seus seguidores é um exemplo de comunidades alternativas que iriam se transformar em ecovilas a partir da década de 1990.
A chegada de Osho nos Estados Unidos já começa encoberta em mistério. Seus seguidores afirmam que Rajneesh estava na época com problemas de saúde, e que precisou emigrar da Índia para os EUA para fazer um tratamento na coluna. Essa versão dos fatos é omitida pelos irmãos Way (a primeira omissão de muitas), que preferem trabalhar com a narrativa que Bhagwan e seus seguidores fugiram de seu Ashram em Puna por causa de conflitos locais e problemas legais.
Em 1981, Osho envia sua nova secretária pessoal, Ma Anand Sheela, para comprar um terreno nos EUA e instalar sua nova comunidade intencional. A escolha pelos EUA se deu por causa da Constituição americana, que garante liberdade religiosa. Na avaliação de Rajneesh e seu séquito, a carta magna estadunidense traria a segurança jurídica que eles precisavam para realizar sua comunidade utópica.
Nessa época, Rajneesh faz voto de silêncio, e o vácuo de poder deixado por ele é assumido por Sheela. Logo de início o conflito com a comunidade local de Antelope já é evidente. Mas a maneira nada diplomática com que a secretária de Osho lida com a situação leva a uma escalada que resulta no maior caso de grampo de residências dos EUA, o primeiro ataque terrorista biológico em solo americano e uma conspiração para assassinar um procurador federal estadunidense.
Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Depois de mostrar os últimos dias de Osho nos EUA antes de ser deportado para nunca mais voltar, o documentário segue o guru e seu grupo de volta à Índia. Sua morte, em 1991, deixou no ar uma teoria da conspiração, pois muitos de seus seguidores acreditam que Osho morreu envenenado pelo governo americano.
Resenha Crítica de Wild Wild Country
Nota: 9
Recomendo a série Wild Wild Country, da Netflix, mas com ressalvas. O documentário é bem produzido, tem cenas incríveis de uma história extraordinária. Os problemas que encontrei são comuns à grande maioria dos filmes de Hollywood e séries produzidas pelo serviço de streaming: a premissa, oculta, e o posicionamento político defendendo o American Way a qualquer custo.
Preciso reconhecer que tenho um lado nessa história. Eu sou #TeamOsho, ao contrário dos produtores de Wild Wild Country, os irmãos Mark Duplass & Jay Duplass. Minha aproximação com a história do Osho veio da meditação dinâmica desenvolvida por ele. Pratiquei a Meditação Ativa, ou Dinâmica, apenas algumas vezes, entre os anos de 2004 e 2008, mas foram experiências bastante intensas. Depois disso, li e assisti alguns de seus discursos e me encantei com suas mensagens e seu estilo irreverente e contundente.
O que Wild Wild Country retrata é um fato histórico inédito, a criação de uma comunidade alternativa no meio do nada, de forma muito rápida, com voluntários devotos, sem motivação financeira (se foram manipulados ou não, fica pra outro momento).
Pena que os documentaristas tinham uma agenda: criminalizar o movimento inovador, insano e multiplas vezes transgressor, inspirado por Osho. A questão central do documentário é o conflito entre comunidade tradicional e os chegantes alternativos. Esse é um tema importante em comunidades e ecovilas, mas não é extraordinário.
Me lembrou o documentário “O Início, o Fim e o Meio” sobre a vida de Raul Seixas, que ficou mais preocupado em contar as picuinhas com ex-mulheres do que em abordar a obra genial do artista. Um grande desperdício de material riquíssimo.
Já de largada, achei a introdução da série sensacionalista e, em vários momentos, desnecessária para a narrativa que se descortinava. Apresentar Sheela, a secretária de Osho, como vilã, e os rednecks oregonianos como vitimas, já dá o tom da baixaria que vem pela frente.
“A Sheela, de fato, foi taxada de vilã (não sei se de forma injusta ou não), o que não me impediu de “admirar” sua personalidade” Thiago Costa
Uma das principais falhas do documentário Wild Wild Country é não dar muita voz ao Bhagwan (Osho). Outra falha grave é só retratar a meditação dinâmica dele como uma perversão, sem contextualizar nada.
Em um segmento do documentário, são mostradas algumas cenas de meditação dinâmica (sem nunca mencionar o nome nem explicar nada) em que um grupo de pessoas parecem muito loucas gritando, chorando, peladões, em estado de catarse.
Pra quem já praticou meditação dinâmica do Osho, aquilo é ofensivo pelo motivo oposto do que choca os conservadores. Eu fiquei com asco do cara que filmou cenas tão íntimas, divulgou e violou a privacidade do grupo para criminalizar a prática, sem explicar nada.
Se a série não era sobre as terapias, não deveria ter mostrado as sessões de forma tão descontextualizada. Era melhor nem ter mostrado nada.
O que eu interpretei como criminalização de Osho foi o fato que não contextualizaram a Meditação Dinâmica, não deram voz à filosofia e à mensagem dele. A meditação é MUITO LOUCA! Mas ela faz muito sentido para quem está praticando. Aquela gritaria e as gargalhadas histéricas fazem parte de um processo que precisa ser vivenciado pra ser compreendido (Apesar de que eu nunca tinha visto ninguém fazendo meditação dinâmica pelado).
Mas para além da mensagem de Osho e de sua Meditação Dinâmica, um dos aspectos mais interessantes da história contada em Wild Wild Country poderia ter sido melhor explorada: o processo de criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram em Antelope, município de 40 habitantes no interior do Oregon, EUA.
A Comunidade Alternativa Rajneeshpuram, de Osho e seus seguidores, em Oregon, EUA
A cidade de Rajneeshpuram se instalou no Big Muddy Ranch (Rancho da Grande Lama, em tradução livre), no município de Antelope, condado de Wasco, no Oregon central, no oeste dos EUA. A fazenda era imensa, tinha 64.229 acres (25.993 hectares), e custou U$5,75 millhões na época, o equivalente a U$15,5 milhões hoje.
Em apenas três anos, os neo-sannyasins (seguidores de Rajneesh, também chamados de Rajneeshees) desenvolveram a comunidade alternativa, transformando o abandonado sítio desértico em uma vila que chegou a abrigar 7.000 moradores permanentes e recebeu 20.000 visitantes durante os Festivais Anuais de Osho.
Além de casas para moradia, a infraestrutura de Rajneeshpuram contava com corpo de bombeiros, delegacia, restaurantes, centro de lojas, correio, um aeroporto particular, sistema público de transporte coletivo de ônibus, estação de tratamento de esgoto e reservatórios de água.
Acompanhar o documentário é uma excelente oportunidade para fazer um estudo profundo da dinâmica social de grupos humanos, analisar a formação de uma comunidade alternativa em grande escala, e compreender a maneira como lidam com conflitos e maximizam a capacidade de realização coletiva.
Sociedades alternativas como essa de Osho em Oregon, EUA, são laboratórios de experimentação de novas formas de nos relacionarmos com nós mesmos e com o meio ambiente.
“Acredito que Jonestown teve um processo semelhante, como saíram dos EUA fugidos e criaram inclusive administrações específicas (tipo de plantio, educação, etc).” Mari Messias
O projeto de Jonestown  teve um início semelhante ao de Rajneeshpuram, mas partindo de motivações diferentes. O Jim Jones era o centro da seita, daí o nome Jonestown. Ele começou nos EUA criando uma igreja cristã em um bairro de integração racial, por isso Jonestown tinha mais negros que brancos.
Jim Jones tinha uma abordagem moralista e profética que pregava o Fim dos Tempos. Já Osho era quase um anti-guru, falava para as pessoas não seguirem ele e desfrutava de todos os luxos e prazeres carnais que o mundo material pode proporcionar. Mas nenhum dos dois trouxe a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais.
  Quanto aos boatos e múltiplas acusações que recaem sobre Osho e seus seguidores, eu acho que tudo é possível. Comunidades que chegam a esse estado de paranoia são capazes de quebrar valores éticos e morais em nome do coletivo, por uma sobrevivência desesperada. As práticas de Osho eram questionáveis, e sua mensagem muitas vezes beirava o absurdo e criminoso.
Nas experiências que vivi em comunidades e o que observei nas pesquisas acadêmicas que realizei nas ecovilas do Brasil, percebi que a lógica de que os fins justificam os meios é forte nesses contextos, e entra em conflito com valores elevados como solidariedade e compaixão.
No entanto, nunca observei extremismos tão alucinados quanto aqueles atribuídos aos discípulos de Osho. Mas já contemplei o caminho que leva à suspensão dos valores superiores em detrimento da sobrevivência.
Eu queria ver uma série sobre a comunidade que o Osho inspirou a ser construída de forma nunca antes vista por um coletivo de devotos voluntários. A Sheela é um personagem importante? Sem dúvida. Mas a história toda é muito mais interessante do que os crimes dela.
Sexismo em Wild Wild Country
Os diretores, Maclain e Chapman Way, afirmam que o documentário não é sobre Osho. No entanto, todo o material promocional da série traz o rosto do guru indiano. Essa omissão é gritante. Se esquivar do Osho e focar na Sheela como vilã foi uma estratégia para deslegitimar o movimento e criminalizar tudo que foi feito. Na narrativa do documentário, Bhagwan ficou como sujeito oculto de toda a história, o que o coloca no papel de eminência parda.
Eu não concordei com a narrativa escolhida pelos documentaristas, que deu o tom à obra. Tem muita acusação que é levantada sem comprovação. Essa polarização reducionista do roteiro, em um extremo a Sheela e no outro os velhinhos de Oregon, esvaziou muitas outras questões na história que eram mais interessantes, no meu ver.
Não quero defender Sheela e seu pequeno grupo, nem diminuir seus crimes. Mas pegar essa história incrível e dar o enfoque que foi dado é um grande desperdício, na minha opinião. No entanto, sei que picuinha vende mais e que o povo gosta mesmo é de ver as intrigas, o crime e o exagero.
Mas também é importante reconhecer que a escalada da treta só piorava com Sheela (e provavelmente Osho) jogando mais lenha na fogueira, provocando e fazendo declarações agressivas na mídia, numa total falta de estratégia política.
“Concordo com a maioria da tua visão. Porém, sou #TeamSheela talvez por ser mulher, fiquei muito decepcionada com a forma que ele a expos, humilhante, vingativa, e acabou sendo um tiro no pé do movimento abrindo a porta para investigação. :/ ” MyDarshans
“Pessoas buscando algo maior q elas, e no final essa pessoal iluminado é só humano também. Osho se achando “awaken” e dizendo que Sheela fez tudo isso pq ele não transou com ela. Me poupe!” Mariana Maciel
Pessoalmente, achei que Osho, além de aproveitador, foi muito mal caráter ao voltar a falar em público somente para crucificar Sheela. Sabemos que Bhagwan passou 4 anos caladinho no palco, mas diariamente ele assoprava no ouvido de sua secretária pessoal e porta-voz, incentivando a estratégia agressiva de combate aos rednecks americanos vizinhos à comunidade.
“ACHEI O OSHO ILUMINADO NESTE MOMENTO. POR HEIN, FEITO NAQUELE FILME “O ILUMINADO” DO STEPHEN KINGUE” RaUL_AMDERLAINE
Vi machismo no tratamento de Osho a Sheela, mas vi machismo também na maneira como ela é primeiro apresentada pelos documentaristas no episódio um da série Wild Wild Country.
Gentrificação e o conflito entre nativos e colonizadores
“Eu adorei o documentário. Não julguei os Sannyasis. Cada um faz o que quer. Só que a briga ficou feia porque a Sheela era sangue nos olhos. Se o Osho sabia, não é provado nem a série sugeriu culpa. Eu não achei que o Osho foi vilanizado. A Sheela foi. Mesmo porque espalhar salmonela cultivada em laboratório numa cidade é coisa de vilão de quadrinhos. Aliás, eu entendi a briga dos Rednecks com a comunidade como uma disputa de tradições. Briga de condomínio.” Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd
Existe algo nessa disputa retratada em Wild Wild Country que é arquetípico. A vila de 4.000 habitantes aqui próximo de onde moro tem exatamente a mesma treta: chegantes versus nativos. Em ecovilas isso invariavelmente acontece. Essa tragédia se repete na história humana. Há muita riqueza em observar isso.
Algo que também parece se repetir é a presunção dos “chegantes”, com suas verdades ungidas. Em contrapartida, os locais parecem tender a adotar posturas conservadoras e xenófobas. É impressionante como esses temas são humanos.
O foco nessa disputa entre sannyasis e rednecks acaba sendo um dos principais pontos da série da Netflix Wild Wild Country. O conflito entre os moradores de Antelope e o grupo de seguidores de Osho representa um dos maiores conflitos humanos do século XXI, a gentrificação. Precisamos superar essa encruzilhada se queremos uma sociedade inclusiva e justa pra todos.
A mensagem de Osho e a autorrealização de seus seguidores
Wild Wild Country passa longe de revelar o que Rajneesh ensinava e acreditava. O foco da mensagem de Osho era elevar a consciência da humanidade, para que cada um enxergasse quem realmente é. Ele era engraçado, moderno e provocativo, um filosofo versado em ocultismo, religiões orientais e ocidentais, denunciando todas as religiões do hinduísmo ao Cristianismo.
Muito do que Osho afirmava soa absurdo e fora de contexto, hoje, a exemplo de sua defesa do estuprador como uma vítima da sociedade repressora, e a culpabilização de mulheres estupradas como se elas tivessem um desejo íntimo de serem violadas. Inaceitável e criminoso, não dá pra defender Rajneesh não.
Mas ele também falava muita coisa interessante. Sobre sexo, por exemplo:
“Todas as religiões destruíram a sacralidade do amor – eles taxaram isso de pecado e o condicionamento entrou tão profundo na mente humana que as pessoas hoje fazem sexo de maneira apressada – como se quisessem terminar o mais rápido possível. Claro, se é um pecado, é melhor que acabe logo.” Osho
Outro fato notável é que boa parte de seus seguidores se autorrealizaram, tanto na criação e gestão da comunidade alternativa Rajneeshpuram, quanto depois disso, de volta ao Ashram em Puna, na Índia.
“Amizade é o tipo de amor mais puro que existe. É a forma mais elevada de amor, onde nada é esperado, não há nenhuma condição estipulada, em que uma pessoa simplesmente se realiza doando.” Osho
Apesar do pânico moral dos americanos cristãos conservadores, e da maneira como o movimento foi taxado de culto e demonizado, o que se observa é que os seguidores de Osho permanecem fiéis a ele até hoje. A maioria dos “laranjinhas” entrevistados em Wild Wild Country afirma que viveu os melhores anos de sua vida na comunidade alternativa. O advogado Philip Toelkes (Swami Prem Niren) é um dos mais entusiasmados discípulos de Osho, até hoje!
Aqueles que participaram dessa aventura da criação da comunidade alternativa Rajneeshpuram na década de 1980 parecem com qualquer outro adulto de meia idade progressista gringo. Mas eles ainda falam de maneira radiante, com lágrimas nos olhos, sobre sua vida comunitária e o impacto que Bhagwan Shree Rajneesh, posteriormente conhecido como Osho, teve em suas vidas.
Viver uma vida alternativa já era possível em 1981. Criar o estilo de vida que queremos é imediatamente alcançavel a todos que desejam empreender essa aventura!
Ficha Técnica de Wild Wild Country
Título original: Wild Wild Country Lançamento: 16 de Março de 2018 Direção: Maclain Way & Chapman Way Estrelando: Rajneesh Shree Bhagwan (Osho), Ma Anand Sheela e George Meredith (Swami Devaraj) Episódios: 6 Duração: 64 – 71 minutos País de origem: Estados Unidos Gênero: Documentário Produção: Mark Duplass & Jay Duplass Distribuidora: Netflix
Nota: 9
Assista o trailer:
youtube
A série completa Wild Wild Country está disponível na Netflix. Acesse: https://www.netflix.com/title/80145240
Sobre a Netflix
Netfliex é a maior rede de televisão pela internet do mundo, com mais de 117 milhões de membros em mais de 190 países aproveitando mais de 125 milhões de horas de filmes e programas de TV por dia, incluindo séries originais, documentários e filmes longa metragem. Clientes da Netflix podem assistir tudo que quiserem sob demanda, a qualquer momento, em qualquer dispositivo com tela e internet. Sem intervalos comerciais.
Imagens: Wild Wild Country poster da Netflix (Fair use),Sannyas Wiki, Racked, Dama.
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  Saiba mais sobre Osho, também conhecido como Bhagwan Shree Rajneesh
Quem é Osho: biografia de Bhagwan Shree Rajneesh
Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh: Osho – Os anos de juventude (Parte 1)
Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh: Osho – chegando ao estrelato mundial (Parte 2)
Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh: Osho – criação de Rajneeshpuram em Oregon (Wild Wild Country) (Parte 3)
Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh: Osho – perseguido no mundo todo (Parte 4)
Biografia de Bhagwan Shree Rajneesh: Osho – de volta para casa (Parte 5)
Insights de OSHO por Suresh
Celebração
O Louco
Rosa Mística
A libertação das crianças
Receptividade
Osho não é Religião
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4 Formas De Lucrar Dinheiro Sem Trabalhar
4 Formas De Lucrar Dinheiro Sem Trabalhar
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Os tradutores são profissionais com domínio de, pelo menos, 2 idiomas que devem saber se discursar muito bem. Dependendo do projeto, é preciso não só transcrever de um idioma para outro, mas também saber contextualizar que é dito ou falado. Imagine um filme em inglês com piadas locais dos Estados Unidos. Quando esse filme for traduzido para ítalo, citando caso análogo, contexto deve ser apropriado a Itália. Por isso, tradutor também deve ter conhecimentos gerais e também ser um bom cientista.
E também varias vezes se aproveitam disso para enganar pessoas, iludindo-as com promessa falsas. Os ganhos dependem das horas trabalhadas, porém uma ferramenta da Uber admite calcular faturamento estimado. Ela mostra que ao trabalhar com UberX quatro horas por dia e cinco vezes por semana renda mensal é de 1.948 reais, já líquido da taxa paga à Uber, mas sem considerar os gastos com manutenção do sege.
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Paralelamente, dedique tempo e, se possível, capital na vulgarização conectado. Redes sociais serão de grande valia para promover seu serviço. Prefira gerar uma fanpage longe disso fazer postagens em seu perfil pessoal, ela vai tornar seu negócio mais profissional. Com uma fanpage, você também poderá produzir anúncios patrocinados para divulgar seu trabalho para que mas pessoas livramento conheçam.
Mais calma existe (sim) formas reais e também honestas de ganhar um bom moeda trabalhando em sua lar. Essa é uma das melhores maneiras reais de como ganhar dinheiro em lar usar a web. Se você produz algum resultado e também gostaria de vende-lo, as lojas virtuais são excelentes pra isso. As lojas virtuais são explicadas pelo próprio nome, então dispensam apresentações.
Sei que provavelmente você já está cansado de ouvir falar de muitas formas de ganhar dinheiro na. De inicio depositei R$600 Reais em três cassinos conectado,.Neste artigo olhamos para poucas iniciativas de lucrar algum moeda extra. 1. Venda de produtos que já não necessita. 5 Maneiras de Suportar um Divertimento Caro. 6. A troca de conhecimento pode livramento agregar bastante medida. Mantenha contato com essas pessoas que podem se transformar em seus parceiros ou até mesmo seus clientes do serviço.
Varias pessoas acreditam conseguir sozinhas, mas muito poucas realmente conseguem anterior de desistir. É como acavalar as peças de um fragmentação-carola” muito complicado e pleno de variáveis. Acaba sendo tão demorado que enorme maior parte desiste! No presente os domínios para blogs estão verdadeiramente muito baratos, com R$ 30,00 você já pode adquirir um domínio na internet.
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ondecomeremjp · 8 years
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50 TONS DE VERDE!
No Saint Patrick´s Day, o Mestre Cervejeiro deu o tom da cerveja
Primeiro, vamos contextualizar: A festa do padroeiro da Irlanda, São Patrício, é daquelas para santo algum botar defeito, saca?! Comemorado anualmente em 17 de março, o St. Patrick´s Day é uma celebração que vai muito além dos aspectos religiosos, abraçando características tradicionais da cultura irlandesa – a cor verde, o trevo e a cruz celta são bons exemplos –, em uma festividade que (sem exageros) mais lembra um carnaval, regada a festas nas ruas, fantasias e, é claro, muita cerveja verde! Mas não achem que essa festa fica isolada em uma ilha, muito pelo contrário! O Dia de São Patrício é bastante popular em países que tiveram colonização inglesa ou irlandesa, como Estados Unidos, Canadá e Austrália; e nos locais mais improváveis, o dia também vem ganhando o seu espaço, é o que acontece no Japão, na Sigapura, na Rússia e no Brasil que, aqui em JP, foi comemorado em grande estilo lá no Mestre Cervejeiro* E como pra gente qualquer desculpa para tomar cerveja é pouca, vestimos o nosso verdinho básico e fomos dar uma conferida lá ;) A loja toda entrou no clima e preparou uma decoração temática muito fofa para a noite, que contou com o som do trio O Cartel, que trouxe para o seu público novas leituras do melhor do rock nacional e internacional. Para matar a fome, o Espeto Paraibano marcou presença, com um super destaque para a porção de costelinha suína no barbecue (R$10,00) que harmonizou lindo com uma Rauchbier da cervejaria Schlenkerla #FicaADica O chope da noite, como não podia deixar de ser, entrou na brincadeira e ficou verde! Isso mesmo, o que mais se tinha era chope verde na torneira :P Mesmo com uma coloração diferente, o estilo não enganava, tratava-se de uma Helles, bem leve, com características do malte Pilsen predominantes, que podiam ser encontrados nos valores de R$10,00 e R$15,00 nas taças de 300ml e 500ml. Além da música boa, da cerva gelada e da conversa de botequim, no local houve sorteios de brindes (se ganhei não lembro rs) e quem estivesse vestindo verde ainda levava 5% de desconto… Bom, é claro que eu aproveitei a oportunidade e fui representando o meu verdão (^o^)
* Sobre o Mestre Cervejeiro: Localizada no Atlantis Trade Center, no bairro de Manaíra, a loja Mestre Cervejeiro opera com mais de 150 rótulos de cerveja cadastrados, além de trazer uma diversidade de presentes e acessórios da cultura cervejeira. Telefone: (83) 3227-0000
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