#feliz mês do sagrado coração de jesus cristo
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O mês de junho é dedicado pela Igreja Católica ao Sagrado Coração de Jesus.
Conta a história que, em 16 de junho de 1675, o Filho de Deus apareceu a santa Margarida Maria Alacoque e lhe mostrou seu Coração rodeado por chamas de amor, coroado por espinhos, com uma ferida aberta da qual brotava sague e, do interior do mesmo, saia uma cruz.
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⚜️ MÊS DE JUNHO - MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
6° DIA
Nobreza e excelência do Coração de Jesus
"O Coração de Jesus é o Rei dos Corações, pela sua grandeza, poder e mérito"
É o maior de todos os corações, porque os encerra todos em si. É o mais poderoso, porque deles pode dispor à sua vontade. Conhece todos os segredos, todas as molas de todos eles, e pode dar-lhe o impulso que lhe aprouver. É o mais digno de mandar, porque é o mais obsequioso, amável e amoroso; visto como quis ser ferido por amor, para sarar todos os corações, e preparar-lhes um banho de seu próprio sangue.
Sua chaga é sua coroa; mais legítimo não pode ser o direito que sobre nós Ele tem. Não lhe podemos recusar obediência sem injustiça, pois tudo lhe devemos; nem sem loucura, pois que nada nos ordena que não seja para nosso bem, sendo o seu único fim, nos convites instantes que nos dirige para nos consagrarmos a Ele, tornar-nos tão felizes como santos. Honremos, por conseguinte, este Sagrado Coração, já que tanta nobreza e excelência tem; rendamos-lhe nossas adorações, pois é o Coração de um Deus; sigamos todos os seus impulsos, visto ser Ele regra infalível e origem de todo o bem que no mundo se opera; submetamos-lhe nossa vontade, pois que é o Rei dos corações. Consideremo-Lo como selo real de divino e o imprimamos no nosso, a fim de copiar-lhe os traços.
«Ponde-me como um selo sobre vosso coração», diz Jesus. Isto é, segundo a explicação de Santo Anselmo: deixai-me governar vosso coração e pensamentos a fim de que seja eu o diretor de todos os atos de vossa vida.
Cumpre-nos pôr Jesus Cristo como um sinete em nossa fronte, em nosso coração e em nossos braços, diz Santo Ambrósio; em nossa fronte, para fazermos profissão públicade nossa fé; em nosso coração, para nele fazermos rimar o seu divino amor; em nossos braços, para trabalharmos incessantemente no aumento de sua glória, pela prática das boas obras.
Façamos, pois, resplandecer a imagem de Sua grandeza em nossas palavras, afeições e obras e, se possível for, esforcemo-nos por exprimir em nós Suas virtudes; pois é Ele o cunho da santidade incriada que o Pai Eterno gravou com a ponta dos cravos, dos espinhos e da lança, para marcar nossas almas com o selo da Sua humildade, doçura, paciência, amor e outras perfeições suas.
Alma devota, apenas sentires que a ambição do século com fascinador atrativo lisonjeia-te o coração, ou que o mundo com vão esplendor ofusca-te os olhos, levanta o espírito para o Céu, e, seguindo o conselho de São Jerônimo, escuta estas palavras do Esposo: "Põe-me como um sinete sobre teu coração e sobre teus braços".
Se este é o desejo de Jesus Cristo, peçamos-Lhe que converta nossos corações e os de todos os homens para o Seu, torne-os dóceis ao instante convite que nos faz de nos ligarmos a seu Coração Divino, dizendo-nos: "Ó vós todos que viveis sequiosos em meio dos falaciosos prazeres do século, vindo ao Meu Coração, foco das verdadeiras alegrias, fonte de águas vivas; míseros indigentes dos dons da graça, aproximai-vos, bebei e saciai-vos; vinde, hauri sem dinheiro; para quê vos cansais na procura de bens temporais que não podem contentar vosso insaciável coração? Das verdadeiras riquezas, Meu Coração é a fonte. quanto mais haurirdes, mais satisfeito ficará Ele."
Prática
Oferecei todos os dias a Deus vossas orações pelo Coração de Jesus; é este o meio de fazê-las tão meritórias como eficazes.
Oração jaculatória
Coração de Jesus, Vítima de amor! Sede propício a este pobre pecador! O Cor, amoris victima... propitius esto mihi peccatori!
3 vezes:
Divino Coração de Jesus, tende piedade de nós.
Coração Imaculado de Maria, rogai por nós.
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6 Orações ao Sagrado Coração de Jesus
6 Orações ao Sagrado Coração de Jesus
Oração de Dedicação a Jesus Cristo Senhor Jesus Cristo, tome toda a minha liberdade, minha memória, meu entendimento e minha vontade. Tudo o que tenho e aprecio você me deu. Eu entrego tudo para ser guiado por sua vontade. Sua graça e seu amor são riquezas suficiente para mim. Dê-me isso, Senhor Jesus, e não peço mais nada. Amém.
Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Coração de Jesus mais sagrado e amoroso, você está oculto na Santa Eucaristia, e ainda carrega para nós. Agora, como então, você diz: "Com desejo eu desejei". Eu te adoro com todo o meu melhor amor e reverência, com afeto fervoroso, com minha vontade mais moderada e mais decidida. Por um tempo você toma sua morada dentro de mim. O faz meu coração bater com seu coração! Purifique-o de tudo o que é terreno, tudo o que é orgulhoso e sensual, de toda perversidade, de toda desordem. Portanto, preencha-o com você, para que nem os eventos do dia, nem as circunstâncias do tempo possam ter o poder de perturbá-lo; mas que em seu amor e seu medo, pode ter paz. Amém.
Humildemente, implore a Graça de Deus.
Ó meu Deus, tu conheces minha grande pobreza e miséria, e isso de mim mesmo não posso fazer nada: sabes como sou indigno deste infinito favor, e só tu podes me fazer digno. Visto que és tão bom a ponto de me convidar assim a ti mesmo, acrescenta essa recompensa a todo o resto - para me preparar para ti mesmo. Nunca me deixe ser culpado de Teu Corpo e Sangue por uma comunhão indigna. Por causa deste mesmo precioso Sangue, que verteste por mim, livra-me, ó Jesus, de tão grande mal. Amém.
Oração Indulgente.
Eis que, ó bondoso e mais doce Jesus, me ajoelho aos teus olhos, e com o desejo mais fervoroso da minha alma, oro e suplico que imprima no meu coração sentimentos vivos de fé, esperança e caridade. Com verdadeiro arrependimento por meus pecados, e um firme desejo de correção, enquanto com profundo afeto e tristeza de alma, penso dentro de mim e contemplo mentalmente Suas cinco feridas mais preciosas; Tendo diante dos meus olhos o que Davi falou em profecia: “Eles perfuraram minhas mãos e meus pés; contaram todos os meus ossos. Amém.
A Oferta da manhã
Ó Jesus, através do Imaculado Coração de Maria, ofereço-lhe todas as minhas orações, obras, alegrias e sofrimentos deste dia, em união com o Santo Sacrifício da Missa em todo o mundo, em reparação pelos meus pecados, pelas intenções de Deus. Todos os meus associados e, em particular, as intenções do Santo Padre neste mês. Amém.
Direcione nossas ações
Dirija, imploramos, ó Senhor, nossas ações por suas sagradas inspirações, e as realizamos com sua ajuda graciosa, para que toda oração e obra nossa possa sempre começar com você, e através de você ter um final feliz. Amém. 6 Orações ao Sagrado Coração de Jesus Entre em contato Fontes Read the full article
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O ar de Dezembro
Dezembro sempre foi o meu mês favorito. O mês mais bonito e alegre do ano. Os motivos? Além do meu aniversário ser uma semana antes do Natal, as duas festividades do mês, Natal e Réveillon – apesar de durarem basicamente dois dias – são capazes de aflorar bons sentimentos pelo mês inteiro. É o bom e velho “Clima Natalino”. Por isso, Natal não é só um dia, Natal é um tempo.
Natal é aquele dia gostoso de saborear as melhores receitas que nem sempre temos ao longo do ano, não por não ser possível tê-las, mas porque elas são guardadas para ocasiões especiais. É aquele tempo especial de pensar em quem se ama com maior intensidade, de reunir a família e os amigos e se encantar com as luzes coloridas espalhadas pela cidade. O ar é mais doce e a vida é mais leve, mesmo com toda aquela agitação e o calendário abarrotado de confraternizações somando-se às obrigações diárias de costume.
Dezembro para mim é um mês sagrado, não no sentido religioso, porém, mais do que em qualquer outro, é um mês que nos faz dar uma pequena pausa na turbulência da nossa mente e olhar para trás. O que fizemos, quem conhecemos, quem partiu. Enxergamos melhor as coisas boas de anos ruins, vemos que eles não foram tão ruins assim. Vemos que algumas das coisas ruins foram necessárias para que outras coisas boas acontecessem. É como uma meditação, um encontro com o seu eu de meses anteriores.
Por um tempo vi a data como uma oportunidade para difundir amizades falsas. Sabe aquele vizinho que nem olha pra sua cara durante o ano inteiro? É bem fácil que ele te dê um “Feliz Natal”. Mas com o passar dos anos aprendi que Natal é mais do que isso. Não importa o que ele representa para você. O nascimento de Jesus Cristo ou uma data puramente comercial. O aprendizado é válido para todos: não dói ser gentil, ou ao menos simpático, e demonstrar os bons sentimentos que temos por aqueles que amamos é delicioso.
O problema é que, para a maioria das pessoas, toda essa magia se apaga logo depois que os últimos fogos de artifício do Réveillon são lançados. Então, que tal fazer diferente neste final de ano? Viva dezembro aproveitando o bom humor e a disposição que a maioria das pessoas tem nesta época, renove-se, repense seus atos ao longo de 2013. Valeu a pena afastar-se daquela pessoa que era tão presente na sua vida? Esta é a melhor época do ano para reconciliações. Observe-se ao longo deste mês, leve consigo tudo que houver de bom para o ano que está por vir. Entregue-se! Amor foi feito para ser demonstrado, não pra ficar guardado a 7 chaves no seu coração. Continue praticando solidariedade, ajudar faz bem à alma.
Seus problemas não vão desaparecer, mas cultivando bons sentimentos, todos eles parecerão mais fáceis de solucionar. E, principalmente, sorria sempre! Sorria como uma criança aguardando ansiosa a chegada do Papai Noel com o seu presente. Todos os dias. E não se esqueça: bom humor muda o mundo.
Bom dezembro a todos!
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ÉTICA DE CRISTO
Rainério Sapalo Martinho
Publicação referente ao mês de Abril.
No processo de aprendizado da disciplina de Moral Fundamental, e dentro dos diversos assuntos relativos a esta área de estudo, podemos nos deparar com questionamentos muito atuais sobre a real importância desta disciplina para o mundo contemporâneo. Será que, de fato, a Moral cumpre uma função para o período contemporâneo? Consiste somente no modo de agir racionalmente? Ou é apenas um conjunto de normas que consistem agir racionalmente sobre Jesus Cristo? Estas são algumas das perguntas que podem ser feitas aos especialistas de Moral, quando os mesmos dialogam num o mundo pós-moderno e pós-cristão.
A obra “A Ética de Cristo”, de José Castillo busca abrir os horizontes da compreensão da ética de Cristo, para saber que tudo o que nós sabemos de Deus encontramos na pessoa de Jesus de Nazaré. Vemos neste livro que um dos principais objetivos é propor que a Moral assuma um papel de diálogo científico sobre seus próprios conhecimentos religiosos, que diferentemente do que pensam grande parte dos cientistas, não respondem só as inquietações religiosas, mas aos questionamentos da vida de cada ser humano.
É mister mostrar a necessária contextualização histórica entre o homem e a sua relação com o Sagrado, com o transcendente, não só no cristianismo, mas na história de diversas religiões. Logo Depois Castillo mostra a novidade do cristianismo na relação entre Deus e o homem, como Cristo é a Boa-notícia porque nele, Deus e homem, está a plenitude da revelação da iminência absoluta (Deus), é por Cristo que se pode compreender os desígnios divinos para o homem e que se torna aparente a ideia de que Deus não permanece distante do homem, mas sim,no Filho encarna-se, tornando-se vínculo entre o humano e o divino. Por isso, a ética de Jesus, foi em todos os momentos uma ética que se sustentava na fé em Deus e que só se pode explicar com base em tal crença.[1] Somente assim, é possível entender a ética que Cristo nos deixou como projeto de vida, ou seja, modelo de vida que nós devemos seguir.
Por outro lado, o autor fala dos problemas de fé que a humanidade vive. Muitos destes problemas são gerados pela falta de fé que cada um possui, mas também, pela ideia de Deus que se tem, que está muito além do que é verdadeiramente Deus. Muitas vezes relaciona-se Deus com realidades fúteis, desgraças que acontecem no dia a dia de cada sujeito, como se Deus fosse um sujeito que pensa como nós, que temos uma mente limitada, um coração egoísta. Neste sentido, o Deus que nos é apresentado é ilimitado, compassivo, simplesmente, é amor.
Portanto, Deus tem que ser diferente, de outra maneira, Nele não existe mancha, não existe corrupção, porque estas características são próprias do homem. Para tal, é um profundo e insondável mistério, o que não podemos abarcar com a nossa limitada capacidade de entender.
Quando se fala de encarnação, para nós cristãos vemos um mistério central de Deus que se faz homem, que parece como nós, um Deus que entra na história da humanidade realizando a missão de mostrar a sua natureza, o amor para a humanidade. Um Deus que não era conhecido, mas que se revelou encarnando no seio de uma mulher, um Deus que sendo rico, se fez pobre, que é grande se fez pequeno. Portanto, diz o autor, aquilo que não poderíamos conhecer com os nossos olhos nos foi revelado, se tornou possível, foi-nos dado a conhecer por Jesus Cristo homem e Deus. Em Jesus se concretizou o grande mistério, o grande acontecimento que marcou a história das tradições religiosas da humanidade, realizando assim, a mais plena e profunda obra para a humanidade.
Segue-se a temática cristológica do autor com a defesa de que ninguém pode ou deve abandonar excluir, ou dividir a humanidade de Jesus, porque é por meio dela que os homens podem se unir a este mistério de redenção e recebe uma resposta frente os questionamentos mais profundos sobre as suas realidades e existências; para esta argumentação serve perceber como não se deve abandonar os pensamentos filosóficos (mesmo que idealizados por ateus) e a Declaração dos direitos humanos.
O autor parte do princípio de que no mundo dos homens mais importantes aos mais insignificantes, todos somos seres humanos. Isto já é um grande passo para argumentação que se segue, onde seguir a Cristo implica dentre outras coisas, não excluir ninguém. Uma outra argumentação de relevância neste capítulo, diz respeito à ideia de que o espaço não é homogêneo para o homem religioso , isto é, a relação entre humano e divino, sagrado e profano traz sempre consigo uma disparidade infinita entre os indivíduos presentes, isto nas mais diversas religiões ao longo do tempo. Assim o homem começou a pensar sobre si mesmo a partir do divino, o que torna incapaz compreender a Deus e ao próprio homem. Deste modo, a relação com o transcendente se mostra perigosa porque fica passível de manipulação, torna-se inalcançável, o que é falso, porque o homem é um ser voltado ao transcendente.
Por esta razão, vemos a preocupação do autor em propor uma reflexão a todos os homens sobre o que, de fato, nos faz humana. Durante muito tempo o homem buscou uma resposta para esta questão. Seria dimensão racional? Política? Ética? Biológica? A linguagem? Ou ainda outra realidade que nos faz reconhecermos com humanos? Sobre todos estes aspectos vemos a necessidade da ideia antropológica darwinista, que em muitos campos ainda hoje impera. A visão antropológica deve levar em conta e perceber as estruturas que fazem do homem, homem; e nunca os ideias de evolução da anatomia, da biologia, ou mesmo das espécies.
Fazendo um salto de argumentação, percebemos que o ser humano é o único ser com capacidades simbólicas, “somos capazes de expressar nossas experiências simbólicas”, isto nos ajuda a perceber como a simbologia cumpre papel fundamental na totalidade da vida humana porque dá sentido a ações, pensamentos, momentos, frustrações e exultações. Deste modo, a comunicação simbólica supera a comunicação linguística, é um processo de significação de o próprio ser. Assim, pois, a “comunicação simbólica, que expressa relação, encontro, satisfação mútua, sensibilidade com aquilo que faz os outros felizes, ajuda aos necessitados, diálogo, bondade” é estrutura primariamente constitutiva do homem e, portanto, da religião, não o contrário. O homem é um ser terreno (húmus), isto lança base para pensarmos em Jesus enquanto homem sabendo que ele conhece profundamente a condição humana e sua existência.
Nesta perspectiva, o autor nos propõe um modo de “encontrar Deus em nossa humanidade”. O ponto de partida para esta reflexão é poder perceber que a bíblia nos permite pensar num Deus que se compadece do sofrimento humano, e mais, que entra no sofrimento do homem. Neste panorama podemos reconhecer a encarnação como a plenitude da Revelação divina, é na pessoa do Verbo encarnado que Deus assume a carne, que não tem medo de entrar profundamente na história do homem e assumi-la completamente. Assim, pois, o Filho de Deus assume a carne humana para que o homem possa receber a salvação, para que não fique preocupado em encontrar a Deus na dimensão vertical, mas que perceba que na dimensão horizontal do amor também se encontra com Deus. Portanto, a religião deve estar em benefício da vida do homem, nunca como meio de oprimir e de fazer-se superior àquele que a ela recorre para encontrar-se com o transcendente.
Nesta perspectiva, a vida de Cristo na terra não foi de um turista ou benfeitor, porque o turismo consiste em realizar a própria vontade desfrutando, apreciando a paisagem, ver os amigos, fazer compras, Já um benfeitor tem uma vida própria na qual se compromete em dar um pouco daquilo que tem, para ajudar uma determinada pessoa ou uma instituição. Para tal, a vida de Cristo na terra foi de uma missão, que lhe foi confiada pelo Pai para ensinar os apóstolos de mostrar a as pessoas a natureza de Deus; isto, é o amor. Este amor consiste em fazer aquilo que ninguém faz dar a vida para o outro sem cobrar, sem esperar recompensa, este amor consiste em amar o inimigo, por isso, Ele precisava se encarnar no seio da virgem Maria para ser homem como nós vivendo a mesma vida que os outros vivem, para que quando chegasse a hora certa o Pai lhe concedesse o inicio de realizar esta missão. Aqui está presente uma teologia cristológica que permite acessar uma realidade concernente a Moral fundamental.
O tema na qual estamos tratando, é muito pertinente, permite fazer uma reflexão para uma compreensão adequada. Para tal, o autor defende que a vida de Cristo na terra, não foi uma vida de turista, mas sim, uma vida de amor, de praticar obras de vida eterna, como curar os leprosos, cegos, paralíticos, cochos e os de doença da alma. Estes foram os sinais que aconteceram e que produziram fé, esta fé é que dá a vida. Também acolheu os estrangeiros e excluídos da sociedade de seu tempo dando-lhes dignidade. Teve também uma vida de ensino para com os discípulos, uma missão que precisava ser feita com a convivência para que eles tivessem a experiência para que mais tarde pudessem compreender que o plano de salvação começou com o povo hebreu e terminasse com a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, a necessidade de conviver com o Mestre era fundamental, para que se realiza-se a promessa de Deus revelada no Antigo Testamento através do povo por Ele escolhido. Portanto, Para que os discípulos pudessem testemunhar o amor de Deus era necessário que o Filho de Deus passa-se pela cruz e subir aos céus e em seguida propagar a Boa Nova.
Segundo o autor, a ética de cristo é uma ética leiga, porque nas bodas de Canaã Ele transforma a água em vinho manifestando assim a glória de Deus e aumentando a fé dos apóstolos, substituindo a religião sagrada por uma religião leiga. Daí Castillo apresenta um Cristo com uma intimidade constante com o Pai, passando várias noites em oração, ou seja, uma perfeita comunhão, uma relação intima de Pai para com o Filho. Com isso, não fundou templos, nem altares, mas sim, fundou templos vivos, altares vivos que são os nossos corpos, para que nós que somos cristãos batizados possamos viver de acordo os seus ensinamentos fazendo do nosso corpo o lugar sagrado e um altar e um altar sagrado para Ele como Igreja.
Contudo, o Cristianismo não é uma religião espiritual que se ocupa unicamente das coisas do céu, como diz Rousseau, mas sim, é uma realidade deste mundo, encarnada na vida das pessoas, que tem como percursor Cristo, a quem encarnou no seio de uma mulher e se fez homem como nós. Portanto, o que nos mantem firmes é a certeza de que professamos uma religião viva, uma igreja que esposa sendo Cristo o Esposo, na qual vivemos no combate na esperança de um dia contemplarmos a face de Cristo no céu, esta é a nossa crença. Logo após o percurso de explicação sobre as fontes bíblicas do Novo Testamento, Castillo diz o seguinte: a enculturação do cristianismo no mundo e a universalização do cristianismo é um facto, é uma realidade. Aquilo que mais parece evidente na teoria do autor, é que enfatiza a condição humana de Jesus, e abandona a sua condição divina. Contudo, este livro sustenta que os ensinamentos de Jesus de Nazaré oferecem um critério que pode levar à convivência mais humana. Trata-se de substituir o princípio do dever, da obrigação pelo princípio da necessidade, de ajudar a quem precisa, este é um principio ontológico ao homem.
BIBLIOGRAFIA
CASTILHO Manuel José, A Ética de Cristo. Edições Loyola, São Paulo, Brasil 2010.
[1] CASTILLO, M. José. Ética de Cristo, p. 26.
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O Sagrado Coração de Jesus conquista e santifica o Presidente da República do Equador464: Garcia Moreno foi um cristão digno desse nome; desde sua viagem a Paris, nunca mais foi vítima do respeito humano. Aquele, cuja virtude não tem por fundamento a graça de Deus, obtida pela oração e humildade, é sempre pequeno e vicioso por muitos lados. A piedade num Estadista é hoje um fato raro e excepcional. Onde se acha um São Luís, um São Fernando, um Santo Eduardo nos tronos do nosso mundo moderno? A piedade em Garcia Moreno não era cega. Baseava-se numa fé viva e esclarecida: viva como os filhos da Católica Espanha; refletida como a de um sem número de inteligências de primeira ordem de todos os séculos, de sábios sem par em todos os ramos da ciência. “Pouca ciência afasta de Deus, muita ciência faz a Ele voltar”. E, com efeito, nunca tem brilhado, como hoje, a verdade desse axioma, porquanto, ao passo que os grandes sábios se prostram humildes diante do Altíssimo, a turbamulta dos que tem apenas um vislumbre de ciência, anda por toda a parte a atacar e blasfemar o que jamais estudaram. Tal não era Garcia Moreno. Filósofo de uma lógica de ferro, dotado de bom senso admirável, iniciado em todos os segredos das ciências históricas, naturais e físicas, sentia-se antes movido à compaixão, quando lia ou ouvia as discussões absurdas e afirmações infundadas de certos jornais e livros inimigos do Catolicismo. Quando alguém se atrevia a repetir diante dele aquelas objeções, que apenas servem a muitos de pretexto, para não cumprirem os seus deveres de cristãos, ele as pulverizava com tanta erudição e lógica, que até os mais ilustrados ficavam atônitos. Ao ouvir certos católicos, que ousavam atacar o Syllabus, mal podia conter a sua indignação. “O Syllabus, dizia ele, deve ser o Credo dos povos, que não querem perecer”. E, com efeito, poderá haver erros mais perniciosos para a sociedade do que o Panteísmo, a Liberdade Absoluta de pensar e escrever, o Naturalismo, o Socialismo, etc.! Não era, porém, só com as luzes da ciência e da razão que Garcia Moreno procurava fortalecer em sua alma o dom preciosíssimo da fé; era mais ainda recorrendo à fonte das luzes sobrenaturais, à oração e a meditação. “Se os reis, dizia Santa Teresa, fizessem todos os dias, meia hora de oração, quão depressa seria transformada a face da terra!” Garcia Moreno realizou o desejo da grande Santa, e daí lhe veio sem dúvida a inspiração das suas empresas tão bem sucedidas pela regeneração da Pátria. Fossem quais fossem as suas ocupações, fazia todos os dias meia-hora de meditação nos seus livros de predileção: o Evangelho e a Imitação de Cristo. Nos seus últimos anos nunca deixou de fazer retiro espiritual. Concebeu assim tão grande ideia da Majestade Divina e dos seus atributos que, em todas as dificuldades, repetia a sua divisa familiar, que também havia de ser a sua última palavra neste mundo: Deus não morre! A Deus só, atribuía tudo o que fazia. Numa mensagem ao Congresso, depois de dizer os grandes progressos realizados, assim concluía: “Se falo destes felizes resultados, não é para glória minha, mas para a glória d'Aquele a quem tudo devemos, e a quem adoramos como nosso Redentor, nosso Pai, nosso Salvador, nosso Deus. Tinha para com os Sacerdotes, extraordinária veneração. Um pobre capuchinho, de passagem em Quito, indo lhe fazer uma visita, apresentou-se com o solidéu na mão. – “Cobri-vos, meu Padre”, disse o Presidente logo que o viu, e descobriu-se a si mesmo. – “Um pobre religioso, atalhou o frade, não pode estar de cabeça coberta diante do Presidente da República”. – Não, Padre, respondeu Garcia Moreno, o Chefe do Equador nada é na presença de um Sacerdote do Altíssimo” e colocou-lhe o solidéu sobre a cabeça. Foi também na meditação que hauriu o desapego dos bens terrenos que o fazia dar o seu dinheiro sem contar para alívio dos pobres e doentes, viúvas e órfãos. Foi nela que hauriu a paciência admirável, de que deu prova nas tribulações, que lhe amarguraram a vida. Onde poderia ele aprender, a não na meditação, a sofrer por Jesus Cristo as maiores afrontas e a dizer aos amigos palavras sublimes, como as seguintes: “A injúria é meu salário. Se meus inimigos me perseguissem pelos meus crimes, pedir-lhes- ia perdão. Mas eles me odeiam, porque amo a minha Pátria; porque quero conservar-lhe o seu mais precioso tesouro, a Fé; porque sou e me mostro filho submisso da Igreja. A esses homens de ódio nada tenho a dizer, senão: Deus não morre!” Para darmos ideia adequada da firmeza da sua fé, nada podemos dar mais probante do que as resoluções, que ele próprio escrevera na última página da sua Imitação de Cristo. “Todas as manhãs farei oração e pedirei particularmente a virtude da humildade. Todos os dias assistirei à Missa, rezarei o Rosário, lerei um capítulo da Imitação e este Regulamento. Cuidarei em me conservar o mais possível na Presença de Deus, sóbrio nas conversas, a fim de não dizer palavra alguma demais! Oferecerei muitas vezes meu coração a Deus, principalmente, no começo das minhas ações. Direi cada vez que soar a hora: sou pior do que um Demônio e o Inferno devia ser a minha morada. Estando no meu aposento, nunca rezarei sentado, podendo fazê-lo de pé. Fazer atos de humildade, beijar a terra, desejar toda a sorte de humilhações, alegrar-me, quando censurarem minha pessoa ou meus atos. Nunca falar de mim, a não ser para confessar meus defeitos e faltas. Todas as manhãs porei por escrito aquilo que tiver de fazer no dia. Observarei escrupulosamente as leis em todos os meus atos. Confessar-me-ei todas as semanas. Não passarei mais de uma hora a jogar e nunca antes da 8 horas da noite”. Este Regulamento foi sempre cumprido à risca por Garcia Moreno, até na guerra e em viagem, com suma edificação de todos aqueles que o viam ou tinham a felicidade de ser hospedado em sua casa. De manhã, ele mesmo preparava o Altar e os Paramentos para a Missa, ajudando-a em presença de toda a família e hóspedes. De noite, cercado da família, criados e ajudantes de ordens, ele rezava a oração. Aos Domingos jamais deixava de assistir aos Ofícios da Igreja e ensinava o Catecismo aos criados. Viam-no sempre a seu posto nas demonstrações religiosas, acompanhado dos ministros e de todas as autoridades civis e militares. Visitava frequentemente a Jesus Cristo Sacramentado; fazia a Santa Comunhão todos os Domingos, e às vezes na semana. Quando levavam o Santíssimo a um doente, apressava-se em escoltar ao seu Deus no meio do povo com todo o recolhimento. Como todo católico, tinha Garcia Moreno especial devoção para com Maria Santíssima. Já vimos que, depois da tomada de Guayaquil, atribuindo a vitória à proteção da Virgem, obteve que o Congresso declarasse Nossa Senhora das Mercês Padroeira da República. Depositava na Mãe de Deus, toda a sua confiança e trazia sobre si o bentinho e o terço que rezava todos os dias. Quis também entrar na Congregação de Nossa Senhora; havendo, porém, duas seções, sendo uma para pessoas de distinção e outra para operários, escolheu esta, dizendo: “O meu lugar está no meio do povo”. Imagine-se a alegria desses bons operários, vendo o Presidente alistar-se nas suas fileiras. Da sua devoção para com São José deu prova pela inscrição da Festa desse glorioso Santo entre os dias santificados. Ainda mais notável foi a sua devoção para com o Sagrado Coração de Jesus, e bem o provou pela Consagração Oficial da República do Equador ao Divino Coração, declarando que a sua Festa seria festa nacional. Por inspiração de Garcia Moreno, o terceiro Concílio Nacional de Quito, lavrou um Decreto, mandando consagrar o Equador ao Coração de Jesus. Por seu lado, apresentou ele ao Congresso uma Moção, pedindo que o Estado se unisse oficialmente à Igreja nesse ato solene. Esta Moção foi votada por unanimidade. Pouco tempo depois, no mesmo dia e hora, em todas as Igreja da República, teve lugar e cerimônia da Consagração. Em Quito o ato foi imponentíssimo. Quando o Arcebispo acabou de pronunciar a fórmula em nome da Igreja, Garcia Moreno, cercado de todas as autoridades, a pronunciou em nome da Nação. Tal foi o entusiasmo produzido por esta grande manifestação de fé dos Equatorianos que diversos membros do Congresso pensaram em erigir, em nome da Nação, um templo ao Sagrado Coração, sendo, porém, este projeto adiado até 1884 por motivo de economia (Pe. Desidério Deschand, “Garcia Moreno – Presidente da República do Equador (1821-1875)”, pp. 177-182; 2ª Edição, Typographia “Vozes de Petrópolis”, Petrópolis, 1912. Cfr. também Pe. Saint-Omer, C.Ss.R., “O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Afonso de Ligório”, “1ª Sexta-feira do Mês de Fevereiro”, pp. 299-302; 5ª Edição, Typographia de Frederico Pustet, Ratisbona, 1926).
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Haja Festa!!!... com três «F»: Fé, Família e Figos
As tradições e devoções do povo cristão transmitem-se de geração em geração. Nessa transmissão de valores, tão importante para o ser humano, cada geração vai enriquecendo o que recebe como herança, com aquilo que é próprio da sua época. Este enriquecimento deve contribuir para uma maior harmonia, porque o que recebemos resulta do esforço de alguém, não é nosso. E o que vamos transmitir, será dado a outro alguém que é colocado no nosso caminho, na nossa história. Ficando-nos apenas pela leitura destas palavras, sem as interpretarmos, parece que vivemos de “mãos vazias”, como se tudo aquilo que vem até nós, tenha de passar automaticamente a outro. Não! Não fiquemos assustados. Porque na passagem do receber ao dar há o experimentar, o saborear, o partilhar. Há um aspeto muito importante, que deve ser relembrado vezes sem conta, que é a comunidade. Aquilo que nos é transmitido adquire a verdadeira pujança quando vivido em conjunto com o outro. Cada membro de uma comunidade é como que uma bela página de um livro, que cativa a atenção de quem o lê. Toda a comunidade deve empenhar-se para que dela se diga: “vede como eles se amam”. Era assim que os pagãos falavam das primeiras comunidades cristãs. Porque ficavam admirados com o modo como viviam: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. (...). Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum (...). Dia após dia, unânimes, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e gozavam da simpatia de todo o povo” (Act 2, 42-47). Este belo viver dos primeiros cristãos chegou aos nossos dias. Sim! Chegou...porque os homens continuam empenhar-se na construção da beleza da vida comum. Continuam a querer fazer da sua vida uma festa com Jesus Cristo. E nessa grande festa que é viver, há marcos importantes. Um deles é: a festa da aldeia, da vila, da cidade onde se nasceu, cresceu, vive(u). É bom olharmos para o calendário e reconhecermos que aquele dia nos diz qualquer coisa. Por vezes, a saudade pode invadir-nos. E se assim for deve despertar-nos para o amor, para o desejo de querer estar com aquele ou aquela que ainda está vivo, e que gostaríamos de voltar abraçar, de voltar a encontrar para falar um pouco, para recontar a nossa essência. Neste sentido, vamos conhecer um pouco a festa em honra do Mártir São Vicente, que se celebra anualmente, no mês de Janeiro, na paróquia de Louredo, Santa Maria da Feira – Diocese do Porto. É uma festa que conta, apenas, um bocadinho da devoção e da tradição do povo crente. É a festa que honra São Vicente, aquele que foi escolhido pelos antepassados para ser o protetor e grande intercessor junto de Deus por este povo de terras de Santa Maria. Esta pequenina festa da aldeia é composta por três mesas: a mesa da Eucaristia, a mesa “de cada casa”, e a mesa da Comunidade. Primeiro “F”: Fé – Mesa da Eucaristia O “pedacinho de céu” que vem até nós, pela altura da festa em honra do nosso padroeiro, começa no sábado à noite, com a procissão de velas. A comunidade eclesial junta-se, aos poucos, em torno do cruzeiro. É um povo peregrino que se une, e que vem com a disposição de fazer caminho. Os andores, com o santo padroeiro de cada lugar, começam a chegar dos vários pontos da paróquia, acompanhados pelos cânticos mais populares ou pela recitação do terço. Nos dias de festa, percorrem as ruas da paróquia os seguintes santos: São Vicente Mártir (padroeiro da paróquia, e do lugar de São Vicente), Nossa Senhora da Natividade (Lugar de Vila Seca), Nossa Senhora da Boa Viagem e São Cipriano (Lugar de Parada), São José (Lugar do Convento), Nossa Senhora de Fátima e os Beatos Francisco e Jacinta Marto (Lugar das Pedras), Menino Jesus (Lugar da Lagoa), Imaculada Conceição (Lugar de Louredo), Santa Luzia (Lugar da Mouta) Sagrado Coração de Jesus (Lugar de Santa Ovaia), Nossa Senhora do Pilar (Lugar de Toseiro), Santa Ana (Grupo de Catequistas), São Vicente Paulo (Conferência Vicentina), Santa Teresinha (Devoção particular), e Santa Rita (seus devotos). Mas como há sempre lugar para mais um, há anos em que se juntam aos referidos santos: Mártir São Sebastião e São Gonçalo de Amarante. Há uma alegria especial nos homens e mulheres que carregam, passo a passo, o seu padroeiro. O frio e a noite escura podiam impedir-nos de sairmos dos nossos lares. Mas, como sempre, a noite da “nossa festa” torna-se quente e iluminada pela fé, pela amizade, pelo sentir-se irmão numa mesma história: a história do povo que vive com e por Jesus Cristo. Depois de reunidos, partimos em procissão. Caminhantes da alegria, da esperança e do amor chegamos à casa mais importante da paróquia: a Igreja. Tudo está bem preparado e ornamentado para receber o peregrino, que neste dia tem sempre uma graça especial para agradecer, ou um pedido sufocante para colocar nas mãos de São Vicente, que o levará a Jesus. O dono da casa, Jesus, tem as portas bem abertas, e a casa bem iluminada. Jesus, atrai-nos por meio de São Vicente, a visitá-lo todos os dias, com aquilo que temos e somos. Mas o ambiente dos dias de festa convida-nos a permanecer ali: “Mestre como é bom estarmos aqui” (Lc 9, 33). Mas, como a noite vai adianta, regressamos às nossas casas, com a intenção de voltarmos no dia seguinte. O domingo é marcado pela missa com pregação, seguida de procissão. É também o dia de mil e uma perguntas: «Quem será o pregador?», «Será que vai estar bom tempo, para a procissão e para o arraial?», «Quem vai levar esta ou aquela bandeira?», «Quem...? Quantos...? Como...?». São perguntas, que parecem banais, mas que precisam de uma resposta, para que melhor se louve a Deus, se honre o padroeiro São Vicente, e deixe feliz o povo que gosta de bem viver a “sua festa”. Marcados pela Palavra escutada e fortalecidos com o Corpo de Cristo, começa a majestosa procissão. Uma procissão longa, com os da terra, os “vizinhos”, e os que vêm de mais longe. Caminham em conjunto: os Santos, nossos modelos na fé, na esperança e na caridade, que são levados aos ombros, e o povo que é chamado à santidade. À medida que cada Santo passa há quem se questione, há quem fortaleça o seu desejo de santidade, e há quem queira “encaixar” na sua vida um bocadinho das obras feitas por determinado santo, porque se sente sequioso de Deus, e até longe dos irmãos com quem forma comunidade. Pouco importa querermos saber quem foi na procissão e o que foi a fazer. O que verdadeiramente interessa é que aquele “bocadinho de céu” com início na Eucaristia veio tocar a nossa terra, veio até nós. E se, por exemplo, uma criancinha que vai na procissão acena e sorri aos seus conhecidos, que estão na berma da estrada a ver este belo momento de manifestação de fé, devemos alegrar-nos, e jamais impedir que os nossos irmãos mais pequeninos manifestem a sua alegria. Pois se pensarmos bem, Jesus também era assim. Tinha um percurso delineado, mas se encontrava alguém: parava, acena e falava. Segundo “F”: Família – Mesa de “cada casa” Depois de terminada a festa religiosa, é chegado o momento de nos dirigirmos às nossas casas. Neste dia, as casas enchem-se mais. Porque vem os filhos, as noras e os genros, os netos, os bisnetos, alguns amigos, um ou outro vizinho. A festa contínua, num ambiente diferente. Mas, embora diferente, deve ter em vista sempre a harmonia, a unidade, a felicidade. Há sempre momentos marcantes para recordar, anedotas para contar, e acontecimentos importantes para partilhar. O que faz a fé! O que faz sermos cristãos! O que faz a nossa devoção a São Vicente Mártir! Toda esta admiração, junta-nos numa comunidade mais alargada, a eclesial, e em comunidades mais pequeninas, as famílias, que têm as suas alegrias, sofrimentos, e anseios. Terceiro “F”: Figos – Mesa da Comunidade De tarde, depois de um alegre almoço, as famílias vão até à Igreja e ao arraial. Juntam-se de novo os habitantes da aldeia que está em festa. Estamos, então, sentados na mesa da comunidade, que é, ou é bom que seja, a mesma comunidade que se reúne na mesa da Eucaristia. Pois, tudo faz parte da festa. O religioso e o profano compõem estes dias, mas cada um deve ser bem vivido, no seu espaço e no seu tempo. Devemos tomar consciência da forma como devemos estar em cada uma das mesas de uma festa. Porque só assim conseguimos despertar, cativar, e atrair quem ainda não se senta connosco a fazer parte de nós. É no ambiente da mesa da comunidade que se compram os figos secos e a regueifa, para um lanche diferente. A “nossa festa” é conhecida como a festa dos figos. Contam os mais experientes da nossa comunidade, que antigamente vinha gente de todo lado comprar os figos à festa de São de Vicente. Aos três “F” podemos associar um quarto. O “F” de Força, que corresponde à Mesa do Amanhã. Até aqui tivemos força, continuamos a ter força, mas temos de ter mais força, para continuar a honrar o nosso padroeiro e a louvar a Deus. Porque honrar São Vicente é confirmar que acreditamos num homem como nós, que seguiu as pisadas de Jesus Cristo. Ajoelharmo-nos, rezarmos e cantarmos a São Vicente é confiar-lhe a nossa intenção de querer caminhar com ele, tendo como meta para o final da nossa peregrinação a santidade. A santidade que resulta de um “eu” que caminha com outros “tu”, e que assim formam o “nós”. Precisamos de dar brilho a este “nós”. Não é necessário um abrilhantador especial! Pois o brilho da comunidade resulta do acolhimento, da valorização dos dons de cada um, e do respeito pelos irmãos na fé. Vamos continuar a fazer festa em todas as aldeias, vilas e cidades do nosso Portugal... http://dlvr.it/NMWftF
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