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#feira de quadrinhos
geekpopnews · 4 months
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Cobertura Poc Con 2024 | O maior e mais colorido evento de quadrinhos
No último fim de semana ocorreu a Poc Con 2024, a Feira de Quadrinhos e Artes Gráficas mais vibrante do Brasil, e aqui está nossa cobertura. #PocCon24 #PocCon
Neste fim de semana ocorreu a Feira de Quadrinhos e Artes Gráfica mais vibrante do Brasil, a Poc Con 2024. O evento foi um sucesso de público e aqui está a nossa cobertura. São Paulo recebe a Parada do Orgulho LGBT+ anualmente em junho, geralmente durante o feriado de Corpus Christi. Esse é um dos maiores eventos da cidade. Além do grande desfile, dezenas de iniciativas focadas em visibilidade e…
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tallsc · 1 year
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Hello fellow QSMP Tumblr people, I would like to make a offer and would love to see if this can catch on.
If we're adopting A1, let's go all out. We're taking care of this kid.
At least three times a week, someone on Tumblr, under the "qsmp a1 tasks" tag, should draw or write something about A1 doing at least one of the official tasks for that day or the prior few days (cause I know it takes time to draw or write). It doesn't have to be huge, could be anything from a sketch to a full picture or comic, from a few sentences to a full short story, as long as it appears under the tag and has something to do with A1 and one of the recent tasks! (Please say somewhere what task you're doing and what day it was from.)
A1 doesn't mind what name you use - Ai, Aaron, Ivan, just A1, something else entirely - as long as you still use the right tag so everyone can see that there's been a task completed. They also use any pronouns and have a whole wardrobe of accessories, again as long as it's clear in the art or story that the egg is A1 and not one of the other eggs.
Feel free though to include yourself or your OCs or one of the QSMP members or none or all of them, this is just a series of writing/drawing prompts with a purpose, go wild and have fun!
Due to it being Saturday already, required tasks won't start until this Monday. After that, let's see how long we can keep our community's new kid going!
Updates account
If anyone would like to translate this into any of the other three languages, I will gladly add the translations to this post and credit you for doing so. I want to make this visible and accessible to as many people as possible.
Translations below (French by @lb1412, Portuguese by @aurora-bore-aura)
Portuguese:
Oi pessoal do QSMP Tumblr, eu queria fazer uma oferta e eu adoraria ver se isso irá se espalhar mais.
Se a gente tá adotando A1, vamos com tudo. A gente vai cuidar dessa criança.
Três vezes por semana pelo menos, alguém no Tumblr, na tag "qsmp a1 tasks", tem que postar um desenho ou escrever sobre A1 fazendo uma das tarefas oficiais daquele dia ou uns dias antes (porque eu sei que leva tempo pra fazer arte). Não precisa ser muito, pode ser um esboço(sketch) pra um desenho completo ou quadrinho, de algumas frases para uma pequena história completa. Que precisa é ao menos aparecer na tag e ter relação com A1 e as tarefas recentes! (Por favor diga em algum lugar que tarefa se tá fazendo e que dia foi ela)
A1 não tem preferência com o nome ou pronome que você usar — Ai, Aaron, Ivan, só A1, algum outro que se faça — desde que você ainda use a tag dita pra que todo mundo veja que tarefa foi feita. Além de liberdade de pronomes ele tem um armário cheio de acessórios, então por favor deixe claro em algum lugar da sua arte ou história que o ovo é o A1 e não um dos outros.
Sinta-se livre pra incluir você, ou um dos seus personagens, ou um dos membros do QSMP, ou ninguém, ou todo mundo acima. Isso aqui é só uma série de sinopses para desenhar/escrever com um propósito, se solta e se divirta!
Como já é sábado, as tarefas necessárias não vão aparecer até segunda-feira. Depois da revelação, vamos ver por quanto tempo podemos manter a nova criança da comunidade!
French:
Salut les fans du QSMP, j'ai une proposition à vous faire et j'adorerais voir si ça peut devenir concret.
Quitte à adopter A1, sortons le grand jeu. On va s'occuper de cet enfant.
Il faudrait qu'au moins trois fois par semaine, quelqu'un sur Tumblr dessine ou écrive quelque chose où A1 fait au moins l'une des tâches officielles du jour ou de l'un des jours précédents (parce que je sais que dessiner ou écrire, ça prend du temps), et le poste sur le tag "qsmp a1 tasks". Pas besoin de faire quelque chose d'y mettre énormément d'efforts, ça pourrait être n'importe quoi, d'un croquis à une illustration ou BD complète, de quelques phrases à une courte histoire complète, tant que c'est posté dans le tag et que ça a un lien avec A1 et l'une des tâches récentes ! (S'il vous plaît, notez quelque part de quelle tâche vous vous chargez et le jour auquel ça correspond.)
Peu importe quel nom vous utilisez pour A1 (Ai, Aaron, Ivan, juste A1, ou même un tout autre nom), cela ne lea dérange pas tant que vous utilisez le bon tag pour que tout le monde puisse voir qu'une tâche a été accomplie. Iel utilise n'importe quels pronoms et possède toute une galerie d'accessoires, tant, encore une fois, qu'il est clair dans le dessin ou l'histoire qu'il s'agit d'A1 et pas d'un autre œuf.
Sentez-vous libre de vous inclure vous, vos OCs, l'un des membres du QSMP, tous les membres, ou même aucun, ce ne sont qu'une série de prompts de dessin/d'écriture avec un but précis, faites-vous plaisir et amusez-vous bien !
Puisqu'on est déjà samedi, les tâches nécessaires ne compteront pas avant lundi. Après ça, essayons de voir combien de temps la communauté peut maintenir notre nouvel enfant en vie !
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polisena-art · 5 months
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Poli, vc acha que Zé é umbandista? Pq olha, eu acho kkkk mas n sou da religião pra dizer com certeza, só notei muitas vezes ele usando roupinhas características nas capas todo prosa, e em edições mais antigas com assuntos que remetem a isso etc, pode ser tudo detalhe cultural carioca, n sei, oq vc acha?
Na minha cabeça Zé é umbandista, Paco é católico e Don não sei, agnóstico criado cristão talvez.
xoxo 💕
OPA aproveitando o dia de São Jorge pra responder essa. Realmente os quadrinhos não costumam entrar de forma explícita na questão da religião dos personagens, mas também é verdade que existem algumas referências interessantes no caso do Zé! Como, por exemplo, nos especiais Anos de Ouro do Zé Carioca, em que ele aparece com o clássico terno branco de malandro, parecendo o próprio Zé Pilintra. Particularmente, acho que o Zé é bem do tipo que só lembra de rezar quando a desgraça já tá batendo na porta, ou pra ganhar na loteca, OU ainda, pro time de futebol ganhar 😂 MAS, gosto de pensar que, mesmo não sendo uma pessoa religiosa praticante, o Zé é sim ligado ao sincretismo entre crenças católicas e a Umbanda. Por exemplo, pode até não ir a gira regularmente, mas todo fim de ano joga flores pra Iemanjá. Sexta feira, tá lá ele de branco. Em casa, com certeza, tem uma santinha e tem as contas do orixá dele. Ainda por cima o Zé deve ter aquela tia que fala: "Poxa, Zézinho. Um tempão que não te vejo na missa." e ter uma avó que diz: "Apareça mais vezes no terreiro, hein, seu Zé! Tá precisando bater cabeça!!!" essas coisas comuns de muita família no RJ. Em geral acho muito difícil pensar em um Zé que não tenha conexão nenhuma com religiões de matriz africana, sendo ele tão ligado a cultura do carnaval e do samba. Em relação aos outros dois caballeros, eu também acredito no catolicismo do Panchito e acho que colocaria o Donald como cristão protestante. Bônus um Zé vestido de pai de santo pra enganar o Pedrão
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segredinhosblog · 3 months
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D,
tenho receio de te dizer que as vezes concordo com você, as vezes também acho que morri. Pra mim também foi muito difícil lidar com o fato de que o que eu julgava ser a minha melhor qualidade (minha lealdade) seria não só aonde eu falharia, quanto também seria o motivo da minha “morte”, e pior, da nossa morte. Ainda tenho dificuldades em lidar com tudo até hoje. Por um tempo o mais fácil foi separar “ela” a pessoa que eu era, de “mim” a pessoa que arruinou tudo. Foi mais fácil me machucar assim. Até que eu finalmente enxerguei que essa “separação” só existia na minha cabeça e não digo que isso tornou as coisas mais fáceis de serem aceitas, porque não tornou. Tive que lidar com o peso de ter decepcionado imensamente “a pessoa que eu era” e depois, tive que entender que eu continuo sendo essa pessoa e que na verdade, eu decepcionei a mim mesma. E a você. O fardo de ter feito tudo que fiz, comigo, com você, com a gente, continua sendo meu, em todas as minhas partes e versões. Sempre foi eu, a mesma pessoa que eu era antes, a que continuo sendo e a que provavelmente serei pro resto da minha vida.
Entendo que pra você também seja mais fácil, ou menos doloroso, separar “ela” de mim, como se fôssemos dois seres que viveram no mesmo corpo, cada uma em uma época, como se fosse possível tal coisa. Entendo que é melhor do que acreditar ser possível que a pessoa que você mais ama no mundo possa ser capaz de fazer seu mundo ruir. Entendo que pareça melhor ideia dizer que eu nunca seria “ela” porque “ela” te entendia sem você precisar falar e eu nunca vou entender. Entendo que você não queira admitir que eu ainda consigo te entender, porque isso seria admitir que existe um vínculo entre eu - a pessoa que só te causou mal - e você. A questão é, eu te entendo. Perfeitamente. É mais fácil fazer o funeral, se entregar ao luto, aceitar e por fim jogar na conta do “nunca mais”. Foi o que eu passei uma vida fazendo. Eu entendo que seja mais fácil olhar pra “ela” como alguém que não existe mais - ou só existiu na sua cabeça - do que ter que encara-la (me encarar) e ver que ela foi sim responsável por tudo que foi bom, mas também foi responsável por tudo que foi ruim. A verdade dura, é que não importa a equação que você faça pra não ter que enxergar o óbvio, hora ou outra você vai precisar escolher, se no fim de tudo passa a odiar “ela” que parecia perfeita aos seus olhos e indigna de ser odiada, ou se aceita o fato de que por algum motivo você ainda ama a pessoa que disse odiar - pra sempre - até morrer. Porque nós somos exatamente a mesma pessoa, sem separação.
Ela sente sua falta. Todos os dias. Das mais diversas formas. Ela sente falta de cozinhar pra você e transformar um dia comum num dia extraordinário. Na hora de dormir, de procurar teu colo e encontrar. Ela sente falta de fazer “presentes” artesanais pra simbolizar o amor de vocês em datas especiais. Das rolhas de vinhos com datas colocadas num quadrinho. Dos churrascos nos dias de folga, ou das explorações gastronômicas em restaurantes que eram corajosos o suficiente pra estarem abertos numa segunda feira. Ela sente falta de como qualquer comida, lugar e até uma música, ficavam melhor na tua companhia. Da sua voz chamando o nome dela. Da voz dela chamando o seu nome. De se sentir segura porque seu abraço estava sempre ali a poucos passos. Ela também sente falta do teu cheiro. De sentir paz só por estar com você, mesmo que tudo lá fora fosse caos. E era quase sempre caos. Enquanto você sente falta dela, ela também sente a sua. E a maior das faltas, o mais agonizante pra ela, é saber que ainda é tudo muito perto de se alcançar de novo, mas ainda assim muito longe.
Aí você me pergunta, como eu sei de todas essas coisas? Bem, certamente não foi porque andei visitando cemitérios e nem falando com os mortos, muito menos participei de rituais em que matam bodes e bebem sangue de bicho. Eu sei, porque EU sinto sua falta. Todos os dias. Das mais diversas formas. Sinto falta de cozinhar pra você e transformar um dia comum num dia extraordinário. Sinto falta principalmente na hora de dormir, do teu colo. Sinto falta de fazer os “presentes” artesanais pensando em cada detalhe seu, pra simbolizar nosso amor, em datas especiais. Das rolhas de vinhos com datas num quadrinho que eu tenho até hoje. Dos churrascos com as melhores playlists nas nossas folgas, ou das explorações astronômicas - as vezes bem sucedidas e em sua maioria mal sucedidas - em restaurantes que eram corajosos o suficiente pra estarem abertos numa segunda feira. Sinto falta de como absolutamente qualquer coisa ficava melhor na sua companhia. Da sua voz chamando o meu nome. Da minha voz chamando o seu nome. De me sentir segura porque você estava sempre ali pra mim. Eu também sinto falta do seu cheiro. De sentir paz só por estar com você, mesmo quando tudo lá fora era caos. É quase sempre era caos. Eu também sinto sua falta, mais do que sinto todas as outras coisas, e sei que você também sente a minha. E é uma agonia dilacerante saber que mesmo tão perto de tudo ser alcançado de novo, você prefere se manter distante.
Ela te esperou muitas vezes.
Ela sempre acreditou em “nós”, mesmo quando ninguém mais acreditava. Nem você.
Eu? Ainda tô aqui, depois de três anos e todas as suas negações. De alguma forma ainda me agarrando em nós, mesmo quando você me faz duvidar - porque você é bom em me fazer duvidar - e consegue convencer a minha mente de que não existe mais nós. Ainda existe uma voz que sussurra nos meus ouvidos, um sentimento, uma inquietação, que me faz permanecer acreditando, mesmo que tudo isso a essa altura do campeonato pareça loucura. Isso seria algo que ela faria. E eu sigo fazendo, porque eu ainda sou eu, a tua liss, meio perdida no amargor da vida, mas continuo eu. Esperando você decidir se continua navegando sozinho na tempestade, ou se permite que eu ocupe um espacinho do teu lado no convés. Eu te entendo, D. Eu entendo que você queira se proteger do medo de ter companhia, pra hora ou outra, ter que voltar a navegar sozinho. Eu sei o quanto a imensidão de um mar agitado parece assustador quando se está sozinho. Mas eu te peço, na verdade eu te imploro, se deixa só por um minuto ouvir a voz que eu sei que também sussurra no seu ouvido.
Eu não poderia encerrar essa carta sem antes te pedir desculpas. Desculpa não ter sido a pessoa perfeita que você idealizou. Eu juro que tentei. Desculpa ter sido infiel, desleal. Eu sei que nunca será suficiente pra você, assim como não é pra mim, apenas pedir desculpas por ter machucado a pessoa mais importante no mundo pra mim e depois de tudo, ainda ter ignorado seus sentimentos, porque quando tudo aconteceu eu achei que tivesse achado a saída mais fácil pra não ter que lidar com toda a culpa. Ainda assim me desculpa, por ter sido fraca, por ter arruinado uma história de amor tão bonita como a nossa. Mas eu não sou uma impostora, eu continuo sendo a mesma pessoa que você amou. E talvez, e só talvez, a nossa história possa continuar sendo bonita. Porque eu continuo te amando. Como sempre amei. E porque eu percebi agora o quanto me faz falta escrever pra você, porque foi o que eu fiz durante nove anos da minha vida e passaria o resto dela tranquilamente te escrevendo as mais variadas cartas.
A vida é um mar de possibilidades, mas é uma baita tristeza não poder navegar com você.
da sua Liss,
que sempre te amou e continua te amando. vou te esperar pra sempre.
(essa não é uma carta datilografada).
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meugamer · 2 months
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The Umbrella Academy: 4ª e última temporada chegou na Netflix
Finalmente, a série está completa. A Netflix lançou nesta quinta-feira (7) em sua plataforma de streaming, a 4ª e última temporada de The Umbrella Academy. Baseado na série de quadrinhos de Gerard Way, a série estreou em 2019 e acompanha irmãos com superpoderes que se reencontram após a morte do pai. Na última temporada, eles perderam seus poderes devido a uma nova linha do tempo criada pelo…
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keliv1 · 6 months
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Como criar (e retratar) memórias em São Miguel Paulista?
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Cartografia Periférica – Histórias de São Miguel Paulista, mapa produzido pelo Passeando pelas Ruas e exposto na biblioteca – foto: Keli Vasconcelos
Keli Vasconcelos*
 Escrevo este texto de um jeito, digamos, pitoresco: em vez de digitá-lo, primeiramente eu escrevi, literalmente, à mão para depois montá-lo no note. Penso eu que esse trâmite se deu por conta da experiência vivida durante o Festival da Memória, promovido na sexta-feira, 22.03, na Biblioteca Raimundo de Menezes.
A ideia foi do coletivo Passeando pelas Ruas, composto por três historiadores, Philippe Arthur, Paola Pascoal e Renata Geraissati; e uma pedagoga, Paloma Reis, que há uma década se dedica a mapear por meio da Arte uma zona leste de SP tão rica de histórias e potências.
Tive a alegria de ser uma das contempladas a participar da primeira mesa, que contou ainda com a pedagoga Amanda Silva, que falou de sua experiência dos Quadrinhos para quebra de estereótipos em sala de aula, no caso a Escola Arquiteto Luís Saia (já falei aqui), e da professora e futura historiadora Leticia Queiroz, autora do livro ilustrado “São Miguel Paulista, meu bairro, minha história”, que retratou com mais proximidade a Capela de São Miguel Arcanjo, patrimônio histórico não só de São Paulo, mas também do Brasil.
“Nosso objetivo com a intervenção com o uso das HQs da Mulher de Ferro na escola [a atividade foi em 2017] não era mudar o mundo, mas mudar o olhar em relação às questões de gênero e de raça na cultura pop”, expressou Amanda em sua apresentação.  
Vale também lembrar que Leticia Queiroz fez parte da RAP (Residência Artística Periférica), uma das ações do Passeando nesse resgate de memórias, resultando na publicação. “Antes, não entendia bem o que era aquela igrejinha em meio à praça do Forró (como é conhecida a praça Padre Aleixo Monteiro Mafra), depois da residência vi a sua importância e como precisa ser valorizada”, disse ela em sua fala.
E por falar do tema, após a apresentação de Amanda e a fala de Leticia, Philippe me perguntou da experiência que vivi como oficineira em 2019, quando promovi a ação de escrita afetiva e que também me ajudou a escrever “Alguns verbos para o jardim de J.”
Não contei apenas a história de Jéssica e Joia, as crônicas escritas em “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, meu primeiro livro, mas falei da importância em criarmos e compartilharmos nossas vivências, experiências e descolonizarmos nossos conceitos, e reverberam futuramente.
Eu disse que quando (re) conhecemos como pessoas em nossas individualidades, consequentemente questionamos nossos territórios, nos vemos como (a) gentes no mundo e entendemos nosso passado, verificarmos nosso presente e podemos propor mudanças hoje para vislumbrarmos um futuro. Não é fácil, mas é um passo possível.
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As publicações feitas pelo coletivo, além dos livros que escrevi e de Leticia Queiroz. Quem participou recebeu um voucher de desconto oferecido pela ed. Hortelã, que publicou meu segundo livro – foto: Keli Vasconcelos
Falando em territórios, a segunda mesa tratou de passado e presente, com Rogério Rai, cicloativista do Pedale-se, Diógenes Sousa, Doutor em História, e Paola, do Passeando, que além de falar do mapa exposto na biblioteca, frisou outro trabalho produzido pelo coletivo, a digitalização dos trabalhos do historiador Paulo Fontes, que fez um extenso levantamento sobre a Nitro Química, fábrica existente no distrito de Jardim Helena, cujo material estava na biblioteca.
“Durante esse processo de pesquisa documental, além do trabalho de Fontes, encontramos muitos materiais que ele coletou, como recortes de jornais, falando da atuação das mulheres em S. Miguel para a vinda do Sistema Único de Saúde, a luta operária e expansão do bairro e até mesmo questionamentos sobre a fundação do bairro”, expressou ela em sua fala.
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Rogério Rai (Pedale-se), Diógenes Sousa (Dr. em História) e Paola Pascoal (Passeando pelas Ruas) – foto: Keli Vasconcelos
Já Rogério levantou várias questões sobre a mobilidade e também deu gancho para a relevância de S. Miguel para o país: “São Paulo não começou no Pátio do Colégio, começou aqui. E a Capela de S. Miguel não é importante só para São Paulo. É importante para o Brasil”, frisou ele.
Já Diógenes, que também faz parte do Bloco Fluvial do Peixe Seco, que também há 10 anos não somente leva o carnaval de rua, mas também mapeia os rios “escondidos” pela cidade, defendeu o acesso da população às pesquisas acadêmicas. “Nós como historiadores também devemos sair dos muros da academia e levar nossos trabalhos para o maior número de pessoas. Atividades como este festival, passeios de bicicleta, a pé, tudo isso é parte do processo”, destacou ele.     
Houve mais uma palestra, com o CPDOC Guaianás, coletivo de teatro Estopô Balaio e projeto Arte e Cultura na Kebrada, mas infelizmente não pude ficar.
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Agradeço demais ao Passeando pelas Ruas, à sempre solícita biblioteca Raimundo de Menezes e claro a todes que estiveram nesse evento tão potente e necessário.
Ururaí, como era chamada pelos indígenas Guaianás (ou Guaianazes) a aldeia que hoje é a São Miguel Paulista, agradece.
Mais fotos do evento (crédito - Passeando pelas Ruas).
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* Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais pelas redes: Bluesky, X-Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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brenddamaria · 2 years
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Resumo do retorno da Feira Livre de quadrinhos, do dia 12 de março de 2023.
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revistatbr · 1 year
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Dica #TBR "Go Away Romeo"
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Outra dica #tbr sobre o universo shakespeariano é esse manhwa - história em quadrinho sul-coreana-, criado por Paintword que conta a história Rosaline, que nessa versão fica noiva de Romeu e acaba cedendo as investidas carnais do rapaz, até que uma tragédia inesperada acontece e ele morre no mesmo dia que sua prima, Julieta.
Rosaline decide enfrentar a família e guardar uma última lembrança de seu amor por Romeu – um filho. No entanto, a memória amorosa de Rosaline sobre Romeu é destruída quando ela descobre sua traição. Sem ninguém para amar e proteger além de seu filho, a última coisa que ela deseja é que Romeu volte para Verona e leve tudo o que ela mais ama.
A história ainda está sendo publicada semanalmente e um episódio novo é lançado toda terça-feira em inglês no aplicativo do Webtoon. No entanto, você consegue ler a versão em português em alguns scans de mangá.
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doisfantasmas · 1 year
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diário de sono (03/05/2023)
quarta feira. dormi bem noite passada, acredito eu. só deitei quando fui realmente dormir nadica de celular, comi um pouquinho antes e liguei meu umidificador. ou seja essas coisas funcionaram (?) fiquei com sono so la pra umas 15h da tarde, estava saindo do trabalho na qle sol péssimo.
vou começar um livro novo e peguei um quadrinho p ler enfim
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eliseoo1 · 1 year
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Quadrinhos imaginários INCÓLUME O super-herói da cidade de São Paulo. Autor: Elíseo De cima da sede da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) onde ouvia a orquestra tocar as bachianas de Vila Lobos, o INCÓLUME viu algo muito estranho acontecer em uma agência bancária bem próxima, na avenida Duque de Caxias. O INCÓLUME mora no último andar de um prédio antigo na avenida Rio Branco. Ele trabalha na área de TI em uma empresa de segurança eletrônica e também está em nível avançado em artes marciais. Além da base em seu apartamento com computadores e sistema de segurança de última geração, ele também tem outra base escondida em um subterrâneo no parque da LUZ. Toda a região onde ele mora e o parque da LUZ é muito degradada. Nessa região é onde iniciou a cracolândia, que hoje em dia está espalhada por diversas áreas da cidade de SP e também é uma região de prostituição. O INCÓLUME não usa capa e sua roupa é semelhante à do homem-aranha, o que diferencia é um par de tênis com molas especiais para quando ele for saltar e que se comprimem na hora da aterrisagem. Na maioria das vezes ele se locomove saltando de prédio em prédio. Em algumas vezes quando não consegue alcançar o prédio ele lança um gancho com cordas especiais que está acoplado em sua roupa. Ele possui dois veículos, um carro blindado que fica em seu prédio e uma moto super potente que fica no subterrâneo do parque da Luz onde tem uma entrada secreta. Ele usa uma arma de choque (taser) desenvolvida por ele, que lança pequenas placas que dão choque e não são ligadas à arma por arame.
O que ele viu de estranho na agência bancária,é a porta se abrindo sozinha e após 2 minutos se fechando , e passado aproximadamente 50 minutos ela se abriu sozinha novamente e depois se fechou. (Continua na próxima sexta-feira 19/05/2023 às 19 horas)
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rodadecuia · 2 years
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geekpopnews · 4 months
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Poc Con | Confira a programação do evento
Confira a programação da Poc Con 2024, que acontecerá no próximo final de semana. Nos dias 31 de maio e 01 de junho e a entrada é gratuita. #PocCon24 #ProAC2023
A POC CON está chegando! A Feira de Quadrinhos e Artes Gráficas mais vibrante do Brasil acontecerá nos dias 31 de maio e 1º de junho, no CCSP (Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro, 1000 – próximo ao metrô Vergueiro – São Paulo – SP), das 15h às 21h. E além disso, a entrada é gratuita. Idealizada por Mário César (Bendita Cura) e Rafael Bastos (Você viu Vitor?), a Poc Con reúne e celebra os…
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ygor-pierry · 2 years
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JANUS: CARPE DIEM? A verdadeira comédia dos erros
 Ygor Pierry Piemonte Ditão
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 “O avião, que se esperava que influenciasse a civilização, na prática não serviu para muito além do que soltar bombas, é um símbolo desse fato. A Alemanha moderna é muito mais científica que a Inglaterra, e muito mais bárbara também” (Geoger Orwell).
Que a escrita desopile as pérfidas impurezas de um impávido viver e de um sórdido existir que rasteja entre as mazelas das bestas mais ferozes que o mundo já viu sobre a Terra: o ser humano. Brutal, egoísta, pernóstico, cruel, feroz, pedante, insensível e portador das mais profundas doenças que instinto algum, presente nos animais, seria capaz de repetir, reproduzir ou mesmo assemelhar.
Cogito ergo sum...
No entanto, categoria inacessível aos apetites mais selvagens ligados ao estômago e à genitália de onde a massa colossal de búfalos segue seu curso indômito das feiras, das lojas e das placas de liquidação: que liquidam tudo, até a última réstia do traço humano.
Sapera aude...
Porém, a dor Atlante – porque de Atlas o mundo é, na verdade, a dimensão empírica de seu sentir e pensar por que sente – reverbera a frenética força do entorpecimento, presente no pútrido hedonismo sádico, da superlativa conotação sexual de nossas crianças e, ao final, nas sarjetas do ego abjeto de nossas redes sociais em que restam apenas seios, glúteos e abdomens.
Quando o único sonho de uma pessoa é apenas o seu corpo, o que resta de sua alma?
Existe algum cabedal de forças apofânticas nesse mundo de cristal e vidro que representa – para além da caverna – ilusões de ótica entre luzes e sóis no arco-íris de mentiras reproduzidas na escuridão?
Sem respostas, por enquanto...
A todos, nessa virada de ano, como bem advertira Karnal em uma de suas palestras, segue a ansiosa esperança de que o sino da meia noite torne o futuro mágico e transforme o passado em uma simples poeira cósmica e, assim, as tantas angústias aprisionadas nos frenéticos cliques de compra online serão apagados milagrosamente. Por isso, a grande maioria apoia-se em Janeiro como em uma representação simplória da divisão dos tempos entre passado e futuro e, consequentemente, Jânus se apresenta mais uma vez como uma ilusão pueril a converter todas as atrocidades por nós cometidas em passado e, outrossim, a transformar todas as nossas futilidades presentes em ambições futuras: de um mundo mágico que não existe porque já o destruímos hoje.
Não me apetece essa semovente alegoria de Jânus: passado e futuro. Prefiro a dimensão freudiana das potencias humanas: o bem (Eros) e o mal (Ares), nas forças catatônicas do espírito humano ou, entre os meus preferidos, a representação barroca da elevação divina e diabólica entre a força criativa do compreender e destrutiva do sentir. Não é o passado e o futuro, mas apenas o presente e nesse presente Jânus representa, na realidade, as duas facetas de um mesmo ser que constrói e destrói com o mesmo braço. E, assim, antagonicamente ao sagrado Texto, faz emergir de uma mesma fonte águas amargas das lágrimas da violência com sangue ferroso e água doce da caridade e esperança de lúdicas crianças a brincarem no jardim.
Assusta-me, contudo, o como se repetem, entre os cacos de vidro chamados de corpos humanos, a força destrutiva de Ares e, para todos os locais que vejo, transbordam violência, injustiça e crueldade, nos castiçais falsificados da vaidade e espelhos ocos na torpeza megalomaníaca dos usurpadores de espíritos.
São 15h00min do dia 24 de dezembro de 2022. Avenida Parada Pinto, mais ou menos na região do Largo do Japonês. É uma região periférica da Cidade de São Paulo: não tem um décimo da força financeira da Grande e Infinita Avenida Paulista, mas reproduz as mesmas quimeras alomórficas de suas esquizofrenias: entre consumidores frenéticos e mendigos com fome. Nessa hora e local os corpos parecem mais um daqueles imbecilizantes filmes de quadrinhos Ianques a representar passos na velocidade da luz e os rostos se desfiguram na pressa incontida dos cães em pé e, evidentemente, na desumanidade que viceja nas peles acinzentadas de sadismo. Para todos os lados que eu olho vejo apenas almas desesperadas de vazio a batalharem como hienas famintas por carniça de outras hienas que morreram de sede no período da estiagem e, assim, lojas cheias reverberam a música de Criolo de que “Não existe Amor em SP”. No chão, a geração do viver ecologicamente, reproduz as falácias dos discursos aparentes entre o lixo estrondoso de restos de comida (porque comem enquanto andam e compram), plástico de bens consumidos com almas também descartáveis, papéis falsos que representam identidades criadas para os outros e aparelhos eletrônicos velhos cujas câmeras são incapazes de reproduzir com perfeição a mentira criada hoje para apresentar amanhã.
Na praça que existiam idosos jogando – retirados pela subprefeitura da Vila Nova Cachoeirinha violentamente com a arrancada autocrática das mesas em que jogavam todos os dias – é substituída por famílias inteiras sob os bancos da praça entre lixo, transeuntes e lixo (perdão pelo pleonasmo ao repetir três vezes lixo), enquanto filhos hipermimados são presenteados com a reprodução masoquista do hedonismo epicurista anestésico deturpado. Na calçada as lojas multiplicam-se, sem a caridade outrora de Cristo ao dividir pães e peixes, e, nesse cenário, além das lojas que vão por entre quilômetros de avenida, vê-se, nas calçadas que quase não passavam as pseudopessoas, emergir barracas e camelôs de produtos falsos que precisam saciar a malfazeja vaidade, pois não bastam serem calças, sapados e camisetas, precisam ter a ilusão ignóbil dos cães (a caçar seu próprio rabo eternamente) de que aquela bolsa de R$ 15,00 (quinze reais) precisa vir o símbolo dantesco da Gucci e aquele tênis de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) necessita do símbolo parvo das Adidas ou da Nike repetindo o velho Teatro dos Vampiros de nosso finado Renato Russo.
Chego ao escritório e a cuidar dos eternos conflitos – porque a humanidade, no final, é isso! – as paixões convalescentes dos chacais expõem às vísceras as placentas infantis e vilipendia até a mais sensível alma: não perdoam nem as crianças, como bem ensinou o fariseu parricida a tentar afastar de Cristo as crianças. Afinal, nossos filhos que já têm cartões de crédito, débito, conta bancária e Pix, mas não podem simplesmente jogar futebol na rua ou cantar no chuveiro, pois se mostrarem uma sombra de aptidão será colocado precocemente em um estádio com trinta, quarenta, cinquenta ou sessenta mil pessoas e serão vendidos por quarenta milhões. Se, porém, são talentosos nas artes encherão as telas de televisão com apresentações brutais de crueldade e tensão em um The Voice Kids ou Master Chef Kids e, assim, como das tantas vidas destruídas pela maturação precoce, terminarão a infância viciados em entorpecentes e sexualidades, mas darão aos seus genitores e família uma vida abastada que vale o sacrifico de sua própria existência.
Esses mesmos adultos que deveriam carregar nas espáduas a responsabilidade de cuidar e zelar dessas crianças precocemente emancipadas, declinam do incrível peso de pensar e, como bem ensinou Benjamin Barber, viciar-se-ão em filmes infantis de super-heróis, bonés e bermudas enquanto precisam urgentemente gastar dinheiro suficiente para retirar o continente africano da fome em Viagra e silicone. Bonecos e Bonecas (Barbie e Ken) se apresentam por todos os cantos apaixonados pelo espelho de tal forma que Narciso converter-se-ia em Teseu. Nessa distopia temerária as escolas transformam as crianças em monstros cuja grande função final é aparecer na parede da escola como um dos poucos aprovados nas mais renomadas faculdades: ignorando, o tempo inteiro, que Adolf Hitler tinha ao seu lado médicos, advogados e engenheiros. Excelentes profissionais, péssimos seres humanos. Esses mesmos pais (monstros biologicamente aptos, apenas biologicamente) enquanto compram suas cartelas infinitas de Viagra e marcam uma após outra cirurgia plástica, ignoram que vossas crianças de dez a quinze anos já expõem mais nudez nas redes sociais que as revistas de nudismo dos anos 90 como a Playboy e, depois, são compelidos a encartar a lista de pais desesperados pelos filhos desaparecidos sequestrados pelo mercado de tráfico para fins sexuais: mercado este sustentado, aviso-vos meus caros, por homens inescrupulosos que assentam como Juízes, Parlamentares e grandes lobos do mercado financeiro, bajulados diariamente por todos nós.
De volta ao meu escritório, aqui, nessa cadeia gelada de livros e conflitos, não posso ignorar que pareço um cavaleiro ou um sacerdote de Ares: com pastas, códigos e petições na mão a saciar os conflitos e as vaidades infindas do caos atômico dos egos. Ficam na memória os casos mais cruéis que vi aqui: são seis anos que um pai não vê a filha porque a mãe perseguiu seu afã desumano de substituir a figura do genitor pelo seu novo relacionamento – ao arrepio do que sinta a filha objeto de sua satisfação narcísica – e, para tanto, usou tudo que tinha as mãos: com uma estória incoerente e sem conexão acusou o genitor de violentar sexualmente a filha (provado ser falacioso após perícias médicas, psiquiátricas, psicológicas e pela assistência social que atestaram a existência de memória injetada na criança) e que mesmo após uma sentença que determinou que a mãe permitisse que o pai visse a filha, persiste sem qualquer contato. Do outro lado da estante a situação não é muito diferente: chega ao escritório uma mulher com óculos de sol do tamanho de uma tela de cinema. Precisava esconder os dois olhos roxos e mal abria a boca para falar, tanto pela lesão no maxilar quanto pela vergonha de expor dois dentes da frente quebrados por um soco covarde de um semovente bípede. Noutro feito, o filho persiste já mais de oito anos sem que o pai quite os valores devidos a título de alimentos (ajudado, evidentemente, pelo Ilustre Poder Judiciário que decisão após decisão favorece apenas o devedor deixando morrer de fome o credor na cultura do protecionismo dos inadimplentes encartada pela (in)justiça Bandeirante), sob a pecha sarcástica de ausência de recursos enquanto, claro, com os filhos conjugais (pois apenas a esses reconhece o torpe varão) segue sustentando-os sobejamente com viagens ao exterior e universidades mais caras do país.
Escolhi essas três histórias porque elas emergem do lugar que se imaginaria ser o menos propício: a família. Mas como são brutais essas famílias criadas pelo, para e no consumo! Chega a hora fria de meus corpos frágeis e esses filhos abandonados a terceiros abandonam também vossos idosos: e assim, filhos que foram criados apenas e tão somente por empregadas, creches e internatos retribuem em igual medida isolando vossos idosos em asilos mais distantes possíveis. No condomínio as crianças descem para brincar sem qualquer vigilância e educação e desde cedo já reverberam os valores paternos e maternos de destratar o porteiro, humilhar a senhora da limpeza e descumprir todas as regras de bom convívio. Quando inquiridas por outros adultos correm imediatamente até vossos pais guardiões da impiedade que, como se esperava, agridem imediatamente aquele que lembrou a seu filho insuportável que viver com os outros não é se apropriar dos outros: e assim o respeito fenece sob o sol árido das torpes dimensões econômicas do ser.
Quisera eu parar aqui: há mais atrocidades. Um filho é acusado de tentar matar e envenenar a própria mãe; um pai (mais cruel que o lobo a jantar uma ovelha na frente da mãe da própria ovelha) bestializa-se no mais inaceitável ponto e violenta sexualmente uma criança (afilhado, sobrinho e até mesmo filho); uma mãe arremessa a filha contra a parede e quebra-lhe o baço; outra mãe entrega a filha a um estranho para perseguir a caça irrefreável de entorpecentes em troca de sexo e, mais distante, já na minha cidade natal (Salto Grande) uma mãe inescrupulosa entrega sua filha adolescente à prostituição para os eternos coronéis que emanam nos infindos brasis. Paremos por aqui... Do contrário encerrarei apenas no escritório meus exemplos.
Voltei para casa e enquanto minha esposa voltava da casa de sua mãe com nossos filhos, acessei o computador para averiguar as últimas hordas de e-mails do escritório onde advogo e da faculdade onde leciono. Realmente, as férias chegaram, não havia nada. Minha esposa prometera chegar a uns quinze minutos e o tédio chama apenas coisas inúteis como as redes sociais (que na era da informática sou compelido a ter quando, antes, por não as ter, um cliente chegou a pensar que era um estelionatário a me esconder de credores): reels, stories e publicações. Como em Desconstrução de Tiago Iorc para todos os cantos se via apenas três coisas: corpos nus, futilidades e exibicionismo.
Do último para o primeiro é mais legal por me permitir ligar a experiência de advogado com o teatro de aparências das redes sociais. Um cliente se dirigiu a mim clamando para substituir outro patrono que, infelizmente, se apropriara dos ganhos processuais devidos a ele e arguiu incapacidade financeira e, por isso, implorou (não é superlativo) que eu o patrocinasse ad exito (ganho, se ganharmos) e o fiz (além de auxilia-la gratuitamente noutras situações periféricas). No entanto, depois de vencermos, adicionou-me nas suas redes sociais e vi que sua pobreza era sonsa em suas viagens à Disney enquanto se apropriava do trabalho alheio no mais elegante estilo brasileiro: tantos anos de escravidão é incapaz de respeitar o trabalho de outrem. Noutro evento, bom é ver a genitora em barcos, viagens, festas regadas à muita bebida alcoólica enquanto se exaspera com a imposição de uma derrota processual com repercussões financeiras claras ou, ainda, em outro processo reclama alimentos à filha sustentando um dever maior ao genitor varão em virtude de sua diminuta condição econômica. Que tal meus doces alunos? Perdidos em academias, festas e bailes exasperados, ao final de semestre, por terem ficado de exame ou reprovados? Dedicados diariamente (ao menos postam diariamente) aos bíceps, glúteos e seios, mas incapazes de ler um livro por mês: verdadeiros colhedores de maçã..., mas plantaram apenas mandiocas (que a simbologia implícita faça seu papel cômico Shakespeare). Entre suas torpezas infames de plágio, cola e ausência de escrúpulos (como aquelas crianças citadas antes incapazes de respeitar o porteiro, a faxineira e o vizinho) que, a cada semestre, responsabilizam a universidade, a biblioteca, o professor e tudo que lhes cercam, mas nunca admitem sua indisciplina: carentes dos resultados fáceis na era da modernidade líquida de Bauman. No final, tudo e absolutamente tudo que estava nas redes sociais se resumia: “eis que tudo era vaidade e aflição de espírito” (Ec. Cap. 1, vers. 14), mesmo aos carolas e religiosos a compartilhar fotos em suas santas ceias, orações e caridades ignorando em todo o tempo que deveriam fazer “ao a teu Pai que está em secreto” (Mt. Cap. 6, vers. 6).
Esse é um local – apesar de imaterial – mais propício a materializar a mandrágora venenosa que se infiltra no solo do coração humano cujas aparências retratam um teatro elisabetano, mas, na realidade, esconde um coliseu romano com corpos ensanguentados, violentados e opacos já em putrefação do óbito. Como uma sala de espelho a reproduzir almas de plástico e corpos de vento carregados pelo ímpeto animalescos de pessoas que, para entorpecer sua dura realidade, envolvem-se entre os vícios mais estúpidos de álcool, drogas, sexo e vaidade. Para tanto, são capazes da mais idiossincrática e impensável conduta de um homem: animalizar-se ao máximo e desumanizar o outro para se apropriar dele em seu corpo, bens e, mais cruel que uma hiena que come sua vítima ainda viva, sua alma.
Homens que humanizam cães com festas, bolos e afeto desmedido, mas, em contrapartida, desumanizam homens, mulheres e crianças, agredindo-os no mais profundo recôndito de sua dignidade preferindo tratar como pessoa quem ainda late e tratando como cão quem de fome chora, dando-lhe apenas as sobras e restos de sua mesa aos seus empregados, aos seus amigos e amores. Como um velho amigo que por anos usufruiu de meu trabalho remunerando-me muito (mas muito!) abaixo do valor adequado, aproveitando-se, naqueles idos, de minha fraqueza financeira e de nosso laço de amizade – pois, no final, eu também sabia que ele estava a erigir seu caminho e que vínhamos dos mesmos pés de barro de um mundo simples como a citada Avenida Parada Pinto – até o dia em que não podendo mais auxilia-lo (mestrado/doutorado) indiquei um amigo de minha confiança cuja qualidade do labor eu confiava. Este amigo (talvez um dos meus últimos, hoje, de verdade) ligou irado com a postura do meu outro amigo mercenário de pechinchar sua remuneração, quando, então, descobri que o meu primeiro amigo estava a pagar ao meu segundo amigo (que não tinha qualquer relação de amizade entre eles) três vezes e meia ao que era pago a mim. Silenciei-me e nunca mais atendi seu telefone. Da última vez que nos vimos, preferiu não falar comigo para sustentar a posição teatral de que eu o traíra, mas eu sei a verdade e ela viverá comigo apesar de seu anonimato, pois, diferentemente das falácias que as redes sociais representam, a verdade não precisa de palco.
Faltam muitas histórias como a politicagem necrosada de instituições da República (que não posso nominar para não ser preso), a corrupção pandêmica dos homens públicos que visitam com frequência os comerciantes da região para receber propinas para não fiscaliza-los (e não adianta levar isso para jornal algum, pois isso o que escrevo é uma obra de ficção, a semelhança é mera coincidência, assim como minha ironia), ou, por fim, a mais bela lição que ouvi do Padre Lancellotti que em uma conferência sua salientou que esse monte de igrejas pela cidade de São Paulo só pode representar a mesma coisa que uma cidade com hospitais demais: todos estão doentes de alma e de corpo, viciados no culto à Ares entregando-se para a destruição física e moral, sem sentir e sem entender por qual razão sentem, entregam-se à autodestruição com a destruição de todos que os rodeiam. No final, persistem os livros de teoréticos que escreverão sobre o Direito da Guerra sem jamais segurarem o corpo de um irmão ensanguentado ou, ainda, os maravilhosos autores da pobreza que ganham dez, vinte, trinta, quarenta ou cinquenta salários mínimos e – como o parlamentar recentemente fez – por se compararem aos mi ou bilionários como futebolistas, acham injusta a remuneração alheia superior à própria em sua velha adoração à pirâmide platônica. Teoréticos que visitam o exterior mensalmente (apoiados na deslumbrante Cidade das Letras de Ángel Rama), que escrevem sobre o sexo dos anjos e que nunca viram a fome, a dificuldade, a fraqueza, a brutalidade, a crueldade e a dor que emana do mundo real das pessoas que contam centavos para não serem despejadas.
Essa é uma das facetas de Jânus: Ares belicoso e contumaz. A inescrutável violência do ego que se apropria e destrói tudo que toca e vê. Afinal, como diria Emicida “quem vive no inferno reza para quem?” ou, ainda, nessa moda eterna de americanizar tudo, como diria Thirty Seconds to Mars, não seria tudo isso “A beautiful lie”? De tudo que escrevi apenas me restam a comédia dos erros que a humanidade repete em um círculo sem fim como em uma velha tempestade que nunca tem um final feliz: guerras, pandemias, catástrofes e crueldade retiraram de Cândido a inocência derradeira. Cenário que não pode ser escondido nos comerciais feitos por atores multimilionários que reverberam na era dos influencers a sabedoria vicejante de Atenas, mas divulgam, como prostitutas de mais baixo nível (pois a prostituição sexual vende ao menos uma verdade: o próprio corpo) produtos que não confiam, bens que não consomem e promessas que não cumprem, entorpecendo no próximo BBB as formigas que não trabalham no verão.
O fim? O fim não existe! Fica apenas Ouroboros de uma repetição que não terá saída enquanto cada um de nós não entender que a rua continuará suja se ninguém varrer a própria calçada; a corrupção será implacável enquanto ninguém aceitar o peso da honestidade; que a desigualdade seguirá brutal até que aprendamos a ver a igualdade do outro em nós; que o espaço público nunca será público enquanto persistimos nos apropriando de parcelas dele levianamente; que o serviço público continuará necrosado enquanto a única missão for um cargo estável e não a república; que o trânsito será uma selva envolta entre gnus, urubus e cães selvagens de taxistas, motoristas de ônibus, motoboys e ciclistas que reclamam de seus direitos violados, mas não respeitam um semáforo, uma faixa de pedestre e um passageiro; que o futuro será um caos impensável enquanto nossos filhos não aprenderem a respeitar o outro, as regras e a vida; que a eleição será sempre uma rinha de galos suicidários enquanto a luta for por parcelas do bolo e não para que todos comam... Enquanto o estômago e a genitália guiar a massa boçal dos semoventes bípedes, a humanidade seguirá seu curso irrefreável à desumanização: estuprando seus filhos, matando seus irmãos, roubando seus pais, traindo seus amigos e matando seus deuses de tanto rir, como o palhaço no cinema que representa todos nós: O Coringa que se transforma em todas as cartas e que representa a cada rosto que se olha no espelho e delega ao próximo o próprio dever.
Autofagia.
Não há ano novo na autofagia.
São Paulo 31 de dezembro de 2022.
“Não há outro modo para resolver o problema do futuro do homem, que não seja o de voltar ao passado; somente a observação do passado pode permitir-lhes entender, como em um espelho, o segredo do futuro” (Francesco Carnelutti).
P.S. Se você leu tudo que escrevi até aqui, apesar do texto deprimente, parabéns! Já superou a geração dos pássaros de Twetters.
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empty-thingss · 2 years
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lista de 101 desejos de uma garotinha de 14 anos.
Data de início: Quarta feira, 1 de janeiro de 2020
Data do Término: Quarta feira, 31 de agosto de 2022
Em andamento:
Realizados: (0\101)
1- aprender a tocar piano
2- comprar um ukulele
3- aprender a surfar
4- trocar cartas com alguém
5- aprender algum idioma novo
6- ler todos os livros do harry potter
7- decorar um poema fofo
8- assistir a um pôr do sol( sem dormir)
9- conhecer pessoas incriveis (3 pessoas)
10- presentear alguém sem motivo algum
11- fazer uma festa surpresa
12- aprender a andar de skate
13- comprar um all star azul bebê
14- organizar um bullet journal
15- dizer "sim" o dia inteiro para uma pessoa( e escrever sobre essa experiência)
16- completar uma estante com livros bons
17- escrever um livro( mesmo sem publicar_
18- fazer um piquinique com alguém especial
19- comprar um patins
20- aprender a zer lettering
21- comprar um air max 97
22- entregar todas as cartas que fiz para as pessoas
23- dar uma festa
24- viajar para o rio de janeiro
25- tomar um sorvete em cima de uma árvore
26- catar lixos nas ruas
27- alimentar animais de rua
28- aprender a cantar
29- comprar uma escova secadora
30- aderir uma saia xadrez
31- dedicar ao blog
32- praticar yoga
33- comprar uma Instax Mix
34- Fazer um mural de fotos com a Instax Mix
35- Dançar música retrô com alguém(especial)
36- Ir em um Musical, Teatro, Peça e etc...
37- Comprar uma planta
38- Estudar sobre cosmos e astros
39- Ajudar um morador de rua
40- Comprar os quadrinhos de Deadly Class
41- Comprar um computador novo
42- Aderir uma bota de cano longo preta
43- Fazer amigos virtuais
44- Trocar cartas com o henrique
45- Fazer um stop motion
46- Ter um moletom de the neighboourhood
47- Colocar um papel de parede de astronauta, ou de algo relacionado ao espaço
48- Fotografar lugares especiais
49- Fazer uma visita para meus amigos antigos
50- Conseguir pescar algum peixe
51- Comprar um ursinho de pelúcia,e apelidar de alex petroski
52- Ajudar trabalhos voluntários
53- Ter uma foto debaixo d'água, no mar( e na piscina)
54- Ser amiga de alguém no clube
55- Tentar publicar um livro, pode ser em um aplicativo
56- Criar um aplicativo
57- Fazer uma música para alguém
58- Ter uma pistola que solte bolhas de sabão
59- Escrever citações com o Kalel
60- Mudar de posição no futebol
61- Fazer um gol em um jogo, dedicado a minha familia
62- Comprar uma lente verde, ou azul, ou até mesmo cor de mel.
63- Comprar óculos escuros para o Theo
64- Comprar um quadro
65- Fazer uma arte, e colocar em um quadro
66- Entregar um buquê de flores, para alguém especial.
67- Comprar tulipas amarelas
68- Reencontrar gabi,duda e wayra.
69- Acampar no quintal dos meus avós
70- Fazer uma fogueira, e assar marshmallow ( com a Júlia e a Hellen)
71- Tirar fotos retrôs
72- Terminar uma série bastante longa
73- Economizar dinheiro para um intercâmbio
74- Comprar todos os volumes do livro " O garoto do Sonho"
75- Conseguir fazer muitas embaixadinhas
76- Ter uma escrivaninha arrumada
77- Assistir aos Clássicos da Disney
78- Comprar um video game
79- Aprender uma coreografia nova
80- Visitar a Wayra,e presentea-lá com algo
81- Dar uma festa( talvez não se realize, não gosto de dar festas)
82- Gravar um vídeo dançando jingle bell rock ( com amigas especiais)
83- Fazer um artesanato e presentear alguém
84- Fazer uma surpresa para 3 pessoas
85- Conhecer o isac, ou o henrique
86- Ter uma barriga chapada
87- Conhecer um lugar especial ( registrar no blog)
88- Comprar uma pelúcia de harry potter
87- Aprender a se maquiar bem
88- Ter um álbum de fotos
89- Sair em família
90- Costumizar um caderno
91- Arrumar um lugar exposto para meus Desenhos
92- Relatar sobre experiências aqui no blog
93- Comprar uma jóia cara
94- Ser bastante inteligente
95- Entender arquitetura
96- Me aprimorar em arquitetura
97- Fazer vários cursos
98- Ter pelo menos 2 cursos terminados
99- Ser mais responsável
100- Comprar um presente para minhas irmãs, e para o arthur
101- relatar sobre alguns desejos no blog
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saviochristi · 3 hours
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Dezesseis anos de amizade entre Sávio Christi (eu mesmo) e Marihá Barbosa e Castro (minha melhor amiga) [27/09/2008 — 27/09/2024]
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Pois é, galera... durante esta sexta-feira, em 27/09/2024, completo dezesseis anos de amizade com minha melhor amiga!
Eu a conheço do evento de anime de nome Japanime 2008, que ocorreu em 27 e 28/09 daquele ano!
Marihá é a inspiradora da primeira das três protagonistas femininas fictícias da história em quadrinhos de Confusões Conjuntas e da literatura da Saga Confusões Conjuntas (que são de comédia dramática, pastelão e maluca e de minha autoria)!
As outras duas inspiradoras são, no caso, Hairan Zuchelli e Anne Barbosa e Castro (minhas duas outras melhores amigas no caso)!
Descrição de Confusões Conjuntas e da Saga Confusões Conjuntas: A líder do trio, a astrônoma emotiva Marihá Borges e Carvalho, sua amiga de longa data, a tradutora e modelo briguenta Hairan Zucchero, e sua irmã mais nova, a arquiteta centrada Anne Borges e Carvalho sempre se envolvem em uma série de situações bastante improváveis e inusitadas.
Marihá Borges e Carvalho, Hairan Zucchero e Anne Borges e Carvalho baseadas em: Marihá Barbosa e Castro, Hairan Zuchelli e Anne Barbosa e Castro, do mundo real e dos eventos de anime em Vitória (Espírito Santo). Direitos de nomes e de imagens gentilmente cedidos para essas histórias em quadrinhos e livros.
Mas uma coisa bem legal em Marihá (a verdadeira) é que, justamente, ela sabe de muitas coisas a meu respeito sem eu ter contado a ela ou a outras pessoas... nem em público que eu mesmo havia contado! Bastante bacana... não é verdade isso?
E ela mesma é minha jogadora de Magic: The Gathering (jogo de cartas colecionáveis) favorita, sim?
Vídeos Abrindo o jogo: entrevista comigo mesmo e Quando ir a um evento de anime me fez atingir meu tão sonhado objetivo (YouTube): https://youtu.be/cmHXOX7pFZw?si=d0yoeyL7vhSI4pX e https://youtu.be/p-GYmz6oENQ?si=5pqCpDmKmLAAG2Vw.
Marihá, você mesma já é nota máxima elevada ao máximo! Falou, minha melhor amiga artística?
Forte abraço aí!
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hotnew-pt · 6 hours
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a grande lacuna musical? #ÚltimasNotícias #França
Hot News Em “Tout Public” na sexta-feira, 27 de setembro de 2024, a história em quadrinhos “War in Gaza” de Joe Sacco, o lançamento do álbum “Hypersensible” de Gringe e os shows de Mylène Farmer no Stade de France. Publicado em 27/09/2024 18h11 Tempo de leitura: 24 minutos Último álbum de Joe Sacco, turnê de Gringe e Mylène Farmer (DR) O cartunista americano Joe Sacco, na França por ocasião…
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