#falando assim parece que foi gente pra caramba
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hansolsticio · 2 months ago
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já que estou desabafando, fun fact pra vocês: todas as pessoas pelas quais eu já tive sentimentos amorosos genuínos (de gostar pra caralho mesmo) foram/são amigas próximas minhas, porque sou demissexual (pra piorar minha situação)
não sei qual é a sensação de gostar de alguém "do nada" sem ter sido muito próxima da pessoa antes [😐]
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imninahchan · 1 year ago
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𓏲 ๋࣭  ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: matias!namoradinho, ciúmes, rivalidade masculina, leitora tem um ex dilf chamado wagner (moura), pegada no pescoço, dirty talk (degradação), manhandling, tapinhas, menção a anal, sexo sem proteção (quem fode no pelo é vacilão), spit kink, masturbação masc, menção a face fuck. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶��𝑨 ꒱ finalmente, perdão pela demora. Inclusive, @flowersephone feliz aniversário muito muito atrasado, obg por ler as minhas coisas♡ ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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FINALMENTE, VOCÊ TRAZ SEU NAMORADO PARA CASA. Depois de meses só conversando por vídeo chamada, áudios de WhatsApp e fotos no Instagram, Matías está contigo no Brasil para conhecer os seus pais. Nervoso, quer transparecer que está bem a todo custo, mas as pernas tremem e a palma da mão sua frio quando aperta a do seu pai. Gagueja sempre que alguém dirige a palavra a ele, o portunhol na ponta da língua, embora tenha passado noites e mais noites vendo vídeo de professores de português no Tik Tok e no YouTube.
Mas faz amizades fácil, é carismático e cheio de bom humor. Passa o dia inteiro na rua, seja andando de skate com uns moleques aleatórios da idade dele ou bebendo umas no barzinho da esquina com os velhos cachaceiros do bairro.
Tudo sai bem — ao que parece.
“Escuta aqui”, a voz irritadinha dele ecoa pelo quarto de repente, no meio da noite. Você resmunga, afundando o rosto no travesseiro como quem não vai dar muita atenção, só que se senta sobre o colchão estirado no chão, ao lado da sua cama de solteira, para puxar o seu lençol, “por que a dondoca não me disse que o seu ex era aquilo tudo?!”
A sua reação imediata é querer repreendê-lo, reclamando da ação abrupta de te acordar na marra, mas quando ouve a pergunta o riso vem naturalmente. “Como assim, cara? Pelo amor de Deus, Matías...”
Pelo amor de Deus nada, ele retruca. Se põe de joelhos, pra alcançar o seu braço na cama e te chacoalhar, atentado, “você sabe o vexame que eu passei?! Hein? Minha cara foi no chão!”
“Do que você tá falando, cara? Vai dormir!”, se debate, tentando afastar o toque dele, enquanto falha miseravelmente porque ri mais do que tudo.
“Vai dormir o caralho! Sabe o que ficou parecendo? Hm? Que você teve um downgrade. Baixou o nível!”, os olhos até se arregalam, a voz sendo cochichada com tanta raiva faz o surtinho parecer ainda mais hilário, impossível resisitir às gargalhadas. “Tá rindo do quê?! Foi uma vergonha, um esculacho. Humilhação. Desonra pra mim! Desonra pra você!”
“Matías!”, você senta num pulo, acendendo a luminária sobre a cômoda. As mãos pairam nos ombros do rapaz, manera o riso. “Calma, hermano. Respira. A gente já conversou sobre o Wagner, cê tá assim só por causa dele?”
E daí, meu amor?, você até tenta apaziguar a situação com a voz doce, porém ele dispara de volta: “e daí que ele tem um emprego foda, uns papos cabeça, uma voz de fazer qualquer um abrir as pernas e sem falar que ele é mais velho que eu! O seu pai adora ele. Ele apareceu lá no bar, e eu virei piada!”
O argentino pende a cabeça pro canto, os olhos fulminantes te encarando sem muita paciência. Você, real, acabou de diminuir os sentimentos dele dessa forma?! “Mas você não tinha me dito que ele era... era...”, nem sabe bem quais termos usar, trava, articulando exasperado, “...aquela coisa toda que ele é. Ele é tudo que eu não sou!”
“Virou nada”, garante, “meus pais adoraram você. Minha mãe que disse!”
“O caramba!”
Você cruza os braços, mas isso é ciúmes ou só ego ferido?
Ele se cala. Os lábios crispam, o olhar foge do teu. Parece medir os termos, ler o ambiente. Baixinho, questiona, por quê?, e você estica de leve um sorrisinho de canto. “Porque se for só a sua masculinidade frágil, não tem nada que eu possa fazer. Mas, se for ciúmes...”, o seu sorriso aumenta gradativamente à medida que chega no final sugestivo da frase.
Matías mantém a marra, “primeiro que eu não sinto ciúmes”, diz, convicto. “Segundo”, ergue o indicador, “pra que eu vou te foder se você vai gozar igualzinho você fazia com ele?”
Ah, Matí, você lamuria, os braços envolvendo o rapaz e o corpo descendo da cama para se aninhar com ele no chão. Engatinha por cima dele, com o rostinho sacana, “me fode que nem você sabe que ele nunca mais vai ter a chance de fazer.”
O seu namorado não te olha, faz um pouquinho mais de charme. Ganha um beijo seu na bochecha, mas está encarando as paredes. Hm? Matí?, você murmura, alternando o beijo pra outra bochecha, me fode com força pra sarar essa pose de bravinho.
“Você não tem vergonha, não, hein?”, ele franze o cenho. A entonação de irritadinho não falha em te fazer rir mais uma vez. Por fim, te olha, de nariz em pé. Pega na sua mandíbula, “me deixa putasso e ainda tem a coragem de me pedir pau”, facilmente comsegue inverter as posições, te colocando por baixo. Da sua mandíbula, a pegada vai pra sua garganta, “cê não cansa de ser cachorra assim, não? Hm?”, a ponta do nariz resvala na sua, está com o rosto pertinho, e você ri, boba. “Era tão baixa assim com ele também, é?”
Não, você nega, quase num miado. A carinha de safada o deixa mais alucinado ainda. “É?”, ele reitera, “mentirosa.”
“Não, eu juro”, você levanta a cabeça, quer que os lábios toquem nos dele, mas o Recalt não te concede o beijo, usando a mão para tapar a sua boca de qualquer forma, os dedos se esgueirando entre os seus lábios enquanto você murmura de volta eu sou só sua.
“Só minha?”, ele ecoa de volta. Você faz que sim. “É, né?”, acompanha o sorriso tomando conta dos lábios dele, um quê de convencido, “quem vai te comer no seu quartinho de virgem na casa dos seus pais, hm? É o Matí, não é?”
Uhum, você manha, permitindo que o argentino possa te colocar de bruços sobre o colchão. Ele puxa seu short pra baixo, logo está estalando a palma quente na sua bunda, aperta a carne com firmeza suficiente pra te fazer engolir os resmungos enfiando a face no travesseiro com o cheirinho dele. “Eu devia meter no seu cuzinho e te punir”, tomba o tronco por cima das suas costas, a virilha prensadinha nas suas nádegas. “Mas do jeito que você geme igual uma puta é capaz de acordar a casa inteira.”
Eu fico quieitinha, você tenta contornar, porém o seu namorado te conhece melhor. “Até parece”, te caçoa, o nariz resvalando atrás da sua orelha, “é a minha bonequinha escandalosa, e a gente não tá em Buenos Aires mais, bebê”. Quando pega na sua mandíbula de novo, os lábios não vão de imediato pros seus. Brinca contigo, escapando do enlace pro ósculo, encarando os seus olhos fechados. Deixa um beijinho na extremidade da sua boca. Minha, ele repete o pronome possessivo, a pronúncia saindo abafada ao deslizar a boca pelo seu ombro. De entre os lábios, um filete de saliva escapa e cai na sua pele, escorregando pelas suas costas, esgueirando por baixo da blusa de alcinha do pijama. Te faz sentir tão suja que assim que ele te arruma de quatro, bem empinadinha, a posição combina perfeitamente com os seus sentimentos.
Espia sobre os ombros, o flagra alisando a cabecinha molhada com a palma. Põe em mim, pede, separando mais os joelhos sobre o colchão. “Tsc”, ele estala a língua, “além de escandalosa também é uma cadela apressadinha”, se alinha na sua entrada. Te pega pela nuca, traz o seu torso para trás, a boca encaixando ao pé do seu ouvido, “fica chorando por pica como se nunca tivesse levado uma... vou contar pro seu papai a putinha que ele criou.”
O jeito bruto com que ele te deita novamente, mergulhando seu rostinho no travesseiro, é delicioso. A indelicadeza pela qual você estava pedindo. Quer dizer, não tem uma vez sequer em que o argentino te coma com algum tipo de pudor, porém, com certeza, dar pra ele depois de instigar a rivalidade consegue superar o cotidiano. Não estava nos seus planos, sendo honesta, não tinha nem cogitado a possibilidade do seu ex aparecer pela cidade justamente quando retornou com o seu atual. Mas não poderia estar mais agradecida.
É tarde, então você morde a fronha pra controlar a vontade absurda de gemer. Matías segura bem a respiração, por mais ofegante, o foco está em meter ao máximo em ti até escutar que te deixou ardendo por dentro. O único som que reverbera, sem que muito se possa ser feito sobre, é o choque dos corpos. As carnes da sua bunda sendo maltratadinhas pela virilha dele, a cada estocada funda, forte. Você reza pra que o eco do som alto vindo do barzinho na rua esteja inundando o quarto dos seus pais e fazendo com que a indecência do que acontece aqui dentro passe despercebida.
Os seus olhinhos se enchem, uma lagrimazinha fina escorre no canto mas se esvai quando chega no nariz. Está abraçada ao travesseiro com tanta pressão que quando afrouxa o abraço até sente os músculos doloridos. Olha por cima dos ombros de novo, a sensação quentinha que te invade logo depois é um sinal de que ele finalizou direitinho na sua buceta. Quer perguntar mas e eu?, só que esquece a questão ao receber a ordem pra deitar mais pertinho dele, de barriga pra cima.
Obedece, já imaginando o que vem a seguir quando percebe que está com o rosto bem no ângulo equivalente com a virilha masculina. E Matías não te poupa a explicação, “agora você vai me mamar, princesa. Vai limpar meu pau todinho”, tomba o corpo de leve, quer ter o controle pra roçar a cabecinha na sua boca, melando o lábio inferior com a porra branquinha que se acumulou principalmente na ponta. Você segura nas coxas dele ao ter ambos os joelhos do rapaz cercando a sua cabeça de cada lado. Sabe que ele vai se inclinar mais, apoiar as palmas no colchão e jogar os quadris pra frente, metendo, igualzinho fez agora a pouco por outro buraquinho.
A ideia de ter a sua boca usada, novamente da mesma forma, traz um sorriso vadio pro seu rosto. A atenção não desgruda da ereção babadinha, nem quando ele tem que estapear de levinho as suas bochechas, um tapinha em cada uma, pra fisgar seu foco pros olhos dele. “Só não se engasga, viu?”, te diz, mas com aquele tom debochadinho. “Imagina acordar os seus pais com o som da filhinha deles se engasgando com o meu pau... Tsc, cê não passaria isso com aquele lá, né? Foi só cair nas minhas mãos que virou essa vadiazinha, nossa... Será que é um problema meu, hm?”, afunda na sua boca, até encostar o seu nariz na virilha dele, volta. “Será que fui eu que te transformei nisso, ou é você que sempre foi essa piranha que mama o meu pau sujo de porra depois d’eu meter sem dó em ti? Ahm?”. Perverso, surra a glande ensopadinha de saliva no seu rosto, babujando na boca, na bochecha, no nariz, “Acho que só tava esperando o cara certo pra mostrar a puta que cê é, não, linda?”
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velomistico · 7 months ago
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CONEXÕES REQUERIDAS. os ventos trouxeram NINA para o acampamento meio-sangue com anos de atraso. para sua sorte (e confusão) quíron já lhe conhecia, lhe mandou direto para o chalé de PSIQUÊ e disse ainda que estava triste com as circunstâncias pois esperava que sua mãe viesse junto. seja lá o que essas palavras signifiquem. nina está chegando AGORA e até então pensava que o acampamento, os deuses, os monstros, tudo não passavam de histórias de sua mãe adotiva.
para ler sobre nina +CLIQUE AQUI.
NOVAS AMIZADES
gente nova no pedaço? sim. e é por isso que MUSE 1 se prontificou a ajudar nina a se adaptar a nova vida. faz tempo que os semideuses não vêem alguém zerado de experiências com o acampamento, então MUSE 1 será a pessoa que irá lhe ajudar com tudo. @d4rkwater
mesmo em momentos difíceis, encontrar uma boa amizade é algo... que todo mundo precisa. MUSE 2 e nina se uniram com facilidade, logo no primeiro momento elas já pareciam conhecidas de muito tempo! nem parece que acabaram de se conhecer. muito em breve, poderão até se chamar de melhores amigues.
como não conhece ninguém, nina caiu numa armadilha de uma pegadinha de uma cria de hermes. MUSE 3 veio ao seu socorro lhe defender e rapidamente se tornou uma figura protetora para nina. a jovem sabe bem se defender, porém está passando por um momento difícil e tem sido um alvo fácil para as crias de hermes, por exemplo. @pips-plants
falando nesse momento difícil, ela não teve tempo para digerir que a família inteira morreu naquele ataque. ela nem sabe o que está acontecendo direito, como quíron podia lhe conhecer e falar de sua mãe, então MUSE 4 vai lhe ajudar com um ombro amigo. MUSE 4 será seu confidente e claro, nina é uma pessoa curiosa e gentil, vai adorar ser ombro amigo delu também.
se preparem para a confusão, vocês viram que MUSE 5 e nina estão cochichando de novo? pois bem. como chamas em uma casinha de madeira, a amizade de nina e MUSE 5 foi espalhada como problema à vista. isso porque se tornaram parceires de crime, sendo assim, se estiverem juntos com certeza vão estar aprontando algo. @mcronnie
nina não foi com a cara de MUSE 6 de início no primeiro jantar no acampamento mas acabou julgando mal. as coisas rapidamente mudaram e agora nina vê que estava errada em sua opinião equivocada, tentará compensar por ter sido grossa. @christiebae
NOVAS INIMIZADES
não é de se espantar que nina já tenha criado desavença com alguém porque sua língua é muito afiada e MUSE 7 bem sentiu isso quando recebeu uma resposta atravessada. o problema é que mesmo que não fosse antes sua intenção, acabou aborrecendo MUSE 7 e o estrago estava feito. se avistar elu e nina se aproximando, corra, vai ter bate boca.
todo mundo pensou que MUSE 8 e nina seriam amigues porque elus parecem ter muito em comum. mas caramba, como estavam errado! por gostar de uma fofoca, ouviu algo de alguém e tirou conclusões sobre o assunto. quando viu MUSE 8, estourou como se soubesse todo o assunto. não sabia. mas já foi o suficiente para o tempo fechar entre ambos.
POR ENQUANTO vão ser apenas essas duas porque nina não é tão briguenta e como ela não conhece ninguém, não faz sentido sair arrumando briga com meio mundo de gente. mas ela é fofoqueira e linguaruda então isso pode mudar em breve.
NOVOS INTERESSES
atenção: nina é lésbica, então todas as conexões aqui são condizentes com sua sexualidade. homens, dali pra cima. área restrita.
ah, o sorriso de MUSE 9. quando pisou ali não esperava ser pega de surpresa com o quão bonita e adorável MUSE 9 conseguia ser. sim, tudo bem, ela pode admitir que tem uma crush na semideusa. mas também admite que não quer tornar as coisas estranhas então nem sequer tenta flertar com MUSE 9, apenas a admira internamente e, como seus novos irmãos dizem: fica fazendo heart eye para ela. @wvnzhi
mas como seu coração é grande, MUSE 10 veio como uma brisa gostosa... e bota gostosa nisso! a relação das duas não passa de uma boa distração para ambas, sem amarras e sem expectativas.
nina diria que MUSE 11 é um perigo. os flertes com a semideusa lhe deixam com as pernas bambas mas elas não tiveram tempo para pensar em realmente partir para a ação. sendo assim continuam nessa provocação sem fim, com toques demorados e olhares maliciosos. @sleeplessness-moonie
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
também conhecido como plots voltados para desenvolver os mistérios da vida de nina.
MUSE 12 é uma pessoa com magia que vai reconhecer o baú que nina trouxe de casa. o baú tem uma magia de encolhimento, parece apenas uma caixa e está fechada. MUSE 12 é quem vai ajudar nina a descobrir como abrir o baú de sua mãe.
MUSE 13 é aprendiz da magia e vai reconhecer o colar que nina usa no pescoço. para ela é só uma lembrança da mãe adotiva, um cristal que a mulher fazia para todos os filhos e para o marido. mas MUSE 13 dirá que é algo além disso. é um amuleto de proteção, não é uma magia complexa mas é eficaz. @nyctophiliesblog
MUSE 14 é Curandeiro ou aprendiz de Curandeiro e vai reconhecer as ervas que nina trouxe de casa quando ela quiser um chá. @lottokinn
EXTRA
ajude uma novata a treinar e ganhe um muito obrigada! (parceiros de treino) @kretina
alguém que conhecia as redes sociais de nina e achava que ela era uma trambiqueira com o trabalho de ilusionista.
oposto ao de cima, alguém que achava muito legal mas nunca desconfiou que ela poderia ser uma semideusa.
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madneocity-universe · 5 months ago
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Growing Pains: Bianca and Noan Dan, daughter and father.
Nota de conteúdo sensível: menções a família/casamento quebrado, diagnóstico de doença autoimune na infância, bullying e xenofobia. Depressão e transtorno de cotard, que resulta em um suicídio (não propriamente dito, nem explícito, mas vai acontecer mesmo assim). Contemplações sobre a solidão e melancolia dos dois lados. Processo de luto.
Umas tantas referências ao maior e melhor filme sobre parentalidade e suas desgraças quando o assunto é pais e filhas: Aftersun.
A24, obrigada por me mandar pra terapia todas as vezes. Love u, sweetie.
Subúrbio de Manila, Filipinas. Verão dos 16 anos.
Quando sua avó abre a porta do pequeno prédio de apartamentos, Bianca acha que ela se enganou — como a maioria dos idosos de 70 e tantos anos — e continua plantada na calçada, com as mãos fundas nos bolsos dos shorts e um olhar um tanto desconfiado praquela velha cega, que não consegue entender e nem enxergar que o filho dela, seu pai, jamais moraria em um lugar tão insalubre quanto aquele.
Ela ia saber. Ele ia ter contado pra ela. Eles sempre contavam tudo um pro outro.
Mas se contavam mesmo… Por que sua avó continua segurando a porta pra ela entrar?
Não pode ser.
Mas ela não acha que é hora de questionar, segura o braço da mais velha pra ajudá-la a subir as escadas e não consegue torcer o nariz pro cheiro insuportável que sobe a cada passo lento que elas dão e que só fica pior no corredor que ele morava. Na porta da casa dele, antiga, descuidada e com as dobradiças prestes a se desfazer, como se qualquer pessoa pudesse arrombar e tomar tudo o que seu pai tinha.
Bianca se pergunta se ele tinha alguma coisa pra ser tomada, em primeiro lugar, porque olhando em volta — pros móveis antigos, as paredes manchadas e o mofo tomando conta de todas as roupas e sapatos espalhados —, ela não consegue achar nada que dê pra salvar do lixo. Como se seu pai tivesse se tornado um monte de restos, um monte de nada.
— Por que a senhora me trouxe aqui? — A mais jovem tenta soar firme, mas sabe que seu corpo todo está tremendo e sua voz também, enquanto segura a mão da avó com força, fazendo a mais velha apertar de volta.
— Porque eu amo você, e o seu pai também.
No canto da sala, o único limpo e organizado, Bianca percebe uma caixa de madeira pesada, a tampa parece limpa, como se fosse movida e usada com frequência. Isso a faz se aproximar, e sua avó se joga no sofá como se tivesse acabado de cumprir parte de sua missão.
— E pra ele, você e sua mãe pareciam um filme.
Um filme bom. Um filme perfeito, porque em nenhum outro universo uma mulher poderia ficar tão bonita sob luzes tão medíocres quanto as dos barzinhos de Manila, naquele calor horroroso e que deixava todo mundo feio e parecendo prestes a entrar em combustão. Menos ela, Bianca. Menos a sua mãe.
Porque ela não era qualquer pessoa, ela era a sua mãe.
Brilhando como se tivesse acabado de sair de um desses longas super glamourosos da Hollywood trouxa, exibindo um sorriso tão bonito e me deixando preso nos assuntos mais banais do ser humano depois que tive coragem de chamá-la para conversar e oferecer um drink.
— Eu passei um tempo estudando fora, me especializei em contabilidade, mas voltei porque comecei a me sentir meio sozinha lá fora. — Se eu prestasse um pouco de atenção, ia saber do que ela estava falando, mas o jeito que o vento balançava o cabelo dela me deixava fraco, então só foquei na parte que me tocou na hora. — As pessoas eram meio cruéis, achavam que eu era filipina demais e que meu nariz era feio.
Ela? Feia? Ah, pra casa do caralh-
— Ainda bem que você voltou, né? Imagina desperdiçar seu tempo com gente que não sabe te valorizar como a deusa que você é.
Não conta que eu te contei isso, amor, mas naquela noite, descobri três coisas: os engraçadinhos bonitinhos tinham sim seu lugar e, graças aos céus, sua mãe era o tipo bonita pra caramba mas que gostava dos engraçadinhos bonitinhos como eu.
A terceira foi que casais assim podiam dar certo, se casar e viver um sonho.
Por isso ela não era qualquer pessoa, por isso ela era perfeita.
A primeira carta que ela encontra parece tão íntima que faz suas bochechas ficarem um pouco coradas, envergonhada demais pra olhar na direção da avó, então continua revirando os pertences de seu pai, as fotos do casamento dele e de sua mãe que ela nunca tinha visto antes, até chegar no rosto que ela reconhecia como seu. Desde bebê, até o dia em que ela foi parar no hospital pela primeira vez.
Sua mãe ficou tão brava comigo que achei que ela fosse abrir um buraco na minha cabeça, assim, do nada, com o primeiro bisturi que encontrasse pela frente. Mas eu dei razão pra ela, como dei desde a primeira vez que ouvi você chorar depois que saiu de dentro do útero, e entendi que a conexão entre vocês duas jamais seria tão intensa quanto a minha como seu pai.
Por isso ela era mais responsável. Por isso eu era o idiota.
Mas, querida, se você pudesse ver seus olhinhos brilhando TODAS AS VEZES que via açúcar, ia concordar comigo que eu precisava te dar uma balinha, um pirulito, uma casquinha de sorvete de morango que fosse e quantas vezes você pedisse! Tudo bem que eu devia ter maneirado, que eu não devia ter feito escondido dela, e nem pulado a etapa de zero contato com açúcar antes dos dois anos.
Mas eu também não achei que ia ser tão ruim, e nem que isso ia machucar você a longo prazo. Eu não queria que você ficasse doente, eu não queria ver você chorar porque não podia comer as coisas que você gostava, e eu não queria ser a pessoa que colocou todo esse sofrimento no seu caminho, mas aconteceu. E eu precisei contornar.
— Você não pode tirar o adesivo do braço sempre que tiver vontade, Bianca.
— Mas pinica, coça e incomoda. Não quero viver assim, sabia?
Aos oito anos e com uma mão no peito, você era muito dramática pra eu conseguir fazer isso sem começar a rir, mas sua mãe estava desmaiada no sofá depois de chorar até dormir, preocupada com você, nossa filha pequena e rebelde que achou de bom tom cortar a própria insulina e entrar em coma no meio do parquinho. E eu precisei ser responsável, por mais que me doesse.
— E a culpa não é sua, amor. E se eu pudesse, ia tirar todo esse sofrimento de você e passar pra mim, mas eu não posso. — Falava para a pequena você, segurando seus ombros e assistindo seu beicinho se formando em seu rosto gordinho. — Não posso voltar e tomar decisões melhores pra sua saúde, nem consertar as besteiras que eu fiz sem consultar sua mãe, mas eu posso te prometer que isso só vai piorar e te machucar mais.
Foi horrível sentir aquele peso absurdo no peito, nas costas e na cabeça quando o diagnóstico veio, foi horrível te ver tomando todas aquelas agulhadas e sendo privada de tudo enquanto as outras crianças podiam ter tudo. Foi horrível ouvir e sentir sua mãe me odiar, como foi horrível sentir que eu merecia e que eu tinha quebrado a promessa de te proteger quando decidimos ter você.
Errei. Errei. Errei.
Quase tive um AVC quando você entrou em coma por causa da diabetes e me senti o pior pai da face da terra. Você não merecia. Sinto muito.
— Hora de trocar o adesivo. Trouxe um novo na sua bolsinha?
Bianca afirma com a cabeça, limpando a única lágrima que escorre por sua bochecha, antes de se levantar e se sentar meio no colo da avó, meio no sofá duro, oferecendo o antebraço direito de bom grado pra ser cuidado pela mais velha.
— Ele achava que era um pai ruim por causa da diabetes, vovó. Ele achou mesmo que foi culpa dele. — Comentava, sentindo a bombinha antiga ser substituída pela nova, antes de pegar o comprimido de sua caixinha de remédios e o jogar dentro da boca. — Eu me lembro do dia que voltei do hospital com minha mãe e ele tinha feito bombinhas de insulina pra todas as minhas bonecas e ursos de pelúcia, foi assim que eu aprendi a trocar a minha sozinha, e me sentia mais normal. Ele fez parecer normal. Ele fez parecer fácil.
Então por que ele não se achava suficiente?
Quando sua mãe me disse que não me amava mais e que queria levar você e a si mesma pra longe de mim e do nosso lar. Foi nesse dia que eu descobri que era mesmo insuficiente e incapaz de suportar todo o pesadelo que ia vir depois.
— Vai ser melhor pra ela.
— O lugar dela é aqui, em casa, no país que ela nasceu e com a família que ela tem.
— Eles têm tratamentos melhores na América, sabia? A qualidade de vida dela vai melhorar, tudo vai melhorar…
— N��s vamos melhorar?
Eu já sabia que aquela mudança não era sobre salvar nosso casamento, nem colar os caquinhos que nós dois tínhamos perdido dos nossos corações, mas precisava que ela dissesse em voz alta que aquilo não era só uma crise. Eu precisava que sua mãe, a mulher que mais amei na vida, dissesse que não me amava mais, porque se fosse só por você…
Bianca, eu assinei todos os papéis permitindo que ela te levasse pra morar na América, desde o do divórcio, até o da vara da família concedendo a guarda integral só pra ela. Por você, eu sufoquei todos os meus sentimentos e mágoas, porque não queria que você pensasse que seu pai estava deprimido e chorando e bebendo todos os dias sem sua alma gêmea dormindo na mesma cama. Por você, segurei todas as pontas necessárias, porque a gente ainda era família.
E família não segura família. Amor não sufoca amor.
— Você devia ter tentado mais. — Sua avó sempre avisava, quando tinha que ir pra nossa casa cuidar de mim, porque me sentia destruído demais pra fazer isso por conta própria. — Você devia ter lutado mais.
— O único papel que me cabe agora, é ser pai da filha dela e eu prometi que ia ser o melhor pai do mundo… Pra filha que ela teve comigo. — E eu insistia, mesmo que aquilo doesse feito um tiro, mesmo que eu sentisse vontade de acabar com tudo cada vez que me dava conta que tinha deixado sua mãe ir e você também. — O melhor, o melhor que o mundo já viu.
Todo verão, religiosamente te esperando no aeroporto com flores, bombons sem açúcar e um urso. Quem amou?
Bianca se abraça tão forte com aquela carta grudada no peito, que não sente que está tremendo e chorando inconsolável, a ponto de sua avó escolher não falar e nem tocar, deixando que ela sinta tudo e mais um pouco.
Ela se lembra de quando recebeu a notícia, de como precisou avisar os amigos que os planos pra primeira semana de férias iam ter que ser adiados, e de como ela fingiu que estava bem no aeroporto enquanto se despedia da mãe e do namorado e nem ter esperado o avião levantar voo antes de se desfazer em lágrimas na poltrona da janela. Agora, ela meio que sabe de quem puxou. E doi descobrir essas semelhanças entre os dois.
— As meninas na escola acham que eu sou muito filipina, que meu nariz é feio e que é confuso meu cabelo não ser totalmente liso… E nem totalmente ondulado. — Escuto sua versão do verão dos 14 anos dizer, enquanto as ondas vêm e vão não muito longe de onde estamos fazendo um piquenique. Como nos velhos tempos, quando você choramingava porque um caranguejo te perseguia, e não porque uma dúzia de meninas eram malvadas na escola. — E quando abro a boca pra tentar me defender, elas falam do meu sotaque e que não conseguem me entender.
Será que comer um morango vai curar seu coração? Será que vou ter que ter essa conversa hoje? Agora?
— As vezes eu queria ser outra pessoa. Talvez gostassem mais de mim.
Se eu fosse loira, padrão e falasse como elas. É como ouvir sua mãe falando, anos atrás, porque a expressão de desdém e desconforto é a mesma: vocês duas ficam estranhamente fofas com as sobrancelhas franzidas pela indignação, e quando eu penso que não pode melhorar, o beicinho está lá, se projetando conforme os pensamentos parecem ficar mais altos na sua cabeça.
— Eu não acredito. Você tá doida.
Eu mereço aquele soco na perna, e ele dói, mas nem por isso eu paro.
— Alguém gosta de você, eu tenho certeza que alguém gosta de todas essas coisas em você.
Porque quando penso que vou ser agredido por você de novo, vejo seu rosto se suavizar, e o beicinho ser substituído por um sorrisinho, que se torna um sorriso de verdade e a próxima coisa que eu sei é que seus olhos estão brilhando como se alguém tivesse acabado de te oferecer bolo de morango.
Mas é só sobre um menino.
— Meu melhor amigo, Monroe, também acha que eu sou doida e que o que elas falam não é verdade. Ele me ajuda a trocar a bombinha às vezes, e sabe meu adesivo favorito pra cada dia da semana. — Enquanto você enrola o cabelo no dedo e evita olhar pra mim, eu meio que sei que não é só um menino, mas deixo você continuar, analisando a situação como se fosse um crítico e não seu pai preocupado com garotos te rondando. — Em Fevereiro, ele me deu um cartão cheio de corações e eu não sabia que as crianças americanas também podiam dar presentes pros amigos no dia dos namorados, então pedi pra ele explicar e…
— E…?
— Eu não me lembro, fiquei muito tempo observando como ele brilhava e parecia perfeito enquanto as outras pessoas, não. Então devolvi o presente com outro cartão igual, pra ele saber que eu sentia o mesmo.
Eu amo o verão 14, sabia? Mesmo depois de passar dias te aconselhando sobre ser ferida por esse garoto e não dar uma bitoquinha nele sem ter certeza, eu amei descobrir que você sentiu amor e que tinha sido bom pra você.
Tão bom quanto aconteceu comigo.
Ela também amou o verão dos 14 anos, e sem que sua avó perceba, dobra e guarda essa carta em sua bolsinha, se lembrando do ano que veio depois e como as coisas tinham mudado.
As cartas diárias passaram a ser semanais, e depois mensais. Seu pai dizia que estava ocupada com o trabalho, por isso não tinha muito o que falar da própria vida, mas adorava saber sobre a escola, seus amigos e como caminhava seu relacionamento doce com seu melhor amigo. Bianca se lembra de uma longa conversa por flu que eles tiveram no ano passado, sobre consentimento, camisinhas trouxas e como era IRRESPONSÁVEL deixar um garoto enfiar soldadinhos dentro dela. Bianca se lembra como ele exagerou e dramatizou tudo pra ela ficar enojada, traumatizada e longe de um pênis ereto até fazer trinta anos, “no mínimo”, quando o verão dos 15 anos chegou e ela não foi pras Filipinas.
Ela se lembrava de tudo, até da conversa com sua mãe sobre seu pai preferir que ela permanecesse na América no ano passado, e que foi a primeira vez que ela não saiu do país assim que as aulas terminaram.
Tinha sido bom, mas não era a mesma coisa. E pra sua surpresa, seu pai pensava o mesmo.
Passei o ano todo tentando me convencer que estava bem e que podia sair daquilo, mas cada vez que tentava escalar para fora daquele poço e salvar a mim mesmo, as coisas só ficavam piores e eu me sentia na obrigação de desistir.
Os negócios iam mal, precisei sair da nossa casa e fiquei com vergonha de contar pra sua avó que aquele plano de sair do trabalho pra abrir algo sozinho, tinha dado errado e agora eu precisava viver como um rato num buraco na parede. Porque era assim que eu me sentia, e era isso que eu dizia pra mim mesmo, olhando pra essas paredes e ouvindo a torneira da pia do banheiro pingar sem parar.
Sentia que estava fracassando, mas não conseguia me reerguer. Sentia que algo estava errado, mas eu não conseguia descobrir o que era. Sentia que só precisava de tempo, até descobrir que me isolar foi uma armadilha que fiz sozinho pra encurralar eu mesmo. Afastar você devia ser algo bom, mas só serviu como gatilho e então percebi que eu não tinha outra saída.
Estava apodrecendo por dentro. Andando por aí como um morto vivo, fedendo como um cadáver, e me desfazendo como um depois de ser enterrado dentro de um caixão. Não importava o quanto eu gritasse, arranhasse a madeira ou rezasse pra ser tirado dali, eu sabia que ia sufocar até morrer de vez.
Mesmo que eu soubesse que já estava morto.
Mas ele tinha muito medo de fazer aquilo sozinho, e tinha ainda mais medo de fracassar e ter que assumir tudo o que ele sentia, quando se jogou na pista de dança da boate mais próxima e barulhenta do bairro com três caixas de pílulas recém tomadas no estômago e que agora ele regava com uma garrafa de álcool enorme.
As luzes fortes fizeram ele delirar por um bom tempo, a música não ajudava e todos aqueles rostos borrados também não, mas ele tem quase certeza que a viu entre a multidão, com os braços erguidos na direção dele, tentando o alcançar enquanto chamava por ele o mais alto que conseguia.
Papai. E ele não ia responder, porque sua voz não saia mais. Papai. E ele não conseguia segurar a mão dela, porque ele mesmo já não sentia mais os membros. Papai! E ele não responderia mesmo se conseguisse, porque não queria que essa fosse a última vez que ela o visse como pai.
Ainda bem que ele nunca se viu velho naquele papel, porque fica surpreso de ter chegado até ali de qualquer maneira, antes de fechar os olhos e nunca mais os abrir.
Eles se perdem pra sempre.
Você era o bebê recém nascido mais bonito da maternidade, sabia? E não era porque você era minha filha e eu o seu pai. Eu só acreditava nisso.
— Bianca Dan, você vai poder ser quem você quiser e onde você quiser. — Dizia para a minúscula e frágil você nos meus braços, enquanto te levava pra janela do quarto de hospital, te apresentando o mundo lá fora pela primeira vez. — Enquanto você estiver vendo o sol, o céu, as nuvens e as estrelas, nós vamos estar juntos, porque eu também vou estar vendo tudo.
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aluamento · 1 month ago
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Adestrando o Border
Conviver com um transtorno mental é tipo encarar uma tsunami, mas sabe o que é engraçado? Você não é o mar. Você é uma piscina.
Quando descobri que tenho Borderline, meu mundo deu tilt por uns dias.
Veja bem, fui diagnosticada com depressão aos 16. Desde então, vivi entre terapias, altos e baixos, tentando entender essa bagunça interna. Mas descobrir um novo transtorno aos 28? Pô, isso não estava nos meus planos pra quase 30 (a famosa “idade do sucesso”, né?).
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Mas ele tá aqui. E eu tenho que conviver com isso. O Border é tipo uma fera gigante—assustadora, imprevisível, mas, quem sabe, domesticável. Tem dias que consigo passar a mão na cabeça dela e fazer um cafuné. Em outros, ela me engole inteira, como se eu fosse uma semente de mostarda. Me faz sentir pequena, tão pequena que desapareço. E olha que eu nunca fui pequena, mas sempre quis ser. Só não imaginava que seria assim.
Receber o diagnóstico foi um alívio e um soco no estômago ao mesmo tempo. De repente, tudo começou a fazer sentido. E como eu funciono melhor quando vejo reflexos meus por aí, fui atrás de personagens, histórias, músicas, filmes, qualquer coisa que me fizesse sentir menos sozinha. Até que ajuda, mas lidar com isso tudo é cansativo pra caramba.
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Guardei o diagnóstico por meses. Engoli ele sozinha porque sabia que meus pais não iriam entender.
E aí vem a pior parte de qualquer transtorno ou doença mental: tentar explicar pra quem nunca sentiu na pele.
É sua dor, você sente, mas colocar em palavras é como tentar escrever num quadro branco com tinta invisível. Não tem luz negra que revele isso pros outros. A luz negra, no caso, é o seu próprio cérebro.
É exaustivo. Então eu internalizo. Lido com as crises no meu canto.
O pós-crise é um tipo de ressaca pior que qualquer outra. A cabeça pesa, o corpo não responde, as mãos tremem. A manhã seguinte sempre parece a pior do mundo. Mas como explicar isso pra quem mora com você? Como justificar um humor que despenca do nada?
É um conflito diário. Eu, meu cérebro ferrado e meus mecanismos de conforto (tô falando de vocês, minhas playlists).
Sei que não estou sozinha nessa. Tem muita gente por aí tentando domar suas próprias feras—TDAH, autismo, depressão, ansiedade... Cada um lidando com seus próprios desafios, tentando encontrar um jeito de seguir em frente. Às vezes, parece solitário, mas no fundo, a gente tá todo mundo junto nessa bagunça. A luta é compartilhada.
Mas, no fim, é sempre um dia após o outro.
Se o Border é uma fera, eu torço pra conseguir domesticá-la com um biscoito aqui, um carinho ali...
Ou, quem sabe, ser devorada de vez.
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andrepadilha · 4 months ago
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Day twent-four: October 24st
My day today was normal and I'm not going to talk about it, I'm going to talk about an event that occurred that revolted me.
Falando de esportes, ia jogar um racha hoje a tarde mas fiquei receoso de sair na rua, eis o motivo.
Enfim, quando eu estava voltando do Senac, eu e meu amigo Matheus Caleguri fomos assaltados por dois trombadas que estavam na entrada do Terminal Barra Funda. Eles nos abordaram fingindo que estavam com armas, me xingaram, mandaram eu entregar o celular. Não entreguei e reagi ao assalto, insultei um deles pois vi que eles não estavam com armas, apesar do fingimento. Foi uma experiência traumática e no final saí correndo, graças a Deus os bafo de maconha não levaram nada meu, mas infelizmente levaram o celular do Matheus.
Cara, o mais bizarro dessa história é que os caras estavam claramente chapados, aquele bafo de maconha que não dá pra confundir. E isso numa quinta-feira, 13h da tarde! Enquanto a maioria tá estudando, trampando, fazendo a vida, os malucos tão ali, de boa, na entrada do terminal, assaltando adolescentes. Dá pra acreditar?
Aí você pensa: como assim, plena luz do dia, os caras fumados, assaltando quem tá só indo pra casa depois de um curso? É surreal. A gente rala pra caramba, corre atrás, e tem que passar por esse tipo de coisa. No fim, parece que quem se ferra sempre é a gente, que só tá tentando levar a vida normalmente.
Não dá pra tankar o Brasil, essa nação é um terror.
images: Location of the robbery.
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quarto809 · 1 year ago
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Eu vou começar dizendo que eu não faço parte do "casal mimimi" que tem gatilho em agegap, mas vou também dizendo que vocês tem uma capacidade gigantesca de ser sem educação com o problema alheio. Alguém duvida ou diminui quando alguém coloca que tem gatilho em estupro/abuso, palhaços, insetos? Não né? E por que com um assunto tão sério, encontram todas as maneiras possíveis pra diminuir a situação?
Vamos começar por: são dois oocs jovens (eu sou mais velha e nem tô chegando nos trinta), que eu já vi terem crises REAIS com situações assim, por questões ooc que não são da conta de ninguém. Afinal, vocês não vão entrevistar cada um sobre seus gatilhos e as razões deles, né? Vocês, normalmente, só respeitam. Né? Pois bem.
E caramba, que bom que eles não acompanham talker, né? Porque imagina seu gatilho ser desrespeitado em duas CMM seguidas, e ainda ler gente falando bosta?
Pois eu vou vir aqui, na maior calma do mundo, explicar uns pontos bem óbvios pra vocês, que ficaram tão incomodados com o termo "ped0 gourmet". E se ainda assim vocês preferirem só continuar balbuciando sobre o quanto eles são mimimizentos, então, apenas melhorem.
Na última CMM que estivemos, eu tive que ir puxar a orelha de uma personagem (em ooc) porque estava sendo falado de uma relação com agegap de DEZ anos na TL, sem tw, e a resposta que obtive foi "sim, e no tw tá falando sobre menores de 21, eu especifiquei que ela tinha 21 quando aconteceu", e essa é justamente a porra do problema da TAG; o mesmo instinto predatório que vivenciamos na vida real, onde pessoas mais velhas "bondosamente" esperam seus alvos (jovenzinho/as de 16/17 anos) terem 18, assim já não tá mais errado, né?
Errado pra quem?
Realmente, nosso lixo de lei realmente nunca vai levar a sério esse tipo de situação. Afinal, o que dizer de um país onde um menor pode ser emancipado e se casar com uma pessoa dez anos mais velha?
E no RP, comportamentos parecidos são constantemente replicados. Pessoas não fazem sub 21 porque na maioria das comunidades, não é permitido. Mas quantas vezes, nos meus muitos anos de tag, eu não presenciei pessoas usando chars de 21 anos exatos (opa tá dentro da lei), pra pegar os 30+, e vice versa?
Qual a diferença disso, pra um cara nojento que fica esperando a menininha do bairro fazer 18 pra tentar comer?
Porque a intenção tá ali. Porque essa atração e desejo por relacionamentos em imensos agegaps tem fonte numa problemática muito maior e profunda, que parece que ninguém se atenta. Porque nunca vai ser NORMAL um homem/mulher de 25+, se interessar por uma pessoa com comportamentos e aparência juvenil, que está aprendendo a ser adulto. Porque isso vem sim de uma fonte problemática, tem sim viés numa ped**ilia velada.
E eu concordo que chamar um personagem de vovô baseando-se pela idade do FC, pode ser um "godmoding". Mas em que idade vamos nos basear, se não há masterlist (e eu entendo, tá sendo feita, tudo bem!) e nem fichas postadas? Vocês realmente querem ditar como uma pessoa engatilhada vai reagir ao seu gatilho? Que ela ver um fc de 96 falando que queria namorar um idol de 2002, não pode engatilhar ela? E ainda vir com papo de etarismo e falta de intimidade quando 1; na hora que vocês vêem personagens sendo chamados de ahjussi em drama, morrem de rir e 2; esperar respeito formal de um personagem que nem na Coreia cresceu, é piada. Mas tudo bem, né? O player se sentiu incomodado, direito dele.
Mas puta que pariu, sabe?
E ninguém, NUNCA, disse que vocês não podem fazer seus comentários estranhos sobre fcs 2002-2004, ou que queremos "controlar" o tipo de casal que vocês podem fazer (risos), o que a gente pede é a porra de um TW. Umzinho. Um aviso em ooc dizendo "meu personagem e de fulano vai ficar juntos e pela idade, estamos avisando pra que os incomodados, mutem", ou até chegar diretamente na moderação e avisar isso, pra passar diretamente a pessoa que tem gatilho. É só respeito pelo gatilho alheio. É só se preocupar com a cabecinha do colega ao lado, do mesmo jeito que querem que se preocupe com a sua. Eu sei muito bem que esse tipo de gatilho se trata com terapia; e ambos fazem, muito obrigada! Mas vai mesmo cair o dedo, por TW? Pra que serve aquela lista, então?
É cansativo. Se é cansativo pra vocês verem "show" na TL sobre esse assunto tão "ridículo", imagina pra quem termina passando mal, porque ainda se dá aootrabalho de ir em ooc
Enviei o cacete da ask sem querer, mas continuando e terminando de onde acho que parei: Se é cansativo pra vocês, imagina pra quem passa mal engatilhado, e ainda tenta ser didático e ir falar em ooc, pra receber uma justificativa BOSTA, e sequer um pedido de "desculpa, fui mlk, vou apagar"? Se tá cansativo pra vocês, imagina pra mim, vendo duas pessoas que eu sei que jogam bem, que fazem personagens incríveis, se engatilhando e perdendo muse porque não respeitaram um gatilho que foi AVISADO? Aí quando eu digo que a empatia da TAG é seletiva, que ninguém se importa com porra nenhuma, acham ruim. Mas porque gatilho X é respeitado, mas Y sempre é diminuído, duvidado, posto a prova, tendo que ser explicado? É porque o gatilho é "idiota", ou é porque vocês só sabem respeitar os limites alheios se não se sentem ofendidos? É tão ofensivo assim, ter alguém te lembrando que você tá tendo um comportamento problemático (e nem pedindo pra você parar, e sim pra você COLOCAR TW). Btw, só pra dar tchau, ninguém acha ruim quando a gente fala que homem que só quer bct lisinha e depilada, rosinha, tem instinto pedófilo. Por que vocês se ofendem tanto quando apontamos que ficar cobiçando recém maior de idade, também pode ser problemático? Um beijo, um cheiro, melhorem. E foi mal, Room, pelo textao.
Oi, nonô. A resposta pro seu texto está bem aqui.
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joaov2207 · 1 year ago
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Eii Pessoa, sei que não é o melhor momento para isso (principalmente porque eu tenho um artigo de TCC pra escrever para amanhã) mas enfim, talvez você nem leia isso, talvez eu apague antes de você ler mas sabe ele vai ter existido aqui algum dia.
Gab esse texto não representa nenhuma data especial, nada que não seja o que eu estou sentindo por você.
São 04:05 da manhã meu coração tá a mil, minhas lágrimas já caíram lendo o texto que você escreveu pra mim pela milésima vez, mas cada vez que eu leio ele parece mais especial...
Bom, a verdade é que mesmo que sem saber, no momento que eu li aquele texto, uma chave virou dentro do meu coração e eu marquei dentro dessa chave a pessoa que eu amo, e eu não sei desamar, eu não quero isso. O dia que eu li esse texto foi o dia em que eu percebi não só que eu te amava, mas que você é a mulher da minha vida, a pessoa da minha vida, o conjunto de átomos e mais um milhão de coisas que eu quero ficar junto
Eu sei que eu não sou o que você quer, se eu pudesse hoje e faria uma mágica e me transformaria nisso, sei que hoje eu moro longe pra caramba, que eu nao estou em 10% do seu dia só e que você tá feliz com a Erika, mas sabe Gab, Gabi, Gabrielle, se algum dia você tiver essa opção dentro de tudo que isso abrange, eu teria que dizer, pick me, chose me, love me.
Eu quero estar no seu dia a dia, eu quero ouvir como foi o seu dia, me consultar com minha médica particular, teimar com você sobre qualquer coisa, dar risada por um barulho estranho no metrô e sabe, quando qualquer pessoa na cidade de São Paulo perguntar se nós somos um casal eu estufar o peito para dizer que você é a mulher dos meus sonhos. Eu quero aprender e ser melhor pra você, conversar, descobrir e crescer em todos os quesitos da vida, até os mais íntimos, pendurar as chuteiras no banco de trás do nosso carro pra que a gente não esqueça no joguinho com churrasco de domingo que eu não vou fazer gol pra você por falta de habilidade mas que vou correr tropeçar e te dar umas boas risadas como sempre
A última coisa que eu quero é que você sinta pena de mim por me sentir assim, eu estou tentando desmarcar do meu coração essa chave que virou, tive algumas pessoas horríveis passando por mim nesses últimos tempos mas não por culpa delas, e sim por mim que não consegue tirar da cabeça uma única pessoa
Eu te falei que queria fazer uma surpresa final, algo que você ia adorar, e eu não sei se eu consigo fazer como eu queria, mas eu queria tentar, eu sei que conseguiria fazer você chorar e mais do que isso, então se algum dia você ler essa mensagem e achar que nós ainda podemos ser algo além de amigos me manda uma mensagem falando sobre que eu vou saber que tenho que te impressionar uma vez na vida
Se eu não puder te amar, vou te cercar com todo o meu amor assim como o Jiraya fez com a tsuna
Com amor
Jhonny
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justalarryblog · 2 years ago
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Boa noite Beca 💕💐 vi as novidades, que bom q deu tudo certo com o médico 🥰 e vai estar tudo bem com os exames tb🙏🏻 e ainda ter boas novas no trabalho! Menina as coisas vão entrar nos eixos agora e só vai ❤️ tá fazendo frio aí? Aqui veio um frio abrupto, q nem é tão frio, mas como a gente tá desacostumado parece mais frio do q é kkkkkkkk tô fazendo crochê, pq tô contribuindo com um grupo q tá fazendo mantas p doar p os hospitais p o inverno! E estudando, bem mais fácil fazendo o curso, dá um norte melhor do q estudar p os concursos! Um ótimo feriadão p ti e p Canjica 😘 🧝🏻
Oi xuxuuu! Saudades! 🥰🌻Menine, nem fala! Abril tá sendo o realinhamento dos planetas, sabe? E ter dado certo com o médico foi a cereja que faltava pro mês terminar perfeito! Agora devidamente medicada vamos ver como vai ser tudo. O remédio de dormir já tá fazendo efeito (tanto que dá sono cedo e 5h da manhã já tô acordada parecendo que vou correr uma maratona. Senhorinha ao dormir e atleta ao acordar kkkkkkkkkkk). O da ansiedade ainda não sei, como não tive muitas situações esse mês (amém?) então so far, tá tudo calmo. De toda forma ele me deu uma semana pro remédio fazer efeito então tá em tempo. Ele também deu um remédio praquela alergia da pele porque ainda tinha ficado umas marcas. E semana que vem agora é correr atrás dos exames, é tanta coisa que misericórdia só faltou pedir o de 💩 KKKKKKKKKKK
Aqui veio um frio aleatório sim!! Tô há dois dias embaixo das cobertas 🥰🥰🥰 nunca fui triste! (Tô falando que abril tá perfeito! Kkkkkkkk) Parece que foi uma massa polar ai, teve até neve em SC! Supostamente vai ficar uma semana, jamais reclamarei!
Eu queria saber fazer crochê 😮‍💨 sonho de princese, mas a arte do crafting não tinha vaga na fila quando passei. Que tistreza.
No terreiro que eu faço parte (siiiiiiiiim outra novidade com o oferecimento do mês de abril! Finalmente entrei para o terreiro que eu frequento, meus guias agora estão em paz e eu não preciso correr no meio da gira para não incorporar kkkkkkkk e vou ter que fazer um desenvolvimento a parte pra firmeza dos guias porque os guias do chefe da casa quer que eu comece atender mas como eu tenho uma certa dificuldade por ser médium consciente, daí vou ter que fazer uma mentoria ai, vai ser eu e mais 5) vai rolar uma ação social pra ajudar uma galera ai, promovendo corte de cabelo, palestra e tals e lá a gente arrecada comida e agasalho também. Todo dia (literalmente) aparece gente pedindo comida, daí a gente tá sempre recolhendo doações.
Ah que bom que tá fazendo curso! E sim, ajudam pra caramba e tu não perde tempo estudando o que não precisa! Vai prestar concurso domingo? Meu amigo que é daí do sul vai, acho que é do BB... Algo assim, não lembro.
E tirando isso, como tu tá? Como tão as coisa em casa? E os bichos aleatórios como andam?
Um bom feriado pra tu também e Canjica tá aqui aninhada com esse frio e dormindo pra não ser diferente HAHAHAHAHA
😘🧁
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burnbookofkrp · 3 years ago
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oi. desabafo não solicitado pros players do krp: as comunidades vão continuar fechando enquanto continuarem achando q o problema do krp é comunidade. o problema é player sem engajamento na interpretação e no desenvolvimento. é querer insta romance pra usar foto do pinterest e só isso. é fazer biografia de personagem q vai de lugar nenhum pra nenhum lugar pq o q tá lá não tem impacto em como se interpreta o personagem. não existe comunidade q resolva role player q não quer fazer role play.
Gente, eu devo ser dodói da cabeça, mas até hoje eu não sei qual é essa panela que falam tanto que desmonta cmm inteira só por entrar. Toda CMM que fechou recentemente pra mim foi mais descaso de todos os players que simplesmente param de interagir do que uma panela específica.
Se vocês mesmos não têm forças pra interagir e não são maduros o suficiente pra ignorar quem não gostam, resta a vocês um nxn com amigos apenas. Parece uma picuinha tão infantil de querer sempre colocar a culpa em alguém quando as vezes não tem 1 culpado e sim toda a comunidade num geral.
Moderei 3 comunidades nos últimos 2 anos, essas 3 comunidades fecharam simplesmente porque os players não jogavam. E não, não foi briga de ooc, foi porque abandonaram a comunidade, mesmo com plot drops e tasks pra fazer. Começaram sempre com +60 personagens e só 20 jogavam. Uma delas foi de universidade e nos primeiros 3 dias foi ótimo, mas depois simplesmente pararam de aparecer.
Eu sei que a maioria do pessoal que joga tá na casa dos 20 e poucos anos, que cobrar maturidade em RP é meio que banal e não vai acontecer, mas justamente por isso é que as comunidades fecham. Não digo que as minhas eram impecáveis e perfeitas sem defeitos, mas estavam sempre atualizadas, tinham atividades para serem feitas e mesmo assim as mesmas pessoas que faziam um inferno pra reservar determinados FCs, simplesmente paravam de jogar.
Então parem de querer achar culpado pra fechamento de RPs quando são vocês que fecham quando cagam pro esforço da moderação. É muito mais bonito admitir que acabou o muse e não quer mais jogar, do que ficar colocando culpa em panelinha disso ou daquilo. Sejam coerentes com as suas reclamações, sejam coerentes que vocês muitas vezes não gostam de determinado char e/ou player e já saem falando mal delu e já mete a moderação no meio como se tudo de ruim tivesse acontecido quando é só surto seu.
Parece que o povo esquece que existem 254564 tipos de chars e que, sim, alguns chars são merdeiros e que isso não significa que o OC também é. Alguns chars são entojados, alguns chars são docinhos, alguns chars são os gostosões e alguns chars só querem smutar. Vocês se incomodam com alguns chars em específicos e transformam toda a sua experiência em reclamar do char em OC e colocar a culpa no char que nem sequer jogam, a "vida" dessa pessoa na comunidade vive em função de odiar determinados chars ai quando a CMM fecha porque param de jogar a pessoa joga a culpa em fulano em ciclano.
Eu fico muito puta quando as pessoas não fazem o mínimo que é: jogar. Reclamam de estética de central, reclama da forma que o moderador conversa, reclama do sistema de ponto, reclama de fulano e ciclano, reclama de tudo e não joga, aí a cmm fecha a pessoa bota a culpa em deus e o mundo quando na real foi ela mesma quem ajudou fechar por picuinha idiota.
Foi mal o textão de desabafo, plastics, mas caramba eu me canso da hipocrisia desse bando de criança mimada que não sabe lidar com as próprias frustrações. Adivinha, galera: nem tudo no mundo vai agradar vocês e na vida real você não vai poder silenciar a pessoa porque você não foi com a cara dela caso convivam, então aprendam a lidar com o próprio entojo e olhem pro próprio rabo antes de saíram criticando todo mundo porque você não gosta de fulano, ciclano e beltrano. (2)
Boa tarde, bunnies. Café?
Bunny 1: Sendo bem sincera contigo, acho que sim, o que você falou é até pertinente porque fuga de plot desanima demais a moderação. Tem muito player que reclama de interp e a gente tem de parar e dar avisos, broncas e tudo mais.
Só que eu não acho que interpretação salve o estresse e cansaço de mod por ter de resolver picuinha de player, de ter de lidar com gente mimada que quer tudo para ontem, de ter de repetir regra duas, três vezes antes de dar strike... Cansa demais.
Ultimamente as comunidades fecharam mais por cansaço de moderação do que por falta de interpretação. Faz um tempo que eu não leio fuga de plot como motivo, mas posso estar com a memória bem falha.
Realmente, não vai ter comunidade que resolva roleplayer que não sabe o que é roleplay. Mas não exclusivamente por não saber interpretar. O que acontece é você, como moderador, se estressar com essas fugas de plot dos players e ainda ter de resolver o pessoal que não sabe cumprir as regras.
Os pontos que você citou não sei se teria como a moderação intervir. Tu consegue entender como eu e você podemos ter duas percepções diferentes do que é um personagem bem interpretado? Me incomoda bios bem feitas com personagens que são mal interpretados ou que não possuem ações de acordo com ela... Só que dentre todas as preocupações de moderação, é uma que acabamos deixando de lado por não ter como quantificar. Sistema de pontos nenhum contabiliza o quanto algo é bom ou ruim, até porque o que é ruim para mim pode ser bom para você.
Bunny 2: Gostei dessa ask porque eu me sinto em uma conversa de gente que passou pelos mesmos perrengues, só quem viveu sabe, né?
Eu não acho legal a gente que é player ficar colocando motivo para comunidade ter fechado. Porque no fim, a moderação quem teve seus motivos para fechar e eu imagino que você quando fechou as suas comunidades, não ia querer gente inventando motivo para fechamento. Fish aqui não ia gostar de ter fechado por X e brotar player falando que foi por Y.
Também penso que uma série de coisas culminam para a comunidade fechar até chegar num ponto que você simplesmente vê que tá se estressando mais com um favor do que com seu trabalho remunerado.
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dan-ofuscado · 4 years ago
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MEKAKUSHI RADIO! (6) by No.3 Kano and No.1 Kido (LEGENDADO PT-BR)
6°edição, e adiantado, em comemoração ao aniversário de nosso menino Konoha! Feliz 15 de agosto!
E ja agradeço a Dennou's Translations por permitir a re-tradução desse spinoff, e por traduzir ele primeiramente. Brigasso. Passem lá q vale a pena.
[Sim… eu meio q… n tinha permissão antes…]
MAS RELEVA E BORA PRA RADIO!
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.
Kano: Mekakushi Radio! 
(Yobanashi Deceive começa) 
Kano: Iae! Aqui fala, do Mekakushi-dan, o membro número 3, Kano~! A Mekakushi Radio acaba de começar~! E, outra vez, eu serei seu apresentador~! Pessoal, conto com vocês~~~! 
Ah, mas sabe… da última vez foi um negócio terrível! Nee-chan apareceu do nada~! Cara, eu pensei que meu coração fosse parar, em todos os sentidos possíveis~! Por isso que, dessa vez, eu vou apresentar o convidado mais cedo~~! O convidado dessa semana é… essa pessoa~~~! 
[Kano deve ter as falas mais longas do rádio inteiro] 
(Música para)
Kano: *sussurra* Ei, vamo lá. Se apresenta. 
Kido: *sussurra* Eh? Ah… posso falar agora?
Kano: *sussurra* Pode, pode. 
Kido: *força a garganta* E-Eu sou a membro número 1, a líder, Kido. Conto com vocês. 
(música continua) 
Kano: Enfim, dessa vez, nossa convidada é a Líder, Kido~! Cara, e pensar que um dia eu ia conversar com a Kido numa rádio! A gente nunca sabe o que pode acontecer, né? 
Kido: “C-Conversar”, quer dizer… você não ia me explicar nada se a gente não tivesse se encontrado antes? Eu não preparei nada pra falar! 
Kano: Ah. Se esse é o problema, tá TRAN-QUI-LO! Aqui não é focado em discussões, mas a gente tem algumas cartas de fã dos ouvintes, então é só ler elas! 
Kido: Essa rádio é bem relaxada, huh? 
[e a tradução aqui tbm...]
Kano: Qual é, não precisa dizer isso~! Bem, eu vou ler as perguntas de uma vez~~! Erm… “Eu imagino que a Kido-san fica bem ocupada de manhã já que tem que fazer o café dos outros membros, então a que horas você acorda? O Seto-kun também trabalha em “meio período”, então vocês devem levantar bem cedo, certo?” É o que diz~! Realmente, a Kido acorda bem cedo, né? 
Kido: Acha mesmo? Mesmo dizendo “cedo”, é normalmente… pelas 5 da manhã. 
Kano: Não, isso é cedo pra caramba! Eu durmo até às 8. 
[Aqui, até às 2…. Da tarde] 
Kido: Você é bem lerdo de manhã, no fim das contas. 
Kano: Não, não, não, não, não! Se for pra dizer isso, tem que ser pra Marry, né?!? Ultimamente, ela tem dormindo até de tarde, não tem? 
Kido: É. Parece que ela ficou viciada em um novo anime. E pelo jeito, ela fica até tarde na sala assistindo. 
Kano: A-A Marry tá bem? Meio que… Eu tô preocupado to ficando bem preocupado com ela. 
Kido: Bem, não é normal? Ter algo que se goste tanto… é maravilhoso. 
Kano:  Você meio que… tá--- com uma “cara de mãe orgulhosa” agora, Kido. 
Kido: P-Para! Eu só pareço mais velha, só isso! 
Kano: *rindo* Hm, mas, bem, acho que já deu dessa pergunta, não acha? Ah, ei, Kido. Escolhe a próxima. 
Kido: Eu que escolho? Então, melhor pegar no aleatório… Acho que, essa aqui? O que, o que diz? “Quem é o vice-líder do Mekakushi-Dan?”… Entendi. Falando nisso, nós nunca escolhemos um. 
Kano: “Vice-líder”, né…? Ah, tipo… a função de apoiar o líder, certo? Se for assim, é uma função bem difícil… Mas como é de se esperar, o único que serve pra isso tem que ser aquele que vem acompanhando a líder por mais tempo, EU— 
Kido: Acho que seria o Seto, certo? Na ordem numérica, ele é o segundo, também. 
[É o q mais apoia a líder, Financeiramente pelo menos] 
Kano: Aaah, hmmm, certeza que seria ele??? 
Kido: Por que essa cara? 
Kano: *desanimado* Nada não~… 
Kido: Se não é nada, então vamos! Vai logo e lê a próxima pergunta!
Kano: Q… que severa… aaahn… então, erm, hum… Ah, acho que vai ser essa. “O aniversário do Shintaro-kun é nesse mês. O que ele quer se presente?” É o que diz… ah? Essa… pergunta é do mês passado! *inspira* O aniversário do Shintaro-kun, huh… aah, a propósito, Kido, você deu alguma coisa pra ele? 
[Contextualizando, É dia 30 de abril o aniversário] 
Kido: Sim. Digo, junto com a Kisaragi e os outros, foi algo bem simples. A gente também fez tipo uma festa. 
Kano: Eh? “F-Festa”? P-Por que… você não me chamou? 
Kido: Não, a gente mandou uma mensagem pra você também. Você mudou de conta ou coisa assim? 
Kano: “Conta”…? AHH! É ISSO! EU MUDEI DE CONTA!! Sabe, eu tava recebendo um monte de mensagens de desconhecidos por algum motivo…! 
Kido: Foi isso? Que pena.
Kano: Kido… 
Kido: Bom, é isso que você ganha por não me contar essas coisas. 
Kano: *engasga* Sério~?! Ah. Mas se você lembrou do aniversário do Shintaro-kun, então… Kido, você presta atenção nos nossos aniversários~??
Kido: Claro. 
Kano: Como esperado da líder~~~! A PRO-PÓ-SI-TO, hoje é 9 de maio, sabe… não tá esquecendo de nada— 
Kido: Falando nisso, eu nasci em 2 de janeiro, então meu aniversário sempre se misturava com Ano Novo quando eu era criança, e eu odiava. Sempre me davam dinheiro de Ano Novo como presentes… 
[Eles tem essa tradição de dar dinheiro no Oriente; ano novo longo da poha, achei q já acabava na madrugada do dia 1] 
Kano: O… Ooh~! Falando nisso, era assim quando a gente era pequeno! Apesar que agora a gente comemora eles separados! 
Kido: É uma memória horrível, sinceramente.
Kano: Maaan~! Como esperado, as pessoas querem que seus aniversários sejam comemorados direito, né?! Querem que comemorem eles, né?!? 
[Konoha tbm ia querer… Lembrem dele]
Kido: P… Por que você tá repetindo isso? É bizarro… 
Kano: Por nada nãooooo…
Kido: E ainda, você não tá meio tenso não?
Kano: C-Cê acha~~~? Não tô nem um poquinho~~~! 
(Mekakushi Code começa a tocar) 
Kido: Oh. Que rápido! Já acabou?
Kano: *apessado* Ok~! Estamos no fim~! 
Kido: O que deu em você até agora?
Kano: Então, ouvintes, vocês gostaram dessa transmissão de 9 de maio~? Convidada, Kido-san, gostou dela?? 
Kido: Ueh!? B-Bem, foi divertido. Mas tudo bem ter sido desse jeito?
Kano: *sem emoção* Não tá tudo bem assim? Foi que nem sempre~… 
Kido: Você acha? Ainda bem. Mas assim, o que deu em você? Ficando tão desanimado assim… Hm? Hoje é 9 de maio, né? O que quer dizer… ah! 
Kano: Finalmente percebeu?! É isso!! Amanhã… é o meu aniversário!! 
Kido: O que foi? Era com isso que você tava preocupado? 
Kano: Porque… mesmo o assunto sendo aniversários, você ne-em mencionou nada!! Eu pensei que você tinha esquecido! 
Kido: Seu idiota… acha que eu esqueceria o aniversário de um camarada, acha mesmo? 
[nosso camarrrada]
Kano: Ki… Kido…! 
(Sons “brilhosos”) 
Kido: E-Enfim, espero que dê tempo de terminar o bolo se eu começar agora… 
Kano: Sabia! Você esqueceu!! 
Kido: Não, c-calma! Não é isso! Olha, é que tem bastante coisa pra se preocupar em Maio, não é?? Tipo o dia das crianças e coisa assim! 
[O dia das crianças lá é em 5 de maio] 
Kano: Por que você ia se preocupar com o dia das crianças?! 
Kido: E-Ei, você é… o apresentador, tem que fazer o seu trabalho direito até acabar! 
Kano: Eh?! *grunhindo indignado* Então… A-A transmissão de hoje acabou! Nngh… E-E-Esses foram, o membro número 3, Kano, e… 
Kido: …a membro número 1 e convidada, Kido! Por favor, nos escutem semana que vem também! 
[E leiam a tradução de terça-feira tbm] 
Kano: *chorando* Aniversário…! Aniversário…! Meu… ani-ni-niversário…! 
Kido: Era brincadeira! Não precisa chorar! Eu vou comprar um presente decente.
[E até a próxima~~!; Já q eles n se despediram…]
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Eu ia comentar sobre eles conversarem por mensagem mesmo morando na mesma casa… mas lembrei q tbm faço isso…
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Pra quem quiser puxar um papo sobre a série, ta aqui nosso humilde Discord: Gangue dos Ofuscados
Fonte: Dennou's Translations
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O áudio, texto original em inglês e etc. pertencem totalmente aos seus respectivos donos. Apenas a tradução não-oficial de fã em português brasileiro foi feita por mim, “Sh1r3″,  no único intuito de divulgar e transmitir conteúdo ao público.
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hermitthefroggy · 3 years ago
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12/01/2022
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São quase duas da manhã e eu tô acordada ainda mds
E pior que eu perdi todo o sono. Vou escrever pra passar o tempo ihul, lá vem textão!
Voltei da praia ontem, tinha ido pra Peruíbe, e foi legal e tudo, mas passou o tempo todo chovendo. Tava um frio da porra e eu mal entrei na água :c
Eu ganhei uma blusinha da minha mãe, que tava em promoção na pernambucanas, aquelas araras de liquidação sabe? Foi 10 pila, e ela é fofinha, vou usar pra ir pra faculdade mês que vem.
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É exatamente a fotinha que eu mandei pra Anaxhê, tá até na beliche da praia ainda. Com um jeans, fica legal e confortavel pro dia a dia.
Ontem cheguei em casa, não fiz muita coisa, estudei por mais ou menos uma hora, arrumei (ou seria desarrumei?) as malas, ajudei minha mãe com a casa um pouquinho e conversei com minha amiga sobre a ophileia (ophileia é uma guria mt foda de um reality de maquiagem, ela faz umas coisas que mds - essa amiga minha tava vendo a segunda temporada, e ela tava falando que tava torcendo pra ela tb ihul). Aí gravei uns áudios que tavam na fila e fui mimir.
Hoje eu acordei cedo certinho, estudei pra caramba, adiantei os dois sites, fiz exercicio que eu tava precisando, comi direito e ainda vi uns 3 episódios dessa série de maquiagem que comentei mais pra cima.
Aí agr de noite eu fiquei puta com um carinha que queria comprar audio e ficou exigindo um monte de coisa, ai deu erro no pagamento do site - que bagunça. Mas no fim ele pagou a mais, e deu certinho, só que foi mt tarde, ai meu sono foi postergando. Fiquei rodando pra lá e pra cá, chorei um pouquinho pq sou chorona, e percebi que tava sem sono nenhum, aí vim aqui escrever.
Hj eu também fiz uma maquiagem legal, mas não tirei foto, só queria brincar com o meu pincel de esfumar, os olhos estavam roxos e a boca cor de pêssego. Falando nesse batom cor de pêssego, eu acho linda a cor dele e eu estou seriamente pensando em comprar um com uma qualidade melhor. Esse:
Tem que passar mts camadas pra construir cor
Tenho que neutralizar minha boca com corretivo amarelo pra ficar o efeito que eu quero
Se fosse mais facil de passar, conseguiria usar no dia a dia mais vezes
(Ah, e minha vó que me deu esse batom, mt bom gosto ela tem, a cor é linda) .
Que mais, que mais...
Tô com vontade de escrever, mas n me veio tanto assunto assim.
Na praia passei boa parte do tempo na casa, jogando com minha familia, foi divertido até, prefiriria estar torrando no mar? Sim, mas foi legal.
Minha irmã comprou um filtro dos sonhos, faz uns anos, desde que comprei o meu, ela vêm querendo um também, mas sempre esquecia, dessa vez ela lembrou e bonitinho o que ela escolheu. É amarelinho, com as penas das cores do arco-íris.
Amanhã meus pais vão pra sorocaba fazer a compra do mês e eu vou ficar cuidando da Lala e mais pro fim do mês um pouco, pelo jeito a gente vai junto com eles, comprar material escola e talz.
Tô precisando de:
Marca textos
Caneta gel preta
Divisória pra fichario
E acho que é isso. Dois anos em casa, mt coisa fica sem usar, lápis n precisa, calculadora também não, minha mochila é a mesma desde o ensino médio (e n pretendo trocar, gosto bastante dela).
Ah, comecei a ler a rainha vermelha. Gostei, mas tipo, eu já vi essa história 5000 vezes, parece mt outra distopia que está na linha de Jogos Vorazes. E Jogos Vorazes já foi muito legal, já deu de distopia.
E sim, eu adoro Maze Runner, fui mt cadelinha de a Seleção quando mais nova, e era apaixonada pelo Quatro (o personagem, não o spin off) de Divergente. Mas algum desses me conquistou mais que Jogos Vorazes? Não.
Tudo bem que tb tá crescendo a quantidade de fantasias envolvendo fadas, mas por enquanto só li uma, então não tá tão batido pra mim.
Agora são 2:30, vou tentar dormir um pouquinho.
Tchau
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chrrybbamb · 3 years ago
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não queria falar isso em talker, porque sinto que já reclamaram antes sobre e como você tem coisas sobre moderações já respondidas (acompanho seu blog sempre por gostar dos seus reblogs), achei melhor vir falar aqui. estou em um rp que a moderação deu chá de sumiço e isso me desanimou pra caramba, mas amo meu boneco, você tem alguma dica sobre o que posso fazer?
+ (sou a pessoa da ask sobre mod sumindo) cuidado com a buha, esqueci de comentar mais uma coisa. o que você acha disso de dar um chá de sumiço e voltar como se nada tivesse acontecido?
oi, sweetie, fique a vontade para falar seja em ask ou no chat, to sempre aqui pra escutar. nossa que coincidência, também estou em um e tá rolando a mesma coisa (sumiço e meu desânimo).
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não sei se tem muito o que fazer, se ainda existe movimentação na timeline, tenta interagir com o pessoal que tá lá, porque se a moderação sumiu... não temos muito o que fazer, acho que é natural, porque não é a primeira vez que acontece. ou joga o char para 1x1 e seja feliz, sério, é a melhor opção ou refaz a história e aplica em outro canto, se tem apego, deixar o muse de lado não vai rolar!!
a tag vive em uma bola de neve que começa no mod some > atividade caí > pessoal vai excluindo ou mudando conta (não estou problematizando isso, cada um faz o que quer de sua conta) > mod volta como se sempre esteve ali > o ac fica gigantesco, porque o pessoal sumiu junto por desânimo (ou outros problemas) > você fica no impasse de ir embora ou dar uma segunda chance. — pessoalmente, não curto não. só que rola demais e parece que em 2021, foi a coisa mais recorrente do mundo... assustador.
não acho que moderação tem que sumir sem dar um parecer, foda-se que vai ter uma penca de avisos na central ou coisa assim, tem player, tem gente que depende de você (apesar de ser um trabalho gratuito e muitos não merecerem) e sumir só fode tudo, porque se a atividade real não vem da central, a timeline vai morrendo, o pessoal começa a desbandar para outros locais e no final, ficamos com 5 ~ 6 gatos pingados na tl, tentando manter tudo. isso está ocorrendo na que estou, tanto que to pensando seriamente em dar no pé e focar só no tumblr mesmo.
entendo que muitas vezes problemas surgem, ninguém manda no destino, ou seja, doenças, trabalhos e compromissos aparecem em uma fração de segundos, sem que seja esperado e tá tudo bem. só que você sumir só dificulta e piora se toda a mod sumir, não irei citar nomes porque todo mundo sabe, but uma moderação toda entrar em hiatus é um tiro no escuro, é assinar o fim. central sem movimento, timeline indo pro saco e players insatisfeitos = reclamações, reclamações e mais reclamações aos quatro ventos. chega a ser compreensível a questão mental, problemas e cansaço, moderar nunca é fácil, mas se todos vão entrar, melhor fechar. em minha vida de mod, tive isso uma vez, a moderação não tava com tempo e nem tinha saúde mental pra manter a comunidade, nós fechamos e quando tudo melhorou, brotamos algo novo. não é feio fazer isso, é justo com um grupo todo.
a partir do momento que você se compromete com um grupo de players, precisa dar um retorno, porque depois saí como o ruim da história e vai parar em talker com histórias diversas, sair dessa bola de neve não é fácil. mas vai de cada um, né, porque tem vezes que não dá pra evitar, só que tem o contra que é : lidar com ac gigantesco por abandono dos players + insatisfação dos players restantes. é isso.
antes que alguém fale merda na minha inbox, to dando minha opinião para algo enviado no meu blog. não estou cagando regra ou coisa do gênero, só estou falando o que quero.
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silhuetismo · 3 years ago
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crashing down - everlark one shot
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crashing down. wc: 4956 palavras. +18
Uma vez, ela ouviu em algum lugar algo como: "Eu me lembro de que olhar para ela dói." A frase sempre vinha à tona ao pensar nele. One shot inspirada por Style da Taylor Swift.
n/a: embora a cena de sexo não seja extremamente explícita, ainda é bem sugestiva. sexo desprotegido (não façam isso!!!!!!). sexo em lugar público, mas ninguém vê. sexo oral. menores de idade, NÃO INTERAJAM! 
Olhar para Peeta sempre foi fácil. Ele não só fazia jus ao estereótipo do garoto dos sonhos americano, com os cabelos loiros e olhos azuis e a postura de menino, como ele tornava plausível a existência do estereótipo. Assisti-lo parado à porta do seu dormitório a lembrou do porquê.
– Oi, linda. – Ele a cumprimentou; a expressão vibrante focada nela. O sorriso doce que desenhava seu rosto tinha a dose exata de timidez para fazer seus batimentos acelerarem.
Mas como dois podiam jogar esse jogo, ela rolou os olhos. Havia jurado, há muito, que Peeta jamais poderia saber o que esse sorriso era capaz de fazer com ela.
– Oi. – Katniss disse, um sorriso no canto dos lábios que ela não pôde conter. – Você tá adiantado. Isso é ansiedade? – Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.
Gostava de provocá-lo; era o artifício perfeito para acobertar a maneira como ele a fazia sentir. E, sem dúvidas, era preferível a todos os envolvidos que ela camuflasse esses sentimentos que ele aflorava, porque não era algo com que ela queria lidar.
– Para estar com você? Sempre. – Ele afirmou, enfiando uma das mãos no bolso de sua calça jeans. Nada na postura dele indicava o quão perigosos eram aquelas íris azuis de cachorrinho e aquele sorriso fácil. – Mas você também não pareceu apressada para terminar de se arrumar quando bati na porta. Muito pelo contrário, parecia que você já estava pronta há algum tempo.
Ela prendeu a respiração, sem desviar a atenção dele. Era óbvio que ele a lia como a palma de sua mão. Katniss então lhe deu as costas com a desculpa de trancar a porta.
A intensidade do olhar que trocaram ainda queimava a sua pele, e se continuasse a fitar o rosto dele por muito mais tempo tomaria uma decisão da qual se arrependeria mais tarde.
– Engano seu. Eu nem consegui fazer uma trança no meu cabelo. – Katniss mentiu descaradamente. Poderia contar nos dedos às vezes em que tinha saído com ele de trança.
De qualquer forma, ela não precisava se virar para saber que ele estava rindo nem para ter a confirmação de que ele havia sacado o seu blefe.
Peeta, no entanto, aproveitou a oportunidade para chegar mais perto, seu rosto rente ao ouvido dela. Katniss sentiu seu corpo se arrepiar com a proximidade, com a lembrança, não tão fresca, do contato dele.
– O seu cabelo está lindo. – Ele garantiu. – Você tá cheirosa. Muito cheirosa.
– Você não vai acreditar, mas é impressionante o que um pouco de água e sabonete fazem. – Ela brincou, deixando a armadura de lado. Dessa vez ele havia a desarmado em quanto tempo? 3 minutos? Era um novo recorde, mas nunca uma surpresa.
– Então parece que banhos fazem bem você. Você está absolutamente deslumbrante. E seu cheiro está incrível.
Ela sorriu. De verdade agora, ignorando cada um dos elogios dele, pois sabia aonde a levariam e ela não podia se permitir ir até lá.
– Isso é uma ótima notícia, então, porque eu queria mesmo tomar outro banho essa noite. – Katniss respondeu. Dessa vez, eram os seus olhos cinzas, cor de tempestade, que brilhavam momentaneamente com lascívia. – Então, se você tiver no mood... – Ela balançou a cabeça na direção do corredor vazio, que guiaria o caminho na direção de uma madrugada que ou acabaria queimando como o próprio inferno ou daria no paraíso.
Katniss esperou Peeta abrir espaço para ela começar a andar. Ela respirou fundo ao passar por ele e sentir o cheiro de canela, aneto e colônia que invadia qualquer ambiente em que ele estivesse.
Nenhum dos dois perdeu tempo. Eles saíram em passos rápidos dos dormitórios até a rua, deserta àquela hora, onde Peeta havia estacionado o carro.
Ela adorava esse carro, por razões que jamais admitiria em voz alta.
Ele abriu a porta para ela, fazendo-a conter qualquer expressão de satisfação. A atitude era tão típica dele que sentiu vontade de gritar.
– Você está tentando um pouco demais. – Ela declarou séria. – Abrir a porta do carro? Jura?
– Vamos lá, docinho, me dê um pouco de crédito. – Peeta retrucou. Ele, então, fechou a porta e se inclinou sobre o vidro, chegando tão perto que as respirações deles se embaralharam. – Não é como se fosse a primeira vez.
– Bem, você estava tentando ficar comigo em todas as vezes.
Ele riu em resposta, fazendo-a querer rir junto.
– Eu sempre estou tentando ficar com você. É quase uma reação automática do meu corpo, juro. – Katniss não conteve a gargalhada. – Mas eu não estou abrindo a porta do carro só para conseguir ficar com você.
Ela o considerou por um momento, dando corda. O rosto dele estava tão perto que tornava árduo pensar.
– Ah, é?! E quais são as outras razões?
– Não é uma razão específica nem nada do tipo. A verdade é só que você traz à tona o melhor de mim. – Ele disse sóbrio. O rosto dele estava tão perto que deveria ser considerado crime.
Não era como se Peeta tivesse revelado um grande segredo de Estado, mesmo assim, suas palavras tiveram efeito em Katniss: percorreram todo o seu corpo, acelerando a sua respiração e seus batimentos cardíacos.
Mas ela não podia. Nada disso importava.
Por isso, se forçou a lembrar de que, ainda que ele estivesse falando a verdade, ele também estava flertando com ela. E o flerte era o caminho menos perigoso que havia para seguir.
– O que inclui no pacote "melhor de você" além das atitudes do século XVIII?
– Ouch! – Peeta se afastou, colocando a mão no peito em clara encenação.
– Não, não estou reclamando – ela assegurou, sorrindo maliciosa. – Só quero saber se ganho alguma outra coisa essa noite?
– Ok, aqui vai uma pergunta séria: o que você me pede chorando que eu não te dou sorrindo?
– Touché. – Ela suspirou. – Você ganhou. Nem mais um comentário sobre o seu comportamento antiquado.
– Antiquado? Sério?
– É pegar ou largar.
Peeta fingiu estar afetado outra vez e, logo depois, sorriu.
– Senhoras e senhores, será essa a primeira vez que eu ganho um confronto com Katniss Everdeen? – Ele disse, animado, movendo-se para perto dela novamente.
Katniss quis respondê-lo com um "você se contenta com pouco". Mas isso abriria margem para uma conversa que esperava nunca ter e um espaço para a dorzinha pungente que surgia no peito dela toda vez que a relação deles vinha a mente. Então se contentou em dizer:
– Acho que é por conta desse tipo de comentário que essa é a primeira vez. Você não sabe comemorar.
Eles foram juntos, os lábios rentes dessa vez. Peeta se inclinou ainda mais e eles se tocaram por um milésimo de segundo até que ele se afastasse.
– Ah, docinho. É claro que eu sei comemorar. – Ele disse. – Toda vez que eu tenho você pra mim, é uma vitória. E eu quase sempre comemoro com a minha língua em você.
Ele se distanciou, então, com o xeque-mate. Como se não soubesse o que ele havia acabado de fazer com a calcinha dela.
Katniss, por outro lado, abraçou o alívio de ouvir a conversa seguindo àquele rumo e a felicidade de estar sentada, visto que suas pernas fraquejaram com as palavras.
Peeta entrou no carro e sorriu afável, perguntando aonde exatamente ela gostaria de ir.
– Eu acho que ouvi você falando mais cedo alguma coisa sobre um banho...?
– É, eu tenho quase certeza que eu disse isso.
– E, como sempre, senhorita Everdeen, você teve uma ideia brilhante. Eu li que ir à praia à noite é terapêutico, sabia?!
Ela riu quase diabólica.
– Não há nada de terapêutico no que eu quero fazer com você essa noite.
Foi a vez de Peeta engolir em seco e de Katniss se deleitar com a sua primeira vitória da noite ao vê-lo reagir assim a ela. Katniss se perguntou se era cruel brincar dessa maneira sabendo que não era só um jogo para ele.
– É ótimo que a gente esteja na mesma página, então – ele piscou.
No instante seguinte, Peeta ligou o carro e o tom da conversa mudou, permitindo que Katniss pudesse voltar a respirar normalmente. A tensão sexual deu espaço a uma conversa descontraída, ainda que metódica. Eles falavam apenas sobre tópicos seguros, mas que nada diziam sobre a vida deles na faculdade, em casa, com amigos e familiares.
Eram assuntos que não costumavam surgir em rodas de conversas de bar ou durante o horário de almoço do estágio.
Eles conversavam sobre o ciclo da lua (estamos na lua cheia, caramba!, está linda essa noite, é, mas sabe eu meio que gosto mais da lua nova, é mesmo?, você sabia que essa a fase em que a lua tá entre a Terra e o Sol?, tipo a lua tá diretamente virada pra gente?), as pinturas mais recentes da exposição no Museu de Artes (você chegou a ver?, não, eu ainda não consegui, mas talvez eu vá com a Madge esse final de semana, eu achei genial, é?!, o que havia de tão interessante?), o café que abriu na esquina da Avenida 451 com a Avenida 1212 (chegaram à conclusão de que se tratava de mais uma cafeteria com preços absurdos) e sobre o carro que estavam nesse momento (você vai pintar de laranja?, eu acho que pode ficar legal, mas laranja cor de abóbora?, não era exatamente esse tom de laranja que eu tinha em mente).
Depois disso, Peeta precisou explicar a diferença do laranja e do abóbora. Katniss brincou que conhecia basicamente três cores e que ele sabia disso. E, conversa vai, conversa vem, antes que qualquer um dos dois pudesse sequer notar, ele desatou em falar sobre todas as cores e as suas possibilidades.
– Com as minhas tintas lá em casa, eu consigo fazer qualquer cor imaginável. Rosa. Claro como a pele de um bebê. Ou forte como um ruibarbo. Verde como a grama da primavera. Azul brilhante como gelo na água. Existem diferenças muito sutis entre um tom e outro, sabe? Quando se está pintando, precisa de muita atenção a esses detalhes. – Ele disse. – Uma vez, passei três dias misturando tintas até encontrar o tom certo para a luz do sol batendo numa pelagem branca. Na verdade, eu não parava de pensar que se tratava de amarelo, mas era muito mais do que isso. Camadas de todos os tipos de cor. Uma após a outra.
Katniss se viu enlaçada a cada palavra que saía de sua boca, enamorada pelo som da sua voz, os músculos de seu braço sob a jaqueta, suas mãos fortes ao volante e o seu rosto fixo na estrada, se voltando para ela de tempos em tempos enquanto detalhava e elucidava todos os seus pensamentos.
– Ainda não sei como fazer um arco-íris. Eles aparecem muito subitamente e somem logo. Nunca tenho tempo suficiente para capturar as suas cores. Só um pouquinho de azul aqui, um pouquinho de púrpura ali. E aí tudo desaparece novamente. De volta ao ar. E ver uma foto na internet não é a mesma coisa, não chega nem perto, sabe?!
– Quantos dias você já perdeu tentando fazer um arco-íris?
Ele a olhou de relance, sorrindo tímido.
– Alguns dias. – Murmurou. – Cinco para ser exato uma vez. Dois na outra. E assim vai. No total... bem, não posso admitir em voz alta.
Ela sorriu.
– E qual foi a cor mais difícil que você já teve de criar? A luz do sol batendo na pelagem...?
– Na verdade, não. – Ele disse. – No final, foi até... fácil. O processo só é trabalhoso. Mas se eu já tenho alguma ideia de quais tons usar e qual técnica vou seguir é mais simples.
Os assuntos nunca acabavam, mesmo quando o ar dentro do carro ficava pesado tamanha a tensão: os olhares deles se encontravam quando interrompiam a conversa por um átimo de segundo e o foco de Peeta desviava da estrada para se deparar com o olhar atento de Katniss. E então o mundo parava só para eles ficarem absortos um no outro. Nesses momentos, eles quase se despiam no meio da estrada deserta, caquética, da cidadezinha de Panem.
Com um único toque, os dois entrariam em combustão e levariam para os ares tudo num raio de cinco quilômetros.
– Faz um tempo que não venho a essa praia. – Ela comentou quando chegaram ao destino, tentando acalmar o seu corpo elétrico.
– Eu não venho aqui desde abril. – Ele respondeu.
Eles se viraram juntos, compenetrados um no outro. E aconteceu de novo, porque os dois sabiam exatamente aonde Peeta estava querendo chegar ao dizer que não ia até essa praia desde abril.
Essa era a praia deles.
– Então a gente precisa aproveitar. – Ela se virou para ele e sorriu. O rosto de Peeta iluminado pela lua enquanto dirigia era uma imagem da qual nunca ficaria cansada.
– Por favor. – Ele suplicou, em tom de brincadeira. – Eu quero fazer muita coisa num espaço de tempo muito curto.
Ela o encarou.
– Agora você me deixou curiosa. O que você quer fazer?
– Acho que você consegue ter uma ideia. Mas como eu sou um cara bacana, vou te dar uma dica de uma das coisas que eu quero fazer – ele disse fingindo guardar segredo. – Envolve nós dois bem ali – Peeta tirou umas das mãos do volante para apontar para a praia à frente –, nus, e suas pernas em volta da cabeça.
– Você acredita que eu estava pensando na mesma coisa? – Ela perguntou, sem mentir, tentando assumir o controle da sua voz novamente. Mas era quase impossível quando tudo que passava pela mente de Katniss era a língua de Peeta dentro dela. – Acho que vamos precisar deixar a sessão de terapia para depois.
– Não posso debater depois de um argumento como esse. – Ele garantiu, sorrindo para ela, fazendo-a perder o fôlego outra vez.
Eles estacionaram bem mais à frente, onde pedras o protegeriam da visão pública, ainda que fosse inverossímil haver qualquer pessoa durante a madrugada.
Peeta correu para abrir a porta do carro outra vez e Katniss teve vontade de montá-lo ali mesmo. O cenário que sua mente podre conjecturou envolvia o capô do carro e o jeans de Peeta nos tornozelos. Ela suspirou sem perceber e ele a encarou com um vigor assustador, como se ele fosse capaz de ler cada um dos pensamentos dela.
Katniss não ligou, só queria se perder nele e que ele realizasse todas as suas fantasias.
– Posso começar a te mostrar agora? – Ele pediu, chegando perto dela até que ela se apoiasse no carro e consentisse com a cabeça.
Peeta tocou o pescoço dela com os lábios, distribuindo alguns beijos na região, sem se aprofundar. Katniss apertou os braços dele em resposta, numa súplica silenciosa.
– Peeta. – Ela gemeu.
Foi a vez de ele suspirar.
Às vezes, Katniss tinha absoluta certeza que não sairia de um desses encontros com Peeta viva. O mero som da respiração dele era tão sensual que ela podia sentir seu desejo escorrendo em sua calcinha.
Ele apoiou a cabeça no ombro dela e Katniss acariciou o cabelo dele. O cheiro do seu shampoo a atingiu com a força das ondas do mar.
– Vamos. – Ele chamou, sem se mover. – Eu quero chegar pelo menos até a areia.
– Eu não me oponho a ficarmos aqui.
Ele riu.
– Eu também não. Mas você me prometeu um banho essa noite. E aqui seria mais fácil de sermos presos por atentado ao pudor.
Era impressionante como Peeta conseguiu tornar essa frase sexual e ao mesmo tempo tão despretensiosa que soou como diversão infantil.
– Então vem. – Ela chamou, apertando gentilmente os músculos de seu braço. – Antes que fique ainda mais frio.
Ele sorriu, dando espaço para ela passar pela segunda vez na noite. Katniss se desgrudou do carro com pesar enquanto ele abria a porta do carro.
– Sabe quem mais vem? A pneumonia. – Katniss gargalhou, andando a sua frente enquanto pegava a manta no banco de trás. – Você está rindo porque não faz ideia do quão precário é o meu sistema imunológico. Existe, pelo menos, alguma chance de você topar cuidar de mim? – Ele questionou, erguendo as duas sobrancelhas na direção dela duas vezes. Ela quis gargalhar e tirar a roupa dele ao mesmo tempo.
– Nenhuma. – Ela respondeu.
– Assim? Na lata? Sem nem pensar a respeito?
– Eu digo para o seu bem – ela disse alto, caminhando na direção da praia. – Eu não seria uma boa enfermeira. Não haveria qualquer possibilidade de eu deixar você sair da cama. Eu só ficaria ali, todo dia, consumindo suas energias.
– Orgasmos fazem bem a saúde. Isso provavelmente apressaria o processo e eu ficaria curado mais rápido. – Ele gritou de onde estava.
– Você está esquecendo quem tem o gene de médico da minha família – ela berrou de volta, rindo sozinha.
– Vamos ligar para a Prim, então! Eu sei que ela pode confirmar o que eu tô dizendo.
Katniss o ignorou, ainda risonha.
Ao fundo, ela ouviu o som longínquo de uma porta se fechando misturando-se ao das ondas. Katniss finalmente contemplou o mar a sua frente. Não estava muito atribulado, mas com toda certeza não estava calmo. Perfeito para um banho a dois.
Ela o apreciou por um momento. O infinito escuro, quase preto e imponente que poderia consumi-la. Do mesmo jeito que gostaria que Peeta fizesse.
– É bonito, não?! – Ela comentou quando escutou os passos dele, que eram altos até na areia da praia.
– Uhum. E é incrível à noite. Quase é possível ver as cores se misturando. – Ele disse. – Olha ali. Você consegue ver o reflexo da lua na água? Eu nunca consigo decidir qual é a cor exata. Parece azul, verde, até amarelo. Minha última aposta foi prata. Cinza prateado. Quase da cor dos seus olhos.
Katniss se virou para encará-lo.
– É. Parece exatamente com os seus olhos. Eu achei que, talvez, eu tivesse louco, obcecado e minha opinião tivesse enviesada porque eu não consigo parar de pensar em você.
Ela sentiu as bochechas enrubecerem.
– Eu só disse que o mar era bonito, Peeta.
– Eu só estou aproveitando a oportunidade para dizer que você é bonita também. E que você não sai da minha cabeça.
– É, você continua dizendo isso, mas eu ouvi dizer que você tem outras garotas em mente também... – Ela odiou como o tom de voz dela soou. Fraco. Ciumento. Ela odiou como as palavras saíram de sua boca sem a sua permissão. Ela jamais deveria ter tocado nesse assunto. Na verdade, ela sequer deveria estar remoendo algo assim.
Isso não era importante.
A noite não era para isso. E ele não devia nada a ela, especialmente depois de tudo.
– Eu saí com uma pessoa. Foi divertido. E, no final da noite, eu me despedi e disse que não conseguiríamos ter nada. Eu não pude explicar o porquê. Mas eu sabia que era porque eu não conseguia parar de pensar em você. Em você e eu.
– Bem, eu não posso dizer que não sei pelo que você tá passando... – Ela sussurrou, reticente.
Ele se aproximou, largando a manta no chão. As mãos tocando o rosto dela, muito gentilmente a trazendo para perto, implorando pelo contato, pedindo por favor tenha piedade eu só quero você.
– Katniss. – Ele chamou, o nariz encostando no dele, a respiração tocando o seu lábio superior.
– Eu gosto do seu cheiro – ela disse, sem aguentar, pois tudo em Peeta era convidativo e ela precisava dele.
– Você não existe. – Ele riu, desacreditado, sem soltá-la.
E ela entendeu a razão. As variações de humor dela, o morde e assopra, a mensagem dela... Se ela tivesse no lugar dele, também o acharia inacreditável. Ela admitia, era difícil acompanhá-la. E, para Peeta, ela tornava a tarefa ainda mais difícil.
– Eu gosto bastante de você.
– Peeta... – Ela advertiu.
Ele suspirou e mudou o foco, tocando a testa dela com a sua.
– Você está usando uma saia.
– Estou. – Ela respondeu, reticente.
– Você nunca usa saia.
– Não. Só quando eu quero que você me foda. – Katniss disse, sem rodeios. Não poderiam continuar conversando se ela quisesse se manter sã, manter o seu coração seguro. E se fosse para perder a cabeça, que fosse com os orgasmos que ele poderia dar a ela, que fosse gemendo o seu nome a noite inteira no meio de uma praia deserta plena quinta feira.
– Seu pedido é uma ordem.
Nenhum dos dois soube quem iniciou o beijo primeiro. A urgência era tanta que não havia espaço para qualquer pensamento coerente. No segundo em que seus lábios se uniram, ambos embeberam-se num oceano onde só existia o sabor do outro.
As roupas iam deixando os corpos deles em sincronia. Peeta já tinha se desfeito da jaqueta há muito quando Katniss perdeu as forças para esperar ele terminar se despir sozinho. Ela tomou então a camisa dele nas mãos e a ergueu de seu corpo rápido, não suportando a ausência do calor dele contra ela. Ela conteve o gemido com a exposição do pedaço de pele aos seus olhos famintos. E Katniss o beijou outra vez, desesperada pelos lábios finos e atrevidos dele.
As mãos de Peeta seguiam caminhos opostos no corpo dela e ela se deleitava no contato: enquanto uma apertava a sua bunda, outra estava pressionava fervorosamente contra o seu pescoço, intensificando e guiando o beijo. Katniss buscava ensandecida apoio nele para não cair. Os dedos dela puxavam os cabelos loiros de Peeta quando não estava enfiando suas unhas pequenas nos braços dele.
Peeta não permitiu que ela continuasse vestida por muito mais tempo, no entanto. Cada segundo era precioso. Além do mais, era o maior dos desperdícios ter Katniss Everdeen em seus braços e mantê-la coberta. Ele tirou o cardigã dela com o mesmo desejo impetuoso que ela demonstrava e voltou a beijá-la assim que a peça caiu no chão. Queria tatuar a marca de seus lábios na mandíbula, no colo, na clavícula dela.
Cada gemido dela era um incentivo, cada som que saía de sua boca fazia com que ele tivesse uma ideia diferente do que gostaria de fazer a seguir. Todas elas, porém, acabavam no mesmo lugar: ele se enterrando nela.
– Eu não consigo decidir o que eu quero fazer primeiro com você. – Ele disse. – Eu não sei se quero fazer você gozar primeiro com os meus dedos, com a minha língua ou com meu pau.
Ela grunhiu na cabeça dele dele, apertando-o contra o seu colo outra vez, para mais perto dos peitos dela que estavam rígidos e clamando pela sua atenção.
– Tudo parece bom para mim. – Ela murmurou.
– Então não vamos perder tempo. – Ele sussurrou, descendo o zíper da saia dela, deixando-a apenas com as roupas íntimas. Ele a contemplou por um instante, um gemido escapando da sua boca. – Você é linda.
– Eu estou começando a acreditar...
– Pode acreditar, docinho. Olha exatamente o que você tá fazendo comigo. – Peeta então segurou a mão dela com delicadeza e levou até a sua virilha, onde o volume de sua calça latejava.
Katniss apertou as pernas ao sentir o desejo dele. Enquanto Peeta não sabia o que queria fazer com ela, ela só tinha uma certeza: queria se ajoelhar na frente dele e chupá-lo até que ele gozasse e depois ficasse duro novamente só para ela sentar nele até que não conseguisse mais andar.
Em meio aos beijos efusivos, a temperatura elevada de seus corpos, as mãos atrevidas e os lábios obstinados que nunca chegavam a um consenso, Katniss fechou os olhos e se entregou a ele, como sempre acabava fazendo. E, sem enxergar o que acontecia ao seu redor, ela o sentia em cada parte do seu corpo. De repente, Peeta a consumia de todas as maneiras possíveis. Todos os seus sentidos gemiam o nome dele.
O seu perfume a intoxicava, fosse pela fragrância amadeirada ou pelo aroma de canela que ele sempre tinha. Os seus dedos calosos tocando cada pedaço de pele que ela revelava a ele, queimando o seu corpo com a menor das carícias. Mas Katniss já não aguentava mais: seu clitóris certamente estava mais inchado que os lábios da sua boca.
– Peeta, chega. Preciso de você dentro de mim agora.
Os olhos dele brilharam. E, de repente, os dois caíram na areia e Katniss suspirou na boca dele sentindo sua ereção, o gosto de pasta de dente e a firmeza que Peeta proporcionava a tudo.
Ela não sabia que o paraíso poderia ser mais paraíso, mas Katniss não parava de ter provas de que sim, ora essa!, era óbvio que o paraíso poderia ficar melhor: quando os quadris dela se encaixaram nos dele e a visão dela enevoava e ela não podia enxergar, dominada pelo prazer. Ou nos minutos em que as digitais de Peeta fizeram com que ela se contorcesse no chão rugoso sem se preocupar com os resíduos na sua bunda. Ou quando a sua bunda tinha outros resíduos além da areia e os joelhos dela desabaram e Peeta caiu ao seu lado exausto. Ou depois disso. E depois outra vez.
Mas, mais especificamente e especialmente, quando Peeta a agarrou e eles mergulharam no oceano. Nus, debaixo da água congelante, com as pernas dormentes pelo esforço de minutos atrás e temperatura cortante do oceano.
– Pior ideia do mundo? – Ele perguntou ainda abraçando-a, tremendo, mas com um sorriso tão gigante no rosto que o corpo todo dela aqueceu.
– Não. Eu diria que a melhor.
– Vai valer a pena a pneumonia?
Ela segurou o rosto dele, acariciando seus lábios intumescidos com a ponta do polegar.
– Me diz você – pediu.
– Totally worth it – ele garantiu, agarrando os quadris dela e unindo seus corpos na esperança de fundi-los.
– Eu não poderia concordar mais.
Com muita calma, Katniss o beijou. Tiveram a noite toda para agir com os instintos, para ser vorazes e vertiginosos e desesperados. Agora, ela só queria agarrar-se a ele e aproveitar o resto das horas que ainda tinham. Explorou sua boca com diligência, a fim de catalogar cada um dos sabores que ali estavam. O gosto da intimidade deles misturado ao sal da água e a pastilha de menta que ela mascara antes.
Katniss não acreditou na vivacidade de seus próprios hormônios quando sentiu o familiar pulsar de seu clitóris. No meio do oceano, num dos maiores frios que ela já experimentara, com as mãos de Peeta Mellark a envolvendo.
– Pronta para outra? – Ele perguntou, mordiscando o seu pescoço. Katniss sequer se deu conta de que havia começado a se roçar contra ele, buscando por fricção.
– Uhum. – Ela ronronou, incapaz de fazer muito além disso. – Você?
– Não com esse frio.
Katniss riu e o envolveu com as pernas, pulando no seu colo. Peeta a apertou contra si sem pestanejar, começando a caminhar para a areia outra vez, os olhos vidrados no rosto exausto, molhado e lindo daquela mulher.
E mesmo quando a onda do orgasmo passou e o cérebro dela voltou a funcionar e a sua mente já não mais estava anuviada pelo movimento dos quadris de Peeta e a sua língua e os dedos dentro dela, ela desejou continuar ali. Na praia privada deles, na madrugada de uma quinta feira, banhada pela luz da lua, coberta da cabeça aos pés de areia e deitada nos braços de Peeta.
– Você está parecendo um frango empanado – ela disse, com a cabeça apoiada num dos braços dele.
– Você não tá muito diferente – ele afirmou, passando os dedos pelos cabelos emaranhados dela.
– É, mas tem um certo charme nisso, você não acha?!
– Não, acho que é decadente, na verdade. – Eles se entreolharam por um instante para caíram na gargalhada em sincronia logo depois.
Entre um cochilo e outro, descansada nos braços dele, o ouviu chamar:
– Katniss. – Ele disse. – O cinza dos seus olhos foi a cor mais difícil que eu já tive de criar. Não sei se ainda consegui pra ser sincero.
Ela sorriu, fechando os olhos e se aconchegando ainda mais e ele.
Ainda estava de madrugada quando as pálpebras dela começaram a se mexer outra vez, sinalizando o fim da rápida soneca. Pela posição da lua, faltava pouco tempo para o amanhecer. Katniss se mexeu nos braços dele, procurando a posição confortável que estava deitada outrora.
Suas pernas e sua virilha não eram as únicas que doíam. Sentiu a familiar dorzinha no peito e soube que devia tê-lo parado. Ela devia ter dito que não, que não havia o menor cabimento eles dois juntos, que ela estava cavando a própria cova e a dele também. Ela devia ter dito não no segundo em que ele apareceu na porta dela.
Ela devia tê-la parado; não devia ter mandado aquela mensagem em primeiro lugar.
E foi observando o rosto lindo dele, sonolento, coberto de resquícios de areia, que Katniss se lembrou do motivo de associar àquela frase a Peeta. Ele poderia lhe dar todos os orgasmos e gargalhadas do mundo e ela ainda não seria capaz de dar o que ele precisava e continuaria a quebrar o seu coração vez após outra.
Olhar para ele doía.
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madneocity-universe · 4 years ago
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Chilling Adventures: Connor II Donovan
Fiz em prol da gritaria, por isso ficou uma porr#. Peço desculpas a todos os envolvidos, mesmo aqueles por alto, e principalmente a Roaring e seu tributo, Riku.
Na minha rodinha, eu devia ser a última e única pessoa mais despreocupada com rótulos. 
Eu sabia que tudo sobre o ensino médio se baseava em com quem você andava, com quem você falava e o que você fazia, mas pra mim não parecia fazer a menor diferença. Acreditava fielmente que ter os amigos que eu tinha e jogar no time de football, não me fazia menos ou mais popular, e logo, eu não tinha uma reputação com qual me preocupar. 
Mas a conversa nunca foi sobre meu status social, e sim o meu de relacionamentos amorosos, e como eu aparentemente não conseguia manter mais nem um decente depois da primeira parte do meu freshman year. 
— As pessoas me evitam como se eu tivesse alguma doença contagiosa, ninguém além dos meus amigos e dos meus colegas fala comigo. 
— Não é como se você pudesse culpar eles. Só estou falando com você porque estou te atendendo, e porque meu chefe diz que preciso te tratar bem mesmo depois de você ter quebrado o coração da minha irmã. 
Hyancith me fez perceber que tinha constatado aquilo mais alto do que pensei, sua voz soando furiosa por entre o sorriso forçado enquanto ela colocava um milkshake de chocolate na mesa a minha frente. 
— Ninguém gosta de gente que faz esse tipo de coisa, e suas ações… Devem ter te deixado muito baixo no termômetro de boyfriend material dessa cidade. — A mais jovem explicava de maneira quase didática, as tranças no alto da cabeça fazendo ela parecer tudo, menos séria. — Quem, no mundo, ia namorar o cara que traiu a namorada e o melhor amigo dela ao mesmo tempo e ainda acabou com uma amizade? 
Ia me defender dizendo que muita gente, mas eu bem sabia do tsunami de hate que eu recebia desde todos aqueles ocorridos narrados pela irmã mais nova da minha ex namorada, e como eu não tinha mais local de fala. 
— Eu ainda sou bonito pra caramba, meus pais já deixam eu sair com o carro sozinho a noite e eu sou super legal, e, segundo todo mundo nesse lugar, sou um baita de um good kisser. — Listei todas as minhas ditas qualidades, enumerando nos meus dedos, enquanto ganhava uma revirada de olho diferente da outra morena cada vez que eu abria a boca. — Eu ainda sou um ótimo partido, e… 
— Isso não é suficiente. — Hyancith me interrompeu, balançando a cabeça, e eu podia jurar que via brilhos saindo de seu cabelo como acontecia com Ianthe, e fiquei abismado com a quantidade de adesivos de coração ela conseguia grudar no rosto só pra entrar no clima de doces e alegria da sorveteria. — As pessoas querem alguém em que possam confiar, alguém que tenha o melhor que a dualidade possa oferecer… Sensível e legal, mas tudo na medida certa. Alguém que você pode apresentar pros seus amigos como se tivesse ganhado na loteria, e que ainda assim vai chorar com você assistindo todos aqueles projetos. Cinematográficos cringe do John Green. — Hyacinth agora listava ela mesma, as unhas de acrílico cor de rosa batendo na bandeja que segurava, e mais parecia estar descrevendo um personagem de livro adolescente. — E… Cara, você ta tão longe de ser o date ideal! 
— Eu ganhei mais interclasses do que posso contar. 
— E daí?
—  Eu sei cantar, dançar e coreografar e ainda toco violão. 
— Que porra é essa? Eu lá tenho cara de caça talentos? 
— Todos os meus amigos não tem ⅓ disso tudo e tem relacionamentos!
— Seus amigos não chegaram nem perto de fazer o que você fez, e isso nunca foi problema deles. — Hyancith me interrompeu mais uma vez, depois de eu ir andando atrás dela até o balcão onde ela ficava, enchendo sua cabeça com tudo aquilo até ela ficar puta da cara. — Não pode forçar as pessoas a gostarem de você, mas se quer tentar dizer  e mostrar que você mudou e é uma pessoa melhor… Basta melhorar, de fato, primeiro, e depois pense em tentar de novo. 
Me lembro de ter pensado que Hyancith era muito sábia e direta quando saí da sorveteria naquele dia, e que a falta de dinheiro, escola pública e processo de emancipação de seus pais doidos de pedra tinham feito algo por ela, no final das contas, e ter jogado toda aquela conversa no lixo, nem uma semana depois, e só ficado com às partes que pensei serem relevantes. 
—  De jeito nenhum seu irmão caçula tem o próprio fanclube! 
Não me levem a mal, conhecia Riku tanto quanto conhecia Ryuji, a diferença é que tinha escolhido o gêmeo mais velho como meu melhor amigo desde a pré escola e desde que ele e Nell tinham se tornado um casal, a gente meio que tinha ficado ainda mais próximo. Podia contar nos dedos quantas vezes realmente tinha conversado com o mais jovem Yagami, e sempre que frequentava sua casa, o via morrer de tanto chorar por pouca bosta, ou quase matar alguém com suas espadas, por também pouca bosta. 
Então como, no mundo, alguém teria coragem de gritar o nome dele no meio de um ginásio de treino, sabendo que aquele moleque de dois metros usava a mesma força de dar aqueles golpes de samurai, pra chorar assistindo Smilinguido? 
— Okay, deve ser o cabelo de hipster e essa vibe de gótico suave que eu já vi no teu pai e entendo super a sua mãe ter casado com ele. — Ia comentando sem me bater, sentado no banco ao lado de Ryuji. — E ele não é exatamente feio e toma banho, mas, na boa? Quando é que meninos sensíveis e diferentões viraram um tipo ideal? 
Foi ai que eu me toquei. Olhando pra ele dando todos aqueles golpes no ar e ouvindo os suspiros de meninas e meninos e todo tipo de gente em volta. 
— Hyancith Zhang-Young , você é um gênio. 
E quem discordasse, eu caia na porrada, porque depois que comecei a comentar a torto e a direito que era amigo de Riku e comentar em todas as suas fotos e até fingir demência que tinha passado uma vida sendo tipo seu brother, minhas chances subiram, e finalmente voltou a chover na minha horta de certa forma. E daí se as pessoas só queriam saber de falar dele? No final do dia era com a minha espada que elas brincavam! 
Ninguém me achava bom o suficiente ainda pra ser namorado, mas pelo menos não ia ter que fazer um transplante de bolas caso as minhas virassem pedra por desuso, e eu só tinha a agradecer, assim, um monte. 
— Eu quero fazer um brinde ao Riku! — Sabe-se lá porque estávamos comemorando na sorveteria, mas parecia ser algo relacionado ao esporte que ele praticava, e eu nunca realmente recusava uma rodada de sundaes de graça. Então achei conveniente ele saber, e talvez se orgulhar. — Por ser um ótimo abridor de fodas da face da terra, e por ter ganhado isso ai que você ganhou, mas principalmente, por me emprestar seu status e me deixar passar o rodo em todo mundo que você não passa. 
Sei que foi a primeira vez que ouvi Nell me xingar em coreano e chinês ao mesmo tempo, e que Hyancith ficou tanto tempo parada, chocada e passada, que quase foi demitida, mas valeu a pena. Valeu muito a pena, porque o pai tava na pista de novo, e cheio dos contatinhos. 
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muitomaisdoqueontem · 4 years ago
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Eu não sei se você chegou a entender porque eu gostei tanto de Horimiya, acho que nunca cheguei a explicar também. Gostar tanto deles dois como um casal e como um anime tão levinho ao mesmo tempo que trás o crescimento de alguém em meio a outras pessoas, entende? Não sei se contei que chorei todas as vezes que aparecia o Izumi criança sozinho e quando mostrava ele ao lado dos novos amigos, ao lado da Hori e como ela fez ele crescer como pessoa. Pode parecer bobo, ainda mais vindo de alguém que é adulto, mas eu me senti tão só por vezes incontáveis mesmo tendo alguém do lado que eu acabei criando um apego ali, porque ele ainda que só encontrou pessoas que se sentia bem, encontrou alguém com quem ele queria casar porque sabia que era aquela pessoa.
Todo mês eu tento pensar em um casal novo pra gente, tento encontrar uma novidade para não ficar constante e relapso, mas juro que tentei fazer algo diferente a semana toda e não consegui, tudo que eu tentei planejar foi pelo ralo e eu me sinto uma pessoa ruim porque queria fazer algo legal e digno de você porque você merece muito, muito mesmo, muito mais do que o que eu proporcionei até agora e talvez até mais do que o que eu planejo no futuro com você. Nem sempre eu consigo ser quem eu quero ser, eu tento todos os dias ser alguém melhor pra você em tudo que eu faço, mas erro pra caramba nisso, as vezes sou impaciente demais e acabo me frustrando sozinho porque quero fazer mais, não sei se chega a ser um defeito meu, mas eu amo tanto você que sempre quero fazer um pouco mais.
Você é incrível, devo ser até egoísta por as vezes gostar que você fique mais comigo que com outras pessoas, por mais que o mundo todo deva saber disso, você é uma pessoa que todos os dias melhora um pouco mais e erra como todas as outras tentando acertar, mas eu vejo, viu? Eu vejo você se esforçando para não fazer o mesmo de antes que já se repreendeu. Eu vejo você tentando para ser alguém melhor para si mesma, isso é tão bom de assistir, você tentando e conseguindo um pouco mais todos os dias. Por isso você é incrível, porque você tenta, porque você é passível a erro porém você não desiste. Queria que você entendesse mais rápido isso, que não é preciso estar cercado de pessoas ao redor nem nada do tipo, todas as coisas acontecem quando tem e como tem que acontecer, não importe como a gente tente lutar contra, gosto de você por você não deixar de ser quem é para agradar alguém, porque isso é o que mais torna você forte.. Se você entendesse quanto você é forte por isso. Você nunca vai estar sozinha, mesmo que chegue a pensar nisso, você é muito amada, não só por mim, ainda que mais por mim do que por outras pessoas, desculpa aí.
Esse mês passou mais rápido que os outros, foi estranho porque ao mesmo tempo em que os outros pareceram devagar e que foram 6 meses neles esse mês rápido parece que correu um ano. Tem aquela sensação em mim que ao mesmo tempo que estamos juntos a muito tempo ainda estamos na primeira semana de namoro, sabe? Como se o tempo todo eu sentisse aquela borbulha de estar apaixonado com aquele desejo de pedir em casamento a cada segundo possível. Você sabe como é? Espero que sim. Amar alguém assim, no sentido mais vil da palavra é algo que poucas pessoas se dão ao luxo e eu sinto tanta reciprocidade vinda de ti que eu não me daria a chance de privar eu mesma de ser feliz, porque é isso que você faz, você me faz feliz e as vezes eu sei que você ta simplesmente sendo você cantando atirei o pau no gato para que eu durma, só sendo você falando sobre coisas que não perguntei(seu coco) e me contando histórias suas e de seus bichinhos.
Você é a melhor parte de algo que eu nunca imaginei viver realmente, você trás perspectiva de futuro, como um ventinho gostoso no final da tarde, aquela coisa gostosa e calma ao mesmo tempo que eu sinto tudo em mim estremecer até com um "é o que que é minha filha? Tu é sonsa", mesmo que você esteja rindo da gracinha que eu fiz ali. Eu agradeço a você por me amar todos os dias, mesmo que meus infinitos defeitos, amo que você aceite eles e espero que entenda que estou tentando melhorar a cada dia que passa. Ainda assim, quero que você me dê uma chance, mais uma no caso. Uma chance para que comecemos uma etapa nova agora nesse mundo virtual até então, quero que veja e entenda que eu falo sério quando falo dos meus planos com você, um apartamento com alguns gatinhos e eu com você na sala vendo tv enquanto o vento de chuva entra pela varanda. Eu quero um futuro do seu lado, não hipoteticamente falando, eu realmente quero nessa vida ainda um futuro com você, então sendo assim você aceita se casar comigo, Rinazoka?
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