#fada sensata
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brynnsx · 1 year ago
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Por Glinda e sua varinha mágica !! Olha só se não é 𝐁𝐑𝐘𝐍𝐍 𝐀𝐕𝐄𝐑𝐘 𝐑𝐄𝐃 caminhando pelos corredores da 𝐓𝐎𝐑𝐑𝐄 𝐃𝐀𝐒 𝐍𝐔𝐕𝐄𝐍𝐒. Por ser filha de 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐄𝐔𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o da mãe. Ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒 𝐀𝐍𝐎𝐒, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
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FC: Kennedy McMann
Skeleton: Emboscada, como Masha, a sensata
Poder: Claritangência — obtém memórias ou sensações relativas aos objetos que toca. Ganha conhecimento desde os fabricantes, usuários, até aqueles que passaram a usar o objeto e o que foi feito com ele
Inspirações: Nancy Drew, Hermione Granger, Elizabeth Benneth, Sherlock Holmes, Beatrice, Emily Starr, Trixie Belden, Lyra Belacqua, Gwen Tennyson, Lydia Martin, Velma Dinkley, Miss Marple
Conexões & Pinterest & Playlist
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જ⁀➴ Para conferir a biografia completa, e também saber mais sobre seu Daemon, clique AQUI.
Resumo: filha de um relacionamento proibido entre um lobisomem da alcateia do Lobo Mau e Chapeuzinho vermelho, Brynn viu sua vida mudar completamente quando por vingança o vilão do conto de sua mãe matou seu pai, também ordenando um companheiro de sua alcateia dizimar a vida de sua avó. Após as tragédias, sua mãe enlouqueceu, e com 6 anos ela se viu tendo que aprender a se virar sozinha. Com o tempo, adquiriu várias habilidades investigatórias, começando a trabalhar com isso. Quando os vilões tomaram conta de todos os contos, ela conseguiu esconder a si e a mãe em uma cabine abandonada por alguns anos, sobrevivendo com a ajuda de lobos (que não gostavam muito dela, pois não herdou o talento da família) e outros insumos da natureza.
Quando finalmente a encontraram, foi obrigada a deixar a mãe de lado e ingressar em Tremerra, cumprir seu papel e aceitar seu futuro conto. Dona de uma personalidade um pouco introvertida na frente dos outros, ela aceitou o destino, mas nunca deixou de se preparar para uma vingança. Usando de sua boa habilidade investigativa, está sempre a procura de casos para desvendar todos os mistérios de Tremerra (e também de sua vida pessoal). Para alguém que parece tão quietinha, ela gosta bastante de se meter onde não é chamada. Tem uma boa relação com sua dragão, Lustray, apesar de terem personalidades bem diferentes.
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already-broken-life · 2 months ago
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É como um leque aberto, fragmentos que rasgam a realidade o tempo todo.
Estou imersa em dor e raiva agora, mas você nunca vai me afogar para sempre, eu não vou te odiar, não vou deixar que esse seja o veredito.
Faça o que quiser, eu tirei o seu poder de queimar tudo, você não pode me fazer te achar um monstro, você não é, eu não sou.
O que foi esta feito, isso não vai ser uma memória ruim, não vai ser o maior arrependimento da minha existência.
Nada será apagado, eu vou reconstruir tudo isso, encerro esse ciclo aqui, encerro as palavras ruins e os sentimentos que me fizeram abrir cortes na minha perna, encerro a covardia e a tristeza.
Queria chegar a conclusão que tudo não passa de sentimentos vazios, queria que fosse uma dependência, uma obsessão, queria que fosse algo doentio. Mas eu não preciso de você, não preciso de nós, no fim é amor, um amor que nunca vou entender, o amor que vai trazer cor para tudo, mesmo que longe de você. Que assim seja.
Com a minha parte eu é quem vou decidir o caminho, e eu decido viver pelo bem que existe, pelo amor que ainda sinto pelo seu coração, corpo e alma, eu entrego a destruição ao passado, e deixo a paz dos dias bons, deixo em mim somente a parte feliz e boa de nós, pois temos, somos apenas essa parte, e que a deixemos florescer.
Deveria ter sido você, poderia ter sido você, eu nunca quis tanto que isso fosse real, que você fosse real e eternamente minha.
Esse não é um vicio sem fim, não é um coração iludido e infeliz, é uma batida sensata de liberdade.
Te amar foi escuridão por algum tempo, mas não sempre, e nem será o decreto final.
A partir de hoje, não terei mais um lado negativo sobre nós, a dor viverá e se aquecerá das minhas palavras por mais tempo, sinto isso, mas não será um desgaste sem fim, não será mais uma cinza.
Você não pode destruir meu conto de fadas, querida, nem se tornará o anti-hero dele, eu conheci seu lado mais repugnante, mas sei que você pode destrui-lo. E ninguém pode me dizer o contrário.
Vou te ver feliz um dia, amando a pessoa certa, vivendo a vida que você sempre quis, eu vou te ver brilhar, bruna, e você nunca vai saber que estarei aplaudindo de longe, mas estarei.
Adeus, parte ruim, adeus palavras cruéis, adeus inferno na terra, adeus ao caos que fomos.
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wickedmasha · 1 year ago
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MAITREYI RAMAKRISHNAN – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é LETARGIA THROPP caminhando pelos corredores da TORRE DOS PESADELOS. Por ser filha de ELPHABA THROPP, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E DOIS ANOS, mas primeiro ela precisará concluir o módulo MÓDULO I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
nome: letargia thropp fun fact - letargia é um anagrama para o sobrenome de seu pai (fiyero tigelaar), já que quando elphaba engravidou tanto ela quanto fyiero tinham sido dado como mortos e viviam escondidos e fugindo dos "mocinhos".
apelidos: gia, gigi, letty.
idade: 22 anos
daemon: Seu daemon se chama Wicked, o ovo tem a coloração roxa e está um pouco rachado. Gigi o leva para todos os lugares, realmente o trata como se fosse desaparecer se ela não estivesse com ele o tempo todo. Como seu sonho sempre foi ter um cachorro e bem, sua mãe nunca deixou, Gigi está fazendo de tudo para que esse ovo dure tempo suficiente para se tornar um lindo dragão.
poderes: transmutação animal - tem a capacidade de transformar matéria (principalmente inorgânica) em seres vivos. como animais e insetos. ainda não consegue controlar o resultado final do seu poder, a transmutação pode criar algo que ela não tenha idealizado inicialmente. acontece bastante quando quer transmutar em algo grande ou se ela se distrai com algum outro pensamento no meio do processo.
dragonball: joga como lateral dos escorpiões
novo conto: emboscada (masha, a sensata), faceclaim - amita suman
família: elphaba thropp (mãe), fiyero tigelaar (pai), nessarose thropp (tia ♰), shell thropp (tio) melena thropp (avó), frexspar thropp (avô), mágico de oz (avô biológico).
era uma vez um conto atrás...
elphaba foi julgada desde o seu nascimento, afinal nenhum pai iria querer um bebê verde para início de conversa. melena e frexspar lidaram com o fato do melhor jeito que conseguiram: ignorando, e claro, dando mais atenção aos seus outros filhos. melena se culpou por aquilo, afinal havia tendo um caso com o mágico de oz antes de engravidar. mesmo com a culpa, nunca revelou este segredo ao marido. apenas tentou aceitar elphaba, como se fosse sua punição divina.
elphaba e sua irmã frequentaram a mesma universidade. elphaba queria se tornar uma grande bruxa e admirava o mágico de oz por ser um ótimo governante. ela odiava sua colega de quarto, glinda, por ser, bem... muito diferente dela. e glinda não ficava atrás por nunca fazer nada quando elphaba era humilhada por seus colegas. no entanto, acabaram se tornando amigas por causa de uma boa ação de glinda para com nessarose, irmã de elphaba que era paraplégica.
no entanto, ocorreu um burburinho sobre o governo de oz estar começando uma campanha contra os animais sencientes (animais que se comportam e falam como humanos), isso acabou deixando elphaba inconformada e assim ela convenceu glinda, sua amiga, a acompanhá-la até a cidade das esmeraldas para confrontarem o mágico de oz a respeito do assunto.
o mágico não compadeceu da rebeldia de elphaba de acabar com o preconceito e ódio a respeito dos animais sencientes, ao invés disso o mágico induziu elphaba a realizar um feitiço em que fez crescer asas em um macaco, mesmo percebendo a tamanha dor que o pobre animal estava sentindo. elphaba soube bem ali que aquilo não estava certo e fugiu sozinha quando glinda não quis acompanhá-la.
por anos elphaba ficou escondida, enquanto ajudava os animais sencientes sem ser notada pela guarda de oz. mas no dia do casamento de glinda e fiyero (quem sempre foi apaixonado por elphaba desde a universidade), elphaba finalmente apareceu e fiyero acabou fugindo com ela. glinda cheia de ódio contou ao mágico que a única forma de capturar elphaba seria fazendo algo contra sua irmã, nessarose. e assim aconteceu. o ciclone, controlado pelo mágico, que levou a casa de dorothy até oz a fez cair no exato lugar onde nessarose estava, a matando. e então, quando elphaba chegou já era tarde demais. descobriu que glinda tinha dado os sapatos de nessarose para dorothy e estava verdadeiramente furiosa... até que os guardas apareceram para levá-la. no entanto, fiyero apareceu ameçando a vida de glinda para forçar os guardas a soltarem elphaba, mas na confusão fiyero acabou sendo morto pelos guardas e elphaba conseguiu fugir mais uma vez.
elphaba foi atrás do mágico e o transformou em um homem de lata sem coração. e então sem saber do paradeiro de fiyero começou a proclamar um feitiço para que não importa o que acontecesse ele não morresse e vivesse para sempre. e então, prometeu a si mesma que jamais faria uma boa ação porque apesar de ter tentado ser uma boa pessoa sua vida inteira sempre foi punida. achando que seu feitiço tinha dado errado, elphaba sequestrou dorothy por ter roubado os sapatos da sua irmã e foi quando glinda a encontrou, tentando coagí-la a fugir e libertar dorothy. no entanto, elphaba já tinha se tornado quem todos a julgavam ser: a bruxa má do oeste. então, no meio da confusão o vestido de elphaba começou a pegar fogo e para ajudá-la dorothy jogou água na bruxa, mas isso fez com que ela derretesse e morresse.
toda oz festejou a morte da bruxa má do oeste, mas o derretimento de elphaba tinha sido apenas um truque que ela tinha na manga para conseguir fugir novamente. ela acabou encontrando fiyero que tinha se transformado em um espantalho, e como se sentiu culpada pelo feitiço ter dado errado prometeu a ele que viveria tentando ajudá-lo a voltar a sua verdadeira forma.
era uma vez a filha da bruxa má do oeste e do espantalho sem cérebro...
Letargia sempre soube que ela era mais afortunada que os outros. Seus pais sofreram muito para lhe dar a vida que ela tinha agora. Principalmente a sua mãe. No momento em que nasceu, seus pais tinham sido dados como mortos porque se pusessem seus pés em Oz, provavelmente aquilo iria se concretizar. E o que seria dela? Letargia não conseguia nem pensar na possibilidade. Foi por isso que Elphaba deu apenas seu sobrenome à filha, seria menos chamativo. A bebezinha foi deixada na porta dos Thropp com o seguinte bilhete de que era de uma das filhas mortas deles, Nessarose, é claro. Frexspar e Melena ficaram aliviados e acreditaram que aquela bebê era de sua falecida e amada filha, afinal ela não tinha pele verde.
Por dois anos e um mês, Letargia foi criada pelos avós até que seus pais acharam seguro voltar para buscá-la. Os vilões tinham vencido a guerra e agora tudo seria diferente. A filha de Elphaba e Fiyero não precisaria sofrer o que a própria mãe sofreu durante toda a sua vida, ela teria uma vida longa e feliz. Afinal, ela era filha de uma vilã. Letargia Thropp cresceu sabendo que era muito amada pelos pais e principalmente que nenhuma boa ação fica impune. No entanto, mesmo tendo uma infância perfeita, não significa que sua vida era um mar de rosas. Ter tido uma vida difícil no passado transformou Elphaba em uma mãe rígida e superprotetora. Todas as vezes que Letargia discutia com a mãe, era a mesma resposta: “tudo o que faço é porque só quero o seu bem”, o que queria dizer: “não quero que sofra como eu sofri”. Mas não fazia Letargia se sentir menos sufocada. Fiyero entendia o sentimento da filha de querer ter mais liberdade de escolha, mas também entendia porque sua esposa se sentia na necessidade de protegê-la, então apenas tentava mediar os conflitos. 
Foi aos seus onze anos que Elphaba contou à filha toda a história de sua vida. Letargia, é claro, tinha feito algo que ocasionou a revelação repentina. Ao pensar o quanto queria um cachorro, e Elphaba negou o pedido durante toda a semana que a filha pediu, Letargia acabou transformando o baú onde guardava suas roupas em um cachorrinho. A menina pensou que a mãe ficaria no mínimo furiosa com aquele feito, no entanto era “hora da história”. Tinha sido apenas quando sua mãe pediu algo que Letargia entendeu do que tudo se tratava, ou pelo menos tanto quanto uma menina de onze anos poderia entender. Elphaba queria que a filha ajudasse a transformar Fyiero de volta em sua forma humana. O que começou com Elphaba com brilho nos olhos, terminou com a bruxa desconfiada da capacidade da filha. Afinal, se passaram anos e, tanto mãe quanto filha não obtiveram sucesso. A decepção no olhar de Elphaba era visível para Letargia, a menina sentia como se alguém estivesse arrancando seu coração do peito apenas para esfaqueá-lo de novo e de novo e só depois colocar de volta no lugar. Claro, que ela não sabia como era essa sensação, mas imaginava que deveria doer muito.
A Academia era a última fagulha de esperança de Elphaba. E Letargia queria que o pai voltasse a ser humano também, mas tinha um sentimento dentro dela que era mais forte que isso: o de deixar sua mãe orgulhosa pelo menos uma vez na vida. Letargia queria ver os olhos da mãe brilhando de novo, e ela queria ser o motivo. Talvez fosse algo egoísta e malvado de se pensar, até mesmo para ela. Mas estava tudo bem se nunca dissesse isso em voz alta para a mãe.
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entraindecrire · 1 year ago
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Cena Emma Carstairs e Jullian Blackthorn
As mãos dele apertaram convulsivamente seus ombros. Ela ofegou quando o corpo dele colidiu com o dela, fazendo-a andar para trás até seus ombros baterem na parede. Ela olhou para ele com óbvio espanto. Ele podia ver seu rosto refletido nas íris escuras dela. Ele quase não se reconheceu, e sua voz soou estranha quando falou, mesmo para seus próprios ouvidos: “Julian“, disse ele. “Eu quero que você me chame de Julian. Só isso.”
Os olhos dela pareceram se acender. Seus lábios se moviam lentamente — seus lábios suaves e deliciosos, a boca dela, para a qual ele olhara pelo que parecia um milhão de anos de silêncio e desejo sem esperanças.
“Julian“, disse ela, exalando seu nome em uma respiração.
O som de sua voz formando seu nome completo — não o nome pelo qual ela o chamou quando eram crianças — enviou algo quente e sombrio através de suas veias. Suas mãos apertaram os ombros dela e ele tomou sua boca com um duro e violento desespero que dificilmente poderia ser chamado de beijo.
Todo músculo em seu corpo parecia se contrair de uma só vez: o beijo preenchia todos os seus sentidos — suavidade, doçura, o aroma de seus cabelos e pele, a visão de seus olhos fechados, a vibração de seus cílios. Emma. Sua Emma. E ela estava agarrando-o de volta, segurando-o contra ela, intensamente, devolvendo cada parte do beijo. Ela tinha gosto de ferocidade, de chuva, e ele se perguntou como ele poderia ter imaginado mesmo por uma fração de segundo que a fada que ele tinha beijado pudesse ser ela. Ele sentiu um gemido se formando em sua garganta e forçou-o de volta. Emma sabia que esta era uma má idéia, ela era a sensata e alguma parte de seu cérebro lhe dizia que se ele pudesse esconder o quanto ele a queria, de quanto ele desistiria para ter isso, ela deixaria aquilo continuar. Deixar os dois participarem desse erro colossal que era tudo o que mantia seu coração batendo.
As mãos dela se levantaram, tocaram a parte de trás do pescoço dele. Seus dedos eram longos, delicados para os dedos de uma guerreira, mas não eram nada macios: seus calos arranhavam suavemente a pele macia acima do colarinho de sua camisa e ele estremeceu com o esforço de não perder o controle ali, naquele momento. Ela se esticou para puxar o suéter dele por sua cabeça, tirando-o por suas mãos.
Ela alcançou sua camiseta em seguida, então hesitou. O coração dele bateu contra suas costelas. Por favor, que ela não quisesse parar. Por favor, que ela continuasse querendo-o. Os lábios dela se separaram enquanto ela olhava para ele: seu cabelo claro pendia em tranças douradas e espessas sobre seus ombros, por suas costas. Deixava manchas úmidas na camisa dela, ele podia ver seu sutiã através do material, e seus mamilos, enrijecidos com o frio. Ele estava tão rígido que doía.
Ele colocou as mãos na cintura dela. Gostava de segurá-la assim, como se estivesse prestes a levantá-la em seus braços, como se estivessem dançando. Ele ouviu a respiração dela acelerar. Suas mãos deslizaram para cima no corpo dela, cobriram seus seios, seus dedos acariciaram o centro deles. Ela deu um pequeno gemido e sua cabeça caiu contra a parede.
O desejo e o triunfo dispararam por ele ao mesmo tempo, uma combinação inebriante. A primeira vez deles foi uma explosão de desejo e instinto; ele não tinha levado daquilo nenhuma segurança de que ele poderia confiantemente dar prazer a ela. Cada respiração acelerada que ela dava agora era como uma faísca que o acendia ainda mais. Ele não havia pensado que poderia querer mais dela, mas o fogo que o percorria o fez pensar na igreja cujos muros de pedra ele e Emma haviam queimado em cinzas.
Ele a beijou profundamente. Ela murmurou contra a sua boca, as mãos em suas costas, puxando-o para mais perto. Ela se arqueou contra ele, contra seu corpo que doía e a queria. Ele podia ouvir sua própria voz, dizendo o nome dela, e ele tinha que se forçar a não implorar para ela dizer-lhe que o amava, que ela o queria.
Mas ele não podia controlar suas próprias palavras. Ele enterrou o rosto contra ela, beijando sua bochecha, sua garganta, enquanto deslizava os polegares sob o cós de sua calça jeans e pressionava. Ela chutou a pilha molhada de jeans para longe. As mãos dele apertaram suas curvas, a delicada convexidade dos ossos do quadril embaixo de seus dedos, algo inesperadamente íntimo no contato.
“Eu te amo“, ele disse, ou algo assim: as palavras estavam meio sufocadas. “Eu te amo… tanto.”
Ele pensou ter sentido ela congelar. Ele tinha falado demais. Mesmo quando o medo o rasgou, seu corpo ainda estava doendo, querendo o dela. Quando ela virou a cabeça para o lado e beijou a palma da mão dele, ele queria gritar. “Julian“, ela disse, sua voz tremendo. “Eu…”
“Não,” ele sussurrou, e beijou-a, desesperado para não ouvir que isso era impossível. Os lábios dela queimaram os dele, como plumas ao longo da borda de sua boca. “Não quero ouvir nada razoável, não agora. Não quero lógica. Eu quero isso.”
Ela parou, seus lábios contra a mandíbula dele. “Mas você precisa saber…”
Ele balançou sua cabeça. “Não.” Ele abaixou as mãos, agarrou a bainha de sua camisa, tirando-a. Seu cabelo úmido jogou gotas sobre os dois. “Estive destruído por semanas”, ele disse, e ao dizê-lo as palavras machucavam, embora fossem verdadeiras e honestas. Talvez porque eram verdadeiras e honestas. “Eu preciso ficar inteiro de novo. Mesmo que não dure.”
Ela estava balançando a cabeça, mas suas mãos acariciaram a clavícula dele, varriam sua pele nua. Quando os dedos dela encontraram a runa parabatai dele e traçaram seus contornos, o sangue que correu até sua virilha o deixou tonto.
“Não pode durar“, ela sussurrou. “Isso vai partir nossos corações“.
Ele não podia suportar isso. Havia algo sobre a ponta dos dedos na runa que o estava deixando louco. Ele a pegou pelo pulso, afastou a mão e levou-a ao seu peito nu. Espalhou os dedos sobre o coração, imaginando que ela podia ver através de sua caixa torácica como uma janela, ver onde ela tinha deixado suas impressões digitais em cada válvula, ventrículo e artéria. “Parta meu coração“, ele disse a ela. “Quebre-o em pedaços. Eu te dou permissão. ”
Ele viu suas pupilas se dilatarem, amplas como portas. Ela estendeu seus braços para ele e ele podia ouvir a dor da saudade na voz dela, um anseio que combinava com o dele. “Julian, sim“, disse ela. “Sim.”
Ele a pegou, ergueu-a, puxando sua regata por cima da cabeça. Ela desabotoou o sutiã, livrando-se dele e alcançou o cós do jeans dele. Deslizou a mão por baixo com um sorriso perverso. Sua mão fechou em torno dele, palma e dedos, um tormento quente e doce. Ele pressionou sua testa no ombro dela, passeando nas ondas de prazer que ela o queria, estava tocando nele, até que as ondas começaram a crescer e, com medo de que acabasse muito cedo, ele se afastou abruptamente para se livrar de suas próprias roupas enquanto ela deu uma risada baixa e gutural que abriu um rasgo através do plexo solar dele.
“Julian“, ela respirou. “Volte.” Seus braços estavam esticados para ele, convidando-o de volta para ela. Então suas mãos estavam nos quadris dela. Ele a estava levantando para que ela ficasse presa entre o corpo dele e a parede. Eles se olharam pelo que provavelmente foi apenas um segundo: pareceu uma eternidade. Lá fora o vento, a chuva e o mar se chocavam contra a rocha dos penhascos. Ali, dentro daquela casa, naquele lugar estranho que era um monumento ao amor perdido, ele estavam juntos e nada mais importava: eles se encaixavam no menor espaço imaginável, o espaço dentro dos corações dos amantes que encontraram seu caminho de volta um ao outro depois de uma separação impossível.
Ele inclinou a cabeça para beijá-la com uma gentil reverência: primeiro seus lábios e depois seus seios. Sentiu-a tremer de prazer. Suas longas pernas subiram e envolveram a cintura dele. Ela levantou o rosto dele com os dedos sob seu queixo enquanto ele a segurava, as mãos sob as coxas dela, e ela abriu a boca dele com um beijo, circulou a língua dele com a dela até ele não poder mais suportar e pressionou-a para frente e para dentro dela.
Ela ofegou, estremeceu, seu corpo quente e macio em volta dele. Os lábios dela se separaram, seus olhos se fecharam. Ele pronunciou uma desculpa silenciosa a cada clichê que ele agora havia percebido ser verdade: que eles se encaixavam como peças de um quebra-cabeça, que ela era a outra metade dele, que era algo tão extraordinário que ninguém mais havia experimentado, que ninguém mais experimentaria, que ele tivesse realizado em um país não descoberto. Oh, minha América, minha recém-descoberta terra…
Ele se arrastou de volta para a realidade. “Você está bem?” Ele sussurrou, espantado que pudesse formar as palavras.
Os tornozelos dela se entrelaçaram nas costas dele e ele quase desmaiou. O suor brilhava na garganta dela, em sua clavícula. Sua voz tremia: “Não pare“.
Ele começou a se mover e ela se arqueou contra ele, suas mãos se movendo para trás, agarrando-se na parede à procura de algo para se segurar. Ela dizia o nome dele, Julian, Julian, e as mãos dele deslizaram por sua espinha, embalando seu corpo enquanto lutava por controle. A sensação intensa se elevou em uma espiral com cada movimento, com cada deslize de sua pele contra a dele. A respiração dela vinha em suspiros soluçados. Os dedos dela voaram para agarrar seus ombros. Ele sabia que estava dizendo que a amava, repetidamente, enquanto ela gritava e o prazer explodia dentro dele, queimando cada nervo em seu corpo.
Ele caiu de joelhos, ainda embalando Emma em seus braços. Havia lágrimas no rosto dela, embora ele duvidava que ela soubesse: ela ainda o segurava. Eles estavam se segurando, atordoados e exaustos, como os únicos sobreviventes de um navio que encalhou em uma costa distante e lendária.
Senhor das Sombras - Cassandra Clare
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revistatbr · 1 year ago
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 Lista #TBR - Cassandra Clare e o Universo de Caçadores das Sombras
Agora chegou a hora de mais uma polêmica! Decidimos fazer um top 5 das mulheres mais incríveis dos (inúmeros!) livros de Cassandra Clare, uma das rainhas dos YA.
1. Cordelia - Corrente de ouro (vol. 1 de "As últimas horas")
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Cordelia Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma guerreira treinada desde a infância para enfrentar demônios. Quando seu pai foi acusado de um terrível crime, ela e seu irmão viajam a Londres na esperança de evitar a ruína de sua família. Sua mãe, Sona Carstairs, quer que a filha se case... mas Cordelia está mais determinada a ser uma heroína do que uma esposa. Logo, Cordelia encontra James e Lucie Herondale, seus amigos de infância, e é levada a seu universo de bailes reluzentes, tarefas secretas e salões sobrenaturais, onde vampiros e bruxos se misturam a sereias e feiticeiros.
Nota da #TBR: Existem muitas personagens fortíssimas no “Corrente de Ouro”, mas Cordelia é minha xodó. Não apenas ela quer achar uma maneira de salvar a família, mas ela é incrível “Caçadora das Sombras”. E quando uma praga atinge o Instituto de Londrês, ela e os amigos tomam a frente para achar uma cura.
2. Clary – Cidade dos ossos – (Vol. 1 de “Os instrumentos mortais”)
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Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
Nota da #TBR: E aqui começa a polêmica. Clary tem tantos fãs quanto haters. No entanto, ela não poderia deixar de ficar na segunda colocação pela importante que tem no universo dos “Caçadores das Sombras”. Clary Fray é a personagem que começou tudo, e sua jornada foi longa e difícil. Ela já começa em desvantagem porque nunca teve nenhum treinamento e é nova nesse universo, mas com o tempo vai aprendendo tanto o que é ser uma Caçadora quanto o que significa ser corajosa e como lutar pelas pessoas que ama.
3 – Emma – Dama da meia-noite (Vol. 1 de “Os artifícios das Trevas”)
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Emma Carstairs é uma guerreira, uma Caçadora de Sombras: a melhor de sua geração. Ela vive para lutar. E faz isso ao lado de seu parabatai, Julian Blackthorn. Juntos eles patrulham as ruas de Los Angeles, onde vampiros fazem a festa na Sunset Strip, e fadas - as mais poderosas das criaturas sobrenaturais - tentam se manter na linha depois de uma guerra com os Caçadores de Sombras.
Quando os corpos de fadas e de humanos assassinados começam a aparecer com as mesmas marcas encontradas nos pais de Emma, há alguns anos, uma aliança preocupante se forma. É a chance de Emma se vingar, mas também a oportunidade de Julian recuperar o irmão mais velho, Mark, prisioneiro do Povo das Fadas e integrante da Caçada Selvagem desde a Guerra Maligna - que alçou Clary Fairchild e Jace Herondale ao posto de Caçadores de Sombras-celebridade. Tudo que Emma, Mark e Julian precisam fazer é resolver o mistério dos assassinatos em duas semanas...
Nota da #TBR: Emma Carstain é uma das melhores Caçadora das Sombras do universo de Cassandra Clare. Quando criança, ela chegou a lutar na Guerra e se saiu vencedora. Desde então, ela se dedicou ao treinamento e a se tornar a melhor Caçadora possível. Ela tem habilidade incríveis para combate, instintos afiados e uma cabeça sensata. Além disso, ela também tem um coração enorme.
4 – Tessa – Anjo mecânico (Vol. 1 de “As Peças Infernais)
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Tessa Gray tem apenas 16 anos e, mesmo parecendo ser uma mocinha indefesa, precisa cruzar o oceano de Nova York à Londres vitoriana para encontrar o irmão mais velho. Com a morte da tia Harriet, ela não tem outra escolha senão ir morar com Nathaniel, o único parente vivo. Porém, após ser imediatamente sequestrada pelas irmãs Black e Dark - duas senhoras nada simpáticas que também mantêm Nathaniel em cativeiro - Tessa é logo resgatada pelos Caçadores de Sombras, encontrando abrigo no Instituto de Londres.
Junto ao temperamental e misterioso Will e seu melhor amigo James, cuja frágil beleza esconde um terrível segredo, Tessa vai aprender a usar seu poder e conquistar um lugar ao lado deles na batalha. Tudo isso para tentar descobrir quem é o Magistrado e qual é a origem de sua habilidade sobrenatural. E sem que ela se esqueça, é claro, de tentar controlar a atração que sente pelos dois garotos. Afinal, muitas vezes o amor é mais poderoso do que qualquer magia.
Nota #TBR: Tessa Gray chega ao mundo sobrenatural de Londres em busca de seu irmão e logo descobre que seus únicos aliados são os Caçadores das Sombras. Ela pode não ter chegado com uma Caçadora, mas rapidamente mostra suas habilidades. Além de claro, ser inteligente, corajosa e persistente.
5 – Isabelle Lightwood - Cidade dos ossos – (Vol. 1 de “Os instrumentos mortais”)
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Isabelle começa o livro com atitude esnobe da família Lightwood em relação a mundanos e seres do submundo, mas aos poucos vai mudando de postura, primeiro em relação a Clary e Simon e depois em relação aos mundanos e membros do submundo, em geral. Confiante em si mesma e em suas habilidades, Isabelle sempre foi um foi espírito livre que gosta de festa, moda e flertes. Mas mesmo mostrando uma atitude altiva e indiferente em relação aos outros, ela sempre escondeu um coração desconfiado e frágil. 
Nota #TBR: Isabelle Lightwood não é a personagem principal de Caçadores das Sombras, mas ela rouba nossa atenção desde a primeira aparição.  Ela é uma das personagens que mais cresce durante toda a trama e foi um prazer ver essa mudança (e a história de amor dela e do Simon, claro).
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thewolfcatcher · 2 years ago
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Eis que eu acordo hoje com súbita vontade de acessar o mises.org.br junto com assistir o Ulrich
E eis que o Ulrich, que eu sigo, (economista da escola austríaca que eu não sigo) está nas headlines.
Gente. Lembrem das teorias furadas do Droid Ken.
Eu já disse antes e continuo dizendo: dinheiro que nasce na árvore acaba sempre sendo pago por alguém (o povo escravizado através da inflação). É dinheiro amaldiçoado por Deus. Isso é metafísica cristã da política monetária dos falidos estados modernos (como USA).
Obrigada Escola Austríaca, que eu não subscrevo, por serem pensadores sãos e não praticarem completos absurdos intelectuais.
Eu sempre me digo isso: talvez eu não seja sempre genial,mas se eu for sensata, já alcancei uma grande coisa.
Estes austríacos de que discordo tendem a ser sensatos na maior parte das vezes.
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melzinhaspeaks · 2 years ago
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FADA SENSATA
eu sou a rainha barbie de fairytopia sensata
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2aclass · 2 years ago
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Grupo: Emily Iaabely, Anne Beatriz, Nathay, Allany, Rayssa, Gustavo Camargo [E, F, G, H]
E
ENT - então
Estevão Ferreira - uma gíria utilizada no Tiktok
EITAAA - efeito sonoro do Rodrigo Faro
F
F: Fada sensata - como se fosse um elogio
FDS - fim de semana
G
G: GNT - gente
gay - comprimento usado pelos meninos
gore - um tipo de conteúdo explícito que envolve agressão - coisas feias, horríveis
H
H: HJ - hoje
Habla menos - uma pessoa que falou uma coisa bem lacradora
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ornitotheus · 2 years ago
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Sem memória.
Acordei assustado, mano, que horas são? Subi na moto, fui comprar um pão — na banca de jornal vi uma aglomeração, estranhei pelo horário a movimentação, senti o frio na barriga tipo uma premonição, acendi o meu cigarro sem dar muita atenção, vou seguindo minha meta, quem dorme pronto pra guerra tem essa sensação. Quando eu tiro o celular do modo avião, já começo a ver milhares de mensagens no WhatsApp, não para de vibrar um monte de ligação todo mundo comentando, falando da reportagem passando ao vivo pelo canal da cidade. Fui correndo na mesma hora pra ligar a televisão, não dá pra acreditar que o que eu tô vendo é verdade, meu amigo de infância dentro do ônibus com revólver na mão. Pensa que loucura, imprensa na cobertura, esquadrão antibomba, viatura isolando a rua, eu chamava de irmão, o apelido dele era professor, porque ia de porta em porta distribuindo leitura. O BOPE pede calma, ele não quer negociar, realmente não dá pra confiar nesse povo de farda suja, lembra da ditadura? Esse tal Coronel Ustra, matou o meu avô com maquinários de tortura. Eu falava sobre livro, mas ninguém me dava ouvido e agora meu irmão em Cristo faz sinal de arma com a mão, o mesmo argumento defendido por políticos, por isso eu comprei uma arma pra vocês me darem atenção.
Tô liberando as crianças, vou liberar as mulheres, machucar um inocente nunca foi minha intenção.
Ele disse na TV. Pode chamar de aula, pode chamar de sequestro, no final pra ser honesto todos vão ter uma lição. Eu vejo os capitães do mato todos posicionados, atirador do governo tem fuzil de precisão — eu prefiro ser atingido pelo tiro do inimigo mas nunca pela chibata na mão do meu próprio irmão. A gente existe há muito tempo, nunca existiu descobrimento, em abril de 1500 começou a exploração —os portugueses trouxeram a guarda e os padres jesuítas porque a cruz e a espada foi a única opção. Você conhece sua árvore genealógica? Parabéns. A gente sofre de falsidade ideológica. Aí o playboy acha legal colocar fogo em índio, esqueceram do Galdino? Povo sem memória! Você sabe a vida da Anitta, acompanha o Léo Dias, segue a dica da blogueira e os sites de fofoca mas não sabe quem foi Dandara, Ciata, Maria Bonita então para de novela e vem pesquisar nossa história. Sabiam que os bandeirante que dão nome a essas avenidas são iguais a esses milícia que temos aqui agora? Mataram a Marielle, mataram Zumbi dos Palmares, escravizavam os índios e o povo quilombola. Meus heróis nunca viraram estátua e sim morreram lutando contra aqueles que viraram. Hey, Bial, que se foda o que tu acha genial, pra mim Monteiro Lobato é só um racista arrombado. Olha seu filho com boneco do Thor — loiro de olho verde segurando um machado, agora imagina seu filho com um boneco de Xangô? A vizinha passando e falando “tá amarrado”. Todo camburão tem um pouco de navio negreiro, parece que o futuro tá repetindo o passado, se fosse pra escolher um bandido de estimação eu preferia o Lampião e não o Flávio Bolsonaro. Eu odeio Luiz Alves de Lima Silva lembrado como herói em Duque de Caxias, acabou com a revolta de João Balaio que matou o soldado que estuprou suas filha. Você conhece o nego Cosme e o cara preta? João Cândido e a Revolta da Chibata? Se conhecesse, ia saber que a princesa Isabel estava querendo bancar de fada sensata. Maria Filipa que era arretada, lutou contra a invasão da tropa portuguesa, Joana Angélica de Jesus — a  freira assassinada com uma baioneta. Vocês nunca viram Capitães de Areia, nunca leram livro de Castro Alves, adora o Mickey que veio da Disney, mas ignora todo o nosso folclore. Foda-se a mansão do astro do rock, foda-se que o Alok vai comprar um Porsche, o problema não é esses caras estarem ficando rico, o problema é o Cartola ter morrido pobre. Nem Luiz Inácio nem o Bolsonaro, esse fanatismo todo me deixa com medo, vocês esqueceram do nosso passado? O problema começou com Dom Pedro I. O quilombo de Palmares que ficava em Alagoas que até hoje ironicamente é o estado que mais mata jovem negro. Quantos Marcos Vinícius e quantas Ágathas? Quantos Amarildos, quantos João Pedro? Quantos nessa guerra vão ficar ileso?
Vou liberar o refém e sair com a mão pro alto.
Ele disse. Mas quando ele bota o pé pra fora do ônibus, é morto por pessoas de direitas que passavam.
DK.
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lapetitemorts-blog · 2 years ago
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Quando ele está do meu lado eu sinto que vai dá certo, que tentar é uma boa opção, que vale a pena ir na ideia dele de ir se conhecendo pra saber se dá pra namorar, por mais que eu não ache essa parte muito certa pois tem mil chances de alguém se magoar, mas na real tem mil chances de ambos se magoarem e sinto que está chegando a hora de me arriscar.
No fundo eu sei que não estou escolhendo o amor, que estou escolhendo mais uma vez o que a sociedade impõe. Queria ser capaz de escolher ela, mas eu sei que não vou conseguir, e eu gosto dele o suficiente para tentar???? Eu sinceramente não sei, com ela eu tenho uma casa pronta e com ele só começando a obra, será que vale a pena abandonar a velha casa dos sonhos? A casa do conto de fadas? A casa do amor? Eu não sei, eu não queria ter que escolher agora. Na verdade já passou mil coisas na minha cabeça, até a possibilidade de um relacionamento a 3, mas eu não sou evoluída pra isso e nem sei se eles topariam, muita burocracia .... Acho que vou sumir da vida deles. Me parece a coisa mais sensata a se fazer ....
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evandroweyde-blog · 2 years ago
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Querido, T, falar é muito fácil. Procurar soluções nos problemas dos outros, opinando em suas vidas é simples. Se colocar no seu lugar é outra coisa bem diferente.
Algumas pessoas tem mania de quer que você fique feliz e grato 24h por dia. Numa tentativa vã de esconder os problemas existentes. Isso é ridículo.
Existe uma grande diferença em entender a situação do outro e querer bancar a fada sensata tendo um manual de soluções mágicas nas mãos. Existe diferença em entender a dor do outro, de QUERER entender essa dor e simplesmente ouvir, ao invés de jogar litros de palavras motivacionais que não adiantam de nada.
Os seus problemas não vão sumir se você for a igreja. Se fosse assim, ninguém tinha problema. Eu sinto muito por ser agressivo, mas é cansativo ouvir a mesma coisa: "ah, você não vai pra igreja, pois deveria. Porque lá tudo pode melhorar". Não funciona assim. Eu sei por experiência própria.
Estou cansado, T. Estou muito cansado.
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construcoesquebradas · 2 years ago
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Por mais tóxico, utópico e clichê que possa parecer, sinto que é realmente a sociedade que corrompe. Lembro que um filosófo disse isso, não me recordo o nome da fada sensata. Não estou transferindo a minha parcela de culpa para um terceiro, como pode parecer. Eu fiz o que tinha que fazer, tomando as decisões que julgava serem as melhores naquele momento (parafraseando as minhas duas librianjas favoritas da vida). Mas divago aqui: até que ponto a nossa visão de mundo, os nossos sonhos, desejos e decisões são viciadas? Quem disse que nos meus 17 anos, vislumbrada com um novo corpo e experimentando o mundo pela primeira vez eu estava apta para tomar a decisão sobre o que eu seria, profissionalmente, pelo resto da minha vida? E aquela autocobrança de ter filho aos 26, ter casa própria aos 25 e me casar somente quando tivesse dinheiro sobrando (por isso ser um luxo e um rombo do caramba)? Eu posso falar - da boca pra fora - que esses ditames sociais não me afetam. Mas afetam sim. Pois na madrugada em que eu perco o sono, a primeira coisa que eu penso é no porquê de eu não ter isso. Daí vem todos aqueles pensamentos assombrosos, razões de eu tomar vários comprimidos com 27 anos. E na areia movediça que estão as minhas certezas, tem dia que é natural pensar que eu posso começar de novo depois de tudo. Mas tem dias que eu me odeio demais por pensar isso. Enfim, a sociedade.. Eva, por que você foi comer a maçã? Impressões da Lelê. (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/Ck_etPYO2JC/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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dcrkblue · 2 months ago
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A história que compartilharam em profunda intimidade poderia ter sido enterrada no passado – uma escolha sensata da fada, que, ao olhar para o futuro, enxergava um caminho sombrio para ambos caso mantivessem sua união. Entretanto, o fim desse vínculo não significava que o carinho que um dia sentiu por Phillip havia se dissipado como por encanto. Muito pelo contrário. Embora já não vivessem em proximidade como antes, percebia, com um misto de nostalgia e satisfação, a maturidade florescer no príncipe, um traço que, com o tempo, ele parecia finalmente começar a abraçar. A convivência havia concedido a Caelina a sensibilidade necessária para decifrar o que se escondia nas entrelinhas, e foi com um olhar de soslaio que ela direcionou sua atenção ao homem, assim que captou o significado implícito em seu comentário a respeito de seus princípios morais. Não havia nada que pudesse, ou devesse, ser dito para contrariá-lo, pois ela reconhecia o direito dele de ressentir suas motivações para se afastar e sabia que nenhum bem resultaria de uma discussão sobre o assunto. Assim, a fada apenas selou os lábios, formando uma linha discreta, e acenou com um breve gesto de cabeça, permitindo que o silêncio falasse por si. O que se desenrolou naquela breve sessão de reflexão mútua parecia se encaminhar para ser um dos momentos mais inesperados e impressionantes desde o último incidente envolvendo os perdidos. À medida que o rapaz dissertava sobre sua visão do amor, se surpreendia com a profundidade e a maturidade que ele demonstrava em relação aos próprios sentimentos — uma surpresa que logo se refletiu em suas feições. Com as sobrancelhas levemente franzidas em contemplação e um sorriso encantado a suavizar os lábios, ela girou o corpo por completo em sua direção, imersa na sinceridade daquelas palavras. "Quem é você e o que fez com o Phillip?" A indagação escapou de seus lábios de maneira tão espontânea que, no instante seguinte, já se arrependia por ter sido indelicada em um momento de tanta sinceridade, especialmente sobre um tema tão delicado para muitos. Não queria arriscar a confiança que existia entre eles, e por isso apressou-se em se desculpar: "Estou apenas brincando, por favor, não se ofenda. Me perdoe por isso." O arrependimento em sua voz era genuíno. "Mas, realmente, o que disse foi incrivelmente preciso e sensato." Ela sabia que as expectativas ilusórias eram, sem dúvida, um dos maiores inimigos de uma bela história de amor. "Ainda assim, tenho que discordar de um ponto. Podemos acreditar que nunca o controlamos, mas todos nós nascemos com a capacidade de amar. Isso deveria ser suficiente para nos guiar nesse sentimento, mas, como você mencionou, infelizmente não é a realidade em que vivemos." Lamentou. O suspiro pesaroso, prenúncio inconfundível de más notícias, foi suficiente para fazê-la perceber que talvez soubesse muito pouco sobre o que realmente acontecia dentro dos muros do castelo governado por Aurora e seu companheiro. Instintivamente, assumiu o papel de apoio para ele, oferecendo conforto imediato. "Diria que estou aqui para te ouvir, caso queira conversar sobre isso." Disse com delicadeza. "Está tudo bem entre vocês?" Como confidente de inúmeras figuras de grande poder no mundo dos contos, Caelina já havia provado seu valor e lealdade em diversas ocasiões, por isso príncipe poderia confiar nela para compartilhar qualquer aflição que lhe pesasse o coração.
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Não se lembrava do quanto sentira falta da risada da fada, até o momento que a ouviu novamente. Phillip tentava não prender-se ao passado, considerando que não era algo bom a ser feito, mas, algumas partes simplesmente faziam questão de prender-se a ele. "Aah sim! Seus princípios morais, bem lembrado.", os mesmos que fizeram Cae se afastar dele por ser, nas palavras dela, uma lembrança do que ela costumava ser, e não gostava nenhum pouco disso. Os olhos claros voltaram outra vez para a obra diante deles, dando-lhe a chance de absorver um pouco mais do que o quadro tentava passar. Nunca foi apreciador de artes, era mais o tipo de príncipe que se envolvia em atos heroicos mesmo, um pouco de aventura nas florestas, bebedeira em bares, um clichê que deixava as coisas mais entediantes, por assim dizer, de lado. Ouvia atentamente as palavras da fada, os lábios se curvando num sorriso mais largo ao que absorvia cada uma delas. Fazia muito sentido, principalmente o ponto onde eles tinham tendência a complicar algo que deveria ser simples de fato. "Talvez não saibamos como amar. Os conceitos que temos, acabam contaminando a ideia do que deveria ser o amor e isso é o que torna tudo complicado.", voltava-se para ela nesse instante, "Aprendemos que amores devem ser difíceis ou perfeitos, mas nenhum desses é realmente saudável. Ninguém deveria amar algo que é tão difícil, impossível e doloroso. Assim como, não existem amores perfeitos.", pois seres humanos continuariam sendo falhos, incapazes de perfeições em qualquer espaço que ocupassem, e isso valia para o espaço no coração de um outro. "Talvez nunca tenha sentido, pois nasceu com magia. Não nascemos com amor, Caelina, ou sentimos em algum momento da vida, ou somos atormentados pela ideia de que nunca vamos.", no caso de Phillip, ele vagava entre os dois. Tinha amado algumas vezes, ou pensava que tinha. Agora, no entanto, se via atormentado pela ideia de que não sabia quem amar no futuro. "Claro, todos acham que desvendamos algo.", suspirou com pesar, "E se eu disser que não tenho tanta certeza?"
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iconsflow · 4 years ago
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dreiasenho · 4 years ago
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Fada Canela
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capitapassharinha · 5 months ago
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❛   tenho   certeza   que   não   o   bastante   .   ❜         a   brasileira   tem   os   olhos   cravados   na   mão   em   torno   de   seu   pulso   ,   o   verde   queimando   mais   a   cada   vez   que   tenta   se   soltar   e   não   consegue   .   por   um   momento   ,   a   ideia   de   socá - lo   ela   mesma   só   não   parece   mais   tentadora   do   a   de   acertá - lo   com   um   daqueles   saltos   monstruosos   que   a   miranda   priestley   do   punk   resolveu   sentenciá - la   naquela   noite   ,   mas   sasha   se   controla   .   gosta   de   se   imaginar   como   uma   pessoa   sensata   ,   que   tomaria   decisões   mais   inteligente   que   as   de   um   personagem   de   filme   de   terror   .   e   vamos   combinar   que   entrar   numa   briga   com   uma   pessoa   misteriosa   no   meio   de   um   castelo   assombrado   não   é   o   tipo   de   coisa   que   se   encaixa   nessa   visão   !   ainda   assim   ,   um   riso   irônico   alcança   seus   lábios   .   não   importa   o   universo   ,   se   é   conto   de   fadas   ou   não   ,   aparentemente   ,   homens   continuam   os   mesmos   !         ❛   um   pouquinho   conveniente   demais   você   achar   isso   quando   nem   pode   mostrar   sua   cara   ,   não   ?   mas   não   se   preocupe   ,   eu   vou   fingir   que   acredito  !   ❜         acrescenta   ,    com   um   sorriso   forçado   enquanto   massageia   seu   próprio   pulso   .  a   pior   parte   é   que   nem   se   surpreenderia   se   ele   fosse   mesmo   perfeito   ,   vez   que   todos   ali   naquele   inferno   parecem   terem   sido   selecionados   a   dedo   por   um   casting   de   tão   bonitos   que   não      ——      até   mesmo   a   vozinha   da   chapeuzinho   ,   uma   senhora   de   idade   ,   é   uma   grande   gostosa   !      ——      ,   mas   se   recusa   a   dar   o   gostinho   de   concordar   fácil   assim   .
e   a   medida   em   que   o   outro   segue   falando   ,   sasha   se   escora   no   batente   da   porta   proibida   ,   os   braços   cruzados   em   frente   ao   corpo   ,   só   que   o observando   com   atenção   .   com   curiosidade   .         ❛   uau   .   esse   é   mesmo   um   belo   discurso   .   foi   a   clarice   lispector   ou   a   anitta   que   disse   isso   ?   ❜         ergue   as   sobrancelhas   ,   numa   provocação   que   já   não   carrega  tanta  irritação   .   há   algo   ali   que   ele   claramente   não   deseja   ser   descoberto   e   por   mais   implicante   que   possa   ser   ,   não   chega   a   ser   filha   da   puta   para   continuar   a   antagonizá - lo   por   isso   .         ❛   olha   ,   não   é   uma   questão   de   o   quê   .   pelo   menos   não   até   você   fazer   parecer   que   a   gente   vai   encontrar   algum   tipo   de   pacto   com   o   demonio   atrás   dessa   porta   .   sério   ,   se   isso   foi   sua   tentativa   de   me   fazer   menos   curiosa   ,   você   fez   um   péssimo   trabalho   ,   zé   perfeitinho   .   eu  só   ' tô   aqui   porque   é   uma   opção   bem   melhor   do   que   virar   marmita   de   fantasma   ou   ficar   chorando   lá   no   jardim   ,   não   acha   ?   ❜         as   írises esverdeadas   que   o   estudam   até   então   reviram   suaves   ,   junto   de  um   riso  nasal   sutil   .   o   brilho   delas   ,   contudo   ,   deixa   claro   que   não   vai   ser   assim   tão   fácil   se   livrar   dela   .         ❛   mas   se   você   não   quer   que   eu   entre   ,   tudo   bem   .   eu   posso   ficar   aqui   com   uma   condição   .   ❜         a   morena   ergue   enfatiza   o   número   com   o   indicador   ,   erguendo - o   no   ar   entre   eles   por   um   breve   segundo   antes   de   cutucar   o   peitoral   masculino   .         ❛   você   vai   me   dizer   o   que   pode   ter   ali   dentro   .   ❜
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𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 ╱ @capitapassharinha
🎤: "Do people ever punch you in the face when you do that?" Local: Castelo Abandonado (Bizarro Baile de Máscaras)
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Hans segurou o pulso no momento em que ela estendeu a mão para a maçaneta, seus dedos firmes e frios como o aço, a impedindo de abrir a porta com um movimento rápido. Ele deu uma risada baixa, aquela risada que fazia qualquer um querer socá-lo ainda mais. "Você ficaria surpresa com a frequência disso." Seus olhos faiscaram com um brilho sombrio, revelando a amargura que ele guardava tão bem sob sua máscara de confiança. "Mas seria uma verdadeira pena estragar este rosto perfeito com socos." Ele a soltou suavemente, mas manteve a mão no ar, indicando que ainda estava no controle. "Antes que você decida se jogar de cabeça em uma dessas portas, talvez queira considerar que nem todas devem ser abertas. Este lugar é um labirinto de segredos que não foram feitos para olhos mortais." Ele a observou, sentindo um calafrio correr pela espinha. Havia uma porta ali que ele temia mais do que qualquer outra – uma porta que poderia revelar os segredos sombrios de sua própria infância, o desprezo de seus pais, a mágoa que ele carregava como um fardo invisível, seus próprios fantasmas do passado que preferia manter trancados a sete chaves. Não poderia permitir que ninguém encontrasse a porta e tivesse acesso a essas verdades. "Vou te dar um conselho." Hans murmurou, seu tom se suavizando levemente, mas não menos afiado. "Às vezes, o que não vemos é mais perigoso do que aquilo que vemos. E a curiosidade, minha cara, pode ser uma maldição por si só." Hans deu um meio sorriso, um lampejo de vulnerabilidade passando por seus olhos. "Por que explorar um lugar desses, então? O que você quer descobrir?"
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